sme - caderno questoes pe pedagogia

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    UFG/CS PREFEITURA MUNICIPAL DE GOIÂNIA CONCURSO PÚBLICO SME-2010 

    F UEST!O 0% FFFFFFFFFFFFFFFFFF

     ) simula+!o do di4logo entre o autor e um possí.el interlo-cutor em 0), certamente, .ocê .ai di%er, as pessoas têmopiniões( Eu teno, .ocê tem, n!o existe nada de pro*le-m4tico nisso é marcada pelo uso de

    G)H discurso indireto li.re, para caracteri%ar a falta de in-dicadores dos limites entre a fala do locutor e a fala

    do interlocutor(G#H discurso direto e discurso indireto, para dar rele.o a

    uma express!o típica do interlocutor e criar um efeitode .erdade(

    G2H discurso indireto, em que o locutor usa suas pr7priaspala.ras para comunicar o que o interlocutor di%(

    G:H discurso direto, em que o locutor reprodu% a fala dointerlocutor por meio das pr7prias pala.ras deste lti-mo(

    F UEST!O 0& FFFFFFFFFFFFFFFFFF

    9o texto, destacase o seguinte ponto de .ista@G)H formador de cren+as exerce as mesmas fun+ões que

    o formador de opini!o(

    G#H formador de opini!o é esta*elecido istoricamente eo formador de cren+a, momentaneamente(

    G2H aparecimento do formador de opini!o possi*ilita aexistência do formador de cren+as(

    G:H silêncio do formador de cren+as deixa fragili%ado oformador de opini!o(

    F UEST!O 07 FFFFFFFFFFFFFFFFFF

    / uso da primeira pessoa do singular e a explicita+!o de 5ulgamento de .alor aproximam o texto do gênero

    G)H carta pessoal, pois apresenta ao leitor informa+õesparticulares da .ida do autor(

    G#H artigo de opini!o, pois o autor considera diferentespontos de .ista para defender sua posi+!o(

    G2H document4rio, pois o autor descre.e e analisa acon-tecimentos e dados da realidade cotidiana(

    G:H manifesto, pois o autor denuncia sua perplexidade dian-te de questões a*stratas para a popula+!o(

    Leia o Texto ; para responder às questões de 0' a 1#.

    Texto "

    (ois casos exe)*+ares

    J(((K

    $4 tempos, defendi, em um congresso, uma tese 54na ocasi!o a*solutamente antip4tica( / texto se camou 0)leitura errada existe, e foi pu*licado em .4rios lugares, atécomo exemplo de uma posi+!o mais ou menos antiga queainda era defendida( &econeciase, de certa forma, que a-.ia um lugar para a tese(

    "ara uns, mina posi+!o tina um sa*or autorit4rio($ou.e até quem acasse que eu esta.a querendo di%er queera eu quem decidiria quais leituras seriam aceit4.eis, .e5ams7( "ara outros, trata.ase simplesmente de uma tomada deposi+!o que era fruto da ignorncia, por desconecer comple-tamente os 0a.an+os das teorias do texto e da leitura( "araesses críticos, eu estaria defendendo a existência de um sen-tido 0imanente ao texto, que cada texto teria um nico senti-do, que esse sentido era o intencionado pelo autor etc( e-

    guiase toda a ladaina de posi+ões que eles, na .erdade,gostariam que eu defendesse, porque elas s!o fracas e f4ceisde criticar(

    / que eu nunca disse, e 5amais diria, é que umae.entual leitura errada > continuo afirmando que elas existem,em*ora tena mais dificuldade o5e de fornecer *ons e rele-.antes exemplos > é efeito da incompetência do leitor( 9a.erdade, esse é um terreno pelo qual nunca me a.enturei(=ais ou menos .agamente, eu me *asea.a em exemplos quepoderiam le.ar o leitor ao equí.oco, fa%endo uma leitura queum texto até autori%aria materialmente, mas que sua ist7ria,seu campo, suas condi+ões de surgimento e de circula+!o fa-%iam com que fosse uma leitura inaceit4.el( =eu exemplomais claro era tam*ém muito simples( Eu expuna as condi-

    +ões de interpreta+!o adequada do que est4 escrito numaplaca que, pelo menos no sul do #rasil, é comum ao lado dasrodo.ias( / texto é 0"are no acostamento( / que eu defendiaé que a leitura correta dessa placa é 0e precisar parar, pareno acostamento, e que qualquer outra leitura é errada Gporexemplo, ler a placa como uma ordem ou um pedido, e, porisso, parar( :4 uma *oa piada, mas n!o é uma leitura corretapara motoristasH( / exemplo ser.ia exatamente para mostrarque a leitura n!o pode le.ar em conta apenas o texto, que,usualmente, permite mais de uma interpreta+!o( 6ma leituraadequada GcorretaH é a que separa as interpreta+ões que fun-cionam das que n!o funcionam, isto é, as aceitas por uma so-ciedade e as recusadas(

    "/E9TM, írio( Língua na mídia. !o "aulo@ "ar4*ola Editorial, ;N(

    p( NONP(

    F UEST!O 0' FFFFFFFFFFFFFFFFFF

    Qual é a tese defendida pelo autor do texto8

    G)H Existe um sentido imanente ao texto(

    G#H / autor decide quais leituras s!o aceit4.eis(

    G2H ) leitura errada existe(

    G:H / leitor incompetente fa% leituras erradas(

    Lingua"ortuguesaIpedagogia(odt

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    F UEST!O 0, FFFFFFFFFFFFFFFFFF

    / recurso utili%ado pelo autor em 0mina posi+!o tina umsa*or autorit4rio produ% um efeito pela associa+!o dosentido do paladar à concep+!o .alorati.a de uma opini!o( )ssim, a interpreta+!o de 0sa*or autorit4rio pode ser rela-cionada à seguinte afirma+!o@

    G)H a defesa da posi+!o do autor era fruto da ignorncia(

    G#H a posi+!o defendida pelo autor era antiga(G2H o autor considera.a suas teorias como as nicas cor-

    retas(

    G:H a tese do autor era a*solutamente antip4tica(

    F UEST!O 10 FFFFFFFFFFFFFFFFFF

     ) ora+!o 0porque elas s!o fracas e f4ceis de criticar, nosegundo par4grafo do texto, explicita uma causa que serefere às posi+ões

    G)H atri*uídas ao autor do texto pelos críticos de suatese(

    G#H defendidas pelo autor da tese em suas pu*lica+ões(

    G2H apoiadas pelas teorias do texto e da leitura(

    G:H descartadas pelas teorias da intencionalidade do sen-tido(

    F UEST!O 11 FFFFFFFFFFFFFFFFFF

    9o segundo par4grafo, as expressões 0"ara uns, 0mina posi-+!o e 0para outros marcam diferentes .o%es que remetem a

    G)H posi+ões con.ergentes em torno de uma mesmatese(

    G#H pontos de .ista di.ergentes so*re uma mesma ques-t!o(

    G2H opiniões complementares acerca de diferentes pon-tos de .ista(

    G:H concep+ões semelantes em rela+!o a assuntos dife-rentes(

    F UEST!O 1" FFFFFFFFFFFFFFFFFF

    9o terceiro par4grafo, a ironia do autor ao di%er que 0:4 uma*oa piada, mas n!o é uma leitura correta para motoristas per-mite inferir que

    G)H a inten+!o do produtor do texto impõe uma interpreta-+!o nica tanto para o gênero piada quanto para ou-tros gêneros estruturados por sequências constituti-.as da ordem ou do pedido(

    G#H as condi+ões de produ+!o e de recep+!o do gêneropiada continuariam sendo as mesmas que delimita-ram a interpreta+!o do gênero placa de trnsito paraos motoristas(

    G2H uma interpreta+!o é aceit4.el para o gênero piada einaceit4.el para outros gêneros do discurso, dadas asdiferentes condi+ões de produ+!o e de recep+!o dostextos(

    G:H a interpreta+!o do leitor transforma em inaceit4.el ainforma+!o .eiculada no gênero placa de trnsito de-.ido a outros sentidos impostos pelo gênero piada àmesma informa+!o(

    F UEST!O 1# FFFFFFFFFFFFFFFFFF

    "ara reali%ar a leitura da informa+!o implícita em 0"are noacostamento, o motorista de.e recorrer ao recurso linguísticoconstituído por

    G)H um período concessi.o(

    G#H um .er*o no infiniti.o(

    G2H uma ora+!o condicional(

    G:H uma sequência narrati.a.

    FFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFF2onsidere o Texto ; e o cartum GTexto DH a seguir pararesponder às questões 1$ e 1%.

    Texto #

    :isponí.el em@ Attp@BBD(*p(*logspot(comBC( )cesso em@ 1Rset( ;1(

    F UEST!O 1$ FFFFFFFFFFFFFFFFFF

     ) defini+!o do sentimento de amor por 2amões é apro.ei-tada pela personagem para a defini+!o de um malestar(Essa apropria+!o é possí.el porque

    G)H o sentimento de amor causa menos sofrimento doque as crises de a%ia(

    G#H a dor causada pelo amor é in.isí.el à .erifica+!o dig-n7stica(

    G2H as figuras fogo e ferida s!o apresentadas por meio deideias antitéticas(

    G:H a defini+!o de amor por 2amões é construída por meiode met4foras que figurati.i%am a sensa+!o de dor(

    F UEST!O 1%FFFFFFFFFFFFFFFFFF

    &elacionando o cartum ao texto de írio "ossenti, a inter-preta+!o dos .ersos de 2amões feita pelo personagempoderia ser um exemplo de leitura inadequada porque ele

    G)H desconsidera o .alor conotati.o das pala.ras para aconstru+!o de efeitos de sentidos(

    G#H desconece o sentido denotati.o dos termos utili%a-dos na defini+!o do que é o amor(

    G2H atri*ui às pala.ras um sentido figurado com *ase nalinguagem liter4ria para definir seu pro*lema(

    G:H esta*elece rela+ões de semelan+a a partir dos senti-dos literais dos termos amor e a%ia(

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    CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

    ▬ QUESTÃO 16 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

    Um dos grandes desafios que a educação escolar enfren-ta, na contemporaneidade, é fazer convergir os interessesdas macroinstâncias governamentais responsáveis pelaelaboração e execução de polticas educacionais e os inte-resses da maioria da população que usufrui das redes de

    ensino, sobretudo p!blicas" #este sentido, observa$seuma distância entre os conte!dos expressos nos docu-mentos oficiais que regulamentam as práticas escolares eos processos de gestão, indicando que para se resolver taldesafio é necessário a

    %&' conflu(ncia das definiç)es polticas mais amplas comos interesses e as necessidades das escolas e dos alu-nos"

    %*' legalização dos processos decis+rios intraescolarespelos respectivos colegiados"

    %' definição de estratégias de composição dos colegia-dos que privilegiem a gestão escolar"

    %' organização pedag+gica que reforce a .ierarquia dosconte!dos escolares"

    ▬ QUESTÃO 17 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

     & proporção de /ovens no *rasil de 01 a 23 anos que t(m 00anos de estudo é de apenas 45,67" 8 o que aponta a 9ntesedos :ndicadores 9ociais de 2;;6 divulgada pelo :nstituto *rasi-leiro de bserva$se uma forte influ(ncia das polticas neoliberaisno encamin.amento dos processos de expansão da ofertade vagas nos sistemas de ensino e dos padr)es de quali-dade da educação escolar, especialmente na educaçãobásica por meio de mecanismos de regulação" Gara Hibâ-neo, >liveira e Iosc.i %2;;J', tais processos visam garan-tir as condiç)es de promoção da competitividade, da efici-

    (ncia e da produtividade exigidas pelo mercado" *usca$sea efici(ncia pedag+gica por meio da instalação de uma pe-dagogia da concorr(ncia, da efici(ncia e dos resultados%produtividade'" =ssa tend(ncia tem sido levada a efeito,dentre outras estratégias, mediante

    %&' a regulação e o controle da oferta de vagas na redeprivada de ensino"

    %*' a adoção de mecanismos de classificação das esco-las, com (nfase na gestão e na organização escolar"

    %' a atenção Es camadas populares, ampliando a polti-ca do pleno emprego"

    %' a desvinculação do financiamento educacional dos

    mecanismos de avaliação institucional"

    ▬ QUESTÃO 19 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

    entre os fatores que contribuem para mel.orar a qualida-de da aprendizagem dos alunos está a maneira como aescola se organiza, com destaque para a capacidade de li-derança dos dirigentes, especialmente do diretor, as práti-cas de gestão participativa, o ambiente da escola, a cria-ção das condiç)es necessárias para o ensino e a aprendi-zagem, a cultura organizacional, o relacionamento entreos membros da escola, as oportunidades de reflexão con- /unta e as trocas de experi(ncias entre os professores

    %Hibâneo, >liveira e Iosc.i, 2;;J'" #essa perspectiva, omodelo de gestão que favorece o debate pedag+gico e aparticipação da comunidade escolar em seus processosdecis+rios é o

    %&' burocrático"

    %*' autocrático"

    %' democrático"

    %' meritocrático"

    ▬ QUESTÃO 20 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

    >s professores estão submetidos a uma série de press)essociais e polticas, que abalam a sua identidade profissio-nal como, por exemplo, as constantes avaliaç)es sist(mi-cas, somadas E intensificação e E desvalorização do tra-bal.o docente" Gara #+voa %0662', nesse contexto, a iden-tidade profissional está associada ao

    %&' desenvolvimento de práticas produzidas no seio daacademia permeada pela tutela estatal"

    %*' desenvolvimento profissional, desenvolvimento insti-tucional e desenvolvimento pessoal"

    %' desenvolvimento de práticas universais desvincula-das da tra/et+ria de vida e da profissão docente"

    %' desenvolvimento de práticas geradas E margem dos

    pro/etos profissionais e organizacionais"

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    ▬ QUESTÃO 21 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

    >s currculos escolares e os con.ecimentos por eles vei-culados nem sempre possibilitam aos alunos a atribuiçãode significado a determinados conte!dos, sobretudo Eque-les mais distantes de seus saberes cotidianos, ocorrendoentão uma aprendizagem mecânica, restrita E mera asso-ciação entre estmulo e resposta %KoLsés,066M'" & con-cepção sub/acente E aprendizagem por compreensão é ade que ensinar é

    %&' fornecer aos alunos informaç)es e instruç)es que de-verão ser armazenadas na estrutura cognitiva"

    %*' plane/ar densas exposiç)es te+ricas e exigir atividademental dos alunos na resolução de exerccios de fixa-ção"

    %' criar situaç)es de interação para que os alunosapreendam um dado conte!do, em vez de simples-mente memorizá$lo"

    %' usar recursos metodol+gicos e livros didáticos ilustra-dos, de modo que facilitem os processos mnemFni-cos dos alunos"

    ▬ QUESTÃO 22 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

    >s temas transversais dos parâmetros curriculares nacio-nais expressam conceitos e valores fundamentais E demo-cracia e E cidadania e correspondem a quest)es importan-tes e urgentes para a sociedade brasileira de .o/e, presen-tes sob várias formas na vida cotidiana" >s temas trans-versais definidos pelos G# sãoA

    %&' ética, poltica educacional, reforma agrária, (xodo ur-

    bano, sa!de p!blica e temas locais"%*' ética, democracia, reforma agrária, saneamento bási-

    co, quest)es de g(nero e temas locais"

    %' ética, diversidade étnica, meio ambiente, sa!de p!bli-ca, merenda escolar e temas locais"

    %' ética, meio ambiente, sa!de, pluralidade cultural, ori-entação sexual e temas locais"

    ▬ QUESTÃO 23 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

     &s escolas convivem com diversas concepç)es de organi-

    zação curricular" Nuando o currculo de uma determinadaescola é previamente proposto por especialistas que, combase em critérios cientficos e técnicos, formulam ob/etivose conte!dos, padr)es de desempen.o, .abilidades consi-deradas !teis e dese/adas pela sociedade e, metodologi-camente, caracteriza$se pela introdução de técnicas maisrefinadas de transmissão do con.ecimento, incluindo,.o/e, os computadores e as mdias, ele revela uma abor-dagem, predominantemente,

    %&' tecnicista"

    %*' construtivista"

    %' escolanovista"

    %' tradicional"

    ▬ QUESTÃO 24 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

    ?& avaliação formativa visa favorecer o desenvolvimentodos alunos, com base na realização de avaliaç)es siste-máticas de modo a identificar as formas em que está ocor-rendo a apreensão do con.ecimento" >s alunos devemparticipar e estar conscientes dos seus processos deaprendizagem@ %ataniO s procedi-mentos e os instrumentos avaliativos mais pertinentespara se proceder E avaliação formativa sãoA

    %&' exames orais e escritos, testes padronizados e pro-dução de textos"

    %*' registros de observaç)es, trabal.os em grupo e rela-t+rios de atividades"

    %' provas escritas, seminários, testes padronizados eprova oral"

    %' trabal.os em grupo, testes$surpresa, provas escritase estudos dirigidos"

    ▬ QUESTÃO 25 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

     & avaliação do desempen.o escolar vem ocupando o cen-tro dos debates educacionais nos !ltimos anos, quandopassou a ser o principal instrumento de regulação da qua-lidade da educação em todos os nveis de ensino" >s re-sultados dos exames nacionais gan.am destaques nas di-versas mdias e repercutem nas escolas, passando a influ-enciar na definição das polticas p!blicas educacionais, e,em alguns casos, nos currculos, nos conte!dos e nas prá-ticas de avaliação" #esse contexto,

    %&' a avaliação é parte do processo de definição de polti-cas, de gestão e de organização do trabal.o pedag+-gico e possibilita o diagn+stico da realidade avaliada,subsidiando a tomada de decis)es rumo Es mudan-ças necessárias"

    %*' a avaliação tem função formativa e processual, cu/aprincipal (nfase é o desenvolvimento dos indivduos ede sua capacidade cognitiva, afetiva e interpessoal,tanto na escola como na sociedade"

    %' a avaliação é o processo de seleção e classificaçãodos estudantes quanto E definição das capacidadesnecessárias para atuarem no mercado de trabal.o

    com mais efici(ncia e produtividade"

    %' a avaliação cumpre um papel relativo e secundário nadefinição das polticas e das práticas educativas, poisa maioria dos envolvidos não se interessa pelos seusresultados"

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    ▬ QUESTÃO 26 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

    #as instituiç)es de educação infantil, a organização do traba-l.o pedag+gico deve levar em conta a importância da intera-ção da criança com os seus pares, na perspectiva de produzire compartil.ar uma cultura da infância, constituda de ideias,valores, c+digos pr+prios, formas especficas de compreensãoda realidade, que l.es permitam não apenas reproduzir o mun-do adulto, mas ressignificá$lo e reinventá$lo" & avaliação da

    aprendizagem na educação infantil constitui%&' uma ação plane/ada pelo professor para classificar os

    aprendizes de acordo com as .abilidades e os con.e-cimentos assimilados no decorrer das aulas, permitin-do a atribuição de notas ou conceitos que indiquemse serão ou não promovidos para o ano seguinte"

    %*' um con/unto de atividades definidas pelos +rgãos p!-blicos e pelos gestores escolares, que visem a ummel.or aproveitamento do tempo que a criança passana escola, possibilitando também a prestação de con-tas aos pais e E sociedade"

    %' um processo que envolve as aç)es de verificar, fazercomparaç)es, /ulgar e decidir, tendo um caráter medi-ador e acol.edor que permite acompan.ar a aprendi-zagem e o desenvolvimento dos aprendizes, possibili-tando ao professor rever e aprimorar a sua prática"

    %' uma estratégia didática que permite a mensuração dodesempen.o das crianças, baseada em atividadesplane/adas que possibilitem ao professor a organiza-ção das classes de acordo com o desempen.o cogni-tivo dos aprendizes"

    ▬ QUESTÃO 27 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

    > plane/amento escolar não é algo novo, /á aparece no

    incio dos anos 06J; e se desenvolve na década seguinte,quando se difunde a prática do plane/amento curricular"#os anos 061;, consolidou$se a expressão projeto peda-gógico, que confere maior amplitude E ideia de um plane- /amento abrangente de todo o con/unto das atividades es-colares e não apenas do currculo, tornando$se exig(nciada Hei n" 6"463C6J" =ste contexto foi favorável a uma mu-dança paradigmática importante no campo da gestão e daorganização do trabal.o educativo, pois

    %&' possibilitou a disseminação das práticas de gestãoparticipativa, consolidando$se o entendimento de queo pro/eto pedag+gico deve ser pensado, discutido eformulado coletivamente, de forma a contribuir para aconstrução da autonomia escolar"

    %*' reforçou a importância do plane/amento como ele-mento organizador do trabal.o escolar, que teve deser realizado segundo rigorosos critérios técnicos, va-lorizando a tomada de decisão dos gestores com vis-tas a uma maior efici(ncia dos processos educativos"

    %' contribuiu para valorizar os cargos administrativos desupervisão e inspeção escolar, responsáveis peloacompan.amento e pela avaliação do trabal.o do-cente, bem como pela definição de critérios e instru-mentos de avaliação da aprendizagem"

    %' implantou novas rotinas escolares com (nfase na va-

    lorização da capacidade e do talento da equipe esco-lar, estimulando a competição entre os professorespor meio de mecanismos de premiação aos mel.oresdo ano, pelo cumprimento de metas estabelecidas"

    ▬ QUESTÃO 28 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

    > plane/amento educacional consiste em uma das princi-pais atividades do professor" 9eu trabal.o se efetiva emum ciclo de aç)es numa perspectiva dinâmica, ativa e pro-cessual" > professor deve organizar o seu pro/eto de ensi-no de modo que contemple os princpios presentes no pro- /eto poltico pedag+gico escolar e as caractersticas daclasse, possibilitando a apreensão crtica e significativados con.ecimentos cientficos pelos estudantes" #estaperspectiva, a aula %ou o con/unto das aulas' deve apre-sentar as seguintes caractersticasA

    %&' exposição oral pelo professor, aplicação de exerc-cios para fixar a aprendizagem proposta pelo livro di-dático, prova escrita"

    %*' contextualização e problematização do tema, aborda-gem interdisciplinar, recursos didáticos e metodologiadiversificados, avaliação diagn+stica e processual"

    %' apresentação de um conte!do pelo professor, propo-

    sição de uma lista de exerccios, arguição oral paraverificação da aprendizagem"

    %' sondagem dos con.ecimentos dos alunos utilizando$se uma prova$surpresa, exposição e debate de umtema, avaliação somativa"

    ▬ QUESTÃO 29 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

    #o contexto atual, espera$se que instituiç)es de ensino eeducadores a/udem os educandos a aprender a pensar, arefletir, a adquirir estruturas mentais para a aprendizagemautFnoma e a dominar os conceitos cientficos básicos dasdiferentes áreas do con.ecimento" Gara criar e organizar

    um trabal.o pedag+gico crtico e comprometido com estesob/etivos, uma das alternativas é o pro/eto de ensino$aprendizagem" 9egundo Pasconcelos %2;;2', a caracters-tica principal desse pro/eto é a seguinteA

    %&' o desenvolvimento individual das atividades de pes-quisas bibliográficas propostas pelo professor, comvistas E maior produtividade dos alunos"

    %*' a definição do marco referencial, doutrinal e operativopelo professor ou pela equipe pedag+gica responsá-vel pela disciplina curricular"

    %' a análise de necessidadesO definição do problema ouda temáticaO explicação dos ob/etivosO conte!doO me-todologiaO avaliaçãoO recursos e registro"

    %' a inflexibilidade na escol.a da temática, na distribui-ção das tarefas entre os participantes e dos procedi-mentos metodol+gicos e avaliativos"

    pedagogia"odt

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    ▬ QUESTÃO 30 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

    e acordo com o que estabelece o parágrafo !nico do art" 00da H*, no que se refere Es responsabilidades dos entes fe-derados, os municpios poderão optar por 

    %&' oferecer o ensino médio como prioridade de sua áreade compet(ncia, com recursos estabelecidos pelaonstituição Qederal"

    %*' integrar$se ao sistema estadual de ensino ou comporcom ele um sistema !nico de educação básica"

    %' assumir o transporte escolar dos alunos da rede mu-nicipal, estadual e federal de ensino"

    %' oferecer o estudo da .ist+ria da Rfrica e dos africa-nos, a luta dos negros e dos povos indgenas, no en-sino superior"

    ▬ QUESTÃO 31 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

     & atual H* abriga no seu Itulo P S os nveis e Kodali-dades de =ducação e =nsino, o captulo :: %a =ducação*ásica' e a seção P denominada S a =ducação de To-

    vens e &dultos" Hogo, a =T& é uma modalidade da%&' educação básica, nas suas etapas fundamental e mé-

    dia"

    %*' educação infantil, nas suas etapas crec.e e pré$esco-la"

    %' educação superior, nas suas etapas lato sensu  estricto sensu.

    %' educação inclusiva, nas suas etapas presencial e adistância"

    ▬ QUESTÃO 32 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

     & organização do =nsino Qundamental de nove anos sup)ea reorganização da educação infantil, particularmente da pré$escola, destinada agora a crianças de 3 e M anos de idade,assegurando sua pr+pria identidade que se caracteriza por 

    %&' acreditar que a aprendizagem e o ensino de conte!-dos se/am o ob/etivo final da educação da criança pe-quena no atual contexto"

    %*' fundir$se com o primeiro ano do =nsino Qundamental,pois este é agora parte integrante de um ciclo deno-minado de ciclo da infância"

    %' estabelecer uma estreita interligação entre educaçãoe cuidados, interação entre o con.ecimento e a expe-

    ri(ncia e entre os saberes e os afetos"

    %' considerar o pedag+gico na sua dimensão instrucionalem detrimento da dimensão cultural, artstica, l!dica eexperiencial"

    ▬ QUESTÃO 33 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

    e acordo com o ecreto n" J"M50, de 05 de setembro de2;;1, considera$se atendimento educacional especializa-do o con/unto de atividades, recursos de acessibilidade epedag+gicos organizados institucionalmente, prestado deforma complementar ou suplementar E formação dos alu-nos com defici(ncia, transtornos globais do desenvolvi-mento e altas .abilidades ou superdotação, matriculados

    na rede p!blica de ensino regular" 9ão ob/etivos do atendi-mento educacional especializadoA

    %&' garantir que a escola valorize seu percurso .ist+rico esistematize seus resultados, sobretudo sob a +tica dosucesso escolar dos alunos com defici(nciaO desen-volva pesquisa a ser realizada por todos, inclusivecom a participação dos alunos, evidenciando para acomunidade a tra/et+ria da escola, bem como os indi-cadores de rendimento e de aproveitamento dos es-tudantes"

    %*' desenvolver e adotar mecanismos para assegurar atodas as crianças um tempo mais longo de convvio

    escolarO maiores oportunidades de aprenderO e, comisso, promover um desenvolvimento mais amplo, poisé evidente que a maior aprendizagem depende doaumento do tempo de perman(ncia na escola, assimcomo do emprego mais eficaz do tempo pelos educa-dores de crianças com problemas"

    %' apoiar a formação de professores ou instrutores delibras na aquisição de con.ecimentos acerca da sin-gularidade lingustica manifestada pelos alunos sur-dosO no desenvolvimento de mecanismos de avalia-ção coerentes com o aprendizado dos aspectossemânticos e outros conte!dos escolares expressos

    em libras"%' prover acesso, participação e aprendizagem no ensino

    regular aos alunosO garantir a transversalidade dasaç)es da educação especial no ensino regularO fomen-tar o desenvolvimento de recursos didáticos e pedag+-gicos que eliminem as barreiras no processo de ensinoe aprendizagemO assegurar condiç)es para a continui-dade de estudos nos demais nveis de ensino"

    ▬ RASCUNHO ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

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    ▬ QUESTÃO 34 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

    onstata$se, nos !ltimos anos, que os sistemas de ensinodesenvolveram esforços com o intuito de propiciar amploatendimento a adolescentes /ovens e adultos, tanto no quese refere ao acesso E escolaridade obrigat+ria quanto Esiniciativas de caráter preventivo, visando diminuir a distor-ção idadeCano" omo exemplos, podem ser citadas asclasses de aceleração e a =T&" =stas, no entanto, são ca-

    tegorias diferentes, pois as primeiras são meios didático$pedag+gicos e pretendem sincronizar o ingresso de estu-dantes com distorção idadeCano escolar, fazendo avançarmais rapidamente o processo" Tá a =T& é

    %&' um programa formalmente estruturado que pretendegarantir a aprendizagem por meio de práticas rituals-ticas inflexveis, tais como se cristalizam nas rotinasdomésticas e escolares"

    %*' um modelo disciplinar direcionado para a transmissãode conte!dos especficos, organizado em tempos r-gidos e centrado no trabal.o individual, muitas vezessolitário, por falta de espaços interativos"

    %' uma categoria organizacional constante da estruturada educação nacional, com finalidades e funç)es es-pecficas, quais se/amA a função reparadora, a equali-zadora e a qualificadora"

    %' um exame realizado por instituiç)es devidamentecredenciadas que visa verificar se os /ovens e adultosinteressados na escolarização det(m as compet(nci-as correspondentes"

    ▬ QUESTÃO 35 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

     & teoria desta pesquisadora foi construda na &mérica Ha-tina, onde a evasão e a retenção escolar cresciam de for-

    ma alarmante" omo importante sada para esta proble-mática, ela repensou o processo de aquisição da leitura eescrita" Gesquisou a psicog(nese da lngua escrita, verifi-cando que as atividades de interpretação e de produçãoda escrita começam antes da escolarização, e que aaprendizagem dessa escrita se insere em um sistema deconcepç)es, elaborada pelo pr+prio educando, cu/o apren-dizado não pode ser reduzido a um con/unto de técnicasperceptivo$motoras" & pesquisadora de que trata o texto éA

    %&' =mlia Qerreiro

    %*' Karia Ieresa #idelcoff 

    %' osa Karia Iorres

    %' Karia Kontessori

    ▬ QUESTÃO 36 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

     & alfabetização dar$se$á nos tr(s anos iniciais do =nsinoQundamental" >s professores desses tr(s anos iniciais,com formação mnima em curso de nvel médio na modali-dade normal, mas, preferentemente, licenciados em Geda-gogia ou urso #ormal 9uperior, devem trabal.ar de for-ma inter e multidisciplinar e o agrupamento de criançaspara composição dessas classes deve respeitar 

    %&' o caráter classificat+rio das avaliaç)es de aprendiza-gem realizadas nas fases anteriores"

    %*' a faixa etária, considerando as diferenças individuaise de desenvolvimento"

    %' o aspecto !nico e isolado desse momento da escola-ridade formal de suma relevância"

    %' o processo vivido pelas crianças em casa e seus inte-resses por games especficos"

    ▬ QUESTÃO 37 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

    Grofessor, nascido no estado de Gernambuco, consideradoum dos maiores educadores do século VV pelas suas ideias epráticas que revolucionaram o pensamento pedag+gico brasi-leiro" eixou importante contribuição E teoria dialética do co-n.ecimento, para a qual a mel.or maneira de refletir é pensara prática e retornar a ela para transformá$la, o que significapensar o concreto, a realidade, e não pensar pensamentos"onstruiu a categoria pedag+gica da conscientização, visan-do, através da educação, E formação da autonomia intelectualdo cidadão para intervir sobre a realidade" Gara ele, a educa-ção não é neutra, é sempre um ato poltico" =sse educador é

    %&' ubem &lves

    %*' ermeval 9aviani%' &nsio Ieixeira

    %' Gaulo Qreire

    ▬ QUESTÃO 38 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

     &s I:s tornam$se suportes, conte!dos e formas potencia-lizadoras dos processos de inclusão dos ?diferentes@, tantono acesso ao con.ecimento quanto no que se refere E so-ciabilidade %odriguesOIeixeira" InterAção, n" 40, 2;;J'"#este sentido, o uso das I:s em processos sociais eeducacionais inclusivos deve compreender as seguintesdimens)esA

    %&' adaptativas, tecnol+gicas, mercadol+gicas"

    %*' assistivas, adaptativas, educativas"

    %' assistivas, discursivas, tecnol+gicas"

    %' educativas, mercadol+gicas, discursivas"

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    ▬ QUESTÃO 39 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

    ?rianças de dois anos /á usam computadores em esco-lasA computação em colégios de educação infantil cria de-bate sobre aprendizagem precoce@" om esta notcia, o /ornal Folha de S. Paulo apresenta os diversos pontos devista sobre o uso da I: em escolas infantis" Wá quem de-fenda o uso sob o argumento de que ?as escolas precisamacompan.ar o ritmo da sociedade, que é multimdia, e as

    crianças estão aprendendo a usar o computador para enri-quecer o trabal.o em sala de aula@" Gara uma professorada U=T, entretanto, ?o uso precoce do computador podetrazer danos visuais, /á que os +rgãos visuais não estãototalmente desenvolvidos, e até problemas motores, peladiminuição da movimentação corporal@ %Folha de S. Pau-lo,05 mai" 2;0;, p" M'" efletindo$se sobre o debate aci-ma, conclui$se queA

    %&' o uso dos computadores deve ser difundido e adota-do em todos os nveis educacionais, seguindo a ten-d(ncia da sociedade, que /á possibilita o acesso EsI:s E maioria da população brasileira"

    %*' algumas opini)es sobre o assunto poderão inibir oavanço da inclusão digital" 9e a escola tem recursospara investir em tecnologia deve faz($lo para não fi-car defasada em relação Es concorrentes"

    %' o importante na escolarização infantil é a (nfase nocuidado e nas relaç)es de afeto, devendo$se deixar oensino relativo aos aspectos cognitivos e o uso deferramentas da informática para os anos iniciais"

    %' ainda se encontra em estudo a questão do uso dastecnologias na escolarização das crianças pequenas,o que pressup)e alguns cuidados e critérios quanto Esua utilização nas classes de educação infantil"

    ▬ RASCUNHO ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

    ▬ QUESTÃO 40 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

    #o campo educacional assiste$se, nas !ltimas décadas, auma sistemática defesa de uma pedagogia interdisciplinar,da adoção, pelo educador, de uma atitude interdisciplinar,da necessidade de as escolas promoverem um ensino quepossibilite uma visão global do con.ecimento cientfico emcontraponto aos currculos fragmentados que caracteriza-ram a educação da c.amada era moderna" =ntretanto,

    constatam$se algumas dificuldades em transformar tais re-comendaç)es em práticas pedag+gicas efetivas, tendo emvista que

    %&' a execução de um pro/eto interdisciplinar depende deuma poltica especial que garanta os aportes financei-ros capazes de financiar as reformas dos prédios es-colares, adequando os ambientes para a execuçãodas atividades, de modo a reunir todos os conte!dosprevistos no currculo"

    %*' intervir no âmbito das polticas educacionais para que se- /am promulgadas leis especficas que orientem a implan-tação da perspectiva interdisciplinar como obrigat+ria nas

    escolas de educação básica, promovendo$se uma amplareforma curricular em todo o territ+rio nacional"

    %' as mudanças de atitudes e de práticas pedag+gicasnão dependem apenas de um ato de vontade de umsu/eito ou de um con/unto de pessoas que, por op-ção, decidem modificar os princpios que fundamen-tam as suas aç)es" Iais mudanças dependerão tam-bém do contexto s+cio$.ist+rico$cultural no qual se in-serem"

    %' uma renovação no quadro docente das escolas quedecidirem modificar a sua prática é necessária, reu-nindo professores que ten.am a formação adequada

    para atuar de forma interdisciplinar e que tambémpossam promover o treinamento dos demais inte-grantes da comunidade escolar"

    ▬ QUESTÃO 41 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

     & interdisciplinaridade tem sido um conceito recorrente naliteratura educacional e surge como um contraponto aoprocesso de fragmentação do con.ecimento, intensificadona c.amada sociedade moderna" Kuito se tem discutidosobre a necessidade de promover a ré$ligação dos sabe-res no âmbito dos currculos escolares, especialmente daeducação básica, por meio do diálogo entre as diversas

    disciplinas" =xistem in!meros desafios a ser enfrentadospara se colocar em prática uma pedagogia interdisciplinar"entre eles, destaca$seA

    %&' a unificação dos currculos escolares em apenas umadisciplina"

    %*' a formação de professores baseada, predominantemen-te, no paradigma disciplinar"

    %' a resist(ncia E proposta interdisciplinar reforçada pe-los G# das grandes áreas do con.ecimento"

    %' a inexist(ncia de estudos sobre a pertin(ncia da aborda-gem interdisciplinar nos currculos"

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    ▬ QUESTÃO 42 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

    ?> ull!ing  é um fenFmeno social caracterizado como umcomportamento repetido, agressivo e intencionalmente do-loroso, fsica ou psicologicamente, envolve o desequilbriode poder e, em geral, converte$se em ameaça" 8 conside-rado um mal silencioso pois as vtimas não revelam osmaus$tratos aos seus pais, o que contribui para piorar a si-tuação@ %Folha de S. Paulo,  26 mar" 2;0;, p" 3'" >"ull!ing vem afetando as relaç)es interpessoais nas esco-las e uma maneira formativa de os educadores lidaremcom a sua ocorr(ncia éA

    %&' aumentar a vigilância e aperfeiçoar os mecanismosde punição aos estudantes que o praticarem, procu-rando proteger as vitimas em ambientes seguros e,se for o caso, acionar os consel.eiros tutelares"

    %*' ignorar o fenFmeno, pois o comportamento agressivoé considerado caracterstica aceitável nos relaciona-mentos entre crianças e adolescentes" =m casosmais extremos, os agressores devem ser excludos

    do ambiente escolar"%' a escola não deve se ocupar com esta matéria por-

    que tais comportamentos ocorrem como consequ(n-cia da falta de controle dos pais em colocar limitesem seus fil.os, o que dificulta o seu relacionamentofora de casa"

    %' observar atentamente as crianças que apresentaremcomportamentos como nervosismo, apatia, agressivi-dade ou isolamento e intervir, estimulando$as a con-versar, e, se for o caso, encamin.ar o problema E di-reção escolar e também E famlia"

    ▬ RASCUNHO ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

    ▬ QUESTÃO 43 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

    > saber profissional do professor é constitudo pela conver-g(ncia de várias fontes de saberes, conforme apresentadono quadro a seguir"

    Os sab!s "#s $!#%ss#!s9aberes dos professores Qontes sociais de aquisição

    9aberes pessoais dos professoresQamlia, ambiente de vida, educa-ção no sentido amplo

    9aberes provenientes da forma-ção escolar anterior 

     & escola primária e secundária,os estudos p+s$secundários nãoespecializados

    9aberes provenientes da forma-ção profissional para o magistério

    >s estabelecimentos de formaçãode professores, os estágios, oscursos de aperfeiçoamento

    9aberes provenientes dos pro-gramas e livros didáticos usadosno trabal.o

     & utilização das ?ferramentas@ dosprofessoresA programas, livros di-dáticos, cadernos de exerccios

    9aberes provenientes de sua pr+-pria experi(ncia na profissão, nasala de aula e na escola

     & prática do ofcio na escola e nasala de aula, a experi(ncia dospares

    QonteA I&:Q, KauriceO &XK>#, anielle" #ducação $ Sociedade, n"

    54, 2;;;, p" 2;6" %&daptado'"

     & análise do quadro permite inferir que

    %&' o processo de formação do professor é ambiental ecircunscrito Es experi(ncias vivenciadas no perodoem que frequentou a escola e construiu suas crençassobre o ensino$aprendizagem"

    %*' o processo de formação do professor tem como fun-damento basilar a socialização de con.ecimentosobre a educação e a escola com os professores dedisciplinas diversas durante o estágio"

    %' o processo de formação do professor se estende por

    toda sua .ist+ria de vida, comportando rupturas e conti-nuidades na construção de saberes oriundos de diver-sas fontes em busca de uma identidade profissional"

    %' o processo de formação do professor é pautado nosconte!dos dos livros didáticos reproduzidos em pro-gramas de ensino por meio de aulas expositivas,exerccios e outras estratégias de ensino"

    ▬ QUESTÃO 44 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

    =ntre os estudiosos da educação .á uma crença no fato deque os professores aprendem por meio de sua prática profis-sional, no contexto escolar e na sala de aula, resolvendo pro-blemas, refletindo sobre o que fazem e como fazem" =ntre-

    tanto, o saber da prática não pode ser considerado suficientepara formar os professores" 8 preciso recon.ecer a importân-cia das teorias que oferecem subsdios para a reflexão emseu indispensável papel de tornar os fatos mais claros e com-preensveis %Hima e eali, 2;;2'" #esse sentido, a formaçãode professores consiste em

    %&' práticas educativas que vão se tornando modelospara os professores de diferentes áreas"

    %*' experi(ncias desencadeadas nos campos de estágiose em práticas simuladas"

    %' capacidades de resolver problemas relacionados aosconflitos nas relaç)es interpessoais"

    %' saberes adquiridos na prática profissional aliados Eaquisição de bases te+ricas consistentes"

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    ▬ QUESTÃO 45 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

    Gara Hibâneo, >liveira e Iosc.i %2;;J', o professor precisade formação e preparo profissional especfico para o exer-ccio da doc(ncia, que compreende pelo menos tr(s atri-buiç)esA

    %&' a gestão da sala de aula, a atuação nos consel.osescolares e a atuação nos partidos polticos"

    %*' a doc(ncia, a atuação na organização e na gestão daescola e a produção do con.ecimento pedag+gico"

    %' a doc(ncia, a atuação nos movimentos sociais e amanutenção da disciplina escolar"

    %' a doc(ncia, a participação na associação de pais emestres e a organização de grupos de estudos"

    ▬ QUESTÃO 46 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

     & literatura educacional contemporânea apresenta vastaprodução acad(mica que discute e anuncia possibilidadesde articulação entre ensino e pesquisa na formação do-

    cente e vislumbra possibilidade de pesquisas no ensino,envolvendo as universidades e as escolas" Uma maneirade estabelecer essa relação entre as instituiç)es de ensi-no na produção da pesquisa, que também forma os pro-fessores, seriaA

    %&' a pesquisa se tornar um princpio formativo, integrandoo pro/eto de formação inicial e continuada das institui-ç)es, construdo pelos seus participantes, levando emconta seus problemas, os recursos e as condiç)es ne-cessárias"

    %*' a pesquisa constituir uma disciplina obrigat+ria noscursos de licenciatura, preparando os futuros profes-

    sores para realizarem pesquisas acad(micas sobre oensino nas escolas, pro/etando$as no cenário nacio-nal"

    %' os acad(micos percorrerem o maior n!mero de esco-las possvel, acumulando dados a serem analisadose transformados em artigos cientficos que poderãofundamentar a prática pedag+gica dos professores"

    %' as escolas promoverem cursos de treinamento, ofici-nas pedag+gicas e seminários para prepararem osfuturos professores para a realização de trabal.os decampo, excurs)es e atividade extraclasse com osseus alunos"

    ▬ QUESTÃO 47 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

     &s dimens)es éticas são consideradas como importantesno sistema educativo brasileiro e estão presentes nas nor-mativas legais, quer no que diz respeito E formação dosalunos, quer no que se refere E formação dos professores,tornando$se a ética um dos princpios fundantes para oexerccio profissional" #essa perspectiva, compreende$seque

    %&' a formação do su/eito ético se faz em grande partefora do âmbito educativo formal, com vistas a umaformação mais ampla, sistemática e mais estruturada,pois esta é uma responsabilidade de toda a socieda-de e não de suas instituiç)es"

    %*' a formação ética profissional é um prolongamento daética pessoal e integra um todo, mas se diferencia se-gundo os papéis desempen.ados pelos su/eitos nasinstituiç)es educacionais, em conformidade com ocargo administrativo que exercem"

    %' a formação de professores como educadores morais

    devia ocupar os currculos, e a regulação ética daprofissão não poderia ocupar esses programas, poisa complexidade do processo de formação exige umaabordagem técnico$intelectual e instrumental"

    %' a formação ética favorece a dial+gica criativa, reflexi-va e autorreguladora entre o universal e o singularOem vez da simples normatização, discute as relaç)escom outras pessoas, as responsabilidades de cadaum, os princpios e valores que dão sentido E vida"

    ▬ QUESTÃO 48 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

    Wo/e em dia não se concebe mais a análise da prática do

    professor dissociada do seu processo formativo, pois é pormeio dos con.ecimentos te+rico$metodol+gicos que o edu-cador pode lançar um ol.ar crtico e investigativo sobre apr+pria prática" & reflexão é um processo que ocorre an-tes, depois e durante a ação do professor, constituindo umprocesso de reflexão na ação e sobre a ação %Yeic.ner,0662'" #esta perspectiva, o professor reflexivo é aqueleque, entre outras caractersticas, possui

    %&' capacidade de examinar sua prática, identificar pro-blemas, formular .ip+teses, analisar o contexto insti-tucional e cultural ao qual pertence, fortalecer asaç)es em grupo e recriar alternativas poltico$pedag+-gicas"

    %*' elevados talentos individuais e capacidade de resol-ver os problemas da gestão educacional e da sala deaula, utilizando as in!meras ferramentas da qualida-de total na educação"

    %' disposição em estudar os fundamentos da gestão es-tratégica no contexto escolar, aplicando os seus prin-cpios no plane/amento e na execução das práticaseducativas"

    %' expressiva capacidade de centralizar as tomadas dedecisão e indisposição em participar dos encontros paraplane/amento, por considerá$los pouco produtivos"

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    ▬ QUESTÃO 49 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

     &s pesquisas mais recentes concebem os professorescomo portadores de um saber que alia suas concepç)es ecrenças E sua formação e viv(ncia profissional, recon.e-cendo a formação de professores como um contnuo cons-trudo por aprendizagens ao longo da vida, admitindo queprofessores são su/eitos e não meros ob/etos de uma es-cola in/usta e desigual" esse modo, a literatura demons-

    tra que a formação docente é um%&' processo voltado para a performance e produtividade

    dos professores, envolvendo a escola e a sociedade"

    %*' pro/eto partil.ado pelos docentes por responder Esdemandas do mercado"

    %' processo de formação intelectual e cultural, que en-volve aspectos de natureza ética e poltica"

    %' pro/eto de cun.o neoliberal que contempla a tra/et+ria ediscussão da área, representada por suas entidades"

    ▬ QUESTÃO 50 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

     & reflexão dos profissionais da educação sobre a sua prá-tica educativa para a construção de um pro/eto poltico$pe-dag+gico autFnomo, bem como a implementação das po-lticas p!blicas de acesso, condiç)es para perman(ncia ede democracia da gestão, são essenciais para a qualidadesocial da educação" =sse processo requer 

    %&' atividades que possibilitem aos profissionais da edu-cação aprenderem a gerenciar e controlar grandesgrupos de alunos com diferentes necessidades edu-cacionais, viabilizando o processo de inclusão"

    %*' encontros sistemáticos e coletivos para estudos e re-flex)es sobre o ensino$aprendizagem e proposiç)es

    de plane/amentos e de aç)es no interior da escola,de modo que os con.ecimentos te+ricos este/am inti-mamente ligados Es viv(ncias cotidianas"

    %' cursos de extensão universitária que ensinem aosprofissionais da educação a refletir individualmentesobre suas práticas educativas e a propor mudançasa serem implementadas pelo sistema de ensino acurto prazo"

    %' con.ecimentos referentes E reflexividade, cu/o princ-pio consiste em uma série de passos ou procedimen-tos fundamentados na l+gica do estmulo$resposta, aserem usados pelos professores para a solução de

    problemas"

    ▬ RASCUNHO ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

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    REDAÇÃO

    Instruções

     A prova de Redação apresenta duas propostas de construção textual. Para produzir o seutexto, você deve escolher um dos gêneros indicados abaixo:

    A – Artigo de opinião

    B – Carta de leitor 

    O tema !nico para os dois gêneros e deve ser desenvolvido segundo a proposta escolhida. A "uga ao tema anula a redação. A leitura da colet#nea obrigat$ria. Ao utiliz%&la, você não deve co'piar trechos ou "rases sem (ue essa transcrição este)a a serviço do seu texto.

    *ndependentemente do gênero escolhido, o seu texto NÃO deve ser assinado.

    Tema O !ull"ing es#olar #omo distinguir os limites entre a !rin#adeira e a intimidação$

    Colet%nea

    &' (o)ens en*rentam o*ensas e )iol+n#ia no mundo )irtual

    +ipo de agressão via internet, o c-berbull-ing atinge /0 dos 123 )ovens (ue responderam 4 en(uete da O567a"ernet.

    89tima de o"ensas na escola, +aiguara hagas, ;3, atua em peça como )ovem (ue encora)ado por outros nainternet a cometer suic9dio.

     Alice

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    -' .ue graça, tão espertin/o 

    Os pais permitem (ue a criança perceba seu poder de dar orgulho e (ue assuma atitudes cada vez mais ousa'das.

    @Q NA "rase (ue passou a ser muito popular entre os pais: Neu "ilho nasceu com um chip di"erente.

    xiste uma crença atual generalizada entre as pessoas (ue têm "ilhos de (ue o seu rebento precoce para aidade (ue tem. ma dessas mães me disse uma "rase bem&humorada (ue expressou muito bem tal convicção:u não sou mãe coru)a, eu tenho razão.

    Nuitos adultos têm dito (ue as crianças mudaram muito. Acreditam (ue, agora, elas têm vontade pr$pria para(uase tudo e (ue sabem escolher, (ue têm personalidade, ou se)a, (ue sabem impor seus pontos de vista eopiniFes, (ue não aceitam muitas restriçFes e (ue conversam sobre os assuntos mais variados com a naturali'dade e a propriedade de um adulto, entre outras coisas.

    sse pensamento geral exige uma re"lexão, )% (ue as crianças continuam sendo crianças como sempre "oram,desde (ue a in"#ncia "oi inventada. O (ue mudou muito "oi o mundo em (ue as crianças vivem ho)e. , claro,mudaram seus pais e o modo como eles tratam seus "ilhos. uma dessas mudanças, em especial, merece todaa nossa atenção. u me re"iro ao modo como muitos pais permitem (ue seus "ilhos os tratem.

    Suem "re(uenta o espaço p!blico e observa o relacionamento entre pais e "ilhos certamente )% presenciou, enão raras vezes, crianças de todas as idades e adolescentes tratarem seus pais com agressividade, grosserias,gritos e palavrFes.

    TUV

    +emos algumas pistas (ue nos a)udam a entender como se constr$i tal (uadro. A primeira pista "oi citada logo no in9cio. O "ato de os pais considerarem seu "ilho esperto permite (ue essa crian'ça perceba o poder (ue tem de deix%&los orgulhosos e, pouco a pouco, v% assumindo atitudes cada vez mais ou'sadas na relação com eles e, conse(uentemente, com os adultos de modo geral.

     A segunda pista est% localizada no lugar (ue muitos pais (uerem ocupar em relação ao "ilho. Nais do (ue pais,(uerem ser seus amigos. *sso não d% certo, )% (ue amigo ocupa sempre um lugar simtrico ao da criança ou )o'vem e, nesse caso, não h% lugar para autoridade. Os pais podem, isso sim, ser pais amig%veis, mas nunca ami'gos dos "ilhos. O comportamento )uvenil dos pais, independentemente da idade (ue tenham, tambm contribuimuito para (ue os "ilhos os ve)am como seus pares e não como seus pais.

    ?inalmente, a "alta de paciência e disponibilidade para corrigir (uantas vezes "orem necess%rias as atitudes des'respeitosas do "ilho "az com (ue pais relevem ou ignorem as pe(uenas atitudes cotidianas (ue os "ilhos têm e(ue expressam grosseria ou agressividade, (uando não violência. O problema (ue o crescimento desse tipo

    de comportamento ocorre em espiral, não verdadeW7e não cuidarmos para (ue os mais novos aprendam a valorizar e respeitar a vida "amiliar, seus pais e os adul'tos com (uem se relacionam, logo teremos not9cias de um novo "enEmeno: a intimidação, o "amoso bull-ing, s$(ue as v9timas serão os pais, e os praticantes, os "ilhos.

    7AXO, Rosel-. Sue graça, tão espertinho. Folha de S. Paulo, 7ão Paulo, 2> de ago. ;323. p. 2. (uil9brio.

    0' Como lidar #om !rin#adeiras 1ue ma#/u#am a alma

    7abe a(ueles apelidos e coment%rios maldosos (ue circulam entre os alunosW onsideradas coisas de estu'dante, essas maneiras de ridicularizar os colegas podem deixar marcas dolorosas e por vezes tr%gicas. 8e)acomo acabar com o problema na sua escola e, assim, tirar um peso das costas da garotada

     A criançada entra na sala eu"$rica. 8ocê se acomoda na mesa en(uanto espera (ue os alunos se sentem, reti 'rem o material da mochila e se acalmem para a aula começar. 5esse meio tempo, um deles grita bem alto: Y,cabeção, passa o livroZ O outro responde: Pera9, espinha. m outro canto da sala, um garoto d% um tapinha,de leve, na nuca do colega. A menina toda produzida logo pela manhã ouve o cumprimento: ?ala, metidaZ Aolado dela, bem (uietinha, outra garota escuta l% do "undo da sala: Abre a boca, zumbiZ a classe cai na risada.

    O nome dado a essas brincadeiras de mau gosto, dis"arçadas por um duvidoso senso de humor, bull-ing. Otermo ainda não tem uma denominação em português, mas usado (uando crianças e adolescentes recebemapelidos (ue os ridicularizam e so"rem humilhaçFes, ameaças, intimidação, roubo e agressão moral e "9sica porparte dos colegas. ntre as conse(uências estão o isolamento e a (ueda do rendimento escolar. m alguns ca'sos extremos, o bull-ing pode a"etar o estado emocional do )ovem de tal maneira (ue ele opte por soluçFes tr%'gicas, como o suic9dio.

    Pes(uisa realizada em 22 escolas cariocas pela Associação Irasileira Nultipro"issional de Proteção 4 *n"#ncia e4 Adolescência

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    2' Brin#adeiras per)ersas

    O bull-ing caracterizado por violência recorrente, dese(uil9brio de poder e intenção de humilharJ a pr%tica, "re(uentenas escolas, pode levar as v9timas 4 depressão e ao suic9dio.

     A violência e seus impactos são temas "re(uentes nos debates nacionais e internacionais, especialmente (uando sedesdobram em tragdias (ue envolvem estudantes e instituiçFes escolares. ^ "ato (ue tais acontecimentos trazem 4luz (uestFes at então negligenciadas no passado, como a violência entre os estudantes.

    Os trotes universit%rios, muitas vezes humilhantes e violentos, por exemplo, ainda são pouco discutidos e s$ ganhamvisibilidade (uando os meios de comunicação veiculam cenas de barb%rie.

    T...V Ainda ho)e, essas pr%ticas são consideradas por muitos como ritos de passagem G e esperadas com certa ansiedadetanto por calouros (uanto por seus parentes. ntretanto, a(ueles (ue se dedicam ao estudo do tema concordam (uese trata de um ritual de exclusão e não de integração. Ceve ser considerado como um mecanismo de dominação "un'damentado por discriminação, intoler#ncia, violência e preconceitos de classe, etnia e gênero. O abuso de poder suamarca principal.

    m razão de atitudes agressivas e abusos psicol$gicos, sob a alegação de (ue se trata de _brincadeiras`, muitos estu'dantes se convertem em _bodes expiat$rios` do grupo, desde a sua entrada no ensino superior at a sua conclusão e,em alguns casos, essa situação se estende na vida pro"issional. Os (ue se negam a participar da _interação` são su'mariamente coagidos, intimidados, perseguidos ou mesmo isolados do conv9vio e das atividades dos demais.

    5o ambiente pro"issional essas pr%ticas ocorrem tantas vezes (ue chegam a ser vistas como _normais`. Ce acordocom a "re(uência e a intensidade os atos podem se caracterizar como assdio moral. @% grande probabilidade de (ue

    suas conse(uências a"etem a sa!de mental de trabalhadores, comprometendo a autoestima, a vida pessoal e o rendi'mento pro"issional, resultando em (ueda da produção, "altas "re(uentes ao trabalho, licenciamentos para tratamentomdico, abandono do emprego ou pedidos de demissão, alto grau de stress, depressão e, em casos extremos, suic9'dio.

    5o contexto "amiliar, a violência pode ser vista como _pr%tica educativa` ou "orma e"icaz de controle, validada pela mai'oria (ue a presencia ou a vive, incluindo a pr$pria v9tima. +anto no contexto pro"issional (uanto na "am9lia h% estreita li'gação de dependência G a"etiva, emocional ou "inanceira G entre os protagonistas. *sso "az com (ue as v9timas em ge'ral se calem e carreguem consigo uma srie de pre)u9zos ps9(uicos.

    T...V

    Assassinato ps31ui#o

    ^ na an%lise das relaçFes entre os adultos e na observação das interaçFes de grupos de crianças na escola (ue sealarga nossa percepção sobre o c9rculo vicioso de abusos. O (ue antes se acreditava ocorrer apenas nas relaçFes en'tre os adultos G descritas como padrFes relacionais dis"uncionais, abusive relationships G se veri"ica tambm entre ascrianças com idade igual ou semelhante. +rata&se do bull-ing escolar: um con)unto de comportamentos marcados poratitudes abusivas, repetitivas e intencionais e pelo dese(uil9brio de poder.

    T...V

     Alguns motivos )usti"icam o silêncio: o medo de repres%lias e de (ue os ata(ues se tornem ainda mais persistentes ecruisJ a "alta de apoio e compreensão (uando se (ueixam aos adultosJ a vergonha de se exporem perante os cole'gasJ o sentimento de incompetência e merecimento dos ata(uesJ o temor das reaçFes dos "amiliares, (ue muitas ve'zes incentivam o revide com violência ou culpabilizam as v9timas.

    TUV

    *ndependentemente da idade dos envolvidos e do local onde ocorrem os assdios, parece haver entre a(ueles (uepresenciam a situação certo grau de toler#ncia ou at mesmo de conivência. m alguns casos, alegam (ue a v9tima_merece` hostilidade por causa do seu comportamento provocativo ou passivo. Alguns chegam mesmo a rir e incenti'var o (ue ocorre ao _bode expiat$rio` G uma atitude (ue "ortalece a ação dos autores e sua popularidade. Outros te'

    mem ser o pr$ximo alvo, pre"erindo, assim, "azer parte do grupo de agressores, o (ue garante a sua segurança na es'cola.

    TUV

    ^ importante, porm, lembrar (ue estamos nos re"erindo a um comportamento repetitivo, deliberado e destrutivo, di"e'rentemente de um comportamento agressivo pontual, numa situação em (ue a criança, na disputa de um brin(uedo oude seu espaço, ataca o outro com mordidas e socos ou com xingamentos e ameaças. 5ão nos re"erimos a(ui 4s diver'gências de pontos de vista, de ideias contr%rias e preconceituosas (ue muitas vezes redundam em discussFes, desen'tendimentos, brigas ou con"litos sociais ou 4s disputas pro"issionais, em (ue o colega visto como empecilho parauma promoção, por exemplo. +ambm não aludimos a pais (ue, em sua ignor#ncia, aplicam _corretivos` nos "ilhos(uando estes os desa"iam, desobedecem ou desapontam.

    Re"erimos&nos a uma ação violenta gratuita e recorrente, baseada no dese(uil9brio de poder. ^ a intencionalidade de"azer mal e a persistência dos atos (ue di"erencia o bull-ing de outras "ormas de violência. ^ por meio da desestabili'dade emocional das v9timas e no apoio do grupo (ue os autores ganham simpatia e popularidade. A busca por suces'

    so, "ama e poder a (ual(uer preço, o apelo ao consumismo, 4 competitividade, ao individualismo, ao autoritarismo, 4indi"erença e ao desrespeito "avorecem a proli"eração do bull-ing. seu potencial de destruição ps9(uica não cessacom o "im da escolaridade ou da adolescência: se desdobra em outros contextos, num movimento cont9nuo e circular.

    ?A5+, . Irincadeiras perversas. Cispon9vel em: [http:\\;.uol.com.br\vivermente\reportagens\brincadeirasperversas.html]. Acesso em: 21 set.;323.

    redacao57.odt

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    4' Bem5)indo ao Coliseu

    5os acostumamos a pensar (ue o oliseu, uma das construçFes mais imponentes de Roma, era um local de sacri"9ciode cristãos e luta entre gladiadores. 7ervia ao ideal pol9tico do _pão e circo` e 4 cultura militar, uma vez (ue a maiorparte dos gladiadores era composta de prisioneiros de guerra e b%rbaros inaptos para a escravidão. ada gladiadorassinava um contrato de (uatro anos durante os (uais seria ensinado por um guerreiro mais experiente. 7obrevivendoa este per9odo, seria coberto de gl$ria e honra, recebendo dinheiro su"iciente para comprar sua liberdade. 7etenta ecinco mil pessoas podiam acompanhar o espet%culo dividido em três partes: pela manhã, armavam&se cen%rios de "lo'

    restas com ursos, leFes e tigres (ue seriam abatidos por caçadores. tarde, representavam&se versFes teatrais de mi'tos gregos e romanos. riminosos e condenados eram "orçados a "azer, por exemplo, o papel de Prometeu acorrenta'do, (ue tinha seu "9gado comido pelas "eras

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    6ropostas de redação

    7777777777777777 A – Artigo de opinião 777777777777777777

    O artigo de opinião um texto escrito para ser publicado em )ornais e revistas, e traz re"lexFes arespeito de um tema atual de interesse do grande p!blico. 5esse gênero, o autor desenvolve umponto de vista a respeito do tema com argumentos sustentados por in"ormaçFes e opiniFes (ue secomplementam ou se opFem. 5o texto, predominam se(uências expositivo&argumentativas.

    *magine (ue você se)a um estudante de niversidade e tenha sido indiciado )udicialmentepor ter o"endido e ridicularizado um calouro durante o trote universit%rio. screva um artigo deopinião para ser publicado em um )ornal de circulação nacional, discutindo os diversos pontos de vis'ta relativos 4 caracterização do bull-ing escolar. tilize argumentos para convencer o leitor de (uesua atitude e açFes, na(uele epis$dio, não podem ser consideradas "ormas de violência ou ata(ue.Ce"enda seu ponto de vista acerca dos limites entre a brincadeira humorada e a hostilização dobull-ing, apresentando dados e "atos (ue o sustentem e possam re"utar outros pontos de vista.

    77777777777777777 B – Carta de leitor 777777777777777777

     A carta de leitor   um gênero discursivo no (ual o leitor mani"esta sua opinião sobre assuntos pu'

    blicados em )ornal ou revista, dirigindo&se ao editor

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