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Universidade Federal de Viçosa
EQUAÇÕES DA VARIAÇÃO DA BIOMASSA DA ALFACE (Lactuca sativa L.) NO PRÉ E PÓS TRANSPLANTIO
Carlos Henrique Paiva, Paulo Roberto Gomes Pereira, Maria Cristina Baracat Pereira, Roberto Aquino LeiteDepartamento de Fitotecnia – Universidade Federal de Viçosa. Av. PH Rolfs s/n – Campus Universitário – CEP: 36570-900 – Viçosa –
Introdução e ObjetivoA cultura da alface é de grande importância econômica e social noBrasil, por ser a folhosa mais consumida no país. Os estudos davariação de biomassa desta cultura visam a otimização dos recursos,tais como água, luz, temperatura e nutriente, adequando-os aogenótipo buscando melhor rentabilidade do produtor esustentabilidade do sistema. Este trabalho foi realizado com oobjetivo de descrever e relacionar o acúmulo da matéria seca (MS) efresca (MF) em plantas de alface.
MetodologiaO experimento foi conduzido em casa de vegetação na UFV, emArgissolo com alta fertilidade construída, no verão entre nov/13 efev/14. As mudas da cultivar Verônica foram produzidas em bandejasde isopor de 128 células, com substrato Tropstrato HT adicionados250 g de Superfosfato Simples/saco de 25 kg. Estas foram mantidasem ambiente protegido, mantendo o substrato a 80% da capacidadede retenção por microaspersão duas vezes ao dia. Foram coletadasoito mudas em cada uma das cinco amostragens. Foi utilizado o DICpara distribuição das plantas na área de transplantio, com blocos de1,5 m² e 24 plantas/bloco, selecionados três blocos por amostragem eeliminando efeito bordadura. O transplante das mudas foi realizado25 dias após semeadura para canteiros em ambiente protegido,mantendo-se o lanternim e as laterais abertas. Os canteiros forampreparados com enxada rotativa, elevados a 20 cm de altura e largurade 1 m. A adubação utilizada foi corrigida de acordo com análise desolo. As plantas espontâneas foram controladas com capina manual.O solo foi mantido acima da capacidade de campo via microaspersão.
Figura 1: Mudas na bandeja, mostrando pré e pós-lavagem das raízes para remoção do substrato.Transplantio das mudas em campo, e formação dos blocos inteiramente casualizados.
Resultados e Discussão
y = 0,0056x2 - 0,0966x + 0,4428
R² = 0,9946
0,000
0,200
0,400
0,600
0,800
1,000
1,200
0 5 10 15 20 25
Pe
so M
éd
io (
gra
ma
s)
Dias Pós-Semeadura
Peso Médio Mudas
Peso Médio Equação Ajustada
y = -0,0405x2 + 12,245x + 97,784
R² = 0,9791
0,000
100,000
200,000
300,000
400,000
500,000
600,000
0 5 10 15 20 25 30 35 40
Pe
so M
éd
io (
gra
ma
s)
Dias Pós-Transplantio
Peso Médio da Parte Aérea (MF)
Peso Equação Ajustada
y = 0,0132x2 + 0,108x + 7,9136
R² = 0,9963
0,000
5,000
10,000
15,000
20,000
25,000
30,000
35,000
0 5 10 15 20 25 30 35 40
Pe
so M
éd
io (
gra
ma
s)
Dias Pós-Transplantio
Peso Médio de Raízes (MF)
Peso Equação Ajustada
y = 0,0026x2 - 0,0208x + 0,0869
R² = 0,7873
0
0,01
0,02
0,03
0,04
0,05
0,06
0,07
0,08
0 1 2 3 4 5 6 7
Re
laçã
o m
ass
a/m
ass
a
Datas Amostradas
Relação Média RA/PA (MF)
Relação RA/PA (MF) Equação Ajustada
y = 0,0424x2 - 0,3937x + 7,5027
R² = 0,9951
0,000
10,000
20,000
30,000
40,000
50,000
60,000
0 5 10 15 20 25 30 35 40
Pe
so M
éd
io(g
ram
as)
Dias Pós-Transplantio
Peso Médio da Parte Aérea (MS)
Peso Equação Ajustada
y = 0,0034x2 - 0,0259x + 0,5124
R² = 0,9951
0,000
0,500
1,000
1,500
2,000
2,500
3,000
3,500
4,000
4,500
0 5 10 15 20 25 30 35 40P
eso
Mé
dio
(g
ram
as)
Dias Pós-Transplantio
Peso Médio de Raízes (MS)
Peso Equação Ajustada
y = -0,001x2 + 0,0099x + 0,057
R² = 0,9187
0
0,01
0,02
0,03
0,04
0,05
0,06
0,07
0,08
0,09
0 1 2 3 4 5 6 7
Re
laçã
o m
ass
a/m
ass
a
Datas Amostradas
Relação Média RA/PA (MS)
Relação RA/PA (MS) Equação Ajustada
Figura 2: Gráficos e equações obtidas através da pesagem dos matérias frescos e após secagem emestufa, além das relações obtidas através dos pesos das raízes e parte aérea.
Observou-se o acúmulo de matéria seca (MS) e fresca (MF) dacultura. Na fase de mudas, ocorreu um forte acúmulo de massa nosúltimos três dias antes do transplantio. No pós-transplantio, oaumento de MF foi mais acentuado que de MS próximo ao ponto decolheita. As relações raíz/parte aérea confirmam um crescenteaumento de MS nas raízes próximo ao ponto de colheita,caracterizando um possível acúmulo de reservas neste órgão.
ConclusõesPode-se concluir que a análise das equações e relações entre oscomponentes durante o período amostrado permite adequação domanejo de adubação e balanço hídrico da produção
ReferênciasBorcioni, E. EQUAÇÕES DE ESTIMATIVA DO CRESCIMENTO DO SISTEMARADICULAR E PRODUÇÃO DE FITOMASSA DE ALFACE HIDROPÔNICA. 2008. 74f.Dissertação (Mestrado em Agronomia/Produção Vegetal) – UniversidadeFederal de Santa Maria,Santa Maria, 20008.