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PROCEDIMENTO SISTÊMICO
PRS UTI A - 002
I - CONTROLE HISTÓRICO
REVISÃO DATA Nº PÁGINAS HISTÓRICO
ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO
00 Fevereiro/ 2014 14 Emissão
inicial Sarah Buzato de
Souza Motta
Afonso Campolino
Silvana Maria Lage Soares
01 Maio/2017 20 Revisão Bárbara Pequeno Aléxia Cristina R.
Cagnoni
Rosilene Aparecida da Silva
Iranice Dos Santos
ASSINATURA E CARIMBO 1
TÍTULO: PROCEDIMENTO DE ENFERMAGEM NA INSTALAÇÃO E NA MANUTENÇÃO DO CATÉTER DE SWAN GANZ
1. Introdução
O cateter de Swan-Ganz possui dois coautores: Swan e Ganz, sendo estes, os responsáveis
pelo nome conferido ao dispositivo, também conhecido como cateter de artéria pulmonar (CAP).
Jeremy Swan (01 de Junho de 1922 - 07 de Fevereiro de 2005) foi um cardiologista irlandês e
William Ganz (07 de janeiro de 1919 - 11 de Novembro de 2009) foi um cardiologista eslovaco. O
cateter de Swan-Ganz foi comercializado e patenteado através da Empresa Edwards em 1970.
Desde então, tem influenciado gerações, permitindo a leitura beira-leito do débito cardíaco e das
variáveis hemodinâmicas e de Oxigenação.
No Brasil, os primeiros estudos realizados com o Cateter de Swan Ganz aconteceram no ano de
1971 no Intituto "Dante Pazzanese" de Cardiologia, pelo Dr. Leopoldo Soares Piegas. As
enfermeiras que vivenciam essa prática dentro de uma Unidade de Terapia Intensiva precisam se
especificar e receber treinamentos específicos importantes, tornando assim o procedimento mais
seguro e resolutivo.
O cateter de artéria pulmonar é utilizado na terapia intensiva com objetivo de avaliar a função
ventricular direita e esquerda, na monitorização das mudanças do estado hemodinâmico do
paciente, na orientação farmacêutica com agentes farmacológicos e não farmacológicos,
juntamente com valiosas informações em relação ao prognóstico do usuário.
É importante frisar que uma correta avaliação e interpretação dos dados obtidos com o cateter de
swan ganz depende de diversos cuidados como: posicionamento do transdutor de pressão e da
ponta de cateter, além disso o profissional deve estar habilitado para tal conduta.
É de suma importância que o profissional enfermeiro esteja à frente dos cuidados com esse
paciente, escolhendo o cateter e o local de punção juntamente com profissional médico, durante o
procedimento e manutenção deste dispositivo, registrando e interpretando as medidas adquiridas
com o cateter de artéria pulmonar, além de treinar toda equipe de enfermagem nos cuidados
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ASSINATURA E CARIMBO 2
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gerais com a monitorização invasiva, evitando assim falhas e proporcionando mais segurança
durante a assistência ofertada.
O CAP pode ser introduzido por punção percutânea das veias jugulares externas ou internas,
subclávias, femorais ou por dissecção da veia fossa antecubital.
2. Objetivo
Padronizar ações sistematizadas durante a introdução, permanência e retirada do cateter de
Swan-Ganz, com foco na segurança do beneficiário.
3. Campos de aplicação
Este PRS se aplica ao Centro de Terapia Intensiva Adulto e Bloco Cirúrgico envolvidos com a
assistência de enfermagem prestada ao beneficiário / servidor do HGIP.
4. Referências normativas
O COREN - MG em 25 de Junho de 1986, através da Lei 7.498, dispõe sobre a
regulamentação do exercício da Enfermagem e outras providências, discursando sobre as
competências privativas do enfermeiro, no artigo 11. Em especial, ressalta a necessidade dos
cuidados diretos do Enfermeiro a pacientes graves com risco de vida; bem como a execução
dos cuidados de maior complexidade técnica e que exijam conhecimentos de base científica.
5. Responsabilidade/ competência
Compete ao Médico instalar o cateter de Swan-Ganz.
Compete ao Enfermeiro e ao AE/ TE auxiliar o médico durante o procedimento de instalação
do cateter de Swan-Ganz.
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ASSINATURA E CARIMBO 3
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Compete ao Enfermeiro montar o sistema de monitorização a ser usado no procedimento.
Compete ao Enfermeiro mensurar e registrar o débito cardíaco e os demais dados
hemodinâmicos, a cada 6 horas, conforme rotina do setor e sempre que houver solicitação
médica.
Compete ao Médico interpretar os dados hemodinâmicos referentes ao Cateter de Swan-
Ganz.
6. Definições
O cateter de Swan-Ganz adulto geralmente possui um diâmetro de 7,5 French, 110 cm e
graduação a cada 10 cm a partir do lúmen distal. O mais utilizado possui quatro vias que
serão apresentadas a seguir:
Via proximal (azul- AD): está localizada a 26 cm da extremidade distal, no átrio direito, e
possibilita a mensuração do débito cardíaco (DC) por termodiluição, a pressão venosa central
(PVC), a coleta de sangue venoso para exames e infusão de soluções.
Via distal (amarela - AP): seu orifício localiza-se na ponta do cateter, o que possibilita a
aferição das pressões da artéria pulmonar (PAP) e da pressão de oclusão da artéria
pulmonar (POAP), também conhecida como pressão capilar pulmonar (PCP). É possível
coletar sangue venoso misto nesta via.
Via do termistor: está localizada a 4 cm da extremidade distal, mensura a temperatura do
sangue e possibilita a aferição do DC através da termodiluição.
Via do balão (vermelha): possibilita a migração do cateter por flutuação dirigida para o fluxo
pulmonar através da insuflação do balão com 1,5 ml de ar. Isso possibilita o encunhamento
do cateter e mensuração da POAP.
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Podem haver variações na quantidade de vias, conforme a padronização de material
utilizado. Há cateteres de Swan-Ganz com 05 vias, sendo uma via extra utilizada para
administração de medicamentos, neste caso a via proximal se torna exclusiva para
mensuração do débito cardíaco. Existem outros modelos que não são utilizados no HGIP
como: Cateter de artéria pulmonar com fibra óptica, Cateter de artéria pulmonar com
marcapasso, Cateter de Swan Ganz com fração de ejeção por termodiluição e Cateter de
Swan Ganz com medida de débito cardíaco contínuo.
7. Conteúdo do padrão
7.1 Recursos necessários
Equipamentos
01 Suporte de soro
02 Suportes para transdutor de pressão
01 Monitor com entrada para pressão invasiva
01 Módulo para monitorização invasiva (duas entradas)
02 Cabos para pressão invasiva (obs: no caso do monitor Drager um cabo em “Y”)
01 Cabo do Débito Cardíaco com termistor
Dispositivo para irrigação continua (Bolsa pressurizadora)
Material estéril e para antissepsia
Escova para antissepsia das mãos
Gorro, máscara descartável e óculos de proteção
Luva cirúrgica
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Avental estéril
Campos e compressas estéreis
01 Bandeja de pequena cirurgia
Antissépticos: clorexidina degermante e clorexidina alcoólico
Materiais (farmácia satélite)
KIT introdutor (Bainha do Swan-Ganz).
KIT Swan-Ganz: Cateter de Swan Ganz; 02 Linhas de pressão para monitorização de
pressão invasiva (transdutor de pressão invasiva); 01 Seringa 1 mL; 01 Seringa de 10 mL; 02
Agulhas 25x7; 02 equipos simples; 01 Fio mononylon 3.0 agulhado; 03 Frascos de soro
fisiológico 0,9% 500 mL.; 01 Frasco heparina 5.000UI, frasco de 5 ml; 01 Frasco de Lidocaína
2% sem vasoconstritor;01 Lâmina de bisturi n° 11; 05 Pacotes de Gaze estéril; 01 Pacote de
Compressa estéril; Gorros, máscaras e óculos de proteção (EPI - Equipamento de Proteção
Individual).
7.2 Principais passos
7.2.1 Procedimento com o beneficiário antes da implantação do cateter
Informar ao beneficiário/família sobre o procedimento e sua finalidade. (Formulário de
consentimento informado e esclarecido, disponibilizado para assinatura do paciente e/ou
familiar responsável no ato da internação na secretaria do CTI Adulto);
Posicionar o beneficiário: colocá-lo em decúbito dorsal horizontal;
Manter a monitorização do eletrocardiograma (preferencialmente na derivação DII), pressão
arterial sistêmica e a oximetria de pulso, no monitor à beira do leito;
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Preparar o local de inserção do cateter, tonsurar a área se necessário (ex: cateter a ser
implantado na veia femural).
7.2.2 Procedimento de preparo de materiais e equipamentos
Disponibilizar todo equipamento e materiais para passagem do cateter e sua monitorização;
Conectar no monitor do beneficiário os módulos e cabos para monitorização invasiva;
Posicionar o suporte de soro com o suporte para transdutores de pressão invasiva ao lado da
cama do beneficiário, certificando-se a altura correta para o transdutor eletrônico: no 4°
espaço intercostal do beneficiário na linha axilar média.
7.2.3 Procedimento antes da inserção do Swan-Ganz
Usar gorros, máscaras descartáveis e óculos (EPI). Ação obrigatória para todos os
profissionais envolvidos no procedimento;
Higienizar as mãos conforme PRS CCIH - 005 (Enfermeiro e/ou AE/TE);
Abrir e oferecer ao médico campos, bandejas e materiais estéreis, cateter, kit do introdutor,
conforme demanda;
Realizar assepsia e antissepsia da pele do beneficiário, na região de punção com a solução
de clorexidina degermante, seguido por clorexidina alcoólico, friccionar por 30 segundos e
deixar secar por 2 minutos (Médico);
Posicionar o campo fenestrado sobre o paciente, deixando exposto apenas o local que será
inserido o cateter;
Preparar o material necessário com técnica asséptica;
Preparar a solução de 500 mL de SF0,9% com 0,2 mL de heparina e conectar na Bolsa
Pressurizadora;
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Conectar o soro heparinizado ao equipo do transdutor (Via Distal do cateter);
Conectar o soro fisiológico 500 mL ao equipo do transdutor (Via Proximal do Cateter);
Testar o cateter de swan ganz e todas as suas vias, injetando solução salinizada nas vias
distal e proximal. Insuflar balonete de cateter com 1,5 ml de ar testando sua integridade
(desinsuflar antes de inserir cateter);
Realizar preenchimento do sistema dos dois transdutores de pressão invasiva com suas
respectivas soluções.
Realizar o preenchimento das vias distal e proximal do cateter com soro fisiológico;
“Zerar” o sistema conectado, fechando o three way do transdutor de pressão invasiva para o
beneficiário e deixando aberto para o ambiente; no 4° espaço intercostal do beneficiário na
linha axilar média;
Entrar na tela do monitor e chamar o canal de monitoração de PAP;
Apertar o botão zerar, calibrando o transdutor de pressão invasiva;
Verificar se apareceu no monitor o número “0”;
Fechar o three way para o ambiente, abrindo para o paciente e aguardar o aparecimento de
curva.
7.2.4 Procedimento durante a inserção do cateter
Certificar-se que todo o sistema do Swan-Ganz está preenchido com solução fisiológica;
Puncionar a veia de escolha;
Introduzir o fio-guia metálico através do cateter de punção cuidadosamente e retirá-lo em
seguida;
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Realizar uma pequena incisão na pele local de inserção para que seja possível a passagem
do dilatador;
Introduzir o dilatador acoplado ao introdutor através do fio-guia com movimentos circulares;
Após o introdutor estar instalado, retire o fio-guia e o dilatador;
Verificar se o posicionamento do transdutor está no eixo flebostático (4º espaço intercostal na
linha axilar média);
Zerar o sistema;
Observar o aparecimento das curvas no monitor durante a inserção do cateter de swan ganz:
átrio direito (AD), ventrículo direito (VD), artéria pulmonar (AP), e artéria pulmonar ocluída
(POAP);
Quando a extremidade do CAP atingir o átrio direito, o balão deve ser insuflado com 1,5 ml
de ar e sua válvula de segurança deve ser fechada;
Observe as curvas do átrio direito, PAP e POAP;
Verificar o posicionamento do cateter: com o balão vazio o monitor mostra a curva referente à
PAP (dicrótica) e com o balonete insuflado o monitor mostra a curva referente ao POAP;
Desinsuflar o balonete após o posicionamento do cateter;
Zerar novamente o sistema de monitorização para garantir que os valores mensurados estão
corretos;
Fixar o introdutor à pele do paciente com fio cirúrgico mononylon 3.0.
7.2.5 Procedimento após inserção do cateter
Aplicar curativo estéril no sítio de inserção do cateter, conforme PRS ENF - 026;
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Descartar os materiais utilizados de forma apropriada;
Verificar o posicionamento da ponta do cateter através de radiografia de tórax;
Ajustar e ativar alarmes do monitor;
Após a confirmação médica do posicionamento correto do cateter, realizar mensuração do
Débito Cardíaco (DC) e efetuar registro em impresso próprio (Anexo);
Lavar a via proximal do cateter com solução heparinizada após cada medida de DC, que
deve ser trocada a cada 24 horas;
Realizar mensuração do DC a cada 6 horas e sempre que houver solicitação médica;
Higienizar as mãos conforme PRS CCIH - 005;
Registrar o procedimento no prontuário eletrônico (PEP).
7.3 Cuidados especiais
7.3.1 Cuidados especiais antes da inserção do Cateter de Swan-Ganz
Avaliar os distúrbios hidroeletrolíticos, arritmias cardíacas e dos fatores da coagulação antes
da execução do procedimento.
Atentar para o preenchimento completo de todo o sistema, com soro fisiológico. Este cuidado
evita a introdução de ar e garante a permeabilidade das vias, antes da introdução do cateter.
Manter o carrinho de urgência próximo do leito durante o procedimento de inserção do
cateter.
Operadores inexperientes devem ser supervisionados.
7.3.2 Cuidados especiais durante a inserção do Cateter de Swan-Ganz
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Manter o carrinho de urgência próximo do leito, com ECG, equipamentos para a reanimação
cardiopulmonar, desfibrilação e marcapasso, pois durante a passagem do cateter o
beneficiário tem risco de desenvolver arritmias.
Insuflar o balão gradualmente com a seringa adequada (permitido até 1,5 ml de ar) após a
introdução de cerca de 15 a 20 cm do cateter (Médico). A insuflação deve ser feita caso não
seja encontrada nenhuma resistência.
Realizar o menor número possível de ciclos insuflar-desinsuflar.
Utilizar gás carbônico para insuflar balonete caso exista a suspeita de comunicação entre
câmaras direitas e esquerdas.
A introdução do cateter através da veia até o seu encunhamento deve ser a mais rápida
possível, evitando o espasmo das veias pela manipulação demorada, e dificultando, assim, a
passagem dele (Médico).
Atentar para o balonete. Quando houver necessidade de recuar o cateter, jamais fazê-lo com
ele insuflado, pois isso poderá dilacerar a parede do vaso sanguíneo ou válvulas e também
carrear êmbolos.
Observar e anotar a marcação do cateter, de quanto foi introduzido até a sua posição ideal no
momento da inserção e fixá-lo à bainha, evitando mau posicionamento.
Maior cautela quando cateterizar pacientes que possuem isquemia aguda no miocárdio ou
que possuem bloqueio no ramo esquerdo. Caso seja necessário, o médico deve utilizar
drogas antiarrítmicas ou marcapasso temporário.
Atentar para a existência de traçados intermitentes de pressão do ventrículo direito quando o
cateter supostamente estiver na artéria pulmonar. Tal situação e posicionamento equivocado
podem causar arritmias ventriculares.
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7.3.3 Cuidados especiais após a inserção do Cateter de Swan-Ganz
Operadores inexperientes devem ser supervisionados.
Verificar se a bainha está bem afixada na pele do beneficiário.
Conferir regularmente a marcação de fixação do cateter;
Certificar-se do correto posicionamento do transdu¬tor de pressão invasiva em relação ao
decúbito (decúbito dorsal, 4° espaço intercostal na linha axilar média);
Assegurar que o balão permaneça desinsuflado após cada mensuração da PCP;
Manter o balão insuflado para aferir a pressão de oclusão de artéria pulmonar o menor tempo
possível. Assegurar que o balão permaneça desinsuflado após cada medida.
Manter via distal com infusões contínuas de SF0,9% e heparina (20 unidades de Heparina
para 500 ml de SF 0,9%) através da bolsa pressurizadora, com 300 mmHg, o que impede o
refluxo de sangue pelo cateter e mantém uma infusão continua de 3ml/h. Realizar troca da
solução a cada 24 horas o que impede o refluxo de sangue pelo cateter e mantém uma
infusão continua de 3ml/h.
Não administrar medicações através das vias do cateter. Exceto para casos especiais com
prescrição médica e somente através da via proximal.
Não utilizar líquidos para insuflar o balão. Eles podem dificultar ou impedir a desinsuflação do
balão.
Hemoptise é um sinal gravíssimo, caso ocorra, solicite avaliação médica imediatamente.
7.3.4 Cuidados na retirada do Cateter de Swan-Ganz
Informar o beneficiário e preparar o material necessário para a remoção do cateter;
Higienizar as mãos conforme PRS CCIH - 005;
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O introduto deve ser retirado com paciente posicionado em decúbito de Trendelemburg,
principalmente se estiver respirando espontâneamente;
Calçar luva de procedimento, clampar e retirar soros;
Retirar curativo, fazer limpeza do local do acesso com clorohexidinedegermante, limpar com
SF 0,9%, aplicar solução alcoólica de clorohexidine;
Retirar ponto de fixação do cateter;
Retira cateter, nunca com o balão insuflado e fazer compressão adequada; observar curva no
monitor ao remover o cateter.
Quando houver solicitação para coleta de ponta para cultura, a técnica asséptica deve ser
respeitada. Deve-se fazer limpeza do local do acesso com clorohexidinedegermante, limpar
com SF 0,9%, aplicar solução alcoólica de clorohexidine e deixar secar espontaneamente e
logo em seguida cortar 5 cm da ponta distal com tesoura estéril, acondicionando-a em frasco
estéril e encaminhando-a para cultura juntamente com o impresso devidamente preenchido.
Fazer curativo compressivo após hemostase;
Posicionar confortavelmente o beneficiário;
Retirar luvas de procedimento e Higienizar as mãos conforme PRS CCIH - 005;
Efetuar os registros no PEP.
Obs: A indicação da literatura para a permanência do cateter é de até 5 dias.
8. Siglas
CAP: Cateter de Artéria Pulmonar
DC: Débito Cardíaco
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POP: Procedimento Operacional Padrão
HGIP: Hospital Governador Israel Pinheiro
EPI: Equipamento de Proteção Individual
PAP: Pressão de Artéria Pulmonar
PVC: Pressão Venosa Central
PCP: Pressão de Capilar Pulmonar
AP: Artéria Pulmonar
VD: Ventrículo Direito
CTI: Centro de Terapia Intensiva
CVC: Cateter Venoso Central
ECG: Eletrocardiograma
AE: Auxiliar de Enfermagem
TE: Técnico de Enfermagem
%:por cento
ml: mililitros (unidade de medida)
mmHg: milímetros de Mercúrio
PRS: Procedimento Sistêmico
PEP: Prontuário Eletrônico do Paciente
PCR: Parada Cardiorrespiratória
RCP: Ressuscitação Cardiopulmonar
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9. Indicadores
Taxa infecção associada ao cateter venoso central.
Eventos adversos não infecciosos relacionados ao cateter central.
10. Gerenciamento de riscos
Categoria de risco
Falhas potenciais geradoras de
riscos Evento
Ações de prevenção
Ações frente ao evento
Assistencial Não utilização de
técnica asséptica
durante a
implantação do
cateter.
Infecção Usar técnica
asséptica durante a
implantação do
cateter
Remoção imediata
do cateter
Assistencial Utilizar mais de 1,5
ml de ar para
insuflar o balão.
Ruptura do
balonete
Usar apenas a
seringa padronizada
do cateter, que
impede aspiração de
volume superior a
1,5 mL de ar
Remoção imediata
do cateter
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Assistencial Tracionar o cateter
durante
procedimento com
beneficiário
Mau
posicionament
o do cateter
Conferir e atentar
para o
posicionamento do
cateter antes,
durante e após o
procedimento com o
beneficiário
Cateter
reposicionado pelo
médico
Assistencial Arritmia ou urgência
cardiológica durante
procedimento
Resposta
negativa de
paciente em
relação ao
procedimento
ou falha
durante
manuseio.
PCR e
arritmias
Treinamento de
profissional de
saúde que irá
puncionar e de
profissionais que
irão manipular
cateter. Maior
atenção aqueles
pacientes que já
possuem alguma
doença cardiológica
de base
Paciente com
monitorização
contínua durante
procedimento.
Disposição de
matérias de
atendimento a
urgência durante
inserção de CAP.
Treinamento de
equipe médica,
enfermagem e
fisioterapia
PROCEDIMENTO SISTÊMICO
PRS UTI A - 002
I - CONTROLE HISTÓRICO
REVISÃO DATA Nº PÁGINAS HISTÓRICO
ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO
00 Fevereiro/ 2014 14 Emissão
inicial Sarah Buzato de
Souza Motta
Afonso Campolino
Silvana Maria Lage Soares
01 Maio/2017 20 Revisão Bárbara Pequeno Aléxia Cristina R.
Cagnoni
Rosilene Aparecida da Silva
Iranice Dos Santos
ASSINATURA E CARIMBO 16
TÍTULO: PROCEDIMENTO DE ENFERMAGEM NA INSTALAÇÃO E NA MANUTENÇÃO DO CATÉTER DE SWAN GANZ
11. Referências
Gerência Geral de Tecnologia em Serviços. Orientações para Prevenção de Infecção
Primária de Corrente Sanguínea - UIPEA. ANVISA. 2010.
MODENA, Eliana Maria S. C. and MARIA, Vera L. R..ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO
USO DO CATÉTER DE SWAN-GANZ: DÉBITO CARDÍACO E PRESSÕES DE ARTÉRIA
PULMONAR. Rev. Bras. Enferm. [online]. 1978, vol.31, n.2, pp.193-201. ISSN 0034-7167.
http://dx.doi.org/10.1590/0034-716719780002000006.
Universidade Federal de São Paulo, CATETER DE SWAN GANZ.
http://www2.unifesp.br/denf/NIEn/hemodinamica/pag/materialcateter.htm.
KNOBEL, Elias. Terapia intensiva - Enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2010.
CINTRA, Eliane A. C; NISHIDE, Vera M; NUNES, Wilma A. Assistência de enfermagem ao
paciente gravemente enfermo. 2 edição. São Paulo: Atheneu, 2001.
NETTINA, Sandra M. BRUNNER - Prática de Enfermagem. Rio de Janeiro, Guanabara
Koogan, 2012;
MOTA, Regina; MARQUES, Isaac Rosa. Monitorização hemodinâmica: fundamentos para a
assistência de enfermagem. Rev. Enferm UNISA 2006; 7: 52-8.
OISHI, Iracema Yassuko. Manual dos Procedimentos Invasivos. Realizados no CTI. Rio de
Janeiro, MEDSI Editora Médica e Cientifica 2000.
http://www.medicinaintensiva.com.br/jeremyswan.htm, acesso em 08 de Outubro de 2013.
http://www.usanhr.org/1/post/2011/11/jeremy-swan-e-william-ganz.html, acesso em 08 de
Outubro de 2013.
PROCEDIMENTO SISTÊMICO
PRS UTI A - 002
I - CONTROLE HISTÓRICO
REVISÃO DATA Nº PÁGINAS HISTÓRICO
ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO
00 Fevereiro/ 2014 14 Emissão
inicial Sarah Buzato de
Souza Motta
Afonso Campolino
Silvana Maria Lage Soares
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Cagnoni
Rosilene Aparecida da Silva
Iranice Dos Santos
ASSINATURA E CARIMBO 17
TÍTULO: PROCEDIMENTO DE ENFERMAGEM NA INSTALAÇÃO E NA MANUTENÇÃO DO CATÉTER DE SWAN GANZ
12. Anexos
Anexo 1: Sistema do Swan-Ganz montado
Fonte: CTI Adulto HGIP/IPSEMG
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I - CONTROLE HISTÓRICO
REVISÃO DATA Nº PÁGINAS HISTÓRICO
ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO
00 Fevereiro/ 2014 14 Emissão
inicial Sarah Buzato de
Souza Motta
Afonso Campolino
Silvana Maria Lage Soares
01 Maio/2017 20 Revisão Bárbara Pequeno Aléxia Cristina R.
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ASSINATURA E CARIMBO 18
TÍTULO: PROCEDIMENTO DE ENFERMAGEM NA INSTALAÇÃO E NA MANUTENÇÃO DO CATÉTER DE SWAN GANZ
Anexo 2: Transdutores de Pressão Invasiva do Swan-Ganz
Fonte: CTI Adulto HGIP/IPSEMG
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I - CONTROLE HISTÓRICO
REVISÃO DATA Nº PÁGINAS HISTÓRICO
ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO
00 Fevereiro/ 2014 14 Emissão
inicial Sarah Buzato de
Souza Motta
Afonso Campolino
Silvana Maria Lage Soares
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ASSINATURA E CARIMBO 19
TÍTULO: PROCEDIMENTO DE ENFERMAGEM NA INSTALAÇÃO E NA MANUTENÇÃO DO CATÉTER DE SWAN GANZ
Anexo 3: Dispositivo para irrigação continua (Bolsa pressurizadora) para via distal
Fonte: CTI Adulto HGIP/IPSEMG
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Anexo 4: Impresso de Dados Hemodinâmicos do Cateter de Swan-Ganz (Fonte: CTI Adulto HGIP/IPSEMG).