screencast utilizando o_jing_

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Carvalho, Ana Amélia A. (Org.) (2009). Actas do Encontro sobre Podcasts. Braga: CIEd. __________________________________________________________________________________________________________ 347 Screencast utilizando o Jing Pedro Ferreira Professor do Ensino Básico [email protected] Ricardo Pinto Professor do Ensino Básico e Secundário [email protected] Resumo - O Jing é uma ferramenta da Web 2.0, gratuita e de fácil utilização, criada pela Techsmith para conceber screencasts. Um screencast é uma gravação digital do ecrã do computador, que contém sequências de imagens capturadas sobre a interacção do utilizador com, um programa, um software, etc., às quais se adiciona locução. Este artigo descreve a ferramenta Jing, apresentando um tutorial sobre o seu modo de funcionamento. Introdução Tim Berners-Lee provavelmente não previa a dimensão que a WWW (World Wide Web) tem nos dias de hoje quando ele a criou no final da década de 80. A WWW é um conceito relativamente jovem, em constante evolução e potenciada pelos próprios cibernautas. Pierre Lévy (2004) refere que a World Wide Web nem foi inventada, nem difundida, nem alimentada por macro-autores mediáticos como a Microsoft, a IBM, a AT&T ou o exército americano, mas pelos próprios cibernautas. Com o crescente uso da Web foram desenvolvidas progressivamente novas ferramentas que potenciam a própria utilização da Web. Se recuarmos ao início da Web e efectuarmos o seu percurso até aos dias de hoje, verificamos que esta era estática e de difícil acesso 69 . No início deste milénio a Web começou a ter movimento, som e imagem, surgindo novas ferramentas que permitiam que qualquer pessoa as utilizasse facilmente. Essas ferramentas vêm dinamizar a produção de informação e conteúdos sem grande esforço e sem grandes conhecimentos técnicos por parte do utilizador. Este novo conceito, a intitulada Web 2.0, é contextualizado numa nova geração de aplicações Web, onde tudo está acessível. O´Reilly (2005) refere que a “regra mais importante é desenvolver aplicativos que aproveitem os efeitos de rede para se tornarem melhores e são mais usados pelas pessoas, aproveitando a inteligência colectiva". O utilizador pode aceder a um conjunto de ferramentas dinâmicas com elevada performance de interactividade. A comunicação difunde-se através da utilização de diferentes 69 acesso era feito por dial up

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Page 1: Screencast utilizando o_jing_

Carvalho, Ana Amélia A. (Org.) (2009). Actas do Encontro sobre Podcasts. Braga: CIEd.

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347

Screencast utilizando o Jing

Pedro Ferreira Professor do Ensino Básico

[email protected]

Ricardo Pinto Professor do Ensino Básico e Secundário

[email protected]

Resumo - O Jing é uma ferramenta da Web 2.0, gratuita e de fácil utilização, criada pela

Techsmith para conceber screencasts. Um screencast é uma gravação digital do ecrã do

computador, que contém sequências de imagens capturadas sobre a interacção do

utilizador com, um programa, um software, etc., às quais se adiciona locução. Este artigo

descreve a ferramenta Jing, apresentando um tutorial sobre o seu modo de funcionamento.

Introdução

Tim Berners-Lee provavelmente não previa a dimensão que a WWW (World Wide

Web) tem nos dias de hoje quando ele a criou no final da década de 80. A WWW é um conceito

relativamente jovem, em constante evolução e potenciada pelos próprios cibernautas.

Pierre Lévy (2004) refere que a World Wide Web nem foi inventada, nem difundida,

nem alimentada por macro-autores mediáticos como a Microsoft, a IBM, a AT&T ou o exército

americano, mas pelos próprios cibernautas. Com o crescente uso da Web foram desenvolvidas

progressivamente novas ferramentas que potenciam a própria utilização da Web.

Se recuarmos ao início da Web e efectuarmos o seu percurso até aos dias de hoje,

verificamos que esta era estática e de difícil acesso69. No início deste milénio a Web começou

a ter movimento, som e imagem, surgindo novas ferramentas que permitiam que qualquer

pessoa as utilizasse facilmente. Essas ferramentas vêm dinamizar a produção de informação e

conteúdos sem grande esforço e sem grandes conhecimentos técnicos por parte do utilizador.

Este novo conceito, a intitulada Web 2.0, é contextualizado numa nova geração de

aplicações Web, onde tudo está acessível. O´Reilly (2005) refere que a “regra mais importante

é desenvolver aplicativos que aproveitem os efeitos de rede para se tornarem melhores e são

mais usados pelas pessoas, aproveitando a inteligência colectiva".

O utilizador pode aceder a um conjunto de ferramentas dinâmicas com elevada

performance de interactividade. A comunicação difunde-se através da utilização de diferentes

69 acesso era feito por dial up

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ferramentas tecnológicas e de simples configuração. O Jing insere nesse contexto permitindo

de uma forma intuitiva, acessível e agradável criar screencasts.

Screencast

Udell (2004) utilizou o termo screencast definindo-o com uma gravação digital do ecrã

do computador, contendo sequências de imagens capturadas para serem reproduzidas

posteriormente e com o objectivo de representar a interacção do utilizador com o “computador”

durante um determinado período de tempo. O screencast pode também conter som do próprio

computador, assim como, narração áudio realizada pelo utilizador.

O conceito de screencast ganhou uma outra dimensão com a popularidade da Internet,

com o aparecimento da banda larga e com a evolução da Web. Mais pessoas podem efectuar

o download/upload de arquivos gerados em screencast e existem muitas mais ferramentas

disponíveis para os produzir, algumas delas de fácil utilização e que não exigem grandes

conhecimentos técnicos.

Myers (s.d.) refere que a informação disponibilizada em grande parte das páginas Web

é realizada essencialmente através de texto. Muitas vezes para interpretar determinada

informação que circula na Web e executar uma simples tarefa é necessário ler um conjunto de

páginas com muito texto, mas “screencast technology change that”. Com o screencast

utilizadores podem visualizar um “screencast” que demonstra, exactamente, como executar

determinada tarefa.

Actualmente existem vários tipos de screencast que diferem na forma de os produzir e

na forma de os divulgar. Podem ser utilizados várias aplicações para produzir o screencast,

alguns deles de forma livre e online, como é o caso do Jing.

O Jing

Jing é uma ferramenta da Web 2.0 que resulta de um projecto desenvolvido pela

Techsmith70. Esta empresa incorporou o conceito da Web 2.0, disponibilizando também um

serviço (“Screeencast.com”)71 com o qual podemos armazenar e compartilhar, os screencast

produzidos pelo utilizador – imagens, vídeos, apresentações ou outros tipos de documentos.

O Jing é uma aplicação gratuita que possibilita a captura de imagens e vídeos do ecrã

do computador, facilitando o armazenamento e a partilha destes através da Web – isto só é

possível se for efectuado o registo utilizando o serviço “Screencast.com” – criando para o efeito

uma conta que disponibiliza, neste momento, 2Gb de espaço e 2Gb de tráfego mensal. É

também possível a ligação com o Flickr72, com o YouTube73 ou através de FTP74 para enviar os

screencast.

70 Empresa dos estados unidos da América que desenvolve software de captura e edição de vídeos e imagens. 71 Disponível em http://www.techsmith.com/screencast.asp 72 Flickr é uma ferramenta da Web 2.0 que facilita o armazenamento, a busca, a classificação e a partilha das suas fotografias, encontra-se disponível em http://www.flickr.com.

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Figura 1. Exemplo de screencast à página do projecto Jing

Como criar um screencast utilizando o Jing

Instalação do Jing

O primeiro passo é aceder do seu browser ao seguinte endereço:

http://www.jingproject.com/ (1) para efectuar o download (2) – Windows ou Mac - o qual

encaminha o utilizador para uma página onde será efectuado a transferência automática da

aplicação Jing (Figuras 2 e 3). Nesta página o utilizador deverá descarregar e executar (3) a

aplicação que desse modo ficará instalada no computador.

Figura 2. Página principal do Jing

73 YouTube é uma ferramenta da Web2.0 que permite aos utilizadores a partilha de vídeos em formato digital. Disponível em http://www.youtube.com. 74 FTP – File Transfer Protocol, é um protocolo de transferência de arquivos de um computador para outro através da internet.

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Figura 3. Página onde é efectuada a transferência da aplicação Jing

Nesta fase o processo de instalação decorrerá normalmente e durante alguns minutos

(Figura 4). O processo só ficará concluído quando surgir a informação no ecrã Jing is ready to

go (Figura 5).

De seguida surge o ícone do Jing no ambiente de trabalho do utilizador (Figura 6) e de

imediato o ícone diminui progressivamente de tamanho deslocando-se para a parte superior

3

Figura 4. Processo de instalação do Jing

Figura 5. Janela que informa a aplicação foi instalada

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central do ecrã (Figura 7) onde ficará disponível para ser utilizado a qualquer momento (Figura

8). No entanto o utilizador tem a liberdade de o deslocar para onde entender.

Figura 6. Ícone do Jing

Botões do Jing

Após a instalação do Jing estamos em condições de utilizar a ferramenta. Para tal, o

ícone que se encontra disponível na parte superior central do ambiente de trabalho poderá ser

activado fazendo passar o rato sobre ele (Figura 8). Quando activado o ícone sobressai e

apresenta três botões (Figura 9): Capture ( ), History ( ) e More ( ).

Figura 8. Posição do ícone do Jing no ambiente de trabalho.

Figura 7. Ícone do Jing deslocando-se para a parte

superior central do ecrã

Ícone do Jing que será activado quando fizermos passar o rato sobre ele.

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Figura 9. Botões do Jing

Antes de iniciarmos a descrição da utilização da ferramenta para a criação de um

screencast iremos explicitar o funcionamento de cada um dos botões.

O botão Capture permite

seleccionar a área do ecrã que

pretendemos seleccionar e dar inicio ao

processo de captura.

O botão History dá acesso às

imagens e/ou vídeos produzidos com o

Jing.

Figura 10. Área seleccionada com o botão capture

Figura 11. Histórico do Jing

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O botão More dá acesso a um

conjunto de opções adicionais:

1 – Done (Concluído)

2 – Send Feedback (Enviar sugestão)

3 – Preferences (Preferências)

4 – Help (Ajuda)

5 – Quit (Fecha a aplicação Jing)

Criação de um screencast com o Jing

O processo de criação de um screencast inicia-se pela definição do objecto de

“captura”. O exemplo que apresentamos a seguir é um tutorial do próprio Jing em formato de

screencast, totalmente criado com essa ferramenta.

Como já foi referido o processo inicia-se clicando no botão Capture, surgindo de

imediato duas linhas perpendiculares que permitem definir a área de captura. O ponto de

encontro dessas linhas define as coordenadas de um ponto onde tem início a selecção da área

pretendida. Para seleccionar a área pressionamos o botão esquerdo do rato, e sem o largar,

arrastamos o rato para outro ponto do ambiente de trabalho, definindo assim a dimensão da

área ambicionada (Figura 13).

Figura 13. Definição da área de captura

Para seleccionar a totalidade do ecrã é suficiente clicar uma única vez no ambiente de

trabalho, aquando do aparecimento das duas linhas perpendiculares.

Figura 12. Opções adicionais do Jing

Indicação da área definida em pixéis

1 2 3 4

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Delimitada a área de captura surge num dos cantos da área seleccionada uma caixa de

ferramentas (Figura 14) que apresenta quatro botões e informa acerca das dimensões dessa

área (Capture size).

Figura 14. Caixa de ferramentas

Para realizar o tutorial através de uma sequência de imagens pressionamos o botão de

captura de imagem ( ) efectuando a sua captura. De imediato surge uma janela com a

imagem capturada e com um conjunto de ferramentas (Figura 15):

1 – Ferramentas de edição, permitem escrever, assinalar ou destacar partes da imagem;

2 – Nome da imagem capturada, permite alterar o nome da imagem capturada;

3 – Ferramentas do “Jing” que serão descritas a seguir.

Anula a selecção da área

Captura imagem

Captura vídeo

Cancelar

Captura com a Webcam

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Figura 15. Conjunto de ferramentas

Para personalizar esta barra de ferramenta pressionamos o botão ( ) que permite

aceder a um painel de configuração (Customize Jing Buttons). Neste painel surgem os

botões configuráveis e disponíveis na barra de ferramentas e outros dois que permitem

adicionar ou remover botões (Figura 16).

Cancelar – retorno ao ambiente de trabalho

Editar a imagem no Snagit (ferramenta não gratuita da TechSmith para edição de imagem)

Personalizar esta barra de ferramentas (acrescentando/removendo botões).

1

2

3

Copiar – permite copiar a imagem para a área de transferência do windows

Gravar – permite gravar a imagem

Partilhar – efectua o upload da imagem para o screencast.com

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Figura 16. Botões configuráveis

Quando arrastamos os botões em direcção do “contentor do lixo” e os largamos estes

são removidos. Para adicionar um novo botão clicamos em “New” surgindo um novo painel:

Button Settings. Além dos botões presentes na barra de ferramentas por defeito, que também

podem ser configurados, existe a possibilidade de adicionar outros três botões que permitem o

envio e a partilha das imagens/vídeos por FTP, para o Flickr e para o YouTube (Figura 17).

Figura 17. Configuração dos botões

Para realizar o tutorial através de um vídeo

pressionamos o botão de captura de vídeo ( )

iniciando assim a captura da área seleccionada. De

seguida, surge nessa área uma janela com a

contagem decrescente para o início da captura

(Figura 18).

Adicionar Remover

Figura 18. Início da

captura

Stop – pára a gravação

Restart – inicia nova captura de vídeo

Pause – faz uma pausa na gravação Microfone– liga e desliga a captura do som

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Para terminar a captura de vídeo basta premir o botão stop ( ), surgindo no

ambiente trabalho uma janela que permite visualizar o vídeo capturado e efectuar a gestão do

mesmo (Figura 19).

Figura 19. Visualização do vídeo

Depois de atribuir um nome ao vídeo, que por defeito o nome é a data e a hora da

captura, este pode ser gravado numa pasta do computador ou enviado para o screencast.com

no formato swf75 (na versão PRO76 o ficheiro pode ser armazenado no formato MPEG-477).

A locução é controlada pelo utilizador através do clique no símbolo ( ), não sendo

necessário a utilização de um microfone externo pois se o computador possibilita a entrada de

som esta é suficiente.

75 swf é o formato de arquivo gerado pelo Adobe Flash para animações multimédia ou aplicações. 76 versão não gratuita do Jing. 77 MPEG-4 é um padrão utilizado para compressão de dados digitais de áudio e vídeo.

As funções desta barra são as mesmas das descritas na captura de imagem com excepção que nesta não surge a informação acerca das dimensões da área de captura. Nesta barra surge um botão - - que permite a edição do vídeo no Camtasia Studio (ferramenta não gratuita da

TechSmith para edição de vídeo).

Botão para visualização do vídeo capturado

Atribuir um nome ao vídeo

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Conclusão

A evolução tecnológica tem contribuído para a inclusão e utilização do vídeo na Web,

verificando-se melhorias significativas na sua qualidade e na velocidade de acesso. O vídeo

não sendo já um media inovador, assume agora, através da Internet, novas características e

funcionalidades. De facto, o vídeo viu a sua versatilidade aumentada ao constituir-se como um

Net media capaz de despertar no utilizador a sua capacidade criadora e difusora de

conhecimento. Associado a este facto têm surgido ferramentas que permitem a utilização do

vídeo de uma forma simples, rápida e com uma qualidade razoável. O Jing é uma dessas

ferramentas.

Com o Jing a criação de um screencast torna-se uma tarefa acessível a qualquer

utilizador sem necessidade de conhecimentos técnicos. É uma ferramenta que permite o

acesso gratuito, a colaboração e a partilha dos screencast criados, inserindo-se assim no

espírito da Web 2.0. Pelo facto de aliar o podcast ao poder da imagem/vídeo potencia a sua

utilização em diversos contextos, nomeadamente, o educativo.

Com o uso desta ferramenta torna-se fácil a explicação de uma temática qualquer ou a

realização de um tutorial ficando facilmente disponível na Web para poder ser utilizado por

qualquer utilizador.

Referências

Lévy, P. (1997). Cibercultura. Lisboa: Instituto Piaget.

Myers, B. (s.d.). Screencasting: how to create and use screencasts to pull traffic to your Web

site. Disponível em http://www.bmyers.com/public/941.cfm?sd=3. Acedido a 28 de Abril

de 2009.

O’Reilly, T. (2005). What is Web 2.0. Design patterns and Business models for the next

generation of Software. Consultado em 14 de Março de 2009 em

http://www.oreillynet.com/lpt/a/6228.

Udell, J. (2004). Name that genre: Screencast. InfoWorld. Disponível em

http://weblog.infoworld.com/udell/2004/11/17.html. Acedido a 2 de Março de 2009.