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    PROGRAMA DE PROSPECO E EXPLORAO DE RECURSOS MINERAISDA REA INTERNACIONAL DO ATLNTICO SUL E EQUATORIAL(PROAREA)

    BrasliaSetembro 2009

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    SUMRIO EXECUTIVO

    O Programa de Prospeco e Explorao de Recursos Minerais da rea Internacional do

    Atlntico Sul e Equatorial (PROAREA) tem como propsito identificar e avaliar a

    potencialidade mineral de reas com importncia econmica e poltico-estratgicas para oBrasil, localizadas nesta regio.

    So objetivos do PROAREA:

    a)

    A ampliao da presena brasileira no Atlntico Sul e Equatorial;

    b)

    A coleta de dados para subsidiar futuras requisies brasileiras de reas de

    prospeco e explorao mineral junto Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos

    (ISBA);

    c)

    A obteno de informaes tcnicas, econmicas e ambientais necessrias para que

    empresas, pblicas e privadas, e rgos governamentais possam desenvolver atividades de

    explorao mineral e gesto ambiental na rea internacional do Atlntico Sul e Equatorial; e

    d)

    O preparo e a qualificao de recursos humanos nos diversos nveis de formao

    necessrios implementao de atividades na rea.

    Esse programa foi desenvolvido no mbito da Comisso Interministerial para os

    Recursos do Mar (CIRM), com a participao de diversos segmentos de rgos

    governamentais, instituies de pesquisa e comunidade cientfica. Ele um desdobramento do

    VII Plano Setorial para os Recursos do Mar, e contribui para a consecuo de seus objetivos,

    dos quais destacam-se: a defesa dos interesses poltico-estratgicos do Brasil no mar, no

    mbito nacional e internacional e a promoo do desenvolvimento socioeconmico a partir do

    uso sustentvel desses recursos.

    O PROAREA foi fundamentado em um trabalho elaborado pelo Centro de Gesto e

    Estudos Estratgicos (CGEE), em 2007, intitulado O Mar e o Ambiente Costeiro, em

    atendimento a uma encomenda do Ncleo de Assuntos Estratgicos da Presidncia da

    Repblica. Este estudo, sobre os recursos minerais marinhos, tinha o propsito de assessorar os

    tomadores de deciso na formulao de uma Poltica Estratgica para o Mar. Dessa forma,

    produziu-se uma coletnea de artigos cientficos, elaborados por reconhecidos especialistas,

    que apresenta uma radiografia dos recursos minerais marinhos.

    Esse programa um instrumento de planejamento, execuo e controle, de carter

    permanente e evolutivo, que define as aes a serem empreendidas, em consonncia com a

    comunidade cientfica e as empresas pblicas e privadas.

    As atividades de trabalho do PROAREA esto divididas nos seguintes Planos Bsicos:

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    a) Integrao e Sistematizao de Informaes;

    b)

    Avaliao da Potencialidade Mineral;

    c)

    Estudos de Viabilidade Econmica, Tcnica, Ambiental e Legal; e

    d)

    Prospeco e Explorao de Recursos Minerais (contrato com a ISBA).

    Estesplanos apresentam as informaes sobre cada uma destas quatro reas de atividade

    e so detalhados em projetos.

    O PROAREA possui umPlano de Ao que constitudo pelos projetos dos diversos

    Planos Bsicos que receberam recursos financeiros para o exerccio. Esse Plano consubstancia

    todas as informaes relativas s metas estabelecidas, as prioridades de investimento,

    atribuies e responsabilidades, quantificao de custos, programao de recursos financeiros,

    calendrio de trabalho e relatrio de controle da ao planejada.

    Cabe ressaltar a importncia estratgica deste programa, pois alm de contribuir para oaumento da presena brasileira no Atlntico Sul e Equatorial (importncia poltico-estratgica),

    propiciar s futuras geraes de brasileiros a possibilidade de receber os benefcios que

    podero advir com o aproveitamento dos recursos naturais dessa regio.

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    1. INTRODUO

    1.1. GeneralidadesA Conveno das Naes Unidas sobre o Direito do Mar (CNUDM) foi adotada em

    dezembro de 1982 e entrou em vigor em julho de 1994. Ela estabelece os direitos dos Estados

    costeiros sobre o Mar Territorial, a Zona Contgua, a Zona Econmica Exclusiva e a Plataforma

    Continental, para fins de explorao, aproveitamento, conservao e gesto de seus recursos

    naturais.

    A CNUDM tambm assegura que todos os Estados tm direitos e deveres no que

    concerne explorao dos recursos minerais do leito marinho situado alm dos limites das

    jurisdies nacionais, regio denominada rea, que definida na Parte XI da CNUDM, cujo

    Acordo de Implementao foi adotado em 28/7/1994 e entrou em vigor em 28/7/96 .

    A Conveno declara a rea(Figura 1) e seus recursos minerais como patrimniocomum da humanidade e cria a Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos (ISBA) que a

    organizao por intermdio da qual os Estados Partes organizam e controlam as atividades na

    rea, particularmente com vistas gesto de seus recursos minerais.

    Figura 1- A Zona Econmica Exclusiva dos Pases (verde) e a rea internacional dos oceanos (azul).

    Figura 1 A Zona Econmica Exclusiva dos Pases (verde) e a rea internacional dos oceanos (azul)

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    Em julho de 2000, a Autoridade concluiu o cdigo de minerao para prospeco e

    explorao de ndulos polimetlicos na rea. Em decorrncia, oito agncias governamentais

    submeteram seus planos de trabalho para a explorao desses recursos minerais e vem

    desenvolvendo atividades de prospeco e explorao nos oceanos Pacfico e ndico,

    totalizando uma rea de 2.000.000 km.

    A Autoridade est finalizando o cdigo para a prospeco e explorao dos sulfetos

    polimetlicos e, a seguir, passar a analisar o cdigo para a prospeco e explorao das crostas

    ricas em cobalto. Espera-se que to logo esses trabalhos estejam concludos, possivelmente no

    primeiro semestrede 2011, outras reas de minerao sejam requisitadas pelos pases que j

    iniciaram as atividades de prospeco desses recursos. Entre elas, podero estar includas

    regies promissoras do Atlntico Sul, limtrofes Plataforma Continental Estendida Brasileira.

    O Brasil considera a rea internacional do Atlntico Sul e Equatorial como de interessesob os enfoques econmico, poltico e estratgico, como explicitado na Poltica Nacional para

    os Recursos do Mar (PNRM) que possui uma ao estratgica especfica para esse fim: induzir

    a participao brasileira nas atividades de pesquisa, explorao e aproveitamento dos recursos

    minerais da REA.

    A PNRM visa essencialmente estabelecer princpios e objetivos para a elaborao de

    planos, programas e aes de governo no campo das atividades de formao de recursos

    humanos; no desenvolvimento da pesquisa, cincia e tecnologia marinha para a explorao e o

    aproveitamento sustentvel dos recursos do mar; e na definio de aes para alcanar osobjetivos estabelecidos nesta Poltica.

    Essas aes so executadas sob a orientao e a coordenao da Comisso

    Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM), que um colegiado composto de dezesseis

    Ministrios e uma Secretaria Especial, a quem compete coordenar os assuntos relativos

    consecuo da PNRM, acompanhar os programas e aes decorrentes dessa Poltica e propor

    atualizaes a este documento.

    A implementao dessas atividades, pela CIRM, obedece ao preconizado no Plano

    Setorial para os Recursos do Mar (PSRM), que um desdobramento da PNRM e tem comopropsito conhecer e avaliar as potencialidades dos recursos vivos e no-vivos das reas

    marinhas sob jurisdio nacional e internacional (rea), visando gesto e ao uso sustentvel

    desses recursos, e distribuio justa e eqitativa dos benefcios decorrentes dessa utilizao.

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    Dentre os objetivos do VII PSRM destacam-se: a defesa dos interesses poltico-

    estratgicos do Brasil no mar no mbito nacional e internacional e a promoo do

    desenvolvimento socioeconmico a partir do uso sustentvel desses recursos.

    O PROAREA, assim como o VII PSRM, condicionado pelos instrumentos do DireitoPblico Internacional, que definem a moldura jurdica global e balizam as aes que cada pas

    deve desenvolver para que seja alcanada a meta comum de uso sustentvel dos recursos do

    mar. Em relao legislao interna brasileira, destacam-se a Constituio Federal de 1988,

    que j incorpora os conceitos de espaos martimos definidos pela CNUDM, e, a Poltica

    Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938/81), uma vez que este Programa tem como um dos

    requisitos a utilizao sustentvel desses recursos.

    A implementao das atividades relativas aos recursos do mar se d de forma

    descentralizada, por meio de diversos agentes, no mbito de vrios ministrios, instituies de

    pesquisa, comunidade cientfica e iniciativa privada, de acordo com as suas respectivas

    competncias e em consonncia com as diretrizes estabelecidas na PNRM.

    1.2. Justificativa

    As trs ltimas dcadas do sculo XX foram marcadas por uma intensa atividade

    relacionada explorao dos recursos minerais localizados na rea. Considerando a

    aprovao dos cdigos de minerao de crostas cobaltferas e de sulfetos polimetlicos nos

    prximos anos, esperado um grande nmero de solicitaes de stios para explorao.Conforme ressaltado no VII PSRM, tendo em vista as potencialidades que os recursos

    minerais da REA representam, os seguintes aspectosdevem ser analisados na formulao

    de polticas e estratgias:

    Uma eventual corrida internacional para requisio de stios de explorao mineral na

    rea. Dezenas de empresas de minerao se envolveram diretamente, nas ltimas dcadas, na

    prospeco de ndulos polimetlicos no leito marinho. Logo que a Autoridade Internacional

    dos Fundos Marinhos concluir a elaborao de regulamentos para a prospeco e explorao de

    sulfetos polimetlicos e de crostas cobaltferas, outras reas de minerao tambm podero serrequisitadas para explorao desses recursos, incluindo reas no Atlntico Sul; e

    O desenvolvimento de tecnologia marinha para a explorao e explotao em guas

    profundas. Esse aspecto representa, nos mbitos regional e internacional, um componente

    poltico-estratgico importante para os pases que queiram ampliar sua influncia na rea

    internacional dos oceanos.

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    Como o Brasil considera o Atlntico Sul e Equatorial uma regio de interesse no s pelo

    aspecto econmico, como tambm pelo enfoque poltico estratgico, o Pas precisa

    implementar um programa para avaliar a potencialidade mineral do fundo marinho da rea

    internacional do Atlntico Sul e Equatorial, o que propiciar uma maior atuao brasileira

    nessas guas internacionais e, tambm, possibilitar a obteno de informaes para subsidiar

    eventuais propostas brasileiras de requisio de stios de minerao junto ISBA.

    importante destacar que a capacitao de um pas para desenvolver atividades de

    pesquisas cientficas e exploratrias em guas profundas representa um considervel avano

    tecnolgico em equipamentos e tcnicas de interveno, alm de requerer a qualificao

    adequada de recursos humanos em diferentes nveis e reas de atuao.

    Cabe ressaltar que apenas 5 % dos oceanos tm profundidades maiores que 6.000m.

    Assim, aqueles pases que desenvolverem tecnologia para a implementao de atividades emprofundidades entre 4.000 e 6.000 metros, que so as profundidades das reas em questo,

    estaro em condies de participar do seleto grupo de naes com tecnologia de ponta para

    atuar numa rea martima que corresponde a mais de 60% da superfcie do globo terrestre.

    No cenrio internacional, podemos ainda observar que todas as ilhas j foram

    incorporadas ao territrio de algum Estado, com o subseqente estabelecimento das respectivas

    zonas econmicas exclusivas, como preconizado pela CNUDM, no seu artigo 121.

    Assim, a implementao de atividades nas reas internacionais dos oceanos, reveste-se de

    grande importncia poltica e estratgica, considerando-se que as entidades que reivindicarem

    stios para minerao ocenica podero solicitar aos seus respectivos pases o estabelecimento

    de zonas de segurana em torno dessas reas, conforme estabelecido pela CNUDM.

    Em mbito regional, o Brasil, durante as ltimas dcadas, liderou vrias iniciativas para o

    estudo do Atlntico Sul e Oeste, como o Programa em Cincias do Oceano em relao aos

    Recursos No-Vivos (OSNLR), grupo composto pelo Brasil, Uruguai e Argentina; um estudo

    global partilhado pela Comisso Intergovernamental Oceanogrfica - COI (UNESCO) e a

    Diviso de Assuntos Ocenicos e Direito do Mar - DOALOS (Naes Unidas).

    Os resultados obtidos demonstram que o Brasil possui todas as condies necessrias para

    coordenar esse novo "estudo de guas profundas, para a explorao de recursos minerais

    marinhos. Esse Programa pretende tambm despertar o interesse de empresas brasileiras,

    governamentais e privadas, para que se engajem na explotao desses recursos, contribuindo

    para que se possa garantir a ampliao da presena brasileira no Atlntico Sul e Equatorial.

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    1.3. Objetivo Geral

    O objetivo geral do PROAREA identificar reas de valor econmico e de importncia

    poltico-estratgica para o Pas na rea internacional do Atlntico Sul e Equatorial.

    1.4. Objetivos Especficos

    So objetivos desse programa:

    a) A ampliao da presena brasileira no Atlntico Sul e Equatorial;

    b) A coleta de dados para subsidiar futuras requisies brasileiras de reas de explorao

    mineral junto ISBA;

    c) A obteno de informaes tcnicas, econmicas e ambientais necessrias para que

    empresas, pblicas e privadas, e rgos governamentais possam desenvolver atividades de

    explorao mineral e gesto ambiental na rea internacional do Atlntico Sul e Equatorial; ed) O preparo e a qualificao de recursos humanos nos diversos nveis de formao

    necessrios para a implementao de atividades na rea.

    Quadro 1- Informaes gerais sobre o PROAREA.

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    1.5. reas de Atividade (Planos Bsicos)No contexto do PROAREA, quatro grandes reas de atividades so identificadas:

    a) Integrao e Sistematizao de Informaes;

    b) Avaliao da Potencialidade Mineral;

    c) Estudos de Viabilidade Econmica, Tcnica, Ambiental e Legal; e

    d) Prospeco e Explorao de Recursos Minerais (contrato com a ISBA).

    1.6. Resultados EsperadosA implementao do PROAREA visa obter os seguintes resultados:

    a) Ampliao da presena brasileira no Atlntico Sul e Equatorial;

    b) Identificao de reas de valor econmico e de importncia poltico-estratgica para o

    Brasil;

    c) Estabelecimento de polticas governamentais relacionadas ao aproveitamento de

    recursos minerais e proteo do meio ambiente marinho;

    d) Requisio de stios de explorao junto ISBA por empresas brasileiras;

    e) Obteno de conhecimento cientfico e, desenvolvimento de novas tecnologias que

    credenciem o Pas para atuar na explorao de recursos minerais em guas profundas;

    f) Qualificao de recursos humanos nas atividades de geologia e minerao de mar

    profundo;

    g) Maior interao entre os setores pblico, acadmico e empresarial brasileiros para

    fomentar projetos nacionais que contemplem cincia, tecnologia e inovao direcionadas para

    reas marinhas; e

    h) Despertar o interesse de empresas brasileiras sobre os recursos minerais da rea

    internacional do Atlntico Sul e Equatorial.

    2. BASE LEGAL DO PROAREAEste programa baseado em diversos documentos que podem ser classificados em

    condicionantes e constitutivos.

    2.1. Documentos Condicionantes

    Alm da Poltica Nacional para os Recursos do Mar e do VII PSRM, o PROAREA condicionado e est em consonncia com os atos internacionais de que o Brasil parte, os quais

    definem a moldura jurdica global e balizam as aes que cada pas deve desenvolver para que

    seja alcanada a meta comum de uso sustentvel dos recursos do mar.

    O PROAREA condicionado, ainda, pela legislao nacional, como a prpria

    Constituio Federal de 1988, que considera o Mar Territorial, os recursos da Zona Econmica

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    Exclusiva e da Plataforma Continental como bens da Unio. So tambm relevantes os

    seguintes instrumentos legais:

    Conveno das Naes Unidas sobre o Direito do Mar (CNUDM);

    Acordo Relativo Implementao da Parte XI da CNUDM;

    Agenda 21, adotada na Conferncia das Naes Unidas sobre o Meio Ambiente e

    Desenvolvimento (CNUMAD);

    Conveno sobre Diversidade Biolgica;

    Conveno Quadro das Naes Unidas sobre Mudana do Clima;

    Conveno da Comisso Internacional para a Conservao do Atum Atlntico

    (ICCAT);

    Cdigos de Minerao da Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos; Constituio Federal;

    Poltica Nacional para os Recursos do Mar;

    Plano Setorial para os Recursos do Mar;

    Lei no 10. 683, de 28 de maio de 2003, que dispe sobre a estrutura do Poder

    Executivo e atribui competncias para a gesto e o uso sustentveis dos recursos do mar, entre

    outras competncias;

    Lei no9.966, de 28 de abril de 2000, que dispe sobre a preveno, o controle e a

    fiscalizao da poluio causada por lanamento de leo e outras substncias nocivas ou

    perigosas em guas sob jurisdio nacional e d outras providncias;

    Lei no9.537, de 11 de dezembro de 1997, que dispe sobre a Segurana do Trfego

    Aquavirio em guas sob Jurisdio Nacional (Lesta);

    Lei no9.478, de 6 de agosto de 1997,que dispe sobre a poltica energtica nacional e

    as atividades relativas ao monoplio do petrleo;

    Lei no 9.433, de 8 de janeiro de 1997, que institui a Poltica Nacional de Recursos

    Hdricos e cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hdricos;

    Lei no 8.617, de 4 de janeiro de 1993, que dispe sobre o Mar Territorial, a Zona

    Contgua, a Zona Econmica Exclusiva e a Plataforma Continental Brasileiros;

    Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispe sobre a Poltica Nacional do

    Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulao e aplicao;

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    Decreto no 6.065, de 21 de maro de 2007, que regulamenta a Comisso de

    Coordenao das Atividades de Meteorologia, Climatologia e Hidrologia (CMCH);

    Decreto no 6.041, de 8 de fevereiro de 2007, que institui a Poltica de

    Desenvolvimento da Biotecnologia; Decreto no5.377, de 23 de fevereiro de 2005, que aprova a Poltica Nacional para

    os Recursos do Mar (PNRM);

    Decreto no5.376, de 17 de fevereiro de 2005,que dispe sobre o Sistema Nacional

    de Defesa Civil e o Conselho Nacional de Defesa Civil;

    Decreto no4.703, de 21 de maio de 2003, que dispe sobre o Programa Nacional da

    Diversidade Biolgica (Pronabio) e a Comisso Nacional da Biodiversidade;

    Decreto no3.939, de 26 de setembro de 2001, que dispe sobre a CIRM;

    Decreto no 1.265, de 11 de outubro de 1994, que aprova a Poltica Martima

    Nacional;

    Decreto de 5 de janeiro de 1994, que atribui funes a ser exercidas pelo Comando

    da Marinha e pelo Ministrio da Cincia e Tecnologia na Comisso Oceanogrfica

    Intergovernamental (COI) da Organizao das Naes Unidas para a Educao, Cincia e

    Cultura (Unesco);

    Decreto no 96.000, de 2 de maio de 1988, que estabelece as normas para a

    realizao de pesquisa e investigao cientfica na Plataforma Continental e em guas sobjurisdio brasileira;

    Decreto-Lei no 227, de 28 de fevereiro de 1967, que institui o Cdigo de

    Minerao;

    Decreto-Lei n 6.678, de 8 de dezembro de 2008,que aprova o VII PSRM; e

    Portaria no1A, de 15 de maro de 1984, da CIRM, que cria a Subcomisso para o

    PSRM.

    Alm de estar coerente com todo arcabouo legal apresentado, o PROAREA se

    fundamentou num estudo realizado pelo Centro de Gesto e Estudos Estratgicos (CGEE), em

    2007, intitulado O Mar e o Ambiente Costeiro, em atendimento solicitao do Ncleo de

    Assuntos Estratgicos da Presidncia da Repblica que queria um documento para assessorar

    os tomadores de deciso na formulao de uma Poltica Estratgica para o Mar Brasileiro.

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    2.2. Documentos Constitutivos

    So aqueles necessrios implementao do PROAREA e dividem-se em:

    2.2.1. Planos Bsicos

    So os documentos que renem as informaes e consideraes a respeito das

    necessidades das respectivas reas de atuao: integrao e sistematizao de informaes;

    avaliao da potencialidade mineral; estudos de viabilidade econmica, tcnica, ambiental e

    legal; prospeco e explorao dos recursos minerais (contrato de prospeco e explorao com

    a ISBA). Os planos bsicos orientam as aes a empreender nos Projetos para a realizao das

    respectivas atividades.

    Os Planos Bsicos so planos permanentes e evolutivos, detalhados em estratgias de

    ao e apresentados sob a forma de projetos especficos com seus respectivos cronogramas de

    execuo em vrios exerccios, contendo informaes de um planejamento plurianual.2.2.2. Projetos

    Os Projetos so conjuntos harmnicos de aes preestabelecidas, definidas e

    quantificadas no que tange a propsitos, necessidades, oportunidades, enquadramento,

    caractersticas, detalhes de execuo, metas fsicas, tempos de realizao previstos e custos

    dirigidos ao atendimento de uma necessidade especfica do PROAREA. Cada projeto constitui

    uma forma flexvel de planejamento, adaptvel a inmeras situaes, podendo ser detalhado em

    atividades, estas em fases, etapas e assim sucessivamente.

    2.2.3. Plano de Ao a parcela do Plano Bsico a ser executada, anualmente, durante cada exerccio. O

    Plano de Ao constitudo pelos conjuntos de projetos dos diversos Planos Bsicos aos quais

    tenham sido atribudos recursos financeiros no exerccio.

    O Plano de Ao integra todas as informaes relativas ao estabelecimento de metas

    fsicas, prioridades de investimento, atribuies e responsabilidade, quantificao de custos,

    programao de recursos financeiros, calendrio de trabalho e relatrio de controle da ao

    planejada. Entende-se por metas fsicas os objetivos expressos em forma de resultados a serem

    alcanados na execuo de um projeto.O Plano discrimina a origem, as fontes de recursos e a dotao oramentria para cada

    projeto e indica a destinao especfica dos recursos oriundos de setores pblicos ou privados

    (ministrios, agentes financeiros etc.), nacionais ou internacionais, destinados aos Projetos do

    Plano de Ao.

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    O Plano de Ao orientado e ajustado por todos os documentos condicionantes,

    normativos ou de execuo do PROAREA.

    2.2.4. Calendrio de Trabalho

    o documento que estabelece as datas-limites para a elaborao, reviso,

    atualizao, publicao, distribuio e divulgao de documentos, bem como das reunies e

    outros eventos pertinentes ao PROAREA, indicando, tambm, os responsveis pelo seu

    cumprimento.

    2.2.5. Relatrio de Controle da Ao Planejada

    Engloba os resultados do acompanhamento, da avaliao e das sugestes para

    implantao de ajustes.

    3) ESTRUTURA FUNCIONALA estrutura funcional do PROAREA est estabelecida em trs nveis, a saber:

    3.1. Nvel Poltico

    Na esfera poltica, o PROAREA foi aprovado pela Comisso Interministerial para os

    Recursos do Mar (CIRM), que ser, permanentemente, informada sobre sua execuo por

    ocasio das Sesses Ordinrias.

    3.2. Nvel de Coordenao Geral: Comit Executivo para o PROAREA

    A Coordenao Geral do PROAREA da responsabilidade do seu Comit Executivo, queser assessorado, tecnicamente, pelo Grupo Operacional do PROAREA. O Comit Executivo

    dever conduzir as atividades previstas, definir prioridades, solucionar divergncias, avaliar o

    desenvolvimento da ao, apurar e avaliar os indicadores, acompanhar a aplicao dos recursos

    e subsidiar a reviso dos planejamentos.

    3.3. Nvel de Implementao e Execuo

    3.3.1. Grupo Operacional

    A execuo do PROAREA ser da responsabilidade do Grupo Operacional, que ter

    como atribuies orientar, coordenar e controlar, no nvel tcnico e de contedo programtico,

    as atividades relacionadas com os Projetos, estabelecendo as diretrizes necessrias ao seu eficaz

    desempenho.

    O Grupo Operacional ser coordenado pelo Servio Geolgico do Brasil, com o

    apoio tcnico cientfico dos diversos ministrios e instituies representados no Comit

    Executivo e da comunidade cientfica. Este Grupo poder solicitar, em carter temporrio ou

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    permanente, a colaborao de outros especialistas da comunidade cientfica, para desempenhar

    tarefas especficas relacionadas execuo do programa.

    3.3.2. Secretaria da Comisso Interministerial Para os Recursos do Mar (SECIRM)

    Compete SECIRM apoiar o Comit Executivo e seu Grupo Operacional, em

    termos administrativos, operacionais e financeiros no que diz respeito ao funcionamento do

    PROAREA.

    4) DINMICA DE FUNCIONAMENTO

    As atividades relacionadas ao PROAREA se desenvolvem segundo uma dinmica prpria,

    compreendendo a realizao anual de trs ciclos distintos, com vistas ao planejamento das

    aes e metas que se pretende alcanar, implementao e execuo do Plano de Ao para o

    ano em exerccio e ao controle da ao planejada. Assim, a dinmica do PROAREA engloba: o

    Ciclo de Planejamento, o Ciclo de Implementao e Execuo e o Ciclo de Controle da Ao

    Planejada (Quadro 2).

    CICLO DEPLANEJAMENTO

    CICLO DEIMPLEMENTAO E

    EXECUO

    CICLO DECONTROLE DA

    AO PLANEJADA

    1. Criao, Reviso ouExtino de Planos

    Bsicos

    1. Implementao 1. Acompanhamento

    2. Execuo Fsico -

    Financeira

    2. Avaliao

    2. Elaborao e Montagem doPlano de Ao

    3. Alteraes no Plano deAo

    3. Implantao deAjustes

    Quadro 2- Ciclos de Atividades do PROAREA

    4.1. Ciclo de Planejamento

    o ciclo no qual so realizadas as atividades destinadas a produzir o Plano de Ao a

    ser executado no ano subseqente. O Ciclo de Planejamento desenvolvido em duas fases

    consecutivas, a saber: criao, reviso, ou extino de Planos Bsicos; e elaborao emontagem do Plano de Ao.

    4.1.1. Reviso, Criao ou Extino de Planos Bsicos

    Os Planos Bsicos so planos permanentes e evolutivos constitudos por projetos

    que renem as informaes e consideraes sobre as quatro grandes reas de atividades

    identificadas pelo PROAREA, so eles:

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    - 15 -

    a. Integrao e Sistematizao de Informaes;

    b.

    Avaliao da Potencialidade Mineral;

    c.

    Estudos de Viabilidade Econmica, Tcnica e Ambiental; e

    d.

    Prospeco e Explorao de Recursos Minerais (contrato de explorao com

    a ISBA).

    Os Projetos que constituem os planos bsicos so definidos e quantificados no que

    tange a propsitos, necessidades, oportunidades, caractersticas, detalhes de execuo, metas

    fsicas, tempos de realizao previstos e custos. Cada projeto constitui uma forma flexvel de

    planejamento, adaptvel a inmeras situaes, podendo ser detalhado em atividades, estas em

    fases, etapas e assim sucessivamente.

    O processo de reviso dos Planos Bsicos tem por propsito a correo da ao

    planejada, decorrente da atualizao dos documentos condicionantes do PROAREA, emespecial do Plano Setorial para os Recursos do Mar (PSRM) e da avaliao efetuada durante a

    fase de execuo dos Projetos integrantes dos Planos Bsicos. A reviso no deve significar,

    necessariamente, uma nova edio dos Planos Bsicos, e sim uma atualizao de dados.

    Os Planos Bsicos sero revistos a cada dois anos, de acordo com datas pr-

    estabelecidas, ou extraordinariamente, quando determinado pelo Comit Executivo do

    PROAREA, por iniciativa prpria ou mediante proposta de algum de seus membros.

    O processo de reviso dos Planos Bsicos d origem ao PROAREA atualizado e

    com abrangncia plurianual.4.1.2. Elaborao e Montagem do Plano de Ao

    O Plano de Ao a parcela dos Planos Bsicos com execuo bianual. O Plano de

    Ao constitudo pelos conjuntos de projetos, cujos objetos esto contemplados nos Planos

    Bsicos, aos quais tenham sido atribudos recursos financeiros no exerccio.

    O Plano de Ao integra todas as informaes relativas ao estabelecimento de metas,

    prioridades de investimento, atribuies e responsabilidades, quantificao de custos,

    programao de recursos financeiros e calendrio de trabalho.

    A elaborao e montagem do Plano de Ao se desenvolvem a partir do trmino daReviso dos Planos Bsicos, quando sero conhecidas as necessidades gerais e especficas do

    Programa, suas prioridades e os recursos considerados suficientes para atend-las.

    Essa compilao realizada pelo Comit Executivo do PROAREA, em conjunto com

    os rgos que iro executar e/ou financiar os projetos.

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    - 16 -

    Ao final dessa fase do Ciclo de Planejamento ser conhecido o Plano de Ao

    contendo a sua Programao de Recursos Financeiros e a sua Escala nica de Prioridades para

    as atividades a serem executadas.

    O Plano de Ao engloba os seguintes documentos:

    4.1.2.1. Programa de Recursos Financeiros

    o documento que discrimina a origem, as fontes de recursos e a dotao

    oramentria para o PROAREA. So includos nesse Programa os recursos com destinao

    especfica, oriundos de setores pblicos ou privados (ministrios, agentes financeiros etc.),

    nacionais ou internacionais, destinados aos Projetos do Plano de Ao.

    Como o PROAREA um desdobramento do VII PSRM, a execuo do PROAREA

    estar alicerada nas dotaes oramentrias previstas no PPA 2008-2011, e nos subsequentes,

    e em recursos obtidos nos fundos setoriais e s participaes especiais nos termos previstospela Lei no 9.478/97, alm de recursos externos captados junto a empresas nacionais e

    organizaes internacionais.

    Assim, este programa dever se relacionar a pelo menos uma ao do PPA. O

    desdobramento dessas aes ser contemplado nos respectivos planos gerenciais que detalharo

    os objetivos especficos a serem perseguidos em cada exerccio fiscal.

    4.1.2.2. Escala nica de Prioridades

    Quando as necessidades para o adequado ordenamento das Atividades do Programa

    forem maiores do que os recursos financeiros disponveis, torna-se necessria a elaborao deuma escala nica de prioridades, elaborada luz do binmio custo-benefcio. A Escala nica

    de Prioridade um conjunto de critrios que partindo das prioridades setoriais, classifica os

    projetos em essenciais, desejveis e ideais, em funo da importncia da sua necessidade para o

    atendimento dos objetivos e resultados esperados.

    4. 1.2.3. Calendrio de Trabalho

    o documento que estabelece as datas-limites para a elaborao, reviso,

    atualizao, publicao, distribuio e divulgao de documentos, bem como das reunies e

    outros eventos pertinentes ao Plano de Ao, indicando, tambm, os responsveis pelo seucumprimento.

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    - 17 -

    4.2. Ciclo de Implementao e Execuo

    o ciclo que se caracteriza pela implementao e execuo dos Projetos que foram

    contemplados com dotao oramentria no exerccio corrente, como tambm pela introduo

    de eventuais alteraes no Plano de Ao, em funo do acompanhamento da ao planejada.

    4.2.1. Implementao

    A implementao ser de responsabilidade do Grupo Operacional do PROAREA

    Para tal, necessrio o repasse dos recursos previstos e o atendimento de condies que

    viabilizem o bom desenvolvimento das metas estabelecidas.

    4.2.2. Execuo Fsico - Financeira

    A execuo fsica dos Projetos ou parcelas de Projetos caracteriza-se pela

    efetivao das aes detalhadas tecnicamente para, com os recursos efetivamente assegurados,alcanar as metas fsicas programadas para o ano. Entende-se aqui por Meta Fsica o objetivo

    expresso em forma de resultados a alcanar na execuo de um Projeto, que deva ser

    concretizado no decorrer do Plano de Ao vigente.

    4.2.3. Alteraes no Plano de Ao

    Alterao do Plano de Ao o documento destinado s modificaes de valores

    ou metas fsicas do Plano de Ao em execuo. Entende-se aqui por metas fsicas os objetivos

    expressos em forma de resultados a serem alcanados na execuo de um projeto.

    4.3. Ciclo de Controle da Ao PlanejadaO Ciclo de Controle ser desempenhado, dentro de cada rea de atuao, pelo Comit

    Executivo do PROAREA, com subsdios fornecidos pelo Grupo Operacional e apresentado sob

    a forma de um documento consolidado, o qual ser submetido apreciao do Comit

    Executivo. Esse ciclo se desdobra nos seguintes estgios:

    4.3.1. Acompanhamento

    O acompanhamento da ao planejada deve ser permanente, mobilizando todo o

    sistema de planejamento. Sua funo bsica a de verificar a implementao dos projetos e

    atividades programadas, comparando o realizado com o previsto e, deste modo, indicandoatrasos, insuficincias de meios (recursos humanos, materiais e financeiros) e desvio de

    objetivos. O acompanhamento preocupa-se, assim, fundamentalmente, com a eficincia e a

    eficcia da ao planejada, ou seja, com a otimizao dos meios e com a consecuo dos

    objetivos programados.

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    - 18 -

    O acompanhamento fsico-financeiro consiste no acompanhamento da realizao

    fsica dos projetos em execuo, identificando as condies de cada parcela detalhada, seus

    desvios entre o planejado e o executado, permitindo a identificao de anormalidades ocorridas,

    a reprogramao de parcelas e quaisquer outras medidas necessrias regularizao da

    execuo dos mesmos. O acompanhamento fsico-financeiro da execuo do Plano de Ao

    efetivado com base em informaes prestadas pelo Grupo Operacional do PROAREA.

    4.3.2. AvaliaoA avaliao o juzo de valor sobre a efetividade das estratgias de ao, ou seja,

    sobre a pertinncia dos objetivos programados. A avaliao fundamenta-se no

    acompanhamento e enseja uma crtica de objetivos: de sua instrumentalidade, relevncia,

    oportunidade e legitimidade.

    4.3.3. Implantao de ajustes

    O acompanhamento e avaliao ensejam a permanente implantao de ajustes do

    processo de tomada de decises, prprio do planejamento integrado e participativo da ao, o

    que lhe confere flexibilidade e dinamismo. O acompanhamento e a avaliao tambm podem

    determinar a necessidade: de medidas corretivas da execuo, de sua programao, de reviso

    do Plano de Ao e dos Planos Bsicos e de concepo de novas diretrizes estratgicas.

    As recomendaes de implantao de ajustes podem ser feitas para os vrios

    nveis do sistema de planejamento e execuo.

    4.3.4. Relatrio de Acompanhamento da Ao Planejada

    Englobam os resultados do acompanhamento, a avaliao e sugestes para

    implantaes de ajustes.

    4.4. Indicadores Estratgicos

    De modo a permitir o processo de avaliao e quantificao da efetividade do

    PROAREA foram estabelecidos os seguintes indicadores estratgicos, constantes do VII

    PSRM:

    RESULTADOS PARA A SOCIEDADEObjetivo Estratgico Indicador Conceito Unidade de Medida

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    - 19 -

    Objetivo Estratgico Indicador Conceito Unidade de Medida

    OE1 Legitimar os Interesses Poltico-Estratgicos do Brasil no Mar (jurisdicional e

    internacional)

    Participaobrasileira na

    pesquisa derecursos mineraisde interessepoltico-

    estratgico emguas profundas

    Avaliao dodesenvolvimentode pesquisa de

    recursos mineraisde interessepoltico-estratgico

    Percentual da rea

    pesquisada ourequisitada Autoridade

    Internacional dosFundos Marinhos

    OE2 Promover e Ordenar o Desenvolvimento

    Scio-econmico

    2.1 - Gerao deemprego etrabalho

    Nmero detrabalhadores em

    atividadesrelacionadas aouso dos recursos

    do mar

    Nmero de postos detrabalho e emprego

    2.2 -Faturamento com

    o uso dosrecursos do mar

    Valor do PIBreferente ao usodos recursos do

    mar

    Valor global (R$) porano

    OE-3 Resgatar e Disseminar a Cultura daMentalidade Martima na Sociedade Brasileira

    Percepo daimportncia do

    mar para o Brasil

    Monitoramento denotcias veiculadasem mdia sobre aexplorao dosrecursos do mar

    Nmero de matrias epercentual no

    negativo

    OE4 Garantir a Qualidade do AmbienteMarinho

    Delimitao dereas estratgicaspara atividades

    minero-energticas

    Subsdio aoplanejamento egesto de usos

    minero-energticos

    Percentual da reamarinha mapeada

    DIMENSO DE GESTO ORAMENTRIO-FINANCEIRA

    Objetivo Estratgico Indicador Conceito Unidade de Medida

    OE6 GarantirRecursos Financeirospara o PROAREA

    6.1 - Valoresglobais alocadosao PROAREA

    Recursos alocados paraimplementao do

    PROAREA

    R$ e percentual sobre osrecursos oramentrios

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    - 20 -

    6.2 - Execuodo Oramento

    Percentual do oramentoliberado efetivamente

    liquidado.

    Relao entre os recursosliquidados e os recursos

    provisionados

    6.3 - Volumetotal de recursos

    extra-oramentriosaplicados noPROAREA

    Como os recursosoramentrios normalmenteso insuficientes, devem-se

    buscar novos canais eparcerias para permitir ocumprimento da misso da

    CIRM

    R$ e percentual sobre osrecursos oramentrios

    DIMENSO DE RECURSOS HUMANOS

    Objetivo Estratgico Indicador Conceito Unidade de Medida

    OE7 Garantir eGerir RecursosHumanos para o

    PROAREA

    7.1 - Crescimentodo nmero de

    postos para pessoaltcnico-cientficoem reas deinteresse doPROAREA

    Busca de insero de

    maior nmero deprofissionaisqualificados atuando no

    PROAREA

    Nmero de profissionaiscolocados (segmentado portipo de ocupao)

    7.2 - Aumento econsolidao doscursos tcnicos eps-mdios, de

    graduao e de ps-graduao

    Ensino comoinstrumento de

    formao deprofissionais atuando no

    ambiente marinho

    Nmero de profissionaisformados nos diferentes nveis

    DIMENSO DE CINCIA, TECNOLOGIA E INOVAO

    ObjetivoEstratgico

    Indicador Conceito Unidade de Medida

    OE8 Ampliar edivulgar o

    conhecimento sobreo ambiente marinhoe o papel global dos

    oceanos

    8.1 - Ampliao daprospeco geolgica

    Aumento doconhecimento da

    geodiversidade das reasde interesse do Brasil

    rea levantada

    8.2 - Projetos de pesquisabsica e aplicada

    Ampliao das chamadaspblicas por agncias defomento e do PROAREA

    Valores e nmero de projetosapoiados

    8.3 - Diagnstico da

    situao de uso dosrecursos vivos e no-vivos

    Elaborao peridica de

    avaliao da situao dosrecursos do mar

    Nmero de diagnsticos

    elaborados

    8.4 - Produo Cientfica Trabalhos publicados emrevistas indexadas

    Nmero de trabalhospublicados em revistas

    indexadas

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    - 21 -

    ObjetivoEstratgico

    Indicador Conceito Unidade de Medida

    8.5 - Aumento econsolidao de grupos de

    pesquisa atuando no

    PROAREA

    Fomento pesquisa emreas de interesse do

    PROAREA

    Nmero de grupos depesquisa e de pesquisadores

    atuantes

    OE9 Desenvolvere aplicar tecnologiasnacionais para o uso

    sustentvel dosrecursos do mar

    9.1 - Projetos tecnolgicosapoiados no setor

    produtivo com recursosprivados, agncias defomento e bancos de

    desenvolvimento

    Ampliao do nmero deprojetos financiados para

    desenvolvimento detcnicas e equipamentos

    Valores e nmeros de projetosfinanciados

    9.2 Desenvolvimento deprodutos, informaes e

    disposio de dadosutilizados para a previso

    do tempo e do clima

    Nmero de consultasefetuadas pelos principais

    usurios e pesquisa desatisfao em relao

    confiabilidade e tempestividade dos

    servios

    Nmero de consultasefetuadas e percentual de

    satisfao

    OE10 Promoverinovao em

    produtos, servios eprocessos ligados aouso sustentvel dos

    recursos do mar

    10.1 - Projetos deinovao na rea dos

    recursos do mar

    Nmero de projetos evolume de recursos

    investidos em projetosinovadores em parceriacom a iniciativa privada

    Nmero e valor R$

    10.2 - Empreendedorismode Base Tecnolgica

    Empreendimentos criados Nmero de EBT

    10.3 - PropriedadeIntelectual

    Evoluo da atividade depropriedade intelectual

    Nmero de patentes, modelosde utilidade, e marcas

    requeridas10.4 - Empreendedorismo

    na rea marinhareas marinhas

    prospectadas deminerao

    Nmero de reas requeridas

    5. CONSIDERAES FINAIS

    relevante reiterar que o PROAREA, por ser um programa interinstitucional e

    multidisciplinar, foi elaborado com a participao de representantes de rgos governamentais,

    de instituies de pesquisa e da comunidade cientfica.

    A dinmica de funcionamento do PROAREA se traduz num modelo evolutivo e dinmico

    que, identifica a necessidade, a seguir apresenta a ao a ser empreendida para suprir tal

    demanda, e finalmente mostra como executar e como reajustar a ao planejada.

    O Programa de Prospeco e Explorao de Recursos Minerais da rea Internacional do

    Atlntico Sul e Equatorial (PROAREA) se constitui num importante instrumento para ampliar a

    presena brasileira nesta rea martima, por meio da implementao de atividades que

    propiciaro o desenvolvimento de tecnologia de ponta, a gerao de empregos e a qualificao

    de recursos humanos, contribuindo, dessa forma, para a promoo do desenvolvimento

    socioeconmico do Pas e para uma maior insero brasileira no cenrio internacional.

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    - 22 -

    ANEXOA

    PLANO BSICO DE INTEGRAO E SISTEMATIZAO DE INFORMAES

    1. INTRODUO

    Este Plano bsico visa integrao e sistematizao das informaes sobre a rea

    internacional do Atlntico Sul e Equatorial, em ambiente de sistema de informao integrada, o

    desenvolvimento de padres metodolgicos e a manuteno destas informaes em um banco

    de dados.

    Este banco de dados fornecer as informaes necessrias para a correta tomada de

    deciso, por parte do governo brasileiro e empresas nacionais, quanto s atividades que sero

    empreendidas na rea internacional do Atlntico Sul e Equatorial.

    2. OBJETIVOS

    a)

    Integrar informaes;

    b)Integrar informaes com o Programa de Biotecnologia dos Organismos Marinhos

    (BIOMAR);

    c)

    Manter banco de dados;

    d)

    Propor padres metodolgicos de trabalho; e

    e)

    Sistematizar as informaes de modo a possibilitar a tomada de decises.

    3. RESULTADOS ESPERADOS

    a) Informaes sistematizadas, compiladas, integradas na melhor escala possvel para

    toda a rea de trabalho;

    b) Mapas geolgicos analgicos em pequena escala, utilizando as informaes do

    SIG;

    c) Sistemas de Informao Geogrfica (SIGs) acoplados a um Banco de Dados

    Georreferenciados (GEOBANK) contendo todos os dados e informaes sobre a rea de

    estudo;

    d) Informaes disponveis via internet, DVD, interface/CD-Rom ArcExibe, etc.

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    - 23 -

    PROJETO I

    GEOLOGIA DO ATLNTICO SUL E EQUATORIAL EM SISTEMA DEINFORMAO GEOGRFICA(SIG):INTEGRAO NA ESCALA DE 1:2.500.000

    A integrao dos dados e informaes geolgicas do Atlntico Sul e Equatorial seroelaborados a partir de arquivos digitais em diversas escalas de conhecimento e formatos, que

    sero submetidos a procedimentos de generalizao, filtragem e fuses digitais com adequaes

    representao nas escalas de 1:2.500.000 (Figura 1).

    Objetivo geral: Integrao de todos os dados e informaes atualizados disponveis no Brasil,

    em outros paises e em agncias internacionais.

    Objetivos especficos:a) Produzir um conjunto integrado de informaes contnuas de modo que permita uma viso

    completa da rea internacional do Atlntico Sul e Equatorial; e

    b) Produzir mapas em SIG que serviro de base para o planejamento de projetos.

    Figura 1- Localizao da rea de trabalho mostrando alguns aspectos dafisiografia do fundo marinho do Atlntico Sul e Equatorial.

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    - 24 -

    PROJETO II

    ESTRUTURAO E MANUTENO DE UM MDULO DO GEOBANK PARA DADOS DE GEOLOGIA EGEOFSICA MARINHA DO ATLNTICO SUL E EQUATORIAL

    Objetivo: Estruturar um mdulo do GEOBANK para armazenar dados de geologia e geofsica

    marinha do Atlntico Sul e Equatorial, que possa ser facilmente atualizado e acessado por parte

    de rgos governamentais, comunidade cientfica e empresas pblicas e privadas.

    Resultado esperado: Confeco do Banco de Dados do PROAREA.

    Figura 2- Pgina de abertura do GEOBANK.

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    - 25 -

    ANEXOB

    PLANO BSICO DE AVALIAO DA POTENCIALIDADE MINERAL

    1. INTRODUCOO plano bsico de avaliao da potencialidade mineral visa identificao da

    ocorrncia de recursos minerais especficos na rea internacional do Atlntico Sul e Equatorial.

    2. OBJETIVOS

    a) Identificar os recursos minerais de maior interesse na rea internacional do

    Atlntico Sul e Equatorial, e quantificar as reservas estratgicas visando aumentar a oferta de

    bens minerais para a indstria brasileira;

    b) Obter informaes para analisar a viabilidade de projetos de empresas, pblicas e

    privadas, e setores governamentais brasileiros, com o propsito de implementar atividades de

    explorao mineral na rea internacional do Atlntico Sul e Equatorial; e

    c) Fornecer informaes para subsidiar a proposta de requisio de reas de

    prospeco e explorao junto ISBA.

    3. RESULTADOS ESPERADOS

    a) Contribuir para o estabelecimento de polticas e estratgias governamentais

    relativas prospeco e explorao de recursos minerais da rea internacional do Atlntico Sul

    e Equatorial;b) Possibilitar ao Brasil adquirir conhecimento cientfico e tecnolgico nas reas de

    explorao e minerao, reforando sua insero no cenrio mundial;

    c) Estimular projetos nacionais que utilizem cincia, tecnologia e inovao como

    ferramentas para o desenvolvimento dos setores minerais brasileiros em reas marinhas;

    d) Induzir atividades de pesquisas voltadas para a inovao tecnolgica aplicadas

    explorao de recursos minerais marinhos;

    e) Fomentar a criao de ncleos de atividades, em universidades e centros de

    pesquisas, para promover o aproveitamento de recursos minerais da rea internacional doAtlntico Sul e Equatorial; e

    f) Fornecer dados e informaes que venham a contribuir com o desenvolvimento

    industrial e, por conseqncia, com a gerao de empregos.

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    PROJETO I

    PROERGCROSTAS COBALTFERAS DA ELEVAO DO RIO GRANDE

    1. Objetivo geral

    O objetivo geral deste projeto a avaliao da potencialidade mineral dos depsitos de

    crostas cobaltferas da Elevao do Rio Grande, na escala 1:100.000 (Figura 1 e 2).

    2. Objetivos especficos

    Os seguintes itens so considerados objetivos deste projeto:

    a) Identificao de reas de ocorrncia de crostas cobaltferas na regio;

    b) Mapeamento geolgico preliminar da regio da Elevao do Rio Grande;

    c) Desenvolvimento e aprimoramento de tcnicas de reconhecimento geolgico e

    geofsico destes recursos minerais;

    d) Formao de pessoal especializado no reconhecimento e mapeamento de jazidas de

    crostas cobaltferas da rea internacional dos oceanos;

    e) Elaborao de modelos sobre a evoluo geolgica da Elevao do Rio Grande e

    gnese dos depsitos de crostas cobaltferas da regio, que podero ser aplicados para outras

    reas; e

    f) Fornecimento de informaes para a tomada de deciso por parte de rgos do

    governo e empresas de minerao brasileira quanto convenincia de se efetuar maiores

    investimentos nessa regio.

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    Figura 1- Topografia geral da rea de estudo. Os retngulos indicam a localizao de

    folhas cartogrficas da regio da Elevao do Rio Grande, na escala de 1:1.000.000. A regioem cor vermelha indica a rea prioritria de estudos, onde a batimetria varia de 800 a 1.400metros de profundidade.

    Figura 2- Detalhamento da rea prioritria de estudo indicada na figura 1. A corvermelha representa a rea onde as crostas cobaltferas apresentam maior valor econmico (800

    e 1.400 metros de profundidade).

    3. Produtos

    Os seguintes itens so considerados produtos deste projeto:

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    a) Mapa de ocorrncia de recursos minerais, na escala 1:100.000, contendo a

    localizao de todos os depsitos minerais cadastrados, bem como a indicao das reas mais

    provveis de conterem mineralizaes de interesse econmico;

    b) Banco de dados atualizado com dados grficos e alfanumricos, encerrando todas

    as informaes coletadas durante a execuo do projeto, relacionadas aos aspectos geogrficos,

    geolgicos e de recursos minerais; e

    c) Insero das informaes no SIG unificado, que um sistema dinmico, de fcil manuseio eque rene em um s local, os diferentes documentos cartogrficos e a variada gama de

    informaes tcnico-cientficas que venham a ser obtidas no transcorrer do projeto.

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    - 29 -

    PROJETO II

    PROCORDILHEIRASULFETOS POLIMETLICOS DA CORDILHEIRA MESO-ATLNTICA

    1. Objetivo geral

    O objetivo geral deste projeto efetuar o mapeamento geolgico e levantamento da

    potencialidade mineral e biotecnolgica dos depsitos hidrotermais da cordilheira meso-

    ocenica do Atlntico Sul e Equatorial, na escala 1:100.000 (Figura 1).

    2. Objetivos especficos

    So objetivos especficos deste projeto:

    a) Identificar reas de ocorrncia de sulfetos polimetlicos de valor econmico na

    regio;

    b) Desenvolver e aprimorar tcnicas de reconhecimento geolgico e geofsico destes

    recursos minerais;

    c) Contribuir para a formao de pessoal especializado no reconhecimento e

    mapeamento de jazidas de sulfetos polimetlicos da rea internacional dos oceanos;

    d) Elaborar modelos sobre a evoluo geolgica da cordilheira meso-ocenica do

    Atlntico Sul e Equatorial; e

    e) Fornecer informaes para a tomada de deciso por parte de rgos do governo eempresas de minerao brasileiras quanto convenincia de se efetuar maiores investimentos

    nessa regio.

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    ANEXOC

    PLANO BSICO DE ESTUDOS DE VIABILIDADE ECONMICA,TCNICA,AMBIENTAL E LEGAL

    1. INTRODUO

    Os planos Bsicos I e II destinam-se obteno do conhecimento geolgico e

    geofsico sistemtico, bem como a avaliao do potencial mineral da rea internacional do

    Atlntico Sul e Equatorial. No entanto, para que os recursos minerais tornem-se riquezas para a

    Unio, faz-se necessrio que alm do conhecimento sobre tais recursos, outras condies sejam

    atendidas: o cenrio econmico favorvel; a tecnologia disponvel para a extrao e o

    tratamento; e os parmetros relacionados sustentabilidade ambiental sejam satisfatrios.

    Assim, um dos desafios do PROAREA de promover a realizao de estudos deviabilidade econmica, tcnica, ambiental e legal que embasem a tomada de deciso, e

    apresentem alternativas para solucionar as questes relacionadas aos aspectos tecnolgico e

    cientfico, propiciando ao Pas condies para o aproveitamento racional e sustentado dos

    recursos minerais.

    No que se refere viabilidade legal, este plano contempla os aspectos relacionados

    aos contextos nacional e internacional, que devem ser observados quando da requisio de

    reas para prospeco e explorao mineral junto ISBA.

    2. OBJETIVOSAnalisar os parmetros econmicos, tcnicos, ambientais e legais necessrios para

    transformar o conhecimento adquirido em oportunidades socioeconmicas e poltico-

    estratgicas para o Brasil.

    3. RESULTADOS ESPERADOS

    Os Estudos de Viabilidade aqui propostos serviro de subsdios para empresas

    pblicas, empresas privadas e setores governamentais brasileiros que queiram desenvolver

    atividades de explorao mineral ou bioprospeco na rea internacional do Atlntico Sul eEquatorial.

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    PROJETO I

    AVALIAO MINERAL E TECNOLGICA DAS CROSTAS COBALTFERAS DA ELEVAO DO RIOGRANDE

    Objetivos: Avaliao do potencial mineral e caracterizao tecnolgica das crostas

    cobaltferas da Elevao do Rio Grande, para uso na indstria metalrgica brasileira. Este

    projeto ter como parceiro o Centro de Tecnologia Mineral (CETEM).

    PROJETO II

    AVALIAO MINERAL E TECNOLGICA DE SULFETOS POLIMETLICOS

    Objetivos: Avaliao do potencial mineral e caracterizao tecnolgica de sulfetos

    polimetlicos marinhos da cordilheira meso-ocenica.

    Justificativa:Os sulfetos polimetlicos marinhos so considerados como os recursos

    marinhos de maior interesse econmico e estratgico, depois do petrleo e gs. Esses recursos

    tm atrado o investimento de parte da indstria mineral internacional em zonas econmicas

    exclusivas de alguns pases e tambm em reas internacionais.

    Os depsitos de sulfetos polimetlicos marinhos,podem atingir at 100 milhes de

    toneladas e geralmente apresentam uma alta concentrao de cobre, zinco, chumbo, brio,

    cdmio, antimnio, alm de ouro e prata. No Atlntico Sul esses recursos foram pouco

    estudados, mas podem estar presentes ao longo das cordilheiras mesoocenicas e nas

    proximidades do Arquiplago So Pedro e So Paulo.

    Estes depsitos encontram-se em reas do fundo marinho associados s fontes

    hidrotermais, onde o gradiente trmico pode variar de 200 450 graus centgrados. Esse

    ambiente possui caractersticas muito interessantes, uma vez que apesar das condies extremas

    apresenta uma comunidade biolgica totalmente independente da fotossntese. Essa

    biodiversidade desperta o interesse dos cientistas, pois as possibilidades da bioprospeco

    envolve cifras de bilhes de dlares.

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    ANEXOD

    PLANO BSICO DE PROSPECO E EXPLORAO MINERAL (CONTRATO COM A ISBA)

    1. INTRODUOEste Plano Bsico visa elaborao de projetos de prospeco e de explorao

    mineral na rea internacional do Atlntico Sul e Equatorial para submisso ISBA e posterior

    implementao.

    2. OBJETIVOS

    O objetivo deste Plano identificar reas de valor econmico e importncia poltico -

    estratgica para o Pas.

    3. RESULTADOS ESPERADOSA implementao deste plano contribuir para se alcanar os seguintes resultados:

    a) Ampliao da presena brasileira no Atlntico Sul e Equatorial;

    b) Desenvolvimento de novas tecnologias e capacitao do Pas para fazer parte do

    seleto grupo de naes qualificadas a explorar os recursos minerais em grandes profundidades;

    c) Qualificao de recursos humanos nos diversos nveis e reas de atuao

    necessrias ao desenvolvimento das atividades; e

    d) Contribuir para que o Pas receba os benefcios advindos do aproveitamento

    sustentvel dos recursos minerais da REA.

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    ANEXO E

    PLANO DE METAS

    As metas do PROAREA esto resumidas no quadro abaixo. Cabe destacar que o Planode Trabalho para Prospeco e Explorao de Crostas Cobaltferas na Elevao do Rio Grande

    dever ser submetido ISBA at o ms de junho 2011, data provvel de aprovao, pela

    Autoridade, do cdigo de explorao deste recurso mineral.

    PROAREA Metas

    ANO I ANO II ANO III ANO IV ANO V ANO XX

    PROSIG Coleta de dados e informaesontagem do

    SIGMontagem do Bancode dados

    Atualizao

    PROERG Pesquisa mineral e submisso dePlano de Trabalho para a ISBA Prospeco e Explorao Mineral (Contrato com a ISBA)

    PROCORDILHEIRA Pesquisa mineral e submisso de Plano de Trabalho para a ISBAProspeco mineral

    (Contrato com a ISBA)

    PROSIG- Plano de Informao e Sistematizao de Informaes.

    PROERG Projeto de Prospeco e Explorao de Crostas Cobaltferas da Elevao do Rio

    Grande.

    PROCORDILHEIRA - Projeto de Prospeco e Explorao de Sulfetos Polimetlicos da

    Cordilheira Meso-Atlntica.