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    TESTE FORMATIVO

    2010/2011

    No mbito do tema As relaes interpessoais :

    1. D efine impresso.

    As impress es consist em no proce ss o de integrao de uma pe ss oa numa ca tegoria apart ir dos dados que ob temos num primeiro con tacto ou das informaes que no s sofornecidas por ou tros.

    No fundo as impress es so noes criadas espontaneamen te no contacto com as pess oas, que no s fornecem um quadro in terpre tat ivo para as julgarmos no que ela s so e na s suas reaces. Note-se que sem impress es no po ss vel qualquer tipo de relao social.

    2. Explicita o efeito das primeiras impresses.

    A primeira impress o a que tem maior influncia sobre a s noss as impress es. A ordem comque conhecemo s as caracterst icas de uma pe ss oa no indiferen te para a formao deimpress es sobre ela . As primeiras caracterst icas que de tectamos tm mais influncia nacategorizao que fazemo s sobre uma de terminada pe ss oa e consequen temen te naapreciao que fazemo s acerca dela . Uma das caracterst icas das primeiras impress es a sua per sist ncia. A part ir das primeiras impress es const ru mos uma ideia geral da pe ss oa e mui to dif cil alterar e ss a percepo . Mesmo que en tretanto tenhamo s conhecimen to de informaes que con tradigam a noss aimpress o inicial, temos dificuldade em alterar a s noss as convices. Est a mesma resist nciaacontece quando se trata de est ere tipos e preconcei tos. Exist e uma rejeio quando se falaem integrar informaes que con trariam as noss as impress es ou opinies e uma tendncia aprocurar ou valorizar as informaes que confirmas as noss as convices.

    3. Caracteriza os indcios que esto na base da formao das impresses.

    Indcios fsicos-reme tem para carac terst icas como o facto de a pe ss oa ser alta, baixa, gorda, magra, loura, morena Algumas dest as caracterst icas podem reme ter para de terminado t ipode per sonalidade ou ca tegoria social. Se a pess oa for muito magra , poss o ass ociar a umapersonalidade mui to irrit vel; se for gorda , poss o ass ocia-la boa disposio, etc. Nos ind cios f sicos podem incluir-se as express es faciais e os gest os.

    Indcios verbais- o modo como a pe ss oa fala surge como indicador , por exemplo , de inst ruo. Se a pess oa ut iliza um vocabul rio preciso e uma adjec tivao variada, poss o considera-lacomo dotada de um pen samen to claro, culta e inst ru da. Se na sua express o reconhecer umsotaque de uma de terminada regio , poderei avalia-la a par tir da caracterizao dos habitantes que fao de ss a zona.

    Indcios no verbais- est es ind cios reme tem para elemen tos, sinais, que interpre tamos comoindicadores: o modo como a pe ss oa se vest e, se usa fato e gravata ou calas de ganga , se usasapatilhas ou sapatos de taco alto, so elemen tos que no s levam a inferir determinada s

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    caracterst icas. A forma como a pe ss oa gest icula enquan to fala, o modo como se senta, sotambm indicadore s que no s levam a inferir determinada s caracterst icas sobre o ou tro.

    Indcios comportamentais- o conjunto de compor tamen tos que se observam na pe ss oa eque no s permite class ifica-la. O modo como os compor tamen tos so interpre tados varia depess oa para pe ss oa e reme tem para a s experiencias pass adas, para a s necess idades daquele

    que as interpre ta. Um mesmo compor tamen to pode ter significados diferen tes para diferen tes pess oas: uma mulher que u se maquilhagem pode ser considerada por un s como uma mulhercuidada e por ou tros como uma mulher f t il.

    4. D efine categorizao.

    A categorizao consist e no reagrupamen to de objec tos, pess oas, situaes em diferen tes class es a part ir do que consideramos ser as suas diferenas e as suas semelhana s.

    Quando inclumos uma pessoa numa determinada categoria, contemplamos geralmente trstipos de avaliao:

    y Afect iva quando nos apercebemo s se gost amos ou no da pe ss oa;y Moral consideramos se a pe ss oa boa ou no;

    y Inst rumen tal se compe tente, incompetente, capaz ou incapaz.

    5. Relaciona categorizao e impresso.

    Q uando se fala de impress es quase imposs vel no se falar em categorizao. No caso das impress es class ificamos as pess oas em categorias que so significat ivas para n s a par tir dos dado s que recolhemo s num primeiro encon tro ou a par t ir de informaes que recebemo s deoutras pess oas. Se informao inicial somarmo s out ros dados que ob servamos no primeirocontacto, class ificamos a pess oa num grupo a que a tribu mos determinado s valores. Est a ideia

    global vai orientar o noss o compor tamen to, porque no s fornece um e sboo psicolgico dapess oa em que st o. A categorizao permite simplificar a complexidade do mundo social, sendo uma forma econmica de orien tar o noss o compor tamen to e actuar de acordo com aavaliao que fizemos.

    6. D efine expectativa.

    Expectativas so o s modo s de categorizar as pess oas atravs dos ind cios e da s informaes, prevendo o seu compor tamen to e as suas atitudes. As expectativas so m tuas, ist o , o outrocom quem interagimos desenvolve tambm expec tat ivas relat ivamente a ns.

    Se entrar num tribunal e vir uma pess oa com uma toga pre ta, concluo que juiz ou advogado . A partir dest a categorizao , desenvolvo um conjunto de expec tat ivas em relao ao seucompor tamen to e s suas atitudes.

    Nest e process o est o envolvidas duas operaes: a induo e a deduo. pela induo quepass amos da percepo inclu so daquela pe ss oa numa ca tegoria. pela deduo que apart ir do momen to em que reconhecemo s a categoria a que uma pe ss oa per tence, pass amos aatribuir-lhe determinado s caracterst icas.

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    Estatuto e papel

    A cada est atuto corresponde um papel , ist o , um conjunto de compor tamen tos que soesperado s de um individuo com determinado e st atuto.

    7. Tendo em conta as experincias desenvolvidas por Rosenthal esclarece o seucontributo para a compreenso dos efeitos das expectativas.

    Rosenthal (1968) desenvolveu uma experimen tao sobre o efei to das expectativas dos profess ores relat ivamente aos alunos e respect ivas consequncia s no proce ss o deaprendizagem .

    O efeito das expectat ivas tem 3 componen tes:

    y Os alunos a quem se depo sitam altas expectat ivas tendem a apre sentar progress os. y Os alunos em quem no se depo sitam boa s expectativas tendem a sair-se meno s bem

    do que o 1 grupo . y Os alunos que fazem progre ss os contrariando a s expectat ivas do profess or so vist os

    nega t ivamente por est e.

    Rosenthal pode concluir que:

    y H uma relao direc ta entre as expectativas posit ivas e os progress os dos alunos.

    (embora e st e process o seja inconsciente)Que diferente do:

    y Efeito que a s expectat ivas nega t ivas podem ter nos resultados dos alunos.

    8. D efine atitude.

    Atitude uma tendncia para re sponder a um objec to social (situao , pess oa, grupo, acontecimento) de forma favor vel ou desfavorvel. uma tendncia rela t ivamente est velpara uma pe ss oa se compor tar de de terminada maneira . uma tomada de po sio intencionalde um individuo face a um objecto social.

    9. D istingue as diferentes componentes das atitudes. Apresenta exemplos.

    Exemplo da SID AComponente Cognitiva: conjunto de ideias, informaes, de crena s que se tm sobre umdado objec to social (pess oa, grupo, objecto, situao). o que consideramos como verdadeiroacerca do objec to. A sida uma doena fatal

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    Componente Afectiva: conjunto de valores e emoes, positivas ou nega t ivas, relat ivamenteao objec to social. Est ligada ao sist ema de valore s, sendo a sua direco emocional . Tenhopavor de contrair a doena

    Componente Comportamental: conjunto de reaces, de respost as, face ao objecto social. Est a disposio para agir de de terminada maneira depende da s crenas e do s valores que se

    tm rela tivamente ao objec to social. Vou alterar os meus hbitos sexuais

    10. Quais os agentes principais na formao e mudana das atitudes. Explicita-os.

    As at itudes no na scem connosco, formam-se e aprendem- se no proce ss o de socializao, nomeio social onde est amos inseridos. So v rios os agentes respons veis pela formao da s atitudes: os pais e a fam lia, a escola, o grupo de amigos e os mass media . atravs da observao , ident ificao e imitao dos modelos que se aprendem e que se

    formam as at itudes. Est a aprendizagem ocorre ao longo da vida , mas tem par t icularprevalncia na infncia e na adole scncia. Ist o no significa que depois dest as idades as atitudes no po ss am mudar , no en tanto h uma tendncia para a e st abilidade das at itudes.

    Famlia: Na fam lia, so os paren tes mais prximos, sobre tudo os pais, que exercem um papelfundamen tal na formao da s primeiras at itudes nas crianas. So modelosque est as imitam ecom os quais se procuram iden t ificar.

    Escola: A educao e scolar desempenha , na noss a sociedade , um papel cen tral na formaodas at itudes; o prolongamen to da escolarizao veio acentuar a sua importncia .

    Meios comunicao social: Tm uma grande influncia na formao de nova s at itudes ou noesforo das que j exist em: a publicidade, as telenovelas, os filmes que pa ss am na TV, someios podero sos pela influncia que exercem sobre o modo como se encara o que acon teceno mundo , as relaes interpe ss oais, os gost os e as preferncia s, a ocupao do s tempos livres, o trabalho , etc.

    Grupo de pares (amigos): Na adolescncia, tem par t icular relevo o grupo de pare s, ist o , os indiv duos com idade aproximada com que o s jovens contactam mais frequen temen te.

    11. O que uma dissonncia cognitiva?

    A diss onncia cognit iva um sen t imento desagrad vel que pode ocorrer quando uma pe ss oasust enta duas atitudes que se opem, quando e st o pre sentes duas cognies que no seadequam ou dua s componen tes de a titude que se contradizem. Diss onncia Cognitiva geradora de sent imentos de angst ia, inquietao e de sconforto.

    P oder atenuar a situao : mudando a s duas convices, alterando a percepo daimportncia de uma dela s, acrescentando uma ou tra informao ou negando a relao en treduas convices/informaes.

    12. Formula vrios exemplos.

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    y H pess oas que so con tra o racismo, mas no casariam com algum de cor de pele

    diferente. y H pess oas que odeiam o s ciganos, mas compram-lhes roupa a bom preo . y H pess oas que sabem que fumar provoca o cancro e con t inuam a man ter ess e

    compor tamen to.

    No mbito do tema Influncia cultural :

    1. D efine influncia social.Influncia Social o process o pelo qual as pess oas modificam, afectam os pensamen tos, os sent imentos, as emoes e os comportamen tos de ou tras pess oas. Est e process o decorre daprpria interaco social, no tendo de ser intencional ou deliberado .

    2. Explicita o processo de normalizao no mbito da influncia social.

    Normalizao: na ausncia de qualquer norma reconhecida colec t ivamente, os indiv duos deum grupo elaboram uma , influenciando-se mutuamen te.

    Caractersticas das normas: Uniformizao dos comportamentos dos indivduos de um dadogrupo social; D efinem o que adequado, conveniente e desejvel num dado grupo social;Asseguram ao grupo uma identidade; So facilitadoras do processo de adaptao ao meiosocial; So elementos de coeso grupal; P ermitem prever o comportamento dos outros;Apresentam modelos de conduta.

    3. C larifica o conceito de conformismo.

    Conformismo uma forma de influncia social que resulta do facto de uma pe ss oa mudar oseu compor tamen to ou as suas at itudes por efeito da pre ss o do grupo .

    4. D escreve a experincia desenvolvida por Asch e refere os seus objectivos.

    Objectivos: Est udar os efeitos da influncia das maiorias no compor tamen to conformist a;Conhecer o modo como a s pess oas se influenciavam umas s outras; Compreender o s process os subjacen tes ao compor tamen to. Conformist a.

    EXP ERINCIA:Na experincia de Asch 9/10 indiv duoseram levado s para um labora trio ondeeramconfrontados com a seguinte situao : - era-lhes apre sentado um quadro com v rias cartolinas, cada uma con t inha dolado e squerdouma linha vert ical (figurade base com 20 cm) e direita, trs linhasverticais, de comprimen to , numerada s de1 a 3 , uma da s quais repre sentava a linhade ba se. No grupo experimental, apena s um dos sujeitos o verdadeiro sujeito experimen tal, designado de sujeito au tnt ico,

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    enquan to os rest antes 8/9 , so aliados do experimen tador . Cada um dos sujeitos d aavaliao em voz alta, sendo que o s aliados do 12 re spost as errada s em 18 en saios experimen tais. Est es respondem an tes do sujeito. Dest e modo , o sujeito autntico encontra-senuma po sio minorit ria e, apesar de no exist ir qualquer t ipo de press o expl cita por par tedo grupo , est e chega a come ter erro s que a tingem os 5 cm.

    Resultados da experincia: Asch verificou que apena s 25% dos sujeitos experimen tais no seconformaram pre ss o impl cita pelo grupo , ou seja, um tero dos sujeitos mant ive-seindependen te; Os outros 75% conformaram-se opinio da maioria . Concluso da experincia: Est a experincia permi tiu a Asch compreender o s factores queexplicam ou influenciam o conformismo.

    5. Como concluso das suas investigaes possvel constatar um conjunto defactores que influenciam o comportamento conformista. Identifica-os eesclarece-os.

    1. A unanimidade do grupo - o conformi smo maior no s grupos em que h unanimidadee diminui quando h uma ou mai s opinies diferentes. Q uando um do s part icipantes respondia correc tamen te o n vel de conformismo tambm baixava .

    2. A natureza da re spost a quando a respost a dada em e spaos pblicos oconformismo aumen ta e diminui quando dada em privado . Ex. da o recurso ao votosecre to.

    3. A ambiguidade da situao o conformismo e a pre ss o do grupo aumen ta quandono se conhecem o s ass untos e no se dominam ou compreendem o s contextos. Opinies fracas ou pouco fundamen tadas geram conformismo.

    4. A importncia do grupo a necess idade de ser aceite e per tencer ao grupo leva oindiv duo a adop tar facilmente os seus padres de compor tamen to, logo oconformismo aumen ta.

    5. A auto-est ima pess oas com auto-est ima mais baixa so mais conformist as, noconfiando nas suas opinies so mais suscept veis em sofrer as press es e aceitar as opinies dos outros

    6. D efine obedincia.Tendncia para a s pess oas se subme terem e cumprirem norma s e inst rues definidas editadas por ou trm (au toridade) .

    7. D escreve a experincia desenvolvida por Migram e refere os seus objectivos.1- Um volunt rio apresentava-se para par ticipar na experincia, sem saber que seria avaliadona sua capacidade de obedecer a orden s. Era colocado no comando de uma fal sa mquina deinfligir choques; Os sujeitos eram encarregue s num supost o papel de profess or numaexperincia sobre aprendizagem .

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    2 - 2 A mquina est ava ligada ao corpo de um indiv duo, que era subme tido a uma en trevist anuma sala ao lado. O volunt rio podia ver o indiv duo sentado na cadeira elc trica, mas noera vist o por ele;3 - 3. O volunt rio era inst ru do por um invest igador a accionar a mquina de choque s todas as vezes que a pe ss oa errava uma re spost a. A intensidade dos choque s aumen tava supost amen t e15 volts por cada erro come t ido, desde 15 (marcado na m quina como choque ligeiro ) at450 volts (marcado na mquina como perigo: choque severo );4. medida que a intensidade dos choque s aumen tava a pess oa queixava-se cada vez mais atque se recusa a responder; O experimen tador ordena ao sujeito para con t inuar a administ rarchoque s. Voc no tem alterna t iva, tem que con t inuar ;

    Objectivos: P rovar que os indivduos se submetem autoridade; Os resultados mostram queuma proporo substancial de pessoas faz o que lhe mandam, qualquer que seja o

    contedo do acto e sem entraves de conscincia, desde que considerem o comando comoemitido por uma autoridade legtima (Milgram)

    8. D escreve a experincia desenvolvida por Zimbardo e refere os seus objectivos.

    Objectivo: estudar a forma como a persuaso altera o comportamento das pessoas.Questofundamental: Como que pessoas mental e moralmente sadias so capazes de cometer omal?

    Experincia:y Com um anncio no jornal, Zimbardo e a sua equipa recru taram 75 candida tos para

    uma pe squisa onde seriam est udadas as condies den tro de uma pri so. y Atravs de test es f sicos e avaliaes psicolgicas, escolheram os 24 volunt rios. y Aleatoriamen te dividiu o grupo entre guarda s e prisioneiros, colocando-os dentro ou

    fora das grades de uma cadeia cenogr fica montada no subsolo da prpriauniversidade.

    J na cadeia:y os prisioneiros eram chamado s apena s por nmero s bordado s nas suas roupa s

    iniciando seu proce ss o de de spersonalizao. y Todos usavam uma corren te a tada a um do s tornozelos que os lembrava ,

    const antemen te, sua condio de pri sioneiro. y Aos guarda s foram fornecidos bast es de madeira , roupa s caracterst icas e culos

    escuros espelhado s, para que evi tass em contacto visual directo com os prisioneiros.

    Resultados: Numa irracional escalada de bru talidade, os guarda s tornaram- se s dicos carrascos que sem mo t ivo aparen te: proibiam os prisioneiros de fazer as necess idades fisiolgicas; ret iravam os colches das celas como forma de punio; algun s prisioneiros eramobrigados a andar nu s pela priso. Ao 6 dia a experiencia foi interrompida e e st ava previst apara durar 2 semana s.

    9. Como concluso de ambas as investigaes, possvel constatar um conjunto defactores que influenciam o comportamento obediente. Identifica-os e esclarece-os.

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    y Obedincia cega au toridade;y Desresponsabilizao dos seus actos;y Ident ificao entre a au toridade, compe tncia e saber;y Desumanizao prpria e do ou tro;y Obedecer uma forma de sat isfazer o desejo de ser aceite;y A press o do grupo;y Alienao e perda da con scincia crt ica.