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TREINAMENTO Apoio: Introdução à padronização de nomes geográficos

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TREINAMENTO Apoio:

Introdução à padronização de

nomes geográficos

Curso Introdução à padronização de nomes geográficos (20 horas) 26, 27 e 28 de novembro de 2008 Atividade complementar: Workshop Nomes Geográficos e Meio Ambiente (4 horas) Coordenação e pesquisa: Vania de Oliveira Nagem, Coordenação de Cartografia (CCAR) do IBGE Ana Maria Goulart Bustamante (Nomes Geográficos, CCAR-IBGE) Realização: Projeto Nomes Geográficos da Coordenação de Cartografia (da DGC-IBGE) Projeto Piloto Nomes Geográficos e Meio Ambiente (do PD#6 do PIGN, CCAR e CREN) Projeto Terminologia e Toponímia IBGE-USP (apoio: CCT do IBGE, FFLCH da USP) Supervisão de Maria Vicentina de Paula do Amaral Dick ENCE – Coordenação de Treinamento e Aperfeiçoamento Material didático Edição: Ana Maria Goulart Bustamante (Nomes Geográficos, CCAR-IBGE) Carlos José Galvão Corrêa (GSE - Galvão Soluções Editoriais) Produção do material didático: GSE – Galvão Soluções Editoriais Centro de Referência em Nomes Geográficos – Coordenação de Cartografia – DGC – IBGE Projeto Demonstrativo #6 do PIGN – Projeto da Infra-estrutura Geoespacial Nacional

Agradecimentos: Moema José de Carvalho Augusto,

Celso José Monteiro Filho Cristina Lobianco Luiz Paulo Fortes

Patrícia Vida Sandra Márcia Melo

Sandra Furtado Luciene Gallart (e todos da ENCE – CTA)

Carlos Galvão Corrêa Pessoal da Reserva Biológica União

CGED GATs

Comitê de Coordenação de Treinamento (CCT) Agradecimentos aos convidados especiais:

Helen Kerfoot (presidente do UNGEGN – United Nations Group of Experts on Geographical Names

/Grupo de Peritos das Nações Unidas em Nomes Geográficos) Dave Carney

(consultor do PIGN – Projeto Demonstrativo 6: Meio Ambiente) Maria Vicentina Dick

(professora de Toponímia Indígena e Etnolingüística da FFLCH da USP)

PIGN – PD#6 * Evento complementar (4 horas)

Rio de Janeiro, 27 de novembro de 2008 Nomes Geográficos e Meio Ambiente (Workshop)

Curso “Introdução à padronização de nomes geográficos”

1º dia – 26 de novembro de 2008 – de 8h a 17h

8h Boas-vindas e instruções da ENCE-CTA ENCE (Sandra e Rita)

8h10 Apresentação/justificativa do curso. Referência e identidade. Inovação tecnológica, gestão ambiental e padronização de nomes.

Vania Nagem e Ana Bustamante

8h30

INDE e CONCAR: padronização de nomes geográficos, proposta de comitê, cooperação internacional, Div. de Língua Portuguesa(DLP).

Moema Augusto

8h50 Introdução à padronização de nomes geográficos. O Grupo de Peritos (UNGEGN) e a inserção do tema na estrutura da ONU.

Helen Kerfoot

9h20

Projeto Terminologia e Toponímia IBGE-USP: proposta para tradução de termos da classificação sistemática proposta por Dick (1992).

Ana Bustamante

9h30

Atlas Toponímico do Brasil e marcos culturais. Maria Vicentina Dick

10h10 Informes dos organizadores / Intervalo ENCE (Rita)

10h25 Tipos de autoridades nacionais para nomes geográficos. Helen Kerfoot

10h55

Propostas de trabalho do Brasil e da DLP nos GTs do UNGEGN: Bancos de Dados, Terminologia, Treinamento; Toponímia Indígena.

Moema Augusto

11h10 Índice do Brasil (localidades com mais de 100.000 habitantes) para o Banco de Dados do UNGEGN. Métodos: municípios e áreas especiais.

Cláudio João, Márcia Mathias/Ana B.

11h30 Sistematização das apresentações com verbetes da terminologia. Nome padronizado (e variantes gráficas), classificação e ponto de referência de áreas (limites territoriais).

Ana Bustamante

11h50 Desafio: Onde estão as placas de nomes geográficos? (Quiz) Helen Kerfoot

12h Intervalo para almoço

13h Diretrizes e usos dos nomes geográficos e índices. Helen Kerfoot

13h30 Especificações técnicas e diretrizes nacionais. Vania Nagem e Ana Bustamante

14h10 Questões de classificação dos tipos de feições. Mapoteca Nacional Digital homologada pela CONCAR.

Vania Nagem

14h40 Exemplos do Canadá. Helen Kerfoot

15h Questões de posicionamento das feições nomeadas. SIRGAS2000 (ação da CONCAR).

Vania Nagem

15h30 Informes dos organizadores / Intervalo ENCE (Rita)

15h45 Questões de grafia. Bases do Novo Acordo Ortográfico em Língua Portuguesa. Normas de revisão vigentes. Demandas.

Ana Bustamante

16h15 Indicações para diretrizes em questões ligadas à ortografia. Ana Bustamante

16h30 Sistematização: compilação de diretrizes e autoridade nacional. .

Helen Kerfoot e Ana Bustamante

Workshop “Nomes geográficos e meio ambiente”

Quinta-feira, 27 de novembro de 2008 – das 8h às 12h

8h Abertura.

DGC, ENCE, CCAR

8h30 Apresentação do Projeto Demonstrativo #6 do PIGN. Inovações na produção cartográfica. Índice de topônimos. Nomenclatura da folha.

Vania Nagem e Ana Bustamante

8h45 Marcos geodésicos e nomes geográficos. Leis de proteção, homologação e normas para nomear marcos e estações GPS. “Rede da Saudade” da CGED. Marcos elevados e inovação. Rede VRF.

Vania Nagem (e convidados da CGED)

9h15 Produtos do PD#6 e contribuições à gestão ambiental. Vania Nagem (e convidados da CCAR)

9h45 Projeto marco ambiental e outros desdobramentos. Vania Nagem

10h Projeto Pé de pé, de Otávio Avancini. Projeto Marcos SIRGAS2000. Ana Bustamante

10h15 Informes sobre a prática de campo / Intervalo

10h30 Introdução à padronização de nomes geográficos. O Grupo de Peritos e a participação do Brasil.

Helen Kerfoot

10h50 Modelos de autoridades nacionais de nomes geográficos. Helen Kerfoot

11h10 Comissão Nacional de Cartografia – CONCAR e INDE: MND, SIRGAS2000 e proposta de Comitê Nomes Geográficos.

Moema Augusto

11h30 Toponímia e meio ambiente na obra de Edward Sapir. Maria Vicentina Dick

Curso “Introdução à padronização de nomes geográficos”

2º dia – 27 de novembro de 2008 – 13h a 17h

13h Convite para prática de campo. Ana Bustamante

13h10-17h

Prática de campo: verificação de marcos e classes de recortes. Apoio. Coleta de topônimos. Iniciação ao GPS e ao SIRGAS2000.

CGED e CCAR

Curso “Introdução à padronização de nomes geográficos”

3º dia – 28 de novembro de 2008 – 8h a 12h, 13h a 17h

8h Toponímia indígena na USP e no Brasil. Etnolingüística e motivação.

Maria Vicentina Dick

8h30 Toponímia indígena do Canadá. Helen Kerfoot

9h Revisão toponímica. Questões de padronização e diretrizes nacionais.

Ana Bustamante

9h30 Obras de referência (glossários e dicionários). Genéricos e fontes da toponímia dos povos originários do Canadá: políticas e diretrizes.

Helen Kerfoot

10h Informes dos organizadores / Intervalo ENCE

10h15 Fontes de nomes geográficos e atributos. Ana Bustamante e Carlos Galvão

10h50 Bancos de dados para múltiplas finalidades e/ou usuários. Carlos Galvão

11h20 Glossário UNGEGN, USP e BNGB.

Ana Bustamante

12h Intervalo para almoço

13h Revisão dos principais conceitos apresentados. Vania e Ana

13h50 Sistematização do trabalho de campo. Marcelo Barbosa, Vania, Ana

14h40 Oficina de processos. Conexões. Vania, Ana, Carlos

15h30 Informes dos organizadores / Intervalo ENCE

15h45 Quiz – Resultados. Helen Kerfoot

16h Avaliação do curso e recomendações.

16h30 Encerramento do curso.

INTRODUÇÃO À PADRONIZAÇÃO DE NOMES GEOGRÁFICOS

PROPOSTA DO CURSO Objetivos Apresentar os principais conceitos ligados à padronização de nomes geográficos conforme recomendações aprovadas nas Conferências das Nações Unidas sobre Padronização de Nomes Geográficos e pelo Grupo de Peritos da ONU em Nomes Geográficos. Apresentar a terminologia utilizada internacionalmente no campo, o perfil e atividades das autoridades nacionais em nomes geográficos. Situação da padronização de nomes geográficos no Brasil e no IBGE. Divisões da América Latina e de Língua Portuguesa do Grupo de Peritos da ONU em Nomes Geográficos. Público a que se destina Servidores que exercem atividades diretamente ligadas a nomes geográficos e/ou edição de produtos como listagens, mapas e tabelas que contenham nomes geográficos. Unidades que poderiam se interessar incluiem, além da DGC: DPE, CDDI, Unidades Estaduais, Gerências de Geodésia e Cartografia, Agências. Conteúdo programático Introdução à padronização de nomes geográficos e ao papel da ONU e do Grupo de Peritos. Introdução aos nomes geográficos, inclusive Divisões da América Latina e de Língua Portuguesa do Grupo de Peritos da ONU em Nomes Geográficos. Modelos de autoridades nacionais em nomes geográficos. Introdução à terminologia para a padronização de nomes geográficos. Terminologia em outras línguas usadas pela ONU. Fontes de nomes geográficos e atributos. Bancos de dados de nomes geográficos para múltiplas finalidades. Questões de classificação dos tipos de feições. Questões de posicionamento. Questões de lingüística. Questões de padronização e diretrizes nacionais. Revisão toponímica. Gazetteers e Banco de Nomes Geográficos do Brasil.

Atividades complementares

Workshop Nomes Geográficos e Meio Ambiente – PIGN (PD#6) Prática de campo

ESTRUTURA DO CURSO Nomes geográficos e meio ambiente -Apresentação/justificativa do curso. Inovação tecnológica, gestão ambiental e padronização de nomes geográficos. Introdução à padronização de nomes geográficos -Padronização de nomes geográficos -Modelos de autoridades nacionais em nomes geográficos -Papel da ONU e do Grupo de Peritos Grupo de Peritos da ONU em Nomes Geográficos -Divisão da América Latina -Divisão de Língua Portuguesa -Grupos de Trabalho Questões de padronização e diretrizes nacionais -Bancos de dados e gazetteers -Questões de classificação dos tipos de feições -Questões de posicionamento -Questões de lingüística Introdução à terminologia para a padronização de nomes geográficos -Terminologia em outras línguas usadas pela ONU -Grupo de Trabalho de Terminologia do GPNUNG (Grupo de Peritos da ONU em Nomes Geográficos) -Terminologia em língua portuguesa Gazetteers e Banco de Nomes Geográficos do Brasil -Fontes de nomes geográficos e atributos -Bancos de dados de nomes geográficos para múltiplas finalidades -Conexões Revisão toponímica e questões de padronização -Autoridade e diretrizes nacionais

Workshop PIGN – Projeto da Infra-estrutura Geoespacial Nacional Nomes Geográficos e Meio Ambiente – Projeto Demonstrativo # 6 (Meio Ambiente) PD#6 inclui lançamento do primeiro índice de topônimos do IBGE em SIRGAS2000

No âmbito do Projeto Demonstrativo

Nº6, que aborda os impactos da mudança do referencial geodésico para o meio ambiente, foi publicado o primeiro índice de topônimos associado a uma carta topográfica do Mapeamento Sistemático do IBGE e do Sistema Cartográfico Nacional. Na folha topográfica RIO DOURADO (1:50.000) se inclui inteiramente a área de uma importante unidade de conservação federal, a Reserva Biológica União, no Estado do Rio de Janeiro. Suas florestas contribuem para salvar da extinção o mico-leão-dourado. A espécie se tornou um símbolo da luta pela preservação da Mata Atlântica, bioma mais ameaçado do Brasil.

Reserva Biológica União: modelo 3-D, IBGE, 2008. Os gestores do Instituto Chico Mendes e do Ministério do Meio Ambiente agora têm interesse em

densificar a toponímia da carta e recuperar a toponímia histórica. A área tinha o nome de Fazenda União e pertencia à Rede Ferroviária Federal até ser desapropriada e transformada em unidade de conservação de proteção integral. Os gestores vêem na recuperação da toponímia uma contribuição para a gestão eficiente dos recursos naturais e um espaço de diálogo com a comunidade do entorno, do mesmo modo que o programa de educação ambiental.

Índice de topônimos da folha Rio Dourado – IBGE – 2008

Na comemoração dos dez anos da Reserva, em junho de 2008, participantes do PIGN entregaram aos gestores a edição comemorativa do índice de topônimos, da ortofotocarta e da folha topográfica cuja nomeação suscitou novos e interessantes debates na ligação entre toponímia e meio ambiente. Segundo a norma vigente de nomeação de folhas topográficas, o nome deve seguir o da feição geográfica mais relevante a aparecer na folha. Tradicionalmente, consideram-se relevantes as localidades e áreas povoadas, ou as áreas de exploração econômica. A proposta de nomear a folha com o nome da reserva chegou, no entanto, a ser considerada, trouxe à tona importantes questões sobre a dinâmica dos nomes geográficos no Brasil e também sobre a possível necessidade de reinterpretação das normas, agora levando em consideração a variável ambiental.

Pierre Lévy questiona a metáfora do “impacto” freqüentemente utilizada em referência às mudanças que as novas tecnologias trazem para as atividades humanas e o ambiente cultural. A palavra impacto sugere um ataque externo, mas, como lembra Lévy, “o mundo humano é, ao mesmo tempo, técnico”. Além disso, “uma técnica é produzida dentro de uma cultura, e uma sociedade encontra-se condicionada por suas técnicas”, mas não é determinada por suas técnicas. A atual multiplicidade de fatores e agentes sociais e culturais inibe qualquer idéia de estimativa de efeitos. Para Lévy, não se trata, assim, de avaliar os “impactos”, mas “de formular os projetos que explorariam as virtualidades que ela transporta e de decidir o que fazer dela”, além de “situar as irreversibilidades às quais um de seus usos nos levaria.” (p.25-26)

Explorar o limite entre o reversível e o irreversível requer participação dos usuários, para reduzir a

estranheza e, conseqüentemente, a velocidade aparente das mudanças, principal fonte da inadequada metáfora do impacto. Os antídotos propostos por Lévy são as características da “inteligência coletiva”: estabelecimento de sinergia entre competências, recursos e projetos, constituição e manutenção dinâmica de memórias em comum, ativação de modos de cooperação flexíveis e transversais, distribuição coordenada dos centros de decisão. (p.28) Marcos geodésicos, marcos ambientais

Nos resultados do Projeto Demonstrativo Nº6 inclui-se o boletim da Estação Geodésica da Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo materializada dentro da área da Reserva Biológica União com a finalidade de associar uma estação GPS a ações de educação ambiental, educação cartográfica e educação geodésica. Esse material reunido e insumos utilizados (aerofotos e apoio de campo) mostram passo a passo o processo de mapeamento com novas tecnologias e permitem avançar nas discussões sobre transversalidade, por intermédio dos nomes e dos marcos, numa proposta que está sendo chamada de Marcos Monumentais SIRGAS2000. A experiência pode ser replicada com a monumentalização de marcos em pontos turísticos, sítios históricos e áreas especiais, como terras indígenas, territórios quilombolas e unidades de conservação de uso sustentável, especialmente parques nacionais, com participação e envolvimento comunitário, além de pesquisadores.

Marcos naturais, marcos culturais

pão de açúcar denominação

regional brasileira usada para os cumes arredondados e bastante abruptos como se pode observar no Rio de Janeiro e no Espírito Santo. Porém neste último estado costuma-se também chamar esta forma de relevo de pontão. (página 167)

Pão de Açúcar (Corcovado ao fundo) 1936 GUERRA, Antônio Teixeira. Rio de Janeiro: IPGH, 1954

Marcos de referência, identidade cultural e sustentabilidade ambiental

CADÊ CUNHAMBEBE Figueira, Estrada de Ferro do Cristo Redentor, Rio de Janeiro, RJ 2006

Projeto Pé de Pé de Otávio Avancini 2008

Geodetic station Stene, Bélgica 1855

Estação SAT 92741

Key West, Flórida foto: Márcia Mathias

CENTRAL DO BRASIL Acássia, Central do Brasil, Rio de Janeiro, RJ 2004

Projeto Pé de Pé de Otávio Avancini 2008

Na IX Conferência das Nações Unidas sobre Padronização de Nomes Geográficos, realizada em Nova York em setembro de 2007, a representante da UNESCO nas Nações Unidas e diretora do escritório de Nova York, Hélène-Marie Gosselin, destacou que muitos elementos do patrimônio cultural estão ameaçados devido aos efeitos da globalização, das políticas de padronização e da falta de compreensão de seu valor. Também destacou as contribuições dos nomes geográficos nas estratégias para atingir as Metas de Desenvolvimento do Milênio, lembrando que os nomes geográficos são protegidos por várias convenções, em especial a recente Convenção de 2006 para Proteção do Patrimônio Imaterial, mas também pela convenção para a proteção da diversidade das expressões culturais, adotada em 2005, e pela da diversidade lingüistica.

As línguas, assim como os nomes, contribuem para a consecução de todas as Metas de Desenvolvimento do Milênio, declarou a representante da UNESCO, em especial a Meta Nº7, sustentabilidade ambiental, pois transmitem conhecimentos locais e tradicionais e promovem a diversidade cultural e o diálogo multilíngüe. “Os nomes geográficos são um importante elemento do patrimônio lingüístico e das tradições orais; mas eles podem muitas vezes ter relação com outras áreas do patrimônio imaterial, como artes populares (música, dança e teatro tradicionais), práticas sociais, rituais e eventos festivos, artesanato regional, além de conhecimento e das práticas ligadas à natureza e ao universo. Mais que isso, as diferentes funções socioculturais dos nomes geográficos são intimamente ligadas e interdependentes”, disse a representante da UNESCO, exortando os países a buscarem consolidar o papel da cultura em suas estratégias de desenvolvimento.

Em 2008, em Viena, foi realizado o Symposium “Geonames 2008”, promovido pela Divisão de Língua Alemã e Holandesa do GPNUNG, que divulgou conclusões preliminares aqui resumidas. 1. Nomes geográficos são uma parte importante do patrimônio cultural; 2. É preciso proteger especialmente os nomes regionais e de minorias, hoje ameçados pela globalização, registrando, além das

formas padronizadas, as variantes locais. 3. Uma das maiores ameaças ao patrimônio cultural representado pelos nomes geográficos é a legislação inadequada, mas outras

ameaças são destacadas. (Fonte: Boletim do Grupo de Peritos Nº 35)

Terminologia (Projeto Terminologia e Toponímia IBGE-USP 2009)

O curso inclui a apresentação dos resultados parciais do Glossário que está sendo compilado no âmbito do “Projeto Terminologia e Toponímia IBGE-USP”. Trata-se de um projeto de pós-doutorado (2008-2009) que está sendo conduzido por Ana Maria Goulart Bustamante, do IBGE, com supervisão da professora titular da USP, Maria Vicentina de Paula do Amaral Dick, especialista em Toponímia Indígena e Tópicos de Etnoloingüística.

Os termos do glossário foram selecionados a partir de três fontes principais, a começar pelas designações da classificação sistemática proposta por Dick. Dos 200 termos, mais de 150 foram extraídos do Glossary of Terms for the Standardization of Geographical Names, publicação disponível na internet e compilada pelo Grupo de Trabalho de Terminologia do Grupo de Peritos da ONU.

O último grupo de termos foi selecionado do dicionário de dados (ver documento Especificação lógica – BNGB alfanumérico) produzido para apoiar a implantação do BNGB. Alguns atributos incluídos no Banco de Nomes Geográficos do Brasil (BNGB) vão enriquecer a lista de termos (nominata) do glossário do Projeto Terminologia e Toponímia IBGE-USP. entrada (português do Brasil)

entry (English)

entrada (español)

animotopônimos (ou nootopônimos) animotoponyms (or nootoponyms) animotopónimos (ou nootopónimos) antropotopônimos antropotoponyms antropotopónimos astrotopônimos astrotoponyms Astrotopónimos axiotopônimos axiotoponyms Axiotopónimos cardinotopônimos cardinotoponyms cardinotopónimos corotopônimos corotoponyms Corotopónimos cromotopônimos cromotoponyms Cromotopónimos cronotopônimos cronotoponyms Cronotopónimos dimensiotopônimos dimensiotoponyms dimensiotopónimos dirrematotopônimos di-rematotoponyms dirematotopónimos ecotopônimos eikotoponyms Ecotopónimos ergotopônimos ergotoponyms ergotopónimos etnotopônimos ethnotoponyms etnotopónimos fitotopônimos phitotoponyms fitotopónimos geomorfotopônimos geomorphotoponyms geomorfotopónimos hagiotopônimos hagiotoponyms hagiotopónimos hidrotopônimos hydrotoponyms hidrotopónimos hierotopônimos hyerotoponyms hierotopónimos historiotopônimos historiotoponyms historiotopónimos hodotopônimos (ou odotopônimos) hodotoponyms (or odotoponyms) hodotopónimos (ou odotopónimos) litotopônimos lithotoponyms litotopónimos meteorotopônimos meteorotoponyms meteorotopónimos mitotopônimos mitotoponyms mitotopónimos morfotopônimos morphotoponyms morfotopónimos motivação toponímica motivation, toponymic motivación toponímica numerotopônimos numerictoponyms numerotopónimos poliotopônimos poliotoponyms poliotopónimos sociotopônimos sociotoponyms sociotopónimos somatotopônimos somatotoponyms somatotopónimos zootopônimos zootoponyms zootopónimos

Glossário de Terminologia e Toponímia IBGE – USP (a partir de © Dick, USP, 2008)

Padronização nacional de nomes geográficos

Índice do Brasil (localidades com mais de 100.000 habitantes)

A pedido do UNGEGN, o IBGE preparou uma lista de nomes padronizados (disponível no link http://unstats.un.org/unsd/demographic/sconcerns/densurb/urban.aspx?id=Brazil) de localidades (cidades) do Brasil com população superior a cem mil habitantes, com as respectivas coordenadas geográficas.

O IBGE utilizou os dados do Censo 2000 para população e, na determinação do nome padronizado, serviu de orientação o documento “Normas técnicas para revisão e correção toponímica”, em que se estabelece que (item 2.1) “Nas Cidades e Vilas, obedecer a grafia constante na publicação interna Divisão Territorial Brasileira e/ou nas respectivas leis de criação.” A lei de criação também serve de referência para a grafia dos topônimos designativos de Parques e Reservas Indígenas (item 2.2).

À semelhança da norma brasileira, o primeiro princípio adotado pela autoridade nacional canadense diz respeito aos nomes determinados por autoridade legal: “Os nomes dos municípios, divisões territoriais, reservas, parques e outras entidades jurídicas, quando criados ou resultantes de legislação pelo governo adequado, devem ser aceitos.”

United Nations Statistics Division – Demographic and Social Statistics

(Princípios e procedimentos para a nomeação geográfica, Ottawa: Geographical Names Board of Canada, 2001). Padronização de nomes geográficos

A padronização de nomes geográficos é promovida em âmbito mundial pelas Nações Unidas por intermédio de seu Grupo de Peritos em Nomes Geográficos, criado na década de 1960 pelo Conselho Econômico e Social. Os países signatários (o IBGE participa como representante do Brasil, ao lado do Ministério das Relações Exteriores – MRE, representado pela Missão Diplomática do Brasil na ONU) buscam promover a padronização nacional e reportar os resultados por intermédio dos relatórios dos países, das divisões regionais/lingüísticas e dos grupos de trabalho temáticos que, em documentos técnicos, sugerem resoluções para serem votadas nas grandes conferências mundiais, realizadas a cada cinco anos. Além da Divisão da América Latina do Grupo de Peritos em Nomes Geográficos (GPNUNG), o Brasil participa da Divisão de Língua Portuguesa, criada em 2007.

Diante do desafio da padronização, existem duas atitudes possíveis. A primeira interpreta os nomes como ferramentas de referência lingüística que devem ser adequadas às normas da língua, ou seja, grafadas de acordo com a pronúncia. A outra atitude encara os nomes geográficos como nomes próprios, parte de nossa herança cultural, não devendo, portanto, ser alterados e sim preservados. padronização 1. Estabelecimento, por uma autoridade competente, de um conjunto específico de normas para dar uniformidade aos topônimos. 2. Adaptação de um elemento (um topônimo) às referidas normas. 3. Normalização, uniformização, estandardização, harmonização.

standardization (311) / em inglês

normalización / em espanhol normalisation / em francês

padronização / em português

standardization 1. The stablishment, by an appropriate authority, of a specific set of standards or norms, e.g., for the uniform rendering of toponyms. 2. Rendering an item such as a toponym in accordance with such norms. (UN, 2002, p.24) normalización 1. Establecimiento, por una autoridad competente, de um conjunto específico de normas para una actividad determinada, como, por ejemplo, para dar uniformidad a los topónimos. 2. Adaptar un elemento, por ejemplo, un topónimo, a dichas normas. 3. En inglés, normalization se usa a veces en lugar de standardization (UN, 2002, p.102). normalisation a) Etablissement, par une autoridad toponymique, d’un ensemble de règles et de critères normatifs applicables par exemple au traitement uniformisé des toponymes. b) Traitement d’un toponyme suivant un ensemble d’elements normatifs donnés (UN, 2002, p.59). Terminologia – Antecedentes

1987 Glossary nº 330 Technical Terminology Employed in the Standardization of Geographical Names (175 itens)

1991 WG Report on Terminology (336 termos)

1998 Glossary of Terms for the Standardization of Geographical Names - glossário

multilíngüe (6 línguas), com atualizações (375 termos): usos diferem e, portanto, há discrepâncias entre definições nas várias línguas.

2009 Glossário conciso multilíngüe em português (200 termos x 4 línguas = 800 termos)

Terminologia - Antecedentes (1987-2009)

Expert perito, especialista (formado em treinamento ou sessões)

Group of Experts Grupo de Peritos, Grupo de Especialistas (Conselho Econômico e Social da ONU, 1 de 7)

UNGEGN Session Sessão do GPNUNG, (foram realizadas 25 sessões até 2007)

Working Group Grupo de Trabalho (em 2007, o GPNUNG contava com 10 GTs)

Regional Divisions/Linguistic Divisions Divisões Regionais/Divisões Lingüísticas (22 em 2002, 23 em 2007)

Convenor Coordenador (10 GTs, 1 coordenador para 1 GT)

Chairperson Presidente (Presidente do GPNUNG)

Meeting reunião (usado para divisões)

Questões de terminologia: reambulação

reambulation / em inglês reambulación / em espanhol reambulation / em francês reambulação / em português reambulacão (s.XX) 1 Ato ou fato de pôr a andar de novo (déc. 1960) 2 TOPOG. fase da elaboração

cartográfica em que se esclarecem em campo dados sobre acidentes naturais e artificiais e sobre as realizações humanas existentes na área em estudo, sua identificação e classificação, assim como as denominações que têm, como fim de complementar as cartas a serem editadas [A operação é realizada com base em fatos aéreas, restituições de áreas, imagens de satélite ou mesmo cartas desatualizadas.] (Fonte: Houaiss, 2009, no prelo) Bancos de dados e gazetteers (índices de nomes geográficos georreferenciados)

O Projeto Nomes Geográficos do Brasil inclui a modelagem e a carga do banco de dados que

permitirá incluir os índices de topônimos das folhas e cartas entre os produtos da Coordenação de Cartografia. Um índice de topônimos (ou gazetteer) em geral traz uma lista de nomes geográficos com alguns atributos de referência, dos quais alguns são considerados básicos: (1) nome padronizado (nome sancionado pelo órgão competente); (2) classificação (categoria/classe de acordo com a Mapoteca Nacional Digital) e posição (coordenadas em SIRGAS2000 ou com informação do datum ou grid de referência). Além disso, sempre é preciso informar a fonte das informações e sua data. Quando há variantes do nome padronizado, são incluídas remissivas para a entrada principal. Ex.: Jenipapo: ver Genipapo.

Outros produtos que podem fazer uso do banco de dados de topônimos são publicações como atlas, cartas, mapas e índices produzidos pelo IBGE, quadros e tabelas, traduções e press-releases, obras de referência. Questões de padronização: posicionamento em SIRGAS2000

O SIRGAS2000 (homologado pela CONCAR e obrigatório em todo o Brasil a partir de 2014) é um sistema de referência geodésico compatível com as novas tecnologias de posicionamento por satélite (WGS/GPS) e foi aprovado para adoção em todos os países das Américas. Questões de padronização: categorias da Mapoteca Nacional Digital

Também homologado pela CONCAR, o documento “Especificações técnicas para estruturação de dados geoespaciais digitais vetoriais” orienta a classificação dos elementos geográficos em grandes categorias e classes. Fruto do trabalho da sub-comissão responsável pela Mapoteca Nacional Digital.

Questões de padronização: lingüística

Nas questões ortográficas dos nomes geográficos, adeptos da padronização nacional precisarão construir consenso, pois o Novo Acordo Ortográfico celebrado entre os países de língua portuguesa oficial deixa algumas lacunas. Fonte: http://www.filologia.org.br/acordo_ortografico.pdf.

Nas questões de lingüística dos nomes geográficos, ou topônimos, também se consideram aspectos como a motivação toponímica e a etnolingüística dos nomes, a fim de formar quadros panorâmicos à luz de documentos históricos e/ou outras informações pertinentes.

A alteração de topônimos, numa abordagem lingüística e psicossocial, altera o quadro cultural e ambiental. Os marcos culturais podem ser “lidos” nos nomes tanto quanto os marcos ambientais, como a degradação dos recursos hídricos revelada na atualização cartográfica que encontra, em lugar de um rio, como rio da Pedra, um rio canalizado ou com o nome alterado para valão da Ponte).

Base I do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa – Academia Brasileira de Filologia (Fonte: http://www.filologia.org.br/acordo_ortografico.pdf em19/11/2008)

Base I do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa – Academia Brasileira de Filologia (fonte: Fonte: http://www.filologia.org.br/acordo_ortografico.pdf em19/11/2008)

Base XXI do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa – Academia Brasileira de Filologia (fonte: Fonte: http://www.filologia.org.br/acordo_ortografico.pdf em19/11/2008)

Conexões e novas tecnologias

Novas maneiras de pensar e de conviver estão sendo elaboradas no mundo das telecomunicações e da informática. As relações entre os homens, o trabalho, a própria inteligência dependem, na verdade, da metamorfose incessante de dispositivos informacionais de todos os tipos. Escrita, leitura, visão, audição, criação, aprendizagem são capturados por uma informática cada vez mais avançada.

“As tecnologias da inteligência”, Pierre Levy Diante da nova era da comunicação, as publicações tornam-se mais velozes, mas não pela

obrigatoriedade que essa era tecnológica impõe e sim porque é um desejo e uma realidade social. No Dicionário Houaiss da língua portuguesa encontramos a definição de publicação. As duas primeiras acepções são: “ato ou efeito de publicar” e “ato de preparar e entregar um impresso ao público”. Ambas realçam que a ação de publicar é entregar “algo” ao conhecimento de todos. Assim, podemos entender que a publicação é o ato pelo qual um objeto da comunicação – seja um texto lingüístico oral ou escrito, ou uma imagem gravada – é enviado para vários indivíduos, que a ele poderão ter livre acesso por vontade própria.

Dessa forma, a publicação torna-se o momento em que uma comunicação deixa de ser particular,

individual e privativa e passa a ser de todos os indivíduos. Cada vez mais este ato tem sido acelerado pelo uso dessa informática que, aliada ao ciberespaço, transformou nossa forma de gerar novas publicações.

Este é um passo irreversível, no sentido do movimento social que o gerou. Lembremos que o

fenomenal crescimento da informática pessoal não foi decidido ou previsto por qualquer governo ou instituição. Seu inventor e principal gerador é o mesmo movimento social que visa a reapropriação em favor de todos os indivíduos de uma potência técnica que até então havia sido monopolizada por grandes instituições burocráticas.

O aumento da comunicação baseada na informática foi iniciado por um movimento de jovens que veio

à tona no final dos anos 1980. Os autores desse movimento exploraram e construíram um novo espaço de encontro, de compartilhamento de informações e de grande inventividade coletiva, a internet, que constitui o grande “oceano” ou ciberespaço do nosso planeta informacional.

Não devemos esquecer que quem alimenta essa nova rede são outras redes livres e independentes

como as redes de empresas, de associações, de universidades, de centros de pesquisa, de bibliotecas, de museus, de jornais, de televisão, de instituições não-governamentais, etc. Dessa forma, entendemos que o ciberespaço a que nos referimos comumente é, na verdade, constituído desta “rede maior de pequenas redes”. Assim, aqueles que fizeram (e fazem) crescer o ciberespaço são em sua maioria anônimos, muitas vezes apenas amadores e auto-didatas dedicados a melhorar constantemente as ferramentas de comunicação, e não grandes nomes, chefes de governo, dirigentes de grandes companhias.

Esse é o caso do consultor independente que aqui vai representar uma entidade do terceiro setor que

lhe encomendou este estudo. Trata-se de uma visão e uma proposta para ajudar a estabelecer conexões mais rápidas pelo ciberespaço – conexões de confiabilidade e com garantia de integridade das informações que as compõem, especificamente no caso de publicações relacionadas a nomes geográficos. Esse tipo de desafio foi enfrentado pelo consultor em sua atuação como chefe de desenvolvimento e coordenador de projetos informáticos em obras técnicas de grande volume, como o Dicionário Houaiss da língua portuguesa e a Enciclopédia Larousse.

Tecnologias de padronização e transmissão de dados para publicação de obras, usando o padrão internacional existente - Padronização em arquivos eletrônicos: uso de XML (Extensible Markup Language), XSL-FO (The Extensible Stylesheet Language Family Formatting Objects), Geospatial eXtensible Access Control Markup Language (GeoXACML) - O uso de XML, associado ao XSL-FO e de PDF (Portable Document Format) é a tecnologia atual de padronização preconizada pela W3C (World Wide Web Consortium) e tem se tornado a solução para uso de arquivos eletrônicos para impressão, disponibilização na internet, transmissão de dados entre aplicativos e bancos de dados.

Transmissão de dados por arquivos eletrônicos, integridade e autenticidade

O uso do GeoXACML pode se tornar padrão internacional na transmissão de dados geoespaciais, entre os quais as informações necessárias para geração de produtos cartográficos, obras impressas (gazetteers, glossários, dicionários, etc.). Essa é a proposta da OGC (Open Geospacial Consorttium) e do Grupo de Peritos das Nações Unidas em Nomes Geográficos (UNGEGN).

As organizações importantes para estabelecer uma padronização na publicação de nomes

geográficos, ou topônimos, são listadas abaixo (e descritas com trechos retirados dos próprios sites). UNGEGN – The United Nations Group of Experts on Geographical Names provides for a focal point for timely dissemination of information on its activities and of material on the standardization of geographical names. W3C – The World Wide Web Consortium (W3C) is an international consortium where Member organizations, a full-time staff, and the public work together to develop Web standards. The World Wide Web Consortium (W3C) develops interoperable technologies (specifications, guidelines, software, and tools) to lead the Web to its full potential. W3C is a forum for information, commerce, communication, and collective understanding. UNICODE – The Unicode Consortium is a non-profit organization devoted to developing, maintaining, and promoting software internationalization standards and data, particularly the Unicode Standard, which specifies the representation of text in all modern software products and standards. The Unicode Consortium actively develops standards in the area of internationalization including defining the behavior and relationships between Unicode characters. The Consortium works closely with W3C and ISO in particular with ISO/IEC/JTC 1/SC2/WG2, which is responsible for maintaining ISO/IEC 10646, the International Standard synchronized with the Unicode Standard. ISO – The International Organization for Standardization is the world's largest developer and publisher of International Standards. ISO is a network of the national standards institutes of 157 countries, one member per country, with a Central Secretariat in Geneva, Switzerland, that coordinates the system. ISO is a non-governmental organization that forms a bridge between the public and private sectors. On the one hand, many of its member institutes are part of the governmental structure of their countries, or are mandated by their government. On the other hand, other members have their roots uniquely in the private sector, having been set up by national partnerships of industry associations. OGC – The Open Geospatial Consortium, Inc (OGC) is an international industry consortium of 366 companies, government agencies and universities participating in a consensus process to develop publicly available interface specifications. OpenGIS® Specifications support interoperable solutions that "geo-enable" the Web, wireless and location-based services, and mainstream IT. The specifications empower technology developers to make complex spatial information and services accessible and useful with all kinds of applications. OASIS – The Organization for the Advancement of Structured Information Standards is a not-for-profit consortium that drives the development, convergence and adoption of open standards for the global information society. The consortium produces more Web services standards than any other organization along with standards for security, e-business, and standardization efforts in the public sector and for application-specific markets.

Site da UNGEGN, W3C, UNICODE, ISO, OGC e OASIS Benefícios do uso do padrão XML para publicações de nomes geográficos

1. Fim da interdependência dos dados e aplicativos 2. Diagramações desacopladas do banco de dados 3. Correta representação dos caracteres fonéticos do IPA e de outras línguas 4. Transmissão de dados de acordo com o padrão internacional para publicações 5. Adoção de um arquivo padrão o GeoXACML para dados geoespaciais 6. Participação de um novo padrão mundial e possível contribuição com os Consortiums 7. Menor custo de geração das obras e liberação para criação de novos sub-produtos e

publicações (impressões, etc) para todos os interessados (Empresas de Comunicação, Transporte, Editoras de livros técnicos e Instituições responsáveis pela disponibilização pública de listas normatizadas e organizadas)

8. Criação de um modelo de normas para publicação de nomes geográficos, através do modelo técnico

Exemplo de construção de uma publicação com uso de nomes geográficos

Descrição dos processos e etapas 1ª etapa: O usuário através do Diagramador chama a função que vai gerar o PDF. Etapa executada na

máquina Web do cliente, todos os programas e processos estarão disponíveis no site toponimia.Org.

2ª etapa: O diagramador consulta o Exportador/Conector XML e este se conecta aos sites fornecedores de informações, como FTP do IBGE, lê seus arquivos de dados DBF, lê os arquivos GXACML do site da OGC e do possível site da Autoridade Nacional com as regras de padronização e os nomes homologados. Por fim, o Exportador/Conector gera o arquivo XML.

3ª etapa: O diagramador recebe o arquivo XML oriundo da 2ª etapa e, com o uso da folha de estilo, gera um novo arquivo, o XSL-FO, com todas as regras de diagramação e os dados embutidos em um arquivo.

4ª etapa: O arquivo XSL-FO, com todo o conteúdo pronto é enviado a um formatador PDF (software livre ou comercial) e gera o arquivo final, o PDF com todo o conteúdo da obra

Ambiente de rede (internet)

Ambiente de rede (internet) - site toponimia.org

Obra? em XSL-FO

Obra? em

XML

Obra? em

PDF

Diagrama proposto desenvolvido por GSE © – Galvão Soluções Editoriais 2008

Diagrama de processos no toponimia.org e o gerador de obras PDF com uso de nomes geográficos

Usuário Consulente

Exportador / Conector XML

XSL Formatter

Web-Diagramador Toponimia.Org

Formatador XSL-FO

Site IBGE

Arquivo DBF

no FTP IBGE

Site OGC

Folha de

Estilo GXACML

Site ?? Autoridade

Normas em

XML-XSL

Nomes Geográficos, IBGE, Rio de Janeiro, Novembro 2008 Nome:................................................................................ No. País/Lugar Idioma(s)

1. 2. 3 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22.