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Em cerimônia no Palácio Iracema, Governador destacou o pioneirismo do Estado na regulamentação do Sistema. 27 cooperativas vencedoras do processo devem operar em 139 municípios, transportando mais de 1 milhão e 200 mil pessoas. Pág. 03 Governo regulamenta, de maneira definitiva, o Transporte Complementar ANO II - Nº 12 - JANEIRO, 2011 | Fortaleza-CE Federação das Cooperativas de Transportes Autônomos de Passageiros do Estado do Ceará |Revista FECOOPACE Entrevista Cid Gomes O Governador fala sobre a regulamen- tação definitiva do Transporte Comple- mentar de Passageiros. Pág. 04 Profissionalização Na busca de um novo modelo de gestão, COOPERITA contrata administrador. Hora de melhorar a qualidade e agilizar ações. Pág. 09 Página Verde O Superintendente do DETRAN-CE, João Pupo, é um dos responsáveis pelo processo que regulamentou o Sistema Complementar. Confira entrevista. Pág. 07 SESCOOP/CE OCB/CE Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado do Ceará 03 P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á ág g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0 A FECOOPACE, ao final da solenidade, en- tregou ao Governador Cid Gomes uma placa em que presta a justa ho- menagem por tudo que foi feito pelo Sistema de Transporte Complemen- tar do Estado do Ceará 016126 - FECOPACE - Jornal Ano I n 12 - dezembro 2011.indd 1 016126 - FECOPACE - Jornal Ano I n 12 - dezembro 2011.indd 1 27/01/2011 16:52:11 27/01/2011 16:52:11

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Em cerimônia no Palácio Iracema, Governador

destacou o pioneirismo do Estado na regulamentação do Sistema. 27 cooperativas

vencedoras do processo devem operar em 139

municípios, transportando mais de 1 milhão e 200 mil

pessoas. Pág. 03

Governo regulamenta, de maneira definitiva, o Transporte Complementar

ANO II - Nº 12 - JANEIRO, 2011 | Fortaleza-CE

Federação das Cooperativas de Transportes Autônomos de Passageiros do Estado do Ceará|Revista

FECOOPACE

Entrevista Cid Gomes

O Governador fala sobre a regulamen-tação definitiva do Transporte Comple-mentar de Passageiros.

Pág. 04

Profissionalização

Na busca de um novo modelo de gestão, COOPERITA contrata administrador. Hora de melhorar a qualidade e agilizar ações.

Pág. 09

Página VerdeO Superintendente do DETRAN-CE, João Pupo, é um dos responsáveis pelo processo que regulamentou o Sistema Complementar. Confira entrevista.

Pág. 07

SESCOOP/CE

OCB/CE

Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado do Ceará

03PPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPáááááááááááááááááááááááááááááááááááááááááááááááááááááááááááááááááááágggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggg....................... 0

A FECOOPACE, ao final da solenidade, en-tregou ao Governador Cid Gomes uma placa em que presta a justa ho-menagem por tudo que foi feito pelo Sistema de Transporte Complemen-tar do Estado do Ceará

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EDITORIAL

As matérias dessa edição podem ser reproduzidas, desde que citada a fonte. Os artigos assina-dos não refletem, necessariamente, a opinião do jornal e/ou da Federação.

A Revista FECOOPACE é uma publicação da Asses-soria de Imprensa da FECOOPACE - Federação das Cooperativas de Transportes Autônomos de Passagei-ros do Estado do Ceará.Diretoria

Diretor Presidente: Marcos César Bezerra NobreDiretor 2° Vice-Presidente: Agostinho Cleson de Sousa LimaDiretor Financeiro: Gutemberg Machado PinheiroDiretor Secretário: Ricardo Oliveira de Lima Diretor Social: Giovane Bernardone Xavier

Conselho Fiscal

1° Conselheiro Fiscal: Francisco Hélio Miranda da Costa2° Conselheiro Fiscal: Arquelânio Cruz Ferreira

3° Conselheiro Fiscal: Antonio Deusimar da Silva JúniorSuplentes do Conselho Fiscal

1° Suplente: Sidney Martins de Sousa2° Suplente: Eliezer Freire de Araújo Silva3° Suplente: Vânia Maria da Silva Parente Conselho de Ética

1° Conselheiro: Antônio Pereira de Sousa2° Conselheiro: Xilon de Sousa3° Conselheiro: Edilberto Rufino Barroso Júnior Suplentes do Conselho de Ética

1° Suplente: Francisco Rogenilson Rodrigues Nogueira2° Suplente: Pedro Henrique da Silva3° Suplente: Carlos Leônidas Albuquerque de Rego BarrosEndereço FECOOPACE

Avenida Presidente Costa e Silva, 4007 A - Passaré -

CEP: 60.761-190 - Fortaleza-CEFone: (85) 3291.2100www.fecoopace.com.brEditora: Julyanna dos Santos Albuquerque (Mtb CE

2292). E-mail: [email protected]ção: Pedro Henrique da Silva, Xilon de Sousa. Consultorias: Saúde: Dra. Eliane Pinheiro; Jurídico: Dra. Carla Escóssia; Ouvidoria: Pedro Henrique; Fotos: Imprensa FECOOPACE.Conselho Editorial: César Nobre, Pedro Henrique da Silva. Contatos: telefone (085) 8892.5155. E-mail: [email protected]ção: Sullivan Rodrigues.Impressão: Expressão Gráfica Editora.

EXPEDIENTE

Sistema Complementar de Transporte forte e organizado agora é uma realidade

A TOPIQUEIRA

Era o ano de 2008 quando as-

sumiu a função que, segundo ela mesma, “requer muita agilida-de e alegria”. Karen Torres Mota, 20 anos, é a eficiente secretária da COOPERTEC, que assim acredita e assim

faz, comprovadamente. A rotina bem agitada vai do cafezinho ao fechamento do caixa. É também responsável por abrir e fechar, todo o dia, as portas da Cooperativa.

Sobre a atividade que desenvolve, Karen garante: “É um prazer poder ajudar na melho-ria da qualidade do Sistema Complementar de Transporte”.

Em 2011 ela pretende continuar o ideal de servir aos cooperados da Coopertec, e que grandes conquistas sejam semeadas desde já. Conheça Karen Mota.

USUÁRIO FELIZ

“Minha maior satisfação é ver não só os cooperados, mas o público em geral satisfeito com o nosso trabalho. Sabemos que o Sis-tema Complementar melhorou muito, e com isso aumentou a responsabilidade. Trabalho

focada na qualidade e no melhor atendimen-to, para que todos se sintam felizes com a Coopertec”.

FIM DO PRECONCEITO

“O maior desafio agora, e que acredito seja de todos os cooperados, é lutarmos para que um dia não existam mais preconceitos com a nossa atividade, sermos vistos como trabalha-dores iguais a quaisquer outros meios de trans-portes da cidade, nos direitos e deveres”.

PRAZER DE TRABALHAR

“A todos os cooperados e amigos, um ano de muitas realizações. É realmente um prazer trabalhar para satisfazê-los. Feliz 2011!”

“Não tem preço ajudar os cooperados e usuários”

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O escritor Machado de Assis nos ensina que “A gratidão de quem recebe um benefício é menor

que o prazer daquele que o faz”. Somos efetivamente agradecidos pelo esforço e a dedicação do governador Cid Gomes pelo feito em favor do Sistema Complementar de Transportes do Estado. Da mesma forma imaginamos quão grande é a satisfação dele em estar sempre proporcionando qualidade de vida à população. Desta feita, através do instrumento do qual somos especialistas: o Transporte Complementar.

Nós, cooperativistas do Sistema no Es-tado, unimos forças e ideais, trabalhamos incansavelmente e aí está o coroamento de-finitivo da trajetória de lutas: a regulamenta-ção, por meio de ordem de serviço, assinada no final de 2010 pelo Governador. O fato é histórico. A Cid Gomes e a João Pupo, supe-rintendente do DETRAN-CE, o nosso reco-nhecimento. E a melhor forma de retribuir o gesto é trabalhar. Em nome dos que se reú-nem em torno da FECOOPACE, garantimos dar o melhor pelo Estado, pelos cearenses.

A assinatura da ordem de serviço para o início das operações do transporte rodoviá-rio intermunicipal complementar é conquis-ta que significa compromisso diuturno da nossa parte, ou seja, mais responsabilidade, gestão profissionalizada (capacidade empre-endedora), capacitação e qualificação dos quadros das cooperativas, frota renovada, humanismo no atendimento, preço justo, qualidade nos serviços ofertados, responsa-bilidade social.

A FECOOPACE congregou pessoas, apontou rumos, deu suporte. Fomos inter-locutores, um canal de convergência. En-tendemos que, sendo o Governo do Estado parceiro de primeira hora, cabe-nos ir até o sacrifício no sentido de atender à altura a população, esta grande beneficiária. 920 vans circularão em 164 linhas, transpor-tando cerca de 1,2 milhão de pessoas por mês em 139 municípios, gerando 2.200 empregos diretos. A medida, além do mais, retirará definitivamente os operadores da clandestinidade.

O povo cearense pode ter certeza que contará com um serviço seguro, eficiente e regido por lei. O processo de licitação do Sistema Complementar, iniciado em 2009, está concluído, mas o nosso compromisso de servir plenamente não para por aqui. Muito há ser feito, ainda. Pioneiro na regu-lamentação do transporte complementar, o Ceará dispõe de um Sistema Complementar que opera sob regulamento específico, forte e organizado, projeto discutido pela socie-dade, que prioriza a inclusão social.

O Sistema Complementar vai atender às linhas de pequeno porte com a finalida-de de suprir as carências operacionais dos subsistemas de transporte regional e rural. As 27 cooperativas vencedoras do processo licitatório já começaram a operar nos di-versos municípios beneficiados, e são um orgulho para todos nós. Mais desenvolvi-mento para o Estado, qualidade de vida para o cearense e brilho para o bom nome do Cooperativismo.

A Direção

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MOMENTO HISTÓRICO MOMENTO HISTÓRICO

Regulamentação das operações do Transporte Rodoviário Intermunicipal

Complementar é marco histórico

O governador Cid Gomes assinou, dia 8 de dezembro, a ordem de serviço que, de maneira definitiva,

regulamenta o Transporte Rodoviário Inter-municipal Complementar.

O auditório do Palácio Iracema, lotado, aplaudiu a entrada do Governador, que cha-mou, um a um, os permissionários para a as-sinatura do documento. No total, de acordo o DETRAN, 27 cooperativas vencedoras do processo devem operar em 139 municípios ce-arenses, transportando mais de 1 milhão e 200 mil pessoas por ano.

Compuseram a mesa da solenidade os se-nhores Otacílio Borges, Secretário-Adjunto de Infraestrutura do Estado; Osmar Baquit, De-putado Estadual (PSDB); Haroldo Rodrigues, Presidente da ARCE (Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Estado do Ce-ará); João Pupo, Superintendente do Departa-

mento Estadual de Trânsito (Detran); e César Nobre, Presidente da Fecoopace.

O CEARÁ NA VANGUARDA DO TRANSPORTE COMPLEMENTAR

Cid Gomes ressaltou o pioneirismo do Estado e destacou os resultados deste grande feito: “O Ceará dá o exemplo para todo o Bra-sil, regulamentando o Sistema de Transporte Complementar. A regulamentação contem-plou os anseios da população e os anseios dos trabalhadores. Nosso Estado sai na frente e sai ganhando”. Sobre o processo licitatório, afir-mou ter sido tranquilo e com muito diálogo. E afirmou que enquanto estiver à frente do Go-verno do Estado defenderá a categoria.

TRABALHO E RENDAPara o Superintendente João Pupo, o Siste-

ma de Transporte Complementar é extrema-mente positivo, gera cerca de 2.100 empregos diretos. Disse ainda que a regulamentação vai

organizar o setor, excluindo naturalmente o transporte clandestino.

Otacílio Borges contou que o Transporte Complementar do Estado está, com a regu-lamentação, ganhando cada vez mais força, além de tudo, estabeleceu a organização que faltava ao setor. Para o Secretário-Adjunto de Infraestrutura, o governador Cid Gomes, per-cebendo a necessidade de uma iniciativa deste porte, deu passo definitivo para a profissiona-lização do setor.

HOMENAGEMA Fecoopace, representada por César No-

bre, entregou, ao final da cerimônia, uma pla-ca em homenagem ao governador Cid Gomes. Esclareceu que se trata de justa homenagem dos Complementares por tudo que o Gover-nado tem feito pela categoria. Honrado, o Governador agradeceu a bela homenagem da Federação.

O pro-cesso de regula-

mentação dos Trans-portes Complementares no

Ceará, iniciado em 2009, foi con-cluído em dezembro de 2010. A expe-

dição do Decreto 29.687/2009 regularizou o sistema e, ainda em 2009, a Licitação n° 003/2009

– Detran – garantiu a concorrência dos interessados em praticar o serviço nos 33 lotes disponibilizados pelo Governo.

No dia 3 de fevereiro de 2010, na Procuradoria Geral do Esta-do, os permissionários receberam o resultado referente à segunda parte do

certame licitatório. A licitação, dividida em três etapas, foi concluída, definitiva-mente, em dezembro de 2010 quando, por ocasião da assinatura das ordens de serviço,

a categoria pôde comemorar, finalmente, a definitiva implantação do Sistema de Transporte Complementar de Passageiros.

Sobre a Regulamentação do Transporte

Complementar n

o Ceará

César Nobre (Presidente da FECOOPACE), João Pupo(Superintendente do DETRAN), Otacílio Borges (Secretário-Adjunto de Infraestrutura), Cid Gomes (Governador do Estado) e

Osmar Baquit (Deputado Estadual)

Cid Gomes recebe homenagem da FECOOPACE

Cooperativas festejam a assinatura dos contratos

Auditório lotado durante discurso do Governador Cid Gomes

EduardoFigueiredo agradece ao governador pelo trabalho junto

a categoria

ENTENDENDO A NOTÍCIA

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“Construir em parceria com a categoria”, eis o lema do Governador do

Estado, Cid Ferreira Gomes. Ao final da solenidade de assinatura da ordem de serviço que regulamentou em definitivo o Transporte Rodoviário Intermunicipal Complementar, ele afirmou ser essa a es-sência do novo momento em que vive a categoria e o poder público.

Confira as expectativas do Governador do Ceará em relação às cooperativas e per-missionários do transporte complementar.

O que o Governo do Estado

espera da categoria?

Estamos construindo, juntos, esse sis-tema. Eu espero parceria, sempre. Nada está acabado e precisamos buscar as me-lhorias de forma contínua. Nosso princi-pal objetivo é o usuário, é ele quem paga

a passagem, quem preci-sa ser transportado com segurança e tranquilida-de, a um preço módico.

Ordem de serviço foi

assinada, a responsabilidade das Coope-

rativas agora é gerir um sistema formal,

legalizado. O público também tem o

direito de cobrar um serviço diretamente

atrelado ao Governo do Estado. Qual a

importância desse fato?

É uma grande responsabilidade por-que esse é um processo inédito no Brasil. Não tem nenhum Estado brasileiro que tenha chegado ao nível de organização, de regulamentação e de formalização igual ao do Ceará. Todas essas empresas que trabalham em interestaduais são precá-rias. Nenhum Estado conseguiu alcançar o nível de formalidade do Ceará, que está

próximo a 100%. Esse é um grande tento.

Qual o maior ganho para o usuário?

Além da formalidade e do ineditismo, tudo isso significa segurança, emprego para todos que operam com o Sistema, significa mais conforto para o usuário, já que uma das exigências foi que os equi-pamentos tivessem uma vida útil menor (carros mais novos, ar-condicionado nas topics). O usuário vai estar segurado. An-tigamente havia acidentes e pessoas fica-vam descobertas, agora os sinistros são cobertos.

Cid Gomes “Estamos construindo, juntos, esse sistema.

Que a parceria seja para sempre”

PALAVRA DO PRESIDENTE - CÉSAR NOBRE

A última e d i -ção do

Guia Você S/A – Exame (Editora Abril) do ano de 2010 divulgou lista contendo As Melhores Empresas para Você Trabalhar e grata é a sur-presa de saber-mos que doze c o o p e r a t i v a s

fazem parte do grupo das 150 melhores avaliadas e selecionadas pela publicação. Ali estão grandes, médias e pequenas or-ganizações. Entre as grandes, por exem-plo, está a Copacol (Cooperativa Agroin-dustrial Consolata – SP); entre as médias, a Credicitrus (Cooperativa dos Cafeicul-tores e Citricultores de São Paulo); e entre as pequenas, a Unimed Caruaru. O que isto significa?

Significa que, mesmo de pequeno porte, a cooperativa focada na educação de seus quadros, no aperfeiçoamento da mentalidade cooperativista, sempre em busca da melhoria gerencial (gestão pro-fissionalizada), que intensifica as ações sociais e almeja o progresso de todos, tem amplas condições de fazer valer o seu ide-al de “associação autônoma de pessoas que se unem, voluntariamente, para satis-fazer aspirações e necessidades econômi-cas, sociais e culturais comuns a seus inte-grantes”, conforme definição encontrada na Cartilha do Curso Básico de Coopera-tivismo (Sescoop/DF, 2004, p 08).

Há um ditado que ensina que “um mais um é sempre mais que dois”. Com base nessa verdade, recordemos as sábias pa-lavras do Presidente-Executivo do Banco Cooperativo Sicred, Ademar Schardong, em Fortaleza no final do ano passadopara proferir a palestra-magna de aber-tura do II Simpósio do Cooperativismo de Crédito, ao defender a integração das pequenas cooperativas em rede, como

forma de ganhar escala nos negócios, re-duzir custos tecnológicos e operacionais e, sobretudo, ampliar a competitividade. Dizia ele que “uma cooperativa de crédito isolada é inviável”.

O mesmo pode ser dito em relação Sistema de Transporte Complementar do Ceará. A unidade nos levou à legalização, a participação em licitações. A união de objetivos tem a cara do Cooperativismo. Podemos não deter um maior volume de capital para financiamento de operações, mas buscamos parcerias, exercitando a intercooperação. Estamos dispostos a estabelecer mecanismos para manter os cooperados próximos e atuantes em suas cooperativas, no sentido de promovermos um transporte urbano de qualidade. O Governo do Estado compreendeu o nosso papel, a sociedade também. A cada um de nós cabe cumprir a missão de agentes de desenvolvimento.

A força da união entre as pequenas Cooperativas

Governador Cid Gomes no Auditório do Palácio Iracema

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Diretores da FECOOPACE estiveram na solenidade de reforma e ampliação da

Agência Sede da Unicred Fortaleza, dia 16 de dezembro/2010, no Shopping Avenida (Av. Dom Luís, 300 Sala 166 – Meireles). Na ocasião, foram lançados livro e CD pela Célula de Arte e Cultura da cooperativa de crédito e descerrada placa relativa ao novo espaço.

Para o presidente César Nobre, a inau-guração veio em um momento muito bom. “Nós, do Sistema de Transporte Comple-mentar do Ceará es-tamos chegando na Unicred como associa-dos, temos vários pro-jetos em conjunto. De antemão, já estamos satisfeitos com os ser-viços prestados. E ago-ra, com a melhoria na estrutura, ficou ainda melhor.”

Ricardo Oliveira de Lima, Diretor--Presidente da Coopervans, parabenizou a iniciativa de reforma da Sede da Uni-cred, “uma cooperativa que se preocu-pa bastante com o crescimento e aten-dimento de qualidade de todos os seus cooperados”. Avalia que a inauguração é um marco também para a Coopervans. “Iniciamos uma parceria que, tenho cer-teza, será por demais importante”.

“Para a OCB é sempre um prazer ver o desenvolvimento cooperativista cea-rense. A Unicred Fortaleza, maior coope-rativa de crédito do estado, tem crescido muito. Prova disso é esta reforma, nada mais que a preocupação com a melhoria do espaço de atendimento dos coopera-dos”, foi o que disse, em discurso, o Pre-sidente do Sistema OCB/SESCOOP-CE, João Nicédio Alves Nogueira.

SISTEMA COMPLEMENTARNA UNICRED

Várias cooperativas de Transpor-te Complementar do Estado já estão associadas, a exemplo da Cootralin, da Cooptrater e da Coopervans, que abriu conta na Unicred para fazer depósitos

e toda a movimentação bancária. “Es-tamos à busca de uma linha de crédito para a ampliação da nossa garagem”, justificou Ricardo Oliveira. Com vistas à tomada de empréstimo para o Fundo de Aval de recurso captado junto ao Banco do Nordeste, a Cootace também se asso-ciou à Unicred.

SISTEMA COMPLEMENTAR E UNICRED

“Espírito cooperativo” é isso: união de esforços, solidariedade, ajuda mútua

Fabrício Coelho, Gerente de Relacionamento/Pessoa Jurídica da UNICRED, ao lado de

Ricardo Oliveira

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Curso para melhorar o atendimento ao usuário por motoristas e cobradores intermunicipais

CAPACITAÇÃO SEST/SENAT

O Sest/Senat Fortaleza promo-veu, de 12 a 14 de janeiro, o Curso de Capacitação para

Motoristas e Cobradores do Transporte Complementar Intermunicipal. A inicia-tiva atende a requerimento do Detran e é uma etapa obrigatória para obtenção dos documentos necessários com vistas à regularização, em definitivo, da situ-ação daqueles que participaram do pro-cesso de licitação do Transportes Com-plementares do Ceará.

A COOTRALIN, cooperativa con-templada nesse módulo, foi presença maciça nos três dias de Curso com 47 cooperados. Vanessa Lima, Coordena-dora de Desenvolvimento Profissional do Sest/Senat, explica que o objetivo é mostrar a forma correta de dirigir pre-

ventivamente e de maneira defensiva. E mais: “O curso trata da legislação de trânsito, direitos e deveres, noções de primeiros socorros e ensina como moto-ristas e cobradores devem se comportar e atender os usuários”.

Antes de receber os certificados, os participantes receberam as visitas ilus-tres do deputado Federal João Ananias e do Presidente da Fecoopace, César Nobre. Eles contaram da satisfação em ver que depois da luta para conseguir a regulamentação, os cooperados conti-nuam avançando e se dedicando a ações de melhoria na qualidade do trabalho prestado à sociedade.

ELO COM O PODER PÚBLICO

João Ananias afirmou que aquele era um passo importantíssimo para a con-

quista, pelos Complementares, de es-paço em um mercado tão competitivo. Acrescentou que a Federação tem feito a sua parte.

CAPACITANDO OS FEDERADOS

Sobre o envolvimento da Federação nas lutas e conquistas do Sistema, César explicou que a Fecoopace procura sem-pre, da maneira mais prática possível, prestar consultoria nas ações em que as cooperativas participem. “A nossa gran-de preocupação agora é esta: qualificar o pessoal na prestação do serviço com foco no usuário”.

A COOTRALIN

Nilson Nogueira, presidente da COOTRALIN, entende que o mais im-portante é a possibilidade de capacitar profissionais que antes da regulamenta-ção realizavam a atividade de transporte de passageiros de forma imprudente. “A maioria já fazia este trabalho, só que em outro tipo de transporte, no caminhão, os chamados ‘pau-de-arara’. Agora a atividade mudou e é preciso que cobra-dor e motorista mudem a maneira de tratar o passageiro”, ressalta.

Cooperados da Cootralin durante curso no SEST/SENAT

Deputado João Ananias entre diretores da Fecoo-pace e representantes do SEST/SENAT

Cooperados comemoram a conclusão do curso

“O Curso foi bom demais. Para quem realmen-te prestou atenção nas aulas, dá para tirar um bom aproveito. Os instrutores só falaram de coisas impor-tantes para o nosso trabalho”

Adolfo Carlos de Almeida (Motorista)

PARTICIPEI E GOSTEI

“Foi maravilhoso fazer este Curso, recebi muitos conhecimentos, aprendi coisas que nem imaginava existir sobre a regulamentação da profissão. A partir de agora vou agir diferente em muitas coisas, princi-palmente na maneira de tratar o passageiro.”

Maria Antonia Lima (Cobradora)

“Uma maravilha este Curso, vou mudar muita coi-sa no meu comportamento. Vi que não sabia tratar as pessoas, que ignorância se retribui com educação. Essa foi a maior lição, e agora é um desafio colocar em prática”.

Edson Morais dos Santos (Cobrador)

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PÁGINA VERDE

“A gente partiu da era da pedra lascada paraum negócio moderno e promissor”

Entrevista: João Pupo, Superintendente do Detran

João de Aguiar Pupo, Superinten-dente do Departamento Estadual de Trânsito do Ceará (DETRAN),

é responsável, juntamente com o Governo do Estado, por gerir o processo que, em dezembro último, regulamentou o Sistema de Transporte Complementar.

Graduado em Direito Público e Pro-cesso Tributário, foi Assessor Parlamen-tar do deputado Estadual Ivo Gomes no primeiro mandato do governo Cid Gomes e Coordenador da Procuradoria Jurídica do Detran-CE. No exercício do magisté-rio, foi professor das disciplinas de Direi-to Administrativo e Direito Tributário na Universidade Vale do Acaraú - UVA.

Na entrevista, o Superintendente tira dúvidas e esclarece questões sobre o mo-mento de solidificação que vive o Trans-porte Complementar do Estado.

O TRANSPORTE COMPLEMEN-TAR DO ESTADO VIVE MOMENTO NOVO. SE CONQUISTAMOS DIREI-TOS, TAMBÉM TEMOS DEVERES A CUMPRIR. A ESSE RESPEITO, COMO ESTÁ A FISCALIZAÇÃO POR PARTE DO DETRAN?

Existem algumas situações pendentes, a resolver. Fizemos um concurso para 70 fiscais e hoje nós temos 54 trabalhando. Nosso desafio é recompor esse quadro. Temos o desafio de negociar com a ca-tegoria uma modalidade de ‘fiscalização embargada’, porque isso facilita a vida da gente. Ao invés de ficarmos fiscalizando o operador regular, por exemplo, faze-mos fiscalizações voltadas para eventuais flagrantes aos irregulares. Esse é o nosso dever de casa.

QUAL O DEVER DE CASA DO SIS-TEMA DE TRANSPORTE COMPLE-MENTAR?

Estou otimista. Partimos da era da pe-dra lascada para um negócio moderno, e em pouquíssimo tempo. O negócio tinha um nível de informalidade muito grande. Vocês (do presidente da cooperativa ao cobrador) têm que profissionalizar o ne-gócio, ou seja, prestar um serviço muito confortável e de bom nível para a popula-ção, do mais humilde ao empresário que vá andar naquele transporte.

COMO FAZER PARA ESTAR SEM-PRE EM DIA COM O DETRAN?

É preciso ter cuidado com alguns as-pectos da formalização. O permissionário tem que todo dia tirar um pouco do seu faturamento, fazer uma poupança e pagar o salário. Mas o problema é que não é só o salário, é o imposto que aí incide, mes-mo se o veículo ficar parado, porque nin-guém ganha. O imposto da folha é alto. Se você passa 3 meses sem pagar, chega uma fiscalização e arrasa. Vai ficar lidando com juros, já basta o do financiamento doscarros. Não precisa de juros maiores do que esse.

O MAIOR DESAFIO É ENTÃO O SISTEMA CONSEGUIR CONTROLAR OS GASTOS PARA CONTINUAR SE MANTENDO ATIVO NA SOCIEDADE?

O maior desafio da categoria é ob-ter a permissão e conseguir mantê-la. Não é o DETRAN que vai tirar aquelapermissão. Não é nem iniciativa do DE-TRAN. Acredito que esse é o maior desa-fio a ser superado. A bola está com vocês. Por isso queremos incentivar muito esse

tipo de debate com a categoria. Eu soube pelo presidente da FECOOPACE, César Nobre, que o pessoal de Massapê optou por fazer uma bilhetagem unificada. Eu não estou dizendo que isso é o ideal, pois é uma opção de cada cooperativa, mas se eles obtiverem êxito, e se eles conseguirem debitar dali os salários do cobrador, do motorista, a manutenção dos carros e os tributos, vão durar muito tempo nos sis-tema.

QUAL A IMPORTÂNCIA DO COO-PERATIVISMO ENQUANTO MODE-LO SÓCIO-ECONÔMICO NESSE PRO-CESSO?

Se o permissionário não tem uma visão do coletivo, como o próprio governador colocou, se ainda pensa na cooperativa como arremedo para participar da lici-tação, não tendo a percepção de respon-sabilidade sobre o funcionamento de sua empresa, aí a gente teme que todo esse es-forço seja jogado fora. Não por uma ação do Estado ou do DETRAN, mas por uma falta de qualificação e de gestão do negó-cio, o que é importantíssimo.

ACERCA DESTA SITUAÇÃO, QUAL O ALERTA AOS COOPERADOS PARA QUANTO AO NOVO MOMENTO?

A cada dia que passa, a tendência, pelo que a gente vê dos projetos que estão no Congresso Nacional, é a cooperativa pare-cer mais como uma empresa. Bem pouco tempo atrás, não se cobrava contribuição previdenciária sobre a cooperativa, ago-ra se cobra e, provavelmente, amanhã, cobrar-se-ão mais impostos. Infelizmente, para vocês, a regra é que sejam cobrados agora nos moldes de uma empresa con-vencional. Vocês, portanto, devem buscar uma profissionalização, uma ajuda. Essa seria hoje a minha maior preocupação. Da parte do DETRAN, cabe o desafio de me-lhorar a fiscalização, o Sistema.

Infelizmente, para vocês, a

regra é que sejam cobrados

agora nos moldes de uma

empresa convencional. Vocês,

portanto, devem buscar uma

profissionalização, uma ajuda.

Essa seria hoje a minha maior

preocupação.

O negócio tinha um nível de

informalidade muito grande.

Vocês (do presidente da

cooperativa ao cobrador) têm

que profissionalizar o negócio,

ou seja, prestar um serviço

muito confortável

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8 | Revista FECOOPACE

Na manhã do dia 9 de dezem-bro/2010, o Auditório Luiz Es-teves da Casa da Indústria, da

FIEC, recebeu cerca de 90 participantes para discutir a temática da sustentabilida-de ambiental proposta peloSymbioCityRo-adshow 2010. A FECOOPACE esteve pre-sente através da Assessoria de Imprensa.

Promovido pela Embaixada da Suécia no Brasil em parceria com a Sociedade Consular do Ceará, o Seminário Sueco-Bra-sileiro de promoção ao desenvolvimento urbano sustentado veio difundir o conheci-mento e a experiência de quem comprova-damente sabe construir vida saudável.

A SUÉCIA NO CEARÁAnte a missão de promover investi-

mentos inteligentes em tecnologia sob

novo enfoque, o encontro trouxe a Forta-leza uma comitiva de 17 representantes de empresas e instituições suecas consagradas mundialmente. O evento foi aberto pela Embaixadora da Suécia no Brasil, Anni-ka Markovic. As apresentações dos cases bem sucedidos ficaram por conta da Vol-vo, ABB, Scania, Envac, ITT, Saab e Sweco. Presentes, ainda, gente ligada ao município de Borås, da faculdade de Borås e do Insti-tuto Real de Tecnologia da Suécia.ÔNIBUS A ETANOL E ELETRICIDADE

“Há uma empresa sueca Scania, que produz ônibus no Brasil e agora vai come-çar com carros movidos a etanol. Já fiz um acordo com a cidade de São Paulo de 50 ônibus de etanol. É o primeiro passo, um desenvolvimento útil para o meio ambien-

te. E também para o longo prazo. Para o meio ambiente é muito bom, além do que o custo do etanol é menor que outros com-bustíveis. Por isso, a longo prazo, talvez seja um investimento mais útil. O ônibus com motor a etanol pode ser um pouco mais caro, mas é um grande investimento.

A outra ideia é da empresa sueca Vol-vo, que produz ônibus em Curitiba. Eles têm um ônibus híbrido que combina um motor de biodiesel com eletricidade. É uma outra maneira de ter uma solução melhor para o meio ambiente. Eles traba-lham com a cidade do Rio de Janeiro, que se planeja para a Copa e depois para os Jogos Olímpicos. A cidade quer ser limpa, cuidando do meio ambiente e, por isso, um ônibus híbrido é uma boa ideia”.

Suécia e Ceará discutiram Sustentabilidade Ambiental. Ônibus com etanol é alternativa

SYMBIOCITY 2010

Comitiva Sueca ao fi nal do SymbioCity 2010. Embaixadora, Annika, de vermelho.

HABILITADO

Essa coluna é um Informativo da:

ENFIM, É HORA DE TRABALHAR!

Fechamos o ano com “chave de ouro” no dia 08 de Dezembro de 2010, em solenidade no

Palácio do Governo, o Governador Cid Gomes entregou a tão sonhada Ordem de Serviço à 27 (vinte e sete) Lotes, dentre eles, estavam 11 (onze) lotes das cooperativas que trabalhei e que fazem parte da Família Escóssia. Parabéns meus amigos, é um momento de muita satisfação para todos nós, estamos, em parte, com a nossa missão cumprida. Quando falo em parte, quero lembrar a vocês que o nosso trabalho está apenas começando, pois, temos que tomar algumas providências para cumprirmos integralmente a nossa Ordem de Serviço.

ATENÇÃO, ATENÇÃO E ATENÇÃO!De acordo com o Item 22.1 do Edital da

Concorrência Pública 003/2009/DETRAN/CCC, o prazo para a apresentação da frota ope-rante é de 90 (noventa) dias após a emissão da OS (Ordem de Serviço) sob pena de multa no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais) por veí-culo por dia de atraso. De acordo com os nossos cálculos, a data final é 08 de Março de 2011. Assim, necessário se faz que as cooperativas cor-ram para o DETRAN/CE para resolver TODAS as pendências de inclusão dos veículos perten-centes a sua frota. Aqui gostaria de alertar que a MULTA é da COOPERATIVA, ou seja, se um permissionário não cumprir o prazo para a in-clusão do veículo a responsabilidade recai sobre a cooperativa. Eis o item 22.1 in verbis:

“Assinado o termo de permissão, a permis-sionária iniciará a operação em até 90 (noventa) dias após a emissão da Ordem de Serviço - OS, devendo todos os veículos necessários para a prestação do serviço estarem inteiramente dispo-

níveis nesse período, sob pena de multa no valor de R$ 500,00 (qui-nhentos reais) por veículo por dia de atraso, até o enquadramento da conduta da permissionária ou a declaração de caducidade, obser-vado o devido processo legal.”

AGUARDANDO...Infelizmente a Procuradoria Jurídica do

DETRAN/CE ainda não emitiu o tão esperado Parecer Jurídico acerca da inclusão dos veículos novos nas permissões que possuem pendências de multas de transporte dos anos de 2005, 2006, 2007, 2008, 2009 e 2010 que estão a impedir a inclusão dos veículos novos na permissão. En-quanto isso, os cooperados que necessitam in-cluir seus veículos já estão entrando em desespe-ro uma vez que só faltam 49 (quarenta e nove) dias para o prazo final. Esta Assessoria Jurídica já tomou as providências necessárias para a so-lução do Problema, já recorremos mais uma vez ao DETRAN/CE e ainda formulamos consulta junto à ARCE acerca desta situação.

ALERTA FINAL!!Aqui vai o meu alerta final aos cooperados e

presidentes de Cooperativas, dada a Ordem de Serviço, a Cooperativa, quando da apresentação da frota, deve, de acordo com o contrato já assi-nado, manter as condições de habilitação da lici-tação, ou seja, os cooperados devem evitar mul-tas de trânsito e de transporte, débitos de toda natureza junto ao DETRAN/CE, ESTADO, UNIÃO E MUNICÍPIO, dentre outras condições exigidas quando da licitação. Uma forma de evitar a multa mais comum que é a multa por excesso de passa-

geiros, é requerer junto ao DETRAN/CE a libe-ração de excesso com fundamento no Decreto Nº 29.687 de 18 de Março de 2009 que prevê em seu Capítulo V, Art. 71, §, 1º, inciso II e § 2º autorização para operar com o excesso. Senão, vejamos:

Art – 71 - (...)§1º - Excepcionalmente, por ocasião de fe-

riados prolongados, eventos religiosos e datas cívicas, o poder concedente poderá, a seu crité-rio autorizar passageiros excedentes até o limite de 20% (vinte por cento) da lotação sentada no serviço regular interurbano convencional, obser-vadas as seguintes condições:

II – nas linhas com extensão de até 100 Km (cem quilômetros), quando operadas por mini-ônibus, microônibus e veículo utilitário de pas-sageiros.

§2º - No serviço de transporte regular e complementar metropolitano quando operado por ônibus ou microônibus e interurbano até a distância de 75 Km (setenta e cinco quilôme-tros), o poder concedente, a seu critério, poderá autorizar o transporte de passageiros excedente no limite igual ao da lotação sentada, cuja au-torização se dará pelo prazo de 6 (seis) meses, podendo ser renovado.

Assim, identificado o caso, deve a Cooperati-va protocolar requerimento junto ao DETRAN/CE e somente após a resposta, autorizar os per-missionários a operar com a lotação excedente com a cópia da autorização dentro do veículo.

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VANGUARDA

A COOPERITA - Cooperativa de Transporte

de Passageiros do Esta-do do Ceará de Itapipo-ca iniciou, em dezembro de 2010, um novo mo-delo de gestão. É a Co-operativa à busca, cada vez mais, da qualidade e agilidade nas ações. Por isso, designou o admi-nistrador Antônio Sales para gerenciá-la. A pri-meira providência do novo gestor foi analisar

o funcionamento da empresa e conhecer, aos poucos, cada coope-rado. “É importante entender a logística de trabalho, a situação cadastral dos cooperados e administrar os departamentos que a compõem”, explicou.

O presidente Ricardo Oliveira acredita que, em função da re-cente licitação, o momento é dos mais propícios para se ter, ao

E a COOTACE realizou o I Natal de Paz do Tancredo Neves. Foi no dia 19 de dezembro. A iniciativa surgiu da necessidade de disseminar, naquela comunidade,

uma cultura de paz e lazer. Futebol, Brinquedos e a Banda de Música do Colégio Luiza Távora foram algumas das atrações instaladas no Polo de Lazer do bairro. À frente do evento, pre-sidente Agostinho Clésson.

A comunidade também teve a oportunidade de consultar-se com dois médicos nascidos no bairro: Dr. Franklin Verísimo e Dr. Fábio Azevedo, que se revezaram no atendimen-

to à população e destacaram a belíssima iniciativa da COO-TACE. Para Franklin Veríssimo, a comunidade, aos olhos do poder público, tem sido deixada de lado, daí importante ainda maior do festejo.

Agostinho Clésson agradeceu a equipe da COOTACE, em especial aos amigo Domingos Sávio de Souza que tanto se em-penhou em realizar o Natal de Paz no Tancredo Neves. Dese-jou, ainda, um final de ano com Deus no coração a todos os presentes.

Cooperita implanta novo modelo de gestão

Natal de paz do Tancredo Neves

COOTACE EM AÇÃO

Ricardo Oliveira e Antônio Sales: “Queremos a COOPERITA cada vez mais forte”.

Agostinho Cléson ao lado da equipe da Cootace

Banda de Música do Colégio Luiza Távora no início de sua apresentação

Pedro Henrique, Agostinho Cleson, Franklin Verissimo e Fábio Azevedo

lado da Diretoria, um profissional qualificado, conhecedor dos meandros da gestão de uma empresa. O foco primordial, segun-do ele, é sempre o público e a qualidade do serviço. “Essa é uma excelente oportunidade para que todos os cooperados tenham condições de aprender, a cada dia, como lidar com as questões administrativas”.

OUTRAS COOPERATIVAS

Sobre a adoção desse modelo profissional em outras coope-rativas, o presidente da COOPERITA acredita que com ajuda de profissionais o serviço tem a possibilidade de dar salto significa-tivo de qualidade, organização e segurança. “A cooperativa é de todos. Quando assumimos uma postura com profissionalismo, o crescimento vem de maneira natural”.

LICITAÇÃO

A Cooperativa, fundada em abril de 2009, participou da li-citação de há pouco e, contemplada, já começa a rodar. Ricardo é só elogios ao momento importantíssimo por que passaram os permissionários concorrentes aos lotes na região Metropolitana. “A administração sai vitoriosa com esse novo modo de gerir a empresa. O administrador veio para, cada vez mais, contribuir com o crescimento da cooperativa”.

d d d l

PONTO DE VISTA

Agostinho Clésson mora no bairro Tancredo Neves há 30 anos. Em 2010, com ajuda de amigos, realizou o primeiro de uma série

de eventos destinados a “levantar a moral” dos mo-radores do bairro. Confira o balanço do evento.

Por que o “Natal de Paz do Tancredo Neves”?

Agostinho Clésson – Sinto-me na obrigação de viabilizar momentos como esse para buscar a alegria que há nos corações dessas famílias, e cultivar a paz e a tranquilidade.

Qual o resultado do trabalho da COOTACE na co-munidade?

Agostinho Clésson – A COOTACE é uma parceira importante da comunidade, principalmente os coo-

perados, por reconhecerem o meu trabalho à frente da instituição. Grande é o cuidado com o meu Bair-ro Tancredo Neves. Ainda vamos fazer muito por esse povo.

Objetivo alcançado?

Agostinho Clésson – Sim. Um evento que ficará por muito tempo na memória do Bairro. Estou pre-parando um outro, para alegrar ainda mais a nossa comunidade.

Mensagem para a comunidade.

Agostinho Clésson – Quero, antes de tudo, agra-decer ao povo do Bairro e aos amigos da COOTACE que, de alguma forma, contribuíram para a realiza-ção desse sonho.

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Coopervans comemora os bons resultados de 2010

A Diretoria da COOPERVANS fez a sua festa de final de ano no dia 17 de dezembro, na garagem da

cooperativa. O encontro reuniu os coopera-dos e familiares para comemorar também as conquistas do produtivo ano de 2010. De 19 às 23 horas, muita música e descontração.

Presenças especiais, entre outras, do pro-fessor Pinheiro, agora Secretário de Cultura do Estado; César Nobre, Presidente da FE-

COOPACE; Carla Escóssia e Marcelo Fia-lho, respectivamente advogada e contador da FECOOPACE; Gutemberg Machado, Diretor da FECOOPACE; e Nilson Noguei-ra, Presidente da COOTRALIN.

Ricardo Oliveira, presidente da COO-PERVANS agradeceu a presença de todos e destacou o honroso comparecimento do professor Pinheiro e dos Diretores da FE-COOPACE. “É muito gratificante tê-los

aqui na garagem da Cooperativa. Quero desejar um 2011 excelente a todos e muito sucesso”.

Também foi exibido vídeo institucional com fotos de cooperados e amigos, “de-terminantes nas lutas empreendidas pela COOPERVANS”, conforme declaração de Ricardo Oliveira. Sorteios de liquidificado-res, ferro de passar, sanduicheiras e cestas natalinas animaram o festejo, até seu final.

O CONTADOR

De acordo com a Portaria Intermi-nisterial MPS MF nº 568, de 31 de dezembro de 2010, publicada

no DOU de 3 de janeiro de 2011 em seu Art. 1º Os benefícios pagos pelo Instituto Nacio-nal do Seguro Social - INSS serão reajusta-dos, a partir de 1º de janeiro de 2011 em 6,41% (seis inteiros e quarenta e um centési-mos por cento) e em seu Art. 2º que a partir de 1º de janeiro de 2011, o salário-de-bene-fício e o salário-de-contribuição não pode-rão ser inferiores a R$ 540,00 (quinhentos e quarenta reais).

Caso a previsão do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) se con-firme para este ano, o aumento real en-tre 2010 e 2011 será de 0,9%, o menor dos últimos anos. Desta forma o valor do salário mínimo previsto no Orçamen-to para 2011 não compensa as perdas no

poder de compra causadas pela inflação acumulada no ano.

De acordo com cálculos do Dieese, cada aumento de R$ 1 no salário míni-mo significa um acréscimo de R$ 249,3 milhões ao ano na folha de benefícios da Previdência.

A referida Portaria em seu Art 4º e anexo II, altera também as tabela de sa-lário família e de contribuição, respecti-vamente informadas abaixo:

SALÁRIO FAMÍLIAÉ direito constitucional do trabalhador de baixa renda, pago em razão de seu depen-

dente. JANEIRO/2011

LIMITE VALOR

Até R$ 573,58 29,41

De 573,58 até 862,11 20,73

Novo Salário Mínimo: R$ 540,00

Marcelo Fialho,Contador da FECOOPACE

Salário-de-contribuição (R$)

Alíquota para fins de recolhimento ao INSS

até 1.106,90 8,00%

De 1.106,91até 1.844,83

9,00%

de 1.844,84 até 3.689,66

11,00 %

ANEXO II TABELA DE CONTRIBUIÇÃO DOS SE-GURADOS EMPREGADO, EMPREGA-DO DOMÉSTICO E TRABALHADOR AVULSO, PARA PAGAMENTO DE RE-MUNERAÇÃO A PARTIR DE 1º DE

JANEIRO DE 2011.

COMEMORAÇÃO

Cooperados confraternizam no início da festa

Professor Pinheiro, Secretário de Cultura do Estado, entre Cooperados e convidados

Antonio José, Diretor Administrativo da Coopervans ao lado de cooperados

Ricardo Oliveira: “2011 é o nosso ano”

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Dor nas costas é uma queixa muito comum. Cha-mada também de lombalgia, é dor que ocorre na parte inferior da coluna vertebral (coluna lom-

bar). Cerca de três em cada quatro adultos vão ter dor nas costas durante sua vida. Esses números podem subir, devido ao aumento do número de idosos. A origem destas dores tem diversos motivos. Entre os principais estão: má postura, desgaste de uma articulação, movimentos bruscos, inflama-ções, carregar peso em excesso, obesidade, falta ou excesso de atividade física, atitudes repetitivas etc.. Se não tratados de maneira adequada, podem agravar ainda mais a situação.

O tratamento destas dores consiste, primeiramente, em uma consulta a um profissional especializado, médico ou fi-sioterapeuta, que realizarão testes e solicitarão exames para detectar a causa, o grau de acometimento e a localização exata da dor. Em seguida irão estabelecer um programa de reabilitação adequado a cada pessoa, visando à diminuição da dor e ao aumento da flexibilidade e da força dos múscu-los responsáveis pela manutenção da boa postura.

A fisioterapia age como coadjuvante no tratamento des-sas dores, inclusive com foco na prevenção. Alongamento e fortalecimento da musculatura responsável pelo sustento da coluna, realinhando, assim, as estruturas que podem estar comprometidas, diminuindo aquela sensação de “queima-ção” e “pinçada”.

Além disso, a fisioterapia leva a uma reeducação da pos-tura, sendo que o fisioterapeuta ensina ao paciente exercí-cios e alongamentos de fácil execução – que podem ser rea-lizados em casa pelo próprio paciente – e ainda dá sugestões importantes quanto à execução adequada das atividades diárias, como melhores posturas para trabalhar, sentar, car-regar peso, dormir e até a maneira ideal para se exercitar.

TRATAMENTOO tratamento irá depender da real causa desta dor nas

costas se é uma protrusão, uma hérnia, ou se o problema é somente postural, muscular, ergonômico.

FISIOTERAPIA CONVENCIONALFisioterapia Traumato-Ortopédica: Eletroterapia, Ter-

moterapia, Fototerapia, Cinesioterapia, Hidroterapia e Massagem podem dar bons resultados, contanto que sejam

orientados exercícios de alongamento, mobilização articular e fortalecimento muscular.

MEDICAMENTOSOSGeralmente com injeções de analgésicos, antiinflamatórios e

relaxantes musculares na fase aguda e o controle com medica-mentos orais, para os mesmos fins, para a fase crônica.

EXERCÍCIO DE ALONGAMENTOOs exercícios de alongamento devem ser feitos por todas as

pessoas, em qualquer idade, a qualquer hora, e não requerem equipamento especial, nem treinamento prévio. É importante fa-zer os alongamentos de manhã, antes e depois da prática espor-tiva, durante uma atividade física estressante ou quando sentir seus músculos com mais tensão.

CERTO• Respirar suavemente.• Alongar os músculos de forma lenta e calma.• Procurar manter uma boa postura.• Manter cada alongamento por 10 a 15 segundos. ERRADO• Fazer os exercícios apressadamente.• Alongar os músculos de forma abrupta ou dando sola-

vancos.• Alongar até sentir dor.• Prender a respiração enquanto alonga.BENEFÍCIOS • Reduz as tensões musculares e induz o corpo ao relaxa-

mento.• Previne lesões (distensões musculares, entorses).• Melhora a postura e o esquema corporal.• Ativa a circulação.• Reduz a ansiedade, estresse e a fadiga.• Melhora a atenção.• Previne dores.

Na próxima edição da Revista da Feco-pace aprenda a alongar sua musculatura.

SAÚDE TOTAL

Fisioterapia x lombalgia. Como melhorar?

FISIOTERAPEUTADrª. Eliane Pinheiro: 8885.4447

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“Enfim, eu pude comprovar a real importân-cia dos ônibus complementares na cidade. Aca-baram com a linha do Paranjana e eu não vejo outra alternativa senão pegar mais topiques”.

André Vicentino – Avenida Dedé Brasil

OUVIDOR RESPONDE:Existimos para melhor servir à população. E

com a regulamentação do Sistema, cuja ordem de serviço foi assinada em dezembro passado pelo governador Cid Gomes, concretizaremos de vez a nossa importância na vida das pessoas.

•••“Sou fã dos Transportes Complementares. In-

felizmente, quando as topiques e vãs aparecem no noticiário local é com matéria negativa. Por isso,

sugiro que vocês anunciem mais o trabalho de vocês, apareçam mais com as boas experiências”.

Júlia Alves – Quintino Cunha

OUVIDOR RESPONDE:Estamos com um forte trabalho de publici-

dade, através de jornais, site e pelas redes so-ciais para mostrar a nossa força e o nosso valor. Temos a humildade de reconhecer que não so-mos perfeitos, mas queremos e vamos melhorar. Contamos com a ajuda, o carinho e a compre-ensão dos diletos usuários.

•••“Por que vocês, aí dessa Federação, não fa-

zem uma grande publicação com todas as linhas dos Complementares do Estado? Seria um guia

útil pra que a população saiba que carros pegar e para onde ir”.

José Maria Romão – Otávio Bonfim

OUVIDOR RESPONDE: Ótima ideia. Já havíamos pensado neste

Guia do Transporte Complementar Cearense. Tão logo tenhamos coletado as informações de todas as linhas, a começar por Fortaleza, dare-mos início ao trabalho de confecção e distribui-ção deste manual.

Ouvidor: Pedro Henrique Alcino

[email protected]/CE - 2389

(85) 3226-5160

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OUVIDORIA

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GENTE É O QUE SOMOS

“O cooperativismo é uma ferramenta de combate a desigualdade e a injustiça”

Lutas e vitó-rias, desafios e superação.

Certamente são estas as palavras que me-lhor definem a tra-jetória profissional

do Diretor da Cootace e 1º Conselheiro da Fecoopace, Francisco Hélio Miranda Costa. No ramo do transporte complementar des-de 1997, ele é prova de que nenhuma luta é em vão, é nome respeitado na história recen-te dos complementares, período difícil.

Hélio Miranda é considerado, hoje, fi-gura importante no processo de legalização do Sistema de Transporte Complementar do Ceará. Atuante na causa que buscou a regulamentação da profissão com base na união e na boa vontade, ele se considera um cooperativista nato e acredita que este é o melhor caminho.

O COMEÇO DE TUDOEntrei nesse ramo por causa de um gran-

de amigo e tenho que agradecer a partici-pação dele, o José da Copyhelp. Comecei, arrendando uma ‘topic’, trabalhava como motorista e cobrador, mas o processo era muito difícil. A gente ficava sempre no vermelho. Como tudo era muito novo, os carros sempre davam problema, e tudo era muito caro. Além do dinheiro do dono do carro, a gente tinha que tentar tirar o nosso, era assim que as coisas funcionavam. Nessa mesma época ainda tentamos nos organizar, criamos uma cooperativa, a Cootravel, mas como não tínhamos apoio, a coisa nunca andou de verdade, por isso tive que parar durante alguns anos.

GRANDE RETORNO Mesmo afastado do sistema sempre tive

atento a todos os acontecimentos ligados ao ramo, e ao ver que tínhamos ajuda do Go-verno para melhorar as condições de traba-

lho e dar oportunidades por igual, abracei a causa e resolvi voltar. Vim para ficar daqui, não sair mais. Retornei, fazendo a linha For-taleza-Cascavel, depois ajudei no processo de reestruturação da Cootace. Durante estes dois últimos anos, só tive alegrias no tra-balho. Com regulamentação, conseguimos provar que temos condições de fazer um transporte de qualidade, diferenciado.

O MOMENTO É DE AGRADECER E RECONHECER

Devemos todo o processo de avanço dos Complementares ao governador Cid Gomes e também ao Cooperativismo, que nos per-mitir ter uma visão de donos do negócio. Chegamos longe por causa das cooperati-vas, que nos ajudaram a nos organizarmos e lutarmos por uma causa em comum. Não podemos parar, ainda existem desafios. Te-mos que estar sempre engajados politica-mente e comprometidos em oferecer o me-lhor serviço aos usuários.

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