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O jornal dos colaboradores, clientes e amigos do Grupo GMH 2/2012 Edição em Português Informative MWL Brasil | Junho De 2012 | Nº 45 Produção da MWL Brasil recebe novos equipamentos Colaboradores solidários participam de Campanha do Agasalho D urante o mês de maio, dois importantes equipamentos foram entregues à area produtiva da MWL, uma nova ponte rolante para aciaria e uma serra de disco para corte de lingotes na forjaria. Estes equipamentos são parte inte- grante do plano de investimentos e modernização das instalações da MWL Brasil. A nova serra para corte de lin- gotes foi fabricada pela Linsinger (Áustria) e constitui um passo im- portante para melhoria da qualida- de das rodas forjadas da MWL, além de melhorar a condição de trabalho dos funcionários desta área. O novo equipamento corta automatica- mente os lingotes com descarte do pé e da cabeça, bem como pesa e identifica todos os blocos cortados. A superfície de corte é perfeitamen- te paralela e o controle de peso pre- ciso com variação de peso em torno de 3 Kg entre os blocos graças ao sistema de scanner, que lê o volume total do lingote e calcula o compri- mento exato do bloco a ser cortado para atingir o peso especificado para o corte. Outra mudança importante im- plementada junto com a serra está na forma geométrica do lingote de quadrado para redondo mais ade- quado para o forjamento de rodas. A nova ponte rolante da acia- ria foi fabricada pela Duraferro (Brasil) com capacidade de 30 / 15 ton., em substituição à ponte antiga que trabalhava na área do lingotamento e estripamento. A nova ponte tem capacidade para transportar a panela vazia, facili- tando o trabalho da ponte de vaza- mento, além de atender a área de lingotamento e estripamento. “A modernização do parque fabril da MWL é um passo impor- tante para construir o futuro da empresa, tornando-a mais competi- tiva e mais adequada às exigências do mercado globalizado. Estes dois equipamentos marcam um passo importante nesta direção”, afirma Domingos J. Minicucci, Gerente de Desenvolvimento, da MWL Brasil. M ais uma vez, os colaboradores da MWL Brasil participa- ram da Campanha do Agasalho, realizada pelo Fundo Social de Solidariedade de Caçapava. Com o tema “O frio passa, a solidariedade fica”, foram arrecadadas, durante os dias 31 de maio e 20 de junho, roupas adulto e infantil, co- bertores e dinheiro. As doações foram entregues ao Fundo no dia 26 de junho. “A doação é um ato de acolher de alguma forma quem está próximo e necessita de ajuda. É um gesto espontâneo de cada um”, comenta Elaine Souto.

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Page 1: Produção da MWL Brasil recebe novos equipamentos do Agasalho · O jornal dos colaboradores, clientes e amigos do Grupo GMH 2/2012 Edição em Português Informative MWL Brasil |

O jornal dos colaboradores, clientes e amigos do Grupo GMH

2/2012Edição em Português

Informative MWL Brasil | Junho De 2012 | Nº 45

Produção da MWL Brasil recebe novos equipamentos

Colaboradores solidários participam de Campanhado Agasalho

Durante o mês de maio, dois importantes equipamentos

foram entregues à area produtiva da MWL, uma nova ponte rolante para aciaria e uma serra de disco para corte de lingotes na forjaria. Estes equipamentos são parte inte-grante do plano de investimentos e modernização das instalações da MWL Brasil.

A nova serra para corte de lin-gotes foi fabricada pela Linsinger (Áustria) e constitui um passo im-portante para melhoria da qualida-de das rodas forjadas da MWL, além de melhorar a condição de trabalho dos funcionários desta área. O novo equipamento corta automatica-mente os lingotes com descarte do pé e da cabeça, bem como pesa e identifica todos os blocos cortados. A superfície de corte é perfeitamen-te paralela e o controle de peso pre-ciso com variação de peso em torno de 3 Kg entre os blocos graças ao sistema de scanner, que lê o volume total do lingote e calcula o compri-mento exato do bloco a ser cortado para atingir o peso especificado para o corte.

Outra mudança importante im-plementada junto com a serra está na forma geométrica do lingote de quadrado para redondo mais ade-quado para o forjamento de rodas.

A nova ponte rolante da acia-ria foi fabricada pela Duraferro (Brasil) com capacidade de 30 / 15 ton., em substituição à ponte antiga que trabalhava na área do lingotamento e estripamento. A nova ponte tem capacidade para transportar a panela vazia, facili-tando o trabalho da ponte de vaza-mento, além de atender a área de lingotamento e estripamento.

“A modernização do parque fabril da MWL é um passo impor-tante para construir o futuro da empresa, tornando-a mais competi-tiva e mais adequada às exigências do mercado globalizado. Estes dois equipamentos marcam um passo importante nesta direção”, afirma Domingos J. Minicucci, Gerente de Desenvolvimento, da MWL Brasil.

Mais uma vez, os colaboradores da MWL Brasil participa-ram da Campanha do Agasalho, realizada pelo Fundo

Social de Solidariedade de Caçapava. Com o tema “O frio passa, a solidariedade fica”, foram arrecadadas, durante os dias 31 de maio e 20 de junho, roupas adulto e infantil, co-bertores e dinheiro.

As doações foram entregues ao Fundo no dia 26 de junho. “A doação é um ato de acolher de alguma forma quem está próximo e necessita de ajuda. É um gesto espontâneo de cada um”, comenta Elaine Souto.

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glück auf · 1/2011 · Extraits en langue française ........................... 2

glück auf · 2/2012 · Edição em português ..................................... 2

exPeDiente

Produção: Agência de Imprensa

Tel.: (12) 3913-3858

www.agenciadeimprensa.com.br

Coordenação: Areta Braga.

Edição de Textos: Areta Braga.

Jornalista Responsável:

Areta Braga - MTb 38005.

Redação: Caroline Alves, Felipe Melo

e Rodrigo Machado. Estagiário(a):

Mayara Moleiro.

Fotos: Arquivo.

Diagramação: Luiz Carlos Coltro.

Revisão: Dyrce Araújo.

Gráfica: Copcentro

Tiragem: 600 exemplares.

A MWL Brasil está passando por muitas mudanças desde a chegada do grupo GMH. Mudanças boas e necessárias, visando a melhorias na segurança dos colaboradores e quali-dade nos processos e produtos. Além disso, novos equipamentos foram adquiridos e alguns já estão em ope-ração. Mesmo com o mercado instá-vel, a empresa vem se modernizando. Parte dessa modernização e preparo passa pelas auditorias, quando a empresa precisa estar em sintonia e alinhada para alcançar os objetivos mútuos.

Nesta edição do Roda Viva, te-remos o resultado da Campanha do Agasalho 2012; como os produtos da MWL estão sendo aplicados no metrô de Miami (EUA); acompanha-remos o andamento da aplicação da ISO 14001, além de dicas para me-lhorar o seu dia de trabalho.

Boa leitura!

Bernhard KochanneckAntonio José de Araújo Porto

Diretores

eDitORiAL

Você sabe para que servem as auditorias?

É comum vermos em jornais de empresas assuntos relaciona-

dos às auditorias. No Roda Viva isso também acontece. Mas nem sempre o colaborador sabe ou en-tende o que são e como funcionam essas auditorias.

A auditoria é em um exame cuida-doso e sistemático das atividades desenvolvidas dentro da empresa ou em determinada área, sendo

Auditoria Auditor Quando

ISO 9001:2008 BVQI 15 a 17 de agosto

ISO 14001:2004 MWL/Interaction Plexus 28 a 30 de agosto

Auditoria de Sistema M-1003:2011 AAR 8 a 9 de outubro

Pré-auditoria ISO 14001:2004 BVQI Outubro

Auditoria de Processos M-107/208 (Wheels) e M-101 (Axles) AAR Novembro

ISO 14001:2004 BVQI Dezembro

classificada em auditoria externa e auditoria interna tem o objetivo de averiguar se elas estão de acordo com as disposições planejadas e/ou estabelecidas previamente, se foram implementadas com eficácia e se estão adequadas - em conformidade – ao alcance dos objetivos.

Os auditores – pessoas que aplicam as auditorias - podem ser de institui-ções especializadas ou os próprios

colaboradores, no caso das audito-rias internas. Estar de acordo com as normas é sempre muito importante para a MWL, assim como para seu crescimento, qualidade dos produtos e valorização de seus profissionais.

Em 2012, a MWL Brasil passará por mais algumas auditorias. Prepare-se e colabore para o melhor desempe-nho da empresa e da sua área. Acom-panhe as próximas auditorias:

educação, saúde e lazerna indústria brasileira.

A Constituição Federal do Brasil prevê em seu Art. 149 a contri-

buição de interesse das categorias profissionais. Para tanto, foram criados o SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) e o SESI (Serviço Social da Indústria). A criação destes organismos e de suas fontes de receita remonta a meados da década de 1940. A contribuição de 1% sobre as verbas salariais da folha de pagamento das indústrias destinadas ao SENAI tem como obje-tivo financiar atividades que visem ao aperfeiçoamento profissional (educação). Já a contribuição de 1,5% também sobre as verbas sala-riais, destinadas ao SESI, tem como objetivo a melhoria do bem-estar dos trabalhadores (saúde e lazer).

Pode-se considerar como saúde o bem-estar físico, mental e social, não apenas a ausência de doenças e por lazer, o conjunto de ocupações as quais o indivíduo pode entregar--se de livre vontade, seja para repou-sar, divertir-se, recrear-se, entreter-se ou ainda desenvolver sua informa-ção ou formação desinteressada, sua

1987, ainda com o nome de Mafer-sa. O colaborador era Aprendiz de Eletricista de Manutenção e hoje é Técnico de Manutenção Elétrica na MWL Brasil. Além do programa de aprendizes, a MWL Brasil utiliza 5% do recurso destinado ao SENAI para pagamento de cursos de capacitação ou qualificação de funcionários, como: segurança no trabalho com eletricidade, formação de pessoal em segurança e saúde no trabalho, CIPA (Comissão Interna de Pre-venção de Acidentes), operação de ponte rolante, tratamento térmico de metais, CNC (Controle Numérico Computadorizado), entre outros do Plano Anual de Treinamentos.

Em se tratando de lazer, a MWL Brasil participa anualmente com seus funcionários dos Jogos das Indústrias, competição organiza-da pelo SESI, com duração de três meses, abrangendo diversas moda-lidades esportivas como: futebol, basquete, vôlei, natação, atletismo, xadrez, entre outros. A empresa nos últimos anos tem terminado a com-petição sempre na primeira posição.

foto divulgação: senai/sesi

participação social voluntária ou sua livre capacidade criadora, após cumprimento das obrigações profis-sionais, familiares e sociais.

O SENAI completa, em 2012, 70 anos de existência com mais de 55 milhões de pessoas capacitadas em todo o Brasil, dentre elas, o ex-presi-dente Luiz Inácio Lula da Silva, além de muitos empresários de sucesso. O serviço já se tornou referência mun-dial em educação profissional e tec-nológica, sendo modelo para diver-sos países da América Latina. Com cursos que formam profissionais para 28 setores e áreas da indústria, abrange jovens aprendizes, técnicos qualificados, tecnólogos e profissio-nais altamente especializados.

A MWL Brasil mantém convênio com o SENAI e anualmente forma 11 jovens aprendizes em áreas como Manutenção Elétrica, Manutenção Mecânica, Hidráulica, etc. (ver ma-téria específica no Rodaviva edição 43 de dezembro/2011). Entre os formados, alguns são exemplos de sucesso, como Robson Luís Dam-bros, que ingressou na empresa em

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· glück auf · 2/2012 (Edição em português) .................. 3

De volta à Flórida

Desde sua aquisição pela GMH, a MWL Brasil, como um todo,

está passando por diversas mudan-ças de cultura, hábitos e conheci-mentos. As mudanças vão das mais simples, como o uso de capacete, estacionamento de ré até as mais complexas, como o novo sistema de corte de lingotes, novo sistema ERP, certificação da ISO 14000 (Res-ponsabilidade Ambiental), novos conceitos na administração da pro-dução, etc.

Melhorias para todos Nesta edição do Roda Viva, Re-

nato Lyra Villas Bôas, gerente de Engenharia, e Alex André França Lima, supervisor de Engenharia contam algumas mudanças na área de Engenharia.

“Vários projetos estão em curso

novas culturas mudam procedimentose melhoram sistemas na engenharia

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visando à melhoria nos processos da MWL Brasil. Foram investidos recur-sos na troca de computadores para um maior conforto e produtividade na confecção de desenhos. O aspec-to ergonômico também foi levado em conta, com isso toda a mobília foi trocada”, diz Alex Lima.

Renato Lyra comenta que a área está em fase de finalização da im-plantação do software Vault. “Esse software organiza toda a documen-tação, desde a consulta do cliente até a entrega de processo para a fabricação. Toda essa organização é feita de forma eletrônica o que faci-lita a forma de busca de documentos específicos, evitando a replicação de documentos quando usados para vários produtos”, explica. Além disso, o Vault unifica os arquivos da Engenharia e do Comercial evitan-

do a impressão e arquivo de docu-mentos em papel o que contribui para conservação da natureza.

Outras mudanças no sistema da Engenharia:

• Com o software NX da Siemens também em fase final de implan-tação é possível calcular melhor os tempos de usinagem dos produtos para cálculo do orçamento e tam-bém melhorar o cálculo do processo de fabricação.

• O SAP (novo sistema ERP), den-tre inúmeros benefícios, vai mostrar uma comparação entre os tempos orçado, planejado e real, o que pos-sibilitará um maior refino nos orça-mentos e processos de fabricação. A Engenharia, com apoio do Grupo de Melhorias, também está implan-tando o “processo padrão”, que consiste em um processo mais en-

xuto, com descritivo das operações e “Book” de ferramentas fixados nas máquinas e prevê também flu-xogramas estandardizados. Esses fluxogramas facilitarão a confecção dos processos e também o treina-mento de novos profissionais, além de garantir que qualquer processista siga o mesmo critério para definir o roteiro de fabricação.

Para Renato, essas mudanças, e tantas outras que estão sendo implantadas, aos poucos vão se enraizando nas pessoas, levando a uma mudança de cultura, além do crescimento profissional. “O objeti-vo principal é tornar a MWL Brasil uma empresa mais competitiva, pri-mando sempre pela excelência no atendimento, qualidade em nossos produtos e valorizando nossos cola-boradores”, conclui.

Imagens ilustrativas do software NX para simulação de usinagem

Atender às necessidades do público, através de um serviço de alta qualidade: seguro, confiável, eficiente e cortês, é a missão do Metrô de Miami (EUA), cliente que recebeu recentemente 500 rodas produzidas pelos funcionários da MWL Brasil.

A cidade de Miami possui um sistema de transporte público que abrange 35 quilômetros de extensão, integrado entre as empresas Metrobus, Metrorail e Metromover. O movimento diário de passageiros é 353 mil pessoas.

photo: Lan nghiem-Phuphoto: Miami Metro-HRphoto: Fernando J. Zavala

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· glück auf · 2/2012 (Edição em português) .................. 4

Uma alemã no BrasilDaniela Schlichter: Eu trabalho no Brasil há dez meses. Durante esse tempo, eu descobri a importância das relações comerciais e as diferenças culturais entre Brasil e Alemanha – e o que isso significa para a vida profissional.

Melhore seu dia de trabalho,tenha uma vida mais saudávelO trabalho costuma ser o principal foco do estresse, mas existem algumas me-

didas que podem ser tomadas na tentativa de impedir que as horas de traba-lho transformem-se em um sacrifício.

RespireTome consciência da sua respiração o dia inteiro. Quando perceber que se es-

queceu disso, faça três respirações lentas, profundas, suaves e retome o trabalho.Mude de aresGaste alguns minutos para ir a um andar diferente, a outro banheiro ou a um

lugar a que você raramente vá. Se possível, passe algum tempo aí para se acalmar, respirar ou apenas ficar em silêncio.

Beba águaBeba pelo menos dois copos de água de manhã e de tarde, principalmente se

você trabalha em um lugar com ar-condicionado. Você vai perceber que terá me-nos vontade de comer doces, de fumar ou de roer unhas. E certamente terá muito mais energia.

Respeite o fundamentalNão despreze suas necessidades básicas. Coma bem, beba muita água, faça

exercícios, respire ar fresco, descanse, durma cedo. Não deixe o trabalho deter-minar essas coisas. Garanta espaço para suas necessidades essenciais mesmo no cronograma mais apertado.

Fonte: 101 Maneiras de ter um ótimo dia no trabalho,

de Stephanie Goddar Davidson, editora Publifolha.

VeJA ALgUMAs DiCAs:

Comercialmente o Brasil se impôs durante a crise global, provando ser um mercado bastante estável, continu-ando a ser o mais importante parceiro comercial da Alemanha na América Latina e um dos mais importantes mercados em expansão para a indús-tria alemã. O mercado da atual sexta maior economia do mundo tem atra-ído muitos grandes investidores ale-mães. Mais de 1320 filiais de empresas alemãs já operam no país. Cerca de 2/3 destas têm sua sede no estado de São Paulo, onde também se localiza a empresa MWL Brasil do grupo GMH. A Alemanha, – após China, EUA e Argentina –, é o parceiro comercial mais importante do Brasil.

Quer sejam em relações comerciais binacionais ou na vida social: se você quiser conviver bem com seus parceiros e colegas, os aspectos interculturais não devem ser negligenciados. No que se refere à cultura alemã e brasileira, tenho notado principalmente duas particularida-des que são de interesse quando o assunto é a convivência diária:

Primeiro – Flexibilidade e improvisação em vez de planeja-mento rigoroso

Os alemães são conhecidos por seu planejamento, pontualidade e precisão rigorosos. Os brasileiros, entretanto, parecem ser os mestres da flexibilidade e improvisação. Muitas vezes, reuniões e compromis-sos começam atrasados e, raramente, perde-se a calma por causa de reuniões que ocorrem em seguida. Às vezes, o que parecia ser um ne-gócio fechado é alterado de última hora.

Os alemães não estão muito acostumados a essa prática – o que pode levar a mal-entendidos. Portanto, deve-se reservar muito tempo para reuniões e negociações. Se um projeto decorrer diferentemente do que foi planejado, calma e serenidade são essenciais. Em especial, pode-se aprender uma coisa com os brasileiros: o talento para impro-visar. Com a flexibilidade inovadora e engenhosa, acaba funcionando (quase) tudo no final. A surpreendente criatividade possibilita resulta-dos que, inicialmente, teriam sido inconcebíveis.

Segundo – Abertura em vez de contençãoMuitos alemães separam rigorosamente a vida profissional e a vida

pessoal. Na maioria dos casos, conversa-se sobre “assuntos particu-lares” somente após algum tempo de convivência. Na língua alemã, tratamos as pessoas desconhecidos de “senhor e senhora” e somente familiares, amigos e adolescentes de “você”. Com o uso das palavras “senhor” e “senhora”, os brasileiros também conseguem ilustrar as diferenças de relacionamento. Porém, essas palavras são raramente utilizadas, geralmente, referem-se a pessoas pelo primeiro nome.

No Brasil, porém, é normal fazer perguntas relacionadas a “assun-tos pessoais“, também para parceiros de negócios. Tais perguntas aju-dam a conhecer melhor o colega ou parceiro.

A simpatia e a cordialidade dos brasileiros começam logo com a saudação. No Brasil, assim como na Alemanha, o “aperto de mão“ é comum entre parceiros de negócios. Nos relacionamentos pessoais ou também entre colegas, o encontro e despedida são mais demorados, comumente acompanhados de abraços e beijinhos nas bochechas (entre mulheres).

Pode-se escrever muito sobre esses relacionamentos interculturais e, por isso, relato apenas um trecho de minhas impressões sobre o país, sem a menor intenção de critica.

É importante estar ciente das diferenças culturais e confrontá-las sem preconceitos. Dessa forma, a convivência tanto no âmbito comer-cial como pessoal desfrutará amabilidade e generosidade valorizando a cooperação intercultural. Também quero agradecer a todos meus colegas que aqui me acolheram muito bem, me fazendo sentir parte dessa unidade e “quase” uma brasileira.

Seletiva e o Tratamento de Efluentes, através da aquisição de materiais e equipamentos que melhoram seu de-sempenho. “Também tem sido dada atenção especial aos resíduos, através de uma logística interna mais contro-lada e parcerias qualificadas para des-tinação”, diz.

Os próximos procedimentos con-tam com a realização de auditorias: In-terna (agosto), Pré-auditoria (outubro) e de Certificação (dezembro). “Conta-mos com a participação e colaboração de todos para alcançarmos nosso ob-jetivo, que proporcionará uma grande melhoria em nosso ambiente de tra-balho, além da expansão do mercado comercial”, enfatiza Flávio.

As ações de implantação da ISO 14.001 estão se intensificando,

após levantamento dos aspectos e im-pactos ambientais realizado pelo Co-mitê de Meio Ambiente e delimitação da legislação aplicável, foram elabora-dos procedimentos para atendimento aos Requisitos da Norma, no qual todos os colaboradores da MWL BRASIL em breve serão treinados.

“Diversos setores estão se empe-nhando na revisão de seus processos, criando documentos onde o Sistema de Gestão da Qualidade e Meio Am-biente estejam integrados”, comenta Flávio Araújo, analista ambiental.

Flávio conta que estão sendo ade-quadas metodologias como a Coleta

gestão ambientalintegrada com a isO 14001

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glück auf · 2/2012 · Edição em português ..................................... 5

Tudo é só uma questão de tempo Grupo GMH · A participação de mulheres está em constante crescimento. E o grupo GMH cria condições para que elas alcancem o sucesso em suas funções.

não é nenhuma novidade que as mulheres que trabalham, tanto

na indústria como no comércio, es-tejam cada dia mais qualificadas e mais valorizadas pelo empregador. E elas são muito bem-vindas no grupo GMH.

A começar pela aquisição de mão de obra. Seja participando do evento GIRLS’DAY, nas conversas direcionadas com as estudantes, a qualificação profissional de mu-lheres em profissões técnicas, ou promovendo a integração de mães com qualificação, mas desempre-gadas: as empresas do grupo GMH expressam publicamente suas in-tenções!

Para que se possa garantir uma integração duradoura e de confian-ça das mulheres no local de traba-lho, é preciso que o empregador conheça os desafios que existem na conciliação entre profissão e família, que os aceite e que ofereça as condições necessárias para supe-rá-los. As empresas do grupo GMH sabem disso.

Por isso, as empresas do grupo já oferecem horários flexíveis, tra-balho externo (home office), horá-rios de saída organizados segundo as necessidades dos pais, acolhi-

mento de crianças em idade esco-lar quando estão de férias, entre outros. Para todas elas, assim como para o gerente de pessoal e diretor de trabalho da Georgsmarienhütte Holding, vale o lema: “Não coloca-remos nenhuma pedra no caminho de uma mulher qualificada. Pelo contrário, se alguma aparecer em seu caminho, nós a retiraremos.”

No grupo GMH, não existe quota para a participação de mu-lheres empregadas porque Harald Schartau não vê necessidade nisto. “Não é só o fato de as mulheres serem bem-vindas, aqui o trata-mento é igual no recrutamento, remuneração e plano de carreira.” O fabricante de guindastes Köthen é a prova que outras empresas do grupo seguem a mesma linha de pensamento. A empresa acaba de ser premiada com o título de “em-presa amiga da família”.

A produção e elaboração de aço foram durante anos consideradas como objetos do domínio mascu-lino: condição física e músculos eram determinantes; nos escritó-rios, o tom das conversas era sem-pre áspero. Olhando agora para as oficinas, para os pavilhões e para os escritórios percebemos uma

coisa: os tempos mudaram. Cada vez mais encontramos mulheres empregadas, até mesmo nas hie-rarquias mais altas que antes eram ocupadas apenas por homens. Os números provam.

Não parece grande coisa que por volta de 800 dos cerca de 11000 funcionários do grupo GMH, qua-se 7 por cento, sejam mulheres. Mas o número de estagiárias (11,6 por cento) representa quase a me-tade. No programa de trainees do grupo GMH, de 31 participantes, 7 são mulheres, o que representa uma participação de 23 por cento. A Georgsmarienhütte Holding apresenta o maior porcentual de participação de mulheres: 47 por cento em comparação com todas as outras empresas do grupo.

Mas mesmo com a participação feminina aumentando, até agora, nenhuma mulher chegou à gerên-cia de uma empresa de produção do grupo.

Em pouco tempo este quadro estará mudado. “Uma mulher ocu-pando a posição de gerente-geral está prestes a acontecer”, prevê Ha-rald Schartau confiante no futuro próximo.

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»O sucesso depende de todos nós«Ilustração: Lutz Mathesdorf

EDITORIAL

Prezados colegas,

fomos campeões da Eurocopa? A esta altura vocês já conhecem o resultado, nós, até o momento da impressão, ainda não. Muita coisa depende do tempo. É o caso de muitos projetos de otimização do grupo GMH que foram apresenta-dos nesta edição. Somente o tempo poderá dizer se eles darão frutos ou não. E se não derem? Ao contrário da Eurocopa, pode-se reiniciar tudo imediatamente!

Sua equipe de redação

2/2012 Edição em Português

O jornal dos colaboradores, clientes e amigos do Grupo GMH

Expediente

editor:Ge orgs ma ri en hüt te Hol ding GmbHNeue Hüt ten stra ße 149124 Ge orgs ma ri en hüt tewww.gmh-hol ding.de

Responsável de acordo com a Lei de Imprensa:Iris-Kath rin Wil ckens

Tradução: D-LANG SOLUÇÕES LINGUÍSTICASJaú-SP-Brasil

Projeto Gráfico: elemente designagentur, Münster

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glück auf · 1/2011 · Extraits en langue française ........................... 6

glück auf · 2/2012 · Edição em português ..................................... 6

Isso somos nós

Grupo GMH · Um parceiro e prestador de serviços de confiança: a cadeia de valor agregado começa com o setor de reciclagem de matéria- prima

não existe aciaria ou fundição onde não se encontre sucata.

Esta matéria-prima secundária da indústria do aço ou da fundição é reaproveitada pelas empresas do setor de reciclagem de matéria-pri-ma para ser utilizada nos processos de produção não só das empresas do grupo como também de nossos clientes dentro e fora do país. Ela é cuidadosamente preparada com o que há de mais atual no mundo da tecnologia.

Em 1995, as empresas Rohstoff Recycling Osnabrück GmbH e a Adolf Ellermann GmbH foram incorporadas à GMH-Holding GmbH. Em 2001, foi fundada a Rohstoff Recycling Dortmund GmbH.

Numa área total de 140.000 m2 de pátio (onde caberiam 14 cam-pos de futebol), nas cidades de Osnabrück, Dortmund, Mülheim/Ruhr e Krefeld são preparados agregados de alta qualidade como a sucata de aço e restos de ferro: no porto de Osnabrück encontra--se uma prensa de briquetagem de aparas para a prensagem de polpas abrasivas e aparas de aço, duas te-souras de alavanca, uma prensa pa-cote e uma planta de separação NE com tanque de lavagem integrado.

Na área do porto de Dortmund, são preparadas as sucatas pesadas de grande volume nas duas ins-talações de decomposição, três

câmaras de combustão, um bunker para explosão e uma tesoura de sucata. Além disso, em Mülheim/Ruhr alugamos duas instalações de decomposição que trituram as escórias de ferro e os fundidos de máquina.

Em Krefeld, uma planta de pe-neiramento prepara a sucata sorti-da para o ferro liso.

Dezenove escavadoras sobre rodas, dois guindastes giratórios e dois guindastes pórticos são utili-zados no carregamento da sucata em caminhões, trens e navios.

A distribuição de tarefas dos 176 funcionários do setor vai além da preparação da matéria-prima secundária e do abastecimento das empresas do grupo: a comerciali-zação internacional da sucata, dos restos de ferro das metalúrgicas e aciarias, dos metais NE e das sucatas de liga é de extrema im-portância. Da mesma forma, a co-mercialização dos pontos de coleta, assim como os setores de serviço, instrução, eliminação de resíduos, esmagamento, moagem, demoli-ção, logística e comércio de escória.

Com isto, o setor de reciclagem da matéria-prima oferece às acia-rias e fundições do grupo GMH, assim como aos clientes nacionais e internacionais, um portfólio de serviços abrangente para o trata-mento da sucata.

mk

Sucata de alta qualidadePertencem a esta categoria materiais do tipo lami-nado, matrizes e moldes. Os produtos metalúrgicos, ao contrário, servem como produtos secundários para a aciaria e, geralmen-te, são compostos de gusa e aço. A Recycling de matéria-prima Dortmund GmbH, com a utilização de seus equipamentos de preparação próprios, tri-tura os materiais, que geralmente são entregues em grande volume maciço para que possam ser transportados.

Alguns dos materiais trabalhados são as escórias de ferro e aço em diver-sos tamanhos, fundição na forma de matrizes da indústria automobilística, moldes de fundição da indústria siderúrgica e laminados de aço.

Câmaras de combustão: A Rohstoff Recycling Dortmund GmbH utiliza três câmaras de combustão com um moderno sistema de exaustão para limpeza do ar na trituração da sucata de grande volume. Uma câmara de combustão é composta de um espaço coberto, fechado numa cápsula. Sob as câmaras, as sucatas de grande porte são divididas em tamanhos transportáveis por meio de queimadores. Para preparar as explosões, furos são feitos com lanças nucleares de oxigênio nas escórias. Durante todo o processo, os funcionários são mantidos do lado de fora das câmaras, onde permanecem protegidos das fagulhas e da fumaça. Todas as câmaras estão conectadas a um moderno equipamento de filtragem. Nelas processa-se uma leve baixa-pressão. Cerca de 770 mangueiras de filtro evitam que a poeira entre em contato com o meio ambiente. Cerca de 140.000 m3 por hora de ar do exaustor são purificados por meio de uma técnica de filtragem tão moderna que supera as imposições técnico-regula-doras da LUFT 2002.

Bunker para explosãoO bunker para explosão é um monólito subterrâneo feito de aço e concreto. Com a ajuda de um guindaste, ele é carregado com materiais triturados, como, por exemplo, laminados e escórias de gusa. Os furos explosivos previamente feitos na peça a ser triturada sob a câmara de combustão são preenchidos com acendedores e explosivos. Por fim, o bunker para explo-são é vedado com uma tampa móvel de 360 t. Esta tampa evita que partes menores escapem da câmara. Após o vedamento, a explosão é acionada a distância por meio de um dispositivo elétrico pelo mestre de explosões. A Rohstoff Recycling Dortmund GmbH utiliza explosivos em cartucho.

Vista do pátio da Rohstoff Recycling Osnabrück GmbH

fotos: Felix Treppschuh

Segurança no abastecimento e competência na preparação

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glück auf · 1/2011 · Extraits en langue française ........................... 7

glück auf · 2/2012 · Edição em português ..................................... 7

EDITORIAL

Vamos com cuidado“Já que não se criam condições político-energéticas sólidas, mais do que nunca devemos seguir a filosofia de nossa empresa.“

Com a crise financeira internacio-nal, falou-se muito em “vamos

com cuidado”, justamente por não ser possível prever a quantidade de créditos podres que ainda aparece-riam na contabilidade dos bancos e como os mercados reagiriam se a perda de confiança no sistema finan-ceiro paralisasse a economia real. As consequências destas incertezas ainda atuam no mundo inteiro, mas, ao menos na Alemanha, o desempe-nho da economia alcançou de novo um nível que se encontrava antes da crise. Atingimos o maior número de trabalhadores registrados desde a reunificação da Alemanha.

No entanto, novas nuvens de tempestade pairam no horizonte da conjuntura. Por este motivo, as empresas do país voltaram a dizer “vamos com cuidado”. Não somente porque não podemos avaliar como os mercados se desenvolverão, mas também porque as condições gerais políticas cada vez mais se tornam imprevisíveis, tanto em nível nacio-nal como europeu.

A crise da dívida do Estado dentro da zona do euro, a política energéti-ca e climática, assim como a política de renovação da energia na Alema-nha, são os três pontos onde a políti-ca alemã carece de decisões e claras perspectivas. Para os empresários, isto só gera dificuldades ainda maio-res para se traçar um plano de ação em longo prazo, principalmente nos setores ligados à energia.

Se, até o momento, falávamos de uma “Europa com duas veloci-dades”, ou seja, a Europa dos países da União Europeia, que tem o euro como unidade monetária, e aqueles com suas próprias moedas, observa--se agora entre os países da zona do euro dinâmicas próprias e imponde-ráveis. Governos engajados em uma consolidação consequente de seus orçamentos de Estado estão sendo substituídos um a um: a França e a Grécia são os últimos exemplos. Em alguns casos, num ato de obediência precipitada aos seus eleitores, afas-tam-se de seus orçamentos. É o caso de Mario Monti na Itália, que em abril deparou-se com um plano de dívida ambicioso. Os esforços eco-nômicos, mesmo que só hesitantes,

estão agora a ponto de ser ladeados por um pacto de crescimento.

Mas se este pacto não pode ser financiado a custo de novas dívidas, se não pode ser financiado pelo Es-tado por meio de outros programas para a crise, restam então apenas as reformas estruturais que estimulem a fraca conjuntura nos países em crise e reduzam os gastos do Estado. Na verdade, a discussão gira em torno de temas tais como, por exemplo, se os franceses devem manter sua semana de trabalho de 35 horas, se os espanhóis devem manter seu exagerado seguro desemprego, ou se os gregos continuarão com um aparelho de governo tão inflado que requer custos gigantescos com seus funcionários.

Na Alemanha, estas perguntas fo-ram parcialmente respondidas com as reformas do mercado de trabalho na agenda de 2010: o seguro social e de desemprego foram aglutinados; aqueles desempregados há muito tempo tiveram que aceitar os cortes; criou-se a ferramenta dos miniem-pregos e o trabalho terceirizado foi liberado. Em seguida, criou-se a ferramenta do emprego de curta du-ração para manter a flexibilidade e a competitividade das empresas.

Devemos agradecer às pequenas e médias empresas, que são uma marca da economia alemã, por ainda ocuparmos uma posição de estabi-lidade, se comparada com outras economias. Estas empresas lideram o mercado com seus produtos de alta qualidade e reúnem mais da metade dos postos de trabalho assegurados. Empresas como o grupo GMH, que estão fortemente integradas com as cadeias de valor agregado, e que atuam sem depender dos mercados financeiros (e que, justamente por isso, eram antes da crise depreciadas com o conceito de “old economy”).

Esta condição alemã, baseada em pequenas e médias empresas, é como uma âncora de estabilidade na crise e parte da base industrial que favorece o crescimento e o bem -estar. A Grécia, a Itália e Portugal não dispõem destas estruturas. E este é um dos principais motivos pelos quais ainda não se sabe nos países endividados da zona do euro

se poderá haver uma recuperação por meio de reformas estruturais ambiciosas, ou se continuarão a se afundar numa espiral de novas dívidas, impostos mais altos e, con-sequentemente, enfraquecimento de sua competitividade.

Para que nós do grupo GMH possamos continuar a fazer jus desta função estabilizadora, é necessário que sejam feitos alguns esclare-cimentos por parte dos políticos, principalmente considerações claras a respeito da situação industrial da Alemanha. Os enormes encargos que recaem sobre a indústria siderúr-gica alemã resultam do comércio de direitos de emissão da União Euro-peia, da lei da energia renovável, de maiores impostos sobre a eletricida-de, assim como o aumento do con-sumo de energia desde a transição energética. Estas são incertezas que exigem mais ainda um “vamos com cuidado”.

Os investimentos maiores devem permanecer adiados até que haja condições claras e confiáveis na política climática e energética. Pois, se realmente todos os encargos pre-vistos surgirem, os investimentos em solo alemão, segundo economistas, serão dificultados e só poderão ser justificados se forem conduzidos com muita atenção. Os olhos se voltam, sobretudo, para a política europeia do comércio de direitos de emissão. Cada vez mais se reivindica que o valor do direito de emissão (que, no momento, foi reduzido a dez euros), seja aumentado por meio da retirada de certificados do mercado pela União Europeia. Já foi determinado que o valor será aumentado consideravelmente em 2013, período este quando, de um jeito ou de outro, menos certificados serão comercializados.

Para que as empresas alemãs mantenham sua competitividade (principalmente as usina siderúrgi-cas, que precisam de muita energia), precisamos de uma rápida mudança na compensação do preço da ele-tricidade, adequando-a àquela que a União Europeia determinou, os meios jurídicos nacionais. A União Europeia limitou a compensação do aumento da tarifa de eletricidade em 85 por cento, 75 a partir de 2019. Desta forma, não será possível com-pensar a desvantagem competitiva de nossas empresas.

A transição energética e seus objetivos ambiciosos são uma ex-clusividade alemã. Pois quando, futuramente, não utilizarmos mais a energia nuclear, ela deverá ser subs-tituída por alternativas menos po-luentes, seguras e confiáveis. Quanto à reação do meio ambiente, não pre-cisamos nos preocupar tanto, pois já existe a lei da energia renovável,

uma lei que acelera a construção da rede, além de um fundo monetário para clima e energia, financiador da transição energética.

Mas a questão da garantia do abastecimento permanece em aber-to. Como será possível garantir a construção e a estabilidade da rede se paralelamente a demanda das energias renováveis disponíveis e oscilantes cresce continuamente en-quanto as fontes de eletricidade vão desaparecendo?

A questão da comercialização também permanece em aberto. Não há nenhum debate apropriado de como os custos da eletricidade po-derão se distanciar do nível interna-cional e a partir de quando deixam de ser competitivos. Também não há consenso em como se poderá garan-tir na prática um abastecimento de energia com um preço acessível.

A Alemanha precisa de uma linha de pensamento que trate da mesma forma os três objetivos político-ener-géticos (sustentabilidade, garantia de abastecimento e comercialização) e que vá ao seu encontro. Um abas-tecimento de energia limpo, mas sem garantia, serve tão pouco como um abastecimento garantido, mas de preço inacessível tanto para os lares quanto para a indústria.

Não há previsão de quando se solucionarão estas incertezas, tanto em nível nacional quanto internacio-nal. Enquanto não pudermos receber uma resposta clara das políticas aplicadas, temos que, cada vez mais, nos concentrar em nossas próprias forças: produzir com flexibilidade e junto aos clientes, não assumir riscos incalculáveis, mas sim, seguir os ca-minhos de crescimento de todas as empresas do grupo GMH.

Pois, mesmo que tenhamos que seguir a política do “vamos com cuidado”, teremos com a filosofia da empresa uma bússola orientadora de confiança.

SuaGlückauf

foto gentilmente cedida pela empresa GMH

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glück auf · 1/2011 · Extraits en langue française ........................... 8

glück auf · 2/2012 · Edição em português ..................................... 8

Representação unida e forteGrupo GMH · Feira de Hannover 2012: nove empresas do grupo se apresentaram na feira empresarial do setor de “Energia” como parcei-ras importantes no segmento.

Apresentar a competência das empresas aos novos clientes

e aos “de longa data”, estabelecer novos contatos comerciais e tornar o grupo ainda mais conhecido: foram estes os objetivos principais que as nove empresas do grupo se prepararam para atingir na feira de Hannover que aconteceu entre 23 e 27 de abril. Esta feira é mundial-mente conhecida como o evento tecnológico mais importante. Seus portões foram abertos para especia-listas do assunto e para a sociedade em geral.

Este ano, a feira foi dividida em oito feiras empresariais, cada uma abrangendo uma variedade de temas. Numa área de mais de 150.000 m2 estava exposto tudo o que há de mais importante no mundo da tecnologia e suas inova-ções nos diversos setores da indús-tria. É claro que o grupo GMH não podia deixar de marcar presença no evento.

Nove empresas do grupo (veja no quadro) elaboraram inúmeras exposições com equipamentos magníficos e de grande tamanho. Os estandes ficaram no pavilhão 27, onde antes aconteceu a EXPO. Neste pavilhão também estava pre-

sente a feira empresarial “Energy”, que tinha como tema principal “energia renovável”.

Foi assim que o grupo GMH acabou ficando bem próximo de gi-gantes do setor como a GE Energy, a Enercon ou a Vestas. Houve mui-ta atividade com o grande número de visitantes neste setor da gigan-tesca área da feira, beneficiando a GMH com este grande potencial de visitantes. A WeserWind, por exem-

plo, representou o grupo no setor de “energia renovável”. A empresa mostrou sua competência no de-senvolvimento e na construção das estruturas fundamentais dos par-ques eólicos offshore, que precisam de alta resistência contra ventos e outras condições climáticas. O que mais chamou a atenção foi a turbina eólica de 1,5 t de peso e 5 m de altura, atraindo mui-tos visitantes para o estande. E não foi só no

setor eólico que a empresa pôde expor sua eficiência aos 190.000 vi-sitantes da feira. Também foi gran-de o interesse pelo know-how em outros setores que produzem ener-gia. Dentro de seu vasto espectro de produtos, estavam expostas uma hélice kaplan usada em hidrelétri-cas e fabricada pela Pleissner-Guss, e uma biela forjada de 850 kg que é usada em motores de grande porte da Forja Wildhauer.

O estande do grupo GMH também recebeu a visita de Sven Morlok, ministro da economia do Estado de Sachsen, que foi presti-giar a feira. Hartwig Klockläuner, gerente-geral da Holding Markt

& Einkauf e Michael Schil-ler, gerente--geral da Forja Gröditz, apro-veitaram para debater com

ele a política ener-gética da Alemanha e o desenvolvimen-to econômico em geral na região de Gröditz. O ministro e os gerentes foram unânimes em um ponto: futuramente a política energéti-ca da Alemanha irá influenciar direta-mente na competi-tividade das empre-

sas do grupo GMH, cuja produção requer o uso intensivo de energia e também porque são empresas vol-tadas para a exportação.

Entre os resultados positivos da feira destacamos as inúmeras conversas tanto com os clientes do grupo quanto com aqueles em potencial. Toda a operação também contri-buiu para que as empresas refor-çassem a imagem de competência de todo o grupo. Os visitantes de-monstraram grande interesse pelas diversas empresas que carregam o logotipo vermelho GMH. Além disso, as empresas também servi-ram de ponte entre clientes e seus fornecedores de produtos.

Não foram só os clientes os responsáveis pelo efeito positivo da imagem do grupo. Profissionais qualificados e acadêmicos também manifestaram grande interesse pelo grupo e suas empresas, reconhe-cendo-as como valiosas fontes de oferta de emprego.

Os ventos propícios da feira de Hannover não podem deixar de soprar. Eles têm que ser reavivados nas próximas feiras para consolidar ainda mais a imagem positiva do grupo GMH.

Maren Dependahl

Quem participou?As seguintes empresas do grupo GMH estiveram representadas na feira: Schmiedag, Forja Wildauer , Walter Hundhausen, Fundição de Ferro Friedrich Wilhelms-Hütte, Pleissner, Fundição Pleissner, Fundi-ção de Aço Gröditz, IAG MAGNUM e WeserWind.

Informações Data: de 23 a 27 de abrilnúmero de expositores: 5000 de 69 paísesnúmero de visitantes: aproximadamente 195.000Visitantes estrangeiros: aproximadamente 50.000A feira de Hannover abrigou este ano oito feiras empre-sariais mundiais: Industrial Automation, Energy, MobiliTec, Digital Factory, Industrial Supply, CoilTechnica, IndustrialGreen Tec e Research & Technology.

Movimentação em dois pisos: O estande do grupo GMH com grande visitação na feira.

Troca de opiniões (da esquerda para direita): Michael Schiller, Sven Morlok (Ministro da Economia de Sachsen) e Hartwig Kockläuner.

fotos gentilmente cedida pela empresa GMH

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glück auf · 1/2011 · Extraits en langue française ........................... 9

glück auf · 2/2012 · Edição em português ..................................... 9

Estande de porte maior chega na hora certaGrupo GMH · Timing perfeito: a feira Wire 2012 em Düsseldorf bateu novo recorde de expositores e visitantes. As empresas do grupo GMH estiveram muito bem preparadas para esta explosão de visitantes.

Entre 26 e 30 de março, 1314 empresas de todo o mundo

puderam expor seus novos equipa-mentos e produtos. Entre elas, oito empresas do grupo GMH: GMHüt-te, GMH Blankstahl, Stahl Juden-burg, MVO Metallverarbeitung Ostalb, Wista Stahlhandel Witten, Heinrich Geissler, J. A. Bäuerle e ESB.

Mas as empresas do grupo GMH realmente estavam bem represen-

tadas na Wire? Se traduzirmos o termo “wire” literalmente, nos sentiremos confusos inicialmen-te, porque ele significa “cabo” ou “arame”. No entanto, faz parte da tradição que produtores de hastes de aço laminado da Alemanha e da Europa exponham neste evento. Sendo assim, no pavilhão 12 esti-veram representados os concorren-tes do grupo GMH. Neste pavilhão se encontrava tudo relacionado a este segmento.

As empresas do grupo GMH prepararam-se da melhor forma possível para ingressar na feira: um novo conceito de estrutura expositora com uma área no térreo de 165 m2 e mais um segundo pa-vimento proporcionaram espaço suficiente para promover reuniões com os clientes habituais e esta-belecer novos contatos. O fórum “Feira” apresentou discussões acerca de temas atuais e novos de-

senvolvimentos do mercado, assim como promoveu o intercâmbio in-terno dos participantes do grupo.

Em pouco tempo ficou claro que o aumento do espaço da exposição

era de necessidade urgente. E não foi unicamente devido ao ingresso da ESB como novo membro do grupo GMH. O número de pessoas que visitaram o espaço também cresceu consideravelmente. Na hora do almoço, por exemplo, o segundo andar ficava completa-mente ocupado.

Também devemos ressaltar o aumento significativo do número de visitantes estrangeiros. O servi-ço de catering contribuiu bastante para este fato. A Food et Event de Osnabrück assumiu integralmente os serviço, sendo a responsável pe-las deliciosas guloseimas.

Foi a primeira vez que a ESB es-teve presente no estande do grupo. Segundo Frank Swierzinski, gerente da empresa, com grande sucesso: “A feira dupla “Tube & Wire” é, em nossa opinião, a feira mais im-portante do aço e também a mais conhecida na Europa”. Nosso ob-jetivo principal foi o de oferecer a todos os tipos de clientes (clientes antigos, clientes de projetos, clien-tes em potencial etc.) uma plata-forma para contatos pessoais.

A quantidade de vales-presente trocados e de visitas agendadas comprovou a alta repercussão entre os clientes da ESB. Frank Swierzinski afirmou: “Durante as visitas agendadas, foram discutidos preços, projetos foram elaborados e con-tatos estabelecidos. A ESB tinha incluído a indústria de tubos no grupo de clientes de lingotamento contínuo. Embora nós, do grupo GMH, estivéssemos expondo na Wire, também era do nosso interes-se estar visíveis durante esta feira dupla.”

A propósito: graças à excelente organização e ao esplêndido design do estande, a Steel Belgium garan-tiu a sua participação na Wire de 2014. Os preparativos para abril de 2014 já se encontram a todo vapor. Nós todos nos reencontraremos na Wire em Düsseldorf.

Andrea Busch

Wire and Tube: Dose duplaA Wire é realizada juntamente com a Tube (feira especializada em tu-bos). A feira dupla acontece a cada dois anos desde 1986. É conside-rada a maior feira internacional do setor.

As conversas dos homens de negócios não precisam ser sempre tão sérias: uma conversa na feira.

O segundo pavimento oferecia sossego em meio ao turbilhão da feira. Lá as conversas podiam ser conduzidas num clima de tranquilidade.

fotos: Oliver Santelli

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glück auf · 1/2011 · Extraits en langue française ......................... 10

glück auf · 2/2012 · Edição em português ................................... 10

PALAVRA DO ACIOnISTA

O que é preciso para vencer o campeonato?

Caros funcionários e funcionárias do grupo empresarial Georgsmarienhütte, caros leitores e leitoras da glückauf,

a Eurocopa anda a pleno vapor na Polônia e na Ucrânia. É difícil encon-trar alguém que não esteja delirando com sua seleção preferida e curtindo o espetáculo deste verão. Mesmo aqueles que não são tão loucos por futebol ficam admirados em ver co-mo este evento esportivo une as pes-soas e mexe com suas emoções. Mas quais são os ingredientes necessários para o sucesso de uma seleção? Como devemos nos preparar para competir com os melhores? Estas questões são as mesmas que fazemos quando queremos que o grupo GMH jogue na primeira divisão.

Na Eurocopa, as equipes com-petem para decidir quem domina a pelota de couro com mais técnica, quem consegue combinar estratégia com espírito guerreiro, quem con-segue ter um bom desempenho es-portivo. Aqueles que investem o suor da pele e o tutano do cérebro, que trazem força para os gramados, têm mais chances de alcançar o sucesso. No campo, eles têm que respeitar a formação, as regras do fairplay para

com seus colegas e adversários, as-sim como também precisam colocar um pouco de pressão em sua forma de jogar.

Em nossas empresas, tudo gira em torno da matéria-prima básica que utilizamos: aço, ferro e alumínio. Gozamos de grande competitivida-de no mundo inteiro na elaboração destes materiais. E você, caro fun-cionário e cara funcionária, contribui diariamente com seu trabalho para que nossos processos sejam mais eficientes, mais simples e menos estressantes. Para que estes materiais sejam empregados de forma mais inteligente e para que os produtos sejam de melhor qualidade, obser-vamos que o espírito de ambição esportivo e técnico não são tão dife-rentes assim um do outro.

Precisamos de uma seleção com jogadores em cada posição: os mais velhos que lideram e compartilham o seu saber, e os jovens que têm fome de aprender e que contribuem com novas formas de pensar. A prova de que temos feito nosso dever de casa

muito bem está nos setores de mo-bilidade, energia e mecânica, onde lideramos o mercado global reagin-do de maneira rápida e flexível aos anseios dos nossos clientes, sempre ao seu lado no papel de parceiros confiáveis.

Mas este sucesso pode um dia vir a ser efêmero. É por isso que ele tem sempre que ser revigorado, assim co-mo nós temos que estar sempre em busca de novas descobertas. Este é o espírito de equipe do Grupo GMH: queremos jogar na primeira divisão, chegar ao título do nosso segmento. Para nós, não é um objetivo único, é um dever permanente.

Mas para cumpri-lo é necessário o fairplay. Ao contrário da filosofia de outros grandes grupos, nossos funcionários e funcionárias sabem que eles têm que driblar, roubar uma bola, pensar um passo à frente de nossos “adversários”.

Portanto, o mais importante é: ninguém consegue ter sucesso sozi-nho por muito tempo. A base do su-cesso é o trabalho em equipe. E toda

vez que este sucesso for alcançado nós o dividiremos com você. Todos receberão sua parte.

Glück auf!

foto gentilmente cedida pela empresa GMH

DICAS DE VIAGEM - APRESEnTADO POR LEOn RADunOVIC

As companhias aéreas também estão se mexendoSAS: A empresa aérea mais pontual da Europa. Estatísticas de voo confirmaram pela terceira vez consecutiva a Scandinavian Airlines como a companhia aérea mais pon-tual da Europa. Com um índice de pontualidade de 88,22 por cento, a SAS é a a terceira mais pontual do mundo. A quota de pontualidade aumentou em relação a 2010 (86,47 por cento). Os resultados baseiam--se nas estatísticas de pontualidade que avaliam 150.000 voos diários de linhas regulares. Lufthansa: O primeiro Boeing 747-8 Intercontinental. A Lufthansa foi a

primeira companhia aérea a receber a versão para passageiros do Boeing 747-8. A companhia já havia enco-mendado vinte jumbos em dezem-bro de 2006 e mais vinte opções já estão garantidas. Este novo jumbo é maior: além de ter sido aumentado em 5,60 m, suas asas são completa-mente novas e é equipado com um mecanismo de propulsão de última geração que reduz consideravelmen-te o consumo de combustível, fican-do inferior ao consumo de outros aviões usados para voos de longa distância. O novo modelo, compa-rado com o B747-400, reduziu em cerca de 20 por cento a emissão de

CO2. No dia 1o. de junho, o primeiro voo com passageiros do Boeing 747-8 no mundo partiu de Frankfurt em direção a Washington D.C. Outros voos para os Estados Unidos e para a Índia estão previstos.

united/Continental: O último passo da fusão: em 2010 as companhias aéreas americanas United e Conti-nental se uniram. Com esta nova união, a United passou a ser a maior companhia aérea do mundo. Desde a primavera de 2011, os clientes per-cebem uma similaridade na imagem destas duas companhias, com proce-dimentos e prestação de serviços

tanto a bordo como em terra no mesmo padrão de qualidade. Em março, foi dado o último passo da fusão, quando as duas companhias passaram a operar com um único nome: United Airlines. Isso significa que agora todos os voos são realiza-dos com os números da United.

foto: Senator Reisen

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O pintor feliz da vidaDepois de uma longa vida em atividade profissional mesmo após a aposentadoria, Nikolaus Schuck volta a dedicar-se à pintura. Uma visita a seu atelier em Osnabrück.

Será possível conciliar a carreira de economista com o talento

de um artista? Se observarmos a trajetória de Nikolas Schuck, con-cluímos que é possível dar os pri-meiros passos. Na verdade, durante anos ele praticou suas atividades artísticas somente para compensar o seu cotidiano profissional.

Nikolaus Schuck começou a pintar durante a Segunda Guerra, quando ainda era uma criança. Ele lembra que as casas em chamas eram na maior parte das vezes sua fonte de inspiração. Esta atividade artística certamente o ajudou a superar alguns traumas da guerra. Alguns anos depois, quando foi co-roinha, pintou a via crucis.

Seu sucesso foi reconhecido pela primeira vez num concurso de pintura que tinha como tema segurança no trânsito. Sua tela “A Ponte Aérea de Berlin” conquistou o primeiro lugar.

Suas atividades artísticas tiveram que ser suspensas com os preparati-vos para o ingresso na universidade. Após concluir o curso de economia, iniciou sua carreira na indústria metalúrgica. Somente no final dos anos 70, quando exerceu a função de procurador na Krupp, ingressou num curso de pintura da escola Volkshochschule Bochum, onde sua paixão pelos pincéis foi novamente despertada. Convencido por um amigo a expor pela primeira vez no “Café Zürich” de Bochum, teve dez de suas telas vendidas, o que lhe rendeu outras exposições.

Com a fusão das usinas de for-jamento Krupp e Klöckner no ano de 1984, Nikolaus Schuck, então gerente de vendas, foi transferido primeiro para Osnabrück e, em seguida, para Georgsmarienhütte, onde em 1993 foi promovido a gerente-geral. Foi por volta desta época que a vida profissional não lhe deixou sobrar nenhum tempo para a pintura.

A saída de Nikolaus Schuck da gerência no ano de 2000 não representou o fim de sua vida profissional. Até 2007, ele ocupou uma cadeira na presidência dos conselhos de diversas empresas de forjamento e fundição do grupo GMH, voltando a dispor de mais tempo para a pintura. Renovou

seus conhecimentos frequentando cursos nas academias de artes de Bad Reichenhall e Münster. Desde 2003, Schuck vem expondo suas obras dentro e fora de Osnabrück.

Seus temas preferidos são as ca-sas e as paisagens, na maior parte das vezes, inspirados na Toscana ou em outras regiões do sul da Eu-ropa, onde a luz e as cores são de intensidade avassaladora.

Sempre que voltava para casa, lembrava-se dos temas e esboços guardados na memória (as formas, composições e cores) para criar em seu atelier em Osnabrück as telas que sempre oscilaram entre o con-creto e o abstrato.

A maioria dos seus quadros é pintada com tinta acrílica, mas

também lança mão de ma-teriais como areia, cascalho, papelão, material inflamável (quem sabe uma marca dos anos de trabalho na indús-tria metalúrgica!) e tecido. Quando uma tela não lhe agradava, ele a pintava toda de branco e recomeçava. Hoje em dia ele, proposital-mente, deixa transparecer alguns traços do “esboço original” para criar nas telas uma impressão de impacto profundo.

Como todo artista, Ni-kolaus Schuck também tem seus ídolos inspiradores, principalmente Lyonel Fei-ninger, Karl Schmidt-Rottluff e Anselm Kiefer. Mas outros artistas impressionistas da França e da Alemanha tam-

bém lhe serviram de fontes inspi-radoras.

Além de sua paixão pela pintura de paisagens, existe outra técnica que particularmente o encanta: ele também gosta de desenhar cari-caturas. Participou pela primeira vez de uma exposição desse tipo de arte em 2004 no “Bistrô Steinwerk” de Osnabrück (esta exposição ti-nha como título a frase “Entendo Claramente que sem Vinho não há Alegria”, inspirada nas palavras de Eurípedes por volta de 480 a.C.). A exposição agradou também a ami-gos e antigos colegas que já tinham se divertido bastante com as carica-turas de si mesmos.

mk

O ART ISTA

Nikolaus Schuck1937: Nascimento em Berlin 1963: Bacharel em economia pela Freie Universität de Berlin 1963-2000: Funcionário da aciaria, seu último cargo foi o de gerente -geral da Georgsmarienhütte GmbH Desde 2005: Formação artística nas academias de Bad Reichenhall e TrierDesde 2005: Presidente da Funda-ção de Arte e Cultura Georgsmarie-nhütte Desde 2006: Presidente da Escola de Arte Paletti Georgsmarienhütte Nikolaus Schuck mora e trabalha em Osnabrück.

Os quadros de Nikolaus Schuck transi-tam entre o abstrato e o concreto. Eles foram expostos não só em Osnabrück e redondezas, mas também em outras cidades alemãs.

Qualquer um pode ser produtivo tanto na vida profissional como em suas horas de lazer: Nikolas Schuck em meio a uma seleção de suas pinturas.

Exposição do momentoA partir de 14 de junho de 2012, as obras de Nikolaus Schuck podem ser vistas na Diakoniestift am Wes-terberg em Osnabrück.

fotos: mk

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Aumento de eficiência, redução de necessidadesGMHütte · Inscrição bem- sucedida e uma homenagem especial: a aciaria foi convidada para a “Semana do Meio Ambiente” no Palácio de Bellevue.

EnTREV ISTA

A GMHütte havia preparado um estudo cujo método também deve ser interessante para outras empresas: “Estudo apoiado em simulação para o aproveitamen-to de fontes disponíveis de calor residual”. Um júri independente decidiu que a empresa poderia apresentar esse estudo durante a “Semana do Meio Ambiente” nos dias 05 e 06 de junho no parque do Palácio de Bellevue – e, com isso, foi a única repre-sentante siderúrgica. Foi uma homenagem especial pelo fato de o projeto ser escolhido pelo júri entre tantas inscrições reali-zadas. Isso significa que ele é um dos melhores projetos a demons-trar de forma inovadora e com orientação prática a compatibi-lidade de questões ecológicas, econômicas e sociais. A “Semana do Meio Ambiente” é organiza-da pela Deutsche Bundesstiftung Umwelt (DBU) (Fundação Ale-mã do Meio Ambiente) e pelo Gabinete do Presidente Federal. Nessa ocasião, cerca de 200 or-ganizações e empresas de médio porte apresentaram suas ideias, seus projetos inovadores, desen-volvimentos e

a implementação deles. Ao to-do, cerca de 12.000 convidados estiveram presentes, incluindo representantes de alto nível das áreas econômica, política, cien-tífica e social. Mas, de que trata esse estudo da GMHütte? A glückauf entrevistou o encar-regado do gerenciamento de energia da GMHütte, Reimund Laermann:

glückauf: Sr. Laermann, de que trata-va o estudo?Reimund Laermann: Por ser uma usina siderúrgica, a GMHütte faz parte de um dos setores industriais que mais utilizam energia. Por isso, é importante aproveitar todas as possibilidades de economizá-la. Por essa

razão, a Hütte lançou um projeto para a avaliação estruturada de potenciais de calor residual. O ob-jetivo foi a localização e avaliação das fontes e dissipadores de calor na área da usina e nas diversas oficinas para poder avaliar o potencial de aproveitamento dessas fontes de energia.

Qual foi o procedimento?Laermann: Para avaliar esses po-tenciais de energia técnica e eco-nomicamente, tivemos que criar um estudo apoiado em simulação. Mas, primeiramente, observamos os processos em todas as partes da empresa com o objetivo de localizar dissipações térmicas. A avaliação do potencial de aprovei-tamento foi particularmente difícil, porque esse potencial é influencia-do por muitos fatores: pelo curso de tempo, pela quantidade de calor residual, pelo meio transportador, pelo nível de temperatura ou, tam-bém, pelas condições locais e as distâncias entre si.

Então, qual é o potencial?Laermann: Na verdade, no local, temos mais fontes de calor do que de dissipações. Porém, no atual estado da arte, o seu aproveita-mento, na maior parte, ainda não é possível economicamente. Com base em nossas descobertas, desen-volvemos então um conceito holís-tico do calor. Foram considerados vários tipos de utilização, como, por exemplo, a produção de eletri-cidade e de refrigeração ou o apro-veitamento de elementos de calor.

Os senhores simularam e avaliaram essas possibilidades de uso.Laermann: Exatamente. Assim, conseguimos ensaiar todas as re-lações de processos e condições operacionais. O vapor d’água foi escolhido como meio transporta-dor com um processo de geração de eletricidade e armazenamento opcional de vapor. A transmissão dos mecanismos para o modelo é feito com a utilização de modeliza-ção física e de parâmetros técnicos dos modelos reais. Com base nos dados fornecidos, os cálculos pro-gramados funcionam com base no tempo, em tempo contínuo e em tempo real. Assim, os resultados dos ensaios de simulação podem ser avaliados técnica e economica-mente com precisão.

O que isso significa para a GMHütte afinal?Laermann: Os potenciais de calor residual devem ser utilizados de maneira descentralizada para a geração de eletricidade, com uma tecnologia de conversão adequada. Mas eles devem ser interligados inteligentemente para reduzir a perda de energia.

O método da simulação provou ser válido em sua análise?

Fornalhas de Recozimento 21-24

Fornalha 63

Fundição Contínua

Aquecimento Urbano – Norte

Aquecimento Urbano – Leste

Forno Panela 1+2

Sistema de Oxigênio

Centro de Mídia

Forno Elétrico

Depósito de Blocos

Caldeira de Fases de Escape –

Condensado

Escória

Aquecimento Urbano – Oeste

Usina de Laminação

Comparação de quantidades de calor na GMHütte

Potenciais teóricos de calor residual Necessidade de calor Excedente existente não utilizado

Sistema de Vácuo

A representação geral da empresa com as barras de potencial torna visível as fontes e dissipações de calor identificadas. A simulação deve indicar como elas poderiam ser utilizadas.

source: GMHütte

Reimund Laermann

foto gentilmente cedida pela empresa GMH

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glück auf · 2/2012 · Edição em português ................................... 13

Ares de Hollywood ESB · Nem sempre a animação computadorizada consegue substituir a realidade: a aciaria serviu como cenário impressionante para um novo filme de cinema.

no dia 17 de abril, a usina side-rúrgica da Engineering Steel

Belgium em Seraing transformou -se em um set de filmagem. O motivo foram as filmagens de “L’Ecume des Jours“, o novo filme de Michel Gondry. O diretor de ci-nema francês, que ganhou o Oscar de melhor roteiro original com seu filme “Eternal Sunshine of the Spot- less Mind” (Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças) em 2005, trabalhou no passado também com

grandes nomes da música, como os Rolling Stones, Paul McCartney e Björk. Seu último filme (“The Green Hornet”) (O Besouro Verde) com estrelas de Hollywood como Christoph Walz e Cameron Diaz chegou ao topo das bilheterias no mundo todo. “L’Ecume des Jours” (em português: “A Espuma dos Dias“) é baseado no romance de Boris Vian de 1946. A história é sobre Colin (Romain Duris), um jovem rico, e seu amigo menos

afortunado Chick (Gad Elmaleh). Com toda a sua riqueza, Colin sen-te inveja de seu amigo por causa da relação amorosa dele com Alise. O

desejo de Colin por amor começa a crescer.

Então ele conhece Chloé (Au-drey Tautou) com que se casa logo depois. Mas mesmo durante a lua de mel, eles descobrem que Chloé tem uma doença: uma vitória-régia cresce em seus pulmões …

Durante os intervalos de filma-gem, alguns funcionários da ESB aproveitaram a oportunidade para uma breve conversa e uma foto de lembrança com os atores e outros membros da equipe.

Além da linda Audrey Tautou (“O Fabuloso Destino da Amélie

Poulain”, “O Código Da Vinci”) e de Romain Duris (“Paris”, “Como Arrasar um Coração”), Omar Sy também estava na usina. Os fãs de cinema devem lembrar-se dele, pois, com seu filme “Amigos Im-prováveis” que está sendo lançado no momento, causou um frenesi mundial e já recebeu vários prê-mios por causa desse papel.

Em 2013, o filme “L’Ecume des Jours” será lançado nos cinemas. E, certamente, muitos funcionários da ESB estarão na plateia.

Michael Schmak

Laermann: No caso da aplicação da “produção de aço”, mostrou-se o seguinte: o estudo apoiado em simulação pode ser adotado com sucesso – embora ele deva avaliar etapas de processo muito diferentes. E, obviamente, mostrou-se durante o projeto que alguns conceitos ini-cialmente promissores não são viá-veis técnica ou economicamente.

Outras empresas poderão recorrer também a esse método de simulação?

Laermann: Com certeza. No caso de produções complexas e perfis diferentes de necessidade de calor, a simulação é um método-chave para descrever as situações atuais de calor, mostrar os potenciais e apoiar o desenvolvimento de me-didas. Essas correlações ramificadas não podem ser feitas estatistica-mente.

Muito obrigado pela entrevista.

fotos: Michael SchmakOs personagens principais Audrey Tautou e Romain Duris

“Homenzinhos verdes” tornam o cenário bizarro: filmagens na aciaria.

Você sabia?

Dissipação térmicaA dissipação térmica é um componente que possui uma elevada condutivi-dade térmica e, geralmente, uma alta capacidade térmica. Na engenharia de edificação, as dissipações de calor são um sinônimo de perdas de calor porque causam uma necessidade maior de aquecimento e de refrigeração.

O estudo da GMH atraiu grande interesse (da esquerda para a direita): Henning Schliep-hake, Clemens Lammerskitten (Membro do Parlamento do Estado de Niedersachsen), Frank Leischner (Limón GmbH), Reimund Laermann e Wolfgang Schmidt

foto gentilmente cedida pela empresa GMH

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Em um só barcoGMHütte · Workshop promove compreensão mútua e trabalho em equipe.

EnTREV ISTA

Em termos de segurança do trabalho, os res-ponsáveis pela segurança são o “braço direi-to” do encarregado. Eles devem identificar e ajudar a eliminar os locais de risco, pre-parar o procedimento em caso de acidentes e, especialmente, agir como elemento de li-gação entre os chefes e os colegas. Para pro-mover o processo de formação de equipes e a cooperação nas áreas de segurança e saúde no local de trabalho, alguns encarregados e responsáveis pela segurança participaram de um workshop. A glückauf conversou com o encarregado Heiko Jesse e o responsável pela segurança da usina de laminação, Thorsten Biewald.

glückauf: Um workshop para o processo de forma-ção de equipes – parece que, antes disso, em sua empresa aplicava-se a lei do mais forte.Heiko Jesse: Não, não era tão ruim! Afinal, nós nos conhecemos desde os tempos de escola, somente um ano nos separou durante nossa formação e, já faz um bom tempo que trabalha-mos juntos na usina de laminação.Thorsten Biewald: Já faz cinco anos, o Heiko tra-balha na usina de laminação como supervisor de turno e eu sou o responsável pela segurança nes-se turno há seis meses. Nesse caso, é uma grande vantagem que a cooperação entre nós também tenha funcionado muito bem antes disso.

Então, o workshop foi desnecessário? Jesse: Não se trata apenas de formar uma equi-pe, mas também é importante avaliar a equipe,

conhecer suas estruturas – e descobrir e corrigir as fraquezas na cooperação.Biewald: No assim chamado diagnóstico de equipe, verificamos como cooperamos, como nos comunicamos e, nisso, quem assume qual papel? Através de exercícios, melhoramos o nosso trabalho em equipe.

Quais foram as principais dificuldades? Jesse: A conversa de feedback. Não foi fácil receber o feedback e deixar o outro terminar de falar sem interrompê-lo. Biewald: Nós gostamos de discutir bastante du-rante o trabalho diário, mas sempre encontra-mos uma solução que agrada a ambos.

Os senhores pretendem implementar juntos um projeto de segurança no local de trabalho. De que se trata? Jesse: Nós o chamamos de “3 locais de armaze-namento para o cinzel raspador”. Esses cinzéis pesam entre 20 e 50 quilos. Precisamos deles nos suportes de rolos. Infelizmente, até hoje, foram simplesmente armazenados em muitos lugares – gerando um risco de acidente, por exemplo, quando alguém tropeça neles.Biewald: Sob o lema “tudo tem seu lugar”, determinamos três lugares em que os colegas podem depositar os cinzéis. Em nosso turno, já está funcionando muito bem, agora só temos que melhorar a cooperação com os outros tur-nos. Vemos muito pouco alguns dos colegas durante os diferentes turnos e, por isso, é difícil conseguir se organizar.

Muito obrigado pela entrevista.

Definitivamente, uma estreiaGMHütte · Uma mulher se encarrega da segurança no trabalho.

Aprimeira responsável pela segurança da GMHütte chama-se Natascha Volkmann.

Ela trabalha na oficina siderúrgica da fábrica de processamento final e está feliz com a sua nova tarefa adicional: “Tem sido o meu desejo contribuir ativamente para a cultura de segu-rança em nossa fábrica. Acredito que sou capaz de conversar com os meus colegas, de preveni--los em momentos de comportamento de risco ou de elogiá-los por algo positivo.”

Hans-Günter Randel, gerente de operações da fábrica de processamento final, concorda plenamente com isso: “Nós redefinimos o pa-pel do responsável pela segurança da GMHüt-te, valorizamos a função e lhe atribuímos mais responsabilidade. Isso significou que tivemos que contratar alguns novos responsáveis pela segurança. Pensei imediatamente em contratar uma mulher”.

Ele também está convencido de que ela cumprirá seu novo papel de maneira excelen-te: “A Sra. Volkmann conseguirá aproximar-se dos seus colegas e isso terá um efeito favorável na cultura de segurança. Os colegas levarão os seus comentários e sugestões muito a sério.”

A Sra. Natascha Volkmann também acredita na influência positiva das mulheres sobre os colegas do sexo masculino: “Quando discuto com meus colegas sobre problemas técnicos, as conversas são muito profissionais. Eles es-cutam o que eu tenho a dizer e respeitam os meus conselhos. Percebi que eles se esforçam bastante. Não vejo como isso não funcionaria em relação à segurança no trabalho”.

Outra vantagem é que, em seu trabalho na oficina siderúrgica, a Sra. Natascha Volkmann passa por muitos locais de trabalho na fábrica de processamento final e, ao fazer isso, encon-tra colegas de todos os turnos. Desta forma, ela tem ótimas chances de descobrir deficiências de segurança e de convencer o maior número possível de funcionários a ter como objetivo um comportamento seguro.

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foto: vl

foto: vl

O responsável pela segurança Thorsten Biewald e o encarregado Heiko Jesse da usina de laminação.

A primeira responsável pela segurança da GMHütte: Natascha Volkmann.

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Muito trabalho – e um tratamento especialGMHütte · Os destaques se lembrarão por muito tempo do Dia da Limpeza de 2012.

Overde fica mais verde-

jante – não somente na Espanha, mas também na Hütte. O Dia Anual da Limpeza ofereceu, mais uma vez, a oportunidade de dar a aparência necessária à vasta vege-tação e de fazer outros trabalhos que não podem ser realizados por falta de tempo durante o dia a dia de negócios. Cerca de 300 volun-tários (funcionários, aposentados e parceiros de negócios) chegaram cedo numa manhã de sábado no início de maio para pôr os planos em ação.

Em grupos misturados, foi dado início a diferentes projetos. Arbustos foram aparados e ervas daninhas foram capinadas ao redor dos estacionamentos, dos prédios pertencentes à fábrica e do edifí-cio administrativo. Durante essas atividades, alguns detritos vieram à tona, e foram imediatamente descartados de maneira apropriada. Durante a manhã, felizmente, a chuva inicial cessou – o que faci-

litou o trabalho e elevou o ânimo geral.

Como sempre, houve também destaques: os colegas da usina de laminação, por exemplo, pavimen-taram o espaço em frente à sua oficina – com o logotipo da GMH. E, desde então, há um segundo lo-gotipo da GMH que pode ser visto pelos funcionários na curva da área do tratamento térmico. Este foi de-senvolvido como parte do “Projeto das Mulheres” deste ano.

Lá, a colina havia sido desma-tada anteriormente. Agora, pedras, galhos, raízes etc. tiveram que ser removidos. Somente após essa preparação cansativa, as colegas puderam cultivar as plantas no mesmo formato do logotipo da GMH, usando seixos claros como contraste.

A direção ficou feliz em presen-ciar como, mais uma vez, tantas pessoas relacionadas à empresa sacrificaram seu tempo livre e co-laboraram gratuitamente. Parceiros de negócios da GMHütte também prestaram uma grande ajuda. Para apoiar, não somente puseram mãos à obra, como também trouxeram caminhões, pás carregadeiras e es-

cavadeiras para poder lidar com o lixo produzido e com o transporte pesado.

Já faz um tempo que a GMHütte contratou empresas para manter os parques e os edifícios ao longo do ano. Mas, mesmo assim, o tradi-cional Dia da Limpeza vale a pena. Não só porque ele simboliza certa afinidade com a empresa. Nesse dia, propostas individuais também podem ser realizadas, como prova o espaço pavimentado em frente à usina de laminação: o novo pa-vimento era uma obrigação, o lo-gotipo inserido foi um tratamento especial – acrescentando ao espaço uma aparência com personalidade. No final do Dia de Limpeza, uma deliciosa sopa goulash foi oferecida a todos os participantes.

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fotos: vl

O “Projeto das Mulheres“ foi um dos destaques do Dia de Limpeza. Elas reproduziram o logotipo da GMH perfeitamente na colina perto do tratamento térmico (da esquerda para a direita): Thorsten Kurz, Christina Battmer, Birgit Diestelkämper, Cornelia Börger, Claudia Riesenbeck, Christa Krick, Monika Friebe, Marvin Kurz, Katharine Hügelmeyer, Andrea Bruns, Silke Flaspöhler e Andrea Frank.

O Diretor de Relações do Trabalho Felix Osterheider apresen-tou o carro azul com motor elétrico que será o prêmio do pró-ximo sorteio IdeeM.

Combateram juntos a vegetação: Jianxiong Deng (atrás), Axel Stüber (frente), Vadim Rem-bold (atrás, estagiário), Heike Witte, Ingo Kolm, Reinhard Frauenheim e Thomas Wurm.

Acima – O recém-renovado corredor de escritório da BGG foi embelezado com imagens de Angelika Walter (a partir da esquerda): Jens Melcher, Lukas Bro-ckmeyer e Tom Schöne.

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glück auf · 2/2012 · Edição em português ................................... 16

Testando o modeloBous · Antes que os sistemas de gestão de qualidade, meio ambiente e energia pudessem ser certificados oficialmente, a aciaria realizou testes “internos”.

EnTREV ISTA

Com a ajuda da “proTerra Umweltschutz- und Manage-mentberatung GmbH” (firma de consultoria do meio ambiente e gestão), a aciaria de Bous pro-moveu em março deste ano uma auditoria interna. Na agenda estavam os sistemas de gestão de qualidade, meio ambiente e energia. Os auditores externos Anton Backes e Daniela Jakoby puderam analisar minuciosa-mente a empresa. Posteriormen-te, foi dada luz verde para a auditoria oficial conduzida pela TÜV Saar Cert. Numa entrevista à glückauf, Armin Hans (diretor do departamento “gestão de se-gurança no trabalho, meio am-biente e energia”) dá seu parecer a respeito dos resultados desta auditoria.

glückauf: No passado, a Bous já ha-via contratado auditores externos pa-ra suas auditorias internas. Por quê?Armin Hans: A experiência nos mostrou que os funcionários dão maior importância a esse tipo de inspeções. Conduzidas por profis-sionais externos, são levadas mais

a sério do que quando conduzidas por profissionais da empresa. Os funcionários encaram como óbvia a presença dos gestores internos de energia e meio ambiente. Auditores externos quebram esta rotina.

A auditoria interna foi divulgada em fins de março. Houve atritos?Hans: Pode-se dizer que sim. De um lado foram auditorados: con-servação, oficina de caminhões,

oficina elétrica, oficina de seg-mentos, a planta de lingotamento contínuo, lingotamento e aciaria. Um ponto extremamente difícil foram os procedimentos de inspe-ção do setor de “aquisições”. Ele

é importante para a compra de matéria-prima bruta, suprimentos, combustíveis ou na aquisição de formas de energia relevantes para a empresa. Além disso, foram tam-bém inspecionados os treinamen-tos, as instruções da empresa e os procedimentos com substâncias perigosas.

O que se constatou?Hans: Constatamos que melhora-mos consideravelmente em relação ao ano anterior.

Com certeza uma boa base para a próxima auditoria em abril. Quem foi o responsável pela auditoria?Hans: A TÜV Saar Cert. A gestão ambiental foi auditorada por Ur-sula Wolff e Albert Lucas, a gestão de energia por Herbert Conrad e Manfred Mateiko.

Qual foi o resultado?Hans: Temos que explicar aí uma diferença: a auditoria obedecendo à DIN EN ISO 9001 foi concluída sem grandes ocorrências ou falhas. No entanto, na certificação obe-decendo à DIN EN 16001:2009 e à DIN EN ISO 5001:2011,cons-tatou-se que um ou outro ponto podem ser melhorados. Eles foram mencionados na auditoria.

E quanto à sua opinião?Hans: Nos setores de gestão de meio ambiente e energia podere-mos registrar um desenvolvimento positivo, que só se manterá se to-dos os funcionários continuarem trabalhando motivadamente, em conjunto e dispostos a novos de-safios.

Muito obrigado pela entrevista.

Desenvolvimento positivoMA · Perfis de mineração laminados em constante demanda

A Mannstaedt também está pre-sente embaixo da terra. Entre

outras funções, os perfis de calha da Troisdorf são usados no trans-porte do carvão de pedra extraído das minas. Eles vêm sendo lami-nados em diversas variantes pela Mannstaedt há décadas.

O perfil de calha do tipo “TH40 = W 09.006” tem um papel de importância constante na aber-tura de minas ou túneis (também chamado sistema de perfuração des-

lizante). Ele voltou ao programa de entregas em 2009 e a primeira en-trega aconteceu no início de 2010.

Os perfis de calha laminados vão para a siderúrgica de Bochum, onde são refinados e onde também recebem tratamento térmico. Em seguida, podem ser dobrados em raios de circunferência, conforme o desejo dos clientes. Embaixo da terra, os perfis de calha dobra-dos são empilhados e presos por grampos. Dependendo do tipo de

construção, os segmentos retirados podem ser encaixados uns nos outros. Desta forma, a exploração mantém a pressão da rocha em determinados limites sem que seja destruída.

O uso dos perfis de calha tem apresentado desde 2011 um resul-

tado realmente positivo. A Manns-taedt pretende incluir outras medi-ções no programa de entrega. Diá-logos sondando esta possibilidade já foram abertos com a siderúrgica de Bochum.

Dieter Tondar

Gerhard Schmitt mostra a Albert Lucas e Ursula Wolff os relatórios de inspeção dos equipamentos elétricos.

foto: Armin Hans

Armin Hans

Perfis de calha da Troisdorf: um exemplo para a abertura de minas.

foto gentilmente cedida pela empresa GMH

foto gentilmente cedida pela empresa GMH

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glück auf · 2/2012 · Edição em português ................................... 17

Mais pontos por boas ideiasGMHütte · O gerenciamento de ideias foi premiado com o „DeutscherIdeenPreis 2012“.

Pelo segundo ano consecutivo, o gerenciamento de ideias da

GMHütte foi premiado pelo Deuts-ches Institut für Betriebswirtschaft GmbH (dib) (Instituto Alemão de Negócios e Administração Ltda). Na premiação do “DeutscherIdeen-Preis 2012” (Prêmio Alemão para Ideias, Inovação e Responsabilida-de de 2012), ficou em terceiro lugar na categoria industrial “Siderurgia e Metalurgia”, atrás da WESO-

Aurorahütte GmbH de Gladen-bach (Hessen) e da Mann + Hummel GmbH de Bensheim (Hessen).

“Para nós, o prêmio é um gran-de sucesso porque confirma que o nosso gerenciamento de ideias fun-ciona muito bem”, comentou Ralf Kübeck, responsável pelo gerencia-mento de ideias da GMHütte. Afi-nal, a empresa conseguiu manter

a sua ótima posição em relação ao ano passado. “Agora vamos tentar subir mais um degrau no pódio”, dis-se Kübeck a respeito da meta para 2013.

Com o prêmio “DeutscherIdeenPreis”, o dib agracia empresas e indivíduos que se destacam por seu com-

prometimento e sucesso ex-cepcional em relação à criati-vidade, inova-

ção e responsabilidade. Os prêmios são concedidos para seis categorias, incluindo a categoria “Melhor Ge-renciamento de Ideias” (com base na participação do relatório dib de 2012). Os prêmios foram entregues na reunião anual do foro dib de ge-renciamento de ideias em Dresden.

O júri notável incluiu gerentes de economia, política e ciências. Os principais critérios do prêmio são o grau de inovação, a aplicabi-lidade das contribuições e o valor sociocultural, econômico e ecológi-co agregado.

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Ralf Kübeck após a entrega do prêmio “DeutscherIdeenPreis 2012”

foto: dib

um toque internacionalSWG · O 19º Dia Internacional do Estudante de Metalurgia em Freiberg.

Depois de quatro anos, realizou -se o 19º Dia Internacional do

Estudante de Metalurgia (ISDM, na sigla em alemão) de 15 a 17 de março. O local escolhido foi nova-mente a TU Bergakademie Freiberg (Universidade Técnica Bergaka-demie de Freiberg). O objetivo do evento foi o intercâmbio científico entre diferentes universidades. Por causa disso, o programa do ISDM foi muito variado.

Os cerca de 250 estudantes e doutorandos de metalurgia e disci-plinas associadas de 19 universida-des tiveram ampla oportunidade de assistir a palestras ou de apresentar e discutir suas próprias pesquisas. Além disso, houve excursões inte-ressantes e diversas possibilidades de contato com representantes de empresas do setor. O evento de três dias em Freiberg, conhecida como a cidade de prata, foi concluído

com dois eventos noturnos bem- sucedidos que forneceram aos estudantes e aos representantes das empresas a oportunidade ideal de se conhecerem em um ambiente descontraído.

Atualmente, a escassez de espe-cialistas é perceptível na indústria metalúrgica. Por isso, o Dia do Estudante ofereceu a cerca de 30 empresas a possibilidade de se apresentarem aos estudantes como potenciais empregadores durante a feira de contatos, que teve duração de dois dias. O local dessa feira foi a nova cantina da universidade.

A Schmiedewerke Gröditz (SWG) apresentou-se em um es-tande próprio. Engenheiros de diferentes departamentos da SWG e funcionários do RH responderam a muitas perguntas acerca dos as-suntos: estágio, TCC e admissão na empresa.

No estande, encontravam-se também funcionários da Pleissner Guss, o que possibilitou ao Grupo GMH apresentar-se também de outra forma – e mostrar aos poten-ciais metalúrgicos outras oportu-nidades de emprego e perspectivas futuras.

jp

Como tudo começouEm 1993, realizou-se o 1o Dia do Estudante da Metalurgia – por iniciativa de estudantes de meta-lurgia das universidades de língua alemã RWTH Aachen, TU Berlin, TU Clausthal, GMU Duisburg, TU BA Freiberg e MU Leoben. Ao longo dos anos, o evento cresceu mui-to por meio da multiplicação de universidades participantes. Como consequência, participantes de 19 instituições de ensino superior do mundo todo foram recebidos em 2012. Com isso, surgiu um fórum para ideias e discussões, sendo que, a cada ano, o evento tem lugar em uma universidade diferente.

foto: Stefanie Hoffmann

source: Verein Metallurgiestudenten zu Freiberg e.V., Marcel Schlenkrich

Acima: O funcionário da SWG Igor Karasevich (Engenheiro de Qualidade da usina de laminação) aconselha um participante na feira de contatos com empresas no ISDM.

Foto do grupo de participantes do ISDM

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Reestruturação profundaSWG · A recém-estabelecida área de tecnologia coloca ainda mais foco no cliente.

EnTREV ISTA

Quinta-feira, 1o. de março de 2012, foi uma data especial para a Schmiedewerke Gröditz (SWG), porque, desde este dia, a empresa está desbravando novos caminhos. Para melhor atender a seus clientes, a SWG reorgani-zou profundamente sua área de tecnologia. A glückauf entrevis-tou o diretor-geral de tecnolo-gia, Robert Kühn, e o chefe do novo centro de competência, Bernd Kresinsky, obtendo infor-mações de bastidores e sobre o processo da reestruturação:

glückauf: Como o senhor abordou a reorganização? E de que se tratava de fato?Robert Kühn: De modo geral, era uma questão de melhor atender às exigências dos nossos clientes e do mercado. Começamos com um projeto de preparação. Durante es-se projeto, foram analisados todos os processos internos, pelos quais um produto forjado passa. Portan-to, a análise incluiu não somente o processo de produção, mas tam-bém o atendimento ao cliente, cál-culos de orçamentos, processamen-to de pedidos, desenvolvimento de produtos e de processos, processa-mento de reclamações etc.

Quem esteve envolvido na análise?Bernd Kresinsky: Os funcionários das fábricas de produção, das dis-tribuidoras, da gestão de qualidade e da tecnologia de aplicação e de processos. Após a descrição da si-tuação atual, eles desenvolveram uma série de ideias e sugestões para alterar e melhorar o procedimento operacional de acordo com os obje-tivos da empresa.

E qual era o propósito dessa análise ou avaliação do procedimento ope-racional? O que era particularmente interessante?

Kühn: Tínhamos muitos objetivos que não eram apenas de natureza técnica: a criação de procedimen-tos e estruturas adequadas que fos-sem eficientes não só para o pro-cessamento de consultas, pedidos, dúvidas e reclamações dos clientes e que facilitassem a implementa-ção de novos produtos ou a reali-zação rápida de desejos incomuns dos clientes. Em segundo lugar, queremos que as experiências da produção atual – tanto as positivas quanto as negativas – contribuam para o desenvolvimento dos nossos processos. Poderia ser chamada de fábrica de autoaprendizagem. Kresinsky: Isso inclui a execução impecável da tecnologia na prática Queremos implementar aqui o princípio dos quatro olhos em toda a cadeia de processos. A concreti-zação dos pedidos significa para a empresa ser rápida, competente e respeitar os prazos de entrega. Por isso, não podemos permitir qual-quer atraso não planejado. Kühn: Afinal, tratava-se de uma questão muito importante: como conseguimos identificar antecipa-damente os produtos e tendências tecnológicas em nossos futuros mercados, como conseguimos nos preparar melhor para eles e como conseguimos contribuir para sua estrutura mais ativamente?

Com essas sugestões, o senhor tam-bém abordou questões do pessoal?Kühn: Uma vez que os novos processos estavam claros, inicia-mos a reestruturação apropriada. Também tomamos decisões im-portantes em relação ao pessoal, sim. Agora, temos consultores de clientes em cada área de produtos. O foco principal do trabalho deles será o contato imediato com o cliente e a assessoria técnica em casos individuais. Além disso, es-ses consultores identificam quais serão as exigências futuras de clien-tes com relação aos produtos da Gröditz. Eles executam suas tarefas em estreita colaboração com nos-sos distribuidores.Kresinsky: O fato de termos nos preocupado tanto com sugestões de otimização e com a análise de vulnerabilidade levou-nos a uma decisão fundamental: a criação de um centro de competência de tecnologia. Agora, a gestão de pe-didos, a tecnologia de processos e a tecnologia de aplicação estão con-centradas nesse centro.

Quem vai assumir a responsabilidade no centro?Kühn: Será o Sr. Bernd Kresinsky que, até agora, era o gerente de operações na oficina de laminação ou de processamento mecânico.

Ele é o responsável geral pelo cen-tro de competência. Ao mesmo tempo, ele é o chefe da tecnologia de aplicação dentro dessa área. A chefe da gestão de pedidos será a Sra. Birgit Salega e o chefe da tecnologia de processos será o Sr. Stefan Lachmann.

Parabéns pelo novo cargo, Sr. Kre-sinsky. Quais tarefas devem ser execu-tadas no centro de competência?Kresinsky: No centro, uma série de tarefas é combinada: o centro de pedidos, futuramente, será respon-sável pelo processamento de pedi-dos e de perguntas técnicas e vai se encarregar do bom fluxo de in-formações também durante a pro-dução. A tecnologia de processos para a usina de aço, a planta ESU, a oficina de laminação, o trata-mento térmico e o processamento mecânico definem e desenvolvem as condições e parâmetros tecnoló-gicos. E a tecnologia de aplicação tem seu foco no desenvolvimento e no acompanhamento de produ-tos novos.Kühn: Por isso, o centro de compe-tência – como o nome sugere – é o núcleo tecnológico para o desen-volvimento estratégico da empresa. Mas também incluímos a produ-ção: ao mesmo tempo, a área de produção da oficina de laminação/processamento mecânico foi reor-ganizada. Agora, existe a área da oficina de laminação/tratamento térmico sob direção do gerente de operações Ralf Schreiber e a área de processamento mecânico dirigida pelo gerente de operações Torsten Ulrich.

O que os funcionários envolvidos pen-sam dessa reorganização?Kresinsky: Todos querem ampliar os resultados positivos que con-seguimos até agora. Além disso, visam à redução da vulnerabilidade que poderia aparecer na realização das exigências cada vez maiores dos clientes. Kühn: Mas uma coisa é óbvia: somente se melhorarmos nossos produtos ainda mais – com uma estrutura otimizada de custos e prazos de entrega competitivos – é que poderemos continuar desen-volvendo a Schmiedewerke Gröditz de maneira sustentável e positiva.

Muito obrigado pela entrevista.

Robert Kühn Bernd Kresinsky

fotos gentilmente cedida pela empresa GMH

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Mais estímulo para a formação profissionalSWG · No Instituto de Moldagem de Metais foi inaugurada uma nova prensa universal de 10 MN

no final de março, realizou-se a MERFORM 2012 no Instituto

de Moldagem de Metais da TU Bergakademie Freiberg. O tema central desta conferência, que ocorre uma vez a cada ano, foi o desenvolvimento de matéria-pri-ma e a moldagem maciça. Cerca de 200 especialistas em técnicas de moldagem nacionais e internacio-nais, entre os quais 4 engenheiros da usina de forjamento Gröditz (SWG), promoveram debates a res-peito dos novos desafios e avanços nesta área durante três dias.

O ponto alto do simpósio nes-te ano foi a inauguração de uma prensa universal no instituto que sediou o evento. A prensa de 10 meganewtons de força está insta-lada no pavilhão de testes. Ela tem a capacidade de realizar diversas formas de processamento de mo-delagem e de examinar detalhada-mente novas peças da usina. Além disso, ela também permitirá que

estudantes dos cursos de técnicas de modelagem tenham maior con-tato com a prática, aprimorando as relações entre a indústria e os cursos de formação.

A verba de 2,33 milhões de euros provém da Comunidade Alemã de Pesquisa, do Estado de Sachsen, do Programa Central de Inovação para Pequenas e Médias Empresas, da própria universidade, assim como de patrocinadores e indústrias participantes. As usinas de forjamento Gröditz também tomaram parte na construção da nova prensa. Em Gröditz, elas participaram da construção, ela-boração e doação da placa de base. Desta forma, deram uma grande contribuição para a pesquisa de Freiberg. Elas certamente também serão beneficiadas pelas diversas possibilidades de pesquisa que a nova prensa poderá proporcionar.

Ralf Schreiber

A nova prensa de 10 MN no Instituto de Moldagem de Metais da TUBAF

foto: Stephan Reichelt

Braços e grippersSchmiedag · KAIZEN otimiza a nova linha de forja aproximando-a do futuro.

Na edição 4/2011 da glückauf, a Schmiedag de Hagen nos rela-tou que tem um novo aparelha-mento para sua linha de forja H16 com técnicas de aqueci-mento, automatização completa e ferramentas com tempo de espera. Desde então, houve mais mudanças dentro da empresa. Karl-Günter Kruska (mestre em modelagem) nos dá os detalhes:

Um resultado do aparelhamento de nossas linhas de forja foram os dois robôs KUKA que entraram em operação. Eles movimentam as peças da forja aquecidas até cerca de 1250° e com até 120 kg. O pro-grama utilizado foi elaborado pela firma Lasco com base nas peças de referência. Os programas dos artigos que só agora começaram a ser produzidos no martelo estão sendo ajustados pelo mestre e pelos funcionários. Desta forma, adquire-se uma experiência que pode ser empregada no decurso do trabalho.

As peças de forja da linha H16 passam pelas seguintes estações: o robô 1 transfere o bloco de mate-rial aquecido do forno de indução para a operação de marcação (por

compressão ou dilatação). Depois, é precisamente colocado no molde do martelo. Depois do forjamento, o robô 2 retira a peça e a leva para a prensa de aparas, onde é aparado e/ou furado. Em seguida, o robô 2 deposita a peça e a apara em seus respecitivos recipientes. Assim, após cada fase da operação, uma peça com sua forma modificada é retirada pelo robô. Para alcançar-mos a mais alta quota de precisão, apesar da diversidade dos artigos, para cada robô precisamos de mui-tos braços, grippers e pinças que dispusemos sobre uma “prateleira de grippers” perto do martelo. Ela foi organizada a partir de um pro-jeto chamado de KAIZEN, segun-do o qual cada ferramenta tem seu lugar próprio de maneira que este-ja sempre rapidamente às mãos no momento das trocas. Desta forma, a prateleira garante uma alta efici-ência e precisão durante os proces-sos de produção.

KAIZEN O termo tem origem na língua ja-ponesa e significa “mudança (KAI) para o bom (ZEN)”.

foto: Karin Kriebel

A nova “prateleira de grippers“

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glück auf · 1/2011 · Extraits en langue française ......................... 20

glück auf · 2/2012 · Edição em português ................................... 20

um talento multifuncionalSchmiedag · O novo braço de medição da FARO cumpre eficientemente várias tarefas.

EnTREV ISTA

Em março, a Schmiedag GmbH pôs em funcionamento um bra-ço de medição 3D com scanner a laser da firma FARO Europe GmbH & Co. KG. Com ele, a empresa poderá superar novos caminhos na produção. Uwe Dannen (gerência de ferramen-taria) relata os detalhes em en-trevista à glückauf:

glückauf: O que se pode fazer com este novo braço de medição, Sr. Dan-nen?uwe Dannen: Mais do que se pode esperar à primeira vista. Inicial-mente, podemos executar com este novo sistema todas as medições geométricas nos componentes e ferramentas, até mesmo numa ope-ração em movimento.

Quem é o responsável pela operação?Dannen: Os funcionários dos de-partamentos de garantia da quali-dade, ferramentaria e acabamento. Eles concluíram um treinamento de três dias que os ensinou a utili-zar o braço de medição e a operar o software.

Como esta nova técnica funciona?Dannen: A captação dos pontos de medição se processa por toque nas teclas ou por meio do escaneamen-to da superfície dos componentes. Em seguida, os dados disponíveis são transferidos por WLAN do braço de medição para o avaliador, onde continuam sendo processa-dos por uma ferramenta de softwa-re. O software cria, então, um mo-delo poligonal a partir dos dados e o compara com a geometria de um CAD 3D.

E o que acontece com esta compara-ção geométrica?Dannen: Os resultados podem ser divulgados como protocolo de me-dição na forma de relatório primá-rio ou em imagem falsa-cor.

Por que motivo a Schmiedag decidiu adotar esta nova tecnologia?Dannen: Por um lado, pretendemos reduzir o tempo de elaboração dos relatórios primários em 50 por cento. Além disso, visamos fazer uso desta tecnologia também na ferramentaria e na reestruturação de moldes e ferramentas. Com as gravuras dos moldes usados, pode-mos imediatamente identificar as áreas desgastadas, o que reduz sig-nificativamente gastos com reparos parciais. Junto com a redução dos trabalhos de gravação feitos à mão após o fresamento, representa uma vantagem de custos inestimável para a ferramentaria. Já estamos empregando o braço de medição na avaliação de moldes. Nos cál-

culos das ferramentas podemos, considerando as tolerâncias, cal-cular exatamente o seu tempo de vida útil.

Estes são todos os campos onde pode ser usado?Dannen: Planejamos usá-lo, tam-bém, na edição geométrica e na reconstituição de superfície em 3D dos moldes antigos.

Como isto será executado e que van-tagens podem ter? Dannen: Escaneamos os modelos de cópia antigos ou as gravuras

dos moldes e, através do módulo de software, geramos uma re-constituição da superfície em 3D. Com a transferência dos dados da superfície para o programa CAD, é possível criar um modelo de volume que pode ser, em caso de necessidade, elaborado de maneira construtiva. Também temos planos de digitalizar todos os moldes anti-gos e que foram elaborados manu-almente com esta técnica.

O que vai gerar uma grande despesa. Vale a pena?Dannen: Para favorecer nossos clientes toda despesa gerada não só vale a pena como também é justi-ficada.

Por que motivo?Dannen: Porque assim também po-demos garantir a alta qualidade das peças de reposição.

Obrigado pela entrevista.

foto: uwe Dannen

O novo braço de medição em operação: Emir Ribic (esquerda) e Thorsten Thurn medindo metade de um molde para um corpo de bomba.

Uwe Dannen (gerência da ferramen-taria)

foto: Thomas Irmscher

Autorizado. Representantes da SNFC (Transportes Ferroviários Franceses) visitaram e audito-raram a Schmiedag em Hagen várias vezes. Recentemente, conferiram à empresa a permissão SNFC para o fornecimento de peças forjadas. Todo o processo teve uma duração de mais de doze meses. Foi uma exigência dos clientes ter em mãos o teste antidestruição e a documentação completa das etapas deste nas peças. Neste mesmo período, surgiram mais exigências da SNFC que foram incor-poradas ao sistema de garantia de qualidade da Schmiedag. Além disso, em Hagen o cliente pôde convencer-se de até onde estas medidas podem ser postas em prática eficientemente. A propósito: além da autorização da SNFC, a Schmiedag de início readquiriu a sua autorização da Deutsche Bahn. No momento, trabalha-se também para adquirir a autorização da TRENITALIA (sucessora da companhia ferroviária nacional italiana). Com essas autorizações, a Schmiedag vem reafirmando sis-tematicamente sua competência como especialista em produtos da tecnologia ferroviária no mercado europeu. A foto ilustra um dos produtos referentes às diversas autorizações: discos de freio.

Andreas Studinski

foto: Karin Kriebel

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glück auf · 2/2012 · Edição em português ................................... 21

Vantajoso. A usina de forjamento Wildauer agora tem um novo equipamento para detectar rachaduras e falhas (detector magnético de falhas). A Wildauer pode agora testar bielas de até 1000 kg. A bobina permite testar com poucos gastos peças arredondadas com medidas de 300 x 700 mm. O novo equi-pamento também oferece mais segurança quando ocorrerem interferências decorrentes de quedas de pressão do ar ou de energia. O artefato da firma Karl Deutsch conserva a peça forja-da em plena segurança durante a medição. Nos equipamentos magnéticos antigos, pelo menos uma vez por mês, uma peça caía na bandeja coletora deformando-a consideravelmente. Estas deformações prejudicam o escoamento da solução usada nos testes, dificultando sua limpeza. Este novo equipamento de testes de falhas não só substitui um equipamento antigo (UNI 260) como também alivia o equipamento maior dispo-nível (UNI 500). No cálculo final, os investimentos aplicados trouxeram retorno para vários setores, pois elimina dificuldades na ajustagem, aumenta a flexibilidade e diminui o tempo de passagem das peças forjadas. A foto mostra Karsten Krüger con-trolando a intensidade do campo do novo equipamento.

Harald Dröge e Frank Ledderbohm

Dados técnicos

Largura: 1.400 mmComprimento: 4.000 mmAltura: 1.800 mmInterior da bobina: 500 x 800 mm

O metrô de Moscou quer mais eficiência energéticaRAFIL · A empresa fornece os primeiros conjuntos de rodas de bitola larga para os novos vagões do metrô de Moscou. A qualidade da fabricação convenceu fabricante e operadora.

Quem não ouviu falar das pomposas instala-ções do metrô de Moscou – pelo menos por

reportagens na TV ou fotos? Em 1935, o primei-ro trecho entrou em operação entre Sokolniki e Park Kultury com 13 estações abrangendo uma extensão de 11,5 km.

Hoje, a rede do metrô já tem uma extensão de mais de 305 km com 185 estações. Logica-mente, nem todas elas apresentam o grande esplendor de pequenos palácios no estilo do classicismo stalinista, como as estações Komso-molskaia ou Majakowskaia.

Mas ainda há outro destaque: o metrô de Moscou chega, em alguns lugares, a 84 m sob a superfície, o que o torna o metrô mais pro-fundo do mundo. E os passageiros alcançam as plataformas subterrâneas por meio de escadas rolantes gigantes de 126 m de comprimento e até 740 degraus.

Na rede, cerca de nove milhões de passagei-ros são transportados todos os dias com diver-sos veículos, predominantemente de produção russa: no total, trata-se de 4.500 vagões. Os veículos – dependendo do ano de construção e do equipamento técnico – são conduzidos com velocidades de até 100 km/h.

Eles foram e ainda são fabricados pela em-presa de engenharia “Metrowagonmasch” em

Mitischi perto da capital russa (a única exceção são os 120 veículos auxiliares que vieram da capital alemã ocupada, Berlin, para Moscou e que foram adaptados à rede de bitola larga da Rússia).

Depois da guerra, vários veículos próprios fo-ram desenvolvidos e fabricados em Mitischi. Os trens mais modernos que estão rodando atual-

mente fazem parte da série 81-760/761. Eles são produzidos em série desde 2012 e consomem menos energia que seus antecessores. Essa é a história e a situação atual do metrô de Moscou.

No futuro, mais vagões do metrô da série 81-760/761 serão produzidos. Para essa produção, já foi aceita a oferta da RAFIL, feita no ano passado, de entregar 128 conjuntos de rodas motoras com engrenagens da empresa ZF Frie-drichshafen.

Aliás, esse pedido chegou num momento ideal: depois de a empresa de Ilsenburg concluir dentro do cronograma o programa de conver-são para mais de 3.000 conjuntos de rodas para os trens metropolitanos de Berlim.

Porém, para esse pedido, foram necessários trilhos de montagem de bitola larga russa de 1.168 mm. Isso, contudo, não foi problema. Es-ses trilhos estavam armazenados em Ilsenburg desde a época em que a empresa trabalhava em conjunto com a Deutsche Waggonbau AG, pois, até o início dos anos 90, a RAFIL produzia em massa conjuntos de rodas para vagões de pas-sageiros e vagões especiais de refrigeração que foram concebidos para a bitola larga russa.

Em abril, ocorreu a primeira inspeção de amostras para os novos conjuntos de rodas mo-toras em Ilsenburg – e foi um sucesso! Durante o processo, a qualidade de produção da RAFIL conseguiu convencer não só os represen-tantes da “Metrowagonmasch” (fabricante dos trens), como também do metrô de Moscou (fu-tura operadora dos veículos). Com isso, a RAFIL qualificou-se como um fabricante aprovado dos conjuntos de rodas do metrô de Moscou.

Resta esperar que a boa impressão consiga originar mais contratos. Já se sabe que Moscou tem um grande objetivo em mente: a Copa do Mundo de 2018. Até lá, 4 bilhões de euros serão investidos para estender a rede de linhas em 82,5 km e, acima de tudo, para adquirir novos veículos.

em

foto: em

Controle de medidas em um conjunto de rodas moto-ras do metrô.

foto: Christian Dinter

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glück auf · 2/2012 · Edição em português ................................... 22

Auditoria comprova: uma política permanente aumenta o aproveitamento de energia ETE · Desde 2010, temos um sistema de gestão de energia certificado pela DNV (Det Norske Veritas) conforme a DIN EN 16001. O resultado positivo da auditoria foi tema do website da DNV.

Desde 2003, a empresa Energie-technik Essen GmbH faz parte

do grupo Georgsmarienhütte, com o olhar sempre voltado para uma década de tradição empresarial. A empresa produz, com um processo que utiliza uma grande quantidade de energia, anéis redutores para ge-radores. Construídos com um aço especial “desmagnetizado”, eles fixam os rolamentos de cobre que saem das extremidades dos rotores, protegendo-os contra forças centrí-fugas. Além disso, a empresa pro-duz aços nitrogenados que servem, por exemplo, como fusos de esfera no ajuste do profundor (leme de profundidade) nos aviões. Para este tipo de produto high tech, alta-mente especializado e que requer muita segurança, é primordial que se garanta a qualidade, razão pela qual a firma desde 1993 tem o cer-tificado ISO 9001 da DNV.

No decorrer dos anos, surgiram os certificados OHSAS 18001 e ISO 14001, que foram integrados ao sistema de gestão. A empresa desde 2010 possui o certificado DIN EN 16001, e vem constan-temente aprimorando o sistema. Mas nem sempre é simples adotar medidas e colocá-las em prática. A estrutura das construções dos pa-vilhões de produção e das plantas mais antigos representa um grande desafio, principalmente, devido à ausência de isolamento do calor nas instalações construídas na pri-meira metade do século XX.

Os funcionários têm que ser integrados

Mesmo com todas estas adversida-des, uma empresa pode cumprir seu papel de empresa com estabili-dade, como o exemplo da empresa Energietechnik Essen nos mostra. Esta empresa pretende “ir ao en-contro dos desafios de um mercado de máquinas geradoras de energia que está em pleno crescimento, por meio do desenvolvimento contínuo de uma organização que tenha além de flexibilidade um futuro promissor. Este objetivo só pode ser atingido por meio do

trabalho conjunto tanto das lide-ranças com dos funcionários, assim como dos funcionários entre si, e tanto no plano operacional quanto no plano estratégico”.

É necessário que um sistema de gestão seja organizado sistemati-camente quando se pretende ter uma empresa estável. A Energiete-chnik Essen dispõe de um grêmio composto por vários membros da empresa, que é chamado de “círcu-lo da energia”. Além de Hermann Skotz, encarregado da gestão de qualidade, energia e meio ambien-te, os membros são compostos por conselheiros externos, engenheiros da empresa e a gerência, que dá suporte e é de grande valor para a aplicação das medidas de eco-nomia de energia. É fato que os objetivos energéticos estabelecidos só podem ser atingidos se todos na empresa estiverem convencidos de sua importância.

“Todo funcionário tem que estar integrado com o conceito de economia de energia, pois, além das medidas estáticas (como, por exemplo, o isolamento dos tubos de aquecimento), devem encon-trar, na rotina do trabalho, alterna-tivas que tenham o potencial de re-duzir gastos com energia e colocá--las em prática”, afirma Hermann Skotz. Se pudermos, por exemplo, utilizar o calor residual dos fornos para o aquecimento de peças da produção, em vez de aquecê-las separadamente, representará um grande potencial de economia de

energia. Mas para que este processo possa ser posto em prática, todos os envolvidos têm que estar con-vencidos de seus benefícios. É de grande ajuda envolvê-los na con-cepção destas medidas, de maneira que apresentem suas conclusões se estas medidas podem ou não sair do plano teórico para o prático.

A Energietechnik Essen emprega vários meios para informar seus funcionários. Cartazes, que cha-mam a atenção dos funcionários para como se pode economizar energia, foram fixados em toda a empresa. Além disso, várias in-formações foram divulgadas pela intranet. Para os funcionários que não têm acesso à intranet fo-ram fixadas publicações. Para os funcionários mais jovens, foram elaboradas informações interativas nos monitores. Os clientes também são mantidos informados sobre as medidas adotadas por meio de uma auditoria. A empresa pôde consta-tar que muitos ficaram admirados com estas medidas de economia de energia. Em geral, eles não têm muita informação sobre os obje-tivos de um sistema de gestão de energia.

Política empresarial sustentável

O motivo que leva uma empresa a implantar um sistema de gestão de energia e receber o certificado da DNV é com certeza a credibili-dade em uma política empresarial sustentável, assim como trazer

para debate o tema “economia de energia”. Para a empresa é muito importante evitar os desperdícios, já que eles só causam custos mais elevados e danos maiores ao meio ambiente. Várias medidas têm sido adotadas para reduzir o consumo de energia em longo prazo. Ra-pidamente, localizamos o maior desperdiçador de energia na em-presa, após uma análise primária: os equipamentos elétricos de fusão de escórias. Exatamente neste setor nada poderá ser feito sem altos in-vestimentos.

Por esta razão, o círculo de ener-gia deu mais foco a outros setores e começou pelo isolamento de cerca de 1 km de tubos de aquecimento nos pavilhões de produção. Este procedimento pôde ser efetuado com custos relativamente baixos que serão, segundo cálculos da em-presa, cobertos já no próximo ano. Além disso, é importante a instala-ção de interruptores crepusculares e de tempo nos pavilhões com pas-sagem da luz do dia. Só uma parte das lâmpadas é acesa durante o dia, o resto só é aceso ao cair da escuri-dão. A otimização da temperatura de tratamento de produtos e do uso econômico do gás nos aquece-dores são outras medidas adotadas.

Além destas medidas de abran-gência menor, foram examinados e reelaborados processos inteiros da produção. Antigamente blocos quentes de aço eram proposital-mente esfriados antes de serem trabalhados em outra empresa. Quando chegavam a seu destino, eram novamente aquecidos. Hoje eles são transportados em recipien-tes próprios que conservam o calor e economizam energia. Mas só o tempo poderá dizer se estas peque-nas medidas apresentarão grandes resultados. Os membros do círculo de energia estão cientes de que os resultados positivos ainda podem ser melhorados.

Comparado a outro sistema de gestão, o de energia tem uma van-tagem. Seus efeitos são rapidamen-te percebidos. Em contrapartida, um sistema de gestão ambiental nos moldes da ISO 14001, por exemplo, carece de uma segurança jurídica. Os investimentos ligados à purificação do ar geralmente são altos e seus resultados nem sempre podem ser avaliados financeira-mente, enquanto que um sistema de gestão de energia tem influência direta nos gastos mensais de uma empresa. De qualquer forma, em parte, seus padrões são muito pa-recidos, e as empresas com certifi-cado ISO 14001 podem de forma mais simples implantar um sistema de acordo com a DIN EN 16001 ou a DIN EN ISO 50001.

Muitas melhorias podem ser continuamente realizadas por meio do certificado e do constante

Entrevista com Hermann SkotzDesde 1993, a Energietechnik Essen possui um sistema de gestão de qua-lidade certificado. Em 2006, o sistema de gestão integrado (IMS) foi cer-tificado pela sociedade Det Norske Veritas, DNV. No IMS, os sistemas de gestão de qualidade, gestão ambiental e gestão de segurança do trabalho foram reunidos. Em 2010, ele foi incorporado ao sistema de gestão de energia (EnMs) e auditorado pelo DNV de acordo com a DIN EN 16001. Em 2011, realizou-se a auditoria periódica do sistema de gestão de energia. Concluiu-se que a ETE apresenta um ótimo exemplo de como pequenas medidas podem apresentar grandes resultados e reduzir os gastos com energia, o que motivou o DNV a entrevistar o encarregado do EnMs Her-mann Skotz e apresentar esta entrevista em seu website. A glückauf impri-miu aqui este artigo no original. Maiores informações sobre a Det Norske Veritas você encontra em www.dnv.de.

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teste do sistema. “Até hoje, toda auditoria da DNV resultou em medidas de grande valor para a nossa empresa”, explica Hermann Skotz. “O auditor sempre encon-tra fatores no processo que devem ser melhorados”. O encarregado pela gestão de qualidade, meio ambiente e energia, no entanto, também vê com olhar crítico a auditoria. Ela constata que, “após uma auditoria, além do ponto central das medidas de grande valor, que devem ser introduzidas, surgem também informações de pouco efeito para a empresa”.

No setor de gestão de energia da Energietechnik Essen GmbH muita coisa foi feita com a certifi-cação: As ações de sucesso podem ser medidas, e Hermann Skotz está seguro de um futuro promissor: “O fato de os funcionários estarem cada vez mais abertos a mudanças e contribuírem com novas ideias, ou seja, sentindo-se também res-ponsáveis pelos processos, pode mudar muita coisa no futuro.”

Cooperação no mais alto nívelBVV · Durante o ERWA Spring Meeting em maio, técnicos de onze fabricantes de nove países se encontraram para falar de suas especialidades.

Desta vez, a Bochumer Verein Verkehrstechnik (BVV) foi a anfitriã do encontro ERWA Spring

Meeting, que acontece uma vez por ano. O encontro é considerado um fórum de conselho para o comitê técnico e de desenvolvimento da “European Railway Wheels Association“ (associação dos fabricates euro-peus de rodas para veículos sobre trilhos).

A associação foi fundada em 2004 com o apoio da UNIFE (União da Indústria Ferroviária Europeia), à qual pertencem onze fabricantes europeus de rodas ferroviárias e rodeiros de nove nações: Bonatrans, CAF (Construcciones y Auxiliar de Ferrocarriles, S.A.), Gutehoffnungshütte Radsatz, Lucchini Itália, Lucchi-ni Suécia, Lucchini UK, Lucchini Polônia, Valdunes SAS, Valdunes Belux, e também a Bochumer Verein Verkehrstechnik e a fábrica de rodeiros Radsatzfabrik

Ilsenburg. Todas essas empresas de tipos diferentes in-corporam com sua experiência a competência central do segmento, desde a pesquisa e desenvolvimento de aços apropriados até o produto final autorizado.

O objetivo do trabalho do comitê é dar suporte aos produtores internacionais de veículos sobre trilhos no desenvolvimento de sistemas de rodeiros que sejam mais eficientes.

Além de informação e debate, o encontro tam-bém promoveu cultura. Obedecendo à tradição, foi organizada uma visita a duas atrações especiais em Essen: a localidade “Zeche Zollverein”, tombada pela UNESCO como patrimônio da humanidade, e a Villa Hügel.

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Um cenário impressionante: Participantes do ERWA Spring Meeting visitando a Zeche Zollverein em Essen.

foto: Andreas Dal Canton

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Protótipo em fase de testesRAFIL · Rodas monobloco leves originais da empresa de Ilsenburg foram desenvolvidas para a PRASA

ARadsatzfabrik Ilsenburg (RAFIL) deve forne-cer à Passenger Rail Agency of South Africa

(PRASA) rodas monobloco leves originais de Il-senburg. “Conseguimos fazer os primeiros con-tatos durante o 16º Congresso Internacional de Conjuntos de Roda 2010, na Cidade do Cabo”, disse o gerente responsável, Andreas Bader. Como se pode ver, a participação em feiras vale muito a pena.

Motivo: apesar de os trens executivos serem muito modernos e possuírem ar-condicionado, entre outros dispositivos, a frota de veículos da África do Sul está desatualizada – e realmente não está preparada para as exigências dos tem-pos modernos. No entanto, grande parte do material rodante poderá ser utilizada no futuro – se esse material for adequadamente alterado e modernizado (p.ex.: atualizado com tecnologia de ar-condicionado e de segurança).

Mas quais partes devem ser modernizadas? Coordenados por Matthias Schwartze, os cons-trutores de Ilsenburg verificaram o material rodante durante várias visitas. Eles sugeriram de que maneira os mecanismos de grande parte dos trens suburbanos poderiam ser convertidos. Ao fazer isso, foi possível realizar o desejo da PRASA de eliminar peso a fim de alcançar uma maior eficiência energética.

Até o momento, esses trens suburbanos operam com rodas equipadas com pneus nos conjuntos de rodas motoras e impulsores con-forme o padrão da AAR (American Association of Railroad) (Associação Americana de Estradas de Ferro). Por conseguinte, eles foram concebi-dos com rodas muito pesadas. Por isso, a RAFIL ofereceu ao cliente a possibilidade de equipar os trens 5M2A com uma nova geração de con-junto de rodas baseada na comprovada roda monobloco leve de Ilsenburg. O protótipo foi desenvolvido com base em muitas experiências na operação dos metrôs de Berlim, Helsinque e Moscou.

A oferta convenceu a PRASA. Matthias Schwartze: “Com as alterações no peso, o clien-te concordou também em aplicar as normas europeias na concepção dos conjuntos de rodas – diferentes das exigências anteriores da AAR”.

O que fará a Cidade do Cabo se “movimen-tar” no futuro será exibido depois de uma fase de teste de três meses dos primeiros conjuntos de rodas. Atualmente, 12 conjuntos de impul-sores e 24 conjuntos de rodas motoras estão sendo produzidos em Ilsenburg. Como o tempo é curto, um protótipo de cada será transportado para a África como carga aérea e testado lá. Se o cliente ficar satisfeito em todos os sentidos, os primeiros veículos do tipo 5M2A serão logo convertidos em oficinas bem equipadas em Ko-

edoespoort. A RAFIL enviará as peças, as rodas monobloco e os eixos dos conjuntos de rodas, que serão montados no local, por via marítima para a África do Sul.

De acordo com as informações do ministério responsável, a África do Sul pretende investir até 30 bilhões de euros na modernização da infraestrutura ferroviária do país nos próximos 20 anos. O programa inclui não somente as vias ferroviárias, estações grandes e pequenas, como também a aquisição de novas Unidades Múlti-plas Elétricas (Electrical Multiple Units, EMU) – e a renovação de muitos dos mais de 4.000 veículos na República da África do Sul.

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foto: Andreas Bader

Políticos proeminentes. O presidente do SPD (Partido Social-Democrata) e membro do Bundestag (Câmara Federal), Frank-Walter Steinmeier, visitou a Bochumer Verein Verkehrstechnik (BVV) (Associação de Tecnologia de Tráfego de Bochum) no iní-cio de maio. Ele foi acompanhado pelo membro do Bundestag, Axel Schäfer, os mem-bros do parlamento regional, Thomas Eiskirch e Serdar Yüksel, que foram recentemente confirmados em seus cargos durante as eleições no Estado de Nordrhein-Westfalen e Carina Gödecke, a recém-eleita presidente do parlamento de Nordrhein-Westfalen, em Düsseldorf (ela, até então, era a primeira vice-presidente). Os visitantes foram recebidos por Peter van Hüllen (CEO da GMH-Holding), pelos diretores da BVV, Michael Thamm, Norbert Klein e Jörg Villmann, o gerente da fábrica, Klaus-Dieter Eggemeier, e os mem-bros do conselho, Werner Schiecke e Rainer Lange. Depois das boas-vindas, os convi-dados tiveram a oportunidade de conhecer melhor a BVV e sua gama de produtos. À introdução teórica seguiu-se uma visita à fábrica em plena atividade. No final, discuti-ram-se ainda negócios e tópicos político-econômicos atuais. Isso incluiu, por exemplo, as consequências das mudanças demográficas e as oportunidades de inovações técnicas de produtos. Durante a conversa, a caminho da visita à fábrica (da esquerda para a direita): Jörg Villmann (Diretor da BVV), Axel Schäfer (Membro do Parlamento), Peter van Hüllen (CEO da GMH-Holding), Frank-Walter Steinmeier (Membro do Parlamento), Werner Schiecke (do Conselho da BVV) e Michael Thamm (Diretor da BVV).

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foto: sp

Velho e novo: Modernidade e tradição lado a lado.

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Ideias custam tempo, mas economizam dinheiroBVV · Com a campanha “economizando energia” surgiram várias propostas – e um feliz ganhador.

Omotivo foi a grande campa-nha de cartazes que a Holding

GmbH preparou para o tema “economizando energia”. Ela deu à Bochumer Verein Verkehrste-chnik (BVV) a ideia de organizar uma campanha que estimulasse a criação de propostas dentro da em-presa e aproveitou para utilizá-la de duas formas: por um lado, para estimular a economia de energia,

por outro, para promover a criação das propostas.

Com grande sucesso. Entre abril e novembro do ano passado, 22 propostas de melhorias foram apre-sentadas, entre as quais 6 foram avaliadas como positivas. Elas não só serão postas em prática como também trarão um retorno finan-ceiro para a empresa e um ganho extra para os seus criadores.

Prêmios foram sorteados entre as seis propostas. A fada da sorte Kathleen Vowe (conselheira) sor-teou o vencedor do prêmio prin-cipal: Sven Hedwig, laqueador no processamento mecânico. Daniel Weihmann, presidente da seção de propostas da empresa, entregou -lhe o prêmio: um iPad II.

A proposta de Sven Hedwig: a limpeza dos componentes dummy com custos reduzidos e com menor consumo de energia. Este tipo de equipamento chamado de dummy é usado no laqueamento de rodas quando elas têm um tamanho ou um tipo de construção que não as deixam caber no equipamento de laqueamento de peças soltas. Neste caso, elas são montadas nas cha-madas “ondas dummy”.

Depois do laqueamento, estes dummys ficam cobertos com bas-tante tinta. Sua limpeza por meio de uma máquina de jateamento de gelo seco representava altos custos para a empresa. Esta máqui-

na funcionava durante horas por meio de um compressor de 65 KW, o que implicava em altos custos de energia para componentes tão pequenos.

A ideia de Sven Hedwig gerou frutos. Ele sugeriu deixar os com-ponentes imersos em um produ-to, que limpa a tinta de maneira menos poluente e mais econô-mica, por 24 horas. Resultado: os dummys podem ser completamen-te limpos sem gastos de energia.

A máquina de jateamento de gelo seco só deve ser usada para a retirada de tinta de rodas, eixos--cardã e rodeiros completos.

Daniel Weihmann

fotos: Daniel Weihmann

Dentro do orçamentoBTBED · Reparos durante a Páscoa.

Em três semanas, a Bahntechnik Brand-Erbisdorf (BTBED) ini-

ciou o reparo simultâneo de três agregados: o forno com plataforma giratória, a linha de serra Linsinger e a máquina de forjar eixos SXP 25. Também foram necessárias três semanas para a linha inteira de produção de anéis, inclusive trata-mento térmico. Além disso, equi-pamentos periféricos e subordina-dos que não podiam ser acessados durante o processo de produção contínua foram cuidados e repara-dos. Entre eles, estavam a máquina de carregamento dos grupos de forno de câmara 11-25 e a bacia de resfriamento.

O ponto crucial dos trabalhos de reparo neste ano foi, sem dú-vida, o forno com plataforma giratória. Reparos emergenciais possibilitaram que ele entrasse em funcionamento provisoriamente.

A “direção de montagem” ficou nas mãos da manutenção da BTBED. Ela coordenou e organizou

os trabalhos técnicos de todas as firmas contratadas na grande área onde foram realizados os trabalhos. No total, foram 203 atividades a cargo de cinco equipes, o que não foi tarefa fácil. Um veterano teve que se ausentar dos trabalhos e um chefe de montagem adoeceu repentinamente. As sequências de reparo tiveram que ser redistribuí-das, sobrecarregando ainda mais os funcionários.

Os trabalhos de preparação e a aquisição de peças precisaram de cinco meses para ser concluídos. O que tinha que ser cuidado e reparado já tinha se manifestado anteriormente, seja por meio da avaliação dos trabalhos de reparo em 2011, ou por meio das con-clusões do relator dos fabricantes. Também tiveram que contar com “enguiços” e interferências que ocasionalmente ocorreram.

Todo o plano de manutenção foi orçado em 500.000 euros. O orçamento ainda incluiu peças

que faltavam e que não foram en-tregues no prazo, e que, por esta razão, só puderam ser montadas posteriormente. Foi o caso princi-palmente da imprensa pistão nova para a prensa de pré-formas.

Mas o cronograma pôde ser mantido. Só houve prorrogação de prazo com a oficina de rolamentos. As causas foram principalmente os

desgastes não previstos na mesa de rolamento. Os resultados das ca-rências encontradas em cada grupo de equipamentos já estão prontos. É por isso que já começaram, desde já, os trabalhos de planejamento de manutenção para 2013, incluin-do orçamento e estipulação de prazos.

Bernd Vogel

foto: em

Sven Hedwig (laqueador do processamento mecânico em seu trabalho)

O ganhador do prêmio principal, Sven Hedwig

Manutenção dos polidores de metal

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glück auf · 1/2011 · Extraits en langue française ......................... 26

glück auf · 2/2012 · Edição em português ................................... 26

O novo troféu provisório brilhaBTBED · O quinto torneio de futebol do segmento de negócios das empresas alemãs de tecnologia ferroviária terminou com uma surpresa: desta vez, a BVV ficou em primeiro lugar.

no ano passado, o time de Ilsenburg conquistou defi-

nitivamente o troféu. Por causa disso, um novo troféu teve que ser doado. Para isso, os colegas dos Erzgebirge (Montes Metalíferos) tiveram uma ideia especial. Desta vez, criaram uma verdadeira joia: uma taça de cristal de rocha, ágata e outras pedras raras, como as en-contradas nas coleções de minerais de Freiberg.

Mas, antes de jogar futebol, os três times de Sachsen, Sachsen-

Anhalt e Nordrhein-Westfalen fo-ram, com tempo ensolarado, para uma apresentação de forjamento na fábrica de martelagem em Frei-bergsdorf. Lá, percorreram a trilha do processamento histórico de metais.

Não resta dúvida: o trabalho preciso dos ferreiros da antiguida-de era “artístico” – sem a força das máquinas de martelagem de hoje, movidas a vapor, ar ou à energia elétrica. E quem acompanhou as condições de trabalho dos séculos

passados compreendeu muito bem o ditado: “O ferro deve ser forjado enquanto ainda estiver quente”.

A partir do meio-dia, foi defini-do, em seis jogos

no salão polivalente do ginásio, o novo vencedor do torneio – algo feito com a participação entu-siasmada dos espectadores e fãs. Enquanto os anfitriões garantiram o segundo lugar, os jogadores de Bochum venceram a dura batalha de três maneiras: além do troféu de vencedor e da homenagem de melhor jogador, eles ganharam também o troféu provisório.

Mas, os vencedores também podem dividir os seus prêmios. Por isso, o barril de cerveja que foi doado ao vencedor do torneio pelo chefe do departamento de pessoal da GMH Holding, Harald Schartau, foi um acréscimo bem-vindo a uma noite agradável. Todos estão ansiosos para saber qual vitrine o troféu decorará no ano que vem.

em

Simplesmente brilhante: a nova taça.

Em um bom jogo, só há vencedores: os times do segmento de negócios durante a foto do grupo.

foto: em

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glück auf · 1/2011 · Extraits en langue française ......................... 27

glück auf · 2/2012 · Edição em português ................................... 27

Quando fica difícil demais, a Harz Guss Zorge dá um jeitoHGZ ·Sobre a análise térmica para controle e monitoramento dos processos

EnTREV ISTA

OCC: Esta abreviatura lembra a empresa Orange County Cho-ppers do programa americano American Chopper. No entanto, no mundo da fundição estas três letras representam a firma Octagon Computer Concepts da cidade de Mönchengladbach. Desde meados de 2010, ela é parceira de um projeto da Harz Guss Zorge (HGZ) na implanta-ção da análise térmica que opera o controle e monitoramento dos processos de produção de ferro fundido vermicular e esférico. O funcionário Björn Dhonau ex-plica os detalhes:

glückauf: Sr. Dhonau, explique rapidamente para nossos clientes os termos ferro fundido vermicular, ferro fundido cinzento. O que querem dizer?Björn Dhonau: O ferro fundido cinzento é classificado pela norma de acordo com a presença de gra-fite em sua microestrutura, mais especificamente em lamela (EN-GJL, ferro cinzento), vermicu-lar (EN-GJV) e globular (EN-GJS, ferro esférico).

Traduzindo para o alemão: O grafite está presente na peça seja na forma de uma folha (lamela), de um verme (vermículo), ou de uma esfera (globo). De onde vêm estas diferenças?Dhonau: O que vai determinar a forma final do grafite é o conteúdo de magnésio inserido e o tratamen-to de inoculação. Pois na produção de GJV ou GJS, o fundido tem que ser ou tratado ou injetado com magnésio. O ferro cinzento não é tratado com magnésio, somente injetado. Daí surgem as diferenças.

Materiais GJV de alta resistência não são fáceis de produzir. Por quê?Dhonau: Isso tem a ver com o fato de que a produção depende de desafios específicos em relação ao parâmetro do processo. É por isso que muitos parceiros do mercado global ainda vão precisar de tempo para dominar esta técnica.

A Harz Guss Zorge já domina, certo?Dhonau: Atualmente, sim. Nós vimos aí uma excelente oportuni-

dade de nos afirmarmos como um fornecedor inovador, uma estraté-gia que seguimos há anos. E com sucesso, pois a HGZ é o parceiro preferido dos clientes quando eles precisam de uma consulta para re-solver problemas com materiais.

O que há de tão difícil nisso?Dhonau: Tomemos como exemplo a crescente demanda de motores a diesel nos últimos anos, que obri-gou nossos clientes a substituírem os tipos de materiais tradicionais como GJL por novos. Por esta razão, em 2009, diversos clientes fizeram pedidos de componentes produzidos com GJV de alta resis-

tência. Para atender a esta deman-da, fizemos pesquisas no primeiro semestre de 2010 com diversos ti-

pos de tratamento para a produção de GJV.

Com sucesso?Dhonau: Sim, embora não comple-tamente em relação à segurança do processo e às possibilidades de automatização. Isto nos levou a buscar uma parceria com a OCC. A empresa ficou conhecida no setor com a instalação de sistemas de produção do GJV. Alguns es-pecialistas do mercado e também clientes da HGZ há anos confiam nos equipamentos de produção da OCC.

As suas expectativas foram supera-das?Dhonau: Mais do que isso, pois podemos utilizar o processo não só para a produção de GJV como tam-bém para a otimização da produ-ção de GJS. Foi o motivo de tomar a decisão de também utilizar a téc-nica de análise e monitoramento disponíveis também na produção do ferro esférico.

O que aumentou drasticamente a abrangência do projeto.Dhonau: Com certeza. Porque o que se levava em conta era apre-sentar o processo de produção existente do GJS através do novo equipamento, sem modificar em grande escala os decursos da pro-dução ou reduzir a produtividade.

Foi difícil?Dhonau: Sim, pois o recorde que a HGZ bate por dia na produção em série deixou até os especialistas da OCC surpresos. Nós temos até 28 tratamentos por hora, ou seja, uma média de dois minutos de distan-ciamento entre um tratamento e outro. A velocidade dos processa-mentos na HGZ representou maio-res desafios para os técnicos.

Qual é a situação agora?Dhonau: Desde a Páscoa deste ano, o sistema está funcionando em sé-rie e vai ao longo do tempo atingir seu potencial máximo quando as dificuldades iniciais forem supera-das e alguns detalhes esclarecidos.

Muito obrigado pela entrevista.

Para o técnico

O sistema OCC A análise térmica representa um processo de controle e monitoramento do processo de tratamento onde a temperatura do derretido é medida num cadinho e aplicada com o tempo. O metalúrgico pode encontrar muitas opiniões a respeito dos fundidos. A análise térmica vem sendo utilizada há anos na fundição de alumínio e ferro. O sistema OCC informa automatica-mente os valores significativos das curvas esfriadoras e calcula, com base nestes dados, o comprimento do cabo para o tratamento do magnésio e da injeção, de maneira que os parâmetros do tratamento sejam ajustados de forma segura e documentada no estado metalúrgico atual do ferro de base.

Uma carga de ferro líquido durante um tratamento de magnésio controlado pela OCC

foto: mh

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glück auf · 1/2011 · Extraits en langue française ......................... 28

glück auf · 2/2012 · Edição em português ................................... 28

uma conversa “olhos nos olhos“ sensibiliza maisWH · Faz sentido ser criativo até nas formas de se comunicar: dois funcionários encontraram novas formas de transmitir aspectos da segurança no trabalho e recebem em troca um feedback positivo.

Asegurança no trabalho é um dos princípios orientadores

mais importantes na fabricação de produtos e a tarefa mais urgente de supervisores e funcionários. Principalmente na indústria de forjamento, onde os funcionários têm contato diário com máquinas e substâncias perigosas, como os fundidos, metais, resíduos de pó e muito mais. O lema principal deve ser: segurança em primeiro lugar!

Dois encarregados de segurança da Walter Hundhausen levaram este apelo muito a sério. O ponto de partida foi sua formação pro-fissional, dividida em dois níveis, encarregado de segurança I e II, mi-nistrada pelo “sindicato da madei-ra e do metal”. Após concluírem o curso, eles não quiseram voltar imediatamente à antiga rotina de trabalho.

Murat Gür (acabamento final) e Martin Heistermann (departa-mento QM) tiveram a ideia de compartilhar seus conhecimentos com os colegas. Decidiram, então, organizar juntos e nas horas livres do trabalho uma “apresentação de segurança do trabalho” que contivesse elementos dos cursos de segurança que frequentaram e os temas relacionados com o trabalho que a Walter Hundhausen julga ser de grande importância.

O resultado foi uma apresenta-ção magnífica e principalmente de fácil entendimento. Os colegas que assistiram a julgaram positivamen-te. O que mais lhes agradou foi es-sencialmente a fácil compreensão e a relação direta com a prática. A aceitação dos conteúdos também aumentou muito. A prova disso são os comentários dos colegas que já participaram da apresentação.

As consequências que recaem sobre o empregador quando ocorre um acidente de trabalho tiveram

um destaque menor. O que esteve em foco foram as consequências sobre os próprios funcionários aci-dentados. Neste ponto, Murat Gür e Martin Heistermann foram incisi-vos: seja qual for o tipo de acidente de trabalho grave, seja a perda de um olho, uma doença, ou danos à audição, o que se perde é uma par-cela considerável da qualidade de vida. Com estes argumentos conse-

guiram sensibilizar os funcionários para que evitem os perigos.

Também foram discutidos pon-tos importantes como limpeza e or-dem no local de trabalho (seguin-do o método dos 5 s), o trato com as empilhadeiras e com os carros elevadores, assim como os compo-nentes dos acessórios de segurança e seu uso. Os temas a respeito dos perigos que rondam o local de tra-

balho sempre voltavam ao centro das discussões e o treinamento de como agir em casos de acidentes foi repetido.

A apresentação também deixou claro para os funcionários que segurança é um tema que não se encerra nos portões da fábrica. Ela também deve ser respeitada nas horas livres e na esfera da vida privada.

Os palestrantes responderam às perguntas dos participantes com grande conhecimento do assunto e sensibilidade. Maik Lücke, gerente do acabamento final, também ava-liou a palestra como muito positiva, razão pela qual deu grande apoio à iniciativa dos dois funcionários.

Conclusão dos especialistas e dos funcionários: é simplesmente uma ideia formidável que o tema segurança seja passado de colega para colega, em vez de sempre “de cima para baixo”.

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Está prestes a começar: (da esquerda para a direita) Martin Heistermann (gestão de qualidade), Murat Gür (acabamento final) e Hans-Peter Limberg (técnico em segurança do trabalho) nos últimos preparativos antes do início da palestra.

foto gentilmente cedida pela empresa GMH

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glück auf · 1/2011 · Extraits en langue française ......................... 29

glück auf · 2/2012 · Edição em português ................................... 29

uma liga própria de qualidadeSGG · Produzir para um global player: peças fundidas para offshore no padrão NORSOK.

ASBM Offshore (Holanda) está presente no mundo inteiro na indústria de gás e petró-

leo offshore. A fundição Gröditz (SGG) tem agora a chance de produzir peças fundidas para a representação da SBM sediada em Mônaco (a solicitação aconteceu por meio de um fornece-dor espanhol).

Foi uma tarefa cheia de exigências. As peças fundidas tinham que ser preparadas com um material que estivesse listado no padrão off- shore NORSOK M-122: NORSOK M-122 Grau 420 /ASTM A148 Grau 90-60 (modificado). Seu regime de produção tecnológica requer alta precisão no derretimento, tratamento térmico e testes.

As peças fundidas são necessárias para anco-rar um navio-plataforma em atividade. E já que o prazo de entrega era muito reduzido, o cliente espanhol fez o pedido a três fundições: a ebroa-cero (de Zaragoza), a GUIVISA (de Basauri) e a Stahlguss Gröditz. Assim os espanhóis queriam garantir que as peças estariam prontas no prazo estipulado.

As conversas técnicas preliminares acontece-ram já em meados de outubro no escritório da SBM em Mônaco. Estiveram presentes as fundi-

ções contratadas, os representantes da firma de acabamento asturfeito (Carreno) e os engenhei-ros da SBM. Falou-se sobre o emprego dos ma-teriais, os valores a serem alcançados, do teste dos materiais e do estado de elaboração de cada peça dentro dos prazos. As fundições puderam responder as questões abertas a respeito da construção e dos materiais a serem empregados para preparar com êxi-to a conclusão do produto final.

Depois de pro-duzir os moldes de instalação necessários, a Sta-lhlguss Gröditz deu início à pro-dução de fundidos em outubro de 2011. O objetivo era entregar doze vezes três peças fundidas até

fevereiro de 2012. Durante a produção, houve uma série de testes de qualidade dos materiais, que foram acompanhados e juramentados pela firma de inspeção ABS (American Bureau of Shipping).

Resultado: as exigências postas foram cum-pridas. Além disso, as peças tiveram que provar por meio de outros testes que elas obedecem às normas internacionais atuais. Também foram exigidos um exame dos procedimentos de sol-dagem, testes CTOD como o ensaio de impacto nos entalhados e o teste de tensão nas relações de paredes com espessura de 50 a 60 mm. O resultado apontou valorosas descobertas com relação ao comportamento da matéria-prima nestes ambientes para usos futuros e avaliações.

Mas, às experiências positivas do projeto, também se inclui a bem sucedida entrega das peças dentro dos prazos. Em agradecimento, o cliente entregou a toda a equipe da SGG fotos que mostram a montagem final dos acabamen-tos na Espanha.

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Montagem da guia de corrente

Perguntas abertas sobre a produção e elaboração de materiais. Uma apre-sentação em 3D no programa de simu-lação de fundição magnasoft de uma peça selecionada.

foto gentilmente cedida pela empresa GMH

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glück auf · 1/2011 · Extraits en langue française ......................... 30

glück auf · 2/2012 · Edição em português ................................... 30

Ingresso feliz: a DHG agora também funde açoDHG · O novo setor de negócios foi preparado com grande cuidado.

Após dois anos de planejamento, a Fundição Dieckerhoff confir-

mou seu ingresso na fundição de aço. Paralelamente, recebeu nos úl-timos meses pedidos de renomados fabricantes de turbocompressores. Por enquanto, estão sendo fabri-cados os protótipos. As primeiras peças já foram concluídas e estão sendo testadas pelos clientes. Se passarem no teste, poderão seguir para a produção em série.

Mas por que fundição do aço? Estamos certos de uma coisa: os custos com combustíveis vão con-tinuar subindo. E os fabricantes de automóveis vão reagir produzindo motores mais eficientes, que, no final, causam um aumento da tem-peratura dos escapes. Nos motores à gasolina chega a até 1050°C. O único grupo de material que resiste a estas temperaturas são os aços asteriscos que resistem ao calor: o grupo 1.48xx.

E como se processa a fundição? A elaboração das peças fundidas em aço acontece na forma HWS Dieckerhoff. Foi implantado um novo sistema de liga próprio, pre-parado da melhor maneira possível para fundir o aço. O material fun-dido, ao contrário, vem de um for-no que dispõe de um revestimento refratário.

Balanço provisório: O ingresso da Dieckerhoff na fundição de aço teve sucesso. A demanda do merca-do vai subir e a ressonância entre os clientes crescer. Mas, apesar de toda euforia, é recomendável estar atento para não crescer tão rapida-mente neste segmento.

Dirk Oebel

Os funcionários Shakir Öksuzoglu (à esquerda) und Sevret Karamugara fundindo o aço que vem de um forno de teste

Um núcleo especialmente produzido com um sistema de ligação para as peças de aço fundido

Quinteto. No início de maio, realizou-se a corrida de revezamento Runners Point 2012 na Veltins Arena de Gelsenkirchen. A Bochumer Verein (BVV), que triplicou o número de participantes ativos este ano, também este-ve presente: 15 corredores, em três revezamentos, iniciaram uma corrida de 5 x 5 km. Apesar do clima desfavorável, todos conseguiam melhorar seu de-sempenho pessoal significativamente. Além dos colegas, esposas e maridos, pais, avôs, tias, tios e primos que vieram acompanhar o evento, os próprios corredores aplaudiam, também, quando um corredor da BVV estava na pista de corrida. Aliás, o entusiasmo pela corrida está aumentando. Cada vez mais, os funcionários da BVV participam em encontros de corrida, corridas populares e eventos semelhantes – o que beneficia muito a gestão de saúde da empresa. É um fato que correr faz bem aos participantes e, consequente-mente, à empresa. Os participantes da corrida de revezamento da BVV (na frente da esquerda para a direita): Simone De Diego, Kerstin Struck, Sarah--Fee Pietrowsky e Martin Venn. Fileira do meio: Steffanie Degener, Larissa Henke, Jörg Villmann e Andreas Dal Canton. Fileira de trás: Marcel Rohleder, Dirk Knatz, Dietmar Berg, Semjon Spitzglus, Lothar Hüther e Thorsten Schür-mann. Udo Wefelscheid não se encontra na foto.

Martin Venn

foto: Jürgen neuhaus

foto gentilmente cedida pela empresa GMH

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glück auf · 1/2011 · Extraits en langue française ......................... 31

glück auf · 2/2012 · Edição em português ................................... 31

O rádio de Rainer Becher bipouGMHütte · No futuro, essa transmissão por rádio será ouvida mais vezes – pelo menos é esse o caso dos radioamadores que se encontram na mesma frequência: “CQ CQ, quem fala é DL0GMH, a estação do clube da Georgsmarienhütte GmbH”.

EnTREV ISTA

Muitos funcionários atuais e ex-funcionários da GMHütte têm um hobby em comum: a transmissão de radioamador. E eles estão longe de ser os únicos porque estima-se que haja, no mundo todo, dois milhões de ra-dioamadores. O encarregado na oficina de laminação e de ins-trumentos na fábrica de lami-nação, Rainer Becher (DO1BR), explica esse fato em entrevista à glückauf:

glückauf: O que o senhor entende quando falamos de transmissão de radioamador, Sr. Becher?

Rainer Becher: A transmissão de radioamador é um hobby para entusiastas de tecnologia que dese-jam entrar em contato com outras pessoas através do rádio.

Qual técnica ou quais técnicas utili-zam os radioamadores?Becher: Nós, radioamadores, temos uma variedade de opções disponíveis. Primeiro, há a simples transmissão de voz e a telegrafia – ou seja, o uso do código Morse. Além disso, existe ainda o telex – hoje em dia, muitas vezes com PC –, o processo PSK31 ou o rádio pacote, um antecessor da internet.

E suas conversas são sobre o quê? Becher: A maioria conversa sobre

esse hobby, ou seja, a transmissão de radioamador. Porém, em muitas áreas, há radioamadores que se encontram sempre nos mesmos horários e nas mesmas frequên-cias. Eles conversam não só sobre transmissão e radioamador, mas também sobre outros assuntos. Por exemplo, há os rádio-operadores navais, o pessoal ferroviário e mui-tos outros fóruns.

Onde o senhor encontra interlocutores “lá fora”? Becher: Só na Alemanha existem cerca de 82.000 radioamadores licenciados operando em todas as frequências – incluindo pessoas co-nhecidas, como o político Friedrich Merz ou o astronauta Thomas Rei-

ter. E, em nível internacional, apa-recem celebridades como a viúva de Elvis Presley e o Rei da Espanha.

Todo mundo pode utilizar o rádio se quiser? Becher: Você deve fazer uma prova na Agência Federal de Redes que engloba três áreas funcionais: en-genharia industrial, conhecimento jurídico e engenharia elétrica. Para passar na prova, tem que estudar bastante. Mas, para entusiastas de tecnologia, isso não é um pro-blema. Se você passar pela prova, pode solicitar um indicativo de chamada para poder participar no serviço de radioamador.

E a respeito do hardware? Becher: Você terá o direito de construir seu próprio rádio. Ao contrário de usuários de rádio CB, nós temos essa permissão. Ou, você compra um rádio e constrói uma antena adequada para ele.

A construção de uma antena deve ser difícil …Becher: Em cada lugar, existem agências locais do Deutscher Amateur Radio Club e. V. (Clube Alemão de Radioamadores). Eles ajudam na construção da antena ou na aquisição de equipamentos.

Uma dessas agências locais existe também na Georgsmarienhütte. Tem notícias de lá?Becher: Nós, os radioamadores da agência local I 37 do Deutscher Amateur Radio Club e. V., solicita-mos o indicativo de chamada do clube DL0GMH para a GMHütte. Com isso, queremos entrar em contato com o pessoal de outras empresas do Grupo GMH.

O que os interessados podem fazer para participar?Becher: Quem participa na trans-missão de radioamador pode entrar em contato comigo. Estou ativo na faixa D-Star (Ref. 010) ou podem me contatar por email: [email protected].

Muito obrigado pela entrevista.

alémdafábrica

Um hobby com muita tecnologia: Rainer Becher diante de seus dispositivos de radiotransmissão e o indicativo de chamada do clube da GMHütte.

foto: Thomas Becher

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glück auf · 2/2012 · Edição em português ................................... 32

Na última vez, experimentei uma adaptação de um prato do cozinheiro inglês Jamie Oliver: a massa preferi-da de sua esposa Jools. Minha espo-sa também adora esta especialidade, não só porque tem um ótimo sabor, mas também porque é muito fácil de preparar. Mas a minha adaptação do risoto agradou muito mais porque o ar-roz conserva melhor os aromas. Neste caso, é necessário reduzir a quantidade de temperos para a receita não ficar tão pesada. A qualidade do pó de ca-nela é muito importante. Tem que ser com cheiro forte. É claro que o sabor também vai depender da qualidade dos outros ingredientes. E falando em atum, melhor que seja atum pescado de maneira ecologicamente correta.

Você vai preparar o prato desta maneira:• Pique a cebola em pedaços peque-

nos.• Colha as folhas do manjericão.

Pique as hastes. • Aqueça o caldo numa panela.• Rale o queijo parmesão.• Despeje o azeite de oliva do atum

numa segunda panela. Se neces-sário, complete com azeite até

que o fundo da panela esteja todo coberto.

• Refogue a cebola, as hastes do manjericão e os pedaços de pimen-ta chili. Salgue levemente.

• Junte o arroz e a canela e misture devagar, sempre mexendo até que todo o arroz esteja com óleo.

• Quando o arroz começar a gru-dar no fundo, junte o vinho branco. Abaixe o fogo, continue mexendo e deixe secar.

• Quando secar, adicione aos poucos o caldo de legumes, e deixe secar de novo.

• Junto com cada colherada de caldo, junte o atum e mexa.

IMPORTANTE: Um bom risoto gosta de ser mexido, senão queima no fundo da panela. O fogo deve estar sempre na mesma altura, por isso vai se colocando o atum aos poucos.• Quando tiver terminado de adicio-

nar o atum, coloque os tomates

picados em pedaços pequenos e escorridos.

•No fim do cozimento (depois de cerca de 20 a 25 minutos), prove se o arroz está cozido. Ele deve estar um pouco duro por fora, mas mole por dentro.

• Tire a panela do fogão e adicione lentamente um pouco da manteiga fria (tirada direto da geladeira), polvilhe parmesão a gosto e mis-ture. .

• Enfeite com folhas de manjericão e queijo e sirva.

O chef de sua glückauf deseja-lhes um bom apetite

Arroz em vez de massa – basta!Pratos criativos e fáceis de fazer: o mestre de receitas ajuda a variar.

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hef d

a glück auf recomenda:

foto: Thomas Hesselmann

Vejam só!Em qual cidade e em frente de qual prédio vemos Vera Loose (GMHütte) lendo a edição 1/2012 da glückauf? Dica: Para entrar nesta que é sua cidade natal, uma cantora conhecida não precisa usar um par de botas vermelho--escarlate. E neste prédio são concedidos prêmios nobres em nome de nossa querida paz. Envie sua resposta para [email protected] ou (num cartão postal) para Matthias Krych, RRO GmbH, Rheinstraße 90, 49090 Osnabrück.

O prazo termina em 30 de agosto de 2012. Haverá sorteio no caso de várias respostas corretas. O vencedor vai ganhar uma camisa polo da loja de fãs da GMH (concurso sem recurso judicial).E cadê sua foto? Você também quer enviar uma foto para o jogo de adivi-nhação? Tire uma foto segurando a glückauf. O fundo da foto deve conter um número de detalhes característicos que levem as pessoas a adivinhar on-de, ou melhor, em que cidade a foto foi tirada. Mande sua foto para o email: [email protected].

Vocês sabiam?Em nosso último jogo de adivinhação, Petra Meier (ESB) estava com sua glückauf em frente à estação de trem de Liège-Guillemins, na Bélgica. Entre as respostas enviadas (obrigado por partici-par) Philippe Scheepers da Engineeering Steel Belgium foi o sorteado. Parabéns!

O vencedor será comu-nicado pela redação da glückauf.

Os olhos também comem. As folhas de manjericão e o parmesão servem para dei-xar seu prato gostoso e mais bonito.

Ingredientes:• 250 g de arroz para risoto• 1 cebola pequena ou chalote • 5 hastes de manjericão• 1 colher de chá cheia de canela em pó• Um pouco de pimenta chili picada• Azeite• 0,1 l de vinho branco• 200 g de atum no azeite• 400 g de tomate pelado em lata• Cerca 0,75 l de caldo para legumes• 50 g de queijo parmesão

em pedaço• Manteiga• Sal

foto: Klaus Minneker

foto: Frank Swierzinski