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Cmte. Mardey Couto ROBINSON R44 RAVEN II (RESUMO)

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Cmte. Mardey Couto

ROBINSON R44 RAVEN II

(RESUMO)

Cmte. Mardey Couto

1. GRUPO MOTO PROPULSOR

Modelo: Lycoming IO-540-AE1A5

Tipo: 6 cilindros opostos horizontalmente, refrigerado a ar, normalmente aspirado e com injeção de combustível.

Volume: 541,5 polegadas cúbicas

Potência Nominal: 205 Hp a 2718 RPM (102% no tacômetro)

Sistema de Refrigeração: Linha direta com ventoinha (fan)

2. LIMITAÇÕES

A) Limitações de Velocidade

Velocidade a Não Ser Excedida (VNE) - Com peso máximo de decolagem: 130 Kt - Acima do peso máximo de decolagem: 120 Kt - Auto Rotação: 100 Kt - Acima de 3000ft de altitude densidade, checar tabela de VNE

B) Limitações de Velocidade do Rotor

COM POTÊNCIA LEITOR DO TACÔMETRO RPM REAL

Máxima 102% 408 RPM

Mínima 101% 404 RPM

SEM POTÊNCIA LEITOR DO TACÔMETRO RPM REAL

Máxima 108% 432 RPM

Mínima 90% 360 RPM

C) Limitações do Grupo Moto Propulsor

Velocidade Máxima do Rotor 2718 RPM (102%)

Temperatura Máxima da Cabaça do Cilindro ....... 500 ºF (260 ºC)

Temperatura Máxima do Óleo .............................. 245 ºF (118 ºC)

Pressão do Óleo: - Mínima ............................................................ 25 psi - Mínima Durante o Voo ..................................... 55 psi - Máxima Durante o Voo ..................................... 95 psi - Durante Partida/Aquecimento .......................... 115 psi

Mínimo de Óleo para Decolagem ......................... 7 quartos (qts)

Potência Nominal: potência efetiva máxima para qual o moto foi projetado

Peso máximo de decolagem do R44 Raven II = 1134 Kg

IMPORTANTE

Não exceder 100 Kt quando operando com potência acima da MCP (Máxima Potência Contínua)

Não exceder 100 Kt com as portas removidas

Cmte. Mardey Couto

D) Carga Máxima do Alternador ..................................... 54 ampéres

E) Limitações do Peso

Peso vazio equipado ............................................ 680 Kg (1500 Lbs)

Passageiros e bagagens ...................................... 373 Kg (823 Lbs)

Peso Máximo de Decolagem ................................ 1134 Kg (2500 Lbs)

Peso Mínimo de Decolagem ................................. 726 Kg (1600 Lbs)

Peso Máximo por Assento + Bagag. ..................... 136 Kg (300 Lbs)

Peso Máximo em Qualquer Bagag. . ..................... 23 Kg (50Lbs)

Peso Mínimo Para Voo Solo (Piloto + Bagag) ...... 68 Kg (150Lbs)

F) Limites de Voo e Manobras

Voo Acrobático ..................................................... PROIBIDO

Voo Com Governador Desligado ........................... PROIBIDO

Voo em Condições Conhecidas de Gel ................. PROIBIDO

Teto Máximo Operacional ..................................... 14.000 ft

Teto máx. p/ pouso em 5 min., caso incêndio ...... 9.000 ft

Obrigatório funcionamento em voo: 1. Alternador 2. Governador 3. Sistema de Aviso de Baixa RPM 4. Sistema Hidráulico dos Controles

Voo Acrobático ..................................................... PROIBIDO

Operação com uma ou mais portas removidas é autorizada se abaixo de 100 Kt

G) Tipos de Limitações de Operação

VFR Diurno ........................................................... Aprovado

VFR Noturno ......................................................... Permitido somente quando em funcionamento:

1. Faróis de Pouso 2. Luzes de Navegação 3. Luzes Anti-Colisão 4. Luzes dos Instrumentos da Cabine

Em voos noturnos, manter contato visual com objetos no solo devidamente

iluminados.

Cmte. Mardey Couto

H) Limitações de Combustível

Grau dos Combustíveis Aprovados - AVGAS 100LL Aviation Fuel - AVGAS 100/130 Aviation Fuel

Capacidade dos Tanques (Total e Usável) - Com Bexiga

* Tanque Principal + Capacidade Total ............................ 115 litros (30.5 gal) + Capacidade Usável .......................... 112 litros (29.5 gal) + Remanescente (não usável) ............ 3 litros (0.8 gal)

* Tanque Auxiliar + Capacidade Total ........................... 65 litros (17.2 gal) + Capacidade Usáve - ........................ 64 litros (17.0 gal) + Remanescente (não usável) ........... 1 litro (0.3 gal) * Capacidade Total (Principal + Auxiliar) + Capacidade Total ........................... 180 litros (47.7 gal) + Capacidade Usável ......................... 176 litros (46.6 gal) + Remanescente (não usável) ............ 4 litros (1.1 gal) - Sem Bexiga

* Tanque Principal + Capacidade Total ............................ 120 litros (31.6 gal) + Capacidade Usável .......................... 116 litros (30.6 gal) + Remanescente (não usável) ............ 4 litros (1.1 gal)

* Tanque Auxiliar + Capacidade Total ........................... 70 litros (18.5 gal) + Capacidade Usáve - ........................ 69 litros (18.3 gal) + Remanescente (não usável) ........... 1 litro (0.3 gal) * Capacidade Total (Principal + Auxiliar) + Capacidade Total ........................... 190 litros (50.0gal) + Capacidade Usável ......................... 185 litros (48.0 gal) + Remanescente (não usável) ............ 5 litros (1.4 gal)

Cmte. Mardey Couto

3. PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA

A) Falha (perda), de Potência (geral)

Pode ser causado por: - Falha no motor - Falha no sistema de transmissão

Falha no Motor Pode Ser Indicada Por: - Mudança de nível de ruído - Guinada à ESQUERDA - Acendimento da luz de pressão de óleo - Queda de RPM do motor

Falha no Sistema de Transmissão Pode Ser Indicada Por: - Ruído fora do normal - Vibração fora do normal - Guinada à esquerda ou direita - Queda de RPM do rotor - Aumento da RPM do motor (disparo do motor)

B) Falha de Potência Acima de 500 ft AGL 1. Baixar coletivo imediatamente; 2. Entrar em auto rotação; 3. Estabelecer planeio constante de 70 Kt (Ver Máxima Distância de Planeio) ¹; 4. Ajustar coletivo para manter RPM do rotor no arco verde; 5. Se o helicóptero impedir que se alcance 97%, baixar todo coletivo; 6. Selecionar local para pouso (se altitude permitir, pouse contra o vento); 7. Se tempo suficiente, reacionamento do motor pode ser tentado 8. Se não for possível reacional:

- Desligar todas as switches não necessárias - Fechar válvula de combustível

9. A aproximadamente 40 ft (12 metros), iniciar o flare (clíclico para trás); 10. A aproximadamente 8 ft (2,4 metros), cíclico para à frente, nivele o helicóptero e

levantar o coletivo pouco antes do toque para amortecer o pouso; 11. Tocar o solo em atitude nivelada com o nariz levemente para frente.

DEFINIÇÕES

Pouse Assim Que Praticável: pouse no aeroporto mais próximo ou outras instalações onde uma manutenção de emergência pode ser feita

Pouse Imediatamente: Pouse na área livre mais próxima onde uma aproximação normal possa ser executada. Esteja preparado para entrar em auto rotação durante a aproximação.

Observação: a falha de potência será indicada pela buzina e baixa RPM

¹ CONFIGURAÇÃO DE MÁXIMA DISTÂNCIA DE PLANEIO

Velocidade = aproximadamente 90 Kt

RPM do Rotor = 90%

Melhor Razão de Planeio = aproximadamente 4.7 : 1 ou 1NM / 1300 fts AGL

Cmte. Mardey Couto

C) Falha de Potência Entre 8 e 500 ft AGL

1. Ocorrendo a falha, baixar o coletivo imediatamente; 2. Ajuste o coletivo para manter RPM no arco verde; 3. Se o helicóptero estiver leve e que impeça 97% de rotação do rotor, baixar

todo coletivo; 4. Manter velocidade até próximo do solo; 5. Iniciar um flare com cíclico para trás (40 ft); 6. Ao atingir 8 ft, cíclico à frente para nivelar o helicóptero; 7. Levantar o coletivo levemente antes do toque para amortecer o pouso; 8. Tocar o solo com os esquis nivelados (ao mesmo tempo), e nariz à frente).

D) Falha de Potência Abaixo de 8 ft AGL

1. Usar o pedal direito o suficiente para impedir a guinada; 2. Permitir que o helicóptero desça; 3. Levantar o coletivo pouco antes do toque para amortecer o pouso.

E) Reacionamento em Voo (Procedimentos) 1. Mistura .................................................................. Pobre 2. Manete do Coletivo ............................................... Fechada 3. Acionar a Partida 4. Mover a mistura DEVAGAR enquanto aciona novamente o helicóptero

F) Pouso na Água Sem Potência 1. Seguir o mesmo procedimento para falha no motor até o toque na água; 2. Colocar cíclico para o lado quando o helicóptero tocar na água para que as

pás parem de girar; 3. Soltar o cinto de segurança rapidamente e saia do helicóptero quando as pás

pararem de girar.

As decolagens devem ser realizadas de acordo com o gráfico de curva de performance para o voo auto rotativo (gráfico da curva do homem morto).

Fig. 01

¹ CONFIGURAÇÃO DE MÍNIMA RAZÃO DE DESCIDA

Velocidade = aproximadamente 55 Kt

RPM do Rotor = aproximadamente 90%

Mínima Razão de Descida de 1350 ft/min. = aproximadamente 4 : 1 ou 1NM / 1500 fts AGL

CUIDADO

Auto Rotação abaixo de 500 ft AGL, RPM mínima do rotor de ser de 97%

CUIDADO Não tentar reacionar abaixo de 2000 ft AGL

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G) Pouso na Água Com Potência 1. Descer para um pairado sobre a água; 2. Destravar as portas; 3. Faça com que o passageiro saia com segurança; 4. Distanciar o helicóptero do passageiro para evitar feri-lo com as pás; 5. Desligue o switch da bateria e do alternador; 6. Feche a manete além do batente 7. Manter a aeronave nivelada e levantar o coletivo ao tocar na água; 8. Colocar cíclico para o lado esquerdo para parar as pás; 9. Soltar o cinto de segurança e sair do helicóptero quando as pás pararem de

girar.

H) Perda de Rotor de Cauda Durante Voo Reto e Nivelado

1. Entre em auto rotação imediatamente; 2. Mantenha 70 Kt; 3. Selecione local seguro para pouso; 4. Feche a manete de potência além do batente; 5. Faça um pouso em auto rotação

I) Perda de Rotor de Cauda Durante o Voo Pairado

1. Feche a manete além do batente imediatamente!; 2. Permita que o helicóptero desça; 3. Mantenha o helicóptero nivelado; 4. Levante o coletivo pouco antes do contato com o solo para amortecer o pouso.

J) Fogo no Motor Durante Acionamento no Solo

1. Continue abrindo a manete e tente acionar o motor;

2. Se o motor ligar: a) Acelere entre 60% e 70% de RPM por um curto período de tempo; b) Desligue o motor e inspecione os danos.

OBSERVAÇÃO A falha é indicada por uma guinada à direita a qual não pode ser corrigida

usando o pedal esquerdo.

NOTA Quando não houver um local para pouso seguro, o estabilizador vertical permite um controle limitado de voo, ajustando a proa com a potência, acima de 70 Kt.

Entretanto, antes de reduzir a velocidade, entre novamente em auto rotação.

OBSERVAÇÃO A falha é indicada por uma guinada à direita, que não pode ser corrigida com o

pedal esquerdo.

OBSERVAÇÃO Ao acionar, o consumo de combustível tende a sugar as chamas para dentro do

motor, extinguindo o incêndio.

Cmte. Mardey Couto

3. Se o motor não ligar: a) Feche a válvula de combustível; b) Desligue o swithc da bateria; c) Apague o fogo com extintores de incêndio, cobertor de lã ou areia; d) Inspecione os danos.

K) Fogo em Voo

1. Entre em auto rotação; 2. Desligue o switch da bateria (se houver tempo); 3. Desligue o aquecimento da cabine (se instalado e se houver tempo); 4. Abra a ventilação da cabine (se houver tempo e se instalado); 5. Se o motor estiver funcionando, POUSE IMEDIATAMENTE e feche a válvula

de combustível; 6. Se o motor parar, feche a válvula de combustível e faça um pouso em auto

rotação como descrito em “falha de potência acima de 500 ft AGL”.

L) Fogo na Parte Elétrica em Voo 1. Desligue o switch da bateria; 2. Desligue o switch do alternador; 3. POUSE IMEDIATAMENTE; 4. Apague o fogo e inspecione os danos.

M) Perda dos Tacômetros de Rotor (R) e Motor (E) Se um dos tacômetros parearem, utilizar o remanescente. Se os 2 falharem, deixe o governador controlar a RPM e pouse assim que praticável.

N) Pane no Sistema Hidráulico

1. É indicada por elevado peso nos comandos cíclico e coletivo; 2. Perda de fluído hidráulico pode causar uma resposta intermitente e de vibração

nos controles; 3. O controle estará normal, exceto para o aumento das forças do comando cíclico.

O) Pane de Governador de RPM

1. Se o governador estiver em pane, segure a manete abrindo-a com firmeza para sobrepor ao governador;

2. Desligue o governador e complete o voo usando o controle manual da manete.

NOTAS a) Cada um dos tacômetros, o governador e a buzina de aviso de baixa RPM

se encontram em circuitos separados; b) Uma combinação especial no circuito permite que a bateria e o alternador

forneçam potência independente para os tacômetros; c) Um circuito especial permite que a bateria forneça potência para os

tacômetros mesmo que o máster da bateria esteja desligado.

CUIDADO O aviso de baixa RPM e o governador estarão inoperantes com os switches da

bateria e do alternador desligados.

Cmte. Mardey Couto

P) Luzes de Aviso

LUZ DE ÓLEO (Pouse Imediatamente): indica a perda de potência do motor ou da pressão do óleo.

ENGINE FIRE (Entre em auto rotação): Indica possível fogo no compartimento do motor. Caso confirmado, entre em auto rotação, feche a válvula de combustível e seguir as instruções de “falha de potência acima de 500 ft AGL”.

MR TEMP: Indica temperatura excessiva na Caixa de Transmissão Principal do Roto Principal.

MR CHIP: Indica partícula metálica (limalha), na Caixa de Transmissão Principal do Rotor Principal.

TR CHIP: Indica partículas metálicas (limalha), na Caixa de Transmissão do Rotor de Cauda.

LOW FUEL: Acende quando se tem, aproximadamente, 3 galões (11 litros), ou 10 minutos de voo.

AUX FUEL PUMP: Luz da bomba auxiliar de combustível. Se não identificado outra indicação de um problema, pouse o mais rápido possível. Se a luz é acompanhada de funcionamento irregular do motor, pouse imediatamente.

FUEL FILTER: Indica contaminação do filtro de combustível. Se a luza não for acompanhada de outra indicação de um problema, pouse o mais rápido possível. Se a luz for acompanhada da luz de bomba auxiliar (AUX FUEL PUMP), luz de advertência de mal funcionamento do motor, pouse imediatamente.

CLUTCH: Indica que o circuito do clutch está ligado, tanto no engrazamento quanto no desengrazamento.

ALT: Indica baixa voltagem e possível falha no alternador. Desligue os equipamentos elétricos não necessários.

BRAKE: A luz indica que o freio do rotor está acionado. Solte-o imediatamente em voo ou antes de acionar o motor.

STARTER ON: Indica que o starter do motor está engrazado. Se a luz não se apagar quando a chave de ignição for solta, a partida deve ser abortada puxando a mistura para desligar o motor.

CARBON MONOXIDE: Indica um elevado índice de monóxido de carbono na cabine. Abra a ventilação da cabine, a abertura de portas e desligue o

NOTAS a) Se alguma dessas luzes for acompanhada por qualquer indicação de

problema como aumento de barulho, vibração ou aumento de temperatura, POUSE IMEDIATAMENTE;

b) Se não houver nenhuma dessas vibrações, POUSE ASSIM QUE

PRATICÁVEL.

CUIDADO

Não utilizar a luz de Low Fuel como indicação de quantidade de combustível.

NOTA Continuar o voo sem que o alternador esteja funcionando pode resultar na perda

do tacômetro eletrônico, causando uma condição de voo perigoso

Cmte. Mardey Couto

aquecedor de cabine. Se estiver no voo pairado, dê nariz à frente. Se ocorrer sintomas de envenenamento por CO2, pouse imediatamente.

Q) Buzina de Aviso de Luz de Precaução – Baixa RPM do Motor

1. Abra a manete IMEDIATAMENTE; 2. Em voo reto e nivelado, também aplique cíclico para trás e baixe o coletivo; 3. O som alto de uma buzina e uma luz de aviso âmbar indica que a RPM do rotor

principal está abaixo dos limites de segurança; 4. A buzina para de tocar e a luz âmbar se apaga quando a RPM é aumentada

para um limite segura ou quando o coletivo está todo para baixo.

Cmte. Mardey Couto

4. PROCEDIMENTOS GERAIS

Geral - Velocidades Para Operação Segura + Decolagem e Subida ................................. 60 Kt + Melhor Razão de Subida ........................... 55 Kt + Máximo Alcance ........................................ 100 Kt + Aproximação Para Pouso ........................... 60 Kt + Auto Rotação .............................................. 70 Kt

Procedimento de Decolagem 1. Portas ........................................................... Trancadas

2. Cintos ........................................................... Afivelados

3. Governador .................................................. Ligado 4. Sistema Hidráulico ....................................... Ligado 5. RPM ............................................................. Estabilizada 101% a 102%; 6. Checar ......................................................... Área livre; 7. Permitir que o governador estabilize a RPM; 8. Levantar o coletivo lentamente até que a aeronave fique leve nos esquis; 9. Reposicionar o cíclico para manter um voo pairado; 10. Certificar que os instrumentos estejam todos no arco verde; 11. Abaixar o nariz e acelerar para a velocidade de subida (seguir o gráfico

de altura/velocidade); 12. Se RPM cair abaixo de 101%, abaixar o coletivo.

Voo Cruzeiro 1. Verificar RPM no arco verde; 2. Ajustar P.A. com o coletivo para a potência desejada; 3. Verificar instrumentos no arco verde e luzes de navegação acesas.

Operação Sem Portas 1. Velocidade máxima sem portas ................... 100 K 2. Avisar passageiros para não deixarem objetos soltos na cabine e

manterem braços e cabeça para dentro a fim de evitar a forte corrente de ar devido ao deslocamento.

3. Evitar voar sem portas do lado esquerdo para evitar que algum objeto solto na cabine caia no rotor de cauda.

Prática de Auto Rotação com Recuperação de Potência 1. Abaixar o coletivo até o batente 2. Fechar a manete até o batente 3. Manter a RPM do rotor no arco verde 4. Manter a velocidade entre 60 Kt e 70 Kt 5. A aproximadamente 40 Ft AGL, iniciar um flare 6. A aproximadamente 8 Ft AGL, cíclico à frente para nivelar o helicóptero,

levantando o coletivo para a descida 7. Acionar a manete o suficiente para manter a RPM do motor no arco

verde.

Cmte. Mardey Couto

Prática de Auto Rotação com Contato com o Solo 1. Abaixar o coletivo até o batente 2. Fechar a manete até o batente 3. Manter a RPM do rotor no arco vede 4. Manter a velocidade entre 60 Kt e 70 Kt 5. A aproximadamente 40 Ft AGL, iniciar um flare 6. A aproximadamente 8 Ft AGL, cíclico à frente para nivelar o helicóptero,

levantando o coletivo para a descida 7. Antes do flare, gire a manete para que o governador não atue 8. Tocar no solo com os esquis nivelados e nariz à frente.

Aproximação e Pouso 1. Fazer a aproximação final na mais baixa razão de descida praticável com

velocidade de 60 Kt 2. Reduzir lentamente a velocidade d altitude até o pairado, certificando-se

que a razão de descida seja menor que 300 Ft/Min. antes que a velocidade seja reduzida abaixo de 30 Kt

3. Do pairado, abaixar o coletivo até contato com o solo 4. Após contato com o solo, abaixe o coletivo até o batente.

Redução de Ruídos A seguir, seguem algumas técnicas de quietude as quais deverão ser empregadas quando possível. 1. Evitar sobrevoar eventos ao ar livre ou aglomeração de pessoas. Quando

não puder evitar, voar o mais alto possível, de preferência acima de 2000 Ft

2. Evitar a batida de pá fazendo descidas mais íngremes e com velocidades mais baixas

3. Quando decolando ou aproximando, evitar voos prolongados sobre áreas residenciais, escolas, hospitais, etc. Sempre voar acima de 500 Ft AGL ou de preferência a 1000 Ft AGL.

4. Se voando acima da mesma área, procurar variar a rota 5. Quando sobrevoando áreas povoadas, antecipar ao selecionar a rota

menos sensitiva ao barulho.

Performance Geral - O R44 Raven II demonstra voo confortável em ventos de até 17 Kt em qualquer direção, até 9800 Ft de altitude densidade. Consultar o Gráfico IGE Performance Data para saber o peso máximo permitido. Temperatura de Operação Demonstrada – Refrigeração satisfatória do motor foi demonstrada em temperaturas externas do ar de 38ºC (100ºF) quando ao nível do mar e de 23ºC (41ºF) acima do padrão ISA. Características de Ruído – O nível de exposição sonora para uma atitude de sobrevoo a 492 pés AGL é de 81,0dB, para configuração simples de um helicóptero com portas.

Cmte. Mardey Couto

5. DESCRIÇÃO DOS SISTEMAS DO ROBINSON R44 RAVEN II

1. Estruturas

O R-44 é um helicóptero de 4 lugares, um rotor principal, monomotor, construído primariamente de metal e equipado com trem de pouso do tipo esqui.

A estrutura da fuselagem é de tubos de aço soldado e alumínio rebitado. O cone de cauda é uma estrutura monocoque, no qual o revestimento de alumínio suporta a carga primária. Fibra de vidro e termoplásticos são usados na estrutura secundária da cabine, sistema de refrigeração do motor e vários outros dutos termoplásticos. As portas também são construídas de fibra de vidro e termoplásticos.

Quatro portas na fuselagem do lado direito dá acesso à caixa de engrenagens do rotor principal, sistema de transmissão e motor. Uma janela de inspeção do lado esquerdo fornece acesso ao filtro de óleo e vareta de medição. Existe ainda acesso aos controles e outros componentes, existem painéis removíveis entre as almofadas de assento e encosto dos bancos, de cada lado do compartimento do motor, e sob a cabine.

O console de instrumentos se abre para cima e para trás, para dar acesso à bateria, fiação e conexão dos instrumentos. Pequenas janelas de inspeção estão localizadas no cone de cauda para inspeção interna. Uma parede de fogo de aço inoxidável está localizada à frente e outra acima do compartimento do motor. Todas as quatro janelas da cabine podem ser removidas e instaladas pelo pessoal de manutenção ou pilotos. Para remover uma porta, retire a estrutura da porta, levantando na extremidade interna da estrutura, enquanto a porta está completamente aberta, retire os pinos das dobradiças superiores e inferiores e levante a porta e remova-a. Para instalar as portas, use o procedimento inverso. Estruturas

O R-44 é um helicóptero de 4 lugares, um rotor principal, monomotor, construído primariamente de metal e equipado com trem de pouso do tipo esqui.

A estrutura da fuselagem é de tubos de aço soldado e alumínio rebitado. O cone de cauda é uma estrutura monocoque, no qual o revestimento de alumínio suporta a carga primária. Fibra de vidro e termoplásticos são usados na estrutura secundária da cabine, sistema de refrigeração do motor e vários outros dutos termoplásticos. As portas também são construídas de fibra de vidro e termoplásticos.

Quatro portas na fuselagem do lado direito dá acesso à caixa de engrenagens do rotor principal, sistema de transmissão e motor. Uma janela de inspeção do lado esquerdo fornece acesso ao filtro de óleo e vareta de medição. Existe ainda acesso aos controles e outros componentes, existem painéis removíveis entre as almofadas de assento e encosto dos bancos, de cada lado do compartimento do motor, e sob a cabine.

O console de instrumentos se abre para cima e para trás, para dar acesso à bateria, fiação e conexão dos instrumentos. Pequenas janelas de inspeção estão localizadas no cone de cauda para inspeção interna. Uma parede de fogo de aço inoxidável está localizada à frente e outra acima do compartimento do motor. Todas as quatro janelas da cabine podem ser removidas e instaladas pelo pessoal de manutenção ou pilotos. Para remover uma porta, retire a estrutura da porta, levantando na extremidade interna da estrutura, enquanto a porta está completamente aberta, retire os pinos das dobradiças superiores e inferiores e levante a porta e remova-a. Para instalar as portas, use o procedimento inverso.

Cmte. Mardey Couto

2. Sistema de Rotor

O rotor principal tem duas pás feitas de metal, conectadas ao cubo por dobradiças de coneamento individuais. O cubo é montado no mastro com uma dobradiça gangorra localizada acima das dobradiças de coneamento. As pás do rotor principal têm bordos de ataque feitos com uma grossa camada de aço inoxidável, que irá resistir tanto à corrosão devido ao tempo, quanto à erosão devido a areia e a poeira. Os rolamentos de mudança de passo para cada pá estão embutidos num alojamento interno do punho da pá. O alojamento é completado com óleo e é hermeticamente selado com um guarda-pó de neoprene. As dobradiças de coneamento e a dobradiça-gangorra usam rolamentos de teflon auto-lubrificados.

Os batentes de limitação para as pás do rotor principal são designados para produzir uma restrição com limite na dobradiça gangorra para impedir que o rotor balance no efeito balança durante o corte ou acionamento.

O rotor de cauda tem duas pás de metal e um cubo com batimento com ângulo de cone fixo. Os rolamentos de mudança de passo e os rolamentos da dobradiça-gangorra tem um revestimento de teflon auto-lubrificante. As pás do rotor de cauda são construídas com um revestimento de alumínio, longarinas tipo casa de abelha e o encaixe é de punho de alumínio forjado.

3. Sistema de Transmissão

Uma polia para correias em V e parafusada no eixo de saída do motor. As correias em V transmitem potência para a polia superior que tem uma embreagem tipo roda livre dentro do seu cubo. O eixo interno da embreagem transmite potência à frente para o rotor principal e para trás para o rotor de cauda. Placas flexíveis estão localizadas na entrada da caixa de transmissão principal e em cada extremidade ao longo do eixo do rotor de cauda.

A caixa de transmissão principal contém um único estágio de engrenagem que é lubrificado por salpico. Um duto de refrigeração abaixo da caixa é conectado ao topo do coletor de ar do motor. Uma caixa de transmissão principal é colocada na estrutura com quatro bases de borracha. O longo eixo do rotor de cauda não tem apoio de rolamento sobre mancais, mas tem um apoio de rolamento damper localizado à frente do ponto central do amortecedor com pré-carga. A caixa de transmissão de cauda contém engrenagem helicoidal lubrificada por salpico. Os eixos de entrada e saída da caixa de cauda são feitos de aço inoxidável para impedir corrosão. Os outros eixos do sistema de transmissão, entretanto, são feitos de liga de metal, portanto sujeitos a corrosão.

4. Motor

O R-44 tem um motor Lycoming IO-540 seis cilindros, opostos horizontalmente, válvula na cabeça, refrigeração a ar, motor com injeção de combustível com um cárter úmido. É equipado com um motor de arranque, alternador, ignição aterrada, dois magnetos, muffler, 2 radiadores de óleo, filtro de óleo e filtro de ar.

5. Comandos de Voo

Duplos comandos são equipamentos standard e todos os comandos primários são atuados através de tubos puxa-empurra e bellcranks. Os rolamentos usados no sistema de comando são tanto bolas seladas ou com revestimentos de teflon auto-lubrificante.

Os comandos de vôo do R-44 funcionam da mesma maneira que na maioria dos outros helicópteros. O cíclico parece diferente, mas o punho de comando se move da

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mesma maneira que nos outros helicópteros devido ao livre movimento do pivô central. O punho do cíclico é livre para se mover verticalmente permitindo que o piloto descanse seu antebraço em seu joelho, se preferir.

O coletivo também é convencional com um controle rotacional de manete. Quando o coletivo é levantado, a manete do motor é aberta automaticamente por um acoplamento interconectado. Um governador eletrônico faz os menores ajustes da manete, necessários para manter a RPM. Em ajustes acima de 6.000 pés, a correlação da manete e do governador é menos efetiva.

6. Sistema Hidráulico

O sistema hidráulico impulsiona os principais controles de vôo do rotor a fim de eliminar as forças do cíclico e coletivo. O sistema hidráulico é constituído por uma bomba, três servos, um reservatório e linhas de interconexão. A pressão normal de operação é de 450 a 500 psi. A bomba é montada e dirigida pela caixa de velocidades do rotor principal para manter a pressão hidráulica no caso de uma falha no motor. Um servo é ligado a cada um dos três push-pull tubos que suportam o prato oscilante do rotor principal. O reservatório é montado sobre a estrutura tubular de aço por trás da caixa de engrenagens do rotor principal e inclui um filtro, válvula de alívio de pressão e pressão controlada por uma válvula de bloqueio.

Um visor de vidro para pré-vôo verifica o nível de líquido que é incorporado no reservatório e acessível através das portas da janela de inspeção do lado direito superior. Uma tampa de abastecimento de ventilação está localizada na parte superior do reservatório.

A pressão da válvula é acionada por uma selenóide controlada pelo interruptor hidráulico no cíclico do piloto. O switch do sistema hidráulico deve ser deixado acionado no helicóptero durante o corte e acionamento exceto durante o check do sistema hidráulico.

7. Detector de Monóxido de Carbono

O detector de monóxido de carbono indica que os níveis de CO estão elevados na cabine. O CO é inodoro, a presença de gases tóxicos no escapamento do motor, causa dores de cabeça, sonolência e possível perda de consciência. O nível de CO pode tornar-se elevado devido a um vazamento do escapamento ou, possivelmente, devido à recirculação durante um pairado prolongado.

O sistema de detecção de CO consiste em um sensor localizado acima da saída do aquecedor e por uma luz de advertência, uma verificação do sistema é realizada a cada hora em que a energia é ligada. Um mau funcionamento do sensor é indicado por um flash contínuo a cada quatro segundos.

Se a luz de advertência acender abra a ventilação da cabine e das portas e desligue o aquecedor conforme a necessidade para ventilar a cabine. Se pairando, pouse ou efetue um deslocamento à frente, se houver sintomas de envenenamento por CO

CUIDADO! Em ajustes de alta potência acima de 6.000 pés, um excesso de velocidade pode

ocorrer se a manete não for reduzida quando o coletivo é abaixado rapidamente.

NOTA Energia elétrica é necessária para desligar o sistema hidráulico. Puxando o switch HYD não desliga o sistema, mas irá desativar o switch hidráulico.

Cmte. Mardey Couto

acompanhado da luz de advertência, pouse imediatamente. Inspecione o sistema de escapamento antes do próximo vôo.

Muitos produtos químicos podem danificar o sensor de CO. Evitar o uso de solventes, detergentes ou aerossóis perto do sensor. Use uma fita adesiva nas aberturas na parte superior e inferior da caixa do sensor quando for fazer uma limpeza do interior da cabine.

8. Óleo do Motor

A quantidade de óleo recomendada para o motor são 9/4 e a quantidade mínima para decolagem é de 7/4 como indicado na vareta de óleo. O óleo e o filtro devem ser trocados a cada 50 horas ou a cada 4 meses, independentemente do que ocorrer primeiro. Verificar o estado e a tensão da correia do alternador e a condição do eixo de rolamento do fan a cada troca de óleo.

9. Fluído Hidráulico

Se o fluido hidráulico não esta visível pelo reservatório com o helicóptero nivelado, retire a tampa e adicione o fluido número A257-15 da Robinson necessário para obter visualização normal de leitura.

NOTA A visão do nível do fluido com o sistema quente será maior do que com o helicóptero frio.

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