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UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO DE OLINDA GREGÓRIO LOURENÇO BEZERRA RELATÓRIO ANUAL DE EXECUÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO ANO 2016

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Page 1: UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO DE OLINDA … · atendimento de urgência e emergência durante 24 horas e ampliar a qualidade da assistência prestada. A Unidade de Pronto Atendimento

UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO DE OLINDA

GREGÓRIO LOURENÇO BEZERRA

RELATÓRIO ANUAL DE EXECUÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO

ANO 2016

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Milena Moura

Coordenação Geral

Cristiane Russo

Coordenação de Enfermagem

Walter Araújo

Coordenação Administrativo-Financeira

Nelma Ribeiro

Coordenação Médica

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1. APRESENTAÇÃO

O presente relatório objetiva apresentar as atividades desenvolvidas

pela Unidade de Pronto Atendimento Gregório Lourenço Bezerra – UPA Olinda,

no exercício 2016.

A gestão e a execução de ações e serviços de saúde foram pautadas

pelas disposições do contrato de gestão nº003/2009 e seus 12 termos aditivos,

firmados entre a Secretaria Estadual de Saúde (SES/PE) e a Fundação

Professor Martiniano Fernandes – IMIP Hospitalar. Serão apresentadas as

atividades desenvolvidas objetivando o cumprimento das metas pactuadas em

contrato, assim como a prestação de contas do atendimento à população alvo,

de acordo com as normas estabelecidas pelo Sistema Único de Saúde – SUS,

e com o que estabelece a Portaria nº 104/2014 do Ministério da Saúde.

2. INTRODUÇÃO

A portaria n° 104/2014 redefine as diretrizes para implantação do

Componente Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) e do conjunto de

serviços de urgência 24 (vinte e quatro) horas não hospitalares da Rede de

Atenção às Urgências e Emergências (RUE), em conformidade com a Política

Nacional de Atenção às Urgências.

A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) é definida como um

estabelecimento de saúde de complexidade intermediária entre as Unidades de

Saúde Básica/Saúde da Família e Rede Hospitalar, devendo com estas compor

uma rede organizada de atenção às urgências e tem como missão garantir o

atendimento de urgência e emergência durante 24 horas e ampliar a qualidade

da assistência prestada.

A Unidade de Pronto Atendimento Gregório Lourenço Bezerra – UPA

Olinda, situada no município de Olinda, é administrada pela Fundação

Professor Martiniano Fernandes (FPMF) – IMIP Hospitalar, através do contrato

de gestão nº 003/2009 firmado com a Secretaria Estadual de Saúde, assinado

em 29 de dezembro de 2009.

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Inaugurada em 04 de janeiro de 2010, a UPA Olinda organiza o fluxo de

atendimentos através do Programa de Acolhimento por Classificação de Risco.

O protocolo adotado na unidade é o Acolhimento com Classificação de Risco –

ACCR – IMIP Hospitalar, baseado no BH – SUS Canadense. A classificação de

risco é um processo dinâmico de identificação dos pacientes que necessitam

de tratamento imediato, de acordo com o potencial de risco, agravos à saúde

ou grau de sofrimento e pressupõe agilidade na assistência por nível de

complexidade e não por ordem de chegada.

Todo o usuário que procura atendimento na UPA Olinda é recebido pela

equipe de triagem, formada por enfermeiros capacitados para a aplicação do

protocolo de Classificação de Risco e avaliação do paciente.

Após este procedimento, os pacientes são identificados com pulseiras

que indicam a gravidade do quadro apresentado e a prioridade para o

atendimento, sendo “vermelho – emergência”, o paciente será atendido

imediatamente na Sala de Vermelha, “amarelo – urgência”, neste caso, o

paciente será atendido com prioridade sobre os pacientes classificados como

“verde – não urgente”, os quais devem aguardar o atendimento das

emergências e urgências, pois apresentam quadros sem maiores gravidades.

Os pacientes que não se enquadram no perfil de atendimento da

unidade, após o Acolhimento e Classificação de Risco realizado pela

enfermagem, são direcionados ao Serviço Social para serem referenciados a

um serviço da atenção básica no seu município de origem.

A UPA Olinda, classificada como UPA porte III, de acordo com as

diretrizes estabelecidas pela Portaria nº 104/2014 do Ministério da Saúde,

apresenta em sua estrutura física área assistencial com 07 consultórios, sendo

01 odontológico, 03 Salas de Observação – adulta masculina, adulta feminina e

pediátrica, 01 Sala de Urgência, 01 Quarto Individual de Curta Duração, 01

Sala para Acolhimento com Classificação de Risco e 01 Sala de Assistência

Social. No apoio diagnóstico e terapêutico, dispõe de 01 Sala de

Eletrocardiografia, 01 Sala de Sutura/Curativo, 01 Sala de Gesso/Imobilização

de Fraturas, 01 Sala de Inalação Coletiva, 01 Sala de Aplicação de

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Medicamentos/Reidratação, Sala da Radiologia e Sala de Coleta de Material

(laboratório), além da área administrativa e de apoio técnico logístico.

Estão disponibilizados 10 leitos de Observação Adulta, 04 leitos de

Observação Pediátrica, 04 leitos de Urgência e 01 leito individual de curta

duração.

Os pacientes que necessitam de internamento são transferidos para

vaga ofertada através da Central de Regulação Hospitalar – SES/PE em uma

ambulância básica disponível na unidade.

A UPA Olinda tem como área de abrangência 09 municípios do Estado

de Pernambuco: Olinda, Paulista, Abreu e Lima, Igarassu, Itamaracá,

Itapissuma, Araçoiaba, Goiana e Condado.

A unidade funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana,

realizando atendimentos de urgência e emergência, à demanda espontânea de

pacientes, nas especialidades de clínica médica, pediatria, traumato-ortopedia

e urgência odontológica (exclusivamente nessa especialidade, atendimento

apenas no plantão diurno).

3. EXECUÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO Nº 003/2009 – UPA

OLINDA

A UPA de Olinda faz parte de um modelo de gestão implantado no

Estado de Pernambuco, onde a Organização Social Fundação Professor

Martiniano Fernandes - IMIP Hospitalar, em parceria com o Estado, tem a

obrigação de fomentar e executar atividades de assistência à saúde, na área

de urgência e emergência.

Constituem objetivos desta parceria, conforme contrato firmado,

promover o atendimento pré-hospitalar, em sua plenitude, facilitando e

direcionando o acesso dos usuários do SUS, aos Serviços de saúde, conforme

diretrizes do contrato, no que diz respeito à qualidade dos serviços e

cumprimento das metas estabelecidas.

Através do Contrato de Gestão Nº 03/2009 e termos aditivos, firmados

entre o Estado de Pernambuco, por intermédio da Secretaria Estadual de

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Saúde, e a Fundação Professor Martiniano Fernandes – IMIP Hospitalar,

qualificada como Organização Social, fica esta segunda, com o dever de

operacionalizar a gestão e executar ações e serviços de saúde, na Unidade de

Pronto Atendimento - UPA Olinda.

Os bens móveis, bem como o imóvel, cedidos para a atividade, são de

propriedade do Estado de Pernambuco, devendo ser guardados e mantidos em

perfeito estado de conservação e funcionamento pela Fundação, gestora deste

contrato, que prestará contas sempre que solicitado pelo Poder Público.

4. REPACTUAÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO

Em 01 de dezembro de 2015, através do ofício nº 256/2015 (SGNET nº

86382-0/15), foi enviada para a DGMMAS/SES/PE a proposta de repactuação

de metas assistenciais, conforme previsto na cláusula décima primeira do

contrato de gestão. Tal proposta consistia em readequar a meta de produção

da unidade para 12.560 atendimentos médicos por mês, considerando a

Portaria 342/2013, que estabelece 350 atendimentos por dia para a UPA porte

III.

Em 12 de janeiro de 2016, através do ofício IMIP/PRES nº 001/2016

(SGNET nº 00029114/2016), encaminhamos novamente uma proposta para

revisão do contrato de gestão, apresentando, entre outras condições, a

repactuação da meta de produção para a média histórica da unidade.

5. DESEMPENHO ASSISTENCIAL

Para a realização desta análise foram utilizados os Relatórios Mensais

encaminhados pela unidade à SES/PE e o Contrato de Gestão e Termos

Aditivos da UPA de Olinda.

O quadro a seguir (quadro 01) apresenta todas as metas a serem

cumpridas, de acordo com o Contrato de Gestão n° 03/2009 e termos aditivos,

firmados entre a Secretaria Estadual de Saúde e a Fundação Professor

Martiniano Fernandes – IMIP Hospitalar e seus aditivos.

Para avaliação da unidade, são considerados dois indicadores: o

indicador de resolutividade e o indicador de qualidade. O indicador de

resolutividade compreende a quantidade de consultas médicas realizadas por

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mês. O indicador de qualidade divide-se em: escala médica completa e

informação da produção realizada através do Sistema de Informação

Ambulatorial (SIA/SUS).

A meta estabelecida para o indicador de resolutividade é de 13.500

atendimentos médicos/mês, para o indicador de qualidade, no que se refere a

escala médica, espera-se o cumprimento da escala médica mínima prevista em

contrato e, referente ao relatório de informação ambulatorial (faturamento),

espera-se 90% da produção aprovada.

O não cumprimento das metas estabelecidas em contrato resulta em

desconto no repasse financeiro proporcional ao peso que cada indicador

representa sobre a parte variável do repasse, sendo:

• PRODUTIVIDADE = 20% do recurso variável

• ESCALA MÉDICA = 5% do recurso variável

• PRODUÇÃO SIA = 5% do recurso variável

Os demais indicadores avaliados nos três primeiros anos de

funcionamento da unidade passaram a ser pré-requisito de avaliação, conforme

demonstrado no quadro 02.

A avaliação das metas teve como base a comparação entre os

serviços/procedimentos contratados (metas) e os realizados para se obter o

grau de cumprimento mensal individual de cada meta.

Quadro 01: METAS CONTRATUAIS

QUADRO DE INDICADORES 2015

TIPOLOGIA INDICADOR ESPECIFICAÇÃO META IMPACTO FINANCEIRO

RESOLUTIVIDADE Produção Total de

atendimentos/mês

Atingir o percentual entre 85% e 100%

da meta

20% da parte variável

QUALIDADE

Escala Médica Escala mínima

prevista em contrato

Escala completa 5% da parte

variável

Relatório de Informação Ambulatorial SIA

Informar mensalmente a produção dentro

do prazo preconizado pela

regulação

Informar 100% dos procedimentos realizados, com

máximo de 10% de glosas

5% da parte variável

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Quadro 02: PRÉ-REQUISITOS

QUADRO DE PRÉ-REQUISITOS 2015

TIPOLOGIA INDICADOR

(SEM IMPACTO FINANCEIRO)

ESPECIFICAÇÃO META

QUALIDADE

Serviço de Acolhimento e Classificação de Risco

Estruturação do serviço de acolhimento e

classificação de risco

Acolher e classificar conforme risco, 100%

dos pacientes que chegam à UPA

Envio mensal pesquisa de satisfação do usuário

Realização da pesquisa de satisfação mensal

Realização da pesquisa com 10% do total de

atendimentos

Percentual de resolução das queixas recebidas

Percentual de resolução das queixas recebidas

Resolução e/ou encaminhamento de

80% das queixas recebidas

Percentual de pacientes atendidos, conforme o município de origem.

Identificar o município de origem do paciente

atendido 98% dos CEPs válidos

OUTROS Percentual de pacientes removidos, conforme a

unidade de destino.

Identificar a unidade hospitalar para a qual o paciente foi removido

Percentual não especificado em contrato

5.1. Indicador de Resolutividade - Produção Consultas Médicas de Urgência

De acordo com o décimo termo aditivo ao contrato de gestão nº 03/2009,

o qual tem por objeto repactuar metas, em seu anexo técnico I, a meta de

consultas médicas mensal é de 13.500 atendimentos, ou seja, 162.000

atendimentos por ano.

Em 2016, a UPA Olinda realizou um total de 120.455 atendimentos

médicos, 74% da meta estabelecida para o ano.

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Gráfico 01: Consultas Médicas de Urgência, UPA Olin da, Janeiro a Dezembro/2016

A escala médica manteve-se completa durante todo o ano de 2016.

Faltas pontuais foram justificadas nos relatórios mensais enviados a Diretoria

Geral de Modernização e Monitoramento da Assistência à Saúde - DGMMAS-

SES/PE e não representaram impacto importante na escala médica do mês

que justificasse o não alcance da meta de produção, portanto, atribui-se à falta

de demanda o motivo para realização de 74% da meta de produção

estabelecida, uma vez que a unidade atende à demanda espontânea dos

pacientes.

De acordo com o Contrato de Gestão nº 003/2009, em seu anexo

técnico I, o qual apresenta a descrição dos serviços contratados, “na hipótese

de impossibilidade, por parte da contratada, de cumprimento das metas

estipuladas no presente contrato e seus anexos, tendo como única e exclusiva

justificativa a inexistência de demanda suficiente para atingir os parâmetros

contratualmente fixados, não haverá descontos nos pagamentos devidos”.

Além disso, conforme já relatado no item 4, em 2015 solicitamos revisão

das metas e a proposta da UPA Olinda foi readequar a meta de produção da

unidade para 12.560 atendimentos médicos por mês, considerando a Portaria

342/2013, que estabelece 350 atendimentos por dia para a UPA porte III. Em

2016, ratificamos o pedido de revisão de metas conforme média histórica de

atendimento da unidade. Contudo, não obtivemos resposta ao pleito.

Apesar de a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ter como missão a

garantia do atendimento de urgência e emergência durante 24 horas , a

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unidade apresentou em 2016 uma média de 241 pacientes/mês que

permaneceram por mais de 24 horas na UPA Olinda, apresentando um tempo

de permanência de até 12 (doze) dias aguardando vaga para transferência.

Esta situação causa um grande transtorno para a unidade e para toda a rede

de urgência e emergência na qual está inserida, uma vez que a UPA não está

estruturada para realizar internamento de pacientes, além disso, a ocupação do

leito restringe a capacidade de atendimento, pois quando os 19 leitos

disponíveis encontram-se lotados, falta estrutura física e operacional para

acolher mais pacientes que necessitem permanecer em observação.

Consultas Odontológicas de Urgência

De acordo com o nono termo aditivo ao contrato de gestão nº 03/2009, o

qual tem por objeto repactuar metas relativas ao serviço de odontologia, em

seu anexo técnico I, descrição dos serviços, passa de 1500 para 1000 a meta

do atendimento odontológico de urgência.

Porém, a partir de junho de 2015, autorizado pela Secretaria Estadual de

Saúde, através do ofício nº 140/2015 – DGMMAS, o atendimento noturno de

odontologia foi extinto e a meta de produção desta especialidade foi reduzida

para 786 atendimentos/mês.

Em todo o ano de 2016, foram realizados 10.022 atendimentos de

urgência odontológica, 106,3% da meta estabelecida.

No gráfico 02, observa-se a evolução dos atendimentos odontológicos

durante todo o ano de 2016.

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Gráfico 02: Consultas de Urgência de Odontologia, UPA Olinda, Janeiro a Dezembro de 2016

Com a adequação da meta de produção ao perfil de atendimento e à

área de abrangência, a UPA Olinda apresentou superação da meta desde 2014

até 2016. Estes dados demonstram que o serviço está consolidado como uma

referência de urgência odontologia na região.

5.2. Escala Médica

De acordo com o sexto termo aditivo ao contrato de gestão nº 03/2009,

em sua cláusula terceira, a qual descreve o compromisso das partes, a UPA

Olinda deverá ter diariamente 06 (seis) profissionais médicos, entre clínicos e

pediatras e 01 (um) traumato-ortopedista no plantão diurno. E no plantão

noturno, 04 (quatro) médicos, distribuídos entre pediatras e clínicos e 01 (um)

traumato-ortopedista.

De acordo com a Portaria nº 104/2014 do Ministério da Saúde e com o

Contrato de Gestão nº 003/2009, a escala médica da UPA Olinda foi mantida

completa durante todo o ano de 2016.

5.3. Produção SIA

Em 2016, foram informados todos os procedimentos realizados na

unidade, através do Relatório de Informação Ambulatorial enviado ao SIA/SUS.

A UPA Olinda apresentou em todo o ano apenas 0,014% de glosas, cumprindo,

portanto, a meta estabelecida em contrato, conforme demonstrado no quadro

03.

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Quadro 03: Percentual de glosas da produção SIA/SUS apresentada, UPA Olinda, ano 2016.

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL

0,00% 0,01% 0,09% 0,01% 0,02% 0,00% 0,03% 0,01% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,014%

5.4. Pré-requisitos

5.4.1. Serviço de Acolhimento e Classificação de Ri sco

O Programa de Acolhimento por Classificação de Risco da UPA Olinda

está estruturado desde a sua inauguração em 2010 e é praticado com 100%

dos pacientes que procuram a unidade. O protocolo adotado na UPA Olinda é

o Acolhimento com Classificação de Risco – ACCR – IMIP Hospitalar, baseado

no BH – SUS Canadense.

A classificação de risco é um processo dinâmico de identificação dos

pacientes que necessitam de tratamento imediato, de acordo com o potencial

de risco, agravos à saúde ou grau de sofrimento e pressupõe agilidade na

assistência por nível de complexidade e não por ordem de chegada.

Os pacientes que não se enquadram no perfil de atendimento da

unidade, após o Acolhimento e Classificação de Risco realizado pela

enfermagem, são direcionados ao Serviço Social para serem referenciados a

um serviço da atenção básica no seu município de origem.

Analisando o perfil do paciente atendido através da Classificação de

Risco (gráfico 03), observa-se que 23,7% dos casos atendidos trataram-se de

quadros de urgência (classificação amarela: 22,3%) e emergência

(classificação vermelha: 1,4%), o que representa um total de 36.795

atendimentos. Os quadros não urgentes, classificação verde, representaram

62,3% do total de pacientes acolhidos, ou ainda, 96.716 usuários. E ainda, 14%

dos pacientes que deram entrada na unidade apresentaram quadros crônicos,

não condizentes com o perfil de urgência e emergência, um total de 21.778

usuários que foram direcionados ao Serviço Social para receber orientações

sobre os serviços de saúde existentes da atenção primária.

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Gráfico 03: Classificação de Risco, UPA Olinda, Janeiro a Dezembro de 2016

O comparativo feito entre os anos 2015 e 2016 (gráfico 04) demonstra que

a unidade passou a atender pacientes com maior nível de complexidade em

2016, fato constatado através do maior número de classificações vermelhas e

amarelas, o que ratifica o papel da UPA Olinda dentro da rede de urgência e

emergência na qual está inserida.

Gráfico 04: Classificação de Risco, UPA Olinda, Ano 2015 x Ano 2016

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5.4.2. Atenção ao Usuário

De acordo com o contrato de gestão, entende-se por queixa o conjunto

de reclamações recebidas por qualquer meio de um autor identificável (verbal,

por escrito, por telefone, correio físico ou eletrônico) e que deve ser registrada

adequadamente.

Entende-se por resolução o conjunto de ações geradas por uma queixa

no sentido de solucioná-la e que possa ser encaminhado ao seu autor como

resposta ou esclarecimento ao problema apresentado.

A UPA Olinda dispõe de caixas de sugestões instaladas na recepção

principal e na área de espera dos consultórios, às quais todos os usuários têm

acesso para registrar queixas, sugestões e elogios ao serviço através de

formulário específico. A meta é apresentar resolução de 80% das queixas

recebidas.

Além disso, a Ouvidoria Geral do Estado encaminha todas as

demandas relacionadas à unidade. A partir destes dois fluxos são geradas

ações para atender às solicitações dos usuários ou, quando não é possível, é

encaminhada a resposta ao usuário justificando a manutenção da situação

destacada pelo mesmo.

Quanto ao percentual de queixas resolvidas, no ano de 2015, 100% das

queixas recebidas foram resolvidas ou tratadas.

A pesquisa de satisfação do usuário sobre o atendimento da UPA Olinda

destina-se à avaliação da percepção de qualidade do serviço pelos pacientes

ou acompanhantes e deverá ser aplicado em 10% do total de pacientes e

acompanhantes. Em 2016, 14.718 usuários foram submetidos a Pesquisas de

Satisfação.

A avaliação da pesquisa de satisfação do usuário ocorreu por meio da

classificação das perguntas em duas categorias: Estrutura e Atendimento. As

perguntas que constam no questionário foram transformadas em critérios para

uma melhor análise e entendimento. Segundo os conceitos atribuídos pelos

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entrevistados, observa-se que a maioria das respostas dos usuários ficou

concentrada na classificação ‘bom’, conforme demonstrado no quadro 04.

Observamos que os itens piores avaliados, considerando o somatório

dos conceitos “péssimo” e “ruim”, foram: ambiente silencioso na área dos

consultórios com 5,1%, tempo de espera para o atendimento de enfermagem

(ACCR) com 4,6% e tempo de espera para o atendimento médico

apresentando percentual de 4,2% das respostas. A UPA Olinda é uma unidade

que historicamente realiza uma grande quantidade de atendimentos, é uma das

principais referências de urgência e emergência do município e região

circunvizinha, atende grande demanda de trauma da região metropolitana do

recife por ter ortopedia 24h e pela proximidade com o município de Recife,

fatores estes que levam a grande demanda de pacientes, o que justifica o

tempo de espera elevado para o atendimento e o ambiente pouco silencioso.

Vale ressaltar também que 62,3% dos pacientes atendidos na unidade

receberam a classificação “verde – não urgente”, que por apresentarem baixo

nível de gravidade, são atendidos após o atendimento das urgências e

emergências.

Os itens melhores avaliados, considerando o somatório de respostas

com critérios “bom” e “excelente”, foram: educação e respeito no atendimento

administrativo (82,6%), médico (82,1%) e de enfermagem (82%). Todos os

itens bem avaliados relacionam-se ao atendimento dos funcionários, o que

satisfaz bastante a administração da unidade, uma vez que o IMIP é referência

no atendimento humanizado e faz parte da nossa rotina o investimento em

treinamentos relacionados a qualidade e humanização do atendimento.

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Quadro 04: Consolidado dos Questionários de Satisfa ção do Usuário

JANEIRO A DEZEMBRO CONSOLIDADO - ANO 2016

Número de Entrevistados 14.718

CRITÉRIOS Péssimo Ruim Regular Bom Excelente Sem

resposta

1. Limpeza e conforto das instalações 1,1 1,9 18,7 65,4 12,4 0,5

3. Sinalização interna da unidade 1,0 1,8 17,4 66,6 12,7 0,6

4.1 Tempo de espera para atendimento de enfermagem (ACCR)

1,6 3,0 17,5 66,0 10,9 1,0

4.2 Tempo de espera para atendimento da recepção 1,2 2,7 18,0 65,9 11,4 0,7

4.3 Tempo de espera para atendimento médico 1,4 2,8 17,8 65,8 11,4 0,7

11. Ambiente silencioso no ambulatório 2,1 3,0 18,0 64,9 11,7 0,4

2. Informções sobre a saúde do paciente durante a consulta

0,8 1,8 17,7 67,1 12,0 0,7

9. As explicações do médico sobre a doença do paciente e o tratamento que foi realizado

0,7 1,6 15,6 68,8 12,6 0,8

10. As explicações dos enfermeiros sobre os procedimentos realizados 0,7 1,6 15,8 68,6 12,2 1,1

8. Interesse do profissional médico na escuta e no exame físico do paciente

0,6 1,5 15,6 69,1 12,5 0,7

5.1 Boa vontade e disposição no atendimento de enfermagem

0,9 2,0 15,8 68,8 12,0 0,5

5.2 Boa vontade e disposição no atendimento do adiminstrativo

0,8 1,7 15,2 69,5 12,3 0,6

5.3 Boa vontade e disposição no atendimento médico 0,8 1,8 15,3 68,9 12,7 0,5

6. Segurança dos profissionais durante o atendimento na unidade

1,0 1,8 15,9 68,2 12,7 0,5

7.1 Educação e respeito no atendimento de enfermagem

0,6 1,5 15,3 69,4 12,6 0,6

7.2 Educação e respeito no atendimento administrativo

0,6 1,5 14,4 69,8 12,8 0,9

7.3 Educação e respeito no atendimento médico 0,6 1,4 15,0 69,6 12,5 0,8

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5.4.3. Qualidade da Informação - identificação do m unicípio de

origem do paciente

De acordo com o relatório dos municípios de origem dos pacientes

atendidos, apresentado mensalmente através do Relatório Mensal, verifica-se

que 67,3% dos pacientes atendidos são provenientes do município de Olinda,

24,4% residem nos municípios da área de cobertura e apenas 8,3% dos

pacientes provêm de outras localidades.

Gráfico 05: Distribuição dos usuários, segundo local de origem, UPA Olinda, Janeiro a Dezembro de 2016

5.4.4. Consolidado das Remoções

A UPA Olinda, como unidade de atendimento em casos de média

complexidade, tem a função de encaminhar os pacientes que necessitem de

atendimento de alta complexidade. Para isto dispõe de hospitais de referência,

utilizando-se dos leitos regulados pela Central de Regulação de Leitos do

Estado. Tem como sua maior referência para os casos de traumato-ortopedia,

clínica médica e cirurgia geral, o Hospital Miguel Arraes, para onde foram

referenciados 35,6% dos pacientes transferidos no ano de 2016.

De acordo com o contrato, serão considerados atendimentos de

urgência aqueles não programados que sejam dispensados pela UPA Olinda

às pessoas que procuram tal atendimento, de forma referenciada ou

espontânea. Em consequência do atendimento de urgência, o paciente é

colocado em regime de “observação” por um período inferior a 24 horas e não

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ocorre internação no final deste período. Após este período, os pacientes

devem ter garantida a continuidade do tratamento em uma unidade Hospitalar.

Durante o ano de 2016, o Hospital Miguel Arraes (HMA), assim como a

grande maioria dos Hospitais da rede, apresentou um quadro de superlotação,

o que dificultou o processo de transferência dos pacientes da UPA Olinda.

Mesmo este Hospital avisando à Central de Regulação sua incapacidade de

receber pacientes, as solicitações da UPA Olinda para transferência dos

pacientes foram atendidas em sua maioria com liberação de senha para o

HMA, gerando retenção dos pacientes na UPA Olinda e retardamento da

conclusão do tratamento necessário. Neste ano, tivemos uma média mensal de

241 pacientes com permanência superior a 24h, com tempo de permanência

de até 12 dias.

Nos gráficos 06 e 07, demonstra-se a distribuição das remoções de

acordo com a unidade de destino.

Gráfico 06: Remoções segundo unidade hospitalar, UPA Olinda, Janeiro a Dezembro de 2016

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Gráfico 07: Remoções segundo unidade hospitalar, UPA Olinda, Ano 2015 x Ano 2016

Este indicador demonstra a capacidade de resolutividade da UPA

Olinda, a qual se comporta de acordo com o preconizado pelo Ministério da

Saúde. Em 2016, dos 120.455 atendimentos médicos realizados, apenas 5.804

pacientes precisaram ser transferidos para outra unidade de saúde, o que

representa resolução de 95,2% dos casos atendidos na unidade. A análise

deste número revela o impacto da implantação de uma Unidade de Pronto

Atendimento na Rede de Atenção às Urgências, promovendo uma redução da

demanda de pacientes de baixa e média complexidades nas portas das

urgências dos grandes Hospitais.

6. GESTÃO FINANCEIRA

6.1. Fonte dos Recursos

A UPA OLINDA tem como principal fonte de recursos os repasses da

SES/PE e os resultados das aplicações financeiras, ambos voltados para o

custeio da assistência a saúde no âmbito dos usuários do SUS, o seu foco são

as urgências e emergências, conforme o disposto no Contrato de Gestão nº

03/2009.

Além da manutenção da assistência nos padrões de qualidade exigidos,

os recursos foram aplicados nas adequações e melhorias da Unidade para

atendimento às necessidades surgidas no decorrer do ano de 2016.

No quadro 05, demonstra-se o resumo financeiro do exercício de 2016.

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Quadro 05: Resumo financeiro, UPA Olinda, 2016

RESUMO FINANCEIRO DO EXERCÍCIO DE 2016 UPA OLINDA

VALOR REPASSADO NO EXERCÍCIO R$16.008.267,68

RESULTADO DAS APLICAÇÕES FINANCEIRAS

R$ 59.338,27

DESPESA TOTAL DO EXERCÍCIO R$ 15.580.685,93

SUPERÁVIT DO CONTRATO DE GESTÃO NO EXERCÍCIO (CONFORME PLANILHA FINANCEIRA DA SES – janeiro 2.013 –

versão 2.0 )

R$488.135,80

6.2. Gestão dos Recursos Financeiros

A prestação de contas é feita mensalmente ou a qualquer tempo

conforme recomende o interesse público. Isso se dá através do relatório de

execução desse Contrato de Gestão, contendo comparativo específico das

metas propostas com os resultados alcançados, essas são acompanhadas dos

demonstrativos financeiros referentes às despesas única e exclusivamente de

custeio.

No ano de 2016, a maior parte dos recursos foi empregada no custeio

dos recursos humanos. Para fazer frente a essas despesas foram empregados

R$11.716.634,88 (onze milhões, setecentos e dezesseis mil, seiscentos e trinta

e quatro reais e oitenta e oito centavos), representando 73,0% sobre o valor do

repasse do Contrato de Gestão em 2016.

Ao estudarmos o quadro 05, podemos observar que existe um superávit

da ordem de R$488.135,80 (quatrocentos e oitenta e oito mil, cento e trinta e

cinco reais e oitenta centavos). Em análise mais minuciosa das despesas,

podemos identificar que o custeio dos recursos humanos compõe a maior fatia

do repasse.

Apesar do superávit demonstrado no quadro 05, a unidade apresenta

um déficit acumulado de 2014 a 2016 na ordem de R$ 1.272.133,10. O

resultado positivo ao final de 2016 deve-se ao fato do realinhamento do

contrato de gestão ter sido realizado de forma retroativa, com repasse do valor

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referente ao reajuste financeiro da competência agosto a dezembro de 2016

em 19 de janeiro de 2017. Como desde 2015, com o Plano de

Contingenciamento de Gastos, houve cortes importantes e redução das

despesas, mantendo-se durante todo o ano de 2016, o acréscimo do valor do

reajuste resultou em resultado superavitário, o que não condiz com a realidade,

quando analisamos as prestações de contas de forma cumulativa,

considerando os anos de 2014 e 2015. Vale ressaltar que em 2015 não houve

reajuste financeiro do valor do contrato.

Em 01 de dezembro de 2015, através do ofício nº 256/2015 (SGNET nº

86382-0/15), foi enviada para a DGMMAS/SES/PE a proposta de revisão do

contrato de gestão nº 003/2009, apresentando dentre outros pleitos, o

ressarcimento do déficit histórico da unidade e a disponibilização de recursos

para início da substituição do parque tecnológico da unidade e manutenção

predial. Tais pleitos não foram atendidos, porém algumas solicitações de

investimentos foram autorizadas mediante a utilização de recurso de custeio

para este fim, o que não foi executado até o final do ano de 2016, por falta de

condição financeira.

Em 2016 sofremos com atrasos nos repasses, o que causou atraso de

pagamentos na folha de pessoal, impostos e pagamento a fornecedores, com

incidência de juros e multas.

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7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com a intenção de trabalhar com o conceito de atendimento integral aos

usuários do SUS, uma das diretrizes traçadas pela Política Nacional de

Atenção às Urgências é a descentralização do atendimento de urgências de

baixa e média complexidade, diminuindo a sobrecarga dos hospitais de maior

porte. Para tal, o Ministério da Saúde implantou as Unidades de Pronto

Atendimento.

De acordo com o relatório apresentado, verifica-se que a Unidade de

Pronto Atendimento Gregório Lourenço Bezerra (UPA Olinda) vem exercendo

sua atividade de assistência às urgências e emergências de forma positiva,

causando impacto na rede de atenção às urgências. A alta capacidade de

resolutividade dos casos atendidos na UPA Olinda repercute diretamente na

diminuição da demanda de pacientes de baixa e média complexidade para os

grandes Hospitais.

Em relação aos indicadores e aos pré-requisitos previstos em contrato,

todas as metas foram alcançadas.

Os resultados demonstram o compromisso da Fundação Professor

Martiniano Fernandes – IMIP Hospitalar em fazer uma gestão eficaz dos

recursos públicos, procurando realizar mais ações com menores custos, de

forma a oferecer um atendimento de qualidade à população usuária do SUS.