tsx news - edição 48 (julho/agosto - 2013)

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www.tsxnews.com.br Ano 5 - Edição 48 - Julho-Agosto / 2013 PARANAPANEMA: REESTRUTURAÇÃO E CRESCIMENTO PGS. 12 E 13 AS ESTRATÉGIAS DE MARKETING DAS HAVAIANAS PGS. 18 E 19 Pais: missão árdua, amor verdadeiro TSX NEWS TRANSAEX Cuidar da educação do filho sem comprometer o desempenho no trabalho é um grande desafio para milhões de brasileiros ESPECIAL / 8 IARA GATTO É A ENTREVISTADA DA SEÇÃO PERFIL PG. 25 Paulo Eduardo Pinto e seu filho, Pedro Pinto

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Ano 5 - Edição 48 (Julho/Agosto - 2013)

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Page 1: TSX NEWS - Edição 48 (Julho/Agosto - 2013)

www.tsxnews.com.brAno 5 - Edição 48 - Julho-Agosto / 2013

ParanaPanema: reestruturação e crescimentoPGs. 12 e 13

as estratéGias de marketinG das HavaianasPGs. 18 e 19

Pais: missão árdua, amor verdadeiro

TSX NEWSTRANSAEX

Cuidar da educação do filho sem comprometer o desempenho no trabalho é um grande desafio para milhões de brasileiros ESPECIAL / 8

iara Gatto é a entrevistada da seção PerfilPG. 25

Paulo Eduardo Pinto e seu filho, Pedro Pinto

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Feliz Dia dos Pais

COMÉRCIO INTERNACIONAL

INTEGRIDADE. FLEXIBILIDADE.

AGILIDADE. CRIATIVIDADE.

MODERNIDADE. HABILIDADE.

INOVAÇÃO. COMUNICAÇÃO.

VISÃO. GESTÃO. TRADIÇÃO.

SOFISTICAÇÃO. SOLUÇÃO.

Page 3: TSX NEWS - Edição 48 (Julho/Agosto - 2013)

Feliz Dia dos Pais

COMÉRCIO INTERNACIONAL

INTEGRIDADE. FLEXIBILIDADE.

AGILIDADE. CRIATIVIDADE.

MODERNIDADE. HABILIDADE.

INOVAÇÃO. COMUNICAÇÃO.

VISÃO. GESTÃO. TRADIÇÃO.

SOFISTICAÇÃO. SOLUÇÃO.

Page 4: TSX NEWS - Edição 48 (Julho/Agosto - 2013)

CARTASQuer ver sua mensagem aqui? Fácil! É só mandar para [email protected] sua opinião sobre tudo o que é abordado na revista.

“Recebi a última edição da TSX News e está ótima! Estou impressionado como tem moças bonitas. A matéria da Eldorado Brasil ficou sensacional!”

• Otávio Grottone Eldorado Brasil Celulose S/A – São Paulo/SP

“Excelente a disposição e articulação do conteúdo. Valeu a pena esperar pela última edição da TSX News. Sempre que oportuno, contem conosco. Parabéns!”

• Waleska Farias Consultora de carreira – Rio de Janeiro/RJ

“A TSX News tem uma apresentação impecável e excelentes informações sobre mercado, que nos mantém sempre atualizados. Parabéns pela coesão e qualidade das informações.”

• Samuel GonsalesKayros IT Consultoria – São Paulo/SP

“Adorei a matéria da seção Bem-Estar sobre a importância do sono. É realmente superinteressante, pois, no dia a dia agitado, acabamos nos esquecendo de detalhes importantes para a saúde!”

• Denise Atanes TRANSAEX – Santos/SP

“Gostaria de parabenizar o texto da seção Ponto de Vista da última TSX News, escrito pela Paula Pimentel. É possível perceber como o homem moderno vem estabelecendo a cada dia atitudes individualistas em suas relações sociais. Pensar apenas em sua própria vontade virou um hábito, um triste hábito. O fato de não ajudar resulta em não ser ajudado e o individualismo excessivo acaba trazendo a decadência. As pessoas que vivem para o bem tendem a vencer, e não o contrário.”

• Diandra MeloTRANSAEX – Belo Horizonte/MG

“A revista está se superando a cada edição. Está convidativa e com uma leitura bacana, inteligente e estimulante. Parabéns a todos que trabalham neste projeto!”

• Gislaine TavaresTRANSAEX – Belo Horizonte/MG

“Agradeço à Comunicação da TRANSAEX pela gentileza e o carinho de nos enviar a revista TSX News e exemplares do encarte. Ficou ótimo! Parabéns pela publicação e estamos sempre à disposição.”

• Leonardo CoelhoFundação Dom Cabral – São Paulo/SP

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SUMÁRIO

04 - Cartas

05 - Sumário

06 - Editorial

07 - Direto ao Ponto

08 - Especial

12 - Know-How

14 - Interface

16 - Bem-Estar

18 - Branding

20 - Colunas

24 - Vírgula

25 - Perfil

26 - Desembarque

28 - Literatura

29 - O Que Estou...

30 - Ponto de Vista

José Carlos Grubisich, presidente da Eldorado Brasil, fala sobre a nova gigante do setor de papel e celulose e apresenta as perspectivas de crescimento da empresa e do setor para os próximos anos.

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EDITORIAL

EXPEDIENTE

A TSX News é uma publicação da TRANSAEX Assessoria Ltda. Todos os direitos reservados. Os artigos assinados e os demais textos autorais são de inteira responsabilidade dos autores e não representam a opinião da revista ou da TRANSAEX. A reprodução de matérias e artigos somente será permitida se previamente autorizada, por escrito, pela equipe editorial, com créditos da fonte. Mais informações: www.tsxnews.com.br

TSX NEWS

Fundadores:Flávio Leite e Paula Pimentel

Produção Editorial:Link Comunicação Empresarial

Projeto Gráfico:Índdice Comunicação - Leonardo Sathler

Jornalista Responsável:Sílvia Caldeira Costa (MG 09 135 JP)

Subedição:Ewerton Martins

Redação:Eron Rodrigues

Diagramação:Danielle Marcussi

Colunistas:Comunicação e Relações Interpessoais - Letícia Lage De Olho Nos Negócios - Bruna Gomes Relações Internacionais - Isabella Maciel Volta ao Mundo - Luzia LimaLiteratura - Roberto Fonseca

Editoras:Natália Fonseca e Paula Pimentel

Fotos:Carol ReisFotoliaShutterstockStock Photos

Revisão:Regina Palla

Impressão:Paulinelli Serviços Gráficos

Tiragem:350 exemplares

TRANSAEX Corpo Diretivo:Flávio LeiteJosé Luis HormazábalJosé Sérgio PintoLuiz Fernando PintoPaulo Eduardo Pinto

COMÉRCIO INTERNACIONAL

Uma ótima leitura a todos,

Paula Pimentel

Missão árdua, amor verdadeiro

Esta edição não poderia ser diferente, uma homenagem ao Dia dos Pais! Comemorada sempre no segundo domingo de agosto, a data é um momento oportuno para refletirmos e agradecermos àquele homem que nos amou e cuidou antes mesmo do nascimento.

Na capa desta edição, apresentamos o pequeno Pedro, primogênito do diretor Paulo Eduardo Pinto. No desbravamento desta edição, os leitores poderão conhecer os adoráveis Ricardo Augusto e Carolina, filhos dos também diretores Luiz Fernando Pinto e José Luis Hormazábal, respectivamente. Num descontraído bate-papo, eles comentam sobre paternidade, carreira, mudanças, responsabilidades e prioridades.

Confira esta e outras novidades elaboradas especialmente para você.

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DIRETO AO PONTO

startup

Do inglês, startup significa começar, iniciar algo. Apesar de não ser um vocábulo novo, re-centemente deu origem a uma nova expressão: “empresas startup”.

O termo foi utilizado para de-signar empresas recém-criadas e rentáveis, e começou a ser po-pularizado nos anos 90, quando houve a primeira grande efer-vescência da internet. Muitos empreendedores com ideias inovadoras e promissoras, principalmente asso-ciadas à tecnologia, encontraram financiamento para seus projetos, que se mostraram extremamente lucra-tivos e sustentáveis.

Portanto, empresas startup são empresas jovens e ex-tremamente inovadoras em qualquer área ou ramo de atividade, que procuram desenvolver um modelo de negócio escalável e repetível. Em resumo, é a forma como a empresa gera valor para os clientes.

Num mundo globalizado, padronizado e comoditizado, a criatividade se torna cada vez mais um diferencial.

Tornar-se uma startup rica em inovação, agregação de valor e perspectivas do negócio a partir do olhar do cliente (para entender o que realmente importa) exige uma profunda mudança de cultura. Os princípios da lean startup são:

• Empreendedores existem em todos os lugares;

• Empreendedorismo é gerenciamento. Portanto pre-cisa ser orientado para o contexto;

• Aprendizado validado, uma empresa startup tem

como foco central construir um negócio sustentável;

• Inovação responsável: para melhorar os resultados, não se pode perder o foco em (i) mensurar os avanços e (ii) priorizar metas; e

• Construir, medir e aprender. A atividade fundamen-tal de uma startup é transformar ideias em produtos e/ou serviços.

Contudo, os empreendedores devem ter em mente que a fase inicial de uma startup é sempre marcada por um cenário de incertezas. Algumas ideias aparen-temente rentáveis podem se revelar inaplicáveis. Ficar de braços cruzados, gerenciando possibilidades, não indica começo nenhum.

Por fim, ainda prevalece a máxima de Thomas Edi-son: “Talento é 1% inspiração e 99% transpiração”. Ideia sem ação é sonho. Comece agora a agregar valor. Comece a fazer a diferença. Comece. Startup!

Luiz Fernando Pinto

Ainda prevalece a máxima de Thomas Edison: ‘Talento é 1% inspiração e 99% transpiração’. Ideia sem ação é sonho”

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PAIS: missão doce e árdua

José Luis Hormazábal e Carolina Hormazábal

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Acordar durante a madrugada; aprender a prepa-rar mamadeira, trocar fralda e dar banho, além de ter pique quase sobrenatural para as intermináveis brincadeiras infantis. O nascimento de um filho muda completamente a rotina de todo casal, afinal, repre-senta a chegada de uma terceira pessoa que depende do cuidado e do amor dos pais.

O desafio vem acompanhado dos afazeres domésti-cos, dos compromissos com os parentes e amigos, das horas perdidas no trânsito, das consultas ao pediatra e, principalmente, da rotina no trabalho – que mui-tas vezes envolve reuniões e viagens frequentes.

Diante desse cenário, as famílias têm se tornado mais enxutas, com apenas um ou dois filhos na maioria dos casos. Há ainda quem abandone a car-reira para se dedicar exclusivamente aos pequenos, assim como existem casos em que a busca pelo su-cesso profissional fala mais alto que a vontade de ter uma criança.

Mas, será que conciliar filhos e vida profissional é mesmo um bicho de sete cabeças?

Segundo especialistas, é plenamente possível ser presente sem prejudicar o desempenho no traba-lho. O primeiro passo é escolher bem quem cui-dará do filho no período em que os pais estiverem fora. No caso de babás ou escolinhas, é preciso ter boas referências e confiança. Se for algum conhe-cido ou membro da família, o essencial é garantir que não haja mimos excessivos que possam com-prometer a educação da criança.

Outro ponto importante é acompanhar o processo de desenvolvimento do filho, participando de suas ati-vidades diárias e oferecendo amor e atenção, mes-mo que por algumas horas. Ajudar no dever de casa, participar das brincadeiras e ter boas conversas são pontos fundamentais.

Assim, a árdua missão torna-se doce a cada sorriso e demonstração de carinho do filho.

Brasileiros satisfeitos

A segunda edição do Índice de Equilíbrio Entre Tra-balho e Vida Profissional, divulgada pela consulto-ria Regus no mês de junho, apontou que 82% dos trabalhadores brasileiros estão mais satisfeitos com o emprego. A pesquisa considera diversos fatores, como o número de horas trabalhadas diariamente e o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.

Nesse último quesito, inclusive, o Brasil ficou com 137 pontos – acima da média global, que foi de 120. A pontuação colocou o País à frente de grandes po-tências mundiais, como os Estados Unidos (117), o Reino Unido (109) e o Japão (106). Outro dado interessante é que apenas 19% dos entrevistados responderam que estavam passando mais tempo longe de casa, contra 42% na mé-dia global.

Ao todo, mais de 90 países foram analisados no diagnós-tico. O Brasil dividiu a nona posição com o Peru.

TSX News

Luiz Fernando Pinto e Ricardo Augusto Pinto

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Paulo Eduardo Pinto, José Luis Hormazábal e Luiz Fernando Pinto

Confira a seguir um bate-papo descontraído com os diretores Paulo Eduardo Pinto, José Luis Hormazábal e Luiz Fernando Pinto sobre os desafios de conciliar a vida profissional com a rotina de pai.

TSX News – Como conciliar a vida de diretor da TRANSAEX com a de pai? Paulo Eduardo – Creio que cada pessoa desenvolve a sua melhor maneira de conciliar as funções de pai com as atribuições profissionais. Quando essas atribuições profissionais são as de diretor de uma empresa, por exemplo, a receita fica ainda mais misteriosa. O fato de ter me tornado pai já em idade madura me traz um conforto adicional, pois sinto uma grande tendência em priorizar as atenções que devo dar ao meu filho. Por outro lado, como diretor, consigo antever gran-de parte das demandas e encontrar, assim, a melhor maneira de atendê-las, seja antecipando ações, dele-gando tarefas ou ajustando minha agenda pessoal às realidades cotidianas da empresa. Para se ter sucesso nessas duas funções, acredito que o principal seja re-alizá-las com atenção, carinho e interesse constantes.

Luiz Fernando – Essa é uma boa pergunta (risos). Temos de “criar” os horários. Estar presente nas atri-buições de pai, acompanhando na escola, na diversão, nas férias.

José Luis – Pode mentir ou precisa falar a verda-

de (risos)? É muito difícil conciliar as duas coisas. É difícil porque a empresa demanda demais. Às vezes, você se ocupa tanto com o trabalho que não vê o filho crescer. Ele vai crescendo e você se assusta quando ele chega a uma certa idade. Então, principalmente nos finais de semana, no início da manhã ou no finalzinho da noite, tento estar mais com a minha filha para po-der acompanhar o dia a dia.

TSX News – Vocês sentem que houve alguma mudança no âmbito profissional depois de te-rem se tornado pais? Paulo Eduardo – É natural que o lado profissional mude sempre que ocorra um amadurecimento pesso-al, ao menos tem sido assim no meu caso. Tenho mo-dificado perspectivas e a forma como vejo o ambiente de negócios no qual está inserida a TRANSAEX. Essas mudanças têm sido constantes e para melhor.

Luiz Fernando – O filho faz com que a gente ama-dureça. Apesar de sempre ter tido um excelente am-biente familiar, é diferente. Enriquece.

José Luis – A gente fica mais preocupado. Antes, você se preocupava consigo mesmo e com a sua esposa, mas, quando aparece um filho, a preocupação multi-plica. Naturalmente nos tornamos mais disciplinados e mais objetivos no trabalho. O fato de ter de prover uma família nos obriga a delinear melhor as metas.

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Três gerações: Paulo Pinto, Paulo Eduardo

Pinto e Pedro Pinto

TSX News – Nesse dilema entre vida pessoal e vida profissional, como definir prioridades?

Paulo Eduardo – A definição de prioridades depende essencialmente da atenção e do interesse. Se a dedicação a essas atividades tem um foco especial – independente-mente de sua natureza –, haverá assertividade na maio-ria das vezes. Mas, o mais importante é poder contar com as pessoas que estão com você em seu cotidiano, seja no ambiente profissional ou em sua vida particular. Especifi-camente no meu caso, creio ser um agraciado pela sorte, pois tanto na TRANSAEX quanto em minha casa sou re-tribuído em dobro pelas pessoas que me cercam. Agradeço especialmente aos meus sócios, ao corpo de funcionários e à minha esposa, os quais, sempre que necessário, assumem por mim funções que seriam precipuamente minhas.

Luiz Fernando – Família é tudo: o apoio, a segurança, a tranquilidade. É preciso ter equilíbrio e camaradagem. Há momentos em que você vai estar mais voltado para o trabalho e, em outros, para a família.

José Luis – Antigamente eu viajava muito para o exterior. Ficava semanas ou até meses longe de casa. Com o tempo, percebi que minha filha sentia minha falta. Procurei então me reestruturar, ajustando as rotinas e delegando funções. Na TRANSAEX, os ajustes ocorreram de forma natural, com a criação de novas unidades de negócios para suprir

as demandas. Isso me deu a possibilidade de viajar menos e dedicar mais tempo à família. É necessário ter discipli-na e saber o que e quando priorizar. Você vai treinando, vendo, errando, modificando, até que em algum momento você consegue administrar as duas coisas em paralelo.

TSX News – Uma mensagem para o Dia dos Pais...Paulo Eduardo – Gostaria de render aqui uma homena-gem a três pessoas marcantes e influentes em minha vida. A primeira, obviamente, ao meu próprio pai, pois a partir da minha nova experiência tenho percebido o real encan-tamento de sua existência. As outras duas homenagens vão em conjunto – para minhas queridas mãe e esposa –, pois a partir da minha experiência como pai, tenho percebido as especialíssimas nuances do que é realmente ser mãe.

Luiz Fernando – A todos os pais, que aproveitem a graça de ter um filho e ofereçam a ele o melhor de todos os pre-sentes, que é o conhecimento. A educação é, sem dúvida, a maior herança que podemos deixar aos nossos filhos.

José Luis – Ser responsável por uma família requer vários sacrifícios. Muitas vezes, batalhamos para dar aos nossos filhos aquilo que não tivemos. Então, eu gostaria de para-benizar a todos os pais da TRANSAEX. Que tenham pa-ciência, disciplina e vontade de educar corretamente, com base no amor, na paz e no desenvolvimento de um lado espiritual, independentemente da religião.

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KNOW-HOW

Paranapanema fortalece gestão e amplia fábricas

A Paranapanema é hoje responsável por mais de 90% do cobre produzido no Brasil. A empresa vem passando por intenso processo de fortalecimento de gestão e realiza uma série de investimentos estratégicos – estimados em R$ 1 bilhão até o próximo ano – para ampliação e modernização de suas fábricas.

A companhia concluiu recentemente o projeto de expansão da sua planta em Dias D’Ávila, no Polo Industrial de Camaçari (BA). A iniciativa elevou a capacidade de produção da empresa de 230 mil toneladas/ano para 280 mil toneladas/ano. A expectativa é de que os números cheguem a 300 mil toneladas em 2014.

A companhia também estuda a construção de uma nova unidade de metais preciosos no Polo de Camaçari. O objetivo é refinar ouro, prata e paládio, obtidos como

subproduto do cobre. A previsão é de que sejam refinadas cerca de oito toneladas de ouro e entre 60 e 80 toneladas de prata ao ano.

De acordo com reportagem do portal InfoMoney, as novas atividades têm o potencial de elevar em US$ 400 milhões a receita anual da Paranapanema, que em 2012 faturou R$ 4 bilhões.

Reflexo na bolsa de valores

No início dos anos 90, a Paranapanema se tornou um dos maiores grupos empresariais do Brasil, chegando a controlar mais de 70 empresas. Nessa mesma época, a companhia detinha aproximadamente o índice de 25% no Ibovespa, que é o mais importante indicador do desempenho médio da cotação das ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo.

Pouco tempo depois, entretanto, veio o período de tur-bulência, que culminou com a venda da companhia para

Divulgação

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um grupo de fundos de pensão de empresas estatais e com a queda para apenas 1% no Ibovespa. Posteriormente, em 1999, a companhia foi retirada do indicador.

A reestruturação da empresa começou no início da década passada e ficou ainda mais nítida após a crise mundial de 2008. Como resultado, as ações da empresa acumularam ganhos de 168% entre setembro de 2012 e abril de 2013. A cotação da ação saltou de R$ 2,18 para R$ 5,87.

Parceria e vantagens

Entre as parceiras que acompanham de perto os trabalhos da Nova Paranapanema – como vem sendo chamada a atual fase da empresa – está a TRANSAEX. De acordo com Miguel Carvalho, diretor de Negócios da Paranapanema, o auxílio que vem sendo oferecido pela empresa desde o ano passado tem sido fundamental.

“A TRANSAEX tem dado suporte à Paranapanema na análise de projetos e estudos de viabilidade econômica há mais de um ano. Esses projetos exigem elevado grau de precisão e de detalhamento, envolvendo análises econômicas, financeiras, fiscais e tributárias, para que os executivos da empresa tenham segurança nas tomadas de decisões e mitiguem adequadamente os riscos”, afirma. “Essas boas decisões, tomadas a partir das análises pragmáticas e a mitigação dos riscos inerentes a esses investimentos, têm efeito importante na valorização e no aumento da rentabilidade da companhia, algo que vem ocorrendo nos últimos meses.”

O diretor aponta também que não é somente nas questões técnicas que a TRANSAEX se destaca. “Além da eficácia na elaboração dos modelos para análise, destaca-se na TRANSAEX o comprometimento com o trabalho e os

resultados obtidos com eles. A assertividade, clareza nas proposições e cumprimento dos prazos acordados são outras qualidades que podemos observar na empresa. Podemos recomendar a TRANSAEX para o desenvolvimento de análises e projetos para nossos parceiros.”

Perspectivas positivas

O consumo per capita de cobre no Brasil é ainda considerado baixo quando comparado ao dos países desenvolvidos – média de dois quilos contra cinco. Segundo Miguel Carvalho, a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 dão indícios de uma alta no consumo no País e colocam o Brasil no foco dos investimentos de longo prazo da Paranapanema.

“O cenário para o segmento de cobre é bastante positivo. A demanda pela matéria-prima aumenta no mesmo ritmo do crescimento da economia, com grande influência dos investimentos em infraestrutura e construção civil, sobretudo por conta dos eventos esportivos – a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos. As vendas estão aquecidas, sinalizando que 2013 será um ano positivo para empresa”, prevê.

Miguel também faz questão de ressaltar a inauguração da nova fábrica da Paranapanema no ABC Paulista, iniciativa que levou seis anos para ser concretizada. “Um dos principais projetos do segundo semestre é a inauguração da fábrica de tubos de cobre sem costura em Santo André (SP), que irá dobrar a capacidade atual instalada, elevando-a para 36 mil toneladas/ano. Será empregada na fábrica a mais moderna tecnologia disponível, resultando em maior qualidade e eficiência produtiva”, finaliza.

Além da eficácia na elaboração dos modelos para análise, destaca-se na TRANSAEX o comprometimento com o trabalho e os resultados obtidos com eles. A assertividade, clareza nas proposições e cumprimento dos prazos acordados são outras qualidades que podemos observar na empresa. ”Miguel Carvalho, Diretor de Negócios da Paranapanema

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INTERFACEpor: Flávio Leite

talento, dedicação e galhardia no agenciamento de cargas de projetos

Quem abrilhanta esta edição da Interface é Flávia Garcia, diretora Operacional da UTC Overseas Brasil e, há anos, parceira da TRANSAEX no agenciamento de car-gas de projetos.

Dotada de impressionante capacidade de transformar situações adversas em favoráveis, Flávia o faz sempre com bom humor e galhardia. Convido a todos a conhecerem um pouco do que pensa essa destacada profissional.

Flávio Leite: Flávia, para começar, como foi o início da sua carreira no comércio exterior? Você tinha o sonho de trabalhar na área ou sofreu influência de alguém?

Flávia Garcia: Quando comecei a tra-balhar na área, há 15 anos, o mercado de comércio exterior não tinha a mesma projeção de hoje. Meu início de carreira foi, portanto, circunstancial. Sempre tive a intenção de trabalhar com comunicação. O trato direto com pessoas, entendendo e, com isso, atendendo suas necessidades, era o objetivo que determinou a minha permanência e desenvolvimento na área. As influências foram surgindo ao longo da jornada. Os profissionais de logística de transporte são, em maioria, grandes apaixonados por suas profissões e é pela dedicação com que exercem suas funções que encontro minhas maiores inspirações, continuamente.

Manter o cliente informado, de forma precisa e em tempo integral só é possível com o acompanhamento presencial”(Flávia Garcia)

“ Flávia Garcia

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FL: E na sequência?FG: Muito aconteceu por acaso, já que minha primeira graduação foi em Direito. Quando comecei minha formação em logística de transportes, o sistema dual alemão da instituição de ensino onde estudei exigia a realização de um estágio ao longo do curso. Havia me inscrito em uma grade focada nas indústrias que efetivamente exerciam compras e vendas internacionais. Por um erro de impressão da lista dos associados àquele curso, entrei em contato com um dos maiores freight forwarders do mundo, sem saber exatamente qual era o papel do agente de cargas e, portanto, sem me dar conta de que o enfoque do curso de administração no qual havia me inscrito era similar, mas era outro. Descobrimos o engano, entrevistador e eu, ao longo do que seria a primeira fase do processo seletivo, que exigia três ou quatro entrevistas. A identificação foi tão grande que, ao final daquela única conversa, recebi o contrato de estágio para começar imediatamente. No dia seguinte, mudei minha matrícula e cursei a grade de transportes internacionais.

FL: E por quanto tempo você ficou com eles? FG: Permaneci na multinacional durante dez anos, cinco dos quais trabalhei em três regiões dos Estados Unidos, com o objetivo de explorar suas diferentes características e legislações: Meio-Oeste, Golfo e Sul da Flórida, que coordenava também as atividades do Caribe e da América Central. Depois de tantos anos dedicados à logística de transportes, armazenagem e distribuição de produtos automotivos, farmacêuticos, cosméticos, de alta tecnologia, retail, entre outros dos classificados como cargas convencionais, comecei a buscar novos desafios. Foi uma decisão difícil me desligar do meu primeiro e único empregador até então, mas uma profunda conhecedora das movimentações de cargas fora do padrão me ofereceu a oportunidade de me especializar também na gestão de cargas de projeto, seu principal produto.

FL: Conte um pouco sobre suas experiências profissionais na gestão de embarques de cargas de projetos. FG: Ao longo dos últimos seis anos, estive envolvida na exportação de plantas hidrelétricas completas, para destinos muito remotos, em países como Peru e Guatemala. Projetos desse tipo exigem, além de minuciosos estudos de rota e viabilidade de transporte, o acompanhamento in loco no curso de toda a sua duração. Passei muitas semanas entre tribos indígenas

e pequenos povoados, trabalhando em conjunto com nossos parceiros locais no relacionamento com as comunidades e no desenho das melhores opções de movimentação, trajetos e conjuntos transportadores para cada item. Participei também da importação de cerca de 150 mil revenue tons de material extrapesado e/ou sobre dimensionados provenientes da Índia, da China, da Coreia, do Japão, da América do Norte e de toda Europa, para abastecer projetos ligados, em sua maioria, às indústrias cimenteira, siderúrgica, de construção, mineração, geração de energia, metalúrgica, além de papel e celulose. Cada trecho percorrido consistiu em objeto de estudo detalhado, desde visitas às plantas dos fornecedores, para planejamento con-junto da disposição, tamanho e frequência dos lotes, até a presença a bordo das embarcações, tanto nos carregamentos quanto nas descargas.

FL: Quais são as maiores dificuldades em operar carga de projeto no Brasil? FG: O Brasil continua carente de infraestrutura em todos os aspectos. As dificuldades se estendem para a falta de mão de obra especializada, desde a gestão dos processos às operações portuárias. Muitas companhias de navegação incrementaram o Brasil em suas rotas de atendimento, em especial do Extremo Oriente, mas nem sempre acertam na escolha de seus representantes locais, presumindo que todas as agências, operadores portuários e órgãos de gestão pública correlatos tenham conhecimento amplo na movimentação de cargas especiais. Infelizmente, este nem sempre é o caso. Para minimizar as preocupações dos clientes, priorizo o atendimento personalizado, dedicando de forma exclusiva no mínimo um coordenador para cada operação. Esse coordenador acompanha pessoalmente as etapas críticas da movimentação e, remotamente, em conjunto com as equipes locais, todos os demais trechos do transporte. Manter o cliente informado, de forma precisa e em tempo integral só é possível com o acompanhamento presencial. E ele é essencial para garantir que o dono da carga tenha condições de efetivamente participar e instruir as fases do processo, de acordo com as suas necessidades ou até preferências.

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BEM-ESTARpor: Paulo Eduardo Pinto

driblando a inércia

A qualidade de vida, conforme dissemos na TSX News de abril, depende do tripé boa alimentação, boa noite de sono e exercícios físicos regulares. Os dois primeiros temas foram abordados aqui mesmo na revista, nas edições passadas. Agora, chegou a vez do terceiro e último tópico.

Que os exercícios físicos são importantes para a saúde, todo mundo está cansado de saber. Mesmo ciente dos problemas que uma vida sedentária pode trazer, a maior parte da população ainda insiste em negligenciar a própria saúde, alegando falta de tempo e preguiça.

Diante da importância do assunto, trouxemos o depoimento da personal trainer Cléo de Oliveira, que fala sobre o compromisso que todos devem – ou deveriam, pelo menos – ter com o corpo e com a saúde. Confira:

“O meu eterno desafio é despertar o prazer da prática da atividade física. Para isso, invisto na mudança de hábito, o que remete-me de imediato à disciplina. Disciplina nada mais é do que o compromisso com você mesmo. Exercícios físicos diários, somados à boa alimentação, são o ‘passaporte para o equilíbrio do corpo e da mente’. Cuidar-se é uma declaração de amor a si mesmo e de gratidão pela saúde que se tem. É necessário cuidado e zelo. O corpo e a alma agradecem.

Gostaria muito que as pessoas descobrissem o prazer da malhação, mas esse prazer só é concedido àqueles que vencem a inércia e superam o período necessário que o corpo precisa para entender e pedir pela malhação, sem preguiça e sofrimento. O início é realmente complexo.

Portanto, levante-se, saia da inércia para cuidar do seu maior patrimônio: você! Confie, você não sabe o quanto o nosso corpo é capaz. Ele é o seu templo, sua casa, e precisa do seu cuidado. O corpo fala e grita por ajuda, por você.

Com disciplina, você vai conhecer o prazer da atividade física. Quando você se cuida e se trata bem, verá que terá alegria para si e para o próximo.

Nosso corpo é uma máquina desenhada para o movimento, portanto, levante-se, mexa-se, vença a inércia que insiste em se estacionar em você!”

Cuidar-se é uma declaração de amor a si mesmo e de gratidão a Deus, que nos deu saúde”

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Page 17: TSX NEWS - Edição 48 (Julho/Agosto - 2013)

10 dicas para quem pensa em iniciar algum exercício físico

• Antes de iniciar um programa, faça uma avaliação médica para conhecer melhor a condição do seu corpo e do seu coração – isso é fundamental;

• Comece os exercícios de forma devagar. Nos primeiros dias, é natural que exista uma dorzinha, que logo passa;

• Estabeleça metas realistas, nada de perder 20 quilos em um mês;

• Não faça do exercício físico um fardo. Tente encaixá-lo em um horário que não atrapalhe a sua rotina (de preferência no início da manhã, antes dos seus compromissos) e realize-o em um local perto de casa ou do trabalho;

• Tente convencer alguém a fazer exercício com você. A companhia motiva, especialmente nos

dias em que você estiver mais desanimado;

• Por falar em motivação, recompense a si próprio a cada vez que atingir uma meta. Pode ser uma roupa, um passeio ou algum presente que você queira bastante – desde que não seja uma comida muito calórica;

• Experimente ouvir música durante a atividade. Em muitos casos, a música ajuda na concentração, fazendo com que a pessoa limpe a mente dos problemas do trabalho e da vida pessoal;

• Faça alongamentos antes e depois da atividade;

• Tenha sempre uma garrafa d’água e não se descuide da alimentação;

• Use roupas leves, que facilitem a evaporação do suor.

Aproveite!

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BRANDING

as legítimas estratégias de marketing das Havaianas

O chinelo de borracha mais aclamado do mundo, hoje sinônimo de estilo e conforto, é também responsável por uma das mais bem-sucedidas campanhas de marketing para mudança de perfil já vistas.

A história das Havaianas começa em 1962, quando as sandálias começaram a ser fabricadas pela Alpargatas com foco na classe média. A inspiração veio de um modelo de sandália feito de madeira lascada e palha de arroz, utilizado por agricultores japoneses.

Os primeiros comerciais enalteciam o fato de o chinelo não ter cheiro, não se deformar e nem soltar as tiras. A comodidade, a durabilidade e o ótimo preço fizeram do produto um grande sucesso. Entretanto, um problema surgiu com a popularização do calçado, especialmente junto às classes mais baixas.

Em tempos de abertura política, o governo brasileiro chegou ao ponto de considerar as Havaianas um produto de primeira necessidade, fiscalizando seu preço tal como fazia com alguns itens da cesta básica”

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Na década de 1980, a massificação da sandália a tornou uma espécie de commodity, e a rentabilidade da marca atingiu níveis muito baixos. Em tempos de abertura política, o governo brasileiro chegou ao ponto de considerar as Havaianas um produto de primeira necessidade, fiscalizando seu preço tal como fazia com alguns itens da cesta básica. Pouco comum, essa ingerência governamental na esfera privada, gerando prejuízos financeiros para a empresa, teve por foco principal manter a inflação sob controle.

cores e variedade

A virada do jogo começou no início da década seguinte, mais precisamente em 1994. O modelo único, com a famosa sola azul e branca combinando com as tiras azuis, ganhou a companhia das Havaianas Top. Com variadas cores e formatos, a nova linha criou segmentação do produto. Tudo isso após a percepção de que alguns consumidores viravam a sola para deixar à mostra a parte azul, em vez da branca.

A distribuição dos novos modelos passou a ser focada em nichos de mercado. Dessa forma, cada ponto de venda era abastecido com produtos diferentes, de acordo com o público-alvo. A exposição também mudou. Nada de grandes cestas com pares misturados nos supermercados. Os pontos de venda passaram a contar com displays coloridos para valorizar o produto e facilitar a escolha.

de calçado do povo à festa do oscar

Com o produto “repaginado”, o passo seguinte foi mudar a comunicação e a exposição da marca junto ao público. Os comerciais deixaram de falar sobre as qualidades das sandálias – afinal, todo mundo já as conhecia muito bem – e começaram a destacar o consumidor e suas atitudes. Cenas irreverentes e artistas famosos fizeram com que a marca se tornasse querida pelas pessoas.

Algumas edições limitadas das sandálias também foram distribuídas gratuitamente para personalidades do Brasil e do exterior. A ideia era mostrar que a sandália não era mais um item de “cesta básica”, mas também estava longe de ser um artigo de luxo, afinal, os famosos estavam fazendo uso de um produto acessível ao público geral.

Na virada do século, a imagem das Havaianas já estava totalmente reajustada ao objetivo inicial da campanha de marca desenvolvida. Em 2003, as sandálias fizeram parte do Kit Luxo da festa de entrega do Oscar. Celebridades como Will Smith, Leonardo DiCaprio, Meryl Streep e Kate Winslet receberam um par especial, comemorativo ao evento. O calçado, outrora conhecido como “chinelo de lavar quintal”, ganhava de vez um ar mais “chique” e, aos poucos, conquistava os cinco continentes.

Transformado em ícone da moda devido às ações de marketing bem-executadas, a Havaianas está presente em mais de 80 países, sendo sucesso absoluto de venda na Austrália, nos Estados Unidos e na França, entre outros. O faturamento anual estimado da empresa é de R$ 1,25 bilhão e a participação no mercado brasileiro de chinelos de borracha é de aproximadamente 80%.

Em 2003, as sandálias fizeram parte do Kit Luxo da festa de entrega do Oscar. Celebridades como Will Smith, Leonardo DiCaprio, Meryl Streep e Kate Winslet receberam um par especial, comemorativo ao evento”

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COLUNAS

Letícia Lage trabalha na Unidade

de Administração de Projetos da

TRANSAEX, em Belo Horizonte. Para

contato, envie mensagem para o

e-mail: [email protected]

Se a ética se dedica aos estudos dos valores morais e princípios ideais do comportamento – ou seja, o caráter –, falar de relacionamento interpessoal sem mencionar a ética seria o mesmo que tratar de religião sem refletir sobre Deus.

As organizações hoje se dedicam aos estudos de ferramentas de gestão para a melhoria do clima organizacional, métodos para medir e compensar esforços individuais e em grupo, treinamento e desenvolvimento, técnicas motivacionais, mas uma coisa básica não pode ficar de lado. A base do bom relacionamento não é uma receita tão difícil assim: basta um pouco de sorriso, misturado com empatia, uma pitada de educação com uma boa dose de sinceridade.

A verdade é que muito se busca saber sobre como motivar as pessoas, mas pouco é feito no dia a dia, mesmo que não seja necessário muito. Ricardo Vargas, especialista em gerenciamento de projetos, portfólio e riscos, já diz nos vídeos dele que não existe mão de obra mais fácil de motivar do que a brasileira. Nós somos criados num país de cultura alegre, solidária e receptiva. Ainda assim, as pessoas subutilizam o poder de um bom-dia sincero, do olho no olho e de um sorriso. A falta de comunicação sincera, quando uma parte não deixa claro para a outra o que está errado e o que precisa ser melhorado, torna as manhãs mais tensas, torna o dia seguinte mais duro.

Um momento de sinceridade, um sorriso, um cumprimento cordial muitas vezes motiva mais as pessoas do que uma promoção, um aumento de salário ou até um benefício. Todos esses outros são passageiros, em breve serão questionados novamente pela equipe, mas a ética e a cordialidade no relacionamento interpessoal são permanentes.

Resumindo: um bom ambiente de trabalho onde as pessoas podem se apoiar umas nas outras e confiar na palavra vale mais!

COMUNICAÇÃO E RELAÇÕES INTERPESSOAIS

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Bruna Gomes trabalha na Assessoria

Comercial da TRANSAEX, em Belo

Horizonte. Para contato, envie

mensagem para o e-mail:

[email protected]

Manchetes dos mais importantes jornais, revistas e sites do mundo retrataram as manifestações que tomaram conta do País nos últimos meses. Do caderno de política, as análises migraram para as páginas de cultura e business, sendo destaque no WWD, um dos principais portais de moda, beleza e varejo do universo fashion.

Se já havia algum pessimismo com relação à economia do Brasil, ele se multiplicou diante da dimensão dos protestos que tomaram as ruas. O mercado reagiu com nervosismo e muita volatilidade, influenciado, sobretudo, pelo agravamento de incertezas.

Na avaliação da economista e consultora Zeina Latif, as manifestações têm influência no comportamento do mercado. “Não são fatos neutros. Os investidores querem entender o que está acontecendo no País e a repercussão que isso terá nas próximas decisões do governo.”

A crítica aos atos de vandalismo, a política protecionista e a consequente inflação também foram analisados. “Os recentes acontecimentos criaram incerteza no ambiente de negócios do Brasil e prejudicaram as vendas em muitos setores. As empresas estão revendo planos de investimento e adiando projetos de expansão”, afirma.

Daniel Rummery, principal executivo da Latam Capital Partners, notou a inquietação de investidores estrangeiros em relação ao contexto brasileiro. O inglês, que vive em São Paulo desde 2012 e tem como foco de seu trabalho o Brasil, atende principalmente fundos de pensão e gestores de fortunas europeus e americanos. “Investidores ainda acreditam no Brasil, mas não estão confortáveis para fazer novos investimentos neste momento. Com as cenas vistas nas redes internacionais, a situação parece muito pior”, diz.

Segundo ele, fundos de pensão não querem investir agora, pois não estão dispostos a correr riscos. Por outro lado, investidores mais agressivos, com destaque para family offices, enxergam boas oportunidades no mercado local. “Pensando no longo prazo, o Brasil está voltando a ficar barato na comparação com o resto do mundo. Investidores seguem comprometidos com o País”, pondera.

Na visão da equipe de análise do Bank of America Merrill Lynch, a maior parte das mudanças tende a ter um impacto positivo sobre o país, principalmente por conta de potenciais melhorias em educação, discussões sobre o tema corrupção e maior força para uma reforma política. É aguardar para ver.

DE OLHO NOS NEGÓCIOS

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Isabella Maciel trabalha

na Unidade de Gestão

Logística da TRANSAEX, em Belo

Horizonte. Para contato, envie

mensagem para o e-mail:

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RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Em junho, diversas cidades brasileiras foram tomadas por manifestações populares que repercutiram não só em nível nacional, mas também na esfera internacional. A princípio, imaginou-se que o motivo das manifestações fosse o aumento na tarifa do transporte coletivo. Constatou-se, porém, que a lista de reivindicações era bem mais extensa. Presenciamos um cenário atípico, com enorme mobilização das pessoas, um dos maiores da história brasileira.

O The New York Times, jornal mais influente dos Estados Unidos, estampou na capa de uma de suas edições que o nível de agitação impressionava até os manifestantes. E que o Brasil, até então visto como exemplo de crescimento e poder democrático, foi de repente atingido por um levante sem líderes que rejeitava a política tradicional. No editorial, o jornal afirmou que os protestos não deveriam ser vistos com surpresa, porque “ainda há uma distância enorme entre as promessas dos líderes políticos de esquerda do Brasil e a dura realidade do dia a dia fora da elite política e econômica”. O texto encerra dizendo que a maioria que ficou tanto tempo em silêncio parecia ter encontrado uma voz.

O francês Le Monde falou de “uma maré de manifestantes no Brasil” e de “cenas de caos no Rio”. A rede britânica BBC informou: “Violência no Rio, atos pacíficos em São Paulo e tentativas de subir no prédio do Congresso, em Brasília”.

“Uma espiral de alto custo de vida e serviços precários provocaram a onda de protestos no Brasil”, disse, por sua vez, o jornal britânico The Guardian. O norte-americano USA Today, os alemães Deutsch Welle e Die Welt, o português Público e o espanhol El País foram alguns dos muitos outros jornais que também deram destaque aos protestos.

No exterior inclusive ocorreram atos em apoio às manifestações realizadas em todo o Brasil. Países como Japão, Chile, Holanda, Inglaterra, Estados Unidos, Islândia, Suíça, Alemanha, Itália, Espanha, Portugal, Austrália e Irlanda receberam protestos em favor dos movimentos.

Eduardo Matzembacher Frizzo, mestre em Direitos Humanos e Desen-volvimento pela Unijuí, dá o tom do momento em que nos encontramos em relação aos eventos de junho: “Quando o foco de uma reivindicação se dispersa em uma constelação de causas, o risco é que nenhuma ganhe relevo e tudo fique por isso mesmo. Devemos abraçar uma luta de cada vez. Se não for assim, pensaremos que a lua é um tiro ao alvo e absolutamente nada mudará”, afirmou.

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Luzia Lima trabalha na Unidade

de Administração de Projetos da

TRANSAEX, em Belo Horizonte.

Para contato, envie

mensagem para o e-mail:

[email protected]

VOLTA AO MUNDO

Habitada desde 10.000 a.C, membro da Liga Árabe e associada à Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), a República Democrática e Popular da Argélia está situada no Norte da África e conta com mais de 34 milhões de habitantes.

Apesar da dominância do povo berbere, o país passou pelo domínio de Roma e do Império Bizantino antes da chegada dos árabes, e foi também dominado pelo Império Otomano até a invasão da França. Em 1947, foi fundada a Frente de Libertação Nacional (FLN), partido que tomou a frente na busca pela independência, que foi conquistada após 15 anos de guerras. A FLN até hoje perdura como principal partido político.

Dona da sétima maior reserva de gás natural do mundo, a Argélia é hoje também a segunda maior exportadora de gás. O Produto Interno Bruto (PIB) é de cerca de US$ 132 milhões, sendo que 60% dessa receita vem do setor de hidrocarbonetos. O Estado semipresidencialista conta com a Alemanha, Espanha, Estados Unidos, França e Itália como principais parceiros comerciais.

Devido à grande influência de outros países e povos, sua cultura é bem diversificada, mas com domínio árabe. Esse domínio pode ser visto na religião (99% dos argelinos são mulçumanos) e na língua principal, que é o árabe, seguido do francês e das línguas berberes. A culinária é bem servida dos tradicionais pratos árabes, e sua especialidade é o Burek (folhado recheado de carne, cebola e ovos fritos). A música argelina conta com um vasto repertório de estilos e conjuga-se em vários gêneros. A música arabo-andaluza, por exemplo, é considerada a música clássica argelina.

Na Argélia, 87% do território é constituído pelo Deserto do Saara. A área restante é basicamente formada por cordilheiras quase paralelas ao mar. Destaque para as ruínas romanas de Timgad e Djemila, declaradas pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como patrimônio mundial e vistas como fortes pontos culturais do país, conhecido justamente por suas antigas belezas naturais.

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VÍRGULAfoi bão padaná!

No dia 29 de junho aconteceu o Arraiá TRANSAEX. A festa foi realizada no Skené Eventos, em Belo Horizonte, e contou com música ao vivo, muito cal-do, pé de moleque, maria-mole, cocada, churrasquinho e um monte de comida e bebida típica. Teve também concurso de melhor fantasia feminina e mascu-lina, além de kits especiais para os pro-fissionais das outras unidades.

José Luis, Isabela Alvarenga, José Sérgio, Vivian Dutra, Maria Laura e Carolina Hormazábal

Paula Pimentel e Flávio Leite

Rodrigo e Fabiane Rodrigues

Juliana, Roberto e Marina Ladeira

Natália Fonseca, Érica Cruz, Bruna Gomes, Fabiane Rodrigues, Gislaine Tavares, Bruna Rodrigues, Karen Gomes, Gisele Reis e Patyalla Resende

Bruna Gomes, Bernardo Leite e Gislaine Tavares Letícia Lage, Alan Lage e Iara Dias

Joviniano e João Pedro Lira Douglas Moreira e Ane Felix

Leonardo Ferreira e Ana Cláudia Marçal; Gislaine Tavares e Fernando Abreu

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IARA GATToTRANSAEX – MIAMI

Conectada. Assim podemos descrever Iara Gatto, profissional da filial Miami, nos Estados Unidos. Sem deixar de lado o iPhone, um bloco de anotações e várias canetas coloridas, Iara ainda afirma sua paixão por viagens, batatas e maquiagem.

“Mens sana in corpore sano”, para desenvolver força e equilíbrio toda semana Iara pratica yoga ao ar livre.

Claquete: Titanic. Filme estadunidense de 1997 escrito, dirigido, coproduzido e coeditado por James Cameron. É uma história de ficção baseada do naufrágio do RMS Titanic; “Sempre lembro, pois fui ao cinema e assisti ao filme oito vezes, era muito fã do Leonardo DiCaprio” confessa Iara.

Menu degustação: batatas – frita, assada, cozida, recheada etc.

Lembrança: “acordar aos domingos e ir correndo pegar ‘surpresinhas’ deixadas pelo meu pai na cantoneira na sala”.

Medo de ficar sozinha, aversão à falsidade, apreço pela leitura, mania de fazer listas e compreensão ao próximo são outras características de Iara.

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DESEMBARQUE

“Os meses de junho e julho são caracterizados pela festa junina.

Neste ano, nossa comemoração foi na cidade de Espírito Santo do Pinhal, localizada no interior de São Paulo,

lugar de muitas fazendas, plantações e tranquilidade. Essa foi a ‘festa

julina’ da família Mendonça, com muita comida e bebida típica. Além de

contar com a simplicidade, diversão, harmonia, dança caipira e alegria.”

“No centro geodésico da América do Sul está a Chapada dos Guimarães, palco de uma paisagem fantástica e de muito misticismo. Segundo as antigas profecias do padre Italiano Dom Bosco, é um lugar beneficiado energeticamente. Ali estão cachoeiras, grutas, cavernas, morros e formações rochosas em meio a cânions de arenito com até 350 metros de altura. Um de seus cartões postais é o Mirante do Centro Geodésico, um lugar incrível onde é possível admirar a paisagem e tirar divertidas fotos. Lá também está localizada a Lagoa Azul, a mais extensa e uma das mais belas cavernas de arenito do Brasil. Um lugar com certeza energizante!”

Diandra MeloChapada dos Guimarães / Brasil

Letícia Menezes e Cristiane BandeiraEspírito Santo do Pinhal / Brasil

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“No inverno, calor e frio se misturam em meio a paisagens encantadoras e contos místicos. Durante o dia, é indispensável

desfrutar das belas e preservadas cachoeiras, cada uma com sua particularidade, além de diversas grutas. Uma delas, inclusive, “leva ao Chile” – segundo lenda dos hippies, que,

por sinal, são incontáveis, daí o misticismo existente na cidade do sul de Minas. E fica a

dica: curtir uma noite apaixonada no topo do mirante (sempre muito bem agasalhado),

admirando um céu carregado de estrelas e degustando um bom vinho, é indescritível.”

“Os belíssimos lagos andinos, com seus vulcões e bosques na região de Puerto Montt e Puerto Varas, são um dos melhores destinos do Chile. Este é o Lago de Todos Los Santos, ponto de partida para a travessia dos lagos, que começa no Chile e termina em Bariloche, na Argentina.”

Carolina CastroLagos Andinos / Chile

Jonathan PortoSão Thomé das Letras / Brasil

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LITERATURApor: Roberto Fonseca

reze horas do dia 26 de junho de 2013. Às dezesseis horas começa o jogo Brasil x Uruguai, pela Copa das Confederações.

Está programada mais uma manifestação. O povo irá demonstrar o seu descontentamento com os gastos públicos, em detrimento das melhorias na saúde, no transporte e na educação, além de outras reivindicações de menor monta.

José da Paz é ativista político-estudantil. Muito diferente dos discentes da escola onde estuda, ele percebe a necessidade da união para buscar melhorias sociais.

Cássia Amarante mora na periferia. Diariamente, na ida para o trabalho, pega um ônibus já lotado, que demora cerca de uma hora e meia para chegar ao centro da cidade.

Morengalba Rodo não tem moradia fixa. Está sempre na casa de algum comparsa, sobrevivendo de pequenos furtos e sempre agarrado a uma turba da mesma laia. Todos têm extensa ficha criminal e alimentam as fileiras onde impera a trama vil.

Já passa das 14 horas, a multidão começa a se aglomerar na Praça Dois de Outubro. Policiais se concentram pelos flancos. Não obstante estarem amparados por cavalos, cachorros, armas e bombas de efeito moral, insinua o capitão: “Nada é letal!”

Tenta encobrir o viés massacrante do confronto armado.

Quem passa por ali vê apenas a expressão pacífica nos rostos jovens, a gritar palavras de ordem. José da Paz vai para a parte central da praça, levando consigo uma pequena bandeira verde e amarela. Em certo ponto do trajeto, a tropa militar faz uma corrente humana, impedindo a passagem dos manifestantes e dando início a uma confusão generalizada.

Morengalba, na linha de frente, traz às costas uma mochila recheada de bombas caseiras. Atira contra os militares, que revidam com bombas de gás lacrimogêneo. José pede calma, e insiste, em vão, para que o povo não vá contra a tropa. Cássia está saindo do trabalho, passa sorrateira pela multidão tentando alcançar o local para onde o coletivo foi desviado.

Morengalba atira mais um coquetel molotov em direção aos policiais, e se prepara, juntamente com seus sequazes, para quebrar a porta de uma loja de veículos, de onde sai arrastando calmamente uma motocicleta.

José sobe no guarda-corpo do viaduto no intuito de atravessar para o outro lado, e, em um relance impensado, despenca lá de cima numa queda fatal, levando ao desespero seus amigos e dispersando as pessoas do local.

A tropa de choque faz uma incursão na rua para onde foi desviada a parada de ônibus, à caça de marginais, e dispara intensamente tiros de balas de borracha, causando pânico. Cássia tenta correr, mas é atingida por um tiro

no olho esquerdo e cai desacordada.

A noite se encerra, em uma verdadeira batalha campal, deixando inúmeras baixas, entre elas, a morte do jovem José da Paz e a cegueira de Cássia Amarante, que nem sequer participava dos atos de protesto ou vandalismo. Mais tarde, na comunidade, dois amigos se encontram:

- E aí, Morengalba? Moto nova, celular novo! - Pois é, véi, tô aí tirando uma chinfra com a “sete galo”! - Valeu, mano! A noite tá bonita, vamos tomar uma gelada? - Claro! Hoje é dia de comemorar!

TBatalHa camPal (Parte i)

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O QUE ESTOU...

por Júlio fernandes:

“Em ‘The Golem at Large - What you should know about technology’, Harry Collins e Trevor Pinch chamam atenção para as imperfeições da tecnologia por meio de uma série de estudos de

caso fascinantes. Os autores comparam a tecnologia ao golem, criatura poderosa da mitologia judaica

que revela um vigor desastrado e sem jeito. Os estudos de caso abrangem, entre outras coisas, o

papel do míssil antibalístico Patriot na Guerra do Golfo, a explosão do ônibus espacial Challenger, a

questão sobre a origem do petróleo e o impacto do desastre nuclear de Chernobyl.”

Álbum: The Butcher’s BallroomArtista: Diablo Swing Orchestra

Gênero: Avant-garde metal Geraldo oliveira

Álbum: Thinking in TexturesArtista: Chet Faker

Gênero: R&B e música eletrônica diandra melo

Álbum: Dave Matthews Band - Live in RioArtista: Dave Matthews Band

Gênero: Rock natália silva

por augusto Portilho:

“Depois de assistir à série Game of Thrones quase ininterruptamente, me rendi aos livros de George R.

R. Martin e hoje estou lendo o quarto volume: ‘O festim dos corvos’. A história é bem movimentada, com muitos personagens e se passa em uma terra fictícia que nos lembra uma Europa Medieval. É um livro adulto que apresenta um jogo de poder

entre os reis e as famílias nobres, que envolve guerra, política e um leve toque de fantasia, com a

presença de dragões e lobos gigantes.”

...oUVINDo

...LENDo

Álbum: SambarrocoArtista: Vander Lee

Gênero: MPBfabiane rodrigues

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PONTO DE VISTA

Criar, inovar e arriscar Assim como a tecnologia tem mudado a rotina de trabalho, as práticas de gestão vêm sendo moldadas de forma a melhor adaptar ao cenário atual. Hoje, é impossível afirmar ou apre-sentar um modelo único e infalível de administração, liderança e motivação devido à própria complexidade das necessidades e desejos do homem. Neste enredamento, o líder ganha maior destaque, já que é o responsável direto pela motivação, seja por meio do social, da estima ou da autorrealização.

A comunicação é, talvez, a linha tênue a ser rompida hoje por esses gestores. O foco na transparência e na fluidez das informações contribui com maior integração, desenvolvimento, reconhecimento e realização. Um bom clima organizacional depende de vários fatores e, diante das transformações tecnológicas e do avanço da era digital, a capacidade de trabalhar em equipe, as com-petências multidisciplinares e culturais, as experiências e gerações diferentes, tudo isso consolida o desafio.

Ao líder, é essencial a busca por autoconhecimento; agregar com os pontos fortes, desenvolver habilidades inatas de for-ma a traçar e, paradoxalmente, romper limites – os própri-os e os da equipe. Os gestores precisam conhecer seu papel para entender o que os motivam, bem como reconhecer diferenças individuais e do grupo de forma a responder: o que os profissionais realmente desejam do trabalho?

Para um mundo em constante evolução, atingimos esse ponto. Se as organizações se cimentarem aos princípios so-bre os quais se construíram – padronização, especialização e hierarquia – estarão inaptas aos novos desafios. No que se refere ao futuro da administração, estamos nos alvores do que será uma viagem bem longa.

Criar, inovar e arriscar. Empresas líderes hoje combinam talento, tecnologia e desenho organizacional num ambiente que não haja mais brecha entre a retórica da inovação e a inovação genuína.

A comunicação é, talvez, a linha tênue a ser rompida hoje por esses gestores. O foco na transparência e na fluidez das informações contribui com maior integração, desenvolvimento, reconhecimento e realização”

“ por: Paula Pimentel

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Page 31: TSX NEWS - Edição 48 (Julho/Agosto - 2013)

ROBERTO RODRIGUES

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SAEX

. ANO

201

3CONSTANTINO JUNIOR

GOVERNANÇA CORPORATIVADELSON TOLENTINO

CREDIBILIDADECAIO MÚCIO PIMENTA

ÓLEO E GÁS

T R A N S A E X

Mão de obra capacitada, tecnologia na agricultura tropical e terras disponíveis. Essas são as vantagens competitivas do Brasil apontadas por Roberto Rodrigues, coordenador do Centro de Estudos do Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e ex-ministro da Agricultura

V E J A O Q U E P E N S A E S T E E O U T R O S I M P O R T A N T E S E X E C U T I V O S E M

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Page 32: TSX NEWS - Edição 48 (Julho/Agosto - 2013)

Um novo conceito em comércio internacional

TRANSAEX

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COMÉRCIO INTERNACIONAL

S A N T O S \ B R A S I LP R O J E T O S D E C A P I T A L

B E N E F Í C I O S F I S C A I S

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