relatório coasul 2007

Relatrio de AtividadesREALIZAES DO ANO

DEMONSTRAES CONTBEIS

METAS PARA O PRXIMO ANO

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Relatrio de AtividadesREALIZAES DO ANO

DEMONSTRAES CONTBEIS

METAS PARA O PRXIMO ANO

2007

www.coasul.com.br02 Relatrio de Atividades 2007

Mensagem do Presidente

Tivemos um ano com grandes desafios, marcado pelos baixos preos dos produtos agrcolas no primeiro semestre, pela recuperao dos preos e da rentabilidade da atividade no segundo semestre, alm da continuidade do processo de industrializao. Tais fatos evidenciaram o importante papel que a Coasul tem nas regies onde atua, na defesa scio-econmica dos seus mais de 3.500 cooperados.

A ampliao da rea de ao, nos municpios de Dois Vizinhos, Ver, Salto do Lontra, Nova Prata do Iguau, Cruzeiro do Iguau, Boa Esperana do Iguau, Enas Marques e Palma Sola Santa Catarina, demonstrou que ainda temos espao para crescer e alcanar novos municpios, levando aos agricultores um sistema de trabalho eficaz, solidrio e responsvel: O Cooperativismo.

A industrializao certamente ser um marco para a Coasul. Uma nova fase que oferecer aos nossos cooperados a oportunidade de desenvolver mais uma fonte de renda, beneficiando a todos, com a agregao de valor produo agrcola, gerando mais de 1000 empregos diretos, que beneficiaro toda a regio, com a distribuio de renda e o aumento da arrecadao tributria.

Ao encerrar o ano de 2007, podemos avaliar positivamente os resultados da Coasul. As projees que temos so para um novo ano de muito trabalho e mais conquistas. Sabemos que assim como no ltimo exerccio contaremos com o apoio total dos nossos cooperados, parceiros e colaboradores para continuarmos crescendo juntos, como uma grande famlia que somos: A Famlia Coasul.

Sumrio

www.coasul.com.br 03Relatrio de Atividades 2007

Administrao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 04

Realizaes do Ano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05Aquisies, Instalaes e Construes / Eventos, Comunicao

Departamento Tcnico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 06 Palestras Tcnicas, Treinamentos para colaboradores,Feiras e Exposies . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 06

Top Show . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 07Dias de Campo e Palestras Tcnicas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 07

Responsabilidade Social . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 07Efecoop / Valorizando a Mulher . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 08 Jovemcoop / Projeto Cooperar faz bem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 09Campanha Natal Solidrio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

Responsabilidade Ambiental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

Recursos Humanos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

Fbrica de Raes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12Industrializao / Conquistando o Mercado / Melhorias que garantem agilidade e qualidade

Supermercados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

Destaque do Ano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

Coasul em Nmeros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

Balano Patrimonial e Pareceres . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16Demonstrao de Sobras e Perdas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18Demonstrao das Origens e Aplicaes de Recursos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19Demonstraes das Mutaes do Patrimnio Lquido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20Notas Explicativas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21Parecer da Auditoria Independente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26Parecer do Conselho Fiscal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27Previso Oramentria para o Exerccio de 2008 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28


Diretoria / Conselho Fiscal

DIRETORIA

Paulino Capelin Fachin Diretor-Presidente

Jacir Scalvi Diretor Vice-presidente

Armando Plcido Battistuz Diretor Secretrio

Jacir Colet Diretor

Armando Santi Diretor

Flvio Brand Lenz Diretor

Roque Bortolotto Diretor

Erni Dagostini Diretor

Roque Garmus Diretor

Fiorivaldo Antonio Nunes da Silva Diretor

CONSELHO FISCAL

Efetivos Mauro Weissheimer

Doraci Helena Scholtz Casagrande Milton Jos Barancelli

Suplentes Marcelino Zuffo

Carlos Alberto Erhart Valdir Rossi

Gerentes de Diviso

Darci Carlos Denardi Gerente Diviso Campo

Jos Paulo Follmann Gerente Diviso Empresa

Holmes Jos Zanin Gerente Diviso Mercado

Coasul Cooperativa Agroindustrial


Realizaes do Ano

Aquisies para construo de uma nova unidade; Aquisio de dois terrenos com rea total de 224 mil metros quadrados em So Joo para as instalaes do abatedouro de aves; Aquisio de 6 veculos para matriz e entrepostos; Aquisio de 4 tratores; Aquisio de 2 carretas basculantes.

Instalaes e construes Perfurao de um poo artesiano com 1.132 metros, com vazo esperada de 250 mil litros por hora; Instalao de um sistema SP no secador de 100 toneladas, no Entreposto de So Joo; Construo de captadores de p no Entreposto de So Joo; Ampliao da rea de recepo e beneficiamento do Entreposto de Bom Sucesso do Sul; Ampliao do barraco de insumos de Sulina; Construo de um depsito de insumos no entreposto de So Jorge D'Oeste; Reforma e ampliao no supermercado de So Jorge D'Oeste e instalao de uma panificadora; Construo de um silo de espera em Francisco Beltro; Construo de 8.250m de pavimentao com pedras regulares; Diviso da moega e melhorias na expedio no Entreposto de Porto Barreiro.

Eventos Top Show, em Renascena com a participao de mais de 2000 cooperados; Realizao de treinamentos direcionados aos colaboradores; Incio do processo de elaborao do Planejamento Estratgico; Realizao de eventos de promoo social em parceria com o Sescoop Paran; Realizao do Efecoop Encontro Feminino Cooperativista do Sudoeste do Paran; Participao no Encontro de Jovens Cooperativistas nvel estadual; Participao no Encontro de Cooperativas Paranaenses; Participao no Encontro de Cooperados nvel regional; Participao no Encontro de Jovens Cooperativistas nvel estadual; Realizao de dias de campo e palestras tcnicas em todos os Entrepostos.

Comunicao Participao em feiras e exposies em toda a rea de ao; Elaborao de material de divulgao e informativos para os cooperados e as comunidades, levando

informaes de cunho social, tcnico, ambiental, dentre outros por meio dos veculos de comunicao.

Aquisio de um terreno de 54,33 mil metros quadrados no municpio de Dois Vizinhos


Treinamento paraColaboradores

Feiras e Exposies

Departamento Tcnico

O Departamento Tcnico da Coasul acompanha o cooperado em todas as etapas da safra, desde a elaborao de projetos para financiamentos agrcolas, prestando assistncia tcnica durante o desenvolvimento da cultura, garantindo a melhor rentabilidade ao cooperado, do plantio colheita.

Para dinamizar o repasse de novas tecnologias para os cooperados, garantindo que tenham acesso a informao e bons insumos agrcolas, foram realizadas mais de 90 palestras tcnicas, aproximadamente 50 dias de campo e 27 treinamentos direcionados ao quadro social.

Informao aliada tecnologia


Responsabilidade Social

A Coasul lanou no ms de setembro o projeto Leia Mais. Esta campanha parte do projeto que visa incentivar o hbito da leitura.

A Coasul mantm uma biblioteca com obras de vrias reas que podem ser consultadas por todos os seus associados e colaboradores em 18 municpios, com a possibilidade de emprstimos e reservas das obras do acervo.

Uma das aes da campanha foi destinar uma rea do site da Coasul especialmente dedicada leitura. Nesse espao so publicadas sugestes de leitura dos melhores e mais lidos livros do acervo, com sinopses e comentrios sobre os ttulos a disposio dos visitantes.

Com aes como essa a Coasul proporciona o acesso ao conhecimento e cultura por meio da leitura, exercendo seu papel social.

A leitura um hbito altamente saudvel e deve ser estimulado.

Top ShowDias de Campo

O evento realizado anualmente pela Coasul em parceria com empresas do ramo do agronegcio visa repassar conhecimentos, demonstrando novas tecnologias e recursos disponveis a agricultura regional. Os cooperados e participantes percorrem os campos experimentais, conhecendo as estaes tecnolgicas

que foram preparadas para demonstrar as mais modernas tecnologias relacionadas agricultura e pecuria.Participaram do evento 14 empresas que abordam variedades diferentes de sementes, adubao e insumos.O evento recebeu em sua edio de 2007 mais de 2000 agricultores de toda a rea de ao da Coasul.

Palestras Tcnicas


A Coasul, em parceria com o Sescoop/PR, desenvolveu atividades especialmente voltadas para as mulheres cooperativistas. O Projeto Qualidade de Vida e Motivao percorreu a maioria dos entrepostos da Coasul, desenvolvendo aes com a finalidade de integrar e informar, buscando fornecer mecanismos para a melhoria da qualidade de vida da famlia cooperada.

No ano de 2007, mais de 300 mulheres participaram dos eventos promovidos pela Coasul.

A Coasul realizou, em parceria com o SESCOOP/PR, no dia 19 de outubro de 2007 a terceira edio do Efecoop - Encontro Feminino Cooperativista do Sudoeste do Paran, que reuniu 150 mulheres cooperadas de toda a regio. O evento teve a finalidade de integrar e aproximar as mulheres dos meios de administrao da propriedade familiar rural e de sua cooperativa.

od an Mazi ur lo hl ea rV


Jovemcoop

Projeto Cooperar faz bem

A Coasul aposta na juventude para renovar o cooperativismo. No ano de 2007, o destaque foi a participao no Encontro Estadual da Juventude Cooperativista. O encontro, organizado pelo Sescoop/PR, visa reforar o esprito de liderana nos jovens para que possam ser no futuro lideranas cooperativistas.

O Projeto Cooperar Faz Bem auxilia na formao de hortas em escolas pblicas. No ano de 2007 a cooperativa doou sementes e equipamentos e prestou assistncia tcnica para que hortas fossem montadas. As aes envolveram alunos, que puderam vivenciar, na prtica, todas as etapas de preparo para a formao de uma horta e o desenvolvimento de vrias espcies de verduras e legumes, que foram usados na prpria merenda escolar.


Campanha Natal Solidrio

O pequeno gesto de dar um presente pode significar para uma criana muito mais do que isso. Pode trazer alegria e a esperana de uma vida e de um mundo melhor.

A campanha Natal Solidrio Coasul de 2007, proporcionou a crianas carentes do municpio de So Joo a alegria de ganhar um presente de natal. Com o projeto foram arrecadados brinquedos dos colaboradores da Coasul e tambm da comunidade por meio de doaes. Crianas carentes de 0 a 12 anos selecionadas para o projeto foram beneficiadas.

Responsabilidade Ambiental

As questes ambientais so tratadas pela Coasul com muita seriedade. Atravs do seu Departamento Tcnico incentiva e orienta seus cooperados a cumprirem a legislao vigente, adotar medidas de minimizao de impactos da atividade rural e de preservao do meio ambiente.

Durante o ano de 2007 foram firmados convnios com viveiros e distribudas mudas de rvores nativas, visando a preservao ambiental, principalmente das matas ciliares. Campanhas educativas e coletas de embalagens de agrotxicos usadas, so aes em que a Coasul no mediu esforos e, certamente, colaboraram para evitar prejuzos ambientais em sua rea de ao.

No ano de 2007 a Coasul deu incio s atividades do seu planejamento estratgico, tendo em vista o seu posicionamento de mercado. Nesse processo os recursos humanos so parte essencial.

O departamento de recursos humanos da COASUL trabalhou com afinco no ano de 2007 para o enriquecimento do capital da organizao. Para isso foram efetuados treinamentos para todo o quadro de colaboradores em diversas reas, tais como: cursos tcnicos para os setores de auditoria contbil, contabilidade, informtica; treinamentos nas reas de atendimento ao pblico, desenvolvimento relacional, secretariado, redao comercial, classificao e secagem de gros e logstica, tendo como foco o atendimento padronizado em todas as unidades da COASUL.


Recursos Humanos

Na rea de supermercados foram treinados 100% dos colaboradores em cursos de atendimento ao pblico, visando alcanar a excelncia no atendimento aos clientes da rede Supercoasul.

A COASUL preocupa-se com a segurana e a qualidade de vida dos seus colaboradores, prestadores de servios e associados. No ano de 2007, proporcionou a todos os colaboradores do setor operacional, treinamento de medicina e segurana no trabalho. Para facilitar o acesso a servios mdicos, a Coasul subsidia parcialmente um plano de sade aos empregados e associados, por meio de um convnio com a Unimed, administrado pelo setor de Recursos Humanos.

Apostando na mudana e crescimento profissional de seus colaboradores, a COASUL e seu departamento de Recursos Humanos espera atingir o alto nvel de desenvolvimento organizacional necessrio para superar os novos desafios que o ano de 2008 nos guarda.


A Fbrica de Raes da Coasul teve um excelente desempenho em 2007 comercializando mais de 50 mil toneladas de raes e concentrados, com recorde de venda de 5.600 toneladas/ms.

Fbrica de Raes

Industrializao gerando empregos e rendaComo conseqncia do sucesso e dos altos nmeros da comercializao das raes em

2007, a fbrica ampliou suas horas de funcionamento dirio, com a implantao de um novo turno de produo, atendendo a demanda do mercado e gerando mais empregos.

Com o novo sistema, a fbrica passou a operar com 45 funcionrios diretos e mais de 20 parceiros entre motoristas e vendedores no campo.

Conquistando 0 mercado

A fatia do mercado de nutrio animal atendida pelos produtos da Coasul ampliada anualmente, atingindo os estados do Paran e Santa Catarina. As raes Coasul so conhecidas como sinnimo de segurana alimentar e qualidade em todo o sudoeste, oeste e centro-sul paranaense, na regio metropolitana de Curitiba e em todo o oeste catarinense.

As melhorias feitas na Fbrica de Raes Coasul foram planejadas para garantir o fornecimento das raes frente ao aumento constante da demanda. Entre as melhorias esto:

Uma linha de expedio que garante a agilidade no carregamento dos caminhes e, conseqentemente, na entrega rpida do produto;

Aquisio de equipamentos para a linha de produo, viabilizando a acelerao dos trabalhos da fbrica;

Aquisio de equipamentos para modernizao do escritrio.

Todo o trabalho da Fbrica de Raes Coasul no ano de 2007 resultou em um faturamento de mais de R$ 19 milhes.

Melhorias que garantem agilidade e qualidade


Supermercados

A rede de supermercados da Coasul vem buscando ampliar e inovar as atividades para proporcionar aos clientes, alm de qualidade e excelncia no atendimento, servios diversificados. Dentre esses esto a implantao de panificadoras, que em 2007 aconteceu no Supermercado de So Jorge D'Oeste - aumentando para trs o nmero de panificadoras nos supermercados Coasul - e o fornecimento de bebidas e equipamentos de resfriamento para eventos diversos nas comunidades atendidas pela rede Supercoasul.

A reorganizao dos supermercados trouxe s lojas um novo layout, facilitando e dinamizando a hora das compras dos clientes do Supercoasul.

Atuao: So Joo, So Jorge D' Oeste, Chopinzinho e Sulina.Nmero de colaboradores: 82Faturamento em 2007: mais de R$ 11 milhes.Atendimento de mais de 30 mil clientes/ms.


Destaque do Ano

Em novembro a Coasul anunciou oficialmente a implantao da unidade industrial que ser instalada no municpio de So Joo.

O abatedouro ter capacidade para abater 120 mil aves/dia e ir gerar cerca de 1.200 empregos diretos. O projeto abranger, em sua primeira fase, mais de 330 produtores rurais cooperados.

O empreendimento representar um investimento total estimado em R$ 80 milhes para a primeira etapa de funcionamento.

O ano de 2007 encerra com algumas etapas do processo de industrializao concludas, como a compra do terreno, a perfurao do poo artesiano e incio do fomento, com o cadastramento dos cooperados interessados em participarem da integrao avcola da Coasul.

As previses so para, no incio de 2008, comearem a terraplanagem no local da futura indstria, a liberao dos recursos financeiros e as visitas tcnicas aos produtores j cadastrados, para avaliar a viabilidade dos avirios em cada propriedade.

Para o segundo semestre de 2008, est previsto o incio da construo do abatedouro e dos avirios.

A industrializao vai beneficiar toda a regio, agregando valor produo. Grande parte dos cereais produzidos tero destinao industrial, proporcionando mais renda aos produtores.

Processo de industrializao


em nmeros

A Coasul dispe de 22 entrepostos com estrutura preparada para receber a produo de seus cooperados. Atualmente a capacidade esttica de armazenagem de cereais de 287,4 toneladas (4,8 milhes de sacas).

A estrutura composta por silos e armazns dotados de sistemas de aerao e termometria, capazes de garantir aos clientes da Coasul produtos da mais alta qualidade.

Durante 2007 foram recebidas 374.604,28 toneladas de cereais.

Recepo de cereais

Produo de sementes (sacas de 40kg) Produto 2005 2006 2007 Soja 69.437 60.203 71.402 Trigo 43.289 21.788 61.963 Trticale ........... 951 ...........

Faturamento nos ltimos trs anos Ano faturamento (R$) 2005 165.273.637.89 2006 167.237.319,00 2007 265.594.573,52

Quadro Social

Ano Existente 2005 3.337

2006 3.334 2007 3.558

FATURAMENTO (em milhes de reais)

200520062007

165.

273.

637,

89

167.

237.

319,

00

265.

594.

573,

52

25,0918,70

2,7410,49

0,431,481,140,261,10

0,01-11,25

0,120,12

100,00

39.803.145,8129.661.694,25

4.348.748,8116.631.981,41

676.279,712.354.525,151.805.426,78

408.524,781.739.016,13

15.797,38(17.838.848,59)

188.754,83188.754,83

158.610.706,65

23,5617,15

2,4810,04

0,431,701,141,671,00

0,01-12,06

0,000,00

100,00


Balano Patrimonial e Pareceres DEMONSTRAES CONTBEIS LEVANTADAS EM 31/12/2007

BALANO PATRIMONIAL Valores em R$

A T I V O 31 . 12.2007 % .31 12.2006 % Var. %CIRCULANTE 109.268.345,50 62,23 93.243.356,90 58,79 17,19

DISPONIBILIDADES 34.756.364,78 19,79 28.360.793,80 17,88 22,55 Caixa 251.404,29 0,14 196.267,41 0,12 28,09 Bancos Conta Movimento 4.467.512,90 2,54 2.359.267,86 1,49 89,36 Aplicaes de Liquidez Imediata 30.037.447,59 17,11 25.805.258,53 16,27 16,40

DEVEDORES POR FUNCIONAMENTO 37.422.693,67 21,31 37.710.686,50 23,78 -0,76 Associados Conta Base de Troca 2.069.640,70 1,18 1.693.196,70 1,07 22,23 Associados Conta Adiantamento de Safras 15.595.540,52 8,88 10.088.582,12 6,36 54,59 Associados Conta Recoop 219.882,37 0,13 237.538,43 0,15 -7,43 Prov. Juros Recoop 87.126,24 0,05 103.459,84 0,07 -15,79 Associados Fat. Giro Rural 1.504.861,20 0,86 210.347,55 0,13 615,42 Ttulos e Valores Mobilirios 50.582,50 0,03 528.181,91 0,33 -90,42 Clientes 11.503.076,85 6,55 16.839.632,88 10,62 -31,69 Cheques em Cobrana 2.103.838,60 1,20 1.474.931,98 0,93 42,64 (-)Proviso para Crditos de Liquidao Duvidosa (734.709,19) -0,42 (915.992,51) -0,58 -19,79 Impostos Recuperveis 3.408.101,56 1,94 2.630.161,61 1,66 29,58 Adiantamento a Fornecedores 1.430.748,41 0,81 2.800.201,45 1,77 -48,91 Outros Crditos 184.003,91 0,10 2.020.444,54 1,27 -90,89

ESTOQUES 37.011.578,35 21,08 27.029.422,91 17,04 36,93 Bens de Venda - Produtos Agrcolas 20.162.636,98 11,48 15.519.731,32 9,78 29,92 Bens de Venda - Produtos Agropecurios 18.815,16 0,01 29.414,30 0,02 -36,03 Bens de Fornecimento - Insumos Agrcolas 13.748.740,20 7,83 9.044.335,45 5,70 52,01 Bens de Fornecimento - Supermercados 1.230.679,29 0,70 1.040.602,09 0,66 18,27 Bens de Uso e Consumo 802.747,28 0,46 871.118,91 0,55 -7,85 Indstria - Fbrica de Rao 1.047.959,44 0,60 524.220,84 0,33 99,91

DESPESAS ANTECIPADAS 77.708,70 0,04 142.453,69 0,09 -45,45

REALIZVEL A LONGO PRAZO 23.736.835,03 13,52 24.261.979,44 15,30 -2,16

DEVEDORES POR FUNCIONAMENTO 19.044.081,43 10,85 15.902.791,10 10,03 19,75 Associados Conta Base de Troca 606.868,46 0,35 285.667,98 0,18 112,44 Associados Conta Recoop 1.539.176,55 0,88 1.900.307,43 1,20 -19,00 Cobrana Judicial 789.604,72 0,45 535.509,12 0,34 47,45 (-)Proviso para Crditos de Liquidao Duvidosa (1.057.534,23) -0,60 (876.250,91) -0,55 20,69 Depsitos Judiciais 16.898.036,42 9,62 13.716.815,69 8,65 23,19 Outros Crditos 267.929,51 0,15 340.741,79 0,21 -21,37

DEVEDORES POR FINANCIAMENTO 3.009.722,41 1,71 6.859.188,34 4,32 -56,12 Associados Financiamento Quotas Partes 0,00 0,00 2.307.849,05 1,46 -100,00 Associados FAT Giro Rural 3.009.722,41 1,71 4.551.339,29 2,87 -33,87

DESPESAS ANTECIPADAS 1.683.031,19 0,96 1.500.000,00 0,95 12,20

ATIVO PERMANENTE 42.594.208,25 24,26 41.105.370,31 25,92 3,62

INVESTIMENTOS 1.227.027,25 0,70 1.113.469,67 0,70 10,20 Quotas Coodetec 3.340,00 0,00 3.340,00 0,00 0,00 Quotas Partes SICREDI 1.173.046,49 0,67 1.069.716,87 0,67 9,66 Quotas Partes SICOOB e CRESOL 3.578,99 0,00 1.516,36 0,00 136,03 Quotas Partes CAPEG, AGRARIA, CERCHO e COAMO 47.061,77 0,03 38.896,44 0,02 20,99

IMOBILIZADO Prdios Veculos Mquinas e Equipamentos Mveis e Utenslios Terrenos Equipamentos de Processamento de Dados Imobilizaes em Andamento Instalaes

Equipamentos Combate Incendios (-) Depreciaes Acumuladas

DESPESAS PR-OPERACIONAIS Despesas Pr-operacionais

TOTAL DO ATIVO As Notas Explicativas so parte integrante das Demonstraes Contbeis.

41.367.181,0030.109.807,72

4.346.769,7917.632.442,28

751.159,872.976.925,152.009.503,582.934.403,081.760.860,88

15.797,38(21.170.488,73)

0,000,00

175.599.388,78

3,931,51

-0,056,02

11,0726,4311,30

618,291,26

0,0018,68

-100,00-100,00

10,71


P A S S I V O 31 . 12.2007 % 31 . 12.2006 % Var.%CIRCULANTE 87.765.983,67 49,98 69.999.383,74 44,13 25,38

CREDORES POR FUNCIONAMENTO 56.630.803,96 32,25 46.608.450,69 29,39 21,50 Produtos em Depsito 16.877.300,09 9,61 18.190.546,55 11,47 -7,22 Fornecedores 4.292.458,00 2,44 5.137.406,81 3,24 -16,45 Vendas para Entrega Futura 4.765.171,57 2,71 3.535.589,11 2,23 34,78 Associados Conta Produo 25.095.312,05 14,29 14.398.691,61 9,08 74,29 Proviso para Frias e Encargos 985.326,64 0,56 1.066.474,68 0,67 -7,61 Impostos e Contribuies a Recolher 1.056.402,10 0,60 839.376,49 0,53 25,86 Contas a Pagar 599.386,50 0,34 545.822,13 0,34 9,81 Adiantamento de Clientes 2.080.753,31 1,18 2.104.419,17 1,33 -1,12 Capital a Restituir 75.816,71 0,04 56.197,08 0,04 34,91 Juros s/ capital integralizado 802.876,99 0,46 733.927,06 0,46 9,39 CREDORES POR FINANCIAMENTO 31.135.179,71 17,73 23.390.933,05 14,75 33,11 Financiamentos para Comercializao 27.561.959,55 15,70 19.070.751,24 12,02 44,52 Financiamentos pata Capital de Giro 51.801,89 0,03 396.572,00 0,25 -86,94 Financiamentos de Quotas Partes 0,00 0,00 314.203,50 0,20 -100,00

Financiamentos para Ativo Fixo 1.878.565,32 1,07 3.150.063,40 1,99 -40,36 Financiamento p/ Repasse Recoop 230.454,24 0,13 248.995,36 0,16 -7,45 Financiamento FAT Giro Rural 1.412.398,71 0,80 210.347,55 0,13 571,46

EXIGVEL A LONGO PRAZO 42.652.099,53 24,29 43.824.361,75 27,63 -2,67 CREDORES POR FINANCIAMENTOS 19.051.596,27 10,85 23.857.100,41 15,04 -20,14 Financiamentos para Ativo Fixo 14.251.005,92 8,12 14.428.847,99 9,10 -1,23 Financiamento p/ Repasse Recoop 1.613.179,67 0,92 1.991.962,81 1,26 -19,02 Financiamentos de Quotas Partes 0,00 0,00 2.513.627,98 1,58 -100,00 Emprstimos de Capital de Giro 362.613,26 0,21 372.995,83 0,24 -2,78 Financiamento FAT Giro Rural 2.824.797,42 1,61 4.549.665,80 2,87 -37,91 CREDORES POR FUNCIONAMENTO 23.600.503,26 13,44 19.967.261,34 12,59 18,20 Provises e Depositos Judiciais - Impostos 18.708.155,48 10,65 15.526.741,39 9,79 20,49 Provises p/ Riscos e Contingingncias 4.440.519,95 2,53 4.440.519,95 2,80 0,00 Juros FAT Giro Rural Apropriar 451.827,83 0,26 0,00 0,00 100,00

PATRIMNIO LIQUIDO 45.181.305,58 25,73 44.786.961,16 28,24 0,88

CAPITAL SOCIAL 13.766.609,72 7,84 15.049.915,82 9,49 -8,53 Capital Social Integralizado 13.766.609,72 7,84 15.049.915,82 9,49 -8,53

RESERVAS DE CAPITAL 1.507.235,52 0,86 1.507.235,52 0,95 0,00 Reservas de Doaes e Subvenes p/ Investimentos 15.634,59 0,01 15.634,59 0,01 0,00 Reserva de Investimentos e Desenvolvimento 1.491.600,93 0,85 1.491.600,93 0,94 0,00

RESERVAS ESTATUTRIAS 21.334.407,69 12,15 19.499.137,26 12,29 9,41 Fundo de Reserva Legal 16.919.866,77 9,64 15.722.832,24 9,91 7,61 FATES 4.175.564,45 2,38 3.490.448,46 2,20 19,63 Fundo de Capitalizao 238.976,47 0,14 285.856,56 0,18 -16,40

RESERVA DE REAVALIAO 3.257.965,95 1,86 3.837.668,96 2,42 -15,11 Reserva de Reavaliao 3.257.965,95 1,86 3.837.668,96 2,42 -15,11

RESERVA DE SOBRAS A REALIZAR 1.457.823,42 0,83 1.345.100,04 0,85 8,38 Sobras Inflacionrias 767.997,39 0,44 767.997,39 0,48 0,00 Sobras de Investimentos a Realizar 689.826,03 0,39 577.102,65 0,36 19,53

RESERVA DE EQUALIZAO 3.140.333,90 1,79 3.140.333,90 1,98 0,00 Reserva de Equalizao 3.140.333,90 1,79 3.140.333,90 1,98 0,00

SOBRAS/(PERDAS) 716.929,38 0,41 407.569,66 0,26 75,90 Sobras Disposio da AGO 716.929,38 0,41 407.569,66 0,26 75,90

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMNIO LQUIDO 175.599.388,78 100,00 158.610.706,65 100,00 10,71

As notas Explicativas so parte integrante das Demonstraes Contbeis. So Joo-PR., 31 de dezembro de 2007.

Paulino Capelin Fachin Jacir Scalvi Armando P. Battistuz Ivete Maria da Silva HackDiretor Presidente Diretor Vice-Presidente Diretor Secretrio Contadora CRC/PR 035112/O-6


31.12.2007 % 31.12.2006 % Var. %

INGRESSO/RECEITA OPER. BRUTA 265.594.573,62 102,12 167.237.319,98 102,37 58,81 Produtos Agricolas 161.171.624,53 61,97 101.667.365,66 62,23 58,53 Insumos Agropecurios 72.508.370,40 27,88 45.816.122,20 28,05 58,26 Supermercados 11.955.321,65 4,60 10.293.399,26 6,30 16,15 Fbria de Raes 17.654.807,52 6,79 7.420.340,42 4,54 137,92 Servios Prestados 2.304.449,52 0,89 2.040.092,44 1,25 12,96

IMPOSTOS INCIDENTES (5.504.967,18) (2,12) (3.873.923,99) (2,37) 42,10 ICMS (3.251.778,01) (1,25) (2.619.608,34) (1,60) 24,13 COFINS (1.851.268,48) (0,71) (1.030.573,11) (0,63) 79,63 PIS Faturamento (401.920,69) (0,15) (223.742,54) (0,14) 79,64

INGRESSOS/RECEITA LQUIDA 260.089.606,44 100,00 163.363.395,99 100,00 59,21DISPNDIOS/CUSTO PROD/MERC. (227.258.059,43) (87,38) (137.356.811,85) (84,08) 65,45

Produtos Agrcolas (146.812.712,32) (56,45) (88.768.698,02) (54,34) 65,39 Insumos Agropecurios (56.572.119,44) (21,75) (35.544.107,26) (21,76) 59,16 Supermercados (8.326.632,45) (3,20) (7.082.964,68) (4,34) 17,56 Fbrica de Raes (14.166.123,58) (5,45) (5.961.041,89) (3,65) 137,65 Custo Servios Prestados (1.380.471,64) (0,53) 0,00 0,00 100,00

SOBRA BRUTA 32.831.547,01 12,62 26.006.584,14 15,92 26,24DISPNDIOS/DESP. OPERACIONAIS (35.294.136,80) (13,57) (26.678.097,08) (16,33) 32,30

Gastos com Pessoal (14.072.960,99) (5,41) (11.343.289,58) (6,94) 24,06 Servios Contratados de Terceiros (2.350.564,44) (0,90) (1.524.096,56) (0,93) 54,23 Manuteno e Conservao (4.460.540,65) (1,72) (3.635.004,33) (2,23) 22,71 Depreciao Imobilizado (3.305.560,37) (1,27) (3.063.980,81) (1,88) 7,88 Propaganda e Divulgao (349.061,96) (0,13) (286.118,84) (0,18) 22,00 Material de Expediente (287.448,97) (0,11) (241.581,91) (0,15) 18,99 Contribuies (160.162,38) (0,06) (146.302,26) (0,09) 9,47 Impostos com Terceiros 0,00 0,00 (423,00) (0,00) -100,00 Fretes (4.375.702,05) (1,68) (2.349.213,73) (1,44) 86,26 Outras Despesas Operacionais (5.932.134,99) (2,28) (4.088.086,06) (2,50) 45,11

DEMAIS INGRESSOS/REC. OPERAC. 3.206.327,61 1,23 2.088.366,68 1,28 53,53(=) RESULTADO ANTES ENC. FIN. LIQ. 743.737,82 0,29 1.416.853,74 0,87 -47,51RESULTADO FINANCEIRO LQUIDO 1.588.919,88 0,61 51.991,82 0,03 2.956,10

Encargos Financeiros (7.011.340,55) (2,70) (6.713.083,54) (4,11) 4,44 Receitas Financeiras 7.432.157,53 2,86 4.938.640,60 3,02 50,49 Ganhos c/ Aplicaes Financeiras 1.970.979,89 0,76 2.560.361,82 1,57 -23,02 Juros s/ Capital Social (802.876,99) (0,31) (733.927,06) (0,45) 9,39

(=) RESULTADO OPERACIONAL 2.332.657,70 0,90 1.468.845,56 0,90 58,81RESULTADO NO OPERACIONAL 176.592,51 0,07 107.007,62 0,07 65,03(=) RESULTADO ANTES DO IRPJ E CSLL 2.509.250,21 0,96 1.575.853,18 0,96 59,23

Proviso para Imposto de Renda PJ (178.234,82) (0,07) (126.506,01) (0,08) 40,89 Proviso para Contribuio Social (74.814,23) (0,03) (55.110,49) (0,03) 35,75

(=) RESULTADO LQUIDO 2.256.201,16 0,87 1.394.236,68 0,85 61,82 Gastos realizados c/ recursos do FATES 0,00 0,00 1.680.149,53 1,03 -100,00 Realizao da Reserva de Reavaliao 579.703,01 0,22 229.738,08 0,14 152,33(=) RESULTADO LQUIDO DO EXERCCIO 2.835.904,17 1,09 3.304.124,29 2,02 -14,17

So Joo-PR., 31 de dezembro de 2007.

Paulino Capelin FachinDiretor PresidenteCPF 091.801.769-68

Jacir ScalviDiretor Vice-PresidenteCPF 410.986.689-87

Ivete Maria da S. HackContadora CRC/PR 035.112/O-6CPF 905.731.029-53

Valores em R$

Desmostrao de Sobras e Perdas


Desmostrao das Origens e Aplicaes de RecursosDemonstraes contbeis levantadas em 31/12/07

ORIGENS DE RECURSOS 31.12.07 31.12.06DAS OPERAES Sobra Lquida do Exerccio (Ajustada) 2.835.904,17 3.304.124,29 Depreciaes e amortizaes 3.799.544,99 3.353.163,87 Baixas de Bens do Ativo Imobilizado 435.890,71 15.597,38

DOS ASSOCIADOS Integralizaes de Capital Social 680.527,24 765.999,15 Capitalizao de juros s/capital 622.017,56 600.911,60

DE TERCEIROS Aumento do Passivo Exigvel a L. Prazo 0,00 2.303.852,38 Contribuio para Reservas 112.723,38 111.776,07 Reduo do Ativo Realizvel a L. Prazo 525.144,41

TOTAL DAS ORIGENS 9.011.752,46 10.455.424,74

APLICAES DOS RECURSOS Acrscimo de Investimentos 113.557,58 111.872,07 Acrscimos de Imobilizaes 5.610.716,06 1.955.356,95 Acrscimo do Diferido 0,00 172.615,83 Aumento do Ativo Realizvel a L. Prazo 0,00 3.055.730,81 Reduo do Passivo Exigvel a L. Prazo 1.172.262,22 0,00 Realizao da Reserva de Reavaliao 579.703,01 229.738,08 Baixas de Capital Social 3.277.124,92 1.233.593,71 Utilizao de Fates 0,00 1.680.149,53

TOTAL DAS APLICAES 10.753.363,79 8.439.056,98

VARIAO DO CAPITAL CIRCULANTE LQUIDO -1.741.611,33 2.016.367,76

ATIVO CIRCULANTE

No Incio do Exerccio 93.243.356,90 83.790.580,72 No Fim do Exerccio 109.268.345,50 93.243.356,90 Variao 16.024.988,60 9.452.776,18

PASSIVO CIRCULANTE

No Incio do Exerccio 69.999.383,74 62.562.975,32 No Fim do Exerccio 87.765.983,67 69.999.383,74 Variao 17.766.599,93 7.436.408,42

VARIAO DO CAPITAL CIRCULANTE -1.741.611,33 2.016.367,76


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1.45

7.82

3,42

3.14

0.33

3,90

3.25

7.96

5,95

716.

929,

3845

.181

.305

,58


NOTAS EXPLICATIVAS SOBRE AS DEMONSTRAES CONTBEISLEVANTADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007

NOTA 01 - CONTEXTO OPERACIONAL

A COASUL uma sociedade de pessoas, de natureza civil, tendo como objetivo social a congregao dos seus scios para o exerccio de suas atividades econmicas, sem o objetivo de lucro. A entidade regida pela Lei n 5.764, de 16 de dezembro de 1971, que regulamenta o sistema cooperativista no pas.

A sociedade possui uma estrutura prpria de recebimento, secagem e armazenamento de cereais, representada por um complexo de 21 (vinte e uma) unidades com armazns e lojas de insumos e uma rede de 4 (quatro) Supermercados e 01 Fbrica de Raes.

NOTA 02 - PRINCIPAIS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

A sociedade atua no recebimento, secagem, beneficiamento, armazenagem, industrializao e comercializao da produo dos cooperados, com destaque para os produtos soja, milho e trigo; na compra em comum de insumos e bens de consumo, alm da prestao de servios, visando o desenvolvimento e a melhoria das condies scio-econmicas dos seus associados.

NOTA 03 - APRESENTAO DAS DEMONSTRAES CONTBEIS

As Demonstraes Contbeis foram elaboradas de conformidade com a legislao comercial e fiscal em vigor, com observncia dos princpios fundamentais de contabilidade e disposies especficas da legislao cooperativista. Com relao a NBC-T 10.8, aprovada pela Resoluo CFC n 920/01, foram aplicadas as normas relativas a estrutura das demonstraes contbeis e divulgao das notas explicativas, e a implementao parcial de aspectos relacionados ao registro das mutaes patrimoniais.

NOTA 04 - PRINCIPAIS PRTICAS CONTBEIS

A) Regime de Escriturao:Como regra geral, foi adotado o regime de competncia, com o reconhecimento dos ingressos/receitas, custos, dispndios / despesas realizadas, independentemente de seu efetivo recebimento ou pagamento.

B) Crditos com base-troca:Foram avaliados com base no preo de mercado futuro, descontado a taxa da contribuio previdenciria rural, sobre as quantidades fsicas a seguir:

Notas Explicativas

Produtos

Vcto. Safra Volume em scs

Valor Unitrio

Valor Total

Soja

2007

283

36,00 10.176,12

36,00

1.910.681,38 2008

2009

2010 2011

33,6031,2028,80

Soma 71.197

53.074

11.374

4.224 2.242

Milho 2006 250 18,00 4.500,00

382.180,51 131.786,62

64.573,34 2.499.397,97

2008 8.016 18,00 144.283,14 2009

887 16,80 14.895,72 2010

778

15,60

12.136,33

2011

90

14,40

1.296,00

Soma

10.021

177.111,19

Total Geral......................................................................... 2.676.509,16


C) Proviso para crditos de liquidao duvidosa:Neste exerccio, foi mantido o saldo da Proviso para Crditos de Liquidao Duvidosa, no montante de R$ 1.792.243,42, oriunda do exerccio anterior, cujo valor considerado suficiente para cobertura de eventuais crditos incobrveis.

D) Estoques:Os estoques de produtos agrcolas esto avaliados aos preos de mercado ao produtor, praticados em 31 de dezembro de 2007.Os demais estoques esto avaliados pelo preo mdio de aquisio.Todos os valores esto despojados dos impostos, quando recuperveis, e no excedem aos preos de mercado.

2007 2006

PRODUTOS/ SETORES

Quantidade

em sacas

Valor

Unitrio TOTAL

TOTAL

Soja

78.644

40,80

3.208.671,12

8.376.425,54 Milho

279.875

23,10

6.465.124,88

2.935.032,37

Trigo Comum

331.700

29,00

9.619.293,72

3.463.383,70

Demais Produtos Agrcolas 869.547,26 774.304,01 Soma Produtos Agrcolas 20.162.636,98 15.549.145,62 Insumos 13.748.740,20 9.044.335,45 Mercados 1.230.679,29 1.040.602,09

Fbrica de Raes

1.047.959,44

524.220,84

Outros

821.562,44

871.118,91

Total

37.011.578,35

27.029.422,91

E) Ativo Imobilizado: As contas do Ativo Imobilizado apresentam os seguintes saldos em 31/12/07, cujos bens esto corrigidos at

31/12/95. As aquisies posteriores esto registradas pelo valor original, exceto os Terrenos, Prdios e Mquinas e Equipamentos que foram reavaliados em 1998.

Contas 2006Valor Depreciao Valor Valor

Corrigido Acumulada Residual Residual

TERRENOS 2.976.925,15 0,00 2.976.925,15 2.354.525,15

PRDIOS 30.109.807,72 7.234.711,19 22.875.096,53 23.601.943,00

MQ. EQUIPAMENTOS 17.632.442,28 8.165.136,27 9.467.306,01 9.929.614,21

MVEIS E UTENSLIOS 751.159,87 469.122,10 282.037,77 256.320,86

INSTALAES 1.760.860,88 704.863,60 1.055.997,28 1.203.007,77

VECULOS 4.346.769,79 3.074.207,92 1.272.561,87 1.533.465,24

EQUIP. PROC. DADOS 2.009.503,58 1.515.525,52 493.978,06 505.369,61

EQUIP. COMB. INCNDIO 15.797,38 6.922,13 8.875,25 10.375,19

IMOB.EM ANDAMENTO 2.934.403,08 0,00 2.934.403,08 408.524,78

TOTAIS 62.537.669,73 21.170.488,73 41.367.181,00 39.803.145,81

2007


F) Depreciaes:

Calculada pelo mtodo linear sobre o valor histrico corrigido dos bens, mediante a utilizao das seguintes taxas:

BENS TAXA ANUALPrdios ................................................................................................................ 4%Informtica ........................................................................................................... 20%Veculos ................................................................................................................ 20%Demais bens depreciveis ......................................................................... 10%

G) Juros sobre o capital:Foram atribudos juros de 6% sobre o Capital Social Integralizado, cujo valor encontra-se computado no resultado do exerccio, no montante de R$ 802.876,99, podendo ser capitalizado a critrio da Assemblia Geral. Em 2006 a taxa de juros tambm foi de 6% e resultou no montante de R$ 733.927,06.

H) Despesas de Assistncia Tcnica, Educacional e SocialEm 2007 no foram utilizados recursos do FATES para absorver os dispndios com Assistncia Tcnica, Educacional e Social, os quais importaram em R$ 2.063.864,68, enquanto que no ano de 2006, tais gastos foram cobertos com recursos do FATES, no valor de R$ 1.680.149,53, em conformidade com a NBC T 10.8. do Conselho Federal de Contabilidade.

I) Financiamentos:Esto demonstrados com saldos devedores atualizados monetariamente at 31.12.07, de acordo com as taxas contratadas.Em garantia, foram oferecidos os bens adquiridos com o valor dos financiamentos,outros bens vinculados s operaes e o aval dos diretores.

A posio dos financiamentos, em 31/12/2007, a seguinte:

BANCO/CONTRATO TAXA DE JUROS

CURTO PRAZO

LONGO PRAZO

BRDE 15964-RB/FR BRDE 19346/PRODECOOP BRDE PR-12.300/RECOOP

BRDE 20.152 BRDE PR-12.300/C.GIRO

ITA 05108600-4 ITA 501-05098200-5

ITA 501-051136007

ITA 601-38840700-4

BRADESCO 07/05045

BRADESCO 07/05055

UNIBANCO 07/00080-3

SANTANDER 07/11212

BANCO SAFRA S/A 1002488

HSBC 07/0120965

HSBC 07/0136739

HSBC

2007/0113776

BANCO DO BRASIL 21/33369-6

BANCO DO BRASIL 20/80.000-2BANCO DO BRASIL 20/80.002-9

10,75% a a 10,75% a a

9,75% a a 10,75% a a 9,75% a a 6,75% a a 6,75% a a 6,75% a a

6,75% a a

6,75% a a

6,75% a a

6,75% a a

6,75% a a

6,75% a a

6,75% a a

6,75% a a

6,75% a a

TJLP+4% a a

9,75% a a9,75% a a

TOTAL...................................................................................

520.530,35532.746,47541.137,42284.151,08

51.801,891.002.938,546.083.530,431.021.158,76

410.453,724.119.248,411.999.602,032.575.842,40

707.370,082.423.180,591.774.467,071.294.588,484.149.579,041.412.398,71

149.468,0780.986,17

31.135.179,71

3.643.712,464.261.971,793.787.961,952.557.359,72

362.613,260,000,000,000,000,000,000,000,000,000,000,000,00

2.824.797,421.046.276,47

566.903,2019.051.596,27

Soja Milho Trigo Triguilho

Triticale

Feijo Preto

Feijo Carioca

Aveia

Cevada

Centeio

Azevm

Sorgo

Arroz

258.231,88156.490,68

77.692,435.042,48

416,888452,12

29,3817.262,75

1.011,772006,87

57,63678,12

10,38

10.459.027,956.300.547,50

931.762,2086.800,3930.683,31

151.351,998.842,66

173.553,3011.920,1222.139,42

5.129,608.611,60

176,51

10.535.860,843.614.941,872.253.080,52

93.286,899.171,43

18.988,901.234,10

258.941,2521.449,4554.185,40

2.420,6013.562,33

176,51


J) Operaes com TerceirosNesse exerccio foram mantidas as mesmas regras do ano anterior quanto aos critrios de apurao dos resultados das operaes com terceiros, conforme normas fiscais vigentes e NBC T 10.8, que prev o registro das operaes com associados como ingressos e dispndios, tendo registrado tais operaes destacadamente, de molde a permitir o clculo para a incidncia de tributos. O resultado lquido dessas operaes, apurado no exerccio de 2007, no valor de R$ 446.139,52, foi destinado ao FATES.

K) Produtos em depsito:Os produtos em depsito, de associados e terceiros, esto reconhecidos como obrigaes da Cooperativa, valores de mercado, conforme abaixo demonstrado:

2007

2006

PRODUTOS Volume

em sacas

Preo por

40,8023,1029,0018,5022,0042,0042,0015,0021,2027,0042,0020,0017,00

saca

ValorTotal

ValorTotal

TOTAL GERAL

16.877.300,09 18.190.546,55

NOTA 05 - CONTINGNCIAS

As provises para contingncias registradas no balano, so as seguintes:

FINALIDADE SITUAO POSSVEL DESFECHO

VALOR CONTBIL

INCRA 91.271,54 Trabalhista 585.000,00 Pis e Cofins 2.937.275,09 Funrural

Perda PossvelPerda remotaPerda remotaPerda remota 15.679.608,85

TOTAL 19.293.155,48

A Cooperativa possui depsitos judiciais no montante de R$ 16.888.381,13, para atender as eventuais decises desfavorveis das aes.

NOTA 06 - CAPITAL SOCIALO capital social, de valor unitrio correspondente a uma unidade monetria nacional vigente composto por

integralizaes, capitalizao de juros e sobras, no montante de R$ 13.766.609,72. O nmero de associados na data do balano era de 3.558.

NOTA 07 - COBERTURA DE SEGUROSA composio dos bens segurados, modalidades e valores so os seguintes:


Grupo de Bens Modalidade Valores Segurados

Veculos Terceiros/Total 574.627,00Caminhes Terceiros/Total 4.569.783,00Imobilizaes Corporativo 43.130.000,00

Total................................................................................ 48.274.410,00

NOTA 08 NATUREZA E FINALIDADE DAS RESERVAS

A) RESERVA LEGALA Reserva Legal indivisvel entre os cooperados, sendo constituda com o mnimo de 50% das sobras do exerccio, alm de eventuais destinaes a critrio da AGO e destina-se para cobertura de perdas com associados ou terceiros.

B) FUNDO DE ASSISTNCIA TCNICA, EDUCACIONAL E SOCIALEste Fundo tambm indivisvel entre os cooperados, sendo constitudo com o lucro das operaes com terceiros mais 10% das sobras lquidas de cada exerccio e destina-se para cobertura de gastos com assistncia tcnica, educacional e social aos cooperados, seus familiares e aos prprios empregados da Cooperativa.

C) RESERVA DE REAVALIAOFoi constituda com a reavaliao do ativo imobilizado, realizada em 1998, sendo destinada para garantir o equilbrio patrimonial da sociedade.

D) RESERVAS DE EQUALIZAOA reserva de equalizao foi constituda de acordo com a Resoluo CNC 27/84 e destina-se para manter a estabilidade do patrimnio da Cooperativa.

E) RESERVA DE SOBRAS A REALIZAREsta reserva foi constituda para evitar a distribuio de sobras no realizadas financeiramente, devidamente aprovado pela Assemblia Geral dos scios.

F) RESERVA DE INVESTIMENTOS E DESENVOLVIMENTOEst prevista no art. 48 do Estatuto Social e constituda a critrio da Diretoria, destinada para suportar as aplicaes de recursos em imobilizaes realizadas ou projetadas.

So Joo - PR, 31 de dezembro de 2007.

Paulino Capelin FachinPresidente

CIC 091.801.769-68

Jacir ScalviDiretor Vice Presidente

CIC 410.986.689-87

Ivete Maria da Silva HackContadora CRC-PR 35.112/O-6

CIC 905.731.029-53


Parecer da Auditoria IndependenteAosMembros dos Conselhos de Administrao e Fiscal da COASUL COOPERATIVA AGROINDUSTRIALSo Joo PR

Examinamos os balanos patrimoniais da COASUL COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL, levantados em 31 de dezembro de 2007 e de 2006, e as respectivas demonstraes de sobras e perdas, das mutaes do patrimnio lquido, das origens e aplicaes dos recursos e do valor adicionado, correspondentes aos exerccios findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administrao. Nossa responsabilidade a de expressar uma opinio sobre essas Demonstraes Contbeis.

Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicveis no Brasil e compreenderam:

a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevncia dos saldos, o volume de transaes e o sistema contbil e de controles internos da entidade;

b) a constatao com base em testes, das evidncias e dos registros contbeis que suportam os valores e as informaes contbeis divulgadas; e

c) a avaliao das prticas e das estimativas contbeis mais representativas adotadas pela Administrao da entidade, bem como da apresentao das Demonstraes Contbeis tomadas em conjunto.

Em nossa opinio, as demonstraes contbeis acima referidas, lidas em conjunto com as notas explicativas, representam adequadamente, em todos os seus aspectos relevantes, a posio patrimonial e financeira da COASUL COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL, em 31 de dezembro de 2007 e de 2006, o resultado de suas operaes, as mutaes de seu patrimnio lquido e as origens e aplicaes de recursos, referentes aos exerccios findos naquelas datas, de acordo com as prticas contbeis adotadas no Brasil.

Porto Alegre, 17 de janeiro de 2008.

DORLY DICKEL Resp. Tcnico CRC/RS 031335/0-7 S-PRDICKEL & MAFFI - Auditoria e Consultoria S/S

Registro CRC/RS 3.025 CVM 7.234 Credenciamento OCB/PR 506


Ns, do Conselho Fiscal da COASUL Cooperativa Agroindustrial, no cumprimento s atribuies legais e estatutrias, examinamos o Balano Patrimonial, as Demonstraes de Sobras e Perdas e as demais peas contbeis correspondentes ao exerccio findo em 31 de dezembro de 2007.

Com base nos trabalhos da Auditoria Independente Dickel & Maffi e seu parecer, na assessoria

da Auditoria Interna, nos esclarecimentos prestados pelos diretores e controladoria, bem como nos

acompanhamentos realizados por este conselho durante o exerccio, somos do parecer que as

demonstraes contbeis refletem a real situao econmica e financeira da nossa Cooperativa.

Por isso, recomendamos que a Assemblia Geral aprove o Balano e o relatrio de prestao de

contas apresentado pela Diretoria.

So Joo/PR, 17 de janeiro de 2008.

Parecer do Conselho Fiscal

Doraci Helena Scholtz CasagrandeCoordenador

Carlos Alberto ErhartSuplente

Mauro WeissheimerSecretrio

Marcelino ZuffoSuplente

Milton Jos BarancelliEfetivo

Valdir RossiSuplente


DESCRIO Valores em R$

(+) INGRESSOS/RECEITAS 322.750.000,00 Produtos Agricolas 189.500.000,00 Insumos Agropecurios 90.000.000,00 Supermercados 13.250.000,00 Fbrica de Raes 25.000.000,00 Outras Receitas 5.000.000,00

(-) DISPNDIOS/CUSTOS DOS PRODUTOS 275.495.000,00 Produtos Agricolas 168.570.000,00 Insumos Agropecurios 78.400.000,00 Supermercados 9.275.000,00 Fbrica de Raes 19.250.000,00

(-) DISPNDIOS/DESPESAS GERAIS 40.800.000,00

(=) PREVISO DE RESULTADO LQUIDO 6.455.000,00

Previso Oramentria para o Exerccio de 2008

Metas para 2008

PRODUTO QUANTIDADESoja

Milho

Trigo

Insumos

Fbrica de Raes

Outras Receitas

Supermercados

Faturamento Bruto

3.250.000 sacas

2.500.000 sacas

500.000 sacas

R$ 90.000.000,00

R$ 25.000.000,00

R$ 5.000.000,00

R$ 13.250.000,00

R$ 322.750.000,00

relatório coasul 2007

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