revista dia melhor ed 13

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A medicina une ciência e generosidade no tratamento de pacientes terminais DIGNIDADE E SERENIDADE NO ADEUS UM DESERTO PARADISÍACO NO MARANHÃO DECORAÇÃO: DEIXE SUA CASA ILUMINADA CROWNDFUNDING CONCRETIZA IDEIAS Distribuição exclusiva nas unidades da Padaria Brasileira e Brasileira Express Ano II - Edição nº 13 Março de 2011

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A Dia Melhor introduziu novos conceitos no mercado editorial e se firma como a revista que mais cresceu na regiao do ABC e bairro do Ipiranga, SP. Com conteudo contemporaneo e inteligente, atende as exigencias do publico frequentador da rede da Padaria Brasileira e da Maria Louca Casa de Pães, local em que tem a sua distribuicao gratuita.

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A medicina une ciência e generosidade no tratamento de pacientes terminais

dignidade e serenidade

no adeus

um deserto paradisíaco

no maranhão

decoração: deixe sua casa

iluminada

crowndfundingconcretiza

ideias

Distribuição exclusiva nas unidades da Padaria Brasileira e Brasileira Express

Ano II - Edição nº 13 Março de 2011

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2 Dia Melhor - Ano II - Edição 13 - Março de 2011

Em 2011 todas as criançasda rede municipal de ensino de

Santo André irão receber pares de tênis em seus uniformes. Um pequeno cuidado que faz

toda a diferença no caminho para o futuro.

Neste ano a educação de Santo Andréterá pela primeira vez uniformescompletos nas escolas municipais

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Em 2011 todas as criançasda rede municipal de ensino de

Santo André irão receber pares de tênis em seus uniformes. Um pequeno cuidado que faz

toda a diferença no caminho para o futuro.

Neste ano a educação de Santo Andréterá pela primeira vez uniformescompletos nas escolas municipais

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6 Dia Melhor - Ano II - Edição 13 - Março de 2011

Carlos A. B. BalladasPublisher

Carla G. FerreiraMarina Schmidt

Reportagens

Elaine Bosso LuzDiagramação

Rodrigo FonsecaTratamento de Imagens

Eduardo BonelliNey Euphrausino

PublicidadeA revista Dia Melhor

é uma publicação da

CABB Editora Ltda. Distribuição gratuita nas lojas da Padaria

Brasileira e Brasileira Express.

Tiragem desta edição: 8.000 exemplares.

Fale conosco: Avenida Utinga, 413

Santo André - S.P.CEP 09220-610

Tel. (11) [email protected]

www.pfinal.com.br

Outras publicações da editora

Nesta Edição

Créditos desta ediçãoCapa: Istockphoto. Negócios em movimento – Texto: Carla Guedes Ferreira. Fotos: Divulgação Sebrae. Capa – Texto e fotos: Marina Schmidit. Ideias – Texto: Marina Schmidit. Fotos: Istockpho-to. Decoração – Texto: Marina Schmidit. Fotos: Divulgação. Turismo – Texto: Eduardo Kaze. Fo-tos: Setur MA divulgação. Consumo – Texto: Carla Guedes Ferreira. Fotos: Divulgação. Livro - Texto: Carla Guedes Ferreira. Foto: Divulgação. Moda – Texto: Carla Guedes Ferreira. Fotos: Divulgação. Brasileira – Textos e fotos: MP & Rossi divulga-ção. Soverte bom pra cachorro - Texto: Carla Guedes Ferreira. Fotos: Divulgação. Por que sou Brasileira – Textos e fotos: Carla Guedes Ferreira. Dia Melhor Indica - Textos: Eduardo Kaze. Fotos: Divulgação.

6 Editorial

8 Negócios em movimentoAinda é bom investir no ABC

10 CapaDignidade para encarar o fim da vida

15 IdeiasCrowdfunding: todas na mesma direção

18 DecoraçãoLuzes para sua casa

22 TurismoLençóis MaranhensesQuando a vastidão do deserto encontra a beleza brasileira

26 ConsumoItens essenciais na bolsa de uma mulher

27 LivroExiste fórmula para a felicidade?

28 ModaAs vitrines da próxima estação

30 Brasileira

31 Sorvete bom pra cachorro

32 ContoA herança

33 Jovens empresários fecham parceria para leilões de 1 centavo

36 Dia Melhor Indica

42 Por que sou Brasileira?

EDIT

ORI

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Solidariedade e altruísmo constituem-se valores morais con-siderados como virtude. Na perspectiva religiosa, acredita-se na prática do bem, que é calcado nestes valores e salva a alma.

Do ponto de vista político-social, tais valores assumidos por todos manterão a harmonia social e contribuirá para o progresso da sociedade.

As duas teses partem de uma mesma premissa: essas atitu-des têm enorme capacidade transformadora do indivíduo.

O ser humano solidário e altruísta quase sempre é deno-minado de generoso, o que entendemos como correto, pois segundo o consenso a generosidade existe quando alguém acrescenta algo a outrem; e, de acordo com Descartes, essa virtude é uma despertadora do real valor do eu.

A prática dessas virtudes implica, necessariamente, no desprendimento do indivíduo em um ou mais desses aspec-tos: financeiro, de tempo ou de energia física.

O que vemos na matéria Dignidade Para Enfrentar o Fim da Vida é algo que transcende a obrigação profissional e a obediência a ética médica. Está imbricada em sua atividade diária: a generosidade.

Ao ler a matéria verifica-se, com justificada alegria, que os médicos estão se dando conta que não só a ciência cura e mantém o indivíduo ativo e em perfeito convívio social.

A ordem social é zelada pela prática da generosidade, o que independe da existência de religiosidade.

Crowdfunding é outro tema nas páginas desta edição da Dia Melhor que merece atenção e reflexão do leitor. A livre iniciativa, aos poucos, vai absorvendo o que de bom existe nas teses socialistas e fazendo com que tenhamos um mun-do cada vez melhor.

Há muito mais nas páginas seguintes. Boa Leitura.Carlos A. B. Balladas

Ciência e generosidade juntas para uma sociedade mais harmônica

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8 Dia Melhor - Ano II - Edição 13 - Março de 2011N

EGÓ

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ainda é bom investir no abc

Berço da indústria automobilísti-ca, o ABC Paulista - constituído pelos municípios de Santo An-

dré, São Bernardo, São Caetano, Diade-ma, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra - está em ascensão econômica. Impulsionada pela economia nacional, a região é uma boa opção para a instala-ção de novos negócios, conforme mos-tra pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) encomen-dada pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e apresen-tada a empresários, comunidade acadê-mica e gestores públicos durante semi-nário realizado em 24 de fevereiro, no Consórcio Intermunicipal do ABC.

Apesar do cenário econômico ruim em 2009, por causa da crise financei-ra mundial, que acarretou na queda do Produto Interno Bruto (PIB) bra-

sileiro, houve recuperação do mer-cado nacional e regional brasileiro. “Isso favorece importantes empre-sas que vendem para o ABC e para fora do Brasil. O direcionamento da renda, do emprego, o aumento da massa salarial em 2010 e o aumento do crédito contribuíram para esse crescimento”, explica André Chagas, economista da Fipe.

Segundo o Indicador de Movimen-tação Econômica Regional (IME-R), o ABC apresentou significativo cresci-mento econômico: cerca de 10% no ano de 2010, alavancado pelo aumento do consumo interno e pelo bom desempe-nho do setor automotivo. O índice ultra-passou o estimado para o Estado de São Paulo (6,9%) e para o Brasil (8,4%).

“A pesquisa mostra a pujança do ABC e que os empresários estão preparados

para aproveitar o momento de cresci-mento do País, gerando mais renda, em-prego, satisfação e felicidade aos mora-dores da região”, avalia Bruno Caetano, diretor-superintendente do Sebrae-SP.

SetoresOs setores industrial, plástico, gráfica

e metalmecânica ainda são tradicionais na região. No entanto, a pesquisa apon-ta que houve uma expansão no número de estabelecimentos no comércio na or-dem de 47% e das empresas e serviços em 40%.

A indústria representa, atualmente, apenas 13% das empresas do ABC. Al-gumas dessas organizações migraram para outras cidades atraídas por in-centivos fiscais. Além das informações sobre o setor industrial, a pesquisa ainda destacou dados significativos da região, como envelhecimento da po-pulação e a baixa natalidade. “O ABC, nestes aspectos, é um retrato do que o Brasil será daqui a dez anos”, destaca Chagas, pesquisador da Fipe.

O diretor da Agência de Desenvolvi-mento Econômico do ABC, Valter Mou-ra, enfatizou a capacidade de superação econômica da região: “No ano passado crescemos mais do que a média do País, mesmo após uma crise econômica que prejudicou muito a indústria do ABC. Continuamos sendo um dos maiores polos comerciais e industriais do Bra-sil, com PIB de R$ 75 bilhões”, afirmou ele, que também dirige a Associação Comercial e Industrial de São Bernardo do Campo. “Temos diversos Arranjos Produtivos Locais e polos de empresas, apoiados por nós (Agência) e outras ins-tituições, como o Sebrae”, conclui.

Economia do ABC cresceu mais que a do País, de acordo com dados apresentados

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Job: RenatoSIMOES -- Empresa: Eugenio -- Arquivo: 24307-010-AN-CYRELA-CLUB-HOUSE-DIA-MELHOR-202x266_pag001.pdfRegistro: 17130 -- Data: 15:34:20 03/03/2011

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PA dignidade para encarar o fim da vida

“Quando se passa por um processo em que você sabe que vai ficar vegetando ou vai morrer você pensa mais na vida”. A serenidade com que Eliana Machado da Silva revela sua história lhe confere um ar de sabedoria, de quem viveu, apren-deu e hoje se preocupa em deixar algum ensinamento.

Aos 38 anos, Eliana considera-se plena, sabe a importância de cada gesto, conhe-ce bem o peso de cada palavra e faz com que cada momento seja o melhor. “Eu já tive medo da morte, mas não tenho mais, agora eu vivo cada dia, cada momento e cada instante. Eu não penso no amanhã, apenas no hoje”.

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continua

“Eu estava sofrendo por ele e quem estava me consolando era o

próprio paciente”Toshio Chiba

“A medicina tem limite para controlar ou até mesmo curar e é nesses casos que o cuidado

paliativo atua”, explica Toshio Chiba.

O aprendizado, no entanto, não veio sem a dor. Portadora de câncer há mais de cinco anos, Eliana viveu os revezes da vida em um momento delicado: a maternidade. Durante a gestação do filho Samuel, 5 anos, ela percebeu que estava doente. O diagnóstico só veio depois do nascimento da criança e foi seguido por tratamentos e cirurgias, que hoje são insuficientes para conter ou livrá-la da doença.

Eliana é paciente do Instituto do Cân-cer de São Paulo (Icesp), onde é acom-panhada por uma equipe multidisci-plinar dedicada a oferecer-lhe melhor qualidade de vida neste momento. O atendimento dedicado a ela, e outros pacientes, é chamado de cuidado palia-tivo. Ainda pouco conhecido no Brasil, ele representa a atenção que é dada a pessoas que encaram a fase terminal de uma doença.

Cuidado PaliativoA melhor forma de descrever a área

da saúde dedicada a cuidar de pesso-as que já esgotaram a possibilidade de cura é a imagem de duas mãos da-das. No toque entre elas há a busca e a oferta do auxilio, na certeza de que encarar o fim não é fácil, mas que a união ainda é o melhor caminho.

Essa entrega, muitas vezes silenciosa, representa a solidariedade, a atenção e o carinho dos profissionais dedicados a esse trabalho. Do outro lado, além da gratidão, ficam as lições deixadas por esses pacientes que transformam a vida de quem os rodeia.

“Você passa a dar mais valor às peque-nas coisas, valorizar o cotidiano, apro-

veitar melhor a sua vida e as pessoas que estão ao seu redor dizendo o quanto elas são importantes”, conta Maria Perez, mé-dica do Icesp.

Mais do que oferecer atendimento médi-co, os cuidados paliativos resgatam a hu-manização e respeitam os limites que ainda não podem ser ultrapassados pela medici-na, com o intuito de garantir melhor qua-lidade de vida no momento mais difícil que alguém pode enfrentar.

Atendimento humanoInaugurado em 2008, o Icesp implantou

um atendimento diferenciado aos pacien-tes que já passaram por tratamento com quimioterapia, radioterapia e cirurgia, sem sucesso. No Ambulatório de Cuidados Espe-ciais, a prioridade é a qualidade de vida e esse objetivo é alcançado com a atuação de uma equipe multidisciplinar, cujo objetivo é amenizar as dores físicas, mas também oferecer conforto emocional e espiritual aos doentes e familiares.

“A medicina tem limite para controlar ou até mesmo curar e é nesses casos que o cuidado paliativo atua, para poder contor-nar a situação tanto da parte de sintoma e patologia quanto da pessoa ao enfrentar a situação de finitude daí para frente”, expli-ca Toshio Chiba, médico coordenador do Programa de Cuidados Paliativos do Icesp.

“Tratar um paciente é mais do que curar do ponto de vista biológico, é um cuidado que envolve questões emocionais, questões culturais e sociais. E especialmente para os

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continua

pacientes com câncer isso é fundamen-tal, porque essa é uma doença que atin-ge a vida da pessoa como um todo, afeta a vida familiar, o trabalho e o contato com os amigos”, destaca Eliana Ribas, coordenadora do Programa de Humani-zação do Instituto. “O paciente é sempre o paciente mais a família”, completa.

Na rotina do cuidado paliativo o único objetivo perseguido é o bem-estar. Nes-sa busca, os caminhos, percorridos pelos pacientes, seus familiares e equipe mé-dica, levam sempre à integração, forta-lecem relações e criam situações únicas, muitas vezes inusitadas. “Eu me lembro de um paciente que me marcou bastan-te: ele era jovem, muito religioso e esta-va com um tumor enorme no abdômen. Eu estava sofrendo por ele e quem esta-va me consolando era o próprio pacien-te”, lembra Toshio Chiba.

O diálogo entre médico e paciente não deixa dúvida do impacto e da importância dessa relação. “Ô doutor, fica tranquilo, eu já sei que eu vou morrer, mas daqui para frente é uma situação que o senhor vai cuidar de mim, não vai?”, perguntou o jovem. “Eu vou cuidar de você!”. De certo, não havia outra resposta.

A rotina de um hóspiceO Programa de Cuidados Paliativos

do Icesp é realizado em dois ambientes distintos. Na capital, no Ambulatório de Cuidados Especiais, são atendidos pacientes com maior autonomia e in-dependência em relação à doença. Nos casos em que o acompanhamento é mais difícil, quando há comprometimentos relacionados à locomoção ou quando a situação do paciente exige cuidados fre-quentes, existe a possibilidade de rece-ber os cuidados paliativos num espaço conhecido como hóspice.

Comum em países europeus, os hóspi-ces são ambientes solidários dedicados a acomodar pacientes nessas condições. Diferente da internação em um hospital, esses espaços possuem mais a caracte-rística de um recanto do que a de um ambiente médico.

Os pacientes que aceitam a proposta são encaminhados ao Núcleo Avançado de Cuidados Especiais (Nace), em Cotia, na Região Metropolitana de São Paulo, que funciona, justamente, em um recan-to, no qual o governo paulista mantém quarenta leitos para atendimento ex-clusivo dos pacientes do Icesp.

O local é tranquilo. Toda área é cercada de verde e há várias praças distribuídas pelo espaço amplo do prédio, que lembra

um hotel. São poucos os quartos que pos-suem as camas tradicionais de hospitais e isso reforça ainda mais a ideia de um am-biente aconchegante. Há também frigo-bar e banheiro nos quartos, mas o grande diferencial do Nace é que a presença da família no local é liberada, por isso é co-mum observar pacientes frequentando os ambientes, como sala de estar, capela ou áreas externas do prédio, acompanhados por visitantes.

O que prevalece é o conceito de hos-pitalidade, sem deixar de lado o aten-dimento às necessidades das pessoas encaminhadas para lá, que passam por sessões de fisioterapia e terapia ocupa-cional e são estimuladas a praticar ati-vidades físicas e artísticas, além de usu-fruir dos espaços comuns do recanto.

O acolhimento dedicado a esses pa-cientes, seja no atendimento ambula-torial ou nas acomodações , é marcado pela reflexão. “São coisas que alguns estudiosos já trouxeram, mas se a gente não fizer parece que não consegue mor-rer de uma forma tranquila, que é dizer: eu te amo, obrigado por você me amar, perdão por tudo aquilo que eu possa ter te feito, eu te perdoo por aquilo que você me fez e adeus. Essas cinco coisas

“Eu me sinto feliz, me sinto plena, porque nunca se pensa em passar por isso, mas a vida

é maravilhosa, então meu conselho é sempre pensar

positivo e viver a vida”Eliana Machado

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são muito importantes, nem sempre isso é possível, mas muitas vezes é, e eu sinto que nós, como equipe de cuidados paliativos, somos facilitadores”, conta Leonardo de Oliveira Consolim, médico assistente do Nace.

“A gente não faz nada pelo outro, quem está sofrendo é o paciente, é a fa-mília dele, e nós atuamos nesse momen-to tão difícil como facilitadores de uma despedida, de uma reconciliação, de uma troca de emoção, de um perdão que possa acontecer. Qual família não tem problemas? Quantas vezes a gente não viu aqui reconciliações? Quantas vezes a gente não viu aqui pessoas aproveita-rem sua vida de forma tão intensa ape-sar de a gente saber que essa vida está terminando?”, completa Consolim.

Descobrindo a vidaO decretado fim do tratamento, inevitá-

vel a todos os pacientes que recebem cui-dados paliativos, não foi suficiente para sepultar as esperanças de Eliana Machado.

Com dificuldade, ela conta que após uma cirurgia perdeu os movimentos dos mem-bros. Quando chegou ao Nace, em 3 de ju-lho de 2010, tinha como prognóstico mé-dico a certeza de que não voltaria a mexer os braços e as pernas. Três meses depois, ela deixou os cuidados paliativos intensos do hóspice e voltou para casa, em São Pau-lo, em uma situação muito diferente da prevista.

Durante os meses em que permaneceu em Cotia, ela descobriu-se capaz de supe-rar as dificuldades de viver atrelada a uma cadeira de rodas e dependente de outras pessoas para as tarefas simples.

Sessões de fisioterapia e terapia ocu-pacional devolveram-lhe, primeiro, os

movimentos das mãos, que permitiram a ela a descoberta de uma nova paixão: o artesanato. “Eu comecei pintando caixi-nha para exercitar as mãos e os braços, depois eu fiz tela, agora pano de prato, e eu gostei, era uma coisa que eu não fazia antes e que agora eu amo fazer”. A recu-peração dos movimentos das mãos pos-sibilitou também que Eliana contasse sua história em um blog, no qual anun-ciou mais uma conquista, a de que havia conseguido andar novamente.

“Hoje foi um dia especial. Consegui an-dar sozinha junto com o fisioterapeuta só do meu lado, sozinha mesmo, da sala da fisioterapia até o quarto. Foi emocionante, chorei um pouco, estou feliz mesmo”, es-creveu em 22 de setembro, pouco antes de retornar para casa.

Os cuidados recebidos foram funda-mentais para que ela descobrisse novos prazeres, mas, mais do que isso, possi-bilitaram que ela voltasse a abraçar os filhos e a conviver com eles e com o ma-rido em seu lar.

Viver cada dia, sem perder a esperança, é o objetivo diário da paciente que cati-vou a equipe do Nace. “Eu me sinto feliz, me sinto plena, porque nunca se pensa em passar por isso, mas a vida é maravilhosa, então meu conselho é sempre pensar po-sitivo e viver a vida”, ensina.

Uma questão de éticaOs cuidados paliativos começam a ga-

nhar mais destaque, no Brasil. O reco-nhecimento gradual da área já pode ser notado na última versão do Código de Ética Médica, lançada em abril de 2010.

O documento inclui a prática do cuidado paliativo ao definir como antiética a dis-tanásia – prolongamento do processo de

morte, com tratamento e exames que cau-sem sofrimento ao paciente, sem perspec-tiva de melhora. “Outro tema que mere-ceu destaque no novo código foi como se trata de pacientes neste estado, definindo de maneira clara que frente uma situa-ção de doença grave e incurável, em fase terminal, o médico, com a concordância do paciente ou familiar, não deve empre-ender medidas obstinadas de diagnóstico e tratamento e sim promover cuidados paliativos”, explica Reinaldo Ayer, coor-denador da Câmara Técnica de Bioética do Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp).

Essas mudanças representam novas formas de encarar a medicina, que, mundialmente, passa por um processo de resgate das relações humanas. Ao longo do tempo o saber da medicina foi se especializando e perdendo a caracte-rística de incluir no tratamento também o cuidado com a pessoa, com as necessi-dades dela e não só da doença”, explica Eliana Ribas.

Para Ayer, a inclusão do cuidado palia-tivo no Código de Ética Médica represen-ta uma mudança de paradigma na profis-são: há o reconhecimento da limitação médica no processo de cura e a valoriza-ção do cuidado no atendimento. “Nos úl-timos anos, vem da literatura e da prática médica a noção de que a medicina nem sempre consegue dar conta de todas as demandas dos pacientes”, afirma. Como forma de respeitar essa limitação, e o próprio paciente, as atuais mudanças no código determinam bom senso na busca de tratamentos. “O médico não deve de maneira obstinada e inconsequente em-preender esforços inúteis e fúteis para preservação da vida a qualquer preço, principalmente, ao custo do sofrimento do paciente”, conclui.

“...atuamos nesse momento tão difícil como facilitadores de uma despedida, de uma reconciliação, de uma troca de emoção, de um perdão

que possa acontecer...”Leonardo Consolin

Conforto e cuidado são características dos Hóspices, que oferecem aos pacientes e seus familiares uma estrutura mais aconchegante do que a de um ambiente hospitalar

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IDEI

AS

Sabe aquele empurãozinho que fal-tava para você emplacar uma ideia genial? Ele pode estar mais perto

do que imagina, somente a um clique de distância. Baseado na máxima “um por todos, todos por um”, o crowdfunding é a porta aberta para realização de ideias e tem o apoio coletivo como ponto funda-mental.

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continua

crowdfunding: todos na mesma direção

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Muitos contribuem com pouco e o

projeto sai do papel.

Micael Lange

Raul Seixas, com dire-ção de Walter Carvalho; “Cauby”, que retrata a história de Cauby Peixoto e tem direção de Nelson Hoineff; e “Ponto de Partida”, do-cumentário de Marcia Derraik sobre o cantor Sergio Ricardo. Isso sem falar na previsão de lança-mento de projetos musicais, shows, eventos esportivos, en-tre outros.

Faz parte do seu showCansados de ter que esperar pela boa vontade de grandes

produtoras de eventos musicais, seis jovens cariocas decidi-ram utilizar o crowdfunding para trazer os seus artistas favori-tos. “Ultimamente, diversos eventos internacionais, sobretu-do shows, estavam vindo ao Brasil, mas não ao Rio. O motivo alegado era sempre o mesmo: desinteresse do público. Cansa-dos de esperar, e certos de que há público interessado na cida-de, resolvemos fazer algo além de reclamar”, explicam.

Da necessidade, surgiu a ideia de dividir com o público in-teressado o valor necessário para promover os eventos. O re-sultado foi a criação do portal “Queremos” e a realização de cinco shows em quatro meses. Os shows de Belle & Sebastian, Two Door Cinema Club, Vampire Weekend, Mayer Hawthorne e LCD Soundsystem puderam ser vistos sem custo algum para os in-centivadores da ideia, graças ao número de ingressos vendi-

A tradução literal para o por-tuguês do termo inglês cro-

wdfunding é financiamento pela multidão, é isto mesmo que ocorre com

projetos lançados para a captação de fundos. “Muitos contribuem com pouco e o pro-

jeto sai do papel”, sintetiza o cineasta Micael Lan-ger, um dos idealizadores do portal Incentivador.com, em vias de lançamento. A página é mais uma dedicada ao financiamento colaborativo, onde cada internauta contribui com uma cota (parcela

dos custos preestabelecida) para viabilizar um projeto, seja ele a realização de um show ou

a produção de um livro ou filme. No final, a intenção vira realidade e, depois de tirada

do papel - ou da tela do computador - , os benefícios vêm para todos.

Os autores das propostas po-dem beneficiar o internauta co-

laborador acrescentando seu nome nos créditos do filme

ou oferecendo vantagens como visitas ao set de fil-magem ou mesmo par-ticipação no elenco, por exemplo. Entre as inicia-tivas que serão divulga-das no portal, figuram nomes de peso, como os documentários “Raul”, sobre a vida e obra de

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dos, que superou a cota necessária para arcar com os custos da produção.

Como funcionamOs portais de crowdfunding seguem, basicamente, a mesma

estrutura. Os projetos que são divulgados possuem um valor total para produção, custo que, em geral, é dividido por cotas. Por exemplo, para realização do show da banda Belle & Sebas-tian, foram estipulados 280 unidades a serem vendidas antes da confirmação do show. O valor, que foi arrecadado em ape-nas 35 horas, viabilizou a vinda dos escoceses ao Brasil e só então os ingressos começaram a ser vendidos nas bilheterias. Vantagem para quem se antecipou e comprou os ingressos re-embolsáveis no portal, que recebeu de volta o valor investido e ainda garantiu ingresso para apresentação.

O único risco que os colaboradores correram foi o de não alcançar a meta de arrecadação, o que inviabilizaria a confir-mação do show. Nesse caso, o valor seria devolvido, como é costume em todas as páginas dedicadas ao financiamento co-laborativo, que garantem a devolução do valor quando uma ideia não emplaca.

Além de contribuir com uma obra ou ideia de seu interesse, sem preocupação, o incentivador ainda pode contar com van-tagens, geralmente relacionadas a participação ou menção no projeto, e com a possibilidade de deduzir a quantia destinada do Imposto de Renda.

Para dedução é preciso verificar projetos que tenham sido aprovados por órgãos oficiais do governo, como Ministério da Cultura e Agência Nacional de Cinema (Ancine) no caso de produções culturais, e o valor a ser abatido – para Pessoa Físi-ca o máximo permitido é até 6% do imposto devido.

E os benefícios não param por aí, a rede de colaboração também tem sido usada para incentivar ações so-ciais. Juntando as peças necessárias, os pro-jetos que começam a sair do papel na rede Senso Incomum são dedicados a várias causas, entre elas, educação, meio ambiente e atendimento de necessida-des básicas de comunidades carentes.

Considerado o primeiro portal de crowdfunding dedica-do a projetos sociais, o Senso Incomum permite que os investidores escolham o valor que desejam destinar ao projeto, a partir de R$ 10. Diferente das páginas em que o colaborar recebe, em troca do investi-mento, créditos ou o próprio produto para o qual destinou recurso, aqui o benefício é medido pela satisfação em fazer o bem.

E quem ainda dúvida que se cada um fizer sua parte, o mundo pode se tor-nar melhor?

Para quem está interessado em

investir numa boa ideia, acha-mos esses portais:

www.queremos.com.br www.incentivador.com.brwww.sensoincomum.com.br www.catarse.mewww.movere.mewww.motiva.mewww.produrama.com.brwww.eumaior.com.br

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18 Dia Melhor - Ano II - Edição 13 - Março de 2011DE

CORA

ÇÃO

luzes para sua casa18

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Desde o seu surgimento até hoje, a lâmpada desempe-nha um papel fundamental

na nossa sociedade. Que o diga o seu inventor, Thomaz Edison, que, entre mais de mil inventos patenteados, tem seu nome automaticamente li-gado ao famoso símbolo que revela uma boa ideia. Eureka! Fez-se a luz, Edison é considerado até hoje um dos principais precursores da revo-lução tecnológica e é praticamente impossível pensar o mundo de hoje sem a luz elétrica.

Em 132 anos de existência, a lâmpa-da mudou muito e as formas de usá--la também. Hoje, o primeiro modelo, incandescente, já está em desuso – no Brasil ele deve estar fora de comercia-lização até 2016 – devido ao alto custo e poucos benefícios, se comparado às novas tecnologias.

Hoje, iluminação representa acon-chego, praticidade e sustentabilidade. Com escolhas bem feitas é possível montar um projeto que englobe esses três pontos e garanta, ainda, um visual único, adequado às suas necessidades. “Nem sempre a lâmpada serve para iluminar, ela pode ser usada para dar um efeito”, ressalta a arquiteta e urba-nista, Vanessa Trad.

Uma função, várias usabilidadesA iluminação pode fazer com que um

espaço ganhe novos contextos. Uma sala, por exemplo, vai ganhar ares ro-mânticos com as luzes mais baixas. Esse mesmo ambiente, com iluminação re-forçada, pode ser um ótimo lugar para leitura. E, com certeza, você notará que o mesmo lugar pode formar cenários totalmente diferentes dependendo de como ele é iluminado. “A gente tenta sempre equilibrar luz direta e indireta”, salienta Vanessa Trad.

Mudar a decoração, muitas vezes, in-depende de grandes esforços. “Eu acho que a iluminação é a parte mais impor-tante da casa, porque ela muda total-mente a cara do ambiente”, reforça a arquiteta. Apostar em objetos decora-tivos que valorizem as luzes do espaço ou mesmo em luminarias podem ser o suficiente para você renovar sem me-xer em muita coisa.

“Independente dos móveis e da decoração, a iluminação acaba sen-do cênica e a gente a projeta para compor vários visuais”. Por isso é importante mesclar iluminação direta e indireta, para garantir op-

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20

ções na hora de criar cada cenário.A tendência no mercado também ofe-

rece muitas possibilidades. Móveis ilu-minados estão em alta e são um atrativo a mais, especialmente quando a inten-ção é fugir do convencional.

Casa do futuroA instalação do projeto de iluminação

da casa já não está focada apenas nos pontos que receberão determinados ti-pos de luminárias ou lâmpadas. Hoje a tecnologia garante um toque a mais ao invento de Thomaz Edison.

Programar vários cenários diferentes, por exemplo, é uma das possibilidades para quem investe em automação re-sidencial. Painéis de LCD touchscreen garantem que a iluminação ambiente seja presselecionada e usada de acor-do com a intenção. “Você poder che-gar em casa e escolher a cena que você quer é o que se tem de mais moderno”, afirma Vanessa.

E o futuro promete vantagens ainda maiores. De acordo com a arquiteta, a partir do próximo ano será possível au-tomatizar toda casa sem transtorno al-gum com fios. A tecnologia wireless (sem fio) garantirá que a chegada ao futuro seja cada vez mais simples.

Áreas externasToda a luz que pode encantar a sua

casa não fica restrita aos ambientes in-ternos. Pensar em como aproveitar a iluminação para valorizar a área ao re-dor também é necessário.

“A iluminação valoriza qualquer projeto tanto de área interna como externa e também pode dar um gla-mour especial ao paisagismo, realçan-do elementos importantes”, explica a arquiteta e paisagista Daniela Sedo. Como sugestão, ela indica instalações semelhantes as que foram montadas em seu espaço na Casa Cor do ano passado, repleto de mini postes de luz para iluminar caminhos.

“Existem hoje modelos modernos e de-licados, que possuem entre 10cm e 40cm de altura e iluminam as passagens com foco direto sobre o piso. Outros podem clarear através de espelhos que refletem a luz diretamente no caminho desejado”, destaca. E vale a dica: use modelos na cor branca para pedriscos ou pisos claros, e na cor preta para gramados, pisos escuros e decks de madeira.

Mas ainda sobram opções para ino-var no espaço. “Os balizadores, que são luminárias embutidas no piso ou em paredes, podem ser utilizados para marcar caminhos, sinalizar a presença de degraus e também como elementos decorativos”. O cuidado a ser tomado com os balizadores é na hora da compra, escolha os que são indicados para ambientes externos, com vedação adequada para evitar in-filtração de água no objeto.

O importante é manter a criativida-de. Lanternas de vidro com velas, por exemplo, são uma saída simples e re-quintada para quem quer investir em um cenário romântico.

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21Dia Melhor - Ano II - Edição 13 - Março de 2011

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22 Dia Melhor - Ano II - Edição 13 - Março de 2011

lençóis maranhensesQuando a vastidão do deserto encontra a beleza brasileira

O oásis, quase um sinônimo de alucinação e miragem, é um elemento abundante no deser-

to brasileiro. Espantado? Pois é, as ter-ras tupiniquins também possuem seu deserto. No entanto, não serão camelos ou dromedários que encontraremos por lá, mas um ambiente turístico de tirar o fôlego, repleto de dunas imensas que circundam lagos cristalinos de água doce. Estamos falando do Parque Nacio-nal dos Lençóis Maranhenses, localiza-do a aproximadamente 270 quilômetros de São Luís, capital do Maranhão.

São 155 mil hectares (quase dez está-dios do Maracanã) de areia branca e fina que formam verdadeiras montanhas que, muitas vezes, atingem o tamanho de pequenos prédios. Mas não se deixe enganar pela aridez aparente, a água é tão abundante na região que a dois metros abaixo do solo já pode ser en-contrada – na realidade, vem daí as in-críveis lagoas que se formam por quase toda a extensão do lugar.

As semelhanças com desertos famosos como, por exemplo, o Saara, terminam na areia: estima-se que chova 300 vezes

mais nos Lençóis Maranhenses do que no seu “parente” africano.

A região é, também, banhada por di-versos rios – entre eles, o famoso Rio Preguiças, caracterizado por seu percur-so sinuoso, que pode ser empreendido de lancha voadeira (pequena embarca-ção local). Quem optar por explorá-lo encontrará um vasto cerrado ribeirinho (conhecido como mata ciliar), além de conhecer as comunidades à margem do rio, ilhadas pelo complexo de dunas e vegetação. É possível, inclusive, parti-cipar da confecção da farinha de man-dioca e também conhecer a manufatura do tijolo de barro, na Casa de Farinha e Olaria – construída em propriedade fa-miliar, à beira do Preguiças.

PraiasMas, se você é daqueles que curtem

mais relaxar do que se aventurar pode optar por visitar uma das muitas praias que contemplam o lugar. Ponta do Man-gue, Moitas, Vassouras, Morro do Boi e Barra do Tatu são algumas das mais pro-curadas pelos turistas. Em todos os ca-sos, é possível chegar de barco, partindo

da sede do município de Barreirinhas – conhecido como a porta de entrada dos Lençóis Maranhenses.

A vida nos LençóisAs famílias que moram lá guardam

características nômades. Em época de chuva, vivem nas dunas e recorrem, comumente, às atividades pesqueiras e turísticas – já que os oásis brotam fartamente e atraem mais visitantes –; nas secas, migram para fora dos Lençóis e ocupam a margem dos rios, vivendo, além da pesca, da agricultu-ra. Entre os povoados, destaque para Baixa Grande, que estão normalmente isolados dos demais vilarejos e pos-suem, dentre todos, os hábitos mais rudimentares.

O mergulho é uma das principais atrações da região. Fora da água é o jipe que ganha destaque

como principal meio de locomoção dos Lençóis

TURI

SMO

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continua

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24 Dia Melhor - Ano II - Edição 13 - Março de 2011

Lagos de água doce se mesclam à areia branca

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ClimaA vida ambulante destes maranhenses

é justificada pelo clima local. Anualmen-te as chuvas trazem cerca de 1.600mm de água para a região. A temperatura média do lugar é sempre superior aos 18°, po-dendo chegar aos 40° durante o dia.

Comida e estruturaA gastronomia local é bem vasta –

parece que as limitações impostas pela pouca variedade climática infli-gida pelas duas únicas alternâncias do tempo (seca e chuva), deram aos moradores de Lençóis uma incrível ca-pacidade criativa. Dois pratos que não podem deixar de ser contemplados pelo seu paladar são: o arroz com Ta-rioba – composto por arroz e frutos do mar – e o arroz com Cuxá – feito com camarão seco e gergelim. Estas e ou-tras iguarias podem ser encontradas facilmente em pousadas e restauran-tes locais – lembrando que Barreiri-nhas é o lugar que mais oferece luga-res para hospedagem, além de possuir maior estrutura. Na cidade é possível encontrar uma agência do Banco do Brasil e um Cyber Café com acesso à internet. Ainda que pareça pouco, dado nosso costume de termos esses tipos de serviços aos montes, suprem bem as necessidades da região.

PrecauçõesEstá claro que Lençóis Maranhen-

ses é um lugar que necessita de cer-tos atributos físicos para ser visitado: caminhar pela areia e suportar largas viagens em jipes ou em embarcações rudimentares não é para qualquer um. O sol escaldante pede que tenhamos sempre à mão: protetor solar, óculos escuros, comidas leves, roupa adequa-da e muita água. Evidentemente, isso não é justificativa para deixar de em-preender o passeio, pois o esforço vale a pena. Quem esteve em Lençóis Mara-nhenses, se não prometeu a si mesmo voltar, nunca abandonou o lugar.

Como chegarSe estiver com veículo próprio, a

partir da capital maranhense São Luís, siga pela BR-135 e BR-222 até Barrei-rinhas – o percurso leva cerca de 3 horas. Ônibus partem diariamente do terminal rodoviário da capital. .Os mais aventureiros podem também op-tar por um táxi aéreo ou seguir pelo Rio Preguiças de barco até Atins, nos limites do Parque.

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26CO

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Page 27: Revista Dia Melhor Ed 13

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existe fórmula para a felicidade?

Será que existe uma fórmula para ser feliz? Ao redor do mundo, existem pelo menos 6,5 bilhões delas. As pra-

teleiras das livrarias estão recheadas com li-vros que propõem desvendar o caminho da felicidade, mas que acabam exercendo me-ramente a função de um simples manual de orientação.

Para desvendar mais sobre este sentimento e fugir dos conteúdos encontrados nos livros de autoajuda, a jornalista e escritora Marlei-ne Cohen escreveu a obra A história da feli-cidade – Uma palavra singular com sentido plural, lançado pela Editora Saraiva.

Após pesquisar e estudar sobre o tema, a autora apresenta na obra uma linha do tem-po sobre a felicidade. Para isso, faz uma rela-ção com períodos importantes da história e linhas de pensamento que determinaram as interpretações a respeito do tema.

No livro, Marleine faz uma grande repor-tagem, em que o leitor tem a possibilidade de descobrir e questionar-se sobre o “que o faz feliz”.

Editora: SaraivaPreço: R$ 34,90Páginas: 184

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28 Dia Melhor - Ano II - Edição 13 - Março de 2011M

ODA as vitrines da

próxima estação

Embora o verão ainda continue, as coleções outono inverno começam a invadir as lojas. Com a chegada da estação considerada a mais elegante do ano, casacos, cachecóis, botas, moletons, vestidos de tricô e acessórios saem

do armário para desfilar nas ruas. Aposte nas cores escuras e nos tons naturais.Do esportivo ao social, a revista Dia Melhor apresenta as cores e tendências que farão sucesso na estação mais fria do ano.

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Page 30: Revista Dia Melhor Ed 13

30

são bernardo ganhará mais uma brasileira express

Está prevista para o final do mês de abril a inauguração da nova loja da Brasileira Express em São Bernardo do Campo, na esquina das ruas Améri-co Brasiliense e João Pessoa, no centro da cidade.

A maior novidade dessa unidade será a ampla área para refeições, com capaci-dade para mais de 100 lugares, além da venda de pizzas e sorvete de massa de fabricação própria.

A padaria Brasileira possui seis unida-des franqueadas que levam o nome de Brasileira Express, um novo conceito de negócio criado em 1987 por esta rede de padarias que hoje é uma das cinco maiores do Brasil. A primeira unidade foi aberta no Shopping ABC, em Santo André, unindo a reconhecida qualidade dos produtos da rede à comodidade e praticidade de um restaurante para re-feições e lanches rápidos.

novos sabores, novas sensações

Passada a euforia do Carnaval, agora é tempo de começar a se preparar para a Páscoa. Pensando nisso, a Padaria Bra-

sileira preparou diversas novidades que vão fazer a sua Páscoa muito mais gostosa. En-

tre elas, destacam-se o bolo tipo brownie com doce de leite e o pão de mel, que vem com uma cobertura crocante de chocolate e massa extremamente ma-cia, exclusiva da Brasileira.

Além dos lançamentos, as tradicio-nais e deliciosas colombas pascais da Brasileira também marcam presença,

em embalagens de 500 gramas, nas ver-sões Tradicional e Premium, assim como

os bolos de Chocolate Crispies, Floresta Negra, Mousse de Chocolate, Nega Maluca,

Prestígio e Brigadeiro.

tempo de chocolate

A Padaria Brasileira prepara para breve uma série de novidades na sua linha pró-pria de sorvetes de massa. Enquanto isso, aproveite os dias quentes de Verão para conhecer todos os deliciosos sabores, ela-borados com os melhores ingredientes.

Atualmente são produzidos cerca de 40 sabores para consumo no local, que se re-vezam de acordo com a época de sazona-lidade de alguns ingredientes e também com as estações do ano. Ou seja, quanto mais calor estiver, mais sabores refres-cantes são incorporados ao menu. Já na época de pouco calor, a vez é dos sorvetes mais encorpados.

Na Brasileira também há a versão “leve para casa”, em potes de 400 gramas, nos sabores Giandúia, Iogurte com Amare-na, Manga, Morango com Leite, Creme, Flocos, Chocolate, Coco e Pistache. Se preferir sofisticar ainda mais a sua sobremesa, é só es-

colher as opções em taça, que são igualmente deliciosas: Taça Brownie (pedaços de brownie, duas bolas de sorvete, cobertura de chantilly e calda de chocolate, decorada com canudinho de biju); Sundae (duas bolas de sorvete, calda de chocolate ou caramelo, chantilly e farofa crocante, decorado com cereja); Fondue de sorvete (deliciosa porção de sorvete sortido, brownie e bolo em pedacinhos e frutas de épo-ca com maravilhoso chocolate cremoso); Taça Brasileira (três bolas de sorvete, creme Nutella, calda de chocolate e cobertura de chantilly, decorada com gotas de chocolate) ou Banana Split (três bolas de sorvete, banana, calda de chocolate ou caramelo, chantilly e farofa cro-cante, decorada com cereja).

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sorvete bom pra cachorro

Com as famílias diminuindo de tama-nho e com o aumento do número de pessoas morando sozinhas, os

bichos de estimação ganham cada vez mais espaço nos lares brasileiros. Alguns deles são tratados como membros da família e cercados de cuidados e mimos que muitas vezes vão além de um pote de ração e uma vasilha d’água. De olho no mercado de ani-mais de estimação, empresas abusam da criatividade para criar produtos que aten-dam a esse “público” tão exigente.

As veterinárias Thaís e Juliana Mucher, de São Paulo, criaram em março do ano passado, a Ice Pet, empresa especializa-da na produção de sorvetes para cães. O empreendimento surgiu quando as irmãs perceberam que o próprio animal de esti-mação adorava a guloseima.

A dificuldade era fazer com que o pra-zer não fosse prejudicial à saúde dos bichinhos – o excesso de lactose, a gor-dura trans e outros ingredientes com-prometem o organismo dos cães. “Após várias pesquisas, conseguimos chegar ao produto final”, conta Thaís. Dispo-níveis nos sabores menta, morango, creme, chocolate e bacon, a fórmula ex-clusiva da Ice Pet contém ingredientes inofensivos à saúde do animal. “Retira-mos a gordura hidrogenada, reduzimos a quantidade de leite e açúcar”.

Segundo a veterinária, o sorvete é in-dicado somente para cães; “porém, os gatos que consumiram não apresenta-ram nenhuma reação adversa e a maioria gostou”, avisa. Ela ainda esclarece que nenhum petisco deve substituir a ração. “Podem ser oferecidos como um agrado e sempre após as refeições”, alerta.

A guloseima é uma ótima pedida nos dias quentes ou após os passeios, pois além de refrescar, os cães adoram, ex-plica Thaís, que já provou o sorvete. “Não é ruim, só não é tão cremoso e nem doce. Os donos dos cães podem ex-perimentar à vontade”, provoca.

Os sorvetes, que custam entre R$ 6 e R$ 7, estão disponíveis em pets shops da Grande São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso. É reco-mendável que cães com diabetes e outros ti-pos de animais (incluindo o homem!), evitem a guloseima. (www.icepet.com.br)

Sorvete caseiroPara refrescar os pets durante os

dias quentes, os donos podem tam-bém fazer o sorvete em casa. A dire-tora do Hospital Veterinário Pet Care, Carla Alice Berl, ensina um truque simples para aliviar o calor do ami-gão: caldo de galinha congelado.

Segundo a veterinária, o caldo não pode ser industrializado. “A receita é simples: durante 20 minutos cozinhe numa panela de pressão meio quilo de carcaça ou partes de frango, coloque uma colher de chá rasa de sal, dois ta-los de salsão, meia cebola e um litro de água. Coe o caldo e leve para geladei-ra por uma hora. Depois, coloque em

forminhas de gelo ou mesmo de sorvete. Espere congelar e ofereça ao animal. A iguaria ajudará o animal manter a tem-peratura corporal mais baixa”. ensina.

Page 32: Revista Dia Melhor Ed 13

32

a herança

CON

TO32

Minha vida era relativamen-te tranqüila e feliz. Família pequena: eu, minha mulher

e um filho de três anos. Tinha meu em-prego de publicitário e a esposa Vera, nem necessitava trabalhar. Até com minha sogra, apesar de suas implicân-cias, me dava bem, ou quase, talvez, porque pouco nos víamos.

Já meu sogro. Muito conhecido pelo apelido de Portuga, pois, mesmo sen-do brasileiro tinha o nome de Joaquim e um daqueles grossos bigodes típicos de quem nasceu em Portugal. Era dono de um bar nas proximidades da Estação Ferroviária do Ipiranga, em São Paulo. Além disso, era descendente por parte de pai. Eu conhecia o estabelecimento, porque lá estivera algumas vezes para ajudá-lo em dias de grande movimento.

Mas achava terrível aquele ambiente, freqüentado por alguns empregados do comércio local, supermercados, empre-sas de serviços e de materiais de cons-trução, entre outros. O mais triste, po-rém, eram os outros fregueses: bêbados ou alcoólatras; prostitutas ou garotas de programas, e até drogados, que em de-terminados horários, ocupavam as partes internas e externas do estabelecimento, pois meu sogro tinha a permissão para utilizar com mesas e cadeiras um pedaço do passeio público em frente.

Havia ainda um reservado com máqui-nas eletrônicas de jogos, que também costumava ser frequentada por alguns Policiais Militares, que gostavam de tomar certas bebidas, mas para evitar problemas preferiam aquele local meio escondido aos olhos de outras pessoas e de seus superiores. Alguns policiais chegavam o tomar vodka disfarçada

em uma garrafa de água mineral, que traziam vazias e pediam para meu sogro encher com a bebida gelada.

Acho que nunca seria proprietário de um bar desse tipo ou de outro qualquer. Preferia continuar na minha profissão de publicitá-rio, mesmo sendo simples empregado, tinha certas liberdades de criação, que chegaram a agradar alguns clientes.

No entanto, como não podemos prever o futuro, acabei herdando esse maldi-to bar. Meu velho sogro, que já andava meio doente, vez ou outra deixava o es-tabelecimento por conta do único em-pregado, que possui copias das chaves para abrir antes do dono chegar, ou fe-char quando ele saia mais cedo, acabou morrendo de repente...

Para prosseguir e resumir a história, mi-nha “querida sogra” veio morar na nossa casa, em Mauá, junto com a única filha, e lógico, o restante da minha pequena fa-mília: eu, meu filho e um cachorro. O bar ficou fechado por luto apenas um dia. De-pois o empregado se encarregava de abrir e fechar, e acertava as contas da movi-mentação com minha sogra, que também andava com problemas na coluna, e por causa da idade, dizia não ter mais dispo-sição para tomar conta do bar. Como não tinha outros filhos ou parentes próximos, durante uma reunião familiar me disse que já havia conversado com a filha, que concordou que eu seria o novo proprietá-rio ou gerente do bar.

A herança indesejável, acabou o meu sos-sego de publicitário. Na divisão de bens, o bar ficou no nome de minha mulher. Preci-sei pedir a conta na agência de publicidade, e agora estou aqui, atrás desse balcão, ser-vindo cachaça, cerveja, rabo de galo e outras bebidas alcoólicas. Refrigerantes e água mi-

neral têm pouca procura. A minha sorte é que os frequentadores

que são dependentes de drogas como ma-conha, cocaína e crack, quando chegam aqui já estão meio drogados, e acabam to-mando caipirinha, rabo de galo ou cerveja, mas não permanecem muito tempo.

Já os soldados da Policia Militar, são sempre os mesmos três, que chegam e estacionam uma viatura, que fica com o pisca alerta ligado, com um soldado ao lado. Os outros dois entram e pedem para colocar vodka gelada na pequena garrafa de água mineral, que me entre-gam vazia. Ficam ali no reservado be-bendo e conversando. Depois de algum tempo, um deles sai para render aque-le que ficou ao lado da viatura. Quando terminam de beber, pagam o valor apro-ximado de duas cachaças, ou às vezes, nem isso. Dizem que estão sem dinheiro. É o preço do silencio, pois se denuncia-rem, acabo perdendo todas as máquinas dos jogos, as chamadas caças níqueis, proibidas pela lei brasileira.

Estou pensando em manter fechado aos domingos, porque é muito sacrificado vir de trem de Mauá até o Ipiranga, deixando em casa a mulher e o meu filho com a avó, minha sogra, e estou torcendo, Deus me perdoe, para que ela morra, me deixando livre dessa maldita herança.

Quero vender ou fechar esse bar, mas a mãe da minha mulher, não quer nem con-versa nesse sentido. No entanto, já estou começando a não abrir aos domingos...

Hildebrando Pafundi é membro da Academia de Letras da Grande São Pau-lo, autor de diversos livros. Contatos com o escritor pelo email [email protected]

por Hildebrando Pafundi

Page 33: Revista Dia Melhor Ed 13

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Jovens empresários fecham parceria para leilões de 1 centavo

Uma nova maneira de vender pro-dutos pela internet ganha espaço no mercado brasileiro. E o Leilão

do Centavo, sucesso há algum tempo nos Estados Unidos e Europa, onde é conhe-cido por Penny Auction. Acreditando nes-sa tendência, em parceria fechada com o Grupo Pão de Açúcar, os irmãos Renato e Marcelo Balta, criaram o site de leilões de 1 centavo Lance-a-lot (lancealot.com.br).

“Essa parceria com o Grupo Pão de Açúcar certamente será garantia de cre-dibilidade. Além de outros benefícios, eles irão nos fornecer grande parte dos produtos que serão leiloados no site Lance-a-lot, o que é muito positivo. Com isso, teremos como um dos diferenciais a possibilidade de oferecer o frete grátis em qualquer produto para todo o Bra-sil”, comemora Marcelo.

Como funcionaO sistema dos leilões funciona da se-

guinte forma: o usuário cadastrado no site compra a quantidade de lances que pretende dar em determinado produto.

Todo produto se inicia em R$ 0,00, e, a cada lance efetuado, aumenta o seu valor em somente 1 centavo. Todo lei-lão tem um tempo determinado para o

encerramento. Quem for o último a dar lance fica com o produto.

A Lance-a-lot entra no mercado com di-ferencial importante. Cada lance efetu-ado pode ser convertido em descontos, na compra do mesmo produto, em até 24 horas após o término do leilão, pelo valor de mercado.

Para reforçar a interação com o Lance--a-lot, há em uma página do site um campo onde os usuários têm a opção

de participar de uma votação, e através dela decidem

quais serão os próxi-mos produtos a se-

rem leiloados.

Visual alegre A intenção dos

idealizadores é de que o site en-tregue diversão

e entretenimento para que o usuário

sinta-se realmente como um guerreiro ba-

talhando pelo que deseja, e não simplesmente se sinta

participando de um leilão como outro qualquer. “Em vez de frustração, a ideia é proporcionar entretenimento às pessoas, além de mais interação para que elas se divirtam enquanto disputam os leilões”, conclui Marcelo.

Os irmãos Renato e Marcelo Balta

Cada lance efetuado pode ser convertido em descontos,

na compra do mesmo pro-duto, em até 24 horas após o término do leilão, pelo

valor de mercado

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Dia Melhor Indica

O circo está na cidadeUma linda menina desperta de seu sono e se vê no fantástico mundo do circo. Da lua, ela é deslumbrada pela presença dos contorcionistas, a beleza e leveza das dançarinas, o equilíbrio do malabarista sobre diversos tipos de monociclo, além, é claro, dos palhaços. O espetáculo, que conta com cerca de 40 artistas, é um passeio pelo mundo lúdico circense, proporcionado pela Academia Brasileira de Circo.O circo está armado, indefinidamente, na Avenida Nicolas Boer, 120 (ao lado do viaduto Pompéia). As apresentações ocorrem aos sábados, domingos e feriados, às 16h, 18h e 20h30. Os ingressos custam entre R$ 12,50 e R$ 30. Outras informações pelo portal www.circodossonhos.com, ou pelo telefone 2076-0087.

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BARESSanto André

Água Doce CachaçariaR. das Figueiras, 634 – Bairro Jardim. Tel. 4436-6154.www.aguadoce.com.br.A PetiscariaAv. Pe. Manoel da Nóbrega, 392 – Bairro Jardim. Tel. 4427-6795.Armazém Jardim R. das Esmeraldas, 311 – Bairro Jardim. Tel. 4994-4280.Bar e Petiscaria Ó MariaR. das Bandeiras, 208 – Bairro Jardim. De segunda a sexta-feira, a partir das 17h, sábados, domingos e feriados, das 12h até o último cliente. Tel. 4437-1333. www.omariabar.com.br.Bossa Brasil BarR. das Figueiras, 1067 – Bairro Jardim. De segunda a sábado, das 18h às 2h. Tel. 4468-1784. www.bossabrasilbar.com.br.Cachaçaria CentralAv. Lino Jardim, 863 – Vila Bastos. De terça a sexta-feira, a partir das 17h, sábado a partir das 11h, e aos domingos, das 11h30 às 21h. Feriados (consultar). Tel. 4427-8040. www.cachacariacentral.com.br. El BotinR. das Figueiras, 473 – Bairro Jardim. De segun-da a sexta-feira, a partir das 17h, e aos sábados e domingos, às 15h. Rodízio de comida mexicana, das 18h às 21h30. Cartões: Visa, Visa Electron, American Express, Mastercard, Diners, Maestro e Redeshop. Não são aceitos cheques e tickets. Tam-bém não é permitida a entrada de menores de 18 anos sem acompanhamento dos pais. Tel. 4437-2945. www.elbotin.com.br.Fonte Leone R. das Figueiras, 1050 – Bairro Jardim. De segunda

a quinta-feira, a partir das 17h, e de sexta a do-mingo, a partir das 12h. Estacionamento com ma-nobrista. Cartões: Visa, Visa Electron, Master Card, Redeshop e American Express. Tel. 4427-6917. www.fonteleonebar.com.br.Olio Santo BarR. das Figueiras, 764 – Bairro Jardim. De terça e quinta-feira, das 18h às 24h; sexta-feira, das 18h às 2h, sábados, das 12h às 2h, e aos domin-gos, das 16h às 24h. Tel. 4427-7681. www.oliosantopizzabar.com.br

São Bernardo

Bar CentralAv. Kennedy, 180 - Jardim do Mar. Tel.: 4125-8089. www.barcentral.com.br Bar do CamarãoR. Frei Gaspar, 153 – Centro. Tel.: 4129-7619.www.bardocamarao.com.br.Bar do EspetoAv. Imperatriz Leopoldina, 345 – Nova Petrópolis. De segunda a sexta-feira, das 17h até o último cliente, sábados e domingos, a partir das 11h30. Tel. 3907-3091. www.bardoespeto.com.br.Giramundo Ristorante & Bar.R. Olegário Herculano, 235 – Vila Dayse. Tel. 4123-3343. www.bargiramundo.com.br.La RevolucionAv. Kennedy, 699 – Jd. Do Mar. Tel: 4121-5700.Nova BarAv. Prestes Maia, 389 – Centro. Cartões: Diners Club, Rede Shop, MasterCard, Maestro, Visa Elec-tron e Visa. Tel. 4121-1884.Pimenta BarAv. Índico, 975 – Jardim do Mar. De segunda a sexta-feira, a partir das 17h, e aos sábados e do-mingos a partir das 12h. Cartões: Visa, Visa Elec-tron, Maestro e Redeshop. Tel. 4330-1444. www.pimentabar.com.br.

São Paulo sob o olhar de von PoserEstá em cartaz a exposição de Paulo von Poser

“Imagens da cidade de São Paulo”. A mostra, que traz 28 obras, dentre serigrafias, fotografias, gravu-ras e pinturas do artista, que fez de sua paixão pela cidade – e pelas rosas – característica marcante em seu trabalho, fica no Espaço Cultural BM&FBOVESPA (Praça Antonio Prado, 48, Centro – próximo à estação São Bento do Metrô) até 8 de abril e pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h (visitação monitorada até 17h). A entrada é gratuita. Informa-ções pelo telefone: 2565-6826.

Paulo von Poser é, em suas palavras, o “primeiro neto paulista de família gaúcha” e recebeu o nome em homenagem à cidade. Formou-se em arquitetu-ra pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP (FAU) em 1982.

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RESTAURANTESSanto André

Baby Beef R. das Bandeiras, 166 – Bairro Jardim. Tel. 4436-7869. www.babybeefjardim.com.brCasa da CostelaR. das Paineiras, 147 – B. Jardim. Tel. 4438-5155.CasantigaR. Santo André, 596 – Centro. Tel. 4438-9355.Churrascaria do VaváAv. dos Estados, 2221 – Vila Metalúrgica. De se-gunda a domingo, das 11h30 às 23h. Excelente espaço com música ambiente e ar condicionado, fraldário, além de estacionamento com manobrista e serviço de internet Wi Fi. Tel. 4461-2724. www.vavachurrascaria.com.br. Churrascaria São João R. Guilherme Marconi, 421 – Vila Assunção. De se-gunda a sexta-feira, das 11h às 15h e das 18h às 23h, e aos sábados e domingos, das 11h às 23h. Tel. 4436-4886. www.churrascariasaojoao.com.br.MangáAlameda São Caetano, 374 – Bairro Jardim. De terça a quinta-feira, das 12h às 15h, e das 19h às 23h; sextas das 12h às 15h e das 19h às 24h; sá-bado e domingo, das 12h às 16h e das 19h às 24h. Tel. 4992-1927. www.restaurantemanga.com.br.Marzão Frutos do Mar II Alameda São Caetano, 684 – Bairro Campestre. De terça-feira a sábado, das 11h às 23h. Tel. 4990-9689. Picanha na TábuaR. Jaguari, 517 – Bairro Jardim. Tel. 4421-3574.Porto JardimR. das Pitangueiras, 712 – Bairro Jardim. Tel. 4436-7191. www.portojardim.com.br.Praiano RestaurantesRod. Índio Tibiriçá, Km 37. 4439-7133.www.restaurantepraiano.com.br.

Questo PastaR. das Bandeiras, 437 – Bairro Jardim. Tel. 4994-2384. www.questopasta.com.brRosa’s ChurrascariaR. Natal, 285 – Bairro Silveira. Tel. 4972-1699. www.rosaschurrascaria.com.brUniverso Maria Alameda São Caetano, 395 – Bairro Jardim. Tel. 4432-2998. www.universomaria.com.brVereda do Bacalhau Av. Padre Manuel da Nóbrega, 160 – Bairro Jar-dim. De segunda a quinta-feira, das 11h30 às 15h e das 19h às 22h; sexta, das 11h30 às 15h e das 19h às 23h; sábado, das 11h30 às 15h30 e das 19h às 23h, e aos domingos, das 11h30 às 16h. Tel. 4438-6899. www.veredadobacalhau.com.br.

São Bernardo

Adega do DinoR. Jundiaí, 254 – Vila Baeta Neves. Tel. 4125-8267.Bacalhau e Vinho VerdeR. Padre Lustosa, 374 – Centro. Tel. 4123-5651. www.bacalhauevinhoverde.com.br. FlorestalAv. Maria Servidei Demarchi, 2998 – Demarchi. Tel. 2823-0222. www.restauranteflorestal.com.br.Flutuante Nautilus IVRodovia Anchieta, km 29 – Riacho Grande. De ter-ça a quinta-feira, das 17h às 23h; sexta e sábado, das 11h às 2h, e aos domingos, das 11h às 14h. Tel. 4354-9749.Imperador do SushiAv. Imperatriz Leopoldina, 541 – Nova Petrópolis. Tel. 2356-2416. www.imperadorsushi.com.br. Marina AWMAv. Amazonas, 254 – Pq. Riacho Grande. Tel. 4354-0072.São JudasAv. Maria Servidei Demarchi, 1749 – Demarchi. Tel. 4346-4444. www.restaurantesaojudas.com.br.

Fast Food de salada é inaugurado no ABC

A gastronomia no ABC ganhou um novo aliado. Trata-se da chegada da maior rede de franquias de fast food de saladas, a Salad Creations. Seguindo o conceito “Crie sua Salada”, a loja – instalada em São Bernardo, no Shopping Metrópole – é pioneira na região.

São 40 ingredientes, como legumes, hortaliças, queijos, carnes, peixes e condimentos, 15 tipos de molhos exclusivos, oito tipos de saladas sugeridas (com ou sem taco mexicano), sete tipos de wraps (entre frios e grill), três tipos de quiches, cinco ti-pos de combos, além de mini pães e cookies. Tudo à disposição do cliente que monta seu prato de acordo com seu gosto pessoal.

Criada em 2004, na Flórida, EUA, a Salad Crea-tions chegou ao Brasil em 2007, e já abriu 20 fran-quias que hoje atendem cerca de 90 mil clientes por mês. Conhecida pelo conceito “Crie sua sala-da”, é a única rede no sistema de criação de pratos pelo cliente onde não há limites de ingredientes.

O Shopping Metrópole fica na Praça Samuel Sa-batini, 200, Jardim do Mar - SBC. A Praça de Ali-mentação funciona diariamente das 10h às 22h.

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37Dia Melhor - Ano II - Edição 13 - Março de 2011

PARQUESSão Bernardo

Cidade da CriançaR. Tasman, 301 – Jd. Do Mar. Espaço voltado à diversão e aprendizagem, com atrações educa-tivas como o planetário e um playground que faz um mergulho pelo corpo humano. Aberto de quarta-feira a domingo das 9h às 17h. Das 6h às 9h o parque é aberto exclusivamente para caminhadas e prática de exercícios físicos. En-trada gratuita. Brinquedos: R$ 3,00. Circuito de Arvorismo e irolesa é R$ 10. Estacionamento: R$ 6,00. Tel. 4121-9891.Engenheiro Salvador ArenaAv. Caminho do Mar, 2.980 – Rudge Ramos. Es-paço conta com pista de caminhada, lago com chafariz e cachoeiras artificiais, teatro de arena com arquibancada para 420 pessoas, playground, área para prática de atividades físicas, além de um aquário de água doce. Tel. 4368-1246.EstorilR. Portugal, s/n – Estoril, Riacho Grande. Com 60 mil m² de área verde, o Parque Estoril une a beleza da Mata Atlântica aos encantos da represa Billings. De quarta-feira a domingo, das 9h às 17h. Entrada: de quarta à sexta: R$ 2,00 (acima de 7 anos). Esta-cionamento: R$ 3,00; Sábados, domingos e feriados: R$ 3,00 (acima de 7 anos). Estacionamento: R$ 5,00. Tel. 4354-9318 ou 4354-9087.

Santo André

CentralR. José Bonifácio, s/nº – Vila Assunção. o espaço ofe-rece aos visitantes pista de caminhada, ciclovia, pra-ças de convivência, playground, lago, palco em forma de concha, pista de automobilismo rádio-controlado, campo de futebol, 4 quadras poliespostivas, praças com equipamento de alongamento e ginástica e bi-cicletário. Diariamente, das 6h às 20h. Tel. 4426-6628.Cidade dos Meninos R. Batávia, s/nº – Parque Novo Oratório. Local possui campo de areia, anfiteatro e área para ca-minhada entrecortada por curso d’água. Funciona diariamente das 6h às 18h.Espaço Ulysses GuimarãesR. Tirana, s/nº – Vila Matarazzo. Local possui aces-so para deficientes físicos, sanitários com fraldários, pista de caminhada de 300 metros, quadra polies-portiva, campo de futebol gramado, pista de skate, playground, campo de malha e área com aparelhos de ginástica. Diariamente, das 6h às 18h.Prefeito Celso DanielAv. D. Pedro II, 940 – Bairro Jardim. O parque possui di-versidade vegetal e oferece aos visitantes pista de coo-per e de caminhada, área de alongamento, playground, lago, quadras para prática de esportes, lanchonete, re-vistaria, além de vestiários e sanitários. Tel. 4455-4086.

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38 Dia Melhor - Ano II - Edição 13 - Março de 2011Po

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“Costumo vir com frequência a Brasileira.

Aprecio a qualidade do atendimento e a

tradição da padaria. Gosto de comprar

pão de metro e toda quarta-feira o meu namorado vem a Brasileira para

comer um lanche.”Keli Spinelli

“Moro perto da Brasileira e frequentar

o local virou hábito, seja para tomar um

café ou almoçar. Também criei um

vinculo de amizade com os funcionários:

Tina, Mervino, Agnaldo e Marcelo.”

Márcio Cassettari, aposentado

“Venho todos os dias a Brasileira na hora do almoço, pois a comida é tudo de bom. Além disso, o ambiente é agradável.” Altimar Augusto Fernandes

“Geralmente frequento a Brasileira duas vezes na semana para tomar um café ou almoçar. Antes de ir para casa, passo na padaria para levar os produtos que são bons.”Ronaldo Queiroz Feitosa

“O cardápio da Brasileira é de primeira qualidade e o ambiente é muito familiar.”Luciane Goes, Manoela Bastido e Pedro Avelino

“Sempre frequentamos a Padaria Brasileira, pois gostamos dos salgados e do almoço. Porém, hoje infelizmente fomos mal atendidos. Achamos estranho, porque geralmente os funcionários são muito atenciosos. Foi uma exceção.” Rafael e Natália Maita

“Frequentamos a Brasileira porque o ambiente é descontraído e ideal para encontros de negócios. O atendimento é excelente, confiável e higiênico. Hoje, por exemplo, estamos aqui para comemorar a aposentadoria do Lauro.” Ricardo Lara Campioni , Antônio Neto, Lauro Nunes Junior e Renato Liberato

“Sou frequentadora assídua. Adoro os produtos, pois são feitos com qualidade. Os funcionários são muito atenciosos e educados.” Eunice Firme Gomes

“Eu moro em São Caetano e está é a primeira vez que venho à padaria. Gostei bastante.” Flávia Rocha Monteiro

“Frequento há mais de 15 anos. Sempre compro os salgadinhos da Brasileira para as festas que reali-zamos em casa. Minha filha adora.”Cilene Dorotea Constantino

“Frequentamos a Brasileira pelos menos cinco vezes na semana. Gostamos bastante do ambiente, dos salgados, principalmente a coxinha de frango com catupiry e de camarão. Geralmente almoçamos na Brasileira, pois as opções do cardápio são variadas.”Natália Quintilio e Karin Müller

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39Dia Melhor - Ano II - Edição 13 - Março de 2011

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40 Dia Melhor - Ano II - Edição 13 - Março de 2011

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