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SERMAO"D O G R A N D E P A T R I A R C H A

S F R A N C I S C OPrègado no ièo Real Convento da Cidade de

Lisboa em o dia de fua Solemnidadc de 4. de Outubro de 1678,

O F F E R E C I D O

110 ^ T, F% lO S E P H X Lmenes Semaniego zfAdtniHro (/eralde

toda á Ordem Seraphica. .P R E G O u - o

O P .M .F R .P A N T A L E A M D O S A C R A M E N T O Lente de Prima de Theologia Q^alificador

do Sanâio Officio, & Guardiani do C o l­legio N ovo de S. Boaventura da

Univerfidade de Coimbra.

E M C O IJVÍ B R A

Com todas as Ikert^as nccej^ariasN alm preflàode M A N O E L D IA Z Impreilòr da Univerfi-

dade A n n o de 680.

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Fol. I.

bollitejugummeu fu fer 'v o s^ ^ difciteà mcyquia mitisfumy &"humilis corde invenie-

tisrequieammabm vejiris, Mat. i i .

A hoje Chriíto afeo Eterno P a ya s grabas, de que a hüs efcodera os feos myíterios, al/f- condifth ¿ícaoutrosdefcobrira os feos fegre- dos, revelafliea. E porfazer m aiscrefcidoo a gradecimento, deolhe o titolo de Senhor do C e o ,& da terra; Confiteor tibipater Domine

Cteli.&t^rne, E q tem, perguto eu, dominar na terra os fru­íaos,& mandar no C eo os aítros, c 6 efcoder os myfterios daíuaprovid& ia, & deícobriros íegredos da fuá amifade? Reí- pondo, quisD eos, que conheceHemos o m u ito q fabiamos da terra, íio p o iic o q u e aicanfavamos do C eo; porque tan­to que Déos íénosm oftrou Senhor do Ceo > Domine CaU\ tudo íenoseícondeo, abfconáifli. E tan toque fe nosdecla- rou Senhor da terra, Domine ierree\ tudo fe nos defcobrio, r e v e M i.

A íly trazemos os olhos na terra, que os íeos mais efcon- didos fegredoSjfao pera nos os mais revelados m yílcrios; aíly tiramos 05 olhos do C e o , que os feos mais revelados myíterios, fao pera nos os m ais efcondidosí^redos. T u ­do c a terra fe fabe; porque ou íe'nos revela , ou nos o revelamos; tudo do C eo fe ignora; porque ou fen o sefco- de, ou nos nos efcoodemos. E niflo, de que o Senhor femoí^ trou a feo Eterno P ay agradecido, Confiteor uhiTater\m^ podevá eu hoje com meo P. S. Francifco mofìrar queixozo; porq fendo elle o q tudo foiibe do Ceo, & nada da terra,de­via o mQdo, a que S. Fracifco ferSo efcodco por extm plo,& ^ reveloup or rtg ia , ter da terra irjais igrxian cias, ¿oque

do

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d o C eo tem noticias. M as como eu neile dia venhoadef- cobrir etn o noilb grande P ay os Louvores, quero efccndec nos feos íilhos os noflbs featimentos.

Em S. Fraticifco, nao fei fefoym ais oqu e D eosefcon ' deo, íe oque Déos defcobrio;porque fe avernos de pon­derar oque Sam Boaventura diíTé do feo, & noílb Pay,

^ tanto fe Ihe communicava D eosa Franclfcodentro, co- náv etitregava ás potencias da alma,in [egida coino aos fencidos do corpo ; Inteliexit^ dis o noíÍo Dou- S.P.Fri^^t Seraphico , intellexit qmdem illo docente interius, cifct qui^ ^ ap^arebat exterius. Communicarfe Déos a Fian- cap.i^. cifco da parte dede.itro, interius; entvcgarfe-iheda pat­ii'/rfm i te de fora, exíerius-. Nao. era efconder dentio, o queío- fiigmétn rarevelava, revelaßi> E näo era revelar fora, o que de.itro ^9' efcondia, ahfcondtfli} Sy ; Pois deíle efconder Déos em

Francifco por huma parte tantos m yterio s,^ revelar por outra tantos fegredos, dáC hrifto a feo eterno Rayas gra­bas, confiteor tibi Pater, quia abfcondifli^ ^ revelafli. C o ­m o fe diiièra, Senhor rendovos os agradecimentos de que deftes a Francifco, oque anenhum oucro deftes; Porque dosoutros ahuns revelaftes, oquenito quifeiles efconder: aouttosefcondefteso que nSo quifeiles revelar. Hunspej- k) revelado, acharSovos Senhorda terra : outros pelio eico- dido, bufcarSovos Senhor do C e o . Domine C a li, 0 terne,

Franfcico por huma parte achadonoque Deos Ihè def­cobrio, revelafli^ Ebufcado no que Deos Ihe efcondeo; Abfcondiflv, teve na terra o que so teve o Senhor do Ceo: tem no C eo oque so tem- o Senhor da terra; as citagas de Chrifto, sò C h rifto ,& F ra n ciico em huma, & outra parte as ceni; fenäopera inílrumento do major Senhor da terra, ^ do Ceo, pera teftemunho de que foy Francifco om ajot Sanilo do C eo, & da terra, Cali terre. AlTy volo con- feiTi, nieo grande Padre; Confiteor tibi Pater. E porque

nas

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D E D I C A T O R . I A.

E r E R E N D I S S iM O P .F J Ì e SermaOy quefreguei de N . P, S . Framifco uerdaàùramenteente- do que f o j SermSo feOy naoforque euììelie t iv e fi tanto de feo Prè^ gadoTy corno de Jeo filho., que de tu-

do tenbobem pofico; masforque teveejle Sermaoy f t r 0 maispequenOyQf JeromajonQf'eJlaexcel^- eia teve N, foy o major mais fequeno ; & he tamproprioiflofeoy quepor efiacaufa^hefeoef- te fermao-, Porque conciderando que euo pregara, mopodia fer maispequem, doque era tam limita­do prégador: E %'endo que V', o ou^ira pre­gar nSo podia fermajùTy que tarnfublmado ou vjinte. E zonúderando alguns dias que pello que ti- nha demeOy onaopoderiadarà eflofnpa, q nenhua haquefafaa vultar apequencs\ re fohinie q pel­la parte que tijera de o ouvir V . era ca­pas de feverejlampadoj Porque qua?ito naprel^- fade acquirio de grande ; 1U0 cabía perafe e f :onder-, no que em mjmgrangeou de pequeño.

Sabe pois aluT^ffie Sermdo nao pera que fe njeja o que & oque de%ejet faXer-, mas pe­ra que fe manifefte o multo que K me ha feito , nao so em me ouvirem Lisboa quefoj a mt- nha major fortuna j mas em me honrrar em todo

A z Portu^

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D E D I C A T O R I A .

Portugal y que pode fer a todos a major inveja, T am fingulares favores recebi de queOS eBampeinefieSermaOj naopor agradecimentOy que aejle mnqua poderei chegar*y graveios f j n a eflampa dejle papely por memoria, pera nunqua. delles meefquecery pedindo aDeos NoJ o Senhor pella vida de porque com ella v ivir ape­ra os Religio fos oexemplo, t¿?* pera os exemplos a Religiam. N ojío Senhor Coimbra lo . Se Kovembro de 679,

O mais humilde Filho de V*.

Fr. Pantaleam do Sacramento.

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SSo Frmifco. 3nas pallavras do E vo n gd h o , que tornei por them a, eilà publica eÌla cònfifiào, lerà grande a miiina culpa, fé nao fouber confelÌaram eoP. S. Francifco pello major Sanilo. Pecam os pera eila confiflào ao Spirito San ilo fua gta^a porenterceíláo da Senhora. J v e M aria.

Toìlite jugum meum fuper vos ^c.

E M tres eÌlados a ch ela S. Francifco, Sanilo na terra; nem os Bemaventurados achariio mais que em tres eftados a Deos Sanilo no Ceo, SanUus^ SanUus^ Sà-

Uus. E co m o n o n o iìo Evangelhoha Senhor do Ceo, & d a terra. Domine Calli^ & terra. Perfuadome, que no C eo o tres vezes S a n ilo , he Deos: & Francifco, he o tresvezes San ilo na terra; com eila só diiTèren<;a, que Deos pella fua omnipotencia de nada fez tudo oquehanom undo: Fran­c ifco ; pella fua humildacle, no mundo fes de tudo nada;¿C parece quenco fes menos que Deos ; Porque mais cuf- tozo hefazer nada de tudo, com o fez Francíco, que tudo de nada, como Deos fez. E a rezaS. he : a quella obra em cujo artificio mais tempo fegaíla , eíÍaheaquem aiscuíla; a obra tanto teve decuíloza, quanto teve de dilatada. A q mais cuítou a D e o s , foy a obra da Redempfao; vejaSo tempo que nella gaftou'* tantos mil annoseftevefem incar­nar; &defpoisdeincarna!do, trinta, & tres annoseftevefem afazer. Aoora iiotem. i . : . . . . 1

Fez Deos omurido,_ ssc defif€so'mundo; felo nacrea^ao dovniverfo:desfelo no diluvio vniverfal. Porem febemre- paiao, acharáo, queao fazer do mudo, gaftoir-Deosfeis días, K e^ u iev it d ie fep titvo\ ^ o desíazer do mundo, gaf-^_ tou quarcca. Fa^ü tjn e e j l d ilu v jü quadragin ta id ifbu s.^ '^ í- Cen. 7. terìofoexceflòdetcpp? Tam pouco;ícmpos gaíla Deos'pera », 17. «ieceroiiiu>>dp;nobeEfo, ^xantoperaroefcoader nofíiío^ ,

chro? .

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chco> Tarn breve a fa2cc o que faz: tam dilatado a desfazet o que fez? Nao vos parece, Senhores, q cuftou mais a Deos om undo, odesfazelo pello diluvio, que acabalo pella creá- ^aor" Parece; porque fe a obra quem áis tempo gafta, mais cu íla : com oaobradedesfazer omQdo, levou mais tempo, mais avia de cuñar, que a fazelo, que menos tempo levou.

A go ra coincidere a differenza de obra a obra; Fazer Deos o mundo, era fazer de nada tudo; desfazer o mundo, era fazer de tudo nada; & fe aprimera he obra de grande pref- fo, em que os días, que nella fe confumirao, forSo feis, quÍ9vit Detts diefeptimo, A fegunda,heobradem ajorcuf- to, em que os d ias, que nella fegaílarSo forSo quarcnta, quadraginta diebus. O tres vezes Saníto Francifco, fez aetu d o nada: nada fo y o tudo deíle mundo pera Francif­co. O tres vezes Santolo Deos, de nada fez tudo** tudo o def- te mundo fez D eos de nada; 8í nSo parece que foy menos cu ílozo a Francifco o que fes, do que a Deos oque ha feyto.

T res vezes,digo, he SiiíloFrScifco; he Sanilo hom e;he S i i lo Serafim:he Sandio Deos. T o d o he Sanólo Francifco, ouem Francifco e ílá a fanílidadetoda; porqem Deos, nos Anjos, & nos homes e ílá toda a Sanflidade; eíles fao os tres fogeitos,q fe pode dizerSa¿los, Deos, A njo, heme; & o q u e dos tres íe pode dizer,de Francifco o dizemoSiSanélohomé, Sanilo A njo; Sandio Deos. Santìo Deos, por image: S i ­i lo A njo,poram or: Sanftohom em , porfervipo. T udoef- creverao duasfagradasPennas, a de Sam M atheos no feo Evangelho, a de S. Boaventura no feo livro.

Dis pois S. Boavenrura que S. Francifco foy S an ilo ho- m em , por fervÍ9o,porque C h riílo teve nelle o milhor fervo,re vera fa m u lu s ,^ m inijler C hrijii Francifcus. ¥oy

^ A n jo , por amor, porq teve nelle Deos hum Seranm amanfe- T r .y irSsraphiciis. F o y Sanilo D eos, por im agem , \>otqüe %/mat. Chrifto teve em Francifco o maisumcO' retrato,

M/). I ? .

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S h Frarícifco. 5dem m U (ecu ferens crucifxi Iflo efcreve S. Boa-ventura; & S . Matheos ncfte Evaii^ellioefcreve, queSam Francifco, por fervo, foy hum Santìohom em ; vejaoccm o fervio a Chrifto, trazendofem preafeos hombros o jugo da L e y Evangelica, T ollite jugum meum fuper vos. Por amor, fo y hum fan<Ho Serafim; notem comoaprendeoaabray.ar- fe nosdivinosinceiidiosdentrodocoracaodeD cos, D ifdte Ámequta mittufumy ^ humilis (Arde.X^XK jmajrem, foy hum fanélo D eos; conciderem como Deos fe conimuni« cava à alma de Francifco, que parecequecom oem Deos achava Francifco o feo defca<?o,em Francifco achava DeosI o f c o alivio, Invenietis requiemanimabus veflris.

Tem os com Boaventura defcubertono Evangolho oaf- fumpto; demos com C iirifto ao Eterno P ay asgrac;^s, con­fiteor tiU P a ter, Pois neile lugar, ja pode fer que por fer­inos prègadores pequeños, nosreveiou, J{eveiafijp^rvulir; oqueefcondeo aosoutros, porferem prcgadores grandes, jibJcondtfiiàJàptentiùuj. E dado que no aiTùmpto «3o c o - figam osoquefedeve aosgrandes, que hefobir, iìcarcmos com oque ficao os pequeños, que he decer- Mas abrir A os oihos aom undo aquellegrande Solvdorresvezes San^ o, naeo P. S. Francifco, &. vera nefte major S a« t% de todosOS eftados, quehe m ilhor, aintfe a o major^ antes decer, quefobir. M ajor de todos os A ñ ío s he o S o l, Luminare „ * majus\ & quis antes à inilancia del-Rey Ezechias decci; d èslin lu s, quefobir dcs graos, ’R^vetí'aturretrorsñ. M ais g. deceo Francifco que ofol. Orafubanios fobreo fo la F riu - cifco.

V \ I U E I \ 0 J > I S C ^ \ S Q .

T Ollite jugumrneum fuper vos. \k'ìs:\{<.o X>. 5#-por fe rv i( ;o ^ nera famulus^ & minijìer Chrijhi Frd- »av .

ùfcus, O prim eiro ii^rvi^oque Fraticií<¡oa0 i r i f t o fe , foyB deixar

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d eixarafeo Pa ’, & deixarfe3fy por amor de Chrifto. D ei- xoufc afy; ifìb dis o Evangelho no dia da impreiìào das fuas

yibfjejfetfì-metippim. D eixou o P a y: ifiòdifle FrS- w. 24. cifcodia ited o Bifpode A iiìsn odia dafua converfSo,/*<?- Choron. ternofier ì}hìefiinCrelis. Q u e Abraham deixe feo filho, i.peMh. porque Deos Ilio pede, ielle filìum iuum. Eque Jacobdei- t.cap.^ xe feo Pay, porque Deos Ilio m anda, Vade^^profici[cere gen . 21. in mesopotamiam ;. Servi<;o fo y , que fe achou repartido em

2* dous homens fangos; masque Francifco por amor de Deos ¿en. 28. deixeafy, & a fe o P ay, fervido h e , que so fe acha cm

hum fallilohom em Francifco. A chouceem meo San ilo Patriarclia, o que fe achou nos dous Patriarchas Sanilos; & a fy a v ia defèr: porque fe o Evangelho nos dis q i ì « S.. Francifco tomoufobre fy so o fervido do jugo Evangelico. iolUte jugum meum fuper vos\ corno o jugo fe fez peradous^ oque nosdous, Abraham , & Jacob iè achou; so em m eo Padre fe vio. Em todos ferSo os fervigosde D eos muitos: em Francifco faó os Ìèrvigos de D eos todos. Nos outros repartece, pera fer de todos o pezo: em Francifco jutitSo-fe,. pera ter de todos opremio» 'Tollìte jugum meum.

E qu alfervid a foy no fanilahom em Francifco, majorr deixarfe a fy,. ou deixar a ièo P ay por amor de Chri£lo> Pera reÌblver eÌla dìffìculdade, pergunto ; que deixou t raricifco em deixar a feo Pay? D eixou ofeoentendim ento, & fico u com a fua vontade:&èmdeixarfe a fy?Deixou a fua vontade,

j ' & ficou com g ièu entendim enta Euoprovo, & m&declaro* En>.Francifcofedeixar afy» deixou afu a vontade, porque nada defte mundo quería: ficou com feoentendim eto, por­que encedia que nada deílem üdoera pera querer. Emdei- xarfeo P ay, deixou o entendimento, porque n5oentendeo queciiiha jáaqueiieP ay: ficou có afua vontade, porque© am ava, como fe aínda o rivera; táogrande lerri^cíÉi Deos nas duasdeixa^oensFranciíco, que no P a y deixou o

enten-

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Sao Francifco, yentendimento, peran3oentender oquedeixava: em fydei- xou a vocadei pera n%o tornar a querer o que deixou. O! fan- <íto homem, Francifco! E co m o fervls defintere(;^do! Q ue com o fillio da quelle Pay, ficais fe entender o valor de voíibe fervigos; & com o P ay de tantos filhos, nao quereis efperar o premio de voílos meredmentoá. Athe a qui pode fobir A faüdiidadedelium homem: deixar nofervii?o de Deos o en+ tendimento, pera n3o entender o que ferve; ficar co a v o ií- tade, perasòam aroièrvilo.

Nasduasleisefcrita, &dagra<;ra acho as mais ajufìadas duasim agensde S. Francifco meo Padre; quero dizer,qu€ em doushom ens fandlos, acho o mais vivo retrato do fan- i lo homen Francifco. Hum em D a vid , homem tam fan- íto ,q u e fenSo fe igualou, fe medio pello coracao de Deos

f^trumJecundum corfneum. O u tro cm S .P aulo, tam fanftohom em , que chegou adi7,er de era mais todos os homens fantflo, P lu s e^o. P iiu omiubué. E em qu eco n fíftio em Paulo o grande da fua virtude, Sietn D avidorarodefuafandlidade? D irey. ». 23.

O fertam fanélo David, con íiílioem q achandofe per- Keg. feguido na corte, deixou o entendimento, Ifnfingebai m of~ 2 1 1 j tía fori(t\ E S. Paulo vendofe poñrado no campo, deixou a vontande, Demme^uidmevisfa£ere}Sevihoxái7Á^^^\¡t\o ” ‘ 3* pera vos nam deixar de fervir nam tenhovontade. Senhor, dizia David, pera nSo reparar em voílo fervido, nSotenho entendimento. David fem entendimento .governa-fe em D eos pella fua vontade: Paulo fem vontade, governa-fe em D eos pello feo entendimento. D e hum , & outro era Deoso norte; David noque nao entendía porque o entendimc-i ro llie faltava, feguia o que Deos queria: Paulo no que n3o amava, porIhe faltar a vontade, í^ u ia oque Deosenten- d ia . E deixar o entendimento, pera feguir o que Deos quer:& deixar a vontade, perafeguk oque p c o s entende,feza

B X David

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S S e r m a o d a g r a n d e P d tr ìa r c h a

D avìdoniafs S an ilo liom ein, Firamfeiundumeormeum. E a Pauladhom ?m m ai3 Sanilo, F las ammbus.Poàt aver homem maris SatuÌloj do que efteá d'ous Saniiòs homes? Pa- rccecfue iíüo? O ravejao, que aàiida o Sanilo homem Fran­c i a he mais Sanilo; porque em Pauk) aclio hum Da- vidfem entendUnenCò: & e m I>avkl,n3i>achohum Pauto ièm vontade ; Porein em Sam FtanciÌcaafly acho perafc deixar afy,fèm vontadealium Paiulo:queencotitro nelle, pera deixar a feo P ay, hum D avid fem enteiidimento; com tanta verdade, que oque Claudiano difle por lizonjaao'feo Princeps, poiiòeu dizer^Tor divìda aoineo div>fa beatos e f f ciwat colleña tenes. As pcrrogativas, que dividi­das, fizeram a David,¿í4 a Paulo os mais Saneólos honaes vni- das em Francifco,, o lìzerlo o homèni mais S a n ilo , Pi'its omnibus.

Outro fervici) fes a Deos o Sanilo homem. Francifco to- mandofobre-fy o p ezod o ju go Evani^elico;Toilite jvgñm e- um fupervos-^^^i'.'.dafoymajor .queoprimeiro;porquehtì

- diafàllando C h riilo co ra Francifco IhecBileafy; Va^defrà- HAv i ineam quce labìfur, ide Francifco, & tedeinììt S\ mirtha c a z a , q fe vay arruiiiaiidt); que eila caza fe-Prknc.\ Igreja Cadioiicaii, ceilernuiihou a v izao do Papa Inno- sap. 2. ceiKio» qvioanK O . Padre, que fuftetava em ièus hon>

bfos a Igreja cìe S; Joao de Lairao;& o acontecido, aprovou o repiefeitavlo i Pois tantas columnas tem F tancifcepofloà Fee, qiiaiuos ftlhos rem dado àiigreja. i)e fo rte , que em pro,ver da-.Igceja as quedas, perat ìhereparar as ruinas, fez Francifco a Deos ta<>to fctvigo, corno parece Chriü© iba iìzera, jia ígreja, qiie Iheíundara. E fe C lv íílo , com oquer Saín Hiefionynv?, n>erecco que o Profeta llie cham a-feo

jD.Hier. fan ilp , ^anñus fanciorum, pella Igrep: quefundou:Enech. tic Fra:icifqo*ni<:rccido.o nom edofaa^lo m ajor, pellorferivi' -f I . 4. god^íOiUiltat eíTa igceja ja fundada; Fs^ura domtm mea^^

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.SaoFranáfco, ‘ 9D e forte queaI?,Kjá/qu4 (lwiftofirt*<íou com oféftbra-

^o, Frartcifcoafaftenroiicoínofeo hornbro; & fé a lg fé ja , por fer tam grande obra, achoa em Chrifto hum G ygaute peraafundagSo; E xultavitvtgigas. Em Francifco tevehO Athelante contra a ruina,^ p a r a d o m n m Doiide<,tìao g 5. , he müiroqÑe Francifco fuüente fobre feos hombros todoi) iugoda ley fc\'angelica, ■'Tollnejíígumme& '{npef'Voit\‘<^t'‘ d ochegouafoftentar to d o op ezo d algreja Catholica.

Ancesm éparececjfez meo Padre mtìjor fervi<?0 a Deos na fua Igreja em reparala, do que Üic ouvetÉÍ fo^TioWmfáte- la; Popqueíazela, erafegurala nos allGcrfe&i reparala, era coroala nos remares. Fundar a I^roja, cm-chegala- ao feo gloriofo principio: reparala, era chegala ao feo dcfejado fim.E naoíeiaqual fe deve mais honrra? So fer que mais hon- rou D avidaefpada coquecorrouacabe^aao gyganrej que apedr&íjQrti quedecribouoFelifteo\. ' -f '

F o y o e a z o ,q u e Goliatij;^pois depoílrádo com o tiré , d ego iW o Gom.dferro, penduron David no templo a efpada coquelhecortou'aÍcabe(;:a, &naopendurou ap ed raco q u f Ilie abrió a tèda. Pregunto; tanta lionra faz D avid áefpa da, & tam pouca^ pedra, quea deíxa enere as ervas do cSpó^& confagra a efpada entre ds inaagc^s do tèpio ?■ Sy; queeri- tendeo o fanóto mancebo, que na fu ella grande tibra, foraa pedra o alicerfe c6 que fecome<;ou o triunfo ; & a efpada o ternate com que fe fegurouofufceflp. A pedtafmidou aqiie-iarepublica, dandoího gloriofo priRcipiocaéfpadafuftent íou-a, chegando-a ao feo defecadoitm. ' ‘ '

Aquelarepobiica, (deixeméne aífydjfcorrer,quejaSanr1 homas qiiis que da Igreja íoííe adumbrada figura a fy*

fugai vertíasy Aqnela república, digo, era a Igreja; a pedrai'era Chrifìo, T n ra anté AefpAv.^ CT2 Padr«rS. Ítaiícifco: oD auid , era Déos; i.íror-to ^e!U40,m oílraife' David juais deyedoráelpaílaí q o ea p e ' ». 4.

dra-,

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4 rat pi)rque fofteiMQU a efpüda de Francifco, o quefundou a pedra d t Ghritlôj f o j f a t e D eos a Francifco pello feo re­paro, Bjpara domum meam o que nam fex a C hriilo pela fua fundaçAO; Ædificabo Ecdefiam meam. Entedo que dif-

Jo*n j4feiw uiEo;m asfeChrift(> diiîè, queque ofervia, avia de fe- „ I j f majores okas,.doque elle fez» màjorahorüfaciet Nâo

he rauicoqueDeos a Francifco, que afy o ferve, faça as ma­jores honrras, que a ninguem ha feyco. Sopite-fe ao jugo de Francifco toda a iànaidade dosfervos de Deos; porque jia vprdadea.tìfte Xanétohomeni, toda a fantìidade fe fogei- tou, Tallite jugum tneuììi fuper V9S, J{everafamulus^ ¿Í mi- -nijier C hnfii francifcut.

S E G V N D 0 D l S € V 0 .

O Segundo difcurfo era, Francifco home Serafim pòr amor; FirSeraphicus Q ue conforme a fegunda clau-

fula daspalavrasdom eothem a, fo y o A n jo , que milhor a- prendeo a abrazarfe em divinos incendios dentro no cora- çâo de DcoS; H ifà tea me quia m inis fum, Ô? humilis est' de. A fyfeah razou no amor divino eue Serafim humano, aueayen íío entre o corpo, Ôc cfpirito tam grande repugnS- cia,Gomo Chriftolheachou nafuaagonia; Spiritus qutdi

M a t.z6promptus efi, caro autem infirma\ E Sam Paulo na fuá pe- Tí.42. tç! '\x\ <i3 ^\Caroadverfus jpiritum\ Era em Francifcota- A d^sl. ta aconformidade entre fe o efpirito, & feo corpo, queche-

7- gou adizer fam Boaventura^ .que afy como o efoiritode meo Padre fe conformava com Deos por amor, a fy o corpo se meoPadré fe conformava com feoefpirito por obediencia» A d tantum puritatem de venerai vt caro fpiritui,<à fpm ttìi

L e l i arm m ïa cancordorent.Pérmaneira que pela conformidade dofpiritode S. ^ 3-

cìfco com-Deps, era'feofpiritodivinoi & p cla conformi«^'

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S h Francifco. t íde do feo corpo com feoefpirito, era o feo corpo efpiritual; com quenem o feoefpirito era de licmem,porcjuc rodoera de Deos*, n em o feo corpo era humano, porquetódoera do efpirito. Pois que era eile novo milagre dos homens? Era hum novo prodigio dosAnjos. Era, pello corpo, Serafini humano: era pello efpirito,homem Serafim:^?r Seraphiau.O u era hum Serafim pello corpo todo Angelico ; ou era hü A njo, pello efpirito todo Serafico. D aquiinfiro corno meo Padre exercitou pera com Deos o major amor, q de Deos a- prendeo, D ifa teà m e. O.major am or, que C h riílo deoa aprender n afu aefco la , foy omorrer pello que fe amava; Miijoremcharitatènemohfibet^vt animamfwamponatquis _ Í proamicis fuis. E noto eu, quenco diiTeoSenhor, que qué ‘ aiiiavam uito, avia de oííerecer am orte pello amado o feo , corpo, mas a fua alma, fuam; quecom oaquiíalla-va, fegundo podemos entender, do amor de noílb Padre,era tam puro o feo corpo, com ozíuzalm si; ianiam putitati- devfnerat\ E em queni, como a alma, he Qcorpo: claro d*- tá, quenaocca?iao que o amor o mata, oíTerccc à m orte pello.corpo a alma. Ànimam Jiuim.

M asfe o major amor confifte na m orie doamantepeÌ- lo amado, em Francifco feachou pera com Deos o ¡major ^mor;pois namtjsmlo corpoperadurar a v id a , tinha cor­po pera cótinuar a morte. AiTyniocria pello am ordc Deos» que oque nos outros corpos he compilatilo de quatro hu­m ores, pera augmentar aduragìo; no corpo de Francifco era compofigSo de quatro m ortes, pera eftender a fineza.Partió aos Barbaros peta morree entre tormentos : ívoltou aos catliolicos pera fenecerentxe opprobtios : emrou pel­las neves pera acabar entre frios: lanfóucenas efpinlias pe­ra efpirar entre abrolhos. O ! tanto m orrer,fem chegarao fim de amar! M asO irantoam arfem cliegaraofim dem or- ler! Aquim epareceis, m e o grande Padre, homem Serafim

V ir

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F ir Seraphicus-, Serafim» pello amor com quc ictes £Ì morte; homem, pella morte a que vos leva o amor. Agora ve)o que ho nodo Padre, homam, & A njo : Efpirito, & corpo; oque athe agora nám cuidei, porque me n5o perfuadi quepode- fe aver corpo, em quem tudo era Efpirito; mas quando eftou vendo em Francifco morrerpor am ar, & amar peramor- xety devo àfua morte o concideralo corpo, F ir ; devo ao feo amor o coiifeflàlo efpirito. Seraphicuf.

N aCruzhunsG oncidcrarSoaChrifto, corpo, outros c5 - fcíTaráo-no efpirita Eu me declaro com aefcripcura. O s^ diflèrao que Chrifto na C ru z era filho de Deos. F ilius D ei

. erat\ nao oconciderarSo efpirito? Sy; que Deos efpirito he.'' E os q^eochamarSo homem, Fere htc homo\ naooconfef-

Ìàcio còrpo? Sy; que de corpo ie coiiipoem o homem. Pois, ». 48. corno a C hriilo em quanto homem, o conciderSo corpo: &

em quanto Deos,o confeflào efpirito? Ora attendSo-meapi« edade do difcurfo. O iq u e viSo a Chrifto. na Cruzibfrendo OBtormentos, eftavàoHio vendo morret; E o s que o viáo perdoarosagravos,eftavao-no vendo amar; &concideran- do q u eC riftovn ia afua morte com o íé o amor: ou quea luava a morrer, di que m om a por am ar, entenderam, que peta a morte ti nha corpo, que Ihe oííereceílé : e pera o amor, E fp irito ,que o contin uafle;& entSo,perao Efpirito, que tpdofedava em am or, era Deos. t i l iu s D ei erat\ pera o corpo, que fe dava todo à morte, era homem; vere htc homo.

Iftoapreiideo de C lu ifto m eo Padre. D ifciteà me. Ser corpo pera morrer por quem emava: H fer efpirito, pera ef- tar fempre amando porquem m orria. FirSeraphuus. AÌ?y avia de fer; quecOmo o amor de Deos era Francifco apre* deoem Chrifto duas li(;:oenS; D ifiìiedm e. huma deman- fidao,A'////y/./i//n;out:ra de humildade, Hum ilis corde. Apre- deoahum ildadedoam or, com ohom é, vir\ Si amanfidSoi noaniorcoOTo Serafim;

Supi’ O'

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SSoFrm cifco, 13Supponho conforme a revela^ao cieFr. Pacifico, ^m ui­

ros com S. Boaventura refercm, quea Nofib Padre S. Fra- cifco fe cieo no Ceo, por fua humildade, o lugar que no Ceo perdeo Lucifer, porfuafobetba. Eflas fam as palavras da divina revelapao. H a cfeciesfu it L u cifer i, & locoejvsin eafedebit humilis Francifcus. O qu e fuppoflo, pregunto; ^utìor Lucifer naoera hum A njo Serafim, cuja r.ature7a, toda co??/, c?- eraam or?Sy. M eo Padre S. Francifco, nSoerahum hcn'x^//;. Serafico, que todo era amor •)or natureza; VirSeraphicvs^ Tam bem .Pois como perde o Ligar o amor daquelle Serafim A njo, & o occupa o amor deíte Serafim homem, Lo:oejiu

Jedebh humihs Francijcus> Refpondo : o am or ido infeliz Serafim, teve tanto de mal inclinado, ccm ode mal apren­dido; porque enfinando Chriílo, que o amor apretideíe na manfidáo, &humildade; Difcite quia tnittu /«///, ^ humi­lis. O amor do Serafim Lucifer eíludou tam pouca humil- dade, quequis fobirfobreos Añros; Afcenáamfvper afira\ ¿caprendeo tam pouca manfidao,. quedeo hua batalliaaos Anjos; ^ lich a el, ^ A ngelí ejus pugnabcnt. E cc m o o a - m ordchum Serafihi, ospolosem quefeeílriba, fao liunil- dade, & manfidao, cahio Lucifer do lugar, ^fencoufe nelle Francifco; Porq feoam orneíteSerafim hom c, foy humil- dade: & no Serafim Anjo,foberba; levou FradfcopelJamS- íidao, oque perdeo Lucifer pella furia. H íe c fc d e s fa t Luci­fe r i Joco ejiis in ea fedebit htimiUs l ' raiicifcus. T anto apre- deo meo Padre, por manfo, humilde a amar, que ningue com tanta humildade, ^ manfidao amou.

D a quelle Angelico efpirito, a alma fanéla, cota a efcrip- tura que amara a feo divino efpofo co tanta humildade,q sb,& a p è , & se manto obufcara feo amor pellasruas; Ptrpià- c ri. 7. ^eas, N aoeram enorahiunildade d aia n iìa alm adeF ran-” * 2- ^fco, queochegou ofeo am orapor nasiuas roto, defpido,« defeat^ bufcando, & f^ u ijid o a Cbriilo: Porcm, acho

C c ue

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cjiie fe na alma fandla refplandeceo em ofeoam orahum il- dade, tevealirunseclypfes a fua maiifidào; Porque vendo-

Crnt < ceabrazadaclosincendiosdodivinoam or, jurou queellesa p matavSo. Jàjuro vos, dicite dileño meo quìa amore làguen

Efendndoiledehunsgolpes, queixoufe delliosavere d a d o ; me. E fazer lui juramento, def- pois de dar litia queixa, fe nSo he indicio de pouca humilda- denoam or: he progiioftico de pouca manfidao emquem ama; S co rn o Chrifto quer q e m feo am orfe apreiidìio ef- tasduas hgoens; Dìfcite,qm a mittisfum, humilìs corde. Ninguem, difiaeu, com ooferafiinFrancifco, c 5 tantaIni- mildade, & manfidao a mou; Porque achandoííe mais que a alma fanfta chagada,n3lo fe moftrou, corno a ahna Sanda qu eixozo. Vulneraverunt me\ E fentindofle mais que ella, no divino amor a brazado; Jm ore langueo\r\'^Q fepublicou como ella, fentido; A d ju ro vos. Vendoflè com ofe vio, o amor delle Serafim entre pei>as, & glorias: nem asglorias Ihedeminuiram ahumìldade, nem as penas Ihe alterarama manfidao. Tom araeu, que efteamor, que Chrifto mandou a Francifcoqueaprendefe, nòso aprenderamosdeFrancff- co; q com as mefmas palavras de Chrifto nos mada, que del­le o aprendamos; Difciet à m equim itis fu m ^ ^ humilis corde.

r E n i s c v K ^ o .

OTerceiro difcurfo era, Francifco Saiiflo D eos, por imagem. Defcendit de mòte fecum ferens crticijixi effi^

giem. E imagem tam propria, que fe equivocava amoroza- mente Deos com Francifco; em tanto q o que em Deos era pera Francifco defcanfo, eraem FrScifco pera Deos alivio» O Evangelho aftìm ofuppoem; Invénietis requiem animit' busvefirii. Acidareis, [parece que falla o Evangelho coiW Deos, Óccom FraacifcoJ achareisdehOpera o outroa^^'

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' SSo Francifco. i fIhorpaga, porque acharéis entre hu, & outro a major femí- Í2Li\< ;Secum ferens crucifixi effigiem. Vejam os eftefanc-* to Deos porimagem: o u e íta fa n a a imac,emcie Deos.

Em hüa das revela^oens de Sanóla Brizida, q he a 90. Ihe, dífle Chrifto à Sandia que Francifco era ofeo amigo. A m i­cus mens Francrfcus. E fe o meo am igo, he outro eu, como diííeram osqm elhorfallaram daam izade; Jm icusefl alter ego' SendoFrancifcoam igodeD eos, heoutro D ecsFran- cifco.E ja nao parece sóimagé,que poram orco D eosfc pa­rece, maspefloa que com Deos íe identifica. JLerego, dirà Deos defte feo amigo; Hora eu nao quero tii-to d eF ran cifco ,co m o d eFrancifcoquer Deos. Deos quelo outro elle, A lter ego ; eu nÍo quero tanto ; que como nao conheco outro Deos por nacureza: baftamever a meo San­i lo Padre outro Deos por femilhan^a; Crncifixi effigie. Baf- ta, digo, que fe ache em Francifco, o que fe acha em Chrifto: pera que poíTamos dizer 5 que acharéis na gloriofa imagem de feos corpos, maravilhofo focego de voíibs efpiritos. Inve- nietis requiem ammabus vejlris.

D irao porem, que nao pode Francifco fer de Chrifto imagem, fendo de Chrifto am igo . Amicus mens Frana f- cus. E arezao h e; o amigo, falo a vontade: a imagem, fala ^o. oentendim cnto ; oentendimento, he huma potencia luzi- da: a vontade, he huma potencia cega; oentendimcnto ve o que entende, & n o feo co n ceito retrata o que ve: a vo- tade nSo penetra o que ama, & na fua voli9ao nam figura oquequer. Em reas divinaspeílbasacham osna verdadqi- ra Theologia, que o P ay ama ao Efpirito Sanilo; em forma que podemos dizer anoílo modo defalar, que o Efpirito Sanilo he amigo do Pay; & co tudo, fendo o Efpirito San­ilo tam am igo, fabemos que com fer do Pay am igo, nao he do P ay imagem. Porque como o Efpirito Sanilo proce­de davonrade,.^ jiáodo enteodím ento: por proceder da

C i v e n -

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vonradc, tem ofer ami^o: & porque n3o procede do En- renJiíTi3nto, n îo tem o fer imagem. E íla Theologia fa zq feparecacom o Efpirito San d om eo grande Padre S. Fra- cifo). E en taofe o Efpirito Saiicio fetido de Deos amigo, nao he de Deos imagem ; parece nâo pode Francifco fer de Chrifto îmarrem; Criicifixi effigiem^ viito 1er de Chriilo a- m igo, Jm iciis meur Francîfcus} Hora as majoresduvidas, fam de meo Padre perrogativas. Notent.

Nas divinas, peiîoas pode aver pellba, quefeja amigo, sc fer imagetti:i{lo vemos no Efpirito Sancho. Mas nao pode averpeíÍba, que fendo imagemnao feja am igo: ifto fe ve no divino verbo, quedo P ^ I ís feo amigo, & fu a imagem.

AÁHeb.- ejus. A íly digo taml>em no m odo, que fe pode dizer entre as pííloas humanas pera CÔ Deos. Ave-

rá, como ha, amigos de Deos, quenaofejSo fuasimagens; mas níío averá imagens, que náofejao amigos de Deos. Eu me explico. Q uem am aem C hriílo asfuas chagas , he feo amigo: quem n3.otem. em fy as chagas de C h riíío , nao he fua im agem . Porem, quemeflas chagas em fy as rem , ác em Chriílo as ama:-he amigo pello que am a; Am utis metis, E lie imagem peíloqu etem; Secum ferés cru à jìx ieffigicm. E entíío como meo Padretem ,^ ama de C h riílo as fuas cha- gas; tem a vontade,. que ofaz-am igo: tem o entendimento, o faz imagem; q C hriílo tudotem. Entendimento, pera fer image; Figurayf/^//iZ«/;ipiyW;vontade, pera fer amigo. H ic eflfilius meus dileilus. Donde, o que C hriílo he, iflb pare­ce he Fríícifco. A lter ego\ Amiciis meas Francifcus. Acha­réis mais, fenhores em Francifco pera defcanfo de voilas àunas; Invenietis requiem animahus vejlris} Sy;m aisacha' reis; porque adiamos» que nao hem eo Padre; humfanífto Deos por imagemhuma saves; m ôshe hum fa n ílo , dnas vezes imagem de Deoá.

iM C o r. A ChriÜoi-diamou Sam Paulo novo.Adam; N evus A ' 15.».43 darfi

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Sito Francifco. 17dam. E Sam Eoaventiìra chama a noilo Padre novo homem- Novus homo IrGmijiUs. Athe no rxn:c he francifco ima- gem d eC h riflo ; C h iifìo ie chama novo A d am , p eram of trar a graga, que perdeo aquelJe primeiro hcmcm: Francif- Frxc.ca. co chamafìènoYo hcm em ,pera fignificar ainnocencia,q 13 . de falrou à quelle primeiro Adam. ^Jas^efaleieu,que Adam/i*cr.i?>-. fora duas ve7.es imagem de Deos; porque di7er a Scriptura, gmat, que fora imagem & Íemilhancíií A á imaginem, ^ Smtlitu- àinem\ alguma femiihanpa tem deque toy duas vezes ima­gem; & corno Sam Francifco ioy hum novo honiem Adaiii;Novus homo franctfcus. Vcrdadeiramente foy duas vezes imagem de Deos. V ejSo de que forte.

. Pregiando hum dia noilb Padre Sam Francifco; derepc- te Ihe appareceo n a tè fìa gravada htiafermoza Cruz. Tr«- ' asfignum fronti f rancij\i itìfcribitur D eíle fmal, hetam ' efcondidoo myfterio, ccm o m aravilhofoo prodigio. Fran- Cifco com huma C ruz fcbre os olhos? O Evangelho nam diz que elle trazia a C iiiz fo b re oshombros^ T. ollitejugum meumfuper vos> S y;P o is n5o lh e baila a Francifco levar a C ruz na parte que todos a levSo: mas levalla na tèda, aon­de athe agora ninguèalevou; Crucisfigiium fronti} O h dei- xem. Levar a C r u z aoshcmbros, hetcm ar à C ru z opezo; k var a C r u z n a tc ìla , he dar à C ru za eílimagíio. N opezo, qu efcfen ten a Cruz, e flà a gloria do Senhor que a levou. E Francifco maistiuer a C ru z pera que C h riílo fique com a honra,do que aquer pera queChriÌlo Ihedeapaga. Eago- raentendoeu, que com a C ruz natèÌla, foy Francifco ami­go, porque deo a ChriÌlo a honra do lugar: ccm a Cruz nos hombros, foy de C hriílo imagem, porque r a o faltou àim i- tagam da peiTba.

Mas noehombros, ^ n a tè i lz de Francifco a C ru z:fo y , porque fe a C r u z he imagem de C hriílo, ccmduas au zes, ibfle Francifco de Chrifto duas imagens. N a tc ìla tinlia

Francifco

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Fràticifco a Cruzefcrita; FrantiFram ifei infcrihitut\x\fA hombros tinha-a copiada; T oìlite jugummetun fuper vos. Em quanto tin h a a C ru zn o s hombros, era Fra'icifco, ima­gem. de Chrifto por copia: em quanto tinha a C ru z na tèila, era Francifco, imagem de Chrifto,por efcriptura; E duas ve-zes era imagem.

A quella moeda de Cezar,duas vezes o reprefentava; por­que em hua das faces tinha a C ezar copiado,& em ourra tra- zia a Cezar efcrito; A iìy o refere o Evangelho. Cujus efl htee

22».io. E xàliiaco p ia . £tfuperfiriptio}ExâhiâeÎcù\)t\M 3L.D ivina moeda he nieo Padre do divino Cezar Chrifto Jesv. Afl^’ Iho dizem todos. D iam i ei Cœfar ?>.Pois vifto por hOa parte, vemolo nos hombros com a C ruz, hum Chrifto copi­ado. Imago hxc. V ifto por outra, vemolo na tèfta co a Cruz, hum Chrifto efcrito; E t fvperfcriptio. Pera que näohaja no mundo, que näo venere efta imagem de Deos; poisos que nao fouberem ler,verao a D eosem Francifco retratado: &OS que o näo chegarao aver, leràoem Francifco aD eo s ef­crito . Fronti Frandfci infcribitur. Q ue fe nao baftou à grandeza do nome do Baptifta, quefuam ay Iho chamafe; Vocabitur Mas que feo Pay Ilio efcrevefe; Scripfitloannes efl nomen ejus. Nao baftaà excelencia de Francif­c o ,o fe r imagem de Deos efcrita, f e n ic a inda, oferim a- gem de Deoscopiada. E fe o Baptifta teve o ferfanilo , ho­m em , A n jo ; Fuit homo. M itto Angelum. Francifco ainda teve m ais; porque foy fan<fìo homem, porferviço: Sanilo Serafini, por amor: Sanilo Deos, porimagem.

Tenho acabado oferm ao de meo Padre, tres vezes fall­i lo Francifco; mas nunqua acabarei o fermSo do tres vezes S a li lo , fao Domingos, meo Padre. Porque fe feos filhos, mutua, & amorofamente os vnimos na^ commemoraçoens do3aleares: b em h eo s vnamos naslembranças dogpulpi' t05, que fe como deixamos dito, Amicjts efl alter ego-, o meo

amig »

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Sdo Frncifco, tpamigo, he outro eu: pella rezao qne Francifco por amigo, era outro Chriílo: he por am izade, Sam Domingos outro Francifco. Tam outro, que fe eu comefsàra agora aprègar de meo Padre S. Domingos, nSo pregara outro fermao, mais q o que agora prèguei de S. Francifco meo Padre. E como eu deixodito, queS. Francifco era tres vezesfanfto: iftom ef- m om elhor feh ad ed izerd e S. Dom ingos. Melhor! Sendo Dom ingos, ^ F ran cifco tam huns,que p oroiiìcio ,porte- po, & por efpirito forao Irmaos! For3oIrmSos?Sy. O uc3o oque efcreve Sanifìo Antonio Arfebifpo de Fiorenza. Be­ati Dominicus, fi? t rancifcus fe fraires in Ecclejìa SanUi « .P etri in vrbe primo recognofcètes. N o o^(z\Q\V rimi paires^

influteres flatus mendicantium. N o tempo; fiieruntcon- , ’ temporanei. No efpirito;/«? 7« ofculo SanSio mutuo amplexen- ny, p, ?íJ-.Abracaráo-fe,conheceraole,jniitarao-fe.Imitarao-feem ilatuto; Influutores. Conhecerao-fe em zm ov^cegnofcH es. Abracaram -fe em efpirito; Jmplexentes.

E fendo tam huns, que io nos nomes, fSodous ; milhor fe hadedizer de meo Pac re Sam Domingos, que he tres vezes San<5ìo idoqueeu diilèdem eo Padre Sam Francifco, que era Sanilo tres vezes? Sy, que de Sani Francifco, d iííeoeu: de Sam Domingos,dilo Sam Francico;^ hum & o u tro o ef- taodizendode Deos. Vominicus^ & Francifcus. D iz Sanilo Antonio de Florenca, Dominicus, & l'rancifctis duo fera”

phim charitate ardentía^ clamantiaSanÜus ,Sanñus Domi- nus Deus fabcoth. Com que me refolvo, que ha tres Sanilos que fam Sanilos ttes vezes-, Deos, D o m in a s , Francifco, aíly odifiè delle, hum Sam Bcavcntura Ico fillio. Dom in­gos, delle afiy o d iz hnm S.Francifco feo am igo. Deos, aiTy o eñ 5o dizendo & clamando, dousfeos amantes Sera­dos D om ingos, h Francifco; Duo Seraphm^ cUmantia

Sam joSo Evangeliita dif-nos,que nc Geo tiesfSo 0« quctelie-

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teíteiti’JiihSo a tres vezes Sandia Divíndade de Deos. Tres Ï íoAH inC«lo\ E q u eeílcs tres fainhO/.ff. 7! E th itr e s vnum¡unt. N a terranao faöos teftemunhas

tres, fam dous; & entre fy, nao fao os dous, mais que so hQ. Porque fe em meo Padre Sam Francifco achei hum fandlo homem, por ferviço: hum fandlo A njo, por amor: hO fandlo D eos, por imagem. Em meo Padre S. Domingos acho hüsi imagem de Deos: hum amor de Anjo: hûferviço de homc. Q u e fe no Evangelho defte dia em meo Padre S. Francif­co, ouve jugo pera fervir ; ‘Tollite jugum meum fuper vos. O uve coraçAO p eraam ir; D ifciteam e qui mittis fu m , (ä humilis corde. Eouvecom m unicaçao de Deos a fua ahna, p e r a f e l h e a í f i m i l h a r ; requiem animabusveßris. N o Evangelho dafoleníJade de meo Padre S. Domingos,

- encorro Cidade, fai, & lus;ius, Vos efiislutjnundt.% ^. Vos Tí. 13. eßis [alterr(s.Qìà2À^\ Nonpotefl Cwìtas abfcondi. E entao

na Cidade, vejoam eo Padre Sam D om ingos fandlo ho­mem por ferviço de tanta república C h riílam : no Sal,re- conheço-o Sandio A n jo derretido por amor, em tanta pera com 05 proximos charidade. N alu z, venero-ofandlo Deos por imagem, nostrezm ortosquerefufcitou, com quefepa- receo com Deos, que so refufcicou a tres.

V ejam agora, feentre os tres vezes Sandios Domingos,& Francifco; ha tres palavras neíle fermao, que a Sao Fran- cifcofedeveílem , & d e Sam Domingos fenSodiceflem. Fo­ra roubo tirar a dous irm aos, (que a primeira vez que fe virao, por irmäos fe conheceräo ; Sefraíres recogmfcétes). Fora, digo, roubo cxrar a dous irmäos, o que a natureza Ihe deOj no tempo, em que logo óscreou; tuerunt contempo ranei ; & o que agraça llies concedeo no efpirito, aíly como osvnio. Se miUuo ainplexenies. E dado que anoíla poucí

gtn. 38. devoçao, ou a nofia muita violencia Ího quizefe tirar, tänt ». ip . iguaes fam elles no amor, &eftacuco defuas vidas, que hö

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