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Memória do Mundo Memória do Mundo Brasil - 2010

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Comitê Nacional do Brasil do Programa MEMÓRIA DO MUNDO DA UNESCO

O Programa Memória do Mundo da UNESCO tem por objetivo identificar documentos ou conjuntos documentais que tenham valor como patrimônio cultural da humanidade.

A candidatura encaminhada pela instituição detentora do acervo é inserida no Registro Internacional de Patrimônio Documental, a partir da aprovação por comitê internacional de especialistas.

O Comitê Nacional do Brasil do Programa Memória do Mundo da UNESCO, foi criado em 2004, sob os auspícios do Ministério da Cultura, com o propósito de reconhecer acervos documentais de Cultura, com o propósito de reconhecer acervos documentais de relevância para o Brasil.

Em 2006 os integrantes do Comitê Nacional do Brasil foram nomeados representando instituições brasileiras dedicadas à preservação, acesso, difusão e a pesquisa de acervos documentais, além de especialistas na temática.

Em abril de 2010 o Comitê Nacional realizou lançamento de Edital e Regulamento para candidaturas à nominação de acervos documentais no Registro Nacional do Brasil, para o qual foram recebidas doze proposições e destas oito nominadas.

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§

Nominações 2010

§ Abrindo Estradas no Mar: folhas de bordo e relatórios de levantamento hidrográfico da DHN – 1901-2009, da Diretoria de Hidrografia e Navegação da Marinha.

§ Agência Nacional: a informação a serviço do Estado, do Arquivo Nacional / Fundação Cinemateca Brasileira.

§ Arquivo Tamandaré: uma janela para o Estado Imperial Brasileiro, da Diretoria do Patrimônio Histórico da Marinha.

§ Atlas Vingboons: mapas e cartas da costa atlântica da América do Sul no século XVII, do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano. IHGP –XVII, do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano. IHGP –Recife.

§ “Viagem Filosófica”: expedição científica de Alexandre Rodrigues Ferreira nas capitânias do Grão-Pará, Rio Negro, Mato Grosso e Cuiabá – 1783-1792, da Fundação Biblioteca Nacional / Museu Nacional.

§ Diário das viagens do Imperador d. Pedro II pelo Brasil e pelo mundo, do Museu Imperial.

§ Fundo Secretaria de Governo da Capitânia: Período Colonial do Brasil - 1649-1823, do Arquivo Público do Estado do Pará.

§ Registros de Entrada de Passageiros no Porto de Salvador (Bahia) – 1855-1964, do Arquivo Público do Estado da Bahia.

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Abrindo Estradas no Mar: folhas de bordo e relatórios de levantamento hidrográfico da DHM – 1901-2009Diretoria de Hidrografia e Navegação da Marinha.

A Marinha do Brasil tem a atribuição legal de cartografaras águas jurisdicionais brasileiras. Cabe ao Centro deHidrografia da Marinha (CHM) cumprir essa atribuiçãocom a produção e atualização das Cartas Náuticas. OCHM tem o propósito de produzir as informaçõesambientais necessárias para a segurança da navegação eprojetos nacionais de pesquisa, bem como promover oaperfeiçoamento dos sistemas de auxílio à navegação eda sinalização náutica.

O conjunto documental dos Levantamentos Hidrográficose das Folhas de Bordo da Costa Brasileira é composto pordiversos documentos produzidos e recebidos pelo Centrodiversos documentos produzidos e recebidos pelo Centrode Hidrografia e Navegação da Marinha, acumulados poraproximadamente 90 anos. Integram esse acervodocumentos técnicos manuscritos, impressos,iconográficos e cartográficos em suportes convencional edigital.

Destacam-se dois tipos de documentos de maiorrelevância dois tipos de documentos de maior relevânciapara o acervo: o Relatório do Levantamento Hidrográfico(LH), que visa à atualização ou elaboração de cartasnáuticas e a Folha de Bordo (FB), que é a representaçãográfica do levantamento, que sintetiza todos os trabalhosexecutados, de forma a constituir uma representaçãoexata do relevo submarino e do terreno.

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Abrindo Estradas no Mar: folhas de bordo e relatórios de levantamento hidrográfico da DHM – 1901-2009Diretoria de Hidrografia e Navegação da Marinha

A Hidrografia é uma das ciências mais antigas nomundo. No Brasil, a Hidrografia se confunde com oDescobrimento a partir da carta de Mestre João. ANavegação no Brasil, mais que uma tradição, umaciência e uma arte, sempre foi uma necessidadeimperiosa e se confunde com a defesa do territórioe com a formação da nação brasileira em cincoséculos de nossa história, nos 7.367km de linha decosta atlântica brasileira.

A trajetória histórica da Hidrografia no Brasil temsentido transcendente, pois remonta,

Detalhe Folha de Bordo da Baía de ilha Grande - 1934

sentido transcendente, pois remonta,praticamente, aos primórdios da Pátria Brasileira.O Arquivo Militar, criado em 1808 no Rio deJaneiro, chegou a possuir em seu acervo, naquelaépoca, mais de mil cartas e planos apresentadosem cerca de mil e duzentas folhas.

É efetivamente marcante, no século XIX, aintegração dos trabalhos de hidrografia àsatividades da Marinha do Brasil. Os levantamentosrealizados naquela época, essencialmente nasegunda metade do século XIX, por nossos oficiais,constituem a estrutura básica das realizaçõeshidrográficas que, sem descontinuidade, atingem opresente e projetam-se para o futuro.

https://www.mar.mil.br/dhn/dhn/index.html

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Agência Nacional: a informação a serviço do EstadoArquivo Nacional / Fundação Cinemateca Brasileira

O acervo iconográfico é formado por fotografias, diapositivos, negativos fotográficos, ilustrações, gravuras, caricaturas e charges, cartazes e desenhos de diversos formatos. Dentre estes destacam-se, as fotografias dos fundos Agência

A origem da Cinemateca Brasileirafoi a criação do Clube de Cinema deSão Paulo, em 1940, fundado porestudantes do curso de Filosofia daUSP. Em 1984, a Cinemateca foiincorporada ao governo federal,se, as fotografias dos fundos Agência

Nacional (1937-1979), do jornal Correio da Manhã (1901-1974), a Coleção de Fotografias Avulsas (1860-1964), além dos fundos de origem privada doados ao Arquivo Nacional, como Mário Lago, João Goulart, Duque de Caxias, Afonso Pena e outros, perfazendo, cerca de 2 milhões de itens documentais.

O acervo de imagens em movimento possui expressivos registros da história e da cultura brasileira. Fazem parte do acervo cinejornais, documentários, obras de ficção, filmes publicitários, familiares e recortes de filmes que sofreram censura.

incorporada ao governo federal,estando hoje ligada à Secretaria doAudiovisual.

A Cinemateca Brasileira possui omaior acervo de imagens emmovimento da América Latina. Ele éformado por cerca de 200 mil rolosde filmes, que correspondem a 30mil títulos. São obras de ficção,documentários, cinejornais, filmespublicitários e registros familiares,nacionais e estrangeiros, produzidosdesde 1895.

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Agência Nacional: a informação a serviço do EstadoArquivo Nacional / Fundação Cinemateca Brasileira

O fundo Agência Nacional permite estudos sobre aHistória do Brasil em seu período contemporâneo,bem como de técnicas de comunicação,propaganda e promoção cultural. A funçãoprincipal de agência de notícias de divulgação dosatos do governo foi extrapolada pelo exercício de

Criada em 1945, a partir do desmembramento doDepartamento de Imprensa e Propaganda (DIP), a AgênciaNacional tinha por objetivo a ampla difusão das realizaçõesdo governo através dos cinejornais informativos, registrosfotográficos de eventos oficiais e de gravações em áudio dediscursos, pronunciamentos, cerimônias e entrevistas.

Presidente Juscelino KubitschekFábrica Nacional de Motores - Duque de Caxias/RJ – 1956 Presidente Getúlio Vargas - Canudos/BA - 1940

atos do governo foi extrapolada pelo exercício desupervisão de todos os instrumentos decomunicação de massa como radiodifusão, cinemae imprensa existentes no país desde 1935 até1979.

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Arquivo Tamandaré: uma janela para o Estado Imperial BrasileiroDiretoria do Patrimônio Histórico da Marinha

O Serviço de Documentação da Marinha (SDM), criado em1943, tem sua origem na Biblioteca da Marinha, estabelecidano Arsenal da Marinha da Corte pelo Decreto n° 479, de 17de outubro de 1846. Quando da criação do SDM, a Bibliotecada Marinha foi incorporada a esta nova organização militar,diretamente subordinada ao Ministro da Marinha, juntamentecom a Seção de História Marítima do Brasil, o ArquivoHistórico e a Revista Marítima Brasileira. Em 1º de julho de2008, o Comandante da Marinha, por meio da Portaria nº 209/MB, extinguiu a Diretoria do Patrimônio Histórico e Culturalda Marinha (DPHCM), e alterou a denominação do Serviço deDocumentação da Marinha para Diretoria do Patrimônio

Museu NavalDocumentação da Marinha para Diretoria do PatrimônioHistórico e Documentação da Marinha (DPHDM).

A DPHDM tem o propósito de preservar e divulgaro patrimônio histórico e cultural da Marinha,contribuindo para a conservação de sua memóriae para o desenvolvimento da consciênciamarítima brasileira. Para a consecução do seupropósito, cabe à DPHDM, entre outras, aexecução das seguintes tarefas: manter oregistro da história marítima do Brasil; propor eincentivar a divulgação da cultura e históriamarítima para a sociedade em geral.

Ilha Fiscal – Rio de Janeiro

Museu Naval

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Arquivo Tamandaré: uma janela para o Estado Imperial Brasileiro Diretoria do Patrimônio Histórico da Marinha

O Arquivo da Marinha tem em sua custódiacerca de 1.500 documentos do AlmiranteJoaquim Marques Lisboa, Marquês deTamandaré, Patrono da Marinha. Essesdocumentos abarcam um período muitoimportante para a formação do Brasil,compreendendo a Independência, o Império ea Proclamação da República. O Marquês deTamandaré participou ativamente de quatroguerras – a da Independência, Cisplatina,Campanha Oriental (intervenção no Uruguai)

Carta Patente Marquês de Tamandaré

Brasão

Campanha Oriental (intervenção no Uruguai)e a Guerra da Tríplice Aliança contra oParaguai.

O Acervo Tamandaré possuidocumentos importantes para oestudo das RelaçõesInternacionais do Brasildurante o século XIX; além deservir de fonte para os estudosde História Política,Diplomática, Social, Cultural,do poder no Brasil, história docotidiano e da vida privada.

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Atlas Vingboons: mapas e cartas da costa atlântica daAmérica do Sul no século XVIIInstituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano

O Instituto Arqueológico Histórico eGeográfico Pernambucano - IAHGP é umainstituição de caráter particular fundadaem 28 de janeiro de 1862 sendo portantoem antiguidade, a segunda no gêneroneste pais. Fundado em plena épocaimperial sob a égide dos republicanos de1817/24. O Instituto participou em 1945da luta redemocratização do pais. Temcomo um dos objetivos principais oresgate da memória dos fatos desteEstado e, por sua situação geo-sócio-Estado e, por sua situação geo-sócio-econômica, do Nordeste também.

No decorrer de sua existência, foi recebendo por doaçãoou mesmo aquisição, grande número de pecas decaráter histórico - artístico, vendo-se em suas coleçõesdesde o marco de pedra mais antigo do Brasil, o qual foichantado em 1535 servindo de divisa entre asCapitanias de Itamaracá e de Pernambuco, até peças decerâmica indígena, passando pelo belíssimo mobiliáriodos séculos XVIII e XIX, painéis das 2 batalhas dosGuararapes, retratos de personalidades ou figuras dasociedade, óleo sobre tela, guache ou pastel, grandecoleção de gravuras (muitas delas exemplar único).

http://www.institutoarqueologico.com.br/

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Atlas Vingboons: mapas e cartas da costa atlântica daAmérica do Sul no século XVIIInstituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano

O Atlas Vingboons é formado por um conjunto delâminas do manuscrito, do Atlas Bom, nome do ex-proprietário. Os desenhos do Nordeste do Brasilprovavelmente são baseados em levantamentoscartográficos feitos pelos flamengos G. Marcgraf eC.B. Golojath, que estiveram no Recife, na comitivade Maurício de Nassau. Informações de marinheirose desenhos de engenheiros locais iam para oscartógrafos da Companhia das Índias Ocidentais,neste caso, para o atelier de W. Blaeu, cartógrafo-mor da Cia, onde Johan Vingboons (1616-1670)copiava e atualizava mapas antigos. Existem 4coleções do Atlas: nos Estados Unidos, no Canadá,

Grande Carta doBrasil

Nova imagem Recife

coleções do Atlas: nos Estados Unidos, no Canadá,na Biblioteca Nacional da França e no InstitutoArqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano– IHGP.

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“Viagem Filosófica”: expedição científica de Alexandre Rodrigues Ferreira nas capitânias do Grão-Pará, Rio Negro, Mato Grosso e Cuiabá – 1783-1792Fundação Biblioteca Nacional / Museu Nacional

A Biblioteca Nacional tem sua origemna Biblioteca Real, trazida para o Brasilquando da vinda da Família RealPortuguesa, em 1808. Criada no Brasilem 1810 e aberta ao público a partir de1815, ela tem como missão apreservação da memória bibliográficanacional.

O Museu Nacional/UFRJ está vinculado aoMinistério da Educação. É a mais antigainstituição científica do Brasil e o maiormuseu de história natural e antropológicada América Latina. Criado por D. João VI,em 06 de junho de 1818 e, inicialmente,sediado no Campo de Sant’Anna, serviupara atender aos interesses de promoçãonacional.

O início do itinerário da Real Bibliotecano Brasil está ligado a um dos maisdecisivos momentos da história do país:a transferência da rainha D. Maria I, deD. João, Príncipe Regente, de toda afamília real e da corte portuguesa parao Rio de Janeiro, quando da invasão dePortugal pelas forças de NapoleãoBonaparte, em 1808. Hoje, a BibliotecaNacional guarda a mais rica coleçãobibliográfica da América Latina,estimada em mais de oito milhões emeio de peças.

http://www.museunacional.ufrj.br/http://www.bn.br/portal/?nu_pagina=11

para atender aos interesses de promoçãodo progresso cultural e econômico nopaís.

Originalmente denominado de MuseuReal, foi incorporado à Universidade doBrasil em 1946. Atualmente o Museuintegra a estrutura acadêmica daUniversidade Federal do Rio de Janeiro.Seu acervo de cerca de 20 milhões deitens das coleções científicasconservadas e estudadas pelosDepartamentos de Antropologia,Botânica, Entomologia, Invertebrados,Vertebrados, Geologia e Paleontologia.

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“Viagem Filosófica”: expedição científica de Alexandre Rodrigues Ferreira nas capitânias do Grão-Pará, Rio Negro, Mato Grosso e Cuiabá – 1783-1792Fundação Biblioteca Nacional / Museu Nacional

A Coleção Alexandre Rodrigues Ferreira é composta de uma documentaçãofartamente ilustrada com desenhos aquarelados de Joaquim José Codina e JoséJoaquim Freire, produzida pelo naturalista brasileiro Alexandre Rodrigues Ferreirarelativa à viagem que empreendeu, por ordem de D. Maria I, pelas Capitanias doGrão Pará, Rio Negro, Mato Grosso e Cuiabá, entre 1783 e 1792. Alfredo do ValeCabral descreve 51 códices e 11 documentos apensos, pertencentes ao acervo daFundação Biblioteca Nacional, além desses documentos, há outros referentes àexpedição Alexandre Rodrigues Ferreira no acervo do Museu Nacional.

Boca Preta – macaco com corda na cintura

Sterculia Chicha

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Diário das viagens do Imperador d. Pedro II pelo Brasil e pelo mundoMuseu Imperial

Arquivo Histórico do Museu Imperial reúne hoje umacoleção que alcança cerca de 250 mil documentosoriginais. Ideal para estudiosos que estãoproduzindo teses acadêmicas, roteiristas deminisséries e novelas para a TV, cineastas,escritores e até cenógrafos de escolas de samba, oforte do Arquivo Histórico do Museu Imperial são osdocumentos do século XIX. Entretanto, dentro desteespaço também podem ser encontrados registroshistóricos que vão desde o século XIII até o início doXX.

Outra valiosa contribuição para a memória do país éo precioso conjunto de fotografias que recuperaparte da história visual do Brasil, do estado do Riode Janeiro e da cidade de Petrópolis desde o inícioda fotografia.

O acervo do Arquivo Histórico é constituído dedocumentos de caráter privado que, pela atuaçãopolítica da maior parte de seus autores edestinatários, são significativamente importantespela complementaridade ou elucidação queoferecem à documentação de caráter públicoconservada no Arquivo Nacional e no ArquivoHistórico do Itamarati.

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Diário das viagens do Imperador d. Pedro II pelo Brasil e pelo mundoMuseu Imperial

O Conjunto documental relativo às viagens do imperador d. Pedro II pelo Brasil epelo mundo apresentado pelo Museu Imperial constitui uma coleção de registros,em sua maior parte escritos, composto de diários pessoais, cadernetas, itineráriosde viagens, correspondências, registros de visitas e contatos do imperador,relatórios de despesas, etc.

Esses documentos pela singularidade de seu produtor / acumulador, não apenascomo imperador do Brasil, mas também como erudito, oferecem subsídios parapesquisas de geografia, etnografia, artes, ciência e tecnologia, política nacional einternacional, relações diplomáticas e administração pública.

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Fundo Secretaria de Governo da Capitânia: Período Colonial do Brasil - 1649-1823Arquivo Público do Estado do Pará

Criado em 1901, o Arquivo Público do Estado doPará possui um acervo com mais de 4 milhões dedocumentos, sobre diversos temas, comoescravidão negra, indígena, Candomblé,Cabanagem, informações sobre autoridadesreligiosas e segurança pública. Instalado em umprédio de estilo neoclássico, na travessa CamposSales, bairro do Comércio, em Belém, o ArquivoPúblico do Pará é um dos mais importantes do país.

Manuscritos - O órgão preserva a memóriaparaense desde o século XVII. Aberto à visitaçãoparaense desde o século XVII. Aberto à visitaçãopública, quem entra na instituição se depara comuma imensidão de manuscritos divididos emgrandes galerias. Documentos avulsos eencadernados estão disponíveis para consulta epesquisa.

O acervo é bem conservado por meio dedigitalização e de microfilmagem do acervo, paraevitar a ação do tempo e minimizar o desgaste domaterial. A maioria dos frequentadores é formadapor professores universitários em busca de fontesde pesquisa, mas qualquer pessoa pode ter acessoaos documentos que preservam a história daAmazônia.

http://www.governodopara.pa.gov.br/noticias/materia.asp?id_ver=42747

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Fundo Secretaria de Governo da Capitânia: Período Colonial do Brasil - 1649-1823Arquivo Público do Estado do Pará

O Fundo: Secretaria de Governo da Capitania/ Período Colonial do Brasil – 1649 a1823 é uma fonte indispensável ao estudo da região Norte, parte do Nordeste e partedo Centro-Oeste do Brasil por um período de 174 (cento e setenta e quatro) anos.Composto de documentos produzidos por autoridades do Reino de Portugal, de outrasCapitanias das “Terras do Brasil” e do Interior da própria Capitania do Pará. Éformado por correspondências, instruções do Conselho Ultramarino, alvarás,arrematações, atestados, atos régios e de governo da capitania, avisos, bandos,cartas patentes, cartas de sesmaria, cartas régias, cartas de nomeações, certidões,leis, decretos, despachos, editais, fianças, informações, instruções, ordens,petições, portarias, provisões, regimentos, representações, requerimentos,resoluções, relatórios, termos, obrigações e autos de assistência.

A documentação trata da vida política, administrativa, social e cultural das regiõesem apreço, o que possibilita a produção de trabalhos acadêmico-científicoshistoriográficos; trabalhos interdisciplinares que contemplem as Ciências Humanas eas outras áreas do saber. O universo cronológico do fundo abrange um percentualaproximado de 85% do sistema colonial rigidamente fundamentado no “exclusivocomercial”.

Texto: Profa. Dra. Maria Tereza Navarro de Britto

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Registros de Entrada de Passageiros no Porto de Salvador (Bahia) – 1855-1964Arquivo Público da Bahia.

O acervo inicial recolhido pelo APB entre 1890 e 1891 correspondia a 1.351 livros e 1.033 maços, provenientes da Secretaria do Governo; do Archivo do Tribunal da Relação da Bahia; dos Cartórios do Jury, do Tabelião Abranches e do Escrivão Macedo Costa. Na ocasião, foi aberto um livro de registro contendo o nome das ofertas e dos ofertantes de documentos ao

http://www.fpc.ba.gov.br/node/191

ofertantes de documentos ao Arquivo.

Dentre as doações destaca-se a cópia original de Sesmaria da Ilha de Itaparica, doada por Thomé de Souza a D. Antonio de Ataíde, conde de Castanheira, em 1552. A oferta ao APB se deu a 26 de novembro de 1892, pelo bel. Francisco Rodrigues Monção. Hoje, o patrimônio documental custodiado pelo APB mensura cerca de 25 km.

Em 16 de janeiro de 1890, o governadordo Estado da Bahia, Manoel VictorinoPereira, criou, através de ato, o ArchivoPúblico da Bahia (APB).

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Registros de Entrada de Passageiros no Porto de Salvador (Bahia) – 1855-1964Arquivo Público da Bahia

O Conjunto Documental “Registro de Entrada de Passageiros no Porto de Salvador” écomposto por 100 livros de 1855 a 1964 contendo 2.700.000 registros. O acervodocumental constitui-se em fonte importante para a história sócio-econômica epolítica da Bahia e, também, para a história do país considerando a importância do

Facsímile do Termo de Abertura do 1º Livro de Registrode Entrada de Passageiros no porto de Salvador – 1º deAgosto de 1855

Transcrição“Este livro contém199 folhas que ha de servir paralançamento dos Estrangeiros que entrarem neste portona forma estabelecida pelo Decreto número 1.531 de10 de Janeiro de 1855. Secretaria da Polícia da Bahia,1º de Agosto de 1855”

Francisco Liberato de Mattos

política da Bahia e, também, para a história do país considerando a importância domovimento do porto de Salvador como entrada para outras regiões do país,sobretudo, para as províncias–estados do nordeste do Brasil.

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Imagens e Textos: Instituições custodiadoras dos acervos nominados e pareceres do Comitê Nacional do Brasil do

Programa Memória do Mundo da UNESCO - MOWBrasil

Design fundo – Rosanda RibeiroLayout original – Alzira Reis

Edição: Maria Elisa BustamanteArquivo Nacional

Rio de Janeiro – 04 de dezembro de 2012