tp. anos 80 - arquitetura 2

31
TP. ANOS 80 ARQUITETURA E URBANISMO ARQUITETURA II PROFESSORA: VANESSA JUSTE ALUNAS: ANA LUIZA FONSECA, IANDRA LORENA, RAYANE GOUVÊA

Upload: ana-luiza-fonseca

Post on 26-Dec-2015

99 views

Category:

Documents


2 download

TRANSCRIPT

Page 1: Tp. Anos 80 - Arquitetura 2

TP. ANOS 80

ARQUITETURA E URBANISMO

ARQUITETURA IIPROFESSORA: VANESSA JUSTE

ALUNAS: ANA LUIZA FONSECA, IANDRA LORENA, RAYANE GOUVÊA

Page 2: Tp. Anos 80 - Arquitetura 2

ARQUITETURA NOS ANOS 80CONTEXTUALIZAÇÃO

          O Pós-modernismo vigorou durante aproximadamente 20 anos, nas décadas de 1980 e 1990. Os anos 80 do século XX foram um período extremamente consumista, graças a política econômica do presidente norte americano Reagan, que permitiu o enriquecimento de grande parte da população dos EUA. Talvez esse seja o motivo da arquitetura pós-moderna ser chamada também de “arquitetura do consumo”.

CARACTERÍSTICAS DA PRODUÇÃO ARQUITETONICA NO PÓS-MODERNO

        O pós-modernismo caracterizou-se por questionar de diversas maneiras o seu precedente: o modernismo. Cada arquiteto visava repensar um aspecto que considerava falho ou totalmente errado, mas poucos conseguiram combater de uma só vez todas as doutrinas que o modernismo criou. O pós-moderno formular-se como antítese do movimento anterior.

Page 3: Tp. Anos 80 - Arquitetura 2

ARQUITETURA NOS ANOS 80

MODERNISMO

SIMPLIFICAÇÃOUNICIDADEEXCLUISIVIDADEPIRUTANISMOUNIDADE ÓBVIA

PÓS MODERNISMO

COMPLEXIDADE, CONTRADIÇÃOAMBIGUIDADE, TENSÃOINCLUSIVIDADEHIBRIDISMOVITALIDADE EMARANHADA

X

Page 4: Tp. Anos 80 - Arquitetura 2

ARQUITETURA NOS ANOS 80Complexidade/Contradição:  O Pós-modernismo “sacudiu” o marasmo criativo que assolava a arquitetura moderna nos anos 70. Como exemplo de contradição podemos observar o Edifício Mutual de Seguridad, construído em 1999.

Ambiguidade/Tensão: O pós-modernismo bebeu de todas as fontes arquitetônicas ocidentais, até mesmo do modernismo. Essa mistura e sobreposição de elementos é que causa essa sensação de tensão. Na imagem que segue pode-se perceber a simetria e os elementos clássicos misturando-se a elementos construtivos da época (vidro, concreto, etc.), que levanta uma polemica muito grande acerca da obra.

Page 5: Tp. Anos 80 - Arquitetura 2

ARQUITETURA NOS ANOS 80Inclusividade: Não há padronização, sempre se parte do pressuposto da obra para o indivíduo que a habita; No caso das instalações do Grupo Escolar Vale Verde por exemplo, onde o arquiteto cria toda uma sombologia para criticar a forma como as escolas trabalham com as criaças.

Page 6: Tp. Anos 80 - Arquitetura 2

ARQUITETURA NOS ANOS 80

Hibridismo: Ocorre um processo quase de clonagem, onde a composição complexa e a justaposição de elementos levam a ornamentação gratuita dos edifícios. A mistura desses elementos é que facilita a interpretação do hibridismo;

Page 7: Tp. Anos 80 - Arquitetura 2

ARQUITETURA NOS ANOS 80

Vitalidade emaranhada: Os pós-modernistas não tinham medo de introduzir elementos diferentes em suas obras, tanto é que aparecem obras com  colunas clássicas, formas geométricas e até mesmo características bem peculiares do modernismo. Isso fornece ás obras essa tal vitalidade emaranhada.         O projeto do Centro Comercial Cidade Jardim de Salvador, do arquiteto Fernando Peixoto possui o que chamamos de vitalidade emaranhada tanto em termos de conceito quanto nas formas e cores. O edifício situa-se na cidade de Salvador em meio a edifícios residenciais. Para fazer com que seu projeto se destacasse dos demais, até pelo fato de possui um uso diferente dos demais, ele optou por formas inusitadas e escultóricas e cores mais ainda. No projeto foram utilizados brises que variam da cor cobre para o cinza. Os brises conformam uma segunda pele que esconde os caixilhos. A estrutura do edifício é de concreto armado.

Page 8: Tp. Anos 80 - Arquitetura 2

RESIDÊNCIA RUBENS/CRISTIN

A

PROJETO 1

Page 9: Tp. Anos 80 - Arquitetura 2

Residência Rubens/CristinaArquiteto: Éolo Maia

Ano: 1983Local: Nova Lima - MG

FICHA TÉCNICA

Page 10: Tp. Anos 80 - Arquitetura 2

A residência se localiza nas cercanias de Belo Horizonte (Nova Lima), em meio a uma exuberante beleza tropical, aonde predomina o verde da mata fechada, que se vê cortada por diversas trilhas naturais. O arquiteto optou por implantar a casa a beira de uma queda abrupta do terreno, permitindo, ao mesmo tempo que a casa dela se tivesse uma vista magnífica da paisagem e que ela fosse visualizada de todos os quadrantes, tornando-se referencia na região.

LOCALIZAÇÃO

Page 11: Tp. Anos 80 - Arquitetura 2

No momento da concepção deste projeto correm os anos 1980 e o pano de fundo cultural no Brasil é a entrada tardia das discussões pós-modernas e a subjacente presença de uma crítica, muitas vezes severa, à tradição moderna imperante no Brasil e que tem no concreto armado o material mais característico de sua expressão. Éolo Maia, que durante este período se enveredou por experimentações formalistas orientadas pelas especulações italianas pós guerra (Rossi, Portoghesi, etc.), opta aqui pelos métodos de pré-fabricação em estrutura de aço industrializada, uma espécie de interpretação brasileira, tropical da arquitetura high-tech de arquitetos como Norman Foster e Renzo Piano. As experimentações em aço do arquiteto vão ganhar apoio da Usiminas, criando-se um tradição construtiva diferenciada que perdura em Minas Gerais até hoje.

HISTÓRIA DO PROJETO

Page 12: Tp. Anos 80 - Arquitetura 2

HISTÓRIA DO PROJETO

A casa recebeu de imediato dois apelidos: “Viaduto Santa Efigênia e “Gaiola de passarinhos”, por parte dos moradores da região. O primeiro apelido se deve à organização longilínea do programa, em dois níveis sobrepostos, com o segundo se projetando em balanço por cima da queda abrupta do terreno graças aos perfis metálicos dispostos em forma de treliças triangulares.

O segundo apelido é fruto da opção do arquiteto por vedar a residência integralmente com perfis de metal, dispostos verticalmente em vãos estreitos, funcionando como suporte para a vidraçaria. O efeito final é de grande transparência do interior para o exterior (e vice-versa), explorada com a disposição de quartos e áreas sociais nas áreas de melhor visibilidade.

Page 13: Tp. Anos 80 - Arquitetura 2

PLANTA IMPLANTAÇÃO

Page 14: Tp. Anos 80 - Arquitetura 2

PLANTA PAVIMENTO SUPERIOR

Page 15: Tp. Anos 80 - Arquitetura 2

CORTE

Page 16: Tp. Anos 80 - Arquitetura 2

FACHADA

Page 17: Tp. Anos 80 - Arquitetura 2

CASA MÁRIO,

ADELAIDE

E MENINAS

PROJETO 2

Page 18: Tp. Anos 80 - Arquitetura 2

Casa Mário, Adelaide e meninasArquiteto: Sylvio Emrich de PodestáLocal: Bairro Santa Lúcia, Belo Horizonte, MGProjeto: 1988/89 Construção: 1989Área terreno: 395,00 m2Área: 340,00 m2

FICHA TÉCNICA

Page 19: Tp. Anos 80 - Arquitetura 2

DESCRIÇÃO

A grande inclinação do terreno no sentido rua/fundo 49% sugeriu ocupação vertical e invertida, ou seja: o teto é ocupado pela garagem e, na sequência, estar/cozinha, íntimo e lazer/serviço abrindo para a piscina e quintal.

Page 20: Tp. Anos 80 - Arquitetura 2

DESCRIÇÃO

Uma grande crista amarela reforça o eixo de circulação e caracteriza a entrada principal, servindo de apoio para duas coberturas metálicas com desenho de treliças (não literalmente resultado do cálculo estrutural) que, escalonadas, recebem ao norte coletores solares. A vedação em tijolos laminados e requeimados cobrem também a estrutura que ancora a casa no barranco. Contém aberturas feitas a partir da visão que se deseja quando se ocupa ambientes distintos, estando o observador sentado ou em pé. Balcões laterais, mirantes, foram colocados nas duas grandes frestas verticais e simétricas interferindo, junto com o rasgo central da escada, no volume em meio cilindro da residência suavizando sua massa potentosa.

Page 21: Tp. Anos 80 - Arquitetura 2
Page 22: Tp. Anos 80 - Arquitetura 2

DESCRIÇÃO

Grades sobrepostas a esquadrias convencionais enriquecem o seu desenho e dão proteção às aberturas.Os arrimos se sucedem em degraus, evitando cortes e grandes estruturas, assentando a construção e formando os platôs da piscina e quintal de acordo com o perfil topográfico.É dali que a família descortina Belo Horizonte com vista deslumbrante.

Page 23: Tp. Anos 80 - Arquitetura 2
Page 24: Tp. Anos 80 - Arquitetura 2

PLANTAS

Page 25: Tp. Anos 80 - Arquitetura 2
Page 26: Tp. Anos 80 - Arquitetura 2

CORTE

Page 27: Tp. Anos 80 - Arquitetura 2

FACHADA LATERAL

Page 28: Tp. Anos 80 - Arquitetura 2

FACHADA TRASEIRA

Page 29: Tp. Anos 80 - Arquitetura 2

CROQUIS

Page 30: Tp. Anos 80 - Arquitetura 2

CROQUIS

Page 31: Tp. Anos 80 - Arquitetura 2

CROQUIS