santo tirso hoje

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PUB PUB PUB PUB 15 DE ABRIL DE 2009 | ANO 0 N.º 0 | QUINZENÁRIO DE DISTRIBUIÇÃO GRATUITA DIRECTOR: VítorCarneiro ! DISTRIBUIÇÃO GRATUITA ... o fotógrafo tirsense Carlos Vilela Café com... PÁGINA 10 editirso powered by macservice Entrevista PÁGINA 08 Autárquicas 2009 PÁGINA 05 CDS/PP apresenta candidato à Câmara ARMINDO ARAÚJO Saiba quem é Armindo Araújo. Conheça o homem que leva longe o nome de Santo Tirso e de Portugal. CINE-TEATRO Edifício no centro de Santo Tirso sem requalificação à vista PÁGINA 14 PÁGINA 12 Largo Coronel Batista Coelho, 49-50 4780-370 Santo Tirso tel/fax 252 857 040 AGRELA: Augusto Souto, Paulo Bento e Hélder Coelho em discurso directo

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Edição 0 - 15 Abril 2009

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Page 1: santo tirso hoje

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15 DE ABRIL DE 2009 | ANO 0 N.º 0 | QUINZENÁRIO DE DISTRIBUIÇÃO GRATUITA DIRECTOR: VítorCarneiro!DISTRIBUIÇÃO

GRATUITA

... o fotógrafo tirsense Carlos Vilela

Café com...

PÁGINA 10

editirso powered bymacservice

Entrevista

PÁGINA 08

Autárquicas 2009

PÁGINA 05

CDS/PP apresenta candidato à Câmara

ARMINDO ARAÚJOSaiba quem é Armindo Araújo.Conheça o homem que leva longe o nome de Santo Tirso e de Portugal.

CINE-TEATROEdifício no centro de Santo Tirso sem requalificação à vista

PÁGINA 14

PÁGINA 12

Largo Coronel Batista Coelho, 49-504780-370 Santo Tirso

tel/fax 252 857 040

AGRELA:

Augusto Souto, Paulo Bento e Hélder Coelho em discurso directo

Page 2: santo tirso hoje

15 DE ABRIL DE 2009 | ANO 0 N.º 0 | QUINZENÁRIO DE DISTRIBUIÇÃO GRATUITA2

@

Editorial

Abril é mês de liberdade. Para os cristãos, mês de libertação.

Em Portugal, a liberdade tem em Abril de 1974, uma das páginas mais notáveis da nossa história recente. Quando passam 35 anos sobre a revolução de Abril, muitos ainda se questionam sobre os efeitos dessa data. Pluralismo, eleições livres, voto secreto, liberdade de opinião e de expressão. 35 anos passados sobre 1974, ainda fazem parte das agendas noticiosas assuntos relacionados com pressões sobre jornalistas, com o domínio da imprensa por parte de grandes grupos económicos e sócio-políticos.

Numa democracia, a imprensa local não deve ser controlada nem condicionada. Uma imprensa livre informa o público, responsabiliza quem nos dirige e cria condições para a participação cívica e para o debate das questões locais e nacionais. As democracias apoiam a existência de uma imprensa livre, que deve ter protecção legal. E o Poder Judiciário

independente, a sociedade civil neste Estado de Direito e a liberdade de expressão são condições indispensáveis para a consolidação da imprensa livre.

Abril em Santo Tirso é sinal de acréscimo de liberdade de expressão. Um novo órgão de comunicação social aparece à luz do dia. Num concelho, e numa cidade de Santo Tirso, onde pontificaram títulos de enorme credibilidade, onde houve e há jornalistas de gabarito reconhecido, onde há cidadãos que esperam ser informados, deve existir uma imprensa que facilite o “direito de saber” e abra a possibilidade do confronto de ideias e opiniões, do livre expressar a crítica com sentido construtivo.

O aparecimento do Santo Tirso hoje, em Abril de 2009, significa um exercício de empreendedorismo, um sinal de confiança na comunidade que vai servir, o advento de um novo tempo no jornalismo do concelho, um reforço de pluralismo, uma abertura

de novas páginas para as empresas, associações, outras organizações, para a sociedade civil e suas manifestações. Uma terra que se pretende com futuro, tem HOJE, que promover a criatividade, a responsabilidade e a ousadia. Sem medo, com coragem e em liberdade.

Por isso, nas páginas deste jornal, a partir desta edição de lançamento, daremos voz a quem respeite o jogo da democracia, o princípio do contraditório, certos de que não existem verdades únicas e absolutas. Daremos voz ao concelho das 24 freguesias. Daremos voz às maiorias e às minorias. Daremos voz ao cidadão anónimo e exaltaremos os feitos daqueles que levam longe o nome de Santo Tirso.

Queremos que o SANTO TIRSO HOJE seja uma pedrada no charco

Vítor Carneiro

[email protected]

NÚMEROS ÚTEIS

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15

18

21

19

22

20

23

24

17

16

10

3214

11

5

12 13

6

14

7 8

1 Palmeira

2 Areias

3 Lama

4 Sequeirô

5 Vila das Aves

6 São Martinho do Campo

7 São Salvador do Campo

8 Vilarinho

9 Santo Tirso

10 Burgães

11 Rebordões

12 S. Tomé de Negrelos

13 Roriz

14 São Mamede de Negrelos

15 Santa Cristina do Couto

16 São Miguel do couto

17 Monte Córdova

18 Guimarei

19 São Tiago da Carreira

20 Refojos

21 Água Longa

22 Lamelas

23 Reguenga

24 Agrela

FARMÁCIAS

Farmácia Caldas da SaúdeAreias252862730

Farmácia PopularSão Martinho do Campo252843260

Farmácia FerreiraSão tomé de Negrelos252941166

Farmácia SalutarSanto Tirso252852247

Farmácia FariaSanto Tirso252830150

Farmácia CoutinhoAves252941290

Farmácia MonteiroAgrela229681227

Farmácia Silva E DamiãoVilarinho252841479

Farmácia NevesMonte Córdova252898600

Farmácia Leite CoelhoLamelas229681027

Farmácia Santa CristinaSanta Cristina Couto252858849

Farmácia de RebordõesRebordões252833065

Farmácia de RorizRoriz252881850

Câmara Municipal de Santo Tirso252 830 400

IEFP252 858 080

BOMBEIROS

Santo Tirso (vermelhos)252 858 548

Tirsenses (amarelos)252 830 500

Vila das aves252 820 700

GNR

Vila das Aves 252 873 276

Santo Tirso252 808 250

PSP

Santo Tirso252 851 635

POLÍCIA MUNICIPAL252 860 345

PROTECÇÃO CIVIL808 201 056

HOSPITAL DE SANTO TIRSO252 830 700

CENTROS DE SAÚDE

Vila das Aves252 870 700

Monte Córdova252 898 197

Negrelos252 870 040

São Martinho do Campo252841128

Cruz Vermelha252 851 680

O Santo Tirso Hoje é impresso em papel 100% reciclado

1 Concelho, 24 Freguesias

TIRAGEM

4000 exemplares

PROPRIEDADE

EDITIRSOPublicidade, Marketing e Comunicação, Lda Rua de Cedofeita, Ed. São Domingos, Loja 34795-460 São Martinho do Campo NIPC : 508 901 014Registada na CRC de Santo Tirson.º 314/2009Capital Social: € 5 000,00tel. 252 843 524fax 252 843 [email protected]

DIRECTOR

VítorCarneiro

REDACÇÃO

RafaelGomes

COLABORADORES Vitor LemosVera Silva (CDU)José Pedro Miranda (PSD)Abílio LimaAmadeu GonçalvesAntónio AzevedoMiguel Martins

PUBLICIDADE

[email protected]

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO

TiagoMartins | JorgeMatos

IMPRESSÃO

Tipografia das AvesLiberto & Filho - Artes gráficas, LDA.Tel. 252 941 461 | Fax. 252 872 0384796-908 Vila das Aves

Page 3: santo tirso hoje

15 DE ABRIL DE 2009 | ANO 0 N.º 0 | QUINZENÁRIO DE DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 3

No traçado de Água Longa/Vilas das Aves, e segundo dados da GNR, registaram-se no período de 2004 a 2007, 160 acidentes, dos quais resultaram 5 mortos, 23 feridos graves e 196 feridos ligeiros, números verdadeiramente preocupantes!A resolução deste problema

passa necessariamente pela construção da variante (Lamelas /Santo Tirso/Guimarães), há muito tempo prometida e anunciada! Apesar da Autarquia ter referido no documento a ” 2002+” ter enviado uma proposta de traçado para a Instituto de Estradas de Portugal, hoje EP-Estradas de Portugal, SA, este organismo, e segundo informação recolhida por este jornal, questionado pelo grupo parlamentar do PSD na AR, respondeu através de ofício não ter conhecimento de qualquer projecto.

Actualidade

O Padre Amadeu Pinto nasceu em Resende, a 28 de Março de 1940. Fez o antigamente chamado 5º Ano na então chamada Escola Apostólica: em Soutelo primeiro e, depois, em Macieira de Cambra, de 1952 a 1957. Entrou na Companhia de Jesus no Noviciado de Soutelo, Vila Verde (Braga), no dia 07 de Setembro de 1957. Foi ordenado Sacerdote da Companhia de Jesus, em 1970. Possuía

Licenciaturas em Filosofia, Teologia e Sociologia, tendo feito os seus estudos superiores nas Faculdades de Filosofia de Braga e de Granada e nos Institutos de Teologia e Sociologia de Lovaina, tendo regressado a Portugal em 1974.

Aliando funções pastorais e académicas, o Padre Amadeu Pinto foi, sucessivamente, professor e membro do Conselho Directivo da Escola Secundária de Santiago do Cacém, director, por duas vezes, do Instituto Nun’Álvres, nas Caldas da Saúde, Areias, Santo Tirso e director do Colégio de São João de Brito, em Lisboa. Em 1999 foi eleito Provincial da Companhia de Jesus em Portugal, e, em 2001, presidente da Conferência Nacional dos Institutos Religiosos.

De 1993-1998, exerceu ainda o cargo de Presidente da AEEP (Associação dos Estabelecimentos do Ensino Particular e Cooperativo).

Faleceu na Comunidade do Colégio de S. João de Brito, no dia 18 de Março de 2009, com quase 69 anos completos.No Colégio das Caldinhas, esteve pela primeira vez em 1963-1964, como Professor e Prefeito. Regressou em 1979-1980, como Director do Ciclo Complementar, Professor de Religião e de Psicologia (até 1987).De 1980-1990, assumiu o cargo de Director Pedagógico do Colégio das Caldinhas, Director e Administrador da Escola de Música e da ARTAVE. De 1994 a 1999, voltou para as Caldas da Saúde (Santo Tirso), onde assumiu novamente o cargo de Director Pedagógico do Colégio, Responsável pela Empresa das “Caldas da Saúde”, Assistente Espiritual dos Antigos Alunos, etc.

É um lugar-comum dizermos que ficamos todos mais pobres quando perdemos, assim, quem nos marcou de forma tão positiva, intensa e duradoura.O Padre Amadeu gostava de ser um Homem comum, e de nos lembrar que todos somos, primordialmente, Homens comuns, e que só vale a pena deixarmos de o ser se isso for a consequência do serviço que prestamos, da entrega, da dádiva, do contributo para um mundo melhor. Foi assim, o Padre Amadeu. São assim, os Homens raros.

“As aulas do jesuíta Amadeu Pinto eram um extraordinário mundo que ele abria aos seus alunos, e as suas preocupações de pedagogo, educador e cidadão reflectiam-se na forma como nos activava o espírito crítico, na maneira como nos instigava a sermos indivíduos conscientes, responsáveis, empenhados, solidários, ou não fosse e não seja o Padre Amadeu um extraordinário humanista. Aprendíamos a pensar, a reflectir sobre tudo, a questionar e a questionarmo-nos.”

in www.assobiorebelde.blogspot.com

Faleceu um Homem Raro – Padre Amadeu Pinto

A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) procedeu à identificação das zonas perigosas. A lista dos chamados pontos negros (troços de estrada com extensão máxima se 200 metros onde se registaram, pelo menos, cinco acidentes com vitimas) é encabeçada pelas grandes zonas urbanas de Lisboa, Setúbal, Porto e Braga. De 26 estradas com pontos negros no ano passado, a A25, auto-estrada Lisboa - Cascais, surge no topo do ranking com seis pontos. A Nacional 10 (Almada - Setúbal) e a A2 (auto-estrada do Sul) ocupem ambas o segundo lugar com quatro pontos cada. Em terceiro, com

três pontos, constam a Nacional 3 (Cartaxo – Azambuja) e a A1 (auto-estrada do Norte). No entanto, no que à perigosidade diz respeito, o indicador de gravidade (contabilização do número de mortos, feridos graves e ligeiros em cada troço) revela que a Estrada Nacional 105, que une Santo Tirso à Guimarães, é de facto a mais perigosa. Numa extensão com pouco mais de um quilómetro ocorreram no ano passado cerca de 13 acidentes. Quanto às auto-estradas, a A23 (Estarreja – Porto) obteve a mesma designação.Os pontos negros são identificados de modo a alertar as concessionárias para os problemas

prementes da nossa rede nacional de estradas. Desde 2002, a lista de pontos negros têm confirmado uma tendência de redução de perigo nas estradas portuguesas sendo que de 2007 para 2008 foi registado uma descida de 62 pontos para 45.Segundo os dados fornecidos pela ANSR, essa crescente redução pode ser explicada pela requalificação e remodelação de determinadas vias assim como pelo seguimento correcto das recomendações expostas pelas autoridades de prevenção. O exemplo que mais se destaca é a Estrada Nacional 125 que apesar de remetida ao lugar cimeiro da lista de 2007 nem sequer figura na de 2008.

Nacional 105 (Santo Tirso - Guimarães) é a estrada mais perigosa

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15 DE ABRIL DE 2009 | ANO 0 N.º 0 | QUINZENÁRIO DE DISTRIBUIÇÃO GRATUITA4Actualidade

Como tradicionalmente vem sendo hábito, a Liga dos Amigos do Hospital de Santo Tirso mais uma vez levou a efeito no passado sábado dia 4 de Abril pelas 15 horas a festa da Páscoa do doente internado no nosso hospital O cortejo Pascal que contou com a bênção do padre Mariano percorreu todas as enfermarias abençoando os doentes.Mais uma vez se pode contar com a disponibilidade dos Voluntários da Liga dos Amigos do Hospital de Santo Tirso que, alem do árduo trabalho do seu dia-a-dia não deixaram de comparecer nesta pequena, mas bonita, festa que por eles foi organizada e com a sua presença demonstraram o afecto

que têm por todos aqueles que precisam de um carinho ou de uma simples palavra de amizade.Nesta visita alem dos voluntariados da liga e dos elementos que a representaram a sua Direcção, salienta-se também a presença do Presidente do Conselho de Administração Dr. José Maria Dias, da Directora Clínica Dr.ª Helena Rodrigues e das crianças do ASAS que durante a visita entregaram uma pequena lembrança aos nossos doentes. No final o Presidente da Liga Enf. Fernando Marques agradeceu a presença dos convidados nomeadamente do Sr. Presidente do Conselho de Administração do CHMA, da Dr.ª Helena Rodrigues,

do Padre Mariana, dos meninos do ASAS e de todos os Voluntários.A festa encerrou com um discurso do Dr. José Maria Dias, que no uso da palavra enaltecendo mais uma vez o excelente trabalho desenvolvido pela Liga, em especial pelos seus

Voluntários, incentivando-os a continuar com este empenho e dedicação podendo como sempre contar com apoio do Conselho de Administração do CHMA.

Vítor Lemos

Festa da páscoa dos doentes internados noHospital Conde De S. Bento em Santo Tirso

Fundada em 13 de Março de 1986, a Liga dos Amigos do Hospital de santo Tirso, organizou na Pedra do Couto no passado dia 28 de Março um jantar convívio em comemoração dos seus 23 anos ao serviço dos doentes daquele estabelecimento de saúde.Num jantar com inscrições abertas a todos, a sala ficou repleta dada à afluência dos sócios amigos e simpatizantes que vieram de todos cantos dos conselhos de Santo Tirso e Trofa dando a força

necessária para que a associação continue a desempenhar a sua nobre missão de solidariedade para quem mais precisa. Ao festejo de aniversário associaram-se algumas individualidades de Santo Tirso, nomeadamente; Presidente da Câmara, Eng.º Castro Fernandes, o Dr. João Abreu, Vereador do PSD e ex-director da Revista da Liga dos Amigos do Hospital de Santo Tirso, entre outros. Também é de realçar a presença do; Dr. José Maria Dias, administrador do C.H.M.A., do Presidente da Junta de Freguesia de Santo Tirso, Sr. José Graça; o

Enf.º José luís Guimarães Carneiro em representação do Voluntariado do Hospital S. João de Deus de Famalicão.Sob a orientação e organização da direcção da Liga coordenada pelo seu presidente Enf.º Fernando Marques o jantar decorreu numa autêntica festa com continuidade pela noite dentro nas pistas de dança da discoteca. Mais uma noite onde a festa e a solidaridade derem as mãos.

Vítor Lemos

Parabéns à L. A. H. Santo TirsoNo passado dia 28 de Março festejou o seu 23º aniversário

também Director do Centro Distrital da Segurança Social do Porto, os Presidentes da Câmara de Santo Tirso e Trofa, Engº. António Castro Fernandes e Dr. Bernardino Vasconcelos, os Vereadores Drª. Júlia Godinho e Dr. João Abreu, o Presidente da Câmara de Famalicão, Dr. Armindo Costa e vários Presidentes de Junta de Freguesia dos dois concelhos.Como não podia deixar de ser, a ASAS contou também com a amizade e presença imprescindível de Vasco Ferreira, seu fundador.O evento foi animado ao som de Ângela e Carlos, que evocando as memórias dos presentes, cantaram e encantaram todos os presentes. A Ângela é colaboradora da ASAS, parte integrante da sua história.Foi também lançada a ASINHAS, a sua mascote. Uma gaivota, inspirada no logótipo da associação. Na opinião dos responsáveis, a mascote tinha

que ser inspirada nas coisas mais simples da vida. Tinha que ter asas, pois as asas servem para voar, para sonhar. Porque as asas são para proteger.Em tamanho humano, a ASINHAS desfilou pela longa passerelle, com as suas longas asas abertas acolhendo a “família” que naquela sala se juntou. Em sinal de acolhimento, de agradecimento por aquela onda de solidariedade.No seu discurso o Presidente da ASAS, José dos Santos Pinto, manifestou a sua satisfação pela grande participação no jantar “Que casa tão cheia, que visão tão bonita! Tantos rostos amigos. Obrigada por terem vindo!”“Aproveito a oportunidade para agradecer o envolvimento neste jantar de toda a comunidade dos dois concelhos, assim como o apoio que as autarquias nos têm dado. A ASAS está em constante crescimento, alicerçada na força

das ideias e na firmeza das suas pretensões. Temos obra feita em Santo Tirso e Trofa, mas isto só foi possível porque tivemos o apoio das entidades públicas, privadas e autarquias. Obrigada pela confiança que depositam em nós, pois sabem que a ASAS tem uma equipa coesa e de qualidade, um voluntariado do melhor que há, que tem a capacidade de converter lágrimas em sorrisos e sofrimento em afectos”O Jantar DAR ASAS À VIDA está integrado num plano comemorativo do 15º aniversário da ASAS. Um plano que inclui ainda outras actividades, como o “3º Encontro sobre Maus Tratos e Parentalidade”, que se realizou no dias 13 e 14 de Março, o lançamento do Livro “Encontro de Vidas” que se realizará em Outubro e a inauguração da CASA DO SOL, nova Casa de Acolhimento para Crianças e Jovens, dos 12 aos 18 anos, situada em Vila das Aves, a realizar no mês de Junho do corrente ano.A CASA DO SOL está a ser

edificada num edifício cedido pela Junta de Freguesia de Vila das Aves. Durante o jantar, o Sr. Presidente da ASAS agradeceu ainda ao Presidente da Junta de Vila das Aves, Carlos Valente, a cedência recente do terreno anexo ao edifício, para a criação de uma área de recreio para os jovens.

ASAS comemora o seu 15ºaniversário noJANTAR DAR ASAS À VIDA

No passado dia 27 de Março a Associação de Solidariedade e Acção Social de Santo Tirso, comemorou os 15 anos de actividade, no jantar DAR ASAS À VIDA, que se realizou nas instalações da Têxtil Nortenha.Um aniversário inesquecível, já que foi celebrado num evento animado, cheio de cor, que

contou com a presença de 1000 convidados, amigos da ASAS. Entre os convidados estavam o Dr. Luís Cunha em representação de Sua Excelência a Secretária de Estado da Reabilitação,

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informação recolhida emwww.netemprego.gov.pt

Page 5: santo tirso hoje

15 DE ABRIL DE 2009 | ANO 0 N.º 0 | QUINZENÁRIO DE DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 5

Alírio Canceles,Presidente da CPS do PSD de Santo Tirso

Para o PSD a candidatura do Senhor José Graça é uma questão menor. O Senhor José Graça não é o adversário do PSD. O adversário do PSD é o Partido Socialista, porque é este o único responsável pelo estado de letargia a que chegou o nosso concelho. As populações de Santo Tirso não perdoariam ao PSD, em quem depositam esperança para mudar o concelho, que se perdesse em questões de “lana-caprina”. Para o PSD o que é verdadeiramente importante é apresentar um projecto para mudar Santo Tirso (…) Os militantes do PSD e a população em geral, são suficientemente inteligentes para perceberem o que está em causa. Ou seja, há os que querem que Santo Tirso mude e aqueles que farão o possível e o impossível para que tudo fique na mesma. Como referiu recentemente o Presidente da Distrital do PSD do Porto Drº Marco António, o desespero do Partido Socialista e do Senhor Presidente da Câmara, que está aterrorizado com o processo eleitoral que se avizinha, obriga-os a promover candidaturas

de ditos independentes com o objectivo de tentar dividir o PSD. Subscrevo e corroboro na íntegra as palavras do Presidente da Distrital do PSD. Quanto à candidatura do CDS/PP, e para de uma vez por todas encerrar este assunto, já tinha referido ao JN que este comportamento do Senhor José Graça e do CDS/PP eram reprováveis, já que o CDS/PP, ao arrepio das mais elementares regras de ética, convidou e confirmou o ainda Presidente da Junta de Santo Tirso eleito pelo PSD para uma candidatura á Câmara. Recordo que este deve ser caso único no País. Temos um Presidente da Junta do PSD em funções que é simultaneamente candidato à Câmara pelo CDS/PP. Tenho a certeza que as populações de Santo Tirso saberão julgar estes comportamentos.

Autárquicas 2009

José Graça anunciou, na passada terça-feira 7 de Abril, a sua candidatura à câmara municipal de Santo Tirso. José Graça confirmou a sua candidatura nas listas do CDS-PP, acompanhado de Fernando Ferreira, presidente da Comissão Politica Concelhia do CDS de Santo Tirso e de Álvaro Castello-Branco, presidente da Assembleia Distrital do Porto, pelo CDS. Sobre a sua candidatura, José Graça realçou a sua intenção de procurar um outro rumo para o concelho: “nestes oito anos que eu passei na Junta de Freguesia de Santo Tirso, percebi que, de facto, Santo Tirso precisa de muito mais… os contactos que estabeleci com a população de Santo Tirso levaram a que me candidatasse à câmara na intenção de arrumar a casa e

dar outro rumo a este concelho que bem merece”.

Quanto à possível coligação com o PSD, partido pelo qual foi eleito na Junta de Freguesia de Santo Tirso, o candidato afastou qualquer cenário optimista: “neste momento, é muito difícil, as coisas foram demasiado extremadas… com as pessoas da actual Comissão Política do PSD, não há reconciliação à vista”.

No seu discurso de apresentação da candidatura, Fernando Ferreira considerou que o CDS pretende

“ser poder, ou então, uma oposição activa e digna… conseguir o que nestes 30 anos, nem o PS, nem o PSD conseguiram – transformar o

nosso concelho num concelho atractivo para a juventude, estável para os adultos e agradável para os mais velhos”. Por outro lado, o Presidente da Concelhia classificou as candidaturas repetidas de PS e PSD com desprovidas de “alternativas”. Além disso, referiu-se ao imbróglio inusitado que uma possível candidatura independente de José Graça a par de outra do CDS poderia gerar, traduzindo-se numa fragmentação das intenções de voto: “Teríamos três candidaturas no espectro político do nosso partido o que, obviamente, beneficiaria a candidatura do PS”. Recorda-se que José Graça já tinha reunido cerca de 2700 assinaturas, assegurando, assim,

uma eventual candidatura independente. Fernando Ferreira também revelou que até Maio de 2008, altura do anúncio da candidatura do PSD à Câmara Municipal, o CDS “sempre esperou por contactos no sentido de se criar uma possível coligação”.

No entanto, não descartou este cenário (coligação) num contexto pós-eleitoral,

explicitando que “se calhar, será necessário ou conveniente”. Por sua vez, Álvaro Castello-Branco apelou à uma mudança: “é altura de mudar, estes últimos oito anos em Santo Tirso foram oito anos perdidos, oito anos em que a cidade e o concelho estagnaram completamente, em que não há atracção de investimento, é talvez o concelho de Portugal com maior taxa de desemprego e o que é facto é que a Câmara Municipal, perante todo este cenário, não

tem feito absolutamente nada”. O representante do CDS reforçou o seu apelo considerando que o concelho não acompanha o desenvolvimento que se tem verificado na área metropolitana do Porto. Debruçando-se sobre a candidatura, Álvaro Castello-Branco opinou, ainda, acerca de José Graça, classificando-o como “o rosto de muitos tirsenses” e “um candidato que ultrapassa as barreiras partidárias”. Depois de anunciar a candidatura, José Graça deixou patente o seu propósito de exercer, até ao final, o seu mandato na Junta de Freguesia de Santo Tirso: “O PSD não tem interferido nas minhas decisões e vou continuar a gerir a Junta como sempre tenho feito”. Sobre este assunto, Fernando Ferreira salientou que o CDS não possui qualquer representante na Assembleia da Junta de Freguesia de Santo Tirso, o que, em sua opinião, retira qualquer controvérsia à situação.

José Graça candidata-se à Câmara Municipal

Candidato do CDS descarta possibilidade de coligação. Mandato na Junta de Freguesia de Santo Tirso será cumprido até ao fim.

João Abreu,candidato pelo PSD à Câmara Municipal de Santo Tirso

“Apenas se me oferece dizer que registo, num quadro de opções democráticas, a decisão do PP. Acho que assim as pessoas poderão começar a traçar as suas escolhas. A verdade é que as últimas eleições autárquicas assinalaram uma concentração de votos nos dois maiores partidos, e nos seus candidatos. EM 2009, a opção útil dos eleitores centrar-se-á na escolha entre mais 4 anos de um poder ultrapassado e que nos tem levado para a cauda do desenvolvimento, e o nosso projecto de mudança, que em 2005

obteve quase 19 000 votos e ficou então a uma escassa percentagem da vitória. Alternativa tem de ser quem é e faz oposição, quem defende as causas concelhias, da maternidade ao investimento e emprego, quem denuncia e visita o concelho.Serão os eleitores do concelho de Santo Tirso a decidir, respondendo a uma pergunta muito simples: querem que tudo permaneça neste clima de apatia, vendo os concelhos vizinhos a crescer, a população jovem a sair? Ou querem protagonizar um momento histórico de mudança e de envolvimento colectivo, para que o concelho tenha mais e melhor futuro?”

REACÇÕESFernando Moreira,membro do CDU

“Porque foi candidato pelo PSD, sabe perfeitamente que o PSD está a meia dúzia de votos de conquistar o quinto vereador e a eleição para Câmara Municipal de Santo Tirso e ao fazer isto está a dividir o eleitorado do PSD permitindo a reeleição do Eng. Castro Fernandes”

José Alberto,deputado eleito pela CDU para a assembleia Municipal de Santo Tirso

“Não se deve fazer da política, um jogo de interesses. Esta candidatura é pouco natural e não merece a minha concordância pois não contribui, em nada, para que o espectro político seja visto com bons olhos pelos tirsenses. O CDS vai à boleia do Sr. Graça e nem que seja inconscientemente, estão a fazer o frete a alguém (...) deu um tiro no pé e recusou dignificar os seus próprios valores.”

Paulo Ferreira,presidente da Assembleia de Freguesia de Santo Tirso

“É uma candidatura esperada(...).Não trará mais-valia nenhuma a Santo Tirso se entrar numa lógica, de ataques pessoais ou tricas partidárias que nada acrescentam ao desenvolvimento da terra”.Segundo Paulo Ferreira esta não é “uma candidatura independente, de cidadãos independentes,

fora do âmbito partidário, mas sim, tratar-se mesmo de uma candidatura de um partido político, no caso, o Partido Popular, como é a candidatura do Eng. Castro Fernandes, pelo PS, do Dr. João Abreu, pelo PSD.Assim e para que não haja quaisquer dúvidas sobre essa matéria, quero dizer que apoio incondicionalmente o Dr. João Abreu.”

Nota da redacção:

Até ao fecho da edição não foi recebida qualquer reacção do Partido Socialista apesar da nossa insitencia por telefone e por e-mail.

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15 DE ABRIL DE 2009 | ANO 0 N.º 0 | QUINZENÁRIO DE DISTRIBUIÇÃO GRATUITA6

Freguesias

Vila das Aves comemorou, de 3 a 5 de Abril, 54 anos de elevação à vila. O evento denominado “Festas da Vila das Aves” decorreu na quinta dos pinheiros, situada ao lado da Igreja de São Miguel. Sob a chancela da Junta de Freguesia de Vila das Aves, as festas acolheram durante cerca de três dias vários milhares de pessoas. Além dos tradicionais carrosséis, tômbolas, roulottes e tasquinhas, procedeu-se de igual forma à instalação de insufláveis para os mais novos. Na sexta-feira 3 de Abril, o grupo Coral ARVA marcou presença no palco. Seguidamente, o resto da noite esteve à cargo

dos LTW, Seven Souls, Oamis Crew e Mixstyle Crew que proporcionaram um show de Hip-Hop. No sábado foi a vez da banda “Novo Império” que brindou a assistência com um espectáculo musical acompanhado de modernos efeitos de luz, som e projecção multimédia. Ao bater das doze badaladas, o dia findou com uma “grande sessão de fogo-de-artifício”.Domingo 5 de Abril, os avenses contaram, ainda, com a actuação do grupo de bombos “Família Lopes” pelas 10 horas da manhã. Por volta das 15 da tarde, o denominado “Grandioso Cortejo de Carros Alegóricos”, protagonizado por várias associações da zona, desfilou desde as imediações da junta nova até ao recinto das festas. Ao fim do dia, os festejos

encerraram ao som dos ranchos folclóricos e etnográficos locais. Como explica Carlos Valente, presidente da Junta de Freguesia de Vila das Aves: “as festas da vila foram um grande evento nos anos 60, entretanto por motivos que desconheço, deixou de se realizar, penso eu, em 1972. Nesta altura, lembro-me que as últimas grandes festas eram em Julho. Quando eu tomei posse em 2002, quisemos levantar as festas da vila e decidimos aplicá-las à comemoração de Aves à vila”. Visivelmente satisfeito com a “participação das pessoas das aves e não só”, classificando-a de maciça, o autarca avense apontou o novo recinto das festas como umas das principais novidades na edição deste ano: “Estávamos situados no Largo da Tojela, é um facto que é uma zona mais

central mas estávamos num terreno emprestado que hoje está completamente impossibilitado uma vez que lá vai nascer uma grande superfície, infelizmente no centro da vila… a solução era pegarmos num terreno que é nosso, um terreno que é da freguesia”, referindo-se à Quinta dos Pinheiros, Carlos Valente pronunciou-se também sobre as diversas operações que esta mudança implicou: “o terreno estava completamente diferente do que aquilo que se vê hoje, com um matagal que impossibilitava qualquer margem de manobra aceitável… fomos fazendo a limpeza e restaurámos o que era necessário tal como uma grande parte dos muros, por exemplo, conseguimos também fazer um estaleiro para a junta e uma abertura nova no outro lado do terreno. Também quero salientar que temos aqui um caminho público a atravessar o terreno

que é chamado o Caminho da Areda com uma Fonte da Areda que possui um caudal de água cuja analise posterior já confirmou a qualidade… temos até um estacionamento para os residentes no recinto.” Por outro lado, Carlos Valente também destacou a componente lúdica do programa das festas: “todos os anos temos tido uma belíssima participação de todas as escolas com actividades muito interessantes e estou convencido que se perguntar a uma grande parte dos miúdos o que é o 4 de Abril eles saberão responder. Esta é também uma forma de relembrar a história das Aves junto dos mais novos e eles vivem isto com intensidade”. O Presidente da junta recordou, no entanto, que algumas actividades escolares que habitualmente se realizam no dia 3 de Abril, não tiveram lugar na edição deste ano pelo facto de tal data coincidir com as férias da Páscoa.

Vila das Aves comemora 54 anos de elevação a vilaFestejos ocorreram na Quinta dos Pinheiros em vez do habitual Largo da Tojela.“Novo Império” e desfile de carros alegóricos marcam a edição deste ano.

Quinta Dos Pinheiros

Placa colocada para sinalizar a primeira iniciativa realizada na Quinta Dos Pinheiros após 20 anos de luta para que a mesma fosse dos Avenses.

Numa incursão pela Quinta dos Pinheiros, local onde e pela primeira vez se realizam as festas que assinalam a elevação das Aves a Vila, descobrimos na “Tasquinha dos escuteiros”, a deliciar-se com os petiscos feitos pelos jovens escutas das Aves, o Dr. João Abreu vereador da Câmara Municipal e candidato do PSD à presidência da mesma. Não resistimos e lançamos algumas “provocações”.

A sua presença nas Festas de Vila das Aves está ligada ao facto de este ser um ano eleitoral?

- Está ligada, isso sim, ao facto de estas serem umas das grandes festas do concelho de Santo Tirso, no 2º maior aglomerado urbano concelhio, de hoje se comemorarem 54 anos da elevação da freguesia das Aves a vila, de se realizarem na Quinta dos Pinheiros, após um longo processo de reconquista por parte da Junta liderada por Carlos Valente.E todos os anos aqui tenho estado, pelo incondicional apoio ao trabalho dedicado, esforçado, corajoso e desinteressado do executivo da Junta de Freguesia, nomeadamente do seu Presidente. E como sou um

cidadão livre, quando e onde entendo que devo estar, estou.

Ao falar da Quinta dos Pinheiros, acha que a localização das festas fica favorecida?

- Sinceramente acho que sim. Este é um espaço da Junta de Freguesia, naturalmente ainda sem as condições adequadas à realização de todos os tipos de eventos, mas com um enorme potencial de revitalização. Acho muito importante que a Junta comece a promover uma ligação emocional da freguesia ao local, acreditando que a curto prazo o mesmo possa transformar-se no ex-líbris do lazer e do convívio de todos os Avenses e um atractivo para as populações vizinhas e não só. Com isso, até a economia local terá muito a ganhar.

Numa época de crise na Vila das Aves, no concelho, região, país e no mundo, acha que as festas deviam absorver menos fundos e apoios?

- Não nos podemos esquecer que a realização destes eventos, para além dos custos que implicam, também gera movimento na economia local. Aquilo que me faz ser crítico, neste concelho, é a incapacidade de dar dimensão regional, nacional ou internacional a muitas iniciativas. Fazem-se muitos investimentos que, por falta de uma comunicação dirigida aos públicos adequados, acabam por gerar apenas fluxos de proximidade. Veja-se o caso das apostas feitas em Óbidos, Gouveia, Guimarães, Gaia, Famalicão. Por isso, acho que eventos

como as Festas da Vila das Aves, devem ser marcos fundamentais no desenvolvimento da auto-estima da população do concelho, havendo para isso que investir na qualidade dos locais, da programação, na sua diversificação pelos diferentes públicos, na divulgação e no envolvimento das pessoas. Se isto for feito, haverá investimento com retorno. Mas também neste aspecto tenho que enaltecer o papel do executivo da Junta e principalmente do Presidente Carolos Valente, porque conseguiu trazer para estas festas importantes apoios e patrocínios privados que permitem que estas festas tenham a dignidade que os Avenses merecem.

VILA DAS AVES

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FreguesiasVILA DAS AVES

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No âmbito de um acção de Formação/ Curso de Elaboração de programas e eventos detalhados, organizado pela Anje em parceria com a Junta de Freguesia Vila das Aves. Para finalizar o curso passando da teoria para a prática, foi realizado um evento nas instalações da Junta de Freguesia Vila das Aves, no passado dia 21 de Março 2009 pelas 14:30h.Fizeram parte deste evento todos os formandos e formadores

convidados assim como o nosso convidado especial o Presidente de Junta de Freguesia, Carlos Valente.O tema principal foi sobre o 1º. Conde de Vizela, Diogo José Cabral, notas evocativas sobre a sua vida e obra, apresentado pelo orador ( formando )Tiago Bessa.Foram também feitos reconhecimentos aos participantes, seguido por um convívio para confraternização.

Formação / Curso de Elaboração de programas | Anje - Junta de Vila das Aves

A minha experiencia como formador do curso “Organização de Programas de Eventos Detalhados “, organizado pela ANJE com o apoio da Junta de Freguesia de Vila das Aves foi muito positiva e gratificante, como já tinha sido a do curso anteriormente realizado.

O grupo de formandos, muito simpático e interessado, demonstrou uma grande vontade de aprender novos conceitos profissionais e de vida, apesar de serem de uma concelho que se tem degradado de dia para dia.Foi interessante verificar o empenho dos formandos na

realização de um caso prático - organização de um evento. Nota também muito positiva para a disponibilidade e amabilidade do Presidente da Junta, Sr. Carlos Valente, que contribuiu imenso para o bem-estar do grupo e para o sucesso deste curso.Espero que as sementes que

foram deixadas dêem frutos de esperança, confiança nas qualidades individuais e partilha de conhecimentos, para que cada formando não desista de lutar pela sua valorização e qualidade de vida, num momento de fortes mudanças no paradigma de vida em sociedade.

Opinião do formador Manuel Cepeda

Tive conhecimento através de uma amiga, que iriam decorrer na Junta de Freguesia de Vila das Aves, umas formações interessantes. Desde então interessei-me em saber mais pormenores sobre as mesmas e

resolvi inscrever-me. O primeiro curso a iniciar foi sobre Elaboração de Programas de Eventos detalhados, teve uma duração de apenas 25 horas, e digo apenas, porque achei um curso bastante interessante, porque no final

colocámos na prática aquilo que aprendemos na teoria. Com um grupo de 13 formandos, onde todos colaboraram com as suas tarefas. Foi fantástico, porque além de ficarmos com algumas bases sobre o curso, também

tivemos a convivência do grupo.Quando se trata de aprender, devemos estar sempre disponíveis e para além disso, conhecemos novas pessoas e fazemos amizades.

Depoimento da formanda Emília Campos

Obras anunciadas em Vila das aves

Ligação e requalificação das ruas josé moreira de araújo e dr. Germano pimenta

1ª e 2º fases do conjunto habitacional a custos controlados (cdh) (104 fogos)

Lançamento da 1ª pedra da 3ª fase do cdh, mais 67 habitações

Rua 25 de abril (em frente ao café do antigo cinema)

Beneficiação da travessa do monte da barca

Drenagem de águas pluviais entre as ruas do cruzeiro e do rioberto

Pavimentação da rua do penedo

Tiago Bessa | Carlos Valente | Cláudia Almeida

Ainda no rescaldo das evocações do bicentenário das II Invasões Francesas e da batalha da Ponte de Negrelos, a Freguesia de São Martinho do Campo, vê o reconhecimento das suas associações vir de fora do Concelho.O pelouro da cultura da Câmara Municipal de Paços de Ferreira, não alheio ao facto histórico que representa as invasões Napoleónicas, assinala a passagem do Bicentenário com um espectáculo de artes performativas (teatro e dança) protagonizado pelo grupo “As Joaninas” e o Grupo Folclórico de

São Martinho do Campo, em colaboração com a Junta de Freguesia Campense. O espectáculo contará com a reposição da peça de teatro e da dança que foram exibidas no passado 21 de Março no Salão Paroquial de São Martinho. Por fim o Grupo Folclórico irá cantar Grândola Vila Morena e o Hino Nacional.O espectáculo terá lugar na casa da cultura de Seroa no dia 18 de Abril pelas 21h00

Em declarações ao SantoTirso HOJE, Adelino Moreira, Presidente da Junta, fica “satisfeito por ter sido convidada a participar nas evocações do Bicentenário em Paços de Ferreira. Uma satisfação maior pelo facto de terem sido convidados duas associações para recriar as invasões francesas, reconhecendo assim o trabalho efectuado em São Martinho do

Campo no âmbito do bicentenário das invasões francesas.”“Confirma o que sempre dissemos: em São Martinho do Campo há massa humana capaz, é preciso dar-lhes condições”.

“Além disto também foi solicitada a mediação junto dos outros grupos para apresentar o espectáculo da recriação da batalha da Ponte de Negrelos estando ainda em estudo as datas e locais para apresentação do mesmo”

Comemoração do Bicentenário das II Invasões FrancesasSÃO MARTINHO DO CAMPO

A sede da Freguesia de São Martinho do Campo ficou com uma nova envolvente. Depois de terem sido colocados novos mastros, os passeios foram pavimentados em “pedrinha”, os canteiros desapareceram deixando lugar a um espaço em relva.

A obra “dignifica a Junta”, “bonita” foram as palavras mais ouvidas por alguns campenses, deixando, no entanto, um recado “faltam os outros passeios da Avenida”, “se a Avenida estivesse assim...”.

Segundo conseguimos apurar junto da Junta de Freguesia de Sâo Martinho do Campo, a obra ainda não está completa.“falta a colocação de dois bancos públicos em pedra” disse Adelino Moreira a nossa redação.Estando prevista a colocação dos referidos bancos para breve, não tendo, ainda, uma data definida.

“...em São Martinho do Campo há massa humana capaz, é preciso dar-lhes condições.”

Remodelaçãodo espaço envolventeda Junta de Freguesiade S. Martinho do Campo

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Entrevista

A nova Capela Mortuária de Agrela foi inaugurada no dia 27 de Março. Este velho sonho de Agrela, parcialmente subsidiado pela Câmara Municipal, representou um investimento de 130 mil euros. É, por isso, uma das obras de maior envergadura, alguma vez executada por uma Junta de Freguesia, em Santo Tirso. Como não podia deixar de ser, o Santo Tirso Hoje foi saber mais sobre os meandros por revelar desta capela tão carismática. Augusto Souto (AS), presidente da Junta de Freguesia de Agrela, Paulo Bento (PB), tesoureiro da referida instituição e Hélder Coelho (HC), arquitecto e mentor do projecto, explicaram tudo.

Santo Tirso Hoje - É sabido que a construção da nova capela era um sonho de longa data de Agrela. Porquê?Augusto Souto - Antigamente, até uns vinte anos atrás, havia a tradição de velar os familiares falecidos em casa. Esporadicamente, quando havia necessidade de se proceder a um funeral de alguém que vinha de fora, por exemplo algum emigrante ou alguém vítima de acidente proveniente dum hospital, era feito o velório em trânsito, na Capela do Peso, que depois com o tempo foi-se quebrando essa tradição e a Capela do Peso passou a servir de Capela Mortuária, que a Paróquia fazia o favor de ceder. No entanto não dispunha de quaisquer condições, quer de espaço exterior coberto de apoio quer de instalações sanitárias, o que como é óbvio criava uma situação de muito desconforto e era uma situação que há longa data vinha sendo reclamada pela população.

O moderno empreendedorismo arquitectónico é muitas vezes tido como um factor atractivo e artístico. Juntamente com as mais-valias da terra, não será esta uma forma de apelar à que conheçam Agrela? AS - Espero que sim. Esta é uma obra de impacto. Pode-se não

gostar. Mas é uma obra que marca. Se as obras públicas se limitassem ao banal deixaria de haver ousadia nos projectos. Agrela durante o Estado Novo dependeu quase exclusivamente da actividade agrícola onde se destacava a Casa da Agrela, propriedade do Sr. Augusto Carneiro Pacheco e que deixou um legado significativo na casa senhorial e na quinta e que, embora sendo privado tem um grande potencial turístico. Os jardins da Casa Senhorial foram projectados por um arquitecto famoso na época e são ainda alvo de visitas regulares de alguns arquitectos paisagistas que têm acesso a notas bibliográficas sobre o projecto. A Serra da Agrela poderá ter características

únicas desde que se acabe com a monocultura do eucalipto e se processe um processo de florestação diversa. É uma Serra conhecida em todo o país com uma vista panorâmica sobre o extenso verde da Agra único.

Em sua opinião, que outros benefícios pode acarretar, para a freguesia, uma obra desta dimensão?

AS - Esta obra, poderá levar o seu tempo, mas acabará por ter o reconhecimento que merece. Muita maledicência foi dita acerca do projecto, mas o tempo fará a sua justiça. Naturalmente, não vai ser preciso vender nada e a freguesia ganhará muito com isso.E a ousadia é para continuar? Como encara o futuro de Agrela?AS - Quem não é ousado cai no marasmo. Estamos dispostos a ser ousados sempre. No entanto

os recursos são poucos. Provamos que somos capazes de fazer muito com recursos limitados. Provamos ao nosso parceiro financeiro na obra que somos capazes e estamos dispostos a continuar. Agrela só tem condições para melhorar. Tem bons acessos, tem óptima gente começa a ter as infra-estruturas básicas para um desenvolvimentos sustentado, nomeadamente o saneamento que começou agora a funcionar, enfim só pode melhorar…

Durante a inauguração, mencionou, no seu discurso, algumas críticas que apontavam a obra como faraónica e megalómana? O que tem a dizer sobre isso?AS - Como já disse antes, muita maledicência foi dita, muitas mentiras e muitas tentativas feitas de minorar este projecto. Essas expressões foram algumas das referidas no rol de toda a maledicência proferida. A obra fala por si e ridiculariza toda essa crítica que se veio a provar sem sentido.

A concretização do projecto consumiu uma grande parte dos recursos orçamentais. Como conseguiu superar este obstáculo?Paulo Bento - Conseguimos superar este obstáculo com financiamentos, com muita insistência junto da Câmara Municipal para nos avançar um valor subsidiário. No inicio não nos diziam quanto era financiado, depois propuseram financiar 50% da obra. À partir daí, começamos a gerir então a parte do subsídio que nos deram, cerca de 75 mil euros, aliando-a a outros recursos que a Junta de Freguesia foi economizando, além da verba orçamental já existente, e também vendendo sepulturas.

Tendo em conta que este é um projecto que começou a tomar forma há mais de uma década, fale-nos sobre as dificuldades com que se deparou. Porquê tanto tempo?PB - Quando chegamos á Junta de Freguesia, aproximadamente em 2001, tínhamos o terreno, adquirido anos antes e mais nada de concreto. Depois andámos em diligências com a câmara para iniciar o projecto e consequentemente a obra... o processo arrastou-se e apesar da nossa insistência, não parecia surgir nenhuma decisão consistente. Na altura surgiu a situação de contratar o arquitecto Hélder Coelho e convidá-lo a colaborar no projecto. À partir daí, começamos a trabalhar em conjunto, elaborou-se o projecto que esteve á disposição da população caso alguém quisesse opinar sobre a obra. Depois com os subsídios da Câmara, tudo se resolveu.

Consta que depois de concluída, o custo final da obra ficou 40 mil euros abaixo do orçamento inicial. Como conseguiu?PB - Confirmo que o custo da obra ficou 40 mil euros abaixo do previsto, o que representa uma poupança de cerca de 10%. Geralmente quando as obras são feitas com subsídio da Câmara, sendo que a Junta de Freguesia opera por adjudicação directa, as obras acabam por ficar mais baratas porque, por norma, as juntas de freguesia conseguem negociar melhor os materiais, conseguem negociar melhor com os empreiteiros e logicamente conseguem melhores preços e orçamentos. Esta capela é uma prova de que a Câmara deveria entregar mais obras desta dimensão às Juntas de Freguesia, por subsídios e por protocolos que permitem adjudicação directa. Quando isto acontece, consegue-se sempre melhores negócios e, claro, poupar-se muito dinheiro.

Como surgiu a ideia de desafiar o arquitecto Hélder Coelho para tomar parte do projecto?AS - Já sabíamos que o Arq.º Hélder Coelho era ousado nos seus projectos. Conhecíamos algumas obras privadas que tinha projectado. Além disso é jovem, nasceu e cresceu em Agrela e sabemos que gosta desta terra. Não nos enganámos. Temos muito a agradecer a qualidade do projecto e o empenho que demonstrou durante a obra.

Agora que a obra está pronta, como classifica a reacção dos Agrelenses?AS - Genericamente bem, temos recebido muitos votos de congratulação. Penso que Agrela está de parabéns.

“(...)é uma prova de que a Câmara deveria entregar mais obras desta dimensão às Juntas de Freguesia(...)”

Paulo Bento

“Esta é uma obra de impacto”

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Entrevista

O edifício foge bastante à convenção. Além do desenho inusitado, parece aliar estética, funcionalidade e conforto. Fale-nos, um pouco sobre as suas características.Hélder Coelho - O edifício foi desenvolvido com base no programa estruturado pela Junta de Freguesia de Agrela e que, para além da capela mortuária teria de ter uma serie de espaços adjacentes que pudessem comportar apoio à capela e potenciar outros tipos de actividades. Um investimento neste tipo de infra-estruturas não pode estar parado até que haja uma infelicidade. Quanto às questões formais, o posicionamento da capela, embora em termos de enquadramento procure relacionar-se com as características morfológicas do terreno, segue a orientação nascente-poente. Porquê? Nascente associado à ideia de

nascimento e poente à de morte. Portanto todo o movimento que o dia descreve desde que o sol nasce e se põe traduziu o efeito circular que a capela tem a nível da cobertura transcrevendo um pouco esse movimento cósmico que está associado à vida. De resto, associou-se a capela á alguns ícones, ideias e imagens mais filosóficas do que propriamente arquitectónicas para que a luz entrasse no seu interior e tivesse esse tipo de efeito e reflexo. Por outro lado, a sua materialização deveria ser conseguida com alguma austeridade porque entendemos que uma capela mortuária não é uma feira de vaidades, é um espaço de reflexão, convida à introspecção e portanto deveria ser, o mais possível, despida de elementos decorativos que perturbam o espaço de contemplação. Procurou-se, por isso, que todas as cores

que compõem o espaço fossem neutras, brancos, beges e cinzentos-claros para que não houvesse nenhum tom que sobressaísse do conjunto.

Considera que o investimento numa arquitectura moderna e arrojada pode revitalizar a dinâmica de uma freguesia? Será tempo de inovar?HC - Sem duvida alguma. Eu creio que qualquer edifício que se construa é sempre o manifesto do progresso da evolução de um povo e tudo aquilo que hoje é feito em termos de construção e arquitectura é sempre uma forma de projectar para o futuro aquilo que nós actualmente dominamos e conhecemos. A ideia passa sempre por inovar. Hoje em dia, em todas as actividades, só se vence se, de facto, nos diferenciarmos dos nossos pares.

Sabemos que doou, sem qualquer contra-partida, o seu projecto à comunidade. Por que razão? HC- Há momentos em que temos de parar um pouco e percebermos que fazemos parte de algo maior e que se não participamos não evoluímos. Portanto trata-se do reconhecimento que o meu sítio, o meu ponto de encontro será sempre a minha freguesia, ou seja, eu posso andar pelos quatro cantos do mundo mas há um elemento planetário em que me

reconheço, a minha freguesia. Se eu puder contribuir para o desenvolvimento da freguesia enquanto comunidade e para que essa mesma freguesia assume o papel que deve ter no concelho, eu devo participar. Depois juntei-me a pessoas que tinham uma forma de estar na freguesia diferente do que tem acontecido nos últimos anos e isso, por si, já cativa. A minha forma de ser e estar ditou esta situação. É evidente que, no fundo, também acabo por ganhar com isto. A contra-partida, se calhar, é o reconhecimento ou a possibilidade de fazer algo que, de outra forma, não poderia fazer a não ser que fosse convidado por outra freguesia ou pelo concelho. Fazer uma capela mortuária é um projecto que não surge quando nós queremos. Pela forma

como as coisas nos foram colocadas não podíamos dizer que não. Acho que saímos todos a ganhar: a freguesia, passo à modéstia, tem um belíssimo edifício, nós próprios saímos a ganhar porque temos mais uma obra que de alguma forma estimula e nos dá a conhecer e que se encontra num ponto da freguesia que, para o bem ou para o mal, estará sempre associado ao nosso nome, espero

que para o bem.

Tomando o exemplo da capela, até que ponto uma aposta na arquitectura é uma aposta na qualidade de vida?HC - Se apostarmos em edifícios tecnologicamente avançados, que do ponto de vista formal, estão devidamente estudados e enquadrados no seu terreno, que contribuem para o desenvolvimento daquilo a que podemos chamar de espaço público, que fortalecem as relações sociais de quem os vai utilizar e que estabeleçam algumas referencias para os locais em que estão implantados, não tenho duvidas que, quanto ao futuro da sociedade, tudo isto se traduzirá em qualidade de vida.

Qualquer edifício é sempre o manifesto do progresso

Propriedade do Sr. Andrade e da esposa, cuja alcunha é “Grila”, o nome Toquinha da Grila vem do facto de a adega regional estar na cave da sua casa em S. Martinho do Campo e da alcunha da proprietária.O espaço é muito simples. Mesas e bancos de madeira corridos, e o espaço decorado com as t-shirts dos clubes de futebol locais, não podendo faltar as dos “3 grandes”.À entrada, pode observar-se uma foto dos proprietários com um dos muitos clientes famosos da casa, o Quim Barreiros.

Detentora do título do “melhor capão”, a Toquinha da Grila é também conhecida pela pelas fantásticas entradas, das quais consta a “chouriça” e a “costelinha cozida”, as “moelas de coelho”, ou as “pataniscas de bacalhau” acabadas de fritar. As especialidades da casa são: a”Posta à Mirandesa”, assim como o “Bacalhau assado na brasa com batata a murro”.À sobremesa, convém começar pela famosa “sopa de nabos fria” seguir com a “Tarte de S. Bento”, o “Pão-de-ló húmido”, o “pudim francês” ou as “natas”, isso, claro, se conseguir aguentar!

A Toquinha da Grila

Como lá chegar

Rua do Outeiro4795-480 São Martinho do Campo

Tel. 252 842 708

E bom apetite!

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Café com... Carlos Vilela, fotógrafo

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Casa de Chá

-Por exemplo“Galeria Manuel Sousa”.Que bonito seria.

O “SantoTirsoHoje” tomou café com Carlos Vilela, na emblemática Casa de Chã, em Santo Tirso. Assumindo-se como fotógrafo amador, Carlos Vilela foi recentemente convidado para integrar os seus trabalhos numa brochura promocional da Fundação Serralves. Em 2005, arrecadou um impressionante terceiro lugar na já conhecida maratona fotográfica do concurso

Fotográfico, “Serralves em Festa”. Um ano depois, foi agraciado com o primeiro prémio num concurso de fotografia, organizado pelo Diário de Noticias e pela Revista Sábado. Numa conversa improvisada e fascinante, este amante da fotografia falou-nos sobre o seu percurso, os seus projectos, sobre as viagens e os concursos, sobre aquilo que ele considera um acto de solidão.

As referências

Todos vão buscar informação e inspiração a grandes fotógrafos, quer a fotógrafos de renome, quer a fotógrafos desconhecidos. Henri Cartier- Bresson mexeu muito comigo ao ponto de me levar a Paris, à sua fundação para conhecer um pouco mais do seu trabalho. Além de Bresson, Ansel Adams, , Diane Arbus, uma senhora da fotografia, foram, para mim também grandes referências. Neste momento consigo identificar-me com outros tipos de fotógrafos

Cindy Sherman, Candida Hoffer, Wolfgang Tillimans, Jean Marc Bustamante, Allan Sekula, Jeff Wall, Nan Goldin, Boris Mikhailov, entre outros. A nível nacional, gosto muito do Nozolino, Augusto Brázio, Helena Almeida, Daniel Malhão, Julião Sarmento, José Luis Neto, fotógrafos que também admiro. Alguns deles estiveram presentes na última Feira de Arte Contemporânea em Madrid (ARCO). Depois há os meus amigos cujos trabalhos gosto muito de seguir e que são muito bons.

Comecei a gostar de fotografia por volta dos 17/18 anos por influência de alguns amigos. Fui coleccionando fotografias de brincadeiras em festas particulares que fazíamos em discotecas e em casa de amigos, que hoje fazem parte do meu portefólio. Fiz a minha primeira experiencia em laboratório, aos 18 ano. Saiu uma desgraça porque de facto o trabalho de laboratório requer conhecimento, técnica e experiencia. Entretanto surgiram outras solicitações na vida e a fotografia foi ficando para segundo plano, até que … um dia fiz uma viagem com um grupo de amigos para os Picos da Europa e deslumbrei-me com as paisagens. Com a câmara que tinha na altura, não conseguia captar tudo aquilo que via à minha frente. Fiquei frustrado. Quando voltei, a primeira coisa que fiz foi comprar uma câmara nova e logo ali deparei-me com um problema: o equipamento era demasiado evoluído para os meus conhecimentos técnicos, o que me obrigou a redefinir o meu percurso e reflectir sobre o que é que eu queria da fotografia.

Fui, então, para o Instituto Português da Fotografia (IPF) onde tirei o meu primeiro curso de fotografia analógica e laboratório. A seguir entendi que também devia fazer um curso de digital e depois comecei a estar atento a concursos, não com o objectivo de ganhar mas para aprender porque entendo que são também uma forma de aprendizagem. Continuei a fazer workshops e a participar em conferências com pessoas com algum mérito e reconhecimento, como a Dr.ª Teresa Siza, Miguel Von Haffe, Eduarda Neves, entre outros. Fiz viagens com o fotografo António Sá, que publica regularmente na National Geographic. Também acompanhei em algumas viagens a FotoAdrenalina que é um grupo de fotógrafos que se desloca para fazer fotografia… e a fotografia foi fluindo, foi-me acompanhando e ainda hoje me acompanha. Tenho já vários trabalhos publicados em revistas da especialidade e num livro.

O PercursoNão me considero um artista. Quando fotografo, faço-o única e exclusivamente para mim. Mas se consigo, através do meu olhar, agradar a outras pessoas, acho fantástico e isso tem acontecido. Mas, ainda não me encontrei enquanto autor. Referindo-me a autores portugueses que admiro, casos como o do Paulo Nozolino, do André Gomes que este ano é um dos nomeados para o BES Foto, a Helena Almeida, o Paulo Catrica, Jorge Molder, entre

outros, todos eles tem uma vasta obra e fazem aquilo a que chamo fotografia de autor. A fotografia de autor é um caminho que eu quero encontrar mas quero que me vejam como um amador com uma grande paixão pela fotografia, que procura, todos os dias, a perfeição e o melhoramento. Fotografia, para mim, é um acto de solidão. Dou muita importância à composição, mas não me preocupo muito com a técnica. As fotografias despertam a atenção por razões

que ultrapassam a técnica. As regras e técnica em fotografia são importantes, mas para mim não são as mais importantes. Acho que o que me dá prazer neste momento é violar todas estas regras. Quando ultrapasso isso, faço aquilo que mais gosto. Para mim a fotografia é um meio para atingir um fim, uma forma de dizer algo não tanto acerca da natureza fotográfica mas antes acerca das minhas próprias sensibilidades e preocupações.

Um acto de solidão

Parque D. Maria IISanto Tirso

T: 252 833 537

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Café com...

Inscrevi-me, em 2005, no concurso de fotografia do IPF juntamente com a Fundação Serralves. É uma maratona fotográfica de 48 horas “ Serralves em Festa” que se realiza todos os anos. Levei o meu filho comigo e tive que cumprir todos postos de controlo. Quando

cheguei a casa e vi as fotografias pensei não ter material para concorrer a um premio destes. Entretanto, com o apoio da minha família, nomeadamente da minha mulher, no último dia resolvi mandar as fotografias. Era uma serie de oito fotografias. Quando recebi o telefonema que tinha sido premiado com o terceiro lugar, no meio de fotógrafos de renome, não queria acreditar, foi fantástico. É um trabalho que poucos conhecem em Santo Tirso mas que esteve

exposto no IPF durante algum tempo. Depois concorri a um concurso organizado pela câmara municipal de Santo Tirso, “ As Festas e a Cidade” e no qual fiquei em segundo lugar. Entendi que por ser da minha cidade, deveria participar e dar o meu contributo.

No ano seguinte, participei num concurso nacional, o do Diário de Notícias em conjunto com a revista Sábado e cujo tema era “Todas as cores a preto e branco”, uma vertente da fotografia que gosto particularmente. Concorri com a forte convicção de que

tinha trabalhos para o primeiro lugar. É curioso que este concurso tinha uma primeira votação feita pelo público, de Lisboa, uma vez que as fotografias estavam expostas no Castelo de São Jorge. Posteriormente, os trabalhos seriam avaliados por um júri independente. Concorri com duas fotografias. Ambas foram seleccionadas. Lembro-me que estava no Funchal, no exercício da minha profissão que não está relacionada com fotografia, quando recebi um telefonema a informar que tinha ganho o primeiro lugar. Posso dizer que a nível financeiro foi muito bom mas melhor do que isso foi o estágio profissional de seis meses que a revista Sábado me ofereceu. As fotografias vencedoras tinham sido feitas em 2004, em Londres, quando eu e a minha mulher estávamos a passar muito perto do Hyde Park, surgiu um grupo de miúdos de um colégio que passeava na rua e pediram para ser fotografados. Assim, espontaneamente, surgiu a fotografia premiada. Foi de facto um concurso que me deu algum relevo a nível nacional. Entretanto, recebi alguns convites para participar nalguns sites e

para algumas exposições quer em Portugal quer no Estrangeiro. Além disso, no ano seguinte, concorri novamente ao concurso “ As Festas e a Cidade ”, onde voltei a ser premiado.

Os concursos e os prémios

Tenho muitos projectos ligados à cidade de Santo Tirso. São projectos documentais que já iniciei. Com o passar do tempo, hão-de ter algum valor. Também tenho um projecto relacionado com retratos de alguns tirsenses com algum relevo. Para mim, pessoas com algum destaque social em diversas áreas da sociedade tirsense. Fora de Santo Tirso, estou envolvido, juntamente com quatro amigos, na edição de um livro que acontecerá durante o próximo ano. São cinco olhares, completamente diferentes, de vários pontos do país. Há igualmente um projecto muito pessoal, muito intimista que estou a desenvolver e que está relacionado com um problema de saúde que estou a tentar ultrapassar e no qual a fotografia me têm ajudado imenso. Este será talvez o meu maior trabalho e o meu maior desafio. Não sei quando estará concluído mas é um trabalho que estou a realizar com algum prazer e sofrimento à mistura. É na 1ª pessoa e já tem nome, “Ao cimo de mim, teimoso”.

Projectos futuros

Os conselhos que daria Que não se deixassem entusiasmar pelos muitos milhões de pixéis das digitais porque não é isso que marca a diferença. Que nunca deixem de fotografar a analógico. Que vissem muita fotografia, que lessem, que comprassem livros, que estudassem e que fizessem da fotografia um acto puramente pessoal, de dentro para fora. Que sejam selectivos no olhar e criativos. Ir a exposições, trocar ideias, aceitar críticas e que a câmara seja uma “amante”

Somos uma cidade com referência a nível fotográfico – temos fotógrafos de renome internacional. Manuel Sousa tem um trabalho soberbo, fabuloso, irrepreensível. Uma fantástica obra de sabor surrealista, saltando de quando em vez para o conceptualismo, usando para isso meios de múltipla exposição e colagens por recorte com posterior reimpressão. Era um trabalho árduo mas com resultados dignos de ombrear com o que de melhor se fazia a nível mundial. É uma total e absoluta injustiça o seu trabalho não ter sido adquirido para divulgação pelos organismos competentes deste país. Embora tenha sido adquirido pela C.M. de Stº Tirso, penso que merecia lugar mais digno na História da Fotografia Portuguesa. O ano

passado, houve uma exposição sua no museu Abade Pedrosa. Poder-se-ia fazer muito mais. Porque não transformar o espaço onde Manuel Sousa tinha o laboratório, numa galeria para exposições fotográficas ? Por exemplo “Galeria Manuel Sousa”. Que bonito seria. Dar oportunidade aos tirsenses para exporem os seus trabalhos fotográficos. Há muita gente a fazer boa fotografia em Santo Tirso, gente com grande talento e que nem sequer mostram os seus trabalhos. Devo mencionar José Andrade, José Alves, Artur Ferreira e o Geno. Fizeram um grande trabalho a nível da fotografia e é pena que Santo Tirso não aproveite essas mais-valias para alcançar maior projecção… Em 2007, encontrei-me, em Lisboa, com um grande nome da fotografia, o brasileiro Sebastião Salgado, aquando do lançamento do seu último livro “África”. Um dos propósitos desse encontro, era apresentar à Câmara Municipal a possibilidade de o trazer a Santo Tirso para uma conferência e um encontro de fotografia. Foi pena, mas o projecto acabou por esmorecer, por falta de apoio e tempo. Esta cidade tem um enorme potencial fotográfico, por exemplo as esculturas de Santo Tirso de que sou fã. Aliás é um dos meus grandes temas fotográficos, além da beleza natural.

Santo Tirso

@Alguns trabalhos de Carlos Vilela podem ser consultados nos sites:

www.fotoalternativa.net

www.olhares.com/carlosvilela

http://cincopontoseis.blogspot.com/

http://www.anterodealda.com/

osdiastodosiguais/index.html

www.producoesaleatorias.com

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Concelho

Há cerca de 17 anos que o edifício do Cine-teatro, que foi um dos ex-líbris da cultura e da animação de Santo Tirso, está ao abandono. Apesar dos vários anúncios que ao longo do tempo foram sendo conhecidos, a verdade é que a requalificação deste importante equipamento continue sem “ver luz ao fundo do túnel”. Santo Tirso, continua a não dispor de um equipamento que permita oferecer quer aos residentes, quer àqueles que nos poderiam visitar, actividade culturais, de carácter multidisciplinar e, por isso, o concelho continua com enormes dificuldades de afirmação nesta área. Santo Tirso continua como mero “outsider” no panorama da oferta cultural e por consequência, ausente dos roteiros e dos grandes acontecimentos. Se olharmos para os concelhos vizinhos de Famalicão, Guimarães, Braga, e agora Matosinhos, para já não

falarmos do Porto, podemos assistir a uma programação regular, com espectáculos de grande qualidade, que arrastam grande nomes do teatro, da música e das artes em geral.Hoje, a actividade cultural é vista como factor de criação de riqueza e de emprego, para além das dinâmicas económicas que a sua regularidade impulsiona. A Economia Criativa ocupa um espaço de relevo na formação do PIB de muitos países e regiões.Em Santo Tirso, os jovens ligados à música, ao teatro, à dança e, em geral às artes e à cultura, têm que procurar equipamentos fora do concelho, para potenciarem e reforçaram as suas qualidades e poderem de alguma forma dar visibilidade e visualidade ao seu trabalho. Por outro lado, os residentes no concelho de Santo

Tirso também se deixam cativar pela quantidade e qualidade da oferta que os concelhos vizinhos disponibilizam. Programação cultural exige regularidade de aposta, diversidade e formação de públicos.Para isso, desde há muitos anos, teria sido importante a reabilitação do Cine Teatro.

Quando não há cultura de aposta na CULTURA!

Projecto da Câmara para a reabilitação e uso futuro

A antiga sala, de 900 lugares, essencialmente destinada a sessões de cinema, dará lugar a um "versátil" auditório com capacidade para cerca de 300 pessoas e múltiplas possibilidades de organização do palco e plateia. A área envolvente será preenchida com espaços complementares, como um café-concerto ou galerias de exposições, adiantou o autor do projecto arquitectónico, José António Lopes, acrescentando que existe a hipótese de alguns eventos terem prolongamento na zona exterior da estrutura.Para já, a intenção é fazer arrancar a actividade cultural do Cine -Teatro "antes de as obras estarem concluídas, à semelhança da Casa da Música", no Porto, revelou Conceição Melo, do gabinete de arquitectura da Câmara…” Volvidos 17 anos, aí está o edifício, ou aquilo que dele resta. As populações de Santo Tirso, impotentes, continuam resignadas e conformadas, mas continuam a sonhar como “seu” Cine - Teatro.O Santo Tirso Hoje acedeu a acta da reunião da Câmara, de 14 de Novembro de 2007,( http://www.cm-stirso.pt/images/stories/fi les/acta_21_de_14-11-2007.pdf) onde os Vereadores do PSD tomaram posição sobre “o caso do Cine Teatro e a política cultural concelhia”, de onde se extraiu o seguinte: “(…) o PSD lamenta

a falta de visão estratégica da Câmara Municipal, desperdiçando o aproveitamento de vários programas de construção e recuperação de espaços do género, nomeadamente a Rede Nacional do Teatro e Cine Teatro e a Rede Municipal de Espaços Culturais.” No mesmo documento pode ler-se o seguinte: “desde 1997 que o PSD assume como prioritária a revitalização do centro da cidade, tomando como essencial a recuperação para fins culturais, do Cine Teatro de Santo Tirso. À época, dizem os Vereadores laranjas, o então Presidente Dr. Joaquim Couto afirmava que Santo Tirso merecia uma sala cultural à altura das grandes cidades”. Em 1999, “vivia-se em pleno estado de graça socialista. Câmara e Governo eram socialistas. Existia uma dotação para estes equipamentos, de cerca de 20 milhões de contos. Mais uma vez Santo Tirso perdeu a parada. Não porque tenha visto recusado qualquer projecto, mas porque simplesmente nem sequer tentou”. Em 2004, aquando da Visita do Senhor Secretário de Estado, Dr. Amaral Lopes, a Santo Tirso, “a pressão tomou outras proporções e avivou a memória e as consciências socialistas.

O PSD lamenta que “quase 20 anos depois o Cine-Teatro se resuma a 2 paredes e um conjunto de tubos”

Em Junho de 2005, o Jornal “Semana Tirsense”, lançava uma nova esperança com o título: “Câmara aprova projecto de reabilitação do Cine-teatro”. Uma onda de natural optimismo apoderou-se das populações de Santo Tirso, as pessoas acreditaram que finalmente iriam ter o espaço que a cidade e o concelho tanto precisam. Nada aconteceu, e o edifício ali estava, frio e distante das populações, indiferente à sua sorte e ao destino que de forma cruel teimava em persegui-lo.Mas, eis que em Novembro de 2007 (mais de 2 anos depois), numa iniciativa rodeada de mediatismo e num ambiente de festa, a Câmara Municipal apresenta as imagens virtuais daquele que será o projecto de reabilitação do Cine -Teatro. Algumas dezenas de Tirsenses quiseram ver com os próprios olhos, e por isso responderem ao apelo da Câmara e marcaram presença na festa: É agora, diziam

alguns! Finalmente! diziam outros.O quadro apresentado, com recurso às novas tecnologias de comunicação, pelo Presidente da Câmara Eng.º Castro Fernandes era perfeito. Castro Fernandes num discurso longo acabou por afirmar que a obra agora apresentada constituía uma das mais fortes prioridades do mandato! Referiu ainda que sabia que era uma tarefa difícil, mas também sabia que esta obra era um dos anseios mais legítimos e genuínos da população do concelho e da cidade.Obras não se iniciaram em 2008O ambiente contagiou os presentes e os ausentes, e as populações acreditaram que o Cine-teatro seria reabilitado e com ele todo o espaço envolvente. Castro Fernandes, chegou mesmo a afirmar para o facto do processo de construção do equipamento ir a ser longo e complexo e que o projecto de execução estaria concluído até ao final do ano (2007), e que não seria possível

dar inicio à construção senão no final do primeiro semestre de 2008. Da intervenção do Presidente da Câmara, Eng.º Castro Fernandes, poderá reter-se ainda o seguinte “(…) A obra, orçada em cerca de cinco milhões de euros, deverá estar pronta em inícios de 2009.” Isto, "se houver financiamento", ressalva o edil. “A intervenção prevista implica a manutenção do traçado exterior do edifício projectado no início da década de 50 do século XX e alterações profundas no já degradado interior, que será demolido a partir do próximo mês.”

Junho de 2005 – uma nova esperança para o Cine-Teatro

AA obra deveria estar pronta em inícios de 2009, “se houvesse financiamento”

Taipais condicionam passagem dos peões

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Concelho

Numa cerimónia pública que decorreu em Caparide (Cascais) no passado 30 de Março, e na qual participaram o Primeiro-Ministro, José Sócrates, a Ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, e o Ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, o Governo - representado pelo Secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, celebrou com diversas autarquias protocolos para reabilitar e/ou construir 50 Escolas do ensino básico. O Governo contemplou o Município de Santo Tirso com 4 dos 7,3 milhões de euros que vai custar a EBI S. Tomé de Negrelos/Ponte, para além dos 1,8 milhões de euros que serão financiados pelo programa comunitário ON2 no âmbito do QREN, cabendo à Autarquia Tirsense assegurar a diferença, ou seja, 1,5 milhões de euros. Esta obra, cujo projecto inovador foi já apresentado, corresponde a um anseio legitimo

das populações de São Tomé de Negrelos e vem permitir uma redefinição dos agrupamentos de escolas do concelho bem como criar um espaço para a Escola da Ponte que efectivamente não dispõe de condições mínimas de dignidade. Apesar desta obra estar em PIDDAC há vários anos, parece que desta vez temos obra. Assim seja.

Para Santo Tirso, estão previstos 2 milhões de euros na construção da nova esquadra da PSP, que será implantada num terreno cedido pela Autarquia. O referido terreno situa-se no Loteamento da Encosta Nascente, à Rua do Picoto. Apesar do avançado estado de degradação, as instalações da PSP de Santo Tirso, forem vendo a sua reabilitação sucessivamente adiada. Como por cá se diz, mais vale tarde do que nunca!

GOVERNO INVESTE 175 MILHÕES DE EUROS NA REQUALIFICAÇÃO E/OU CONSTRUÇÃO DA 50 ESCOLAS DO ENSINO BÁSICO

GOVERNO VAI INVESTIR 30 MILHOES NA CONSTRUÇÃO E/OU REABILITAÇÃO UTILIZADAS PELAS FORÇAS DE SEGURANÇA DO DISTRITO DO PORTO

Processo. A Associação Nacional de Municípios aconselha as câmaras de todo o País a não pagar o “imposto da água”. Segundo a ANMP, a Taxa dos Recursos Hídricos é “inconstitucional” e as autarquias devem recorrer aos tribunais para impugnar a liquidação. A associação usou um parecer do constitucionalista Gomes Canotilho para sustentar a oposição ao Governo”Será que a introdução deste imposto vem agravar ainda

mais as tarifas de água cobradas no nosso concelho? Segundo a revista Visão, em 2008 as tarifas em vigor em

santo Tirso eram superiores às praticadas em 288 Municípios. Além disso, os preços praticados em Santo Tirso na ligação à rede pública de água continuam a ser demasiado caros, nomeadamente para as famílias mais carenciadas e por isso a fraca adesão que em algumas freguesias nem sequer chega a 30%. Quisemos saber se a Câmara de Santo Tirso pretendia seguir a recomendação da ANMP, não tendo obtido resposta em tempo útil.

Taxa da águaANMP pondera prosessar

Estado

VOX POPa propósito do cine-teatro...

Silvino Rodrigues, 64 anos, aposentado

“Alguma coisa está a encravar o projecto, não será fácil concluir isto com a rapidez prevista. Há muita obra que se começa e depois nem se acaba, portanto oxalá isto seja para acabar… Às vezes, são obras que se começa com muita vontade mas por diversos problemas acabam por ficar paradas. Neste caso será devido à crise económica.”

Conceição Rodrigues, 59 anos, aposentada

“Com certeza, vontade da Câmara não faltará, não é, isto é um sítio muito central e provavelmente eles terão todo o interesse em ver a obra concluída. Talvez o orçamento não está dentro das previsões ou será bastante elevado.”

Filipe Fernandes, 30 anos, desempregado

“Isto tem tudo a ver com política. Eles quando conseguiram a licença para deitar tudo abaixo, meteram o projecto para fazer o centro cultural, fizeram as primeiras obras e depois tiveram que adjudicar a obra a um empreiteiro. Era um concurso público mas não apareceu ninguém a querer fazer a obra. Simplesmente parou e a verdade é esta. Já estamos habituados a isto, é sempre isto. Por exemplo, vai abrir uma nova zona industrial na Trofa. Foi proposta aqui em Santo Tirso mas não foi fixada aqui porque uma licença de construção em Santo Tirso é três vezes mais cara do que na Trofa e duas vezes mais cara que em Famalicão.”

Carla Amorim, 38 anos, desempregada

“É evidente que toda a gente gosta de ter as coisas arranjadinhas na sua cidade mas se os dinheiros não chegam, para já, acredito

que mais cedo ou mais tarde, isto acabará por acontecer. É complicado gerir os dinheiros de um município.”

Miguel Ribeiro, 17 anos, estudante

“Acho que é falta de respeito para com as pessoas… estarem a pôr a imagem do futuro Cineteatro visto que ainda está em obras e mais parece abandonado. É só visto. Santo Tirso necessita de um Centro Cívico. Todas as cidades têm menos Santo Tirso.”

Armando Carlos, 51 anos, desempregado

“Acho que isto é um escarro dentro da cidade. Desde a minha adolescência que vinha cá ver filmes, era espectacular este cinema e agora é este monstro que está aqui no meio da cidade. Quando voltar cá selecção francesa, pode ser que eles façam alguma coisa em condições.”

Armindo Cunha, 64 anos, reformado

“Esta obra, quanto à mim, era muito melhor deixar tudo como estava e quando a demolissem, que realmente começassem a restaurar. Fez-se apenas uma fundura onde só se metem lá drogas, é um escândalo aqui na cidade. Mais valia deixar estar até resolver isto. Pelo menos não punha o povo a olhar para isto que não tem utilidade para nada.”

Rui Costa, 40 anos, comerciante

“Será muito bom porque tenho aqui um restaurante. Ao abrir o cinema, vai-se juntar aqui mais gente, vai haver espectáculos, exposições, teatro. Estou à espera. Não sei porque demora tanto tempo. Estava convencido que já ia começar em Janeiro. Mas nesta terra é normal. Comparando com aquilo que se faz nos outros sítios, aqui demora sempre o dobro ou o triplo (…) se você for da Trofa, das Aves, de Famalicão, dê-me uma boa razão para vir a Santo Tirso”

Eduardo Matos, 43 anos, motorista

“Isto será muito bom para o concelho, não digo que não. Mas, agora, se isto está abandonado há 17 anos, isto é problema da Câmara, a Câmara quando começa uma obra, deve acabá-la, não é? Se for para ser mais um museu, já temos um, acolá à beira da central, aqueles prédios abandonados. À noite, a gente que vier a Santo Tirso não têm nada. Nós dizemos que Santo Tirso é um lar. À partir das sete horas, não há nada aqui na rua.”

Américo Martins, 56 anos, operário fabril

“Acho que isto já devia estar pronto, já deitaram isto abaixo há ano e meio ou assim. Pode ser que agora com as eleições isto comece a andar. Santo Tirso merecia porque este cinema é histórico e era bem preciso.”

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Desporto

No rali de Portugal de 2009, o país “acordou” para um nome: Armindo Araújo. Depois de uma exibição soberba nos troços da prova, seguiu-se uma chegada e consagração apoteótica no Estádio do Algarve. “Santo Tirso Hoje” mostra-lhe quem é Armindo Araújo, como evoluiu na carreira, e o que é a competição onde leva longe o nome de Santo Tirso e de Portugal.

Nasceu no Porto a 1 de Setembro de 1977, mas foi em Santo Tirso onde cresceu e considera-se um tirsense a 100%. Tem como ocupação piloto profissional, repartindo o tempo entre livre entre Santo Tirso e Guimarães. Casado, tem um filho, o Tomás de 16 meses que, quem sabe, poderá seguir a carreira do pai. Para além dos ralis e da família, é um apaixonado pelo enduro (motos), tiro aos pratos, cinema e leitura.

Início por brincadeira

O início da carreira no desporto motorizado fez-se nas duas rodas, mais precisamente no enduro. Logo aí mostrou capacidades acima da média, vencendo o troféu KTM. Começou a carreira nos automóveis aos 23 anos e por brincadeira. Assistiu ao rali de Santo Tirso em 2000 e decidiu experimentar na prova seguinte do campeonato de Promoção, o Rali Montelongo em Fafe. Com um Renault Clio 16V emprestado falhou por poucos segundos o triunfo na sua prova de estreia. Com tão boa prestação, apostou no resto do campeonato já com objectivos bem definidos e com um Citroen Saxo 16V.

Carreira imaculada de 6 títulos

Só há nenhum piloto em Portugal que ostenta seis títulos nos primeiros seis anos de carreira, é ele Armindo Araújo. Logo no ano de estreia sagrou-se Campeonato de Ralis Promoção. Em 2001 subiu ao campeonato principal de ralis em Portugal e venceu o Troféu Citroen Saxo. Este excelente resultado valeu-lhe a contratação para piloto oficial da Citroen em 2002, acabando por se sagrar Campeão Nacional de Ralis Fórmula 3 ao volante do Citroen Saxo Kit Car. O ano de 2003 marca o primeiro de quatro títulos absolutos de ralis em Portugal, dois deles com a Citroen e os dois seguintes como piloto oficial da Mitsubishi utilizando o Lancer Evo VIII MR. Influência familiar

Ao contrário do que é normal, Armindo Araújo não teve da família um grande impulso para se iniciar nos desportos motorizados. Aliás, era costume ir correr em enduro às escondidas dos pais. Na sua primeira prova, apanhou o autocarro em Famalicão até Lisboa, fez a prova na Trafaria com um triunfo, e regressou a casa sem que a mãe soubesse. Actualmente tem o forte apoio da família.

Preparação fisica

Apesar de não parecer, o desporto automóvel é fisicamente muito exigente. Como profissional, Armindo Araújo não descura essa parte. O seu treino é diário, pode durar entre 1h30 e 2h30 entre ginásio, Enduro, corrida, BTT ténis e tiro, sendo seguido por um “personal trainer”. A preparação não visa apenas o físico, também os reflexos, a ansiedade e a concentração são trabalhados.

PWRC

É a sigla para “Production World Rally Championship” que mais não é o Campeonato Mundial de Ralis para carros de Produção. Disputa-se em conjunto com o campeonato mundial principal onde pontificam os veículos “WRC”, mas os carros de Produção têm um nível de preparação inferior. Os preços podem explicar as diferenças, um Subaru Impreza WRC tem um preço que passa ligeiramente os 500.000 Euros, um Mitsubishi Lancer Evolution IX como o de Armindo Araújo ronda os 150.000 Euros. Um carro de Produção é um veículo derivado de série mas preparado para correr, um WRC é um carro concebido de raíz para correr e com um elevadíssimo nível tecnológico.

Objectivo é o título mundial

A competir pela terceira vez no PWRC, o objectivo de Armindo Araújo este ano é o título mundial, depois de duas épocas em que os azares foram mais que muitos. Com três das seis provas disputadas, Armindo lidera o campeonato após o primeiro triunfo mundial da sua carreira que aconteceu no Rali de Portugal. “O sonho realizou-se. Ganhei o PWRC no Rali de Portugal e passei para a frente do campeonato. Melhor era impossível. Tenho de agradecer a toda a equipa, que tem feito um trabalho fantástico, bem como o apoio dos meus patrocinadores e do público português que me apoiou ao longo dos três dias nas especiais.” Afirmou Armindo Araújo no final do Rali de Portugal.

Armindo Araújo

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Desporto

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Poder TriPartido

A CDU adere, naturalmente, à disponibilidade que lhe é oferecida pelo Jornal “santo tirso hoje” para manifestar a sua opinião quanto à Gestão do Município de Santo Tirso, levar ao conhecimento dos leitores as suas intervenções e sobretudo transmitir as grandes apreensões que detém sobre o futuro do Concelho.Fazendo um balanço da actuação da CDU no Concelho e das propostas apresentadas na Assembleia Municipal, mantemos

a esperança de que algo vai mudar nos próximos tempos e referenciamo-nos, naturalmente, ao aumento de eleitos, quer nas Assembleias de Freguesia, Assembleia Municipal e Câmara Municipal, onde não estamos representados. No Campo da Saúde mantivemos uma luta feroz contra o fecho da maternidade, participando em manifestações de rua, apresentando propostas e sugestões. Mas aqui, com a demagógica teoria do Governo e conivência, quase sem máscara da Câmara PS, a maternidade fechou. Há muitos anos que propomos novas Instalações para o nosso Hospital. O PCP propôs, na Assembleia da República, atribuição de verbas para essas instalações. O resultado? PS, PSD e CDS votaram contra. Agora que perdemos a maternidade, a urgência no seu pleno, vários serviços e a possibilidade de um novo Hospital Público, a Câmara Municipal tudo faz para que se construa um Hospital Privado,

que sendo uma mais valia para o Concelho, não serve os mais carenciados (que são a maioria).Em Santo Tirso a taxa de

Desemprego, como sabemos, é das maiores, senão a maior, no País. É chocante, quando intervimos na Assembleia Municipal sobre a matéria, ouvir o Sr. Presidente da Câmara, não apresentar propostas de solução mas teatralmente tentar demonstrar que estamos errados pois as estatísticas não dizem isso…No ensino a realidade do Concelho é preocupante o que levou o PCP a realizar um mandato aberto em Outubro de 2008 do qual constaram diversas reuniões com os Conselhos Executivos das Escolas Básicas e Secundárias e visitas às instalações.

Participamos nesta iniciativa com os Deputados do PCP Honório Novo e Jorge Machado e vários dirigentes do PCP. Concluímos

que existem várias escolas com falta de pessoal, com problemas nas infra-estruturas, super lotadas (Tomás Pelayo), com coberturas de fibrocimento, escolas que em 25 anos não receberam intervenção. Os problemas sociais reflectem-se no meio escolar com famílias em dificuldades na aquisição de livros sendo insuficiente o apoio entre os 25€ e 50€ dados pela Autarquia. Alunos, cuja única refeição completa que fazem é na escola.Temos um contacto regular com os trabalhadores e a população de todo o Concelho. Estamos a percorrer todas as freguesias, tendo já realizado visitas de trabalho em Burgães, S. Miguel

do Couto, Santo Tirso, Roriz, Agua Longa, S. Martinho do Campo, São Salvador do Campo e Vila das Aves, de onde resultaram propostas concretas na Assembleia Municipal muitas vezes ignoradas pelos próprios Presidentes de Junta.Queremos ainda expressar a nossa indignação pelo facto de o PS e PSD não terem na Assembleia Municipal a intenção prioritária de construir o que de melhor é para o nosso Concelho mas sim a afirmação de serem os possuidores da maioria absoluta (PS) ou a tentativa de criar polémica em torno dos assuntos (PSD).Temos um trabalho cujo objectivo é a defesa de melhores condições de vida para a população. Podem confiar num Partido que já deu provas de ter apenas uma cara, de fazer na Assembleia da República o mesmo que propõe em Santo Tirso. Confiamos que, com o reforço da CDU, é possível uma vida melhor em Santo Tirso.

“É chocante, quando intervimos na Assembleia Municipal sobre a matéria, ouvir o Sr. Presidente da Câmara, não apresentar propostas de solução mas teatralmente tentar demonstrar que estamos errados pois as estatísticas não dizem isso…”

Vera SilvaDeputada da CDUna Assembleia Municipal

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Até hora do fecho do jornal não recebemos o artigo da parte do Partido Socialista.( )

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Poder TriPartido

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Desafiaram-me para escrever neste novel jornal em Santo Tirso. Bem-vindo sejas.Garantiram-me um projecto isento, plural, tolerante e verdadeiro. Ora, sendo assim não resistimos a tentarmos defender os nossos pontos de vista.Bom é que sejamos equilibrados e haja sempre lugar ao bom senso, que a minha opinião sendo diferente da de outro, possa aparecer, possa vingar.

Nesta altura, em pleno século XXI, em que o nosso mundo global está em completa transformação, esperemos que rejuvenescido, c/nova esperança, se dê um novo querer e crer às pessoas.Eduard Bersnstein, teórico da social-democracia, defendeu a via reformista para o homem chegar a atingir os resultados pretendidos para a sociedade.Diz a nossa Constituição da Republica Portuguesa no seu artigo 48º que todos os cidadãos têm o direito de tomar parte na vida política e na direcção dos assuntos públicos do país, directamente ou por intermédio de representantes livremente eleitos. E se há sentido de valorização, esse sentido está plasmado na liberdade e democracia bem como na responsabilidade individual que cada um de nós deve assumir.Quando somos eleitos para cargos públicos temos consciência que é um direito constitucionalmente consagrado, mas acima de tudo temos que deter a dignidade do dever da função, que alguém nos sufragou, e que estamos efectivamente para servir os

outros. Não há fretes, só lá está quem quer!A rotatividade do poder em democracia é fundamental, pois

não há local do mundo em que 30,40 ou 50 anos de poder, sempre governado pelos mesmos, tenha dado bons resultados, seja de que associação, partido politico ou de que cor for. Seja no mundo global, na realidade nacional, regional ou local, precisamos de ar fresco, de novas ideias, de maneiras de estar distintas, de diferentes pontos de vista, de pontos de análise e de várias soluções aos problemas colocados na nossa sociedade. Aí reside o Pluralismo sério e o direito à diferença. Digamos não aos monólogos, sejamos inconformados, respeitemos o vizinho, lutemos pelos nossos

direitos, tenhamos consciência dos nossos deveres, não estejamos sempre a assobiar para o ar como se o mal nunca acontecesse, não tenhamos medo, não sejamos tão nacional porreiristas!Acreditemos que o mundo estará muito melhor se todos tivermos acesso às mesmas oportunidades, ao conhecimento, à criação de riqueza e ao que resulta dela, ao romantismo de acreditar que amanhã será sempre um dia melhor.Sinceramente eu acredito, pois acredito no trabalho, no método e na criatividade.O Mundo muda e está a mudar a um ritmo galopante: Nova Reorganização precisa-se! Yes We Can! A ver vamos!

“...não há local do mundo em que 30,40 ou 50 anos de poder, sempre governado pelos mesmos, tenha dado bons resultados...”José Pedro

MirandaDeoutado do PSDna Assembleia Municipal

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4795-460 - São Martinho do Campo

Olho na Câmara Revele o seu olhar crítico.Envie as suas imagens para [email protected]

Este é o seu espaço...Seja repórter por um diaConhece situações que podem ser retratadas no “Oho na Câmara”?Envie as suas fotos, acompanhadas de um pequeno texto com o local e a descrição, para

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COLABORADORESprecisam-se: queremos que este jornal seja um espaço de participação e intervenção cívica. Queremos ter noticias da sua freguesia; Queremos saber o que pensa; Aqui, os cidadãos terão voz e por isso contamos coma sua participação, através de carta ou e-mail.

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A elaboração deste artigo tem por objectivo a apresentação de um conjunto de possíveis soluções que possam ser implementadas com sucesso nas regiões deprimidas.Face à situação económica e social que o País está a viver, e que em nada abona, e tem

efeitos e repercussões drásticas em qualquer das regiões, fundamenta lmen te naquelas que são mais pobres, com taxas de desemprego elevadas, tornando assim estas ainda mais desérticas e estéreis, não podemos baixar os braços, mas sim ir à luta e defender

as nossas terras, as nossas gentes, as nossas tradições e a nossa cultura. Um dos pontos importantes para erguermos a nossa Região, passa pela cooperação entre a População, Entidades Estatais e Regionais, evitando assim a queda no marasmo, na monotonia, criando entre todos um espírito de cooperação, em Prol do Progresso da Região e do País.Para que haja progresso e viabilidade na Região, esta deve ter uma actividade agrícola forte, de escala, sustentável e

desenvolvida, para que possa servir toda a população permitindo assim que a microeconomia seja mais estável. Existem várias vertentes que podem ser exploradas e que se forem devidamente apoiadas, permitirá que todos possam usufruir de uma região mais proveitosa. Algumas destas alternativas passam pela Agricultura Biológica, onde podem ser desenvolvidos vários projectos por jovens empresários Agrícolas, que podem criar o seu próprio emprego, assim como o de outros, dando um forte contributo para a sua região.Dentro dos projectos de Agricultura Biológica, podem ser desenvolvidas várias actividades no âmbito da Produção de Raças Autóctones, Produção de Produtos Hortícolas e Frutícolas, criação de Quintas Pedagógicas, com forte vertente Ambiental, em que a Compostagem, Reciclagem, Vermicompostagem e a Educação Ambiental, têm como objectivo principal a preservação do Ambiente. A criação de uma Associação de Produtores Biológicos será um pilar que permite o reforço e coesão entre produtores, que facilita o desenvolvimento e proliferação de canais de comercialização dos diferentes produtos, não

esquecendo o Marketing de promoção destes, que deverá passar pela respectiva entidade, contando com a fundamental colaboração da autarquia. Não podemos desde já esquecer que os projectos relacionados com a Protecção e Produção Integrada devem usufruir de todos os apoios acima citados, dada a sua importância na criação, geração de postos de trabalho e Preservação Sustentável do Ambiente.Cada terra tem um vasto património dentro do qual podem ser desenvolvidas várias iniciativas

de Turismo Regional, em que o objectivo consiste na

divulgação dos Produtos da Terra (regionais), do Artesanato, da Gastronomia, das Casas de Campo, criando para isso um roteiro específico que permita a interacção destes componentes. O sucesso deste tipo de iniciativas só será concretizável com a cooperação das diferentes Entidades Regionais (produtores/artesãos, associações e autarquias).Uma das formas de divulgação da região passa pela realização de diferentes feiras locais e regionais, mostrando assim os produtos da região.Dentro da agricultura podemos ainda desenvolver pequenos espaços rurais dentro da cidade,

designados de hortas urbanas, sendo que estas permitem que os seus cidadãos possam usufruir de um contacto mais estreito com a terra, criando momentos de lazer em família, e também ser uma fonte de produção de bens para consumo. As autarquias devem apoiar ainda a criação de Acções de Educação/Formação Profissional para capacitar os cidadãos/profissionais de competências para o desenvolvimento de todas estas iniciativas.As acções devem ser sempre acompanhas e apoiadas também pelas Escolas Profissionais, Centros de Formação e Associações de Produtores pertencentes à região. Só com uma formação adequada e interligação com as várias entidades é possível o desenvolvimento e progresso da Região. Nunca EsquecerO que é Regional é Bom!!!

Abílio LimaEng. Agrícola

Conferêncista Team Europe

Soluções Agrícolas para as Regiões Deprimidas

Livre ArbítrioEste espaço é da inteira responsabilidade dos seus autores

“...não podemos baixar os braços, mas sim ir à luta e defender as nossas terras...”

I n t r o d u ç ã o

O acontecimento é cíclico. De quatro em quatro anos ou de cinco em cinco, cá estamos preparados para acorrer às urnas e expressarmos a nossa vontade

na eleição de alguém que consideramos ter o perfil adequado para desempenhar as funções a ela inerente. Este é o procedimento normal num país democrático. É o acto eleitoral.Por dissecação, conclui-se que este é um procedimento com características equivalentes ao endosso dum cheque em branco a

pessoa “desconhecida”.Em democracia, foi, é e sempre será assim.Penso que ninguém tem dúvidas que qualquer que seja a eleição e por mais pragmáticos que sejam os candidatos, a sua eleição será sempre algo semelhante à entrega dum cheque em branco a alguém que desconhecemos. A democracia define-se mesmo assim. Ela pode ser definida de várias formas e com mais ou menos conteúdo, mas a realidade é mesmo esta.Em democracia há algumas regras fundamentais e entre elas estão a da eleição do candidato ao manuseamento e consequentemente à validade do

“cheque”.Pois, a partir da data do seu “endosso” o “cheque”, durante um determinado período de tempo, tem validade incondicional que é de quatro em quatro ou de cinco em cinco anos de acordo com as regras do acto em “jogo”.Durante esses intervalos de tempo a sua validade é inalterável Independentemente do número de “subscritores” que o subscrevam quer ele seja subscrito por todos ou por parte daqueles que auferem dessa prerrogativa.Com a eleição, o “cheque” “circulará” em aplicações específicas, cujos critérios são daquele que, segundo o conceito da maioria que o “visou”, tem aptidões para o manusear.Esta é uma das muitas regras da democracia, sendo também aquela que o eleito mais reclama e defende de forma escrupulosa,

porém, grande parte deles não têm vocação nem idoneidade para o fazer sem que haja alguém que os “trave” e os exclua da candidatura, a não sermos nós.Não “subscrever” o cheque não é concordar ou discordar com os candidatos, é, efectivamente, não concordar com a democracia. Mas, mesmo não concordando, quer o “subscreva” quer não, o “cheque” será sempre endossado àquele que a maioria dos “subscritores” o elegera como alguém que aparenta ter o perfil para o seu manuseamento. Vamos entregar o cheque a quem provar merecê-lo.

Vitor Lemos

Eleições ou cheque em branco.Quem o merece?

“Não subscrever o cheque (...) é,

efectivamente, não concordar com a

democracia.”

[email protected]

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15 DE ABRIL DE 2009 | ANO 0 N.º 0 | QUINZENÁRIO DE DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 19

Livre Arbítrio

Tomando em consideração o sentido mais amplo que a cultura transmite ao ser humano, nos seus traços distintivos, espirituais e materiais, o concelho de Santo Tirso, ao longo destes últimos anos, tem-se atrasado relativamente a

concelhos vizinhos. Se a cultura engloba, além das artes e das letras, os modos de vida, o direitos fundamentais do ser humano, os sistemas de valor, as tradições e as crenças, a cultura oferece ao ser humano a capacidade de reflexão sobre si próprio.

Indiscutivelmente. É a cultura que nos faz seres especificamente humanos, racionais e críticos, eticamente comprometidos, naquilo que acham, de melhor para a comunidade na qual está inserido. É por ela que o ser humano se exprime, toma

consciência de si mesmo, se reconhece como um projecto inacabado, põe em questão as suas próprias realizações, busca incansavelmente novas significações e cria obras que o transcendem.Neste sentido, o concelho de Santo Tirso estagnou-se, parou no tempo e por várias razões. Acima de tudo, a juventude tirsense perdeu, tem perdido, a sua identidade local numa perspectiva global, afastando-se das suas raízes, sejam económicas, sociais e, acima de tudo, culturais. Se num passado recente Santo Tirso era um pólo aglutinador da concentração da juventude, não só local como também do exterior (imagine-se, estamos a falar dos últimos anos do Estado Novo, por mais incrível que possa parecer!), pelas actividades culturais que oferecia, hoje, esta concentração desapareceu, por falta de ambição, de planeamento, de projectos

concretos nunca apresentados ou nunca assumidos, como é o caso na actividade pedagógica. A universidade, os institutos técnico-profissionais ficaram de fora. Perdeu o núcleo, com a sua própria especificidade de actividade cultural, do Museu da Indústria Têxtil, com proposta apresentada, o qual seria na famosa Fábrica do Teles, com a respectiva requalificação da zona envolvente, Não tem uma Casa das Artes para a dinamização do espectáculo, já que o Cine-Teatro e o Teatro Eduardo Brazão são uma realidade do passado. Não se juntou à fundação da ARTAVE, sediada no Colégio das Caldinhas, apresentado o projecto a Famalicão, tendo hoje autarquia tirsense um papel meramente secundário e representativo na mesma instituição (uma escola que tem dado os seus frutos, com músicos reconhecidos no plano nacional e internacional). Um concelho como Santo Tirso, tão rico na História, na Literatura

e na Cultura Local, os exemplos conhecem-se, nunca foram dinamizados como deviam ter sido. Mesmo as instituições culturais são opacas, trabalham para si próprias, não para a comunidade onde estão inseridas, manifestando um desinteresse pela Cultura Local (falo por experiência própria). Desta forma, Santo Tirso não tem tido um papel activo, mas sim desactivo, por mais estranho que possa parecer, fora duma contextualização das actividades culturais, as quais são praticamente nulas (o célebre “jesuíta” merecia outra contextualização cultural). O que acima de tudo interessa é a criação de uma identidade, não só no plano local, como também num plano global. Este é o grande desafio para o futuro, na captação de novos públicos, principalmente os jovens.

Amadeu GonçalvesLicenciado em Filosofia

Falhanços culturais e o espírito de isolamento

@Participe neste espaço de expressão pública.

[email protected]

As cidades e concelhos com maior nível de qualidade de vida e que apresentam melhores indicadores são mais competitivas, têm maior capacidade de atracção de novos residentes dos concelhos vizinhos, aumentam a capacidade de fixação dos naturais e residentes,

o que contribui num círculo virtuoso para o aumento da auto-estima, do sentido de pertença e da identidade local. Em suma as pessoas pensam “eu gosto de viver aqui”, “tenho orgulho de dizer que sou desta cidade”. Mais pessoas, significa por

outro lado mais desenvolvimento do comércio local, criação de novas empresas para satisfazer as necessidades desse mercado de proximidade em expansão, e portanto mais receitas para o município.Porque uma cidade ou concelho perde competitividade?a)Porque não existe uma estratégia de desenvolvimento e promoção do território junto dos investidores, turistas, residentes actuais e potenciais residentes, com uma visão proactiva e abrangente.b)Porque as empresas industriais deslocalizam-se porque os custos

de contexto são elevados, ou porque não se adaptaram à evolução dos mercados.c)Porque as grandes empresas de serviços e da indústria de fabrico de produtos de maior valor acrescentado e intensidade tecnológica não encontram factores de competitividade (mão de obra qualificada, centros de investigação e desenvolvimento ou proximidade às fontes de matérias primas) que facilitem a fixação da sua sede.

d)Porque os pequenos empresários com espírito empreendedor não encontram no mercado local a dimensão e os apoios necessários.e)Porque os jovens que procuram a frequência de um curso superior têm de optar por universidades localizadas fora do concelho e já não regressam a casa preferindo fixar a sua residência no concelho onde concluíram o curso e encontraram o primeiro emprego.f)Porque a capacidade de atrair receitas pela captação dos fluxos turísticos é pouco sustentada e não está baseada numa oferta estruturada de um destino turístico com um posicionamento único, diferenciado fruto de uma estratégia de marketing turístico bem articulada com a capacidade de alojamento, os factores de atracção existentes.

g)Porque capacidade criativa e inovação são deprimidas pelo sentimento de baixa auto-estima. h)Porque a auto-eficácia é baixa, isto é o indivíduo não acredita nas suas capacidades para fazer face às dificuldades de uma situação nova. O “ambiente gerível” é aquele que favorável à concretização dos seus objectivos e propósitos. Frases como: “Esta terra está morta”; “Aqui os negócios não dão nada…”; “Aqui é impossível…”; “Nem vale a pena

o incómodo…” são frequentes no dia a dia o que indicia um nível de auto-estima e auto-eficácia baixo e um pessimismo crónico.Existem vários factores que contribuem para a atracção e fixação dos residentes numa cidade. Imagine-se um casal que pensa constituir família, na hora de escolher o local de residência, o casal vai ponderar vários factores: 1) A oferta de trabalho diversificada resultante do desenvolvimento económico e a criação de empresas e a proximidade do local de emprego, por exemplo, segundo o INE, em 2007 havia 6092 empresas sediadas em Santo Tirso, o que corresponde a um volume de negócios de cerca 1617 milhões euros, ou seja, um volume médio de 265 380 € por empresa menor do que em concelhos como Famalicão com

320 965 € de volume médio de negócios por empresa;2) O nível salarial praticado nas empresas: um trabalhador por contra de outrem em Santo ganhava em 2006 em média 697,87 €/mês, ou seja menos 11,3% do que por exemplo em Famalicão onde o ganho mensal médio é 756,53€ ou menos 16,2% do que na Trofa onde o ganho é 810,90 (INE, 2006).3) Outros factores importantes são: a localização e qualidade das escolas para os filhos (ensino pré-escolar, ensino básico e ensino superior), a qualidade das infra-estruturas ao nível da saúde; os preços do aluguer ou o custo de aquisição da habitação; a qualidade das infra-estruturas básicas (água, electricidade, saneamento); as acessibilidades; a segurança (índice de criminalidade); um ambiente amigável para as famílias e a qualidade do ambiente.Agora o leitor faça uma reflexão e pense se é feliz na terra onde vive e se o seu concelho lhe proporciona todas as condições (que existem noutros concelhos até bem próximos) para ter orgulho da sua terra?

António AzevedoDoutorado em Gestão

Prof. na Universidade do Minho

És feliz no lugar onde vives?

“Agora o leitor faça uma reflexão e pense se é feliz na terra onde vive...”

“...o concelho de Santo Tirso

estagnou-se, parou no tempo...”

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Opinião Pública

OPINIÃO PÚBLICA

Este é o espaço onde serão publicadas as cartas do nossos leitores para

Rua de Cedofeita, Loja 34795-460 S. Martinho do Campo

Ou por email para

[email protected]

Um problema que a maior parte dos utilizadores tem sentido, quando compram um computador é o decréscimo de

performance do mesmo ao longo do tempo, nomeadamente no arranque do Sistema Operativo, no arranque de aplicações e inclusive no trabalhar em simultâneo de várias aplicações. Tais sintomas levam o utilizador sem muita experiencia a recorrer aos serviços de assistência técnica das marcas, o que leva a intervenções que são pagas e não estão ao abrigo da garantia. Existem algumas opções do próprio sistema operativo que podem ajudar a melhorar os sintomas, uma delas é desactivar o restauro do sistema, que é uma funcionalidade que grava periodicamente o estado do

sistema operativo para nos permitir voltar atrás caso alguma coisa corra mal, claro que ao desactivar tal funcionalidade impede que se possa “restaurar” o sistema a um estado anterior, outra opção com menos riscos é na definição de desempenho nos efeitos visuais, definir “Ajustar para o melhor desempenho”, essa mesma opção irá eliminar todos os efeitos gráficos mais atraentes, deixando o sistema com um aspecto mais simplista, mas libertando memória, e acelerando a performance gráfica, tais opções encontram-se em Painel de Controlo/Sistema no Windows XP e Definições Avançadas de Sistema no Windows Vista. Outras causas que contribuem para uma menor performance é a acumulação de ficheiros temporários que são criados quando as aplicações necessitam de colocar informações temporariamente no

disco rígido, normalmente esses ficheiros acumulam-se criando uma degradação de performance, existe um bom utilitário grátis que pode ser usado para limpar esses mesmos temporários, que se chama CCleaner, pode fazer o download do mesmo em http://www.ccleaner.com/download, a aplicação selecciona por defeito os itens que são seguros remover, seleccione analisar e em seguida correr cleaner. Outra importante causa de má performance é a fragmentação da informação que está gravada no disco rígido, tal como a analogia com a nossa vida real, as casas tem tendência se ninguém as arrumar, a ficarem mais desarrumadas, e como é óbvio se procurar por exemplo um livro numa prateleira desarrumada irá demorar mais tempo do que numa arrumada, o mesmo sucede com a informação num disco, ficará desarrumada demorando

mais tempo a ser encontrada, logo mais tempo a desempenhar tarefas, para isso usam-se utilitários que “arrumam” o nosso disco ajudando-o a encontrar a informação mais rapidamente, o Windows vem com um utilitário que desempenha essa opção, mas na minha opinião encontra-se com algumas opções e um pouco escondido do utilizador mais inexperiente, um utilitário grátis excelente é o JKDefrag que não tem nenhuma opção, sendo apenas necessário corre-lo que faz logo o seu trabalho sem

recurso a opções nenhumas, e mostrando a informação “Finished” quando termina o seu trabalho, pode obtê-lo http://www.kessels.com/Jkdefrag/ em . A execução periódica destas tarefas diga-mos de 15 em 15 dias permitirão manter o seu computador em forma e rápido.

OFICINA DE INFORMÁTICA por Miguel Martins

@Dúvidas, problemas...

[email protected]

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Arte & Lazer

CC Vila das Aves

Evento

O centro cultural de Vila das Aves iniciou uma serie de actividades destinadas aos mais novos. Sábado, 4 de Abril, decorreu o “Historias da Carochinha”, um pequeno espectáculo de narração. O evento, realizado no âmbito do dia do livro infantil, foi protagonizado por Clara Haddad, contadora de histórias. Já na segunda-feira, 6 de Abril, foi a vez do Ateliê de Páscoa, uma iniciativa de participação gratuita e orientada para crianças, entre 6 e 12 anos. Denominado “ovo a ovo, pintamos uma história e ouvimos um conto”, este ateliê que oscila entre a narração de contos e a execução de trabalhos manuais, decorrerá até ao dia 17 de Abril. É admitido um máximo de 15 participantes por sessão, das 14h30 às 16h30.

Actividades no Centro Cultural de Vila das Aves

Exposição

25 de Abril: memória e projecto de um tempo recenteNo âmbito das comemorações da Revolução de 25 de Abril de 1974, a Câmara Municipal de Santo Tirso promove no Centro Cultural de Vila das Aves a exposição «25 de Abril: memória e projecto de um tempo recente». Esta iniciativa, promovida em parceria com o Centro de Documentação 25 de Abril, estará patente de 6 a 30 de Abril de 2009. A exposição documental «25 de Abril: memória e projecto de um tempo recente» apresenta-nos, com recurso a texto e imagens, a cronologia dos acontecimentos político-sociais mais relevantes da história portuguesa recente,

desde a Campanha Presidencial de Humberto Delgado, passando pelos acontecimentos mais marcantes do 25 de Abril de 1974, até à tomada de posse do I Governo Constitucional, num período compreendido entre 1958 e 1976.

Centro Culturalde Vila das AvesDe 06 a 30 de Abril

SEXTA-FEIRA - DIA 17

14H00 - 16H00 - Recepção das Escolas/Equipa17H00 - Abertura Oficial do Campeonato Nacional de robots – robotop200918H00 - 19H30 - Treinos20H00 - Jantar21H00 - 24H00 - Treinos

SÁBADO - DIA 18

09H00 - 10H00 - Treinos10H00 - 13H00 – Competição – SP e BS – 1ª Manga13H30 - Almoço15H00 - 16H00 - Treinos16H00 - 19H00 – Competição – SP e BS – 2ª Manga20H00 - Jantar21H00 - 24H00 - Treinos

DOMINGO - DIA 19

09H00 - 10H00 - Treinos10H00 - 13H00 – Competições – SP e BS – 3ª Manga13H30 – Entrega de Prémios14H00 – Encerramento do Campeonato Nacional de robots – robotop200914H30 – Almoço/ Convívio

Campeonato de robótica

Animação

A Praça do Município volta a receber a Feira das Tasquinhas de Santo Tirso, cuja décima quarta edição decorre de 24 de Abril a 3 de Maio. A cerimónia de inauguração está marcada para as 18h30 do dia 24 de Abril.

No ano passado mais de 60 mil pessoas passaram pelas tasquinhas.

Importa realçar o facto deste certame incluir algumas iniciativas complementares, como é au animação musical; uma mostra de vinhos verdes rotulados do concelho; uma mostra de apicultura; e, ainda, o concurso concelhio de vinho verde engarrafado e da produção

TASQUINHAS PARTICIPANTES

• ADEGA DO RODRIGO – Cozinha Regional

• ADEGA REGIONAL “O ESCONDIDINHO”

• CASA MINDUS

• R E S T A U R A N T E “COZINHA DO AVE”

• R E S T A U R A N T E REGIONAL “RUÍNAS DO CERRADO”

• RESTAURANTE S. ROSENDO

• RESTAURANTE SOLAR DE S. BENTO

• R E S T A U R A N T E UNIVERSAL

DOÇARIA

IRMANDADE E SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE SANTO TIRSO

CAID – Cooperativa de Apoio à Integração do Deficiente

Programa de Animação

Dia 24 Abril – Sexta – Feira 18h30. - Inauguração c/ Tocata do Grupo Folclórico Sta. Cristina do Couto20h00 - Os Amantes das Concertinas de S. Miguel do

Couto21h30 - Grupo Folclórico Santa Cristina do Couto

Dia 25 Abril – Sábado21h30 - Cantares do Sanguinhedo

Dia 26 Abril - Domingo 16h00 – Grupo Etnográfico de Guimarei

Dia 27 Abril – Segunda – Feira21h30 - Conjunto Típico Pedra do Couto

Dia 28 Abril Terça – Feira21h30 - Conjunto Musical Santo André

Dia 29 Abril Quarta – Feira21h30 - Grupo de Concertinas de Monte Córdova e Amigos

Dia 30 Abril – Quinta – Feira21h30 - Conjunto Os Leões da Batalha

Dia 1 Maio – Sexta – Feira16h00 - Rancho Folclórico de S. Mamede de Negrelos

21h30 – Música Popular Portuguesa “ Banda Charanga

Dia 2 Maio – Sábado10h00 – Concurso Concelhio de Vinho Verde Engarrafado 15h00 – Divulgação dos Premiados 21h30 – Serafim Ferreira e suas Bailarinas

Dia 3 Maio – Domingo16h00 - Augusto Canário e Amigos21h30 - Grupo de Fados e Cantares de Coimbra

Feira das Taquinhas

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Passatempos

Sudoku

É uma infelicidade que existam tão poucos intervalos entre o tempo em que somos demasiado novos e o tempo em que somos demasiado velhos

Baron de Montesquieu “Ken Ken

Como Jogar

As regras para jogar KenKen são bastante simples:Para um enigma 3x3, preencher com os números 1-3, e assim sucessivamenteNão repita o mesmo número em qualquer linha ou coluna.Os números em cada conjunto fortemente delineadas de quadrados, chamada gaiolas, devem combinar (em qualquer ordem) para produzir o alvo

Sabia que...?

Pen

sam

ento

O porco é o único animal que se queima com o sol além do homem.

Ninguém consegue lamber o próprio cotovelo, é impossível tocá-lo com a própria língua.

Só um alimento não se deteriora: o mel.

Os golfinhos dormem com os olhos abertos.

Um terço de todos os gelados vendidos no mundo, são de baunilha.

As unhas das mãos crescem aproximadamente quatro vezes mais rápido do que as unhas dos pés.

O olho da avestruz é maior do que o seu cérebro.

Os destros vivem, em média, mais nove anos que os canhotos.

O “quack” de um pato não produz eco, e ninguém sabe porquê.

O músculo mais potente do corpo humano é a língua.

É impossível espirrar com os olhos abertos.

“J” é a única letra que não aparece na tabela periódica.

Uma gota de óleo torna 25 litros de água imprópria para o consumo.

Os chimpanzés e os golfinhos são os únicos animais capazes de se reconhecer na frente de um espelho.

4

3

número no canto superior da gaiola usando a operação matemática indicada.Gaiolas com apenas uma caixa devem ser preenchidas com o número alvo no canto superior.Um número pode ser repetido dentro de uma gaiola, desde que não se encontra na mesma linha ou coluna.

Sudoku Ken Ken Sopa de Letras

Sopa de Letras

AGRELA

AGUA LONGA

AREIAS

BURGAES

GUIMAREI

LAMA

LAMELAS

MONTE CORDOBA

PALMEIRA

REBORDOES

REFOJOS

REGUENGA

RORIZ

SANTA CRISTINA DO

COUTO

SANTIAGO DA CARREIRA

SANTO TIRSO

SAO MAMEDE DE NEGRELOS

SAO MARTINHO DO CAMPO

SAO MIGUEL DO COUTO

SAO SALVADOR DO CAMPO

SAO TOME DE NEGRELOS

SEQUEIRO

VILA DAS AVES

VILARINHO

Freguesias do concelho de Santo Tirso

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santo tirsohojePontos de Distribuição

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COLABORADORESprecisam-se: queremos que este jornal seja um espaço de participação e intervenção cívica. Queremos ter noticias da sua freguesia; Queremos saber o que pensa; Aqui, os cidadãos terão voz e por isso contamos coma sua participação, através de carta ou [email protected]