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trimestral edição 38 março 2012 pág. 9 Sessões sobre Fogo Bacteriano percorreram freguesias informar pág. 13 Cadaval distinguido pela política social implementada apoiar pág. 15 Crise inspirou Carnaval 2012 animar centrais

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Março 2012

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trimestral edição 38

março 2012

pág. 9

Sessões sobre Fogo Bacteriano percorreram freguesias

informar

pág. 13

Cadaval distinguido pela política social implementada

apoiar

pág. 15

Crise inspirou Carnaval 2012

animar

Requalificadas aldeia e escola de Figueiros

centrais

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editorial 3

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informar sessões de esclarecimento ensinam a controlar o fogo bacteriano 8

centrais inauguradas requalificações da aldeia e escola de figueiros 10

apoiar política social distinguida pela “excelência” 12

animar humor e originalidade marcaram carnaval 2012 14

parar pra conversar joão júlio antunes, cofundador do convívio do “13 de janeiro” 16

deliberar 18

contactar 19

REVISTA MUNICIPALEDIÇÃO N.º 38março 2012Periodicidade trimestral

CapaInauguração da EB1 Figueiros

Propriedade e EdiçãoCÂMARA MUNICIPAL DE CADAVAL

DireçãoAristides Lourenço Sécio (Presidente)

Coordenação GeralEugénia Correia de Sousa (Vice-Presidente)Vitor Pinto Lemos (Vereador)

Coordenação Editorial e RedaçãoBruno Fialho(Serviço de Comunicação e Relações Públicas)

Colaboraram nesta edição:Sofia Mendonça e Teresa Carriche (CMC)

FotografiaBruno Fialho, David Leiroz, Augusto Ramos e Edgar Couto

Conceção e Composição GráficaPaulo Fialho (Serviço de Informática)

ImpressãoGRAFILIPE - SOC. ARTES GRÁFICAS LDA.CADAVAL

Tiragem 5000 EXEMPLARES

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Depósito Legal N.º 166330/01ISSN: 0872-22129

ficha técnica

Assine a Revista Municipal ou envie sugestões - Tel.: 262 690 119 ou e-mail: [email protected]

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3Aceda a notícias, eventos e vídeos em www.cm-cadaval.pt

Caros Munícipes,

Mais um número da Revista Municipal chega às vossas mãos, a primeira de 2012, um ano que poderá ser decisi-vo para Portugal e para os Portugueses, por constituindo um momento de viragem para a economia nacional. Isto apesar das “carregadas nuvens” que ainda pairam no hori-zonte, onde o flagelo do desemprego continua a ameaçar a estabilidade económica e social de milhares de famílias do nosso País, atingindo níveis nunca antes verificados.

É um ano igualmente difícil também para a administra-ção pública do nosso país que tem em mãos um conjunto de reformas importantes mas, todavia, sempre de difícil aceitação pelos cidadãos, face às mudanças que preco-nizam.

O rigor que a legislação, agora em implementação, in-troduz na gestão das diferentes entidades públicas da ad-ministração local condicionará, de forma significativa, o nível de serviços que o poder local tem vindo a dispensar aos cidadãos, ao longo dos anos, através dos equipamen-tos e serviços que, desde 1974, são responsáveis pela me-lhoria significativa da qualidade de vida das populações.

É pois necessário otimizar e racionalizar, ainda mais, os escassos meios que temos, procurando minimizar ao máximo os efeitos, necessariamente negativos, a que as atuais circunstâncias nos obrigam. Contudo, não nos falta o ânimo e a determinação para – reorganizando, otimi-zando – continuarmos a servir a nossa população com o mesmo empenho de sempre, redobrando esforços neste momento crucial da vida de todos nós. A atual Revista Municipal reflete a dinâmica que nos carateriza, dando conta de alguns aspetos mais importantes da atividade municipal.

Finalmente, conseguimos iniciar uma tarefa que desde há muito urgia abraçar, iniciando um ciclo de conserva-ção e manutenção das infraestruturas rodoviárias. Os nos-sos serviços têm vindo a proceder à limpeza de valetas e desentupimentos de aquedutos em todo o concelho, trabalho que há muito não tem sido possível executar. To-davia, neste período de constrangimentos orçamentais, que nos condicionam em obras de maior envergadura, é possível reorientar os serviços para a conservação das nossas redes viárias.

Este trabalho, a que pretendemos dar continuidade, irá permitir otimização dos recursos humanos e materiais existentes na autarquia, proporcionando mais durabilida-de dos asfaltos e menos prejuízos em períodos de chuvas, chuvas essas que infelizmente não se verificaram no in-verno de que acabámos de sair.

A presente publicação reflete igualmente a visita que o Sr. Ministro Álvaro Santos Pereira fez ao nosso concelho, tomando conhecimento da realidade da nossa economia e o contributo da mesma para as tão desejadas exporta-ções do País. Tratou-se de uma oportunidade de darmos a conhecer àquele responsável do governo a capacidade de geração de riqueza do nosso concelho.

Na senda de criarmos mais e melhores condições para a aprendizagem, foi com grande satisfação que inaugu-rámos a remodelação da escola básica de Figueiros, obra que a todos muito orgulha, pela arquitetura e capacidade de acolhimento das crianças daquela freguesia, as quais marcará positivamente no seu percurso de formação.

No âmbito do apoio social, foi com satisfação que vimos

concluídas as obras do Centro de Dia da Associação de Solidariedade Montejunto, de Pragança, estrutura que vem permitir uma resposta de qualidade aos mais idosos. Aquele equipamento, para além do apoio público quer da administração central quer da Câmara Municipal, só foi possível concretizar com a carolice de um punhado de homens e mulheres que não regatearam esforços para que a obra surgisse. Apesar dos elevados encargos, a obra aí está, pronta a receber os que dela necessitarem.

No próximo dia 3 de junho, realizar-se-á uma festa-con-vívio na serra de Montejunto para angariação de fundos de auxílio àquela instituição. Lanço aqui um apelo para que a população, de uma maneira geral, participe e apoie aquela iniciativa, cujo objetivo serve aqueles que necessi-tam de apoio no “outono” das suas vidas.

Destaco ainda, nesta edição, a entrevista a um dos fun-dadores do almoço do “13 de Janeiro”, o qual, assinalan-do a data da restauração do nosso concelho, é hoje um evento que, com alguma tradição, junta um conjunto de Cadavalenses e amigos em torno de uma data muito sig-nificativa para todos nós. Através das páginas da nossa revista, aqui fica o testemunho, para os vindouros, dos motivos de convivência e cidadania que estão na base daquele evento anual.

São todas estas razões que nos levam a encarar o fu-turo com esperança, bastando, para tal, enfrentarmos a atual conjuntura com determinação, trabalho e, sobretu-do, com muita convicção de que queremos, e é possível, um futuro melhor para os nossos filhos e netos, porque QUERER É PODER.

Sempre ao vosso serviço.O Presidente da Câmara,

Aristides Lourenço Sécio

Aristides Sécio, Â Presidente da Câmara

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Calcetamento na Rua da Escola, Pero Moniz (c/JF) Â

Arranjo urbanístico nas Barreiras (Caniço - c/JF) Â

Execução de calçada na R. José Duarte, Vale Francas (c/JF) Â

Arranjo regulador de trânsito, Quinta do Pombo, Pero Moniz Â

Arranjo urbanístico da Trav. da Liberdade, Adão Lobo (c/JF) Â

Calcetamento da Trav. da Fonte, Martim Joanes (c/JF) Â

Calcetamento na estrada principal, Peral (c/JF) Â

Obras pelo concelhoProsseguindo com a execução de obras que visem a melhoria da qualidade de vida das populações, e ten-do em linha de conta o plano e orçamento aprovados para 2012, a Câmara Municipal tem executado e con-tinuará a executar trabalhos de âmbito diverso, englo-bando requalificações urbanas de maior ou menor en-vergadura, mas também trabalhos ao nível das águas e saneamento. De sublinhar a relevância das parcerias efetuadas com as juntas de freguesia, através da cele-bração de protocolos para execução de obras de pe-quena relevância urbanística, as quais não deixam, no entanto, de ser importantes para as populações das localidades onde são executadas.

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5Aceda a notícias, eventos e vídeos em www.cm-cadaval.pt

Construção de passeio-valeta na Rua Principal, Tojeira (c/J.F.) Â

Criação de parque geriátrico e req. do parque infantil, Cadaval Â

Construção de esgoto na R. do Campo da Bola, Peral Â

Construção de passeio na Rua 26 de Dezembro, Palhais (c/J.F.) Â

Execução de pluvial em Vale Canada (140 metros) Â

Req. Urbanística da Av. dos Bombeiros, Cadaval Â

Operação “QualificaCadaval” em fase finalDando continuidade à operação “QualificaCadaval” a Câmara Municipal levou recentemente a efeito uma intervenção no Parque de Lazer do Cadaval, através da requalificação do vulgarmente conhecido por “par-que dos lápis”, que contemplou apetrechamento com novos equipamentos lúdicos, vedação e colocação de piso. Ao longo da alameda do mesmo espaço, a CMC criou um parque geriátrico, com um conjunto de apa-relhos de manutenção desenvolvidos a pensar particu-

larmente na população sénior, mas para utilização pela comunidade em geral, com vista a promover o despor-to, recreio e lazer.No âmbito da mesma operação urbanística, encontra-se em fase final de execução a Requalificação Urbanís-tica da Avenida dos Bombeiros, numa lógica de har-monia com os espaços anteriormente requalificados no centro histórico da vila.

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Ampliação e requalificação de estacionamento Â

Desentupimento de pontões Â

Demolição de posto de transformação - c/EDP Â

Limpeza de valetas Â

Ampliação de estacionamento na vila

Limpeza de valetas e pontões, no concelho

Para fazer face à atual escassez de lugares de esta-cionamento na vila, a Câmara optou por proceder à demolição da placa central que se encontrava no Largo da Misericórdia, bem como do contíguo posto de transformação (neste caso em colaboração com a

EDP). O município estima ter conseguido ganhar, com esta operação, entre 50 a 60 novos lugares de parque-amento, faltando ainda implementar a marcação dos referidos lugares, promovendo o ordenamento e a boa gestão do estacionamento.

Em virtude do inverno não ter sido prejudicial ao desenro-lar dos trabalhos, a autarquia acabou por conseguir, nesta época, desenvolver uma série de operações de limpeza de valetas e de pontões, intervenções de enorme importância para a manutenção e conservação da vida útil da rede viária

do concelho. No caso da limpeza de valetas, refere-se, a título de exemplo, as seguintes intervenções: uma entre Cadaval e EM612 (pas-sando por Peral e Sobrena) e outra entre Alto do Bacalhau e Casarão, passando por Vermelha e Dagorda.

Colocação de nova sinalética na vila do Cadaval Â

Nova sinaléticaNo intuito de facilitar a informação, sobretudo a quem visita o concelho, a Câmara Municipal levou a efeito um estudo de substituição e criação de nova sinalética em toda a sede de concelho, contemplando desde si-nalização de serviços de utilidade pública a pontos de interesse do concelho. A colocação da nova sinalética informativa já se encontra implementada em diferen-tes pontos-chave da vila. Esta operação veio também permitir homogeneizar o tipo de sinalética, facilitando a perceção da mesma por parte do cidadão e valori-zando esteticamente a vila.

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Muro de suporte na Rua da Escola, Cercal Â

Estabilização de taludes no CercalNo caso específico do Cercal, a construção deste muro já estava prevista antes de ocorrerem as intempéries do inverno de 2009. Isto porque a encosta do morabi-to, naquela localidade, já há diversos anos que sofria alguns aluimentos de terras, tornando-se necessário estabilizar os respetivos taludes, numa medida de se-gurança para a população que foi entretanto possível pôr em prática. Tal intervenção possibilitou, ainda, a reabilitação e requalificação das respetivas ruas (ver fotos abaixo).

Construção de muro, no Charco  Construção de muro de suporte da estrada, Montejunto Â

Construção de muro, em Rocha Forte Â

Muro de suporte na Rua Manuel dos Santos, Cercal Â

Reparações resultantes das intempériesAinda decorrente dos prejuízos causados pelas intem-péries que, em dezembro de 2009, assolaram a região Oeste, a que o Cadaval não foi alheio, a edilidade con-tinuou, neste período, a desenvolver trabalhos visando

repor as condições de segurança nas vias de comuni-cação do concelho afetadas por derrocadas, através da construção de muros de suporte.

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Governo disponível para apoiar o setor

Agroalimentar do Cadavalelogiada por ministro

O ministro da Economia e do Emprego, Álvaro Santos Pereira, esteve, a 20 de janeiro, na Coopval – Cooperativa Frutícola dos

Agricultores do Cadaval, no âmbito de uma visita a três empresas agroalimentares da região, tendo enaltecido os elevados graus de

organização, inovação e exportação da fruteira cadavalense.

Álvaro Pereira começou por destacar a importância do ramo agroalimentar, referindo-se em particular à pera Rocha, como «um exemplo para quem se quer internacionalizar e exportar mais». Pedro Silva, presidente da Coopval, sublinhou que, apesar de a exportação continuar a ser o principal mercado da pera Rocha, a fruteira continua a ter problemas em entrar nos Estados Unidos, devido a alegadas barreiras alfandegárias difíceis de desbloquear, mercado onde, segundo ele, seria fácil colocar a pera, devido à «grande colónia de emigrantes». Também o presidente da Câmara do Cadaval, Aristides Sécio, salientou a necessidade de intervenção do governo a este nível.Marrocos é, segundo Pedro Silva, um dos novos mercados de pera Rocha, dado que o Fogo Bacteriano dizimou a quase totalidade dos seus pomares de pereiras. No entanto, como refere, «a taxa alfandegária que eles pagam para importar a pera portuguesa é muito maior do que a dos produtos que importam de Espanha.»No final da visita, o ministro reconheceu que «o futuro do país passa pela exportação», acrescentando que «o setor agroalimentar é um dos que mais tem crescido nos últimos anos, sobretudo ao nível das exportações, haven-do margem para crescer ainda mais. O caso do concelho do Cadaval é para si «um bom exemplo do que se pode fazer noutras partes do país.» Sobre a organização de produtores visitada, Álvaro Pereira afirmou tratar-se de «uma unidade muito moderna, muitíssimo virada para a exportação», ma-nifestando-se «impressionado com o grau de organização e de inovação ao nível de câmaras frigoríficas». Referida também foi a disponibilidade do governo para apoiar a resolução dos constrangimentos do setor.

DECO esclareceu como “Gerir € Poupar”O município promoveu, a 17 de novembro, nos Pa-ços do Concelho, a sessão de esclarecimento “Ge-rir € Poupar – Faça contas à vida”, dinamizada pela DECO – Associação de Defesa do Consumidor.Esta parceria originou já ações anteriores no con-celho, sendo que a campanha “Gerir € Poupar” da DECO passou também, no ano passado, pela Asso-ciação Desportiva Cultural e Recreativa do Painho.O dilema atual das famílias são os créditos, por isso a DECO sugere que não se deixem arrastar as situações de dívida, nem de contactar as entida-des. A associação dispõe de um Gabinete de Apoio ao Sobre-endividado, a custo zero. Para questões sobre créditos, ligue 808 789 149 ou contacte a DECO por e-mail para: [email protected].

RTP1 volta a dar boa visibilidade ao Cadaval

No último período da Revista Municipal, a RTP1 voltou a dar visibilidade reforçada ao concelho. Depois de em outubro ter realizado o programa “A Festa é Nossa!” a partir da X Festa das Adiafas, a televisão pública regressou ao Cadaval em de-zembro, para cobertura da Feira dos Pinhões pelo “Portugal em Direto”, e em janeiro, para gravação de três peças para o “Portugal no Coração”, sobre: Cantar e Pintar dos Reis, Universidade Sénior do Cadaval e mostra de produtos locais em Monte-junto. Em março – já depois do fecho desta edi-ção – e a propósito da “XI Semana da Floresta”, a RTP regressou por duas vezes em apenas quatro dias, para gravação de mais três momentos para o “Portugal no Coração” e de uma outra reportagem para o “Portugal em Direto”.

Fogo Bacteriano: boas práticas a seguirDe entre as boas práticas, preconiza-se a realização de fertilizações equilibradas, a atenção redobrada na aquisição de plantas e a monitorização exaus-tiva dos pomares. A prática de limpeza dos sinto-mas deve ser correta e cautelosa. Por exemplo, o corte do ramo infetado deve ser feito meio metro abaixo do sintoma. Mas se os sintomas estiverem já no tronco, o arranque da árvore é inevitável, seguidode queima ou enterramento. A poda, por seu turno, deverá começar pelas zonas limpas.Na rotina dos produtores terá também de entrar o corte da floração secundária, a limpeza das alfaias e a desinfeção do material de corte dos sintomas. «Temos recomendado o amónio quaternário, por ser um dos produtos menos corrosivos», explica Delia Fialho, engenheira agrónoma. Sem “soluções milagrosas” para o problema, o co-bre e outros indutores de resistência são uma das opções para controlo da doença.

Visita do Ministro da Economia à Coopval Â

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Ciclo de sessões esclareceu população

Aprender a controlar o Fogo Bacteriano

Decorreu entre 27 de janeiro e 16 de março, pelas freguesias do concelho, um ciclo de onze sessões de esclarecimento sobre Fogo

Bacteriano. Ainda sem registos locais da doença, a iniciativa sensibilizou para o controlo da mais grave praga dos pomares.

Segundo Delia Fialho, para que a fruticultura continue é necessário tra-balhar em conjunto – organizações, técnicos, autarquias, produtores e restante população. Tratando-se de «um problema que já está na re-gião, será uma questão de tempo até ele chegar ao Cadaval», adianta a engenheira.Evitar que se torne uma epidemia e afete a economia é a principal meta do plano estratégico regional para controlo do Fogo Bacteriano (FB), visto que não há produtos eficazes no tratamento da «pior doença das pereiras». Quando entra na planta, a bactéria não causa sintomas de imediato. «Só perante boas temperaturas e humidade é que ela começa a multiplicar-se. O drama é que o principal sítio por onde entra é pela flor, e nós não podemos matar a flor, senão não teremos peras», explica a técnica. Ao entrar na flor, a bactéria começa a reproduzir-se dentro da planta e vai descendo. «Se nós deixarmos, ela vai até à raiz, matando tudo.» A dispersão da bactéria, sendo muito fácil, pode dar-se através da chu-va, do vento, dos insetos, das aves, da circulação de pessoas e de máqui-nas, ou ainda através de material vegetativo contaminado. Quanto ao ciclo anual da bactéria, ela entra em atividade na primavera, ficando adormecida no inverno e até à primavera seguinte, daí que só a partir da floração, com o cair da pétala, possam verificar-se os primeiros sintomas.A floração tardia que surge com temperaturas mais elevadas, assim como determinadas plantas ornamentais em jardins e pomares, são «portas de entrada da bactéria», daí que devam ser eliminadas, tal como todos os sintomas que apareçam no pomar.Como defende a técnica, «é preciso cumprir todas as regras para manter a quantidade de bactéria baixa. Ainda que possa haver anos em que ela não se manifeste (…), é preciso aprendermos a viver com ela, para po-dermos continuar com a fruticultura.»(ver Boas Práticas na página 8)

Balanço do último período crítico de incêndios

À semelhança do sucedido nos anos anteriores, em 2011 o período crítico foi definido entre os dias 1 de julho e 30 de setembro. No entanto, devido ao agravamento das condições climatéricas a partir de meados de setembro, o mesmo foi prorrogado duas vezes, primeiro para o dia 15 de outubro e, posteriormente, para o dia 30 de outubro. Assim, para prevenir situações que colocassem em risco infraestruturas, habitações, pessoas e ou-tros bens, foram adotadas, através do Dispositivo Municipal de Prevenção de Incêndios, medidas e ações especiais de prevenção contra incêndios flo-restais, já passado o verão, pelo outono dentro. Extraordinariamente, em outubro, verificaram-se condições climatéricas muito idênticas às ocor-ridas nos períodos de verão, em que as tempera-turas elevadas, associadas aos baixos teores de humidade, representavam perigo, agravando-se quando conjugadas com as práticas habituais de-correntes da exploração agrícola e florestal.Assim, no período entre 1 de julho e 30 de outubro de 2011, verificaram-se 73 ocorrências onde arde-ram cerca de vinte hectares, dos quais nove são de floresta e onze de área agrícola. Verificamos ainda que 91% desta área ardeu apenas no mês de outu-bro, tendo a restante ardido nos outros meses do período crítico, de julho a setembro.As freguesias fustigadas foram, mais uma vez, as freguesias do Vilar e de Lamas, em área ardida e número de ocorrências. Quanto ao dia da semana, verificamos que acontecem maioritariamente ao fim de semana.Tem-se verificado, no concelho, a aceitação e a adoção de boas práticas, por parte dos agricul-tores e do cidadão comum, na utilização do fogo para a queima de resíduos, de acordo com a legis-lação que é imposta. No entanto, teremos cada vez mais de considerar que esse período crítico estará a prolongar-se e todos os dias haverá necessidade de avaliar as condições climatéricas ou até consul-tar uma entidade vigilante para aconselhamento acerca da utilização do fogo.O Gabinete Municipal de Proteção Civil e o Ga-binete Técnico Florestal estão à sua disposição. Aconselhe-se e colabore na redução do risco de incêndio no nosso concelho, promovendo tam-bém a redução dos combustíveis em redor da sua habitação ou da sua propriedade.

Aristides Sécio na abertura do ciclo de sessões, na Sobrena Â

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Um dia marcante para a freguesia

Inauguradas requalificações da aldeia e escola de Figueiros

Foi com especial satisfação que a população figueirense viu recentemente inauguradas

a remodelada Escola Básica de Figueiros e a Requalificação Urbanística da aldeia.

A população local acolheu massivamente, a 27 de novem-bro, o ato inaugural das obras de requalificação da loca-lidade de Figueiros. Compareceram também à cerimónia diversos membros dos órgãos municipais, entidades civis e militares locais e ainda Duarte Pacheco, deputado e se-cretário da mesa da Assembleia da República.O programa inaugural iniciou-se junto à ponte do Rio Arnóia, em Figueiros, cuja zona envolvente foi interven-cionada com a colocação de ponte pedonal e valorização paisagística. Seguiu-se uma caminhada até ao Largo de São Sebastião, onde foi descerrada a placa inaugural re-ferente à requalificação urbanística que contemplou o referido largo principal e ainda a Rua do Adro e o Largo do Chafariz.A comitiva seguiu depois, em arruada, até à Escola Bási-ca de Figueiros, onde, após descerrada a placa evocativa, decorreu uma pequena atuação musical pelas crianças daquela escola.Após visita às remodeladas instalações do equipamen-to educativo, teve lugar, na sede da Sociedade Cultural Desportiva e Recreativa de Figueiros, uma sessão solene seguida de beberete-convívio, por seu turno proporcio-

nado pela Junta de Freguesia, coletividade local e pais dos alunos da EB1 de Figueiros. A abrir a sessão solene, Vítor Marques, presidente da Jun-ta de Freguesia de Figueiros, encarou com muita satis-fação a inauguração de «obras há muito desejadas pela freguesia». Salientou ainda que a conjunção do Jardim de Infância com o 1.º Ciclo na requalificada escola represen-ta «algo muito benéfico para o sistema de aprendizagem e uma mais-valia para a população de Figueiros.» Eugénia Correia, vice-presidente e vereadora da Educa-ção, manifestou-se «bastante emocionada» e orgulhosa por lhe ter sido dada, pelo presidente da Câmara, a «ale-gria» de ser ela a inaugurar a Escola Básica de Figueiros, onde «aprendeu as primeiras letras e os primeiros núme-ros». Segundo a autarca, «a educação tem sido uma apos-ta forte deste executivo e vai continuar a ser», adiantando que «já temos projetadas a Escola Básica de Alguber e a Escola Básica da Murteira, obras que serão também exe-cutadas».Duarte Pacheco, por seu turno, realçou o leque de equi-pamentos já existente em Figueiros, reconhecendo o esforço coletivo da freguesia na concretização dos seus intentos. Destacou ainda a aposta do município na Edu-cação, que considera ser uma «aposta nos mais jovens», sendo a sua formação «cada vez mais fundamental para poderem vingar no futuro».Durante a sua intervenção, Aristides Sécio integrou a re-qualificação de Figueiros na estratégia municipal de tor-

Crianças e entidades no recinto da nova escola Â

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nar o Cadaval num “Concelho Rural de Excelência”, que pretende «afirmar a nossa ruralidade, a nossa identidade, com boas condições para que as nossas terras continuem a ser atrativas para quem nos quiser visitar ou morar en-tre nós». O autarca considerou «um marco importantíssi-mo» a requalificação da escola de Figueiros, por entender que «a escola é um agente potenciador da continuidade das aldeias».

Investimento ultrapassou os 700 mil euros

De referir que, quer a construção da nova Escola Básica de Figueiros, quer a Requalificação Urbanística da Aldeia de Figueiros, constituem projetos cofinanciados pelo QREN, no âmbito do Mais Centro – Programa Operacional Re-gional do Centro.A empreitada de requalificação urbanística da aldeia re-presentou um investimento total de cerca de 284 mil eu-ros. Já a reabilitação da escola de Figueiros orçou, por seu turno, em perto de 428 mil euros.A requalificada escola tem atualmente capacidade para acolher 50 alunos do 1.º Ciclo e 25 do Pré-Escolar, sendo a ocupação, no presente ano letivo, de 22 alunos no 1.º Ciclo e de 13 alunos no Jardim de Infância.Para além de modernas salas de 1.º Ciclo e de Jardim de Infância, o estabelecimento de ensino está ainda equipa-do com refeitório, bem como campo de jogos e espaço de recreio.

Muitos populares assistiram à inauguração da EB1 Figueiros Â

A sessão solene promovida na sociedade de Figueiros Â

Novo aspeto do Largo de S. Sebastião ÂPerspetiva do exterior do estabelecimento de ensino Â

Vítor Marques e Aristides Sécio no primeiro ato inaugural  Descerrar de placa evocativa da requalificação da escola Â

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Prevenir burlas e outros riscos da terceira idade

GNR sensibiliza para a segurança de idosos

7ª Instituição de assistência a idosos, no concelho

Associação de Solidariedade Montejuntojá em funcionamento, em Pragança

Conselhos úteis para a segurança de pessoas e bens têm sido deixados no concelho, numa parceria da GNR – Destacamento Territorial de Alenquer com o município do Cadaval, através do programa “Apoio 65 – Idosos em segurança”.As ações de sensibilização foram, desta feita, acolhidas pelas juntas de freguesia do Cercal, Painho, Vermelha, Peral e Cadaval, nos meses de no-vembro e dezembro. Recorde-se que, em 2010, estas sessões haviam sido realizadas em cinco Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS’s) concelhias e também nas juntas de Lamas e Pero Moniz.Desde fevereiro, e no mesmo âmbito, têm sido promovidas visitas regulares a idosos isolados ou a viverem sozinhos, de acordo com as situações sinali-zadas pelas IPSS’s. O objetivo das visitas é identificar e passar a acompanhar esses casos, isto para além da prevenção de burlas e outros riscos.

Ainda por inaugurar, encontra-se a funcionar desde 20 de de-zembro, em Pragança, a Associação de Solidariedade Monte-junto (ASM), com as respostas de Centro de Dia e Serviço de Apoio Domiciliário. O investimento de 430 mil euros foi cofinanciado em cerca de 190 mil pelo PARES – Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais e contou com perto de 100 mil eu-ros em donativos populares. Para além dos serviços de alimentação, higiene pessoal e ha-bitacional e tratamento de roupas, «pretende-se também», explica Marlene Fernandes, «que os utentes ocupem o seu tempo com atividades que promovam a sua autonomia, esti-mulando as suas aptidões».Paralelamente, a associação apoia os utentes na administra-ção da terapêutica de rotina, procura facilitar a aquisição de medicação, tencionando também promover rastreio de do-enças, serviço de pedicura, acompanhamento a consultas ou outras diligências. «Em síntese, procuramos dar uma respos-

ta humanizada, individualizada e adequada às necessidades de cada um», acrescenta a diretora técnica.

Universidade Sénior Visitou Valorsul, no VilarNo passado dia 22 de fevereiro, a Universidade Sénior do Cadaval deslocou-se às instalações da Valorsul, no Vilar, numa visita que pretendeu des-mistificar aspetos relacionados com a reciclagem, demonstrando ser um processo fácil e imprescin-dível, em todas as idades. Mas já no final do primeiro período, entre dezem-bro e janeiro, a mesma Universidade promovera uma exposição de peças em cerâmica e estanho, realizadas pelo seu grupo de formandos no âmbi-to da disciplina de Artes e que esteve patente no átrio da Câmara Municipal.Fora do âmbito letivo, o grupo sénior participou também no tradicional “Pintar e Cantar de Reis” das aldeias do Pereiro e Avenal.

Município promove23ª Colheita de SangueA Câmara Municipal organiza dia 2 de junho (sá-bado), em parceria com o Instituto Português do Sangue e o Centro Regional de Sangue de Lisboa, a 23ª Colheita de Sangue do Cadaval. Como sempre, a recolha realiza-se entre as 09h00 e as 13h00, no salão da Junta de Freguesia do Ca-daval. Podem dar sangue pessoas com saúde e hábitos de vida saudáveis, entre os 18 e os 65 anos e peso igual ou superior a 50Kg. Para uma primeira dádi-va, o limite de idade é de 60 anos.Refira-se que cerca de 60 pessoas compareceram à última campanha realizada no Cadaval, a 3 de no-vembro, das quais apenas meia centena resultou em colheita.Ajude os hospitais a salvar vidas. Dê Sangue!

Uma das ações de sensibilização, no Cadaval Â

Vista do exterior do novo Centro de Dia Â

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13Aceda a notícias, eventos e vídeos em www.cm-cadaval.pt

No 114.º aniversário da restauração do concelho

Política social distinguida pela “excelência”

O Cadaval voltou a ser distinguido pela política social implementada, com os prémios “Município por Excelência” e “Autarca por Excelência”. A entrega formal dos galardões

aconteceu, a 13 de janeiro, na CMC, durante as comemorações do Feriado Municipal.

Coube a Teresa Costa Macedo, presidente do Instituto Fontes Pereira de Melo (IFPM) e da CNAF – Confederação Nacional das Associações de Família, fazer a entrega, a Aristides Sécio, de uma medalha de mé-rito, uma placa e um diploma como «prova de reconhecimento pelas grandes ações que tem liderado ao serviço dos munícipes», explicou a responsável.O edil manifestou-se «muito honrado» pelas distinções recebidas, re-ferindo que «é muito importante para um concelho cuja estratégia a alcançar é a de um “Território Rural de Excelência” e onde Solidariedade e Família são conceitos que rotulamos de muito importantes.» Especifi-camente acerca do prémio “Autarca por Excelência”, o presidente frisou que «este reconhecimento só faz sentido considerando que represento um concelho de gente solidária e um grupo de pessoas da autarquia que se envolvem diariamente para minimizar as necessidades da po-pulação».Recorde-se que, já em 2009, o Cadaval havia sido um dos 13 municípios portugueses – e uma das duas câmaras oestinas – a ser galardoado com a bandeira verde “Autarquia + Familiarmente Responsável”, atribuída pela APFN – Associação Portuguesa de Famílias Numerosas.Seguidamente, procedeu-se à assinatura do Protocolo de Parceria Es-tratégica entre a CNAF e a CMC. Grosso modo, o acordo preconiza a continuidade das ações de intervenção social comunitária e de uma política familiar global e integrada, onde se inclui a criação do Gabinete Municipal para a Intervenção Familiar.A fechar o dia comemorativo (que incluiu, de manhã, a inauguração de exposição sobre autarcas e administradores do concelho – ver pág. 14), o átrio da CMC acolheu um espetáculo com o Grupo Coral do Cadaval e Escola de Música da Associação Filarmónica e Cultural do Cadaval.

“Líderes/mediadores” formam-se no Cadaval

A CMC promoveu, no âmbito do projeto “Cada 1 Val+”, no Agrupamento de Escolas do Cadaval, uma ação formativa de alunos “líderes/mediado-res” que visou influenciar, de forma positiva, a ado-ção de estilos de vida saudáveis e contribuir para a prevenção da toxicodependência e do consumo de substâncias psicoativas entre a comunidade escolar. A ação teve lugar no final do 1.º período e desig-nou-se “Capacitação de pares educadores”, tendo envolvido cerca de 30 estudantes do 7.º ao 12.º ano, propostos pelos diretores de turma.Segundo Miguel Lago, coordenador de projetos da Cruz Vermelha e dinamizador da ação, «este gru-po trata-se de um alvo estratégico, pois as ações visam dotá-los de instrumentos que permitam a difusão da mensagem preventiva junto dos seus grupos de influência, o que, não obstante torne uma avaliação de impacto quase impossível, tem um efeito multiplicador fundamental.»

Centro de Saúde diagnostica hábitos de risco nos jovens

O Centro de Saúde do Cadaval disponibilizou re-centemente ao público o resultado de um diag-nóstico de situação referente aos consumos de álcool, tabaco, drogas e comportamentos de risco associados à sexualidade.O estudo foi elaborado pela Equipa de Enferma-gem de Saúde Escolar no ano letivo 2010/2011, e teve por meta conhecer a realidade do nosso con-celho referente a alguns dos hábitos de risco dos nossos jovens.O diagnóstico teve por base um questionário apli-cado, nos meses de outubro e novembro de 2010, nas salas de aula de todas as turmas do 7.º ao 12.º ano do Agrupamento de Escolas do Cadaval.O “Diagnóstico Social” está disponível na secção “Documentos Gerais” do site municipal, através do item “Rede Social”, cujas conclusões vale a pena serem conhecidas por jovens, familiares e pela co-munidade em geral.

O momento da entrega dos galardões Â

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Exposições, workshops e lançamento de livro

Biblioteca promove atividades diversas

“Cultos, Templos, Ou Mun” foi o título da mostra fotográfica que esteve patente, na Biblioteca Municipal, de 11 de fevereiro a 2 de março. O dia inaugural da exposição, da autoria do cadavalense

Vítor Cordeiro, incluiu a palestra “Ano Novo Chinês – o fulgor da festa; crenças e vivências de Macau”, a cargo do antropólogo

António Pedro Pires.

As imagens expostas na referida mostra foram registadas em dois templos macaenses, nos primeiros dias de ano novo lunar em Macau (“Ou Mun”). Durante a palestra, Vitor Cordeiro exemplificou, com adereços próprios, a dança do leão – mais um traço da cultura tradicional chinesa. O autor fez também a entrega formal de um conjunto de livros sobre Macau à biblio-teca. Foram ainda lidos dois poemas dedicados aos templos retratados na exposição, a qual foi enriquecida por música oriental, queima de incensos e outros adornos orientais.De 13 a 28 de janeiro, a BMC levou a cabo a “Galeria Fotográfica dos Ad-ministradores do Concelho e Presidentes da Câmara após a Implantação da República”. À abertura da mostra compareceram, para além de Aristides Sécio, os ex-presidentes Maria João Botelho, Valentim Matias, João Corrêa e José Alberto Duarte, bem como familiares de algumas das já desaparecidas figuras homenageadas.“Republicanas quase Desconhecidas”, de Fina d’Armada, é o título do livro apresentado, a 17 de dezembro, na Biblioteca Municipal. A sessão incluiu a simbólica plantação de um carvalho, junto à BMC, em homenagem à ilustre cadavalense Sofia Quintino – médica, republicana e defensora dos direitos das mulheres no início do séc. XX. O livro divulga o trabalho ignorado de mulheres republicanas de 33 concelhos do país, onde se inclui Sofia Quin-tino.A Biblioteca promoveu ainda, de 28 de outubro a 25 de novembro, o ci-clo de workshops “Abrir portas à fantasia”, dinamizados por Catarina Veiga e Maria João Pape, através do qual ficou demonstrada a importância dos livros, das histórias e da leitura para o desenvolvimento da criatividade in-dividual.

CMC promoveuexposição natalíciaA CMC promoveu, de 15 de dezembro a 8 de janei-ro, no átrio dos Paços do Concelho, uma Exposição de Presépios e de Esculturas de Natal elaborados por crianças das escolas e jardins infantis conce-lhios. A autarquia pretendeu, com esta iniciativa, promo-ver o trabalho integrado da comunidade educati-va, fomentando também a utilização de materiais reciclados ou recicláveis.Ainda no âmbito da quadra, a edilidade circuns-creveu a habitual decoração natalícia à colocação de um “pinheiro de Natal”, de seis metros, ao cen-tro da requalificada Praça da República (Cadaval), para além de alguma iluminação nas árvores da referida praça.

Cantados e pintados os reis

Na noite de 5 para 6 de janeiro, a tradição cum-priu-se nas aldeias do Avenal e do Pereiro (Vilar), através do “Cantar e Pintar dos Reis”. Como habi-tualmente, muitos visitantes de dentro e fora do concelho juntaram-se à população local para par-ticipar numa celebração de origens ancestrais.Os tradicionais versos ao novo ano e aos proprie-tários das casas percorridas voltaram a ecoar pe-las ruas das duas vizinhas aldeias, com maior ou menor improviso e muitas vezes ao desafio, mas sempre com humor e boa disposição. Os participantes puderam, como sempre, recon-fortar-se com as merendas oferecidas pelos mora-dores visados por quadras e pinturas.

Montejunto acolheu passeio e tarde típicaO município do Cadaval promoveu, em novembro, na serra de Montejunto, a caminhada “Verão de S. Martinho”, a qual junto 54 participantes, de dentro e fora do concelho, na “rota dos currais da serra”.O passeio foi antecedido por um mata-bicho típi-co, que incluiu café “da velha” e coscorões, na Casa da Eira (Montejunto). Para recobro da caminhada, uma feijoada constituiu a ementa do almoço-con-vívio. A tarde reservou um típico magusto e jogos tradicionais. Quem quis, pôde ainda visitar a Real Fábrica do Gelo.No saldo final, organização e público fizeram um balanço muito positivo da iniciativa, ficando a in-tenção de dar continuidade a este tipo de ações na serra.

A abertura oficial da exposição de Vítor Cordeiro Â

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15Aceda a notícias, eventos e vídeos em www.cm-cadaval.pt

O património local e a crise inspiraram desfiles

Humor e originalidade marcaram Carnaval 2012

Tal como o corso de domingo, a terça-feira de Entrudo juntou cerca de 30 carros alegóricos e grupos a pé, num total de cerca de 400 figurantes, em representação de associações/coletividades e juntas de freguesia, entre outros grupos locais. Os assuntos da atualidade do país, em especial a conjuntura económi-ca, estiveram bem patentes nos temas escolhidos, onde não faltou a sátira política e social.No entanto, outras temáticas emprestaram ao corso a cor, magia e boa disposição próprios da festividade, demonstrando os grupos partici-pantes boa capacidade criativa e originalidade na criação de máscaras e carros alegóricos. Grupos a pé com mais de 10 elementos e carros alegóricos a partir dos cinco figurantes voltaram a contar com subsídios atribuídos pela Câma-ra Municipal, desde que previamente inscritos.No dia anterior, segunda-feira à noite, realizou-se o tradicional baile de máscaras no pavilhão dos bombeiros, que foi animado pela banda “Atlântida”, tendo reunido muitos mascarados numa diversão que se prolongou até de madrugada.Na sexta-feira antecedente andou, também, pelas ruas da vila o desfile infantil de escolas e jardins concelhios, que juntou perto de 600 par-ticipantes (crianças, auxiliares, educadoras e professoras) em torno da temática “História e Tradições do Concelho do Cadaval”. O Carnaval no Cadaval tratou-se de uma organização conjunta da Câ-mara Municipal e Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Cadaval.

Grupo Gente Gira exibiu“Tens prà Troika?!”

Estreou no Carnaval a nova revista do Grupo Gen-te Gira, intitulada “Tens prà Troika?!”. O espetáculo «anti-crise, popular e divertido» esteve em exibi-ção no cine-auditório dos bombeiros do Cadaval, para quem reverteu parte da bilheteira.Bernardo Vasconcelos, jovem ator cadavalense da telenovela “Doce Tentação” (TVI), integrou o elen-co de cerca de 20 atores.Flávio Gil assinou texto e encenação da nova revis-ta, enquanto a criação musical ficou, uma vez mais, a cardo do maestro Carlos Dionísio. Responsável de cenografia foi David Ventura, en-quanto a coreografia coube a Paulo Paulino. O guarda-roupa voltou, por sua vez, a ser executado por Natália Lopes.O grupo contou na plateia, palco e bastidores com a presença de nomes sonantes da música e da revista. O público voltou a ovacionar o GGG, que comemorou, este ano, 18 anos de vida.

Lamas vence Festival A canção da Paróquia de Lamas venceu o 19.º Festival da Canção Cristã dos jovens da Vigararia da Lourinhã, promovido, a 11 de fevereiro, no pa-vilhão municipal do Bombarral, pela Associação Juvenil Salvator Mundi. O grupo vencedor trouxe ainda consigo o prémio de melhor interpretação. O grupo local, que conquistou ainda a melhor in-terpretação, constitui-se por jovens da Paróquia de Lamas, ligados à Banda Filarmónica 1.º de De-zembro de Pragança, que se juntam para compor música e letra, conseguindo, quase sempre, figurar nos primeiros lugares deste festival, que este ano contou com perto de 400 espetadores. O segundo lugar ficou também no concelho, com a canção das Paróquias de Lamas, Vermelha e Peral, que ganhou também o prémio de melhor letra.

A crise a inspirar a sátira no corso carnavalesco Â

As crianças desfilaram sobre as tradições do concelho Â

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João Júlio Antunes - Cofundador da celebração particular do “13 de Janeiro”

“O nosso partido é o 13 de Janeiro”

João Júlio Cardoso Antunes foi um dos fundadores da mais anciã comemoração do “13 de Janeiro” no Cadaval, corriam os anos 60, num convívio particular de amigos moradores na rua com o

mesmo nome. Uma efeméride que foi beber fulgor ao “25 de Abril”, crescendo

além de credos, ideologias e classes. Talvez assim se explique porque perdura.

Nasceu no n.º 13 da Rua 13 de Janeiro, na vila do Cadaval, a 1 de junho de 1945. Fosse a julgar pelo grave acidente de trator que o levou, há cerca de nove anos, a trocar a rua onde sempre viveu por uma casa com elevador, dir-se-ia que a coincidência numérica teria sido mau agoiro. Mantém-se, todavia, um fiel residente do Cadaval, mas agora ao pé do mercado municipal.Talvez o bichinho da lavoura lhe tenha vindo do pai, que em boa hora veio casar ao Cadaval e onde permaneceu enquanto viveu, mais tarde enquanto padeiro.Atualmente reformado, João Júlio foi bancário durante cerca de 40 anos. Depois, “armou-se” então em agricultor, o que lhe valeu fraturar os ossos da bacia. Ainda mantém as idas à propriedade onde se deu o acidente, da mesma forma que o «vilão» do trator ainda se mantém seu.O ócio, mata-o com «pequenos afazeres», e nunca para. Dedica-se agora mais à numismática, arte por que nutre grande fascínio. E porque há que arranjar compensações para a falta da vida ativa de outros tempos…A comemoração particular do “13 de Janeiro” é, como diz, «uma ideia generalizada», não sendo de ninguém em especial. «É de todos esses indivíduos que moravam ou nasceram na rua com o

mesmo nome. Porque antes nascia-se em casa», lembra João. Nasceu numa rua que se chamava “Dr. Afonso Costa”, à qual, mais tarde, para comemorar a efeméride da Restau-ração do Concelho (em 1898), puseram o nome de “13 de Janeiro”.Começou muito antes do “25 de Abril”. «Eramos jovens, cheios de sangue na guelra, e então decidimos passar a comemorar, todos os anos, o dia da nossa rua.» Inicial-mente, eram pouco mais do que «os dedos de uma mão», mas entretanto esses «dedos da mão» foram crescendo e foram-se multiplicando.Com 16, 17 anos, parte para a Guerra do Ultramar, tal como muitos amigos seus, agora “camaradas”, entre os quais mais de 60 por cento dos que viviam na 13 de Ja-neiro do Cadaval.No próprio Ultramar, recorda, os “bate-estradas” ou “aero-gramas” eram o único laço de comunicação com familia-res e amigos, e também um modo de não esquecer de avisar da comemoração do “13 de Janeiro”, «estivéssemos na metrópole ou nalguma das ex-colónias», salienta.E como se celebraria o “13 de Janeiro” em África? «Era com o pouco vinho que lá havia, e também com uísque, e lá se bebia pra comemorar o 13 de Janeiro. Foi aí que realmen-te a comemoração nos uniu mais», assegura João Júlio. Em Nampula, norte de Moçambique, recorda ter passado dois ou mais “13 de Janeiro”, junto de outros camaradas.Poucas foram as baixas de combatentes do Cadaval, e as que aconteceram foram acidentes de viatura. Ressalva que do Painho terão morrido um ou dois conterrâneos em cenário de guerra, talvez por minas ou armadilhas. A irreverência da juventude fazia com que, apesar de es-

O convívio particular do “13 de Janeiro” terá antecedido a comemoração oficial do Feriado Municipal Â

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tarem nesse cenário, entendessem que “a guerra era para os outros”. «Entre os 20 e os 24 anos, retornámos à nossa terra e constituímos o espírito de unidade do 25 de Abril, pois antes estávamos dispersos, uns em Angola, outros em Moçambique, outros na Guiné, outros até em Lisboa», explica, «porque as comunicações não eram como são hoje! E então continuámos a comemorar o “13 Janeiro” no Cadaval.»Após dois ou três anos de algum “desleixo” e dificuldade de junção do grupo, deu-se enfim a reorganização do “13 de Janeiro”, com a comemoração a tornar-se «mais sólida e mais eficaz». Ao ponto de chegar a 2012 com a reunião de mais de 80 indivíduos. «Porque nós, entretanto, fize-mos com que o “13 de Janeiro” fosse uma data não só do Cadaval, mas uma data dos amigos do 13 de Janeiro do Cadaval», relata. Amigo traz amigo e assim se foi multiplicando o número de participantes. Assim se foi tornando um convívio as-sente numa amizade sólida. E de tal maneira foi correndo bem que sabe sempre a pouco este caráter anual da festa. Daí que João Júlio já tenha chegado a propor avançar-se com uma celebração trimestral da efeméride.O convívio começou por ser um jantar, que por vezes se alongava muito. Daí que o jantar tivesse dado lugar a um «almoço com lanche ajantarado», que se prolonga até à noite, quando aos comes e bebes se junta o fado – assim haja quem toque, e vai havendo sempre quem o saiba. Anos melhores, anos piores, a pompa e circunstância não senta à mesa destas peculiares reuniões, e também os conjuntos musicais nunca aqui tiveram contrato.Em boa hora, e há cerca de cinco anos, o extenso grupo de comensais foi parar ao amplo pavilhão dos bombeiros do Cadaval, não fosse alguma refeição “mais regada” fazer das suas. Em boa verdade, João Júlio e os companheiros, uma vez pagas as despesas da festa, contribuem com o que sobra em prol dos soldados da paz que tanto prezam e que lhes cedem gratuitamente o espaço.Não por sexismo, mas por tradição – não entram mulhe-res nesta reunião de “machões”. Para isso, têm elas o Dia da Mulher, segundo afirma o ex-bancário, e elas não se importam que assim seja.O “Chico do Selim”, de seu nome Francisco Duarte, é o mestre cozinheiro, «um velho amigo», não fundador mas continuador do 13 Janeiro. «Esse senhor foi, por muitos anos, empregado do antigo café Rosa que era o principal polo de reunião da malta nova. Em ‘69 estabelece-se com o “Selim” (que mais tarde seria o “Mirante”), que ajudei a acabar quan-do vim de férias de Moçambique. Foi o primeiro café que ali houve. Nas traseiras desse café, chegámos tam-bém a fazer algumas reuniões do “13 de Janeiro”, entre comidas e bebidas», conta João Júlio.Sem poiso certo, o encontro chegou a fazer-se fora mas, segundo João Júlio, faltando-lhe a “mística” cadavalense.Conta o ex-bancário que alguns dos fundadores do “13 de Janeiro” cos-tumavam dizer, por brincadeira, que aquela rua começava no Cercal e aca-bava nas Caldas da Rainha. Faziam-no,

em boa verdade, para demonstrar a extensão do “13 de Janeiro”, «procurando abranger todos sem exceção, sem-pre numa boa irmandade e confraternização», destaca o cofundador da festa.O feriado oficial só viria, de facto, a ser homologado após o “25 de Abril”, altura a partir da qual as duas comemo-rações passaram a coexistir em harmonia. «Houve várias correntes e, numa reunião em que eu estava presente, no cine-auditório dos bombeiros, decidiu-se que o feriado municipal passava a ser a “13 de Janeiro”. E isso quis dizer que nós tínhamos razão em festejá-lo e, claro está, tam-bém tivemos algum peso nessa escolha», constata João.Nunca em alguma reunião os credos religiosos ou parti-dários de cada um ficaram “na lapela da sua gola”, enfati-za, «ali, o nosso partido é o 13 de Janeiro, mais nenhum!»A efeméride, calhando durante a semana, é celebrada no sábado seguinte. «Isto porque muitos dos indivíduos que hoje comemoram aquela data, embora o seu cordão umbilical derive do Cadaval, vivem em Lisboa e noutras localidades», explica João Júlio. Além disso, domingo há o «sarro do 13 de Janeiro» e sempre dá para recobrar de alguma “carga” a mais.Nos preparativos da festa, a primeira coisa a tratar é sempre o menu. «Mata-se um porco? Vamos pràs febras ou frango assado?» É consoante o que calhar melhor nesse ano. Com-binam-se normalmente dois pratos, mas nunca ninguém deixa de ir por não gostar da ementa, e o convívio vale por tudo. Encomenda-se depois o pão e o vinho – esse não pode faltar, comprado ou trazido por algum benemérito. Genuíno ou misturado com gasosa, deixa também a cer-veja entrar. «Bebemos e folgazamos sempre! Mas sempre em boa harmonia e, se algum se excede, nós, democratica-mente, o encaminhamos para casa», assegura João Júlio. Para que a árvore genealógica continue, há quem já traga netos à reunião. Para que a tradição se possa prolongar por tanto tempo quanto o da própria vida do concelho! «Não há quem venha que não queria voltar. Temos enge-nheiros, médicos, advogados, enfim, todas as classes so-ciais», sublinha o cofundador da comemoração. E a cada ano que se juntam, conferem se algum amigo não terá perdido “a viagem”…João Júlio termina, parafraseando Zeca Afonso: «Em cada esquina um amigo; em cada gosto, igualdade.» - É um lema que gosta de manter.

Simulação de cobertura do 13 de Janeiro, no antigo café Rosa (Cadaval), em 1967 Â

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ASSEMBLEIA MUNICIPALO órgão deliberativo do Município realizou, no período de novembro a fevereiro, a seguinte sessão pública:

SESSÃO ORDINÁRIA DE 22 DE DEZEMBRO DE 2011- Aprovação, por 16 votos a favor (PSD), 11 votos contra (10 votos do PS e 1 voto da CDU) e 4 abstenções (PS), da “Proposta de Orçamento e Grandes Opções do Plano para o ano de 2012”;- Aprovação, por 30 votos a favor (16 votos do PSD e 14 votos do PS) e 1 abstenção (CDU), do “Mapa de Pessoal do Município do Cadaval para o ano de 2012”;- Aprovação, por 16 votos a favor (PSD), 13 votos contra (PS) e 1 abstenção (CDU), do “Projeto de Regulamento para Atribuição de Apoio em Material para Melhora-mentos Habitacionais e Munícipes com Estratos Sociais Desfavorecidos – Progra-ma Habitar Bem ”;- Aprovação, por unanimidade, da “Alteração do Regulamento de Funcionamento do Serviço de Apoio à Família” – Aprovada por unanimidade.- Aprovação, por unanimidade, da proposta «Pão de ló “Ti Piedade” – Declaração de Interesse Municipal» – Aprovada por unanimidade.

SESSÃO ORDINÁRIA DE 17 DE FEVEREIRO DE 2012- Aprovação, por 16 votos a favor (PSD), 12 votos a favor (PS) e uma abstenção (CDU), da Proposta de Protocolos de Delegação de Competências da Câmara Mu-nicipal nas Juntas de Freguesia;- Aprovação, por 16 votos a favor (PSD), 12 votos a favor (PS) e uma abstenção (CDU), da Constituição do Conselho Consultivo para a atribuição das Condecora-ções do Município do Cadaval;- Aprovação, por unanimidade, da Moção – Encerramento do Tribunal Judicial da Comarca do Cadaval.

CâMARA MUNICIPALNo período de reuniões compreendido entre 22 de novembro a 14 de fevereiro foram estes os principais assuntos apreciados pelo órgão executivo do Município:

URBANISMO E ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO- Aprovação da designação toponímica de “Rua da Ascensão”, conforme sugerido pela Junta de Freguesia de Lamas.- Aprovação do loteamento urbano a ser edificado em Casais de Montejunto, fre-guesia de Lamas, concelho do Cadaval, de António Rafael Rodrigues com obras de urbanização;- Aprovação da proposta de isentar a Santa Casa da Misericórdia do Cadaval do pagamento de todas as taxas referentes ao processo de obras nº 100/2011.- Aprovação da alteração da licença de operação de loteamento, a ser edificado em Alguber, freguesia de Alguber, Concelho do Cadaval, de José Félix Gregório.

GESTÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA- Aprovação da Proposta do Orçamento e Grandes Opções do Plano para o ano de 2012 e respetiva submissão à aprovação da Assembleia Municipal.- Aprovação da proposta de alteração do Tarifário do Município para o ano 2012: a) Manter, para o ano de 2012, a Tarifa de Recolha e Tratamento de Efluentes fixada para 2011;b) Manter, para o ano de 2012, a Tarifa de Recolha de Lixo fixada para o ano de 2011;c) Manter, para o ano de 2012, as tarifas de Água fixadas para o ano de 2011, à ex-ceção do 2.º escalão de consumo doméstico, para o qual se propõe um aumento de 10 (dez) cêntimos por m3; d) proceder ao aumento dos restantes preços do Tarifário do Município para 2012, de acordo com o valor da inflação prevista para o corrente ano, isto é 3,5%;e) aprovar a tabela de tarifas, a que acrescerá o IVA à taxa legal em vigor, quando aplicável;- Aprovação da proposta de Regulamento do Horário de Funcionamento dos Esta-belecimentos Comerciais, sua submissão à apreciação pública e posterior aprova-ção da Assembleia Municipal;- Aprovação da proposta de Regulamento Municipal de Ocupação de Espaços Pú-blicos e Publicidade, sua submissão à apreciação pública e posterior aprovação da Assembleia Municipal;- Aprovação da proposta de Regulamento Municipal sobre o Exercício das Ati-vidades Diversas, sua submissão à apreciação pública e posterior aprovação da Assembleia Municipal;- Aprovação da proposta de Alteração ao Regulamento e Tabela de Taxas do Município, sua submissão à apreciação pública e posterior aprovação da Assembleia Municipal.

PLANEAMENTO ESTRATÉGICO E RECURSOS HUMANOS- Aprovação do Mapa de Pessoal da Câmara Municipal do Cadaval para o ano de 2012 e sua submissão à apreciação da Assembleia Municipal;- Aprovação de proposta de Protocolo de Cooperação entre a Associação LeaderOeste e o Município do Cadaval;- Aprovação do Projeto de Regulamento de Feiras e Venda Ambulante.

OBRAS MUNICIPAIS- Abertura do Concurso Público para Concessão de Obra Pública e Exploração de Empreendimento de Turismo na Natureza – Escola de Pragança;- Aprovação do programa preliminar, memória descritiva e projeto de execução para a Recuperação Paisagística da Zona Envolvente à Biblioteca e do Parque de Lazer da Mata da Misericórdia – Zona Envolvente à Biblioteca e Rua das Castanholas.

EDUCAÇÃO, INTERVENÇÃO SOCIAL E TURISMO- Aprovação da atribuição de um subsídio ao Grupo Cultural e Recreativo e Vale Canada, no montante de 250 € (duzentos e cinquenta euros), como forma de apoio às atividades culturais realizadas;- Aprovação do pagamento no valor de 1.130,00€ (mil cento e trinta euros) ao CCC-Câmara Cadaval Clube, referente à prestação do fornecimento da alimenta-ção para a Colónia de Férias 2011;

- Aprovação das verbas a transferir para as Juntas de Freguesia de Alguber, Cercal, Figueiros, Painho, Peral, Vermelha e Vilar, nos termos do Protocolo de Delegação de Competências no âmbito da Educação;- Aprovação da proposta de Protocolo de Parceria Estratégica entre a Confedera-ção Nacional das Associações da Família e a Câmara Municipal do Cadaval;- Aprovação da atribuição de subsídios a diversas entidades para o ano de 2012

- Aprovação da atribuição de subsídios às associações que participaram na Festa das Adiafas 2011, cujo montante global é de € 4.228,90 (quatro mil duzentos e vinte oito euros e noventa cêntimos), como forma de custear as despesas;- Aprovação da cobrança diária de 30 euros, a grupos que pretendam a utilização da sala de reuniões do Centro de Interpretação Ambiental da Serra de Montejunto, para a realização de atividades que pressuponham o pagamento de um valor por parte dos beneficiários.

DIVERSOS- Aprovação da atribuição de um subsídio no montante de 250,00€ à Associação Murteirense C. D. Solidariedade Social, IPSS, como forma de apoio às despesas com a organização do Passeio de BTT de 4 de dezembro de 2011;- Aprovação do interesse público municipal na realização do projeto de constru-ção das novas instalações da empresa Pão de Ló “Ti Piedade” e sua submissão à aprovação da Assembleia Municipal;- Aprovação da atribuição de um subsídio no valor de 150,00 € (cento e cinquenta euros) à “Associação Cultural, Recreativa e Desportiva de Melhoramentos do Perei-ro”, para a realização do “Cantar dos Reis” – 06 de janeiro;- Aprovação da atribuição de um subsídio no montante de 1 000,00€ (mil euros), ao Grupo Motard Falcões de Montejunto, de Alguber, como forma de apoio às despesas logísticas com a organização do 10.º Passeio TT (motos), ocorrido a 15 de janeiro;- Aprovação, por maioria, da instalação do Parque Eólico do Cercal, desde que se-jam cumpridos e respeitados todos os princípios ambientais já manifestados pela Autarquia na sua deliberação de 27 de dezembro de 2011;- Aprovação da atribuição de um subsídio no valor de 500,00€, para apoio às ativi-dades de índole cultural e recreativa a desenvolver pelo Centro Cultural, Desporti-vo e Recreativo de Chão de Sapo;- Aprovação da atribuição de um subsídio no valor de 3500,00€ para apoio à rea-lização de obras de reparação e conservação do edifício da Igreja Paroquial de S. Vicente do Cercal;- Aprovação da celebração de protocolos de delegação de competências da Câmara Mu-nicipal nas Juntas de Freguesia e sua submissão à autorização da Assembleia Municipal;Nomeação dos seguintes cidadãos para a composição da Comissão de Acompa-nhamento do Sistema de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos do Oeste – Va-lorsul: Vitor Manuel Matias de Carvalho Lemos; Luís Filipe Parreira da Silva Neves;- Rui de Jesus Félix dos Santos; Maria Alexandra Santos e Azevedo e Ana da Graça Basso Venância Faria;- Aprovação de uma moção de manifesto do total desacordo com uma «medida claramente prejudicial aos interesses do Concelho e da sua população», afirman-do a necessidade de manter o funcionamento do Tribunal Judicial do Cadaval; aprovação da comunicação do teor da referida moção à Assembleia da República, Primeiro-Ministro, Ministério da Justiça, Grupos Parlamentares da Assembleia da República, Bastonário da Ordem dos Advogados, Câmara dos Solicitadores, As-sembleia Municipal do Cadaval, Juntas de Freguesia do Concelho do Cadaval e Delegação do Cadaval da Ordem dos Advogados.

Próximas Reuniões Públicas da Câmara Municipal 8 de maio / 5 de junho / 3 de julho - Auditório da CMCInício das reuniões e período de atendimento ao público: 14.30 horas

Próxima Sessão Ordinária da Assembleia Municipal 27 de abril e 22 de junhoSexta-feira, 21 horas – Auditório da CMC

Consulte atas e editais da CMC e AMC no Site Municipal (www.cm-cadaval.pt)

NOME DA ENTIDADE / ORGANISMO SUB. ANUAL ( € )

A.H. Bombeiros Voluntários da Cadaval 20 000

A.H. Bombeiros Voluntários da Cadaval ( Proteção Civil ) 11 000

Associação Filarmónica e Cultural do Cadaval 4 800

Sociedade Filarmónica 1.º de Dezembro 4 800

Grupo Gente Gira 2 400

Grupo Coral do Cadaval 2880

Associação Musical Vilarense 2 400

Associação Mutualista do Vilar 3 600

Ventosa Atlético Clube 1 440

Casa do Povo do Concelho do Cadaval 4 800

Agrupamento de Escuteiros de Alguber 1800

Corpo Nacional de Escutas Agrupamento 601 - Vilar 1800

PROTOCOLOS

Apas Floresta - Sapadores 8000

Núcleo da Cruz Vermelha do Cadaval 12000

A.H. Bombeiros Voluntários da Cadaval (GIP) 42211

Clube Atlético do Cadaval 24000

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19Aceda a notícias, eventos e vídeos em www.cm-cadaval.pt

Associação de Caçadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262691137Associação Protec. dos Animais do Cadaval . . . . . . . .927295099Biblioteca Municipal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262696155Bombeiros Cadaval Urgência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262699110 Secretaria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262699113Câmara Municipal Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262690100 Serviços Urbanos e Ambiente . . . . . . . . . . . . . . . .262690171 Águas - Comunicação de Leitura . . . . . . . . . . . . . .800208118 Águas - Piquete de Urgência . . . . . . . . . . . . . . . . .916172194 Posto de Atendimento ao Cidadão . . . . . . . . . . . . .262690128Cartório Notarial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262698456Centro de Atendimento Social em Saúde . . . . . . . . . .262083536Centro Saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262696400Extensões de Saúde Barreiras (Peral) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262744206 Cercal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .263486750 Figueiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262744216 Painho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262741023 Vermelha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262696321 Vilar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262777733Comboios – Bombarral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262605440Comissão Proteção Crianças e Jovens . . . . . . . . . . . .912232070Conservatórias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262691470CTT - Estação do Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262698340Cruz Vermelha - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262083536 EDP Avarias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .800505506 Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .800505505Escolas Agrupamento de Escolas . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262699230 E.B 2,3 Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262699080 Sec. Montejunto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262699230Farmácias Central (Cadaval) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262696176 Ferreira (Figueiros) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262744152 Luso (Vilar) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262777153 Misericórdia (Cadaval) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262696220 Montejunto (Cadaval) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262696178

Parafarmácias Montejunto (Alguber) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262741274 Montejunto (Painho) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262741207 Montejunto (Vermelha) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262698209Finanças (Repartição) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262696104GIP - Gabinete de Inserção Profissional. . . . . . . . . . . .262690181GNR - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262690010Inst. Particulares de Solidariedade Social Santa Casa da Misericórdia do Cadaval . . . . . . . . . .262696147 C. S. Paroquial de Alguber . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262744140 C. S. Paroquial de Lamas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262695444 Cáritas Paroquial do Vilar . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262777982 Campus Social do Olival (Murteira) . . . . . . . . . . . . .262698283 Centro de Dia da Dagorda “ASAVIDA“ . . . . . . . . . . .932720104 Assoc. Solidariedade Montejunto . . . . . . . . . . . . . .262771363Juntas de Freguesia Alguber . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262744000 Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262188977 Cercal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .263486750 Figueiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262741139 Lamas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262695421 Painho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262744011 Peral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262695250 Pero Moniz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262691098 Vermelha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262695504 Vilar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262771060LeaderOeste - Ass. Desenvolvimento Rural . . . . . . . . .262691545Museu Municipal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262691690Parque de Campismo Rural (Montejunto) . . . . . . . . . .916782628Piscina Municipal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262691680Residencial “Lourenço” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262696476Rodoviárias Boa Viagem (Alenquer) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .263730500 Barraqueiro Oeste (T.Vedras) . . . . . . . . . . . . . . . . .261334150 Tejo (Bombarral) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .967449860Segurança Social (local) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262696326Táxis do Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262696252Telefones – P.T. Avarias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16208Tribunal Judicial do Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . .262699010Veterinário Municipal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .917568406

Café “Rosa” - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262698091Churrasqueira “O Lavrador”- Cadaval . . . . . . . . . . . . .262691313Churrasqueira do Leal - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . .262696542Pastelaria “Estrela“ - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . .262696282“Pit-Stop” Fast Food - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . .262696599Rest. “A Brilhante” - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262696121Rest. “A Rotunda” - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262691384Rest. ”Casa d‘Avó” - Murteira . . . . . . . . . . . . . . . . . .262696119Rest. “Casa do Pão” - Vermelha . . . . . . . . . . . . . . . . .262691633Rest. “Manjar de Lobos” - Vermelha . . . . . . . . . . . . . .262695572Rest. “O Cantinho” – Casarão . . . . . . . . . . . . . . . . . .262744738Rest. ”O Cantinho do Cigano” – C. Sapo . . . . . . . . . . .262695153Rest. “Chuva” - Vilar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .961054714Rest. “O Garcia da Serra” – Pragança . . . . . . . . . . . . .262771080Rest. “O Intervalo” - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262691315Rest. “O Jardim” – Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262691331Rest. “O Telheiro do Caetano” – C.Cabreiro . . . . . . . . .262695100

Rest. “Sabores d’Aldeia” - Casarão . . . . . . . . . . . . . . .262744264Rest. “Quinta do Castro” - Pragança . . . . . . . . . . . . . .262771117Rest. “A Telha” - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262082223Snack-Bar “A Mafalda“ - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . .262282332Snack-Bar “Cantinho da Rosa” - Cadaval . . . . . . . . . . .262381601Snack-Bar “Castanholas Caffé“ - Cadaval . . . . . . . . . . .262698471Snack-Bar “Colombo” - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . .262691339Snack-Bar “D’Anina” - Dagorda . . . . . . . . . . . . . . . . .262695606Snack-Bar “Girassol” - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . .262696844Snack-Bar “McPan’s” - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . .262283122Snack-Bar “Morangos com Açúcar” - Cadaval . . . . . . . .262691303Snack-Bar “O Chafariz” - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . .262105099Snack-Bar “O Petisco” - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . .262696846Snack-Bar “O Pirilampo” - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . .262186795Snack-Bar “Sabores do Campo” - Cadaval . . . . . . . . . .963008594Snack-Bar “Tendinha da Praça” - Cadaval . . . . . . . . . .918091178

Presidente - Sr. Aristides Sécio4ª feira de tarde - atendimento presencial (por marcação prévia)4ª feira (11h00-12h00) - atendimento telefónico

Vice-Presidente - Dra. Eugénia Correia5ª feira, todo o dia - por marcação prévia

Vereador - Sr. Vítor Pinto4ª feira de tarde - por marcação prévia

E-mail do executivo [email protected]

Procuradora das ComunidadesElo entre quem está longe e a Câmara MunicipalTel.: 262 690 100 - e-mail: [email protected]

Balcão Único Municipal2ª a 6ª feira - 08h30 às 16h00

Serviço de Ação Social3ª e 5ª feira - por marcação prévia

Arquitetos (DUOT-Div. de Urbanismo e Orden. do Território)4ª feira - manhã: sem marcação / tarde: com marcação prévia

Engenheiro (DOM-Divisão de Obras Municipais)6ª feira - por marcação prévia

Gabinete de Inserção Profissional2ª a 6ª feira - 09h00-12h00 / 13h00-16h00

Gabinete de Terapia Familiar4ª feira: 09h00-16h00 - Tel.: 262 690 100 ou 262 690 183

Para alterações e/ou novos números - telef.: 262 690 119 ou e-mail: [email protected]

Page 20: Revista Municipal 38

Câmara Municipal de Cadaval Av. Dr. Francisco Sá Carneiro

2550-103 Cadaval Tel.: 262 690 100 - Fax: 262 695 270

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