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Psicologia Escolar/ Educacional ORGANIZADORA EDITAL CFP Nº 01/2015 CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA X CONCURSO DE PROVAS E TÍTULOS PARA CONCESSÃO DO TÍTULO DE ESPECIALISTA EM PSICOLOGIA E SEU RESPECTIVO REGISTRO

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Page 1: Psicologia Escolar/ Educacional - … ESCO… · psicologia escolar/ educacional organizadora edital cfp nº 01/2015 conselho federal de psicologia x concurso de provas e tÍtulos

Psicologia Escolar/Educacional

ORGANIZADORA

EDITAL CFP Nº 01/2015

CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA

X CONCURSO DE PROVAS E TÍTULOS PARA CONCESSÃO DO TÍTULO DE ESPECIALISTA

EM PSICOLOGIA E SEU RESPECTIVO REGISTRO

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CONCURSO DE PROVAS E TÍTULOS – CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA 

Especialidade: Psicologia Escolar/Educacional (05‐M) Prova aplicada em 29/11/2015 – Disponível no endereço eletrônico www.idecan.org.br a partir do dia 30/11/2015. 

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EESSPPEECCIIAALLIIDDAADDEE::  PPSSIICCOOLLOOGGIIAA  EESSCCOOLLAARR//EEDDUUCCAACCIIOONNAALL   

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS  O trecho a seguir contextualiza as questões de 01 a 05. Leia‐o atentamente.  

“Atualmente ocorre um movimento de mudança, a transição paradigmática, no bojo das ciências humanas e sociais, no qual temos um arcabouço teórico e metodológico que nos qualifica nacional e internacionalmente. Porém, enfrentamos alguns dilemas e obstáculos, colocamos novas questões epistemológicas vinculadas à problemática ética e ontológica, como também tentamos reconhecer e legitimar nosso conhecimento nas várias dimensões da sociedade, em cursos da graduação e da pós‐graduação,  junto às associações, às entidades, aos  fóruns, às agências de  fomento, às pesquisas estaduais  e  nacionais,  a  órgãos  governamentais  instituídos,  como  a  CAPES  e  o  CNPq,  e  em  outros  grupos  sociais  e comunidades.  (...) Para Sawaia  (1998) e Molon  (2000), a  indagação a  respeito do  sujeito pode  ser o eixo norteador da revisão crítica de várias áreas do conhecimento, especialmente da psicologia, pois a discussão sobre o lugar do sujeito – sujeito determinado, homogêneo, uniforme, mero  reflexo da  realidade,  competência  linguística,  imanência psíquica, abstraído  da  sociedade,  mônada  pensante  –  é  o  começo  de  um  caminho  produtivo  e  promissor  para  a  crítica epistemológica  que  é  simultaneamente  ética  e  ontológica.  Queremos  investigar  as  novas  formas  de  conhecer  na perspectiva de uma interface entre ética, estética e política.” 

(Molon, S. I. Algumas questões epistemológicas e éticas da psicologia: a avaliação em discussão. Psicologia & Sociedade; 16 (1): 108‐123; Número Especial 2004.) 

 01 A Resolução nº 007/2003, em seu artigo segundo, traz o manual de elaboração de documentos escritos referindo‐se ao artigo primeiro para dispor alguns  itens, entre eles, os princípios norteadores na elaboração de documentos, os quais resguardam também questões éticas e técnicas. A respeito dessas questões, assinale a alternativa condizente com as considerações explicitadas no trecho anterior. A) A  recusa do uso de  instrumentos,  técnicas e da experiência profissional, em quaisquer condições, para corroborar 

modelos ideológicos e institucionais perpetuadores de segregação aos modos de subjetivação, é imperativa. B) A prestação de um serviço deve ser realizada de modo responsável, de maneira que os princípios éticos sustêm o 

compromisso  clínico  e  experimental  da  psicologia,  visto  que  as  demandas  são  compreendidas  como  de  grande complexidade. 

C)  Independente da  exigência do  trabalho,  as  intervenções  são  sugeridas  a partir da  identificação de  algum  tipo de demanda  e  da  construção  de  um  projeto  de  trabalho  que  aponte  para  a  formulação  dos  condicionantes  do sofrimento psíquico. 

D) Independente  dos  processos  de  subjetivação,  da  demanda  social,  da  dinâmica  da  comunidade  científica  e profissional, o uso de instrumentos, técnicas e de experiência profissional, mediante qualquer situação ou condição, está condicionado a modelos ideológicos e institucionais. 

 02 Considerando o trecho anterior, é correto afirmar que a psicologia ultrapassa a limitação das normas de conduta do exercício profissional, porque A) tanto na escolha quanto na avaliação das metas legitimamente desejáveis como na escolha das formas legítimas da 

ação  interativa, que em quaisquer contextos de atuação, estará em  jogo apenas ou principalmente a sobrevivência do agente como a sua imagem e a sua estima diante dos outros e diante de si mesmo. 

B) tanto na promoção da universalização do acesso da população às  informações quanto no conhecimento da ciência psicológica,  serviços  e  padrões  éticos  da  profissão,  com  vistas  a  zelar  também  pelos  postulados  científicos  da profissão no âmbito da saúde que impede que esses assegurem práticas baseadas em evidências. 

C) o código de ética profissional fundamenta‐se em uma perspectiva deontológica e, além disso, quando no âmbito da saúde,  possibilita  aprofundamento  e  diálogo  de  questões  éticas,  bioéticas  e  morais  devido  à  compreensão  e caracterização da consciência de si permeada de valores culturais e relacionais que somente é identificada na espécie humana. 

D) o código de ética profissional  fundamenta‐se em uma perspectiva ontoteleológica e, além disso,  independente do contexto  de  atuação,  viabiliza  aprofundamento  e  diálogo  de  questões  éticas,  bioéticas  e  morais  mediante  o entendimento e  caracterização da  consciência de  si atravessada por  valores  socioculturais apenas  visualizados na espécie humana. 

 

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CONCURSO DE PROVAS E TÍTULOS – CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA 

Especialidade: Psicologia Escolar/Educacional (05‐M) Prova aplicada em 29/11/2015 – Disponível no endereço eletrônico www.idecan.org.br a partir do dia 30/11/2015. 

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03 O trecho remete à problemática ética e ontológica, a qual aponta para um posicionamento diferenciado mediante as várias áreas do conhecimento no cerne da ciência psicológica. Porém, a referida problemática não elenca discussões apenas  no  âmbito  acadêmico  para  construção  de  conhecimento,  mas  também  no  que  se  refere  à  atuação profissional. Considerando as referidas  informações a respeito da formulação do Código de Ética do profissional de Psicologia, é correto afirmar que A) pauta‐se no princípio geral de aproximar‐se mais de um instrumento de reflexão do que de um conjunto de normas a 

serem seguidas pelo psicólogo. B) pauta‐se  em  um  posicionamento  teleológico  por  visar  a  eliminação  de  negligência,  à  discriminação,  exploração, 

violência, crueldade e opressão. C) remete às  relações de poder nos contextos em que atua e aos  impactos dessas  relações  sobre as  suas atividades 

profissionais, acatando ordens e normas destes. D) impede  o  acesso  da  população  às  informações,  aos  serviços  e  aos  padrões  éticos  da  profissão,  à  promoção  da 

universalização e à epistemologia da ciência psicológica.   

04 O Código de Ética Profissional da Psicologia reflete uma tendência internacional adotada no processo de elaboração de  códigos  éticos  de  conduta  profissional,  isto  é,  assemelha‐se  às  leis,  com  uma  linguagem  caracterizada  pela natureza  normativa,  baseada  no  postulado  de  que  o mérito  da  conduta  depende  de  sua  coerência  com  o  que  é prescrito como correto, ou seja, justo e ético. Essa consideração alude‐se à passagem do trecho anterior que ressalta a interface entre ética, estética e política. Tendo isso em vista, é vedado ao psicólogo A) negar serviços profissionais a organizações concorrentes de modo que possam resultar em prejuízo para as partes 

envolvidas, decorrentes de informações privilegiadas. B)  induzir a convicções políticas, filosóficas, morais,  ideológicas, religiosas, de orientação sexual ou a qualquer tipo de 

preconceito, quando do exercício de suas funções profissionais. C) dificultar o estabelecimento, com a pessoa atendida, familiar ou terceiro, que tenha vínculo com o atendido, relação 

que possa interferir negativamente nos objetivos do serviço prestado. D) indicar  perito,  avaliador  ou  parecerista  para  quaisquer  situações,  salvo  nas  quais  seus  vínculos  pessoais  ou 

profissionais,  atuais ou  anteriores, possam qualificar o  trabalho  a  ser  realizado ou  a  fidelidade  aos  resultados da avaliação. 

 

05 Em relação às responsabilidades do psicólogo, a respeito do relacionamento com outros profissionais não psicólogos, é correto afirmar que  A) estipulará valores de acordo com as características das atividades solicitadas e comunicará ao interessado antes que 

o serviço seja prestado. B) compartilhará  somente  informações  relevantes  para  qualificar  o  serviço  prestado,  resguardando  o  caráter 

confidencial das comunicações, assinalando a responsabilidade, de quem as recebe, de preservar o sigilo. C) prestará  serviços  de  qualidade,  com  condições  de  trabalho  dignas  e  apropriadas  à  natureza  desses  serviços, 

utilizando princípios, conhecimentos e técnicas reconhecidamente fundamentadas ética e cientificamente. D) abrirá espaço para discussão dos  limites e  interseções  relativos aos diretos  individuais e coletivos, o que é crucial 

para as relações que estabelecem com a sociedade com demais profissões, que possam se beneficiar dos serviços. 

 06 Maria Helena Souza Patto  (2005, p.  109) afirma que  “desde a publicação de Psicologia e  Ideologia, em 1984, venho fazendo crítica à psicologia científica”. Nesta crítica, os testes psicológicos são alvos quase sempre atingidos. Várias são as facetas encontradas por Patto para criticar a aplicação de testes no ambiente escolar. Considerando a postura crítica  assumida  pela  autora  com  relação  à  aplicação  sistemática  de  testes  psicológicos  nas  escolas,  assinale  a alternativa que NÃO apresenta as críticas feitas pela autora. A) Utilizados a partir do presuposto da existência de patologias ou distúrbios de conduta individuais. B) Usados para fazer diagnóstico no sentido médico do termo (a partir dos sintomas chegar a doença).                                         C) Realizados comprovam a criação de processos de investigação capazes do conhecimento da personalidade inteira. D) Aplicados  às  crianças  para  classificá‐las  quanto  à  capacidade  mental,  mensurar  a  capacidade  intelectual  em 

populações escolares.  

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CONCURSO DE PROVAS E TÍTULOS – CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA 

Especialidade: Psicologia Escolar/Educacional (05‐M) Prova aplicada em 29/11/2015 – Disponível no endereço eletrônico www.idecan.org.br a partir do dia 30/11/2015. 

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07 De acordo com os estudos de Antunes, descritos na obra Psicologia e Educação  (Azzi, 2011. Série ABEP Formação, Casa do 

Psicólogo),  alguns  acontecimentos  fortaleceram  a  aproximação  entre  a  psicologia  e  a  educação,  bem  como  a implantação de serviços de psicologia escolar/educacional no Brasil. Considerando alguns desses serviços, pessoas e produção gerada, relacione adequadamente as colunas a seguir. 1.  Foi  criado  o  Pedagogium,  centro  de  produção  de  conhecimento  educacional,  no  qual  foi  instalado  o  primeiro 

laboratório de psicologia do Brasil. 2. Durante  a  década  de  1920,  realizaram‐se  várias  reformas  estaduais  de  ensino,  fundamentadas  nos  princípios  da 

Escola Nova. A Escola Normal foi um de seus alicerces. 3.  Como parte da Reforma do Ensino de Minas Gerais foi criada a Escola de Aperfeiçoamento de Professores de Belo 

Horizonte, fonte de significativa produção em psicologia educacional. 4.  Importante instituição para o desenvolvimento da psicologia no Brasil foi a Escola Normal de São Paulo, pelo ensino 

de psicologia, pela produção de seu laboratório. (     ) Campo por excelência para o ensino de psicologia, nela existia a cátedra de pedagogia e psicologia, pela qual a 

psicologia se difundiu e se desenvolveu. (     ) Planejado em Paris por Binet, com a colaboração de Manoel Bonfim, que o dirigiu por 15 anos. (     ) Esteve sob a direção de Helena Antipoff, que também criou o trabalho educacional da Fazenda do Rosário, pioneiro 

na educação de crianças superdotadas e educação rural. (     ) Produziu pesquisa  sobre grafismo, atenção,  tempo de  reação, memória, associação de  ideias,  raciocínio  infantil, 

tipos intelectuais e outras. A sequência está correta em A) 4, 3, 1, 2.      B) 2, 1, 3, 4.      C) 1, 4, 2, 3.      D) 3, 2, 4, 1. 

 08 Em “Psicologia e Educação no Brasil – uma análise histórica”, (In: Psicologia e Educação. Azzi, 2011. Série ABEP Formação, Casa do 

Psicólogo), Mitsuko  Aparecida Makino  Antunes  nos  apresenta  feitos  e  seus  autores,  o  que  seria  os  primórdios  da psicologia no Brasil e da psicologia escolar/educacional especificamente. Dentre esses feitos e seus autores, relacione adequadamente as colunas a seguir. 1. Fundou a Sociedade Pestalozzi no Brasil. 2. Divulgou, adaptou e defendeu os testes psicológicos para a organização escolar. 3. Em 1934, publicou a primeira edição do teste ABC. 4.  Criou a primeira escola para crianças com deficiência intelectual, defendendo para estas o atendimento educacional, 

não comum na época. (     ) Isaías Alves. (     ) Helena Antipoff. (     ) Lourenço Filho. (     ) Ulisses Pernambuco. A sequência está correta em A) 2, 1, 3, 4.      B) 3, 2, 4, 1.      C) 4, 3, 1, 2.      D) 1, 4, 2, 3. 

 09 O CBO  (Catálogo Brasileiro de Ocupações) descreve algumas das áreas de atuação em psicologia e as  funções dos profissionais da área. Entre essas áreas está definida, no CBO, a do psicólogo educacional. Considerando as descrições contidas no CBO, são atribuições da atuação do psicólogo educacional, EXCETO: A) Elaborar e aplicar princípios e técnicas psicológicas, empregando conhecimentos de vários ramos da psicologia, para 

apropriar o desenvolvimento intelectual, social e emocional do indivíduo. B) Proceder ou providenciar a reeducação nos casos de dificuldade escolar e familiar, baseando‐se nos conhecimentos 

sobre a psicologia da personalidade e no psicodiagnóstico, para promover o desenvolvimento do indivíduo.  C) Desempenhar tarefas similares às do psicólogo em geral, porém é especializado no estudo, prognóstico e diagnóstico 

de  problemas  na  área  da  psicomotricidade  e  psicopedagogia,  problemas  emocionais,  num  grande  espectro, procedendo a terapêuticas, através de técnicas psicológicas a cada caso.   

D) Analisar as características do  indivíduo portador de necessidades especiais, empregando métodos de observação e baseando‐se  em  conhecimentos  de  outras  áreas  da  psicologia,  para  recomendar  programas  especiais  de  ensino compostos de currículos e técnicas adequadas aos diferentes níveis de aprendizagem. 

  

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CONCURSO DE PROVAS E TÍTULOS – CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA 

Especialidade: Psicologia Escolar/Educacional (05‐M) Prova aplicada em 29/11/2015 – Disponível no endereço eletrônico www.idecan.org.br a partir do dia 30/11/2015. 

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10 Na  obra  Psicologia  e  Educação  (Azzi,  2011.  Série  ABEP  Formação,  Casa  do  Psicólogo),  sobre  a  história  da  psicologia escolar/educacional  no  Brasil,  Antunes,  (p.  17),  afirma  que  “ideias  próximas  ao  escolanovismo  começaram  a  ser introduzidas no país, ainda de maneira assistemática. Essa  concepção viria a  ser uma das mais  importantes bases para o estabelecimento das relações entre a psicologia e a educação nas primeiras décadas do século XX”. Assinale, a seguir,  um  dos  principais  pensadores  que  contribuiu  com  as  mudanças  na  educação  brasileira  ao  influenciar diretamente os educadores do movimento denominado escolanovismo. A) John Dewey.      B) Francis Galton.    C) Perseu Abramo.    D) Wilhelm Wundt. 

 11 Sendo  importado  da  Europa,  especificamente  da  França,  os  testes  chegaram  ao  Brasil  via  sua  aplicabilidade  nas escolas,  como afirma Patto  (1984,  p.  99).  “A primeira  função desempenhada pelos psicólogos  junto aos  sistemas de ensino, seja na França, seja nos Estados Unidos, seja no Brasil, seja nos demais países que se valeram dos recursos fornecidos  pela  psicologia  para  encaminhar  seus  projetos  educacionais,  foi  a  de medir  habilidades  e  classificar crianças quanto à capacidade de aprender e de progredir pelos vários graus escolares.” Assinale, a seguir, a dupla que criou a primeira escala métrica da inteligência infantil, difundida na Europa, Estados Unidos e Brasil. A) Binet e Simon.     B) Binet e Gessel.     C) Binet e Galton.    D) Binet e Bandura.  

 12 Ao  escrever  sobre  a  “constituição  da  psicologia  aplicada  à  população  infantil  que  começava  a  frequentar  a  rede pública de ensino”, Patto (2005) evidencia em trabalho de pesquisa que realizava, seu objetivo último de “investigar a ciência como ideologia, como exercício de poder, como dimensão da vida política nas sociedades de classes e numa sociedade  específica:  a  sociedade  brasileira”.  A  crítica  tem  sido  um  dos modos  da  autora  expor  as mazelas  da educação brasileira, através de suas pesquisas e artigos. Articulando a crítica evidenciada por Patto frente às mazelas da educação brasileira que conta muitas vezes com as contribuições da psicologia científica, também criticada pela autora, pode‐se afirmar que a crítica proposta e efetivada pela referida autora refere‐se a, EXCETO: A) Situar o conhecimento, ir à sua raiz, definir os seus compromissos sociais e históricos. B) Apontar o caminho para a elucidação do compromisso que estrutura o conhecimento.  C) Pensar e interpretar a vida social de classe que apresenta esse conhecimento como universal. D) Ser entendida como simples recusa de uma modalidade de conhecimento em nome de outra. 

 13 Sobre a afetividade e a construção do sujeito na teoria psicogenética de Wallon, Heloysa Dantas (1992) afirma que “é possível afirmar, pois, que a emotividade é diretamente proporcional ao grau de  inaptidão, de  incompetência, de insuficiência  de meios.  Na  vida  adulta,  ela  tende  a  surgir  nas  situações  para  as  quais  não  se  tem  recursos,  nas circunstâncias novas e difíceis. (...) Na interação entre adultos e crianças, cuja temperatura emocional é mais elevada, os  resultados  daquele  ‘circuito  perverso’  fazem‐se  sentir  frequentemente  (p.  89)”.  Considerando  as  relações estabelecidas entre adultos e crianças em sala de aula e de acordo com a teoria de Wallon sobre a emoção, é correto afirmar que A) a educação da emoção deve ser incluída entre os propósitos da ação pedagógica. B) a emoção se educa naturalmente e deixa de interferir nas atividades pedagógicas.  C) a afetividade vivida pela criança em sua família difere daquela manifestada na escola. D) a atividade pedagógica tem no poder do professor o que define as relações de sala de aula. 

 14 Ao escrever sobre “Vygotsky e o processo de formação de conceitos”, Oliveira (1992, p. 26) diz que “uma ideia central para a compreensão das concepções de Vygotsky sobre o desenvolvimento humano como processo sócio‐histórico é a  ideia de mediação. Enquanto sujeito de conhecimento, o homem não tem acesso direto aos objetos, mas acesso mediado,  isto  é,  feito  através  dos  recortes  do  real  operados  pelos  sistemas  simbólicos  de  que  dispõe”.  Sobre  o conceito de mediação na teoria de Vygotsky, é INCORRETO afirmar que A) refere‐se ao processo de representação mental. B) tem origem individual na relação direta entre sujeito e objeto.  C) é a capacidade de lidar com representações que substitui o real. D) define o salto para os chamados processos psicológicos superiores.  

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CONCURSO DE PROVAS E TÍTULOS – CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA 

Especialidade: Psicologia Escolar/Educacional (05‐M) Prova aplicada em 29/11/2015 – Disponível no endereço eletrônico www.idecan.org.br a partir do dia 30/11/2015. 

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15 “Na psicogenética de Henri Wallon, a dimensão afetiva ocupa lugar central, tanto do ponto de vista da construção da pessoa quanto do conhecimento. Ambos se iniciam num período que ele denomina impulsivo‐emocional e se estende ao longo do primeiro ano de vida. Neste momento, a afetividade reduz‐se praticamente às manifestações fisiológicas da emoção, que constitui, portanto, o ponto de partida do psiquismo. (...) A emoção constitui também uma conduta com profundas raízes na vida orgânica: os componentes vegetativos dos estados emocionais são bem conhecidos, e Wallon mergulha neles até descobrir sua origem na função tônica (Dantas, 1992, p. 85).” Sobre a afetividade na teoria de Wallon, é INCORRETO afirmar que A) a consciência afetiva é a forma pela qual o psiquismo emerge da vida orgânica. B) a caracterização que apresenta da atividade emocional é complexa e paradoxal. C) realiza a transição entre o estado orgânico do ser e a sua etapa cognitiva, racional. D) deixa de instaurar vínculos imediatos com o ambiente social, sem acesso à cultura. 

 16 Sobre  o  comportamento  emocional  na  teoria  de Henri Wallon,  Dantas  (1992)  diz  que  “dos  seus  traços  essenciais decorrem os efeitos que a caracterizam. Por exemplo, sua função basicamente social explica o seu caráter contagioso, epidêmico. Esse traço é frequentemente negligenciado, pois pertence ao campo obscuro em que se situam os limites entre  a  vida  somática  e  a  vida  representativa,  do  que  resulta  grave  prejuízo  para  a  compreensão  dos  processos interpessoais, especialmente nas interações entre crianças e adultos (p. 88)”. Diante da citação sobre o comportamento emocional na criança, assinale a afirmativa correta. A) A ansiedade infantil pode produzir no adulto próximo também angústia ou irritação. B) A afetividade, por vezes, compõe a ação, principalmente quando em estado instável.                                                                       C) Do seu caráter social resulta ainda a tendência que tem para distanciar‐se de outros. D) A emoção traz consigo o aumento da eficácia do funcionamento cognitivo; é progressiva. 

 O trecho a seguir contextualiza o tema tratado nas questões 17 e 18. Leia‐o atentamente.  

“Sobre o desenvolvimento da afetividade e do conhecimento na teoria de Jean Piaget, Yves de La Taille (1992) escreve: ‘uma  boa maneira  de  se  compreender  e  avaliar  a  articulação,  feita  por  um  determinado  autor,  entre  afetividade  e inteligência é analisar as concepções deste acerca do tema do juízo moral. De fato, a moralidade humana é o palco por excelência onde a afetividade e  razão se encontram, via de  regra, sob a  forma de confronto  (p. 47)’. Mais adiante, La Taille  cita Piaget, que  escreve  sobre  as  regras do  jogo,  afirma que  ‘toda moral  consiste num  sistema de  regras  e  a essência de toda moralidade deve ser procurada no respeito que o indivíduo adquire por estas regras’. La Taille afirma, ainda, que  ‘inspirado por esta definição Piaget  inicia suas pesquisas escolhendo um campo muito peculiar a atividade humana: o jogo de regras’ (p. 49).”  

 17 Considerando  que,  em  Piaget,  os  jogos  coletivos  de  regras  são  paradigmáticos  para  a  moralidade  humana,  é INCORRETO afirmar como fundamento dessa afirmativa que A) embora tais normas não tenham em si caráter moral, o respeito a elas devido é, ele sim, moral e envolve questões de 

justiça e de honestidade.   B) encontram  conclusões  definitivas,  reflexões  completas,  conceitos  lapidados  que  podem  ser  transmitidos  com 

precisão aos jogadores nos momentos dos jogos. C) ocorrem  inter‐relações  em  acordos mútuos  entre  os  jogadores,  e  não mera  aceitação  de  normas  impostas  por 

autoridades estranhas à comunidade de jogadores. D) representam  uma  atividade  interindividual  regulada  por  certas  normas  que,  geralmente  herdada,  pode  ser 

modificada pelos membros de grupos de jogadores, explicitando a condição de legislador de cada um deles.  

 18 Sobre o  jogo, Piaget pesquisou  junto a meninos e meninas a prática e a  consciência da  regra  (La  Taille,  1992,  p.  49). Assinale a alternativa que apresenta as  três etapas que compõem a evolução da prática e da consciência da  regra para o jogador e jogadora. A) Animismo, atomismo e realismo.         C) Reciprocidade, autoridade e racionalidade. B) Anomia, heteronomia e autonomia.         D) Desejabilidade, intencionalidade e objetividade.    

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19 De acordo com Tassoni (2006, p. 50), em seus estudos e pesquisas desenvolvidas no Grupo ALLE, sobre a construção da inteligência e a afetividade manifestadas em sala de aula há a manifestação de uma afetividade que “refere‐se ao momento em que surge a capacidade de representação, especialmente a  linguagem (...) a sensibilidade assume um caráter externo”. A afetividade manifestada, a que se refere a autora, trata‐se da: A) Simbólica.      B) Categorial.      C) Emocional.      D) Interacional.  

20 Ao  citar  Vygotsky,  Oliveira  (1992,  p.  82)  enuncia  que  sobre  a  relação  entre  as  dimensões  cognitivas  e  afetivas “predomina, no discurso  interior, o sentido sobre o significado das palavras: no plano  intrapsicológico, o  indivíduo lida com a dimensão do significado que relaciona as palavras às vivências afetivas e contextuais muito mais que ao seu aspecto objetivo e compartilhado. Os sentidos de diferentes palavras fluem um dentro do outro e cada palavra está  tão  saturada  de  sentido  que  seriam  necessárias muitas  palavras  para  explicá‐la  na  fala  exterior”.  Sobre  o discurso interior, assinale a afirmativa INCORRETA. A) Auxilia o indivíduo em suas operações psicológicas. B) Dirige‐se a um interlocutor externo e não ao próprio sujeito.  C) Apoia a monitoração do próprio funcionamento afetivo‐volitivo. D) É um discurso sem vocalização, espécie de diálogo consigo mesmo.    

21 Oliveira  (1992, p. 31), sobre os estudos de Vygotsky, denotou que “os conceitos científicos, embora  transmitidos em situações  formais de ensino‐aprendizagem,  também passam por um processo de desenvolvimento,  isto é, não são apreendidos  em  sua  forma  final,  definitiva”.  Em  seus  estudos  sobre  o  desenvolvimento  dos  conceitos  científicos, Vygotsky  (1989,  p.  93)  escreve:  “acreditamos  que  nossos  dados  confirmam  a  hipótese  de  que,  desde  o  início,  os conceitos  científicos  e  espontâneos  da  criança  –  por  exemplo,  os  conceitos  de  ‘exploração’  e  de  ‘irmão’  –  se desenvolvem em direções contrárias: inicialmente afastados, a sua evolução faz com que terminem por se encontrar. Esse é o fundamental de nossa hipótese. (...) Um conceito cotidiano da criança, como, por exemplo,  ‘irmão’, é algo impregnado de experiência”. A partir das citações, é possível afirmar sobre a construção dos conceitos científicos e espontâneos em Vygotsky que: A) A aprendizagem dos conceitos científicos e espontâneos se desenvolvem em direções opostas sem se articularem no 

processo.                                                                                                 B) A aprendizagem dos processos de interação leva a formulação dos conceitos científicos e dos conceitos espontâneos 

apenas na criança. C) A aprendizagem desperta processos internos de desenvolvimento que só podem ocorrer quando o indivíduo interage 

com outras pessoas. D) A aprendizagem e a origem de um conceito espontâneo estão na relação mediada com os objetos ao passo que o 

conceito científico é da experiência concreta.   

22 Em Oliveira  (1992, p. 61) afirma‐se que “para uma criança que  já sabe amarrar sapatos, por exemplo, o ensino dessa habilidade seria completamente sem efeito; para um bebê, por outro lado, a ação de um adulto que tenta ensiná‐lo a amarrar  sapatos  é  também  sem  efeito,  pelo  fato  de  que  essa  habilidade  está muito  distante  do  horizonte  de desenvolvimento de suas  funções psicológicas. Só se beneficiaria do auxílio na tarefa de amarrar sapatos a criança que  ainda não  aprendeu bem  a  fazê‐lo, mas  já desencadeou  o processo  de desenvolvimento dessa habilidade. A implicação  dessa  concepção  de  Vygotsky  é  imediata”.  Frente  à  citação,  comparativamente  sobre  a  relação aprendizagem e desenvolvimento em relação à escola, assinale a afirmativa correta. A) A criança e o adulto percorreram, sozinhos, os seus caminhos de desenvolvimento. A intervenção de outras pessoas, 

na escola, tarefa restrita ao professor, pode contribuir. B) Para a criança que frequenta a escola, o aprendizado escolar deixa de ser elemento central com vista a garantir um 

processo de desenvolvimento que defina seu ser adulto.                                                                                         C) Se  o  aprendizado  impulsiona  o  desenvolvimento,  então  a  escola  tem  um  papel  essencial  na  construção  do  ser 

psicológico adulto dos indivíduos que vivem escolarizados. D) O percurso  a  ser  seguido no processo de desenvolvimento estará balizado pela  aprendizagem da  criança, que  se 

insere na escola por ser ali o único lugar para tornar‐se um adulto saudável.   

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23 Oliveria  (1993) afirma  sobre a  teoria de Vygostky que  “numa pesquisa  sobre a montagem de  torres  com  cubos de 

diversos tamanhos, por exemplo, o pesquisador não  irá considerar que uma criança  já sabe construir a torre se ela 

conseguir construi‐la apenas porque um colega de classe a ajudou. Para ser considerada como possuidora de certa 

capacidade,  a  criança  tem  que  demonstrar  que  pode  cumprir  a  tarefa  sem  nenhum  tipo  de  ajuda”.  Qual  a 

denominação dada por Vygotsky a essa capacidade de realizar tarefas de forma independente? 

A) Nível de Desenvolvimento Real.         C) Zona de Desenvolvimento Proximal. 

B) Zona de Desenvolvimento Dialogal.         D) Nível de Desenvolvimento Potencial.   

 

24 No processo de ensino‐aprendizagem na escola e na relação deste com o desenvolvimento humano, Vygotsky trouxe 

uma grande contribuição para as práticas escolares. Alguns conceitos são importantes nesses processos e práticas ao 

evidenciar de maneira diferenciada aquilo que poderia‐se ver como nefasto à aprendizagem e ao desenvolvimento. 

Relacione adequadamente os conceitos com seus significados para Vygotsky. 

1. Imitação. 

 

2. Brinquedo. 

 

3. Língua escrita. 

 

4. Percepção. 

(     ) Nele, a criança comporta‐se de forma mais avançada do que nas atividades da vida real e 

também aprende a separar objeto e significado. 

(     ) A criança atua não como mera cópia de um modelo, mas reconstrução  individual daquilo 

que é observado nos outros. 

(     ) Contribui para a criança em seu processo de desenvolvimento dos gestos, dos desenhos, 

pois essa é também uma atividade de caráter representativo. 

(     ) A criança encontra, utiliza e  tem na  fundamentação da mediação  simbólica e na origem 

sociocultural dos processos psicológicos superiores sua explicação. 

A sequência está correta em 

A) 2, 1, 3, 4.       B) 4, 2, 1, 3.      C) 1, 3, 4, 2.      D) 3, 4, 2, 1. 

 

25 No texto “Por uma prática promotora da saúde em orientação vocacional”, Bock & Aguiar (1995, p. 10) escrevem que 

“historicamente, a preocupação com a prevenção surge como um avanço,  frente a uma situação em que a prática 

tanto médica quanto psicológica se voltava unicamente para a cura. Acreditávamos que nossa  tarefa se  resumia a 

remediar  em  alguns  casos,  a  curar  em outros. Cabia  a nós, psicólogos,  tanto nos nossos  consultórios, quanto  em 

quaisquer  das  instituições  que  estivéssemos  (escolas,  creches,  hospitais...)  resolver  ou  minimizar  problemas, 

sofrimentos, enfim  ‘doenças’  já  instaladas. Surge, então,  como uma  reação a essa  situação, a preocupação  com a 

prevenção. (...) Consideramos fundamental a contribuição de Bleger (1984), ao introduzir o conceito de promoção de 

saúde. (...) A grande preocupação do autor é trazer efetivamente uma nova possibilidade de intervenção psicológica, 

repensando  o modelo  conceitual  e  o  âmbito  da  intervenção”.  As  autoras,  na mesma  obra,  afirmam  que  “...  em 

orientação vocacional,  (...) colocamos como  finalidade última de nossa  intervenção a promoção de saúde...”  (p. 16) 

Sobre essa concepção de saúde buscada na orientação vocacional, é INCORRETO afirmar que 

A) a atuação leva o profissional a voltar seu olhar para o indivíduo inserido em seu contexto sociocultural. 

B) o profissional deve ter condições para poder planejar ações capazes de contribuir para uma promoção da saúde.  

C) é uma concepção de saúde como ausência de doença, articula a atuação do profissional às patologias, que ele deverá 

prevenir. 

D) vincula o profissional e sua atuação à saúde no sentido amplo de condições adequadas de vida e de relações sociais 

saudáveis.  

 

26 “Esse  trabalho  de  orientação  vocacional  se  constitui  numa  atividade  promotora  de  saúde,  na  medida  em  que  é 

estimuladora e promotora de reflexões sobre a própria adolescência (Bock & Aguiar, 1995, p. 16).”  

As autoras defendem uma orientação vocacional, que para elas é um processo, EXCETO: 

A) Em que a desinformação é enfrentada e possíveis caminhos são traçados. 

B) Que se dá a partir de uma reflexão que se conquista com esforço pessoal. 

C) Em que o autoconhecimento adquire o status de algo que se constrói na relação com o outro. 

D) Em que emergem conflitos, estereótipos e preconceitos que devem ser trabalhados para sua superação. 

 

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27 O grupo de pesquisa “alfabetização,  leitura e escrita” da UNICAMP,  tendo como um de seus membros o professor Sérgio Antônio da Silva Leite, vem ao longo dos anos desenvolvendo pesquisas e publicações sobre a afetividade e as práticas pedagógicas. Tassoni (2006) publicou o resultado de suas pesquisas, desenvolvidas no Grupo ALLE, utilizando estudos de Henri Wallon para embasá‐las. Tassoni afirma que  “Wallon estuda o  funcionamento humano  segundo uma visão integradora de todos os aspectos que compõe tal funcionamento. Defende, portanto, a ideia de integração entre  três  campos  funcionais: o afetivo, o  cognitivo e o motor  (p.  49)”. Em  seus estudos e em diálogo  com Dantas (1992), a autora ressalta, ainda, que (...) é possível afirmar que a afetividade  incorpora construções de  inteligência e tende a  se  racionalizar, ampliando  suas  formas de manifestação  (p.  50)”. Das afetividades manifestadas na  relação ensino‐aprendizagem,  tem‐se  a  definição  de  Tassoni  “vai  corresponder  ao momento  inicial  do  desenvolvimento humano, em que, através das manifestações orgânicas, se estabelece a comunicação com o mundo social  (p. 50)”. A definição citada trata‐se de: A) Afetividade Simbólica.          C) Afetividade Emocional. B) Afetividade Categorial.           D) Afetividade Interacional. 

 28 Sobre os estudos de Vygotsky, Oliveira  (1993, p. 59) ressalta que “há tarefas que uma criança não é capaz de realizar sozinha, mas que se torna capaz de realizar se alguém lhe der instruções, fizer uma demonstração, fornecer pistas, ou der  assistência  durante  o  processo.  (...) Não  é  qualquer  indivíduo  que  pode,  a  partir  da  ajuda  de  outro,  realizar qualquer tarefa, isto é, a capacidade de se beneficiar de uma colaboração de outra pessoa irá ocorrer num certo nível de  desenvolvimento, mas  não  antes”.  Com  base  nos  estudos  de Vygotsky,  é  correto  afirmar  que  a  autora  citada refere‐se à(ao): A) Nível de Desenvolvimento Real.         C) Zona de Desenvolvimento Proximal. B) Zona de Desenvolvimento Dialogal.         D) Nível de Desenvolvimento Potencial.   

 29 Sobre as  teorias em orientação profissional, em Silvio Duarte Bock  (1995),  tem‐se que “relativamente a questão da escolha profissional poderíamos dizer que o indivíduo escolhe e não escolhe (sua profissão ou ocupação) ao mesmo tempo.  Como  imagem  poderíamos montar  o  seguinte  esquema:  num  extremo  de  uma  reta  teríamos  o  polo  da escolha total (...) e no outro extremo teríamos o polo da não escolha total (...). As pessoas, de acordo com a classe social que participam, estão mais próximas de um ou outro polo. Não existe a possibilidade de alguém colocar‐se  completamente num ou noutro polo de forma absoluta (p. 68‐69)”. De acordo com a citação, sobre o indivíduo em sua escolha profissional, é correto afirmar que A) sua opção de escolha lhe é dada hereditariamente. B) deixa de poder modificar sua situação se assim o quiser.  C) detém algum grau de intervenção em sua trajetória de vida. D) somente a classe dominante tem liberdade de decidir por ele. 

 30 “Ao fazer emergir as motivações inconscientes ao processo de escolha, e colocá‐las em pauta nas sessões individuais ou com a  família, procuramos desligar a escolha profissional do conflito que a direcionava. Dessa  forma, por um  lado, a escolha  se  flexibilizará  para  atender  a  outras motivações  e  necessidades,  e  o  conflito,  por  outro  lado,  poderá  ser encaminhado para uma outra solução. Nesta linha, torna‐se responsabilidade do orientador verificar o campo ao qual o conflito se refere e encaminhar o orientando, ou a família toda, para o atendimento profissional respectivo.”  

(Dias, 1995, p. 91.)   

Nessa concepção exposta na citação, evidencia‐se que o principal papel do orientador profissional é, EXCETO: A) Propiciar experiências e identificar elementos que convidam o orientando a refletir sobre seu percurso em direção a 

um futuro. B) Desarticular a decisão de escolha do orientando em processo, de toda e qualquer manifestação familiar que possa 

parecer interferir. C) Transformar‐se em um coadjuvante, em um facilitador ou co‐construtor desta estrutura simbólica a qual a escolha se 

referencia, em que o papel principal é do orientando. D) Auxiliar o orientando a perceber a rede de significações com as quais opera e a compreender a construção que se 

encontra subjacente às suas escolhas e não escolhas.  

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CONCURSO DE PROVAS E TÍTULOS – CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA 

Especialidade: Psicologia Escolar/Educacional (05‐M) Prova aplicada em 29/11/2015 – Disponível no endereço eletrônico www.idecan.org.br a partir do dia 30/11/2015. 

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31  

PL dos profissionais da psicologia na rede de ensino é principal tema discutido por comissão do CFP  

O tema esteve entre as pautadas discutidas pela Comissão Nacional de Psicologia na Educação (PSINAED), em reunião realizada no último dia 20 de agosto. 

 

A Comissão Nacional de Psicologia na Educação (PSINAED) do Conselho Federal de Psicologia (CFP) promoveu sua reunião  regular  na  última  quinta‐feira  (20).  Foram  discutidas  durante  o  encontro  as  seguintes  pautas:  o  Seminário Nacional Psicologia na Educação, as ações no Sistema Conselhos, o Sistema Nacional de Educação, a construção do site da comissão e a tramitação do PL (...). 

O  Projeto  de  Lei  foi  o  principal  tema  da  pauta.  Entre  as  ações  definidas,  decidiu‐se  intensificar  a  coleta  de assinaturas para apresentação do requerimento de urgência ao PL e o grupo de trabalho que cuida do assunto ganhou um consultor de orçamento político para ajudar nas propostas. 

(Disponível em: http://site.cfp.org.br/pl‐dos‐profissionais‐da‐psicologia‐na‐rede‐de‐ensino‐e‐principal‐tema‐discutido‐por‐comissao‐do‐cfp/. 25/08/2015.) 

 

“O Projeto de Lei e do assunto que trata é o objeto a que se refere a reportagem são PL nº ________________, que dispõe sobre a introdução de psicólogos e ______________________ na rede pública de ensino de Educação Básica.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior. A) 1.838/2012 / farmacêuticos           C) 3.688/2000 / assistentes sociais                                         B) 1.220/2007 / psicopedagogos         D) 1.858/1991 / orientadores educacionais  

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Conhecendo o PNE  

Planejar  é  uma  tarefa  complexa  e  desafiadora  que  implica  assumir  compromissos  com  o  esforço  contínuo  de eliminação das desigualdades históricas do país. Desse modo é preciso adotar uma nova postura, construir formas de colaboração cada vez mais orgânicas entre os sistemas de ensino.  

Nesta  seção  você  encontrará  uma  contextualização  de  cada  uma  das  vinte metas  nacionais,  com  uma  análise mostrando  suas  inter‐relações  com  a  política  pública  mais  ampla,  além  de  um  quadro  com  sugestões  para aprofundamento  da  temática.  Além  disso,  também  traz  as  concepções  e  proposições  da  Conferência  Nacional  de Educação de 2010 (Conae 2010) para a construção de Planos de Educação como Políticas de Estado.  

Demarcamos  aqui  a  centralidade  do  PNE  para  a  instituição  do  Sistema  Nacional  de  Educação  (SNE)  elemento central para assegurar maior organicidade da educação nacional”. 

(Disponível em: http://pne.mec.gov.br/conhecendo‐o‐pne.)  

O PNE citado na reportagem anterior trata‐se do PNE – Plano Nacional de Educação – Lei nº  A) 11.738, de 16 julho de 2008.          C) 13.005, de 25 de junho de 2014. B) 12.244, de 24 de maio de 2010.         D) 10.639, de 10 de janeiro de 2003. 

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PNE  

CFP repudia retirada de trechos sobre enfrentamento ao preconceito e ao racismo.  

O Plano Nacional de Educação  (PNE)  foi sancionado pela presidente Dilma Rousseff  (...). O CFP  reconhece que o documento trouxe avanços para a gestão no campo da educação, um dos mais carentes do Brasil, mas deixou de lado questões fundamentais, como o enfrentamento ao preconceito e ao racismo dentro das escolas. 

O texto aprovado pelo Senado e sancionado pela presidente da República retirou das diretrizes do PNE o trecho “com ênfase na promoção da igualdade racial, regional, de gênero e de orientação sexual”, no item sobre superação das desigualdades educacionais. A redação foi substituída pelo termo “promoção da cidadania e na erradicação de todas as formas de discriminação”. 

O  CFP  lamenta  a  supressão  do  trecho,  que  automaticamente  retirou  outra  que  eximia  o  Estado  brasileiro  de promover  programas,  ações  e  políticas  de  combate  ao  preconceito  sexual,  de  gênero,  e  étnico‐racial  nas  escolas públicas”. 

(Disponível em: http://site.cfp.org.br/dilma‐sanciona‐plano‐nacional‐de‐educacao/.)  

No trecho citado sobre a sanção do PNE em vigor, com relação à sua validade de Lei, é correto afirmar que a mesma vale pelo período de: A) 10 anos.      B) 12 anos.      C) 15 anos.       D) 20 anos.   

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CONCURSO DE PROVAS E TÍTULOS – CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA 

Especialidade: Psicologia Escolar/Educacional (05‐M) Prova aplicada em 29/11/2015 – Disponível no endereço eletrônico www.idecan.org.br a partir do dia 30/11/2015. 

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34 Em artigo publicado sobre suas pesquisas na educação infantil e ensino fundamental, Kramer; Nunes e Corsino (2011) apontam que “as escolas de ensino fundamental e os profissionais que nelas trabalham têm o papel de assegurar a leitura, a todas as crianças e adultos, dos mais variados gêneros textuais, e que tenham acesso às normas e regras da escrita. Até o quinto ano do ensino  fundamental, as  crianças e os adultos  têm o direito de  ler  com proficiência e escrever com correção, vencendo o medo e produzindo  textos com sentido, expressando suas  ideias, sentimentos, planos e desejos. Assegurar que todos saibam  ler e escrever, queiram  ler e escrever e tenham espaços e condições concretas nas instituições para fazê‐lo são conquistas da escola de ensino fundamental e de seu papel na formação e na produção cultural”. Esse papel da educação na formação do leitor, exposto pelas autoras, se vincula, EXCETO a: A) Convivência da criança com diferentes gêneros discursivos, orais e escritos.  B) Garantia dos direitos da criança à cultura oral e escrita no ambiente escolar. C) Estabelecimento pela criança, de relações com a leitura e escrita na idade certa. D) Aprendizado na criança do gostar de ouvir a leitura e que deseje se tornar leitor.  

35 Em  pesquisa  realizada  e  socializada  em  artigo,  Kramer,  Sônia; Nunes, Maria  Fernanda  R.;  Corsino,  Patrícia  (2005) escrevem que “a linguagem é material e instrumento de ação no mundo, sobre o outro, com o outro e com os muitos outros que constituem o pensamento e a consciência. No agir no mundo, produzimos discursos e também somos por eles  produzidos.  É  com  a  linguagem  que  os  sujeitos  se  relacionam  com  a  cultura,  que  produzem  significados  nas interações que estabelecem com as pessoas e com as produções culturais que os cercam, que criam e recriam o que está à sua volta. A  linguagem das crianças está  impregnada de marcas de seus grupos sociais de origem, valores e conhecimentos”. Considerando a citação das autoras, sobre a  linguagem dos sujeitos e sua relação com a escola, é correto afirmar que A) seus modos  de  vida  fazem  parte  de maneiras  de  ver  o mundo  que  podem  e  devem  ser  desconsiderados  pelas 

experiências escolares.   B) suas  histórias  cotidianas  formam  linguagens  em modos  de  apreensão  do mundo  que  devem  fazer  parte  da  vida 

familiar, talvez da escolar. C) seus modos de falar e agir fazem parte de suas bagagens culturais, de vida – são modos de ler a realidade e devem 

entrar no ambiente escolar.                                                                                                 D) suas  linguagens,  formas  de  ler  e  apreender  o mundo  no  qual  se  inserem  na  família,  diferem  da  linguagem  que 

passarão a dominar na escola.    

36 No texto “Interdisciplinaridade: uma tentativa de compreensão do fenômeno”, Assumpção (2005, p. 24), afirma que “a interdisciplinaridade nomeia um encontro que pode ocorrer entre seres – inter – num certo fazer – dade – a partir da direcionalidade  da  consciência,  pretendendo  compreender  o  objeto,  com  ele  relacionar‐se,  comunicar‐se.  Assim interpretada,  esta  supõe  um  momento  que  antecede,  qual  seja  a  disposição  da  subjetividade,  atributo exclusivamente  humano,  de  perceber‐se  e  presentificar‐se,  realizando  nessa  opção  um  encontro  com  o  outro,  a intersubjetividade”. Na perspectiva apresentada pelo autor, é INCORRETO afirmar que a interdisciplinaridade A) guarda  com  a  intersubjetividade  uma  ligação  de  identidade  enquanto  “inter‐ação”,  atitude  própria  do  humano 

enquanto ser social. B) em  relação  com  a  intersubjetividade  é  vista  do  ponto  de  vista  estático,  trazendo  em  si  uma  visão  cartesiana  da 

relação biunívoca sujeito‐objeto. C) mostra‐se  fundamentada  na  intersubjetividade,  tornando‐se  presença  através  da  linguagem  como  forma  de 

comunicação e expressão humana. D) mantém com a  intersubjetividade uma  ligação de diferença, pois como disciplina exige que o sujeito mantenha sua 

consciência na ação dialética homem‐mundo. 

 37 Oliveira (1993, p. 60) cita Vygotsky, quando esse diz que “... define aquelas funções que ainda não amadureceram, mas que  estão  em  processo  de  maturação,  funções  que  amadurecerão,  mas  que  estão  presentemente  em  estado embrionário. Essas funções poderiam ser chamadas de ‘brotos’ ou ‘flores’ do desenvolvimento, ao invés de frutos do desenvolvimento”. A citação refere‐se, nos estudos de Vygotsky, à definição do que seja: A) Nível de Desenvolvimento Real.         C) Zona de Desenvolvimento Proximal. B) Zona de Desenvolvimento Dialogal.         D) Nível de Desenvolvimento Potencial.   

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CONCURSO DE PROVAS E TÍTULOS – CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA 

Especialidade: Psicologia Escolar/Educacional (05‐M) Prova aplicada em 29/11/2015 – Disponível no endereço eletrônico www.idecan.org.br a partir do dia 30/11/2015. 

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38 No  artigo  intitulado  “Infância  de  6  anos:  desafios  das  transições  na  educação  infantil  e  no  ensino  fundamental”, Kramer, Sônia; Nunes, Maria Fernanda R.; Corsino, Patrícia (2005) apontam que “historicamente, o foco das políticas dos  primeiros  anos  de  escolaridade  sempre  foi  o  desempenho.  Nas  classes  de  pré‐primário,  nas  classes  de alfabetização,  classes  de  adaptação,  turmas  de  aceleração  entre  outros  (ou mesmos?) modos  de  denominar  tais grupos  em  diversas  políticas  públicas  de  municípios,  estados  ou  em  distintos  projetos  pedagógicos  de  escolas específicas,  o  foco  sempre  foi,  vale  repetir,  o  desempenho  das  crianças  e  a medida  de  suas  fragilidades,  faltas, deficiências. Para que a atual política do MEC – de  inclusão das crianças de seis anos no ensino fundamental – não seja  apenas mais  uma,  instituindo  o mesmo,  reiterando  o  que  existe,  a  proposição  aqui  encaminhada  –  para  as políticas e para as práticas – é de que a prioridade seja colocada nas crianças e adultos que com elas trabalham”. A proposição, resultado dos estudos das autoras para o processo educacional, NÃO pode significar que  A) inclua, entre professores e alunos, situações de leitura literária e de escrita como registro de vida e de tudo que foi 

aprendido.                                                                                               B) garanta condições para que a prática pedagógica se realize como processo de humanização e formação cultural entre 

os envolvidos. C) o trabalho com as crianças e seus professores na educação  infantil e no ensino fundamental favoreça situações de 

narrativas de experiências vividas. D) pese  as  contradições  próprias  do  ser  humano  em  cisões  dos  sujeitos  envolvidos  numa  assimetria  geracional 

vigorando na escola entre adultos e crianças. 

 39 Sobre a prática da interdisciplinaridade, Ferreira (2005, p. 34‐35) ressalta “o que caracteriza uma prática interdisciplinar é  o  sentimento  intencional  que  ela  carrega. Não  há  interdisciplinaridade  se  não  há  intenção  consciente,  clara  e objetiva por parte daqueles que a praticam. Não havendo intenção de um projeto, podemos dialogar, inter‐relacionar e  integrar  sem,  no  entanto,  estarmos  trabalhando  interdisciplinarmente”.  De  acordo  com  a  citação,  sobre  a intencionalidade que caracteriza uma prática interdisciplinar, a mesma requer a apreensão da A) ideia interdisciplinar.                     C) retórica interdisciplinar.                                                                 B) atitude interdisciplinar.           D) intenção interdisciplinar.  

40 Seguindo os estudos e pesquisas de Tassoni  (2006), desenvolvidos no Grupo ALLE, a autora, em diálogo com Dantas (1992),  escreve  sobre  uma  fase  das manifestações  da  afetividade:  “refere‐se  a  um momento  de  desenvolvimento humano em que há incorporação da função (...), isto é, o pensamento conceitual (...) que coloca exigências racionais às relações afetivas: exigências de respeito recíproco, justiça, igualdade de direitos, etc (p. 51)”. A afetividade descrita pelas autoras refere‐se à: A) Afetividade Simbólica.          C) Afetividade Emocional.                                                                  B) Afetividade Categorial.           D) Afetividade Interacional.                    

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CONCURSO DE PROVAS E TÍTULOS – CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA 

Especialidade: Psicologia Escolar/Educacional (05‐M) Prova aplicada em 29/11/2015 – Disponível no endereço eletrônico www.idecan.org.br a partir do dia 30/11/2015. 

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PROVA DISCURSIVA  

ORIENTAÇÕES GERAIS  

A Prova Discursiva é de caráter eliminatório, constituída de 4 (quatro) itens abertos. 

A resposta a cada item da Prova Discursiva deverá ter a extensão mínima de 20 (vinte) e máxima de 30 (trinta) linhas 

para o texto. 

A Prova Discursiva deverá ser manuscrita, em letra legível, com caneta esferográfica de corpo transparente, de ponta 

grossa e de tinta azul ou preta, não sendo permitida a interferência e/ou a participação de outras pessoas, exceto no 

caso de candidato que solicitou atendimento especial para este fim, nos termos do Edital. Nesse caso, o candidato 

será acompanhado por um fiscal do IDECAN devidamente treinado, para o qual deverá ditar o texto, especificando 

oralmente a grafia das palavras e os sinais gráficos de pontuação. 

O candidato  receberá nota zero na Prova Discursiva em casos de não atendimento ao conteúdo avaliado, de não 

haver texto, de manuscrever em letra ilegível ou de grafar por outro meio que não o determinado no item anterior, 

bem como no caso de identificação em local indevido.  

Será desconsiderado, para efeito de avaliação, qualquer fragmento de texto que for escrito fora do local apropriado 

ou que não atingir a extensão mínima ou ultrapassar a extensão máxima permitida. 

A Prova Discursiva terá o valor total de 40 (quarenta) pontos, sendo 10 (dez) pontos por item. 

Para efeito de avaliação da Prova Discursiva serão considerados os seguintes elementos de avaliação:  

ELEMENTOS DE AVALIAÇÃO DA PROVA DISCURSIVA (POR ITEM)

CRITÉRIOS  ELEMENTOS DA AVALIAÇÃO PONTUAÇÃO

Aspectos Formais e 

Aspectos Textuais 

Observância  das  normas  de  ortografia,  pontuação,  concordância,  regência  e  flexão, 

paragrafação, estruturação de períodos, coerência e lógica na exposição das ideias. 4 pontos 

Aspectos Técnicos Pertinência da exposição relativa ao tema, à ordem de desenvolvimento proposto e ao 

conteúdo programático proposto. 6 pontos 

TOTAL DE PONTOS  10 pontos

 

 

QUESTÃO 01  

Aluno processa professor por celular retirado em sala de aula e perde  

Em sentença, juiz afirmou que país virou as costas para educação e culpa novelas e reality‐shows.  

RIO – A polêmica do uso de celular em sala de aula chegou nos  tribunais depois que um aluno processou o seu 

professor por ter tomado o aparelho no meio de uma aula. O episódio aconteceu em Tobias Barreto, no Sergipe, e teve 

a decisão do juiz Elieser Siqueira de Souza Junior a favor do docente. O magistrado aproveitou a sentença para criticar 

as novelas, reality‐shows e a ostentação, considerados pelo magistrado como contra educação. 

 “Julgar procedente esta demanda é desferir uma bofetada na reserva moral e educacional deste país, privilegiando 

a alienação e a contraeducação, as novelas, os ‘realitys shows’, a ostentação, o ‘bullying’ intelectivo, o ócio improdutivo, 

enfim, toda a massa intelectivamente improdutiva que vem assolando os lares do país, fazendo às vezes de educadores, 

ensinando falsos valores e implodindo a educação brasileira”, afirmou o juiz. 

A  ação  foi movida  pelo  aluno  Thiago  Anderson  Souza,  representado  por  sua mãe  Silenilma  Eunide  Reis,  que, 

segundo consta nos autos do processo, passou por “sentimento de  impotência, revolta, além de um enorme desgaste 

físico  e  emocional”  após  ter  o  celular  retirado  pelo  professor Odilon Oliveira Neto. O  estudante  disse  que  apenas 

utilizava o aparelho para ver o horário. Porém, perante outras provas, o juiz não acreditou na versão de Thiago. 

“Vemos que os elementos colhidos apontam para o fato de que o Autor não foi ‘ver a hora’. O mesmo admitiu que 

o celular se encontrava com os  fones de ouvido plugados e que, no momento em que o professor  tomou o  referido 

aparelho, desconectou os fones e... começou a tocar música”. 

Em depoimento, o professor e a coordenadora do colégio afirmaram que não  foi a primeira vez que o aluno  foi 

chamado a atenção para o uso do aparelho em sala de aula. O  juiz apontou que, para além da proibição do colégio, 

existem  normas  do  Conselho Municipal  de  Educação  que  proíbem  o  uso  do  celular  em  sala  de  aula,  exceto  para 

atividades pedagógicas. 

“Pode‐se até entender que o Discente desconheça a legislação municipal sobre os direitos e deveres dos alunos em 

sala de aula. O que não se pode admitir é que um aluno desobedeça, reiteradamente, a um comando ordinário de um 

professor, como no presente caso”, observa. 

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Especialidade: Psicologia Escolar/Educacional (05‐M) Prova aplicada em 29/11/2015 – Disponível no endereço eletrônico www.idecan.org.br a partir do dia 30/11/2015. 

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O  juiz ainda aproveitou a execução para  fazer uma análise  sobre a educação do Brasil apontando que a mesma     tornou‐se uma espécie de “carma” para quem trabalha. 

“No país que virou as costas para a Educação e que faz apologia ao hedonismo  inconsequente, através de tantos expedientes alienantes,  reverencio o  verdadeiro herói nacional, que enfrenta  todas as  intempéries para exercer  seu ‘múnus’ com altivez de caráter e senso sacerdotal: o Professor”, sentenciou. 

(Por Raphael KAPA/ Paula Giolito. Disponível em: http://oglobo.globo.com/sociedade/tecnologia/aluno‐processa‐professor‐por‐celular‐retirado‐em‐sala‐de‐aula‐perde‐12718573.) 

 

Disserte  sobre  o  evento  presente  no  cotidiano  de  sala  de  aula  nos  dias  atuais,  descrito  na  reportagem, contextualizando‐o  e  evidenciando  o  papel  do  psicólogo  escolar/educacional  frente  aos  conflitos  cotidianos  na escola.  

RASCUNHO  

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 QUESTÃO 02  

Texto I  

Professora é processada por deixar estudante de castigo 

 RMT Online. 

Era por volta de 20h quando a diretora de uma escola particular da capital retornou ao local de trabalho e abriu os 

portões da escola para que os pais de um aluno, acompanhados de policiais, entrassem no estabelecimento de ensino. 

 O  expediente  tinha  sido  encerrado  duas  horas  antes. A  diretora  acendeu  as  luzes  do  pátio,  das  salas  e  todos 

passaram a vasculhar o  local. Entraram em uma sala e ouviram a voz de um garoto. “Posso sair daqui, tia? Estou com 

medo”. Era Rodrigo, nove anos, que havia sido colocado de castigo pela professora atrás da porta da sala e esquecido 

por ela dentro da escola. O caso aconteceu em abril deste ano, mas só agora é revelado, depois que os pais de Rodrigo 

decidiram entrar com um processo contra a professora Rosa por tortura psicológica e danos morais. Os nomes citados 

nessa matéria foram trocados a pedido dos entrevistados. Rodrigo foi para a escola naquela tarde de abril para mais um 

dia normal de aula, na  terceira série do Ensino Fundamental. Era dia de prova de matemática. O garoto conta que a 

prova começou e, desatento, deixou cair o apontador no chão. A professora, que as crianças chamavam de “tia Rosa”, 

advertiu o aluno. Algum tempo depois, Rodrigo virou‐se para trás para pegar um lápis de cor emprestado de um colega. 

Rosa entendeu que o garoto estava colando e o colocou de castigo em pé atrás da porta da  sala de aula. Acabou a 

prova, o sinal tocou e todos foram embora, menos Rodrigo. O motorista da van em que o garoto ia para casa cansou de 

esperar por ele e foi embora. A mãe de Rodrigo, em casa, estranhou a demora. Ela imaginou que o garoto estava com o 

pai, que chegou em casa por volta de 18h30 sem o filho. Pai e mãe entraram em desespero. No outro dia os pais foram 

até a escola conversar com a professora e cobrar uma explicação. “Ela nos disse que tudo não passou de um equívoco. 

Ela disse que tinha mandado meu filho voltar para a carteira, mas ele que quis ficar  lá, em pé”, diz a mãe da criança. 

“Depois ela disse que meu filho tinha mania de se esconder e ela achou que era mais um das ‘gracinhas’ do Rodrigo e 

não se deu ao trabalho de procurá‐lo”. O menino desmente a professora. (Disponível em: http://www.perfilnews.com.br/brasil‐mundo/professora‐e‐processada‐por‐deixar‐estudante‐de‐castigo.) 

 Texto II  

“Os educadores que acreditam que os alunos são os causadores de  todos os males escolares valem‐se de vários 

procedimentos  para  tentar  cerceá‐los,  controlar  o  comportamento  com  práticas  militares,  castigá‐los  física  ou 

moralmente, rotular como anormal qualquer atitude que não corresponda a um modelo abstrato de aluno. Ao agirem 

assim empenham‐se em eliminar diferenças, atitude não só  inútil como antidemocrática, pois  ‘igualdade é o direito a 

diferença’” (p. 35). 

“Concluindo: para cuidar da violência nas escolas, é preciso cuidar da violência das escolas. A violência existente 

nas escolas não é  só  fenômeno externo a elas, que adentra os prédios escolares. A violência é  sobretudo  fenômeno 

intrínseco às práticas escolares” (p. 38). (PATTO, Maria Helena Souza. Violência nas escolas ou violência das escolas. In: Exercícios de Indignação: escritos de Educação e Psicologia. São 

Paulo: Casa do Psicólogo, 2005.) 

 

Escreva  uma  análise  da  cena  do  cotidiano  escolar  descrita  na  reportagem  (texto  I)  tendo  como  fundamento  as 

citações apresentadas por Patto (texto II) com relação à violência nas e das escolas. 

     

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QUESTÃO 03  

Escolas públicas mineiras alcançam níveis comparáveis aos de países de primeiro mundo  

Instituições são destaque nos principais indicadores educacionais e mostram 

que é possível superar as dificuldades para avançar.  

Não  faltam motivos para pensar que  a educação pública no Brasil  vai mal. Professores em  greve por melhores 

salários,  agressão  de  alunos  a  professores  e  salas  de  aulas  improvisadas  são  alguns  dos  obstáculos  na  corrida  por 

qualidade.  A  lista  de  empecilhos  enfrentados  por  gestores  e  alunos  das  escolas  públicas  é  extensa  e  parece 

intransponível. Mas não é. Contrariando o senso comum, três escolas públicas mineiras dão exemplo de como, mesmo 

com  parcos  recursos,  é  possível  avançar  em  indicadores  educacionais.  Com  base  no  Índice  de Desenvolvimento  da 

Educação Básica  (Ideb), o  Exame  Nacional do  Ensino Médio  (Enem)  e o  Sistema Mineiro de Avaliação da  Educação 

Pública  (Simave), o Estado de Minas  identificou  três  instituições que  se destacam na  luta pela oferta de um ensino 

público de qualidade. 

A reportagem visitou a Escola Municipal Paulo Barbosa, em Formiga, no Centro‐Oeste de MG, a Funec Centec, em Contagem, na Grande BH, e a Escola Estadual Doutor Antônio Augusto Veloso, em Montes Claros, no Norte do estado. Conversou com professores, pais e alunos para identificar o segredo do bom desempenho. A meta do Brasil é alcançar a média 6.0 até 2021 no  Ideb, o principal  indicador da qualidade da educação básica. Trata‐se do patamar educacional correspondente ao de países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), como Estados Unidos, Canadá, Inglaterra e Suécia. 

Em uma cidade de médio porte cuja base da economia é o comércio, como Formiga, a Escola Paulo Barbosa não só atingiu como superou em muito a média nacional. Desde 2009, o estabelecimento de ensino mantém a pontuação de 7.8, destacando‐se entre escolas de todo o Brasil. Em Minas, são 3.654 escolas estaduais e 8.947 municipais. 

Em  2012,  a  escola  venceu  o  Prêmio  Excelência  com  Equidade,  promovido  pela  Fundação  Lemann,  por  ofertar ensino de qualidade para alunos de baixa renda. A  instituição de ensino atende crianças de bairros pobres e da zona rural do município. Os pais entram para uma prosa  com a professora, acompanhada de  café e biscoitos de polvilho assados. A cantineira, as professoras, quem é responsável pela limpeza, enfim, todos acolhem os alunos e pais quando chegam. E é a essa equipe e à forma como a comunidade abraça a escola que a diretora credita o sucesso.  

A escola busca inovar na parte pedagógica, o que pode ser comprovado com a instituição de avaliações semanais de  aprendizado.  As  provas  são  feitas  às  sextas‐feiras.  Com  o  resultado  desses  testes,  a  equipe  pedagógica  pode acompanhar de perto e de forma sistemática o desenvolvimento de cada aluno. Se um estudante vai mal, os pais são convocados  para,   com  os  professores,  encontrar  uma  solução.  A  cumplicidade  faz  com  que  os  responsáveis  se comprometam na reversão do quadro de déficit de aprendizado. Mas os acordos decorrentes dos bate‐papos não ficam só na fala. São assinados pelos pais e pelos alunos. “A assinatura é o diferencial. Eles se sentem comprometidos”, diz a coordenadora de educação infantil, Paula Modesto. 

(Postado em: 04/10/2015. 06:00 / atualizado em: 05/10/2015. 16:35 Márcia Maria Cruz /Estado de Minas.) (Disponível em: http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2015/10/04/interna_gerais,694573/tres‐escolas‐publicas‐mineiras‐alcancam‐

niveis‐de‐desempenho‐educacional‐comparaveis‐aos‐de‐paises‐de‐primeiro‐mundo.shtml.) 

 

Escreva sobre as atividades – mínimo de duas – do psicólogo escolar/educacional no processo escolar de êxito, com base  na  reportagem  anterior.  Fundamente,  teoricamente,  as  atividades  apontadas  como  da  prática  escolar  do psicólogo.   

RASCUNHO  

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 QUESTÃO 04  

Na contramão da rede pública, escolas particulares discutem educação sexual  

Após muita discussão e polêmica, os vereadores de São Paulo barraram, na semana passada, a  inclusão de metas 

de promoção e debate de igualdade de gêneros nas escolas da rede municipal. Na direção oposta, colégios particulares 

apostam  há  tempos  na  temática,  que  nos  últimos  dois  anos  ganhou  nova  abordagem  por  causa  das  mudanças 

tecnológicas.  Antes  baseadas  na  questão  biológica,  hoje  as  aulas  estão  mais  focadas  nos  aspectos  sociais  e 

comportamentais. 

“A escola é o primeiro lugar onde a criança vai se relacionar socialmente e onde começará a sentir interesse sexual. 

Para  os  pais,  é  difícil  saber  qual  é  esse momento, mas  para  os  educadores  não. Nós  estamos  com  eles  e  sabemos 

quando esse interesse surge e como orientá‐los”, diz Paula Lima Lotto, coordenadora pedagógica do Colégio Renovação, 

que tem aulas de educação sexual a partir do 6º ano, quando os alunos têm 11 ou 12 anos. 

No Colégio Eduque, as aulas começam um pouco mais cedo, no 5º ano. “A abordagem é guiada pela curiosidade 

dos  alunos.  Nunca  respondemos  mais  do  que  eles  perguntam  nem  de  uma  forma  que  não  possam  assimilar 

completamente”, afirma a  coordenadora  Lucelena Souza. Conforme o debate  se desenvolve, algumas atividades  são 

propostas, como colocar camisinha em uma banana. 

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Durante as aulas, os estudantes podem colocar suas dúvidas de forma anônima, colocando‐as em uma caixa. “No começo,  eles  fazem  as  perguntas  de  forma  grosseira,  com  palavrões,  porque  é  como  veem  na  tevê  e  na  internet. Conforme o assunto é desenvolvido e fica mais natural, ele passam a se comunicar melhor”, conta Lucelena. 

As dúvidas dos alunos, segundo as orientadoras, são variadas e vão desde questões sobre as mudanças do corpo na puberdade  (por que os  seios  crescem, o  surgimento de pelos e  como a voz engrossa) até dúvidas  comportamentais (como contar aos pais sobre as primeiras experiências sexuais e o que significa ser virgem). 

A  principal  preocupação,  de  acordo  com  os  educadores,  é  sanar  as  dúvidas  e mostrar  que  sexo  faz  parte  do cotidiano e, assim, evitar situações de violência e bullying nas escolas. Internet 

Recentemente, a preocupação também se voltou para os problemas que surgiram com o fato de os adolescentes estarem cada vez mais conectados. No Colégio Dante Alighieri, as aulas têm foco no respeito ao corpo, na importância da privacidade e nas consequências da exposição excessiva. “Essa geração lida com a internet como algo imprescindível, que  tem de  estar presente  em  todas  as horas,  até nas mais  íntimas.  Eles não  entendem  que  a  exposição pode  ter consequências para a vida toda”, diz Elenice Ziziotti, coordenadora do Serviço de Orientação Sexual. 

Segundo Elenice, uma preocupação constante entre os pais é com a produção e a divulgação das chamadas “nudes selfies”, que são fotos ou vídeos  íntimos. “Os pais têm muito medo de que  isso aconteça (a divulgação das  imagens), mas  não  sabem  como  abordar  o  assunto. Os  jovens  precisam  ter  pessoas  de  confiança  para  tirar  as  dúvidas.  Caso contrário, vão procurar as respostas na internet.” Diversidade 

No Colégio Bandeirantes, as aulas também começam no 6º ano, em grupos de debates mediados por professores, e se aprofundam com o passar das séries. “Para os mais novos, falamos sobre as mudanças do corpo. Depois, deixamos que eles mesmos proponham os temas”, conta Maria Estela Zanini, coordenadora do programa de educação sexual. 

Os alunos do 9º ano, por exemplo, escolheram a transexualidade. Lara Almeida, de 13 anos, diz que foi importante se aprofundar em um assunto que é pouco abordado. “As pessoas nunca falam sobre transexuais ou homossexuais, a não ser para criticar. Achei legal entender porque algumas pessoas não se identificam com o que é considerado normal pelos outros.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. 

(Disponível em: http://educacao.uol.com.br/noticias/agencia‐estado/2015/08/31/na‐contramao‐da‐rede‐publica‐escolas‐particulares‐discutem‐educacao‐sexual.htm.) 

 

Com base no texto da reportagem e em conhecimentos sobre as reflexões teóricas e práticas em psicologia escolar, disserte, fundamentando teoricamente, sobre o papel do psicólogo na garantia das definições das políticas públicas de  educação, bem  como  para  se  ter  nas  escolas  o debate  em  torno de  temas de  nosso  cotidiano  e que  levam  a transformações psicossociais.  

 

RASCUNHO 

 

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CONCURSO DE PROVAS E TÍTULOS – CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA 

Especialidade: Psicologia Escolar/Educacional (05‐M) Prova aplicada em 29/11/2015 – Disponível no endereço eletrônico www.idecan.org.br a partir do dia 30/11/2015. 

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INSTRUÇÕES 

 

1. Material  a  ser  utilizado:  caneta  esferográfica  de  tinta  azul  ou  preta,  feita  de material  transparente  e  de  ponta 

grossa. Os objetos  restantes devem ser colocados em  local  indicado pelo  fiscal da sala,  inclusive aparelho celular 

desligado e devidamente identificado. 

2. Não  é permitida, durante  a  realização das provas,  a utilização de  calculadoras  e/ou  similares,  livros,  anotações, 

impressos ou qualquer outro material de consulta, protetor auricular, lápis, borracha ou corretivo. Especificamente, 

não  é  permitido  que  o  candidato  ingresse  na  sala  de  provas  sem  o  devido  recolhimento,  com  respectiva 

identificação, dos seguintes equipamentos: bip, telefone celular, walkman, agenda eletrônica, notebook, palmtop, 

ipod,  ipad, tablet, smartphone, mp3, mp4, receptor, gravador, calculadora, câmera fotográfica, controle de alarme 

de carro, relógio de qualquer modelo etc. 

3. Durante a prova, o candidato não deve levantar‐se, comunicar‐se com outros candidatos e fumar. 

4. A duração da prova é de 05  (cinco) horas,  já  incluindo o  tempo destinado  à entrega do Caderno de Provas e  à 

identificação  – que  será  feita no decorrer da prova  –  e  ao preenchimento do Cartão de Respostas  (Gabarito)  e 

Folhas de Textos Definitivos. 

5. Somente em caso de urgência pedir ao fiscal para ir ao sanitário, devendo no percurso permanecer absolutamente 

calado, podendo antes e depois da entrada sofrer revista através de detector de metais. Ao sair da sala no término 

da prova, o candidato não poderá utilizar o sanitário. Caso ocorra uma emergência, o fiscal deverá ser comunicado. 

6. O  Caderno  de  Provas  consta  de  40  (quarenta)  itens  de  múltipla  escolha  e  4  (quatro)  itens  abertos.  Leia‐o 

atentamente. 

7. Os itens das provas objetivas são do tipo múltipla escolha, com 04 (quatro) opções (A a D) e uma única resposta 

correta. 

8. Ao receber o material de realização das provas, o candidato deverá conferir atentamente se o Caderno de Provas 

corresponde ao cargo a que está concorrendo, bem como se os dados constantes no Cartão de Respostas (Gabarito) 

e  Folhas de Textos Definitivos que  lhe  foram  fornecidos estão  corretos. Caso os dados estejam  incorretos, ou o 

material esteja incompleto, ou tenha qualquer imperfeição, o candidato deverá informar tal ocorrência ao fiscal.  

9. Os fiscais não estão autorizados a emitir opinião e prestar esclarecimentos sobre o conteúdo das provas. Cabe única 

e exclusivamente ao candidato interpretar e decidir. 

10. O candidato poderá retirar‐se do  local de provas somente a partir dos 90  (noventa) minutos após o  início de sua 

realização,  contudo,  não  poderá  levar  consigo  o  Caderno  de  Provas,  sendo  permitida  essa  conduta  apenas  no 

decurso dos últimos 60 (sessenta) minutos anteriores ao horário previsto para o seu término. 

11. Os 3 (três) últimos candidatos de cada sala somente poderão sair juntos. Caso o candidato insista em sair do local de 

aplicação das provas, deverá assinar um termo desistindo do Concurso e, caso se negue, deverá ser lavrado Termo 

de Ocorrência, testemunhado pelos 2 (dois) outros candidatos, pelo fiscal da sala e pelo Coordenador da Unidade. 

 

RESULTADOS E RECURSOS 

 

‐ As provas aplicadas, assim como os gabaritos preliminares das provas objetivas serão divulgados na  internet, no site 

www.idecan.org.br, a partir das 16h00min do dia subsequente ao da realização das provas. 

‐ O candidato que desejar interpor recursos contra os gabaritos oficiais preliminares das provas objetivas disporá de 02 

(dois) dias úteis, a partir do dia subsequente à divulgação, em requerimento próprio disponibilizado no link correlato ao 

Concurso no site www.idecan.org.br. 

‐ A  interposição de  recursos deverá ser  feita via  internet, através do Sistema Eletrônico de  Interposição de Recursos, 

com acesso pelo candidato ao fornecer dados referentes à sua inscrição apenas no prazo recursal, ao IDECAN, conforme 

disposições contidas no site www.idecan.org.br, no link correspondente ao Concurso.