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SURYA, L.;LEITE NETO, W.M. Sítio Arqueológico Ponte Velha: Uma Oficina Lítica em um Terraço Fluvial no Rio Piauí
Fumdhamentos (2017), vol. XIX. PP. 130‐141. 130
SÍTIO ARQUEOLÓGICO PONTE VELHA: UMA OFICINA LÍTICA EM UM
TERRAÇO FLUVIAL NO RIO PIAUÍ
Leandro Surya1
Waldimir Maia Leite Neto1
Resumo: Neste artigo são apresentados os resultados das investigações na área do sítio arqueológico Ponte Velha. Foi feita uma coleta total de superfície das evidências, num total de 768 amostras, e a partir da organização das classes tecnológicas (núcleos, lascas, estilhas), do tipo de matéria‐prima, em sua maioria compostas de sílex, quartzo e quartzito, e de suas relações espaciais identificou‐se três possíveis áreas de produção de material lítico. Concluiu‐se que o espaço foi utilizado esporadicamente para preparações de ferramentas com potencial para a caça e pesca. Palavras‐chaves: Densidade de Kernel, relações espaciais em arqueologia, varredura sistemática.
Abstract: This article presents the results of the investigations in the archaeological site of Ponte Velha. A total of 768 samples were collected from the surface of the samples, and from the organization of the technological classes (cores, flakes, chips), of the raw material type, consisting mostly of flint, quartz and quartzite, and its spatial relationships identified three possible areas of lytic material production. It was concluded that the space was used sporadically for tool preparations with potential for hunting and fishing. Keywords: Kernel density, spatial relationships in archeology, systematic scanning.
1 Colegiado de Arqueolgia e Preservação Patrimonial, Universidade Federal do Vale do São Francisco ‐ Univasf
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Introdução
O sítio arqueológico Ponte Velha está localizado num terraço fluvial do rio Piauí, na
comunidade do Junco, próximo do município de São Raimundo Nonato, Piauí. O local é
conhecido pelas ruínas de uma antiga ponte de madeira de um trecho que no passado fez
parte da rodovia BR‐020. Inserido dentro da área arqueológica do Parque Nacional Serra da
Capivara o sítio possui evidências líticas e cerâmica (fragmentos de telha e vasilhames)
histórica dispersas em superfície.
A paisagem semiárida do local, fronteiriça entre duas grandes formações geológicas ‐ a
Província Estrutural da Borborema, representada pela Faixa de Dobramentos Riacho do Pontal,
e o domínio sedimentar representado pela Bacia do Parnaíba é envolta com paisagens variadas
nas serras, vales e planície, com vegetação de caatinga (Santos, 2007).
Este terraço fluvial eleva‐se cerca de 3,0 m acima do leito atual do rio Piauí e passou por
diversas atividades agrárias incluindo o uso do arado com tração bovina. De acordo com o
proprietário da área durante mais de 10 anos. Estaria este espaço ainda com o potencial de
fornecer dados espaciais confiáveis para uma pesquisa arqueológica?
O sítio é envolto em suas porções norte e oeste pela curva do rio e nas porções leste e sul por
uma colina. Portanto, a paisagem do local torna‐se privilegiada do ponto de vista estratégico
em termos de mobilidade, alimentação e defesa. No passado, o local pode ter servido para
planejamento e preparação para atividades de caça e da pesca.
Materiais e métodos
Uma das questões levantadas durante as preparações de campo é se apesar do sítio ter
passado por diversas atividades de plantio (principalmente do milho, feijão e abóbora) e ter
sofrido os impactos do uso de um arado traçado por bois ainda manteria a dispersão espacial
das suas evidências materiais. De acordo com Wüst e Carvalho (1996), Wüst (1999) e Araujo
(2002) a partir de uma coleta total de superfície seria possível identificar a integridade do
contexto das evidências levando‐se em conta principalmente que a ação do arado apenas
deslocaria os materiais lateralmente (variando até 10 cm) e numa profundidade máxima de 40
cm a partir da superfície.
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de avaliação a precisão e a exatidão. A precisão dos dados corresponde ao nível de detalhe dos
dados. A exatidão corresponde ao grau de aproximação dos valores relativamente à realidade.
Os dados nunca são cem por cento precisos nem exatos, mas os seus níveis de precisão e
exatidão devem ser os maiores possíveis, para que o erro seja o menor possível.
Posteriormente foram levadas as evidências coletadas para o laboratório, a metodologia de
analise dos artefatos líticos, para classificação do acervo nas classes tecnológicas, foi baseado
nos estudos de por Inizan et al (1995), Prous (2004), Rodet (2006). Neste local cada amostra foi
estudada preliminarmente e analisada buscando identificar os atributos que caracterizariam a
ação antrópica da natural, classificando a (1) matéria‐prima da composição dos materiais
coletados, (2) peças preparatórias, isto é, instrumentos utilizados no processo de produção de
ferramentas líticas definidas por três subcategorias—bloco, núcleo, percutor; e (3) peças
descartadas, ou seja, resíduos produzidos durante o processo de lascamento, definidos por
três subcategorias—estilha, lasca, fragmentos.
A partir dos coletados estruturou‐se a organização dos mesmos por meio do SIG Qgis e da
ferramenta Rstudio. Foram feitas caracterizações de todos os dados coletados, e
quantificações relacionando‐os com as suas respectivas designações de proveniência, por meio
de gráficos de densidade usando um algoritmo de estimativa de densidade de kernel. "A
densidade é calculada com base no número de pontos em uma localização, com maior número
de pontos agrupados resultando em valores maiores" (QGIS). O algoritmo utilizado criou um
arquivo raster a partir da localização dos pontos possibilitando sua interpretação em termos
de proximidade/distância de materiais, na busca de descritores eficientes intra‐sítio que
representem padrões de comportamento.
Resultados e discussão
A quantificação das análises apresentou uma totalidade de 728 amostras antrópicas, e mais 40
de material indefinido (em adiantado estado de intemperização, possivelmente, produto de
preparação para o lascamento). A figura 2 apresenta a dispersão dos líticos coletados em
superfície, no qual é possível perceber uma maior quantidade de material na porção norte do
sítio. Existe, potencialmente, devido a ter ocorrido uma coleta de superfície total, outros
materiais arqueológicos que possam estar em subsuperfície.
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A análise das amostras coletadas foi classificada em relação ao tipo de matéria‐prima com os
seguintes totais, 82% composto de sílex (633 indivíduos), 7% composto de quartzito (51
indivíduos), 6% de quartzo (44 indivíduos) e 5% de material indefinido (40 indivíduos). A sua
distribuição espacial pode ser observada na figura 2. A maior parte das amostras é composta
por sílex se dispersando por todas as áreas de coleta do sítio. É importante destacar que a
matéria‐prima denominada sílex representa uma ampla categoria de rochas que apresentam
propriedades mecânicas similares a rocha sílex no que tange ao lascamento para a produção
de ferramentas, sendo de fato uma categoria arbitraria dos autores (figura 3).
A classificação em relação às peças preparatórias (isto é, aquelas peças utilizadas no processo
de produção de ferramentas) foi a seguinte, 42% composto de núcleos (74 indivíduos), 35% de
blocos (63 indivíduos) e 23% de percutores (41 indivíduos). A sua distribuição espacial é
representada na figura 2, na qual pode ser observada uma presença homogênea dos materiais
por toda a área do sítio arqueológico.
Na categoria peças descartadas a quantificação foi a seguinte, 56% composto de lascas (366
indivíduos), 23% de estilhas (147 indivíduos) e 21% de fragmentos (139 indivíduos). A sua
distribuição espacial pode ser observada na Figura 2.
Durante um bom tempo na arqueologia em geral os espaços impactados pelo uso do arado
foram considerados impróprios para a coleta de dados. Hole e Heizer (1973) sintetizaram bem
os sentimentos de muitos arqueólogos ao afirmar que a escavação de depósitos não
perturbados era o caminho adequado para investigação de campo intensiva segura. Áreas
afetadas por culturas agrícolas portanto não estariam aptas para prover dados confiáveis nem
espacialmente (horizontalmente avaliados) e nem verticalmente (cronologicamente avaliados).
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não são contextualmente confiáveis devido à severa alteração do contexto de deposição. Estas
ideias corroboram com Driskell (s/d) no que se referem as motivações 1, 2, 3, 4, 5 e 7.
Principalmente na motivação 2 na qual o “senso comum” destacado por Araujo (2002) fica
explicitado. A motivação 6 ainda é um fator relevante que deve ser considerado.
Num sentido oposto de discurso Hume (1982) reconhece que os artefatos em áreas de sítios
afetadas pelo uso do arado estão "aproximadamente em suas posições originais" (in
approximately their original positions). Em estudos posteriores a exemplo de Custer (1992) e
King (2004) as áreas impactadas por arado passam a ocupar cada vez mais importância na
interpretação arqueológica.
Neste estudo de caso as três categorias analisadas de materiais associados as respectivas
designações de proveniência possuem o potencial para identificar concentrações
representativas dos primeiros povos que por aquele espaço passaram, alterando e deixando
sua marca. De acordo com uma perspectiva tradicional o sítio aparentemente não poderia ser
estudado por ter sido “muito” impactado pelo uso do arado. No entanto, foi possível
identificar áreas de concentração, utilizando um arquivo raster criado a partir do algoritmo de
estimativas de Kernel (Figura 4) possibilitando sua interpretação em termos de
proximidade/distância de materiais.
A densidade espacial dos pontos pode ser analisada a partir da variação entre 0 e 1, sendo 1 a
maior relação de significância entre as amostras estudadas. Na figura 4 são apresentados cinco
graus de densidade nos quais apenas o de valor 0.822 será considerado por apresentar maior
congruência espacial (Wüst; Carvalho, 1996). Todavia, é importante destacar que todas as
áreas avaliadas, a princípio, não possuem impacto suficiente para invalidar as relações de
espacialidade intrasítio. A partir desta seleção de significância foi estruturada a Figura 5.
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Considerações finais
O sítio arqueológico Ponte Velha possui um grande potencial para a pesquisa, os estudos até
agora executados possuem um caráter preliminar, o que suscita a necessidade de
investimento de esforços para aprimorar os trabalhos já realizados, principalmente em
relacionar o estudo tecnológico dos artefatos líticos (reconhecimento das técnicas de
percussão, métodos de aproveitamento dos núcleos e configuração dos instrumentos) com a
distribuição espacial e assim permitindo uma melhor compreensão da dinâmica dos
comportamentos decorrentes a atividades de produção artefatual (a partir da noção da Cadeia
Operatória).
Este estudo buscou responder ao seguinte questionamento: Estaria este espaço ainda com o
potencial de fornecer dados espaciais confiáveis para uma pesquisa arqueológica? Diante dos
dados levantados e das distribuições de densidade espacial dos objetos é possível afirmar que
o sítio não está comprometido em termos das relações espaciais de superfície.
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