tcc iec - teoria das restrições em processo de inspeção veicular (soares júnior, 2014) - 14 de...
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7/24/2019 TCC IEC - Teoria Das Restries Em Processo de Inspeo Veicular (Soares Jnior, 2014) - 14 de Setembro de 2014
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PONTIFCIA UNIVERSIDADE CATLICA DE MINAS GERAIS
Programa de Ps-Gradua!o em Ges"!o F#$a$%e#ra
Pau&o Eug'$#o Soares ()$#or
TEORIA DAS RESTRI*+ES ,TOC.
es"udo de %aso em um /ro%esso de #$s/e!o 0e#%u&ar
1e&o 2or#3o$"e
4567
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Pau&o Eug'$#o Soares ()$#or
TEORIA DAS RESTRI*+ES ,TOC.
es"udo de %aso em um /ro%esso de #$s/e!o 0e#%u&ar
Trabalho de Concluso de Curso (TCC)apresentado ao Programa de PsGraduao em Gesto Financeira daPontifcia Uniersidade Catlica de !inasGerais"
#rientador$ %onaldo !oreira de Castro
1e&o 2or#3o$"e
4567
Pau&o Eug'$#o Soares ()$#or
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TEORIA DAS RESTRI*+ES ,TOC.
es"udo de %aso em um /ro%esso de #$s/e!o 0e#%u&ar
Trabalho de Concluso de Curso (TCC)apresentado ao Programa de PsGraduao em Gesto Financeira da
Pontifcia Uniersidade Catlica de !inasGerais"
Professor %onaldo !oreira de Castro & PUC !inas
Professora 'na !aria otelho & PUC !inas
Professor ui* #t+io !ar,ues -uarte & PUC !inas
Professor Guilherme !onteiro de !ene*es & PUC !inas
elo .ori*onte/ 01 de Februar2 de 0341"
RESUMO
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' Teoria das %estri5es (T#C) apresenta uma metodologia simples composta
de cinco etapas pragm+ticas/ direcionada 6 otimi*ao de processos e/ por
conse,u7ncia/ 6 ma8imi*ao do ganho/ o ob9etio final de toda empresa"
' T#C foi e8perimentada em um processo de inspeo eicular reali*ado sob
condi5es controladas em uma estao de inspeo licenciada pelo -:;'T%'; e
acreditada pelo B em inspeo ,ual,uer"""""""""""""""""""""""""""""""""""""
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Figura & Processo de inspeo antes da T#C""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""9
Figura D & :8plorando a etapa """"""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""
Figura 1 & Processo de inspeo aps a T#C""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""" 9
LISTA DE SIGLAS
-:;'T%'; & -epartamento ;acional de TrEnsito
/&orar a,s res"r#!o,@es ou garga&o,s do s#s"ema99999999999999999999999999999999999999949 Su
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6 INTRODU*;O
' inspeo eicular o processo de aaliao do eculo ,uanto 6
manuteno das especifica5es do fabricante ou/ de outra maneira/ ao cumprimento
de legisla5es pertinentes para a circulao em ia pHblica/ mantendo a frota em
conformidade com normas especficas" :m geral abrange tanto o aspecto da
segurana ,uanto de emiss5es (gases e presso sonora) e tem sido ob9eto de
compulsoriedade em diersos pases como ferramenta para a reduo do nHmero
de acidentes e poluio do ambiente" ' inspeo eicular respons+el pela
identificao e/ indiretamente/ a retirada de circulao de eculos potencialmente
perigosos ou poluidores/ prestando um importante papel 6 sociedade e ao bemcomum"
;o rasil/ a inspeo eicular/ obrigatria apenas para uma parte especfica
da frota/ gerida pelo goerno atras do -epartamento ;acional de TrEnsito
(-:;'T%';) e
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696 O"uaa!o
Megundo !inistrio da Ci7ncia e TecnologiaJCentro de TecnologiaJ
-epartamento de ;ormali*ao e
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F#gura 6 Pro%esso de #$s/e!o 0e#%u&ar
Fo$"e. Fo"os do au"or
1.2.1 Problema
;o rasil/ a inspeo eicular obrigatria operada por esta5es de inspeo
priadas/ por decis5es estratgicas do goerno/ submetida 6 concorr7ncia de
mercado"
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4 REVIS;O 1I1LIOGR:FICA
' T#C foi inicialmente proposta pelo fsico israelense :li2ahu Goldratt" :m
4I/ em con9unto com Qeff Co8/ Goldratt escreeu o liro R' !etaS/ onde
demonstra/ na forma de romance/ as dificuldades de um gerente em administrar sua
f+brica e/ em se,u7ncia/ sua recuperao com a implementao dos conceitos da
T#C" Goldratt Co8 (4I) partem do princpio de ,ue a meta de toda empresa
ter lucros" -esta forma/ indicadores deem ser propostos para demonstrar/ de forma
,uantitatia e ,ualitatia/ se a empresa est+ no caminho da meta/ ou se9a/ do lucro"
-ois grupos de indicadores ento so propostos com este fim$ os Globais e os
#peracionais" #s indicadores globais so$ o ucro ,uido ()L o %etorno Mobre o" Mubordinar o processo ao passo 0L
" :lear a(s) restrio(5es) do sistemaL
D" Aoltar ao passo 4/ continuamente"
496 Ide$"#?#%ar a,s res"r#!o,@es ou garga&o,s do s#s"ema
-e acordo com QHnior e %odrigues (4I)/ a capacidade do processo igual
6 da restriao" Me a capacidade do processo inferior 6 demanda/ a restrio
interna/ se superior/ e8terna/ ou se9a/ relacionada ao mercado"
Goldratt (4I) compara o processo com uma corrente formada por elos"
Cada elo uma etapa e sua capacidade dee ser aaliada" Comparando as
capacidades de cada elo possel identificar o de menor produtiidade" # elo de
menor produtiidade a restrio do processo"
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494 E>/&orar a,s res"r#!o,@es ou garga&o,s do s#s"ema
-e acordo com QHnior e %odrigues (4I)/ se a restrio interna/ a melhor
deciso ma8imi*ar os ganhos no gargalo" ;o caso de a restrio ser e8terna/ no
e8istem gargalos no processo" Co8 (0330) tradu* a e8plorao como o
aproeitamento da capacidade e8istente na restrio ,ue/ em geral/ por utili*ao de
regras e procedimentos inade,uados/ desperdiada"
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49B Vo&"ar ao /asso 6 %o$"#$uame$"e
' inrcia no pode se tornar a restrio para o sistema (G#-%'TT/ 4I)"
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METODOLOGIA
Para a elaborao do Trabalho de Concluso de Curso (TCC)/ foram
reali*adas pes,uisas liter+rias sobre a T#C/ especialmente em liros/ reistas e
artigos publicados/ assim como testes/ implementa5es e resultados obtidos"
' T#C foi e8perimentada em processo real de inspeo eicular condu*ido
por estao operacional/ licenciada pelo -epartamento ;acional de TrEnsito
(-:;'T%';) e acreditada pelo
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7 RESULTADOS
# processo determinado como amostra para o trabalho o de inspeo de
eculo ,ual,uer com base na norma pHblica da 'ssociao rasileira de ;ormas
Tcnicas (';T) 433J3I B 304&3D1" '
empresa em ,uesto reali*ou mais de D3"333 (cin,uenta mil) inspe5es ao longo de
de* anos"
7969 Ma/eame$"o de /ro%esso de #$s/e!o 0e#%u&ar
# processo de inspeo eicular foi mapeado em$
4" Passos B unidades indiiduais de atiidadesL
0" :tapas B con9untos de passos"
Para fins do trabalho/ tendo em ista o enfo,ue na aplicao da T#C naoperao em si/ foram despre*adas as etapas de recepo e ar,uiamento de
documentos ,ue compreendem outros grupos de passos necess+rios 6 complete*a
de um processo de inspeo eicular oficial" 'ssim sendo/ o processo de inspeo
eicular em epgrafe est+ configurado em cinco etapas/ a saber$
4" :tapa 4 B preparao do eculo$
0" :tapa 0 B inha de inspeo eicularL>" :tapa > B Aala e detector de folgasL
" :tapa B 'n+lise de emiss5es de gases e rudosL
D" :tapa D B Cadastro e impresso de documentos"
# mapeamento do processo de inspeo eicular/ permite a medio dos
tempos das etapas e/ ,uando necess+rio/ a an+lise pormenor dos passos ,ue as
comp5em"
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F#gura 4 Ma/eame$"o de /ro%esso de #$s/e!o 0e#%u&ar
Fo$"e. Imagem do au"or
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794 A/%a!o da TOC ao /ro%esso de #$s/e!o 0e#%u&ar
Foram condu*idos e medidos cinco processos de inspeo eicular pela
mesma e,uipe (tcnico e au8iliar) e eculo/ antes da aplicao da T#C/ e os
resultados apresentados adiante"
F#gura I$s/e"or o/era$do a e"a/a em #$s/e!o ua&uer
Fo$"e. Fo"os do au"or
4.2.1 Identificao da restrio do sistema
# processo de inspeo eicular compreende uma srie de passos" Para fins
do TCC foram suprimidas as etapas de recepo do eculo e ar,uiamento de
documentos/ respectiamente a primeira e Hltima atiidades" # enfo,ue foi
direcionado ao processo de inspeo eicular em si/ especialmente dado ao fato de
,ue os maiores custos com mo de obra especiali*adas se concentram a,ui"
# tcnicos e au8iliar conidados 6 conduo do processo foram instrudos
,uanto 6 sua reali*ao em car+ter de normalidade/ como em rotina" # pes,uisador
registrou o tempo das etapas/ e8postos adiante$
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F#gura 7 Pro%esso de #$s/e!o a$"es da TOC
Fo$"e. Imagem do au"or
' etapa / de emiss5es de gases e rudos/ se configura como a restrio do
processo/ ha9a ista o fato de demandar o maior tempo (4D minutos) dentre todas as
etapas e/ portanto/ pela lentido/ limitar o desempenho dos demais"
4.2.2 !plorao da restrio
Ae9amos os passos da etapa $
F#gura B E>/&ora$do a e"a/a 7
Fo$"e. Imagem do au"or
' e8plorao da etapa / enole an+lise (crtica) detalhada" 'nalisando (e
criticando) cada passo (de 1K a K1)/ temos o seguinte$
67.Manobrar veculo at analisador de gases, rudo e/ou opacmetro;
4" # e,uipamento pode ser posicionado em local ,ue dispense manobraO
0" ' manobra est+ sendo reali*ada no menor tempo posselO
68. Instalar perifricos do analisador de gases, rudo e/ou opacmetro;
4" ' instalao dos perifricos est+ sendo reali*ada no menor tempo posselO
0" #s perifricos disponeis so eficientes e tecnologicamente atuaisO
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69.eali!ar an"lise de gases, rudo e/ou opacidade;
4" ' reali*ao da medio est+ sendo reali*ada no menor tempo posselO
0" # pessoal est+ bem treinado e +gilO
7#. Imprimir relat$rio de an"lise de gases, rudo e/ou opacidade;
4" ' impresso do relatrio pode ser autom+tica imediatamente aps a
medioO
0" ' impressora +gilO
7%.&onferir dados 'an"lise crtica( dos relat$rios de emiss)es/rudos;
4" ' confer7ncia est+ sendo reali*ada no menor tempo posselO
0" # pessoal est+ bem treinado e +gilO
7*.etirar perifricos;
4" ' retirada dos perifricos est+ sendo reali*ada no menor tempo posselO
7+.ecessita inspe-o do euipamento 'neste caso no(;
70.1erificar rudo e 2ngulo de varredura ao ester-ar para direita e esuerda;
4" ' erificao est+ sendo reali*ada no menor tempo posselO
0" # pessoal est+ bem treinado e +gilO
76.3stacionar veculo, colocar a c4ave no para brisa e retirar o prisma.
4" # estacionamento est+ sendo reali*ado no menor tempo posselO
0" # pessoal est+ bem treinado e +gilO
>" # estacionamento perto e de f+cil acessoO
4.2.3 "ubordinao do processo # restrio
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Todas as demais etapas deem trabalhar no passo da / ou se9a/ o tempo de
refer7ncia passa a ser 4D (,uin*e) minutos" Usando a metodologia tambor&pulmo&
corda/ o ritmo das demais etapas foi dado pela restrio/ ou se9a$
4" # tambor RbatidoS a cada 4D (,uin*e) minutosL
0" ' corda Rpu8aS as demais etapas a cada RbatidaS do tamborL
>" # pulmo a resera/ ou se9a/ sempre dee haer um eculo pronto para a
etapa / a restrio"
4.2.4 levao da restrio
' partir da e8plorao da restrio/ com istas 6 eleao de sua capacidade
produtia/ ou se9a/ maior agilidade/ eis ,ue a etapa sofreu as seguintes
modifica5es$
4" # e,uipamento de medio foi posicionado em local ,ue dispensa manobraL
0" # pessoal foi treinado ,uanto 6 +gil operao do e,uipamentoL
>" # pessoal foi treinado ,uanto 6 +gil instalaoJdesinstalao dos perifricosL" ' impressora foi configurada priilegiando a elocidadeL
D" ' aga foi trocada de uma mais distante para mais pr8ima ao fim da etapa"
4.2.$ %etorno ao passo 1
Concludos os ,uatro passos anteriores da T#C/ o processo foi noamente
e8perimentado para cinco inspe5es condu*idas sob mesmas condi5es (e,uipe eeculo)/ em busca de noo gargalo e apresentou os seguintes resultados$
F#gura Pro%esso de #$s/e!o a/s a TOC
Fo$"e. Imagem do au"or
' e8pressia reduo do tempo da etapa se deu/ especialmente/ em funo
da eliminao da manobra de posicionamento do eculo e resera de uma aga de
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estacionamento mais pr8ima ao final do processo"
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B CONCLUS+ES
# ob9etio geral de e8perimentao da T#C foi alcanado" 'ps estudo de
literatura a metodologia foi aplicada/ conforme esperado/ em cinco processos de
inspeo eicular/ sob mesmas condi5es (e,uipe e eculo)" ' T#C se mostrou
uma metodologia simples e efica*"
#s ob9etios especficos foram alcanados" # processo mapeado/ colaborou
com a medio das etapas e an+lise dos passos da restrio (etapa )" ' aplicao
da T#C permitiu identificar a restrio/ e8plorar oportunidades me melhoria/
subordinar as demais etapas ao ritmo do gargalo/ em particular com o uso datcnica tambor&pulmo&corda/ e elear a sua capacidade" ' T#C foi noamente
aplicada aos processos de inspeo eicular e os resultados iniciais e finais
comparados"
Mob mesmas condi5es (e,uipe e eculo) as demais etapas permaneceram
com o comportamento inicial aps a T#C" Q+ a etapa / a restrio/ foi alterada
(melhorada)/ em busca de maior desempenho/ ou se9a/ menor tempo" # tempoinicial da etapa era de 4D (,uin*e) minutos e foi redu*ido para 43 (de*) minutos"
3= (trinta por cento) do tempo da etapa" :m
relao ao processo de inspeo eicular a T#C proporcionou uma reduo superior
a 43= (de* por cento) do tempo total" Para uma empresa ,ue reali*a mais de >33
(tre*entas) inspe5es por m7s/ isto significa mais de 03 (inte) horas de reduo do
tempo dedicado 6 inspeo/ liberando/ portanto/ sua capacidade operacional para
mais >4 (trinta e uma) inspe5es ou/ eentualmente/ reduo de custos com mo deoutra ou outros recursos"
Conclui&se/ portanto/ ,ue possel otimi*ar determinado processo de
inspeo eicular aplicando a Teoria das %estri5es (T#C)"
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REFERNCIAS
'GW;C
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" " I"