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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
AS PERSPECTIVAS DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE GOIANINHA-RN
WERLLER SANTANA DA SILVA
NATAL – RN
2016
WERLLER SANTANA DA SILVA
AS PERSPECTIVAS DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE GOIANINHA-RN
Monografia apresentada como exigência para obtenção do grau de Bacharelado em CIÊNCIAS ECONÔMICAS da UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE.
Orientador: Professor Dr. William Eufrásio N. Pereira
Aprovada em: __/__/____ ______________________________________________________________
Professor Dr. William Eufrásio Nunes Pereira Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Orientador ______________________________________________________________
Professor Dr. Denilson da Silva Araujo Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Avaliador (a)
AGRADECIMENTOS
Quero agradecer em primeiro lugar a Deus, que por meio da sua graça me
proporcionou fé, coragem e persistência.
Agradeço a toda a minha família que sempre esteve comigo nos momentos
mais difíceis, em especial sou grato aos meus pais Ivaneide Elias Santana, Julião do
Nascimento Silva e, principalmente, ao meu padrasto Francisco Canindé de França
que sempre me apoio em toda caminhada. Agradeço aos meus irmãos Júlia
Gracielly e Rodrigo Luís. Sou muito grato aos meus avós maternos Edigar Elias
Santana e, mais do que tudo, a minha vó, Maria das Neves Ferreira Santana, que
sempre me esperava à meia noite – horário qual eu chegava das aulas em Natal.
Agradeço a minha amada namorada Marcia Gabriella que sempre me
incentivou a lutar pelos meus objetivos, sempre acreditou no meu potencial e me fez
acreditar e conseguir alcançar o êxito ao fim do curso.
Agradeço a todos os docentes da UFRN a oportunidade de ter um pouco de
conhecimento em cada área, tenho uma gratidão especial aos do Departamento de
Ciências Econômicas, pois todos foram essenciais para o conhecimento adquirido
por toda caminhada no curso.
Tenho gratidão, como também admiração, pelo trabalho desempenhado pelo
professor William Eufrásio Nunes Pereira no Departamento de Economia. Ele que
me aceitou como orientando e me incentivou desde o início da minha pesquisa. Ser
orientado por um professor que desenvolve trabalhos que visa expandir o meio
acadêmico, fez com que me dedicasse ao máximo para chegar ao êxito, no final de
sua pesquisa.
Não poderia deixar de agradecer ao meu grande amigo Osmar Faustino, foi a
primeira pessoa com quem fiz amizade no curso desde o primeiro dia de aula.
Sempre estivemos do lado um do ouro, como irmãos, incentivando e acreditando no
potencial um do outro. Durante toda essa trajetória me acompanhou em todos os
momentos difíceis e comemorou comigo minhas vitórias. Outro irmão que fiz no
curso foi Caio Coutinho, sempre me apoiou quando mais precisei, enfrentávamos as
mesmas dificuldades, mas nunca desistimos dos nossos sonhos. Agradeço pela
amizade de outros amigos que foram importantes nessa jornada: Alexandro Rodrigo
– nosso primeiro monitor de Macroeconomia, Ives Alber, João Pedro, João Paulo
Moura, Rafael, Ricardo Carlos, Caio Augusto, Fabiano Diogo, Carlos Ernani, Klaus
Bertrand, Hubert Alves, Cleandro Oliveira, Arthur Marcelino, Flávio Kauê, Erivan
Morais, Carol Nunes, Aline Sales, Valéria Moura, Talita Adriano e a Pedro Victor, um
amigo que admiro muito, apesar de não ter uma saúde estável com sua forca e
coragem faz com que todos que convivem com ele tenham determinação para
alcançar seus objetivos. Agradeço também a Tátila Oliveira e Aline Leite que foram
fundamentais no início do curso, pois encontrávamos muito dificuldade nas matérias
de cálculo, dessa forma, nosso grupo de estudo foi fundamental para começar
nossos primeiros passos de economistas. Assim, posso dizer que no curso de
economia fiz grandes amigos que vou levar por toda a eternidade.
Agradeço ao curso pelas janelas de oportunidades que tive nesse período de
graduação, por ter me proporcionado a estagiar na CAURN – Caixa Assistencial
Universitária do Rio Grande do Norte, que foi importantíssimo pelo fato de ser a
minha primeira experiência profissional e também o CORECON – Conselho
Regional de Economia, essencial para meu crescimento profissional, pois tive o
benefício de conviver com diversos economistas. Agradeço aos funcionários do
CORECON/RN que viraram meus grandes amigos: Augusto Oliveira, meu
companheiro de curso, Antônia Rodrigues, sempre me incentivou e me passou um
pouco do seu conhecimento, José Dantas, sempre me apoiou e Maria Maiza.
Agradeço aos Economistas: Ricardo Valério, Leovigildo Cavalcanti, Celso Arnaldo,
Cândido Gabriel e Robespierre de o O’ Procópio, sempre me direcionando e dando
orientações de como ser um bom economista.
Agradeço a meus amigos goianinhenses que estiveram comigo nessa
caminhada, não tem como citar o nome de todos, mas deixo aqui a minha gratidão
aos meus amigos Júlio Anderson e Luiz Antônio, fundamentais na caminhada até o
vestibular em que escolhi a Economia e fui aprovado.
Agradeço aos meus amigos de longa data: Isabela Nascimento, Solange
Lima, Pedro Olinto, Joelson Silva, Renato Barros, que nesses últimos anos foram
importantes na minha rotina, combustíveis para eu alcançar os meus objetivos e
metas.
Agradeço a Prefeitura de Goianinha, pois só foi possível conseguir a
conclusão deste curso porque as gestões que por ali passaram, sempre
disponibilizaram ônibus para que diversos alunos consigam estudar na capital, Natal.
A Deus, pois sempre me auxiliou e me deu sabedoria. A todos
que sempre acreditam quê um dia eu poderia ser um
economista.
“A oportunidade favorece mentes preparadas.”
Louis Pasteur
SILVA, Werller Santana da. As Perspectivas de Desenvolvimento Econômico de Goianinha-RN. Monografia (Bacharel) – Curso de Ciências Econômicas, Departamento de Economia, UFRN. Natal, 2016.
RESUMO
O município de Goianinha está às margens da BR 101 que corta a localidade,
ligando à Natal/RN, João Pessoa e Recife, situando-se na mesorregião Leste
Potiguar e na microrregião Litoral Sul, limitando-se ao Norte com os municípios de
Arês e São José de Mipibú ao sul Canguaretama, a Leste Tibau do Sul e ao Oeste
com o município de Espírito Santo, abrangendo uma área de 180 km². Tendo em
vista este município, o presente trabalho tem como objetivo analisar por meio de
uma pesquisa bibliográfica e descritiva os fatores que contribuíram para o
desenvolvimento da economia do município. Portanto, pretende-se mostrar os
principais acontecimentos tantos históricos como econômicos. O problema de
pesquisar fundamenta-se na questão do desenvolvimento econômico, ilustrar no
trabalho se realmente houve crescimento econômico no município.
Palavras-chave: Desenvolvimento Econômico. Emprego Formal. Goianinha-RN.
SILVA, Werller Santana's. The Economic Development Prospects Goianinha-RN. Monograph (Bachelor) - Course of Economics, Department of Economics, UFRN. Christmas, 2016.
ABSTRACT
The city of Goianinha be the margins of BR 101 that cuts through the city, connecting
the Natal / RN and João Pessoa and Recife. The city of Goianinha is located in
mesoregion East Potiguar and micro south coast, bordering to the north with the
municipalities of Ares and San Jose Mipibu south Canguaretama, east Tibau do Sul
and to the west with the municipality of Holy Spirit covering an area of 180 km². In
view of this municipality this work is to study through a bibliographic and descriptive
research to analyze the factors that contributed to the development of county
economy. Therefore, it is intended to show the main many historical and economic
events. The research problem is based on the question of economic development,
illustrate the work is really there has been economic growth in the municipality.
Keywords: Economic Development. Formal employment. Goianinha-RN.
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 01 – População do município de Goianinha-RN............................................22
Gráfico 02 – Demonstração da população do município de Goianinha-RN de 1991 a 2010............................................................................................................................23
Gráfico 03 – População por gênero do município de Goianinha-RN.........................24
Gráfico 04 – População residente rural x População residente urbana.....................25
Gráfico 05 – IDHM do município de Goianinha..........................................................26
Gráfico 06 – Orçamento do município de Goianinha em reais...................................27
Gráfico 07 – PIB em reais do município de Goianinha-RN........................................29
Gráfico 08 – PIB em reais da Agropecuária do município de Goianinha-RN.............30
Gráfico 09 – PIB em reais da Indústria do município de Goianinha-RN....................32
Gráfico 10 – Gráfico 10- PIB em reais dos serviços do município de Goianinha-
RN..............................................................................................................................33
Gráfico 11 – Estoque de emprego formal em Goianinha...........................................37
LISTA DE FIGURAS E QUADROS
Figura 01 – Mapa de localização do município de Goianinha....................................13
Quadro 01 – Os cinco Principais produtores de Cana de açúcar no RN (Produção agrícola em 2013).......................................................................................................30
Quadro 02 – Distribuição do emprego formal no município de Goianinha.................38
Quadro 03 – Número de estabelecimentos no município de Goianinha....................39
LISTA DE SIGLAS
DEPEC – Departamento de Economia
FPM – Fundo de Participação Municipal
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IDEMA – Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande
do Norte
IDHM – Índice de Desenvolvimento Humano Municipal
IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
MTE – Ministério do Trabalho e do Emprego
PIB – Produto Interno Bruto
RAIS - Relação Anual de Informações Sociais
RN – Rio Grande do Norte
STN – Secretaria do Tesouro Nacional
TCC – Trabalho de Conclusão de Curso
UFRN – Universidade Federal do Rio Grande do Norte
SUMÁRIO
RESUMO..................................................................................................................... 8
ABSTRACT ................................................................................................................. 9
LISTA DE GRÁFICOS .............................................................................................. 10
LISTA DE FIGURAS E QUADROS .......................................................................... 11
LISTA DE SIGLAS .................................................................................................... 12
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 13
2. DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO NO MUNICÍPIO DE GOIANINHA ............. 17 2.1 CONCEITOS SOBRE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO ........................................................ 17 2.2 INDICADORES SOCIOECONÔMICOS DO MUNICÍPIO DE GOIANINHA .................................... 21 2.2.1 População..................................................................................................................................... 21 2.2.2 O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - IDHM ........................................................... 25 2.2.3 Finanças Públicas do município de Goianinha ............................................................................ 26
3. DESCREVENDO O PIB (PRODUTO INTERNO BRUTO) .................................... 28 3.1 O PIB da Agropecuária do município de Goianinha ....................................................................... 29 3.2. O PIB do Setor da Indústria do município de Goianinha ............................................................... 30 3.3 O Setor de Serviços do município de Goianinha ............................................................................ 32
4. MERCADO DE TRABALHO EM GOIANINHA ..................................................... 34 4.1 DEFINIÇÕES DE MERCADO DE TRABALHO .............................................................................. 34 4.2 Emprego Formal em Goianinha/RN ................................................................................................ 35
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 40
6. REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 41
13
1. INTRODUÇÃO
Foi no final do século XVI que começou a história da cidade de Goianinha.
Em uma pequena parte do território do Nordeste do Brasil que alguns habitantes
vindos de “Goyana” – capitania onde hoje e o estado de Pernambuco. Segundo
populares, tais habitantes eram negociantes na época conhecidos como mascates
os quais acabaram fixando residência no local.
Figura1. Mapa de localização do município de Goianinha.
Fonte: GoogleMaps.
A posição geográfica do município deixa-o bastante privilegiado, pois está às
margens da BR 101 que corta o município, ligando Natal/RN, João Pessoa e Recife.
O município de Goianinha situa-se na mesorregião Leste Potiguar e na microrregião
Litoral Sul, limitando-se ao Norte com os municípios de Arês e São José de Mipibú
ao Sul Canguaretama, a Leste Tibau do Sul e ao Oeste com o município de Espírito
Santo, abrangendo uma área de 180 km². Fonte:
(www.desenvolvimentomunicipal.com.br).
Goianinha foi elevada a categoria de cidade pela Lei Estadual nº 712 de 09 de
Novembro de 1928, iniciativa na Assembleia Estadual, do seu digníssimo filho o Dr.
14
Antônio Bento de Araújo Lima, que apresentou e defendeu o projeto referido.
(BARROS, 2004)
Com base nos dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística,
no último censo de 2010, o município de Goianinha apresentou uma população de
22.481 habitantes, já para 2016 se estima algo em todo de 25.685. O município
possui um clima do tipo tropical chuvoso com verão seco e estação chuvosa,
adiantando-se para o outono, com precipitação pluviométrica anual média de
1.012,8 mm, período chuvoso de março a abril, temperatura média anual em torno
de 25,6ºC e umidade relativa média anual de 70%. (Fonte: IDEMA – 2001).
A resposta para a escolha do tema referido se deve ao fato de a literatura
sobre a cidade ainda ser muito escassa, como também foi levado em consideração
a justificativa que é minha cidade natal. Aliás, até o dado momento nunca nada foi
relatado sobre o crescimento e o desenvolvimento econômico do município, as
informações capazes de serem encontradas até a realização desse trabalho dizem
respeito às obras que relacionam o município com o contexto da escravidão e a
invasão holandesa. Sobre a produção literária na cidade, as obras que mais se
destacam são dois livros: Goianinha no Contexto Histórico da Província da autora
Grilo (1998) e o outro livro tem como título Verdes Campos Verdes Vales da autora
Barros (2004) ambas as obras abordam, especificamente, o contexto histórico da
cidade, dessa forma será algo inovador para o contexto sócio econômico da região.
Dessa forma, o trabalho irá analisar e descrever o processo de
desenvolvimento econômico de Goianinha, com o objetivo de que esse seja o ponto
de partida para uma análise exploratória de resultados que enriqueçam a área
econômica da região. Para isso, foi preciso consultar trabalhos elaborados sobre o
contexto histórico e social, do município, com intuito de demonstrar se houve
crescimento ao longo dos anos. Os dados do IBGE contribuíram fortemente para a
pesquisa realizada. O foco do projeto é mostrar a evolução econômica deste
município.
Para realização desse Trabalho de Conclusão de Curso serão elaborados
diversos procedimentos que buscam orientar e abordar o foco do trabalho. Nesse
sentido, busco basear o TCC em um paradigma crítico e descritivo da economia, ou
seja, realizar uma análise fundada na história, na política e na economia do
município.
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O problema da pesquisa fundamenta-se na questão do desenvolvimento
econômico. Se houve crescimento na economia do município, fazendo um estudo
bibliográfico e descritivo, quais foram os principais fatores que contribuíram para o
desenvolvimento econômico de Goianinha? A economia da cidade ao longo dos
últimos anos vem se diversificado com um aumento de emprego no setor de serviço,
levando em conta que a maioria das cidades do interior a administração pública é
importante, pois os cargos na prefeitura fazem com que a cidade fique um pouco
dependente da oferta desses empregos. Para os próximos anos, estima-se que esse
patamar poderá mudar, de forma que o setor de comércio na cidade entrará em alta
e a administração municipal junto aos órgãos estaduais e federais estão
implementando um setor de polo industrial no município.
O objetivo geral do trabalho é analisar e descrever os fatores que
contribuíram para o desenvolvimento da economia do município. Será um trabalho
descritivo, que pretende mostrar os principais acontecimentos históricos e
econômicos.
O objetivo específico tem como base, ilustrar se o município se desenvolveu
economicamente, analisando o PIB da cidade e examinando o aumento da
população em relação ao emprego formal. Para concluir esta etapa, consultou-se
dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, assim como os dados da
Relação de Informações Sociais (RAIS), disponibilizados pelo Ministério do Trabalho
e do Emprego, como da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) ilustrando as receitas
e despesas do município.
A hipótese será fundamentada na importância em que ocorreu e como se
obteve o desenvolvimento econômico do município, com a análise de seus principais
indicadores socioeconômicos.
Alguns passos serão fundamentais para elaboração do presente trabalho. Os
recortes históricos, sociais e econômicos do município serão essenciais para
elaboração deste. Será descrito os acontecimentos históricos do município. Expondo
como surgiu o município, como a pequena população vivia, qual era o principal meio
de sobrevivência. Levando em conta como encontrava-se os três setores da
economia, qual a maior ocupação da população. Apresentando as relações
econômicas e sociais, se houve desenvolvimento na cidade.
Quanto aos aspectos metodológicos, consistirá de uma revisão bibliográfica,
um levantamento de dados secundários para fundamentação das ideias
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desenvolvidas. Dados como do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
como da Relação de Informações Sociais (RAIS), disponibilizada pelo Ministério do
Trabalho e do Emprego (MTE). Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
(IPEA/DATA) contribuirão para elaboração deste trabalho. Essa pesquisa
bibliográfica levantará as contribuições teóricas mais importantes dos diversos
pesquisadores do assunto em pauta. Dados do emprego formal, do número de
estabelecimentos, população, receitas e despesas do município, da população fará
parte do projeto.
O presente trabalho divide-se em Introdução, descrevendo como surgiu a
cidade e como será realizado o trabalho, o Capítulo 2 (dois) discorrendo sobre o
Desenvolvimento Econômico e pontuando os indicadores do município de
Goianinha, o Capítulo 3 (três) expondo como surgiu a economia local sendo
finalizado com os dados do Produto Interno Bruto e, por fim, o Capítulo 4 (quatro)
relatando sobre mercado de Trabalho em Goianinha, logo em seguida dando lugar
às considerações finais e as referências.
17
2. DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO NO MUNICÍPIO DE GOIANINHA
2.1 CONCEITOS SOBRE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
Existem várias definições para o Desenvolvimento Econômico, vários autores
que trazem conceitos sobre essa palavra. Como também há uma série de estudos
que tentam conceituar o que é desenvolvimento.
Posteriormente, com o fim da Segunda Guerra Mundial, o debate sobre o
desenvolvimento econômico de regiões atrasadas começou a ganhar lugar na
academia e, por consequência, os conceitos de desenvolvimento e crescimento
econômico se tornaram mais evidentes. Com esse enriquecimento, o termo
“desenvolvimento econômico” passou a ser entendido não somente como
crescimento da renda per capita, como também uma mudança estrutural em
diversas esferas (QUEIROZ, 2011).
O Desenvolvimento Econômico é um fenômeno histórico que passa a ocorrer
nos países ou estados-nação que alcançaram a sua revolução capitalista, que se
diferenciam pelo aumento das rendas por habitante, seguido por um sistemático
processo de acumulação de capital e é claro, de inclusão de progresso técnico
(BRESSER-PEREIRA, 2006).
O desenvolvimento econômico é um processo de aumento do capital humano, ou seja, dos níveis de educação, saúde e competência técnica dos trabalhadores, e da transferência dessa força de trabalho para setores com maior conteúdo tecnológico que implicam em salários mais elevados. O desenvolvimento econômico é fruto do sistema capitalista injusto e desequilibrado no curto prazo, mas dinâmico e eficiente, que é coordenado pelo Estado enquanto organização e principalmente enquanto conjunto de instituições entre as quais o mercado é a principal. É fruto histórico de uma estrutura econômica e social em permanente transformação, que começou como um capitalismo da burguesia e do capital físico, mas hoje é cada vez mais um capitalismo dos profissionais e do capital humano ou do conhecimento (BRESSER-PEREIRA, 2006. p.7).
Cada autor possui sua maneira própria de definir a expressão
Desenvolvimento Econômico. Pois, existem inúmeros trabalhos explicando o quê
seria “desenvolvimento”. Há os desenvolvimentos econômico, local, regional,
municipal, urbano, entre outros. São muitos estudos sobre este assunto.
Os estudos de Schumpeter (1997) sobre as teorias de desenvolvimento
econômico foram de grande importância para entender como caracteriza-se o
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desenvolvimento. Em trechos do seu livro sobre a Teoria do Desenvolvimento
Econômico ele diz o seguinte:
Entenderemos por “desenvolvimento”, portanto, apenas as mudanças da vida econômica que não lhe forem impostas de fora, mas que surjam de dentro, por sua própria iniciativa. Se se concluir que não há tais mudanças emergindo na própria esfera econômica, e que o fenômeno que chamamos de desenvolvimento econômico é na prática baseado no fato de que os dados mudam e que a economia se adapta continuamente a eles, então diríamos que não há nenhum desenvolvimento econômico. Pretenderíamos com isso dizer que o desenvolvimento econômico não é um fenômeno a ser explicado economicamente, mas que a economia, em si mesma sem desenvolvimento, é arrastada pelas mudanças do mundo à sua volta, e que as causas e portanto a explicação do desenvolvimento devem ser procuradas fora do grupo de fatos que são descritos pela teoria econômica (SCHUMPETER, 1997, p. 68).
Já Oliveira (2002) conceitua desenvolvimento econômico como um resultado
de crescimento econômico acompanhado de melhoria na qualidade de vida, ou seja,
deve incluir modificações da composição do produto e a alocação de recursos pelos
distintos setores da economia e de configuração para melhorar os indicadores de
bem-estar econômico e social. De forma a reduzir a pobreza, desemprego,
desigualdade, por exemplo, e melhorar as condições de saúde, alimentação,
educação e moradia da sociedade.
Cada definição sobre desenvolvimento econômico possui a sua importância
na literatura econômica. Pois, são diversas definições com o mesmo objetivo,
entender o processo de desenvolvimento e melhor conceituar o que seria
desenvolvimento econômico. Pode estar relacionado com a renda de uma
sociedade, como também, com o acesso aos bens públicos como a saúde, por
exemplo, ou com nível intelectual da população.
O desenvolvimento deve ser encarado como um processo complexo de mudanças e transformações de ordem econômica, política e, principalmente, humana e social. Desenvolvimento nada mais é que o crescimento – incrementos positivos no produto e na renda – transformado para satisfazer as mais diversificadas necessidades do ser humano, tais como: saúde, educação, habitação, transporte, alimentação, lazer, dentre outras (OLIVEIRA, 2002. p. 4).
O desenvolvimento é entendido como resultado do processo de crescimento,
cuja maturação se dá em chegar ao crescimento autossustentado, ou seja, obter a
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capacidade de crescer sem fim, de maneira ininterrupta. Em nome do
desenvolvimento buscam-se valores crescentes como, por exemplo, mais
mercadorias, mais anos de vida, mais pessoas com diploma de curso superior,
dentre vários outros (OLIVEIRA, 2002).
O debate do conceito de desenvolvimento é bastante rico no meio acadêmico,
sobretudo a distinção entre desenvolvimento e crescimento econômico, como muitos
autores atribuem somente os aumentos no nível de renda como condição para se
chegar ao desenvolvimento, sem, no entanto, se preocupar como tais
desenvolvimentos são distribuídos (OLIVEIRA, 2002).
A expressão “desenvolvimento” foi utilizada por muito tempo somente como
simbolismo de uma economia forte, no entanto, para alcançar um nível satisfatório
de desenvolvimento é preciso muito mais que um PIB vigoroso, como também um
nível de educação elevado da população, uma renda per capita que permita às
pessoas poder de compra ajustado com uma boa qualidade de vida, taxas mínimas
de pobreza, baixa desigualdade social, saneamento básico ao acesso de todos,
acesso a uma saúde de qualidade, entre outros, são fatores que influenciam
diretamente na qualidade de vida da sociedade. Com isso, “desenvolvimento” é mais
do que crescimento econômico, sendo um conjunto de fatores que causa o
desenvolvimento econômico e o social, que devem marchar juntos a fim de impedir
as desigualdades, que perseguem os países em vias de desenvolvimento (AVELAR;
GARCIA; SANTOS, 2012).
Já nas palavras de (BARACHO E FAUVRELLE, 2010, p. 2) o termo
“desenvolvimento” é:
O vocábulo desenvolvimento remete à ideia de transformação, crescimento, progresso; evolução de um status quo ante para uma nova realidade, um estado novo caracterizado por ser qualitativamente, e não apenas quantitativamente, superior ao anterior. Nesse sentido, tal termo se faz presente em diversas áreas do conhecimento humano. Nas ciências biológicas, essa palavra pode estar associada à passagem gradual, protagonizada por um determinado ser vivo, de um estado inferior para um estado mais aperfeiçoado, no qual ele esteja dotado de melhores condições de sobrevivência. Nas ciências exatas, a palavra desenvolvimento pode estar relacionada ao desenrolar natural de uma determinada reação física. Já nas ciências sociais, como é o caso da Economia, o termo desenvolvimento encontra-se, em geral, associado ao desenvolvimento humano; o processo no qual a sociedade humana busca melhor realizar as suas virtualidades e potencialidades.
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Desenvolvimento não é apenas crescimento do Produto Interno Bruto da
economia, remete também a outros fatores, tais como: uma boa educação a todos,
um fácil acesso a saúde para toda população, moradia digna, entre outros. Todo ser
humano merece uma vida digna, o desenvolvimento também pode ser considerado
como algo social.
O desenvolvimento tem de estar relacionado, sobretudo com a melhoria da
vida que levamos e das liberdades que desfrutamos (SEN, 2000, p. 29). Esse trecho
de Amartya Sem (2000) mostra que o desenvolvimento está ligado com as
liberdades econômicas e sociais de uma sociedade. Para atingir o desenvolvimento
os indivíduos precisam desfrutar de liberdades, ou seja, possuírem uma educação
de boa qualidade, saúde acessível a todos, meios de subsistência adequados a
todos.
Dessa forma, entende-se desenvolvimento econômico como sendo a
evolução de uma sociedade em busca de melhores condições de realizar as suas
potencialidade e virtualidades, garantindo, assim, a melhora dos seus padrões de
bem-estar.
O Desenvolvimento Econômico também envolve questões regionais. O
município de Goianinha faz parte do território que abrange determinadas atividades
locais. A finalidade do desenvolvimento econômico local é alçar a competência
econômica de uma determinada área para melhorar a perspectiva econômica e a
qualidade de vida da população. Sendo um processo em que os parceiros públicos,
o setor empresarial e os não governamentais trabalham coletivamente para designar
condições melhores ao crescimento econômico e é claro, a geração de empregos
(SWINBURN; GOGA; MURPHY, 2006).
O sucesso de uma sociedade está atrelado a sua desenvoltura em se adaptar
à dinâmica local, nacional e internacional da economia de mercado. Ou seja,
estrategicamente planejado, o Desenvolvimento Econômico Local continua cada vez
mais empregado para fortalecer a capacidade local das comunidades de uma
região, melhorar o ambiente para investimentos e aumentar a produtividade e a
competitividade dos negócios locais, dos empreendedores e dos trabalhadores. A
habilidade das comunidades para aprimorar a qualidade de vida, criar novas
oportunidades econômicas e lutar contra a pobreza, dependem de compreender os
processos de Desenvolvimento Econômico Local e atuarem estrategicamente no
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mercado que está cada vez mais competitivo (SWINBURN; GOGA; MURPHY,
2006).
Para um município ser considerado desenvolvido, precisa de melhorias na
qualidade de vida da população, aumentos nas oportunidades de empregos, uma
boa infraestrutura, entre outros. Dessa forma, observa-se através dos dados o que
mudou como mudou e também como isso refletiu para o desenvolvimento do
município, pois o que está em questão é se realmente a cidade cresceu e
desenvolveu.
2.2 INDICADORES SOCIOECONÔMICOS DO MUNICÍPIO DE GOIANINHA
2.2.1 População
Assim como a bem maior parte das cidades do interior do Rio Grande do
Norte, Goianinha teve a base da sua estrutura econômica proveniente dos engenhos
de cana-de-açúcar que por vários anos foram a grande fonte de riqueza não só da
cidade, mas também do estado. Ao passar dos anos, com a diminuição dos
engenhos, a agricultura e pecuária começaram a ser a fonte de sustento do
município.
A população do Rio Grande do Norte cresceu nos últimos anos. Em 1991 a
quantidade de pessoas, que residiam no estado era de 2,4 milhões de habitantes.
Passando em 2010 para 3,1 milhões em números absolutos, segundo os dados do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (OLIVEIRA, 2002).
Segundo outros dados do IBGE, a população de Goianinha para o ano de
2016 está estimada em 25.685 habitantes, fazendo um comparativo com 2010 onde
era de 22.481, teve um crescimento de 3.204 habitantes. Assim, pode-se afirmar
que a cidade vem acompanhando o crescimento populacional junto com o estado do
RN.
22
Gráfico 01 – População do município de Goianinha-RN.
Fonte: IBGE. Elaboração própria.
Com base no Gráfico 02 onde os dados foram extraídos no IPEA/DATA,
observa-se uma evolução na população da cidade nesses últimos 25 anos, mas
também percebe-se que no começo dos anos 1990 a cidade teve uma variação na
população. Dessa maneira, fica perceptível que nos primeiros 10 anos, quase não
houve crescimento da população no município, pois em 1991 era 17.496 habitantes
e em 2000 foi de 17.661 habitantes, já para os anos seguintes houve um aumento
significativo, além de também observar que após os anos 2000 a população do
município sempre apresentou dados de crescimento sendo que em 2000 a
população aumentou para 20.147, já demonstrando o quanto estava crescendo.
Fazendo um breve comparativo entre os inicios das décadas, destacamos
que em 1991 a população era de 17.496 e em 2010 de 22.481 habitantes. Nessa
analogia de 20 anos, a população teve um aumento de quase 30%.
23
Gráfico 02- Demonstração da população do município de Goianinha-RN de 1991 a 2010.
Fonte: IPEA/DATA. Elaboração própria.
Fazendo uma análise no comparativo por gênero destacamos que na ultima
analise a polução feminina foi superior à masculina, no Gráfico 03 observa que ao
longo dos anos há uma pequena variação na diferença entre os gêneros. Em 1991 a
população masculina era superior à feminina com uma diferença de 176 homens a
mais que mulheres, já em 1996 essa diferença se inverteu, a quantidade de
mulheres era maior que homens com 119 mulheres a mais, ressaltamos que em
1996 a população da cidade teve uma queda em relação ao ano de 1991.
Em 2000 a população feminina continuou superior, mas em 2007 houve de
novo uma inversão, a população masculina foi superior à feminina, sendo que eram
10.084 homens e 10.012 mulheres, já em 2010 as mulheres voltaram a ser maioria
na cidade com 11.202 homens contra 11.279 mulheres.
24
Gráfico 03 - População por gênero do município de Goianinha-RN.
Fonte: IPEA/DATA. Elaboração própria.
Por fim, é válida uma análise relacionando população residente rural com a
rural urbano. Assim constata que de 1991 a 2010 houve uma queda da população
rural e um aumento da população urbana, isso condiz com a realidade do homem do
campo que deixou eixo rural em busca de oportunidade na cidade, o aumento de
oportunidade na cidade faz com que o homem que tinha sua vida exclusivamente
voltada para o campo, ir buscar de novos horizontes, pois a modernidade chegava à
cidade trazendo as novas propostas para a população. A veracidade que a
população urbana é superior está bem evidenciada na economia do município onde
a atividade que está em maior evidência concentra-se na área urbana que é o setor
de serviços onde apresenta os melhores indicares socioeconômicos.
Outro fator que também contribui para tornar a cidade ainda urbana foram
alguns programas do governo que tinha como objetivo a construção de casas
populares que eram doadas as pessoas que moravam em casas com a situação
precária e também o programa “minha casa minha vida”, esses programas
possibilitaram o surgimento de novos bairros, principalmente na região urbana da
cidade.
Conforme o Gráfico 04 fica evidente que entre 1991 a 2000 a população rural
foi decrescente, pois era de 7.617 habitantes passando para 5.192. Já a população
urbana cresceu de forma linear de maneira que em 1991 eram 9.879 habitantes
passando para 15.477, ou seja, em quase 20 anos teve um crescimento de 57%.
25
Gráfico 04 – População residente rural x População residente urbana.
Fonte: IPEA/DATA. Elaboração própria.
2.2.2 O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - IDHM
Conforme foi analisada a população da cidade de Goianinha, houve um
aumento da polução bastante relevante, fato que ficou evidente de através dos
Gráficos 01, 02 e 03 já expostos neste trabalho. Sendo assim, foi produzido um
norteamento que irá corroborar quanto ao desenvolvimento do município em
questão. À vista disso observa-se a análise do IDH do município, com o intuito de
saber sobre a sua realidade e melhoria.
Sabendo que a análise do IDHM vai de zero (pior índice) a um (melhor
índice), no Gráfico 05 (logo abaixo) identifica-se que na primeira avaliação em 1991,
houve um índice de 0,320 ficando muito abaixo de um bom índice, já em 2000 foi de
0,476 e em 2010 tendo um aumento chegando a 0,638 o que significa um bom
índice. Com esse aumento do índice significa dizer que a cidade está evoluindo,
onde já foi destacado que a população teve um aumento nos últimos anos. O
município de Goianinha nos últimos 16 anos vem passando por um processo de
crescimento e desenvolvimento principalmente na infraestrutura, nota-se que esse
desenvolvimento vem acompanhado por uma melhoria nos serviços básicos do
município sendo que houve uma melhoria na qualidade de vida.
26
Gráfico 05 – IDHM do município de Goianinha.
Fonte: IBGE. Elaboração própria.
2.2.3 Finanças Públicas do município de Goianinha
As finanças públicas são importantes, a análise de seus dados faz com que
possa ter parecer de como andar os cofres públicos. Dessa forma, será feita uma
análise que poderá descrever como anda as receitas e despesas do município.
Quando faz um diagnóstico das receitas dos municípios brasileiros, os
resultados demonstram que grande parte e principalmente os municípios pequenos
sua maior parcela na receita orçamentária vem das transferências do governo, ou
seja, podemos dizer que a grande maioria dos municípios sobrevivem das
transferências principalmente do Fundo de Participação Municipal (FPM).
Com base na análise de dados extraídos do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estática (IBGE), foi observado que ao longo dos anos o município teve um aumento
nas despesas e nas receitas. Foram esmiuçados três anos 2005, 2009 e 2014,
sendo que apenas no ano de 2009 o município teve um pequeno déficit nas contas
públicas. Em 2005 as receitas orçadas do município foram de R$ 14.640.163,85 e as
despesas R$ 13.845.895,31 obtendo um superávit de R$ 794.268,54. No ano de
2009 houve um déficit de R$ 948.335,50, sendo que as receitas foram orçadas em
R$ 33.475.117,84 um aumento de mais de 50% em 4 anos, esse aumento de gastos
que levou a cidade a um déficit orçamentário, pode ser explicado pelo fato de ter
sido um ano em que o país passou por uma crise econômica, os aumentos dos
gastos foram feitos para fazer um ajuste das contas públicas.
27
O ano de 2014 apresenta o maior orçamento, observa-se que ocorreu um
grande aumento nas finanças públicas do município, pois as receitas orçadas
tiveram um salto pra R$ 78.813.000,00 superanda às despesas orçadas que foram
de 76.838.000,00. O município conseguiu recuperar a positividade nas contas
públicas.
Gráfico 06- Orçamento do município de Goianinha em reais.
Fonte: IBGE. Elaboração própria.
28
3. DESCREVENDO O PIB (PRODUTO INTERNO BRUTO)
Goianinha tem um PIB que vem crescendo ao longo dos últimos 15 anos, no
Gráfico 07 conseguimos identificar quais setores são mais importantes para o
município. A partir da analise do PIB observara se realmente a cidade está obtendo
um desenvolvendo seus setores econômicos. Um dos principais objetivos é
descrever, qual setor apresenta o melhor índice de desenvolvimento e qual setor
necessita de mais investimento para ajudar a cidade a crescer, foi feito um recorte
dos indicadores começando no ano de 2000 e finalizando em 2013, consultaram-se
os dados do IBGE como base de análise.
Em Goianinha o ponto de referência para que os pequenos comerciantes
possam vender suas mercadorias é na a Feira Semanal, criada em 16 de novembro
de 1848 hoje é realizada aos sábados. A feira assume um papel importante na
economia da cidade, pois não reuni apenas comerciantes da cidade, mas também
de toda a região ao redor fazendo que com produtores e consumidores tenha essa
ligação de compra e venda, mas próxima em uma oportunidade que reuni a ponto
alto da economia local. Outra referencia para esses pequenos produtores é o
mercado público do município de Goianinha, foi construído durante a administração
do Cel. Luís Gonzaga da Silva em 1910. O mercado é o local onde durante a
semana, alguns pequenos produtores e marchantes vendem suas mercadorias para
a população goianinhense, lá se encontra vendedores de frutas, verduras, carnes e
cereais.
Notoriamente o setor que mais cresce e que também gera um aumento de
renda para o município é o de serviços, tendo aumentado gradualmente nos últimos
anos.
29
Gráfico 07- PIB em reais do município de Goianinha-RN.
Fonte: IBGE. Elaboração própria.
3.1 O PIB da Agropecuária do município de Goianinha
Com base na historia do município obervamos que a agropecuária de início
foi a grande fonte de renda. Sendo que hoje no que se diz, na escala de
classificação por contribuição do PIB esta ocupando a segunda colocação.
O Gráfico 08 constata-se que no início dos anos 2000 o município tinha uma
produção de 1.589,00 reais, após cinco anos essa produção saltou para 9.863,00
em 2005 e 11.576,00 no ano de 2010. Destacamos o grande montante produzido
em 2013 um número de R$ 19.126,00.
30
Gráfico 08- PIB em reais da Agropecuária do município de Goianinha-RN.
Fonte: IBGE. Elaboração própria.
Mesmo não produzindo açúcar como no seu tempo do auge da cultura, o
município ainda continua com uma vasta área de plantio de cana-de-açúcar
ofertante a matéria primas para usinas que localizadas ao redor da cidade.
O quadro 01 esboça o porquê do tamanho da evolução agropecuária na
cidade, o município se encontrava entre os cinco maiores produtores de cana de
açúcar do Rio Grande do Norte, nesse ano de 2013 a produção foi de R$ 28.000,00
contribuindo bastante no PIB do setor.
Quadro 01: Os cinco Principais produtores de Cana de açúcar no RN (Produção agrícola em 2013)
Municípios Valor da produção (Mil reais)
Baía Formosa 71.582
Canguaretama 46.690
Goianinha 28.000
Brejinho 25.200
São José de Mipibu 20.930
Arês 20.580 Fonte: IBGE/ Elaboração própria.
3.2. O PIB do Setor da Indústria do município de Goianinha
O fato de não ser uma grande cidade, faz com que Goianinha não tenha
grandes indústrias, é apenas uma pequena cidade do interior, sendo assim a
indústria não é a principal fonte de renda e geração de empregos do município.
31
Mesmo com todas as dificuldades esse paradigma está por ser quebrado, pois a
cidade está com um projeto bastante ambicioso chamado “Polo Industrial de
Goianinha”.
Segundo as expectativas da Prefeitura de Goianinha O Polo Industrial tem a
pretensão de gerar cerca de 3 mil empregos diretos e 12 mil indiretos com o Polo em
sua capacidade máxima de atuação. Outra característica do empreendimento é a
expansão do desenvolvimento econômico para outras cidades da região agreste.
Através desse projeto a cidade almeja dinamizar a economia da cidade a não ficar
tão depende ou exclusiva de um setor, assim como também desenvolver a
economia local.
Mesmo não tendo as grandes indústrias, o setor ainda consegue contribuir de
certa forma razoável para o PIB da cidade. Podemos observar no Gráfico 08 que em
2010, a cidade teve o seu maior potencial de produção expressado em R$ 20.157,00
isso falando de PIB, em 2000 esse número era de R$ 2.914,00. Na última
observação ilustrada no Gráfico a produção foi de R$ 12.340,00 uma queda de
quase 40% comparando ao ano de 2010.
O principal ator contribuinte na industrial local é a Indústria de produtos
minerais não metálicos, mas especificamente as cerâmicas que produziram
bastantes telhas e tijolos no período. A cidade atualmente conta com três empresas
que produzem cerâmicas contribuindo com a geração de empregos no setor.
32
Gráfico 09- PIB em reais da Indústria do município de Goianinha-RN.
Fonte: IBGE. Elaboração própria.
3.3 O Setor de Serviços do município de Goianinha
O setor de serviços vem crescendo e sendo o que mais produz e emprega em
todo o país, e em Goianinha não é diferente. Já no início dos anos 2000 o Produto
Interno Bruto dos Serviços já se mostrava como principal ator na esfera de
desenvolvimento da cidade. Ao analisar os dados do IBGE, observou-se que em
2000 o PIB do setor era de R$ 25.996,00, em 2005 esse montante aumentou para
R$ 49.647,00. No ano de 2010 houve um aumento de mais de 100% do PIB em
relação a 2005, saltando para R$ 112.084,00 e de acordo com o Gráfico 08 que está
logo abaixo em 2013 houve um aumento de 30% produzindo R$ 168.396,00. O
município de Goianinha tem no setor de serviços seus melhores indicadores, nos
últimos anos conforme a cidade cresce principalmente em termos de infraestrutura
faz com haja um destaque principalmente na área do comércio que está em
expansão na cidade.
33
Gráfico 10- PIB em reais dos serviços do Município de Goianinha-RN.
Fonte: IBGE. Elaboração própria.
34
4. MERCADO DE TRABALHO EM GOIANINHA
4.1 DEFINIÇÕES DE MERCADO DE TRABALHO
A classe trabalhista no século XXI, na íntegra era da globalização, é
fragmentada, heterogênea e ainda mais diversificada. Pode-se verificar, neste
artifício, uma perda expressiva de direitos e de sentidos, em acordo mútuo com o
caráter destrutivo do capital vigente. O princípio de metabolismo, com a influência do
capital, tornou o trabalho ainda mais precarizado, por meio das formas de
subempregado, desempregado, intensificando os níveis de exploração dos
trabalhadores, são uma das características do trabalho em pleno século XXI
(ANTUNES; ALVES, 2004).
Mercado de trabalho é a relação entre a oferta de trabalho e a busca de
trabalhadores, e o conjunto de pessoas ou empresas que em época e lugar
determinados, provocam o surgimento e as condições dessa relação. O Trabalho
Mutável pode ser percebido a partir de óticas diferentes. Assim, trata-se de uma
categoria mutável, mesmo considerando exclusivamente o pensamento ocidental.
Múltiplas interpretações, o ato de trabalhar é concebido e assimilado de acordo com
os padrões vigentes em cada sociedade e há uma multiplicidade de interpretações
(OLIVEIRA, 2015).
O mercado de trabalho é o espaço de maximização do bem-estar no qual todos ganham, o emprego é deliberado pela oferta e demanda, o desemprego é voluntário. O funcionamento do mercado de trabalho é igual aos demais mercados, podendo ser observados comportamentos econômicos de empresas e pessoas que buscam otimizar o seu bem-estar e onde as funções da oferta e demanda de emprego dependem do nível de salário. Caso ocorra algum desequilíbrio entre oferta e demanda, se todos os operários não encontram um trabalho, é porque o nível dos salários está muito alto. O empreendimento acercar-se a contratar trabalhadores enquanto seu custo marginal é inferior à produtividade marginal do trabalho. A baixa do custo do trabalho se traduz então por um crescimento da oferta de emprego. A intervenção de sindicatos, convenções coletivas etc. influenciam o nível dos salários reais que se afastam dos parâmetros de equilíbrio, gerando, dessa forma, desemprego (OLIVEIRA, 2015. p. 53).
As atividades de trabalho inseridas no mercado é o meio em que os
indivíduos tiram seu próprio sustento, sem trabalho é impossível viver em uma
sociedade capitalista. Toda população vive em torno do trabalho, seja ele formal ou
35
informal. Autores como Karl Marx, Émile Durkheim e Max Weber elegeram o
trabalho como objeto científico de seus estudos.
O trabalho na concepção de Durkheim é um fato social presente em todos os
tipos de sociedade. Nas sociedades capitalistas, o trabalho é pensado como uma
atividade funcional que deve ser exercida por um grupo específico: os trabalhadores
(MACHADO; AMORIM; BARROS, 2013).
Já para Max Weber, no capitalismo, o trabalho teria se tornado uma atividade
fundamental. Segundo Weber, não bastou o desenvolvimento do mercado, da
moeda, do dinheiro, das relações de troca em geral para que o capitalismo se
constituísse como sociedade particular (MACHADO; AMORIM; BARROS, 2013).
Segundo Karl Marx o trabalho em geral é toda atividade que primeiro
pensamos e depois realizamos. Antes de construir uma casa, precisa-se pensa-la
para depois começar a construir. Quando transforma a ideia da casa em uma casa
objetiva, isso é realizado por meio do trabalho. Para Marx, o trabalho assalariado é
uma manifestação histórica de como o capitalismo se organizou como sociedade.
Com base na exploração do trabalho assalariado, a sociedade capitalista produz e
reproduz a sua existência. Ou seja, o trabalho assalariado é uma atividade central
para perpetuação das relações sociais entre capitalistas e trabalhadores, e por
consequência, da exploração e dominação do trabalhador pelo capitalista
(MACHADO; AMORIM; BARROS, 2013).
Dentro do mercado de trabalho está o emprego formal, que é aquele com
carteira assinada, ou seja, em que o trabalhador possui direitos, tais como; o seguro
desemprego, férias, décimo terceiro salário, vale alimentação, vale transporte entre
outros. O emprego formal gera para o indivíduo segurança, pois, é regido por leis
trabalhistas, que o empregador deve cumprir.
4.2 Emprego Formal em Goianinha/RN
Nesses últimos anos Goianinha é uma das cidades do Rio Grande do Norte
que, mais tem destaque. Além de ter passado por uma ampliação na sua
infraestrutura, à cidade também começou a desenvolver e ofertar alguns serviços
que antes a população para ter o acesso, teria que se deslocar até a capital Natal.
36
A cidade hoje conta com grandes oportunidades de emprego desde o
comércio até a indústria. Para mensurar o desenvolvimento do emprego na cidade,
os dados identificará como ocorreu todo o processo.
No início da década de 1990 Goianinha tinha uma população de 17.496
habitantes sendo que existia apenas 312 empregos formais nas quais eram divididos
em 125 no setor da indústria, 7 na agropecuária e a maior quantidade no setor de
serviços com 180 empregos registrados. Ao passar dos anos esse número
aumentou consideravelmente chegando a 2.664 para uma população de 17.661,
apesar de não ter um grande aumento da população, começa o início de
crescimento do número de empregos formais, com destaque para o setor de
agropecuária que teve um aumento de 228 empregos em 5 anos.
No início dos anos 2000, o setor de agropecuária foi o que apresentou uma
maior concentração do número de empregos, fazendo pensar que o setor iria
despontar como sendo o setor que mais gera empregos com cerca de 1.743
empregos gerados, um aumento bastante considerável em 10 anos.
Em cinco anos, os números de registros de empregos formais começaram a
aumentar, quase dobrando para 4.014 empregos formais. Destaca-se o setor de
serviços que teve um aumento de 100% dos empregos. Nota-se que em 2005, os
empregos no setor de indústria continuaram crescendo sendo 171 assim como o
setor da agropecuária que continuou forte, com 2.229 empregos mais de 50% na
parcela de geração de empregos formais por setor.
No ano de 2010 ocorreu o contrário o setor de Agropecuária começou a ficar
decrescente tendo uma queda enorme de quase 2.000 empregos, a negatividade no
número de empregos no setor, foi decorrida das demissões na Usina Estiva de Arês,
em 2007 a empresa foi vendida para um grupo Francês que acabou trocando grande
parte de sua mão-obra humana pelas máquinas de alta tecnologia, desse modo
impactou o número de empregos em toda região. A partir de 2010 o setor serviços
começou a se mostrar como o principal setor de geração de empregos com 2.039
empregos e em 2015 com 2.227.
37
Gráfico 11 - Estoque de emprego formal em Goianinha.
Fonte: RAIS/MTE. Elaboração própria.
O quadro 02 demonstra como estão distribuídos os empregos por
determinados setores. Em 1990 o setor que mais empregou foi o de Indústria de
produtos minerais não metálicos, mas precisamente esses empregos estão ligados a
fábricas de cerâmicas que produziam tijolos e telhas.
No ano de 1995 o destaque foi para o setor da Agricultura gerando 235
empregos, seguido pela área de administração pública com 155 empregos.
Nota-se que o setor de comércio sempre foi bastante importante para o
município, tendo destaque para a área varejista. Observa-se, também, que desde o
ano de 2000, esse subsetor traçava uma devida importância para a geração de
emprego no município, pois era 150 empregos naquele ano alavancando um
crescimento nos anos seguintes, fato que fica evidente no ano de 2015 com o
registro de 785 empregos. Outra área que cresceu muito foi a de ensino, nota-se
que essa geração de empregos veio em uma crescente constante, pois em 1995
eram 26 empregos, 2000 eram 39, já me 2005 foi de 62 seguido de 2010 com 65 e
finalizando no ano de 2015 com 92 empregos.
38
Quadro 02 - Distribuição do emprego formal no município de Goianinha
Emprego formal nos setores 1990 1995 2000 2005 2010 2015
Extrativa mineral 0 0 4 5 0 0
Indústria de produtos minerais não metálicos (Cerâmicas)
121 49 134 114 43 129
Indústria metalúrgica 0 0 0 0 45 9
Indústria mecânica 0 0 0 0 0 1
Indústria do material elétrico e de comunicações 0 0 0 0 0 3
Indústria do material de transporte 0 0 0 0 0 9
Indústria da madeira e do mobiliário 0 0 1 0 0 7
Indústria do papel, papelão, editorial e gráfica. 0 0 1 2 4 1
Ind. da borracha, fumo, couros, peles, similares, ind. Diversas.
0 1 0 0 0 2
Ind. química de produtos farmacêuticos, veterinários, perfumaria.
0 0 0 2 0 1
Indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico.
0 0 0 10 6 15
Serviços industriais de utilidade pública 4 6 5 4 5 0
Construção civil 0 0 9 0 6 92
Comércio varejista 72 40 150 215 89 785
Comércio atacadista 0 7 2 3 2 30
Instituições de crédito, seguros e capitalização. 46 22 19 12 25 32
Comércio e administração de imóveis, valores mobiliários, serv. técnico...
60 0 263 11 12 61
Transportes e comunicações 0 4 3 11 9 81
Serv. de alojamento, alimentação, reparação, manutenção.
0 3 22 31 15 131
Serviços médicos, odontológicos e veterinários. 0 0 2 4 3 27
Ensino 0 26 39 62 65 92
Administração pública 2 155 267 16 28 988
Agricultura 7 235 1743 46 5 153
Total 329 548 2664 548 362 2649
Fonte: RAIS/MTE
39
O quadro 03 especifica a quantidade de estabelecimentos no município,
segunda os dados abaixo contêm 243 estabelecimentos, nota-se que onde há uma
maior concentração no número de estabelecimentos é no setor de serviços com
destaque para o comercio varejista com 122 estabelecimentos.
Já se observou anteriormente que no quadro 02 o comércio varejista é um
dos subsetores que mais emprega na cidade. Apesar de o varejo ser onde se
encontrar a maior quantidade, o destaca vai para os estabelecimentos de transporte
que contém 23 estabelecimentos, esse setor vem crescendo na cidade nos últimos
anos e com uma grande perspectiva de aumento, conforme o desenvolvimento do
polo industrial houvera certa de demanda para atender as indústrias que irá se alojar
no local.
Quadro 03 – Número de estabelecimentos no município de Goianinha
Subsetor N°
01-Extrativa Mineral 1
02-Prod. Mineral não Metálico 7
03-Indústria Metalúrgica 3
06-Material de Transporte 1
07-Madeira e Mobiliário 1
08-Papel e Gráfica 1
09-Borracha, Fumo, Couros. 1
13-Alimentos e Bebidas 5
14-Serviço Utilidade Pública 1
15-Construção Civil 9
16-Comércio Varejista 122
17-Comércio Atacadista 4
18-Instituição Financeira 3
19-Adm. Técnica Profissional 10
20-Transporte e Comunicações 23
21-Aloj Comunicação 23
22-Médicos Odontológicos e Veterinários 5
23-Ensino 8
24-Administração Pública 2
25-Agricultura 13
TOTAL 243 Fonte: RAIS/MTE
40
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente trabalho trouxe contribuições sobre o conceito de
“desenvolvimento econômico”, como também, uma breve conceituação sobre
mercado de trabalho, uma explanação histórica, e os indicadores sociais e
econômicos do município de Goianinha. Um trabalho de caráter bibliográfico que
buscou apresentar a economia do município nos últimos anos, delineando questões
e respostas abordadas sobre o desenvolvimento econômico. Como também, dados
do emprego formal e ilustrando qual setor da economia emprega a maior parte da
população. Por meio dos dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) foi
possível detectar o setor de maior peso na economia do município, a análise
apontou que o setor de serviços é o principal contribuinte, ou seja, é o que mais
emprega a população de Goianinha. Os empregos dos serviços estão bastante
concentrados na administração pública e no comércio varejista. Já a indústria
também merece destaque, sendo a Indústria de produtos minerais não metálicos
(cerâmicas) empregando uma grande parte da população do município. A agricultura
também exerce certa influência no município, pois estre possui boas terras
agricultáveis.
O município obteve um relevante crescimento econômico, isso do ponto de
vista do trabalho formal. Gerando assim, renda para os trabalhadores de carteira
assinada. O Produto Interno Bruto do município está concentrado no setor de
serviços. A população de Goianinha está aglomerada na zona urbana, pois é nesta,
que há tanto empregos.
A perspectiva de emprego no município começa a ser fundamentada no pólo
industrial de Goianinha que contará com investimento de principalmente indústrias
nacionais.
41
6. REFERÊNCIAS
ANDRADE, Manoel Correia de. A Terra e o homem no Nordeste. 4 ed. Ver e atual. São Paulo: Editora Ciências Humanas, 1980. Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil. Disponível em www.atlasbrasil.org.br ANTUNES, Ricardo. ALVES, Giovane. As Mutações no Mundo do Trabalho Na era da Mundialização do Capital. Educ. Soc., Campinas, vol. 25, n. 87, p. 335-351, maio/ago. 2004. Disponível em <http://www.cedes.unicamp.br> ARAÚJO, Denílson da Silva. Dinâmica Econômica, Urbanização e Metropolização no Rio Grande do Norte (1940-2006). Tese de Doutoramento apresentada ao Instituto de Economia da UNICAMP. Campinas, 2009. BARROS, Eulália. Verdes Campos, Verdes Vales/ Eulália Barros. Natal/RN: [s.n.], 2004. BRASIL. Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE). Relação Anual de Informações Sociais (RAIS). Brasília – DF; MTE. BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. O Conceito Histórico de Desenvolvimento Econômico. Texto para discussão EESP/FGV 157, dexembro de 2006. Correio Do Agreste. Disponível em: www.correiodoagrestern.blogspot.com.br
Estações Ferroviárias. Disponível: em www.estacoesferroviarias.com.br GRILO, Maria Gadellha Simonetti. Goianinha no Contexto histórico da Província. Natal: Departamento Estadual de Imprensa, 1998. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Disponível em: www.ibge.gov.br Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA/DATA). Disponível em: www.ipeadata.gov.br MACHADO, Igor de Renó.; AMORIM, Henrique.; BARROS, Celso R. de. Sociologia Hoje: inclui Antropologia e Ciência Política. Volume único: Ensino médio. 1. Ed. São Paulo: Ática, 2013. OLIVEIRA, Osmar Faustino de. Evolução Econômica do Munícipio de Pedro Velho/RN. Monografia para o título de Bacharel em Ciências Econômicas. CCSA, UFRN. 2015.
42
OLIVEIRA, Gilson Batista de. Uma discussão sobre o conceito de desenvolvimento. Rev. FAE, Curitiba, v.5, n.2, p.37-48, maio/ago. 2002 PEREIRA, William E. N. A Evolução Econômica de Campina Grande. Dissertação apresentada ao curso de mestrado em Economia. CCSA. UFPB, 1998. QUEIROZ, Julia Melo de. Desenvolvimento econômico, inovação e meio ambiente: a busca por uma convergência no debate. Cadernos do Desenvolvimento, Rio de Janeiro, v. 6, n. 9, p.143-170, jul.-dez. 2011 SEN, Amartya Kumar. Desenvolvimento como liberdade. Título Original: Development as freedom.Tradução Laura Teixeira Motta; Revisão técnica Ricardo Doninelli. São Paulo: Companhia de Letra, 2000. SILVA, Marconi Gomes da. Mercado de Trabalho, ocupações e Rendimentos: a Região Metropolitana de Natal na década de 1990. Tese apresentada ao Programa de Pós Graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, 2008.
SHUMPETER. Joseph Alois. Teoria do Desenvolvimento Econômico: Uma investigação sobre Lucros, Capital, Crédito, Juro e o Ciclo Econômico. Editora Nova Cultural Ltda. São Paulo, 1997.