trabalho de instalações iii - instalações contra incêndio
TRANSCRIPT
Faculdades Integradas Silva e Souza
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
Disciplina Instalações Prediais III
INSTALAÇÕES CONTRA INCÊNDIO
Aylla Prates
6876
Ingrid Mondego
6692
Raphaela Portilho
6709
Rodrigo Bezerra
6787
RIO DE JANEIRO
2012
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - O edifício Andraus, de 30 andares, na Av. São João em chamas. Foto: Agência Estado .... 7
Figura 2 - Edifício Joelma em chamas. Fonte: VEJA. São Paulo: Editora Abril, n. 283, fev. 1974. ....... 8
Figura 3 - Corte esquemático de uma edificação, figurando a Canalização Preventiva e o
Abastecimento d'Água. .......................................................................................................................... 13
Figura 4 - Canalização e eletroduto de sistema de prevenção contra incêndio. Fonte: Google .......... 14
Figura 5 - Hidrantes de parede e de coluna. Fonte: PEREIRA, p. 25. ................................................. 15
Figura 6 – Detalhe de Caixa de Incêndio (Hidrante) e Mangueira. Fonte: CoSCIP, Anexo Fl. 5. ........ 16
Figura 7 - Esguicho agulheta e regulável. Fonte: PEREIRA, p.27. ...................................................... 17
Figura 8 - Mangueiras. Fonte: PEREIRA, p. 28. ................................................................................... 18
Figura 9 - Hidrante de recalque. Fonte: PEREIRA, p. 29. .................................................................... 19
Figura 10 - Rede de chuveiros automáticos instalada em estacionamento. Fonte: Google ................ 20
Figura 11 - Tipos de chuveiros automáticos. Fonte: Google ................................................................ 22
Figura 12 - Detalhe instalação de chuveiros abaixo e acima de forros. Fonte: NBR 10897/1990, p. 70.
............................................................................................................................................................... 22
Figura 13 - Projeto de fluxograma de rede de chuveiros automáticos. Fonte: Google ........................ 23
Figura 14 - Conjunto de bombas de incêndio. Fonte: Google .............................................................. 24
Figura 15 - Cavalete de automatização das bombas principal e de pressurização (Jockey). Fonte:
NBR 13714/2000. .................................................................................................................................. 26
Figura 16 - Esquema de ligação elétrica para acionamento da bomba de incêndio. Fonte: NBR
13714/2000. ........................................................................................................................................... 26
Figura 17 - Esquema de instalação de bomba de reforço abastecendo os pontos de hidrantes mais
desfavoráveis hidraulicamente. Fonte: NBR 13714/2000. .................................................................... 27
Figura 18 - Hidrante de coluna Barbará. Fonte: HIDRANTES, http://www.dec.ufcg.edu.br/ ................ 27
Figura 19 - Hidrante subterrâneo. Fonte: HIDRANTES, http://www.dec.ufcg.edu.br ........................... 28
Figura 20 - Hidrante de coluna abandonado no Rio de Janeiro. Foto: Juliana S., Flickr ..................... 28
Figura 21 - Exemplo de extintor de incêndio. Fonte: Wikipedia. ........................................................... 29
Figura 22 - Símbolos gráficos para classes de fogo. Fonte: NBR 11715 ............................................. 31
Figura 23 - Símbolos gráficos para classes de fogo B e C. Fonte: NBR 11716. .................................. 31
Figura 24 - Símbolos gráficos para classes de fogo A,B e C. Fonte: NBR 10721. .............................. 32
Figura 25 - Aplicação dos extintores de incêndio por classe de fogo. Fonte: Google .......................... 33
Figura 26 - Detalhe de instalação e sinalização de extintor de incêndio. Fonte: Instalações de
detecção, prevenção e combate a incêndio, fl. 6. ................................................................................. 33
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Linhas de Mangueiras e Diâmetros dos Requintes (Esguichos). ........................................ 18
Tabela 2 - Classificação das temperaturas e codificação das cores dos chuveiros automáticos com
elemento termossensível tipo ampola. .................................................................................................. 21
Tabela 3 - Classificação das temperaturas e codificação das cores dos chuveiros automáticos com
elemento termossensível do tipo solda eutética. .................................................................................. 21
Tabela 4 - Determinação da quantidade de extintores, segundo CoSCIP. .......................................... 30
Tabela 5 - Classificação dos extintores segundo o agente extintor, a carga nominal e a capacidade
extintora equivalente. ............................................................................................................................ 30
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 7
1.1. Fogo e incêndio 8
2. CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO (CoSCIP) 10
2.1. Dispositivos de Segurança Contra Incêndio e Pânico 11
3. DISPOSITIVOS FIXOS 12
3.1. Canalização Preventiva 12
3.1.1. Reservatórios 12
3.1.2. Canalização 14
3.1.3. Hidrantes 15
3.1.3.1. Abrigo 16
3.1.3.2. Esguicho 17
3.1.3.3. Mangueiras 17
3.1.4. Registro de Passeio (Hidrante de Recalque) 18
3.2. Rede de Chuveiros Automáticos (Sprinklers) 19
3.2.1.1. Chuveiros automáticos 20
3.2.1.2. Tubulação 22
3.3. Casa de Bombas de Incêndio (CMI) 24
3.3.1. Bombas de incêndio 25
3.4. Hidrantes Urbanos 27
4. DISPOSITIVOS MÓVEIS 29
4.1. Extintores de incêndio 29
4.1.1. Água Pressurizada (AP) 30
4.1.2. Água Gás (AG) 31
4.1.3. Gás Carbônico (CO2) 31
4.1.4. Pó Químico Seco (PQS) 32
4.2. Parâmetros para a instalação de extintores portáteis de incêndio 32
5. CONCLUSÃO 34
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 35
1. INTRODUÇÃO
A preocupação com a segurança em edifícios no Brasil começou na
década de 1970. Nesta época, 2 grandes e trágicos incêndios na cidade de São
Paulo viraram notícia e chocaram a população.
O primeiro ocorreu em
24 de fevereiro de 1972. Nessa
data, possivelmente devido a uma
sobrecarga nas instalações
elétricas, o edifício Andraus foi
consumido pelas chamas. Os 32
andares do edifício construído na
esquina da Avenida São João
com Rua Pedro Américo
abrigavam escritórios de diversas
empresas, inclusive algumas
multinacionais. No incêndio, 16
pessoas morreram e outras 330
ficaram feridas. A maior parte dos
sobreviventes, impossibilitada de
descer pelas escadas, subiu para
o telhado e lá aguardou que o
fogo fosse controlado pelos
Bombeiros para o resgate por
helicóptero.
Figura 1 - O edifício Andraus, de 30 andares, na Av. São João em chamas. Foto: Agência Estado
8
O segundo incêndio
ocorreu na manhã de 1º
fevereiro de 1974. O fogo
começou pelo 12º andar dos 25
do Edifício Joelma, sito no
número 225 da Avenida 9 de
Julho, e rapidamente se
espalhou até a cobertura,
consumindo carpetes, forros
sintéticos, madeira e cortinas.
Em apenas uma hora e meia
189 pessoas morreram, 40
delas se atiraram do prédio, e
345 ficaram feridas.
A transmissão na TV
das cenas de chamas
consumindo os edifícios, e de
pessoas se atirando pelas
janelas obrigaram as
autoridades públicas a deixar de negligenciar o assunto e tomar medidas
preventivas para que situação semelhante não voltasse a acontecer.
1.1. Fogo e incêndio
Pode-se definir o fogo como consequência de uma reação química,
denominada combustão, que produz calor ou calor e luz. Para que ocorra essa
reação química, devesse-a ter no mínimo dois reagentes que, a partir da existência
de uma circunstância favorável, poderão combinar-se. Os elementos essenciais do
fogo são: COMBUSTÍVEL, COMBURENTE e FONTE DE CALOR.
Chamamos de incêndio a todo fogo anômalo: tanto o que simplesmente
se manifesta como o que ameaça destruir alguma coisa ou o que, não sendo
Figura 2 - Edifício Joelma em chamas. Fonte: VEJA. São Paulo: Editora Abril, n. 283, fev. 1974.
9
obstado, se propaga e envolve tudo quanto possa devorar, ocorrendo ele casual ou
intencionalmente.
De acordo com a NBR 7532, os incêndios são classificados em 4 classes
principais:
a) classe "A": fogo em materiais como papel, madeira, tecidos. Deixam
cinzas e sua extinção se dá através do processo de resfriamento;
b) classe "B": fogo em líquidos inflamáveis como gasolina, querosene,
álcool, etc. Sua extinção se dá através do processo de abafamento;
c) classe "C": fogo em aparelhos elétricos ou instalações com corrente
ligada. Sua extinção ocorre pelo abafamento;
d) classe "D": fogo em ligas metálicas combustíveis. Sua extinção ocorre
através de agentes extintores e métodos especiais.
2. CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO (CoSCIP)
Os primeiros pensamentos sobre a prevenção de incêndios data da
década de 1920, quando um comandante do Corpo de Bombeiros enviou uma ao
Ministério da Justiça um relatório alertando sobre a importância da prevenção em
grandes edifícios. Em 1923 começou a ser implantada o que depois viria a se
chamar Diretoria de Serviços Técnicos (DST) do Corpo de Bombeiros, dividida em 5
seções, e responsável por analisar estudos e análises de projeto, laudos, perícias e
serviços relacionados. No ano de 1926 foi inaugurado na Rua Buenos Aires 23, no
Centro, o primeiro edifício com sistemas de prevenção contra incêndio.
Em 1º de Julho de 1937 foi sancionado o Decreto Nº 6.000 que exigia a
canalização preventiva em edifícios de quatro ou mais pavimentos. Em 16 de
outubro de 1963 foi sancionada a Lei Nº 374, determinou condições obrigatórias
para construção de edifícios, estabelecendo normas e dando poderes ao então
CBEG (Corpo de Bombeiros do Estado da Guanabara) para fiscalização preventiva
contra incêndios. Esse decreto passou a exigir a construção de escadas
enclausuradas protegidas.
A publicação do Decreto nº 897 em 21 de setembro de 1976 – também
conhecido como Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico ou CoSCIP –
serviu para regulamentar o Decreto-lei nº 247, de 21 de julho de 1975,
estabelecendo os parâmetros que são exigíveis para a segurança de edificações e
exercício de algumas atividades. O CoSCIP classifica as edificações de acordo com
seus tamanhos, ocupações e usos, e, a partir disso, determina quais são os
equipamentos e instalações necessários para garantia de segurança das pessoas e
bens no interior dessas edificações. De acordo com o Art.. 1º do DL nº 247, compete
11
ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, o estudo, o
planejamento, a fiscalização e a execução das normas que disciplinam a segurança
das pessoas e dos seus bens, Contra Incêndio e Pânico em todo o estado do Rio de
Janeiro.
No CoSCIP também são determinados todos os trâmites para a
aprovação de novos projetos e fiscalização do cumprimento das exigências técnicas
para novas construções, e adequação de construções anteriores à criação do
código. No município do Rio de Janeiro, a apresentação de Certificado de
Aprovação do CBMERJ é obrigatória para a obtenção de alvarás de funcionamento
e habite-se.
2.1. Dispositivos de Segurança Contra Incêndio e Pânico
São chamados dispositivos de segurança contra incêndio os
equipamentos e meios utilizados visando impedir, proteger e minimizar os danos
causados pela propagação de um incêndio em uma edificação. Os dispositivos
podem ser de 2 naturezas: fixos ou móveis (portáteis).
O CoSCIP exige a instalação de dispositivos móveis para toda e qualquer
edificação. Os dispositivos fixos são exigidos nas seguintes situações:
a) para edificação com o mínimo de 03 pavimentos e área total construída
superior a 900m²;
b) para as edificações residenciais transitórias e coletivas; hospitalares e
laboratoriais que possuam mais de 02 pavimentos e área total
construída superior a 900m²;
c) para as edificações mistas (comercial e residencial), públicas,
comerciais, industriais e escolares devem possuir sistemas fixo de
prevenção quando possuírem mais de 02 pavimentos ou área total
construída acima de 900m².
3. DISPOSITIVOS FIXOS
Dispositivos fixos são equipamentos dispostos em lugares estratégicos de
uma edificação para utilização pelos usuários da mesma ou pelo Corpo de
Bombeiros. Esses equipamentos são instalados durante ou depois da construção e
devem estar testados e prontos para o funcionamento antes da entrega do edifício
para sua utilização plena.
A instalação desses dispositivos fixos é obrigatória, de acordo com a
classificação da edificação pelo CoSCIP.
3.1. Canalização Preventiva
Sistema pressurizado que capta a água de um reservatório no edifício –
preferencialmente o reservatório superior – e a conduz até uma série de hidrantes
localizados em pontos estratégicos da edificação, atendendo aos requisitos de
segurança do CoSCIP.
3.1.1. Reservatórios
De acordo com o CoSCIP os reservatórios devem ser dimensionados de
acordo com a legislação vigente em cada município, considerando, entretanto um
volume adicional, chamado Reserva Técnica de Incêndio (RTI), da seguinte forma:
13
Art. 25 – São exigidos um reservatório d’água superior e outro subterrâneo ou baixo, ambos com capacidade determinada, de acordo com o Regulamento de Construções e Edificações de cada Município, acrescido, o primeiro, de uma reserva técnica para incêndio [Figura 3], assim calculada: I – Para edificação com até 4 (quatro) hidrantes: 6.000 l (seis mil litros); II – Para edificação com mais de 4 (quatro) hidrantes 6.000 l (seis mil litros), acrescidos de 500 l (quinhentos litros) por hidrante excedente a 4 (quatro); III – Quando não houver caixa d’água superior, em face de outro sistema de abastecimento aceito pelo Corpo de Bombeiros, o reservatório do sistema terá, no mínimo, a capacidade determinada pelo Regulamento de Construções e Edificações do Município, acrescida da reserva técnica estabelecida nos incisos anteriores. (RIO DE JANEIRO (Estado). Decreto nº 897, de 21 de setembro de 1976, Capítulo VI)
Figura 3 - Corte esquemático de uma edificação, figurando a Canalização Preventiva e o Abastecimento d'Água.
14
3.1.2. Canalização
A canalização que abastecerá os hidrantes deverá ser sempre executada
em ferro, roscável, e resistente a uma pressão mínima de 18kg/cm². O diâmetro
mínimo de qualquer instalação é 63mm, variando para diâmetros maiores de forma a
garantir a pressão d’água exigida nos hidrantes – mínimo de 1kg/cm² e máximo de
4kg/cm².
A alimentação do sistema deverá sair diretamente do fundo do
reservatório superior, onde deve ser instalada uma válvula de retenção e um
registro. A partir daí ela deve atravessar todos os pavimentos, ramificando-se para o
abastecimento dos hidrantes espalhados em cada pavimento, até chegar ao registro
de passeio (hidrante de recalque).
A canalização deverá ser sempre pintada de vermelho nos trechos
aparentes, para diferenciação das demais instalações do edifício. Se porventura ela
não puder ser pintada inteiramente nessa cor, deverá conter ao menos tarjas
vermelhas indicando que aquele sistema é o sistema de segurança contra incêndios.
Figura 4 - Canalização e eletroduto de sistema de prevenção contra incêndio. Fonte: Google
15
Quando não for possível manter a pressão no sistema, quando a RTI
estiver no reservatório inferior do edifício, ou quando não houver garantias de
manutenção da pressão exigida em um ponto de hidrante numa localização
desfavorável, o sistema poderá ser pressurizado através de bomba elétrica de
partida automática. Essa bomba deverá ter ligação e alimentação independentes da
rede elétrica geral. Dependendo da classificação de risco da edificação a ser
protegida, de acordo com as normas técnicas brasileiras e com o CoSCIP, pode ser
exigida a instalação de um conjunto de bombas, sendo uma reserva.
3.1.3. Hidrantes
Hidrante é um ponto de tomada de água provido de dispositivo de
manobra com união tipo “STORZ” de engate rápido para combate a incêndio. Os
hidrantes podem ser de coluna ou de parede (interior do abrigo) e de uma única
expedição (simples) ou duas (duplos). São denominados hidrantes internos, quando
instalados no interior da edificação, ou externos, caso contrário.
Figura 5 - Hidrantes de parede e de coluna. Fonte: PEREIRA, p. 25.
16
3.1.3.1. Abrigo
Abrigo é um compartimento em forma de paralelepípedo, embutido ou
aparente, dotado de porta, destinado a armazenar esguichos, mangueiras, chaves
de mangueiras e outros equipamentos de combate a incêndio. Deve ser capaz de
protegê-los contra intempéries e danos diversos e deve ser instalado a não mais que
cinco metros de cada hidrante de coluna, em lugar visível e de fácil acesso, com a
inscrição “INCÊNDIO” na porta.
Figura 6 – Detalhe de Caixa de Incêndio (Hidrante) e Mangueira. Fonte: CoSCIP, Anexo Fl. 5.
17
3.1.3.2. Esguicho
O esguicho consiste em peça metálica adaptada na extremidade da
mangueira, destinada a dar forma, direção e controle ao jato, podendo ser do tipo
regulável ou não. Os mais utilizados nos edifícios são o esguicho agulheta (13, 16,
19 ou 25mm) e o esguicho regulável (DN 38/63mm). Podemos encontrar os
esguichos lançadores de espuma, utilizados para proteção de tanques de
combustíveis ou inflamáveis, também conforme essas especificações.
Figura 7 - Esguicho agulheta e regulável. Fonte: PEREIRA, p.27.
O esguicho agulheta, mais comum, aumenta a velocidade da água porque
seu orifício é de diâmetro menor que o da mangueira, permitindo, desta forma, o jato
compacto (pleno). O esguicho regulável passa de jato compacto a neblina de alta
velocidade pelo simples giro do bocal. Esse esguicho produz jato ou cone de
neblina, de ângulo variável de abertura, em razão da existência de um disco no
interior do tubo de saída; o ângulo máximo de abertura chega a 180 graus.
3.1.3.3. Mangueiras
Mangueiras são equipamentos para combate a incêndio constituído,
essencialmente, por um duto flexível contendo uniões do tipo engate rápido. As
mangueiras utilizadas nos edifícios têm diâmetro nominal de 40mm ou 65mm, em
comprimentos de 15 metros.
18
As mangueiras devem estar acondicionadas no abrigo na forma aduchada
ou em zigue-zague. Especial atenção deverá ocorrer durante a compra e
consequente instalação nos abrigos: a mangueira tipo 1 é conhecida como
mangueira predial (residencial); um prédio de escritórios, por sua ocupação, deve
utilizar a mangueira de tipo 2. O motivo para isso é que a NBR 12779/1992 leva em
consideração não só a pressão de trabalho, mas também a resistência à abrasão e
outras características adequadas a cada caso.
Tabela 1 - Linhas de Mangueiras e Diâmetros dos Requintes (Esguichos).
Linhas de Mangueiras Requintes
Comprimento Máximo Diâmetro Diâmetro
30m 38mm (1½”) 13mm (1½”)
30m 63mm (2½”) 19mm (¾”)
Fonte: CoSCIP, Cap. VII, Seção IV, Art. 52.
Figura 8 - Mangueiras. Fonte: PEREIRA, p. 28.
3.1.4. Registro de Passeio (Hidrante de Recalque)
O sistema deve ser dotado de registro de recalque, consistindo em um
prolongamento da tubulação, com diâmetro mínimo de 65mm (nominal) até as
entradas principais da edificação, cujos engates devem ser do tipo “STORZ”.
19
Quando o engate estiver no passeio, este deverá ser enterrado, ou seja,
em caixa de alvenaria, com tampa. A introdução de DN 65mm de (mínimo) e com
tampão tem de estar voltada para cima em ângulo de 45° e posicionada, no máximo,
a 15cm de profundidade em relação ao piso do passeio. O volante de manobra da
válvula deve estar situado no máximo 50cm acima do nível do piso acabado.
O dispositivo de recalque pode ser instalado na fachada da edificação, ou
em muro da divisa com a rua, com a introdução voltada para rua e para baixo em
ângulo de 45°, e a uma altura entre 60cm e 1m em relação ao piso do passeio. Em
alguns casos é aceito como recalque o hidrante de acesso à edificação.
Figura 9 - Hidrante de recalque. Fonte: PEREIRA, p. 29.
3.2. Rede de Chuveiros Automáticos (Sprinklers)
20
Consiste numa instalação hidráulica de combate a incêndio, pressurizada,
também abastecida por reservatório, com canalizações, válvulas e acessórios
diversos, além dos próprios chuveiros automáticos – sprinklers. De forma geral o
objetivo de um sistema de chuveiros automáticos é a extinção do fogo em seu
estágio inicial, antes que se propague, de forma automática.
Figura 10 - Rede de chuveiros automáticos instalada em estacionamento. Fonte: Google
O dimensionamento de uma rede de sprinklers obedece a um grande
conjunto de normas e procedimentos, entre as quais destacam-se a NBR 10897
(Proteção contra incêndio por chuveiros automáticos), a NBR 6125 (Chuveiros
automáticos para extinção de incêndio – Método de ensaio) e a NBR 6135
(Chuveiros automáticos para extinção de incêndio – Especificação).
3.2.1.1. Chuveiros automáticos
Cada chuveiro (ou sprinkler) é dotado de um dispositivo termossensível
que mantém o chuveiro hermeticamente fechado até que a temperatura se eleve o
suficiente para fazer o dispositivo abrir o chuveiro.
21
Para sistemas que envolvem grande risco utilizam-se os chamados
chuveiros abertos, nos quais a tubulação se mantém seca e só é inundada a partir
do acionamento de um dispositivo automático – termossensível, termovelocimétrico,
ou detectores de fumaça e gases – ou acionamento manual. Esses sistemas são
chamados sistemas dilúvo, por acionarem uma grande quantidade de bicos e
fazerem uso de enormes quantidades de água.
Tabela 2 - Classificação das temperaturas e codificação das cores dos chuveiros automáticos com elemento termossensível tipo ampola.
Temperatura máxima no telhado (°C)
Temperatura recomendada do
chuveiro (°C)
Classificação da temperatura de funcionamento do chuveiro
Cor do líquido da ampola
38 57 Ordinária Laranja
49 68 Ordinária Vermelha
60 79 Intermediária Amarela
74 93 Intermediária Verde
121 141 Alta Azul
152 182 Muito alta Roxa
175/238 204/260 Extra-alta Preta
Fonte: NBR 10897
Tabela 3 - Classificação das temperaturas e codificação das cores dos chuveiros automáticos com elemento termossensível do tipo solda eutética.
Temperatura máxima no telhado
(°C)
Temperatura recomendada do
chuveiro (°C)
Classificação da temperatura de funcionamento do chuveiro
Cor dos braços do corpo do chuveiro
38 57 a 77 Ordinária Incolor
66 79 a 107 Intermediária Branca
107 121 a 149 Alta Azul
149 163 a 191 Muito alta Vermelha
191 204 a 246 Extra-alta Verde
246 260ª 302 Altíssima Laranja
329 343 Altíssima Laranja
Fonte: NBR 10897
A NBR 10897 aborda também várias classificações para chuveiros de
acordo com o jato d’água, velocidade de projeção, etc. Também nessa norma
abordam-se detalhes de instalação e regulamentação de distâncias entre chuveiros
e respectivas áreas de cobertura de acordo com a classificação do risco da
edificação a ser protegida.
22
Figura 11 - Tipos de chuveiros automáticos. Fonte: Google
Figura 12 - Detalhe instalação de chuveiros abaixo e acima de forros. Fonte: NBR 10897/1990, p. 70.
3.2.1.2. Tubulação
23
Figura 13 - Projeto de fluxograma de rede de chuveiros automáticos. Fonte: Google
24
Segundo a NBR 10897, as tubulações aparentes são de aço-carbono,
com ou sem costura, aço preto ou galvanizado, com rosca cônica, com as
extremidades biseladas para solda, ou com sulcos para juntas mecânicas.
Tubulações enterradas podem ser de ferro fundido centrifugado, com ou
sem revestimento interno de cimento, ou de aço-carbono, desde que as tubulações
estejam protegidas na parte externa contra corrosão. São também aceitas
tubulações de PVC rígido e poliéster reforçado com fibra de vidro, desde que
tenham desempenho equivalente aos das tubulações aparentes e enterradas.
No Parecer Técnico nº 16/2008, a DGST do CBMERJ aprova o uso de
CPVC para instalações de redes de chuveiros automáticos, vedando essa utilização
apenas para edificações classificadas como de risco leve. O mesmo parecer proíbe
o uso de CPVC para redes de canalização preventiva e hidrantes.
3.3. Casa de Bombas de Incêndio (CMI)
A Casa de bombas de incêndio (CMI) é um compartimento em alvenaria
localizado próximo ao reservatório onde está a RTI.
Figura 14 - Conjunto de bombas de incêndio. Fonte: Google
25
O acesso à CMI se dá através de porta corta-fogo, cujo tempo de
resistência ao fogo é definido pela classificação de risco da edificação. As
dimensões mínimas internas acabadas de uma CMI são 1,5x1,5m, com pé direito
não inferior a 2,10m, podendo variar para tamanhos maiores em função do tamanho
e quantidade de bombas a abrigar, e do conjunto de acessórios necessários para o
funcionamento do sistema.
3.3.1. Bombas de incêndio
As bombas de incêndio são equipamento obrigatório nas seguintes
situações:
a) quando o reservatório que contém a RTI é subterrâneo ou baixo
demais para garantir a pressão na rede;
b) quando algum hidrante se encontra afastado demais do reservatório
que contém a RTI e não a pressão é insuficiente;
c) para pressurização da rede de chuveiros automáticos.
As bombas deverão ser sempre de acionamento independente e
automático, de modo a manter a pressão constante e permanente na rede. Essas
bombas serão de acoplamento direto, sem interposição de correias ou correntes,
capazes de assegurar instalação, pressão e vazão exigidas. Quando for necessário,
manter a rede do sistema de hidrantes ou de mangotinhos devidamente
pressurizada em uma faixa preestabelecida e, para compensar pequenas perdas de
pressão, uma bomba de pressurização (Jockey) deve ser instalada.
Quando da obrigatoriedade de instalação de conjunto com bomba
principal e reserva, o CoSCIP determina que a alimentação das bombas seja de 2
tipos: elétrica, em instalação independente da rede geral da edificação, e motor à
explosão (motobomba). Essa última pode ser substituída por eletrobomba equipada
com gerador próprio.
26
O acionamento das bombas de incêndio deve ser iniciado com a abertura
de qualquer ponto de hidrante na edificação, e seu funcionamento denunciado por
sistema de alarme. As automatizações da bomba de pressurização (Jockey) para
ligá-la e desligá-la automaticamente e da bomba principal para somente ligá-la
automaticamente devem ser feitas através de pressostatos instalados e ligados nos
painéis de comando e chaves de partida dos motores de cada bomba.
Legenda
1 - Manômetro
2 - Pressostato
3 - Válvula globo
4 - União assento cônico
5 - Válvula de retenção
6 - Dreno
NOTA
NA - Normalmente aberta
NF - Normalmente fechada
Figura 15 - Cavalete de automatização das bombas principal e de pressurização (Jockey). Fonte: NBR 13714/2000.
Figura 16 - Esquema de ligação elétrica para acionamento da bomba de incêndio. Fonte: NBR 13714/2000.
27
Legenda:
1 - Bomba de reforço
2 - Válvula gaveta
3 - Válvula de retenção
4 - Chave de fluxo com retardo
5 - Pontos de hidrantes
6 - Registro de recalque
7 - Reservatório de água
NOTA
NA - Normalmente aberta
NF - Normalmente fechada
Figura 17 - Esquema de instalação de bomba de reforço abastecendo os pontos de hidrantes mais desfavoráveis hidraulicamente. Fonte: NBR 13714/2000.
3.4. Hidrantes Urbanos
A instalação de hidrantes
urbanos se aplica nos casos de
loteamentos, agrupamentos de
edificações residenciais unifamiliares
com mais de 6 casas, vilas com mais de
6 casas ou lotes, e agrupamentos
residenciais multifamiliares e de grandes
estabelecimentos.
Os hidrantes são assinalados
na planta de situação, em quantidade
que será determinado de acordo com a
área a ser urbanizada ou com a
extensão do estabelecimento, segundo o
critério de 1 hidrante do tipo coluna, no
Figura 18 - Hidrante de coluna Barbará. Fonte: HIDRANTES, http://www.dec.ufcg.edu.br/
28
máximo, para a distância útil de 90m do eixo da fachada de cada edificação ou do
eixo de cada lote. A critério do Corpo de Bombeiros, pode ser exigida instalação de
hidrantes nas áreas dos grandes estabelecimentos. A instalação de hidrantes nos
logradouros públicos compete ao órgão que opera e mantém o sistema de
abastecimento d’água da localidade.
Figura 19 - Hidrante subterrâneo. Fonte: HIDRANTES, http://www.dec.ufcg.edu.br
Figura 20 - Hidrante de coluna abandonado no Rio de Janeiro. Foto: Juliana S., Flickr
4. DISPOSITIVOS MÓVEIS
4.1. Extintores de incêndio
São aparelhos portáteis destinados ao
combate de pequenos focos de incêndio. Podem ser
portáteis, quando têm massa menor que 20kg, ou não-
portáteis, com massa maior que 20kg, montados sobre
rodas. A instalação de extintores de incêndio não
substitui a instalação de sistemas fixos de prevenção e
combate a incêndios, mas sua utilização imediata e
correta pode ser eficaz para se controlar uma situação
de risco antes mesmo de se lançar mão do uso de
hidrantes ou chuveiros automáticos.
O êxito no emprego dos extintores depende:
a) de uma distribuição apropriada dos
aparelhos pela área a proteger;
b) ter manutenção eficiente, de modo a estar sempre em condição de
utilização;
c) que os ocupantes do ambiente onde se localiza o fogo tenham
instruções/orientações de como utilizá-los, ou ainda que transeuntes
possam ter condições de sua utilização obedecendo procedimentos
padrões definidos.
Figura 21 - Exemplo de extintor de incêndio. Fonte: Wikipedia.
30
Tabela 4 - Determinação da quantidade de extintores, segundo CoSCIP.
Risco Área máxima a ser protegida por uma
unidade extintora Distância máxima para o alcance do
operador
Pequeno 250m² 20m
Médio 150m² 15m
Grande 100m² 10m
Fonte: CoSCIP.
Tabela 5 - Classificação dos extintores segundo o agente extintor, a carga nominal e a capacidade extintora equivalente.
Agente extintor
Extintor portátil Extintor sobre rodas
Carga Capacidade extintora
equivalente Carga
Capacidade extintora equivalente
Água 10L 2A 75L
150L 10A 20A
Espuma química 10L 2A:2B 75L
150L 6A:10B 10A:20B
Espuma mecânica 9L 2A:20B
Gás carbônico (CO2) 4,0kg 2B 2B
10kg 25kg 30kg 50kg
5B 10B 10B 10B
Pó químico à base de bicarbonato de sódio
1,0kg 2,0kg 4,0kg 6,0kg 8,0kg 12,0kg
2B 2B
10B 10B 10B 20B
20kg 50kg 10kg
20B 30B 40B
Hidrocarbonetos halogenados
1,0kg 2,0kg 2,5kg 4,0kg
2B 5B
10B 10B
Fonte: NBR 12693
4.1.1. Água Pressurizada (AP)
São utilizados para incêndios da classe A (madeira, papel, papelão, etc).
Composto por um cilindro de baixa pressão, fabricado em chapa de aço com costura
por solda elétrica, que armazena água e o gás propelente (geralmente o nitrogênio)
em seu interior. A capacidade mínima desse extintor é de 10 litros. Atuam nos focos
de incêndio basicamente por resfriamento.
A fabricação desses extindores é regulada pela NBR 11715 da ABNT.
Sua carga extintora deve ser recarregada a cada 12 meses, e o cilindro deve ser
testado a cada 5 anos.
31
Figura 22 - Símbolos gráficos para classes de fogo. Fonte: NBR 11715
4.1.2. Água Gás (AG)
Possui as mesmas características do extintor AP, com a diferença que o
gás propelente fica armazenado fora do cilindro onde se encontra a água. Os
extintores do tipo AG possuem lateralmente ao cilindro uma ampola com o gás
propelente (podendo este ser gás carbônico ou nitrogênio). Para seu acionamento,
esta ampola deve ser aberta de modo a permitir a utilização do extintor.
4.1.3. Gás Carbônico (CO2)
São compostos por cilindros de alta
pressão (sem costura de solda) e destinam-se
a extinguir incêndio em classes C e B
(aparelhos energizados e líquidos
inflamáveis). Quando utilizados não deixam
resíduos sobre o material ou equipamentos
elétrico, evitando assim uma maior
destruição. São utilizados comercialmente
com capacidade a partir de 4kg de
capacidade.
O extintor de CO2 difere dos
extintores de baixa pressão, por possuir uma
válvula de segurança que alivia a pressão interna do cilindro quando necessário. O
Figura 23 - Símbolos gráficos para classes de fogo B e C. Fonte: NBR 11716.
32
seu cilindro de aço, por suportar altas pressões é de fabricação especial, tornando o
aparelho extintor de CO2 muito mais pesado que os demais. Sua fabricação é
regulamentada pela NBR 11716. Sua carga extintora deve ser verificada a cada 12
meses, cilindro a cada 5 anos.
4.1.4. Pó Químico Seco (PQS)
Composto por um cilindro de baixa pressão, fabricado em chapa de aço
com costura por solda elétrica contendo bicarbonato de sódio ou de potássio,
pressurizados por CO2 ou nitrogênio. É utilizado em incêndio classe B e C
preferencialmente (líquidos inflamáveis e aparelhos energizados). Atua nos focos de
incêndio por abafamento. Em alguns casos os radicais livres que possui combinam-
se com a reação de combustão neutralizando-a. Para fins de proteção comercial são
utilizados no Rio de Janeiro, extintores com capacidade a partir de 6kg.
Fabricado segundo a NBR 10721 da ABNT. Sua carga extintora deve ser
recarregada a cada 12 meses, e seu cilindro testado a cada 5 anos.
Figura 24 - Símbolos gráficos para classes de fogo A,B e C. Fonte: NBR 10721.
4.2. Parâmetros para a instalação de extintores portáteis de incêndio
33
Figura 25 - Aplicação dos extintores de incêndio por classe de fogo. Fonte: Google
Figura 26 - Detalhe de instalação e sinalização de extintor de incêndio. Fonte: Instalações de detecção, prevenção e combate a incêndio, fl. 6.
5. CONCLUSÃO
A segurança contra incêndio em edificações é um conjunto de
disposições que formam um sistema que envolve arquitetos, engenheiros,
autoridades competentes e, de forma geral, qualquer ocupante ou usuário de uma
edificação, seja qual for o seu uso. O equilíbrio entre a correta aplicação de
tecnologia, planejamento, atitudes preventivas e conscientização é a chave para se
evitar tragédias.
A prevenção de incêndio consiste em evitar que ocorra fogo, utilizando-se
certas medidas básicas, que envolvem a necessidade de conhecer, entre outros:
a) as característica do fogo;
b) a propriedade dos riscos dos materiais;
c) as causas do incêndios;
d) estudos dos combustíveis.
Quando, apesar de tomados todos os cuidados da prevenção, ocorrer o
incêndio, é importante que este seja combatido de forma eficiente, minimizando
assim as perdas materiais e humanas. Para isso é importante conhecer os agentes
extintores, saber utilizar os equipamentos de combate a incêndio e, principalmente,
saber determinar a melhor atitude a ser tomada quando ocorrer o incêndio.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Associação Brasileira de Normas Técnicas, Rio de Janeiro. Extintores de incêndio com carga d’água. NBR 11715 – Rio de Janeiro, 2003. ______, Rio de Janeiro. Extintores de incêndio com carga de dióxido de carbono (gás carbônico). NBR 11716 – Rio de Janeiro, 2004. ______, Rio de Janeiro. Extintores de incêndio com carga de pó. NBR 10721 – Rio de Janeiro, 2005. ______, Rio de Janeiro. Proteção contra incêndio por chuveiro automático. NBR 10897 – Rio de Janeiro, 2003. ______, Rio de Janeiro. Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio. NBR 13714 – Rio de Janeiro, 2000. ______, Rio de Janeiro. Sistemas de proteção por extintores de incêndio. NBR 12693 – Rio de Janeiro, 1993. ESCRITÓRIOS políticos de candidatos do PSDB em São Paulo funcionam no antigo Edifício Joelma. O Globo. Disponível em <http://oglobo.globo.com/politica/escritorios-politicos-de-candidatos-do-psdb-em-sao-paulo-funcionam-no-antigo-edificio-joelma-3008413>. Acesso em: 22 abr. 2012. HIDRANTES. Departamento de Engenharia Civil, Unidade Acadêmica de Engenharia Civil, Universidade Federal de Campina Grande. Disponível em <http://www.dec.ufcg.edu.br/saneamento/Hidrante.htm>. Acesso em: 25 abr. 2012. Instalações de detecção, prevenção e combate a incêndio. Projeto em arquivo digital. Campos dos Goytacazes, fl. 6. NASCIMENTO, Douglas. O Incêndio do Andraus como nunca visto antes. São Paulo Antiga, 2008. Disponível em <http://www.saopauloantiga.com.br/o-incendio-do-andraus-como-nunca-visto-antes>. Acesso em: 22 abr. 2012. PEREIRA, Áderson Guimarães. Sistemas de Hidrantes prediais para Combate a Incêndios. São Paulo: Book Mix Comunicação Ltda., 2004.