regime da imagem

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Livro sobre o Regime da imagem, produzido pelos alunos do 1° ano do curso de Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda da Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero. Professora Jurema Brasil Xavier. 1° Semestre 2011

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Andressa Yamamoto Secanechia

Erick Garcia Ramalho

Fernando de Souza Xavier

Ivan Graça Vitório

Mariana Carminatto Souza

Marina Castilho Barberino

Ricardo Yamaguchi

Victor Emeka Rocha Ikwueme

Faculdade de Comunicação Social Cásper Libero

Curso de Publicidade e Propaganda

Professora Jurema Brasil Xavier

1º ano - Turma C

1º Semestre de 2011

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Do início de um dia até o seu fim,

a vida dos mais diferentes indivíduos é regida por imagens, sejam elas

divulgadas por mídias como a televisão ou imagens cotidianas como um

semáforo vermelho que, para todos, significa: PARAR.

São essas imagens que ao exercerem a função de símbolos regentes da vida

contemporânea, constituem a Sociedade Imagética.

Nada consegue transmitir um conteúdo tão rapidamente quanto um

estímulo visual.

A falta de tempo presente no dia a dia moderno combinado com a eficácia

de meios de comunicação como a televisão e internet faz da imagem a mais

competente ferramenta informativa, capaz de dinamizar a rotina multifacetada

dos homens contemporâneos.

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Somos bombardeados e influenciados por imagens

a cada segundo, seja no metrô com as portas se

abrindo e nos dando passagem ou com sua faixa

amarela em tom de aviso “Não ultrapasse, você

pode morrer!”.

Ao folhear um velho álbum de fotografias uma

mãe se depara com duas imagens do seu filho,

uma delas grita “NÃO ESTOU BEM” e a outra “

Esse é um dos melhores dias da minha vida”. Essa

interpretação foi feita sem qualquer tipo de análise

cientifica e as mensagens foram passadas apenas

pelo estímulo visual. As imagens além de funcionarem como reclamações, elogios, avisos, repreensões e

declarações de amor servem também como puro e simples entretenimento, como quando

uma foto publicitária em uma revista é tão linda, que prende a atenção do seu, maravilhado,

espectador, ou um outdoor que de tão exuberante faz com que o, estressado, motorista se desligue do

congestionamento que o circunda.

Ao entrar em uma biblioteca, um estudante se depara com o desenho de um celular cortado por uma linha

vermelha, neste momento ele entende que seu telefone não é bem vindo naquele local. O mesmo acontece quando

sedento por um cigarro, o jovem se depara, com a imagem de um cigarro cortada pela mesma, crudelíssima, linha

vermelha. Após essa visão ele entende que terá que encontrar outro lugar para degustar a sua prazerosa droga.14

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As imagens além de funcionarem como reclamações, elogios, avisos, repreensões e

declarações de amor servem também como puro e simples entretenimento, como quando

uma foto publicitária em uma revista é tão linda, que prende a atenção do seu, maravilhado,

espectador, ou um outdoor que de tão exuberante faz com que o, estressado, motorista se desligue do

congestionamento que o circunda.

Ao entrar em uma biblioteca, um estudante se depara com o desenho de um celular cortado por uma linha

vermelha, neste momento ele entende que seu telefone não é bem vindo naquele local. O mesmo acontece quando

sedento por um cigarro, o jovem se depara, com a imagem de um cigarro cortada pela mesma, crudelíssima, linha

vermelha. Após essa visão ele entende que terá que encontrar outro lugar para degustar a sua prazerosa droga. 15

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Uma mulher decidida a seduzir

alguém toma sua primeira

providência: avaliar a sua

imagem, que irá se transformar

em uma variação maior ou menor

da tão aclamada femme fatale.

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O desempregado recebeu a chance de fazer uma entrevista em uma empresa de

grande porte e uma de suas maiores preocupações será: “O que eu vou vestir?”, este

questionamento introspectivo não era a mera materialização de uma fantasia, mas

sim a constituição de uma ferramenta extremamente importante na batalha diária do

mundo imagético, a imagem pessoal ajudara a definir o final desta entrevista. Essa

imagem criada tem que dizer: “Sou o melhor profissional da minha área”.

Baseados na relevância da sociedade imagética realizaremos nas próximas folhas um

trabalho minucioso de análise de 13 imagens publicitárias, que definem a influência

da imagem no cotidiano do homem moderno. Nessas imagens identificaremos mitos,

arquétipos e símbolos que inspiram as mais diferentes obras presentes na logosfera,

videosfera e grafosfera. A análise será feita de maneira clínica, avaliando desde

aspectos técnicos como cores e autores até aspectos conceituais indicados pelos mais

sutis detalhes de produção. Uma vez que a sociedade contemporânea é orientada

pelo regime da imagem, o publicitário tem a tarefa de dominar tal regime, para que

possa direcionar o seu trabalho de maneira democrática, fazendo com que todos

entendam a sua mensagem.

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O homem vive de rituais, sejam eles religiosos

sociais ou cotidianos. Com a imagem não

é diferente, o ato de “zapear” os canais de

televisão também é entendido como um desses

rituais, quando uma das imagens exibidas é

tão boa que é capaz de prender a atenção do

espectador e se tornar um acontecimento.

As imagens, disseminadas por meios de

comunicação audiovisuais, como televisão,

revistas e jornais assumem um papel de

mensageiras, transmitindo sentimentos,

conceitos e até mesmo uma história.

Para que essa transmissão ocorra de maneira

competente é necessário que uma rede de

profissionais (redatores, designers, fotógrafos,

diretores de arte e criação entre outros) se

desdobrem. Dessa forma uma simples imagem

se torna uma obra de arte contemporânea. 22

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Os elementos inseridos na videosfera são cíclicos

e devem se tornar cada vez mais impressionantes

para conseguir prender a atenção do target, que

ao não se deparar com imagens constantemente

superiores não responderá da maneira esperada,

pois não terá se sensibilizado com a imagem.

Existe uma conversa infindável entre as artes-

plásticas, os mitos e a publicidade.

Maria segurando o menino Jesus pode dar origem

a um anúncio de loção infantil, um quadro pintado

por Escher resultará em uma peça publicitária

responsável pela venda de um tênis. Essa conversa

é extremamente delicada, podendo muitas

vezes passar despercebida aos olhos de um

apressado avaliador.

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A imagem pode passar uma mensagem lúdica,

fazendo alusão à infância do seu público ou

também pode ser um jogo esquizofrênico,

misturando referências, mitos e obras de arte,

ambas apesar de distintas são feitas para atingir o

seu objetivo principal: VENDER!

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Tais imagens são fantásticas e complexas, verdadeiras obras de arte com prazo de validade.

Conforme um meio de comunicação transmite uma diferente informação a videosfera fica encarregada de criar uma imagem inédita, mais

fantástica e mais complexa do que a anterior. Dessa maneira o que um dia é uma obra de arte no outro é material para reciclagem.

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Nasci em 15 de abril de 1452, na terceira hora da noite de um sábado, no vilarejo de Anchiano, na Itália. Há alguns anos tenho pensado em escrever um diário enfatizando, dentre todas as coisas que pratiquei na vida, aquela que mais me encantou. Já fui cientista, matemático, engenheiro, inventor e anatomista, mas a que me refiro como a mais encantadora é, sem dúvida, a arte. Afinal, como não me sentir amparado pela arte se toda ela é vida? É peculiar como hoje sou visto na sociedade. Fui imortalizado. Acreditam que meu talento é sobre-humano e me consideram o arquétipo do homem do Renascimento. Poucos sabem o que houve na minha infância, parece-me que sempre fui destinado a me interessar muito profundamente pela arte. É importante relatar que, se a minha memória não me falha, por volta desta época, em 1455, um senhor alemão de nome Gutenberg fez uma descoberta fantástica. O incunábulo, o primeiro livro impresso, o berço da tipografia: A bíblia de Gutenberg. Nascia assim a imprensa. Voltando a minha infância... Uma vez, brincava nas montanhas da região, e depois de vagar por alguma distância entre as rochas projetadas acima, cheguei à boca de uma imensa caverna, diante da qual me quedei por algum tempo estupefato, pois ignorava a sua existência e após ficar ali algum tempo, de repente despertaram dentro de mim duas emoções – medo e desejo – medo da escura e ameaçadora caverna, desejo de ver se haveria alguma coisa maravilhosa lá dentro. Foi então que decidi que havia de retratar tudo aquilo que remetia à visão que me cativara.

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Nasci em 15 de abril de 1452, na terceira hora da noite de um sábado, no vilarejo de Anchiano, na Itália. Há alguns anos tenho pensado em escrever um diário enfatizando, dentre todas as coisas que pratiquei na vida, aquela que mais me encantou. Já fui cientista, matemático, engenheiro, inventor e anatomista, mas a que me refiro como a mais encantadora é, sem dúvida, a arte. Afinal, como não me sentir amparado pela arte se toda ela é vida? É peculiar como hoje sou visto na sociedade. Fui imortalizado. Acreditam que meu talento é sobre-humano e me consideram o arquétipo do homem do Renascimento. Poucos sabem o que houve na minha infância, parece-me que sempre fui destinado a me interessar muito profundamente pela arte. É importante relatar que, se a minha memória não me falha, por volta desta época, em 1455, um senhor alemão de nome Gutenberg fez uma descoberta fantástica. O incunábulo, o primeiro livro impresso, o berço da tipografia: A bíblia de Gutenberg. Nascia assim a imprensa. Voltando a minha infância... Uma vez, brincava nas montanhas da região, e depois de vagar por alguma distância entre as rochas projetadas acima, cheguei à boca de uma imensa caverna, diante da qual me quedei por algum tempo estupefato, pois ignorava a sua existência e após ficar ali algum tempo, de repente despertaram dentro de mim duas emoções – medo e desejo – medo da escura e ameaçadora caverna, desejo de ver se haveria alguma coisa maravilhosa lá dentro. Foi então que decidi que havia de retratar tudo aquilo que remetia à visão que me cativara.

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Paralisado pelo olhar misterioso, seduzido pelas suaves sinuosidades do corpo perfeito dessa jovem.

Braços cruzados, Rosto misterioso, Beleza estonteante. Teria sido inspirada em “La Gioconda”, a Monalisa?

Estou completamente fisgado pela imagem dessa donzela.Como não dizer que quem produziu essa foto é um artista?

De fato, o é.

Magnífico!

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Se meus amigos renascentistas vissem esta foto, deixariam de lado sua obsessão pela beleza e perfeição estética, porque a fotografia já alcançou tal proeza. Olhares profundos em corpos elegantemente sedutores. Como não desejá-los e contemplá-los? A beleza desta imagem irradia e preenche meus pensamentos.

Vênus, ó Vênus, essa jovem me lembra o seu nascimento.

Se pudesse, ambas estariam em quadros na sala de minha casa em Florença. 38

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Caro amigo Rafael Sanzio, sua magnífica obra “Madona do Prado” inspirou outra: um anúncio de creme para bebês, da marca dos irmãos Johnson.

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O senhor Maurits Cornelis Escher foi um gênio por revolucionar a perspectiva no século XX, infelizmente não o conheci pessoalmente.

Além dele, adoraria ter o prazer de conhecer outro gênio: o que fez este

anúncio da Mizuno. Infinitamente genial!

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Se estivesse vivo nos dias de hoje, acrescentaria também, dentre todas as coisas que já fui, a arte de ser um publicitário.

Touro Sentado e Osklen, índio e urbano, estilos convergindo e formando muito mais que uma imagem. Sinto-me edificado, inspirado, enobrecido por estes homens. É como se o grande chefe indígena da tribo dos sioux renascesse. Imortal!

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Morri em 2 de maio de 1519, com 67 anos, em Amboise na França. A arte possui somente um deus: o artista. E como todo artista, não posso deixar de assinar minha obra.

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Io, Leonardo

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Eu sou o pai e o filhoo espírito santo

Eu sou o Sol e a Luao dia e a noite

Eu sou a lenda e a verdadeEu sou o sonho e o real

Eu sou a luz e a escuridão

Eu sou alfa e omega.

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rio. Vem como um trovão reverberar em nosso consciente a mais clara das ideias.

Sagrado, mágico, sobrenatural, chame como quiser. Não importa sua crença, está por todos os lados, em tudo que existe. É uma força poderosa que move sociedades inteiras. Move o mundo através dos séculos. Muito além das aparências, Sua forma esconde vozes. Con-versas inaudíveis com o inconsciente... E está aí, influenciando, controlando, moldando, ditando. Sorrateiramente.

O semblante sagrado olha por nós! Vigia nossos passos, rege nossas vontades!Quem ousa afrontá-lo?

[voz:]

Antes mesmo de o homem tomar forma, Sua imagem era onisciente no Universo. Hoje, é a voz que ecoa no interior de nossas almas, de nossa mentes. Patrono de nossas vidas, vidas mortais e efêmeras.Nos amuletos que carregamos, nas gravuras, nas escritu-ras sagradas temos um pedaço dessa energia. Somos fracos e o mundo é severo. É a benção dessa imagem que alenta nosso espírito e nos carrega adiante, confiantes. Mas nada é dito ou, pelo menos, nada se ouve. Apenas sen-timos dentro de nós. Somos invadidos por Sua presença e seu poder, que sutilmente e vagarosamente, encontra descanso no profundo de nossas mentes. Descansa eterno nesse leito obscuro e aparece oportuno quando necessá-

“Eu sou…

E por toda eternidade olhei por ti, lhe protegi.”

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As luzes apontam para mim. Passo firme. A música me embala, é um momento único. O cenário me traz sentimentos bons, me deixa confiante.Ah Paris… Londres… Lá no alto, eu sou uma es-trela, brilhante como a lua cheia!O carrossel, os cavalos brincando e girando… O mundo dá voltas!Olho ao redor, é como desfilar sobre nuvens, aplausos de todos os cantos, sorrisos feito sol… Um sonho de criança? Não.Tornei-o real. Sou mulher.

[voz:]

Ima

gIn

ár

Io

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No vazio…Perdido na escuridão sem fim. Vaga um mundo desconhecido.Girando, girando, esperando ser encontrado na imensidão do cosmos. Tantos mistérios ao seu redor, um mundo de magia. Quem, um dia, viu tão sublime corpo dançando tão sutil e tão formoso? Ninguém jamais viu… Somente um deus poderia contemplar suas formas e beleza de astro perfeito.

[voz:]

[...]

Sím

bo

lo

Mundo de possibilidades, de luz e sombras, es-conde perguntas e segredos! Brinca com o ima-ginário dos homens. É céu e inferno – mistério.

Marcha o mundo, marcha adian-te, rodopiando pelo vácuo, pelo gélido infinito…

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Sím

bo

lo

Infinito!

Mais uma vez, o vazio de negrume dá

formas às inimagináveis possibilida-

des e escolhas, que se desdobram como

uma cascata majestosa, diante de nós!

Neste infindável ciclo, contorções dão

início e fundem-se ao próprio fim.

Percorre o homem essa jornada, os

deuses e até o próprio Tempo! Mas não

tema, diz o Infinito. Porque os limites

não existem no horizonte da eternida-

de.

Liberte-se.

Inumeráveis caminhos você pode

seguir, a trilha é generosa e reconfor-

tante. Conheça, veja, sinta, respire –

tudo. Corra para sempre. E aproveite.

E a vida se renova se assim desejar,

e assim tudo se constrói, e assim o Uni-

verso mantém seu ritmo, para sempre

– aboluto.

[...voz:]

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*Ahum*

Eu vejo… Sim...Mas, espere, seu futuro está um pouco turvo…

Talvez… Por que não adquire este lindo colar de contas?

Ah sim… Está muito mais claro, agora...

Seu futuro pode ser incrível, mas há muito que per-correr. Há muito a experimentar e a viver. Mas você é jovem, bela, e para pessoas como você, o mundo abre todas as portas. Você tem a liberdade de escolher ter a vida que quiser. Deixar o destino a guiar, ou pode guiar o próprio destino. Basta escolher as cores certas para seu dia. Vista-se para alegrar a si

própria, e os outros a sua volta. Enfeite-se com estes amuletos, brincos, braceletes, colares e

veja a mágica encantar seu caminho. Enfeiti-ce o mundo com seu olhar, você é forte e

poderosa.

Acredite nos seus sentidos, no seu interior. Escute sua alma.

[voz:]

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ét

Ipo

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Eu escuto minha alma. E as ondas me chamando…

Essa energia, essa adrena-lina que agita minha vida! Brinco no mar, esse é meu lar. No topo do oceano eu sou quem eu quiser. Quebro os paradigmas, quebro a onda no meio, alço voo além desse mundo. E mergulho. Imer-so no meu interior, envolto pela natureza. Lembranças, música, sorrisos...

Volto uns anos atrás, eu ain-da na areia, sonhando em ser aquele cara. Sim, ele é quem devo chamar de herói. Ele é a coragem, enfrenta a onda de frente e ainda se diverte com ela! Quero ser esse herói.

Um filme hollywoodiano de-senrola em minha mente, pi-ração minha ou é a adrenali-na me dominando?

[voz:]

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Ipo

Não. É a paixão que me domina, fervilha em meu peito, põe fogo ao toque…

Deixei de ser criança para me apaixonar pelo agora, pelo que sou. Sou dona de meus atos, dos meus desejos.Fui no íntimo para conhecer meu lado mais verdadeiro, e resgatar minha essência, o lado que me completa e equilibra.

Agora estou em harmonia, posso me apaixonar sem medo de perder o controle. Esta fera, que muitas teriam medo, por serem submissas, eu transformo no mais belo príncipe. Com meu toque e charme amanso este unicórnio, dos contos de fadas, e deixo os desejos me guiarem…

[voz:]

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Neste mundo primordial, só nosso, va-mos ser eternos, não é? Afinal, Ele nos criou para isso, a sua imagem espelhada deve viver no Paraí-so, como um casal perfeito. O amor que

nos une deve ser imortal, e você deve ser minha companheira, me seguindo e tra-zendo a felicidade que mereço. Você deve ser assim, essa é a vontade Dele, e minha também…

[voz:]

[voz:]

[Desejos estranhos me guiam, seria pecado?]

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Ipo

[voz:] ...[Não! Mas que mundo é esse, que se autointitula paraíso? De vontades de um só homem!?Não desejo mais esta vida, de sim senhor e seja feita vossa vontade…Vou fugir, ir atrás de meus desejos… estranhos desejos, mas verdadeiros...

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[voz:]

[voz:]

A maior verdade é que te amo. Com você, mulher de meu peito, fragmento de minhas costelas, vamos viver juntos para sempre como um casal perfeito! Neste paraíso que Deus criou, de belezas sem fim, vamos morar e viver eter-namente. Mas não se aproxime daquela árvore! Ela é a des-graça e trará a morte, com o simples toque de seus frutos. Vive do meu lado e nunca desvie o olhar para lá!

ar

qu

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Ipo

Assim desejo viver...

[Mas há algo que me deixa curiosa. Aquele fruto proibi-do, que Ele criou…Quem sabe se provarmos um pouco, não vejo mal...

Quem sabe…]65

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[voz:]

mIto heróI

Contra todos os invasores, contra todas as ad-versidades!

Bravos Sioux, defendam com coragem os inva-sores, sem medo no coração! Protejam o solo

que nós, nativos desta bela terra, herdamos dos ancestrais! For-ça e audácia, honrem Touro Sentado, guerrei-ro destemido que enfrentou mil homens com suas armas de guerra e cavalos. Trespassem as

barreiras desta existência!

Guerreiros de todas as tribos, unificam-se para a guerra da vida. Todas as tribos, índios, africa-nos, americanos; todas as cores, preto e bran-co; todas as culturas se fundem; somos todos

heróis, das planícies à cidade!Protegendo esta Terra, promovendo uma luta por nossa cultura, pelo bem da natureza e da sociedade! Um grupo consciente, pelo bem de

todos os guerreiros e tribos!

E nada nos detém, com nossa alma guerreira, somente um deus seria páreo!66

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[voz:]

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o h

er

óI

Contra todos os invasores, contra todas as ad-versidades!

Bravos Sioux, defendam com coragem os inva-sores, sem medo no coração! Protejam o solo que nós, nativos desta bela terra, herdamos dos ancestrais! For-ça e audácia, honrem Touro Sentado, guerrei-ro destemido que enfrentou mil homens com suas armas de guerra e cavalos. Trespassem as barreiras desta existência!

Guerreiros de todas as tribos, unificam-se para a guerra da vida. Todas as tribos, índios, africa-nos, americanos; todas as cores, preto e bran-co; todas as culturas se fundem; somos todos heróis, das planícies à cidade!Protegendo esta Terra, promovendo uma luta por nossa cultura, pelo bem da natureza e da sociedade! Um grupo consciente, pelo bem de todos os guerreiros e tribos!

E nada nos detém, com nossa alma guerreira, somente um deus seria páreo! 67

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[voz:]

mIt

o h

er

óI

Um deus como tu, Zeus? Tu és o pai da desgraça!Foi por tua culpa que o horror condenou minha alma!

Que adianta ser o grandioso Hércules, um semi--deus? Se o escarlate ainda tinge minhas mãos, e durante à noite, o cheiro férreo ainda me perturba durante os sonhos? Meu descanso e redenção en-contro nesses trabalhos dígnos de minha condi-ção. Purifica minha alma!

Com minha clava de bronze abro caminho, eli-minando as bestas mais temíveis desta terra. E redimo minha ingloriosa fúria sob o olhar de mi-nha esposa e filhos... Resignado, meu destino é o Olimpo!

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[voz:] O destino do homem inicia-se neste local, que chamo Jardim do Éden, o paraíso entre o céu e o mar.

Concedo ao homem e sua mulher as belezas mais sublimes, dou as árvores, as plantas, os animais o Sol e a Lua para lhe fazerem companhia. Nesta morada, estarão sob meu olhar, cuidarei que sejam felizes e perfeitos. Andarão livres de preocupações e tristezas, serão agraciados para sempre…

Mas… no seio deste paraíso plantei a Árvore da Vida e a Árvore do Conhe-cimento. Estas são as únicas proibições…

A felicidade será eterna, enquanto o homem e sua mulher não desejarem o fruto proibido!

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o

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[voz:]

[voz:]

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o J

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aIc

o c

rIS

o

Eva, tentada pela serpente, comeu do fruto proi-bído...

Triste é o homem e sua mulher, condenaram o mundo e seus filhos! Longe da inocência e da gló-ria do paraíso! Imersos neste mundo de pudores, irão vagar pela Terra, já que esta é sua vontade…

Do fruto, adquiri a razão, os olhos de quem conhece o bem e o mal. Sou como uma deusa. A mortalidade e a civilização são minha punição, mas não são nada perto de tudo que adquiri! Ando sobre a Terra experimentando os horizontes dos quais nunca imaginei! O paraíso é aqui!

Amo este homem que me originou, sou sua esposa. Mas também sou dona de meus atos, de minhas escolhas, agora que estou livre do jugo de uma cegueira antiquada...

E apesar dos pecados, do sofrimento da mortalidade, me vejo fascinada pela beleza desse mundo a minha volta! 73

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[voz:]

[voz:]

Filho, sei dos perigos do mundo, das maldades dos homens. Sei, também, que dei a luz ao filho de Deus, e que nosso futuro é incerto. Muito sofreremos, mas saiba que estarei sempre junto de ti! Cuidarei para que esteja sempre perto de mim, de meu olhar, sob minha proteção de mãe, que ama incondicionalmente.

Serei seu amparo quando os homens lhe subjulga-rem, serei o colo que te acolherá quando precisar chorar, serei a mão que lhe acaricia o rosto, quando for o tempo de aplacar toda a dor dessa vida…

Serei seu escudo para o mundo, o abraço que nunca lhe faltará!

Meu filho...

Oh, Deus, eles não sabem o que dizem!

Perdoa os pecados de quem é cego n’alma! Dos que andam resvalando pelas muralhas da loucura, vaci-lando sobre os cascalhos, que são os desejos dessa vida!

[…]

74

Page 75: Regime da Imagem

[voz:]

mIt

o J

ud

aIc

o c

rIS

o

[…]

Não… os homens, eles não sabem o que dizem… 75

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Cai a cruz, sofre o homeme vira símbolo, vira santoVem a noite, vem o medoe se agarra ao terço.

Homem, imagens, signostudo gira invisível na roda da vidaProteção, magia, eternidade,os desejos de quem vive.

Sonhos,e mundos novos se abreminfinitos significados para a alma,mistérios e sombra, no íntimo,gritos do coração.

Vem o Homem,dita regras: beleza e perfeição;padrão.

E mistifica – demoniza.

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Page 77: Regime da Imagem

A arte do realbálsamo para a vidaobsessão e loucuraamor declarado, de uma estátua.

ImagemImagemImagemque paralisa e fala e provoca.

Efêmera, como a vida de um Homemna imensidão do Universo.

Declarada a guerra:

A imagem é A imagem éA imagem éA imagem é

mais forte que um deus.77

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A frase “Nem tudo é o que parece ser” nos é familiar, e agora com um sentido muito mais profundo e tangível.Nossos olhos conseguem ver muito além do que lhes é óbvio, mas para isso, é necessário conhecer profundamente cada detalhe contido em uma imagem. Esta atividade concedeu uma ampliação considerável na capacidade de interpretação de códigos e seus conteúdos implícitos.Conhecer o acervo teórico utilizado na propaganda, que deixa de ser uma simples imagem vista por um leigo, para uma mensagem significativa e persuasiva com bases sólidas em referências que já funcionaram anteriormente, seja na área das artes quanto na área acadêmica, possibilitou ao grupo o desenvolvimento de uma visão mais ampla em relação aos anúncios publicitários.Na rotina frenética em que vivemos, onde há

um turbilhão de imagens passando por nós diariamente, é necessário que tais imagens passem tudo que tem interesse em um primeiro contato.A videosfera teve seu perfil de imediatista reforçado, porém o estudo sobre a grafosfera e logosfera trouxeram novas perspectivas para as avaliações de todas as imagens ao nosso redor e passamos a procurar outros significados além dos que elas querem transmitir de imediato. Essa visão apurada já consegue atuar significativamente em nosso cotidiano, agora tornou-se inevitável olhar uma mensagem visual e procurar os “segredos”, a verdadeira intenção do autor. Para seguir a carreira de publicidade deve-se aprender a falar tudo com uma palavra, um som ou uma imagem e esses estudos possibilitaram a criação e entendimento de um novo ponto de vista para aprimoramento de nossas ideias.

A CereJa DO BOlO

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AndressA yAmAmoto secAnechiA

Foi responsável pela direção de arte do projeto e pesquisa de imagens, ao lado de erick Garcia ramalho.

esteve presente na maioria das reuniões de brainstorm e criação do grupo, não podendo comparecer em apenas uma, fato que não afetou em sua produtividade geral, pois sua presença em todas as outras reuniões foi ativa colaborando com ideias e opiniões, além do contato diário com os integrantes do grupo através de trocas de emails que foram essenciais para acompanhar o andamento do projeto.

com relação a criação e diagramação do livro pesquisou referências visuais desde o principio do projeto, teve a ideia de reunir o grupo em uma livraria em busca de referências visuais que suprissem a necessidade do tema. Buscou imagens mesmo antes dos conceitos estarem definidos para auxiliar com relação a ideias. Foi responsável pela parte de padronização, escolha de tipografia, cores, imagens e todos os itens com relação a diagramação, além de ter possibilitado o uso de um banco de imagens para utilização no projeto. notA 3,0

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erick GArciA rAmAlho

integrante da dupla responsável pela pesquisa das imagens e diagramação do livro. iniciou todo seu trabalho por uma pesquisa, para poder desenvolveê-lo de uma forma harmônica. esteve presente e participou de todas as reuniões, sempre expondo suas ideias e opiniões e mantendo contato com todos do grupo. Pesquisou imagens, fez visitas à livrarias e exposições para melhores referências. Auxiliou a diagramação do trabalho, contribuindo com idéias e desenvolvendo algumas páginas.

notA 3,0

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victor emekA rochA ikwueme durante todo o processo de elaboração do trabalho esteve, em conjunto com a sua dupla de criação, presente e à disposição do grupo.

Pesquisou a respeito da importância das imagens na sociedade contemporânea e utilizou essa pesquisa como base para elaborar a introdução.

Participou da criação do texto que sobre a videosfera e apresentou nele o trabalho que o grupo efetuou juntamente, mostrando a importância das imagens em uma sociedade onde o tempo é raro e tudo tem que ser interpretado rapidamente.

notA 3,0

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FernAndo de souzA xAvier efetuou pesquisas a respeito da sociedade imagética e em conjunto com sua dupla de criação, victor emeka, elaborou o texto da introdução. também em conjunto com ele o idealizou o texto sobre a videosfera e apresentou através desses textos toda a importância do conhecimento de imagens para um publicitário.

cooperou com o grupo em vários dos processos de feitoria do trabalho, compareceu na maior parte das reuniões e opinou nas questões que envolviam todos os membros do grupo. também colaborou com as primeiras análises das imagens das campanhas apresentadas.

cumpriu satisfatoriamente com as tarefas que lhe foram atribuídas.

notA 3,0

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mArinA cAstilho BArBerino trabalhou com ivan Graça vitório na pesquisa e no desenvolvimento do capitulo sobre a Grafoesfera. Baseada na ideia de criar um diário póstumo do artista leonardo da vinci, sugerida por seu parceiro de dupla, pesquisou a biografia e curiosidades sobre a vida do artista. Após o desenvolvimento do texto referente à Grafoesfera, realizou a criação e diagramação das respectivas páginas. sempre contanto com auxílio de sua dupla e da dupla responsável pela direção de arte, Andressa yamamoto e erick Garcia, que participaram ativamente com suas opiniões e ideias.

Juntamente aos outos integrantes do grupo, participou de brainstorms e reuniões sobre o desenvolvimento e a diagramação do livro. inclusive encontros em livrarias, onde o grupo buscou referências e discutiu sobre a diagramação a ser utilizada no livro.

notA: 3,0

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ivAn GrAçA vitório Faz parte da dupla de desenvolvimento da Grafosfera. Para desenvolver os textos, baseou-se nos conteúdos contidos no livro “o homem e seus símbolos” de Jung, no capítulo do livro “morte e vida da imagem” de régis debray referente à tabela que o autor desenvolveu em torno das midiosferas, no capítulo sugerido pela professora Jurema Brasil xavier do livro “A cultura-mundo” de lipovetsky, em uma dissertação sobre a cultura da mídia em que a referência teórica é fundamentada nas definições de régis debray e, por fim, nos quadros do livro “A história da Arte” de Gombrich.

escreveu junto com sua parceira o texto referente à Grafosfera. Para isso, sugeriu que a Grafosfera fosse escrita como os verdadeiros diários do grande artista do renascimento leonardo da vinci. seus diários eram escritos inversamente, sendo necessário um espelho para lê-los. Assim, teve a idéia de que a escrita inversa fosse impressa numa folha de acetato para ser necessário virar a página e colocá-la na folha espelhada, completando o “ritual de ler o diário no espelho”. Para tal, houve uma breve pesquisa sobre a vida de leonardo da vinci.

Portanto, a dupla passou a escrever os conceitos da Grafosfera como parte da vida do pintor, como por exemplo, a rivalidade entre ele e michelangelo, a obsessão do artista, a busca pela perfeição estética, entre outros, finalizando, assim como os artistas, com a assinatura de leonardo.

compareceu na maioria das reuniões, sendo que todas elas foram produtivas e agregaram idéias ao trabalho.

notA: 3,0

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ricArdo yAmAGuchi Participou da criação do bloco logosfera, ao lado de mariana carminatto.

durante o processo de criação, esteve presente em todas as reuniões de discussão acerca do projeto regime da imagem. Juntamente com os demais integrantes, deu ideias para o rumo a ser tomado e para a apresentação gráfica. Fez pesquisas em livros e na internet para servir de base para a produção dos textos.

na produção de sua parte, a logosfera, analisou e ordenou as peças em questão. criou o conceito base dos textos, em formato narrativo-autoexplicativo, dando “vozes” às propagandas, redigindo-as conforme o estilo escolhido. Através da pesquisa anterior, utilizou os conceitos de Jung e debray para explicar cada um dos anúncios, ressaltando os pontos fortes das ideias contidas nelas, apoiando-se em referências bibliográficas sobre os símbolos, sonhos, mitos e arquétipos. visualmente, ajudou na escolha das fotos, composição e narrativa a ser seguida. Quando possível, após terminada sua parte, particiou da diagramação de algumas páginas do projeto gráfico. notA 3,0

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mAriAnA cArminAtto souzA como um dos integrantes da dupla da logosfera, participou da montagem e desenvolvimento dos textos apresentados, realizando pesquisas quanto aos mitos e arquétipos e definindo, junto à dupla, a abordagem que seria utilizada na apresentação dos mesmos.

conduziu o planejamento inicial do trabalho disponibilizando ferramentas organizacionais para que houvesse uma melhor centralização das informações.

Participou da revisão dos textos e juntamente com sua dupla, ricardo yamaguchi, selecionou imagens e definiu o layout que deveria ser seguido pela equipe de diagramação para a apresentação da logosfera.

Participou de todas as reuniões, inclusive das visitas a livrarias para ideias de diagramação e abordagens para o trabalho.

notA 3,0

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BIBlIOGRAFIA

· DEBRAY, Régis. Vida e Morte da Imagem: uma história do olhar no Ocidente. Petrópolis: Vozes,

1994. 374 páginas

· JUNG, Carl J. O homem e seus símbolos. São Paulo: Nova Fronteira, 1977.

· GOMBRICH, Ernst H. A História da Arte. Editora lTC, 2000. 16ª Edição. 688 páginas

· CIRlOT, Juan-Eduardo. Dicionário de Símbolos. São Paulo: Centauro, 2005. 4ª Edição. 614 páginas

· lIPOVETSKY, Gilles e SERROY, Jean. A Cultura-Mundo: Resposta a uma Sociedade Desorientada.

Editora Companhia das letras, 2011. 208 páginas

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