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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
PROGRAMA NACIONAL ESCOLA DE GESTORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA PÚBLICA
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA – CECOP 2
VILMA OLIVEIRA DE BRITO
SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS: ESPAÇO PARA ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO AOS ALUNOS COM DEFICIÊNCIAS MATRICULADOS NA ESCOLA REGULAR.
SALVADOR 2013
VILMA OLIVEIRA DE BRITO
SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS: ESPAÇO PARA
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO AOS ALUNOS COM
DEFICIÊNCIAS MATRICULADOS NA ESCOLA REGULAR.
Trabalho de Conclusão de Curso – TCC apresentado ao Curso de Especialização em Coordenação Pedagógica – CECOP 2, Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia – UFBA, como requisito parcial à obtenção do grau de Especialista em Coordenação Pedagógica. Orientadora: Profª Ma. Rosane Santos Gueudeville
SALVADOR 2013
3 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
O Colégio Estadual XXXX XXXX, considerado de grande porte, situa-se na Rua
XXXX XXXX, XXX, XXXX XXXX, Bairro XXXX XXXX, Itabuna-BA,CEP – XXXXX-
XXX, e-mail [email protected], fone/fax (XX) XXXX-XXXX, XXXX-XXXX. A unidade
escolar foi criada através do Decreto Nº XXXX, publicado no D.O. de XX de XX de
XXXX com recursos provenientes do Governo Estadual para atender (inicialmente)
aos cursos Técnicos de Enfermagem, Edificações e Eletrotécnica.
Atualmente esta instituição oferece o Ensino Fundamental – 6º ao 9º ano, Ensino
Médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA) – Tempo Formativo II no turno diurno
,Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos ( EJA) – Tempo Formativo II e III no
turno noturno. Esta escola tem como entidade mantenedora o Poder Público
Estadual, atendendo a cerca de 1.517 alunos.
O quadro de pessoal é formado por 01 diretora, 03 vices - diretoras, 01
coordenadora pedagógica concursada de 20 horas no turno noturno e 02
professoras pedagogas assumindo a função de coordenação pedagógica, 01
secretária, 03 articuladoras de área, auxiliares de secretaria, bibliotecária, porteiros,
merendeiras e pessoal de apoio e também dispõe dos profissionais que atuam no
Projeto Mais Educação e Ensino Médio em Ação. O corpo docente é formado por 60
professores efetivos, todos com formação superior e especialização, outros
cursando mestrado, e 10 professores contratados.
O corpo discente do Colégio Estadual XXXX XXXX é formado por alunos de vários
bairros da cidade, zona rural e a sua maioria das comunidades do entorno. A maior
parte dos nossos alunos é de famílias desestruturadas e com baixo poder aquisitivo.
Ele está situado numa área de risco, onde há um alto índice de tráfico de drogas,
não possui saneamento básico em seu entorno, bem como transporte coletivo de
acesso.
Quanto à estrutura física, o Colégio Estadual XXXX XXXX é formado por três
pavilhões com as seguintes dependências: 22 salas de aula, 1 sala de coordenação
pedagógica,1 sala de vice-direção, 1 sala de direção,1 biblioteca, 2 sanitários
masculino e feminino,1 sala de multimeios ,1 laboratório de ciências,1 secretaria, 2
salas de professores,1 laboratório de informática educativa,1 pátio interno coberto,
1 sala de leitura, uma quadra de esporte,1 cozinha, 1 depósito de merenda,1
depósito de limpeza/consumo, 1 auditório, 3 salas para atender aos projetos Mais
Educação, Ressignificação da Aprendizagem e Ensino Médio em Ação, 1 pequeno
refeitório para atender os alunos do Mais Educação.
.
3.1 DIAGNÓSTICO SITUACIONAL
No Colégio Estadual XXXX XXXX, os três coordenadores tem o papel de articular,
integrar e viabilizar o trabalho pedagógico em relação ao planejamento, promoção
de reuniões, orientação aos professores, elaboração e viabilização do Projeto
Político Pedagógico (PPP) e projetos didáticos, acompanhamento dos alunos,
reunião do conselho de classes entre outras. Porém, muitas vezes, realizam
atividades que não são de sua competência, atendendo às exigências do momento,
exercendo o papel de assistente, diretor e vice-diretor.
Outras vezes estão sobrecarregados com acompanhamento do rendimento escolar
dos alunos, elaboração e execução dos projetos estruturantes, projetos da escola,
preenchimento das fichas do PAIP, deixando de cumprir seus verdadeiros objetivos.
Algumas vezes surgem dificuldades devido à rotatividade de professores
contratados e estagiários que não se encaixam no perfil da escola, porém isso não
impede que o trabalho seja desenvolvido com os demais professores, sendo
realizado um bom trabalho no que se refere às ações coletivas e interdisciplinares.
Em relação à inclusão escolar o papel do coordenador pedagógico é fundamental,
pois é ele quem faz o levantamento dos alunos deficientes matriculados na escola
que possuem laudo médico, e organiza junto com os professores a avaliação
diagnóstica dos alunos que apresentam dificuldade de aprendizagem, para serem
encaminhados para o atendimento educacional especializado na Sala de Recursos
Multifuncionais ou nos Centros de Especialização.
No Colégio Estadual XXXX XXXX os alunos são encaminhados para o Centro de
Apoio Pedagógico XXXX XXXXX (CAP), pois nem o colégio e nem os vizinhos que
fazem parte do seu núcleo possuem SRM. Cabe ao coordenador pedagógico
informar aos professores sobre os alunos deficientes matriculados na unidade
escolar, bem como organizar formação em contexto, seminários, palestras e
momentos de estudo nas ACs (Atividades Complementares) acerca da temática da
inclusão escolar na escola comum. Cabe também a eles informar sobre os relatórios
dos alunos enviados pelo CAP e seu acompanhamento no atendimento educacional
especializado.
No Colégio Estadual Josué Brandão ,constatei que muitos professores ainda não
tem clareza sobre o que é educação inclusiva apresentando dificuldade em trabalhar
com os alunos deficientes matriculados na unidade escolar, também não tem
conhecimento sobre a importância do AEE na SRM, e como os alunos são
encaminhados para o atendimento no CAP, precisando de estudos discussões e
mais informações sobre o assunto abordado.
3.2 SITUAÇÃO-PROBLEMA
A matrícula do aluno com deficiência na escola comum do ensino regular é um
direito assegurado na Constituição Federal/88 e na Lei de Diretrizes de Bases/96.
Enquanto coordenadora pedagógica do Colégio Estadual Josué Brandão há 15
anos, observo que até a presente data, alunos com deficiência não foram
matriculados no turno noturno.
No turno diurno, boa parte dos alunos matriculados com laudo médico acaba
evadindo ou apresentando frequência irregular ao decorrer do ano. Os alunos que
apresentam o laudo médico ou que trazem o relatório de acompanhamento da SRM
são imediatamente encaminhados pela equipe pedagógica ao Centro de Apoio
Pedagógico XXXX XXXX (CAP). Por sua vez, os que não apresentam laudo são
encaminhados para a triagem no CAP após uma avaliação diagnóstica feita pelos
professores.
Destes alunos encaminhados, a maioria abandona o atendimento, relatando que não
tem dinheiro para pagar a passagem ou que o transporte público não é oferecido de
forma regular. Além disso, como muitos moram em área de risco, eles apontam as
guerras entre facções ligadas ao tráfico de drogas como um aspecto restritivo a sua
possibilidade de locomoção.
Esses fatores comprometem o desenvolvimento do aluno com deficiência, contudo,
se existisse uma SRM na escola ou nas escolas em entorno, os alunos não
precisariam sair de seu bairro para receber o atendimento educacional
especializado. Dessa maneira, como coordenadora pedagógica pensei esta
Proposta de Intervenção para analisar a importância da sala de recursos
multifuncionais como espaço de atendimento educacional especializado aos alunos
deficientes, matriculados na escola comum do ensino regular no Colégio Estadual
XXXX XXXX.
3.3 OBJETIVO GERAL
Identificar a importância da Sala de Recursos Multifuncionais no atendimento
educacional especializado aos alunos com deficiência.
3.4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Analisar a situação da inclusão dos alunos deficientes na unidade escolar.
Proporcionar formação continuada com os professores acerca do tema
educação inclusiva.
Conscientizar pais e moradores locais da importância do atendimento
educacional especializado na sala de recursos multifuncionais ou em centros
de atendimento.
3.5 METODOLOGIA
A metodologia utilizada para essa Proposta de Intervenção é qualitativa, com alguns
aspectos quantitativos.
Inicialmente foi feita a leitura e análise de algumas Devolutivas, i.e., um documento
que fica na escola que possui alunos com deficiência, os quais tenham sido
encaminhados ao Centro de Apoio Pedagógico Grapiúna (CAP). Esse parecer traz
informações pertinentes, como as dificuldades e grau de evolução de cada criança.
Em seguida, foi feita a visita ao CAP, quando conversei com alguns professores e
com alunos deficientes, a fim de saber acompanhar sua avaliação sobre o processo
evolutivo. Simultaneamente entrei em contato com alguns familiares desses alunos,
a fim de identificar as razões de sua evasão ou frequência irregular na SRM ou no
CAP.
Em um segundo momento fui ao Colégio Estadual Josué Brandão, verificando nos
dados de matrícula o número de alunos deficientes com laudo médico. Também na
unidade escolar apliquei questionários, entrevistando sete professores e dois
coordenadores pedagógicos. Mediante a análise dessas respostas, do Projeto
Político Pedagógico da escola e dos demais dados coletados, elaborei a Proposta
de Intervenção aqui apresentada.
3.6 CRONOGRAMA
Após os estudos sobre as Leis e Decretos que fundamentam teoricamente essa
proposta de intervenção e a partir da aplicação do questionário junto aos
professores, diretora e coordenadores na escola pesquisada, apresento algumas
ações importantes para o desenvolvimento do trabalho do coordenador pedagógico,
junto à comunidade escolar, sobre a importância da inclusão dos alunos com
deficiência na escola comum.
ATIVIDADE
PERÍODO
Set/
2013
Out/
2013
Nov/
2013
Dez/
2013
Jan/
2014
Fev/
2014
Mar/
2014
Apresentação da proposta de Intervenção à equipe gestora
e demais professores Do Colégio Estadual Josué Brandão
(CEJB)
X
Reunião com as gestoras das Unidades Escolares do Núcleo, para discutir a implantação da SRM no CEJB
X
Elaboração do projeto de implantação da SRM X
Entrega do projeto de implantação da SRM à Direc 7 e ao Centro de Apoio Pedagógico Grapiúna
X
Inserção do tema inclusão escolar nos momentos de estudo
dos professores, tais como AC’s, reuniões pedagógicas e sábados letivos
X X X X X X
Realização de formação em contexto sobre o tema X
Realização de palestras e seminários para a comunidade escolar (alunos, pais, funcionários)
X X X X X X
Realização, junto aos professores, de estudo sistemático sobre a importância do AEE na SRM
X X X X X X
Buscar parcerias com as Faculdades e Secretaria de Saúde,
para o encaminhamento dos alunos que precisem de um atendimento especializado com um profissional de saúde.
X
Realizar o acompanhamento bimestral dos alunos atendidos
pelo CAP, conversando com as famílias sobre a importância do mesmo para evitar o abandono do atendimento
X X X
Incrementar ações e metas no PPP com ações voltadas
para a formação dos professores na perspectiva da
educação inclusiva e do atendimento educacional especializado.
X X X X X X
3.7 RESULTADOS ESPERADOS
Espero que o resultado deste trabalho venha melhorar a minha atuação como
coordenadora pedagógica, abrindo novas perspectivas para as minhas ações
dentro do Colégio Estadual XXXX XXXX,proporcionando a formação em contexto e
momentos de estudos e reflexões entre os docentes e toda comunidade escolar
sobre a educação inclusiva. Para que todos possam atuar de maneira eficaz com os
alunos deficientes matriculados na unidade escolar, contribuindo para construção de
uma prática educativa inclusiva, garantindo a todos os alunos uma escola e uma
aprendizagem de qualidade.
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição Federal da República. Brasília: Imprensa Oficial, 1988.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília:
MEC/SEESP, 2008.
BRASIL. Ministério de Educação e Cultura. Secretaria de Educação Especial. Marcos Político-Legais da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Secretaria de Educação Especial. Brasília, 2010.
GADOTTI, M. de. Uma escola, muitas culturas. In: GADOTTI, M.; ROMÃO, J. E. (Org.) Autonomia da escola princípios e propostas. São Paulo: Cortez, 1977.
LEI de Diretrizes e Bases do Ensino Nacional nº 9.394/96. Brasília: Editora do Brasil,1996.
MACHADO, R.; MANTOAN, M. T. E.; RAPOLI, E. A. & SANTOS M.T da C, T. Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva: a escola comum
inclusiva. Brasília: MEC/SEESP, Universidade Federal do Ceará, 2010.
MANTOAN, M.T.E. Inclusão Escolar: O que é? Por quê? Como fazer? 2ª ed. São
Paulo: Moderna, 2006.
MITLLER, P. Educação Inclusiva: Contextos Sociais. Porto Alegre; Artmed 2003.
OLIVEIRA, M. D. M.; PORTO, M. D. Educação Inclusiva: concepções e práticas na
perspectiva de professores. Brasília: Editora aplicada, 2010.
SASSAKI, R. K. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro:
WVA Editora, 1999.
SILVA, A. M. da. Educação especial e inclusão: história e fundamentos. Curitiba: Ibpex, 2010. (Série Inclusão Escolar).
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APÊNDICE
Universidade Federal da Bahia
Faculdade de Educação
Programa Nacional Escola de Gestores da Educação Básica Pública
Curso de Especialização em Coordenação Pedagógica – CECOP 2
Solicitação de Autorização para Pesquisa na(o) Colégio Estadual Josué Brandão
Itabuna, 23 de setembro de 2013
A/C: Direção do(a) Colégio Estadual Josué Brandão
Eu, Vilma Oliveira de Brito,responsável principal pelo Trabalho de Conclusão de Curso na modalidade
de um Projeto Vivencial intitulado: “SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS: uma espaço para o
atendimento educacional especializado”, o qual está sendo desenvolvido no Curso de Especialização
Lato Sensu em Coordenação Pedagógica, vinculado ao Programa Nacional Escola de Gestores da
Educação Básica Pública, promovido pela Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia –
FACED/UFBA, venho, pelo presente, solicitar a autorização de Jucélia Alves de Oliveira Santos,
responsável pela(o) Colégio Estadual Josué Brandão, para realizar a pesquisa em questão, que
objetiva: Identificar a importância da sala de recursos multifuncionais no atendimento aos alunos
com deficiência e é orientada pelo(a) Professor(a) Rosane Santos Gueudeville
Contando com a autorização desta Unidade Escolar, colocamo-nos à disposição para quaisquer
esclarecimentos.
Atenciosamente
_________________________________________________
Assinatura do(a) Cursista/Pesquisador(a)
RG:0359690831
Telefone: (73) 8871-8777 / E-mail: [email protected]
Professor(a) Orientador(a) da Pesquisa
Rosane Santos Gueudeville. E-mail: [email protected] Contato: (71) 8841-2638
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APÊNDICE
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (Conf. Resolução Nº 196/96 do Conselho Nacional de Saúde)
Prezado(a) Professor(a), Diretor(a), Coordenador(a) Pedagógico(a),
O Sr (ª) está sendo convidado (a) para participar do projeto de pesquisa intitulado: SALA DE
RECURSOS MULTIFUNCIONAIS: um espaço para o atendimento educacional especializado.
O estudo será realizado Colégio Estadual Josué Brandão, sob a responsabilidade da pesquisadora
Vilma Oliveira de Brito e orientado pela Profa. Mestre Rosane Santos Gueudeville.
O objetivo deste trabalho é Identificar a importância da sala de recursos multifuncionais no
atendimento aos alunos com deficiência.
Para realização da coleta de dados será necessária sua disponibilidade para responder a um roteiro
de entrevista individual, semi-estruturado e adaptado a fim de se obter dados a respeito da
importância do funcionamento da sala de recursos multifuncionais como espaço de atendimento
educacional especializado na escola comum.Informamos que a entrevista será gravada em áudio,
para posterior transcrição e análise dos dados. As respostas serão tratadas de forma anônima e
confidencial, quando for necessário exemplificar determinada situação, sua privacidade será
assegurada.
A realização deste trabalho contribuirá para o aprofundamento do estudo sobre a importância do
funcionamento da sala de recursos multifuncionais: como espaço de atendimento educacional
especializado ao aluno com deficiência na escola comum onde ele estuda.
Sua participação é voluntária, a qualquer momento você pode recusar-se a responder qualquer
pergunta ou desistir de participar e retirar seu consentimento. Sua recusa não trará nenhum na
relação com o pesquisador ou com a instituição.
O Sr (a) não terá nenhum custo ou quaisquer compensações financeiras. Não haverá riscos de
qualquer natureza relacionada à sua participação. O benefício relacionado à sua participação será de
contribuir com o conhecimento científico para a área da pedagogia e da Coordenação Pedagógica.
O Sr (a) receberá uma cópia deste termo onde consta o n° de telefone/e-mail do pesquisador
responsável, podendo tirar as suas dúvidas sobre o projeto e sua participação, agora ou a qualquer
momento. Desde já agradecemos!
Eu li e entendi a explicação e agora estou compreendendo totalmente o estudo. Eu também acredito
que a minha participação é de grande valor para esta pesquisa.
Eu, __________________________________________, RG nº _____________________ declaro ter
sido informado e concordo em participar, como voluntário, do projeto de pesquisa acima descrito.
Itabuna, 23 de setembro de 2013.
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Nome: Vilma Oliveira de Brito. E-mail: baiana1920082hotmail.com- contato (73) 3616-1486/8871-8777 Nome: Rosane Santos Gueudeville. E-mail: [email protected] Contato: (71) 8841-2638
APÊNDICE
Universidade Federal da Bahia
Faculdade de Educação
Programa Nacional Escola de Gestores da Educação Básica Pública
Curso de Especialização em Coordenação Pedagógica – CECOP 2
Questionário aplicado no Colégio Estadual Josué Brandão em 23/09/2013
Público Alvo: Direção, Coordenadora Pedagógica e Professores
1- O que você compreende por educação inclusiva?
2- Você sabe o que é sala de recursos multifuncionais?
3- O que você acha do funcionamento da sala de recursos multifuncionais dentro
da Unidade Escolar?
4- Qual a sua dificuldade em trabalhar na sala de aula comum com alunos
deficientes?
5- Onde os alunos deficientes que estudam nesta unidade escolar recebem
atendimento educacional especializado?
6- Quantos alunos deficientes matriculados nesta unidade escolar tem laudo
médico?
7- De que forma os alunos são encaminhados para o centro de atendimento
especializado?
8- Como é a interação social dos alunos deficientes, com os demais alunos na
sala de aula?
9- Sinalize as dificuldades que você encontra enquanto professor para trabalhar
com alunos deficiente?
10-Como a unidade escolar acompanha o atendimento educacional
especializado nos centros de atendimento?
11-A estrutura física da escola tem acessibilidade para receber o aluno
deficiente? Como está estruturada?
12- Você tem feito cursos ou formação continuada para trabalhar com a
educação inclusiva?
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APÊNDICE
Respostas da aplicação do questionário
Os professores serão identificados como Pa,Pb, Pc, Pd,Pe,Pf,Pg,Ph,Pi, para manter
o sigilo da sua identidade.
Questão 1
Pa: A educação inclusiva está assegurada pela LDB, onde o aluno deve receber os
atendimentos necessários frequentando a sala de aula comum.
Pb: É uma educação voltada para as diferenças e dificuldades físicas, emocionais
que encontramos na sala de aula.
Pc: É a inclusão dos alunos com algum tipo de necessidade específica.
Pd: É a escola de portas abertas para todos alunos inclusive os deficientes
Pe: É uma educação sistemática, que tem o objetivo de atender todos os alunos
procurando orientar cada um de acordo com as suas necessidades e respeitando
suas limitações.
Pf: É abraçar os diferentes, aprender a conviver, entender preparar-se para essa
clientela.
Pg: É incluir pessoas com algumas deficiências nas salas de aula dos ditos normais.
Ph: É a educação dos alunos com deficiência junto com os alunos normais na
mesma sala, um aprendendo com o outro, é a socialização de todos juntos na
mesma sala.
Pi: É a educação das diferenças um respeitando o outro na mesma sala de aula, os
alunos convivendo e aprendendo juntos sem preconceito.
Questão 2
Pa: São salas implantadas nas escolas para alunos serem acompanhados por
professores especialistas, dando suporte aos pais e alunos com deficiências.
Pb: Sim, é uma sala que atende os alunos que apresentam deficiência ou dificuldade
de aprendizagem, será atendido no turno oposto.
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Pc: Não tenho conhecimento sobre a sala, pois aqui no colégio ainda não tem este
recurso ou melhor na rede estadual.
Pd: São salas nucleadas, com profissionais preparados para tender alunos com
necessidades especiais portadores de deficiência intelectual, físicas e motoras.
Pe: É a sala que dá suporte aos alunos os com necessidades especiais, com
materiais específicos para essa clientela.
Pf: É uma sala para atender alunos deficientes com jogos pedagógicos e uso das
tecnologias.
Pg: Não sei falar sobre esta sala, pois aqui no Colégio Josué Brandão não temos
esta sala.
Ph: É uma sala que atende os alunos que precisam de atendimento especial, fica
dentro da própria escola e não exclui o aluno da convivência com os colegas.
P i: Deve ser uma sala para ajudar os alunos deficientes matriculados na escola.
Questão 3
Pa: Acho ótimo, pois o aluno é atendido dentro do espaço que ele estuda.
Pb: Facilita o atendimento do aluno e melhora a aprendizagem.
Pc: Se for para ajudar na inclusão deve ser boa.
Pd: Excelente, pois atende melhor, com recursos os alunos que necessitam deste
atendimento.
Pe:Seria ótimo ia ajudar os alunos deficientes a melhorarem na sala de aula.
Pf: Acho maravilhoso, o professor ia ter ajuda para trabalhar com os alunos
deficientes.
Pg; Não conheço esta sala, mas se fosse para ajudar o aluno e os professores com
a inclusão escolar seria ótimo.
Ph: Acho que deveria divulgar mais o trabalho para que todos da escola conheçam e
contribuam para o melhor trabalho.
Pi: Se for para ajudar na aprendizagem dos alunos eu acho muito boa.
Questão 4
Pa :A falta de recursos apropriados e o grande número de alunos na sala de aula.
Pb: Falta de capacitação adequada para trabalhar com libras e braile.
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Pc: A questão do material didático e as salas cheias de alunos.
Pd: Todas, não fui preparada para trabalhar com alunos deficientes
Pe: A sala cheia de alunos já é difícil trabalhar com os normais e com os deficientes
é mais difícil ainda.
Pf: Todas as dificuldades, sala cheias e falta de material pedagógico.
Pg Não estou preparada para atender esta demanda.
Ph:Não fui preparada para trabalhar com alunos deficientes, tenho dificuldade.
Pi :A falta de preparo do professor e a sala cheia de alunos, que acaba atrapalhando
a aula.
Questão 5
Todos responderam: No CAP. Centro de Apoio Psicopedagogo Grapiúna.
Questão 6
Pa: 6 alunos
Os demais professores não souberam responder.
Questão 7
Pa: Através de uma ficha de encaminhamento , após a avaliação diagnóstica dos
professores
Pb: Através da ficha de encaminhamento preenchida pela coordenadora
pedagógica.
Os demais professores não responderam.
Questão 8
Pa: São boas, quando aparece algum problema procuramos resolver com conversas
sobre a importância de acolher os alunos deficientes, eles também tem o direito de
estarem estudando na escola comum.
Os demais professores responderam: Acontece de forma tranquila, todos se dão
bem, e os alunos normais ajudam os alunos deficientes na hora das atividades.
Questão 9
Pa, Pb, Pe, Pg ,responderam: Tenho dificuldade em trabalhar com alunos surdos
Pc, Pi: Tenho dificuldade em trabalhar com os alunos deficientes visuais.
23
Ph: Tenho dificuldade em trabalhar com a inclusão escolar.
Pd: Com alunos deficientes intelectuais, imperativos que não ficam quietos.
Questão 10
Pa: Através dos relatórios enviados pelo CAP. Após a triagem com os alunos
encaminhados e os que estão sendo atendidos.
Os demais professores responderam: Quem acompanha é a coordenadora
pedagógica.
Questão 11
Todos responderam: Parcialmente, ainda falta a pista tátil, rampas adequadas para
cadeirantes, as escolas ainda estão sendo reestruturadas para se adequarem a
acessibilidade como manda a lei.
Questão 12
Todos responderam: Ainda não. A escola e o estado precisam oferecer a
capacitação para os professores trabalharem com a educação inclusiva, já que é lei
oferecer a matrícula aos alunos deficientes, e nós professores não fomos formados
para trabalhar com este público, estamos despreparados para trabalhar com esta
modalidade.