risco de transmissão ocupacional (hepatites b e c e hiv)
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15-06-05. Risco de Transmissão Ocupacional (Hepatites B e C e HIV). Sinaida Teixeira Martins Investigação e Prevenção de Infecção e Eventos Adversos Gerência Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Risco Ocupacional. - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
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Risco de Transmissão Ocupacional Risco de Transmissão Ocupacional
(Hepatites B e C e HIV)(Hepatites B e C e HIV)
Risco de Transmissão Ocupacional Risco de Transmissão Ocupacional
(Hepatites B e C e HIV)(Hepatites B e C e HIV)
Sinaida Teixeira MartinsInvestigação e Prevenção de Infecção e Eventos Adversos Investigação e Prevenção de Infecção e Eventos Adversos
Gerência Geral de Tecnologia em Serviços de SaúdeGerência Geral de Tecnologia em Serviços de SaúdeAgência Nacional de Vigilância SanitáriaAgência Nacional de Vigilância Sanitária
15-06-0515-06-05
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Risco OcupacionalRisco Ocupacional
Risco: probalidade de ocorrência de um evento não
desejado (acidente de trabalho)
Ocupacional: relacionado aos procedimentos
específicos à profissão desempenhada
Risco Acidente Conseqüência
Incapacidadepara trabalho
Danos pessoais lesão corporal pertubação funcional doença
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Estimativa anual de acidentes com AGULHA
Riscos de Doença Ocupacional Riscos de Doença Ocupacional no ambiente hospitalarno ambiente hospitalar
Agency for Toxic Substances and Disease Registry, Springfield, Va,1990
Lavanderia, higiene e limpeza 11.700 a 45.300
Auxiliares enfermagem 9.900 a 17.900
Enfermeira 2.800 a 4.300
Profissionais laboratório 800 a 6.500
Médico, dentista e internos 100 a 400
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Estimativa de 600.000 a 800.000 acidentes com
pérfuro-cortantes / ano em hospital – EUA
Verdadeira incidência é desconhecida
Riscos de Doença Ocupacional Riscos de Doença Ocupacional no ambiente hospitalarno ambiente hospitalar
Subnotificação
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Subnotificação
altas taxas: 40 a 95% das exposições envolvendo
material biológico não são notificadas.
média 50% subnotificação.
SubnotificaçãoSubnotificação
Jagger J et al. Adv Exposure Prev 1995.
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Evaluation of Under-Reporting of Occupational
Exposure in an University Hospital - PHASE III
Entre as fase 1 e 2: treinamento
Entre fase 2 e 3: informação impressa
SubnotificaçãoSubnotificaçãoCoutinho AP et al.SHEA/2004
48,98%
43%
39%
49%
34%
31%
0% 20% 40% 60%
Phase 1
Phase 2
Phase 3
Under-reporting Occupational exposure
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Questões
Hospital de agudo
Hospitais de longa permanência (PQ)
Assistência ambulatorial (clínicas de estética)
Assistência domiciliar (descarte)
Riscos de Doença Ocupacional Riscos de Doença Ocupacional no ambiente hospitalarno ambiente hospitalar
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Custos com exposições ocupacionaisexames laboratoriais, tempo de trabalho perdido, aconselhamento, medidas exames laboratoriais, tempo de trabalho perdido, aconselhamento, medidas
profiláticas pós exposição, acompanhamento, etcprofiláticas pós exposição, acompanhamento, etc
Custos pós exposiçãosem profilaxia p/ HIV: US$ 80 a US$560.sem profilaxia p/ HIV: US$ 80 a US$560.
incluindo 28 dias de profilaxia ARV: US$ 1440 a US$2000.incluindo 28 dias de profilaxia ARV: US$ 1440 a US$2000.
compensação por soroconversão: US$ 1300 milhão.compensação por soroconversão: US$ 1300 milhão.
Custo psicossocial: não estimadoCusto psicossocial: não estimado..
Riscos de Doença Ocupacional Riscos de Doença Ocupacional no ambiente hospitalarno ambiente hospitalar
Health Canada, 2002.
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CDC: National Surveillance System for Healthcare CDC: National Surveillance System for Healthcare
Workers - NaSHWorkers - NaSH
236.000 acidentes percutâneos / ano
75% (177.000) = preveníveis
Italian Study on Occupational Exposure to HIV - SIROH Italian Study on Occupational Exposure to HIV - SIROH
compensação compensação 439 acidentes percutâneos analisados (1 ano)
74% preveníveis (alteração do comportamento).
Acidentes com pérfuro-cortantesAcidentes com pérfuro-cortantes
GAO-01-60R Needlestick Prevention. 2000.
Castella A, et. al. J Hosp Infect, 55, 2003
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ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICOACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO
Hepatite pelo vírus B6-30 %
Hepatite pelo vírus C1,8 % (0-7%)
HIV 0,3% percutânea0,09% mucosa Guideline CDC, 2001
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ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICOACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO
Acidentes pérfuro-cortantes com paciente-fonte HBsAg e HBeAg positivos:
hepatite clínica: 22 a 31% conversão sorológica: 37 a 62%
Acidentes pérfuro-cortantes com paciente-fonte HBsAg positivo e HBeAg negativo:
hepatite clínica: 1 a 6% conversão sorológica: 23 a 37%
Guideline CDC, 2001
Hepatite pelo vírus B
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ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICOACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO
Após acidentes percutâneos com agulhas com lúmen: 1,8% (0 a 7%)
após exposição de mucosas: < 1%
após acidentes com agulhas sem lúmen (?)
Guideline CDC, MMWR 2001;50(RR-11)
Hepatite pelo vírus C
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ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICOACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO
Após acidentes percutâneos: 0,3%
após exposição de mucosas: 0,09%
Guideline CDC, 2001
HIV
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Hepatite BHepatite B
Fatores de Risco
Tipo de exposição
Categoria profissional
Tempo de trabalho
Período de incubação:
45 -180 dias
Meio ambiente
7 diasGrady, GF. J. Infect. Dis., 138: 625-638, 1978
Em profissionais da saúde3 a 4 vezes maior população geral
Denes, AE. JAMA, 239: 210-212, 1978.
Cirurgiões 13 - 18% Short, LJ. Am. J. Infect. Control, 21: 343-350, 1993.
Dentistas 12 - 27%CDC. MMWR, 42: maio, 1993.
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Hepatite BHepatite B
> 50% formas assintomáticas 90 - 95% = cura (adultos) 5 - 10% = forma crônica (adultos)
CIRROSE HEPÁTICAHEPATOCARCINOMA
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Hepatite BHepatite B
Hepatite B por exposição ocupacional
EUA - 1.000 casos/ano
250 casos = Doença clínica
63 casos = Cronicidade
4 casos = Carcinoma Hepatocelular
17 casos = Óbito por cirrose
1 caso = Óbito por H. fulminante
CDC, 1994
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Hepatite BHepatite B
1.200 casos/ano (1980)
8.700 casos/ano (1990)
1.450 casos/ano (1993)
Queda de 90% na incidência de HBV nos profissionais
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Profilaxia para Hepatite BProfilaxia para Hepatite B
Vacina
3 doses (1 ml IM-deltóide)
0,1 e 6 meses
Comprovação de “viragem” sorológica após 2
meses da 3ª dose
Intervalos maiores não demandam mais doses
Doses de reforço NÃO são necessárias
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Vacina Hepatite BVacina Hepatite B
Triagem sorológica prévia é desnecessária
Anti-HBsAG pós vacina
Contato com pacientes ou sangue Enfermeiros
Médicos
Flebotomistas
Dentistas
Técnicos
Estudantes
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Imunoglobulina
Paciente Fonte HBsAg POSITIVO ou desconhecido com
risco (paciente em hemodiálise, com cirrose, HIV+ usuários
de droga e politransfundidos)
Até 72 horas após exposição
dose 0,06 ml/Kg
Alto custo
Profilaxia para Hepatite BProfilaxia para Hepatite B
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Situações indicadas para imunoglobulina
PAS não vacinado, ou vacinação incompleta
PAS vacinado sem resposta adequada (Anti HBs < 10 UI)
PAS vacinado mas desconhece resposta
Profilaxia para Hepatite BProfilaxia para Hepatite B
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DURAÇÃO DA RESPOSTA
anti-HBs
inicial = 94%
pico de 6 meses
15 anos de follou-up = 66%
Vacinação de Hepatite BVacinação de Hepatite B
McMahon BJ et al. Hepatology 2000; 32:379A
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Após 12 anos do esquema vacinal
Declínio em 60%
Desnecessário reforços periódicos ou triagem
sorológica (população normal)
Triagem pós-vacinação é indicada em PAS com
atividade assistencial e contato com
sangue
Vacinação de Hepatite BVacinação de Hepatite B
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Situação do profissional de saúde exposto
Paciente Fonte HBsAg + ou desconhecido com risco
Paciente Fonte HBsAg desconhecido sem risco
Paciente Fonte HBsAg negativo
Não vacinado
ou vacinação incompleta
01 dose de HBIG e iniciar esquema vacinal ou completar vacinação
Iniciar esquema vacinal ou completar vacinação
Iniciar esquema vacinal ou completar vacinação
Vacinado com resposta adequada
Anti-HBs > ou igual 10
Não imunizar Não imunizar Não imunizar
Vacinado sem resposta adequada
Anti-HBs < 10
01 dose de HBIG e revacinar
Revacinar Revacinar
Vacinado com resposta não conhecida
Fazer anti-HBs* com resposta adequada não imunizar sem resposta adequada : 01 dose de HBIG e revacinar
Fazer anti-HBs com resposta adequada não imunizar sem resposta adequada : revacinar
Fazer Anti-HBs
Não imunizar
* Na impossibilidade de fazer o teste Anti-HBs rapidamente, tratar o profissional acidentado com 01 dose de HBIGg + 01 dose de vacina contra a Hepatite B. Manual Biossegurança/MS, 2003
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Hepatite CHepatite C
identificado em 1989
ANTI-HCV em 70 a 90% Hepatites NA/NB
Período de incubação: 6 -7 semanas
Transmissão ambiental
Guideline CDC, 1998
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Hepatite CHepatite C
Prevalência60 a 90% usuários de drogas e hemofílicos
20% pacientes em Hemodiálise
10% pacientes DST (não usuários de drogas)
0,5 a 2% em doadores de sangue
Vacina ?????
Imunoglobulinas ??
Interferon ???
Guideline CDC, 1998
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Infecção aguda < 25% apresentam sintomas
30 a 70% evoluem para forma crônica0% evoluem para forma crônica
CIRROSE HEPÁTICA
HEPATOCARCINOMA
Hepatite CHepatite C
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44 pacientes com infecção aguda, sintomática, por VHC
Ensaio clínico:
tratamento com interferon alfa-2b (5 milhões de unidades /dia - SC por 4 semanas; a seguir 3 x por semana, por 20 semanas)
Níveis indetectáveis de RNA do VHC 43 pacts
Hepatite CHepatite C
Jaeckel E et al. New Engl J Med 345 (20): 1452-1457, 2001
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Profilaxia para Hepatite CProfilaxia para Hepatite C
?A única medida eficaz
para eliminação do
risco de infecção pelo
vírus da hepatite C
é prevenir a ocorrência
do acidente
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HIV - HIV - Fatores de risco potenciaisFatores de risco potenciais
Acidentetipo de Mbiológico envolvido
lesão profunda
agulha calibrosa e oca
quantidade de sangue inoculado
dispositivo visivelmente contaminado com sangue e/ou ter sido utilizado em procedimento vascular
Pacienteestágio terminalcarga viral altauso de drogas antiretrovirais
PASinício tardio da quimioprofilaxia
Cardo DM et al. N Engl J Med 1997; 337:1485-90
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HIVHIV
Até 30 de junho de 1999 - USA
427.795 casos de AIDS
21.760 casos em PAS ( 5,1%)
Cardo, DM. N. Engl. J. Med., 337 (21): 1485-1490, 1997 Nov.
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Enfermeiras 23 Técnicos em venopunção 19 Médico (clínico) 06 Técnico de laboratório 01 Técnico cirúrgico 02 Atendente 01 Limpeza 01 Terapeuta resp 01 Técnico de diálise 01
Total 55
Casos documentados de soroconversão HIV Casos documentados de soroconversão HIV por exposição ocupacional USA - 1999.por exposição ocupacional USA - 1999.
Cardo, DM. N. Engl. J. Med., 337 (21): 1485-1490, 1997 Nov.
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Casos documentados e Casos documentados e suspeitos de suspeitos de aquisição de aquisição de HIV por PASHIV por PAS
195
85
280
138
43
181
57
42
99
EUA (CDC)*
Outros países
Total
TotalCasos SuspeitosCasos DocumentadosPaís
MMWR. Centers for Disease Control and Prevention, 2001* Ann N. Do, MD. ICHE,2003
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35351717
138138
Ann N. Do, MD.ICHE,2003
Casos documentados e suspeitos de Casos documentados e suspeitos de aquisição de HIV por aquisição de HIV por PASPAS
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Profilaxia para HIVProfilaxia para HIV
Até 02 horas pós exposição, risco em 81%
Anti-retrovirais durante 04 semanas
02 inibidores não nucleosídeos da transcriptase reversa
AZT 03 (300mg) comprimidos 08/08 h + 3TC 01 (150mg) comprimido 12/12 h
Biovir (AZT + 3TC) 01 cp 12/12h
01 inibidor de protease
Indinavir 02 (800mg) cápsulas 08/08 h
Nelfinavir 03 (750mg) cápsulas 08/08 h
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Risco de infecção ocupacional pelo HIV, HBV e Risco de infecção ocupacional pelo HIV, HBV e HCV e materiais biológicos envolvidos:HCV e materiais biológicos envolvidos:
Risco deinfecção
HIV HBV HCV
Percutâneo 0,2 - 0,5% 6 - 40% 3 - 10%
Mucosa 0,09% Não medido Não medido
Pele nãoíntegra
Não medido Não medido Não medido
MB maisenvolvido
Sangue Sangue Sangue
MBimprováveis deoferecer risco
Urina,fezes,saliva
Urina, fezes Urina, fezes,saliva
São Paulo, 1998.
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recomenda
Fonte Tipo de exposição Densidade Quimioprofilaxia Regime antiretroviral
HIV + assintomático carga viral baixa
Percutânea
Membrana mucosa ou pele íntegra
+ Grave - Grave
Grande volume
Pequeno volume
Recomendado
Recomendado Recomendado
Recomendado
ZDV+ 3TC+ IP ZDV+ 3TC ZDV+ 3TC ZDV+ 3TC
HIV + sintomático, AIDS, ou carga viral
elevada
Percutânea
Membrana mucosa ou pele íntegra
+ Grave - Grave
Grande volume
Pequeno volume
Recomendado
Recomendado
Recomendado
Recomendado
ZDV+ 3TC+ IP ZDV+ 3TC+ IP
ZDV+ 3TC+ IP ZDV+ 3TC
Fonte ou sorologia anti-HIV
desconhecidas
Percutânea
Membrana mucosa ou pele íntegra
Em geral não se recomenda
HIV negativo Percutânea
Membrana mucosa
Em geral não se
ou pele íntegra Manual Biossegurança/MS, 2003
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Situação Atual no BrasilSituação Atual no Brasil
• Portaria Interministerial MPAS/MS nº 11 de 14 de julho
de 1995:
Programa Integrado de Assistência ao Acidentado do Trabalho (PIAT)
• Portaria Interministerial MPAS/MS nº 14 de 13 de fevereiro de 1996:
Responsabilidade do Ministério da Previdência e Assistência
Social/MPAS no sentido de prover assistência adequada ao trabalhador
acometido de doença profissional ou vítima de acidente do trabalho;
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Situação Atual no BrasilSituação Atual no BrasilNovo Algoritmo para o Diagnóstico Sorológico da Infecção Novo Algoritmo para o Diagnóstico Sorológico da Infecção
pelo HIVpelo HIV
PORTARIA Nº 59 MS/GM, DE 28 DE JANEIRO DE 2003PORTARIA Nº 59 MS/GM, DE 28 DE JANEIRO DE 2003
Edição Número 22 de 30/01/2003:Edição Número 22 de 30/01/2003:
• Implantar um programa que tem por objetivo o controle da
qualidade analítica do diagnóstico laboratorial da infecção pelo
HIV;
• Definir e normatizar a sub-rede de laboratórios do Programa
Nacional de DST e Aids, que realizam testes sorológicos para a
detecção de anticorpos anti-HIV, integrante da Rede Nacional de
Laboratórios Clínicos, em conformidade com a Portaria No 15, de
03 de janeiro de 2002;
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Situação Atual no BrasilSituação Atual no Brasil
Manual de condutasManual de condutas:
Exposição ocupacional a material biológico MS/99:
Controle de Infecções e prática odontológica em tempos de
Aids MS/00
Recomendações para Terapia ARV em Adultos e
Adolescentes MS/01;
Testes rápidos: considerações gerais para seu uso com
ênfase na indicação de terapia anti-retroviral em situações de
urgência
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Situação Atual no BrasilSituação Atual no Brasil
A quem compete a Responsabilidade de notificar?
Laudos laboratoriais morosos
Disponibilização de profiláticos?
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Situação Atual no BrasilSituação Atual no Brasil
DADOS NACIONAIS DE NOTIFICAÇÃO:DADOS NACIONAIS DE NOTIFICAÇÃO:
– ESTADO DE SÃO PAULO – SINABIO- 2002
• CRT/AIDS;
– ESTADO DO RIO DE JANEIRO – RISCO BIOLÓGICO (BIO);
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DADOS DO SINABIODADOS DO SINABIO
Dezembro de 1999 a agosto de 2002SINABIO - 3513 notificações de acidentes
ocupacionais com exposição a fluidos biológicos
• 124 municípios:
• 20% de todos os municípios do Estado (lembramos que esses acidentes ainda não são de notificação compulsória no Estado de São Paulo).
• 80% dos acidentes notificados ocorreram em funcionárias do sexo feminino; • Faixa etária - 1269 (36%) profissionais tinham entre 20 e 29 anos;
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DADOS DO SINABIODADOS DO SINABIO
1742 acidentes notificados:
• 49,6% auxiliares de enfermagem
• 8,3% funcionários da limpeza
• 7,0% médicos
• 4,9% técnicos de enfermagem
• 3,5% enfermeiros
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CASOS NOTIFICADOS PELO RISCO BIOLÓGICOCASOS NOTIFICADOS PELO RISCO BIOLÓGICO www.riscobiológico.orgwww.riscobiológico.org
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CASOS NOTIFICADOS PELO RISCO BIOLÓGICOCASOS NOTIFICADOS PELO RISCO BIOLÓGICOwww.riscobiológico.orgwww.riscobiológico.org
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CASOS NOTIFICADOS PELO RISCO BIOLÓGICOCASOS NOTIFICADOS PELO RISCO BIOLÓGICO www.riscobiológico.orgwww.riscobiológico.org
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CASOS NOTIFICADOS PELO RISCO BIOLÓGICOCASOS NOTIFICADOS PELO RISCO BIOLÓGICO www.riscobiológico.orgwww.riscobiológico.org
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CASOS NOTIFICADOS PELO RISCO BIOLÓGICOCASOS NOTIFICADOS PELO RISCO BIOLÓGICO www.riscobiológico.orgwww.riscobiológico.org
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Caso documentado de soroconversão Caso documentado de soroconversão HIV por exposição ocupacional - BRASILHIV por exposição ocupacional - BRASIL
Julho de 1999 - Investigação EpidemiológicaPAS - um auxiliar de enfermagem
14/10/1994
punção venosa
auxiliando o colega no procedimento
cateter perfurou acidentalmente o antebraço
paciente: diagnóstico clínico/laboratorial de AIDS
( Santos NJS, Monteiro ALC, Ruiz EAC. Brazilian Journal of Infectious Diseases, 6 (3): 140-141, 2002)
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Caso documentado de soroconversão Caso documentado de soroconversão HIV por exposição ocupacional - BRASILHIV por exposição ocupacional - BRASIL
Foi realizado teste de HIV - 17/10/1994
Resultado: negativo
único parceiro sexual - HIV negativo
PAS - não tomou medicamento profilático
Brasil não havia padronização
Santos NJS, Monteiro ALC, Ruiz EAC. Brazilian Journal of Infectious Diseases, 6 (3): 140-141, 2002.
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Caso documentado de soroconversão Caso documentado de soroconversão HIV por exposição ocupacional - BRASILHIV por exposição ocupacional - BRASIL
Em novembro /1994 - PAS
febre e linfadenopatia cervical
diagnóstico definitivo não havia confirmado
paciente AIDS (estágio avançado) - óbito
Santos NJS, Monteiro ALC, Ruiz EAC. Brazilian Journal of Infectious Diseases, 6 (3): 140-141, 2002.
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Caso documentado de soroconversão Caso documentado de soroconversão HIV por exposição ocupacional - BRASILHIV por exposição ocupacional - BRASIL
29 de dezembro /1994 - PAS
teste HIV - resultado negativo
11 de janeiro /1995 - PAS
teste HIV - resultado positivo (ELISA)
27 de abril /1996 - PAS
Western Blot - resultado positivo
PAS: liberado de suas atividades - junho
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Caso documentado de soroconversão Caso documentado de soroconversão HIV por exposição ocupacional - BRASILHIV por exposição ocupacional - BRASIL
27 de setembro /1996 - PAS
caso foi definido como AIDS
CD4= 72
candidíase oroesofageana
perda de peso importante
anemia
tosse persistente
linfadenopatia
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Caso documentado de soroconversão Caso documentado de soroconversão HIV por exposição ocupacional - BRASILHIV por exposição ocupacional - BRASIL
10 de agosto /1997 - PAS
caso foi relatado não como exposição ocupacional
Investigação do caso: agosto /1998
autores e profissionais do programa DST/AIDS
1° caso de contaminação de HIV por exposição ocupacional
Santos NJS, Monteiro ALC, Ruiz EAC. Brazilian Journal of Infectious Diseases, 6 (3): 140-141, 2002.
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Comissão de Biossegurança-MSCômite Técnico Nacional de Biossegurança
MS FUNASA SAS ANVISA FIOCRUZ MT
I WorkShop de Biossegurança Brasília/12/03
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Norma técnica, resolução, legislação
– Obrigatoriedade de notificação
– Convênio com laboratórios para agilidade nos
resultados
– Elaboração de Manual de Risco Ocupacional e
BIOSSEGURANÇA
– Folders explicativos
Programa de informação gratuito– Monitoramento das instituições notificadoras
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Avaliaram os níveis séricos de anti-HBs 104 PAS após 3 doses de reforço de vacina contra hepatite B
80 PAS com anti-HBs negativo em um período médio de 2,4 anos após a vacinação primária 24 casos - não houve resposta à vacinação
Níveis protetores de anti-HBs (>= 10 mIU/ml) após 1 mês do booster em 96% dos casos após 10 anos da vacinação de reforço
64% PAS persistiam com níveis séricos >= 10 mIU/ml
Conclusão: Não recomenda a vacinação de reforço para PAS
Avaliação do nível do anti-HBS em Profissionais de Saúde Avaliação do nível do anti-HBS em Profissionais de Saúde Vacinados Contra Hepatite B com seguimento Vacinados Contra Hepatite B com seguimento
por mais de 10 anos. por mais de 10 anos. (Kazuhiko Nakao et al.Vaccine 21 (25-26); 2003: 3789-3794)(Kazuhiko Nakao et al.Vaccine 21 (25-26); 2003: 3789-3794)
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Profissionais da saúde e aids: um estudo diferencial Profissionais da saúde e aids: um estudo diferencial frente a ocorrência de acidente ocupacional com frente a ocorrência de acidente ocupacional com material biológico potencialmente contaminadomaterial biológico potencialmente contaminado
PAS por força de seu trabalho expostos ao risco de acidente com material biológico potencialmente contaminado
Objetivo: compreender aspectos psicológicos implícitos na prática de PAS que cuidaram de pacientes portadores do HIV/Aids questionário
– PAS que nunca haviam se acidentado – PAS passaram pela experiência de acidente ocupacional
50 PAS Unidade de Tratamento de Doenças Infecciosas do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP
(Rissi, MRR.. Tese de Mestrado, Ribeirão Preto, 2001)
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ResultadosResultados
PAS que atenderam pacientes portadores do HIV/Aids exercem suas atividades motivados pela necessidade de auto-
realização reconhecem as demandas biológicas, psicológicas e sociais valorizam sua atuação quando são capazes de atender às
necessidades emocionais destes pacientes valorizam também o papel do paciente no tratamento
PAS que nunca se acidentaram prevaleceu a crença de que o paciente se arrepende de ter se
exposto ao HIV aqueles que já se acidentaram esta crença não ficou bem
caracterizada
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Todos os profissionais– acidente ocupacional acarreta complicações na vida
pessoal – relação aos aspectos técnicos associam a pressa à
possibilidade de ocorrência do acidente
Todos PAS estão disponíveis para atender tanto as necessidades clínicas, quanto as necessidades emocionais dos pacientes portadores do HIV/Aids, o que toma este atendimento diferenciado e propício ao vínculo que estes doentes precisam construir com a vida
ResultadosResultados
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Funcionário da limpeza de 35 anos de idade que sofreu uma lesão grave com dispositivo que estava no lixo e vinha do quarto de um paciente infectado pelo HIV
O paciente fonte apresentava no momento do acidente uma contagem de células CD4 igual a 69 céls/ml e CV de 750.000 cópias/ml
Em uso de SQV e EFV, porém já havia utilizado AZT, 3TC, ddI, d4T, IDV, RTV e NFV nos últimos 18 meses
Infect Control Hosp Epidemiol. 2002 Jun;23(6):345-8.
Transmissão de uma cepa do HIV com resistência Transmissão de uma cepa do HIV com resistência para um PAS pós-exposição ocupacionalpara um PAS pós-exposição ocupacional
((Beltrami EM, Luo CC, de la Torre N, Cardo DMBeltrami EM, Luo CC, de la Torre N, Cardo DM, 2002) – CDC, 2002) – CDC
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Antes de completar 2 horas de ocorrência do acidente o PAS já havia recebido AZT e 3TC, porém após o conhecimento dos ARV utilizados previamente pelo paciente fonte, o esquema foi trocado para d4T, ddI e NVP (Nevirapina).
O ddI não foi tolerado e o esquema seguiu apenas com 2 drogas (d4T e NVP).
O exame de genotipagem do paciente fonte mostrou resistência a NVP e ao EFV, ou seja, efetivamente o PAS tinha apenas o d4T.
Transmissão de uma cepa do HIV com resistência Transmissão de uma cepa do HIV com resistência para um PAS pós-exposição ocupacionalpara um PAS pós-exposição ocupacional
((Beltrami EM, Luo CC, de la Torre N, Cardo DMBeltrami EM, Luo CC, de la Torre N, Cardo DM, 2002) – CDC, 2002) – CDC
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DESCARTE E COLETORESDESCARTE E COLETORES
48 caixas avaliadas
outubro de 1999 (5 dias)
Fechamento adequado - 62,7% dos casos
37,5% (3740 agulhas) - reencapadas
21,6% das agulhas conectadas à seringa
45% das agulhas não-conectadas à seringa
35% (6533 objetos) - não eram perfurocortantes
Silva CC et al - ABIH 2000
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Programa de Atendimento de Programa de Atendimento de Acidentes Ocupacional com Material Acidentes Ocupacional com Material Biológico em PAS – HSP/UNIFESPBiológico em PAS – HSP/UNIFESP
Programa:199Programa:19922
3745 3745 acidentesacidentes
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PROGRAMA DE NOTIFICAÇÃO DE PROGRAMA DE NOTIFICAÇÃO DE ACIDENTES DO HSP/UNIFESPACIDENTES DO HSP/UNIFESP
Realiza prevenção e profilaxia
“Pager” 24 horas/dia, 7 dias/semana
Formulário específico - código
Testes sorológicos
funcionários
pacientes
Indicação de profilaxia
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Universidade Federal de São Paulo –Escola Paulista de MedicinaHospital São Paulo –Programa de Atendimento aos Acidentes com Material Biológico
Fonte conhecida
(colher 10 mlde sangue -tubo secoc/ nome e RH do paciente fonte)
Fonte desconhecida
atendimento na CCIH
avaliação do acidente e conduta imediata pelo profissional capacitado
Funcionário, residente ou aluno acidentou-se*
comunicar chefia/docente
acompanhamento ambulatorial se necessário
Cuidados locais imediatos:lavar exaustivamente a lesãoc/ água+sabão, se mucosa lavar c/ água ou SF 0,9%
*Os acidentes com material biológicosão considerados emergência médica, devem ser notificados imediatamente.** Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH)-R: Napoleão de Barros, 690 20andar - tel. 5576-4463 ou 5571-8935 (2aa 6adas 08 as 17h) bip. 3444-4545 cod. 185080 (após as 17h, finais de semana e feriados)
comunicar CCIH (atendimento 24hs)**
notificar (Comunicado de Acidente de Trabalho) ao SESMTe ao Departamento Pessoal
FLUXOGRAMA DE ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICOFLUXOGRAMA DE ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO
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Período
junho de 1992 a dezembro de 2004
Profissionais do Hospital São Paulo (HSP)
37453745 acidentes notificados
PROGRAMA DE NOTIFICAÇÃO DE PROGRAMA DE NOTIFICAÇÃO DE ACIDENTES DO HSP/UNIFESPACIDENTES DO HSP/UNIFESP
NursingNursing, 1994,(1): 48-50, 1994,(1): 48-50
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Exposição a sangue e secreções Exposição a sangue e secreções origem do acidenteorigem do acidente
Outras1%
Mucosa11%
Percutânea88%
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Exposição a sangue e secreções Exposição a sangue e secreções origem do acidenteorigem do acidente
Outros10%Lâmina
8%
Agulha82%
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Exposição a sangue e secreções: etiologia Exposição a sangue e secreções: etiologia dos acidentesdos acidentes
transportando4%
outros1%reencapando
12%
local impróprio
30%
descarte8%
durante uso45%
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Exposição a sangue e secreçõesExposição a sangue e secreçõesperfil sorológico da fonteperfil sorológico da fonte
Desconhecido66%
HBsAG+7%
Anti-HCV +9%
Anti-HIV +18%
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Exposição a sangue e secreções: imunização Exposição a sangue e secreções: imunização
dos profissionais em relação à hepatite Bdos profissionais em relação à hepatite B
Sim57%
Não43%
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Comissão de Epidemiologia Hospitalar Comissão de Epidemiologia Hospitalar Laboratório de RetrovirologiaLaboratório de RetrovirologiaUniversidade Federal de São PauloUniversidade Federal de São PauloHospital São PauloHospital São Paulo
ANÁLISE DA RESISTÊNCIA GENOTÍPICA DO HIV-1 AOS ANTI-ANÁLISE DA RESISTÊNCIA GENOTÍPICA DO HIV-1 AOS ANTI-RETROVIRAIS EM PACIENTES INFECTADOS QUE ATUAM COMO FONTE RETROVIRAIS EM PACIENTES INFECTADOS QUE ATUAM COMO FONTE PROPRIAMENTE DITA OU POTENCIAL DE ACIDENTES OCUPACIONAIS PROPRIAMENTE DITA OU POTENCIAL DE ACIDENTES OCUPACIONAIS EM PROFISSIONAIS DA ÁREA DE SAÚDE.EM PROFISSIONAIS DA ÁREA DE SAÚDE.
Fabiane El-Far Tese de Mestrado - 2002
UNIFESP
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Local: Enfermaria de Doenças Infecciosas e Parasitárias do Hospital São Paulo - Escola Paulista de Medicina – UNIFESP
Pacientes fontePeríodo 1: abril de 2000 a 2001
População 1: pacientes fonte de acidente ocupacional pérfuro-cortante envolvendo sangue
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Paciente Potencialmente Fonte
Período 1’: setembro a novembro de 2000
População 1’: pacientes potencialmente fonte de acidente ocupacional
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Critérios de inclusãoTodos os pacientes portadores do HIV-1/AIDS, maiores de 18 anos, internados na enfermaria do Hospital São Paulo, que atuavam como fonte potencial de acidentes ocupacionais com material biológico, ou já eram paciente fonte de acidente percutâneo com indicação de quimioprofilaxia com medicamento anti-retroviral
Critérios de exclusãoPacientes sem diagnóstico definitivo para HIV ou ausência de exame laboratorial confirmatório, menores de 18 anos, pacientes em coma ou sem condições de entender o estudo e assinar o termo de consentimento
Preenchimento da Ficha de Dados do Paciente Fonte HIV +
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EtiquetaFICHA DE DADOS DO PACIENTE FONTE HIV POSITIVO
Data da coleta do sangue __/__/__ hora_______Data da entrada no laboratório __/__/__ hora_______Nome: _______________________________ sexo: (1) masculinoRG do hospital: _________ Idade: ___ anos (2)feminino Há quanto tempo tem HIV/AIDS: ___ mesesÈ virgem de tratamento: (1) sim (2) não Se não há quanto tempo faz uso de ARV: ____ mesesQuais ARV já usou: (1) AZT (2) ddI (3) ddC (4) d4T (5) 3TC (6) adefovir (7) ABC (8) NVP (9) DLV (10) EFV (11) SQV (12) IDV (13) RTV (14) NFV (15) APV (16) LPV/r Quais ARV esta tomando agora: (1) AZT (2) ddI (3) ddC (4) d4T (5) 3TC (6) adefovir (7) ABC (8) NVP (9) DLV (10) EFV (11) SQV (12) IDV (13) RTV (14) NFV (15) APV (16) LPV/r Há quanto tempo já esta fazendo uso do esquema atual: ___ mesesÚltimo CD4: ______ de ___/___/___ e Carga Viral: _________ de ___/___/___Já apresentou alguma doença oportunista associada ao HIV? (1) Tuberculose (2) Neurotoxoplasmose (3) Neurocriptococose (4) HTLV (5) Herpes simples (6) Linfoma (7) CMV (8) Pneumocistose (9) Herpes zoster (10) Sarcoma de Kaposi (11) Micobacteriose atípica (12) Infecção fúngica (13) Candidose esofagiana (14) outras __________________________________________________________________Motivo da internação: ________________________________________________________ Grupo de risco: ______________________________________________________________
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2 tubos 5 ml de sangue: CD4, CV e genotipagem
CD4 – citometria de fluxo
CV – NASBA (< 80 cópias/ml)
Genotipagem – extração do DNA proviral e análise da região da transcriptase e protease
Banco de dados Beta Test – Universidade de Stanford
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Ficha de Dados do Profissional da Saúde:
– iniciais, idade, setor de trabalho, local onde ocorreu o
acidente, hora, tempo até a notificação, características
do acidente, tipo de fluido envolvido, gravidade,
conduta.
Todos os profissionais da saúde que sofreram acidente receberam esquema expandido com 3 drogas e foram acompanhados por 6 meses.
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RESULTADOSRESULTADOS
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1 9 4 soro log ian eg a tiva p ara
H IV , H B V , H C V
40 casosHIV
1 1 casosH C V
3 casosH B V
3 casosHIV + HCV
3 casosHIV + HBV
60sorologia positiva
7 2fon te d escon h ec id a
4 5es tad o im u n en ã o d e fin id o
371 casos de acidentes em 1 ano
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46 pacientes fonte de acidentes com sorologia positiva para o HIV 12,3% de prevalência nesta população
46 – 27 casos (exclusão) = 19 casos para análise genotípica
Exclusão: 6 co-infecção,
6 RN
6 pele íntegra,
4 óbito
5 não consentiram = 27 casos
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Profissionais da Saúde (19 casos) Características dos Acidentes
63% sexo feminino;29 anos em média;31,5% enfermeiras;31,5% médicos residentes;26% médicos;58% unidades de internação (37% clínicas);31,5% centro cirúrgico.
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Profissionais da Saúde (19 casos) Características dos Acidentes
47% demoram 2 e 48 para notificar o acidente e
42% notificaram em < 2horas;
68% auto acidente;
73% exposição a sangue e 26% fluidos
contendo sangue;
100% pérfuro-cortante (68% agulhas).
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Profissionais da Saúde (19 casos)
Características dos Acidentes
Todos receberam esquema expandido por 28 dias com AZT + 3TC + NFV ou IDV
Todos os casos foram acompanhados por 6 meses e não houve soroconversão
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Pacientes fonte potencial de acidente
No período de 01 de setembro a 31 de outubro de 2000, foram coletadas amostras de sangue, seqüenciais, de pacientes HIV positivos internados
Não eram fonte de acidente
26 pacientes
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1 am os traa g en o tip ag emn ã o fo i p oss íve l
1 8 am os trasn o to ta l
1 9 am os tras d ep ac ien tesfon te d e
ac id en tes
1 am os traa g en o tip ag emn ã o fo i p oss íve l
2 6 am os trasn o to ta l
2 7 am os tras d ep ac ien tes
p o ten c ia lm etn efon te d e ac id en tes
46 am ostrasencam inhadas
paragenotipagem
Total de amostras para análise genotípica
= 44 analisados
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Características Resultados
Sexo 24 homens - 20 mulheres
Idade 35,8 anos em média
Tempo do diagnóstico do HIV até a coleta do sangue para análise genotípica
38 meses em média
CD4 132,5 células/ml em média
CV 547.664 cópias/ml em média
Pacientes expostos a algum ARV* previamente
28 (63%)
Pacientes que não tiveram exposição prévia aos ARV*
16 (36%)
Tempo de uso de ARV* nos 28 pacientes já expostos
4 meses em média
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Dos 18 pacientes com resistência - 16 (89%) casos eram a pelo menos 1 das drogas propostas pelo MS
Pacientes que apresentavam algum tipo de resistência aos ARV*
18 (41%) no total 2 naive 16 já expostos a ARV
Resistência ao AZT 11 (5)
Resistência ao 3TC 7 (3)
Resistência ao IDV 3 (2)
Resistência ao NFV 5 (2)
Pacientes que apresentaram resistência ao AZT + 3TC
4 (3)
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Total de pacientes com mutações na transcriptase reversa e na protease levando a resistência completa ou parcial aos anti-retrovirais
0
2
4
6
8
10
Resistência Parcial Resistência Completa
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0
2
4
6
8
10
12
AZT 3TC NFV IDV Biovir
Acidentes
Resistência
Total de pacientes analisados no estudo com mutações tanto na transcriptase reversa como na protease que ocasionavam
resistência aos anti-retrovirais indicados pelo Ministério da Saúde do Brasil para quimioprofilaxia do acidentes ocupacionais.
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Dos 44 casos analisados:
Resistência ao AZT 11 casos (25%)
Resistência ao 3TC 7 casos (16%)
Resistência ao NFV 5 casos (11,3%)
Resistência ao IDV 3 casos (6,8%)
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Dos 44 casos analisados:
Nenhum paciente apresentou resistência as 3 drogas do esquema expandido ao mesmo tempo
4 pacientes apresentavam resistência a associação AZT +3TC
16 pacientes (36,3%) apresentavam resistência a pelo menos 1 das 4 drogas propostas
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Considerar que a prescrição da quimioprofilaxia deve ser realizada caso a caso sempre que houver suspeita de resistência a algum ARV pelo paciente fonte.
Pacientes com uso prévio de ARV, carga viral alta e CD4 baixo devem ser considerados de risco para resistência aos ARV
DISCUSSÃO e CONCLUSÕESDISCUSSÃO e CONCLUSÕES
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Considerar a prescrição de um esquema ARV com
drogas novas ou pouco utilizadas;
Somar a possibilidade de resistência às
características do acidente como gravidade e
volume;
Consultar um especialista nestes casos se disponível,
mas nunca retardar o início da quimioprofilaxia.
DISCUSSÃO e CONCLUSÕESDISCUSSÃO e CONCLUSÕES
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Já existe a documentação da transmissão de cepas do HIV resistentes aos anti-retrovirais.
2000 e 2001- São Francisco (EUA) - 13,2% de resistência primária aos IRTNN e 7,7% aos IP.
Grant et al - JAMA 2002;288(2):181-8
DISCUSSÃO e CONCLUSÕESDISCUSSÃO e CONCLUSÕES
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Ter em mãos uma ficha específica para o atendimento destes casos;
Orientar sobre possÍveis eventos adversos ou intolerância – evitar a interrupção.
QUAIS SERIAM AS MEDIDAS QUAIS SERIAM AS MEDIDAS
FUTURAS CABÍVEIS ??????FUTURAS CABÍVEIS ??????
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11 pacientes apresentavam resistência ao AZT, 7 ao 3TC, 3 ao IDV e 5 ao NFV;
Dos 44 casos: 4 pacientes apresentaram resistência ao AZT e 3TC;
Para 18 pacientes, o esquema proposto pelo Ministério da Saúde seria inadequado.
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O mapeamento do perfil de sensibilidade
dos anti-retrovirais nestes pacientes, um
melhor questionamento sobre o tratamento
anti-retroviral prévio e atual do paciente fonte
envolvido no acidente ocupacional é de
fundamental importância na determinação das
diretrizes no uso racional da quimioprofilaxia
após exposição.
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Abandono de Seguimento de Acidentes com Abandono de Seguimento de Acidentes com Exposição a Fluidos Biológicos: Análise de Fatores Exposição a Fluidos Biológicos: Análise de Fatores
de Risco e do Impacto de dois Métodos de de Risco e do Impacto de dois Métodos de Convocação.Convocação.
Instituto de Infectologia Emílio Ribas é um hospital terciário de 250 leitos.
1986 - Programa de atendimento de acidentes ocupacionais com exposição a fluidos biológicos.
10/ 1999 - Programa Estadual DST/ AIDS
Avaliação dos dados de acidentes internos e externos, ocorridos no ano de 2000 e atendidos pelo nosso ambulatório, visando estabelecer fatores de risco para o abandono de seguimento do acidente.
Avaliação do resultado de duas diferentes estratégias de convocação de funcionários faltosos: telefonema e envio de carta convocatória.
Instituto de Infectologia Emílio Ribas – São Paulo - SP
Varkulja GF et al. VIII Congresso Brasileiro de Controle de Infecção e Epidemiologia Hospitalar. Curitiba, 4 a 7 setembro de 2002.
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RESULTADOSRESULTADOS326 acidentes → ano 2000 146 (45%) abandonaram o seguimento. Não houve correlação:
– abandono e o município de residência do acidentado – o fato de o acidentado já ter sofrido um acidente previamente – o tipo de hospital de origem do acidentado (privado x público) – o fato de o acidente ter ocorrido no nosso hospital – o tempo de trabalho do funcionário na função atual – o tipo de acidente (percutâneo x não-percutâneo) – o fato de o acidente ser decorrente de um procedimento vascular– o fato de haver sangue visível na agulha– abandono e o acidente ter ocorrido com uma fonte conhecida
• fonte ser portadora do vírus HIV ou ter AIDS ou
• portadora do vírus HBV;
• abandono e o código de exposição do acidente (CDC, 1998).
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RESULTADOSRESULTADOS
Análises em relação ao funcionário ser previamente vacinado com
três doses de vacina contra hepatite B, ao fato de ele usar
medicações regularmente, ter antecedentes psiquiátricos, ter sido
medicado com anti-retrovirais ou de ter apresentado efeitos
colaterais aos mesmos, mas nenhuma relação pode ser
estabelecida.
Varkulja GF et al. VIII Congresso Brasileiro de Controle de Infecção e Epidemiologia Hospitalar. Curitiba, 4 a 7 setembro de 2002.
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RESULTADOSRESULTADOSAcidentados: Risco de abandonar o seguimentoAcidentados: Risco de abandonar o seguimento
Sexo masculino > sexo feminino (OR: 2,46;IC95% 1,37-4,43; p=0,001)
Médicos tiveram uma chance maior (OR:2,31; IC95% 1,14-4,72; p< 0,01)
Profissionais da área da enfermagem foram mais aderentes ao seguimento que outros profissionais (OR: 0,56; IC95% 0,35-0,88; p=0,008).
Pacientes com abandono → 125 foram aleatoriamente convocados por telefone, carta ou ambos.
37 retomaram o seguimento (recuperação de 30% dos faltosos).
Convocação por telefone recuperou proporcionalmente mais faltosos que a convocação por carta (OR: 45,5; IC95% 12,09-187,31; p<0,0001).
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RESULTADOSRESULTADOS
Conclusão: Novas análise, incluindo realização de questionário para pacientes faltosos, deverão ser realizadas em breve para tentarmos compreender melhor os motivos do abandono do seguimento entre profissionais acidentados.
Estratégia de convocação de faltosos deverá ser mantida, principalmente por telefone e para profissionais com acidentes mais graves e/ou com exposição a fontes soropositivas para HIV, HBV ou HCV.
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SUICÍDIO APÓS ACIDENTE OCUPACIONAL DE BAIXO RISCO SUICÍDIO APÓS ACIDENTE OCUPACIONAL DE BAIXO RISCO
COM EXPOSIÇÃO A FLUIDOS BIOLÓGICOS – RELATO DE CASOCOM EXPOSIÇÃO A FLUIDOS BIOLÓGICOS – RELATO DE CASO
A ocorrência de acidentes ocupacionais está ligada a transtorno agudo do stress, porém pouca importância é dada, em geral, a existência deste tipo de ocorrência. Acidentes ocupacionais com exposição a fluidos biológicos podem gerar um quadro de desequilíbrio mental em pessoas com quadro psiquiátrico prévio.
OBJETIVOS –Descrever um caso de suicídio de uma jovem estudante de enfermagem após exposição de baixo risco a material de paciente HIV +.
Instituto de Infectologia Emílio Ribas – São Paulo - SP
OLIVEIRA JR F.I. et al. VIII Congresso Brasileiro de Controle de Infecção e Epidemiologia Hospitalar. Curitiba, 4 a 7 setembro de 2002.
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RELATO DE CASO –RELATO DE CASO –
Estudante de curso de técnico de enfermagem de 21 anos foi atendida no PS em 01/00
41 horas após ter sofrido exposição de pele não íntegra a secreção piosanguinolenta de paciente com AIDS (CD4= 173; CV-HIV=5800).
O acidente ocorreu enquanto realizava curativo na escara do paciente fonte, tendo havido exposição de região peri-ungueal, a qual apresentava lesões.
Foi medicada com AZT+3TC e recebeu HBIg pois, embora houvesse recebido 03 doses de vacina contra hepatite B, desconhecia seu título de Anti-HBs.
OLIVEIRA JR F.I. et al. VIII Congresso Brasileiro de Controle de Infecção e Epidemiologia Hospitalar. Curitiba, 4 a 7 setembro de 2002.
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RELATO DE CASO –RELATO DE CASO –
Os exames iniciais revelaram que a funcionária tinha sorologia positiva para HCV, sorologia anti-HIV negativa e anti-HBs > 1000 (porém recebera HBIg antes da coleta do exame).
Em sua 2ª consulta, foi solicitada nova coleta de sorologia anti-HCV e explicado que o primeiro resultado era provisório. paciente estava bastante tranqüila.
Cerca de um mês após a 2ª consulta, fomos procurados pelo irmão da funcionária que relatou-nos que a mesma se suicidara em 02/00, se jogando de um viaduto que passa sobre uma avenida da cidade de São Paulo.
OLIVEIRA JR F.I. et al. VIII Congresso Brasileiro de Controle de Infecção e Epidemiologia Hospitalar. Curitiba, 4 a 7 setembro de 2002.
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RELATO DE CASORELATO DE CASO
Na investigação → funcionária → quadro de depressão em 1999.
Após o acidente → deixou de comer, passou a dormir mal e não conversava com os seus familiares; falava sempre que se mataria se adquirisse o vírus da AIDS.
Não foi encontrada qualquer carta que explicasse os motivos de seu suicídio.
OLIVEIRA JR F.I. et al. VIII Congresso Brasileiro de Controle de Infecção e Epidemiologia Hospitalar. Curitiba, 4 a 7 setembro de 2002.
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CONCLUSÕES CONCLUSÕES
“A exacerbação de quadros psiquiátricos prévios pode se seguir a situações de intenso stress.
Desde a ocorrência desta fatalidade, passamos a pesquisar a existência de antecedentes psiquiátricos para todos os funcionários atendidos em nosso serviço de acompanhamento de funcionários acidentados com exposição a fluidos biológicos.
Aos pacientes que referem antecedentes psiquiátricos é reforçada a nossa disponibilidade em atendê-los por telefone ou pessoalmente, mesmo fora do dia de sua consulta.
Não soubemos de outros casos de suicídio em indivíduos atendidos em nosso ambulatório.”
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Alvarado-Ramy et al. Infect Control Hosp Epidemiol.2003;24:97-104.
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Costs and Benefits of Measures to Prevent Costs and Benefits of Measures to Prevent Needlestick Injuries in a University HospitalNeedlestick Injuries in a University Hospital
US$ 4,000 prevenção por acidente Roudot Thoraval et al. Infect Control Hosp Epidemiol.1999;20(9):614-617.
0
2
4
6
8
10
12
14
1990 1996
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Educação
Containers
Agulhas Seguras
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Tranqüilizar o profissional de saúdeTranqüilizar o profissional de saúde
Cuidados com área da lesãoCuidados com área da lesãoImediatamente após acidente, lavar o local com água e sabão ou soluções anti-sépticas
Exposição em mucosas - lavar com soro fisiológico
Não realizar a expressão do local - exposição ao Material infectante
Condutas após Acidente com Material Condutas após Acidente com Material BiológicoBiológico
concluindo....
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Identificar paciente-fonteIdentificar paciente-fontetestes de realização rápida
Avaliação do risco do acidenteAvaliação do risco do acidente
Adotar sexo seguro após o acidenteAdotar sexo seguro após o acidente
Comunicar a chefia do Serviço - para a realização do Comunicar a chefia do Serviço - para a realização do CATCAT (comunicação de acidente de trabalho)
Condutas após Acidente com Material Condutas após Acidente com Material BiológicoBiológico
concluindo....
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Algumas Recomendações para Algumas Recomendações para Prevenção de AcidentesPrevenção de Acidentes
CDC - Guia para Precauções Padrão – EPIs (luva, avental, máscara e óculos de proteção)
Nunca reencape agulhas!!!
Henderson DK. Infect Control Hosp Epidemiol, 2004
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Algumas Recomendações para Algumas Recomendações para Prevenção de AcidentesPrevenção de Acidentes
Respeite as marcações existentes na caixa para descarte de material pérfuro-cortante
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Algumas Recomendações para Algumas Recomendações para Prevenção de AcidentesPrevenção de Acidentes
Nunca despreze material pérfuro-cortante em sacos de lixo
Lembre-se que a atenção ajuda a prevenir acidentesLembre-se que a atenção ajuda a prevenir acidentes
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Algumas Recomendações para Algumas Recomendações para Prevenção de AcidentesPrevenção de Acidentes
Disponibilizar artigos hospitalares com desenho seguro
Visando a segurança dos PAS
InterLink SSA - Clave
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Algumas Recomendações para Algumas Recomendações para Prevenção de AcidentesPrevenção de Acidentes
Programas de educação Implementação: Programas de Biossegurança Vigilância contínua Estudar fatores comportamentais dos PAS para
implementar educação
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Algumas Recomendações para Algumas Recomendações para Prevenção de AcidentesPrevenção de Acidentes
Informação
Com permissão Comissão de Epidemiologia Hospitalar – UNIFESP - HSP
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Algumas Recomendações para Algumas Recomendações para Prevenção de AcidentesPrevenção de Acidentes
Lembre-se que a atenção ajuda a prevenir acidentesLembre-se que a atenção ajuda a prevenir acidentes
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Medidas Governamentais: Medidas Governamentais: LegislaçõesLegislações
Nacional Portaria n.º 37 (06.12.2002) Determinações para empregadores e trabalhadores.
– EPI fornecimento ou reposição.EPI fornecimento ou reposição.– Recipiente apropriado para o descarte de pérfuro-cortantes: Recipiente apropriado para o descarte de pérfuro-cortantes:
localização, preenchimento, etc.localização, preenchimento, etc.– Treinamento.Treinamento.– Vacinação - recomendação MS.Vacinação - recomendação MS.– O trabalhador que utilizar objetos pérfuro-cortantes deve ser O trabalhador que utilizar objetos pérfuro-cortantes deve ser
responsável pelo seu descarte.responsável pelo seu descarte.– É vedado o reencape de agulhas.É vedado o reencape de agulhas.– CAT. CAT.
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Agradecimentos
Comissão de Epidemiologia Hospitalar – HSP/UNIFESP
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CRT
Instituto Emílio Ribas - SP