revisiio do lite1·ario - cm-lisboa.pt

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Revisiio do lite1·ario IContinua,.ao da pagina) periencla pessoal de tres habitats la- gunares, o escritor c1ia uma ficticia Gafeira, faz dela um feudo, l1ibrido, desenha-a a trac;o ex:press:onista com refracc;oes surre·alistas (as dos peixes que se sepultam no fundo, por exem- ·p1o), tr9JZ·'nos a . memoria <nao sei bem por que o.> do ncto, talvez) o FauJkner de uma ou- tra decadenci.a social, merguJha-nos num limbo de que. a gal- pes de escopro nitido, nos remete pa- ra um lusco-fuseo que aquele autor e Guimaraes Rosa, por exemplo, s6 puderam dar atraves ne um certo bar:roquismo semantico, - lucife ra- -nos, enfim, com tudo o que ha de luz e de satanioo nisso. Reeus·a a nar - rativa <<coesa», a adesiio - conce·ituooo. ou estetica «imediatas». Impoe a «realizac; iio» impossivel, po·rque mar- ginada sempre de eleme ntos ignora- dos. E da-moo um · liwo mal'telado, oficinal, redondo como uma esfe· ra de ac;o crava'Cla, de puas! A crise d{) del- finato e-o, assim, da escrita tambem - ou da literatura como Ao vermos sucessiva.S colagens - a. pensao, a lagoa, o largo - perpas.sa- rem ante n6s, somos leitores-cama- ras que fixamos imagens niio se sabe para qu·e « mo. ntagem » ainda. E ehe- gamos ao fim com tudo para: refa- zer : a ulti:nia pagina remete-nos a primeira, e.m l eit uras que umas as ou- tras 5e impoom. E: e&te' o veroadeird ·delfinato. se bern vejo 0 que enca- d. eia sucessoes d.e cegos desHudi'Clos da omnisciencia s.eja do que for, mas . nao do que na propria ceguei.ra e, Iu- cido e 1nterveniente. Como se t;udo fora visto no est)elho rtegrO' do· mo- menta (belissimo} em que. Maria das Merces, a .- «dona da Lagoal}, se mira na a noite, ha : uma penum- bra de tragM!a class!ca a ausentar ci.e n6s os fios do de$ti.rto, que coros I:n.s6Utos subli.nl'lam: 6 Iad'Tar dos caes preOOS', du r ante a m4ssa: o ohel- ro a sabao-amarelo, na hospedalria; o girar da riora, a.o anoiteeet ; 6 fartum a peixe rechinado coroa.rtdo o i!eeho do 'horarlo de trabalho, <(CA estou:P-abre a paghna in!claf, a tal a que a ultima reenvia. E ocor- l'e a carta de Camoes :- «OO vivern os homems na mao do Mas f.a.mbem o 1·emexer de mono.gr. alfi as hist6ri:cas - tao habilmente sug.l'!ri- das e deSm.ontadas -. o deambular por vel!harias e ana:oron:ismo.s- as argolas para muares q-ue circuil.dam o largo, p, ex. -, abr em c;a.lninho pa- ra outras suge&toe-s ou analogias: que e o Delfim senao urn D. Pe'Clro-o-Cru qtLe perdeu a Coroa? e a mulher se- nao uma D. Ines que so dePDis · de , marta foi.. . adu1tell'a? - 0 que me remete criticamente, carieaturalmente ate, ao passa do e dista.nc lame• nto que lncide sobre o pr ese·n,te tambem: se niio e nibida a ma•rgem fuu·ra.nte de que o olho e dela em qualquer caso que o p P. rscru·to. Tudo o que abmnjo e ou vai sendo um ex-. Do pr6prio p: >nto de vi sta do o e, quando im- pugna as matriz,2s gerais ou pessoais da obra Questio.nar o pre- sente e co-nh ecer um tempo morto, poi.s mal se }a passou. Ha fa- bricas que devoram flo;restas, matan- <(as que escalvam a fauna, plasticos e suce. daneos que fazem do ca-estou um ca-estava. 0 Deljim e. assLm, a <<est6rial} pa:ra- -Hist6rica do delfina:to impoosivel e; nao obstante, hom6logo daque·le de . que e procedente e Dl'ecedente. Nao · abrange morgadios de bens :llpenas. · mas de costumes, de gestos. de ha.bi- tos, de cultura.. Ao &enhor feudal que dava um lenco vermelho a cada slib-- <litJa em que ·ressnrcia o ius <e latim ou frances?), povo:ando a regiao oe papoilas emblocad:a.s, segue-se o adul- terl.o-maneta,. abstraoto e fantasmati- co que coroa com urn elmo-vlkLng de rei-bobo o pedigree exsen!horial. se ge- ram entre os reorganizadore.s (coo;pe- rativos?) de direito de cat;a. QJUe irno deUinar, nao sabemos. Mas que se ex- -delfinam e seguro. Em torno dlsso, cinza. 0 remoel' (mas deslumbratlite) de paginas que· um quotidlano gar- ro. .Desvairos de a1J'QCalip.se . Lama adesiva sedimentarulo u:m dlsOurso que enumera, . embrica, -re- quz. pulvertz.a.. E tudo em prooa: en- xuta, implacavel, de ' na'l'l'ativa antl- patrtarcal. o de cmeo sentl- dos bara.lhadOIS' que teeem unta taJpe- caria de· pa.lavras. Um r6manee-:pro:. blema que a crltica num ex-tamMm: o do que .s6 em tempe Utetl'flrl'O tl1o de.ste quMito Q da o da es- cl'li.ta. Livro em' que oomos. p.or'...Q\tlto. Optim1stas? . - OptJmis- tas-pess!mLstas, com toda a eerieZ:a ... MARIO S:AORAMENTO • 0 Delfim, romance de Car- doso Pires (Morae6).

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Page 1: Revisiio do lite1·ario - cm-lisboa.pt

Revisiio do espa~o lite1·ario IContinua,.ao da li.~ pagina)

periencla pessoal de tres habitats la­gunares, o escritor c1ia uma ficticia Gafeira, faz dela um feudo, l1ibrido, desenha-a a trac;o ex:press:onista com refracc;oes surre·alistas (as dos peixes que se sepultam no fundo, por exem­·p1o), tr9JZ·'nos a . memoria <nao sei bem por que la~os: o.> do ,~conda·do» ncto, talvez) o FauJkner de uma ou­tra decadenci.a social, merguJha-nos num limbo de impreci~ que. a gal­pes de escopro nitido, nos remete pa­ra um lusco-fuseo que aquele autor e Guimaraes Rosa, por exemplo, s6 puderam dar atraves ne um cer to bar:roquismo semantico, - lucifera­-nos, enfim, com tudo o que ha de luz e de satanioo nisso. Reeus·a a nar­rativa <<coesa», a adesiio - conce·ituooo. ou estetica «imediatas». Impoe a «realizac;iio» impossivel, po·rque mar­ginada sempre de elementos ignora­dos. E da-moo um · liwo mal'telado, oficinal, redondo como uma esfe·ra de ac;o crava'Cla, de puas! A crise d{) del­finato e-o, assim, da escrita tambem - ou da literatura como «tradi~». Ao vermos sucessiva.S colagens - a. pensao, a lagoa, o largo - perpas.sa­rem ante n6s, somos leitores-cama­ras que fixamos imagens niio se sabe para qu·e «mo.ntagem» ainda. E ehe­gamos ao fim com tudo para: refa­zer : a ulti:nia pagina remete-nos a primeira, e.m leituras que umas as ou­tras 5e impoom. E: e&te' o veroadeird

· delfinato. se bern vejo 0 que enca­d.eia sucessoes d.e cegos desHudi'Clos da omnisciencia s.eja do que for, mas

.nao do que na propria ceguei.ra e, Iu-cido e 1nterveniente. Como se t;udo fora visto no est)elho rtegrO' do· mo­menta (belissimo} em que . Maria das Merces, a .-«dona da Lagoal}, se mira na vi'Clil'a~a. a noite, ha : uma penum­bra de tragM!a class!ca a ausentar ci.e n6s os fios do de$ti.rto, que coros I:n.s6Utos subli.nl'lam: 6 Iad'Tar dos caes preOOS', du rante a m4ssa: o ohel­ro a sabao-amarelo, na hospedalria; o girar da riora, a.o anoiteeet; 6 fartum a peixe rechinado coroa.rtdo o i!eeho do 'horarlo de trabalho,

<(CA estou:P-abre a paghna in!claf, a tal a que a ultima reenvia. E ocor­

l'e a carta de Camoes :- «OO vi vern os homems na mao do murtdo~. Mas f.a.mbem o 1·emexer de mono.gr.alfias hist6ri:cas - tao habilmente sug.l'!ri­das e deSm.ontadas -. o deambular por vel!harias e ana:oron:ismo.s- as

argolas para muares q-ue circuil.dam o largo, p, ex. -, abrem c;a.lninho pa­ra outras suge&toe-s ou analogias: que e o Delfim senao urn D. Pe'Clro-o-Cru qtLe perdeu a Coroa? e a mulher se­nao uma D. Ines que so dePDis· de , marta foi.. . adu1tell'a? - 0 que me remete criticamente, carieaturalmente ate, ao passado e dista.nclame•nto que lncide sobre o prese·n,te tambem: se niio e nibida a ma•rgem fuu·ra.nte de que o olho e dela em qualquer caso que o pP. rscru·to. Tudo o que abmnjo e ou vai sendo um ex-. Do pr6prio p:>nto de vista do es~ritor o e, quando im­pugna as matriz,2s gerais ou pessoais da obra pret¢~·ita. Questio.nar o pre­sente e co-nhecer um tempo morto, poi.s mal se aJ.can~a }a passou. Ha fa­bricas que devoram flo;restas, matan­<(as que escalvam a fauna, plasticos e suce.daneos que fazem do ca-estou um ca-estava.

0 Deljim e. assLm, a <<est6rial} pa:ra­-Hist6rica do delfina:to impoosivel e; nao obstante, hom6logo daque·le de . que e procedente e Dl'ecedente. Nao · abrange morgadios de bens :llpenas. · mas de costumes, de gestos. de ha.bi­tos, de cultura.. Ao &enhor feudal que dava um lenco vermelho a cada slib-­<litJa em que ·ressnrcia o ius <e latim ou frances?), povo:ando a regiao oe papoilas emblocad:a.s, segue-se o adul­terl.o-maneta,. abstraoto e fantasmati­co que coroa com urn elmo-vlkLng de rei-bobo o pedigree exsen!horial. se ge­ram entre os reorganizadore.s (coo;pe­rativos?) de direito de cat;a. QJUe irno deUinar, nao sabemos. Mas que se ex­-delfinam e seguro.

Em torno dlsso, cinza. 0 remoel' ba~o (mas deslumbratlite) de paginas que· arripulli~tam um quotidlano gar­ro. .Desvairos de a1J'QCalip.se. Lama adesiva sedimentarulo u:m dlsOurso que enumera, . justap~. embrica, -re­quz. pulvertz.a.. E tudo em prooa: en­xuta, implacavel, de' na'l'l'ativa antl­patrtarcal. o alvor~ de cmeo sentl­dos bara.lhadOIS' que teeem unta taJpe­caria de· pa.lavras. Um r6manee-:pro:. blema que susp~ a crltica num ex-tamMm: o do que .s6 •r'eaii~ra» em tempe Utetl'flrl'O tl1o ~ido de.ste quMito Q da t1~1i.o o ~ da es­cl'li.ta. Livro em' que oomos. p.or'...Q\tlto. Optim1stas? . Pesslm~ta.s? - OptJmis­tas-pess!mLstas, com toda a eerieZ:a ...

MARIO S:AORAMENTO

• 0 Delfim, romance de J~ Car­doso Pires (Morae6).

Page 2: Revisiio do lite1·ario - cm-lisboa.pt

• Mario Sacramento

R tl

. ,., VIS& es

DISCUTE-SE o como e o porque da Hteratura de hoj~. Aos que lhe

abonam um .)ptimismo formal (ou sig­nificante> opoem-sa os que dela co­lhem um peSSlmtsmo de fu.ndo (Oil de ,signifl.ca.do), pa,rad-oxo .que e 0 te>rmi-11U.S de quantas conjooturas se fazem .:.... e envolve uma- rota~ao de pUblico. J!; o :inteJ.ectual. .de !acto. o leitar que ~isa. o que iml}ltca, por um -lade., que

- ~ -relat1v.a.mente num&osa a stta pre­~nc;a . urbana e. por ou-tro, qu.e .se re­l)Utoli falaz a tendencia tanterlot:) pa­ra lr ao-encontl'O -de-outros.

1139 obstante, as oi:>ras mais vlva.s 'Mo .as que p-roblema~lZam 1st0' m~mo e rompem 0 casuio Q.essas limita~. FressupOT um cireulto fechado de · lel­tores e corulena.r-se .a um impasse. Ou adaJ)tar-se ao que e extr.allterari<h Exprl.mi-lo, enfim, sem que se antecip.e · -ou reveie o que pooera suceder-lhe. E, todavia, aao. M. leitor sem futuro, ()u HterattU:'l\ com: proJec~;ao. neste qu.e nao pa.,sse peia media~ ' dC hoje _com o amanha: Simple&men~ acontece que, oonscientes dlsso, ·mi.utos dos nossos ·autor.es . implicam uma praxis do de vir (quem se atreveria ja a-neg{l-la?), mas vivem a margem dela. E re.sulta. <lai tifu novo paradox-o <ou sera 6 'ru,e'S­mo?>: a prescienci.a da muda·nca e tao eVidente, que a especificidade -mern.ria a· testemunha sem comparti:cipar. Ha nisto urn Render dos H er6is, dlga­mos. Ou algo que recorda a fras.e do Dr. Silveiu,. nessa ob:r>a de Cal"dood Pire-s: <<La esta o se-nhor coiwenddo de QUe faz Hist6rla. Gente como· nOS assiste a · ela, e ja nao -e maUl~. o falso Ce-go da peca ·simboliza o que nos en­lela e c<>nduz. o letreiro que o-sten·ta · e· um catavento lie incertezas, seja q'uando diz~ Jti lui ceuo, agora v-ejo., seja quan·do · anuncla: SO!l cego, mas ;a vi. ·

CRUZANDOeste tema comO Anjo An-corado -e a Cartilha do Marialva,

chegamos · a ~eim do .romance cir­cular que e Q BeJftm*, obra ·espessa em Q!J..e .vemos --e· niio ~os' • .tatn·oom -a compasoo com 0' autor Que nao a.n- · tecipa ou- -re'vela. ma.s oon:tem. E .no,s obriga . a esbra.c-e-ja.r. na bruina _pa..ra encoo~mos ·o oortimao do futur-o. · ~f.e.nho, .,abws :de tudo, 6s que vao ~ ~ de$e,· sem '0 - sa.berem: o ~~elr'<r .e11earnmho e j)to~efico. cmi1

' ' ~ ,,., ,;--·

# • e ar la . di.sso, algo que nao sabemos i) que e mas c-omanda os tite·res e. move com eles o barco. Porque i.sto anda, com o delfinato que morre. P<>rque, para onde? Impoosivel · ~ue··1v, preve-lo- a ~a.la dum luga.r~Jo qu-e e , munao se desf~m -e · refazem Onde a His­t6r..!a e um ~o contuso -e a «~­ria, .urn presente opa<:o Com a . arma prestes -para uma Qa~ada QUe -adlari.: 0 escr-lto.r -revolve· ·a 4ls'Gnia Qlle agara. (futuro> · descre:ve, N~ e.s.ta. em -tempo algum: a slli-c,roat-a que -apreen.de dia­croruza~se, attast.ando-o A lagartJ!xa que (l esJ;Hha.~o ima.gem inerte e ~e-funta, v .~"""'""~ bLchinhd rabiooo: Jaz ou ~cv.<>·'~

. e serpeia - e quootao de E preciso dormir-com f} .romance, en­trar Para a dimen$1\o oculta que jus­tap()e pagl.na com pagina, rele-lo :Por­tanto ate nos impregnarmos dele, para aominarmos es.se planar que e yoo. Jose Cardoso Pires nao pac.Wa nu:nca. com o estandardizado, suprime o su­perfluo e g!za signHi-ca~ em radlo­grafia, digamos, cuja.s series aparen­tam a' secura dum guiao cinemato­granco, mas tern a acidez dum estilo sempre inov,ador e ta.nto mais pes.si­mista. como reaUzacao ,formal, quan­to. ma.is optimista. como a-mQJ.· do real perseguido ·

R ECORDO a recensao a Gartilha do Marialva, aqui publicada, em que

apresentel 0 ensa.io como a prefdgu­ra~ao con-ceptual dum simbolo a.rtis­tl.oo i-ncriado ainda. Nao direi que 0 De!/im se me 1-IDI}onha como_a v-it6-,:ia <i1sso. eom ser o mals nO:tavcl ro­mwnoe "(los ultimos MlOS (na medida. a-~, e.ni q-ue .e uma pro-b1emwtizacaG do romance em manclia.s suceSsiva--s, ora oonf111entes ora contra~Htorlas)' e '-um soberbo ParA• no -sentido que a Car­tilha visavs, _a, figura ~tra1 esta alnda mutto pr6xima do escrl:tor para ser o· b ~ r 6 1 · negllltlvo que o propoallto. reque.r. lilais viva e p~r mesmo, tal:v-ez.· Mas menos aut6noma. Confronte-se, a,H~. a Cartilha . com o -que ha de:- en5aistico aa insoola- do cacador e de p.re-fixo n.a aventAl·r.a evocativa da e-OOritor, -no . acto de efa· bular, e logo- se vera -que os ,Passos Se sucedem sem o salto ·que · os tra:!is­ponha.

. «0 Delj~1rn;: contrastc historictl -em T-empo c ESP(J.fO

:.~ · ba.ndas , de . lota·ria li turgiea; · (IS

oper-Ar.loo - ca-mpone.ses ::- e-pei~r~ .: . ~de-enguias; del'ra.ma.ndo campa1nha- : ~aS ile .. bi9i~~e.ta~bre o_ -odor .. acre das frJ.turas; . as- mulheres doo alug~os pm• . terras aiheias, sombras.oom ha-{,te vir in-termino: o pad-re.,.nov9. que -ao cer- · f.9 nao-o -e alJ;~.da, e remol escnipul~ e>Jltre o curne e .a b~· --o .mesUco-ma­n_eta, homem pa-ra ~o. o servlc;o que envol'V-a sqfrer. e .6 um terceiro mu.ndo ~ . cabalizar a pe_rd!l~ do prime-iro; {:, r~gedor-refonnt-eta . .at:e.nto as boas re­gras da cooper~at} cinegetica; a hos­pedelra-croni<;ta da enxlindia meti­t(Ulosa e oompl~te, para quem o ~ 6 uma -eternidade Que em ca­~ dla se- ~rola e reveste; - e, .para

. ·o eng·eooeiro . Pal~~ Brave, filho, neto, l;>lsneto, tr-i•netG tetraneto de coutreirQS.:mores, _monlta. um gKYe;te do seu te!'llW . - ll!Il Jaguar - -qae· the qevpra. fazend_a,. honra e· pr.ogente. despoj !1-ndo-o de mulheres, criados e de.soenden.tes. E urn mocio . de dizer, esta. claro. Mas ser um modo nao tern. I}Or. isSO mesmo, A singulatldade in-

. ..swbstituiv.e-1 do simbolo ultimo. Di­ze-lo e procut:a-lo ainda, .pols 0 sim­bolo. nao e. dito, diz-nos. Eis-nos as­slm. a _reinaricliar. OOm Q narrador, a 11ue ao lon.go -da noite reCGrta, cola, baralha. A debiUdade e for~a __:leva­-nos · no seu encalco. Fundindo a

(Continua na 7." p&giJla)