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Escola EB 1, 2, 3 de Mões Ciências Naturais 2015/2016 Influência da luz no crescimento das plantas 20 de janeiro de 2016

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Relatório científico 8º anoTrabalho sobre a influência da luz no desenvolvimento das plantas

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Page 1: Relatório científico

Escola EB 1, 2, 3 de MõesCiências Naturais

2015/2016

Influência da luz no crescimento das plantas

20 de janeiro de 2016

Trabalho realizado por:Inês Duarte, 8ºF nº22

Page 2: Relatório científico

Índice

Introdução.......................................................................................................................3

Objetivos.........................................................................................................................3

Material..........................................................................................................................4

Procedimento..................................................................................................................4

Resultados.......................................................................................................................5

Conclusão........................................................................................................................6

Fontes de informação......................................................................................................6

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Page 3: Relatório científico

Introdução

Fatores como, por exemplo, a luz, a temperatura, a pluviosidade, a humidade, a salinidade e o substrato denominam-se fatores abióticos e influenciam grandemente a vida dos seres vivos num ecossistema. Cada organismo possui limites de tolerância para os fatores abióticos, ou seja, um limite máximo e um mínimo, além dos quais não consegue realizar as suas funções vitais.

A luz proveniente do Sol é muito importante para a vida de todos os seres vivos e estes são influenciados pela intensidade luminosa e pelo fotoperíodo (número de horas de luz por dia).

Nos animais o fotoperíodo influencia fenómenos como a reprodução, a migração e a hibernação. Os animais classificam-se como diurnos, crepusculares ou noturnos, consoante a altura do dia em que estão mais ativos, mas também se classificam como lucífugos (não gostam de viver em zonas com luz) e como lucífilos (gostam de viver em zonas com luz).

No caso das plantas, o fotoperíodo influencia a sua germinação e floração e, por isso, são plantas de dias longos as que só florescem no verão, quando o fotoperíodo é longo e outras são plantas de dias curtos, pois só florescem no inverno, quando o fotoperíodo é curto. Também existem as plantas indiferentes em que a floração não depende do fotoperíodo. As plantas também têm movimento em relação à luz, que se designa por fototropismo. Consoante a quantidade de luz que recebem, as plantas também se classificam em plantas umbrófilas (plantas que necessitam de pouca luz) e em plantas heliófilas (plantas que necessitam de muita luz).

Objetivos

Investigar sobre a influência da luz no crescimento das plantas.

Comparar o desenvolvimento das plantas com diferentes quantidades de luz.

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Page 4: Relatório científico

Material

3 caixas de cartão com igual forma e tamanho 6 vasos com plântulas de bróculos Caneta Copo graduado Água Solo Régua

Procedimento

1. Dividiram-se os vasos em três lotes e atribuíram-se as letras L (luz), E (escuro) e O (orifício), usando a caneta . Em cada lote atribuiu-se ainda um número a cada planta.

2. Colocou-se o lote L numa caixa destapada, o lote E numa caixa tapada e o lote O numa caixa onde previamente se fez um orifício lateralmente.

3. Dispuseram-se os três lotes junto a uma janela, de forma que sobre eles incida a mesma quantidade de luz. Durante uma semana, regou-se regularmente os vasos, tendo o cuidado de fornecer a mesma quantidade de água a todas as plantas.

4. Decorridas duas semanas comparou-se a cor das folhas nos diferentes lotes.

5. Mediram-se as plantas e contaram-se o número de folhas.

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Page 5: Relatório científico

Resultados

Na tabela I conseguem-se comparar as diferenças do número de folhas e do comprimento das plantas no início da experiência e no fim. Como já disse anteriormente, os vasos com a letra L estavam numa caixa destapada por cima, os vasos com a letra E estavam completamente fechados, sem qualquer luz, e os vasos com a letra O tinham um orifício lateral na caixa.

Tabela I – Desenvolvimento das plantas

Parâmetros a medir L1 L2 L3 E1 E

2 E3 01 02 O3

5 de janeiro

Início da experiênci

a

Nº de folhas 5 6 5 6 5 5 5 4 4

Comprimento da planta (cm) 7 10 9,

5 8 7,5 9,5 9,

5 6,5 7

21 de janeiro Final da

experiência

Nº de folhas 6 7 7 8 7 7 7 6 6

Comprimento da planta (cm)

7,5 11 9,

510,5 11 11,

5 12 10,5

10,5

Verificámos que no final da experiência, a planta do vaso L2 tinha uma folha caída e uma folha amarela e o L3 tinha uma folha amarela. As plantas da caixa E estavam altas e amarelas, com poucas folhas e com o caule fino. Os vasos com a letra O tinham as folhas todas verdes e estavam altas, mas ligeiramente inclinadas para o lado do orifício. Os resultados foram um pouco influenciados porque durante estas duas semanas as plantas não estiveram sempre perto de luz, os dias têm sido escuros e nalguns dias as caixas estiveram completamente às escuras.

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Page 6: Relatório científico

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Page 7: Relatório científico

Conclusão

De acordo com os resultados obtidos, podemos concluir que nos ambientes sem nenhuma luz, o crescimento dos órgãos aéreos de muitas plantas é mais evidente, ficando, contudo, de cor amarelada e aspecto frágil e fino e que acabam por morrer, tal como nas plantas das caixas E que estavam altas à procura da luz. Quando há pouca luz, as plantas tentam ao máximo crescer para o lado dela, e por isso também ficam altas e finas, como na caixa O que estavam inclinadas para conseguirem receber o máximo de luz possível (fototropismo). Se houver mais luz as plantas não ficam tão altas, conforme as plantas da caixa L, porque não precisam de crescer para encontrar a luz, mas são verdes e robustas.

Para concluir, as plantas desenvolvem-se melhor com mais luz e quando têm pouca luz tendem a direcionar-se para ela, de modo a obter o máximo de luz possível. 

Fontes de informação

DELGADO, Z., CANHA, P.,BRINCA, C. (2014. À descoberta da vida, 8.º ano.Lisboa: Texto Editores

https://pt.wikipedia.org/wiki/Fator_abi%C3%B3tico (consultado em 18-01-2016)

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