trabalho de instalações iii - instalações contra incêndio

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Faculdades Integradas Silva e Souza Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Disciplina Instalações Prediais III INSTALAÇÕES CONTRA INCÊNDIO Aylla Prates 6876 Ingrid Mondego 6692 Raphaela Portilho 6709 Rodrigo Bezerra 6787 RIO DE JANEIRO 2012

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Page 1: Trabalho de Instalações III - Instalações contra incêndio

Faculdades Integradas Silva e Souza

Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

Disciplina Instalações Prediais III

INSTALAÇÕES CONTRA INCÊNDIO

Aylla Prates

6876

Ingrid Mondego

6692

Raphaela Portilho

6709

Rodrigo Bezerra

6787

RIO DE JANEIRO

2012

Page 2: Trabalho de Instalações III - Instalações contra incêndio

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - O edifício Andraus, de 30 andares, na Av. São João em chamas. Foto: Agência Estado .... 7

Figura 2 - Edifício Joelma em chamas. Fonte: VEJA. São Paulo: Editora Abril, n. 283, fev. 1974. ....... 8

Figura 3 - Corte esquemático de uma edificação, figurando a Canalização Preventiva e o

Abastecimento d'Água. .......................................................................................................................... 13

Figura 4 - Canalização e eletroduto de sistema de prevenção contra incêndio. Fonte: Google .......... 14

Figura 5 - Hidrantes de parede e de coluna. Fonte: PEREIRA, p. 25. ................................................. 15

Figura 6 – Detalhe de Caixa de Incêndio (Hidrante) e Mangueira. Fonte: CoSCIP, Anexo Fl. 5. ........ 16

Figura 7 - Esguicho agulheta e regulável. Fonte: PEREIRA, p.27. ...................................................... 17

Figura 8 - Mangueiras. Fonte: PEREIRA, p. 28. ................................................................................... 18

Figura 9 - Hidrante de recalque. Fonte: PEREIRA, p. 29. .................................................................... 19

Figura 10 - Rede de chuveiros automáticos instalada em estacionamento. Fonte: Google ................ 20

Figura 11 - Tipos de chuveiros automáticos. Fonte: Google ................................................................ 22

Figura 12 - Detalhe instalação de chuveiros abaixo e acima de forros. Fonte: NBR 10897/1990, p. 70.

............................................................................................................................................................... 22

Figura 13 - Projeto de fluxograma de rede de chuveiros automáticos. Fonte: Google ........................ 23

Figura 14 - Conjunto de bombas de incêndio. Fonte: Google .............................................................. 24

Figura 15 - Cavalete de automatização das bombas principal e de pressurização (Jockey). Fonte:

NBR 13714/2000. .................................................................................................................................. 26

Figura 16 - Esquema de ligação elétrica para acionamento da bomba de incêndio. Fonte: NBR

13714/2000. ........................................................................................................................................... 26

Figura 17 - Esquema de instalação de bomba de reforço abastecendo os pontos de hidrantes mais

desfavoráveis hidraulicamente. Fonte: NBR 13714/2000. .................................................................... 27

Figura 18 - Hidrante de coluna Barbará. Fonte: HIDRANTES, http://www.dec.ufcg.edu.br/ ................ 27

Figura 19 - Hidrante subterrâneo. Fonte: HIDRANTES, http://www.dec.ufcg.edu.br ........................... 28

Figura 20 - Hidrante de coluna abandonado no Rio de Janeiro. Foto: Juliana S., Flickr ..................... 28

Figura 21 - Exemplo de extintor de incêndio. Fonte: Wikipedia. ........................................................... 29

Figura 22 - Símbolos gráficos para classes de fogo. Fonte: NBR 11715 ............................................. 31

Figura 23 - Símbolos gráficos para classes de fogo B e C. Fonte: NBR 11716. .................................. 31

Figura 24 - Símbolos gráficos para classes de fogo A,B e C. Fonte: NBR 10721. .............................. 32

Page 3: Trabalho de Instalações III - Instalações contra incêndio

Figura 25 - Aplicação dos extintores de incêndio por classe de fogo. Fonte: Google .......................... 33

Figura 26 - Detalhe de instalação e sinalização de extintor de incêndio. Fonte: Instalações de

detecção, prevenção e combate a incêndio, fl. 6. ................................................................................. 33

Page 4: Trabalho de Instalações III - Instalações contra incêndio

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Linhas de Mangueiras e Diâmetros dos Requintes (Esguichos). ........................................ 18

Tabela 2 - Classificação das temperaturas e codificação das cores dos chuveiros automáticos com

elemento termossensível tipo ampola. .................................................................................................. 21

Tabela 3 - Classificação das temperaturas e codificação das cores dos chuveiros automáticos com

elemento termossensível do tipo solda eutética. .................................................................................. 21

Tabela 4 - Determinação da quantidade de extintores, segundo CoSCIP. .......................................... 30

Tabela 5 - Classificação dos extintores segundo o agente extintor, a carga nominal e a capacidade

extintora equivalente. ............................................................................................................................ 30

Page 5: Trabalho de Instalações III - Instalações contra incêndio

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 7

1.1. Fogo e incêndio 8

2. CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO (CoSCIP) 10

2.1. Dispositivos de Segurança Contra Incêndio e Pânico 11

3. DISPOSITIVOS FIXOS 12

3.1. Canalização Preventiva 12

3.1.1. Reservatórios 12

3.1.2. Canalização 14

3.1.3. Hidrantes 15

3.1.3.1. Abrigo 16

3.1.3.2. Esguicho 17

3.1.3.3. Mangueiras 17

3.1.4. Registro de Passeio (Hidrante de Recalque) 18

3.2. Rede de Chuveiros Automáticos (Sprinklers) 19

3.2.1.1. Chuveiros automáticos 20

3.2.1.2. Tubulação 22

3.3. Casa de Bombas de Incêndio (CMI) 24

3.3.1. Bombas de incêndio 25

3.4. Hidrantes Urbanos 27

4. DISPOSITIVOS MÓVEIS 29

4.1. Extintores de incêndio 29

4.1.1. Água Pressurizada (AP) 30

Page 6: Trabalho de Instalações III - Instalações contra incêndio

4.1.2. Água Gás (AG) 31

4.1.3. Gás Carbônico (CO2) 31

4.1.4. Pó Químico Seco (PQS) 32

4.2. Parâmetros para a instalação de extintores portáteis de incêndio 32

5. CONCLUSÃO 34

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 35

Page 7: Trabalho de Instalações III - Instalações contra incêndio

1. INTRODUÇÃO

A preocupação com a segurança em edifícios no Brasil começou na

década de 1970. Nesta época, 2 grandes e trágicos incêndios na cidade de São

Paulo viraram notícia e chocaram a população.

O primeiro ocorreu em

24 de fevereiro de 1972. Nessa

data, possivelmente devido a uma

sobrecarga nas instalações

elétricas, o edifício Andraus foi

consumido pelas chamas. Os 32

andares do edifício construído na

esquina da Avenida São João

com Rua Pedro Américo

abrigavam escritórios de diversas

empresas, inclusive algumas

multinacionais. No incêndio, 16

pessoas morreram e outras 330

ficaram feridas. A maior parte dos

sobreviventes, impossibilitada de

descer pelas escadas, subiu para

o telhado e lá aguardou que o

fogo fosse controlado pelos

Bombeiros para o resgate por

helicóptero.

Figura 1 - O edifício Andraus, de 30 andares, na Av. São João em chamas. Foto: Agência Estado

Page 8: Trabalho de Instalações III - Instalações contra incêndio

8

O segundo incêndio

ocorreu na manhã de 1º

fevereiro de 1974. O fogo

começou pelo 12º andar dos 25

do Edifício Joelma, sito no

número 225 da Avenida 9 de

Julho, e rapidamente se

espalhou até a cobertura,

consumindo carpetes, forros

sintéticos, madeira e cortinas.

Em apenas uma hora e meia

189 pessoas morreram, 40

delas se atiraram do prédio, e

345 ficaram feridas.

A transmissão na TV

das cenas de chamas

consumindo os edifícios, e de

pessoas se atirando pelas

janelas obrigaram as

autoridades públicas a deixar de negligenciar o assunto e tomar medidas

preventivas para que situação semelhante não voltasse a acontecer.

1.1. Fogo e incêndio

Pode-se definir o fogo como consequência de uma reação química,

denominada combustão, que produz calor ou calor e luz. Para que ocorra essa

reação química, devesse-a ter no mínimo dois reagentes que, a partir da existência

de uma circunstância favorável, poderão combinar-se. Os elementos essenciais do

fogo são: COMBUSTÍVEL, COMBURENTE e FONTE DE CALOR.

Chamamos de incêndio a todo fogo anômalo: tanto o que simplesmente

se manifesta como o que ameaça destruir alguma coisa ou o que, não sendo

Figura 2 - Edifício Joelma em chamas. Fonte: VEJA. São Paulo: Editora Abril, n. 283, fev. 1974.

Page 9: Trabalho de Instalações III - Instalações contra incêndio

9

obstado, se propaga e envolve tudo quanto possa devorar, ocorrendo ele casual ou

intencionalmente.

De acordo com a NBR 7532, os incêndios são classificados em 4 classes

principais:

a) classe "A": fogo em materiais como papel, madeira, tecidos. Deixam

cinzas e sua extinção se dá através do processo de resfriamento;

b) classe "B": fogo em líquidos inflamáveis como gasolina, querosene,

álcool, etc. Sua extinção se dá através do processo de abafamento;

c) classe "C": fogo em aparelhos elétricos ou instalações com corrente

ligada. Sua extinção ocorre pelo abafamento;

d) classe "D": fogo em ligas metálicas combustíveis. Sua extinção ocorre

através de agentes extintores e métodos especiais.

Page 10: Trabalho de Instalações III - Instalações contra incêndio

2. CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO (CoSCIP)

Os primeiros pensamentos sobre a prevenção de incêndios data da

década de 1920, quando um comandante do Corpo de Bombeiros enviou uma ao

Ministério da Justiça um relatório alertando sobre a importância da prevenção em

grandes edifícios. Em 1923 começou a ser implantada o que depois viria a se

chamar Diretoria de Serviços Técnicos (DST) do Corpo de Bombeiros, dividida em 5

seções, e responsável por analisar estudos e análises de projeto, laudos, perícias e

serviços relacionados. No ano de 1926 foi inaugurado na Rua Buenos Aires 23, no

Centro, o primeiro edifício com sistemas de prevenção contra incêndio.

Em 1º de Julho de 1937 foi sancionado o Decreto Nº 6.000 que exigia a

canalização preventiva em edifícios de quatro ou mais pavimentos. Em 16 de

outubro de 1963 foi sancionada a Lei Nº 374, determinou condições obrigatórias

para construção de edifícios, estabelecendo normas e dando poderes ao então

CBEG (Corpo de Bombeiros do Estado da Guanabara) para fiscalização preventiva

contra incêndios. Esse decreto passou a exigir a construção de escadas

enclausuradas protegidas.

A publicação do Decreto nº 897 em 21 de setembro de 1976 – também

conhecido como Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico ou CoSCIP –

serviu para regulamentar o Decreto-lei nº 247, de 21 de julho de 1975,

estabelecendo os parâmetros que são exigíveis para a segurança de edificações e

exercício de algumas atividades. O CoSCIP classifica as edificações de acordo com

seus tamanhos, ocupações e usos, e, a partir disso, determina quais são os

equipamentos e instalações necessários para garantia de segurança das pessoas e

bens no interior dessas edificações. De acordo com o Art.. 1º do DL nº 247, compete

Page 11: Trabalho de Instalações III - Instalações contra incêndio

11

ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, o estudo, o

planejamento, a fiscalização e a execução das normas que disciplinam a segurança

das pessoas e dos seus bens, Contra Incêndio e Pânico em todo o estado do Rio de

Janeiro.

No CoSCIP também são determinados todos os trâmites para a

aprovação de novos projetos e fiscalização do cumprimento das exigências técnicas

para novas construções, e adequação de construções anteriores à criação do

código. No município do Rio de Janeiro, a apresentação de Certificado de

Aprovação do CBMERJ é obrigatória para a obtenção de alvarás de funcionamento

e habite-se.

2.1. Dispositivos de Segurança Contra Incêndio e Pânico

São chamados dispositivos de segurança contra incêndio os

equipamentos e meios utilizados visando impedir, proteger e minimizar os danos

causados pela propagação de um incêndio em uma edificação. Os dispositivos

podem ser de 2 naturezas: fixos ou móveis (portáteis).

O CoSCIP exige a instalação de dispositivos móveis para toda e qualquer

edificação. Os dispositivos fixos são exigidos nas seguintes situações:

a) para edificação com o mínimo de 03 pavimentos e área total construída

superior a 900m²;

b) para as edificações residenciais transitórias e coletivas; hospitalares e

laboratoriais que possuam mais de 02 pavimentos e área total

construída superior a 900m²;

c) para as edificações mistas (comercial e residencial), públicas,

comerciais, industriais e escolares devem possuir sistemas fixo de

prevenção quando possuírem mais de 02 pavimentos ou área total

construída acima de 900m².

Page 12: Trabalho de Instalações III - Instalações contra incêndio

3. DISPOSITIVOS FIXOS

Dispositivos fixos são equipamentos dispostos em lugares estratégicos de

uma edificação para utilização pelos usuários da mesma ou pelo Corpo de

Bombeiros. Esses equipamentos são instalados durante ou depois da construção e

devem estar testados e prontos para o funcionamento antes da entrega do edifício

para sua utilização plena.

A instalação desses dispositivos fixos é obrigatória, de acordo com a

classificação da edificação pelo CoSCIP.

3.1. Canalização Preventiva

Sistema pressurizado que capta a água de um reservatório no edifício –

preferencialmente o reservatório superior – e a conduz até uma série de hidrantes

localizados em pontos estratégicos da edificação, atendendo aos requisitos de

segurança do CoSCIP.

3.1.1. Reservatórios

De acordo com o CoSCIP os reservatórios devem ser dimensionados de

acordo com a legislação vigente em cada município, considerando, entretanto um

volume adicional, chamado Reserva Técnica de Incêndio (RTI), da seguinte forma:

Page 13: Trabalho de Instalações III - Instalações contra incêndio

13

Art. 25 – São exigidos um reservatório d’água superior e outro subterrâneo ou baixo, ambos com capacidade determinada, de acordo com o Regulamento de Construções e Edificações de cada Município, acrescido, o primeiro, de uma reserva técnica para incêndio [Figura 3], assim calculada: I – Para edificação com até 4 (quatro) hidrantes: 6.000 l (seis mil litros); II – Para edificação com mais de 4 (quatro) hidrantes 6.000 l (seis mil litros), acrescidos de 500 l (quinhentos litros) por hidrante excedente a 4 (quatro); III – Quando não houver caixa d’água superior, em face de outro sistema de abastecimento aceito pelo Corpo de Bombeiros, o reservatório do sistema terá, no mínimo, a capacidade determinada pelo Regulamento de Construções e Edificações do Município, acrescida da reserva técnica estabelecida nos incisos anteriores. (RIO DE JANEIRO (Estado). Decreto nº 897, de 21 de setembro de 1976, Capítulo VI)

Figura 3 - Corte esquemático de uma edificação, figurando a Canalização Preventiva e o Abastecimento d'Água.

Page 14: Trabalho de Instalações III - Instalações contra incêndio

14

3.1.2. Canalização

A canalização que abastecerá os hidrantes deverá ser sempre executada

em ferro, roscável, e resistente a uma pressão mínima de 18kg/cm². O diâmetro

mínimo de qualquer instalação é 63mm, variando para diâmetros maiores de forma a

garantir a pressão d’água exigida nos hidrantes – mínimo de 1kg/cm² e máximo de

4kg/cm².

A alimentação do sistema deverá sair diretamente do fundo do

reservatório superior, onde deve ser instalada uma válvula de retenção e um

registro. A partir daí ela deve atravessar todos os pavimentos, ramificando-se para o

abastecimento dos hidrantes espalhados em cada pavimento, até chegar ao registro

de passeio (hidrante de recalque).

A canalização deverá ser sempre pintada de vermelho nos trechos

aparentes, para diferenciação das demais instalações do edifício. Se porventura ela

não puder ser pintada inteiramente nessa cor, deverá conter ao menos tarjas

vermelhas indicando que aquele sistema é o sistema de segurança contra incêndios.

Figura 4 - Canalização e eletroduto de sistema de prevenção contra incêndio. Fonte: Google

Page 15: Trabalho de Instalações III - Instalações contra incêndio

15

Quando não for possível manter a pressão no sistema, quando a RTI

estiver no reservatório inferior do edifício, ou quando não houver garantias de

manutenção da pressão exigida em um ponto de hidrante numa localização

desfavorável, o sistema poderá ser pressurizado através de bomba elétrica de

partida automática. Essa bomba deverá ter ligação e alimentação independentes da

rede elétrica geral. Dependendo da classificação de risco da edificação a ser

protegida, de acordo com as normas técnicas brasileiras e com o CoSCIP, pode ser

exigida a instalação de um conjunto de bombas, sendo uma reserva.

3.1.3. Hidrantes

Hidrante é um ponto de tomada de água provido de dispositivo de

manobra com união tipo “STORZ” de engate rápido para combate a incêndio. Os

hidrantes podem ser de coluna ou de parede (interior do abrigo) e de uma única

expedição (simples) ou duas (duplos). São denominados hidrantes internos, quando

instalados no interior da edificação, ou externos, caso contrário.

Figura 5 - Hidrantes de parede e de coluna. Fonte: PEREIRA, p. 25.

Page 16: Trabalho de Instalações III - Instalações contra incêndio

16

3.1.3.1. Abrigo

Abrigo é um compartimento em forma de paralelepípedo, embutido ou

aparente, dotado de porta, destinado a armazenar esguichos, mangueiras, chaves

de mangueiras e outros equipamentos de combate a incêndio. Deve ser capaz de

protegê-los contra intempéries e danos diversos e deve ser instalado a não mais que

cinco metros de cada hidrante de coluna, em lugar visível e de fácil acesso, com a

inscrição “INCÊNDIO” na porta.

Figura 6 – Detalhe de Caixa de Incêndio (Hidrante) e Mangueira. Fonte: CoSCIP, Anexo Fl. 5.

Page 17: Trabalho de Instalações III - Instalações contra incêndio

17

3.1.3.2. Esguicho

O esguicho consiste em peça metálica adaptada na extremidade da

mangueira, destinada a dar forma, direção e controle ao jato, podendo ser do tipo

regulável ou não. Os mais utilizados nos edifícios são o esguicho agulheta (13, 16,

19 ou 25mm) e o esguicho regulável (DN 38/63mm). Podemos encontrar os

esguichos lançadores de espuma, utilizados para proteção de tanques de

combustíveis ou inflamáveis, também conforme essas especificações.

Figura 7 - Esguicho agulheta e regulável. Fonte: PEREIRA, p.27.

O esguicho agulheta, mais comum, aumenta a velocidade da água porque

seu orifício é de diâmetro menor que o da mangueira, permitindo, desta forma, o jato

compacto (pleno). O esguicho regulável passa de jato compacto a neblina de alta

velocidade pelo simples giro do bocal. Esse esguicho produz jato ou cone de

neblina, de ângulo variável de abertura, em razão da existência de um disco no

interior do tubo de saída; o ângulo máximo de abertura chega a 180 graus.

3.1.3.3. Mangueiras

Mangueiras são equipamentos para combate a incêndio constituído,

essencialmente, por um duto flexível contendo uniões do tipo engate rápido. As

mangueiras utilizadas nos edifícios têm diâmetro nominal de 40mm ou 65mm, em

comprimentos de 15 metros.

Page 18: Trabalho de Instalações III - Instalações contra incêndio

18

As mangueiras devem estar acondicionadas no abrigo na forma aduchada

ou em zigue-zague. Especial atenção deverá ocorrer durante a compra e

consequente instalação nos abrigos: a mangueira tipo 1 é conhecida como

mangueira predial (residencial); um prédio de escritórios, por sua ocupação, deve

utilizar a mangueira de tipo 2. O motivo para isso é que a NBR 12779/1992 leva em

consideração não só a pressão de trabalho, mas também a resistência à abrasão e

outras características adequadas a cada caso.

Tabela 1 - Linhas de Mangueiras e Diâmetros dos Requintes (Esguichos).

Linhas de Mangueiras Requintes

Comprimento Máximo Diâmetro Diâmetro

30m 38mm (1½”) 13mm (1½”)

30m 63mm (2½”) 19mm (¾”)

Fonte: CoSCIP, Cap. VII, Seção IV, Art. 52.

Figura 8 - Mangueiras. Fonte: PEREIRA, p. 28.

3.1.4. Registro de Passeio (Hidrante de Recalque)

O sistema deve ser dotado de registro de recalque, consistindo em um

prolongamento da tubulação, com diâmetro mínimo de 65mm (nominal) até as

entradas principais da edificação, cujos engates devem ser do tipo “STORZ”.

Page 19: Trabalho de Instalações III - Instalações contra incêndio

19

Quando o engate estiver no passeio, este deverá ser enterrado, ou seja,

em caixa de alvenaria, com tampa. A introdução de DN 65mm de (mínimo) e com

tampão tem de estar voltada para cima em ângulo de 45° e posicionada, no máximo,

a 15cm de profundidade em relação ao piso do passeio. O volante de manobra da

válvula deve estar situado no máximo 50cm acima do nível do piso acabado.

O dispositivo de recalque pode ser instalado na fachada da edificação, ou

em muro da divisa com a rua, com a introdução voltada para rua e para baixo em

ângulo de 45°, e a uma altura entre 60cm e 1m em relação ao piso do passeio. Em

alguns casos é aceito como recalque o hidrante de acesso à edificação.

Figura 9 - Hidrante de recalque. Fonte: PEREIRA, p. 29.

3.2. Rede de Chuveiros Automáticos (Sprinklers)

Page 20: Trabalho de Instalações III - Instalações contra incêndio

20

Consiste numa instalação hidráulica de combate a incêndio, pressurizada,

também abastecida por reservatório, com canalizações, válvulas e acessórios

diversos, além dos próprios chuveiros automáticos – sprinklers. De forma geral o

objetivo de um sistema de chuveiros automáticos é a extinção do fogo em seu

estágio inicial, antes que se propague, de forma automática.

Figura 10 - Rede de chuveiros automáticos instalada em estacionamento. Fonte: Google

O dimensionamento de uma rede de sprinklers obedece a um grande

conjunto de normas e procedimentos, entre as quais destacam-se a NBR 10897

(Proteção contra incêndio por chuveiros automáticos), a NBR 6125 (Chuveiros

automáticos para extinção de incêndio – Método de ensaio) e a NBR 6135

(Chuveiros automáticos para extinção de incêndio – Especificação).

3.2.1.1. Chuveiros automáticos

Cada chuveiro (ou sprinkler) é dotado de um dispositivo termossensível

que mantém o chuveiro hermeticamente fechado até que a temperatura se eleve o

suficiente para fazer o dispositivo abrir o chuveiro.

Page 21: Trabalho de Instalações III - Instalações contra incêndio

21

Para sistemas que envolvem grande risco utilizam-se os chamados

chuveiros abertos, nos quais a tubulação se mantém seca e só é inundada a partir

do acionamento de um dispositivo automático – termossensível, termovelocimétrico,

ou detectores de fumaça e gases – ou acionamento manual. Esses sistemas são

chamados sistemas dilúvo, por acionarem uma grande quantidade de bicos e

fazerem uso de enormes quantidades de água.

Tabela 2 - Classificação das temperaturas e codificação das cores dos chuveiros automáticos com elemento termossensível tipo ampola.

Temperatura máxima no telhado (°C)

Temperatura recomendada do

chuveiro (°C)

Classificação da temperatura de funcionamento do chuveiro

Cor do líquido da ampola

38 57 Ordinária Laranja

49 68 Ordinária Vermelha

60 79 Intermediária Amarela

74 93 Intermediária Verde

121 141 Alta Azul

152 182 Muito alta Roxa

175/238 204/260 Extra-alta Preta

Fonte: NBR 10897

Tabela 3 - Classificação das temperaturas e codificação das cores dos chuveiros automáticos com elemento termossensível do tipo solda eutética.

Temperatura máxima no telhado

(°C)

Temperatura recomendada do

chuveiro (°C)

Classificação da temperatura de funcionamento do chuveiro

Cor dos braços do corpo do chuveiro

38 57 a 77 Ordinária Incolor

66 79 a 107 Intermediária Branca

107 121 a 149 Alta Azul

149 163 a 191 Muito alta Vermelha

191 204 a 246 Extra-alta Verde

246 260ª 302 Altíssima Laranja

329 343 Altíssima Laranja

Fonte: NBR 10897

A NBR 10897 aborda também várias classificações para chuveiros de

acordo com o jato d’água, velocidade de projeção, etc. Também nessa norma

abordam-se detalhes de instalação e regulamentação de distâncias entre chuveiros

e respectivas áreas de cobertura de acordo com a classificação do risco da

edificação a ser protegida.

Page 22: Trabalho de Instalações III - Instalações contra incêndio

22

Figura 11 - Tipos de chuveiros automáticos. Fonte: Google

Figura 12 - Detalhe instalação de chuveiros abaixo e acima de forros. Fonte: NBR 10897/1990, p. 70.

3.2.1.2. Tubulação

Page 23: Trabalho de Instalações III - Instalações contra incêndio

23

Figura 13 - Projeto de fluxograma de rede de chuveiros automáticos. Fonte: Google

Page 24: Trabalho de Instalações III - Instalações contra incêndio

24

Segundo a NBR 10897, as tubulações aparentes são de aço-carbono,

com ou sem costura, aço preto ou galvanizado, com rosca cônica, com as

extremidades biseladas para solda, ou com sulcos para juntas mecânicas.

Tubulações enterradas podem ser de ferro fundido centrifugado, com ou

sem revestimento interno de cimento, ou de aço-carbono, desde que as tubulações

estejam protegidas na parte externa contra corrosão. São também aceitas

tubulações de PVC rígido e poliéster reforçado com fibra de vidro, desde que

tenham desempenho equivalente aos das tubulações aparentes e enterradas.

No Parecer Técnico nº 16/2008, a DGST do CBMERJ aprova o uso de

CPVC para instalações de redes de chuveiros automáticos, vedando essa utilização

apenas para edificações classificadas como de risco leve. O mesmo parecer proíbe

o uso de CPVC para redes de canalização preventiva e hidrantes.

3.3. Casa de Bombas de Incêndio (CMI)

A Casa de bombas de incêndio (CMI) é um compartimento em alvenaria

localizado próximo ao reservatório onde está a RTI.

Figura 14 - Conjunto de bombas de incêndio. Fonte: Google

Page 25: Trabalho de Instalações III - Instalações contra incêndio

25

O acesso à CMI se dá através de porta corta-fogo, cujo tempo de

resistência ao fogo é definido pela classificação de risco da edificação. As

dimensões mínimas internas acabadas de uma CMI são 1,5x1,5m, com pé direito

não inferior a 2,10m, podendo variar para tamanhos maiores em função do tamanho

e quantidade de bombas a abrigar, e do conjunto de acessórios necessários para o

funcionamento do sistema.

3.3.1. Bombas de incêndio

As bombas de incêndio são equipamento obrigatório nas seguintes

situações:

a) quando o reservatório que contém a RTI é subterrâneo ou baixo

demais para garantir a pressão na rede;

b) quando algum hidrante se encontra afastado demais do reservatório

que contém a RTI e não a pressão é insuficiente;

c) para pressurização da rede de chuveiros automáticos.

As bombas deverão ser sempre de acionamento independente e

automático, de modo a manter a pressão constante e permanente na rede. Essas

bombas serão de acoplamento direto, sem interposição de correias ou correntes,

capazes de assegurar instalação, pressão e vazão exigidas. Quando for necessário,

manter a rede do sistema de hidrantes ou de mangotinhos devidamente

pressurizada em uma faixa preestabelecida e, para compensar pequenas perdas de

pressão, uma bomba de pressurização (Jockey) deve ser instalada.

Quando da obrigatoriedade de instalação de conjunto com bomba

principal e reserva, o CoSCIP determina que a alimentação das bombas seja de 2

tipos: elétrica, em instalação independente da rede geral da edificação, e motor à

explosão (motobomba). Essa última pode ser substituída por eletrobomba equipada

com gerador próprio.

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26

O acionamento das bombas de incêndio deve ser iniciado com a abertura

de qualquer ponto de hidrante na edificação, e seu funcionamento denunciado por

sistema de alarme. As automatizações da bomba de pressurização (Jockey) para

ligá-la e desligá-la automaticamente e da bomba principal para somente ligá-la

automaticamente devem ser feitas através de pressostatos instalados e ligados nos

painéis de comando e chaves de partida dos motores de cada bomba.

Legenda

1 - Manômetro

2 - Pressostato

3 - Válvula globo

4 - União assento cônico

5 - Válvula de retenção

6 - Dreno

NOTA

NA - Normalmente aberta

NF - Normalmente fechada

Figura 15 - Cavalete de automatização das bombas principal e de pressurização (Jockey). Fonte: NBR 13714/2000.

Figura 16 - Esquema de ligação elétrica para acionamento da bomba de incêndio. Fonte: NBR 13714/2000.

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27

Legenda:

1 - Bomba de reforço

2 - Válvula gaveta

3 - Válvula de retenção

4 - Chave de fluxo com retardo

5 - Pontos de hidrantes

6 - Registro de recalque

7 - Reservatório de água

NOTA

NA - Normalmente aberta

NF - Normalmente fechada

Figura 17 - Esquema de instalação de bomba de reforço abastecendo os pontos de hidrantes mais desfavoráveis hidraulicamente. Fonte: NBR 13714/2000.

3.4. Hidrantes Urbanos

A instalação de hidrantes

urbanos se aplica nos casos de

loteamentos, agrupamentos de

edificações residenciais unifamiliares

com mais de 6 casas, vilas com mais de

6 casas ou lotes, e agrupamentos

residenciais multifamiliares e de grandes

estabelecimentos.

Os hidrantes são assinalados

na planta de situação, em quantidade

que será determinado de acordo com a

área a ser urbanizada ou com a

extensão do estabelecimento, segundo o

critério de 1 hidrante do tipo coluna, no

Figura 18 - Hidrante de coluna Barbará. Fonte: HIDRANTES, http://www.dec.ufcg.edu.br/

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máximo, para a distância útil de 90m do eixo da fachada de cada edificação ou do

eixo de cada lote. A critério do Corpo de Bombeiros, pode ser exigida instalação de

hidrantes nas áreas dos grandes estabelecimentos. A instalação de hidrantes nos

logradouros públicos compete ao órgão que opera e mantém o sistema de

abastecimento d’água da localidade.

Figura 19 - Hidrante subterrâneo. Fonte: HIDRANTES, http://www.dec.ufcg.edu.br

Figura 20 - Hidrante de coluna abandonado no Rio de Janeiro. Foto: Juliana S., Flickr

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4. DISPOSITIVOS MÓVEIS

4.1. Extintores de incêndio

São aparelhos portáteis destinados ao

combate de pequenos focos de incêndio. Podem ser

portáteis, quando têm massa menor que 20kg, ou não-

portáteis, com massa maior que 20kg, montados sobre

rodas. A instalação de extintores de incêndio não

substitui a instalação de sistemas fixos de prevenção e

combate a incêndios, mas sua utilização imediata e

correta pode ser eficaz para se controlar uma situação

de risco antes mesmo de se lançar mão do uso de

hidrantes ou chuveiros automáticos.

O êxito no emprego dos extintores depende:

a) de uma distribuição apropriada dos

aparelhos pela área a proteger;

b) ter manutenção eficiente, de modo a estar sempre em condição de

utilização;

c) que os ocupantes do ambiente onde se localiza o fogo tenham

instruções/orientações de como utilizá-los, ou ainda que transeuntes

possam ter condições de sua utilização obedecendo procedimentos

padrões definidos.

Figura 21 - Exemplo de extintor de incêndio. Fonte: Wikipedia.

Page 30: Trabalho de Instalações III - Instalações contra incêndio

30

Tabela 4 - Determinação da quantidade de extintores, segundo CoSCIP.

Risco Área máxima a ser protegida por uma

unidade extintora Distância máxima para o alcance do

operador

Pequeno 250m² 20m

Médio 150m² 15m

Grande 100m² 10m

Fonte: CoSCIP.

Tabela 5 - Classificação dos extintores segundo o agente extintor, a carga nominal e a capacidade extintora equivalente.

Agente extintor

Extintor portátil Extintor sobre rodas

Carga Capacidade extintora

equivalente Carga

Capacidade extintora equivalente

Água 10L 2A 75L

150L 10A 20A

Espuma química 10L 2A:2B 75L

150L 6A:10B 10A:20B

Espuma mecânica 9L 2A:20B

Gás carbônico (CO2) 4,0kg 2B 2B

10kg 25kg 30kg 50kg

5B 10B 10B 10B

Pó químico à base de bicarbonato de sódio

1,0kg 2,0kg 4,0kg 6,0kg 8,0kg 12,0kg

2B 2B

10B 10B 10B 20B

20kg 50kg 10kg

20B 30B 40B

Hidrocarbonetos halogenados

1,0kg 2,0kg 2,5kg 4,0kg

2B 5B

10B 10B

Fonte: NBR 12693

4.1.1. Água Pressurizada (AP)

São utilizados para incêndios da classe A (madeira, papel, papelão, etc).

Composto por um cilindro de baixa pressão, fabricado em chapa de aço com costura

por solda elétrica, que armazena água e o gás propelente (geralmente o nitrogênio)

em seu interior. A capacidade mínima desse extintor é de 10 litros. Atuam nos focos

de incêndio basicamente por resfriamento.

A fabricação desses extindores é regulada pela NBR 11715 da ABNT.

Sua carga extintora deve ser recarregada a cada 12 meses, e o cilindro deve ser

testado a cada 5 anos.

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Figura 22 - Símbolos gráficos para classes de fogo. Fonte: NBR 11715

4.1.2. Água Gás (AG)

Possui as mesmas características do extintor AP, com a diferença que o

gás propelente fica armazenado fora do cilindro onde se encontra a água. Os

extintores do tipo AG possuem lateralmente ao cilindro uma ampola com o gás

propelente (podendo este ser gás carbônico ou nitrogênio). Para seu acionamento,

esta ampola deve ser aberta de modo a permitir a utilização do extintor.

4.1.3. Gás Carbônico (CO2)

São compostos por cilindros de alta

pressão (sem costura de solda) e destinam-se

a extinguir incêndio em classes C e B

(aparelhos energizados e líquidos

inflamáveis). Quando utilizados não deixam

resíduos sobre o material ou equipamentos

elétrico, evitando assim uma maior

destruição. São utilizados comercialmente

com capacidade a partir de 4kg de

capacidade.

O extintor de CO2 difere dos

extintores de baixa pressão, por possuir uma

válvula de segurança que alivia a pressão interna do cilindro quando necessário. O

Figura 23 - Símbolos gráficos para classes de fogo B e C. Fonte: NBR 11716.

Page 32: Trabalho de Instalações III - Instalações contra incêndio

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seu cilindro de aço, por suportar altas pressões é de fabricação especial, tornando o

aparelho extintor de CO2 muito mais pesado que os demais. Sua fabricação é

regulamentada pela NBR 11716. Sua carga extintora deve ser verificada a cada 12

meses, cilindro a cada 5 anos.

4.1.4. Pó Químico Seco (PQS)

Composto por um cilindro de baixa pressão, fabricado em chapa de aço

com costura por solda elétrica contendo bicarbonato de sódio ou de potássio,

pressurizados por CO2 ou nitrogênio. É utilizado em incêndio classe B e C

preferencialmente (líquidos inflamáveis e aparelhos energizados). Atua nos focos de

incêndio por abafamento. Em alguns casos os radicais livres que possui combinam-

se com a reação de combustão neutralizando-a. Para fins de proteção comercial são

utilizados no Rio de Janeiro, extintores com capacidade a partir de 6kg.

Fabricado segundo a NBR 10721 da ABNT. Sua carga extintora deve ser

recarregada a cada 12 meses, e seu cilindro testado a cada 5 anos.

Figura 24 - Símbolos gráficos para classes de fogo A,B e C. Fonte: NBR 10721.

4.2. Parâmetros para a instalação de extintores portáteis de incêndio

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Figura 25 - Aplicação dos extintores de incêndio por classe de fogo. Fonte: Google

Figura 26 - Detalhe de instalação e sinalização de extintor de incêndio. Fonte: Instalações de detecção, prevenção e combate a incêndio, fl. 6.

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5. CONCLUSÃO

A segurança contra incêndio em edificações é um conjunto de

disposições que formam um sistema que envolve arquitetos, engenheiros,

autoridades competentes e, de forma geral, qualquer ocupante ou usuário de uma

edificação, seja qual for o seu uso. O equilíbrio entre a correta aplicação de

tecnologia, planejamento, atitudes preventivas e conscientização é a chave para se

evitar tragédias.

A prevenção de incêndio consiste em evitar que ocorra fogo, utilizando-se

certas medidas básicas, que envolvem a necessidade de conhecer, entre outros:

a) as característica do fogo;

b) a propriedade dos riscos dos materiais;

c) as causas do incêndios;

d) estudos dos combustíveis.

Quando, apesar de tomados todos os cuidados da prevenção, ocorrer o

incêndio, é importante que este seja combatido de forma eficiente, minimizando

assim as perdas materiais e humanas. Para isso é importante conhecer os agentes

extintores, saber utilizar os equipamentos de combate a incêndio e, principalmente,

saber determinar a melhor atitude a ser tomada quando ocorrer o incêndio.

Page 35: Trabalho de Instalações III - Instalações contra incêndio

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Associação Brasileira de Normas Técnicas, Rio de Janeiro. Extintores de incêndio com carga d’água. NBR 11715 – Rio de Janeiro, 2003. ______, Rio de Janeiro. Extintores de incêndio com carga de dióxido de carbono (gás carbônico). NBR 11716 – Rio de Janeiro, 2004. ______, Rio de Janeiro. Extintores de incêndio com carga de pó. NBR 10721 – Rio de Janeiro, 2005. ______, Rio de Janeiro. Proteção contra incêndio por chuveiro automático. NBR 10897 – Rio de Janeiro, 2003. ______, Rio de Janeiro. Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio. NBR 13714 – Rio de Janeiro, 2000. ______, Rio de Janeiro. Sistemas de proteção por extintores de incêndio. NBR 12693 – Rio de Janeiro, 1993. ESCRITÓRIOS políticos de candidatos do PSDB em São Paulo funcionam no antigo Edifício Joelma. O Globo. Disponível em <http://oglobo.globo.com/politica/escritorios-politicos-de-candidatos-do-psdb-em-sao-paulo-funcionam-no-antigo-edificio-joelma-3008413>. Acesso em: 22 abr. 2012. HIDRANTES. Departamento de Engenharia Civil, Unidade Acadêmica de Engenharia Civil, Universidade Federal de Campina Grande. Disponível em <http://www.dec.ufcg.edu.br/saneamento/Hidrante.htm>. Acesso em: 25 abr. 2012. Instalações de detecção, prevenção e combate a incêndio. Projeto em arquivo digital. Campos dos Goytacazes, fl. 6. NASCIMENTO, Douglas. O Incêndio do Andraus como nunca visto antes. São Paulo Antiga, 2008. Disponível em <http://www.saopauloantiga.com.br/o-incendio-do-andraus-como-nunca-visto-antes>. Acesso em: 22 abr. 2012. PEREIRA, Áderson Guimarães. Sistemas de Hidrantes prediais para Combate a Incêndios. São Paulo: Book Mix Comunicação Ltda., 2004.