revista sétimo selo - 3ª edição

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THE HELL’S KITCHEN PROJECT BALBOA COQUETEL MOLOTOV POLÍTICA E CIDADANIA COVER UP ARTE NA PELE Cartas para a próxima estação

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Entrevista com uma das melhores banda independentes de BH, Quase Coadjuvante, que está lançando o seu 1º CD institulado "Cartas para a próxima estação"

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Page 1: Revista Sétimo Selo - 3ª Edição

THE HELL’S KITCHEN PROJECTBALBOA

COQUETEL MOLOTOVPOLÍTICA ECIDADANIA

COVER UPARTE NA PELE

Cartas para a próxima estação

Page 2: Revista Sétimo Selo - 3ª Edição
Page 3: Revista Sétimo Selo - 3ª Edição
Page 4: Revista Sétimo Selo - 3ª Edição

Mais uma edição da Revista Sétimo Selo sendo publicada

hoje, e nesta edição vocês vão poder conferir uma ex-celente entrevista com uma das melhores bandas que Belo Horizonte tem nesses últimos tempos. Quase Co-adjuvante é o tipo de ban-da que tem letras fortes, marcantes, tristes, mas ao mesmo tempo vem uma pegada crua, intensa, vis-ceral que nos deixa anest-esiados por um bom tempo tentando digerir tudo o que acabou de acontecer com você. No dia 6 de Outubro eles lançaram o seu 1º CD o já bem criticado “Cartas para a próxima estação” que acabou de sair do forno então, não deixem de con-

ferir.Nesta edição temos também a cobertura feita no 1º Festival de Tatuagem organizado pelos tatuado-res da Savassi, além de um bate papo esperto com a banda The Hell’s Kitchen Project que recentemente lançou o álbum “A Hell of a Day” e o clipe da música “Balboa”, música e clipe que valem a pena demais vocês verem pela porrada sonora que eles passam e o clipe remetem bem a isto. Como sempre a ideia de independência continua e sempre vai estar rpesente em nossas edições. Espera-mos que vocês se divirtam bastante e nos ajudem a melhorar o nosso conteúdo cada vez mais. Façamos to-dos juntos!!!

Editorial

Sétimo Selo 3

Page 5: Revista Sétimo Selo - 3ª Edição

O que você vai ver nesta edição:

Sétimo Selo 4

Cover Up Cobertura do 1º Festivalde Tatuadores da savassi pág.5

EntrevistaQuase Coadjuvante’s?Confira você mesmo aqui pág.11

VideoclipeTHKPVocê ainda não viu??!! pág.23

Ilustrador ConvidadoFernando Cunha é o nosso ilustrador desta edição. pág. 27

OQMRPA - SHOWS E EVENTOSFique por dentro dos melhores shows independentes pág. 33

COQUETEL MOLOTOVPolítica, será que realmente estamos preparadospara exercer o direito do voto?? pág.29

ContatoCríticas, sugestões!! Falem conosco pág. 35

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Cover Up! A Sétimo Selo cobriu o

Visceral Art Tatto Fes-tival: 1º Encontro de tatuadores da Savassi

que rolou entre os dias 18 e 19 de agosto no Hotel Quality. Aqui vocês encontram um pouco do que rolou....

Matheus Animadab,conhecido também como “MA3US”.

Sétimo Selo 5

Os caras do Caixa 2 e sua Skull Art.

Confiram mais em: caixa2artesanato.blogspot.

com

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Cover Up!

Pra quem acha que tatuagem não é informação! tabutattoo.

com.br

Sétimo Selo 6

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Sétimo Selo 7

Olha ai os meninos da Souless tattoo mandando ben-zasso! E o ganhador do prêmio “Melhor Skatchbook”

tattooregae.com.br

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Sétimo Selo 8

Visceral Art Tattoo Festival1º Encontro de tatuadores da SavassiEvento realizado nos dias 18 e 19 de AgostoStudios PARTICIPANTES:Pietá TattooBozó TattooTattooReggaeSouless TattooCaverna TattooStattoos TatuagemTattoo e CompanhiaArmani Tattoo e PiercingProdução:Armani tattoo e piercing

Apoio:Old School Tattoo MachinesEndemicos Soundz

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Sétimo Selo 9

ORIGEM DA PALAVRA “TATTOO” E A IMPORTÂNCIA CULTURAL NO MUNDO

A palavra tatuagem origina-se do inglês tattoo, o pai da palavra “tattoo” foi o capitão James Cook, que escreveu em seu diário a palavra “tattow”, também conhecida como “tatau”, uma onomatopeia do som feito durante a execução da tatuagem, em que se utilizavam ossos finos como agulhas, no qual batiam com uma espécie de mar-

telinho de madeira para introduzir a tinta na pele.O conceito de “origem independente” se adéqua a tatu-agem, pois ela foi inventada várias vezes, em diferentes momentos e partes da Terra, em todos os continentes, com maior ou menor variação de propósitos, técnicas e resultados Charles Darwin, quando escreveu o livro “A De-scendência do Homem” em 1871, afirmava que do Pólo Norte à Nova Zelândia não havia aborígine que não se tatuasse, para entender o conceito de multinascimento, al-guns críticos supõem que a tatuagem estava na bagagem das grandes migrações dos grupos humanos e por isso

passou de um povo para o outro.A polêmica sobre a tatuagem Tailandesa

O governo da Tailândia decidiu orientar os famosos estúdios de tatu-agem tailandesa a não fazer tatuagens com motivos budistas em es-trangeiros que não seguem os preceitos da religião por considerar isso uma “prática ofensiva” ao budismo. As formas geométricas da tatuagem tailandesa atraíram um séquito de turistas ávidos por tatuar os belos desenhos, mas muitos tailandeses consideraram uma ofensa a Buda o uso ornamental de símbolos considerados sagrados. Apesar de não ser oficialmente proibida, a confecção das tatuagens simbólicas em turistas estrangeiros, as autoridades da Tailândia querem contar com o apoio dos estúdios de tatuagem para não fazer os desenhos em quem não

sabe o significado religioso deles.

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EntrevistaQuase Coadjuvante!!!

Horrorizando

técnicos de som

desde 2009S.S: Conte-nos um pouco da idéia de montar a banda e de onde veio o nome Quase Co-adjuvante? Como vcs se con-heceram? Apresentem a banda tbm... Jonathan, beleza. Acho que começou em 2005. Eu gravava umas coisas toscas usando o gra-vador de som do windows 98, e aí eu mandava pruma meia dúzia de amigos (inclusive pra você, né?) e aí tinha a Mary que gostava um bucado das musicas. Foi ela quem começou a procurar gente pra montar a banda. Foi ela quem me apresentou o Filipe, já o Marcelo e o Tiago eu conheci por serem figuras da cena mesmo. Atual-mente somos 4: eu toco guitarra e canto, Marcelo é o baixista, Tiago o guitarrista e Filipe o baterista..

S.S: O que vocês fazem além da

música? Jonathan: O Tiago é fun-cionário público, o Filipe trabalha numa empresa que manda ele ir pra China a cada 4 meses, a gente nao faz ideia do que ele faz. O Marcelo largou tudo pra viver de música e ele tem se dado bem, é o único músico de verdade da ban-da. Eu produzo uns vídeos numa agencia de debutantes. Sei tudo que uma garota de 15 anos ouve hoje em dia.

S.S: A banda tem uma pegada indie, às vezes tem nuances de Power pop e ao vivo vcs são mais sujos, viscerais, como vcs classificariam o som que vcs fazem? Jonathan - Rock romântico, passivo-agressivo com uma pita-dinha de ideia errada..

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S.S: E quais as referências artís-

ticas dos integrantes?

Filipe - As minhas sâo: AC/DC, punk rock 90s, blink 182, Fu-gazi, Rage Against the Machine, Tool, Special Others e Samiam. Tiago - Rock 90s / 00s, entre out-ras coisas, Oceansize, Diesel, Ra-diohead, Jeff Buckley e Elliott Smith.Jonathan - Mineral, Violins, Nir-vana, Valv, Placebo (o das antiga era massa, né?), Sparklehorse, Pavement e claro, o Elliotão aí que o Tiago já citou.

Marcelo - Red Hot Chilli Peppers, Noção de Nada, American Foot-ball, Karate e Gilberto Gil.

S.S:Qual foi o melhor show de

vocês até hoje?

Tiago - Com certeza foi o show que abrimos pro Violins.Jonathan - Ah, eu acho que foi o show que demos na abertura do transborda de 2011. Aquele ali foi bastante emocionante, viu...S.S: Contem ae uma situação mais engraçada ou constrange-dora que a banda já passou??

Filipe - Essa eu vou contar! Teve um show que a gente deu no finado Conservatório Music Bar. Foi em 2010. Público pagante: 5 pessoas. Repetindo: 5 pessoas! E eu tinha chamado um amigo pra ir no show pela primeira vez. Vou resumir como foi o show: Era 1 da madrugada e o Jonathan já tinha ligado pra deus e o mundo e ninguém aparecia. Eu acho que a fossa bateu em todo mundo, sei lá. Eu só sei que o Marcelo tocou com a cabeça apoiada na parede por que não conseguia ficar em pé e no final do show o Jonathan

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Créditos: Jey Andie

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debochou do dono da casa. Talvez tenha sido o show mais vísceral que já demos, mas só 5 pessoas assistiram, incluindo meu amigo que não apareceu em mais nada..

S.S: Em 2009 foi lançado o elogiadíssimo E.P. Tributo ao que ainda está por vir, o que ainda está por vir? Tem pre-visão de lançamento de algum

cd? Filipe - Sim! Terminamos as gravações essa semana! Foram 11 meses, cara! Nem entramos tan-tas vezes no estúdio, o problema é conciliar tempo e o dinheiro de todo mundo. É foda, mas fi-nalmente vai sair. “Cartas Para a Próximas Estação” deve ser lan-çado entre a segunda e terceira semana de setembro. 10 musicas, algumas já são conhecidas do pes-soal, outras a gente nunca tocou ao vivo. O show de lançamento está marcado pro dia 6 de outu-bro no Sesc Palladium.

S.S: Além do E.P., vcs tem algum outro material lançado? Filipe - Lançamos o Dual Single de Genio Ruim/Entardecer ano passado. Elas também estarão no disco.

S.S: O dual single foi gravado já com duas guitarras? Qual foi a diferença sentida por vcs nesta mudança? Jonathan- O Dual single já tem umas 3 guitarras, mas foram gravações minhas, mesmo. (risos) O Tiago entrou na metade das gravações do ‘Cartas’. O resul-tado foi ótimo! Desde o início a gente deu total liberdade pra que ele trouxesse as suas ideias. Me surpreendeu bastante. Foi como se a gente já tivesse tocado junto em outras bandas. S.S: Em 2012 vocês lançaram um clipe para a música Entarde-cer.Contem um pouco pra nós, como foi o processo de criação e execução deste clipe em um

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Créditos: Casa Fora do Eixo Minas

É que dessa vez, faltou bebida a fim de sustentar o nosso

jogo sujo

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entardecer de domingo. Como foi ter a galera toda reunida para uma última despedida?? Tiago: eu tinha acabado de entrar pra banda e o pessoal já estava pensando em lançar algo mais novo... por que o single já tinha saído há algum tempo e o cd estava relativamente longe de ficar pronto. A isso se somou o fato do Jonathan ter que se mu-dar da casa onde ele morava, onde era o QG de várias coisas pessoais importantes... a casa ia ser demol-ida, aí o Jonathan teve a ideia de fazer o clipe a partir de uma festa de despedida da casa. Aí ele bolou o esquema, convidamos a galera, chamamos os amigos e tudo rolou naturalmente... a escolha da músi-ca, inclusive... foi bem natural que fosse a “Entardecer”... rolou uma tarde com um bando de amigos curtindo um som e foi isso... nada muito elaborado. Só a espontanei-dade da amizade e tal..

Para curtir: w w w . f a c e b o o k . c o m /

quasecoadjuvante

S.S: Falando agora um pouco mais sobre o Álbum, quais são as expectativas para ele, planejam

alguns shows fora de Minas??

Jonathan - Velho... eu espero por esse disco desde que eu não tinha banda. (risos)... tá foda pra dormir. É ansiedade, pessimis-mo e felicidade o tempo inteiro. Quanto aos shows fora de minas, vai depender do cd, né? Tem que ver se o povo vai gostar do disco, primeiro. (risos).

S.S: E como foi o processo de criação, execução do álbum? Demorou muito tempo para ficar pronto??

Jonathan - Pra mim, ele tá sendo criado desde 2005 (risos). ‘Vitrine de Salão’, por exemplo, foi uma das primeiras coisas que eu compus na vida e ela vai es-tar no disco. ‘Velha Inconvênien-cia’ é outra mais antigona, tam-bém. Mas foi ótimo demorar esse tempo todo. Tivemos que errar bastante, voltar vários degraus quando achávamos que já estava tudo pronto, brigar pra caralho também. E se eu soubesse que ia valer tão a pena como está valen-do, cara... Tá só alegria agora..

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É que dessa vez, faltou bebida a fim de sustentar o nosso

jogo sujo

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S.S: Vcs buscam inspiração tam-

bém na Cena Independente?

Tiago: Você diz bandas? Tem várias que gostamos muito. A fi-nada Valv é uma baita influência. Tem o Cães do Cerrado, Lupe de Lupe, Festenkois, Constantina, Aldan, Valsa Binária, uma nova The Us, a Pêlos, entre outros.

S.S: O que vcs acham dos cole-tivos que de um tempo pra cá vem abrindo mais espaço para as bandas Independentes e au-

torais?

Tiago - Então... são sensacio-nais. A galera da linha de frente dessas iniciativas é super empol-gada, acredita que pode mudar a cena cultural do local onde agem e de fato o fazem, de acordo com a possibilidade/limitação de cada um. Recentemente mesmo es-tivemos em Ipatinga e em Gov-ernador Valadares... os coletivos de lá, Pé de Cabra e Pedra Negra, respectivamente, foram super le-gais, honestos e bacanas. Achamos que são iniciativas hiper-válidas.Jonathan – Eu acho que esses shows de Ipatinga e Valadares foram um belo de um tapa na cara. No de Ip-atinga por exemplo, tocamos pra

sei lá, pra 20, 30 pessoas. E inexpli-cavelmente rolou cachê. No final do show eu já tava tirando grana do bolso pra pagar a caralhada de cerveja que tinha tomado e aí o Petrônio (carinha que organizou o evento) me aparece com uma grana da bilheteria pra gente. Aq-

uilo emocionou pra caralho. S.S: Existe espaço na mídia para

as bandas independentes? Jonathan - Eu não faço ideia.

Juro por deus. Tem tempos que não vejo tv. Tiago - Poderia ter mais... tem, mas sinto que só pra determindos

independentes e tal.

S.S:Pra vcs, quais ainda são os empecilhos que as bandas inde-

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Créditos: Ana Sonali

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pendentes e autorais ainda têm diante de público e/ou organiza-

dores de evento em geral?

Tiago: Rola uma cultura de “subestimar” determinadas ban-das. Achamos meio estranho até em que medida e como as pessoas determinam quem merece ou não estar em algum evento, merece ou não ter seu nome colocado em de-terminado cartaz, merece ou não ser considerada profissional, boa ou até ser remunerada por seu tra-balho. Enfim... é um processo que ainda está em amadurecimento e achamos que tem muita coisa pra mudar. Tem muita coisa boa acontecendo, muita coisa sendo conduzida de forma legal, muita gente de boa fé... mas também muitos “obscurismos” (risos). Aos poucos pode ser que isso se torne mais profissional, mais claro de fato. O lance de público é mais complicado ainda... eu não con-sigo entender de fato o que faz uma pessoa gostar de determi-nada banda, o que faz ela querer apostar de tal forma nessa ban-da a querer que ela se destaque, cresça, querer acompanhá-la... en-fim... pergunta complicada essa e com certeza eu estou sendo meio incompleto aqui, mas é mais ou

menos isso.Jonathan - Na boa, as pessoas não vão mudar. O que eu sinto é que em BH, transparência, respeito, visibilidade e diálogo existem de acordo com o que você é na cena. Você tem que ter contatos, tem que ter os broder, tem que curtir, distribuir sorrisos e pagar pau pra coisas que não gosta se tiver a fim de conseguir um pouco mais de atenção. Mas não é assim no trabalho?! na faculdade? Eu acho até meio ingênuo reclamar des-sas coisas. As coisas são assim em qualquer relação onde há algum jogo de interesse. Eu particular-mente prefiro ser livre.Tiago - Polêmico... (risos)

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Créditos: Ana Sonali

Créditos: Jey Andie

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S.S: Vcs realmente se consid-

eram Quase Coadjuvantes?

Às vezes o nome faz bastante sentido sim (risos).

S.S: Querem deixar uma men-sagem para os fãs, para os nos-sos leitores? O espaço é de

vocês...

Jonathan - Abraço pra todo mundo que acompanha a gente aí! Pra quem não gosta também! Contagem no sangue!

S.S: E pra galera que quiser con-hecer mais sobre vcs, ver o clipe. Ouvir as músicas acompanhar a

banda nas redes sociais... Pra ouvir: www.quasecoad-juvante.tnb.art.brPra ver: www.youtube.com/quase-coadjuvantePra curtir: www.facebook.com/quasecoadjuvante

S.S: Em “Dê Valor a Alguma coi-sa” vcs dizem que a gente tem se matar por alguém... Por quem

vcs se matariam?rs Todos - Ninguém.

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Créditos: Ana Sonali

Um tributo ao que ainda está por vir...o pior está por virO livro que eu não escrevi, o fracasso que eu não escolhi.

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“Cartas para a próxima estação”.Gravado no Estúdio Casa Antiga/Giffoni por Fabrício Galvani e Sérgio Giffoni entre Setembro de 2011 e agosto de 2012,exceto por “Um bom começo”, gravado em casa por Jonathan Tadeu.Mixado e masterizado por Fabrício Galvani.1º Álbum de estúdio da banda Quase CoadjuvanteLançado no dia 06/10/2012 no teatro de bolso Júlio Mackenzie, Sesc Palladium.

Um show simplesmente épico......

É fácil forjaré fácil te amar.....

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Créditos: Pablo Bernardo

eu não vou idealizar sonhos,

não vou, vou idealizar. não vou, não

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Créditos: Jey Andie

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CONTATOS: [email protected]/ www.quasecoadjuvante.tnb.art.br

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CONTATOS: [email protected]/ www.quasecoadjuvante.tnb.art.br

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Créditos: Pablo Bernardo

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#Resenha Video Clipe

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#Resenha Video Clipe Balboa é o 1º videoclipe de uma das melhores e mais inusitadas bandas de BH, a The Hell’s Kitchen Project (THKP), inusitada porque a banda é um trio que desde 2006 faz muito barulho (no bom sentido é claro) com apenas baixo, bateria e voz!!Segundo Fernando Cravieé, baixista da banda, o que ele mais curtiu no clipe, “ foi a participação ativa que tivemos na experiência de produção como um todo”. Os caras trabalharam desde a produção do conceito até de fato colo-carem a mão na massa junto com os produtores Leonardo GoodGog e Fred Tonucci. John Bazko, vocal, ressaltou que rolaram muitos diálogos com eles que se mostraram bem abertos, já que a ideia de um clube da luta, tema do vídeo, vem da própria música Balboa, pois a letra trata de tomar porrada e ficar em pé, e que pode dar a volta por cima.Para Léo Braca, baterista, o mais primordial para que as expectativas fossem alinhadas e todo mundo trabalhasse seguindo o mesmo norte, foi o tempo de conversas e de pré-produção.John ainda destaca que “ foi um envolvimento muito bom, coeso, honesto. E que gerou ótimos frutos pra gente. Gostamos demais de participar e estar presente. Foi um projeto realizado dentro de planejamento e colaboração”. Uma das curiosidades do videoclipe é que grande parte dos “lutadores” eram amigos, colegas ou conhecidos. Somente uns dois sabiam lutar de verdade. O resto foi na base do que já havia visto ou feito na vida em relação a dar por-rada, e com isso o clipe ficou bem natural. Sem falar na equipe de produtores que estiveram com eles o tempo todo, tinha maquiadora, produtora, dire-tores, assistentes de produção... “ E sempre a chuva forte caia, como em muitos eventos da THKP, a chuva sempre está lá ou para benzer ou para atrapalhar, nunca sabemos...”

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#Resenha Video Clipe Os caras produzem um petardo sonoro, bem diferente e atual ao mesmo tempo, com uma pegada dançante só com a cozinha da banda!Banda esta que é formada pelas levadas criativas do contra-baixo de Fernando Craviée (Malk), a conduta hostil da ba-teria de Leo Braca (Buddha) e a versatilidade do vocal de John BaZko.

Eles já rodaram por festivais como Escambo (Sabará – MG), Jambolada (Uberlândia – MG), Flaming Festival (BH – MG), Flashrock 2010 (BH – MG), Se Rasgum (Belém – PA), Fu-turama (Salvador – BA) e Conexão Vivo (Governador Vala-dares, Uberlândia e Belo Horizonte – MG), fazendo com que o trio dividisse o palco com artistas de destaque no cenário nacional e as portas da cozinha se abrissem para o Brasil.Recentemente, eles lançaram o álbum a “A Hell of a Day”

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#Resenha Video Clipe O disco, produzido por Chico Neves, “tem como inspiração o dia a dia de qualquer pessoa, com uma proposta de contar uma vivência infernal, que todos já passaram ou podem pas-sar. Seja por uma briga com o chefe, com o(a) namorado(a) ou simplesmente um dia em que “tudo está errado”, desde o despertar até a hora de deitar, passando pelos desafios até a catarse existentes neste dia...” Fiquem ligados, porque no dia 23/10 o THKP irá se apresentar no museu Inimá de Paula, com o Hell’s convida, e em novem-bro tem mais!!!

Créditos: Alexandre Baxter/Alicate

Contatos: www.thkproject.comwww.facebook.com/thkprojectwww.twitter.com/thkprojectwww.youtube.com/thkproject

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Banda Paz-me

Feitos à imagem e semelhança são todos pequenos e falhos. Refletem o nada. Será isso o que sou?

Sempre buscando nas tapeçarias retorcidas da violência refinada novas formas de infringir sofrimento. Sente o cheiro do gotejamento de sangue

bestial? Perseguem novas maneiras de violar a agradável inocência.Com isso suas blasfêmias se configuram do lado de dentro de minha

pálpebra.Crimes hediondos trabalhados em sangue, ossos, carne e sêmen.

Através de meu evangelho reúna as crianças amaldiçoadas e juntos de-vemos lamentar e celebrar a configuração que nos tornou o que somos,

hoje e sempre. Talvez possa parecer que não perceba sua dor.

Talvez pareça que estou alheio ao seu sofrimento.Mas esta é minha natureza tão semelhante a tua.É difícil pensar com a cabeça nublada por culpa.

Eu fui pregado em uma cruz de carvalho e quando caminho arrasto-a comigo.

Eu sou o messias. Aquele que desceu.E em seus atos insistem em me pregar uma vez mais.

Trancafiado nesta sala escura. Neste século negro. Eles cospem em minha cara. Mutilam minhas palavras. Fragmentam a verdade.

Aprisionaram o rei divino.

É de se surpreender que eu adoeça e morra?Fernando Cunha

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Coquetel Molotov

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As eleições PAssARAM e cAndidAtos disPutARAM A conquistA do seu voto custe o que custAR.

FAzendo PRoMessAs indecoRosAs e Até MesMo PRo-Metendo Mundos e Fundos.

Até onde vAi o liMite PelA cobiçA do PodeR???

Até onde o nosso voto é inFluenciÁvel????seRÁ que vocÊ ReAlMente escolHeu o cAndidAto

ceRto???

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“Estamos mais uma vez às vésperas de uma eleição. Dessa vez, os cargos em dis-puta são em nível munici-pal. Em um país com mais de cinco mil municípios, os preparativos para a realização do pleito eleitoral exigem procedimentos muitas vezes dignos de uma aventura. Um país que, usando auxílio de tecnologia avançada, implan-tou o processo de votação e de apuração mais preciso e rápido do mundo. País que exporta para nações de várias partes do mundo essa sistemática. Um orgulho na-cional! Deveria ser também um orgulho os resultados ad-vindos de todo o empenho re-alizado para a escolha dos ad-ministradores públicos, mas não é bem assim. Vivemos ainda em uma nação onde a “coisa pública” é tratada por muitos como “coisa privada”. Cotidianamente acompanha-mos denúncias das mais vari-adas, de mau uso de recursos

públicos. São desvios de ver-bas cometidos das mais diver-sas, criativas e hábeis formas, por servidores temporários (prefeitos, vereadores e out-ros) e por servidores admiti-dos a partir de concursos. São fraudes envolvendo desvio ou roubo de medicamentos, com internações forjadas ou procedimentos não executa-dos. É desvio de recursos para a merenda escolar, superfatu-ramento para a obtenção de equipamentos para uso em repartições oficiais. Só para citar alguns. São inúmeros e diversos os meios e as formas para apossarem-se do din-heiro que pertence à popu-lação, pois esta o gera a partir de seus impostos recolhidos. Nossa sociedade precisa ur-gentemente fazer-se presente de fato, quando o que estiver em jogo for o seu interesse. E ter a consciência plena de ser a detentora e a produtora dos recursos que para si devem retornar. A palavra cidadania,

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tão ena moda, precisa deixar de ser cíclica como são todos os modismos e passar a ser de uso cotidiano também. As-sim como são as articulações de todos os inescrupulosos que buscam lucros onde de-veriam apenas e somente proceder com seus deveres. Assim, nós a sociedade que contribui e a quem deve re-tornar em forma de serviços e benefícios, devemos usar com a plenitude que nos ga-rantem todas as leis e princípi-os universais, os nossos direi-tos. Pouco nos informamos. Permitimos que o comodis-mo nos mantenha distantes dos processos que a nós mes-mos beneficiariam. Ficamos à parte quando na verdade apenas o exercício diário e a busca da cidadania plena per-mitiriam o acesso a tudo o que produzimos e mantemos com nossos recursos. Aponto o processo do pleito munici-pal nesse texto. Mas sabemos o quanto em todos os diver-

sos níveis em nosso país esta-mos ainda longe de uma har-monia entre o “público” e o “privado” quando se trata de uso de recursos públicos. As-sistimos agora ao processo de julgamento do “mensalão”, para exemplificar. Sou pes-soalmente um dos maiores críticos em relação à forma como algumas categorias de servidores oficiais são privile-giadíssimas em suas posições, quando comparadas à grande maioria da população. Mui-tos desses parecem viver em “suíças” perfeitas, lindas e utópicas e isso tudo em solo tropical. O Brasil é ainda uma sociedade em formação, mas não estamos mais em sécu-los passados. Estamos em plena era dos maiores avan-ços científicos e tecnológi-cos e injustamente os avan-ços sociais andam em passos lentíssimos. Não é favor al-gum sermos bem atendidos em qualquer espaço público que seja. É um dever do Es-

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tado que sustentamos. Nós somos o Estado juntamente com as organizações ofi-ciais criadas para servir-nos. Quando em algum momento de sua vida uma pessoa pos-tula tornar-se um servidor público, junto com esta de-cisão deve estar também uma plena consciência de que o faz espontaneamente e que sua função a partir de então terá como finalidade “ser-vir” ao cidadão. Servir aqui no sentido nobre e elevado do termo. Os tempos onde o servir era apenas reservado aos escravos e serviçais quase desumanizados, foram sep-ultados. Mas desafortunada-mente ainda testemunhamos práticas quase medievais. O Brasil é um continente, nós os residentes em grandes ci-dades temos possibilidade de buscar nossos direitos, contudo, ainda acontecem injustiças terríveis e várias, basta corrermos os olhos por jornais e demais veículos de

comunicação. Disso deve-mos nos envergonhar e usar-mos nossa melhor energia e educação formal para mudar-mos. Hoje, nesse momento estamos diante da possibili-dade de exercermos o único processo justo e equilibrado para escolhermos aqueles que serão os tutores de nos-so bem maior, o exercício da cidadania plena. Servidores temporários escolhidos por nós façam-se merecedores da confiança depositada em vocês.”

Edison Elloy é:Músico, compositor e poeta!

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O que + rola por aí...

Lançamento do 1º cd da Banda Quase Coadjuvante intitulado de “Cartas para a próxima es-tação”Quando: 06/10 (Sábado)Horário: 20hOnde: Sesc Palladium Teatro de Bolso Júlio Mackenzie Rua Rio de Janeiro, 1046, Centro, BH/MGIngressos: R$ 20(inteira) / R$10 (meia) - à venda na bilheteria do teatro.O álbum está disponível para download nos sites:www.quasecoadjuvante.com.brwww.quasecoadjuvante.bandcamp.com

Pelos lança o novo EP "Olho do mundo", dia 11 de outubro, no Teatro Marília.Em cada um, um mundo de memórias, sonhos, cores, gestos e sons. Um mundo dentro de cada pessoa. E um mundo lá fora que encara, julga, provoca e tem que ser enfrentado. “Olho do mundo” é uma síntese do universo que cada música pode ser. Versos intensos, riffs viscerais, ritmos marcantes, e tudo é sobre sentimento e sensação. A banda Pelos traz novas canções de seu mundo para novos mundos.Quando: 11/10 (Quinta)Horário: 21hOnde: Teatro Marília, Av. Prof Alfredo Balena, 586, Santa Efigênia, BH/MGIngressos: R$ 15

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Ev

ento

Shows Show com as bandas:Mad SneaksJack RoldanaMetamorfoneModzDiscotecagem: Guilherme Leite (Jack Roldana)

Produção: GL ProduçõesRaio X MúsicaMatriz Casa CulturalQuando: 12/10 (Sexta)Horário: 21hMatriz Casa Cultural Rua Guajajaras,1363,Terminal JK, Centro, BH/MG+Informações: (31) 3212-6122.Ingressos: R$12 (Antecipado)R$15 (Portaria)

O COLETIVO é um projeto cultural voltado para bandas in-dependentes, buscando a inclusão desses artistas em es-paços distintos, fomentando a produtividade musical na capital mineira, mesclando diferentes gêneros/estilos, a fim de promover acesso ao material autoral e interpre-tações inéditas produzidas.

Studio ZeroQuando: 14/10 (Domingo)Horário: 17hPalácio das Artes -Sala Juvenal Dias Av. Afonso Pena, 1537,Centro, BH/MGIngressos: R$10

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