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PREFEITURA DA CIDADE DE SÃO PAULO

Gilberto KassabPrefeito

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

Alexandre Alves SchneiderSecretário

Célia Regina Guidon FalóticoSecretária Adjunta

Lilian Dal MolinChefe de Gabinete

Regina Célia Lico SuzukiDiretora de Orientação Técnica

Curso para Pais e Responsáveis

2011

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5 - Projeto Rede Projeto Rede - 4

SPDMASSOCIAÇÃO PAULISTA PARA O DESENVOLVIMENTO DA MEDICINA

Prof. Dr. Rubens Belfort Jr.Presidente

Prof. Dr. José Luiz Gomes do AmaralVice Presidente

Prof. Dr. Angelo Amato Vincenzo de PaolaProf. Dr. Luc Louis Maurice Weckx

Prof. Dr. Ronaldo Ramos LaranjeiraProf. Dr. Valddemar Ortiz

Prof. Dra. Emília Inoue SatoConselheiros

INSTITUIÇÕES AFILIADAS

Dr. Nacime Salomão MansurSuperintendente

Prof. Dra. Roseli GiudiciCoordenadora das Diretorias Clínicas

Maria Alice Ferreira LopesCoordenadora das Diretorias Administrativas

Elizabeth Akemi NishioCoordenadora das Diretorias de Enfermagem

PROJETO REDE

Dra. Yumi KanekoDiretora Técnica

Dra. Patrícia Tanoue PeresCoordenadora Técnica

Ft. Daniela Steluti Padovani da MattaCoordenadora da Supervisão Técnica

Ft. Kelly Vicentina da Cruz GilCoordenadora de Cursos

Dr. Gabriel Neves PicarelliResponsável pelo Núcleo Multidisciplinar

Equipe Administrativa

Adriana Santana Domingos Gerente Administrativo

Iolanda Rodrigues de SouzaAssistente Administrativo

Narjara Patrícia de Santos Farias Analista de Recursos Humanos

Izinéia MunizAnalista de Pessoal Senior

AutoresDaniela Mekaru – Fonoaudióloga

Daniela Steluti Padovani da Matta – FisioterapeutaGabriel Neves Picarelli – Médico

Kelly Vicentina da Cruz Gil – FisioterapeutaPatricia Tanoue Peres – Médica Fisiatra

Silvia Pereira Barros – Terapeuta OcupacionalYumi Kaneko – Médica Fisiatra

ColaboradoresAdriana Sapede Rodrigues, Carolina A. Azevedo Marques, Luci Toreli SalatinoMariluce Campos Colácio, Mônica Conforto Gargalaka, Mônica Leone Garcia, Raquel Gomes, Silmara Pedroso de Moraes , Silvana Lucena dos Santos Drago

IlustraçãoGuilherme Moretti

FotografiasKelly Vicentina da Cruz Gil

Silvia Pereira Barros

Projeto Gráfico e DiagramaçãoAntonio Carvalho de Faria Neto

Dados Internacionais da Catalogação na Publicação (CIP)

São Paulo (SP). Secretaria Municipal de Educação. Diretoria de Orientação Técnica

Cartilha de orientação aos pais: Projeto Rede – Programa Inclui / Secretaria Municipal de Educação – São Paulo: SME/ DOT, 2011. 36p.: il.

Educação Especial I.Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina II.Título CDD 371.9

Código da Memória Técnica: SME23/2011

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Projeto Rede - 6 7 - Projeto Rede

É com muita satisfação que entregamos às famílias dos nossos alunos

a CARTILHA DE ORIENTAÇÃO AOS PAIS – PROJETO REDE/PROGRAMA INCLUI.

Este material tem o objetivo de dar orientações importantes sobre os cuidados

que devem ser dispensados aos alunos com necessidades especiais, para ajudá-

-los no seu desempenho escolar.

O PROJETO REDE, parte do PROGRAMA INCLUI, tem como objetivo cuidar me-

lhor dos seus filhos com deficiência no ambiente escolar, melhorando as con-

dições de sua aprendizagem e desenvolvimento. Queremos, com este pro-

grama, tornar a escola um local de aprendizado para todos. Nosso princípio é:

TODOS DEVEM APRENDER JUNTOS.

A organização de escolas inclusivas precisa da participação de todos, especial-

mente dos pais e da comunidade. Convidamos todos, por meio dos encontros que

estamos promovendo, a fazerem parte dessa construção.

Espero que este material agregue novos conhecimentos às famílias dos estudan-

tes e colabore para o seu desenvolvimento. Boa leitura!

Alexandre Alves Schneider

Secretário de Educação do Município

CARTA DE APRESENTAÇÃO DO SECRETÁRIO

A Secretaria Municipal de Educação do Município de São Paulo vem tra-balhando para incluir as crianças com necessidades especiais no ensi-no municipal. Assim, surgiu o PROGRAMA INCLUI que tem o objetivo de

fornecer para as escolas municipais condições necessárias para receber os estes alunos com necessidades especiais. Este programa é formado por sete projetos:

O Projeto Rede tem por objetivo oferecer apoio aos alunos da rede Municipal de Ensino que apresentem necessidades educacionais especiais. Para que isto aconteça, contamos com uma rede de profissionais qualificados.

Na escola, o Auxiliar de Vida Escolar (AVE), dá suporte direto aos alunos com dificuldades de locomoção, alimentação e higiene para participação nas ativi-dades, os Supervisores Técnicos – Terapeutas Ocupacionais e Fisioterapeutas, acompanham todo o trabalhos dos AVE. A Equipe Multidisciplinar composta por médicos fisiatras e psiquiatras, fonoaudiólogos, psicólogos, nutricionis-ta, enfermeiro e assistente social, em conjunto com os profissionais do CEFAI (Centros de Formação e Apoio á Inclusão), avaliam e indicam atendimento aos alunos na rede médica, bem como orientações aos profissionais da escola.

A seguir, conheça quem são esses profissionais:

O que é PROGRAMA INCLUI?

Formar

Acessibilidade

Apoiar

Identificar

Rede

Reestruturar

Avaliar

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Projeto Rede - 8 9 - Projeto Rede

QUEM SÃO OS PROFISSIONAIS DO PROJETO REDE?

Nos CEFAIS (Centro de Formação e Acompanhamento à Inclusão) te-mos professores especializados nas áreas das deficiências e profissio-nais da saúde:

-Médico Fisiatra: É o médico especialista em reabilitação e função. Ele examina os alunos para determinar à necessidade de encaminhamento para especialidades da rede de saúde.

-Médico Psiquiatra: Médico especialista em saúde mental. Identifica pos-síveis problemas e, se preciso, encaminha à rede de saúde nos casos de necessidade de tratamento e acompanhamento das doenças psiquiátricas.

-Psicólogo: especialista em desenvolvimentos psicológicos e emocio-nais. Identifica à necessidade de encaminhamentos para psicoterapia, psicodiagnóstico, neuropsicologia entre outros.

-Fonoaudiólogo: Especialista na área da fala e da deglutição e audição. Verifica como está o desenvolvimento de fala, capacidade de engolir e a capacidade de escutar de uma criança e detecta possíveis problemas.

-Enfermeiro: Especialista em cuidados gerais com pacientes. Os enfer-meiros orientam algumas atividades de cuidados que devem ser realiza-dos com a criança, como: higiene, cuidados com feridas, etc.

-Nutricionista: Especialista na área de alimentação. Detecta possíveis erros alimentares e deficiências nutricionais das crianças, indicando o acompanhamento ideal com nutricionista da rede de saúde.

-Assistente Social: Profissional que estuda a condição social de cada família e ajuda a conseguir recursos na comunidade onde a família vive. Realiza a entrevista social, identifica e encaminha aos órgãos competen-tes e estabelece o contato entre o projeto rede e a rede de saúde.

Fisioterapeuta e Terapeuta Ocupacional: são profissionais de saúde que visitam as escolas para supervisionar o trabalho dos AVE. Eles também indicam recursos que podem facilitar a realização de atividades escolares.

Auxiliar de Vida Escolar: São profissionais que acompanham as crian-ças durante a rotina escolar e que fazem o auxílio para locomoção, hi-giene e alimentação.

Nas escolas atuam os seguintes profissionais:

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Projeto Rede - 10 11 - Projeto Rede

O Projeto Rede pretende aproximar os profissionais da saúde, a equipe es-colar e os pais a fim de obter melhores resultados no processo de inclusão.

Os pais possuem conhecimento e experiências importantes que trazi-dos para a escola colaboram com as atividades praticadas.

Os conhecimentos que as escolas possuem também são muito importantes e contribuem para a melhor adaptação da criança em casa, no dia a dia.

Sendo assim, a parceria entre a escola e a família tem um papel fundamental no processo de inclusão destes alunos.

Uma das principais atividades desenvolvidas pelo aluno é o brincar, e para isso saberemos a seguir informações importantes de como e com quais brinque-dos estimular seus filhos.

PORQUE EU DEVO PARTICIPAR NO PROGRAMA INCLUI?

Obrinquedo é considerado um instrumento de exploração e desenvolvi-mento para crianças. Através do brincar, as crianças desenvolvem suas habilidades motoras, cognitivas e sociais e o aprendizado, além de pos-

sibilitar o exercício das funções, enfrentar desafios e investigação do mundo .

Assim, embora o brinquedo esteja presente no nosso dia a dia, devem ser levadas algumas considerações na utilização do mesmo com as crianças, como: idade, peso do brinquedo, tamanho, cor, forma, textura, regras, se-quência lógica e memória.

- O brincar com brinquedos e brincadeiras adequadas influencia o aprendiza-do e o desenvolvimento da criança de maneira positiva.

- Já o não brincar, pode acarretar comprometimento sensório-motor, cogniti-vo, inadaptação emocional e/ou social e ainda síndromes neuróticas, prejudi-cando seriamente a criança. Daí a importância de se deixar claro quais brinque-dos e brincadeiras são adequadas para determinada idade e como e quando devem ser inseridos no cotidiano da criança.

A seguir, descrevemos quais são as brincadeiras e brinquedos adequados con-forme as etapas do desenvolvimento da criança*.

* Considera-se a idade de uma criança sem atrasos de desenvolvimento

0 a 2 anos

Nesta fase, as crianças exploram o mundo com os cinco sentidos – cores e sons. O desenvolvimento de movimentos e coordenação, a criança é capaz de abrir/fechar, sentar, ficar de pé, atirar/pegar, carregar, bater, sacudir.

IDADE DA CRIANÇA E O BRINCAR

FIQUE ATENTO!Tem brinquedo certo para cada etapa de desenvolvimento da criança.

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Projeto Rede - 12 13 - Projeto Rede

É a fase também em que as crianças imitam as atitudes e atividades das pessoas. As principais indivíduos que elas imitam, são àqueles com quem mais convivem, os pais, familiares diretos e educadores . Sobre a rotina e atividades da vida di-ária, a criança é capaz de segurar objetos com as duas mãos, estender braços e pernas durante a ação de vestir, levar a colher à boca com ajuda (0 a 1 ano);

Comer sem ajuda, utilizar apenas uma mão para segurar copos, puxar as meias para tirar, empurrar braços e pernas para dentro das roupas e conseguir tirar roupas fáceis (1 a 2 anos).

Os principais brinquedos dessa fase podem ser:

• Face humana, chocalho, móbile colorido (0 a 4 meses);

• Chocalho com argolas finas, móbile com movimento ou som, garrafa com água e purpurina, papel celofane (4 a 8 meses);

• Caixas com tampa para retirar e colocar objetos, caixa de papelão com figuras em volta (8 a 12 meses).

Materiais para estimulação tátil Móbile

Estimulação auditiva Brinquedo interativo para estimulação sensorial integrada

Caixa com tampa e objetos Caixa com tampa e objetos

Brinquedo para encaixes com pino para puxar Argolas Encaixe de formas geométricas

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Projeto Rede - 14 15 - Projeto Rede

• Brinquedos com cordão para puxar, cubos para empilhar, tambor, carrinho de feira ou de boneca (12 a 18 meses);

• Encaixe de argolas ou formas geométricas, encaixe de figuras inteiras, caixa de papelão sem fundo para passar por dentro, iniciação de cores (18 a 24 meses).

2 a 4 anos

Nesta fase, a criança vivencia as experiências com os cinco sentidos e aventuras (ações motoras grosseiras) no que diz respeito à coordenação motora, a criança é capaz de subir, correr, pular, arrumar, encher e esvaziar, combinar e separar. A criança nesta fase consegue ao escutar, contar histórias, imaginar objetos representando outras coisas. As principais pessoas relacionadas com a crian-

ça como: os pais, educadores, adversários e outros adultos, a casa, o ar livre e a escola são os principais ambientes nesta fase. Sobre a rotina e atividades da vida diária, a criança é capaz de colocar a camiseta com ajuda, limpar o nariz quando é lembra-da, escovar os dentes quando supervisionada, cortar alimentos

macios com faca, reconhe-cer a parte da frente da roupa, colocar meias e sa-patos, despir e vestir com pouco auxílio, abrir botão ou gancho.Entre os principais brin-quedos dessa fase estão: jogo de areia, argila, mas-sinha, revistas velhas, fan-toches, quebra-cabeças com poucas partes, contar histórias, noções de tem-po – antes e depois.

4 a 7 anos

Cubo para treino de coordenação motora grosseiraQuebra cabeça

Construção de ambientes

e histórias

Nesta fase, a criança vivencia ações motoras finas, brincar de teatro, e come-ça a ter mais coordenação e agilidade, experimenta aventuras como saltos e cambalhotas. Pela coordenação motora refinada a criança já consegue combi-nar materiais, fazer produtos funcionarem, usa ferramentas e imita a realidade, sendo a fase do contar histórias. As principais pessoas são grupos de adversá-rios, amigos imaginários, pais e outros adultos, sendo a escola e vizinhança, os principais ambientes. Sobre a rotina e atividades, é capaz conferir frente e verso, fazer seu próprio lanche, amarrar laços na própria roupa. Entre os princi-pais brinquedos, destacam-se jogos de argolas, amarelinha, pular corda, lápis de cor grande, tesoura, brincar de casinha, jogos de memória e pega-pega.

Laços

Coordenação motora refinada

Encaixes

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Projeto Rede - 16 17 - Projeto Rede

7 a 12 anos

Na fase dos 7 a 12 anos, a criança vivencia jogos com regras, livros e quebra- cabeças. Combina capacidades e obtém precisão em manipular e construir. É a fase do fazer, obedecer e quebrar regras e competir. Dentre as pessoas, as principais são adversários de mesmo sexo e grupos organizados, sendo a escola, vizinhança e casa os ambientes mais comuns. Os principais brinquedos podem ser quebra-cabeça de várias peças, jogos com regras e esportes.

Quebra-cabeça

Coordenação

12 a 16 anos

Nesta fase as crianças experimentam jogos e esportes em equipe, coleções e “hobbies”. A criança é capaz de realizar esportes de precisão em equipe ou de forma individual. Já sobre a ação fina, é capaz de manipular objetos de for-ma precisa, sendo a fase em que se enfoca o trabalho organizado em grupo. Dentre as principais pessoas de contato estão grupo de adversários de mesmo sexo, e grupos organizados, onde a escola, vizinhança, comunidade e casa são os principais ambientes.

Para que as crianças tenham um desenvolvimento adequado para brincar e re-alizar suas atividades escolares é importante conhecer alguns posicionamen-tos que a auxiliarão!

Por que devo posicionar adequadamente meu filho(a)?

Porque o bom posicionamento ajuda as funções básicas como a respi-ração, nutrição, o fluxo sanguíneo e previne dores. O Posicionamento correto ajuda também na mobilidade, promove autonomia, conforto, se-

gurança e ajuda a criança a se relacionar melhor.

Dicas de posicionamentos:

POSICIONAMENTOS

CRIANÇA ESPÁSTICA NA CADEIRA

Errado

Certo

Pés apoiados nochão, joelhos e quadris à 90 graus

Criança hipotônicaCriança hipotônica, que não tem controle de tronco, devemos estabilizar os quadris com a mão para darmos o suporte para

sustentação do tronco.

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Projeto Rede - 18 19 - Projeto Rede

Boa postura para vestir e despir uma criança espástica

Posicionamento adequado para realizar atividades no chão

Postura para realizar atividades no chão com o auxílio

Opções de posturas para realizar as alimentações

Maneiras alternativas de incentivar a criança a se locomover

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Projeto Rede - 20 21 - Projeto Rede

Postura para carregar criança sem equilíbrio de tronco e com equilíbrio de tronco

Posições para atividades manuais e para brincar

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Projeto Rede - 22 23 - Projeto Rede

CONHECENDO AS ÓRTESES

Órtese é um dispositivo que pode ser aplicado a qualquer parte do cor-po, em uma só articulação ou abrangendo mais articulações.

Tem como função: estabilizar ou imobilizar as articulações e prevenir ou corrigir deformidades.

As órteses podem ser pré fabricados ou feitos sob medida.

Tipos de órteses mais frequentes que podemos encontrar:

Órteses suropodálicas Talas de lona

Órteses antibraquiopalmar Abdutor de polegar

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Projeto Rede - 24 25 - Projeto Rede

Devemos deixar as órteses por 2 horas, retirar por uma hora e colocar novamente.

Cuidados!

Devemos observar sempre que retiramos as órteses, se existe algum ponto ver-melho na região onde estava órtese.

Estes pontos podem aparecer principalmente em regiões onde tem uma ponta óssea. Isto significa que a órtese está apertada, e devemos comunicar o profis-sional responsável, pois este problema deve ser resolvido o mais rápido pos-sível, para evitar o aparecimento de feridas, que se não tratadas, podem gerar graves complicações.

Dispositivos auxiliares

Dão maior apoio e aumentam a base de sustentação, além de me-lhorarem o equilíbrio. Seu uso é sempre contrário ao lado da lesão.

Melhoram o equilíbrio, dando alívio a sustentação de peso e mais estabilidade. Geralmente são feitos de alumínio e suas

ponteiras são de borracha. O andador deve ser usado sempre a frente do corpo,

sendo que ele pode ser levado a frente

do corpo com as duas mãos e depois a criança dá o passo, ou

caso ele seja articu-lado, sempre deverá

ser manipulado da seguinte maneira:

quando levar o lado direito do andador a frente, o pé esquer-

do que deverá dar o passo e vice-versa.

Melhoram a base de apoio e equilíbrio, e diminuem parcial ou totalmente a susten-tação do peso sobre o

membro que está lesionado. Permitem variações de alturas. Suas desvanta-gens são o difícil manejo em pequenas áreas ou multidões.As muletas (axilar ou canadense) devem sempre ser usadas como pares. Há várias maneiras de se andar com as muletas e isso dependerá do quanto a criança está acostumada ao manejo das muletas

BENGALAS MULETASANDADORES

Quanto tempo deixar?

ÚLCERAS DE PRESSÃO (ESCARAS)

Elas surgem quando o corpo, ou parte dele, está paralisado e a pessoa não consegue se mexer, provocando a falta de circulação do sangue e a formação de feridas (“escaras”). Crianças com alterações cognitivas (esclerose, demência) ou de comportamento, podem ter dificuldade de mudar de posição e assim, permanecerem horas sob parte do corpo, formando escaras em locais de mo-vimentação preservada PREVENÇÃO DE ESCARAS

O QUE UM MAL POSICIONAMENTO PODE CAUSAR?VOCÊ SABE O QUE É ÚLCERAS DE PRESSÃO!

PRINCIPAIS LOCAIS DE FORMAÇÃO DE ESCARAS

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Projeto Rede - 26 27 - Projeto Rede

Fique atento!Observe a pele da criança com dificuldade de mudar a posição todos os dias!

PREVENÇÃO DE ESCARAS

• Realizar massagens para conforto;

• Manter a criança limpa e quando ela perder o controle da urina e das fezes, troque-a sempre que necessário e aplique uma camada de creme para proteção;

• Observar diariamente a pele da criança para detectar possíveis áreas compro-metidas (áreas de coloração esbranquiçada, manchas roxas ou bolhas);

• Se identificadas logo no início, é importante resolver o problema eliminan-do a pressão exercida na pele provocada pelo peso do corpo ao nível da sa-liência óssea;

• Fazer massagem com creme hidratante. Evitar massagens nas áreas com man-chas roxas ou bolhas;

• Os joelhos devem ser mantidos afastados de contato direto um com o outro;

• Os calcanhares também devem ser protegidos com almofadas. Essas almofa-das são necessárias não somente na fase preventiva como também no trata-mento das escaras já existentes;

• Usar protetores de espuma (almofada “caixa de ovo inflável” ou almofada de gel ou d’água) nas áreas de maior risco (proeminências ósseas);

Para as crianças que ficam em cadeira de rodas ou poltronas recomenda-se que deixem as nádegas livres do peso do corpo durante pelo menos 1 minuto a cada 15 ou 20 minutos. Se a criança tem força nos braços ela pode realizar isto sozinho, conforme mostra a sequência abaixo. Caso contrário você deve conversar com sua equipe de saúde sobre o melhor procedimento para o caso específico de sua criança.

Fatores que aumentam as chances de surgirem escaras:

• Limitação dos movimentos;

• Estado de desnutrição;

• Nível de consciência comprometido;

• Perda de sensibilidade;

• Umidade da pele;

• Falta de atenção prestada.

Com estes movimentos chamados “push up” a criança consegue aliviar a pressão nos glúteos, evita úlceras de pressão e corrige a postura.

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Projeto Rede - 28 29 - Projeto Rede

COMO REALIZAR AS TRANSFERÊNCIAS

A melhor maneira de auxiliar a criança a passar de sentado para em pé é apoiá-lo pela cintura e colocar o joelho do cuidador entre os joelhos da criança. Esta orientação é válida para quaisquer tipos de dificuldades,

independente da doença da criança. Se for possível para a criança, peça que incline o tronco para frente, no momento de se levantar. Repare que o pé do cuidador apoia os pés da criança, dando suporte e impedindo que deslize.

Em casos de crianças com maiores dificuldades físicas a sequência abaixo ilus-tra o melhor manejo. Inicie sentando a criança na beirada da cama

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Projeto Rede - 30 31 - Projeto Rede

No caso de crianças muito pe-sadas, ou no caso de o cuidador estar apresentando quaisquer dificuldades nas transferências, peça ajuda a outra pessoa. Ex-plique à criança o que será rea-lizado. Quem for apoiar a parte superior do corpo da criança deve segurá-la próxima ao pró-prio corpo.Levantem a criança juntos. Do-brar as pernas, não forçar a co-luna. Os cuidadores devem sem-pre usar sapatos baixos, bem ajustados e amarrados.Em uma criança que apresen-ta dificuldades para andar, a melhor maneira de ajudá-lo é o cuidador ou familiar apoiar o lado que apresenta maiores di-ficuldades, colocando uma mão embaixo do braço da criança, ou da sua axila, segurando com sua outra mão, a mão da criança, dando-lhe apoio e segurança. Em casos de maior desequilíbrio, o cuidador deve estar à frente da criança segurando-a firmemen-te entre as mãos e os cotovelos e estimulando que olhe para fren-te ao andar.

ORIENTAÇÕES DE DESENVOLVIMENTO DE FALAS E ALIMENTAÇÃO

O desenvolvimento da linguagem das crianças pode ser acompanhado com o crescimento conforme as etapas de desenvolvimento da criança*.

* Considera-se a idade de uma criança sem atrasos de desenvolvimento

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Projeto Rede - 32 33 - Projeto Rede

0 a 3 meses Sorriso involuntário; Emissão de sons guturais (com a garganta); Reconhece a voz da mãe; Tem reação se estimulado com sons.

3 a 6 meses Começa a usar a voz Controle do pescoço em direção ao som; Para de chorar com música

9 a 12 meses Localiza de onde vem o som; Faz sons com intenção de se comunicar; Compreende palavra usadas com frequência; Compreende ordens simples: “da tchau”, “manda beijo”, “bate palmas”; Aponta com o dedo o que quer; Brinca (joga bola com o outro).

12 a 18 meses Generaliza conceitos (como todo bicho é au-au); Forma frases de uma palavra só; Imita outras falas Compreende o significado de alguns verbos: “qué”, “dá”, “pega” Fala em média 50 palavras

18 a 24 meses Usa o próprio nome; Identifica as partes do corpo Presta atenção em histórias simples; Tenta repetir canções

2 a 3 anos Forma frases com palavras chaves: “qué pássea” ou “vê miau”; Perguntas com conceitos abstratos: “cadê”, “ o que”, “onde”; Fala de si mesma na terceira pessoa; (ao invés de usar “eu” a criança usa “ele”) Chama familiares próximos pelo nome.

É a linguagem que possibilita o ser humano à comunicação dos sentimentos e ideias desde o nascimento. A linguagem é desenvolvida e aperfeiçoada ao longo da vida de acordo com cada pessoa e seu ambiente.Vale lembrar que, embora a fala seja a melhor forma de comunicação entre as pessoas, ela não é a única. Alguns problemas físicos e mentais podem afetar a fala e não a linguagem.

Ou seja, independente da situação, a criança desenvolve maneiras alternativas de se comunicar que podem até mesmo substituir a fala. São exemplos:

• Gestos;• Sinais;• Expressões faciais;• Sons da voz;• Palavras nem sempre totalmente “corretas”;• Símbolos (desenhos e figuras);• Escrita.

Dessa maneira, é muito importante interpretar e tentar entender o modo com que a criança se comunica, independente da forma.Ao ser entendida a criança é estimulada a continuar inte-ragindo ao seu redor de alguma maneira.Quando entendemos a ideia ou o sentimento expressa-do, deve-se repetir falando de maneira clara e de prefe-rência na altura do olhar da criança, incentivando-a a ten-tar falar corretamente, mesmo que por repetição... (por exemplo, quando a criança “apontar para a água” ou dis-ser “ága”, demonstrar alegria e compreensão, mas incenti-var e ensinar o correto) “. Nem sempre alimentar a criança é tarefa fácil. Horários regulares, ambiente tranquilo, es-pecialmente muita calma e paciência, da parte do cuida-dor, são fatores indispensáveis para que a alimentação seja bem aceita pela criança.

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Projeto Rede - 34 35 - Projeto Rede

• A criança deve estar sentada confortavelmente para receber a alimentação. Jamais ofereça água ou alimentos quando ele estiver deitado;

• A criança que tem independência para se alimentar sozinha deve continuar recebendo estímulos para se alimentar, não importa o tempo que leve. Você pode diminuir a sujeira durante a alimentação forrando o chão com plástico ou jornal, e utilizando bicos adaptadores para copos, talheres adaptados e outros acessórios;

• Deve-se procurar oferecer a criança os alimentos de sua preferência e incenti-vá-la a comer no caso de falta de apetite. Se necessário, podemos acrescentar em suas refeições: mingaus de aveia, de farinha láctea, de maizena, vitaminas com sustagem e cereais integrais;

• É importante que a refeição seja de fácil digestão;

• Apresente aspectos agradáveis: cor, sabor, aroma, textura ou seja, que se apresente atraente a todos os órgãos dos sentidos: bonita, aromática, gostosa para estimular as sensações;

• Que possua poder de saciedade (auxilia nesse aspecto o consumo de alimen-tos ricos em fibras e alimentar-se calmamente);

• Procure evitar a monotonia, variando frequentemente os temperos e o modo de preparo dos alimentos. Use à vontade temperos naturais (alho, cebola, er-vas como salsa, manjericão, coentro, alecrim, orégano, etc.);

• No caso da criança conseguir mastigar normalmente, não há razão para mo-dificações de consistência e utilização de sopas ou purês. Para que os alimen-tos sejam melhor aproveitados, precisam ser bem mastigados;

Fique atento!Não alimente uma criança na posição deitada! O alimento pode parar no pulmão e provocar infecções!

• Na falta de alguns ou todos os dentes bem como uso de dentadura, a crian-ça não pode deixar de comer carnes, legumes, verduras e frutas. As carnes podem ser picadas, desfiadas, moídas ou batidas no liquidificador. Os legu-mes e as verduras cruas podem ser picados ou ralados. As frutas mais “duras” podem ser cortadas em pedaços pequenos, amassadas, raspadas ou batidas no liquidificador;

• Caso haja dificuldade para engolir, procurar oferecer alimentos cozidos e com molho;

• Para manter um bom hábito intestinal deve-se consumir grande quantidade de líquidos e de alimentos ricos em fibras: frutas, sempre que possível cruas e com casca, hortaliças, de preferência cruas , leguminosas secas, cereais in-tegrais, deve-se tomar de 6 a 8 copos de líquidos (água, chá, leite ou suco de frutas, de preferência no intervalo das refeições);

• É importante evitar o uso de laxantes, a não ser que seja recomendado pelo médico da criança;

• No caso das leguminosas, o ferro é melhor absorvido na presença de alimen-tos ricos em vitamina C, como laranja, limão, caju, goiaba, abacaxi e outros na sua forma natural ou em sucos. Dessa maneira podemos prevenir o apareci-mento de anemia, problema tão frequente em crianças, devido à diminuição da produção de glóbulos vermelhos, que pode ser agravada por uma alimen-tação deficiente em alimentos ricos em ferro;

• É fundamental ingerir diariamente alimentos que contenham cálcio e vita-mina D, que pode ser produzida pela pele com a exposição diária ao sol. Com estas práticas, pode-se prevenir o aparecimento da osteoporose;

• Utilizar açúcar, doces, gorduras, alimentos gordurosos em pequena quantida-de para manter o peso adequado. Isto é importante na prevenção de doenças (obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares) e também para prevenir com-plicações destas, quando já existentes;

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Projeto Rede - 36 37 - Projeto Rede

• Deve-se evitar o consumo exagerado de sal (cloreto de sódio). O uso em ex-cesso pode gerar aumento da pressão arterial e retenção de líquido (inchaço);

• É importante que se dê preferência à utilização de óleos vegetais (óleo de soja, de milho, de arroz, de canola azeite de oliva, girassol e outros), no pre-paro e cozimento de alimentos, sempre em pequena quantidade. Desta ma-neira pode-se prevenir a aterosclerose, doença que é cada vez mais comum na população adulta e idosa e está relacionada com o aumento do consumo de alimentos ricos em colesterol e gordura saturada. Devemos procurar evitar ou diminuir alimentos ricos em gorduras saturadas e em colesterol: gorduras animais (das carnes gordas, do leite integral, dos queijos gordos, manteiga, ba-nha, toucinho, bacon, creme de leite, preparações à base de ovos, embutidos), gordura hidrogenada, óleo de dendê, óleo superaquecido, reutilizado muitas vezes (principalmente para frituras), pães recheados com cremes, com cober-tura de chocolate ou com coco e biscoitos amanteigados. Deve-se consumir no máximo 3 ovos/semana;

• Sempre que possível, procure substituir frituras por preparações cozidas;

• No preparo de carnes, retire toda a gordura visível, assim como a pele das aves e dos peixes;

• Recomenda-se a compra de alimentos da época, que têm melhor qualidade nutricional e um custo menor;

• Observar atentamente a data de validade dos produtos adquiridos;

• Caso a criança apresente obstipação intestinal evitar oferecer banana prata, caju, goiaba, maçã, cenoura, chá preto/mate e limão. Deve-se procurar oferecer uma vitamina laxativa composto por: 150ml de suco de laranja, 1 ameixa seca, 1 pedaço de mamão, 1 colher de sopa de creme de leite, 1 colher de sopa de farelo de aveia (açúcar ou mel à gosto);

• Caso a criança apresente flatulência (gases) devem ser evitados : doces, couve, repolho, queijo amarelo, grão de feijão, couve-flor, cebola e alho.

PENSANDO EM VOCÊ!!

O suporte familiar ou de amigos é muito importante para a criança, bem como para os profissionais que a assistem.

Para o cuidador são extremamente impor-tantes alguns cuidados com sua própria saú-de também.

O cuidador pode apresentar sinais de:

• Tristeza por presenciar as dificuldades da criança;

• Raiva diante as suas teimosias;

• Também pode ficar bastante ansioso diante da possível melhora da criança;

• Impotente, por muitas vezes não sentir que pode ajudar seu ente querido de fato;

• Além disso, apresentar cansaço e insônia também são sinais de que o cuida-dor precisa se cuidar.

Converse bastante com a criança e mostre a ele que não está sozinho.

Não faça por ele o que ele pode fazer e se ele apresentar alguma dificuldade, ajude-o a criar seus próprios recursos.

Se em algum momento a criança estiver fora de controle, peça ajuda a ou-tros cuidadores. É importante sempre que possível revezar com alguém, para não sobrecarregá-lo.

Ajuda também a diminuir a ansiedade do cuidador, procurar conversar com o profissional responsável pela criança, e não deixe de realizar atividades que lhe dão prazer: passear, ler, rezar, andar de bicicleta, etc.

Fique atento!Quem cuida deve-se cuidar também!! Observe as suas emoções, limites de cansaço!

Page 20: Prof. Dr. Luc Louis Maurice Weckx Prof. Dr. Ronaldo Ramos

Projeto Rede - 38

EXERCÍCIOS PARA OS MEMBROS SUPERIORES:Em pé, com um dos braços apoiando no encosto de uma ca-deira, levantar o braço

livre até acima da cabeça inclinando lateralmente o cor-po. Repetir o movimento com o outro lado.

PunhosCom movimentos de flexão e extensão do punho che-gue até o limite do movimento articular.

DICAS DE EXERCÍCIOS PARA O CUIDADOR

EXERCÍCIOS PARA O PESCOÇO (COLUNA CERVICAL): faça a flexão (como se fosse encostar seu queixo no tórax), a extensão (olhar para o céu), a rotação (olhar para os lados), e a inclinação lateral (aproximar as orelhas do ombro).

EXERCÍCIOS PARA OS MEMBROS INFERIORESDeite-se em decúbito dorsal (barriga para cima) e apoie os pés na cama com os joelhos dobrados. Apoiando em uma de suas pernas, aproxime seu joelho de seu tronco, fique nesta posição por al-guns segundos e volte na posição inicial. Faça o mesmo exercício com a outra perna. Não fique muitas horas seguidas em pé. Alterne com períodos na posição sentada. Faça caminhadas em locais planos. Compressas quentes (bolsas térmicas, tecidos umedecidos em água quente) auxiliam no re-laxamento muscular.

Diretores Regionais de Educação

DRE Butantã - Sueli Chaves Eguchi

DRE Campo Limpo - Marcello RinaldiDRE Capela do Socorro - Leila Portella Ferreira

DRE Freguesia / Brasilandia - Maria Antonieta CarneiroDRE Guaianases - Maria Angela Gianeti

DRE Ipiranga - José Waldir GregioDRE Itaquera - Elizabeth Oliveira Dias

DRE Jaçanã / Tremembé - Leila Barbosa OlivaDRE Penha - Eliane Seraphim Abrantes

DRE Pirituba - Waldecir Navarrete Pelissoni DRE Santo Amaro - Silvana Ribeiro de Faria

DRE São Mateus - Hatsue ItoDRE São Miguel - Isaias Pereira de Souza

SME/DOT EDUCAÇÃO ESPECIALSilvana Lucena dos Santos Drago - Assessor Técnico

Adriana Sapede Rodrigues- Assessor Técnico Educacional Luci Toreli Salatino- Assistente Técnico de Educação

Mariluci Campos Colácio- Assistente Técnico de Educação Mônica Leone Garcia- Assistente Técnico de Educação

Raquel Gomes- Assistente Técnico de Educação Mônica Conforto Gargalaka- Assistente Técnico de Educação

Jucelia de Paula Medeiros Malaquias- Auxiliar Técnico de Educação Ari Osvaldo de Oliveira Silva- Auxiliar Técnico de Educação