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Teoria da Comunicação
VANOYE, Francis. Usos da linguagem: problemas e técnicas na produção oral e escrita. 9.ed., São Paulo, Martins Fontes, 1993.
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O esquema da comunicação
Referente
Emissor ou Receptor ou Canal de comunicação
mensagem
Código
Emissor ou Destinador
Receptor ou Destinatário
Canal de comunicação
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Emissor ou destinador
� Emissor ou destinador é o que emite a mensagem.
� Pode ser um indivíduo ou um grupo (empresa, órgão � Pode ser um indivíduo ou um grupo (empresa, órgão governamental, ONG, instituição religiosa, entre outras entidades).
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Receptor ou destinatário
� Receptor ou destinatário é o que recebe a mensagem.
� Pode ser um indivíduo, um grupo específico, uma coletividade.coletividade.
� Obs.: a comunicação só se realiza se recepção da mensagem tiver uma incidência observável sobre o comportamento do destinatário. Isso não significa necessariamente que a mensagem tenha sido compreendida.
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Mensagem
� Mensagem é o objeto da comunicação.
� É constituída pelo conteúdo das informações � É constituída pelo conteúdo das informações transmitidas.
� Por meio da mensagem, busca-se atingir algum objetivo de comunicação.
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Canal de comunicação
� Canal de comunicação é a via de circulação das mensagens.
� Pode ser definido pelos meios técnicos aos quais o destinador tem acesso para assegurar o envio da mensagem ao destinatário.
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Canal de comunicação
De acordo com o canal de comunicação, é possível fazer uma classificação prévias das mensagens.
� Mensagens visuais: icônicas (desenhos, fotos); simbólicas (escrita ortográfica).(escrita ortográfica).
� Mensagens sonoras: fala, música, efeitos sonoros...� Mensagens tácteis: pressão, choque, trepidação...� Mensagens olfativas: perfume, cheiro de comida...� Mensagens gustativas: sabor, tempero...
Obs.: só há mensagem quando há informação.
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Código
� Código é um conjunto de signos e regras de combinação desses signos.
� O destinador utiliza-o para elaborar a mensagem � O destinador utiliza-o para elaborar a mensagem (processo de codificação).
� O destinatário identifica o sistema de signos (processo de decodificação) se seu repertório for comum ao do destinador.
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Codificação versus Decodificação
� O processo de codificação versus decodificação pode ocorrer de formas diferentes
� Exemplo1
E RE R
A comunicação não se realizou. A mensagem é recebida, mas não compreendida. Emissor e receptor não possuem nenhum signo em comum.
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Codificação versus Decodificação
� Exemplo 2
E RR
Neste caso, a comunicação é restrita. São poucos os signos em comum.
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Codificação versus Decodificação
� Exemplo 3
E RE R
A comunicação é mais ampla, mas a inteligibilidade dos signos não é total. Certos elementos da mensagem de E não serão compreendidos por R.
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Codificação versus Decodificação
� Exemplo 4
E
R
E
A comunicação é perfeita. Todos os signos emitidos E são compreendidos por R (o inverso não é verdadeiro)
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Código
� Não basta que o código seja comum para que a comunicação se realize de modo completo.
� Duas pessoas podem falar o mesmo idioma, mas pertencerem a universos culturais distintos. Isso modifica o nível de domínio que cada uma tem do mesmo código. o nível de domínio que cada uma tem do mesmo código.
� Certos tipos de comunicação podem se dar por meio uso simultâneo de diferentes códigos e canais de comunicação. Exemplo: o cinema.
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Referente
� Referente é constituído pelo contexto, pela situação e pelos objetos reais aos quais a mensagem remete.
Dois tipos
� Referente situacional: elementos da situação do emissor e � Referente situacional: elementos da situação do emissor e do receptor e do contexto em que se dá a comunicação.
� Referente textual: elementos do contexto linguístico, ou seja, quando se faz referência aos elementos contidos no próprio texto.