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Mecanismo Interligar a Europa As RTE-T 1

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Mecanismo Interligar a

Europa

As RTE-T

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RTE-T, agora, Connecting Europe Facility (CEF Transport) é um programa comunitário ...

q Que tem por objetivo eliminar todo o tipo de constrangimentos à livre circulação de mercadorias e pessoas, entre os diferentes países da União Europeia (UE), de modo a potenciar o Mercado Único e a coesão territorial da UE.

q Marcado pela construção (onde necessário) de rodovias, ferrovias, portos, canais, rios navegáveis, aeroportos, plataformas logísticas, portos secos, etc., essenciais para o funcionamento de toda uma rede de transporte de pessoas e bens.

q Que faz parte de um conjunto de três redes europeias, respeitantes, aos transportes (RTE-T), à energia (RTE-E) e às telecomunicações(eTEN).

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Facilidade “Interligar a Europa” - uma nova política da RTE-T ...

q Para o período 2014-2020q Que visa potenciar a infraestrutura de transporte que liga o

continente entre o Leste e o Oeste, o Norte e o Sulq Que pretende colmatar as lacunas entre as redes de transportes dos

Estados-Membros, remover estrangulamentos que ainda impedem o bom funcionamento do mercado interno e ultrapassar as barreiras técnicas.

q Que quer fortalecer as cadeias de transporte ininterruptas para passageiros e carga, ajustando-se a futuras tendências tecnológicas

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Uma política assente na criação de nove “Corredores da rede principal”, i.e., percursos ...

q Introduzidos para facilitar a coordenação da rede principal.q Destinados a apoiar a criaç ão da rede principal até 2030.q Sustentados pelos principais interessados, públicos e privados, ao

longo dos mais importantes eixos de transporte.q Tendo como finalidade planear e desenvolver a infraestrutura em

função das necessidades e dos recursos disponíveis.q Cada um dos quais englobará todos os modos de transporte

(rodoviário, ferroviário, fluvial, marítimo e aéreo) e, em particular, as plataformas de ligação entre os diferentes modos de transporte (portos marítimos, portos fluviais, aeroportos, terminais rodoferroviários).

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A implementação dos nove “Corredores da rede principal”, deve ... 6

q Promover a integrac ão modal, a interoperabilidade e o desenvolvimento coordenado das infraestruturas.

q Desenvolver sistemas de gestão do tráfego.q Incentivar a adoção de servic os de transporte de mercadorias

sustentáveis, assim como de inovações e novas tecnologias.q Utilizar as autoestradas do mar e os corredores de transporte

ferroviário de mercadorias. q Assentar na nomeação de coordenadores europeus, um para cada

corredor, assim como para as autoestradas do mar e o ERTMS (Sistema Europeu de Gestão de Tráfego Ferroviário).

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Portugal e o Corredor Atlântico, uma obra urgente e indispensável pois ...

q Vai permitir a circulação de e para a Europa através da linha Aveiro –Salamanca, via Irun, em transporte ferroviário e numa nova rede em bitola europeia.

q Funcionará como uma ”auto-estrada ferroviária” facilitando a ligação rápida e mais amiga do ambiente para os restantes membros da UE.

q Dado que será constituído por vias duplas, em bitola europeia, nos trajetos:

q Lisboa-Portoq Aveiro-Salamancaq Lisboa-Sines-Poceirão-Caia

q Que farão a ligação direta e sem transbordos.

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Portugal e o Corredor Atlântico, vantagens na sua construção:

q Permitir maior acessibilidade à Comunidade Europeia.q Aumentar a competitividade das mercadorias exportadas (maior

rapidez, menos tempo, menos custos)q Privilegiar acesso mais direto e rápido entre diversas regiões de

Espanha e os nossos principais portos de mar. q Reduzir o consumo de energia e os custos de transporte com a

transferência dos transportes das estradas e dos aviões para o modo ferroviário.

q Ampliar, portanto, os benefícios económicos (mais emprego, mais riqueza, melhoria do nível de vida).

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Rede de alta velocidadeVelocidade máxima: 350 km/h

Rede de mercadorias e passageiros, em Bitola EuropeiaVelocidade máxima: 220 km/h

Fonte: Rui Rodrigues – Consultor, 3/outubro/2014

Congresso da APAT (Associação dos Transitários de Portugal)

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Se Portugal não integrar o Corredor Atlântico, então ...

q Será pouco atrativo para os investidores, tanto nacionais como estrangeiros.

q O crescimento económico não será estimulado.q O país ficará isolado da U. E. em termos ferroviários.q Continuará a assistir-se à migração de empresas para Espanha e

outros destinos comunitários para que tenham acesso à nova rede ferroviária e obterem custos de transporte menos onerosos.

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Ramal Ferroviário do Porto de Aveiro

A ligação ferroviária do porto de Aveiro à Linha do Norte, juntamente com a plataforma multimodal em Cacia (integrada na Rede Nacional de Plataformas Logísticas) com interface ferro-rodo-marítimo, permite uma redistribuição de mercadorias no território nacional e, consequentemente, o escoamento transversal de cargas de e para Espanha e o resto da Europa.

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Plataforma Multimodal (Ferroviária) de CACIA

É constituída por 1 edifício administrativo e 29,3 hectares de armazenagem/estacionamento, sendo a ligação ferroviária compatível com a bitola europeia.Dista cerca de 8.8 Km de distância dos

terminais portuários de Aveiro. Explora o serviço de parceria entre o operador ferroviário CP CARGA e a Renfe: serviço IBERIAN LINK com uma oferta regular semanal, que liga os Portos portugueses a Madrid e aos principais centros logísticos de Espanha: Zaragoza, Barcelona, Tarragona e Valencia.

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Redes nacionais e

ligações externas

13Rede Ferroviária

Rede Rodoviária

Corredores

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Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território (PNPOT), sobre as políticas para o horizonte 2025, diz ...

Objetivo estratégico:Ø Reforçar a competitividade territorial de Portugal e a sua

integração nos espaç os ibérico, europeu, atlâ ntico e global”.

Objetivos específicos, entre os quais se inclui:Ø Melhorar os sistemas e infraestruturas de suporte à

conectividade internacional de Portugal no quadro ibérico, europeu, atla ntico e global” tendo em conta que

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Diapositivo seguinte:

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Ø “As plataformas marítimo-portuárias, aeroportuárias e os sistemas de transportes terrestres assumem um papel chave de suporte à conectividade internacional e de afirmação de Portugal no Mundo.

Ø O país deve conjugar as vertentes de integração europeia e ibéricacom a valorização da sua vertente atla ntica, considerando nesta últimaos aspectos especificamente relacionados com a integração e o papel estratégico das Regiões Autónomas.

Ø Para reduzir a vulnerabilidade de Portugal como localização industrial face ao agravamento previsível dos custos de transporte rodoviário de mercadorias importa participar nos programas internacionais de promoção do transporte intermodal, criar condicões propiciadoras de maior eficie ncia no Transporte Marítimo de Curta Distancia, participar no Programa Europeu das Autoestradas do Mar, e integrar a rede ferroviária nacional na rede ibérica e europeia.

Ø Considerar que o projeto da Rede Rodoviária Transeuropeia constitui um instrumento válido para o reforc o da coesão europeia em termos económicos e sociais.”

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16Os três grandes corredores nos quais

se devem inserir as principais ligaçõescom a Europa e o resto do mundo

ü Um corredor principal ao longo da fachada Atla ntica, ligando a Galiza, o arco metropolitano

do Porto, o sistema metropolitano do centro litoral, o arco metropolitano de Lisboa e o arco

metropolitano do Algarve; ü Um corredor internacional horizontal principal a

norte, ligando o arco metropolitano do Porto e o sistema metropolitano do centro litoral a

Salamanca e ao resto da Europa; ü Um corredor internacional horizontal principal a

sul, ligando o arco metropolitano de Lisboa a Madrid e ao resto da Europa.

Fonte: PNPOT

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