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Paeríná 2 Sexta-feira, 13 de março de 1942¦:' "¦. .¦'::.:..¦¦". .;¦.¦' ¦¦'.-¦¦¦¦ . ¦''¦ '.:'¦¦ '7 ¦>¦-•' '."¦''. ,. .*¦':

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- .„ ° 8la"de -T^' ElmwARipley tem a ™esma idade que o basketball, que ele jogae ensina, ha mais de 35 anos. O competente treinador do team de Georgetown nasceu emloyi, no mesmo ano em que o Dr. James Na ismith inventou o novo jogo.

K« \r X^ÍT1 ^ Stat°n Isrand',Nova York. R'Pley iniciou sua carreira, como profissional doDasketball após ter-se graduado na escola superior. V,nte anos mais tarde, passou a trei-E»™' ! ! nr* Profissiona! ele Passou entre Washington e Baltimore. Fez parte dowTí LXrt. R-; R8tern> avlado de grandes astros-como Gar^Schmelk' Dick wh.partidas Brunner.

Com esses cinco jogadores o team venceu nada menos de 65

dois fZJ^U >RÍ51Cy fOÍ ContratadV°mo "coach"

do team de Georgetown, aceitando,po dois Tos Zt'

Uma f

n"OSa °fe"a d° YaIe' A1! «—-* aíé l935,%uando seafastoutóvidades re ornou LT""T

Pre8_ & neg°CÍ°S P^ulares. Após este lapso em suaswviciaaes. retornou ao Georgetown, onde tem dado suas preciosas lições.

passando" amaior tlnT?*?* ^ vivo. int^esse P«»os clubes juvenis e atletas amadores.

Pesadoesteve treinânrf P° 3 ensiaar-Ihe* .os-gredos do basketball. Há de2 anos

dLobriu um^raoalinho ^ ^^ deJove^f™ '

P^round " de Staten Island, quando

lhe cnidãdresnedaT, "í.

^ ach°U ^alldades excepcionais para o rink. Ripley deu-

Deo receb«ndQ um retribui ção o afeto duradouro de seu dileto pupilo.

Hoje é o caDÍffiírV°»f °

j° CUr?°

TS"P.erior este Í°vem **z™ '^P^y até Georgetown.Hoje e o capitão do f,ve daquela Universidade. Seu nome é Buddy 0'Grady.

Dedal noreek8indv!ÍÍd5a P°r RÍP!Gy Sã° 8Cmpre famosos» e a ^zão disto é o método es-

S«dTLÍr„:" P3Ia lremar -™»—~ à «-*. ruçando, ao «„ tempo, os

&Ít^^4^M>^t*K*&fr Para isto construiu uma cesta especial, sem taboa de su-^^^^^^^m/aK^^^^^^^ porte, onde todos os jogadores treinam, diariamente.

??m ,1a1 exercício todos têm que se tornar admiráveisCONTRA A CA5PA C£Stmhas ;

iÈímise-.r&rnT

ALEXANDREO GLOBO SPORTIVO - Diretores: Roberto Marihho e MarioRodrigues Filho. Gerente: Henrique Tavares. Secretario: Ri-

EVIDENTE EFFICÂCtó00"10 Serran' Redaçã0- administração e oficinas: rua Bethen-

court da Silva, 21-1 o andar. Preço do n o avulso para todo oBrasil: $400 — Assinaturas: anual 20$000 — Semestral 12$000.

Os veranistas em Cambuquira entregaram-se a prá-tica de diversas modalidades de esporte. Varias figu-ras de realce dos nossos meios esportivos estiveram eraação nos campos daquela estância mineral, em preliosque provocaram desusado entusiasmo. O tiro ao alvomovei reuniu a nata dos atiradores. Com a presençados Srs. Ribeiro Lage, Randolpho Paiva, Octadlio Gur-.sanai e Rodolpho Villar, respectivamente, fundador ediretores do clube local, foi realizada uma demonstra-ção de tiro, em que tomaram parte os atiradoies Her-menegildo Gonçalves, Juvenal Lima, Constantino Ma-galdi, Adelaide Rezende, Maurício Barbosa, AntônioGonçalves, Antônio Ponzp e Conde de Monte Cristo.Salientou-se o representante de campanha, o coronelJosé IYU_sias.

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O «LOBO SPOKTIVO

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Página li

(jTN yliíLOS Potengy e Pereira Gomes não an-ms dam de braço dado. Eles até se olham as-sim, assim. Um botando a culpa no outroVocê teve a culpa — diz PotengyEu?

Sim. Antes do Botafogo voltar a lembrarde mim o América e o Vasco se lembraram devocê.

E que tem isso ?Muita coisa, o Botafogo aproveitou a oca-sião para desenterrar um caso de cinco anosatras. Se não fosse isso como ele pensaria em"lista negra"? Todo o mundo estava convencido

de que acabara o tempo dos cortes.Eu, pelo menos, pensava assim...O Botafogo, porem, viu o América e o Vascounindo-se contra você. Então era possível? Seera possível ele também tinha o direitoOnde está a minha culpa ?Você não devia voltar. Devia fazer, pelo me-nos, o que eu fiz. Eu esperei cinco anosEsperou obrigado. Porquê foi posto para fo-ra. Eu, porem, fiquei dentro.—¦ Apitando jogo de reserva...— Que mal há nisso ? Você veio de baixo, igual-mente. E eu não fui cortado.-~Foi peor do que cortado. Foi rebaixado Eunão tive nota zero. Pelo contrario. Apitei o úl-

I tímo i°90 recebendo elogio. E parao Botafogo me bolar para fora foi

Dvrcciso

sofismar. inventar que euera subalterno. Dependendo de licen-ça para apitar. Ele veio com a his-toria de que o oficial de dia lá doquartel podia não deixar. Pintou

Iaos

clubes o quadro comovente dedois teams esperando pelo juiz. E ojuiz nada de aparecer... Ai...

— Eu sei de tudo. Conheço, pelapalma da minha mão, todas as des-graças sucedidas a juizes. Eu, coma experiência de hoje, não cairia

JH. noutra.Wm\\ — v°cê? Você é um reincidente!

— Eu tinha feito cálculos, o Vas-co não era mais concorrente. Quemal fazia mais uma derrota ? O Fia-

mengo

é que não podia perder. E sehavia alguém com direito de gritarera o Fluminense. Eu, porem, cala-ra, com antecedência, a boca do Flu-minense, lá em Álvaro Chaves. Fuijusto. Dei dois pontos a cada um.

Nunca

pensei que o Vasco se zan-gasse.

- Pois eu caí por apitar direiti-nha.

— Não me venha com essa, Poten-gy. Olha que eu sei de tudo...

jáff*m — Você sabe de que ?Ju^ÊM — Eu sei çue voc^ n°,° deíxou °

^jyP Madureira vencer o Botafogo, com oolho encima do match Botafogo eFluminense.

OCfi2p

Lá isso é verdade.E o Botafogo só esculneu roce,

sô fez força por você porquê pensa-va que você era de casa.

Eu precisaim de uma oportuni-dade. Queria apitar um grandematch. Abafar. Por quê a queixa dosclubes não é justamente a de que osjuizes não prestam ? Eu tratei de pro-var que eu, peto menos, prestava,apita?ido na exata.

Você em campo, realmente, api-tou direitinho. Antes, porem, você ti-nha enganado o Botafogo. O Bota-

fogo entrou em campo desprevenido. Contandocom os dois pontinhos. E você, ai, dá para sermais realista do que o rei...Nunca me passou pela 'cabeça

que um juizcaísse por excesso de honestidade

nZl°lênã0> Unha Sid° escolhiào vorquê era ho-nesto. E justamente porquê se pensava que vocênao o era.

Eu não disse que ia apitar para dar a vito-na ao Botafogo. Disse que o Botafogo podia es-tar tranqüilo.E precisava dizer mais. o Botafogo com-preendia as meias palavras. Ou julgava compre-ender. Ele não piscou o olho para você ?Não me lembro. Lembro-me que ele estavasatisfeito.

-Pois você, quando visse tais demonstraçõesde alegria, devia avisar.Se eu avisasse não apitava. Eu não era onumero um. Honesto por honesto ele acabavaaceitando Carlos Monteiro...Então o Botafogo tem razão. Você fez elede bobo.

Não fiz. Eu não tenho culpa que ele não ti-vesse marcado nenhum goal. Se marcasse um ojogo estava empatado.Você teve uma oportunidade de salvar-se enao se salvou. Por quê você não deu como válidoo goal de Paschoal ?Você daria?Ora se daria. Quem podia provar que a bolafoi tirada com a sola? E o empate em um jogodifícil e um resultado natural. Ninguém estra-nha.Você podia ter deixado o Vasco empatar como Flamengo. E não deixou. Impediu que Moacyr

fizesse o goal e anulou o de Viladoniga.Eu estava tonto. E, alem disso, naquela oca-siao pensei que estava certo. Juca, depois, meabriu os olhos. Eu tive uma ocasião de atingiro Vasco e não o atingi. Foi quando Chiquinho fi-cou machucado. Cheguei a esperar sete minutos tSe eu tivese mandado continuar o jogo, o Vascosem keeper, quem seguraria o Flamengo? Erauma coisa tão simples / Dentro da lei. até E eunada fDepois você se vingou.

E o Flamengo olhando para mim com umolhar desconfiado. Ai eu tremi. Entre ver o Fia-mengo zangado e o Vasco zangado eu preferi vero Vasco que estava perdido mesmo. Segundo Ju-ca me ensinou, um juiz precisa ser político. Bo-tar os teams na balança. Não para ser deshones-to em relação a um. O juiz deve ser honesto para

os dois. Mais honesto, porem, para o que podeperder mais. Você compreendeu?Comprendí.

Eu confesso que não sou um discípulo bri-lhante de Juca. Aos poucos a gente vai apren-dendo.Principalmente quando leva na cabeça.Você disse uma grande verdade, Potengy gse eu fosse apitar de novo o match Flamengo eVasco as coisas se passariam de maneira bem di-ferente.

Você daria a vitoria ao Vasco ?Não. O Flamengo venceria, talvez por ummenor score. O Vasco, porem, não poderia darum pw. os papéis todos em ordem. Nem um bor-rao. Eu principiava por não conceder a Chiqui-nho nem mais um minuto. Campo de footballnão é lugar para ninguém dormir.E você pensa que resolveria a situação ?Eu não levaria vaia da torcida do Flamengo.Pois fique sabendo que Chiquinho desmaioude propósito. Eu conheço o truque. Era só vocêmandar continuar o jogo que ele se levantariatogo.Eu mandei.

E ele não se levantou ?Levantou-se. Foi dar um shoot e caiu denovo. Eu me assustei. Nunca vira um homemdesmaiar tantas vezes.Chiquinho tornou o pulso de você. Viu quevocê era fraco. Trepou encima.

Eu, aliás, fiquei desconfiado. Depois de seteminutos bati o pé. Não esperava mais.E que aconteceu ?Pois o Vasco foi ao ataque e Moacyr ficousozinho deante de Yustrich. Que eu podia fazer 9O Flamengo se lembraria dos sete minutos Nãome perdoaria. Então eu apitei. Foul fora da áreaEu nao compreendo, Pereira Gomes, comojuntaram o meu nome com o nome de você Vocênao dá para a historia. Desista.Não desisto. Juca diz que daqui a uns trêsanos aprendendo muito, eu virei a ser um juizregular. Falta-me malandragem.Não se meta a ser juiz, Pereira Gomes To-ma o meu conselho. Não se brinca com o fogoE você ? Você é mais doente do que eu. Pas-sou cinco anos esperando. Sonhando com o diada volta.E agora você veio atrapalhar tudo.Eu não vim atrapalhar você. Você é que meveio atrapalhar.O Botafogo não se lembraria de mim se nãofosse você.Eu só sei de uma coisa: se você não estives-se na lista eu não teria nada a temer.E o América e o Vasco ?

(Conclue na pág. 5)

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Pá tf ina 4 Sexta-feira, 13 de março de 1942 O GLOBO SPORTIVO

ROBLEMAS DOS GRANDES TEAMi

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a IDÉIA de um es-/\fà tudo sobre pro-^-ro blemas dos gran-des clubes para a tem-Parada deste ano, hãoimplica na existênciaae uma prevenção con-tra os pequenos clubesO espirito dessa an-ilise é o de promoverum balanço preliminardas possibilidades dosmais sérios conccrren-tes ao títuio máximodo football carioca de1942. Eis porquê íoramexcluidos os pequenosclubes.

Mas então, ocampeonato sópoderá ser as-pirado pelos"grandes"? —Eis uma per-gunta que sur-gira fatalmen-te. A respostaexige mais doque uma afir-mativa lacôni-ca. Com o ad-vento do jprofls-s 1 o n a 1 i s -mo, os clubespequenos nãopoderiam fazerconcorren-cia aos chama-dos grandes clubes. Aexplicação é slmpi-id:os clubes não podemesperar pela formarãode eraeks e um crâckfeito, custa muito di-nheiro. ü Fluminensepara reconquistaro campeonato em '1940 gastou ôüOcontos e o anopassado para con-servar a supre maciadespendeu mais de 900conios.

Evidentemente, nemtudo depende do di-nheiro. Podemos ei-tar o exemplo do Vas-co. que em 1939 gastou mais de mil contos — mais do auequalquer outro clube da extinta Liga de Football do Rio

a «Senfcr o regime profisdona^ custaram

nenses, Flamengos, _*_««_ .*___Tp__ "l__5__r^__ gj**!um novo "onze" a apresentar e assim sucessivamente. seSulnte> w«ara

n* .í0da e„Sa intv°à™}ão íoi para justificar o título desta reportagem- "Ossssfías-^para °campeonato deste an°"- «^_-_s_ pe?»

NA LINHA MEDIA, O PROBLEMA TRICOLORO Fluminense perde o concurso de Malazzo, dispensa Ronen * d,-™-.-* „„-,trata onze elementos: Gijo, João Alberto. Mulatinh?^Amau™ Walte? Soares"Ru*. Jorge Careca, Jorge Bacalhau, Magnones, Wiltcr e Eunapm A seguir de-

clara que o campeona-to não constituía oprincipal objetivo da_evai- de football .jsf1ano, mas sim a rono-vação de valonss"

Na verdade, conslde-r a n d o o número deaquisições feitas, a

absoluta parao team de ie__rvas eo quadro de aspirantes,será forcoôo admitirque o campeão Ja cl-dade está empenhadoem realizar um pro-grama visando a for-maçâo de novos ele-

m e n t o.a Masninguémvá julgai que adireção técnicatenha se des-curado do pre-paro do t e a mque tentara aconquistado tri-campeo-nato. Prova oo fato de pos-suir dois ar-queiros; Pata-taes e G I j o ;quatro bactís:Norival, Ma-chado, Re_&&-neschi e Mula-tinho; seis hul-

ves: um half direito,Spinelli. Afonsinivo, Bi-oro, Ruy, Amatiry. Oataque contara comA m o ri m , Magivones,Russo. Tim, Carw_ro eprova velmente comAdilson, Juan Carlos,Helmar, Romeu e Her-cules. Ainda não estácompletamente defini-da a situação de Ro-meu e Amorim aindanão renovou contrato.Mas há uma expeetati-va otimista quamo aodesfecho desses cusosComo se vê, o únicoproblema serio da equioe é n h->if H.v„.f~ iv-r piooiema serio da equi

vfdo E- o auese _oSa?i(Ste-lnesm0' Pafece estar r^~telegrafico publicado há dias pelo OgSbo SfhT ***?* de Um despacholiker, o famoso half brasileiroPque atua°o River a iSS«Xlma VÍnda de Wer^paxJiciro de Santamaria não poÍrc^nrnvnÍ _ menus que o antigo com-o Fluminense não teria dúvtd^enTadS brasileiro,campeão de 40 e 41 ainda cobiçai? concuíso de?LeSSks ™° * SÓ JsBo: °

», ... AO FLAMENGO FALTA UM KFFPTtr '

atuou completo. Pirillo estava au^n£tv^f0t,^- ?^01S- ° rubro-negro nãoA primeira demonstração feila p\To^v ce-címneãí ^m°U #**í Um írang0*no a temporada deste ano foi contratar pÍSS n q le e/.m levando a se-tinho, um goleiro que atuou no São Cristovão ri.n£T^ f? c°ntr«t~<to Mar-uáo houve novidades. J^mto^em^ncnm%P^(^^^Rla- Na 2aeaCualter, como reservas Na liTht Io i• \ i5 tltulares< Barradas e agoraWchim/ Volante Ja me .tiWe^ESfei^S' veteranos *^> Jocelino.Half, que pertenceu ao BoníSo Oahmf.S^T0, CCnta COm Quirin0'do Esporte Clube Recifrrecentempntp nn^lJíf* definido: Pirombá, o pontaVevé. E para cada ^á^^íSíi^P^ÍS-1 5.1Zmh°' Pirill°' Peracio eseiva. No entanto, não se e^Ll0!6 ^ Gávea conta com um re-voes do grande clube para eTta teZnlS

completo o programa de aqulsi-irich ainda não readquiriu a ínti?n ffSÍ, »?lreçao.técnlca sabe ^ue Yus"uma garantia. O areo é oorí-nt?, 5 Sabe QUf Martinho não constituetempSSda. dnnJ^^^^J^^^ da equipe para esta. >¦-!«.- 25 contos pl0 m ÇU^rSSK oeGJ^;Sar' ?££&*» I

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...¦¦ -.¦¦¦.^====:=:=:=^ Pájrlna 5.

Sexja-feira, 13 de março de lg42

o único problema do Vasco. mm

númS^eiqSSSS ffl»&,3&^t^» áSf*? *><*> Vasco, ignorando o elevadoafastados! O caso de cffi£__K»«?«ÍSff 'Sf líSft dever f ^rmado: oío elementosJanuário hnvia « Mi.^. ^.^r»_,r_ _ A£V1P.I9' ate «oje é comentado mu «n m«k- ,i„ <-.= .

alastadosfdWde' Gomalez^poT^xeSrS^S^Í ?éVer¥ «tariSdSrrtto "elememoshavia o dilema: Gonzkles oí íttla E ™í n comentado mas ao clube de 6ão(Figiola Zarzur e Dacunto), o Vasco preferiu o !hSf! «nlft a hsna?a,a da "Maginot"

gentino, Chiquinho, Waldyr,' Paulista. Bg5£ £_?&' llftf^ire^l^um^ ° "^ ""

W «Si ^^'c^SSVSSSpSiá'"ÊSoSS» ClUbe •"* **—^ '«to estor-um grande team, o pres dente Cvrn a™,Í1?J;J?un\prin^°. a sua promessa de dar ao Vascoconsiderado o melhor d? São ]PadEo^Siom.sS^ »dOÍS an»uel«*: «aberto, dí JSveiSS?scratch gaúcho; Noronha, oíamo£> ceníe/hn fi% J™*',,aBOra\.Walter- Sampaio, back dotambém do scratch sulino; Ruy Sa So"^ í ^^°h g£lUCho: M^nha. centêr-íorwarde Walfredo, ponta esquerda Masoclíbè d2 saí ?^f,oHam«bU,Can^ Ademir- meia esquerdaO campeonato precisa" ser lêvSdo fciSe o S_ S?

°p lfi?da £?° ^ «ijn-Wera satisfeito.'fraco na constituição de seu Quadro Bníí« rti2Íl «^f .*? nã-° pode existir um único P°ntoTelemaco, preparador do «ratah gaúcha om? «SS rind^° téCnlca passou *» "^ deApesar da fama de Roberto, que S? nãí'f£f^LSSn™l mudan<^ «ompleta de orientação,em virtude de um acidente wfrido nas ÍS díVB-°-^ P&UlÍSta ° ano p^adoo Vasco até há pouco conside- operas da requisição dos scratclimen bandeirantes,rava o arco um problema ounlco de sua equipe. Mas coma aquisição de Walter pare-cem solucionados todos os pro-blemas. Resta um único, maseste nao é privilegio do clubecruzmaltlno: vencer o eam-peonato..;

A DEFESA BOTAFOGUENSEPRECISA SER REFORÇADA

Embora ainda não esteia de-finido quem será o center-for-ward botafoguense para esteano, o ataque não constituagrande preocupação do clube deGeneral Severiano, este anoPara conseguir, no campeonatode 42, mais alguma coisa do queum título de invicto contra oFlamengo — como aconteceuem 1941 — a direção técnicaalvl-negra está preocupada emarranjar um goal-keeper. Arynao satisfaz plenamente tantoque Caju continua ainda nascogitações do "Glorioso". Alemde um goleiro, está o Botafogopreocupado em arraniar um2*™* esquerdo, pois GrahamBell terá que ser afastado, amenos que se naturalize brasi-Ieiro e, para completar a suadefesa, o grande clube aindaconta obter o reforço de umhalf.

Muitos torcedores do Botafo-go ficariam satisfeitos com aformação do seguinte quintetoatacante: Lula, Geninho, Pas-choal ou Heleno; Gonzalez ePatesko; mas. ao que se adean-ta nos círculos bem informadosdo alvi-negro, Pimenta querresolver o problema do centrodo ataque com Caxambú ouNiginho.

O América também procura reforços!Depois de levantar o título em 1935 — no campo seu prestigio de grande team até 1937, ano da paecie ostracismo. Houve até quem dissesse que o "Am

C ?'Ls Realmente, o critério na formação do seu qao titulo. E agora o grêmio de Campos Sales pareceunir um contingente de valores capaz de prevenir une Laxixa, Cascão e Magri Já representa um esforçoque espera um zagueiro e um half do Rio Grande dE estes são, em síntese, os problemas dos grand

eonato da Liga Carioca de Football — e conservarificaçao, o América tem experimentado alguns anosérica parecia ter se esquecido de que era um grandeuadro nao era de molde a justificar altas pretensõester compreendido isso, tanto que tem procuradp re-m fracasso como o da temporada de 41. A aquisição. mas o clube rubro ainda não está satisfeito tantoo Sul. 'es teams para u temporada deste ano

Diálogos Impossíveis(Conclusão da página 3)Eu falei com eles. Provei que era um bomrapaz.

E eles acreditaram ?Acreditaram que eu tinha muita vontade deser U7n bmn rapaz.A chave é minha l Eu também procurei oBotafogo.Por quê não o procura agora ?Agora ?Sim.Você compreende... O Botafogo podia in-terpretar mal. Eu sei que ele não vai comigolalvez, até, ele achasse um desaforo eu ir assim.

Você percebe onde eusem mais nem menos,quero chegar?

Percebo, Potengy. Pois eu fui ao Américae ao Vasco como quem vai à Baia.

Você não teve vergonha ?Fiquei um pouco corado. Gaguejei alguma

coisa. E isso até me ajudou. Deu um tom de sin-ceridade.

Parei com você, Pereira Gomes !E eu com você, Potengy. Não vai me dizerque tem mais vergonha do que eu... Eu aindatenho uma desculpa. Seis meses qualquer um es-pera. Mas cinco anos nem eu. Vamos querer serjuiz. Assim, porem, é demais l

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^'^w^Mtffi^tWiWlfffyw*1'fíM^WiM5RS5p^r»mww^í^

Pagina í! Sexta-feira, 18 de março de 1042 O «LOBO SPORTIVOcratch brasileiro em Montevidéu:

NA VIDA DE UM TÉCNICO1

ivAÊB,

Dt GERALDO ROMUALDO DA SILVA,Especial para O GLOBO SPORTIVO.

Eu me prcstro. outra vez, ao lado.do técni-co. Não lhe vou fazei pergunta de espéciealguma, por que ele mesmo se encarrega

de formular indagações e responde-lhes ao "pé daletra". Tem esta vantagem, este Sr. Adhemár Pimenta. Poupa serviços á reportagem. Aos seus"comensais", então, é de um espírito materna) ktoda prova.

Assim, mal finaliza um "match", vou novamen-te senti-lo. E ele, ativo, percebendo a chegada do•escriba", põe-se a falar. Sua voz — essa voz debaixo em declínio — não se revela bem humora-da. Traz em suas modulações o mésmissimo cravode indignação de outras jornadas. Acusa o árbitrode imparcial. E logo a seguir, sorri, maquiavélica-mente, para os circunstantes. Sorri e declara nui.idesabafo, que é o seu desabafo de sempre.— "Eu perdi, mas não perdi como os outros...por "goleada". Contra mim não haverá escoresespetaculares. Um. dois, no máximo três tentos!Os meus inimigos denominam isto de "estrela" Aminha conciencia classifica isto de competência"!

E' verdade que os "outras" têm perdido por "go-

leadas". Agora, em que circunstancias Nascimen-to, Jayme Barcellos e Lagreca perderam para osargentinos, por "goleadas"? Havia ou nâo haviano football brasileiro, naqueles momentos, indi-cios de desorganização?

De uma feita, Pimenta deixou o Brasil p*raparticipar de um Sul-Amoricano. Foi em 1936. Odesportista brasileiro sabe o que significava ou otrue significou para todos nós, tal fase. A cisão quetomou de assalto o esporte favorito das nossasgentes lançou caudais de confusões em todos ossetores do "association" nacional. Para cúmulo,Justamente nessa ocasião o Brasil participou deum torneio continental. Compareceu ao estádio doSan Lorenzo de Almagro com aquilo que muitosdenominavam de "restolho". O "restolho", porem.*fora arrebanhado em São Paulo — o maior cen-tro footballístico do país — e era representadopor um Brandão — o centro-medio mais catego-rizado da época — por um Tunga — o halfbackde ala mais firme do Brasil; — por um Juraridyr,um Lulzinho, um Tim, etc.

Esses rapazes se encheram de brio no estran-geiro. Tinham necessidade de vingar uma facão eesta vingança só se concretizaria pelo esforço decada um em prol da bandeira e da entidade quedefendiam. A jornada se desenrolou feliz. Jogossobre jogos, vitorias sobre vitorias. Não foi com-pleto o nosso triunfo. Poderíamos ter levantado otorneio, mas deixamos que ele permanecesse nasmãos dos argentinos, surpreendentemente. Poste-riormente se disse e tornou-se público, em letra deforma, que foi a inépcia do "coach" que decrttoua derrota do quadro cebedense. Eu não estive pre-sente, em Boédo, para testemunhar o fato. Nemconhecia Pimenta. Não sabia que teoria seguia o•técnico-boticario'-. dentro do football "associa-tión". Por isto, ouvi e calei. Os que mais falaram.ee que realmente denunciavam sua falta de co-nhecimento na arte de conduzir e auscultar•cracks", eram os próprios "cracks" sob sua gunr-da, ou os seus antigos comensais...

ÜM CURIOSO EM CAXAMBÚ*Caxambú, em Minas Gerais, foi o local deito

Belos dirigentes patrícios para que os nossos "foot-foallers'* se preparassem íisica, técnica e espiri-totalmente para o Campeonato Mundial de li>33.tm% se vâo alguns anos, portanto, que eu convivocom este "coach", já que foi ali que travei reia-Coes com ele. Então, serr. ter a mínima idéia de«eus conhecimentos sobre tão dificil arte, entre-Kuei-me de todo o coração, com a maior boa von-tade, afim de observar seus métodos de prepara-cão. Eu quero pedir permissão para anunciar auenão me considerava tão "curioso" como muitosque lá foram passar os dias, no sagrado dever decolher informes sobre as condições dos nossos ra-pazes. Devo antecipar que já aí era senhor de ai-gunm noção de preparo físico. Vinha de deixar oColégio Militar, no qual fia um curso especializadode educação física. Assim, que, praticamente, esta-Va à cavaleiro para observar e criticar.

?lJOANINO - UMA AUTÊNTICA DESCOBERTA DE PIMENTA...

alg^^hTral^m8!,^^?,6 «^ntoçáo - eu resolvi perder«cT^ÓV^ • s ,allm de verificar as condições de preparo dasurrf rnetodA ÍSÍ™ *<?*£?<> com ° método de Kinamemoum mete do inteiramente obtuso e apenas concebivel ruis cti*

COndiéSdê snua>f,Tmi0 rCS°1VÍ Verlfl°ar POr SuíSSa «ta «condições de saúde de cinco ou seis Jogadores; O primeiro mie exami-SelííLffi S£

*** T]0S a maís! **** Batais Tam em eSepcsaní-ssimo! Machado, gordo em excesso; Britto, completamente fora de

o mesmo! d0> lntelramente abandonado. Niginho. RobSto e WaUer!

Fiquei matutando. E cheguei á seguinte conclusão: Se esta sente^1?íínUa)/SSlm; com,indo exageradamente, fazendo uso dragas e \v-vando vida maLs de turista do que de atleta, então, estaremos ma rn-o^mS^iráíL-^^ a toda**ítde **» P"í mímnCDem;nciarrnrotosrS r?nrr« í A f ™ ^e ^ msünto? A ««nha responsabilidadeéíZ n„ Pnncipio do "bem viver". Protestou e me conduziuate esta maquina. Eu me lembro perfeitamente deste detalhe- estnviW» quarto a sós. escrevendo, pernas cruzadas sobre a ma Vrpousando no joelho esta interminável «Royal'\ Escrevia pensando De

«&?"& °A]\vros °-ue folhcei guando me preparei para obter o cêrti!ficado de diplomado em instrução física. Escrevia, assimcomo QuemfeS^afomb^cfn °í±^° níulV° ^asrada« S™ «!S?iSS?«SEemts. assombindo, todavia, pelo fantasma do "a maLs b" da materna-

oCaouví KJSSSSSi^ an°S ü fI°- E SegU?a" ^tusiasmadrquàn:uo uu\i uma íeciuninaçao rouquenha--— Não é verdade isto que aí vai escrito!Por Deus que aquela advertência me deixou frio Gelou o sanei-,*voL?meianarrSt ?ÍV$ 5 ? fantósmas- E ^°a K^ffiSKda nJinha retLüardf lL0nde í*?8 PartÍdo ° VOzeirao- Vlnha dc traínato^MÍmdi^de FootbSl!

° selecionadc,r únic° °° Brasil, ao Campeo-'

rrt~™!enitira dÍSfe ° senhor? - retruquei, revoltado.Ao que ele me observou, comodamente* Nao, eu disse apenas que isto ai não é verdade. O que está escrito aqui? — voltei a abseivarir~nÍAlS'nnCU CRV?- l,ma coisa °."e não é verdadeira...

rem m? ?l! FLZ homem ,exIbla nova ^ionomin. Cordeiro. Eu. po-meu" ÍSnrSsen tocit ttSrL *i &<?ar que Sua atitude' entra»do «nw-Ut • - ocar a Porta, lendo o que eu escrevia sem mp twHrpermissão nao condizia, em absoluto, com as regra, do l£n"ton? O senhor está lamentavelmente errado' Por que?

dado"s7n^ntIeIaà mSho°itLlh°r Sutra, nqu,« V£Usculhíl tudo, posta-se cui-!k.r minha retaguarda, desvenda meus se-n-edos profissio-convir que o senhor errou profundamente! Ou eu insisto em se? «mentoosW da °°ÍSa mais simples deste mundo?! E' justo

-cX°íaquifo1 -qíe^^oriT^T^X %*°m %ma,°r **&^ Propôs-me:encarecidamente - não envie isto pam o Rio bem' Eu V0U fazer ° que você ™ «ugere. mas, por favor - e eu lhe pecoE< mmia. atitude misericordiosa, evidentemente teatral*

âLTfn: iUatl'° anos' envergonho-me de haver SSSl»S2i^S^S2S^fôW, ComPadpcí-me, envergonhado, e hoje,

'Hoje, as gentes dirão: ^ CURIOSO EM MONTEVIDÉU ^

^,í .Psicologia encqpa sempre uma 'i^^^^^^&lÈ^lÍí ]ZT banhos- Com ele o Jogo sempre endurecei

íSH8 em paz e voltemos nossa atenção para o taiVdo ílTríSi^i o'S; »vamos deixar a psicologia de lado. Dei-?Sn.ÍBI3S Montev-idé«-' !942. Sáo passados. porSS9Vs£ò?2oi?^^h^J^f^0^0' Prime1™^ Buenos Aires:hS ft? na° caPaci«ade deste homem que se tornou treinado co í Znàm™** ^^ "ada menas- de ^^o sobrebotíca á "International Board". Um avanço sobre o abismo A escaíarH í?n t ^fr a ser hoje um fnnnacêutieo honesto. DaEstamos juntos. Ele se esconde de mim. Junta-se com » nVhS^T*. ° ImaIaia pm patinete...

rn™'0' rNatog^em Pode Fesericiar os treinos. Na Europa os"c?üSj5a?kSS ~™T <'orapatri"la também raro na arte do cies-

fnrll"?neKL(?°mdas de back. Aqui, nem isso. E* o me o NíS, de 7 Pv,l ? P^-am W*^*-^, com Domingos de center-?SoTbá6IV Snb^m' mas nfi0 criticam. Assim, a.s bièinSdaa^S^m^rtLfSíS' Eky^ nue não sabe nada. Os joga-cancha e fá-lo realizar em outra, num extremo distinto isto caSí^ISco q ° paredes- Martía ° írel«o em uma

MAS CAJU JA' ERA CRACK EM 1934 !

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O (JXOIJO SPORTIVOjjexta-feíra, 13 de maren de 1942

mo dantes. Até que ^Jo^pSCSo?* ^ «»u™»^- 1

«O nomem das coisas raras»Don Adhemar Pimenta, entrenador dei eauine hr*0i.™bre de casas rara». Lo que KU haCondo £t£££*~

"" í"*"de sorpresa. porque ya conoclamos sus erocent^iTadel ' ° *" ^

.egU^LSoU?ftÍ-%^;SendoeUeXb,íraS^ « "«*«- porTodo nos causaria mucha gracia si nTnoí^fte fútbo1 con *»*>.trabara nuestra funclón de^r^yTJ^1*? y lo ^ « más,dias con motivo de un entrenanS dei SSS2 t?0 P?rque hace tresrepórters locales Infonuándolesde que ÍíráStiVTnicnta,enganó a loseampo cuando en realidad se produio pJ J£1 I6 ^^ia en unnado ei partido, quisimas h^blar con a?GunnT^The' Hna vez t*™1"pudlmos hacerlo porque ei entrenador i- cks nortenos, pero noa ia policia que nípe^tte^iíSteSa* mtSSS h^ habia PedidoY todo esto resulta ridículo rSrc-ue * iíS h ° de nlngün cronista.Pimenta, Jos buenos muchachi ^e? Brísif St,ne quie™ ° no W*»ealle cuando los encontramos admrrando a 5„n,rrí0™an de todo en la"cbawts" cuando gozan con toSaTusticK S T

"garotas" o en losde cada match disputado. Justicia dei asueto ganado después

Pimenta es tan raro que pretende echar por tierra la tradicional gen-talcz» brasllcna, per oeso no lo conseguirá. Mlentras tanto aconsejamosa Pimenta que reaccione, porque se puede ser "coach- sin necessidad deteatralizar ei fútbol.Estamos em Montevidéu e corre o ano de 1942.

'a mesma "curiosa

dade". Quantos a reconhecem ? Não importa o numero.

Todo o quadro fora de formaEis aí o milagre da disciplina. Todo o quadroJogou fora de forma. Pipi mais gordo 4 quilos;Patesko. três; Caju, o mesmo; Pirillo. idem eAmorim também. Eu ando com Patesko celaavenida 18 de Júlio. Ali, bem no fundo de umadrogaria subimos numa balança de precisão Pa-tesko desce dela assombrado. E nesta mesmatarde é surpreendido por mim e pelo Lúcio Gui-marães — outro jornalista brasileiro — entre-

gue ao individual. Este Individual realizado porPatesko foi efetuado na "terrasse" do HotelCcrvantes...A tabelo do campeonato é árdua —¦ dirão ai-guns. Os jogos se revesam num intervalo de trêse quatro dias. E os que não atuaram nunca?Os reservas ? Estes, porventura não necessitavamde treuiamouto ? Ou saíram do Brasil para fa-zer tuKsrao lpe qualquer maneira, ainda com intervalo detrês a quatro dias. entre um match e outro os

Ü0'^'-03 necessitariam de um pouco demovimento. Nao se exigia prática em conjunto,mas «sperava-se que houvesse o individual, doqual o auoía jamais poderá prescindir Seja navéspera da competição, seja três dias antes.Assim, estacamos e assim cumprimos a nossatareia uifcegml no Sul-Americano. No primeiro?XnT?Lí QUfdr0 parou' apei>ar de ven<*r oS^^lCKTílte No se6"ndo "fez das tripas co-S2 ~*Jí£*?tro foi "uma Prova de fogo", na2iareS£glín"n,08 artilheiro * Jogamos com umacêmr^ffmía- Brandã°. «k então o melhorMcíiftaSS 1 ° íertarae- desapareceu porquê seSSÍÍ3££parn nmícar a Obdullo Varella ! UmSí uSSi5an!a?d.0 °Utro "^te-hait, permt-SmáSfÜSSJ?0 trl° C€ntral- No seeundohalf-dS deS.^PCOU * í»aca- Foi Q™ndo Bran-Emão ?TL°

"earrafão" para correr e marcar.J£nt«o o team se firmou definitivamente.

Página 7

^'bbHbBMBBBd'**^ • -.^^v^5IÉftfeBHMF<BBB^* BBBx^vTv ' HhBBM w EBSMu&mmÊr ^i, ^»' *-¦, * Ji^PKSfilSfliEfiMS^

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O técnico

{^^'^^SWg^P^^B^^^-v''1". ' . jEJ&v^jgSfl mYr> -v S

«

Servilio palestra com o técnico.

strela, boa vontade e audácia...Não vai aqui nem falso testemunho nem injuria. Eu sei que é muitodifícil interpretar uma crítica serena. Executá-la é muito mais difícil po-rem. Eu, desgraçadamente, tive a infeliedade de jogar football, de" meapaixonar por esta categoria de esporte. Até acabar tirando um curso deeducação física. Jamais virei as costas para um prelio e apontei o soecercomo um motivo de atraso para as gerações futuras do país. Este selecio-nador fez isto no quartel onde serviu, não foi assim, Dr. Manoel Maria dePaula Ramos?

Agora, como em 37 e como em 38, os afeiçoados dirão:— Ele pode não saber nada, nada de nada, mas que tem sorte, ê fato!Eih principio, esta teoria é uma teoria errada. Convenhamos que ascerimonias é que são feitas para os homens e não os homens para as cevi-monia«. E, neste caso, o selecionador tem sido o mais feliz dos homenagea-

os. Tom sido o mais apoiado pela entidade oficial, o mais incondicional-mente prestigiado pelas hostes poderosas do football patrício. Presente-mente, poderá ato* contar com a força moralizadora do Conselho Nacionalde D«%ortos. Quando Lagreca, Jaymé Barcelíos ou Flavio Costa tiveramtais apoios? Jamais, Eis aonde este técnico tem tido mais sorte. Aí, sim.tem existido estrela e boa vontade. Não tecnicamente. Senão, seria o casode lhe aconselhar a compra de um "gasparino,vnas vésperas do Natal.

assiste e os jogadores des- \fcausam. f** Iuruelas», a fruta que ge-rou a primeira discórdiadessem^Lnr"^05

^ V^* ^ M "^ ™&** P»leíos De fTt

°\Cr^mC03 ** co»<*atração dos brasi-toros. De fato, tudo ia bem. Muito bem. Mas.. Sempr*há um mas na vida dos homens ! Por quê?

bS.vlua^basdscf0°ra ateada da*escar^- ^^coc ÜT tl°\te' vésPeras do encontro Brasil-Perú uma des-^fveu^tro^Tr^ qU,ínteS d0 verâ0 u^Súo saerXÍS?«f™iJ jantar t*1* sobremesa. Pediu a "mozo-que servia a sua mesa um prato de trutas E ao ser nS^recomendou:

- Traga-me "cirueC^/ Üte «Kl

msqpÓLrbem0U^ ^^i SanhOU a P^dSào dos Síaslel:ros Pois bem como eu ia dizendo, estava o Servilio eSS-cRorl^trac,PvSgncfafmetXaS' qUa"d° "^ °^?rí||

- Moreno, se as "ciruelas" tivessem o dom de dar JogfemuSg?era' V0CÔ SCrlft °U nâ° SGrla ° mai°r JOgador *»'tar SuCeTaPrre^ bandeirante náo puderam ocruf.íS-a^n com o o1ES » «k a°e -d° sucedido. Alguns conde!-a'5tí° rincí' % observação. Mas Servilio, ainda com

^%ãÍ'XTZ^ a3^0, adVerUU SerV""' meramente:

Ao que o atacante do Corintlans respondeu: Você quer ver a minha "caveira"?

N^ dia^taàS^ outro ««»? o selecionador únicofachara com o direi o de aSn Smo nnlíl '"ü" ^osto' Norival> Porquêseira do Inofensivo Sendflo dS?Jesus^íud? X^ ^s ^ ^^P^11^ para conter asaborosíssima, -ciruela" Tudo Sr SS°i ^m,° SC vê' ^r causa de uma pobre, masdo e desenvolvido 5o céreSí?des2^ homem ™?n«!;e?f,?Binho a ^ais ~ naícMo.'creu

Caju... uma fruta velha demais...

Lemos, a Oduvaldo Cozzl. a Luclo Smtães *75££mT*' t T*™' * JOSé Perreira

versava-se sobre "revelações" sobm ^n. f f C°nfesso ^ue nâo ^daguei nada. Con-

b.i,a o nome do àe7p«TaLae^e ""**" * """""^ d° '^^ «"— «*> »

iVi está um feito do Adhemar — observei.

UméorSiamUeC„'í l í T' COhn0' atol»t™««« tranquüo, falou-no»:dades paTa I tr^enet ,

°!asIfioHe,n que ^meÇaram a surgir as primeiras dificul,um ^ue rode »m^^ D«L,\ rCn

" tembrC' & PUnmtí «* ' Para"á »*"*pinheirais «jresc^Swmf f .°

raP&Z QUe defend,a ° seleclonado da terra dosaqi,siçã7po^ert?^feL autoZi

C "'T * &»T°V*T n°S trein0s' em Caxambú. s«»-m pouco eoividirJnH!

automat*amente pelo Botafogo. Assim eu viria a descansarer" rvocado Po^ res»°»^««»<ies no eertame de 42. » d,as depob <*J^

íalou-TantnrtvdeTnte ^ 0bsei'va^s ^«e o selecionador único realizou no SuVtalou se ate em Ar> e em um outro goleiro, algo desconhecido, menos em Caju. ™

(Continua na página 11)

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li Quando se fazem os primeiro* céiftli há muitos e muitos anos, o Botafoconcorrentes "papaveis" ao título

regra. O alvi-negro, como em 41, em 40,cado de um prestigio invulgar, temido pefo!ça positiva, um valor que se afirma pa r|ocrear esse ambiente não só a tradição dodato normal ao título máximo, como tamsua direção de footbali, agora entregue adda equipe e o preenchimento dos chamatemporada passada. Um exemplo desse \ibido que em 4 1 o Botafogo, possuidor de Iatanto nessa linha um ponto vulnerável;cia e Patesko, deslocado para a posição n]Com a aquisição de Lula, porem, o Boti|teiro banguense é um dos melhores da pomuito jovem. Com Lula, Heleno, Paschomais GerakJino, Carvalho Leite e Tadiq*nuará, não resta dúvida, com uma linha íieafeirpuder incluir Gonzalez, então, em todos onal, mais poderoso ficará ainda, <*e vez queataque, com a passagem de Geninho parTudo dependendo, é claro, das convenie-j *szalez, o alvi-negro tem contratados alguí outeam de aspirantes. Para a linha media o f af<sição. O trio Zezé Procopio, Santamarianuará com as credenciais de titular emZezé Moreira, este veterano, mas ainda ent iasem 4 I, é que o Botafogo se encontra em dif Wíprestou" Araraquara ao Náutico, de Recif e sBell se este se naturalizar brasileiro, já qy e-oriveitado na equipe. Está assim com Caieir í Bmento. O arco estará entregue ainda a Ayi é,contratado também um keeper qite t*az . g r<também o alvi-negro, Boliviano, um a*q«« dteam reserva.

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tafogl SUrge classificado logo como «n dos«Io 4xrmo. E a temporada de 42 não foge à40, Jn 39, etc., apresenta-se este ano cer-> peíl demais competidores, como uma for-i parJos primeiros postos, incumbem-se de» do lemio alvi-negro, habitualmente candi-n as providencias que vem tomando aie acJeterano Luiz Menezes, para o reforço

imaA pontos vulneráveis evidenciados namo caso é a aquisição de Lula. E' sa-a grande linha de ataque, tinha no en-extrema direita. Tadique náo conven-

ío n Jproriuzia nela o que fazia na esquerda.otafl \o resolveu esse problema. O ex-pon"

Io, no Rio, e tem a vantagem de serGeninho e Patesko ou Pirica, e tendo

í para lançar mão, o Botafogo contl-i eira das mais possantes da cidade. Se

m os ?gos, como pediu ao Conselho Nacio-qut oderá emprestar varias formações aopar i direita e a de Heleno para o centro,

nien >s do momento. Alem de Lula e Gon-Iguj outros atacantes novos destinados aoi o f afogo não fez até agora nenhuma aqui-iria jarcy, que apareceu bem em 41, conti-m . Na reserva estarão Ivan, Rodrigo eenf iasta. Na zaga, tal como se verificou

i di, idades maiores. O alvi-negro "em-ecif c só renovará o contrato de Grahama qifeomo uruguaio não poderá ser apro-iiei* Borges, apenas, para a zaga no mo-Ayjc, o inesgotável Aymore. Mas já está« * referencias: Ary, do Paraná, e tem<*«<# de futuro que afetou em IS4 1 ao

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<_# L"* *""<*' oo-***>. MM4. à reporta^ e»«_*«»«" ****>*oé*é,. O Botafogo a**.*,deu por cerrada* a. .__, atívHaóes ^ 8efrtM<(«*e arranjar novos "crack," para a tcmporada ^acentua q„e pelo menos «. Bovo8 elementos

prescmdlve* e esperado.: - um back, _; ^

« ^o alegro, que, ao contrario do que se cheg^ ,*«"¦.. back e o haf-back não sorão oa mi^o. _** .C«e,r«h«, sendo esperados de outro Estado

P,^0 r^0' m8Í8 *°«»~«** <« toren. p*

Tti* PO"ta ^^ P°derá ¦" * P*raBae- «~%el&egado com o keepcr Arv rt^A* ~iws. ÇwNito a CaxamNÍ, o Bota*»** «^ ^ - , .*™, « oo«a$ogo ra#o eatá fj*fe*resa*>d«o em seu co«tcur«o. sen*i« «u. *. •«™<j, sen«K> os tfciiw»* que 0 ex-c©M#€ff«•«**o-neg™ vem realfeando «¦«, Gencr* Severinno, --.soltamente sem con^omW. Nessas ^^ .conjunto botaíoguense para a ta^ de 42, ^«^alterações promete apresentar cm sua estrutura tttuft».

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rágína IO Sexta-feira, 13 de março de 194!.V'V' 1

O GLOBO SPORT

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acampeãfr de 47RH)

ABATIDO O MADUEEIRA POR 4X3-UM'JUIZ FALHO PARA UMA PARTIDA

ONDE A DISCIPLINA FALTOU

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ÉlÉ W, ___________ Jh , ______ X, K»:^è:- v B* v- _flÉ|Í_||ítómk | WH&i \,

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88SCCT—I _M—«SsSg—skR&SSÍ Wpa». -. _____HB___g$& ísiâ—fSSsws' ~- <: - '^'S'^--. ¦¦/'•¦ffijggB '- * MS __*flfl9_Bi . ^M^F^BÈÊmm -AzÊÊmmfflmWa__¦Mfe:_fi1tig__IBi^èyW^BÊS^^^Íi^^BWÈMmmmmmmmmmmmm&, \,\.*\ 1BEliiP^ - _______ v,?SÍiM^ '•l"S»Í§I*5í^^ ":_;"'¦•' -.- ': ¦,; '~W^ ' •¦• --' •atejSJ___?|' vOMÍB—.-''' •*__»(^í?__S_^^^*:%ítl ' "¦v^'lK'i&:*_Pí!^ ¦-¦¦..-•'-X> :¦'-..-¦.¦ vfj

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Gomo "avant-premiere" da tempo-rada footballística de 42, Madureira e Flu-minense preliaram na tarde de domingo.Tricolores da cidade e dos subúrbios nãoapresentaram todos os valores com quecontam para o certame da F. M. F. Eque alguns dos seus players ainda se achamem gozo de licença, enquanto outros aguar-dam a cura completa de contusões sofri-das. Como pano de amostra a peleja dei-xou muito a desejar, não só pela parletécnica como pelo lado disciplinar. Asequipes, como era de esperar, falharamno jogo em conjunto. Muito desfalcadas,nâo puderam apresentar produção unifor-me. Tudo isso, porem, não impediu queo match assumisse, por vezes, feições mo-vimentadas e mesmo plenas de interesse.

QUANDO A DISCIPLINA FALHA...O lado feio de um jogo, que se anun-

ciou amistoso, foi o da quebra da disci-plina. Os componentes das equipes emluta abusaram do pontapé e de outrosrecursos desleais, chegando ao cúmulo deprovocarem uma expulsão de campo pordesobediência ao árbitro — caso Bioró.Aliás ao juiz cabe a culpa principal dosacontecimentos. O Sr. Guilherme Go-mes — juiz de 1* categoria e classificadopara atuar também este ano no campeo-nato carioca — não reprimiu o jogo vio-lento, alem de falhar tecnicamente, per-mitindo que os seus erros acirrassem osânimos dos jogadores. S. S. falhou lamen-tavelmente ao dar como válido um ten-to de Adilson, precisamente o do empate, quando o ponteiro tricolor, após ajei-tar a pelota com a mão enviou-a ao goal.Como se vê, vamos iniciar o ano já lu-tando com o eterno problema: — faltade juizes capazes.

JAHU' E BATATAES

Jahu* que estreava na equipe do Madurelia e Batataes foram as figuras destacadas do match. O zagueiro "colored

esteve impecável, bem como o famosoguardião. Rcnganeschi, Jair, Odilon cJuan Carlos, também produziram muito.

OS GOALS

Os tentos da partida foram conquistados nessa ordem: ,

Isais.- Juan Car-

Io goal do Madureira Io goal do Fluminense —

los, aos trinta e três minutos.2o goal do Madureira — Jair, aos

quarenta e dois minutos.E terminou a primeira fase com o

Madureira vencendo por 2x1 .3o goal do Madureira Murillo, aos

treze minutos, da segunda fase.2o goal do Fluminense — Machado,

de penalty de Celso, aos quarenta mi-nutos.

3o goal do Fluminense Adilson, aosquarenta e dois minutos, após ajeitar abola com a mão.

4o goal do Fluminense — Helmar.aos quarenta e quatro minutos.

Venceu pois, o Fluminense por 4x3.

zad?

OS QUADROSAs equipes estavam assim organi-

as:

MADUREIRA: Alfredo — Jahu tCelso — Araty — Odilon e Esteves —Jorge — Lelé — Isaias — Jair e Murillo.

FLUMINENSE: Batataes — Macha-do e Renganeschi —- Bioró —— Spinellie Amaury — Adilson — Juan Carlos -—Helmar — Eunapio e Carreiro.

Ae-AÁ

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¦ -r v*«í.^^.,^^.«-^.?!.-;¦¦«> ^^JSJ^-iW^-ir::

V VUmVM) SrOKTIVo

Com o scratch brasíleíro em Montevidéu

(Conclusão da página 7)AKora, é necessário esclarecer que Caju nfta¦Urniiica uma conquista de 42. Nada dSto pJ° Vi at,UarA.,exní 34' em Curitiba, defendendocores do Atlétco. Já era ¦•scratclinian» m eíífamoso. Tanto quanto seu irmão AÍberto „Kuarcüao que vinha de abandonar definitiva?mente o íootball para ser um simples zelo dordo clube que lhe dera lama e prestMo

QOrOutro detalhe: A idade de S£ é estaaue se espalhou pelos quatro cantos dopafcNao é ele um adolescente de vinte anis Jáatravessou a casa dos vinte e sete e é dos quemenos se iludem com a_ promessas brUhamesdo profissionalismo. E\ íora de qualquer duvidaum dos mais puros jogadores nacionais Mo-desto e simples ao inacreditável. Tão simulese tao modesto que, quando alguém faz refe-rencia ao seu triunfo no estrangeiro ele salsempre com esta frase:"Eu devo tudo a Domingos. Ele foi o meuanimador e o meu verdadeiro descobridor'.

FLAVIO. O ONIPRESENTEUm dia. Tim quebrou a sua tranqüilidadepara nos relatar que a linha de "forwarcls» v -nha se movendo bem porquê havia obediência

5 0j)a i? „ . en*Ic aeus integrantes Maistarde, «EI Peon" teria oportunldácfe des saUcn-_*¦ q«e ele. Tim, havia assumido a resooma-bdidade de dirigir o quinteto e &^ uTpS-d*M&

?e aC?rd0 com « «rcunstancias"Mas. a defesa também está atuandobem! Tem sido, por sinal, até o ponto S noquadro cebedense - argumentei, surpreendida.tenda àTb^i^'

anda ^ la alguem 1ue eJ1"

tr^vSnX ?° BlaSÚU nit sala de estar üotransatlântico em que viajou a delegação na-cional, uma manhã, reunimo-nos. eu José Fer-reira de Lemos. Lúcio Guimarães.'Domingosda Guia Caju e Joanino. Conversa vai. Sover-sa vem, diz ç "Jucá" para o Domingas:o técnico anda Rborrecido com vocês,depois daquele empate no "match" com osparaguaios"..."Conosco- —replicou Da Guia. assustado.E indagou, desconfiado:"Aborrecido por que?l»

n,,7-"S?iqaô*cle ^ que na° fo1 at«ndido -! risca- traçada P01" cJe nfto ioi cumprida

-Mas se ele disse isso, ele não anda bemtíLKflff1 ^.«-too. eu gasto a mfiSSi -£?5p ,„ldlS e^dia3, nílm de ü1cuUr n° espiritotL*, um dos meus companheiros da reta-Miarda o que se devia fazer, que tática usar, eru) fim. como sempre, o técnico é quem se jul-CT contrariado, desobedecido e prejudicado!Sfí Si crei0-Z00** vao ter P«cienc2 mS .tarnSo"

acrcdltar- Na° estA e™ *n-m acredl-

n,^!!11"1 llHimó desabafo - precioso, possível-íauèntou- Precl°so de quantos anotamos,

h™nãS.hen1, \ ^Uc.a utllizada pela defesab asileira nem foi minha. Eu apenas julgueinn„efnte c oportuno ensinar aquilo que t oiSSind0 n°"team" Q"? atuo. no Rio de Ja-rw^J1 tatíca e os r£1cursos de Flavio Costa.22£*3 cami>eoíiato carioca, as instruções doS n

ad°r 1° F,íamen-ro têm sido reveladas

nTZ^S ma,ÍS «"«lentes; principalmente paraSnSÍf^JS*8' e como Particularmente eu asmo rifL mprc como as mai* Perfeitas, bati-ri^nri f l0k,° £ela sua aplicação no Sul-Atue-pÜT ^el prazer Eis tod» a verdade".

1o^ i"'/^'^ Costa compareceu a todas csíwLiv0 IV Campeonato Sul-Americano de

i tSSSSL ?om sede em Montevidéu. Foi "coach-?J2FS£5&~ ° 8Uia esPiri-n«l da melhor de-lesa do certame. Parabéns, Flavio Costa.

PÀ'r/™?*V~APENAS UM "SPEAKER-PARA LEVANTARMOS O CAMPEONATO!

o %• arín,adilha. afinal de contas, encontrouviri,^

a tu i brasileiro para deixar em Monte-

ti enVpo Í. ° de campeao de footbali do Con-s eíatóP, gU!"AaS COI^erações - muitas con-'2:

filas — foram levantadas à guizaue comentar os, sobre tão intricada proposí-orofPrA^cmas,audacio-S£U<:. no entanto, forampÍí» nó IX?1° selecionador. Primeiramente,rnen.f °U í*. litros de parciais. Perigosa-meme parciais. Prevenidamente parciais. De-DiS'P •! «, mal d0 gamado e da iluminação.ceTtnmo », ? e laêartos" da organização doFa/n , * B'asfemou contra a tabela -das jogos.c7n derrotismo de alguns e acusou nTvrnnKo -.Ae ^ clubes. Um "coach", no Brasil,custaí ri, co\..°? de réis a títul° de ajuda detiídn «piara dirlgir um "team- e, no fim deceHrn^i°Ca"1e num PÚlPito e, sem a mínimacl\u7 ' reduz a zero- a entidade oficial, c oslari.tLe q«em maLs -íuI«ar necessário! Torna-.seYivn ?rVPre8a sermões, faz-se "crooner"...rei-ni-HIC PaPao. No fim. no último esterto-,dirifÂn? ^^ ^ que sostam da patüscada ra-um S*,que' se ° Brasil tivesse contado comíeSnaP ^r" no ^tadio Centenário, o cam-pwnato seria nasso!bem rii 2âo, é ser ousado? Suas invectivas &a-com Stde .S a ridículo. Chegam a( parecei

;...;._

^I?ielr£1j3j]|^^ d€ 1{)42rabina 11~~ ¦ -rrr—r—ra» .

UM O?/ K pO/? SEMANA(L n M"« 193í' por ocasião do chamado "campeona-

rioca. Atuava e^a fsa Ci,- ,a Zr £S ^^^3°^^ d<? ="-

ros Francisco, Bnéas, Neco, o in, ão de Bioró c ";

,'r eni« ™,t d° a",<ia

?°r c"»'Pa»hei-o Olaria juntamente con, o Andaraí e a Po.lu^csa foi «™0"JT"8 conhcc tU,s- Em 3«daram. Bnéas foi para o Bangú, Nestor para J Sto Cr afeyã^^ llceWaleTn^f^T8^11-Zarccy para o Botafogo. No alvi-negro Zarcy iniciou-se con o half l mÍ t P a ° América> eda, ora da direita. Depois foi aproveitado no a(aa4 e Sí na ^Ltf ^1,°™

"a CSquer-reita e na meia esqnerda. No ano passado pore.n o Bo âfo^ asto? »t "'

"a "^ ^antigos e Zarcy leve então a sua "vez". Entrou no lugar ^e^ílu g

"S d°S SCUS Cracksa asa media esqnerda - e impôs-se. Garantiu 4SS„T *"*, f

""^ ~titular da mesma para 42. P«*>-Ç-io ac forma tal que surge ainda como o

com 77— *"s"-> a uuiL-uio. unegam a parecei"O n •? recibas passados pelo telefone...4rm-7; ! não levantou o Campeonato Sul-

Rjeses. Na Inglaterra, mormente no footbali, em geral se tro^aa palavra "coach" pelo vocábulo "speaker*». Quer dizer o ho-mem que fala. Do verbo "to speak". Falar, conversar, orar Num"'team". o técnico é o único oue fala p ohp á& nrHom ,7, t^..te fofo 2S1S??_,?^

"Coach"' mn i^^utor. Desgraçadamen-Montevidéu è nrv?^,"05 vestiarla5 do Estado Centenário deSakerí'\L í U ra Sempre' A menos ^ « Próxima^ KLTS nao recebam com antecedência prêmios de 10 con-tos nem fujam aos seus compromissos, atraídos por Rizesbruxoleantes de "milongas" dolentes. Você não esta comigo,-Adolfo Mllman?

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Página 12 Sexta-feira, 13 de março de 1942

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O «LOBO SPOBTIVO

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QUEM assistiu ao último

concurso promovido pelaFederação Metropolitana de Na-tação antes do campeonato ca-rioca, faz conjeturas alarmantessobre o desenrolar do magnocertame aquático guanabarino.

E insensiveimente, o "fan"— aquele que acompanhou asempolgantes lutas entre Flamen-go e Fluminense pela suprema-cia da natação carioca desde.1938 — é invadido por umaonda de nostalgia, certamenteeivada de amargura. Há um anoprecisamente, o público da nata-ção aguardava com a tradicionalansiedade o novo Fla-Flu aquá-tico. Levantaria o rubro-negro

o título de tetra-campeão? Seriao Fluminense, o novo lider?

Mas os tempos mudaram. Des-de a perda daquele campeona-to, o Flamengo se afastou das !i-des aquáticas, deixando seu clás-sico rival absoluto. E quando,depois de um longo período de

inatividade, o ex-lider fez o seureaparecimento, o torcedor per-deu toda — e era bem pouca. . .— esperança que lhe restava. Ocampeonato estaria condenadoao fracasso.

No entanto, em Álvaro Cha-ves os preparativos continuamcomo nos velhos tempos. Tra-balhando pelo progresso da na-tação, o grêmio das três coresvem formando valores e treinan-do seus campeões, embora seugesto não seja imitado pelos de-mais grêmios filiados à F. M.N. De manhã e à tarde, encon-tra-se Cachimbáo na piscina, decronômetro em punho, toman-do tempos e dando instruções aseus pupilos. Pelo menos, resta-lhe um consolo: seu trabalho nãoresuFta improdutivo. Pelo con-trario, trabalhando pela equipe ||do Fluminense está ao mesmotempo trabalhando pela nataçãobrasileira.

E por falar em natação brasi-leira é lamentável que tenhamosdescido tanto, depois do grandefeito de Vina dei Mar, onde con-quistamos o título máximo danatação continental de 1941.

A natação faz parte do pro-gTarna dos jogos pan-americanosde Buenos Aires e o Brasil nãopode nem deve se descurar doseu preparo afim de manter in-tacto o prestigio conquistado hámenos de um ano. Mas se o cam-peonato carioca está destinado aofracasso, são poucas as possibili- ||^^^^

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dades de formar uma equipe emcondições de brilhar na Argen-tina, pois não tem havido reno-vação de valores para compensaro êxodo de famosos "ases".

Maurício Beckenn, grande es-tudioso de todos os assuntos re-ferentes à natação, admite a pos-sibilidade de se prevenir o fra-casso que ê vaticinado para ocampeonato da cidade: "Não

haverá Fla-Flu aquático, dueloque era a grande atração doscampeonatos da cidade e umavez que não haverá competiçãoseria dificil despertar o entusias-mo do público. Com um mês deantecedência já está definida avitoria do Fluminense. Restariaassim a possibilidade de desper-tar o entusiasmo do público pe-loa resultados técnicos. Devo re-cordar que no tempo da Liga deEsportes da Marinha, os "maru-

jos" eram líderes absolutos ehavia entusiasmo em virtude dosrecorda que eram batidos. O

Campeonato Cariocami

mesmo processo poderia ser ado-tado agora.

Mas com o pedido de desliga-mento da Federação Metropoft-tana de Natação apresentadopelo Vera Cruz, vários elemen-tos de classe como Paulinho Fon-seca e Silva e Arypema Leã<Feitosa, estão ameaçados de nõcpoderem concorrer ao certaimque será iniciado a 30 do corrente e será encerrado no primeiro dia de abril. O Fluminense fez uma consulta à entidadindagando se **nadadores

de urclube desligado poderiam corcorrer na mesma temporada pcoutro clube filiado a F. M. N.Se a resposta for favorável,tricolor contará com o concundos dois campeões sul-americnos, o que viria — considere.n<ía excelente forma que ambos otentam — salvar em parte o frcasso técnico que se espera pao campeonato.

Os sucessivos fracassos dcompetições promovidas paentidade que dirfige a nataçlno Rio pode ser explicado «uma maneira muito simples:desaparecimento do f a m o ¦quarteto feminino do Flameng-Sem o concurso de Piedade Cetinho, Lygia Cordovil, Scyla Vnancio, Geysa Formenti de Csvalho, o campeão de terra e r»foi assistindo ao enfraquecime»progressivo de sua famosa eqtpe. Para muitos, o Flamengo ipoderia readquirir o antigo pr«tigio com a formação de um noiconjunto feminino.

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wFL^2V_E3VGO FAR.4* G R .4 A" D E ]

E eu'TLRGÜNTA-ME

o jornalista o que fará o Flamengo em -Prespondo: vamos ver.Esta resposta não satisfaz ao repórter e sou então forçado a umaexplicaçãoí o técnico não é nenhum profeta nem nenhum matemático.Antes do campeonato, todos os técnicos trabalham com um só filo: fazerboa figura no campeonato da cidade. Logo,

se todos perseguem o mesmo objetivo, só umPiofeta ou um matemático poderia acertar odesfecho do certame principal da FederaçãoMetropolitana.

Em síntese, embora frisando que a minhaPosição nada tem de original, posso adean-lar que estou, também, trabalhando para queo Flamengo faça uma boa figura no caiu-Peonato.

Sei como os jornalistas são exigentes ePor isso lamento ter que acrescentar que naParle referente às novidades, estas são bemreduzidas. No entanto, os que ao longe sóveem desvantagem nos recursos que dispo-ln°s, a mim que observo os fatores pró econtra, em primeiro plano, encontro vanta-gens. Porquê — e estou falando com a expe-riencia de muitos anos — um quadro pre-c,sa de harmonia e esta se consegue com otempo.

«"^^«M^Í-tW^lipM^

xté6 diante daht Glu&z RecifeútnirUcacã& da'teia 3àa-3ãa

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que o resultado desfavorável em absoluto pode decepcionar a nossa Io*,«ta prns aquele interestadual foi realizado como um simples Cvquerendo diminuir o mérito do triunfo pernambucanoPois, tomando como base o meu argumento anterior sobre as vau-lagcns.do conjunto, a vitoria teria que sor-rir ao team que realizasse melhor trabalhonesse sentido.

Como não poderia deixar de acontecer, oiiecife exibiu melhor conjunto.Assim, estamos em plena fase de prepa-ração — isso não deve ser esquecido poraqueles que se apressam a fazer, prema tu-

ramenle, um balanço das possibilidades dosconcorreu les ao título máximo deste ano.Sobre o assunto, lenho a informar a torci-da rubro-negra e ao público carioca que es-tou absolutamente convencido que iremos

fazer boa figura neste campeonato. B contocom o fator tempo para demonstrai de quelado está a razão.1*E não exijo paciência excessiva aos nos-

sos torcedores.Estamos disputando o Torneio Rio-São

Paulo e esle certame servirá de preparaçãodefinitiva para o campeonato

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JO match com o Esporte Clube Recife tem servido dc cavalo de bata- Quando o team ren,,*""!!™

"" ° campeonaío-lha Para nossos detratores e derrotistas, mas em boa fé devo esclarecer gentes. E é só." SUa

alUaÇa° satiàfará aos mals exi"

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exta-feíra, 13 de marco de 1042

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1 Poucas existências terão sjdo tãocheias de altos e baixos como a

de Slalin Pasha, figura heróica dasguerras do Sudão, há 50 anos. Numacarreira ligada com a pacificaçãodessa região equatorial, ele foi tam-bem a vítima das hordas de Mahdiou seu inimigo no campo de batalha.

Vidas0 ALOJO SPORTIVO

intrépidas

Oà Nascido em Viena, em 1857, Slatin fez o**- serviço militar no exército do kaiser FranzJosef. Ele estava servindo no regimento dopríncipe Rudolf na fronteira de Bosnia, em1878, quando o general "chinês" Gordon man-dou-o como uma gentileza para servir com osegípcios. Slatin tinha estado no Sudão com ex-ploradores dois anos antes. Em atenção ao seudesempenho no serviço militar austríaco alcan-çou esta nova oportunidade.

np Chegando a Khartum em 1874, foi nomeadoJP inspetor financeiro por Gordon. Este reco-

rtheceu excepcional habilidade em Slatin,tanto que o elevou a governador geral de Darfur.O ex-austríaco governou a provincia 8 meses quan-de Mabdi começou a sua famosa guerra sagrada.

3 ,'^7^*!r^if&rft Plh ^mmmã'IkmmFreqüentemente Slatin lutava na proporção de 10 para1. Dormia no chão com suas tropas de nativos e cons-tanlemente dava prova de heroismo em ação. Um dia

uma bala explodiu nos seus dedos. Segurou com a outra mãoo dedo pendente e ordenou ao homem mais próximo que cdecepasse e continuou lutando. Mas a despeito de sua defesaheróica, fora a possibilidade de qualquer ajuda na África tro-picai, foi forçado a render-se após 24 batalhas.

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dr O Mahdl, que respeitava os homens

p bravos, poupou sua vida e tratou-obondosamente. Mas seu próprio ge-

neral-chefe, Khalifa Abdullah, manteve Sla-tin acorrentado durante um ano. Famintoe maltratado pelos derviches ele soube damorte sangrenta de Gordon e foi informa-do de que ele também seria morto. Mas ocalifa, finalmente, resolveu fazê-lo criadoem sua casa. Como todos os demais bran-cos, Slatin foi forçado a abraçar o Maome-tismo ou pagar com sua vida.

6 Sob uma vigilância implacável,.não poudeser salvo por alguns agentes secretos quetentaram em vão salvá-lo, em repetidas e

infrutíferas tentativas. Mas uma noite, após 11anos de cativeiro, ele escapou e viajou com umacaravana de camelos que o esperava. Por causados sacrifícios pessoais feitos por Slatin o vice-rei do Egito deu-lhe o ti-tulo de Pachá. Em 1906,a Áustria deu-lhe o títu-Io de Jarão.

Durante a GrandeGuerra ele embainhousua espada recusando-sea lutar pela Áustriaou Inglaterra. Em lugardisso serviu na Cruz Ver-melha na Rússia. Morreu em Viena em 1932.

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O «LOBO SPOKTIVO Sexta-feira, 18 de março de 1949

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RUY, FLORIANO E SIMÕES

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iepo s de uma derrota apertada ante os teçais,iiiii triunfo sensacional sobre os uruguaios

f^;l^íX•^^^„ibpUf^"S^0 camPeonato no u™Suai. e os orientail alca^Sam o títu ó E^n iTlout;

isso vem a propósito para se destacar a desvantagem que a ta-bela do campeonato deste ano impôs de saida ao Brasil, colo-cando o nosso scratch no match de estréia, frente aos chilenosAos chilenos que sao os locais, e que portanto, dentro daquelacircunstancia curiosa acima apontada, são os mais prováveisvencedores do certame. Tal fato serve, e muito, para que oscore de 53x48. com que os chilenos venceram os brasileiroslonge de se tornar um revés amargo, seja considerado um re-gultado altamente animador e revelador da classe do nossobaslcet.

O SEGUNDO TEMPO PERTENCEU AOS NOSSOS

ADILIO

O match aliás foi decidido com dificuldade. Os brasileiros,estreando três dias depois da sua chegada, levaram desvanta-gem no primeiro tempo que terminou com 30x15 no placard afavor dos chilenos. No segundo periodo, porem, os nossos rea-giram violentamente e marcaram 33 pontos contra 23 dos lo-cais, fazendo assim o placard final de 53x48. Cinco pontos ape-s^t2?reriça-os mes un,guaios canaies e ^^ «s™*»"»-0=0 i^cS&zuirzgsszys.mafR^^LET^?^-~ AdiUo (4) e De Vincenzi (4) — Si mões (13) — Floriano (4) e Ruv (9) — Hermes 141

^TTTTM^1Uta£ {2l TsPÍCOlé (2) e str°P*ana (D • Como se vê só não jCgou o guarda César * ~

CHILENOS - Bonta (1) e Mosquelra (6) - Kapstein (5) - Salamovich (4) e MoítUM) - Salinas (9)Mq UM TRIUNFO SENSACIONAL SOBRE O URUGUAI '

frentar ot^i™««1nf^ÍÍiÍ^três+-,M lPÓS.a SUa -es tréia' P°rtanto> os brasileiros voltaram à quadra para en-caTçamm ím Snfn -ÍSSÍ. ™^* * ^ inípressão deixada n° primeiro embate, os nossos representantes ai-cunçaram um triunfo sensacional sobre os orientais por 36x33. Já na primeira fase os brasileiros venciam nnr

BkSMrMq^^Si^^r? 5!g°be^,^trolaram o match qJe contou com Cs segulniTconteSes^Piana^f^tão ^) <2>

' 6 V ^ <9> ~ SlmÕeS (10) - Floriano (3) e Ru* (3> ~ CIeto ™ ~^°-

Tron™^ e Mesa (1) ~ Cienlikas (1) - Magarinos (1) e Medrano (6) - Ruiz (19) -A tabela do campeonato com os resultados já verifi cados é a seguinte: Março 7 — Chile 53 x Brasil 4ft M«r

fÂL7nHÍ?nninM 94 ?rEqUa1°rJ9- MãXÇ0> 10 - Brasil 36 x Uru^ai 33- Chile 55 x Equador 46 Marco 12 - BmsU

uo^cSiíox Cnt1n'?i.UgUai- Matí0' " - BraSU X E,3Ua dM- Urusuai x ^e**™- Mar*°. A-Uru'«a, x S

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