seduc ma diretrizes curriculares a4 3ª edicao 09092014-1

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Equipe de Elaboração das Diretrizes Curriculares Coordenação: Conceição de Maria Lisbôa de Andrade Elaboração: Equipe Técnica SEDUC - MA Revisão: Maria Delza Sampaio Feitosa e Jeovah Silva França Digitação/Edição: Israel Araújo Silva Ilustrações: João Carlos Pimentel Apoio Técnico: Liliane Marchiorato – Consultora PNUD

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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6

1Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 2

Equipe de Elaboração das Diretrizes Curriculares

Coordenação: Conceição de Maria Lisbôa de Andrade

Elaboração: Equipe Técnica SEDUC - MA

Revisão: Maria Delza Sampaio Feitosa e Jeovah Silva França

Digitação/Edição: Israel Araújo Silva

Ilustrações: João Carlos Pimentel

Apoio Técnico: Liliane Marchiorato – Consultora PNUD

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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6

2 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão

D C /S E E M , SEDUC, 3. . S L , 2014.

107 .

1. E – M – D C I. S E - E II. P III. A E

CDD: 375

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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6

3

APRESENTAÇÃO

A Secretaria de Estado da Educação - SEDUC, reconhecendo a importância da

educação como vetor de transformação social, estabelece políticas educacionais voltadas

para o fortalecimento da ação pedagógica, com vistas a assegurar à sociedade maranhense o

direito a uma educação de qualidade.

Nessa intenção, define os padrões básicos de aprendizagem e ensino por meio da

elaboração das Diretrizes Curriculares da Rede Estadual de Ensino, imprimindo, assim, voz

uníssona ao currículo das escolas dos 217 municípios, cuja 3ª edição, complementada,

revisada e atualizada, publica-se para conhecimento, estudo e implantação.

Essa produção é fruto da parceria do Projeto de Cooperação Técnica do Programa

das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD com a Secretaria de Estado da

Educação - SEDUC e Ministério da Educação - MEC, com a finalidade de imprimir marcas na

organização e na gestão da Rede Estadual de Ensino e das Escolas, em particular, orientando

o planejamento, objetivando a elevação do nível de ensino e aprendizagem dos alunos; a

universalização da matrícula do ensino médio; a redução do analfabetismo; a melhoria da

gestão institucional e a institucionalização do regime de colaboração.

As Diretrizes Curriculares oferecem as orientações necessárias ao planejamento

curricular das escolas, fortalecendo, assim, a sua ação pedagógica, de forma a garantir a

autonomia educacional da instituição escolar.

Nesse propósito, a Secretaria de Estado da Educação congrega a todos os

profissionais da Educação a receberem estas Diretrizes Curriculares com entusiasmo e o

compromisso de sua efetivação, incorporando os seus princípios e práticas metodológicas ao

trabalho docente e às atividades socioculturais da escola.

É importante ressaltar que, a implantação dessas Diretrizes junto às unidades de

ensino destaca-se como ação prioritária, no sentido de envidar esforços para a melhoria do

nível de proficiência dos alunos das escolas públicas, revertendo os baixos indicadores

educacionais apresentados até então, os quais contrariam os ideais sociopolíticos do

Maranhão.

Danilo de Jesus Vieira Furtado Secretário de Estado da Educação

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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6

4 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do MaranhãoDiretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 3

LISTA DE SIGLAS

CEE

CNE

DC

DCNGEB

EE

EF

EI

EJAI

EM

IBGE

IDEB

OCN

PCN

PEEA

PEEF

PNDH

PNEA

PNEF

PNUD

SAEB

SEDUC

UNESCO

- Conselho Estadual de Educação

- Conselho Nacional de Educação

- Diretrizes Curriculares

- Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica

- Educação Especial

- Ensino Fundamental

- Educação Infantil

- Educação de Jovens, Adultos e Idosos

- Ensino Médio

- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

- Índice de Desenvolvimento da Educação Básica

- Orientações Curriculares Nacionais

- Parâmetros Curriculares Nacionais

- Política Estadual de Educação Ambiental

- Programa Estadual de Educação Fiscal

- Programa Nacional de Direitos Humanos

- Política Nacional de Educação Ambiental

- Programa Nacional de Educação Fiscal

-Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

- Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica

- Secretaria de Estado de Educação

- Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura

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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6

5Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 5

SUMÁRIO

p.

1 INTRODUÇÃO...................................................................................................... 06

2 EDUCAÇÃO ESCOLAR: BASES CONCEITUAIS......................................................... 11

2.1 O Projeto Pedagógico da Rede Estadual de Ensino do Maranhão........................................................................................................... 11

2.2 Aprender e Ensinar: processos distintos e indissociáveis..................................... 13

2.3 Finalidade do processo de ensino-aprendizagem em cada etapa da educação básica.................................................................................................................. 16

2.4 Educação Integral................................................................................................ 17

2.5 Pressupostos da aprendizagem e do ensino em diferentes tempos do ciclo de vida..................................................................................................................... 18

3 ORGANIZAÇÃO DA AÇÃO PEDAGÓGICA.............................................................. 21

3.1 Método didático................................................................................................. 21

3.2 Planejamento do trabalho pedagógico numa perspectiva interdisciplinar...... 28

3.3 Organização do trabalho pedagógico: as disciplinas e as áreas do conhecimento..................................................................................................... 30

3.4 Competências ou capacidades esperadas nas áreas de conhecimento.............. 31

3.5 Matrizes Curriculares.......................................................................................... 37

3.6 Tecnologias Educacionais.................................................................................... 82

3.7 Estabelecimento de padrões básicos de aprendizagem e de ensino................... 85

3.8 A Organização do Trabalho Pedagógico: a perspectiva transversal...................... 86

3.9 Os Componentes Temáticos para a Organização dos Conteúdos......................... 93

4 AVALIAÇÃO ESCOLAR.......................................................................................... 96

4.1 Avaliação da Aprendizagem................................................................................ 96

4.2 Critérios de Avaliação......................................................................................... 102

4.3 Recuperação da Aprendizagem........................................................................... 103

REFERÊNCIAS....................................................................................................... 105

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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6

6 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão

1 INTRODUÇÃO

O Sistema Estadual de Ensino do Maranhão é formado, em primeira instância, por

alunos, educadores, rede de escolas e órgãos regionais e centrais de gestão educacional. É

regido pelo princípio da autonomia que considera tanto os desafios educacionais

que emergem da realidade histórica maranhense, quanto os pressupostos legais da LDB

9394/96, Ministério de Educação – MEC, Conselho Nacional de Educação – CNE e o

Conselho Estadual de Educação.

Logo, um Sistema Educacional pressupõe ter em comum vários elementos que,

intencionalmente reunidos, formam um conjunto coerente e operante, com um fim

precípuo que é promover aprendizagens significativas para os alunos, instrumentalizando-

os para o sucesso escolar, o mundo do trabalho e o exercício da cidadania.

As intencionalidades para os processos educativos a serem desenvolvidos na Rede

Estadual de Ensino do Estado do Maranhão, compõem esta Diretriz, que é um documento

diretivo cujo objetivo contribui como princípio democrático das escolas, de modo que elas

possam construir seus próprios projetos pedagógicos, com vistas, ao alcance de padrões

de qualidade mais elevados para todas as unidades escolares que integram a Rede

Estadual de Ensino, considerando as leis e normas educacionais instituídas que não podem

ser deixadas em segundo plano.

Os princípios que devem nortear todo trabalho dos educadores que compõem a

SEDUC são basicamente a unidade, a equidade e a qualidade. Temos que oferecer à

população maranhense educação básica sob os mesmos padrões de qualidade, com

oportunidades equânimes a todos, considerando suas diversidades.

À luz desse entendimento, o objetivo da SEDUC é garantir educação, direito de

todos os cidadãos, perpassando por postura ética que envolve a universalidade, a

progressividade, a indivisibilidade, a interdependência, a cooperação, a sociabilidade, a

exigibilidade, a singularidade e a participação.

Todas as crianças, adolescentes, jovens e adultos tem direito à educação de

qualidade, independente de origem étnica, racial, cultural, social e geográfica. A escola é,

portanto, parte integrante do sistema de garantia de direitos, um lugar privilegiado para

assegurar a cada indivíduo o exercício pleno de sua cidadania.

Tal missão torna-se desafiadora na medida em que o Estado do Maranhão

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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6

7

enfrenta uma situação marcada por indicadores educacionais que sinalizam sérios

problemas, como a oferta e a qualidade do ensino da Rede.

A Educação Básica no Estado do Maranhão pode ser compreendida, em parte, por

meio dos indicadores educacionais que expressam a realidade das escolas públicas da

Rede Estadual de Ensino, tais como: Índice de Desenvolvimento da Educação Básica –

IDEB, que é um resultado das análises de desempenho dos estudantes na escala de

proficiência do Sistema de Avaliação da Educação Básica - SAEB em relação com as

taxas de aprovação, reprovação e abandono. Esses indicadores demonstram a qualidade

da educação em cada estado e Rede de ensino do país.

Em 2011, a média nacional do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica -

IDEB atingiu 5,0 nos anos iniciais e 4,1 nos anos finais do ensino fundamental e 3,7 no

ensino médio. Na Rede Estadual de Ensino do Maranhão, esses indicadores estão abaixo

das médias nacionais, como pode ser constatado na tabela abaixo:

TABELA 01 – IDEB 2011 - COMPARATIVO MARANHÃO/BRASIL

Etapa de Ensino Ideb 2011

BRASIL Ideb 2011

MARANHÃO

Ensino Fundamental Anos iniciais 5,0 4,0

Anos finais 4,1 3,6

Ensino Médio 3,7 3,0

Fonte: INEP2011/2012

Em relação à aprendizagem, que é identificada na escala de proficiência do SAEB

e é um dos elementos que compõe o IDEB, em nenhuma das etapas avaliadas pelo MEC a

Rede Estadual de Ensino alcançou médias satisfatórias como se pode observar na tabela

a seguir:

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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6

8 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão

TABELA 02 – MÉDIAS NA ESCALA DE PROFICIENCIA SAEB/PROVA BRASIL

Etapas Disciplinas Observado Satisfatório

Ensino Fundamental Anos iniciais

Língua Portuguesa 171,24 200

Matemática 182,4 225

Ensino Fundamental Anos finais

Língua Portuguesa 227,58 275

Matemática 227,67 300

Ensino Médio Língua Portuguesa 244,81 300

Matemática 242,49 325

Fonte: INEP2011/2012

Observa-se pelos resultados que os alunos saem da Educação Básica num nível de

aprendizagem em Língua Portuguesa e Matemática insuficiente até para o Ensino

Fundamental.

Por outro lado, observa-se que as taxas de aprovação da Rede Estadual de Ensino,

tanto no Ensino Fundamental quanto no Médio, não são baixas:

TABELA 03 – TAXAS DE APROVAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

REDE ESTADUAL DE ENSINO – 2011-2012

Taxa de Aprovação Ensino Fundamental de 8 e 9 anos

Taxa de Aprovação Ensino Médio

ANO

1º A

NO

2º A

NO

3º A

NO

4º A

NO

5º A

NO

6º A

NO

7º A

NO

8º A

NO

9º A

NO

TOTA

L

1ª S

ÉRIE

2ª S

ÉRIE

3ª S

ÉRIE

TOTA

L

2011 91,6 91,5 84,4 86,5 88,9 82,2 84,2 86 88,1 86 9,4 76,2 84,1 75,5

2012 88,5 89,6 84,7 85,1 87,7 82,3 84,4 85,8 87,9 85,6 68,9 75,4 83,3 74,8

Fonte: INEP 2011/2012

O descompasso entre os indicadores demonstra que a Rede de Ensino aprova os

alunos sem que haja aprendizagens compatíveis com ano/série de estudo. Fator ainda mais

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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6

9

agravante é a taxa de distorção idade-série da Rede Estadual, o que demonstra que a

reprovação e o abandono no sistema de ensino acumulam volumes de alunos que não

concluem as etapas na idade adequada:

TABELA 04 – TAXA DE DISTORÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

REDE ESTADUAL DE ENSINO 2012

Taxa de distorção

idade-série (2012)

Ensino Fundamental - anos iniciais

Ens. Fundamental - anos finais Ensino Médio

20,50% 36,40% 42,80%

Fonte: INEP 2012

Contudo, importa ressaltar que, impulsionado pelos indicadores, o Estado do

Maranhão vem, no âmbito das políticas públicas educacionais, vem, nas últimas décadas,

empreendendo esforços para a gradativa melhoria da Educação Básica, o que culminou na

reordenação curricular da Rede Estadual de Ensino em seus níveis e modalidades de ensino,

como também no fortalecimento de ações que integram o regime de colaboração entre as

redes que compõem o quadro educacional maranhense.

O currículo é fator determinante para o desenvolvimento das atividades

pedagógicas nas escolas, e estas são o lugar privilegiado para propiciar as aprendizagens

essenciais que tenham efeitos cumulativos avaliáveis e que possam manter o sistema

educativo numa constante revisão e avaliação do trabalho educacional, no sentido de

propor novas dinâmicas e posturas quanto aos meios e fins das práticas escolares.

Nesse sentido, as Diretrizes Curriculares, construídas no âmbito do Projeto de

Cooperação Técnica MEC-PNUD-SEDUC/MA, por técnicos da Secretaria, constituem-se em

um instrumento de articulação para:

a) a elevação do nível de aprendizagem dos alunos;

b) a universalização da matrícula do ensino médio;

c) a redução do analfabetismo;

d) a melhoria da gestão institucional

e) a institucionalização do regime de colaboração.

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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6

10 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão

Portanto, a implantação das Diretrizes Curriculares junto às escolas estaduais se

destaca como prioritária porque contém elementos concretos que possibilitarão maior

efetividade das práticas pedagógicas. Sendo, então, um documento que norteia o trabalho

pedagógico, estabelecendo padrões de aprendizagem e de ensino a serem alcançados por

todas as escolas da Rede Estadual e as que integram o regime de colaboração em toda sua

diversidade, o que envolve tanto o ensino regular da Educação Básica como as

especificidades da Educação Indígena, Quilombola e de Comunidades do Campo, quanto às

modalidades de Educação Especial e de Jovens e Adultos.

Com o intuito de facilitar o manuseio na apreensão e utilização deste importante

documento, estrutura-se a sua modelagem em quatro capítulos: o primeiro capítulo trata

das bases conceituais, que discorrem sobre os conceitos de aprender e ensinar, finalidades

dos processos de aprendizagem e de ensino em cada etapa da educação básica, bem como

os pressupostos de aprendizagem e de ensino nos diferentes tempos do ciclo de vida.

No segundo capítulo, faz-se uma abordagem sobre a organização da ação

pedagógica embasada pelo método didático definido para a organização das práticas

pedagógicas da escola. A opção metodológica na perspectiva dialética tem como ponto de

partida e de chegada a prática social do aluno. Neste sentido, o referido método estrutura-

se em quatro etapas: problematização, instrumentalização, catarse e síntese. Abordam-se,

ainda, neste capítulo, contribuições para o planejamento do trabalho pedagógico numa

perspectiva interdisciplinar e em áreas de conhecimento e disciplinas no âmbito das etapas

e modalidades da Educação Básica. O terceiro capítulo traz argumentações sobre o estabelecimento de padrões básicos

de aprendizagem e de ensino, bem como a definição das competências esperadas nas áreas

de conhecimento e as matrizes curriculares das disciplinas do Ensino Fundamental e Médio.

O quarto capítulo trata dos temas sociais que dinamizam a aprendizagem escolar.

Esses temas favorecem o trabalho escolar embasado nos princípios da interdisciplinaridade

e transversalidade. São eles: educação para as relações de gêneros; educação para as

relações étnico-raciais; orientação sexual; educação fiscal e educação ambiental.

O quinto e último capítulo discorre sobre a avaliação escolar, como parte integrante

do processo de ensino e aprendizagem, e define procedimentos pertinentes à avaliação das

aprendizagens esperadas no âmbito das Diretrizes Curriculares.

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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6

11

2 EDUCAÇÃO ESCOLAR: BASES CONCEITUAIS

Para que as Diretrizes Curriculares tenham a efetividade necessária, devem ser

observadas pelo conjunto de escolas que integram a Rede Estadual de Ensino e as que

integram o regime de colaboração, considerando seu caráter orientador para o alinhamento

dos conceitos básicos que direcionam a prática pedagógica escolar, sobretudo, quanto à

natureza da educação, à compreensão e organização dos processos de aprender e de

ensinar, que conduzem às aprendizagens essenciais inerentes às áreas de conhecimento e às

disciplinas que as compõem.

As escolas, portanto, precisam reconstruir suas Propostas Pedagógicas, que incluem

os planos de ensino e planos de atividades docentes, a partir das Diretrizes Curriculares

Estaduais, de forma que a identidade educacional da Rede seja possível sob o ponto de vista

do alinhamento curricular proposto.

2.1 O Projeto Pedagógico da Rede Estadual de Ensino do Maranhão

Diante do desafio de as escolas da Rede Estadual

de Ensino do Maranhão alcançarem melhores

resultados quanto ao desempenho escolar dos

alunos, é fundamental que todas comunguem as

mesmas Diretrizes Curriculares em suas

propostas pedagógicas.

No que se refere ao conceito de educação como

um fenômeno próprio dos seres humanos, pode-

se dizer que, segundo a teoria histórico-crítico, a transformação do homem de ser biológico

para ser histórico-social é a tarefa primordial do trabalho educativo. Sendo assim, “a

compreensão da natureza da educação passa pela compreensão da natureza humana.”

(SAVIANI, 1991, p.19).

Compreende-se, portanto, que há distinção entre educação e educação escolar,

visto que a primeira é mais ampla, multifacetária, abrangente e inclui a segunda como uma

de suas dimensões sociais. A educação diz respeito à formação integral (moral, política,

religiosa, científica, cultural, econômica, ambiental, psicomotora) dos sujeitos de uma

Proposta Pedagógica

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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6

12 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão

sociedade e, portanto, é responsabilidade de todas as instituições sociais (família, governo,

partidos políticos, instituições religiosas, etc.) e de todos os sujeitos pertencentes a ela.

Nesse entendimento, é possível afirmar que na vida social todos são educadores e, ao

mesmo tempo, educandos.

Quando se trata da educação escolar, duas questões precisam ser esclarecidas: o

papel social da escola e a especificidade do trabalho escolar. O papel social da escola diz

respeito à apropriação dos elementos culturais essenciais à compreensão mais elaborada e

sistematizada da realidade física, cultural, social, econômica e política. A escola, pois, tem

como seu objeto específico o conhecimento elaborado e sistematizado historicamente pela

humanidade, o qual deve ser trabalhado de forma a propiciar a ampliação da visão de

mundo dos sujeitos.

Conforme afirma Saviani (1980, p.52), promover o homem significa “torná-lo cada

vez mais capaz de conhecer os elementos de sua situação, a fim de poder intervir nela,

transformando-a, no sentido da ampliação da liberdade, comunicação e colaboração entre

os homens”.

Nessa concepção, a escola é a instituição que tem a responsabilidade exclusiva pela

democratização do saber sistematizado e acumulado historicamente. Para isso,

independente de tantos apelos e demandas insurgentes das demais instituições sociais, cabe

à educação escolar, prioritariamente, assegurar aos educandos os procedimentos

necessários para a apropriação do saber elaborado, formal e científico, bem como o acesso

aos instrumentos que possibilitem o conhecimento dos fundamentos desse saber.

Assim, a escola precisa criar e organizar os meios e as condições adequados para

que as aprendizagens se efetivem na perspectiva do cumprimento de sua função social,

sendo esta a principal contribuição para que os alunos possam se inserir de forma mais

digna na sociedade da qual fazem parte.

No Maranhão, a maioria dos alunos das escolas públicas tem na instituição escolar,

talvez, a única oportunidade de acesso ao saber elaborado e de ampliar as possibilidades de

construir uma vida melhor: quanto mais a escola ensina e os alunos aprendem, mais

democrática ela se torna.

Concebe-se, então, o currículo como a organização do conjunto das atividades

nucleares, com as disciplinas e temas sociais distribuídos no espaço e tempo escolares. Isso

implica definir as aprendizagens essenciais de forma clara e precisa nos instrumentos de

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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6

13

planejamentos para que a educação escolar cumpra, com o êxito esperado, sua função

específica, de modo que a estruturação do currículo (plano de ensino e plano de atividades

docentes) deve priorizar e organizar os processos pedagógicos para a apropriação do saber

sistematizado. (MARCHIORATO, 2013).

À luz dessa compreensão é que o trabalho pedagógico das escolas da Rede Estadual

é direcionado, com vistas à realização da função que lhe é inerente: fazer com que os

alunos se apropriem do saber sistematizado.

As Diretrizes Curriculares da Rede Estadual de Ensino do Maranhão se

fundamentam no direito à aprendizagem, conforme asseguram as legislações nacionais e

estaduais, primam pela garantia de acesso, permanência e sucesso escolar, premissas à

organização do trabalho da escola, pois o processo de escolarização deve estar

comprometido com o desenvolvimento social, político, econômico e cultural da população

maranhense.

Nesse sentido, a comunidade escolar deve reunir esforços na condição de cumprir

com o papel que lhe é específico na formação social dos alunos. Para o êxito da ação

docente no desenvolvimento da aprendizagem e do ensino, tendo em vista o cumprimento

da função social da escola, faz-se necessário ampliar a compreensão sobre aprender e

ensinar, sobre finalidade do processo de ensino e aprendizagem em cada etapa da Educação

Básica e sobre os pressupostos da aprendizagem e do ensino em diferentes tempos do ciclo

de vida.

2.2 Aprender e Ensinar: processos distintos e indissociáveis

Inicialmente, vale ressaltar que existem inúmeros

conceitos a respeito do que seja aprender e

ensinar e que a intenção deste documento não é

discuti-los, mas sim apresentar os conceitos

considerados mais adequados ao projeto

pedagógico em questão.

Segundo Vygotsky (2008), a aprendizagem é

inerente ao ser humano, isto é, ele nasce com a

capacidade de aprender e de intervir conscientemente no mundo social. Contudo, esse

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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6

14 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão

processo não é natural. Na realidade, ele é orientado culturalmente, apreendendo os

objetos que constituem seu mundo social, as relações de convivência e as formas de garantir

sua subsistência.

O ser humano aprende o que é essencial à vida em sociedade, assim como aprende

o que foi historicamente construído. Nesse sentido, aprendizagem e desenvolvimento,

apesar de processos distintos, são indissociáveis e ocorrem de forma concomitante.

Aprender pressupõe uma relação entre o sujeito que quer conhecer algo e o objeto

a ser conhecido, e essa relação ocorre pela mediação de elementos externos ao sujeito e ao

objeto. Para Vygotsky (2007), aprender implica três elementos básicos: um sujeito com

capacidade de aprender, um objeto do mundo a ser conhecido e um elemento mediador.

Portanto, na escola, a organização do processo pedagógico deve considerar que a

aprendizagem é um processo intrassubjetivo e intersubjetivo de apreensão do mundo social,

o que significa que os objetos a serem apreendidos podem ser os mais diversos: conceitos,

fatos, situações, fenômenos, regras, técnicas, habilidades, atitudes, normas de conduta,

valores, princípios, leis gerais, procedimentos, símbolos e relações.

Nessa direção, Zabala (1998) diferencia quatro tipos de conteúdos da aprendizagem

e reconhece a existência de uma relação entre o processo de apreensão e o tipo de

conteúdo a ser aprendido: factuais, procedimentais, atitudinais e conceituais. Afirma, ainda,

que o tipo de conteúdo a ser aprendido também define a forma de mediação mais

adequada, de modo que a construção da aprendizagem é um processo complexo, que

envolve diversas funções cerebrais e processos mentais (atenção, percepção, memória,

sensibilidade, habilidades psicomotoras, capacidade de análise, classificação, seriação,

associação, reversibilidade, generalização e síntese).

Desse modo, a qualidade da aprendizagem depende de aspectos inerentes ao

sujeito aprendiz (motivação, interesse, necessidade, afetividade) e da adequação das

mediações (vinculação do objeto à prática social, diversificação das atividades, método,

empatia, linguagem, gradação da complexidade etc.).

Nesse sentido, Anastasiou (2004) também defende que as aprendizagens se dão de

formas diferentes, dependem tanto do sujeito que apreende, quanto do objeto de

apreensão. Desse modo, a aprendizagem consiste na abstração do objeto do conhecimento

pelo sujeito de forma que este seja capaz de incorporá-lo e reconstruí-lo mentalmente

(mesmo sem estar na presença do objeto) a partir do conceito, princípios, características,

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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6

15

atributos, propriedades, significados e função social, além de ser capaz de associá-lo a

outros objetos e situações de uso social.

Retornando ao projeto da psicologia coordenado por L. S. Vygotsky, sobretudo, em

A Formação Social da Mente (2007), a aprendizagem possibilita ao sujeito mudanças

qualitativas em seus processos mentais, que significa o desenvolvimento de suas funções

psíquicas superiores, em diferentes graus de complexidade.

No entanto, o fato de o sujeito ser detentor da capacidade de aprender e estar

disposto a aprender, e de o objeto a ser conhecido estar disponível para tal, apesar de serem

condições essenciais ao processo de construção da aprendizagem, não são suficientes para

que ela se efetive, uma vez que há necessidade de uma ação mediadora planejada.

Nesse entendimento, na prática escolar, os alunos são os sujeitos do aprender, o

conhecimento é o objeto a ser apreendido e a ação pedagógica do professor assume o papel

da mediação. Neste caso, o professor precisa conhecer com propriedade como a

aprendizagem se consolida, para que possa propor as intervenções de maneira a facilitar

este processo. É possível afirmar que aprender é intra/intersubjetivo, depende da vontade

do sujeito e de sua capacidade de aprender e também da quantidade e da qualidade das

mediações externas que funcionam como “pontes” entre o conhecimento cognitivo das

práticas sociais e o conhecimento cognitivo-instrumental das disciplinas e temas sociais.

O significado básico que toda situação de aprendizagem deveria ter para os alunos é o de possibilitar o incremento de suas capacidades, tornando-os mais competentes e possibilitando-lhes desfrutar do uso delas para qualificar suas ações no trabalho, nas relações humanas e no exercício da cidadania. (COLL et al., 2004, 178).

Desse modo, o ponto de partida do processo pedagógico para a apreensão do

conhecimento, com vistas a promover aprendizagens significativas, deve ser a prática social

do aluno, utilizando aquilo que lhe é familiar. Isto facilita sua compreensão e torna mais fácil

o caminho em direção ao conhecimento a ser apreendido. Assim, o professor elege um

ponto de partida significante para o aluno no início do processo de construção da nova

aprendizagem e vai tomando decisões pedagógicas para direcionar os esquemas mentais do

aluno, de acordo com a proposta metodológica contida nestas Diretrizes até que este

consiga efetivar a aprendizagem.

Nessa perspectiva, a intervenção docente adquire um status diferente no processo

pedagógico, uma vez que estabelece a modelagem na construção da aprendizagem dos

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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6

16 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão

alunos, indica caminhos para a atividade mental, oferece subsídios para uma reflexão mais

ampla e profunda, acompanha o processo e interfere quando necessário.

É importante enfatizar que aprender e ensinar são processos distintos, porém

indissociáveis, concomitantes e interdependentes e a ação docente é concebida como

mediadora na efetivação da aprendizagem do aluno. “No processo de ensinagem, a ação de

ensinar está diretamente relacionada à ação de apreender, tendo como meta a apropriação

tanto do conteúdo quanto do processo.” ANASTASIOU. (2004, p.17-19).

2.3 Finalidade do processo de ensino-aprendizagem em cada etapa da educação básica

Reconhecendo que, segundo as legislações em vigor, cada etapa de ensino

(educação básica e educação superior) tem uma formação específica no processo de

escolarização. O foco da educação básica é fornecer os meios para que os alunos sejam

inseridos no trabalho e em estudos posteriores. Nessa perspectiva, cada etapa e modalidade

de ensino que integra a educação básica tem uma função específica na formação dos alunos,

para que essa finalidade se efetive.

A formação escolar promovida no Ensino Fundamental no Estado do Maranhão tem

como objetivo assegurar a todos os alunos da Rede Estadual de Ensino, em regime de

colaboração, a prolongação do tempo de permanência na escola, especialmente no que diz

respeito aos anos iniciais na alfabetização e letramento, de maneira a assegurar a

oportunidade das aprendizagens essenciais com o pleno domínio da leitura, da escrita e do

cálculo matemático, a compreensão do ambiente natural, social e cultural, do sistema

político, da tecnologia, das artes e dos valores. (LDB 9.394/96).

Já o processo de escolarização no Ensino Médio está voltado à consolidação e

aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental, buscando articular

o conteúdo às competências e habilidades desenvolvidas com a preparação básica para o

trabalho, a cidadania e o prosseguimento nos estudos e, ainda, o desenvolvimento da

autonomia intelectual e do pensamento crítico, a compreensão dos fundamentos científico-

tecnológicos dos processos produtivos e dos fundamentos teórico-práticos dos

componentes curriculares disciplinares e temáticos.

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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6

17

Entender o foco de cada etapa de ensino no processo de escolarização influi

diretamente na organização do trabalho pedagógico da escola, pois determina o que se

espera da aprendizagem dos alunos e a direção do ensino.

2.4 Educação Integral

A proposta de educação integral vislumbra a ampliação dos tempos, espaços e

oportunidades educativas, bem como o compartilhamento da tarefa de educar e de cuidar

entre os profissionais da escola e de outras áreas, a família e outros atores sociais, sob a

coordenação da escola e de seus professores, tendo em vista a melhoria da aprendizagem e

da convivência social. Conforme Ligia Coelho (1999), a educação integral não é apenas uma

questão pedagógica, é uma necessidade social.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional prevê, no seu Art. 34, a ampliação

progressiva do tempo de permanência na escola. O Plano Nacional de Educação estabelece

em sua meta de nº 6 oferecer educação em tempo integral em no mínimo 50% das escolas

públicas, de forma a atender pelo menos 25% dos alunos da Educação Básica.

Consolidar a Educação Integral enquanto política pública é uma tendência

confirmada pelas iniciativas presentes em todas as esferas governamentais, municipal,

estadual e federal. Neste sentido, a Rede Estadual de Educação do Maranhão implanta a

política de educação integral, tendo em vista a perspectiva da garantia de uma

aprendizagem com qualidade, para o desenvolvimento integral do ser humano.

Trabalhar o currículo em tempo integral possibilita uma abordagem mais qualitativa

e interdisciplinar, na medida em que se podem fundir conhecimentos/conceitos

educacionais, artísticos e culturais, de saúde, do mundo do trabalho, com vistas a uma visão

mais abrangente do próprio ato de aprender.

A formação integral não se limita aos conteúdos escolares tradicionais, mas

também não os renega e, junto a eles, procura outras formas de conhecer possibilidades de

o aluno se encontrar como ser humano no mundo que o cerca, como cidadão na sociedade e

como profissional no mundo do trabalho.

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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6

18 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão

2.5 Pressupostos da aprendizagem e do ensino em diferentes tempos do ciclo de vida

Partindo da premissa de que o processo de escolarização perpassa diferentes

tempos do ciclo de vida dos alunos, é fundamental entender as principais características

desses tempos na organização do trabalho pedagógico, de modo que as necessidades de

aprendizagem possam ser atendidas e o processo efetivado.

Considerando que a legislação atual estabelece a faixa etária regular para a

Educação Básica dos 04 aos 17 anos, é fundamental compreender as peculiaridades desses

tempos de vida, de maneira que os processos pedagógicos sejam adequados às

potencialidades, interesses e demandas de cada público enquanto elementos facilitadores

da aprendizagem.

De modo geral, cada grupo etário apresenta características próprias com variações

de natureza biológica, social e cultural. Crianças e adolescentes do ensino fundamental são

contemplados por interesse próprios relacionados aos seus aspectos físico, emocional, social

e cognitivo em constante interação.

No Ensino Fundamental, a faixa etária regular dos alunos dos anos iniciais

corresponde dos 06 aos 10 anos. As características gerais desse grupo etário a serem

priorizadas no trabalho pedagógico estão relacionadas com o modo de ver a vida a partir de

vivências e relações socioculturais, adquirindo uma nova imagem de si, mais próxima da

realidade, substituindo pensamentos mágicos pelo pensamento lógico, descobrindo

questões do mundo adulto.

Nessa perspectiva, as crianças desenvolvem representações mentais indispensáveis

para a aprendizagem, formação de conceitos básicos e regras, ou seja, fase ideal para

introduzir jogos e esportes.

Em se tratando dos anos finais, nestes são contemplados os alunos de 11 a 14 anos,

podendo ser destacadas as seguintes características: fase de transformações, modificações

físicas, emocionais e psíquicas, apreensões, inquietações e estranheza, gerando uma sede de

emoções novas e inusitado entusiasmo de viver.

Essa fase de crescimento e desenvolvimento humano é marcada por grandes

mudanças em todos os aspectos. Observa-se o início da puberdade aos 10 anos para a

adolescente feminina e aos 12 anos para o adolescente masculino, fixando o término por

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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6

19

volta dos 20 anos para ambos. Percebe-se uma maior maturidade emocional, onde os

valores éticos, morais, sociais e religiosos são contestados e repensados.

Adolescer é uma fase de atitudes indecisas e incoerentes em que os jovens exibem

as primeiras reações de independência ao meio social. Mostram-se irritantes, pretensiosos,

exibicionistas, intratáveis, reservados, inseguros, mas, se acolhidos com afabilidade e

consideração, revelam-se atenciosos, esforçando-se para causar boa impressão.

É nessa fase, então, que a ação pedagógica deve estar voltada para a afeição ao

aluno, pautada em uma prática reflexiva, considerando a realidade e oferecendo uma

prática educacional respaldada na formação de atitudes que contribuam para o

aprimoramento da autonomia intelectual e emocional, e, consequentemente, o

desenvolvimento integral como ser humano.

Em consonância com a política nacional de universalização do Ensino Médio e

conforme a legislação em vigor, o grupo etário regular dessa etapa de ensino corresponde

dos 15 aos 17 anos. São jovens e adolescentes que tem como determinante emocional uma

ansiedade em relação ao futuro, representada, muitas vezes, por agitações ou ausências

comportamentais, que podem ser interpretadas pelo professor como uma necessidade de

serem vistos, aceitos e ouvidos, validando sua representação social e preparação para o

trabalho.

A idade dos jovens não pode ser vista somente cronologicamente. Além da

cronologia, ressalta-se que é preciso considerar o enfoque biopsicológico, que busca retratar

os saberes do ser jovem somados ao tema da transitoriedade, que surge da incerteza e da

instabilidade presentes no momento que a pessoa deixa de ser criança/adolescente/jovem,

e passa para a fase adulta. Neste caso, a questão de gênero também é relevante, pois as

mulheres tendem a amadurecer e adaptar-se ao ambiente escolar mais rápido que os

homens. Pesquisas demonstram que, por várias razões, o Ensino Médio diurno é

caracterizado pela população feminina com mais 50%, ficando a grande população

masculina no noturno.

Outro enfoque muito significativo presente no Ensino Médio é o sociocultural, que

procura considerar a natureza das formas de ser jovem num ambiente próprio, com um

vocabulário singular, acompanhado de gostos, preferências, relacionamentos diversos,

namoro, dança, música, e muitas outras manifestações próprias da idade, sempre em

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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6

20 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão

constantes modificações, que vão demarcando aos poucos a identidade desse ser em

transição para a vida adulta.

Nesse sentido, é importante esclarecer que o componente etário que marca a

juventude está condicionado a situações biopsicológicas e socioculturais temporárias e

provisórias de identificação, com legitimação e representação próprias.

Entretanto, o fato de a universalização do acesso à Educação Básica ainda estar em

processo, muitas escolas da Rede Estadual de Ensino ainda atendem uma demanda

considerada fora da idade regular prevista para o Ensino Fundamental e Médio inseridos no

processo escolar, fora da idade considerada regular e que precisam ter seus direitos

assegurados e suas necessidades atendidas.

Por outro lado, a Educação de Jovens, Adultos e Idosos – EJAI é uma modalidade da

Educação Básica que se propõe a atender a um público ao qual foi negado o direito à

educação durante a infância e/ou adolescência, seja pela falta de vagas, seja pelas

inadequações do sistema de ensino, ou pelas condições socioeconômicas desfavoráveis.

Em virtude do diferencial desses alunos da EJAI, faz-se necessária uma metodologia

mais dinâmica, que proponha um envolvimento teórico e prático com base nos estudos

andragógicos. Portanto, considerar a heterogeneidade desse público, seus interesses,

identidades, preocupações, necessidades, expectativas em relação à escola, habilidades,

toda sua vivência, torna-se de suma importância para a organização do trabalho didático.

Para atender uma clientela educacional tão eclética, também se faz necessária uma

equipe pedagógica mais pontual e perspicaz, que exerça o seu trabalho com eficácia

metodológica estimulante, para que os conteúdos a serem trabalhados façam sentido,

tenham significado e, sobretudo, sejam elementos concretos na formação humana. O acesso

ao conhecimento deve instrumentalizar os educandos, habilitando-os a desenvolver uma

intervenção significativa em sua realidade.

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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6

21

3 ORGANIZAÇÃO DA AÇÃO PEDAGÓGICA

3.1 Método didático

A definição do método didático é

fundamental na organização das práticas pedagógicas

da escola, pois, além de definir a forma de organização

e de abordagem dos conteúdos escolares, determina o

tipo de aprendizagem pretendida. Os atributos da

aprendizagem dos alunos estão diretamente

vinculados ao tipo de método utilizado no processo de

ensino.

Enquanto os conteúdos dizem respeito a “o que” aprender, o método se reporta ao

“como” aprender, sendo que a mesma lógica se aplica ao ensinar. Em síntese, o método

didático diz respeito à forma de fazer o ensino acontecer para que a aprendizagem se

efetive do modo esperado.

A adoção de um método torna o trabalho educativo mais eficiente, na medida em

que orienta o professor, facilitando e possibilitando aprofundamentos teóricos e práticos,

sem, contudo, ditar os procedimentos que deverão ser executados em sala de aula, pois há

diversas formas de abordar uma mesma atividade sem fugir ou contrariar o método

adotado.

Então, o trabalho pedagógico se caracteriza por ser uma atividade planejada, com

objetivos claramente estabelecidos e com ações organizadas de forma sistemática,

didaticamente preparada para que a aprendizagem se efetive. Para isso, o ensino precisa

ser organizado de modo que a mediação Sujeito–Objeto do conhecimento possa alcançar o

êxito esperado: a efetivação da aprendizagem.

Nesse sentido, o método deve ser entendido como o fio condutor das práticas

pedagógicas das escolas, independente da etapa de ensino, da disciplina ou ano escolar, que

pode ser conceituado como o conjunto de ações e procedimentos que, realizados numa

sequência lógica e ordenada, assegura a consolidação da aprendizagem dos alunos.

(MARCHIORATO, 2013)

A partir dessa compreensão, é possível afirmar que o método didático é o núcleo do

ensino, o que significa que todo ensino pressupõe um determinado método e vice-versa. O

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22 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão

método didático está intimamente vinculado às expectativas educacionais, à compreensão

do papel social e específico da escola e à concepção de aprendizagem.

É importante atentar para determinados fundamentos que orientam uma opção

metodológica que propicie a integração e articulação entre:

(i) os conhecimentos da disciplina;

(ii) os conhecimentos da disciplina com os de outras disciplinas e áreas de

conhecimento;

(iii) os conhecimentos científicos e a prática social;

(iv) os conhecimentos e os saberes e vivências dos alunos;

(v) a teoria e a prática;

(vi) a apropriação dos conhecimentos e a compreensão do mundo;

(vii) as aprendizagens já consolidadas e as que estão em processo de efetivação;

(viii) a educação escolar, o trabalho e a prática social.

Esses fundamentos metodológicos destacam a prática social como eixo do trabalho

pedagógico, em torno do qual a aprendizagem e o ensino se movimentam. Nesse sentido, é

possível dizer que a prática social é o ponto de partida e o ponto de chegada do processo de

ensino, considerando que o trabalho pedagógico tem como finalidade ampliar a

compreensão sobre os elementos, nexos, interrelações, contradições e fundamentos que

constituem a realidade social.

Desta forma, no sentido de assegurar maior equidade nos resultados educacionais

da Rede Estadual de Ensino do Estado do Maranhão, é essencial que seja definido o método

didático, condutor da organização do trabalho pedagógico das escolas e da ação docente.

Com base nas finalidades das políticas educacionais e nos fundamentos

metodológicos identificados nas legislações educacionais atuais, faz-se uma opção

metodológica fundamentada no método dialético.

Essa opção metodológica “explicita o movimento do conhecimento como passagem

do empírico ao concreto, pela mediação do abstrato. Ou a passagem da síncrese à síntese,

pela mediação da análise” (SAVIANI, 2005, p.142).

Por compreender a dinâmica existente no processo de mobilização e construção de

conhecimentos, o método dialético possibilita que o professor, consciente dos limites e

potencialidades dos alunos, estabeleça mediações entre o conhecimento científico e o

conhecimento oriundo da prática social.

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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6

23

Isso significa dizer que o professor, enquanto mediador do processo de ensino e

aprendizagem, deva levar em consideração o conhecimento prévio do aluno, sendo esta a

primeira premissa que possibilitará, posteriormente, a 1ª etapa do método, que é a

problematização. Logo, tanto um quanto o outro são ensinantes, na medida em que a sala

de aula passa a ser um ambiente de diálogo investigativo.

Nessa perspectiva metodológica, a compreensão da prática social (conhecimento

prévio, o contexto social, experiências do cotidiano...) é o ponto de partida do processo de

ensino e aprendizagem, pois, à proporção que é instrumentalizado pelo conhecimento

científico, o aluno apresentará uma visão sintética sobre os elementos, relações e objetos

que a constituem.

Nesse sentido, o método didático, na perspectiva dialética, estrutura-se em quatro

etapas, a saber: problematização, instrumentalização, catarse e síntese.

PRÁTICA SOCIAL

PROBLEMATIZAÇÃO

INSTRUMENTALIZAÇÃO

CATARSE

SÍNTESE

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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6

24 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão

1ª etapa – Problematização

Para que um conhecimento seja aprendido e recriado, necessariamente, deve haver

um movimento de levantamento de conhecimentos prévios em torno daquilo que instiga o

aluno, que será provocado pelo professor de forma intencional, tendo em vista os

conhecimentos das disciplinas do currículo obrigatório.

O papel do professor, nesta 1ª etapa do método, será o de motivar, desafiando o

aluno para identificar os limites e possibilidades do conhecimento a partir da sua prática

social. Este processo de sensibilização é inerente à problematização propriamente dita,

considerando que o tempo utilizado nesta etapa é fundamental para o estreitamento entre

os conhecimentos da prática social e o currículo contemplado nas Diretrizes Curriculares. De

acordo com Gasparin (2013 p.35), a problematização tem como finalidade selecionar as

principais interrogações levantadas na prática social a respeito de determinado conteúdo.

No início da aula, a sensibilização visa a mexer com a imaginação, fertilizando-a

para tornar espontâneo o surgimento de perguntas a respeito de opiniões ou crenças sobre

o tema em discussão. Cabe, portanto, ao professor compreender os diferentes níveis de

percepções dos alunos, considerando que na sala de aula existem alunos sinestésicos, visuais

e auditivos que favorecem os canais de participação nas atividades de levantamento de

conhecimentos prévios.

Desse modo, atividades que envolvem vivências, cenários, personagens, notícias,

informações, imagens, sons, dinâmicas de ativação da imaginação criativa em torno de um

tema, dentre outros, são procedimentos adequados na referida etapa.

Esse momento torna relevante a participação dos sujeitos de sala de aula, que, sem

ela, não se concretizará a aprendizagem. Compete ao professor efetivar a etapa de

problematização da prática social do aluno, provocando-o por meio de questões como:

• Como você relaciona “este ponto” com “este outro”?

• Você concorda (ou discorda) com o que pensa seu colega? Por quê?

• Como você concluiu isso?

• Como você teve esta ideia?

• O que pretende mostrar com o exemplo dado?

• Qual a diferença ou semelhança entre seu ponto de vista e o de seu colega?

• Se ocorresse tal coisa (enunciar), o que mudaria no seu ponto de vista?

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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6

25

• O que seu colega precisaria mostrar para você concordar com o seu ponto de

vista?

Pretende-se, a partir de então, transformar sentimentos e conflitos em perguntas

que buscam significados claros para estabelecer crenças e opiniões. O objetivo é explorar e

ampliar o repertório destas opiniões e crenças, problematizando-as. Ainda que o educando

não tenha uma opinião formada, deve ter pelo menos um esboço meio automatizado de

posicionamento quanto a questões práticas.

A problematização permite ir além do sentido comum e aparente das coisas, assim

como colocar em questão a multiplicidade e variação das opiniões dos alunos. Destaca-se,

então, o papel do professor, que deve estimular o aparecimento do maior número de

perguntas. Sua intervenção se faz necessária melhorando o sentido das perguntas,

explicitando melhor as que não foram bem formuladas, agrupando-as quanto aos aspectos

comuns ou divergentes.

Nesse sentido, o professor não deve ignorar ou criticar as proposições dos alunos.

Pelo contrário, deverá ajudá-los na reelaboração dos seus questionamentos originados a

partir da prática social, traduzida pela fala ou manifestação destes.

O professor deve ser o principal responsável pela problematização na mediação de

uma comunidade que dialoga. Para isso, pode utilizar as seguintes questões:

• Se acontecer isto, o que você espera que aconteça depois?

• Se já aconteceu isso, o que você supõe ou imagina que tenha acontecido

antes?

• Diante de tal fato, quais as possibilidades de: ação, consequência,

sentimento?

• O que você conclui sobre esses assuntos? Sua conclusão tem lógica? Com

base em quê? Você pode dar exemplo? Você pode dar razões?

O importante é que todo professor se convença de que, na sociedade permeada de

informações e de conhecimentos, cumprir com os conteúdos de sua área de modo aleatório

ou realizar alguma atividade programada não é suficiente para a apropriação do

conhecimento pelo aluno. É necessário que o trabalho escolar esteja sempre conectado com

a vivência e conhecimentos prévios que os alunos possuem. Do contrário, o processo de

aprendizagem se tornará burocrático, com a negação e restrição das possibilidades de

participação do aluno na construção de um novo conhecimento.

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26 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão

Nessa perspectiva, a problematização é uma etapa que exige de docentes e

discentes um novo olhar, de preferência investigativo e crítico, diante do que está posto,

estruturado e concebido como verdade absoluta, ou até mesmo verdade desconhecida ou

conhecida superficialmente.

2ª etapa – Instrumentalização

A instrumentalização se caracteriza pela necessidade tanto do professor quanto do

aluno em acessar os instrumentos científicos (conteúdos das disciplinas), para responder às

questões oriundas da fase de problematização, com o objetivo de transformar e aprimorar

aqueles conhecimentos espontâneos, frutos de suas crenças e opiniões concernentes ao

contexto em que vivem.

Contudo, compete ao docente buscar, didaticamente, os instrumentos necessários

para que o discente obtenha respostas acerca de suas indagações e inquietações,

provenientes da etapa anterior. Para tanto, o professor deve organizar principalmente os

conteúdos científicos das disciplinas, além dos conteúdos dos temas sociais, que culminará

em um processo de mediação daquilo que o aluno ainda não sabe fazer ou conceber

sozinho, para um nível mais elevado de autonomia intelectual.

No processo de instrumentalização, o aluno necessitará da orientação e

direcionamento do professo, como facilitador e poderá contar, ainda, com outros alunos,

partícipes do processo, isto é, parceiros experientes presentes no ambiente heterogêneo da

sala de aula.

Desse modo, professor e alunos manusearão instrumentos teóricos e práticos

conseguidos por meio de atividades, tais como: pesquisas, estudos, consultas e trocas de

experiências, saberes que respondam aos novos desafios da estruturação de conceitos

científicos.

3ª etapa – Catarse

Esta etapa se caracteriza pela síntese mental, isto é, quando o aluno toma

consciência e se redireciona a caminho de um significado a partir dos conceitos que formula.

Nesse momento, o professor tem mais elementos para avaliar o aluno, que expressa o que

aprendeu sobre o conteúdo, por meio da elaboração teórica de conceitos novos.

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Na demonstração da formação de conceitos pelo aluno, o professor pode utilizar

perguntas que promovam a síntese durante a catarse, como:

• Qual a ideia principal que resume seu pensamento até agora?

• Qual a questão principal que esteve no centro de todas as nossas discussões?

• Qual a melhor justificativa apresentada para o seguinte ponto de vista?

• Qual a melhor razão para a seguinte escolha ou interpretação?

O aluno consegue, assim, demonstrar, por meio da fala e atitudes, que

compreendeu aquele conteúdo em um nível mais elevado, mais consistente e estruturado.

Essa verificação das aquisições de novos conhecimentos deve ser feita pelo professor que

elabora atividades avaliativas de sondagem, que confirmam, de fato, se ocorreu e como

ocorreu a síntese mental.

Na catarse, o aluno está confortável para expressar seus pensamentos e ideias,

decorrentes das etapas anteriores. Nessa etapa, o aluno expressa uma nova maneira de ver

os conteúdos e a prática social. Confirmada a ocorrência da síntese mental, será realizada a

última etapa. Caso contrário, faz-se necessário rever as etapas anteriores.

4ª etapa – Síntese

O ciclo de aprendizagem que vai do sincrético ao sintético parte da prática social

que perpassa pela proposição de atividades desafiadoras e problematizadoras até a

consolidação da aprendizagem, por meio da formação de conceitos, culminando na

constituição de significados.

No ato de sintetizar, o aluno demonstra, por ações ou intenções, que o conteúdo

que o professor vem trabalhando pode ser usado para transformar sua própria existência e

responder aos seus questionamentos.

É um momento de triunfo, de chegada, de sentir-se socialmente atuante, seguro e mais independente em relação à dependência de ter um mediador, porque consegue externar os conhecimentos internalizados que respondem aos problemas relativos à prática social, a qual inicialmente é uma e, no final, pode-se dizer que é e não é a mesma. (SAVIANI, 2008, p.58).

Reitera-se que, em função do método dialético, a organização curricular adotada

por esta Rede de Ensino propõe a superação de um trabalho com os conhecimentos

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28 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão

desenvolvidos de forma isolada e orienta a organização e integração dos diversos conteúdos

em áreas de conhecimento.

Na etapa de síntese, o professor poderá utilizar no diálogo com a turma

questionamentos como os abaixo sugeridos, e propor registro escrito.

• Você ficou satisfeito com as conclusões?

• Você expressou bem as suas ideias?

• Você poderia ter se expressado melhor?

• Você percebe que o que aprendeu é útil para a continuação dos estudos para

o trabalho ou o exercício da cidadania?

• Você sugere alguma questão para novas discussões?

Neste ponto de chegada do processo de ensino e de aprendizagem, os alunos

ascendem ao nível sintético em que já se encontrava o professor desde o ponto de partida.

Essa elevação dos alunos ao nível do professor é essencial para se compreender a

especificidade da relação pedagógica.

Na etapa da síntese, o aluno demonstra a compreensão de vários significados, por

meio de uma atividade escrita. O aluno estará preparado para a elaboração de conceitos,

desenvolvimento de atitudes e procedimentos, que possibilitam ao professor avaliar a

passagem do pensamento sincrético ao sintético, ou seja, o processo de ensino e

aprendizagem, condição essencial para que a escola cumpra a sua função social.

3.2 Planejamento do trabalho pedagógico na perspectiva interdisciplinar

A palavra interdisciplinaridade pressupõe a

interação de disciplinas, contudo, não exclui,

necessariamente, a organização dos

conhecimentos em disciplinas. O conceito de

interdisciplinaridade diz respeito ao diálogo

entre os conhecimentos produzidos pelas

diferentes disciplinas, com o objetivo de

compreender melhor os processos, os

fenômenos e as práticas sociais, culturais e físicas que constituem a realidade.

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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6

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Essa integração mútua de ideias e conceitos científicos é necessária à compreensão

mais ampla sobre os determinantes de um dado fenômeno, natural, físico, biológico ou

social, já que os conhecimentos de uma única disciplina não são suficientes para explicá-lo.

A interdisciplinaridade está intimamente relacionada a uma abordagem

metodológica que propicia maior articulação e reflexão entre as diversas disciplinas ou entre

as heterogeneidades de uma mesma ciência, garantindo uma análise mais dinâmica e

sistêmica da realidade. A interdisciplinaridade não anula a contribuição dos conhecimentos

específicos produzidos em cada campo ou área da ciência, pelo contrário, valoriza todo o

conhecimento produzido historicamente e busca (re) estabelecer as conexões existentes

entre eles.

Essa forma de compreensão do conhecimento pressupõe ações de reciprocidade,

de diálogo entre as diversas áreas da ciência e de tentativas de (re) ligação dos saberes.

Fazenda (2002, p.52) afirma que,

“(...) pelo próprio fato da realidade apresentar múltiplas e variadas facetas, não é mais possível analisá-la sob um único ângulo, através de uma só disciplina. Torna-se necessária uma abordagem interdisciplinar que leve em conta o método aplicado, o fenômeno estudado e o quadro referencial de todas as disciplinas participantes, assim como uma relação direta com a realidade.”

Na escola, trabalhar o conhecimento nessa perspectiva exige que o trabalho

pedagógico seja também planejado de forma interdisciplinar, o que implica criar

oportunidades institucionais para a incorporação de hábitos e atitudes interdisciplinares em

que o diálogo entre professores e disciplinas estabeleça um canal comum aos

conhecimentos específicos, de modo a perceber que os limites das áreas e das disciplinas na

busca da compreensão da realidade podem ser superados. É reconhecer a incompletude da

disciplina e, ao mesmo tempo, a complementaridade entre as diversas disciplinas e, assim,

“cada disciplina dá sua contribuição, preservando a integridade de seus métodos, conceitos

chaves e sua epistemologia.” (FAZENDA, apud MARCHIORATO, 2013).

Construir uma prática interdisciplinar requer dos professores (especialistas das

disciplinas) um olhar mais amplo e profundo sobre o objeto epistemológico de sua área de

estudo, buscando compreendê-lo a partir de outros determinantes (sociais, políticos,

econômicos, históricos, culturais, antropológicos, sociológicos, filosóficos etc.) e procurando

estabelecer as conexões com os conhecimentos de outras áreas.

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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6

30 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão

Essa prática exige do especialista domínio aprofundado dos conhecimentos de sua

área específica, conhecimentos básicos de outras áreas e rigor metódico.

3.3 Organização do trabalho pedagógico: as disciplinas e as áreas do conhecimento

A organização dos conteúdos escolares em áreas do conhecimento indica a

intencionalidade em promover a construção de determinadas competências na formação

dos alunos, de acordo com o objeto específico. Isto significa dizer que o conjunto de

aprendizagens consolidadas é responsável pelo desenvolvimento das competências da área.

A orientação das legislações atuais estabelece que a organização curricular deva ser

constituída de uma base nacional comum e uma parte diversificada compondo um todo

integrado. A organização curricular por áreas de conhecimento aparece como ponto comum

nas legislações e, como tal, deve receber “tratamento metodológico com ênfase na

contextualização e na interdisciplinaridade ou outras formas de interação e articulação entre

diferentes campos de ‘saberes específicos’” (§ 1º, p.3, Resolução Nº 002/2012-CEB/CNE).

Essa forma de organização não exclui nem dilui os componentes disciplinares com seus

objetos específicos e seus saberes particulares, mas alerta para a integração e o

fortalecimento das relações entre eles.

Na organização curricular, as disciplinas escolares representam “recortes” dos

conhecimentos científicos. Esses “recortes” são rudimentos desses saberes selecionados,

proporcionalmente, para cada nível e etapa de ensino. Fazem parte do trabalho escolar os

conhecimentos básicos da ciência e os instrumentos essenciais à apropriação e à produção

dos conhecimentos científicos, em graus de complexidade diferentes conforme nível de

escolarização.

A organização do trabalho pedagógico interdisciplinar permite o conhecimento

sobre diversos objetos de estudo, conforme as disciplinas elencadas e o nível de

aprofundamento estabelecido, a análise de seus elementos constitutivos, o domínio de seus

conceitos e a compreensão das interrelações dos conteúdos específicos de cada disciplina.

Disciplina aqui é entendida enquanto conjunto específico de conhecimentos com suas

próprias características sobre o plano de ensino, da formação dos mecanismos, dos métodos

das matérias.

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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6

31

A estrutura pode ser disciplinar, mas a ação pedagógica que dá o movimento e a

dinamicidade ao processo de ensino-aprendizagem deve ser interdisciplinar, o que significa

dizer que a abordagem metodológica dos conteúdos escolares nas diversas disciplinas deve

possibilitar o entendimento do papel e da função do objeto em questão numa determinada

realidade, a análise de seus elementos constitutivos, o domínio de seus conceitos básicos e a

compreensão do conjunto de interrelações que os elementos do objeto de estudo

estabelecem entre si e destes com outros objetos e elementos da realidade.

Assim, as Diretrizes Curriculares da Rede Estadual de Ensino definem a organização

do trabalho pedagógico no Ensino Fundamental e no Ensino Médio, a partir de quatro áreas

de conhecimento, desdobradas em disciplinas, a saber:

a) Linguagem, Códigos e Suas Tecnologias;

b) Matemática e suas Tecnologias;

c) Ciências Naturais e suas Tecnologias;

d) Ciências Humanas e suas Tecnologias.

3.4 Competências ou capacidades nas áreas de conhecimento

Ao afirmar que o processo de aprender comporta um ciclo metodológico que tem

como início a prática social e retorna a ela com a construção de um conhecimento

reelaborado significativamente, é importante considerar que a aprendizagem de um objeto,

em um dado nível, influencia o fazer em um outro nível mais complexo.

A problematização é a etapa desencadeadora de toda a construção do

conhecimento na medida em que é o elemento inquiridor e motivador dos educandos na

caminhada em prol de uma nova aprendizagem. Logo, o processo intrassubjetivo de

aprender passa pelo desenvolvimento de capacidades e competências inerentes aos

sujeitos.

Nessa perspectiva, entende-se por competências/capacidades a mobilização de

operações cognitivas que envolvem saberes e variadas informações, para solucionar

situações problemas, ou mesmo “o conjunto de atributos indispensáveis ao desempenho de

práticas e atitudes essenciais à inserção social do aluno de forma mais qualitativa”.

(MARCHIORATO, Liliane)

Page 32: seduc ma diretrizes curriculares a4 3ª edicao 09092014-1

Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6

32 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão

Localizar-se numa cidade desconhecida, por exemplo, mobiliza as capacidades

espaciais de ler um mapa ou comunicar-se pedindo informações precisas, juntamente com

os saberes de referência geográfica sobre orientação. Logo, cada competência parte de

análises de situações específicas e está intrinsecamente ligada à área de conhecimento por

sua própria natureza de organização curricular.

Os conteúdos científicos - matemáticos, linguísticos, geográficos, históricos - se

constituem de princípios e informações relacionadas por operações intelectuais:

classificação, seriação, correspondência, causa e efeito, correlação, implicação,

temporalidade, etc., numa concepção de que acontecem mudanças qualitativas que abrem

novas possibilidades de interagir com objetos do conhecimento cada vez mais complexos,

abrangentes e abstratos.

Nessa perspectiva, o conhecimento, por meio de capacidades e competências a

serem desenvolvidas, é demarcado pelo ato de raciocinar, coordenar as informações

relacionando com os saberes inerentes à área de conhecimento.

A construção dos quadros de competências por área de conhecimento,

apresentados nestas Diretrizes Curriculares, expressa a formação e desenvolvimento das

aprendizagens de forma gradativa, ou seja, ao longo de toda a Educação Básica. Uma

determinada competência será construída ao longo de toda a Educação Básica, iniciando no

Ensino Fundamental anos iniciais, perpassando pelos anos finais e concluindo o seu nível de

aprendizagem no Ensino Médio.

Page 33: seduc ma diretrizes curriculares a4 3ª edicao 09092014-1

Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6

33

ÁREA

DO

CO

NH

ECIM

ENTO

: LIN

GU

AGEM

, CÓ

DIG

OS

E SU

AS T

ECN

OLO

GIA

S LÍ

NG

UA

PORT

UG

UES

A, A

RTE,

ED

UCA

ÇÃO

FÍS

ICA

E LÍ

NG

UAS

EST

RAN

GEI

RAS

ENSI

NO

FUN

DAM

ENTA

L(A

NO

SIN

ICIA

IS)

ENSI

NO

FUN

DAM

ENTA

L(A

NO

SFI

NAI

S)EN

SIN

OM

ÉDIO

ENSI

NO

FU

NDA

MEN

TAL

(AN

OS

INIC

IAIS

)EN

SIN

O F

UN

DAM

ENTA

L (A

NO

S FI

NAI

S)EN

SIN

O M

ÉDIO

Adqu

irirno

ções

básicasde

uma

língu

aestran

geira

mod

erna

,recon

hecend

o-as

noseudia-a-dia.

Utiliza

rconh

ecim

entos

dalín

gua

(s)

estran

geira

(s)mod

erna

(s)e

deseus

mecan

ismos

como

meio

deam

pliaras

possibilida

desde

acesso

ainform

açõe

s,

Conh

ecer

eusar

língu

a(s)estran

geira

(s)

mod

erna

(s)c

omoinstrumento

deacesso

ainform

açõe

seaou

tras

cultu

rasegrup

ossociais

tecnolog

iasecultu

ras.

sociais.

Reconh

ecer

asman

ifestaçõescorporaisde

movim

ento

como

originárias

dene

cessidad

escotid

iana

sde

umgrup

ol

Compreend

eralin

guag

emcorporal

como

meiode

interaçãosocial,con

side

rand

oos

limite

sde

desempe

nhoeas

alternativas

dd

ãdf

díd

Compreend

ereusar

alin

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emcorporal

como

relevante

para

apróp

riavida

,integrad

ora

social

eform

adora

dad

dd

social.

dead

aptaçãopa

radiferentes

indivídu

os.

identid

ade.

Expe

renciar

prod

uçõe

sartísticas

desenvolvend

osabe

rese

conh

ecim

entos

reconh

ecen

doa

impo

rtân

cia

dasvária

s

Analisar

asdiversas

prod

uçõe

sartísticas

como

meio

deexplicar

diferentes

cultu

ras,

padrõe

sde

beleza

e

Compreend

eraarte,e

msuas

varia

sárea

s,comosabe

rcultu

raleestéticoge

rado

rde

sign

ificação

eintegrad

orda

orga

nização

área

sartísticas

naform

ação

human

acrítica.

precon

ceito

sreconh

ecen

doas

diferentes

funçõe

sda

arte

emseus

meios

cultu

rais.

sign

ificação

eintegrad

orda

orga

nização

domun

doeda

próp

riaidentid

ade.

Relacion

aras

varie

dade

slin

guísticas

aCo

mpreend

era

Líng

uaPo

rtug

uesa

a

Compreend

ereusar

alín

guapo

rtug

uesa

como

língu

amaterna

,ge

rado

rade

Relacion

aras

varie

dade

slin

guísticas

asituaçõe

sespe

cíficas

deuso

social

reconh

ecen

doos

usos

dano

rmapa

drão

dalín

gua

portug

uesa

nas

diferentes

situaçõe

sde

comun

icação

oral,escrita

ei

i

Compreend

era

Líng

uaPo

rtug

uesa

apa

rtir

deprod

ução

escrita

eleitu

rainterpretativ

ade

textos

dediferentes

gêne

ros,

asmarcas

lingü

ísticas

que

sing

ulariza

mas

varie

dade

slin

güísticas

ii

ii

di

sign

ificaçãoeintegrad

orada

orga

nização

domun

doeda

próp

riaidentid

adesabe

ndo

utilizar

ossistem

assimbó

licos

das

diferentes

lingu

agen

scomo

meios

deorga

nização

cogn

itiva

darealidad

epe

lainterpretativ

a.sociais,region

aisede

registro.

gp

constituição

design

ificado

s,expressão,

comun

icação

einform

ação

.

Conh

ecer

atip

olog

iade

textos

esua

fnciona

lidad

ena

clt

rabrasileira

como

Prod

uzir

diferentes

tipos

detextos

Analisar

ahistória

daliteratura

como

referência

para

crítica

literária

brasileira

efunciona

lidad

ena

cultu

rabrasileira

como

base

para

prod

ução

textua

lutilizand

oos

padrõe

sformaisda

Líng

uaPo

rtug

uesa.

fp

utilizand

oos

padrõe

sform

aisda

Líng

uaPo

rtug

uesa.

referência

para

crítica

literária

brasileira

eprod

ução

textua

lutilizand

oos

sistem

assimbó

licos

dasd

iferentes

lingu

agen

s.

Page 34: seduc ma diretrizes curriculares a4 3ª edicao 09092014-1

Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6

34 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão

Aqui entra os 4 primeiros slides do artigo em ppt

das matrizes

ÁREA

DO

CO

NH

ECIM

ENTO

: M

ATEM

ÁTIC

A E

SUAS

TEC

NO

LOG

IAS

MAT

EMÁT

ICA

ENSI

NO

FU

ND

AMEN

TAL

(AN

OS

INIC

IAIS

)EN

SIN

O F

UN

DAM

ENTA

L (A

NO

S FI

NAI

S)EN

SIN

O M

ÉDIO

Rh

tt

il

dif

tR

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dif

tC

ti

iifi

Reconh

ecer,no

contexto

social,diferentes

sign

ificado

se

represen

tações

dosnú

meros

emop

eraçõe

s-n

aturais,

inteiro

seracion

ai-

utilizand

o-os

emsituaçõe

sproblem

a.

Reconh

ecer,no

contexto

social,diferentes

sign

ificado

se

represen

tações

dosnú

meros

emop

eraçõe

s-n

aturais,inteiro

s,racion

aise

reais-

utilizand

o-os

emsituaçõe

sproblem

a.

Construir

sign

ificado

spa

raos

números

naturais,

inteiro

s,racion

ais

ereais,

emde

term

inad

ocontexto,

utilizand

o-os

emsituaçõe

s-prob

lema.

Interpretaralocalização

eamovim

entação

Interpretaralocalização

eamovim

entação

depe

ssoa

s/ob

jetos

noespa

ço,utilizand

oconh

ecim

entos

geom

étric

osde

espa

çoe

form

ana

seleçãode

argu

men

tosprop

ostos

Interpretaralocalização

eamovim

entação

depe

ssoa

s/ob

jetosno

espa

çotridim

ension

ale

sua

representação

noespa

çobidimen

sion

al,iden

tifican

docaracterísticas

defig

uras

plan

asou

espa

ciaisna

resolução

desituaçõe

sprob

lema

que

envolva

Utilizar

oconh

ecim

ento

geom

étrico

para

realizar

aleitu

rae

arepresen

tação

darealidad

ena

resolução

desituaçõe

s-prob

lema

com

vistas

aag

irsobreela

comosoluçãode

prob

lemas

docotid

iano

.de

situaçõe

s-prob

lema

que

envolva

conh

ecim

entos

geom

étric

osde

espa

çoe

form

a.

prob

lema,

com

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aag

irsobreela.

Iden

ti ficar

relações

entre

gran

dezas

e

Resolver

situaçõe

s-prob

lema

que

envolvam

med

idas

degran

dezasavaliand

ooresulta

dod

diã

dCo

nstruirno

ções

degran

dezasemed

idas

ef

çg

unidad

esde

med

idautilizand

oano

çãode

escalas

einstrumen

tos

naleitu

rade

represen

taçãode

situação

docotid

iano

.

deum

amed

ição

naconstrução

deum

argu

men

toconsistente,

incluind

oprop

ostas

deintervenção

narealidad

e,utilizand

oconh

ecim

entosge

ométricos

relacion

ados

agran

dezasemed

idas.

çg

suas

varia

ções

para

acompreensão

darealidad

ee

asolução

deprob

lemas

docotid

iano

.

Utilizar

inform

açõe

sexpressasem

gráficos

outabe

las

para

fazer

inferências

naresoluçãode

prob

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envolven

donú

meros

naturais

Utilizar

inform

açõe

sexpressasem

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outabe

laspa

rafazerinferênciaseconstruir

argu

men

tosn

aresoluçãode

prob

lemas.

Interpretar

inform

açõe

sde

natureza

cien

tífica

esocial

obtid

asda

leitu

rade

gráficos

etabe

las,

realizan

doprevisão

detend

ência,

extrap

olação

,interpolação

einterpretação,

com

vistas

àsolução

desituaçõe

s-prob

lema.

Utilizar

conh

ecim

entos

deestatística

eprob

abilida

decomo

recurso

para

a

Resolver

situação

-problem

aqu

een

volva

conh

ecim

entosde

estatístic

aeprob

abilida

deavaliand

oprop

ostas

deintervenção

na

Interpretar

inform

açõe

sde

variá

veis

apresentad

asem

umadistrib

uiçãoestatística

utilizand

oinstrumen

tos

adeq

uado

spa

ramed

idas

determ

inação

deam

ostras

ep

pconstrução

deargu

men

taçãoesoluções

deprob

lemas.

avaliand

oprop

ostas

deintervenção

narealidad

eutilizand

oconh

ecim

entos

deestatísticaeprob

abilida

de.

med

idas,

determ

inação

deam

ostras

ecálculos

deprob

abilida

depa

rainterpretar

inform

açõe

sde

variá

veis

apresentad

asem

umadistrib

uiçãoestatística.

Page 35: seduc ma diretrizes curriculares a4 3ª edicao 09092014-1

Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6

35

ÁREA

DO

CO

NH

ECIM

ENTO

: CI

ENCI

ASDA

NAT

URE

ZA E

SU

AS T

ECN

OLO

GIA

SCI

ÊNCI

AS D

A N

ATU

REZA

, QU

ÍMIC

A, F

ÍSIC

A E

BIO

LOG

IAEN

SIN

O F

UN

DAM

ENTA

L (A

NO

S IN

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ENSI

NO

FU

ND

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TAL

(AN

OS

FIN

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ENSI

NO

MÉD

IO

Compreend

eros

fenô

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osna

turais

ean

atom

iahu

man

acom

base

nas

teorias

cien

tíficas,con

side

rand

oaqu

alidad

eda

vida

human

ae

med

idas

deconservação,

Confrontar

interpretações

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tíficas

com

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basead

asno

senso

comum

,ao

long

odo

tempo

ouem

diferentes

cultu

ras,

avaliand

oprop

ostas

deinterven

ção

noam

bien

te,consideran

doa

Compreend

eras

ciên

cias

naturais

eas

tecnolog

ias

aelas

associad

ascomo

construçõe

shu

man

as,

perceb

endo

seus

papé

isno

sprocessos

deprod

ução

e,no

ç,

recupe

ração

ouutilização

susten

távelda

biod

iversida

de.

ç,

qualidad

eda

vida

human

ae

med

idas

deconservação,

recupe

ração

ouutilização

susten

táveldabiod

iversida

de.

pp

pp

ç,

desenvolvimen

toecon

ômico

esocial

dahu

man

idad

e.

Compreend

era

impo

rtân

cia

dosciclos

eflu

xosde

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raavida

,ouda

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deIden

tificar

etap

asem

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deob

tenção

,tran

sformação

,utilização

oureciclag

emde

recursos

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nergéticos

oumatérias-prim

as,

analisan

dope

rturba

ções

ambien

tais

iden

tifican

do

fluxosde

energiapa

raavida

,ouda

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deag

entesou

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men

osqu

epo

dem

causar

alterações

nesses

processos,

analisan

dope

rturba

ções

ambien

tais,

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tifican

dofontes,

tran

sporte

e(ou)

destino

dos

poluen

tesou

preven

doefeitosem

sistem

as

Associar

interven

ções

que

resulta

mem

degrad

ação

ouconservação

ambien

tala

processos

prod

utivos

esociais

ea

instrumen

tos

ouaçõe

scien

tífico-

tecnológ

icos,

reconh

ecen

dobe

nefícios,

perturba

ções

ambien

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iden

tifican

dofontes,

tran

sporte

e(ou)

destino

dos

poluen

tesou

preven

doefeitosem

sistem

asna

turais,p

rodu

tivos

ousociais.

poluen

tesou

preven

doefeitosem

sistem

asna

turais,prod

utivos

ousociais,

avaliand

oim

pactos

emam

bien

tes

naturais

decorren

tes

deatividad

essociais

ouecon

ômicas,

consideran

dointeresses

contraditório

s

limita

ções

easpe

ctos

éticos

dabiotecno

logia,

consideran

doestruturas

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icos

envolvidos

emprod

utos

biotecno

lógicos.

contraditório

s.Re

conh

ecer

mecan

ismos

detran

smissãoda

vida

,preven

doou

explican

doa

man

ifestação

decaracterísticas

dos

seres

vivos.

Iden

tificar

padrõe

sem

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ose

iti

di

Interpretarmod

elos

eexpe

rimen

tos

para

explicar

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osou

processosbiológ

icos

emqu

alqu

ernível

deorga

nização

dos

sistem

asbioló g

icos

ecompreend

eropa

pel

Compreend

erinterações

entreorga

nism

ose

ambien

te,

empa

rticular

aque

las

relacion

adas

àsaúd

ehu

man

a ,relacion

ando

processos

vitais

dos

orga

nism

os,

como

man

uten

ção

doeq

uilíb

riointerno,

defesa,

relações

com

oam

bien

te,sexua

lidad

e,en

tre

outros.

gp

pp

daevolução

naprod

ução

depa

drõe

s,processos

biológ

icos

ouna

orga

nização

taxonô

micado

sseres

vivos.

,conh

ecim

entoscien

tíficos,a

spectoscultu

rais

ecaracterísticas

individu

ais.

Apropriar-se

deconh

ecim

entos

cien

tíficos

Apropriar-se

deconh

ecim

entosbá

sicosda

Apropriar-se

deconh

ecim

entos

daFísica,

Apropriarse

deconh

ecim

entos

cien

tíficos

dasciên

cias

naturais

para,em

situaçõe

sprob

lema,

interpretar,

avaliarou

plan

ejar

interven

ções

cien

tífico-tecnológ

icas.

Física,

Química

eBiolog

iapa

ra,

emsituaçõe

s-prob

lema,

interpretar,

avaliarou

plan

ejar

interven

ções

cien

tífico-

tecnológ

icas.

Apropriarse

deconh

ecim

entos

daFísica,

Química

eBiolog

iapa

ra,em

situaçõe

s-prob

lema,

interpretar,

avaliarou

plan

ejar

interven

ções

cien

tífico-tecnológ

icas.

Page 36: seduc ma diretrizes curriculares a4 3ª edicao 09092014-1

Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6

36 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão

ÁREA

DO

CO

NH

ECIM

ENTO

:CIÊ

NCI

AS H

UM

ANAS

E S

UAS

TEC

NO

LOG

IAS

HIS

TÓRI

A, G

EOG

RAFI

A, S

OCI

OLO

GIA

E F

ILO

SOFI

AEN

SIN

O F

UN

DAM

ENTA

L (A

NO

S IN

ICIA

IS)

ENSI

NO

FU

ND

AMEN

TAL

(AN

OS

FIN

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ENSI

NO

MÉD

IO

Compreend

erhistoricam

ente

e/ou

geog

raficam

ente

fontes

documen

tais

acerca

deaspe

ctos

dacultu

ra,an

alisan

doaprod

ução

damem

ória

pelassocied

ades

human

asapa

rtir

darealidad

elocal

eda

sman

ifestaçõe

sou

Compreend

eras

man

ifestaçõe

scultu

rais

dopresente

aos

seus

processos

históricos,

iden

tifican

doregistrossobreopa

peld

astécnicas

etecnolog

iasn

aorga

nizaçãodo

trab

alho

e/ou

davida

social

bem

comoos

fatoresqu

eexplicam

o

Compreend

eros

elem

entos

cultu

rais

que

constitue

mas

identid

ades,

assim

como

astran

sformaçõe

stecnológ

icas

eseuim

pactono

sprocessosde

prod

ução

,no

desenvolvimen

todo

conh

ecim

ento

ena

vida

social

compa

rand

orealidad

elocal

eda

sman

ifestaçõe

sou

represen

tações

dadiversidad

edo

patrim

ônio

cultu

ral,artísticoetecnológ

ico.

impa

cto

dasno

vastecnolog

iasno

processo

deterrito

rialização

daprod

ução

(incluind

ozone

amen

to:rural/urban

o).

conh

ecim

ento

ena

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social,compa

rand

opo

ntos

devistaexpressosem

diferentes

fontes

naelab

oração

desínteses.

Analisar

ecompreend

ermap

aserepresen

tações

Analisar

aação

dosestado

sna

cion

aisno

quese

refere

àdinâ

micado

sflu

xospo

pulacion

aiseno

fd

bld

d

Compreend

eras

tran

sformaçõe

sdo

sespa

ços

geog

ráficos

como

prod

uto

das

relações

Analisar

ecompreend

ermap

aserepresen

tações

gráficas

deespa

çosgeog

ráficos

iden

tifican

doos

sign

ificado

shistórico-ge

ográficos

dasrelações

depo

dera

partirda

realidad

elocal.

enfren

tamento

deprob

lemas

deorde

mecon

ômico-social,

compa

rand

oo

sign

ificado

histórico-ge

ográficoda

sorga

nizações

políticas

esocioe

conô

micas

emescala

local,

region

alou

mun

dial.

geog

ráficos

como

prod

uto

das

relações

socioe

conô

micas

ecultu

rais

depo

der

reconh

ecen

doa

dinâ

mica

daorga

nização

demovim

entos

sociais

ea

impo

rtân

cia

dacoletiv

idad

ena

tran

sformação

social.

Compa

rar

diferentes

pontos

devista

emIdentificar

registrosde

práticas

degrup

ossociais

notempo

eno

espa

ço,an

alisan

doopa

pelda

sinstitu

içõe

ssociais

naorga

nização

das

socied

ades,bem

comoaatua

çãodo

smovim

entos

sociais.

Compa

rar

diferentes

pontos

devista,

emreferenciais

analíticose

interpretativ

os,sobre

situação

oufatos

dena

tureza

histórico-

geog

ráfica

acerca

das

institu

içõe

ssociais,

políticas

eecon

ômicas

para

que

possa

avaliar

criticamen

teconflitos

cultu

rais,sociais,p

olíticos,

Analisar

ecompreend

era

prod

ução

eo

papel

histórico

das

institu

içõe

ssociais,

políticas

eecon

ômicas,a

ssociand

o-as

aosdiferentes

grup

os,

conflitos

emovim

entossociais.

sociais.

criticamen

teconflitos

cultu

rais,sociais,p

olíticos,

econ

ômicos

ouam

bien

taisao

long

oda

história.

Analisar

aslutassociaiseconq

uistas

obtid

asno

quese

refere

àsmud

ançasna

slegislaçõe

sou

nas

políticas

públicas,ide

ntificand

oopa

peldos

meios

decomun

icação

naconstrução

davida

social,

Analisar

aim

portân

cia

dos

valores

éticos

naestruturação

política

das

socied

ades,

relacion

ando

cida

dania

ede

mocracia

na

Utilizar

osconh

ecim

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históricos

para

compreend

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amen

tos

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dania

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democracia,

favorecend

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social.

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tedo

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ade.

Identificar

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ação

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Reconh

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naturais

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ução

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ráfico,

relacion

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com

asmud

anças

provocad

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açõe

s

Compreend

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çoem

diferentes

contextos

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ráficos

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acom

apa

isag

emrelacion

ando

ousoda

stecnolog

iascom

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pactos

socioa

mbien

taisem

diferentes

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istórico-ge

ográficos.

com

asmud

anças

provocad

aspelas

açõe

shu

man

as,avaliand

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relações

entre

preservação

ede

grad

ação

davida

noplan

etana

sdife

rentes

escalas.

analisan

dode

form

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asinterações

dasocied

ade

com

omeio

físico,

levand

oem

consideração

aspe

ctos

cultu

rais,

sociais,

históricos

ege

ográficos.

Page 37: seduc ma diretrizes curriculares a4 3ª edicao 09092014-1

Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6

37

3.5 Matrizes Curriculares

As matrizes disciplinares expressam, de modo claro e objetivo, a quantidade e a

qualidade do que deve ser aprendido e do que deve ser ensinado nas escolas, possibilitando

com isso que o trabalho pedagógico se faça de forma interdisciplinar e transversal.

Os temas sociais explicitam em suas ementas um conjunto de conceitos, objetivos,

procedimentos, atitudes, valores e critérios de avaliação e orientações didáticas a serem

ensinados e aprendidos na escola, que devem subsidiar os planos do trabalho docente.

Porém, o professor precisa ter clareza dos objetivos que quer alcançar e formular,

bem como as etapas do trabalho pedagógico para garantir o equilíbrio e a coerência interna

das interrelações entre os objetos de conhecimento temático e os objetos de conhecimento

disciplinar, objetivando garantir a função social da escola.

As matrizes apresentam uma modelagem inovadora que prioriza o seguinte: o que

deverá ser aprendido; o que deverá ser ensinado; como deverá ser ensinado; o que deverá

ser avaliado.

Os temas sociais exigem a elaboração de propostas pedagógicas para as escolas, de

planejamento das aulas e da análise de materiais didáticos, cujo objetivo é garantir que os

alunos aprendam de forma sistemática, contínua e construtiva.

Page 38: seduc ma diretrizes curriculares a4 3ª edicao 09092014-1

Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6

38 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão

ÁREA

DO

CO

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ECIM

ENTO

: LIN

GUA

GEM

, CÓ

DIG

OS

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ECN

OLO

GIA

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ISCI

PLIN

A: L

ÍNG

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ngua

Port

ugue

sate

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mo

obje

tode

estu

doa

Com

unic

ação

Ora

le

Escr

ita:

leitu

ra,

com

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nsão

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terp

reta

ção

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oduç

ãode

text

o.

OEn

sino

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ngua

Port

ugue

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ndam

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ção

delin

guag

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proc

esso

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nsid

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mo

conj

unto

deva

ried

ades

lingu

ístic

asut

iliza

dope

loin

diví

duo,

com

ênfa

seno

dese

nvol

vim

ento

daco

mpe

tênc

iaco

mun

icat

iva

dosu

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apre

ndiz

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dope

lat

ãd

bi

tti

di

df

tid

lídi

ãt

cons

truç

ãodo

sabe

rsi

stem

atiz

ado

por

mei

odo

uso

efet

ivo

dalín

gua

esu

am

edia

ção

entr

eo

hom

eme

om

undo

.Lo

go,

dire

cion

aras

açõe

sna

defin

ição

dotip

ode

abor

dage

mqu

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vese

ren

fatiz

ada

notr

abal

hope

dagó

gico

,co

mba

sena

sap

rend

izag

ens

grad

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asdo

alun

o,de

mod

oa

orie

ntar

oní

veld

eco

mpl

exid

ade

edi

reci

onam

ento

dos

cont

eúdo

s,é

pape

ldo

prof

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r.p

,p

pp

Éim

port

ante

lem

brar

que

ospr

oced

imen

tos

met

odol

ógic

osde

vem

esta

rvo

ltado

spa

raas

apre

ndiz

agen

s/co

mpe

tênc

ias

que

sees

pera

aofin

alda

etap

a.N

esta

disc

iplin

aa

met

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ogia

dot

blh

id

tl

il

ã/

flã

àdi

dl

trab

alho

peda

gógi

code

veco

ntem

plar

oci

clo

ação

/re

flexã

o/aç

ão,à

med

ida

que

oal

uno,

para

usar

dem

odo

adeq

uado

asex

pres

sões

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ais,

deve

dese

nvol

ver

aca

paci

dade

deco

mpr

eens

ãode

sua

real

idad

eso

cial

.

Nes

taD

iretr

izos

Cont

eúdo

sEs

trut

uran

tes

dadi

scip

lina

LÍN

GUA

PORT

UG

UES

Aqu

ese

cons

titue

mco

mo

refe

rênc

iapa

rade

finiç

ãode

Cont

eúdo

sBá

sico

squ

ede

verã

ose

rco

mpo

nent

esdo

plan

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ento

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sor,

são:

OTE

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HEC

IMEN

TOS

GRA

MAT

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SE

ANÁL

ISE

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GU

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CA;O

TEXT

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NST

ITU

IÇÃO

DO

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HEC

IMEN

TOS

GRA

MAT

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SE

ANÁL

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TEXT

OLI

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(CO

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IÇÃO

DO

IMÁG

INÁR

IOCO

LETI

VON

ASPR

OD

UÇÕ

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TERÁ

RIAS

);G

ÊNER

OS

DIG

ITAI

S.

Page 39: seduc ma diretrizes curriculares a4 3ª edicao 09092014-1

Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6

39ÁR

EA D

O C

ON

HEC

IMEN

TO: L

ING

UAG

EM,C

ÓD

IGO

S E

SUAS

TEC

NO

LOG

IAS

-DIS

CIPL

INA:

LÍN

GU

A PO

RTU

GU

ESA

–EF

-AN

OS

INIC

IAIS

O Q

UE

DEV

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SER

APRE

ND

IDO

O Q

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DEV

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SER

ENSI

NAD

OCO

MO

DEV

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NAD

OO

QU

E D

EVER

Á SE

R AV

ALIA

DO

Leitu

ra:

Funç

ãoso

cial

dos

text

os;

Reco

nhec

erle

tras

.Dife

renc

iar

letr

asde

outr

ossi

nais

gráf

icos

,id

entif

icar

pelo

nom

eas

letr

asdo

alfa

beto

oure

conh

ecer

osdi

fere

ntes

tipos

degr

afia

Leitu

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ãoso

cial

dos

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os;

Sím

bolo

sgr

áfic

os;

Imag

eme

escr

ita;

Rela

ção

fone

ma/

graf

ema;

Com

pree

nsão

ein

terp

reta

ção

(dife

rent

esgê

nero

s);

Tem

pora

lidad

e(o

ntem

,ho

je,

aman

hã,

ante

s,de

pois

);

Prom

ova

espa

ços

dele

itura

ees

crita

dete

xtos

liter

ário

se

não-

liter

ário

sem

dife

rent

essi

tuaç

ões

deco

mun

icaç

ão:

Dife

renç

aen

tre

imag

eme

escr

ita;

Gên

eros

dele

itura

:hi

stór

ia,

rela

to,

poes

iare

port

agem

corr

espo

ndên

cia

reco

nhec

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rent

estip

osde

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iada

sle

tras

.Le

re

escr

ever

pala

vras

efr

ases

.

Ant

ecip

ação

ein

ferê

ncia

;Re

laçã

ore

gist

rolin

guís

tico/

supo

rte

(jorn

al,

livro

,ca

rtaz

,et

c.);

Info

rmaç

ões

rele

vant

esdo

text

o;A

prec

iaçã

ode

text

oslit

erár

ios.

roda

sde

leitu

ra(g

ibis

,en

cicl

opéd

ias,

jorn

ais

etc.

)

poes

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repo

rtag

em,

corr

espo

ndên

cia,

publ

icid

ade

etc.

Ora

lidad

e:Co

mun

icaç

ãoor

al

Reco

nhec

ersí

laba

s.Id

entif

icar

onú

mer

ode

síla

bas

que

form

amum

apa

lavr

apo

rco

ntag

emou

com

para

ção

díl

bd

ld

d

Ora

lidad

e:Co

mun

icaç

ãoor

al(f

alar

/ouv

ir/c

ompr

eend

er/i

nter

pret

ar);

Arg

umen

taçã

oe

cont

raar

gum

enta

ção;

Form

ulaç

ãode

perg

unta

se

resp

osta

s;Pl

anej

amen

toda

fala

;Si

gnifi

cado

s(c

olet

ivos

)e

sent

idos

(indi

vidu

ais)

del

õN

ã

Estim

ule

apr

oduç

ãoor

ale

escr

itado

sal

unos

;U

tiliz

ete

xtos

verb

ais

dive

rsos

que

dial

ogue

mco

mte

xtos

não-

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ais,

com

ofo

tos,

imag

ens,

map

ase

outr

os;

Aex

pres

são

deid

eias

eem

oçõe

sco

mcl

arez

a,de

mod

oa

ser

ente

ndid

ope

los

inte

rloc

utor

es;

Aut

iliza

ção

dafa

lae

daes

crita

para

argu

men

tar,

emiti

rop

iniõ

ese

defe

nder

pont

osde

vist

a;da

ssí

laba

sde

pala

vras

dada

spo

rim

agen

s.pa

lavr

ase

expr

essõ

es;

Nar

raçã

o(t

empo

ralid

ade

eca

usal

idad

e);

Des

criç

ão(p

erso

nage

ns,

obje

tos,

situ

açõe

s);

Vari

edad

eslin

guís

ticas

(reg

iona

ise

cultu

rais

).

coo

otos

,ag

es,

apas

eou

tos

;Fo

rmul

equ

estio

nam

ento

squ

epo

ssib

ilite

min

ferê

ncia

sso

bre

ote

xto

emes

tudo

.

poto

sde

sta;

Ana

rraç

ãode

fato

s,es

tabe

lece

ndo

rela

ções

dete

mpo

ralid

ade

eca

usal

idad

e;Pr

ediç

ões

ehi

póte

ses.

Esta

bele

cer

rela

ção

entr

eun

idad

esEs

tabe

lece

rre

laçã

oen

tre

unid

ades

sono

ras

esu

asre

pres

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gráf

icas

.A

ntec

ipar

oas

sunt

odo

text

oco

mba

seno

supo

rte

ouna

sca

ract

erís

ticas

gráf

icas

dogê

nero

ou,

aind

a,em

umní

vel

mai

sco

mpl

exo,

reco

nhec

ero

fd

d

Prod

ução

Text

ual:

Funç

ãoso

cial

daes

crita

;Re

laçã

oso

me

escr

ita;

Sist

ema

alfa

bétic

o;Se

gmen

taçã

odo

text

o(f

rase

/pal

avra

);D

ireç

ãoda

escr

ita(e

sque

rdo-

dire

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deci

ma

para

baix

o);

Div

ersi

dade

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ual

(dife

rent

es

Opo

rtun

ize

aso

cial

izaç

ãoda

sid

eias

dos

alun

osso

bre

ote

xto;

Viab

ilize

prát

icas

dedi

álog

oas

sist

idas

eco

nduz

asu

atr

ansp

osiç

ãopa

raa

mod

alid

ade

escr

ita;

Trab

alhe

com

text

osva

riado

sco

mo

fim

Ade

scriç

ãode

pers

onag

ens,

obje

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situ

açõe

sso

bdi

fere

ntes

pont

osde

vist

a;A

dequ

aro

disc

urso

àsi

tuaç

ãoe

inte

nção

com

unic

ativ

as;

As

vari

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eslin

guís

ticas

regi

onai

se

assu

nto,

fund

amen

tand

o-se

apen

asna

leitu

rain

divi

dual

dote

xto.

Div

ersi

dade

text

ual

(dife

rent

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nero

s);.

Trab

alhe

com

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osva

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sco

mo

fimde

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iaro

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bulá

rio

dos

alun

os.

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edad

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guís

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regi

onai

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cultu

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.

Esta

bele

cer

rela

ção

entr

epa

rtes

dote

xto

een

tre

text

os.

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ões

esu

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esqu

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Prod

ução

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ual

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posi

ção

oral

ees

crita

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alun

os;

Expl

ore

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guís

ticas

típic

asda

oral

idad

eem

seu

uso

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ale

info

rmal

;

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tem

pora

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tem

,ho

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aman

hã,

ante

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pois

,pa

ssad

o,pr

esen

tee

futu

ro;

repe

tiçõe

se

subs

titui

ções

que

cont

ribue

mpa

raa

coer

ênci

ae

aco

esão

text

ual.

pará

graf

o,ac

entu

ação

,co

ncor

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ia);

Sist

ema

orto

gráf

ico;

Coer

ênci

ae

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ento

sde

coes

ão.

oral

idad

eem

seu

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form

ale

info

rmal

;Pr

opon

hare

flexõ

esso

bre

osar

gum

ento

sut

iliza

dos

nas

expo

siçõ

esor

ais

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crita

sdo

sal

unos

.

Apr

oduç

ãode

text

osem

suas

dive

rsas

tipol

ogia

s,re

spei

tand

oo

gêne

roin

dica

do.

Page 40: seduc ma diretrizes curriculares a4 3ª edicao 09092014-1

Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6

40 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do MaranhãoÁR

EA D

O C

ON

HEC

IMEN

TO:L

ING

UAG

EM,C

ÓD

IGO

S E

SUAS

TEC

NO

LOG

IAS

-DIS

CIPL

INA:

LÍN

GU

A PO

RTU

GU

ESA

-EF

-SÉR

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AIS

O Q

UE

DEV

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SER

APRE

ND

IDO

O Q

UE

DEV

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NAD

OCO

MO

DEV

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NAD

OO

QU

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EVER

Á SE

R AV

ALIA

DO

Prát

ica

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cuta

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itura

dete

xtos

Ling

uage

mor

al:

cord

el,

text

odr

amát

ico,

canç

ão,

com

entá

riora

diof

ônic

o,en

trev

ista

,de

bate

,de

poim

ento

,pa

lest

ra,

expo

siçã

o,se

min

ário

prop

agan

da;

Prop

orci

one

prát

icas

dele

itura

sde

Com

pree

nder

ein

terp

reta

rte

xtos

orai

se

escr

itos

dedi

fere

ntes

gêne

ros;

Reco

nhec

ero

efei

tode

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ido

depa

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as,

expr

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es,

recu

rsos

áf

sem

inár

io,p

ropa

gand

a;Li

ngua

gem

escr

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fábu

las,

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o,no

vela

,ro

man

ce,

crôn

ica,

poem

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xto

dram

átic

o,no

tícia

,ed

itoria

l,ar

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repo

rtag

em,

cart

aao

leito

r,en

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ista

,ch

arge

,tir

a,m

apas

,áf

í

text

osde

dife

rent

esgê

nero

s;Fa

çaus

ode

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osnã

o-ve

rbai

s,co

mo:

gráf

icos

,fot

os,m

apas

eou

tros

;Cr

iesi

tuaç

ões

prop

ícia

spa

raso

cial

izaç

ãoda

sid

eias

dos

alun

os;

Corr

elac

ione

osco

nhec

imen

tos

Com

pree

nsão

ein

terp

reta

ção

dete

xtos

orai

se

escr

itos

dedi

vers

osgê

nero

s;or

togr

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pont

uaçã

oe

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taçõ

esem

dive

rsos

gêne

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uais

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conh

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osel

emen

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orga

niza

cion

ais

ees

trut

urai

sem

dife

rent

este

xtos

.

gráf

icos

,da

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esta

tístic

os,

verb

ete

enci

clop

édic

o,re

lató

riode

expe

riên

cias

,pro

paga

nda,

e-m

ail,

blog

;D

iscu

rso

dire

to,d

iscu

rso

indi

reto

;Co

esão

eco

erên

cia

text

ual;

Ento

naçã

oe

ritm

o;

Corr

elac

ione

osco

nhec

imen

tos

lingu

ístic

osà

prát

ica

disc

ursi

vado

alun

o;Se

leci

one

oste

xtos

adeq

uado

sao

ano/

seri

e;Fo

rmul

ehi

póte

ses

are

spei

todo

túd

dt

tt

di

d

gêne

ros;

Reco

nhec

imen

todo

sel

emen

tos

que

estr

utur

amte

xtos

narr

ativ

os,

diss

erta

tivos

,inf

orm

ativ

ose

outr

os.

ç;

Cont

exto

depr

oduç

ão,

circ

ulaç

ãoe

rece

pção

dete

xtos

;O

rgan

izaç

ãoe

estr

utur

ade

text

os;

Inte

rtex

tual

idad

ee

met

alin

guag

em;

Ling

uage

mfig

urad

a.

cont

eúdo

dote

xto,

ante

se

depo

isda

leitu

ra.

Prod

uzir

text

oses

crito

s,co

nsid

eran

doa

norm

apa

drão

daLí

ngua

Port

ugue

sana

sdi

fere

ntes

situ

açõe

sde

com

unic

ação

;U

tiliz

ara

língu

am

ater

napa

ra

Estu

dodo

sas

pect

oslin

guís

ticos

emdi

fere

ntes

text

osRe

laçõ

esde

sent

ido:

sino

ním

ia,

Para

oal

canc

ede

ssas

apre

ndiz

agen

s,su

gere

-se

que

opr

ofes

sor:

Favo

reça

,na

leitu

rae

prod

ução

dete

xtos

orai

se

escr

itos,

oPr

oduç

ãode

text

osdi

vers

osob

edec

endo

àno

rma

padr

ãoda

Líng

uaU

tiliz

ara

língu

am

ater

napa

raes

trut

urar

aex

peri

ênci

ae

expl

icar

are

alid

ade;

Prod

uzir

text

osor

ais,

sele

cion

ando

,ad

equa

dam

ente

,os

aspe

ctos

disc

ursi

vos,

sem

ântic

os,

gram

atic

ais,

ódi

ti

anto

ním

iae

paro

ním

ia;

Estr

ange

iris

mo

ene

olog

ism

o;D

ificu

ldad

esor

togr

áfic

as,c

onsi

dera

ndo

ono

voac

ordo

dalín

gua

port

ugue

sa;

Mor

foss

inta

xe:

form

ae

funç

ãoda

spa

lavr

as;

reco

nhec

imen

todo

alun

odo

proc

esso

lingu

ístic

o,co

nsid

eran

do:

asva

ried

ades

lingu

ístic

as,

asdi

fere

nças

entr

eos

padr

ões

dalin

guag

em(d

eor

alid

ade

ede

escr

ita),

ase

leçã

ode

regi

stro

(for

mal

ein

form

al),

os

obed

ecen

doà

norm

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drão

daLí

ngua

Port

ugue

sa;

Prod

ução

dete

xtos

orai

s,se

leci

onan

doa

vari

edad

elin

güís

tica

adeq

uada

àsi

tuaç

ãode

com

unic

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;Em

preg

oda

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apa

drão

daLí

ngua

Pt

dif

tit

õpr

osód

icos

ege

stua

is;

Reco

nhec

era

Líng

uaPo

rtug

uesa

com

osi

stem

ade

com

unic

ação

eco

nstr

uaum

aco

nsci

ênci

acr

ítica

sobr

eos

usos

que

sefa

zem

dela

.

p;

Conc

ordâ

ncia

verb

ale

nom

inal

;Ti

polo

gia

fras

al.

g(

),co

mpo

nent

esdo

sist

ema

lingu

ístic

o(f

onol

ógic

o,le

xica

l,m

orfo

lógi

coe

sint

átic

o)e

conv

ençõ

esor

togr

áfic

as.

Port

ugue

saem

dife

rent

essi

tuaç

ões

com

unic

ativ

as.

Page 41: seduc ma diretrizes curriculares a4 3ª edicao 09092014-1

Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6

41

ÁREA

DO

CO

NH

ECIM

ENTO

: LI

NG

UAG

EM,C

ÓD

IGO

S E

SUAS

TEC

NO

LOG

IAS

-DIS

CIPL

INA:

LÍN

GU

A PO

RTU

GU

ESA

E LI

TERA

TURA

-EM

O Q

UE

DEV

ERÁ

SER

APRE

ND

IDO

O Q

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DEV

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SER

ENSI

NAD

OCO

MO

DEV

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SER

ENSI

NAD

OO

QU

E D

EVER

Á SE

R AV

ALIA

DOAV

ALIA

DO

Util

izar

aLí

ngua

Port

ugue

sapa

raco

mpr

eens

ãoe

prod

ução

dete

xtos

orai

se

escr

itos

nas

dive

rsas

situ

açõe

sde

inte

raçã

oso

cial

,co

nsid

eran

doas

diõ

dd

ãd

di

Estu

dodo

text

o:as

sequ

ênci

asdi

scur

siva

se

osgê

nero

ste

xtua

isno

sist

ema

deco

mun

icaç

ãoe

info

rmaç

ão:

Mod

osde

orga

niza

ção

daco

mpo

siçã

ote

xtua

l;A

tivid

ades

depr

oduç

ãoes

crit

ae

dele

itura

dete

xtos

gera

dos

nas

dife

rent

eses

fera

sso

ciai

s-

públ

icas

e

Prom

ova

prát

icas

dele

itura

sde

text

osve

rbai

se

não-

verb

ais

dedi

fere

ntes

gêne

ros;

Crie

situ

açõe

spr

opíc

ias

para

soci

aliz

ação

das

idei

asdo

sal

unos

;Se

leci

one

oste

xtos

adeq

uado

sao

ano/

séri

e;Fo

rmul

ehi

póte

ses

are

spei

todo

cont

eúdo

dote

xto,

ante

se

depo

isda

leitu

ra;

Cond

uza

are

daçã

ode

text

os

Com

pree

nsão

,in

terp

reta

ção

epr

oduç

ãode

text

osna

sm

ais

dive

rsas

situ

açõe

sco

mun

icat

ivas

cond

içõe

sde

prod

ução

dos

disc

urso

squ

ese

inte

rcru

zam

napr

átic

aso

cial

.

gera

dos

nas

dife

rent

eses

fera

sso

ciai

s-

públ

icas

epr

ivad

as;S

ituaç

ões

soci

ais

deus

odo

text

o/

gêne

ro.

cons

ider

ando

suas

cond

içõe

sde

prod

ução

:es

peci

ficid

ade

dogê

nero

,fin

alid

ade,

luga

res

pref

eren

ciai

sde

circ

ulaç

ãoe

inte

rloc

utor

.

com

unic

ativ

as.

Ana

lisar

,in

terp

reta

re

aplic

are

curs

os

Estu

dodo

text

olit

erár

io:

Rela

ções

entr

epr

oduç

ãolit

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iae

cont

exto

hist

óric

o;M

ovim

ento

slit

erár

ios

noBr

asil;

Proc

edim

ento

sde

cons

truç

ãoe

rece

pção

dete

xtos

;El

emen

tos

deco

ntin

uida

dee

rupt

ura

entr

eos

Prom

ova

umes

tudo

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alda

liter

atur

abr

asile

ira

com

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nos

text

oslit

erár

ios

dosé

culo

XVIa

osdi

asex

pres

sivo

sda

slin

guag

ens,

rela

cion

ando

text

osco

mse

usco

ntex

tos,

med

iant

ea

natu

reza

,fu

nção

,or

gani

zaçã

o,es

trut

ura

das

man

ifest

açõe

s,de

acor

doco

mas

cond

içõe

sde

prod

ução

ere

cepç

ão.

text

os;

Elem

ento

sde

cont

inui

dade

eru

ptur

aen

tre

osdi

vers

osm

omen

tos

dalit

erat

ura

bras

ileir

a;as

soci

açõe

sen

tre

conc

epçõ

esar

tístic

ase

proc

edim

ento

sde

cons

truç

ãodo

text

olit

erár

ioem

seus

gêne

ros

(épi

co/n

arra

tivo

,lír

ico

edr

amát

ico)

efo

rmas

dive

rsas

.;A

rtic

ulaç

ões

entr

eos

recu

rsos

expr

essi

vos

ees

trut

urai

sdo

text

olit

erár

ioe

opr

oces

soso

cial

rela

cion

ado

aot

dd

ãR

tlit

t

com

foco

nos

text

oslit

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ios

dosé

culo

XVIa

osdi

asat

uais

;Reú

naos

text

osde

auto

res

mai

ssi

gnifi

cati

vos

dalit

erat

ura

naci

onal

para

com

pree

nsão

ein

terp

reta

ção,

cons

ider

ando

oco

ntex

tode

prod

ução

;Se

leci

one

obra

sde

outr

asm

anife

staç

ões

cultu

rais

(pin

tura

,esc

ultu

ra,m

úsic

a,ci

nem

a...)

,que

trat

amdo

mes

mo

tem

ada

sob

ras

liter

ária

spa

raes

tudo

.

Reco

nhec

imen

todo

ses

tilos

deép

oca

daLi

tera

tura

Bras

ileir

a,po

rm

eio

dete

xtos

repr

esen

tativ

os.

mom

ento

desu

apr

oduç

ão;

Rela

ções

entr

elit

erat

ura,

outr

asar

tes

eou

tros

sabe

res.

Util

izar

osco

nhec

imen

tos

sobr

eo

sist

ema

lingü

ísti

coe

ofu

ncio

nam

ento

dalin

guag

emve

rbal

adqu

irid

ospo

rm

eio

da

Estu

dodo

sas

pect

oslin

guís

ticos

emdi

fere

ntes

text

os:

Funç

ãoda

lingu

agem

;Re

curs

osex

pres

sivo

s;Va

ried

ade

lií

tiEl

td

ãê

it

tl

Ori

ente

elab

oraç

ãode

text

osco

nsid

eran

do:

esta

bele

cim

ento

dete

ma,

leva

ntam

ento

deid

eias

eda

dos,

plan

ejam

ento

,ras

cunh

o,re

visã

o,ve

rsão

final

,i

dii

lií

tid

ãPr

oduç

ãode

text

o,re

flexã

oso

bre

aLí

ngua

Port

ugue

sapa

ram

obili

zar

osre

curs

osex

pres

sivo

sna

spr

átic

asde

com

pree

nsão

dete

xtos

orai

se

escr

itos.

lingu

ísti

ca;

Elem

ento

sde

coes

ãoe

coer

ênci

ate

xtua

l;Es

trut

ura

eor

gani

zaçã

ote

xtua

l;O

rtog

rafia

.G

rau

defo

rmal

idad

e;Se

leçã

ole

xica

l;M

orfo

ssin

taxe

:fu

nção

das

pala

vras

.

mec

anis

mos

disc

ursi

vos

elin

guís

ticos

deco

esão

eco

erên

cia.

Prom

ova

estu

dos

dete

xtos

,fo

cand

oo

reco

nhec

imen

toe

anál

ise

dose

uco

ntex

tode

prod

ução

,cir

cula

ção,

rece

pção

evo

zes

dote

xto.

ç,

cons

ider

ando

osas

pect

oses

trut

urai

se

lingu

ístic

os.

Ente

nder

ospr

incí

pios

ana

tre

aa

Ente

nder

ospr

incí

pios

,a

natu

reza

,a

funç

ãoe

oim

pact

oda

ste

cnol

ogia

sda

com

unic

ação

eda

info

rmaç

ãona

sua

vida

pess

oal

eso

cial

,no

dese

nvol

vim

ento

doco

nhec

imen

to,

asso

cian

do-o

aos

conh

ecim

ento

sci

entí

ficos

,às

lingu

agen

s

Estu

dodo

sgê

nero

sdi

gita

is:t

ecno

logi

ada

com

unic

ação

ein

form

ação

:im

pact

oe

funç

ãoso

cial

:Ote

xto

liter

ário

típic

oda

cultu

rade

mas

sa:o

supo

rte

text

uale

mgê

nero

sdi

gita

is;

aca

ract

eriz

ação

dos

inte

rloc

utor

esna

Estim

ule

ale

itura

críti

cade

info

rmaç

ões

veic

ulad

aspo

rm

eio

das

tecn

olog

ias

deco

mun

icaç

ãoe

info

rmaç

ão

Reco

nhec

imen

todo

sgê

nero

sdi

gita

is,

com

pree

nden

dose

uus

osi

stem

átic

oe

aplic

ando

emqu

elh

esdã

osu

port

e,às

dem

ais

tecn

olog

ias,

aos

proc

esso

sde

prod

ução

eao

spr

oble

mas

que

sepr

opõe

mso

luci

onar

.

com

unic

ação

tecn

ológ

ica;

osre

curs

oslin

guís

ticos

eos

gêne

ros

digi

tais

;afu

nção

soci

alda

sno

vas

tecn

olog

ias.

info

rmaç

ão.

dive

rsas

ativ

idad

eses

cola

res.

Page 42: seduc ma diretrizes curriculares a4 3ª edicao 09092014-1

Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6

42 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão

ÁREA

DO

CO

NH

ECIM

ENTO

: LIN

GUA

GEM

, CÓ

DIG

OS

E SU

AS T

ECN

OLO

GIA

SD

ISCI

PLIN

A: A

RTE

AA

rte

tem

com

oob

jeto

dees

tudo

osco

nhec

imen

tos

esté

ticos

ear

tístic

os.A

esté

tica

aqui

cita

da,r

elac

iona

-se

aos

fund

amen

tos

daar

tee

dobe

lovi

sand

oa

prop

orci

onar

ore

finam

ento

dape

rcep

ção

eda

sens

ibili

dade

doed

ucan

do,p

orm

eio

doin

cent

ivo

àcr

iativ

idad

e,da

auto

nom

iana

prod

ução

eap

reci

ação

doob

jeto

artís

tico,

favo

rece

ndo

com

pree

nder

idei

as,q

ualid

ades

deum

obje

toe

juíz

osqu

esã

ode

sper

tado

sao

seob

serv

arum

aob

rade

arte

nape

rspe

ctiv

ade

sevi

venc

iar

uma

expe

riên

cia

esté

tica

praz

eros

a.

Oen

sino

deA

rte

cara

cter

iza-

sepo

rde

senv

olve

rca

paci

dade

sps

icom

otor

as,e

mot

ivas

ein

tuiti

vas,

aom

esm

ote

mpo

emqu

ear

ticul

aco

gniç

ãom

emór

iae

sens

ibili

dade

favo

rece

ndo

oen

volv

imen

todo

educ

ando

com

ate

mpo

emqu

ear

ticul

aco

gniç

ão,m

emór

iae

sens

ibili

dade

,fav

orec

endo

oen

volv

imen

todo

educ

ando

com

apr

oduç

ão,

ale

itura

ea

com

pree

nsão

críti

cado

fato

artís

tico

prom

oven

doo

pens

amen

topo

rm

eio

dos

sent

idos

.

Oen

sino

deA

rte

envo

lve

quat

rolin

guag

ens

artís

ticas

:Tea

tro,

Dan

çaA

rtes

Visu

ais

eM

úsic

a.Co

mo

prod

uto

dacu

ltura

hist

oric

amen

teco

nstr

uído

,bu

sca

cone

xão

com

opa

trim

ônio

cultu

ral,

asno

vas

tecn

olog

ias

daco

mun

icaç

ãoe

info

rmaç

ão,o

proc

esso

depr

oduç

ão,o

sco

nteú

dos,

sabe

res

esté

ticos

,adi

vers

idad

ecu

ltura

l,m

ater

iais

eté

cnic

as.

Dd

PCN

At

Di

ti

Ci

ld

Et

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Mhã

id

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éi

De

acor

doco

mos

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sA

rte

ea

Dire

triz

Curr

icul

ardo

Esta

dodo

Mar

anhã

o,o

ensi

node

Art

vist

oco

mo

área

deco

nhec

imen

toe

lingu

agem

ede

verá

real

izar

-se

emco

nson

ânci

aco

mos

três

vért

ices

:Cr

iaçã

o/pr

oduç

ão,

Apr

ecia

ção

esté

tica

ecr

ítica

eCo

ntex

tual

izaç

ãoH

istó

rica

.

Para

efet

ivaç

ãode

uma

apre

ndiz

agem

sign

ifica

tiva,

éim

port

ante

cons

ider

arum

apr

átic

ade

ensi

noqu

ees

teja

Para

efet

ivaç

ãode

uma

apre

ndiz

agem

sign

ifica

tiva,

éim

port

ante

cons

ider

arum

apr

átic

ade

ensi

noqu

ees

teja

rela

cion

ada

àspr

oduç

ões

em

anife

staç

ões

artís

ticas

pres

ente

sna

sco

mun

idad

ese

asde

mai

sdi

men

sões

dacu

ltura

,em

seus

bens

mat

eria

ise

imat

eria

is.

Nes

taD

iretr

izos

Cont

eúdo

sEs

trut

uran

tes

dadi

scip

lina

ARTE

que

seco

nstit

uem

com

ore

ferê

ncia

para

defin

ição

deCo

nteú

dos

Bási

cos

que

deve

rão

ser

com

pone

ntes

dopl

anej

amen

todo

prof

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r,sã

o:EL

EMEN

TOS

FORM

AIS

DALI

NG

UAG

EMVI

SUAL

,DA

DAN

ÇA,

DAM

ÚSI

CAE

DO

TEAT

RO;

FUN

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ENTO

SCO

MPO

SITI

VOS

DALI

NG

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EMVI

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,DA

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ÇA,D

AM

ÚSI

CAE

DO

TEAT

RO;M

OVI

MEN

TOS

EPE

RÍO

DO

S.

Page 43: seduc ma diretrizes curriculares a4 3ª edicao 09092014-1

Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6

43

ÁREA

DO

CO

NH

ECIM

ENTO

: LI

NG

UAG

EM,C

ÓD

IGO

S E

SUAS

TEC

NO

LOG

IAS

-DIS

CIPL

INA:

ARTE

-EF

-SÉ

RIES

INIC

IAIS

O Q

UE

DEV

ERÁ

SER

APRE

ND

IDO

O Q

UE

DEV

ERÁ

SER

ENSI

NAD

OCO

MO

DEV

ERÁ

SER

ENSI

NAD

OO

QU

E D

EVER

Á SE

R AV

ALIA

DO

Util

il

td

lii

lA

RTES

VISU

AIS

Util

izar

osel

emen

tos

dalin

guag

emvi

sual

repr

esen

tand

o,ex

pres

sand

oe

com

unic

ando

por

imag

ens:

dese

nho,

pint

ura,

grav

ura,

escu

ltura

,col

agem

,et

c;A

prec

iaro

bras

dear

tes

visu

ais;

Des

envo

lver

aob

serv

ação

ea

cria

tivid

ade;

ilhiê

ii

ART

ESVI

SUA

ISEl

emen

tos

dalin

guag

emvi

sual

;Es

paço

nalin

guag

emvi

sual

:bi,

trie

virt

ual.

Osu

port

eco

mo

mat

éria

daar

te;

Técn

icas

artís

ticas

ea

pote

ncia

lidad

edo

regi

stro

nas

lingu

agen

sar

tístic

ash

id

diid

dd

Opo

rtun

ize

acr

iaçã

oe

cons

truç

ãode

form

aspl

ástic

asem

espa

ços

dive

rsos

(bid

imen

sion

al,t

ridi

men

sion

ale

virt

ual);

Real

ize

leitu

rae

rele

itura

deob

ras

dear

te;

As

expr

essõ

esar

tístic

asdo

sal

unos

nas

arte

svi

suai

s;A

part

icip

ação

ativ

aem

toda

sas

ativ

idad

es;

ii

idd

Com

part

ilhar

expe

riên

cias

pess

oais

eco

letiv

asde

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alú

dica

apa

rtir

dos

elem

ento

sda

lingu

agem

visu

al,

atrib

uind

ore

laçõ

essi

gnifi

cativ

asco

mo

outr

o,co

nsig

oe

com

oob

jeto

.

Con h

ecim

ento

dadi

vers

idad

ede

prod

uçõe

sar

tístic

asco

mo:

pint

ura,

dese

nho,

foto

graf

ia,

cine

ma.

Ilust

raçã

o,co

lage

m,e

tc;

Art

ista

se

suas

obra

s.

arte

;Ex

peri

men

tea

aplic

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dedi

vers

asté

cnic

asde

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;O

rgan

ize

expo

siçõ

esdo

str

abal

hos

elab

orad

osem

sala

deau

la.

Acr

iativ

idad

e;O

conh

ecim

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deau

tore

se

obra

sde

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.

TEA

TRO

Estim

ule

expe

riênc

iaco

letiv

ate

ndo

oId

entif

icar

osel

emen

tos

dalin

guag

emdo

teat

rode

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aco

ntex

tual

izad

ae

prát

ica;

Com

part

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expe

riên

cias

pess

oais

eco

letiv

asde

form

alú

dica

apa

rtir

dejo

gos

teat

rais

atri

buin

dore

laçõ

essi

gnifi

cativ

asco

mo

outr

o,co

nsig

oe

com

oes

paço

.

Oco

rpo

evo

zco

mo

elem

ento

sex

pres

sivo

s;Es

paço

quan

topo

ssib

ilida

dede

cria

ção

ein

tera

ção;

Elem

ento

se

obje

tos

quan

topo

ssib

ilida

des

sign

ifica

tivas

dere

pres

enta

ção

e

jogo

teat

ral,

cont

ação

dehi

stór

iaco

mo

mét

odo;

Mot

ive

acr

iaçã

ode

peça

ste

atra

is,

bem

com

oap

rese

ntaç

ões

naes

cola

,no

sfe

stiv

ais

estu

dant

is.

Des

pert

eo

inte

ress

epe

lape

squi

saem

Ode

senv

olvi

men

toda

sex

pres

sões

pess

oais

eco

letiv

asa

part

irda

sat

ivid

ades

aplic

adas

.A

part

ipaç

ãoat

iva

emto

das

asat

ivid

ades

;A

cria

tivid

ade.

tran

sfor

maç

ão.

site

sde

teat

ro.

Conh

ecer

eex

peri

men

tar

osel

emen

tos

dada

nça;

Apr

ecia

resp

etác

ulos

deda

nça;

Com

pree

nder

aes

trut

ura

eo

func

iona

men

todo

corp

obe

mco

mo

osel

emen

tos

que

DA

NÇA

Oco

rpo

com

oel

emen

toex

pres

sivo

;

Prom

ova

aan

ális

eda

spr

oduç

ões

core

ográ

ficas

cons

truí

das

empr

oces

sode

sala

deau

la;

Des

envo

lva

trab

alho

sco

rpor

ais

As

expr

essõ

esar

tístic

asin

divi

dual

eco

letiv

ado

sal

unos

nada

nça;

Apa

rtip

ação

ativ

aem

toda

sas

doco

rpo,

bem

com

oos

elem

ento

squ

eco

mpõ

emo

seu

mov

imen

to;

Des

envo

lver

ogo

sto

pela

danç

aco

mo

ativ

idad

eco

letiv

a;A

mpl

iaro

repe

rtór

iode

mov

imen

to.

Elem

ento

sbá

sico

sdo

mov

imen

to;

Dan

ças

ebr

inca

deir

asdo

Bras

il.lú

dico

s;Es

timul

ea

cria

ção

dees

petá

culo

sde

danç

ana

esco

la;

Des

pert

eo

inte

ress

epe

lape

squi

saem

site

sde

danç

a.

Apa

rtip

ação

ativ

aem

toda

sas

ativ

idad

es;

Acr

iativ

idad

e.

Vive

ncia

rex

peri

ênci

asco

letiv

asna

Prom

ova

aco

nstr

ução

deVi

venc

iar

expe

riên

cias

cole

tivas

nalin

guag

emda

mús

ica;

.Ex

plor

ardi

fere

ntes

man

eira

sde

prod

uzir

osso

ns.

Cons

trui

rins

trum

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sm

usic

ais;

Perc

eber

osel

emen

tos

que

estr

utur

amos

úi

Ctil

hti

idd

d

SICA

Jogo

se

brin

cade

iras

mus

icai

s;

Espa

çom

usic

al;

Fisi

olog

iada

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Atr

ibut

osbá

sico

sdo

som

;

çin

stru

men

tos

mus

icai

s;Po

ssib

ilite

situ

açõe

spa

rao

reco

nhec

imen

tode

algu

mas

cara

cter

ístic

asco

mun

sao

sdi

fere

ntes

inst

rum

ento

sm

usic

ais;

Real

ize

aa p

reci

ação

dem

usic

as

Ode

senv

olvi

men

toda

sex

pres

sões

pess

oais

eco

letiv

asa

part

irda

sat

ivid

ades

aplic

adas

.A

part

ipaç

ãoat

iva

emto

das

asso

nsna

mús

ica;

Com

part

ilhar

ativ

idad

esde

audi

ção

eap

reci

ação

;Co

mpr

eend

era

mús

ica

com

ofo

rma

deex

pres

são

dos

povo

sem

dife

rent

esép

ocas

elu

gare

s.

;N

otaç

ãom

usic

al;

Apr

ecia

ção

mus

ical

;H

istó

ria

dam

úsic

aO

cide

ntal

.

regi

onal

,nac

iona

lein

tern

acio

nal.

Estim

ule

ape

rcep

ção

sono

rado

alun

opo

rmei

ode

jogo

se

brin

cade

iras

.D

espe

rte

oin

tere

sse

pela

pesq

uisa

emsi

tes

dem

úsic

a.

pp

çat

ivid

ades

;A

curi

osid

ade

ea

cria

tivid

ade.

Page 44: seduc ma diretrizes curriculares a4 3ª edicao 09092014-1

Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6

44 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão

ÁREA

DO

CO

NH

ECIM

ENTO

: LI

NG

UAG

EM,C

ÓD

IGO

S E

SUAS

TEC

NO

LOG

IAS

–D

ISCI

PLIN

A:AR

TE –

EF -

SÉRI

ES F

INAI

S

O Q

UE

DEV

ERÁ

SER

APRE

ND

IDO

O Q

UE

DEV

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SER

ENSI

NAD

OCO

MO

DEV

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SER

ENSI

NAD

OO

QU

E D

EVER

Á SE

R AV

ALIA

DORe

conh

ecer

aar

tevi

sual

/aud

iovi

sual

com

ofo

rma

deex

pres

são

eco

mun

icaç

ão.

Des

envo

lver

umre

pert

ório

emar

teco

mco

nhec

imen

tocu

ltura

llo

cal,

conh

ecen

doar

tista

sre

gion

ais

ena

cion

ais

ein

tern

acio

nal;

Reco

nhec

era

impo

rtân

cia

das

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svi

suai

sna

soci

edad

e;Id

entif

icar

técn

icas

epr

oced

imen

tos

artís

ticos

pres

ente

sna

sob

ras

visu

ais;

ART

ESVI

SUA

ISEl

emen

tos

das

lingu

agen

svi

sual

eau

diov

isua

l;Es

paço

,for

ma

epe

rspe

ctiv

as;

Patr

imôn

iocu

ltura

lim

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iale

mat

eria

l;H

istó

ria

daar

teda

Pré-

hist

ória

àar

te

Trab

alhe

ostr

êsei

xos

nort

eado

res

daap

rend

izag

emem

Art

e(a

prec

iar,

cont

extu

aliz

are

prod

uzir

);Es

timul

eo

cont

ato

doal

uno

com

estr

utur

asbi

dim

ensi

onai

se

trid

imen

sion

ais;

Org

aniz

eex

posi

ções

dos

trab

alho

s

Oes

tabe

leci

men

toda

sre

laçõ

esco

mo

trab

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dear

tepr

oduz

ido

por

si,

por

seu

grup

oe

por

outr

osse

mdi

scri

min

ação

esté

tica,

artís

tica,

étic

ae

degê

nero

;A

part

icip

ação

ativ

aem

toda

sas

ativ

idad

espr

esen

tes

nas

obra

svi

suai

s;Co

mpr

eend

era

arte

com

ofa

tocu

ltura

l,hi

stór

ico

eso

cial

;Cr

iar

ere

cria

rpr

oduç

ões

dear

tevi

sual

/aud

iovi

sual

apa

rtir

dees

tímul

osdi

vers

os;

Apr

ecia

rde

obra

sde

arte

;A

nalis

are

com

pree

nder

ofe

nôm

eno

dagl

obal

izaç

ãod

iid

i

cont

empo

râne

a;H

istó

ria

daA

rte

noBr

asil

esu

ain

fluen

cias

indí

gena

eaf

rica

na;

His

tóri

ada

Art

eno

Mar

anhã

o.

elab

orad

osem

sala

deau

la;

Estim

ule

ape

squi

saem

site

sde

mus

eus,

gale

rias

,etc

.Es

timul

ea

freq

uent

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emm

useu

s,ex

posi

ções

,ate

liês,

gale

rias

dear

te,e

tc.

Apa

rtic

ipaç

ãoat

iva

emto

das

asat

ivid

ades

prop

osta

s;Cr

iaçã

ode

form

asar

tísti

cas

dem

onst

rand

oal

gum

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deha

bilid

ade.

daar

tee

seus

impa

ctos

noco

tidi

ano

artís

tico.

Iden

tific

aros

elem

ento

sda

lingu

agem

dote

atro

defo

rma

cont

extu

aliz

ada

epr

átic

a;Re

conh

ecer

aim

port

ânci

ado

teat

rona

soci

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e;Id

entif

icar

ere

conh

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técn

icas

epr

oced

imen

tos

títi

tt

ti

TEA

TRO

His

tóri

ado

teat

robr

asile

iro

esu

asin

fluên

cias

indí

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eaf

ro;

His

tóri

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Teat

rono

Mar

anhã

o;Ex

peri

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taçã

oco

mfo

rmas

anim

adas

;Le

itura

dete

xtos

:fáb

ulas

,con

tos,

teat

ro,e

tc.

Real

ize

jogo

ste

atra

is,l

eitu

radr

amát

ica,

aula

ste

óric

ase

apre

ciaç

ãode

espe

tácu

los

teat

rais

;Es

timul

ea

cria

ção

depe

ças

teat

rais

,be

mco

mo

apre

sent

açõe

sna

esco

lae

emfe

stiv

ais

td

ti

Ore

conh

ecim

ento

das

cara

cter

ístic

asdo

teat

robr

asile

iro,

pont

uand

oas

dife

renç

asin

díge

nas

eaf

roco

ntid

asna

obra

teat

ral;

artís

ticos

pres

ente

sna

ste

atra

is;

Conh

ecer

eap

licar

aspo

ssib

ilida

des

dale

itura

efr

uiçã

ode

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ste

atra

isar

ticul

ando

conh

ecim

ento

sda

lingu

agem

teat

rala

ore

pert

ório

pess

oal.

,,

,M

onta

gem

cêni

ca:d

ojo

goà

cena

teat

ral;

Espa

çocê

nico

edr

amát

ico;

Tipo

sde

palc

o;O

spr

oces

sos

deco

nstr

ução

físic

ado

espe

tácu

lo;

Ate

cnol

ogia

dace

nae

ode

senv

olvi

men

todo

espe

tácu

locê

nico

.

estu

dant

is.

Prom

ova

leitu

ras

cole

tiva

sde

cena

sdr

amát

icas

dete

xtos

naci

onai

se

estr

ange

iros

;In

cent

ive

ape

squi

saem

site

sde

teat

ro.

g;

Apa

rtic

ipaç

ãoat

iva

emto

das

asat

ivid

ades

prop

osta

s.

Conh

ecer

,exp

erim

enta

reex

plor

arel

emen

tosd

ada

nça;

Apre

ciar

espe

tácu

losd

eda

nça

Ince

ntiv

eos

regi

stro

spe

ssoa

ispa

raAp

reci

ares

petá

culo

sde

danç

a.O

bser

var

ean

alis

aras

cara

cter

ístic

asco

rpor

ais

indi

vidu

ais:

afo

rma,

ovo

lum

ee

ope

so;

Iden

tific

are

reco

nhec

era

danç

ae

suas

conc

epçõ

eses

tétic

asna

sdi

vers

ascu

ltura

sco

nsid

eran

doas

cria

ções

regi

onai

s,na

cion

aise

inte

rnac

iona

is;

Reco

nhec

ere

dife

renc

iar

asdi

vers

asfo

rmas

de

DA

NÇA

His

tóri

ada

danç

a;Ex

pres

são

corp

oral

;M

ovim

ento

sdi

reci

onai

s;Re

laçã

oen

tre

danç

ae

mús

ica.

sist

emat

izaç

ãoda

sex

peri

ênci

asob

serv

adas

;U

seos

elem

ento

sda

com

posi

ção

gest

ual

eco

reog

ráfic

aco

mo

inst

rum

ento

sde

leitu

ra;

Prom

ova

aap

reci

ação

dees

petá

culo

sde

danç

a;Es

timul

ea

cria

ção

dees

petá

culo

sde

danç

ana

esco

la;

Ain

tegr

ação

eco

mun

icaç

ãoco

mos

outr

ospo

rmei

odo

sge

stos

edo

sm

ovim

ento

s;A

expr

essã

oco

rpor

alco

mo

man

ifest

ação

autê

ntic

a,si

ntet

izad

ora

ere

pres

enta

nte

dede

term

inad

acu

ltura

;A

part

icip

ação

ativ

aem

toda

sas

ativ

idad

espr

opos

tas

mov

imen

toe

suas

com

bina

ções

nos

vário

ses

tilos

deda

nça.

esco

la;

Ince

ntiv

ea

pesq

uisa

emsi

tes

deda

nça.

prop

osta

s.

Reco

nhec

era

arte

mus

ical

com

ofo

rma

deex

pres

são

eco

mun

icaç

ão;

Iden

tific

ara

impo

rtân

cia

dam

úsic

ano

sco

ntex

tos

ll

l

SICA

Elem

ento

sda

lingu

agem

dam

úsic

a:pa

râm

etro

doso

m;

Not

ação

mus

ical

;

Prod

uza

ere

gist

reat

ivid

ades

rela

cion

adas

aos

cont

eúdo

str

abal

hado

s;Re

aliz

eex

peri

ênci

asm

usic

ais

apa

rtir

dapr

átic

aso

cial

doal

uno;

Ore

conh

ecim

ento

dam

úsic

aco

mo

prod

uto

cultu

ralh

istó

rico

eem

evol

ução

;A

part

icip

ação

ativ

aem

toda

sas

ativ

idad

espr

opos

tas;

Aid

entif

icaç

ãoda

sdi

fere

nças

ese

mel

hanç

ascu

ltura

l,hi

stór

ico

eso

cial

;Co

mpr

eend

era

mús

ica

com

olin

guag

em;

Conh

ecer

astr

ansf

orm

açõe

spe

las

quai

sa

mús

ica

pass

ouno

tran

scor

rer

dos

sécu

los;

Iden

tific

aras

cara

cter

ístic

asm

usic

ais

devá

rios

estil

o.

Not

ação

mus

ical

;H

istó

ria

daM

úsic

aBr

asile

ira;

Prát

ica

deco

njun

to(F

laut

ado

ceou

cant

oco

ral)

etc.

;Co

nstr

ução

dein

stru

men

tos

mus

icai

s;A

prec

iaçã

om

usic

al.

prát

ica

soci

aldo

alun

o;Pr

omov

aa

cons

truç

ãode

inst

rum

ento

sm

usic

ais

Trab

alhe

estil

osm

usic

ais

aos

quai

sos

alun

oses

tão

habi

tuad

os;

Ince

ntiv

ea

pesq

uisa

emsi

tes

dem

úsic

a.

Aid

entif

icaç

ãoda

sdi

fere

nças

ese

mel

hanç

asna

sm

úsic

asex

pres

sas

empe

ríod

osdi

vers

os;

As

impr

ovis

açõe

se

com

posi

ções

dos

próp

rios

alun

osba

sead

asno

sel

emen

tos

dalin

guag

emm

usic

al,v

alor

izan

dose

uspr

oces

sos

pess

oais

esu

as

Page 45: seduc ma diretrizes curriculares a4 3ª edicao 09092014-1

Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6

45

ÁREA

DO

CO

NH

ECIM

ENTO

: LI

NG

UAG

EM,C

ÓD

IGO

S E

SUAS

TEC

NO

LOG

IAS

-DIS

CIPL

INA:

ARTE

-EM

O Q

UE

DEV

ERÁ

SER

APRE

ND

IDO

O Q

UE

DEV

ERÁ

SER

ENSI

NAD

OCO

MO

DEV

ERÁ

SER

ENSI

NAD

OO

QU

E D

EVER

Á SE

R AV

ALIA

DOA

nalis

aros

elem

ento

spe

rten

cent

esas

lingu

agen

svi

sual

eau

diov

isua

lde

form

aco

ntex

tual

izad

ae

prát

ica;

ART

ESVI

SUA

IS:

Art

ena

Pré-

hist

ória

;A

rte

Pré-

colo

mbi

ana;

Ori

ente

afa

zer

regi

stro

spa

raa

sist

emat

izaç

ãode

suas

expe

riên

cias

;Es

timul

ea

com

part

ilhar

emoç

ãoCo

mpr

eend

ero

fenô

men

oda

glob

aliz

ação

daar

tee

seus

impa

ctos

noco

tidia

noar

tístic

o;Co

nstr

uir

uma

rela

ção

autô

nom

aco

mas

prod

uçõe

svi

sual

eau

diov

isua

le

oco

nhec

imen

toes

tétic

o,re

spei

tand

oa

próp

ria

prod

ução

ea

dos

cole

gas,

sob

aót

ica

dam

ultip

licid

ade

eso

luçõ

es;

Des

envo

lver

habi

lidad

esde

elab

orar

regi

stro

spe

ssoa

ispa

raa

sist

emat

izaç

ãoda

sex

peri

ênci

asvi

venc

iada

s;

Art

eor

ient

al;

Art

ena

Ant

igui

dade

;A

rte

naId

ade

Méd

ia;

Art

eM

oder

na;

Art

eno

Bras

il(in

díge

nae

afro

);Pó

sM

oder

nism

o;Pa

trim

ônio

Cultu

ral;

Art

eCo

ntem

porâ

nea;

Art

eCo

ntem

porâ

nea

bras

ileir

a;A

rte

ete

cnol

ogia

;A

rte

noM

aran

hão;

Nov

aste

ndên

cias

artís

ticas

;A

rtes

Visu

ais

ea

Estim

ule

aco

mpa

rtilh

arem

oção

,co

mpr

eens

ão,

apre

cian

doaf

etiv

amen

teos

trab

alho

sar

tístic

osvi

suai

s/au

diov

isua

ispr

oduz

idos

por

sie

pors

eus

cole

gas;

Prop

onha

açõe

spa

rain

terf

erir

,tr

ansf

orm

ara

visu

alid

ade

cotid

iana

Aap

reci

ação

,re

conh

ecim

ento

eva

lori

zaçã

oda

arte

;Co

nhec

imen

tode

auto

res,

obra

s,gê

nero

se

estil

osre

fere

ntes

assi

stem

atiz

ação

das

expe

riên

cias

vive

ncia

das;

Ente

nder

ospr

incí

pios

das

tecn

olog

ias

daco

mun

icaç

ãoe

dain

form

ação

asso

ciá-

las

aos

conh

ecim

ento

sci

entí

ficos

àslin

guag

ens

visu

ale

audi

ovis

ual;

Real

izar

leitu

rae

frui

ção

detr

abal

hos

rela

cion

ados

asar

tes

visu

ais

eau

diov

isua

is.

tend

ênci

asar

tístic

as;

Art

esVi

suai

se

ain

terc

ultu

ralid

ade;

Bien

ais

deA

rte;

Cine

ma

cont

empo

râne

om

undi

al,

naci

onal

em

aran

hens

e;El

emen

tos

Form

ais

dalin

guag

emvi

sual

;Fu

ndam

ento

sco

mpo

sitiv

osda

lingu

agem

visu

al.

utili

zand

oos

estu

dos

das

Ling

uage

nsVi

sual

eA

udio

visu

al;

Prom

ova

pesq

uisa

sem

font

esvi

suai

s:pr

anch

asvi

suai

s,In

tern

et,r

evis

tas;

Org

aniz

eex

posi

ções

dos

trab

alho

spr

oduz

idos

emsa

lade

aula

.

arte

svi

sual

eau

diov

isua

l.

TEA

TRO

:

Iden

tific

aros

elem

ento

spe

rten

cent

esa

lingu

agem

dote

atro

defo

rma

cont

extu

aliz

ada

epr

átic

a;Co

nhec

ere

aplic

aras

poss

ibili

dade

sda

leitu

rae

frui

ção

deob

ras

teat

rais

artic

ulan

does

ses

conh

ecim

ento

sao

repe

rtór

iope

ssoa

l.R

lil

itf

dt

blh

êi

did

TEA

TRO

:H

istó

ria

dote

atro

greg

oao

cont

empo

râne

o;Te

atro

bras

ileir

o;A

dapt

ação

dece

nas

dadr

amat

urgi

ana

cion

ale

estr

ange

ira

Cont

exto

sóci

ohi

stór

ico

dote

atro

;A

utor

esda

dram

atur

gia

univ

ersa

l;G

êt

ti

Exer

cite

,a

part

irda

hist

ória

dote

atro

,a

aplic

ação

dejo

gos

teat

rais

;Re

aliz

eau

las

teór

icas

;Es

timul

ea

apre

ciaç

ãode

espe

tácu

los

teat

rais

;Pr

omov

aa

cria

ção

dees

petá

culo

sde

Ore

conh

ecim

ento

das

cara

cter

ístic

asdo

teat

rogr

ego,

cont

empo

râne

o,br

asile

iro

em

aran

hens

e;Co

nhec

imen

tode

auto

res

eob

ras

refe

rent

esao

teat

ro,

bem

com

oRe

aliz

arle

itura

efr

uiçã

ode

trab

alho

scê

nico

spr

oduz

idos

naes

cola

efo

rade

la,p

orgr

upos

amad

ores

oupr

ofis

sion

ais.

Gên

eros

teat

rais

;Es

tilos

teat

rais

;Es

paço

ste

atra

is;

Teat

rono

Mar

anhã

o;Es

petá

culo

sde

teat

ro.

çp

teat

rona

esco

la;

Ince

ntiv

ea

pesq

uisa

emsi

tes

degr

upos

dete

atro

.

,gê

nero

s,es

tilos

ees

paço

ste

atra

is.

Apa

rtic

ipaç

ãoat

iva

emto

das

asat

ivid

ades

.

Iden

tific

ara

impo

rtân

cia

dada

nça

nos

cont

exto

s:cu

ltura

lhi

stór

ico

eso

cial

,rel

acio

nada

aou

tras

arte

s;Ex

erci

te,

part

irda

hist

ória

doda

nça,

Ore

conh

ecim

ento

das

Apr

ecia

ras

dive

rsas

form

asde

expr

essã

oda

lingu

agem

corp

oral

,es

tétic

a,pe

rfor

mát

ica

cria

das

por

prod

utor

esde

dist

into

sgr

upos

emdi

fere

ntes

tem

pos

ees

paço

sfís

icos

evi

rtua

is;

Perc

eber

eco

mpr

eend

era

estr

utur

ae

ofu

ncio

nam

ento

doco

rpo

hum

ano,

com

ofo

rma

deex

pres

são

eco

mun

icaç

ão;

Iden

tific

aras

cara

cter

ístic

asda

sda

nças

apre

ciad

ase

vive

ncia

das

emdi

fere

ntes

grup

osso

cioc

ultu

rais

;

DA

NÇA

Elem

ento

sda

danç

a;H

istó

ria

dada

nça;

Repr

esen

tant

esda

danç

aun

iver

sal;

Espe

tácu

los

deda

nça;

Dan

çano

Mar

anhã

o.

exer

cíci

osde

reco

nhec

imen

tos

eap

licaç

ãodo

sm

ovim

ento

sco

rpor

ais;

Estim

ule

aap

reci

ação

dees

petá

culo

sde

danç

a;Pr

omov

aa

cria

ção

dees

petá

culo

sde

danç

ana

esco

la;

Ince

ntiv

ea

pesq

uisa

emsi

tes

deda

nça

Ore

conh

ecim

ento

das

cara

cter

ístic

asda

danç

aco

ntem

porâ

nea,

bras

ileir

ae

mar

anhe

nse;

Conh

ecim

ento

deau

tore

ses

tilos

,gê

nero

se

espa

ços

dada

nça;

Aap

reci

ação

,re

conh

ecim

ento

eem

dife

rent

esgr

upos

soci

ocul

tura

is;

Com

pree

nder

eex

peri

men

tar

asdi

fere

ntes

poss

ibili

dade

sde

mov

imen

todo

corp

ona

danç

a.

Ince

ntiv

ea

pesq

uisa

emsi

tes

deda

nça.

valo

riza

ção

daar

teda

danç

a.

Iden

tific

ara

impo

rtân

cia

dam

úsic

ano

sco

ntex

tos

cultu

ral

hist

óric

oe

soci

al;

Iden

tific

aros

elem

ento

spe

rten

cent

esa

lingu

agem

dam

úsic

ade

form

aco

ntex

tual

izad

ae

prát

ica;

SICA

His

tóri

ada

mús

ica

Mar

anhe

nse;

Exer

cite

,a

part

irda

hist

ória

dam

úsic

aa

apre

ciaç

ãom

usic

al;

Real

ize

aula

ste

óric

as.

Ore

conh

ecim

ento

das

cara

cter

ístic

asdo

sso

ns;

Conh

ecim

ento

deau

tore

s,pe

ças,

form

aco

ntex

tual

izad

ae

prát

ica;

Reco

nhec

eros

dife

rent

esso

ns,e

stilo

se

gêne

ros

mus

icai

s;D

esen

volv

erha

bilid

ades

deel

abor

arre

gist

ros

pess

oais

para

asi

stem

atiz

ação

das

expe

riên

cias

vive

ncia

das;

Real

izar

leitu

rae

frui

ção

detr

abal

hos

mus

icai

spr

oduz

idos

naes

cola

efo

rade

la,p

orgr

upos

amad

ores

oupr

ofis

sion

ais.

Mov

imen

tos

mus

icai

sdo

sécu

lo20

;A

trib

utos

doso

m;

Mús

ica

em

ultic

ultu

ralis

mo;

Cria

ção

,exe

cuçã

oe

apre

ciaç

ãom

usic

al.

Prop

onha

açõe

spa

rain

terf

erir

,tr

ansf

orm

ara

pais

agem

sono

raut

iliza

ndo

oses

tudo

sda

lingu

agem

dam

úsic

a;In

cent

ive

ape

squi

saem

site

sde

mús

ica.

estil

ose

gêne

ros

mus

icai

s;A

cria

ção,

exec

ução

eap

reci

ação

mus

ical

;A

part

icip

ação

ativ

aem

toda

sas

ativ

idad

es.

Page 46: seduc ma diretrizes curriculares a4 3ª edicao 09092014-1

Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6

46 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão

ÁREA

DO

CO

NH

ECIM

ENTO

: LIN

GUA

GEM

, CÓ

DIG

OS

E SU

AS T

ECN

OLO

GIA

S D

ISCI

PLIN

A: E

DU

CAÇÃ

O F

ÍSIC

A

Oen

sino

daEd

ucaç

ãoFí

sica

trat

ape

dago

gica

men

tedo

conh

ecim

ento

daCu

ltura

Corp

oral

deM

ovim

ento

,se

ndo

conf

igur

ada

com

tem

ase

form

asde

ativ

idad

esco

rpor

ais

com

oJo

gos,

Dan

ças,

Luta

s,G

inás

tica

eEs

port

es,

cons

titui

ndo-

seno

conh

ecim

ento

que

deve

ráse

rvi

venc

iado

ere

fletid

o,vi

sand

oa

apre

ensã

oda

Expr

essã

oCo

rpor

alco

mo

Ling

uage

m.

Oco

rpo

éa

man

eira

deo

suje

itoes

tar

pres

ente

nom

undo

e,ao

mov

imen

tar-

se,e

xpre

ssa

sent

imen

tos,

sens

açõe

s,em

oçõe

se

subj

etiv

idad

es,p

rodu

zind

ocu

ltura

s.

Ente

nde-

sequ

ea

Educ

ação

Físi

caEs

cola

rnã

oat

uaso

bre

oco

rpo

ouo

mov

imen

toem

si,n

ãotr

abal

haco

mo

espo

rte

agi

nást

ica

asbr

inca

deira

sos

jogo

se

aslu

tas

etc

prop

riam

ente

dita

sm

astr

ata

dosu

jeito

nas

suas

espo

rte,

agi

nást

ica,

asbr

inca

deira

s,os

jogo

se

aslu

tas,

etc.

prop

riam

ente

dita

s,m

astr

ata

dosu

jeito

nas

suas

man

ifest

açõe

scu

ltura

isre

laci

onad

asao

corp

oe

aom

ovim

ento

hum

ano

com

oum

conj

unto

defo

rmas

repr

esen

tativ

asdo

mun

do,

expl

oran

doas

espe

cific

idad

esda

com

unic

ação

por

mei

odo

corp

oe

doco

rpo

hum

ano

emm

ovim

ento

.

As

met

odol

ogia

sab

orda

mas

ques

tões

rela

cion

adas

aoco

rpo,

aom

ovim

ento

,às

cultu

ras

eàs

múl

tipla

slin

guag

ens.

AEd

ucaç

ãoFí

sica

deve

ser

umes

paço

dial

étic

oem

que

opr

ofes

sor

atue

defo

rma

plan

ejad

ae

apro

pria

da,

baliz

ado

por

sabe

res

peda

gógi

cos,

técn

icos

eci

entíf

icos

,qu

eco

ntri

buam

para

aef

etiv

ação

daa p

rend

izag

emte

ndo

umol

har

aten

topa

raas

fase

sde

dese

nvol

vim

ento

afet

ivo,

cogn

itivo

em

otor

dos

pg

pg

estu

dant

es,

afim

dega

rant

ira

esco

lha

adeq

uada

dos

desd

obra

men

tos

ase

rem

real

izad

osem

cada

ano

daed

ucaç

ãobá

sica

.Des

sem

odo

ampl

iade

form

agr

adat

iva

aco

mpl

exid

ade

das

com

petê

ncia

se

dos

cont

eúdo

snu

clea

res

que

serã

oab

orda

dos

noco

mpo

nent

ecu

rric

ular

,on

deo

proc

esso

deen

sino

-apr

endi

zage

mde

veen

trel

açar

ate

oria

ea

prát

ica

com

ofa

ces

deum

am

esm

am

oeda

por

mei

ode

vivê

ncia

sdi

scus

sões

entr

elaç

ara

teor

iae

apr

átic

aco

mo

face

sde

uma

mes

ma

moe

da,

por

mei

ode

vivê

ncia

s,di

scus

sões

,pe

squi

sas,

reso

luçã

ode

situ

açõe

s-pr

oble

ma,

trab

alho

sem

grup

o,se

min

ário

s,es

tudo

sdo

mei

o,os

quai

spo

dem

sede

senv

olve

rco

mba

seem

proj

etos

ese

quên

cias

didá

ticas

.

Nes

taD

iretr

izos

cont

eúdo

ses

trut

uran

tes

dadi

scip

lina

EDU

CAÇÃ

OFÍ

SICA

que

seco

nstit

uem

com

ore

ferê

ncia

para

defin

ição

deco

nteú

dos

bási

cos

que

deve

rão

ser

com

pone

ntes

dopl

anej

amen

todo

prof

esso

r,sã

o:PR

ÁTIC

ASCO

RPO

RAIS

EM

OVI

MEN

TO,

PRÁT

ICAS

CORP

ORA

ISN

APR

OM

OÇÃ

ODA

SAÚ

DE,

PRÁT

ICAS

CORP

ORA

ISE

SOCI

EDAD

E.

Page 47: seduc ma diretrizes curriculares a4 3ª edicao 09092014-1

Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6

47

ÁREA

DO

CO

NH

ECIM

ENTO

: LI

NG

UAG

EM,C

ÓD

IGO

S E

SUAS

TEC

NO

LOG

IAS

-DIS

CIPL

INA:

EDU

CAÇÃ

O F

ÍSIC

A –

EF -

ANO

S IN

ICIA

ISO

QU

E D

EVER

Á SE

R AP

REN

DID

OO

QU

E D

EVER

Á SE

R EN

SIN

ADO

COM

O D

EVER

Á SE

R EN

SIN

ADO

O Q

UE

DEV

ERÁ

SER

AVAL

IADO

ãd

lId

entif

icar

,pa

rtic

ipar

ecr

iar

dife

rent

esat

ivid

ades

corp

orai

s,de

form

aco

oper

ativ

ae

solid

ária

,se

mdi

scri

min

ação

deor

dem

soci

al,

físic

a,se

xual

oucu

ltura

l.

Noç

ãode

espa

ço,

orie

ntaç

ãoes

paci

al.

Prom

ova

apa

rtic

ipaç

ãodo

alun

ona

reso

luçã

ode

situ

açõe

s-pr

oble

ma,

emdi

fere

ntes

ativ

idad

esqu

een

volv

amjo

gos,

luta

se

giná

stic

as,

resp

eita

ndo

regr

as,

orga

niza

ção

een

fatiz

ando

oca

ráte

rlúd

ico

ere

crea

tivo.

Aco

mpr

eens

ãode

corp

oe

seus

aspe

ctos

fisic

os,

soci

ais,

afet

ivos

,ese

uslim

ites.

Conh

ecer

suas

poss

ibili

dade

se

limita

ções

,es

tabe

lece

ndo

met

asqu

alita

tivas

equ

antit

ativ

aspe

ssoa

is;

Conh

ecer

,va

lori

zar,

apre

ciar

ede

sfru

tar

de

Coor

dena

ção

mot

ora;

Equi

líbri

o;La

tera

lidad

e.

Des

envo

lva,

apa

rtir

dedi

fere

ntes

man

ifest

açõe

sda

cultu

raco

rpor

alde

mov

imen

to,

opr

oces

sode

info

rmaç

ãoe

form

ação

dos

códi

gos

corp

orai

sde

com

unic

ação

indi

vidu

ale

Ode

senv

olvi

men

toda

sha

bilid

ades

,ca

paci

dade

se

funç

ões

mot

oras

atra

vés

dapa

rtic

ipaç

ãoe

reso

luçã

ode

situ

açõe

s-pr

oble

ma,

emdi

fere

ntes

ativ

idad

esqu

een

volv

amjo

gos,

luta

sdi

fere

ntes

man

ifest

açõe

scu

ltura

isco

rpor

ais

dasu

ae

deou

tras

soci

edad

es.

Late

ralid

ade.

corp

orai

sde

com

unic

ação

indi

vidu

ale

grup

al,

valo

riza

ndo

aex

pres

sivi

dade

,o

ritm

oe

acr

iativ

idad

edo

sal

unos

.

egi

nást

icas

,re

spei

tand

ore

gras

,or

gani

zaçã

oe

enfa

tizan

doo

cará

ter

lúdi

coe

recr

eativ

o.

Org

aniz

ar,

auto

nom

amen

te,

jogo

s,b

id

it

tiid

di

Esqu

ema

corp

oral

;N

o çõe

se

conc

eito

sde

qual

idad

e

Ori

ente

por

mei

odo

proc

esso

deim

prov

isaç

ão,

asdi

fere

ntes

man

ifest

açõe

sde

mov

imen

tos,

Oen

tend

imen

toda

sm

anife

staç

ões

dacu

ltura

cor p

oral

atra

vés

das

brin

cade

iras

eou

tras

ativ

idad

esco

rpor

ais;

Aco

mpa

nhar

dife

rent

eses

trut

uras

rítm

icas

com

oco

rpo.

çq

devi

dae

saúd

e;H

ábito

sal

imen

tare

s;Jo

gos.

ç,

atra

vés

dori

tmo

doco

rpo

edi

fere

ntes

ritm

osm

usic

ais

expr

essa

dos

nas

man

ifest

açõe

sda

cultu

raco

rpor

al.

pat

ivid

ades

rítm

icas

eex

pres

siva

spr

esen

tes

nada

nça,

evid

enci

ando

aim

prov

isaç

ão.

Opo

rtun

ize

apa

rtic

ipaç

ãoe

inte

rfer

ênci

ado

sal

unos

eal

unas

aos

Util

izar

habi

lidad

es(c

orre

r,sa

ltar,

arre

mes

sar,

rola

r,re

cebe

r,re

bate

r,ch

utar

,gi

rar

etc.

)du

rant

ejo

gos,

brin

cade

iras

,da

nças

eou

tras

ativ

idad

es;

Dife

renc

iars

ituaç

ões

dees

forç

oe

repo

uso.

Brin

cade

iras

;Pe

rcep

ção,

cons

truç

ãode

mov

imen

to.

inte

rfer

ênci

ado

sal

unos

eal

unas

aos

dife

rent

estip

osde

jogo

s:si

mbó

licos

,po

pula

res

dacu

ltura

loca

l,br

inqu

edos

popu

lare

s(c

onfe

cção

eex

plor

ação

),os

jogo

sde

salã

o(d

epe

quen

aco

mpl

exid

ade)

delim

itand

o

Aco

mpr

eens

ãoda

sm

anife

staç

ões

dos

varia

dos

tipos

dejo

gos,

brin

cade

iras

eda

nças

.

novo

ses

paço

se

cons

trui

ndo

nova

sre

gras

.

Ado

tar

atitu

des

dere

spei

toe

solid

arie

dade

emsi

tuaç

ões

lúdi

cas

eco

mpe

titiv

as;

Ana

lisar

algu

nsdo

spa

drõe

sde

esté

tica,

bele

zaúd

db

d

Háb

itos

post

urai

s;A

quec

imen

to,

rela

xam

ento

,

Prop

onha

aco

nstr

ução

deat

ivid

ades

corp

orai

sau

tôno

mas

onde

osal

unos

ld

õ

Ode

senv

olvi

men

tode

atitu

des

dere

spei

toe

solid

arie

dade

dos

alun

osõ

de

saúd

epr

esen

tes

noco

tidia

no,

busc

ando

com

pree

nder

sua

inse

rção

noco

ntex

toem

que

são

prod

uzid

ose

criti

cand

oaq

uele

squ

ein

cent

ivam

oco

nsum

ism

o.

Aqu

ecim

ento

,re

laxa

men

to,

cont

raçã

oe

desc

ontr

ação

mus

cula

r.

eal

unas

com

pree

ndam

assi

tuaç

ões

dere

spei

toe

solid

arie

dade

com

oou

tro

.

para

com

oou

tro

emsi

tuaç

ões

doco

tidia

no,

nas

prát

icas

dacu

ltura

corp

oral

.

Page 48: seduc ma diretrizes curriculares a4 3ª edicao 09092014-1

Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6

48 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão

ÁREA

DO

CO

NH

ECIM

ENTO

: LI

NG

UAG

EM,C

ÓD

IGO

S E

SUAS

TEC

NO

LOG

IAS

-DIS

CIPL

INA:

EDU

CAÇÃ

O F

ÍSIC

A -

EF -

SÉRI

ES F

INAI

S

O Q

UE

DEV

ERÁ

SER

APRE

ND

IDO

O Q

UE

DEV

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SER

ENSI

NAD

OCO

MO

DEV

ERÁ

SER

ENSI

NAD

OO

QU

E D

EVER

Á SE

R AV

ALIA

DO

Iden

tific

are

conc

eitu

aros

tipos

dejo

gos,

com

ofo

rmas

orig

inár

ias

dem

anife

staç

ões

dacu

ltura

deEs

tudo

das

prát

icas

corp

orai

s:a

lingu

agem

corp

oral

com

oin

tegr

ador

a

Dis

cuta

ase

leçã

odo

sjo

gos,

leva

ndo

emco

nta

oco

njun

tode

suas

cara

cter

ístic

ase

osva

lore

sin

eren

tes

ael

es.

Nos

jogo

ses

port

iviz

ados

por

exem

plo

dial

ogue

sobr

em

ovim

ento

ede

nece

ssid

ades

cotid

iana

sde

umgr

upo

soci

al;

Jogo

str

adic

iona

isx

jogo

sel

etrô

nico

s;Br

inqu

edos

indu

stri

aliz

ados

xbr

inqu

edos

popu

lare

s.

lingu

agem

corp

oral

com

oin

tegr

ador

aso

cial

efo

rmad

ora

deid

entid

ade

–perfo

rman

ceco

rpor

ale

iden

tidad

esju

veni

s;po

ssib

ilida

des

devi

vênc

iacr

ítica

eem

anci

pada

dola

zer.

espo

rtiv

izad

os,p

orex

empl

o,di

alog

ueso

bre

ase

leçã

oe

aex

clus

ãoda

spr

átic

ases

port

ivas

.Co

mos

jogo

spo

pula

res,

disc

uta

sobr

ea

dific

ulda

dede

pres

erva

ção

dess

am

anife

staç

ãocu

ltura

l,fr

ente

àsco

nseq

uênc

ias

dopr

oces

sode

urba

niza

ção

id

ili

ã

Aco

mpr

eens

ãoda

spr

átic

asco

rpor

ais

engl

oban

doos

dom

ínio

sco

gniti

vo,

afet

ivo

soci

ale

mot

or.

qp

pe

indu

stri

aliz

ação

.

Reco

nhec

era

nece

ssid

ade

detr

ansf

orm

ação

dehá

bito

sco

rpor

ais

emfu

nção

das

nece

ssid

ades

Mito

se

verd

ades

sobr

eos

corp

osm

ascu

lino

efe

min

ino

naso

cied

ade

atua

l;

Util

ize

text

os,

víde

os,

reco

rtes

dejo

rnai

se

revi

stas

,en

fim,

todo

recu

rso

didá

tico

que

faci

lite

aap

reen

são

doco

nteú

do.

Ativ

idad

esm

otor

assi

stem

atiz

adas

faze

ndo

Oen

tend

imen

toda

impo

rtân

cia

eda

vivê

ncia

das

habi

lidad

esm

otor

asbá

sica

s,ao

jogo

,es

port

e,gi

nást

ica

eem

funç

ãoda

sne

cess

idad

essi

nest

ésic

as.

atua

l;Ex

ercí

cio

físic

oe

prom

oção

dasa

úde.

Ativ

idad

esm

otor

assi

stem

atiz

adas

faze

ndo

com

que

oal

unos

perc

ebam

seu

proc

esso

depe

nsam

ento

cont

extu

aliz

ado

napr

átic

a.

bási

cas,

aojo

go,

espo

rte,

giná

stic

ae

danç

a.

Pesq

uise

atra

vés

dain

tern

et,

víde

ose

revi

stas

sobr

eas

prát

icas

dacu

ltura

Reco

nhec

era

lingu

agem

corp

oral

com

om

eio

dein

tera

ção

soci

al,

cons

ider

ando

oslim

ites

de

Oco

rpo

ea

expr

essã

oar

tístic

ae

cultu

ral;

oco

rpo

nom

undo

dos

sím

bolo

se

com

opr

oduç

ãoda

cultu

ra;

áti

it

i

corp

oral

;D

iscu

taem

grup

oso

bre

ote

ma;

Real

ize

fest

ivai

squ

een

volv

amto

dos

osal

unos

equ

efa

vore

çam

àre

cons

truç

ãoe

rein

venç

ãodo

espo

rte,

priv

ilegi

ando

aco

o per

ação

fren

teà

com

petiç

ão.P

ropi

cie

aA

com

pree

nsão

doco

nhec

imen

toi

tifi

àát

id

tiid

dde

sem

penh

oe

asal

tern

ativ

asde

adap

taçã

opa

radi

fere

ntes

indi

vídu

os.

prát

icas

corp

orai

se

auto

nom

ia;

cond

icio

nam

ento

ees

forç

ofís

ico;

oes

port

e;a

danç

a;as

luta

s;os

jogo

s;as

brin

cade

iras

.

pin

venç

ãode

nova

sfo

rmas

depr

atic

arat

ivid

ades

conh

ecid

as,m

odifi

cand

ore

gras

em

ater

iais

;Ex

plor

eas

dife

rent

esfo

rmas

dem

ovim

ento

sa

part

irda

com

pree

nsão

eco

nsci

entiz

ação

dos

fund

amen

tos

dagi

nást

ica:

corr

idas

cien

tific

prát

ica

deat

ivid

ades

corp

orai

sde

mov

imen

to.

dos

fund

amen

tos

dagi

nást

ica:

corr

idas

,sa

ltos,

bala

ncei

os,

giro

s,la

nçam

ento

s,ro

lam

ento

s,eq

uilíb

rios

.

Page 49: seduc ma diretrizes curriculares a4 3ª edicao 09092014-1

Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6

49

ÁREA

DO

CON

HEC

IMEN

TOLI

NG

UAG

EMCÓ

DIG

OS

ESU

ASTE

CNO

LOG

IAS

DIS

CIPL

INA

EDU

CAÇÃ

OFÍ

SICA

EMÁR

EA D

O C

ON

HEC

IMEN

TO: L

ING

UAG

EM,C

ÓD

IGO

S E

SUAS

TEC

NO

LOG

IAS

-DIS

CIPL

INA:

EDU

CAÇÃ

O F

ÍSIC

A -E

M

O Q

UE

DEV

ERÁ

SER

APRE

ND

IDO

O Q

UE

DEV

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SER

ENSI

NAD

OCO

MO

DEV

ERÁ

SER

ENSI

NAD

OO

QU

E D

EVER

Á SE

R AV

ALIA

DO

Trab

alhe

aEd

ucaç

ãoFí

sica

noEn

sino

Oco

nhec

imen

todo

sco

nteú

dos

da

Reco

nhec

eras

man

ifest

açõe

sco

rpor

ais

dem

ovim

ento

com

oor

igin

ária

sde

nece

ssid

ades

cotid

iana

sde

umgr

upo

soci

al.

Estu

doda

spr

átic

asco

rpor

ais:

alin

guag

emco

rpor

alco

mo

inte

grad

ora

soci

ale

form

ador

ade

iden

tidad

e.

Méd

io,

enqu

anto

rede

dein

ter-

rela

ções

,pa

rtin

dodo

sci

nco

gran

des

eixo

sde

cont

eúdo

(jogo

,es

port

e,gi

nást

ica,

luta

,at

ivid

ade

rítm

ica)

que

secr

uzam

com

osse

guin

tes

eixo

ste

mát

icos

atua

ise

rele

vant

esna

cultu

raco

rpor

al:

jogo

,es

port

e,gi

nást

ica,

luta

ea

ativ

idad

erí

tmic

a,co

mo

fenô

men

osso

cioc

ultu

rais

,em

sint

onia

com

oste

mas

dono

sso

tem

poe

davi

dado

sal

unos

,am

plia

ndo

osco

nhec

imen

tos

noâm

bito

dacu

ltura

tem

átic

osat

uais

ere

leva

ntes

naso

cied

ade.

conh

ecim

ento

sno

âmbi

toda

cultu

rade

mov

imen

to.

Exer

cíci

ofís

ico

ea

prom

oção

dasa

úde;

oco

rpo

ea

expr

essã

oar

tístic

aRe

conh

eça

que

cont

eúdo

sda

cultu

ral

ái

Com

pree

nder

ane

cess

idad

ede

tran

sfor

maç

ãode

hábi

tos

corp

orai

sem

funç

ãoda

sne

cess

idad

essi

nest

ésic

ase

dapr

omoç

ãoda

saúd

e.

saúd

e;o

corp

oe

aex

pres

são

artís

tica

ecu

ltura

l;o

corp

ono

mun

dodo

ssí

mbo

los

eco

mo

prod

ução

dacu

ltura

;pr

átic

asco

rpor

ais

eau

tono

mia

;co

ndic

iona

men

toe

esfo

rço

físic

o;o

espo

rte;

ada

nça;

aslu

tas;

osjo

gos;

asbr

inca

deir

as

corp

oral

pode

rão

apar

ecer

emvá

rios

mom

ento

sao

long

oda

str

êssé

ries

doEn

sino

Méd

io,

port

anto

deve

mse

ren

foqu

esdo

sdi

fere

ntes

eixo

ste

mát

icos

eco

mní

veis

deco

mpl

exid

ade

dive

rsos

.

Aco

mpr

eens

ãoda

Impo

rtân

cia

dapr

átic

ada

ativ

idad

efís

ica

napr

omoç

ãoda

saúd

e.

brin

cade

iras

.p

Iden

tific

ara

lingu

agem

corp

oral

com

om

eio

dein

tera

ção

soci

alco

nsid

eran

do

Perf

orm

ance

corp

oral

eid

entid

ades

juve

nis;

poss

ibili

dade

sde

vivê

ncia

Favo

reça

asin

icia

tivas

indi

vidu

ais

eco

letiv

as,

acol

hend

oas

idei

asdo

sal

unos

;G

aran

tase

mpr

equ

epo

ssív

elo

Oen

tend

imen

toda

sin

ter-

rela

ções

dem

eio

dein

tera

ção

soci

al,c

onsi

dera

ndo

oslim

ites

dede

sem

penh

oe

asal

tern

ativ

asde

adap

taçã

opa

radi

fere

ntes

indi

vídu

os.

jp

críti

cae

eman

cipa

dado

laze

r,e

depr

omoç

ãoda

saúd

e;m

itos

eve

rdad

esso

bre

osco

rpos

mas

culin

oe

fem

inin

ona

soci

edad

eat

ual.

Gar

anta

,se

mpr

equ

epo

ssív

el,

otr

abal

hoem

grup

os,

para

que

osal

unos

poss

amse

rpa

rcei

ros

defa

to,

colo

cand

oem

disc

ussã

oos

sabe

res

indi

vidu

ais,

tant

ona

sat

ivid

ades

dees

crita

com

ode

leitu

ra.

çpr

ojet

osqu

een

volv

ama

Educ

ação

Físi

caco

mou

tros

com

pone

ntes

curr

icul

ares

.

Page 50: seduc ma diretrizes curriculares a4 3ª edicao 09092014-1

Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6

50 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão

ÁREA

DO

CO

NH

ECIM

ENTO

: LIN

GUA

GEM

, CÓ

DIG

OS

E SU

AS T

ECN

OLO

GIA

S D

ISCI

PLIN

A: L

EM –

LÍN

GUA

EST

RAN

GEI

RA M

OD

ERN

A

Alín

gua

estr

ange

irade

vese

rco

mpr

eend

ida

com

opr

átic

aso

cial

enã

oap

enas

com

oob

jeto

deco

mun

icaç

ão.

Nes

sese

ntid

o,fa

z-se

nece

ssár

iaum

are

flexã

oso

bre

afin

alid

ade

doen

sino

delín

guas

eda

repr

esen

tativ

idad

ede

seu

pape

lno

proc

esso

apre

ndiz

agem

-en

sino

,de

form

aa

traç

aro

cam

inho

corr

eto

para

aco

nstr

ução

daid

entid

ade

doed

ucan

do.

Cd

bjti

ddi

dLE

Md

ád

li

td

têi

iti

Com

pree

nde-

sequ

eo

obje

tivo

daap

rend

izag

emda

LEM

deve

rápr

opor

ode

senv

olvi

men

toda

com

petê

ncia

com

unic

ativ

a,qu

een

volv

ea

prát

ica

dele

itura

,aco

mpr

eens

ãoe

prod

ução

dete

xtos

orai

se

escr

itos,

ampl

iand

oos

conh

ecim

ento

sco

gniti

vos

eci

entíf

icos

doed

ucan

do,

num

ape

rspe

ctiv

ain

terd

isci

plin

ar.

Será

gara

ntid

aao

alun

oa

aqui

siçã

oda

sco

mpe

tênc

ias

eha

bilid

ades

que

lhes

perm

itirã

oen

fren

taro

sdi

vers

osde

safio

sda

soci

edad

e.N

essa

conc

epçã

o,as

rela

ções

lingu

ístic

ase

inte

rcul

tura

isda

língu

a-al

voco

nstit

uem

oob

jeto

deEs

tudo

doCo

mpo

nent

eCu

rric

ular

daLí

ngua

Estr

ange

ira.

No

Ensi

noM

édio

,es

peci

ficam

ente

,o

obje

tivo

deen

sino

deLE

ode

senv

olvi

men

tode

com

petê

ncia

sre

laci

onad

as,p

rinc

ipal

men

te,c

oma

com

pree

nsão

dete

xtos

orai

se

escr

itos,

visa

ndo

aoac

esso

adi

fere

ntes

tipos

dein

form

ação

form

ação

doed

ucan

doco

mo

cida

dão

emum

aso

cied

ade

emqu

eas

fron

teira

slin

guís

ticas

estã

oca

dave

zm

ais

tênu

es.

Com

isso

,apr

ende

rum

ano

valín

gua

não

éso

men

teco

nseg

uir

odo

mín

iofu

ncio

nald

eum

novo

códi

golin

guís

tico,

mas

ser

capa

zde

inte

rpre

tar

ere

laci

onar

-se

com

uma

real

idad

eso

cioc

ultu

ral

dife

rent

e.A

ssim

,ca

besa

lient

arqu

e,ao

faci

litar

aco

mpr

eens

ãode

inte

rpre

tar

ere

laci

onar

seco

mum

are

alid

ade

soci

ocul

tura

ldi

fere

nte.

Ass

im,

cabe

salie

ntar

que,

aofa

cilit

ara

com

pree

nsão

deas

pect

oscu

ltura

isda

língu

a-al

vo,

oal

uno

terá

cond

içõe

sde

real

izar

ativ

idad

esqu

eo

leva

rão

are

fletir

sobr

eas

sem

elha

nças

eas

dife

renç

asda

sua

real

idad

ee

ado

cont

exto

daLE

M.

Dia

nte

daco

ncep

ção

delín

gua

aqui

assu

mid

a,es

tabe

lece

ndo-

sea

lingu

agem

com

oco

nstit

uido

rada

próp

ria

cons

ciên

cia

eor

gani

zado

rado

pens

amen

to,

infe

rim

osqu

eo

suje

itose

cons

titui

nas

epe

las

rela

ções

soci

ais,

apa

rtir

desi

tuaç

ões

sign

ifica

tivas

.D

essa

form

aqu

anto

mai

so

alun

oin

tera

gir

com

outr

osgr

upos

(out

ros

alun

ospr

ofes

sore

sou

tras

língu

ase

cultu

ras)

mai

ores

serã

oas

Des

safo

rma,

quan

tom

ais

oal

uno

inte

ragi

rco

mou

tros

grup

os(o

utro

sal

unos

,pro

fess

ores

,out

ras

língu

ase

cultu

ras)

,mai

ores

serã

oas

poss

ibili

dade

sde

apre

ndiz

agem

/des

envo

lvim

ento

.Is

topo

dee

deve

ser

prop

orci

onad

ono

apre

ndiz

ado

deLE

M:

atra

vés

doco

nfro

nto/

estr

anha

men

toco

ma

língu

ado

outr

o(e

stra

ngei

ro)

oal

uno

terá

tam

bém

aop

ortu

nida

dede

ques

tiona

r,co

mpr

eend

ere

ress

igni

ficar

asu

a.At

ualm

ente

aab

orda

gem

mai

sac

eita

ere

conh

ecid

ano

ensi

node

língu

ain

gles

a,é

aA

bord

agem

Com

unic

ativ

a.Ca

min

hand

opa

raal

émda

ses

trut

uras

gram

atic

ais,

esta

abor

dage

mpr

opic

iaa

com

unic

ação

davi

dare

ale

oen

saio

desi

tuaç

ões

que

oal

uno

prov

avel

men

tevi

venc

iari

ano

mun

dofo

rada

sala

deau

la.

Aid

eia

éde

senv

olve

rflu

ênci

alin

guís

tica,

cent

rand

oo

ensi

nona

apre

ndiz

agem

não

som

ente

aex

atid

ãoda

form

aab

rang

endo

as04

habi

lidad

eslin

guís

ticas

(Ora

lidad

e,Es

crita

,Lei

tura

eCo

mpr

eens

ãoA

uditi

va)

Nes

taD

iretr

izos

Cont

eúdo

sEs

trut

uran

tes

dadi

scip

lina

LÍN

GU

AES

TRAN

GEI

RAM

OD

ERN

Aqu

ese

cons

titue

mco

mo

refe

rênc

iapa

rade

finiç

ãode

Cont

eúdo

sBá

sico

squ

ede

verã

ose

rco

mpo

nent

esdo

plan

ejam

ento

dopr

ofes

sor,

são:

COM

UN

ICAÇ

ÃOE

ANÁL

ISE

çq

pp

jp

LIN

GU

ÍSTI

CADA

LÍN

GU

AES

TRAN

GEI

RA;

CON

HEC

IMEN

TOS

DALÍ

NG

UA

ESTR

ANG

EIRA

ESE

US

MEC

ANIS

MO

SD

EAC

ESSO

AIN

FORM

AÇÕ

ESTE

CNO

LÓG

ICAS

;ES

TRU

TURA

SLI

NG

UÍS

TICA

S,SU

ASFU

NÇÕ

ESE

SEU

USO

SOCI

ALE

ALÍ

NG

UA

ESTR

ANG

EIRA

EA

DIV

ERSI

DAD

ECU

LTU

RAL.

Page 51: seduc ma diretrizes curriculares a4 3ª edicao 09092014-1

Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6

51

ÁREA

DO

CO

NH

ECIM

ENTO

: LI

NG

UAG

EM,C

ÓD

IGO

S E

SUAS

TEC

NO

LOG

IAS

-DIS

CIPL

INA:

LÍN

GU

A IN

GLE

SA -

EF -

SÉRI

ES F

INAI

SO

QU

E D

EVER

Á SE

R AP

REN

DID

OO

QU

E D

EVER

Á SE

R EN

SIN

ADO

COM

O D

EVER

Á SE

R EN

SIN

ADO

O Q

UE

DEV

ERÁ

SER

AVAL

IADO

Ler,

com

pree

nder

,an

alis

are

inte

rpre

tar:

cale

ndár

io,

pôst

eres

dedi

vulg

ação

,pi

adas

,ad

ivin

has,

verb

etes

dedi

cion

ário

edi

álog

os,

infe

rind

ose

ust

tib

Repe

rtór

iole

xica

lem

Líng

uaIn

gles

a

Prop

icie

prát

icas

dele

itura

dete

xtos

dedi

fere

ntes

gêne

ros;

Form

ule

ques

tiona

men

tos

que

poss

ibili

tem

if

êi

bt

t

Cont

eúdo

sfu

ncio

nais

.Fa

zer

uso

das

dive

rsas

funç

ões

dalin

guag

em,

das

form

aslin

guís

ticas

pres

ente

sdi

ft

ft

dt

ttr

aços

cara

cter

ístic

os,

bem

com

osu

asfin

alid

ades

eus

osso

ciai

s;Es

tabe

lece

rre

laçõ

esen

tre

asda

tas

com

emor

ativ

as,o

sev

ento

ses

peci

ais,

osfe

stiv

ais

doBr

asil

com

osde

outr

ospa

íses

,en

foca

ndo

osas

pect

os

pg

gPr

imei

ros

cont

atos

Cum

prim

ento

se

desp

edid

asem

ingl

êse

emdi

fere

ntes

cultu

ras

infe

rênc

ias

sobr

eo

text

o;U

tiliz

ete

xtos

não

verb

ais

com

ofo

tos,

flashcards,

gráf

icos

,m

apas

,realia

eou

tros

,co

rrel

acio

nand

o-os

com

text

osve

rbai

s;Co

ntex

tual

ize

apr

oduç

ão:

supo

rte-

font

e,in

terl

ocut

ores

,fin

alid

ade,

époc

a.

nos

dife

rent

esfo

rmat

osde

text

o,da

sm

arca

sde

coes

ãoe

coer

ênci

ane

cess

ária

spa

raa

sua

com

pree

nsão

,be

mco

mo

reco

nhec

ere

resp

eita

ras

suas

cara

cter

ístic

aspr

ópri

as.

soci

ocul

tura

is.

Solic

itar

efo

rnec

erin

form

açõe

sno

ste

mpo

spr

esen

tee

pass

ado

Form

ular

hipó

tese

sso

bre

regr

asde

uso

dalín

gua

com

base

naan

ális

ede

regu

larid

ades

eap

licá-

las

empr

oduç

ões

Nív

eis

defo

rmal

idad

eem

cum

prim

ento

se

desp

edid

as;

Iden

tific

ação

pess

oal:

nom

eid

ade

Opo

rtun

ize

aso

cial

izaç

ãoda

sid

eias

dos

alun

osso

bre

ote

xto;

Opo

rtun

ize

prát

icas

dedi

álog

oas

sist

idas

eco

nduz

asu

atr

ansp

osiç

ãopa

raa

mod

alid

ade

regu

larid

ades

eap

licá-

las

empr

oduç

ões

escr

itas,

revi

sões

ele

itura

s;Re

laci

onar

ous

ode

pass

ado

sim

ples

(ver

bos

regu

lare

se

irre

gula

res)

com

acon

teci

men

tos

pass

ados

,aç

ões

com

plet

as,

hábi

tos

ees

tado

sf

ld

Iden

tific

ação

pess

oal:

nom

e,id

ade,

ende

reço

ete

lefo

ne;

Pref

erên

cias

;Te

mpo

verb

al:

pres

ente

,pa

ssad

oe

futu

ro.

escr

itae

oral

atra

vés

dero

le-p

lay;

Opo

rtun

ize

prát

icas

dele

itura

utili

zand

oes

trat

égia

sco

mo

skim

min

ge

scan

ning

,or

ient

ando

osal

unos

aid

entif

icar

osco

gnat

os,

fals

osco

gnat

ose

mar

cas

tipog

ráfic

asem

gera

l.

Cont

eúdo

slin

guís

ticos

.

final

izad

os;

tipog

ráfic

asem

gera

l.

Form

ular

hipó

tese

sso

bre

regr

asde

uso

dalín

gua,

com

base

naan

ális

ede

regu

larid

ades

,e

aplic

á-la

sem

prod

uçõe

ses

crita

s,re

visõ

ese

leitu

ras;

Rotin

as;

Núm

eros

emlín

gua

ingl

esa;

Estim

ule

aex

posi

ção

oral

dos

alun

osat

ravé

sda

utili

zaçã

odo

sco

man

dos

eex

pres

sões

mai

sut

iliza

das

doid

iom

adu

rant

eas

aula

s,ex

ercí

cios

delis

teni

ng,

aula

sde

mús

ica,

Util

izar

espo

ntân

eae

tam

bém

cons

cien

tem

ente

osco

nhec

imen

tos

adqu

irid

osso

bre

aRe

laci

onar

ous

ode

pass

ado

sim

ples

com

acon

teci

men

tos

pass

ados

,aç

ões

com

plet

as,

hábi

tos

ees

tado

sfin

aliz

ados

;Fo

rmul

arhi

póte

ses

sobr

ere

gras

deus

oda

língu

aes

crita

apa

rtir

daan

ális

ede

Pron

omes

pess

oais

ead

jetiv

ospo

sses

sivo

s;Ve

rbos

deaç

ão;

Cone

ctiv

os(a

nd,b

ut,s

o);

Adv

érbi

osde

tem

po,f

requ

ênci

a,lu

gar

em

odo

poem

aset

c.;

Ére

com

endá

velo

uso

dalín

gua

alvo

emsa

lade

aula

desd

eas

séri

esin

icia

isem

tare

fas

base

adas

nare

alid

ade

dos

alun

os;

Apr

oxim

eo

alun

oda

svá

rias

cultu

ras

para

ampl

iar

sua

visã

ode

mun

doe

aoco

nhec

er

conh

ecim

ento

sad

quir

idos

sobr

ea

nova

língu

a,ne

ste

caso

com

oin

stru

men

tode

cont

role

,au

toco

rreç

ãoe

refo

rmul

ação

das

próp

rias

prod

uçõe

se

com

ore

curs

opa

raco

mpr

eend

erm

elho

ras

dalín

gua

escr

ita,

apa

rtir

daan

ális

ede

regu

larid

ades

,e

aplic

á-la

sem

prod

uçõe

ses

crita

s,re

visõ

ese

leitu

ras.

mod

o.am

plia

rsu

avi

são

dem

undo

eao

conh

ecer

dife

rent

escu

ltura

s,va

loriz

ara

cultu

rabr

asile

ira.

prod

uçõe

sal

heia

s.

Page 52: seduc ma diretrizes curriculares a4 3ª edicao 09092014-1

Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6

52 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão

ÁREA

DO

CO

NH

ECIM

ENTO

: LI

NG

UAG

EM,C

ÓD

IGO

S E

SUAS

TEC

NO

LOG

IAS

-DIS

CIPL

INA:

LÍN

GU

A IN

GLE

SA -

EMO

QU

E D

EVER

Á SE

R AP

REN

DID

OO

QU

E D

EVER

Á SE

R EN

SIN

ADO

COM

O D

EVER

Á SE

R EN

SIN

ADO

O Q

UE

DEV

ERÁ

SER

AVAL

IADO

Ef

tiã

Conh

ecer

asfo

rmas

deco

mun

icaç

ões

bási

cas

dalín

gua;

Info

rmaç

ãono

mun

dogl

obal

izad

oA

nglo

foni

a;M

apea

men

todo

spa

íses

que

usam

alín

gua

ingl

esa

com

olín

gua

mat

erna

;A

influ

ênci

ain

tern

acio

nald

osus

osda

língu

ain

gles

aco

mo

língu

aes

tran

geir

a;re

conh

ecim

ento

das

Enfa

tize

aco

mpr

eens

ãoe

ain

terp

reta

ção

desi

gnifi

cado

s(d

oste

xtos

lidos

,dos

text

oses

crito

s,da

part

icip

ação

nas

ativ

idad

ese

nare

solu

ção

depr

oble

mas

dem

odo

cola

bora

tivo)

por

mei

o,pr

inci

palm

ente

,da

ampl

iaçã

odo

s

Cont

eúdo

sso

cioc

ultu

rais

.Id

entif

icar

ein

terp

reta

ras

refe

rênc

ias

cultu

rais

apoi

ando

seem

mar

cas

lingu

ístic

ase

não

Ass

ocia

rvo

cábu

los

eex

pres

sões

form

ais

emin

glês

.va

riant

eslin

guís

ticas

dalín

gua

ingl

esa;

Cone

ctiv

os:

cons

eque

ntly

,w

hen,

befo

re;

Expr

essõ

esco

mpr

epos

içõe

s(v

erbo

+pr

epos

ição

,adj

etiv

o+

prep

osiç

ão);

Text

ospa

rale

itura

ees

crita

emlín

gua

ingl

esa.

esqu

emas

inte

rpre

tativ

ose

dore

pert

ório

lexi

cald

osal

unos

;En

foqu

esi

tuaç

ões

reai

sde

com

unic

ação

por

mei

ode

ativ

idad

esqu

ese

asse

mel

ham

aoqu

eac

onte

cena

vida

fora

dasa

lade

aula

;

apoi

ando

-se

emm

arca

slin

guís

ticas

enã

olin

guís

ticas

que

auxi

liem

nasu

aco

mpr

eens

ão.

fora

dasa

lade

aula

;

Util

izar

osco

nhec

imen

tos

dalín

gua

estr

ange

ira

para

ampl

iar

ol

d

Reco

nhec

imen

toda

estr

utur

age

ral

deum

jorn

al(s

eçõe

se

seus

obje

tivos

);vo

zpa

ssiv

a,pr

esen

tee

pass

ado;

pron

omes

rela

tivos

(who

,th

at,

whi

ch,

whe

re);

sino

ním

ia,

anto

ním

iae

defin

içõe

sem

pala

vras

cruz

adas

;te

mpo

sb

(f)

Util

ize

asha

bilid

ades

glob

ais

deco

mun

icaç

ão(le

itura

,com

pree

nsão

oral

,fa

lae

escr

ita)

emta

refa

sso

cioi

nter

ativ

as;

Empr

egue

asdi

fere

ntes

form

asde

dd

Elem

ento

sso

cioc

ultu

rais

nas

info

rmaç

ões

tran

smiti

das

pelo

sm

eios

deco

mun

icaç

ãoso

bre

acon

teci

men

tos

daat

ualid

ade.

Espí

rito

críti

co,

refle

xivo

,to

lera

nte

eac

esso

aste

cnol

ogia

sda

info

rmaç

ãoe

com

unic

ação

(TIC

).ve

rbai

s(f

utur

oe

pres

ente

);pr

onom

esin

terr

ogat

ivos

(oqu

ê,qu

ando

,on

de,

com

o);

Voz

pass

iva,

pass

ado,

pass

ado

cont

ínuo

epr

esen

te;f

orm

ação

depa

lavr

aspo

rsu

fixaç

ãoe

pref

ixaç

ão.

lingu

agem

ese

usvá

rios

mod

osde

veic

ulaç

ão,

quai

sse

jam

:re

des

soci

ais,

hipe

rtex

to,

mul

timei

os(v

ídeo

s,m

úsic

a,te

levi

são,

cine

ma)

,lin

guag

emco

rpor

al,

gest

ual,

imag

ens,

eou

tros

;

Espí

rito

críti

co,

refle

xivo

,to

lera

nte

ere

spei

toso

pera

nte

asdi

fere

nças

deop

iniã

oe

defo

rmas

dese

re

depe

nsar

que

seba

seia

mem

dife

renç

asso

cioc

ultu

rais

.

Cont

eúdo

sfu

ncio

nais

.Fa

zer

uso

das

Rela

cion

arum

text

oem

Ingl

ês,a

ses

trut

uras

lingu

ístic

as,s

uafu

nção

ese

uus

oso

cial

.

Ous

ode

dife

rent

este

mpo

sve

rbai

s;O

uso

das

conj

unçõ

ese

dos

mar

cado

res

sequ

enci

ais;

cons

truç

ãode

opin

ião;

verb

osm

odai

spa

rada

rco

nsel

hos:

shou

ld,

mus

t,m

ight

.

Foqu

eno

trab

alho

deco

mpr

eens

ãoe

inte

rpre

taçã

ode

sign

ifica

dos,

base

ados

naan

ális

edo

cont

exto

hist

óric

o,so

cial

ecu

ltura

lem

que

text

ossã

opr

oduz

idos

elid

os.

dive

rsas

funç

ões

dalin

guag

em,

das

form

aslin

guís

ticas

pres

ente

sno

sdi

fere

ntes

form

atos

dete

xto,

das

mar

cas

deco

esão

eco

erên

cia

nece

ssár

ias

para

asu

aco

mpr

eens

ão,

bem

com

ore

conh

ecer

ere

spei

tara

ssu

asca

ract

erís

ticas

próp

rias

resp

eita

ras

suas

cara

cter

ístic

aspr

ópri

as.

Reco

nhec

era

impo

rtân

cia

dapr

oduç

ãocu

ltura

lem

Ingl

êsco

mo

ddi

idd

Ora

ções

cond

icio

nais

:tip

o1

etip

o2;

Ous

ode

linki

ngw

ords

(pal

avra

sde

ligaç

ão);

Ous

odo

ste

mpo

sve

rbai

s:fu

turo

(will

,go

ing

to);

Des

envo

lva

ativ

idad

esde

mod

oqu

eos

alun

oste

nham

cont

ato

com

oob

jeto

dees

tudo

(tex

tual

,le

xica

lou

estr

utur

al)

dive

rsas

veze

s ,em

mom

ento

se

Cont

eúdo

slin

guís

ticos

.U

tiliz

ares

pont

ânea

eco

nsci

ente

men

teos

conh

ecim

ento

sad

quir

idos

sobr

ea

nova

língu

a,ne

ste

caso

,co

mo

inst

rum

ento

deco

ntro

le,

repr

esen

taçã

oda

dive

rsid

ade

cultu

rale

lingu

ístic

a.

);O

uso

dos

verb

osm

odai

s:m

ay,

mig

ht.

Ous

odo

sm

arca

dore

ste

xtua

isqu

ein

dica

mop

ções

:ei

ther

...or

,nei

ther

...N

or.

,co

ntex

tos

dife

rent

es,

defo

rma

aam

plia

re

reel

abor

arse

uco

nhec

imen

togr

adua

lmen

te.

,au

toco

rreç

ãoe

refo

rmul

ação

das

próp

rias

prod

uçõe

se

com

ore

curs

opa

raco

mpr

eend

erm

elho

ras

prod

uçõe

sal

heia

s.

Page 53: seduc ma diretrizes curriculares a4 3ª edicao 09092014-1

Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6

53

ÁREA

DO

CO

NH

ECIM

ENTO

: LI

NG

UAG

EM,C

ÓD

IGO

S E

SUAS

TEC

NO

LOG

IAS

-DIS

CIPL

INA:

LÍN

GU

A ES

PAN

HO

LA -

EMO

QU

E D

EVER

Á SE

R AP

REN

DID

OO

QU

E D

EVER

Á SE

R EN

SIN

ADO

COM

O D

EVER

Á SE

R EN

SIN

ADO

O Q

UE

DEV

ERÁ

SER

AVAL

IADO

Enfa

tize

aco

mpr

eens

ãoe

ain

terp

reta

ção

desi

gnifi

cado

s(d

oste

xtos

lidos

,dos

text

os

Conh

ecer

asfo

rmas

deco

mun

icaç

ões

bási

cas

dalín

gua;

Ass

ocia

rvo

cábu

los

eex

pres

sões

form

ais

emes

panh

ol.

Alín

gua

estr

ange

ira

–es

panh

ole

com

unic

ação

(con

tem

plad

osaq

uios

dive

rsos

mei

ose

asdi

vers

asex

pres

sões

orai

se

escr

itas,

form

ais

enã

ofo

rmai

s.

g(

,es

crito

s,da

part

icip

ação

nas

ativ

idad

ese

nare

solu

ção

depr

oble

mas

dem

odo

cola

bora

tivo)

por

mei

o,pr

inci

palm

ente

,da

ampl

iaçã

odo

ses

quem

asin

terp

reta

tivos

edo

repe

rtór

iole

xica

ldos

alun

os;

Enfo

que

situ

açõe

sre

ais

deco

mun

icaç

ão

Cont

eúdo

sso

cioc

ultu

rais

.Id

entif

icar

ein

terp

reta

ras

refe

rênc

ias

cultu

rais

apoi

ando

--se

emm

arca

slin

guís

ticas

enã

o-lin

guís

ticas

que

auxi

liem

nasu

aco

mpr

eens

ãop

Enfo

que

situ

açõe

sre

ais

deco

mun

icaç

ãopo

rm

eio

deat

ivid

ades

que

seas

sem

elha

mao

que

acon

tece

navi

dafo

rada

sala

deau

la.

com

pree

nsão

.

Leitu

ra:

–m

ensa

gens

curt

as–

perg

unta

se

Util

ize

asha

bilid

ades

glob

ais

deco

mun

icaç

ão(le

itura

,co

mpr

eens

ãoor

al,

Elem

ento

sso

cioc

ultu

rais

nas

info

rmaç

ões

tran

smiti

das

pelo

s

Util

izar

osco

nhec

imen

tos

dalín

gua

estr

ange

ira

para

ampl

iar

oac

esso

aste

cnol

ogia

sda

info

rmaç

ãoe

com

unic

ação

(TIC

).

Leitu

ra:

men

sage

nscu

rtas

perg

unta

se

resp

osta

ssi

gnifi

cativ

as–

text

oscu

rtos

ein

form

ativ

os(c

arta

s,po

emas

,ve

rsos

epr

osa)

,Si

nais

depo

ntua

ção,

artig

os,

gêne

ro,

subs

tant

ivos

,núm

ero,

prep

osiç

ões,

estr

utur

ade

umdi

scur

so,

verb

osha

bitu

ais,

refle

xivo

se

não

refle

ios

com

para

tios

com

unic

ação

(leitu

ra,

com

pree

nsão

oral

,fa

lae

escr

ita)e

mta

refa

sso

cioi

nter

ativ

as;

Empr

egue

asdi

fere

ntes

form

asde

lingu

agem

ese

usvá

rios

mod

osde

veic

ulaç

ão,

quai

sse

jam

:re

des

soci

ais,

hipe

rtex

to,

mul

timei

os(v

ídeo

s,m

úsic

a,te

leis

ãoci

nem

a)lin

aem

corp

oral

info

rmaç

ões

tran

smiti

das

pelo

sm

eios

deco

mun

icaç

ãoso

bre

acon

teci

men

tos

daat

ualid

ade.

Espí

rito

críti

co,

refle

xivo

,to

lera

nte

ere

spei

toso

pera

nte

asdi

fere

nças

deop

iniã

oe

defo

rmas

dese

re

depe

nsar

qe

seba

seia

mem

dife

renç

asre

flexi

vos,

com

para

tivos

.te

levi

são,

cine

ma)

,lin

guag

emco

rpor

al,

gest

ual,

imag

ens,

eou

tros

.pe

nsar

que

seba

seia

mem

dife

renç

asso

cioc

ultu

rais

.

Rela

cion

arum

text

oem

espa

nhol

Leitu

ra:

text

oslit

erár

ios

(rom

ance

s,ar

gum

enta

tivos

,in

form

ativ

os),

pron

omes

ead

jetiv

ospo

sses

sivo

s,si

nôni

mos

ean

tôni

mos

,m

arca

dore

ste

mpo

rais

dofu

turo

:PE

NSA

R+

Foqu

eno

trab

alho

deco

mpr

eens

ãoe

inte

rpre

taçã

ode

sign

ifica

dos

base

ados

na

Cont

eúdo

sfu

ncio

nais

.Fa

zer

uso

das

dive

rsas

funç

ões

dalin

guag

em,

das

form

aslin

guís

ticas

pres

ente

sno

sRe

laci

onar

umte

xto

emes

panh

ol,

ases

trut

uras

lingu

ístic

as,

sua

funç

ãoe

seu

uso

soci

al.

mar

cado

res

tem

pora

isdo

futu

ro:

PEN

SAR

+in

finiti

vo,

QU

ERER

+in

finiti

vo,

com

plem

ento

dire

to;

prep

osiç

ãoa,

verb

osir

regu

lare

sno

pres

ente

doin

dica

tivo,

ESTA

R+

gerú

ndio

regu

lar

eir

regu

lar,

fam

ílias

léxi

cas

eca

mpo

sse

mân

ticos

:sub

stan

tivos

hom

ônim

os.

inte

rpre

taçã

ode

sign

ifica

dos,

base

ados

naan

ális

edo

cont

exto

hist

óric

o,so

cial

ecu

ltura

lem

que

text

ossã

opr

oduz

idos

elid

os.

gp

dife

rent

esfo

rmat

osde

text

o,da

sm

arca

sde

coes

ãoe

coer

ênci

ane

cess

ária

spa

raa

sua

com

pree

nsão

,be

mco

mo

reco

nhec

ere

resp

eita

ras

suas

cara

cter

ístic

aspr

ópri

as.

Reco

nhec

era

impo

rtân

cia

dapr

oduç

ãocu

ltura

lem

espa

nhol

,

Alín

gua

estr

ange

ira

–es

panh

ole

dive

rsid

ade

(mús

ica,

cine

ma,

teat

ro,a

rtes

plás

ticas

);Pr

etér

itope

rfei

toe

verb

osre

flexi

vos,

cont

rast

eim

perf

eito

/ind

efin

ido.

AN

TES/

AH

ORA

,pe

rífra

ses

verb

ais:

DEJ

AR

DE

VOLV

ERA

+in

finiti

vo,S

EGU

IR

Des

envo

lva

ativ

idad

esde

mod

oqu

eos

alun

oste

nham

cont

ato

com

oob

jeto

dees

tudo

(tex

tual

,le

xica

lou

estr

utur

al)

dive

rsas

veze

s,em

mom

ento

se

cont

exto

s

Cont

eúdo

slin

guís

ticos

.U

tiliz

ares

pont

ânea

eta

mbé

mco

nsci

ente

men

teos

conh

ecim

ento

sad

quir

idos

sobr

ea

nova

língu

a,ne

ste

caso

com

oin

stru

men

tode

cont

role

,co

mo

repr

esen

taçã

oda

dive

rsid

ade

cultu

rale

lingu

ístic

a.+

gerú

ndio

,ES

TAR

+IN

FIN

ITIV

O,

CUA

ND

O+

expr

essã

ode

tem

po,

pres

ente

dosu

bjun

tivo,

oraç

ões

tem

pora

isem

indi

cativ

oe

subj

untiv

o,fu

turo

impe

rfei

to,

locu

ções

adve

rbia

is,

deno

taçã

oe

cono

taçã

o.

dive

rsas

veze

s,em

mom

ento

se

cont

exto

sdi

fere

ntes

,de

form

aa

ampl

iar

ere

elab

orar

seu

conh

ecim

ento

grad

ualm

ente

.

caso

com

oin

stru

men

tode

cont

role

,au

toco

rreç

ãoe

refo

rmul

ação

das

próp

rias

prod

uçõe

se

com

ore

curs

opa

raco

mpr

eend

erm

elho

ras

prod

uçõe

sal

heia

s.

Page 54: seduc ma diretrizes curriculares a4 3ª edicao 09092014-1

Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6

54 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão

ÁREA

DO

CO

NH

ECIM

ENTO

: M

ATEM

ÁTIC

A E

SUAS

TEC

NO

LOG

IAS

DIS

CIPL

INA:

MAT

EMÁT

ICA

Oob

jeto

dees

tudo

daM

atem

átic

aco

mpr

eend

ea

iden

tific

ação

ea

desc

riçã

o/tr

aduç

ãodo

spa

drõe

sda

lingu

agem

mat

emát

ica,

por

mei

oda

sno

taçõ

es,

conc

eito

se

proc

edim

ento

s.O

sdi

fere

ntes

padr

ões

rela

cion

am-s

eao

sca

mpo

sdo

conh

ecim

ento

mat

emát

ico:

aritm

étic

ae

ate

oria

dos

núm

eros

,ge

omet

ria

eas

tran

sfor

maç

ões,

aló

gica

,otr

atam

ento

dain

form

ação

ea

álge

bra.

Des

deos

anos

inic

iais

,na

cons

truç

ãodo

núm

ero,

aocl

assi

ficar

ese

riar

,oes

tuda

nte,

por

mei

oda

obse

rvaç

ãode

sem

elha

nças

edi

fere

nças

entr

eas

Des

deos

anos

inic

iais

,na

cons

truç

ãodo

núm

ero,

aocl

assi

ficar

ese

riar

,oes

tuda

nte,

por

mei

oda

obse

rvaç

ãode

sem

elha

nças

edi

fere

nças

entr

eas

cara

cter

ístic

asda

quilo

que

dese

jaco

nhec

er,p

rocu

rare

conh

ecer

regu

lari

dade

se

padr

ões.

Ao

estu

dar

núm

eros

eop

eraç

ões,

iden

tific

are

gula

rida

des,

suas

idei

as,

prop

ried

ades

eal

gori

tmos

.U

ma

oper

ação

mat

emát

ica

não

éo

algo

ritm

oem

si,

mas

asid

eias

que

aco

nstit

uem

,da

ndo

orig

ema

esse

proc

edim

ento

.Es

timul

aro

estu

dant

ea

cons

trui

rsu

aspr

ópria

sm

anei

ras

deop

erar

eco

mpa

rá-la

sco

mas

dese

usco

lega

s,al

émde

fom

enta

ra

capa

cida

dein

vest

igat

iva,

poss

ibili

taa

sign

ifica

ção

dos

algo

ritm

os,n

am

edid

aem

que

pass

ama

ter

sent

ido

para

este

estu

dant

e.A

Mat

emát

ica

éus

ada

defo

rma

cres

cent

e,nu

ma

rela

ção

com

asm

ais

dive

rsas

área

sda

ativ

idad

ehu

man

a,ao

mes

mo

tem

poem

que

épe

rcep

tível

sua

,p

qp

ppr

esen

çano

cotid

iano

.N

esse

sent

ido,

aed

ucaç

ãom

atem

átic

ase

esta

bele

ceco

mo

obje

tivo

depr

opor

cion

ara

pres

ença

daM

atem

átic

ana

sm

ais

dive

rsas

situ

açõe

s,pr

omov

endo

afo

rmaç

ãode

cida

dãos

part

icip

ativ

os,c

rític

ose

conf

iant

esno

trab

alho

com

aM

atem

átic

a.D

iscu

ssõe

sno

cam

poda

educ

ação

mat

emát

ica,

noBr

asil

eno

mun

do,

mos

tram

ane

cess

idad

ede

sead

equa

ro

trab

alho

esco

lar

àsno

vas

tend

ênci

asqu

epo

dem

leva

ra

mel

hore

sfo

rmas

dese

ensi

nar

eap

rend

erM

atem

átic

a.É

impo

rtan

tees

clar

ecer

que

osco

nhec

imen

tos

mat

emát

icos

estã

opr

esen

tes

defo

rma

cons

ensu

alno

scu

rríc

ulos

esco

lare

s,ca

bend

oao

spr

ofes

sore

spr

opor

situ

açõe

ssi

gnifi

cativ

aspa

raqu

ese

jare

alm

ente

iden

tific

ado

até

que

pont

oo

ensi

noda

Mat

emát

ica

está

send

oút

ilpa

raos

alun

ose

seos

cont

eúdo

sen

sina

dos

são,

defa

to,

nece

ssár

ios

efa

zem

part

eda

sua

real

idad

eso

cial

.Pa

raqu

eo

alun

ode

senv

olva

asco

mpe

tênc

ias

mat

emát

icas

esse

ncia

is,é

prec

iso

que

sete

nha

emm

ente

que

aap

rend

izag

emnã

opo

dees

tar

base

ada

noco

nhec

imen

tode

regr

ase

mem

oriz

ação

,ela

deve

esta

ras

soci

ada

aco

nhec

imen

tos

eat

itude

squ

ein

tegr

ema

ação

deen

tend

er,f

azer

eus

ar.

Aap

rend

izag

emm

atem

átic

abu

sca

favo

rece

nego

ciaç

ãode

sign

ifica

dos,

atr

ansf

orm

ação

ea

(res

)si

gnifi

caçã

odo

sco

nhec

imen

tos

ante

rior

men

teco

nstr

uído

s.N

esta

pers

pect

iva,

opr

ofes

sor

équ

emm

edei

aqu

estio

nam

ento

s,qu

emor

gani

zain

tenc

iona

lmen

teo

proc

esso

,util

izan

dodi

fere

ntes

font

esde

info

rmaç

ãoe

lingu

agen

se

cons

ider

aos

múl

tiplo

sm

odos

deap

rend

er.A

lém

diss

o,co

mpe

teao

prof

esso

rad

equa

ros

mod

osde

ensi

nar

àna

ture

zado

sco

nteú

dos,

disc

utir

ossi

gnifi

cado

sm

atem

átic

osno

sdi

vers

osco

ntex

tos,

orga

niza

ros

tem

pos

deap

rend

izag

ens,

prom

over

are

gula

ção

cons

tant

ee

cont

ribu

irpa

rao

alca

nce

das

com

petê

ncia

sde

seus

estu

dant

es.

Com

essa

met

odol

ogia

,o

prof

esso

rde

Mat

emát

ica

min

imiz

ao

risc

oda

perd

ade

sent

idos

dos

cont

eúdo

se

are

laçã

oa

ser

cons

truí

dape

lotr

abal

hod

fl

lb

db

ldd

bd

údd

fl

dbl

doce

nte,

que

visa

fort

alec

ero

plan

osu

bjet

ivo

daco

ncep

ção

dees

tabi

lidad

eob

jetiv

ado

sco

nteú

dos

tend

oco

mo

refe

renc

iala

reso

luçã

ode

prob

lem

as.

Esse

éum

dos

cam

inho

sde

aces

soao

sabe

res

cola

r,qu

ando

sepr

eten

deco

ntem

plar

adi

vers

idad

ein

eren

teao

fenô

men

oda

apre

ndiz

agem

esu

asim

plic

açõe

sna

prát

ica

peda

gógi

ca.

Nes

seco

ntex

to,

afo

rmaç

ãodo

sco

ncei

tos

bási

cos

rela

tivos

aos

cont

eúdo

sm

atem

átic

osde

vese

rex

plor

ada,

dem

odo

que

oal

uno

seja

capa

zde

inve

stig

are

anal

isar

situ

açõe

sdo

cotid

iano

,par

afa

zer

suas

inte

rpre

taçõ

es,r

epre

sent

ando

-as

por

mei

odo

sre

curs

osqu

ea

Mat

emát

ica

lhe

pres

ente

ia,a

báf

it

bl

dili

dit

õbl

sabe

r:gr

áfic

os,t

abel

as,d

iagr

amas

aplic

ados

asi

tuaç

ões-

prob

lem

a.N

esta

Dir

etri

zos

cont

eúdo

ses

trut

uran

tes

dadi

scip

lina

MAT

EMÁT

ICA

que

seco

nstit

uem

com

ore

ferê

ncia

para

defin

ição

deco

nteú

dos

bási

cos

que

deve

rão

ser

com

pone

ntes

dopl

anej

amen

todo

prof

esso

r,sã

o:N

ÚM

ERO

S,ÁL

GEB

RAE

FUN

ÇÕES

,G

RAN

DEZ

ASE

MED

IDAS

,G

EOM

ETRI

A,TR

ATAM

ENTO

DA

INFO

RMAÇ

ÃO.

Page 55: seduc ma diretrizes curriculares a4 3ª edicao 09092014-1

Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6

55

ÁREA

DO

CO

NH

ECIM

ENTO

: M

ATEM

ÁTIC

A E

SUAS

TEC

NO

LOG

IAS

-DIS

CIPL

INA:

MAT

EMÁT

ICA

–EF

-AN

OS

INIC

IAIS

O Q

UE

DEV

ERÁ

SER

APRE

ND

IDO

O Q

UE

DEV

ERÁ

SER

ENSI

NAD

OCO

MO

DEV

ERÁ

SER

ENSI

NAD

OO

QU

E D

EVER

Á SE

R AV

ALIA

DO

Reso

lver

situ

açõe

s-U

tiliz

eo

quad

rova

lor

delu

gar

eo

ábac

opa

rale

itura

ees

crita

deor

dens

ecl

asse

sde

umnú

mer

o;A

reso

luçã

ode

situ

açõe

s-pr

oble

ma

que

envo

lvam

cont

agem

,m

edid

as,

osdi

fere

ntes

sign

ifica

dos

das

quat

roop

eraç

ões,

utili

zand

oes

trat

égia

spe

ssoa

ise

técn

icas

Núm

eros

eO

pera

ções

Sist

ema

deN

umer

ação

Dec

imal

;O

pera

ções

Fund

amen

tais

epr

opri

edad

es;

Núm

eros

Frac

ioná

rios

;N

úmer

osD

ecim

ais;

Noç

ões

dePo

rcen

tage

m;

ees

crita

deor

dens

ecl

asse

sde

umnú

mer

o;Es

timul

ea

elab

oraç

ãode

situ

açõe

spr

oble

mas

noco

ntex

todi

ário

;U

tiliz

em

ater

ial

conc

reto

alte

rnat

ivo

ouin

dust

rial

izad

opa

raco

mpr

eens

ãoe

com

para

ção

entr

enú

mer

os,q

uant

idad

ese

fraç

ão;

Are

solu

ção

desi

tuaç

ões

prob

lem

aqu

een

volv

aco

ntag

em,

med

idas

,os

dife

rent

essi

gnifi

cado

sda

squ

atro

oper

açõe

s,ut

iliza

ndo

estr

atég

ias

pess

oais

eté

cnic

asop

erat

ória

spe

ssoa

ise

técn

icas

oper

atór

ias

conv

enci

onai

sde

reso

luçã

o,se

leci

onan

dopr

oced

imen

tos

decá

lcul

o.

Noç

ões

dePo

rcen

tage

m;

Med

idas

:de

com

prim

ento

,de

capa

cida

dee

dem

assa

;Si

stem

aM

onet

ário

.

Real

ize

ativ

idad

esco

rtan

dore

tâng

ulos

emca

rtol

ina

para

que

oal

uno

com

pare

fraç

ões;

Estim

ule

ale

itura

ea

disc

ussã

odo

spr

oble

mas

jáel

abor

ados

.

conv

enci

onai

sde

reso

luçã

o,se

leci

onan

dopr

oced

imen

tos

decá

lcul

o.

Gra

ndez

ase

Med

idas

Rela

ção

entr

em

edid

apa

dron

izad

ae

não

padr

oniz

ada;

Reso

lver

prob

lem

asen

volv

endo

unid

ades

dem

edid

apa

dron

izad

as,

com

tran

sfor

maç

ões

deun

idad

esde

med

ida

de

Rela

ção

entr

em

edid

apa

dron

izad

ae

não

padr

oniz

ada;

Ope

raçõ

esfu

ndam

enta

isna

reso

luçã

ode

prob

lem

asut

iliza

ndo

sist

ema

deci

mal

em

onet

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;M

edid

ade

com

prim

ento

,ca

paci

dade

,de

mas

sae

dete

mpo

;Tr

ansf

orm

açõe

sde

unid

ades

entr

em

edid

as:

de

Util

ize

inst

rum

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sde

med

ição

(rég

ua,f

itam

étri

ca)

que

tenh

asu

bdiv

isõe

sco

mes

sesu

port

ee

evid

enci

ea

form

ade

cim

aldo

snú

mer

os;

Faça

astr

ansf

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açõe

sda

sm

edid

aspa

dron

izad

asem

múl

tiplo

se

subm

últip

los

evi

ceve

rsa

Are

solu

ção

depr

oble

mas

envo

lven

doun

idad

esde

med

ida

padr

oniz

adas

,co

mtr

ansf

orm

açõe

sde

unid

ades

dem

edid

ade

uma

mes

ma

gran

deza

.um

am

esm

agr

ande

za.

com

prim

ento

,cap

acid

ade

em

assa

ede

tem

po;

Cálc

ulo

depe

rím

etro

defig

uras

plan

as;

Cálc

ulos

deár

eaem

figur

aspl

anas

.

emm

últip

los

esu

bmúl

tiplo

se

vice

-ver

sa.

med

ida

deum

am

esm

agr

ande

za.

Iden

tific

arlo

caliz

ação

oui

d

Espa

çoe

Form

a:Fi

gura

sge

omét

rica

s;P

tt

it

Aid

entif

icaç

ãoda

loca

lizaç

ãoou

it

ãd

mov

imen

taçã

ode

pess

oaou

obje

tono

espa

ço(e

sque

rda/

dire

ita,

fren

te/a

trás

,ac

ima/

abai

xo,

pert

o/lo

nge)

,ut

iliza

ndo

um,d

ois

oum

ais

pont

osde

refe

rênc

iadi

stin

tos

do

Pont

o,re

tae

sem

irre

ta;

Figu

ras

geom

étri

cas

bidi

men

sion

ais

etr

idim

ensi

onai

s;Lo

caliz

ação

depe

ssoa

sou

obje

tos

com

base

nos

dife

rent

espo

ntos

dere

ferê

ncia

;Fo

rmas

geom

étri

cas

plan

ase

não

plan

as,

redo

ndas

enã

ore

dond

as;

Estim

ule

aco

mpo

siçã

oe

ade

com

posi

ção

defig

uras

geom

étri

cas

bidi

men

sion

ais

etr

idim

ensi

onai

s,ut

iliza

ndo

emba

lage

nspa

raex

empl

ifica

rfig

uras

plan

ase

não-

plan

as;

Esta

bele

çaas

dife

renç

asde

figur

aspl

anas

enã

o-

mov

imen

taçã

ode

pess

oas

ouob

jeto

sno

espa

ço(e

sque

rda/

dire

ita,

fren

te/a

trás

,ac

ima/

abai

xo,

pert

o/lo

nge)

,ut

iliza

ndo

um,

dois

oum

ais

pont

osde

refe

rênc

iadi

stin

tos

dopr

ópri

oco

rpo;

refe

rênc

iadi

stin

tos

dopr

ópri

oco

rpo

eop

erar

com

cálc

ulos

dive

rsos

utili

zand

ogr

ande

zas

em

edid

as.

;Re

conh

ecim

ento

das

figur

as:n

úmer

ode

lado

s;nú

mer

ode

ângu

los

epl

anifi

caçã

o;Es

tudo

deár

eae

perí

met

rode

políg

onos

regu

lare

s:Tr

iâng

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Qua

drad

o;Re

tâng

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Losa

ngo

eTr

apéz

io.

çç

gp

plan

as.

próp

rio

corp

o;A

reso

luçã

ode

situ

açõe

s-pr

oble

ma

envo

lven

docá

lcul

oda

sfig

uras

plan

ase

não-

plan

as.

Com

pree

nder

ale

itura

deCo

mpr

eend

era

leitu

rade

info

rmaç

ões

emgr

áfic

ose

tabe

las,

utili

zand

oes

trat

égia

spe

ssoa

isde

regi

stro

.

Trat

amen

toda

Info

rmaç

ão:

Leitu

rae

inte

rpre

taçã

ode

info

rmaç

ões

apre

sent

adas

emta

bela

se

gráf

icos

.

Elab

ore

situ

açõe

s-pr

oble

ma

doco

tidia

nodo

alun

opa

raa

cons

truç

ãode

gráf

icos

eta

bela

s.

Aco

mpr

eens

ãoe

ale

itura

dein

form

açõe

sem

gráf

icos

eta

bela

s,ut

iliza

ndo

estr

atég

ias

pess

oais

dere

gist

ro.

Page 56: seduc ma diretrizes curriculares a4 3ª edicao 09092014-1

Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6

56 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão

ÁREA

DO

CO

NH

ECIM

ENTO

: M

ATEM

ÁTIC

A E

SUAS

TEC

NO

LOG

IAS

-DIS

CIPL

INA:

MAT

EMÁT

ICA

-EF

-SÉ

RIES

FIN

AIS

O Q

UE

DEV

ERÁ

SER

APRE

ND

IDO

O Q

UE

DEV

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SER

ENSI

NAD

OCO

MO

DEV

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SER

ENSI

NAD

OO

QU

E D

EVER

Á SE

R AV

ALIA

DO

Conh

ecer

osdi

fere

ntes

sist

emas

denu

mer

ação

,ál

gebr

ae

funç

ões

bem

com

oas

soci

á-la

sa

dife

rent

esfo

rmas

deco

ntag

ens,

códi

gos,

med

idas

,re

aliz

ando

oper

açõe

sfu

ndam

enta

isna

reso

luçã

ode

situ

açõe

s-pr

oble

ma

doco

tidia

no;

MER

OS,

ÁLG

EBRA

E

FUN

ÇÕES

Sist

emat

ize

asex

peri

ênci

asvi

venc

iada

spe

los

alun

osso

bre

núm

eros

eop

eraç

ões,

álge

bra,

torn

ando

-as

de

Aló

gica

dera

cioc

ínio

,o

espí

rito

inve

stig

ativ

o,cr

ítico

,cr

iativ

oe

coer

ente

emut

iliza

ros

conh

ecim

ento

sde

núm

eros

,ál

gebr

ae

funç

ões

nas

suas

prop

ried

ades

eop

eraç

ões

naCo

mpr

eend

ere

real

izar

ospr

oces

sos

decá

lcul

osm

enta

ise

escr

itos,

exat

ose

apro

xim

ados

com

asop

eraç

ões

fund

amen

tais

.

cunh

oci

entíf

ico.

suas

prop

ried

ades

eop

eraç

ões

nare

solu

ção

das

situ

açõe

s-pr

oble

ma.

Reso

lver

situ

açõe

s-pr

oble

ma

utili

zand

ogr

ande

zas

em

edid

ase

ospr

oces

sos

dem

ediç

ãodo

cotid

iano

adi

men

são

deun

idad

e

Estim

ule

oal

uno

are

aliz

aras

ativ

idad

esre

laci

onad

asco

mas

unid

ades

dem

edid

asEn

tend

imen

toló

gico

dede

senv

olve

rm

ediç

ãodo

cotid

iano

,a

dim

ensã

ode

unid

ade

dem

edid

are

ale

part

indo

dess

een

tend

imen

toco

nstr

uirn

ovas

apre

ndiz

agen

s;Re

solv

erpr

oble

mas

que

envo

lvam

tran

sfor

maç

ãode

unid

ades

dom

esm

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dedi

fere

ntes

sist

emas

.

GRA

ND

EZA

S E

MED

IDA

S

asun

idad

esde

med

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dent

rodo

sdi

fere

ntes

sist

emas

,pa

raqu

ese

jam

capa

zes

dees

tabe

lece

rre

laçõ

esen

tre

essa

sun

idad

es.

cálc

ulo

men

tal,

escr

ito,

esta

bele

cer

estim

ativ

ase

disc

utir

ara

zoab

ilida

dedo

sre

sulta

dos

das

ativ

idad

esde

med

idas

prop

osta

s.

Conh

ecer

eex

plor

aras

prop

ried

ades

defig

uras

geom

étri

cas

apa

rtir

dapl

anifi

caçã

ode

obje

tos

conc

reto

s,pe

rmiti

ndo

que

oal

uno

esta

bele

çaco

nexõ

esen

tre

aM

atem

átic

ae

outr

asár

eas

doco

nhec

imen

to;

Rl

bll

ddi

Man

ipul

em

ater

ial

conc

reto

alte

rnat

ivo

ouin

dust

rializ

ado

Aca

paci

dade

deut

iliza

ras

prop

ried

ades

das

figur

asge

omét

rica

sna

reso

luçã

ode

situ

açõe

s-pr

oble

ma

doRe

solv

erpr

oble

mas

envo

lven

doos

dive

rsos

sólid

osge

omét

rico

s,ut

iliza

ndo

proc

edim

ento

sde

deco

mpo

siçã

oco

mpo

siçã

o,tr

ansf

orm

ação

,am

plia

ção

ere

duçã

o,es

tabe

lece

ndo

rela

ções

com

oco

tidia

nodo

alun

o;Si

tuaç

ões-

prob

lem

aqu

een

volv

amfig

uras

GEO

MET

RIA

alte

rnat

ivo

ouin

dust

rializ

ado

para

com

pree

nsão

depl

anifi

caçã

oda

sfig

uras

geom

étri

cas

esu

aap

licaç

ãoco

mou

tras

área

sdo

conh

ecim

ento

.

nare

solu

ção

desi

tuaç

ões

prob

lem

ado

cotid

iano

Util

izaç

ãodo

sco

nhec

imen

tos

apre

ndid

osna

deco

mpo

siçã

o,co

mpo

siçã

o,tr

ansf

orm

ação

,am

plia

ção

ere

duçã

oda

sfig

uras

geom

étri

cas

emSi

tuaç

ões

prob

lem

aqu

een

volv

amfig

uras

geom

étri

cas

plan

as,

utili

zand

opr

oced

imen

tos

dede

com

posi

ção

eco

mpo

siçã

o,tr

ansf

orm

ação

,am

plia

ção

ere

duçã

o.

situ

açõe

s-pr

oble

ma

dodi

aa

dia.

Util

idi

tl

ti

Estim

ule

oal

uno

are

solv

erA

capa

cida

dede

leitu

ra,

inte

rpre

taçã

od

dd

td

tb

lU

tiliz

arpr

oced

imen

tos

para

cole

tar,

orga

niza

r,in

terp

reta

re

apre

sent

arda

dos,

utili

zand

ota

bela

s,gr

áfic

ose

reso

luçã

ode

prob

lem

as.

TRA

TAM

ENTO

DA

IN

FORM

AÇÃ

Osi

tuaç

ões-

prob

lem

ado

cotid

iano

,en

volv

endo

gráf

icos

eta

bela

s.

deda

dos

repr

esen

tado

sem

tabe

las

egr

áfic

ose

aco

mpe

tênc

iade

mob

iliza

ção

deco

nhec

imen

tos

mat

emát

icos

para

reso

lver

prob

lem

as.

Page 57: seduc ma diretrizes curriculares a4 3ª edicao 09092014-1

Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6

57

ÁREA

DO

CO

NH

ECIM

ENTO

: M

ATEM

ÁTIC

A E

SUAS

TEC

NO

LOG

IAS

-DIS

CIPL

INA:

MAT

EMÁT

ICA

-EM

O Q

UE

DEV

ERÁ

SER

APRE

ND

IDO

O Q

UE

DEV

ERÁ

SER

ENSI

NAD

OCO

MO

DEV

ERÁ

SER

ENSI

NAD

OO

QU

E D

EVER

Á SE

R AV

ALIA

DO

Reco

nhec

erno

cont

exto

soci

aldi

fere

ntes

Aval

ieco

nhec

imen

tos

Reco

nhec

erno

cont

exto

soci

aldi

fere

ntes

sign

ifica

dos

ere

pres

enta

ções

dos

núm

eros

,su

asop

eraç

ões

epr

opri

edad

es;

Com

pree

nder

osdi

fere

ntes

sign

ifica

dos

das

oper

açõe

sfu

ndam

enta

is;

Conh

ecer

asva

riáve

isde

uma

funç

ãoe

anál

ise

NU

MER

OS,

ÁLG

EBRA

E

FUN

ÇÕES

Expl

ore

cada

cent

rode

inte

ress

e,um

aes

trat

égia

mui

tofe

cund

avi

ada

prob

lem

atiz

arão

,da

form

ulaç

ãoe

doeq

uaci

onam

ento

depr

oble

mas

,da

trad

ução

depe

rgun

tas

form

ulad

asem

dife

rent

esco

ntex

tos

emeq

uaçõ

esa

sere

m

Aval

ieco

nhec

imen

tos

sign

ifica

tivos

nas

oper

açõe

sem

conj

unto

snu

mér

icos

emdi

fere

ntes

cont

exto

sdo

cotid

iano

doal

uno.

Elab

ore

ativ

idad

esem

que

osCo

nhec

eras

variá

veis

deum

afu

nção

ean

ális

ea

dinâ

mic

ada

varia

ção

inte

rdep

ende

nte

entr

eel

as;

Util

izar

variá

veis

para

gene

raliz

arpa

drõe

sar

itmét

icos

naco

nstr

ução

depr

oble

mas

.

FUN

ÇÕES

reso

lvid

as;

Prob

lem

atiz

esi

tuaç

ões

prát

icas

doco

tidia

nona

sre

solu

ções

situ

açõe

s-pr

oble

ma

defu

nção

noco

ntex

toda

vive

ncia

doal

uno.

Elab

ore

ativ

idad

esem

que

osal

unos

utili

zem

osdi

fere

ntes

mod

osco

mo

uma

gran

deza

pode

varia

rem

funç

ãoda

outr

aPr

ovoq

ueo

alun

ofa

zend

oqu

estio

nam

ento

se

Reso

lver

prob

lem

asut

iliza

ndo

dife

rent

esun

idad

esde

med

idas

.Es

tabe

lece

rre

laçã

oen

tre

ossi

stem

asde

med

idas

bem

com

ore

solv

ersi

tuaç

ões-

prob

lem

al

id

tidi

GRA

NDE

ZAS

E M

EDID

AS

Prov

oque

oal

uno

faze

ndo

ques

tiona

men

tos

edi

scus

sões

para

que

ele

perc

eba

ogr

aude

dific

ulda

deda

apre

ndiz

agem

nos

sist

emas

dem

edid

as,

opor

tuni

zand

oo

man

usei

ode

mat

eria

lco

ncre

toal

tern

ativ

oou

indu

stri

aliz

ado

para

ãid

tifi

ãd

it

Aco

mpr

eens

ãoda

sre

laçõ

esen

tre

ossi

stem

asde

med

idas

esu

asap

licaç

ões

nare

solu

ção

depr

oble

mas

doco

tidia

no.

rela

cion

adas

com

seu

cotid

iano

.co

mpr

eens

ãoe

iden

tific

ação

dos

conc

eito

se

prop

ried

ades

degr

ande

zas

em

edid

as.

p

Com

pree

nder

asre

laçõ

ese

prop

ried

ades

exis

tent

esen

tre

asfig

uras

geom

étri

cas,

dand

osi

gnifi

cado

àssu

asfo

rmas

rela

cion

ando

-as

com

Cria

res

paço

dedi

scus

são

nasa

lade

aula

para

deba

tes

dequ

estõ

esre

laci

onad

asà

Os

conh

ecim

ento

ssi

gnifi

cativ

osap

rend

idos

emfig

uras

geom

étri

cas

bem

sign

ifica

doàs

suas

form

as,r

elac

iona

ndo

asco

mo

conv

ívio

soci

ale

utili

zand

o-as

para

reso

lver

prob

lem

asdo

cotid

iano

;Pe

rceb

era

geom

etri

apr

esen

teem

noss

om

eio

ere

laci

onan

do-a

com

outr

asár

eas

doco

nhec

imen

to

GEO

MET

RIA

deba

tes

dequ

estõ

esre

laci

onad

asà

apre

ndiz

agem

dees

paço

efo

rma

deca

dafig

ura

estu

dada

,us

ando

osre

curs

osne

cess

ário

s,co

mo

régu

a,es

quad

ro,

tran

sfer

idor

,co

mpa

sso

eca

lcul

ador

a.

figur

asge

omét

rica

s,be

mco

mo

aca

paci

dade

emm

obili

zá-lo

sno

sdi

fere

ntes

cont

exto

spa

raa

solu

ção

desi

tuaç

ões-

prob

lem

asdo

seu

cotid

iano

conh

ecim

ento

.co

tidia

no.

Asso

ciar

info

rmaç

ões

apre

sent

adas

emlis

tas,

gráf

icos

e/ou

tabe

las

sim

ples

que

asre

pres

enta

mo

dese

nvol

vim

ento

daco

nstr

ução

dora

cioc

ínio

lógi

co;

TRAT

AMEN

TO D

A Si

mul

eum

ape

squi

sade

cam

po,

expl

ore

aid

dd

lit

it

áli

Des

envo

lva

aca

paci

dade

inte

rpre

tar,

anal

isar

dado

squ

epo

ssib

ilite

ma

cons

truç

ãod

tló

ig

;In

terp

reta

rin

form

açõe

sde

natu

reza

cien

tífic

ae

soci

alob

tidas

dale

itura

degr

áfic

ose

tabe

las,

real

izan

dopr

evis

ãode

tend

ênci

a,ex

trap

olaç

ão,

inte

rpol

ação

ein

terp

reta

ção.

INFO

RMAÇ

ÃOca

paci

dade

dele

itura

,in

terp

reta

ção

ean

ális

egr

áfic

ose

tabe

las

das

info

rmaç

ões

obtid

as.

dope

nsam

ento

lógi

co,

inve

stig

ativ

o,cr

ítico

,cr

iativ

ona

reso

luçã

ode

ativ

idad

espr

opos

tas

Page 58: seduc ma diretrizes curriculares a4 3ª edicao 09092014-1

Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6

58 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão

ÁREA

DO

CO

NH

ECIM

ENTO

: CI

ENCI

AS D

A N

ATU

REZA

E S

UAS

TECN

OLO

GIA

S D

ISCI

PLIN

A: C

IÊN

CIAS

NAT

URA

IS

Oob

jeto

dees

tudo

das

Ciên

cias

,com

oco

mpo

nent

ecu

rric

ular

,são

osFe

nôm

enos

natu

rais

noun

iver

so,n

abi

osfe

rae

nos

ecos

sist

emas

,sua

sin

tera

ções

etr

ansf

orm

açõe

sno

sco

ntex

tos

sóci

o-hi

stór

icos

-cul

tura

is.

Oco

nhec

imen

toci

entíf

ico

esco

lar

tem

orig

emno

sm

odel

osco

nstr

uído

sa

part

irda

inve

stig

ação

dana

ture

zapa

radi

ssem

inar

novo

sco

nhec

imen

tos

epr

átic

asqu

e,po

tenc

ialm

ente

,po

derã

om

axim

izar

aam

plia

ção

doun

iver

socu

ltura

leci

entíf

ico

dam

aior

iado

sal

unos

.

Oen

sino

deCi

ênci

asN

atur

ais

deix

ade

ser

enca

rado

com

om

era

tran

smis

são

deco

ncei

tos,

rom

pend

oco

mo

antig

opa

radi

gma

dem

emor

izaç

ãoe

pass

aa

esta

bele

cer

rela

ções

conc

eitu

ais

inte

rdis

cipl

inar

ese

cont

extu

ais

Isso

para

digm

ade

mem

oriz

ação

epa

ssa

aes

tabe

lece

rre

laçõ

esco

ncei

tuai

s,in

terd

isci

plin

ares

eco

ntex

tuai

s.Is

soac

onte

cepo

rm

eio

deop

ortu

nida

des

que

dese

nvol

vam

aca

paci

dade

dos

alun

ospa

raa

inqu

ieta

ção

dian

tedo

desc

onhe

cido

,bus

cand

oex

plic

açõe

sló

gica

se

razo

ávei

s,am

para

das

emel

emen

tos

tang

ívei

s.A

ssim

oses

tuda

ntes

pode

rão

dese

nvol

ver

post

uras

críti

cas,

real

izar

julg

amen

tos

eto

mar

deci

sões

fund

adas

emcr

itéri

osta

nto

quan

topo

ssív

elob

jetiv

asde

fens

ávei

sba

sead

osem

conh

ecim

ento

sco

mpa

rtilh

ados

por

uma

com

unid

ade

esco

lari

zada

poss

ível

obje

tivas

,de

fens

ávei

s,ba

sead

osem

conh

ecim

ento

sco

mpa

rtilh

ados

por

uma

com

unid

ade

esco

lari

zada

defin

ida

defo

rma

ampl

a.

Os

alun

osex

igem

oco

nhec

imen

toda

sCi

ênci

aspo

rque

vive

mnu

mm

undo

noqu

aloc

orre

uma

gran

dequ

antid

ade

defe

nôm

enos

natu

rais

,os

quai

ses

tão

pres

ente

sna

vida

,int

erfe

rind

ono

spr

oces

sos

soci

ais,

polít

icos

,bio

lógi

cos,

def

ititi

Ol

tát

ii

lh

it

tidi

itíf

ifo

rma

posi

tiva

oune

gativ

a.O

sal

unos

cons

troe

mna

prát

ica

soci

alum

conh

ecim

ento

cotid

iano

eci

entíf

ico,

oqu

epe

rmite

uma

inte

raçã

oco

ma

soci

edad

e.

Nes

sape

rspe

ctiv

a,a

ciên

cia

está

nece

ssar

iam

ente

ligad

aàs

inte

ncio

nalid

ades

,ao

sin

tere

sses

eàs

final

idad

eshu

man

as.A

com

bina

ção

dess

esel

emen

tos

seco

mpl

emen

taau

men

tand

oas

poss

ibili

dade

sde

alca

nce

dos

obje

tivos

prop

osto

s,um

ave

zqu

eo

conh

ecim

ento

ére

sulta

dode

umpr

oces

sodi

nâm

ico

ein

tera

tivo,

med

iant

eo

qual

asin

form

açõe

sex

tern

assã

oin

terp

reta

das

ere

inte

rpre

tada

spe

loed

ucan

do,

que

vai

cons

trui

ndo

prog

ress

ivam

ente

mod

elos

expl

icat

ivos

cada

vez

mai

sco

mpl

exos

.

Nes

taD

iretr

izos

Cont

eúdo

sEs

trut

uran

tes

dadi

scip

lina

CIÊN

CIAS

que

seco

nstit

uem

com

ore

ferê

ncia

para

defin

ição

Nes

taD

iretr

izos

Cont

eúdo

sEs

trut

uran

tes

dadi

scip

lina

CIÊN

CIAS

que

seco

nstit

uem

com

ore

ferê

ncia

para

defin

ição

deCo

nteú

dos

Bási

cos

que

deve

rão

ser

com

pone

ntes

dopl

anej

amen

todo

prof

esso

r,sã

o:O

SSE

RES

VIVO

SN

OAM

BIEN

TE,C

IÊN

CIA,

SAÚ

DE

ETE

CNO

LOG

IAE

OU

NIV

ERSO

.

Page 59: seduc ma diretrizes curriculares a4 3ª edicao 09092014-1

Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6

59

ÁREA

DO

CO

NH

ECIM

ENTO

: CI

ENCI

ASDA

NAT

URE

ZA E

SU

AS T

ECN

OLO

GIA

S -D

ISCI

PLIN

A:CI

ÊNCI

AS N

ATU

RAIS

–EF

-AN

OS

INIC

IAIS

O Q

UE

DEV

ERÁ

SER

APRE

ND

IDO

O Q

UE

DEV

ERÁ

SER

ENSI

NAD

OCO

MO

DEV

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SER

ENSI

NAD

OO

QU

E D

EVER

Á SE

R AV

ALIA

DOM

eio

Ambi

ente

:

Aut

iliza

ção

daci

ênci

ade

form

apr

oble

mat

izad

ora

afim

dede

senv

olve

ro

raci

ocín

iocr

ítico

ea

anál

ise

refle

xiva

.

Mei

oAm

bien

te:

Noç

ões

ean

ális

esde

cade

ias

alim

enta

res;

Solo

(fun

ção

eim

port

ânci

apa

raos

sere

svi

vos

eag

ricu

ltura

);en

ergi

a(lu

z,ca

lor,

elet

rici

dade

,so

m);

ar(c

ompo

siçã

oda

atm

osfe

rae

rela

ção

com

osse

res

vivo

s);

Reci

clag

em;p

olui

ção

(cau

sas

eco

nseq

uênc

ias)

;fen

ômen

osna

tura

ise

prod

uzid

ospe

loho

mem

;ser

esvi

vos

enã

ovi

vos;

Real

ize

expe

rim

ento

ssi

mpl

esco

mo,

por

exem

plo:

dem

onst

rar

are

laçã

oen

tre

sere

svi

vos,

água

,lu

ze

solo

;id

entif

ique

oses

tado

sfís

icos

daág

uano

seu

cotid

iano

;o

cicl

oda

água

nat

fd

li

ãá

i

Proc

edim

ento

sat

idud

inai

sen

volv

endo

cuid

ado

com

opr

ópri

oco

rpo,

com

opr

óxim

o,e

ambi

ente

emqu

evi

veva

lori

zand

oe

adot

ando

hábi

tos

saud

ávei

sco

mo

umdo

sas

pect

osbá

sico

sp

p;

;O

san

imai

s;as

plan

tas;

água

;luz

eca

lor;

lixo;

pres

erva

ção

dana

ture

za;

are

laçã

odo

san

imai

se

vege

tais

com

om

eio

emqu

evi

vem

;.

natu

reza

;fo

rma

depo

luiç

ãono

svá

rios

ambi

ente

s.

ppa

raa

mel

hori

ada

qual

idad

ede

vida

;

Ciên

cia,

Saúd

ee

Tecn

olog

ia:

Oco

rpo

hum

ano:

dese

nvol

vim

ento

dehá

bito

sfa

vorá

veis

asa

úde;

Com

pree

nder

aim

port

ânci

ada

sust

enta

bilid

ade

dana

ture

za,

por

mei

ode

pesq

uisa

se

dere

flexõ

es,

usan

doa

tecn

olog

iaco

mo

inst

rum

ento

para

oap

rim

oram

ento

cien

tífic

o;Co

nhec

ere

cuid

ardo

próp

rio

corp

o,l

id

dt

dhá

bit

Estr

utur

ae

func

iona

men

todo

ssi

stem

asdo

corp

ohu

man

o.Re

spei

toao

meu

corp

oe

doou

tro;

Cuid

ados

com

oco

rpo

(hig

iene

pess

oal);

Refle

xão

sobr

eo

com

port

amen

tose

xual

segu

roe

prev

entiv

oem

rela

ção

agr

avid

ezin

dese

jada

eas

doen

ças

sexu

alm

ente

tran

smis

síve

is;

Itâ

id

id

il

Prom

ova

expe

riên

cias

educ

ativ

asqu

ein

clue

mo

uso

dalin

guag

emci

entíf

ica

com

o:Pr

oduç

ãode

livro

sde

“rec

eita

sec

ológ

icas

”;pr

oduç

ãode

text

osso

bre

apr

eser

vaçã

oda

natu

reza

;le

itura

degr

áfic

ose/

outa

bela

s;le

itura

edi

ãd

tb

Atit

udes

deco

nsci

entiz

ação

sobr

ea

impo

rtân

cia

dasu

sten

tabi

lidad

eda

natu

reza

edi

scus

são

cole

tiva

sobr

eos

loca

isqu

epr

ovoc

ampo

luiç

ão.

Prod

uza

obje

tos

apa

rtir

dare

cicl

agem

.D

esen

volv

imen

tode

proj

etos

cien

tífic

osva

lori

zand

oe

adot

ando

hábi

tos

saud

ávei

sco

mo

umdo

sas

pect

osbá

sico

spa

raa

mel

hori

ada

qual

idad

ede

vida

.

Impo

rtân

cia

dava

cina

ção

com

om

eio

depr

even

iral

gum

asdo

ença

s;Sa

neam

ento

Bási

co;

Ser

hum

ano

esa

úde:

corp

ohu

man

o(a

pare

lhos

esi

stem

as);

Cicl

ovi

tal

(infâ

ncia

,ju

vent

ude;

idad

ead

ulta

eve

lhic

e);

Saúd

e(h

igie

ne,a

limen

taçã

o,do

ença

s,sa

neam

ento

bási

co).

disc

ussã

ode

repo

rtag

emso

bre

aspe

ctos

bási

cos

para

am

elho

ria

daqu

alid

ade

devi

da.

pj

que

impa

ctem

are

alid

ade

dos

alun

ose

suas

vida

s.

Vive

ncia

ros

conh

ecim

ento

sda

Ciên

cia

Vive

ncia

ros

conh

ecim

ento

sda

Ciên

cia,

dem

odo

ade

senv

olve

rco

mpo

rtam

ento

se

atitu

des,

prop

icia

ndo

aoci

dadã

oos

requ

isito

sbá

sico

spa

ravi

ver

num

aso

cied

ade

emco

nsta

nte

tran

sfor

maç

ãoco

mno

vos

impa

ctos

tecn

ológ

icos

e,as

sim

cons

egui

rsu

pera

ras

dific

ulda

des

Recu

rsos

tecn

ológ

icos

:Ev

oluç

ãote

cnol

ógic

a(m

áqui

nas

eap

arel

hos)

;Pr

oduç

ãoin

dust

rial

(obj

etos

eal

imen

tos)

;M

atér

iapr

ima

etr

ansf

orm

ação

.

Pesq

uisa

cien

tífic

aco

mo

cons

truç

ãode

linha

dote

mpo

utili

zand

oas

inov

açõe

ste

cnol

ógic

asna

vida

soci

al.

Ana

lise

doco

njun

tode

Info

rmaç

ões

por

mei

oda

obse

rvaç

ãodi

reta

ein

dire

ta,d

aex

peri

men

taçã

ode

entr

evis

tas

evi

sita

se

rela

tóri

oses

crito

sdo

sal

unos

gp

exis

tent

es.

Aco

mpr

eens

ãoda

impo

rtân

cia

daas

tron

omia

com

oci

ênci

a,po

rm

eio

depe

squi

sas

ede

refle

xões

usan

doa

Uni

vers

o:D

ia,n

oite

,est

açõe

sdo

ano;

Com

pree

nsão

dos

mov

imen

tos

date

rra;

Estu

dodo

sco

rpos

cele

stes

;A

ação

doso

l;O

port

uniz

ea

coop

eraç

ãona

part

ilha

dein

form

ação

eap

rese

ntaç

ãodo

s

Com

pree

nsão

doun

iver

sosu

asca

ract

erís

ticas

etr

ansf

orm

açõe

se

oim

pact

ona

vida

hum

ana

nate

rra;

pesq

uisa

se

dere

flexõ

es,

usan

doa

tecn

olog

iaco

mo

inst

rum

ento

para

oap

rim

oram

ento

cien

tífic

o.

Aev

oluç

ãoda

Terr

a;A

sca

mad

asda

Terr

a;A

vida

naTe

rra;

Lua:

fase

s,ec

lipse

se

influ

ênci

asso

bre

abi

osfe

ra.

Aas

tron

omia

com

oci

ênci

a.

resu

ltado

sde

pesq

uisa

,ut

iliza

ndo

asno

vas

tecn

olog

ias.

impa

cto

navi

dahu

man

ana

terr

a;an

ális

ede

rela

tos

orai

se

escr

itos

das

pesq

uisa

sre

aliz

adas

.

Page 60: seduc ma diretrizes curriculares a4 3ª edicao 09092014-1

Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6

60 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão

ÁREA

DO

CON

HEC

IMEN

TO:C

IEN

CIAS

DAN

ATU

REZA

ESU

ASTE

CNO

LOG

IAS-

DIS

CIPL

INA:

CIÊN

CIAS

NAT

URA

IS-

EF-S

ÉRIE

SFI

NAI

SÁR

EA D

O C

ON

HEC

IMEN

TO: C

IEN

CIAS

DA N

ATU

REZA

E S

UAS

TEC

NO

LOG

IAS

DIS

CIPL

INA:

CIÊN

CIAS

NAT

URA

IS

EFSÉ

RIES

FIN

AIS

O Q

UE

DEV

ERÁ

SER

APRE

ND

IDO

O Q

UE

DEV

ERÁ

SER

ENSI

NAD

OCO

MO

DEV

ERÁ

SER

ENSI

NAD

OO

QU

E D

EVER

Á SE

R AV

ALIA

DO

Reco

nhec

erqu

eos

sere

svi

vos

depe

ndem

doam

bien

tee

deou

tros

Os

sere

svi

vos

depe

ndem

do

Real

ize

trab

alho

sem

grup

o,ut

iliza

ndo

asdi

fere

ntes

etap

asda

inve

stig

ação

cien

tífic

a:Re

aliz

epe

squi

sado

cum

enta

l;

Aco

mpr

eens

ãoda

evol

ução

ein

tera

ção

dos

sere

svi

vos

para

oeq

uilíb

rio

ambi

enta

l,va

lori

zand

oe

pres

erva

ndo

osam

bien

tes

natu

rais

;de

pend

emdo

ambi

ente

ede

outr

osse

res

vivo

sam

bien

tee

deou

tros

sere

svi

vos.

trat

amen

toci

entíf

ico

àin

form

ação

;In

terp

rete

ean

alis

eo

mat

eria

lco

leta

do;

Apr

esen

teco

nclu

sões

.

natu

rais

;O

mod

oco

mo

oal

uno,

aoob

serv

ar,

perc

eba

deta

lhes

dos

sere

s,ob

jeto

sou

fenô

men

os.

Com

pree

nder

aim

port

ânci

ada

Prom

ova

deba

tes

disc

utin

doso

bre

asO

inte

ress

eex

pres

soem

pesq

uisa

rCo

mpr

eend

era

impo

rtân

cia

dapr

eser

vaçã

odo

ar,á

gua

eso

lopa

raa

vida

.

Impo

rtân

cia,

prot

eção

eco

nser

vaçã

oda

natu

reza

.im

plic

açõe

se

aim

port

ânci

ada

pres

erva

ção,

cons

erva

ção

dana

ture

za,

para

ofu

turo

dahu

man

idad

e.

Oin

tere

sse

expr

esso

empe

squi

sar,

inve

stig

are

ques

tiona

rno

deco

rrer

dopr

oces

soen

sino

eap

rend

izag

em.

Com

pree

nder

asal

tera

ções

As

alte

raçõ

espr

ovoc

adas

pelo

ser

Dis

cuta

ere

flita

sobr

eos

prob

lem

as

Ore

conh

ecim

ento

dadi

vers

idad

ede

vege

tais

ean

imai

s,pr

esen

tes

emsi

tuaç

ões

prov

ocad

aspe

lose

rhu

man

osno

ambi

ente

eo

dese

quilí

brio

ambi

enta

le

suas

impl

icaç

ões.

As

alte

raçõ

espr

ovoc

adas

pelo

ser

hum

ano

nom

eio

ambi

ente

esu

asim

plic

açõe

sna

vida

dos

sere

svi

vos.

Dis

cuta

ere

flita

sobr

eos

prob

lem

asam

bien

tais

dasu

aci

dade

e/ou

Bras

il,id

entif

ican

doas

caus

ase

cons

equê

ncia

sdo

sm

esm

os.

cotid

iana

s,co

nceb

endo

que

ose

rhu

man

ofa

zpa

rte

doam

bien

te,i

nter

agin

doco

mos

dem

ais

sere

svi

vos,

com

pree

nden

doa

depe

ndên

cia

entr

eel

es.

Ous

ode

voca

bulá

rio

apro

pria

doe

a

Apl

icar

conh

ecim

ento

sde

ciên

cia

ete

cnol

ogia

emdi

fere

ntes

cont

exto

s.O

sco

nhec

imen

tos

sobr

ea

Ciên

cia

com

opr

odut

oda

ativ

idad

ehu

man

aem

cons

tant

eap

erfe

içoa

men

to.

Trab

alhe

com

text

osci

entíf

icos

,es

timul

ando

ale

itura

ea

refle

xão

acer

cado

sm

esm

os;

Cons

ulte

emliv

rode

divu

lgaç

ãoou

nain

tern

etal

gum

asap

licaç

ões

atua

isda

s

Ous

ode

voca

bulá

rio

apro

pria

doe

acl

arez

ade

idei

asao

verb

aliz

are

redi

gir;

Aca

paci

dade

dese

leci

onar

eus

arin

form

açõe

sao

prod

uzir

suas

expl

icaç

ões

eco

nclu

sões

;A

inco

rpor

ação

grad

ativ

ade

conc

eito

sno

vas

tecn

olog

ias

nam

edic

ina,

astr

onom

iae

quím

ica.

cons

truí

dos

pela

ciên

cia

esu

aut

iliza

ção

emsi

tuaç

ões

doco

tidia

nope

loal

uno.

Rela

cion

aros

conh

ecim

ento

sda

Físi

cada

Quí

mic

ae

Biol

ogia

esu

asli

õdi

fi

idd

Conh

ecim

ento

sbá

sico

s,da

Físi

cada

id

Bil

i

Poss

ibili

tele

itura

s,ob

serv

açõe

s,ex

peri

men

taçõ

ese

outr

osdi

dii

Aut

iliza

ção

dete

xtos

info

rmat

ivos

com

afin

alid

ade

dear

gum

enta

r,em

itir

opin

iões

ede

fend

erpo

ntos

devi

sta;

aplic

açõe

sem

dife

rent

esat

ivid

ades

hum

anas

.Q

uím

ica

eda

Biol

ogia

.pr

oced

imen

tos

para

diag

nost

icar

een

fren

taru

mda

dopr

oble

ma.

dee

depo

tos

dest

a;A

narr

ação

defa

tos,

esta

bele

cend

ore

laçõ

esde

tem

pora

lidad

ee

caus

alid

ade.

Page 61: seduc ma diretrizes curriculares a4 3ª edicao 09092014-1

Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6

61

ÁREA

DO

CO

NH

ECIM

ENTO

: CI

ENCI

AS D

A N

ATU

REZA

E S

UAS

TECN

OLO

GIA

S

DIS

CIPL

INA:

BIO

LOG

IA

Ode

senv

olvi

men

toda

met

odol

ogia

utili

zaex

peri

men

taçã

o,no

intu

itode

ter

uma

visã

ocr

ítica

.A

obse

rvaç

ãode

vese

rco

nsid

erad

apr

oced

imen

tode

inve

stig

ação

dos

conh

ecim

ento

sde

Biol

ogia

.Aau

lade

vein

trod

uzir

mom

ento

sde

refle

xão

teór

ica

com

base

naex

posi

ção

dial

ogad

a,be

mco

mo

aex

peri

men

taçã

oco

mo

poss

ibili

dade

desu

pera

rom

odel

otr

adic

iona

ldas

aula

spr

átic

asdi

ssoc

iada

sda

ste

óric

as.

Des

sem

odo,

osco

nhec

imen

tos

biol

ógic

os,

seco

mpr

eend

idos

com

opr

odut

oshi

stór

icos

indi

spen

sáve

isà

com

pree

nsão

dapr

átic

aso

cial

,po

dem

cont

ribui

rpa

rare

vela

ra

real

idad

eco

ncre

tade

form

acr

ítica

eex

plic

itar

aspo

ssib

ilida

des

deat

uaçã

odo

ssu

jeito

sno

proc

esso

depo

dem

cont

ribui

rpa

rare

vela

ra

real

idad

eco

ncre

tade

form

acr

ítica

eex

plic

itar

aspo

ssib

ilida

des

deat

uaçã

odo

ssu

jeito

sno

proc

esso

detr

ansf

orm

ação

dest

are

alid

ade

(LIB

ÂN

EO,1

983)

.N

esta

Dire

triz

osCo

nteú

dos

Estr

utur

ante

sda

disc

iplin

aBI

OLO

GIA

que

seco

nstit

uem

com

ore

ferê

ncia

spa

rade

finiç

ãode

Cont

eúdo

sBá

sico

squ

ede

verã

ose

rco

mpo

nent

esdo

plan

ejam

ento

dopr

ofes

sor

são:

ORG

ANIZ

AÇÃO

DO

SSE

RES

VIVO

S;M

ECAN

ISM

OS

BIO

LÓG

ICO

S;BI

OD

IVER

SIDA

DE;

MAN

IPU

LAÇÃ

OG

ENÉT

ICA.

ABi

li

éiê

it

tdi

fiã

tbj

td

td

dVi

di

ti

ãA

Biol

ogia

éum

aci

ênci

aem

cons

tant

em

odifi

caçã

oe

tem

com

oob

jeto

dees

tudo

ofe

nôm

eno

daVi

da,

seu

surg

imen

to,

com

posi

ção,

cons

titui

ção,

hist

ória

evol

utiv

a,as

sim

com

ose

usas

pect

osco

mpo

rtam

enta

is,

rela

ção

com

outr

osor

gani

smos

eco

mo

ambi

ente

.D

essa

form

a,o

estu

dode

sta

disc

iplin

ade

vees

távo

ltado

para

aco

mpr

eens

ãode

com

oes

ses

fenô

men

osac

onte

cem

,org

aniz

am-s

e,re

prod

uzem

eev

olue

m,f

ocad

osem

uma

lingu

agem

atua

l,co

ntex

tual

izad

ae

rele

vant

epa

rao

alun

o.A

vida

sofr

etr

ansf

orm

açõe

snã

oap

enas

por

fenô

men

osna

tura

is,

mas

tam

bém

pela

inte

rven

ção

hum

ana

ees

sain

terv

ençã

ote

msi

doam

plam

ente

disc

utid

ano

sm

eios

deco

mun

icaç

ãoe

emco

ngre

ssos

.Dis

cute

-se

opa

peld

oho

mem

napr

eser

vaçã

oam

bien

tale

oqu

epo

dese

rfe

itopa

rra

barr

aros

cres

cent

esef

eito

sda

inte

rven

ção

hum

ana

nom

eio

ambi

ente

.Aed

ucaç

ãoé,

sem

dúvi

da,o

mel

hor

cam

inho

ea

esco

laex

erce

umpa

pelf

unda

men

taln

opr

oces

sode

cons

cien

tizaç

ãoe

form

ação

deci

dadã

ocr

ítico

eat

uant

e,ca

paz

detr

ansf

orm

arpa

ram

elho

roam

bien

teem

que

vive

mos

.O

ensi

noda

Biol

ogia

,ass

imco

mo

deto

das

asdi

scip

linas

,dev

ese

rat

ualiz

ado,

cont

empo

râne

o,liv

rede

term

inol

ogia

sté

cnic

o-ci

entíf

icas

eO

ensi

noda

Biol

ogia

,ass

imco

mo

deto

das

asdi

scip

linas

,dev

ese

rat

ualiz

ado,

cont

empo

râne

o,liv

rede

term

inol

ogia

sté

cnic

oci

entíf

icas

evi

venc

iado

pelo

educ

ando

.Dev

epa

ssar

por

plan

ejam

ento

part

icip

ativ

oe

com

base

nos

parâ

met

ros

curr

icul

ares

equ

eat

ente

mpa

raum

aco

ndiç

ãoim

port

ante

que

gara

nta

oap

rend

izad

o:a

pred

ispo

siçã

odo

alun

opa

raap

rend

er,

oqu

ede

pend

em

uito

doqu

ensi

nado

,de

com

ensi

nado

eda

rela

ção

doal

uno

com

opr

ofes

sor

ea

esco

la.

Ase

quên

cia

para

abor

dar

oste

mas

utili

zado

sno

ensi

noda

Biol

ogia

tem

sido

ampl

amen

tedi

scut

ida

enã

ote

mos

uma

resp

osta

abso

luta

,m

asqu

alqu

erqu

ese

jaa

sequ

ênci

aad

otad

ana

s3

séri

esdo

Ensi

noM

édio

deve

ser

resp

eita

dao

elo

entr

eel

esde

mod

oqu

eo

alun

om

asqu

alqu

erqu

ese

jaa

sequ

ênci

aad

otad

ana

s3

séri

esdo

Ensi

noM

édio

deve

ser

resp

eita

dao

elo

entr

eel

es,

dem

odo

que

oal

uno

perc

eba

que

oste

mas

sere

laci

onam

.Dev

ese

rle

vado

emco

nsid

eraç

ão,t

ambé

m,a

final

idad

edi

dátic

ae

oní

veld

eco

mpr

eens

ãodo

alun

o.D

esse

mod

o,pr

opom

osqu

eo

ensi

noda

Biol

ogia

sein

icie

com

uma

intr

oduç

ãoà

Biol

ogia

,tra

balh

ando

conc

eito

sge

rais

ante

sde

faze

rum

aab

orda

gem

mai

ses

pecí

fica,

faze

ndo

uma

apre

sent

ação

dos

sere

svi

vos

ean

alis

ando

oam

bien

teem

que

ele

vive

.Po

ris

so,

prop

omos

oes

tudo

daEc

olog

iana

1ªsé

rie

além

does

tudo

dacé

lula

,que

éa

base

does

tudo

davi

da.E

mfu

nção

dadi

stri

buiç

ãoda

carg

aho

rári

ano

Esta

dodo

Mar

anhã

oe

dos

assu

ntos

abor

dado

sno

ENEM

,sug

erim

osqu

eo

ensi

noda

Fisi

olog

ia,d

aG

enét

ica

eBi

otec

nolo

gia

seja

trat

ado

na2ª

séri

e,fic

ando

oes

tudo

dos

sere

svi

vos

para

a3ª

séri

e.A

ssun

tos

rela

cion

ados

àEc

olog

ia,

com

oaq

ueci

men

togl

obal

,po

luiç

ãoet

c.;

rela

cion

ados

afa

tore

sev

olut

ivos

nutr

ição

eàs

doen

ças

para

sita

rias

são

degr

ande

rele

vânc

iapa

raa

form

ação

glob

aldo

alun

oe,

por

isso

,dev

ese

rva

lori

zada

emto

das

assé

ries

.

Page 62: seduc ma diretrizes curriculares a4 3ª edicao 09092014-1

Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6

62 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão

ÁREA

DO

CO

NH

ECIM

ENTO

: CI

ENCI

ASD

A N

ATU

REZA

E S

UAS

TEC

NO

LOG

IAS

-DIS

CIPL

INA:

BIO

LOG

IA -

EM

O Q

UE

DEV

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SER

APRE

ND

IDO

O Q

UE

DEV

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SER

ENSI

NAD

OCO

MO

DEV

ERÁ

SER

ENSI

NAD

OO

QU

E D

EVER

Á SE

R AV

ALIA

DO

-A

nalis

are

inte

rpre

tar

info

rmaç

ões

apre

sent

adas

emdi

fere

ntes

form

asde

lit

ãd

iêi

biló

it

tPe

squi

sas

nain

tern

ete

emli

/i

ti

tífi

Capa

cida

dean

alít

ica

elin

guag

eme

repr

esen

taçã

ous

adas

nas

ciên

cias

biol

ógic

as,

com

ote

xto

disc

ursi

vo,g

ráfic

o,ta

bela

s,re

laçõ

esm

atem

átic

asou

lingu

agem

sim

bólic

a;-

Iden

tific

ardi

fere

ntes

expl

icaç

ões

sobr

ea

orig

emdo

univ

erso

edo

sse

res

vivo

s,co

nfro

ntan

doco

ncep

ções

relig

iosa

s,m

itoló

gica

se

cien

tífic

asel

abor

adas

emdi

fere

ntes

mom

ento

s;-C

ompr

eend

ero

pape

lda

célu

lae

das

subs

tânc

ias

quím

icas

nela

enco

ntra

das

para

am

anut

ençã

oda

mat

éria

viva

rela

cion

ando

suas

estr

utur

asao

s

ORI

GEM

DA

VID

AE

BIO

LOG

IACE

LULA

R-

Oun

iver

soe

aor

igem

dos

plan

etas

;Hip

ótes

esso

bre

aor

igem

davi

dae

dacé

lula

;Evo

luçã

odo

met

abol

ism

oen

ergé

tico;

Cara

cter

ístic

ase

níve

isde

orga

niza

ção

dos

sere

svi

vos;

Abi

oquí

mic

ace

lula

r;Te

oria

celu

lar;

Os

envo

ltóri

osce

lula

res;

Estu

dodo

cito

plas

ma;

Met

abol

ism

oen

ergé

tico;

Onú

cleo

Div

isão

celu

lar;

Repr

oduç

ãodo

sse

res

vivo

s

livro

s/re

vist

asci

entíf

icas

;U

sode

labo

rató

rios

epe

squi

sas

prát

icas

com

mat

eria

isal

tern

ativ

os;

Sem

inár

ios

indi

vidu

ais

eem

grup

os;

Cons

truç

ãode

mod

elos

dees

trut

uras

celu

lare

s;Le

itura

edi

scus

são

dete

xtos

do

pcl

assi

ficat

ória

;D

esen

voltu

rana

pesq

uisa

;O

rgan

izaç

ãoda

sid

eias

defo

rma

lógi

case

guin

dofio

cond

utor

cien

tífic

o;pa

raa

man

uten

ção

dam

atér

iavi

va,

rela

cion

ando

suas

estr

utur

asao

spr

oces

sos

depr

oduç

ãode

ener

gia,

repr

oduç

ão,s

aúde

enu

triç

ão;

-A

nalis

arpe

rtur

baçõ

esam

bien

tais

,id

entif

ican

dofo

ntes

,tr

ansp

orte

e(o

u)de

stin

odo

spo

luen

tes

oupr

even

doef

eito

sem

sist

emas

natu

rais

,pro

dutiv

osou

soci

ais;

-A

ssoc

iar

cara

cter

ístic

asad

apta

tivas

dos

orga

nism

osco

mse

um

odo

devi

daou

com

seus

limite

sde

dist

ribu

ição

emdi

fere

ntes

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ente

sem

espe

cial

o

Div

isão

celu

lar;

Repr

oduç

ãodo

sse

res

vivo

s.EC

OLO

GIA

-Co

ncei

tos

bási

cos

emEc

olog

ia;

Nív

eis

deor

gani

zaçã

oem

Ecol

ogia

;Flu

xos

deen

ergi

a;Ci

clos

biog

eoqu

ímic

os;D

inâm

icas

depo

pula

ções

;Rel

açõe

sec

ológ

icas

;Suc

essã

oec

ológ

ica;

Aes

trut

ura

ea

dist

ribu

ição

dos

Biom

asdo

Mun

do;B

iom

asbr

asile

iros

;Eco

ssis

tem

asaq

uátic

os;

OH

omem

eo

ambi

ente

.

Leitu

rae

disc

ussã

ode

text

osdo

livro

;A

ulas

pass

eios

emam

bien

tes

com

plan

tas,

inse

tos

em

icro

rgan

ism

ospa

raqu

epo

ssa

estim

ular

acu

rios

idad

edo

alun

o;M

onta

rpo

rtfó

lioco

mco

leçã

ode

Inst

rum

ento

sde

aval

iaçã

o:po

rtfó

lio,

test

ese

sim

ulad

os,

rela

tóri

osci

entíf

icos

ede

expe

rim

enta

ções

,tr

abal

hos

indi

vidu

ais

eou

com

seus

limite

sde

dist

ribu

ição

emdi

fere

ntes

ambi

ente

s,em

espe

cial

obr

asile

iro.

Mon

tar

port

fólio

com

cole

ção

dees

péci

esde

sere

svi

vos.

emgr

upo.

-A

valia

rpr

opos

tas

deal

canc

ein

divi

dual

ouco

letiv

o,id

entif

ican

doaq

uela

squ

evi

sam

àpr

eser

vaçã

oda

vida

man

uten

ção

dasa

úde

cole

tiva,

indi

vidu

alou

doam

bien

te;

-Id

entif

icar

padr

ões

emfe

nôm

enos

epr

oces

sos

vita

isdo

sor

gani

smos

,com

o

REPR

OD

UÇÃ

OH

UM

AN

A-

Órg

ãos

repr

odut

ores

hum

anos

;M

eios

ee

afo

rmaç

ãodo

sga

met

as;

Anom

alia

scr

omos

sôm

icas

;A

Gam

etog

ênes

e;Fe

cund

ação

;G

ravi

dez

epa

rto;

Des

envo

lvim

ento

Estim

ular

ode

senv

olvi

men

tode

proj

etos

,pe

squi

sas,

deba

tes,

leitu

rae

prod

ução

dete

xtos

,

Capa

cida

dean

alít

ica

ecl

assi

ficat

ória

;D

esen

voltu

rana

pesq

uisa

;O

rgan

izaç

ãom

anut

ençã

odo

equi

líbri

oin

tern

o,de

fesa

,re

laçõ

esco

mo

ambi

ente

,se

xual

idad

e,en

tre

outr

os;

Iden

tific

aros

órgã

osre

laci

onad

osà

fisio

logi

ahu

man

a,su

asfu

nçõe

se

cara

cter

ísti

cas

adap

tati

vas,

reco

nhec

endo

opa

peld

esem

penh

ado

por

esse

sór

gãos

nos

proc

esso

sm

etab

ólic

os;

-In

terp

reta

rex

peri

men

tos

outé

cnic

asen

volv

endo

sere

svi

vos,

anal

isan

doi

liõ

bit

údd

ãd

lit

téi

Gam

etog

ênes

e;Fe

cund

ação

;G

ravi

dez

epa

rto;

Des

envo

lvim

ento

embr

ioná

rio;

Form

ação

dos

gêm

eos,

Mét

odos

antic

once

pcio

nais

;A

nom

alia

sco

ngên

itas;

As

DST

s.FI

SIO

LOG

IAH

UM

AN

A-

Estr

utur

asbá

sica

se

func

iona

men

todo

ssi

stem

as:

dige

stór

io,

resp

irat

ório

,te

gum

enta

r,ca

rdio

vasc

ular

,ex

cret

or,

imun

itári

o,en

dócr

ino,

nerv

oso

ese

nsor

ial;

Nut

riçã

oe

Saúd

e.

leitu

rae

prod

ução

dete

xtos

,in

terp

reta

ção

deim

agen

s,ex

pres

são

oral

,co

mex

peri

men

tos

emla

bora

tóri

oe

sem

inár

ios

atra

vés

detr

abal

hoco

labo

rativ

oqu

ere

sulte

mem

apre

ndiz

agem

een

volv

imen

to.

pesq

uisa

;O

rgan

izaç

ãoda

sid

eias

defo

rma

lógi

case

guin

dofio

cond

utor

cien

tífic

o;In

stru

men

tos

deav

alia

ção:

test

ese

sim

ulad

os,j

úris

imul

ado,

impl

icaç

ões

para

oam

bien

te,

asa

úde,

apr

oduç

ãode

alim

ento

s,m

atér

ias

prim

asou

prod

utos

indu

stri

ais.

,j,

artig

osci

entíf

icos

.

-Ide

ntifi

car

ospr

incí

pios

bási

cos

que

rege

ma

tran

smis

são

das

cara

cter

ístic

ashe

redi

tári

asre

conh

ecen

doos

fato

res

que

dete

rmin

amas

cara

cter

ístic

asge

néti

cas,

prev

endo

ouex

plic

ando

am

anife

staç

ãode

cara

cter

ístic

asdo

sse

res

vivo

s;A

lii

td

il

ãd

diti

d

GEN

ÉTIC

AE

BIO

TECN

OLO

GIA

-O

sge

nes;

Man

ipul

ação

dos

gene

s;Le

isde

Men

del;

Conc

eito

sbá

sico

sut

iliza

dos

emge

nétic

a;Co

nstr

ução

ean

ális

ede

Gen

ealo

gias

;A

lelo

sm

últip

los;

Inte

raçã

ogê

nica

;Ple

iotr

opia

;Her

ança

quan

titat

iva;

Sexo

eH

eran

çage

nétic

a.EV

OLU

ÇÃO

Idi

Ti

lti

Ti

ité

tid

Rfl

ãál

il

ãd

Capa

cida

dean

alít

ica

ecl

assi

ficat

ória

;D

lt-

Ava

liar

osri

scos

eas

vant

agen

sda

man

ipul

ação

dos

gene

s,di

scut

indo

aim

port

ânci

ado

spr

oced

imen

tos

étic

osno

uso

dain

form

ação

gené

tica

para

prom

over

asa

úde

em

elho

ria

naqu

alid

ade

devi

dahu

man

a;-

Com

pree

nder

que

ases

péci

esso

frem

tran

sfor

maç

ões

aolo

ngo

dote

mpo

,ge

rand

oa

dive

rsid

ade

biol

ógic

ae

que

conh

ecen

doa

dive

rsid

ade

biol

ógic

apo

dem

osid

entif

icar

osas

pect

osev

olut

ivos

eas

inte

raçõ

esdo

sse

res

vivo

sen

tre

sie

com

om

eio;

EVO

LUÇÃ

O-

Idei

ase

Teor

ias

evol

utiv

as;

Teor

iasi

ntét

ica

daev

oluç

ão;

Evid

ênci

ase

Fato

res

evol

utiv

os;

Ada

ptaç

ãoe

teor

ias

evol

utiv

as;E

spec

iaçã

o;G

enét

ica

depo

pula

ções

;Evo

luçã

oH

uman

a.A

BIO

DIV

ERSI

DA

DE

-Ta

xono

mia

eSi

stem

átic

a;Ví

rus;

As

bact

éria

s;O

spr

otoz

oári

os;A

lgas

;Fun

gos

;Par

asito

ses

hum

ana.

Rein

oA

nim

al:

Cara

cter

ístic

asan

atôm

icas

eem

brio

nári

asdo

san

imai

s;Ca

ract

erís

ticas

gera

isre

pres

enta

ntes

repr

oduç

ãoe

Refle

xão,

anál

ise

eso

luçã

ode

prob

lem

as;

Uso

dela

bora

tóri

ose

expe

riên

cias

cien

tífic

aspr

átic

as;

Pesq

uisa

inlo

code

prob

lem

asam

bien

tais

com

elab

oraç

ãode

proj

etos

dein

terv

ençã

o;

Des

envo

ltura

nape

squi

sa;

Org

aniz

ação

das

idei

asde

form

aló

gica

segu

indo

fioco

ndut

orci

entíf

ico.

Inst

rum

ento

sde

aval

iaçã

o:te

stes

een

tre

sie

com

om

eio;

-Re

conh

ecer

que

asco

ndiç

ões

ambi

enta

is,

denu

triç

ão,

deed

ucaç

ãoe

outr

os,s

ãode

term

inan

tes

napr

eser

vaçã

oda

saúd

ein

divi

dual

eco

letiv

a;-

Reco

nhec

era

impo

rtân

cia

dos

vege

tais

nofo

rnec

imen

tode

mat

éria

prim

aut

iliza

dana

fabr

icaç

ãode

prod

utos

rela

cion

ados

àsa

úde,

nutr

ição

,mor

adia

etc.

equ

e,po

rtan

tode

vem

seru

tiliz

ados

dem

anei

rara

cion

ale

cons

cien

te.

anim

ais;

Cara

cter

ístic

asge

rais

,re

pres

enta

ntes

,re

prod

ução

eim

port

ânci

ado

sFI

LOS

–Po

rífe

ros,

Cnid

ário

s,Pl

ante

lmito

s,N

emat

ódeo

s,A

nelíd

eos,

Mol

usco

s,Eq

uino

derm

ase

Cord

ados

.Re

ino

Vege

tal:

Cara

cter

ístic

asge

rais

eci

clos

repr

odut

ivos

das

Brió

fitas

,Pte

ridó

fitas

,Gim

nosp

erm

ase

Ang

iosp

erm

as;M

orfo

logi

ae

fisio

logi

ave

geta

l;H

orm

ônio

sve

geta

is.

proj

etos

dein

terv

ençã

o;Re

aliz

ees

tudo

sdo

mei

o.av

alia

ção:

test

ese

sim

ulad

os,

trab

alho

emgr

upo

ein

divi

dual

;en

trev

ista

se

rela

tóri

os.

Page 63: seduc ma diretrizes curriculares a4 3ª edicao 09092014-1

Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6

63

ÁREA

DO

CO

NH

ECIM

ENTO

: CI

ENCI

AS D

A N

ATU

REZA

E S

UAS

TECN

OLO

GIA

SD

ISCI

PLIN

A: F

ÍSIC

ASC

SC

Oob

jeto

dees

tudo

daFí

sica

éEnergiaeinterações

noscontextossócio-histórico

secultu

rais.

Ela

sepr

opõe

aes

tuda

ros

fenô

men

osna

tura

ise

tecn

ológ

icos

defo

rma

inte

grad

aco

mas

outr

asár

eas

doco

nhec

imen

toqu

eco

mpõ

ema

Educ

ação

Bási

capr

ivile

gian

doa

cont

extu

aliz

ação

ous

ode

lingu

agem

espe

cific

ae

ain

vest

igaç

ãoci

entíf

ica

AEd

ucaç

ãoBá

sica

,pr

ivile

gian

doa

cont

extu

aliz

ação

,o

uso

delin

guag

emes

peci

fica

ea

inve

stig

ação

cien

tífic

a.A

met

odol

ogia

daFí

sica

Esco

lar

sedi

fere

ncia

daCi

ênci

aFí

sica

,poi

sel

are

pres

enta

umre

cort

eep

iste

mol

ógic

oda

Ciên

cia

cara

cter

izad

ape

latran

sposição

didá

tica

desu

asle

is,d

efin

içõe

s,co

ncei

tos,

mod

elos

ete

oria

s,e

desu

asgr

ande

zas

físic

as.

Des

tafo

rma,

aFí

sica

Esco

lar

surg

epa

raat

ende

ros

fato

res

dedi

stin

tas

orde

nsde

ssa

Ciên

cia,

das

nova

ste

cnol

ogia

se

desu

aco

mun

idad

eEl

afic

am

arca

dape

lare

laçã

odo

ssu

jeito

sco

mo

obje

tode

estu

dodo

com

pone

nte

tecn

olog

ias

ede

sua

com

unid

ade.

Ela

fica

mar

cada

pela

rela

ção

dos

suje

itos

com

oob

jeto

dees

tudo

doco

mpo

nent

ecu

rric

ular

,que

éo

conh

ecim

ento

cien

tífic

o.

Des

sam

anei

ra,

oen

sino

deFí

sica

Esco

lar

deve

poss

ibili

tar

aob

serv

ação

dos

fenô

men

osna

tura

isqu

epr

omov

aa

inve

stig

ação

cien

tífic

a,a

com

pree

nsão

deno

vas

teor

ias

apa

rtir

doco

ntex

tosó

cio-

hist

óric

ocu

ltura

leo

dom

ínio

daÉ

lingu

agem

físic

a.É

impo

rtan

tequ

eo

prof

esso

rde

Físi

caga

rant

aqu

eos

estu

dant

esvi

venc

iem

,na

obse

rvaç

ão,

nain

vest

igaç

ãoe

nodo

mín

ioda

lingu

agem

físic

a,os

fenô

men

osna

tura

is.

Essa

rela

ção

doob

jeto

doen

sino

daFí

sica

deve

rápo

ssib

ilita

rao

ses

tuda

ntes

açõe

sso

ciai

sfu

tura

s,co

mba

sena

resp

onsa

bilid

ade

eno

(re)

conh

ecim

ento

dequ

eel

espr

ópri

ossã

opa

rtes

inte

gran

tes

dom

eio

ambi

ente

.

Nes

saco

mpr

eens

ão,é

fund

amen

talq

ueo

prof

esso

rre

aliz

ein

tera

ções

ere

laçõ

esco

mou

tras

área

sdo

conh

ecim

ento

cien

tífic

o.A

met

odol

ogia

doen

sino

deFí

sica

Esco

lar

deve

requ

alifi

car

(res

sign

ifica

r)as

prát

icas

peda

gógi

cas,

por

mei

oda

mob

iliza

ção

dos

sabe

res,

sign

ifica

ções

,co

ncei

tuaç

ões,

prob

lem

atiz

açõe

s,ex

peri

men

taçõ

es,

desc

onst

ruçõ

ese

cons

truç

ões

dos

conh

ecim

ento

spr

esen

tes

naFí

sica

Esco

lar

ena

sou

tras

área

sdo

conh

ecim

ento

com

suas

lingu

agen

se

cons

truç

ões

dos

conh

ecim

ento

spr

esen

tes

naFí

sica

Esco

lar

ena

sou

tras

área

sdo

conh

ecim

ento

com

suas

lingu

agen

se

tecn

olog

ias.

Esse

prop

osta

requ

erar

ticul

ação

,ref

lexã

oe

diál

ogo

perm

anen

teco

mas

outr

asdi

scip

linas

dam

esm

aár

eado

conh

ecim

ento

(Quí

mic

a,Bi

olog

iae

Ciên

cias

),e

com

asdi

scip

linas

das

outr

asár

eas.

Nes

taD

iretr

izos

cont

eúdo

ses

trut

uran

tes

dadi

scip

lina

FÍSI

CAqu

ese

cons

titue

mco

mo

refe

rênc

iapa

rade

finiç

ãode

túd

bái

td

lj

td

CIN

EMÁT

ICA

DIN

ÂMIC

Aco

nteú

dos

bási

cos

que

deve

rão

ser

com

pone

ntes

dopl

anej

amen

todo

prof

esso

r,sã

o:CI

NEM

ÁTIC

A,D

INÂM

ICA,

ESTÁ

TICA

,M

ECÂN

ICA

DO

SFL

UÍD

OS,

TERM

OLO

GIA

,O

ND

ULA

TÓRI

A,O

PTIC

AG

EOM

ÉTRI

CA,

CIRC

UIT

OS

ELÉT

RICO

S,EL

ETRO

ESTÁ

TICA

,MAG

NET

ISM

OE

ON

DU

LATÓ

RIA

EFÍ

SICA

MO

DER

NA.

Page 64: seduc ma diretrizes curriculares a4 3ª edicao 09092014-1

Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6

64 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão

ÁREA

DO

CO

NH

ECIM

ENTO

: CI

ENCI

ASDA

NAT

URE

ZA E

SUA

S TE

CNO

LOG

IAS-

DIS

CIPL

INA

-DIS

CIPL

INA:

FÍSI

CA -

EM

O Q

UE

DEV

ERÁ

SER

APRE

ND

IDO

O Q

UE

DEV

ERÁ

SER

ENSI

NAD

OCO

MO

DEV

ERÁ

SER

ENSI

NAD

OO

QU

E D

EVER

Á SE

R AV

ALIA

DO

Conh

ecim

ento

sbá

sico

se

Expe

rim

ente

aspr

átic

asla

bora

tori

ais

que

têm

serv

ido

Apr

esen

tar

asca

ract

erís

ticas

ede

scri

ções

das

caus

asou

efei

tos

dos

mov

imen

tos

depa

rtíc

ulas

,sub

stân

cias

,ob

jeto

sou

corp

osce

lest

es;

Util

izar

leis

físic

aspa

rain

terp

reta

rpr

oces

sos

natu

rais

oute

cnol

ógic

os

fund

amen

tais

–N

oçõe

sde

orde

mde

gran

deza

esi

stem

asde

unid

ades

;Ti

pos

dem

ovim

ento

s:co

mve

loci

dade

cons

tant

ee

vari

ável

;Ve

tore

se

gran

deza

sve

tori

ais;

Li

dN

Gi

ã

depa

node

fund

opa

rao

exer

cíci

odo

supo

sto

“mét

odo

cien

tífic

o”.

Não

desc

uide

dain

trod

ução

dodo

mín

ioem

píri

cona

sau

las

deFí

sica

.Is

sopo

dese

rfe

itode

dive

rsas

man

eira

s,re

corr

endo

aob

jeto

se

equi

pam

ento

sde

uso

cotid

iano

,co

mo

cata

-ven

tos,

seri

ngas

dein

jeçã

o,m

olas

,al

to-f

alan

tes

eco

ntro

les

di

d

Situ

açõe

s-pr

oble

ma

utili

zand

o-se

deco

nhec

imen

tos

defe

nôm

enos

físic

ospa

rare

solv

ê-lo

s;Pr

opri

edad

esfís

icas

,de

prod

utos

,si

stem

asou

proc

edim

ento

ste

cnol

ógic

osàs

final

idad

esa

que

sede

stin

am;

caus

asou

proc

esso

sna

tura

isou

tecn

ológ

icos

inse

rido

sno

cont

exto

daM

ecân

ica

Clás

sica

.

Leis

deN

ewto

ne

Gra

vita

ção

Uni

vers

al;

Ener

gia,

Trab

alho

,Im

puls

oe

Qua

ntid

ade

dem

ovim

ento

.

rem

otos

,qu

epo

dem

serv

irpa

rade

mon

stra

rfe

nôm

enos

ase

rem

disc

utid

os.R

ealiz

ação

deat

ivid

ade

com

o:su

bir

esca

das,

frea

rve

ícul

ose

arra

star

peso

ses

táas

soci

ada

àde

finiç

ãode

trab

alho

een

ergi

a.

final

idad

esa

que

sede

stin

am;

caus

asou

efei

tos

dos

mov

imen

tos

depa

rtíc

ulas

,su

bstâ

ncia

s,ob

jeto

sou

corp

osce

lest

es.

Com

pree

nder

osfe

nôm

enos

deco

rren

tes

dain

tera

ção

entr

ea

radi

ação

ea

mat

éria

emsu

as

Calo

re

tem

pera

tura

,es

cala

ste

rmom

étri

cas,

troc

asde

calo

r,tr

ansm

issã

ode

calo

rtr

abal

hoe

Use

film

esco

mer

ciai

se

didá

ticos

,en

volv

endo

radi

ação

ea

mat

éria

emsu

asm

anife

staç

ões

empr

oces

sos

natu

rais

oute

cnol

ógic

os,

ouem

suas

impl

icaç

ões

biol

ógic

as,

soci

ais,

econ

ômic

asou

ambi

enta

isA

valia

rpo

ssib

ilida

des

dege

raçã

o,us

oou

tran

sfor

maç

ãode

ener

gia

em

tran

smis

são

deca

lor,

trab

alho

eca

lor,

dila

taçã

oté

rmic

a,m

udan

ças

defa

se;

Ond

ase

mov

imen

toha

rmôn

ico,

oso

me

suas

prop

ried

ades

.Te

orem

ade

stev

in,

prin

cípi

osde

Pasc

ale

Arq

uim

edes

;Le

isde

Kepl

ere

fenô

men

osna

tura

is,

tecn

olog

ias

em

onta

gens

expe

rim

enta

ise

labo

rato

riai

s,is

tope

rmite

intr

oduz

irna

sala

deau

laa

dim

ensã

oem

píri

ca.A

próp

ria

vivê

ncia

dos

alun

os,

com

opa

rtic

ipan

tes

deum

mun

dori

coem

fenô

men

ospe

rceb

idos

eob

jeto

sm

anip

uláv

eis,

pode

serv

irde

cont

eúdo

empí

rico

ase

rtr

atad

ono

ensi

noe

did

Fíi

id

lh

Apl

icaç

ãode

mét

odos

,pr

oces

sos

oupr

oced

imen

tos

daFí

sica

que

cont

ribu

ampa

radi

agno

stic

arou

solu

cion

arpr

oble

mas

deor

dem

soci

al,e

conô

mic

aou

ambi

enta

l;Ca

usas

ouef

eito

sdo

sm

ovim

ento

se

tran

sfor

maç

ões

deen

ergi

ade

part

ícul

as,

ibj

ltr

ansf

orm

ação

deen

ergi

aem

ambi

ente

ses

pecí

ficos

,co

nsid

eran

doim

plic

açõe

sét

icas

,am

bien

tais

,so

ciai

se/

ouec

onôm

icas

.

Arq

uim

edes

;Le

isde

Kepl

ere

mov

imen

todo

sco

rpos

cele

stes

;A

luz

ese

usfe

nôm

enos

epr

opri

edad

es.

naap

rend

izag

emda

Físi

ca,

visa

ndo

aum

am

elho

rco

mpr

eens

ãodo

mun

doat

ual.

subs

tânc

ias,

obje

tos

ouco

rpos

cele

stes

.

Ana

lisar

edi

men

sion

arci

rcui

tos

ouCa

rga

elét

rica

esu

aqu

antiz

ação

,pr

oces

sos

deel

etri

zaçã

o;Fa

çaus

oda

expe

rim

enta

ção

eda

spr

átic

as

Util

izaç

ãoda

sLe

isfís

icas

que

inte

rpre

tam

proc

esso

sna

tura

isou

tecn

ológ

icos

inse

rido

sno

cont

exto

date

rmod

inâm

ica

disp

ositi

vos

elét

rico

sde

uso

cotid

iano

;Re

laci

onar

info

rmaç

ões

para

com

pree

nder

man

uais

dein

stal

ação

ouut

iliza

ção

deap

arel

hos,

ousi

stem

aste

cnol

ógic

osde

uso

com

um,

iden

tific

ando

fenô

men

osel

etro

stát

icos

ii

iid

id

idi

proc

esso

sde

elet

riza

ção;

Inte

raçã

oen

tre

carg

as:

Lei

deCo

ulom

b;Ca

mpo

Elét

rico

ePo

tenc

ialE

létr

ico.

Corr

ente

Elét

rica

eci

rcui

tos

elét

rico

s;Ca

mpo

sm

agné

ticos

esu

as

labo

rato

riai

s;ap

rese

nte

edi

scut

aas

conc

lusõ

esen

cont

rada

s,pe

rmiti

ndo,

assi

m,

intr

oduz

irna

sala

deau

laa

dim

ensã

oem

píri

ca.

Gar

anta

oes

tudo

dedi

fere

ntes

cam

pos

defe

nôm

enos

edi

vers

asfo

rmas

deab

orda

gem

,pr

ivile

gian

doa

cons

truç

ãode

umol

har

inve

stig

ativ

oso

bre

om

undo

l

e/ou

doel

etro

mag

netis

mo;

Repr

esen

taçã

ogr

áfic

ade

cam

poel

étri

coe

pote

ncia

lelé

tric

o,in

terp

reta

ndo

suas

linha

sde

forç

ae

supe

rfíc

ies

equi

pote

ncia

is.

Rela

ção

entr

eos

conc

eito

se

asun

idad

esde

carg

ael

étri

ca,

corr

ente

,ca

mpo

elét

rico

,i

lf

léi

din

tenc

iona

ise

acid

enta

isdo

cotid

iano

.Ca

mpo

sm

agné

ticos

esu

aspr

opri

edad

es.

real

.po

tenc

iale

forç

ael

étri

ca.

Com

pree

nsão

dare

laçã

oflu

xom

agné

tico

eca

mpo

elét

rico

nage

raçã

ode

elet

rici

dade

.

Perc

eber

que

aFí

sica

mod

erna

prop

icio

upa

raqu

ese

tenh

aho

jeao

Expl

ore

osfe

nôm

enos

que

são

trat

ados

naár

eada

Físi

cam

oder

na;

As

poss

ibili

dade

sde

gera

ção,

uso

outr

ansf

orm

ação

deen

ergi

aem

ambi

ente

ses

pecí

ficos

cons

ider

ando

impl

icaç

ões

pp

pq

jno

sso

alca

nce,

disp

ositi

vos

com

och

ips,

tela

,le

de

prin

cipa

lmen

teos

com

puta

dore

s,sm

artp

hone

se

apar

elho

sut

iliza

dos

naár

eam

édic

a.

Físi

cam

oder

na:

Rela

tivid

ade,

físic

aqu

ântic

ae

físic

anu

clea

r.

Físi

cam

oder

na;

Conc

eba

osfe

nôm

enos

físic

osco

mo

desa

fios,

pois

estim

ulam

aim

agin

ação

,ger

ando

opr

azer

deap

rend

ere

ogo

sto

pela

Ciên

cia.

espe

cífic

os,

cons

ider

ando

impl

icaç

ões

étic

as,a

mbi

enta

is,s

ocia

ise/

ouec

onôm

icas

.A

capa

cida

dede

utili

zaçã

oda

sre

açõe

snu

clea

res

emár

eas

indu

stri

ais

em

édic

a,id

entif

ican

dova

ntag

ens

ede

svan

tage

ns.

Page 65: seduc ma diretrizes curriculares a4 3ª edicao 09092014-1

Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6

65

ÁREA

DO

CO

NH

ECIM

ENTO

: CI

ENCI

AS D

A N

ATU

REZA

E S

UAS

TECN

OLO

GIA

SD

ISCI

PLIN

A: Q

UÍM

ICA

Apr

ende

rQ

uím

ica

com

pree

nde

oen

tend

imen

toda

str

ansf

orm

açõe

sda

mat

éria

que

ocor

rem

nom

undo

físic

o,ob

serv

ando

suas

prop

ried

ades

,co

nstit

uiçõ

ese

ospr

oces

sos

quím

icos

envo

lven

doen

ergi

ase

reaç

ões,

fato

rde

cons

truç

ãodo

conh

ecim

ento

cien

tífic

opo

rap

rese

ntar

cond

içõe

sde

nova

spr

oduç

ões

dem

atér

iaco

mes

trei

tare

laçã

oco

mas

aplic

açõe

ste

cnol

ógic

as,

busc

ando

dese

nvol

ver

noed

ucan

doo

pens

amen

toló

gico

leva

ndo-

oa

esta

bele

cer

rela

ções

lógi

co-e

mpí

rica

dese

nvol

ver

noed

ucan

doo

pens

amen

toló

gico

,le

vand

oo

aes

tabe

lece

rre

laçõ

esló

gico

empí

rica

,ló

gico

-for

mai

se

hipo

tétic

o-ló

gica

sse

mdi

ssoc

iá-lo

sdo

spr

incí

pios

étic

ose

mor

ais

doco

nhec

imen

toci

entíf

ico

ete

cnol

ógic

o.

Ass

im,t

ais

conh

ecim

ento

sde

vem

ser

trab

alha

dos

pelo

spr

ofes

sore

sco

mba

seno

perf

ildo

sal

unos

ena

real

idad

eem

que

aes

cola

esta

inse

rida

.Tod

oo

cont

exto

deab

rang

ênci

ado

estu

doda

Quí

mic

apa

rao

Ensi

noM

édio

ajus

ta-s

pers

pect

iva

cont

empl

ada

noPC

NEM

(Bra

sil,

1999

,p.

239)

,O

rien

taçõ

esCu

rric

ular

esdo

Ensi

noM

édio

(Bra

sil

1998

Art

1º)

PCN

+(B

rasi

l20

02p

87)e

Dire

triz

esO

rien

taçõ

esCu

rric

ular

esdo

Ensi

noM

édio

,(Br

asil,

1998

,Art

.1),

PCN

+(B

rasi

l,20

02,p

.87)

eD

iretr

izes

Curr

icul

ares

/Mar

anhã

o,qu

evi

sam

asse

gura

rao

alun

oco

ndiç

ões

deap

rend

izag

emem

Quí

mic

aqu

elh

espe

rmita

mco

nstr

uir

uma

visã

ode

mun

dom

ais

artic

ulad

ae

men

osfr

agm

enta

da,

cont

ribu

indo

para

que

ele

seve

jaco

mo

prot

agon

ista

deum

mun

doem

tran

sfor

maç

ão.

Nes

taD

iretr

izos

cont

eúdo

ses

trut

uran

tes

dadi

scip

lina

QU

ÍMIC

Aqu

ese

cons

titue

mco

mo

refe

rênc

ias

para

defin

ição

deco

nteú

dos

bási

cos

que

deve

rão

ser

com

pone

ntes

dos

plan

ejam

ento

sdo

spr

ofes

sore

ssã

o:M

ATÉR

IA,

SUA

NAT

URE

ZAE

PRO

PRIE

DAD

ES;

REAÇ

ÕES

QU

ÍMIC

AS;

prof

esso

res,

são:

MAT

ÉRIA

,SU

AN

ATU

REZA

EPR

OPR

IEDA

DES

;RE

AÇÕ

ESQ

UÍM

ICAS

;BI

OG

EOQ

UÍM

ICA;

MO

DEL

OS

EXPL

ICAT

IVO

S;Q

UÍM

ICA

SIN

TÉTI

CA.

Page 66: seduc ma diretrizes curriculares a4 3ª edicao 09092014-1

Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6

66 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão

ÁREA

DO

CO

NH

ECIM

ENTO

: CI

ENCI

ASDA

NAT

URE

ZA E

SU

AS T

ECN

OLO

GIA

S -D

ISCI

PLIN

A:Q

UÍM

ICA

-EM

O Q

UE

DEV

ERÁ

SER

APRE

ND

IDO

O Q

UE

DEV

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SER

ENSI

NAD

OCO

MO

DEV

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SER

ENSI

NAD

OO

QU

E D

EVER

Á SE

R AV

ALIA

DO

Util

izar

alin

guag

emqu

ímic

ae

cien

tífic

apa

rare

lata

rin

vest

igaç

ões

eco

nclu

sões

deat

ivid

ades

dese

nvol

vida

sco

mo

id

d

Inic

iaçã

oàs

ativ

idad

esci

entíf

icas

;M

atér

ia;

Noç

ões

fund

amen

tais

;E

td

dát

Trab

alhe

com

situ

açõe

s–pr

oble

ma

que

perm

itam

aoal

uno

tran

sfor

mar

if

õh

it

tiA

tit

mec

anis

mo

deap

ropr

iaçã

odo

conh

ecim

ento

;Id

entif

icar

eco

mpr

eend

ersí

mbo

los

eno

men

clat

uras

próp

rias

daqu

ímic

apr

esen

tes

nos

prod

utos

utili

zado

sem

seu

cotid

iano

.

Estu

dodo

átom

o;Ta

bela

Peri

ódic

a;Li

gaçõ

esqu

ímic

as;

Funç

ões

inor

gâni

cas;

Reaç

ões

inor

gâni

cas;

Cálc

ulos

quím

icos

.

info

rmaç

ões

emco

nhec

imen

toa

part

irdo

seu

cotid

iano

,ut

iliza

ndo

conc

eito

s,có

digo

se

repr

esen

taçõ

esqu

ímic

as,

favo

rece

ndo

sua

inte

raçã

oco

ma

cultu

ra,a

soci

eded

ae

om

eio

ambi

ente

.

Are

laçã

oen

tre

osco

ncei

tos,

asfo

rmul

açõe

squ

ímic

ase

sua

aplic

abili

dade

nose

uco

tidia

no.

Apr

opria

r-se

doco

nhec

imen

toEs

tequ

iom

etri

a;Es

tudo

das

disp

ersõ

es;

Util

ize

pesq

uisa

sem

míd

ias,

sem

inár

ios,

estu

dodi

rigid

o,pr

oduç

ãoar

tístic

a,pr

átic

asde

labo

rató

rio,

slid

es,

víde

os,

Ass

ocia

ção

entr

eo

conh

ecim

ento

cien

tífic

oe

oce

nso

com

umco

mpe

rtin

ente

aca

daun

idad

ea

ser

abor

dada

,po

rsé

riede

ensi

novi

sand

oao

apro

veita

men

tona

sav

alia

ções

intr

ae

extr

aes

cola

ra

sere

map

licad

asao

sal

unos

(EN

EM,O

LIM

PÌA

DA

S,ET

C).

Prop

ried

ades

colig

ativ

as;

Term

oquí

mic

a;Ci

nétic

aqu

ímic

a;Eq

uilíb

rio

quím

ico;

Elet

roqu

ímic

a;Ra

dioa

tivid

ade

etc.

,com

ofa

cilit

ador

esdo

proc

esso

deen

sina

re

apre

nder

osite

nsde

cada

unid

ade

ase

rtr

abal

hada

;Po

ssib

ilite

umm

omen

tode

apre

ndiz

agem

noqu

eta

nge

àsco

mpe

tênc

ias

dele

itura

ein

terp

reta

ção

cien

tífic

oe

oce

nso

com

umco

mut

iliza

ção

deid

éias

epr

oced

imen

tos

cien

tífic

ospa

raa

reso

luçã

ode

prob

lem

asqu

alita

tivos

equ

antit

ativ

osco

rres

pond

ente

sàs

unid

ades

estu

dada

s.Ra

dioa

tivid

ade.

com

petê

ncia

sde

leitu

rae

inte

rpre

taçã

ode

text

os.

Reco

nhec

imen

tode

aspe

ctos

quím

icos

Reco

nhec

erbe

nefíc

ios,

limita

ções

eas

pect

osét

icos

daQ

uím

ica,

cons

ider

ando

estr

utur

ase

proc

esso

sen

volv

idos

nafo

rmaç

ãode

prod

utos

utili

zado

sna

soci

edad

e,co

mo

med

icam

ento

se

reag

ente

spa

ra

Intr

oduç

ãoà

Quí

mic

aO

rgân

ica;

Estu

dodo

carb

ono;

Funç

ões

orgâ

nica

s;Is

omer

ia;

Reaç

ões

orgâ

nica

s;P

Trab

alhe

aQ

uím

ica

com

oum

aci

ênci

aqu

ees

tápr

esen

teno

dia

adi

ado

alun

o,co

mob

jetiv

ode

enfr

enta

rsi

tuaç

ões-

prob

lem

aam

bien

tais

,lev

ando

emco

nta

osre

sídu

osqu

ímic

osge

rado

spe

lai

dd

di

ãfi

l

Reco

nhec

imen

tode

aspe

ctos

quím

icos

rele

vant

esna

inte

raçã

oin

divi

dual

eco

letiv

ado

ser

hum

ano

com

om

eio

ambi

ente

;Pr

opos

tas

dein

terv

ençã

ono

mei

oam

bien

teap

lican

doco

nhec

imen

tos

íi

bd

ied

cae

tos

eea

gete

spa

adi

agnó

stic

osde

saúd

e.Po

límer

os.

soci

edad

ee

sua

dest

inaç

ãofin

al.

quím

icos

,ob

serv

ando

osri

scos

ebe

nefíc

ios

para

ose

rhu

man

o.

Page 67: seduc ma diretrizes curriculares a4 3ª edicao 09092014-1

Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6

67

ÁREA

DO

CO

NH

ECIM

ENTO

: CIÊ

NCI

AS H

UM

ANAS

E S

UAS

TECN

OLO

GIA

S -

DIS

CIPL

INA:

HIS

TÓRI

A

Oen

sino

daH

istó

ria

deve

ráte

rco

mo

prem

issa

ose

uob

jeto

deco

nhec

imen

to:P

roce

ssos

esu

jeito

shi

stór

icos

.Oes

tudo

daH

istó

ria

edo

seu

obje

tode

conh

ecim

ento

,co

nsol

ida

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eia

dequ

eo

ser

hum

ano

éo

suje

itoqu

ed

ti

hitó

ii

tt

il

difi

ál

Ef

tide

term

ina

ospr

oces

sos

hist

óric

ose

que,

por

isso

,tem

pote

ncia

lpar

am

odifi

cá-lo

s.Es

sepr

oces

sose

faz

apa

rtir

das

refle

xões

que

osu

jeito

real

iza,

influ

enci

ado

pela

cultu

rae

pelo

sva

lore

squ

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perm

eiam

.

Ass

im,

aH

istó

ria,

conc

ebid

aco

mo

proc

esso

,in

tent

aap

rim

orar

oex

ercí

cio

dapr

oble

mat

izaç

ãoda

vida

soci

al,

td

tidi

tiã

dti

iti

bd

idtif

il

õi

id

com

opo

nto

depa

rtid

apa

raa

inve

stig

ação

prod

utiv

ae

cria

tiva,

busc

ando

:ide

ntifi

car

rela

ções

soci

ais

degr

upos

loca

is,

regi

onai

s,na

cion

ais

ede

outr

ospo

vos;

perc

eber

dife

renç

ase

sem

elha

nças

,co

nflit

os/c

ontr

adiç

ões

eso

lidar

ieda

des,

igua

ldad

ese

desi

gual

dade

sex

iste

ntes

nas

soci

edad

es;

com

para

rpr

oble

mát

icas

atua

ise

deou

tros

mom

ento

s,po

sici

onar

-se

defo

rma

anal

ítica

ecr

ítica

fren

teao

pres

ente

ebu

scar

asre

laçõ

espo

ssív

eis

com

opa

ssad

oco

mo

pass

ado.

AH

istó

ria,

com

oco

mpo

nent

ecu

rric

ular

,pos

sibi

lita

aos

estu

dant

espe

rceb

erem

asre

laçõ

esex

iste

ntes

entr

efa

tos

hist

óric

os,a

lém

das

dife

rent

esfo

rmas

depo

sici

onam

ento

ein

terf

erên

cia

hum

ana

nest

esac

onte

cim

ento

s.Es

teco

mpo

nent

ecu

rric

ular

obje

tiva

estim

ular

nos

estu

dant

esa

perc

epçã

ode

que

são

suje

itos

hist

óric

osci

ente

sde

com

pone

nte

curr

icul

arob

jetiv

aes

timul

arno

ses

tuda

ntes

ape

rcep

ção

dequ

esã

osu

jeito

shi

stór

icos

,cie

ntes

dequ

esu

asat

itude

sin

terf

erem

nare

alid

ade

equ

e,a

part

irda

anál

ise

críti

cada

sex

peri

ênci

ashi

stór

icas

,épo

ssív

el(r

es)s

igni

ficar

aso

cied

ade.

Nes

taD

iretr

izos

cont

eúdo

ses

trut

uran

tes

dadi

scip

lina

HIS

TÓRI

Aqu

ese

cons

titue

mco

mo

refe

rênc

iapa

raN

esta

Dire

triz

osco

nteú

dos

estr

utur

ante

sda

disc

iplin

aH

ISTÓ

RIA

que

seco

nstit

uem

com

ore

ferê

ncia

para

defin

ição

deco

nteú

dos

bási

cos

que

deve

rão

ser

com

pone

ntes

dopl

anej

amen

todo

prof

esso

r,sã

o:RE

LAÇÕ

ESSÓ

CIO

-HIS

TÓRI

CAS

ELI

NG

UAG

ENS

HIS

TÓRI

CAS:

RELA

ÇÕES

SUJE

ITO

–SO

CIED

ADE:

PERM

ANÊN

CIAS

ERU

PTU

RAS

NA

HIS

TÓRI

A,C

ON

STRU

ÇÃO

DO

CON

HEC

IMEN

TOH

ISTÓ

RICO

:CID

ADAN

IA,S

OLI

DARI

EDAD

E,ÉT

ICA

ELE

GIS

LAÇÃ

OFO

NTE

SH

ISTO

RIO

GRA

FIA

ESA

BER

HIS

TÓRI

CORE

LAÇÕ

ESD

ESA

BER

POD

ERN

OS

PRO

CESS

OS

ELE

GIS

LAÇÃ

O,F

ON

TES,

HIS

TORI

OG

RAFI

AE

SABE

RH

ISTÓ

RICO

,REL

AÇÕ

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BER-

POD

ERN

OS

PRO

CESS

OS

HIS

TÓRI

COS

QU

ED

EFIN

IRAM

CON

TIN

UID

ADES

ED

ESCO

NTI

NU

IDAD

ESE

INFL

UEN

CIAR

AMO

MU

ND

OCO

NTE

MPO

RÂN

EO,P

ROD

UÇÃ

OE

USO

DE

TECN

OLO

GIA

SN

ACO

NST

RUÇÃ

OD

OCO

NH

ECIM

ENTO

HIS

TÓRI

CO.

Page 68: seduc ma diretrizes curriculares a4 3ª edicao 09092014-1

Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6

68 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão

ÁREA

DO

CO

NH

ECIM

ENTO

:CIÊ

NCI

AS H

UM

ANAS

E S

UAS

TEC

NO

LOG

IAS

-DIS

CIPL

INA:

HIS

TÓRI

A –

EF -

ANO

S IN

ICIA

IS

O Q

UE

DEV

ERÁ

SER

APRE

ND

IDO

O Q

UE

DEV

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SER

ENSI

NAD

OCO

MO

DEV

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SER

ENSI

NAD

OO

QU

E D

EVER

Á SE

R AV

ALIA

DO

Com

pree

nder

asco

ntri

buiç

ões

soci

oeco

nôm

icas

ecu

ltura

is,

aolo

ngo

dahi

stór

iado

sdi

fere

ntes

grup

osét

nico

sra

ciai

sna

cons

titui

ção

dopa

trim

ônio

hist

óric

o-cu

ltura

lda

Hum

anid

ade

Soci

edad

e:gr

upos

soci

ais

noba

irro

,na

cida

de(n

aCo

lôni

a,no

Impé

rio

ena

Repú

blic

a);

indí

gena

/exp

lora

ção

dopa

u-br

asil;

soci

edad

esdo

açúc

ar,

doca

fé,

min

eraç

ãoe

indu

stri

al;

ocup

ação

dote

rritó

rio

bras

ileir

o(li

tora

lse

rtão

mar

cha

Des

envo

lva

pesq

uisa

sdi

vers

asin

clui

ndo

osde

mito

se

lend

asin

díge

nas

eaf

rica

nas;

Org

aniz

eum

aex

posi

ção

dear

tee

cultu

rain

díge

nae

afri

cana

.

Com

pree

nsão

das

cont

ribu

içõe

sso

cioe

conô

mic

ase

cultu

rais

naco

nstit

uiçã

odo

patr

imôn

iohi

stór

ico-

cultu

ral

dahu

man

idad

e;Se

mel

hanç

ase

dife

renç

asno

mod

ode

vive

rdo

sin

diví

duos

edo

sgr

upos

soci

ais:

seus

cultu

rald

aH

uman

idad

e.te

rritó

rio

bras

ileir

o(li

tora

l,se

rtão

,m

arch

apa

rao

oest

e,in

dust

rial

izaç

ão).

gp

cost

umes

,su

asca

ract

erís

ticas

edi

fere

ntes

regr

asde

conv

ívio

.

Rh

jit

dd

Prom

ova

aob

serv

ação

ean

ális

ecr

ítica

dequ

adro

se

pint

uras

que

retr

atam

osi

díf

ii

dA

orde

naçã

o,du

raçã

oe

sim

ulta

neid

ade

dos

ft

bd

ti

idi

Reco

nhec

er-s

eco

mo

suje

itodo

proc

esso

deco

nstr

ução

hist

óric

a,po

rm

eio

deva

riad

asre

laçõ

es,

emum

adi

men

são

tran

sfor

mad

ora.

Dife

rent

esgr

upos

eso

cied

ades

;org

aniz

ação

adm

inis

trat

iva

nom

unic

ípio

,est

ado

epa

ís.

indí

gena

s,os

afri

cano

ses

crav

izad

ose

ospr

imei

ros

colo

niza

dore

s;Tr

abal

heco

map

rese

ntaç

ãoor

aldo

alun

oso

bre

oqu

eco

nhec

ea

resp

eito

sdo

sdi

fere

ntes

grup

osét

nico

raci

ais

pres

ente

sem

noss

aso

cied

ade.

fato

s,pe

rceb

endo

tem

pos

vivi

dos

por

mei

oda

orga

niza

ção

delin

hado

tem

po;

Iden

tific

ação

das

dife

renç

ase

sem

elha

nças

entr

eos

vári

osas

pect

osde

sua

real

idad

e,pa

ssad

oe

pres

ente

.

Conh

ecer

ere

spei

tar

om

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devi

dade

dife

rent

esgr

upos

étni

cos

raci

ais

eso

ciai

sdi

t

Cultu

ra:

vivê

ncia

das

regr

asem

dife

rent

esgr

upos

,es

paço

se

tem

pos;

dire

itos

e

Expl

ore

osco

ncei

tos

ees

tere

ótip

ospr

esen

tes

nodi

scur

sodo

alun

oac

erca

dos

dive

rsos

grup

osét

nico

sra

ciai

sfo

rmad

ores

did

tidd

Def

iniç

ãoda

saç

ões

prod

utiv

ase

asre

laçõ

esde

trab

alho

esta

bele

cida

sen

tre

osem

dive

rsos

tem

pos

ees

paço

s,em

suas

man

ifest

açõe

scu

ltura

is,

econ

ômic

as,

polít

icas

eso

ciai

s,re

conh

ecen

dose

mel

hanç

ase

dife

renç

asen

tre

eles

.

gp

,p

çp

;de

vere

sde

uma

pess

oa;

man

ifest

açõe

scu

ltura

is(m

unic

ípio

,es

tado

);cul

tura

noBr

asil

eno

mun

do.

deno

ssa

iden

tidad

e;O

rgan

ize

visi

taa

mus

eus

ece

ntro

scu

ltura

is;

Apr

esen

tefa

tos

doco

tidia

nopo

rm

eio

dere

port

agen

sde

jorn

ais

ere

vist

asqu

ere

pres

ente

mas

real

idad

esur

bana

eru

ral.

dife

rent

esgr

upos

etni

corr

acia

ise

soci

ais

emdi

fere

ntes

tem

pos

hist

óric

os(b

airr

o,m

unic

ípio

,est

ado,

país

).

Reco

nhec

era

iden

tidad

eét

nico

raci

ale

hist

óric

o-so

cioc

ultu

rald

oin

diví

duo,

apa

rtir

das

vári

asin

stitu

içõe

ssó

cio

vive

ncia

is,

nas

quai

ses

tarã

oin

seri

dos

cotid

iana

men

te:

fíli

lid

d

Tem

pofís

ico

eso

cial

:as

séri

este

mpo

rais

:or

dena

ção,

dura

ção

esi

mul

tane

idad

e;o

dia-

a-di

ae

opa

ssad

ode

dife

rent

esgr

upos

;co

ntex

to/n

oção

deép

oca;

oste

mpo

sem

Prom

ova

feir

ase

ofic

inas

sobr

eo

mei

o-am

bien

te;

Org

aniz

eex

posi

ções

depr

odut

osi

lái

Com

pree

nsão

das

dife

renç

asen

tre

soci

edad

esno

tem

poe

noes

paço

,as

dife

renç

asno

inte

rior

deum

ada

daso

cied

ade,

além

daqu

elas

emum

mes

mo

il

fam

ília,

esco

lae

com

unid

ade;

Ente

nder

aso

cied

ade

emsu

aco

mpl

exid

ade

form

ada

com

suas

espe

cific

idad

esde

tem

poe

espa

ço.

p;

pdi

fere

ntes

espa

ços;

ocup

ação

eor

gani

zaçã

oes

paci

alat

ravé

sdo

tem

po;n

oção

dedé

cada

esé

culo

.

rec i

cláv

eis;

Cons

trua

pain

éis

em

aque

tes

sobr

eos

dife

rent

estip

osde

ativ

idad

esec

onôm

icas

.

grup

oso

c ial

;D

istin

ção

entr

ees

paço

urba

nolo

cal

esu

asre

laçõ

esco

mou

tras

loca

lidad

esur

bana

se

rura

is.

Page 69: seduc ma diretrizes curriculares a4 3ª edicao 09092014-1

Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6

69

ÁREA

DO

CO

NH

ECIM

ENTO

:CIÊ

NCI

AS H

UM

ANAS

E S

UAS

TEC

NO

LOG

IAS

-DIS

CIPL

INA:

HIS

TÓRI

A -E

F -S

ÉRIE

S FI

NAI

S

O Q

UE

DEV

ERÁ

SER

APRE

ND

IDO

O Q

UE

DEV

ERÁ

SER

ENSI

NAD

OCO

MO

DEV

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SER

ENSI

NAD

OO

QU

E D

EVER

Á SE

R AV

ALIA

DO

Ente

nder

oco

ncei

tode

tem

pohi

stór

ico

emsu

asco

ntin

uida

des

epe

rman

ênci

as.

Intr

oduç

ãoao

estu

doda

His

tória

epr

imei

ras

civi

lizaç

ões;

Are

ligiã

oe

sua

ligaç

ãoco

mas

rela

ções

depo

der

nas

soci

edad

esdo

mun

doan

tigo;

Aim

port

ânci

ada

hera

nça

cultu

ral

da

Prom

ova

pesq

uisa

sem

dife

rent

esfo

ntes

sobr

eo

conc

eito

deH

istó

ria.

Iden

tific

ação

das

font

eshi

stór

icas

com

ofr

agm

ento

se

obje

tos

que

auxi

liam

ohi

stor

iado

rna

tare

fade

prod

uzir

conh

ecim

ento

Aim

port

ânci

ada

hera

nça

cultu

ral

daG

réci

aA

ntig

ano

âmbi

toda

dem

ocra

cia,

relig

ião

efil

osof

ia.

conh

ecim

ento

.

Reco

nhec

era

Áfr

ica

com

ote

rritó

rio

onde

seor

igin

aram

osh

td

d

Aná

lise

dos

aspe

ctos

soci

oeco

nôm

icos

ecu

ltura

isdo

spo

vos

pers

as,

hebr

eus,

fení

cios

,da

Chin

ae

Índi

a;U

tiliz

edo

cum

ento

squ

ese

jam

font

eshi

tói

id

dL

itib

Oen

tend

imen

toda

sin

stitu

içõe

sm

edie

vais

com

ore

sulta

dos

das

sere

shu

man

os,

ente

nden

doo

proc

esso

mig

rató

rio,

apa

rtir

dela

.

,;

Afo

rmaç

ãoda

sci

dade

s-es

tado

eo

proc

esso

deco

nstit

uiçã

odo

escr

avis

mo

naG

réci

aan

tiga.

hist

óric

as;

orga

nize

roda

sde

Leitu

ra;

exib

afil

mes

.co

ntrib

uiçõ

esde

vári

ospo

vos

que

inva

dira

mo

Impé

rio

Rom

ano.

Refle

tirso

bre

atr

ansi

ção

dod

dil

Om

ovim

ento

rena

scen

tista

,apa

rtir

desu

asco

ntrib

uiçõ

espa

raa

form

ação

doEl

bi

td

ih

Aco

mpr

eens

ãodo

proc

esso

deã

ítii

lm

undo

med

ieva

lpa

rao

mod

erno

,pe

rceb

endo

esse

proc

esso

por

mei

ode

rupt

uras

em

udan

ças.

çp

çm

undo

mod

erno

;O

stip

osde

orga

niza

ção

polít

ico-

adm

inis

trat

iva:

sist

emas

polít

icos

dife

renc

iado

s.

Elab

ore

revi

stas

emqu

adri

nhos

;Pr

oduz

am

úsic

asqu

etr

atem

dote

ma

estu

dado

.

expa

nsão

mar

ítim

o-co

mer

cial

euro

peu

com

ore

sulta

dode

fato

res

econ

ômic

ose

relig

ioso

s,en

tend

endo

opr

oces

sode

colo

niza

ção

daA

mér

ica.

Opr

oces

sode

expa

nsão

mar

ítim

aA

nális

edo

sel

emen

tos

que

defin

iram

a

Reco

nhec

era

polít

ica

trab

alhi

sta

ea

orga

niza

ção

dos

trab

alha

dore

sdu

rant

ea

Era

Varg

as.

com

erci

aleu

ropé

iaco

mo

resu

ltado

defa

tore

sec

onôm

icos

ere

ligio

sos;

Aco

loni

zaçã

oda

Am

éric

aco

ma

perc

epçã

oda

sca

ract

erís

ticas

deoc

upaç

ãode

cada

regi

ão;

Estu

doda

sca

usas

daRe

form

ae

Org

aniz

ede

bate

s;Co

nstr

uape

ças

teat

rais

;Es

timul

ea

pesq

uisa

sobr

ea

hist

ória

doba

irro

ede

pers

onag

ens

impo

rtan

tes

dahi

stór

iabr

asile

ira.

Aná

lise

dos

elem

ento

squ

ede

finir

ama

desa

greg

ação

dosi

stem

aco

loni

albr

asile

iro,

com

pree

nden

doo

proc

esso

deoc

upaç

ãoe

colo

niza

ção

doM

aran

hão

ere

conh

ecen

doa

impo

rtân

cia

das

repr

esen

taçõ

esl

Estu

doda

sca

usas

daRe

form

ae

Cont

ra-R

efor

ma.

cultu

rais

.

Ass

ocia

rin

form

açõe

se

cara

cter

ístic

asda

sdi

vers

as

Ori

gens

soci

oeco

nôm

icas

dapr

imei

ragr

ande

cris

edo

capi

talis

mo

mun

dial

;A

Gue

rra

Fria

com

ore

sulta

doda

Segu

nda

Gra

nde

Gue

rra;

Estim

ule

ape

squi

sae

ativ

idad

esaf

ins

acer

cada

sid

eolo

gias

doim

peri

alis

mo,

evol

ucio

nism

o,fu

ncio

nalis

mo,

cris

tiani

smo

era

cism

oco

mo

fato

res

decr

iaçã

ode

uma

Ente

ndim

ento

das

ideo

logi

asdo

impe

rial

ism

o,ev

oluc

ioni

smo,

func

iona

lism

o,cr

istia

nism

oe

raci

smo

com

ofa

tore

sde

cria

ção

deum

afo

rmas

dere

sist

ênci

aao

sre

gim

esm

ilita

res

naA

mér

ica

Latin

a.

Segu

nda

Gra

nde

Gue

rra;

Apo

lític

atr

abal

hist

ae

aor

gani

zaçã

odo

str

abal

hado

res

dura

nte

aEr

aVa

rgas

.

men

talid

ade

euro

cênt

rica

,id

entif

ican

doe

cara

cter

izan

doas

dive

rsas

form

asde

resi

stên

cia

aos

regi

mes

vivi

dos

nos

país

esda

Am

éric

aLa

tina.

men

talid

ade

euro

cênt

rica

,ide

ntifi

cand

oe

cara

cter

izan

doas

dive

rsas

form

asde

resi

stên

cia

aos

regi

mes

naA

mér

ica

Latin

a.

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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6

70 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão

ÁREA

DO

CO

NH

ECIM

ENTO

:CIÊ

NCI

AS H

UM

ANAS

E S

UAS

TEC

NO

LOG

IAS

-DIS

CIPL

INA:

HIS

TÓRI

A -E

M

O Q

UE

DEV

ERÁ

SER

APRE

ND

IDO

O Q

UE

DEV

ERÁ

SER

ENSI

NAD

OCO

MO

DEV

ERÁ

SER

ENSI

NAD

OO

QU

E D

EVER

Á SE

R AV

ALIA

DO

Di

idd

ltl

flit

id-

Inte

rpre

tar

font

eshi

stór

icas

acer

cade

aspe

ctos

dacu

ltura

;-

Ana

lisar

apr

oduç

ãoda

mem

ória

pela

sso

cied

ades

hum

anas

.

Div

ersi

dade

cultu

ral,

conf

litos

evi

daem

soci

edad

e–

Cultu

ram

ater

ial

eim

ater

ial;

patr

imôn

ioe

dive

rsid

ade

cultu

ral

noBr

asil.

Conf

litos

entr

eeu

rope

use

indí

gena

sna

Am

éric

aco

loni

al.

Visi

tas

am

useu

sou

outr

oses

paço

scu

ltura

isde

mod

oqu

esu

scite

curio

sida

deno

sal

unos

,es

timul

ando

pesq

uisa

se

refle

xão

críti

ca.

Ain

terp

reta

ção

hist

óric

ada

sfo

ntes

docu

men

tais

acer

cade

aspe

ctos

dacu

ltura

eda

mem

ória

das

soci

edad

eshu

man

as.

-A

ssoc

iar

asm

anife

staç

ões

cultu

rais

dopr

esen

teao

sse

uspr

oces

sos

hist

óric

os;

-Id

entif

icar

asm

anife

staç

ões

oure

pres

enta

ções

dadi

vers

idad

edo

ti

ôi

ltl

títi

Aes

crav

idão

efo

rmas

dere

sist

ênci

ain

díge

nae

afric

ana

naA

mér

ica.

His

tória

cultu

rald

ospo

vos

afric

anos

.Are

sist

ênci

ane

gra

noBr

asil

eno

Mar

anhã

o.O

negr

ona

form

ação

daso

cied

ade

bras

ileira

.H

istó

riado

spo

vos

indí

gena

se

afo

rmaç

ão

Expo

siçã

ocu

ltura

l,de

stac

ando

asin

fluên

cias

afric

ana,

indí

gena

eeu

ropé

iana

form

ação

dopo

vobr

asile

iro.

As

man

ifest

açõe

scu

ltura

isdo

pres

ente

aos

seus

proc

esso

shi

stór

icos

,id

entif

ican

dosu

adi

vers

idad

ee

opa

trim

ônio

cultu

ral

ear

tístic

oem

patr

imôn

iocu

ltura

le

artís

tico

emdi

fere

ntes

soci

edad

es.

pg

çso

cioc

ultu

ral

bras

ileira

.M

ovim

ento

scu

ltura

isno

mun

dooc

iden

tal

ese

usim

pact

osna

vida

polít

ica

eso

cial

.

pp di

fere

ntes

soci

edad

es.

-Id

entif

icar

regi

stro

sso

bre

opa

pel

das

técn

icas

ete

cnol

ogia

sna

orga

niza

ção

do

Form

asde

orga

niza

ção

soci

al,

mov

imen

tos

soci

ais,

pens

amen

topo

lític

oe

ação

doEs

tado

–Ci

dada

nia

eEl

abor

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depa

inéi

sde

mon

stra

ndo

a

Os

proc

esso

sde

prod

ução

ouci

rcul

ação

deri

quez

ase

suas

técn

icas

ete

cnol

ogia

sna

orga

niza

ção

dotr

abal

hoe/

ouda

vida

soci

al;

-A

nalis

ardi

fere

ntes

proc

esso

sde

prod

ução

ouci

rcul

ação

deri

quez

ase

suas

impl

icaç

ões

soci

oesp

acia

is.

eaç

ãodo

Esta

do–

Cida

dani

ae

dem

ocra

cia

naA

ntig

uida

de;

Esta

doe

dire

itos

doci

dadã

oa

part

irda

Idad

eM

oder

na;

dem

ocra

cia

dire

ta,

indi

reta

ere

pres

enta

tiva.

Revo

luçõ

esso

ciai

se

polít

icas

naEu

ropa

Mod

erna

.

Elab

oraç

ãode

pain

éis

dem

onst

rand

oa

evol

ução

das

técn

icas

depr

oduç

ãohu

man

ase

asdi

fere

ntes

form

asde

inte

raçã

odo

hom

emco

mo

mei

oem

vari

ados

cont

exto

s.

impl

icaç

ões

soci

oesp

acia

is;

As

tran

sfor

maç

ões

técn

icas

ete

cnol

ógic

asqu

ede

term

inam

asvá

rias

form

asde

uso

eap

ropr

iaçã

odo

ses

paço

sru

rale

urba

no.

Dl

it

did

dd

-Re

conh

ecer

astr

ansf

orm

açõe

sté

cnic

ase

tecn

ológ

icas

que

dete

rmin

amas

vária

sfo

rmas

deus

oe

apro

pria

ção

dos

espa

ços

lb

Form

ação

terr

itoria

lbr

asile

ira;

asre

giõe

sbr

asile

iras;

polít

icas

dere

orde

nam

ento

terr

itoria

l.A

slu

tas

pela

conq

uist

ada

inde

pend

ênci

apo

lític

ada

sco

lôni

asda

Des

envo

lvim

ento

das

capa

cida

des

dele

itura

,re

flexã

oe

escr

ita–

obje

tivo

cent

ral

dest

epr

ogra

ma

curr

icul

ar,

part

indo

desi

tuaç

ões

cotid

iana

s,pa

raav

alia

ras

influ

ênci

ashi

stór

icas

(por

tant

o,so

ciai

se

cultu

rais

)qu

eco

ndic

iona

mas

form

asde

êl

Opa

peld

osm

eios

deco

mun

icaç

ãona

cons

truç

ãoda

vida

soci

al;

As

luta

sso

ciai

se

conq

uist

asob

tidas

noqu

ese

refe

reàs

mud

ança

sna

sru

rale

urba

no.

inde

pend

ênci

apo

lític

ada

sco

lôni

asda

Am

éric

a.co

nviv

ênci

aco

letiv

a.;

Estím

ulo

ape

squi

sas

ele

itura

sde

imag

ens

para

regi

stra

re

com

para

rm

udan

ças

note

mpo

eno

espa

ço.

que

sere

fere

àsm

udan

ças

nas

legi

slaç

ões

ouna

spo

lític

aspú

blic

as.

-Ana

lisar

aim

port

ânci

ado

sva

lore

sét

icos

naes

trut

uraç

ãopo

lític

ada

sso

cied

ades

;

Gup

osso

ciai

sem

conf

lito

noBr

asil

Impe

rial

ea

cons

truç

ãoda

naçã

o;A

cida

dani

ae

ade

moc

raci

ana

naes

trut

uraç

ãopo

lític

ada

sso

cied

ades

;-

Rela

cion

arci

dada

nia

ede

moc

raci

ana

orga

niza

ção

das

soci

edad

ese

iden

tific

ares

trat

égia

squ

epr

omov

amfo

rmas

dein

clus

ãoso

cial

.

çCa

ract

erís

ticas

etr

ansf

orm

açõe

sda

ses

trut

uras

prod

utiv

as–

Dife

rent

esfo

rmas

deor

gani

zaçã

oda

prod

ução

:es

crav

ism

oan

tigo,

feud

alis

mo,

capi

talis

mo,

soci

alis

mo

esua

sdife

rent

esex

peri

ênci

as.

Prom

oção

depe

squi

sas

ede

bate

squ

esa

lient

ema

part

icip

ação

popu

lar

emco

ntex

tos

hist

óric

oses

pecí

ficos

.

Aci

dada

nia

ea

dem

ocra

cia

naor

gani

zaçã

oda

sso

cied

ades

;Es

trat

égia

squ

epr

omov

amfo

rmas

dein

clus

ãoso

cial

.

Page 71: seduc ma diretrizes curriculares a4 3ª edicao 09092014-1

Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6

71

ÁREA

DO

CO

NH

ECIM

ENTO

: CIÊ

NCI

AS H

UM

ANAS

E S

UAS

TECN

OLO

GIA

SD

ISCI

PLIN

A: G

EOG

RAFI

A

db

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áff

ld

ll

dTe

ndo

com

oob

jeto

dees

tudo

oespa

çogeog

ráfico,

age

ogra

fiapr

ocur

aan

alis

are

com

pree

nder

adi

nâm

ica

soci

alm

ater

ializ

ada

noes

paço

apa

rtir

dain

ter-

rela

ção

entr

eas

prát

icas

soci

ais

eo

ambi

ente

natu

ral,

tend

oco

mo

base

oar

ranj

oes

paci

alre

sulta

nte

das

rela

ções

soci

ais

esta

bele

cida

sem

cada

mom

ento

hist

óric

o.O

estu

doda

geog

rafia

naEd

ucaç

ãoBá

sica

cons

tant

ena

pres

ente

Dire

triz

Curr

icul

ares

táes

trut

urad

ote

ndo

com

ofo

coa

apre

ndiz

agem

,pa

rata

nto

são

dest

acad

osos

eixo

ses

trut

uran

tes,

cont

eúdo

sbá

sico

s,su

gest

ões

met

odol

ógic

ase

oqu

ede

vese

rav

alia

dode

acor

doco

mo

que

sees

pera

aofin

alde

cada

etap

ade

ensi

no.

AG

eogr

afia

trab

alha

daa

part

irde

Mat

riz

Curr

icul

arfa

vore

ceao

dese

nvol

vim

ento

inte

gral

does

tuda

nte,

pois

além

dede

senv

olve

rco

mpe

tênc

ias

acad

êmic

as,p

reoc

upa-

se,t

ambé

m,c

omo

dese

nvol

vim

ento

deco

mpe

tênc

ias

étic

o-va

lora

tivas

,pol

ítica

se

tecn

ológ

icas

nece

ssár

ioqu

ea

med

iaçã

odo

prof

esso

rpr

omov

asi

tuaç

ões

deap

rend

izag

emde

mod

oa

faci

litar

aid

entif

icaç

ão,s

eleç

ão,c

ompa

raçã

o,in

terr

elaç

ãode

cont

eúdo

sco

mda

dos

esi

tuaç

ões

loca

ise

glob

ais,

veri

fique

pert

inên

cias

,pr

oduz

ate

xtos

,le

itura

dem

apas

,gr

áfic

ose

imag

ens,

bem

com

oin

terp

retá

-los,

favo

rece

ndo

aco

mpr

eens

ãodo

sfe

nôm

enos

eo

enfr

enta

men

tode

situ

açõe

s-pr

oble

ma.

Isto

será

g,

p,

ppo

ssív

elco

ma

apro

pria

ção

epr

oble

mat

izaç

ãodo

uso

das

lingu

agen

squ

edã

ose

ntid

com

plex

idad

ees

tuda

da,a

ssim

com

oo

trab

alho

com

cont

eúdo

sde

outr

asna

ture

zas

que

prom

ovem

afo

rmaç

ãode

cida

dãos

capa

zes

dein

tera

gir

dem

anei

rare

spon

sáve

lno

espa

çoge

ográ

fico

.O

estu

dant

edo

Ensi

noFu

ndam

enta

lIid

entif

ica-

seco

mo

suje

itoes

paci

ala

part

irdo

luga

rde

vivê

ncia

.Ini

cia-

sea

alfa

betiz

ação

cart

ográ

fica,

aid

entif

icaç

ãoda

sdi

fere

nças

espa

ciai

se

soci

ais

ese

usdi

vers

osflu

xos

asre

laçõ

esen

tre

trab

alho

ete

cnol

ogia

emdi

fere

ntes

espa

ços

ea

iden

tific

ação

das

dife

renç

ases

paci

ais

eso

ciai

se

seus

dive

rsos

fluxo

s,as

rela

ções

entr

etr

abal

hoe

tecn

olog

iaem

dife

rent

eses

paço

se

tem

pos

ea

intr

oduç

ãoe

disc

ussã

oda

squ

estõ

esam

bien

tais

.No

Ensi

noFu

ndam

enta

lII,

ées

senc

iala

oes

tuda

nte

oco

nhec

imen

toa

resp

eito

dos

proc

esso

sna

tura

ise

com

oas

soci

edad

esse

apro

pria

me

tran

sfor

mam

oses

paço

spo

rm

eio

dotr

abal

hoe

daut

iliza

ção

das

tecn

olog

ias.

Are

laçã

ode

pode

rna

str

ansf

orm

açõe

ses

paci

ais

tam

bém

éin

vest

igad

a,da

doao

fato

dese

rum

elem

ento

dete

rmin

ante

das

cara

cter

ístic

ases

paci

ais.

Oes

tudo

dote

rritó

rio

ocor

reem

dive

rsas

dim

ensõ

esco

mba

sena

sre

laçõ

esde

pode

rem

toda

sas

esca

las

espa

ciai

s.A

svá

rias

desi

gual

dade

ssã

oev

iden

ciad

ase

disc

utid

asas

sim

com

oas

ques

tões

ambi

enta

isA

lém

diss

osã

otr

abal

hada

sap

rend

izag

ens

que

visa

desi

gual

dade

ssã

oev

iden

ciad

ase

disc

utid

as,a

ssim

com

oas

ques

tões

ambi

enta

is.A

lém

diss

o,sã

otr

abal

hada

sap

rend

izag

ens

que

visa

cons

cien

tizaç

ãoe

açõe

sde

cida

dani

a.O

sco

nhec

imen

tos

cart

ográ

ficos

cont

inua

mem

proc

esso

dede

senv

olvi

men

to,

embo

rajá

seja

mut

iliza

dos

nare

pres

enta

ção

does

paço

.N

oEn

sino

Méd

io,

dive

rsas

apre

ndiz

agen

squ

ees

trut

uram

oco

nhec

imen

todo

espa

çoge

ográ

fico

estã

onu

mes

tági

ode

dese

nvol

vim

ento

mai

sav

ança

do,

oqu

efa

vore

ceao

esta

bele

cim

ento

dere

laçõ

esm

ais

com

plex

as,

base

para

aap

ropr

iaçã

oda

sap

rend

izag

ens

próp

rias

dest

aet

apa

daes

cola

riza

ção.

Al

õi

idi

ft

fd

dt

ãt

dt

údb

ilt

blh

dA

sre

laçõ

eses

paci

ais,

emdi

fere

ntes

esca

las,

são

apro

fund

adas

aom

esm

ote

mpo

emqu

esã

ore

tom

ados

cont

eúdo

sba

sila

res

trab

alha

dos

nos

segm

ento

san

teri

ores

.O

svá

rios

fluxo

s,po

pula

cion

ais,

tecn

ológ

icos

,en

ergé

ticos

,de

ntre

outr

os,

são

estu

dado

sco

mba

seem

suas

impl

icaç

ões

espa

ciai

s.A

anál

ise

dos

fenô

men

oses

paci

ais

loca

isco

nsid

era

ain

terl

igaç

ãoao

sgl

obai

s,as

sim

com

oas

cons

equê

ncia

sdo

sfe

nôm

enos

glob

ais

naes

cala

loca

l.N

esta

Dire

triz

osco

nteú

dos

estr

utur

ante

sda

disc

iplin

aG

EOG

RAFI

Aqu

ese

cons

titue

mco

mo

refe

rênc

iapa

rade

finiç

ãode

cont

eúdo

Ãbá

sico

squ

ede

verã

ose

rco

mpo

nent

esdo

plan

ejam

ento

dopr

ofes

sor,

são:

ORG

ANIZ

AÇÃO

ERE

PRES

ENTA

ÇÃO

DO

ESPA

ÇOG

EOG

RÁFI

CO,

AMBI

ENTE

NAT

URA

LE

SEU

REFL

EXO

NA

OCU

PAÇÃ

OD

OES

PAÇO

GEO

GRÁ

FICO

,A

RELA

ÇÕES

SOCI

OES

PACI

AIS

EA

(RE)

ESTR

UTU

RAÇÃ

OD

OES

PAÇO

GEO

GRÁ

FICO

EO

IMPA

CTO

DAEV

OLU

ÇÃO

TECN

OLÓ

GIC

ASO

BRE

O(R

E)O

RDEN

AMEN

TOG

EOPO

LÍTI

COE

ECO

MIC

OD

OES

PAÇO

GEO

GRÁ

FICO

.

Page 72: seduc ma diretrizes curriculares a4 3ª edicao 09092014-1

Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6

72 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão

ÁREA

DO

CO

NH

ECIM

ENTO

:CIÊ

NCI

AS H

UM

ANAS

E S

UAS

TEC

NO

LOG

IAS

-D

ISCI

PLIN

A:G

EOG

RAFI

A –

EF -

ANO

S IN

ICIA

IS

O Q

UE

DEV

ERÁ

SER

APRE

ND

IDO

O Q

UE

DEV

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SER

ENSI

NAD

OCO

MO

DEV

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SER

ENSI

NAD

OO

QU

E D

EVER

Á SE

R AV

ALIA

DO

-Co

nhec

era

orga

niza

ção

does

paço

geog

ráfic

oe

ofu

ncio

nam

ento

dana

ture

zaem

suas

múl

tipla

sre

laçõ

es;

-Co

mpr

eend

ero

pape

lda

sso

cied

ades

nat

ãd

áfi

Noç

ões

delu

gar

(fís

ico,

geog

ráfic

oe

fam

iliar

),te

rritó

rio

(mun

icíp

io,

esta

do,

país

),es

paci

alid

ades

topo

gráf

icas

(acr

ópol

e,va

le,

plan

ície

,pl

anal

to,

mor

ro,

mon

tanh

a,de

pres

sões

),pr

ojet

ivas

(dir

eita

,es

quer

da,

emci

ma,

emba

ixo,

emfr

ente

,atr

ás)e

tecn

ológ

icas

(per

to,l

onge

,d

tf

ld

td

)P

i

Estim

ule

ape

squi

sade

text

os,

imag

ens

eví

deos

emsí

tios

espe

cífic

osna

inte

rnet

;tr

oca

dein

form

açõe

s,te

xtos

eex

peri

ênci

asdo

sal

unos

;R

liiê

ii

ti

d

Conh

ecim

ento

daor

gani

zaçã

odo

espa

çoge

ográ

fico

eo

func

iona

men

toda

natu

reza

emsu

asm

últip

las

rela

ções

;Co

mpr

eens

ãodo

pape

ldas

soci

edad

est

ãd

áfi

cons

truç

ãodo

espa

çoge

ográ

fico,

prod

ução

dote

rritó

rio,

dapa

isag

eme

dolu

gar.

dent

ro,

fora

,ao

lado

,en

tre,

aore

dor)

.Pa

isag

ens

natu

rais

ecu

ltura

is.

Inte

rrel

açõe

sen

tre

oho

mem

em

eio

ambi

ente

.

Real

ize

expe

riênc

ias

noin

teri

orda

esco

laou

bair

roco

mos

alun

os;

Prom

ova

ofic

inas

dem

aque

tes.

.

naco

nstr

ução

does

paço

geog

ráfic

o,pr

oduç

ãodo

terr

itóri

o,da

pais

agem

edo

luga

r.

-Com

pree

nder

aes

paci

alid

ade

ete

mpo

ralid

ade

dos

fenô

men

osge

ográ

ficos

Noç

ões

sobr

efo

rmas

deor

ient

ação

,lo

caliz

ação

edi

stân

cia

Pont

osde

refe

rênc

iana

orie

ntaç

ãoes

paci

alIn

cent

ive

oal

uno

aas

sist

irpr

ogra

mas

tele

visi

vos

sobr

eam

bien

tee

Com

pree

nsão

daes

paci

alid

ade

ete

mpo

ralid

ade

dos

fenô

men

oses

tuda

dos

emsu

asdi

nâm

icas

ein

tera

ções

;-I

dent

ifica

re

aval

iar

asaç

ões

dos

hom

ens

emso

cied

ade

esu

asco

nseq

uênc

ias

emdi

fere

ntes

espa

ços

ete

mpo

s,de

mod

oa

cons

trui

rre

fere

ncia

isqu

epo

ssib

ilite

mum

apa

rtic

ipaç

ãopr

opos

itiva

ere

ativ

ana

sq

estõ

esso

ioam

bien

tais

loai

s

dist

ânci

a.Po

ntos

dere

ferê

ncia

naor

ient

ação

espa

cial

.N

oçõe

sde

visõ

es–

fron

tal,

obliq

uae

vert

ical

.N

oçõe

sde

funç

ão,

form

a,pr

oces

soe

estr

utur

ado

ses

paço

s.N

oçõe

sde

espa

çovi

vido

ees

paço

repr

esen

tado

.Sí

mbo

los

eco

nven

ções

cart

ográ

ficas

.N

oçõe

sde

limite

se

fron

teir

as.

Noç

ões

dees

cala

cart

ográ

fica.

Noç

ões

dele

itura

cart

ográ

fica.

tele

visi

vos

sobr

eam

bien

tee

soci

edad

e;Pr

omov

aof

icin

asde

maq

uete

s;D

ispo

nibi

lize

imag

ens

em

apas

emsa

lade

aula

,pa

raqu

eo

alun

opo

ssa

mel

hor

com

pree

nder

ere

pres

enta

ro

espa

çoes

tuda

do.

tem

pora

lidad

edo

sfe

nôm

enos

geog

ráfic

oses

tuda

dos

emsu

asdi

nâm

icas

ein

tera

ções

;Id

entif

icaç

ãoe

aval

iaçã

oda

saç

ões

dos

hom

ens

emso

cied

ade,

assi

mco

mo

suas

cons

eqüê

ncia

sem

dife

rent

eses

paço

se

tem

pos.

ques

tões

soci

oam

bien

tais

loca

is;

gp

çp

çp

-Con

hece

re

sabe

rut

iliza

rpr

oced

imen

tos

depe

squi

sada

Geo

graf

iapa

raco

mpr

eend

ero

espa

ço,a

pais

agem

,ote

rritó

rio

eo

luga

r;

Oba

irro

:no

ções

espa

ciai

sde

incl

usão

,vi

zinh

ança

eba

irro

.Sem

elha

nças

edi

fere

nças

entr

eba

irro

s.Se

rviç

ospú

blic

osbá

sico

s.N

oçõe

sdo

cole

tivo

ein

divi

dual

dos

Opo

rtun

ize

ale

itura

ean

ális

ede

uma

pais

agem

apa

rtir

deim

agen

sob

tidas

Oco

nhec

imen

toe

aut

iliza

ção

dos

proc

edim

ento

sde

pesq

uisa

daG

eogr

afia

esu

aco

mpr

eens

ãoso

bre

oes

paço

,a

pais

agem

,o

terr

itóri

oe

o-F

azer

leitu

ras

deim

agen

s,da

dos

edo

cum

ento

sna

sdi

vers

asfo

ntes

dein

form

ação

,de

mod

oa

inte

rpre

tar,

anal

isar

ere

laci

onar

info

rmaç

ões

sobr

eo

espa

çoge

ográ

fico

eas

dife

rent

espa

isag

ens.

mei

osde

tran

spor

tes

Rela

ções

soci

ais

eec

onôm

icas

exis

tent

esno

bair

ro.

Plur

alid

ade

cultu

ral

eca

ract

erís

ticas

dos

dife

rent

esgr

upos

soci

ais.

Espa

çoru

ral

eur

bano

.Se

tore

sda

econ

omia

:pr

imár

io,

secu

ndár

ioe

terc

iári

o.

atra

vés

defo

togr

afia

s,m

apas

,víd

eos,

livro

s,re

vist

ase

jorn

ais;

Prom

ova

vist

ase

pass

eios

diri

gido

se

pesq

uisa

nain

tern

et.

luga

r;Le

itura

deim

agen

s,de

dado

se

dedo

cum

ento

sde

dife

rent

esfo

ntes

dein

form

ação

,sua

inte

rpre

taçã

o,an

alis

ee

rela

ção

com

espa

çoge

ográ

fico

eas

dife

rent

espa

isag

ens.

-Val

oriz

aro

patr

imôn

ioso

cioc

ultu

ral

ere

spei

tar

aso

ciod

iver

sida

de,

reco

nhec

endo

-aco

mo

umdi

reito

dos

povo

se

indi

vídu

ose

umel

emen

tode

fort

alec

imen

toda

dem

ocra

cia;

Sb

tili

lfb

tiã

táf

i

Noç

ões

deas

tron

omia

.U

nive

rso:

form

ação

,si

stem

aso

lar.

OPl

anet

aTe

rra.

Corr

elaç

ãoda

esca

laen

tre

apr

opor

ção

dos

obje

tos

esu

are

pres

enta

ção.

Noç

ões

das

prin

cipa

isfo

rmaç

ões

vege

tais

,tip

osde

clim

ae

form

asd

lO

tb

lht

di

Prom

ova

umes

tudo

emgr

upo

dom

eio

deac

ordo

com

ate

mát

ica

emfo

co;

Opo

rtun

ize

aut

iliza

ção

dogl

obo

Atit

udes

deva

lori

zaçã

odo

patr

imôn

ioso

cioc

ultu

ral

ere

spei

toa

soci

odiv

ersi

dade

;Re

conh

ecim

ento

daso

ciod

iver

sida

deco

mo

umdi

reito

dos

povo

se

indi

vídu

ose

umel

emen

tode

ft

li

td

di

-Sab

erut

iliza

ra

alfa

betiz

ação

cart

ográ

fica

para

obte

rin

form

açõe

se

repr

esen

tar

aes

paci

alid

ade

dos

fenô

men

osge

ográ

ficos

.

dere

levo

.Otr

abal

hoe

atr

ansf

orm

ação

das

pais

agen

s.A

cont

ribu

ição

dos

dive

rsos

grup

osét

nico

spa

raa

form

ação

daid

entid

ade

dopo

vobr

asile

iro.

gte

rres

tre

em

apas

;Pr

omov

aof

icin

asde

maq

uete

s.

fort

alec

imen

toda

dem

ocra

cia;

Util

izaç

ãoda

cart

ográ

fica

para

obte

rin

form

açõe

se

repr

esen

tar

aes

paci

alid

ade

dos

fenô

men

osge

ográ

ficos

.

Page 73: seduc ma diretrizes curriculares a4 3ª edicao 09092014-1

Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6

73

ÁREA

DO

CO

NH

ECIM

ENTO

:CIÊ

NCI

AS H

UM

ANAS

E S

UAS

TEC

NO

LOG

IAS

-DIS

CIPL

INA:

GEO

GRA

FIA

–EF

-SÉ

RIES

FIN

AIS

O Q

UE

DEV

ERÁ

SER

APRE

ND

IDO

O Q

UE

DEV

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SER

ENSI

NAD

OCO

MO

DEV

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SER

ENSI

NAD

OO

QU

E D

EVER

Á SE

R AV

ALIA

DOEN

SIN

ADO

-Rep

rese

ntar

espa

ços

dive

rsos

atra

vés

dede

senh

o,pl

anta

oucr

oqui

;-

Real

izar

ale

itura

dein

form

açõe

sge

ográ

ficas

apa

rtir

dedo

cum

ento

sca

rtog

ráfic

os.

-Lo

caliz

arpo

ntos

dasu

perf

ície

Ling

uage

me

repr

esen

taçã

oca

rtog

ráfic

a.Ca

rtog

rafia

tem

átic

a

Ori

ente

ous

odo

GPS

,at

ravé

sdo

apar

elho

dete

lefo

nia

móv

eldo

sal

unos

;U

tiliz

eem

suas

aula

s,gl

obos

,map

as,c

arta

se

plan

tas

(em

ambi

ente

svi

rtua

ise/

ouim

pres

sos)

;Pr

omov

aat

ivid

ades

nola

b.de

info

rmát

ica

com

ous

ode

aplic

ativ

osde

loca

lizaç

ãoge

ográ

fica

(ex:

Goo

gle

Eart

h);

Are

pres

enta

ção

dees

paço

sdi

vers

osat

ravé

sde

dese

nho,

plan

taou

croq

ui;

Leitu

rade

info

rmaç

ões

geog

ráfic

asa

part

irde

docu

men

tos

cart

ográ

ficos

;Lo

caliz

ação

depo

ntos

dasu

perf

ície

terr

estr

epo

rm

eio

das

coor

dena

das

-Lo

caliz

arpo

ntos

dasu

perf

ície

terr

estr

epo

rm

eio

das

coor

dena

das

geog

ráfic

as.

Cart

ogra

fiate

mát

ica.

aplic

ativ

osde

loca

lizaç

ãoge

ográ

fica

(ex:

Goo

gle

Eart

h);

Ori

ente

aco

nfec

ção

dapl

anta

em

aque

teda

sala

deau

la,

pelo

sal

unos

,faz

endo

uso

daes

cala

cart

ográ

fica.

terr

estr

epo

rm

eio

das

coor

dena

das

geog

ráfic

as.

-Es

tabe

lece

ra

corr

elaç

ãoen

tre

aFo

rmaç

ãoe

orga

niza

ção

da

Util

ize

dura

nte

suas

aula

sdi

fere

ntes

gêne

ros

text

uais

sobr

ea

tem

átic

aem

ques

tão;

Util

ize

film

esde

curt

ae/

oulo

nga

met

rage

mqu

etr

ate

date

mát

ica

raci

alno

Bras

il;A

corr

elaç

ãoen

tre

adi

nâm

ica

dos

fluxo

sdi

nâm

ica

dos

fluxo

spo

pula

cion

ais

ea

orga

niza

ção

does

paço

geog

ráfic

o.-

Reco

nhec

era

cont

ribui

ção

dos

dife

rent

esgr

upos

étni

cos

para

afo

rmaç

ãodo

patr

imôn

iocu

ltura

lbr

asile

iro.

Form

ação

eor

gani

zaçã

oda

soci

edad

ebr

asile

irae

mar

anhe

nse.

As

mat

rizes

étni

cas

esu

asco

ntrib

uiçõ

esso

ciai

se

cultu

rais

.

tem

átic

ara

cial

noBr

asil;

Ori

ente

aob

serv

ação

,pe

los

alun

os,

das

rela

ções

étni

co-

raci

ais

abor

dada

spe

las

dive

rsas

míd

ias;

Prom

ova

deba

tes

sobr

ea

influ

enci

ada

spr

opag

anda

s,no

vela

se

dese

nhos

naco

nstr

ução

e/de

scon

stru

ção

deva

lore

s,co

ncei

tos

epr

é-co

ncei

tos;

Prom

ova

situ

açõe

sde

apre

ndiz

agem

emdi

fere

ntes

popu

laci

onai

se

aor

gani

zaçã

odo

espa

çoge

ográ

fico;

Ore

conh

ecim

ento

daco

ntri

buiç

ãodo

sdi

fere

ntes

grup

osét

nico

spa

raa

form

ação

dopa

trim

ônio

cultu

ralb

rasi

leir

o.

Prom

ova

situ

açõe

sde

apre

ndiz

agem

emdi

fere

ntes

ambi

ente

s(e

x:m

useu

s,ru

ínas

,sí

tios

arqu

eoló

gico

s,ce

ntro

s-hi

stór

icos

,com

unid

ades

rem

anes

cent

es,e

tc.).

-Id

entif

icar

osdi

fere

ntes

seto

res

daat

ivid

ade

econ

ômic

ae

asre

laçõ

esso

ciai

sde

prod

ução

;R

hl

ãd

Mei

oam

bien

tee

soci

edad

e ;G

loba

lizaç

ão:

Prom

ova

situ

açõe

sde

apre

ndiz

agem

emdi

fere

ntes

ambi

ente

s(e

x:vi

rtua

is,n

atur

ais,

etc.

);O

rgan

ize

eor

ient

epe

squi

sas

emva

riad

asfo

ntes

;O

it

did

it

bd

Iden

tific

ação

dos

dife

rent

esse

tore

sda

ativ

idad

eec

onôm

ica

ean

alis

eda

sre

laçõ

esso

ciai

sde

prod

ução

;-R

econ

hece

ra

rela

ção

dein

terd

epen

dênc

iaen

tre

asaç

ões

antr

ópic

ase

om

eio

ambi

ente

;-C

onhe

cer

asdi

fere

ntes

form

asde

inte

rven

ção

soci

alno

sam

bien

tes

natu

rais

e/ou

artif

icia

ise

suas

üêi

prod

ução

,co

nsum

o.

Adi

vers

idad

eda

pais

agem

natu

ral

esu

asm

odifi

caçõ

espe

laaç

ãohu

man

a.Su

sten

tabi

lidad

e–

pano

ram

aat

ual

e

Ori

ente

apr

oduç

ãode

vide

o-m

inut

oqu

eab

orde

oas

sunt

oes

tuda

do;

Prom

ova

are

aliz

ação

dein

terv

ençõ

esin

divi

duai

se

cole

tivas

dere

spei

to,p

reve

nção

epr

eser

vaçã

ono

mei

oam

bien

telo

cal(e

x:co

nfec

ção

deca

rtilh

as,

cam

inha

das,

reci

clag

emdo

lixo

daes

cola

,lim

peza

deri

oscó

rreg

os,

i)

;Re

conh

ecim

ento

dare

laçã

ode

inte

rdep

endê

ncia

entr

eas

açõe

san

tróp

icas

eo

mei

oam

bien

te;

Conh

ecim

ento

das

dife

rent

esfo

rmas

dein

terv

ençã

oso

cial

emam

bien

tes

natu

rais

e/ou

artif

icia

ise

suas

cons

eqüê

ncia

s;co

nseq

üênc

ias:

-Id

entif

icar

esu

gerir

med

idas

deus

osu

sten

táve

ldos

recu

rsos

natu

rais

.

pao

aa

atua

ede

safio

s.pr

a ias

,etc

.)Pr

omov

aa

prod

ução

dete

xtos

emdi

fere

ntes

gêne

ros

sobr

eo

tem

a.

e/ou

at

ca

se

suas

cose

qüê

cas

;Id

entif

icaç

ãoe

suge

stão

dem

edid

asde

uso

sust

entá

veld

osre

curs

osna

tura

is.

-Co

mpa

rar

osin

dica

dore

sso

ciai

se

econ

ômic

osco

mos

aspe

ctos

soci

ais

ede

mog

ráfic

osda

soci

edad

ebr

asile

ira;

Dem

ogra

fia:

Dis

trib

uiçã

oes

paci

alda

popu

laçã

oe

seus

indi

cado

res

Opo

rtun

ize

ape

squi

sa,

emdi

fere

ntes

font

es,

sobr

eos

indi

cado

res

soci

oeco

nôm

icos

;U

tiliz

eno

ticia

sve

icul

adas

pela

míd

iaso

bre

osin

dica

dore

s

Aco

mpa

raçã

odo

sin

dica

dore

sso

ciai

se

econ

ômic

osco

mos

aspe

ctos

soci

ais

ede

mog

ráfic

osda

soci

edad

ebr

asile

ira;

dem

ográ

ficos

daso

cied

ade

bras

ileir

a;-

Iden

tific

aras

orig

ens

das

desi

gual

dade

sso

ciai

sm

ater

ializ

adas

napa

isag

emge

ográ

fica.

esta

tístic

os;

urba

niza

ção

bras

ileir

a–

cara

cter

ístic

asx

prob

lem

asso

cioe

spac

iais

.

soci

ais

eec

onôm

icos

;Pr

omov

aat

ivid

ades

que

trat

eda

anál

ise

deta

bela

se

gráf

icos

;O

rgan

ize

eor

ient

epe

squi

sas

noam

bien

tede

vive

ncia

dos

alun

os.

dem

ográ

ficos

daso

cied

ade

bras

ileir

a;Id

entif

icaç

ãoda

sor

igen

sda

sde

sigu

alda

des

soci

ais

mat

eria

lizad

asna

pais

agem

geog

ráfic

a.

Page 74: seduc ma diretrizes curriculares a4 3ª edicao 09092014-1

Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6

74 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão

ÁREA

DO

CO

NH

ECIM

ENTO

:CIÊ

NCI

AS H

UM

ANAS

E S

UAS

TEC

NO

LOG

IAS

-DIS

CIPL

INA:

GEO

GRA

FIA

-EM

O Q

UE

DEV

ERÁ

SER

APRE

ND

IDO

O Q

UE

DEV

ERÁ

SER

ENSI

NAD

OCO

MO

DEV

ERÁ

SER

ENSI

NAD

OO

QU

E D

EVER

Á SE

R AV

ALIA

DO

-In

terp

reta

rdi

fere

ntes

Espa

ço,

pais

agem

,lu

gar,

regi

ãoe

terr

itóri

o.O

áfi

ti

liã

d

Org

aniz

ee

orie

nte

pesq

uisa

sno

ambi

ente

devi

venc

iado

sal

unos

;P

blti

túd

tb

lhd

Inte

rpre

taçã

ode

dife

rent

esre

pres

enta

ções

gráf

icas

eca

rtog

ráfic

asdo

ses

paço

sge

ográ

ficos

.-

Iden

tific

arna

sdi

fere

ntes

pais

agen

sa

mat

eria

lizaç

ãode

aspe

ctos

hist

óric

os,

geog

ráfic

os,

soci

ais

eas

espa

çoge

ogr á

fico

ea

mat

eria

lizaç

ãodo

ste

mpo

shi

stór

icos

.N

oçõe

sde

astr

onom

ia.

Loca

lizaç

ãoe

orie

ntaç

ão.P

roje

ções

cart

ográ

ficas

.Oes

paço

esu

asre

pres

enta

ções

.Ca

rtog

rafia

tem

átic

a.Ca

rtog

rafia

ea

evol

ução

tecn

ológ

ica.

Regi

onal

izaç

ãodo

espa

çoge

ográ

fico.

Prob

lem

atiz

eos

cont

eúdo

sa

sere

mtr

abal

hado

s;D

esen

volv

aat

ivid

ades

educ

ativ

asde

estu

dodo

mei

o(e

x:pr

aia,

rese

rvas

,cen

tro

hist

óric

o,m

useu

s,et

c.);

Prom

ova

ofic

inas

dem

onta

gem

dem

aque

tes

ecr

oqui

s;U

tiliz

efil

mes

decu

rta

e/ou

long

am

etra

gem

;O

rgan

ize

eor

ient

epe

squi

sas

emva

riad

asfo

ntes

;Pr

omov

aa

prod

ução

dete

xtos

emdi

fere

ntes

gêne

ros

sobr

eo

repr

esen

taçõ

esgr

áfic

ase

cart

ográ

ficas

dos

espa

ços

geog

ráfic

os;

Iden

tific

ação

nas

dife

rent

espa

isag

ens

geog

ráfic

asa

mat

eria

lizaç

ãodo

sas

pect

oshi

stór

ico-

geog

ráfic

ose

asre

laçõ

esde

pode

r.

rela

ções

depo

der.

gg

gte

ma.

-Re

conh

ecer

afu

nção

dos

recu

rsos

natu

rais

napr

oduç

ãodo

espa

çoge

ográ

fico,

rela

cion

ando

-os

com

asm

udan

ças

prov

ocad

aspe

las

açõe

sh

Osi

stem

aTe

rra

eas

inte

r-re

laçõ

esen

tre

seus

subs

iste

mas

–lit

osfe

ra,

hidr

osfe

ra,

atm

osfe

rae

bios

fera

.Te

ctôn

ica

das

plac

as.A

mor

fogê

nese

dore

levo

tt

ãl

hA

Prob

lem

atiz

eos

cont

eúdo

sa

sere

mtr

abal

hado

s;O

rgan

ize

eor

ient

epe

squi

sas

emva

riad

asfo

ntes

;U

tiliz

edu

rant

esu

asau

las

dife

rent

esgê

nero

ste

xtua

isso

bre

ate

mát

ica

emqu

estã

o;Pr

omov

aat

ivid

ades

depe

squi

saut

iliza

ndo

ola

b.de

if

áti

Reco

nhec

imen

toda

funç

ãodo

sre

curs

osna

tura

isna

prod

ução

does

paço

geog

ráfic

oe

sua

rela

ção

com

asm

udan

ças

dl

õh

hum

anas

.-

Com

pree

nder

are

laçã

oex

iste

nte

entr

eos

elem

ento

scu

ltura

ise

om

eio

ambi

ente

naco

nstr

ução

das

iden

tidad

es(n

acio

nal,

regi

onal

,lo

cal).

terr

estr

ee

sua

ocup

ação

pelo

hom

em.

As

cond

içõe

sna

tura

isdo

plan

eta

esu

asin

tera

ções

ambi

enta

ise

soci

ais.

Dom

ínio

sm

orfo

clim

átic

ose

biom

as:

cara

cter

ísti

cas,

impo

rtân

cia,

apro

veita

men

toe

cond

içõe

sam

bien

tais

.

info

rmát

ica;

Util

ize

dura

nte

suas

aula

sdo

cum

entá

rios

que

trat

emda

sba

ses

físic

asdo

Bras

il;O

rien

tea

obse

rvaç

ão,

pelo

sal

unos

,de

notic

ias

veic

ulad

aspe

las

dive

rsas

míd

ias

sobr

eos

assu

ntos

trab

alha

dos;

Des

envo

lva

ativ

idad

esed

ucat

ivas

dees

tudo

dom

eio

(ex:

prai

a,re

serv

as,c

entr

ohi

stór

ico,

mus

eus,

etc.

).

prov

ocad

aspe

las

açõe

shu

man

as;

Com

pree

nsão

quan

toa

rela

ção

exis

tent

een

tre

osel

emen

tos

cultu

rais

eo

mei

oam

bien

tena

cons

truç

ãoda

sid

entid

ades

(nac

iona

l,re

gion

al,l

ocal

).

-A

valia

rcr

itica

men

teco

nflit

oscu

ltura

is,

soci

ais,

polít

icos

,ec

onôm

icos

ouam

bien

tais

aolo

ngo

dahi

stor

iae

emsu

asdi

fere

nças

espa

ciai

s;

Povo

amen

toe

expa

nsão

terr

itori

albr

asile

ira.

Aqu

estã

oag

rári

ae

aor

gani

zaçã

odo

espa

çono

Bras

ilO

urba

noe

oru

ral:

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ções

dein

terd

epen

dênc

ia.

Din

âmic

apo

pula

cion

ale

a(r

e)es

trut

uraç

ãosó

cio

espa

cial

.Des

igua

ldad

essó

cio

espa

ciai

sU

rban

izaç

ãoe

aes

trut

uraç

ão

Prob

lem

atiz

eos

cont

eúdo

sa

sere

mtr

abal

hado

sU

tiliz

efil

mes

decu

rta

e/ou

long

am

etra

gem

.O

rgan

ize

eor

ient

epe

squi

sas

nas

dive

rsas

míd

ias

sobr

eo

tem

aes

tuda

do.

Real

ize

ativ

idad

esno

lab.

dein

form

átic

a

Ava

liaçã

ocr

itica

dos

conf

litos

cultu

rais

,so

ciai

s,po

lític

os,

econ

ômic

osou

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enta

isao

long

oda

hist

oria

esu

asdi

fere

nças

espa

ciai

s;-

Com

pree

nder

osi

gnifi

cado

hist

óric

o-ge

ográ

fico

das

orga

niza

ções

polít

icas

eso

cioe

conô

mic

asem

esca

lalo

cal,

regi

onal

oum

undi

al.

sóci

oes

paci

ais.

Urb

aniz

ação

ea

estr

utur

ação

does

paço

geog

ráfic

o.In

dust

rial

izaç

ãoe

seu

refle

xono

espa

çoge

ográ

fico.

Seto

res

prod

utiv

ose

aor

gani

zaçã

oda

soci

edad

e.M

atri

zen

ergé

tica

asqu

estõ

esam

bien

tais

.Co

mun

icaç

ãoe

tran

spor

tes

nom

undo

glob

aliz

ado.

Org

aniz

ea

prod

ução

depo

rtfó

lios.

Ori

ente

aob

serv

ação

,pe

los

alun

os,

deno

ticia

sve

icul

adas

pela

sdi

vers

asm

ídia

sso

bre

osas

sunt

ostr

abal

hado

s.

Des

envo

lva

ativ

idad

esed

ucat

ivas

dees

tudo

dom

eio

(ex:

prai

a,re

serv

as,c

entr

ohi

stór

ico,

mus

eus,

etc.

).

Com

pree

nsão

dosi

gnifi

cado

hist

óric

o-ge

ográ

fico

das

orga

niza

ções

polít

icas

eso

cioe

conô

mic

asem

esca

lalo

cal,

regi

onal

oum

undi

al.

ld

fd

-A

nalis

ardi

fere

ntes

proc

esso

sde

prod

ução

ouci

rcul

ação

deri

quez

ase

suas

impl

icaç

ões

soci

oesp

acia

is,

reco

nhec

endo

astr

ansf

orm

açõe

sté

cnic

ase

tecn

ológ

icas

que

dete

rmin

amas

vári

asfo

rmas

deoc

upaç

ãodo

ses

paço

s;

Ord

enam

ento

geop

olíti

com

undi

al;

Glo

baliz

ação

.Com

érci

oin

tern

acio

nal;

Mer

cado

sre

gion

ais

.O

sat

uais

fluxo

sde

info

rmaç

ão.

As

rede

sso

ciai

se

sua

influ

ênci

ana

sre

laçõ

esec

onôm

icas

,so

ciai

se

cultu

rais

Prob

lem

atiz

eos

cont

eúdo

sa

sere

mtr

abal

hado

s;O

rien

tea

obse

rvaç

ão,

pelo

sal

unos

,de

notic

ias

veic

ulad

aspe

las

dive

rsas

míd

ias

sobr

eos

assu

ntos

trab

alha

dos;

Org

aniz

ee

orie

nte

pesq

uisa

sem

vari

adas

font

es;

Util

ize

film

esde

curt

ae/

oulo

nga

met

rage

m;

Pti

idd

tt

dál

i

Ana

lise

dife

rent

espr

oces

sos

depr

oduç

ãoou

circ

ulaç

ãode

riqu

ezas

esu

asim

plic

açõe

sso

cioe

spac

iais

;Co

mpr

eens

ãoda

str

ansf

orm

açõe

squ

eoc

orre

mno

espa

çoge

ográ

fico

com

op

çp

ç;

-Co

mpr

eend

eras

tran

sfor

maç

ões

que

ocor

rem

noes

paço

geog

ráfic

oco

mo

resu

ltado

das

rela

ções

soci

ais

esta

bele

cida

se

cons

truí

das

hist

oric

amen

te.

ç,

atua

is.

Aqu

estã

oam

bien

tal:

conf

erên

cias

,de

bate

,ac

ordo

s,pr

otoc

olos

ea

polít

ica

ambi

enta

lbra

sile

ira.

Prom

ova

ativ

idad

esqu

etr

atem

daan

ális

em

úsic

as,p

oem

as,

text

osde

opin

ião,

repo

rtag

ens,

notic

ias

dejo

rnal

,etc

.;Pr

omov

aat

ivid

ades

com

ous

oda

sre

des

soci

ais(

ex:p

ortf

ólio

sdi

gita

is,b

logs

,etc

.).

gg

resu

ltado

das

rela

ções

soci

ais

esta

bele

cida

se

cons

truí

das

hist

oric

amen

te.

Page 75: seduc ma diretrizes curriculares a4 3ª edicao 09092014-1

Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6

75

ÁREA

DO

CO

NH

ECIM

ENTO

: CIÊ

NCI

AS H

UM

ANAS

E S

UAS

TECN

OLO

GIA

DIS

CIPL

INA:

EN

SIN

O R

ELIG

IOSO

OO

bjet

ode

Estu

dodo

Ensi

noRe

ligio

soé

oFe

nôm

eno

relig

ioso

ea

relig

iosi

dade

.Aop

ção

por

esse

obje

tovi

saa

gara

ntir

otr

atam

ento

dofa

tore

ligio

soqu

ead

vém

das

expe

riên

cias

hum

anas

,his

tori

cam

ente

fund

adas

,em

sua

rela

ção

com

oTr

ansc

ende

nte

ea

relig

iosi

dade

com

odi

men

são

iner

ente

aose

rhu

man

o.

Are

ligio

sida

deé

aqui

ente

ndid

aco

mo

adi

spos

ição

eat

itude

dinâ

mic

ade

aber

tura

efet

iva

dape

ssoa

para

rela

cion

ar-s

eco

mo

Tran

scen

dent

e.Po

dese

rex

teri

oriz

ada

emsi

stem

asfo

rmai

s,ta

isco

mo

rito

s,m

itos,

dout

rina

s,tr

adiç

ões,

mis

téri

os,

mod

elos

deor

gani

zaçã

oco

mun

itári

aqu

ese

inse

rem

emum

espa

çocu

ltura

lpr

ópri

o,de

finin

doas

man

eira

sde

sevi

ver

are

ligio

sida

dede

form

ape

ssoa

l,no

grup

oou

naso

cied

ade.

Ose

rhu

man

ose

dese

nvol

vena

med

ida

emqu

ese

expr

essa

ese

rela

cion

a.D

am

esm

afo

rma,

are

ligio

sida

deto

rna-

seef

etiv

ae

sede

senv

olve

pela

expr

essi

vida

de,

com

unic

abili

dade

elin

guag

em.

Odi

nam

ism

oda

relig

iosi

dade

ganh

afo

rma,

ritm

oe

inte

nsid

ade

nofe

nôm

eno

relig

ioso

.Des

sam

anei

ra,t

rata

rm

etod

olog

icam

ente

oFe

nôm

eno

Relig

ioso

/Exp

eriê

ncia

Relig

iosa

com

ofo

nte

dete

nsão

entr

eaq

uilo

que

éin

stitu

ído

ehi

erar

quiz

ado,

fren

teà

expe

riên

cia

prop

riam

ente

dita

dosu

jeito

edo

outr

o,po

dese

rum

cam

inho

deem

ergê

ncia

verd

adei

rade

conh

ecim

ento

,de

umco

nhec

imen

topr

opri

amen

tere

ligio

so.S

óno

diál

ogo

entr

eas

post

uras

eco

stum

esso

ciai

se

nos

sent

imen

tos

mai

spr

ofun

dos

advi

ndos

daex

peri

ênci

aún

ica

deca

daum

,fre

nte

àex

peri

ênci

ado

outr

o,é

que

pode

ráse

cons

trui

rno

vas

em

ais

resp

eito

sas

form

asde

conv

ívio

.

Para

oEn

sino

Relig

ioso

éfu

ndam

enta

lqu

eo

prin

cípi

om

etod

ológ

ico

daco

ntex

tual

izaç

ãoul

trap

asse

asi

mpl

esut

iliza

ção

deex

empl

osen

cont

rado

sno

sliv

ros

ouna

rrad

ospe

los

prof

esso

res

eal

canc

ea

vivê

ncia

dos

estu

dant

es,

osdi

scur

sos

dito

se

não

dito

s,su

asna

rrat

ivas

ere

pres

enta

ções

para

,a

part

irda

í,da

rno

vose

ntid

vida

,re

ssig

nific

ando

proc

esso

s,hi

stór

ias

eex

peri

ênci

as.

Nes

taD

iretr

izos

cont

eúdo

ses

trut

uran

tes

dadi

scip

lina

ENSI

NO

RELI

GIO

SOqu

ese

cons

titue

mco

mo

refe

rênc

iapa

rade

finiç

ãode

cont

eúdo

sbá

sico

squ

ede

verã

ose

rco

mpo

nent

esdo

plan

ejam

ento

dopr

ofes

sor,

são:

FUN

DAM

ENTO

S;LI

NG

UAG

ENS

RELI

GIO

SAS;

RELA

ÇÕES

RELI

GIO

SAS.

Page 76: seduc ma diretrizes curriculares a4 3ª edicao 09092014-1

Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6

76 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão

ÁREA

DO

CO

NH

ECIM

ENTO

: LIN

GU

AGEM

, CÓ

DIG

OS

E SU

AS T

ECN

OLO

GIA

S D

ISCI

PLIN

A:EN

SIN

O R

ELIG

IOSO

-EF

-SÉ

RIES

/AN

OS

INIC

IAIS

E

FIN

AIS

O Q

UE

DEV

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SER

APRE

ND

IDO

O Q

UE

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SER

ENSI

NAD

OCO

MO

DEV

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SER

ENSI

NAD

OO

QU

E D

EVER

Á SE

R AV

ALIA

DO

Perc

eber

ava

ried

ade

dem

anife

staç

ões

relig

ioso

sno

Adi

men

são

relig

iosa

das

prát

icas

Des

taqu

eas

fest

asre

ligio

sas

deco

nhec

imen

tos

dos

estu

dant

es,

leitu

ras

dete

xtos

dive

rsos

que

Aco

mpr

eens

ãoda

sdi

fere

ntes

man

ifest

açõe

sde

Deu

sna

vida

das

man

ifest

açõe

sre

ligio

sos

noco

ntex

tocu

ltura

lcon

tem

porâ

neo

cele

brat

ivas

.le

itura

sde

text

osdi

vers

osqu

eex

pres

sem

adi

men

são

dosa

grad

ona

sdi

vers

ascr

ença

sre

ligio

sas.

pess

oas,

com

acor

doco

msu

ascr

ença

se

trad

içõe

sre

ligio

sas.

Refle

tirso

bre

aim

port

ânci

ada

ppa

rtic

ipaç

ãoin

divi

dual

eco

letiv

ana

cons

truç

ãode

umm

undo

hum

aniz

ado,

segu

ndo

osen

sina

men

tos

das

trad

içõe

sre

ligio

sas

Valo

res

que

orie

ntam

asco

nviv

ênci

ano

sdi

vers

osgr

upos

.

Org

aniz

ede

bate

s,re

flexã

oe

exib

ição

deví

deos

que

expr

esse

mo

amor

,ju

stiç

a,re

spei

toe

amiz

ade,

etc.

Iden

tific

ação

deva

lore

sfu

ndam

enta

ispa

raa

conv

ivên

cia

emso

cied

ade.

Perc

eber

are

laçã

oen

tre

osdi

vers

ossí

mbo

los

eri

tuai

sex

pres

sos

nas

cren

ças

relig

iosa

s.

Elem

ento

ssi

gnifi

cant

esda

spr

átic

asre

ligio

sas

(ges

tos,

fest

as,

loca

ise

sím

bolo

ssa

grad

os)

Ince

ntiv

aros

estu

dant

esa

real

izar

empe

squi

sas

noca

lend

ário

litúr

gico

dedi

vers

osgr

upos

relig

ioso

s

Oco

nhec

imen

toe

ava

lori

zaçã

odo

ssí

mbo

los

relig

ioso

sde

grup

osdi

vers

osse

gund

oas

trad

içõe

s.re

ligio

sos.

Iden

tific

aros

text

ossa

grad

ose

ensi

nam

ento

spa

rao

cres

cim

ento

mor

ale

espi

ritu

aldo

sgr

upos

,se

gund

osu

astr

adiç

ões

Ori

gem

eim

port

ânci

ado

ste

xtos

sagr

ados

,or

ais

ees

crito

s,na

str

adiç

ões

relig

iosa

s

Prom

over

,po

rm

eio

desi

tuaç

ões

man

ifest

adas

,o

leva

ntam

ento

dam

emór

iada

str

adiç

ões

relig

iosa

s,A

com

pree

nsão

daor

igem

dos

text

ossa

grad

os.

segu

ndo

suas

trad

içõe

sre

ligio

sas.

trad

içõe

sre

ligio

sas.

orai

se

escr

itas.

Reco

nhec

ero

dire

itoà

dife

renç

ana

sca

ract

erís

ticas

físic

as,

Ari

quez

ada

sdi

fere

nças

na

Favo

rece

rdi

scus

sões

sobr

efo

rmas

depe

rseg

uiçõ

esa

pess

oas

que

Cont

extu

aliz

ação

dahi

stór

ia,

trad

içõe

scu

ltura

ise

relig

iosa

s,ac

eita

ndo

asi

mes

mo

eao

outr

oco

mre

spei

to.

Ari

quez

ada

sdi

fere

nças

naco

nviv

ênci

aso

cial

.pr

ofes

sam

outr

asgr

upos

relig

ioso

s:ne

gros

,m

ulhe

res,

imig

rant

es,

hom

osse

xuai

s,et

c.

epr

átic

asdo

sdi

fere

ntes

grup

osre

ligio

sos.

Page 77: seduc ma diretrizes curriculares a4 3ª edicao 09092014-1

Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6

77

ÁREA

DO

CO

NH

ECIM

ENTO

: CIÊ

NCI

AS H

UM

ANAS

E S

UAS

TECN

OLO

GIA

SD

ISCI

PLIN

A: F

ILO

SOFI

A

Oob

jeto

dees

tudo

daFi

loso

fiaé

ope

nsar

filos

ófic

o,as

tem

átic

asun

iver

sais

que

dize

mre

spei

toa

todo

sos

sere

shu

man

os,

ouse

ja,

asqu

estõ

esqu

eap

arec

emco

ntin

uam

ente

com

opr

oble

mas

inte

gran

tes

daco

ndiç

ãohu

man

ae

que

poss

uem

impl

icaç

ões

nas

dife

rent

esfo

rmas

deco

mpr

eend

ere

(re)

sign

ifica

ro

mun

do.

Nes

sese

ntid

o,en

sina

rFi

loso

fiaé

ensi

nar

aaç

ãoe

opr

oces

sode

pens

amen

tosi

stem

átic

o,qu

ese

faz

ese

refa

zco

ntin

uam

ente

.Éta

mbé

men

sina

ra

hist

ória

daFi

loso

fia,a

trav

ésdo

leva

ntam

ento

depr

oble

mas

filos

ófic

oscl

ássi

cos

eor

igin

ais/

inov

ador

es,c

apac

itand

oe

auto

riza

ndo

oses

tuda

ntes

por

mei

ode

seus

conh

ecim

ento

sa

expe

rien

ciar

aFi

loso

fiae

aex

erce

ro

proc

esso

decr

iativ

idad

e,to

rnan

do-a

perm

anen

tem

ente

viva

.Éca

paci

tar

osdi

fere

ntes

suje

itos

pens

ante

se

pens

ados

ase

com

pree

nder

emco

mo

agen

tes

dopr

oces

sode

cons

truç

ãoe

reco

nstr

ução

soci

ais.

Ass

im,o

apre

nder

Filo

sofia

está

dire

tam

ente

ligad

oa

uma

ação

:aaç

ãode

pens

ar,s

endo

impo

rtan

tees

clar

ecer

que

nela

enco

ntra

m-s

eto

dos

osm

ecan

ism

ose

pres

supo

stos

que

aqu

alifi

cam

ea

espe

cific

am,t

ais

com

oa

rigo

rosi

dade

eo

cuid

ado,

dife

renc

iand

o-a

deum

pens

arsi

mpl

ese

ingê

nuo.

Nes

sepr

oces

so,é

impr

esci

ndív

elum

am

etod

olog

iaqu

eat

enda

àne

cess

idad

ede

cons

titui

ção

does

paço

peda

gógi

coem

uma

com

unid

ade

dein

vest

igaç

ão,s

endo

que,

por

com

unid

ade

dein

vest

igaç

ão,c

ompr

eend

e-se

olu

gar

onde

oses

tuda

ntes

pode

mco

nstr

uir

sign

ifica

dos

defo

rma

cole

tiva,

tran

sfor

man

do-s

eat

ravé

sda

fala

doou

tro

eco

labo

rand

opa

raa

igua

ltra

nsfo

rmaç

ãodo

sde

mai

sm

embr

osde

talc

omun

idad

e.Cr

iam

-se

aíno

vas

dim

ensõ

esde

inte

raçã

o,nã

osó

entr

eed

ucad

ore

educ

ando

,mas

tam

bém

entr

eos

próp

rios

estu

dant

es,o

squ

ais

não

rece

bem

resp

osta

spr

onta

sàs

suas

dúvi

das,

rece

bem

apen

as(d

oed

ucad

or,d

equ

alqu

erou

tro

mem

bro

daco

mun

idad

ee

dopr

ópri

oob

jeto

deco

nhec

imen

to)

prov

ocaç

ões

que

lhes

perm

itam

pens

arpo

rsi

mes

mos

ebu

scar

cam

inho

sal

tern

ativ

ospa

radi

reci

onar

seus

pens

amen

tos

eel

abor

arsu

asid

eias

ehi

póte

ses

acer

cado

tem

aqu

ees

táse

ndo

disc

utid

o.

Nes

taD

iretr

izos

cont

eúdo

ses

trut

uran

tes

dadi

scip

lina

FILO

SOFI

Aqu

ese

cons

titue

mco

mo

refe

rênc

iapa

rade

finiç

ãode

cont

eúdo

sbá

sico

squ

ede

verã

ose

rco

mpo

nent

esdo

plan

ejam

ento

dopr

ofes

sor,

são:

OPR

OCE

SSO

DE

INVE

STIG

AÇÃO

FILO

SÓFI

CA;L

ING

UAG

ENS

FILO

SÓFI

CAS

ESU

ASRE

LAÇÕ

ESSO

CIO

CULT

URA

IS.

Page 78: seduc ma diretrizes curriculares a4 3ª edicao 09092014-1

Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6

78 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão

ÁREA

DO

CO

NH

ECIM

ENTO

:CIÊ

NCI

AS H

UM

ANAS

E S

UAS

TEC

NO

LOG

IAS

-DIS

CIPL

INA:

FILO

SOFI

A -E

F -S

ÉRIE

S FI

NAI

S

O Q

UE

DEV

ERÁ

SER

APRE

ND

IDO

O Q

UE

DEV

ERÁ

SER

ENSI

NAD

OCO

MO

DEV

ERÁ

SER

ENSI

NAD

OO

QU

E D

EVER

Á SE

R AV

ALIA

DO

Iden

tific

arm

ovim

ento

sas

soci

ados

aopr

oces

sode

conh

ecim

ento

,co

mpr

eend

endo

etap

asda

refle

xão

filos

ófic

apa

rade

senv

olve

ro

pens

amen

toô

id

-Teo

ria

doco

nhec

imen

to;

-Ant

ropo

logi

ado

conh

ecim

ento

;-F

iloso

fiada

lingu

agem

;- A

ntro

polo

gia

filos

ófic

a.

Otr

abal

hoco

mos

cont

eúdo

ses

trut

uran

tes

daFi

loso

fiae

seus

cont

eúdo

sbá

sico

sda

r-se

-áem

quat

rom

omen

tos:

am

obili

zaçã

opa

rao

conh

ecim

ento

;a

prob

lem

atiz

ação

;

Ativ

idad

eco

mco

ncei

tos,

aca

paci

dade

deco

nstr

uir

eto

mar

posi

ções

,de

dete

ctar

ospr

incí

pios

ein

tere

sses

subj

acen

tes

aos

tem

ase

disc

urso

s.au

tôno

mo

equ

estio

nado

r.A

ntro

polo

gia

filos

ófic

a.a

prob

lem

atiz

ação

;a

inve

stig

ação

;a

cria

ção

deco

ncei

tos.

tem

ase

disc

urso

s.

Reco

nhec

era

impo

rtân

cia

dous

ode

dife

rent

eslin

guag

ens

para

elab

orar

ope

nsam

ento

ea

expr

essã

oem

proc

esso

s

-Filo

sofia

doco

nhec

imen

to;

-Filo

sofia

dalin

guag

em;

-Lóg

ica

Clás

sica

(ari

stot

élic

a);

Com

eçar

oen

sino

daFi

loso

fia,

por

exem

plo,

pela

exib

ição

deum

film

eou

deum

aim

agem

,da

leitu

rade

umte

xto

jlí

ili

ái

ddi

ãd

Ava

liar

med

iant

ea

capa

cida

dede

trab

alha

re

cria

rco

ncei

tos

aos

tem

asb

dd

pp

pre

flexi

vos.

g(

);-F

alác

ias.

jorn

alís

tico

oulit

erár

ioou

daau

diçã

ode

uma

mús

ica.

abor

dado

s.

Criti

car

aco

ncep

ção

deco

nhec

imen

toci

entíf

ico

com

ove

rdad

eab

solu

ta;

Iden

tific

are

real

izar

proc

edim

ento

sde

-Opr

oble

ma

daÉt

ica

hoje

;C

t/

Háb

it/

R/

N/

Des

envo

lva

inúm

eras

poss

ibili

dade

sde

ativ

idad

espa

rain

stig

are

mot

ivar

Ava

liar,

por

mei

oda

obse

rvaç

ãoe

ppe

squi

sa,

tais

com

o:ob

serv

ação

,en

trev

ista

s,el

abor

ação

dero

teir

ospa

raen

trev

ista

se

obse

rvaç

ões,

regi

stro

s,cl

assi

ficaç

ões,

inte

rpre

taçõ

es.

-Cos

tum

es/

Háb

itos

/Re

gras

/N

orm

as/

Bem

/M

al;

-Lib

erda

de.

pg

poss

ívei

sre

laçõ

esen

tre

oco

tidia

nodo

estu

dant

ee

oco

nteú

dofil

osóf

ico

ase

rde

senv

olvi

do.

,p

çan

otaç

ões

are

spei

toda

part

icip

ação

oral

ees

crita

dos

alun

os.

Util

ize:

Rela

cion

arin

form

açõe

s,re

pres

enta

das

dedi

fere

ntes

form

as,

eco

nhec

imen

tos

disp

onív

eis

emdi

fere

ntes

situ

açõe

s,pa

raco

nstr

uira

rgum

enta

ção

cons

iste

nte.

-Fun

dam

ento

sda

étic

a;-S

ocie

dade

ePo

lític

a;-É

tica.

Util

ize:

His

tóri

aem

quad

rinh

o;Ex

ibiç

ãode

Víde

o;Pr

oduç

ãoTe

xtua

l;M

onta

gem

dePa

inel

;M

úsic

a.

Part

icip

ação

dos

alun

osem

deba

tes

emsa

la,

além

dete

xtos

argu

men

tativ

ose

diss

erta

tivos

que

serã

oco

rrig

idos

eex

post

os.

Refle

tirso

bre

aét

ica

nape

rspe

ctiv

ado

indi

vídu

oqu

ese

perc

ebe

com

opa

rte

dana

ture

zae

daso

cied

ade;

Reco

nhec

era

rele

vânc

iada

refle

xão

filos

ófic

apa

raa

anál

ise

dos

tem

asqu

e-E

stét

ica;

ECA

eD

irei

tos

hum

anos

ese

xual

idad

e

Use

:Ex

posi

ção

Dia

loga

da;

Anál

ises

dedi

scur

sos:

Polít

icos

,jo

rnai

s,re

vist

as,i

nter

net,

TVs,

etc.

;

Ava

liar

am

obili

zaçã

odo

conh

ecim

ento

,po

rm

eio

daan

ális

eco

mpa

rativ

ado

que

oes

tuda

nte

pens

ava

ante

se

doqu

eem

erge

mdo

spr

oble

mas

das

soci

edad

esco

ntem

porâ

neas

;Id

entif

icar

mar

cas

dos

disc

urso

sfil

osóf

ico,

mito

lógi

coe

relig

ioso

.

-ECA

eD

irei

tos

hum

anos

ese

xual

idad

e.Jú

riSi

mul

ado;

Deb

ates

;Le

itura

com

para

da;

Cicl

ode

Pale

stra

s.

oes

tuda

nte

pens

ava

ante

se

doqu

epe

nsa

após

oes

tudo

.

Page 79: seduc ma diretrizes curriculares a4 3ª edicao 09092014-1

Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6

79

ÁREA

DO

CO

NH

ECIM

ENTO

:CIÊ

NCI

AS H

UM

ANAS

E S

UAS

TECN

OLO

GIA

S-D

ISCI

PLIN

A:FI

LOSO

FIA

-EM

O Q

UE

DEV

ERÁ

SER

APRE

ND

IDO

O Q

UE

DEV

ERÁ

SER

ENSI

NAD

OCO

MO

DEV

ERÁ

SER

ENSI

NAD

OO

QU

E D

EVER

Á SE

R AV

ALIA

DO

-Ev

iden

ciar

aru

ptur

ado

sens

o-U

tiliz

arre

curs

osvi

suai

s,cr

iativ

os,

inst

igan

tes

eco

mum

com

ain

stau

raçã

oda

Filo

sofia

para

dire

cion

aras

prob

lem

atiz

açõe

se

osde

safio

sm

ais

com

plex

osda

real

idad

eco

mo

umto

do;

Om

itoe

pass

agem

aoco

nhec

imen

tofil

osóf

ico;

-As

form

asde

conh

ecim

ento

;

ilust

rativ

osco

mo

faci

litad

ores

daco

mpr

eens

ãoda

pass

agem

dom

itoao

conh

ecim

ento

cien

tific

o;-U

sea

Leitu

rae

disc

ussã

ode

text

osfil

osóf

icos

eco

mpl

emen

tare

sde

dife

rent

esfo

ntes

inte

rcal

ando

com

dife

rent

eses

trat

égia

sde

-Inte

rpre

taçã

odo

sfe

nôm

enos

dare

alid

ade

apa

rtir

dadi

stin

ção

entr

epe

nsam

ento

míti

coe

pens

amen

tofil

osóf

ico;

-Car

acte

riza

ção

das

form

asde

-Co

nhec

erno

ções

elem

enta

res

sobr

ea

lógi

caar

isto

télic

a;-P

erce

ber

osi

gnifi

cado

dalin

guag

emsi

mbó

lica

node

senv

olvi

men

toda

cultu

rahu

man

a,di

stin

guin

do

-Opr

oble

ma

daVe

rdad

ee

mét

odos

;-A

Lógi

cae

aLi

ngua

gem

.

leitu

ra.

(rod

ade

conv

ersa

,le

itura

com

part

ilhad

aet

c..);

-Pro

blem

atiz

esi

tuaç

ões

dapr

átic

aso

cial

num

dial

ogo

inve

stig

ativ

o;-E

xpos

ição

dial

ogad

aqu

efu

ndam

ente

ees

clar

eça

conh

ecim

ento

eos

seus

resp

ectiv

osm

étod

os.

-Per

cepç

ãoda

sdi

vers

aslin

guag

ens

sim

bólic

asno

cont

exto

das

prát

icas

soci

ais.

sím

bolo

se

sina

is.

osas

sunt

osnu

ma

pers

pect

iva

dial

étic

a.

-Pro

blem

atiz

ara

rela

ção

entr

eét

ica

epo

lític

aa

part

irdo

sdi

reito

shu

man

osA

rela

ção

edi

fere

nça

entr

eét

ica

em

oral

-Lei

tura

com

part

ilhad

ae

disc

ussã

oem

grup

ose

plen

ária

sde

text

os,

crôn

icas

,le

tras

dem

úsic

as,

poem

asqu

ees

timul

ea

curio

sida

dee

aten

ção

do

-Aná

lise

das

ques

tões

rela

cion

adas

àét

ica,

apo

lític

ae

suas

varia

ntes

naco

ntem

pora

neid

ade;

-Com

pree

nsão

criti

co-r

efle

xiva

visa

ndo

polít

ica

apa

rtir

dos

dire

itos

hum

anos

esu

asva

rian

tes;

-Evi

denc

iar

aim

port

ânci

ae

pres

ença

daFi

loso

fiaco

mo

cam

inho

para

oen

tend

imen

todo

spr

oble

mas

daid

dd

étic

ae

mor

al;

-As

ques

tões

dara

zão

eda

liber

dade

;-O

que

éPo

der;

-Oqu

Ideo

logi

a;O

éCi

dd

i

alun

opa

rao

cont

eúdo

ase

rtr

abal

hado

,po

ssib

ilita

ndo

afo

rmaç

ãoe

ode

senv

olvi

men

todo

pens

amen

toló

gico

;ap

rese

ntaç

ãode

text

osfil

osóf

icos

que

poss

ibili

tem

ape

rcep

ção

doal

uno

para

aim

port

ânci

ae

sent

ido

dahi

stor

icid

ade

oex

ercí

cio

doag

irét

ico

em

oral

.-C

onsc

iênc

iacr

ítica

sobr

eco

nhec

imen

to,

razã

o,lib

erda

dee

real

idad

esó

cio-

hist

óric

a-po

lític

a.-Id

entif

ica ç

ãoda

ste

oria

sfil

osóf

icas

cont

empo

rane

idad

e,te

ndo

com

osu

port

ea

hist

oric

idad

e.-O

que

éCi

dada

nia

eD

emoc

raci

a.

pp

com

opa

rale

lote

mpo

ral;

por

exem

plo:

Sabi

amqu

eo

filós

ofo

Zjá

fala

vaso

bre

"ess

e"as

sunt

ono

sécu

loY?

çco

mo

inte

rpre

taçõ

esdo

mun

doe

aval

iá-la

squ

anto

aogr

aude

argu

men

taçã

opo

rm

eio

doqu

alsã

oex

post

as.

- Evi

denc

ieas

dive

rsas

form

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repr

esen

taçã

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bólic

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ístic

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amen

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tiras

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lem

as.

Page 80: seduc ma diretrizes curriculares a4 3ª edicao 09092014-1

Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6

80 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão

ÁREA

DO

CO

NH

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: CIÊ

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AS H

UM

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TECN

OLO

GIA

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ISCI

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GIA

ASo

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Page 81: seduc ma diretrizes curriculares a4 3ª edicao 09092014-1

Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6

81

ÁREA

DO

CO

NH

ECIM

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SIN

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dem

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mo

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para

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ção

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esso

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sco

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prod

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ãohu

man

ana

Des

envo

lver

oes

píri

tocr

ítico

emre

laçã

oao

sco

nflit

osso

ciai

s,a

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ceito

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dife

renç

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Bras

il.

sabe

r,no

sent

ido

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oco

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ctiv

aso

ciol

ógic

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sgat

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cond

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enta

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vida

liber

dade

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idad

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mín

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ivên

cia.

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nia.

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jolu

gar

nom

undo

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Soci

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ia,t

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ica.

Page 82: seduc ma diretrizes curriculares a4 3ª edicao 09092014-1

Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6

82 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão

3.6 Tecnologias Educacionais

A relação currículo e tecnologia se estabelece por intermédio das diversas lógicas

de reorganização dos processos de aprendizagem. A diversidade presente nos conteúdos e

formas da sua organização, reforçada pela noção de currículo como uma construção

plurissignificativa, reflete-se nos processos de mediação.

Nesse contexto, o desenvolvimento curricular perpassa, inevitavelmente, pelas

novas relações com o saber que as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC)

oportunizam e potencializam, articulando a escola com outros espaços produtores do

conhecimento, provocando mudanças substanciais no interior do espaço escolar e

construindo, inclusive, uma cultura colaborativa.

As profundas transformações no universo da mídia impulsionam a escola, pelo

papel que esta desempenha, a compreender a cultura tecnológica, aproveitando as

características dos diferentes veículos de comunicação e informação, e objetivando a

melhoria dos processos de ensino-aprendizagem e, consequentemente, aumento dos

padrões de qualidade do ensino.

A concepção de educação estabelecida atualmente pela sociedade do

conhecimento visa a romper com a sequência hierárquica de conteúdos, o que caracteriza a

formação tradicional, e, hoje, assume uma postura problematizadora, vivenciando a

dialética da própria aprendizagem e da aprendizagem dos alunos, oportunizando reflexões

importantes sobre como se aprende e como se ensina. Em conformidade com esses

pressupostos, reafirma-se a concepção de ensino em que as TIC exercem um papel

fundamental na construção de saberes.

Nessa perspectiva, ao visar a uma educação de qualidade, torna-se necessário

repensar o professor competente e consciente da realidade social em que atua, com sólida

fundamentação teórico-metodológica que lhe possibilite interpretar essa realidade e

escolher, com segurança, os procedimentos para fazer as intervenções pedagógicas

necessárias, auxiliado pelos recursos tecnológicos disponíveis na escola onde atua.

Enfatiza-se ainda que, após o desenvolvimento de novos meios de difusão, as

informações deixaram de ser apresentadas exclusivamente atreladas à figura do professor.

Com o aumento crescente das informações, as crianças e jovens chegam às instituições

escolares trazendo consigo uma bagagem que extrapola os limites oriundos da família, do

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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6

83

professor e da própria escola. Sabe-se que informação é diferente de conhecimento, e,

embora o aluno disponha de muitas informações, ele ainda necessita das orientações de um

profissional que, através de um diálogo pedagógico, o auxilie a refletir criticamente sobre

essas informações.

Considerando que as mídias estão presentes em todos os contextos de

aprendizagem, o professor passa a desempenhar o papel de dar sentido ao uso das mídias

impressas e eletrônicas, de forma a produzir conhecimento, considerando infinitas

possibilidades, posto que as mídias, se bem utilizadas, oportunizam novas situações de

aprendizagem.

Nessa premissa, o educador deve atuar como mediador que lança novos desafios

subsidiados pelas numerosas contribuições que as TIC trazem para as atividades de ensino e

para o processo de aprendizagem do aluno, constituindo-se em parceiro de um saber

coletivo ao qual lhe compete organizar, deixando de se apresentar como o núcleo do

conhecimento para tornar-se um otimizador desses conhecimentos, fornecendo meios e

instrumentos, estimulando o diálogo, a reflexão e a participação crítica. Torna-se

fundamental que o professor tenha conhecimento sobre as possibilidades midiáticas,

utilizando-as como ferramentas de apoio à sua prática pedagógica. Segundo Perrenoud:

[...] formar para as novas tecnologias é formar o julgamento, o senso-crítico, o pensamento hipotético e dedutivo, as faculdades de observação e de pesquisa, a imaginação, a capacidade de memorizar e classificar, a leitura e a análise de textos e de imagens, a representação de redes. (2000, p.128)

A tecnologia deve ser utilizada na escola para ampliar as opções de ação didática,

com o objetivo de criar ambientes de ensino e aprendizagem que favoreçam a postura

crítica, a curiosidade, a observação e análise, a troca de ideias, de forma que o aluno possa

ter autonomia no seu processo de aprendizagem, buscando e ampliando conhecimentos.

Nessa perspectiva e, atendendo a essa nova realidade, disponibilizam-se, hoje, nas escolas

da Rede Estadual de Ensino, vários recursos tecnológicos, objetivando instituir a criação e a

manutenção de uma cultura tecnológica, e contribuindo para a melhoria do processo de

formação dos nossos profissionais da educação.

Os recursos tecnológicos hoje disponíveis nas escolas devem ser usados como

ferramentas educacionais e compreendidos como um instrumento valioso na prática

pedagógica, empregados nas diversas áreas curriculares, na elaboração de trabalhos de

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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6

84 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão

investigação, na procura de conceitos, na busca de informação e no desenvolvimento de

estratégias de resolução de problemas. Obviamente, trabalhar com essas propostas

interdisciplinares ajudará o professor a cumprir com os objetivos propostos em seus

planejamentos.

Nesse sentido, a escola precisa fazer uso da sua autonomia e viabilizar estratégias

que fortaleçam a inserção com sucesso das mídias educacionais em seu espaço. Ressalta-se,

em particular, o ambiente representado pelo Laboratório de Informática, espaço de

interação entre escola e comunidade.

A metodologia que estrutura essa proposta de atuação docente perpassa pelo

desenvolvimento da pedagogia de projetos como uma ação didática contundente, em que

professores de diferentes áreas, auxiliados pelos recursos tecnológicos, podem criar

ambientes de aprendizagem interdisciplinares e contextualizados, propondo desafios e

explorações que possam conduzir a descobertas significativas e à reconstrução do

conhecimento por parte do aluno.

Ressalte-se o quanto é imprescindível a articulação entre a escola e a sociedade da

informação e do conhecimento, de modo a oferecer condições favoráveis em que todos

possam ascender e selecionar, ordenar, gerir, criar, recriar e utilizar essas novas

possibilidades indispensáveis ao ensino-aprendizagem. O uso planejado e acompanhado

dessas ferramentas por parte da escola permitirá uma prática pedagógica inovadora, rica em

possibilidades, num trabalho pedagógico que possibilite:

• dinamizar as atividades em sala de aula;

• criar um canal de comunicação, divulgação e produção cultural, além de

promover a ludicidade, que é a capacidade de criar e recriar, de brincar, de

construir uma nova maneira de ler o mundo;

• proporcionar momentos de descontração, criatividade;

• criar novos ambientes de aprendizagem;

• potencializar o processo de ensino-aprendizagem;

• permitir o acesso à rede de informações;

• colocar o cidadão em sintonia com o mundo;

• permitir a inclusão social;

• permitir uma visão holística de mundo para o aluno;

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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6

85

• possibilitar novas formas de aprender;

• ampliar as informações para transformá-las em conhecimento;

• inserir o cidadão-aluno no mundo da pesquisa;

• criar novas possibilidades de aprendizagem;

• permitir a interatividade, autoformação e autoconhecimento;

• universalizar e democratizar o conhecimento;

• promover a participação coletiva;

• permitir a construção do conhecimento coletivo;

• possibilitar o desenvolvimento de habilidades e competências fundamentais

para viver na sociedade contemporânea;

• ampliar as possibilidades de trabalhar com os conteúdos, indo além da forma

conceitual e articulando diferentes áreas do conhecimento.

É necessário, porém, clareza em relação aos objetivos da introdução das TIC nas

instituições de ensino, pois as mídias não são intrinsecamente interativas e transformadoras.

É o modo como a escola as utiliza que determina se sua função será de estímulo à

criatividade, de transmissor de informações, de incentivador a novas formas de sociabilidade

e de desenvolvimento de determinadas habilidades cognitivas.

3.7 Estabelecimento de padrões básicos de aprendizagem e de ensino

Estabelecer padrões básicos de aprendizagem

para as escolas da Rede Estadual de Ensino é

fundamental na definição de um projeto

pedagógico que busca a melhoria da qualidade

do desempenho escolar dos alunos.

Os padrões devem expressar de forma clara e

objetiva a quantidade e a qualidade do que

deve ser aprendido em cada fase da etapa de

ensino e servem de referência para o acompanhamento, o monitoramento e a avaliação dos

resultados do trabalho pedagógico escolar.

Page 86: seduc ma diretrizes curriculares a4 3ª edicao 09092014-1

Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6

86 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão

Os padrões básicos de aprendizagem sinalizam o caminho para o ensino ao

estabelecer o que deve ser aprendido ao final do trabalho pedagógico em cada disciplina e

etapa de ensino. (MARCHIORATO, 2013)

As matrizes disciplinares (de cada etapa de ensino e disciplina) representam a

síntese do trabalho pedagógico esperado e devem orientar a ação dos professores na

elaboração dos planos de ensino que integram a proposta pedagógica da escola.

3.8 A Organização do Trabalho Pedagógico: A Perspectiva Transversal

A organização do trabalho pedagógico pode avançar também para as atividades

com os temas sociais que devem ser mobilizados de forma flexível com o objetivo de

dinamizar as práticas pedagógicas, proporcionando mais aprendizagens.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN, as Orientações Curriculares Nacionais -

OCN e as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica – DCNGEB

preconizam que uma nova organização dos conteúdos, objetivos, processos avaliativos e

práticas pedagógicas precisa ter como centralidade a aprendizagem do aluno e os conteúdos

temáticos.

Alguns documentos que orientam a organização dos currículos justificam a

necessidade de as escolas abordarem os temas sociais, a saber: Portaria Conjunta do

Ministério da Fazenda e da Educação, nº 413, de 31/12/2002, e o Decreto Estadual Nº

18113/01, que institui o Programa Estadual de Educação Fiscal para a Cidadania; o Decreto

Nº 7.037/ 2009, que aprova o Programa Nacional de Direitos Humanos – PNDH e a Lei Nº

9.795/ 1999, que dispõe sobre a educação ambiental e institui a Política Nacional de

Educação Ambiental (PNEA), e a Lei Estadual Nº 9279/2010, que institui a Política e o

Programa Estadual de Educação Ambiental do Maranhão; assim como a Lei Nº 10.639/03 e a

Lei Nº 11.645/2008, que determinam que os currículos escolares, contemplam o ensino da

História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

Nessa direção, as Diretrizes Curriculares do Estado do Maranhão propõem uma

nova organização para as práticas pedagógicas, no sentido de superar as atividades

pontuais, fragmentadas e descontextualizadas. Para tanto, os temas sociais devem receber

um tratamento metódico, sistemático e intencional, tendo em vista as etapas e as

modalidades de ensino.

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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6

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Os conteúdos sobre a justiça tributária, diversidade sexual, meio ambiente e

qualidade de vida, pluralidade cultural, direitos civis, políticos e sociais demandam do

professor um tratamento didático, com base no método proposto por este Documento.

O currículo é uma construção social e cultural da escola como espaço de produção

do saber institucionalizado, que contempla os saberes das práticas sociais que se traduzem

em objetivos sociais e educacionais que devem ser contemplados pelas disciplinas e temas.

(SACRISTÁN, 2000).

Assim, as atividades curriculares propõem um ensino para além dos conteúdos

universalistas e homogeneizantes, de modo a atender ao processo de construção de

conhecimento com uma função social de emancipação, tendo em vista a dinâmica das

práticas pedagógicas concretas que se inscrevem na vida real dos alunos.

A escola precisa desenvolver habilidades, atitudes e valores sociais a partir dos

problemas reais da comunidade, da justiça social e fiscal, dos direitos humanos, da equidade

socioambiental, da valorização da cultura, do desenvolvimento sustentável, dos direitos

humanos, da saúde, da pluralidade étnica, racial, dos gêneros, da diversidade sexual, e da

superação do racismo e de todas as formas de discriminação e de injustiça social.

Já a transversalidade é a relação das disciplinas com os temas sociais, e pode ser

feita por meio de atividades planejadas, de forma integrada, estabelecendo conexões entre

as disciplinas e os temas apresentados por estas Diretrizes. Deste modo, os Temas

Transversais são um conjunto de conteúdos educativos e eixos condutores da atividade

escolar, que, não estando ligados a nenhuma matéria particular, podem ser considerados

comuns a todas as disciplinas, de forma que, mais do que criar novas disciplinas, pensa-se

conveniente que seu tratamento seja transversal num currículo global da escola (YUS, 1998,

p.17).

Os temas transversais são eixos unificadores da ação educativa nas diversas

disciplinas e sua abordagem deve orientar-se pelos processos de vivência social que

emergem do dia-a-dia dos educandos.

Neste sentido, a prática pedagógica transversal é um fluir de ideias e, mais

particularmente, um movimento de reflexão sobre estes conceitos que partem da prática

social dos alunos, mas que se ampliam com as aprendizagens das disciplinas e dos temas

sociais.

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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6

88 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão

A transversalidade implica na superação de práticas fragmentadas, a partir de um

olhar múltiplo, que abranja a complexidade crescente de situações que estão presentes nas

práticas socais dos alunos, tendo em vista os conteúdos temáticos (BUSQUETS, 2000).

Cada escola deve organizar o trabalho pedagógico por meio de um planejamento

que integre disciplinas e temas sociais, sem perder de vista que a construção de conceitos

científicos é fator preponderante para o sucesso do aluno. A proposta de um currículo

integrado se apresenta pelos seguintes níveis de planejamentos:

- planejamento transversal, que envolve disciplinas e um tema social;

- planejamento interdisciplinar, que envolve uma área específica de conhecimento

e um tema social;

- planejamento multidisciplinar, que envolve mais de uma área do conhecimento, e

a COM-VIDA.

Portanto, o trabalho com os temas sociais possibilita uma abordagem curricular

integrada, problematizadora, transversal, contínua para todas as áreas de conhecimento,

tendo em vista a participação, a cooperação e a formação do pensamento crítico-reflexivo.

Apenas as disciplinas não são suficientes para alcançar a integralidade dos

processos educacionais que precisam instrumentalizar o aluno para o exercício da cidadania

na pluralidade em que se constituiu a sociedade brasileira.

Assegurar a educação como direito de todos passa pelo entendimento de que as

práticas pedagógicas devam garantir que os alunos se reconheçam naquilo que aprendem

por meio dos conteúdos sistematizados das disciplinas, mas também dos temas sociais.

O trabalho com os Temas Sociais exige que professores, supervisores, gestores

avancem no que se refere ao planejamento de ensino, de forma flexível e dinâmica.

Nessa perspectiva, o ponto de partida do trabalho pedagógico é a prática social dos

alunos, para que estes alcancem níveis mais complexos de aprendizagem, orientados pelo

método de aprendizagem. Para tanto, torna-se necessário que os professores planejem boas

sequências didáticas favorecedoras da aprendizagem do aluno, possibilitando, assim, que a

escola cumpra sua função social.

As ementas temáticas estabelecem os conteúdos que devem ser apropriados pelos

alunos. Por isso, o professor deve propor situações desafiadoras que valorizem a

aprendizagem inicial dos alunos, de forma encadeada e com graus crescentes de

complexidade.

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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6

89

A partir desse entendimento, a Proposta Pedagógica da Escola deve ser (re)

elaborada com base nos planos de atividades docentes que vão estabelecer as metodologias

de ensino com ênfase na participação, na problematização e no diálogo, que ampliarão o

universo cultural dos alunos. Os Temas Sociais da Rede Estadual são:

EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES DE GÊNERO -

Desde que nascemos, somos envolvidos por uma

série de discursos que nos constituem como

sujeitos.

Esses discursos vão dando corpo do que é

feminino e masculino, de forma a naturalizar

características que foram construídas

culturalmente. O problema dessas questões não é que elas não aconteçam, mas de como

são colocadas: algo inato, inerente a homens e mulheres, quando, na verdade, são todas

elas construções. Esta é uma problematização fundamental para que se construam as

relações de gênero no espaço escolar.

Para o trabalho pedagógico com essa temática, o professor deve mobilizar saberes

inerentes ao conteúdo da diversidade de gênero na escola, que deverão ser contemplados

nas atividades de ensino dos planos de aula.

EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES

ETNICORRACIAIS - É preciso desconstruir a

imagem inerte de índios e negros do currículo

escolar, à qual corresponde a visão unilateral do

colonizador europeu sobre esses povos.

Descolonizar o pensamento e conhecimento a

respeito das identidades étnicas é fundamental

para a construção de uma instituição educativa

que respeita a diversidade.

Nesse sentido, é preciso compreender como as formas de racismo e preconceitos

chegam à escola e se enraízam nas práticas sociais dos seus sujeitos. É preciso valorizar a

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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6

90 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão

figura de negros e negras, índios e índias como sujeitos, que não só compõem a vida social,

mas também contribuem para a dinamização da cultura.

Os conteúdos sobre esses povos, portanto, não devem ser trabalhados somente nas

datas comemorativas, ao contrário, devem perpassar todo o processo de ensino e

aprendizagem, ressignificando os conceitos sobre suas identidades e valorizando sua

produção artística, cultural, literária etc.

ORIENTAÇÃO SEXUAL – É perceptível que a escola

tem projetado a constituição de homens e

mulheres numa perspectiva unívoca, em que

exclusivamente categoriza os sujeitos como

heterossexuais. Essa padronização leva a conceber

as diferentes possibilidades de construção da

sexualidade como algo distorcido, anormal e até patológico. O efeito disso é o grande índice

de evasão de adolescentes e jovens homossexuais; alto índice de analfabetismo entre

transexuais e travestis e a não-aceitação de identidades marcadas pelo preconceito e

discriminação.

Dessa forma, o enfoque do pluralismo étnico, cultural e sexual deve por em questão

o padrão heteronormativo de se conceber a sexualidade e passar a trabalhar o que, de fato,

já existe na dinâmica social das escolas. Ampliar o entendimento e conceito que se tem de

família e proporcionar aos estudantes sua identificação dentro de outras estruturas

familiares, além da composição tradicional clássica, formada por pai-mãe-filhos.

O professor precisa mobilizar conhecimento sobre sexualidade, para além de um

enfoque psicológico ou biológico, e ressignificar esse conceito, na compreensão de que ele

se estende à imagem que os sujeitos vão construindo de si, de seu corpo e da forma como

lidam com suas possibilidades.

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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6

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EDUCAÇÃO FISCAL – O Tema Educação Fiscal trata

da relação entre o cidadão e o Estado. O cidadão

financia os serviços públicos com o pagamento de

tributos: impostos, contribuições e taxas. Por essa

razão, o cidadão deve participar da aplicação e do

acompanhamento dos recursos públicos, evitando

o desperdício e o desvio. Esse conteúdo temático

propõe uma mudança de comportamento para o

conjunto da sociedade maranhense, contribuindo, assim, para que as pessoas assumam

posição de cidadãos e cidadãs esclarecidas para o exercício do controle social e institucional

das ações, programas e projetos destinados às escolas.

O conteúdo da Educação Fiscal se divide nos seguintes subtemas: Educação Fiscal

no Contexto Social; Relação Estado-Sociedade; Função Social dos Tributos; Gestão

Democrática dos Recursos Públicos.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL – O Tema Educação Ambiental

prevê uma atenção permanente à formação de valores,

conceitos, atitudes e habilidades que propiciem a atuação

individual e coletiva, voltada para o desenvolvimento de

uma compreensão integrada do meio ambiente em suas

múltiplas e complexas relações. A garantia de

democratização das informações ambientais, a consciência

crítica sobre a problemática ambiental e social responsável e permanente em relação ao

meio ambiente e à qualidade de vida devem ser valorizadas nas práticas educacionais. Para

tanto, a construção de uma sociedade ambientalmente equilibrada, fundada nos princípios

da liberdade, igualdade, solidariedade, democracia, justiça social, responsabilidade e

sustentabilidade, requer práticas no interior da própria escola. Desse modo, o professor

deve fomentar a criação de espaços educadores sustentáveis e das COM-VIDAS nas escolas,

voltados para que o meio ambiente seja um bem de uso comum, essencial à qualidade de

vida.

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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6

92 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão

EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS – Os Direitos

Humanos são um conjunto de direitos civis, políticos,

sociais, econômicos, culturais e ambientais, sejam eles

individuais, coletivos, transindividuais ou difusos.

Referem-se à necessidade de igualdade e de defesa da

dignidade humana que trata da formação de uma

cultura que valoriza a pessoa humana por meio da

promoção e da vivência dos princípios da liberdade, da justiça, da igualdade, da

solidariedade, da cooperação, da tolerância e da paz. O objetivo central do Tema é a

formação para a vida e para a convivência pacífica. Portanto, a formação a partir deste Tema

significa criar, influenciar, compartilhar e consolidar mentalidades, costumes, atitudes,

hábitos e comportamentos que decorrem daqueles valores essenciais citados, os quais

devem se expressar nos documentos da própria escola. As dimensões da Educação em

Direitos Humanos são: conhecimentos historicamente construídos sobre direitos humanos e

a sua relação com os contextos; afirmação de valores, atitudes e práticas sociais que

expressem a cultura dos direitos humanos; a formação de uma consciência cidadã capaz de

se fazer presente nos níveis cognitivo, social, ético e político; o desenvolvimento de

metodologias participativas que promovam e ampliem os direitos humanos desde a escola.

MATRIZ TEMÁTICA (TRANSVERSALIDADE)

O QUE SE ESPERA AO FINAL DE CADA ETAPA?

O QUE DEVERÁ SER APRENDIDO?

COMO SERÁ ENSINADO?

COMO DEVERÁ SER AVALIADO?

Educação Fiscal: O aluno participando da aplicação e do

acompanhamento dos programas socioeducacionais da escola.

A função social dos tributos e a gestão

democrática

• Problematização da prática social

Registro escrito

Educação Ambiental: O aluno participando da criação e

consolidação de um espaço educador e da Comissão de Meio Ambiente e Qualidade

de Vida da Escola.

Os espaços Educadores Sustentáveis e COM-

VIDAS

• Estudo do meio • Oficina

• Ensino por meio de pesquisa

Atividades escritas

Educação em Direitos Humanos: Participar da elaboração de documentos que expressem os direitos: civis, políticos

e sociais na escola,

Direitos civis, políticos e sociais nos documentos

da escola

• Júri simulado • Debates.

Documentos escritos

Educação para as relações Etnicorraciais: Participar de atividades que primem pela valorização da diversidade ética estética e

política.

O pertencimento e a valorização das culturas

africanas e indígenas • Oficinas

Escrita dos Cartazes e outras formas de

expressão

Educação em Saúde/Orientação Sexual: Participar de propostas que considerem

que as práticas sociais de homens e mulheres se constituem pela pluralidade

social e sexual.

A pluralidade de práticas sexuais em função dos contextos sociais e do

desejo

• Peça teatral Texto escrito

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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6

93

3.9 Os Componentes Temáticos para a Organização dos Conteúdos

A aprendizagem não é um processo linear e ocorre com sucessivas reorganizações

do conhecimento. Por isso, se o ensino estiver baseado em fragmentos de conhecimento

correspondendo a intervalos de tempo iguais, estará fadado ao fracasso (LERNER, 1998).

Para criar condições a fim de flexibilizar o tempo e a retomada dos conteúdos,

torna-se necessário que se ponham em ação diferentes formas de organização dos

conteúdos temáticos em função dos contextos e das necessidades de aprendizagem dos

sujeitos.

Nessa perspectiva, as Diretrizes Curriculares apresentam três componentes

temáticos para a organização do trabalho pedagógico, envolvendo disciplinas e temas

sociais, a saber: tema transversal, projeto didático e Comissão de Meio Ambiente e

Qualidade de Vida, COM-VIDAS (PEDROSA, 2008).

Esses componentes curriculares, com base no método de aprendizagem contido

neste Documento, devem suscitar o planejamento de boas sequências didáticas que

contemplem atividades que ao final de uma etapa de ensino resultem em aprendizagens,

habilidades e competências essenciais para a Educação Básica.

Dessa maneira, os objetivos educacionais - tais como ler, escrever e resolver

problemas - e os objetivos sociais - justiça fiscal, qualidade de vida, diversidade sexual,

étnica e racial, direitos humanos - devem estar claros para o grupo de professores da escola,

tendo em vista o direito de aprendizagem dos alunos que deve ser garantido, com vistas a

uma comparação entre a produção inicial e a apropriação do conhecimento ao final das

etapas. O trabalho com os conteúdos temáticos vai além dos aspectos cognitivos, que se

fixam na memorização, comparação, interpretação e análise. Por isso, os conteúdos

procedimentais e atitudinais passam a ter uma importância fundamental para a formação

dos alunos, na medida em que estes promovem as vivências, o exercício de habilidades que

favoreçam à autonomia e ao pensamento crítico na própria escola.

A participação do aluno se efetiva na experimentação, no exercício de habilidades,

na ação individual e conjunta, na tomada de decisões e na definição de estratégias para o

trabalho pedagógico por meio da aula com um tema transversal, o projeto didático e a

comissão de meio ambiente e qualidade de vida na escola.

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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6

94 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão

Aula Tema Transversal

Esse componente curricular temático prevê o

planejamento de forma transversal, a partir de uma

disciplina. É a maneira mais simples de trabalhar com a

formação de conceitos, atitudes e valores, pois demanda

por conhecimentos de pelo menos uma disciplina e um

tema social. As práticas sociais dos alunos devem ser

trazidas para a sala de aula e problematizadas a partir dos conteúdos temáticos e

disciplinares, onde o dissenso e o confronto de opiniões norteiam a elaboração de boas

sequências didáticas. Dessa maneira, a produção coletiva da aula exige uma reflexão sobre a

inserção de um tema social significativo para a aprendizagem do aluno ao estudar

Matemática, Português, História, Química, entre outras.

Projeto Didático

O componente curricular temático Projeto Didático possibilita organizar o trabalho

pedagógico de forma mais complexa, favorecendo a compreensão da multiplicidade de

aspectos que compõem a realidade, uma vez que permite a articulação entre as áreas de

conhecimento e diversas atividades de ensino e aprendizagem. A organização do trabalho

escolar por projetos sugere o reconhecimento da flexibilização organizativa, não mais linear,

mas em espiral, pela possibilidade de promover as interrelações entre as diferentes fontes

(disciplinas e temas sociais) e os desafios impostos pelo cotidiano, ou seja, articular os

pontos de vista disjuntos do saber, aprendendo a utilizar fontes de informação contrapostas

ou complementares, e sabendo que... "todo ponto de chegada constitui em si um novo

ponto de partida" (Hernández, 1998, p.48).

Os principais elementos de um projeto didático são: o tema ou problema, o tempo,

a sequência didática e o (s) produto (s) final (is). Elaborar um projeto e/ou um plano de

ensino e aprendizagem exige um envolvimento muito grande de todos os participantes, pois,

além do conteúdo de cada projeto, o processo envolve também a escolha de um tema ou

problema, a elaboração, execução, avaliação e a previsão de continuidade.

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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6

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COM-VIDA

Esse componente curricular é o mais complexo da organização

do trabalho pedagógico. Porém, ele também possibilita uma

continuidade das atividades na própria escola. A Comissão de

Meio Ambiente e Qualidade de Vida - COM-VIDA, da escola, é

um artifício pedagógico que envolve a comunidade escolar, mas

também representantes da comunidade do entorno social da

escola, para aprender fazendo intervenção em um problema ou

nas práticas sociais, de acordo com o método contido nestas Diretrizes Curriculares.

A COM-VIDA tem a responsabilidade de pensar soluções educacionais e

socioambientais para o entorno da escola. Trata-se de um tipo de organização em rede, ou

seja, horizontal, onde todos são iguais em direitos e deveres em relação aos objetivos sociais

e também em relação aos objetivos educacionais, tais como o desenvolvimento de

habilidades de leitura, escrita e da resolução de problemas em favor das questões

ambientais, sociais e educacionais.

"Se temos como objetivo o desenvolvimento integral dos alunos numa realidade

plural, é necessário que passemos a considerar as questões e problemas enfrentados pelos

homens e mulheres de nosso tempo como objeto de conhecimento. O aprendizado e vivência

das diversidades de raça, gênero, classe, a relação com o meio ambiente, a vivência

equilibrada da afetividade e sexualidade, o respeito à diversidade cultural, entre outros, são

temas cruciais com que, hoje, todos nós nos deparamos e, como tais, não podem ser

desconsiderados pela escola". (Arroyo, 1994, p.31).

Por isso, todo o trabalho pedagógico com as COM-VIDAS deve fazer parte da

proposta da escola, contemplando aulas com os temas transversais e os projetos didáticos

que definirão as aprendizagens, conteúdos básicos e das competências que serão formadas

em cada etapa, finalidade primordial da escola.

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96 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão

4 AVALIAÇÃO ESCOLAR

A avaliação educacional pode ser identificada a partir de duas dimensões: uma

interna - avaliação da aprendizagem realizada, sobretudo, pelo professor como parte do seu

fazer pedagógico, cujo objetivo é verificar se o estudante aprendeu o que o professor se

propôs ensinar após cada aula ministrada, atividade desenvolvida e/ou tarefa realizada pelo

estudante; e outra externa - avaliação do desempenho escolar em larga escala (MEC/INEP),

de natureza sistêmica, realizada por agente externo à escola, com o objetivo de verificar o

que o estudante deveria ter aprendido em determinado período e etapa da educação

básica. E, ainda, a avaliação institucional que pode ser interna (autoavaliação) ou externa

(avaliação que utiliza instrumentos produzidos e aplicados por pessoas de fora da

instituição), realizada com o objetivo de verificar o grau de satisfação e eficiência da

instituição referente ao serviço prestado.

Neste documento enfocaremos a avaliação da aprendizagem como processo

inerente ao método de ensino e ao currículo proposto com vistas à superação da concepção

de avaliação seletivista e excludente para uma avaliação a favor das aprendizagens dos

alunos.

4.1 Avaliação da Aprendizagem

Fundamentada nas legislações educacionais vigentes e em estudos realizados nas

últimas décadas, a concepção de avaliação ora apresentada como balizadora da prática

avaliativa das escolas da Rede Estadual de Ensino, como as que aderirem ao regime de

colaboração, encontra-se baseada na perspectiva de um currículo histórico-crítico.

Logo, a avaliação da aprendizagem permeia todo o caminho pedagógico de

apreensão dos novos conhecimentos tomando como referência a prática social do aluno. A

avaliação da aprendizagem deve ser compreendida em três dimensões: avaliação inicial,

avaliação processual e avaliação de resultado.

Assim, a avaliação faz parte do planejamento de ensino, acompanha o

desenvolvimento dos saberes, orientando intervenções, averigua construções individuais e

coletivas do conhecimento, assumindo funções e dimensões diferenciadas, de acordo com a

situação de aprendizagem.

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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6

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Nesse sentido, a avaliação é inerente ao método de ensino, pois está presente em

todos os momentos do trabalho pedagógico com foco na apreensão dos saberes na

descrição curricular para a etapa de ensino.

• Avaliação inicial

Todo processo de desenvolvimento da atividade docente parte da prática social do

aluno. Logo, o professor deve iniciar sua ação fazendo, além de uma apreciação de todo o

seu trabalho antes de ser executado (políticas educacionais adotadas pela instituição, das

condições de trabalho, dos conteúdos a serem ministrados, dos objetivos, das concepções

de educação, de ensino, de avaliação, e outros), um levantamento da realidade em que os

alunos estão inseridos, possibilitando aos educandos ambiente de estudo escolar que tenha

foco no conhecimento como elemento fundamental de sua formação intelectual e social.

Quando o professor, em seu planejamento, propõe questões desafiadoras e

contextualizadas para os educandos, está pensando na problematização do processo de

ensino e aprendizagem em associação com os conteúdos conceituais, procedimentais,

factuais e atitudinais das disciplinas e temas sociais, tendo em vista as necessidades de

aprendizagem dos educandos.

Segundo Gasparin (2007), a problematização conduzirá o professor e os educandos

no entendimento do conteúdo sistematizado, pois ambos se apropriarão dos conhecimentos

com significado e sentido para as suas vidas.

A avaliação inicial fornece informações aos professores sobre o desempenho dos

educandos e, com base nesse diagnóstico, o professor terá subsídios suficientes para intervir

e tomar decisões responsáveis, no que se refere ao planejamento pedagógico, e, assim,

atender as necessidades de aprendizagens dos educandos por meio do acompanhamento de

desempenho ao longo do processo. Pois, para Luckesi (2003), o ato de avaliar implica em

dois processos articulados e indissociáveis: diagnosticar e decidir. Portanto, não é possível

uma decisão sem um diagnóstico, assim como não é possível um diagnóstico sem uma

consequente decisão. Nessa perspectiva, o professor precisa compreender que o ato de

diagnosticar é um ato de conhecimento, a partir do qual decisões podem e devem ser

tomadas.

Desse modo, é relevante destacar que o conhecimento do professor sobre a

realidade dos educandos oferece elementos para uma avaliação prévia que poderá dar um

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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6

98 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão

novo sentido tanto para o ensino como para aprendizagem, ponto de partida de quem

ensina e de quem aprende.

Essa avaliação, por parte do professor, consiste em levantar hipóteses sobre os

conteúdos a serem trabalhados, e os educandos, por sua vez, responderão o que esse

desafio significa para eles em termos de aprendizagem.

Os instrumentos para a realização dessa avaliação devem contemplar questões que

permitam verificar o que, o quanto e a qualidade das aprendizagens, saberes e domínios

efetivados em processos pedagógicos antecedentes. O resultado dessa avaliação deve ser

observado no documento de registro do professor, expressando as reais condições de

aprendizagem dos estudantes no início do processo de ensino e pode servir na comparação

entre o ponto de partida e o de chegada do trabalho pedagógico. Pois um diagnóstico é um

conhecimento que o professor adquire por meio de dados que devem ser qualificados,

permitindo-lhe tomar decisões e fazer as intervenções pedagógicas necessárias para que os

estudantes avancem no seu processo de aprender.

A avaliação inicial faz parte do processo de ensinar e aprender. Sugere-se aqui,

porém, que haja sempre um momento no ano letivo, logo nas primeiras semanas de aula,

destinado ao diagnóstico das aprendizagens anteriores objetivando conhecer as condições

de aprendizagem dos educandos, com vistas à elaboração do plano de ensino anual.

• Avaliação processual

A avaliação deve ser entendida como processo que identifica os avanços no

desenvolvimento do processo de construção da aprendizagem dos estudantes,

determinando a retomada ou a continuidade do ensino. Segundo Hoffmann (2001), nessa

perspectiva, pode-se pensar na avaliação como mediadora de um processo permanente de

troca de mensagens e significados, como parte do processo de interação dialética, do espaço

de encontro e do confronto de ideias entre o professor e o estudante em busca de

patamares qualitativamente superiores de conhecimentos.

A avaliação processual deve ser formativa, possibilitando ao professoro

acompanhamento dos avanços e das dificuldades dos estudantes ao longo do processo. Para

Perrenoud (1999), pode-se considerar como formativa toda prática de avaliação contínua

que pretende contribuir para melhorar as aprendizagens.

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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão 6

99

Nessa dimensão, a avaliação permite que as intervenções pedagógicas sejam

promovidas no tempo em que as dificuldades ocorrem e, por isso, evitam resultados

indesejados. Isso significa que a avaliação da aprendizagem deve ser um ato dinâmico, assim

como é a prática pedagógica. É possível usar a avaliação da aprendizagem no verdadeiro

significado de avaliação, como o ato pelo qual qualificamos a realidade, a partir de dados

relevantes, para uma tomada de decisão sobre o que está ocorrendo, na perspectiva de

proceder a uma intervenção e melhorar os resultados da situação de aprendizagem do

educando, garantindo assim o direito de aprender desses estudantes, que, de posse desse

conhecimento, transformarão para melhor a realidade em que vivem.

Nesse sentido, a avaliação precisa ser aplicada na perspectiva formativa, cujo

princípio fundamental é o atendimento às diferenças individuais dos estudantes, que

precisam ser garantidas no planejamento/replanejamento de ações e atividades

pedagógicas alternativas de recuperação das falhas de aprendizagem, podendo constituir-se

em fonte de motivação para os estudantes na medida em que essas atividades avaliativas

mostram em que níveis de desempenho o educando se encontra em relação aos

conhecimentos e habilidades consideradas satisfatórias à sua formação, o quanto eles

aprenderam e o quanto ainda precisam esforçar-se para atingir o nível satisfatório.

Essa mediação do professor possibilitará a ambos a apreensão do que cada um tem

a comunicar ao outro. Quando isso acontece, realiza-se um momento de avaliação, que se

relaciona com a etapa da instrumentalização do método, em que o professor sente a

realização positiva ou o momento crítico do seu ensino.

De acordo com o pensamento de Gasparin (2007), a instrumentalização propicia um

confronto essencial no processo de ensino e aprendizagem entre os educandos e o objeto da

sua aprendizagem, por meio da mediação do educador.

No momento em que o educando faz um resumo de tudo o que aprendeu, segundo

as dimensões do conteúdo trabalhado, elabora mentalmente um novo conceito, ou seja,

constrói um conhecimento novo.

No entanto, existe um momento específico no processo escolar, em que há uma

parada obrigatória, de certa forma, final e conclusiva de uma unidade ou de tópicos de

conteúdos desenvolvidos. É nesta fase que o professor e os educandos evidenciam e

apreciam o quanto cresceram, realizando-se a avaliação no momento catártico do método

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Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão6

100 Diretrizes Curriculares – 3ª edição – Estado do Maranhão

dialético (SAVIANI, 2007). Essa nova aprendizagem pode ser expressa através de uma

avaliação oral ou escrita, formal ou informal.

O professor avalia seu desempenho didático-pedagógico como mediador para

tomar decisões na mediação do processo e o educando incorpora em uma nova totalidade o

conhecimento primeiro que possuía no início da unidade trabalhada, com o novo

conhecimento apresentado pelo professor. Assim, a avaliação é sempre uma síntese, cuja

base é a análise.

Desse modo, enfatiza Gasparin (2007) sobre a avaliação da aprendizagem,

alertando que o educando não deve demonstrar o que aprendeu sobre o conteúdo apenas

para a realização de uma prova, mas para expressar na prática que se apropriou de um novo

conhecimento para compreensão da realidade, visando transformá-la.

Os instrumentos avaliativos devem ser as próprias atividades que o professor aplica

durante o período letivo. Estas devem ser selecionadas pelo educando, com a orientação do

professor, para compor os seus registros.

As avaliações processuais devem ser realizadas em determinados momentos

conforme a organização do trabalho pedagógico constante nos planos de ensino.

Os resultados da avaliação processual devem ter como foco a reflexão e a tomada

de decisões acerca das intervenções pedagógicas necessárias ao avanço das aprendizagens,

com apoio dos conselhos de classe, visto que estes representam a instância colegiada na

escola.

O professor deve registrar, após cada momento avaliativo, os avanços e as

dificuldades de aprendizagem dos alunos, na ficha de acompanhamento da aprendizagem,

constante no diário de classe ou diário eletrônico.

A avaliação processual diz respeito aos resultados parciais do trabalho realizado nas

etapas de problematização, instrumentalização e catarse do método didático.

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• Avaliação de resultado

Finalmente, o professor realiza sua avaliação a partir do trabalho desenvolvido com os

educandos e estes avaliarão em que medida o conteúdo teórico se transformará em ação

após ser trabalhado, este é o momento da prática social final, ou seja, é o momento da

avaliação na prática, em consonância com a síntese do método didático.

Nesse sentido, a prática social final se efetiva quando há mudança de comportamento do

educando, ou seja, quando o mesmo se posiciona diante das problemáticas cotidianas,

intervindo positivamente na solução destas (GASPARIN, 2007).

A avaliação de resultado pretende, na medida em que

for sendo realizado, verificar se o processo de ensino e

aprendizagem, efetivamente, está acontecendo nos

momentos precisos, com vistas a identificar os avanços

esperados.

Os instrumentos devem estar estruturados com base

em questões desafiadoras e possíveis de soluções no

contexto vivido pelo aluno, ou seja, o aluno precisa

articular os conhecimentos apreendidos para usá-los no cotidiano durante todo seu

processo educativo e social.

As atividades avaliativas serão catalogadas nos registros, pois subsidiarão as

análises para chegarmos aos resultados finais de cada período do ano letivo e registrados

em documento oficial da rede/escola, com vistas às tomadas de decisões sobre a promoção

do educando.

O resultado do processo pedagógico é avaliado e julgado, segundo os padrões de

qualidade estabelecidos nas matrizes disciplinares. O julgamento da aprendizagem é

expresso numa escala de 0,0 (zero) a 10,0 (dez) e o valor deve ser registrado pelo professor,

ao final de cada período, no sistema de gestão acadêmica da escola.

A rede estadual de ensino determina que a média mínima para que os educandos

prossigam para a série/ano seguinte é 7,0 (sete), indicando que a aprendizagem do

educando correspondeu aos padrões de aprendizagem estabelecidos como adequados para

a rede.

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4.2 Critérios de Avaliação

O professor deve, ao planejar o processo avaliativo, orientar-se por critérios de

avaliação que norteiem as aprendizagens essenciais e as competências básicas que o

educando precisa ter desenvolvido ao final de uma etapa ou ano, almejando prosseguir nos

seus estudos.

Os critérios de avaliação são estabelecidos tendo como base as competências e

habilidades a serem desenvolvidas e consolidadas no Ensino Fundamental e Ensino Médio,

propostos para cada área de conhecimento, assim como as aprendizagens esperadas

constantes das matrizes de cada disciplina. No entanto, os critérios de avaliação não devem

confundir-se com essas competências e habilidades.

Assim, ao planejar seus instrumentos avaliativos, é comum que o professor

selecione, entre os conteúdos trabalhados, aqueles que irão constituir as questões

avaliativas. Uma análise desses instrumentos revela que, em alguns casos, nos testes e

outros instrumentos avaliativos, não estão sendo solicitados os conteúdos mais

significativos.

Enquanto as competências expressam expectativas mais amplas de aprendizagem a

serem desenvolvidas com os educandos, os critérios referem-se aos aspectos fundamentais

e indispensáveis para que o educando dê continuidade à sua aprendizagem.

É importante que a definição desses critérios seja refletida, coletivamente, pelos

professores, supervisores e gestores da escola, considerando a realidade de cada sala de

aula, uma vez que são relevantes, no momento de planejar, as experiências de

aprendizagem e as atividades avaliativas.

Nessa premissa, definir critérios significa ter parâmetros democráticos de

apreciação sobre o desempenho dos educandos, que pode ser expresso sob a forma de

habilidades ou saberes essenciais imprescindíveis para o prosseguimento em etapas

posteriores.

Os critérios definidos nestas Diretrizes traduzem o que queremos como resultados

das atividades. Desse modo, estabelecem relações tanto para o ato de ensinar como para o

ato de avaliar.

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A reorganização curricular em áreas de conhecimento, com o objetivo de facilitar o

desenvolvimento dos conteúdos, apresenta uma perspectiva de interdisciplinaridade e

contextualização.

Os professores devem buscar novas abordagens, metodologias e critérios de

avaliação apontando para:

• as expectativas de aprendizagem, considerando objetivos e conteúdos propostos

para a disciplina, ou para o curso, ou para o ciclo;

• a organização lógica e interna dos conteúdos;

• as particularidades de cada momento da escolaridade e as possibilidades de

aprendizagem decorrentes de cada etapa do desenvolvimento cognitivo, afetivo e social em

uma determinada situação, na qual os educandos tenham boas condições de

desenvolvimento, do ponto de vista pessoal e social;

• as experiências educativas a que os educandos devem ter acesso e são

consideradas essenciais para o seu desenvolvimento e socialização.

Cabe ressaltar que nenhuma avaliação pode ser feita sem que os critérios sejam

previamente estabelecidos pelo professor e sejam conhecidos por todos os estudantes

(ANTONIO, 2008).

4.3 Recuperação da Aprendizagem

A recuperação da aprendizagem tem caráter

obrigatório, conforme legislação vigente (LDBN nº

9.394/96), sendo de responsabilidade da escola e de

seus professores. Deve ser desenvolvida em

momentos distintos: recuperação paralela e final.

A recuperação paralela ocorre no processo, de forma

permanente e não apenas em um momento pontual

em sala de aula, devendo acontecer sempre que o

educando apresentar dificuldades de aprendizagem durante todo o processo educativo.

Nesse momento, os professores devem propor atividades diversificadas de compreensão e

consolidação da aprendizagem, adequadas às dificuldades dos educandos, utilizando os

instrumentos avaliativos, contidos nas Diretrizes de Avaliação da Aprendizagem da Rede

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Estadual de Ensino do Maranhão. Deve-se fazer o registro provisório dessas avaliações para

fins de validação do processo de aprendizagem.

A recuperação final envolve um conjunto de procedimentos pedagógicos

intensificados, dirigidos aos educandos, que, mesmo após serem submetidos à recuperação

paralela, não alcançaram um nível de aprendizagem satisfatória. A recuperação final será

realizada em período fora da carga horária mínima anual e dos dias letivos.

A nota final do educando, ao término do ano letivo, deverá ser alterada após a

prática da recuperação final.

Portanto, a recuperação deverá garantir:

• A recuperação de aprendizagens básicas não consolidadas e que comprometem

a construção de novas aprendizagens;

• A recuperação de noções, conceitos e conhecimentos básicos para a efetivação

das aprendizagens em processo de construção.

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