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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA - CT PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO MODELO DE UM SISTEMA DE INFORMAÇÃO PARA O SERVIÇO DE HEMODIÁLISE : UM ESTUDO DE CASO Prof. Francisco de Assis Novais Costa Msc. Prof. José Felício da Silva - Dr. Celso Luiz Pereira Rodrigues - Dr.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA - CT PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. MODELO DE UM SISTEMA DE INFORMAÇÃO PARA O SERVIÇO DE HEMODIÁLISE : UM ESTUDO DE CASO. Prof. Francisco de Assis Novais Costa Msc. Prof. José Felício da Silva - Dr. Celso Luiz Pereira Rodrigues - Dr. - PowerPoint PPT Presentation

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA - CTPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

MODELO DE UM SISTEMA DE INFORMAÇÃO PARA O SERVIÇO DE HEMODIÁLISE : UM

ESTUDO DE CASO

Prof. Francisco de Assis Novais Costa Msc.

Prof. José Felício da Silva - Dr.

Celso Luiz Pereira Rodrigues - Dr.

Page 2: UNIVERSIDADE  FEDERAL DA PARAIBA - CT PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

1.1 INTRODUÇÃO

• Conforme SBN(2003), a IRC é uma doença de ALTA MORBIDADE E MORTALIDADE. Nossas taxas de atendimento são cerca de quatro vezes menores que nos EUA e Japão, metade das taxas de Itália, França e Alemanha;

• O tratamento dialítico mais difundido no mundo continua sendo a Hemodiálise;

• Alguns dados estatísticos (IBGE e SBN) revelam que no Brasil apenas 35% dos renais crônicos são assistidos;

.

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1.2 JUSTIFICATIVA

Um Serviço de Hemodiálise reúne um número elevado de informações, controles e procedimentos, além de ser um serviço de alta complexidade e risco, que necessita de um melhor acompanhamento das Legislações do Ministério da Saúde – ANVISA

• O Serviço de Hemodiálise da FAP, atualmente, conta apenas com formulários e estatísticas manuais;

• Não existe uma interação adequada entre os postos de serviço;

• O Serviço de Hemodiálise, utilizando-se de um Sistema de Informação, possibilitaria um melhor atendimento ao paciente.

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1.3 OBJETIVO GERAL

Realizar um estudo no Serviço de Hemodiálise da FAP, examinando as informações relevantes que devem constar em SIGH, e propor um modelo para racionalizar e integrar os processos deste serviço.

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1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

1 - Efetivar um estudo em Sistema de Informação Médica, Hospitalar e Hemodiálise;

2 - Obter um quadro geral da Hemodiálise, conforme IBGE e SBN;

3 - Fazer levantamento de informações e procedimentos da Unidade de Hemodiálise, verificando se estão de acordo com as normas do Ministério da Saúde — ANVISA;

4 - Propor um modelo de SIGH para aperfeiçoar o serviço de Hemodiálise e a qualidade do atendimento do paciente, melhorando a produtividade e minimizando os custos.

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2 INFORMÁTICA MÉDICA - HOSPITALAR2 INFORMÁTICA MÉDICA - HOSPITALAR

2.1 HISTÓRICO2.1 HISTÓRICO

Hollerith (1950) - Automação das estatísticas de altas hospitalares em Hollerith (1950) - Automação das estatísticas de altas hospitalares em New York.New York.

2.2 DEFINIÇÃO2.2 DEFINIÇÃO

• Campo científico que trata do armazenamento, recuperação e uso da Campo científico que trata do armazenamento, recuperação e uso da informação biomédica, dados e conhecimentos para a resolução de informação biomédica, dados e conhecimentos para a resolução de problemas e problemas e tomada de decisão tomada de decisão (Shortiliffe, 1993).(Shortiliffe, 1993).

• Campo interdisciplinar envolvendo medicina, ciência da computação e Campo interdisciplinar envolvendo medicina, ciência da computação e engenharia biomédica (Orthnen, 1987)engenharia biomédica (Orthnen, 1987)

Page 7: UNIVERSIDADE  FEDERAL DA PARAIBA - CT PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

2.3 FUTURO2.3 FUTURO

• Auxílio a tratamento

e lesões;

• Telemedicina;

• Lazer;

• Sistemas especialistas (Figura01);

(trabalho futuro para um Serviço de Hemodiálise.)

Programa de Interface com

o Usuário

Programa Utilitário de Inferência

Base de Conhecimento

UsuárioEstação de Trabalho

Software doSistema Especialista

Programa de Aquisição do

Conhecimento

Estação de Trabalho

Especialista e/ou Engenheiro do Conhecimento

Sistema EspecialistaSistema Especialista

Desenvolvimento do Sistema EspecialistaDesenvolvimento do Sistema Especialista

Page 8: UNIVERSIDADE  FEDERAL DA PARAIBA - CT PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

3 EVOLUÇÃO DA INFORMÁTICA HOSPITALAR3 EVOLUÇÃO DA INFORMÁTICA HOSPITALAR

3.1 HISTÓRICO3.1 HISTÓRICO• Sistema Hospitalar no Brasil na década de 70, baseada em Sistema Hospitalar no Brasil na década de 70, baseada em MAIN-MAIN-

FRAMESFRAMES..• Um processo de transformação de dados em informação, usados para Um processo de transformação de dados em informação, usados para

tomada de decisão em um ambiente hospitalar (Lincoln, 1998).tomada de decisão em um ambiente hospitalar (Lincoln, 1998).

3.2 INFORMAÇÃO HOSPITALAR 3.2 INFORMAÇÃO HOSPITALAR —— OUTROS SISTEMAS OUTROS SISTEMASSistema Bancário — poucas operações (depósito, retirada, etc.)Sistema Bancário — poucas operações (depósito, retirada, etc.)

(10 operações discretas)(10 operações discretas)Sistema HospitalarSistema Hospitalar

• Muitas operações, que não podem ser discretizadas;Muitas operações, que não podem ser discretizadas;• Informação Hospitalar é complexa, com vocabulário distintos e Informação Hospitalar é complexa, com vocabulário distintos e

campos do tipo campos do tipo imagem.imagem.

Page 9: UNIVERSIDADE  FEDERAL DA PARAIBA - CT PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

3.3 INFRA-ESTRUTURA PARA SIGH3.3 INFRA-ESTRUTURA PARA SIGH

1 - Tecnologias 1 - Tecnologias

2 - Recursos Humanos 2 - Recursos Humanos

3 – Métodos3 – Métodos

4 - Registros Organizacionais4 - Registros Organizacionais

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4.1 DEFINIÇÃO4.1 DEFINIÇÃOO conceito de sistema de produção, poderia ser instanciado para um Serviço de Hemodiálise.

Figura 02 – Representação do Conceito de SistemaFonte: O’Brien (2002)

• Sinais:Sinais: quadro de paciente, quadro de paciente, exames físico e clínico, entre exames físico e clínico, entre outros.outros.

• Entrada:Entrada: paciente, exames, paciente, exames, quadro evolutivo, entre outros.quadro evolutivo, entre outros.

• Processamento:Processamento: Sistema de Sistema de Informação.Informação.

• Saída:Saída: paciente após sessão. paciente após sessão.

• Feedback:Feedback: avaliação do paciente. avaliação do paciente.

4 CONCEITOS BÁSICOS DE SI4 CONCEITOS BÁSICOS DE SI

Page 11: UNIVERSIDADE  FEDERAL DA PARAIBA - CT PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

4.1 CONTINUAÇÃO4.1 CONTINUAÇÃO

As informações operacionais, gerenciais e estratégicas, poderiam fornecer ao Serviço de Hemodiálise e Administração estes três papeis fundamentais.

Figura 06 – Os Papéis Fundamentais de um Sistema de InformaçãoFonte: O’Brien (2002)

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4.2 SIG - INTERNET4.2 SIG - INTERNET4.2.1 OUTRAS CARACTERÍSTICAS4.2.1 OUTRAS CARACTERÍSTICAS

Figura 09 – Sistema AdaptávelFonte: O’Brien (2002)

Page 13: UNIVERSIDADE  FEDERAL DA PARAIBA - CT PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

5 O SISTEMA DE HEMODIÁLISE5 O SISTEMA DE HEMODIÁLISE

• Início no Brasil — 1960Início no Brasil — 1960

• Processo serve para remover as impurezas no Processo serve para remover as impurezas no sangue e supri-lo de substâncias necessárias.sangue e supri-lo de substâncias necessárias.

• Nos pacientes com IRC, esta função é realizada Nos pacientes com IRC, esta função é realizada pelo pelo DialisadorDialisador ou ou Rim ArtificialRim Artificial..

• Dialisador é uma máquina programável em função Dialisador é uma máquina programável em função dos dados dos dados coletados do pacientecoletados do paciente e e informações informações médicasmédicas..

5.1 INTRODUÇÃO5.1 INTRODUÇÃO

Page 14: UNIVERSIDADE  FEDERAL DA PARAIBA - CT PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

5.2 FUNCIONAMENTO5.2 FUNCIONAMENTO

– O sangue é retirado do paciente, estabelecendo uma circulação extra-corpórea, com o sangue circulando dentro de uma membrana permeável, banhada pelo líquido dialisador.

Figura 13 – Paciente em Tratamento de Hemodiálise Fonte: Gamba (2001)

Controle do Dialisador

Controle de Pressão (Pinicial, P1,

P2, P3 e Pfinal)

• Tempo de duração• Composição da solução• Ocorrências (Hipertensão, Hipotensão, ...)

• O sangue é retirado do paciente, estabelecendo uma circulação extra-corpórea, com o sangue circulando dentro de uma membrana permeável, banhada pelo líquido dialisador.

• Quantidade de líquido à retirar (peso)• Pressões • Controle do dialisador

Informações de uma Informações de uma sessão:sessão:

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5.3 O QUADRO DE HEMODIÁLISE5.3 O QUADRO DE HEMODIÁLISE

Conforme o censo de 1999 (SBN):Conforme o censo de 1999 (SBN):– Aumento de 30 % no atendimento de pacientes (em relação a 1997)Aumento de 30 % no atendimento de pacientes (em relação a 1997)– 220 pacientes/milhão nas regiões Sul e Sudeste220 pacientes/milhão nas regiões Sul e Sudeste– 130 - 150 pacientes/milhão no Nordeste e Centro-Oeste130 - 150 pacientes/milhão no Nordeste e Centro-Oeste– 40 pacientes/milhão na região Norte40 pacientes/milhão na região Norte– 800 pacientes/milhão nos EUA e Europa800 pacientes/milhão nos EUA e Europa

O gráfico seguinte ilustra a situação do número de pacientes atendidos:O gráfico seguinte ilustra a situação do número de pacientes atendidos:

0

100

200

300

400

500

600

700

800

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EU

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REGIÕES / EUA-EUROPA

PACIENTES ATENDIDOS

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Fonte: Adaptado da SBN (2002)

Tabela 07 ilustra a mudança de comportamento no tratamento d’água após o incidente ocorrido no Serviço de Hemodiálise em Caruaru-PE, Tabela 09 mostra a distribuição das unidades em relação ao tipo.

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6 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS6 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

6.1 FRONTEIRAS DA UNIDADE DE ESTUDO6.1 FRONTEIRAS DA UNIDADE DE ESTUDO

Esse trabalho foi realizado na Unidade de Hemodiálise da FAP.Esse trabalho foi realizado na Unidade de Hemodiálise da FAP.• hospital de grande porte;hospital de grande porte;• caracterizado como hospital geral;caracterizado como hospital geral;• reconhecido pelo CNA;reconhecido pelo CNA;• duzentos e seis leitos.duzentos e seis leitos.

A unidade de hemodiálise possui os seguintes recursos:A unidade de hemodiálise possui os seguintes recursos:• dois turnos;dois turnos;• quatorze máquinas em funcionamento, duas máquinas de reserva;quatorze máquinas em funcionamento, duas máquinas de reserva;• capacidade de atender cinqüenta pacientes/dia;capacidade de atender cinqüenta pacientes/dia;• total de seiscentas sessões/mês;total de seiscentas sessões/mês;• quadro efetivo de quinze pessoas, entre médicos, técnicos, quadro efetivo de quinze pessoas, entre médicos, técnicos,

paramédicos e enfermeiros.paramédicos e enfermeiros.

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6.2 INSTRUMENTOS DA PESQUISA

• Na fase de levantamento de dados, foi usado como meio de pesquisa a observação sistemática e entrevista estruturada. Foram entrevistados nesta ordem: o médico responsável pela UH, médicos e paramédicos, para se ter uma visão global do processo técnico administrativo.

6.3.1 INTRODUÇÃO Nesta etapa da pesquisa, foram observados toda a rotina de trabalho, considerando o volume, uso e periodicidade de informações ao longo do tratamento do paciente.Foram observados os seguintes formulários:

• Cadastro de pacientes• ANAMNESE• Evolução mensal na hemodiálise• Exames• Controle de freqüência • Livro de ocorrência

6.3 LEVANTAMENTO DE DADOS

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6.3.2 USO DOS FORMULÁRIOS6.3.2 USO DOS FORMULÁRIOS

São utilizados três formulários por semana para cada paciente, além dos São utilizados três formulários por semana para cada paciente, além dos outros formulários básicos de registro inicial. Baseado no preenchimento dos outros formulários básicos de registro inicial. Baseado no preenchimento dos formulários e do quadro geral do paciente o médico “programa” o rim formulários e do quadro geral do paciente o médico “programa” o rim artificial (dialisador) antes de conecta-lo ao paciente.artificial (dialisador) antes de conecta-lo ao paciente.

Esta programação contempla:Esta programação contempla:

1 - tempo de duração;1 - tempo de duração;2 - quantidade do líquido a ser retirado;2 - quantidade do líquido a ser retirado;3 - tipo de aparelho dialisador;3 - tipo de aparelho dialisador;4 - composição da solução de hemodiálise;4 - composição da solução de hemodiálise;5 - controle do peso.5 - controle do peso.

Ao termino da sessão o médico registra:Ao termino da sessão o médico registra:

1 - nova avaliação do paciente (peso, pressão, entre outros);1 - nova avaliação do paciente (peso, pressão, entre outros);2 - ocorrências nas sessões;2 - ocorrências nas sessões;3 - “decide” modificações de medicação, tratamento e dieta.3 - “decide” modificações de medicação, tratamento e dieta.

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7 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS7 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

7.1 PROBLEMAS DE INFORMAÇÃO

1 - No serviço atual, o volume de informações do paciente é muito elevado e cumulativo;

2 - Não existe padronização pois há mudanças de turno;

3 - Podem ocorrer variações nos exames ou dados do paciente que passem despercebidas;

4 - Faltam registros médicos mais completos da evolução clínica dos pacientes;

5 - Informações estatísticas são limitadas;

6 - Não existe visualização gráfica da curva de pressão do paciente (Pi, P1, P2, P3, Pf);

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7.2 PROBLEMAS NO FLUXO OPERACIONAL7.2 PROBLEMAS NO FLUXO OPERACIONAL

Na análise do fluxograma operacional da unidade de hemodiálise, conforme a figura abaixo, foram detectados os seguintes problemas:

Figura 14 - Fluxo Operacional da Unidade de HemodiáliseFonte: pesquisa direta

INÍCIO DA SESSÃO

POSTO MÉDICO POSTO DE RECUPERAÇÃO

TÉRMINO DA SESSÃO

ENTRADA

SAÍDA

O Médico interage inicialmente com o paciente.

O Médico preenche um grande volume de informações operacionais.

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Esses procedimentos operacionais poderiam ser realizados por um paramédico. Essas modificações, conforme figura abaixo, melhoraria os seguinte aspectos:

Figura 15 - Fluxo Operacional da Unidade de Hemodiálise com ModificaçãoFonte: pesquisa direta

INÍCIO DA SESSÃO

POSTO MÉDICO POSTO DE RECUPERAÇÃO

TÉRMINO DA SESSÃO

ENTRADA

SAÍDA

POSTO DE RECEPÇÃO

Atendimento do paciente;

Racionalizaria os processos;

Aumentaria a produtividade.

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O médico, por se encontrar fisicamente separado do posto de recuperação não interage adequadamente com os outros postos.

– Acarreta interrupção de uma consulta;– Deslocamento de seu posto;– Intervenção desnecessária.

Esses problemas poderiam ser contornados por com um melhor fluxo de informações entre esses postos, tendo como conseqüência:

– Redução do esforço médico;– Maior dinâmica durante a sessão.

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7.3 LEGISLAÇÃO ATUAL

1 - Dificuldade de acompanhar a portaria n°82 - ANVISA, por se tratar de um grande volume de informações e não haver integração de informações e cálculos estatísticos.

2 - Ausência de um melhor registro do prontuário médico e evolução do paciente (conforme questionário de avaliação da ANVISA).

3 - Ausência do registro de informações do trabalho contínuo do tratamento da água.

4 - Espaço físico limitado, não se adequando à resolução da ANVISA.

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8 PROPOSTA DE UM NOVO MODELO DE SIH- FAP8 PROPOSTA DE UM NOVO MODELO DE SIH- FAP

8.1 INTRODUÇÃO

Conforme McMenamin & Palmer (1991), a essência de um sistema consiste nas atividades essenciais e na memória essencial. A metodologia usada para representar este modelo, foi a análise essencial, pois captura o essencial do Sistema de Informação.

8.2 VISÃO GERAL DO MODELO PROPOSTO

Na figura 16, foi criado o posto de recepção para uma melhor racionalização dos processos contidos no fluxo das tarefas do Serviço de Hemodiálise.

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• Procedimentos básicos passam a ser realizados pelo novo posto;

• O posto médico pode obter informações dos outros postos sem necessidade de deslocamento.

• Melhor integração, racionalizando os processos na UH.

Posto de Recuperação

SIHFSistema de InformaçãoServiço de Hemodiálise

FAP

Recepção

Sala do Médico

Requisições:ANAMNESEEVOLUÇÃOEXAMES

Informações dos Pacientes

Novo PacienteModificações

Consultas

Ficha de Cadastro ou Dados da Nova

Sessão

Informações da Sessão do Paciente

Ocorrências, Alterações eDialisador.

Figura 16 - Visão Geral do S.I. PropostoFonte: Adaptado de Palmer & McMenamin (1991)

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8.2.1 TABELA DE EVENTOS

• Utilizando a mesma metodologia da análise essencial, usa-se as tabelas de eventos para registrar os processos que ocorrem em cada posto de serviço, juntamente com o seu respectivo diagrama de fluxo, conforme as tabelas 10, 11 e 12 e figuras 15, 16 e 17.

• Ocorrendo um novo evento, por extensão, o sistema adicionará esta nova ação a tabela de eventos e ao diagrama de fluxo de dados correspondente. (McMemanim & Palmer, 1991)

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Paciente

Criar Registro Transferir Paciente

Modificar Dados Fazer Consultar

Recepção

Figura 15 - Evento 1 - RecepçãoFonte: Adaptado de Palmer & McMenamin (1991)

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Paciente

Criar Registro Exame do Paciente

Fazer Consulta

Médico

Figura 16 - Evento 2 - MédicoFonte: Adaptado de Palmer & McMenamin (1991)

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Paciente

Criar Registro

Alterar Dados

Fazer Consulta

Posto de Recuperação

Figura 17 - Evento 3 - Posto de RecuperaçãoFonte: Adaptado de Palmer & McMenamin (1991)

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Recepção

Sala do Médico

Servidor

Posto de Recuperação

INTERNET

INTRANET

Figura 20 - Monitoramento do Posto de Recuperação Fonte: Adaptado de Palmer & McMenamin (1991)

8.2.2 SUBSISTEMA DE MONITORAMENTO DIGITAL

Esse subsistema será agregado ao novo modelo, para que:

1 - O Médico, do seu Posto, possa acompanhar o Serviço do Posto de Recuperação;

2 - O trabalho fique registrado para uma possível fiscalização.

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3 - O médico passe a acompanhar a entrada e saída dos pacientes e intervenha quando necessário.

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8.3 FACILIDADES DO NOVO MODELO

– Modificação nos formulários de entrada, melhorando a qualidade do preenchimento e racionalizando o processo de Input do sistema

– Expansão de 20% no Layout do Serviço de Hemodiálise, melhorando o arranjo físico e, com isso, possibilitando uma melhor movimentação dos paramédicos e, se for o caso, de pacientes com urgência

– Registros médicos mais completos pois foram sugeridas algumas informações para melhor funcionamento e adequação à ANVISA (2001).

– Melhor monitoramento do serviço e possibilidade de integração com organizações governamentais

– Registro e estatísticas de ocorrências na sessão

– Estatísticas periódicas

– Registros para controle de infeção hospitalar

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9 CONCLUSÃO E PROPOSTA PARA TRABALHOS FUTUROS

9.1 CONSIDERAÇÕES FINAIS

– Este trabalho pretende racionalizar o Serviço de Hemodiálise da FAP e contribuir para uma melhor adequação à avaliação da ANVISA.

– Melhorar a qualidade e produtividade do serviço, conseqüentemente, diminuir os custos hospitalares.

9.2 CONTRIBUIÇÕES

– Estudo para fins sociais e acadêmicos, pois apresenta uma radiografia da hemodiálise;

– Material de referência para os cursos de informática médica, para estudantes, professores e pesquisadores.

– Material de referência para alunos de graduação (Eng. de Produção, Administração, e Informática), na disciplina Sistema de Informação.

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9.3 TRABALHOS FUTUROS

1 - Ampliar o escopo de Unidades de Hemodiálise para melhor respaldar este modelo;

2 - Criar uma metodologia para análise de requisitos para Sistemas de Informação em Hemodiálise;

3 - Elaborar uma Base de Dados para integrar o Serviço de Hemodiálise da FAP com outros Serviços Públicos;

4 - Criar um DataWareHouse e DataMining para obter dados históricos e evolutivos do paciente (Sistemas Específicos).

5 - Elaborar subsistemas de monitoramento de manutenção das máquinas de Hemodiálise.

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Universidade Federal da ParaíbaUniversidade Federal da ParaíbaLaboratório de Mecânica ComputacionalLaboratório de Mecânica Computacional

LABMECLABMECLaboratório de Mecânica PulmonarLaboratório de Mecânica Pulmonar

LAMEPLAMEP

José Felício da SilvaJosé Felício da SilvaCoordenadorCoordenador

[email protected]@funape.ufpb.br ; ; [email protected]@yahoo.com.br

Fones (0xx83) 2167734 ; 93821359Fones (0xx83) 2167734 ; 93821359