trabalho climatologia

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  • 8/4/2019 trabalho climatologia

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    SUMRIO

    DESCRIO GERAL ................................................................................................. 3

    REAS DE INFLUNCIA DO ESTUDO AMBIENTAL .................................................... 3

    CARACTERIZAO CLIMTICA ................................................................................ 4

    CLIMA .................................................................................................................... 4

    DESCRIO DOS PRINCIPAIS REGISTROS METEREOLGIOCOS E FONTES DE

    DADOS .................................................................................................................... 4PRECIPITAO ..................................................................................................... 4

    UMIDADE RELATIVA DO AR .................................................................................. 5

    1.1.1.1.3. INSOLAO ......................................................................................... 6

    1.1.1.1.4. TEMPERATURA ..................................................................................... 6

    1.1.1.1.5 CLASSIFICAO CLIMTICA .................................................................. 7

    1.2 GEOMORFOLOGIA REGIONAL ............................................................................ 7

    1.2.1. DEPRESSES SERTANEJAS ........................................................................ 7

    1.3.1. BRUNO NO CLCICOS .............................................................................. 8

    1.3.2. SOLOS LITLICOS ...................................................................................... 9

    1.3.3. PODZLICO VERMELHO-AMARELO ............................................................ 9

    1.4. GEOLOGIA ....................................................................................................... 9

    1.5. VEGETAO ................................................................................................... 10

    1.6. RECURSOS HDRICOS .................................................................................... 11

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    LISTA DE FIGURAS

    Figura 1: Mapa de Morada Nova.............................................................................3

    Figura 2: distribuio das mdias mensais de precipitao pluviomtrica, noperodo entre 1991 2011, no municpio de Morada Nova....................................5

    Figura 3: distribuio das mdias mensais de umidade relativa do ar do perodoentre 1961-1990, no municpio de Morada Nova....................................................5

    Figura 4: distribuio das mdias mensais de insolao total do perodo entre

    1991-1990, no municpio de Morada Nova.............................................................6Figura 5: comportamento das mdias mensais de temperatura............................6

    Figura 6: Curva Ombrotrmica de Gaussen............................................................7

    Figura 7: Mapa geolgico da sub-bacia do Banabui...........................................10

    Figura 8: Mapa de classes de vegetao da sub-bacia de Banabui....................11

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    DESCRIO GERAL

    Figura 1: Mapa de Morada NovaFonte: IPECE, 2005

    O diagnostico foi feito do municpio de Morada Nova, que est situado ao centro-leste de estado do Cear, com latitude 50624S e longitude 3821221 WGr, comrea territorial de 2779,23 Km2 sendo 1,87 do territrio do estado do Cear, estinserida dentro da mesobacia do Jaguaribe e na microbacia do Baixo Jaguaribe.

    REAS DE INFLUNCIA DO ESTUDO AMBIENTAL

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    A rea de influncia de um projeto ou empreendimento definida comoespao fsico, bitico e scio-econmico susceptvel como conseqncia de suaimplantao, manuteno e operao.

    O artigo 5, item III da resoluo CONAMA 01/86, estabelece que deveroser definidos os limites da rea geogrfica a ser direta ou indiretamente afetadapelos impactos, denominada rea de influncia do projeto ou empreendimento,considerando, em todos os casos, a bacia hidrogrfica que se localiza.

    CARACTERIZAO CLIMTICA

    CLIMA

    As variaes sazonais que ocorrem no sistema climtico da regioNordeste do Brasil encontram-se associadas a dois sistemas sinpticos geradoresde precipitaes, a saber. um Centro de Vorticidade Ciclnica com tempo variveldentro do perodo de chuvas, e principalmente a Zona de Convergncia Intertropical(ZCIT), esta oscilando por toda a faixa dos trpicos. H outros sistemas de menorescala atuando nessa zona, a exemplo das linhas de instabilidade formadas aolongo da costa e os efeitos de brisa martima e terrestre que ocorrem de modofreqente na zona litornea. Cabe ressaltar que estes sistemas atuam em diferentesintervalos de tempo, eventualmente, podem ser sobrepostos.

    DESCRIO DOS PRINCIPAIS REGISTROS METEREOLGIOCOS E FONTESDE DADOS

    Os registros metereolgicos colhidos das Normais Climatolgicas (1961-1990) e de algumas estaes de Morada Nova (Patos, Morada Nova, Uiraponga eRoldo) do perodo de 1974 a 2011.

    PRECIPITAO

    De acordo com a estao de Morada Nova, INMET, para o perodo de1991-2011, mostraram uma precipitao mdia de 675 mm, destacando-se umaprecipitao mxima de 1019 mm, ocorrida no ano de 2009, e a mnima de 390 mmno ano de 1998.

    A figura 02 mostra o padro pluviomtrico do municpio de Morada Nova,na regio central do Cear onde est inserido o municpio, o perodo chuvoso ficaentre fevereiro e maio, quando os totais mensais variam de 69 a 173 mm, freqente ocorrer estaes chuvosas entre janeiro e maio, mas j entre julho e

    dezembro, ocorre com freqncia estaes seca.

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    Figura 2: distribuio das mdias mensais de precipitaopluviomtrica, no perodo entre 1991 2011, no municpio deMorada Nova.

    UMIDADE RELATIVA DO AR

    A umidade relativa mdia para os anos entre 1961-1990 de 67,5 %,sendo que os meses de chuvas so mais midos, esses sendo entre janeiro e junho,e os meses menos midos, julho a dezembro, isso ocorre devido o perodo de seca.

    Figura 3: distribuio das mdias mensais de umidade relativa do

    ar do perodo entre 1961-1990, no municpio de Morada Nova.

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    1.1.1.1.3. INSOLAO

    A insolao apresenta uma configurao inversa em relao umidade

    relativa do ar, ao longo do ano, como mostra a figura 04, onde nos meses maissecos a insolao maior e nos meses mais chuvosos, a insolao menor.

    Figura 4: distribuio das mdias mensais de insolao total doperodo entre 1991-1990, no municpio de Morada Nova.

    1.1.1.1.4. TEMPERATURA

    De acordo com os dados levantados de 1974-2008, a temperatura mdiafica me torno de 27,6 C, sendo os meses de janeiro (29 C) e fevereiro (28C) osmais quentes e os de maio (26,7 C) e junho (26C) os mais frios. O regime trmicona regio relativamente uniforme com temperaturas elevadas ao longo do ano eamplitudes reduzidas.

    Figura 5: comportamento das mdias mensais de temperatura

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    1.1.1.1.5 CLASSIFICAO CLIMTICA

    Os dados colhidos para essa classificao climtica foram do ano de

    1974 a 201. O clima dominante no municpio de Morada Nova classificado comodo tipo D W2 A a(segundo Thornthwaite), o que definido como D (semi-rido),isso devido ao ndice hdrico de -35,8, W2 (grande deficincia hdrica no inverno),devido ao ndice de aridez de 61, A (megatrmico) devido a umaevapotranspirao potencial maior que 1140 mm, sendo essa de 1889 mm e a que medido pela porcentagem de evapotranspirao potencial de vero, sendo essa28 % para essa regio.

    Pode ser visto abaixo na figura 6, a curva ombrotrmica para o municpiode Morada Nova, ela permite identificar o perodo seco em qual a precipitao inferior a duas vezes a temperatura mdia, sendo duas vezes a temperatura uma

    representao aproximada da evapotranspirao, que mostra o dficit hdrico noperodo de junho a dezembro.

    Figura 6: Curva Ombrotrmica de Gaussen

    1.2 GEOMORFOLOGIA REGIONAL

    O municpio de Morada Nova recoberto por depresses sertanejas emacios residuais, assim como a maior parte dos municpios no interior do Cear.

    1.2.1. DEPRESSES SERTANEJAS

    Trata-se de paisagem tpica do semi-rido nordestino, caracterizada por

    umasuperfcie de pediplanao bastante montona, com relevo predominantementesuave ondulado, e cortada por vales estreitos com vertentes dissecadas. Elevaesredisuais, cristas e/ou outeiros pontuam a linha do horizonte. Esses relevos isolados

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    testemunham os ciclos intensos de eroso que atingiram grande parte do sertonordestino.

    Caracteriza-se por apresentar topografia dominantemente plana com

    pequenos setores apresentando uma dissecao incipiente traduzidos por colinasecristas. Elaborada em rochas do embasamento tais comomigmatitos,metassedimentos, ncleos granitides, etc., por ao dos processos deintemperismo, e remoo dos detritos por escoamento difuso e concentrado.Observa-se o efeito da eroso seletiva configurado por relevos residuais (inselbergs)distribudos isoladamente ou formando grupamentos a exemplo das SerrasResiduais. Os solos, em geral, so pouco espessos, pedregosos e desenvolvidos apartir da alterao de rochas do embasamento cristalino. Predominam SolosLitlicos de textura arenosa e mdia, Bruno No Clcicos, textura mdia/argilosa,Planossolos Soldicos, argila de atividade alta e baixa e textura arenosa/mdia ePodzlicos Vermelho-Amarelos, argila de atividade baixa textura mdia/argilosa.

    1.2.2. MACIOS RESIDUAIS

    Com altitude entre 300 e 800 metros, essa unidade ocupa reaexpressiva nos estados do Cear, Pernambuco, Paraba e Rio Grande do Norte. formada por macios imponentes que se caracterizam por relevo pouco acidentado,com solos de alta fertilidade, os quais so bastante aproveitados. A vegetaoprimitiva, hoje muito degradada, variada, podendo ser de florestas ou de caatingas

    Constitudas por rochas metassedimentares, migmatitos e ncleos

    granitides, submetidos a processos de dissecao diferencial, onde ocorrem SolosLitlicos de textura arenosa. Contm reas favorveis atividade agrcola porapresentarem melhores condies edficas e climticas em relao s reascircundantes ou desenvolvem-se Podzlicos Vermelho-Amarelos eutrficos, argilade atividade baixa, textura mdia/argilosa.

    1.3 PEDOLOGIA

    De acordo com a FUNCEME/IPECE, 2010, os tipos de solopredominantes encontrados no municpio de Morada Nova so os Brunos noClcicos, Litlicos e Podzlico Vermelho-Amarelo.

    1.3.1. BRUNO NO CLCICOS

    Classe de solo mineral, no hidromrfico, geralmente com horizonte Afraco e com horizonte B avermelhado eutrfico e com CTC > 27 cmol.kg-1 de argila(Ta) sem desconto para matria orgnica no horizonte B textural na nomenclatura deCamargo et al (1987), B textural da ordem dos Luvissolos na nova nomenclatura daEMBRAPA (1999). No sistema americano (Soil Taxonomy) correlaciona-se com aordem dos Alfisols.

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    1.3.2. SOLOS LITLICOS

    So solos minerais no hidromrficos, pouco desenvolvidos, muito rasos

    ou rasos, com textura varivel, freqentemente arenosa ou mdia, ocorrendo texturaargilosa e raramente siltosa. So tambm heterogneos quanto s propriedadesqumicas e ocorrem sob vegetao Campestre, de Cerrado e Floresta, em locaiscom forte declividade, geralmente encostas de morros e bordas de chapadas.

    A pequena espessura do solo, a freqente ocorrncia de cascalhos efragmentos de rocha no seu perfil, a grande susceptibilidade eroso, mormentenas reas de relevo acidentado, que so as mais freqentes onde ocorrem, so aslimitaes mais comuns para este tipo de solo.

    1.3.3. PODZLICO VERMELHO-AMARELO

    So solos minerais, no hidromrficos, com horizontes B textural, de corvermelho-amarelada e distinta diferenciao entre os horizontes no tocante a cor,estrutura e textura, principalmente. So profundos e apresentam-se cobertos porvegetao de Floresta e Cerrado nos quais o principal tipo de uso verificado apastagem.

    De uma maneira geral, pode-se dizer que os Podzlicos so solosbastante susceptveis eroso, sobretudo quando h maior diferena de textura doA para o B, presena de cascalhos e relevo mais movimentado com fortesdeclividades. Neste caso, no so recomendados para agricultura, prestando-se,sobretudo, para pastagem.

    1.4. GEOLOGIA

    Observando-se um predomnio de rochas do embasamento cristalinorepresentadas por gnaisses e migmatitos diversos, associados a rochas plutnicas emetaplutnicas de composio predominantemente grantica, Pr-Cambriano. Sobreesse substrato, repousam os sedimentos tercirios do Grupo Barreiras, coberturastrcio-quaternrias, que afloram sob a forma de manchas esparsas, ao longo daregio, e coberturas aluviais, de idade quaternria, encontradas ao longo dos cursosdgua (COGERH,2009).

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    Figura 7: Mapa geolgico da sub-bacia do BanabuiFonte: FUNCEME, 2003

    1.5. VEGETAO

    A flora se constitui de espcies xerfitas (formao seca e espinhosaresistente ao fogo e praticamente sem folhas) e caduciflias (que perdem as folhasem determinada poca do ano) totalmente adaptadas ao clima seco compredominncia de cactceas e bromeliceas. O extrato arbreo apresenta espciesde at 12 metros de altura, o arbustivo, de at 5 metros e o extrato herbceoapresenta vegetao de at 2 metros de altura. As principais representantes doreino vegetal so: a aroeira, o mandacaru, o juazeiro e a amburana.

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    Figura 8: Mapa de classes de vegetao da sub-bacia deBanabui

    1.6. RECURSOS HDRICOS

    Quanto aos recursos hdricos do municpio de Morada Nova, quanto

    a guas superficiais, existem dois audes de grande porte no municpio que soo aude Cipoada e Curral Velho, onde as suas capacidades de acumulao emmetros cbicos de gua so de 86 milhes e 12 milhes, respectivamente, queso reservatrios interanuais que so aqueles que quando h ocorrncia deseca atende as demandas da regio.

    Quanto s guas subterrneas so encontrados dois sistemas deaqferos os das rochas sedimentares (aluviais) e os das rochas cristalinas(fissurais).

    Os sedimentares se caracterizam como os mais importantes porpossurem uma porosidade primaria e, em termos arenosos, uma elevadapermeabilidade, traduzindo-se em unidades geolgicas com excelentescondies de armazenamento fornecimento de gua. J os cristalinos

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    (fissurais) apresentam um baixo potencial, pois se encontram inseridos emreas de rochas do embasamento cristalino, sendo as zonas de fraturas, osnicos condicionantes da ocorrncia dgua nestas rochas. A recarga destasfraturas se d atravs dos rios e riachos que esto encaixados nestas

    estruturas, o que ocorre somente no perodo chuvoso.

    As captaes desses poos so atravs de poos tubulares eamazonas, sendo a maioria 599 de 663 de poos tubulares, isso em MoradaNova, na sub-bacia isso ocorre da mesma forma (COGERH, 2009).

    Quanto a sistemas de transferncias h uma adutora em Roldo, queretira a gua da barragem de nvel do leito do riacho Santa Rosa, que vem abeneficiar a populao equivalente a 1773 habitantes.

    A demanda hdrica de Morada Nova de 67,27 hm3/ano, isso devido

    ao permetro irrigado da regio