roteiro dij ciclo 2¬ infôncia

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FEDERAÇÃO ESPÍRITA DO RIO GRANDE DO SUL Av. Des. André da Rocha, 49 Fone/Fax: 51 3224 1493 C.E.P.: 90.050-161 – Porto Alegre – RS DEPARTAMENTO DE INFÂNCIA E JUVENTUDE – D.I.J. Roteiros Sugestivos Para os Encontros de Estudo Na Evangelização Espírita da Criança e do Jovem

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Page 1: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FEDERAÇÃO ESPÍRITA DO RIO GRANDE DO SULAv. Des. André da Rocha, 49

Fone/Fax: 51 3224 1493C.E.P.: 90.050-161 – Porto Alegre – RS

DEPARTAMENTO DE INFÂNCIA E JUVENTUDE – D.I.J.

Roteiros SugestivosPara os

Encontros de EstudoNa Evangelização Espírita da Criança e do Jovem

Ciclo: 2ª Infância

Page 2: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGSFEDERAÇÃO ESPÍRITA DO RIO GRANDE DO SUL

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Roteiro Sugestivo para os Encontros de Estudo da Evangelização Espírita da Criança e do Jovem

Ciclo: 2° da Infância

ENCONTRO TEMA1º O Corpo – Dádiva Divina2º Existência e Sobrevivência do Espírito3º Provas da existência de Deus4º Amor e Sabedoria de Deus5º Amor a Deus6º Valor e Ação da Prece7º Condições Necessárias à Eficácia da Prece8º Pai Nosso – Oração do Senhor9º O Culto do Evangelho no Lar

10º Reencarnação – Lei de Causa e Efeito11º Lei de Evolução12º Pluralidade dos Mundos Habitados13º Allan Kardec o Codificador14º A Missão de Moisés – O Monoteísmo15º O Decálogo16º A Vida de Jesus17º Fatos Extraordinários18º Os Ensinos de Jesus19º Influência de Jesus na Terra20º O Consolador21º A Importância da Ação Evangelizadora22º Amor à Verdade 23º Família – Significado dos Laços Familiares24º Liberdade e Limites na Família25º Amor ao Próximo26º Caridade27 Perdão28º Honestidade29º Preservação da Natureza30º Respeito à Criação de Deus31º Conceito de Espiritismo e de Movimento espírita32º A Escola de Evangelização Espírita33º Vultos Espíritas

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Roteiro Sugestivo para os Encontros de Estudo da Evangelização Espírita da Criança e do Jovem

Ciclo: 2º da Infância Módulo: I O EspiritismoEncontro: 1 Tema: O Corpo – Dádiva Divina

Objetivo:

Enfatizar a importância do corpo e sua perfeição.

Conteúdos Mínimos:

O corpo é o envoltório do espírito, composto de elementos naturais, sujeito à mudanças, a dissolução e à morte. “O corpo é um instrumento de que a alma tem necessidade para realizar o seu destino” na terra. Amá-lo, preservá-lo e utilizá-lo com nobreza é a tarefa que nos cabe desempenhar incessantemente, sem cansaço, para o próprio bem.

Sugestão de Atividades:

1. Esperar os evangelizandos com a sala decorada com figuras de homens, mulheres, crianças, recortes de revistas ou jornais.

2. Iniciar o encontro com prece e, em seguida dizer-lhes que neste dia irão conversar sobre o maior presente que todos recebemos de Deus, sem contudo, dizer qual é o presente. Deixá-los na expectativa e perguntar:

3. Durante as férias vocês perceberam alguma diferença (mudanças) em vocês ? Ex.: na altura, peso, etc. Ouvir as respostas e dialogar com os evangelizandos sobre o que acham dessas mudanças (como encaram), por que isso acontece e, ainda, por que não gosta e como gostaria que fosse ?

4. Após, o orientador passará uma ou mais caixas de presente (com espelho dentro), para os evangelizandos e dirá que ao abri-la eles verão qual é o maior presente que Deus deu a todos, porém, cada aluno deverá olhar individualmente dentro da caixa e não realizar nenhum comentário a respeito do que viu para não estragar a surpresa do outro colega. Assim, após todos terem visto a própria imagem no espelho, introduzir o conteúdo do dia, ressaltando que não devemos nos aborrecer se não somos do jeito que gostaríamos, porque esta questão está ligada a padrões estéticos (moda) que variam conforme mudam os homens, o que realmente importa é a perfeição do qual o nosso corpo é dotado. E, para provar isto, realizar 3 experiências.

5. Dividi-los em três grupos: Grupo do olfato, tato e audição.6. Grupo do Olfato: Os evangelizandos deverão estar de olhos vendados. O evangelizador apresentará cheiros

variados para que possam reconhecer o produto, ex.: vinagre, álcool, perfume, acetona, etc. 7. Grupo do Tato: Os evangelizandos deverão estar de olhos vendados. O evangelizador apresentará um saco

não transparente com diversos objetos dentro, por ex.: espuma, pelúcias, objetos lisos, ásperos. Deverão colocar a mão dentro do saco e tentar identificar um objeto, falando tudo o que puderem a respeito.

8. Grupo da Audição: Este grupo deverá permanecer de costas para o evangelizador, e, este, por sua vez, provocará diversos sons, ex.: tocar sineta, xilofone, apito, estourar balão, chiclet, etc. Deverão identificar a que objeto/produto pertence o som. O grupo que mais acertos tiver será considerado o vencedor.

9. Nota: Poderá ser criado outras experiências usando os sentidos: Gustação e Visão. 10. Ao final das experiências os alunos deverão concluir que o nosso corpo é criação divina, por isso, é perfeito

para vivermos na Terra. Finalizar esta etapa, distribuindo um folha com 2 figuras de fantoches de dedos para que pintem e recortem (anexo 1). Após utilizá-los para pequena dramatização sobre o tema abordado.

11. Para finalizar o encontro cantar a música “O corpo” (anexo 2), acompanhando os movimentos correspondentes. Isto será mostrado previamente pelo evangelizador.

Técnicas e Recursos Didáticos:

Técnica: Experiência de grupo; diálogo; exposição; dramatização; música. Didática: Confecção fantoche; caixa com espelho; tesoura; lápis de cor ou similar.Anexo 1: Fantoches; Anexo 2: Música

Avaliação:

Será considerado satisfatório se os evangelizandos demonstrarem interesse nas atividades propostas.

Bibliografia:

Alves, Walter Oliveira. Deus, Nosso Pai, p. 11 a 18.

Page 4: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 1 – Anexo 1 –Fantoches P.2

Page 5: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 1 – Anexo 2 –Música P.3

O CORPO

Cabeça, ombro, braço, perna e pé, perna e péCabeça, ombro, braço, pulso e mão,

Pulso e mãoBraço, antebraço, pulso e mão,

Pulso e mãoCabeça, ombro, tronco, perna e pé

Perna e péCabeça, ombro, braço, perna e pé

Perna e péCabeça, ombro, braço, pulso e mão

Pulso e mãoBraço, antebraço, pulso e mão

Pulso e mãoCabeça, ombro, tronco, perna e pé

Perna e pé

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Roteiro Sugestivo para os Encontros de Estudo da Evangelização Espírita da Criança e do Jovem

Ciclo: 2º da Infância Módulo: I O Espiritismo

Encontro: 2 Tema: Existência e Sobrevivência do Espírito

Objetivo:

Mostrar que a preocupação sobre a existência dos espíritos já vem de longe e, hoje, a realidade está mais próxima através das manifestações pelo passe, pela prece.

Conteúdos Mínimos:

Os fatos espíritas existiram desde todos os tempos. Os espíritas ingleses e americanos costumam indicar como data inicial do moderno espiritualismo, a de 31 de março de 1848, que assinala o episódio mediúnico de Hydesville. Nessa época surgiram grandes manifestações de espíritos com o objetivo de chamar a atenção da sociedade para os fenômenos mediúnicos que iriam comprovar a existência e a sobrevivência do Espírito. Médiuns como as irmãs Fox e outros, foram protagonistas do advento do Espiritsmo, através da sua mediunidade.

Sugestão de Atividades:

1. Iniciar com uma prece.2. Recordar o encontro anterior utilizando para isso, uma folha de sulfite branca e as partes do corpo

recortadas (anexo 1). Os evangelizandos deverão montar o corpo, colando cada parte no lugar certo. Durante a colagem questionar: Para que servem os olhos? ; E as mãos?; E os ouvidos?; E a boca?; E o nariz? O importante não é o evangelizando montar a figura, mas o diálogo que se fará: a importância do nosso corpo e a necessidade de preservá-lo com carinho. Após, dizer-lhes que neste encontro eles aprenderão o que é que anima o corpo. Lembrar que, assim como os olhos, as mãos, os ouvidos, a boca, etc..., se movimentam, existe algo que permite movimentar o nosso corpo, que faz nós termos sentimentos,emoções como amor, medo, raiva, vontade de querer ou não querer.Quem pode dizer o que é? Induzir o diálogo para que cheguem à conclusão de que é o espírito, que pensa, sente, ama, quer ou não quer.

3. Ouvir as respostas dos alunos e com base no que foi dito, o evangelizador introduzirá o conteúdo do dia enfatizando que a Doutrina Espírita veio trazer a prova da existência do Espírito. Antes da vinda do Espiritismo em todas as épocas os espíritos sempre se manifestaram. Contar o fato: os Fenômenos de Hydesville (anexo 2). Para finalizar, propor a criação da figura de um corpo com o seu espírito (anexo 3). Nesse momento, é importante esclarecer o que acontece com o espírito quando o corpo adormece. Encerrar o encontro com prece..

Técnicas e Recursos Didáticos:

Técnica: Questionamento; exposição dialogada; história.Didática: Tesoura; cola; plástico, elástico; cartolina, canetas para retro-projetor.Anexo 1: Montar o boneco; Anexo 2: Os Fenômenos de Hydesville; Anexo 3: Corpo e Espírito.

Avaliação:

Será considerado satisfatório se os evangelizandos participarem ativamente das atividades propostas.

Bibliografia:

Doyle, Arthur Conan. A História do Espiritismo. Wantuil, Zeus. As Mesas Girantes. Alves, Walter O. Prática Pedagógica na Evangelização–Conteúdo e Metodologia. Reformador, março 1998.

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FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 2 – Anexo 1 –Montagem do Boneco P.2

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FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 2 – Anexo 2 –Os Fenômenos de Hydesville P.3

OS FENÔMENOS DE HYDESVILLE

Hydesville é um vilarejo próximo à cidade de Rochester, no Estado de New York, nos EUA, que passou à história como o berço dos fenômenos mediúnicos que desencadearam maiores investigações no campo da comunicabilidade dos espíritos c os homens.

Em dezembro de 1847 a família Fox, composta pelo casal John e Margareth Fox e suas filhas menores Margareth e Kate (14 e 11 anos, respectivamente), veio residir numa modesta cabana de madeira, em Hydesville.

Nesta residência modesta, muitos fenômenos considerados "estranhos" alarmaram seus moradores e vizinhos, ganhando fama de "casa mal assombrada." Na casa dos Fox ocorriam ruídos, pancadas, batidas, assustando a todos da família.

Na noite de 31 de março de 1848 esses fenômenos atingiram o ponto máximo. O Sr. Fox, por diversas vezes saía à procura de um suposto vizinho que tivesse a brincar. Mas, naquela noite seria revelada a origem desses fenômenos.

A menina Kate lançou um desafio àquela força que provocava esses fenômenos dizendo:

- Senhor Pé-Rachado, faça o que faço! E bateu palmas. Imediatamente foram ouvidas pancadas em número igual aos das palmas.

Kate também estalava os dedos sem ruído e aquela força a imitava através pancadas, em número idêntico aos seus movimentos.

Resolveu, então, a Sra. Fox, fazer uma série de perguntas dificilmente respondíveis, que constituiriam teste muito seguro. Pediu-lhe que fossem indicadas as idades de seus filhos sucessivamente. "[...] Instantaneamente foi dada a exata idade de cada um, fazendo pausa de uma para outro [...] depois [..] se fez uma pausa maior e três batidas mais fortes foram dadas, correspondendo à idade do menor, que havia morrido[...]". Ao que ela perguntou: É um ser humano que me responde tão corretamente? Não houve resposta. Perguntou: "É um espírito? Se for, dê duas pancadas."Duas batidas foram ouvidas. Voltou a perguntar a Sra. Fox: "Se foi espírito assassinado, dê duas batidas". Estas foram dadas instantaneamente, produzindo um tremor em toda a casa. Nova pergunta foi acrescentada: "Foi assassinado nesta casa? A resposta foi como precedente.

Foi um vizinho dos Fox, de nome Duesler, que, utilizando-se do alfabeto, pôde obter respostas mais rápidas. Dessa forma, descobriu que, aquele que tinha sido assassinado naquela casa era um mascate de nome Chartes B. Rosma. Este indicou o nome do antigo inquilino que o matara (Mr. Beli) e revelou que fora assassinado por causa de dinheiro, tendo sido enterrado, juntamente com seu baú, perto da parede da adega, a dez pés profundidade.

Mas somente em 1904 (57 anos depois), quando uma parede da casa ruiu, deixando descoberto o esqueleto do morto, é que este foi encontrado.

Assim, os fatos vieram confirmar a estranha denúncia de um morto que saía das trevas para mostrar a ação criminosa de que fora vítima, há anos.

Era o nascimento do moderno espiritualismo, que culminaria, com a sua fenomenologia, principalmente as mesas girantes, por atrair a atenção do eminente professor Hippolyte Léon Denizard Rivail, mais tarde Alian Kardec, levando-o empreender o magistral trabalho de codificação da Doutrina Espírita.

Page 9: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 2 – Anexo 3 – Corpo e Espírito P.4

PROCEDIMENTOS

1. Distribuir a figura da boneca para os evangelizados pintar, recortar e colar em papel resistente.

2. Recortar o contorno da boneca em plástico resistente.3. Distribuir canetas para retroprojetor (lâminas) para as crianças copiarem no contorno de

plástico as características da boneca de papel.4. Fazer um furo na altura do umbigo e passar um fio de elástico fino entre as bonecas e fazer

um nó em cada extremidade.5. Obs: Caso o evangelizador não possua acesso à caneta para lâminas de retroprojetor, pode

se deixar em branco o contorno em plástico da boneca. Hidrocores saem no contato da mão com o plástico.

Page 10: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

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Roteiro Sugestivo para os Encontros de Estudo da Evangelização Espírita da Criança e do Jovem

Ciclo: 2º da Infância Módulo: I O Espiritismo

Encontro: 3 Tema: Provas da Existência de Deus

Objetivo:

Mostrar que a natureza reflete um dom superior, que o homem não teria condições intelectuais para criar o que respiramos, o nosso alimento, o sol, os planetas.

Conteúdos Mínimos:

As provas da existência de Deus são percebidas na criação e nas leis que a regem. “Lançando o olhar em torno de si, sobre as obras da natureza, notando a providência, a sabedoria, a harmonia que presidem a essas obras, reconhece o observador não haver nenhuma que não ultrapasse os limites da mais portentosa inteligência humana. Deus não se mostra, mas se revela pelas suas obras.

Sugestão de Atividades:

Iniciar com uma prece1. Propor aos evangelizados um exercício de memória visual.2. Colocar vários objetos como: flor, fruto, folhas, sementes, copo com água, gravura de sol, lua,

homem, casas, aviões, telefone, computador etc... sobre uma mesa.3. Pedir às crianças que circulem em volta da mesa, observem bem os objetos e gravuras ali colocadas.4. Após alguns minutos de observação, cobrir tudo e solicitar que voltem para seus lugares e escrevam

num papel, previamente distribuídos, os nomes dos objetos ou de coisas representados nas gravuras expostas, separando em colunas .

5. Ver quem consegue relacionar corretamente o maior numero de objetos ou coisa observados.6. Com base na classificação feita no exercício de memória visual, desenvolver o conteúdo da aula (ver

subsídio para o evangelizador anexo 1).7. Após a exposição do tema narrar a história Deus é infinito (anexo 2). Dialogar sobre a narrativa feita.8. Perguntar as crianças: Como podemos provar a existência de Deus? Cite provas da existência de

Deus: Diga onde está Deus? Porque dizemos que Deus é o principio da vida?9. Ouvir as respostas das crianças10. Para finalizar propor as crianças a brincadeira “Acerte a palavrinha” ( Anexo 3-100 jogos recreativos –

FEB .).11. Encerrar com uma prece.

Técnicas e Recursos Didáticos:

Técnica: Memória visual, observação, história, questionamentos, recreação.Didática: Gravuras, objetos, papel, pano para cobrir, história, brincadeiraAnexo 1:Subsídios para o evangelizador; Anexo 2: História; Anexo 3:Acerte a palavrinha.

Avaliação:

Será considerado satisfatório se os evangelizandos demonstrarem interesse na realização das atividades e saibam citar uma prova da existência de Deus.

Bibliografia:

100 Jogos Recreativos- FEB- Setor de Apoio

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FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 3 – Anexo 1 – Subsídio para o evangelizador P.2

SUBSÍDIOS PARA O EVANGELIZADOR

“Não há efeito sem causa; o nada não poderia produzir coisa alguma.[...]” (3)

“ Estabelecida em nós a existência de um princípio inteligente e racional, o encadeamento das causas e efeitos, para explicar a sua origem mister se faz remontarmos à fonte donde ela dimana. Essa fonte, na pobre e insuficiente linguagem humana, é designada pelo nome de Deus. [...]” (4)

“[...] Deus é a fonte e o princípio de toda a vida. [...]” (4)

[...] Deus é soberano a tudo.

O Ser divino escapa a toda denominação a qualquer medida, e, se lhe chamamos Deus, é por falta de um nome maior. [...]”(2)

“[...] A existência da potencia Suprema é afirmada por todos os Espíritos elevados. [...]” (1)

“[...] Deus nos fala por todas as vozes do infinito. [...] Nos fala [...] com esses característicos majestosos, que se chamam oceanos,montanhas e astros do céu; por todas as harmonias, doces e graves, que sobem do imo da terra ou descem dos espaços etéreos. [...]” (1)

“[...] A alma humana se constitui o mais belo testemunho que se eleva em favor da existência de Deus; é uma irradiação da Alma Divina. [...] ” (1)

“ Sendo Deus a causa primeira de todas as coisas, a origem de tudo o que existe, a base sobre que repousa o edifício da criação, é também o ponto que importa consideremos antes de tudo.” (8)

Ele está “ em toda parte, porque seu ser infinito não pode estar circunscrito em nenhum lugar.” (6)

“ Tudo diz que Deus é o autor de todas as coisas, mas como e quando as criou Ele ? A matéria existe, como Ele de toda a eternidade?[...] ” (10)

“[...] Vemos constantemente uma imensidade de efeitos, cuja causa não está na Humanidade, pois que a Humanidade é impotente para produzi-lo, ou, sequer, para os explicar. A causa está acima da Humanidade . É a causa que se chama Deus. [...] ” (9)

“ Tais efeitos absolutamente não se produzem ao acaso, fortuitamente e em desordem.Desde a organização do mais pequenino inseto e da mais insignificante semente, até a lei que rege os mundos que circulam no Espaço, tudo atesta uma idéia diretora, uma combinação, uma previdência, uma solicitude que ultrapassam todas as combinações humanas. A causa é , pois, soberanamente inteligente.” (9)

“ Deus é indefinível.Definir é limitar; ora, Deus é infinito; ele é o círculo eterno cujo centro está por toda a parte e a circunferência, em parte alguma.” (5)

“ [...] A idéia de Deus está no fundo da consciência humana , como as estrelas no fundo da noite. De todas as provas de sua existência esta é a mais segura e a melhor, por que é inata na alma , como um reflexo da verdade eterna.” (7)

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FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 3 – Anexo 2 – História P.3

DEUS É INFINITO

(...) Adriano, imperador romano, chamou, um dia , o rabino Josué bem Nanya e disse-lhe com precipitada vivacidade;

- Quero ver o Deus de que falas!

- Impossível!- contrariou o sábio, revestindo ares de maior seriedade.

- Para César, o impossível não existe- atalhou impaciente o soberano, com ar de enfatuada segurança.

O rabino conduziu o orgulhoso e obstinado Imperador até a varanda do palácio e pediu-lhe que fitasse o sol durante alguns instantes. Pouco faltava para o meio-dia; a luz incomparável derramava-se, como um dilúvio ardente, sobre a terra.

- Não posso olhar para o sol! – confessou afinal, o romano, levando as mãos aos olhos, ofuscado pela luz.

Com palavras pausadas, mas cheia de autoridade, concluiu o rabi:

- Não podeis olhar para o sol que não passa, afinal de uma insignificante estrela do céu!

Como quereis pôr vossos olhos em Deus, que é mais forte do que todos os sóis do Universo e mais refulgante do que todos os mundos que povoam o infinito?

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FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 3 – Anexo 3 – Acerte a palavrinha P.4

ACERTE A PALAVRINHA

Objetivo:

enriquecer o vocabulário;

estimular a iniciativa;

exercitar a rapidez de percepção e ração (reflexos)

Material: cartões de cartolina com as letras do alfabeto.

Posição: assentados, em filas, conforme divisão de grupos.

Desenvolvimento:

1. Dividir a turma em pequenos grupos.

2. Posicioná-los de forma a manter os elementos de cada grupo sentados lado a lado.

3. O Evangelizador combina com os alunos que deverão dizer (nome de fruta, nome de animal,

virtudes, criação de Deus, criação do homem etc.).

4. Em seguida mostra, para todas as crianças, um cartão com uma letra.

5. O primeiro jogador que disser uma palavra que comece com aquela letra e que esteja de

acordo com o combinado tem o direito de guardar o cartão para o seu grupo.

6. Ganhará a equipe que reunir mais cartões.

7. Se duas crianças de partidos diferentes falarem ao mesmo tempo e corretamente, ou se

nenhum aluno disser a palavrinha em cinco segundos, o cartão é novamente misturado aos

outros que ainda estão com o Evangelizador.

Observação: Se o grupo de evangelizados for pequeno o jogo poderá ser realizado sem divisão,de grupos, individualmente.

Page 14: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

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Ciclo: 2º da Infância Módulo: I O Espiritismo

Encontro: 4 Tema: Amor e Sabedoria de Deus

Objetivo:

Dizer que a sabedoria de Deus é incomparável. Se assim não fosse, não seria Deus. Faz tudo certo no tempo certo.

Conteúdos Mínimos:

Deus revela o seu amor sempre provendo as condições para o entendimento de nossas reais necessidades. Deus revela a sabedoria nas leis que regem os reinos da natureza. Ele é fonte perene de graças, onde encontramos o bálsamo para nossas dores e o lenitivo para nossas aflições.

Sugestão de Atividades:

Prece inicial1. Introduzir a aula, propondo a brincadeira de “Cobra Cega” e vedar com um lenço os olhos das

mesmas.2. Dar uma pedra para segurar e pedir que descrevam o que tem na mão, uma porção de açúcar, de sal

para provar e perguntar lhes se reconhecem qual o sabor. Cheirar um perfume, fazer um ruído para identificar, etc...

3. Repetir a brincadeira com as outras crianças apresentando outros materiais: barulho do despertador, dedo na água, tocar no algodão, na lixa, etc...

4. Após a participação de todos distribuir às crianças, frutas, mostrar gravuras representando a natureza, flores, rios, plantas, animais de revistas..

5. Comentar com as crianças sobre a sabedoria de Deus dizendo que toda a sua criação, tem uma utilidade, assim como nossos olhos, ouvidos, nariz, boca, tato, também a natureza tem sua utilidade, Deus criou tudo em nosso benefício, pelo amor que tem a seus filhos. A criação de Deus é perfeita demonstrando sua sabedoria. Todos devemos reconhecer essa sabedoria e seu amor.

6. O evangelizador contará a história “As respostas de Joãozinho” (Coleção Conte Mais – Vol 2 pag 148) para ilustrar o tema.( Anexo-1- desenho da história)

7. Distribuir papel para as crianças desenharem algo da história que demonstre o amor e sabedoria de Deus.

8. Prece Final.

Técnicas e Recursos Didáticos:

Técnica: Cabra cega, observação, exposição dialogada, história.Didática: História, pedra, açúcar, sal, água, lia, algodão, despertador, papel, lápis de cor.Anexo: 1- Desenhos da história

Avaliação:

Será considerado satisfatório se os evangelizandos participarem ativamente das atividades propostas e souberem citar situações e coisas que provem o amor de Deus.

Bibliografia:

Coleção Conte Mais vol 2- p. 148 -História As respostas de Joãozinho- FERGS

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FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 4 – Anexo 1 – Desenho da história P.2

Page 16: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 4 – Anexo 1 – Desenho da história P.3

Page 17: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 4 – Anexo 1 – Desenho da história P.4

Page 18: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 4 – Anexo 1 – Desenho da história P. 5

Page 19: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 4 – Anexo 1 – Desenho da história P.6

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Ciclo: 2º da Infância Módulo: I O Espiritismo

Encontro: 5 Tema: Amor a DeusObjetivo:

Reconhecer no amor ao próximo a melhor maneira de demonstrar nosso amor à Deus. Exercitar o amor ao próximo e o cultivo do bem.

Conteúdos Mínimos:

Deus nos ama infinitamente e através de seu exemplo, devemos amar a todos incondicionalmente, respeitando limitações de toda espécie. Aqueles a quem já foi dado conhecer muito devem glorificar a eterna sabedoria do todo poderoso.

Sugestão de Atividades:

Iniciar o encontro com prece.1. Recordar o assunto anterior mostrando algum recurso utilizado no encontro passado. Colocar no

centro da mesa: jornais e revistas para que os evangelizandos manuseiem, procurem e recortem gravuras onde fique evidenciado boas ações. Por ex.: um médico atendendo um doente; uma criança ajudando alguém, etc. Montar um painel com estas gravuras e pedir que criem uma frase para o mesmo. Fixá-lo em local visível. Explorar as situações demonstradas no painel com as seguintes perguntas:

2. 1 - O que são boas ações? ; 2 - Dê outros exemplos de boas ações; 3 - Por que as boas ações são necessárias nos dias atuais?; 4 - A quem fazemos feliz(es) quando realizamos coisas boas ?; 5- Será que Deus fica satisfeito conosco quando fazemos boas coisas? Ouvir as respostas, completando-as quando necessário. E, com base nelas, introduzir o conteúdo do dia (anexo 1). Nesse momento narrar o item II do capítulo “Santificado o Santo Nome” do livro Pai Nosso (anexo 2). Para tornar a narrativa mais atraente o evangelizador poderá utilizar gravuras para flanelógrafo ou quadro de pregas. Após solicitar que dividam-se em grupo para discutirem entre si como cada um deles poderá demonstrar amor a Deus no seu dia a dia e após pedir que dramatizem as formas de demonstração do amor a Deus . Encerrar com uma prece.

Técnicas e Recursos Didáticos:

Técnica: Exposição dialogada; perguntas e respostas; discussão em grupo; dramatização; criação de frases; painel; história.Didática: Cartolina ou similar; revistas; jornais; cola, tesoura; hidrocor.Anexo 1: Subsídio do Evangelizador; Anexo 2: História;.

Avaliação:

O encontro será considerado satisfatório se os evangelizandos demonstrarem nas dramatizações o amor ao próximo e o cultivo do bem.

Bibliografia:

Xavier, Francisco C. Pai Nosso, pelo espírito de Meimei.

Page 21: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 5 – Anexo 1 – Subsídios ao Evangelizador P.2

LEMBRANÇAS

O mundo em que vivemos é propriedade de deus.

Devemos agradecer as bênçãos de Nosso Pai Celestial, todos os dias.

O coração agradecido ao senhor espalha a bondade e a alegria em seu nome.

Jesus rendia graças a deus, auxiliando o próximo.

A Natureza diariamente glorifica a Divina Bondade, na luz do Sol, na suavidade do vento, no canto das aves e no perfume das flores.

Quem ajuda às plantas e aos animais revela respeito e carinho na criação de Nosso Pai Celestial.

Devo ser bom para com todos, porque Deus tem sido infinitamente bom para comigo, em todas as ocasiões.

Quem trabalha com alegria mostra reconhecimento ao Céu.

Cooperando de boa-vontade com os outros, estaremos servindo a Deus.

No canto dos passarinhos,No campo, no mar, na flor,A vida está repetindo:Louvado seja o senhor!...

Page 22: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 5 – Anexo 2 – Subsídios ao Evangelizador P.3

O apostolado de Jesus foi uma constante santificação do nome de Deus.

Por isso, o Mestre não se limitou a dizer "Santificado seja o teu nome", na oração dominical.

Procurou, ele mesmo, louvar o Pai Celeste, distribuindo o contentamento e a paz, com todos.

Se ele quisesse, poderia ter permanecido isolado, em algum lugar de sua predileção, para viver em pensamentos sublimes, glorificando o Todo-Poderoso com as suas meditações e com as suas preces, mas o Benfeitor Divino sabia que a mais elevada maneira de santificar a Eterna Bondade é auxiliar os outros, para que os outros também compreendam que Nosso Pai do Céu vive interessado em nossa elevação e em nossa felicidade.

Assim entendendo, Jesus amparou os,velhos e as crianças, os necessitados e os doentes, os fracos e os sofredores, amando e ajudando sempre.

Santificando as suas relações com Deus, espalhou a esperança e a caridade na Terra, enriquecendo os homens de fraternidade e alegria.

Tudo o que temos, tudo o que vemos, tudo o que recebemos e sentimos pertence a Deus, Nosso Pai, que tudo engrandece e aperfeiçoa, em nosso benefício. Por essa razão, devemos lembrar que estaremos santificando o nome de Deus sempre que estivermos realizando o melhor que possamos fazer.

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FERGSFEDERAÇÃO ESPÍRITA DO RIO GRANDE DO SUL

DIJDEPARTAMENTO DE INFÂNCIA E JUVENTUDE

Roteiro Sugestivo para os Encontros de Estudo da Evangelização Espírita da Criança e do Jovem

Ciclo: 2º da Infância Módulo: I O Espiritismo

Encontro: 6 Tema: Valor e Ação da Prece

Objetivo:

Conceituar a prece como a maneira que o homem tem de se comunicar com Deus. Analisar o ensino “Pedi e obtereis” de Jesus. Dizer porque a prece sempre nos beneficia.

Conteúdos Mínimos:

Analisar o ensino “Pedi e se vos dará; buscai e achareis; batei à porta e se vos abrirá; porquanto, quem pede recebe e quem procura acha e, aquele que bate à porta, abrir-se-á”. A prece é o elo de ligação da criatura e revela nossa confiança n’Ele.

Sugestão de Atividades:

Iniciar o encontro com prece. 1. Solicitar que um evangelizando o faça. Recordar o encontro anterior mostrando os painéis que

foram criados pelo grupo. Para motivá-los e introduzir o tema do dia realizar o jogo “Dobradura da janelinha” (anexo 1). Encerrado o jogo perguntar: 1 - O que representa as figuras na dobradura da janelinha? ; 2 - Qual a importância da comunicação em nossas vidas? ; 3 - O homem consegue viver sem se comunicar? 4- Com quem eles gostam de conversar? Por quê? E quais os meios que usam para isso? ; 5 - E com Deus? Alguém já falou? Como fez para isso? ; 6 - Qual o nome que se dá para essa conversa com Deus? Ouvir as respostas e apresentar em uma faixa a frase: “Pedi e obtereis”. Jesus (escrever com letras bem grandes). Realizar a exposição do conteúdo do encontro explicando o que Jesus quis dizer com esta frase e promover a integração das respostas dadas pelas crianças relacionando ao tema do dia (consultar o Evangelho Segundo o Espiritismo cap XXVII ). Com base nas respostas conceituar prece. Após, contar a história “ A menina do Farol” (Coleção Conte Mais- vol 1 p.137), Comentar sobre a história. Finalizar com uma prece.

Técnicas e Recursos Didáticos:

Técnica: Exposição dialogada; técnica do interrogatório; faixa; história; jogo; final da história em grupo.Didática: Gravuras; quadro; giz.Anexo 1: dobradura da janelinha;

Avaliação:

O encontro será considerado satisfatório se os evangelizandos demonstrarem interesse em participar.

Bibliografia:

O Evangelho Segundo o Espiritismo cap XXVII – Pedi e obtereisColeção Conte Mais vol 2, p. 137.

Page 24: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 6 – Anexo 1 – Dobradura da janelinha P.2

JOGO DIDÁTICO

Material: cartolina, tesoura, cola Lápis e lápis de cor.Figuras ou desenhos (motivo: meios de comunicação, os mais diversos – novos e antigos).

Como fazer: Estabelecer um tamanho de cartolina de acordo com o desenho a ser feito ou a gravura

a ser colada. Dobrar a cartolina ao meio para marcar, depois dobrar a aba da esquerda até a marca

da dobra do meio, faça o mesmo com a aba da direita. Conforme o desenho do 4º passo. Abre-se a janela e desenha-se no seu interior ou

cola-se a gravura. Recortar alguns buracos na janelinha de maneira que apareça uma parte do desenho

ou gravura. Deve-se Ter um número razoável de cartelinhas prontas, de preferência uma para cada

evangelizando.

Desenvolvimento: Apresentar as janelinhas para as crianças. Colocar as janelinhas numa caixa ou num saco de pano. Chamar uma criança de cada vez e pedir que retire uma janelinha da caixa. Perguntar:

O que você vê através dos buracos da janelinha ? A criança que acertou fica com a janelinha na mão.

Modelo da cartela da janelinha

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DIJDEPARTAMENTO DE INFÂNCIA E JUVENTUDE

Roteiro Sugestivo para os Encontros de Estudo da Evangelização Espírita da Criança e do Jovem

Ciclo: 2º da Infância Módulo: I O Espiritismo

Encontro: 7 Tema: Condições Necessárias à Eficácia da PreceObjetivo:

Apontar as condições necessárias à eficácia da prece. Expressar através do canto o entendimento do orar com sentimento.

Conteúdos Mínimos:

Devemos valorizar os momentos que reservamos para conversamos com Deus. A harmonia, a concentração, o preparo, requerem de nós uma vibração mais elevada de acordo com nosso Pai celestial. Então, a eficácia vai depender da nossa fé, da nossa perseverança, do nosso empenho e do nosso merecimento.

Sugestão de Atividades:

Iniciar com uma prece.1. No primeiro momento a evangelizadora levará um rádio e pedirá `as crianças que ouçam o que o

rádio está transmitindo. A evangelizadora de propósito ao ligar o rádio não sintonizará direito a estação desejada. Perguntará as crianças se elas estão entendendo a mensagem da radio. Após ouvi-los novamente as crianças dirão o que aconteceu . Ouvir a todos .

2. Conversar com as crianças dizendo que assim também é o momento da prece, necessita que sintonizemos bem nossos pensamentos para conversarmos com Deus, para que ele entenda o que queremos dizer. Desenvolver o tema da aula consultando o Evangelho Segundo o Espiritismo cap XVII item 9 e 10.

3. Enfatizar na aula que Jesus já se preocupava com a maneira como os homens oravam e, para ensinar-lhe a forma correta contou a parábola do Fariseu e do Publicano (anexo 1); explicar o que é fariseu e publicano (consutar o Ev. Seg. Esp – Introdução)

4. Após ouvirem a história perguntar: Qual dos dois terá sua prece atendida por Deus? Porque?5. Ouvir a todos. Cantar a canção “Uma prece” (anexo 2).6. Para Finalizar colocar uma musica suave e pedir para as crianças sintonizarem seus pensamentos e

ouvir a prece que a evangelizadora fará.

Técnicas e Recursos Didáticos:

Técnica: Ouvir o rádio, questionamento, exposição dialogada..Didática: Rádio, história, música, CD,cançãoAnexo 1:Parábola do Fariseu e o Publicano. Anexo-2-Canção

Avaliação:

O encontro será considerado satisfatório se os evangelizandos participarem com interesse do jogo, demonstrando atitudes de cooperação e ordem; responderem as perguntas feitas e cantarem a música ensinada..

Bibliografia:

Kardec, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Introdução, pag. 38 e 40.

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FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 7 – Anexo 1 – Parábola P.2

PARÁBOLA DO FARISEU E PUBLICANO

Lucas, XVIII, 9-14v-9 Propôs também a seguinte parábola a alguns que confiavam em

si mesmos, considerando-se justos e desprezavam os outros:

- 10. Dos homens subiram ao templo para orar; um era fariseu e o

outro publicano. - 11. O fariseu, de pé, orava dizendo

intimamente: Meu Deus, graças te dou por não ser como os

outros homens, que são ladrões, injustos e adúlteros, nem mesmo

como este publicano. - 12. Jejuo duas vezes na semana e pago o

dízimo de tudo o que possuo. - 13. O publicano, que ficara de

longe, não ousava sequer elevar os olhos para o céu, mas

batendo nos peitos, dizia: Meu Deus tem piedade de mim,

pecador. - 14. Digo-vos que este voltou justificado para sua casa

e não o outro; porque, todo aquele que se exalta será humilhado e

todo aquele que se humilha será exaltado

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FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 7 – Anexo 2 P.3

MÚSICA(Melodia do Evangelho)

Uma prece, uma prece nos alegra Nos faz bem

E nos reanima, e nos reanimaO viver, o viver.

Page 28: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

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Roteiro Sugestivo para os Encontros de Estudo da Evangelização Espírita da Criança e do Jovem

Ciclo: 2º da Infância Módulo: I O Espiritismo

Encontro: 8 Tema: Pai Nosso - Oração do Senhor

Objetivo:

Identificar no Pai Nosso, o pedido, o agradecimento e o louvor. analisar cada expressão do Pai Nosso.

Conteúdos Mínimos:

O Pai Nosso foi ensinado por Jesus aos seus apóstolos. Através da oração podemos agradecer e compreender a vontade de nosso Pai. O Pai Nosso é uma oração simples mas abrangente, não fixando quem ora, a nenhum capricho ou desejo impossibilitando muitas vezes a sua realização.

Sugestão de Atividades:

Iniciar o encontro com prece.1. Solicitar que um evangelizador o faça. Recordar o tema do encontro anterior dramatizando a história do

Fariseu e do Publicano. Para motiva-los ao estudo do dia, o evangelizador distribuirá um critptograma onde surgirão as palavras: Prece, Louvor, Pedir e Agradecer (anexo 1 – trabalho individual). Após, perguntar o significado destas palavras às crianças. Ouvir as respostas e explicar que prece pode apresentar essas características dependendo da necessidade e vontade daquele que ora. Explicar o significado das palavras.

2. Após o evangelizador perguntará se eles conhecem a oração Pai Nosso e como ela surgiu. Ouvir as respostas e então narrar-lhe a passagem evangélica que Jesus ensina Pedro a orar (anexo 2). Neste ponto, distribuir aos evangelizandos tiras de papel com as frases do Pai Nosso que também se chama Oração Dominical.

3. Pedir que leiam, reflitam sobre seu significado e digam se ela expressa um pedido, agradecimento ou louvor (anexo 3), Pedir que um fale no significado que pensou para a frase que recebeu. O evangelizador completará as respostas quando necessário, para esclarecer o conteúdo do dia.

4. A seguir, colocar à disposição dos evangelizandos, jornais, revistas, desenhos e convidá-los a escolher o desenho ou figura que mais se pareça à frase que possui. Feitas as escolhas, solicitar que montem um painel coletivo colocando em ordem as frases do Pai Nosso, seguidas das figuras correspondentes.

5. Para fixarem o conteúdo, distribuir a Oração Pai Nosso dobrada em forma de gaita (anexo 4),6. Encerrar o encontro convidando-os a proferirem o Pai Nosso, colocando todo o amor de seus corações.

Técnicas e Recursos Didáticos:

Técnica: cirptograma, história, frases (tiras), exposição dialogada, sanfoninha.Didática: papel pardo ou similar, recortes, cola, tiras.Anexo 1: criptograma; anexo 2 – história; anexo 3 – frases; anexo 4 – sanfoninha.

Avaliação:

O encontro será considerado satisfatório se os evangelizandos se mostrarem resolverem o criptograma, responderem aos questionamentos e mostrarem o painel do Pai Nosso.

Bibliografia:

Xavier, Francisco C. Emmanuel. Pai Nosso. Xavier, Francisco C. Humberto de Campos. Boa Nova, p. 119-124. Sanfoninha Raio de Luz. Edições Paulina.

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FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 8 – Anexo 1 - Criptograma P.2

Page 30: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 8 – Anexo 1 - Criptograma P.3

Page 31: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 8 – Anexo 2 - História P.4

Pedro, um dos apóstolos de Jesus, era um pescador humilde. Apesar de dedicado, não tinha muitos bens, não tinha empregados, morava numa casa pequena e simples, onde Jesus acostumava reunir-se com os amigos. Para seu sustento e de sua família, pois tinha esposa e filhos, contava com o auxílio da sua companheira, que cuidava de uma pequena horta, cujos produtos o alimentavam.

A sogra de Pedro tendo conhecido Jesus e até mesmo sido curada por Ele, conversou com o genro a cerca dos problemas financeiros e materiais que os afligiam, dizendo que por certo o Messias, poderia interceder com o seu poder, a fim de os beneficiar.

Pedro, então, em um determinado momento, comentou os seus dissabores com Jesus, falando-lhe da sua pobreza e dificuldades econômicas que enfrentava.

- Mestre, disse enfim, será que Deus ouve todas as nossas orações? - Claro, Pedro! Respondeu Jesus.Todas as nossas orações são ouvidas. - Mas então, porque tamanhas diferenças na sorte? Por que razão sou

obrigado a pescar para prover a subsistência quando outros ganham bons salários, sem terem de faze tanto esforço físico? Porque minha mulher é obrigada a plantar e cuidar de nossa horta, enquanto outras esposas dispõem de muitos empregados para as servir?

- Pedro, todo trabalho honesto é de Deus. O escritor não é maior que o pedreiro, contudo, ambos tem responsabilidades com a vida. Enquanto sua esposa cuida de uma tarefa tão importante como a horta, outras têm uma tarefa não menos importante: a de ensinar e proteger suas crianças.Como você pode ver, Pedro, somos todos filhos de Deus, contribuindo com a nossa parcela na obra do bem, não importando o quanto temos, mas sim como temos.

- Senhor, voltou a perguntar Pedro, tenho procurado estar em comunhão com Deus, mas não tenho alcançado o objetivo de minhas súplicas.

- E que tem você pedido a Deus? - Tenho implorado que me ajude na solução de alguns problemas materiais. - Pedro, quando você orar, peça ao Pai as Suas bênçãos para que você

possa compreender a Sua vontade justa e sábia. De outra maneira, se você pedir por certos desejos e caprichos, é possível que não seja atendido.pois há coisas que ninguém pode fazer por nós a não ser nós mesmos, sob a proteção do Pai.

Page 32: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 8 – Anexo 3 - Frases P.5

A ORAÇÃO QUE JESUS NOS ENSINOU

Oração Dominical

PAI NOSSO, QUE ESTAIS NOS CÉUS,

SANTIFICADO SEJA O TEU NOME.

VENHA A NÓS O TEU REINO.

SEJA FEITA A TUA VONTADE,

ASSIM NA TERRA COMO NOS CÉUS.

O PÃO NOSSO DE CADA DIA DÁ-NOS HOJE

PERDOA-NOS AS NOSSAS DÍVIDAS,

ASSIM COMO NÓS PERDOAMOS AOS

NOSSOS DEVEDORES.

NÃO NOS DEIXES CAIR EM TENTAÇÃO

E LIVRAI-NOS DE TODO O MAL,

PORQUE TEUS SÃO O REINO, O PODER

E A GLÓRIA PARA SEMPRE.

ASSIM SEJA.

Page 33: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 8 – Anexo 4 - Sanfoninha P.6

Page 34: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

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Roteiro Sugestivo para os Encontros de Estudo da Evangelização Espírita da Criança e do Jovem

Ciclo: 2º da Infância Módulo: I O Espiritismo

Encontro: 9 Tema: O Culto do Evangelho no LarObjetivo:

Reconhecer no Evangelho no Lar uma forma de manter a união, solidariedade e o amor em família.

Conteúdos Mínimos:

O Culto do Evangelho no Lar não é uma inovação. É uma necessidade em toda parte onde o Cristianismo lance raízes de aperfeiçoamento e sublimação. Quando o ensinamento do Mestre vibre entre as quatro paredes de um templo doméstico, os pequeninos sacrifícios tecem a felicidade comum. Reunir o máximo de componentes da família, manter sempre o mesmo dia da semana e horário são importantes pois se beneficiarão da presença dos mentores espirituais que irão espargir os fluídos benéficos sobre a casa e vizinhança.

Sugestão de Atividades:

Iniciar o encontro com prece.1. Dividir a turma em pequenos grupos e distribuir situações problemas (anexo 1), onde fique

evidenciado problemas domésticos; relacionamento pais e filhos; irmãos x irmãos, etc (poderá ser utilizado recortes de jornais, revistas). Pedir que cada grupo pense numa solução para aquele problema. Depois de algum tempo, ouvir as respostas e dizer-lhes que neste encontro irão aprender um amaneira bem simples de manter a harmonia no lar. Fixar no quadro ou parede uma gravura/figura de uma família reunida lendo um livro (anexo 2). Perguntar: O que vocês acham que está acontecendo aqui ? Que livro será este que eles estão lendo ? por quê estão lendo ?. Ouvir as respostas e sem nada dizer, o evangelizador fixará outro cartaz. Este cartaz mostrará a figura de uma casa recebendo eflúvios do alto (anexo 3). Perguntar: E agora, o que está acontecendo ? Por que isso acontece ? É bom ou mau ? . Depois de ouvi-los o evangelizador mostrará o livro O Evangelho Segundo o Espiritismo e introduzirá o conteúdo do dia,( texto O Evangelho no Lar –anexo-4). Dizer-lhes que poderão levar para o momento do Evangelho no Lar outras obras de fundo moral elevado para ser lido e discutido com a família. Propor a simulação do Evangelho no Lar. Falar da importância da água fluidificada. Distribuir folder explicativo sobre as vantagens e procedimentos do Evangelho no Lar, para os evangelizandos entregarem para os pais (anexo 5). Se houver tempo propor a montagem de uma maquete da casinha (anexo 6). Encerrar com prece.

Técnicas e Recursos Didáticos:

Técnica: Situações problema; interrogatório; exposição dialogada; livro; folder; cartazes.Didática: Quadro, fita gomada; água; jarra; copos; recortes jornais, revistas.Anexo 1: Situações problemas; Anexo 2: Cartaz; Anexo 3: Cartaz ; Anexo 4: O culto do E.L.-Anexo 5 –folder

Avaliação:

O encontro será considerado satisfatório se os evangelizandos demonstrarem interesse em responder as perguntas formuladas e realizarem a simulação do Evangelho no Lar.

Bibliografia:

Xavier, Francisco C. – por diversos espíritos. Luz no Lar.

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FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 9 – Anexo 1 - Situações-problema P.2

SITUAÇÕES-PROBLEMA

1) A mãe de Luís é uma senhora muito doente e nervosa.Seguidamente grita com os filhos e diz que não suporta mais os trabalhos domésticos.

Maria, a irmã mais velha , é muito revoltada por causa dessa situação e afirma sempre que, quando crescer, vai sair de casa.

Luís entretanto, não pensa dessa forma. Ao contrario, diz que, quando for adulto e ganhar dinheiro, irá procurar bons médicos para tratar sua mãe

2) Seu Chico é um homem bom e trabalhador.Mas tem um problema: Ele é alcoólatra, quando ele se embriaga muda completamente.Volta para casa revoltado, irritado com tudo e com todos, discute com a esposa, xinga os filhos e algumas vezes chega a bater neles.

Os filhos ficam muito tristes com o comportamento do pai, mas entendem que ele está doente e precisa de ajuda.

3) Paulo gostava mito de brincar com Silvio e nunca ajudava em casa.Todos trabalhavam fora e dividiam as tarefas de casa para que não ficasse pesado só para a mãe de Paulo. Afinal, se todos ajudam, fica também mais fácil para todos. Numa família temos compromissos com os outros.Paulo não ligava pra isto e queria sempre só fazer o que ele gostava. Até que um dia ele foi à casa do Silvio convidá-lo para brincar. Quando chegou lá, o amigo estava arrumando seu quarto e disse que só iria brincar depois que tivesse arrumado o quarto e lavado a louça pra mãe.Paulo começou a gozar da cara de Sílvio, dizendo que na casa dele não fazia nada disto.Que bobo que ele era! “Vamos brincar, pocha!” Silvio respondeu que ele não teria coragem de não ajudar a sua mãe e sua família. A casa também era dele, ele também é da família e que todos tinham suas responsabilidades e cumpriam. Por que só ele não iria fazer a sua parte? E depois, ele havia aprendido com Jesus que devemos ajudar os outros de boa vontade?

Page 36: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 9 – Anexo 2 – Cartaz 1 P.3

EVANGELHO

No Lar

FEDERAÇÃO ESPÍRITA DO RIO GRANDE DO SUL

Page 37: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 9 – Anexo 3– Cartaz 2 P.4

Page 38: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 9 – Anexo 4 - TExto P.5

MANTENHA O CULTO DO EVANGELHO NO SEU LAR

Diariamente eleve seu coração ao Pai de Amor e de misericórdia e faça uma prece. Prece simples, humildade, sincera, não só pedindo graças, mas, principalmente, luzes e forças, a fim de bem entender e cumprir a vontade do Senhor. Depois da prece, leia ou peça que alguém que leia, para que o ouça, um pequeno trecho do Evangelho esclarecido à luz do Espiritismo ("O Evangelho Segundo o Espiritismo" de Alian Kardec, ou síntese de "O Novo Testamento", de Mínimas, ou "Elucidações Evangélicas", de Sayão). Medite bem sobre o que for lido e procure seguir aqueles ensinos, que são os ensinos de Jesus. Procure afeiçoar seu coração ao Evangelho, buscando exercitar-se na prática das virtudes ensinadas e exemplificadas pelo Cristo. Procure fazer de seu coração um pequenino foco de onde se irradie o sentimento vivo do amor a DEUS e ao próximo, tal como nos ensinou e exemplificou Jesus. Procure ter a alegria de servir. E não se esqueça de que nós servimos. também, bem ou mal, com a exemplificação. patente aos olhos de todos, da maneira pela qual aceitarmos os desígnios de divinos.

Tudo faça para manter em seu coração e, em tomo de si, um ambiente de paz, de harmonia, de boa vontade, de paciência, de compreensão dos problemas e das necessidades alheias, de fraternidade, de caridade, de resignação, de humildade sadia e digna e d e fé esclarecida.

Tudo isso facilita a aproximação do Guia Espiritual de cada um de nós, dos Mensageiros da caridade divina daqueles que, em verdade nos podem ajudar, em nome de Deus. E assim no esforço do bem, trabalhando, orando e vigiando nossos próprios pensamentos, sentimentos, palavras e ações, para que estejam, tanto quanto possível, de acordo com os ensinamentos de Jesus - único Mestre, esperamos, confiantes, a manifestação da misericórdia do Pai, sempre amorosa e benéfica. Mas tendamos sempre presente que ser espírita é ser cristão e que ser cristão é procurar seguir o Cristo, que não fugiu ao sacrifício da cruz para nos exemplificar a submissão incondicional aos desígnios do Senhor e não o afastamento de toda e qualquer dificuldade que se nos anteponha, por indispensável ao nosso progresso espiritual.

Page 39: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 9 – Anexo 5 - Folder P.6

DAFA – DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS DA FAMÍLIA

ROTEIRO

1. Escolher um dia da semana e horário para a reunião com a família. A pontualidade e a assiduidade são importantes, pois os mentores espirituais se programam para dar assistência ao lar, nesse horário.

2. Iniciar a reunião com uma prece.

3. Ler um trecho de "O Evangelho Segundo o Espiritismo" ou uma mensagem evangélica, como, por exemplo, as contidas em obra psicografada por Francisco Cândido Xavier: Pão Nosso, Caminho, Verdade e Vida, Fonte Viva, Vinha de luz, Livro da Esperança etc.

4. Tecer comentários sobre as idéias contidas na mensagem lida e a relação das mesmas com a nossa vida diária, estabelecendo um diálogo fraterno com o grupo familiar, buscando durante a semana a vivência do ensinamento recebido.

5. Proferir prece de encerramento, rogando a Deus e a Jesus, proteção para o lar e demais lares.

6. Pode-se colocar, no local da reunião, uma jarra de água, que será fluidificada espiritualmente, para ser servida no final da reunião.

7. Evitar manifestações mediúnicas em casa; entretanto, se tal acontecer, procure orientação no Centro Espírita freqüentado pela família.

8. A duração da reunião será de, aproximadamente, 20 a 30 minutos.

9. Caso o lar receba visitas - no momento da reunião - convidar os visitantes a participar do evento.

10. Quando houver crianças na casa, elas devem participar da reunião, mesmo que para isso seja necessário colocar, biscoitos ou caramelos para distraí-los. Crianças de 3 anos de idade já podem participar porque já compreendem histórias infantis, contidas na literatura espírita em especial na Coleção Conte Mais e nas histórias educativas ilustradas que o pai ou a mãe podem ler para eles.

11. Convidar os familiares para participarem do Evangelho, porque Jesus é um elo de ligação entre as pessoas. Se não conseguir cativá-los não desanime! Faça o Evangelho sozinho, no silêncio do seu quarto.

12. Pode acontecer, também, que por motivos alheios a sua vontade, não lhe seja possível estar em seu lar, no horário da reunião do Evangelho. Não se angustie. Onde estiver, eleve o seu pensamento em prece e estará participando espiritualmente do evento que estará transcorrendo em seu lar.

Page 40: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 9 – Anexo 6 - Maquete P.7

Page 41: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

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Roteiro Sugestivo para os Encontros de Estudo da Evangelização Espírita da Criança e do Jovem

Ciclo: 2º da Infância Módulo: I O EspiritismoEncontro: 10 Tema: Reencarnação – Lei de Causa e Efeito

Objetivo:Dizer o que é reencarnação a luz da Doutrina Espírita. Justificar a reencarnação como um dos aspectos da Justiça Divina. Citar sentimentos e qualidades que devemos conquistar para demonstrar um bom aproveitamento da atual encarnação.

Conteúdos Mínimos:Reencarnar é voltar ao corpo físico. A reencarnação é uma prova da Justiça de Deus, através da qual, ele nos dá a oportunidade de resgatar as dívidas do passado. Precisamos aproveitar o recurso da reencarnação para progredir. As conseqüências de nossas boas ou más ações, determinam o tipo de vida que teremos em cada experiência física. A cada um segundo suas obras (Mateus 16,27).

Sugestão de Atividades:Iniciar o encontro com prece.Recordar o assunto do encontro anterior mostrando algum recurso utilizado no mesmo. Apresentar um cartaz com a afirmativa de Jesus: “Ninguém pode ver o reino dos céus se não nascer de novo”. Perguntar: - Quem disse esta frase? ; O que quis nos ensinar com esta afirmativa? . Ouvir as respostas sem dizer qual o seu significado e pedir atenção para atividade que será realizada. O evangelizador deverá levar pés de meias de cores, tamanhos e tecidos diferentes. Explicar: a- a meia representa o corpo físico e que a mão seria o Espírito; b- vestir a meia na mão (simbolizando o nascimento) provando assim, que se não fosse a mão, a meia estaria inerte, sem movimentos (como ficaria o corpo sem o espírito); c- se a mão não se mexer dentro da meia esta ficará parada. Assim, se o espírito não animar o corpo este não terá vida; d- quando ocorre a morte, o espírito deixa o corpo (retirar a mão da meia) e continua vivendo (movimentar os dedos das mãos como se caminhassem); ao corpo (a meia) restará a inércia e a decomposição, deixar que eles cheguem a esta conclusão; e- o evangelizador poderá criar um local de nascimento, nome e algumas situações vividas por este espírito (mão) neste corpo (meia). Continuar a explicação utilizando outra meia, mostrando-lhes desta forma que para o crescimento intelectual e espiritual é necessário reencarnar várias vezes, começando do início. Perguntar: - E agora, depois desta exposição, qual o significado que vocês dariam para a afirmativa de Jesus ?. Ouvir as respostas e com base nelas, introduzir o conteúdo do dia (consultar Evangelho Segundo o Espiritismo cap IV). Distribuir cartões com vários exemplos de crianças prodígios (anexo 1) ou figuras de crianças em situações bem diversas uma das outras. Ex.: uma criança bem vestida, outra em farrapos; uma demonstrando saúde, outra miséria, doença, etc. Pedir que os jovens leiam o cartão recebido e dêem uma explicação para tal fenômeno (no caso das crianças prodígios é progresso atingido em encarnações anteriores). Escrever no quadro a frase: “A cada um segundo suas obras”. Falar-lhes que em função do tipo de vida que tivermos desempenhado na terra, viveremos bem ou mal, pois estamos sujeitos a Lei de Causa e Efeito, ou seja, fazermos aos outros o que gostaríamos que nos fosse feito. Solicitar aos evangelizandos que citem sentimentos e qualidades que levem ao bom aproveitamento da presente encarnação. Encerrar com prece de agradecimento pela oportunidade que nos foi concedida da reencarnação.

Técnicas e Recursos Didáticos:Técnica: Exposição narrativa; interrogatório; cartaz; cartões; jogo didático; discussão grupal.Didática: Papel sulfite; lápis, borracha.Anexo 1 : Cartões.

Avaliação:O encontro será considerado satisfatório se os evangelizandos relacionar reencarnação e justiça divina e se citarem sentimentos e qualidades que levem ao bom aproveitamento da presente encarnação..

Bibliografia:Xavier, Francisco C. – Emmanuel. Justiça Divina. Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, perg. 166-171.Evangelho Segundo O Espiritismo- Cap.IV .

Page 42: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 10 – Anexo 1 - Cartões P.2

Aos 2 anos, Henri de Heinecken falava 3 linguas

Mais jovem formando em Universidade.Michael Keamey entrou com 6 anos na Universidade e aos 10 se formou Antropólogo EUA 1994.

Aos seis anos, Meyerbeer possuía bastante talento para dar concertos muito apreciados.

O caso de Mozart é bem conhecido. É notório que na idade de 4 anos executava uma sonata, e sua faculdade musical desenvolveu-se tão rapidamente que aos 11 anos compôs 2 pequenas óperas. Sabe-se com que feliz êxito continuou sua carreira.

A precocidade do Grande violinista Paglianini foi tal, que aos 9 anos, já o aplaudiam num concerto em Gênova.

O jovem Pepito Ariola que, aos 3 anos e meio, tocava e improvisava ao piano árias famosas.

Hermógenes desde os 15 anos, ensinava retórica ao sábio Marco Aurélio

Rubinsteins, trazido da Rússia para Paris, aos 11 anos, executou e conseguiu a admiração universal, pela beleza de seu toque ao piano

Liszt, maravilhosa virtuose desde a mais tenra infância escreve aos 14 anos apenas uma ópera em um ato, (O Castelo de Amor).

O primeiro quadro do pintor Marcel Lavaliard foi recebido no salon, quando ele tinha 12 anos.

Miguel Ângelo ainda não acabara de usar seus primeiros calções e seu mestre Ghirlandajo despedia-o do atelier, porque ele não tinha mais nada a aprender.

Aquele a quem chamavam o Deus da musica, Beethovem, se distinguia aos 10 anos por seu notável talento de música.

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FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 10 – Anexo 2 - A conquista da vida P.3

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FERGSFEDERAÇÃO ESPÍRITA DO RIO GRANDE DO SUL

DIJDEPARTAMENTO DE INFÂNCIA E JUVENTUDE

Roteiro Sugestivo para os Encontros de Estudo da Evangelização Espírita da Criança e do Jovem

Ciclo: 2º da Infância Módulo: I O Espiritismo

Encontro: 11 Tema: Lei de EvoluçãoObjetivo:

Conceituar evolução. Identificar os tipos de evolução, citando exemplos.

Conteúdos Mínimos:

A evolução (material e espiritual) é o resultado do esforço, trabalho e perseverança das criaturas. As pessoas, progredindo individualmente, criam condições para o progresso social. Exemplos de pessoas que contribuíram para o bem da Humanidade: Pasteur; Oswaldo Cruz, Graham Bell, Bezerra de Menezes, Eurípedes Barsanaulfo, entre outros.

Sugestão de Atividades:

Iniciar o encontro com prece.1. Mostrar O caminho da Vida e perguntar o que foi feito no encontro anterior e qual o assunto tratado.

Distribuir material (cartões de cartolina) com gravuras, com coisas modernas e antigas (pessoas e roupas; moradia; carro; trabalho). Induzi-los a reflexão das modificações ocorridas. Terminado a reflexão selecionar com eles, a evolução do que ocorreu no mundo e na vida das pessoas através das figuras. Montar a evolução conforme anexo 1.

2. Feita a montagem perguntar: O que vocês notaram que aconteceu?; São todos iguais?; Piorou ou melhorou? Por Que?; Induzi-los a concluir que houve progresso. Perguntar: Qual o nome que se dá a este progresso? Neste momento o evangelizador, aproveitando as respostas obtidas irá introduzir o conteúdo do dia (anexo 2).

3. Narrar os casos de Vital Brasil e Oswaldo Cruz (ou outros que o evangelizador desejar) (anexo 3). Após aplicar o jogo didático referente aos dois casos narrados (anexo 4). Finalizado o jogo, propor a criação de uma linha do tempo da vida de cada criança. Para isso deverá ser distribuído folhas em branco, cola, tesoura, hidrocor e revistas para as crianças procurarem figuras que os caracterize nas diversas fases de seu crescimento. Os alunos poderão escrever frases explicativas. Sugestão: Períodos abordados: !__________!_____________!_______________!____________________!

Antes nascer 0 a1 ano 1 a 3 anos 4 a 7 anos 7 a 10 anos Recém nascido4. Promover a apresentação de todas as linhas do tempo e solicitar que cada evangelizando cite os

processos de cada fase. Ex.: Com 1 ano aprendi a caminhar, com 2 anos a falar etc. Encerrar o encontro com prece.

Técnicas e Recursos Didáticos:

Técnica: Interrogatório; exposição dialogada; maquetes; casos de Vital brasil e Oswaldo Cruz; jogo didático; linha do tempo; apresentação do trabalho.Didática: Papel sulfite; revistas; figuras; cola; tesoura; hidrocor.Anexo 1: modelo maquete; Anexo 2: Subsídios do evangelizador; Anexo 3: Casos; Anexo 4: jogo didático.

Avaliação:

O encontro será considerado satisfatório se os evangelizandos participarem ativamente das técnicas propostas, criarem uma linha do tempo dentro de uma seqüência lógica dos acontecimentos.

Bibliografia:

Kardec, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo, 3ª parte, cap. VIII.

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FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 11 – Anexo 1 - Modelo de maquete P.2

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FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 11 – Anexo 2 - Modelo de maquete P.3

EVOLUÇÃO MATERIAL E ESPIRITUAL

Há muitos anos atrás, o homem tinha costumes grosseiros. Vivia em cavernas (ignorante), visto que ele não possuía condições de construir uma casa, porque não sabia como fazer. Vestia-se com peles dos animais que caçava (primitivo) e comia carne crua, porque não sabia usar o fogo, embora já o conhecesse. Andava a pé e não sabia falar, emitindo somente grunhidos. Utilizava-se de pedaços de árvores e pedras para caçar e matar sem remorso, pois não tinha outra lei senão o instinto de sobrevivência.

Em seguida, saiu da caverna para as ocas (melhoria). Aprendeu a falar e a se fazer entender por outros homens. Utilizava o fogo para assar a carne e raízes, que descobriu serviam como alimento. Desenvolveu armas mais resistentes e eficazes com as quais caçava e pescava. Locomovia-se a pé no dorso de animais (transporte) e descobriu a canoa (transporte aquático), com a qual andava pelos rios. Já não matava sem necessidade, como fazia o homem das cavernas. O índio (evolui) conheceu o tear, passando a fazer o tecido com o qual confeccionava suas roupas. Utilizava pele dos animais para fazer os seus sapatos.

Mais tarde, o homem e as construções foram melhorando. Surgiram as cabanas (conhecimento) feitas de madeira, com maior resistência, conforto e durabilidade. Os alimentos eram bem mais preparados. A linguagem mais organizada e o homem passou a conhecer a escrita. Usava roupas feitas de algodão e outros fios. Respeitava um código de leis pertinente a época e se dedicava a agricultura. Usava carroças puxadas por animais para se locomover.

Mas adiante a arquitetura ganhou força e a estética na construção das moradias passou a ser muito valorizada. Os homens passaram a construir castelos (inovaram), onde se abrigavam dos inimigos e do tempo. Morar em um castelo era privilégio de poucos, pois eram as moradias dos nobres. As carroças evoluíram para carruagens confortáveis nas quais se podia realizar grandes viagens (mocas). As roupagens eram elegantes (melhores). As leis se fizeram impostas pelos reis que obrigavam o povo a cumpri-las. O homem, nessa época se alimentava de frutas, verduras, carnes e cereais. O estudo e os cuidados médicos eram somente privilégio da nobreza.

No mundo moderno vemos muitos edifícios (espaço). O homem melhorou os seus meios de transporte utilizando-se do automóvel, trem, avião, navio (rapidez), motos, etc. o homem aprendeu a se comunicar com outros homens, falando vários idiomas. Os meios de comunicação, como o telefone, telex, televisão, jornal, revista, rádio hoje em dia são muito usados. As roupas servem para a proteção do corpo e para o trabalho (dignidade). Temos as grandes industrias que nos proporcionam melhores condições de vida.

Graças a inteligência que o homem passou a utilizar através do tempo, a ciência gerou um mundo cheio de conforto e facilidades. As doenças são combatidas através das vacinas e dos remédios. Hoje temos hospitais, escolas onde as crianças aprendem a ler e escrever, lojas onde podem ser adquiridas novas roupas e sapatos, armazéns e supermercados onde podemos comprar nossos alimentos.

Quando falamos do homem melhorando o seu meio ambiente, suas condições de vida, dizemos que ele evolui materialmente. Ao lado dessa evolução material, descobrimos ao longo do tempo, que o homem também evoluiu espiritualmente. Assim, do homem primitivo que matava sem remorso evoluiu para o respeito à vida do outro, depois as leis que aos poucos foram aparecendo para assegurar a vida de todas as criaturas., garantindo o direito ao trabalho, a escola, a convivência em sociedade, onde todos juntos crescemos, aprendendo uns com os outros.

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FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 11 – Anexo 3 - Modelo de maquete P.4

Pequenos casos sobre pessoas que contribuíram para o bem-estar da humanidade

I. Vital Brasil, notável cientista Brasileiro, cujo nome tornou-se mundialmente conhecido e respeitado, certa vez, quando era ainda um jovem médico, viajando pelo estado de São Paulo, teve noticia de que o filho de um sertanejo havia morrido em conseqüência da picada de uma cobra venenosa. O conhecimento desse fato impressionou de tal modo o jovem médico que logo tomou providências para iniciar os estudos dos efeitos do veneno das serpentes.

Depois de muitos anos de estudo e pesquisas o Doutor Vital Brasil concluiu suas experimentações sobre o soro antiofídico, o remédio que viria combater a morte causada por veneno de serpente. Mas, teria de comprovar sua descoberta. Por isso, compareceu a um congresso médico realizado no Rio de Janeiro, levando consigo cobras venenosas e soros específicos. Fez então, ali, uma demonstração extraordinária!

Na presença de todos extraiu o veneno de uma cascavel e injetou-o, em quantidades iguais, em quatro pombos de peso igual e da mesma idade. Logo após a inoculação do veneno, aplicou o soro antiofídico apenas em dois pombos, explicando que estes continuariam com vida, ao passo que os outros dois morreriam. Horas mais tarde, quando voltaram ao recinto para verificarem o resultado da experiência, todos ficaram pasmados! Sobre a mesa de experiências, os pombos estavam imóveis, amontoados uns sobre os outros.

O valoroso médico caminhou até a mesa e, dentro do silêncio da platéia incrédula, agitou os braços gritando para os pássaros. Então, deu-se o inesperado: dois dos quatro pombos acordados do sono em que estavam, voaram pela sala.

Uma estrondosa salva de palmas encheu de festa o recinto! O soro de Vital Brasil acabava de ter uma confirmação pública, espetacular e comovente.

II. No fim do século passado o Brasil lutava desesperadamente contra a peste e a febre amarela que se apresentaram em forma de uma devastadora epidemia.

Os estrangeiros costumavam dizer:- Ir no Rio de Janeiro é querer morrer.Nossos navios, quando iam a qualquer país estrangeiro não podiam chegar no

porto. Eram obrigados a esperar muito tempo, isolados, sem contato com a terra, até que as autoridades os examinassem bem, para verificarem se não haviam nenhum caso de febre.

Um dia certo médico, contando tudo isso aos filhos dizia:- É uma vergonha para nós! Mas, que fazer?... Todos trabalham para combater

todas essas doenças, mas não se acertou ainda com o remédio. Pobre Brasil!Um dos filhos desse médico, um menininho ficou impressionado que exclamou: - Vou estudar bastante para acabar com estas doenças que estão acabando com o

Brasil!Esse menino chamava-se Osvaldo Cruz, o famoso médico e higienista Brasileiro,

cujo o nome tornou-se, também, mundialmente conhecido e respeitado.Mas não foi fácil o trabalho de Osvaldo Cruz. Muito sofreu: calúnias,

incompreensões... Mas tanto fez, tanto se esforçou que em pouco tempo o Rio de Janeiro libertava-se do terror da peste e da febre amarela.

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FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 11 – Anexo 4 - Jogo didático P.5

DESCOBRIU O SORO ANTIOFÍDICO

OSVALDO TRABALHOU NO INSTITUTO CRUZ BUTANTÃ

SANEADOR DO RIO DE JANEIRO

COMBATEU A FEBRE VIDAL AMARELA BRASIL

DESCOBRIU A CURA PARA O MAL DE CHAGAS

BARBEIRO – TRANSMISSOR DO MAL DE CHAGAS

Page 49: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGSFEDERAÇÃO ESPÍRITA DO RIO GRANDE DO SUL

DIJDEPARTAMENTO DE INFÂNCIA E JUVENTUDE

Roteiro Sugestivo para os Encontros de Estudo da Evangelização Espírita da Criança e do Jovem

Ciclo: 2º da Infância Módulo: I O Espiritismo

Encontro: 12 Tema: Pluralidade dos Mundos Habitados

Objetivo:

Identificar os diversos planetas como “moradas” de espíritos.

Conteúdos Mínimos:

A terra não é o único planeta habitado. Há diversas categorias de mundos habitados. A terra encontra-se, atualmente, na categoria de mundo de provas e expiações. Análise do significado da frase de Jesus: “Há muitas moradas na casa de meu Pai”. (João 14,2) (Ref.: 19, cap. III, p. 72).

Sugestão de Atividades:

Iniciar a aula com uma prece.1. Recordar a aula anterior2. Levar para às crianças gravuras sobre o nosso Sistema Solar.3. Observar com as crianças os vários mundos que compõe o nosso Sistema Solar.4. Após comentários com as crianças sobre as gravuras observadas o evangelizador desenvolverá o

conteúdo do tema.5. O evangelizador levará um cartaz com a frase “Há muitas moradas na casa do meu pai!” Perguntar

as crianças: Quem disse essa frase? O que ele quis dizer com essas palavras? Ouvir as respostas.6. explicar às crianças que no nosso Universo existem vários sistemas solares, alguns semelhantes ao

nosso, outros mais adiantados e outros inferiores.7. Perguntar: Será que somente no nosso existe vida? que tipo de vida?serão todos iguais. Introduzir

para esse questionamento o tema do Evangelho Segundo o Espiritismo –Cap III, Item 8 (Instruções dos Espíritos).

8. A terra é considerada um mundo de provas e expiação através desta afirmativa perguntar as crianças: Será que um dia estaremos em condições mais elevadas? E o nosso planeta como será? Qual serão suas características? Qual o tipo de vida de seus habitantes? O que será necessário para chegarmos a este estágio? Aguardar as respostas e fazer comentários integrador.

9. Propor as crianças dividirem-se, e cada grupo encenar personagens vindo de mundos inferiores e de mundo superiores enfatizando a característica de cada um.

10. Para encerrar ensinar a música Estrelas da Noite (anexo 1).

Técnicas e Recursos Didáticos:

Técnica: Observação, exposição dialogada, questionamentos, canção.Didática: Gravuras, cartaz, subsídios, musicaAnexo 1: Canção Estrelas da Noite.

Avaliação:

O encontro será considerado satisfatório se os evangelizandos identificarem os planetas do Universo como moradas dos espíritos. Se resolverem o criptograma e relacionarem corretamente a classificação de cada mundo com as características correspondentes..

Bibliografia:

Kardec, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. III.

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FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 12 – Anexo 1 – Canção – Estrelas da Noite P.2

ESTRELAS DA NOITE

Page 51: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

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Roteiro Sugestivo para os Encontros de Estudo da Evangelização Espírita da Criança e do Jovem

Ciclo: 2º da Infância Módulo: I O Espiritismo

Encontro: 13 Tema: Allan Kardec o Codificador

Objetivo:

Dizer quem foi Allan Kardec. Citar fatos biográficos de Allan Kardec. Apresentar as obras básicas.

Conteúdos Mínimos:

Dados biográficos e características da personalidade de Allan Kardec, apresentando-o como codificador da Doutrina Espírita. O espiritismo como Terceira Revelação. Apresentação das Obras Básicas.

Sugestão de Atividades:

Iniciar o encontro com prece.1. Mostrar algum recurso didático no encontro anterior para recordar o assunto estudado. 2. Para introduzir o tema do dia o evangelizador apresentará um cartaz com a figura de Allan Kardec

(anexo 3), e fará as seguintes perguntas: Vocês já viram esta figura em algum lugar ?; Sabem o nome deste homem?; Onde morou?; O que fazia?, etc.

3. Ouvir as respostas atentamente, e, após, fixar no quadro de um outro cartaz com o mapa do mundo. Solicitar que as crianças localizem nele um país chamado França (anexo 1). Em seguida apresentar um outro mapa (ampliado) só da França e pedir-lhes que localizem a cidade de Lyon (anexo 2). Após terem sido localizados todos os lugares solicitados e com base nas respostas obtidas nas perguntas anteriores, o evangelizador citará dados biográficos de Allan Kardec e da sua personalidade (Coleção Conte Mais vol. 4 pág 11). (Anexo 4)

4. Terminada a exposição, o evangelizador colocará no centro da mesa as cinco obras básicas e solicitará que os evangelizandos peguem-nas e manuseiem observando o nome do autor e a data de publicação. Esclarecer que tudo o que os espíritos revelaram a Kardec está escrito de forma clara, ordenada e lógica nestes cinco livros e que nisto é que consistiu a tarefa da codificação. Apresentar a poesia Saudando Kardec e organizar um jogral com a participação de todos. Encerrar o encontro com uma prece.

Técnicas e Recursos Didáticos:

Técnica: Interrogatório; exposição dialogada; cartazes; obras básicas; poesia.Didática: Quadro e giz.Anexo 1: Mapa Mundi; Anexo 2: Mapa da França; Anexo 3: Figura de Kardec; Anexo 4: Obras Básicas Anexo 5: Poesia

Avaliação:

O encontro será considerado satisfatório se os evangelizandos demonstrarem interesse e satisfação em participar das atividades propostas.

Bibliografia:

Sausse, Henri. O que é o Espiritismo. P. 10-12, 14. Wantuil, Zeus. As Mesas Girantes, p. 304-6.

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FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 13 – Anexo 1 - Mapa do mundo P.2

Page 53: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 13 – Anexo 2 - Mapa da França P.3

Page 54: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 13 – Anexo 3 - Figura de Allan Kardec P.4

Page 55: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 13 – Anexo 4 - Obras básicas P.5

AS OBRAS BÁSICAS

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FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 13 – Anexo 5 - Poesia P.6

SAUDANDO ALLAN KARDEC

Allan Kardec,Venerável CodificadorDa doutrina Espírita

Esperança, luz e amorAllan Kardec

Ciência e Revelação

Vem a todos esclarecerDa Lei da reencarnação

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DIJDEPARTAMENTO DE INFÂNCIA E JUVENTUDE

Roteiro Sugestivo para os Encontros de Estudo da Evangelização Espírita da Criança e do Jovem

Ciclo: 2º da Infância Módulo: II O Cristianismo

Encontro: 14 Tema: A Missão de Moisés – O MonoteístaObjetivo:

Narrar fatos da vida de Moisés. Caracterizar Moisés como libertador do povo Hebreu. Enfatizar a Missão de Moisés como intermediário da Lei Divina contida nos Dez Mandamentos.

Conteúdos Mínimos:

Identificar Moisés como “Mensageiro de Deus” com a missão de confirmar a revelação do Deus único e entregar ao mundo a Lei Divina contida no Decálogo ou Tábua da Lei. Todas as raças da Terra devem aos Judeus esse benefício sagrado que consiste na revelação do Deus único, Pai de todas as criaturas e providência de todos os seres.

Sugestão de Atividades:

Iniciar o encontro com prece. 1. Mostrar a figura de Allan Kardec e perguntar o que as crianças recordam do que foi comentado no

encontro anterior. Ouvir os comentários realizando correções (se necessário) e enfatizar aspectos mais importantes. Explicar que neste encontro se estudará outro personagem importante da história, porém, anterior à Kardec, mas, que para compreendermos melhor a sua importância teremos que saber a diferença de duas palavras: MONOTEÍSMO x POLITEÍSMO. Por isso a turma será dividida em dois grupos. Cada grupo receberá um dicionário e terá como incumbência procurar o significado de uma das palavras.

2. Promover a apresentação dos grupos, depois de descobertos o significado de cada palavra. O evangelizador deverá completar com mais explicações. Aproveitando o Mapa Mundi do encontro anterior, o evangelizador deverá localizar a África e o Egito e dizer que ali nasceu Moisés.

3. Em seguida com o auxílio do cineminha (anexo 1) o evangelizador narrará a História de Moisés (anexo 2), .

4. Esclarecer que Moisés nos trouxe a 1ª Revelação de Deus.5. Propor o Jogo Didático: “Terra da Promissão” (anexo 4). Para isso dividir a turma em dois grupos.6. Encerrar com prece.

Técnicas e Recursos Didáticos:

Técnica: História, interrogatório; exposição dialogada; música; mágica; jogo didático.Didática: Cineminha; ilustrações; dicionário.Anexo 1: Cineminha; Anexo 2:figuras Anexo 3: história; Anexo 4: jogo didático.

Avaliação:

O encontro será considerado satisfatório se os evangelizandos ouvirem com atenção a narrativa e participarem com interesse das demais atividades propostas.

Bibliografia:

Meu Livro de Histórias Bíblicas, p. 27-37. Apostilas da FEB

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FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 14 – Anexo 1 – Cineminha P.2

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FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 14 – Anexo 2 - Figuras P.3

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FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 14 – Anexo - Figuras P.4

Page 61: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 14 – Anexo - Figuras P.5

Page 62: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 14 – Anexo - Figuras P.6

Page 63: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 14 – Anexo - Figuras P.7

Page 64: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 14 – Anexo - Figuras P. 8

Page 65: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 14 – Anexo - Figuras P. 9

Page 66: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 14 – Anexo 3 – História de Moisés P. 10

ALGUNS FATOS DA VIDA DE MOISÉS

Nascimento de Moisés

Os hebreus foram escravos dos egípcios durante 400 anos, exercendo trabalhos pesados.

Como eram bastante numerosos, o faraó, com medo de que eles viessem constituir um perigo

para a segurança do próprio Egito, determinou que fossem mortos todos os bebês do sexo

masculino nascido entre os hebreus. Entretanto, muita criança escapou com vida, pois os pais

faziam de tudo para esconder os bebês. E foi assim que um dia, a princesa Termutis, filha do

faraó, quando fazia seu passeio diário pelas margens do rio Nilo, viu um cesto com uma criança e

ordenou a suas servas que o recolhessem. Tomou a criancinha nos braços com muito carinho e

levou-a para o palácio. Deu-lhe o nome de Moisés, que em egípcio quer dizer “salvo das águas”.

Miriam, irmã de Moisés, infiltrou-se no palácio e convenceu Termutis a contratar uma ama de leite

hebréia para amamentar a criança. A princesa concordou e Moisés foi amamentado pela sua

própria mãe carnal; mas Termutis tornou-se na realidade uma verdadeira mãe para Moisés,

educando-o e protegendo-o como a um filho.

Educação de Moisés

Moisés foi educado no palácio como se fosse realmente um príncipe. Sempre se destacou.

Era uma criança com uma personalidade marcante e nunca se sujeitou a prestar culto às

divindades egípcias. Por isso, começou a ser perseguido. Percebendo que não poderia mais

permanecer no palácio, apesar da proteção da princesa, decidiu abandonar a morada real. Já

sabia, a essa altura, que sua missão deveria desenrolar-se entre o seu povo – os hebreus

escravizados pelo faraó. Termutis não o reteve: com profunda tristeza viu o filho adotivo partir.

Mas uma alegria maior envolveu seu coração: a certeza de que Moisés seria muito mais útil aos

hebreus do que aos egípcios.

Moisés entre os escravos hebreus

Moisés integrou-se de corpo e alma ao seu povo. Foi trabalhar entre os escravos,

amassando barro e fazendo tijolos. Era um homem de grande estatura: seus braços eram

verdadeiros martelos; seu olhar, refletindo a grandeza de espírito, penetrava as pessoas,

paralisando-as. Era isto que acontecia, quando ele se levantava contra os guardas que

maltratavam seus irmãos: ordenava para que cessassem as chibatadas e uma força irresistível

paralisava o guarda que estava batendo.

No deserto

Moisés, vestido de egípcio – roupa que a princesa lhe enviara para disfarçar-se – fugiu para

o deserto e lá passou 40 anos, no oásis, pastoreando ovelhas do pai da moça com quem casou.

Estes deram a Moisés o conhecimento para que mais tarde pudesse retirar o povo hebreu do

Egito.

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FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 14 – Anexo 3 – História de Moisés P. 11

A ordem para voltar ao Egito

Certa feita, estava Moisés nas imediações do monte Horeb, quando percebeu que uma

sarça, isto é, uma das espécies de arbusto, ardia em chamas. A princípio achou natural, pois com

o sol causticante era comum que arbustos ressequidos acabassem se inflamando. Contudo, o

fogo não consumia aquela sarça. Moisés, então, aproximou-se e ouviu uma voz que lhe ordenava

que voltasse ao Egito a fim de libertar os hebreus. Após fazer perguntas e obtendo respostas a

todas, convenceu-se que realmente deveria obedecer.

Diante do faraó

Moisés voltou ao Egito e, dirigindo-se ao faraó que então reinava, pediu-lhe a liberação do

povo hebreu, dizendo ao rei que esta era a vontade de Jeová, o Deus único. Fez vários prodígios

diante do faraó. Mas este não se comoveu e chamou seus sacerdotes, que também fizeram

prodígios. Os de Moisés, porém, eram sempre superiores, mas mesmo assim o faraó não se

comoveu e nem se convenceu. Pelo contrário: mandou aumentar a violência contara os escravos

hebreus. Moisés, então, ameaçou-o com as “sete pragas”, pois sabendo que tais fenômenos iriam

ocorrer em determinadas regiões do Egito, utilizou-se para amedrontar o faraó. Assim, uma após

outra, foram acontecendo as chamadas “pragas”, tais como: o aparecimento de rãs em toda parte;

a invasão dos gafanhotos; três dias de escuridão; a morte dos primogênitos. Diante desses

acontecimentos, o faraó avançava e recuava. Ora ordenava a saída dos hebreus, ora revogava a

ordem. Quando a “praga” cessava, voltava atrás. Finalmente, a 7ª praga – a morte dos

primogênitos – tocou o faraó. Ordenou que os hebreus saíssem do Egito: achava que, realmente,

o Deus deles era muito mais forte.

Êxodo

Seiscentos mil homens, mulheres e crianças deixaram o Egito. Ao chegarem às margens

do Mar Vermelho, ali estacionaram 30 dias. Moisés estudava a melhor forma de atravessar o mar

para conduzir o povo rumo ao deserto.

O faraó mais uma vez se arrependeu e mandou seu exército atrás dos hebreus, a fim de

fazê-los voltar. Estes continuavam estacionados à margem do Mar Vermelho e podiam ver a

poeira levantada pelo exército egípcio, que se aproximava. Desesperados, os hebreus revoltaram-

se contra Moisés. Mas Moisés dizia-lhes que confiassem em Deus, que haveria de ensinar-lhes o

melhor caminho para a travessia do mar. E assim foi. Ao anoitecer, quando a maré estava baixa,

Moisés mandou o povo atravessar o mar. Sabia ele que, durante a maré vazante, naquele local

todos poderiam atravessar a pé. Como era noite escura, uma luz misteriosa iluminou o caminho

dos hebreus. Quando os egípcios chegaram à margem e viram que os hebreus haviam

atravessado a pé, quiseram fazer o mesmo e lançaram-se às águas. Entretanto, a maré já havia

subido e muitos morreram afogados com seus cavalos e apetrechos de guerra. Assim os hebreus

iniciaram uma caminhada pelo deserto, em direção ao monte Horeb, na cordilheira do Sinai,

aonde Moisés prometera a Deus levar o povo para prestar-lhe culto. Muitos incidentes foram

ocorrendo durante a travessia do deserto. Quando o povo se desesperava, Moisés lembrava a

todos que Deus ouvira os seus lamentos no Egito e os havia libertado da escravidão. Pedia que

tivessem calma e aceitassem a idéia de que Deus os acompanhava em todos os momentos.

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FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 14 – Anexo 3 – História de Moisés P. 12

Certa feita, o povo estava exausto, abatido pela fome, Moisés prometeu-lhes alimento. O

povo, incrédulo, aguardava. No dia seguinte, ao levantar-se o povo viu que entre as pedras do

deserto brotara como que uma espécie de paina (maná). E interrogaram: Que é isto ? E Moisés

lhe respondeu que era o pão que Deus lhes enviaria todos os dias. Todos experimentaram aquele

alimento e gostaram.

Finalmente, após muitas provações e sacrifícios, os hebreus chegaram às imediações do

Monte Horeb, no Sinai.

Depois de algum tempo em que tomou várias providências que se faziam necessárias,

Moisés reuniu o povo no sopé do Monte e pediu que se preparassem para receber instruções de

Deus. Nesse instante uma nuvem pairou sobre o acampamento: raios e trovões foram vistos e

ouvidos. Logo após, reinou silêncio e ouviu-se uma voz no espaço ditando os Dez Mandamentos

da Lei Divina, a Lei de Deus, também chamada Decálago.

Page 69: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 14 – Anexo 4 – Jogo didático P. 13

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FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 14 – Anexo 4 – Jogo didático P. 14

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FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 14 – Anexo 4 – Jogo didático P. 15

CÓDIGO PARA O JOGO

1. O faraó permite que os hebreus deixem o Egito.

2. Os egípcios perseguem os hebreus. Pule 2 casas.

3. Retidos no mar vermelho. Volte 1 casa.

4. O mar Vermelho dá passagem. Avance 2 casas.

5. Os soldados egípcios estão chegando. Perde a vez.

6. O exército afogou-se no mar. Pule 3 casas.

7. Três dias no deserto de Shur, sem água. Perde a vez.

8. Grande fome. Recue 2 casas.

9. Encontraram-se um Oásis com muitas palmeiras. Pule 2 casas.

10. Chegaram ao Monte Horebe. avance 1 casa.

11. Fome outra vez. Recue 2 casas.

12. Noisés fala do povo para confiar em Deus. avance 4 casas.

13. O povo reclama dos sofrimentos. Avance 1 casa.

14. Os hebreus lutam no caminho. Perde a vez.

15. Moisés comanda o povo. Pule 3 casas.

16. Moisés chega ao Monte Sinai. Recue 1 casa.

17. Moisés recebe os Dez Mandamentos. Pule 4 casas.

18. Os espíritos orientam Moisés. avance 3 casas.

19. O povo fez o "Bezerro de Ouro". Volte ao número 16.

20. Moisés se irrita. Volte ao número 15.

21. Moisés ensina seu povo a amar a um só Deus. Pule 4 casas.

22. As Tabulas da lei são quebradas por Moisés. Recue 2 casas.

23. Moisés grava os Mandamentos em novas tábuas. Jogue 2 vezes.

24. Moisés exige o cumprimento das Leis de deus. espere 1 rodada sem jogar.

25. Moisés faz outras leis para ajudar a conter o povo. Avance 1 casa.

26. Finalmente a Terra prometida.

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FERGSFEDERAÇÃO ESPÍRITA DO RIO GRANDE DO SUL

DIJDEPARTAMENTO DE INFÂNCIA E JUVENTUDE

Roteiro Sugestivo para os Encontros de Estudo da Evangelização Espírita da Criança e do Jovem

Ciclo: 2º da Infância Módulo: II O Cristianismo

Encontro: 15 Tema: O Decálago

Objetivo:

Reconhecer a tarefa mais importante de Moisés. Informar sobre o conteúdo.

Conteúdos Mínimos:

A lei de Deus formulada nos Dez Mandamentos é invariável e permanente, ao passo que a lei civil ou disciplinar de Moisés se modificou com o decorrer do tempo.

Sugestão de Atividades:

Iniciar o encontro com prece.1. Para recordar o tema do encontro anterior o evangelizador aplicará um teste de verificação de

conhecimentos (anexo 1). Depois de realizada a correção do teste, o orientador irá apresentar os Dez Mandamentos, um por um, utilizando o Quadro de Pregas (anexo 2), e com base nos subsídios para o evangelizador (anexo 3). Encerrada a exposição será distribuído um exercício intitulado Qual é o Mandamento ? (anexo 4).

2. O evangelizando que primeiro completar corretamente todas as quadrinhas poderá receber algum tipo de premiação (doces, livros ou mensagem espírita). Após o evangelizador irá dividir a classe em duplas ou trios e solicitar que cada grupo procure gravuras nas revistas que estejam relacionados os 10 mandamentos.

3. Cuidar para que os grupos não escolham mandamentos repetidos.4. Construir um painel5. Encerrar o encontro com uma prece.

Técnicas e Recursos Didáticos:

Técnica: Exposição dialogada; exercícios.Didática: Quadro de pregas.Anexo 1: Teste; Anexo 2: Quadro de Pregas; Anexo 3: subsídio; Anexo 4: Qual é o mandamento.

Avaliação:

O encontro será considerado satisfatório se os evangelizandos ouvirem com atenção a exposição sobre os Dez Mandamentos, participarem com entusiasmo da mímica e ainda se resolverem os exercícios aplicados..

Bibliografia:

Xavier, Francisco Cândido. Evolução em Dois Mundos. Kardec, Allan, Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XXVII.

Page 74: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 15 – Anexo 1 – Teste P.2

TESTE DE VERIFICAÇÃO DE CONHECIMENTOS

Coloque uma cruz ao lado das respostas certas:

a) A palavra “ Moisés” significa:( ) salvo dos perigos( ) salvo da morte( ) salvo das águas.

b) Moisés foi o mensageiro de Deus que teve por missão:

( ) viver no Egito( ) viver no deserto( ) realizar prodígios( ) confirmar a revelação do Deus Único( ) viver com os Hebreus.( ) entregar ao mundo a Lei Divina contida no Decálogo ou Dez Mandamentos.( ) morar no palácio do faraó( ) libertar o povo hebreu do cativeiro do Egito.( ) atravessar o Mar Vermelho

c) No cumprimento de sua grande missão, Moisés revelou possuir qualidades como:

( ) beleza( ) medo( ) energia( ) coragem( ) firmeza( ) confiança em Deus( ) insegurança( ) fidelidade a Deus( ) perseverança

Page 75: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 15 – Anexo 2 – Quadro de pregas P.3

Page 76: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 15 – Anexo 3 – Subsídios do Evangelizador P.4

Page 77: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 15 – Anexo 3 – Subsídios do Evangelizador P.5

Page 78: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 15 – Anexo 3 – Subsídios do Evangelizador P.6

Page 79: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 15 – Anexo 4 – Qual é o Mandamento? P.7

QUAL É O MANDAMENTO

Escreva na linha indicada por uma seta, o mandamento da Lei Divina a que se refere a quadrinha.

1) Nunca mintas, meu amiguinho:A mentira é falsidade.Em qualquer situação,Se o amigo da verdade.

2) Não invejes, não desejesAquilo que não é teu.Fica sempre mui contente.Com aquilo que deus te deu.

3) Não tomes, criança, o nome] Do senhor do Céu em vão! Respeita o nome de Deus,

Com Ele brinques, não!

4) Honrarás papai, mamãeOh! Sim, sempre os honrarás!Suas mãos tu beijarás.Seu amor e seu cuidado,Nunca, nunca esquecerás!

5) A vida é sagrada, pequenino!Respeita o que tem vida.Não ouças, a voz da crueldade.Quem odeia, que é mau e vingativo,Está fugindo `santa lei da caridade.

6) Que nunca entre as coisas tuasHaja uma coisa roubada:"O pouco com Deus é muitoE o muito sem deus é anda"

7) Crianças, além do Criador,Outros deuses não terásNos dias teus.Luz, Fé, Paz, Felicidade,tão somente encontrarás,No amor de deus.

8) Seja o teu coraçãozinho,Sempre puro, meu amiguinho.Refeltindo, em toda parte,O Mandamento Divino.Teu espírito fiel,Guardará sempre a belezaDaquele que busca a deusNos caminhos da pureza.

9) Lembre-te do Dia do descanso!Santifica-o, criança!Há tanto coração sem paz, sem esperança,Leva ao que sofre o teu coração manso,A visita amiga que consola...Leva uma carícia e uma pequena esmola,Ao pobrezinho sem paz, sem pão, sem luz,Algumas coisas também podes fazer.

10) Em nome de Jesus...Lembra-te do doente, doinfeliz pecador.Dos que não conhecem, ainda, a Lei do Amor.Dos que carregam, soluçando a sua cruz...

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FERGSFEDERAÇÃO ESPÍRITA DO RIO GRANDE DO SUL

DIJDEPARTAMENTO DE INFÂNCIA E JUVENTUDE

Roteiro Sugestivo para os Encontros de Estudo da Evangelização Espírita da Criança e do Jovem

Ciclo: 2º da Infância Módulo: II O Cristianismo

Encontro: 16 Tema: A Vida de JesusObjetivo:

Apontar fatos importantes da vida de Jesus. Reconhecer Jesus como Mestre da humanidade. Esclarecer o significado da ressurreição de Jesus.

Conteúdos Mínimos:

Fatos da vida de Jesus. Reconhecê-lo como Mestre de toda a humanidade (João 18,19-20).

Sugestão de Atividades:

Iniciar o encontro com prece. 1. Mostrar algum recurso didático utilizado na aula anterior para recordar o assunto tratado. 2. Perguntar-lhes se eles sabem quem foi o espírito mais puro que já encarnou na Terra.

Esperar as respostas e caso os alunos não respondam corretamente o evangelizador proporá o Jogo da Forca e colocará tracinhos correspondente ao número de letras do nome J E S U S Solicitar que cada evangelizando diga uma letra qualquer (sem repetir letra). Se a letra tiver contida no nome Jesus ele irá escrever, caso contrário, desenhará uma parte do corpo na forca.

3. Após ter sido descoberto o nome de Jesus o evangelizador irá narrar a vida de Jesus com o auxílio de figuras (anexo 1) expostas num varal-didático (anexo 2) e com base nos subsídios para o evangelizador (anexo 3 e 4).

4. Encerrada a exposição será proposta a montagem de um quebra-cabeças com a figura do rosto de Jesus (anexo 5). No verso de cada peça do quebra-cabeça terá escrito uma pergunta referente ao tema em questão, e para conseguir completá-lo será apresentado um gabarito (mesmo molde do quebra-cabeça do rosto de Jesus - folha com as respostas das perguntas). Aos evangelizandos, cabe identificar as respostas corretas e colocar a peça com a pergunta correspondente em cima. E assim o quebra-cabeça será montado (ler instruções do anexo 06 e sugestões de perguntas no seu verso).

5. Para finalizar ensinar e cantar a música Jesus meu amigo (anexo 7).6. Encerrar o encontro com uma prece.

Técnicas e Recursos Didáticos:

Técnica: Exposição-narrativa; música.Didática: Varal didático; figuras; quebra-cabeça.Anexos: 1- Figuras; 2- Varal didático; 3 e 4- subsídios; 5- Rosto Jesus; 6- quebra-cabeça.

Avaliação:

O encontro será considerado satisfatório se os evangelizandos ouvirem com atenção a narrativa e montarem o quebra-cabeça coletivo.

Bibliografia:

Cadernos Bíblicos, 1-10, Soc. Bíblica do Brasil. Revista Nova Escola – junho 1999, p. 20.

Page 81: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 16 – Anexo 1 – Figuras P.2

FIGURA 1 NASCE JESUS EM AMBIENTE DE PAZ

FIGURA 2 – MARIA ENCONTRA JOSÉ

Page 82: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 16 – Anexo 1 – Figuras P.3

FIGURA 3 - ESTRELA ANUNCIA O ENVIADO DE DEUS

FIGURA 4 – OS REIS MAGOS ENCONTRAM O SALVADOR

Page 83: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 16 – Anexo 1 – Figuras P.4

FIGURA 5 - JESUS BRINCA E AJUDA SEUS PAIS

FIGURA 6 – JESUS CONVERSA COM OS SACERDOTES

Page 84: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 16 – Anexo 1 – Figuras P.5

FIGURA 7- JESUS TRABALHA COM SEU PAI

FIGURA 8 – JOÃO BATIZA JESUS

Page 85: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 16 – Anexo 1 – Figuras P.6

FIGURA 9 - JESUS ENSINANDO

Page 86: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 16 – Anexo 2 – Varal didático P.7

Material: papel com o material a ser exposto; fio (nylon, barbante, sisal, lã etc.); pregadores de roupa.

Este recurso consiste em esticar o fio entre dois pontos, fazendo, assim, o varal. Podem-se usar colunas, (troncos de árvores, puxadores de portas ou de janelas, pregos ou duas cadeiras em distância adequada

No varal didático as folhas podem ser dependuradas por dobradura ou fixadas com pregadores de roupa.

O material deve ser exposto em seqüência lógica, à medida em que a aula se for desenvolvendo.

Page 87: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 16 – Anexo 3 – Subsídios do Evangelizador P.8

Nascimento de Jesus (Lucas, cap. 2, v.v 1 a 7)

Era época de rescenseamento. E todos iam alistar-se, cada um em sua própria cidade.

Foi o que aconteceu com o carpinteiro José que, morando na cidade de Nazaré, na Galiléia, teve de vir à cidade de Belém, na Judéia, por ser ele pertencente à família de Davi, seus antepassados, que ali haviam morado.

Para se alistar, pois, José, acompanhado de sua esposa Maria, empreenderam a longa viagem para Belém. Ora, Maria estava grávida, isto é, esperava um filhinho; e, logo que chegaram em Belém, sentiu que a criança não demoraria a nascer. Depressa, procuraram onde ficar. Mas a cidade estava repleta de viajantes e não havia vaga nas estalagens. Apenas uma apresentava um único lugar; a estrebaria. Maria e José ali permaneceram. Não demorou muito e nasceu um lindo menino. Era o menino Jesus ! Maria o enfaixou e o deitou na manjedoura. E foi assim que veio ao mundo Jesus, o Cristo de Deus, nosso Irmão e nosso Mestre.

A Visita dos Pastores (Lucas, cap. 2, v.v. 8 a 20)

Naquela região havia pastores que viviam nos campos e cuidavam suas ovelhas durante a noite.

Em uma dessas noites de vigília, apareceu-lhes, de repente, um “anjo”, isto é, um “espírito cheio de luz”, que lhes falou amorosamente:

- Não tenham medo. Eu lhes trago uma boa nova, uma grande notícia ! Não só para vocês como para todo o povo: Jesus nasceu na cidade de Belém ! Jesus, o Salvador ! Jesus, o Cristo de Deus !

E aquele “anjo” maravilhoso prosseguiu: - vocês encontrarão uma criança enrolada em faixas e deitada numa manjedoura. E a voz silenciou. Mas, no mesmo instante, os pastores ouviram, deslumbrados, inúmeras vozes que assim diziam:

- Glória a Deus nas maiores alturas e paz na Terra entre os homens, a quem Ele quer bem.

Quando tudo voltou ao silêncio, naquela noite calma, cheia de paz, disseram os pastores uns aos outros: - Vamos a Belém e vejamos o que aconteceu, o que Deus nos deu a conhecer.

E foram a toda a pressa; e acharam Maria e José e a criança enfaixada, deitada na manjedoura. Depois, voltaram, contando o que haviam visto e ouvido sobre o Menino Jesus.

Apresentação de Jesus no Templo – Palavras de Simeão(Lucas, cap. 2, v.v. 22-25 a 30)

Pouco tempo depois do nascimento de Jesus, seus pais o levaram ao Templo. Lá estava um velhinho de longas barbas brancas chamado Simeão. Esse velhinho era muito bom e amava muito a Deus. Seu desejo era de não morrer antes de ver Jesus, o Cristo de Deus.

Quando Simeão viu entrar José e Maria com o menino, sentiu que aquela criança era o Cristo. Aproximou-se, pegou Jesus nos braços e disse, emocionado: - Agora, meu Deus, podes levar-me, porque meus olhos viram Aquele que é enviado por Ti. Este menino é a luz que enviaste para a Terra ! José e Maria, ouvindo aquelas palavras, ficaram maravilhados.

Page 88: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 16 – Anexo 3 – Subsídios do Evangelizador P.9

A Visita dos Reis Magos (Mateus, cap. 2, v.v. de 1 a 12)

Três Reis Magos, que sabiam da vinda de Jesus, chegaram a Jerusalém e perguntaram:

- Onde está o recém-nascido, rei dos Judeus ? Vimos sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo.

Tendo ouvido isso, alarmou-se Herodes, rei da Judéia e indagou de seus sacerdotes onde o Cristo deveria nascer.

- Em Belém da Judéia, disseram eles, porque assim está escrito pelo profeta.Então o rei, astuciosamente, perguntou aos Magos quanto tempo fazia que haviam

visto a estrela. E, enviando-os a Belém, pediu-lhes que o avissassem quando encontrasse o Menino, par que ele pudesse adorá-lo. Depois de ouvirem o rei, os três Reis Magos partiram, seguindo aquela luz, em forma de estrela, que os acompanhava desde que haviam saído do Oriente e, que, depois de muito andarem, parou sobre a estrebaria.

Alegraram-se os Magos e entraram na casa. Então, viram o Menino com Maria, sua mãe. E ajoelharam-se e o adoraram.

Mas os três Reis Magos, prevenidos em sonho de que não haveriam de voltar à presença de Herodes, regressaram por outro caminho a sua terra.

A Fuga para o Egito (Mateus, cap. 2, v.v. 13 a 15)

Logo que os Magos partiram, apareceu um “anjo” do Senhor a José, em sonho, e disse-lhe:

- Pega o menino e sua mãe, foge para o Egito e lá permanece até eu te avisar, porque Herodes vem procurá-lo para matar.

José assim fez e, à noite, partiu com Maria e o Menino para o Egito.

A Volta do Egito (Mateus, cap. 2, v.v. 19 a 23)

Tendo Herodes morrido, um mensageiro de Deus apareceu, em sonho, a José, no Egito, e disse-lhe:

- Volta para Israel com Maria e o Menino, porque já morreram os que queriam matá-lo.

José obedeceu. Mas, sabendo que reinava em Israel um filho de Herodes, temeu ir para lá e, novamente prevenido em sonho por divina advertência, retirou-se para as regiões da Galiléia e foi habitar numa cidade chamada Nazaré.

Jesus aos 12 anos (Lucas, cap. 2, v.v. 40 a 52)

Jesus crescia e fortificava-se, enchendo-se de sabedoria.Seus pais iam anualmente a Jerusalém, pela festa da Páscoa. E, quando o menino

tinha 12 anos, foi também com os pais, conforme o costume da festa.Quando os dias de festa terminaram, Maria e José regressaram, ficando, porém,

Jesus em Jerusalém, sem que os pais soubessem. Entretanto, estes, julgando que Ele estivesse entre os companheiros de viagem, andaram caminhando durante um dia, procurando-o entre os parentes e conhecidos. E não o encontrando, voltaram a Jerusalém em sua procura. Três dias depois o acharam no templo, sentado no meio dos doutores da Lei, ouvindo-os e interrogando-os. E todos os que o ouviam, muito se admiravam da sua inteligência e das suas respostas.

Page 89: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 16 – Anexo 3– Subsídios do Evangelizador P.10

Então seus pais ficaram surpreendidos; e sua mãe disse-lhe: - Filho, teu pai e tua mãe te procurávamos aflitos. Ele lhes respondeu: - “Por que me procuravam? não sabiam que eu devia estar na casa de meu Pai? “ E desceu com eles e foi para Nazaré onde ficou, crescendo cada vez mais em sabedoria e em estatura.

Vocabulário:Alistar: por em lista, relacionar.Astuciosamente: maldosamente.Carpinteiro: o que trabalha em obras grosseiras de madeira.Doutores da Lei: os que ensinavam a Lei de Deus e a Lei de Moisés.Estalagem: pequeno hotel, hospedaria, pousada, albergue.Estrebaria: lugar coberto, em que são postos os animais.Manjedoura: tabuleiro em que se coloca comida para os animais, nas estrebarias.Noite de vigília: noite sem dormir.Oriente: denominação dada a países da Ásia (Pérsia, Arábia, etc.).Profeta: pessoa que diz o que irá acontecer. Reis Magos: esses reis conheciam coisas que a maioria das pessoas desconheciam; passavam por sábios, adivinhos.Repleta: cheia.Rescenseamento: numeração direta, nominativa, simultânea, periódica, de toda a população existente num território.Templo: Edifício público destinado a culto religioso.

Page 90: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 16 – Anexo 4 – Rosto de Jesus P.11

Page 91: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 16 – Anexo 5 – Quebra-cabeça P.12

Page 92: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 16 – Anexo 6 – Sugestão de perguntas P.13

Sugestões para perguntas

1. Qual o nome do pai de Jesus? José.

2. Onde nasceu Jesus? Belém.

3. Qual o nome da mãe de Jesus? Maria.

4. Com que idade Jesus foi encontrado ensinando aos sacerdotes do templo? Doze anos.

5. Com que idade Jesus iniciou sua pregação junto ao povo? Trinta anos.

6. Quando Jesus nasceu teve como berço uma? Estrebaria.

7. O primeiro apóstolo a ser convidado por Jesus foi? Pedro.

8. Quem visitou Jesus e levou presentes quando ele nasceu? Os três reis magos.

9. Qual era a profissão do pai de Jesus? carpinteiro.

10. Quantos apóstolos Jesus teve? Doze.

11. O apóstolo mais jovem de Jesus foi? João.

12. Jesus foi batizado no rio Jordão por? João Batista.

13.A maioria dos apóstolos de Jesus eram? Pescadores.

14.O apóstolo que traiu a Jesus foi? Judas.

15.André, Mateus, Bartolomeu eram o quê de Jesus? Apóstolos.

Obs.: Caso o evangelizador não citar os apóstolos nesse encontro, ele deverá trocar as perguntas referentes a este assunto por outras.

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FERGSFEDERAÇÃO ESPÍRITA DO RIO GRANDE DO SUL

DIJDEPARTAMENTO DE INFÂNCIA E JUVENTUDE

Roteiro Sugestivo para os Encontros de Estudo da Evangelização Espírita da Criança e do Jovem

Ciclo: 2º da Infância Módulo: II O Cristianismo

Encontro: 17 Tema: Fatos ExtraordináriosObjetivo:

Apresentar os doze apóstolos. Citar alguns fatos extraordinários da vida de Jesus. Dizer o que Jesus queria provar com os atos que praticava.

Conteúdos Mínimos:

Relato de fatos extraordinários da vida de Jesus, como: a pesca milagrosa; a multiplicação dos pães; Jesus caminhando sobre o mar; a tempestade aplacada, etc. Esses fatos foram considerados milagrosos por falta de conhecimento das leis que os regem.

Sugestão de Atividades:

Iniciar com uma prece.1. Recordar a aula anterior.2. Primeiro momento: Trazer a aula um pente e pequenos pedaços de papel. Colocar as crianças em

circulo e pedir para um deles para pentear seu cabelo e em seguida passar o pente nos pedacinhos de papel mas sem encostar.

3. Explicar: A energia do cabelo passou para o pente e fez os papéis grudarem no pente.4. Repetir a experiência com todos e mostrar a eles que todos nós emanamos energia. 5. Comentar com as crianças que Jesus possuía uma grande energia e que por isso ele realizava

coisas maravilhosas como curar os doentes, multiplicava pães e peixes, atraia multidões para ouvi-los, tudo isso através da sua energia.

6. Relatar para as crianças alguns fatos extraordinários de Jesus. (Anexo 1)7. Após o relato dirá aos seguintes evangelizandos que Jesus para divulgar a sua doutrina precisou de

outras pessoas. Ele usou de seus magnetismos para escolher essas pessoas. Ele escolheu 12 homens que eram a maioria pescadores, Jesus pescava seus discípulos pela a energia do seu olhar.

8. Apresentar os 12 apóstolos com a utilização de fantoches de palitos (Anexo 2), citando a história de cada um. (Consultar o livro Boa Nova de Francisco Xavier como subsídio e o livro Ave Luz de João Nunes Maia)

9. Após a apresentação dos apóstolos ressaltar que eles conviveram próximos a Jesus e presenciaram vários fatos extraordinários, praticados por Jesus e que o mestre falou que eles também poderiam realizar esses fatos.

10. Para finalizar propor as crianças a realização de uma dobradura de um peixe. (anexo 3).11. Encerrar com uma prece

Técnicas e Recursos Didáticos:

Técnica: Magnetismo do pente, observação, exposição dialogada e apresentação de fantoches. Didática:Pente, pedaços de papel, relatos, textos, fantoches, dobraduras.Anexos: 1 - Textos 2 - Apóstolos 3 - dobradura.

Avaliação:

O encontro será considerado satisfatório se os evangelizandos ouvirem com atenção a narrativa dos fatos extraordinários e, ainda, se responderem as perguntas feitas.

Bibliografia:

(Lucas 5, 1-7); (Marcos 6, 45-51); (Mateus 8, 23-27). Ave Luz. João Nunes Maia.-Boa Nova- Francisco Candido Xavier-FEB.

Page 94: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 17 – Anexo 1 – Texto P.2

A PESCA MARAVILHOSA

Lucas 5.1-11

Certo dia Jesus estava na praia do lago da Galiléia, e a multidão o apertava para ouvir a mensagem de Deus. Ele viu dois barcos no lago, perto da praia. Os pescadores tinham saído deles e estavam lavando as redes. Jesus entrou num dos barcos, que era o de Simão, e pediu que ele o afastasse um pouco da praia. Então sentou-se e começou a ensinar a multidão.

Quando acabou de falar, disse a Simão: - Leve a barco para um lugar onde o lago é bem fundo. E você e os seus companheiros

joguem as redes para pescarem.Simão respondeu: -Mestre, nós trabalhamos a noite toda e não pescamos nada. Mas, já que o senhor está

mandando jogar as redes, vou obedecer. Quando jogaram as redes na água, pescaram tanto peixe, que as redes estavam quase se

rebentando. Então fizeram sinal para os companheiros que estavam no outro barco para que viessem ajudá-los. Eles foram e encheram os dois barcos com tanto peixe, que quase afundaram. Quando Simão Pedro viu o que havia acontecido, ajoelhou-se diante de Jesus e disse:

-Senhor, afaste-se de mim, pois sou pecador! Simão e os outros que estavam com ele ficaram admirados com a quantidade de peixes

que haviam apanhado.Tingo e João, filhos de Zebedeu, que eram companheiros de Simão, também ficaram muito admirados. Então Jesus disse a Simão:

- Não tenha medo. De agora em diante você vai ser pescador de gente. Eles arrastaram os barcos para a praia, deixaram tudo e seguiram Jesus.

Page 95: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 17 – Anexo 1 – Texto P.3

JESUS ANDA EM CIMA DA ÁGUA

Mateus 14.22-33

Logo depois, Jesus ordenou aos discípulos que entrassem no barco e fossem na frente, para o outro lado do lago, enquanto ele mandava o povo embora. Depois que ,mandou o povo embora, Jesus subiu um monte para orar sozinho. Quando chegou a noite, ele estava ali, só. Nesse momento p barco já estava no meio do lago. E as ondas batiam com força no barco porque o vento soprava contra eles. Já de madrugada, entre três e seis horas, Jesus foi até eles, andando em cima da água. Quando os discípulos viram Jesus andando em cima da água, ficaram apavorados e disseram:

- É um fantasma!E gritaram de medo. Nesse instante Jesus disse:- Coragem, sou eu! Não tenham medo!Então Pedro disse:- Se é o senhor que está ai, mande-me andar em cima da água até onde o senhor está.- Venha! – respondeu Jesus.Pedro saiu do barco e começou a andar em cima da água, em direção a Jesus. Quando ele

sentiu o vento, ficou com medo e começou a afundar. Então gritou:- Senhor, salve-me!Imediatamente Jesus estendeu a mão, segurou Pedro e disse:- Como a sua fé é pequena! Por que é que você duvidou?Então os dois entraram no barco, e o vento se acalmou.

Page 96: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 17 – Anexo 2 – /apóstolos P.4

Page 97: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 17 – Anexo 2 – Apóstolos P. 5

Page 98: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 17 – Anexo 4 – Dobradura P.6

Vamos fazer o nosso próprio peixinho? Adquira uma folha de papel em formato quadrado e siga as instruções abaixo.

Page 99: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGSFEDERAÇÃO ESPÍRITA DO RIO GRANDE DO SUL

DIJDEPARTAMENTO DE INFÂNCIA E JUVENTUDE

Roteiro Sugestivo para os Encontros de Estudo da Evangelização Espírita da Criança e do Jovem

Ciclo: 2º da Infância Módulo: II O Cristianismo

Encontro: 18 Tema: Os Ensinos de Jesus

Objetivo:

Reconhecer os ensinamentos de Jesus através da analise das parábolas que Jesus contou.

Conteúdos Mínimos:

“Eu vim para que todas tenham a vida e a tenham em abundância”. (João 10,10). Nessa lição, Jesus quis enfatizar o sentido de viver em harmonia com as leis divinas. Analisar as parábolas: “A ovelha perdida” (Lucas 15, 3-7)”, filho pródigo (Lucas 15, 11-32).

Sugestão de Atividades:

1. Iniciar o encontro com a prece e recordar a aula anterior2. Perguntar as crianças o que é uma parábola. Ouvir a todas3. A evangelizadora irá com suas palavras o significado de parábolas e comentará com elas que Jesus

usava muito as parábolas para passar seus ensinamentos para os discípulos. Através delas ele nos ensinou o perdão o amor ao próximo, a caridade, a amor a Deus. Entre as parábolas que Jesus contou encontramos a do “Filho Pródigo” e da Ovelha perdida”” (anexo 1)

4. Dividir a turma em dois grupos e distribuir uma das parábolas a cada grupo. Eles deverão ler e analisá-las. Após a análise um representante de cada grupo deverá contar ao outro grupo a parábola que seu grupo analisou.

5. A evangelizadora realizará com as crianças a dinâmica da “ Arvore dos sentimentos” (anexo 2)6. Finalizar a aula com uma prece

Técnicas e Recursos Didáticos:

Técnica:.Exposição dialogada, análise, parábolas, dinâmica dos sentimentosDidática: Parábolas, folas de papel coloridas, tesoura e cola.Anexos: 1-Parábolas, - 2-Dinâmica

Avaliação:

O encontro será considerado satisfatório se os evangelizandos participarem da técnica e do comentário do evangelizador.

Bibliografia:

Calligaris, Rodolfo. Parábolas Evangélicas. Caderno Bíblico, no. 4, p. 2 e 5. Oliveira, Maria Alexandre. Dinâmicas em Literatura Infantil, ed. Paulinas, p. 37.

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FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 18 – Anexo 1 – Parábolas P.3

PARÁBOLAS

Filho Pródigo

Um certo homem tinha 2 filhos, que com ele moravam no seu lar.Um dia, o mais moço disse ao seu pai:- Papai, dá-me a parte da tua riqueza que me pertence. Eu desejo correr mundo, viajar por

outras terras, conhecer nova gente...O velho pai, diante desse pedido, repartiu com ambos os seus haveres, dando a cada um a

parte que lhes cabia a sua fortuna. Alguns dias depois, o filho mais novo, juntando todas as coisas que lhe pertenciam, partiu para um país distante, muito longe de sua terra natal.

Esse moço, infelizmente, não era ajuizado. Mal chegou ao país estrangeiro, começou a gastar, sem cuidado, todo o dinheiro que possuía. Durante muitos dias não fez se não desperdiçar tudo o que tinha. Buscou a companhia de outros rapazes desajuizados e consumiu toda a sua fortuna em bebidas, teatros e passeios. Um dia, viu que a última moeda havia desaparecido e se achava na mais absoluta miséria.

O pobre rapaz, então buscou um homem daquele país, contou-lhe sua desgraça e pediu-lhe a esmola de um emprego qualquer, mesmo o que fosse o pior serviço. E o homem desconhecido o enviou para seus campos a fim de guardar porcos. Os porcos se alimentavam de alfarrobas, que são frutos de uma árvore chamada alfarrobeira; mas, nem mesmo desses frutos davam ao pobre moço. Os porcos se alimentavam melhor do que ele!

Foi então que o moço começou a pensar no que havia feio com o seu bondoso pai, tão amigo, tão compreensivo. Refletiu muito. Como fora mau ingrato para com seu pai, também para com Deus, desrespeitando o Seu Mandamento que manda honrar os pais terrenos. O pobre rapaz arrependeu-se sinceramente de sua ingratidão e pensou, então entre lágrimas:

- Na casa de meu pai há muitos trabalhadores e todos vivem felizes pelo trabalho honesto. Vivem com abundancia de pão e tranqüilidade...e eu, aqui, morrendo de fome! Voltarei para minha casa e procurarei o meu pai e lhe pedirei perdão.

E o moço como pensou assim fez.Regressou a sua pátria e a seu lar. Foi longa, difícil e triste a volta. Passou muitas

necessidades, sofreu fome e frio, dormiu nas estradas.Finalmente chegou ao seu antigo lar. Seu velho pai o avistou de longe. Seu coração

paterno que nunca esquecera o filho ingrato, era todo piedoso. Correu, então, ao encontro do filho abraçando-o com imenso carinho.

Seu filho disse a seu pai.- Meu pai, pequei contra o céu e perante ti. Ao sou mais digno de ser chamado teu filho.

Quero ser um empregado de sua casa...O bondoso pai, porem, que nunca deixou de amar seu filho, disse aos seus empregados.- Depressa! Tragam a melhor roupa para meu filho, preparem uma refeição para ele.

Comamos todos juntos e alegremo-nos, por que este meu filho estava perdido e foi achado estava morto e reviveu!

O filho mais velho, quando voltou do trabalho e viu aquela grande movimentação em sua casa perguntou a um dos servos o que era aquilo.

O Servo respondeu:- Foi teu irmão que chegouO filho mais velho, cheio de ciúmes não quis entrar em casa.Em vão, o velho pai chamou mas ele respondeu.

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FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 18 – Anexo 1 – Parábolas P.4

- Meu pai, a muitos anos que te sirvo sem nunca te desobedecer e nunca preparaste uma ceia para mim. Mas, para meu irmão, que gastou teu dinheiro em orgias, preparas uma grande festa...

O bondoso pai disse-lhe:-Meu filho, tu estás sempre comigo e tudo que é meu é teu também. Mas, é justo que nos

alegremos com a volta de teu irmão pois ele estava perdido e foi achado.Estava morto e reviveu para nosso amor e para o nosso Lar.

A Ovelha Perdida

Nos campos da Palestina, a terra onde Jesus nasceu, havia um homem que tinha 100 ovelhas. Era um pastor.

Com muito cuidado e bondade levava suas ovelhinhas, onde havia um bom pasto para elas água fresca e limpa.

Um dia, uma ovelhinha fugiu do rebanho. Não pensou nos perigos que poderia enfrentar longe do seu pastor. Pensou que era melhor ser sozinha, ser livre, correr pelos campos, solta, sem a vigilância de seu dono e sem companhia de suas irmãs. E fugiu.

O pastor que cuidava de sua 100 ovelhinhas, sentiu a falta da fugitiva. Que fez, então, o bondoso pastor?

Deixou as 99 ovelhinhas bem guardadas e partiu em busca da ovelhinha perdida. Procurou a por toda a parte e não a encontrou...Andou, andou, andou muito. Só no dia

seguinte encontrou a ovelhinha deitada perto de uma colina machucada pelos espinhos. Já estava sem força sedenta e quase morta!

Como estava arrependida do que fizera! Com que alegria recebeu o pastor amigo que chegara para salvá-la!

O pastor deu-lhe água, curou as feridas, colocou a depois em seus braços e voltou feliz, muito feliz com sua ovelhinha.

Chegando a casa, chamou seus vizinhos e disse-lhes:- Alegrem-se comigo, meus amigos, por que já achei minha ovelhinha que se havia perdido.Assim também – diz Jesus no Evangelho – Haverá mais alegria no Céu por um pecador

que se arrepende do que pelo bom comportamento de 99 justos.

Page 102: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 18 – Anexo 2 – Dinâmica dos sentimentos P.4

COMO FAZER:

Desenhe nos papéis coloridos, folhas, frutos, flores e depois recortes.Em folhas de papel azul desenhe o contorno de gotas.Em papel cinza desenhe a forma de um regador grande e recorte.Em papel marrom desenhe um tronco de uma arvore e coloque os desenhos das flores,

folhas e frutos.- Desenvolvimento.Os evangelizandos devem refletir e com uma única palavra responder o seguinte

questionamento: “O que precisamos fazer de acordo com os ensinamentos de Jesus para a nossa turma crescer e dar bons frutos?

Cada participante deverá escrever a sua reposta na gota d’agua.Já colado no mural ou quadro deve estar o tronco com as folhas, flores e frutos e,

próximo, ao regador.Cada participante deve colocar a forma de gota d’agua como se estivesse saindo do

regador e explicar o motivo que escolheu a palavra, Ex: caridade, perdão, amor ao próximo, amor a Deus, etc...

FechamentoCada participante exprimir os sentimentos que a dinâmica despertou

Page 103: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

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DIJDEPARTAMENTO DE INFÂNCIA E JUVENTUDE

Roteiro Sugestivo para os Encontros de Estudo da Evangelização Espírita da Criança e do Jovem

Ciclo: 2º da Infância Módulo: II O Cristianismo

Encontro: 19 Tema: Influência da Presença de Jesus na Terra

Objetivo:

Reconhecer que Jesus através de seus ensinamentos trouxe uma grande influencia na terra

Conteúdos Mínimos:

Uma das mais importantes lições do Cristo que repercutiu nos conceitos de Deus de maneira significativa foi a de apresentá-lo como Pai. A idéia da filiação divina de todos nós, foi a semente da fraternidade universal.

Sugestão de Atividades:

iniciar com uma prece1. Recordar com os evangelizandos os temas desenvolvidos sobre Jesus. Os fatos, seus ensinos, as

parábolas, fazer um comentário da passagem de Jesus na terra.2. Explicar que Jesus possuía grandes facilidades emanadas de sua energia espiritual por se um

grande espírito de luz e por isso ele realizava coisas maravilhosas como, curar os doentes, a pesca maravilhosa, multiplicava peixes e pães, tudo isso através de sua energia. Explicar as crianças esses fatos realizados por Jesus.

3. Dizer as crianças que esses fatos chamaram a atenção dos povos daquela época, assim como os seus ensinamentos e exemplos chegando ao conhecimento de toda a Terra. Influenciando na conduta de todas as pessoas que tomaram conhecimento da mensagem de Jesus.

4. Após essa exposição dividir as crianças em grupo e distribuir o Evangelho Segundo o Espiritismo a cada grupo.

5. Pedir as crianças que pesquisem um ensinamento de Jesus que poderá ajudar a todos nós a ter uma vida feliz.

6. Após a pesquisa pedir a cada grupo que exponha o ensinamento encontrado e responda a seguinte pergunta: O que teria acontecido ao mundo se não houvesse esse ensinamento?

7. Formar um plenário no qual todos possam expor suas conclusões.8. finalizar a aula com uma prece

Técnicas e Recursos Didáticos:

Técnica: Exposição dialogada, pesquisa em grupo, questionamento, plenário. Didática: Evangelho segundo o espiritismo, papel, lápis

Avaliação:

O encontro será considerado satisfatório se os evangelizandos ouvirem com atenção a exposição do evangelizador,

Bibliografia:

O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec

Page 104: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

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DIJDEPARTAMENTO DE INFÂNCIA E JUVENTUDE

Roteiro Sugestivo para os Encontros de Estudo da Evangelização Espírita da Criança e do Jovem

Ciclo: 2º da Infância Módulo: II O Cristianismo

Encontro: 20 Tema: O Consolador

Objetivo:

Reconhecer no Espiritismo o Consolador Prometido por Jesus.

Conteúdos Mínimos:

“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco” (João 14,16). “Tenho ainda a vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora; quando vier porém o Espírito da Verdade, ele vos guiará a toda a verdade; “ (João 16, 12-13). “O Espiritismo, partindo das próprias palavras do Cristo, como este partiu de Moisés, é conseqüência direta da sua doutrina”. (Ref. 13. Cap. I. Item 30, p. 28). O Espiritismo, longe de negar ou destruir o Evangelho, vem, ao contrário, confirmar, explicar e desenvolver, pelas novas leis da Natureza, que revela, tudo quanto o Cristo disse e fez. Demais, se se considerar o poder moralizador do Espiritismo, pela finalidade que assina a todas as ações da vida reconhece-se que o Espiritismo realiza todas as promessas do Cristo a respeito do Consolador anunciado. (Ref. 20. Cap. I. Itens 41-42, p. 33-34.

Sugestão de Atividades:

Prece inicial1. Introduzir o conteúdo do dia explicando o jogo didático” Seguindo a linha” (anexo 1)2. Comentar com as crianças que antes de falar sobre o tema da aula irá relembrar aulas passadas

como as 2 revelações: Moisés trazendo as leis Divinas e Jesus, a lei do Amor a Deus e ao próximo. (anexo 2)

3. Relembrar que Jesus disse que nos enviaria um consolador para ficar eternamente conosco o Espírito da Verdade, que ensinaria todas as coisas e explicaria até os milagres e os fatos maravilhosos que ele faria.

4. Perguntar as crianças se elas sabem quem é o Consolador Prometido por Jesus?5. Ouvir a todos6. Expor as crianças que Deus mandou o Espiritismo para lembrar os ensinamentos de Jesus,

consolar os que sofrem e falar do que Jesus não pode revelar naquela época. O Espiritismo é o Consolador prometido por Jesus.

7. Recordar com as crianças como surgiu o espiritismo através das obras básicas codificado por Kardec. Mostrar as crianças as 4 obras básicas e dizer o nível do entendimento deles o que contém de ensinamento cada uma.

8. Pedir as crianças que manuseiem cada livro. Perguntar se eles já conheciam alguma das obras.9. 10-Encerra com uma prece

Técnicas e Recursos Didáticos:

Técnica: Exposição dialogada, questionamentoDidática: Obras básicas, gravuras de Jesus e Moisés, jogo didático. Anexos: 1 - Jogo didático 2 - Gravuras de Moises 3 -Gravura de Jesus.

Avaliação:

O encontro será considerado satisfatório se os evangelizandos resolverem o jogo didático, ouvirem com atenção a exposição do evangelizador.

Bibliografia:

O Evangelho Segundo O espiritismo cap 1 item 1 a 7 cap VI item 3 e 4

Page 105: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 20 – Anexo 1 – jogo didático P.2

Seguindo as linhas, leve cada letrinha ao lugar certo e você vai ter o tema do encontro de hoje.

Page 106: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 20 – Anexo 2 – Gravura de Moisés P.3

MOISÉS

Page 107: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 20 – Anexo 3 – Gravura de Jesus P.3

Page 108: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

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Roteiro Sugestivo para os Encontros de Estudo da Evangelização Espírita da Criança e do Jovem

Ciclo: 2º da Infância Módulo: II O Cristianismo

Encontro: 21 Tema: A Importância da Ação Evangelizadora

Objetivo:

Reconhecer que a importância da ação evangelizadora consiste na mudança de comportamento para melhor.

Conteúdos Mínimos:

A evangelização sob a ótica do espiritismo oportunizará ao homem o trabalho de transformação íntima que o harmonizará consigo mesmo e com tudo que o cerca.

Sugestão de Atividades:

Prece inicial1. Ler e comentar o texto. (anexo 1)2. Montar em mutirão um painel redondo em forma de globo terrestre recoberto de gravuras e títulos de

revistas e jornais sobre as mais variadas realidades do mundo de hoje.(guerras, assassinatos , roubos, corrupção, etc)

3. Depois de pronto, deixar que as crianças observem e o leiam em silêncio.4. Pedir a cada criança para escrever em uma tira de papel um ensinamento do evangelho para o

mundo ser melhor. Comentar com as crianças sobre cada ensinamento escrito.5. A evangelizadora apresentará uma bola de qualquer material e tamanho forrada representando o

mundo terrestre (anexo 2)6. Formar um círculo e deixar a bola passar de mão em mão e quem estiver de posse dela colará a tira

de papel com um ensinamento ao mundo, explicando a ação evangelizadora no mundo.7. Encerrar com uma prece

Técnicas e Recursos Didáticos:

Técnica: Leitura de texto, exposição dialogada, painel, observação.Didática: Bola, recorte de revista, títulos de jornais e revistas, papel pardo, cola, tesoura, tiras de papel e pincel atômico. Anexo: 1- Texto: Ação evangelizadora 2- modelo do globo terrestre.

Avaliação:

O encontro será considerado satisfatório se os evangelizados participarem da aula

Page 109: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 21 – Anexo 1 – Ação evangelizadora P 2

AÇÃO EVANGELIZADORA

A função principal da Evangelização é a de despertar, em todos a compreensão do que é amar.

Evangelizado é o ser que se controla, que é fraterno, paciente, que ama o próximo como a si mesmo. Que sabe, que somos todos irmãos, com direito à educação, a alimentação, ao trabalho; é o ser que não fere, não lesa, não faz guerras e é incapaz de odiar.

A evangelização espírita sensibilizará aos homens a serem conscientes de seus deveres, de seus direitos, e a de seus irmãos. Livres de preconceitos absurdos no que se refere à cor da pele, ao formato dos olhos, ao ter e não ao ser.

A criança, o jovem, o adulto e o velho, espíritas, saberão que as condições difíceis que defrontamos na terra são as necessárias ao nosso aprimoramento espiritual. Não importando a cor da pele, o grau de inteligência, absolutamente nada, a não ser o crescimento espiritual. O que importa são os valores reais que acompanham o ser para a eternidade.O que importa é o que somos, e não o que aparentamos ser.

O Espiritismo nos liberta de tudo o que tem impedido a nossa evolução espiritual: rituais, preconceitos, desconsideração para com os nossos semelhantes.

Caridade e amor para com todos os nossos semelhantes, essa é a nossa ação Evangelizadora.

Homens e mulheres desenvolverão as asas da moral e da intelectualidade, que lhes possibilitarão ascenderem a mundos mais felizes.

Compreenderem melhor o sentido de liberdade à luz do Evangelho, que é a janela ampla que se abre para o infinito.

Disse Jesus: "a minha paz vos dou". Será o desenvolvimento do Reino de Deus em nosso interior, A possibilidade de nos tornarmos uma nota harmoniosa no concerto universal. Não mais as notas dissonantes, mas música suave, divina, que permitirá a nossa integração com o todo.

Heloisa Pires

Page 110: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 21 – Anexo 2 – Modelo do globo terrestre P 3

MODO DE FAZER

Page 111: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

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Roteiro Sugestivo para os Encontros de Estudo da Evangelização Espírita da Criança e do Jovem

Ciclo: 2º da Infância Módulo: III – Conduta – Vivência EvangélicaEncontro: 22 Tema: Amor à Verdade

Objetivo:Identificar no amor a verdade, a virtude que granjeia o respeito e a confiança do nosso próximo.

Conteúdos Mínimos:Devemos falar sempre a verdade, para não prejudicarmos ao próximo e a nós mesmos. Jesus nos estimula à pratica da verdade quando nos ensina: “Seja o teu falar: sim, sim, não, não”.(Mateus 5;37).

Sugestão de Atividades:Iniciar com uma prece. 1. Recordar o assunto do encontro anterior.2. Dividir as crianças em quatro grupos e propor que produzam algo bem bonito.3. Grupo 1 – uma árvore; Grupo 2 – uma casa; Grupo 3 – um sol e as nuvens; Grupo 4 – muitas flores.4. Distribuir o material necessário para a criação das ilustrações.5. Enquanto os evangelizandos estiverem produzindo suas criações, irá entrar na sala um menino, o Juvenal cara-de-pau, se

apresentará e perguntará sobre o que eles estão fazendo.6. Assim que os evangelizandos forem terminando os seus trabalhos o Juvenal cara-de-pau vai solicitar emprestado as suas

produções. Neste momento, o orientador irá interceder junto às crianças para que elas emprestem ao Juvenal cara-de-pau os seus trabalhos.

7. O Juvenal cara-de-pau, sairá da sala com os trabalhos e o evangelizador irá realizar a experiência do óleo na água (anexo 1).

8. Com base nas observações realizadas, irá fazer uma analogia do óleo (com a verdade) e da água (com a mentira), esclarecendo que assim como o óleo e a água não se misturam, também a verdade e a mentira não podem se misturar.

9. Introduzir o conteúdo esclarecendo que Jesus nos recomendou “Seja o teu falar sim, sim, não, não”. Escrever a frase no quadro e explicar o seu significado.

10. Voltar a realizar analogias com experiências, dizendo que assim como óleo bóia na água por ser mais leve, também, a verdade sempre aparece no meio de uma mentira e é muito mais leve carregarmos conosco uma verdade do que uma mentira, que muitas vezes, acaba nos colocando em situações cada vez mais difíceis.

11. Aplicar o jogo didático da verdade (anexo 2).12. Enquanto o evangelizador desenvolve o tema da aula o Juvenal cara-de-pau irá montar um painel com os elementos

produzidos pelas crianças em outro local.13. Depois de desenvolvido o conteúdo, o evangelizador irá dizer:14. Aqui na sociedade foi criado um concurso sobre quem iria produzir um painel bem grande com uma paisagem bem bonita.15. E o vencedor do concurso foi o Juvenal cara-de-pau. E como prêmio ele irá receber uma caixa de bombons. Eu pedi para

o Juvenal cara-de-pau voltar aqui e mostrar o seu trabalho para nós. O Juvenal cara-de-pau entra e mostra o seu painel com os elementos criados pelas crianças.

16. A partir desse momento o evangelizador irá administrar a questão das crianças terem identificado seus trabalhos no painel do Juvenal cara-de-pau, como sendo deste, e o fato de ele ter ganho um prêmio com as suas produções.

17. Salientar que ele mentiu quanto a produção dos elementos do painel, mas não quanto a confecção do painel. Ele está desacreditado, pois mentiu.

18. Fazer uma comparação entre a atitude do Juvenal cara-de-pau com a das crianças quando elas também mentem.19. Pergunte: - Será que ele merece o prêmio que ganhou? (concluir que não. Desta forma o Juvenal cara-de-pau irá distribuir

seu prêmio com todas as crianças, ficará com apenas um bombom).20. Distribuir a história de Márcio e Mário, para ser lida em silêncio e pedir que façam uma reflexão sobre a pergunta feita ao

pé da página.21. Encerrar a aula enfatizando que não vale a pena mentir e fazendo uma prece coletiva.

Técnicas e Recursos Didáticos:Técnica: Trabalho em grupo; experiência; exposição dialogada (analogia); jogo didático; encenação com Juvenal; Reflexão (Márcio e Mário).Didática: Caixa de bombons; óleo; água; copo. Anexos: 1- Experiência; 2 - Marque com um X.

Avaliação:O encontro será considerado satisfatório se os evangelizandos criarem os trabalhos propostos, observarem com atenção a experiência do óleo e da água e demonstrarem interesse nas demais atividades propostas.

Bibliografia:Adaptação de plano de aula da Sociedade Espírita Círculo da Luz, Evangelização da Vila Alto Erechim, abril/97; Monteiro, Janize, Alfabeto das Virtudes: Vieira, Susana; Thienec, Edmar Reis, p.. 52-53; Revista Nosso Amiguinho, 1964.

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FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 22 – Anexo 1 – Experiência P 2

APRENDENDO COM O BOCÃO

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FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 22 – Anexo 2 – Marque com um X P 3

Page 114: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

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Ciclo: 2º da Infância Módulo: III Conduta Espírita – Vivência Evangélica

Encontro: 23 Tema: Família – Significado dos Laços Familiares

Objetivo:

Identificar no mandamento “Honrai vosso pai e vossa mãe”, um dever filial. Reconhecer que a família pode ser formada por laços materiais e espirituais.

Conteúdos Mínimos:

O Mandamento da Lei de Deus “Honrai a vosso Pai e vossa Mãe” é confirmado por Jesus no evangelho (Marcos 10, 19). O amor filial deve estender-se aos pais adotivos e a todos os que assumirem o seu papel. A família é formada não só por laços materiais, como também por laços espirituais.

Sugestão de Atividades:

Iniciar com uma prece.1. Mostrar algum recurso didático do encontro anterior e recordar o assunto tratado.2. Explicar que para introduzir o conteúdo do dia, será aplicada uma técnica de sensibilização, e para isso,

pedir que sentem confortavelmente sobre a cadeira, relaxem, e com os olhos fechados tentem imaginar tudo o que o evangelizador disser (pode-se colocar alguma música suave para auxiliar no relaxamento) . Dizer: Imaginem-se saindo da escola, percorrendo todo o caminho da volta para casa, sozinhos. E, ao chegar em casa abrir a porta. A casa está em silêncio, não encontram a mãe, nem o(s) irmão(s), percorrem todas as dependências da casa e não avistam ninguém.

3. Após, solicitar que abram os olhos e comentem como se sentiram ao imaginarem-se sozinhos.4. Pergunte: - Qual a importância de nossa família em nossas vidas?5. Ouvir as respostas e introduzir o tema do encontro através de exposição dialogada.6. Em seguida, distribuir uma figura de uma árvore genealógica (anexo 1), para ser preenchida com o nome dos

seus familiares (poderão levar para casa, para perguntarem aos pais os nomes daqueles parentes que não souberem). Expor em mural a árvore das crianças.

7. Material ara confeccionarem fantoches de dedo (anexo 2) representando uma família.8. Pedir que cada um mostre os fantoches, diga os nomes e o grau de parentesco.9. Ensinar e cantar a música “Família Original” (anexo 2), movimentando os dedos das mãos (com os fantoches

desenhadas).10. Encerrar com uma prece coletiva de agradecimento pela família.

Técnicas e Recursos Didáticos:

Técnica: Técnica de sensibilização; música; exposição dialogada; árvore genealógica; fantoches da família.Didática: Caneta; hidrocores, papel, linhaAnexos: 1- A árvore genealógica da família; 2- música, 3- Modelo de Fantoches

Avaliação:

O encontro será considerado satisfatório se os evangelizandos participarem da sensibilização, comentarem o que sentiram, tentarem preencher a árvore genealógica e demonstrarem interesse nas demais atividades propostas.

Bibliografia:

Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XIV, Honrai Vosso Pai e Vossa Mãe.

Page 115: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 23 – Anexo 1 – Árvore genealógica da família P 2

Page 116: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 23 – Anexo 2 – Música - Família original P 3

Aqui vive alegre pessoal

Família bem original

Um pai, uma mãe

Um irmão, uma irmã

Nenê bem miudinho e gentil

Tão forte é o papai polegar

Tão meiga é a mãezinha do lar

O irmão é o maior

A irmã é a menor

Nenê vamos já embalar (BIS).

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FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 23 – Anexo 3 – modelo de fantoches P.4

FANTOCHES COM DEDOS

Seus dedos vão se transformar em fantoches muito especiais. Pinte neles o rosto de seus personagens e termine o trabalho com as roupas que dão o toque especial e final na montagem. Pode-se também confeccionar os fantoches em pano e amarra-los no dedo. Ainda pode-se criar os fantoches em cartolina e fixa-los ao dedo.

Page 118: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

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Roteiro Sugestivo para os Encontros de Estudo da Evangelização Espírita da Criança e do Jovem

Ciclo: 2º da Infância Módulo: III Conduta Espírita – Vivência Evangélica

Encontro: 24 Tema: Liberdades e Limites na Família

Objetivo:

Propor aos evangelizandos situações em que eles identifiquem limites e responsabilidades perante a família.Apontar o uso da liberdade com responsabilidade.

Conteúdos Mínimos:

É no recinto doméstico que os espíritos se reúnem, para constituir uma família, respeitando ou resgatando laços de amizade e contribuindo para o processo social. Desde que juntos estejam dois homens, há entre eles direitos recíprocos que lhes cumpre respeitar, não mais, portanto, qualquer deles goza de liberdade absoluta. Quando cada pessoa cede em favor do outro, superando o egoísmo, todos saem ganhando.

Sugestão de Atividades:

Iniciar com uma prece.

1. Mostrar a árvore genealógica da família e recordar o tema do encontro anterior.2. Dizer-lhes que se dará continuidade ao assunto, porém com outro enfoque.3. Narrar a história “As Regras do Jogo” (anexo 1), através de um teatro de sombra (anexo 2).4. Perguntar: - De que maneira foi resolvido o impasse criado pelo egoísmo dos lobos?

- Qual foi o ensinamento dado pelo Lobo Prateado?- O que os lobos resolveram fazer a partir desse ensinamento?- E as pessoas, possuem regras?- Nas famílias existem regras? Citem algumas.

5. O evangelizador introduzirá o conteúdo do dia através de exposição dialogada, salientando a necessidade de regras e o respeito a elas, para o bom convívio em família e na sociedade, bem como, o uso da liberdade com responsabilidade..

6. Como atividade integradora, o evangelizador proporá a realização da técnica “Família Ideal” (anexo 3).

7. Realizar avaliação coletiva da dinâmica.8. Encerrar com uma prece.

Técnicas e Recursos Didáticos:

Técnica: História; teatro de sombras; interrogatório; técnica de grupo; avaliação coletiva.Didática: Conforme anexo 2.Anexos: 1- As regras do jogo; 2- fantoches de sombra; 3- A família ideal.

Avaliação:

O encontro será considerado satisfatório se os evangelizandos ouvirem com atenção a história, responderem as perguntas e participarem com entusiasmo da técnica de grupo.

Bibliografia:

Livro dos Espíritos, parte 3o CAP. X, PREG. 826, P. 383; Coleção Nana Nenê, Uma História para cada Dia, Janeiro 1992, editora Globo; Oliveira, Mirly Cecília de, O Maravilhoso Mundo dos Fantoches.

Page 119: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 24 – Anexo 1 – Regras Jogo P 2

AS REGRAS DO JOGO

Antigamente, num tempo muito antigo mesmo, os bichos da floresta viviam felizes, em bandos, zanzando de um lado para outro.

Até que, num inverno muito frio, os lobos resolveram viver em tocas.

Cada um achou uma toca e ficou morando lá dentro, quietinho.

Mas um dia aquele lobo mal acordou mal-humorado e resolveu que ninguém passava no caminho da toca dele. Fez o desenho de uma cerca no chão e gritou:

- Tudo isso aqui é meu, muito meu, ninguém passa mais por aqui sem me pedir licença!

Só que o caminho era o único que levava para a lagoa, onde todo mundo bebia água.

Aí um outro lobo ouvindo isso resolveu fazer o desenho de outra cerca:

- E este caminho daqui é meu. Ninguém passa por aqui sem me pedir licença!

Só que o caminho dele levara para o lugar onde os lobos caçavam.

E cada lobo resolveu gritar mais alto.

Isto é! Aquilo é meu! Muito meu!

E sabe o que aconteceu? Cada um ficou na sua toca, com fome e com sede, tomando conta das suas coisas, uivando, gritando, berrando.

Quando todos já estavam pele e osso, apareceu na floresta o Lobo Prateado.

Ele sentou debaixo de uma árvore, numa clareira, e lá ficou imóvel, quietinho, quietinho...E não é que todos os lobos saíram das tocas e foram se aproximando dele! E, quando todos ficaram também quietos, ele falou...Disse que os caminhos, a floresta, as montanhas, as lagoas eram de todo mundo. Que quem tinha sede tinha de beber na lagoa. Quem tinha fome tinha de caçar para comer.

Que tudo na vida tinha regras. Eram as regras do jogo da vida. que cada um cuidasse da sua toca direitinho e que o resto tinha de ser cuidado por todos.

Foi então que eles criaram uma alcatéia, uma reunião uma vez por mês, na lua cheia, para criar as regras do jogo da vida deles.

E dizem que até hoje eles fazem isso...

(Coleção Nana Nenê – Uma História para cada Dia, 1992História de Sonia Robatto –Globo – Globo Cochrane)

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FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 24 – Anexo 2 – Fantoches de sombra P 3

SILHUETAS PARA O TEATRO DE SOMBRA

Page 121: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 24 – Anexo 2 – Fantoches de sombra P 4

FANTOCHE DE SOMBRA(Instrução como fazer as figuras)

CENÁRIO COM FIGURAS DE PAPEL

Page 122: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 24 – Anexo 3 – Família ideal P 5

A FAMÍLIA IDEALDestinatários: grupos de crianças, de jovens ou de adultos, formandos há algum tempo.

Material: corações de papel; em cada um deles estará escrita uma característica da família ideal: comunicação, respeito, cooperação, união, compreensão, fé, amizade.

Desenvolvimento:

1. O animador convida os presentes a formarem, espontaneamente, equipes em número não

inferior a cinco pessoas. Escolhem um nome de família e colocando-se a uns cinco metros

do animador, ouvem as regras da dinâmica.

A dinâmica consiste em descobrir a equipe que melhor reflete as características de uma

família ideal. Para isso, todos devem enfrentar uma série de provas. Para algumas, são

concedidos vários minutos de preparação. Outras, porém, devem ser realizadas de imediato.

A família (equipe) que vence uma prova, recebe um coração.

2. O animador vai propondo às equipes as diferentes provas:

A família que chegar primeiro junto a ele, com a lista de todos os seus integrantes, recebe o

coração da Comunicação.

A família que melhor representar uma cena familiar, recebe o coração do Respeito.

Dispõem de quatro minutos para a preparação desta prova.

A família que conseguir formar primeiro uma roda de crianças, recebe o coração da

Cooperação.

A família que conseguir primeiro cinco cadernos e lápis ou canetas, recebe o coração da

Compreensão.

A família que melhor representar, através da mímica, um ensinamento de Jesus, recebe o

coração do Amor. As equipes dispõem de quatro minutos para preparar esta prova.

Obs.: O evangelizador poderá criar outras tarefas que considere mais adequadas à sua turma.

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FERGSFEDERAÇÃO ESPÍRITA DO RIO GRANDE DO SUL

DIJDEPARTAMENTO DE INFÂNCIA E JUVENTUDE

Roteiro Sugestivo para os Encontros de Estudo da Evangelização Espírita da Criança e do Jovem

Ciclo: 2º da Infância Módulo: III Conduta Espírita – Vivência Evangélica

Encontro: 25 Tema: Amor ao Próximo

Objetivo:

Compreender o significado da palavra próximo. Citar maneiras de amar ao próximo.

Conteúdos Mínimos:

Ao ser indagada a respeito do maior mandamento na lei, Jesus respondeu “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Mas há um segundo semelhante a este: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Nisto se resume toda lei e os profetas” (Mateus 22, 36-40).

Sugestão de Atividades:

Iniciar com uma prece.1. Recordar a técnica de grupo realizada no encontro anterior e a qual assunto ela estava associada.2. Para introduzir o conteúdo do dia, distribuir para cada evangelizando uma cópia (do anexo 1),

propondo a realização da atividade didática e de um jogral com a poesia. O evangelizador deverá dividir o número de frases a serem lidas por cada criança de acordo com o número de participantes.

3. Promover o ensaio e a apresentação do jogral.4. Perguntar: - Quem sabe citar maneiras de manifestação do Amor que sentimos pelas pessoas?

- A quem devemos amar? Porquê?- É bom ser amado?- Quem nos ensinou que devemos amar uns aos outros?

5. Ouvir as respostas e, em seguida narrar com o auxílio de figuras (anexos 2) a passagem evangélica em que Jesus responde aos fariseus qual é o maior mandamento da lei de Deus (anexo 3).

6. Desenvolver o conteúdo do dia esclarecendo quem é o nosso próximo.7. Distribuir material (hidrocores, cartolina), para os evangelizandos criarem uma faixa com o

ensinamento dado por Jesus.8. Fixar o cartaz ou faixa em local bem visível.9. Distribuir 1 folha sulfite para cada evangelizando e ensinar a dobradura de um barquinho (anexo 4).10. Propor a realização da dinâmica “O Barco” (anexo 5).11. Encerrar com uma prece.

Técnicas e Recursos Didáticos:

Técnica: Jogo didático; leitura; jogral; narrativa; cartaz ou faixa; perguntas; dobradura e dinâmica.Didática: Hidrocores; cartolina; folha sulfite. Anexos: 1- Descubra a figura 2:- figuras; 3- O maior mandamento; 4- dobradura; 5- O barco.

Avaliação:

O encontro será considerado satisfatório se os evangelizandos participarem com entusiasmo do jogral, ouvirem com atenção a narrativa da passagem evangélica, responderem as perguntas feitas pelo evangelizador e, ainda demonstrarem atitudes de ordem e respeito durante a dinâmica de grupo.

Bibliografia:

Kardec, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XI, item 1. Monteiro, Janize & Vieira, Suzana. O Alfabeto das Virtudes. Foees, Edmar Thieneo Goit, p. 12 e 13. Maccari, Natália. Vivendo e Convivendo, Dinâmicas de Grupo, p. 16, Edições Paulinas. Revista do Professor, 1988. Oliveira, Maria Alexandre. Dinâmicas em Literatura Infantil, Edições Paulinas, p. 31.

Page 124: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 25 – Anexo 1 – Descubra a figura P 2

Page 125: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 25 – Anexo 2 – Figuras P 3

Page 126: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 25 – Anexo 3 – O maior mandamento P 4

AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO

O mandamento maior. Fazermos aos outros o que queiramos que os outros nos façam. Parábola dos credores e dos devedores.

1. Os fariseus, tendo sabido que ele tapara a boca aos saduceus,

reuniram-se; e um deles, que era doutor em lei, para o tentar, propôs-lhe

esta questão: - "Mestre, qual o mandamento maior da lei?! – Jesus

respondeu: "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a

tua alma e de todo o teu espírito; este o maior e o primeiro mandamento. e

aqui tendes o segundo, semelhante a esse: Amarás o teu próximo, como a

ti mesmo. – Toda a lei e os profetas se acham contidos nesses dois

mandamentos." (S. Mateus, cap. XXII, vv 34 a 40).

Page 127: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 25 – Anexo 4 – Dobradura P. 5

BARQUINHO

PASSO A PASSO DA DOBRADURA DE UM BARCO

Page 128: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 25 – Anexo 5 – O barco P. 6

O BARCO

Para evitar repetições, seria feita uma junção: todos que escreveram palavras iguais colocariam a "carga" juntos no mesmo barquinho e, ao mesmo tempo, diriam juntos: "Lá vai um barquinho carregado de ... amor... orações..." E o grupo todo diz o que faria com a carga – o resto segue igual.

Page 129: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

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DIJDEPARTAMENTO DE INFÂNCIA E JUVENTUDE

Roteiro Sugestivo para os Encontros de Estudo da Evangelização Espírita da Criança e do Jovem

Ciclo: 2º da Infância Módulo: III Conduta Espírita – Vivência EvangélicaEncontro: 26 Tema: Caridade

Objetivo:

Propor aos evangelizandos situações que os levem a reconhecer os conceitos de caridade moral e material. Explicar a importância da prática da caridade, como vivência dos ensinamentos cristãos. Dizer formas de praticar a caridade.

Conteúdos Mínimos:

A afirmativa de Kardec: “Fora da caridade não há salvação”, é a confirmação do ensino anteriormente dado por Jesus, pois a caridade é o amor em ação e é possível de ser praticada por todos. (ref. 20 cap. XV, item 8, pág. 249, 250). Na passagem evangélica “O grande julgamento” (Mateus 25, 31, 46). Jesus explica o sentido da salvação, indicando a caridade como requisito indispensável à felicidade.

Sugestão de Atividades:

Iniciar com uma prece.1. Apontar o cartaz com os dois maiores ensinamentos de Jesus e pedir que digam o que recordam do

assunto tratado no encontro anterior.2. Para introduzir o conteúdo do dia aplicar o jogo didático “Ligue-Ligue”, para ser resolvido

individualmente (anexo 1).3. Após todos terem descoberto a frase secreta, pergunte: - Quem disse essa frase? O que ela quer

dizer?4. Aproveitar as respostas dos evangelizandos para introduzir o conteúdo do dia, diferenciando a

caridade material da moral, com base no Evangelho Segundo o Espiritismo cap XIII item 9 e 10.5. Narrar a parábola do “Bom Samaritano” (anexo 2), utilizando ilustrações (anexo 3), dispostas num

álbum sanfonado Pergunte: - Qual dos três praticou a caridade? Vocês conhecem outra forma de praticar a caridade?

6. Ouvir as respostas e propor a criação de um painel, com os exemplos ditos, pelos evangelizandos. Colocar à disposição o material necessário (hidrocores, pincéis atômicos, cartolina, etc).

7. Encerrar com uma prece.

Técnicas e Recursos Didáticos:

Técnica: Jogo didático; interrogatório; parábola; álbum sanfonado; painel.Didática: Hidrocores; cartolina; pincéis atômico.Anexos: 1- Ligue-ligue; 2- parábola; 3- gravuras.

Avaliação:

O encontro será considerado satisfatório, se os evangelizandos responderem às perguntas do evangelizador, ouvirem com atenção a parábola do bom samaritano, participarem da criação do painel .

Bibliografia:

Kardec, Allan. A Gênese, cap. XV, item 8, p. 249-50; Sayão, Luiz Antonio, Elucidações Evangélicas, p. 456-58 e 494-500; Kardec, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XIII, XV, itens 2 a 4, p. 256-59.

Page 130: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 26 – Anexo 1 – Ligue-ligue barco P. 2

Page 131: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 26 – Anexo 2 – Parábolas P. 3

O BOM SAMARITANO

Um dia, um pobre homem descia da cidade de Jerusalém para um outra cidade, Jericó, a trinta e três quilômetros daquela capital, no vale do Rio Jordão.

A estrela era cheia de curvas. Nela havia muitos penhascos, em cujas grutas era comum se refugiarem os salteadores de estradas, que naquele tempo eram muitos e perigosos.

O pobre viajante foi assaltado pelos ladrões. Os salteadores usaram de muita maldade, pois além de roubarem tudo o que o pobre homem trazia, ainda o espancaram com muita violência, deixando-o quase morto no caminho.

Logo depois do criminoso assalto, passou por aquele mesmo lugar um sacerdote do Templo de Salomão. Esse sacerdote vinha de Jerusalém, onde possivelmente terminara seus serviços religiosos, e se dirigia também para Jericó. Viu o pobre viajante caído na estrada, ferido, meio morto. Não se deteve, porém, para socorrê-lo. Não teve compaixão do pobre ferido, abandonado no chão da estrada. Apesar dos seus conhecimentos da Lei de Deus, era um homem de coração muito frio. Por isso, continuou sua viagem, descendo a montanha, indiferente aos sofrimentos do infeliz...

Instantes depois, passa também pelo mesmo lugar uma levita. Os levitas eram auxiliares do culto religioso do Templo. Esse levita não procedeu melhor do que o sacerdote. Também conhecia a Lei de Deus, mas na sua alma não havia bondade e ele fez o mesmo que o padre, seu chefe. Viu o ferido e passou de largo.

Uma terceira pessoa passa pelo mesmo lugar. Era um samaritano, que igualmente vinha de Jerusalém. Viu também o infeliz da estrada, mas, não procedeu como o sacerdote e o levita. O bom samaritano desceu do seu animal, aproximou-se do pobre judeu e se encheu de grande compaixão, quando o contemplou de perto, com as vestes rasgadas e sangrentas e o corpo ferido pelas pancadas que recebera.

Imediatamente, o bondoso samaritano retirou do seu saco de viagem duas pequenas vasilhas. Uma era de vinho, com ele desinfetou as feridas do pobre homem: outra, de azeite, com que lhe aliviou as dores. Atou-lhe os ferimentos e levantou o desconhecido, colocando-o no seu animal. Em seguida, conduziu-o para uma estalagem próxima e cuidou dele como carinhoso enfermeiro, durante toda a noite.

Na manhã seguinte, tendo de continuar sua viagem, chamou o dono do pequeno hotel, entregou-lhe dois denários* e recomendou-lhe que cuidasse bem do pobre ferido:

- Tem cuidado com o pobre homem. Se gastares alguma coisa deste dinheiro que te deixo, eu te pagarei tudo quando voltar.

Jesus contou esta parábola a um doutor da lei que lhe havia perguntado:- Mestre, que devo fazer para possuir a Vida Eterna?Jesus lhe respondeu que era necessário amar a Deus de todo o coração, de toda a

alma, de todas as forças e de todo o entendimento; e também amar ao próximo como a si mesmo.

O doutor da lei, apesar de sua sabedoria, perguntou ao Divino Mestre quem é o próximo. Então, Jesus lhe contou a Parábola do Bom Samaritano. Terminada a história, o Senhor perguntou ao sábio judeu:

- Qual dos três (o sacerdote, o levita ou o samaritano) te parece que foi o próximo do pobre homem que caiu em poder dos ladrões?

- Foi o que usou de misericórdia para com ele – respondeu o Doutor.- Vai e faze o mesmo – disse-lhe o Divino Mestre.*O denário era uma moeda romana, em curso na Palestina no tempo de Jesus.

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FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 26 – Anexo 3 – Gravuras P. 4

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FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 26 – Anexo 3 – Gravuras P. 5

Page 134: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 26 – Anexo 3 – Gravuras P. 6

Page 135: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 26 – Anexo 3 – Gravuras P. 7

Page 136: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 26 – Anexo 3 – Gravuras P. 8

Page 137: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 26 – Anexo 3 – Gravuras P. 9

Page 138: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

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Roteiro Sugestivo para os Encontros de Estudo da Evangelização Espírita da Criança e do Jovem

Ciclo: 2º da Infância Módulo: III Conduta Espírita – Vivência Evangélica

Encontro: 27 Tema: Perdão

Objetivo:

Reconhecer a importância de perdoar sempre.

Conteúdos Mínimos:

Todos nós temos necessidade do perdão para as faltas praticadas em relação ao próximo. A alma que não perdoa retendo o mal consigo, assemelha-se ao vaso cheio de lama e fel. O perdão é a prova máxima da perfeição espiritual. O ensinamento de Jesus: Perdoai para que Deus vos perdoe, está explicitado na parábola do Credor Incompassivo (Mateus, 18, 23-35), ref. 3.

Sugestão de Atividades:

Iniciar com uma prece.1. Pedir que as crianças que se sentem confortavelmente e fechem os olhos. Lembrar do que tem

feito junto com seus amigos, seus colegas e familiares, lembrar das coisas boas que realizam juntos. Após alguns momentos pedir que continuem com os olhos fechados e agora lembrem de alguém que fez algo desagradável, e que o magoou. Imaginar que essa pessoa está a sua frente. Que emoção está sentindo? Consegue perdoá-la pelo que ela fez? Vá a sua direção e tente abraçá-la, ou apertar-lhe a mão.

2. Após esse exercício pedir a todos que abram os olhos e cada um deverá falar sobre o que sentiu, se conseguiu perdoar, se abraçou ou apertou a mão da pessoa que o magoou.

3. desenvolver o tema da aula auxiliado pelo Evangelho Segundo o Espiritismo cap X item 7,14 e 15.4. Solicitar as crianças para identificar algum pensamento de magoa por alguém que o está

incomodando e escrever numa folha de papel. Cada um após escrever, deverá amassar o papel e jogar na lixeira para livrar-se desse sentimento.

5. Propor às crianças escreverem em outro papel um sentimento bom e desenhar algo que expresse esse sentimento e guardá-lo para oferecer a essa pessoa que o magoou quando houver oportunidade, demonstrando assim o sentimento de perdão.

6. Para finalizar convidar a todos a participar da brincadeira “Lembrar tudo de Bom” (anexo 1)7. Encerrar com uma prece.

Técnicas e Recursos Didáticos:

Técnica: Exercício do Perdão, exposição dialogada, dinâmica da troca de sentimento, brincadeira Didática: Lápis; papel, lápis de cor; lixeira; letras de alfabetoAnexos: 1- Brincadeira “Lembrar tudo de Bom”

Avaliação:

O encontro será considerado satisfatório se os evangelizados participarem com interesse da aula

Bibliografia:

Evangelho Segundo o Espiritismo cap X item 7,14 e 15 - 100 Jogos Recreativos pág 105. FEB – Setor de Apoio

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FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 27 – Anexo 1 – Brincadeira "Lembrar tudo de bom" P. 2

LEMBRAR TUDO DE BOM

Objetivos:

proceder à verificação e assimilação de conteúdo;

desenvolver a criatividade.

exercitar a memorização e a atenção.

Posição: crianças sentadas formando um círculo.

Material: letras do alfabeto (em plástico ou escritas em cartões)

Desenvolvimento:

1. Organizar o círculo.

2. Distribuir uma letra do alfabeto para cada evangelizando.

3. Ao sinal do Evangelizador, cada jogador, por sua vez, conforme indicação combinada,

deverá dizer uma palavra boa ou virtude, que comece com a letra recebida.

4. O jogador que não souber dizer algo poderá ser eliminado ou pagar uma prenda.

5. A brincadeira se encerará quando não houver mais interesse por parte do grupo.

Page 140: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

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DIJDEPARTAMENTO DE INFÂNCIA E JUVENTUDE

Roteiro Sugestivo para os Encontros de Estudo da Evangelização Espírita da Criança e do Jovem

Ciclo: 2º da Infância Módulo: III – Conduta Espírita – Vivência Evangélica

Encontro: 27 Tema: Honestidade

Objetivo:

Propor aos evangelizandos situações em que estes reconheçam o valor da honestidade como virtude.

Conteúdos Mínimos:

A honestidade é traduzida pelo respeito aos direitos dos semelhantes e aos seus bens. “O homem honesto faz o bem, sem procurar aprovação nem recompensa. Desconhecendo o ódio, a vingança, esquece as ofensas e perdoa aos seus inimigos. É benévolo para com todos, protetor para com os humildes . Usa com moderação dos bens que a vida lhe concede, consagra-os ao melhoramento social e, quando na pobreza, de ninguém tem inveja, ou ciúme”. (Ref. 6 parte quinta, XLIII, p. 256).

Sugestão de Atividades:

Iniciar com uma prece.1. Introduzir o tema da aula contando a história O Imperador e a Semente (anexo 1). Comentar com as

crianças a atitude da personagem da história. Enfatizar o valor da honestidade na vida de todos nós desenvolvendo o conteúdo da aula.

2. Após a exposição dialogada sobre o conteúdo colocar situações para as crianças refletirem, discutirem e falar o que acham certo. (anexo 2).

3. Justificar cada resposta das crianças ressaltando sempre o respeito que devemos sempre ao nosso semelhante demonstrando honestidade em nossas atitudes.

4. Finalizar a aula convidando as crianças a participarem da brincadeira “Pegador vendado” (anexo 3).5. Finalizar a aula com uma prece

Técnicas e Recursos Didáticos:

Técnica:História, situação problema, exposição dialogada, brincadeira.Didática: História e brincadeiraAnexo: 1- História 2- Situações Problemas 3- Brincadeira

Avaliação:

O encontro será considerado satisfatório se os evangelizandos participarem com interesse da aula.

Bibliografia:

100 Jogos Recreativos – FEB –Setor Apoio – pág 55

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FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 28 – Anexo 2 – História P. 2

O IMPERADOR E A SEMENTE

Há muitos anos atrás, vivia um Imperador que queria casar-se. Como ele amava muito `as flores ele decidiu que as flores o ajudariam a escolher.

No outro dia enviou seus servos a todas as moças de seu reino que viessem a uma festa que ele daria em seu palácio para escolher sua futura esposa.

A noticia criou grande entusiasmo em todo o Reino.

Em uma aldeia não muito longe do palácio vivia uma mocinha chamada Serena que decidiu ir a festa embora pobre, humilde apenas para ver de perto o Imperador pois ao tinha condições de concorrer com moças lindas e ricas.

O Imperador chegou na festa com toda a corte e mandou distribuir a cada moça presente um pote onde estava coberto pela terra uma semente de flor. O Imperador anunciou que quem durante um ano retornasse a seu palácio com a flor mais bonita seria sua esposa. Todas as moças partiram eufóricas prometendo cuidar daquele pote (cada uma com o seu) para que brotasse a flor mais linda do reino.

Serena partiu para casa tendo o cuidado de proteger seu pote. Todos os dias ela cuidava daquela semente, regava todos os dias, afofava a terra falava com carinho, mas nada de a semente germinar. Foi passando os dias, os meses e nada de flor. Finalmente chegou o dia de retornar com o pote ao palácio. Serena com o coração partido, pois sua flor não desabrochou, pensava o que as pessoas pensariam dela.

Mas como ela queria rever novamente o Imperador ela decidiu ir levando seu ponte sem flor.

Chegando lá,viu o Imperador e muitas moças, cada uma com um pote com flores lindíssimas. Todas esperando ser escolhidas pelo Imperador. Mas qual foi sua surpresa quando o Imperador ao chegar perto de Serena que estava envergonhada por ser a única a não trazer o pote com flor, ele declarou que ela era a escolhida. Todas ficaram surpresas, mas o Imperador esclareceu que as sementes que ele havia distribuído eram torradas e não poderiam ter brotado flor, as demais moças não tinham sido honestas e Serena mostrou grande honestidade de aparecer com pote sem flor , por ter sido sincera foi escolhida a ser a esposa do Imperador.

Page 142: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 28 – Anexo 2 – Situações-problema P. 3

1º PROBLEMA:Mário estuda em uma escola Estadual. Na hora do recreio viu Alex derrubar seu dinheiro e não o avisou, pegou o dinheiro e foi comprar uma merenda no barzinho da escola.- Você acha que Mário agiu certo?- Por que?- O que você faria no lugar de Mário?

2º PROBLEMA:Maria e Luiza estudam juntas na mesma turma. Marina faz todos os seus temas e trabalhos. Luiza não estuda e copia os temas de Marina.- Você acha que Marina age certo?- Por que?- O que você faria se fosse Luiza?

3º PROBLEMA:Marcelo estava de correria em casa com seu cãozinho quando de repente bateu no vaso de flores de sua mãe e este se quebrou todinho. Sua mãe quando viu seu vaso todo quebrado perguntou quem tinha sido responsável por aquele estrago.Marcelo com medo de ser repreendido foi logo dizendo que foi seu cãozinho.A mãe de Marcelo deu umas chineladas no cão e o correu de casa.Você acha que Marcelo agiu certo?O que você faria no lugar de Marcelo?

4º PROBLEMA:Eloísa tirou notas abaixo da média em matemática. Sua professora pediu para que um dos seus pais assinasse a prova. Eloísa com medo de seus pais escondeu a prova.- Você acha que Eloísa agiu certo?- Por quê?O que você faria?

Page 143: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 28 – Anexo 3 – Brincadeira P. 4

PEGADOR VENDADO

Objetivos: Desenvolver a coordenação motora e a habilidade tátil; Exercitar a rapidez e a agilidade, o autocontrole (ficar imóvel e calado) e o sentido crítico; Estimular a honestidade e o respeito ao colega.

Material: lenço.

Posição: crianças em roda, de mãos dadas.

Desenvolvimento:3. Organizar roda. 4. Escolher uma criança para ser o pegador e vendar-lhe os olhos. 5. A roda começa a girar ao som de uma cantiga qualquer. 6. Quando a música parar, todos deverão correr para qualquer direção. 7. O evangelizando que está vendado conta até três, o mais rápido possível. Quando terminar

a contagem, todos os participantes ficarão imóveis. 8. O pegador vendado tenta pegar um jogador, que pode dar somente um passo para evitar ser

capturado. 9. Se o pegador conseguir tocar em alguém, deverá descobrir quem é o colega, apenas pelo

tato. 10.O pegador pode fazer até três tentativas e, se não acertar, sairá à procura de outra criança.

E assim prossegue até que consiga reconhecer um dos companheiros, que tomará o seu lugar.

11.Se houver muita demora em fazer o reconhecimento, o pegador cederá o lugar para outra se reiniciando a brincadeira.

12.A atividade durará enquanto houver interesse geral.

Page 144: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

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Roteiro Sugestivo para os Encontros de Estudo da Evangelização Espírita da Criança e do Jovem

Ciclo: 2º da Infância Módulo: III – Conduta Espírita – Vivência EvangélicaEncontro: 29 Tema: Preservação da Natureza

Objetivo:

Reconhecer a importância da preservação da natureza para o homem. Exercitar o espírito de serviço e colaboração que deve reger a conduta do ser na terra.

Conteúdos Mínimos:

“A natureza, em toda parte, é um laboratório divino que elege o espírito de serviço por processo normal de evolução”. (ref. 48, lição 82, pág. 191). “A natureza nos mostra, em toda a beleza da vida, o prêmio do esforço paciente e corajoso e a imagem dos nossos destinos sem-fim. Ela nos diz que tudo está em seu lugar no Universo”. (ref. 8, segunda parte XI, pág. 143). Preservando a natureza colaboramos com o Criador na manutenção de todos os seres vivos e na melhoria das condições de vida para o ser humano.

Sugestão de Atividades:

Iniciar com uma prece.1. Introduzir o tema da aula pedindo às crianças que pensem em três coisas valiosas da natureza

(lembrar que pode estar no céu, na terra, no mar) e digam porque acham que é importante.2. Ouvir a todos. – Perguntar: Será que as pessoas conseguiriam viver sem essas coisas valiosas da

natureza?3. Deixar às crianças conversarem entre si e depois pedir que alguém fale sobre a conclusão que

chegaram.4. Solicitar que em grupos façam uma lista dos recursos da natureza que são utilizados normalmente no

seu dia a dia. Começando desde ao acordar, vá em frente até ao deitar. Após comparar com os demais grupos ex: O ar que respiramos, água que bebemos, alimentos consumidos, etc...

5. Perguntar: Será que as coisas da natureza pertencem apenas a nós?Será que nós podemos usá-los como bem entendemos?

6. Ouvir a todos.7. Com as respostas das crianças desenvolver o tema a aula, por gravuras de recortes de revistas e

jornais.8. Comentar que as mudanças na natureza afetam a vida de todo o Ser vivo. Que existe as mudanças

da natureza como as chuvas, as estações do ano, as secas, terremotos, vulcões e as mudanças provocadas pelo homem como a poluição do ar, da água, desmatamento, queimadas, agrotóxico, lixo (aprofundar o assunto).

9. Reunir às crianças em grupos e organizar painéis sobre os problemas da preservação da natureza e escrever frases dizendo o que acredita que pode ser feito para solucionar cada um dos problemas colaborando assim com o Criador. Usar gravuras, manchetes de revistas e jornais (a evangelizadora deverá providenciar o material com antecedência).

10. Encerrar a aula expondo os painéis nos corredores da Sociedade.11. Prece final.

Técnicas e Recursos Didáticos:

Técnica: Questionamento, observação, exposição dialogada, painéis. Didática: Gravuras, manchete de revistas ou jornais, papel pardo e atômico, listagem.

Avaliação:

O encontro será considerado satisfatório se os evangelizandos procurarem notícias nos jornais e nas revistas, participarem ativamente.

Bibliografia:

Vieira, Waldo, Estude e Viva, lição 82, p. 191. O Grande Enigma, segunda parte, XI, p. 143.

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Roteiro Sugestivo para os Encontros de Estudo da Evangelização Espírita da Criança e do Jovem

Ciclo: 2º da Infância Módulo: III – Conduta Espírita – Vivência Evangélica

Encontro: 30 Tema: Respeito à Criação de Deus

Objetivo:

Reconhecer a presença de Deus na natureza. Empregar os recursos naturais com sabedoria e zelo pela criação divina.

Conteúdos Mínimos:

Observando as obras da Criação torna-se fácil crer em Deus pois sua vibração está presente em todos os reinos da natureza. É preciso aprender a viver em completa harmonia com as obras da criação de Deus, utilizando adequadamente as riquezas do solo, das águas e do ar.

Sugestão de Atividades:

Prece inicial1. Convidar às crianças a um passeio de observação próximo à sociedade. (praça, quintal, ou outro

local onde possa observar a natureza).2. Ao chegar no local a evangelizadora perguntará: - Vocês já observaram como o mundo é diverso?

Olhem a sua volta e observem a variedade de seres vivos, as montanhas, o rio, o ar, o sol, as nuvens... Cada coisa com sua característica própria. Observem toda a natureza, os seres vivos que estão em toda a parte, nos troncos das árvores, nos jardins, debaixo das pedras, das folhas, na terra, nos potes de flores etc.

3. Solicitar às crianças que listem em uma folha o que observaram, caso não identifique o nome, pode ser através do desenho.

4. Retornar a sala e refletir com as crianças sobre as obras da Criação Divina cada um falará sobre o que listou ou desenhou, comentando o que lhes chamou a atenção.

5. Desenvolver o conteúdo da aula, aproveitando as observações das crianças.6. A evangelizadora enfatizará a aula anterior destacando as sugestões das crianças de como

preservar a natureza principalmente a utilização adequada do solo das águas e do ar.7. Encerrar a aula ouvindo uma música, e enquanto as crianças ouvem, estender papel pardo na

parede da sala e distribuir pincel e tinta para desenvolver e pintarem a natureza.8. Prece final.

Técnicas e Recursos Didáticos:

Técnica: Observação, questionamentos, reflexão, pintura, música. Didática: Folha, caneta ou lápis, pincel, tinta, papel pardo, Cd.

Avaliação:

O encontro será considerado satisfatório se os evangelizandos responderem as perguntas feitas pelo evangelizador e participarem com entusiasmo da aula.

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Roteiro Sugestivo para os Encontros de Estudo da Evangelização Espírita da Criança e do Jovem

Ciclo: 2º da Infância Módulo: IV - Movimento EspíritaEncontro: 31 Tema: Conceito de Espiritismo e Movimento Espírita

Objetivo:Conceituar Espiritismo e Movimento Espírita. Caracterizar o Movimento Espírita.

Conteúdos Mínimos:O Espiritismo é o Consolador Prometido, que veio, no devido tempo, recordar e complementar o que Jesus ensinou. Movimento Espírita é a união dos espíritas com o objetivo de divulgar os princípios da Doutrina Espírita e colocar em prática esses ensinos, através de atividades de estudo, de assistência espiritual e material desenvolvidas pelas instituições espíritas.

Sugestão de Atividades:Iniciar com uma prece 1. A evangelizadora proporá as crianças a fazer uma viagem imaginária na maquina do tempo: Iremos

primeiro ao passado em busca daqueles acontecimentos que marcaram a história do Espiritismo. Recordar as fatos que antecederam a codificação: (promessa de Jesus, fenômeno de Hayd...), fatos da vida de Allan Kardec, enfatizar a importância da sua contribuição para a Doutrina Espírita, o surgimento do Espiritismo no Brasil, breve relato, a história de como surgiu as Sociedade Espírita em nível de Brasil, estado, município. Viajaremos após para o futuro em busca de acontecimentos que gostaríamos que ocorressem para o crescimento da Doutrina Espírita e da União dos espíritos. O evangelizador irá pedindo a contribuição das crianças nessa viagem.

2. Após o termino da viagem a evangelizadora reúne as crianças em grupos e solicita que eles escrevam em um papel, os acontecimentos mais significativos das viagens tanto do passado como do futuro.

3. Cada Equipe comentará o seu trabalho aos outros grupos. É necessário que explique porque considerou importante cada um dos acontecimentos listados.

4. A evangelizadora solicitara as crianças que formulem questões para ser respondida por algum dirigente da Sociedade. Os evangelizadores deverão participar de alguma atividade da casa durante a semana para que as questões sejam respondidas.

5. Questões: - Quem é o fundador da Sociedade Como a Sociedade se mantém? Quais as atividades da Sociedade? Como ela contribui para unir seus trabalhadores? Como se dá os Estudos da Doutrina pelos trabalhadores da Sociedade?

6. Convidar o grupo para passear pelas salas da sociedade, esclarecendo quais as atividades ali realizadas, quem realiza, procedimentos, dias, horário. Explicando que desde as condições até o desenvolvimento dos trabalhos só é possível graças soma dos esforços de varias pessoas em torno do ideal espírita.

7. Retornar a sala.8. Solicitar que eles tragam para a próxima aula as respostas das questões onde será socializada no

grupo.9. . Encerrar com uma prece.

Técnicas e Recursos Didáticos:Técnica: Viagem imaginária, atividade em grupo, exposição dialogada, questionamentos, passeio.

Didática: Papel, lápis, questões, história.

Avaliação:O encontro será considerado satisfatório se os evangelizandos participarem com interesse das atividades propostas pelo evangelizador.

Bibliografia:Kardec, Allan. O que é o Espiritismo.

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Roteiro Sugestivo para os Encontros de Estudo da Evangelização Espírita da Criança e do Jovem

Ciclo: 2º da Infância Módulo: IV – Movimento Espírita

Encontro: 32 Tema: A Escola de Evangelização Espírita

Objetivo:

Indicar a Evangelização Espírita Infanto-Juvenil, como a base para a evolução moral da criatura na terra. Mencionar locais onde se realiza a evangelização espírita.

Conteúdos Mínimos:

A Evangelização Espírita infanto-juvenil é uma das primeiras atividades a serem encetadas como base para construção moral de um mundo novo. Essa atividade se realiza no Centro Espírita, possibilitando às crianças e jovens a oportunidade de estudar e vivenciar o Espiritismo.

Sugestão de Atividades:

Iniciar com uma prece.1. Os evangelizados apresentam as respostas do questionário que fizeram aos dirigentes da

Sociedade.2. Comentar as respostas com o grupo.3. Convidar as crianças a participar da dinâmica “por que estou aqui”(anexo 1).4. Após a aplicação da dinâmica a evangelizadora desenvolverá o tema da aula destacando as

respostas das crianças.5. Solicitar aos evangelizados a construir um painel aproveitando as respostas das crianças e ilustrá-lo

com gravuras de recortes de revistas ou jornais.6. Prece final

Técnicas e Recursos Didáticos:

Técnica:Painel.Didática: Papel pardo, gravuras, pincel atômico, revista, jornalAnexos: 1- Dinâmica

Avaliação:

O encontro será considerado satisfatório, se os evangelizandos responderem as perguntas feitas pelo evangelizador.

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FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 32 – Anexo 1 – Dinâmica P 2

“POR QUE ESTOU AQUI”Material:

Cartões ilustrados, um para cada participante. Cada gravura estará repetida em dois

cartões; sendo que atrás de cada cartão estarão escritas três perguntas.

Os cartões deverão estar numa caixa, no centro o grupo.

Desenvolvimento:

O evangelizador convida as crianças a retirarem um cartão. Feito isso explica a dinâmica.

Dado o sinal, cada um deve procurar seu par e conversar sobre as perguntas que

aparecem no cartão.

Perguntas:

Porque estou aqui? (repetida 3 vezes)

- Logo após um plenário, cada um dos componentes da dupla faz a apresentação de seu

par e responde as perguntas que seu par respondeu.

As respostas são comentadas pela dupla de maneira espontânea.

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Ciclo: 2º da Infância Módulo: IV – Movimento Espírita

Encontro: 33 Tema: Vultos Espirituais

Objetivo:

Fazer comentário sobre a vida de alguns vultos espíritas, dando destaque para a de Chico Xavier.

Conteúdos Mínimos:

A vida de espíritas que contribuíram para o progresso do Movimento Espírita e que nos servem de incentivo às atividades de estudo e trabalho. (ref. 59).

Sugestão de Atividades:

Iniciar com uma prece.1. Recordar o tema do encontro anterior, apresentando algum recurso didático utilizado.2. Para introduzir o conteúdo do dia, o evangelizador aplicará a dinâmica “A Estátua” (anexo 1).3. Após a dinâmica, perguntará: - E, personalidades espíritas, vocês sabem me dizer o nome de alguma?4. Ouvir as respostas e dizer-lhes que conhecerão a vida de um grande personagem do Espiritismo: Chico

Xavier, narrar a sua história (Coleção Conte Mais vol.4)5. Após ouvi-la comentar com as crianças sobre algumas passagens interessante da vida de Chico. Perguntar

as crianças se eles conhecem algum fato da vida de Chico. Ouvir a todos que queiram contar.A evangelizadora também comentará sobre outros vultos do Espiritismo como Bezerra de Menezes, Dias da Cruz, Francisco Spinelli, trazendo fotos dos mesmos para ilustrar o tema.

6. Após, propor uma brincadeira que é uma variação da primeira e do jogo infantil “Estátuas de Sal”. Desenvolvimento: Os evangelizandos circularão livremente pela sala ou no pátio, enquanto o evangelizador citará em voz alta vários nomes de pessoas “comuns”. Ex.: José, Pedro, Mariana, etc. ... Mas no meio dele citará o nome ou sobrenome do(s) personagem(s) estudados, neste momento, as crianças deverão automaticamente parar na posição em que estavam. Aquelas que não prestarem atenção ao nome e se atrasarem para parar, sairão fora da brincadeira. A brincadeira perdura enquanto houver interesse.

7. Observação: Para que este tema seja mais do interesse dos evangelizandos, sugere-se que o(s) personagem(s) em estudo estejam ligados ao dia-a-dia das crianças. Ex.: Se o Centro Espírita tiver como nome o de um vulto Espírita, como Bezerra de Menezes, Dias da Cruz ou outro, usar estes personagens para serem estudados e outras personalidades que se destacaram dentro do Centro.

8. Encerrar com uma prece.

Técnicas e Recursos Didáticos:

Técnica: Brincadeira, dinâmica, exposição dialogada, estudo em grupo, apresentação dos grupos.Didática: Textos.Anexos: 1- A estátua.

Avaliação:

O encontro será satisfatório, se os evangelizandos demonstrarem interesse em participar das atividades propostas.

Bibliografia:

Coleção Conte Mais, vol. 4.-

Page 150: Roteiro dij   ciclo 2¬ infôncia

FERGS/DIJ Ciclo: 2º da Infância Encontro: 33 – Anexo 1 –A estátua P 2

A ESTÁTUA

Objetivos:

Desenvolver percepção e

raciocínio rápido;

Exercício de memória;

Identificação de expressões

humanas: medo, alegria, tristeza

etc.

Número de participantes: 8 a 20.

Idade: a partir 8-9 anos.

Material:

Cadeiras, folha com nome de todos os participantes deixando um espaço ao lado para se colocar o nome da estátua feita.

Desenvolvimento:

1. Pede-se que cada participante pense numa estátua famosa e tente representá-la. Ex.: a estátua da Liberdade, o Pensador, de Rodin etc.

2. Todos tentarão adivinhar que estátua está sendo imitada. Quem falar primeiro e acertar, marcará um ponto. No final, quem tiver mais pontos será o vencedor.

3. Em lugar das estátuas, as representações podem também ser de cenas bíblicas, bem conhecidas. Ex.: Moisés atravessando o Mar Vermelho, Jesus na Santa Ceia etc.

4. Pode-se representar personalidades famosas da história, da política, da sociedade etc.

5. OU ainda, ações, atitudes, sentimentos etc. Ex.: amor, medo, alegria, dor etc.