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Projeto Educativo de Escola
Anos Letivos 2014/17
Projeto Educativo de Escola 2014/2017
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Índice INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................... 5
1. CARATERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO .................................................................................................. 7
2.CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE .......................................................................................... 15
2.1.SITUAÇÃO GEOGRÁFICA ............................................................................................................ 15
3. ORGANIGRAMA ............................................................................................................................ 18
3.1.RECURSOS HUMANOS ................................................................................................................. 18
3.2.CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DE PESSOAL (DOCENTE, NÃO DOCENTE E OUTROS) ............................ 20
4. CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO ESCOLAR ............................................................................... 22
4.1.AS FAMÍLIAS DAS NOSSAS CRIANÇAS .......................................................................................... 22
5. A ESPECIFICIDADE DAS INTERAÇÕES E CLIMA INSTITUCIONAL .................................................... 24
5.1.RELAÇÕES COM OUTRAS INSTITUIÇÕES ..................................................................................... 25
5.3. ESCOLHA DA TEMÁTICA “NÓS E O MUNDO” ............................................................................. 29
5.4. ADAPTAÇÃO DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA INSTITUIÇÃO AO CONTEXTO
EDUCATIVO ........................................................................................................................................ 30
6. DEFINIÇÃO DOS OBJETIVOS EDUCACIONAIS ................................................................................. 32
6.1.OBJETIVOS GERAIS ...................................................................................................................... 32
7. CONSTRANGIMENTOS E POTENCIALIDADES ................................................................................. 34
7.1. CONSTRANGIMENTOS ................................................................................................................ 34
7.2.LEVANTAMENTO DE HIPÓTESES ................................................................................................. 34
7.3.POTENCIALIDADES....................................................................................................................... 35
8.METAS EDUCATIVAS ....................................................................................................................... 36
Museu Teixeira Lopes; Museu da Casa Sandeman, entre outros); ................................................... 37
9. MONITORIZAÇÃO, AVALIAÇÃO E DIVULGAÇÃO DO PROJETO ...................................................... 42
9.1 - MONITORIZAÇÃO DO PEE RELATIVO AO ANO LETIVO 2013/2014 ........................................... 44
10.CONCLUSÕES FINAIS .................................................................................................................... 47
11.BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................................... 49
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ÍNDICE DE ANEXOS
ANEXO A - Resultados dos questionários dos Encarregados de Educação……………………………..II
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ÍNDICE DE IMAGENS
Imagem1: Sala de A.T.L……………………………………………………………………………………….….5
Imagem 2: sala de música………………………………………………………………………………………5
Imagem 3 e 4: salas de berçário………………………………………………………………………….…. 6
Imagem 5: Sala de 1 ano………………………….………………………………………………….………….6
Imagem 6: Sala de 2 anos……………………………………………………………………………………….6
Imagem 7: instalações sanitárias da creche……………………………………………………….……6
Imagem 8 e 9: Salas de jardim de Infância………………………………………………………….……7
Imagem 10 e 11: instalações sanitárias do jardim de Infância…………………………………. 7
Imagem 12: Refeitório……………………………………………………………………………………….…….7
Imagem13: Ginásio…………………………………………………………………………………………………..7
Imagem 14: Piscina………………………………………………………………………………………….……….8
Imagens 15 e 16: Espaço exterior. ……………………………………………………………………..…….8
Imagens 17 e 18: Parque……………………………………………………………………………….…….……9
Imagem 19: Concelho de Vila nova de Gaia………………………………………………..……………13
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INTRODUÇÃO
Em conformidade com o espírito que conduziu a Fundação Couto desde a formação
do “Regaço de Maria” e, dos seus estatutos, esta é uma Instituição de Solidariedade Social e,
como tal, oficialmente reconhecida e registada.
A orientação pedagógica a implementar na nossa instituição é estabelecida pelo
Projeto Educativo e tende a inter-relacionar todas as suas vertentes numa dimensão global.
O Projeto Educativo deve ser flexível porque dele dependem todos os outros
projetos pedagógicos designadamente o Projeto Curricular de Escola, o Projeto Curricular de
Turma e o Plano Anual de Atividades, tornando-se fundamental para que a comunidade
educativa possa empreender situações de autonomia e de cooperação ao nível dos
objetivos, na escolha de estratégias de aprendizagem e avaliação.
A fim de minimizar as dificuldades da comunidade educativa, no Projeto Educativo
deve constar um processo de formação contínua de modo a, questionar o passado e o
presente, demandando o comprometimento/envolvimento dos agentes escolares, da
comunidade e do sistema, numa perspetiva de mudança.
As relações existentes entre as pessoas aos mais diversos níveis que intervêm no
processo educativo da nossa instituição estabelecem uma ligação que privilegia a
socialização, a instrução e o desenvolvimento das nossas crianças e jovens, sendo necessária
a intervenção de representantes do pessoal docente, do pessoal não docente, das famílias,
da autarquia, de entidades representativas das atividades e instituições económicas, sociais,
culturais e cientificas para a elaboração do Projeto Educativo. Neste sentido, o Projeto
Educativo a desenvolver caracteriza-se pela persecução dos seguintes objetivos educativos:
a) Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança com base em
experiências de vida democrática numa perspetiva de educação para a cidadania;
b) Fomentar a inserção da criança em grupos sociais diversos, no respeito pela
pluralidade das culturas, favorecendo uma progressiva consciência como membro
da sociedade;
c) Contribuir para a igualdade de oportunidades no acesso à escola e para o sucesso
da aprendizagem;
d) Estimular o desenvolvimento global da criança no respeito pelas suas
caraterísticas individuais, incutindo comportamentos que favorecem aprendizagens
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significativas e diferenciadas;
e) Desenvolver a expressão e a comunicação através de linguagens múltiplas como
meios de relação, de informação, de sensibilidade estética e de compreensão do mundo;
f) Despertar a curiosidade e o pensamento crítico;
g) Proporcionar à criança ocasiões de bem-estar e de segurança, nomeadamente no
âmbito da saúde individual e coletiva;
h) Proceder à despistagem de inadaptações, deficiências ou precocidades e
promover a melhor orientação e encaminhamento da criança;
i) Incentivar a participação das famílias no processo educativo e estabelecer
relações de efetiva colaboração com a comunidade (ME/DEB, 1997, p.15 ).
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1. CARATERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
A Fundação Couto foi inaugurada a 11 de Abril de 1974 e localiza-se na Avenida da
República em Vila Nova de Gaia pertencente ao distrito do Porto é uma Instituição Particular
de Solidariedade Social de natureza perpétua e dotada de personalidade jurídica. De referir
que a valência de creche na instituição Fundação Couto está registada na Direção Geral da
Segurança Social no livro 1 das Fundações de Solidariedade Social sob o n.º 47/82 a Fls. 106
verso e 107desde 21/09/1982, pessoa coletiva nº 500 928 975 com sede Av. da Republica nº
2223, em Vila Nova de Gaia.
Esta instituição foi fundada por Maria da Conceição Ribeiro do Couto e seu marido
Alberto Ferreira do Couto. Sendo esta uma obra de carácter social são diversas as valências
que foram criadas de forma a dar resposta às necessidades dos habitantes mais carenciados
da localidade envolvente. Neste momento a Fundação Couto põe ao dispor dos seus
beneficiários as seguintes valências, Creche, Jardim de Infância, A.T.L. e Salas de Estudo, sala
de Música, polo desportivo, ginásio e piscina.
De forma a dar resposta às necessidades das crianças/alunos da instituição existe
uma diversidade de espaços devidamente organizados de forma a facilitar a utilização dos
mesmos por todos os cidadãos. Esses espaços distribuem-se por vários polos. Um dos polos
contempla o edifício administrativo, onde se situa a secretaria, uma sala que normalmente é
utilizada para as reuniões da equipa educativa da instituição, diversos gabinetes destinados
aos membros da direção e coordenadoras e uma sala de música.
No polo do A.T.L., além das salas de estudo pode-se encontrar um Ateliê de Artes.
Imagem1: Sala de A.T.L Imagem 2: sala de música
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As salas do berçário, um e dois anos encontram-se distribuídas em dois polos
distintos, um a funcionar no edifício central e o outro polo situa-se num bloco de
apartamentos pertencente à instituição.
Imagem 3 e 4: salas de berçário
Imagem 5: Sala de 1 ano Imagem 6: Sala de 2 anos
Imagem 7: instalações sanitárias da creche
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No polo do jardim-de-infância existem 9 salas de atividades destinadas aos grupos
dos 3 aos 5 anos, no rés-do-chão do mesmo edifício, funciona o refeitório e o ginásio.
Imagem 8 e 9: Salas de jardim de Infância
Imagem 10 e 11: instalações sanitárias do jardim de Infância
Imagem 12: Refeitório Imagem13: Ginásio
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No outro polo do jardim-de-infância, correspondente às salas dos 5 anos, funciona
no rés-do-chão o espaço reservado à piscina.
Imagem 14: Piscina
Relativamente ao espaço exterior, existe um jardim no centro da instituição, sendo
que na área circundante existem outras áreas preparadas para realização de atividades de
caráter lúdico pedagógico e que têm como finalidade proporcionar às crianças o contacto
com a natureza.
Adjacente ao jardim e ao parque infantil, encontra-se o pavilhão desportivo. Este é
um espaço dedicado a práticas desportivas.
Imagens 15 e 16: Espaço exterior.
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Segundo Helena Cardoso de Menezes (1998, p.34), “Os pátios exteriores nos
estabelecimentos do pré-escolar são, por excelência, espaços de brincadeira onde as crianças
soltam toda a energia armazenada durante as atividades em sala”.
Podemos então afirmar que a existência deste espaço é relevante e contribui para o
desenvolvimento da criança.
Imagens 17 e 18: Parque.
Como se pode verificar através das imagens, a instituição possui um parque infantil
com boas dimensões, bem como detém equipamento rico e variado para o desenvolvimento
e atividades lúdicas.
De forma a dar resposta a todas às necessidades de todos os utilizadores da
instituição, a esta põe ao dispor de toda comunidade um horário alargado (7:00 às 20:00h)
de forma a proporcionar aos pais uma maior tranquilidade, tal como refere a Lei n.º 5/97, de
10 de Fevereiro, Lei Quadro da Educação Pré-Escolar, no seu ponto 1, do artigo 12.º, “os
estabelecimentos de educação pré-escolar devem adotar um horário adequado para o
desenvolvimento das atividades pedagógicas, no qual se prevejam períodos específicos para
atividades educativas, de animação e de apoio às famílias, tendo em conta as necessidades
destas”. Em sequência, o Decreto-Lei n.º 147/97, de 11 de Julho, regulamenta a flexibilidade
do horário dos estabelecimentos de educação pré-escolar, de modo a colmatar as
dificuldades das famílias.
Com a mesma finalidade a instituição também está aberta 12 meses por ano de
segunda a sexta-feira exceto feriados e dia 24, 26 e 31 de Dezembro e 2 de Janeiro.
Como documentos reguladores das práticas educativas institucionais definem-se
periodicamente o projeto educativo da instituição, o projeto curricular da instituição e plano
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anual de atividades, à posterior são definidos os Projetos Curriculares de Grupo/ Turma,
elaborados pelas equipas de sala, sendo deste modo os mais direcionados à realidade das
crianças que o frequentam, havendo ainda a obrigatoriedade de incluir no mesmo os
projetos institucionais.
De referir que a Fundação Couto é uma Instituição com preocupações relativas às
conceções e práticas educativas e daí promover a implementação de uma metodologia de
caráter socio-construtivista, tal como é a metodologia de trabalho de projeto, e os modelos
curriculares Reggio Emilia, High Scope e Movimento de Escola Moderna.
Como se pode verificar a Fundação Couto é uma instituição de grandes dimensões,
que aposta na formação constante dos profissionais de forma a dar resposta às necessidades
e interesses da população alvo.
Assim sendo, a nossa missão enquanto instituição de solidariedade social é: “o
conforto, alegria e satisfação das crianças, proporcionando-lhes todos os meios, para que
tenham um bom desenvolvimento bio-psico-social”. Sendo que para que o mesmo possa
acontecer na plenitude é necessário promover um “ ótimo envolvimento da família na vida
escolar das crianças, incentivando a sua participação ativa em todas as atividades
promovidas pela instituição, assim como estimular a imaginação, a criatividade, o desejo de
saber mais, o respeito pelos seus pares, que contribuímos para uma mais e melhor
educação” (idem).
Nesta fase, após inúmeros anos de experiência a servir a comunidade, possuímos
um conhecimento bastante alargado do meio, da funcionalidade/ dinâmica da Instituição, e
principalmente das crianças, tendo por base um percurso onde já tivemos a oportunidade de
observar, intervir e refletir, fazendo com que tomemos conhecimento do meio e de todos os
intervenientes com quem estamos a “trabalhar”. Com base nesta realidade e naquilo que
defendemos no que diz respeito a práticas de qualidade em educação de infância, é natural
que a partir de agora e perante estas circunstâncias, comecemos a estabelecer e a
perspetivar uma série de situações estimulantes e que acima de tudo sirvam para apoiar o
desenvolvimento das crianças.
Por outro lado, uma relação estreita e cooperante com os pais é fundamental para a
organização de um bom ambiente educativo, garantindo a continuidade do trabalho em
ambos os contextos. A família, o seu grupo social, assumem aqui uma importância
determinante justificando todo o investimento que seja possível oferecer nesta área.
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Assim, é fundamental que se estabeleçam interações diárias com os pais e
familiares mais próximos das crianças de forma a organizar-se um currículo que tenha em
conta os conhecimentos das crianças, as suas vivências e o contexto social onde se inserem.
Assim, o currículo que se pretende estabelecer ao longo deste triénio privilegiará o
“currículo oculto e [procurando dar] importância às relações sociais que as crianças
estabelecem no contexto educativo e fora deste”(Serra, 2004, p.34).
Em suma, e de uma forma generalizada é intenção da instituição contribuir para um
desenvolvimento integral e harmonioso das crianças, sendo que para isso será necessário
convocar todos os conhecimentos acerca do contexto familiar e social das mesmas de forma
a se criar um ambiente estimulante de desenvolvimento, que promovesse aprendizagens
significativas e diversificadas, contribuindo para uma maior igualdade de oportunidades
(idem).
Deste modo, para a construção do presente documento foram convocados todos os
conhecimentos acerca do contexto familiar e social de forma a criar-se um ambiente
estimulante de desenvolvimento, que promova aprendizagens significativas e diversificadas,
contribuindo para uma maior igualdade de oportunidades entre as crianças (ME/DEB, 1997).
Em suma o que a Instituição pretende é potenciar o desenvolvimento integral das crianças,
tendo como intenção primordial proporcionar aprendizagens diversificadas, significativas,
integradas e diferenciadas. Assim sendo, procurar-se-á promover atividades de natureza
holística, transversais a todas as áreas do saber, que constituíssem experiências
significativas, e nas quais as crianças fossem as principais artífices na construção dos seus
conhecimentos.
Devido à nova forma de encararmos a Educação de Infância e no seguimento do
parecer realizado surgiu um Plano de Expansão e Desenvolvimento deste nível de ensino que
deu origem à Lei-Quadro da Educação Pré-Escolar (Lei n.º 5/97, de 10 de Fevereiro) cujos
objetivos se encontram enumerados no seu artigo 10º: ―promover o desenvolvimento
pessoal e social da criança com base em experiências de vida democrática numa perspetiva
de educação para a cidadania; fomentar a inserção da criança em grupos sociai diversos, no
respeito pela pluralidade das culturas, favorecendo uma progressiva consciência do seu
papel como membro da sociedade; contribuir para a igualdade de oportunidades no acesso
à escola e para o sucesso da aprendizagem; estimular o desenvolvimento global de cada
criança, no respeito pelas suas características individuais, incutindo comportamentos que
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favoreçam aprendizagens significativas e diversificadas; desenvolver a expressão e a
comunicação através da utilização de linguagens múltiplas como meios de relação, de
informação, de sensibilização estética e de compreensão do mundo; despertar a curiosidade
e o pensamento crítico; proporcionar a cada criança condições de bem-estar e segurança,
designadamente no âmbito da saúde individual e coletiva; proceder à despistagem de
inadaptações, deficiências e precocidades, promovendo a melhor orientação e
encaminhamento da criança; incentivar a participação das famílias no processo educativo;
estabelecer relações de efetiva colaboração com a comunidade. Esta lei define objetivos
globais que visam o desenvolvimento de competências a nível intelectual e social numa
tentativa de esbater as diferenças sociais favorecendo a igualdade de oportunidades
(Vasconcelos, 2000).
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Imagem 19: Concelho de Vila Nova de Gaia
2.CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE
2.1.SITUAÇÃO GEOGRÁFICA
a)CONCELHO DE VILA NOVA DE GAIA
O município de Vila Nova de Gaia
está situado na margem Sul do rio Douro, junto
da sua foz. Ocupa uma área aproximada de 165
Km2 e tem atualmente cerca de 250.000
habitantes.
A principal caraterística de Vila Nova de
Gaia é o facto de ser a “antecâmara” do litoral-
norte do país, para quem vem do sul ou do
sudoeste, por via terrestre. Por esta razão, o
concelho é sulcado por estradas
perpendiculares ao rio Douro, que o atravessam
através de seis pontes: Arrábida, Luís I, D. Maria Pia, S. João, Barragem de Crestuma, Lever e
Freixo.
Outra caraterística é o facto de ser, desde a Idade Média, um entreposto vinícola,
em especial do Vinho Porto, a partir do séc. XVIII.
b) CARATERIZAÇÃO DA FREGUESIA DE MAFAMUDE
Mafamude deve o seu nome a um indeterminado Vali Árabe que ficou
glorioso pelas façanhas contra os cristãos. Este é o único nome de localidade Árabe
indiscutível em Vila Nova de Gaia. Mahamuti, como então se chamava, tem desde tempos
remotos enorme supremacia sobre as povoações vizinhas mesmo as do outro lado do rio,
como é o caso de Aldoar.
Relativamente à sua exposição geográfica, a Freguesia de Mafamude, com 5,3 km²
de área, e à distância de 1,6 Km da sede de concelho, sendo que pode ser considerada uma
freguesia tipicamente citadina devido à centralidade que assume e aos serviços que dispõe.
Mafamude disponibiliza assim uma ampla panóplia de serviços como escolas, jardins-de-
infância, creches, institutos superiores, correios, transportes públicos, policia, associações
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recreativas entre outras.
Tendo em consideração todos estes aspetos, Mafamude é uma freguesia escolhida
por muitos para comprarem e construírem as suas casas, e embora tenha uma população
envelhecida, são cada vez mais os jovens a escolher esta freguesia para habitarem. O
confluir de todas estas gerações dá uma dinâmica muito própria a esta freguesia que
segundo os últimos dados do INE relativos aos censos de 2011 possui 38571 habitantes,
sendo assim a maior freguesia do município de vila Nova de Gaia.
Numa vertente mais cultural poderá se salientar a presença de alguns nichos de
pendor artístico/cultural como por exemplo a Casa Museu Teixeira Lopes, as Galerias Diogo
Macedo e o Museu de Arqueologia Marciano de Azuaga onde se podem admirar obras de
arte de artistas Gaienses.
A nível de ensino esta freguesia está servida de 6 estabelecimentos de Educação
Pré- escolar, 7 escolas de Educação Básica de 1º ciclo , 1 escola de Educação Básica de 2º e
3º ciclo, 2 escolas Secundárias e 1 Instituto Superior.
Tem como tradições religiosas a festas e romarias de São Gonçalo, São Cristóvão de
Mafamude e as Festas em honra de Santo Ovídio. Contudo, a festividade mais apreciada
pelos habitantes desta freguesia relaciona-se com as comemorações do S. João a 24 de
Junho (feriado municipal). Também se realizam algumas feiras nomeadamente aquelas que
se realizam durante as festas em honra de Santo Ovídio e também uma outra que se realiza
semanalmente, intitulada “A feira das flores”, exatamente aquela visitada pelo grupo
estudado.
Esta freguesia tem também algumas tradições no que diz respeito às danças e
cantares, como o Malhão, o Vira, Verde Gaio, Rusgas Terreiro entre outras modas típicas das
terras de Santa Maria da Feira. Como jogos e brinquedos tradicionais tem o jogo do pau.
Os sabores tradicionais desta região são os pratos típicos da gastronomia da Região
do Douro Litoral, sendo os doces regionais, as cavacas, os bonecos de massa cobertos com
açúcar e doce Teixeira.
No aspeto económico esta freguesia está direcionada para o comércio e serviços,
não deixando de realçar o valor que as indústrias têxteis, confeções e metalomecânicas têm
no seu desenvolvimento.
No domínio da saúde, a população de Mafamude está apoiada por um centro
hospitalar (Gaia-Espinho) e servida de diversas farmácias espalhadas por toda a sua área
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geográfica.
Em termos de equipamentos sociais, podemos referir o Centro Comunitário de
Mafamude (que ainda se trata de um projeto) que tem como objetivo contrariar processos
de exclusão, contribuindo para a criação de condições que possibilitem o pleno exercício de
cidadania, reforçando a integração e participação social. Nela vão funcionar diversos serviços
para crianças dos 3-5 anos, e dos 6-12 anos. Os jovens por sua vez terão o seu espaço na
Casa da Juventude.
Ciente de que a prática desportiva é um complemento indispensável à saúde da
população, a freguesia tem vindo a investir nos polidesportivos, vocacionados para a
educação das camadas mais jovens e a ocupação dos tempos livres dos menos jovens.
Podemos então concluir que esta freguesia tem-se desenvolvido de forma surpreendente
nos últimos anos, o que permite às suas populações uma melhor qualidade de vida.
De facto as crianças que frequentam os jardins desta localidade podem contar com
uma grande variedade de atividades que se realizam durante todo o ano, algumas
promovidas pela Câmara de Gaia, e outras pelas instituições vizinhas.
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Conselho Superior Permanente
Conselho Administrativo
Direção Pedagógica
Creche
Bebés
A B C
1 Ano
A B C D
2 Anos
A B C D
Jardim de Infância
3 Anos
A B C
4 Anos
A B C
5 Anos
A B C
ATL
ATL 1
ATL 2
Atividades Desportivas
Natação
Futebol
Karaté
Ballet
Coordenador dos transportes
Serviços Administrativos
Centro Desportivo
Higiene Saúde e
nutrição
Limpeza
Cozinha
Refeitório
Serviços de Apoio à criança
Psicologo
Assistente Social
Enfermagem
Conselho Fiscal
3. ORGANIGRAMA
3.1.RECURSOS HUMANOS
Dado o grande número de utentes a Fundação Couto possui um vasto leque de
colaboradores de forma a dar resposta a todas as necessidades e interesses das crianças.
Assim relativamente à classe docente, esta é constituída por vinte e cinco elementos com
idades compreendidas entre os vinte e cinco e os quarenta e cinco anos, sendo que a
maioria está vinculada ao quadro da instituição, situação que garante uma estabilidade do
corpo docente.
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Além do pessoal docente e não docente a instituição ainda possuí um quadro de
colaboradores especializados que trabalham a tempo parcial mas que têm um papel
preponderante no funcionamento da Fundação Couto. Estes colaboradores visitam a
instituição pelo menos uma vez por semana no sentido de cumprirem as suas tarefas e
orientarem as suas equipas de trabalho. Assim conta-se com a colaboração de uma
psicóloga, de uma nutricionista e de uma assistente social. Ainda neste âmbito a instituição
possuí um leque de professores que estão responsáveis pela dinamização das atividades
extra curriculares (Inglês, natação, Karaté, ballet, futebol, música e artes e cultura).
Importa ainda salientar que os colaboradores foram alvo de um inquérito por
questionário, não só com o objetivo de atualizar os dados, mas também pra que se pudesse
refletir sobre um conjunto de questões, que visam melhorar a profissionalismo de cada um,
e por sua vez melhorar o funcionamento da Fundação Couto. Neste sentido, foram
entregues 65 inquéritos e rececionados 48 para análise, o que significa uma amostra de
66,6%.
No que diz respeito às habilitações académicas, verifica-se que um nº reduzido de
colaboradores tem o 3º ciclo do ensino básico, sendo que a maioria tem o ensino secundário
e a licenciatura. Cerca de 10% dos inquiridos tem também o mestrado, o que revela a aposta
dos profissionais no seu percurso académico (ver gráfico XLIX).
Depois da análise qualitativa das respostas conclui-se que na sua generalidade os
funcionários da Fundação Couto se sentem satisfeitos com praticamente todos os aspetos
focados no inquérito à exceção do bem-estar físico, nomeadamente em relação à
temperatura pois, em relação à limpeza e às condições de segurança maioritariamente todos
se encontram satisfeitos.
No que concerne ao facto de os funcionários serem pagos de acordo com as suas
funções, estes não concordam com a afirmação, sendo que as respostas são distintas.
Simultaneamente há também que referir que há respostas bastante díspares no que diz
respeito à questão catorze, já que não consideram que o nível de remuneração é justo face
aos colegas em situação semelhante.
Uma questão também a ter em consideração é o facto de mais de metade dos
colaboradores sentir que o seu trabalho só às vezes é reconhecido por todos, sendo ainda
que uma parcela de quase 20% discorda mesmo da afirmação. Além disso, muitos dos
inquiridos sugestionaram que seria interessante haver mais reuniões, com momentos de
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reflexão conjunta, salientando ainda a necessidade de serem mais motivados e incentivados.
Relativamente aos gráficos LXXIV e LXXV do Anexo B, deve-se mencionar que a
temática da avaliação obteve também respostas distintas, tendo em conta que alguns dos
colaboradores consideram não saber ou não se aplica a questão de serem avaliados e dos
resultados lhes serem transmitidos.
Para terminar, será também de extrema importância mencionar que na sua grande
maioria os colaboradores consideram que conhecem as necessidades dos clientes e que o
grau de satisfação dos mesmos é uma das maiores prioridades da instituição, o que se
poderá verificar na opinião dos encarregados de educação (anexo A).
3.2.CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DE PESSOAL (DOCENTE, NÃO DOCENTE E OUTROS)
Na Fundação Couto encontram-se em permanente interação diferentes grupos,
dentro dos vários setores, com características e papéis diversos, constituindo um conjunto
de largas dezenas de pessoas, que contribuem para um funcionamento de qualidade.
Do total de funcionários desta instituição, verifica-se que uma percentagem
significativa é pessoal não docente. Tal fator é revelador da importância que é dada aos
aspetos complementares e às estruturas de suporte das várias valências.
Os critérios atuais de admissão para o pessoal não docente incorporam as seguintes
alíneas:
Formação profissional na área a integrar;
Habilitações literárias;
Pertencer à comunidade envolvente;
Competência para o desenvolvimento das tarefas em questão;
Perfil humano dos candidatos.
Quanto aos docentes, é de realçar o facto de todos trabalharem em
exclusividade para a instituição, garantindo um maior empenhamento e uma
maior disponibilidade de horários.
Na admissão de funcionários docentes, considerados que estes deverão
possuir um perfil de autênticos educadores, para além dos seguintes
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critérios:
Licenciatura ou mestrado em Educação de Infância/ Pré-escolar;
Competências profissionais;
Perfil humano do candidato;
Pertencer à comunidade envolvente.
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4. CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO ESCOLAR
A nossa conceção de instituição é a de uma comunidade educativa, em que todos
os agentes – docentes, não docentes, crianças e encarregados de educação se encontram
permanentemente unidos, em função de objetivos comuns, nomeadamente contribuir para
a proteção da primeira e segunda infância, possibilitando assim às crianças um
desenvolvimento global, ou seja, ao nível social, físico e psicológico.
É importante que a resposta dos adultos, nomeadamente dos intervenientes, seja a
mais autêntica, para que o processo educativo seja planeado tendo em conta as
necessidades, interesses e saberes. Como tal, os dados facultados aos profissionais de
educação são essenciais no sentido de agir o mais eficazmente, na deteção das necessidades
presentes na educação de infância.
4.1.AS FAMÍLIAS DAS NOSSAS CRIANÇAS
De forma a melhor caracterizarmos o contexto onde se inserem as crianças da
instituição, decidiu-se elaborar um inquérito por questionário que nos fornecesse dados
atualizados, mas também que demonstrasse o grau de satisfação dos nossos clientes. Neste
sentido, importa referir que este estudo corresponde a uma amostra de 371 inquéritos pelo
que apenas se recebeu 177, verificando-se uma percentagem de apenas 47.7%.
Salienta-se ainda que estes inquéritos foram entregues no início do período de
férias, daí o número de respostas obtidas. A análise quantitativa do mesmo encontra-se em
anexo, sendo que aqui iremos salientar alguns pontos positivos, e os que pretendemos
melhorar ao longo deste triénio.
Primeiramente, verificou-se que a média de idades dos encarregados de educação
se encontra na faixa dos 31/40 anos, demonstrando que este é um grupo de pais
maioritariamente jovem o qual se pode observar no gráfico I, do Anexo A. No que diz
respeito às habilitações académicas, 40% da população inquirida teve acesso ao ensino
superior, sendo que quase metade dos inquiridos tem concluído o ensino secundário.
Depois de elaborada a primeira análise, constatou-se que em relação às perguntas
de satisfação, os encarregados de educação revelaram-se bastante satisfeitos com a
instituição, desde as acessibilidades, as condições do espaço físico, o recreio e a qualidade
da alimentação. Verificamos ainda que se encontram satisfeitos com o serviço dos
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transportes, com as equipas educativas no sentido em que consideram que há formação
técnica para o desempenho das funções, há disponibilidade por parte dos colaboradores,
que revelam gostar daquilo que fazem. Além disso, confirmam que todas as atividades
propostas são realizadas (não esquecendo o caráter flexível das mesmas), sendo que quando
tal não acontece são informados.
Constata-se também que na sua grande maioria, tal como se pode observar no
gráfico XXIII, os encarregados de educação consideram que estão satisfeitos com a
orientação dos profissionais para as necessidades das crianças assim como estão satisfeitos
com a disponibilidade dos profissionais. No que concerne à Componente de Apoio à Família,
verifica-se que mais de metade dos pais estão satisfeitos com a mesma, assim como
consideram que confiam na instituição (cerca de 80%) e não se lembram de ter apresentado
queixa.
No que toca à satisfação com o leque de atividades extracurriculares existente,
verifica-se que maioritariamente os pais consideram estar satisfeitos, sendo que 90% dos
mesmos afirma estar satisfeito com a instituição considerando aspetos gerais, Para terminar,
importa referir que os encarregados de educação recomendariam a Fundação Couto e não
tirariam os seus educandos da mesma.
Em suma, através da análise crítica aos dados alusivos aos inquéritos dos
encarregados de educação pode-se concluir que na sua grande maioria os clientes estão
satisfeitos com todas as condições, e com a política em que assentam as ações de todos os
intervenientes do processo educativo.
Projeto Educativo de Escola 2014/2017
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5. A ESPECIFICIDADE DAS INTERAÇÕES E CLIMA INSTITUCIONAL
A Fundação Couto incorpora várias valências no apoio a crianças e jovens, assim
funciona sobre a alçada e normativos de várias entidades públicas, devido ao seu caráter
educativo e ao facto de ser uma IPSS. Neste sentido, a instituição tem de obedecer a
determinados normativos emanados pelo Ministério da Educação, ensino Superior e da
Ciência, bem como pelo Ministério da Solidariedade e da Segurança Social. De referir ainda
que esta é uma instituição aberta à comunidade, onde se vive um clima de interação e
cooperação pelo que diariamente se tenta estabelecer parcerias com entidades e órgãos
locais.
Na elaboração deste projeto e, seguindo as mesmas linhas orientadoras de
percursos já percorridos, apostamos na articulação entre as várias valências, de forma a
enriquecer, ainda mais, o nosso trabalho. Neste sentido, os adultos têm um papel
determinante no desenvolvimento da criança, tornando-se modelos em que a criança se
apoia para sentir segurança. Assim, entre os adultos deve existir uma relação de apoio em
que há uma comunicação aberta, se respeitam as diferenças individuais, há paciência e
tolerância, se evitam juízos de valor, todos observam as crianças e refletem sobre as suas
ações para que se definam estratégias de ação mais adequadas a cada criança. É também
importante que exista um equilíbrio nas decisões e uma partilha de responsabilidades,
lembrando que “cada membro da equipa difere em experiência, em interesses, em
qualidades e defeitos, mas todos os elementos têm oportunidade de crescerem e se
desenvolverem em compreensão e capacidade, no seio da atmosfera protetora da equipa,
na medida em que desejem dar o seu contributo para a evolução desta” (Hohmann, Banet &
Weikart, 1995, p.137). A equipa é vasta, sendo que se procura trabalhar de forma
cooperativa, primando por uma boa comunicação, de forma a promover o melhor
funcionamento de todos os colaboradores.
É de salientar ainda que a Instituição se rege por uma política que aposta na
transparência pelo que é dada a oportunidade dos pais/encarregados de educação visitarem
a instituição em qualquer horário. Neste sentido, as crianças são entregues nas respetivas
salas, sendo que o acolhimento deve ser realizado até às 9:30h de forma a não interferir nas
atividades do grupo. Existe ainda um horário de atendimento aos pais/encarregados de
educação, onde o educador de infância estará disponível para dialogar com estes e delinear
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objetivos e metas comuns para os educandos, assim como este também é um horário
destinado às entregas de avaliação. De referir que este horário pode ser flexível desde que
haja um aviso prévio por parte dos encarregados de educação.
5.1.RELAÇÕES COM OUTRAS INSTITUIÇÕES
Tendo como base a teoria sistémica de Bronfenbrenner, deve salientar-se que, o
desenvolvimento se processa a partir dos contextos em que o indivíduo se insere, utilizando
uma interação pessoa–meio que é bidirecional, isto é, caracterizada pela reciprocidade
Assim, o meio ambiente, relevante para os processos desenvolvimentais do indivíduo, não se
limita a um ambiente único, imediato, mas inclui as interconexões entre vários ambientes,
assim como as influências externas oriundas de meios mais alargados, uma vez que se vive
numa ―aldeia global‖ em que tudo influencia e é influenciado (Vasconcelos, 2005).
Neste sentido, o desenvolvimento ocorre conforme a criança se envolve ativamente
com o ambiente físico e social, e o passa a compreender e a interpretar, atribuindo-lhe
significado. Assim, o reconhecimento da possibilidade de relações entre os ambientes,
associado à capacidade de compreender as linguagens, faz com que a criança seja capaz de
compreender a ocorrência e natureza dos eventos em ambientes ainda desconhecidos,
como a escola, como o local de trabalho dos pais, um país estrangeiro onde um familiar viva,
entre outros (Haddad, 1997, p.38). O mesmo acontece porque o ambiente ecológico de
desenvolvimento humano ―não se limita apenas a um ambiente único e imediato, e deve
ser concebido topologicamente como uma organização de estruturas concêntricas, cada
uma contida na seguinte‖ (Bronfenbrenner, 1996 p.18), como se de uma estrutura
hierárquica se tratasse, em que as estruturas constituintes influenciam e são influenciadas
pelas seguintes. Estas são dominadas pelo autor como: microssistema, mesossistema,
exossistema e macrossistema, em que o microssistema corresponde à estrutura em que se
valorizam as relações diretas que a criança estabelece com o meio e o macrossistema
corresponde à estrutura que engloba todas as outras e que as influencia, assim como
também é influenciada por elas, como por exemplo estruturas políticas e culturais.
Deste modo, é relevante identificar as características do meio envolvente e alguns
dos organismos que intervêm na Fundação Couto, de forma a compreendermos melhor as
dinâmicas, e as possibilidades que estão ao alcance das crianças que a frequentam.
Assim sendo, deve-se referir que são diversas as instituições com as quais a
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26
Fundação Couto se relaciona tendo sempre como objetivo primordial potenciar um maior
número de experiências positivas por parte dos seus utentes, bem como fomentar o
desenvolvimento sadio e global por parte dos mesmos.
Desde logo, e atendendo ao nosso caráter educativo, existe uma necessidade de
estabelecermos uma parceria com as escolas e pré-escolas oficiais da comunidade
envolvente, participando em atividades comuns e promovendo um articulação saudável.
Com o intuito de aproveitar os recursos da comunidade mantemos,
frequentemente, estreita colaboração com determinados serviços da Câmara Municipal de
Vila Nova de Gaia, nomeadamente: GaiaSocial, Pelouro da Cultura e Pelouro da Ação Social.
Colaboração, essa que também é estendida a outras entidades tais como o Centro de
Formação de Pessoal do Centro de Emprego. Ainda se estabeleceram protocolos com alguns
estabelecimentos de ensino superior do distrito nomeadamente ao nível dos serviços de
psicologia, neste sentido a Fundação Couto conta com um protocolo com a Universidade
Lusíada e a Universidade Portucalense Escola do Infante D. Henrique, e também com a
Escola Secundária dos Carvalhos.
No seguimento deste ano letivo, também se verificaram momentos de colaboração
com a Biblioteca Municipal de Gaia, e com alguns lares e centros de dia (nomeadamente o
lar de santa Isabel). Tencionamos também continuar a promover ações no âmbito da
solidariedade social com o intuito de respondermos às necessidades da comunidade,
nomeadamente com as instituições CASA e ALLATANTTOU.
De salientar ainda o protocolo com a Academia de Música Costa Cabral que
potenciou aulas semanais para as salas de jardim-infância e ATL com uma professora
especializada, sendo que no final do ano culminou num projeto transversal a toda a
instituição o qual foi apresentado no Rivoli para toda a comunidade.
Pretendemos ainda realizar iniciativas em cooperação com algumas entidades
locais, nomeadamente com o El Corte Inglés, Porto Editora, e com o TEP.
5.2. LINHAS ORIENTADORAS DA PRÁTICA PEDAGÓGICA
A Fundação Couto procura incentivar a expansão da vertente educativa na creche,
jardim-de-infância e no ATL. Para que o mesmo aconteça as práticas educativas são
sustentadas pelos vários documentos emanados pelo Ministério da Educação, que
constituem referenciais comuns para todos os educadores (OCDE, s/d, p.191). Contudo, é
dada a liberdade a todos os educadores em optarem pelo(s) modelo(s) curricular(es) que
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27
mais se adeque(m) às especificidades do grupo, mas sem nunca se esquecerem do caráter
sócio construtivista em que se pretende fundamentar todas as opções pedagógicas da
instituição. Uma vez que a adoção de um ou mais modelos pedagógicos orientam e apoiam o
educador na prática educacional da educação de infância, que tem como base as
Orientações Curriculares para a Educação de Infância, dando liberdade ao educador de fazer
o seu próprio programa de atividades‖ (Oliveira - Formosinho, et al, 2007, p.4). Sabendo-se
que os Modelos Curriculares são um referencial de qualidade e diversidade (Oliveira-
Formosinho, 2007) os mesmos podem ser vistos como um pilar da metodologia de trabalho
do educador. Neste sentido, e tendo sempre em consideração que a práxis pedagógica deve
ser orientada segundo referenciais sócio-construtivistas, procede-se de seguida a uma
análise das metodologias que contribuem para a prática educacional da instituição. Deste
modo, deve-se referir que a práxis resulta da triangulação entre as ações práticas, as
crenças/ valores e os saberes/teorias, assente na reflexividade dos educadores que
constroem e reconstroem a sua prática de forma a responder às necessidades e interesses
das crianças (Oliveira - Formosinho, et al, 2007).
Partindo da consciência que a metodologia de trabalho de projeto, ao nível da
educação de infância pode ser uma ferramenta basilar do currículo, uma vez que possibilita
que os interesses e necessidades da criança sejam o ―motor‖ desse mesmo currículo (ME/
DEB, 1998), existe, assim, uma pretensão que a mesma oriente a prática educativa, uma vez
que ―falar em projeto é também falar em liberdade, liberdade para abrir caminhos novos,
para falar do que está por inventar, para concretizar, para realizar o imaginário...‖ (Craveiro
et al., 1997, p.77). Assim, o trabalho de projeto em educação pré-escolar reporta-se a ―um
estudo em profundidade de um determinado tópico que uma ou mais crianças levam a
cabo‖ (Katz & Chard, 1997, p.3). Para tal o educador deve assumir um papel preponderante
no incentivo às crianças, para que estas interajam com pessoas, situações, objetos e com o
ambiente de forma a proporcionar situações de a aprendizagem significativa. Com efeito, o
trabalho é orientado para a resolução de um problema que deve ser considerado importante
e real para todos os participantes, levando a novas aprendizagens e sem nunca esquecer o
meio envolvente. Assim, trabalho de projeto ―requer a participação de cada membro de um
grupo, segundo as suas capacidades, com o objetivo de realizar um trabalho conjunto,
decidido, planificado e organizado de comum acordo‖ (Thinés, 1984, citado por Castro e
Ricardo, 1993, p.9). Desta forma, o projeto pode prolongar-se por dias, semanas,
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28
dependendo da idade das crianças e da temática em questão. Independentemente de serem
projetos a longo ou a curto prazo, todos seguem o mesmo percurso, respeitando as
seguintes fases: definição do problema, planificação, execução e avaliação. O educador em
todas estas fases deve ser ―o companheiro mais experimentado, o guia, (…) que parte com
a criança à descoberta‖ (ME/DEB, 1998, p.145). Neste sentido ―o educador deve intervir o
menos possível, mas de forma a provocar o reinício das trocas ou para securizar as crianças
(…) [deve] tomar a criança pela mão, permitindo sempre que ela se mantenha de pé firme‖
(Malaguzzi,1990 cit. por Gandini e Forman, 1993, p.205).
Contudo, ―o trabalho de projeto não deverá substituir todas as práticas infantis
correntes, nem constituir a totalidade do currículo nos primeiros anos, (…) [devendo ser
visto] como parcela significativa de um programa educativo, de forma a estimular as
capacidades emergentes e ajudar as crianças a dominá-las‖ (Katz & Chard, 1997, p.10). Neste
sentido, recorre-se a alguns dos Modelos Curriculares da Educação Pré-escolar como forma
de sustentar as práticas educativas implementadas na instituição. O Modelo High-Scope é
um deles, já que assenta numa ―perspetiva fundamentadora, na organização do ambiente
físico, na rotina diária, na conceção do papel do adulto e nos instrumentos de observação‖
(Oliveira- Formosinho, 2007, p.65). A análise de cada um destes aspetos evidencia que toda
esta a estrutura foi idealizada para ―realizar a grande finalidade piagetiana a autonomia
intelectual das crianças‖ (idem).
Desta forma, este modelo perspetiva uma aprendizagem ativa pela ação, sendo que
é dada grande importância aos materiais que devem ser interessantes, diversos, mutáveis,
organizados e guardados de forma visível e acessível. Devem estar organizados em áreas de
interesse bem identificadas, flexíveis para que a criança possa usá-los de maneiras distintas,
descobrindo formas alternativas de os usar, jogar e brincar com eles. Deste modo, a alusão à
organização temporal e espacial é uma constante neste modelo, uma vez que o currículo
High/Scope tem como princípios básicos: a aprendizagem pela ação, interações positivas
entre adulto e criança, ambiente de aprendizagem agradável para as crianças, rotina diária
consistente e avaliação diária da criança por parte do adulto e da equipa. Este modelo está
assente numa dinâmica de planear-fazer-rever que procura corporalizar na prática a teoria
da aprendizagem pela ação sócio construtivista.
Recorre-se ainda, ao Modelo do Movimento da Escola Moderna (MEM) que assenta
num ―projeto democrático de autoformação cooperada de docentes‖(Niza, 2007, p.125),
Projeto Educativo de Escola 2014/2017
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em que existe uma transferência de procedimentos para um modelo de cooperação
educativa nas escolas. Para os docentes é nas salas que se iniciam as práticas de cooperação
e de solidariedade de uma vida democrática (idem). Neste sentido, a aprendizagem realiza-
se através de interações socioculturais estabelecidas entre o indivíduo em desenvolvimento
e os pares, ou entre este e os adultos, impulsionando desta forma o seu desenvolvimento
integral. Assim é atribuído um papel preponderante ao grupo que funciona como um agente
provocador do desenvolvimento intelectual, moral e cívico com uma forte ligação ao
quotidiano. Esta ligação vai dar um maior significado às aprendizagens, uma vez que as
mesmas são feitas através de desafios baseados em problemáticas do grupo e da
comunidade (Folque,1999).
O Modelo Curricular Reggio Emilia, também dá o seu contributo, na medida em que
se desenvolve em torno da construção da imagem de criança como aprendiz ativo,
competente, e que está em constante construção do seu conhecimento e identidade, uma
vez que esta, constrói e testa teorias acerca de si próprio e do mundo que a rodeia.
Este é um modelo em que se procuram promover as relações, as interações e as
comunicações entre crianças, professores/educadores, pais e comunidade em geral, que
têm a convicção de que todo o conhecimento surge através de uma construção pessoal e
social (idem). Para isso, é necessário atender-se às cinco dimensões pedagógicas que estão
subjacentes a toda a organização deste Modelo, são elas: o espaço como terceiro educador;
o tempo educacional; as interações educativas e a pedagogia da escuta; o currículo
contextualizado e o trabalho de projeto; a documentação pedagógica como sustentação da
planificação educacional e da avaliação da criança (Lino, 2007)
De referir que esta é uma abordagem em que a Arte e as suas linguagens têm um
papel preponderante, daí Rabitti (1994, cit. Lino, 2007, p.108) salientar que ―Arte significa
ter mais linguagens e mais linguagens significa diferentes formas de ver e representar o
mundo. Queremos que as nossas crianças tenham mais do que uma imagem acerca de uma
ciosa. Quantas mais formas de linguagens se introduzirem mais rica a escola será.
5.3. ESCOLHA DA TEMÁTICA “NÓS E O MUNDO”
No que concerne à escolha da temática para este triénio, foi de extrema importância
a opinião recolhida dos encarregados de educação, que de entre as opções optaram pelo
tema “Nós e o Mundo”, tal como se pode verificar no gráfico XLI.
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Esta foi um das opções, uma vez que desde cedo a criança começa a compreender
o mundo que a envolve, através das deduções que faz das experiências que vive no seu
quotidiano, foi a partir da curiosidade natural das crianças e do questionamento acerca dos
porquês que conduzem à criação de oportunidades de observação, experimentação e
levantamento de hipóteses explicativas, e de fazer descobertas, que a equipa delineou as
estratégias gerais da ação pedagógica (Oliveira, 2009, p.22). Não obstante, há que ter em
conta que todas as áreas revelam um pouco do mundo que as envolve, o que significa que
“…todas as áreas de conteúdo constituem, de certo modo, formas de conhecimento do
mundo” (O.C./M.E., 1997, p.79). Assim sendo, as outras duas áreas também se englobam
nesta área, o que salienta a transversalidade das áreas de conteúdo, uma vez que as
crianças conhecem o mundo que as envolve através da música, da expressão plástica e até
através de uma obra de arte. Isto porque, ao se estimular o espírito construtivo e reflexivo
“através da exploração de diferentes materiais em contextos diversos que, permitam à
criança ampliar as suas formas de comunicação e promover o conhecimento de si mesma e
o conhecimento do mundo que a rodeia”, a criança poderá encarar o mundo que a rodeia de
uma nova forma, o que a leva consolidar e a aumentar os conhecimentos que detém sobre o
que a rodeia (Oliveira, 2009, p.22).
É importante mencionar que “a curiosidade natural das crianças e o seu desejo de saber é a
manifestação da busca de compreender e dar sentido ao mundo que é própria do ser
humano e que origina as formas mais elaboradas do pensamento, o desenvolvimento das
ciências, das técnicas e, também, das artes” (Oliveira-Formosinho, 1996, p.114). Assim,
fomenta-se o desenvolvimento da criatividade “ que está extremamente ligada às artes, à
linguagem e ao desenvolvimento da representação e do simbolismo. O brincar simbólico
também tem relação com a ordem e favorece o desenvolvimento das habilidades de
planeamento” (Piaget, 1950, p.66).
Desta forma, a equipa pedagógica da instituição concebe ainda a educação artística
como “um pólo de dinamização da sensibilidade estética e da promoção das várias
expressões, no âmbito da comunicação humana, cultivando os vários talentos e respeitando
a sua multiplicidade” (André, 2009). Salienta-se, por fim, que o facto desta temática ser
muito abrangente possibilita uma maior variedade de atividades que promovam o
desenvolvimento integral e integrado das crianças, partindo das suas necessidades e
interesses.
5.4. ADAPTAÇÃO DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA INSTITUIÇÃO AO CONTEXTO
EDUCATIVO
Tratando-se de uma Instituição que abarca mais de uma valência, é importante a
forma como é estruturado o espaço e a organização do mesmo, quer a nível de recursos
Projeto Educativo de Escola 2014/2017
31
materiais e/ou humanos. Desta forma, a creche, o jardim de infância, bem como o A.T.L.
estão organizados tendo em conta as necessidades e interesses das crianças.
As crianças são recebidas nas salas de acolhimento até às 9:00 h onde esperam
pelos seus educadores, que os acompanham até às respetivas salas. Ao final do dia as
crianças esperam pelos seus familiares nas suas salas estando acompanhadas pelas
auxiliares de ação educativa.
Temos na instituição espaços distintos, usufruindo de um ambiente apropriado à
atividade que vão desenvolver, ginásio, piscina, atelier de artes, sala de música, sala de
informática, recreio, parque infantil e pavilhão gimnodesportivo.
Também atendendo às necessidades das famílias, a instituição dispõe de um serviço
de transporte escolar, do qual faz parte um conjunto de viaturas que faz os transporte das
crianças de casa até a Fundação (vice-versa), bem como também faz o transporte da
Fundação até às escolas de 1º,2º e 3º ciclo (vice-versa).
Projeto Educativo de Escola 2014/2017
32
6. DEFINIÇÃO DOS OBJETIVOS EDUCACIONAIS
6.1.OBJETIVOS GERAIS
a) Objetivos para a creche
- Promover e preservar a saúde da criança através da higiene, segurança e
alimentação.
- Promover a saúde mental, desenvolvendo aspetos psicológicos, sociais,
emocionais e intelectuais.
-Potenciar o desenvolvimento integral e integrado das crianças, através de
atividades pedagógicas.
- Proporcionar a interação adulto/criança, transmitindo segurança e afeto.
- Estimular a autonomia da criança.
- Introduzir hábitos de higiene e regras de alimentação no dia-a-dia da criança.
- Promover o desenvolvimento e a segurança da criança através das rotinas.
- Respeitar o desenvolvimento individual de cada criança tendo em conta as suas
necessidades e interesses.
- Fomentar a interação creche/família.
b) Objetivos para o jardim de infância
- Fornecer o desenvolvimento físico e intelectual.
- Incentivar a criança a exprimir as emoções.
- Formar indivíduos capazes de se integrar na sociedade em que vivem, com critério
pessoal e autonomia suficiente.
- Proporcionar relacionamento com outras crianças e adultos, aceitando a
diferença.
- Promover e preservar a saúde da criança, através da higiene, segurança e
alimentação.
- Favorecer a aprendizagem de aptidões sociais (dominar, proteger, responsabilizar-
se, partilhar, aceitar o ponto de vista do outro, estabelecer e respeitar normas…)
- Potenciar a construção de regras e normas sociais.
-Potenciar o desenvolvimento integral e integrado das crianças, através de
atividades pedagógicas.
Projeto Educativo de Escola 2014/2017
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- Proporcionar o contexto adequado para continuar o processo iniciado na família.
c) Objetivos para A.T.L.
- Promover o desenvolvimento da personalidade da criança, através de atividades
sócio educativas adequadas aos seus interesses e necessidades;
- Criar componentes educativas que permitam a criação de atividades e
desenvolvam as suas capacidades de forma orientada;
- Desenvolver o domínio das expressões (dramática, motora, plástica e musical);
- Fomentar o desenvolvimento de atividades interdisciplinares;
- Criar mecanismos para o estabelecimento de uma ligação estreita entre ATL-
Família- Escola- Comunidade;
- Promover o sucesso escolar, facultando apoio as crianças nos trabalhos de casa.
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7. CONSTRANGIMENTOS E POTENCIALIDADES
7.1. CONSTRANGIMENTOS
Após uma análise aos inquéritos realizados à comunidade educativa surgem alguns
indicadores que demonstram as necessidades e lacunas sentidas por esta:
1. Inutilidade dos espaços que se encontram subaproveitados (ludoteca)
1.1.Falta de materiais e equipamentos específicos para atividades não letivas;
2.Longos períodos de permanência das crianças na instituição nos períodos letivos e
não – letivos;
3.Falta de ações de formação para o pessoal docente, não docente e encarregados
de educação;
4. Dificuldade em transportar as crianças entre os diversos pólos em tempo de
chuva (ausência de cobertos);
5. Falta de segurança na rampa para os carrinhos de bebé (ausência de corrimão),
escadas escorregadias com a chuva (colocação de fitas antiderrapantes);
6. Inexistência de um parque de estacionamento destinado apenas aos
encarregados de educação;
Verifica-se que os constrangimentos enunciam as várias dimensões (dimensão
curricular, psicossocial, física e comunitária), enumerando as grandes áreas de intervenção
do Projeto Educativo de Escola.
7.2.LEVANTAMENTO DE HIPÓTESES
Será que os pais têm noção dos efeitos nocivos na criança resultantes do
excessivo tempo de permanência na instituição escolar?
Não haverá possibilidades da criança sair mais cedo e permanecer
temporariamente com algum familiar?
Não será importante o reaproveitamento do espaço inutilizado na
instituição, para a criação de espaços lúdico pedagógico, nomeadamente
uma ludoteca?
Será que a falta de material visível nas salas de atividades, não será um tema
de reflexão para o reaproveitamento de materiais?
Projeto Educativo de Escola 2014/2017
35
Será que os horários estipulados se adequam à disponibilidade das famílias?
Será que os intervenientes educativos facilitam/ promovem a interação
escola/família?
7.3.POTENCIALIDADES
Na área das potencialidades, a instituição usufrui de benefícios, resultantes da sua
própria ação, e da interação com o meio em que se insere. Neste sentido, é visível que ao
longo dos anos, o trabalho realizado pelos docentes e não docentes da instituição
demonstram condições favoráveis que podem ser continuados e reforçados, destacando-se:
Grande parte das crianças demonstra gosto pela instituição, devido ao trabalho
realizado pela equipa pedagógica, sobre a integração e criação de laços afetivos;
A instituição integra-se no meio que a envolve, onde explora as suas potencialidades
tais como, património histórico e natural;
A intervenção dos Órgãos Administrativos nas infraestruturas da instituição
demonstra um desenvolvimento gradual dos espaços físicos;
A crescente participação das famílias no processo educativo dos seus educandos;
A coordenação pedagógica da instituição dá autonomia aos docentes para
implementarem as suas opções metodológicas, desde que estas assentem em teorias
construtivistas;
A adoção de um regime de pluralidade aumentou a estabilidade do quadro docente,
demonstrando e desenvolvendo os contributos pedagógicos;
Recursos humanos da instituição cada vez mais qualificados, sendo que esse
investimento pessoal se traduz num investimento profissional, potenciador de trocas
de aprendizagens ricas entre a equipa educativa (ex. realização de formações);
A comunidade educativa retribui as intenções e petições que lhes são feitas tendo
como finalidade, um projeto exequível e que contribua para a realização da
instituição.
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8.METAS EDUCATIVAS
Após a elaboração do estudo ao contexto sociocultural da instituição, deparamo-
nos com fatores que esboçam a realidade das crianças que frequentam a mesma. Neste
sentido, podemos expor um conjunto de metas que tencionámos concretizar e que se
caracterizam por estarem centradas em áreas estruturais e operativas.
Utilizando a nossa instituição como fator de compreensão e integração dos seus
alunos no meio, pretendemos que estas metas, inseridas num plano de ação que assenta em
desígnios dos currículos nacionais e no contexto socioeducativo da nossa realidade,
contribuam para o sucesso de cada criança em contexto escolar.
Nesta perspetiva, apresentamos as seguintes metas:
I. Promoção da participação da escola e da sua relação com a comunidade e, a
importância desta na prática educativa;
II. Criação e dinamização do espaço da Ludoteca/ Bebeteca;
III. Sensibilização dos pais e encarregados de educação para o tempo de
permanência das crianças na instituição e o usufruto de no mínimo de 15 dias
úteis de férias;
IV. Diversificação das oportunidades de aprendizagem, tirando partido das TIC.
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METAS EDUCATIVAS
DIMENSÃO CURRICULAR
I- Promoção da participação da escola e da sua relação com a
comunidade e, a importância desta na prática educativa:
a) Participar ativamente no concelho de Vila nova de Gaia.
PLANO DE AÇÃO INDICADORES
Conhecer o património
histórico do Concelho;
Valorizar a cultura
local, envolvendo
agentes e espaços da
comunidade no processo
de ensino e
aprendizagem;
Compreender todas as
atividades inerentes à
zona costeira de Vila
Nova de Gaia;
Estabelecer interação
com os diferentes
serviços existentes na
comunidade (correios;
polícia; Hospitais);
Conhecer a rede de
transportes existentes
no concelho;
Compreender a
arquitetura e despertar
para a beleza estética
(utilização de azulejos…)
Implementação do projeto na escola;
Realizar exposições de arte e projetos de
ciência;
Recrutar membros da comunidade para
falar sobre as suas profissões;
Organizar visitas de estudo a empresas
da comunidade;
Criar espaços e ações que favoreçam a
interação com a população local, inclusive
abrir a escola para atividades da
comunidade;
Colaborar na realização de atividades
culturais, recreativas, desportivas;
Conhecer o património histórico do
concelho: S. da Pedra; Serra do Pilar;
Visitar museus (Museu das pescas;
Museu Teixeira Lopes; Museu da Casa
Sandeman, entre outros);
Número de registos;
Número de membros
da comunidade
envolvidos nos
projetos;
Nº de iniciativas
criadas ao longo do
ano letivo/não letivo;
Taxa de sucesso das
atividades;
Número de ações,
saídas e/ou
visualizações;
Número de palestras.
Projeto Educativo de Escola 2014/2017
38
METAS EDUCATIVAS
(Continuação)
DIMENSÃO CURRICULAR
I- Promoção da participação da escola e da sua relação com a
comunidade e, a importância desta na prática educativa:
b) Participar ativamente no concelho de Vila nova de Gaia.
PLANO DE AÇÃO INDICADORES
Compreender a
arquitetura e despertar
para a beleza estética
(utilização de azulejos…)
Atividades de preservação das dunas e
vegetação específica junto à costa;
Conhecer uma comunidade de
pescadores (Aguda; Afurada);
Visitar a Estação Litoral da Aguda,
dedicada à educação e investigação sobre
ecologia marinha, pescas e aquacultura;
Deslocação às visitas de estudo
usufruindo da rede de transportes
disponíveis na comunidade;
Filmar/fotografar os eventos.
Número de painéis;
Número de membros
da comunidade
envolvidos nos
projetos;
Nº de iniciativas
criadas ao longo do
ano letivo/não letivo;
Taxa de sucesso das
atividades;
Número de ações,
saídas e/ou
visualizações;
Número de palestras.
Projeto Educativo de Escola 2014/2017
39
METAS EDUCATIVAS
DIMENSÃO CURRICULAR
II – Criação e dinamização do espaço da Ludoteca/ Bebeteca;
a) Aumentar a qualidade e diversidade da literatura infantil
PLANO DE AÇÃO INDICADORES
Aquisição de
equipamentos
audiovisuais;
Angariação de material
didático adaptado às
idades;
Promover o recurso às
TIC.
Realização de um relatório detalhado
sobre as condições físicas existentes e
materiais/equipamentos disponíveis;
Criar espaços adaptados com materiais
específicos para as idades dos 4 aos 24
meses;
Execução de projetos de turma com
candidatura a projetos nacionais na área
do Plano Nacional de Leitura;
Desenvolvimento de projetos de
trabalho em regime de parcerias com
entidades locais e regionais;
Utilização de equipamentos e recursos
informáticos na concretização de projetos;
Criação de um jornal escolar ou outras
publicações desenvolvidas pela mesma,
nomeadamente página da escola, blog´s,
entre outros.
Nº de iniciativas
criadas ao longo do
ano letivo/não letivo;
N.º de colaboradores
implicados neste
projeto;
Percentagem de
frequência do espaço;
Taxa de sucesso das
atividades.
Projeto Educativo de Escola 2014/2017
40
METAS EDUCATIVAS
DIMENSÃO CURRICULAR
III- Sensibilização dos pais e encarregados de educação para o tempo
de permanência das crianças na instituição e o usufruto de no mínimo
de 15 dias úteis de férias;
PLANO DE AÇÃO INDICADORES
Registar o tempo
Médio de permanência
de cada criança na
instituição;
Reunir a equipa
pedagógica para analisar
os resultados;
Criar estratégias que
sensibilizem as famílias
para o excessivo tempo
de permanência das
crianças na instituição e
o usufruto de no mínimo
de 15 dias úteis de
férias.
Remeter os pais para a leitura do
regulamento interno, nomeadamente ao
artigo 36, alínea 6 (p.12);
Registo do número diário de horas de
permanência de cada criança na
instituição;
Reuniões para analisar os resultados;
Elaboração de um plano de
sensibilização das famílias com recurso a:
a)Participação dos pais na rotina diária
dos filhos;
b) Ações de formação dirigidas por
psicólogos, professores, educadores sobre
os reflexos do tempo excessivo de
permanência na escola.
Número de iniciativas
criadas ao abrigo do
trabalho conjunto;
N.º de criança que
cumpre os 15 dias úteis
de férias estipuladas;
Número de ações
realizadas;
Número de reuniões;
Número de palestras.
Projeto Educativo de Escola 2014/2017
41
METAS EDUCATIVAS
DIMENSÃO CURRICULAR
VI – Aquisição de material informático para diversificar as
oportunidades de aprendizagem, tirando partido das TIC
PLANO DE AÇÃO INDICADORES
Manter a oferta
educativa a nível
informático;
Incentivar a formação
contínua do pessoal
docente;
Manter atualizada a
página virtual da escola
e respetivos blogues;
Utilizar jogos didáticos,
programas específicos e
materiais Informáticos
nas diferentes áreas.
Informação aos educandos e
encarregados de educação sobre a oferta
lúdica e formativa disponível a nível das
TIC;
Estabelecer parcerias com empresas e
lojas de informáticas de forma a angariar
equipamento;
Promoção e realização de ações de
formação abertas a docentes e alunos que
divulguem a utilização das TIC em geral e
adestrem competências específicas nesta
área;
Existência de uma sala de informática
adaptando-a às diferentes faixas etárias;
Inscrição da instituição em bibliotecas
digitais;
Utilização das TIC para projeção de
filmes, documentários e histórias infantis.
Número de respostas
obtidas;
Número de ações
desenvolvidas nesta
área;
Número de visitantes
ou acessos registados;
Número de alunos
envolvidos nos
conteúdos;
Grau de eficácia da
aplicação dos meios
utilizados.
Projeto Educativo de Escola 2014/2017
42
9. MONITORIZAÇÃO, AVALIAÇÃO E DIVULGAÇÃO DO PROJETO
É central e fundamental para a monitorização e avaliação da instituição que os
órgãos de gestão e de administração, executem uma gestão de estruturas administrativas e
pedagógicas, de forma a unificar e incrementar as possíveis estratégias de avaliação.
Deve-se então, ter o cuidado de avaliar e possivelmente reestruturar os planos de
ação definidos, desenvolvendo um papel fulcral na avaliação interna.
Para que tal aconteça, é necessário criar estratégias de execução e avaliação do
projeto educativo, de forma crítica e construtiva, para assim, melhorar as atividades e os
seus resultados de forma coerente e científica.
Deve-se ter em conta também o plano anual de atividades, refletindo a sua ação de
acordo com a realidade da instituição. Para que a divulgação do projeto e a sua respetiva
avaliação seja executada da melhor forma possível deve-se ter em conta a opinião e reflexão
crítica dos docentes e não docentes da instituição, através de reuniões, palestras e
inquéritos no decorrer do ano letivo.
Para ser exequível o projeto consta de um processo continuo podendo reestruturar
as suas atividades de acordo com as intenções pedagógicas. As equipas que executam esse
mesmo projeto devem estabelecer e criar planos concretos de funcionamento das metas a
atingir. “Porque a educação visa influenciar o futuro das crianças e jovens que vão
frequentando, ao longo do percurso escolar, diferentes estabelecimentos educativos, que
deverão organizar-se para responder às suas necessidades e interesses e também à evolução
da sociedade, fala-se muito em projetos em educação” (QP/ME, 1998, p.92). Neste sentido,
no contexto educativo, a palavra projeto assume essencialmente três sentidos: por um lado
no processo de trabalho pedagógico (pedagogia de projeto), por outro com o aparecimento
dos projetos educativos e curriculares e, por fim, com os projetos de formação.
Um dos principais destaques deste projeto educativo é o tema “Nós e o Mundo”. Na
escolha desta temática foi tida em consideração a opinião recolhida dos encarregados de
educação, que de entre as opções optaram pelo mesmo. A partir daí será necessário
encontrar mecanismos que demonstrem as intenções do projeto educativo, nomeadamente
reuniões e atividades, para posteriormente a comunidade educativa poder avaliar de forma
concisa, percebendo e respeitando o trabalho desenvolvido por todos os intervenientes.
No decorrer da implementação do projeto, este será alvo de uma avaliação
Projeto Educativo de Escola 2014/2017
43
sistemática e contínua, e teremos em consideração a sua relevância e implicações no
processo educativo. Esta recolha sistemática de informação tem como principal processo de
avaliação a observação, uma vez que “o educador de infância observa constantemente as
crianças, como estão, o que fazem (...). É a partir destas observações e em função dos
objetivos que se propõem atingir que o educador regula a sua atividade e a das crianças. A
observação é assim parte integrante do processo de ensino aprendizagem (...)” (Figueiredo,
2002, p.48).
Assim sendo, a prática educativa do educador de infância, e consequentemente de
toda a instituição, deve se sustentar numa “reflexão dobre o processo educativo abrangendo
vários aspetos: objeto, funções, metodologia e aplicações” (Cardona, 1990,p.19). É então
importante que se reflita sobre o processo ensino-aprendizagem, sendo esta reflexão
compreendida como uma avaliação face ao mesmo. Só através de uma constante atitude
reflexiva consciente se pode avaliar e reavaliar constantemente o processo de ensino-
aprendizagem, procurando lacunas e tentando colmatá-las, no sentido de investir sempre
mais e mais nas e com crianças. Para que o processo educativo seja válido e coerente esta
reflexão sistemática deve ser partilhada por todos os intervenientes no processo educativo.
A reflexão deve estar sempre presente na prática do educador - antes da ação
(quando se planifica), durante a ação (quando se procura adequá-la às propostas do grupo e
responder a situações imprevistas) e após da ação (de modo a tomar consciência de todo o
processo realizado, bem como dos seus efeitos). Esta reflexão permanente permite
explicitar, revelar e compreender os problemas e potencialidades da prática educativa, assim
como verificar se os objetivos e estratégias delineados são adequados ao grupo em questão.
Desta forma, “a avaliação do processo permite reconhecer a pertinência e sentido das
oportunidades educativas proporcionadas, saber se estas estimularam o desenvolvimento
de todas e cada uma das crianças e alargaram os seus interesses, curiosidades e desejo de
aprender.” (OC/ME, 1997, p.93).
Projeto Educativo de Escola 2014/2017
44
9.1 - MONITORIZAÇÃO DO PEE RELATIVO AO ANO LETIVO 2013/2014
Tendo em conta os pressupostos acima referidos iremos proceder à monitorização
da implementação do PEE no ano letivo 2013/2014. Assim, mais uma vez salientamos a
cooperação e colaboração ativa das famílias em todo o processo educativo dos seus
educandos, quer nas salas de atividades quer a nível institucional. Podemos até afirmar que
esta meta foi claramente atingida, sendo que todos os elementos inerentes ao processo
educativo contribuíram para o seu sucesso.
Poderemos salientar alguns momentos de cooperação, tal como a Missão Sem
Abrigo, a qual contou com o apoio de todas as famílias e da comunidade envolvente na
recolha de roupa e bens essenciais. Após a fase de recolha e de organização dos artigos,
estes foram distribuídos em colaboração com a associação CASA e ALLANTATTOU. Desta
forma, podemos concluir que um projeto fruto do trabalho de sala se transformou numa
missão não só da Fundação Couto, mas também da comunidade envolvente.
Uma outra ação solidária levada a cabo pelas famílias da instituição prende-se com
a Missão Pijama, uma iniciativa da Mundos de Vida. Após cada criança ter recolhido fundos
no seio familiar, e uma série de atividades desenvolvidas na sala tendo em conta a temática
Família, no dia 20 de novembro de 2013 todas as crianças da Fundação Couto foram
convidadas a irem para a escola de pijama, assim como as equipas educativas e até os pais!
Esta iniciativa foi muito bem recebida por toda a comunidade educativa, sendo que as
famílias assumiram também um papel preponderante.
De salientar ainda que os encarregados de educação foram também colaborando
pontualmente nas salas dos educandos, através do envio de material de desgaste, nos
piqueniques e convívios, nas feiras de natal e na confeção de adereços e roupas para as
festas das crianças. Para além disso, os encarregados de educação foram também
contribuindo segundo as solicitações das educadoras.
Relativamente à meta número dois, cabe-nos referir que a equipa educativa
estabeleceu contactos com várias entidades a fim de angariar materiais lúdico-didáticos,
sendo que não obtivemos nenhuma resposta. No entanto, o espaço inicial da ludoteca foi
transformado na sala de música, pelo que atualmente está a ser remodelado um espaço que
será comum às três valências, sendo que as suas funções serão muto semelhantes às de uma
ludoteca escolar.
Projeto Educativo de Escola 2014/2017
45
Tendo em conta ainda os protocolos instituídos com outras organizações, de referir
que aquando da quadra festiva alusiva aos Reis, foi proposta pela equipa responsável
nomeada no PAA a interação das nossas crianças com lares e centros de dia da comunidade.
Assim, as nossas crianças deslocaram-se a diferentes locais, assim como recebemos uma das
instituições nas nossas instalações, sendo que as atividades de articulação se foram
multiplicando ao longo do ano letivo.
Uma outra entidade com a qual colaborámos foi o Parque Biológico de Gaia, que
acolheu a nossa exposição alusiva ao Dia da Árvore. Durante o período de um mês, os
trabalhos elaborados pelas crianças e pelos pais, esteve exposto transmitindo uma
mensagem alusiva à preservação ambiental.
Ao longo do ano letivo recebemos também algumas companhias de teatro, com as
quais estabelecemos contacto nomeadamente: Escola Profissional Balleteatro do Porto e
Teatro e Marionetas de Mandrágora.
Neste sentido, podemos concluir que esta meta foi alcançada com sucesso, não
obstante esperamos que no próximo triénio se realizem mais parecerias com outras
instituições.
Quanto à meta três salientamos que a mesma foi explorada internamente, ao nível
das dinâmicas das salas de atividades, sendo que iremos apostar em formações aos
encarregados de educação de forma a sensibilizá-los para esta temática.
Por último, no que concerne à meta cinco referimos que esta foi trabalhada nas
salas de atividades recorrendo à disponibilidade dos meios informáticos dos docentes. De
forma a promovermos a utilização diversificada das TIC, pretendemos estabelecer contactos
com empresas ligadas à área da informática, no sentido de angariarmos computadores,
impressoras e essencialmente projetores, assim como o acesso à internet universal para
toda a comunidade educativa.
Este ano optámos por divulgar também o PEE através da Newsletter que é enviada
para toda a comunidade educativa, no entanto promovemos reuniões periódicas com todos
os profissionais no sentido de se monitorizar a implementação do PEE nas suas salas de
atividades. Através desta medida, pretende-se que o PEE tenha um estatuto privilegiado
dentro da instituição e que todos os membros da comunidade escolar o conheçam e o
utilizem de forma a proporcionarmos a todas as crianças uma prática educativa coerente e
assente em pressupostos que se querem que sejam universais dentro da instituição.
Projeto Educativo de Escola 2014/2017
46
Não podemos deixar de salientar que neste período letivo todos as equipas
educativas tiveram em consideração nas suas planificações as atividades definidas no PEE e
no PAA, pelo que a comunidade escolar viveu diversos momentos de diversão, lúdicos,
pedagógicos e de solidariedade, revelando que todos mantivemos um fio condutor no
desenrolar do plano de ação. De facto, muitos autores já estudaram o nível de participação
dos professores/educadores, relacionando-o com o sucesso ou insucesso do referido
projeto, chegando à conclusão que “a participação dos docentes no projeto educativo está
relacionada com a perceção que cada um tem da escola e que, em Portugal, ainda está em
falta uma cultura de participação que, esperemos, ao longo do tempo se construa”
(Vasconcelos, 1999). Assim, consideramos no fecho deste triénio, que culmina com o 40º
aniversário da nossa instituição, que cada vez mais temos vindo a construir um futuro
assente numa cultura de participação ativa de todos os intervenientes do processo
educativo.
Projeto Educativo de Escola 2014/2017
47
10.CONCLUSÕES FINAIS
O primeiro instrumento que guia a atividade docente desta instituição é o Projeto
Educativo que se apresenta como uma macro estratégia que “orienta o centro educativo nas
dimensões organizativa/administrativa e pedagógica-didática” (Matos Vilar, 1994). Assim, o
projeto educativo surge através de uma compreensão de escola como comunidade
educativa, ou seja, num sentido mais amplo, incluindo todos os intervenientes do contexto
educativo que até um certo período eram excluídos, permitindo-lhes ter uma voz ativa nos
serviços que a escola presta. Assim, esta tipologia de projeto possibilita à instituição “a
apropriação de um certo espaço de liberdade, afirmando-se, face à comunidade, como
detentora de um projeto que lhe propiciará a identificação e o reconhecimento” (Carvalho &
Diogo, 1994, p.45).
Tendo em conta que qualquer projeto implica avaliar - avaliar para agir, avaliar
durante o processo e avaliar no final o processo avaliativo é constante ao longo do ano
letivo. Assim, um projeto educativo “deve dotar-se de indicadores de avaliação da sua
práxis, não somente indicadores terminais, respeitantes aos fins fixados previamente, mas
indicadores intermédios, ligados ao próprio processo do projeto: através dos itinerários
seguidos, das perdas e dos insucessos sofridos no decurso da peregrinação em relação aos
ganhos obtidos, os custos assumidos em relação às vantagens adquiridas” (Boutinet, 1990,
p.208).
Este processo de avaliação contínua potencia a reflexão, permite a adequação de
estratégias e instrumentos de ação funcionando como um instrumento de regulação e
reestruturação das práticas educativas. Tal como referem as Orientações Curriculares para a
Educação Pré-Escolar a avaliação deve manifestar a intencionalidade educativa do educador.
Assim, “avaliar o processo e os efeitos, implica tomar consciência da ação para adequar o
processo educativo às necessidades das crianças e do grupo e à sua evolução”(OC/ME, 1997,
p.27). A avaliação pode então ser considerada como “o suporte do planeamento” (OC/ME,
1997, p.27).
A avaliação não deve ser, portanto, um processo ideológico e axiologicamente
neutro e, puramente, tecnocrático. Pelo contrário, a avaliação de projetos deve ser
democrática, participada, envolvendo todos os atores implicados no processo, tendo em
consideração o contexto, a realidade social, os recursos, o produto e os efeitos não
previstos. Para isso contribuíram as reuniões de docentes (gerais e de valências), reuniões
Projeto Educativo de Escola 2014/2017
48
com os Encarregados de Educação.
Projeto Educativo de Escola 2014/2017
49
11.BIBLIOGRAFIA
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Legislação consultada
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Circular n.º4/2011. Avaliação na Educação Pré-Escolar. Ministério da Educação.
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Decreto-Lei n.º 6/2001. Normativo que define os princípios orientadores da
organização e da gestão curricular do ensino básico. Diário da República, I Série – A, N.º 15
— 18 de Janeiro de 2001, pp. 258-265.
Decreto-Lei n.º 241/2001. Perfis específicos de desempenho profissional do
educador de infância e do professor do 1.º ciclo do ensino básico. Diário da República – I
Série-A, N.º 201 – de 30 de Agosto de 2001, pp. 5572-5575.
Decreto-lei 43/2007. Normativo que define as componentes de formação para a
qualificação de educadores e professores, de forma a garantir uma adequada integração em
função das exigências do desempenho profissional. Diário da República, I série, N.º 38— 22
de Fevereiro de 2007, pp. 1320-1328.
Decreto-Lei 75/2008. Aprova o regime de autonomia, administração e gestão dos
estabelecimentos públicos da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário. Diário
da República, I Série, N.º 79 — de 22 de Abril de 2008, pp. 2341-2356.
Projeto Educativo de Escola 2014/2017
52
Decreto-Lei n.º 85/2009. Normativo que estabelece o regime da escolaridade
obrigatória para as crianças e jovens que se encontram em idade escolar e consagra a
universalidade da educação pré-escolar para as crianças a partir dos 5 anos de idade. Diário
da República, I Série – A, N.º 166 de 27 de Agosto de 2009, pp. 5635-5636.
Despacho Conjunto n.º 258/97, de 21 de Agosto, que define os critérios aplicáveis à
caracterização do equipamento necessário ao funcionamento dos estabelecimentos de
educação pré-escolar. Direcção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular.
Regulamento Interno da Fundação Couto, aprovado para o ano letivo de 2014/2015
Outras Fontes
André, T. (2009). A Educação Artística na Escola do século XXI. Caldas da Rainha.
http://anae.biz/rae/wp-content/uploads/2009/06/a-educacao-artistica-na-escola-do-
seculo-xxi2.pdf
Projeto Educativo de Escola 2014/2017
53
ANEXO A
Projeto Educativo de Escola 2014/2017
54
17%
69%
11% 1% 2% 0-30
31-40
41-50
>50
NR
3% 4%
49%
3%
32%
5% 4% 2º ciclo
3º ciclo
Secundário
Bacharelato
Licenciatura
Mestrado
Não Responde
19%
78%
3%
Masculino
Feminino
NãoResponde
RESULTADOS DOS QUESTIONÁRIOS DOS ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO
GRÁFICO I: IDADE
Partindo do gráfico acima
constata-se que 69% dos
participantes se encontra na
faixa etária dos 31-40 anos,
17% se encontra entre os 0-
30, 11% se encontra entre os
41-50 anos, 1% tem idade
superior a 50 anos, os
restantes 2% não respondeu.
GRÁFICO II:GÉNERO
Em relação ao gráfico II,
constata-se que 78% dos
participantes é do género
feminino,19% do género
masculino e 3% não
respondeu.
GRÁFICO III:HABILITAÇÕES ACADÉMICAS
No que concerne às
habilitações literárias constata-
se que 49% dos participantes
tem habilitações literárias de
secundário,32% tem
habilitações académicas de
licenciatura, 5% habilitações
académicas de bacharelato, 4%
de 3º ciclo e outros 4% não
responde e os restantes 3% tem
como habilitações o 2º ciclo.
Projeto Educativo de Escola 2014/2017
55
1% 2% 8%
36% 50%
2% 2% DiscordacompletamenteDiscorda
Às vezes
Concorda
Concordacompletamente
1%
1% 1%
39%
57%
1%
1% Discordacompletamente
Discorda
Às vezes
Concorda
Concordacompletamente
1% 1% 2%
39%
55%
1% 2% Discorda
completamente
Discorda
Às vezes
Concorda
Concordacompletamente
GRÁFICO IV: A ACESSIBILIDADE À INSTITUIÇÃO É FÁCIL
(TRANSPORTES PÚBLICOS E TRANSPORTES PRIVADOS)
Através do gráfico IV constata-se que 50% dos participantes inquiridos concorda completamente com a
acessibilidade à instituição, sendo que
36% concorda com a mesma. No
entanto, verifica-se que 8% só às vezes
acha a acessibilidade à instituição fácil.
Apurou-se que a 2% dos participantes
discorda, outros 2% não sabe e outros
2% não se aplicam. Apenas 1% dos
participantes discorda completamente
GRÁFICO V: O EDIFÍCIO ESTÁ BEM LOCALIZADO
No que diz respeito ao gráfico V,
verifica-se que, 57% concorda
completamente e 39% concorda com
boa localização da instituição. Por
outro lado 1% dos participantes
discorda e outros 1% discorda
completamente, sendo que também
1% “não respondeu”, “não sabe ” e
também “às vezes”.
GRÁFICO VI: AS INSTALAÇÕES DA INSTITUIÇÃO SÃO ATRATIVAS
No gráfico acima é possível
constatar que 55% dos
participantes concorda
completamente e, 39% concorda
que as instalações da instituição
são atrativas. No entanto, 2% dos
inquiridos não responde, e
outros 2% refere que às vezes.
Por fim, 1% não sabe, outros 1%
discorda completamente e os
restantes 1% discordam.
Projeto Educativo de Escola 2014/2017
56
3% 3% 6%
48%
38%
1% 1% Discordacompletamente
Discorda
Às vezes
Concorda
Concordacompletamente
1%
9%
43% 40%
2% 3% 2% Discorda
Às vezes
Concorda
Concordacompletamente
Não sabe
1% 1%
11%
41% 37%
5% 2% 2% Discorda
completamente
Discorda
Às vezes
Concorda
Concordacompletamente
GRÁFICO VII: A INSTITUIÇÃO TEM VÁRIAS ÁREAS DE UTILIZAÇÃO. A CIRCULAÇÃO ENTR ELAS É FÁCIL – NÃO
EXISTEM BARREIRAS FÍSICAS
Relativamente ao gráfico VII,
verifica-se que a 48% dos
participantes a questão nº 4
relativamente às áreas de
utilização e circulação entre elas
concorda e 38% concorda
completamente que não existem
barreiras físicas. Observa-se que
6% às vezes e apenas 1% não
sabe e não responde. Deteta-se
ainda que 3% discorda e discorda completamente á questão formulada.
GRÁFICO VIII: O RECREIO DAS CRIANÇAS TEM AS DIMENSÕES SUFICIENTES E
NÃO TENHO RECEIO QUE O MEU EDUCANDO O UTILIZE
Relativamente à afirmação relativa ao
recreio das crianças, 43% dos
participantes inquiridos concorda com
as dimensões do recreio da instituição
e não receiam que o seu educando o
utilize, sendo que 40% concorda
completamente com a mesma.
Verifica-se ainda que 1% discorda e,
que 2% não sabe e não responde. No
entanto podemos observar que apenas
9% dos inquiridos responde que só às
vezes receiam na utilização do recreio
por parte do seu educando.
GRÁFICO IX: ESTOU SATISFEITO COM A QUALIDADE DA ALIMENTAÇÃO FORNECIDA NA INSTITUIÇÃO
Podemos constatar que 41% dos
participantes inquiridos concorda com a
qualidade da alimentação fornecida pela
instituição, sendo que 37% concorda
completamente com a mesma. No
entanto, podemos observar que 11% só às
vezes é que se encontra satisfeito com a
qualidade da alimentação e 5% não tem
conhecimento da qualidade da mesma.
Apurou-se que a 2% dos participantes não se aplica e que outros 2% não responderam à questão. Verifica-se
Projeto Educativo de Escola 2014/2017
57
1%
18%
13%
27%
36%
5%
Às vezes
Concorda
Concordacompletamente
Não sabe
Não se aplica
Não responde
1% 12%
16%
20% 48%
3%
Às vezes
Concorda
Concordacompletamente
Não sabe
Não se aplica
ainda que 1% discorda e, que 1% discorda completamente da qualidade da alimentação fornecida na
instituição.
GRÁFICO X: O VEÍCULO QUE ASSEGURA O TRANSPORTE
DA INSTITUIÇÃOENCONTRA-SE EM BOAS CONDIÇÕES
Partindo do gráfico nº X, constata-se
que 41% dos participantes inquiridos
concorda com a qualidade da alimentação
fornecida pela instituição, sendo que 37%
concorda completamente com a mesma.
Não obstante, podemos observar que 11%
só às vezes é que se encontra satisfeito
com a qualidade da alimentação e 5% não
tem conhecimento da qualidade da
mesma. Apurou-se que a 2% dos
participantes não se aplica e que outros
2% não responderam à questão. Verifica-
se ainda que 1% discorda e, que 1% discorda completamente da qualidade da alimentação fornecida na
instituição.
GRÁFICO XI: ESTOU SATISFEITO COM O DESEMPENHO DOS MOTORISTAS
No que concerne ao gráfico XI, verifica-se
que a 36% dos participantes a utilização
do meio transporte da instituição não se
aplica, assim como, 27% não sabe das
condições em que se encontra este
transporte. Cerca de 18% concorda e 13%
concorda completamente que o veículo
que assegura o transporte da instituição
se encontra em boas condições, no entanto, 1% considera que às vezes. Do total dos participantes inquiridos,
5% não respondeu.
Projeto Educativo de Escola 2014/2017
58
6% 10%
39%
37%
7%
1%
Discorda
Às vezes
Concorda
Concordacompletamente
Não sabe
Não responde
3%
12% 10%
19% 54%
2%
Às vezes
Concorda
Concordacompletamente
Não sabe
Não se aplica
Não responde
GRÁFICO XII: O TRANSPORTE DA INSTITUIÇÃO ESTÁ NO SÍTIO COMBINADO À HORA CERTA
Dos participantes inquiridos, a 54%
não se aplica, 19% não sabe acerca
da pontualidade dos transportes e
2% não respondeu. Por outro lado,
12% concorda e 10% concorda
plenamente que o transporte da
instituição está no sítio combinado à
hora certa, 3% refere ainda que às
vezes.
GRÁFICO XIV: AS DIFERENTES ÁREAS DA INSTITUIÇÃO ESTÃO IDENTIFICADAS E SINALIZADAS
Através do gráfico XIV, verifica-
se que, 39% concorda e 37%
concorda plenamente, no
entanto, 10% refere que às
vezes é que as diferentes áreas
da instituição estão
identificadas e sinalizadas. Por
outro lado, 6% dos
participantes discorda e, 7%
não sabe, sendo que também
1% não respondeu.
Projeto Educativo de Escola 2014/2017
59
1% 2%
7%
46%
42%
2%
1% Discordacompletamente
Discorda
Às vezes
Concorda
Concordacompletamente
Não sabe
Não responde
1%
2%
8%
43% 35%
8% 1%
2%
Discordacompletamente
Discorda
Às vezes
Concorda
Concordacompletamente
Não sabe
Não se aplica
Não responde
GRÁFICO XV: O PESSOAL VESTE DE FORMA APROPRIADA E ESTÃO IDENTIFICADOS
Podemos observar no gráfico XV que 46% dos inquiridos concordam e para 42% concordam completamente
que o pessoal veste de forma
apropriada e estão
identificados. No entanto,
7% aponta que às vezes,
sendo que 2% refere que
discorda e 1% discorda
completamente. Verifica-se
também que 2% não sabe e,
1% dos participantes não
respondeu.
GRÁFICO XVI: EXISTE UM ESPAÇO DESTINADO À DIVULGAÇÃO
DAS ATIVIDADES E DAS NORMAS DE PROCEDIMENTO
Podemos constatar através do gráfico
XVI que 43% dos inquiridos concorda e,
35% concorda completamente que
existe um espaço destinado à
divulgação das atividades e normas de
procedimento. Por outro lado, 8%
referiu que às vezes e, 8% dos
participantes não sabe. Dos inquiridos
2% discorda e 1% discorda
completamente.
Projeto Educativo de Escola 2014/2017
60
1% 7%
45%
43%
2% 1% 2%
Discorda
Às vezes
Concorda
Concordacompletamente
Não sabe
Não se aplica
Não responde
1% 2% 15%
36%
34%
8% 3% 1%
DiscordacompletamenteDiscorda
Às vezes
Concorda
ConcordacompletamenteNão sabe
Não se aplica
1% 10%
30%
58%
2% 1% Discorda
Às vezes
Concorda
ConcordacompletamenteNão se aplica
Não responde
GRÁFICO XVII: NORMALMENTE, AS ATIVIDADES PROGRAMADAS SÃO EXECUTADAS
O gráfico XVII mostra-nos que 45% dos
participantes inquiridos concorda e
que, 43% concorda completamente
que normalmente as atividades
programadas são executadas. Por
outro lado, 1% discorda e, que 7%
refere às vezes. Verifica-se que 2% não
sabe e, que outros 2% não respondeu.
GRÁFICO XVIII: QUANDO UMA ATIVIDADE PROGRAMADA
NÃO É REALIZADA, SOU
INFORMADO DA RAZÃO
O gráfico XVIII demonstra que 36%
dos participantes concorda e que
34% concorda completamente que,
quando uma atividade programada
não é realizada, são informados da
razão. No entanto, 2% discorda e 1%
discorda completamente. Dos
inquiridos 15% refere que às vezes é
informado e 8% não sabe. Podemos ainda constatar que a 3% não se aplica e que 1% não respondeu.
GRÁFICO XIX: RESPEITO O HORÁRIO
DE ENTRADA ESTABELECIDO PELA
INSTITUIÇÃO
Podemos verificar através do gráfico
XIX que 58% dos participantes
concordam completamente e, que
30% concorda que respeitam o
horário de entrada no
estabelecimento da instituição.
Contata-se que 10% refere que às
vezes respeita e, que 1% discorda.
Dos inquiridos 1% não respondeu.
Projeto Educativo de Escola 2014/2017
61
1% 4%
21%
70%
2% 1% 2% DiscordacompletamenteÀs vezes
Concorda
ConcordacompletamenteNão sabe
Não se aplica
Não responde
8%
31%
46%
14% 1% Às vezes
Concorda
Concordacompletamente
Não sabe
Não responde
1% 6%
44%
46%
2% 1% DiscordacompletamenteDiscorda
Às vezes
Concorda
ConcordacompletamenteNão sabe
Não se aplica
GRÁFICO XX: O MEU EDUCANDO USUFRUI DE NO MÍNIMO DE 15 DIAS ÚTEIS DE FÉRIAS TAL, COMO CONSTA
NO REGULAMENTO INTERNO
DA INSTITUIÇÃO
Através do gráfico XX verifica-
se que 70% concorda
completamente e, que 21%
concorda que o seu educando
usufrui de no mínimo 15 dias
úteis de férias. Por outro lado,
1% discorda completamente e,
4% refere que às vezes.
Observa-se ainda que 2% não
respondeu e 2% não sabe.
GRÁFICO XXI: O PESSOAL TEM A FORMAÇÃO TÉCNICA NECESSÁRIA ÀS FUNÇÕES QUE DESEMPENHA
No gráfico XXI podemos verificar
que 46% dos participantes
concorda completamente e, 31%
concorda que o pessoal tem a
formação técnica necessária às
funções que desempenha. No
entanto, 14% dos inquiridos não
sabe, 8% refere que às vezes e,
1% não respondeu.
GRÁFICO XXII: NO GERAL, PENSO QUE O PESSOAL GOSTA DE AQUILO QUE FAZ
No gráfico XXII podemos constatar
que 46% dos inquiridos concorda
completamente e, 44% concorda
que no geral o pessoal gosta de
aquilo que faz. Por outro lado, 1%
discorda completamente e 6%
refere que às vezes. Verifica-se
ainda que 2% não sabe e que 1%
não respondeu.
Projeto Educativo de Escola 2014/2017
62
2%
27%
67%
2% 1% 1% Às vezes
Concorda
ConcordacompletamenteNão sabe
Não se aplica
Não responde
1% 1% 7% 36%
53%
1% 2% DiscordacompletamenteDiscorda
Às vezes
Concorda
ConcordacompletamenteNão sabe
Não responde
1% 1% 7%
31%
58%
1% 1% 1%
DiscordacompletamenteDiscorda
Às vezes
Concorda
ConcordacompletamenteNão sabe
Não se aplica
Não responde
GRÁFICO XXIII: SE NECESSÁRIO, SEI A QUEM ME DIRIJO PARA OBTER INFORMAÇÕESSOBRE O
COMPORTAMENTO DO MEU EDUCANDO
Através do gráfico XXXIII contata-se
que 67% dos participantes concorda
completamente e, que 27% concorda
que se necessário, sabe a quem se
dirigir para obter informações sobre o
comportamento do seu educando. No
entanto, 2% não sabe e, 2% refere
que às vezes. Verifica-se também que
1% não respondeu e, que a 1% não se
aplica.
GRÁFICO XXIV: ESTOU SATISFEITO COM A ORIENTAÇÃO DOS PROFISSIONAIS
PARA AS NECESSIDADES DAS CRIANÇAS
Verifica-se através do gráfico XXIV que
53% dos participantes concorda
completamente e, que 36% concorda
que está satisfeito com a orientação
dos profissionais para as necessidades
das crianças. No entanto, 7% discorda,
1% discorda completamente e, 7%
refere que às vezes. Constata-se ainda
que 2% não respondeu e que 1% não
sabe.
GRÁFICO XXV: ESTOU SATISFEITO COM A DISPONIBILIDADE DOS PROFISSIONAIS
Verificámos que a maioria dos
encarregados de educação concordam
com a disponibilidade dos profissionais
sendo que 58% concorda completamente
e 31% concorda. Relativamente aos 1%
dos inquiridos discorda deste facto, em
simultâneo com os inquiridos que
responderam “não sabe” (1%), não se
aplica (1%), não responde (1%), e
discorda completamente (1%). Por sua
vez, 7% respondeu às vezes.
Projeto Educativo de Escola 2014/2017
63
1% 2%
8%
32%
36%
12%
8% 2%
Discordacompletamente
Discorda
Às vezes
Concorda
Concordacompletamente
Não sabe
12%
31% 48%
6%
1%
2%
Às vezes
Concorda
Concordacompletamente
Não sabe
Não se aplica
Não responde
2% 4%
12%
33%
44%
1% 1% 3%
Discordacompletamente
Discorda
Às vezes
Concorda
Concordacompletamente
Não sabe
Não se aplica
GRÁFICO XXVI:ESTOU SATISFEITO COM A ORGANIZAÇÃO DA COMPONENTE DE APOIO À FAMÍLIA?
Quanto ao ponto relativo à satisfação com
a organização da componente de apoio à
família, os valores variam de 36%
(concordo completamente) a 32%
concorda. A restante distribuição dos
valores encontra-se nos (12%) não sabe,
8% “não se aplica” em simultâneo com “às
vezes” (8%), “não respondeu” (2%)
paralelamente a “discorda” (2%), sendo
que 1% discorda completamente.
GRÁFICO XXVII:DISPONIBILIZO-ME COM FREQUÊNCIA PARA PARTICIPAR NA VIDA ESCOLAR DO MEU
EDUCANDO
Constatámos que 48%
(concordam completamente)
que os encarregados de
educação disponibilizam-se
com frequência para
participar na vida escolar do
seu educando, enquanto 31%
concorda 12% às vezes, 6%
não sabe, 2% não respondeu
e 1% não se aplica.
GRÁFICO XXVIII:CONFIO NA INSTITUIÇÃO E NÃO ME LEMBRO DE TER APRESENTADO UMA RECLAMAÇÃO
Relativamente à questão 24
concluímos que 44% dos
inquiridos confiam na instituição e
não se lembra de ter apresentado
uma reclamação, 33% concorda.
3% não respondeu à questão e 4%
discorda. 1% não sabe em
simultâneo com o concordo
completamente 1%. Por último 2%
discorda completamente e 12%
respondeu às vezes.
Projeto Educativo de Escola 2014/2017
64
1% 8%
26%
34%
25%
2% 1% 3%
Discordacompletamente
Discorda
Às vezes
Concorda
Concordacompletamente
Não sabe
1% 2% 11%
39%
45%
1% 1% 1% Discordacompletamente
Discorda
Às vezes
Concorda
Concordacompletamente
Não sabe
2% 10%
42%
39%
5% 1% 1% Discorda
Às vezes
Concorda
ConcordacompletamenteNão sabe
Não se aplica
Não responde
GRÁFICO XXIX:A MENSALIDADE PRATICADA JUSTIFICA O SERVIÇO PRESTADO
Dos inquiridos, 34% concorda que a
mensalidade praticada justifica o serviço
prestado, 25% concorda completamente,
26% às vezes. Os restantes valores variam:
8% discorda, 3% não respondeu, 2% não
sabe, e 1% em concorda completamente e
discorda completamente (1%).
GRÁFICO XXX: QUANDO CONTACTO A INSTITUIÇÃO SOU BEM ATENDIDO E COM RAPIDEZ
Relativamente à questão
26, 45% dos inquiridos
afirmaram que concordam
completamente, 39%
concorda, 11% às vezes e
2% discorda, enquanto 1%
aplica-se a: discorda
completamente, não
responde, não se aplica, e
não sabe.
GRÁFICO XXXI: EXISTE UM ESPAÇO PRÓPRIO E RESERVADO PARA OBTER AS INFORMAÇÕES DE QUE
NECESSITO
No que concerne à
existência de um espaço
próprio e reservado para
obter informações 42%
afirmaram que concordam,
39% concorda
completamente, 10 % às
vezes, 5% não sabe, 2%
discorda e 1% não
respondeu e não se aplica
(1%).
Projeto Educativo de Escola 2014/2017
65
6% 10%
24% 29%
27%
4%
Discorda
Às vezes
Concorda
Concordacompletamente
Não sabe
Não se aplica
2% 2% 9%
25%
27%
21%
12% 2%
Discordacompletamente
Discorda
Às vezes
Concorda
Concordacompletamente
Não sabe
GRÁFICO XXXII: É FÁCIL CONTACTAR O RESPONSÁVEL PELA INSTITUIÇÃO
29% respondeu que concorda completamente
quanto à facilidade em contactar o responsável
pela instituição, 24% concorda, 27% não sabe,
10% afirmou às vezes, 6% discordou e 4% não se
aplica.
GRÁFICO XXXIII: ESTOU SATISFEITO COM A ATUAÇÃO DO ÓRGÃO DE DIREÇÃO PEDAGÓGICA FACE AOS
PROBLEMAS APRESENTADOS, RELATIVAMENTE AOS COLABORADORES DA INSTITUIÇÃO
No que diz respeito à questão alusiva à
satisfação com a atuação do órgão de direção
pedagógica face aos problemas apresentados,
relativamente aos colaboradores da
instituição verifica-se que 27% concorda
completamente com este facto, sendo que
25% concorda. No entanto, 21% respondeu
não sabe, 12% não se aplica, 9% às vezes e 2%
não respondeu, discorda totalmente (2%) e
discorda (2%).
GRÁFICO XXXIV: ESTOU SATISFEITO COM A QUALIDADE DO ATENDIMENTO DO SERVIÇO ADMINISTRATIVO
1% 1%
12%
36% 38%
10% 2%
Discorda completamente
Discorda
Às vezes
Concorda
Concorda completamente
Não sabe
Não responde
Projeto Educativo de Escola 2014/2017
66
6% 5% 3%
34%
45%
3% 2% 2%
Discordacompletamente
Discorda
Às vezes
Concorda
Concordacompletamente
Não sabe
Não se aplica
Não responde
1% 4% 9%
38%
45%
2% 2% DiscordacompletamenteDiscorda
Às vezes
Concorda
ConcordacompletamenteNão sabe
Não responde
No que diz respeito à questão 30 pode-se verificar que a maioria dos inquiridos revela satisfação com a
qualidade do atendimento do serviço administrativo: 36% concorda e 38% concorda completamente.
Simultaneamente 12% refere que às vezes fica satisfeito, sendo que 10% não sabe, assim como 2% responde
que discorda totalmente e discorda. 2% dos inquiridos não respondeu.
GRÁFICO XXXV: JÁ FUI CONVIDADO A VISITAR AS INSTALAÇÕES
Perante o gráfico XXXV é
possível concluir que grande
parte dos inquiridos já foi
convidado a visitar as
instalações: 34% concorda e
45% concorda
completamente. Por outro
lado, há 5% de colaboradores
que discordam e 6%
discordam completamente.
3% dos inquiridos refere que
por vezes, ainda 3% não sabe,
2% não respondeu e 2%
referem que não se aplica.
GRÁFICO XXXVI: OS MATERIAIS UTILIZADOS NO CHÃO E O MOBILIÁRIO SÃO ADEQUADOS AO USO PELAS
CRIANÇAS
A grande maioria dos Encarregados de Educação
(83%) concorda que os materiais utilizados no
chão e o mobiliário são adequados ao uso pelas
crianças, sendo que 45% destes concorda
completamente. Numa parcela menor (9%), os
inquiridos responderam às vezes, sendo seguidos
por 4% que discordam deste fato. Com 2 %
encontramos as respostas não sabe e os
inquiridos que não responderam. 1% discorda
completamente.
Projeto Educativo de Escola 2014/2017
67
3% 3% 12%
39%
40%
2% 1%
Discordacompletamente
Discorda
Às vezes
Concorda
Concordacompletamente
Não sabe
Não responde
2% 0% 4%
41%
50%
1% 1% 1%
DiscordacompletamenteDiscorda
Às vezes
Concorda
ConcordacompletamenteNão sabe
Não se aplica
Não responde
GRÁFICO XXXVII: ESTOU SATISFEITO COM AS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA EM QUE SÃO MANTIDAS AS
INSTALAÇÕES DA INSTITUIÇÃO
No que toca às condições de
segurança em que são mantidas as
instalações da instituição, conclui-se
que 79% da população inquirida
está satisfeita, destacando-se 40%
de inquiridos que revela estar muito
satisfeito. No entanto, 12% opina às
vezes, 3% discorda assim como 3%
discorda completamente. Apenas
2% não sabe e 1% não respondeu.
GRÁFICO XXXVIII: AS INSTALAÇÕES ESTÃO SEMPRE LIMPAS
Relativamente à limpeza das
instalações, metade da população
inquirida (50%) concorda
completamente com este fato, sendo
que 41% declara que concorda. Assim
sendo 91% dos inquiridos afirmaram
que as instalações estão sempre
limpas. 4% manifesta que às vezes
encontra as instalações limpas,
seguidos de 2% que discorda
completamente. Com 1%
encontramos as opiniões não se
aplica, não sabe e também 1% não respondeu.
Projeto Educativo de Escola 2014/2017
68
1% 4% 12%
29% 45%
2% 6% 1%
DiscordacompletamenteDiscorda
Às vezes
Concorda
Concordacompletamente
1% 1% 6%
43% 47%
2% 1% DiscordacompletamenteDiscorda
Às vezes
Concorda
ConcordacompletamenteNão sabe
Não responde
35%
32%
33% Nós e o Mundo
Natureza eEcologia
A Arte e asEmoções
GRÁFICO XXXIX: ESTOU SATISFEITO COM O LEQUE DE ATIVIDADES
EXTRACURRICULARES EXISTENTE
No que toca à satisfação com o leque de
atividades extracurriculares existente, 45%
dos inquiridos afirma concordar
completamente, 29% concorda e 12%
respondeu às vezes. Em 6% dos inquiridos
esta questão não se aplica. Por outro lado, 4%
discorda estar satisfeito e 2% não sabe. 1%
discorda completamente, assim como 1% não
respondeu.
GRÁFICO XL: CONSIDERANDO TODOS OS ASPETOS, ESTOU SATISFEITO COM A INSTITUIÇÃO
No que concerne à satisfação com a
Instituição, 47% concorda plenamente,
seguidos de 43% que concordam
perfazendo um total de 90% de
inquiridos satisfeitos. Apenas 6%
afirmaram às vezes. 2% revelou não
saber, e 1% não respondeu, assim como
a população de inquiridos com 1% que
discorda e discorda completamente.
GRÁFICO XLI:TEMAS
Relativamente à escolha dos temas
propostos, as respostas foram diversas
e distribuídas. O tema Nós e o mundo
foi o preferido dos inquiridos (35%9,
ficando com pouca diferença de votos
entre A Arte e as emoções (33%) e
Natureza e Ecologia (32%).
Projeto Educativo de Escola 2014/2017
69
7% 41% 46%
6%
Internet
Amigos
Outros
Não Respondeu
93%
2% 5%
Sim
Não
Não Responde
GRÁFICO XLII:COMO CONHECEU A FUNDAÇÃO COUTO?
46% dos inquiridos
conheceu a
Fundação Couto
através de outros e
41% através de
amigos. 7%
conheceu a
Instituição através
da internet e 6%
não respondeu a esta questão.
GRÁFICO XLIII:SE ME SOLICITAREM, RECOMENDO ESTA INSTITUIÇÃO?
93% dos inquiridos
recomendam a
Fundação Couto se
solicitados. 5% não
respondeu à esta
questão. Apensas 2
% não recomenda a
instituição.
Projeto Educativo de Escola 2014/2017
70
9%
85%
6%
Sim
Não
Não Responde
16%
71%
4% 9%
Foi-me recomendado
O conjunto de serviçosresponde às minhasnecessidades
Não tinha alternativa
Não responde
67%
27%
6%
Sim
Não
Não Responde
GRÁFICO XLIV:SE TIVESSE POSSIBILIDADE MUDARIA DE INSTITUIÇÃO?
Perante o gráfico XLIV é
possível verificar que 85%
não mudaria de
Instituição tendo essa
possibilidade. 6% não
manifestou opinião e
apenas 9% mudaria de
Instituição tendo essa
possibilidade.
GRÁFICO XLV: QUANDO INSCREVI O (A) MEU (MINHA) EDUCANDO (A) NA INSTITUIÇÃO FI-LO PORQUE:
Relativamente aos motivos que levaram
os Encarregados de Educação a inscrever
seus educandos na instituição, 71%
reconheceu que o conjunto de serviços
respondia às suas necessidades. A 16%
dos inquiridos foi-lhes recomendada a
Instituição. Apenas 4% não tinha
alternativa e 9% absteve-se de resposta.
GRÁFICO XLVI: CONHECE A MISSÃO E OS VALORES DA NOSSA INSTITUIÇÃO PRESENTES NO PROJETO
EDUCATIVO DE ESCOLA?
No que respeita ao
conhecimento da missão e
valores da nossa
instituição presentes no
PEE, 67% afirmam que
sim, enquanto que 27%
não conhece. 6% não
respondeu a esta questão.