seminário malária
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Faculdade Anglo Americano
Malária
Alexandre Merbold
Eduardo Cruz
Federico Melgarejo
Katlin Fernandes
Malária
• Etiologia
• Formas de Transmissão
• Morfologia
• Ciclo Reprodutivo
• Patogenia
• Epidemiologia
• Profilaxia
Malária - Histórico
• Primeiros registros – era pré-cristã;
• Século XIX “mau ar”
• Charles Lavernan – 1880
• Gehardt – 1884
• Ross – 1897
• Grassi, Bastianelli, Bignani – 1899
Situação atual
A malária mata 3 milhões de pessoas porano, uma taxa só comparável à da SIDA/AIDS, eafeta mais de 500 milhões de pessoas todos osanos.
Segundo a OMS, a malária mata uma criançaafricana a cada 30 segundos, e muitas criançasque sobrevivem a casos severos sofrem danoscerebrais graves e têm dificuldades deaprendizagem.
Zonas de Risco
Fonte: http://www.almadeviajante.com/dicas/medicina-de-viagens.php
Agente EtiológicoTaxonomia
• Filo: Apicomplexa
• Classe: Sporozoa
• Ordem: Eucoccidiida
• Família: Plasmodiidae
• Gênero: Plasmodium
• Espécie: Mais de 100 espécies
• No homem: P. falciparum, P. vivax, P. malarie, P. ovale
Apicomplexa - Sporozoa
Fonte: Parasitologia Humana, NEVES: 2004; Zoologia dos Invertebrados, BARNES e RUPPERT, 1993
Plasmodium falciparum
Fonte: http://tolweb.org/images/Plasmodium/68071
Plasmodium malarie
Plasmodium malarie destruindo uma célula de hemoglobina. Fonte: http://www.jyi.org/articleimages/1183/originals/img0.jpg
Plasmodium ovale
1. Eritrócitos no parasitados; 2. Trofozoítos jovens; 3. Trofozoítos maduros; 4.Esquizontes jovens; 5. Esquizontes maduros; 6. Pre-gametócitos; 7. Microgametócitos
Vetor: Mosquito Anopheles
Sobrevive em áreas onde a média de temperatura seja acima de 15C.Só os mosquitos fêmeas picam o homem e alimentam-se de sangue. Os machos vivem de seivas de plantas. As larvas se desenvolvem em águas paradas, e a prevalência máxima ocorre durante as estações com chuva abundante
Formas de Transmissão
A transmissão natural da malária ao homem se dá quando
fêmeas de mosquitos anofelinos (gênero Anopheles),
parasitadas com esporozoítos em suas glândulas salivares,
inoculam estas formas infectantes durante o repasto sangüíneo.
As fontes de infecção humana para os mosquitos são
pessoas doentes ou mesmo indivíduos assintomáticos, que
albergam formas sexuadas do parasito. Primatas não-humanos
podem funcionar como reservatórios de P malariae. A infecção
natural do homem com espécies de plasmódios simianos
é pouco relatada.
Apesar de infreqüente, a infecção malárica pode ser
transmitida acidentalmente, como resultado de transfusão
sanguínea, compartilhamento de seringas contaminadas e
acidentes em laboratório. A infecção congênita tem sido
também raramente descrita. Nestes casos, o ciclo exo-
eritrocítico
não é observado.
Ciclo de Reprodutivo
EPIDEMIOLOGIA
1999 2008
Recomendações
• Use repelente no corpo todo, camisa de mangas compridas e mosquiteiro, quando estiver em zonas endêmicas;
• Evite banhos em igarapés e lagoas ou expor-se a águas paradas ao anoitecer e ao amanhecer, horários em que os mosquitos mais atacam, se estiver numa região endêmica;
• Procure um serviço especializado se for viajar para regiões onde a transmissão da doença é alta, para tomar medicamentos antes, durante e depois da viagem;
• Nunca se automedique.
Tratamento
• Não existe vacina contra a malaria, uma doença auto-limitada, mas que pode levar à morte se não for tratada em determinados casos. O tratamento padronizado pelo Ministério da Saúde é feito por via oral e não deve ser interrompido para evitar o risco de recaídas.
Condições que indicam gravidade da doença e necessidade de hospitalização do paciente com malária
• Crianças menores de 5 anos;• idosos com mais de 60 anos;• todas as gestantes;• pacientes imunodeprimidos;• pacientes com qualquer um dos sinais de perigo para malária grave, citados anteriormente.