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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boaron DIFICULDADES DO DOCENTE NA ALFABETIZAc;:Ao DA CRIANC;:A DE 6 ANOS- UM LEVANTAMENTO EXPLORATORIO DAS PRATICAS E TEORIAS DO MUNICIPIO DE CAMPO LARGO CURITIBA 2006

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Page 1: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

Lucimara do Rocio Boaron

DIFICULDADES DO DOCENTE NA ALFABETIZAcAo DA CRIANCA

DE 6 ANOS- UM LEVANTAMENTO EXPLORATORIO DAS PRATICAS

E TEORIAS DO MUNICIPIO DE CAMPO LARGO

CURITIBA

2006

Lucimara do Rocio Boaron

DIFICULDADES DO DOCENTE NA ALFABETIZAtAO DA CRIANtA

DE 6 ANOS- UM LEVANTAMENTO EXPLORAT6RI0 DAS PRATICAS

E TEORIAS DO MUNICIPIO DE CAMPO LARGO

Trabalho de Conclusllo de Curso apresentado aoCurse de Pedagogia da faculdade de CinciasHumanas Letras e Artes da Universldade Tuiutido Parana como requisito parcial para a obten9HOdo grau de PedagogaOrientadora Prof Daniele Marques Vieira

CURITIBA

2006

~~ Universidade Tuiuti do ParanaFACULDADE DE CIENCIAS HUMANAS lETRAS E ARTES

Curso de Pedagogia

TERMD DE APRDVACAO

NOME DO AlUNO lUCIMARA DO ROCIO BOARON

TiTULO Dificudades do Docente na Afabetizarao da Crianra de 6

anos

TRABAlHO DE CONClUSAO DE CURSO APROVADO COMO REQUISITO PARCIAL

PARA A OBTENCAO DO GRAU DE LlCENCIADO EM PEDAGOG lA DO CURSO DE

PEDAGOG lA DA FACUlDADE DE ClENCIAS HUMANAS lETRAS E ARTES DA

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

MEMBROS ~~co I~S~O A~ALlADORA-9---

PROF(a) DA IELE MARQUES VIEIRA

ORIENTA~~~--rf1

~rl~ ~-- ~-~-

PROF(a ARIA IOlfNDA FONTANA

MEMBR ~A CAl)~[ (u~L--

PROF(a) MARCIA SI~ A DI PALMA

MEMBRO DA BANCA

DATA 1 III 2006

CURITIBA - PARANA

2006

DEDICATORIA

Dedico este trabalho aos meus pais Benjamin e Eliza que priorizaram a minha

formaltao desde 0 principio e a todos aqueles que direta au indiretamente meu

auxiliaram na execucao deste

AGRADECIMENTOS

A DEUS que me deu coragem para seguir em frente mesmo diante dos obstaculos

Aos meus pais irmaos que sempre me deram muito apoio e incentivo Arne voc~s

AD meu namorado Joao Paulo pela compreensao dos momentos que passei

fazendo trabalho nos finais de semana e principal mente pela sua ajuda na

realiza~o deste

A todas as minhas amigas do curso de Pedagogia de modo especial a Elisimgela

com quem partilhei muitas vit6rias e dificuldades

A minha orientadora Daniele Marques Vieira que partilhou de seu tempo e de seus

conhecimentos para me auxiliar

E a lodos os professores do curso de pedagogia que muito contribulram para a

minha formacao no decorrer destes 4 anos

Que a criana corra se divirta caia cem vezes por dia tanto melhor aprendera mais

cedo a se levantat (Jean Jacques Rousseau)

RESUMO

o presente trabalho visa identificar as principais dificuldades que as professoras da

rede municipal de Campo Largo encontram ao alfabetizar crianyas de 6 anos que

estao iniciando esse processo A metodoiogia comtempla urna pesquisa bibliografica

sabre pontos importantes como a concepltlode a~abetizaltlodiferenciaiio entre

lingua linguagem e fonetica tambem sao abordados aspectos relevantes referentes

a faixa elaria estudada nas perspectivas de Vygotsky Piaget e Wallon Alem da

revisao bibliografica tambem foi feita urna pesquisa de campo com professoras de

Jardim III da rede municipal de ensino de Campo Largo com a objetivo de

sistematizar e analisar as principais dificuldades enfrentadas pelas mesmas no inicio

do processo de alfabelizaltlodas crianyas de 6 anos

PALAVRAS CHAVES Alfabetizaao dificuldades fonetica

SUMARIO

1 INTRODUCAO bull B2 ALFABETIZACAO 1121 0 QUE Eo ALFABETIZACAO 1122 0 QUE Eo L1NGUAGEM 1523 0 QUE Eo LINGUA 1724 FONOLOGIA 183 A CRIANCA DE 6 ANOS E A CONQUISTA DA UNGUAGEM ESC RITA 2231 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIANCA DE 6 ANOS NAS PERSPECTIVASDE PIAGET WALLON E VYGOTSKY 224 FORMAltAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR 305 PESQUISA DE CAMPO 3451 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1-ENTREVISTA 3452 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 11-QUESTIONARIO 3553 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS 436 CONSIDERACOES FINAlS 47APENDICES 55

GRAFICOS

GRAFICO 1 QUANTI DADE DE ALUNOS POR TURMA 36GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS 3-GRAFICO 3 FORMAcAo DAS PROFESSORAS 37GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO 38GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTAltAO TE6RICA 39GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS 40GRAFICO 7 UTILIZACAo DO LlVRO DIDATICO 41

8

INTRODUCAo

A alfabetizacao tern sido urn tema bastante discutido entre pais e

professores indicando a preocupacao dos mesmas em relacao a sua fslevanGia

para 0 processo educativo e 0 sucesso escolar

o presente trabalho tem como tema as dificuldades do docente na

alfabetizaao de criamas de 6 anos

o presente trabalho justifica-se pela necessidade de identificar as principais

dificuldades que as docentes encontram no processo de alfatizaltao da crianya de 6

anos 0 tema surgiu ap6s urn estagio realizado em uma turma de11 seria ende S8

verificou as dificuldades que a professora tinha 80 alfabetizar

A pesquisa que segue refere-s8 a uma refiexao acerca da constru9BO da

alfabetizaao e das principais dificuldades encontradas pelos educadores

levantando a seguinte questao Que conflitos 0 professor alfabetizador pode

enfrentar no processo educativo da criama de 6 anos que esta aprendendo a ler e a

escrever

Desta forma essa pesquisa tern como objetivos 1) investigar quais as

principais dificuldades que os professores da Rede Municipal de Campo Largo

encontram aD alfabetizar criantas de 6 anos que est~o iniciando esse processo

identificar os conceitos de alfabetizaltljo presentes na pratica dos professores da

2)Rede Municipal de Campo Largo 3)caracterizar a crian de 6 anos segundo as

perspectivas de Piaget Wallon e Vygotsky 4)verificar junto a Secretaria de

Educaltljo do Municipio de Campo Largo as ac6es pertinentes ao processo de

alfabetizacao realizadas nas escolas do municipio 5)identificar par meio de

questionario aplicado com as professoras de Jardim III da Rede Municipal de Campo

9

Largo as suas dificuldades para trabalhar 0 processo de aquisicao da leilura e

escrita-alfabelizacao

Metodologicamente iniciou-se pela pesquisa bibliografica uma vez que esta

at sem duvida urna das fantes mais importantes de pesquisa e constitui etapa previa

a ser feita em urn processo de pesquisa Segundo Lakatos e Marconi ~a sua

finalidade e colocar 0 pesquisador em cantata direto com tude 0 que foi dilo escrito

ou filmado sobre determinado assunI0(1996 p66) A pesquisa bibliografica aponla

aspectos relevantes para 0 professor fundamentar a sua pn3tica Em seguida com a

pesquisa exploratoria que e uma modalidade de pesquisa descrilivaSegundo Gil

ala visa proporcionar maior familiaridade com 0 problemacom vistas a torna-Io

explicito ou a construir hip6teses tendo como objetivo principal 0 aprimoramento de

ideias ou a descoberta de intuicentes(1991 p 45) Nesse sentido Mattar afirma que

esse tipo de pesquisa e particularmente util quando se tem uma nocaomuito vaga

do problema de pesquisa(1999 p80) Atravs do conhecimento mais profundo do

assunto em questilo busca-se estabelecer melhor 0 problema de pesquisa alraves

da elaboracao de questOes de pesquisa ou desenvolvimento de hipotases

explicativas para as fatos e fen6menos a serem estudados

Assim a pesquisa aconteceu de forma gradual au seja apas a aplica~o de

um questionario sentiu-se a necessidade da aplicacao de um outro bem como a

observa~o da pratica docente das professoras envolvidas Os instrumentos de

coletas de dados foram Observa~o questionario entrevista com posterior analise

dos dados levanlados

o capitulo 2 conceitua a alfabetizacao alem de explicitar os conceitos de

linguagem e de lingua Para tratar da alfabetizacao serao utilizadas as ideias de

Cagliari (1998) Ferreiro e Teberosky (1994) e para definir 0 conceito e linguagem

10

serao abordados estudos de Smolka (2003) Feil (1984) e Lyons (1981) e para

melhor definir a lingua serao utilizadas relerElnciasde Saussure (1977) e de Cabral

(1974)

Compreender que as sons da fala sao definidos como fonemas e que estes

sao representados por letras e se dilerenciam as palavras e de seu significado

quando lidos e que S8 faz necessaria 0 estudo da lingua

Nesse sentido tomando como para metro as niveis de consciencia

fonologica que as crianyas de sels anos podem ter sen~oanalisadas as praticas que

propiciam essa aprendizagem - condit8o determinante para a criancacompreender

o sistema alfabetico bern como as principals dificuldades f6nicas das crianyas Para

iSso serao utilizadas as ideias de Cagliari (1995) e de Adams (2006) Sera

abordada tambem a importancia de diagnosticar os problemas lonologicos para que

estes nao interfiram no aprendizado da leitura e da escrita posteriormente

No capitulo 3 serao utilizadas as perspectivas de Piaget Wallon e Vygotsky

a fim de caracterizar 0 desenvolvimento das criancasde seis anos Abordando as

aspectos cognitivos afetivDS da interarao al8m do aprimoramento da linguagem

oralidade e escrita pertinentes a essa faixa etaria tendo ainda a contribuicao das

ideias dos autores como Dantas (1992) Oliveira (1992) e Taille (1992) e ainda

Craidye Kaercher (2001) 0 capitulo 4 se constitui da analise de dados coletados a

partir da pesquisa de campo realizada com a Secretaria Municipal de Campo Largo

e com as professoras de Jardim III da Rede Municipal de ensino para apontar as

determinantes historioos dessa pratica pedagogica E par fim nas consideraltOes

linais sao leitas refiexoes a respeito da tematica articulando a base teorica e os

dados levantados no campo e apresentadas algumas sugestOes para futuras

investigaltOes sabre a mesma tematica

11

2 ALFABETIZAltAO

Atualmente aD S8 falar no processo de alfabetizayao sabe-se que este

pode abordar dilerentes perspectivas de trabalho Para tanto a seguir serao

apresentadas varias concepcOesde drterentes autores

21 0 QUE E ALFABETIZAltAO

Segundo Cagliari no seu livra Alfabetizando sem 0 ba-be-bi-b6-bu

A1fabetizar e urn trabalho que parte da renex-ao sabre 0 processo dealfabetizacao tornando conscientes para 0 profesiOf e 0 atuno as ~rilS dedecifracao da escrita (1998 p 8)

Allabetizar nao e simplesmente um processo me~nico de memoriza30 de

c6digos e simbolos da linguagem escrita Sabemiddotse que atualmente poucos sao as

prolessores que trabalham a elaboraao do conhecimento da linguagem escrita com

as crian~s pelo contrario 0 cotidiano da grande maiaria das classes de

alfabetiza~o S8 restringe a repeticao em coro de silabas palavras e frases

desarticuladas descontextualizadas e portanto sem sentido

A escrita e urn registro das nossas ideias emo90es pianos e experi~ncias e

a transposiyao da oralidade para signos graficos que articulados comuniquem a

outras pessoas nossas concepyOes

Cabe citar que Cagliari considera de suma importanCjn para 0 trab3tho de

alfltctizD=ZOtii1 CfCiiO cO-ltA1trudo na arrciidizagem da escrita e da lenura como

p31)

12

Todavia e par meio da linguagem que a crianya sera capaz de realizar

mentalmente acentes que possibilitem a comunicacao a produ~o e a necessaria

reflexao do usa funcional da linguagem escrita

Ferreiro e Teberosky complementam ainda que atfabetizayao e a

capacidade de utilizar a linguagem com lunlaO comunicativa isto e como

instrumento de expressao e compreensao de significados ou conteudos (1991 p

17)

Ao analisar as diferentes conceitos apresentados podemos reiterar a

olfabctizacao como urn proccsso que transcende a memorizayao de c6digos e

simbolos da lingurlgem ecrit leando c em ent fI C~ln-irli 01 cri1n~rt de

r0(11i7lf rnrn+--rrrJ -fo iQ --ibull---cIIm a ri---tnll~O 1e hip6teses para

com a escrita padrao

Sabe~se aue a IinauaJ9r eta lgad3 a c~ t7i~tr C p-- g--tr- 5- bull1-

pomiddottrrfrm c r bullfr-rl ~Il~~~-i1-~r~~Cbull3 rcmiddotnTi1 (jue e euroxprGssa DOr

meio dgtsirn- c cfJ-- rr------_- 0 I- r-~ - c~rrj t--I1 r~ a

form m- -1 rmiddot-middotmiddot+l - ~-~r~~m 1--- bull1- bull 1 ----i5o da ilnqlJaqem

olfilbetizacac

ProCC5~GS B irrtcrlcs fGnffi t==_t-rlo~dv1dlnilo-se em ri1etcdos tradicionais e

conceocoes cOiistruthlista

13

Dentra da propasta tradicianal Icram aplicadas as metadas sintetico e

analitico Sabre 0 metoda sintetico Bregunci afirma que

Os primeiros metodos aplicados ao ensino da lingua escrita pertencem aurna vertentc que valonza 0 processo de sintese Nela se induem asmetoda de solelracao 0 fOnico 0 silftbico tend8ncias ainda fortementepresentes nas proposta didaticas aluais Tais metodaS privilegiam asproceS50S de decodificacAo as relacentes entre fonemas (sons au unidadessonora) e grafemas (tetras au grupos de letras) e urna progressAo deunidades menores (letrQ fonema silaba) a unidades mals complexas(palavra frase texto) Embora focalizem capacidades essenciais aoprocesso de alfabelizayao - sobreludo a conscilncia fonol6gica e aaprendizagem do sistema conventional dn escrita - tais metodas quandoulilizados parcialmente e de forma exclusiv8 apresentam IimilacOes ntioexploram as complexils relacOes entre fala e escrita suas semelhamas ediferencas alem disso pela 6nfase que atribuem a decodificayao resultammuilas vezes em proposlas que descontexlualiUlm a escrila seus usas efuncentes sociais enfatizando situacOes artificiais de treinamento de letrasfonemas au silabas (2004 p37)

Entretanto este metoda consiste fundamentalmente na correspond~ncia

entre 0 oral e 0 escrita entre 0 sam e a grafia

Sobre 0 metoda analitico Bregunci afirma que

Outra vertente de metodos valoriza 0 processo de analise e a compreensliode sentidos propondo uma progressao diferenciada de unidades maisamplas (paravra (rase texto) a unidades menores (silabas ou suadecomposiclio em grafemas e fonemas) SAo exemplos dessa abordagemas metodos de plavr8~o (palavra decomposta em silabas) desentenciayio (sentenyas decompostas em palavras) e 0 global de contos(texlos considerados como ponlas de partida ate 0 tlOilbalho em lorna deunidades menares) - tendencias que tambem pe~istem nas praticasdacentes atuais Esses metodas contemplam algumas das capacidadesessenciais ao processo de aifabetizayAo - sobretudo deg estimulo a leitura deunidades com senlido pelo reconhecimento global das mesmasEntretanto quando incorporados de forma parcial e absoluta acabamenfatizando construcOes artificiais e repetitivas de palavras frases e textosmuilas vezes apenas a service da repeti~o e da memorizayao comobjetivo de manter controle mais rigido da seqGlncia do processo e dasfoonas de interacio gradual da cfiln~ com 8 cscrita (2004 p39)

Em se tratando da conceprao construtivista na decada de 80 surgiu a

tearia de Emilia Ferreiro (1980) e sua colabaradara Ana Teberosky que deixaram a

metodo mecimico de aprendizagem da leitura e escrita para implantar uma nova

concepcao baseada na teoria construtivista de Piaget

14

Nesta nova concep~o a crian~ passou a ser entendida como urn todo au

seja 0 professor precisa valorizar seus aspectos cognitivos motores afetivDS bem

como a realidade cultural dos mesmas

Sabe-sa que as alunos encontram-se durante 0 processo de aquisirao

alfabetica em diferentes niveis de aprendizagem que podem ser subdivididos em

1) Niver premiddotSilflblco - nao se busca correspondencia com 0 sam aship6teses das crian~s sno eslabelecidas em lorna do tipo e da quantidadede grafismo A enanca tenta nesse nlver

Diferencim entre desenho e escrita

Utilizar no minima duas ou t~s tetras para poder escreverpalavra

Reproduzir as tra(fos da escrita de acorda com seu contatacom as formas araficas (imprensa ou cursiva) escolhendo aque Ihe it mais familiar para usar nas sua5 hip6teses deeserita

Pereebe que e preciso variar as caraeteres para ablerpallVras diferenles

2) Nivel Silabico - pode ser dividido entre Silabico e Silabico Alfabetico

Silflbico - a cr1Ilnca compreende que as diferentas narepresenta~o escrita estio relaeionadas com a sam daspalayras 0 que 3 leya a sentir a necessidade de usar umaforma de grafia para cada som Utiliza as simbolos graficosde forma aleat6ria usando apenas consoantes ora apenasvagals ora letras inyenladus e repelindo-as de acomo como numero de silabas das palavras

Silllbieo-Alfabetico - convivem as formas de fazercorresponder 05 sons as formas siltibica e atfabetica e acrianes pode escorher as tetras ou de forma ortogrifica oufoneties

3)Nivel Arrabetico - a erianes agora entende que

A sHaba nao pode ser considerada uma unidade e Que podeser separada em unidades menores

A identifica~o do sam nao e garantia da identifiealtao daletra 0 que pode gerar 85 famosa dificuldades ortografieas

A escrUa supOe a necessidade da analise fomHica daspalavras (ZACHARIAS 2006)

Todavia a construtivisrno nao e urn metoda de ensino mas um modo de

elaboracao e compreensao que reflete as hip6teses acerca daquilo que a crianya

15

pensa a respeito do conhecimento de acordo com a fase de desenvolvimento

biol6gica em que S8 encontra

Ahem disso tal como 0 sociointeracionismo sugere 0 meio no qual a sujeito

esta inserido tarnbam interfere na constru~o do conhecimento Vygotsky traz em

sua teo ria acerca da zona de desenvolvimento proximal 1 a necessidade de

interacao da criantya com Qutras crian9Cls mais experientes ou 0 adulto para ampliar

suas capacidades em vias de serem construidas em conquistas consolidadas

(REGO 1997) podendo renelir e reelaborar suas hip6leses por ora

desestabilizadas conforme as confronta com Qutras escritas

22 degQUE E lINGUAGEM

Nos ultimos anos 0 tema alfabetizacta e sua relayao com as competencias

lingCristicas das crian~s tern sido bastante discutidos na area de educacao A

crian98 que se inicia na alfabetiza9Ao ja it urn falante capaz de entender e se

expressar com a usa da lingua portuguesa com desembaralta e precisaa nas

circunstancias cotidianas em que precisa se camunicar mesma sem saber ler e

escrever As diferentes perspectivas sabre a canceita de linguagem serao

apresentadas a seguir tendo como base a visaa de inumeros autores

Cabe iniciar essa apresenta~o com as concepcoes de linguagem

analisadas per Cagliari que negam a participacao do aprendiz e resumem 0

processo a formas que desprezam a realidade linguistica nas quais

A linguagem npresenta-se como algo que preeisa ser corrigido Ora navida real quando as pessoas usam a linguagem nAo tem esse tipo depreocupayAo elas simplesmente pensam e falam 0 que quiserem do jeitoque aeharem mais conveniente Nenhum fnlanle aeha que fala errado anao ser ns escola ( ) Oulro exemplo 0 fOnioo oonsidera que urne eriancaaprendendo a reconhecer e analisar os sons da fala passa a usar 0 sistemaalfatgtetioo de escrita de maneira melhor Essa ideia revela uma concepyiode linouagem segundo a qual uma pessoa 1ala melhor quando monitoriza

I A distantia entre aquila que 0 individuo e capaz de fazer de forma aut6noma e aquila que realiza emcolaboracao com oulros elementos de seu grupo social

16

as sons que pronuncia 0 Que e falso ( ) Outra concepy3o de linouagernmulto facilmente deteclada atraves da pralica escolar e aquela Queconsidera que a funcAo mals importante da inguagem senao 3 (Jnica e acomunicaltlio (CAGLIARI 1996p41-42)

De acordo com Qutros autores

Sabe-se porem que 0 trabalho com a linguagem oral e urn proces5o deinleraco e ampliaylo da visao de mundo desenvolvimento da compet~nciatextual alraves da feftura e da fala bern como utiliza~o dessa compelenclacomo instrumenlo para a interacAo human a com adequacentes de usa eelaboracAo de discu~o pr6prio com plena interatao com 0 meio (SMOLKA2003 p39)

A linguagem e considerada como a faculdade que as hornens tern de seentender mediante signos vocais enquanto a lingua constitui modalidade oumodalidades de linguagem As duss nao devem ser confundldas uma vezque a primeira eo simultaneamente produto social da faculdade da linguageme de urn conjunto de convencentes necess8rills adoladss pelo corpo socialque po~sibilita 0 exercicio desta faculdade Ou seja a lingua ~ adquirida ~frula de convencentes enquanto a linguagem e faculdade natural de articular(MICOTTI 190 p23)

De acordo com FElL

A linguagem eo uma caracteristica inata no ser humano e esta presenledesde muito cedo na crianca Sua aquisi~o inicia--se no momento em que acrianya comeya a usar sons diferendados Estes sons vao progredindO namedida em que surgir a necessidade de se comunicar (1984 p19)

Portanto a linguagem diz respeito a um sistema de comunicayao constituido

por elementos que pod em ser gestos sinais sons simbolos au palavras que s~a

usadas para representar conceitos ideias significados e pensamentos Nesta

acepyao linguagem aproxima-se do conceito de lingua

Conforme cita Lyons (Lyons APUD Sapir) A linguagem e um metoda

puramente humano e nao instintivo de se comunicarem ideias emoc6es e desejos

par meio de simbolos voluntariamente produzidos (1991 p 17)

De acorda com Freitas

Durante muito tempo a importancia da linguagem nao fei revelada comosendo capaz de influir na constituicAo do conhecimento face ao paradigmainteracionista-oonstrutivista dominante nn EduCllySO j6 que para Piaget alinguagem nao constitlli urn flilar essencial na construcao da 16gics pelascriamas Foi a partir do Ocidente do pensamento de Vygotsky quecomecaram a surgir novos enfoques a respeito da lingua gem vendo que

17

esta desempenha urn papel decisivo ns construyao do conhecimento(1994 p 103)

Ao analisar as diferentes conceitos apresentados pelos 8utores sabre a

linguagem percebe-se que 0 professor no seu processo de alfabetizar deve ensinar

aos alunos 0 que e urna lingua quais as propriedades e uscs que ela real mente

tem e valoriza-Ia principalmente no inicio do processo de alfabetizalaquoiio

Por isso a alfabetizalaquoiio deve estar ligada a linguagem dominada pelas

crianryas em suas falas espontaneas A espontaneidade no usa da linguagem pela

crianca tern alga de significativ~ que deve ser levado em consideracao apoiando a

escolha dos conteudos alem de valorizar seu valor como novo conhecimento que eaprendido na escola e que predsa de planejamento adequado e estrategias

coerentes significativas e urna compreensao da fun9Ao social e funcional da lingua

23 0 QUE E LINGUA

Sabe-S8 que desde seu nascimento 0 homem esta em cantata com a

oralidade ou seja a lingua materna pois esta e uma caracteristica universal dos

seres humanos

Sabe-se que a lingua e um sistema completo de signos E a fala por sua vez

e uma manifestalaquoiio externa da lingua

Saussure em seu livro CURSO DE LlNGOiSTICA GERAL conceitua lingua

como Mum sistema de signos ou seja urn conjunto de unidades que estao

organizadas formando um todo (1916 p 23 )

o mesmo autor faz uma distin9lo importante entre a lingua e a fala a

lingua e um sistema abstrato um tato social geral virtual a fala ao contn3rio e a

realizatao concreta da lingua pelo sujeito tal ante sendo circunstancial e variavel

(1916 p 24)

18

Segundo Cabral a lingua e urn sistema de valores que se opoem uns aos

outres (1973 p 4)

Considerar 0 aluno como falante nativa da Hngua materna e saber que ele

pode passar suas habilidades da lala para 0 texto escrito desde 0 inicio do processo

de alfabetizayao Nesse contexto a crian~ nao deve S8 preocupar em escrever

corretamente e ainda pode par meio do reconhecimento e memoriza~ao de algumas

palavras constituir urn repert6ria com 0 qual 58 sentira capaz de escrever

comunicar-se e aos poucos compreender 0 sistema alfabetico

Ao S8 falar do trabalho com a oralidade e pertinente ensinar ao aluno a

distin980 entre Fanatica e Fonologia pais urna descreve as sons da fala

compromete-se com 0 significante e a Dutra S8 preocupa com 0 valor coloquial das

letras nas palavras e 0 significado que representam quando lidas A respeito disso

Cagliari afirma que a Fanatica se preocupa em descrever as sons da fata e a

Fonologia em interpretar a valor lingOistico que esses sons tern no sistema de uma

lingua (1995 p 87)

Na lingu8gem humana a escrita e essencialmente representada por signos

lingOisticos Os signos sao a uniao do Significado e do significante a uniao de uma

ideia com os sons da tala representados par meio de c6digos escritos Os sons da

fala sao definidos como fonemas estes sao representados par tetras e diferenciam

as palavras e seu Significado quando lidos Para tanto 0 dominio da lingua enecessaria para que a fala seja inteligivel e produza todos os seus efeitos

24 FONOLOGIA

Sabe-se que a lonetica e lonologia sao areas pertinentes a lingOistica

19

Enquanto a fonetica estuda a natureza fisica da produltaoe da percepcao

dos sons da tala (cham ados de fones) sem preocupa~o com seu significado a

fonologia descreve como funcionam as sons de uma dada lingua Par exemple If 1 e

Ivl no portugues sao unidades distintivas de sam (ie fonemas) Chamamos de

pares minimos palavras que tern significados distintos mas diferem em urn unico

som como faea e vaea

Pode-se dizer ainda que a fanalogia

Faz uma interpretscio dos resultados apresentados pels fone-Hea emfun9ao dos sistemas de sons das linguas e dos modelos te6ricos queexistem pam descrev~middotro (CAGUARI 1995 p 7)

Todas as linguas do mundo desenvolvem urn sistema fonologico proprio

pois

A fala realiza-se atraves de urns cadeia de sons produzindo urn continuosonoro de qualidades variltveis ao longo do tempo Urn ambiente fon61ico oucontexto e constitufdo por tudo 0 que precede ou segue urn deterrninadoseornentoda fala (CAGLIARI 1995 p 15)

Dizemos que um indivlduo alfabetizado 9 aquele que conhece 0 sistema

alfabetico e que reconhece a rela~o somletra Na maioria das vezes n~o aprendem

como esta relacaose estabelece 0 dialeto local tambem pode ser urn problema do

ponto de vista fonol6gico uma vez que 0 atuno escreve conforme fala

Sabemos que sao 12 vogais Sao 7 as vogais orais lal lei I~ Iii 16 101e

lui e 5 nasais lan len lin lonl e lun (7 orais e 5 nasais) Vogais sao as sons da

fala Vogais nao sao letras Vogais sao fonemas isto 9 unidades sonoras distintivas

da palavra Vogais tem a ver com a leitura As letras que representam as vogais ou

sons da fala tem uma estreita rela~o com a escrita

Para a produ~o efetiva dos sons da fala algumas estruturas sao

necessarias 0 ar vern dos pulmoes passa pela laringe e produz sam nas pregas

20

vocais Esse sam e entao modificado no trato vocal ou na caixa de ressonancia 0

trato vocal e que de a caracteristica especifica de cada som

Por examplo sa 0 ar sai mais palo nariz do que pal a boca temas os sons nasais

como na pronuncia das letras m e n Se 0 som e produzido durante 0 fechamento

dos labios temos os sons das letras p e b No caso dos fonemas Itl e Idl sao

consoantes linguodentais Uma surda (It) A outra sonora (Id)

Quando esse mecanisme da fala asta alterado temas urn fen6meno que econhecido atualmente como dislalia au disturbio articulat6rio No case das crianyas

o problema pode sar decorrencia de urn atraso no desenvolvimento e de alteracOes

na habilidade motora au no comando do sistema nervoso central No case dos

adultos podemos pensar em trocas articulat6rias dos fonemas - como Falar Craudia

em lugar de Claudia ou de sl1abas A pessoa faz essa altera~o muitas vezes em

decorrncia do seu meio cultural

Sobre isso Adams Foorman Lundberg e Beeler afirmam que

Parte da dificuldade de se dcscnvolver consci~ncia fon~mica e que de umapalavra a outra e de um falante a outro a som de um delcnninado fanepode variar consideravelmcntc Esses tipos de variacentes na fonna fuladaque nAo indicam uma diferema de significado sAo chamooas de alaronesde um fonem8 Por exemplo a pronuncia de sal na maior parte du regiOesdo Brasil rima com pau ja que ambos s~o produzidos com (u] finalenquanto que em alguns Jugares sal 56 rimar com sinal pOise produzidocom (I] Da mesma forma as pronuncas das vDgltlis variam muito entreregiOesdialetos e individuos (2006 p22)

A gramatica ensina que antes de P e B nao se escreve N e sim M mas nao

explica nada Entretanto se reparamnos bem Ibl Ipl e Iml sao fonemas bilabiais 0

fonema In e linguodental Por isso devemos escrever M e n~o N E pois uma regra

fonol6gica Portanto uma boa explicayao do fenOmeno fonatica promove a

conscietncia fono16gica da crianca

Sem um trabalho ccnsistente da escola as trocas de letras simetricas por

exemplo tendem a persistir por toda vida escalar Em alguns casas claro com

21

menes freqCH~ncia Qutros uma sind rome que acompanhara a crian9a a jovem e 0

adulto par toda sua vida

E necessaria 0 trabalho de reeducarao linguistica isto a formar a

consciemcia fonol6gica dos sons da fala Ensinar bern as vogais e as consoantes da

lingua materna E esta consciencia fonologica ou Iinguistica que fara com que a

crian ao escrever palavras com letras simetricas (p b p q) pense e repense

sobre 0 processo da escrita alfabetica

Uma das conseqOencias da falta de consciencia fonol6gica at na escrita

formal os alunos saltarem grafemas par exemplo caisa ela escreve coia ou

ainda gI6bulogobulo

Todavia e papel tanto da familia quanta dos educadores verificar esta

dificuldade na fala da crianca pois sem ajuda da familia as professores naa podem

obrigar aquela crianca a procurar urn apoio Ao ser detectada qualquer dificuldade

da crianta para adquirir essa consciemcia fonol6gica - mais comum perto dos 6 anos

- 0 professor devera encaminha-Ia ao fonoaudi61ogo principal mente S8 a crianta for

para a primeira serie pois S8 n~o acontecer desta forma ela podera ter maiores

problemas no processo de aquisitilo da leitura e escrita

22

A CRIAN~A DE 6 AN OS E A CONQUISTA DA LlNGUAGEM ESCRITA

Sabe-s8 que a concepcyao e a com preen sao do que e infancia crianca e

desenvolvimento tern passado par inumeras transformacentes nos ultimos tempos

Aos 6 anos a crianca jil e capaz de S8 expressar com desenvoltura Seu

vocabulario torna-S8 cada vez mais rico a medida que ela entra em contata com a

leitura e com pessoas mais velhas Em S8 tratando do desenvolvimento motor Bee

afirma que Quase todas as habilidades basicas estao completas par volta dos 6 au

7 anos de idade Assirn urna crianca de 6 au 7 anos pode correr e provavelmente

driblar urna bola de basquete mas nao tazer as duas coisas ao mesma tempo(

1996 p 121)

Segundo Derville ~cada fase de desenvolvimento e acompanhada de certas

necessidades especificasmiddot (1976 p163)

Angotti em seu livro 0 TRABALHO DOCENTE NA PRE-ESCOLA cita que

a crianca deveria ser entendida como Urn ser repleto de potencialidades a

semente do futuro que traz dentro de si tudo aquilo que podera vir a ser 0 germe de

toda atividade que esta par ser realizada (1994 p 9)

A mesma autora complementa a inf~ncia deve ser reconhecida como fase

essencial da vida do homem e da humanidade (id1994 p 9)

31 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIAN~A DE 6 AN OS NAS PERSPECTIVAS

DE PIAGET WALLON E VYGOTSKY

Em seus estudos Piaget propos que 0 desenvolvimento ocorre

descontinuamente em uma seqOencia de quatro estagios

Sensoria-motor 0-2 anos

Pre-operat6rio 2 aos 6 anos

23

Operatorio concreto 7 aos 11 anas

Operat6rio formal 12 anos em diante

No entanto a crian9B passa de urn estagia para Qutro adquirindo

qualitativamente novas modos de entender 0 seu mundo

Segundo Piaget a crianca de 6 anos esta no estagio pre-)peracional

Nesta rase a crianca vai construindo a capacidade de efetuar operayOesl6gico-matemslicas (seriacio dassificayao) Ela aprende por exempto acofOC3r objetos do menor panl 0 maior a separa-Jos por tamanho cor

forma etc (CRAIDYe KAERCHER 2001 p31)

Segundo Santana

A crian9i pre-operacional demonstra como aquisi~o primordial acapacidade de representar Essa represenlaryAo e exercida atraves daimitacao do desenho do jogo simb6lico da imagem mental e da linguagem

ralada (1998 p 34)

Ainda neste estagio a crian9B nao consegue entender 0 estado inicial e 0

est ado final de algumas transformac6es Exemplo ao jogar uma bola nao can segue

reproduzir esquematicamente as passos sucessivos ou eaminho percorrido par ela

Mas dentro deste periodo a eriancatern capacidade de raciocinio vollado ao ponto

de inieio par exemplo duas filas de botoos (com quantidades iguais) sendo uma

com as botOes mais proximos e a outra com botOes rnais espalhados De acordo

com Pulaski Piaget afirma que

A crionya pre-operacional diz que a fileira dupla ou e5palhada contem maiornumero de botOe5 Se em vez de serem afa5tados os botOes de urna dasfileiras originais forern aproxirnados ficando bern juntos a crianca afinna

que a fileira mais curta conlem um nlJrnero menor (1986 p 47)

Algumas caraeteristicas sao pertinentes a esta fase

bull A erian9a e egocentrica centrada em si mesma e nao consegue se

eolocar abstratamente no lugar do outro Aeredita ser 0 centro do

mundo e de que todas as pessoas pensam como ela

24

Pulaski afirma ainda que

Oulra caracteristica do pensamenla egocentrico e conhecida comoanimismo A crianya acredita Que 0 mundo dOl naturez3 e vivo consciente e

dotado de objetivos da mesma forma que ela (1986 p 55)

bull Nesta fase a crianya da vida a seres inanimados

Nao aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicaryao (8 fase dos par

ques)

bull Ja pade agir par sirnulayao como se

bull Possui percepcao global sem discriminar detalhes

bull Deixa-se levar pela aparencia sem relacionar fatos

Em S8 tratando de linguagem e comum cuvir a crianya pre-operacional

falando consigo mesma Segundo Pulaski existem tres categorias que abrangem 0

discurso egocentrico

1 Repetilaquo4lo na qual a crianca eeoa palavras e frases peto simples prazerde falar de dominar novos sons como middotentulho~ au C8C8lu

2 Mon6logo no qual a criancn fnlo consigo mesrna como se pensasse emVOl alta ou tecesse comentanos continuos sabre suas ayOes -quero fazeraquere desenho aIL quero desenhar stguma coisa eu quem You precisarde urn pedaCO grande de papel para fazer isso agora quem fazer oulracoisati

3 Monofooo coretivo no quat a crianca fata ao lado das oulras em vez defalar corn elas da rnesma forma que brincam lado a lado no jogo paraleloporern nAo umas com as outras A presenca de Dutra criancn parece servircomo um estimulo a conversayao embora nenhuma das duas ouya au

responda a Dulr bull (1986 p 106)

Vygotsky ao contrario de Piaget naG classifica a crianca par idade ou

periodo Segundo Freitas Vygotsky considera 0 desenvolvimento cognitiv~ como

uma aquisiltBo cultural explicando a transformacao dos processos psicol6gicos em

complexos por meio de mudancas quantitatlvas e qualilativas na evolugiio hisl6rica

dos fenomenos (1994 p 88)

25

Em outras palavras 0 ser humano se maida em contato com 0 meio no qual

esta inserido Desta forma nao S8 pode classificar os estagios de desenvolvimento

pois segundo a teoria de Vygotsky este sera dara pela interferencia do meio Sobre

isso Foulin e Moichan afirmam que

A abordagem vygotskyana irwerte a ordem dOlS relacdes entre 0desenvolvimento aprendizagem e a educatao lais como as compreendidapor Piaget Na concepyao piagetiana as capacidades de aprendizagemdependem do niyel de desenvolvimenlo do individuo au seja e 0desenvolvimento COQnitivo que GOodciana 85 c1pacidtldes deaprendizlIoem Jt Vygotsky sustenta a causatidade inllersa a caraderfsticapredominante de nossa hip6tese e a noyAo de que os processos dedesenvolvimento n~o coincidem com aqueles dOl aprendizagem mas 0seguem ( 2000 p 39)

Segundo Vygotsky 0 desenvolvimento se da por maio da rela980 com a

outro e com 0 meio Todavia 0 desenvolvimento e impulsionado pela linguagem

Enquanto Piaget defende que a estrutura980 do organismo precede 0

desenvolvimento para Vygotsky e 0 proprio processo de aprender que gara e

promove 0 desenvolvimento das estrutras menta is superiores

De acordo com Castorina Ferreiro Lemer e Oliveira

Para Vygotsky a aprendizagem esla relacionada ao desenvolvimento desdeo inicio dOl vida humana sendo urn ClSpecto necessario e universal doprocesso de desenvolvimento das funcentes psicof6gicas culturalmenleorganizadas e especificamente humanas 0 percurso de desenvolvimentodo ser humano e em parte definido pelOS processos de maturtuJo doorganismo individuais pertencentes a esptkie humann mas e aaprendjl~gem Que possibjJjala 0 despertar de processes inlernos dedesenvolvimento que se nao (osse 0 conlato do individuo como urndeterminado ambiente cultural nao ocorreriam (2003 p 56)

Em outras palavras 0 ser humane nasce dotado de certas caracteristicas

que sao proprias da especie humana mas as chamadas funcoes psicol6gicas

superiores aquelas que envolvem consciimcia intencao planejamneto acentes

voluntarias e deliberadas dependem do processo de aprendizagem (CASTORINA

FERREIRO LERNER E OLIVEIRA 2003 p 56)

26

Para explicar as estruturas mentais superiores Vygostsky junta mente com

seu colaborador Leontiev utiliza-s9 da seguinte experiencia que visava fornecer

elementos para a compreensao do papel dos signos mediadores na aten~o

voluntaria e na memoria Era urn jogo no qual as integrantes nao podiam falar

algumas palavras proibidas ao serem questionados no reterido experimenta sabre

algumas cores

n8 prlmeira rase do experimento 0 pesquisador formulava as perguntasoralmente e a crian~ simptesmente as respondia como no jogo originalSua resposta era considerada errada se falasse 0 nome das coresproibidas Numa ~unda fase a mesma brincadeira de perguntas erespostas era feila mas a crlsnya recebie cartOes cotoridos que podiautilizar se quisesse como auxiliares no jogo Algumas crianlfas passaramentAo a utilizar os COlrt6escomo suportes externos para a sua atencAoememOria separavam 05 cartOes com as cores proibidas eantes deresponder its perguntas olhavam para os cartOes como se estivessemconsultando uma fonte de informacyAo(OLIVEIRA 1995 p 32)

De acordo com Oliveira a teoria de Vygotsky cita que

o processo de desenvolvimento do ser humano marcado par sua interayAoem determinado grupo cultural se da de fora para dentroft 1510eprimeiramenle 0 individuo realiza ayOes externas que sao interpretadaspelas pessoas a seu redor de acordo com as significados culturalmenleeslabelecidos A partir dessa interpretayao e que sera passivel paflt 0individuo atribuir signlficados a suas pr6prias acOese desenvolverprocessos psicol6gicos interno5 que podem ser interpretados par ele p6prioa partir dos mecanimsos estabetecidos par melD dos c6digoscompartithados pelos membros desse grupo (1995 p 39)

Em rela9~o a linguagem Vygotsky afima que

A crianGB primeiramenle utiliza a fala 5Ocializada corn a funcAo decomunicar de manter um contato social Com a desenvolvimento e que elapassa a ser capaz de utilizar a linguagem como inslrumenlo depensamento com a funyao de adaptacyAopessoal Isto e a intemaliza9Aodo discurso e urn processo gradual que se complefara em fases maisavanlfadas da aquisicyAoda tjnguagem~(OLIVEIRA 1995 p 52)

Vygotsky apresenta uma forma para compreender as rela~es entre

desenvolvimento e aprendizagem Segundo ele ha uma zona de desenvolvimento

proximal que se refere a disttmcia entre 0 nivel de desenvolvimento real -

determinado atraves da solu~o de problemas pela crianlta sem ajuda de alguem

mais experiente - e 0 nivel potencial de desenvolvimento - elrmi atraves da

27

solU980 de problemas sob a orienta~o de adultos au em colabora920 com crian9Bs

mais experientes

VYootskydenomina a capacidade de realiztlr tarefas de forma independentede nivel de desenvolvirnenlo real Para ele 0 nlvel de desenvolvimento realda crianfYCIWllactertza0 desenvotvimento de forma retrospectiva ou sejarefere-se as etapas ja alcancadas (OLIVEIRA 1995 p 59)

Sobre 0 nivel de desenvolvimenlo polencial Vygolsky afirma que

E a capacklade de desempenhar tarefes com a ajuda de adulto5 ou decompanheiros mais capazes Hit taretas que uma crianyen8 nolloe CilpaZ derealizer sozinha mas que se toma capaz de realizar se alguern Ihe derinstrucentes filer ums demonslra~o fornecer piSISSou der assisl~nciadurante 0 processo (OLIVEIRA 1995 p 59)

E por zona de desenvolvimento proximal entende-se que

A zona de desenvolvimenlo proximal retere--seassim ao caminho que 0individuo vai percorrer para desenvover funcOesque estao em processo deamadurecimento e que se tomarao funcentes consolidadas deamadurecimento e que se tornarao funcentes consolidadas estabelecidas noseu nivel de desenvolvimento real (OLIVEIRA 1995 p 59)

Acerca da zona de desenvolvimento proximal Foulin e Mouchan afirmam

que ~a tese de Vygotsky significa antes que as capacidades de aprender de urna

crianca nao devem ser confundidas com a nivel alcancado em dado momenta ~

(2000 p 39)

Em sua teoria Vygotsky caloca a sua visao sabre 0 papel da escola

Segundo Ferreira middotpara Vygolsky a escola e 0 lugar da producao social de signos e

e par maio da linguagem que se delineia a possibilidade da constru920 de ambientes

educacionais com espaco para crian9Bs descobertas e apropria90es da ciencia

produzida na hisl6ria humana (1994 p 94)

Segundo Frawley em seu livre VYGOTSKY E A CIENCIA COGNITIVA

A crlzmya nasGeem urn mundo pre-estruturado A innu~nGiado grupo sabrea criama comeca muito antes do nascimento tanto nas circunsUlnciasimplfcitas hist6ricas e socioculturais herdadas pelos individuos como n05

28

preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)

Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que

De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)

Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de

aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma

atividade mais complexa Segundo Freitas

Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser

relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)

Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon

A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)

Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da

consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~

para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)

Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio

categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a

conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu

conquistar ate entao ( p28)

De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos

29

a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)

A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a

para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo

que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez

que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura

e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar

sistematizar e produzir novas conhecimentos

30

4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR

Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-

escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos

termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do

magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental

(2005 p19)

Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a

entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do

conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em

Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e

necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada

foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais

da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da

educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar

buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de

professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es

em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)

Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e

circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos

e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e

utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar

dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a

importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que

pode disponibilizar assas oportunidades aos professores

1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno

31

De acordo com Garcia

A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)

A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos

professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor

que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante

devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem

continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre

iSso Ferreira afirma que

A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)

A mesma autera ainda complementa que

A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)

Segundo Ferreira

Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)

A mesma autera ainda argumenta

Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)

Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos

professeres e gestores conforme afirma Kramer

32

Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)

Segundo Kramer

A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)

De acordo com LiMneo

As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)

Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que

NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)

Em se tratando da forma~o de professores que atuam como

alfabetizadores percebe-se que

Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)

A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um

papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)

Ainda segundo 0 mesmo autor

Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)

33

Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo

de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando

Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que

atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito

generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os

profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern

poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula

pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem

professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera

exigido no cotidiano de uma sal a de aula

As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para

que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva

34

5 PESQUISA DE CAMPO

51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA

A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas

Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria

Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)

questoes abertas dentre as quais S8 investigou

bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo

Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II

bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a

concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia

posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0

bull Sabre os cursos de capacita~o para professores

bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e

expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao

bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar

em relacao a alfabetizacao

De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de

Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino

Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que

todas possuem 0 Jardim III

Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta

pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e

aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)

1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57

35

No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as

docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a

concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0

encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados

assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios

para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de

ensina

Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no

Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores

uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem

o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a

escolha pel a utilizacao dos mesmas

E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a

Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga

entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder

Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II

destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos

52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO

o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome

idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora

entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de

ensino-aprendizagem da leitura e escrita

5 A~ndice pagina 58

36

o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas

naD 0 devolveu

Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o

numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo

GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA

I Ouantidade de Alunos por Turma

504540

_ 35

~ 30 25sect 20bull 15

105

I---------

- f--- --- F=

I------ f-----n-I I------ --

10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade

Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par

turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma

quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos

No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8

encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de

alunos par turma

Em relacao a idade das professoras percebe-se que

37

GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS

Jdade par Professoras

4540

_ 35

~ 30

~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0

20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos

Idade

A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa

elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846

Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta

forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao

profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias

mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos

No que diz respeito a formayao docente

GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS

SuperiorCompleto

Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)

Formltv~o

Formaltao par Professoras

38

Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem

p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769

ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de

pedagogia

E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem

sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de

aula

Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria

tern pouco tempo de trabalho nessa area

GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO

Exp na Alfabetiza~iio par Professoras

45

40 ~~====~-------------------------------------_ 35

~ 30

~ 25 202 15c 10

5

1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal

Tempo

Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e

apenas 769 tern mais de 16 anos na area

Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma

professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta

pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e

linguagem como urn processo de interacaosocial

39

~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)

Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto

indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern

uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas

expectativas

Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas

MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)

~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a

alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos

~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)

Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar

teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a

seguir

GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA

40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras

i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I

Autores

De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar

teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro

seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz

Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4

A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa

capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a

formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o

Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa

forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais

muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo

que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao

Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que

a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo

GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS

41

Recursos Utilizados por Professoras

~

~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0

~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados

Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido

de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica

educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia

Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso

De acordo com as professoras

05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)

Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)

Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl

Em relacao ao livro didatico

GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO

42

Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei

NOo Nao Retpondu

Utilizl 0 Livro Diditico

Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico

Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de

aula E 1538 optaram por nao responder

Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio

norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser

usado por ele

Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre

didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento

Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)

Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)

~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )

~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)

middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)

43

Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora

encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as

professoras entrevistadas as principais dificuldades sao

bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do

grande numero de alunos em sala

bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada

bull Distraltao dos alunos

bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores

bull Problemas de aprendizagem

bull Falla de apoio pedag6gico

Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas

professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos

especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao

um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que

indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e

quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a

segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a

Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo

53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS

o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas

utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao

G A~ndice pagina 89

44

Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala

de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa

investigativa

Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e

respectivamente professora 1 professora 2 professora 3

ESCOLA 1

Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em

pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma

foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da

epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III

No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8

centra na figura do professor

Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta

Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante

rispida alterando a voz com frequencia

Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a

incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa

sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda

atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora

volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando

convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a

desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo

7 A~ndice pagina 90

45

Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se

satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou

absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do

assunto e conhecer alguns te6ri005

ESCOLA 2

Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do

conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras

estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao

demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8

encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no

qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na

verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade

de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste

indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do

desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma

expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores

Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema

sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma

medida para soluciomi-Io

Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos

naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os

requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae

~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9

46

como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras

alfabetizadoras

ESCOLA 3

Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em

pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de

maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F

Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que

a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au

revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam

interesse no aprendizado de seus filhos

Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar

insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a

mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais

10 auendice ooQina 92

47

6 CONSIDERACOES FINAlS

A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi

passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao

processo de alfabetizaciio

Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas

Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas

outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia

entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de

desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de

alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes

a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no

capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar

Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos

de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao

no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as

demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos

funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto

segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco

acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas

metodologicas

Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as

professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas

atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de

maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como

48

sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam

o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita

Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de

alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de

hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais

adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem

esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias

acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz

poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para

compreender a fun~o social da escrita

E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo

aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia

fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as

elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente

explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No

en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna

ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as

alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem

Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de

comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da

escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD

acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei

indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez

que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0

processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo

49

sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem

suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo

Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao

como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a

seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn

planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo

Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das

professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos

par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es

perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par

turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao

conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que

consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios

seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a

ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar

referido

Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as

alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser

respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um

atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se

refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo

docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente

A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa

de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar

50

Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras

desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus

limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas

estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual

os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou

jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as

oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua

Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico

pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se

deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los

Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da

escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da

questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura

e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo

fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao

adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades

Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e

escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente

apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa

realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores

alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e

aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao

A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram

alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo

51

A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as

escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que

fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a

pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e

oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso

Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna

importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma

delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de

Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o

pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras

alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo

au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque

e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam

as exigencias como uma melhor formatao

Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa

rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei

apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80

para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos

que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o

Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como

a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de

trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos

professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o

continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao

52

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55

APENDICES

56

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I

As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren

Data 04 de abril de 2006

Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki

Funyao Pedagoga

o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO

01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo

02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio

03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos

04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de

alfabetizaltao que esta presente nela

05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento

dessa concepcao

06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que

possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica

do municipio

07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental

08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com

qual formayao 0 que se espera deste profissional

09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual

10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de

Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

~J~

t )-= I (L

-f

76

_-L_

t r )--__

~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 2: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

Lucimara do Rocio Boaron

DIFICULDADES DO DOCENTE NA ALFABETIZAtAO DA CRIANtA

DE 6 ANOS- UM LEVANTAMENTO EXPLORAT6RI0 DAS PRATICAS

E TEORIAS DO MUNICIPIO DE CAMPO LARGO

Trabalho de Conclusllo de Curso apresentado aoCurse de Pedagogia da faculdade de CinciasHumanas Letras e Artes da Universldade Tuiutido Parana como requisito parcial para a obten9HOdo grau de PedagogaOrientadora Prof Daniele Marques Vieira

CURITIBA

2006

~~ Universidade Tuiuti do ParanaFACULDADE DE CIENCIAS HUMANAS lETRAS E ARTES

Curso de Pedagogia

TERMD DE APRDVACAO

NOME DO AlUNO lUCIMARA DO ROCIO BOARON

TiTULO Dificudades do Docente na Afabetizarao da Crianra de 6

anos

TRABAlHO DE CONClUSAO DE CURSO APROVADO COMO REQUISITO PARCIAL

PARA A OBTENCAO DO GRAU DE LlCENCIADO EM PEDAGOG lA DO CURSO DE

PEDAGOG lA DA FACUlDADE DE ClENCIAS HUMANAS lETRAS E ARTES DA

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

MEMBROS ~~co I~S~O A~ALlADORA-9---

PROF(a) DA IELE MARQUES VIEIRA

ORIENTA~~~--rf1

~rl~ ~-- ~-~-

PROF(a ARIA IOlfNDA FONTANA

MEMBR ~A CAl)~[ (u~L--

PROF(a) MARCIA SI~ A DI PALMA

MEMBRO DA BANCA

DATA 1 III 2006

CURITIBA - PARANA

2006

DEDICATORIA

Dedico este trabalho aos meus pais Benjamin e Eliza que priorizaram a minha

formaltao desde 0 principio e a todos aqueles que direta au indiretamente meu

auxiliaram na execucao deste

AGRADECIMENTOS

A DEUS que me deu coragem para seguir em frente mesmo diante dos obstaculos

Aos meus pais irmaos que sempre me deram muito apoio e incentivo Arne voc~s

AD meu namorado Joao Paulo pela compreensao dos momentos que passei

fazendo trabalho nos finais de semana e principal mente pela sua ajuda na

realiza~o deste

A todas as minhas amigas do curso de Pedagogia de modo especial a Elisimgela

com quem partilhei muitas vit6rias e dificuldades

A minha orientadora Daniele Marques Vieira que partilhou de seu tempo e de seus

conhecimentos para me auxiliar

E a lodos os professores do curso de pedagogia que muito contribulram para a

minha formacao no decorrer destes 4 anos

Que a criana corra se divirta caia cem vezes por dia tanto melhor aprendera mais

cedo a se levantat (Jean Jacques Rousseau)

RESUMO

o presente trabalho visa identificar as principais dificuldades que as professoras da

rede municipal de Campo Largo encontram ao alfabetizar crianyas de 6 anos que

estao iniciando esse processo A metodoiogia comtempla urna pesquisa bibliografica

sabre pontos importantes como a concepltlode a~abetizaltlodiferenciaiio entre

lingua linguagem e fonetica tambem sao abordados aspectos relevantes referentes

a faixa elaria estudada nas perspectivas de Vygotsky Piaget e Wallon Alem da

revisao bibliografica tambem foi feita urna pesquisa de campo com professoras de

Jardim III da rede municipal de ensino de Campo Largo com a objetivo de

sistematizar e analisar as principais dificuldades enfrentadas pelas mesmas no inicio

do processo de alfabelizaltlodas crianyas de 6 anos

PALAVRAS CHAVES Alfabetizaao dificuldades fonetica

SUMARIO

1 INTRODUCAO bull B2 ALFABETIZACAO 1121 0 QUE Eo ALFABETIZACAO 1122 0 QUE Eo L1NGUAGEM 1523 0 QUE Eo LINGUA 1724 FONOLOGIA 183 A CRIANCA DE 6 ANOS E A CONQUISTA DA UNGUAGEM ESC RITA 2231 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIANCA DE 6 ANOS NAS PERSPECTIVASDE PIAGET WALLON E VYGOTSKY 224 FORMAltAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR 305 PESQUISA DE CAMPO 3451 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1-ENTREVISTA 3452 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 11-QUESTIONARIO 3553 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS 436 CONSIDERACOES FINAlS 47APENDICES 55

GRAFICOS

GRAFICO 1 QUANTI DADE DE ALUNOS POR TURMA 36GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS 3-GRAFICO 3 FORMAcAo DAS PROFESSORAS 37GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO 38GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTAltAO TE6RICA 39GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS 40GRAFICO 7 UTILIZACAo DO LlVRO DIDATICO 41

8

INTRODUCAo

A alfabetizacao tern sido urn tema bastante discutido entre pais e

professores indicando a preocupacao dos mesmas em relacao a sua fslevanGia

para 0 processo educativo e 0 sucesso escolar

o presente trabalho tem como tema as dificuldades do docente na

alfabetizaao de criamas de 6 anos

o presente trabalho justifica-se pela necessidade de identificar as principais

dificuldades que as docentes encontram no processo de alfatizaltao da crianya de 6

anos 0 tema surgiu ap6s urn estagio realizado em uma turma de11 seria ende S8

verificou as dificuldades que a professora tinha 80 alfabetizar

A pesquisa que segue refere-s8 a uma refiexao acerca da constru9BO da

alfabetizaao e das principais dificuldades encontradas pelos educadores

levantando a seguinte questao Que conflitos 0 professor alfabetizador pode

enfrentar no processo educativo da criama de 6 anos que esta aprendendo a ler e a

escrever

Desta forma essa pesquisa tern como objetivos 1) investigar quais as

principais dificuldades que os professores da Rede Municipal de Campo Largo

encontram aD alfabetizar criantas de 6 anos que est~o iniciando esse processo

identificar os conceitos de alfabetizaltljo presentes na pratica dos professores da

2)Rede Municipal de Campo Largo 3)caracterizar a crian de 6 anos segundo as

perspectivas de Piaget Wallon e Vygotsky 4)verificar junto a Secretaria de

Educaltljo do Municipio de Campo Largo as ac6es pertinentes ao processo de

alfabetizacao realizadas nas escolas do municipio 5)identificar par meio de

questionario aplicado com as professoras de Jardim III da Rede Municipal de Campo

9

Largo as suas dificuldades para trabalhar 0 processo de aquisicao da leilura e

escrita-alfabelizacao

Metodologicamente iniciou-se pela pesquisa bibliografica uma vez que esta

at sem duvida urna das fantes mais importantes de pesquisa e constitui etapa previa

a ser feita em urn processo de pesquisa Segundo Lakatos e Marconi ~a sua

finalidade e colocar 0 pesquisador em cantata direto com tude 0 que foi dilo escrito

ou filmado sobre determinado assunI0(1996 p66) A pesquisa bibliografica aponla

aspectos relevantes para 0 professor fundamentar a sua pn3tica Em seguida com a

pesquisa exploratoria que e uma modalidade de pesquisa descrilivaSegundo Gil

ala visa proporcionar maior familiaridade com 0 problemacom vistas a torna-Io

explicito ou a construir hip6teses tendo como objetivo principal 0 aprimoramento de

ideias ou a descoberta de intuicentes(1991 p 45) Nesse sentido Mattar afirma que

esse tipo de pesquisa e particularmente util quando se tem uma nocaomuito vaga

do problema de pesquisa(1999 p80) Atravs do conhecimento mais profundo do

assunto em questilo busca-se estabelecer melhor 0 problema de pesquisa alraves

da elaboracao de questOes de pesquisa ou desenvolvimento de hipotases

explicativas para as fatos e fen6menos a serem estudados

Assim a pesquisa aconteceu de forma gradual au seja apas a aplica~o de

um questionario sentiu-se a necessidade da aplicacao de um outro bem como a

observa~o da pratica docente das professoras envolvidas Os instrumentos de

coletas de dados foram Observa~o questionario entrevista com posterior analise

dos dados levanlados

o capitulo 2 conceitua a alfabetizacao alem de explicitar os conceitos de

linguagem e de lingua Para tratar da alfabetizacao serao utilizadas as ideias de

Cagliari (1998) Ferreiro e Teberosky (1994) e para definir 0 conceito e linguagem

10

serao abordados estudos de Smolka (2003) Feil (1984) e Lyons (1981) e para

melhor definir a lingua serao utilizadas relerElnciasde Saussure (1977) e de Cabral

(1974)

Compreender que as sons da fala sao definidos como fonemas e que estes

sao representados por letras e se dilerenciam as palavras e de seu significado

quando lidos e que S8 faz necessaria 0 estudo da lingua

Nesse sentido tomando como para metro as niveis de consciencia

fonologica que as crianyas de sels anos podem ter sen~oanalisadas as praticas que

propiciam essa aprendizagem - condit8o determinante para a criancacompreender

o sistema alfabetico bern como as principals dificuldades f6nicas das crianyas Para

iSso serao utilizadas as ideias de Cagliari (1995) e de Adams (2006) Sera

abordada tambem a importancia de diagnosticar os problemas lonologicos para que

estes nao interfiram no aprendizado da leitura e da escrita posteriormente

No capitulo 3 serao utilizadas as perspectivas de Piaget Wallon e Vygotsky

a fim de caracterizar 0 desenvolvimento das criancasde seis anos Abordando as

aspectos cognitivos afetivDS da interarao al8m do aprimoramento da linguagem

oralidade e escrita pertinentes a essa faixa etaria tendo ainda a contribuicao das

ideias dos autores como Dantas (1992) Oliveira (1992) e Taille (1992) e ainda

Craidye Kaercher (2001) 0 capitulo 4 se constitui da analise de dados coletados a

partir da pesquisa de campo realizada com a Secretaria Municipal de Campo Largo

e com as professoras de Jardim III da Rede Municipal de ensino para apontar as

determinantes historioos dessa pratica pedagogica E par fim nas consideraltOes

linais sao leitas refiexoes a respeito da tematica articulando a base teorica e os

dados levantados no campo e apresentadas algumas sugestOes para futuras

investigaltOes sabre a mesma tematica

11

2 ALFABETIZAltAO

Atualmente aD S8 falar no processo de alfabetizayao sabe-se que este

pode abordar dilerentes perspectivas de trabalho Para tanto a seguir serao

apresentadas varias concepcOesde drterentes autores

21 0 QUE E ALFABETIZAltAO

Segundo Cagliari no seu livra Alfabetizando sem 0 ba-be-bi-b6-bu

A1fabetizar e urn trabalho que parte da renex-ao sabre 0 processo dealfabetizacao tornando conscientes para 0 profesiOf e 0 atuno as ~rilS dedecifracao da escrita (1998 p 8)

Allabetizar nao e simplesmente um processo me~nico de memoriza30 de

c6digos e simbolos da linguagem escrita Sabemiddotse que atualmente poucos sao as

prolessores que trabalham a elaboraao do conhecimento da linguagem escrita com

as crian~s pelo contrario 0 cotidiano da grande maiaria das classes de

alfabetiza~o S8 restringe a repeticao em coro de silabas palavras e frases

desarticuladas descontextualizadas e portanto sem sentido

A escrita e urn registro das nossas ideias emo90es pianos e experi~ncias e

a transposiyao da oralidade para signos graficos que articulados comuniquem a

outras pessoas nossas concepyOes

Cabe citar que Cagliari considera de suma importanCjn para 0 trab3tho de

alfltctizD=ZOtii1 CfCiiO cO-ltA1trudo na arrciidizagem da escrita e da lenura como

p31)

12

Todavia e par meio da linguagem que a crianya sera capaz de realizar

mentalmente acentes que possibilitem a comunicacao a produ~o e a necessaria

reflexao do usa funcional da linguagem escrita

Ferreiro e Teberosky complementam ainda que atfabetizayao e a

capacidade de utilizar a linguagem com lunlaO comunicativa isto e como

instrumento de expressao e compreensao de significados ou conteudos (1991 p

17)

Ao analisar as diferentes conceitos apresentados podemos reiterar a

olfabctizacao como urn proccsso que transcende a memorizayao de c6digos e

simbolos da lingurlgem ecrit leando c em ent fI C~ln-irli 01 cri1n~rt de

r0(11i7lf rnrn+--rrrJ -fo iQ --ibull---cIIm a ri---tnll~O 1e hip6teses para

com a escrita padrao

Sabe~se aue a IinauaJ9r eta lgad3 a c~ t7i~tr C p-- g--tr- 5- bull1-

pomiddottrrfrm c r bullfr-rl ~Il~~~-i1-~r~~Cbull3 rcmiddotnTi1 (jue e euroxprGssa DOr

meio dgtsirn- c cfJ-- rr------_- 0 I- r-~ - c~rrj t--I1 r~ a

form m- -1 rmiddot-middotmiddot+l - ~-~r~~m 1--- bull1- bull 1 ----i5o da ilnqlJaqem

olfilbetizacac

ProCC5~GS B irrtcrlcs fGnffi t==_t-rlo~dv1dlnilo-se em ri1etcdos tradicionais e

conceocoes cOiistruthlista

13

Dentra da propasta tradicianal Icram aplicadas as metadas sintetico e

analitico Sabre 0 metoda sintetico Bregunci afirma que

Os primeiros metodos aplicados ao ensino da lingua escrita pertencem aurna vertentc que valonza 0 processo de sintese Nela se induem asmetoda de solelracao 0 fOnico 0 silftbico tend8ncias ainda fortementepresentes nas proposta didaticas aluais Tais metodaS privilegiam asproceS50S de decodificacAo as relacentes entre fonemas (sons au unidadessonora) e grafemas (tetras au grupos de letras) e urna progressAo deunidades menores (letrQ fonema silaba) a unidades mals complexas(palavra frase texto) Embora focalizem capacidades essenciais aoprocesso de alfabelizayao - sobreludo a conscilncia fonol6gica e aaprendizagem do sistema conventional dn escrita - tais metodas quandoulilizados parcialmente e de forma exclusiv8 apresentam IimilacOes ntioexploram as complexils relacOes entre fala e escrita suas semelhamas ediferencas alem disso pela 6nfase que atribuem a decodificayao resultammuilas vezes em proposlas que descontexlualiUlm a escrila seus usas efuncentes sociais enfatizando situacOes artificiais de treinamento de letrasfonemas au silabas (2004 p37)

Entretanto este metoda consiste fundamentalmente na correspond~ncia

entre 0 oral e 0 escrita entre 0 sam e a grafia

Sobre 0 metoda analitico Bregunci afirma que

Outra vertente de metodos valoriza 0 processo de analise e a compreensliode sentidos propondo uma progressao diferenciada de unidades maisamplas (paravra (rase texto) a unidades menores (silabas ou suadecomposiclio em grafemas e fonemas) SAo exemplos dessa abordagemas metodos de plavr8~o (palavra decomposta em silabas) desentenciayio (sentenyas decompostas em palavras) e 0 global de contos(texlos considerados como ponlas de partida ate 0 tlOilbalho em lorna deunidades menares) - tendencias que tambem pe~istem nas praticasdacentes atuais Esses metodas contemplam algumas das capacidadesessenciais ao processo de aifabetizayAo - sobretudo deg estimulo a leitura deunidades com senlido pelo reconhecimento global das mesmasEntretanto quando incorporados de forma parcial e absoluta acabamenfatizando construcOes artificiais e repetitivas de palavras frases e textosmuilas vezes apenas a service da repeti~o e da memorizayao comobjetivo de manter controle mais rigido da seqGlncia do processo e dasfoonas de interacio gradual da cfiln~ com 8 cscrita (2004 p39)

Em se tratando da conceprao construtivista na decada de 80 surgiu a

tearia de Emilia Ferreiro (1980) e sua colabaradara Ana Teberosky que deixaram a

metodo mecimico de aprendizagem da leitura e escrita para implantar uma nova

concepcao baseada na teoria construtivista de Piaget

14

Nesta nova concep~o a crian~ passou a ser entendida como urn todo au

seja 0 professor precisa valorizar seus aspectos cognitivos motores afetivDS bem

como a realidade cultural dos mesmas

Sabe-sa que as alunos encontram-se durante 0 processo de aquisirao

alfabetica em diferentes niveis de aprendizagem que podem ser subdivididos em

1) Niver premiddotSilflblco - nao se busca correspondencia com 0 sam aship6teses das crian~s sno eslabelecidas em lorna do tipo e da quantidadede grafismo A enanca tenta nesse nlver

Diferencim entre desenho e escrita

Utilizar no minima duas ou t~s tetras para poder escreverpalavra

Reproduzir as tra(fos da escrita de acorda com seu contatacom as formas araficas (imprensa ou cursiva) escolhendo aque Ihe it mais familiar para usar nas sua5 hip6teses deeserita

Pereebe que e preciso variar as caraeteres para ablerpallVras diferenles

2) Nivel Silabico - pode ser dividido entre Silabico e Silabico Alfabetico

Silflbico - a cr1Ilnca compreende que as diferentas narepresenta~o escrita estio relaeionadas com a sam daspalayras 0 que 3 leya a sentir a necessidade de usar umaforma de grafia para cada som Utiliza as simbolos graficosde forma aleat6ria usando apenas consoantes ora apenasvagals ora letras inyenladus e repelindo-as de acomo como numero de silabas das palavras

Silllbieo-Alfabetico - convivem as formas de fazercorresponder 05 sons as formas siltibica e atfabetica e acrianes pode escorher as tetras ou de forma ortogrifica oufoneties

3)Nivel Arrabetico - a erianes agora entende que

A sHaba nao pode ser considerada uma unidade e Que podeser separada em unidades menores

A identifica~o do sam nao e garantia da identifiealtao daletra 0 que pode gerar 85 famosa dificuldades ortografieas

A escrUa supOe a necessidade da analise fomHica daspalavras (ZACHARIAS 2006)

Todavia a construtivisrno nao e urn metoda de ensino mas um modo de

elaboracao e compreensao que reflete as hip6teses acerca daquilo que a crianya

15

pensa a respeito do conhecimento de acordo com a fase de desenvolvimento

biol6gica em que S8 encontra

Ahem disso tal como 0 sociointeracionismo sugere 0 meio no qual a sujeito

esta inserido tarnbam interfere na constru~o do conhecimento Vygotsky traz em

sua teo ria acerca da zona de desenvolvimento proximal 1 a necessidade de

interacao da criantya com Qutras crian9Cls mais experientes ou 0 adulto para ampliar

suas capacidades em vias de serem construidas em conquistas consolidadas

(REGO 1997) podendo renelir e reelaborar suas hip6leses por ora

desestabilizadas conforme as confronta com Qutras escritas

22 degQUE E lINGUAGEM

Nos ultimos anos 0 tema alfabetizacta e sua relayao com as competencias

lingCristicas das crian~s tern sido bastante discutidos na area de educacao A

crian98 que se inicia na alfabetiza9Ao ja it urn falante capaz de entender e se

expressar com a usa da lingua portuguesa com desembaralta e precisaa nas

circunstancias cotidianas em que precisa se camunicar mesma sem saber ler e

escrever As diferentes perspectivas sabre a canceita de linguagem serao

apresentadas a seguir tendo como base a visaa de inumeros autores

Cabe iniciar essa apresenta~o com as concepcoes de linguagem

analisadas per Cagliari que negam a participacao do aprendiz e resumem 0

processo a formas que desprezam a realidade linguistica nas quais

A linguagem npresenta-se como algo que preeisa ser corrigido Ora navida real quando as pessoas usam a linguagem nAo tem esse tipo depreocupayAo elas simplesmente pensam e falam 0 que quiserem do jeitoque aeharem mais conveniente Nenhum fnlanle aeha que fala errado anao ser ns escola ( ) Oulro exemplo 0 fOnioo oonsidera que urne eriancaaprendendo a reconhecer e analisar os sons da fala passa a usar 0 sistemaalfatgtetioo de escrita de maneira melhor Essa ideia revela uma concepyiode linouagem segundo a qual uma pessoa 1ala melhor quando monitoriza

I A distantia entre aquila que 0 individuo e capaz de fazer de forma aut6noma e aquila que realiza emcolaboracao com oulros elementos de seu grupo social

16

as sons que pronuncia 0 Que e falso ( ) Outra concepy3o de linouagernmulto facilmente deteclada atraves da pralica escolar e aquela Queconsidera que a funcAo mals importante da inguagem senao 3 (Jnica e acomunicaltlio (CAGLIARI 1996p41-42)

De acordo com Qutros autores

Sabe-se porem que 0 trabalho com a linguagem oral e urn proces5o deinleraco e ampliaylo da visao de mundo desenvolvimento da compet~nciatextual alraves da feftura e da fala bern como utiliza~o dessa compelenclacomo instrumenlo para a interacAo human a com adequacentes de usa eelaboracAo de discu~o pr6prio com plena interatao com 0 meio (SMOLKA2003 p39)

A linguagem e considerada como a faculdade que as hornens tern de seentender mediante signos vocais enquanto a lingua constitui modalidade oumodalidades de linguagem As duss nao devem ser confundldas uma vezque a primeira eo simultaneamente produto social da faculdade da linguageme de urn conjunto de convencentes necess8rills adoladss pelo corpo socialque po~sibilita 0 exercicio desta faculdade Ou seja a lingua ~ adquirida ~frula de convencentes enquanto a linguagem e faculdade natural de articular(MICOTTI 190 p23)

De acordo com FElL

A linguagem eo uma caracteristica inata no ser humano e esta presenledesde muito cedo na crianca Sua aquisi~o inicia--se no momento em que acrianya comeya a usar sons diferendados Estes sons vao progredindO namedida em que surgir a necessidade de se comunicar (1984 p19)

Portanto a linguagem diz respeito a um sistema de comunicayao constituido

por elementos que pod em ser gestos sinais sons simbolos au palavras que s~a

usadas para representar conceitos ideias significados e pensamentos Nesta

acepyao linguagem aproxima-se do conceito de lingua

Conforme cita Lyons (Lyons APUD Sapir) A linguagem e um metoda

puramente humano e nao instintivo de se comunicarem ideias emoc6es e desejos

par meio de simbolos voluntariamente produzidos (1991 p 17)

De acorda com Freitas

Durante muito tempo a importancia da linguagem nao fei revelada comosendo capaz de influir na constituicAo do conhecimento face ao paradigmainteracionista-oonstrutivista dominante nn EduCllySO j6 que para Piaget alinguagem nao constitlli urn flilar essencial na construcao da 16gics pelascriamas Foi a partir do Ocidente do pensamento de Vygotsky quecomecaram a surgir novos enfoques a respeito da lingua gem vendo que

17

esta desempenha urn papel decisivo ns construyao do conhecimento(1994 p 103)

Ao analisar as diferentes conceitos apresentados pelos 8utores sabre a

linguagem percebe-se que 0 professor no seu processo de alfabetizar deve ensinar

aos alunos 0 que e urna lingua quais as propriedades e uscs que ela real mente

tem e valoriza-Ia principalmente no inicio do processo de alfabetizalaquoiio

Por isso a alfabetizalaquoiio deve estar ligada a linguagem dominada pelas

crianryas em suas falas espontaneas A espontaneidade no usa da linguagem pela

crianca tern alga de significativ~ que deve ser levado em consideracao apoiando a

escolha dos conteudos alem de valorizar seu valor como novo conhecimento que eaprendido na escola e que predsa de planejamento adequado e estrategias

coerentes significativas e urna compreensao da fun9Ao social e funcional da lingua

23 0 QUE E LINGUA

Sabe-S8 que desde seu nascimento 0 homem esta em cantata com a

oralidade ou seja a lingua materna pois esta e uma caracteristica universal dos

seres humanos

Sabe-se que a lingua e um sistema completo de signos E a fala por sua vez

e uma manifestalaquoiio externa da lingua

Saussure em seu livro CURSO DE LlNGOiSTICA GERAL conceitua lingua

como Mum sistema de signos ou seja urn conjunto de unidades que estao

organizadas formando um todo (1916 p 23 )

o mesmo autor faz uma distin9lo importante entre a lingua e a fala a

lingua e um sistema abstrato um tato social geral virtual a fala ao contn3rio e a

realizatao concreta da lingua pelo sujeito tal ante sendo circunstancial e variavel

(1916 p 24)

18

Segundo Cabral a lingua e urn sistema de valores que se opoem uns aos

outres (1973 p 4)

Considerar 0 aluno como falante nativa da Hngua materna e saber que ele

pode passar suas habilidades da lala para 0 texto escrito desde 0 inicio do processo

de alfabetizayao Nesse contexto a crian~ nao deve S8 preocupar em escrever

corretamente e ainda pode par meio do reconhecimento e memoriza~ao de algumas

palavras constituir urn repert6ria com 0 qual 58 sentira capaz de escrever

comunicar-se e aos poucos compreender 0 sistema alfabetico

Ao S8 falar do trabalho com a oralidade e pertinente ensinar ao aluno a

distin980 entre Fanatica e Fonologia pais urna descreve as sons da fala

compromete-se com 0 significante e a Dutra S8 preocupa com 0 valor coloquial das

letras nas palavras e 0 significado que representam quando lidas A respeito disso

Cagliari afirma que a Fanatica se preocupa em descrever as sons da fata e a

Fonologia em interpretar a valor lingOistico que esses sons tern no sistema de uma

lingua (1995 p 87)

Na lingu8gem humana a escrita e essencialmente representada por signos

lingOisticos Os signos sao a uniao do Significado e do significante a uniao de uma

ideia com os sons da tala representados par meio de c6digos escritos Os sons da

fala sao definidos como fonemas estes sao representados par tetras e diferenciam

as palavras e seu Significado quando lidos Para tanto 0 dominio da lingua enecessaria para que a fala seja inteligivel e produza todos os seus efeitos

24 FONOLOGIA

Sabe-se que a lonetica e lonologia sao areas pertinentes a lingOistica

19

Enquanto a fonetica estuda a natureza fisica da produltaoe da percepcao

dos sons da tala (cham ados de fones) sem preocupa~o com seu significado a

fonologia descreve como funcionam as sons de uma dada lingua Par exemple If 1 e

Ivl no portugues sao unidades distintivas de sam (ie fonemas) Chamamos de

pares minimos palavras que tern significados distintos mas diferem em urn unico

som como faea e vaea

Pode-se dizer ainda que a fanalogia

Faz uma interpretscio dos resultados apresentados pels fone-Hea emfun9ao dos sistemas de sons das linguas e dos modelos te6ricos queexistem pam descrev~middotro (CAGUARI 1995 p 7)

Todas as linguas do mundo desenvolvem urn sistema fonologico proprio

pois

A fala realiza-se atraves de urns cadeia de sons produzindo urn continuosonoro de qualidades variltveis ao longo do tempo Urn ambiente fon61ico oucontexto e constitufdo por tudo 0 que precede ou segue urn deterrninadoseornentoda fala (CAGLIARI 1995 p 15)

Dizemos que um indivlduo alfabetizado 9 aquele que conhece 0 sistema

alfabetico e que reconhece a rela~o somletra Na maioria das vezes n~o aprendem

como esta relacaose estabelece 0 dialeto local tambem pode ser urn problema do

ponto de vista fonol6gico uma vez que 0 atuno escreve conforme fala

Sabemos que sao 12 vogais Sao 7 as vogais orais lal lei I~ Iii 16 101e

lui e 5 nasais lan len lin lonl e lun (7 orais e 5 nasais) Vogais sao as sons da

fala Vogais nao sao letras Vogais sao fonemas isto 9 unidades sonoras distintivas

da palavra Vogais tem a ver com a leitura As letras que representam as vogais ou

sons da fala tem uma estreita rela~o com a escrita

Para a produ~o efetiva dos sons da fala algumas estruturas sao

necessarias 0 ar vern dos pulmoes passa pela laringe e produz sam nas pregas

20

vocais Esse sam e entao modificado no trato vocal ou na caixa de ressonancia 0

trato vocal e que de a caracteristica especifica de cada som

Por examplo sa 0 ar sai mais palo nariz do que pal a boca temas os sons nasais

como na pronuncia das letras m e n Se 0 som e produzido durante 0 fechamento

dos labios temos os sons das letras p e b No caso dos fonemas Itl e Idl sao

consoantes linguodentais Uma surda (It) A outra sonora (Id)

Quando esse mecanisme da fala asta alterado temas urn fen6meno que econhecido atualmente como dislalia au disturbio articulat6rio No case das crianyas

o problema pode sar decorrencia de urn atraso no desenvolvimento e de alteracOes

na habilidade motora au no comando do sistema nervoso central No case dos

adultos podemos pensar em trocas articulat6rias dos fonemas - como Falar Craudia

em lugar de Claudia ou de sl1abas A pessoa faz essa altera~o muitas vezes em

decorrncia do seu meio cultural

Sobre isso Adams Foorman Lundberg e Beeler afirmam que

Parte da dificuldade de se dcscnvolver consci~ncia fon~mica e que de umapalavra a outra e de um falante a outro a som de um delcnninado fanepode variar consideravelmcntc Esses tipos de variacentes na fonna fuladaque nAo indicam uma diferema de significado sAo chamooas de alaronesde um fonem8 Por exemplo a pronuncia de sal na maior parte du regiOesdo Brasil rima com pau ja que ambos s~o produzidos com (u] finalenquanto que em alguns Jugares sal 56 rimar com sinal pOise produzidocom (I] Da mesma forma as pronuncas das vDgltlis variam muito entreregiOesdialetos e individuos (2006 p22)

A gramatica ensina que antes de P e B nao se escreve N e sim M mas nao

explica nada Entretanto se reparamnos bem Ibl Ipl e Iml sao fonemas bilabiais 0

fonema In e linguodental Por isso devemos escrever M e n~o N E pois uma regra

fonol6gica Portanto uma boa explicayao do fenOmeno fonatica promove a

conscietncia fono16gica da crianca

Sem um trabalho ccnsistente da escola as trocas de letras simetricas por

exemplo tendem a persistir por toda vida escalar Em alguns casas claro com

21

menes freqCH~ncia Qutros uma sind rome que acompanhara a crian9a a jovem e 0

adulto par toda sua vida

E necessaria 0 trabalho de reeducarao linguistica isto a formar a

consciemcia fonol6gica dos sons da fala Ensinar bern as vogais e as consoantes da

lingua materna E esta consciencia fonologica ou Iinguistica que fara com que a

crian ao escrever palavras com letras simetricas (p b p q) pense e repense

sobre 0 processo da escrita alfabetica

Uma das conseqOencias da falta de consciencia fonol6gica at na escrita

formal os alunos saltarem grafemas par exemplo caisa ela escreve coia ou

ainda gI6bulogobulo

Todavia e papel tanto da familia quanta dos educadores verificar esta

dificuldade na fala da crianca pois sem ajuda da familia as professores naa podem

obrigar aquela crianca a procurar urn apoio Ao ser detectada qualquer dificuldade

da crianta para adquirir essa consciemcia fonol6gica - mais comum perto dos 6 anos

- 0 professor devera encaminha-Ia ao fonoaudi61ogo principal mente S8 a crianta for

para a primeira serie pois S8 n~o acontecer desta forma ela podera ter maiores

problemas no processo de aquisitilo da leitura e escrita

22

A CRIAN~A DE 6 AN OS E A CONQUISTA DA LlNGUAGEM ESCRITA

Sabe-s8 que a concepcyao e a com preen sao do que e infancia crianca e

desenvolvimento tern passado par inumeras transformacentes nos ultimos tempos

Aos 6 anos a crianca jil e capaz de S8 expressar com desenvoltura Seu

vocabulario torna-S8 cada vez mais rico a medida que ela entra em contata com a

leitura e com pessoas mais velhas Em S8 tratando do desenvolvimento motor Bee

afirma que Quase todas as habilidades basicas estao completas par volta dos 6 au

7 anos de idade Assirn urna crianca de 6 au 7 anos pode correr e provavelmente

driblar urna bola de basquete mas nao tazer as duas coisas ao mesma tempo(

1996 p 121)

Segundo Derville ~cada fase de desenvolvimento e acompanhada de certas

necessidades especificasmiddot (1976 p163)

Angotti em seu livro 0 TRABALHO DOCENTE NA PRE-ESCOLA cita que

a crianca deveria ser entendida como Urn ser repleto de potencialidades a

semente do futuro que traz dentro de si tudo aquilo que podera vir a ser 0 germe de

toda atividade que esta par ser realizada (1994 p 9)

A mesma autora complementa a inf~ncia deve ser reconhecida como fase

essencial da vida do homem e da humanidade (id1994 p 9)

31 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIAN~A DE 6 AN OS NAS PERSPECTIVAS

DE PIAGET WALLON E VYGOTSKY

Em seus estudos Piaget propos que 0 desenvolvimento ocorre

descontinuamente em uma seqOencia de quatro estagios

Sensoria-motor 0-2 anos

Pre-operat6rio 2 aos 6 anos

23

Operatorio concreto 7 aos 11 anas

Operat6rio formal 12 anos em diante

No entanto a crian9B passa de urn estagia para Qutro adquirindo

qualitativamente novas modos de entender 0 seu mundo

Segundo Piaget a crianca de 6 anos esta no estagio pre-)peracional

Nesta rase a crianca vai construindo a capacidade de efetuar operayOesl6gico-matemslicas (seriacio dassificayao) Ela aprende por exempto acofOC3r objetos do menor panl 0 maior a separa-Jos por tamanho cor

forma etc (CRAIDYe KAERCHER 2001 p31)

Segundo Santana

A crian9i pre-operacional demonstra como aquisi~o primordial acapacidade de representar Essa represenlaryAo e exercida atraves daimitacao do desenho do jogo simb6lico da imagem mental e da linguagem

ralada (1998 p 34)

Ainda neste estagio a crian9B nao consegue entender 0 estado inicial e 0

est ado final de algumas transformac6es Exemplo ao jogar uma bola nao can segue

reproduzir esquematicamente as passos sucessivos ou eaminho percorrido par ela

Mas dentro deste periodo a eriancatern capacidade de raciocinio vollado ao ponto

de inieio par exemplo duas filas de botoos (com quantidades iguais) sendo uma

com as botOes mais proximos e a outra com botOes rnais espalhados De acordo

com Pulaski Piaget afirma que

A crionya pre-operacional diz que a fileira dupla ou e5palhada contem maiornumero de botOe5 Se em vez de serem afa5tados os botOes de urna dasfileiras originais forern aproxirnados ficando bern juntos a crianca afinna

que a fileira mais curta conlem um nlJrnero menor (1986 p 47)

Algumas caraeteristicas sao pertinentes a esta fase

bull A erian9a e egocentrica centrada em si mesma e nao consegue se

eolocar abstratamente no lugar do outro Aeredita ser 0 centro do

mundo e de que todas as pessoas pensam como ela

24

Pulaski afirma ainda que

Oulra caracteristica do pensamenla egocentrico e conhecida comoanimismo A crianya acredita Que 0 mundo dOl naturez3 e vivo consciente e

dotado de objetivos da mesma forma que ela (1986 p 55)

bull Nesta fase a crianya da vida a seres inanimados

Nao aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicaryao (8 fase dos par

ques)

bull Ja pade agir par sirnulayao como se

bull Possui percepcao global sem discriminar detalhes

bull Deixa-se levar pela aparencia sem relacionar fatos

Em S8 tratando de linguagem e comum cuvir a crianya pre-operacional

falando consigo mesma Segundo Pulaski existem tres categorias que abrangem 0

discurso egocentrico

1 Repetilaquo4lo na qual a crianca eeoa palavras e frases peto simples prazerde falar de dominar novos sons como middotentulho~ au C8C8lu

2 Mon6logo no qual a criancn fnlo consigo mesrna como se pensasse emVOl alta ou tecesse comentanos continuos sabre suas ayOes -quero fazeraquere desenho aIL quero desenhar stguma coisa eu quem You precisarde urn pedaCO grande de papel para fazer isso agora quem fazer oulracoisati

3 Monofooo coretivo no quat a crianca fata ao lado das oulras em vez defalar corn elas da rnesma forma que brincam lado a lado no jogo paraleloporern nAo umas com as outras A presenca de Dutra criancn parece servircomo um estimulo a conversayao embora nenhuma das duas ouya au

responda a Dulr bull (1986 p 106)

Vygotsky ao contrario de Piaget naG classifica a crianca par idade ou

periodo Segundo Freitas Vygotsky considera 0 desenvolvimento cognitiv~ como

uma aquisiltBo cultural explicando a transformacao dos processos psicol6gicos em

complexos por meio de mudancas quantitatlvas e qualilativas na evolugiio hisl6rica

dos fenomenos (1994 p 88)

25

Em outras palavras 0 ser humano se maida em contato com 0 meio no qual

esta inserido Desta forma nao S8 pode classificar os estagios de desenvolvimento

pois segundo a teoria de Vygotsky este sera dara pela interferencia do meio Sobre

isso Foulin e Moichan afirmam que

A abordagem vygotskyana irwerte a ordem dOlS relacdes entre 0desenvolvimento aprendizagem e a educatao lais como as compreendidapor Piaget Na concepyao piagetiana as capacidades de aprendizagemdependem do niyel de desenvolvimenlo do individuo au seja e 0desenvolvimento COQnitivo que GOodciana 85 c1pacidtldes deaprendizlIoem Jt Vygotsky sustenta a causatidade inllersa a caraderfsticapredominante de nossa hip6tese e a noyAo de que os processos dedesenvolvimento n~o coincidem com aqueles dOl aprendizagem mas 0seguem ( 2000 p 39)

Segundo Vygotsky 0 desenvolvimento se da por maio da rela980 com a

outro e com 0 meio Todavia 0 desenvolvimento e impulsionado pela linguagem

Enquanto Piaget defende que a estrutura980 do organismo precede 0

desenvolvimento para Vygotsky e 0 proprio processo de aprender que gara e

promove 0 desenvolvimento das estrutras menta is superiores

De acordo com Castorina Ferreiro Lemer e Oliveira

Para Vygotsky a aprendizagem esla relacionada ao desenvolvimento desdeo inicio dOl vida humana sendo urn ClSpecto necessario e universal doprocesso de desenvolvimento das funcentes psicof6gicas culturalmenleorganizadas e especificamente humanas 0 percurso de desenvolvimentodo ser humano e em parte definido pelOS processos de maturtuJo doorganismo individuais pertencentes a esptkie humann mas e aaprendjl~gem Que possibjJjala 0 despertar de processes inlernos dedesenvolvimento que se nao (osse 0 conlato do individuo como urndeterminado ambiente cultural nao ocorreriam (2003 p 56)

Em outras palavras 0 ser humane nasce dotado de certas caracteristicas

que sao proprias da especie humana mas as chamadas funcoes psicol6gicas

superiores aquelas que envolvem consciimcia intencao planejamneto acentes

voluntarias e deliberadas dependem do processo de aprendizagem (CASTORINA

FERREIRO LERNER E OLIVEIRA 2003 p 56)

26

Para explicar as estruturas mentais superiores Vygostsky junta mente com

seu colaborador Leontiev utiliza-s9 da seguinte experiencia que visava fornecer

elementos para a compreensao do papel dos signos mediadores na aten~o

voluntaria e na memoria Era urn jogo no qual as integrantes nao podiam falar

algumas palavras proibidas ao serem questionados no reterido experimenta sabre

algumas cores

n8 prlmeira rase do experimento 0 pesquisador formulava as perguntasoralmente e a crian~ simptesmente as respondia como no jogo originalSua resposta era considerada errada se falasse 0 nome das coresproibidas Numa ~unda fase a mesma brincadeira de perguntas erespostas era feila mas a crlsnya recebie cartOes cotoridos que podiautilizar se quisesse como auxiliares no jogo Algumas crianlfas passaramentAo a utilizar os COlrt6escomo suportes externos para a sua atencAoememOria separavam 05 cartOes com as cores proibidas eantes deresponder its perguntas olhavam para os cartOes como se estivessemconsultando uma fonte de informacyAo(OLIVEIRA 1995 p 32)

De acordo com Oliveira a teoria de Vygotsky cita que

o processo de desenvolvimento do ser humano marcado par sua interayAoem determinado grupo cultural se da de fora para dentroft 1510eprimeiramenle 0 individuo realiza ayOes externas que sao interpretadaspelas pessoas a seu redor de acordo com as significados culturalmenleeslabelecidos A partir dessa interpretayao e que sera passivel paflt 0individuo atribuir signlficados a suas pr6prias acOese desenvolverprocessos psicol6gicos interno5 que podem ser interpretados par ele p6prioa partir dos mecanimsos estabetecidos par melD dos c6digoscompartithados pelos membros desse grupo (1995 p 39)

Em rela9~o a linguagem Vygotsky afima que

A crianGB primeiramenle utiliza a fala 5Ocializada corn a funcAo decomunicar de manter um contato social Com a desenvolvimento e que elapassa a ser capaz de utilizar a linguagem como inslrumenlo depensamento com a funyao de adaptacyAopessoal Isto e a intemaliza9Aodo discurso e urn processo gradual que se complefara em fases maisavanlfadas da aquisicyAoda tjnguagem~(OLIVEIRA 1995 p 52)

Vygotsky apresenta uma forma para compreender as rela~es entre

desenvolvimento e aprendizagem Segundo ele ha uma zona de desenvolvimento

proximal que se refere a disttmcia entre 0 nivel de desenvolvimento real -

determinado atraves da solu~o de problemas pela crianlta sem ajuda de alguem

mais experiente - e 0 nivel potencial de desenvolvimento - elrmi atraves da

27

solU980 de problemas sob a orienta~o de adultos au em colabora920 com crian9Bs

mais experientes

VYootskydenomina a capacidade de realiztlr tarefas de forma independentede nivel de desenvolvirnenlo real Para ele 0 nlvel de desenvolvimento realda crianfYCIWllactertza0 desenvotvimento de forma retrospectiva ou sejarefere-se as etapas ja alcancadas (OLIVEIRA 1995 p 59)

Sobre 0 nivel de desenvolvimenlo polencial Vygolsky afirma que

E a capacklade de desempenhar tarefes com a ajuda de adulto5 ou decompanheiros mais capazes Hit taretas que uma crianyen8 nolloe CilpaZ derealizer sozinha mas que se toma capaz de realizar se alguern Ihe derinstrucentes filer ums demonslra~o fornecer piSISSou der assisl~nciadurante 0 processo (OLIVEIRA 1995 p 59)

E por zona de desenvolvimento proximal entende-se que

A zona de desenvolvimenlo proximal retere--seassim ao caminho que 0individuo vai percorrer para desenvover funcOesque estao em processo deamadurecimento e que se tomarao funcentes consolidadas deamadurecimento e que se tornarao funcentes consolidadas estabelecidas noseu nivel de desenvolvimento real (OLIVEIRA 1995 p 59)

Acerca da zona de desenvolvimento proximal Foulin e Mouchan afirmam

que ~a tese de Vygotsky significa antes que as capacidades de aprender de urna

crianca nao devem ser confundidas com a nivel alcancado em dado momenta ~

(2000 p 39)

Em sua teoria Vygotsky caloca a sua visao sabre 0 papel da escola

Segundo Ferreira middotpara Vygolsky a escola e 0 lugar da producao social de signos e

e par maio da linguagem que se delineia a possibilidade da constru920 de ambientes

educacionais com espaco para crian9Bs descobertas e apropria90es da ciencia

produzida na hisl6ria humana (1994 p 94)

Segundo Frawley em seu livre VYGOTSKY E A CIENCIA COGNITIVA

A crlzmya nasGeem urn mundo pre-estruturado A innu~nGiado grupo sabrea criama comeca muito antes do nascimento tanto nas circunsUlnciasimplfcitas hist6ricas e socioculturais herdadas pelos individuos como n05

28

preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)

Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que

De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)

Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de

aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma

atividade mais complexa Segundo Freitas

Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser

relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)

Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon

A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)

Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da

consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~

para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)

Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio

categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a

conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu

conquistar ate entao ( p28)

De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos

29

a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)

A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a

para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo

que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez

que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura

e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar

sistematizar e produzir novas conhecimentos

30

4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR

Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-

escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos

termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do

magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental

(2005 p19)

Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a

entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do

conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em

Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e

necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada

foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais

da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da

educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar

buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de

professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es

em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)

Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e

circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos

e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e

utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar

dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a

importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que

pode disponibilizar assas oportunidades aos professores

1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno

31

De acordo com Garcia

A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)

A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos

professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor

que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante

devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem

continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre

iSso Ferreira afirma que

A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)

A mesma autera ainda complementa que

A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)

Segundo Ferreira

Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)

A mesma autera ainda argumenta

Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)

Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos

professeres e gestores conforme afirma Kramer

32

Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)

Segundo Kramer

A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)

De acordo com LiMneo

As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)

Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que

NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)

Em se tratando da forma~o de professores que atuam como

alfabetizadores percebe-se que

Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)

A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um

papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)

Ainda segundo 0 mesmo autor

Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)

33

Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo

de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando

Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que

atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito

generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os

profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern

poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula

pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem

professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera

exigido no cotidiano de uma sal a de aula

As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para

que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva

34

5 PESQUISA DE CAMPO

51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA

A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas

Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria

Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)

questoes abertas dentre as quais S8 investigou

bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo

Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II

bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a

concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia

posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0

bull Sabre os cursos de capacita~o para professores

bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e

expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao

bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar

em relacao a alfabetizacao

De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de

Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino

Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que

todas possuem 0 Jardim III

Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta

pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e

aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)

1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57

35

No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as

docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a

concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0

encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados

assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios

para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de

ensina

Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no

Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores

uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem

o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a

escolha pel a utilizacao dos mesmas

E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a

Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga

entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder

Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II

destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos

52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO

o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome

idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora

entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de

ensino-aprendizagem da leitura e escrita

5 A~ndice pagina 58

36

o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas

naD 0 devolveu

Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o

numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo

GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA

I Ouantidade de Alunos por Turma

504540

_ 35

~ 30 25sect 20bull 15

105

I---------

- f--- --- F=

I------ f-----n-I I------ --

10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade

Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par

turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma

quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos

No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8

encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de

alunos par turma

Em relacao a idade das professoras percebe-se que

37

GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS

Jdade par Professoras

4540

_ 35

~ 30

~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0

20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos

Idade

A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa

elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846

Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta

forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao

profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias

mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos

No que diz respeito a formayao docente

GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS

SuperiorCompleto

Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)

Formltv~o

Formaltao par Professoras

38

Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem

p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769

ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de

pedagogia

E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem

sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de

aula

Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria

tern pouco tempo de trabalho nessa area

GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO

Exp na Alfabetiza~iio par Professoras

45

40 ~~====~-------------------------------------_ 35

~ 30

~ 25 202 15c 10

5

1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal

Tempo

Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e

apenas 769 tern mais de 16 anos na area

Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma

professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta

pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e

linguagem como urn processo de interacaosocial

39

~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)

Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto

indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern

uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas

expectativas

Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas

MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)

~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a

alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos

~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)

Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar

teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a

seguir

GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA

40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras

i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I

Autores

De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar

teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro

seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz

Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4

A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa

capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a

formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o

Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa

forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais

muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo

que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao

Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que

a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo

GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS

41

Recursos Utilizados por Professoras

~

~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0

~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados

Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido

de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica

educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia

Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso

De acordo com as professoras

05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)

Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)

Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl

Em relacao ao livro didatico

GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO

42

Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei

NOo Nao Retpondu

Utilizl 0 Livro Diditico

Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico

Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de

aula E 1538 optaram por nao responder

Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio

norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser

usado por ele

Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre

didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento

Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)

Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)

~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )

~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)

middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)

43

Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora

encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as

professoras entrevistadas as principais dificuldades sao

bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do

grande numero de alunos em sala

bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada

bull Distraltao dos alunos

bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores

bull Problemas de aprendizagem

bull Falla de apoio pedag6gico

Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas

professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos

especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao

um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que

indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e

quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a

segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a

Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo

53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS

o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas

utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao

G A~ndice pagina 89

44

Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala

de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa

investigativa

Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e

respectivamente professora 1 professora 2 professora 3

ESCOLA 1

Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em

pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma

foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da

epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III

No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8

centra na figura do professor

Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta

Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante

rispida alterando a voz com frequencia

Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a

incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa

sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda

atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora

volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando

convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a

desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo

7 A~ndice pagina 90

45

Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se

satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou

absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do

assunto e conhecer alguns te6ri005

ESCOLA 2

Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do

conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras

estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao

demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8

encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no

qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na

verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade

de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste

indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do

desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma

expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores

Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema

sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma

medida para soluciomi-Io

Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos

naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os

requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae

~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9

46

como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras

alfabetizadoras

ESCOLA 3

Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em

pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de

maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F

Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que

a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au

revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam

interesse no aprendizado de seus filhos

Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar

insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a

mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais

10 auendice ooQina 92

47

6 CONSIDERACOES FINAlS

A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi

passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao

processo de alfabetizaciio

Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas

Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas

outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia

entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de

desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de

alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes

a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no

capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar

Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos

de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao

no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as

demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos

funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto

segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco

acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas

metodologicas

Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as

professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas

atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de

maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como

48

sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam

o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita

Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de

alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de

hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais

adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem

esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias

acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz

poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para

compreender a fun~o social da escrita

E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo

aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia

fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as

elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente

explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No

en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna

ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as

alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem

Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de

comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da

escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD

acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei

indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez

que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0

processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo

49

sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem

suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo

Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao

como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a

seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn

planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo

Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das

professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos

par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es

perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par

turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao

conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que

consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios

seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a

ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar

referido

Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as

alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser

respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um

atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se

refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo

docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente

A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa

de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar

50

Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras

desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus

limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas

estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual

os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou

jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as

oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua

Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico

pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se

deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los

Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da

escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da

questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura

e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo

fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao

adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades

Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e

escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente

apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa

realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores

alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e

aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao

A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram

alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo

51

A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as

escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que

fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a

pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e

oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso

Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna

importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma

delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de

Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o

pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras

alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo

au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque

e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam

as exigencias como uma melhor formatao

Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa

rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei

apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80

para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos

que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o

Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como

a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de

trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos

professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o

continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao

52

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Piagel - Vygotsky novas contribuicOes para 0 debate 6 ediltiio Sao Paulo Atica

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53

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cientificoprocedimentos bilsicos pesquisa bibfiografica projeto e reat6rio

pubficaoos e trabahos cientmeas 5 ed Sao Paulo Atlas 2001

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proffssao docenteSao Paulo Cortez 2003

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Sao Paulo Atlas1999 1 v

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54

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Paulo Cortez 2003

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Sao Paulo Cortez 1994

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4 Edirao Sao Paulo Vozes 1997

SANTANA Judith Sena da S A creche sob a 61ica da crianra Feira de Santana

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SAUSSURE Ferdinand de Curso de LingOistica gera Sao Paulo Cultrix 1916

SMOLKA ALB A crianra na (ase inicia da escrila a affabelizarao como processo

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WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968

55

APENDICES

56

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I

As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren

Data 04 de abril de 2006

Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki

Funyao Pedagoga

o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO

01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo

02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio

03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos

04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de

alfabetizaltao que esta presente nela

05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento

dessa concepcao

06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que

possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica

do municipio

07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental

08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com

qual formayao 0 que se espera deste profissional

09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual

10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de

Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

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llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

~J~

t )-= I (L

-f

76

_-L_

t r )--__

~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 3: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

~~ Universidade Tuiuti do ParanaFACULDADE DE CIENCIAS HUMANAS lETRAS E ARTES

Curso de Pedagogia

TERMD DE APRDVACAO

NOME DO AlUNO lUCIMARA DO ROCIO BOARON

TiTULO Dificudades do Docente na Afabetizarao da Crianra de 6

anos

TRABAlHO DE CONClUSAO DE CURSO APROVADO COMO REQUISITO PARCIAL

PARA A OBTENCAO DO GRAU DE LlCENCIADO EM PEDAGOG lA DO CURSO DE

PEDAGOG lA DA FACUlDADE DE ClENCIAS HUMANAS lETRAS E ARTES DA

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

MEMBROS ~~co I~S~O A~ALlADORA-9---

PROF(a) DA IELE MARQUES VIEIRA

ORIENTA~~~--rf1

~rl~ ~-- ~-~-

PROF(a ARIA IOlfNDA FONTANA

MEMBR ~A CAl)~[ (u~L--

PROF(a) MARCIA SI~ A DI PALMA

MEMBRO DA BANCA

DATA 1 III 2006

CURITIBA - PARANA

2006

DEDICATORIA

Dedico este trabalho aos meus pais Benjamin e Eliza que priorizaram a minha

formaltao desde 0 principio e a todos aqueles que direta au indiretamente meu

auxiliaram na execucao deste

AGRADECIMENTOS

A DEUS que me deu coragem para seguir em frente mesmo diante dos obstaculos

Aos meus pais irmaos que sempre me deram muito apoio e incentivo Arne voc~s

AD meu namorado Joao Paulo pela compreensao dos momentos que passei

fazendo trabalho nos finais de semana e principal mente pela sua ajuda na

realiza~o deste

A todas as minhas amigas do curso de Pedagogia de modo especial a Elisimgela

com quem partilhei muitas vit6rias e dificuldades

A minha orientadora Daniele Marques Vieira que partilhou de seu tempo e de seus

conhecimentos para me auxiliar

E a lodos os professores do curso de pedagogia que muito contribulram para a

minha formacao no decorrer destes 4 anos

Que a criana corra se divirta caia cem vezes por dia tanto melhor aprendera mais

cedo a se levantat (Jean Jacques Rousseau)

RESUMO

o presente trabalho visa identificar as principais dificuldades que as professoras da

rede municipal de Campo Largo encontram ao alfabetizar crianyas de 6 anos que

estao iniciando esse processo A metodoiogia comtempla urna pesquisa bibliografica

sabre pontos importantes como a concepltlode a~abetizaltlodiferenciaiio entre

lingua linguagem e fonetica tambem sao abordados aspectos relevantes referentes

a faixa elaria estudada nas perspectivas de Vygotsky Piaget e Wallon Alem da

revisao bibliografica tambem foi feita urna pesquisa de campo com professoras de

Jardim III da rede municipal de ensino de Campo Largo com a objetivo de

sistematizar e analisar as principais dificuldades enfrentadas pelas mesmas no inicio

do processo de alfabelizaltlodas crianyas de 6 anos

PALAVRAS CHAVES Alfabetizaao dificuldades fonetica

SUMARIO

1 INTRODUCAO bull B2 ALFABETIZACAO 1121 0 QUE Eo ALFABETIZACAO 1122 0 QUE Eo L1NGUAGEM 1523 0 QUE Eo LINGUA 1724 FONOLOGIA 183 A CRIANCA DE 6 ANOS E A CONQUISTA DA UNGUAGEM ESC RITA 2231 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIANCA DE 6 ANOS NAS PERSPECTIVASDE PIAGET WALLON E VYGOTSKY 224 FORMAltAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR 305 PESQUISA DE CAMPO 3451 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1-ENTREVISTA 3452 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 11-QUESTIONARIO 3553 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS 436 CONSIDERACOES FINAlS 47APENDICES 55

GRAFICOS

GRAFICO 1 QUANTI DADE DE ALUNOS POR TURMA 36GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS 3-GRAFICO 3 FORMAcAo DAS PROFESSORAS 37GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO 38GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTAltAO TE6RICA 39GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS 40GRAFICO 7 UTILIZACAo DO LlVRO DIDATICO 41

8

INTRODUCAo

A alfabetizacao tern sido urn tema bastante discutido entre pais e

professores indicando a preocupacao dos mesmas em relacao a sua fslevanGia

para 0 processo educativo e 0 sucesso escolar

o presente trabalho tem como tema as dificuldades do docente na

alfabetizaao de criamas de 6 anos

o presente trabalho justifica-se pela necessidade de identificar as principais

dificuldades que as docentes encontram no processo de alfatizaltao da crianya de 6

anos 0 tema surgiu ap6s urn estagio realizado em uma turma de11 seria ende S8

verificou as dificuldades que a professora tinha 80 alfabetizar

A pesquisa que segue refere-s8 a uma refiexao acerca da constru9BO da

alfabetizaao e das principais dificuldades encontradas pelos educadores

levantando a seguinte questao Que conflitos 0 professor alfabetizador pode

enfrentar no processo educativo da criama de 6 anos que esta aprendendo a ler e a

escrever

Desta forma essa pesquisa tern como objetivos 1) investigar quais as

principais dificuldades que os professores da Rede Municipal de Campo Largo

encontram aD alfabetizar criantas de 6 anos que est~o iniciando esse processo

identificar os conceitos de alfabetizaltljo presentes na pratica dos professores da

2)Rede Municipal de Campo Largo 3)caracterizar a crian de 6 anos segundo as

perspectivas de Piaget Wallon e Vygotsky 4)verificar junto a Secretaria de

Educaltljo do Municipio de Campo Largo as ac6es pertinentes ao processo de

alfabetizacao realizadas nas escolas do municipio 5)identificar par meio de

questionario aplicado com as professoras de Jardim III da Rede Municipal de Campo

9

Largo as suas dificuldades para trabalhar 0 processo de aquisicao da leilura e

escrita-alfabelizacao

Metodologicamente iniciou-se pela pesquisa bibliografica uma vez que esta

at sem duvida urna das fantes mais importantes de pesquisa e constitui etapa previa

a ser feita em urn processo de pesquisa Segundo Lakatos e Marconi ~a sua

finalidade e colocar 0 pesquisador em cantata direto com tude 0 que foi dilo escrito

ou filmado sobre determinado assunI0(1996 p66) A pesquisa bibliografica aponla

aspectos relevantes para 0 professor fundamentar a sua pn3tica Em seguida com a

pesquisa exploratoria que e uma modalidade de pesquisa descrilivaSegundo Gil

ala visa proporcionar maior familiaridade com 0 problemacom vistas a torna-Io

explicito ou a construir hip6teses tendo como objetivo principal 0 aprimoramento de

ideias ou a descoberta de intuicentes(1991 p 45) Nesse sentido Mattar afirma que

esse tipo de pesquisa e particularmente util quando se tem uma nocaomuito vaga

do problema de pesquisa(1999 p80) Atravs do conhecimento mais profundo do

assunto em questilo busca-se estabelecer melhor 0 problema de pesquisa alraves

da elaboracao de questOes de pesquisa ou desenvolvimento de hipotases

explicativas para as fatos e fen6menos a serem estudados

Assim a pesquisa aconteceu de forma gradual au seja apas a aplica~o de

um questionario sentiu-se a necessidade da aplicacao de um outro bem como a

observa~o da pratica docente das professoras envolvidas Os instrumentos de

coletas de dados foram Observa~o questionario entrevista com posterior analise

dos dados levanlados

o capitulo 2 conceitua a alfabetizacao alem de explicitar os conceitos de

linguagem e de lingua Para tratar da alfabetizacao serao utilizadas as ideias de

Cagliari (1998) Ferreiro e Teberosky (1994) e para definir 0 conceito e linguagem

10

serao abordados estudos de Smolka (2003) Feil (1984) e Lyons (1981) e para

melhor definir a lingua serao utilizadas relerElnciasde Saussure (1977) e de Cabral

(1974)

Compreender que as sons da fala sao definidos como fonemas e que estes

sao representados por letras e se dilerenciam as palavras e de seu significado

quando lidos e que S8 faz necessaria 0 estudo da lingua

Nesse sentido tomando como para metro as niveis de consciencia

fonologica que as crianyas de sels anos podem ter sen~oanalisadas as praticas que

propiciam essa aprendizagem - condit8o determinante para a criancacompreender

o sistema alfabetico bern como as principals dificuldades f6nicas das crianyas Para

iSso serao utilizadas as ideias de Cagliari (1995) e de Adams (2006) Sera

abordada tambem a importancia de diagnosticar os problemas lonologicos para que

estes nao interfiram no aprendizado da leitura e da escrita posteriormente

No capitulo 3 serao utilizadas as perspectivas de Piaget Wallon e Vygotsky

a fim de caracterizar 0 desenvolvimento das criancasde seis anos Abordando as

aspectos cognitivos afetivDS da interarao al8m do aprimoramento da linguagem

oralidade e escrita pertinentes a essa faixa etaria tendo ainda a contribuicao das

ideias dos autores como Dantas (1992) Oliveira (1992) e Taille (1992) e ainda

Craidye Kaercher (2001) 0 capitulo 4 se constitui da analise de dados coletados a

partir da pesquisa de campo realizada com a Secretaria Municipal de Campo Largo

e com as professoras de Jardim III da Rede Municipal de ensino para apontar as

determinantes historioos dessa pratica pedagogica E par fim nas consideraltOes

linais sao leitas refiexoes a respeito da tematica articulando a base teorica e os

dados levantados no campo e apresentadas algumas sugestOes para futuras

investigaltOes sabre a mesma tematica

11

2 ALFABETIZAltAO

Atualmente aD S8 falar no processo de alfabetizayao sabe-se que este

pode abordar dilerentes perspectivas de trabalho Para tanto a seguir serao

apresentadas varias concepcOesde drterentes autores

21 0 QUE E ALFABETIZAltAO

Segundo Cagliari no seu livra Alfabetizando sem 0 ba-be-bi-b6-bu

A1fabetizar e urn trabalho que parte da renex-ao sabre 0 processo dealfabetizacao tornando conscientes para 0 profesiOf e 0 atuno as ~rilS dedecifracao da escrita (1998 p 8)

Allabetizar nao e simplesmente um processo me~nico de memoriza30 de

c6digos e simbolos da linguagem escrita Sabemiddotse que atualmente poucos sao as

prolessores que trabalham a elaboraao do conhecimento da linguagem escrita com

as crian~s pelo contrario 0 cotidiano da grande maiaria das classes de

alfabetiza~o S8 restringe a repeticao em coro de silabas palavras e frases

desarticuladas descontextualizadas e portanto sem sentido

A escrita e urn registro das nossas ideias emo90es pianos e experi~ncias e

a transposiyao da oralidade para signos graficos que articulados comuniquem a

outras pessoas nossas concepyOes

Cabe citar que Cagliari considera de suma importanCjn para 0 trab3tho de

alfltctizD=ZOtii1 CfCiiO cO-ltA1trudo na arrciidizagem da escrita e da lenura como

p31)

12

Todavia e par meio da linguagem que a crianya sera capaz de realizar

mentalmente acentes que possibilitem a comunicacao a produ~o e a necessaria

reflexao do usa funcional da linguagem escrita

Ferreiro e Teberosky complementam ainda que atfabetizayao e a

capacidade de utilizar a linguagem com lunlaO comunicativa isto e como

instrumento de expressao e compreensao de significados ou conteudos (1991 p

17)

Ao analisar as diferentes conceitos apresentados podemos reiterar a

olfabctizacao como urn proccsso que transcende a memorizayao de c6digos e

simbolos da lingurlgem ecrit leando c em ent fI C~ln-irli 01 cri1n~rt de

r0(11i7lf rnrn+--rrrJ -fo iQ --ibull---cIIm a ri---tnll~O 1e hip6teses para

com a escrita padrao

Sabe~se aue a IinauaJ9r eta lgad3 a c~ t7i~tr C p-- g--tr- 5- bull1-

pomiddottrrfrm c r bullfr-rl ~Il~~~-i1-~r~~Cbull3 rcmiddotnTi1 (jue e euroxprGssa DOr

meio dgtsirn- c cfJ-- rr------_- 0 I- r-~ - c~rrj t--I1 r~ a

form m- -1 rmiddot-middotmiddot+l - ~-~r~~m 1--- bull1- bull 1 ----i5o da ilnqlJaqem

olfilbetizacac

ProCC5~GS B irrtcrlcs fGnffi t==_t-rlo~dv1dlnilo-se em ri1etcdos tradicionais e

conceocoes cOiistruthlista

13

Dentra da propasta tradicianal Icram aplicadas as metadas sintetico e

analitico Sabre 0 metoda sintetico Bregunci afirma que

Os primeiros metodos aplicados ao ensino da lingua escrita pertencem aurna vertentc que valonza 0 processo de sintese Nela se induem asmetoda de solelracao 0 fOnico 0 silftbico tend8ncias ainda fortementepresentes nas proposta didaticas aluais Tais metodaS privilegiam asproceS50S de decodificacAo as relacentes entre fonemas (sons au unidadessonora) e grafemas (tetras au grupos de letras) e urna progressAo deunidades menores (letrQ fonema silaba) a unidades mals complexas(palavra frase texto) Embora focalizem capacidades essenciais aoprocesso de alfabelizayao - sobreludo a conscilncia fonol6gica e aaprendizagem do sistema conventional dn escrita - tais metodas quandoulilizados parcialmente e de forma exclusiv8 apresentam IimilacOes ntioexploram as complexils relacOes entre fala e escrita suas semelhamas ediferencas alem disso pela 6nfase que atribuem a decodificayao resultammuilas vezes em proposlas que descontexlualiUlm a escrila seus usas efuncentes sociais enfatizando situacOes artificiais de treinamento de letrasfonemas au silabas (2004 p37)

Entretanto este metoda consiste fundamentalmente na correspond~ncia

entre 0 oral e 0 escrita entre 0 sam e a grafia

Sobre 0 metoda analitico Bregunci afirma que

Outra vertente de metodos valoriza 0 processo de analise e a compreensliode sentidos propondo uma progressao diferenciada de unidades maisamplas (paravra (rase texto) a unidades menores (silabas ou suadecomposiclio em grafemas e fonemas) SAo exemplos dessa abordagemas metodos de plavr8~o (palavra decomposta em silabas) desentenciayio (sentenyas decompostas em palavras) e 0 global de contos(texlos considerados como ponlas de partida ate 0 tlOilbalho em lorna deunidades menares) - tendencias que tambem pe~istem nas praticasdacentes atuais Esses metodas contemplam algumas das capacidadesessenciais ao processo de aifabetizayAo - sobretudo deg estimulo a leitura deunidades com senlido pelo reconhecimento global das mesmasEntretanto quando incorporados de forma parcial e absoluta acabamenfatizando construcOes artificiais e repetitivas de palavras frases e textosmuilas vezes apenas a service da repeti~o e da memorizayao comobjetivo de manter controle mais rigido da seqGlncia do processo e dasfoonas de interacio gradual da cfiln~ com 8 cscrita (2004 p39)

Em se tratando da conceprao construtivista na decada de 80 surgiu a

tearia de Emilia Ferreiro (1980) e sua colabaradara Ana Teberosky que deixaram a

metodo mecimico de aprendizagem da leitura e escrita para implantar uma nova

concepcao baseada na teoria construtivista de Piaget

14

Nesta nova concep~o a crian~ passou a ser entendida como urn todo au

seja 0 professor precisa valorizar seus aspectos cognitivos motores afetivDS bem

como a realidade cultural dos mesmas

Sabe-sa que as alunos encontram-se durante 0 processo de aquisirao

alfabetica em diferentes niveis de aprendizagem que podem ser subdivididos em

1) Niver premiddotSilflblco - nao se busca correspondencia com 0 sam aship6teses das crian~s sno eslabelecidas em lorna do tipo e da quantidadede grafismo A enanca tenta nesse nlver

Diferencim entre desenho e escrita

Utilizar no minima duas ou t~s tetras para poder escreverpalavra

Reproduzir as tra(fos da escrita de acorda com seu contatacom as formas araficas (imprensa ou cursiva) escolhendo aque Ihe it mais familiar para usar nas sua5 hip6teses deeserita

Pereebe que e preciso variar as caraeteres para ablerpallVras diferenles

2) Nivel Silabico - pode ser dividido entre Silabico e Silabico Alfabetico

Silflbico - a cr1Ilnca compreende que as diferentas narepresenta~o escrita estio relaeionadas com a sam daspalayras 0 que 3 leya a sentir a necessidade de usar umaforma de grafia para cada som Utiliza as simbolos graficosde forma aleat6ria usando apenas consoantes ora apenasvagals ora letras inyenladus e repelindo-as de acomo como numero de silabas das palavras

Silllbieo-Alfabetico - convivem as formas de fazercorresponder 05 sons as formas siltibica e atfabetica e acrianes pode escorher as tetras ou de forma ortogrifica oufoneties

3)Nivel Arrabetico - a erianes agora entende que

A sHaba nao pode ser considerada uma unidade e Que podeser separada em unidades menores

A identifica~o do sam nao e garantia da identifiealtao daletra 0 que pode gerar 85 famosa dificuldades ortografieas

A escrUa supOe a necessidade da analise fomHica daspalavras (ZACHARIAS 2006)

Todavia a construtivisrno nao e urn metoda de ensino mas um modo de

elaboracao e compreensao que reflete as hip6teses acerca daquilo que a crianya

15

pensa a respeito do conhecimento de acordo com a fase de desenvolvimento

biol6gica em que S8 encontra

Ahem disso tal como 0 sociointeracionismo sugere 0 meio no qual a sujeito

esta inserido tarnbam interfere na constru~o do conhecimento Vygotsky traz em

sua teo ria acerca da zona de desenvolvimento proximal 1 a necessidade de

interacao da criantya com Qutras crian9Cls mais experientes ou 0 adulto para ampliar

suas capacidades em vias de serem construidas em conquistas consolidadas

(REGO 1997) podendo renelir e reelaborar suas hip6leses por ora

desestabilizadas conforme as confronta com Qutras escritas

22 degQUE E lINGUAGEM

Nos ultimos anos 0 tema alfabetizacta e sua relayao com as competencias

lingCristicas das crian~s tern sido bastante discutidos na area de educacao A

crian98 que se inicia na alfabetiza9Ao ja it urn falante capaz de entender e se

expressar com a usa da lingua portuguesa com desembaralta e precisaa nas

circunstancias cotidianas em que precisa se camunicar mesma sem saber ler e

escrever As diferentes perspectivas sabre a canceita de linguagem serao

apresentadas a seguir tendo como base a visaa de inumeros autores

Cabe iniciar essa apresenta~o com as concepcoes de linguagem

analisadas per Cagliari que negam a participacao do aprendiz e resumem 0

processo a formas que desprezam a realidade linguistica nas quais

A linguagem npresenta-se como algo que preeisa ser corrigido Ora navida real quando as pessoas usam a linguagem nAo tem esse tipo depreocupayAo elas simplesmente pensam e falam 0 que quiserem do jeitoque aeharem mais conveniente Nenhum fnlanle aeha que fala errado anao ser ns escola ( ) Oulro exemplo 0 fOnioo oonsidera que urne eriancaaprendendo a reconhecer e analisar os sons da fala passa a usar 0 sistemaalfatgtetioo de escrita de maneira melhor Essa ideia revela uma concepyiode linouagem segundo a qual uma pessoa 1ala melhor quando monitoriza

I A distantia entre aquila que 0 individuo e capaz de fazer de forma aut6noma e aquila que realiza emcolaboracao com oulros elementos de seu grupo social

16

as sons que pronuncia 0 Que e falso ( ) Outra concepy3o de linouagernmulto facilmente deteclada atraves da pralica escolar e aquela Queconsidera que a funcAo mals importante da inguagem senao 3 (Jnica e acomunicaltlio (CAGLIARI 1996p41-42)

De acordo com Qutros autores

Sabe-se porem que 0 trabalho com a linguagem oral e urn proces5o deinleraco e ampliaylo da visao de mundo desenvolvimento da compet~nciatextual alraves da feftura e da fala bern como utiliza~o dessa compelenclacomo instrumenlo para a interacAo human a com adequacentes de usa eelaboracAo de discu~o pr6prio com plena interatao com 0 meio (SMOLKA2003 p39)

A linguagem e considerada como a faculdade que as hornens tern de seentender mediante signos vocais enquanto a lingua constitui modalidade oumodalidades de linguagem As duss nao devem ser confundldas uma vezque a primeira eo simultaneamente produto social da faculdade da linguageme de urn conjunto de convencentes necess8rills adoladss pelo corpo socialque po~sibilita 0 exercicio desta faculdade Ou seja a lingua ~ adquirida ~frula de convencentes enquanto a linguagem e faculdade natural de articular(MICOTTI 190 p23)

De acordo com FElL

A linguagem eo uma caracteristica inata no ser humano e esta presenledesde muito cedo na crianca Sua aquisi~o inicia--se no momento em que acrianya comeya a usar sons diferendados Estes sons vao progredindO namedida em que surgir a necessidade de se comunicar (1984 p19)

Portanto a linguagem diz respeito a um sistema de comunicayao constituido

por elementos que pod em ser gestos sinais sons simbolos au palavras que s~a

usadas para representar conceitos ideias significados e pensamentos Nesta

acepyao linguagem aproxima-se do conceito de lingua

Conforme cita Lyons (Lyons APUD Sapir) A linguagem e um metoda

puramente humano e nao instintivo de se comunicarem ideias emoc6es e desejos

par meio de simbolos voluntariamente produzidos (1991 p 17)

De acorda com Freitas

Durante muito tempo a importancia da linguagem nao fei revelada comosendo capaz de influir na constituicAo do conhecimento face ao paradigmainteracionista-oonstrutivista dominante nn EduCllySO j6 que para Piaget alinguagem nao constitlli urn flilar essencial na construcao da 16gics pelascriamas Foi a partir do Ocidente do pensamento de Vygotsky quecomecaram a surgir novos enfoques a respeito da lingua gem vendo que

17

esta desempenha urn papel decisivo ns construyao do conhecimento(1994 p 103)

Ao analisar as diferentes conceitos apresentados pelos 8utores sabre a

linguagem percebe-se que 0 professor no seu processo de alfabetizar deve ensinar

aos alunos 0 que e urna lingua quais as propriedades e uscs que ela real mente

tem e valoriza-Ia principalmente no inicio do processo de alfabetizalaquoiio

Por isso a alfabetizalaquoiio deve estar ligada a linguagem dominada pelas

crianryas em suas falas espontaneas A espontaneidade no usa da linguagem pela

crianca tern alga de significativ~ que deve ser levado em consideracao apoiando a

escolha dos conteudos alem de valorizar seu valor como novo conhecimento que eaprendido na escola e que predsa de planejamento adequado e estrategias

coerentes significativas e urna compreensao da fun9Ao social e funcional da lingua

23 0 QUE E LINGUA

Sabe-S8 que desde seu nascimento 0 homem esta em cantata com a

oralidade ou seja a lingua materna pois esta e uma caracteristica universal dos

seres humanos

Sabe-se que a lingua e um sistema completo de signos E a fala por sua vez

e uma manifestalaquoiio externa da lingua

Saussure em seu livro CURSO DE LlNGOiSTICA GERAL conceitua lingua

como Mum sistema de signos ou seja urn conjunto de unidades que estao

organizadas formando um todo (1916 p 23 )

o mesmo autor faz uma distin9lo importante entre a lingua e a fala a

lingua e um sistema abstrato um tato social geral virtual a fala ao contn3rio e a

realizatao concreta da lingua pelo sujeito tal ante sendo circunstancial e variavel

(1916 p 24)

18

Segundo Cabral a lingua e urn sistema de valores que se opoem uns aos

outres (1973 p 4)

Considerar 0 aluno como falante nativa da Hngua materna e saber que ele

pode passar suas habilidades da lala para 0 texto escrito desde 0 inicio do processo

de alfabetizayao Nesse contexto a crian~ nao deve S8 preocupar em escrever

corretamente e ainda pode par meio do reconhecimento e memoriza~ao de algumas

palavras constituir urn repert6ria com 0 qual 58 sentira capaz de escrever

comunicar-se e aos poucos compreender 0 sistema alfabetico

Ao S8 falar do trabalho com a oralidade e pertinente ensinar ao aluno a

distin980 entre Fanatica e Fonologia pais urna descreve as sons da fala

compromete-se com 0 significante e a Dutra S8 preocupa com 0 valor coloquial das

letras nas palavras e 0 significado que representam quando lidas A respeito disso

Cagliari afirma que a Fanatica se preocupa em descrever as sons da fata e a

Fonologia em interpretar a valor lingOistico que esses sons tern no sistema de uma

lingua (1995 p 87)

Na lingu8gem humana a escrita e essencialmente representada por signos

lingOisticos Os signos sao a uniao do Significado e do significante a uniao de uma

ideia com os sons da tala representados par meio de c6digos escritos Os sons da

fala sao definidos como fonemas estes sao representados par tetras e diferenciam

as palavras e seu Significado quando lidos Para tanto 0 dominio da lingua enecessaria para que a fala seja inteligivel e produza todos os seus efeitos

24 FONOLOGIA

Sabe-se que a lonetica e lonologia sao areas pertinentes a lingOistica

19

Enquanto a fonetica estuda a natureza fisica da produltaoe da percepcao

dos sons da tala (cham ados de fones) sem preocupa~o com seu significado a

fonologia descreve como funcionam as sons de uma dada lingua Par exemple If 1 e

Ivl no portugues sao unidades distintivas de sam (ie fonemas) Chamamos de

pares minimos palavras que tern significados distintos mas diferem em urn unico

som como faea e vaea

Pode-se dizer ainda que a fanalogia

Faz uma interpretscio dos resultados apresentados pels fone-Hea emfun9ao dos sistemas de sons das linguas e dos modelos te6ricos queexistem pam descrev~middotro (CAGUARI 1995 p 7)

Todas as linguas do mundo desenvolvem urn sistema fonologico proprio

pois

A fala realiza-se atraves de urns cadeia de sons produzindo urn continuosonoro de qualidades variltveis ao longo do tempo Urn ambiente fon61ico oucontexto e constitufdo por tudo 0 que precede ou segue urn deterrninadoseornentoda fala (CAGLIARI 1995 p 15)

Dizemos que um indivlduo alfabetizado 9 aquele que conhece 0 sistema

alfabetico e que reconhece a rela~o somletra Na maioria das vezes n~o aprendem

como esta relacaose estabelece 0 dialeto local tambem pode ser urn problema do

ponto de vista fonol6gico uma vez que 0 atuno escreve conforme fala

Sabemos que sao 12 vogais Sao 7 as vogais orais lal lei I~ Iii 16 101e

lui e 5 nasais lan len lin lonl e lun (7 orais e 5 nasais) Vogais sao as sons da

fala Vogais nao sao letras Vogais sao fonemas isto 9 unidades sonoras distintivas

da palavra Vogais tem a ver com a leitura As letras que representam as vogais ou

sons da fala tem uma estreita rela~o com a escrita

Para a produ~o efetiva dos sons da fala algumas estruturas sao

necessarias 0 ar vern dos pulmoes passa pela laringe e produz sam nas pregas

20

vocais Esse sam e entao modificado no trato vocal ou na caixa de ressonancia 0

trato vocal e que de a caracteristica especifica de cada som

Por examplo sa 0 ar sai mais palo nariz do que pal a boca temas os sons nasais

como na pronuncia das letras m e n Se 0 som e produzido durante 0 fechamento

dos labios temos os sons das letras p e b No caso dos fonemas Itl e Idl sao

consoantes linguodentais Uma surda (It) A outra sonora (Id)

Quando esse mecanisme da fala asta alterado temas urn fen6meno que econhecido atualmente como dislalia au disturbio articulat6rio No case das crianyas

o problema pode sar decorrencia de urn atraso no desenvolvimento e de alteracOes

na habilidade motora au no comando do sistema nervoso central No case dos

adultos podemos pensar em trocas articulat6rias dos fonemas - como Falar Craudia

em lugar de Claudia ou de sl1abas A pessoa faz essa altera~o muitas vezes em

decorrncia do seu meio cultural

Sobre isso Adams Foorman Lundberg e Beeler afirmam que

Parte da dificuldade de se dcscnvolver consci~ncia fon~mica e que de umapalavra a outra e de um falante a outro a som de um delcnninado fanepode variar consideravelmcntc Esses tipos de variacentes na fonna fuladaque nAo indicam uma diferema de significado sAo chamooas de alaronesde um fonem8 Por exemplo a pronuncia de sal na maior parte du regiOesdo Brasil rima com pau ja que ambos s~o produzidos com (u] finalenquanto que em alguns Jugares sal 56 rimar com sinal pOise produzidocom (I] Da mesma forma as pronuncas das vDgltlis variam muito entreregiOesdialetos e individuos (2006 p22)

A gramatica ensina que antes de P e B nao se escreve N e sim M mas nao

explica nada Entretanto se reparamnos bem Ibl Ipl e Iml sao fonemas bilabiais 0

fonema In e linguodental Por isso devemos escrever M e n~o N E pois uma regra

fonol6gica Portanto uma boa explicayao do fenOmeno fonatica promove a

conscietncia fono16gica da crianca

Sem um trabalho ccnsistente da escola as trocas de letras simetricas por

exemplo tendem a persistir por toda vida escalar Em alguns casas claro com

21

menes freqCH~ncia Qutros uma sind rome que acompanhara a crian9a a jovem e 0

adulto par toda sua vida

E necessaria 0 trabalho de reeducarao linguistica isto a formar a

consciemcia fonol6gica dos sons da fala Ensinar bern as vogais e as consoantes da

lingua materna E esta consciencia fonologica ou Iinguistica que fara com que a

crian ao escrever palavras com letras simetricas (p b p q) pense e repense

sobre 0 processo da escrita alfabetica

Uma das conseqOencias da falta de consciencia fonol6gica at na escrita

formal os alunos saltarem grafemas par exemplo caisa ela escreve coia ou

ainda gI6bulogobulo

Todavia e papel tanto da familia quanta dos educadores verificar esta

dificuldade na fala da crianca pois sem ajuda da familia as professores naa podem

obrigar aquela crianca a procurar urn apoio Ao ser detectada qualquer dificuldade

da crianta para adquirir essa consciemcia fonol6gica - mais comum perto dos 6 anos

- 0 professor devera encaminha-Ia ao fonoaudi61ogo principal mente S8 a crianta for

para a primeira serie pois S8 n~o acontecer desta forma ela podera ter maiores

problemas no processo de aquisitilo da leitura e escrita

22

A CRIAN~A DE 6 AN OS E A CONQUISTA DA LlNGUAGEM ESCRITA

Sabe-s8 que a concepcyao e a com preen sao do que e infancia crianca e

desenvolvimento tern passado par inumeras transformacentes nos ultimos tempos

Aos 6 anos a crianca jil e capaz de S8 expressar com desenvoltura Seu

vocabulario torna-S8 cada vez mais rico a medida que ela entra em contata com a

leitura e com pessoas mais velhas Em S8 tratando do desenvolvimento motor Bee

afirma que Quase todas as habilidades basicas estao completas par volta dos 6 au

7 anos de idade Assirn urna crianca de 6 au 7 anos pode correr e provavelmente

driblar urna bola de basquete mas nao tazer as duas coisas ao mesma tempo(

1996 p 121)

Segundo Derville ~cada fase de desenvolvimento e acompanhada de certas

necessidades especificasmiddot (1976 p163)

Angotti em seu livro 0 TRABALHO DOCENTE NA PRE-ESCOLA cita que

a crianca deveria ser entendida como Urn ser repleto de potencialidades a

semente do futuro que traz dentro de si tudo aquilo que podera vir a ser 0 germe de

toda atividade que esta par ser realizada (1994 p 9)

A mesma autora complementa a inf~ncia deve ser reconhecida como fase

essencial da vida do homem e da humanidade (id1994 p 9)

31 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIAN~A DE 6 AN OS NAS PERSPECTIVAS

DE PIAGET WALLON E VYGOTSKY

Em seus estudos Piaget propos que 0 desenvolvimento ocorre

descontinuamente em uma seqOencia de quatro estagios

Sensoria-motor 0-2 anos

Pre-operat6rio 2 aos 6 anos

23

Operatorio concreto 7 aos 11 anas

Operat6rio formal 12 anos em diante

No entanto a crian9B passa de urn estagia para Qutro adquirindo

qualitativamente novas modos de entender 0 seu mundo

Segundo Piaget a crianca de 6 anos esta no estagio pre-)peracional

Nesta rase a crianca vai construindo a capacidade de efetuar operayOesl6gico-matemslicas (seriacio dassificayao) Ela aprende por exempto acofOC3r objetos do menor panl 0 maior a separa-Jos por tamanho cor

forma etc (CRAIDYe KAERCHER 2001 p31)

Segundo Santana

A crian9i pre-operacional demonstra como aquisi~o primordial acapacidade de representar Essa represenlaryAo e exercida atraves daimitacao do desenho do jogo simb6lico da imagem mental e da linguagem

ralada (1998 p 34)

Ainda neste estagio a crian9B nao consegue entender 0 estado inicial e 0

est ado final de algumas transformac6es Exemplo ao jogar uma bola nao can segue

reproduzir esquematicamente as passos sucessivos ou eaminho percorrido par ela

Mas dentro deste periodo a eriancatern capacidade de raciocinio vollado ao ponto

de inieio par exemplo duas filas de botoos (com quantidades iguais) sendo uma

com as botOes mais proximos e a outra com botOes rnais espalhados De acordo

com Pulaski Piaget afirma que

A crionya pre-operacional diz que a fileira dupla ou e5palhada contem maiornumero de botOe5 Se em vez de serem afa5tados os botOes de urna dasfileiras originais forern aproxirnados ficando bern juntos a crianca afinna

que a fileira mais curta conlem um nlJrnero menor (1986 p 47)

Algumas caraeteristicas sao pertinentes a esta fase

bull A erian9a e egocentrica centrada em si mesma e nao consegue se

eolocar abstratamente no lugar do outro Aeredita ser 0 centro do

mundo e de que todas as pessoas pensam como ela

24

Pulaski afirma ainda que

Oulra caracteristica do pensamenla egocentrico e conhecida comoanimismo A crianya acredita Que 0 mundo dOl naturez3 e vivo consciente e

dotado de objetivos da mesma forma que ela (1986 p 55)

bull Nesta fase a crianya da vida a seres inanimados

Nao aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicaryao (8 fase dos par

ques)

bull Ja pade agir par sirnulayao como se

bull Possui percepcao global sem discriminar detalhes

bull Deixa-se levar pela aparencia sem relacionar fatos

Em S8 tratando de linguagem e comum cuvir a crianya pre-operacional

falando consigo mesma Segundo Pulaski existem tres categorias que abrangem 0

discurso egocentrico

1 Repetilaquo4lo na qual a crianca eeoa palavras e frases peto simples prazerde falar de dominar novos sons como middotentulho~ au C8C8lu

2 Mon6logo no qual a criancn fnlo consigo mesrna como se pensasse emVOl alta ou tecesse comentanos continuos sabre suas ayOes -quero fazeraquere desenho aIL quero desenhar stguma coisa eu quem You precisarde urn pedaCO grande de papel para fazer isso agora quem fazer oulracoisati

3 Monofooo coretivo no quat a crianca fata ao lado das oulras em vez defalar corn elas da rnesma forma que brincam lado a lado no jogo paraleloporern nAo umas com as outras A presenca de Dutra criancn parece servircomo um estimulo a conversayao embora nenhuma das duas ouya au

responda a Dulr bull (1986 p 106)

Vygotsky ao contrario de Piaget naG classifica a crianca par idade ou

periodo Segundo Freitas Vygotsky considera 0 desenvolvimento cognitiv~ como

uma aquisiltBo cultural explicando a transformacao dos processos psicol6gicos em

complexos por meio de mudancas quantitatlvas e qualilativas na evolugiio hisl6rica

dos fenomenos (1994 p 88)

25

Em outras palavras 0 ser humano se maida em contato com 0 meio no qual

esta inserido Desta forma nao S8 pode classificar os estagios de desenvolvimento

pois segundo a teoria de Vygotsky este sera dara pela interferencia do meio Sobre

isso Foulin e Moichan afirmam que

A abordagem vygotskyana irwerte a ordem dOlS relacdes entre 0desenvolvimento aprendizagem e a educatao lais como as compreendidapor Piaget Na concepyao piagetiana as capacidades de aprendizagemdependem do niyel de desenvolvimenlo do individuo au seja e 0desenvolvimento COQnitivo que GOodciana 85 c1pacidtldes deaprendizlIoem Jt Vygotsky sustenta a causatidade inllersa a caraderfsticapredominante de nossa hip6tese e a noyAo de que os processos dedesenvolvimento n~o coincidem com aqueles dOl aprendizagem mas 0seguem ( 2000 p 39)

Segundo Vygotsky 0 desenvolvimento se da por maio da rela980 com a

outro e com 0 meio Todavia 0 desenvolvimento e impulsionado pela linguagem

Enquanto Piaget defende que a estrutura980 do organismo precede 0

desenvolvimento para Vygotsky e 0 proprio processo de aprender que gara e

promove 0 desenvolvimento das estrutras menta is superiores

De acordo com Castorina Ferreiro Lemer e Oliveira

Para Vygotsky a aprendizagem esla relacionada ao desenvolvimento desdeo inicio dOl vida humana sendo urn ClSpecto necessario e universal doprocesso de desenvolvimento das funcentes psicof6gicas culturalmenleorganizadas e especificamente humanas 0 percurso de desenvolvimentodo ser humano e em parte definido pelOS processos de maturtuJo doorganismo individuais pertencentes a esptkie humann mas e aaprendjl~gem Que possibjJjala 0 despertar de processes inlernos dedesenvolvimento que se nao (osse 0 conlato do individuo como urndeterminado ambiente cultural nao ocorreriam (2003 p 56)

Em outras palavras 0 ser humane nasce dotado de certas caracteristicas

que sao proprias da especie humana mas as chamadas funcoes psicol6gicas

superiores aquelas que envolvem consciimcia intencao planejamneto acentes

voluntarias e deliberadas dependem do processo de aprendizagem (CASTORINA

FERREIRO LERNER E OLIVEIRA 2003 p 56)

26

Para explicar as estruturas mentais superiores Vygostsky junta mente com

seu colaborador Leontiev utiliza-s9 da seguinte experiencia que visava fornecer

elementos para a compreensao do papel dos signos mediadores na aten~o

voluntaria e na memoria Era urn jogo no qual as integrantes nao podiam falar

algumas palavras proibidas ao serem questionados no reterido experimenta sabre

algumas cores

n8 prlmeira rase do experimento 0 pesquisador formulava as perguntasoralmente e a crian~ simptesmente as respondia como no jogo originalSua resposta era considerada errada se falasse 0 nome das coresproibidas Numa ~unda fase a mesma brincadeira de perguntas erespostas era feila mas a crlsnya recebie cartOes cotoridos que podiautilizar se quisesse como auxiliares no jogo Algumas crianlfas passaramentAo a utilizar os COlrt6escomo suportes externos para a sua atencAoememOria separavam 05 cartOes com as cores proibidas eantes deresponder its perguntas olhavam para os cartOes como se estivessemconsultando uma fonte de informacyAo(OLIVEIRA 1995 p 32)

De acordo com Oliveira a teoria de Vygotsky cita que

o processo de desenvolvimento do ser humano marcado par sua interayAoem determinado grupo cultural se da de fora para dentroft 1510eprimeiramenle 0 individuo realiza ayOes externas que sao interpretadaspelas pessoas a seu redor de acordo com as significados culturalmenleeslabelecidos A partir dessa interpretayao e que sera passivel paflt 0individuo atribuir signlficados a suas pr6prias acOese desenvolverprocessos psicol6gicos interno5 que podem ser interpretados par ele p6prioa partir dos mecanimsos estabetecidos par melD dos c6digoscompartithados pelos membros desse grupo (1995 p 39)

Em rela9~o a linguagem Vygotsky afima que

A crianGB primeiramenle utiliza a fala 5Ocializada corn a funcAo decomunicar de manter um contato social Com a desenvolvimento e que elapassa a ser capaz de utilizar a linguagem como inslrumenlo depensamento com a funyao de adaptacyAopessoal Isto e a intemaliza9Aodo discurso e urn processo gradual que se complefara em fases maisavanlfadas da aquisicyAoda tjnguagem~(OLIVEIRA 1995 p 52)

Vygotsky apresenta uma forma para compreender as rela~es entre

desenvolvimento e aprendizagem Segundo ele ha uma zona de desenvolvimento

proximal que se refere a disttmcia entre 0 nivel de desenvolvimento real -

determinado atraves da solu~o de problemas pela crianlta sem ajuda de alguem

mais experiente - e 0 nivel potencial de desenvolvimento - elrmi atraves da

27

solU980 de problemas sob a orienta~o de adultos au em colabora920 com crian9Bs

mais experientes

VYootskydenomina a capacidade de realiztlr tarefas de forma independentede nivel de desenvolvirnenlo real Para ele 0 nlvel de desenvolvimento realda crianfYCIWllactertza0 desenvotvimento de forma retrospectiva ou sejarefere-se as etapas ja alcancadas (OLIVEIRA 1995 p 59)

Sobre 0 nivel de desenvolvimenlo polencial Vygolsky afirma que

E a capacklade de desempenhar tarefes com a ajuda de adulto5 ou decompanheiros mais capazes Hit taretas que uma crianyen8 nolloe CilpaZ derealizer sozinha mas que se toma capaz de realizar se alguern Ihe derinstrucentes filer ums demonslra~o fornecer piSISSou der assisl~nciadurante 0 processo (OLIVEIRA 1995 p 59)

E por zona de desenvolvimento proximal entende-se que

A zona de desenvolvimenlo proximal retere--seassim ao caminho que 0individuo vai percorrer para desenvover funcOesque estao em processo deamadurecimento e que se tomarao funcentes consolidadas deamadurecimento e que se tornarao funcentes consolidadas estabelecidas noseu nivel de desenvolvimento real (OLIVEIRA 1995 p 59)

Acerca da zona de desenvolvimento proximal Foulin e Mouchan afirmam

que ~a tese de Vygotsky significa antes que as capacidades de aprender de urna

crianca nao devem ser confundidas com a nivel alcancado em dado momenta ~

(2000 p 39)

Em sua teoria Vygotsky caloca a sua visao sabre 0 papel da escola

Segundo Ferreira middotpara Vygolsky a escola e 0 lugar da producao social de signos e

e par maio da linguagem que se delineia a possibilidade da constru920 de ambientes

educacionais com espaco para crian9Bs descobertas e apropria90es da ciencia

produzida na hisl6ria humana (1994 p 94)

Segundo Frawley em seu livre VYGOTSKY E A CIENCIA COGNITIVA

A crlzmya nasGeem urn mundo pre-estruturado A innu~nGiado grupo sabrea criama comeca muito antes do nascimento tanto nas circunsUlnciasimplfcitas hist6ricas e socioculturais herdadas pelos individuos como n05

28

preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)

Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que

De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)

Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de

aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma

atividade mais complexa Segundo Freitas

Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser

relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)

Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon

A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)

Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da

consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~

para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)

Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio

categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a

conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu

conquistar ate entao ( p28)

De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos

29

a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)

A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a

para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo

que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez

que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura

e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar

sistematizar e produzir novas conhecimentos

30

4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR

Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-

escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos

termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do

magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental

(2005 p19)

Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a

entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do

conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em

Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e

necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada

foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais

da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da

educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar

buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de

professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es

em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)

Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e

circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos

e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e

utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar

dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a

importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que

pode disponibilizar assas oportunidades aos professores

1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno

31

De acordo com Garcia

A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)

A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos

professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor

que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante

devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem

continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre

iSso Ferreira afirma que

A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)

A mesma autera ainda complementa que

A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)

Segundo Ferreira

Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)

A mesma autera ainda argumenta

Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)

Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos

professeres e gestores conforme afirma Kramer

32

Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)

Segundo Kramer

A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)

De acordo com LiMneo

As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)

Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que

NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)

Em se tratando da forma~o de professores que atuam como

alfabetizadores percebe-se que

Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)

A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um

papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)

Ainda segundo 0 mesmo autor

Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)

33

Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo

de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando

Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que

atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito

generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os

profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern

poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula

pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem

professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera

exigido no cotidiano de uma sal a de aula

As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para

que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva

34

5 PESQUISA DE CAMPO

51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA

A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas

Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria

Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)

questoes abertas dentre as quais S8 investigou

bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo

Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II

bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a

concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia

posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0

bull Sabre os cursos de capacita~o para professores

bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e

expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao

bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar

em relacao a alfabetizacao

De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de

Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino

Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que

todas possuem 0 Jardim III

Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta

pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e

aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)

1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57

35

No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as

docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a

concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0

encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados

assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios

para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de

ensina

Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no

Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores

uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem

o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a

escolha pel a utilizacao dos mesmas

E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a

Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga

entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder

Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II

destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos

52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO

o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome

idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora

entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de

ensino-aprendizagem da leitura e escrita

5 A~ndice pagina 58

36

o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas

naD 0 devolveu

Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o

numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo

GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA

I Ouantidade de Alunos por Turma

504540

_ 35

~ 30 25sect 20bull 15

105

I---------

- f--- --- F=

I------ f-----n-I I------ --

10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade

Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par

turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma

quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos

No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8

encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de

alunos par turma

Em relacao a idade das professoras percebe-se que

37

GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS

Jdade par Professoras

4540

_ 35

~ 30

~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0

20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos

Idade

A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa

elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846

Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta

forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao

profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias

mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos

No que diz respeito a formayao docente

GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS

SuperiorCompleto

Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)

Formltv~o

Formaltao par Professoras

38

Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem

p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769

ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de

pedagogia

E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem

sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de

aula

Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria

tern pouco tempo de trabalho nessa area

GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO

Exp na Alfabetiza~iio par Professoras

45

40 ~~====~-------------------------------------_ 35

~ 30

~ 25 202 15c 10

5

1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal

Tempo

Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e

apenas 769 tern mais de 16 anos na area

Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma

professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta

pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e

linguagem como urn processo de interacaosocial

39

~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)

Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto

indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern

uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas

expectativas

Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas

MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)

~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a

alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos

~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)

Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar

teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a

seguir

GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA

40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras

i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I

Autores

De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar

teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro

seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz

Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4

A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa

capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a

formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o

Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa

forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais

muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo

que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao

Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que

a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo

GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS

41

Recursos Utilizados por Professoras

~

~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0

~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados

Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido

de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica

educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia

Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso

De acordo com as professoras

05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)

Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)

Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl

Em relacao ao livro didatico

GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO

42

Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei

NOo Nao Retpondu

Utilizl 0 Livro Diditico

Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico

Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de

aula E 1538 optaram por nao responder

Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio

norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser

usado por ele

Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre

didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento

Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)

Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)

~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )

~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)

middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)

43

Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora

encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as

professoras entrevistadas as principais dificuldades sao

bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do

grande numero de alunos em sala

bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada

bull Distraltao dos alunos

bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores

bull Problemas de aprendizagem

bull Falla de apoio pedag6gico

Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas

professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos

especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao

um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que

indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e

quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a

segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a

Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo

53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS

o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas

utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao

G A~ndice pagina 89

44

Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala

de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa

investigativa

Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e

respectivamente professora 1 professora 2 professora 3

ESCOLA 1

Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em

pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma

foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da

epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III

No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8

centra na figura do professor

Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta

Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante

rispida alterando a voz com frequencia

Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a

incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa

sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda

atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora

volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando

convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a

desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo

7 A~ndice pagina 90

45

Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se

satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou

absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do

assunto e conhecer alguns te6ri005

ESCOLA 2

Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do

conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras

estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao

demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8

encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no

qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na

verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade

de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste

indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do

desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma

expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores

Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema

sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma

medida para soluciomi-Io

Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos

naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os

requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae

~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9

46

como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras

alfabetizadoras

ESCOLA 3

Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em

pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de

maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F

Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que

a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au

revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam

interesse no aprendizado de seus filhos

Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar

insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a

mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais

10 auendice ooQina 92

47

6 CONSIDERACOES FINAlS

A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi

passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao

processo de alfabetizaciio

Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas

Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas

outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia

entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de

desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de

alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes

a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no

capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar

Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos

de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao

no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as

demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos

funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto

segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco

acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas

metodologicas

Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as

professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas

atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de

maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como

48

sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam

o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita

Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de

alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de

hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais

adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem

esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias

acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz

poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para

compreender a fun~o social da escrita

E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo

aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia

fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as

elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente

explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No

en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna

ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as

alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem

Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de

comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da

escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD

acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei

indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez

que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0

processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo

49

sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem

suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo

Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao

como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a

seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn

planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo

Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das

professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos

par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es

perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par

turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao

conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que

consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios

seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a

ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar

referido

Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as

alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser

respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um

atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se

refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo

docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente

A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa

de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar

50

Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras

desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus

limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas

estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual

os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou

jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as

oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua

Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico

pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se

deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los

Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da

escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da

questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura

e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo

fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao

adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades

Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e

escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente

apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa

realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores

alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e

aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao

A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram

alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo

51

A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as

escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que

fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a

pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e

oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso

Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna

importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma

delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de

Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o

pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras

alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo

au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque

e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam

as exigencias como uma melhor formatao

Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa

rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei

apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80

para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos

que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o

Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como

a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de

trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos

professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o

continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao

52

REFERENCIA

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Consei~neia FonoOgiea em erian9as pequenas Porto Alegre Artemed 2006

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CAGLIARI Luiz Carlos Afabetiza9Bo e LingOistiea S ediao Sao Paulo SCipione

1995

CAGLIARI Luiz Carlos Afabetizando sem 0 ba-be-bi-b6-bu 1 ediltiio Silo Paulo

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CAGLIARI Luiz Carlos Analise Fonol6gica Sao Paulo Scipione 1997

CRAIDY Carmem e KAERCHER Gladis Educa9Bo nfantil Pra que te quero Porto

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CASTORINA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piagel - Vygotsky novas contribuicOes para 0 debate 6 ediltiio Sao Paulo Atica

2003

CASTOR INA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piaget - Vygotsky novas contribui90es para 0 debate 6 bull ediao Sao Paulo Atica

2003

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53

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FERREIRO Emilia TEBEROSKI Ana Psicogenese da lingua escrita 4 edi~o

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FOULlN Jean N MOUCHON Serge Psicoogia da educaao Porto Alegre

Artmed2000

FREITAS Maria Teresa de A 0 pensamento de Vygotsky e Bakhin no Brasil 2

edi~o Campinas Papirus 1994

FRAWLEY William Vygotsky e a ciimcia cognitiva Porto Alegre Artmed 2000

GARCIA Regina Leite Alfabetiza~o dos aunos das classes popuares5middotedi~o

Sao Paulo Cortez 2002

GIL Antonio Carlos Como eaborar projetosde pesquisa 3 ed Sao Paulo Atlas

1991

KRAMER Sonia Profissionais de educa~o infanti gest~o e formaao Sao Paulo

atica 2005

LAKATUS Eva Maria MARCONI Marina de Andrade Metodoogia do trabaho

cientificoprocedimentos bilsicos pesquisa bibfiografica projeto e reat6rio

pubficaoos e trabahos cientmeas 5 ed Sao Paulo Atlas 2001

LlBANEO JCAdeus professor adeus professoraNovas exigencias profissionais e

proffssao docenteSao Paulo Cortez 2003

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MATTAR Fauze Nagib Pesquisa de Marketing metodgia panejamento 5 ed

Sao Paulo Atlas1999 1 v

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54

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Paulo Cortez 2003

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Sao Paulo Cortez 1994

REGO Teresa Cristina Vygotsky uma perspectiva historico-cultural da educa~~o

4 Edirao Sao Paulo Vozes 1997

SANTANA Judith Sena da S A creche sob a 61ica da crianra Feira de Santana

UEFS 1998

SAUSSURE Ferdinand de Curso de LingOistica gera Sao Paulo Cultrix 1916

SMOLKA ALB A crianra na (ase inicia da escrila a affabelizarao como processo

discursivo 11 ed Sao Paulo Cortez 2003

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httpMvwcentrorefeducacionalcombrmetodohtmj Acesso em 04 de agosto de

2006

WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968

55

APENDICES

56

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I

As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren

Data 04 de abril de 2006

Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki

Funyao Pedagoga

o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO

01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo

02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio

03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos

04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de

alfabetizaltao que esta presente nela

05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento

dessa concepcao

06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que

possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica

do municipio

07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental

08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com

qual formayao 0 que se espera deste profissional

09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual

10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de

Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

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r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

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76

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~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 4: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

DEDICATORIA

Dedico este trabalho aos meus pais Benjamin e Eliza que priorizaram a minha

formaltao desde 0 principio e a todos aqueles que direta au indiretamente meu

auxiliaram na execucao deste

AGRADECIMENTOS

A DEUS que me deu coragem para seguir em frente mesmo diante dos obstaculos

Aos meus pais irmaos que sempre me deram muito apoio e incentivo Arne voc~s

AD meu namorado Joao Paulo pela compreensao dos momentos que passei

fazendo trabalho nos finais de semana e principal mente pela sua ajuda na

realiza~o deste

A todas as minhas amigas do curso de Pedagogia de modo especial a Elisimgela

com quem partilhei muitas vit6rias e dificuldades

A minha orientadora Daniele Marques Vieira que partilhou de seu tempo e de seus

conhecimentos para me auxiliar

E a lodos os professores do curso de pedagogia que muito contribulram para a

minha formacao no decorrer destes 4 anos

Que a criana corra se divirta caia cem vezes por dia tanto melhor aprendera mais

cedo a se levantat (Jean Jacques Rousseau)

RESUMO

o presente trabalho visa identificar as principais dificuldades que as professoras da

rede municipal de Campo Largo encontram ao alfabetizar crianyas de 6 anos que

estao iniciando esse processo A metodoiogia comtempla urna pesquisa bibliografica

sabre pontos importantes como a concepltlode a~abetizaltlodiferenciaiio entre

lingua linguagem e fonetica tambem sao abordados aspectos relevantes referentes

a faixa elaria estudada nas perspectivas de Vygotsky Piaget e Wallon Alem da

revisao bibliografica tambem foi feita urna pesquisa de campo com professoras de

Jardim III da rede municipal de ensino de Campo Largo com a objetivo de

sistematizar e analisar as principais dificuldades enfrentadas pelas mesmas no inicio

do processo de alfabelizaltlodas crianyas de 6 anos

PALAVRAS CHAVES Alfabetizaao dificuldades fonetica

SUMARIO

1 INTRODUCAO bull B2 ALFABETIZACAO 1121 0 QUE Eo ALFABETIZACAO 1122 0 QUE Eo L1NGUAGEM 1523 0 QUE Eo LINGUA 1724 FONOLOGIA 183 A CRIANCA DE 6 ANOS E A CONQUISTA DA UNGUAGEM ESC RITA 2231 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIANCA DE 6 ANOS NAS PERSPECTIVASDE PIAGET WALLON E VYGOTSKY 224 FORMAltAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR 305 PESQUISA DE CAMPO 3451 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1-ENTREVISTA 3452 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 11-QUESTIONARIO 3553 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS 436 CONSIDERACOES FINAlS 47APENDICES 55

GRAFICOS

GRAFICO 1 QUANTI DADE DE ALUNOS POR TURMA 36GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS 3-GRAFICO 3 FORMAcAo DAS PROFESSORAS 37GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO 38GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTAltAO TE6RICA 39GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS 40GRAFICO 7 UTILIZACAo DO LlVRO DIDATICO 41

8

INTRODUCAo

A alfabetizacao tern sido urn tema bastante discutido entre pais e

professores indicando a preocupacao dos mesmas em relacao a sua fslevanGia

para 0 processo educativo e 0 sucesso escolar

o presente trabalho tem como tema as dificuldades do docente na

alfabetizaao de criamas de 6 anos

o presente trabalho justifica-se pela necessidade de identificar as principais

dificuldades que as docentes encontram no processo de alfatizaltao da crianya de 6

anos 0 tema surgiu ap6s urn estagio realizado em uma turma de11 seria ende S8

verificou as dificuldades que a professora tinha 80 alfabetizar

A pesquisa que segue refere-s8 a uma refiexao acerca da constru9BO da

alfabetizaao e das principais dificuldades encontradas pelos educadores

levantando a seguinte questao Que conflitos 0 professor alfabetizador pode

enfrentar no processo educativo da criama de 6 anos que esta aprendendo a ler e a

escrever

Desta forma essa pesquisa tern como objetivos 1) investigar quais as

principais dificuldades que os professores da Rede Municipal de Campo Largo

encontram aD alfabetizar criantas de 6 anos que est~o iniciando esse processo

identificar os conceitos de alfabetizaltljo presentes na pratica dos professores da

2)Rede Municipal de Campo Largo 3)caracterizar a crian de 6 anos segundo as

perspectivas de Piaget Wallon e Vygotsky 4)verificar junto a Secretaria de

Educaltljo do Municipio de Campo Largo as ac6es pertinentes ao processo de

alfabetizacao realizadas nas escolas do municipio 5)identificar par meio de

questionario aplicado com as professoras de Jardim III da Rede Municipal de Campo

9

Largo as suas dificuldades para trabalhar 0 processo de aquisicao da leilura e

escrita-alfabelizacao

Metodologicamente iniciou-se pela pesquisa bibliografica uma vez que esta

at sem duvida urna das fantes mais importantes de pesquisa e constitui etapa previa

a ser feita em urn processo de pesquisa Segundo Lakatos e Marconi ~a sua

finalidade e colocar 0 pesquisador em cantata direto com tude 0 que foi dilo escrito

ou filmado sobre determinado assunI0(1996 p66) A pesquisa bibliografica aponla

aspectos relevantes para 0 professor fundamentar a sua pn3tica Em seguida com a

pesquisa exploratoria que e uma modalidade de pesquisa descrilivaSegundo Gil

ala visa proporcionar maior familiaridade com 0 problemacom vistas a torna-Io

explicito ou a construir hip6teses tendo como objetivo principal 0 aprimoramento de

ideias ou a descoberta de intuicentes(1991 p 45) Nesse sentido Mattar afirma que

esse tipo de pesquisa e particularmente util quando se tem uma nocaomuito vaga

do problema de pesquisa(1999 p80) Atravs do conhecimento mais profundo do

assunto em questilo busca-se estabelecer melhor 0 problema de pesquisa alraves

da elaboracao de questOes de pesquisa ou desenvolvimento de hipotases

explicativas para as fatos e fen6menos a serem estudados

Assim a pesquisa aconteceu de forma gradual au seja apas a aplica~o de

um questionario sentiu-se a necessidade da aplicacao de um outro bem como a

observa~o da pratica docente das professoras envolvidas Os instrumentos de

coletas de dados foram Observa~o questionario entrevista com posterior analise

dos dados levanlados

o capitulo 2 conceitua a alfabetizacao alem de explicitar os conceitos de

linguagem e de lingua Para tratar da alfabetizacao serao utilizadas as ideias de

Cagliari (1998) Ferreiro e Teberosky (1994) e para definir 0 conceito e linguagem

10

serao abordados estudos de Smolka (2003) Feil (1984) e Lyons (1981) e para

melhor definir a lingua serao utilizadas relerElnciasde Saussure (1977) e de Cabral

(1974)

Compreender que as sons da fala sao definidos como fonemas e que estes

sao representados por letras e se dilerenciam as palavras e de seu significado

quando lidos e que S8 faz necessaria 0 estudo da lingua

Nesse sentido tomando como para metro as niveis de consciencia

fonologica que as crianyas de sels anos podem ter sen~oanalisadas as praticas que

propiciam essa aprendizagem - condit8o determinante para a criancacompreender

o sistema alfabetico bern como as principals dificuldades f6nicas das crianyas Para

iSso serao utilizadas as ideias de Cagliari (1995) e de Adams (2006) Sera

abordada tambem a importancia de diagnosticar os problemas lonologicos para que

estes nao interfiram no aprendizado da leitura e da escrita posteriormente

No capitulo 3 serao utilizadas as perspectivas de Piaget Wallon e Vygotsky

a fim de caracterizar 0 desenvolvimento das criancasde seis anos Abordando as

aspectos cognitivos afetivDS da interarao al8m do aprimoramento da linguagem

oralidade e escrita pertinentes a essa faixa etaria tendo ainda a contribuicao das

ideias dos autores como Dantas (1992) Oliveira (1992) e Taille (1992) e ainda

Craidye Kaercher (2001) 0 capitulo 4 se constitui da analise de dados coletados a

partir da pesquisa de campo realizada com a Secretaria Municipal de Campo Largo

e com as professoras de Jardim III da Rede Municipal de ensino para apontar as

determinantes historioos dessa pratica pedagogica E par fim nas consideraltOes

linais sao leitas refiexoes a respeito da tematica articulando a base teorica e os

dados levantados no campo e apresentadas algumas sugestOes para futuras

investigaltOes sabre a mesma tematica

11

2 ALFABETIZAltAO

Atualmente aD S8 falar no processo de alfabetizayao sabe-se que este

pode abordar dilerentes perspectivas de trabalho Para tanto a seguir serao

apresentadas varias concepcOesde drterentes autores

21 0 QUE E ALFABETIZAltAO

Segundo Cagliari no seu livra Alfabetizando sem 0 ba-be-bi-b6-bu

A1fabetizar e urn trabalho que parte da renex-ao sabre 0 processo dealfabetizacao tornando conscientes para 0 profesiOf e 0 atuno as ~rilS dedecifracao da escrita (1998 p 8)

Allabetizar nao e simplesmente um processo me~nico de memoriza30 de

c6digos e simbolos da linguagem escrita Sabemiddotse que atualmente poucos sao as

prolessores que trabalham a elaboraao do conhecimento da linguagem escrita com

as crian~s pelo contrario 0 cotidiano da grande maiaria das classes de

alfabetiza~o S8 restringe a repeticao em coro de silabas palavras e frases

desarticuladas descontextualizadas e portanto sem sentido

A escrita e urn registro das nossas ideias emo90es pianos e experi~ncias e

a transposiyao da oralidade para signos graficos que articulados comuniquem a

outras pessoas nossas concepyOes

Cabe citar que Cagliari considera de suma importanCjn para 0 trab3tho de

alfltctizD=ZOtii1 CfCiiO cO-ltA1trudo na arrciidizagem da escrita e da lenura como

p31)

12

Todavia e par meio da linguagem que a crianya sera capaz de realizar

mentalmente acentes que possibilitem a comunicacao a produ~o e a necessaria

reflexao do usa funcional da linguagem escrita

Ferreiro e Teberosky complementam ainda que atfabetizayao e a

capacidade de utilizar a linguagem com lunlaO comunicativa isto e como

instrumento de expressao e compreensao de significados ou conteudos (1991 p

17)

Ao analisar as diferentes conceitos apresentados podemos reiterar a

olfabctizacao como urn proccsso que transcende a memorizayao de c6digos e

simbolos da lingurlgem ecrit leando c em ent fI C~ln-irli 01 cri1n~rt de

r0(11i7lf rnrn+--rrrJ -fo iQ --ibull---cIIm a ri---tnll~O 1e hip6teses para

com a escrita padrao

Sabe~se aue a IinauaJ9r eta lgad3 a c~ t7i~tr C p-- g--tr- 5- bull1-

pomiddottrrfrm c r bullfr-rl ~Il~~~-i1-~r~~Cbull3 rcmiddotnTi1 (jue e euroxprGssa DOr

meio dgtsirn- c cfJ-- rr------_- 0 I- r-~ - c~rrj t--I1 r~ a

form m- -1 rmiddot-middotmiddot+l - ~-~r~~m 1--- bull1- bull 1 ----i5o da ilnqlJaqem

olfilbetizacac

ProCC5~GS B irrtcrlcs fGnffi t==_t-rlo~dv1dlnilo-se em ri1etcdos tradicionais e

conceocoes cOiistruthlista

13

Dentra da propasta tradicianal Icram aplicadas as metadas sintetico e

analitico Sabre 0 metoda sintetico Bregunci afirma que

Os primeiros metodos aplicados ao ensino da lingua escrita pertencem aurna vertentc que valonza 0 processo de sintese Nela se induem asmetoda de solelracao 0 fOnico 0 silftbico tend8ncias ainda fortementepresentes nas proposta didaticas aluais Tais metodaS privilegiam asproceS50S de decodificacAo as relacentes entre fonemas (sons au unidadessonora) e grafemas (tetras au grupos de letras) e urna progressAo deunidades menores (letrQ fonema silaba) a unidades mals complexas(palavra frase texto) Embora focalizem capacidades essenciais aoprocesso de alfabelizayao - sobreludo a conscilncia fonol6gica e aaprendizagem do sistema conventional dn escrita - tais metodas quandoulilizados parcialmente e de forma exclusiv8 apresentam IimilacOes ntioexploram as complexils relacOes entre fala e escrita suas semelhamas ediferencas alem disso pela 6nfase que atribuem a decodificayao resultammuilas vezes em proposlas que descontexlualiUlm a escrila seus usas efuncentes sociais enfatizando situacOes artificiais de treinamento de letrasfonemas au silabas (2004 p37)

Entretanto este metoda consiste fundamentalmente na correspond~ncia

entre 0 oral e 0 escrita entre 0 sam e a grafia

Sobre 0 metoda analitico Bregunci afirma que

Outra vertente de metodos valoriza 0 processo de analise e a compreensliode sentidos propondo uma progressao diferenciada de unidades maisamplas (paravra (rase texto) a unidades menores (silabas ou suadecomposiclio em grafemas e fonemas) SAo exemplos dessa abordagemas metodos de plavr8~o (palavra decomposta em silabas) desentenciayio (sentenyas decompostas em palavras) e 0 global de contos(texlos considerados como ponlas de partida ate 0 tlOilbalho em lorna deunidades menares) - tendencias que tambem pe~istem nas praticasdacentes atuais Esses metodas contemplam algumas das capacidadesessenciais ao processo de aifabetizayAo - sobretudo deg estimulo a leitura deunidades com senlido pelo reconhecimento global das mesmasEntretanto quando incorporados de forma parcial e absoluta acabamenfatizando construcOes artificiais e repetitivas de palavras frases e textosmuilas vezes apenas a service da repeti~o e da memorizayao comobjetivo de manter controle mais rigido da seqGlncia do processo e dasfoonas de interacio gradual da cfiln~ com 8 cscrita (2004 p39)

Em se tratando da conceprao construtivista na decada de 80 surgiu a

tearia de Emilia Ferreiro (1980) e sua colabaradara Ana Teberosky que deixaram a

metodo mecimico de aprendizagem da leitura e escrita para implantar uma nova

concepcao baseada na teoria construtivista de Piaget

14

Nesta nova concep~o a crian~ passou a ser entendida como urn todo au

seja 0 professor precisa valorizar seus aspectos cognitivos motores afetivDS bem

como a realidade cultural dos mesmas

Sabe-sa que as alunos encontram-se durante 0 processo de aquisirao

alfabetica em diferentes niveis de aprendizagem que podem ser subdivididos em

1) Niver premiddotSilflblco - nao se busca correspondencia com 0 sam aship6teses das crian~s sno eslabelecidas em lorna do tipo e da quantidadede grafismo A enanca tenta nesse nlver

Diferencim entre desenho e escrita

Utilizar no minima duas ou t~s tetras para poder escreverpalavra

Reproduzir as tra(fos da escrita de acorda com seu contatacom as formas araficas (imprensa ou cursiva) escolhendo aque Ihe it mais familiar para usar nas sua5 hip6teses deeserita

Pereebe que e preciso variar as caraeteres para ablerpallVras diferenles

2) Nivel Silabico - pode ser dividido entre Silabico e Silabico Alfabetico

Silflbico - a cr1Ilnca compreende que as diferentas narepresenta~o escrita estio relaeionadas com a sam daspalayras 0 que 3 leya a sentir a necessidade de usar umaforma de grafia para cada som Utiliza as simbolos graficosde forma aleat6ria usando apenas consoantes ora apenasvagals ora letras inyenladus e repelindo-as de acomo como numero de silabas das palavras

Silllbieo-Alfabetico - convivem as formas de fazercorresponder 05 sons as formas siltibica e atfabetica e acrianes pode escorher as tetras ou de forma ortogrifica oufoneties

3)Nivel Arrabetico - a erianes agora entende que

A sHaba nao pode ser considerada uma unidade e Que podeser separada em unidades menores

A identifica~o do sam nao e garantia da identifiealtao daletra 0 que pode gerar 85 famosa dificuldades ortografieas

A escrUa supOe a necessidade da analise fomHica daspalavras (ZACHARIAS 2006)

Todavia a construtivisrno nao e urn metoda de ensino mas um modo de

elaboracao e compreensao que reflete as hip6teses acerca daquilo que a crianya

15

pensa a respeito do conhecimento de acordo com a fase de desenvolvimento

biol6gica em que S8 encontra

Ahem disso tal como 0 sociointeracionismo sugere 0 meio no qual a sujeito

esta inserido tarnbam interfere na constru~o do conhecimento Vygotsky traz em

sua teo ria acerca da zona de desenvolvimento proximal 1 a necessidade de

interacao da criantya com Qutras crian9Cls mais experientes ou 0 adulto para ampliar

suas capacidades em vias de serem construidas em conquistas consolidadas

(REGO 1997) podendo renelir e reelaborar suas hip6leses por ora

desestabilizadas conforme as confronta com Qutras escritas

22 degQUE E lINGUAGEM

Nos ultimos anos 0 tema alfabetizacta e sua relayao com as competencias

lingCristicas das crian~s tern sido bastante discutidos na area de educacao A

crian98 que se inicia na alfabetiza9Ao ja it urn falante capaz de entender e se

expressar com a usa da lingua portuguesa com desembaralta e precisaa nas

circunstancias cotidianas em que precisa se camunicar mesma sem saber ler e

escrever As diferentes perspectivas sabre a canceita de linguagem serao

apresentadas a seguir tendo como base a visaa de inumeros autores

Cabe iniciar essa apresenta~o com as concepcoes de linguagem

analisadas per Cagliari que negam a participacao do aprendiz e resumem 0

processo a formas que desprezam a realidade linguistica nas quais

A linguagem npresenta-se como algo que preeisa ser corrigido Ora navida real quando as pessoas usam a linguagem nAo tem esse tipo depreocupayAo elas simplesmente pensam e falam 0 que quiserem do jeitoque aeharem mais conveniente Nenhum fnlanle aeha que fala errado anao ser ns escola ( ) Oulro exemplo 0 fOnioo oonsidera que urne eriancaaprendendo a reconhecer e analisar os sons da fala passa a usar 0 sistemaalfatgtetioo de escrita de maneira melhor Essa ideia revela uma concepyiode linouagem segundo a qual uma pessoa 1ala melhor quando monitoriza

I A distantia entre aquila que 0 individuo e capaz de fazer de forma aut6noma e aquila que realiza emcolaboracao com oulros elementos de seu grupo social

16

as sons que pronuncia 0 Que e falso ( ) Outra concepy3o de linouagernmulto facilmente deteclada atraves da pralica escolar e aquela Queconsidera que a funcAo mals importante da inguagem senao 3 (Jnica e acomunicaltlio (CAGLIARI 1996p41-42)

De acordo com Qutros autores

Sabe-se porem que 0 trabalho com a linguagem oral e urn proces5o deinleraco e ampliaylo da visao de mundo desenvolvimento da compet~nciatextual alraves da feftura e da fala bern como utiliza~o dessa compelenclacomo instrumenlo para a interacAo human a com adequacentes de usa eelaboracAo de discu~o pr6prio com plena interatao com 0 meio (SMOLKA2003 p39)

A linguagem e considerada como a faculdade que as hornens tern de seentender mediante signos vocais enquanto a lingua constitui modalidade oumodalidades de linguagem As duss nao devem ser confundldas uma vezque a primeira eo simultaneamente produto social da faculdade da linguageme de urn conjunto de convencentes necess8rills adoladss pelo corpo socialque po~sibilita 0 exercicio desta faculdade Ou seja a lingua ~ adquirida ~frula de convencentes enquanto a linguagem e faculdade natural de articular(MICOTTI 190 p23)

De acordo com FElL

A linguagem eo uma caracteristica inata no ser humano e esta presenledesde muito cedo na crianca Sua aquisi~o inicia--se no momento em que acrianya comeya a usar sons diferendados Estes sons vao progredindO namedida em que surgir a necessidade de se comunicar (1984 p19)

Portanto a linguagem diz respeito a um sistema de comunicayao constituido

por elementos que pod em ser gestos sinais sons simbolos au palavras que s~a

usadas para representar conceitos ideias significados e pensamentos Nesta

acepyao linguagem aproxima-se do conceito de lingua

Conforme cita Lyons (Lyons APUD Sapir) A linguagem e um metoda

puramente humano e nao instintivo de se comunicarem ideias emoc6es e desejos

par meio de simbolos voluntariamente produzidos (1991 p 17)

De acorda com Freitas

Durante muito tempo a importancia da linguagem nao fei revelada comosendo capaz de influir na constituicAo do conhecimento face ao paradigmainteracionista-oonstrutivista dominante nn EduCllySO j6 que para Piaget alinguagem nao constitlli urn flilar essencial na construcao da 16gics pelascriamas Foi a partir do Ocidente do pensamento de Vygotsky quecomecaram a surgir novos enfoques a respeito da lingua gem vendo que

17

esta desempenha urn papel decisivo ns construyao do conhecimento(1994 p 103)

Ao analisar as diferentes conceitos apresentados pelos 8utores sabre a

linguagem percebe-se que 0 professor no seu processo de alfabetizar deve ensinar

aos alunos 0 que e urna lingua quais as propriedades e uscs que ela real mente

tem e valoriza-Ia principalmente no inicio do processo de alfabetizalaquoiio

Por isso a alfabetizalaquoiio deve estar ligada a linguagem dominada pelas

crianryas em suas falas espontaneas A espontaneidade no usa da linguagem pela

crianca tern alga de significativ~ que deve ser levado em consideracao apoiando a

escolha dos conteudos alem de valorizar seu valor como novo conhecimento que eaprendido na escola e que predsa de planejamento adequado e estrategias

coerentes significativas e urna compreensao da fun9Ao social e funcional da lingua

23 0 QUE E LINGUA

Sabe-S8 que desde seu nascimento 0 homem esta em cantata com a

oralidade ou seja a lingua materna pois esta e uma caracteristica universal dos

seres humanos

Sabe-se que a lingua e um sistema completo de signos E a fala por sua vez

e uma manifestalaquoiio externa da lingua

Saussure em seu livro CURSO DE LlNGOiSTICA GERAL conceitua lingua

como Mum sistema de signos ou seja urn conjunto de unidades que estao

organizadas formando um todo (1916 p 23 )

o mesmo autor faz uma distin9lo importante entre a lingua e a fala a

lingua e um sistema abstrato um tato social geral virtual a fala ao contn3rio e a

realizatao concreta da lingua pelo sujeito tal ante sendo circunstancial e variavel

(1916 p 24)

18

Segundo Cabral a lingua e urn sistema de valores que se opoem uns aos

outres (1973 p 4)

Considerar 0 aluno como falante nativa da Hngua materna e saber que ele

pode passar suas habilidades da lala para 0 texto escrito desde 0 inicio do processo

de alfabetizayao Nesse contexto a crian~ nao deve S8 preocupar em escrever

corretamente e ainda pode par meio do reconhecimento e memoriza~ao de algumas

palavras constituir urn repert6ria com 0 qual 58 sentira capaz de escrever

comunicar-se e aos poucos compreender 0 sistema alfabetico

Ao S8 falar do trabalho com a oralidade e pertinente ensinar ao aluno a

distin980 entre Fanatica e Fonologia pais urna descreve as sons da fala

compromete-se com 0 significante e a Dutra S8 preocupa com 0 valor coloquial das

letras nas palavras e 0 significado que representam quando lidas A respeito disso

Cagliari afirma que a Fanatica se preocupa em descrever as sons da fata e a

Fonologia em interpretar a valor lingOistico que esses sons tern no sistema de uma

lingua (1995 p 87)

Na lingu8gem humana a escrita e essencialmente representada por signos

lingOisticos Os signos sao a uniao do Significado e do significante a uniao de uma

ideia com os sons da tala representados par meio de c6digos escritos Os sons da

fala sao definidos como fonemas estes sao representados par tetras e diferenciam

as palavras e seu Significado quando lidos Para tanto 0 dominio da lingua enecessaria para que a fala seja inteligivel e produza todos os seus efeitos

24 FONOLOGIA

Sabe-se que a lonetica e lonologia sao areas pertinentes a lingOistica

19

Enquanto a fonetica estuda a natureza fisica da produltaoe da percepcao

dos sons da tala (cham ados de fones) sem preocupa~o com seu significado a

fonologia descreve como funcionam as sons de uma dada lingua Par exemple If 1 e

Ivl no portugues sao unidades distintivas de sam (ie fonemas) Chamamos de

pares minimos palavras que tern significados distintos mas diferem em urn unico

som como faea e vaea

Pode-se dizer ainda que a fanalogia

Faz uma interpretscio dos resultados apresentados pels fone-Hea emfun9ao dos sistemas de sons das linguas e dos modelos te6ricos queexistem pam descrev~middotro (CAGUARI 1995 p 7)

Todas as linguas do mundo desenvolvem urn sistema fonologico proprio

pois

A fala realiza-se atraves de urns cadeia de sons produzindo urn continuosonoro de qualidades variltveis ao longo do tempo Urn ambiente fon61ico oucontexto e constitufdo por tudo 0 que precede ou segue urn deterrninadoseornentoda fala (CAGLIARI 1995 p 15)

Dizemos que um indivlduo alfabetizado 9 aquele que conhece 0 sistema

alfabetico e que reconhece a rela~o somletra Na maioria das vezes n~o aprendem

como esta relacaose estabelece 0 dialeto local tambem pode ser urn problema do

ponto de vista fonol6gico uma vez que 0 atuno escreve conforme fala

Sabemos que sao 12 vogais Sao 7 as vogais orais lal lei I~ Iii 16 101e

lui e 5 nasais lan len lin lonl e lun (7 orais e 5 nasais) Vogais sao as sons da

fala Vogais nao sao letras Vogais sao fonemas isto 9 unidades sonoras distintivas

da palavra Vogais tem a ver com a leitura As letras que representam as vogais ou

sons da fala tem uma estreita rela~o com a escrita

Para a produ~o efetiva dos sons da fala algumas estruturas sao

necessarias 0 ar vern dos pulmoes passa pela laringe e produz sam nas pregas

20

vocais Esse sam e entao modificado no trato vocal ou na caixa de ressonancia 0

trato vocal e que de a caracteristica especifica de cada som

Por examplo sa 0 ar sai mais palo nariz do que pal a boca temas os sons nasais

como na pronuncia das letras m e n Se 0 som e produzido durante 0 fechamento

dos labios temos os sons das letras p e b No caso dos fonemas Itl e Idl sao

consoantes linguodentais Uma surda (It) A outra sonora (Id)

Quando esse mecanisme da fala asta alterado temas urn fen6meno que econhecido atualmente como dislalia au disturbio articulat6rio No case das crianyas

o problema pode sar decorrencia de urn atraso no desenvolvimento e de alteracOes

na habilidade motora au no comando do sistema nervoso central No case dos

adultos podemos pensar em trocas articulat6rias dos fonemas - como Falar Craudia

em lugar de Claudia ou de sl1abas A pessoa faz essa altera~o muitas vezes em

decorrncia do seu meio cultural

Sobre isso Adams Foorman Lundberg e Beeler afirmam que

Parte da dificuldade de se dcscnvolver consci~ncia fon~mica e que de umapalavra a outra e de um falante a outro a som de um delcnninado fanepode variar consideravelmcntc Esses tipos de variacentes na fonna fuladaque nAo indicam uma diferema de significado sAo chamooas de alaronesde um fonem8 Por exemplo a pronuncia de sal na maior parte du regiOesdo Brasil rima com pau ja que ambos s~o produzidos com (u] finalenquanto que em alguns Jugares sal 56 rimar com sinal pOise produzidocom (I] Da mesma forma as pronuncas das vDgltlis variam muito entreregiOesdialetos e individuos (2006 p22)

A gramatica ensina que antes de P e B nao se escreve N e sim M mas nao

explica nada Entretanto se reparamnos bem Ibl Ipl e Iml sao fonemas bilabiais 0

fonema In e linguodental Por isso devemos escrever M e n~o N E pois uma regra

fonol6gica Portanto uma boa explicayao do fenOmeno fonatica promove a

conscietncia fono16gica da crianca

Sem um trabalho ccnsistente da escola as trocas de letras simetricas por

exemplo tendem a persistir por toda vida escalar Em alguns casas claro com

21

menes freqCH~ncia Qutros uma sind rome que acompanhara a crian9a a jovem e 0

adulto par toda sua vida

E necessaria 0 trabalho de reeducarao linguistica isto a formar a

consciemcia fonol6gica dos sons da fala Ensinar bern as vogais e as consoantes da

lingua materna E esta consciencia fonologica ou Iinguistica que fara com que a

crian ao escrever palavras com letras simetricas (p b p q) pense e repense

sobre 0 processo da escrita alfabetica

Uma das conseqOencias da falta de consciencia fonol6gica at na escrita

formal os alunos saltarem grafemas par exemplo caisa ela escreve coia ou

ainda gI6bulogobulo

Todavia e papel tanto da familia quanta dos educadores verificar esta

dificuldade na fala da crianca pois sem ajuda da familia as professores naa podem

obrigar aquela crianca a procurar urn apoio Ao ser detectada qualquer dificuldade

da crianta para adquirir essa consciemcia fonol6gica - mais comum perto dos 6 anos

- 0 professor devera encaminha-Ia ao fonoaudi61ogo principal mente S8 a crianta for

para a primeira serie pois S8 n~o acontecer desta forma ela podera ter maiores

problemas no processo de aquisitilo da leitura e escrita

22

A CRIAN~A DE 6 AN OS E A CONQUISTA DA LlNGUAGEM ESCRITA

Sabe-s8 que a concepcyao e a com preen sao do que e infancia crianca e

desenvolvimento tern passado par inumeras transformacentes nos ultimos tempos

Aos 6 anos a crianca jil e capaz de S8 expressar com desenvoltura Seu

vocabulario torna-S8 cada vez mais rico a medida que ela entra em contata com a

leitura e com pessoas mais velhas Em S8 tratando do desenvolvimento motor Bee

afirma que Quase todas as habilidades basicas estao completas par volta dos 6 au

7 anos de idade Assirn urna crianca de 6 au 7 anos pode correr e provavelmente

driblar urna bola de basquete mas nao tazer as duas coisas ao mesma tempo(

1996 p 121)

Segundo Derville ~cada fase de desenvolvimento e acompanhada de certas

necessidades especificasmiddot (1976 p163)

Angotti em seu livro 0 TRABALHO DOCENTE NA PRE-ESCOLA cita que

a crianca deveria ser entendida como Urn ser repleto de potencialidades a

semente do futuro que traz dentro de si tudo aquilo que podera vir a ser 0 germe de

toda atividade que esta par ser realizada (1994 p 9)

A mesma autora complementa a inf~ncia deve ser reconhecida como fase

essencial da vida do homem e da humanidade (id1994 p 9)

31 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIAN~A DE 6 AN OS NAS PERSPECTIVAS

DE PIAGET WALLON E VYGOTSKY

Em seus estudos Piaget propos que 0 desenvolvimento ocorre

descontinuamente em uma seqOencia de quatro estagios

Sensoria-motor 0-2 anos

Pre-operat6rio 2 aos 6 anos

23

Operatorio concreto 7 aos 11 anas

Operat6rio formal 12 anos em diante

No entanto a crian9B passa de urn estagia para Qutro adquirindo

qualitativamente novas modos de entender 0 seu mundo

Segundo Piaget a crianca de 6 anos esta no estagio pre-)peracional

Nesta rase a crianca vai construindo a capacidade de efetuar operayOesl6gico-matemslicas (seriacio dassificayao) Ela aprende por exempto acofOC3r objetos do menor panl 0 maior a separa-Jos por tamanho cor

forma etc (CRAIDYe KAERCHER 2001 p31)

Segundo Santana

A crian9i pre-operacional demonstra como aquisi~o primordial acapacidade de representar Essa represenlaryAo e exercida atraves daimitacao do desenho do jogo simb6lico da imagem mental e da linguagem

ralada (1998 p 34)

Ainda neste estagio a crian9B nao consegue entender 0 estado inicial e 0

est ado final de algumas transformac6es Exemplo ao jogar uma bola nao can segue

reproduzir esquematicamente as passos sucessivos ou eaminho percorrido par ela

Mas dentro deste periodo a eriancatern capacidade de raciocinio vollado ao ponto

de inieio par exemplo duas filas de botoos (com quantidades iguais) sendo uma

com as botOes mais proximos e a outra com botOes rnais espalhados De acordo

com Pulaski Piaget afirma que

A crionya pre-operacional diz que a fileira dupla ou e5palhada contem maiornumero de botOe5 Se em vez de serem afa5tados os botOes de urna dasfileiras originais forern aproxirnados ficando bern juntos a crianca afinna

que a fileira mais curta conlem um nlJrnero menor (1986 p 47)

Algumas caraeteristicas sao pertinentes a esta fase

bull A erian9a e egocentrica centrada em si mesma e nao consegue se

eolocar abstratamente no lugar do outro Aeredita ser 0 centro do

mundo e de que todas as pessoas pensam como ela

24

Pulaski afirma ainda que

Oulra caracteristica do pensamenla egocentrico e conhecida comoanimismo A crianya acredita Que 0 mundo dOl naturez3 e vivo consciente e

dotado de objetivos da mesma forma que ela (1986 p 55)

bull Nesta fase a crianya da vida a seres inanimados

Nao aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicaryao (8 fase dos par

ques)

bull Ja pade agir par sirnulayao como se

bull Possui percepcao global sem discriminar detalhes

bull Deixa-se levar pela aparencia sem relacionar fatos

Em S8 tratando de linguagem e comum cuvir a crianya pre-operacional

falando consigo mesma Segundo Pulaski existem tres categorias que abrangem 0

discurso egocentrico

1 Repetilaquo4lo na qual a crianca eeoa palavras e frases peto simples prazerde falar de dominar novos sons como middotentulho~ au C8C8lu

2 Mon6logo no qual a criancn fnlo consigo mesrna como se pensasse emVOl alta ou tecesse comentanos continuos sabre suas ayOes -quero fazeraquere desenho aIL quero desenhar stguma coisa eu quem You precisarde urn pedaCO grande de papel para fazer isso agora quem fazer oulracoisati

3 Monofooo coretivo no quat a crianca fata ao lado das oulras em vez defalar corn elas da rnesma forma que brincam lado a lado no jogo paraleloporern nAo umas com as outras A presenca de Dutra criancn parece servircomo um estimulo a conversayao embora nenhuma das duas ouya au

responda a Dulr bull (1986 p 106)

Vygotsky ao contrario de Piaget naG classifica a crianca par idade ou

periodo Segundo Freitas Vygotsky considera 0 desenvolvimento cognitiv~ como

uma aquisiltBo cultural explicando a transformacao dos processos psicol6gicos em

complexos por meio de mudancas quantitatlvas e qualilativas na evolugiio hisl6rica

dos fenomenos (1994 p 88)

25

Em outras palavras 0 ser humano se maida em contato com 0 meio no qual

esta inserido Desta forma nao S8 pode classificar os estagios de desenvolvimento

pois segundo a teoria de Vygotsky este sera dara pela interferencia do meio Sobre

isso Foulin e Moichan afirmam que

A abordagem vygotskyana irwerte a ordem dOlS relacdes entre 0desenvolvimento aprendizagem e a educatao lais como as compreendidapor Piaget Na concepyao piagetiana as capacidades de aprendizagemdependem do niyel de desenvolvimenlo do individuo au seja e 0desenvolvimento COQnitivo que GOodciana 85 c1pacidtldes deaprendizlIoem Jt Vygotsky sustenta a causatidade inllersa a caraderfsticapredominante de nossa hip6tese e a noyAo de que os processos dedesenvolvimento n~o coincidem com aqueles dOl aprendizagem mas 0seguem ( 2000 p 39)

Segundo Vygotsky 0 desenvolvimento se da por maio da rela980 com a

outro e com 0 meio Todavia 0 desenvolvimento e impulsionado pela linguagem

Enquanto Piaget defende que a estrutura980 do organismo precede 0

desenvolvimento para Vygotsky e 0 proprio processo de aprender que gara e

promove 0 desenvolvimento das estrutras menta is superiores

De acordo com Castorina Ferreiro Lemer e Oliveira

Para Vygotsky a aprendizagem esla relacionada ao desenvolvimento desdeo inicio dOl vida humana sendo urn ClSpecto necessario e universal doprocesso de desenvolvimento das funcentes psicof6gicas culturalmenleorganizadas e especificamente humanas 0 percurso de desenvolvimentodo ser humano e em parte definido pelOS processos de maturtuJo doorganismo individuais pertencentes a esptkie humann mas e aaprendjl~gem Que possibjJjala 0 despertar de processes inlernos dedesenvolvimento que se nao (osse 0 conlato do individuo como urndeterminado ambiente cultural nao ocorreriam (2003 p 56)

Em outras palavras 0 ser humane nasce dotado de certas caracteristicas

que sao proprias da especie humana mas as chamadas funcoes psicol6gicas

superiores aquelas que envolvem consciimcia intencao planejamneto acentes

voluntarias e deliberadas dependem do processo de aprendizagem (CASTORINA

FERREIRO LERNER E OLIVEIRA 2003 p 56)

26

Para explicar as estruturas mentais superiores Vygostsky junta mente com

seu colaborador Leontiev utiliza-s9 da seguinte experiencia que visava fornecer

elementos para a compreensao do papel dos signos mediadores na aten~o

voluntaria e na memoria Era urn jogo no qual as integrantes nao podiam falar

algumas palavras proibidas ao serem questionados no reterido experimenta sabre

algumas cores

n8 prlmeira rase do experimento 0 pesquisador formulava as perguntasoralmente e a crian~ simptesmente as respondia como no jogo originalSua resposta era considerada errada se falasse 0 nome das coresproibidas Numa ~unda fase a mesma brincadeira de perguntas erespostas era feila mas a crlsnya recebie cartOes cotoridos que podiautilizar se quisesse como auxiliares no jogo Algumas crianlfas passaramentAo a utilizar os COlrt6escomo suportes externos para a sua atencAoememOria separavam 05 cartOes com as cores proibidas eantes deresponder its perguntas olhavam para os cartOes como se estivessemconsultando uma fonte de informacyAo(OLIVEIRA 1995 p 32)

De acordo com Oliveira a teoria de Vygotsky cita que

o processo de desenvolvimento do ser humano marcado par sua interayAoem determinado grupo cultural se da de fora para dentroft 1510eprimeiramenle 0 individuo realiza ayOes externas que sao interpretadaspelas pessoas a seu redor de acordo com as significados culturalmenleeslabelecidos A partir dessa interpretayao e que sera passivel paflt 0individuo atribuir signlficados a suas pr6prias acOese desenvolverprocessos psicol6gicos interno5 que podem ser interpretados par ele p6prioa partir dos mecanimsos estabetecidos par melD dos c6digoscompartithados pelos membros desse grupo (1995 p 39)

Em rela9~o a linguagem Vygotsky afima que

A crianGB primeiramenle utiliza a fala 5Ocializada corn a funcAo decomunicar de manter um contato social Com a desenvolvimento e que elapassa a ser capaz de utilizar a linguagem como inslrumenlo depensamento com a funyao de adaptacyAopessoal Isto e a intemaliza9Aodo discurso e urn processo gradual que se complefara em fases maisavanlfadas da aquisicyAoda tjnguagem~(OLIVEIRA 1995 p 52)

Vygotsky apresenta uma forma para compreender as rela~es entre

desenvolvimento e aprendizagem Segundo ele ha uma zona de desenvolvimento

proximal que se refere a disttmcia entre 0 nivel de desenvolvimento real -

determinado atraves da solu~o de problemas pela crianlta sem ajuda de alguem

mais experiente - e 0 nivel potencial de desenvolvimento - elrmi atraves da

27

solU980 de problemas sob a orienta~o de adultos au em colabora920 com crian9Bs

mais experientes

VYootskydenomina a capacidade de realiztlr tarefas de forma independentede nivel de desenvolvirnenlo real Para ele 0 nlvel de desenvolvimento realda crianfYCIWllactertza0 desenvotvimento de forma retrospectiva ou sejarefere-se as etapas ja alcancadas (OLIVEIRA 1995 p 59)

Sobre 0 nivel de desenvolvimenlo polencial Vygolsky afirma que

E a capacklade de desempenhar tarefes com a ajuda de adulto5 ou decompanheiros mais capazes Hit taretas que uma crianyen8 nolloe CilpaZ derealizer sozinha mas que se toma capaz de realizar se alguern Ihe derinstrucentes filer ums demonslra~o fornecer piSISSou der assisl~nciadurante 0 processo (OLIVEIRA 1995 p 59)

E por zona de desenvolvimento proximal entende-se que

A zona de desenvolvimenlo proximal retere--seassim ao caminho que 0individuo vai percorrer para desenvover funcOesque estao em processo deamadurecimento e que se tomarao funcentes consolidadas deamadurecimento e que se tornarao funcentes consolidadas estabelecidas noseu nivel de desenvolvimento real (OLIVEIRA 1995 p 59)

Acerca da zona de desenvolvimento proximal Foulin e Mouchan afirmam

que ~a tese de Vygotsky significa antes que as capacidades de aprender de urna

crianca nao devem ser confundidas com a nivel alcancado em dado momenta ~

(2000 p 39)

Em sua teoria Vygotsky caloca a sua visao sabre 0 papel da escola

Segundo Ferreira middotpara Vygolsky a escola e 0 lugar da producao social de signos e

e par maio da linguagem que se delineia a possibilidade da constru920 de ambientes

educacionais com espaco para crian9Bs descobertas e apropria90es da ciencia

produzida na hisl6ria humana (1994 p 94)

Segundo Frawley em seu livre VYGOTSKY E A CIENCIA COGNITIVA

A crlzmya nasGeem urn mundo pre-estruturado A innu~nGiado grupo sabrea criama comeca muito antes do nascimento tanto nas circunsUlnciasimplfcitas hist6ricas e socioculturais herdadas pelos individuos como n05

28

preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)

Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que

De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)

Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de

aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma

atividade mais complexa Segundo Freitas

Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser

relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)

Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon

A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)

Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da

consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~

para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)

Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio

categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a

conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu

conquistar ate entao ( p28)

De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos

29

a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)

A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a

para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo

que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez

que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura

e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar

sistematizar e produzir novas conhecimentos

30

4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR

Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-

escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos

termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do

magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental

(2005 p19)

Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a

entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do

conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em

Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e

necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada

foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais

da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da

educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar

buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de

professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es

em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)

Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e

circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos

e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e

utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar

dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a

importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que

pode disponibilizar assas oportunidades aos professores

1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno

31

De acordo com Garcia

A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)

A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos

professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor

que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante

devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem

continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre

iSso Ferreira afirma que

A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)

A mesma autera ainda complementa que

A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)

Segundo Ferreira

Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)

A mesma autera ainda argumenta

Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)

Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos

professeres e gestores conforme afirma Kramer

32

Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)

Segundo Kramer

A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)

De acordo com LiMneo

As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)

Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que

NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)

Em se tratando da forma~o de professores que atuam como

alfabetizadores percebe-se que

Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)

A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um

papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)

Ainda segundo 0 mesmo autor

Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)

33

Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo

de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando

Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que

atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito

generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os

profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern

poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula

pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem

professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera

exigido no cotidiano de uma sal a de aula

As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para

que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva

34

5 PESQUISA DE CAMPO

51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA

A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas

Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria

Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)

questoes abertas dentre as quais S8 investigou

bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo

Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II

bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a

concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia

posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0

bull Sabre os cursos de capacita~o para professores

bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e

expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao

bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar

em relacao a alfabetizacao

De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de

Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino

Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que

todas possuem 0 Jardim III

Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta

pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e

aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)

1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57

35

No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as

docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a

concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0

encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados

assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios

para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de

ensina

Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no

Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores

uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem

o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a

escolha pel a utilizacao dos mesmas

E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a

Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga

entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder

Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II

destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos

52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO

o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome

idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora

entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de

ensino-aprendizagem da leitura e escrita

5 A~ndice pagina 58

36

o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas

naD 0 devolveu

Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o

numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo

GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA

I Ouantidade de Alunos por Turma

504540

_ 35

~ 30 25sect 20bull 15

105

I---------

- f--- --- F=

I------ f-----n-I I------ --

10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade

Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par

turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma

quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos

No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8

encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de

alunos par turma

Em relacao a idade das professoras percebe-se que

37

GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS

Jdade par Professoras

4540

_ 35

~ 30

~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0

20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos

Idade

A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa

elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846

Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta

forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao

profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias

mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos

No que diz respeito a formayao docente

GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS

SuperiorCompleto

Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)

Formltv~o

Formaltao par Professoras

38

Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem

p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769

ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de

pedagogia

E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem

sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de

aula

Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria

tern pouco tempo de trabalho nessa area

GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO

Exp na Alfabetiza~iio par Professoras

45

40 ~~====~-------------------------------------_ 35

~ 30

~ 25 202 15c 10

5

1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal

Tempo

Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e

apenas 769 tern mais de 16 anos na area

Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma

professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta

pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e

linguagem como urn processo de interacaosocial

39

~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)

Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto

indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern

uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas

expectativas

Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas

MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)

~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a

alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos

~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)

Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar

teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a

seguir

GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA

40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras

i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I

Autores

De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar

teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro

seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz

Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4

A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa

capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a

formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o

Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa

forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais

muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo

que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao

Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que

a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo

GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS

41

Recursos Utilizados por Professoras

~

~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0

~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados

Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido

de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica

educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia

Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso

De acordo com as professoras

05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)

Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)

Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl

Em relacao ao livro didatico

GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO

42

Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei

NOo Nao Retpondu

Utilizl 0 Livro Diditico

Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico

Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de

aula E 1538 optaram por nao responder

Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio

norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser

usado por ele

Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre

didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento

Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)

Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)

~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )

~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)

middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)

43

Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora

encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as

professoras entrevistadas as principais dificuldades sao

bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do

grande numero de alunos em sala

bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada

bull Distraltao dos alunos

bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores

bull Problemas de aprendizagem

bull Falla de apoio pedag6gico

Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas

professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos

especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao

um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que

indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e

quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a

segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a

Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo

53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS

o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas

utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao

G A~ndice pagina 89

44

Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala

de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa

investigativa

Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e

respectivamente professora 1 professora 2 professora 3

ESCOLA 1

Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em

pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma

foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da

epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III

No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8

centra na figura do professor

Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta

Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante

rispida alterando a voz com frequencia

Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a

incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa

sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda

atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora

volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando

convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a

desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo

7 A~ndice pagina 90

45

Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se

satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou

absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do

assunto e conhecer alguns te6ri005

ESCOLA 2

Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do

conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras

estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao

demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8

encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no

qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na

verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade

de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste

indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do

desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma

expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores

Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema

sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma

medida para soluciomi-Io

Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos

naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os

requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae

~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9

46

como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras

alfabetizadoras

ESCOLA 3

Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em

pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de

maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F

Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que

a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au

revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam

interesse no aprendizado de seus filhos

Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar

insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a

mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais

10 auendice ooQina 92

47

6 CONSIDERACOES FINAlS

A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi

passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao

processo de alfabetizaciio

Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas

Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas

outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia

entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de

desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de

alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes

a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no

capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar

Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos

de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao

no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as

demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos

funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto

segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco

acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas

metodologicas

Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as

professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas

atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de

maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como

48

sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam

o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita

Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de

alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de

hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais

adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem

esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias

acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz

poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para

compreender a fun~o social da escrita

E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo

aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia

fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as

elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente

explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No

en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna

ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as

alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem

Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de

comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da

escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD

acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei

indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez

que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0

processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo

49

sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem

suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo

Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao

como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a

seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn

planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo

Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das

professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos

par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es

perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par

turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao

conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que

consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios

seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a

ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar

referido

Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as

alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser

respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um

atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se

refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo

docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente

A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa

de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar

50

Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras

desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus

limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas

estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual

os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou

jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as

oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua

Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico

pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se

deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los

Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da

escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da

questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura

e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo

fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao

adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades

Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e

escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente

apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa

realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores

alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e

aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao

A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram

alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo

51

A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as

escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que

fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a

pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e

oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso

Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna

importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma

delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de

Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o

pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras

alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo

au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque

e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam

as exigencias como uma melhor formatao

Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa

rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei

apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80

para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos

que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o

Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como

a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de

trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos

professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o

continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao

52

REFERENCIA

ADMS Marilyn J FOORMAN Barbara R LUNDBERG Ingvar Beeler Terri

Consei~neia FonoOgiea em erian9as pequenas Porto Alegre Artemed 2006

ANGOTII Maristela 0 trabaho docente na pre-eseoa Sao Paulo Pioneira 1994

BEE Helen A crian98 em desenvolvimento 7 ediao Porto Alegre Artemed 1996

BREGUNCI Maria das Gra98s de Castro Organizando as classes de afabetiza98o

Processos e metodos Disponivel em

httpwwwtvebrasilcombrlsalloboletins2004aletetxt4htm Acesso em 04 de

agosto de 2006

CABRAL Leonor Scliar ntrodu98o a LingOistiea Porto Alegre Globo 1974

CAGLIARI Luiz Carlos Afabetiza9Bo e LingOistiea S ediao Sao Paulo SCipione

1995

CAGLIARI Luiz Carlos Afabetizando sem 0 ba-be-bi-b6-bu 1 ediltiio Silo Paulo

Scipione 1999

CAGLIARI Luiz Carlos Analise Fonol6gica Sao Paulo Scipione 1997

CRAIDY Carmem e KAERCHER Gladis Educa9Bo nfantil Pra que te quero Porto

Alegre Artemed 2001

CASTORINA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piagel - Vygotsky novas contribuicOes para 0 debate 6 ediltiio Sao Paulo Atica

2003

CASTOR INA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piaget - Vygotsky novas contribui90es para 0 debate 6 bull ediao Sao Paulo Atica

2003

DERVILLE L Psicoogia pratica no ensino Sao Paulo Ibrasa 1976

53

FElL Iselda Terezinha Sausen Alfabetiza~o um desafio para um novo tempo 5

edi~o Petropolis Vozes 1984

FERREIRO Emilia TEBEROSKI Ana Psicogenese da lingua escrita 4 edi~o

Porto Alegre Artes Medicas 1991

FOULlN Jean N MOUCHON Serge Psicoogia da educaao Porto Alegre

Artmed2000

FREITAS Maria Teresa de A 0 pensamento de Vygotsky e Bakhin no Brasil 2

edi~o Campinas Papirus 1994

FRAWLEY William Vygotsky e a ciimcia cognitiva Porto Alegre Artmed 2000

GARCIA Regina Leite Alfabetiza~o dos aunos das classes popuares5middotedi~o

Sao Paulo Cortez 2002

GIL Antonio Carlos Como eaborar projetosde pesquisa 3 ed Sao Paulo Atlas

1991

KRAMER Sonia Profissionais de educa~o infanti gest~o e formaao Sao Paulo

atica 2005

LAKATUS Eva Maria MARCONI Marina de Andrade Metodoogia do trabaho

cientificoprocedimentos bilsicos pesquisa bibfiografica projeto e reat6rio

pubficaoos e trabahos cientmeas 5 ed Sao Paulo Atlas 2001

LlBANEO JCAdeus professor adeus professoraNovas exigencias profissionais e

proffssao docenteSao Paulo Cortez 2003

LYONS John Linguagem e ingOistica Rio de Janeiro LTC 1981

MATTAR Fauze Nagib Pesquisa de Marketing metodgia panejamento 5 ed

Sao Paulo Atlas1999 1 v

MICOTTI Maria Cecilia de Oliveira Piaget e 0 processo de alfabetizaao Sao

Paulo Livraria Pioneira 1980

54

NAURA Syria Carapeto Ferreira Formac1jo continuada e gest~o da educac1jo Sao

Paulo Cortez 2003

OLIVERIA Zilma de Moraes Ramos de Educarao infanlil muios ohares 4 edirao

Sao Paulo Cortez 1994

REGO Teresa Cristina Vygotsky uma perspectiva historico-cultural da educa~~o

4 Edirao Sao Paulo Vozes 1997

SANTANA Judith Sena da S A creche sob a 61ica da crianra Feira de Santana

UEFS 1998

SAUSSURE Ferdinand de Curso de LingOistica gera Sao Paulo Cultrix 1916

SMOLKA ALB A crianra na (ase inicia da escrila a affabelizarao como processo

discursivo 11 ed Sao Paulo Cortez 2003

ZACHARIAS Vera Lucia Camara F Melodos Iradicionais Disponivel em

httpMvwcentrorefeducacionalcombrmetodohtmj Acesso em 04 de agosto de

2006

WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968

55

APENDICES

56

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I

As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren

Data 04 de abril de 2006

Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki

Funyao Pedagoga

o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO

01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo

02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio

03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos

04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de

alfabetizaltao que esta presente nela

05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento

dessa concepcao

06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que

possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica

do municipio

07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental

08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com

qual formayao 0 que se espera deste profissional

09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual

10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de

Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

~J~

t )-= I (L

-f

76

_-L_

t r )--__

~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

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I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 5: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

AGRADECIMENTOS

A DEUS que me deu coragem para seguir em frente mesmo diante dos obstaculos

Aos meus pais irmaos que sempre me deram muito apoio e incentivo Arne voc~s

AD meu namorado Joao Paulo pela compreensao dos momentos que passei

fazendo trabalho nos finais de semana e principal mente pela sua ajuda na

realiza~o deste

A todas as minhas amigas do curso de Pedagogia de modo especial a Elisimgela

com quem partilhei muitas vit6rias e dificuldades

A minha orientadora Daniele Marques Vieira que partilhou de seu tempo e de seus

conhecimentos para me auxiliar

E a lodos os professores do curso de pedagogia que muito contribulram para a

minha formacao no decorrer destes 4 anos

Que a criana corra se divirta caia cem vezes por dia tanto melhor aprendera mais

cedo a se levantat (Jean Jacques Rousseau)

RESUMO

o presente trabalho visa identificar as principais dificuldades que as professoras da

rede municipal de Campo Largo encontram ao alfabetizar crianyas de 6 anos que

estao iniciando esse processo A metodoiogia comtempla urna pesquisa bibliografica

sabre pontos importantes como a concepltlode a~abetizaltlodiferenciaiio entre

lingua linguagem e fonetica tambem sao abordados aspectos relevantes referentes

a faixa elaria estudada nas perspectivas de Vygotsky Piaget e Wallon Alem da

revisao bibliografica tambem foi feita urna pesquisa de campo com professoras de

Jardim III da rede municipal de ensino de Campo Largo com a objetivo de

sistematizar e analisar as principais dificuldades enfrentadas pelas mesmas no inicio

do processo de alfabelizaltlodas crianyas de 6 anos

PALAVRAS CHAVES Alfabetizaao dificuldades fonetica

SUMARIO

1 INTRODUCAO bull B2 ALFABETIZACAO 1121 0 QUE Eo ALFABETIZACAO 1122 0 QUE Eo L1NGUAGEM 1523 0 QUE Eo LINGUA 1724 FONOLOGIA 183 A CRIANCA DE 6 ANOS E A CONQUISTA DA UNGUAGEM ESC RITA 2231 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIANCA DE 6 ANOS NAS PERSPECTIVASDE PIAGET WALLON E VYGOTSKY 224 FORMAltAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR 305 PESQUISA DE CAMPO 3451 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1-ENTREVISTA 3452 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 11-QUESTIONARIO 3553 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS 436 CONSIDERACOES FINAlS 47APENDICES 55

GRAFICOS

GRAFICO 1 QUANTI DADE DE ALUNOS POR TURMA 36GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS 3-GRAFICO 3 FORMAcAo DAS PROFESSORAS 37GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO 38GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTAltAO TE6RICA 39GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS 40GRAFICO 7 UTILIZACAo DO LlVRO DIDATICO 41

8

INTRODUCAo

A alfabetizacao tern sido urn tema bastante discutido entre pais e

professores indicando a preocupacao dos mesmas em relacao a sua fslevanGia

para 0 processo educativo e 0 sucesso escolar

o presente trabalho tem como tema as dificuldades do docente na

alfabetizaao de criamas de 6 anos

o presente trabalho justifica-se pela necessidade de identificar as principais

dificuldades que as docentes encontram no processo de alfatizaltao da crianya de 6

anos 0 tema surgiu ap6s urn estagio realizado em uma turma de11 seria ende S8

verificou as dificuldades que a professora tinha 80 alfabetizar

A pesquisa que segue refere-s8 a uma refiexao acerca da constru9BO da

alfabetizaao e das principais dificuldades encontradas pelos educadores

levantando a seguinte questao Que conflitos 0 professor alfabetizador pode

enfrentar no processo educativo da criama de 6 anos que esta aprendendo a ler e a

escrever

Desta forma essa pesquisa tern como objetivos 1) investigar quais as

principais dificuldades que os professores da Rede Municipal de Campo Largo

encontram aD alfabetizar criantas de 6 anos que est~o iniciando esse processo

identificar os conceitos de alfabetizaltljo presentes na pratica dos professores da

2)Rede Municipal de Campo Largo 3)caracterizar a crian de 6 anos segundo as

perspectivas de Piaget Wallon e Vygotsky 4)verificar junto a Secretaria de

Educaltljo do Municipio de Campo Largo as ac6es pertinentes ao processo de

alfabetizacao realizadas nas escolas do municipio 5)identificar par meio de

questionario aplicado com as professoras de Jardim III da Rede Municipal de Campo

9

Largo as suas dificuldades para trabalhar 0 processo de aquisicao da leilura e

escrita-alfabelizacao

Metodologicamente iniciou-se pela pesquisa bibliografica uma vez que esta

at sem duvida urna das fantes mais importantes de pesquisa e constitui etapa previa

a ser feita em urn processo de pesquisa Segundo Lakatos e Marconi ~a sua

finalidade e colocar 0 pesquisador em cantata direto com tude 0 que foi dilo escrito

ou filmado sobre determinado assunI0(1996 p66) A pesquisa bibliografica aponla

aspectos relevantes para 0 professor fundamentar a sua pn3tica Em seguida com a

pesquisa exploratoria que e uma modalidade de pesquisa descrilivaSegundo Gil

ala visa proporcionar maior familiaridade com 0 problemacom vistas a torna-Io

explicito ou a construir hip6teses tendo como objetivo principal 0 aprimoramento de

ideias ou a descoberta de intuicentes(1991 p 45) Nesse sentido Mattar afirma que

esse tipo de pesquisa e particularmente util quando se tem uma nocaomuito vaga

do problema de pesquisa(1999 p80) Atravs do conhecimento mais profundo do

assunto em questilo busca-se estabelecer melhor 0 problema de pesquisa alraves

da elaboracao de questOes de pesquisa ou desenvolvimento de hipotases

explicativas para as fatos e fen6menos a serem estudados

Assim a pesquisa aconteceu de forma gradual au seja apas a aplica~o de

um questionario sentiu-se a necessidade da aplicacao de um outro bem como a

observa~o da pratica docente das professoras envolvidas Os instrumentos de

coletas de dados foram Observa~o questionario entrevista com posterior analise

dos dados levanlados

o capitulo 2 conceitua a alfabetizacao alem de explicitar os conceitos de

linguagem e de lingua Para tratar da alfabetizacao serao utilizadas as ideias de

Cagliari (1998) Ferreiro e Teberosky (1994) e para definir 0 conceito e linguagem

10

serao abordados estudos de Smolka (2003) Feil (1984) e Lyons (1981) e para

melhor definir a lingua serao utilizadas relerElnciasde Saussure (1977) e de Cabral

(1974)

Compreender que as sons da fala sao definidos como fonemas e que estes

sao representados por letras e se dilerenciam as palavras e de seu significado

quando lidos e que S8 faz necessaria 0 estudo da lingua

Nesse sentido tomando como para metro as niveis de consciencia

fonologica que as crianyas de sels anos podem ter sen~oanalisadas as praticas que

propiciam essa aprendizagem - condit8o determinante para a criancacompreender

o sistema alfabetico bern como as principals dificuldades f6nicas das crianyas Para

iSso serao utilizadas as ideias de Cagliari (1995) e de Adams (2006) Sera

abordada tambem a importancia de diagnosticar os problemas lonologicos para que

estes nao interfiram no aprendizado da leitura e da escrita posteriormente

No capitulo 3 serao utilizadas as perspectivas de Piaget Wallon e Vygotsky

a fim de caracterizar 0 desenvolvimento das criancasde seis anos Abordando as

aspectos cognitivos afetivDS da interarao al8m do aprimoramento da linguagem

oralidade e escrita pertinentes a essa faixa etaria tendo ainda a contribuicao das

ideias dos autores como Dantas (1992) Oliveira (1992) e Taille (1992) e ainda

Craidye Kaercher (2001) 0 capitulo 4 se constitui da analise de dados coletados a

partir da pesquisa de campo realizada com a Secretaria Municipal de Campo Largo

e com as professoras de Jardim III da Rede Municipal de ensino para apontar as

determinantes historioos dessa pratica pedagogica E par fim nas consideraltOes

linais sao leitas refiexoes a respeito da tematica articulando a base teorica e os

dados levantados no campo e apresentadas algumas sugestOes para futuras

investigaltOes sabre a mesma tematica

11

2 ALFABETIZAltAO

Atualmente aD S8 falar no processo de alfabetizayao sabe-se que este

pode abordar dilerentes perspectivas de trabalho Para tanto a seguir serao

apresentadas varias concepcOesde drterentes autores

21 0 QUE E ALFABETIZAltAO

Segundo Cagliari no seu livra Alfabetizando sem 0 ba-be-bi-b6-bu

A1fabetizar e urn trabalho que parte da renex-ao sabre 0 processo dealfabetizacao tornando conscientes para 0 profesiOf e 0 atuno as ~rilS dedecifracao da escrita (1998 p 8)

Allabetizar nao e simplesmente um processo me~nico de memoriza30 de

c6digos e simbolos da linguagem escrita Sabemiddotse que atualmente poucos sao as

prolessores que trabalham a elaboraao do conhecimento da linguagem escrita com

as crian~s pelo contrario 0 cotidiano da grande maiaria das classes de

alfabetiza~o S8 restringe a repeticao em coro de silabas palavras e frases

desarticuladas descontextualizadas e portanto sem sentido

A escrita e urn registro das nossas ideias emo90es pianos e experi~ncias e

a transposiyao da oralidade para signos graficos que articulados comuniquem a

outras pessoas nossas concepyOes

Cabe citar que Cagliari considera de suma importanCjn para 0 trab3tho de

alfltctizD=ZOtii1 CfCiiO cO-ltA1trudo na arrciidizagem da escrita e da lenura como

p31)

12

Todavia e par meio da linguagem que a crianya sera capaz de realizar

mentalmente acentes que possibilitem a comunicacao a produ~o e a necessaria

reflexao do usa funcional da linguagem escrita

Ferreiro e Teberosky complementam ainda que atfabetizayao e a

capacidade de utilizar a linguagem com lunlaO comunicativa isto e como

instrumento de expressao e compreensao de significados ou conteudos (1991 p

17)

Ao analisar as diferentes conceitos apresentados podemos reiterar a

olfabctizacao como urn proccsso que transcende a memorizayao de c6digos e

simbolos da lingurlgem ecrit leando c em ent fI C~ln-irli 01 cri1n~rt de

r0(11i7lf rnrn+--rrrJ -fo iQ --ibull---cIIm a ri---tnll~O 1e hip6teses para

com a escrita padrao

Sabe~se aue a IinauaJ9r eta lgad3 a c~ t7i~tr C p-- g--tr- 5- bull1-

pomiddottrrfrm c r bullfr-rl ~Il~~~-i1-~r~~Cbull3 rcmiddotnTi1 (jue e euroxprGssa DOr

meio dgtsirn- c cfJ-- rr------_- 0 I- r-~ - c~rrj t--I1 r~ a

form m- -1 rmiddot-middotmiddot+l - ~-~r~~m 1--- bull1- bull 1 ----i5o da ilnqlJaqem

olfilbetizacac

ProCC5~GS B irrtcrlcs fGnffi t==_t-rlo~dv1dlnilo-se em ri1etcdos tradicionais e

conceocoes cOiistruthlista

13

Dentra da propasta tradicianal Icram aplicadas as metadas sintetico e

analitico Sabre 0 metoda sintetico Bregunci afirma que

Os primeiros metodos aplicados ao ensino da lingua escrita pertencem aurna vertentc que valonza 0 processo de sintese Nela se induem asmetoda de solelracao 0 fOnico 0 silftbico tend8ncias ainda fortementepresentes nas proposta didaticas aluais Tais metodaS privilegiam asproceS50S de decodificacAo as relacentes entre fonemas (sons au unidadessonora) e grafemas (tetras au grupos de letras) e urna progressAo deunidades menores (letrQ fonema silaba) a unidades mals complexas(palavra frase texto) Embora focalizem capacidades essenciais aoprocesso de alfabelizayao - sobreludo a conscilncia fonol6gica e aaprendizagem do sistema conventional dn escrita - tais metodas quandoulilizados parcialmente e de forma exclusiv8 apresentam IimilacOes ntioexploram as complexils relacOes entre fala e escrita suas semelhamas ediferencas alem disso pela 6nfase que atribuem a decodificayao resultammuilas vezes em proposlas que descontexlualiUlm a escrila seus usas efuncentes sociais enfatizando situacOes artificiais de treinamento de letrasfonemas au silabas (2004 p37)

Entretanto este metoda consiste fundamentalmente na correspond~ncia

entre 0 oral e 0 escrita entre 0 sam e a grafia

Sobre 0 metoda analitico Bregunci afirma que

Outra vertente de metodos valoriza 0 processo de analise e a compreensliode sentidos propondo uma progressao diferenciada de unidades maisamplas (paravra (rase texto) a unidades menores (silabas ou suadecomposiclio em grafemas e fonemas) SAo exemplos dessa abordagemas metodos de plavr8~o (palavra decomposta em silabas) desentenciayio (sentenyas decompostas em palavras) e 0 global de contos(texlos considerados como ponlas de partida ate 0 tlOilbalho em lorna deunidades menares) - tendencias que tambem pe~istem nas praticasdacentes atuais Esses metodas contemplam algumas das capacidadesessenciais ao processo de aifabetizayAo - sobretudo deg estimulo a leitura deunidades com senlido pelo reconhecimento global das mesmasEntretanto quando incorporados de forma parcial e absoluta acabamenfatizando construcOes artificiais e repetitivas de palavras frases e textosmuilas vezes apenas a service da repeti~o e da memorizayao comobjetivo de manter controle mais rigido da seqGlncia do processo e dasfoonas de interacio gradual da cfiln~ com 8 cscrita (2004 p39)

Em se tratando da conceprao construtivista na decada de 80 surgiu a

tearia de Emilia Ferreiro (1980) e sua colabaradara Ana Teberosky que deixaram a

metodo mecimico de aprendizagem da leitura e escrita para implantar uma nova

concepcao baseada na teoria construtivista de Piaget

14

Nesta nova concep~o a crian~ passou a ser entendida como urn todo au

seja 0 professor precisa valorizar seus aspectos cognitivos motores afetivDS bem

como a realidade cultural dos mesmas

Sabe-sa que as alunos encontram-se durante 0 processo de aquisirao

alfabetica em diferentes niveis de aprendizagem que podem ser subdivididos em

1) Niver premiddotSilflblco - nao se busca correspondencia com 0 sam aship6teses das crian~s sno eslabelecidas em lorna do tipo e da quantidadede grafismo A enanca tenta nesse nlver

Diferencim entre desenho e escrita

Utilizar no minima duas ou t~s tetras para poder escreverpalavra

Reproduzir as tra(fos da escrita de acorda com seu contatacom as formas araficas (imprensa ou cursiva) escolhendo aque Ihe it mais familiar para usar nas sua5 hip6teses deeserita

Pereebe que e preciso variar as caraeteres para ablerpallVras diferenles

2) Nivel Silabico - pode ser dividido entre Silabico e Silabico Alfabetico

Silflbico - a cr1Ilnca compreende que as diferentas narepresenta~o escrita estio relaeionadas com a sam daspalayras 0 que 3 leya a sentir a necessidade de usar umaforma de grafia para cada som Utiliza as simbolos graficosde forma aleat6ria usando apenas consoantes ora apenasvagals ora letras inyenladus e repelindo-as de acomo como numero de silabas das palavras

Silllbieo-Alfabetico - convivem as formas de fazercorresponder 05 sons as formas siltibica e atfabetica e acrianes pode escorher as tetras ou de forma ortogrifica oufoneties

3)Nivel Arrabetico - a erianes agora entende que

A sHaba nao pode ser considerada uma unidade e Que podeser separada em unidades menores

A identifica~o do sam nao e garantia da identifiealtao daletra 0 que pode gerar 85 famosa dificuldades ortografieas

A escrUa supOe a necessidade da analise fomHica daspalavras (ZACHARIAS 2006)

Todavia a construtivisrno nao e urn metoda de ensino mas um modo de

elaboracao e compreensao que reflete as hip6teses acerca daquilo que a crianya

15

pensa a respeito do conhecimento de acordo com a fase de desenvolvimento

biol6gica em que S8 encontra

Ahem disso tal como 0 sociointeracionismo sugere 0 meio no qual a sujeito

esta inserido tarnbam interfere na constru~o do conhecimento Vygotsky traz em

sua teo ria acerca da zona de desenvolvimento proximal 1 a necessidade de

interacao da criantya com Qutras crian9Cls mais experientes ou 0 adulto para ampliar

suas capacidades em vias de serem construidas em conquistas consolidadas

(REGO 1997) podendo renelir e reelaborar suas hip6leses por ora

desestabilizadas conforme as confronta com Qutras escritas

22 degQUE E lINGUAGEM

Nos ultimos anos 0 tema alfabetizacta e sua relayao com as competencias

lingCristicas das crian~s tern sido bastante discutidos na area de educacao A

crian98 que se inicia na alfabetiza9Ao ja it urn falante capaz de entender e se

expressar com a usa da lingua portuguesa com desembaralta e precisaa nas

circunstancias cotidianas em que precisa se camunicar mesma sem saber ler e

escrever As diferentes perspectivas sabre a canceita de linguagem serao

apresentadas a seguir tendo como base a visaa de inumeros autores

Cabe iniciar essa apresenta~o com as concepcoes de linguagem

analisadas per Cagliari que negam a participacao do aprendiz e resumem 0

processo a formas que desprezam a realidade linguistica nas quais

A linguagem npresenta-se como algo que preeisa ser corrigido Ora navida real quando as pessoas usam a linguagem nAo tem esse tipo depreocupayAo elas simplesmente pensam e falam 0 que quiserem do jeitoque aeharem mais conveniente Nenhum fnlanle aeha que fala errado anao ser ns escola ( ) Oulro exemplo 0 fOnioo oonsidera que urne eriancaaprendendo a reconhecer e analisar os sons da fala passa a usar 0 sistemaalfatgtetioo de escrita de maneira melhor Essa ideia revela uma concepyiode linouagem segundo a qual uma pessoa 1ala melhor quando monitoriza

I A distantia entre aquila que 0 individuo e capaz de fazer de forma aut6noma e aquila que realiza emcolaboracao com oulros elementos de seu grupo social

16

as sons que pronuncia 0 Que e falso ( ) Outra concepy3o de linouagernmulto facilmente deteclada atraves da pralica escolar e aquela Queconsidera que a funcAo mals importante da inguagem senao 3 (Jnica e acomunicaltlio (CAGLIARI 1996p41-42)

De acordo com Qutros autores

Sabe-se porem que 0 trabalho com a linguagem oral e urn proces5o deinleraco e ampliaylo da visao de mundo desenvolvimento da compet~nciatextual alraves da feftura e da fala bern como utiliza~o dessa compelenclacomo instrumenlo para a interacAo human a com adequacentes de usa eelaboracAo de discu~o pr6prio com plena interatao com 0 meio (SMOLKA2003 p39)

A linguagem e considerada como a faculdade que as hornens tern de seentender mediante signos vocais enquanto a lingua constitui modalidade oumodalidades de linguagem As duss nao devem ser confundldas uma vezque a primeira eo simultaneamente produto social da faculdade da linguageme de urn conjunto de convencentes necess8rills adoladss pelo corpo socialque po~sibilita 0 exercicio desta faculdade Ou seja a lingua ~ adquirida ~frula de convencentes enquanto a linguagem e faculdade natural de articular(MICOTTI 190 p23)

De acordo com FElL

A linguagem eo uma caracteristica inata no ser humano e esta presenledesde muito cedo na crianca Sua aquisi~o inicia--se no momento em que acrianya comeya a usar sons diferendados Estes sons vao progredindO namedida em que surgir a necessidade de se comunicar (1984 p19)

Portanto a linguagem diz respeito a um sistema de comunicayao constituido

por elementos que pod em ser gestos sinais sons simbolos au palavras que s~a

usadas para representar conceitos ideias significados e pensamentos Nesta

acepyao linguagem aproxima-se do conceito de lingua

Conforme cita Lyons (Lyons APUD Sapir) A linguagem e um metoda

puramente humano e nao instintivo de se comunicarem ideias emoc6es e desejos

par meio de simbolos voluntariamente produzidos (1991 p 17)

De acorda com Freitas

Durante muito tempo a importancia da linguagem nao fei revelada comosendo capaz de influir na constituicAo do conhecimento face ao paradigmainteracionista-oonstrutivista dominante nn EduCllySO j6 que para Piaget alinguagem nao constitlli urn flilar essencial na construcao da 16gics pelascriamas Foi a partir do Ocidente do pensamento de Vygotsky quecomecaram a surgir novos enfoques a respeito da lingua gem vendo que

17

esta desempenha urn papel decisivo ns construyao do conhecimento(1994 p 103)

Ao analisar as diferentes conceitos apresentados pelos 8utores sabre a

linguagem percebe-se que 0 professor no seu processo de alfabetizar deve ensinar

aos alunos 0 que e urna lingua quais as propriedades e uscs que ela real mente

tem e valoriza-Ia principalmente no inicio do processo de alfabetizalaquoiio

Por isso a alfabetizalaquoiio deve estar ligada a linguagem dominada pelas

crianryas em suas falas espontaneas A espontaneidade no usa da linguagem pela

crianca tern alga de significativ~ que deve ser levado em consideracao apoiando a

escolha dos conteudos alem de valorizar seu valor como novo conhecimento que eaprendido na escola e que predsa de planejamento adequado e estrategias

coerentes significativas e urna compreensao da fun9Ao social e funcional da lingua

23 0 QUE E LINGUA

Sabe-S8 que desde seu nascimento 0 homem esta em cantata com a

oralidade ou seja a lingua materna pois esta e uma caracteristica universal dos

seres humanos

Sabe-se que a lingua e um sistema completo de signos E a fala por sua vez

e uma manifestalaquoiio externa da lingua

Saussure em seu livro CURSO DE LlNGOiSTICA GERAL conceitua lingua

como Mum sistema de signos ou seja urn conjunto de unidades que estao

organizadas formando um todo (1916 p 23 )

o mesmo autor faz uma distin9lo importante entre a lingua e a fala a

lingua e um sistema abstrato um tato social geral virtual a fala ao contn3rio e a

realizatao concreta da lingua pelo sujeito tal ante sendo circunstancial e variavel

(1916 p 24)

18

Segundo Cabral a lingua e urn sistema de valores que se opoem uns aos

outres (1973 p 4)

Considerar 0 aluno como falante nativa da Hngua materna e saber que ele

pode passar suas habilidades da lala para 0 texto escrito desde 0 inicio do processo

de alfabetizayao Nesse contexto a crian~ nao deve S8 preocupar em escrever

corretamente e ainda pode par meio do reconhecimento e memoriza~ao de algumas

palavras constituir urn repert6ria com 0 qual 58 sentira capaz de escrever

comunicar-se e aos poucos compreender 0 sistema alfabetico

Ao S8 falar do trabalho com a oralidade e pertinente ensinar ao aluno a

distin980 entre Fanatica e Fonologia pais urna descreve as sons da fala

compromete-se com 0 significante e a Dutra S8 preocupa com 0 valor coloquial das

letras nas palavras e 0 significado que representam quando lidas A respeito disso

Cagliari afirma que a Fanatica se preocupa em descrever as sons da fata e a

Fonologia em interpretar a valor lingOistico que esses sons tern no sistema de uma

lingua (1995 p 87)

Na lingu8gem humana a escrita e essencialmente representada por signos

lingOisticos Os signos sao a uniao do Significado e do significante a uniao de uma

ideia com os sons da tala representados par meio de c6digos escritos Os sons da

fala sao definidos como fonemas estes sao representados par tetras e diferenciam

as palavras e seu Significado quando lidos Para tanto 0 dominio da lingua enecessaria para que a fala seja inteligivel e produza todos os seus efeitos

24 FONOLOGIA

Sabe-se que a lonetica e lonologia sao areas pertinentes a lingOistica

19

Enquanto a fonetica estuda a natureza fisica da produltaoe da percepcao

dos sons da tala (cham ados de fones) sem preocupa~o com seu significado a

fonologia descreve como funcionam as sons de uma dada lingua Par exemple If 1 e

Ivl no portugues sao unidades distintivas de sam (ie fonemas) Chamamos de

pares minimos palavras que tern significados distintos mas diferem em urn unico

som como faea e vaea

Pode-se dizer ainda que a fanalogia

Faz uma interpretscio dos resultados apresentados pels fone-Hea emfun9ao dos sistemas de sons das linguas e dos modelos te6ricos queexistem pam descrev~middotro (CAGUARI 1995 p 7)

Todas as linguas do mundo desenvolvem urn sistema fonologico proprio

pois

A fala realiza-se atraves de urns cadeia de sons produzindo urn continuosonoro de qualidades variltveis ao longo do tempo Urn ambiente fon61ico oucontexto e constitufdo por tudo 0 que precede ou segue urn deterrninadoseornentoda fala (CAGLIARI 1995 p 15)

Dizemos que um indivlduo alfabetizado 9 aquele que conhece 0 sistema

alfabetico e que reconhece a rela~o somletra Na maioria das vezes n~o aprendem

como esta relacaose estabelece 0 dialeto local tambem pode ser urn problema do

ponto de vista fonol6gico uma vez que 0 atuno escreve conforme fala

Sabemos que sao 12 vogais Sao 7 as vogais orais lal lei I~ Iii 16 101e

lui e 5 nasais lan len lin lonl e lun (7 orais e 5 nasais) Vogais sao as sons da

fala Vogais nao sao letras Vogais sao fonemas isto 9 unidades sonoras distintivas

da palavra Vogais tem a ver com a leitura As letras que representam as vogais ou

sons da fala tem uma estreita rela~o com a escrita

Para a produ~o efetiva dos sons da fala algumas estruturas sao

necessarias 0 ar vern dos pulmoes passa pela laringe e produz sam nas pregas

20

vocais Esse sam e entao modificado no trato vocal ou na caixa de ressonancia 0

trato vocal e que de a caracteristica especifica de cada som

Por examplo sa 0 ar sai mais palo nariz do que pal a boca temas os sons nasais

como na pronuncia das letras m e n Se 0 som e produzido durante 0 fechamento

dos labios temos os sons das letras p e b No caso dos fonemas Itl e Idl sao

consoantes linguodentais Uma surda (It) A outra sonora (Id)

Quando esse mecanisme da fala asta alterado temas urn fen6meno que econhecido atualmente como dislalia au disturbio articulat6rio No case das crianyas

o problema pode sar decorrencia de urn atraso no desenvolvimento e de alteracOes

na habilidade motora au no comando do sistema nervoso central No case dos

adultos podemos pensar em trocas articulat6rias dos fonemas - como Falar Craudia

em lugar de Claudia ou de sl1abas A pessoa faz essa altera~o muitas vezes em

decorrncia do seu meio cultural

Sobre isso Adams Foorman Lundberg e Beeler afirmam que

Parte da dificuldade de se dcscnvolver consci~ncia fon~mica e que de umapalavra a outra e de um falante a outro a som de um delcnninado fanepode variar consideravelmcntc Esses tipos de variacentes na fonna fuladaque nAo indicam uma diferema de significado sAo chamooas de alaronesde um fonem8 Por exemplo a pronuncia de sal na maior parte du regiOesdo Brasil rima com pau ja que ambos s~o produzidos com (u] finalenquanto que em alguns Jugares sal 56 rimar com sinal pOise produzidocom (I] Da mesma forma as pronuncas das vDgltlis variam muito entreregiOesdialetos e individuos (2006 p22)

A gramatica ensina que antes de P e B nao se escreve N e sim M mas nao

explica nada Entretanto se reparamnos bem Ibl Ipl e Iml sao fonemas bilabiais 0

fonema In e linguodental Por isso devemos escrever M e n~o N E pois uma regra

fonol6gica Portanto uma boa explicayao do fenOmeno fonatica promove a

conscietncia fono16gica da crianca

Sem um trabalho ccnsistente da escola as trocas de letras simetricas por

exemplo tendem a persistir por toda vida escalar Em alguns casas claro com

21

menes freqCH~ncia Qutros uma sind rome que acompanhara a crian9a a jovem e 0

adulto par toda sua vida

E necessaria 0 trabalho de reeducarao linguistica isto a formar a

consciemcia fonol6gica dos sons da fala Ensinar bern as vogais e as consoantes da

lingua materna E esta consciencia fonologica ou Iinguistica que fara com que a

crian ao escrever palavras com letras simetricas (p b p q) pense e repense

sobre 0 processo da escrita alfabetica

Uma das conseqOencias da falta de consciencia fonol6gica at na escrita

formal os alunos saltarem grafemas par exemplo caisa ela escreve coia ou

ainda gI6bulogobulo

Todavia e papel tanto da familia quanta dos educadores verificar esta

dificuldade na fala da crianca pois sem ajuda da familia as professores naa podem

obrigar aquela crianca a procurar urn apoio Ao ser detectada qualquer dificuldade

da crianta para adquirir essa consciemcia fonol6gica - mais comum perto dos 6 anos

- 0 professor devera encaminha-Ia ao fonoaudi61ogo principal mente S8 a crianta for

para a primeira serie pois S8 n~o acontecer desta forma ela podera ter maiores

problemas no processo de aquisitilo da leitura e escrita

22

A CRIAN~A DE 6 AN OS E A CONQUISTA DA LlNGUAGEM ESCRITA

Sabe-s8 que a concepcyao e a com preen sao do que e infancia crianca e

desenvolvimento tern passado par inumeras transformacentes nos ultimos tempos

Aos 6 anos a crianca jil e capaz de S8 expressar com desenvoltura Seu

vocabulario torna-S8 cada vez mais rico a medida que ela entra em contata com a

leitura e com pessoas mais velhas Em S8 tratando do desenvolvimento motor Bee

afirma que Quase todas as habilidades basicas estao completas par volta dos 6 au

7 anos de idade Assirn urna crianca de 6 au 7 anos pode correr e provavelmente

driblar urna bola de basquete mas nao tazer as duas coisas ao mesma tempo(

1996 p 121)

Segundo Derville ~cada fase de desenvolvimento e acompanhada de certas

necessidades especificasmiddot (1976 p163)

Angotti em seu livro 0 TRABALHO DOCENTE NA PRE-ESCOLA cita que

a crianca deveria ser entendida como Urn ser repleto de potencialidades a

semente do futuro que traz dentro de si tudo aquilo que podera vir a ser 0 germe de

toda atividade que esta par ser realizada (1994 p 9)

A mesma autora complementa a inf~ncia deve ser reconhecida como fase

essencial da vida do homem e da humanidade (id1994 p 9)

31 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIAN~A DE 6 AN OS NAS PERSPECTIVAS

DE PIAGET WALLON E VYGOTSKY

Em seus estudos Piaget propos que 0 desenvolvimento ocorre

descontinuamente em uma seqOencia de quatro estagios

Sensoria-motor 0-2 anos

Pre-operat6rio 2 aos 6 anos

23

Operatorio concreto 7 aos 11 anas

Operat6rio formal 12 anos em diante

No entanto a crian9B passa de urn estagia para Qutro adquirindo

qualitativamente novas modos de entender 0 seu mundo

Segundo Piaget a crianca de 6 anos esta no estagio pre-)peracional

Nesta rase a crianca vai construindo a capacidade de efetuar operayOesl6gico-matemslicas (seriacio dassificayao) Ela aprende por exempto acofOC3r objetos do menor panl 0 maior a separa-Jos por tamanho cor

forma etc (CRAIDYe KAERCHER 2001 p31)

Segundo Santana

A crian9i pre-operacional demonstra como aquisi~o primordial acapacidade de representar Essa represenlaryAo e exercida atraves daimitacao do desenho do jogo simb6lico da imagem mental e da linguagem

ralada (1998 p 34)

Ainda neste estagio a crian9B nao consegue entender 0 estado inicial e 0

est ado final de algumas transformac6es Exemplo ao jogar uma bola nao can segue

reproduzir esquematicamente as passos sucessivos ou eaminho percorrido par ela

Mas dentro deste periodo a eriancatern capacidade de raciocinio vollado ao ponto

de inieio par exemplo duas filas de botoos (com quantidades iguais) sendo uma

com as botOes mais proximos e a outra com botOes rnais espalhados De acordo

com Pulaski Piaget afirma que

A crionya pre-operacional diz que a fileira dupla ou e5palhada contem maiornumero de botOe5 Se em vez de serem afa5tados os botOes de urna dasfileiras originais forern aproxirnados ficando bern juntos a crianca afinna

que a fileira mais curta conlem um nlJrnero menor (1986 p 47)

Algumas caraeteristicas sao pertinentes a esta fase

bull A erian9a e egocentrica centrada em si mesma e nao consegue se

eolocar abstratamente no lugar do outro Aeredita ser 0 centro do

mundo e de que todas as pessoas pensam como ela

24

Pulaski afirma ainda que

Oulra caracteristica do pensamenla egocentrico e conhecida comoanimismo A crianya acredita Que 0 mundo dOl naturez3 e vivo consciente e

dotado de objetivos da mesma forma que ela (1986 p 55)

bull Nesta fase a crianya da vida a seres inanimados

Nao aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicaryao (8 fase dos par

ques)

bull Ja pade agir par sirnulayao como se

bull Possui percepcao global sem discriminar detalhes

bull Deixa-se levar pela aparencia sem relacionar fatos

Em S8 tratando de linguagem e comum cuvir a crianya pre-operacional

falando consigo mesma Segundo Pulaski existem tres categorias que abrangem 0

discurso egocentrico

1 Repetilaquo4lo na qual a crianca eeoa palavras e frases peto simples prazerde falar de dominar novos sons como middotentulho~ au C8C8lu

2 Mon6logo no qual a criancn fnlo consigo mesrna como se pensasse emVOl alta ou tecesse comentanos continuos sabre suas ayOes -quero fazeraquere desenho aIL quero desenhar stguma coisa eu quem You precisarde urn pedaCO grande de papel para fazer isso agora quem fazer oulracoisati

3 Monofooo coretivo no quat a crianca fata ao lado das oulras em vez defalar corn elas da rnesma forma que brincam lado a lado no jogo paraleloporern nAo umas com as outras A presenca de Dutra criancn parece servircomo um estimulo a conversayao embora nenhuma das duas ouya au

responda a Dulr bull (1986 p 106)

Vygotsky ao contrario de Piaget naG classifica a crianca par idade ou

periodo Segundo Freitas Vygotsky considera 0 desenvolvimento cognitiv~ como

uma aquisiltBo cultural explicando a transformacao dos processos psicol6gicos em

complexos por meio de mudancas quantitatlvas e qualilativas na evolugiio hisl6rica

dos fenomenos (1994 p 88)

25

Em outras palavras 0 ser humano se maida em contato com 0 meio no qual

esta inserido Desta forma nao S8 pode classificar os estagios de desenvolvimento

pois segundo a teoria de Vygotsky este sera dara pela interferencia do meio Sobre

isso Foulin e Moichan afirmam que

A abordagem vygotskyana irwerte a ordem dOlS relacdes entre 0desenvolvimento aprendizagem e a educatao lais como as compreendidapor Piaget Na concepyao piagetiana as capacidades de aprendizagemdependem do niyel de desenvolvimenlo do individuo au seja e 0desenvolvimento COQnitivo que GOodciana 85 c1pacidtldes deaprendizlIoem Jt Vygotsky sustenta a causatidade inllersa a caraderfsticapredominante de nossa hip6tese e a noyAo de que os processos dedesenvolvimento n~o coincidem com aqueles dOl aprendizagem mas 0seguem ( 2000 p 39)

Segundo Vygotsky 0 desenvolvimento se da por maio da rela980 com a

outro e com 0 meio Todavia 0 desenvolvimento e impulsionado pela linguagem

Enquanto Piaget defende que a estrutura980 do organismo precede 0

desenvolvimento para Vygotsky e 0 proprio processo de aprender que gara e

promove 0 desenvolvimento das estrutras menta is superiores

De acordo com Castorina Ferreiro Lemer e Oliveira

Para Vygotsky a aprendizagem esla relacionada ao desenvolvimento desdeo inicio dOl vida humana sendo urn ClSpecto necessario e universal doprocesso de desenvolvimento das funcentes psicof6gicas culturalmenleorganizadas e especificamente humanas 0 percurso de desenvolvimentodo ser humano e em parte definido pelOS processos de maturtuJo doorganismo individuais pertencentes a esptkie humann mas e aaprendjl~gem Que possibjJjala 0 despertar de processes inlernos dedesenvolvimento que se nao (osse 0 conlato do individuo como urndeterminado ambiente cultural nao ocorreriam (2003 p 56)

Em outras palavras 0 ser humane nasce dotado de certas caracteristicas

que sao proprias da especie humana mas as chamadas funcoes psicol6gicas

superiores aquelas que envolvem consciimcia intencao planejamneto acentes

voluntarias e deliberadas dependem do processo de aprendizagem (CASTORINA

FERREIRO LERNER E OLIVEIRA 2003 p 56)

26

Para explicar as estruturas mentais superiores Vygostsky junta mente com

seu colaborador Leontiev utiliza-s9 da seguinte experiencia que visava fornecer

elementos para a compreensao do papel dos signos mediadores na aten~o

voluntaria e na memoria Era urn jogo no qual as integrantes nao podiam falar

algumas palavras proibidas ao serem questionados no reterido experimenta sabre

algumas cores

n8 prlmeira rase do experimento 0 pesquisador formulava as perguntasoralmente e a crian~ simptesmente as respondia como no jogo originalSua resposta era considerada errada se falasse 0 nome das coresproibidas Numa ~unda fase a mesma brincadeira de perguntas erespostas era feila mas a crlsnya recebie cartOes cotoridos que podiautilizar se quisesse como auxiliares no jogo Algumas crianlfas passaramentAo a utilizar os COlrt6escomo suportes externos para a sua atencAoememOria separavam 05 cartOes com as cores proibidas eantes deresponder its perguntas olhavam para os cartOes como se estivessemconsultando uma fonte de informacyAo(OLIVEIRA 1995 p 32)

De acordo com Oliveira a teoria de Vygotsky cita que

o processo de desenvolvimento do ser humano marcado par sua interayAoem determinado grupo cultural se da de fora para dentroft 1510eprimeiramenle 0 individuo realiza ayOes externas que sao interpretadaspelas pessoas a seu redor de acordo com as significados culturalmenleeslabelecidos A partir dessa interpretayao e que sera passivel paflt 0individuo atribuir signlficados a suas pr6prias acOese desenvolverprocessos psicol6gicos interno5 que podem ser interpretados par ele p6prioa partir dos mecanimsos estabetecidos par melD dos c6digoscompartithados pelos membros desse grupo (1995 p 39)

Em rela9~o a linguagem Vygotsky afima que

A crianGB primeiramenle utiliza a fala 5Ocializada corn a funcAo decomunicar de manter um contato social Com a desenvolvimento e que elapassa a ser capaz de utilizar a linguagem como inslrumenlo depensamento com a funyao de adaptacyAopessoal Isto e a intemaliza9Aodo discurso e urn processo gradual que se complefara em fases maisavanlfadas da aquisicyAoda tjnguagem~(OLIVEIRA 1995 p 52)

Vygotsky apresenta uma forma para compreender as rela~es entre

desenvolvimento e aprendizagem Segundo ele ha uma zona de desenvolvimento

proximal que se refere a disttmcia entre 0 nivel de desenvolvimento real -

determinado atraves da solu~o de problemas pela crianlta sem ajuda de alguem

mais experiente - e 0 nivel potencial de desenvolvimento - elrmi atraves da

27

solU980 de problemas sob a orienta~o de adultos au em colabora920 com crian9Bs

mais experientes

VYootskydenomina a capacidade de realiztlr tarefas de forma independentede nivel de desenvolvirnenlo real Para ele 0 nlvel de desenvolvimento realda crianfYCIWllactertza0 desenvotvimento de forma retrospectiva ou sejarefere-se as etapas ja alcancadas (OLIVEIRA 1995 p 59)

Sobre 0 nivel de desenvolvimenlo polencial Vygolsky afirma que

E a capacklade de desempenhar tarefes com a ajuda de adulto5 ou decompanheiros mais capazes Hit taretas que uma crianyen8 nolloe CilpaZ derealizer sozinha mas que se toma capaz de realizar se alguern Ihe derinstrucentes filer ums demonslra~o fornecer piSISSou der assisl~nciadurante 0 processo (OLIVEIRA 1995 p 59)

E por zona de desenvolvimento proximal entende-se que

A zona de desenvolvimenlo proximal retere--seassim ao caminho que 0individuo vai percorrer para desenvover funcOesque estao em processo deamadurecimento e que se tomarao funcentes consolidadas deamadurecimento e que se tornarao funcentes consolidadas estabelecidas noseu nivel de desenvolvimento real (OLIVEIRA 1995 p 59)

Acerca da zona de desenvolvimento proximal Foulin e Mouchan afirmam

que ~a tese de Vygotsky significa antes que as capacidades de aprender de urna

crianca nao devem ser confundidas com a nivel alcancado em dado momenta ~

(2000 p 39)

Em sua teoria Vygotsky caloca a sua visao sabre 0 papel da escola

Segundo Ferreira middotpara Vygolsky a escola e 0 lugar da producao social de signos e

e par maio da linguagem que se delineia a possibilidade da constru920 de ambientes

educacionais com espaco para crian9Bs descobertas e apropria90es da ciencia

produzida na hisl6ria humana (1994 p 94)

Segundo Frawley em seu livre VYGOTSKY E A CIENCIA COGNITIVA

A crlzmya nasGeem urn mundo pre-estruturado A innu~nGiado grupo sabrea criama comeca muito antes do nascimento tanto nas circunsUlnciasimplfcitas hist6ricas e socioculturais herdadas pelos individuos como n05

28

preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)

Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que

De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)

Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de

aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma

atividade mais complexa Segundo Freitas

Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser

relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)

Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon

A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)

Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da

consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~

para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)

Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio

categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a

conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu

conquistar ate entao ( p28)

De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos

29

a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)

A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a

para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo

que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez

que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura

e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar

sistematizar e produzir novas conhecimentos

30

4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR

Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-

escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos

termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do

magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental

(2005 p19)

Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a

entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do

conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em

Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e

necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada

foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais

da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da

educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar

buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de

professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es

em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)

Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e

circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos

e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e

utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar

dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a

importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que

pode disponibilizar assas oportunidades aos professores

1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno

31

De acordo com Garcia

A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)

A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos

professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor

que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante

devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem

continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre

iSso Ferreira afirma que

A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)

A mesma autera ainda complementa que

A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)

Segundo Ferreira

Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)

A mesma autera ainda argumenta

Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)

Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos

professeres e gestores conforme afirma Kramer

32

Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)

Segundo Kramer

A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)

De acordo com LiMneo

As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)

Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que

NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)

Em se tratando da forma~o de professores que atuam como

alfabetizadores percebe-se que

Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)

A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um

papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)

Ainda segundo 0 mesmo autor

Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)

33

Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo

de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando

Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que

atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito

generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os

profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern

poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula

pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem

professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera

exigido no cotidiano de uma sal a de aula

As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para

que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva

34

5 PESQUISA DE CAMPO

51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA

A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas

Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria

Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)

questoes abertas dentre as quais S8 investigou

bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo

Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II

bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a

concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia

posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0

bull Sabre os cursos de capacita~o para professores

bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e

expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao

bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar

em relacao a alfabetizacao

De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de

Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino

Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que

todas possuem 0 Jardim III

Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta

pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e

aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)

1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57

35

No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as

docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a

concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0

encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados

assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios

para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de

ensina

Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no

Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores

uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem

o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a

escolha pel a utilizacao dos mesmas

E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a

Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga

entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder

Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II

destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos

52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO

o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome

idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora

entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de

ensino-aprendizagem da leitura e escrita

5 A~ndice pagina 58

36

o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas

naD 0 devolveu

Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o

numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo

GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA

I Ouantidade de Alunos por Turma

504540

_ 35

~ 30 25sect 20bull 15

105

I---------

- f--- --- F=

I------ f-----n-I I------ --

10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade

Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par

turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma

quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos

No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8

encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de

alunos par turma

Em relacao a idade das professoras percebe-se que

37

GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS

Jdade par Professoras

4540

_ 35

~ 30

~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0

20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos

Idade

A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa

elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846

Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta

forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao

profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias

mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos

No que diz respeito a formayao docente

GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS

SuperiorCompleto

Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)

Formltv~o

Formaltao par Professoras

38

Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem

p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769

ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de

pedagogia

E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem

sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de

aula

Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria

tern pouco tempo de trabalho nessa area

GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO

Exp na Alfabetiza~iio par Professoras

45

40 ~~====~-------------------------------------_ 35

~ 30

~ 25 202 15c 10

5

1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal

Tempo

Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e

apenas 769 tern mais de 16 anos na area

Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma

professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta

pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e

linguagem como urn processo de interacaosocial

39

~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)

Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto

indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern

uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas

expectativas

Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas

MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)

~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a

alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos

~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)

Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar

teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a

seguir

GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA

40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras

i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I

Autores

De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar

teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro

seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz

Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4

A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa

capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a

formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o

Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa

forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais

muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo

que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao

Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que

a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo

GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS

41

Recursos Utilizados por Professoras

~

~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0

~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados

Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido

de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica

educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia

Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso

De acordo com as professoras

05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)

Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)

Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl

Em relacao ao livro didatico

GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO

42

Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei

NOo Nao Retpondu

Utilizl 0 Livro Diditico

Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico

Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de

aula E 1538 optaram por nao responder

Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio

norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser

usado por ele

Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre

didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento

Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)

Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)

~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )

~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)

middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)

43

Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora

encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as

professoras entrevistadas as principais dificuldades sao

bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do

grande numero de alunos em sala

bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada

bull Distraltao dos alunos

bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores

bull Problemas de aprendizagem

bull Falla de apoio pedag6gico

Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas

professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos

especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao

um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que

indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e

quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a

segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a

Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo

53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS

o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas

utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao

G A~ndice pagina 89

44

Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala

de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa

investigativa

Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e

respectivamente professora 1 professora 2 professora 3

ESCOLA 1

Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em

pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma

foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da

epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III

No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8

centra na figura do professor

Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta

Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante

rispida alterando a voz com frequencia

Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a

incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa

sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda

atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora

volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando

convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a

desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo

7 A~ndice pagina 90

45

Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se

satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou

absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do

assunto e conhecer alguns te6ri005

ESCOLA 2

Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do

conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras

estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao

demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8

encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no

qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na

verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade

de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste

indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do

desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma

expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores

Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema

sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma

medida para soluciomi-Io

Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos

naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os

requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae

~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9

46

como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras

alfabetizadoras

ESCOLA 3

Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em

pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de

maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F

Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que

a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au

revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam

interesse no aprendizado de seus filhos

Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar

insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a

mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais

10 auendice ooQina 92

47

6 CONSIDERACOES FINAlS

A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi

passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao

processo de alfabetizaciio

Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas

Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas

outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia

entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de

desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de

alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes

a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no

capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar

Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos

de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao

no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as

demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos

funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto

segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco

acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas

metodologicas

Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as

professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas

atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de

maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como

48

sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam

o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita

Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de

alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de

hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais

adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem

esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias

acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz

poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para

compreender a fun~o social da escrita

E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo

aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia

fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as

elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente

explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No

en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna

ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as

alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem

Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de

comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da

escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD

acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei

indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez

que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0

processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo

49

sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem

suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo

Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao

como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a

seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn

planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo

Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das

professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos

par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es

perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par

turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao

conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que

consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios

seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a

ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar

referido

Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as

alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser

respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um

atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se

refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo

docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente

A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa

de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar

50

Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras

desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus

limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas

estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual

os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou

jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as

oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua

Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico

pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se

deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los

Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da

escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da

questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura

e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo

fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao

adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades

Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e

escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente

apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa

realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores

alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e

aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao

A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram

alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo

51

A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as

escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que

fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a

pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e

oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso

Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna

importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma

delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de

Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o

pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras

alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo

au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque

e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam

as exigencias como uma melhor formatao

Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa

rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei

apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80

para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos

que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o

Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como

a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de

trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos

professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o

continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao

52

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Porto Alegre Artes Medicas 1991

FOULlN Jean N MOUCHON Serge Psicoogia da educaao Porto Alegre

Artmed2000

FREITAS Maria Teresa de A 0 pensamento de Vygotsky e Bakhin no Brasil 2

edi~o Campinas Papirus 1994

FRAWLEY William Vygotsky e a ciimcia cognitiva Porto Alegre Artmed 2000

GARCIA Regina Leite Alfabetiza~o dos aunos das classes popuares5middotedi~o

Sao Paulo Cortez 2002

GIL Antonio Carlos Como eaborar projetosde pesquisa 3 ed Sao Paulo Atlas

1991

KRAMER Sonia Profissionais de educa~o infanti gest~o e formaao Sao Paulo

atica 2005

LAKATUS Eva Maria MARCONI Marina de Andrade Metodoogia do trabaho

cientificoprocedimentos bilsicos pesquisa bibfiografica projeto e reat6rio

pubficaoos e trabahos cientmeas 5 ed Sao Paulo Atlas 2001

LlBANEO JCAdeus professor adeus professoraNovas exigencias profissionais e

proffssao docenteSao Paulo Cortez 2003

LYONS John Linguagem e ingOistica Rio de Janeiro LTC 1981

MATTAR Fauze Nagib Pesquisa de Marketing metodgia panejamento 5 ed

Sao Paulo Atlas1999 1 v

MICOTTI Maria Cecilia de Oliveira Piaget e 0 processo de alfabetizaao Sao

Paulo Livraria Pioneira 1980

54

NAURA Syria Carapeto Ferreira Formac1jo continuada e gest~o da educac1jo Sao

Paulo Cortez 2003

OLIVERIA Zilma de Moraes Ramos de Educarao infanlil muios ohares 4 edirao

Sao Paulo Cortez 1994

REGO Teresa Cristina Vygotsky uma perspectiva historico-cultural da educa~~o

4 Edirao Sao Paulo Vozes 1997

SANTANA Judith Sena da S A creche sob a 61ica da crianra Feira de Santana

UEFS 1998

SAUSSURE Ferdinand de Curso de LingOistica gera Sao Paulo Cultrix 1916

SMOLKA ALB A crianra na (ase inicia da escrila a affabelizarao como processo

discursivo 11 ed Sao Paulo Cortez 2003

ZACHARIAS Vera Lucia Camara F Melodos Iradicionais Disponivel em

httpMvwcentrorefeducacionalcombrmetodohtmj Acesso em 04 de agosto de

2006

WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968

55

APENDICES

56

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I

As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren

Data 04 de abril de 2006

Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki

Funyao Pedagoga

o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO

01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo

02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio

03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos

04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de

alfabetizaltao que esta presente nela

05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento

dessa concepcao

06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que

possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica

do municipio

07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental

08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com

qual formayao 0 que se espera deste profissional

09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual

10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de

Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

~J~

t )-= I (L

-f

76

_-L_

t r )--__

~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 6: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

Que a criana corra se divirta caia cem vezes por dia tanto melhor aprendera mais

cedo a se levantat (Jean Jacques Rousseau)

RESUMO

o presente trabalho visa identificar as principais dificuldades que as professoras da

rede municipal de Campo Largo encontram ao alfabetizar crianyas de 6 anos que

estao iniciando esse processo A metodoiogia comtempla urna pesquisa bibliografica

sabre pontos importantes como a concepltlode a~abetizaltlodiferenciaiio entre

lingua linguagem e fonetica tambem sao abordados aspectos relevantes referentes

a faixa elaria estudada nas perspectivas de Vygotsky Piaget e Wallon Alem da

revisao bibliografica tambem foi feita urna pesquisa de campo com professoras de

Jardim III da rede municipal de ensino de Campo Largo com a objetivo de

sistematizar e analisar as principais dificuldades enfrentadas pelas mesmas no inicio

do processo de alfabelizaltlodas crianyas de 6 anos

PALAVRAS CHAVES Alfabetizaao dificuldades fonetica

SUMARIO

1 INTRODUCAO bull B2 ALFABETIZACAO 1121 0 QUE Eo ALFABETIZACAO 1122 0 QUE Eo L1NGUAGEM 1523 0 QUE Eo LINGUA 1724 FONOLOGIA 183 A CRIANCA DE 6 ANOS E A CONQUISTA DA UNGUAGEM ESC RITA 2231 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIANCA DE 6 ANOS NAS PERSPECTIVASDE PIAGET WALLON E VYGOTSKY 224 FORMAltAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR 305 PESQUISA DE CAMPO 3451 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1-ENTREVISTA 3452 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 11-QUESTIONARIO 3553 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS 436 CONSIDERACOES FINAlS 47APENDICES 55

GRAFICOS

GRAFICO 1 QUANTI DADE DE ALUNOS POR TURMA 36GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS 3-GRAFICO 3 FORMAcAo DAS PROFESSORAS 37GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO 38GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTAltAO TE6RICA 39GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS 40GRAFICO 7 UTILIZACAo DO LlVRO DIDATICO 41

8

INTRODUCAo

A alfabetizacao tern sido urn tema bastante discutido entre pais e

professores indicando a preocupacao dos mesmas em relacao a sua fslevanGia

para 0 processo educativo e 0 sucesso escolar

o presente trabalho tem como tema as dificuldades do docente na

alfabetizaao de criamas de 6 anos

o presente trabalho justifica-se pela necessidade de identificar as principais

dificuldades que as docentes encontram no processo de alfatizaltao da crianya de 6

anos 0 tema surgiu ap6s urn estagio realizado em uma turma de11 seria ende S8

verificou as dificuldades que a professora tinha 80 alfabetizar

A pesquisa que segue refere-s8 a uma refiexao acerca da constru9BO da

alfabetizaao e das principais dificuldades encontradas pelos educadores

levantando a seguinte questao Que conflitos 0 professor alfabetizador pode

enfrentar no processo educativo da criama de 6 anos que esta aprendendo a ler e a

escrever

Desta forma essa pesquisa tern como objetivos 1) investigar quais as

principais dificuldades que os professores da Rede Municipal de Campo Largo

encontram aD alfabetizar criantas de 6 anos que est~o iniciando esse processo

identificar os conceitos de alfabetizaltljo presentes na pratica dos professores da

2)Rede Municipal de Campo Largo 3)caracterizar a crian de 6 anos segundo as

perspectivas de Piaget Wallon e Vygotsky 4)verificar junto a Secretaria de

Educaltljo do Municipio de Campo Largo as ac6es pertinentes ao processo de

alfabetizacao realizadas nas escolas do municipio 5)identificar par meio de

questionario aplicado com as professoras de Jardim III da Rede Municipal de Campo

9

Largo as suas dificuldades para trabalhar 0 processo de aquisicao da leilura e

escrita-alfabelizacao

Metodologicamente iniciou-se pela pesquisa bibliografica uma vez que esta

at sem duvida urna das fantes mais importantes de pesquisa e constitui etapa previa

a ser feita em urn processo de pesquisa Segundo Lakatos e Marconi ~a sua

finalidade e colocar 0 pesquisador em cantata direto com tude 0 que foi dilo escrito

ou filmado sobre determinado assunI0(1996 p66) A pesquisa bibliografica aponla

aspectos relevantes para 0 professor fundamentar a sua pn3tica Em seguida com a

pesquisa exploratoria que e uma modalidade de pesquisa descrilivaSegundo Gil

ala visa proporcionar maior familiaridade com 0 problemacom vistas a torna-Io

explicito ou a construir hip6teses tendo como objetivo principal 0 aprimoramento de

ideias ou a descoberta de intuicentes(1991 p 45) Nesse sentido Mattar afirma que

esse tipo de pesquisa e particularmente util quando se tem uma nocaomuito vaga

do problema de pesquisa(1999 p80) Atravs do conhecimento mais profundo do

assunto em questilo busca-se estabelecer melhor 0 problema de pesquisa alraves

da elaboracao de questOes de pesquisa ou desenvolvimento de hipotases

explicativas para as fatos e fen6menos a serem estudados

Assim a pesquisa aconteceu de forma gradual au seja apas a aplica~o de

um questionario sentiu-se a necessidade da aplicacao de um outro bem como a

observa~o da pratica docente das professoras envolvidas Os instrumentos de

coletas de dados foram Observa~o questionario entrevista com posterior analise

dos dados levanlados

o capitulo 2 conceitua a alfabetizacao alem de explicitar os conceitos de

linguagem e de lingua Para tratar da alfabetizacao serao utilizadas as ideias de

Cagliari (1998) Ferreiro e Teberosky (1994) e para definir 0 conceito e linguagem

10

serao abordados estudos de Smolka (2003) Feil (1984) e Lyons (1981) e para

melhor definir a lingua serao utilizadas relerElnciasde Saussure (1977) e de Cabral

(1974)

Compreender que as sons da fala sao definidos como fonemas e que estes

sao representados por letras e se dilerenciam as palavras e de seu significado

quando lidos e que S8 faz necessaria 0 estudo da lingua

Nesse sentido tomando como para metro as niveis de consciencia

fonologica que as crianyas de sels anos podem ter sen~oanalisadas as praticas que

propiciam essa aprendizagem - condit8o determinante para a criancacompreender

o sistema alfabetico bern como as principals dificuldades f6nicas das crianyas Para

iSso serao utilizadas as ideias de Cagliari (1995) e de Adams (2006) Sera

abordada tambem a importancia de diagnosticar os problemas lonologicos para que

estes nao interfiram no aprendizado da leitura e da escrita posteriormente

No capitulo 3 serao utilizadas as perspectivas de Piaget Wallon e Vygotsky

a fim de caracterizar 0 desenvolvimento das criancasde seis anos Abordando as

aspectos cognitivos afetivDS da interarao al8m do aprimoramento da linguagem

oralidade e escrita pertinentes a essa faixa etaria tendo ainda a contribuicao das

ideias dos autores como Dantas (1992) Oliveira (1992) e Taille (1992) e ainda

Craidye Kaercher (2001) 0 capitulo 4 se constitui da analise de dados coletados a

partir da pesquisa de campo realizada com a Secretaria Municipal de Campo Largo

e com as professoras de Jardim III da Rede Municipal de ensino para apontar as

determinantes historioos dessa pratica pedagogica E par fim nas consideraltOes

linais sao leitas refiexoes a respeito da tematica articulando a base teorica e os

dados levantados no campo e apresentadas algumas sugestOes para futuras

investigaltOes sabre a mesma tematica

11

2 ALFABETIZAltAO

Atualmente aD S8 falar no processo de alfabetizayao sabe-se que este

pode abordar dilerentes perspectivas de trabalho Para tanto a seguir serao

apresentadas varias concepcOesde drterentes autores

21 0 QUE E ALFABETIZAltAO

Segundo Cagliari no seu livra Alfabetizando sem 0 ba-be-bi-b6-bu

A1fabetizar e urn trabalho que parte da renex-ao sabre 0 processo dealfabetizacao tornando conscientes para 0 profesiOf e 0 atuno as ~rilS dedecifracao da escrita (1998 p 8)

Allabetizar nao e simplesmente um processo me~nico de memoriza30 de

c6digos e simbolos da linguagem escrita Sabemiddotse que atualmente poucos sao as

prolessores que trabalham a elaboraao do conhecimento da linguagem escrita com

as crian~s pelo contrario 0 cotidiano da grande maiaria das classes de

alfabetiza~o S8 restringe a repeticao em coro de silabas palavras e frases

desarticuladas descontextualizadas e portanto sem sentido

A escrita e urn registro das nossas ideias emo90es pianos e experi~ncias e

a transposiyao da oralidade para signos graficos que articulados comuniquem a

outras pessoas nossas concepyOes

Cabe citar que Cagliari considera de suma importanCjn para 0 trab3tho de

alfltctizD=ZOtii1 CfCiiO cO-ltA1trudo na arrciidizagem da escrita e da lenura como

p31)

12

Todavia e par meio da linguagem que a crianya sera capaz de realizar

mentalmente acentes que possibilitem a comunicacao a produ~o e a necessaria

reflexao do usa funcional da linguagem escrita

Ferreiro e Teberosky complementam ainda que atfabetizayao e a

capacidade de utilizar a linguagem com lunlaO comunicativa isto e como

instrumento de expressao e compreensao de significados ou conteudos (1991 p

17)

Ao analisar as diferentes conceitos apresentados podemos reiterar a

olfabctizacao como urn proccsso que transcende a memorizayao de c6digos e

simbolos da lingurlgem ecrit leando c em ent fI C~ln-irli 01 cri1n~rt de

r0(11i7lf rnrn+--rrrJ -fo iQ --ibull---cIIm a ri---tnll~O 1e hip6teses para

com a escrita padrao

Sabe~se aue a IinauaJ9r eta lgad3 a c~ t7i~tr C p-- g--tr- 5- bull1-

pomiddottrrfrm c r bullfr-rl ~Il~~~-i1-~r~~Cbull3 rcmiddotnTi1 (jue e euroxprGssa DOr

meio dgtsirn- c cfJ-- rr------_- 0 I- r-~ - c~rrj t--I1 r~ a

form m- -1 rmiddot-middotmiddot+l - ~-~r~~m 1--- bull1- bull 1 ----i5o da ilnqlJaqem

olfilbetizacac

ProCC5~GS B irrtcrlcs fGnffi t==_t-rlo~dv1dlnilo-se em ri1etcdos tradicionais e

conceocoes cOiistruthlista

13

Dentra da propasta tradicianal Icram aplicadas as metadas sintetico e

analitico Sabre 0 metoda sintetico Bregunci afirma que

Os primeiros metodos aplicados ao ensino da lingua escrita pertencem aurna vertentc que valonza 0 processo de sintese Nela se induem asmetoda de solelracao 0 fOnico 0 silftbico tend8ncias ainda fortementepresentes nas proposta didaticas aluais Tais metodaS privilegiam asproceS50S de decodificacAo as relacentes entre fonemas (sons au unidadessonora) e grafemas (tetras au grupos de letras) e urna progressAo deunidades menores (letrQ fonema silaba) a unidades mals complexas(palavra frase texto) Embora focalizem capacidades essenciais aoprocesso de alfabelizayao - sobreludo a conscilncia fonol6gica e aaprendizagem do sistema conventional dn escrita - tais metodas quandoulilizados parcialmente e de forma exclusiv8 apresentam IimilacOes ntioexploram as complexils relacOes entre fala e escrita suas semelhamas ediferencas alem disso pela 6nfase que atribuem a decodificayao resultammuilas vezes em proposlas que descontexlualiUlm a escrila seus usas efuncentes sociais enfatizando situacOes artificiais de treinamento de letrasfonemas au silabas (2004 p37)

Entretanto este metoda consiste fundamentalmente na correspond~ncia

entre 0 oral e 0 escrita entre 0 sam e a grafia

Sobre 0 metoda analitico Bregunci afirma que

Outra vertente de metodos valoriza 0 processo de analise e a compreensliode sentidos propondo uma progressao diferenciada de unidades maisamplas (paravra (rase texto) a unidades menores (silabas ou suadecomposiclio em grafemas e fonemas) SAo exemplos dessa abordagemas metodos de plavr8~o (palavra decomposta em silabas) desentenciayio (sentenyas decompostas em palavras) e 0 global de contos(texlos considerados como ponlas de partida ate 0 tlOilbalho em lorna deunidades menares) - tendencias que tambem pe~istem nas praticasdacentes atuais Esses metodas contemplam algumas das capacidadesessenciais ao processo de aifabetizayAo - sobretudo deg estimulo a leitura deunidades com senlido pelo reconhecimento global das mesmasEntretanto quando incorporados de forma parcial e absoluta acabamenfatizando construcOes artificiais e repetitivas de palavras frases e textosmuilas vezes apenas a service da repeti~o e da memorizayao comobjetivo de manter controle mais rigido da seqGlncia do processo e dasfoonas de interacio gradual da cfiln~ com 8 cscrita (2004 p39)

Em se tratando da conceprao construtivista na decada de 80 surgiu a

tearia de Emilia Ferreiro (1980) e sua colabaradara Ana Teberosky que deixaram a

metodo mecimico de aprendizagem da leitura e escrita para implantar uma nova

concepcao baseada na teoria construtivista de Piaget

14

Nesta nova concep~o a crian~ passou a ser entendida como urn todo au

seja 0 professor precisa valorizar seus aspectos cognitivos motores afetivDS bem

como a realidade cultural dos mesmas

Sabe-sa que as alunos encontram-se durante 0 processo de aquisirao

alfabetica em diferentes niveis de aprendizagem que podem ser subdivididos em

1) Niver premiddotSilflblco - nao se busca correspondencia com 0 sam aship6teses das crian~s sno eslabelecidas em lorna do tipo e da quantidadede grafismo A enanca tenta nesse nlver

Diferencim entre desenho e escrita

Utilizar no minima duas ou t~s tetras para poder escreverpalavra

Reproduzir as tra(fos da escrita de acorda com seu contatacom as formas araficas (imprensa ou cursiva) escolhendo aque Ihe it mais familiar para usar nas sua5 hip6teses deeserita

Pereebe que e preciso variar as caraeteres para ablerpallVras diferenles

2) Nivel Silabico - pode ser dividido entre Silabico e Silabico Alfabetico

Silflbico - a cr1Ilnca compreende que as diferentas narepresenta~o escrita estio relaeionadas com a sam daspalayras 0 que 3 leya a sentir a necessidade de usar umaforma de grafia para cada som Utiliza as simbolos graficosde forma aleat6ria usando apenas consoantes ora apenasvagals ora letras inyenladus e repelindo-as de acomo como numero de silabas das palavras

Silllbieo-Alfabetico - convivem as formas de fazercorresponder 05 sons as formas siltibica e atfabetica e acrianes pode escorher as tetras ou de forma ortogrifica oufoneties

3)Nivel Arrabetico - a erianes agora entende que

A sHaba nao pode ser considerada uma unidade e Que podeser separada em unidades menores

A identifica~o do sam nao e garantia da identifiealtao daletra 0 que pode gerar 85 famosa dificuldades ortografieas

A escrUa supOe a necessidade da analise fomHica daspalavras (ZACHARIAS 2006)

Todavia a construtivisrno nao e urn metoda de ensino mas um modo de

elaboracao e compreensao que reflete as hip6teses acerca daquilo que a crianya

15

pensa a respeito do conhecimento de acordo com a fase de desenvolvimento

biol6gica em que S8 encontra

Ahem disso tal como 0 sociointeracionismo sugere 0 meio no qual a sujeito

esta inserido tarnbam interfere na constru~o do conhecimento Vygotsky traz em

sua teo ria acerca da zona de desenvolvimento proximal 1 a necessidade de

interacao da criantya com Qutras crian9Cls mais experientes ou 0 adulto para ampliar

suas capacidades em vias de serem construidas em conquistas consolidadas

(REGO 1997) podendo renelir e reelaborar suas hip6leses por ora

desestabilizadas conforme as confronta com Qutras escritas

22 degQUE E lINGUAGEM

Nos ultimos anos 0 tema alfabetizacta e sua relayao com as competencias

lingCristicas das crian~s tern sido bastante discutidos na area de educacao A

crian98 que se inicia na alfabetiza9Ao ja it urn falante capaz de entender e se

expressar com a usa da lingua portuguesa com desembaralta e precisaa nas

circunstancias cotidianas em que precisa se camunicar mesma sem saber ler e

escrever As diferentes perspectivas sabre a canceita de linguagem serao

apresentadas a seguir tendo como base a visaa de inumeros autores

Cabe iniciar essa apresenta~o com as concepcoes de linguagem

analisadas per Cagliari que negam a participacao do aprendiz e resumem 0

processo a formas que desprezam a realidade linguistica nas quais

A linguagem npresenta-se como algo que preeisa ser corrigido Ora navida real quando as pessoas usam a linguagem nAo tem esse tipo depreocupayAo elas simplesmente pensam e falam 0 que quiserem do jeitoque aeharem mais conveniente Nenhum fnlanle aeha que fala errado anao ser ns escola ( ) Oulro exemplo 0 fOnioo oonsidera que urne eriancaaprendendo a reconhecer e analisar os sons da fala passa a usar 0 sistemaalfatgtetioo de escrita de maneira melhor Essa ideia revela uma concepyiode linouagem segundo a qual uma pessoa 1ala melhor quando monitoriza

I A distantia entre aquila que 0 individuo e capaz de fazer de forma aut6noma e aquila que realiza emcolaboracao com oulros elementos de seu grupo social

16

as sons que pronuncia 0 Que e falso ( ) Outra concepy3o de linouagernmulto facilmente deteclada atraves da pralica escolar e aquela Queconsidera que a funcAo mals importante da inguagem senao 3 (Jnica e acomunicaltlio (CAGLIARI 1996p41-42)

De acordo com Qutros autores

Sabe-se porem que 0 trabalho com a linguagem oral e urn proces5o deinleraco e ampliaylo da visao de mundo desenvolvimento da compet~nciatextual alraves da feftura e da fala bern como utiliza~o dessa compelenclacomo instrumenlo para a interacAo human a com adequacentes de usa eelaboracAo de discu~o pr6prio com plena interatao com 0 meio (SMOLKA2003 p39)

A linguagem e considerada como a faculdade que as hornens tern de seentender mediante signos vocais enquanto a lingua constitui modalidade oumodalidades de linguagem As duss nao devem ser confundldas uma vezque a primeira eo simultaneamente produto social da faculdade da linguageme de urn conjunto de convencentes necess8rills adoladss pelo corpo socialque po~sibilita 0 exercicio desta faculdade Ou seja a lingua ~ adquirida ~frula de convencentes enquanto a linguagem e faculdade natural de articular(MICOTTI 190 p23)

De acordo com FElL

A linguagem eo uma caracteristica inata no ser humano e esta presenledesde muito cedo na crianca Sua aquisi~o inicia--se no momento em que acrianya comeya a usar sons diferendados Estes sons vao progredindO namedida em que surgir a necessidade de se comunicar (1984 p19)

Portanto a linguagem diz respeito a um sistema de comunicayao constituido

por elementos que pod em ser gestos sinais sons simbolos au palavras que s~a

usadas para representar conceitos ideias significados e pensamentos Nesta

acepyao linguagem aproxima-se do conceito de lingua

Conforme cita Lyons (Lyons APUD Sapir) A linguagem e um metoda

puramente humano e nao instintivo de se comunicarem ideias emoc6es e desejos

par meio de simbolos voluntariamente produzidos (1991 p 17)

De acorda com Freitas

Durante muito tempo a importancia da linguagem nao fei revelada comosendo capaz de influir na constituicAo do conhecimento face ao paradigmainteracionista-oonstrutivista dominante nn EduCllySO j6 que para Piaget alinguagem nao constitlli urn flilar essencial na construcao da 16gics pelascriamas Foi a partir do Ocidente do pensamento de Vygotsky quecomecaram a surgir novos enfoques a respeito da lingua gem vendo que

17

esta desempenha urn papel decisivo ns construyao do conhecimento(1994 p 103)

Ao analisar as diferentes conceitos apresentados pelos 8utores sabre a

linguagem percebe-se que 0 professor no seu processo de alfabetizar deve ensinar

aos alunos 0 que e urna lingua quais as propriedades e uscs que ela real mente

tem e valoriza-Ia principalmente no inicio do processo de alfabetizalaquoiio

Por isso a alfabetizalaquoiio deve estar ligada a linguagem dominada pelas

crianryas em suas falas espontaneas A espontaneidade no usa da linguagem pela

crianca tern alga de significativ~ que deve ser levado em consideracao apoiando a

escolha dos conteudos alem de valorizar seu valor como novo conhecimento que eaprendido na escola e que predsa de planejamento adequado e estrategias

coerentes significativas e urna compreensao da fun9Ao social e funcional da lingua

23 0 QUE E LINGUA

Sabe-S8 que desde seu nascimento 0 homem esta em cantata com a

oralidade ou seja a lingua materna pois esta e uma caracteristica universal dos

seres humanos

Sabe-se que a lingua e um sistema completo de signos E a fala por sua vez

e uma manifestalaquoiio externa da lingua

Saussure em seu livro CURSO DE LlNGOiSTICA GERAL conceitua lingua

como Mum sistema de signos ou seja urn conjunto de unidades que estao

organizadas formando um todo (1916 p 23 )

o mesmo autor faz uma distin9lo importante entre a lingua e a fala a

lingua e um sistema abstrato um tato social geral virtual a fala ao contn3rio e a

realizatao concreta da lingua pelo sujeito tal ante sendo circunstancial e variavel

(1916 p 24)

18

Segundo Cabral a lingua e urn sistema de valores que se opoem uns aos

outres (1973 p 4)

Considerar 0 aluno como falante nativa da Hngua materna e saber que ele

pode passar suas habilidades da lala para 0 texto escrito desde 0 inicio do processo

de alfabetizayao Nesse contexto a crian~ nao deve S8 preocupar em escrever

corretamente e ainda pode par meio do reconhecimento e memoriza~ao de algumas

palavras constituir urn repert6ria com 0 qual 58 sentira capaz de escrever

comunicar-se e aos poucos compreender 0 sistema alfabetico

Ao S8 falar do trabalho com a oralidade e pertinente ensinar ao aluno a

distin980 entre Fanatica e Fonologia pais urna descreve as sons da fala

compromete-se com 0 significante e a Dutra S8 preocupa com 0 valor coloquial das

letras nas palavras e 0 significado que representam quando lidas A respeito disso

Cagliari afirma que a Fanatica se preocupa em descrever as sons da fata e a

Fonologia em interpretar a valor lingOistico que esses sons tern no sistema de uma

lingua (1995 p 87)

Na lingu8gem humana a escrita e essencialmente representada por signos

lingOisticos Os signos sao a uniao do Significado e do significante a uniao de uma

ideia com os sons da tala representados par meio de c6digos escritos Os sons da

fala sao definidos como fonemas estes sao representados par tetras e diferenciam

as palavras e seu Significado quando lidos Para tanto 0 dominio da lingua enecessaria para que a fala seja inteligivel e produza todos os seus efeitos

24 FONOLOGIA

Sabe-se que a lonetica e lonologia sao areas pertinentes a lingOistica

19

Enquanto a fonetica estuda a natureza fisica da produltaoe da percepcao

dos sons da tala (cham ados de fones) sem preocupa~o com seu significado a

fonologia descreve como funcionam as sons de uma dada lingua Par exemple If 1 e

Ivl no portugues sao unidades distintivas de sam (ie fonemas) Chamamos de

pares minimos palavras que tern significados distintos mas diferem em urn unico

som como faea e vaea

Pode-se dizer ainda que a fanalogia

Faz uma interpretscio dos resultados apresentados pels fone-Hea emfun9ao dos sistemas de sons das linguas e dos modelos te6ricos queexistem pam descrev~middotro (CAGUARI 1995 p 7)

Todas as linguas do mundo desenvolvem urn sistema fonologico proprio

pois

A fala realiza-se atraves de urns cadeia de sons produzindo urn continuosonoro de qualidades variltveis ao longo do tempo Urn ambiente fon61ico oucontexto e constitufdo por tudo 0 que precede ou segue urn deterrninadoseornentoda fala (CAGLIARI 1995 p 15)

Dizemos que um indivlduo alfabetizado 9 aquele que conhece 0 sistema

alfabetico e que reconhece a rela~o somletra Na maioria das vezes n~o aprendem

como esta relacaose estabelece 0 dialeto local tambem pode ser urn problema do

ponto de vista fonol6gico uma vez que 0 atuno escreve conforme fala

Sabemos que sao 12 vogais Sao 7 as vogais orais lal lei I~ Iii 16 101e

lui e 5 nasais lan len lin lonl e lun (7 orais e 5 nasais) Vogais sao as sons da

fala Vogais nao sao letras Vogais sao fonemas isto 9 unidades sonoras distintivas

da palavra Vogais tem a ver com a leitura As letras que representam as vogais ou

sons da fala tem uma estreita rela~o com a escrita

Para a produ~o efetiva dos sons da fala algumas estruturas sao

necessarias 0 ar vern dos pulmoes passa pela laringe e produz sam nas pregas

20

vocais Esse sam e entao modificado no trato vocal ou na caixa de ressonancia 0

trato vocal e que de a caracteristica especifica de cada som

Por examplo sa 0 ar sai mais palo nariz do que pal a boca temas os sons nasais

como na pronuncia das letras m e n Se 0 som e produzido durante 0 fechamento

dos labios temos os sons das letras p e b No caso dos fonemas Itl e Idl sao

consoantes linguodentais Uma surda (It) A outra sonora (Id)

Quando esse mecanisme da fala asta alterado temas urn fen6meno que econhecido atualmente como dislalia au disturbio articulat6rio No case das crianyas

o problema pode sar decorrencia de urn atraso no desenvolvimento e de alteracOes

na habilidade motora au no comando do sistema nervoso central No case dos

adultos podemos pensar em trocas articulat6rias dos fonemas - como Falar Craudia

em lugar de Claudia ou de sl1abas A pessoa faz essa altera~o muitas vezes em

decorrncia do seu meio cultural

Sobre isso Adams Foorman Lundberg e Beeler afirmam que

Parte da dificuldade de se dcscnvolver consci~ncia fon~mica e que de umapalavra a outra e de um falante a outro a som de um delcnninado fanepode variar consideravelmcntc Esses tipos de variacentes na fonna fuladaque nAo indicam uma diferema de significado sAo chamooas de alaronesde um fonem8 Por exemplo a pronuncia de sal na maior parte du regiOesdo Brasil rima com pau ja que ambos s~o produzidos com (u] finalenquanto que em alguns Jugares sal 56 rimar com sinal pOise produzidocom (I] Da mesma forma as pronuncas das vDgltlis variam muito entreregiOesdialetos e individuos (2006 p22)

A gramatica ensina que antes de P e B nao se escreve N e sim M mas nao

explica nada Entretanto se reparamnos bem Ibl Ipl e Iml sao fonemas bilabiais 0

fonema In e linguodental Por isso devemos escrever M e n~o N E pois uma regra

fonol6gica Portanto uma boa explicayao do fenOmeno fonatica promove a

conscietncia fono16gica da crianca

Sem um trabalho ccnsistente da escola as trocas de letras simetricas por

exemplo tendem a persistir por toda vida escalar Em alguns casas claro com

21

menes freqCH~ncia Qutros uma sind rome que acompanhara a crian9a a jovem e 0

adulto par toda sua vida

E necessaria 0 trabalho de reeducarao linguistica isto a formar a

consciemcia fonol6gica dos sons da fala Ensinar bern as vogais e as consoantes da

lingua materna E esta consciencia fonologica ou Iinguistica que fara com que a

crian ao escrever palavras com letras simetricas (p b p q) pense e repense

sobre 0 processo da escrita alfabetica

Uma das conseqOencias da falta de consciencia fonol6gica at na escrita

formal os alunos saltarem grafemas par exemplo caisa ela escreve coia ou

ainda gI6bulogobulo

Todavia e papel tanto da familia quanta dos educadores verificar esta

dificuldade na fala da crianca pois sem ajuda da familia as professores naa podem

obrigar aquela crianca a procurar urn apoio Ao ser detectada qualquer dificuldade

da crianta para adquirir essa consciemcia fonol6gica - mais comum perto dos 6 anos

- 0 professor devera encaminha-Ia ao fonoaudi61ogo principal mente S8 a crianta for

para a primeira serie pois S8 n~o acontecer desta forma ela podera ter maiores

problemas no processo de aquisitilo da leitura e escrita

22

A CRIAN~A DE 6 AN OS E A CONQUISTA DA LlNGUAGEM ESCRITA

Sabe-s8 que a concepcyao e a com preen sao do que e infancia crianca e

desenvolvimento tern passado par inumeras transformacentes nos ultimos tempos

Aos 6 anos a crianca jil e capaz de S8 expressar com desenvoltura Seu

vocabulario torna-S8 cada vez mais rico a medida que ela entra em contata com a

leitura e com pessoas mais velhas Em S8 tratando do desenvolvimento motor Bee

afirma que Quase todas as habilidades basicas estao completas par volta dos 6 au

7 anos de idade Assirn urna crianca de 6 au 7 anos pode correr e provavelmente

driblar urna bola de basquete mas nao tazer as duas coisas ao mesma tempo(

1996 p 121)

Segundo Derville ~cada fase de desenvolvimento e acompanhada de certas

necessidades especificasmiddot (1976 p163)

Angotti em seu livro 0 TRABALHO DOCENTE NA PRE-ESCOLA cita que

a crianca deveria ser entendida como Urn ser repleto de potencialidades a

semente do futuro que traz dentro de si tudo aquilo que podera vir a ser 0 germe de

toda atividade que esta par ser realizada (1994 p 9)

A mesma autora complementa a inf~ncia deve ser reconhecida como fase

essencial da vida do homem e da humanidade (id1994 p 9)

31 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIAN~A DE 6 AN OS NAS PERSPECTIVAS

DE PIAGET WALLON E VYGOTSKY

Em seus estudos Piaget propos que 0 desenvolvimento ocorre

descontinuamente em uma seqOencia de quatro estagios

Sensoria-motor 0-2 anos

Pre-operat6rio 2 aos 6 anos

23

Operatorio concreto 7 aos 11 anas

Operat6rio formal 12 anos em diante

No entanto a crian9B passa de urn estagia para Qutro adquirindo

qualitativamente novas modos de entender 0 seu mundo

Segundo Piaget a crianca de 6 anos esta no estagio pre-)peracional

Nesta rase a crianca vai construindo a capacidade de efetuar operayOesl6gico-matemslicas (seriacio dassificayao) Ela aprende por exempto acofOC3r objetos do menor panl 0 maior a separa-Jos por tamanho cor

forma etc (CRAIDYe KAERCHER 2001 p31)

Segundo Santana

A crian9i pre-operacional demonstra como aquisi~o primordial acapacidade de representar Essa represenlaryAo e exercida atraves daimitacao do desenho do jogo simb6lico da imagem mental e da linguagem

ralada (1998 p 34)

Ainda neste estagio a crian9B nao consegue entender 0 estado inicial e 0

est ado final de algumas transformac6es Exemplo ao jogar uma bola nao can segue

reproduzir esquematicamente as passos sucessivos ou eaminho percorrido par ela

Mas dentro deste periodo a eriancatern capacidade de raciocinio vollado ao ponto

de inieio par exemplo duas filas de botoos (com quantidades iguais) sendo uma

com as botOes mais proximos e a outra com botOes rnais espalhados De acordo

com Pulaski Piaget afirma que

A crionya pre-operacional diz que a fileira dupla ou e5palhada contem maiornumero de botOe5 Se em vez de serem afa5tados os botOes de urna dasfileiras originais forern aproxirnados ficando bern juntos a crianca afinna

que a fileira mais curta conlem um nlJrnero menor (1986 p 47)

Algumas caraeteristicas sao pertinentes a esta fase

bull A erian9a e egocentrica centrada em si mesma e nao consegue se

eolocar abstratamente no lugar do outro Aeredita ser 0 centro do

mundo e de que todas as pessoas pensam como ela

24

Pulaski afirma ainda que

Oulra caracteristica do pensamenla egocentrico e conhecida comoanimismo A crianya acredita Que 0 mundo dOl naturez3 e vivo consciente e

dotado de objetivos da mesma forma que ela (1986 p 55)

bull Nesta fase a crianya da vida a seres inanimados

Nao aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicaryao (8 fase dos par

ques)

bull Ja pade agir par sirnulayao como se

bull Possui percepcao global sem discriminar detalhes

bull Deixa-se levar pela aparencia sem relacionar fatos

Em S8 tratando de linguagem e comum cuvir a crianya pre-operacional

falando consigo mesma Segundo Pulaski existem tres categorias que abrangem 0

discurso egocentrico

1 Repetilaquo4lo na qual a crianca eeoa palavras e frases peto simples prazerde falar de dominar novos sons como middotentulho~ au C8C8lu

2 Mon6logo no qual a criancn fnlo consigo mesrna como se pensasse emVOl alta ou tecesse comentanos continuos sabre suas ayOes -quero fazeraquere desenho aIL quero desenhar stguma coisa eu quem You precisarde urn pedaCO grande de papel para fazer isso agora quem fazer oulracoisati

3 Monofooo coretivo no quat a crianca fata ao lado das oulras em vez defalar corn elas da rnesma forma que brincam lado a lado no jogo paraleloporern nAo umas com as outras A presenca de Dutra criancn parece servircomo um estimulo a conversayao embora nenhuma das duas ouya au

responda a Dulr bull (1986 p 106)

Vygotsky ao contrario de Piaget naG classifica a crianca par idade ou

periodo Segundo Freitas Vygotsky considera 0 desenvolvimento cognitiv~ como

uma aquisiltBo cultural explicando a transformacao dos processos psicol6gicos em

complexos por meio de mudancas quantitatlvas e qualilativas na evolugiio hisl6rica

dos fenomenos (1994 p 88)

25

Em outras palavras 0 ser humano se maida em contato com 0 meio no qual

esta inserido Desta forma nao S8 pode classificar os estagios de desenvolvimento

pois segundo a teoria de Vygotsky este sera dara pela interferencia do meio Sobre

isso Foulin e Moichan afirmam que

A abordagem vygotskyana irwerte a ordem dOlS relacdes entre 0desenvolvimento aprendizagem e a educatao lais como as compreendidapor Piaget Na concepyao piagetiana as capacidades de aprendizagemdependem do niyel de desenvolvimenlo do individuo au seja e 0desenvolvimento COQnitivo que GOodciana 85 c1pacidtldes deaprendizlIoem Jt Vygotsky sustenta a causatidade inllersa a caraderfsticapredominante de nossa hip6tese e a noyAo de que os processos dedesenvolvimento n~o coincidem com aqueles dOl aprendizagem mas 0seguem ( 2000 p 39)

Segundo Vygotsky 0 desenvolvimento se da por maio da rela980 com a

outro e com 0 meio Todavia 0 desenvolvimento e impulsionado pela linguagem

Enquanto Piaget defende que a estrutura980 do organismo precede 0

desenvolvimento para Vygotsky e 0 proprio processo de aprender que gara e

promove 0 desenvolvimento das estrutras menta is superiores

De acordo com Castorina Ferreiro Lemer e Oliveira

Para Vygotsky a aprendizagem esla relacionada ao desenvolvimento desdeo inicio dOl vida humana sendo urn ClSpecto necessario e universal doprocesso de desenvolvimento das funcentes psicof6gicas culturalmenleorganizadas e especificamente humanas 0 percurso de desenvolvimentodo ser humano e em parte definido pelOS processos de maturtuJo doorganismo individuais pertencentes a esptkie humann mas e aaprendjl~gem Que possibjJjala 0 despertar de processes inlernos dedesenvolvimento que se nao (osse 0 conlato do individuo como urndeterminado ambiente cultural nao ocorreriam (2003 p 56)

Em outras palavras 0 ser humane nasce dotado de certas caracteristicas

que sao proprias da especie humana mas as chamadas funcoes psicol6gicas

superiores aquelas que envolvem consciimcia intencao planejamneto acentes

voluntarias e deliberadas dependem do processo de aprendizagem (CASTORINA

FERREIRO LERNER E OLIVEIRA 2003 p 56)

26

Para explicar as estruturas mentais superiores Vygostsky junta mente com

seu colaborador Leontiev utiliza-s9 da seguinte experiencia que visava fornecer

elementos para a compreensao do papel dos signos mediadores na aten~o

voluntaria e na memoria Era urn jogo no qual as integrantes nao podiam falar

algumas palavras proibidas ao serem questionados no reterido experimenta sabre

algumas cores

n8 prlmeira rase do experimento 0 pesquisador formulava as perguntasoralmente e a crian~ simptesmente as respondia como no jogo originalSua resposta era considerada errada se falasse 0 nome das coresproibidas Numa ~unda fase a mesma brincadeira de perguntas erespostas era feila mas a crlsnya recebie cartOes cotoridos que podiautilizar se quisesse como auxiliares no jogo Algumas crianlfas passaramentAo a utilizar os COlrt6escomo suportes externos para a sua atencAoememOria separavam 05 cartOes com as cores proibidas eantes deresponder its perguntas olhavam para os cartOes como se estivessemconsultando uma fonte de informacyAo(OLIVEIRA 1995 p 32)

De acordo com Oliveira a teoria de Vygotsky cita que

o processo de desenvolvimento do ser humano marcado par sua interayAoem determinado grupo cultural se da de fora para dentroft 1510eprimeiramenle 0 individuo realiza ayOes externas que sao interpretadaspelas pessoas a seu redor de acordo com as significados culturalmenleeslabelecidos A partir dessa interpretayao e que sera passivel paflt 0individuo atribuir signlficados a suas pr6prias acOese desenvolverprocessos psicol6gicos interno5 que podem ser interpretados par ele p6prioa partir dos mecanimsos estabetecidos par melD dos c6digoscompartithados pelos membros desse grupo (1995 p 39)

Em rela9~o a linguagem Vygotsky afima que

A crianGB primeiramenle utiliza a fala 5Ocializada corn a funcAo decomunicar de manter um contato social Com a desenvolvimento e que elapassa a ser capaz de utilizar a linguagem como inslrumenlo depensamento com a funyao de adaptacyAopessoal Isto e a intemaliza9Aodo discurso e urn processo gradual que se complefara em fases maisavanlfadas da aquisicyAoda tjnguagem~(OLIVEIRA 1995 p 52)

Vygotsky apresenta uma forma para compreender as rela~es entre

desenvolvimento e aprendizagem Segundo ele ha uma zona de desenvolvimento

proximal que se refere a disttmcia entre 0 nivel de desenvolvimento real -

determinado atraves da solu~o de problemas pela crianlta sem ajuda de alguem

mais experiente - e 0 nivel potencial de desenvolvimento - elrmi atraves da

27

solU980 de problemas sob a orienta~o de adultos au em colabora920 com crian9Bs

mais experientes

VYootskydenomina a capacidade de realiztlr tarefas de forma independentede nivel de desenvolvirnenlo real Para ele 0 nlvel de desenvolvimento realda crianfYCIWllactertza0 desenvotvimento de forma retrospectiva ou sejarefere-se as etapas ja alcancadas (OLIVEIRA 1995 p 59)

Sobre 0 nivel de desenvolvimenlo polencial Vygolsky afirma que

E a capacklade de desempenhar tarefes com a ajuda de adulto5 ou decompanheiros mais capazes Hit taretas que uma crianyen8 nolloe CilpaZ derealizer sozinha mas que se toma capaz de realizar se alguern Ihe derinstrucentes filer ums demonslra~o fornecer piSISSou der assisl~nciadurante 0 processo (OLIVEIRA 1995 p 59)

E por zona de desenvolvimento proximal entende-se que

A zona de desenvolvimenlo proximal retere--seassim ao caminho que 0individuo vai percorrer para desenvover funcOesque estao em processo deamadurecimento e que se tomarao funcentes consolidadas deamadurecimento e que se tornarao funcentes consolidadas estabelecidas noseu nivel de desenvolvimento real (OLIVEIRA 1995 p 59)

Acerca da zona de desenvolvimento proximal Foulin e Mouchan afirmam

que ~a tese de Vygotsky significa antes que as capacidades de aprender de urna

crianca nao devem ser confundidas com a nivel alcancado em dado momenta ~

(2000 p 39)

Em sua teoria Vygotsky caloca a sua visao sabre 0 papel da escola

Segundo Ferreira middotpara Vygolsky a escola e 0 lugar da producao social de signos e

e par maio da linguagem que se delineia a possibilidade da constru920 de ambientes

educacionais com espaco para crian9Bs descobertas e apropria90es da ciencia

produzida na hisl6ria humana (1994 p 94)

Segundo Frawley em seu livre VYGOTSKY E A CIENCIA COGNITIVA

A crlzmya nasGeem urn mundo pre-estruturado A innu~nGiado grupo sabrea criama comeca muito antes do nascimento tanto nas circunsUlnciasimplfcitas hist6ricas e socioculturais herdadas pelos individuos como n05

28

preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)

Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que

De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)

Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de

aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma

atividade mais complexa Segundo Freitas

Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser

relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)

Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon

A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)

Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da

consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~

para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)

Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio

categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a

conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu

conquistar ate entao ( p28)

De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos

29

a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)

A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a

para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo

que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez

que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura

e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar

sistematizar e produzir novas conhecimentos

30

4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR

Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-

escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos

termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do

magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental

(2005 p19)

Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a

entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do

conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em

Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e

necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada

foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais

da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da

educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar

buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de

professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es

em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)

Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e

circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos

e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e

utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar

dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a

importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que

pode disponibilizar assas oportunidades aos professores

1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno

31

De acordo com Garcia

A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)

A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos

professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor

que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante

devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem

continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre

iSso Ferreira afirma que

A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)

A mesma autera ainda complementa que

A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)

Segundo Ferreira

Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)

A mesma autera ainda argumenta

Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)

Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos

professeres e gestores conforme afirma Kramer

32

Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)

Segundo Kramer

A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)

De acordo com LiMneo

As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)

Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que

NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)

Em se tratando da forma~o de professores que atuam como

alfabetizadores percebe-se que

Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)

A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um

papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)

Ainda segundo 0 mesmo autor

Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)

33

Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo

de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando

Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que

atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito

generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os

profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern

poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula

pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem

professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera

exigido no cotidiano de uma sal a de aula

As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para

que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva

34

5 PESQUISA DE CAMPO

51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA

A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas

Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria

Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)

questoes abertas dentre as quais S8 investigou

bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo

Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II

bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a

concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia

posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0

bull Sabre os cursos de capacita~o para professores

bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e

expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao

bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar

em relacao a alfabetizacao

De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de

Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino

Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que

todas possuem 0 Jardim III

Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta

pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e

aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)

1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57

35

No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as

docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a

concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0

encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados

assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios

para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de

ensina

Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no

Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores

uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem

o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a

escolha pel a utilizacao dos mesmas

E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a

Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga

entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder

Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II

destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos

52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO

o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome

idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora

entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de

ensino-aprendizagem da leitura e escrita

5 A~ndice pagina 58

36

o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas

naD 0 devolveu

Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o

numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo

GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA

I Ouantidade de Alunos por Turma

504540

_ 35

~ 30 25sect 20bull 15

105

I---------

- f--- --- F=

I------ f-----n-I I------ --

10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade

Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par

turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma

quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos

No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8

encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de

alunos par turma

Em relacao a idade das professoras percebe-se que

37

GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS

Jdade par Professoras

4540

_ 35

~ 30

~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0

20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos

Idade

A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa

elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846

Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta

forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao

profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias

mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos

No que diz respeito a formayao docente

GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS

SuperiorCompleto

Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)

Formltv~o

Formaltao par Professoras

38

Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem

p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769

ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de

pedagogia

E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem

sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de

aula

Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria

tern pouco tempo de trabalho nessa area

GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO

Exp na Alfabetiza~iio par Professoras

45

40 ~~====~-------------------------------------_ 35

~ 30

~ 25 202 15c 10

5

1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal

Tempo

Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e

apenas 769 tern mais de 16 anos na area

Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma

professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta

pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e

linguagem como urn processo de interacaosocial

39

~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)

Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto

indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern

uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas

expectativas

Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas

MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)

~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a

alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos

~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)

Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar

teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a

seguir

GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA

40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras

i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I

Autores

De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar

teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro

seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz

Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4

A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa

capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a

formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o

Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa

forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais

muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo

que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao

Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que

a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo

GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS

41

Recursos Utilizados por Professoras

~

~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0

~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados

Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido

de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica

educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia

Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso

De acordo com as professoras

05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)

Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)

Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl

Em relacao ao livro didatico

GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO

42

Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei

NOo Nao Retpondu

Utilizl 0 Livro Diditico

Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico

Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de

aula E 1538 optaram por nao responder

Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio

norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser

usado por ele

Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre

didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento

Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)

Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)

~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )

~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)

middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)

43

Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora

encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as

professoras entrevistadas as principais dificuldades sao

bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do

grande numero de alunos em sala

bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada

bull Distraltao dos alunos

bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores

bull Problemas de aprendizagem

bull Falla de apoio pedag6gico

Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas

professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos

especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao

um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que

indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e

quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a

segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a

Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo

53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS

o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas

utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao

G A~ndice pagina 89

44

Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala

de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa

investigativa

Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e

respectivamente professora 1 professora 2 professora 3

ESCOLA 1

Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em

pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma

foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da

epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III

No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8

centra na figura do professor

Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta

Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante

rispida alterando a voz com frequencia

Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a

incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa

sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda

atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora

volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando

convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a

desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo

7 A~ndice pagina 90

45

Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se

satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou

absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do

assunto e conhecer alguns te6ri005

ESCOLA 2

Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do

conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras

estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao

demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8

encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no

qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na

verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade

de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste

indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do

desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma

expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores

Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema

sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma

medida para soluciomi-Io

Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos

naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os

requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae

~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9

46

como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras

alfabetizadoras

ESCOLA 3

Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em

pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de

maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F

Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que

a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au

revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam

interesse no aprendizado de seus filhos

Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar

insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a

mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais

10 auendice ooQina 92

47

6 CONSIDERACOES FINAlS

A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi

passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao

processo de alfabetizaciio

Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas

Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas

outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia

entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de

desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de

alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes

a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no

capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar

Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos

de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao

no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as

demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos

funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto

segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco

acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas

metodologicas

Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as

professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas

atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de

maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como

48

sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam

o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita

Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de

alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de

hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais

adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem

esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias

acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz

poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para

compreender a fun~o social da escrita

E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo

aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia

fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as

elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente

explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No

en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna

ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as

alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem

Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de

comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da

escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD

acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei

indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez

que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0

processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo

49

sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem

suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo

Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao

como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a

seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn

planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo

Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das

professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos

par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es

perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par

turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao

conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que

consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios

seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a

ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar

referido

Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as

alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser

respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um

atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se

refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo

docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente

A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa

de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar

50

Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras

desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus

limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas

estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual

os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou

jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as

oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua

Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico

pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se

deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los

Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da

escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da

questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura

e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo

fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao

adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades

Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e

escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente

apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa

realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores

alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e

aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao

A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram

alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo

51

A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as

escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que

fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a

pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e

oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso

Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna

importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma

delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de

Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o

pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras

alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo

au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque

e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam

as exigencias como uma melhor formatao

Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa

rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei

apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80

para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos

que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o

Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como

a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de

trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos

professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o

continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao

52

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55

APENDICES

56

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I

As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren

Data 04 de abril de 2006

Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki

Funyao Pedagoga

o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO

01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo

02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio

03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos

04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de

alfabetizaltao que esta presente nela

05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento

dessa concepcao

06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que

possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica

do municipio

07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental

08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com

qual formayao 0 que se espera deste profissional

09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual

10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de

Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

~J~

t )-= I (L

-f

76

_-L_

t r )--__

~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

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RESUMO

o presente trabalho visa identificar as principais dificuldades que as professoras da

rede municipal de Campo Largo encontram ao alfabetizar crianyas de 6 anos que

estao iniciando esse processo A metodoiogia comtempla urna pesquisa bibliografica

sabre pontos importantes como a concepltlode a~abetizaltlodiferenciaiio entre

lingua linguagem e fonetica tambem sao abordados aspectos relevantes referentes

a faixa elaria estudada nas perspectivas de Vygotsky Piaget e Wallon Alem da

revisao bibliografica tambem foi feita urna pesquisa de campo com professoras de

Jardim III da rede municipal de ensino de Campo Largo com a objetivo de

sistematizar e analisar as principais dificuldades enfrentadas pelas mesmas no inicio

do processo de alfabelizaltlodas crianyas de 6 anos

PALAVRAS CHAVES Alfabetizaao dificuldades fonetica

SUMARIO

1 INTRODUCAO bull B2 ALFABETIZACAO 1121 0 QUE Eo ALFABETIZACAO 1122 0 QUE Eo L1NGUAGEM 1523 0 QUE Eo LINGUA 1724 FONOLOGIA 183 A CRIANCA DE 6 ANOS E A CONQUISTA DA UNGUAGEM ESC RITA 2231 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIANCA DE 6 ANOS NAS PERSPECTIVASDE PIAGET WALLON E VYGOTSKY 224 FORMAltAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR 305 PESQUISA DE CAMPO 3451 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1-ENTREVISTA 3452 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 11-QUESTIONARIO 3553 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS 436 CONSIDERACOES FINAlS 47APENDICES 55

GRAFICOS

GRAFICO 1 QUANTI DADE DE ALUNOS POR TURMA 36GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS 3-GRAFICO 3 FORMAcAo DAS PROFESSORAS 37GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO 38GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTAltAO TE6RICA 39GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS 40GRAFICO 7 UTILIZACAo DO LlVRO DIDATICO 41

8

INTRODUCAo

A alfabetizacao tern sido urn tema bastante discutido entre pais e

professores indicando a preocupacao dos mesmas em relacao a sua fslevanGia

para 0 processo educativo e 0 sucesso escolar

o presente trabalho tem como tema as dificuldades do docente na

alfabetizaao de criamas de 6 anos

o presente trabalho justifica-se pela necessidade de identificar as principais

dificuldades que as docentes encontram no processo de alfatizaltao da crianya de 6

anos 0 tema surgiu ap6s urn estagio realizado em uma turma de11 seria ende S8

verificou as dificuldades que a professora tinha 80 alfabetizar

A pesquisa que segue refere-s8 a uma refiexao acerca da constru9BO da

alfabetizaao e das principais dificuldades encontradas pelos educadores

levantando a seguinte questao Que conflitos 0 professor alfabetizador pode

enfrentar no processo educativo da criama de 6 anos que esta aprendendo a ler e a

escrever

Desta forma essa pesquisa tern como objetivos 1) investigar quais as

principais dificuldades que os professores da Rede Municipal de Campo Largo

encontram aD alfabetizar criantas de 6 anos que est~o iniciando esse processo

identificar os conceitos de alfabetizaltljo presentes na pratica dos professores da

2)Rede Municipal de Campo Largo 3)caracterizar a crian de 6 anos segundo as

perspectivas de Piaget Wallon e Vygotsky 4)verificar junto a Secretaria de

Educaltljo do Municipio de Campo Largo as ac6es pertinentes ao processo de

alfabetizacao realizadas nas escolas do municipio 5)identificar par meio de

questionario aplicado com as professoras de Jardim III da Rede Municipal de Campo

9

Largo as suas dificuldades para trabalhar 0 processo de aquisicao da leilura e

escrita-alfabelizacao

Metodologicamente iniciou-se pela pesquisa bibliografica uma vez que esta

at sem duvida urna das fantes mais importantes de pesquisa e constitui etapa previa

a ser feita em urn processo de pesquisa Segundo Lakatos e Marconi ~a sua

finalidade e colocar 0 pesquisador em cantata direto com tude 0 que foi dilo escrito

ou filmado sobre determinado assunI0(1996 p66) A pesquisa bibliografica aponla

aspectos relevantes para 0 professor fundamentar a sua pn3tica Em seguida com a

pesquisa exploratoria que e uma modalidade de pesquisa descrilivaSegundo Gil

ala visa proporcionar maior familiaridade com 0 problemacom vistas a torna-Io

explicito ou a construir hip6teses tendo como objetivo principal 0 aprimoramento de

ideias ou a descoberta de intuicentes(1991 p 45) Nesse sentido Mattar afirma que

esse tipo de pesquisa e particularmente util quando se tem uma nocaomuito vaga

do problema de pesquisa(1999 p80) Atravs do conhecimento mais profundo do

assunto em questilo busca-se estabelecer melhor 0 problema de pesquisa alraves

da elaboracao de questOes de pesquisa ou desenvolvimento de hipotases

explicativas para as fatos e fen6menos a serem estudados

Assim a pesquisa aconteceu de forma gradual au seja apas a aplica~o de

um questionario sentiu-se a necessidade da aplicacao de um outro bem como a

observa~o da pratica docente das professoras envolvidas Os instrumentos de

coletas de dados foram Observa~o questionario entrevista com posterior analise

dos dados levanlados

o capitulo 2 conceitua a alfabetizacao alem de explicitar os conceitos de

linguagem e de lingua Para tratar da alfabetizacao serao utilizadas as ideias de

Cagliari (1998) Ferreiro e Teberosky (1994) e para definir 0 conceito e linguagem

10

serao abordados estudos de Smolka (2003) Feil (1984) e Lyons (1981) e para

melhor definir a lingua serao utilizadas relerElnciasde Saussure (1977) e de Cabral

(1974)

Compreender que as sons da fala sao definidos como fonemas e que estes

sao representados por letras e se dilerenciam as palavras e de seu significado

quando lidos e que S8 faz necessaria 0 estudo da lingua

Nesse sentido tomando como para metro as niveis de consciencia

fonologica que as crianyas de sels anos podem ter sen~oanalisadas as praticas que

propiciam essa aprendizagem - condit8o determinante para a criancacompreender

o sistema alfabetico bern como as principals dificuldades f6nicas das crianyas Para

iSso serao utilizadas as ideias de Cagliari (1995) e de Adams (2006) Sera

abordada tambem a importancia de diagnosticar os problemas lonologicos para que

estes nao interfiram no aprendizado da leitura e da escrita posteriormente

No capitulo 3 serao utilizadas as perspectivas de Piaget Wallon e Vygotsky

a fim de caracterizar 0 desenvolvimento das criancasde seis anos Abordando as

aspectos cognitivos afetivDS da interarao al8m do aprimoramento da linguagem

oralidade e escrita pertinentes a essa faixa etaria tendo ainda a contribuicao das

ideias dos autores como Dantas (1992) Oliveira (1992) e Taille (1992) e ainda

Craidye Kaercher (2001) 0 capitulo 4 se constitui da analise de dados coletados a

partir da pesquisa de campo realizada com a Secretaria Municipal de Campo Largo

e com as professoras de Jardim III da Rede Municipal de ensino para apontar as

determinantes historioos dessa pratica pedagogica E par fim nas consideraltOes

linais sao leitas refiexoes a respeito da tematica articulando a base teorica e os

dados levantados no campo e apresentadas algumas sugestOes para futuras

investigaltOes sabre a mesma tematica

11

2 ALFABETIZAltAO

Atualmente aD S8 falar no processo de alfabetizayao sabe-se que este

pode abordar dilerentes perspectivas de trabalho Para tanto a seguir serao

apresentadas varias concepcOesde drterentes autores

21 0 QUE E ALFABETIZAltAO

Segundo Cagliari no seu livra Alfabetizando sem 0 ba-be-bi-b6-bu

A1fabetizar e urn trabalho que parte da renex-ao sabre 0 processo dealfabetizacao tornando conscientes para 0 profesiOf e 0 atuno as ~rilS dedecifracao da escrita (1998 p 8)

Allabetizar nao e simplesmente um processo me~nico de memoriza30 de

c6digos e simbolos da linguagem escrita Sabemiddotse que atualmente poucos sao as

prolessores que trabalham a elaboraao do conhecimento da linguagem escrita com

as crian~s pelo contrario 0 cotidiano da grande maiaria das classes de

alfabetiza~o S8 restringe a repeticao em coro de silabas palavras e frases

desarticuladas descontextualizadas e portanto sem sentido

A escrita e urn registro das nossas ideias emo90es pianos e experi~ncias e

a transposiyao da oralidade para signos graficos que articulados comuniquem a

outras pessoas nossas concepyOes

Cabe citar que Cagliari considera de suma importanCjn para 0 trab3tho de

alfltctizD=ZOtii1 CfCiiO cO-ltA1trudo na arrciidizagem da escrita e da lenura como

p31)

12

Todavia e par meio da linguagem que a crianya sera capaz de realizar

mentalmente acentes que possibilitem a comunicacao a produ~o e a necessaria

reflexao do usa funcional da linguagem escrita

Ferreiro e Teberosky complementam ainda que atfabetizayao e a

capacidade de utilizar a linguagem com lunlaO comunicativa isto e como

instrumento de expressao e compreensao de significados ou conteudos (1991 p

17)

Ao analisar as diferentes conceitos apresentados podemos reiterar a

olfabctizacao como urn proccsso que transcende a memorizayao de c6digos e

simbolos da lingurlgem ecrit leando c em ent fI C~ln-irli 01 cri1n~rt de

r0(11i7lf rnrn+--rrrJ -fo iQ --ibull---cIIm a ri---tnll~O 1e hip6teses para

com a escrita padrao

Sabe~se aue a IinauaJ9r eta lgad3 a c~ t7i~tr C p-- g--tr- 5- bull1-

pomiddottrrfrm c r bullfr-rl ~Il~~~-i1-~r~~Cbull3 rcmiddotnTi1 (jue e euroxprGssa DOr

meio dgtsirn- c cfJ-- rr------_- 0 I- r-~ - c~rrj t--I1 r~ a

form m- -1 rmiddot-middotmiddot+l - ~-~r~~m 1--- bull1- bull 1 ----i5o da ilnqlJaqem

olfilbetizacac

ProCC5~GS B irrtcrlcs fGnffi t==_t-rlo~dv1dlnilo-se em ri1etcdos tradicionais e

conceocoes cOiistruthlista

13

Dentra da propasta tradicianal Icram aplicadas as metadas sintetico e

analitico Sabre 0 metoda sintetico Bregunci afirma que

Os primeiros metodos aplicados ao ensino da lingua escrita pertencem aurna vertentc que valonza 0 processo de sintese Nela se induem asmetoda de solelracao 0 fOnico 0 silftbico tend8ncias ainda fortementepresentes nas proposta didaticas aluais Tais metodaS privilegiam asproceS50S de decodificacAo as relacentes entre fonemas (sons au unidadessonora) e grafemas (tetras au grupos de letras) e urna progressAo deunidades menores (letrQ fonema silaba) a unidades mals complexas(palavra frase texto) Embora focalizem capacidades essenciais aoprocesso de alfabelizayao - sobreludo a conscilncia fonol6gica e aaprendizagem do sistema conventional dn escrita - tais metodas quandoulilizados parcialmente e de forma exclusiv8 apresentam IimilacOes ntioexploram as complexils relacOes entre fala e escrita suas semelhamas ediferencas alem disso pela 6nfase que atribuem a decodificayao resultammuilas vezes em proposlas que descontexlualiUlm a escrila seus usas efuncentes sociais enfatizando situacOes artificiais de treinamento de letrasfonemas au silabas (2004 p37)

Entretanto este metoda consiste fundamentalmente na correspond~ncia

entre 0 oral e 0 escrita entre 0 sam e a grafia

Sobre 0 metoda analitico Bregunci afirma que

Outra vertente de metodos valoriza 0 processo de analise e a compreensliode sentidos propondo uma progressao diferenciada de unidades maisamplas (paravra (rase texto) a unidades menores (silabas ou suadecomposiclio em grafemas e fonemas) SAo exemplos dessa abordagemas metodos de plavr8~o (palavra decomposta em silabas) desentenciayio (sentenyas decompostas em palavras) e 0 global de contos(texlos considerados como ponlas de partida ate 0 tlOilbalho em lorna deunidades menares) - tendencias que tambem pe~istem nas praticasdacentes atuais Esses metodas contemplam algumas das capacidadesessenciais ao processo de aifabetizayAo - sobretudo deg estimulo a leitura deunidades com senlido pelo reconhecimento global das mesmasEntretanto quando incorporados de forma parcial e absoluta acabamenfatizando construcOes artificiais e repetitivas de palavras frases e textosmuilas vezes apenas a service da repeti~o e da memorizayao comobjetivo de manter controle mais rigido da seqGlncia do processo e dasfoonas de interacio gradual da cfiln~ com 8 cscrita (2004 p39)

Em se tratando da conceprao construtivista na decada de 80 surgiu a

tearia de Emilia Ferreiro (1980) e sua colabaradara Ana Teberosky que deixaram a

metodo mecimico de aprendizagem da leitura e escrita para implantar uma nova

concepcao baseada na teoria construtivista de Piaget

14

Nesta nova concep~o a crian~ passou a ser entendida como urn todo au

seja 0 professor precisa valorizar seus aspectos cognitivos motores afetivDS bem

como a realidade cultural dos mesmas

Sabe-sa que as alunos encontram-se durante 0 processo de aquisirao

alfabetica em diferentes niveis de aprendizagem que podem ser subdivididos em

1) Niver premiddotSilflblco - nao se busca correspondencia com 0 sam aship6teses das crian~s sno eslabelecidas em lorna do tipo e da quantidadede grafismo A enanca tenta nesse nlver

Diferencim entre desenho e escrita

Utilizar no minima duas ou t~s tetras para poder escreverpalavra

Reproduzir as tra(fos da escrita de acorda com seu contatacom as formas araficas (imprensa ou cursiva) escolhendo aque Ihe it mais familiar para usar nas sua5 hip6teses deeserita

Pereebe que e preciso variar as caraeteres para ablerpallVras diferenles

2) Nivel Silabico - pode ser dividido entre Silabico e Silabico Alfabetico

Silflbico - a cr1Ilnca compreende que as diferentas narepresenta~o escrita estio relaeionadas com a sam daspalayras 0 que 3 leya a sentir a necessidade de usar umaforma de grafia para cada som Utiliza as simbolos graficosde forma aleat6ria usando apenas consoantes ora apenasvagals ora letras inyenladus e repelindo-as de acomo como numero de silabas das palavras

Silllbieo-Alfabetico - convivem as formas de fazercorresponder 05 sons as formas siltibica e atfabetica e acrianes pode escorher as tetras ou de forma ortogrifica oufoneties

3)Nivel Arrabetico - a erianes agora entende que

A sHaba nao pode ser considerada uma unidade e Que podeser separada em unidades menores

A identifica~o do sam nao e garantia da identifiealtao daletra 0 que pode gerar 85 famosa dificuldades ortografieas

A escrUa supOe a necessidade da analise fomHica daspalavras (ZACHARIAS 2006)

Todavia a construtivisrno nao e urn metoda de ensino mas um modo de

elaboracao e compreensao que reflete as hip6teses acerca daquilo que a crianya

15

pensa a respeito do conhecimento de acordo com a fase de desenvolvimento

biol6gica em que S8 encontra

Ahem disso tal como 0 sociointeracionismo sugere 0 meio no qual a sujeito

esta inserido tarnbam interfere na constru~o do conhecimento Vygotsky traz em

sua teo ria acerca da zona de desenvolvimento proximal 1 a necessidade de

interacao da criantya com Qutras crian9Cls mais experientes ou 0 adulto para ampliar

suas capacidades em vias de serem construidas em conquistas consolidadas

(REGO 1997) podendo renelir e reelaborar suas hip6leses por ora

desestabilizadas conforme as confronta com Qutras escritas

22 degQUE E lINGUAGEM

Nos ultimos anos 0 tema alfabetizacta e sua relayao com as competencias

lingCristicas das crian~s tern sido bastante discutidos na area de educacao A

crian98 que se inicia na alfabetiza9Ao ja it urn falante capaz de entender e se

expressar com a usa da lingua portuguesa com desembaralta e precisaa nas

circunstancias cotidianas em que precisa se camunicar mesma sem saber ler e

escrever As diferentes perspectivas sabre a canceita de linguagem serao

apresentadas a seguir tendo como base a visaa de inumeros autores

Cabe iniciar essa apresenta~o com as concepcoes de linguagem

analisadas per Cagliari que negam a participacao do aprendiz e resumem 0

processo a formas que desprezam a realidade linguistica nas quais

A linguagem npresenta-se como algo que preeisa ser corrigido Ora navida real quando as pessoas usam a linguagem nAo tem esse tipo depreocupayAo elas simplesmente pensam e falam 0 que quiserem do jeitoque aeharem mais conveniente Nenhum fnlanle aeha que fala errado anao ser ns escola ( ) Oulro exemplo 0 fOnioo oonsidera que urne eriancaaprendendo a reconhecer e analisar os sons da fala passa a usar 0 sistemaalfatgtetioo de escrita de maneira melhor Essa ideia revela uma concepyiode linouagem segundo a qual uma pessoa 1ala melhor quando monitoriza

I A distantia entre aquila que 0 individuo e capaz de fazer de forma aut6noma e aquila que realiza emcolaboracao com oulros elementos de seu grupo social

16

as sons que pronuncia 0 Que e falso ( ) Outra concepy3o de linouagernmulto facilmente deteclada atraves da pralica escolar e aquela Queconsidera que a funcAo mals importante da inguagem senao 3 (Jnica e acomunicaltlio (CAGLIARI 1996p41-42)

De acordo com Qutros autores

Sabe-se porem que 0 trabalho com a linguagem oral e urn proces5o deinleraco e ampliaylo da visao de mundo desenvolvimento da compet~nciatextual alraves da feftura e da fala bern como utiliza~o dessa compelenclacomo instrumenlo para a interacAo human a com adequacentes de usa eelaboracAo de discu~o pr6prio com plena interatao com 0 meio (SMOLKA2003 p39)

A linguagem e considerada como a faculdade que as hornens tern de seentender mediante signos vocais enquanto a lingua constitui modalidade oumodalidades de linguagem As duss nao devem ser confundldas uma vezque a primeira eo simultaneamente produto social da faculdade da linguageme de urn conjunto de convencentes necess8rills adoladss pelo corpo socialque po~sibilita 0 exercicio desta faculdade Ou seja a lingua ~ adquirida ~frula de convencentes enquanto a linguagem e faculdade natural de articular(MICOTTI 190 p23)

De acordo com FElL

A linguagem eo uma caracteristica inata no ser humano e esta presenledesde muito cedo na crianca Sua aquisi~o inicia--se no momento em que acrianya comeya a usar sons diferendados Estes sons vao progredindO namedida em que surgir a necessidade de se comunicar (1984 p19)

Portanto a linguagem diz respeito a um sistema de comunicayao constituido

por elementos que pod em ser gestos sinais sons simbolos au palavras que s~a

usadas para representar conceitos ideias significados e pensamentos Nesta

acepyao linguagem aproxima-se do conceito de lingua

Conforme cita Lyons (Lyons APUD Sapir) A linguagem e um metoda

puramente humano e nao instintivo de se comunicarem ideias emoc6es e desejos

par meio de simbolos voluntariamente produzidos (1991 p 17)

De acorda com Freitas

Durante muito tempo a importancia da linguagem nao fei revelada comosendo capaz de influir na constituicAo do conhecimento face ao paradigmainteracionista-oonstrutivista dominante nn EduCllySO j6 que para Piaget alinguagem nao constitlli urn flilar essencial na construcao da 16gics pelascriamas Foi a partir do Ocidente do pensamento de Vygotsky quecomecaram a surgir novos enfoques a respeito da lingua gem vendo que

17

esta desempenha urn papel decisivo ns construyao do conhecimento(1994 p 103)

Ao analisar as diferentes conceitos apresentados pelos 8utores sabre a

linguagem percebe-se que 0 professor no seu processo de alfabetizar deve ensinar

aos alunos 0 que e urna lingua quais as propriedades e uscs que ela real mente

tem e valoriza-Ia principalmente no inicio do processo de alfabetizalaquoiio

Por isso a alfabetizalaquoiio deve estar ligada a linguagem dominada pelas

crianryas em suas falas espontaneas A espontaneidade no usa da linguagem pela

crianca tern alga de significativ~ que deve ser levado em consideracao apoiando a

escolha dos conteudos alem de valorizar seu valor como novo conhecimento que eaprendido na escola e que predsa de planejamento adequado e estrategias

coerentes significativas e urna compreensao da fun9Ao social e funcional da lingua

23 0 QUE E LINGUA

Sabe-S8 que desde seu nascimento 0 homem esta em cantata com a

oralidade ou seja a lingua materna pois esta e uma caracteristica universal dos

seres humanos

Sabe-se que a lingua e um sistema completo de signos E a fala por sua vez

e uma manifestalaquoiio externa da lingua

Saussure em seu livro CURSO DE LlNGOiSTICA GERAL conceitua lingua

como Mum sistema de signos ou seja urn conjunto de unidades que estao

organizadas formando um todo (1916 p 23 )

o mesmo autor faz uma distin9lo importante entre a lingua e a fala a

lingua e um sistema abstrato um tato social geral virtual a fala ao contn3rio e a

realizatao concreta da lingua pelo sujeito tal ante sendo circunstancial e variavel

(1916 p 24)

18

Segundo Cabral a lingua e urn sistema de valores que se opoem uns aos

outres (1973 p 4)

Considerar 0 aluno como falante nativa da Hngua materna e saber que ele

pode passar suas habilidades da lala para 0 texto escrito desde 0 inicio do processo

de alfabetizayao Nesse contexto a crian~ nao deve S8 preocupar em escrever

corretamente e ainda pode par meio do reconhecimento e memoriza~ao de algumas

palavras constituir urn repert6ria com 0 qual 58 sentira capaz de escrever

comunicar-se e aos poucos compreender 0 sistema alfabetico

Ao S8 falar do trabalho com a oralidade e pertinente ensinar ao aluno a

distin980 entre Fanatica e Fonologia pais urna descreve as sons da fala

compromete-se com 0 significante e a Dutra S8 preocupa com 0 valor coloquial das

letras nas palavras e 0 significado que representam quando lidas A respeito disso

Cagliari afirma que a Fanatica se preocupa em descrever as sons da fata e a

Fonologia em interpretar a valor lingOistico que esses sons tern no sistema de uma

lingua (1995 p 87)

Na lingu8gem humana a escrita e essencialmente representada por signos

lingOisticos Os signos sao a uniao do Significado e do significante a uniao de uma

ideia com os sons da tala representados par meio de c6digos escritos Os sons da

fala sao definidos como fonemas estes sao representados par tetras e diferenciam

as palavras e seu Significado quando lidos Para tanto 0 dominio da lingua enecessaria para que a fala seja inteligivel e produza todos os seus efeitos

24 FONOLOGIA

Sabe-se que a lonetica e lonologia sao areas pertinentes a lingOistica

19

Enquanto a fonetica estuda a natureza fisica da produltaoe da percepcao

dos sons da tala (cham ados de fones) sem preocupa~o com seu significado a

fonologia descreve como funcionam as sons de uma dada lingua Par exemple If 1 e

Ivl no portugues sao unidades distintivas de sam (ie fonemas) Chamamos de

pares minimos palavras que tern significados distintos mas diferem em urn unico

som como faea e vaea

Pode-se dizer ainda que a fanalogia

Faz uma interpretscio dos resultados apresentados pels fone-Hea emfun9ao dos sistemas de sons das linguas e dos modelos te6ricos queexistem pam descrev~middotro (CAGUARI 1995 p 7)

Todas as linguas do mundo desenvolvem urn sistema fonologico proprio

pois

A fala realiza-se atraves de urns cadeia de sons produzindo urn continuosonoro de qualidades variltveis ao longo do tempo Urn ambiente fon61ico oucontexto e constitufdo por tudo 0 que precede ou segue urn deterrninadoseornentoda fala (CAGLIARI 1995 p 15)

Dizemos que um indivlduo alfabetizado 9 aquele que conhece 0 sistema

alfabetico e que reconhece a rela~o somletra Na maioria das vezes n~o aprendem

como esta relacaose estabelece 0 dialeto local tambem pode ser urn problema do

ponto de vista fonol6gico uma vez que 0 atuno escreve conforme fala

Sabemos que sao 12 vogais Sao 7 as vogais orais lal lei I~ Iii 16 101e

lui e 5 nasais lan len lin lonl e lun (7 orais e 5 nasais) Vogais sao as sons da

fala Vogais nao sao letras Vogais sao fonemas isto 9 unidades sonoras distintivas

da palavra Vogais tem a ver com a leitura As letras que representam as vogais ou

sons da fala tem uma estreita rela~o com a escrita

Para a produ~o efetiva dos sons da fala algumas estruturas sao

necessarias 0 ar vern dos pulmoes passa pela laringe e produz sam nas pregas

20

vocais Esse sam e entao modificado no trato vocal ou na caixa de ressonancia 0

trato vocal e que de a caracteristica especifica de cada som

Por examplo sa 0 ar sai mais palo nariz do que pal a boca temas os sons nasais

como na pronuncia das letras m e n Se 0 som e produzido durante 0 fechamento

dos labios temos os sons das letras p e b No caso dos fonemas Itl e Idl sao

consoantes linguodentais Uma surda (It) A outra sonora (Id)

Quando esse mecanisme da fala asta alterado temas urn fen6meno que econhecido atualmente como dislalia au disturbio articulat6rio No case das crianyas

o problema pode sar decorrencia de urn atraso no desenvolvimento e de alteracOes

na habilidade motora au no comando do sistema nervoso central No case dos

adultos podemos pensar em trocas articulat6rias dos fonemas - como Falar Craudia

em lugar de Claudia ou de sl1abas A pessoa faz essa altera~o muitas vezes em

decorrncia do seu meio cultural

Sobre isso Adams Foorman Lundberg e Beeler afirmam que

Parte da dificuldade de se dcscnvolver consci~ncia fon~mica e que de umapalavra a outra e de um falante a outro a som de um delcnninado fanepode variar consideravelmcntc Esses tipos de variacentes na fonna fuladaque nAo indicam uma diferema de significado sAo chamooas de alaronesde um fonem8 Por exemplo a pronuncia de sal na maior parte du regiOesdo Brasil rima com pau ja que ambos s~o produzidos com (u] finalenquanto que em alguns Jugares sal 56 rimar com sinal pOise produzidocom (I] Da mesma forma as pronuncas das vDgltlis variam muito entreregiOesdialetos e individuos (2006 p22)

A gramatica ensina que antes de P e B nao se escreve N e sim M mas nao

explica nada Entretanto se reparamnos bem Ibl Ipl e Iml sao fonemas bilabiais 0

fonema In e linguodental Por isso devemos escrever M e n~o N E pois uma regra

fonol6gica Portanto uma boa explicayao do fenOmeno fonatica promove a

conscietncia fono16gica da crianca

Sem um trabalho ccnsistente da escola as trocas de letras simetricas por

exemplo tendem a persistir por toda vida escalar Em alguns casas claro com

21

menes freqCH~ncia Qutros uma sind rome que acompanhara a crian9a a jovem e 0

adulto par toda sua vida

E necessaria 0 trabalho de reeducarao linguistica isto a formar a

consciemcia fonol6gica dos sons da fala Ensinar bern as vogais e as consoantes da

lingua materna E esta consciencia fonologica ou Iinguistica que fara com que a

crian ao escrever palavras com letras simetricas (p b p q) pense e repense

sobre 0 processo da escrita alfabetica

Uma das conseqOencias da falta de consciencia fonol6gica at na escrita

formal os alunos saltarem grafemas par exemplo caisa ela escreve coia ou

ainda gI6bulogobulo

Todavia e papel tanto da familia quanta dos educadores verificar esta

dificuldade na fala da crianca pois sem ajuda da familia as professores naa podem

obrigar aquela crianca a procurar urn apoio Ao ser detectada qualquer dificuldade

da crianta para adquirir essa consciemcia fonol6gica - mais comum perto dos 6 anos

- 0 professor devera encaminha-Ia ao fonoaudi61ogo principal mente S8 a crianta for

para a primeira serie pois S8 n~o acontecer desta forma ela podera ter maiores

problemas no processo de aquisitilo da leitura e escrita

22

A CRIAN~A DE 6 AN OS E A CONQUISTA DA LlNGUAGEM ESCRITA

Sabe-s8 que a concepcyao e a com preen sao do que e infancia crianca e

desenvolvimento tern passado par inumeras transformacentes nos ultimos tempos

Aos 6 anos a crianca jil e capaz de S8 expressar com desenvoltura Seu

vocabulario torna-S8 cada vez mais rico a medida que ela entra em contata com a

leitura e com pessoas mais velhas Em S8 tratando do desenvolvimento motor Bee

afirma que Quase todas as habilidades basicas estao completas par volta dos 6 au

7 anos de idade Assirn urna crianca de 6 au 7 anos pode correr e provavelmente

driblar urna bola de basquete mas nao tazer as duas coisas ao mesma tempo(

1996 p 121)

Segundo Derville ~cada fase de desenvolvimento e acompanhada de certas

necessidades especificasmiddot (1976 p163)

Angotti em seu livro 0 TRABALHO DOCENTE NA PRE-ESCOLA cita que

a crianca deveria ser entendida como Urn ser repleto de potencialidades a

semente do futuro que traz dentro de si tudo aquilo que podera vir a ser 0 germe de

toda atividade que esta par ser realizada (1994 p 9)

A mesma autora complementa a inf~ncia deve ser reconhecida como fase

essencial da vida do homem e da humanidade (id1994 p 9)

31 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIAN~A DE 6 AN OS NAS PERSPECTIVAS

DE PIAGET WALLON E VYGOTSKY

Em seus estudos Piaget propos que 0 desenvolvimento ocorre

descontinuamente em uma seqOencia de quatro estagios

Sensoria-motor 0-2 anos

Pre-operat6rio 2 aos 6 anos

23

Operatorio concreto 7 aos 11 anas

Operat6rio formal 12 anos em diante

No entanto a crian9B passa de urn estagia para Qutro adquirindo

qualitativamente novas modos de entender 0 seu mundo

Segundo Piaget a crianca de 6 anos esta no estagio pre-)peracional

Nesta rase a crianca vai construindo a capacidade de efetuar operayOesl6gico-matemslicas (seriacio dassificayao) Ela aprende por exempto acofOC3r objetos do menor panl 0 maior a separa-Jos por tamanho cor

forma etc (CRAIDYe KAERCHER 2001 p31)

Segundo Santana

A crian9i pre-operacional demonstra como aquisi~o primordial acapacidade de representar Essa represenlaryAo e exercida atraves daimitacao do desenho do jogo simb6lico da imagem mental e da linguagem

ralada (1998 p 34)

Ainda neste estagio a crian9B nao consegue entender 0 estado inicial e 0

est ado final de algumas transformac6es Exemplo ao jogar uma bola nao can segue

reproduzir esquematicamente as passos sucessivos ou eaminho percorrido par ela

Mas dentro deste periodo a eriancatern capacidade de raciocinio vollado ao ponto

de inieio par exemplo duas filas de botoos (com quantidades iguais) sendo uma

com as botOes mais proximos e a outra com botOes rnais espalhados De acordo

com Pulaski Piaget afirma que

A crionya pre-operacional diz que a fileira dupla ou e5palhada contem maiornumero de botOe5 Se em vez de serem afa5tados os botOes de urna dasfileiras originais forern aproxirnados ficando bern juntos a crianca afinna

que a fileira mais curta conlem um nlJrnero menor (1986 p 47)

Algumas caraeteristicas sao pertinentes a esta fase

bull A erian9a e egocentrica centrada em si mesma e nao consegue se

eolocar abstratamente no lugar do outro Aeredita ser 0 centro do

mundo e de que todas as pessoas pensam como ela

24

Pulaski afirma ainda que

Oulra caracteristica do pensamenla egocentrico e conhecida comoanimismo A crianya acredita Que 0 mundo dOl naturez3 e vivo consciente e

dotado de objetivos da mesma forma que ela (1986 p 55)

bull Nesta fase a crianya da vida a seres inanimados

Nao aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicaryao (8 fase dos par

ques)

bull Ja pade agir par sirnulayao como se

bull Possui percepcao global sem discriminar detalhes

bull Deixa-se levar pela aparencia sem relacionar fatos

Em S8 tratando de linguagem e comum cuvir a crianya pre-operacional

falando consigo mesma Segundo Pulaski existem tres categorias que abrangem 0

discurso egocentrico

1 Repetilaquo4lo na qual a crianca eeoa palavras e frases peto simples prazerde falar de dominar novos sons como middotentulho~ au C8C8lu

2 Mon6logo no qual a criancn fnlo consigo mesrna como se pensasse emVOl alta ou tecesse comentanos continuos sabre suas ayOes -quero fazeraquere desenho aIL quero desenhar stguma coisa eu quem You precisarde urn pedaCO grande de papel para fazer isso agora quem fazer oulracoisati

3 Monofooo coretivo no quat a crianca fata ao lado das oulras em vez defalar corn elas da rnesma forma que brincam lado a lado no jogo paraleloporern nAo umas com as outras A presenca de Dutra criancn parece servircomo um estimulo a conversayao embora nenhuma das duas ouya au

responda a Dulr bull (1986 p 106)

Vygotsky ao contrario de Piaget naG classifica a crianca par idade ou

periodo Segundo Freitas Vygotsky considera 0 desenvolvimento cognitiv~ como

uma aquisiltBo cultural explicando a transformacao dos processos psicol6gicos em

complexos por meio de mudancas quantitatlvas e qualilativas na evolugiio hisl6rica

dos fenomenos (1994 p 88)

25

Em outras palavras 0 ser humano se maida em contato com 0 meio no qual

esta inserido Desta forma nao S8 pode classificar os estagios de desenvolvimento

pois segundo a teoria de Vygotsky este sera dara pela interferencia do meio Sobre

isso Foulin e Moichan afirmam que

A abordagem vygotskyana irwerte a ordem dOlS relacdes entre 0desenvolvimento aprendizagem e a educatao lais como as compreendidapor Piaget Na concepyao piagetiana as capacidades de aprendizagemdependem do niyel de desenvolvimenlo do individuo au seja e 0desenvolvimento COQnitivo que GOodciana 85 c1pacidtldes deaprendizlIoem Jt Vygotsky sustenta a causatidade inllersa a caraderfsticapredominante de nossa hip6tese e a noyAo de que os processos dedesenvolvimento n~o coincidem com aqueles dOl aprendizagem mas 0seguem ( 2000 p 39)

Segundo Vygotsky 0 desenvolvimento se da por maio da rela980 com a

outro e com 0 meio Todavia 0 desenvolvimento e impulsionado pela linguagem

Enquanto Piaget defende que a estrutura980 do organismo precede 0

desenvolvimento para Vygotsky e 0 proprio processo de aprender que gara e

promove 0 desenvolvimento das estrutras menta is superiores

De acordo com Castorina Ferreiro Lemer e Oliveira

Para Vygotsky a aprendizagem esla relacionada ao desenvolvimento desdeo inicio dOl vida humana sendo urn ClSpecto necessario e universal doprocesso de desenvolvimento das funcentes psicof6gicas culturalmenleorganizadas e especificamente humanas 0 percurso de desenvolvimentodo ser humano e em parte definido pelOS processos de maturtuJo doorganismo individuais pertencentes a esptkie humann mas e aaprendjl~gem Que possibjJjala 0 despertar de processes inlernos dedesenvolvimento que se nao (osse 0 conlato do individuo como urndeterminado ambiente cultural nao ocorreriam (2003 p 56)

Em outras palavras 0 ser humane nasce dotado de certas caracteristicas

que sao proprias da especie humana mas as chamadas funcoes psicol6gicas

superiores aquelas que envolvem consciimcia intencao planejamneto acentes

voluntarias e deliberadas dependem do processo de aprendizagem (CASTORINA

FERREIRO LERNER E OLIVEIRA 2003 p 56)

26

Para explicar as estruturas mentais superiores Vygostsky junta mente com

seu colaborador Leontiev utiliza-s9 da seguinte experiencia que visava fornecer

elementos para a compreensao do papel dos signos mediadores na aten~o

voluntaria e na memoria Era urn jogo no qual as integrantes nao podiam falar

algumas palavras proibidas ao serem questionados no reterido experimenta sabre

algumas cores

n8 prlmeira rase do experimento 0 pesquisador formulava as perguntasoralmente e a crian~ simptesmente as respondia como no jogo originalSua resposta era considerada errada se falasse 0 nome das coresproibidas Numa ~unda fase a mesma brincadeira de perguntas erespostas era feila mas a crlsnya recebie cartOes cotoridos que podiautilizar se quisesse como auxiliares no jogo Algumas crianlfas passaramentAo a utilizar os COlrt6escomo suportes externos para a sua atencAoememOria separavam 05 cartOes com as cores proibidas eantes deresponder its perguntas olhavam para os cartOes como se estivessemconsultando uma fonte de informacyAo(OLIVEIRA 1995 p 32)

De acordo com Oliveira a teoria de Vygotsky cita que

o processo de desenvolvimento do ser humano marcado par sua interayAoem determinado grupo cultural se da de fora para dentroft 1510eprimeiramenle 0 individuo realiza ayOes externas que sao interpretadaspelas pessoas a seu redor de acordo com as significados culturalmenleeslabelecidos A partir dessa interpretayao e que sera passivel paflt 0individuo atribuir signlficados a suas pr6prias acOese desenvolverprocessos psicol6gicos interno5 que podem ser interpretados par ele p6prioa partir dos mecanimsos estabetecidos par melD dos c6digoscompartithados pelos membros desse grupo (1995 p 39)

Em rela9~o a linguagem Vygotsky afima que

A crianGB primeiramenle utiliza a fala 5Ocializada corn a funcAo decomunicar de manter um contato social Com a desenvolvimento e que elapassa a ser capaz de utilizar a linguagem como inslrumenlo depensamento com a funyao de adaptacyAopessoal Isto e a intemaliza9Aodo discurso e urn processo gradual que se complefara em fases maisavanlfadas da aquisicyAoda tjnguagem~(OLIVEIRA 1995 p 52)

Vygotsky apresenta uma forma para compreender as rela~es entre

desenvolvimento e aprendizagem Segundo ele ha uma zona de desenvolvimento

proximal que se refere a disttmcia entre 0 nivel de desenvolvimento real -

determinado atraves da solu~o de problemas pela crianlta sem ajuda de alguem

mais experiente - e 0 nivel potencial de desenvolvimento - elrmi atraves da

27

solU980 de problemas sob a orienta~o de adultos au em colabora920 com crian9Bs

mais experientes

VYootskydenomina a capacidade de realiztlr tarefas de forma independentede nivel de desenvolvirnenlo real Para ele 0 nlvel de desenvolvimento realda crianfYCIWllactertza0 desenvotvimento de forma retrospectiva ou sejarefere-se as etapas ja alcancadas (OLIVEIRA 1995 p 59)

Sobre 0 nivel de desenvolvimenlo polencial Vygolsky afirma que

E a capacklade de desempenhar tarefes com a ajuda de adulto5 ou decompanheiros mais capazes Hit taretas que uma crianyen8 nolloe CilpaZ derealizer sozinha mas que se toma capaz de realizar se alguern Ihe derinstrucentes filer ums demonslra~o fornecer piSISSou der assisl~nciadurante 0 processo (OLIVEIRA 1995 p 59)

E por zona de desenvolvimento proximal entende-se que

A zona de desenvolvimenlo proximal retere--seassim ao caminho que 0individuo vai percorrer para desenvover funcOesque estao em processo deamadurecimento e que se tomarao funcentes consolidadas deamadurecimento e que se tornarao funcentes consolidadas estabelecidas noseu nivel de desenvolvimento real (OLIVEIRA 1995 p 59)

Acerca da zona de desenvolvimento proximal Foulin e Mouchan afirmam

que ~a tese de Vygotsky significa antes que as capacidades de aprender de urna

crianca nao devem ser confundidas com a nivel alcancado em dado momenta ~

(2000 p 39)

Em sua teoria Vygotsky caloca a sua visao sabre 0 papel da escola

Segundo Ferreira middotpara Vygolsky a escola e 0 lugar da producao social de signos e

e par maio da linguagem que se delineia a possibilidade da constru920 de ambientes

educacionais com espaco para crian9Bs descobertas e apropria90es da ciencia

produzida na hisl6ria humana (1994 p 94)

Segundo Frawley em seu livre VYGOTSKY E A CIENCIA COGNITIVA

A crlzmya nasGeem urn mundo pre-estruturado A innu~nGiado grupo sabrea criama comeca muito antes do nascimento tanto nas circunsUlnciasimplfcitas hist6ricas e socioculturais herdadas pelos individuos como n05

28

preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)

Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que

De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)

Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de

aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma

atividade mais complexa Segundo Freitas

Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser

relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)

Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon

A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)

Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da

consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~

para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)

Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio

categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a

conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu

conquistar ate entao ( p28)

De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos

29

a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)

A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a

para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo

que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez

que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura

e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar

sistematizar e produzir novas conhecimentos

30

4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR

Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-

escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos

termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do

magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental

(2005 p19)

Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a

entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do

conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em

Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e

necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada

foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais

da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da

educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar

buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de

professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es

em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)

Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e

circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos

e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e

utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar

dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a

importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que

pode disponibilizar assas oportunidades aos professores

1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno

31

De acordo com Garcia

A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)

A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos

professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor

que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante

devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem

continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre

iSso Ferreira afirma que

A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)

A mesma autera ainda complementa que

A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)

Segundo Ferreira

Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)

A mesma autera ainda argumenta

Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)

Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos

professeres e gestores conforme afirma Kramer

32

Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)

Segundo Kramer

A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)

De acordo com LiMneo

As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)

Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que

NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)

Em se tratando da forma~o de professores que atuam como

alfabetizadores percebe-se que

Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)

A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um

papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)

Ainda segundo 0 mesmo autor

Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)

33

Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo

de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando

Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que

atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito

generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os

profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern

poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula

pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem

professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera

exigido no cotidiano de uma sal a de aula

As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para

que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva

34

5 PESQUISA DE CAMPO

51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA

A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas

Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria

Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)

questoes abertas dentre as quais S8 investigou

bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo

Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II

bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a

concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia

posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0

bull Sabre os cursos de capacita~o para professores

bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e

expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao

bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar

em relacao a alfabetizacao

De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de

Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino

Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que

todas possuem 0 Jardim III

Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta

pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e

aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)

1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57

35

No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as

docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a

concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0

encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados

assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios

para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de

ensina

Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no

Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores

uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem

o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a

escolha pel a utilizacao dos mesmas

E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a

Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga

entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder

Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II

destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos

52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO

o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome

idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora

entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de

ensino-aprendizagem da leitura e escrita

5 A~ndice pagina 58

36

o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas

naD 0 devolveu

Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o

numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo

GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA

I Ouantidade de Alunos por Turma

504540

_ 35

~ 30 25sect 20bull 15

105

I---------

- f--- --- F=

I------ f-----n-I I------ --

10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade

Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par

turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma

quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos

No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8

encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de

alunos par turma

Em relacao a idade das professoras percebe-se que

37

GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS

Jdade par Professoras

4540

_ 35

~ 30

~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0

20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos

Idade

A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa

elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846

Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta

forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao

profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias

mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos

No que diz respeito a formayao docente

GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS

SuperiorCompleto

Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)

Formltv~o

Formaltao par Professoras

38

Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem

p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769

ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de

pedagogia

E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem

sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de

aula

Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria

tern pouco tempo de trabalho nessa area

GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO

Exp na Alfabetiza~iio par Professoras

45

40 ~~====~-------------------------------------_ 35

~ 30

~ 25 202 15c 10

5

1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal

Tempo

Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e

apenas 769 tern mais de 16 anos na area

Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma

professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta

pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e

linguagem como urn processo de interacaosocial

39

~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)

Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto

indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern

uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas

expectativas

Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas

MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)

~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a

alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos

~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)

Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar

teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a

seguir

GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA

40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras

i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I

Autores

De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar

teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro

seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz

Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4

A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa

capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a

formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o

Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa

forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais

muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo

que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao

Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que

a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo

GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS

41

Recursos Utilizados por Professoras

~

~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0

~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados

Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido

de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica

educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia

Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso

De acordo com as professoras

05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)

Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)

Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl

Em relacao ao livro didatico

GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO

42

Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei

NOo Nao Retpondu

Utilizl 0 Livro Diditico

Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico

Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de

aula E 1538 optaram por nao responder

Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio

norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser

usado por ele

Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre

didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento

Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)

Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)

~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )

~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)

middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)

43

Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora

encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as

professoras entrevistadas as principais dificuldades sao

bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do

grande numero de alunos em sala

bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada

bull Distraltao dos alunos

bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores

bull Problemas de aprendizagem

bull Falla de apoio pedag6gico

Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas

professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos

especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao

um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que

indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e

quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a

segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a

Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo

53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS

o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas

utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao

G A~ndice pagina 89

44

Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala

de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa

investigativa

Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e

respectivamente professora 1 professora 2 professora 3

ESCOLA 1

Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em

pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma

foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da

epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III

No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8

centra na figura do professor

Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta

Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante

rispida alterando a voz com frequencia

Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a

incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa

sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda

atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora

volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando

convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a

desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo

7 A~ndice pagina 90

45

Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se

satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou

absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do

assunto e conhecer alguns te6ri005

ESCOLA 2

Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do

conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras

estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao

demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8

encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no

qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na

verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade

de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste

indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do

desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma

expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores

Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema

sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma

medida para soluciomi-Io

Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos

naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os

requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae

~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9

46

como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras

alfabetizadoras

ESCOLA 3

Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em

pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de

maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F

Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que

a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au

revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam

interesse no aprendizado de seus filhos

Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar

insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a

mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais

10 auendice ooQina 92

47

6 CONSIDERACOES FINAlS

A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi

passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao

processo de alfabetizaciio

Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas

Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas

outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia

entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de

desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de

alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes

a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no

capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar

Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos

de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao

no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as

demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos

funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto

segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco

acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas

metodologicas

Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as

professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas

atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de

maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como

48

sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam

o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita

Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de

alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de

hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais

adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem

esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias

acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz

poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para

compreender a fun~o social da escrita

E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo

aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia

fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as

elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente

explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No

en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna

ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as

alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem

Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de

comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da

escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD

acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei

indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez

que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0

processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo

49

sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem

suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo

Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao

como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a

seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn

planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo

Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das

professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos

par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es

perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par

turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao

conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que

consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios

seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a

ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar

referido

Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as

alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser

respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um

atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se

refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo

docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente

A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa

de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar

50

Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras

desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus

limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas

estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual

os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou

jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as

oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua

Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico

pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se

deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los

Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da

escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da

questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura

e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo

fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao

adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades

Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e

escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente

apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa

realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores

alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e

aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao

A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram

alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo

51

A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as

escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que

fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a

pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e

oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso

Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna

importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma

delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de

Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o

pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras

alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo

au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque

e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam

as exigencias como uma melhor formatao

Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa

rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei

apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80

para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos

que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o

Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como

a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de

trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos

professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o

continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao

52

REFERENCIA

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CASTORINA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piagel - Vygotsky novas contribuicOes para 0 debate 6 ediltiio Sao Paulo Atica

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53

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GARCIA Regina Leite Alfabetiza~o dos aunos das classes popuares5middotedi~o

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cientificoprocedimentos bilsicos pesquisa bibfiografica projeto e reat6rio

pubficaoos e trabahos cientmeas 5 ed Sao Paulo Atlas 2001

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LYONS John Linguagem e ingOistica Rio de Janeiro LTC 1981

MATTAR Fauze Nagib Pesquisa de Marketing metodgia panejamento 5 ed

Sao Paulo Atlas1999 1 v

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54

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Paulo Cortez 2003

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Sao Paulo Cortez 1994

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4 Edirao Sao Paulo Vozes 1997

SANTANA Judith Sena da S A creche sob a 61ica da crianra Feira de Santana

UEFS 1998

SAUSSURE Ferdinand de Curso de LingOistica gera Sao Paulo Cultrix 1916

SMOLKA ALB A crianra na (ase inicia da escrila a affabelizarao como processo

discursivo 11 ed Sao Paulo Cortez 2003

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WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968

55

APENDICES

56

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I

As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren

Data 04 de abril de 2006

Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki

Funyao Pedagoga

o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO

01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo

02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio

03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos

04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de

alfabetizaltao que esta presente nela

05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento

dessa concepcao

06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que

possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica

do municipio

07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental

08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com

qual formayao 0 que se espera deste profissional

09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual

10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de

Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

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llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

~J~

t )-= I (L

-f

76

_-L_

t r )--__

~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 8: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

SUMARIO

1 INTRODUCAO bull B2 ALFABETIZACAO 1121 0 QUE Eo ALFABETIZACAO 1122 0 QUE Eo L1NGUAGEM 1523 0 QUE Eo LINGUA 1724 FONOLOGIA 183 A CRIANCA DE 6 ANOS E A CONQUISTA DA UNGUAGEM ESC RITA 2231 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIANCA DE 6 ANOS NAS PERSPECTIVASDE PIAGET WALLON E VYGOTSKY 224 FORMAltAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR 305 PESQUISA DE CAMPO 3451 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1-ENTREVISTA 3452 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 11-QUESTIONARIO 3553 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS 436 CONSIDERACOES FINAlS 47APENDICES 55

GRAFICOS

GRAFICO 1 QUANTI DADE DE ALUNOS POR TURMA 36GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS 3-GRAFICO 3 FORMAcAo DAS PROFESSORAS 37GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO 38GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTAltAO TE6RICA 39GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS 40GRAFICO 7 UTILIZACAo DO LlVRO DIDATICO 41

8

INTRODUCAo

A alfabetizacao tern sido urn tema bastante discutido entre pais e

professores indicando a preocupacao dos mesmas em relacao a sua fslevanGia

para 0 processo educativo e 0 sucesso escolar

o presente trabalho tem como tema as dificuldades do docente na

alfabetizaao de criamas de 6 anos

o presente trabalho justifica-se pela necessidade de identificar as principais

dificuldades que as docentes encontram no processo de alfatizaltao da crianya de 6

anos 0 tema surgiu ap6s urn estagio realizado em uma turma de11 seria ende S8

verificou as dificuldades que a professora tinha 80 alfabetizar

A pesquisa que segue refere-s8 a uma refiexao acerca da constru9BO da

alfabetizaao e das principais dificuldades encontradas pelos educadores

levantando a seguinte questao Que conflitos 0 professor alfabetizador pode

enfrentar no processo educativo da criama de 6 anos que esta aprendendo a ler e a

escrever

Desta forma essa pesquisa tern como objetivos 1) investigar quais as

principais dificuldades que os professores da Rede Municipal de Campo Largo

encontram aD alfabetizar criantas de 6 anos que est~o iniciando esse processo

identificar os conceitos de alfabetizaltljo presentes na pratica dos professores da

2)Rede Municipal de Campo Largo 3)caracterizar a crian de 6 anos segundo as

perspectivas de Piaget Wallon e Vygotsky 4)verificar junto a Secretaria de

Educaltljo do Municipio de Campo Largo as ac6es pertinentes ao processo de

alfabetizacao realizadas nas escolas do municipio 5)identificar par meio de

questionario aplicado com as professoras de Jardim III da Rede Municipal de Campo

9

Largo as suas dificuldades para trabalhar 0 processo de aquisicao da leilura e

escrita-alfabelizacao

Metodologicamente iniciou-se pela pesquisa bibliografica uma vez que esta

at sem duvida urna das fantes mais importantes de pesquisa e constitui etapa previa

a ser feita em urn processo de pesquisa Segundo Lakatos e Marconi ~a sua

finalidade e colocar 0 pesquisador em cantata direto com tude 0 que foi dilo escrito

ou filmado sobre determinado assunI0(1996 p66) A pesquisa bibliografica aponla

aspectos relevantes para 0 professor fundamentar a sua pn3tica Em seguida com a

pesquisa exploratoria que e uma modalidade de pesquisa descrilivaSegundo Gil

ala visa proporcionar maior familiaridade com 0 problemacom vistas a torna-Io

explicito ou a construir hip6teses tendo como objetivo principal 0 aprimoramento de

ideias ou a descoberta de intuicentes(1991 p 45) Nesse sentido Mattar afirma que

esse tipo de pesquisa e particularmente util quando se tem uma nocaomuito vaga

do problema de pesquisa(1999 p80) Atravs do conhecimento mais profundo do

assunto em questilo busca-se estabelecer melhor 0 problema de pesquisa alraves

da elaboracao de questOes de pesquisa ou desenvolvimento de hipotases

explicativas para as fatos e fen6menos a serem estudados

Assim a pesquisa aconteceu de forma gradual au seja apas a aplica~o de

um questionario sentiu-se a necessidade da aplicacao de um outro bem como a

observa~o da pratica docente das professoras envolvidas Os instrumentos de

coletas de dados foram Observa~o questionario entrevista com posterior analise

dos dados levanlados

o capitulo 2 conceitua a alfabetizacao alem de explicitar os conceitos de

linguagem e de lingua Para tratar da alfabetizacao serao utilizadas as ideias de

Cagliari (1998) Ferreiro e Teberosky (1994) e para definir 0 conceito e linguagem

10

serao abordados estudos de Smolka (2003) Feil (1984) e Lyons (1981) e para

melhor definir a lingua serao utilizadas relerElnciasde Saussure (1977) e de Cabral

(1974)

Compreender que as sons da fala sao definidos como fonemas e que estes

sao representados por letras e se dilerenciam as palavras e de seu significado

quando lidos e que S8 faz necessaria 0 estudo da lingua

Nesse sentido tomando como para metro as niveis de consciencia

fonologica que as crianyas de sels anos podem ter sen~oanalisadas as praticas que

propiciam essa aprendizagem - condit8o determinante para a criancacompreender

o sistema alfabetico bern como as principals dificuldades f6nicas das crianyas Para

iSso serao utilizadas as ideias de Cagliari (1995) e de Adams (2006) Sera

abordada tambem a importancia de diagnosticar os problemas lonologicos para que

estes nao interfiram no aprendizado da leitura e da escrita posteriormente

No capitulo 3 serao utilizadas as perspectivas de Piaget Wallon e Vygotsky

a fim de caracterizar 0 desenvolvimento das criancasde seis anos Abordando as

aspectos cognitivos afetivDS da interarao al8m do aprimoramento da linguagem

oralidade e escrita pertinentes a essa faixa etaria tendo ainda a contribuicao das

ideias dos autores como Dantas (1992) Oliveira (1992) e Taille (1992) e ainda

Craidye Kaercher (2001) 0 capitulo 4 se constitui da analise de dados coletados a

partir da pesquisa de campo realizada com a Secretaria Municipal de Campo Largo

e com as professoras de Jardim III da Rede Municipal de ensino para apontar as

determinantes historioos dessa pratica pedagogica E par fim nas consideraltOes

linais sao leitas refiexoes a respeito da tematica articulando a base teorica e os

dados levantados no campo e apresentadas algumas sugestOes para futuras

investigaltOes sabre a mesma tematica

11

2 ALFABETIZAltAO

Atualmente aD S8 falar no processo de alfabetizayao sabe-se que este

pode abordar dilerentes perspectivas de trabalho Para tanto a seguir serao

apresentadas varias concepcOesde drterentes autores

21 0 QUE E ALFABETIZAltAO

Segundo Cagliari no seu livra Alfabetizando sem 0 ba-be-bi-b6-bu

A1fabetizar e urn trabalho que parte da renex-ao sabre 0 processo dealfabetizacao tornando conscientes para 0 profesiOf e 0 atuno as ~rilS dedecifracao da escrita (1998 p 8)

Allabetizar nao e simplesmente um processo me~nico de memoriza30 de

c6digos e simbolos da linguagem escrita Sabemiddotse que atualmente poucos sao as

prolessores que trabalham a elaboraao do conhecimento da linguagem escrita com

as crian~s pelo contrario 0 cotidiano da grande maiaria das classes de

alfabetiza~o S8 restringe a repeticao em coro de silabas palavras e frases

desarticuladas descontextualizadas e portanto sem sentido

A escrita e urn registro das nossas ideias emo90es pianos e experi~ncias e

a transposiyao da oralidade para signos graficos que articulados comuniquem a

outras pessoas nossas concepyOes

Cabe citar que Cagliari considera de suma importanCjn para 0 trab3tho de

alfltctizD=ZOtii1 CfCiiO cO-ltA1trudo na arrciidizagem da escrita e da lenura como

p31)

12

Todavia e par meio da linguagem que a crianya sera capaz de realizar

mentalmente acentes que possibilitem a comunicacao a produ~o e a necessaria

reflexao do usa funcional da linguagem escrita

Ferreiro e Teberosky complementam ainda que atfabetizayao e a

capacidade de utilizar a linguagem com lunlaO comunicativa isto e como

instrumento de expressao e compreensao de significados ou conteudos (1991 p

17)

Ao analisar as diferentes conceitos apresentados podemos reiterar a

olfabctizacao como urn proccsso que transcende a memorizayao de c6digos e

simbolos da lingurlgem ecrit leando c em ent fI C~ln-irli 01 cri1n~rt de

r0(11i7lf rnrn+--rrrJ -fo iQ --ibull---cIIm a ri---tnll~O 1e hip6teses para

com a escrita padrao

Sabe~se aue a IinauaJ9r eta lgad3 a c~ t7i~tr C p-- g--tr- 5- bull1-

pomiddottrrfrm c r bullfr-rl ~Il~~~-i1-~r~~Cbull3 rcmiddotnTi1 (jue e euroxprGssa DOr

meio dgtsirn- c cfJ-- rr------_- 0 I- r-~ - c~rrj t--I1 r~ a

form m- -1 rmiddot-middotmiddot+l - ~-~r~~m 1--- bull1- bull 1 ----i5o da ilnqlJaqem

olfilbetizacac

ProCC5~GS B irrtcrlcs fGnffi t==_t-rlo~dv1dlnilo-se em ri1etcdos tradicionais e

conceocoes cOiistruthlista

13

Dentra da propasta tradicianal Icram aplicadas as metadas sintetico e

analitico Sabre 0 metoda sintetico Bregunci afirma que

Os primeiros metodos aplicados ao ensino da lingua escrita pertencem aurna vertentc que valonza 0 processo de sintese Nela se induem asmetoda de solelracao 0 fOnico 0 silftbico tend8ncias ainda fortementepresentes nas proposta didaticas aluais Tais metodaS privilegiam asproceS50S de decodificacAo as relacentes entre fonemas (sons au unidadessonora) e grafemas (tetras au grupos de letras) e urna progressAo deunidades menores (letrQ fonema silaba) a unidades mals complexas(palavra frase texto) Embora focalizem capacidades essenciais aoprocesso de alfabelizayao - sobreludo a conscilncia fonol6gica e aaprendizagem do sistema conventional dn escrita - tais metodas quandoulilizados parcialmente e de forma exclusiv8 apresentam IimilacOes ntioexploram as complexils relacOes entre fala e escrita suas semelhamas ediferencas alem disso pela 6nfase que atribuem a decodificayao resultammuilas vezes em proposlas que descontexlualiUlm a escrila seus usas efuncentes sociais enfatizando situacOes artificiais de treinamento de letrasfonemas au silabas (2004 p37)

Entretanto este metoda consiste fundamentalmente na correspond~ncia

entre 0 oral e 0 escrita entre 0 sam e a grafia

Sobre 0 metoda analitico Bregunci afirma que

Outra vertente de metodos valoriza 0 processo de analise e a compreensliode sentidos propondo uma progressao diferenciada de unidades maisamplas (paravra (rase texto) a unidades menores (silabas ou suadecomposiclio em grafemas e fonemas) SAo exemplos dessa abordagemas metodos de plavr8~o (palavra decomposta em silabas) desentenciayio (sentenyas decompostas em palavras) e 0 global de contos(texlos considerados como ponlas de partida ate 0 tlOilbalho em lorna deunidades menares) - tendencias que tambem pe~istem nas praticasdacentes atuais Esses metodas contemplam algumas das capacidadesessenciais ao processo de aifabetizayAo - sobretudo deg estimulo a leitura deunidades com senlido pelo reconhecimento global das mesmasEntretanto quando incorporados de forma parcial e absoluta acabamenfatizando construcOes artificiais e repetitivas de palavras frases e textosmuilas vezes apenas a service da repeti~o e da memorizayao comobjetivo de manter controle mais rigido da seqGlncia do processo e dasfoonas de interacio gradual da cfiln~ com 8 cscrita (2004 p39)

Em se tratando da conceprao construtivista na decada de 80 surgiu a

tearia de Emilia Ferreiro (1980) e sua colabaradara Ana Teberosky que deixaram a

metodo mecimico de aprendizagem da leitura e escrita para implantar uma nova

concepcao baseada na teoria construtivista de Piaget

14

Nesta nova concep~o a crian~ passou a ser entendida como urn todo au

seja 0 professor precisa valorizar seus aspectos cognitivos motores afetivDS bem

como a realidade cultural dos mesmas

Sabe-sa que as alunos encontram-se durante 0 processo de aquisirao

alfabetica em diferentes niveis de aprendizagem que podem ser subdivididos em

1) Niver premiddotSilflblco - nao se busca correspondencia com 0 sam aship6teses das crian~s sno eslabelecidas em lorna do tipo e da quantidadede grafismo A enanca tenta nesse nlver

Diferencim entre desenho e escrita

Utilizar no minima duas ou t~s tetras para poder escreverpalavra

Reproduzir as tra(fos da escrita de acorda com seu contatacom as formas araficas (imprensa ou cursiva) escolhendo aque Ihe it mais familiar para usar nas sua5 hip6teses deeserita

Pereebe que e preciso variar as caraeteres para ablerpallVras diferenles

2) Nivel Silabico - pode ser dividido entre Silabico e Silabico Alfabetico

Silflbico - a cr1Ilnca compreende que as diferentas narepresenta~o escrita estio relaeionadas com a sam daspalayras 0 que 3 leya a sentir a necessidade de usar umaforma de grafia para cada som Utiliza as simbolos graficosde forma aleat6ria usando apenas consoantes ora apenasvagals ora letras inyenladus e repelindo-as de acomo como numero de silabas das palavras

Silllbieo-Alfabetico - convivem as formas de fazercorresponder 05 sons as formas siltibica e atfabetica e acrianes pode escorher as tetras ou de forma ortogrifica oufoneties

3)Nivel Arrabetico - a erianes agora entende que

A sHaba nao pode ser considerada uma unidade e Que podeser separada em unidades menores

A identifica~o do sam nao e garantia da identifiealtao daletra 0 que pode gerar 85 famosa dificuldades ortografieas

A escrUa supOe a necessidade da analise fomHica daspalavras (ZACHARIAS 2006)

Todavia a construtivisrno nao e urn metoda de ensino mas um modo de

elaboracao e compreensao que reflete as hip6teses acerca daquilo que a crianya

15

pensa a respeito do conhecimento de acordo com a fase de desenvolvimento

biol6gica em que S8 encontra

Ahem disso tal como 0 sociointeracionismo sugere 0 meio no qual a sujeito

esta inserido tarnbam interfere na constru~o do conhecimento Vygotsky traz em

sua teo ria acerca da zona de desenvolvimento proximal 1 a necessidade de

interacao da criantya com Qutras crian9Cls mais experientes ou 0 adulto para ampliar

suas capacidades em vias de serem construidas em conquistas consolidadas

(REGO 1997) podendo renelir e reelaborar suas hip6leses por ora

desestabilizadas conforme as confronta com Qutras escritas

22 degQUE E lINGUAGEM

Nos ultimos anos 0 tema alfabetizacta e sua relayao com as competencias

lingCristicas das crian~s tern sido bastante discutidos na area de educacao A

crian98 que se inicia na alfabetiza9Ao ja it urn falante capaz de entender e se

expressar com a usa da lingua portuguesa com desembaralta e precisaa nas

circunstancias cotidianas em que precisa se camunicar mesma sem saber ler e

escrever As diferentes perspectivas sabre a canceita de linguagem serao

apresentadas a seguir tendo como base a visaa de inumeros autores

Cabe iniciar essa apresenta~o com as concepcoes de linguagem

analisadas per Cagliari que negam a participacao do aprendiz e resumem 0

processo a formas que desprezam a realidade linguistica nas quais

A linguagem npresenta-se como algo que preeisa ser corrigido Ora navida real quando as pessoas usam a linguagem nAo tem esse tipo depreocupayAo elas simplesmente pensam e falam 0 que quiserem do jeitoque aeharem mais conveniente Nenhum fnlanle aeha que fala errado anao ser ns escola ( ) Oulro exemplo 0 fOnioo oonsidera que urne eriancaaprendendo a reconhecer e analisar os sons da fala passa a usar 0 sistemaalfatgtetioo de escrita de maneira melhor Essa ideia revela uma concepyiode linouagem segundo a qual uma pessoa 1ala melhor quando monitoriza

I A distantia entre aquila que 0 individuo e capaz de fazer de forma aut6noma e aquila que realiza emcolaboracao com oulros elementos de seu grupo social

16

as sons que pronuncia 0 Que e falso ( ) Outra concepy3o de linouagernmulto facilmente deteclada atraves da pralica escolar e aquela Queconsidera que a funcAo mals importante da inguagem senao 3 (Jnica e acomunicaltlio (CAGLIARI 1996p41-42)

De acordo com Qutros autores

Sabe-se porem que 0 trabalho com a linguagem oral e urn proces5o deinleraco e ampliaylo da visao de mundo desenvolvimento da compet~nciatextual alraves da feftura e da fala bern como utiliza~o dessa compelenclacomo instrumenlo para a interacAo human a com adequacentes de usa eelaboracAo de discu~o pr6prio com plena interatao com 0 meio (SMOLKA2003 p39)

A linguagem e considerada como a faculdade que as hornens tern de seentender mediante signos vocais enquanto a lingua constitui modalidade oumodalidades de linguagem As duss nao devem ser confundldas uma vezque a primeira eo simultaneamente produto social da faculdade da linguageme de urn conjunto de convencentes necess8rills adoladss pelo corpo socialque po~sibilita 0 exercicio desta faculdade Ou seja a lingua ~ adquirida ~frula de convencentes enquanto a linguagem e faculdade natural de articular(MICOTTI 190 p23)

De acordo com FElL

A linguagem eo uma caracteristica inata no ser humano e esta presenledesde muito cedo na crianca Sua aquisi~o inicia--se no momento em que acrianya comeya a usar sons diferendados Estes sons vao progredindO namedida em que surgir a necessidade de se comunicar (1984 p19)

Portanto a linguagem diz respeito a um sistema de comunicayao constituido

por elementos que pod em ser gestos sinais sons simbolos au palavras que s~a

usadas para representar conceitos ideias significados e pensamentos Nesta

acepyao linguagem aproxima-se do conceito de lingua

Conforme cita Lyons (Lyons APUD Sapir) A linguagem e um metoda

puramente humano e nao instintivo de se comunicarem ideias emoc6es e desejos

par meio de simbolos voluntariamente produzidos (1991 p 17)

De acorda com Freitas

Durante muito tempo a importancia da linguagem nao fei revelada comosendo capaz de influir na constituicAo do conhecimento face ao paradigmainteracionista-oonstrutivista dominante nn EduCllySO j6 que para Piaget alinguagem nao constitlli urn flilar essencial na construcao da 16gics pelascriamas Foi a partir do Ocidente do pensamento de Vygotsky quecomecaram a surgir novos enfoques a respeito da lingua gem vendo que

17

esta desempenha urn papel decisivo ns construyao do conhecimento(1994 p 103)

Ao analisar as diferentes conceitos apresentados pelos 8utores sabre a

linguagem percebe-se que 0 professor no seu processo de alfabetizar deve ensinar

aos alunos 0 que e urna lingua quais as propriedades e uscs que ela real mente

tem e valoriza-Ia principalmente no inicio do processo de alfabetizalaquoiio

Por isso a alfabetizalaquoiio deve estar ligada a linguagem dominada pelas

crianryas em suas falas espontaneas A espontaneidade no usa da linguagem pela

crianca tern alga de significativ~ que deve ser levado em consideracao apoiando a

escolha dos conteudos alem de valorizar seu valor como novo conhecimento que eaprendido na escola e que predsa de planejamento adequado e estrategias

coerentes significativas e urna compreensao da fun9Ao social e funcional da lingua

23 0 QUE E LINGUA

Sabe-S8 que desde seu nascimento 0 homem esta em cantata com a

oralidade ou seja a lingua materna pois esta e uma caracteristica universal dos

seres humanos

Sabe-se que a lingua e um sistema completo de signos E a fala por sua vez

e uma manifestalaquoiio externa da lingua

Saussure em seu livro CURSO DE LlNGOiSTICA GERAL conceitua lingua

como Mum sistema de signos ou seja urn conjunto de unidades que estao

organizadas formando um todo (1916 p 23 )

o mesmo autor faz uma distin9lo importante entre a lingua e a fala a

lingua e um sistema abstrato um tato social geral virtual a fala ao contn3rio e a

realizatao concreta da lingua pelo sujeito tal ante sendo circunstancial e variavel

(1916 p 24)

18

Segundo Cabral a lingua e urn sistema de valores que se opoem uns aos

outres (1973 p 4)

Considerar 0 aluno como falante nativa da Hngua materna e saber que ele

pode passar suas habilidades da lala para 0 texto escrito desde 0 inicio do processo

de alfabetizayao Nesse contexto a crian~ nao deve S8 preocupar em escrever

corretamente e ainda pode par meio do reconhecimento e memoriza~ao de algumas

palavras constituir urn repert6ria com 0 qual 58 sentira capaz de escrever

comunicar-se e aos poucos compreender 0 sistema alfabetico

Ao S8 falar do trabalho com a oralidade e pertinente ensinar ao aluno a

distin980 entre Fanatica e Fonologia pais urna descreve as sons da fala

compromete-se com 0 significante e a Dutra S8 preocupa com 0 valor coloquial das

letras nas palavras e 0 significado que representam quando lidas A respeito disso

Cagliari afirma que a Fanatica se preocupa em descrever as sons da fata e a

Fonologia em interpretar a valor lingOistico que esses sons tern no sistema de uma

lingua (1995 p 87)

Na lingu8gem humana a escrita e essencialmente representada por signos

lingOisticos Os signos sao a uniao do Significado e do significante a uniao de uma

ideia com os sons da tala representados par meio de c6digos escritos Os sons da

fala sao definidos como fonemas estes sao representados par tetras e diferenciam

as palavras e seu Significado quando lidos Para tanto 0 dominio da lingua enecessaria para que a fala seja inteligivel e produza todos os seus efeitos

24 FONOLOGIA

Sabe-se que a lonetica e lonologia sao areas pertinentes a lingOistica

19

Enquanto a fonetica estuda a natureza fisica da produltaoe da percepcao

dos sons da tala (cham ados de fones) sem preocupa~o com seu significado a

fonologia descreve como funcionam as sons de uma dada lingua Par exemple If 1 e

Ivl no portugues sao unidades distintivas de sam (ie fonemas) Chamamos de

pares minimos palavras que tern significados distintos mas diferem em urn unico

som como faea e vaea

Pode-se dizer ainda que a fanalogia

Faz uma interpretscio dos resultados apresentados pels fone-Hea emfun9ao dos sistemas de sons das linguas e dos modelos te6ricos queexistem pam descrev~middotro (CAGUARI 1995 p 7)

Todas as linguas do mundo desenvolvem urn sistema fonologico proprio

pois

A fala realiza-se atraves de urns cadeia de sons produzindo urn continuosonoro de qualidades variltveis ao longo do tempo Urn ambiente fon61ico oucontexto e constitufdo por tudo 0 que precede ou segue urn deterrninadoseornentoda fala (CAGLIARI 1995 p 15)

Dizemos que um indivlduo alfabetizado 9 aquele que conhece 0 sistema

alfabetico e que reconhece a rela~o somletra Na maioria das vezes n~o aprendem

como esta relacaose estabelece 0 dialeto local tambem pode ser urn problema do

ponto de vista fonol6gico uma vez que 0 atuno escreve conforme fala

Sabemos que sao 12 vogais Sao 7 as vogais orais lal lei I~ Iii 16 101e

lui e 5 nasais lan len lin lonl e lun (7 orais e 5 nasais) Vogais sao as sons da

fala Vogais nao sao letras Vogais sao fonemas isto 9 unidades sonoras distintivas

da palavra Vogais tem a ver com a leitura As letras que representam as vogais ou

sons da fala tem uma estreita rela~o com a escrita

Para a produ~o efetiva dos sons da fala algumas estruturas sao

necessarias 0 ar vern dos pulmoes passa pela laringe e produz sam nas pregas

20

vocais Esse sam e entao modificado no trato vocal ou na caixa de ressonancia 0

trato vocal e que de a caracteristica especifica de cada som

Por examplo sa 0 ar sai mais palo nariz do que pal a boca temas os sons nasais

como na pronuncia das letras m e n Se 0 som e produzido durante 0 fechamento

dos labios temos os sons das letras p e b No caso dos fonemas Itl e Idl sao

consoantes linguodentais Uma surda (It) A outra sonora (Id)

Quando esse mecanisme da fala asta alterado temas urn fen6meno que econhecido atualmente como dislalia au disturbio articulat6rio No case das crianyas

o problema pode sar decorrencia de urn atraso no desenvolvimento e de alteracOes

na habilidade motora au no comando do sistema nervoso central No case dos

adultos podemos pensar em trocas articulat6rias dos fonemas - como Falar Craudia

em lugar de Claudia ou de sl1abas A pessoa faz essa altera~o muitas vezes em

decorrncia do seu meio cultural

Sobre isso Adams Foorman Lundberg e Beeler afirmam que

Parte da dificuldade de se dcscnvolver consci~ncia fon~mica e que de umapalavra a outra e de um falante a outro a som de um delcnninado fanepode variar consideravelmcntc Esses tipos de variacentes na fonna fuladaque nAo indicam uma diferema de significado sAo chamooas de alaronesde um fonem8 Por exemplo a pronuncia de sal na maior parte du regiOesdo Brasil rima com pau ja que ambos s~o produzidos com (u] finalenquanto que em alguns Jugares sal 56 rimar com sinal pOise produzidocom (I] Da mesma forma as pronuncas das vDgltlis variam muito entreregiOesdialetos e individuos (2006 p22)

A gramatica ensina que antes de P e B nao se escreve N e sim M mas nao

explica nada Entretanto se reparamnos bem Ibl Ipl e Iml sao fonemas bilabiais 0

fonema In e linguodental Por isso devemos escrever M e n~o N E pois uma regra

fonol6gica Portanto uma boa explicayao do fenOmeno fonatica promove a

conscietncia fono16gica da crianca

Sem um trabalho ccnsistente da escola as trocas de letras simetricas por

exemplo tendem a persistir por toda vida escalar Em alguns casas claro com

21

menes freqCH~ncia Qutros uma sind rome que acompanhara a crian9a a jovem e 0

adulto par toda sua vida

E necessaria 0 trabalho de reeducarao linguistica isto a formar a

consciemcia fonol6gica dos sons da fala Ensinar bern as vogais e as consoantes da

lingua materna E esta consciencia fonologica ou Iinguistica que fara com que a

crian ao escrever palavras com letras simetricas (p b p q) pense e repense

sobre 0 processo da escrita alfabetica

Uma das conseqOencias da falta de consciencia fonol6gica at na escrita

formal os alunos saltarem grafemas par exemplo caisa ela escreve coia ou

ainda gI6bulogobulo

Todavia e papel tanto da familia quanta dos educadores verificar esta

dificuldade na fala da crianca pois sem ajuda da familia as professores naa podem

obrigar aquela crianca a procurar urn apoio Ao ser detectada qualquer dificuldade

da crianta para adquirir essa consciemcia fonol6gica - mais comum perto dos 6 anos

- 0 professor devera encaminha-Ia ao fonoaudi61ogo principal mente S8 a crianta for

para a primeira serie pois S8 n~o acontecer desta forma ela podera ter maiores

problemas no processo de aquisitilo da leitura e escrita

22

A CRIAN~A DE 6 AN OS E A CONQUISTA DA LlNGUAGEM ESCRITA

Sabe-s8 que a concepcyao e a com preen sao do que e infancia crianca e

desenvolvimento tern passado par inumeras transformacentes nos ultimos tempos

Aos 6 anos a crianca jil e capaz de S8 expressar com desenvoltura Seu

vocabulario torna-S8 cada vez mais rico a medida que ela entra em contata com a

leitura e com pessoas mais velhas Em S8 tratando do desenvolvimento motor Bee

afirma que Quase todas as habilidades basicas estao completas par volta dos 6 au

7 anos de idade Assirn urna crianca de 6 au 7 anos pode correr e provavelmente

driblar urna bola de basquete mas nao tazer as duas coisas ao mesma tempo(

1996 p 121)

Segundo Derville ~cada fase de desenvolvimento e acompanhada de certas

necessidades especificasmiddot (1976 p163)

Angotti em seu livro 0 TRABALHO DOCENTE NA PRE-ESCOLA cita que

a crianca deveria ser entendida como Urn ser repleto de potencialidades a

semente do futuro que traz dentro de si tudo aquilo que podera vir a ser 0 germe de

toda atividade que esta par ser realizada (1994 p 9)

A mesma autora complementa a inf~ncia deve ser reconhecida como fase

essencial da vida do homem e da humanidade (id1994 p 9)

31 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIAN~A DE 6 AN OS NAS PERSPECTIVAS

DE PIAGET WALLON E VYGOTSKY

Em seus estudos Piaget propos que 0 desenvolvimento ocorre

descontinuamente em uma seqOencia de quatro estagios

Sensoria-motor 0-2 anos

Pre-operat6rio 2 aos 6 anos

23

Operatorio concreto 7 aos 11 anas

Operat6rio formal 12 anos em diante

No entanto a crian9B passa de urn estagia para Qutro adquirindo

qualitativamente novas modos de entender 0 seu mundo

Segundo Piaget a crianca de 6 anos esta no estagio pre-)peracional

Nesta rase a crianca vai construindo a capacidade de efetuar operayOesl6gico-matemslicas (seriacio dassificayao) Ela aprende por exempto acofOC3r objetos do menor panl 0 maior a separa-Jos por tamanho cor

forma etc (CRAIDYe KAERCHER 2001 p31)

Segundo Santana

A crian9i pre-operacional demonstra como aquisi~o primordial acapacidade de representar Essa represenlaryAo e exercida atraves daimitacao do desenho do jogo simb6lico da imagem mental e da linguagem

ralada (1998 p 34)

Ainda neste estagio a crian9B nao consegue entender 0 estado inicial e 0

est ado final de algumas transformac6es Exemplo ao jogar uma bola nao can segue

reproduzir esquematicamente as passos sucessivos ou eaminho percorrido par ela

Mas dentro deste periodo a eriancatern capacidade de raciocinio vollado ao ponto

de inieio par exemplo duas filas de botoos (com quantidades iguais) sendo uma

com as botOes mais proximos e a outra com botOes rnais espalhados De acordo

com Pulaski Piaget afirma que

A crionya pre-operacional diz que a fileira dupla ou e5palhada contem maiornumero de botOe5 Se em vez de serem afa5tados os botOes de urna dasfileiras originais forern aproxirnados ficando bern juntos a crianca afinna

que a fileira mais curta conlem um nlJrnero menor (1986 p 47)

Algumas caraeteristicas sao pertinentes a esta fase

bull A erian9a e egocentrica centrada em si mesma e nao consegue se

eolocar abstratamente no lugar do outro Aeredita ser 0 centro do

mundo e de que todas as pessoas pensam como ela

24

Pulaski afirma ainda que

Oulra caracteristica do pensamenla egocentrico e conhecida comoanimismo A crianya acredita Que 0 mundo dOl naturez3 e vivo consciente e

dotado de objetivos da mesma forma que ela (1986 p 55)

bull Nesta fase a crianya da vida a seres inanimados

Nao aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicaryao (8 fase dos par

ques)

bull Ja pade agir par sirnulayao como se

bull Possui percepcao global sem discriminar detalhes

bull Deixa-se levar pela aparencia sem relacionar fatos

Em S8 tratando de linguagem e comum cuvir a crianya pre-operacional

falando consigo mesma Segundo Pulaski existem tres categorias que abrangem 0

discurso egocentrico

1 Repetilaquo4lo na qual a crianca eeoa palavras e frases peto simples prazerde falar de dominar novos sons como middotentulho~ au C8C8lu

2 Mon6logo no qual a criancn fnlo consigo mesrna como se pensasse emVOl alta ou tecesse comentanos continuos sabre suas ayOes -quero fazeraquere desenho aIL quero desenhar stguma coisa eu quem You precisarde urn pedaCO grande de papel para fazer isso agora quem fazer oulracoisati

3 Monofooo coretivo no quat a crianca fata ao lado das oulras em vez defalar corn elas da rnesma forma que brincam lado a lado no jogo paraleloporern nAo umas com as outras A presenca de Dutra criancn parece servircomo um estimulo a conversayao embora nenhuma das duas ouya au

responda a Dulr bull (1986 p 106)

Vygotsky ao contrario de Piaget naG classifica a crianca par idade ou

periodo Segundo Freitas Vygotsky considera 0 desenvolvimento cognitiv~ como

uma aquisiltBo cultural explicando a transformacao dos processos psicol6gicos em

complexos por meio de mudancas quantitatlvas e qualilativas na evolugiio hisl6rica

dos fenomenos (1994 p 88)

25

Em outras palavras 0 ser humano se maida em contato com 0 meio no qual

esta inserido Desta forma nao S8 pode classificar os estagios de desenvolvimento

pois segundo a teoria de Vygotsky este sera dara pela interferencia do meio Sobre

isso Foulin e Moichan afirmam que

A abordagem vygotskyana irwerte a ordem dOlS relacdes entre 0desenvolvimento aprendizagem e a educatao lais como as compreendidapor Piaget Na concepyao piagetiana as capacidades de aprendizagemdependem do niyel de desenvolvimenlo do individuo au seja e 0desenvolvimento COQnitivo que GOodciana 85 c1pacidtldes deaprendizlIoem Jt Vygotsky sustenta a causatidade inllersa a caraderfsticapredominante de nossa hip6tese e a noyAo de que os processos dedesenvolvimento n~o coincidem com aqueles dOl aprendizagem mas 0seguem ( 2000 p 39)

Segundo Vygotsky 0 desenvolvimento se da por maio da rela980 com a

outro e com 0 meio Todavia 0 desenvolvimento e impulsionado pela linguagem

Enquanto Piaget defende que a estrutura980 do organismo precede 0

desenvolvimento para Vygotsky e 0 proprio processo de aprender que gara e

promove 0 desenvolvimento das estrutras menta is superiores

De acordo com Castorina Ferreiro Lemer e Oliveira

Para Vygotsky a aprendizagem esla relacionada ao desenvolvimento desdeo inicio dOl vida humana sendo urn ClSpecto necessario e universal doprocesso de desenvolvimento das funcentes psicof6gicas culturalmenleorganizadas e especificamente humanas 0 percurso de desenvolvimentodo ser humano e em parte definido pelOS processos de maturtuJo doorganismo individuais pertencentes a esptkie humann mas e aaprendjl~gem Que possibjJjala 0 despertar de processes inlernos dedesenvolvimento que se nao (osse 0 conlato do individuo como urndeterminado ambiente cultural nao ocorreriam (2003 p 56)

Em outras palavras 0 ser humane nasce dotado de certas caracteristicas

que sao proprias da especie humana mas as chamadas funcoes psicol6gicas

superiores aquelas que envolvem consciimcia intencao planejamneto acentes

voluntarias e deliberadas dependem do processo de aprendizagem (CASTORINA

FERREIRO LERNER E OLIVEIRA 2003 p 56)

26

Para explicar as estruturas mentais superiores Vygostsky junta mente com

seu colaborador Leontiev utiliza-s9 da seguinte experiencia que visava fornecer

elementos para a compreensao do papel dos signos mediadores na aten~o

voluntaria e na memoria Era urn jogo no qual as integrantes nao podiam falar

algumas palavras proibidas ao serem questionados no reterido experimenta sabre

algumas cores

n8 prlmeira rase do experimento 0 pesquisador formulava as perguntasoralmente e a crian~ simptesmente as respondia como no jogo originalSua resposta era considerada errada se falasse 0 nome das coresproibidas Numa ~unda fase a mesma brincadeira de perguntas erespostas era feila mas a crlsnya recebie cartOes cotoridos que podiautilizar se quisesse como auxiliares no jogo Algumas crianlfas passaramentAo a utilizar os COlrt6escomo suportes externos para a sua atencAoememOria separavam 05 cartOes com as cores proibidas eantes deresponder its perguntas olhavam para os cartOes como se estivessemconsultando uma fonte de informacyAo(OLIVEIRA 1995 p 32)

De acordo com Oliveira a teoria de Vygotsky cita que

o processo de desenvolvimento do ser humano marcado par sua interayAoem determinado grupo cultural se da de fora para dentroft 1510eprimeiramenle 0 individuo realiza ayOes externas que sao interpretadaspelas pessoas a seu redor de acordo com as significados culturalmenleeslabelecidos A partir dessa interpretayao e que sera passivel paflt 0individuo atribuir signlficados a suas pr6prias acOese desenvolverprocessos psicol6gicos interno5 que podem ser interpretados par ele p6prioa partir dos mecanimsos estabetecidos par melD dos c6digoscompartithados pelos membros desse grupo (1995 p 39)

Em rela9~o a linguagem Vygotsky afima que

A crianGB primeiramenle utiliza a fala 5Ocializada corn a funcAo decomunicar de manter um contato social Com a desenvolvimento e que elapassa a ser capaz de utilizar a linguagem como inslrumenlo depensamento com a funyao de adaptacyAopessoal Isto e a intemaliza9Aodo discurso e urn processo gradual que se complefara em fases maisavanlfadas da aquisicyAoda tjnguagem~(OLIVEIRA 1995 p 52)

Vygotsky apresenta uma forma para compreender as rela~es entre

desenvolvimento e aprendizagem Segundo ele ha uma zona de desenvolvimento

proximal que se refere a disttmcia entre 0 nivel de desenvolvimento real -

determinado atraves da solu~o de problemas pela crianlta sem ajuda de alguem

mais experiente - e 0 nivel potencial de desenvolvimento - elrmi atraves da

27

solU980 de problemas sob a orienta~o de adultos au em colabora920 com crian9Bs

mais experientes

VYootskydenomina a capacidade de realiztlr tarefas de forma independentede nivel de desenvolvirnenlo real Para ele 0 nlvel de desenvolvimento realda crianfYCIWllactertza0 desenvotvimento de forma retrospectiva ou sejarefere-se as etapas ja alcancadas (OLIVEIRA 1995 p 59)

Sobre 0 nivel de desenvolvimenlo polencial Vygolsky afirma que

E a capacklade de desempenhar tarefes com a ajuda de adulto5 ou decompanheiros mais capazes Hit taretas que uma crianyen8 nolloe CilpaZ derealizer sozinha mas que se toma capaz de realizar se alguern Ihe derinstrucentes filer ums demonslra~o fornecer piSISSou der assisl~nciadurante 0 processo (OLIVEIRA 1995 p 59)

E por zona de desenvolvimento proximal entende-se que

A zona de desenvolvimenlo proximal retere--seassim ao caminho que 0individuo vai percorrer para desenvover funcOesque estao em processo deamadurecimento e que se tomarao funcentes consolidadas deamadurecimento e que se tornarao funcentes consolidadas estabelecidas noseu nivel de desenvolvimento real (OLIVEIRA 1995 p 59)

Acerca da zona de desenvolvimento proximal Foulin e Mouchan afirmam

que ~a tese de Vygotsky significa antes que as capacidades de aprender de urna

crianca nao devem ser confundidas com a nivel alcancado em dado momenta ~

(2000 p 39)

Em sua teoria Vygotsky caloca a sua visao sabre 0 papel da escola

Segundo Ferreira middotpara Vygolsky a escola e 0 lugar da producao social de signos e

e par maio da linguagem que se delineia a possibilidade da constru920 de ambientes

educacionais com espaco para crian9Bs descobertas e apropria90es da ciencia

produzida na hisl6ria humana (1994 p 94)

Segundo Frawley em seu livre VYGOTSKY E A CIENCIA COGNITIVA

A crlzmya nasGeem urn mundo pre-estruturado A innu~nGiado grupo sabrea criama comeca muito antes do nascimento tanto nas circunsUlnciasimplfcitas hist6ricas e socioculturais herdadas pelos individuos como n05

28

preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)

Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que

De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)

Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de

aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma

atividade mais complexa Segundo Freitas

Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser

relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)

Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon

A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)

Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da

consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~

para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)

Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio

categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a

conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu

conquistar ate entao ( p28)

De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos

29

a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)

A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a

para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo

que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez

que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura

e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar

sistematizar e produzir novas conhecimentos

30

4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR

Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-

escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos

termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do

magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental

(2005 p19)

Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a

entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do

conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em

Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e

necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada

foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais

da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da

educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar

buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de

professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es

em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)

Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e

circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos

e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e

utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar

dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a

importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que

pode disponibilizar assas oportunidades aos professores

1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno

31

De acordo com Garcia

A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)

A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos

professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor

que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante

devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem

continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre

iSso Ferreira afirma que

A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)

A mesma autera ainda complementa que

A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)

Segundo Ferreira

Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)

A mesma autera ainda argumenta

Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)

Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos

professeres e gestores conforme afirma Kramer

32

Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)

Segundo Kramer

A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)

De acordo com LiMneo

As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)

Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que

NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)

Em se tratando da forma~o de professores que atuam como

alfabetizadores percebe-se que

Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)

A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um

papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)

Ainda segundo 0 mesmo autor

Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)

33

Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo

de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando

Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que

atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito

generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os

profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern

poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula

pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem

professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera

exigido no cotidiano de uma sal a de aula

As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para

que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva

34

5 PESQUISA DE CAMPO

51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA

A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas

Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria

Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)

questoes abertas dentre as quais S8 investigou

bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo

Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II

bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a

concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia

posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0

bull Sabre os cursos de capacita~o para professores

bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e

expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao

bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar

em relacao a alfabetizacao

De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de

Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino

Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que

todas possuem 0 Jardim III

Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta

pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e

aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)

1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57

35

No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as

docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a

concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0

encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados

assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios

para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de

ensina

Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no

Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores

uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem

o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a

escolha pel a utilizacao dos mesmas

E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a

Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga

entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder

Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II

destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos

52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO

o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome

idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora

entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de

ensino-aprendizagem da leitura e escrita

5 A~ndice pagina 58

36

o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas

naD 0 devolveu

Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o

numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo

GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA

I Ouantidade de Alunos por Turma

504540

_ 35

~ 30 25sect 20bull 15

105

I---------

- f--- --- F=

I------ f-----n-I I------ --

10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade

Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par

turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma

quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos

No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8

encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de

alunos par turma

Em relacao a idade das professoras percebe-se que

37

GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS

Jdade par Professoras

4540

_ 35

~ 30

~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0

20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos

Idade

A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa

elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846

Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta

forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao

profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias

mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos

No que diz respeito a formayao docente

GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS

SuperiorCompleto

Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)

Formltv~o

Formaltao par Professoras

38

Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem

p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769

ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de

pedagogia

E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem

sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de

aula

Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria

tern pouco tempo de trabalho nessa area

GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO

Exp na Alfabetiza~iio par Professoras

45

40 ~~====~-------------------------------------_ 35

~ 30

~ 25 202 15c 10

5

1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal

Tempo

Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e

apenas 769 tern mais de 16 anos na area

Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma

professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta

pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e

linguagem como urn processo de interacaosocial

39

~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)

Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto

indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern

uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas

expectativas

Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas

MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)

~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a

alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos

~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)

Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar

teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a

seguir

GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA

40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras

i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I

Autores

De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar

teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro

seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz

Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4

A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa

capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a

formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o

Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa

forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais

muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo

que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao

Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que

a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo

GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS

41

Recursos Utilizados por Professoras

~

~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0

~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados

Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido

de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica

educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia

Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso

De acordo com as professoras

05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)

Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)

Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl

Em relacao ao livro didatico

GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO

42

Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei

NOo Nao Retpondu

Utilizl 0 Livro Diditico

Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico

Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de

aula E 1538 optaram por nao responder

Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio

norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser

usado por ele

Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre

didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento

Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)

Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)

~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )

~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)

middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)

43

Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora

encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as

professoras entrevistadas as principais dificuldades sao

bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do

grande numero de alunos em sala

bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada

bull Distraltao dos alunos

bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores

bull Problemas de aprendizagem

bull Falla de apoio pedag6gico

Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas

professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos

especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao

um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que

indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e

quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a

segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a

Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo

53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS

o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas

utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao

G A~ndice pagina 89

44

Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala

de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa

investigativa

Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e

respectivamente professora 1 professora 2 professora 3

ESCOLA 1

Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em

pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma

foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da

epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III

No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8

centra na figura do professor

Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta

Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante

rispida alterando a voz com frequencia

Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a

incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa

sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda

atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora

volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando

convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a

desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo

7 A~ndice pagina 90

45

Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se

satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou

absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do

assunto e conhecer alguns te6ri005

ESCOLA 2

Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do

conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras

estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao

demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8

encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no

qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na

verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade

de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste

indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do

desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma

expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores

Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema

sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma

medida para soluciomi-Io

Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos

naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os

requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae

~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9

46

como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras

alfabetizadoras

ESCOLA 3

Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em

pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de

maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F

Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que

a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au

revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam

interesse no aprendizado de seus filhos

Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar

insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a

mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais

10 auendice ooQina 92

47

6 CONSIDERACOES FINAlS

A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi

passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao

processo de alfabetizaciio

Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas

Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas

outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia

entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de

desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de

alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes

a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no

capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar

Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos

de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao

no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as

demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos

funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto

segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco

acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas

metodologicas

Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as

professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas

atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de

maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como

48

sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam

o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita

Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de

alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de

hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais

adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem

esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias

acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz

poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para

compreender a fun~o social da escrita

E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo

aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia

fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as

elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente

explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No

en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna

ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as

alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem

Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de

comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da

escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD

acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei

indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez

que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0

processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo

49

sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem

suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo

Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao

como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a

seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn

planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo

Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das

professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos

par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es

perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par

turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao

conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que

consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios

seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a

ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar

referido

Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as

alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser

respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um

atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se

refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo

docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente

A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa

de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar

50

Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras

desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus

limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas

estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual

os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou

jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as

oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua

Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico

pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se

deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los

Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da

escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da

questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura

e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo

fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao

adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades

Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e

escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente

apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa

realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores

alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e

aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao

A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram

alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo

51

A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as

escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que

fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a

pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e

oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso

Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna

importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma

delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de

Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o

pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras

alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo

au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque

e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam

as exigencias como uma melhor formatao

Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa

rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei

apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80

para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos

que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o

Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como

a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de

trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos

professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o

continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao

52

REFERENCIA

ADMS Marilyn J FOORMAN Barbara R LUNDBERG Ingvar Beeler Terri

Consei~neia FonoOgiea em erian9as pequenas Porto Alegre Artemed 2006

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CAGLIARI Luiz Carlos Afabetiza9Bo e LingOistiea S ediao Sao Paulo SCipione

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CAGLIARI Luiz Carlos Afabetizando sem 0 ba-be-bi-b6-bu 1 ediltiio Silo Paulo

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CAGLIARI Luiz Carlos Analise Fonol6gica Sao Paulo Scipione 1997

CRAIDY Carmem e KAERCHER Gladis Educa9Bo nfantil Pra que te quero Porto

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CASTORINA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piagel - Vygotsky novas contribuicOes para 0 debate 6 ediltiio Sao Paulo Atica

2003

CASTOR INA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piaget - Vygotsky novas contribui90es para 0 debate 6 bull ediao Sao Paulo Atica

2003

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53

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edi~o Petropolis Vozes 1984

FERREIRO Emilia TEBEROSKI Ana Psicogenese da lingua escrita 4 edi~o

Porto Alegre Artes Medicas 1991

FOULlN Jean N MOUCHON Serge Psicoogia da educaao Porto Alegre

Artmed2000

FREITAS Maria Teresa de A 0 pensamento de Vygotsky e Bakhin no Brasil 2

edi~o Campinas Papirus 1994

FRAWLEY William Vygotsky e a ciimcia cognitiva Porto Alegre Artmed 2000

GARCIA Regina Leite Alfabetiza~o dos aunos das classes popuares5middotedi~o

Sao Paulo Cortez 2002

GIL Antonio Carlos Como eaborar projetosde pesquisa 3 ed Sao Paulo Atlas

1991

KRAMER Sonia Profissionais de educa~o infanti gest~o e formaao Sao Paulo

atica 2005

LAKATUS Eva Maria MARCONI Marina de Andrade Metodoogia do trabaho

cientificoprocedimentos bilsicos pesquisa bibfiografica projeto e reat6rio

pubficaoos e trabahos cientmeas 5 ed Sao Paulo Atlas 2001

LlBANEO JCAdeus professor adeus professoraNovas exigencias profissionais e

proffssao docenteSao Paulo Cortez 2003

LYONS John Linguagem e ingOistica Rio de Janeiro LTC 1981

MATTAR Fauze Nagib Pesquisa de Marketing metodgia panejamento 5 ed

Sao Paulo Atlas1999 1 v

MICOTTI Maria Cecilia de Oliveira Piaget e 0 processo de alfabetizaao Sao

Paulo Livraria Pioneira 1980

54

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Paulo Cortez 2003

OLIVERIA Zilma de Moraes Ramos de Educarao infanlil muios ohares 4 edirao

Sao Paulo Cortez 1994

REGO Teresa Cristina Vygotsky uma perspectiva historico-cultural da educa~~o

4 Edirao Sao Paulo Vozes 1997

SANTANA Judith Sena da S A creche sob a 61ica da crianra Feira de Santana

UEFS 1998

SAUSSURE Ferdinand de Curso de LingOistica gera Sao Paulo Cultrix 1916

SMOLKA ALB A crianra na (ase inicia da escrila a affabelizarao como processo

discursivo 11 ed Sao Paulo Cortez 2003

ZACHARIAS Vera Lucia Camara F Melodos Iradicionais Disponivel em

httpMvwcentrorefeducacionalcombrmetodohtmj Acesso em 04 de agosto de

2006

WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968

55

APENDICES

56

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I

As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren

Data 04 de abril de 2006

Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki

Funyao Pedagoga

o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO

01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo

02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio

03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos

04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de

alfabetizaltao que esta presente nela

05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento

dessa concepcao

06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que

possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica

do municipio

07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental

08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com

qual formayao 0 que se espera deste profissional

09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual

10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de

Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

~J~

t )-= I (L

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76

_-L_

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( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

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78

T )-

middoti - r I

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79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 9: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

GRAFICOS

GRAFICO 1 QUANTI DADE DE ALUNOS POR TURMA 36GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS 3-GRAFICO 3 FORMAcAo DAS PROFESSORAS 37GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO 38GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTAltAO TE6RICA 39GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS 40GRAFICO 7 UTILIZACAo DO LlVRO DIDATICO 41

8

INTRODUCAo

A alfabetizacao tern sido urn tema bastante discutido entre pais e

professores indicando a preocupacao dos mesmas em relacao a sua fslevanGia

para 0 processo educativo e 0 sucesso escolar

o presente trabalho tem como tema as dificuldades do docente na

alfabetizaao de criamas de 6 anos

o presente trabalho justifica-se pela necessidade de identificar as principais

dificuldades que as docentes encontram no processo de alfatizaltao da crianya de 6

anos 0 tema surgiu ap6s urn estagio realizado em uma turma de11 seria ende S8

verificou as dificuldades que a professora tinha 80 alfabetizar

A pesquisa que segue refere-s8 a uma refiexao acerca da constru9BO da

alfabetizaao e das principais dificuldades encontradas pelos educadores

levantando a seguinte questao Que conflitos 0 professor alfabetizador pode

enfrentar no processo educativo da criama de 6 anos que esta aprendendo a ler e a

escrever

Desta forma essa pesquisa tern como objetivos 1) investigar quais as

principais dificuldades que os professores da Rede Municipal de Campo Largo

encontram aD alfabetizar criantas de 6 anos que est~o iniciando esse processo

identificar os conceitos de alfabetizaltljo presentes na pratica dos professores da

2)Rede Municipal de Campo Largo 3)caracterizar a crian de 6 anos segundo as

perspectivas de Piaget Wallon e Vygotsky 4)verificar junto a Secretaria de

Educaltljo do Municipio de Campo Largo as ac6es pertinentes ao processo de

alfabetizacao realizadas nas escolas do municipio 5)identificar par meio de

questionario aplicado com as professoras de Jardim III da Rede Municipal de Campo

9

Largo as suas dificuldades para trabalhar 0 processo de aquisicao da leilura e

escrita-alfabelizacao

Metodologicamente iniciou-se pela pesquisa bibliografica uma vez que esta

at sem duvida urna das fantes mais importantes de pesquisa e constitui etapa previa

a ser feita em urn processo de pesquisa Segundo Lakatos e Marconi ~a sua

finalidade e colocar 0 pesquisador em cantata direto com tude 0 que foi dilo escrito

ou filmado sobre determinado assunI0(1996 p66) A pesquisa bibliografica aponla

aspectos relevantes para 0 professor fundamentar a sua pn3tica Em seguida com a

pesquisa exploratoria que e uma modalidade de pesquisa descrilivaSegundo Gil

ala visa proporcionar maior familiaridade com 0 problemacom vistas a torna-Io

explicito ou a construir hip6teses tendo como objetivo principal 0 aprimoramento de

ideias ou a descoberta de intuicentes(1991 p 45) Nesse sentido Mattar afirma que

esse tipo de pesquisa e particularmente util quando se tem uma nocaomuito vaga

do problema de pesquisa(1999 p80) Atravs do conhecimento mais profundo do

assunto em questilo busca-se estabelecer melhor 0 problema de pesquisa alraves

da elaboracao de questOes de pesquisa ou desenvolvimento de hipotases

explicativas para as fatos e fen6menos a serem estudados

Assim a pesquisa aconteceu de forma gradual au seja apas a aplica~o de

um questionario sentiu-se a necessidade da aplicacao de um outro bem como a

observa~o da pratica docente das professoras envolvidas Os instrumentos de

coletas de dados foram Observa~o questionario entrevista com posterior analise

dos dados levanlados

o capitulo 2 conceitua a alfabetizacao alem de explicitar os conceitos de

linguagem e de lingua Para tratar da alfabetizacao serao utilizadas as ideias de

Cagliari (1998) Ferreiro e Teberosky (1994) e para definir 0 conceito e linguagem

10

serao abordados estudos de Smolka (2003) Feil (1984) e Lyons (1981) e para

melhor definir a lingua serao utilizadas relerElnciasde Saussure (1977) e de Cabral

(1974)

Compreender que as sons da fala sao definidos como fonemas e que estes

sao representados por letras e se dilerenciam as palavras e de seu significado

quando lidos e que S8 faz necessaria 0 estudo da lingua

Nesse sentido tomando como para metro as niveis de consciencia

fonologica que as crianyas de sels anos podem ter sen~oanalisadas as praticas que

propiciam essa aprendizagem - condit8o determinante para a criancacompreender

o sistema alfabetico bern como as principals dificuldades f6nicas das crianyas Para

iSso serao utilizadas as ideias de Cagliari (1995) e de Adams (2006) Sera

abordada tambem a importancia de diagnosticar os problemas lonologicos para que

estes nao interfiram no aprendizado da leitura e da escrita posteriormente

No capitulo 3 serao utilizadas as perspectivas de Piaget Wallon e Vygotsky

a fim de caracterizar 0 desenvolvimento das criancasde seis anos Abordando as

aspectos cognitivos afetivDS da interarao al8m do aprimoramento da linguagem

oralidade e escrita pertinentes a essa faixa etaria tendo ainda a contribuicao das

ideias dos autores como Dantas (1992) Oliveira (1992) e Taille (1992) e ainda

Craidye Kaercher (2001) 0 capitulo 4 se constitui da analise de dados coletados a

partir da pesquisa de campo realizada com a Secretaria Municipal de Campo Largo

e com as professoras de Jardim III da Rede Municipal de ensino para apontar as

determinantes historioos dessa pratica pedagogica E par fim nas consideraltOes

linais sao leitas refiexoes a respeito da tematica articulando a base teorica e os

dados levantados no campo e apresentadas algumas sugestOes para futuras

investigaltOes sabre a mesma tematica

11

2 ALFABETIZAltAO

Atualmente aD S8 falar no processo de alfabetizayao sabe-se que este

pode abordar dilerentes perspectivas de trabalho Para tanto a seguir serao

apresentadas varias concepcOesde drterentes autores

21 0 QUE E ALFABETIZAltAO

Segundo Cagliari no seu livra Alfabetizando sem 0 ba-be-bi-b6-bu

A1fabetizar e urn trabalho que parte da renex-ao sabre 0 processo dealfabetizacao tornando conscientes para 0 profesiOf e 0 atuno as ~rilS dedecifracao da escrita (1998 p 8)

Allabetizar nao e simplesmente um processo me~nico de memoriza30 de

c6digos e simbolos da linguagem escrita Sabemiddotse que atualmente poucos sao as

prolessores que trabalham a elaboraao do conhecimento da linguagem escrita com

as crian~s pelo contrario 0 cotidiano da grande maiaria das classes de

alfabetiza~o S8 restringe a repeticao em coro de silabas palavras e frases

desarticuladas descontextualizadas e portanto sem sentido

A escrita e urn registro das nossas ideias emo90es pianos e experi~ncias e

a transposiyao da oralidade para signos graficos que articulados comuniquem a

outras pessoas nossas concepyOes

Cabe citar que Cagliari considera de suma importanCjn para 0 trab3tho de

alfltctizD=ZOtii1 CfCiiO cO-ltA1trudo na arrciidizagem da escrita e da lenura como

p31)

12

Todavia e par meio da linguagem que a crianya sera capaz de realizar

mentalmente acentes que possibilitem a comunicacao a produ~o e a necessaria

reflexao do usa funcional da linguagem escrita

Ferreiro e Teberosky complementam ainda que atfabetizayao e a

capacidade de utilizar a linguagem com lunlaO comunicativa isto e como

instrumento de expressao e compreensao de significados ou conteudos (1991 p

17)

Ao analisar as diferentes conceitos apresentados podemos reiterar a

olfabctizacao como urn proccsso que transcende a memorizayao de c6digos e

simbolos da lingurlgem ecrit leando c em ent fI C~ln-irli 01 cri1n~rt de

r0(11i7lf rnrn+--rrrJ -fo iQ --ibull---cIIm a ri---tnll~O 1e hip6teses para

com a escrita padrao

Sabe~se aue a IinauaJ9r eta lgad3 a c~ t7i~tr C p-- g--tr- 5- bull1-

pomiddottrrfrm c r bullfr-rl ~Il~~~-i1-~r~~Cbull3 rcmiddotnTi1 (jue e euroxprGssa DOr

meio dgtsirn- c cfJ-- rr------_- 0 I- r-~ - c~rrj t--I1 r~ a

form m- -1 rmiddot-middotmiddot+l - ~-~r~~m 1--- bull1- bull 1 ----i5o da ilnqlJaqem

olfilbetizacac

ProCC5~GS B irrtcrlcs fGnffi t==_t-rlo~dv1dlnilo-se em ri1etcdos tradicionais e

conceocoes cOiistruthlista

13

Dentra da propasta tradicianal Icram aplicadas as metadas sintetico e

analitico Sabre 0 metoda sintetico Bregunci afirma que

Os primeiros metodos aplicados ao ensino da lingua escrita pertencem aurna vertentc que valonza 0 processo de sintese Nela se induem asmetoda de solelracao 0 fOnico 0 silftbico tend8ncias ainda fortementepresentes nas proposta didaticas aluais Tais metodaS privilegiam asproceS50S de decodificacAo as relacentes entre fonemas (sons au unidadessonora) e grafemas (tetras au grupos de letras) e urna progressAo deunidades menores (letrQ fonema silaba) a unidades mals complexas(palavra frase texto) Embora focalizem capacidades essenciais aoprocesso de alfabelizayao - sobreludo a conscilncia fonol6gica e aaprendizagem do sistema conventional dn escrita - tais metodas quandoulilizados parcialmente e de forma exclusiv8 apresentam IimilacOes ntioexploram as complexils relacOes entre fala e escrita suas semelhamas ediferencas alem disso pela 6nfase que atribuem a decodificayao resultammuilas vezes em proposlas que descontexlualiUlm a escrila seus usas efuncentes sociais enfatizando situacOes artificiais de treinamento de letrasfonemas au silabas (2004 p37)

Entretanto este metoda consiste fundamentalmente na correspond~ncia

entre 0 oral e 0 escrita entre 0 sam e a grafia

Sobre 0 metoda analitico Bregunci afirma que

Outra vertente de metodos valoriza 0 processo de analise e a compreensliode sentidos propondo uma progressao diferenciada de unidades maisamplas (paravra (rase texto) a unidades menores (silabas ou suadecomposiclio em grafemas e fonemas) SAo exemplos dessa abordagemas metodos de plavr8~o (palavra decomposta em silabas) desentenciayio (sentenyas decompostas em palavras) e 0 global de contos(texlos considerados como ponlas de partida ate 0 tlOilbalho em lorna deunidades menares) - tendencias que tambem pe~istem nas praticasdacentes atuais Esses metodas contemplam algumas das capacidadesessenciais ao processo de aifabetizayAo - sobretudo deg estimulo a leitura deunidades com senlido pelo reconhecimento global das mesmasEntretanto quando incorporados de forma parcial e absoluta acabamenfatizando construcOes artificiais e repetitivas de palavras frases e textosmuilas vezes apenas a service da repeti~o e da memorizayao comobjetivo de manter controle mais rigido da seqGlncia do processo e dasfoonas de interacio gradual da cfiln~ com 8 cscrita (2004 p39)

Em se tratando da conceprao construtivista na decada de 80 surgiu a

tearia de Emilia Ferreiro (1980) e sua colabaradara Ana Teberosky que deixaram a

metodo mecimico de aprendizagem da leitura e escrita para implantar uma nova

concepcao baseada na teoria construtivista de Piaget

14

Nesta nova concep~o a crian~ passou a ser entendida como urn todo au

seja 0 professor precisa valorizar seus aspectos cognitivos motores afetivDS bem

como a realidade cultural dos mesmas

Sabe-sa que as alunos encontram-se durante 0 processo de aquisirao

alfabetica em diferentes niveis de aprendizagem que podem ser subdivididos em

1) Niver premiddotSilflblco - nao se busca correspondencia com 0 sam aship6teses das crian~s sno eslabelecidas em lorna do tipo e da quantidadede grafismo A enanca tenta nesse nlver

Diferencim entre desenho e escrita

Utilizar no minima duas ou t~s tetras para poder escreverpalavra

Reproduzir as tra(fos da escrita de acorda com seu contatacom as formas araficas (imprensa ou cursiva) escolhendo aque Ihe it mais familiar para usar nas sua5 hip6teses deeserita

Pereebe que e preciso variar as caraeteres para ablerpallVras diferenles

2) Nivel Silabico - pode ser dividido entre Silabico e Silabico Alfabetico

Silflbico - a cr1Ilnca compreende que as diferentas narepresenta~o escrita estio relaeionadas com a sam daspalayras 0 que 3 leya a sentir a necessidade de usar umaforma de grafia para cada som Utiliza as simbolos graficosde forma aleat6ria usando apenas consoantes ora apenasvagals ora letras inyenladus e repelindo-as de acomo como numero de silabas das palavras

Silllbieo-Alfabetico - convivem as formas de fazercorresponder 05 sons as formas siltibica e atfabetica e acrianes pode escorher as tetras ou de forma ortogrifica oufoneties

3)Nivel Arrabetico - a erianes agora entende que

A sHaba nao pode ser considerada uma unidade e Que podeser separada em unidades menores

A identifica~o do sam nao e garantia da identifiealtao daletra 0 que pode gerar 85 famosa dificuldades ortografieas

A escrUa supOe a necessidade da analise fomHica daspalavras (ZACHARIAS 2006)

Todavia a construtivisrno nao e urn metoda de ensino mas um modo de

elaboracao e compreensao que reflete as hip6teses acerca daquilo que a crianya

15

pensa a respeito do conhecimento de acordo com a fase de desenvolvimento

biol6gica em que S8 encontra

Ahem disso tal como 0 sociointeracionismo sugere 0 meio no qual a sujeito

esta inserido tarnbam interfere na constru~o do conhecimento Vygotsky traz em

sua teo ria acerca da zona de desenvolvimento proximal 1 a necessidade de

interacao da criantya com Qutras crian9Cls mais experientes ou 0 adulto para ampliar

suas capacidades em vias de serem construidas em conquistas consolidadas

(REGO 1997) podendo renelir e reelaborar suas hip6leses por ora

desestabilizadas conforme as confronta com Qutras escritas

22 degQUE E lINGUAGEM

Nos ultimos anos 0 tema alfabetizacta e sua relayao com as competencias

lingCristicas das crian~s tern sido bastante discutidos na area de educacao A

crian98 que se inicia na alfabetiza9Ao ja it urn falante capaz de entender e se

expressar com a usa da lingua portuguesa com desembaralta e precisaa nas

circunstancias cotidianas em que precisa se camunicar mesma sem saber ler e

escrever As diferentes perspectivas sabre a canceita de linguagem serao

apresentadas a seguir tendo como base a visaa de inumeros autores

Cabe iniciar essa apresenta~o com as concepcoes de linguagem

analisadas per Cagliari que negam a participacao do aprendiz e resumem 0

processo a formas que desprezam a realidade linguistica nas quais

A linguagem npresenta-se como algo que preeisa ser corrigido Ora navida real quando as pessoas usam a linguagem nAo tem esse tipo depreocupayAo elas simplesmente pensam e falam 0 que quiserem do jeitoque aeharem mais conveniente Nenhum fnlanle aeha que fala errado anao ser ns escola ( ) Oulro exemplo 0 fOnioo oonsidera que urne eriancaaprendendo a reconhecer e analisar os sons da fala passa a usar 0 sistemaalfatgtetioo de escrita de maneira melhor Essa ideia revela uma concepyiode linouagem segundo a qual uma pessoa 1ala melhor quando monitoriza

I A distantia entre aquila que 0 individuo e capaz de fazer de forma aut6noma e aquila que realiza emcolaboracao com oulros elementos de seu grupo social

16

as sons que pronuncia 0 Que e falso ( ) Outra concepy3o de linouagernmulto facilmente deteclada atraves da pralica escolar e aquela Queconsidera que a funcAo mals importante da inguagem senao 3 (Jnica e acomunicaltlio (CAGLIARI 1996p41-42)

De acordo com Qutros autores

Sabe-se porem que 0 trabalho com a linguagem oral e urn proces5o deinleraco e ampliaylo da visao de mundo desenvolvimento da compet~nciatextual alraves da feftura e da fala bern como utiliza~o dessa compelenclacomo instrumenlo para a interacAo human a com adequacentes de usa eelaboracAo de discu~o pr6prio com plena interatao com 0 meio (SMOLKA2003 p39)

A linguagem e considerada como a faculdade que as hornens tern de seentender mediante signos vocais enquanto a lingua constitui modalidade oumodalidades de linguagem As duss nao devem ser confundldas uma vezque a primeira eo simultaneamente produto social da faculdade da linguageme de urn conjunto de convencentes necess8rills adoladss pelo corpo socialque po~sibilita 0 exercicio desta faculdade Ou seja a lingua ~ adquirida ~frula de convencentes enquanto a linguagem e faculdade natural de articular(MICOTTI 190 p23)

De acordo com FElL

A linguagem eo uma caracteristica inata no ser humano e esta presenledesde muito cedo na crianca Sua aquisi~o inicia--se no momento em que acrianya comeya a usar sons diferendados Estes sons vao progredindO namedida em que surgir a necessidade de se comunicar (1984 p19)

Portanto a linguagem diz respeito a um sistema de comunicayao constituido

por elementos que pod em ser gestos sinais sons simbolos au palavras que s~a

usadas para representar conceitos ideias significados e pensamentos Nesta

acepyao linguagem aproxima-se do conceito de lingua

Conforme cita Lyons (Lyons APUD Sapir) A linguagem e um metoda

puramente humano e nao instintivo de se comunicarem ideias emoc6es e desejos

par meio de simbolos voluntariamente produzidos (1991 p 17)

De acorda com Freitas

Durante muito tempo a importancia da linguagem nao fei revelada comosendo capaz de influir na constituicAo do conhecimento face ao paradigmainteracionista-oonstrutivista dominante nn EduCllySO j6 que para Piaget alinguagem nao constitlli urn flilar essencial na construcao da 16gics pelascriamas Foi a partir do Ocidente do pensamento de Vygotsky quecomecaram a surgir novos enfoques a respeito da lingua gem vendo que

17

esta desempenha urn papel decisivo ns construyao do conhecimento(1994 p 103)

Ao analisar as diferentes conceitos apresentados pelos 8utores sabre a

linguagem percebe-se que 0 professor no seu processo de alfabetizar deve ensinar

aos alunos 0 que e urna lingua quais as propriedades e uscs que ela real mente

tem e valoriza-Ia principalmente no inicio do processo de alfabetizalaquoiio

Por isso a alfabetizalaquoiio deve estar ligada a linguagem dominada pelas

crianryas em suas falas espontaneas A espontaneidade no usa da linguagem pela

crianca tern alga de significativ~ que deve ser levado em consideracao apoiando a

escolha dos conteudos alem de valorizar seu valor como novo conhecimento que eaprendido na escola e que predsa de planejamento adequado e estrategias

coerentes significativas e urna compreensao da fun9Ao social e funcional da lingua

23 0 QUE E LINGUA

Sabe-S8 que desde seu nascimento 0 homem esta em cantata com a

oralidade ou seja a lingua materna pois esta e uma caracteristica universal dos

seres humanos

Sabe-se que a lingua e um sistema completo de signos E a fala por sua vez

e uma manifestalaquoiio externa da lingua

Saussure em seu livro CURSO DE LlNGOiSTICA GERAL conceitua lingua

como Mum sistema de signos ou seja urn conjunto de unidades que estao

organizadas formando um todo (1916 p 23 )

o mesmo autor faz uma distin9lo importante entre a lingua e a fala a

lingua e um sistema abstrato um tato social geral virtual a fala ao contn3rio e a

realizatao concreta da lingua pelo sujeito tal ante sendo circunstancial e variavel

(1916 p 24)

18

Segundo Cabral a lingua e urn sistema de valores que se opoem uns aos

outres (1973 p 4)

Considerar 0 aluno como falante nativa da Hngua materna e saber que ele

pode passar suas habilidades da lala para 0 texto escrito desde 0 inicio do processo

de alfabetizayao Nesse contexto a crian~ nao deve S8 preocupar em escrever

corretamente e ainda pode par meio do reconhecimento e memoriza~ao de algumas

palavras constituir urn repert6ria com 0 qual 58 sentira capaz de escrever

comunicar-se e aos poucos compreender 0 sistema alfabetico

Ao S8 falar do trabalho com a oralidade e pertinente ensinar ao aluno a

distin980 entre Fanatica e Fonologia pais urna descreve as sons da fala

compromete-se com 0 significante e a Dutra S8 preocupa com 0 valor coloquial das

letras nas palavras e 0 significado que representam quando lidas A respeito disso

Cagliari afirma que a Fanatica se preocupa em descrever as sons da fata e a

Fonologia em interpretar a valor lingOistico que esses sons tern no sistema de uma

lingua (1995 p 87)

Na lingu8gem humana a escrita e essencialmente representada por signos

lingOisticos Os signos sao a uniao do Significado e do significante a uniao de uma

ideia com os sons da tala representados par meio de c6digos escritos Os sons da

fala sao definidos como fonemas estes sao representados par tetras e diferenciam

as palavras e seu Significado quando lidos Para tanto 0 dominio da lingua enecessaria para que a fala seja inteligivel e produza todos os seus efeitos

24 FONOLOGIA

Sabe-se que a lonetica e lonologia sao areas pertinentes a lingOistica

19

Enquanto a fonetica estuda a natureza fisica da produltaoe da percepcao

dos sons da tala (cham ados de fones) sem preocupa~o com seu significado a

fonologia descreve como funcionam as sons de uma dada lingua Par exemple If 1 e

Ivl no portugues sao unidades distintivas de sam (ie fonemas) Chamamos de

pares minimos palavras que tern significados distintos mas diferem em urn unico

som como faea e vaea

Pode-se dizer ainda que a fanalogia

Faz uma interpretscio dos resultados apresentados pels fone-Hea emfun9ao dos sistemas de sons das linguas e dos modelos te6ricos queexistem pam descrev~middotro (CAGUARI 1995 p 7)

Todas as linguas do mundo desenvolvem urn sistema fonologico proprio

pois

A fala realiza-se atraves de urns cadeia de sons produzindo urn continuosonoro de qualidades variltveis ao longo do tempo Urn ambiente fon61ico oucontexto e constitufdo por tudo 0 que precede ou segue urn deterrninadoseornentoda fala (CAGLIARI 1995 p 15)

Dizemos que um indivlduo alfabetizado 9 aquele que conhece 0 sistema

alfabetico e que reconhece a rela~o somletra Na maioria das vezes n~o aprendem

como esta relacaose estabelece 0 dialeto local tambem pode ser urn problema do

ponto de vista fonol6gico uma vez que 0 atuno escreve conforme fala

Sabemos que sao 12 vogais Sao 7 as vogais orais lal lei I~ Iii 16 101e

lui e 5 nasais lan len lin lonl e lun (7 orais e 5 nasais) Vogais sao as sons da

fala Vogais nao sao letras Vogais sao fonemas isto 9 unidades sonoras distintivas

da palavra Vogais tem a ver com a leitura As letras que representam as vogais ou

sons da fala tem uma estreita rela~o com a escrita

Para a produ~o efetiva dos sons da fala algumas estruturas sao

necessarias 0 ar vern dos pulmoes passa pela laringe e produz sam nas pregas

20

vocais Esse sam e entao modificado no trato vocal ou na caixa de ressonancia 0

trato vocal e que de a caracteristica especifica de cada som

Por examplo sa 0 ar sai mais palo nariz do que pal a boca temas os sons nasais

como na pronuncia das letras m e n Se 0 som e produzido durante 0 fechamento

dos labios temos os sons das letras p e b No caso dos fonemas Itl e Idl sao

consoantes linguodentais Uma surda (It) A outra sonora (Id)

Quando esse mecanisme da fala asta alterado temas urn fen6meno que econhecido atualmente como dislalia au disturbio articulat6rio No case das crianyas

o problema pode sar decorrencia de urn atraso no desenvolvimento e de alteracOes

na habilidade motora au no comando do sistema nervoso central No case dos

adultos podemos pensar em trocas articulat6rias dos fonemas - como Falar Craudia

em lugar de Claudia ou de sl1abas A pessoa faz essa altera~o muitas vezes em

decorrncia do seu meio cultural

Sobre isso Adams Foorman Lundberg e Beeler afirmam que

Parte da dificuldade de se dcscnvolver consci~ncia fon~mica e que de umapalavra a outra e de um falante a outro a som de um delcnninado fanepode variar consideravelmcntc Esses tipos de variacentes na fonna fuladaque nAo indicam uma diferema de significado sAo chamooas de alaronesde um fonem8 Por exemplo a pronuncia de sal na maior parte du regiOesdo Brasil rima com pau ja que ambos s~o produzidos com (u] finalenquanto que em alguns Jugares sal 56 rimar com sinal pOise produzidocom (I] Da mesma forma as pronuncas das vDgltlis variam muito entreregiOesdialetos e individuos (2006 p22)

A gramatica ensina que antes de P e B nao se escreve N e sim M mas nao

explica nada Entretanto se reparamnos bem Ibl Ipl e Iml sao fonemas bilabiais 0

fonema In e linguodental Por isso devemos escrever M e n~o N E pois uma regra

fonol6gica Portanto uma boa explicayao do fenOmeno fonatica promove a

conscietncia fono16gica da crianca

Sem um trabalho ccnsistente da escola as trocas de letras simetricas por

exemplo tendem a persistir por toda vida escalar Em alguns casas claro com

21

menes freqCH~ncia Qutros uma sind rome que acompanhara a crian9a a jovem e 0

adulto par toda sua vida

E necessaria 0 trabalho de reeducarao linguistica isto a formar a

consciemcia fonol6gica dos sons da fala Ensinar bern as vogais e as consoantes da

lingua materna E esta consciencia fonologica ou Iinguistica que fara com que a

crian ao escrever palavras com letras simetricas (p b p q) pense e repense

sobre 0 processo da escrita alfabetica

Uma das conseqOencias da falta de consciencia fonol6gica at na escrita

formal os alunos saltarem grafemas par exemplo caisa ela escreve coia ou

ainda gI6bulogobulo

Todavia e papel tanto da familia quanta dos educadores verificar esta

dificuldade na fala da crianca pois sem ajuda da familia as professores naa podem

obrigar aquela crianca a procurar urn apoio Ao ser detectada qualquer dificuldade

da crianta para adquirir essa consciemcia fonol6gica - mais comum perto dos 6 anos

- 0 professor devera encaminha-Ia ao fonoaudi61ogo principal mente S8 a crianta for

para a primeira serie pois S8 n~o acontecer desta forma ela podera ter maiores

problemas no processo de aquisitilo da leitura e escrita

22

A CRIAN~A DE 6 AN OS E A CONQUISTA DA LlNGUAGEM ESCRITA

Sabe-s8 que a concepcyao e a com preen sao do que e infancia crianca e

desenvolvimento tern passado par inumeras transformacentes nos ultimos tempos

Aos 6 anos a crianca jil e capaz de S8 expressar com desenvoltura Seu

vocabulario torna-S8 cada vez mais rico a medida que ela entra em contata com a

leitura e com pessoas mais velhas Em S8 tratando do desenvolvimento motor Bee

afirma que Quase todas as habilidades basicas estao completas par volta dos 6 au

7 anos de idade Assirn urna crianca de 6 au 7 anos pode correr e provavelmente

driblar urna bola de basquete mas nao tazer as duas coisas ao mesma tempo(

1996 p 121)

Segundo Derville ~cada fase de desenvolvimento e acompanhada de certas

necessidades especificasmiddot (1976 p163)

Angotti em seu livro 0 TRABALHO DOCENTE NA PRE-ESCOLA cita que

a crianca deveria ser entendida como Urn ser repleto de potencialidades a

semente do futuro que traz dentro de si tudo aquilo que podera vir a ser 0 germe de

toda atividade que esta par ser realizada (1994 p 9)

A mesma autora complementa a inf~ncia deve ser reconhecida como fase

essencial da vida do homem e da humanidade (id1994 p 9)

31 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIAN~A DE 6 AN OS NAS PERSPECTIVAS

DE PIAGET WALLON E VYGOTSKY

Em seus estudos Piaget propos que 0 desenvolvimento ocorre

descontinuamente em uma seqOencia de quatro estagios

Sensoria-motor 0-2 anos

Pre-operat6rio 2 aos 6 anos

23

Operatorio concreto 7 aos 11 anas

Operat6rio formal 12 anos em diante

No entanto a crian9B passa de urn estagia para Qutro adquirindo

qualitativamente novas modos de entender 0 seu mundo

Segundo Piaget a crianca de 6 anos esta no estagio pre-)peracional

Nesta rase a crianca vai construindo a capacidade de efetuar operayOesl6gico-matemslicas (seriacio dassificayao) Ela aprende por exempto acofOC3r objetos do menor panl 0 maior a separa-Jos por tamanho cor

forma etc (CRAIDYe KAERCHER 2001 p31)

Segundo Santana

A crian9i pre-operacional demonstra como aquisi~o primordial acapacidade de representar Essa represenlaryAo e exercida atraves daimitacao do desenho do jogo simb6lico da imagem mental e da linguagem

ralada (1998 p 34)

Ainda neste estagio a crian9B nao consegue entender 0 estado inicial e 0

est ado final de algumas transformac6es Exemplo ao jogar uma bola nao can segue

reproduzir esquematicamente as passos sucessivos ou eaminho percorrido par ela

Mas dentro deste periodo a eriancatern capacidade de raciocinio vollado ao ponto

de inieio par exemplo duas filas de botoos (com quantidades iguais) sendo uma

com as botOes mais proximos e a outra com botOes rnais espalhados De acordo

com Pulaski Piaget afirma que

A crionya pre-operacional diz que a fileira dupla ou e5palhada contem maiornumero de botOe5 Se em vez de serem afa5tados os botOes de urna dasfileiras originais forern aproxirnados ficando bern juntos a crianca afinna

que a fileira mais curta conlem um nlJrnero menor (1986 p 47)

Algumas caraeteristicas sao pertinentes a esta fase

bull A erian9a e egocentrica centrada em si mesma e nao consegue se

eolocar abstratamente no lugar do outro Aeredita ser 0 centro do

mundo e de que todas as pessoas pensam como ela

24

Pulaski afirma ainda que

Oulra caracteristica do pensamenla egocentrico e conhecida comoanimismo A crianya acredita Que 0 mundo dOl naturez3 e vivo consciente e

dotado de objetivos da mesma forma que ela (1986 p 55)

bull Nesta fase a crianya da vida a seres inanimados

Nao aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicaryao (8 fase dos par

ques)

bull Ja pade agir par sirnulayao como se

bull Possui percepcao global sem discriminar detalhes

bull Deixa-se levar pela aparencia sem relacionar fatos

Em S8 tratando de linguagem e comum cuvir a crianya pre-operacional

falando consigo mesma Segundo Pulaski existem tres categorias que abrangem 0

discurso egocentrico

1 Repetilaquo4lo na qual a crianca eeoa palavras e frases peto simples prazerde falar de dominar novos sons como middotentulho~ au C8C8lu

2 Mon6logo no qual a criancn fnlo consigo mesrna como se pensasse emVOl alta ou tecesse comentanos continuos sabre suas ayOes -quero fazeraquere desenho aIL quero desenhar stguma coisa eu quem You precisarde urn pedaCO grande de papel para fazer isso agora quem fazer oulracoisati

3 Monofooo coretivo no quat a crianca fata ao lado das oulras em vez defalar corn elas da rnesma forma que brincam lado a lado no jogo paraleloporern nAo umas com as outras A presenca de Dutra criancn parece servircomo um estimulo a conversayao embora nenhuma das duas ouya au

responda a Dulr bull (1986 p 106)

Vygotsky ao contrario de Piaget naG classifica a crianca par idade ou

periodo Segundo Freitas Vygotsky considera 0 desenvolvimento cognitiv~ como

uma aquisiltBo cultural explicando a transformacao dos processos psicol6gicos em

complexos por meio de mudancas quantitatlvas e qualilativas na evolugiio hisl6rica

dos fenomenos (1994 p 88)

25

Em outras palavras 0 ser humano se maida em contato com 0 meio no qual

esta inserido Desta forma nao S8 pode classificar os estagios de desenvolvimento

pois segundo a teoria de Vygotsky este sera dara pela interferencia do meio Sobre

isso Foulin e Moichan afirmam que

A abordagem vygotskyana irwerte a ordem dOlS relacdes entre 0desenvolvimento aprendizagem e a educatao lais como as compreendidapor Piaget Na concepyao piagetiana as capacidades de aprendizagemdependem do niyel de desenvolvimenlo do individuo au seja e 0desenvolvimento COQnitivo que GOodciana 85 c1pacidtldes deaprendizlIoem Jt Vygotsky sustenta a causatidade inllersa a caraderfsticapredominante de nossa hip6tese e a noyAo de que os processos dedesenvolvimento n~o coincidem com aqueles dOl aprendizagem mas 0seguem ( 2000 p 39)

Segundo Vygotsky 0 desenvolvimento se da por maio da rela980 com a

outro e com 0 meio Todavia 0 desenvolvimento e impulsionado pela linguagem

Enquanto Piaget defende que a estrutura980 do organismo precede 0

desenvolvimento para Vygotsky e 0 proprio processo de aprender que gara e

promove 0 desenvolvimento das estrutras menta is superiores

De acordo com Castorina Ferreiro Lemer e Oliveira

Para Vygotsky a aprendizagem esla relacionada ao desenvolvimento desdeo inicio dOl vida humana sendo urn ClSpecto necessario e universal doprocesso de desenvolvimento das funcentes psicof6gicas culturalmenleorganizadas e especificamente humanas 0 percurso de desenvolvimentodo ser humano e em parte definido pelOS processos de maturtuJo doorganismo individuais pertencentes a esptkie humann mas e aaprendjl~gem Que possibjJjala 0 despertar de processes inlernos dedesenvolvimento que se nao (osse 0 conlato do individuo como urndeterminado ambiente cultural nao ocorreriam (2003 p 56)

Em outras palavras 0 ser humane nasce dotado de certas caracteristicas

que sao proprias da especie humana mas as chamadas funcoes psicol6gicas

superiores aquelas que envolvem consciimcia intencao planejamneto acentes

voluntarias e deliberadas dependem do processo de aprendizagem (CASTORINA

FERREIRO LERNER E OLIVEIRA 2003 p 56)

26

Para explicar as estruturas mentais superiores Vygostsky junta mente com

seu colaborador Leontiev utiliza-s9 da seguinte experiencia que visava fornecer

elementos para a compreensao do papel dos signos mediadores na aten~o

voluntaria e na memoria Era urn jogo no qual as integrantes nao podiam falar

algumas palavras proibidas ao serem questionados no reterido experimenta sabre

algumas cores

n8 prlmeira rase do experimento 0 pesquisador formulava as perguntasoralmente e a crian~ simptesmente as respondia como no jogo originalSua resposta era considerada errada se falasse 0 nome das coresproibidas Numa ~unda fase a mesma brincadeira de perguntas erespostas era feila mas a crlsnya recebie cartOes cotoridos que podiautilizar se quisesse como auxiliares no jogo Algumas crianlfas passaramentAo a utilizar os COlrt6escomo suportes externos para a sua atencAoememOria separavam 05 cartOes com as cores proibidas eantes deresponder its perguntas olhavam para os cartOes como se estivessemconsultando uma fonte de informacyAo(OLIVEIRA 1995 p 32)

De acordo com Oliveira a teoria de Vygotsky cita que

o processo de desenvolvimento do ser humano marcado par sua interayAoem determinado grupo cultural se da de fora para dentroft 1510eprimeiramenle 0 individuo realiza ayOes externas que sao interpretadaspelas pessoas a seu redor de acordo com as significados culturalmenleeslabelecidos A partir dessa interpretayao e que sera passivel paflt 0individuo atribuir signlficados a suas pr6prias acOese desenvolverprocessos psicol6gicos interno5 que podem ser interpretados par ele p6prioa partir dos mecanimsos estabetecidos par melD dos c6digoscompartithados pelos membros desse grupo (1995 p 39)

Em rela9~o a linguagem Vygotsky afima que

A crianGB primeiramenle utiliza a fala 5Ocializada corn a funcAo decomunicar de manter um contato social Com a desenvolvimento e que elapassa a ser capaz de utilizar a linguagem como inslrumenlo depensamento com a funyao de adaptacyAopessoal Isto e a intemaliza9Aodo discurso e urn processo gradual que se complefara em fases maisavanlfadas da aquisicyAoda tjnguagem~(OLIVEIRA 1995 p 52)

Vygotsky apresenta uma forma para compreender as rela~es entre

desenvolvimento e aprendizagem Segundo ele ha uma zona de desenvolvimento

proximal que se refere a disttmcia entre 0 nivel de desenvolvimento real -

determinado atraves da solu~o de problemas pela crianlta sem ajuda de alguem

mais experiente - e 0 nivel potencial de desenvolvimento - elrmi atraves da

27

solU980 de problemas sob a orienta~o de adultos au em colabora920 com crian9Bs

mais experientes

VYootskydenomina a capacidade de realiztlr tarefas de forma independentede nivel de desenvolvirnenlo real Para ele 0 nlvel de desenvolvimento realda crianfYCIWllactertza0 desenvotvimento de forma retrospectiva ou sejarefere-se as etapas ja alcancadas (OLIVEIRA 1995 p 59)

Sobre 0 nivel de desenvolvimenlo polencial Vygolsky afirma que

E a capacklade de desempenhar tarefes com a ajuda de adulto5 ou decompanheiros mais capazes Hit taretas que uma crianyen8 nolloe CilpaZ derealizer sozinha mas que se toma capaz de realizar se alguern Ihe derinstrucentes filer ums demonslra~o fornecer piSISSou der assisl~nciadurante 0 processo (OLIVEIRA 1995 p 59)

E por zona de desenvolvimento proximal entende-se que

A zona de desenvolvimenlo proximal retere--seassim ao caminho que 0individuo vai percorrer para desenvover funcOesque estao em processo deamadurecimento e que se tomarao funcentes consolidadas deamadurecimento e que se tornarao funcentes consolidadas estabelecidas noseu nivel de desenvolvimento real (OLIVEIRA 1995 p 59)

Acerca da zona de desenvolvimento proximal Foulin e Mouchan afirmam

que ~a tese de Vygotsky significa antes que as capacidades de aprender de urna

crianca nao devem ser confundidas com a nivel alcancado em dado momenta ~

(2000 p 39)

Em sua teoria Vygotsky caloca a sua visao sabre 0 papel da escola

Segundo Ferreira middotpara Vygolsky a escola e 0 lugar da producao social de signos e

e par maio da linguagem que se delineia a possibilidade da constru920 de ambientes

educacionais com espaco para crian9Bs descobertas e apropria90es da ciencia

produzida na hisl6ria humana (1994 p 94)

Segundo Frawley em seu livre VYGOTSKY E A CIENCIA COGNITIVA

A crlzmya nasGeem urn mundo pre-estruturado A innu~nGiado grupo sabrea criama comeca muito antes do nascimento tanto nas circunsUlnciasimplfcitas hist6ricas e socioculturais herdadas pelos individuos como n05

28

preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)

Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que

De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)

Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de

aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma

atividade mais complexa Segundo Freitas

Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser

relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)

Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon

A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)

Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da

consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~

para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)

Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio

categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a

conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu

conquistar ate entao ( p28)

De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos

29

a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)

A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a

para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo

que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez

que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura

e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar

sistematizar e produzir novas conhecimentos

30

4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR

Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-

escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos

termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do

magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental

(2005 p19)

Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a

entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do

conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em

Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e

necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada

foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais

da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da

educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar

buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de

professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es

em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)

Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e

circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos

e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e

utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar

dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a

importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que

pode disponibilizar assas oportunidades aos professores

1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno

31

De acordo com Garcia

A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)

A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos

professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor

que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante

devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem

continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre

iSso Ferreira afirma que

A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)

A mesma autera ainda complementa que

A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)

Segundo Ferreira

Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)

A mesma autera ainda argumenta

Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)

Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos

professeres e gestores conforme afirma Kramer

32

Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)

Segundo Kramer

A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)

De acordo com LiMneo

As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)

Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que

NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)

Em se tratando da forma~o de professores que atuam como

alfabetizadores percebe-se que

Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)

A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um

papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)

Ainda segundo 0 mesmo autor

Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)

33

Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo

de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando

Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que

atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito

generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os

profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern

poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula

pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem

professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera

exigido no cotidiano de uma sal a de aula

As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para

que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva

34

5 PESQUISA DE CAMPO

51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA

A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas

Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria

Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)

questoes abertas dentre as quais S8 investigou

bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo

Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II

bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a

concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia

posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0

bull Sabre os cursos de capacita~o para professores

bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e

expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao

bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar

em relacao a alfabetizacao

De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de

Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino

Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que

todas possuem 0 Jardim III

Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta

pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e

aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)

1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57

35

No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as

docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a

concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0

encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados

assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios

para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de

ensina

Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no

Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores

uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem

o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a

escolha pel a utilizacao dos mesmas

E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a

Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga

entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder

Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II

destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos

52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO

o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome

idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora

entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de

ensino-aprendizagem da leitura e escrita

5 A~ndice pagina 58

36

o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas

naD 0 devolveu

Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o

numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo

GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA

I Ouantidade de Alunos por Turma

504540

_ 35

~ 30 25sect 20bull 15

105

I---------

- f--- --- F=

I------ f-----n-I I------ --

10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade

Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par

turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma

quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos

No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8

encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de

alunos par turma

Em relacao a idade das professoras percebe-se que

37

GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS

Jdade par Professoras

4540

_ 35

~ 30

~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0

20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos

Idade

A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa

elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846

Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta

forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao

profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias

mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos

No que diz respeito a formayao docente

GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS

SuperiorCompleto

Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)

Formltv~o

Formaltao par Professoras

38

Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem

p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769

ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de

pedagogia

E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem

sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de

aula

Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria

tern pouco tempo de trabalho nessa area

GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO

Exp na Alfabetiza~iio par Professoras

45

40 ~~====~-------------------------------------_ 35

~ 30

~ 25 202 15c 10

5

1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal

Tempo

Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e

apenas 769 tern mais de 16 anos na area

Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma

professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta

pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e

linguagem como urn processo de interacaosocial

39

~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)

Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto

indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern

uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas

expectativas

Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas

MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)

~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a

alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos

~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)

Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar

teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a

seguir

GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA

40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras

i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I

Autores

De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar

teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro

seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz

Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4

A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa

capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a

formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o

Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa

forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais

muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo

que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao

Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que

a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo

GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS

41

Recursos Utilizados por Professoras

~

~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0

~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados

Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido

de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica

educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia

Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso

De acordo com as professoras

05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)

Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)

Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl

Em relacao ao livro didatico

GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO

42

Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei

NOo Nao Retpondu

Utilizl 0 Livro Diditico

Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico

Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de

aula E 1538 optaram por nao responder

Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio

norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser

usado por ele

Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre

didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento

Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)

Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)

~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )

~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)

middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)

43

Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora

encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as

professoras entrevistadas as principais dificuldades sao

bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do

grande numero de alunos em sala

bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada

bull Distraltao dos alunos

bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores

bull Problemas de aprendizagem

bull Falla de apoio pedag6gico

Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas

professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos

especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao

um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que

indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e

quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a

segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a

Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo

53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS

o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas

utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao

G A~ndice pagina 89

44

Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala

de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa

investigativa

Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e

respectivamente professora 1 professora 2 professora 3

ESCOLA 1

Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em

pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma

foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da

epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III

No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8

centra na figura do professor

Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta

Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante

rispida alterando a voz com frequencia

Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a

incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa

sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda

atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora

volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando

convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a

desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo

7 A~ndice pagina 90

45

Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se

satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou

absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do

assunto e conhecer alguns te6ri005

ESCOLA 2

Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do

conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras

estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao

demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8

encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no

qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na

verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade

de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste

indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do

desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma

expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores

Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema

sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma

medida para soluciomi-Io

Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos

naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os

requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae

~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9

46

como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras

alfabetizadoras

ESCOLA 3

Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em

pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de

maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F

Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que

a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au

revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam

interesse no aprendizado de seus filhos

Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar

insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a

mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais

10 auendice ooQina 92

47

6 CONSIDERACOES FINAlS

A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi

passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao

processo de alfabetizaciio

Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas

Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas

outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia

entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de

desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de

alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes

a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no

capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar

Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos

de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao

no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as

demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos

funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto

segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco

acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas

metodologicas

Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as

professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas

atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de

maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como

48

sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam

o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita

Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de

alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de

hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais

adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem

esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias

acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz

poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para

compreender a fun~o social da escrita

E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo

aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia

fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as

elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente

explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No

en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna

ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as

alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem

Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de

comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da

escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD

acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei

indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez

que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0

processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo

49

sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem

suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo

Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao

como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a

seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn

planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo

Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das

professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos

par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es

perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par

turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao

conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que

consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios

seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a

ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar

referido

Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as

alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser

respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um

atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se

refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo

docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente

A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa

de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar

50

Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras

desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus

limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas

estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual

os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou

jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as

oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua

Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico

pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se

deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los

Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da

escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da

questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura

e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo

fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao

adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades

Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e

escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente

apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa

realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores

alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e

aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao

A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram

alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo

51

A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as

escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que

fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a

pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e

oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso

Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna

importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma

delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de

Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o

pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras

alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo

au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque

e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam

as exigencias como uma melhor formatao

Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa

rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei

apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80

para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos

que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o

Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como

a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de

trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos

professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o

continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao

52

REFERENCIA

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CAGLIARI Luiz Carlos Afabetiza9Bo e LingOistiea S ediao Sao Paulo SCipione

1995

CAGLIARI Luiz Carlos Afabetizando sem 0 ba-be-bi-b6-bu 1 ediltiio Silo Paulo

Scipione 1999

CAGLIARI Luiz Carlos Analise Fonol6gica Sao Paulo Scipione 1997

CRAIDY Carmem e KAERCHER Gladis Educa9Bo nfantil Pra que te quero Porto

Alegre Artemed 2001

CASTORINA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piagel - Vygotsky novas contribuicOes para 0 debate 6 ediltiio Sao Paulo Atica

2003

CASTOR INA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piaget - Vygotsky novas contribui90es para 0 debate 6 bull ediao Sao Paulo Atica

2003

DERVILLE L Psicoogia pratica no ensino Sao Paulo Ibrasa 1976

53

FElL Iselda Terezinha Sausen Alfabetiza~o um desafio para um novo tempo 5

edi~o Petropolis Vozes 1984

FERREIRO Emilia TEBEROSKI Ana Psicogenese da lingua escrita 4 edi~o

Porto Alegre Artes Medicas 1991

FOULlN Jean N MOUCHON Serge Psicoogia da educaao Porto Alegre

Artmed2000

FREITAS Maria Teresa de A 0 pensamento de Vygotsky e Bakhin no Brasil 2

edi~o Campinas Papirus 1994

FRAWLEY William Vygotsky e a ciimcia cognitiva Porto Alegre Artmed 2000

GARCIA Regina Leite Alfabetiza~o dos aunos das classes popuares5middotedi~o

Sao Paulo Cortez 2002

GIL Antonio Carlos Como eaborar projetosde pesquisa 3 ed Sao Paulo Atlas

1991

KRAMER Sonia Profissionais de educa~o infanti gest~o e formaao Sao Paulo

atica 2005

LAKATUS Eva Maria MARCONI Marina de Andrade Metodoogia do trabaho

cientificoprocedimentos bilsicos pesquisa bibfiografica projeto e reat6rio

pubficaoos e trabahos cientmeas 5 ed Sao Paulo Atlas 2001

LlBANEO JCAdeus professor adeus professoraNovas exigencias profissionais e

proffssao docenteSao Paulo Cortez 2003

LYONS John Linguagem e ingOistica Rio de Janeiro LTC 1981

MATTAR Fauze Nagib Pesquisa de Marketing metodgia panejamento 5 ed

Sao Paulo Atlas1999 1 v

MICOTTI Maria Cecilia de Oliveira Piaget e 0 processo de alfabetizaao Sao

Paulo Livraria Pioneira 1980

54

NAURA Syria Carapeto Ferreira Formac1jo continuada e gest~o da educac1jo Sao

Paulo Cortez 2003

OLIVERIA Zilma de Moraes Ramos de Educarao infanlil muios ohares 4 edirao

Sao Paulo Cortez 1994

REGO Teresa Cristina Vygotsky uma perspectiva historico-cultural da educa~~o

4 Edirao Sao Paulo Vozes 1997

SANTANA Judith Sena da S A creche sob a 61ica da crianra Feira de Santana

UEFS 1998

SAUSSURE Ferdinand de Curso de LingOistica gera Sao Paulo Cultrix 1916

SMOLKA ALB A crianra na (ase inicia da escrila a affabelizarao como processo

discursivo 11 ed Sao Paulo Cortez 2003

ZACHARIAS Vera Lucia Camara F Melodos Iradicionais Disponivel em

httpMvwcentrorefeducacionalcombrmetodohtmj Acesso em 04 de agosto de

2006

WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968

55

APENDICES

56

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I

As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren

Data 04 de abril de 2006

Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki

Funyao Pedagoga

o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO

01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo

02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio

03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos

04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de

alfabetizaltao que esta presente nela

05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento

dessa concepcao

06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que

possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica

do municipio

07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental

08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com

qual formayao 0 que se espera deste profissional

09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual

10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de

Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

~J~

t )-= I (L

-f

76

_-L_

t r )--__

~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 10: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

8

INTRODUCAo

A alfabetizacao tern sido urn tema bastante discutido entre pais e

professores indicando a preocupacao dos mesmas em relacao a sua fslevanGia

para 0 processo educativo e 0 sucesso escolar

o presente trabalho tem como tema as dificuldades do docente na

alfabetizaao de criamas de 6 anos

o presente trabalho justifica-se pela necessidade de identificar as principais

dificuldades que as docentes encontram no processo de alfatizaltao da crianya de 6

anos 0 tema surgiu ap6s urn estagio realizado em uma turma de11 seria ende S8

verificou as dificuldades que a professora tinha 80 alfabetizar

A pesquisa que segue refere-s8 a uma refiexao acerca da constru9BO da

alfabetizaao e das principais dificuldades encontradas pelos educadores

levantando a seguinte questao Que conflitos 0 professor alfabetizador pode

enfrentar no processo educativo da criama de 6 anos que esta aprendendo a ler e a

escrever

Desta forma essa pesquisa tern como objetivos 1) investigar quais as

principais dificuldades que os professores da Rede Municipal de Campo Largo

encontram aD alfabetizar criantas de 6 anos que est~o iniciando esse processo

identificar os conceitos de alfabetizaltljo presentes na pratica dos professores da

2)Rede Municipal de Campo Largo 3)caracterizar a crian de 6 anos segundo as

perspectivas de Piaget Wallon e Vygotsky 4)verificar junto a Secretaria de

Educaltljo do Municipio de Campo Largo as ac6es pertinentes ao processo de

alfabetizacao realizadas nas escolas do municipio 5)identificar par meio de

questionario aplicado com as professoras de Jardim III da Rede Municipal de Campo

9

Largo as suas dificuldades para trabalhar 0 processo de aquisicao da leilura e

escrita-alfabelizacao

Metodologicamente iniciou-se pela pesquisa bibliografica uma vez que esta

at sem duvida urna das fantes mais importantes de pesquisa e constitui etapa previa

a ser feita em urn processo de pesquisa Segundo Lakatos e Marconi ~a sua

finalidade e colocar 0 pesquisador em cantata direto com tude 0 que foi dilo escrito

ou filmado sobre determinado assunI0(1996 p66) A pesquisa bibliografica aponla

aspectos relevantes para 0 professor fundamentar a sua pn3tica Em seguida com a

pesquisa exploratoria que e uma modalidade de pesquisa descrilivaSegundo Gil

ala visa proporcionar maior familiaridade com 0 problemacom vistas a torna-Io

explicito ou a construir hip6teses tendo como objetivo principal 0 aprimoramento de

ideias ou a descoberta de intuicentes(1991 p 45) Nesse sentido Mattar afirma que

esse tipo de pesquisa e particularmente util quando se tem uma nocaomuito vaga

do problema de pesquisa(1999 p80) Atravs do conhecimento mais profundo do

assunto em questilo busca-se estabelecer melhor 0 problema de pesquisa alraves

da elaboracao de questOes de pesquisa ou desenvolvimento de hipotases

explicativas para as fatos e fen6menos a serem estudados

Assim a pesquisa aconteceu de forma gradual au seja apas a aplica~o de

um questionario sentiu-se a necessidade da aplicacao de um outro bem como a

observa~o da pratica docente das professoras envolvidas Os instrumentos de

coletas de dados foram Observa~o questionario entrevista com posterior analise

dos dados levanlados

o capitulo 2 conceitua a alfabetizacao alem de explicitar os conceitos de

linguagem e de lingua Para tratar da alfabetizacao serao utilizadas as ideias de

Cagliari (1998) Ferreiro e Teberosky (1994) e para definir 0 conceito e linguagem

10

serao abordados estudos de Smolka (2003) Feil (1984) e Lyons (1981) e para

melhor definir a lingua serao utilizadas relerElnciasde Saussure (1977) e de Cabral

(1974)

Compreender que as sons da fala sao definidos como fonemas e que estes

sao representados por letras e se dilerenciam as palavras e de seu significado

quando lidos e que S8 faz necessaria 0 estudo da lingua

Nesse sentido tomando como para metro as niveis de consciencia

fonologica que as crianyas de sels anos podem ter sen~oanalisadas as praticas que

propiciam essa aprendizagem - condit8o determinante para a criancacompreender

o sistema alfabetico bern como as principals dificuldades f6nicas das crianyas Para

iSso serao utilizadas as ideias de Cagliari (1995) e de Adams (2006) Sera

abordada tambem a importancia de diagnosticar os problemas lonologicos para que

estes nao interfiram no aprendizado da leitura e da escrita posteriormente

No capitulo 3 serao utilizadas as perspectivas de Piaget Wallon e Vygotsky

a fim de caracterizar 0 desenvolvimento das criancasde seis anos Abordando as

aspectos cognitivos afetivDS da interarao al8m do aprimoramento da linguagem

oralidade e escrita pertinentes a essa faixa etaria tendo ainda a contribuicao das

ideias dos autores como Dantas (1992) Oliveira (1992) e Taille (1992) e ainda

Craidye Kaercher (2001) 0 capitulo 4 se constitui da analise de dados coletados a

partir da pesquisa de campo realizada com a Secretaria Municipal de Campo Largo

e com as professoras de Jardim III da Rede Municipal de ensino para apontar as

determinantes historioos dessa pratica pedagogica E par fim nas consideraltOes

linais sao leitas refiexoes a respeito da tematica articulando a base teorica e os

dados levantados no campo e apresentadas algumas sugestOes para futuras

investigaltOes sabre a mesma tematica

11

2 ALFABETIZAltAO

Atualmente aD S8 falar no processo de alfabetizayao sabe-se que este

pode abordar dilerentes perspectivas de trabalho Para tanto a seguir serao

apresentadas varias concepcOesde drterentes autores

21 0 QUE E ALFABETIZAltAO

Segundo Cagliari no seu livra Alfabetizando sem 0 ba-be-bi-b6-bu

A1fabetizar e urn trabalho que parte da renex-ao sabre 0 processo dealfabetizacao tornando conscientes para 0 profesiOf e 0 atuno as ~rilS dedecifracao da escrita (1998 p 8)

Allabetizar nao e simplesmente um processo me~nico de memoriza30 de

c6digos e simbolos da linguagem escrita Sabemiddotse que atualmente poucos sao as

prolessores que trabalham a elaboraao do conhecimento da linguagem escrita com

as crian~s pelo contrario 0 cotidiano da grande maiaria das classes de

alfabetiza~o S8 restringe a repeticao em coro de silabas palavras e frases

desarticuladas descontextualizadas e portanto sem sentido

A escrita e urn registro das nossas ideias emo90es pianos e experi~ncias e

a transposiyao da oralidade para signos graficos que articulados comuniquem a

outras pessoas nossas concepyOes

Cabe citar que Cagliari considera de suma importanCjn para 0 trab3tho de

alfltctizD=ZOtii1 CfCiiO cO-ltA1trudo na arrciidizagem da escrita e da lenura como

p31)

12

Todavia e par meio da linguagem que a crianya sera capaz de realizar

mentalmente acentes que possibilitem a comunicacao a produ~o e a necessaria

reflexao do usa funcional da linguagem escrita

Ferreiro e Teberosky complementam ainda que atfabetizayao e a

capacidade de utilizar a linguagem com lunlaO comunicativa isto e como

instrumento de expressao e compreensao de significados ou conteudos (1991 p

17)

Ao analisar as diferentes conceitos apresentados podemos reiterar a

olfabctizacao como urn proccsso que transcende a memorizayao de c6digos e

simbolos da lingurlgem ecrit leando c em ent fI C~ln-irli 01 cri1n~rt de

r0(11i7lf rnrn+--rrrJ -fo iQ --ibull---cIIm a ri---tnll~O 1e hip6teses para

com a escrita padrao

Sabe~se aue a IinauaJ9r eta lgad3 a c~ t7i~tr C p-- g--tr- 5- bull1-

pomiddottrrfrm c r bullfr-rl ~Il~~~-i1-~r~~Cbull3 rcmiddotnTi1 (jue e euroxprGssa DOr

meio dgtsirn- c cfJ-- rr------_- 0 I- r-~ - c~rrj t--I1 r~ a

form m- -1 rmiddot-middotmiddot+l - ~-~r~~m 1--- bull1- bull 1 ----i5o da ilnqlJaqem

olfilbetizacac

ProCC5~GS B irrtcrlcs fGnffi t==_t-rlo~dv1dlnilo-se em ri1etcdos tradicionais e

conceocoes cOiistruthlista

13

Dentra da propasta tradicianal Icram aplicadas as metadas sintetico e

analitico Sabre 0 metoda sintetico Bregunci afirma que

Os primeiros metodos aplicados ao ensino da lingua escrita pertencem aurna vertentc que valonza 0 processo de sintese Nela se induem asmetoda de solelracao 0 fOnico 0 silftbico tend8ncias ainda fortementepresentes nas proposta didaticas aluais Tais metodaS privilegiam asproceS50S de decodificacAo as relacentes entre fonemas (sons au unidadessonora) e grafemas (tetras au grupos de letras) e urna progressAo deunidades menores (letrQ fonema silaba) a unidades mals complexas(palavra frase texto) Embora focalizem capacidades essenciais aoprocesso de alfabelizayao - sobreludo a conscilncia fonol6gica e aaprendizagem do sistema conventional dn escrita - tais metodas quandoulilizados parcialmente e de forma exclusiv8 apresentam IimilacOes ntioexploram as complexils relacOes entre fala e escrita suas semelhamas ediferencas alem disso pela 6nfase que atribuem a decodificayao resultammuilas vezes em proposlas que descontexlualiUlm a escrila seus usas efuncentes sociais enfatizando situacOes artificiais de treinamento de letrasfonemas au silabas (2004 p37)

Entretanto este metoda consiste fundamentalmente na correspond~ncia

entre 0 oral e 0 escrita entre 0 sam e a grafia

Sobre 0 metoda analitico Bregunci afirma que

Outra vertente de metodos valoriza 0 processo de analise e a compreensliode sentidos propondo uma progressao diferenciada de unidades maisamplas (paravra (rase texto) a unidades menores (silabas ou suadecomposiclio em grafemas e fonemas) SAo exemplos dessa abordagemas metodos de plavr8~o (palavra decomposta em silabas) desentenciayio (sentenyas decompostas em palavras) e 0 global de contos(texlos considerados como ponlas de partida ate 0 tlOilbalho em lorna deunidades menares) - tendencias que tambem pe~istem nas praticasdacentes atuais Esses metodas contemplam algumas das capacidadesessenciais ao processo de aifabetizayAo - sobretudo deg estimulo a leitura deunidades com senlido pelo reconhecimento global das mesmasEntretanto quando incorporados de forma parcial e absoluta acabamenfatizando construcOes artificiais e repetitivas de palavras frases e textosmuilas vezes apenas a service da repeti~o e da memorizayao comobjetivo de manter controle mais rigido da seqGlncia do processo e dasfoonas de interacio gradual da cfiln~ com 8 cscrita (2004 p39)

Em se tratando da conceprao construtivista na decada de 80 surgiu a

tearia de Emilia Ferreiro (1980) e sua colabaradara Ana Teberosky que deixaram a

metodo mecimico de aprendizagem da leitura e escrita para implantar uma nova

concepcao baseada na teoria construtivista de Piaget

14

Nesta nova concep~o a crian~ passou a ser entendida como urn todo au

seja 0 professor precisa valorizar seus aspectos cognitivos motores afetivDS bem

como a realidade cultural dos mesmas

Sabe-sa que as alunos encontram-se durante 0 processo de aquisirao

alfabetica em diferentes niveis de aprendizagem que podem ser subdivididos em

1) Niver premiddotSilflblco - nao se busca correspondencia com 0 sam aship6teses das crian~s sno eslabelecidas em lorna do tipo e da quantidadede grafismo A enanca tenta nesse nlver

Diferencim entre desenho e escrita

Utilizar no minima duas ou t~s tetras para poder escreverpalavra

Reproduzir as tra(fos da escrita de acorda com seu contatacom as formas araficas (imprensa ou cursiva) escolhendo aque Ihe it mais familiar para usar nas sua5 hip6teses deeserita

Pereebe que e preciso variar as caraeteres para ablerpallVras diferenles

2) Nivel Silabico - pode ser dividido entre Silabico e Silabico Alfabetico

Silflbico - a cr1Ilnca compreende que as diferentas narepresenta~o escrita estio relaeionadas com a sam daspalayras 0 que 3 leya a sentir a necessidade de usar umaforma de grafia para cada som Utiliza as simbolos graficosde forma aleat6ria usando apenas consoantes ora apenasvagals ora letras inyenladus e repelindo-as de acomo como numero de silabas das palavras

Silllbieo-Alfabetico - convivem as formas de fazercorresponder 05 sons as formas siltibica e atfabetica e acrianes pode escorher as tetras ou de forma ortogrifica oufoneties

3)Nivel Arrabetico - a erianes agora entende que

A sHaba nao pode ser considerada uma unidade e Que podeser separada em unidades menores

A identifica~o do sam nao e garantia da identifiealtao daletra 0 que pode gerar 85 famosa dificuldades ortografieas

A escrUa supOe a necessidade da analise fomHica daspalavras (ZACHARIAS 2006)

Todavia a construtivisrno nao e urn metoda de ensino mas um modo de

elaboracao e compreensao que reflete as hip6teses acerca daquilo que a crianya

15

pensa a respeito do conhecimento de acordo com a fase de desenvolvimento

biol6gica em que S8 encontra

Ahem disso tal como 0 sociointeracionismo sugere 0 meio no qual a sujeito

esta inserido tarnbam interfere na constru~o do conhecimento Vygotsky traz em

sua teo ria acerca da zona de desenvolvimento proximal 1 a necessidade de

interacao da criantya com Qutras crian9Cls mais experientes ou 0 adulto para ampliar

suas capacidades em vias de serem construidas em conquistas consolidadas

(REGO 1997) podendo renelir e reelaborar suas hip6leses por ora

desestabilizadas conforme as confronta com Qutras escritas

22 degQUE E lINGUAGEM

Nos ultimos anos 0 tema alfabetizacta e sua relayao com as competencias

lingCristicas das crian~s tern sido bastante discutidos na area de educacao A

crian98 que se inicia na alfabetiza9Ao ja it urn falante capaz de entender e se

expressar com a usa da lingua portuguesa com desembaralta e precisaa nas

circunstancias cotidianas em que precisa se camunicar mesma sem saber ler e

escrever As diferentes perspectivas sabre a canceita de linguagem serao

apresentadas a seguir tendo como base a visaa de inumeros autores

Cabe iniciar essa apresenta~o com as concepcoes de linguagem

analisadas per Cagliari que negam a participacao do aprendiz e resumem 0

processo a formas que desprezam a realidade linguistica nas quais

A linguagem npresenta-se como algo que preeisa ser corrigido Ora navida real quando as pessoas usam a linguagem nAo tem esse tipo depreocupayAo elas simplesmente pensam e falam 0 que quiserem do jeitoque aeharem mais conveniente Nenhum fnlanle aeha que fala errado anao ser ns escola ( ) Oulro exemplo 0 fOnioo oonsidera que urne eriancaaprendendo a reconhecer e analisar os sons da fala passa a usar 0 sistemaalfatgtetioo de escrita de maneira melhor Essa ideia revela uma concepyiode linouagem segundo a qual uma pessoa 1ala melhor quando monitoriza

I A distantia entre aquila que 0 individuo e capaz de fazer de forma aut6noma e aquila que realiza emcolaboracao com oulros elementos de seu grupo social

16

as sons que pronuncia 0 Que e falso ( ) Outra concepy3o de linouagernmulto facilmente deteclada atraves da pralica escolar e aquela Queconsidera que a funcAo mals importante da inguagem senao 3 (Jnica e acomunicaltlio (CAGLIARI 1996p41-42)

De acordo com Qutros autores

Sabe-se porem que 0 trabalho com a linguagem oral e urn proces5o deinleraco e ampliaylo da visao de mundo desenvolvimento da compet~nciatextual alraves da feftura e da fala bern como utiliza~o dessa compelenclacomo instrumenlo para a interacAo human a com adequacentes de usa eelaboracAo de discu~o pr6prio com plena interatao com 0 meio (SMOLKA2003 p39)

A linguagem e considerada como a faculdade que as hornens tern de seentender mediante signos vocais enquanto a lingua constitui modalidade oumodalidades de linguagem As duss nao devem ser confundldas uma vezque a primeira eo simultaneamente produto social da faculdade da linguageme de urn conjunto de convencentes necess8rills adoladss pelo corpo socialque po~sibilita 0 exercicio desta faculdade Ou seja a lingua ~ adquirida ~frula de convencentes enquanto a linguagem e faculdade natural de articular(MICOTTI 190 p23)

De acordo com FElL

A linguagem eo uma caracteristica inata no ser humano e esta presenledesde muito cedo na crianca Sua aquisi~o inicia--se no momento em que acrianya comeya a usar sons diferendados Estes sons vao progredindO namedida em que surgir a necessidade de se comunicar (1984 p19)

Portanto a linguagem diz respeito a um sistema de comunicayao constituido

por elementos que pod em ser gestos sinais sons simbolos au palavras que s~a

usadas para representar conceitos ideias significados e pensamentos Nesta

acepyao linguagem aproxima-se do conceito de lingua

Conforme cita Lyons (Lyons APUD Sapir) A linguagem e um metoda

puramente humano e nao instintivo de se comunicarem ideias emoc6es e desejos

par meio de simbolos voluntariamente produzidos (1991 p 17)

De acorda com Freitas

Durante muito tempo a importancia da linguagem nao fei revelada comosendo capaz de influir na constituicAo do conhecimento face ao paradigmainteracionista-oonstrutivista dominante nn EduCllySO j6 que para Piaget alinguagem nao constitlli urn flilar essencial na construcao da 16gics pelascriamas Foi a partir do Ocidente do pensamento de Vygotsky quecomecaram a surgir novos enfoques a respeito da lingua gem vendo que

17

esta desempenha urn papel decisivo ns construyao do conhecimento(1994 p 103)

Ao analisar as diferentes conceitos apresentados pelos 8utores sabre a

linguagem percebe-se que 0 professor no seu processo de alfabetizar deve ensinar

aos alunos 0 que e urna lingua quais as propriedades e uscs que ela real mente

tem e valoriza-Ia principalmente no inicio do processo de alfabetizalaquoiio

Por isso a alfabetizalaquoiio deve estar ligada a linguagem dominada pelas

crianryas em suas falas espontaneas A espontaneidade no usa da linguagem pela

crianca tern alga de significativ~ que deve ser levado em consideracao apoiando a

escolha dos conteudos alem de valorizar seu valor como novo conhecimento que eaprendido na escola e que predsa de planejamento adequado e estrategias

coerentes significativas e urna compreensao da fun9Ao social e funcional da lingua

23 0 QUE E LINGUA

Sabe-S8 que desde seu nascimento 0 homem esta em cantata com a

oralidade ou seja a lingua materna pois esta e uma caracteristica universal dos

seres humanos

Sabe-se que a lingua e um sistema completo de signos E a fala por sua vez

e uma manifestalaquoiio externa da lingua

Saussure em seu livro CURSO DE LlNGOiSTICA GERAL conceitua lingua

como Mum sistema de signos ou seja urn conjunto de unidades que estao

organizadas formando um todo (1916 p 23 )

o mesmo autor faz uma distin9lo importante entre a lingua e a fala a

lingua e um sistema abstrato um tato social geral virtual a fala ao contn3rio e a

realizatao concreta da lingua pelo sujeito tal ante sendo circunstancial e variavel

(1916 p 24)

18

Segundo Cabral a lingua e urn sistema de valores que se opoem uns aos

outres (1973 p 4)

Considerar 0 aluno como falante nativa da Hngua materna e saber que ele

pode passar suas habilidades da lala para 0 texto escrito desde 0 inicio do processo

de alfabetizayao Nesse contexto a crian~ nao deve S8 preocupar em escrever

corretamente e ainda pode par meio do reconhecimento e memoriza~ao de algumas

palavras constituir urn repert6ria com 0 qual 58 sentira capaz de escrever

comunicar-se e aos poucos compreender 0 sistema alfabetico

Ao S8 falar do trabalho com a oralidade e pertinente ensinar ao aluno a

distin980 entre Fanatica e Fonologia pais urna descreve as sons da fala

compromete-se com 0 significante e a Dutra S8 preocupa com 0 valor coloquial das

letras nas palavras e 0 significado que representam quando lidas A respeito disso

Cagliari afirma que a Fanatica se preocupa em descrever as sons da fata e a

Fonologia em interpretar a valor lingOistico que esses sons tern no sistema de uma

lingua (1995 p 87)

Na lingu8gem humana a escrita e essencialmente representada por signos

lingOisticos Os signos sao a uniao do Significado e do significante a uniao de uma

ideia com os sons da tala representados par meio de c6digos escritos Os sons da

fala sao definidos como fonemas estes sao representados par tetras e diferenciam

as palavras e seu Significado quando lidos Para tanto 0 dominio da lingua enecessaria para que a fala seja inteligivel e produza todos os seus efeitos

24 FONOLOGIA

Sabe-se que a lonetica e lonologia sao areas pertinentes a lingOistica

19

Enquanto a fonetica estuda a natureza fisica da produltaoe da percepcao

dos sons da tala (cham ados de fones) sem preocupa~o com seu significado a

fonologia descreve como funcionam as sons de uma dada lingua Par exemple If 1 e

Ivl no portugues sao unidades distintivas de sam (ie fonemas) Chamamos de

pares minimos palavras que tern significados distintos mas diferem em urn unico

som como faea e vaea

Pode-se dizer ainda que a fanalogia

Faz uma interpretscio dos resultados apresentados pels fone-Hea emfun9ao dos sistemas de sons das linguas e dos modelos te6ricos queexistem pam descrev~middotro (CAGUARI 1995 p 7)

Todas as linguas do mundo desenvolvem urn sistema fonologico proprio

pois

A fala realiza-se atraves de urns cadeia de sons produzindo urn continuosonoro de qualidades variltveis ao longo do tempo Urn ambiente fon61ico oucontexto e constitufdo por tudo 0 que precede ou segue urn deterrninadoseornentoda fala (CAGLIARI 1995 p 15)

Dizemos que um indivlduo alfabetizado 9 aquele que conhece 0 sistema

alfabetico e que reconhece a rela~o somletra Na maioria das vezes n~o aprendem

como esta relacaose estabelece 0 dialeto local tambem pode ser urn problema do

ponto de vista fonol6gico uma vez que 0 atuno escreve conforme fala

Sabemos que sao 12 vogais Sao 7 as vogais orais lal lei I~ Iii 16 101e

lui e 5 nasais lan len lin lonl e lun (7 orais e 5 nasais) Vogais sao as sons da

fala Vogais nao sao letras Vogais sao fonemas isto 9 unidades sonoras distintivas

da palavra Vogais tem a ver com a leitura As letras que representam as vogais ou

sons da fala tem uma estreita rela~o com a escrita

Para a produ~o efetiva dos sons da fala algumas estruturas sao

necessarias 0 ar vern dos pulmoes passa pela laringe e produz sam nas pregas

20

vocais Esse sam e entao modificado no trato vocal ou na caixa de ressonancia 0

trato vocal e que de a caracteristica especifica de cada som

Por examplo sa 0 ar sai mais palo nariz do que pal a boca temas os sons nasais

como na pronuncia das letras m e n Se 0 som e produzido durante 0 fechamento

dos labios temos os sons das letras p e b No caso dos fonemas Itl e Idl sao

consoantes linguodentais Uma surda (It) A outra sonora (Id)

Quando esse mecanisme da fala asta alterado temas urn fen6meno que econhecido atualmente como dislalia au disturbio articulat6rio No case das crianyas

o problema pode sar decorrencia de urn atraso no desenvolvimento e de alteracOes

na habilidade motora au no comando do sistema nervoso central No case dos

adultos podemos pensar em trocas articulat6rias dos fonemas - como Falar Craudia

em lugar de Claudia ou de sl1abas A pessoa faz essa altera~o muitas vezes em

decorrncia do seu meio cultural

Sobre isso Adams Foorman Lundberg e Beeler afirmam que

Parte da dificuldade de se dcscnvolver consci~ncia fon~mica e que de umapalavra a outra e de um falante a outro a som de um delcnninado fanepode variar consideravelmcntc Esses tipos de variacentes na fonna fuladaque nAo indicam uma diferema de significado sAo chamooas de alaronesde um fonem8 Por exemplo a pronuncia de sal na maior parte du regiOesdo Brasil rima com pau ja que ambos s~o produzidos com (u] finalenquanto que em alguns Jugares sal 56 rimar com sinal pOise produzidocom (I] Da mesma forma as pronuncas das vDgltlis variam muito entreregiOesdialetos e individuos (2006 p22)

A gramatica ensina que antes de P e B nao se escreve N e sim M mas nao

explica nada Entretanto se reparamnos bem Ibl Ipl e Iml sao fonemas bilabiais 0

fonema In e linguodental Por isso devemos escrever M e n~o N E pois uma regra

fonol6gica Portanto uma boa explicayao do fenOmeno fonatica promove a

conscietncia fono16gica da crianca

Sem um trabalho ccnsistente da escola as trocas de letras simetricas por

exemplo tendem a persistir por toda vida escalar Em alguns casas claro com

21

menes freqCH~ncia Qutros uma sind rome que acompanhara a crian9a a jovem e 0

adulto par toda sua vida

E necessaria 0 trabalho de reeducarao linguistica isto a formar a

consciemcia fonol6gica dos sons da fala Ensinar bern as vogais e as consoantes da

lingua materna E esta consciencia fonologica ou Iinguistica que fara com que a

crian ao escrever palavras com letras simetricas (p b p q) pense e repense

sobre 0 processo da escrita alfabetica

Uma das conseqOencias da falta de consciencia fonol6gica at na escrita

formal os alunos saltarem grafemas par exemplo caisa ela escreve coia ou

ainda gI6bulogobulo

Todavia e papel tanto da familia quanta dos educadores verificar esta

dificuldade na fala da crianca pois sem ajuda da familia as professores naa podem

obrigar aquela crianca a procurar urn apoio Ao ser detectada qualquer dificuldade

da crianta para adquirir essa consciemcia fonol6gica - mais comum perto dos 6 anos

- 0 professor devera encaminha-Ia ao fonoaudi61ogo principal mente S8 a crianta for

para a primeira serie pois S8 n~o acontecer desta forma ela podera ter maiores

problemas no processo de aquisitilo da leitura e escrita

22

A CRIAN~A DE 6 AN OS E A CONQUISTA DA LlNGUAGEM ESCRITA

Sabe-s8 que a concepcyao e a com preen sao do que e infancia crianca e

desenvolvimento tern passado par inumeras transformacentes nos ultimos tempos

Aos 6 anos a crianca jil e capaz de S8 expressar com desenvoltura Seu

vocabulario torna-S8 cada vez mais rico a medida que ela entra em contata com a

leitura e com pessoas mais velhas Em S8 tratando do desenvolvimento motor Bee

afirma que Quase todas as habilidades basicas estao completas par volta dos 6 au

7 anos de idade Assirn urna crianca de 6 au 7 anos pode correr e provavelmente

driblar urna bola de basquete mas nao tazer as duas coisas ao mesma tempo(

1996 p 121)

Segundo Derville ~cada fase de desenvolvimento e acompanhada de certas

necessidades especificasmiddot (1976 p163)

Angotti em seu livro 0 TRABALHO DOCENTE NA PRE-ESCOLA cita que

a crianca deveria ser entendida como Urn ser repleto de potencialidades a

semente do futuro que traz dentro de si tudo aquilo que podera vir a ser 0 germe de

toda atividade que esta par ser realizada (1994 p 9)

A mesma autora complementa a inf~ncia deve ser reconhecida como fase

essencial da vida do homem e da humanidade (id1994 p 9)

31 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIAN~A DE 6 AN OS NAS PERSPECTIVAS

DE PIAGET WALLON E VYGOTSKY

Em seus estudos Piaget propos que 0 desenvolvimento ocorre

descontinuamente em uma seqOencia de quatro estagios

Sensoria-motor 0-2 anos

Pre-operat6rio 2 aos 6 anos

23

Operatorio concreto 7 aos 11 anas

Operat6rio formal 12 anos em diante

No entanto a crian9B passa de urn estagia para Qutro adquirindo

qualitativamente novas modos de entender 0 seu mundo

Segundo Piaget a crianca de 6 anos esta no estagio pre-)peracional

Nesta rase a crianca vai construindo a capacidade de efetuar operayOesl6gico-matemslicas (seriacio dassificayao) Ela aprende por exempto acofOC3r objetos do menor panl 0 maior a separa-Jos por tamanho cor

forma etc (CRAIDYe KAERCHER 2001 p31)

Segundo Santana

A crian9i pre-operacional demonstra como aquisi~o primordial acapacidade de representar Essa represenlaryAo e exercida atraves daimitacao do desenho do jogo simb6lico da imagem mental e da linguagem

ralada (1998 p 34)

Ainda neste estagio a crian9B nao consegue entender 0 estado inicial e 0

est ado final de algumas transformac6es Exemplo ao jogar uma bola nao can segue

reproduzir esquematicamente as passos sucessivos ou eaminho percorrido par ela

Mas dentro deste periodo a eriancatern capacidade de raciocinio vollado ao ponto

de inieio par exemplo duas filas de botoos (com quantidades iguais) sendo uma

com as botOes mais proximos e a outra com botOes rnais espalhados De acordo

com Pulaski Piaget afirma que

A crionya pre-operacional diz que a fileira dupla ou e5palhada contem maiornumero de botOe5 Se em vez de serem afa5tados os botOes de urna dasfileiras originais forern aproxirnados ficando bern juntos a crianca afinna

que a fileira mais curta conlem um nlJrnero menor (1986 p 47)

Algumas caraeteristicas sao pertinentes a esta fase

bull A erian9a e egocentrica centrada em si mesma e nao consegue se

eolocar abstratamente no lugar do outro Aeredita ser 0 centro do

mundo e de que todas as pessoas pensam como ela

24

Pulaski afirma ainda que

Oulra caracteristica do pensamenla egocentrico e conhecida comoanimismo A crianya acredita Que 0 mundo dOl naturez3 e vivo consciente e

dotado de objetivos da mesma forma que ela (1986 p 55)

bull Nesta fase a crianya da vida a seres inanimados

Nao aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicaryao (8 fase dos par

ques)

bull Ja pade agir par sirnulayao como se

bull Possui percepcao global sem discriminar detalhes

bull Deixa-se levar pela aparencia sem relacionar fatos

Em S8 tratando de linguagem e comum cuvir a crianya pre-operacional

falando consigo mesma Segundo Pulaski existem tres categorias que abrangem 0

discurso egocentrico

1 Repetilaquo4lo na qual a crianca eeoa palavras e frases peto simples prazerde falar de dominar novos sons como middotentulho~ au C8C8lu

2 Mon6logo no qual a criancn fnlo consigo mesrna como se pensasse emVOl alta ou tecesse comentanos continuos sabre suas ayOes -quero fazeraquere desenho aIL quero desenhar stguma coisa eu quem You precisarde urn pedaCO grande de papel para fazer isso agora quem fazer oulracoisati

3 Monofooo coretivo no quat a crianca fata ao lado das oulras em vez defalar corn elas da rnesma forma que brincam lado a lado no jogo paraleloporern nAo umas com as outras A presenca de Dutra criancn parece servircomo um estimulo a conversayao embora nenhuma das duas ouya au

responda a Dulr bull (1986 p 106)

Vygotsky ao contrario de Piaget naG classifica a crianca par idade ou

periodo Segundo Freitas Vygotsky considera 0 desenvolvimento cognitiv~ como

uma aquisiltBo cultural explicando a transformacao dos processos psicol6gicos em

complexos por meio de mudancas quantitatlvas e qualilativas na evolugiio hisl6rica

dos fenomenos (1994 p 88)

25

Em outras palavras 0 ser humano se maida em contato com 0 meio no qual

esta inserido Desta forma nao S8 pode classificar os estagios de desenvolvimento

pois segundo a teoria de Vygotsky este sera dara pela interferencia do meio Sobre

isso Foulin e Moichan afirmam que

A abordagem vygotskyana irwerte a ordem dOlS relacdes entre 0desenvolvimento aprendizagem e a educatao lais como as compreendidapor Piaget Na concepyao piagetiana as capacidades de aprendizagemdependem do niyel de desenvolvimenlo do individuo au seja e 0desenvolvimento COQnitivo que GOodciana 85 c1pacidtldes deaprendizlIoem Jt Vygotsky sustenta a causatidade inllersa a caraderfsticapredominante de nossa hip6tese e a noyAo de que os processos dedesenvolvimento n~o coincidem com aqueles dOl aprendizagem mas 0seguem ( 2000 p 39)

Segundo Vygotsky 0 desenvolvimento se da por maio da rela980 com a

outro e com 0 meio Todavia 0 desenvolvimento e impulsionado pela linguagem

Enquanto Piaget defende que a estrutura980 do organismo precede 0

desenvolvimento para Vygotsky e 0 proprio processo de aprender que gara e

promove 0 desenvolvimento das estrutras menta is superiores

De acordo com Castorina Ferreiro Lemer e Oliveira

Para Vygotsky a aprendizagem esla relacionada ao desenvolvimento desdeo inicio dOl vida humana sendo urn ClSpecto necessario e universal doprocesso de desenvolvimento das funcentes psicof6gicas culturalmenleorganizadas e especificamente humanas 0 percurso de desenvolvimentodo ser humano e em parte definido pelOS processos de maturtuJo doorganismo individuais pertencentes a esptkie humann mas e aaprendjl~gem Que possibjJjala 0 despertar de processes inlernos dedesenvolvimento que se nao (osse 0 conlato do individuo como urndeterminado ambiente cultural nao ocorreriam (2003 p 56)

Em outras palavras 0 ser humane nasce dotado de certas caracteristicas

que sao proprias da especie humana mas as chamadas funcoes psicol6gicas

superiores aquelas que envolvem consciimcia intencao planejamneto acentes

voluntarias e deliberadas dependem do processo de aprendizagem (CASTORINA

FERREIRO LERNER E OLIVEIRA 2003 p 56)

26

Para explicar as estruturas mentais superiores Vygostsky junta mente com

seu colaborador Leontiev utiliza-s9 da seguinte experiencia que visava fornecer

elementos para a compreensao do papel dos signos mediadores na aten~o

voluntaria e na memoria Era urn jogo no qual as integrantes nao podiam falar

algumas palavras proibidas ao serem questionados no reterido experimenta sabre

algumas cores

n8 prlmeira rase do experimento 0 pesquisador formulava as perguntasoralmente e a crian~ simptesmente as respondia como no jogo originalSua resposta era considerada errada se falasse 0 nome das coresproibidas Numa ~unda fase a mesma brincadeira de perguntas erespostas era feila mas a crlsnya recebie cartOes cotoridos que podiautilizar se quisesse como auxiliares no jogo Algumas crianlfas passaramentAo a utilizar os COlrt6escomo suportes externos para a sua atencAoememOria separavam 05 cartOes com as cores proibidas eantes deresponder its perguntas olhavam para os cartOes como se estivessemconsultando uma fonte de informacyAo(OLIVEIRA 1995 p 32)

De acordo com Oliveira a teoria de Vygotsky cita que

o processo de desenvolvimento do ser humano marcado par sua interayAoem determinado grupo cultural se da de fora para dentroft 1510eprimeiramenle 0 individuo realiza ayOes externas que sao interpretadaspelas pessoas a seu redor de acordo com as significados culturalmenleeslabelecidos A partir dessa interpretayao e que sera passivel paflt 0individuo atribuir signlficados a suas pr6prias acOese desenvolverprocessos psicol6gicos interno5 que podem ser interpretados par ele p6prioa partir dos mecanimsos estabetecidos par melD dos c6digoscompartithados pelos membros desse grupo (1995 p 39)

Em rela9~o a linguagem Vygotsky afima que

A crianGB primeiramenle utiliza a fala 5Ocializada corn a funcAo decomunicar de manter um contato social Com a desenvolvimento e que elapassa a ser capaz de utilizar a linguagem como inslrumenlo depensamento com a funyao de adaptacyAopessoal Isto e a intemaliza9Aodo discurso e urn processo gradual que se complefara em fases maisavanlfadas da aquisicyAoda tjnguagem~(OLIVEIRA 1995 p 52)

Vygotsky apresenta uma forma para compreender as rela~es entre

desenvolvimento e aprendizagem Segundo ele ha uma zona de desenvolvimento

proximal que se refere a disttmcia entre 0 nivel de desenvolvimento real -

determinado atraves da solu~o de problemas pela crianlta sem ajuda de alguem

mais experiente - e 0 nivel potencial de desenvolvimento - elrmi atraves da

27

solU980 de problemas sob a orienta~o de adultos au em colabora920 com crian9Bs

mais experientes

VYootskydenomina a capacidade de realiztlr tarefas de forma independentede nivel de desenvolvirnenlo real Para ele 0 nlvel de desenvolvimento realda crianfYCIWllactertza0 desenvotvimento de forma retrospectiva ou sejarefere-se as etapas ja alcancadas (OLIVEIRA 1995 p 59)

Sobre 0 nivel de desenvolvimenlo polencial Vygolsky afirma que

E a capacklade de desempenhar tarefes com a ajuda de adulto5 ou decompanheiros mais capazes Hit taretas que uma crianyen8 nolloe CilpaZ derealizer sozinha mas que se toma capaz de realizar se alguern Ihe derinstrucentes filer ums demonslra~o fornecer piSISSou der assisl~nciadurante 0 processo (OLIVEIRA 1995 p 59)

E por zona de desenvolvimento proximal entende-se que

A zona de desenvolvimenlo proximal retere--seassim ao caminho que 0individuo vai percorrer para desenvover funcOesque estao em processo deamadurecimento e que se tomarao funcentes consolidadas deamadurecimento e que se tornarao funcentes consolidadas estabelecidas noseu nivel de desenvolvimento real (OLIVEIRA 1995 p 59)

Acerca da zona de desenvolvimento proximal Foulin e Mouchan afirmam

que ~a tese de Vygotsky significa antes que as capacidades de aprender de urna

crianca nao devem ser confundidas com a nivel alcancado em dado momenta ~

(2000 p 39)

Em sua teoria Vygotsky caloca a sua visao sabre 0 papel da escola

Segundo Ferreira middotpara Vygolsky a escola e 0 lugar da producao social de signos e

e par maio da linguagem que se delineia a possibilidade da constru920 de ambientes

educacionais com espaco para crian9Bs descobertas e apropria90es da ciencia

produzida na hisl6ria humana (1994 p 94)

Segundo Frawley em seu livre VYGOTSKY E A CIENCIA COGNITIVA

A crlzmya nasGeem urn mundo pre-estruturado A innu~nGiado grupo sabrea criama comeca muito antes do nascimento tanto nas circunsUlnciasimplfcitas hist6ricas e socioculturais herdadas pelos individuos como n05

28

preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)

Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que

De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)

Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de

aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma

atividade mais complexa Segundo Freitas

Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser

relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)

Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon

A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)

Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da

consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~

para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)

Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio

categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a

conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu

conquistar ate entao ( p28)

De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos

29

a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)

A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a

para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo

que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez

que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura

e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar

sistematizar e produzir novas conhecimentos

30

4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR

Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-

escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos

termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do

magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental

(2005 p19)

Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a

entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do

conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em

Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e

necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada

foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais

da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da

educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar

buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de

professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es

em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)

Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e

circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos

e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e

utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar

dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a

importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que

pode disponibilizar assas oportunidades aos professores

1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno

31

De acordo com Garcia

A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)

A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos

professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor

que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante

devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem

continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre

iSso Ferreira afirma que

A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)

A mesma autera ainda complementa que

A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)

Segundo Ferreira

Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)

A mesma autera ainda argumenta

Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)

Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos

professeres e gestores conforme afirma Kramer

32

Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)

Segundo Kramer

A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)

De acordo com LiMneo

As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)

Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que

NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)

Em se tratando da forma~o de professores que atuam como

alfabetizadores percebe-se que

Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)

A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um

papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)

Ainda segundo 0 mesmo autor

Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)

33

Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo

de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando

Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que

atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito

generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os

profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern

poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula

pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem

professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera

exigido no cotidiano de uma sal a de aula

As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para

que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva

34

5 PESQUISA DE CAMPO

51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA

A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas

Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria

Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)

questoes abertas dentre as quais S8 investigou

bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo

Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II

bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a

concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia

posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0

bull Sabre os cursos de capacita~o para professores

bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e

expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao

bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar

em relacao a alfabetizacao

De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de

Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino

Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que

todas possuem 0 Jardim III

Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta

pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e

aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)

1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57

35

No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as

docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a

concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0

encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados

assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios

para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de

ensina

Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no

Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores

uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem

o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a

escolha pel a utilizacao dos mesmas

E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a

Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga

entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder

Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II

destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos

52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO

o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome

idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora

entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de

ensino-aprendizagem da leitura e escrita

5 A~ndice pagina 58

36

o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas

naD 0 devolveu

Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o

numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo

GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA

I Ouantidade de Alunos por Turma

504540

_ 35

~ 30 25sect 20bull 15

105

I---------

- f--- --- F=

I------ f-----n-I I------ --

10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade

Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par

turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma

quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos

No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8

encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de

alunos par turma

Em relacao a idade das professoras percebe-se que

37

GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS

Jdade par Professoras

4540

_ 35

~ 30

~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0

20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos

Idade

A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa

elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846

Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta

forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao

profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias

mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos

No que diz respeito a formayao docente

GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS

SuperiorCompleto

Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)

Formltv~o

Formaltao par Professoras

38

Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem

p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769

ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de

pedagogia

E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem

sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de

aula

Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria

tern pouco tempo de trabalho nessa area

GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO

Exp na Alfabetiza~iio par Professoras

45

40 ~~====~-------------------------------------_ 35

~ 30

~ 25 202 15c 10

5

1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal

Tempo

Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e

apenas 769 tern mais de 16 anos na area

Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma

professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta

pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e

linguagem como urn processo de interacaosocial

39

~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)

Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto

indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern

uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas

expectativas

Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas

MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)

~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a

alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos

~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)

Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar

teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a

seguir

GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA

40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras

i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I

Autores

De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar

teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro

seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz

Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4

A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa

capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a

formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o

Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa

forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais

muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo

que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao

Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que

a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo

GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS

41

Recursos Utilizados por Professoras

~

~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0

~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados

Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido

de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica

educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia

Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso

De acordo com as professoras

05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)

Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)

Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl

Em relacao ao livro didatico

GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO

42

Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei

NOo Nao Retpondu

Utilizl 0 Livro Diditico

Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico

Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de

aula E 1538 optaram por nao responder

Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio

norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser

usado por ele

Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre

didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento

Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)

Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)

~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )

~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)

middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)

43

Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora

encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as

professoras entrevistadas as principais dificuldades sao

bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do

grande numero de alunos em sala

bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada

bull Distraltao dos alunos

bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores

bull Problemas de aprendizagem

bull Falla de apoio pedag6gico

Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas

professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos

especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao

um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que

indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e

quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a

segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a

Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo

53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS

o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas

utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao

G A~ndice pagina 89

44

Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala

de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa

investigativa

Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e

respectivamente professora 1 professora 2 professora 3

ESCOLA 1

Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em

pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma

foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da

epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III

No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8

centra na figura do professor

Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta

Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante

rispida alterando a voz com frequencia

Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a

incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa

sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda

atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora

volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando

convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a

desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo

7 A~ndice pagina 90

45

Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se

satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou

absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do

assunto e conhecer alguns te6ri005

ESCOLA 2

Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do

conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras

estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao

demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8

encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no

qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na

verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade

de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste

indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do

desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma

expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores

Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema

sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma

medida para soluciomi-Io

Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos

naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os

requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae

~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9

46

como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras

alfabetizadoras

ESCOLA 3

Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em

pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de

maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F

Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que

a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au

revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam

interesse no aprendizado de seus filhos

Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar

insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a

mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais

10 auendice ooQina 92

47

6 CONSIDERACOES FINAlS

A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi

passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao

processo de alfabetizaciio

Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas

Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas

outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia

entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de

desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de

alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes

a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no

capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar

Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos

de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao

no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as

demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos

funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto

segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco

acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas

metodologicas

Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as

professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas

atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de

maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como

48

sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam

o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita

Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de

alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de

hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais

adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem

esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias

acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz

poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para

compreender a fun~o social da escrita

E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo

aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia

fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as

elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente

explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No

en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna

ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as

alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem

Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de

comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da

escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD

acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei

indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez

que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0

processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo

49

sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem

suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo

Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao

como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a

seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn

planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo

Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das

professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos

par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es

perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par

turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao

conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que

consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios

seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a

ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar

referido

Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as

alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser

respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um

atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se

refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo

docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente

A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa

de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar

50

Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras

desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus

limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas

estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual

os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou

jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as

oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua

Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico

pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se

deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los

Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da

escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da

questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura

e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo

fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao

adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades

Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e

escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente

apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa

realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores

alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e

aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao

A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram

alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo

51

A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as

escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que

fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a

pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e

oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso

Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna

importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma

delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de

Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o

pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras

alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo

au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque

e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam

as exigencias como uma melhor formatao

Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa

rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei

apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80

para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos

que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o

Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como

a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de

trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos

professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o

continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao

52

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55

APENDICES

56

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I

As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren

Data 04 de abril de 2006

Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki

Funyao Pedagoga

o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO

01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo

02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio

03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos

04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de

alfabetizaltao que esta presente nela

05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento

dessa concepcao

06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que

possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica

do municipio

07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental

08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com

qual formayao 0 que se espera deste profissional

09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual

10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de

Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

~J~

t )-= I (L

-f

76

_-L_

t r )--__

~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 11: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

9

Largo as suas dificuldades para trabalhar 0 processo de aquisicao da leilura e

escrita-alfabelizacao

Metodologicamente iniciou-se pela pesquisa bibliografica uma vez que esta

at sem duvida urna das fantes mais importantes de pesquisa e constitui etapa previa

a ser feita em urn processo de pesquisa Segundo Lakatos e Marconi ~a sua

finalidade e colocar 0 pesquisador em cantata direto com tude 0 que foi dilo escrito

ou filmado sobre determinado assunI0(1996 p66) A pesquisa bibliografica aponla

aspectos relevantes para 0 professor fundamentar a sua pn3tica Em seguida com a

pesquisa exploratoria que e uma modalidade de pesquisa descrilivaSegundo Gil

ala visa proporcionar maior familiaridade com 0 problemacom vistas a torna-Io

explicito ou a construir hip6teses tendo como objetivo principal 0 aprimoramento de

ideias ou a descoberta de intuicentes(1991 p 45) Nesse sentido Mattar afirma que

esse tipo de pesquisa e particularmente util quando se tem uma nocaomuito vaga

do problema de pesquisa(1999 p80) Atravs do conhecimento mais profundo do

assunto em questilo busca-se estabelecer melhor 0 problema de pesquisa alraves

da elaboracao de questOes de pesquisa ou desenvolvimento de hipotases

explicativas para as fatos e fen6menos a serem estudados

Assim a pesquisa aconteceu de forma gradual au seja apas a aplica~o de

um questionario sentiu-se a necessidade da aplicacao de um outro bem como a

observa~o da pratica docente das professoras envolvidas Os instrumentos de

coletas de dados foram Observa~o questionario entrevista com posterior analise

dos dados levanlados

o capitulo 2 conceitua a alfabetizacao alem de explicitar os conceitos de

linguagem e de lingua Para tratar da alfabetizacao serao utilizadas as ideias de

Cagliari (1998) Ferreiro e Teberosky (1994) e para definir 0 conceito e linguagem

10

serao abordados estudos de Smolka (2003) Feil (1984) e Lyons (1981) e para

melhor definir a lingua serao utilizadas relerElnciasde Saussure (1977) e de Cabral

(1974)

Compreender que as sons da fala sao definidos como fonemas e que estes

sao representados por letras e se dilerenciam as palavras e de seu significado

quando lidos e que S8 faz necessaria 0 estudo da lingua

Nesse sentido tomando como para metro as niveis de consciencia

fonologica que as crianyas de sels anos podem ter sen~oanalisadas as praticas que

propiciam essa aprendizagem - condit8o determinante para a criancacompreender

o sistema alfabetico bern como as principals dificuldades f6nicas das crianyas Para

iSso serao utilizadas as ideias de Cagliari (1995) e de Adams (2006) Sera

abordada tambem a importancia de diagnosticar os problemas lonologicos para que

estes nao interfiram no aprendizado da leitura e da escrita posteriormente

No capitulo 3 serao utilizadas as perspectivas de Piaget Wallon e Vygotsky

a fim de caracterizar 0 desenvolvimento das criancasde seis anos Abordando as

aspectos cognitivos afetivDS da interarao al8m do aprimoramento da linguagem

oralidade e escrita pertinentes a essa faixa etaria tendo ainda a contribuicao das

ideias dos autores como Dantas (1992) Oliveira (1992) e Taille (1992) e ainda

Craidye Kaercher (2001) 0 capitulo 4 se constitui da analise de dados coletados a

partir da pesquisa de campo realizada com a Secretaria Municipal de Campo Largo

e com as professoras de Jardim III da Rede Municipal de ensino para apontar as

determinantes historioos dessa pratica pedagogica E par fim nas consideraltOes

linais sao leitas refiexoes a respeito da tematica articulando a base teorica e os

dados levantados no campo e apresentadas algumas sugestOes para futuras

investigaltOes sabre a mesma tematica

11

2 ALFABETIZAltAO

Atualmente aD S8 falar no processo de alfabetizayao sabe-se que este

pode abordar dilerentes perspectivas de trabalho Para tanto a seguir serao

apresentadas varias concepcOesde drterentes autores

21 0 QUE E ALFABETIZAltAO

Segundo Cagliari no seu livra Alfabetizando sem 0 ba-be-bi-b6-bu

A1fabetizar e urn trabalho que parte da renex-ao sabre 0 processo dealfabetizacao tornando conscientes para 0 profesiOf e 0 atuno as ~rilS dedecifracao da escrita (1998 p 8)

Allabetizar nao e simplesmente um processo me~nico de memoriza30 de

c6digos e simbolos da linguagem escrita Sabemiddotse que atualmente poucos sao as

prolessores que trabalham a elaboraao do conhecimento da linguagem escrita com

as crian~s pelo contrario 0 cotidiano da grande maiaria das classes de

alfabetiza~o S8 restringe a repeticao em coro de silabas palavras e frases

desarticuladas descontextualizadas e portanto sem sentido

A escrita e urn registro das nossas ideias emo90es pianos e experi~ncias e

a transposiyao da oralidade para signos graficos que articulados comuniquem a

outras pessoas nossas concepyOes

Cabe citar que Cagliari considera de suma importanCjn para 0 trab3tho de

alfltctizD=ZOtii1 CfCiiO cO-ltA1trudo na arrciidizagem da escrita e da lenura como

p31)

12

Todavia e par meio da linguagem que a crianya sera capaz de realizar

mentalmente acentes que possibilitem a comunicacao a produ~o e a necessaria

reflexao do usa funcional da linguagem escrita

Ferreiro e Teberosky complementam ainda que atfabetizayao e a

capacidade de utilizar a linguagem com lunlaO comunicativa isto e como

instrumento de expressao e compreensao de significados ou conteudos (1991 p

17)

Ao analisar as diferentes conceitos apresentados podemos reiterar a

olfabctizacao como urn proccsso que transcende a memorizayao de c6digos e

simbolos da lingurlgem ecrit leando c em ent fI C~ln-irli 01 cri1n~rt de

r0(11i7lf rnrn+--rrrJ -fo iQ --ibull---cIIm a ri---tnll~O 1e hip6teses para

com a escrita padrao

Sabe~se aue a IinauaJ9r eta lgad3 a c~ t7i~tr C p-- g--tr- 5- bull1-

pomiddottrrfrm c r bullfr-rl ~Il~~~-i1-~r~~Cbull3 rcmiddotnTi1 (jue e euroxprGssa DOr

meio dgtsirn- c cfJ-- rr------_- 0 I- r-~ - c~rrj t--I1 r~ a

form m- -1 rmiddot-middotmiddot+l - ~-~r~~m 1--- bull1- bull 1 ----i5o da ilnqlJaqem

olfilbetizacac

ProCC5~GS B irrtcrlcs fGnffi t==_t-rlo~dv1dlnilo-se em ri1etcdos tradicionais e

conceocoes cOiistruthlista

13

Dentra da propasta tradicianal Icram aplicadas as metadas sintetico e

analitico Sabre 0 metoda sintetico Bregunci afirma que

Os primeiros metodos aplicados ao ensino da lingua escrita pertencem aurna vertentc que valonza 0 processo de sintese Nela se induem asmetoda de solelracao 0 fOnico 0 silftbico tend8ncias ainda fortementepresentes nas proposta didaticas aluais Tais metodaS privilegiam asproceS50S de decodificacAo as relacentes entre fonemas (sons au unidadessonora) e grafemas (tetras au grupos de letras) e urna progressAo deunidades menores (letrQ fonema silaba) a unidades mals complexas(palavra frase texto) Embora focalizem capacidades essenciais aoprocesso de alfabelizayao - sobreludo a conscilncia fonol6gica e aaprendizagem do sistema conventional dn escrita - tais metodas quandoulilizados parcialmente e de forma exclusiv8 apresentam IimilacOes ntioexploram as complexils relacOes entre fala e escrita suas semelhamas ediferencas alem disso pela 6nfase que atribuem a decodificayao resultammuilas vezes em proposlas que descontexlualiUlm a escrila seus usas efuncentes sociais enfatizando situacOes artificiais de treinamento de letrasfonemas au silabas (2004 p37)

Entretanto este metoda consiste fundamentalmente na correspond~ncia

entre 0 oral e 0 escrita entre 0 sam e a grafia

Sobre 0 metoda analitico Bregunci afirma que

Outra vertente de metodos valoriza 0 processo de analise e a compreensliode sentidos propondo uma progressao diferenciada de unidades maisamplas (paravra (rase texto) a unidades menores (silabas ou suadecomposiclio em grafemas e fonemas) SAo exemplos dessa abordagemas metodos de plavr8~o (palavra decomposta em silabas) desentenciayio (sentenyas decompostas em palavras) e 0 global de contos(texlos considerados como ponlas de partida ate 0 tlOilbalho em lorna deunidades menares) - tendencias que tambem pe~istem nas praticasdacentes atuais Esses metodas contemplam algumas das capacidadesessenciais ao processo de aifabetizayAo - sobretudo deg estimulo a leitura deunidades com senlido pelo reconhecimento global das mesmasEntretanto quando incorporados de forma parcial e absoluta acabamenfatizando construcOes artificiais e repetitivas de palavras frases e textosmuilas vezes apenas a service da repeti~o e da memorizayao comobjetivo de manter controle mais rigido da seqGlncia do processo e dasfoonas de interacio gradual da cfiln~ com 8 cscrita (2004 p39)

Em se tratando da conceprao construtivista na decada de 80 surgiu a

tearia de Emilia Ferreiro (1980) e sua colabaradara Ana Teberosky que deixaram a

metodo mecimico de aprendizagem da leitura e escrita para implantar uma nova

concepcao baseada na teoria construtivista de Piaget

14

Nesta nova concep~o a crian~ passou a ser entendida como urn todo au

seja 0 professor precisa valorizar seus aspectos cognitivos motores afetivDS bem

como a realidade cultural dos mesmas

Sabe-sa que as alunos encontram-se durante 0 processo de aquisirao

alfabetica em diferentes niveis de aprendizagem que podem ser subdivididos em

1) Niver premiddotSilflblco - nao se busca correspondencia com 0 sam aship6teses das crian~s sno eslabelecidas em lorna do tipo e da quantidadede grafismo A enanca tenta nesse nlver

Diferencim entre desenho e escrita

Utilizar no minima duas ou t~s tetras para poder escreverpalavra

Reproduzir as tra(fos da escrita de acorda com seu contatacom as formas araficas (imprensa ou cursiva) escolhendo aque Ihe it mais familiar para usar nas sua5 hip6teses deeserita

Pereebe que e preciso variar as caraeteres para ablerpallVras diferenles

2) Nivel Silabico - pode ser dividido entre Silabico e Silabico Alfabetico

Silflbico - a cr1Ilnca compreende que as diferentas narepresenta~o escrita estio relaeionadas com a sam daspalayras 0 que 3 leya a sentir a necessidade de usar umaforma de grafia para cada som Utiliza as simbolos graficosde forma aleat6ria usando apenas consoantes ora apenasvagals ora letras inyenladus e repelindo-as de acomo como numero de silabas das palavras

Silllbieo-Alfabetico - convivem as formas de fazercorresponder 05 sons as formas siltibica e atfabetica e acrianes pode escorher as tetras ou de forma ortogrifica oufoneties

3)Nivel Arrabetico - a erianes agora entende que

A sHaba nao pode ser considerada uma unidade e Que podeser separada em unidades menores

A identifica~o do sam nao e garantia da identifiealtao daletra 0 que pode gerar 85 famosa dificuldades ortografieas

A escrUa supOe a necessidade da analise fomHica daspalavras (ZACHARIAS 2006)

Todavia a construtivisrno nao e urn metoda de ensino mas um modo de

elaboracao e compreensao que reflete as hip6teses acerca daquilo que a crianya

15

pensa a respeito do conhecimento de acordo com a fase de desenvolvimento

biol6gica em que S8 encontra

Ahem disso tal como 0 sociointeracionismo sugere 0 meio no qual a sujeito

esta inserido tarnbam interfere na constru~o do conhecimento Vygotsky traz em

sua teo ria acerca da zona de desenvolvimento proximal 1 a necessidade de

interacao da criantya com Qutras crian9Cls mais experientes ou 0 adulto para ampliar

suas capacidades em vias de serem construidas em conquistas consolidadas

(REGO 1997) podendo renelir e reelaborar suas hip6leses por ora

desestabilizadas conforme as confronta com Qutras escritas

22 degQUE E lINGUAGEM

Nos ultimos anos 0 tema alfabetizacta e sua relayao com as competencias

lingCristicas das crian~s tern sido bastante discutidos na area de educacao A

crian98 que se inicia na alfabetiza9Ao ja it urn falante capaz de entender e se

expressar com a usa da lingua portuguesa com desembaralta e precisaa nas

circunstancias cotidianas em que precisa se camunicar mesma sem saber ler e

escrever As diferentes perspectivas sabre a canceita de linguagem serao

apresentadas a seguir tendo como base a visaa de inumeros autores

Cabe iniciar essa apresenta~o com as concepcoes de linguagem

analisadas per Cagliari que negam a participacao do aprendiz e resumem 0

processo a formas que desprezam a realidade linguistica nas quais

A linguagem npresenta-se como algo que preeisa ser corrigido Ora navida real quando as pessoas usam a linguagem nAo tem esse tipo depreocupayAo elas simplesmente pensam e falam 0 que quiserem do jeitoque aeharem mais conveniente Nenhum fnlanle aeha que fala errado anao ser ns escola ( ) Oulro exemplo 0 fOnioo oonsidera que urne eriancaaprendendo a reconhecer e analisar os sons da fala passa a usar 0 sistemaalfatgtetioo de escrita de maneira melhor Essa ideia revela uma concepyiode linouagem segundo a qual uma pessoa 1ala melhor quando monitoriza

I A distantia entre aquila que 0 individuo e capaz de fazer de forma aut6noma e aquila que realiza emcolaboracao com oulros elementos de seu grupo social

16

as sons que pronuncia 0 Que e falso ( ) Outra concepy3o de linouagernmulto facilmente deteclada atraves da pralica escolar e aquela Queconsidera que a funcAo mals importante da inguagem senao 3 (Jnica e acomunicaltlio (CAGLIARI 1996p41-42)

De acordo com Qutros autores

Sabe-se porem que 0 trabalho com a linguagem oral e urn proces5o deinleraco e ampliaylo da visao de mundo desenvolvimento da compet~nciatextual alraves da feftura e da fala bern como utiliza~o dessa compelenclacomo instrumenlo para a interacAo human a com adequacentes de usa eelaboracAo de discu~o pr6prio com plena interatao com 0 meio (SMOLKA2003 p39)

A linguagem e considerada como a faculdade que as hornens tern de seentender mediante signos vocais enquanto a lingua constitui modalidade oumodalidades de linguagem As duss nao devem ser confundldas uma vezque a primeira eo simultaneamente produto social da faculdade da linguageme de urn conjunto de convencentes necess8rills adoladss pelo corpo socialque po~sibilita 0 exercicio desta faculdade Ou seja a lingua ~ adquirida ~frula de convencentes enquanto a linguagem e faculdade natural de articular(MICOTTI 190 p23)

De acordo com FElL

A linguagem eo uma caracteristica inata no ser humano e esta presenledesde muito cedo na crianca Sua aquisi~o inicia--se no momento em que acrianya comeya a usar sons diferendados Estes sons vao progredindO namedida em que surgir a necessidade de se comunicar (1984 p19)

Portanto a linguagem diz respeito a um sistema de comunicayao constituido

por elementos que pod em ser gestos sinais sons simbolos au palavras que s~a

usadas para representar conceitos ideias significados e pensamentos Nesta

acepyao linguagem aproxima-se do conceito de lingua

Conforme cita Lyons (Lyons APUD Sapir) A linguagem e um metoda

puramente humano e nao instintivo de se comunicarem ideias emoc6es e desejos

par meio de simbolos voluntariamente produzidos (1991 p 17)

De acorda com Freitas

Durante muito tempo a importancia da linguagem nao fei revelada comosendo capaz de influir na constituicAo do conhecimento face ao paradigmainteracionista-oonstrutivista dominante nn EduCllySO j6 que para Piaget alinguagem nao constitlli urn flilar essencial na construcao da 16gics pelascriamas Foi a partir do Ocidente do pensamento de Vygotsky quecomecaram a surgir novos enfoques a respeito da lingua gem vendo que

17

esta desempenha urn papel decisivo ns construyao do conhecimento(1994 p 103)

Ao analisar as diferentes conceitos apresentados pelos 8utores sabre a

linguagem percebe-se que 0 professor no seu processo de alfabetizar deve ensinar

aos alunos 0 que e urna lingua quais as propriedades e uscs que ela real mente

tem e valoriza-Ia principalmente no inicio do processo de alfabetizalaquoiio

Por isso a alfabetizalaquoiio deve estar ligada a linguagem dominada pelas

crianryas em suas falas espontaneas A espontaneidade no usa da linguagem pela

crianca tern alga de significativ~ que deve ser levado em consideracao apoiando a

escolha dos conteudos alem de valorizar seu valor como novo conhecimento que eaprendido na escola e que predsa de planejamento adequado e estrategias

coerentes significativas e urna compreensao da fun9Ao social e funcional da lingua

23 0 QUE E LINGUA

Sabe-S8 que desde seu nascimento 0 homem esta em cantata com a

oralidade ou seja a lingua materna pois esta e uma caracteristica universal dos

seres humanos

Sabe-se que a lingua e um sistema completo de signos E a fala por sua vez

e uma manifestalaquoiio externa da lingua

Saussure em seu livro CURSO DE LlNGOiSTICA GERAL conceitua lingua

como Mum sistema de signos ou seja urn conjunto de unidades que estao

organizadas formando um todo (1916 p 23 )

o mesmo autor faz uma distin9lo importante entre a lingua e a fala a

lingua e um sistema abstrato um tato social geral virtual a fala ao contn3rio e a

realizatao concreta da lingua pelo sujeito tal ante sendo circunstancial e variavel

(1916 p 24)

18

Segundo Cabral a lingua e urn sistema de valores que se opoem uns aos

outres (1973 p 4)

Considerar 0 aluno como falante nativa da Hngua materna e saber que ele

pode passar suas habilidades da lala para 0 texto escrito desde 0 inicio do processo

de alfabetizayao Nesse contexto a crian~ nao deve S8 preocupar em escrever

corretamente e ainda pode par meio do reconhecimento e memoriza~ao de algumas

palavras constituir urn repert6ria com 0 qual 58 sentira capaz de escrever

comunicar-se e aos poucos compreender 0 sistema alfabetico

Ao S8 falar do trabalho com a oralidade e pertinente ensinar ao aluno a

distin980 entre Fanatica e Fonologia pais urna descreve as sons da fala

compromete-se com 0 significante e a Dutra S8 preocupa com 0 valor coloquial das

letras nas palavras e 0 significado que representam quando lidas A respeito disso

Cagliari afirma que a Fanatica se preocupa em descrever as sons da fata e a

Fonologia em interpretar a valor lingOistico que esses sons tern no sistema de uma

lingua (1995 p 87)

Na lingu8gem humana a escrita e essencialmente representada por signos

lingOisticos Os signos sao a uniao do Significado e do significante a uniao de uma

ideia com os sons da tala representados par meio de c6digos escritos Os sons da

fala sao definidos como fonemas estes sao representados par tetras e diferenciam

as palavras e seu Significado quando lidos Para tanto 0 dominio da lingua enecessaria para que a fala seja inteligivel e produza todos os seus efeitos

24 FONOLOGIA

Sabe-se que a lonetica e lonologia sao areas pertinentes a lingOistica

19

Enquanto a fonetica estuda a natureza fisica da produltaoe da percepcao

dos sons da tala (cham ados de fones) sem preocupa~o com seu significado a

fonologia descreve como funcionam as sons de uma dada lingua Par exemple If 1 e

Ivl no portugues sao unidades distintivas de sam (ie fonemas) Chamamos de

pares minimos palavras que tern significados distintos mas diferem em urn unico

som como faea e vaea

Pode-se dizer ainda que a fanalogia

Faz uma interpretscio dos resultados apresentados pels fone-Hea emfun9ao dos sistemas de sons das linguas e dos modelos te6ricos queexistem pam descrev~middotro (CAGUARI 1995 p 7)

Todas as linguas do mundo desenvolvem urn sistema fonologico proprio

pois

A fala realiza-se atraves de urns cadeia de sons produzindo urn continuosonoro de qualidades variltveis ao longo do tempo Urn ambiente fon61ico oucontexto e constitufdo por tudo 0 que precede ou segue urn deterrninadoseornentoda fala (CAGLIARI 1995 p 15)

Dizemos que um indivlduo alfabetizado 9 aquele que conhece 0 sistema

alfabetico e que reconhece a rela~o somletra Na maioria das vezes n~o aprendem

como esta relacaose estabelece 0 dialeto local tambem pode ser urn problema do

ponto de vista fonol6gico uma vez que 0 atuno escreve conforme fala

Sabemos que sao 12 vogais Sao 7 as vogais orais lal lei I~ Iii 16 101e

lui e 5 nasais lan len lin lonl e lun (7 orais e 5 nasais) Vogais sao as sons da

fala Vogais nao sao letras Vogais sao fonemas isto 9 unidades sonoras distintivas

da palavra Vogais tem a ver com a leitura As letras que representam as vogais ou

sons da fala tem uma estreita rela~o com a escrita

Para a produ~o efetiva dos sons da fala algumas estruturas sao

necessarias 0 ar vern dos pulmoes passa pela laringe e produz sam nas pregas

20

vocais Esse sam e entao modificado no trato vocal ou na caixa de ressonancia 0

trato vocal e que de a caracteristica especifica de cada som

Por examplo sa 0 ar sai mais palo nariz do que pal a boca temas os sons nasais

como na pronuncia das letras m e n Se 0 som e produzido durante 0 fechamento

dos labios temos os sons das letras p e b No caso dos fonemas Itl e Idl sao

consoantes linguodentais Uma surda (It) A outra sonora (Id)

Quando esse mecanisme da fala asta alterado temas urn fen6meno que econhecido atualmente como dislalia au disturbio articulat6rio No case das crianyas

o problema pode sar decorrencia de urn atraso no desenvolvimento e de alteracOes

na habilidade motora au no comando do sistema nervoso central No case dos

adultos podemos pensar em trocas articulat6rias dos fonemas - como Falar Craudia

em lugar de Claudia ou de sl1abas A pessoa faz essa altera~o muitas vezes em

decorrncia do seu meio cultural

Sobre isso Adams Foorman Lundberg e Beeler afirmam que

Parte da dificuldade de se dcscnvolver consci~ncia fon~mica e que de umapalavra a outra e de um falante a outro a som de um delcnninado fanepode variar consideravelmcntc Esses tipos de variacentes na fonna fuladaque nAo indicam uma diferema de significado sAo chamooas de alaronesde um fonem8 Por exemplo a pronuncia de sal na maior parte du regiOesdo Brasil rima com pau ja que ambos s~o produzidos com (u] finalenquanto que em alguns Jugares sal 56 rimar com sinal pOise produzidocom (I] Da mesma forma as pronuncas das vDgltlis variam muito entreregiOesdialetos e individuos (2006 p22)

A gramatica ensina que antes de P e B nao se escreve N e sim M mas nao

explica nada Entretanto se reparamnos bem Ibl Ipl e Iml sao fonemas bilabiais 0

fonema In e linguodental Por isso devemos escrever M e n~o N E pois uma regra

fonol6gica Portanto uma boa explicayao do fenOmeno fonatica promove a

conscietncia fono16gica da crianca

Sem um trabalho ccnsistente da escola as trocas de letras simetricas por

exemplo tendem a persistir por toda vida escalar Em alguns casas claro com

21

menes freqCH~ncia Qutros uma sind rome que acompanhara a crian9a a jovem e 0

adulto par toda sua vida

E necessaria 0 trabalho de reeducarao linguistica isto a formar a

consciemcia fonol6gica dos sons da fala Ensinar bern as vogais e as consoantes da

lingua materna E esta consciencia fonologica ou Iinguistica que fara com que a

crian ao escrever palavras com letras simetricas (p b p q) pense e repense

sobre 0 processo da escrita alfabetica

Uma das conseqOencias da falta de consciencia fonol6gica at na escrita

formal os alunos saltarem grafemas par exemplo caisa ela escreve coia ou

ainda gI6bulogobulo

Todavia e papel tanto da familia quanta dos educadores verificar esta

dificuldade na fala da crianca pois sem ajuda da familia as professores naa podem

obrigar aquela crianca a procurar urn apoio Ao ser detectada qualquer dificuldade

da crianta para adquirir essa consciemcia fonol6gica - mais comum perto dos 6 anos

- 0 professor devera encaminha-Ia ao fonoaudi61ogo principal mente S8 a crianta for

para a primeira serie pois S8 n~o acontecer desta forma ela podera ter maiores

problemas no processo de aquisitilo da leitura e escrita

22

A CRIAN~A DE 6 AN OS E A CONQUISTA DA LlNGUAGEM ESCRITA

Sabe-s8 que a concepcyao e a com preen sao do que e infancia crianca e

desenvolvimento tern passado par inumeras transformacentes nos ultimos tempos

Aos 6 anos a crianca jil e capaz de S8 expressar com desenvoltura Seu

vocabulario torna-S8 cada vez mais rico a medida que ela entra em contata com a

leitura e com pessoas mais velhas Em S8 tratando do desenvolvimento motor Bee

afirma que Quase todas as habilidades basicas estao completas par volta dos 6 au

7 anos de idade Assirn urna crianca de 6 au 7 anos pode correr e provavelmente

driblar urna bola de basquete mas nao tazer as duas coisas ao mesma tempo(

1996 p 121)

Segundo Derville ~cada fase de desenvolvimento e acompanhada de certas

necessidades especificasmiddot (1976 p163)

Angotti em seu livro 0 TRABALHO DOCENTE NA PRE-ESCOLA cita que

a crianca deveria ser entendida como Urn ser repleto de potencialidades a

semente do futuro que traz dentro de si tudo aquilo que podera vir a ser 0 germe de

toda atividade que esta par ser realizada (1994 p 9)

A mesma autora complementa a inf~ncia deve ser reconhecida como fase

essencial da vida do homem e da humanidade (id1994 p 9)

31 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIAN~A DE 6 AN OS NAS PERSPECTIVAS

DE PIAGET WALLON E VYGOTSKY

Em seus estudos Piaget propos que 0 desenvolvimento ocorre

descontinuamente em uma seqOencia de quatro estagios

Sensoria-motor 0-2 anos

Pre-operat6rio 2 aos 6 anos

23

Operatorio concreto 7 aos 11 anas

Operat6rio formal 12 anos em diante

No entanto a crian9B passa de urn estagia para Qutro adquirindo

qualitativamente novas modos de entender 0 seu mundo

Segundo Piaget a crianca de 6 anos esta no estagio pre-)peracional

Nesta rase a crianca vai construindo a capacidade de efetuar operayOesl6gico-matemslicas (seriacio dassificayao) Ela aprende por exempto acofOC3r objetos do menor panl 0 maior a separa-Jos por tamanho cor

forma etc (CRAIDYe KAERCHER 2001 p31)

Segundo Santana

A crian9i pre-operacional demonstra como aquisi~o primordial acapacidade de representar Essa represenlaryAo e exercida atraves daimitacao do desenho do jogo simb6lico da imagem mental e da linguagem

ralada (1998 p 34)

Ainda neste estagio a crian9B nao consegue entender 0 estado inicial e 0

est ado final de algumas transformac6es Exemplo ao jogar uma bola nao can segue

reproduzir esquematicamente as passos sucessivos ou eaminho percorrido par ela

Mas dentro deste periodo a eriancatern capacidade de raciocinio vollado ao ponto

de inieio par exemplo duas filas de botoos (com quantidades iguais) sendo uma

com as botOes mais proximos e a outra com botOes rnais espalhados De acordo

com Pulaski Piaget afirma que

A crionya pre-operacional diz que a fileira dupla ou e5palhada contem maiornumero de botOe5 Se em vez de serem afa5tados os botOes de urna dasfileiras originais forern aproxirnados ficando bern juntos a crianca afinna

que a fileira mais curta conlem um nlJrnero menor (1986 p 47)

Algumas caraeteristicas sao pertinentes a esta fase

bull A erian9a e egocentrica centrada em si mesma e nao consegue se

eolocar abstratamente no lugar do outro Aeredita ser 0 centro do

mundo e de que todas as pessoas pensam como ela

24

Pulaski afirma ainda que

Oulra caracteristica do pensamenla egocentrico e conhecida comoanimismo A crianya acredita Que 0 mundo dOl naturez3 e vivo consciente e

dotado de objetivos da mesma forma que ela (1986 p 55)

bull Nesta fase a crianya da vida a seres inanimados

Nao aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicaryao (8 fase dos par

ques)

bull Ja pade agir par sirnulayao como se

bull Possui percepcao global sem discriminar detalhes

bull Deixa-se levar pela aparencia sem relacionar fatos

Em S8 tratando de linguagem e comum cuvir a crianya pre-operacional

falando consigo mesma Segundo Pulaski existem tres categorias que abrangem 0

discurso egocentrico

1 Repetilaquo4lo na qual a crianca eeoa palavras e frases peto simples prazerde falar de dominar novos sons como middotentulho~ au C8C8lu

2 Mon6logo no qual a criancn fnlo consigo mesrna como se pensasse emVOl alta ou tecesse comentanos continuos sabre suas ayOes -quero fazeraquere desenho aIL quero desenhar stguma coisa eu quem You precisarde urn pedaCO grande de papel para fazer isso agora quem fazer oulracoisati

3 Monofooo coretivo no quat a crianca fata ao lado das oulras em vez defalar corn elas da rnesma forma que brincam lado a lado no jogo paraleloporern nAo umas com as outras A presenca de Dutra criancn parece servircomo um estimulo a conversayao embora nenhuma das duas ouya au

responda a Dulr bull (1986 p 106)

Vygotsky ao contrario de Piaget naG classifica a crianca par idade ou

periodo Segundo Freitas Vygotsky considera 0 desenvolvimento cognitiv~ como

uma aquisiltBo cultural explicando a transformacao dos processos psicol6gicos em

complexos por meio de mudancas quantitatlvas e qualilativas na evolugiio hisl6rica

dos fenomenos (1994 p 88)

25

Em outras palavras 0 ser humano se maida em contato com 0 meio no qual

esta inserido Desta forma nao S8 pode classificar os estagios de desenvolvimento

pois segundo a teoria de Vygotsky este sera dara pela interferencia do meio Sobre

isso Foulin e Moichan afirmam que

A abordagem vygotskyana irwerte a ordem dOlS relacdes entre 0desenvolvimento aprendizagem e a educatao lais como as compreendidapor Piaget Na concepyao piagetiana as capacidades de aprendizagemdependem do niyel de desenvolvimenlo do individuo au seja e 0desenvolvimento COQnitivo que GOodciana 85 c1pacidtldes deaprendizlIoem Jt Vygotsky sustenta a causatidade inllersa a caraderfsticapredominante de nossa hip6tese e a noyAo de que os processos dedesenvolvimento n~o coincidem com aqueles dOl aprendizagem mas 0seguem ( 2000 p 39)

Segundo Vygotsky 0 desenvolvimento se da por maio da rela980 com a

outro e com 0 meio Todavia 0 desenvolvimento e impulsionado pela linguagem

Enquanto Piaget defende que a estrutura980 do organismo precede 0

desenvolvimento para Vygotsky e 0 proprio processo de aprender que gara e

promove 0 desenvolvimento das estrutras menta is superiores

De acordo com Castorina Ferreiro Lemer e Oliveira

Para Vygotsky a aprendizagem esla relacionada ao desenvolvimento desdeo inicio dOl vida humana sendo urn ClSpecto necessario e universal doprocesso de desenvolvimento das funcentes psicof6gicas culturalmenleorganizadas e especificamente humanas 0 percurso de desenvolvimentodo ser humano e em parte definido pelOS processos de maturtuJo doorganismo individuais pertencentes a esptkie humann mas e aaprendjl~gem Que possibjJjala 0 despertar de processes inlernos dedesenvolvimento que se nao (osse 0 conlato do individuo como urndeterminado ambiente cultural nao ocorreriam (2003 p 56)

Em outras palavras 0 ser humane nasce dotado de certas caracteristicas

que sao proprias da especie humana mas as chamadas funcoes psicol6gicas

superiores aquelas que envolvem consciimcia intencao planejamneto acentes

voluntarias e deliberadas dependem do processo de aprendizagem (CASTORINA

FERREIRO LERNER E OLIVEIRA 2003 p 56)

26

Para explicar as estruturas mentais superiores Vygostsky junta mente com

seu colaborador Leontiev utiliza-s9 da seguinte experiencia que visava fornecer

elementos para a compreensao do papel dos signos mediadores na aten~o

voluntaria e na memoria Era urn jogo no qual as integrantes nao podiam falar

algumas palavras proibidas ao serem questionados no reterido experimenta sabre

algumas cores

n8 prlmeira rase do experimento 0 pesquisador formulava as perguntasoralmente e a crian~ simptesmente as respondia como no jogo originalSua resposta era considerada errada se falasse 0 nome das coresproibidas Numa ~unda fase a mesma brincadeira de perguntas erespostas era feila mas a crlsnya recebie cartOes cotoridos que podiautilizar se quisesse como auxiliares no jogo Algumas crianlfas passaramentAo a utilizar os COlrt6escomo suportes externos para a sua atencAoememOria separavam 05 cartOes com as cores proibidas eantes deresponder its perguntas olhavam para os cartOes como se estivessemconsultando uma fonte de informacyAo(OLIVEIRA 1995 p 32)

De acordo com Oliveira a teoria de Vygotsky cita que

o processo de desenvolvimento do ser humano marcado par sua interayAoem determinado grupo cultural se da de fora para dentroft 1510eprimeiramenle 0 individuo realiza ayOes externas que sao interpretadaspelas pessoas a seu redor de acordo com as significados culturalmenleeslabelecidos A partir dessa interpretayao e que sera passivel paflt 0individuo atribuir signlficados a suas pr6prias acOese desenvolverprocessos psicol6gicos interno5 que podem ser interpretados par ele p6prioa partir dos mecanimsos estabetecidos par melD dos c6digoscompartithados pelos membros desse grupo (1995 p 39)

Em rela9~o a linguagem Vygotsky afima que

A crianGB primeiramenle utiliza a fala 5Ocializada corn a funcAo decomunicar de manter um contato social Com a desenvolvimento e que elapassa a ser capaz de utilizar a linguagem como inslrumenlo depensamento com a funyao de adaptacyAopessoal Isto e a intemaliza9Aodo discurso e urn processo gradual que se complefara em fases maisavanlfadas da aquisicyAoda tjnguagem~(OLIVEIRA 1995 p 52)

Vygotsky apresenta uma forma para compreender as rela~es entre

desenvolvimento e aprendizagem Segundo ele ha uma zona de desenvolvimento

proximal que se refere a disttmcia entre 0 nivel de desenvolvimento real -

determinado atraves da solu~o de problemas pela crianlta sem ajuda de alguem

mais experiente - e 0 nivel potencial de desenvolvimento - elrmi atraves da

27

solU980 de problemas sob a orienta~o de adultos au em colabora920 com crian9Bs

mais experientes

VYootskydenomina a capacidade de realiztlr tarefas de forma independentede nivel de desenvolvirnenlo real Para ele 0 nlvel de desenvolvimento realda crianfYCIWllactertza0 desenvotvimento de forma retrospectiva ou sejarefere-se as etapas ja alcancadas (OLIVEIRA 1995 p 59)

Sobre 0 nivel de desenvolvimenlo polencial Vygolsky afirma que

E a capacklade de desempenhar tarefes com a ajuda de adulto5 ou decompanheiros mais capazes Hit taretas que uma crianyen8 nolloe CilpaZ derealizer sozinha mas que se toma capaz de realizar se alguern Ihe derinstrucentes filer ums demonslra~o fornecer piSISSou der assisl~nciadurante 0 processo (OLIVEIRA 1995 p 59)

E por zona de desenvolvimento proximal entende-se que

A zona de desenvolvimenlo proximal retere--seassim ao caminho que 0individuo vai percorrer para desenvover funcOesque estao em processo deamadurecimento e que se tomarao funcentes consolidadas deamadurecimento e que se tornarao funcentes consolidadas estabelecidas noseu nivel de desenvolvimento real (OLIVEIRA 1995 p 59)

Acerca da zona de desenvolvimento proximal Foulin e Mouchan afirmam

que ~a tese de Vygotsky significa antes que as capacidades de aprender de urna

crianca nao devem ser confundidas com a nivel alcancado em dado momenta ~

(2000 p 39)

Em sua teoria Vygotsky caloca a sua visao sabre 0 papel da escola

Segundo Ferreira middotpara Vygolsky a escola e 0 lugar da producao social de signos e

e par maio da linguagem que se delineia a possibilidade da constru920 de ambientes

educacionais com espaco para crian9Bs descobertas e apropria90es da ciencia

produzida na hisl6ria humana (1994 p 94)

Segundo Frawley em seu livre VYGOTSKY E A CIENCIA COGNITIVA

A crlzmya nasGeem urn mundo pre-estruturado A innu~nGiado grupo sabrea criama comeca muito antes do nascimento tanto nas circunsUlnciasimplfcitas hist6ricas e socioculturais herdadas pelos individuos como n05

28

preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)

Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que

De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)

Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de

aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma

atividade mais complexa Segundo Freitas

Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser

relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)

Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon

A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)

Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da

consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~

para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)

Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio

categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a

conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu

conquistar ate entao ( p28)

De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos

29

a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)

A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a

para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo

que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez

que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura

e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar

sistematizar e produzir novas conhecimentos

30

4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR

Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-

escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos

termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do

magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental

(2005 p19)

Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a

entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do

conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em

Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e

necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada

foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais

da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da

educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar

buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de

professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es

em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)

Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e

circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos

e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e

utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar

dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a

importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que

pode disponibilizar assas oportunidades aos professores

1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno

31

De acordo com Garcia

A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)

A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos

professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor

que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante

devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem

continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre

iSso Ferreira afirma que

A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)

A mesma autera ainda complementa que

A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)

Segundo Ferreira

Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)

A mesma autera ainda argumenta

Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)

Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos

professeres e gestores conforme afirma Kramer

32

Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)

Segundo Kramer

A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)

De acordo com LiMneo

As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)

Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que

NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)

Em se tratando da forma~o de professores que atuam como

alfabetizadores percebe-se que

Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)

A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um

papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)

Ainda segundo 0 mesmo autor

Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)

33

Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo

de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando

Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que

atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito

generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os

profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern

poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula

pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem

professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera

exigido no cotidiano de uma sal a de aula

As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para

que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva

34

5 PESQUISA DE CAMPO

51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA

A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas

Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria

Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)

questoes abertas dentre as quais S8 investigou

bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo

Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II

bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a

concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia

posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0

bull Sabre os cursos de capacita~o para professores

bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e

expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao

bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar

em relacao a alfabetizacao

De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de

Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino

Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que

todas possuem 0 Jardim III

Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta

pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e

aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)

1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57

35

No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as

docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a

concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0

encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados

assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios

para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de

ensina

Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no

Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores

uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem

o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a

escolha pel a utilizacao dos mesmas

E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a

Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga

entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder

Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II

destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos

52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO

o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome

idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora

entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de

ensino-aprendizagem da leitura e escrita

5 A~ndice pagina 58

36

o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas

naD 0 devolveu

Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o

numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo

GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA

I Ouantidade de Alunos por Turma

504540

_ 35

~ 30 25sect 20bull 15

105

I---------

- f--- --- F=

I------ f-----n-I I------ --

10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade

Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par

turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma

quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos

No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8

encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de

alunos par turma

Em relacao a idade das professoras percebe-se que

37

GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS

Jdade par Professoras

4540

_ 35

~ 30

~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0

20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos

Idade

A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa

elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846

Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta

forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao

profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias

mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos

No que diz respeito a formayao docente

GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS

SuperiorCompleto

Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)

Formltv~o

Formaltao par Professoras

38

Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem

p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769

ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de

pedagogia

E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem

sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de

aula

Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria

tern pouco tempo de trabalho nessa area

GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO

Exp na Alfabetiza~iio par Professoras

45

40 ~~====~-------------------------------------_ 35

~ 30

~ 25 202 15c 10

5

1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal

Tempo

Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e

apenas 769 tern mais de 16 anos na area

Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma

professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta

pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e

linguagem como urn processo de interacaosocial

39

~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)

Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto

indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern

uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas

expectativas

Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas

MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)

~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a

alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos

~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)

Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar

teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a

seguir

GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA

40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras

i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I

Autores

De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar

teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro

seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz

Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4

A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa

capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a

formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o

Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa

forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais

muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo

que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao

Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que

a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo

GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS

41

Recursos Utilizados por Professoras

~

~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0

~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados

Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido

de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica

educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia

Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso

De acordo com as professoras

05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)

Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)

Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl

Em relacao ao livro didatico

GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO

42

Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei

NOo Nao Retpondu

Utilizl 0 Livro Diditico

Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico

Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de

aula E 1538 optaram por nao responder

Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio

norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser

usado por ele

Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre

didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento

Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)

Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)

~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )

~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)

middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)

43

Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora

encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as

professoras entrevistadas as principais dificuldades sao

bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do

grande numero de alunos em sala

bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada

bull Distraltao dos alunos

bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores

bull Problemas de aprendizagem

bull Falla de apoio pedag6gico

Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas

professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos

especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao

um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que

indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e

quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a

segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a

Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo

53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS

o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas

utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao

G A~ndice pagina 89

44

Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala

de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa

investigativa

Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e

respectivamente professora 1 professora 2 professora 3

ESCOLA 1

Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em

pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma

foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da

epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III

No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8

centra na figura do professor

Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta

Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante

rispida alterando a voz com frequencia

Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a

incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa

sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda

atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora

volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando

convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a

desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo

7 A~ndice pagina 90

45

Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se

satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou

absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do

assunto e conhecer alguns te6ri005

ESCOLA 2

Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do

conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras

estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao

demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8

encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no

qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na

verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade

de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste

indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do

desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma

expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores

Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema

sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma

medida para soluciomi-Io

Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos

naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os

requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae

~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9

46

como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras

alfabetizadoras

ESCOLA 3

Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em

pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de

maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F

Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que

a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au

revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam

interesse no aprendizado de seus filhos

Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar

insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a

mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais

10 auendice ooQina 92

47

6 CONSIDERACOES FINAlS

A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi

passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao

processo de alfabetizaciio

Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas

Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas

outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia

entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de

desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de

alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes

a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no

capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar

Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos

de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao

no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as

demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos

funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto

segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco

acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas

metodologicas

Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as

professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas

atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de

maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como

48

sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam

o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita

Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de

alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de

hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais

adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem

esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias

acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz

poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para

compreender a fun~o social da escrita

E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo

aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia

fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as

elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente

explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No

en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna

ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as

alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem

Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de

comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da

escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD

acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei

indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez

que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0

processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo

49

sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem

suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo

Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao

como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a

seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn

planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo

Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das

professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos

par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es

perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par

turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao

conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que

consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios

seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a

ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar

referido

Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as

alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser

respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um

atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se

refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo

docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente

A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa

de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar

50

Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras

desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus

limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas

estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual

os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou

jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as

oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua

Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico

pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se

deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los

Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da

escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da

questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura

e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo

fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao

adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades

Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e

escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente

apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa

realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores

alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e

aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao

A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram

alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo

51

A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as

escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que

fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a

pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e

oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso

Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna

importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma

delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de

Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o

pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras

alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo

au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque

e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam

as exigencias como uma melhor formatao

Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa

rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei

apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80

para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos

que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o

Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como

a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de

trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos

professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o

continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao

52

REFERENCIA

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Consei~neia FonoOgiea em erian9as pequenas Porto Alegre Artemed 2006

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CAGLIARI Luiz Carlos Afabetiza9Bo e LingOistiea S ediao Sao Paulo SCipione

1995

CAGLIARI Luiz Carlos Afabetizando sem 0 ba-be-bi-b6-bu 1 ediltiio Silo Paulo

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CAGLIARI Luiz Carlos Analise Fonol6gica Sao Paulo Scipione 1997

CRAIDY Carmem e KAERCHER Gladis Educa9Bo nfantil Pra que te quero Porto

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CASTORINA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piagel - Vygotsky novas contribuicOes para 0 debate 6 ediltiio Sao Paulo Atica

2003

CASTOR INA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piaget - Vygotsky novas contribui90es para 0 debate 6 bull ediao Sao Paulo Atica

2003

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53

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FERREIRO Emilia TEBEROSKI Ana Psicogenese da lingua escrita 4 edi~o

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FOULlN Jean N MOUCHON Serge Psicoogia da educaao Porto Alegre

Artmed2000

FREITAS Maria Teresa de A 0 pensamento de Vygotsky e Bakhin no Brasil 2

edi~o Campinas Papirus 1994

FRAWLEY William Vygotsky e a ciimcia cognitiva Porto Alegre Artmed 2000

GARCIA Regina Leite Alfabetiza~o dos aunos das classes popuares5middotedi~o

Sao Paulo Cortez 2002

GIL Antonio Carlos Como eaborar projetosde pesquisa 3 ed Sao Paulo Atlas

1991

KRAMER Sonia Profissionais de educa~o infanti gest~o e formaao Sao Paulo

atica 2005

LAKATUS Eva Maria MARCONI Marina de Andrade Metodoogia do trabaho

cientificoprocedimentos bilsicos pesquisa bibfiografica projeto e reat6rio

pubficaoos e trabahos cientmeas 5 ed Sao Paulo Atlas 2001

LlBANEO JCAdeus professor adeus professoraNovas exigencias profissionais e

proffssao docenteSao Paulo Cortez 2003

LYONS John Linguagem e ingOistica Rio de Janeiro LTC 1981

MATTAR Fauze Nagib Pesquisa de Marketing metodgia panejamento 5 ed

Sao Paulo Atlas1999 1 v

MICOTTI Maria Cecilia de Oliveira Piaget e 0 processo de alfabetizaao Sao

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54

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Paulo Cortez 2003

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Sao Paulo Cortez 1994

REGO Teresa Cristina Vygotsky uma perspectiva historico-cultural da educa~~o

4 Edirao Sao Paulo Vozes 1997

SANTANA Judith Sena da S A creche sob a 61ica da crianra Feira de Santana

UEFS 1998

SAUSSURE Ferdinand de Curso de LingOistica gera Sao Paulo Cultrix 1916

SMOLKA ALB A crianra na (ase inicia da escrila a affabelizarao como processo

discursivo 11 ed Sao Paulo Cortez 2003

ZACHARIAS Vera Lucia Camara F Melodos Iradicionais Disponivel em

httpMvwcentrorefeducacionalcombrmetodohtmj Acesso em 04 de agosto de

2006

WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968

55

APENDICES

56

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I

As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren

Data 04 de abril de 2006

Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki

Funyao Pedagoga

o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO

01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo

02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio

03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos

04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de

alfabetizaltao que esta presente nela

05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento

dessa concepcao

06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que

possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica

do municipio

07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental

08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com

qual formayao 0 que se espera deste profissional

09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual

10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de

Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

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I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

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11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

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76

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bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

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L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 12: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

10

serao abordados estudos de Smolka (2003) Feil (1984) e Lyons (1981) e para

melhor definir a lingua serao utilizadas relerElnciasde Saussure (1977) e de Cabral

(1974)

Compreender que as sons da fala sao definidos como fonemas e que estes

sao representados por letras e se dilerenciam as palavras e de seu significado

quando lidos e que S8 faz necessaria 0 estudo da lingua

Nesse sentido tomando como para metro as niveis de consciencia

fonologica que as crianyas de sels anos podem ter sen~oanalisadas as praticas que

propiciam essa aprendizagem - condit8o determinante para a criancacompreender

o sistema alfabetico bern como as principals dificuldades f6nicas das crianyas Para

iSso serao utilizadas as ideias de Cagliari (1995) e de Adams (2006) Sera

abordada tambem a importancia de diagnosticar os problemas lonologicos para que

estes nao interfiram no aprendizado da leitura e da escrita posteriormente

No capitulo 3 serao utilizadas as perspectivas de Piaget Wallon e Vygotsky

a fim de caracterizar 0 desenvolvimento das criancasde seis anos Abordando as

aspectos cognitivos afetivDS da interarao al8m do aprimoramento da linguagem

oralidade e escrita pertinentes a essa faixa etaria tendo ainda a contribuicao das

ideias dos autores como Dantas (1992) Oliveira (1992) e Taille (1992) e ainda

Craidye Kaercher (2001) 0 capitulo 4 se constitui da analise de dados coletados a

partir da pesquisa de campo realizada com a Secretaria Municipal de Campo Largo

e com as professoras de Jardim III da Rede Municipal de ensino para apontar as

determinantes historioos dessa pratica pedagogica E par fim nas consideraltOes

linais sao leitas refiexoes a respeito da tematica articulando a base teorica e os

dados levantados no campo e apresentadas algumas sugestOes para futuras

investigaltOes sabre a mesma tematica

11

2 ALFABETIZAltAO

Atualmente aD S8 falar no processo de alfabetizayao sabe-se que este

pode abordar dilerentes perspectivas de trabalho Para tanto a seguir serao

apresentadas varias concepcOesde drterentes autores

21 0 QUE E ALFABETIZAltAO

Segundo Cagliari no seu livra Alfabetizando sem 0 ba-be-bi-b6-bu

A1fabetizar e urn trabalho que parte da renex-ao sabre 0 processo dealfabetizacao tornando conscientes para 0 profesiOf e 0 atuno as ~rilS dedecifracao da escrita (1998 p 8)

Allabetizar nao e simplesmente um processo me~nico de memoriza30 de

c6digos e simbolos da linguagem escrita Sabemiddotse que atualmente poucos sao as

prolessores que trabalham a elaboraao do conhecimento da linguagem escrita com

as crian~s pelo contrario 0 cotidiano da grande maiaria das classes de

alfabetiza~o S8 restringe a repeticao em coro de silabas palavras e frases

desarticuladas descontextualizadas e portanto sem sentido

A escrita e urn registro das nossas ideias emo90es pianos e experi~ncias e

a transposiyao da oralidade para signos graficos que articulados comuniquem a

outras pessoas nossas concepyOes

Cabe citar que Cagliari considera de suma importanCjn para 0 trab3tho de

alfltctizD=ZOtii1 CfCiiO cO-ltA1trudo na arrciidizagem da escrita e da lenura como

p31)

12

Todavia e par meio da linguagem que a crianya sera capaz de realizar

mentalmente acentes que possibilitem a comunicacao a produ~o e a necessaria

reflexao do usa funcional da linguagem escrita

Ferreiro e Teberosky complementam ainda que atfabetizayao e a

capacidade de utilizar a linguagem com lunlaO comunicativa isto e como

instrumento de expressao e compreensao de significados ou conteudos (1991 p

17)

Ao analisar as diferentes conceitos apresentados podemos reiterar a

olfabctizacao como urn proccsso que transcende a memorizayao de c6digos e

simbolos da lingurlgem ecrit leando c em ent fI C~ln-irli 01 cri1n~rt de

r0(11i7lf rnrn+--rrrJ -fo iQ --ibull---cIIm a ri---tnll~O 1e hip6teses para

com a escrita padrao

Sabe~se aue a IinauaJ9r eta lgad3 a c~ t7i~tr C p-- g--tr- 5- bull1-

pomiddottrrfrm c r bullfr-rl ~Il~~~-i1-~r~~Cbull3 rcmiddotnTi1 (jue e euroxprGssa DOr

meio dgtsirn- c cfJ-- rr------_- 0 I- r-~ - c~rrj t--I1 r~ a

form m- -1 rmiddot-middotmiddot+l - ~-~r~~m 1--- bull1- bull 1 ----i5o da ilnqlJaqem

olfilbetizacac

ProCC5~GS B irrtcrlcs fGnffi t==_t-rlo~dv1dlnilo-se em ri1etcdos tradicionais e

conceocoes cOiistruthlista

13

Dentra da propasta tradicianal Icram aplicadas as metadas sintetico e

analitico Sabre 0 metoda sintetico Bregunci afirma que

Os primeiros metodos aplicados ao ensino da lingua escrita pertencem aurna vertentc que valonza 0 processo de sintese Nela se induem asmetoda de solelracao 0 fOnico 0 silftbico tend8ncias ainda fortementepresentes nas proposta didaticas aluais Tais metodaS privilegiam asproceS50S de decodificacAo as relacentes entre fonemas (sons au unidadessonora) e grafemas (tetras au grupos de letras) e urna progressAo deunidades menores (letrQ fonema silaba) a unidades mals complexas(palavra frase texto) Embora focalizem capacidades essenciais aoprocesso de alfabelizayao - sobreludo a conscilncia fonol6gica e aaprendizagem do sistema conventional dn escrita - tais metodas quandoulilizados parcialmente e de forma exclusiv8 apresentam IimilacOes ntioexploram as complexils relacOes entre fala e escrita suas semelhamas ediferencas alem disso pela 6nfase que atribuem a decodificayao resultammuilas vezes em proposlas que descontexlualiUlm a escrila seus usas efuncentes sociais enfatizando situacOes artificiais de treinamento de letrasfonemas au silabas (2004 p37)

Entretanto este metoda consiste fundamentalmente na correspond~ncia

entre 0 oral e 0 escrita entre 0 sam e a grafia

Sobre 0 metoda analitico Bregunci afirma que

Outra vertente de metodos valoriza 0 processo de analise e a compreensliode sentidos propondo uma progressao diferenciada de unidades maisamplas (paravra (rase texto) a unidades menores (silabas ou suadecomposiclio em grafemas e fonemas) SAo exemplos dessa abordagemas metodos de plavr8~o (palavra decomposta em silabas) desentenciayio (sentenyas decompostas em palavras) e 0 global de contos(texlos considerados como ponlas de partida ate 0 tlOilbalho em lorna deunidades menares) - tendencias que tambem pe~istem nas praticasdacentes atuais Esses metodas contemplam algumas das capacidadesessenciais ao processo de aifabetizayAo - sobretudo deg estimulo a leitura deunidades com senlido pelo reconhecimento global das mesmasEntretanto quando incorporados de forma parcial e absoluta acabamenfatizando construcOes artificiais e repetitivas de palavras frases e textosmuilas vezes apenas a service da repeti~o e da memorizayao comobjetivo de manter controle mais rigido da seqGlncia do processo e dasfoonas de interacio gradual da cfiln~ com 8 cscrita (2004 p39)

Em se tratando da conceprao construtivista na decada de 80 surgiu a

tearia de Emilia Ferreiro (1980) e sua colabaradara Ana Teberosky que deixaram a

metodo mecimico de aprendizagem da leitura e escrita para implantar uma nova

concepcao baseada na teoria construtivista de Piaget

14

Nesta nova concep~o a crian~ passou a ser entendida como urn todo au

seja 0 professor precisa valorizar seus aspectos cognitivos motores afetivDS bem

como a realidade cultural dos mesmas

Sabe-sa que as alunos encontram-se durante 0 processo de aquisirao

alfabetica em diferentes niveis de aprendizagem que podem ser subdivididos em

1) Niver premiddotSilflblco - nao se busca correspondencia com 0 sam aship6teses das crian~s sno eslabelecidas em lorna do tipo e da quantidadede grafismo A enanca tenta nesse nlver

Diferencim entre desenho e escrita

Utilizar no minima duas ou t~s tetras para poder escreverpalavra

Reproduzir as tra(fos da escrita de acorda com seu contatacom as formas araficas (imprensa ou cursiva) escolhendo aque Ihe it mais familiar para usar nas sua5 hip6teses deeserita

Pereebe que e preciso variar as caraeteres para ablerpallVras diferenles

2) Nivel Silabico - pode ser dividido entre Silabico e Silabico Alfabetico

Silflbico - a cr1Ilnca compreende que as diferentas narepresenta~o escrita estio relaeionadas com a sam daspalayras 0 que 3 leya a sentir a necessidade de usar umaforma de grafia para cada som Utiliza as simbolos graficosde forma aleat6ria usando apenas consoantes ora apenasvagals ora letras inyenladus e repelindo-as de acomo como numero de silabas das palavras

Silllbieo-Alfabetico - convivem as formas de fazercorresponder 05 sons as formas siltibica e atfabetica e acrianes pode escorher as tetras ou de forma ortogrifica oufoneties

3)Nivel Arrabetico - a erianes agora entende que

A sHaba nao pode ser considerada uma unidade e Que podeser separada em unidades menores

A identifica~o do sam nao e garantia da identifiealtao daletra 0 que pode gerar 85 famosa dificuldades ortografieas

A escrUa supOe a necessidade da analise fomHica daspalavras (ZACHARIAS 2006)

Todavia a construtivisrno nao e urn metoda de ensino mas um modo de

elaboracao e compreensao que reflete as hip6teses acerca daquilo que a crianya

15

pensa a respeito do conhecimento de acordo com a fase de desenvolvimento

biol6gica em que S8 encontra

Ahem disso tal como 0 sociointeracionismo sugere 0 meio no qual a sujeito

esta inserido tarnbam interfere na constru~o do conhecimento Vygotsky traz em

sua teo ria acerca da zona de desenvolvimento proximal 1 a necessidade de

interacao da criantya com Qutras crian9Cls mais experientes ou 0 adulto para ampliar

suas capacidades em vias de serem construidas em conquistas consolidadas

(REGO 1997) podendo renelir e reelaborar suas hip6leses por ora

desestabilizadas conforme as confronta com Qutras escritas

22 degQUE E lINGUAGEM

Nos ultimos anos 0 tema alfabetizacta e sua relayao com as competencias

lingCristicas das crian~s tern sido bastante discutidos na area de educacao A

crian98 que se inicia na alfabetiza9Ao ja it urn falante capaz de entender e se

expressar com a usa da lingua portuguesa com desembaralta e precisaa nas

circunstancias cotidianas em que precisa se camunicar mesma sem saber ler e

escrever As diferentes perspectivas sabre a canceita de linguagem serao

apresentadas a seguir tendo como base a visaa de inumeros autores

Cabe iniciar essa apresenta~o com as concepcoes de linguagem

analisadas per Cagliari que negam a participacao do aprendiz e resumem 0

processo a formas que desprezam a realidade linguistica nas quais

A linguagem npresenta-se como algo que preeisa ser corrigido Ora navida real quando as pessoas usam a linguagem nAo tem esse tipo depreocupayAo elas simplesmente pensam e falam 0 que quiserem do jeitoque aeharem mais conveniente Nenhum fnlanle aeha que fala errado anao ser ns escola ( ) Oulro exemplo 0 fOnioo oonsidera que urne eriancaaprendendo a reconhecer e analisar os sons da fala passa a usar 0 sistemaalfatgtetioo de escrita de maneira melhor Essa ideia revela uma concepyiode linouagem segundo a qual uma pessoa 1ala melhor quando monitoriza

I A distantia entre aquila que 0 individuo e capaz de fazer de forma aut6noma e aquila que realiza emcolaboracao com oulros elementos de seu grupo social

16

as sons que pronuncia 0 Que e falso ( ) Outra concepy3o de linouagernmulto facilmente deteclada atraves da pralica escolar e aquela Queconsidera que a funcAo mals importante da inguagem senao 3 (Jnica e acomunicaltlio (CAGLIARI 1996p41-42)

De acordo com Qutros autores

Sabe-se porem que 0 trabalho com a linguagem oral e urn proces5o deinleraco e ampliaylo da visao de mundo desenvolvimento da compet~nciatextual alraves da feftura e da fala bern como utiliza~o dessa compelenclacomo instrumenlo para a interacAo human a com adequacentes de usa eelaboracAo de discu~o pr6prio com plena interatao com 0 meio (SMOLKA2003 p39)

A linguagem e considerada como a faculdade que as hornens tern de seentender mediante signos vocais enquanto a lingua constitui modalidade oumodalidades de linguagem As duss nao devem ser confundldas uma vezque a primeira eo simultaneamente produto social da faculdade da linguageme de urn conjunto de convencentes necess8rills adoladss pelo corpo socialque po~sibilita 0 exercicio desta faculdade Ou seja a lingua ~ adquirida ~frula de convencentes enquanto a linguagem e faculdade natural de articular(MICOTTI 190 p23)

De acordo com FElL

A linguagem eo uma caracteristica inata no ser humano e esta presenledesde muito cedo na crianca Sua aquisi~o inicia--se no momento em que acrianya comeya a usar sons diferendados Estes sons vao progredindO namedida em que surgir a necessidade de se comunicar (1984 p19)

Portanto a linguagem diz respeito a um sistema de comunicayao constituido

por elementos que pod em ser gestos sinais sons simbolos au palavras que s~a

usadas para representar conceitos ideias significados e pensamentos Nesta

acepyao linguagem aproxima-se do conceito de lingua

Conforme cita Lyons (Lyons APUD Sapir) A linguagem e um metoda

puramente humano e nao instintivo de se comunicarem ideias emoc6es e desejos

par meio de simbolos voluntariamente produzidos (1991 p 17)

De acorda com Freitas

Durante muito tempo a importancia da linguagem nao fei revelada comosendo capaz de influir na constituicAo do conhecimento face ao paradigmainteracionista-oonstrutivista dominante nn EduCllySO j6 que para Piaget alinguagem nao constitlli urn flilar essencial na construcao da 16gics pelascriamas Foi a partir do Ocidente do pensamento de Vygotsky quecomecaram a surgir novos enfoques a respeito da lingua gem vendo que

17

esta desempenha urn papel decisivo ns construyao do conhecimento(1994 p 103)

Ao analisar as diferentes conceitos apresentados pelos 8utores sabre a

linguagem percebe-se que 0 professor no seu processo de alfabetizar deve ensinar

aos alunos 0 que e urna lingua quais as propriedades e uscs que ela real mente

tem e valoriza-Ia principalmente no inicio do processo de alfabetizalaquoiio

Por isso a alfabetizalaquoiio deve estar ligada a linguagem dominada pelas

crianryas em suas falas espontaneas A espontaneidade no usa da linguagem pela

crianca tern alga de significativ~ que deve ser levado em consideracao apoiando a

escolha dos conteudos alem de valorizar seu valor como novo conhecimento que eaprendido na escola e que predsa de planejamento adequado e estrategias

coerentes significativas e urna compreensao da fun9Ao social e funcional da lingua

23 0 QUE E LINGUA

Sabe-S8 que desde seu nascimento 0 homem esta em cantata com a

oralidade ou seja a lingua materna pois esta e uma caracteristica universal dos

seres humanos

Sabe-se que a lingua e um sistema completo de signos E a fala por sua vez

e uma manifestalaquoiio externa da lingua

Saussure em seu livro CURSO DE LlNGOiSTICA GERAL conceitua lingua

como Mum sistema de signos ou seja urn conjunto de unidades que estao

organizadas formando um todo (1916 p 23 )

o mesmo autor faz uma distin9lo importante entre a lingua e a fala a

lingua e um sistema abstrato um tato social geral virtual a fala ao contn3rio e a

realizatao concreta da lingua pelo sujeito tal ante sendo circunstancial e variavel

(1916 p 24)

18

Segundo Cabral a lingua e urn sistema de valores que se opoem uns aos

outres (1973 p 4)

Considerar 0 aluno como falante nativa da Hngua materna e saber que ele

pode passar suas habilidades da lala para 0 texto escrito desde 0 inicio do processo

de alfabetizayao Nesse contexto a crian~ nao deve S8 preocupar em escrever

corretamente e ainda pode par meio do reconhecimento e memoriza~ao de algumas

palavras constituir urn repert6ria com 0 qual 58 sentira capaz de escrever

comunicar-se e aos poucos compreender 0 sistema alfabetico

Ao S8 falar do trabalho com a oralidade e pertinente ensinar ao aluno a

distin980 entre Fanatica e Fonologia pais urna descreve as sons da fala

compromete-se com 0 significante e a Dutra S8 preocupa com 0 valor coloquial das

letras nas palavras e 0 significado que representam quando lidas A respeito disso

Cagliari afirma que a Fanatica se preocupa em descrever as sons da fata e a

Fonologia em interpretar a valor lingOistico que esses sons tern no sistema de uma

lingua (1995 p 87)

Na lingu8gem humana a escrita e essencialmente representada por signos

lingOisticos Os signos sao a uniao do Significado e do significante a uniao de uma

ideia com os sons da tala representados par meio de c6digos escritos Os sons da

fala sao definidos como fonemas estes sao representados par tetras e diferenciam

as palavras e seu Significado quando lidos Para tanto 0 dominio da lingua enecessaria para que a fala seja inteligivel e produza todos os seus efeitos

24 FONOLOGIA

Sabe-se que a lonetica e lonologia sao areas pertinentes a lingOistica

19

Enquanto a fonetica estuda a natureza fisica da produltaoe da percepcao

dos sons da tala (cham ados de fones) sem preocupa~o com seu significado a

fonologia descreve como funcionam as sons de uma dada lingua Par exemple If 1 e

Ivl no portugues sao unidades distintivas de sam (ie fonemas) Chamamos de

pares minimos palavras que tern significados distintos mas diferem em urn unico

som como faea e vaea

Pode-se dizer ainda que a fanalogia

Faz uma interpretscio dos resultados apresentados pels fone-Hea emfun9ao dos sistemas de sons das linguas e dos modelos te6ricos queexistem pam descrev~middotro (CAGUARI 1995 p 7)

Todas as linguas do mundo desenvolvem urn sistema fonologico proprio

pois

A fala realiza-se atraves de urns cadeia de sons produzindo urn continuosonoro de qualidades variltveis ao longo do tempo Urn ambiente fon61ico oucontexto e constitufdo por tudo 0 que precede ou segue urn deterrninadoseornentoda fala (CAGLIARI 1995 p 15)

Dizemos que um indivlduo alfabetizado 9 aquele que conhece 0 sistema

alfabetico e que reconhece a rela~o somletra Na maioria das vezes n~o aprendem

como esta relacaose estabelece 0 dialeto local tambem pode ser urn problema do

ponto de vista fonol6gico uma vez que 0 atuno escreve conforme fala

Sabemos que sao 12 vogais Sao 7 as vogais orais lal lei I~ Iii 16 101e

lui e 5 nasais lan len lin lonl e lun (7 orais e 5 nasais) Vogais sao as sons da

fala Vogais nao sao letras Vogais sao fonemas isto 9 unidades sonoras distintivas

da palavra Vogais tem a ver com a leitura As letras que representam as vogais ou

sons da fala tem uma estreita rela~o com a escrita

Para a produ~o efetiva dos sons da fala algumas estruturas sao

necessarias 0 ar vern dos pulmoes passa pela laringe e produz sam nas pregas

20

vocais Esse sam e entao modificado no trato vocal ou na caixa de ressonancia 0

trato vocal e que de a caracteristica especifica de cada som

Por examplo sa 0 ar sai mais palo nariz do que pal a boca temas os sons nasais

como na pronuncia das letras m e n Se 0 som e produzido durante 0 fechamento

dos labios temos os sons das letras p e b No caso dos fonemas Itl e Idl sao

consoantes linguodentais Uma surda (It) A outra sonora (Id)

Quando esse mecanisme da fala asta alterado temas urn fen6meno que econhecido atualmente como dislalia au disturbio articulat6rio No case das crianyas

o problema pode sar decorrencia de urn atraso no desenvolvimento e de alteracOes

na habilidade motora au no comando do sistema nervoso central No case dos

adultos podemos pensar em trocas articulat6rias dos fonemas - como Falar Craudia

em lugar de Claudia ou de sl1abas A pessoa faz essa altera~o muitas vezes em

decorrncia do seu meio cultural

Sobre isso Adams Foorman Lundberg e Beeler afirmam que

Parte da dificuldade de se dcscnvolver consci~ncia fon~mica e que de umapalavra a outra e de um falante a outro a som de um delcnninado fanepode variar consideravelmcntc Esses tipos de variacentes na fonna fuladaque nAo indicam uma diferema de significado sAo chamooas de alaronesde um fonem8 Por exemplo a pronuncia de sal na maior parte du regiOesdo Brasil rima com pau ja que ambos s~o produzidos com (u] finalenquanto que em alguns Jugares sal 56 rimar com sinal pOise produzidocom (I] Da mesma forma as pronuncas das vDgltlis variam muito entreregiOesdialetos e individuos (2006 p22)

A gramatica ensina que antes de P e B nao se escreve N e sim M mas nao

explica nada Entretanto se reparamnos bem Ibl Ipl e Iml sao fonemas bilabiais 0

fonema In e linguodental Por isso devemos escrever M e n~o N E pois uma regra

fonol6gica Portanto uma boa explicayao do fenOmeno fonatica promove a

conscietncia fono16gica da crianca

Sem um trabalho ccnsistente da escola as trocas de letras simetricas por

exemplo tendem a persistir por toda vida escalar Em alguns casas claro com

21

menes freqCH~ncia Qutros uma sind rome que acompanhara a crian9a a jovem e 0

adulto par toda sua vida

E necessaria 0 trabalho de reeducarao linguistica isto a formar a

consciemcia fonol6gica dos sons da fala Ensinar bern as vogais e as consoantes da

lingua materna E esta consciencia fonologica ou Iinguistica que fara com que a

crian ao escrever palavras com letras simetricas (p b p q) pense e repense

sobre 0 processo da escrita alfabetica

Uma das conseqOencias da falta de consciencia fonol6gica at na escrita

formal os alunos saltarem grafemas par exemplo caisa ela escreve coia ou

ainda gI6bulogobulo

Todavia e papel tanto da familia quanta dos educadores verificar esta

dificuldade na fala da crianca pois sem ajuda da familia as professores naa podem

obrigar aquela crianca a procurar urn apoio Ao ser detectada qualquer dificuldade

da crianta para adquirir essa consciemcia fonol6gica - mais comum perto dos 6 anos

- 0 professor devera encaminha-Ia ao fonoaudi61ogo principal mente S8 a crianta for

para a primeira serie pois S8 n~o acontecer desta forma ela podera ter maiores

problemas no processo de aquisitilo da leitura e escrita

22

A CRIAN~A DE 6 AN OS E A CONQUISTA DA LlNGUAGEM ESCRITA

Sabe-s8 que a concepcyao e a com preen sao do que e infancia crianca e

desenvolvimento tern passado par inumeras transformacentes nos ultimos tempos

Aos 6 anos a crianca jil e capaz de S8 expressar com desenvoltura Seu

vocabulario torna-S8 cada vez mais rico a medida que ela entra em contata com a

leitura e com pessoas mais velhas Em S8 tratando do desenvolvimento motor Bee

afirma que Quase todas as habilidades basicas estao completas par volta dos 6 au

7 anos de idade Assirn urna crianca de 6 au 7 anos pode correr e provavelmente

driblar urna bola de basquete mas nao tazer as duas coisas ao mesma tempo(

1996 p 121)

Segundo Derville ~cada fase de desenvolvimento e acompanhada de certas

necessidades especificasmiddot (1976 p163)

Angotti em seu livro 0 TRABALHO DOCENTE NA PRE-ESCOLA cita que

a crianca deveria ser entendida como Urn ser repleto de potencialidades a

semente do futuro que traz dentro de si tudo aquilo que podera vir a ser 0 germe de

toda atividade que esta par ser realizada (1994 p 9)

A mesma autora complementa a inf~ncia deve ser reconhecida como fase

essencial da vida do homem e da humanidade (id1994 p 9)

31 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIAN~A DE 6 AN OS NAS PERSPECTIVAS

DE PIAGET WALLON E VYGOTSKY

Em seus estudos Piaget propos que 0 desenvolvimento ocorre

descontinuamente em uma seqOencia de quatro estagios

Sensoria-motor 0-2 anos

Pre-operat6rio 2 aos 6 anos

23

Operatorio concreto 7 aos 11 anas

Operat6rio formal 12 anos em diante

No entanto a crian9B passa de urn estagia para Qutro adquirindo

qualitativamente novas modos de entender 0 seu mundo

Segundo Piaget a crianca de 6 anos esta no estagio pre-)peracional

Nesta rase a crianca vai construindo a capacidade de efetuar operayOesl6gico-matemslicas (seriacio dassificayao) Ela aprende por exempto acofOC3r objetos do menor panl 0 maior a separa-Jos por tamanho cor

forma etc (CRAIDYe KAERCHER 2001 p31)

Segundo Santana

A crian9i pre-operacional demonstra como aquisi~o primordial acapacidade de representar Essa represenlaryAo e exercida atraves daimitacao do desenho do jogo simb6lico da imagem mental e da linguagem

ralada (1998 p 34)

Ainda neste estagio a crian9B nao consegue entender 0 estado inicial e 0

est ado final de algumas transformac6es Exemplo ao jogar uma bola nao can segue

reproduzir esquematicamente as passos sucessivos ou eaminho percorrido par ela

Mas dentro deste periodo a eriancatern capacidade de raciocinio vollado ao ponto

de inieio par exemplo duas filas de botoos (com quantidades iguais) sendo uma

com as botOes mais proximos e a outra com botOes rnais espalhados De acordo

com Pulaski Piaget afirma que

A crionya pre-operacional diz que a fileira dupla ou e5palhada contem maiornumero de botOe5 Se em vez de serem afa5tados os botOes de urna dasfileiras originais forern aproxirnados ficando bern juntos a crianca afinna

que a fileira mais curta conlem um nlJrnero menor (1986 p 47)

Algumas caraeteristicas sao pertinentes a esta fase

bull A erian9a e egocentrica centrada em si mesma e nao consegue se

eolocar abstratamente no lugar do outro Aeredita ser 0 centro do

mundo e de que todas as pessoas pensam como ela

24

Pulaski afirma ainda que

Oulra caracteristica do pensamenla egocentrico e conhecida comoanimismo A crianya acredita Que 0 mundo dOl naturez3 e vivo consciente e

dotado de objetivos da mesma forma que ela (1986 p 55)

bull Nesta fase a crianya da vida a seres inanimados

Nao aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicaryao (8 fase dos par

ques)

bull Ja pade agir par sirnulayao como se

bull Possui percepcao global sem discriminar detalhes

bull Deixa-se levar pela aparencia sem relacionar fatos

Em S8 tratando de linguagem e comum cuvir a crianya pre-operacional

falando consigo mesma Segundo Pulaski existem tres categorias que abrangem 0

discurso egocentrico

1 Repetilaquo4lo na qual a crianca eeoa palavras e frases peto simples prazerde falar de dominar novos sons como middotentulho~ au C8C8lu

2 Mon6logo no qual a criancn fnlo consigo mesrna como se pensasse emVOl alta ou tecesse comentanos continuos sabre suas ayOes -quero fazeraquere desenho aIL quero desenhar stguma coisa eu quem You precisarde urn pedaCO grande de papel para fazer isso agora quem fazer oulracoisati

3 Monofooo coretivo no quat a crianca fata ao lado das oulras em vez defalar corn elas da rnesma forma que brincam lado a lado no jogo paraleloporern nAo umas com as outras A presenca de Dutra criancn parece servircomo um estimulo a conversayao embora nenhuma das duas ouya au

responda a Dulr bull (1986 p 106)

Vygotsky ao contrario de Piaget naG classifica a crianca par idade ou

periodo Segundo Freitas Vygotsky considera 0 desenvolvimento cognitiv~ como

uma aquisiltBo cultural explicando a transformacao dos processos psicol6gicos em

complexos por meio de mudancas quantitatlvas e qualilativas na evolugiio hisl6rica

dos fenomenos (1994 p 88)

25

Em outras palavras 0 ser humano se maida em contato com 0 meio no qual

esta inserido Desta forma nao S8 pode classificar os estagios de desenvolvimento

pois segundo a teoria de Vygotsky este sera dara pela interferencia do meio Sobre

isso Foulin e Moichan afirmam que

A abordagem vygotskyana irwerte a ordem dOlS relacdes entre 0desenvolvimento aprendizagem e a educatao lais como as compreendidapor Piaget Na concepyao piagetiana as capacidades de aprendizagemdependem do niyel de desenvolvimenlo do individuo au seja e 0desenvolvimento COQnitivo que GOodciana 85 c1pacidtldes deaprendizlIoem Jt Vygotsky sustenta a causatidade inllersa a caraderfsticapredominante de nossa hip6tese e a noyAo de que os processos dedesenvolvimento n~o coincidem com aqueles dOl aprendizagem mas 0seguem ( 2000 p 39)

Segundo Vygotsky 0 desenvolvimento se da por maio da rela980 com a

outro e com 0 meio Todavia 0 desenvolvimento e impulsionado pela linguagem

Enquanto Piaget defende que a estrutura980 do organismo precede 0

desenvolvimento para Vygotsky e 0 proprio processo de aprender que gara e

promove 0 desenvolvimento das estrutras menta is superiores

De acordo com Castorina Ferreiro Lemer e Oliveira

Para Vygotsky a aprendizagem esla relacionada ao desenvolvimento desdeo inicio dOl vida humana sendo urn ClSpecto necessario e universal doprocesso de desenvolvimento das funcentes psicof6gicas culturalmenleorganizadas e especificamente humanas 0 percurso de desenvolvimentodo ser humano e em parte definido pelOS processos de maturtuJo doorganismo individuais pertencentes a esptkie humann mas e aaprendjl~gem Que possibjJjala 0 despertar de processes inlernos dedesenvolvimento que se nao (osse 0 conlato do individuo como urndeterminado ambiente cultural nao ocorreriam (2003 p 56)

Em outras palavras 0 ser humane nasce dotado de certas caracteristicas

que sao proprias da especie humana mas as chamadas funcoes psicol6gicas

superiores aquelas que envolvem consciimcia intencao planejamneto acentes

voluntarias e deliberadas dependem do processo de aprendizagem (CASTORINA

FERREIRO LERNER E OLIVEIRA 2003 p 56)

26

Para explicar as estruturas mentais superiores Vygostsky junta mente com

seu colaborador Leontiev utiliza-s9 da seguinte experiencia que visava fornecer

elementos para a compreensao do papel dos signos mediadores na aten~o

voluntaria e na memoria Era urn jogo no qual as integrantes nao podiam falar

algumas palavras proibidas ao serem questionados no reterido experimenta sabre

algumas cores

n8 prlmeira rase do experimento 0 pesquisador formulava as perguntasoralmente e a crian~ simptesmente as respondia como no jogo originalSua resposta era considerada errada se falasse 0 nome das coresproibidas Numa ~unda fase a mesma brincadeira de perguntas erespostas era feila mas a crlsnya recebie cartOes cotoridos que podiautilizar se quisesse como auxiliares no jogo Algumas crianlfas passaramentAo a utilizar os COlrt6escomo suportes externos para a sua atencAoememOria separavam 05 cartOes com as cores proibidas eantes deresponder its perguntas olhavam para os cartOes como se estivessemconsultando uma fonte de informacyAo(OLIVEIRA 1995 p 32)

De acordo com Oliveira a teoria de Vygotsky cita que

o processo de desenvolvimento do ser humano marcado par sua interayAoem determinado grupo cultural se da de fora para dentroft 1510eprimeiramenle 0 individuo realiza ayOes externas que sao interpretadaspelas pessoas a seu redor de acordo com as significados culturalmenleeslabelecidos A partir dessa interpretayao e que sera passivel paflt 0individuo atribuir signlficados a suas pr6prias acOese desenvolverprocessos psicol6gicos interno5 que podem ser interpretados par ele p6prioa partir dos mecanimsos estabetecidos par melD dos c6digoscompartithados pelos membros desse grupo (1995 p 39)

Em rela9~o a linguagem Vygotsky afima que

A crianGB primeiramenle utiliza a fala 5Ocializada corn a funcAo decomunicar de manter um contato social Com a desenvolvimento e que elapassa a ser capaz de utilizar a linguagem como inslrumenlo depensamento com a funyao de adaptacyAopessoal Isto e a intemaliza9Aodo discurso e urn processo gradual que se complefara em fases maisavanlfadas da aquisicyAoda tjnguagem~(OLIVEIRA 1995 p 52)

Vygotsky apresenta uma forma para compreender as rela~es entre

desenvolvimento e aprendizagem Segundo ele ha uma zona de desenvolvimento

proximal que se refere a disttmcia entre 0 nivel de desenvolvimento real -

determinado atraves da solu~o de problemas pela crianlta sem ajuda de alguem

mais experiente - e 0 nivel potencial de desenvolvimento - elrmi atraves da

27

solU980 de problemas sob a orienta~o de adultos au em colabora920 com crian9Bs

mais experientes

VYootskydenomina a capacidade de realiztlr tarefas de forma independentede nivel de desenvolvirnenlo real Para ele 0 nlvel de desenvolvimento realda crianfYCIWllactertza0 desenvotvimento de forma retrospectiva ou sejarefere-se as etapas ja alcancadas (OLIVEIRA 1995 p 59)

Sobre 0 nivel de desenvolvimenlo polencial Vygolsky afirma que

E a capacklade de desempenhar tarefes com a ajuda de adulto5 ou decompanheiros mais capazes Hit taretas que uma crianyen8 nolloe CilpaZ derealizer sozinha mas que se toma capaz de realizar se alguern Ihe derinstrucentes filer ums demonslra~o fornecer piSISSou der assisl~nciadurante 0 processo (OLIVEIRA 1995 p 59)

E por zona de desenvolvimento proximal entende-se que

A zona de desenvolvimenlo proximal retere--seassim ao caminho que 0individuo vai percorrer para desenvover funcOesque estao em processo deamadurecimento e que se tomarao funcentes consolidadas deamadurecimento e que se tornarao funcentes consolidadas estabelecidas noseu nivel de desenvolvimento real (OLIVEIRA 1995 p 59)

Acerca da zona de desenvolvimento proximal Foulin e Mouchan afirmam

que ~a tese de Vygotsky significa antes que as capacidades de aprender de urna

crianca nao devem ser confundidas com a nivel alcancado em dado momenta ~

(2000 p 39)

Em sua teoria Vygotsky caloca a sua visao sabre 0 papel da escola

Segundo Ferreira middotpara Vygolsky a escola e 0 lugar da producao social de signos e

e par maio da linguagem que se delineia a possibilidade da constru920 de ambientes

educacionais com espaco para crian9Bs descobertas e apropria90es da ciencia

produzida na hisl6ria humana (1994 p 94)

Segundo Frawley em seu livre VYGOTSKY E A CIENCIA COGNITIVA

A crlzmya nasGeem urn mundo pre-estruturado A innu~nGiado grupo sabrea criama comeca muito antes do nascimento tanto nas circunsUlnciasimplfcitas hist6ricas e socioculturais herdadas pelos individuos como n05

28

preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)

Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que

De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)

Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de

aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma

atividade mais complexa Segundo Freitas

Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser

relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)

Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon

A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)

Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da

consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~

para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)

Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio

categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a

conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu

conquistar ate entao ( p28)

De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos

29

a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)

A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a

para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo

que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez

que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura

e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar

sistematizar e produzir novas conhecimentos

30

4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR

Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-

escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos

termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do

magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental

(2005 p19)

Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a

entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do

conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em

Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e

necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada

foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais

da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da

educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar

buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de

professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es

em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)

Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e

circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos

e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e

utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar

dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a

importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que

pode disponibilizar assas oportunidades aos professores

1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno

31

De acordo com Garcia

A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)

A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos

professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor

que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante

devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem

continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre

iSso Ferreira afirma que

A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)

A mesma autera ainda complementa que

A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)

Segundo Ferreira

Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)

A mesma autera ainda argumenta

Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)

Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos

professeres e gestores conforme afirma Kramer

32

Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)

Segundo Kramer

A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)

De acordo com LiMneo

As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)

Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que

NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)

Em se tratando da forma~o de professores que atuam como

alfabetizadores percebe-se que

Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)

A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um

papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)

Ainda segundo 0 mesmo autor

Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)

33

Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo

de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando

Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que

atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito

generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os

profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern

poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula

pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem

professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera

exigido no cotidiano de uma sal a de aula

As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para

que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva

34

5 PESQUISA DE CAMPO

51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA

A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas

Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria

Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)

questoes abertas dentre as quais S8 investigou

bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo

Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II

bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a

concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia

posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0

bull Sabre os cursos de capacita~o para professores

bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e

expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao

bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar

em relacao a alfabetizacao

De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de

Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino

Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que

todas possuem 0 Jardim III

Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta

pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e

aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)

1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57

35

No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as

docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a

concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0

encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados

assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios

para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de

ensina

Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no

Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores

uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem

o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a

escolha pel a utilizacao dos mesmas

E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a

Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga

entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder

Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II

destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos

52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO

o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome

idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora

entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de

ensino-aprendizagem da leitura e escrita

5 A~ndice pagina 58

36

o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas

naD 0 devolveu

Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o

numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo

GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA

I Ouantidade de Alunos por Turma

504540

_ 35

~ 30 25sect 20bull 15

105

I---------

- f--- --- F=

I------ f-----n-I I------ --

10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade

Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par

turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma

quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos

No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8

encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de

alunos par turma

Em relacao a idade das professoras percebe-se que

37

GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS

Jdade par Professoras

4540

_ 35

~ 30

~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0

20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos

Idade

A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa

elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846

Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta

forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao

profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias

mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos

No que diz respeito a formayao docente

GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS

SuperiorCompleto

Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)

Formltv~o

Formaltao par Professoras

38

Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem

p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769

ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de

pedagogia

E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem

sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de

aula

Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria

tern pouco tempo de trabalho nessa area

GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO

Exp na Alfabetiza~iio par Professoras

45

40 ~~====~-------------------------------------_ 35

~ 30

~ 25 202 15c 10

5

1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal

Tempo

Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e

apenas 769 tern mais de 16 anos na area

Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma

professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta

pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e

linguagem como urn processo de interacaosocial

39

~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)

Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto

indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern

uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas

expectativas

Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas

MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)

~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a

alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos

~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)

Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar

teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a

seguir

GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA

40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras

i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I

Autores

De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar

teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro

seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz

Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4

A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa

capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a

formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o

Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa

forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais

muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo

que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao

Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que

a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo

GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS

41

Recursos Utilizados por Professoras

~

~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0

~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados

Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido

de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica

educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia

Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso

De acordo com as professoras

05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)

Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)

Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl

Em relacao ao livro didatico

GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO

42

Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei

NOo Nao Retpondu

Utilizl 0 Livro Diditico

Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico

Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de

aula E 1538 optaram por nao responder

Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio

norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser

usado por ele

Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre

didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento

Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)

Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)

~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )

~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)

middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)

43

Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora

encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as

professoras entrevistadas as principais dificuldades sao

bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do

grande numero de alunos em sala

bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada

bull Distraltao dos alunos

bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores

bull Problemas de aprendizagem

bull Falla de apoio pedag6gico

Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas

professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos

especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao

um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que

indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e

quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a

segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a

Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo

53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS

o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas

utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao

G A~ndice pagina 89

44

Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala

de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa

investigativa

Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e

respectivamente professora 1 professora 2 professora 3

ESCOLA 1

Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em

pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma

foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da

epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III

No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8

centra na figura do professor

Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta

Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante

rispida alterando a voz com frequencia

Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a

incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa

sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda

atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora

volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando

convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a

desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo

7 A~ndice pagina 90

45

Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se

satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou

absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do

assunto e conhecer alguns te6ri005

ESCOLA 2

Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do

conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras

estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao

demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8

encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no

qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na

verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade

de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste

indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do

desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma

expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores

Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema

sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma

medida para soluciomi-Io

Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos

naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os

requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae

~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9

46

como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras

alfabetizadoras

ESCOLA 3

Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em

pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de

maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F

Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que

a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au

revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam

interesse no aprendizado de seus filhos

Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar

insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a

mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais

10 auendice ooQina 92

47

6 CONSIDERACOES FINAlS

A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi

passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao

processo de alfabetizaciio

Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas

Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas

outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia

entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de

desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de

alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes

a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no

capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar

Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos

de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao

no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as

demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos

funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto

segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco

acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas

metodologicas

Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as

professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas

atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de

maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como

48

sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam

o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita

Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de

alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de

hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais

adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem

esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias

acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz

poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para

compreender a fun~o social da escrita

E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo

aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia

fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as

elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente

explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No

en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna

ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as

alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem

Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de

comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da

escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD

acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei

indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez

que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0

processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo

49

sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem

suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo

Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao

como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a

seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn

planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo

Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das

professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos

par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es

perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par

turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao

conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que

consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios

seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a

ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar

referido

Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as

alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser

respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um

atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se

refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo

docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente

A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa

de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar

50

Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras

desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus

limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas

estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual

os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou

jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as

oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua

Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico

pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se

deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los

Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da

escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da

questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura

e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo

fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao

adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades

Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e

escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente

apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa

realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores

alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e

aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao

A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram

alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo

51

A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as

escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que

fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a

pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e

oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso

Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna

importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma

delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de

Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o

pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras

alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo

au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque

e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam

as exigencias como uma melhor formatao

Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa

rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei

apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80

para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos

que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o

Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como

a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de

trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos

professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o

continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao

52

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edi~o Petropolis Vozes 1984

FERREIRO Emilia TEBEROSKI Ana Psicogenese da lingua escrita 4 edi~o

Porto Alegre Artes Medicas 1991

FOULlN Jean N MOUCHON Serge Psicoogia da educaao Porto Alegre

Artmed2000

FREITAS Maria Teresa de A 0 pensamento de Vygotsky e Bakhin no Brasil 2

edi~o Campinas Papirus 1994

FRAWLEY William Vygotsky e a ciimcia cognitiva Porto Alegre Artmed 2000

GARCIA Regina Leite Alfabetiza~o dos aunos das classes popuares5middotedi~o

Sao Paulo Cortez 2002

GIL Antonio Carlos Como eaborar projetosde pesquisa 3 ed Sao Paulo Atlas

1991

KRAMER Sonia Profissionais de educa~o infanti gest~o e formaao Sao Paulo

atica 2005

LAKATUS Eva Maria MARCONI Marina de Andrade Metodoogia do trabaho

cientificoprocedimentos bilsicos pesquisa bibfiografica projeto e reat6rio

pubficaoos e trabahos cientmeas 5 ed Sao Paulo Atlas 2001

LlBANEO JCAdeus professor adeus professoraNovas exigencias profissionais e

proffssao docenteSao Paulo Cortez 2003

LYONS John Linguagem e ingOistica Rio de Janeiro LTC 1981

MATTAR Fauze Nagib Pesquisa de Marketing metodgia panejamento 5 ed

Sao Paulo Atlas1999 1 v

MICOTTI Maria Cecilia de Oliveira Piaget e 0 processo de alfabetizaao Sao

Paulo Livraria Pioneira 1980

54

NAURA Syria Carapeto Ferreira Formac1jo continuada e gest~o da educac1jo Sao

Paulo Cortez 2003

OLIVERIA Zilma de Moraes Ramos de Educarao infanlil muios ohares 4 edirao

Sao Paulo Cortez 1994

REGO Teresa Cristina Vygotsky uma perspectiva historico-cultural da educa~~o

4 Edirao Sao Paulo Vozes 1997

SANTANA Judith Sena da S A creche sob a 61ica da crianra Feira de Santana

UEFS 1998

SAUSSURE Ferdinand de Curso de LingOistica gera Sao Paulo Cultrix 1916

SMOLKA ALB A crianra na (ase inicia da escrila a affabelizarao como processo

discursivo 11 ed Sao Paulo Cortez 2003

ZACHARIAS Vera Lucia Camara F Melodos Iradicionais Disponivel em

httpMvwcentrorefeducacionalcombrmetodohtmj Acesso em 04 de agosto de

2006

WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968

55

APENDICES

56

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I

As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren

Data 04 de abril de 2006

Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki

Funyao Pedagoga

o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO

01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo

02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio

03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos

04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de

alfabetizaltao que esta presente nela

05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento

dessa concepcao

06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que

possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica

do municipio

07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental

08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com

qual formayao 0 que se espera deste profissional

09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual

10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de

Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

~J~

t )-= I (L

-f

76

_-L_

t r )--__

~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

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11

2 ALFABETIZAltAO

Atualmente aD S8 falar no processo de alfabetizayao sabe-se que este

pode abordar dilerentes perspectivas de trabalho Para tanto a seguir serao

apresentadas varias concepcOesde drterentes autores

21 0 QUE E ALFABETIZAltAO

Segundo Cagliari no seu livra Alfabetizando sem 0 ba-be-bi-b6-bu

A1fabetizar e urn trabalho que parte da renex-ao sabre 0 processo dealfabetizacao tornando conscientes para 0 profesiOf e 0 atuno as ~rilS dedecifracao da escrita (1998 p 8)

Allabetizar nao e simplesmente um processo me~nico de memoriza30 de

c6digos e simbolos da linguagem escrita Sabemiddotse que atualmente poucos sao as

prolessores que trabalham a elaboraao do conhecimento da linguagem escrita com

as crian~s pelo contrario 0 cotidiano da grande maiaria das classes de

alfabetiza~o S8 restringe a repeticao em coro de silabas palavras e frases

desarticuladas descontextualizadas e portanto sem sentido

A escrita e urn registro das nossas ideias emo90es pianos e experi~ncias e

a transposiyao da oralidade para signos graficos que articulados comuniquem a

outras pessoas nossas concepyOes

Cabe citar que Cagliari considera de suma importanCjn para 0 trab3tho de

alfltctizD=ZOtii1 CfCiiO cO-ltA1trudo na arrciidizagem da escrita e da lenura como

p31)

12

Todavia e par meio da linguagem que a crianya sera capaz de realizar

mentalmente acentes que possibilitem a comunicacao a produ~o e a necessaria

reflexao do usa funcional da linguagem escrita

Ferreiro e Teberosky complementam ainda que atfabetizayao e a

capacidade de utilizar a linguagem com lunlaO comunicativa isto e como

instrumento de expressao e compreensao de significados ou conteudos (1991 p

17)

Ao analisar as diferentes conceitos apresentados podemos reiterar a

olfabctizacao como urn proccsso que transcende a memorizayao de c6digos e

simbolos da lingurlgem ecrit leando c em ent fI C~ln-irli 01 cri1n~rt de

r0(11i7lf rnrn+--rrrJ -fo iQ --ibull---cIIm a ri---tnll~O 1e hip6teses para

com a escrita padrao

Sabe~se aue a IinauaJ9r eta lgad3 a c~ t7i~tr C p-- g--tr- 5- bull1-

pomiddottrrfrm c r bullfr-rl ~Il~~~-i1-~r~~Cbull3 rcmiddotnTi1 (jue e euroxprGssa DOr

meio dgtsirn- c cfJ-- rr------_- 0 I- r-~ - c~rrj t--I1 r~ a

form m- -1 rmiddot-middotmiddot+l - ~-~r~~m 1--- bull1- bull 1 ----i5o da ilnqlJaqem

olfilbetizacac

ProCC5~GS B irrtcrlcs fGnffi t==_t-rlo~dv1dlnilo-se em ri1etcdos tradicionais e

conceocoes cOiistruthlista

13

Dentra da propasta tradicianal Icram aplicadas as metadas sintetico e

analitico Sabre 0 metoda sintetico Bregunci afirma que

Os primeiros metodos aplicados ao ensino da lingua escrita pertencem aurna vertentc que valonza 0 processo de sintese Nela se induem asmetoda de solelracao 0 fOnico 0 silftbico tend8ncias ainda fortementepresentes nas proposta didaticas aluais Tais metodaS privilegiam asproceS50S de decodificacAo as relacentes entre fonemas (sons au unidadessonora) e grafemas (tetras au grupos de letras) e urna progressAo deunidades menores (letrQ fonema silaba) a unidades mals complexas(palavra frase texto) Embora focalizem capacidades essenciais aoprocesso de alfabelizayao - sobreludo a conscilncia fonol6gica e aaprendizagem do sistema conventional dn escrita - tais metodas quandoulilizados parcialmente e de forma exclusiv8 apresentam IimilacOes ntioexploram as complexils relacOes entre fala e escrita suas semelhamas ediferencas alem disso pela 6nfase que atribuem a decodificayao resultammuilas vezes em proposlas que descontexlualiUlm a escrila seus usas efuncentes sociais enfatizando situacOes artificiais de treinamento de letrasfonemas au silabas (2004 p37)

Entretanto este metoda consiste fundamentalmente na correspond~ncia

entre 0 oral e 0 escrita entre 0 sam e a grafia

Sobre 0 metoda analitico Bregunci afirma que

Outra vertente de metodos valoriza 0 processo de analise e a compreensliode sentidos propondo uma progressao diferenciada de unidades maisamplas (paravra (rase texto) a unidades menores (silabas ou suadecomposiclio em grafemas e fonemas) SAo exemplos dessa abordagemas metodos de plavr8~o (palavra decomposta em silabas) desentenciayio (sentenyas decompostas em palavras) e 0 global de contos(texlos considerados como ponlas de partida ate 0 tlOilbalho em lorna deunidades menares) - tendencias que tambem pe~istem nas praticasdacentes atuais Esses metodas contemplam algumas das capacidadesessenciais ao processo de aifabetizayAo - sobretudo deg estimulo a leitura deunidades com senlido pelo reconhecimento global das mesmasEntretanto quando incorporados de forma parcial e absoluta acabamenfatizando construcOes artificiais e repetitivas de palavras frases e textosmuilas vezes apenas a service da repeti~o e da memorizayao comobjetivo de manter controle mais rigido da seqGlncia do processo e dasfoonas de interacio gradual da cfiln~ com 8 cscrita (2004 p39)

Em se tratando da conceprao construtivista na decada de 80 surgiu a

tearia de Emilia Ferreiro (1980) e sua colabaradara Ana Teberosky que deixaram a

metodo mecimico de aprendizagem da leitura e escrita para implantar uma nova

concepcao baseada na teoria construtivista de Piaget

14

Nesta nova concep~o a crian~ passou a ser entendida como urn todo au

seja 0 professor precisa valorizar seus aspectos cognitivos motores afetivDS bem

como a realidade cultural dos mesmas

Sabe-sa que as alunos encontram-se durante 0 processo de aquisirao

alfabetica em diferentes niveis de aprendizagem que podem ser subdivididos em

1) Niver premiddotSilflblco - nao se busca correspondencia com 0 sam aship6teses das crian~s sno eslabelecidas em lorna do tipo e da quantidadede grafismo A enanca tenta nesse nlver

Diferencim entre desenho e escrita

Utilizar no minima duas ou t~s tetras para poder escreverpalavra

Reproduzir as tra(fos da escrita de acorda com seu contatacom as formas araficas (imprensa ou cursiva) escolhendo aque Ihe it mais familiar para usar nas sua5 hip6teses deeserita

Pereebe que e preciso variar as caraeteres para ablerpallVras diferenles

2) Nivel Silabico - pode ser dividido entre Silabico e Silabico Alfabetico

Silflbico - a cr1Ilnca compreende que as diferentas narepresenta~o escrita estio relaeionadas com a sam daspalayras 0 que 3 leya a sentir a necessidade de usar umaforma de grafia para cada som Utiliza as simbolos graficosde forma aleat6ria usando apenas consoantes ora apenasvagals ora letras inyenladus e repelindo-as de acomo como numero de silabas das palavras

Silllbieo-Alfabetico - convivem as formas de fazercorresponder 05 sons as formas siltibica e atfabetica e acrianes pode escorher as tetras ou de forma ortogrifica oufoneties

3)Nivel Arrabetico - a erianes agora entende que

A sHaba nao pode ser considerada uma unidade e Que podeser separada em unidades menores

A identifica~o do sam nao e garantia da identifiealtao daletra 0 que pode gerar 85 famosa dificuldades ortografieas

A escrUa supOe a necessidade da analise fomHica daspalavras (ZACHARIAS 2006)

Todavia a construtivisrno nao e urn metoda de ensino mas um modo de

elaboracao e compreensao que reflete as hip6teses acerca daquilo que a crianya

15

pensa a respeito do conhecimento de acordo com a fase de desenvolvimento

biol6gica em que S8 encontra

Ahem disso tal como 0 sociointeracionismo sugere 0 meio no qual a sujeito

esta inserido tarnbam interfere na constru~o do conhecimento Vygotsky traz em

sua teo ria acerca da zona de desenvolvimento proximal 1 a necessidade de

interacao da criantya com Qutras crian9Cls mais experientes ou 0 adulto para ampliar

suas capacidades em vias de serem construidas em conquistas consolidadas

(REGO 1997) podendo renelir e reelaborar suas hip6leses por ora

desestabilizadas conforme as confronta com Qutras escritas

22 degQUE E lINGUAGEM

Nos ultimos anos 0 tema alfabetizacta e sua relayao com as competencias

lingCristicas das crian~s tern sido bastante discutidos na area de educacao A

crian98 que se inicia na alfabetiza9Ao ja it urn falante capaz de entender e se

expressar com a usa da lingua portuguesa com desembaralta e precisaa nas

circunstancias cotidianas em que precisa se camunicar mesma sem saber ler e

escrever As diferentes perspectivas sabre a canceita de linguagem serao

apresentadas a seguir tendo como base a visaa de inumeros autores

Cabe iniciar essa apresenta~o com as concepcoes de linguagem

analisadas per Cagliari que negam a participacao do aprendiz e resumem 0

processo a formas que desprezam a realidade linguistica nas quais

A linguagem npresenta-se como algo que preeisa ser corrigido Ora navida real quando as pessoas usam a linguagem nAo tem esse tipo depreocupayAo elas simplesmente pensam e falam 0 que quiserem do jeitoque aeharem mais conveniente Nenhum fnlanle aeha que fala errado anao ser ns escola ( ) Oulro exemplo 0 fOnioo oonsidera que urne eriancaaprendendo a reconhecer e analisar os sons da fala passa a usar 0 sistemaalfatgtetioo de escrita de maneira melhor Essa ideia revela uma concepyiode linouagem segundo a qual uma pessoa 1ala melhor quando monitoriza

I A distantia entre aquila que 0 individuo e capaz de fazer de forma aut6noma e aquila que realiza emcolaboracao com oulros elementos de seu grupo social

16

as sons que pronuncia 0 Que e falso ( ) Outra concepy3o de linouagernmulto facilmente deteclada atraves da pralica escolar e aquela Queconsidera que a funcAo mals importante da inguagem senao 3 (Jnica e acomunicaltlio (CAGLIARI 1996p41-42)

De acordo com Qutros autores

Sabe-se porem que 0 trabalho com a linguagem oral e urn proces5o deinleraco e ampliaylo da visao de mundo desenvolvimento da compet~nciatextual alraves da feftura e da fala bern como utiliza~o dessa compelenclacomo instrumenlo para a interacAo human a com adequacentes de usa eelaboracAo de discu~o pr6prio com plena interatao com 0 meio (SMOLKA2003 p39)

A linguagem e considerada como a faculdade que as hornens tern de seentender mediante signos vocais enquanto a lingua constitui modalidade oumodalidades de linguagem As duss nao devem ser confundldas uma vezque a primeira eo simultaneamente produto social da faculdade da linguageme de urn conjunto de convencentes necess8rills adoladss pelo corpo socialque po~sibilita 0 exercicio desta faculdade Ou seja a lingua ~ adquirida ~frula de convencentes enquanto a linguagem e faculdade natural de articular(MICOTTI 190 p23)

De acordo com FElL

A linguagem eo uma caracteristica inata no ser humano e esta presenledesde muito cedo na crianca Sua aquisi~o inicia--se no momento em que acrianya comeya a usar sons diferendados Estes sons vao progredindO namedida em que surgir a necessidade de se comunicar (1984 p19)

Portanto a linguagem diz respeito a um sistema de comunicayao constituido

por elementos que pod em ser gestos sinais sons simbolos au palavras que s~a

usadas para representar conceitos ideias significados e pensamentos Nesta

acepyao linguagem aproxima-se do conceito de lingua

Conforme cita Lyons (Lyons APUD Sapir) A linguagem e um metoda

puramente humano e nao instintivo de se comunicarem ideias emoc6es e desejos

par meio de simbolos voluntariamente produzidos (1991 p 17)

De acorda com Freitas

Durante muito tempo a importancia da linguagem nao fei revelada comosendo capaz de influir na constituicAo do conhecimento face ao paradigmainteracionista-oonstrutivista dominante nn EduCllySO j6 que para Piaget alinguagem nao constitlli urn flilar essencial na construcao da 16gics pelascriamas Foi a partir do Ocidente do pensamento de Vygotsky quecomecaram a surgir novos enfoques a respeito da lingua gem vendo que

17

esta desempenha urn papel decisivo ns construyao do conhecimento(1994 p 103)

Ao analisar as diferentes conceitos apresentados pelos 8utores sabre a

linguagem percebe-se que 0 professor no seu processo de alfabetizar deve ensinar

aos alunos 0 que e urna lingua quais as propriedades e uscs que ela real mente

tem e valoriza-Ia principalmente no inicio do processo de alfabetizalaquoiio

Por isso a alfabetizalaquoiio deve estar ligada a linguagem dominada pelas

crianryas em suas falas espontaneas A espontaneidade no usa da linguagem pela

crianca tern alga de significativ~ que deve ser levado em consideracao apoiando a

escolha dos conteudos alem de valorizar seu valor como novo conhecimento que eaprendido na escola e que predsa de planejamento adequado e estrategias

coerentes significativas e urna compreensao da fun9Ao social e funcional da lingua

23 0 QUE E LINGUA

Sabe-S8 que desde seu nascimento 0 homem esta em cantata com a

oralidade ou seja a lingua materna pois esta e uma caracteristica universal dos

seres humanos

Sabe-se que a lingua e um sistema completo de signos E a fala por sua vez

e uma manifestalaquoiio externa da lingua

Saussure em seu livro CURSO DE LlNGOiSTICA GERAL conceitua lingua

como Mum sistema de signos ou seja urn conjunto de unidades que estao

organizadas formando um todo (1916 p 23 )

o mesmo autor faz uma distin9lo importante entre a lingua e a fala a

lingua e um sistema abstrato um tato social geral virtual a fala ao contn3rio e a

realizatao concreta da lingua pelo sujeito tal ante sendo circunstancial e variavel

(1916 p 24)

18

Segundo Cabral a lingua e urn sistema de valores que se opoem uns aos

outres (1973 p 4)

Considerar 0 aluno como falante nativa da Hngua materna e saber que ele

pode passar suas habilidades da lala para 0 texto escrito desde 0 inicio do processo

de alfabetizayao Nesse contexto a crian~ nao deve S8 preocupar em escrever

corretamente e ainda pode par meio do reconhecimento e memoriza~ao de algumas

palavras constituir urn repert6ria com 0 qual 58 sentira capaz de escrever

comunicar-se e aos poucos compreender 0 sistema alfabetico

Ao S8 falar do trabalho com a oralidade e pertinente ensinar ao aluno a

distin980 entre Fanatica e Fonologia pais urna descreve as sons da fala

compromete-se com 0 significante e a Dutra S8 preocupa com 0 valor coloquial das

letras nas palavras e 0 significado que representam quando lidas A respeito disso

Cagliari afirma que a Fanatica se preocupa em descrever as sons da fata e a

Fonologia em interpretar a valor lingOistico que esses sons tern no sistema de uma

lingua (1995 p 87)

Na lingu8gem humana a escrita e essencialmente representada por signos

lingOisticos Os signos sao a uniao do Significado e do significante a uniao de uma

ideia com os sons da tala representados par meio de c6digos escritos Os sons da

fala sao definidos como fonemas estes sao representados par tetras e diferenciam

as palavras e seu Significado quando lidos Para tanto 0 dominio da lingua enecessaria para que a fala seja inteligivel e produza todos os seus efeitos

24 FONOLOGIA

Sabe-se que a lonetica e lonologia sao areas pertinentes a lingOistica

19

Enquanto a fonetica estuda a natureza fisica da produltaoe da percepcao

dos sons da tala (cham ados de fones) sem preocupa~o com seu significado a

fonologia descreve como funcionam as sons de uma dada lingua Par exemple If 1 e

Ivl no portugues sao unidades distintivas de sam (ie fonemas) Chamamos de

pares minimos palavras que tern significados distintos mas diferem em urn unico

som como faea e vaea

Pode-se dizer ainda que a fanalogia

Faz uma interpretscio dos resultados apresentados pels fone-Hea emfun9ao dos sistemas de sons das linguas e dos modelos te6ricos queexistem pam descrev~middotro (CAGUARI 1995 p 7)

Todas as linguas do mundo desenvolvem urn sistema fonologico proprio

pois

A fala realiza-se atraves de urns cadeia de sons produzindo urn continuosonoro de qualidades variltveis ao longo do tempo Urn ambiente fon61ico oucontexto e constitufdo por tudo 0 que precede ou segue urn deterrninadoseornentoda fala (CAGLIARI 1995 p 15)

Dizemos que um indivlduo alfabetizado 9 aquele que conhece 0 sistema

alfabetico e que reconhece a rela~o somletra Na maioria das vezes n~o aprendem

como esta relacaose estabelece 0 dialeto local tambem pode ser urn problema do

ponto de vista fonol6gico uma vez que 0 atuno escreve conforme fala

Sabemos que sao 12 vogais Sao 7 as vogais orais lal lei I~ Iii 16 101e

lui e 5 nasais lan len lin lonl e lun (7 orais e 5 nasais) Vogais sao as sons da

fala Vogais nao sao letras Vogais sao fonemas isto 9 unidades sonoras distintivas

da palavra Vogais tem a ver com a leitura As letras que representam as vogais ou

sons da fala tem uma estreita rela~o com a escrita

Para a produ~o efetiva dos sons da fala algumas estruturas sao

necessarias 0 ar vern dos pulmoes passa pela laringe e produz sam nas pregas

20

vocais Esse sam e entao modificado no trato vocal ou na caixa de ressonancia 0

trato vocal e que de a caracteristica especifica de cada som

Por examplo sa 0 ar sai mais palo nariz do que pal a boca temas os sons nasais

como na pronuncia das letras m e n Se 0 som e produzido durante 0 fechamento

dos labios temos os sons das letras p e b No caso dos fonemas Itl e Idl sao

consoantes linguodentais Uma surda (It) A outra sonora (Id)

Quando esse mecanisme da fala asta alterado temas urn fen6meno que econhecido atualmente como dislalia au disturbio articulat6rio No case das crianyas

o problema pode sar decorrencia de urn atraso no desenvolvimento e de alteracOes

na habilidade motora au no comando do sistema nervoso central No case dos

adultos podemos pensar em trocas articulat6rias dos fonemas - como Falar Craudia

em lugar de Claudia ou de sl1abas A pessoa faz essa altera~o muitas vezes em

decorrncia do seu meio cultural

Sobre isso Adams Foorman Lundberg e Beeler afirmam que

Parte da dificuldade de se dcscnvolver consci~ncia fon~mica e que de umapalavra a outra e de um falante a outro a som de um delcnninado fanepode variar consideravelmcntc Esses tipos de variacentes na fonna fuladaque nAo indicam uma diferema de significado sAo chamooas de alaronesde um fonem8 Por exemplo a pronuncia de sal na maior parte du regiOesdo Brasil rima com pau ja que ambos s~o produzidos com (u] finalenquanto que em alguns Jugares sal 56 rimar com sinal pOise produzidocom (I] Da mesma forma as pronuncas das vDgltlis variam muito entreregiOesdialetos e individuos (2006 p22)

A gramatica ensina que antes de P e B nao se escreve N e sim M mas nao

explica nada Entretanto se reparamnos bem Ibl Ipl e Iml sao fonemas bilabiais 0

fonema In e linguodental Por isso devemos escrever M e n~o N E pois uma regra

fonol6gica Portanto uma boa explicayao do fenOmeno fonatica promove a

conscietncia fono16gica da crianca

Sem um trabalho ccnsistente da escola as trocas de letras simetricas por

exemplo tendem a persistir por toda vida escalar Em alguns casas claro com

21

menes freqCH~ncia Qutros uma sind rome que acompanhara a crian9a a jovem e 0

adulto par toda sua vida

E necessaria 0 trabalho de reeducarao linguistica isto a formar a

consciemcia fonol6gica dos sons da fala Ensinar bern as vogais e as consoantes da

lingua materna E esta consciencia fonologica ou Iinguistica que fara com que a

crian ao escrever palavras com letras simetricas (p b p q) pense e repense

sobre 0 processo da escrita alfabetica

Uma das conseqOencias da falta de consciencia fonol6gica at na escrita

formal os alunos saltarem grafemas par exemplo caisa ela escreve coia ou

ainda gI6bulogobulo

Todavia e papel tanto da familia quanta dos educadores verificar esta

dificuldade na fala da crianca pois sem ajuda da familia as professores naa podem

obrigar aquela crianca a procurar urn apoio Ao ser detectada qualquer dificuldade

da crianta para adquirir essa consciemcia fonol6gica - mais comum perto dos 6 anos

- 0 professor devera encaminha-Ia ao fonoaudi61ogo principal mente S8 a crianta for

para a primeira serie pois S8 n~o acontecer desta forma ela podera ter maiores

problemas no processo de aquisitilo da leitura e escrita

22

A CRIAN~A DE 6 AN OS E A CONQUISTA DA LlNGUAGEM ESCRITA

Sabe-s8 que a concepcyao e a com preen sao do que e infancia crianca e

desenvolvimento tern passado par inumeras transformacentes nos ultimos tempos

Aos 6 anos a crianca jil e capaz de S8 expressar com desenvoltura Seu

vocabulario torna-S8 cada vez mais rico a medida que ela entra em contata com a

leitura e com pessoas mais velhas Em S8 tratando do desenvolvimento motor Bee

afirma que Quase todas as habilidades basicas estao completas par volta dos 6 au

7 anos de idade Assirn urna crianca de 6 au 7 anos pode correr e provavelmente

driblar urna bola de basquete mas nao tazer as duas coisas ao mesma tempo(

1996 p 121)

Segundo Derville ~cada fase de desenvolvimento e acompanhada de certas

necessidades especificasmiddot (1976 p163)

Angotti em seu livro 0 TRABALHO DOCENTE NA PRE-ESCOLA cita que

a crianca deveria ser entendida como Urn ser repleto de potencialidades a

semente do futuro que traz dentro de si tudo aquilo que podera vir a ser 0 germe de

toda atividade que esta par ser realizada (1994 p 9)

A mesma autora complementa a inf~ncia deve ser reconhecida como fase

essencial da vida do homem e da humanidade (id1994 p 9)

31 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIAN~A DE 6 AN OS NAS PERSPECTIVAS

DE PIAGET WALLON E VYGOTSKY

Em seus estudos Piaget propos que 0 desenvolvimento ocorre

descontinuamente em uma seqOencia de quatro estagios

Sensoria-motor 0-2 anos

Pre-operat6rio 2 aos 6 anos

23

Operatorio concreto 7 aos 11 anas

Operat6rio formal 12 anos em diante

No entanto a crian9B passa de urn estagia para Qutro adquirindo

qualitativamente novas modos de entender 0 seu mundo

Segundo Piaget a crianca de 6 anos esta no estagio pre-)peracional

Nesta rase a crianca vai construindo a capacidade de efetuar operayOesl6gico-matemslicas (seriacio dassificayao) Ela aprende por exempto acofOC3r objetos do menor panl 0 maior a separa-Jos por tamanho cor

forma etc (CRAIDYe KAERCHER 2001 p31)

Segundo Santana

A crian9i pre-operacional demonstra como aquisi~o primordial acapacidade de representar Essa represenlaryAo e exercida atraves daimitacao do desenho do jogo simb6lico da imagem mental e da linguagem

ralada (1998 p 34)

Ainda neste estagio a crian9B nao consegue entender 0 estado inicial e 0

est ado final de algumas transformac6es Exemplo ao jogar uma bola nao can segue

reproduzir esquematicamente as passos sucessivos ou eaminho percorrido par ela

Mas dentro deste periodo a eriancatern capacidade de raciocinio vollado ao ponto

de inieio par exemplo duas filas de botoos (com quantidades iguais) sendo uma

com as botOes mais proximos e a outra com botOes rnais espalhados De acordo

com Pulaski Piaget afirma que

A crionya pre-operacional diz que a fileira dupla ou e5palhada contem maiornumero de botOe5 Se em vez de serem afa5tados os botOes de urna dasfileiras originais forern aproxirnados ficando bern juntos a crianca afinna

que a fileira mais curta conlem um nlJrnero menor (1986 p 47)

Algumas caraeteristicas sao pertinentes a esta fase

bull A erian9a e egocentrica centrada em si mesma e nao consegue se

eolocar abstratamente no lugar do outro Aeredita ser 0 centro do

mundo e de que todas as pessoas pensam como ela

24

Pulaski afirma ainda que

Oulra caracteristica do pensamenla egocentrico e conhecida comoanimismo A crianya acredita Que 0 mundo dOl naturez3 e vivo consciente e

dotado de objetivos da mesma forma que ela (1986 p 55)

bull Nesta fase a crianya da vida a seres inanimados

Nao aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicaryao (8 fase dos par

ques)

bull Ja pade agir par sirnulayao como se

bull Possui percepcao global sem discriminar detalhes

bull Deixa-se levar pela aparencia sem relacionar fatos

Em S8 tratando de linguagem e comum cuvir a crianya pre-operacional

falando consigo mesma Segundo Pulaski existem tres categorias que abrangem 0

discurso egocentrico

1 Repetilaquo4lo na qual a crianca eeoa palavras e frases peto simples prazerde falar de dominar novos sons como middotentulho~ au C8C8lu

2 Mon6logo no qual a criancn fnlo consigo mesrna como se pensasse emVOl alta ou tecesse comentanos continuos sabre suas ayOes -quero fazeraquere desenho aIL quero desenhar stguma coisa eu quem You precisarde urn pedaCO grande de papel para fazer isso agora quem fazer oulracoisati

3 Monofooo coretivo no quat a crianca fata ao lado das oulras em vez defalar corn elas da rnesma forma que brincam lado a lado no jogo paraleloporern nAo umas com as outras A presenca de Dutra criancn parece servircomo um estimulo a conversayao embora nenhuma das duas ouya au

responda a Dulr bull (1986 p 106)

Vygotsky ao contrario de Piaget naG classifica a crianca par idade ou

periodo Segundo Freitas Vygotsky considera 0 desenvolvimento cognitiv~ como

uma aquisiltBo cultural explicando a transformacao dos processos psicol6gicos em

complexos por meio de mudancas quantitatlvas e qualilativas na evolugiio hisl6rica

dos fenomenos (1994 p 88)

25

Em outras palavras 0 ser humano se maida em contato com 0 meio no qual

esta inserido Desta forma nao S8 pode classificar os estagios de desenvolvimento

pois segundo a teoria de Vygotsky este sera dara pela interferencia do meio Sobre

isso Foulin e Moichan afirmam que

A abordagem vygotskyana irwerte a ordem dOlS relacdes entre 0desenvolvimento aprendizagem e a educatao lais como as compreendidapor Piaget Na concepyao piagetiana as capacidades de aprendizagemdependem do niyel de desenvolvimenlo do individuo au seja e 0desenvolvimento COQnitivo que GOodciana 85 c1pacidtldes deaprendizlIoem Jt Vygotsky sustenta a causatidade inllersa a caraderfsticapredominante de nossa hip6tese e a noyAo de que os processos dedesenvolvimento n~o coincidem com aqueles dOl aprendizagem mas 0seguem ( 2000 p 39)

Segundo Vygotsky 0 desenvolvimento se da por maio da rela980 com a

outro e com 0 meio Todavia 0 desenvolvimento e impulsionado pela linguagem

Enquanto Piaget defende que a estrutura980 do organismo precede 0

desenvolvimento para Vygotsky e 0 proprio processo de aprender que gara e

promove 0 desenvolvimento das estrutras menta is superiores

De acordo com Castorina Ferreiro Lemer e Oliveira

Para Vygotsky a aprendizagem esla relacionada ao desenvolvimento desdeo inicio dOl vida humana sendo urn ClSpecto necessario e universal doprocesso de desenvolvimento das funcentes psicof6gicas culturalmenleorganizadas e especificamente humanas 0 percurso de desenvolvimentodo ser humano e em parte definido pelOS processos de maturtuJo doorganismo individuais pertencentes a esptkie humann mas e aaprendjl~gem Que possibjJjala 0 despertar de processes inlernos dedesenvolvimento que se nao (osse 0 conlato do individuo como urndeterminado ambiente cultural nao ocorreriam (2003 p 56)

Em outras palavras 0 ser humane nasce dotado de certas caracteristicas

que sao proprias da especie humana mas as chamadas funcoes psicol6gicas

superiores aquelas que envolvem consciimcia intencao planejamneto acentes

voluntarias e deliberadas dependem do processo de aprendizagem (CASTORINA

FERREIRO LERNER E OLIVEIRA 2003 p 56)

26

Para explicar as estruturas mentais superiores Vygostsky junta mente com

seu colaborador Leontiev utiliza-s9 da seguinte experiencia que visava fornecer

elementos para a compreensao do papel dos signos mediadores na aten~o

voluntaria e na memoria Era urn jogo no qual as integrantes nao podiam falar

algumas palavras proibidas ao serem questionados no reterido experimenta sabre

algumas cores

n8 prlmeira rase do experimento 0 pesquisador formulava as perguntasoralmente e a crian~ simptesmente as respondia como no jogo originalSua resposta era considerada errada se falasse 0 nome das coresproibidas Numa ~unda fase a mesma brincadeira de perguntas erespostas era feila mas a crlsnya recebie cartOes cotoridos que podiautilizar se quisesse como auxiliares no jogo Algumas crianlfas passaramentAo a utilizar os COlrt6escomo suportes externos para a sua atencAoememOria separavam 05 cartOes com as cores proibidas eantes deresponder its perguntas olhavam para os cartOes como se estivessemconsultando uma fonte de informacyAo(OLIVEIRA 1995 p 32)

De acordo com Oliveira a teoria de Vygotsky cita que

o processo de desenvolvimento do ser humano marcado par sua interayAoem determinado grupo cultural se da de fora para dentroft 1510eprimeiramenle 0 individuo realiza ayOes externas que sao interpretadaspelas pessoas a seu redor de acordo com as significados culturalmenleeslabelecidos A partir dessa interpretayao e que sera passivel paflt 0individuo atribuir signlficados a suas pr6prias acOese desenvolverprocessos psicol6gicos interno5 que podem ser interpretados par ele p6prioa partir dos mecanimsos estabetecidos par melD dos c6digoscompartithados pelos membros desse grupo (1995 p 39)

Em rela9~o a linguagem Vygotsky afima que

A crianGB primeiramenle utiliza a fala 5Ocializada corn a funcAo decomunicar de manter um contato social Com a desenvolvimento e que elapassa a ser capaz de utilizar a linguagem como inslrumenlo depensamento com a funyao de adaptacyAopessoal Isto e a intemaliza9Aodo discurso e urn processo gradual que se complefara em fases maisavanlfadas da aquisicyAoda tjnguagem~(OLIVEIRA 1995 p 52)

Vygotsky apresenta uma forma para compreender as rela~es entre

desenvolvimento e aprendizagem Segundo ele ha uma zona de desenvolvimento

proximal que se refere a disttmcia entre 0 nivel de desenvolvimento real -

determinado atraves da solu~o de problemas pela crianlta sem ajuda de alguem

mais experiente - e 0 nivel potencial de desenvolvimento - elrmi atraves da

27

solU980 de problemas sob a orienta~o de adultos au em colabora920 com crian9Bs

mais experientes

VYootskydenomina a capacidade de realiztlr tarefas de forma independentede nivel de desenvolvirnenlo real Para ele 0 nlvel de desenvolvimento realda crianfYCIWllactertza0 desenvotvimento de forma retrospectiva ou sejarefere-se as etapas ja alcancadas (OLIVEIRA 1995 p 59)

Sobre 0 nivel de desenvolvimenlo polencial Vygolsky afirma que

E a capacklade de desempenhar tarefes com a ajuda de adulto5 ou decompanheiros mais capazes Hit taretas que uma crianyen8 nolloe CilpaZ derealizer sozinha mas que se toma capaz de realizar se alguern Ihe derinstrucentes filer ums demonslra~o fornecer piSISSou der assisl~nciadurante 0 processo (OLIVEIRA 1995 p 59)

E por zona de desenvolvimento proximal entende-se que

A zona de desenvolvimenlo proximal retere--seassim ao caminho que 0individuo vai percorrer para desenvover funcOesque estao em processo deamadurecimento e que se tomarao funcentes consolidadas deamadurecimento e que se tornarao funcentes consolidadas estabelecidas noseu nivel de desenvolvimento real (OLIVEIRA 1995 p 59)

Acerca da zona de desenvolvimento proximal Foulin e Mouchan afirmam

que ~a tese de Vygotsky significa antes que as capacidades de aprender de urna

crianca nao devem ser confundidas com a nivel alcancado em dado momenta ~

(2000 p 39)

Em sua teoria Vygotsky caloca a sua visao sabre 0 papel da escola

Segundo Ferreira middotpara Vygolsky a escola e 0 lugar da producao social de signos e

e par maio da linguagem que se delineia a possibilidade da constru920 de ambientes

educacionais com espaco para crian9Bs descobertas e apropria90es da ciencia

produzida na hisl6ria humana (1994 p 94)

Segundo Frawley em seu livre VYGOTSKY E A CIENCIA COGNITIVA

A crlzmya nasGeem urn mundo pre-estruturado A innu~nGiado grupo sabrea criama comeca muito antes do nascimento tanto nas circunsUlnciasimplfcitas hist6ricas e socioculturais herdadas pelos individuos como n05

28

preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)

Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que

De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)

Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de

aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma

atividade mais complexa Segundo Freitas

Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser

relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)

Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon

A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)

Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da

consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~

para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)

Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio

categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a

conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu

conquistar ate entao ( p28)

De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos

29

a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)

A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a

para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo

que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez

que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura

e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar

sistematizar e produzir novas conhecimentos

30

4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR

Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-

escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos

termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do

magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental

(2005 p19)

Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a

entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do

conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em

Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e

necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada

foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais

da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da

educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar

buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de

professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es

em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)

Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e

circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos

e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e

utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar

dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a

importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que

pode disponibilizar assas oportunidades aos professores

1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno

31

De acordo com Garcia

A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)

A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos

professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor

que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante

devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem

continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre

iSso Ferreira afirma que

A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)

A mesma autera ainda complementa que

A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)

Segundo Ferreira

Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)

A mesma autera ainda argumenta

Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)

Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos

professeres e gestores conforme afirma Kramer

32

Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)

Segundo Kramer

A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)

De acordo com LiMneo

As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)

Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que

NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)

Em se tratando da forma~o de professores que atuam como

alfabetizadores percebe-se que

Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)

A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um

papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)

Ainda segundo 0 mesmo autor

Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)

33

Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo

de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando

Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que

atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito

generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os

profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern

poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula

pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem

professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera

exigido no cotidiano de uma sal a de aula

As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para

que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva

34

5 PESQUISA DE CAMPO

51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA

A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas

Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria

Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)

questoes abertas dentre as quais S8 investigou

bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo

Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II

bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a

concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia

posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0

bull Sabre os cursos de capacita~o para professores

bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e

expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao

bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar

em relacao a alfabetizacao

De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de

Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino

Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que

todas possuem 0 Jardim III

Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta

pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e

aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)

1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57

35

No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as

docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a

concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0

encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados

assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios

para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de

ensina

Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no

Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores

uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem

o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a

escolha pel a utilizacao dos mesmas

E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a

Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga

entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder

Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II

destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos

52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO

o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome

idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora

entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de

ensino-aprendizagem da leitura e escrita

5 A~ndice pagina 58

36

o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas

naD 0 devolveu

Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o

numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo

GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA

I Ouantidade de Alunos por Turma

504540

_ 35

~ 30 25sect 20bull 15

105

I---------

- f--- --- F=

I------ f-----n-I I------ --

10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade

Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par

turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma

quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos

No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8

encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de

alunos par turma

Em relacao a idade das professoras percebe-se que

37

GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS

Jdade par Professoras

4540

_ 35

~ 30

~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0

20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos

Idade

A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa

elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846

Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta

forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao

profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias

mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos

No que diz respeito a formayao docente

GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS

SuperiorCompleto

Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)

Formltv~o

Formaltao par Professoras

38

Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem

p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769

ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de

pedagogia

E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem

sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de

aula

Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria

tern pouco tempo de trabalho nessa area

GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO

Exp na Alfabetiza~iio par Professoras

45

40 ~~====~-------------------------------------_ 35

~ 30

~ 25 202 15c 10

5

1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal

Tempo

Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e

apenas 769 tern mais de 16 anos na area

Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma

professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta

pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e

linguagem como urn processo de interacaosocial

39

~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)

Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto

indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern

uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas

expectativas

Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas

MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)

~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a

alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos

~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)

Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar

teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a

seguir

GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA

40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras

i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I

Autores

De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar

teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro

seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz

Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4

A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa

capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a

formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o

Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa

forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais

muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo

que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao

Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que

a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo

GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS

41

Recursos Utilizados por Professoras

~

~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0

~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados

Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido

de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica

educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia

Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso

De acordo com as professoras

05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)

Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)

Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl

Em relacao ao livro didatico

GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO

42

Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei

NOo Nao Retpondu

Utilizl 0 Livro Diditico

Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico

Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de

aula E 1538 optaram por nao responder

Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio

norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser

usado por ele

Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre

didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento

Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)

Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)

~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )

~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)

middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)

43

Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora

encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as

professoras entrevistadas as principais dificuldades sao

bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do

grande numero de alunos em sala

bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada

bull Distraltao dos alunos

bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores

bull Problemas de aprendizagem

bull Falla de apoio pedag6gico

Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas

professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos

especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao

um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que

indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e

quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a

segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a

Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo

53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS

o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas

utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao

G A~ndice pagina 89

44

Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala

de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa

investigativa

Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e

respectivamente professora 1 professora 2 professora 3

ESCOLA 1

Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em

pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma

foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da

epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III

No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8

centra na figura do professor

Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta

Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante

rispida alterando a voz com frequencia

Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a

incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa

sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda

atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora

volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando

convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a

desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo

7 A~ndice pagina 90

45

Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se

satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou

absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do

assunto e conhecer alguns te6ri005

ESCOLA 2

Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do

conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras

estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao

demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8

encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no

qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na

verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade

de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste

indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do

desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma

expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores

Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema

sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma

medida para soluciomi-Io

Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos

naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os

requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae

~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9

46

como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras

alfabetizadoras

ESCOLA 3

Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em

pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de

maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F

Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que

a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au

revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam

interesse no aprendizado de seus filhos

Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar

insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a

mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais

10 auendice ooQina 92

47

6 CONSIDERACOES FINAlS

A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi

passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao

processo de alfabetizaciio

Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas

Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas

outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia

entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de

desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de

alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes

a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no

capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar

Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos

de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao

no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as

demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos

funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto

segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco

acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas

metodologicas

Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as

professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas

atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de

maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como

48

sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam

o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita

Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de

alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de

hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais

adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem

esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias

acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz

poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para

compreender a fun~o social da escrita

E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo

aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia

fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as

elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente

explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No

en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna

ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as

alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem

Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de

comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da

escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD

acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei

indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez

que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0

processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo

49

sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem

suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo

Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao

como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a

seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn

planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo

Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das

professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos

par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es

perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par

turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao

conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que

consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios

seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a

ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar

referido

Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as

alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser

respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um

atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se

refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo

docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente

A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa

de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar

50

Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras

desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus

limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas

estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual

os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou

jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as

oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua

Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico

pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se

deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los

Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da

escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da

questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura

e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo

fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao

adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades

Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e

escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente

apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa

realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores

alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e

aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao

A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram

alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo

51

A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as

escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que

fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a

pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e

oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso

Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna

importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma

delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de

Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o

pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras

alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo

au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque

e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam

as exigencias como uma melhor formatao

Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa

rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei

apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80

para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos

que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o

Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como

a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de

trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos

professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o

continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao

52

REFERENCIA

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Consei~neia FonoOgiea em erian9as pequenas Porto Alegre Artemed 2006

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CASTORINA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piagel - Vygotsky novas contribuicOes para 0 debate 6 ediltiio Sao Paulo Atica

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53

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GARCIA Regina Leite Alfabetiza~o dos aunos das classes popuares5middotedi~o

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cientificoprocedimentos bilsicos pesquisa bibfiografica projeto e reat6rio

pubficaoos e trabahos cientmeas 5 ed Sao Paulo Atlas 2001

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proffssao docenteSao Paulo Cortez 2003

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MATTAR Fauze Nagib Pesquisa de Marketing metodgia panejamento 5 ed

Sao Paulo Atlas1999 1 v

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54

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Paulo Cortez 2003

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Sao Paulo Cortez 1994

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4 Edirao Sao Paulo Vozes 1997

SANTANA Judith Sena da S A creche sob a 61ica da crianra Feira de Santana

UEFS 1998

SAUSSURE Ferdinand de Curso de LingOistica gera Sao Paulo Cultrix 1916

SMOLKA ALB A crianra na (ase inicia da escrila a affabelizarao como processo

discursivo 11 ed Sao Paulo Cortez 2003

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2006

WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968

55

APENDICES

56

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I

As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren

Data 04 de abril de 2006

Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki

Funyao Pedagoga

o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO

01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo

02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio

03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos

04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de

alfabetizaltao que esta presente nela

05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento

dessa concepcao

06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que

possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica

do municipio

07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental

08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com

qual formayao 0 que se espera deste profissional

09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual

10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de

Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

~J~

t )-= I (L

-f

76

_-L_

t r )--__

~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 14: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

12

Todavia e par meio da linguagem que a crianya sera capaz de realizar

mentalmente acentes que possibilitem a comunicacao a produ~o e a necessaria

reflexao do usa funcional da linguagem escrita

Ferreiro e Teberosky complementam ainda que atfabetizayao e a

capacidade de utilizar a linguagem com lunlaO comunicativa isto e como

instrumento de expressao e compreensao de significados ou conteudos (1991 p

17)

Ao analisar as diferentes conceitos apresentados podemos reiterar a

olfabctizacao como urn proccsso que transcende a memorizayao de c6digos e

simbolos da lingurlgem ecrit leando c em ent fI C~ln-irli 01 cri1n~rt de

r0(11i7lf rnrn+--rrrJ -fo iQ --ibull---cIIm a ri---tnll~O 1e hip6teses para

com a escrita padrao

Sabe~se aue a IinauaJ9r eta lgad3 a c~ t7i~tr C p-- g--tr- 5- bull1-

pomiddottrrfrm c r bullfr-rl ~Il~~~-i1-~r~~Cbull3 rcmiddotnTi1 (jue e euroxprGssa DOr

meio dgtsirn- c cfJ-- rr------_- 0 I- r-~ - c~rrj t--I1 r~ a

form m- -1 rmiddot-middotmiddot+l - ~-~r~~m 1--- bull1- bull 1 ----i5o da ilnqlJaqem

olfilbetizacac

ProCC5~GS B irrtcrlcs fGnffi t==_t-rlo~dv1dlnilo-se em ri1etcdos tradicionais e

conceocoes cOiistruthlista

13

Dentra da propasta tradicianal Icram aplicadas as metadas sintetico e

analitico Sabre 0 metoda sintetico Bregunci afirma que

Os primeiros metodos aplicados ao ensino da lingua escrita pertencem aurna vertentc que valonza 0 processo de sintese Nela se induem asmetoda de solelracao 0 fOnico 0 silftbico tend8ncias ainda fortementepresentes nas proposta didaticas aluais Tais metodaS privilegiam asproceS50S de decodificacAo as relacentes entre fonemas (sons au unidadessonora) e grafemas (tetras au grupos de letras) e urna progressAo deunidades menores (letrQ fonema silaba) a unidades mals complexas(palavra frase texto) Embora focalizem capacidades essenciais aoprocesso de alfabelizayao - sobreludo a conscilncia fonol6gica e aaprendizagem do sistema conventional dn escrita - tais metodas quandoulilizados parcialmente e de forma exclusiv8 apresentam IimilacOes ntioexploram as complexils relacOes entre fala e escrita suas semelhamas ediferencas alem disso pela 6nfase que atribuem a decodificayao resultammuilas vezes em proposlas que descontexlualiUlm a escrila seus usas efuncentes sociais enfatizando situacOes artificiais de treinamento de letrasfonemas au silabas (2004 p37)

Entretanto este metoda consiste fundamentalmente na correspond~ncia

entre 0 oral e 0 escrita entre 0 sam e a grafia

Sobre 0 metoda analitico Bregunci afirma que

Outra vertente de metodos valoriza 0 processo de analise e a compreensliode sentidos propondo uma progressao diferenciada de unidades maisamplas (paravra (rase texto) a unidades menores (silabas ou suadecomposiclio em grafemas e fonemas) SAo exemplos dessa abordagemas metodos de plavr8~o (palavra decomposta em silabas) desentenciayio (sentenyas decompostas em palavras) e 0 global de contos(texlos considerados como ponlas de partida ate 0 tlOilbalho em lorna deunidades menares) - tendencias que tambem pe~istem nas praticasdacentes atuais Esses metodas contemplam algumas das capacidadesessenciais ao processo de aifabetizayAo - sobretudo deg estimulo a leitura deunidades com senlido pelo reconhecimento global das mesmasEntretanto quando incorporados de forma parcial e absoluta acabamenfatizando construcOes artificiais e repetitivas de palavras frases e textosmuilas vezes apenas a service da repeti~o e da memorizayao comobjetivo de manter controle mais rigido da seqGlncia do processo e dasfoonas de interacio gradual da cfiln~ com 8 cscrita (2004 p39)

Em se tratando da conceprao construtivista na decada de 80 surgiu a

tearia de Emilia Ferreiro (1980) e sua colabaradara Ana Teberosky que deixaram a

metodo mecimico de aprendizagem da leitura e escrita para implantar uma nova

concepcao baseada na teoria construtivista de Piaget

14

Nesta nova concep~o a crian~ passou a ser entendida como urn todo au

seja 0 professor precisa valorizar seus aspectos cognitivos motores afetivDS bem

como a realidade cultural dos mesmas

Sabe-sa que as alunos encontram-se durante 0 processo de aquisirao

alfabetica em diferentes niveis de aprendizagem que podem ser subdivididos em

1) Niver premiddotSilflblco - nao se busca correspondencia com 0 sam aship6teses das crian~s sno eslabelecidas em lorna do tipo e da quantidadede grafismo A enanca tenta nesse nlver

Diferencim entre desenho e escrita

Utilizar no minima duas ou t~s tetras para poder escreverpalavra

Reproduzir as tra(fos da escrita de acorda com seu contatacom as formas araficas (imprensa ou cursiva) escolhendo aque Ihe it mais familiar para usar nas sua5 hip6teses deeserita

Pereebe que e preciso variar as caraeteres para ablerpallVras diferenles

2) Nivel Silabico - pode ser dividido entre Silabico e Silabico Alfabetico

Silflbico - a cr1Ilnca compreende que as diferentas narepresenta~o escrita estio relaeionadas com a sam daspalayras 0 que 3 leya a sentir a necessidade de usar umaforma de grafia para cada som Utiliza as simbolos graficosde forma aleat6ria usando apenas consoantes ora apenasvagals ora letras inyenladus e repelindo-as de acomo como numero de silabas das palavras

Silllbieo-Alfabetico - convivem as formas de fazercorresponder 05 sons as formas siltibica e atfabetica e acrianes pode escorher as tetras ou de forma ortogrifica oufoneties

3)Nivel Arrabetico - a erianes agora entende que

A sHaba nao pode ser considerada uma unidade e Que podeser separada em unidades menores

A identifica~o do sam nao e garantia da identifiealtao daletra 0 que pode gerar 85 famosa dificuldades ortografieas

A escrUa supOe a necessidade da analise fomHica daspalavras (ZACHARIAS 2006)

Todavia a construtivisrno nao e urn metoda de ensino mas um modo de

elaboracao e compreensao que reflete as hip6teses acerca daquilo que a crianya

15

pensa a respeito do conhecimento de acordo com a fase de desenvolvimento

biol6gica em que S8 encontra

Ahem disso tal como 0 sociointeracionismo sugere 0 meio no qual a sujeito

esta inserido tarnbam interfere na constru~o do conhecimento Vygotsky traz em

sua teo ria acerca da zona de desenvolvimento proximal 1 a necessidade de

interacao da criantya com Qutras crian9Cls mais experientes ou 0 adulto para ampliar

suas capacidades em vias de serem construidas em conquistas consolidadas

(REGO 1997) podendo renelir e reelaborar suas hip6leses por ora

desestabilizadas conforme as confronta com Qutras escritas

22 degQUE E lINGUAGEM

Nos ultimos anos 0 tema alfabetizacta e sua relayao com as competencias

lingCristicas das crian~s tern sido bastante discutidos na area de educacao A

crian98 que se inicia na alfabetiza9Ao ja it urn falante capaz de entender e se

expressar com a usa da lingua portuguesa com desembaralta e precisaa nas

circunstancias cotidianas em que precisa se camunicar mesma sem saber ler e

escrever As diferentes perspectivas sabre a canceita de linguagem serao

apresentadas a seguir tendo como base a visaa de inumeros autores

Cabe iniciar essa apresenta~o com as concepcoes de linguagem

analisadas per Cagliari que negam a participacao do aprendiz e resumem 0

processo a formas que desprezam a realidade linguistica nas quais

A linguagem npresenta-se como algo que preeisa ser corrigido Ora navida real quando as pessoas usam a linguagem nAo tem esse tipo depreocupayAo elas simplesmente pensam e falam 0 que quiserem do jeitoque aeharem mais conveniente Nenhum fnlanle aeha que fala errado anao ser ns escola ( ) Oulro exemplo 0 fOnioo oonsidera que urne eriancaaprendendo a reconhecer e analisar os sons da fala passa a usar 0 sistemaalfatgtetioo de escrita de maneira melhor Essa ideia revela uma concepyiode linouagem segundo a qual uma pessoa 1ala melhor quando monitoriza

I A distantia entre aquila que 0 individuo e capaz de fazer de forma aut6noma e aquila que realiza emcolaboracao com oulros elementos de seu grupo social

16

as sons que pronuncia 0 Que e falso ( ) Outra concepy3o de linouagernmulto facilmente deteclada atraves da pralica escolar e aquela Queconsidera que a funcAo mals importante da inguagem senao 3 (Jnica e acomunicaltlio (CAGLIARI 1996p41-42)

De acordo com Qutros autores

Sabe-se porem que 0 trabalho com a linguagem oral e urn proces5o deinleraco e ampliaylo da visao de mundo desenvolvimento da compet~nciatextual alraves da feftura e da fala bern como utiliza~o dessa compelenclacomo instrumenlo para a interacAo human a com adequacentes de usa eelaboracAo de discu~o pr6prio com plena interatao com 0 meio (SMOLKA2003 p39)

A linguagem e considerada como a faculdade que as hornens tern de seentender mediante signos vocais enquanto a lingua constitui modalidade oumodalidades de linguagem As duss nao devem ser confundldas uma vezque a primeira eo simultaneamente produto social da faculdade da linguageme de urn conjunto de convencentes necess8rills adoladss pelo corpo socialque po~sibilita 0 exercicio desta faculdade Ou seja a lingua ~ adquirida ~frula de convencentes enquanto a linguagem e faculdade natural de articular(MICOTTI 190 p23)

De acordo com FElL

A linguagem eo uma caracteristica inata no ser humano e esta presenledesde muito cedo na crianca Sua aquisi~o inicia--se no momento em que acrianya comeya a usar sons diferendados Estes sons vao progredindO namedida em que surgir a necessidade de se comunicar (1984 p19)

Portanto a linguagem diz respeito a um sistema de comunicayao constituido

por elementos que pod em ser gestos sinais sons simbolos au palavras que s~a

usadas para representar conceitos ideias significados e pensamentos Nesta

acepyao linguagem aproxima-se do conceito de lingua

Conforme cita Lyons (Lyons APUD Sapir) A linguagem e um metoda

puramente humano e nao instintivo de se comunicarem ideias emoc6es e desejos

par meio de simbolos voluntariamente produzidos (1991 p 17)

De acorda com Freitas

Durante muito tempo a importancia da linguagem nao fei revelada comosendo capaz de influir na constituicAo do conhecimento face ao paradigmainteracionista-oonstrutivista dominante nn EduCllySO j6 que para Piaget alinguagem nao constitlli urn flilar essencial na construcao da 16gics pelascriamas Foi a partir do Ocidente do pensamento de Vygotsky quecomecaram a surgir novos enfoques a respeito da lingua gem vendo que

17

esta desempenha urn papel decisivo ns construyao do conhecimento(1994 p 103)

Ao analisar as diferentes conceitos apresentados pelos 8utores sabre a

linguagem percebe-se que 0 professor no seu processo de alfabetizar deve ensinar

aos alunos 0 que e urna lingua quais as propriedades e uscs que ela real mente

tem e valoriza-Ia principalmente no inicio do processo de alfabetizalaquoiio

Por isso a alfabetizalaquoiio deve estar ligada a linguagem dominada pelas

crianryas em suas falas espontaneas A espontaneidade no usa da linguagem pela

crianca tern alga de significativ~ que deve ser levado em consideracao apoiando a

escolha dos conteudos alem de valorizar seu valor como novo conhecimento que eaprendido na escola e que predsa de planejamento adequado e estrategias

coerentes significativas e urna compreensao da fun9Ao social e funcional da lingua

23 0 QUE E LINGUA

Sabe-S8 que desde seu nascimento 0 homem esta em cantata com a

oralidade ou seja a lingua materna pois esta e uma caracteristica universal dos

seres humanos

Sabe-se que a lingua e um sistema completo de signos E a fala por sua vez

e uma manifestalaquoiio externa da lingua

Saussure em seu livro CURSO DE LlNGOiSTICA GERAL conceitua lingua

como Mum sistema de signos ou seja urn conjunto de unidades que estao

organizadas formando um todo (1916 p 23 )

o mesmo autor faz uma distin9lo importante entre a lingua e a fala a

lingua e um sistema abstrato um tato social geral virtual a fala ao contn3rio e a

realizatao concreta da lingua pelo sujeito tal ante sendo circunstancial e variavel

(1916 p 24)

18

Segundo Cabral a lingua e urn sistema de valores que se opoem uns aos

outres (1973 p 4)

Considerar 0 aluno como falante nativa da Hngua materna e saber que ele

pode passar suas habilidades da lala para 0 texto escrito desde 0 inicio do processo

de alfabetizayao Nesse contexto a crian~ nao deve S8 preocupar em escrever

corretamente e ainda pode par meio do reconhecimento e memoriza~ao de algumas

palavras constituir urn repert6ria com 0 qual 58 sentira capaz de escrever

comunicar-se e aos poucos compreender 0 sistema alfabetico

Ao S8 falar do trabalho com a oralidade e pertinente ensinar ao aluno a

distin980 entre Fanatica e Fonologia pais urna descreve as sons da fala

compromete-se com 0 significante e a Dutra S8 preocupa com 0 valor coloquial das

letras nas palavras e 0 significado que representam quando lidas A respeito disso

Cagliari afirma que a Fanatica se preocupa em descrever as sons da fata e a

Fonologia em interpretar a valor lingOistico que esses sons tern no sistema de uma

lingua (1995 p 87)

Na lingu8gem humana a escrita e essencialmente representada por signos

lingOisticos Os signos sao a uniao do Significado e do significante a uniao de uma

ideia com os sons da tala representados par meio de c6digos escritos Os sons da

fala sao definidos como fonemas estes sao representados par tetras e diferenciam

as palavras e seu Significado quando lidos Para tanto 0 dominio da lingua enecessaria para que a fala seja inteligivel e produza todos os seus efeitos

24 FONOLOGIA

Sabe-se que a lonetica e lonologia sao areas pertinentes a lingOistica

19

Enquanto a fonetica estuda a natureza fisica da produltaoe da percepcao

dos sons da tala (cham ados de fones) sem preocupa~o com seu significado a

fonologia descreve como funcionam as sons de uma dada lingua Par exemple If 1 e

Ivl no portugues sao unidades distintivas de sam (ie fonemas) Chamamos de

pares minimos palavras que tern significados distintos mas diferem em urn unico

som como faea e vaea

Pode-se dizer ainda que a fanalogia

Faz uma interpretscio dos resultados apresentados pels fone-Hea emfun9ao dos sistemas de sons das linguas e dos modelos te6ricos queexistem pam descrev~middotro (CAGUARI 1995 p 7)

Todas as linguas do mundo desenvolvem urn sistema fonologico proprio

pois

A fala realiza-se atraves de urns cadeia de sons produzindo urn continuosonoro de qualidades variltveis ao longo do tempo Urn ambiente fon61ico oucontexto e constitufdo por tudo 0 que precede ou segue urn deterrninadoseornentoda fala (CAGLIARI 1995 p 15)

Dizemos que um indivlduo alfabetizado 9 aquele que conhece 0 sistema

alfabetico e que reconhece a rela~o somletra Na maioria das vezes n~o aprendem

como esta relacaose estabelece 0 dialeto local tambem pode ser urn problema do

ponto de vista fonol6gico uma vez que 0 atuno escreve conforme fala

Sabemos que sao 12 vogais Sao 7 as vogais orais lal lei I~ Iii 16 101e

lui e 5 nasais lan len lin lonl e lun (7 orais e 5 nasais) Vogais sao as sons da

fala Vogais nao sao letras Vogais sao fonemas isto 9 unidades sonoras distintivas

da palavra Vogais tem a ver com a leitura As letras que representam as vogais ou

sons da fala tem uma estreita rela~o com a escrita

Para a produ~o efetiva dos sons da fala algumas estruturas sao

necessarias 0 ar vern dos pulmoes passa pela laringe e produz sam nas pregas

20

vocais Esse sam e entao modificado no trato vocal ou na caixa de ressonancia 0

trato vocal e que de a caracteristica especifica de cada som

Por examplo sa 0 ar sai mais palo nariz do que pal a boca temas os sons nasais

como na pronuncia das letras m e n Se 0 som e produzido durante 0 fechamento

dos labios temos os sons das letras p e b No caso dos fonemas Itl e Idl sao

consoantes linguodentais Uma surda (It) A outra sonora (Id)

Quando esse mecanisme da fala asta alterado temas urn fen6meno que econhecido atualmente como dislalia au disturbio articulat6rio No case das crianyas

o problema pode sar decorrencia de urn atraso no desenvolvimento e de alteracOes

na habilidade motora au no comando do sistema nervoso central No case dos

adultos podemos pensar em trocas articulat6rias dos fonemas - como Falar Craudia

em lugar de Claudia ou de sl1abas A pessoa faz essa altera~o muitas vezes em

decorrncia do seu meio cultural

Sobre isso Adams Foorman Lundberg e Beeler afirmam que

Parte da dificuldade de se dcscnvolver consci~ncia fon~mica e que de umapalavra a outra e de um falante a outro a som de um delcnninado fanepode variar consideravelmcntc Esses tipos de variacentes na fonna fuladaque nAo indicam uma diferema de significado sAo chamooas de alaronesde um fonem8 Por exemplo a pronuncia de sal na maior parte du regiOesdo Brasil rima com pau ja que ambos s~o produzidos com (u] finalenquanto que em alguns Jugares sal 56 rimar com sinal pOise produzidocom (I] Da mesma forma as pronuncas das vDgltlis variam muito entreregiOesdialetos e individuos (2006 p22)

A gramatica ensina que antes de P e B nao se escreve N e sim M mas nao

explica nada Entretanto se reparamnos bem Ibl Ipl e Iml sao fonemas bilabiais 0

fonema In e linguodental Por isso devemos escrever M e n~o N E pois uma regra

fonol6gica Portanto uma boa explicayao do fenOmeno fonatica promove a

conscietncia fono16gica da crianca

Sem um trabalho ccnsistente da escola as trocas de letras simetricas por

exemplo tendem a persistir por toda vida escalar Em alguns casas claro com

21

menes freqCH~ncia Qutros uma sind rome que acompanhara a crian9a a jovem e 0

adulto par toda sua vida

E necessaria 0 trabalho de reeducarao linguistica isto a formar a

consciemcia fonol6gica dos sons da fala Ensinar bern as vogais e as consoantes da

lingua materna E esta consciencia fonologica ou Iinguistica que fara com que a

crian ao escrever palavras com letras simetricas (p b p q) pense e repense

sobre 0 processo da escrita alfabetica

Uma das conseqOencias da falta de consciencia fonol6gica at na escrita

formal os alunos saltarem grafemas par exemplo caisa ela escreve coia ou

ainda gI6bulogobulo

Todavia e papel tanto da familia quanta dos educadores verificar esta

dificuldade na fala da crianca pois sem ajuda da familia as professores naa podem

obrigar aquela crianca a procurar urn apoio Ao ser detectada qualquer dificuldade

da crianta para adquirir essa consciemcia fonol6gica - mais comum perto dos 6 anos

- 0 professor devera encaminha-Ia ao fonoaudi61ogo principal mente S8 a crianta for

para a primeira serie pois S8 n~o acontecer desta forma ela podera ter maiores

problemas no processo de aquisitilo da leitura e escrita

22

A CRIAN~A DE 6 AN OS E A CONQUISTA DA LlNGUAGEM ESCRITA

Sabe-s8 que a concepcyao e a com preen sao do que e infancia crianca e

desenvolvimento tern passado par inumeras transformacentes nos ultimos tempos

Aos 6 anos a crianca jil e capaz de S8 expressar com desenvoltura Seu

vocabulario torna-S8 cada vez mais rico a medida que ela entra em contata com a

leitura e com pessoas mais velhas Em S8 tratando do desenvolvimento motor Bee

afirma que Quase todas as habilidades basicas estao completas par volta dos 6 au

7 anos de idade Assirn urna crianca de 6 au 7 anos pode correr e provavelmente

driblar urna bola de basquete mas nao tazer as duas coisas ao mesma tempo(

1996 p 121)

Segundo Derville ~cada fase de desenvolvimento e acompanhada de certas

necessidades especificasmiddot (1976 p163)

Angotti em seu livro 0 TRABALHO DOCENTE NA PRE-ESCOLA cita que

a crianca deveria ser entendida como Urn ser repleto de potencialidades a

semente do futuro que traz dentro de si tudo aquilo que podera vir a ser 0 germe de

toda atividade que esta par ser realizada (1994 p 9)

A mesma autora complementa a inf~ncia deve ser reconhecida como fase

essencial da vida do homem e da humanidade (id1994 p 9)

31 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIAN~A DE 6 AN OS NAS PERSPECTIVAS

DE PIAGET WALLON E VYGOTSKY

Em seus estudos Piaget propos que 0 desenvolvimento ocorre

descontinuamente em uma seqOencia de quatro estagios

Sensoria-motor 0-2 anos

Pre-operat6rio 2 aos 6 anos

23

Operatorio concreto 7 aos 11 anas

Operat6rio formal 12 anos em diante

No entanto a crian9B passa de urn estagia para Qutro adquirindo

qualitativamente novas modos de entender 0 seu mundo

Segundo Piaget a crianca de 6 anos esta no estagio pre-)peracional

Nesta rase a crianca vai construindo a capacidade de efetuar operayOesl6gico-matemslicas (seriacio dassificayao) Ela aprende por exempto acofOC3r objetos do menor panl 0 maior a separa-Jos por tamanho cor

forma etc (CRAIDYe KAERCHER 2001 p31)

Segundo Santana

A crian9i pre-operacional demonstra como aquisi~o primordial acapacidade de representar Essa represenlaryAo e exercida atraves daimitacao do desenho do jogo simb6lico da imagem mental e da linguagem

ralada (1998 p 34)

Ainda neste estagio a crian9B nao consegue entender 0 estado inicial e 0

est ado final de algumas transformac6es Exemplo ao jogar uma bola nao can segue

reproduzir esquematicamente as passos sucessivos ou eaminho percorrido par ela

Mas dentro deste periodo a eriancatern capacidade de raciocinio vollado ao ponto

de inieio par exemplo duas filas de botoos (com quantidades iguais) sendo uma

com as botOes mais proximos e a outra com botOes rnais espalhados De acordo

com Pulaski Piaget afirma que

A crionya pre-operacional diz que a fileira dupla ou e5palhada contem maiornumero de botOe5 Se em vez de serem afa5tados os botOes de urna dasfileiras originais forern aproxirnados ficando bern juntos a crianca afinna

que a fileira mais curta conlem um nlJrnero menor (1986 p 47)

Algumas caraeteristicas sao pertinentes a esta fase

bull A erian9a e egocentrica centrada em si mesma e nao consegue se

eolocar abstratamente no lugar do outro Aeredita ser 0 centro do

mundo e de que todas as pessoas pensam como ela

24

Pulaski afirma ainda que

Oulra caracteristica do pensamenla egocentrico e conhecida comoanimismo A crianya acredita Que 0 mundo dOl naturez3 e vivo consciente e

dotado de objetivos da mesma forma que ela (1986 p 55)

bull Nesta fase a crianya da vida a seres inanimados

Nao aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicaryao (8 fase dos par

ques)

bull Ja pade agir par sirnulayao como se

bull Possui percepcao global sem discriminar detalhes

bull Deixa-se levar pela aparencia sem relacionar fatos

Em S8 tratando de linguagem e comum cuvir a crianya pre-operacional

falando consigo mesma Segundo Pulaski existem tres categorias que abrangem 0

discurso egocentrico

1 Repetilaquo4lo na qual a crianca eeoa palavras e frases peto simples prazerde falar de dominar novos sons como middotentulho~ au C8C8lu

2 Mon6logo no qual a criancn fnlo consigo mesrna como se pensasse emVOl alta ou tecesse comentanos continuos sabre suas ayOes -quero fazeraquere desenho aIL quero desenhar stguma coisa eu quem You precisarde urn pedaCO grande de papel para fazer isso agora quem fazer oulracoisati

3 Monofooo coretivo no quat a crianca fata ao lado das oulras em vez defalar corn elas da rnesma forma que brincam lado a lado no jogo paraleloporern nAo umas com as outras A presenca de Dutra criancn parece servircomo um estimulo a conversayao embora nenhuma das duas ouya au

responda a Dulr bull (1986 p 106)

Vygotsky ao contrario de Piaget naG classifica a crianca par idade ou

periodo Segundo Freitas Vygotsky considera 0 desenvolvimento cognitiv~ como

uma aquisiltBo cultural explicando a transformacao dos processos psicol6gicos em

complexos por meio de mudancas quantitatlvas e qualilativas na evolugiio hisl6rica

dos fenomenos (1994 p 88)

25

Em outras palavras 0 ser humano se maida em contato com 0 meio no qual

esta inserido Desta forma nao S8 pode classificar os estagios de desenvolvimento

pois segundo a teoria de Vygotsky este sera dara pela interferencia do meio Sobre

isso Foulin e Moichan afirmam que

A abordagem vygotskyana irwerte a ordem dOlS relacdes entre 0desenvolvimento aprendizagem e a educatao lais como as compreendidapor Piaget Na concepyao piagetiana as capacidades de aprendizagemdependem do niyel de desenvolvimenlo do individuo au seja e 0desenvolvimento COQnitivo que GOodciana 85 c1pacidtldes deaprendizlIoem Jt Vygotsky sustenta a causatidade inllersa a caraderfsticapredominante de nossa hip6tese e a noyAo de que os processos dedesenvolvimento n~o coincidem com aqueles dOl aprendizagem mas 0seguem ( 2000 p 39)

Segundo Vygotsky 0 desenvolvimento se da por maio da rela980 com a

outro e com 0 meio Todavia 0 desenvolvimento e impulsionado pela linguagem

Enquanto Piaget defende que a estrutura980 do organismo precede 0

desenvolvimento para Vygotsky e 0 proprio processo de aprender que gara e

promove 0 desenvolvimento das estrutras menta is superiores

De acordo com Castorina Ferreiro Lemer e Oliveira

Para Vygotsky a aprendizagem esla relacionada ao desenvolvimento desdeo inicio dOl vida humana sendo urn ClSpecto necessario e universal doprocesso de desenvolvimento das funcentes psicof6gicas culturalmenleorganizadas e especificamente humanas 0 percurso de desenvolvimentodo ser humano e em parte definido pelOS processos de maturtuJo doorganismo individuais pertencentes a esptkie humann mas e aaprendjl~gem Que possibjJjala 0 despertar de processes inlernos dedesenvolvimento que se nao (osse 0 conlato do individuo como urndeterminado ambiente cultural nao ocorreriam (2003 p 56)

Em outras palavras 0 ser humane nasce dotado de certas caracteristicas

que sao proprias da especie humana mas as chamadas funcoes psicol6gicas

superiores aquelas que envolvem consciimcia intencao planejamneto acentes

voluntarias e deliberadas dependem do processo de aprendizagem (CASTORINA

FERREIRO LERNER E OLIVEIRA 2003 p 56)

26

Para explicar as estruturas mentais superiores Vygostsky junta mente com

seu colaborador Leontiev utiliza-s9 da seguinte experiencia que visava fornecer

elementos para a compreensao do papel dos signos mediadores na aten~o

voluntaria e na memoria Era urn jogo no qual as integrantes nao podiam falar

algumas palavras proibidas ao serem questionados no reterido experimenta sabre

algumas cores

n8 prlmeira rase do experimento 0 pesquisador formulava as perguntasoralmente e a crian~ simptesmente as respondia como no jogo originalSua resposta era considerada errada se falasse 0 nome das coresproibidas Numa ~unda fase a mesma brincadeira de perguntas erespostas era feila mas a crlsnya recebie cartOes cotoridos que podiautilizar se quisesse como auxiliares no jogo Algumas crianlfas passaramentAo a utilizar os COlrt6escomo suportes externos para a sua atencAoememOria separavam 05 cartOes com as cores proibidas eantes deresponder its perguntas olhavam para os cartOes como se estivessemconsultando uma fonte de informacyAo(OLIVEIRA 1995 p 32)

De acordo com Oliveira a teoria de Vygotsky cita que

o processo de desenvolvimento do ser humano marcado par sua interayAoem determinado grupo cultural se da de fora para dentroft 1510eprimeiramenle 0 individuo realiza ayOes externas que sao interpretadaspelas pessoas a seu redor de acordo com as significados culturalmenleeslabelecidos A partir dessa interpretayao e que sera passivel paflt 0individuo atribuir signlficados a suas pr6prias acOese desenvolverprocessos psicol6gicos interno5 que podem ser interpretados par ele p6prioa partir dos mecanimsos estabetecidos par melD dos c6digoscompartithados pelos membros desse grupo (1995 p 39)

Em rela9~o a linguagem Vygotsky afima que

A crianGB primeiramenle utiliza a fala 5Ocializada corn a funcAo decomunicar de manter um contato social Com a desenvolvimento e que elapassa a ser capaz de utilizar a linguagem como inslrumenlo depensamento com a funyao de adaptacyAopessoal Isto e a intemaliza9Aodo discurso e urn processo gradual que se complefara em fases maisavanlfadas da aquisicyAoda tjnguagem~(OLIVEIRA 1995 p 52)

Vygotsky apresenta uma forma para compreender as rela~es entre

desenvolvimento e aprendizagem Segundo ele ha uma zona de desenvolvimento

proximal que se refere a disttmcia entre 0 nivel de desenvolvimento real -

determinado atraves da solu~o de problemas pela crianlta sem ajuda de alguem

mais experiente - e 0 nivel potencial de desenvolvimento - elrmi atraves da

27

solU980 de problemas sob a orienta~o de adultos au em colabora920 com crian9Bs

mais experientes

VYootskydenomina a capacidade de realiztlr tarefas de forma independentede nivel de desenvolvirnenlo real Para ele 0 nlvel de desenvolvimento realda crianfYCIWllactertza0 desenvotvimento de forma retrospectiva ou sejarefere-se as etapas ja alcancadas (OLIVEIRA 1995 p 59)

Sobre 0 nivel de desenvolvimenlo polencial Vygolsky afirma que

E a capacklade de desempenhar tarefes com a ajuda de adulto5 ou decompanheiros mais capazes Hit taretas que uma crianyen8 nolloe CilpaZ derealizer sozinha mas que se toma capaz de realizar se alguern Ihe derinstrucentes filer ums demonslra~o fornecer piSISSou der assisl~nciadurante 0 processo (OLIVEIRA 1995 p 59)

E por zona de desenvolvimento proximal entende-se que

A zona de desenvolvimenlo proximal retere--seassim ao caminho que 0individuo vai percorrer para desenvover funcOesque estao em processo deamadurecimento e que se tomarao funcentes consolidadas deamadurecimento e que se tornarao funcentes consolidadas estabelecidas noseu nivel de desenvolvimento real (OLIVEIRA 1995 p 59)

Acerca da zona de desenvolvimento proximal Foulin e Mouchan afirmam

que ~a tese de Vygotsky significa antes que as capacidades de aprender de urna

crianca nao devem ser confundidas com a nivel alcancado em dado momenta ~

(2000 p 39)

Em sua teoria Vygotsky caloca a sua visao sabre 0 papel da escola

Segundo Ferreira middotpara Vygolsky a escola e 0 lugar da producao social de signos e

e par maio da linguagem que se delineia a possibilidade da constru920 de ambientes

educacionais com espaco para crian9Bs descobertas e apropria90es da ciencia

produzida na hisl6ria humana (1994 p 94)

Segundo Frawley em seu livre VYGOTSKY E A CIENCIA COGNITIVA

A crlzmya nasGeem urn mundo pre-estruturado A innu~nGiado grupo sabrea criama comeca muito antes do nascimento tanto nas circunsUlnciasimplfcitas hist6ricas e socioculturais herdadas pelos individuos como n05

28

preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)

Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que

De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)

Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de

aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma

atividade mais complexa Segundo Freitas

Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser

relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)

Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon

A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)

Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da

consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~

para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)

Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio

categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a

conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu

conquistar ate entao ( p28)

De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos

29

a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)

A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a

para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo

que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez

que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura

e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar

sistematizar e produzir novas conhecimentos

30

4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR

Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-

escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos

termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do

magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental

(2005 p19)

Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a

entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do

conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em

Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e

necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada

foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais

da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da

educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar

buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de

professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es

em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)

Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e

circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos

e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e

utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar

dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a

importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que

pode disponibilizar assas oportunidades aos professores

1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno

31

De acordo com Garcia

A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)

A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos

professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor

que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante

devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem

continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre

iSso Ferreira afirma que

A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)

A mesma autera ainda complementa que

A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)

Segundo Ferreira

Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)

A mesma autera ainda argumenta

Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)

Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos

professeres e gestores conforme afirma Kramer

32

Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)

Segundo Kramer

A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)

De acordo com LiMneo

As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)

Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que

NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)

Em se tratando da forma~o de professores que atuam como

alfabetizadores percebe-se que

Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)

A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um

papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)

Ainda segundo 0 mesmo autor

Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)

33

Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo

de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando

Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que

atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito

generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os

profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern

poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula

pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem

professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera

exigido no cotidiano de uma sal a de aula

As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para

que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva

34

5 PESQUISA DE CAMPO

51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA

A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas

Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria

Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)

questoes abertas dentre as quais S8 investigou

bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo

Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II

bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a

concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia

posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0

bull Sabre os cursos de capacita~o para professores

bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e

expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao

bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar

em relacao a alfabetizacao

De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de

Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino

Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que

todas possuem 0 Jardim III

Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta

pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e

aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)

1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57

35

No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as

docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a

concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0

encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados

assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios

para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de

ensina

Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no

Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores

uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem

o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a

escolha pel a utilizacao dos mesmas

E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a

Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga

entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder

Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II

destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos

52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO

o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome

idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora

entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de

ensino-aprendizagem da leitura e escrita

5 A~ndice pagina 58

36

o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas

naD 0 devolveu

Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o

numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo

GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA

I Ouantidade de Alunos por Turma

504540

_ 35

~ 30 25sect 20bull 15

105

I---------

- f--- --- F=

I------ f-----n-I I------ --

10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade

Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par

turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma

quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos

No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8

encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de

alunos par turma

Em relacao a idade das professoras percebe-se que

37

GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS

Jdade par Professoras

4540

_ 35

~ 30

~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0

20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos

Idade

A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa

elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846

Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta

forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao

profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias

mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos

No que diz respeito a formayao docente

GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS

SuperiorCompleto

Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)

Formltv~o

Formaltao par Professoras

38

Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem

p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769

ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de

pedagogia

E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem

sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de

aula

Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria

tern pouco tempo de trabalho nessa area

GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO

Exp na Alfabetiza~iio par Professoras

45

40 ~~====~-------------------------------------_ 35

~ 30

~ 25 202 15c 10

5

1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal

Tempo

Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e

apenas 769 tern mais de 16 anos na area

Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma

professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta

pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e

linguagem como urn processo de interacaosocial

39

~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)

Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto

indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern

uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas

expectativas

Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas

MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)

~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a

alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos

~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)

Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar

teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a

seguir

GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA

40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras

i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I

Autores

De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar

teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro

seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz

Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4

A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa

capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a

formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o

Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa

forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais

muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo

que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao

Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que

a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo

GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS

41

Recursos Utilizados por Professoras

~

~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0

~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados

Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido

de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica

educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia

Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso

De acordo com as professoras

05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)

Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)

Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl

Em relacao ao livro didatico

GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO

42

Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei

NOo Nao Retpondu

Utilizl 0 Livro Diditico

Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico

Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de

aula E 1538 optaram por nao responder

Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio

norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser

usado por ele

Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre

didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento

Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)

Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)

~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )

~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)

middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)

43

Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora

encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as

professoras entrevistadas as principais dificuldades sao

bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do

grande numero de alunos em sala

bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada

bull Distraltao dos alunos

bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores

bull Problemas de aprendizagem

bull Falla de apoio pedag6gico

Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas

professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos

especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao

um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que

indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e

quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a

segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a

Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo

53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS

o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas

utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao

G A~ndice pagina 89

44

Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala

de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa

investigativa

Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e

respectivamente professora 1 professora 2 professora 3

ESCOLA 1

Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em

pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma

foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da

epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III

No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8

centra na figura do professor

Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta

Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante

rispida alterando a voz com frequencia

Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a

incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa

sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda

atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora

volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando

convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a

desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo

7 A~ndice pagina 90

45

Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se

satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou

absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do

assunto e conhecer alguns te6ri005

ESCOLA 2

Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do

conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras

estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao

demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8

encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no

qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na

verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade

de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste

indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do

desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma

expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores

Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema

sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma

medida para soluciomi-Io

Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos

naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os

requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae

~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9

46

como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras

alfabetizadoras

ESCOLA 3

Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em

pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de

maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F

Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que

a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au

revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam

interesse no aprendizado de seus filhos

Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar

insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a

mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais

10 auendice ooQina 92

47

6 CONSIDERACOES FINAlS

A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi

passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao

processo de alfabetizaciio

Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas

Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas

outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia

entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de

desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de

alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes

a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no

capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar

Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos

de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao

no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as

demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos

funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto

segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco

acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas

metodologicas

Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as

professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas

atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de

maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como

48

sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam

o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita

Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de

alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de

hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais

adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem

esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias

acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz

poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para

compreender a fun~o social da escrita

E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo

aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia

fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as

elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente

explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No

en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna

ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as

alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem

Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de

comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da

escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD

acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei

indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez

que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0

processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo

49

sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem

suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo

Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao

como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a

seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn

planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo

Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das

professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos

par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es

perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par

turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao

conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que

consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios

seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a

ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar

referido

Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as

alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser

respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um

atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se

refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo

docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente

A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa

de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar

50

Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras

desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus

limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas

estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual

os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou

jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as

oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua

Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico

pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se

deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los

Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da

escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da

questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura

e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo

fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao

adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades

Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e

escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente

apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa

realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores

alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e

aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao

A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram

alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo

51

A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as

escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que

fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a

pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e

oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso

Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna

importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma

delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de

Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o

pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras

alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo

au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque

e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam

as exigencias como uma melhor formatao

Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa

rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei

apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80

para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos

que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o

Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como

a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de

trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos

professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o

continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao

52

REFERENCIA

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CAGLIARI Luiz Carlos Afabetiza9Bo e LingOistiea S ediao Sao Paulo SCipione

1995

CAGLIARI Luiz Carlos Afabetizando sem 0 ba-be-bi-b6-bu 1 ediltiio Silo Paulo

Scipione 1999

CAGLIARI Luiz Carlos Analise Fonol6gica Sao Paulo Scipione 1997

CRAIDY Carmem e KAERCHER Gladis Educa9Bo nfantil Pra que te quero Porto

Alegre Artemed 2001

CASTORINA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piagel - Vygotsky novas contribuicOes para 0 debate 6 ediltiio Sao Paulo Atica

2003

CASTOR INA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piaget - Vygotsky novas contribui90es para 0 debate 6 bull ediao Sao Paulo Atica

2003

DERVILLE L Psicoogia pratica no ensino Sao Paulo Ibrasa 1976

53

FElL Iselda Terezinha Sausen Alfabetiza~o um desafio para um novo tempo 5

edi~o Petropolis Vozes 1984

FERREIRO Emilia TEBEROSKI Ana Psicogenese da lingua escrita 4 edi~o

Porto Alegre Artes Medicas 1991

FOULlN Jean N MOUCHON Serge Psicoogia da educaao Porto Alegre

Artmed2000

FREITAS Maria Teresa de A 0 pensamento de Vygotsky e Bakhin no Brasil 2

edi~o Campinas Papirus 1994

FRAWLEY William Vygotsky e a ciimcia cognitiva Porto Alegre Artmed 2000

GARCIA Regina Leite Alfabetiza~o dos aunos das classes popuares5middotedi~o

Sao Paulo Cortez 2002

GIL Antonio Carlos Como eaborar projetosde pesquisa 3 ed Sao Paulo Atlas

1991

KRAMER Sonia Profissionais de educa~o infanti gest~o e formaao Sao Paulo

atica 2005

LAKATUS Eva Maria MARCONI Marina de Andrade Metodoogia do trabaho

cientificoprocedimentos bilsicos pesquisa bibfiografica projeto e reat6rio

pubficaoos e trabahos cientmeas 5 ed Sao Paulo Atlas 2001

LlBANEO JCAdeus professor adeus professoraNovas exigencias profissionais e

proffssao docenteSao Paulo Cortez 2003

LYONS John Linguagem e ingOistica Rio de Janeiro LTC 1981

MATTAR Fauze Nagib Pesquisa de Marketing metodgia panejamento 5 ed

Sao Paulo Atlas1999 1 v

MICOTTI Maria Cecilia de Oliveira Piaget e 0 processo de alfabetizaao Sao

Paulo Livraria Pioneira 1980

54

NAURA Syria Carapeto Ferreira Formac1jo continuada e gest~o da educac1jo Sao

Paulo Cortez 2003

OLIVERIA Zilma de Moraes Ramos de Educarao infanlil muios ohares 4 edirao

Sao Paulo Cortez 1994

REGO Teresa Cristina Vygotsky uma perspectiva historico-cultural da educa~~o

4 Edirao Sao Paulo Vozes 1997

SANTANA Judith Sena da S A creche sob a 61ica da crianra Feira de Santana

UEFS 1998

SAUSSURE Ferdinand de Curso de LingOistica gera Sao Paulo Cultrix 1916

SMOLKA ALB A crianra na (ase inicia da escrila a affabelizarao como processo

discursivo 11 ed Sao Paulo Cortez 2003

ZACHARIAS Vera Lucia Camara F Melodos Iradicionais Disponivel em

httpMvwcentrorefeducacionalcombrmetodohtmj Acesso em 04 de agosto de

2006

WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968

55

APENDICES

56

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I

As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren

Data 04 de abril de 2006

Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki

Funyao Pedagoga

o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO

01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo

02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio

03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos

04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de

alfabetizaltao que esta presente nela

05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento

dessa concepcao

06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que

possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica

do municipio

07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental

08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com

qual formayao 0 que se espera deste profissional

09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual

10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de

Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

~J~

t )-= I (L

-f

76

_-L_

t r )--__

~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 15: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

13

Dentra da propasta tradicianal Icram aplicadas as metadas sintetico e

analitico Sabre 0 metoda sintetico Bregunci afirma que

Os primeiros metodos aplicados ao ensino da lingua escrita pertencem aurna vertentc que valonza 0 processo de sintese Nela se induem asmetoda de solelracao 0 fOnico 0 silftbico tend8ncias ainda fortementepresentes nas proposta didaticas aluais Tais metodaS privilegiam asproceS50S de decodificacAo as relacentes entre fonemas (sons au unidadessonora) e grafemas (tetras au grupos de letras) e urna progressAo deunidades menores (letrQ fonema silaba) a unidades mals complexas(palavra frase texto) Embora focalizem capacidades essenciais aoprocesso de alfabelizayao - sobreludo a conscilncia fonol6gica e aaprendizagem do sistema conventional dn escrita - tais metodas quandoulilizados parcialmente e de forma exclusiv8 apresentam IimilacOes ntioexploram as complexils relacOes entre fala e escrita suas semelhamas ediferencas alem disso pela 6nfase que atribuem a decodificayao resultammuilas vezes em proposlas que descontexlualiUlm a escrila seus usas efuncentes sociais enfatizando situacOes artificiais de treinamento de letrasfonemas au silabas (2004 p37)

Entretanto este metoda consiste fundamentalmente na correspond~ncia

entre 0 oral e 0 escrita entre 0 sam e a grafia

Sobre 0 metoda analitico Bregunci afirma que

Outra vertente de metodos valoriza 0 processo de analise e a compreensliode sentidos propondo uma progressao diferenciada de unidades maisamplas (paravra (rase texto) a unidades menores (silabas ou suadecomposiclio em grafemas e fonemas) SAo exemplos dessa abordagemas metodos de plavr8~o (palavra decomposta em silabas) desentenciayio (sentenyas decompostas em palavras) e 0 global de contos(texlos considerados como ponlas de partida ate 0 tlOilbalho em lorna deunidades menares) - tendencias que tambem pe~istem nas praticasdacentes atuais Esses metodas contemplam algumas das capacidadesessenciais ao processo de aifabetizayAo - sobretudo deg estimulo a leitura deunidades com senlido pelo reconhecimento global das mesmasEntretanto quando incorporados de forma parcial e absoluta acabamenfatizando construcOes artificiais e repetitivas de palavras frases e textosmuilas vezes apenas a service da repeti~o e da memorizayao comobjetivo de manter controle mais rigido da seqGlncia do processo e dasfoonas de interacio gradual da cfiln~ com 8 cscrita (2004 p39)

Em se tratando da conceprao construtivista na decada de 80 surgiu a

tearia de Emilia Ferreiro (1980) e sua colabaradara Ana Teberosky que deixaram a

metodo mecimico de aprendizagem da leitura e escrita para implantar uma nova

concepcao baseada na teoria construtivista de Piaget

14

Nesta nova concep~o a crian~ passou a ser entendida como urn todo au

seja 0 professor precisa valorizar seus aspectos cognitivos motores afetivDS bem

como a realidade cultural dos mesmas

Sabe-sa que as alunos encontram-se durante 0 processo de aquisirao

alfabetica em diferentes niveis de aprendizagem que podem ser subdivididos em

1) Niver premiddotSilflblco - nao se busca correspondencia com 0 sam aship6teses das crian~s sno eslabelecidas em lorna do tipo e da quantidadede grafismo A enanca tenta nesse nlver

Diferencim entre desenho e escrita

Utilizar no minima duas ou t~s tetras para poder escreverpalavra

Reproduzir as tra(fos da escrita de acorda com seu contatacom as formas araficas (imprensa ou cursiva) escolhendo aque Ihe it mais familiar para usar nas sua5 hip6teses deeserita

Pereebe que e preciso variar as caraeteres para ablerpallVras diferenles

2) Nivel Silabico - pode ser dividido entre Silabico e Silabico Alfabetico

Silflbico - a cr1Ilnca compreende que as diferentas narepresenta~o escrita estio relaeionadas com a sam daspalayras 0 que 3 leya a sentir a necessidade de usar umaforma de grafia para cada som Utiliza as simbolos graficosde forma aleat6ria usando apenas consoantes ora apenasvagals ora letras inyenladus e repelindo-as de acomo como numero de silabas das palavras

Silllbieo-Alfabetico - convivem as formas de fazercorresponder 05 sons as formas siltibica e atfabetica e acrianes pode escorher as tetras ou de forma ortogrifica oufoneties

3)Nivel Arrabetico - a erianes agora entende que

A sHaba nao pode ser considerada uma unidade e Que podeser separada em unidades menores

A identifica~o do sam nao e garantia da identifiealtao daletra 0 que pode gerar 85 famosa dificuldades ortografieas

A escrUa supOe a necessidade da analise fomHica daspalavras (ZACHARIAS 2006)

Todavia a construtivisrno nao e urn metoda de ensino mas um modo de

elaboracao e compreensao que reflete as hip6teses acerca daquilo que a crianya

15

pensa a respeito do conhecimento de acordo com a fase de desenvolvimento

biol6gica em que S8 encontra

Ahem disso tal como 0 sociointeracionismo sugere 0 meio no qual a sujeito

esta inserido tarnbam interfere na constru~o do conhecimento Vygotsky traz em

sua teo ria acerca da zona de desenvolvimento proximal 1 a necessidade de

interacao da criantya com Qutras crian9Cls mais experientes ou 0 adulto para ampliar

suas capacidades em vias de serem construidas em conquistas consolidadas

(REGO 1997) podendo renelir e reelaborar suas hip6leses por ora

desestabilizadas conforme as confronta com Qutras escritas

22 degQUE E lINGUAGEM

Nos ultimos anos 0 tema alfabetizacta e sua relayao com as competencias

lingCristicas das crian~s tern sido bastante discutidos na area de educacao A

crian98 que se inicia na alfabetiza9Ao ja it urn falante capaz de entender e se

expressar com a usa da lingua portuguesa com desembaralta e precisaa nas

circunstancias cotidianas em que precisa se camunicar mesma sem saber ler e

escrever As diferentes perspectivas sabre a canceita de linguagem serao

apresentadas a seguir tendo como base a visaa de inumeros autores

Cabe iniciar essa apresenta~o com as concepcoes de linguagem

analisadas per Cagliari que negam a participacao do aprendiz e resumem 0

processo a formas que desprezam a realidade linguistica nas quais

A linguagem npresenta-se como algo que preeisa ser corrigido Ora navida real quando as pessoas usam a linguagem nAo tem esse tipo depreocupayAo elas simplesmente pensam e falam 0 que quiserem do jeitoque aeharem mais conveniente Nenhum fnlanle aeha que fala errado anao ser ns escola ( ) Oulro exemplo 0 fOnioo oonsidera que urne eriancaaprendendo a reconhecer e analisar os sons da fala passa a usar 0 sistemaalfatgtetioo de escrita de maneira melhor Essa ideia revela uma concepyiode linouagem segundo a qual uma pessoa 1ala melhor quando monitoriza

I A distantia entre aquila que 0 individuo e capaz de fazer de forma aut6noma e aquila que realiza emcolaboracao com oulros elementos de seu grupo social

16

as sons que pronuncia 0 Que e falso ( ) Outra concepy3o de linouagernmulto facilmente deteclada atraves da pralica escolar e aquela Queconsidera que a funcAo mals importante da inguagem senao 3 (Jnica e acomunicaltlio (CAGLIARI 1996p41-42)

De acordo com Qutros autores

Sabe-se porem que 0 trabalho com a linguagem oral e urn proces5o deinleraco e ampliaylo da visao de mundo desenvolvimento da compet~nciatextual alraves da feftura e da fala bern como utiliza~o dessa compelenclacomo instrumenlo para a interacAo human a com adequacentes de usa eelaboracAo de discu~o pr6prio com plena interatao com 0 meio (SMOLKA2003 p39)

A linguagem e considerada como a faculdade que as hornens tern de seentender mediante signos vocais enquanto a lingua constitui modalidade oumodalidades de linguagem As duss nao devem ser confundldas uma vezque a primeira eo simultaneamente produto social da faculdade da linguageme de urn conjunto de convencentes necess8rills adoladss pelo corpo socialque po~sibilita 0 exercicio desta faculdade Ou seja a lingua ~ adquirida ~frula de convencentes enquanto a linguagem e faculdade natural de articular(MICOTTI 190 p23)

De acordo com FElL

A linguagem eo uma caracteristica inata no ser humano e esta presenledesde muito cedo na crianca Sua aquisi~o inicia--se no momento em que acrianya comeya a usar sons diferendados Estes sons vao progredindO namedida em que surgir a necessidade de se comunicar (1984 p19)

Portanto a linguagem diz respeito a um sistema de comunicayao constituido

por elementos que pod em ser gestos sinais sons simbolos au palavras que s~a

usadas para representar conceitos ideias significados e pensamentos Nesta

acepyao linguagem aproxima-se do conceito de lingua

Conforme cita Lyons (Lyons APUD Sapir) A linguagem e um metoda

puramente humano e nao instintivo de se comunicarem ideias emoc6es e desejos

par meio de simbolos voluntariamente produzidos (1991 p 17)

De acorda com Freitas

Durante muito tempo a importancia da linguagem nao fei revelada comosendo capaz de influir na constituicAo do conhecimento face ao paradigmainteracionista-oonstrutivista dominante nn EduCllySO j6 que para Piaget alinguagem nao constitlli urn flilar essencial na construcao da 16gics pelascriamas Foi a partir do Ocidente do pensamento de Vygotsky quecomecaram a surgir novos enfoques a respeito da lingua gem vendo que

17

esta desempenha urn papel decisivo ns construyao do conhecimento(1994 p 103)

Ao analisar as diferentes conceitos apresentados pelos 8utores sabre a

linguagem percebe-se que 0 professor no seu processo de alfabetizar deve ensinar

aos alunos 0 que e urna lingua quais as propriedades e uscs que ela real mente

tem e valoriza-Ia principalmente no inicio do processo de alfabetizalaquoiio

Por isso a alfabetizalaquoiio deve estar ligada a linguagem dominada pelas

crianryas em suas falas espontaneas A espontaneidade no usa da linguagem pela

crianca tern alga de significativ~ que deve ser levado em consideracao apoiando a

escolha dos conteudos alem de valorizar seu valor como novo conhecimento que eaprendido na escola e que predsa de planejamento adequado e estrategias

coerentes significativas e urna compreensao da fun9Ao social e funcional da lingua

23 0 QUE E LINGUA

Sabe-S8 que desde seu nascimento 0 homem esta em cantata com a

oralidade ou seja a lingua materna pois esta e uma caracteristica universal dos

seres humanos

Sabe-se que a lingua e um sistema completo de signos E a fala por sua vez

e uma manifestalaquoiio externa da lingua

Saussure em seu livro CURSO DE LlNGOiSTICA GERAL conceitua lingua

como Mum sistema de signos ou seja urn conjunto de unidades que estao

organizadas formando um todo (1916 p 23 )

o mesmo autor faz uma distin9lo importante entre a lingua e a fala a

lingua e um sistema abstrato um tato social geral virtual a fala ao contn3rio e a

realizatao concreta da lingua pelo sujeito tal ante sendo circunstancial e variavel

(1916 p 24)

18

Segundo Cabral a lingua e urn sistema de valores que se opoem uns aos

outres (1973 p 4)

Considerar 0 aluno como falante nativa da Hngua materna e saber que ele

pode passar suas habilidades da lala para 0 texto escrito desde 0 inicio do processo

de alfabetizayao Nesse contexto a crian~ nao deve S8 preocupar em escrever

corretamente e ainda pode par meio do reconhecimento e memoriza~ao de algumas

palavras constituir urn repert6ria com 0 qual 58 sentira capaz de escrever

comunicar-se e aos poucos compreender 0 sistema alfabetico

Ao S8 falar do trabalho com a oralidade e pertinente ensinar ao aluno a

distin980 entre Fanatica e Fonologia pais urna descreve as sons da fala

compromete-se com 0 significante e a Dutra S8 preocupa com 0 valor coloquial das

letras nas palavras e 0 significado que representam quando lidas A respeito disso

Cagliari afirma que a Fanatica se preocupa em descrever as sons da fata e a

Fonologia em interpretar a valor lingOistico que esses sons tern no sistema de uma

lingua (1995 p 87)

Na lingu8gem humana a escrita e essencialmente representada por signos

lingOisticos Os signos sao a uniao do Significado e do significante a uniao de uma

ideia com os sons da tala representados par meio de c6digos escritos Os sons da

fala sao definidos como fonemas estes sao representados par tetras e diferenciam

as palavras e seu Significado quando lidos Para tanto 0 dominio da lingua enecessaria para que a fala seja inteligivel e produza todos os seus efeitos

24 FONOLOGIA

Sabe-se que a lonetica e lonologia sao areas pertinentes a lingOistica

19

Enquanto a fonetica estuda a natureza fisica da produltaoe da percepcao

dos sons da tala (cham ados de fones) sem preocupa~o com seu significado a

fonologia descreve como funcionam as sons de uma dada lingua Par exemple If 1 e

Ivl no portugues sao unidades distintivas de sam (ie fonemas) Chamamos de

pares minimos palavras que tern significados distintos mas diferem em urn unico

som como faea e vaea

Pode-se dizer ainda que a fanalogia

Faz uma interpretscio dos resultados apresentados pels fone-Hea emfun9ao dos sistemas de sons das linguas e dos modelos te6ricos queexistem pam descrev~middotro (CAGUARI 1995 p 7)

Todas as linguas do mundo desenvolvem urn sistema fonologico proprio

pois

A fala realiza-se atraves de urns cadeia de sons produzindo urn continuosonoro de qualidades variltveis ao longo do tempo Urn ambiente fon61ico oucontexto e constitufdo por tudo 0 que precede ou segue urn deterrninadoseornentoda fala (CAGLIARI 1995 p 15)

Dizemos que um indivlduo alfabetizado 9 aquele que conhece 0 sistema

alfabetico e que reconhece a rela~o somletra Na maioria das vezes n~o aprendem

como esta relacaose estabelece 0 dialeto local tambem pode ser urn problema do

ponto de vista fonol6gico uma vez que 0 atuno escreve conforme fala

Sabemos que sao 12 vogais Sao 7 as vogais orais lal lei I~ Iii 16 101e

lui e 5 nasais lan len lin lonl e lun (7 orais e 5 nasais) Vogais sao as sons da

fala Vogais nao sao letras Vogais sao fonemas isto 9 unidades sonoras distintivas

da palavra Vogais tem a ver com a leitura As letras que representam as vogais ou

sons da fala tem uma estreita rela~o com a escrita

Para a produ~o efetiva dos sons da fala algumas estruturas sao

necessarias 0 ar vern dos pulmoes passa pela laringe e produz sam nas pregas

20

vocais Esse sam e entao modificado no trato vocal ou na caixa de ressonancia 0

trato vocal e que de a caracteristica especifica de cada som

Por examplo sa 0 ar sai mais palo nariz do que pal a boca temas os sons nasais

como na pronuncia das letras m e n Se 0 som e produzido durante 0 fechamento

dos labios temos os sons das letras p e b No caso dos fonemas Itl e Idl sao

consoantes linguodentais Uma surda (It) A outra sonora (Id)

Quando esse mecanisme da fala asta alterado temas urn fen6meno que econhecido atualmente como dislalia au disturbio articulat6rio No case das crianyas

o problema pode sar decorrencia de urn atraso no desenvolvimento e de alteracOes

na habilidade motora au no comando do sistema nervoso central No case dos

adultos podemos pensar em trocas articulat6rias dos fonemas - como Falar Craudia

em lugar de Claudia ou de sl1abas A pessoa faz essa altera~o muitas vezes em

decorrncia do seu meio cultural

Sobre isso Adams Foorman Lundberg e Beeler afirmam que

Parte da dificuldade de se dcscnvolver consci~ncia fon~mica e que de umapalavra a outra e de um falante a outro a som de um delcnninado fanepode variar consideravelmcntc Esses tipos de variacentes na fonna fuladaque nAo indicam uma diferema de significado sAo chamooas de alaronesde um fonem8 Por exemplo a pronuncia de sal na maior parte du regiOesdo Brasil rima com pau ja que ambos s~o produzidos com (u] finalenquanto que em alguns Jugares sal 56 rimar com sinal pOise produzidocom (I] Da mesma forma as pronuncas das vDgltlis variam muito entreregiOesdialetos e individuos (2006 p22)

A gramatica ensina que antes de P e B nao se escreve N e sim M mas nao

explica nada Entretanto se reparamnos bem Ibl Ipl e Iml sao fonemas bilabiais 0

fonema In e linguodental Por isso devemos escrever M e n~o N E pois uma regra

fonol6gica Portanto uma boa explicayao do fenOmeno fonatica promove a

conscietncia fono16gica da crianca

Sem um trabalho ccnsistente da escola as trocas de letras simetricas por

exemplo tendem a persistir por toda vida escalar Em alguns casas claro com

21

menes freqCH~ncia Qutros uma sind rome que acompanhara a crian9a a jovem e 0

adulto par toda sua vida

E necessaria 0 trabalho de reeducarao linguistica isto a formar a

consciemcia fonol6gica dos sons da fala Ensinar bern as vogais e as consoantes da

lingua materna E esta consciencia fonologica ou Iinguistica que fara com que a

crian ao escrever palavras com letras simetricas (p b p q) pense e repense

sobre 0 processo da escrita alfabetica

Uma das conseqOencias da falta de consciencia fonol6gica at na escrita

formal os alunos saltarem grafemas par exemplo caisa ela escreve coia ou

ainda gI6bulogobulo

Todavia e papel tanto da familia quanta dos educadores verificar esta

dificuldade na fala da crianca pois sem ajuda da familia as professores naa podem

obrigar aquela crianca a procurar urn apoio Ao ser detectada qualquer dificuldade

da crianta para adquirir essa consciemcia fonol6gica - mais comum perto dos 6 anos

- 0 professor devera encaminha-Ia ao fonoaudi61ogo principal mente S8 a crianta for

para a primeira serie pois S8 n~o acontecer desta forma ela podera ter maiores

problemas no processo de aquisitilo da leitura e escrita

22

A CRIAN~A DE 6 AN OS E A CONQUISTA DA LlNGUAGEM ESCRITA

Sabe-s8 que a concepcyao e a com preen sao do que e infancia crianca e

desenvolvimento tern passado par inumeras transformacentes nos ultimos tempos

Aos 6 anos a crianca jil e capaz de S8 expressar com desenvoltura Seu

vocabulario torna-S8 cada vez mais rico a medida que ela entra em contata com a

leitura e com pessoas mais velhas Em S8 tratando do desenvolvimento motor Bee

afirma que Quase todas as habilidades basicas estao completas par volta dos 6 au

7 anos de idade Assirn urna crianca de 6 au 7 anos pode correr e provavelmente

driblar urna bola de basquete mas nao tazer as duas coisas ao mesma tempo(

1996 p 121)

Segundo Derville ~cada fase de desenvolvimento e acompanhada de certas

necessidades especificasmiddot (1976 p163)

Angotti em seu livro 0 TRABALHO DOCENTE NA PRE-ESCOLA cita que

a crianca deveria ser entendida como Urn ser repleto de potencialidades a

semente do futuro que traz dentro de si tudo aquilo que podera vir a ser 0 germe de

toda atividade que esta par ser realizada (1994 p 9)

A mesma autora complementa a inf~ncia deve ser reconhecida como fase

essencial da vida do homem e da humanidade (id1994 p 9)

31 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIAN~A DE 6 AN OS NAS PERSPECTIVAS

DE PIAGET WALLON E VYGOTSKY

Em seus estudos Piaget propos que 0 desenvolvimento ocorre

descontinuamente em uma seqOencia de quatro estagios

Sensoria-motor 0-2 anos

Pre-operat6rio 2 aos 6 anos

23

Operatorio concreto 7 aos 11 anas

Operat6rio formal 12 anos em diante

No entanto a crian9B passa de urn estagia para Qutro adquirindo

qualitativamente novas modos de entender 0 seu mundo

Segundo Piaget a crianca de 6 anos esta no estagio pre-)peracional

Nesta rase a crianca vai construindo a capacidade de efetuar operayOesl6gico-matemslicas (seriacio dassificayao) Ela aprende por exempto acofOC3r objetos do menor panl 0 maior a separa-Jos por tamanho cor

forma etc (CRAIDYe KAERCHER 2001 p31)

Segundo Santana

A crian9i pre-operacional demonstra como aquisi~o primordial acapacidade de representar Essa represenlaryAo e exercida atraves daimitacao do desenho do jogo simb6lico da imagem mental e da linguagem

ralada (1998 p 34)

Ainda neste estagio a crian9B nao consegue entender 0 estado inicial e 0

est ado final de algumas transformac6es Exemplo ao jogar uma bola nao can segue

reproduzir esquematicamente as passos sucessivos ou eaminho percorrido par ela

Mas dentro deste periodo a eriancatern capacidade de raciocinio vollado ao ponto

de inieio par exemplo duas filas de botoos (com quantidades iguais) sendo uma

com as botOes mais proximos e a outra com botOes rnais espalhados De acordo

com Pulaski Piaget afirma que

A crionya pre-operacional diz que a fileira dupla ou e5palhada contem maiornumero de botOe5 Se em vez de serem afa5tados os botOes de urna dasfileiras originais forern aproxirnados ficando bern juntos a crianca afinna

que a fileira mais curta conlem um nlJrnero menor (1986 p 47)

Algumas caraeteristicas sao pertinentes a esta fase

bull A erian9a e egocentrica centrada em si mesma e nao consegue se

eolocar abstratamente no lugar do outro Aeredita ser 0 centro do

mundo e de que todas as pessoas pensam como ela

24

Pulaski afirma ainda que

Oulra caracteristica do pensamenla egocentrico e conhecida comoanimismo A crianya acredita Que 0 mundo dOl naturez3 e vivo consciente e

dotado de objetivos da mesma forma que ela (1986 p 55)

bull Nesta fase a crianya da vida a seres inanimados

Nao aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicaryao (8 fase dos par

ques)

bull Ja pade agir par sirnulayao como se

bull Possui percepcao global sem discriminar detalhes

bull Deixa-se levar pela aparencia sem relacionar fatos

Em S8 tratando de linguagem e comum cuvir a crianya pre-operacional

falando consigo mesma Segundo Pulaski existem tres categorias que abrangem 0

discurso egocentrico

1 Repetilaquo4lo na qual a crianca eeoa palavras e frases peto simples prazerde falar de dominar novos sons como middotentulho~ au C8C8lu

2 Mon6logo no qual a criancn fnlo consigo mesrna como se pensasse emVOl alta ou tecesse comentanos continuos sabre suas ayOes -quero fazeraquere desenho aIL quero desenhar stguma coisa eu quem You precisarde urn pedaCO grande de papel para fazer isso agora quem fazer oulracoisati

3 Monofooo coretivo no quat a crianca fata ao lado das oulras em vez defalar corn elas da rnesma forma que brincam lado a lado no jogo paraleloporern nAo umas com as outras A presenca de Dutra criancn parece servircomo um estimulo a conversayao embora nenhuma das duas ouya au

responda a Dulr bull (1986 p 106)

Vygotsky ao contrario de Piaget naG classifica a crianca par idade ou

periodo Segundo Freitas Vygotsky considera 0 desenvolvimento cognitiv~ como

uma aquisiltBo cultural explicando a transformacao dos processos psicol6gicos em

complexos por meio de mudancas quantitatlvas e qualilativas na evolugiio hisl6rica

dos fenomenos (1994 p 88)

25

Em outras palavras 0 ser humano se maida em contato com 0 meio no qual

esta inserido Desta forma nao S8 pode classificar os estagios de desenvolvimento

pois segundo a teoria de Vygotsky este sera dara pela interferencia do meio Sobre

isso Foulin e Moichan afirmam que

A abordagem vygotskyana irwerte a ordem dOlS relacdes entre 0desenvolvimento aprendizagem e a educatao lais como as compreendidapor Piaget Na concepyao piagetiana as capacidades de aprendizagemdependem do niyel de desenvolvimenlo do individuo au seja e 0desenvolvimento COQnitivo que GOodciana 85 c1pacidtldes deaprendizlIoem Jt Vygotsky sustenta a causatidade inllersa a caraderfsticapredominante de nossa hip6tese e a noyAo de que os processos dedesenvolvimento n~o coincidem com aqueles dOl aprendizagem mas 0seguem ( 2000 p 39)

Segundo Vygotsky 0 desenvolvimento se da por maio da rela980 com a

outro e com 0 meio Todavia 0 desenvolvimento e impulsionado pela linguagem

Enquanto Piaget defende que a estrutura980 do organismo precede 0

desenvolvimento para Vygotsky e 0 proprio processo de aprender que gara e

promove 0 desenvolvimento das estrutras menta is superiores

De acordo com Castorina Ferreiro Lemer e Oliveira

Para Vygotsky a aprendizagem esla relacionada ao desenvolvimento desdeo inicio dOl vida humana sendo urn ClSpecto necessario e universal doprocesso de desenvolvimento das funcentes psicof6gicas culturalmenleorganizadas e especificamente humanas 0 percurso de desenvolvimentodo ser humano e em parte definido pelOS processos de maturtuJo doorganismo individuais pertencentes a esptkie humann mas e aaprendjl~gem Que possibjJjala 0 despertar de processes inlernos dedesenvolvimento que se nao (osse 0 conlato do individuo como urndeterminado ambiente cultural nao ocorreriam (2003 p 56)

Em outras palavras 0 ser humane nasce dotado de certas caracteristicas

que sao proprias da especie humana mas as chamadas funcoes psicol6gicas

superiores aquelas que envolvem consciimcia intencao planejamneto acentes

voluntarias e deliberadas dependem do processo de aprendizagem (CASTORINA

FERREIRO LERNER E OLIVEIRA 2003 p 56)

26

Para explicar as estruturas mentais superiores Vygostsky junta mente com

seu colaborador Leontiev utiliza-s9 da seguinte experiencia que visava fornecer

elementos para a compreensao do papel dos signos mediadores na aten~o

voluntaria e na memoria Era urn jogo no qual as integrantes nao podiam falar

algumas palavras proibidas ao serem questionados no reterido experimenta sabre

algumas cores

n8 prlmeira rase do experimento 0 pesquisador formulava as perguntasoralmente e a crian~ simptesmente as respondia como no jogo originalSua resposta era considerada errada se falasse 0 nome das coresproibidas Numa ~unda fase a mesma brincadeira de perguntas erespostas era feila mas a crlsnya recebie cartOes cotoridos que podiautilizar se quisesse como auxiliares no jogo Algumas crianlfas passaramentAo a utilizar os COlrt6escomo suportes externos para a sua atencAoememOria separavam 05 cartOes com as cores proibidas eantes deresponder its perguntas olhavam para os cartOes como se estivessemconsultando uma fonte de informacyAo(OLIVEIRA 1995 p 32)

De acordo com Oliveira a teoria de Vygotsky cita que

o processo de desenvolvimento do ser humano marcado par sua interayAoem determinado grupo cultural se da de fora para dentroft 1510eprimeiramenle 0 individuo realiza ayOes externas que sao interpretadaspelas pessoas a seu redor de acordo com as significados culturalmenleeslabelecidos A partir dessa interpretayao e que sera passivel paflt 0individuo atribuir signlficados a suas pr6prias acOese desenvolverprocessos psicol6gicos interno5 que podem ser interpretados par ele p6prioa partir dos mecanimsos estabetecidos par melD dos c6digoscompartithados pelos membros desse grupo (1995 p 39)

Em rela9~o a linguagem Vygotsky afima que

A crianGB primeiramenle utiliza a fala 5Ocializada corn a funcAo decomunicar de manter um contato social Com a desenvolvimento e que elapassa a ser capaz de utilizar a linguagem como inslrumenlo depensamento com a funyao de adaptacyAopessoal Isto e a intemaliza9Aodo discurso e urn processo gradual que se complefara em fases maisavanlfadas da aquisicyAoda tjnguagem~(OLIVEIRA 1995 p 52)

Vygotsky apresenta uma forma para compreender as rela~es entre

desenvolvimento e aprendizagem Segundo ele ha uma zona de desenvolvimento

proximal que se refere a disttmcia entre 0 nivel de desenvolvimento real -

determinado atraves da solu~o de problemas pela crianlta sem ajuda de alguem

mais experiente - e 0 nivel potencial de desenvolvimento - elrmi atraves da

27

solU980 de problemas sob a orienta~o de adultos au em colabora920 com crian9Bs

mais experientes

VYootskydenomina a capacidade de realiztlr tarefas de forma independentede nivel de desenvolvirnenlo real Para ele 0 nlvel de desenvolvimento realda crianfYCIWllactertza0 desenvotvimento de forma retrospectiva ou sejarefere-se as etapas ja alcancadas (OLIVEIRA 1995 p 59)

Sobre 0 nivel de desenvolvimenlo polencial Vygolsky afirma que

E a capacklade de desempenhar tarefes com a ajuda de adulto5 ou decompanheiros mais capazes Hit taretas que uma crianyen8 nolloe CilpaZ derealizer sozinha mas que se toma capaz de realizar se alguern Ihe derinstrucentes filer ums demonslra~o fornecer piSISSou der assisl~nciadurante 0 processo (OLIVEIRA 1995 p 59)

E por zona de desenvolvimento proximal entende-se que

A zona de desenvolvimenlo proximal retere--seassim ao caminho que 0individuo vai percorrer para desenvover funcOesque estao em processo deamadurecimento e que se tomarao funcentes consolidadas deamadurecimento e que se tornarao funcentes consolidadas estabelecidas noseu nivel de desenvolvimento real (OLIVEIRA 1995 p 59)

Acerca da zona de desenvolvimento proximal Foulin e Mouchan afirmam

que ~a tese de Vygotsky significa antes que as capacidades de aprender de urna

crianca nao devem ser confundidas com a nivel alcancado em dado momenta ~

(2000 p 39)

Em sua teoria Vygotsky caloca a sua visao sabre 0 papel da escola

Segundo Ferreira middotpara Vygolsky a escola e 0 lugar da producao social de signos e

e par maio da linguagem que se delineia a possibilidade da constru920 de ambientes

educacionais com espaco para crian9Bs descobertas e apropria90es da ciencia

produzida na hisl6ria humana (1994 p 94)

Segundo Frawley em seu livre VYGOTSKY E A CIENCIA COGNITIVA

A crlzmya nasGeem urn mundo pre-estruturado A innu~nGiado grupo sabrea criama comeca muito antes do nascimento tanto nas circunsUlnciasimplfcitas hist6ricas e socioculturais herdadas pelos individuos como n05

28

preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)

Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que

De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)

Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de

aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma

atividade mais complexa Segundo Freitas

Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser

relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)

Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon

A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)

Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da

consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~

para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)

Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio

categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a

conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu

conquistar ate entao ( p28)

De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos

29

a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)

A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a

para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo

que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez

que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura

e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar

sistematizar e produzir novas conhecimentos

30

4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR

Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-

escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos

termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do

magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental

(2005 p19)

Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a

entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do

conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em

Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e

necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada

foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais

da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da

educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar

buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de

professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es

em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)

Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e

circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos

e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e

utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar

dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a

importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que

pode disponibilizar assas oportunidades aos professores

1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno

31

De acordo com Garcia

A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)

A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos

professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor

que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante

devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem

continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre

iSso Ferreira afirma que

A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)

A mesma autera ainda complementa que

A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)

Segundo Ferreira

Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)

A mesma autera ainda argumenta

Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)

Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos

professeres e gestores conforme afirma Kramer

32

Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)

Segundo Kramer

A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)

De acordo com LiMneo

As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)

Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que

NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)

Em se tratando da forma~o de professores que atuam como

alfabetizadores percebe-se que

Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)

A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um

papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)

Ainda segundo 0 mesmo autor

Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)

33

Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo

de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando

Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que

atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito

generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os

profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern

poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula

pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem

professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera

exigido no cotidiano de uma sal a de aula

As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para

que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva

34

5 PESQUISA DE CAMPO

51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA

A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas

Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria

Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)

questoes abertas dentre as quais S8 investigou

bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo

Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II

bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a

concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia

posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0

bull Sabre os cursos de capacita~o para professores

bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e

expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao

bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar

em relacao a alfabetizacao

De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de

Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino

Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que

todas possuem 0 Jardim III

Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta

pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e

aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)

1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57

35

No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as

docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a

concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0

encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados

assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios

para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de

ensina

Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no

Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores

uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem

o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a

escolha pel a utilizacao dos mesmas

E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a

Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga

entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder

Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II

destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos

52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO

o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome

idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora

entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de

ensino-aprendizagem da leitura e escrita

5 A~ndice pagina 58

36

o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas

naD 0 devolveu

Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o

numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo

GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA

I Ouantidade de Alunos por Turma

504540

_ 35

~ 30 25sect 20bull 15

105

I---------

- f--- --- F=

I------ f-----n-I I------ --

10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade

Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par

turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma

quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos

No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8

encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de

alunos par turma

Em relacao a idade das professoras percebe-se que

37

GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS

Jdade par Professoras

4540

_ 35

~ 30

~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0

20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos

Idade

A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa

elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846

Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta

forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao

profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias

mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos

No que diz respeito a formayao docente

GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS

SuperiorCompleto

Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)

Formltv~o

Formaltao par Professoras

38

Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem

p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769

ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de

pedagogia

E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem

sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de

aula

Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria

tern pouco tempo de trabalho nessa area

GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO

Exp na Alfabetiza~iio par Professoras

45

40 ~~====~-------------------------------------_ 35

~ 30

~ 25 202 15c 10

5

1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal

Tempo

Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e

apenas 769 tern mais de 16 anos na area

Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma

professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta

pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e

linguagem como urn processo de interacaosocial

39

~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)

Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto

indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern

uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas

expectativas

Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas

MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)

~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a

alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos

~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)

Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar

teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a

seguir

GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA

40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras

i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I

Autores

De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar

teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro

seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz

Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4

A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa

capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a

formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o

Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa

forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais

muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo

que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao

Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que

a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo

GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS

41

Recursos Utilizados por Professoras

~

~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0

~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados

Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido

de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica

educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia

Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso

De acordo com as professoras

05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)

Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)

Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl

Em relacao ao livro didatico

GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO

42

Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei

NOo Nao Retpondu

Utilizl 0 Livro Diditico

Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico

Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de

aula E 1538 optaram por nao responder

Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio

norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser

usado por ele

Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre

didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento

Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)

Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)

~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )

~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)

middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)

43

Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora

encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as

professoras entrevistadas as principais dificuldades sao

bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do

grande numero de alunos em sala

bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada

bull Distraltao dos alunos

bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores

bull Problemas de aprendizagem

bull Falla de apoio pedag6gico

Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas

professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos

especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao

um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que

indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e

quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a

segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a

Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo

53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS

o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas

utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao

G A~ndice pagina 89

44

Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala

de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa

investigativa

Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e

respectivamente professora 1 professora 2 professora 3

ESCOLA 1

Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em

pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma

foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da

epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III

No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8

centra na figura do professor

Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta

Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante

rispida alterando a voz com frequencia

Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a

incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa

sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda

atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora

volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando

convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a

desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo

7 A~ndice pagina 90

45

Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se

satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou

absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do

assunto e conhecer alguns te6ri005

ESCOLA 2

Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do

conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras

estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao

demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8

encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no

qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na

verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade

de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste

indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do

desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma

expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores

Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema

sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma

medida para soluciomi-Io

Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos

naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os

requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae

~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9

46

como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras

alfabetizadoras

ESCOLA 3

Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em

pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de

maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F

Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que

a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au

revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam

interesse no aprendizado de seus filhos

Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar

insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a

mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais

10 auendice ooQina 92

47

6 CONSIDERACOES FINAlS

A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi

passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao

processo de alfabetizaciio

Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas

Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas

outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia

entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de

desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de

alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes

a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no

capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar

Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos

de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao

no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as

demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos

funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto

segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco

acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas

metodologicas

Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as

professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas

atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de

maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como

48

sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam

o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita

Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de

alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de

hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais

adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem

esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias

acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz

poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para

compreender a fun~o social da escrita

E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo

aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia

fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as

elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente

explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No

en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna

ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as

alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem

Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de

comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da

escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD

acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei

indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez

que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0

processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo

49

sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem

suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo

Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao

como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a

seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn

planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo

Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das

professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos

par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es

perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par

turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao

conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que

consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios

seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a

ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar

referido

Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as

alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser

respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um

atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se

refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo

docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente

A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa

de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar

50

Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras

desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus

limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas

estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual

os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou

jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as

oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua

Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico

pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se

deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los

Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da

escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da

questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura

e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo

fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao

adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades

Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e

escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente

apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa

realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores

alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e

aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao

A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram

alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo

51

A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as

escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que

fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a

pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e

oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso

Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna

importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma

delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de

Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o

pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras

alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo

au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque

e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam

as exigencias como uma melhor formatao

Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa

rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei

apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80

para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos

que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o

Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como

a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de

trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos

professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o

continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao

52

REFERENCIA

ADMS Marilyn J FOORMAN Barbara R LUNDBERG Ingvar Beeler Terri

Consei~neia FonoOgiea em erian9as pequenas Porto Alegre Artemed 2006

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CAGLIARI Luiz Carlos Afabetiza9Bo e LingOistiea S ediao Sao Paulo SCipione

1995

CAGLIARI Luiz Carlos Afabetizando sem 0 ba-be-bi-b6-bu 1 ediltiio Silo Paulo

Scipione 1999

CAGLIARI Luiz Carlos Analise Fonol6gica Sao Paulo Scipione 1997

CRAIDY Carmem e KAERCHER Gladis Educa9Bo nfantil Pra que te quero Porto

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CASTORINA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piagel - Vygotsky novas contribuicOes para 0 debate 6 ediltiio Sao Paulo Atica

2003

CASTOR INA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piaget - Vygotsky novas contribui90es para 0 debate 6 bull ediao Sao Paulo Atica

2003

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53

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edi~o Petropolis Vozes 1984

FERREIRO Emilia TEBEROSKI Ana Psicogenese da lingua escrita 4 edi~o

Porto Alegre Artes Medicas 1991

FOULlN Jean N MOUCHON Serge Psicoogia da educaao Porto Alegre

Artmed2000

FREITAS Maria Teresa de A 0 pensamento de Vygotsky e Bakhin no Brasil 2

edi~o Campinas Papirus 1994

FRAWLEY William Vygotsky e a ciimcia cognitiva Porto Alegre Artmed 2000

GARCIA Regina Leite Alfabetiza~o dos aunos das classes popuares5middotedi~o

Sao Paulo Cortez 2002

GIL Antonio Carlos Como eaborar projetosde pesquisa 3 ed Sao Paulo Atlas

1991

KRAMER Sonia Profissionais de educa~o infanti gest~o e formaao Sao Paulo

atica 2005

LAKATUS Eva Maria MARCONI Marina de Andrade Metodoogia do trabaho

cientificoprocedimentos bilsicos pesquisa bibfiografica projeto e reat6rio

pubficaoos e trabahos cientmeas 5 ed Sao Paulo Atlas 2001

LlBANEO JCAdeus professor adeus professoraNovas exigencias profissionais e

proffssao docenteSao Paulo Cortez 2003

LYONS John Linguagem e ingOistica Rio de Janeiro LTC 1981

MATTAR Fauze Nagib Pesquisa de Marketing metodgia panejamento 5 ed

Sao Paulo Atlas1999 1 v

MICOTTI Maria Cecilia de Oliveira Piaget e 0 processo de alfabetizaao Sao

Paulo Livraria Pioneira 1980

54

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Paulo Cortez 2003

OLIVERIA Zilma de Moraes Ramos de Educarao infanlil muios ohares 4 edirao

Sao Paulo Cortez 1994

REGO Teresa Cristina Vygotsky uma perspectiva historico-cultural da educa~~o

4 Edirao Sao Paulo Vozes 1997

SANTANA Judith Sena da S A creche sob a 61ica da crianra Feira de Santana

UEFS 1998

SAUSSURE Ferdinand de Curso de LingOistica gera Sao Paulo Cultrix 1916

SMOLKA ALB A crianra na (ase inicia da escrila a affabelizarao como processo

discursivo 11 ed Sao Paulo Cortez 2003

ZACHARIAS Vera Lucia Camara F Melodos Iradicionais Disponivel em

httpMvwcentrorefeducacionalcombrmetodohtmj Acesso em 04 de agosto de

2006

WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968

55

APENDICES

56

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I

As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren

Data 04 de abril de 2006

Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki

Funyao Pedagoga

o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO

01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo

02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio

03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos

04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de

alfabetizaltao que esta presente nela

05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento

dessa concepcao

06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que

possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica

do municipio

07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental

08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com

qual formayao 0 que se espera deste profissional

09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual

10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de

Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

~J~

t )-= I (L

-f

76

_-L_

t r )--__

~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 16: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

14

Nesta nova concep~o a crian~ passou a ser entendida como urn todo au

seja 0 professor precisa valorizar seus aspectos cognitivos motores afetivDS bem

como a realidade cultural dos mesmas

Sabe-sa que as alunos encontram-se durante 0 processo de aquisirao

alfabetica em diferentes niveis de aprendizagem que podem ser subdivididos em

1) Niver premiddotSilflblco - nao se busca correspondencia com 0 sam aship6teses das crian~s sno eslabelecidas em lorna do tipo e da quantidadede grafismo A enanca tenta nesse nlver

Diferencim entre desenho e escrita

Utilizar no minima duas ou t~s tetras para poder escreverpalavra

Reproduzir as tra(fos da escrita de acorda com seu contatacom as formas araficas (imprensa ou cursiva) escolhendo aque Ihe it mais familiar para usar nas sua5 hip6teses deeserita

Pereebe que e preciso variar as caraeteres para ablerpallVras diferenles

2) Nivel Silabico - pode ser dividido entre Silabico e Silabico Alfabetico

Silflbico - a cr1Ilnca compreende que as diferentas narepresenta~o escrita estio relaeionadas com a sam daspalayras 0 que 3 leya a sentir a necessidade de usar umaforma de grafia para cada som Utiliza as simbolos graficosde forma aleat6ria usando apenas consoantes ora apenasvagals ora letras inyenladus e repelindo-as de acomo como numero de silabas das palavras

Silllbieo-Alfabetico - convivem as formas de fazercorresponder 05 sons as formas siltibica e atfabetica e acrianes pode escorher as tetras ou de forma ortogrifica oufoneties

3)Nivel Arrabetico - a erianes agora entende que

A sHaba nao pode ser considerada uma unidade e Que podeser separada em unidades menores

A identifica~o do sam nao e garantia da identifiealtao daletra 0 que pode gerar 85 famosa dificuldades ortografieas

A escrUa supOe a necessidade da analise fomHica daspalavras (ZACHARIAS 2006)

Todavia a construtivisrno nao e urn metoda de ensino mas um modo de

elaboracao e compreensao que reflete as hip6teses acerca daquilo que a crianya

15

pensa a respeito do conhecimento de acordo com a fase de desenvolvimento

biol6gica em que S8 encontra

Ahem disso tal como 0 sociointeracionismo sugere 0 meio no qual a sujeito

esta inserido tarnbam interfere na constru~o do conhecimento Vygotsky traz em

sua teo ria acerca da zona de desenvolvimento proximal 1 a necessidade de

interacao da criantya com Qutras crian9Cls mais experientes ou 0 adulto para ampliar

suas capacidades em vias de serem construidas em conquistas consolidadas

(REGO 1997) podendo renelir e reelaborar suas hip6leses por ora

desestabilizadas conforme as confronta com Qutras escritas

22 degQUE E lINGUAGEM

Nos ultimos anos 0 tema alfabetizacta e sua relayao com as competencias

lingCristicas das crian~s tern sido bastante discutidos na area de educacao A

crian98 que se inicia na alfabetiza9Ao ja it urn falante capaz de entender e se

expressar com a usa da lingua portuguesa com desembaralta e precisaa nas

circunstancias cotidianas em que precisa se camunicar mesma sem saber ler e

escrever As diferentes perspectivas sabre a canceita de linguagem serao

apresentadas a seguir tendo como base a visaa de inumeros autores

Cabe iniciar essa apresenta~o com as concepcoes de linguagem

analisadas per Cagliari que negam a participacao do aprendiz e resumem 0

processo a formas que desprezam a realidade linguistica nas quais

A linguagem npresenta-se como algo que preeisa ser corrigido Ora navida real quando as pessoas usam a linguagem nAo tem esse tipo depreocupayAo elas simplesmente pensam e falam 0 que quiserem do jeitoque aeharem mais conveniente Nenhum fnlanle aeha que fala errado anao ser ns escola ( ) Oulro exemplo 0 fOnioo oonsidera que urne eriancaaprendendo a reconhecer e analisar os sons da fala passa a usar 0 sistemaalfatgtetioo de escrita de maneira melhor Essa ideia revela uma concepyiode linouagem segundo a qual uma pessoa 1ala melhor quando monitoriza

I A distantia entre aquila que 0 individuo e capaz de fazer de forma aut6noma e aquila que realiza emcolaboracao com oulros elementos de seu grupo social

16

as sons que pronuncia 0 Que e falso ( ) Outra concepy3o de linouagernmulto facilmente deteclada atraves da pralica escolar e aquela Queconsidera que a funcAo mals importante da inguagem senao 3 (Jnica e acomunicaltlio (CAGLIARI 1996p41-42)

De acordo com Qutros autores

Sabe-se porem que 0 trabalho com a linguagem oral e urn proces5o deinleraco e ampliaylo da visao de mundo desenvolvimento da compet~nciatextual alraves da feftura e da fala bern como utiliza~o dessa compelenclacomo instrumenlo para a interacAo human a com adequacentes de usa eelaboracAo de discu~o pr6prio com plena interatao com 0 meio (SMOLKA2003 p39)

A linguagem e considerada como a faculdade que as hornens tern de seentender mediante signos vocais enquanto a lingua constitui modalidade oumodalidades de linguagem As duss nao devem ser confundldas uma vezque a primeira eo simultaneamente produto social da faculdade da linguageme de urn conjunto de convencentes necess8rills adoladss pelo corpo socialque po~sibilita 0 exercicio desta faculdade Ou seja a lingua ~ adquirida ~frula de convencentes enquanto a linguagem e faculdade natural de articular(MICOTTI 190 p23)

De acordo com FElL

A linguagem eo uma caracteristica inata no ser humano e esta presenledesde muito cedo na crianca Sua aquisi~o inicia--se no momento em que acrianya comeya a usar sons diferendados Estes sons vao progredindO namedida em que surgir a necessidade de se comunicar (1984 p19)

Portanto a linguagem diz respeito a um sistema de comunicayao constituido

por elementos que pod em ser gestos sinais sons simbolos au palavras que s~a

usadas para representar conceitos ideias significados e pensamentos Nesta

acepyao linguagem aproxima-se do conceito de lingua

Conforme cita Lyons (Lyons APUD Sapir) A linguagem e um metoda

puramente humano e nao instintivo de se comunicarem ideias emoc6es e desejos

par meio de simbolos voluntariamente produzidos (1991 p 17)

De acorda com Freitas

Durante muito tempo a importancia da linguagem nao fei revelada comosendo capaz de influir na constituicAo do conhecimento face ao paradigmainteracionista-oonstrutivista dominante nn EduCllySO j6 que para Piaget alinguagem nao constitlli urn flilar essencial na construcao da 16gics pelascriamas Foi a partir do Ocidente do pensamento de Vygotsky quecomecaram a surgir novos enfoques a respeito da lingua gem vendo que

17

esta desempenha urn papel decisivo ns construyao do conhecimento(1994 p 103)

Ao analisar as diferentes conceitos apresentados pelos 8utores sabre a

linguagem percebe-se que 0 professor no seu processo de alfabetizar deve ensinar

aos alunos 0 que e urna lingua quais as propriedades e uscs que ela real mente

tem e valoriza-Ia principalmente no inicio do processo de alfabetizalaquoiio

Por isso a alfabetizalaquoiio deve estar ligada a linguagem dominada pelas

crianryas em suas falas espontaneas A espontaneidade no usa da linguagem pela

crianca tern alga de significativ~ que deve ser levado em consideracao apoiando a

escolha dos conteudos alem de valorizar seu valor como novo conhecimento que eaprendido na escola e que predsa de planejamento adequado e estrategias

coerentes significativas e urna compreensao da fun9Ao social e funcional da lingua

23 0 QUE E LINGUA

Sabe-S8 que desde seu nascimento 0 homem esta em cantata com a

oralidade ou seja a lingua materna pois esta e uma caracteristica universal dos

seres humanos

Sabe-se que a lingua e um sistema completo de signos E a fala por sua vez

e uma manifestalaquoiio externa da lingua

Saussure em seu livro CURSO DE LlNGOiSTICA GERAL conceitua lingua

como Mum sistema de signos ou seja urn conjunto de unidades que estao

organizadas formando um todo (1916 p 23 )

o mesmo autor faz uma distin9lo importante entre a lingua e a fala a

lingua e um sistema abstrato um tato social geral virtual a fala ao contn3rio e a

realizatao concreta da lingua pelo sujeito tal ante sendo circunstancial e variavel

(1916 p 24)

18

Segundo Cabral a lingua e urn sistema de valores que se opoem uns aos

outres (1973 p 4)

Considerar 0 aluno como falante nativa da Hngua materna e saber que ele

pode passar suas habilidades da lala para 0 texto escrito desde 0 inicio do processo

de alfabetizayao Nesse contexto a crian~ nao deve S8 preocupar em escrever

corretamente e ainda pode par meio do reconhecimento e memoriza~ao de algumas

palavras constituir urn repert6ria com 0 qual 58 sentira capaz de escrever

comunicar-se e aos poucos compreender 0 sistema alfabetico

Ao S8 falar do trabalho com a oralidade e pertinente ensinar ao aluno a

distin980 entre Fanatica e Fonologia pais urna descreve as sons da fala

compromete-se com 0 significante e a Dutra S8 preocupa com 0 valor coloquial das

letras nas palavras e 0 significado que representam quando lidas A respeito disso

Cagliari afirma que a Fanatica se preocupa em descrever as sons da fata e a

Fonologia em interpretar a valor lingOistico que esses sons tern no sistema de uma

lingua (1995 p 87)

Na lingu8gem humana a escrita e essencialmente representada por signos

lingOisticos Os signos sao a uniao do Significado e do significante a uniao de uma

ideia com os sons da tala representados par meio de c6digos escritos Os sons da

fala sao definidos como fonemas estes sao representados par tetras e diferenciam

as palavras e seu Significado quando lidos Para tanto 0 dominio da lingua enecessaria para que a fala seja inteligivel e produza todos os seus efeitos

24 FONOLOGIA

Sabe-se que a lonetica e lonologia sao areas pertinentes a lingOistica

19

Enquanto a fonetica estuda a natureza fisica da produltaoe da percepcao

dos sons da tala (cham ados de fones) sem preocupa~o com seu significado a

fonologia descreve como funcionam as sons de uma dada lingua Par exemple If 1 e

Ivl no portugues sao unidades distintivas de sam (ie fonemas) Chamamos de

pares minimos palavras que tern significados distintos mas diferem em urn unico

som como faea e vaea

Pode-se dizer ainda que a fanalogia

Faz uma interpretscio dos resultados apresentados pels fone-Hea emfun9ao dos sistemas de sons das linguas e dos modelos te6ricos queexistem pam descrev~middotro (CAGUARI 1995 p 7)

Todas as linguas do mundo desenvolvem urn sistema fonologico proprio

pois

A fala realiza-se atraves de urns cadeia de sons produzindo urn continuosonoro de qualidades variltveis ao longo do tempo Urn ambiente fon61ico oucontexto e constitufdo por tudo 0 que precede ou segue urn deterrninadoseornentoda fala (CAGLIARI 1995 p 15)

Dizemos que um indivlduo alfabetizado 9 aquele que conhece 0 sistema

alfabetico e que reconhece a rela~o somletra Na maioria das vezes n~o aprendem

como esta relacaose estabelece 0 dialeto local tambem pode ser urn problema do

ponto de vista fonol6gico uma vez que 0 atuno escreve conforme fala

Sabemos que sao 12 vogais Sao 7 as vogais orais lal lei I~ Iii 16 101e

lui e 5 nasais lan len lin lonl e lun (7 orais e 5 nasais) Vogais sao as sons da

fala Vogais nao sao letras Vogais sao fonemas isto 9 unidades sonoras distintivas

da palavra Vogais tem a ver com a leitura As letras que representam as vogais ou

sons da fala tem uma estreita rela~o com a escrita

Para a produ~o efetiva dos sons da fala algumas estruturas sao

necessarias 0 ar vern dos pulmoes passa pela laringe e produz sam nas pregas

20

vocais Esse sam e entao modificado no trato vocal ou na caixa de ressonancia 0

trato vocal e que de a caracteristica especifica de cada som

Por examplo sa 0 ar sai mais palo nariz do que pal a boca temas os sons nasais

como na pronuncia das letras m e n Se 0 som e produzido durante 0 fechamento

dos labios temos os sons das letras p e b No caso dos fonemas Itl e Idl sao

consoantes linguodentais Uma surda (It) A outra sonora (Id)

Quando esse mecanisme da fala asta alterado temas urn fen6meno que econhecido atualmente como dislalia au disturbio articulat6rio No case das crianyas

o problema pode sar decorrencia de urn atraso no desenvolvimento e de alteracOes

na habilidade motora au no comando do sistema nervoso central No case dos

adultos podemos pensar em trocas articulat6rias dos fonemas - como Falar Craudia

em lugar de Claudia ou de sl1abas A pessoa faz essa altera~o muitas vezes em

decorrncia do seu meio cultural

Sobre isso Adams Foorman Lundberg e Beeler afirmam que

Parte da dificuldade de se dcscnvolver consci~ncia fon~mica e que de umapalavra a outra e de um falante a outro a som de um delcnninado fanepode variar consideravelmcntc Esses tipos de variacentes na fonna fuladaque nAo indicam uma diferema de significado sAo chamooas de alaronesde um fonem8 Por exemplo a pronuncia de sal na maior parte du regiOesdo Brasil rima com pau ja que ambos s~o produzidos com (u] finalenquanto que em alguns Jugares sal 56 rimar com sinal pOise produzidocom (I] Da mesma forma as pronuncas das vDgltlis variam muito entreregiOesdialetos e individuos (2006 p22)

A gramatica ensina que antes de P e B nao se escreve N e sim M mas nao

explica nada Entretanto se reparamnos bem Ibl Ipl e Iml sao fonemas bilabiais 0

fonema In e linguodental Por isso devemos escrever M e n~o N E pois uma regra

fonol6gica Portanto uma boa explicayao do fenOmeno fonatica promove a

conscietncia fono16gica da crianca

Sem um trabalho ccnsistente da escola as trocas de letras simetricas por

exemplo tendem a persistir por toda vida escalar Em alguns casas claro com

21

menes freqCH~ncia Qutros uma sind rome que acompanhara a crian9a a jovem e 0

adulto par toda sua vida

E necessaria 0 trabalho de reeducarao linguistica isto a formar a

consciemcia fonol6gica dos sons da fala Ensinar bern as vogais e as consoantes da

lingua materna E esta consciencia fonologica ou Iinguistica que fara com que a

crian ao escrever palavras com letras simetricas (p b p q) pense e repense

sobre 0 processo da escrita alfabetica

Uma das conseqOencias da falta de consciencia fonol6gica at na escrita

formal os alunos saltarem grafemas par exemplo caisa ela escreve coia ou

ainda gI6bulogobulo

Todavia e papel tanto da familia quanta dos educadores verificar esta

dificuldade na fala da crianca pois sem ajuda da familia as professores naa podem

obrigar aquela crianca a procurar urn apoio Ao ser detectada qualquer dificuldade

da crianta para adquirir essa consciemcia fonol6gica - mais comum perto dos 6 anos

- 0 professor devera encaminha-Ia ao fonoaudi61ogo principal mente S8 a crianta for

para a primeira serie pois S8 n~o acontecer desta forma ela podera ter maiores

problemas no processo de aquisitilo da leitura e escrita

22

A CRIAN~A DE 6 AN OS E A CONQUISTA DA LlNGUAGEM ESCRITA

Sabe-s8 que a concepcyao e a com preen sao do que e infancia crianca e

desenvolvimento tern passado par inumeras transformacentes nos ultimos tempos

Aos 6 anos a crianca jil e capaz de S8 expressar com desenvoltura Seu

vocabulario torna-S8 cada vez mais rico a medida que ela entra em contata com a

leitura e com pessoas mais velhas Em S8 tratando do desenvolvimento motor Bee

afirma que Quase todas as habilidades basicas estao completas par volta dos 6 au

7 anos de idade Assirn urna crianca de 6 au 7 anos pode correr e provavelmente

driblar urna bola de basquete mas nao tazer as duas coisas ao mesma tempo(

1996 p 121)

Segundo Derville ~cada fase de desenvolvimento e acompanhada de certas

necessidades especificasmiddot (1976 p163)

Angotti em seu livro 0 TRABALHO DOCENTE NA PRE-ESCOLA cita que

a crianca deveria ser entendida como Urn ser repleto de potencialidades a

semente do futuro que traz dentro de si tudo aquilo que podera vir a ser 0 germe de

toda atividade que esta par ser realizada (1994 p 9)

A mesma autora complementa a inf~ncia deve ser reconhecida como fase

essencial da vida do homem e da humanidade (id1994 p 9)

31 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIAN~A DE 6 AN OS NAS PERSPECTIVAS

DE PIAGET WALLON E VYGOTSKY

Em seus estudos Piaget propos que 0 desenvolvimento ocorre

descontinuamente em uma seqOencia de quatro estagios

Sensoria-motor 0-2 anos

Pre-operat6rio 2 aos 6 anos

23

Operatorio concreto 7 aos 11 anas

Operat6rio formal 12 anos em diante

No entanto a crian9B passa de urn estagia para Qutro adquirindo

qualitativamente novas modos de entender 0 seu mundo

Segundo Piaget a crianca de 6 anos esta no estagio pre-)peracional

Nesta rase a crianca vai construindo a capacidade de efetuar operayOesl6gico-matemslicas (seriacio dassificayao) Ela aprende por exempto acofOC3r objetos do menor panl 0 maior a separa-Jos por tamanho cor

forma etc (CRAIDYe KAERCHER 2001 p31)

Segundo Santana

A crian9i pre-operacional demonstra como aquisi~o primordial acapacidade de representar Essa represenlaryAo e exercida atraves daimitacao do desenho do jogo simb6lico da imagem mental e da linguagem

ralada (1998 p 34)

Ainda neste estagio a crian9B nao consegue entender 0 estado inicial e 0

est ado final de algumas transformac6es Exemplo ao jogar uma bola nao can segue

reproduzir esquematicamente as passos sucessivos ou eaminho percorrido par ela

Mas dentro deste periodo a eriancatern capacidade de raciocinio vollado ao ponto

de inieio par exemplo duas filas de botoos (com quantidades iguais) sendo uma

com as botOes mais proximos e a outra com botOes rnais espalhados De acordo

com Pulaski Piaget afirma que

A crionya pre-operacional diz que a fileira dupla ou e5palhada contem maiornumero de botOe5 Se em vez de serem afa5tados os botOes de urna dasfileiras originais forern aproxirnados ficando bern juntos a crianca afinna

que a fileira mais curta conlem um nlJrnero menor (1986 p 47)

Algumas caraeteristicas sao pertinentes a esta fase

bull A erian9a e egocentrica centrada em si mesma e nao consegue se

eolocar abstratamente no lugar do outro Aeredita ser 0 centro do

mundo e de que todas as pessoas pensam como ela

24

Pulaski afirma ainda que

Oulra caracteristica do pensamenla egocentrico e conhecida comoanimismo A crianya acredita Que 0 mundo dOl naturez3 e vivo consciente e

dotado de objetivos da mesma forma que ela (1986 p 55)

bull Nesta fase a crianya da vida a seres inanimados

Nao aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicaryao (8 fase dos par

ques)

bull Ja pade agir par sirnulayao como se

bull Possui percepcao global sem discriminar detalhes

bull Deixa-se levar pela aparencia sem relacionar fatos

Em S8 tratando de linguagem e comum cuvir a crianya pre-operacional

falando consigo mesma Segundo Pulaski existem tres categorias que abrangem 0

discurso egocentrico

1 Repetilaquo4lo na qual a crianca eeoa palavras e frases peto simples prazerde falar de dominar novos sons como middotentulho~ au C8C8lu

2 Mon6logo no qual a criancn fnlo consigo mesrna como se pensasse emVOl alta ou tecesse comentanos continuos sabre suas ayOes -quero fazeraquere desenho aIL quero desenhar stguma coisa eu quem You precisarde urn pedaCO grande de papel para fazer isso agora quem fazer oulracoisati

3 Monofooo coretivo no quat a crianca fata ao lado das oulras em vez defalar corn elas da rnesma forma que brincam lado a lado no jogo paraleloporern nAo umas com as outras A presenca de Dutra criancn parece servircomo um estimulo a conversayao embora nenhuma das duas ouya au

responda a Dulr bull (1986 p 106)

Vygotsky ao contrario de Piaget naG classifica a crianca par idade ou

periodo Segundo Freitas Vygotsky considera 0 desenvolvimento cognitiv~ como

uma aquisiltBo cultural explicando a transformacao dos processos psicol6gicos em

complexos por meio de mudancas quantitatlvas e qualilativas na evolugiio hisl6rica

dos fenomenos (1994 p 88)

25

Em outras palavras 0 ser humano se maida em contato com 0 meio no qual

esta inserido Desta forma nao S8 pode classificar os estagios de desenvolvimento

pois segundo a teoria de Vygotsky este sera dara pela interferencia do meio Sobre

isso Foulin e Moichan afirmam que

A abordagem vygotskyana irwerte a ordem dOlS relacdes entre 0desenvolvimento aprendizagem e a educatao lais como as compreendidapor Piaget Na concepyao piagetiana as capacidades de aprendizagemdependem do niyel de desenvolvimenlo do individuo au seja e 0desenvolvimento COQnitivo que GOodciana 85 c1pacidtldes deaprendizlIoem Jt Vygotsky sustenta a causatidade inllersa a caraderfsticapredominante de nossa hip6tese e a noyAo de que os processos dedesenvolvimento n~o coincidem com aqueles dOl aprendizagem mas 0seguem ( 2000 p 39)

Segundo Vygotsky 0 desenvolvimento se da por maio da rela980 com a

outro e com 0 meio Todavia 0 desenvolvimento e impulsionado pela linguagem

Enquanto Piaget defende que a estrutura980 do organismo precede 0

desenvolvimento para Vygotsky e 0 proprio processo de aprender que gara e

promove 0 desenvolvimento das estrutras menta is superiores

De acordo com Castorina Ferreiro Lemer e Oliveira

Para Vygotsky a aprendizagem esla relacionada ao desenvolvimento desdeo inicio dOl vida humana sendo urn ClSpecto necessario e universal doprocesso de desenvolvimento das funcentes psicof6gicas culturalmenleorganizadas e especificamente humanas 0 percurso de desenvolvimentodo ser humano e em parte definido pelOS processos de maturtuJo doorganismo individuais pertencentes a esptkie humann mas e aaprendjl~gem Que possibjJjala 0 despertar de processes inlernos dedesenvolvimento que se nao (osse 0 conlato do individuo como urndeterminado ambiente cultural nao ocorreriam (2003 p 56)

Em outras palavras 0 ser humane nasce dotado de certas caracteristicas

que sao proprias da especie humana mas as chamadas funcoes psicol6gicas

superiores aquelas que envolvem consciimcia intencao planejamneto acentes

voluntarias e deliberadas dependem do processo de aprendizagem (CASTORINA

FERREIRO LERNER E OLIVEIRA 2003 p 56)

26

Para explicar as estruturas mentais superiores Vygostsky junta mente com

seu colaborador Leontiev utiliza-s9 da seguinte experiencia que visava fornecer

elementos para a compreensao do papel dos signos mediadores na aten~o

voluntaria e na memoria Era urn jogo no qual as integrantes nao podiam falar

algumas palavras proibidas ao serem questionados no reterido experimenta sabre

algumas cores

n8 prlmeira rase do experimento 0 pesquisador formulava as perguntasoralmente e a crian~ simptesmente as respondia como no jogo originalSua resposta era considerada errada se falasse 0 nome das coresproibidas Numa ~unda fase a mesma brincadeira de perguntas erespostas era feila mas a crlsnya recebie cartOes cotoridos que podiautilizar se quisesse como auxiliares no jogo Algumas crianlfas passaramentAo a utilizar os COlrt6escomo suportes externos para a sua atencAoememOria separavam 05 cartOes com as cores proibidas eantes deresponder its perguntas olhavam para os cartOes como se estivessemconsultando uma fonte de informacyAo(OLIVEIRA 1995 p 32)

De acordo com Oliveira a teoria de Vygotsky cita que

o processo de desenvolvimento do ser humano marcado par sua interayAoem determinado grupo cultural se da de fora para dentroft 1510eprimeiramenle 0 individuo realiza ayOes externas que sao interpretadaspelas pessoas a seu redor de acordo com as significados culturalmenleeslabelecidos A partir dessa interpretayao e que sera passivel paflt 0individuo atribuir signlficados a suas pr6prias acOese desenvolverprocessos psicol6gicos interno5 que podem ser interpretados par ele p6prioa partir dos mecanimsos estabetecidos par melD dos c6digoscompartithados pelos membros desse grupo (1995 p 39)

Em rela9~o a linguagem Vygotsky afima que

A crianGB primeiramenle utiliza a fala 5Ocializada corn a funcAo decomunicar de manter um contato social Com a desenvolvimento e que elapassa a ser capaz de utilizar a linguagem como inslrumenlo depensamento com a funyao de adaptacyAopessoal Isto e a intemaliza9Aodo discurso e urn processo gradual que se complefara em fases maisavanlfadas da aquisicyAoda tjnguagem~(OLIVEIRA 1995 p 52)

Vygotsky apresenta uma forma para compreender as rela~es entre

desenvolvimento e aprendizagem Segundo ele ha uma zona de desenvolvimento

proximal que se refere a disttmcia entre 0 nivel de desenvolvimento real -

determinado atraves da solu~o de problemas pela crianlta sem ajuda de alguem

mais experiente - e 0 nivel potencial de desenvolvimento - elrmi atraves da

27

solU980 de problemas sob a orienta~o de adultos au em colabora920 com crian9Bs

mais experientes

VYootskydenomina a capacidade de realiztlr tarefas de forma independentede nivel de desenvolvirnenlo real Para ele 0 nlvel de desenvolvimento realda crianfYCIWllactertza0 desenvotvimento de forma retrospectiva ou sejarefere-se as etapas ja alcancadas (OLIVEIRA 1995 p 59)

Sobre 0 nivel de desenvolvimenlo polencial Vygolsky afirma que

E a capacklade de desempenhar tarefes com a ajuda de adulto5 ou decompanheiros mais capazes Hit taretas que uma crianyen8 nolloe CilpaZ derealizer sozinha mas que se toma capaz de realizar se alguern Ihe derinstrucentes filer ums demonslra~o fornecer piSISSou der assisl~nciadurante 0 processo (OLIVEIRA 1995 p 59)

E por zona de desenvolvimento proximal entende-se que

A zona de desenvolvimenlo proximal retere--seassim ao caminho que 0individuo vai percorrer para desenvover funcOesque estao em processo deamadurecimento e que se tomarao funcentes consolidadas deamadurecimento e que se tornarao funcentes consolidadas estabelecidas noseu nivel de desenvolvimento real (OLIVEIRA 1995 p 59)

Acerca da zona de desenvolvimento proximal Foulin e Mouchan afirmam

que ~a tese de Vygotsky significa antes que as capacidades de aprender de urna

crianca nao devem ser confundidas com a nivel alcancado em dado momenta ~

(2000 p 39)

Em sua teoria Vygotsky caloca a sua visao sabre 0 papel da escola

Segundo Ferreira middotpara Vygolsky a escola e 0 lugar da producao social de signos e

e par maio da linguagem que se delineia a possibilidade da constru920 de ambientes

educacionais com espaco para crian9Bs descobertas e apropria90es da ciencia

produzida na hisl6ria humana (1994 p 94)

Segundo Frawley em seu livre VYGOTSKY E A CIENCIA COGNITIVA

A crlzmya nasGeem urn mundo pre-estruturado A innu~nGiado grupo sabrea criama comeca muito antes do nascimento tanto nas circunsUlnciasimplfcitas hist6ricas e socioculturais herdadas pelos individuos como n05

28

preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)

Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que

De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)

Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de

aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma

atividade mais complexa Segundo Freitas

Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser

relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)

Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon

A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)

Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da

consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~

para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)

Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio

categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a

conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu

conquistar ate entao ( p28)

De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos

29

a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)

A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a

para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo

que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez

que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura

e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar

sistematizar e produzir novas conhecimentos

30

4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR

Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-

escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos

termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do

magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental

(2005 p19)

Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a

entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do

conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em

Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e

necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada

foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais

da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da

educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar

buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de

professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es

em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)

Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e

circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos

e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e

utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar

dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a

importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que

pode disponibilizar assas oportunidades aos professores

1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno

31

De acordo com Garcia

A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)

A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos

professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor

que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante

devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem

continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre

iSso Ferreira afirma que

A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)

A mesma autera ainda complementa que

A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)

Segundo Ferreira

Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)

A mesma autera ainda argumenta

Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)

Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos

professeres e gestores conforme afirma Kramer

32

Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)

Segundo Kramer

A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)

De acordo com LiMneo

As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)

Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que

NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)

Em se tratando da forma~o de professores que atuam como

alfabetizadores percebe-se que

Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)

A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um

papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)

Ainda segundo 0 mesmo autor

Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)

33

Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo

de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando

Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que

atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito

generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os

profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern

poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula

pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem

professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera

exigido no cotidiano de uma sal a de aula

As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para

que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva

34

5 PESQUISA DE CAMPO

51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA

A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas

Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria

Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)

questoes abertas dentre as quais S8 investigou

bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo

Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II

bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a

concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia

posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0

bull Sabre os cursos de capacita~o para professores

bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e

expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao

bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar

em relacao a alfabetizacao

De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de

Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino

Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que

todas possuem 0 Jardim III

Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta

pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e

aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)

1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57

35

No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as

docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a

concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0

encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados

assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios

para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de

ensina

Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no

Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores

uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem

o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a

escolha pel a utilizacao dos mesmas

E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a

Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga

entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder

Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II

destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos

52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO

o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome

idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora

entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de

ensino-aprendizagem da leitura e escrita

5 A~ndice pagina 58

36

o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas

naD 0 devolveu

Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o

numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo

GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA

I Ouantidade de Alunos por Turma

504540

_ 35

~ 30 25sect 20bull 15

105

I---------

- f--- --- F=

I------ f-----n-I I------ --

10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade

Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par

turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma

quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos

No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8

encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de

alunos par turma

Em relacao a idade das professoras percebe-se que

37

GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS

Jdade par Professoras

4540

_ 35

~ 30

~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0

20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos

Idade

A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa

elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846

Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta

forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao

profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias

mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos

No que diz respeito a formayao docente

GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS

SuperiorCompleto

Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)

Formltv~o

Formaltao par Professoras

38

Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem

p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769

ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de

pedagogia

E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem

sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de

aula

Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria

tern pouco tempo de trabalho nessa area

GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO

Exp na Alfabetiza~iio par Professoras

45

40 ~~====~-------------------------------------_ 35

~ 30

~ 25 202 15c 10

5

1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal

Tempo

Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e

apenas 769 tern mais de 16 anos na area

Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma

professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta

pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e

linguagem como urn processo de interacaosocial

39

~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)

Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto

indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern

uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas

expectativas

Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas

MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)

~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a

alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos

~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)

Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar

teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a

seguir

GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA

40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras

i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I

Autores

De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar

teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro

seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz

Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4

A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa

capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a

formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o

Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa

forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais

muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo

que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao

Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que

a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo

GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS

41

Recursos Utilizados por Professoras

~

~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0

~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados

Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido

de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica

educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia

Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso

De acordo com as professoras

05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)

Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)

Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl

Em relacao ao livro didatico

GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO

42

Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei

NOo Nao Retpondu

Utilizl 0 Livro Diditico

Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico

Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de

aula E 1538 optaram por nao responder

Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio

norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser

usado por ele

Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre

didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento

Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)

Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)

~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )

~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)

middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)

43

Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora

encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as

professoras entrevistadas as principais dificuldades sao

bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do

grande numero de alunos em sala

bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada

bull Distraltao dos alunos

bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores

bull Problemas de aprendizagem

bull Falla de apoio pedag6gico

Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas

professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos

especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao

um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que

indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e

quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a

segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a

Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo

53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS

o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas

utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao

G A~ndice pagina 89

44

Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala

de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa

investigativa

Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e

respectivamente professora 1 professora 2 professora 3

ESCOLA 1

Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em

pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma

foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da

epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III

No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8

centra na figura do professor

Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta

Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante

rispida alterando a voz com frequencia

Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a

incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa

sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda

atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora

volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando

convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a

desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo

7 A~ndice pagina 90

45

Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se

satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou

absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do

assunto e conhecer alguns te6ri005

ESCOLA 2

Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do

conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras

estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao

demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8

encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no

qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na

verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade

de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste

indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do

desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma

expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores

Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema

sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma

medida para soluciomi-Io

Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos

naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os

requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae

~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9

46

como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras

alfabetizadoras

ESCOLA 3

Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em

pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de

maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F

Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que

a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au

revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam

interesse no aprendizado de seus filhos

Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar

insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a

mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais

10 auendice ooQina 92

47

6 CONSIDERACOES FINAlS

A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi

passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao

processo de alfabetizaciio

Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas

Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas

outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia

entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de

desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de

alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes

a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no

capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar

Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos

de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao

no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as

demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos

funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto

segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco

acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas

metodologicas

Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as

professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas

atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de

maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como

48

sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam

o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita

Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de

alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de

hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais

adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem

esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias

acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz

poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para

compreender a fun~o social da escrita

E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo

aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia

fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as

elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente

explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No

en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna

ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as

alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem

Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de

comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da

escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD

acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei

indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez

que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0

processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo

49

sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem

suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo

Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao

como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a

seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn

planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo

Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das

professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos

par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es

perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par

turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao

conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que

consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios

seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a

ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar

referido

Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as

alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser

respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um

atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se

refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo

docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente

A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa

de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar

50

Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras

desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus

limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas

estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual

os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou

jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as

oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua

Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico

pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se

deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los

Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da

escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da

questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura

e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo

fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao

adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades

Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e

escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente

apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa

realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores

alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e

aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao

A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram

alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo

51

A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as

escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que

fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a

pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e

oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso

Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna

importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma

delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de

Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o

pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras

alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo

au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque

e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam

as exigencias como uma melhor formatao

Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa

rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei

apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80

para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos

que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o

Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como

a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de

trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos

professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o

continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao

52

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55

APENDICES

56

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I

As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren

Data 04 de abril de 2006

Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki

Funyao Pedagoga

o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO

01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo

02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio

03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos

04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de

alfabetizaltao que esta presente nela

05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento

dessa concepcao

06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que

possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica

do municipio

07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental

08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com

qual formayao 0 que se espera deste profissional

09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual

10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de

Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

~J~

t )-= I (L

-f

76

_-L_

t r )--__

~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

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15

pensa a respeito do conhecimento de acordo com a fase de desenvolvimento

biol6gica em que S8 encontra

Ahem disso tal como 0 sociointeracionismo sugere 0 meio no qual a sujeito

esta inserido tarnbam interfere na constru~o do conhecimento Vygotsky traz em

sua teo ria acerca da zona de desenvolvimento proximal 1 a necessidade de

interacao da criantya com Qutras crian9Cls mais experientes ou 0 adulto para ampliar

suas capacidades em vias de serem construidas em conquistas consolidadas

(REGO 1997) podendo renelir e reelaborar suas hip6leses por ora

desestabilizadas conforme as confronta com Qutras escritas

22 degQUE E lINGUAGEM

Nos ultimos anos 0 tema alfabetizacta e sua relayao com as competencias

lingCristicas das crian~s tern sido bastante discutidos na area de educacao A

crian98 que se inicia na alfabetiza9Ao ja it urn falante capaz de entender e se

expressar com a usa da lingua portuguesa com desembaralta e precisaa nas

circunstancias cotidianas em que precisa se camunicar mesma sem saber ler e

escrever As diferentes perspectivas sabre a canceita de linguagem serao

apresentadas a seguir tendo como base a visaa de inumeros autores

Cabe iniciar essa apresenta~o com as concepcoes de linguagem

analisadas per Cagliari que negam a participacao do aprendiz e resumem 0

processo a formas que desprezam a realidade linguistica nas quais

A linguagem npresenta-se como algo que preeisa ser corrigido Ora navida real quando as pessoas usam a linguagem nAo tem esse tipo depreocupayAo elas simplesmente pensam e falam 0 que quiserem do jeitoque aeharem mais conveniente Nenhum fnlanle aeha que fala errado anao ser ns escola ( ) Oulro exemplo 0 fOnioo oonsidera que urne eriancaaprendendo a reconhecer e analisar os sons da fala passa a usar 0 sistemaalfatgtetioo de escrita de maneira melhor Essa ideia revela uma concepyiode linouagem segundo a qual uma pessoa 1ala melhor quando monitoriza

I A distantia entre aquila que 0 individuo e capaz de fazer de forma aut6noma e aquila que realiza emcolaboracao com oulros elementos de seu grupo social

16

as sons que pronuncia 0 Que e falso ( ) Outra concepy3o de linouagernmulto facilmente deteclada atraves da pralica escolar e aquela Queconsidera que a funcAo mals importante da inguagem senao 3 (Jnica e acomunicaltlio (CAGLIARI 1996p41-42)

De acordo com Qutros autores

Sabe-se porem que 0 trabalho com a linguagem oral e urn proces5o deinleraco e ampliaylo da visao de mundo desenvolvimento da compet~nciatextual alraves da feftura e da fala bern como utiliza~o dessa compelenclacomo instrumenlo para a interacAo human a com adequacentes de usa eelaboracAo de discu~o pr6prio com plena interatao com 0 meio (SMOLKA2003 p39)

A linguagem e considerada como a faculdade que as hornens tern de seentender mediante signos vocais enquanto a lingua constitui modalidade oumodalidades de linguagem As duss nao devem ser confundldas uma vezque a primeira eo simultaneamente produto social da faculdade da linguageme de urn conjunto de convencentes necess8rills adoladss pelo corpo socialque po~sibilita 0 exercicio desta faculdade Ou seja a lingua ~ adquirida ~frula de convencentes enquanto a linguagem e faculdade natural de articular(MICOTTI 190 p23)

De acordo com FElL

A linguagem eo uma caracteristica inata no ser humano e esta presenledesde muito cedo na crianca Sua aquisi~o inicia--se no momento em que acrianya comeya a usar sons diferendados Estes sons vao progredindO namedida em que surgir a necessidade de se comunicar (1984 p19)

Portanto a linguagem diz respeito a um sistema de comunicayao constituido

por elementos que pod em ser gestos sinais sons simbolos au palavras que s~a

usadas para representar conceitos ideias significados e pensamentos Nesta

acepyao linguagem aproxima-se do conceito de lingua

Conforme cita Lyons (Lyons APUD Sapir) A linguagem e um metoda

puramente humano e nao instintivo de se comunicarem ideias emoc6es e desejos

par meio de simbolos voluntariamente produzidos (1991 p 17)

De acorda com Freitas

Durante muito tempo a importancia da linguagem nao fei revelada comosendo capaz de influir na constituicAo do conhecimento face ao paradigmainteracionista-oonstrutivista dominante nn EduCllySO j6 que para Piaget alinguagem nao constitlli urn flilar essencial na construcao da 16gics pelascriamas Foi a partir do Ocidente do pensamento de Vygotsky quecomecaram a surgir novos enfoques a respeito da lingua gem vendo que

17

esta desempenha urn papel decisivo ns construyao do conhecimento(1994 p 103)

Ao analisar as diferentes conceitos apresentados pelos 8utores sabre a

linguagem percebe-se que 0 professor no seu processo de alfabetizar deve ensinar

aos alunos 0 que e urna lingua quais as propriedades e uscs que ela real mente

tem e valoriza-Ia principalmente no inicio do processo de alfabetizalaquoiio

Por isso a alfabetizalaquoiio deve estar ligada a linguagem dominada pelas

crianryas em suas falas espontaneas A espontaneidade no usa da linguagem pela

crianca tern alga de significativ~ que deve ser levado em consideracao apoiando a

escolha dos conteudos alem de valorizar seu valor como novo conhecimento que eaprendido na escola e que predsa de planejamento adequado e estrategias

coerentes significativas e urna compreensao da fun9Ao social e funcional da lingua

23 0 QUE E LINGUA

Sabe-S8 que desde seu nascimento 0 homem esta em cantata com a

oralidade ou seja a lingua materna pois esta e uma caracteristica universal dos

seres humanos

Sabe-se que a lingua e um sistema completo de signos E a fala por sua vez

e uma manifestalaquoiio externa da lingua

Saussure em seu livro CURSO DE LlNGOiSTICA GERAL conceitua lingua

como Mum sistema de signos ou seja urn conjunto de unidades que estao

organizadas formando um todo (1916 p 23 )

o mesmo autor faz uma distin9lo importante entre a lingua e a fala a

lingua e um sistema abstrato um tato social geral virtual a fala ao contn3rio e a

realizatao concreta da lingua pelo sujeito tal ante sendo circunstancial e variavel

(1916 p 24)

18

Segundo Cabral a lingua e urn sistema de valores que se opoem uns aos

outres (1973 p 4)

Considerar 0 aluno como falante nativa da Hngua materna e saber que ele

pode passar suas habilidades da lala para 0 texto escrito desde 0 inicio do processo

de alfabetizayao Nesse contexto a crian~ nao deve S8 preocupar em escrever

corretamente e ainda pode par meio do reconhecimento e memoriza~ao de algumas

palavras constituir urn repert6ria com 0 qual 58 sentira capaz de escrever

comunicar-se e aos poucos compreender 0 sistema alfabetico

Ao S8 falar do trabalho com a oralidade e pertinente ensinar ao aluno a

distin980 entre Fanatica e Fonologia pais urna descreve as sons da fala

compromete-se com 0 significante e a Dutra S8 preocupa com 0 valor coloquial das

letras nas palavras e 0 significado que representam quando lidas A respeito disso

Cagliari afirma que a Fanatica se preocupa em descrever as sons da fata e a

Fonologia em interpretar a valor lingOistico que esses sons tern no sistema de uma

lingua (1995 p 87)

Na lingu8gem humana a escrita e essencialmente representada por signos

lingOisticos Os signos sao a uniao do Significado e do significante a uniao de uma

ideia com os sons da tala representados par meio de c6digos escritos Os sons da

fala sao definidos como fonemas estes sao representados par tetras e diferenciam

as palavras e seu Significado quando lidos Para tanto 0 dominio da lingua enecessaria para que a fala seja inteligivel e produza todos os seus efeitos

24 FONOLOGIA

Sabe-se que a lonetica e lonologia sao areas pertinentes a lingOistica

19

Enquanto a fonetica estuda a natureza fisica da produltaoe da percepcao

dos sons da tala (cham ados de fones) sem preocupa~o com seu significado a

fonologia descreve como funcionam as sons de uma dada lingua Par exemple If 1 e

Ivl no portugues sao unidades distintivas de sam (ie fonemas) Chamamos de

pares minimos palavras que tern significados distintos mas diferem em urn unico

som como faea e vaea

Pode-se dizer ainda que a fanalogia

Faz uma interpretscio dos resultados apresentados pels fone-Hea emfun9ao dos sistemas de sons das linguas e dos modelos te6ricos queexistem pam descrev~middotro (CAGUARI 1995 p 7)

Todas as linguas do mundo desenvolvem urn sistema fonologico proprio

pois

A fala realiza-se atraves de urns cadeia de sons produzindo urn continuosonoro de qualidades variltveis ao longo do tempo Urn ambiente fon61ico oucontexto e constitufdo por tudo 0 que precede ou segue urn deterrninadoseornentoda fala (CAGLIARI 1995 p 15)

Dizemos que um indivlduo alfabetizado 9 aquele que conhece 0 sistema

alfabetico e que reconhece a rela~o somletra Na maioria das vezes n~o aprendem

como esta relacaose estabelece 0 dialeto local tambem pode ser urn problema do

ponto de vista fonol6gico uma vez que 0 atuno escreve conforme fala

Sabemos que sao 12 vogais Sao 7 as vogais orais lal lei I~ Iii 16 101e

lui e 5 nasais lan len lin lonl e lun (7 orais e 5 nasais) Vogais sao as sons da

fala Vogais nao sao letras Vogais sao fonemas isto 9 unidades sonoras distintivas

da palavra Vogais tem a ver com a leitura As letras que representam as vogais ou

sons da fala tem uma estreita rela~o com a escrita

Para a produ~o efetiva dos sons da fala algumas estruturas sao

necessarias 0 ar vern dos pulmoes passa pela laringe e produz sam nas pregas

20

vocais Esse sam e entao modificado no trato vocal ou na caixa de ressonancia 0

trato vocal e que de a caracteristica especifica de cada som

Por examplo sa 0 ar sai mais palo nariz do que pal a boca temas os sons nasais

como na pronuncia das letras m e n Se 0 som e produzido durante 0 fechamento

dos labios temos os sons das letras p e b No caso dos fonemas Itl e Idl sao

consoantes linguodentais Uma surda (It) A outra sonora (Id)

Quando esse mecanisme da fala asta alterado temas urn fen6meno que econhecido atualmente como dislalia au disturbio articulat6rio No case das crianyas

o problema pode sar decorrencia de urn atraso no desenvolvimento e de alteracOes

na habilidade motora au no comando do sistema nervoso central No case dos

adultos podemos pensar em trocas articulat6rias dos fonemas - como Falar Craudia

em lugar de Claudia ou de sl1abas A pessoa faz essa altera~o muitas vezes em

decorrncia do seu meio cultural

Sobre isso Adams Foorman Lundberg e Beeler afirmam que

Parte da dificuldade de se dcscnvolver consci~ncia fon~mica e que de umapalavra a outra e de um falante a outro a som de um delcnninado fanepode variar consideravelmcntc Esses tipos de variacentes na fonna fuladaque nAo indicam uma diferema de significado sAo chamooas de alaronesde um fonem8 Por exemplo a pronuncia de sal na maior parte du regiOesdo Brasil rima com pau ja que ambos s~o produzidos com (u] finalenquanto que em alguns Jugares sal 56 rimar com sinal pOise produzidocom (I] Da mesma forma as pronuncas das vDgltlis variam muito entreregiOesdialetos e individuos (2006 p22)

A gramatica ensina que antes de P e B nao se escreve N e sim M mas nao

explica nada Entretanto se reparamnos bem Ibl Ipl e Iml sao fonemas bilabiais 0

fonema In e linguodental Por isso devemos escrever M e n~o N E pois uma regra

fonol6gica Portanto uma boa explicayao do fenOmeno fonatica promove a

conscietncia fono16gica da crianca

Sem um trabalho ccnsistente da escola as trocas de letras simetricas por

exemplo tendem a persistir por toda vida escalar Em alguns casas claro com

21

menes freqCH~ncia Qutros uma sind rome que acompanhara a crian9a a jovem e 0

adulto par toda sua vida

E necessaria 0 trabalho de reeducarao linguistica isto a formar a

consciemcia fonol6gica dos sons da fala Ensinar bern as vogais e as consoantes da

lingua materna E esta consciencia fonologica ou Iinguistica que fara com que a

crian ao escrever palavras com letras simetricas (p b p q) pense e repense

sobre 0 processo da escrita alfabetica

Uma das conseqOencias da falta de consciencia fonol6gica at na escrita

formal os alunos saltarem grafemas par exemplo caisa ela escreve coia ou

ainda gI6bulogobulo

Todavia e papel tanto da familia quanta dos educadores verificar esta

dificuldade na fala da crianca pois sem ajuda da familia as professores naa podem

obrigar aquela crianca a procurar urn apoio Ao ser detectada qualquer dificuldade

da crianta para adquirir essa consciemcia fonol6gica - mais comum perto dos 6 anos

- 0 professor devera encaminha-Ia ao fonoaudi61ogo principal mente S8 a crianta for

para a primeira serie pois S8 n~o acontecer desta forma ela podera ter maiores

problemas no processo de aquisitilo da leitura e escrita

22

A CRIAN~A DE 6 AN OS E A CONQUISTA DA LlNGUAGEM ESCRITA

Sabe-s8 que a concepcyao e a com preen sao do que e infancia crianca e

desenvolvimento tern passado par inumeras transformacentes nos ultimos tempos

Aos 6 anos a crianca jil e capaz de S8 expressar com desenvoltura Seu

vocabulario torna-S8 cada vez mais rico a medida que ela entra em contata com a

leitura e com pessoas mais velhas Em S8 tratando do desenvolvimento motor Bee

afirma que Quase todas as habilidades basicas estao completas par volta dos 6 au

7 anos de idade Assirn urna crianca de 6 au 7 anos pode correr e provavelmente

driblar urna bola de basquete mas nao tazer as duas coisas ao mesma tempo(

1996 p 121)

Segundo Derville ~cada fase de desenvolvimento e acompanhada de certas

necessidades especificasmiddot (1976 p163)

Angotti em seu livro 0 TRABALHO DOCENTE NA PRE-ESCOLA cita que

a crianca deveria ser entendida como Urn ser repleto de potencialidades a

semente do futuro que traz dentro de si tudo aquilo que podera vir a ser 0 germe de

toda atividade que esta par ser realizada (1994 p 9)

A mesma autora complementa a inf~ncia deve ser reconhecida como fase

essencial da vida do homem e da humanidade (id1994 p 9)

31 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIAN~A DE 6 AN OS NAS PERSPECTIVAS

DE PIAGET WALLON E VYGOTSKY

Em seus estudos Piaget propos que 0 desenvolvimento ocorre

descontinuamente em uma seqOencia de quatro estagios

Sensoria-motor 0-2 anos

Pre-operat6rio 2 aos 6 anos

23

Operatorio concreto 7 aos 11 anas

Operat6rio formal 12 anos em diante

No entanto a crian9B passa de urn estagia para Qutro adquirindo

qualitativamente novas modos de entender 0 seu mundo

Segundo Piaget a crianca de 6 anos esta no estagio pre-)peracional

Nesta rase a crianca vai construindo a capacidade de efetuar operayOesl6gico-matemslicas (seriacio dassificayao) Ela aprende por exempto acofOC3r objetos do menor panl 0 maior a separa-Jos por tamanho cor

forma etc (CRAIDYe KAERCHER 2001 p31)

Segundo Santana

A crian9i pre-operacional demonstra como aquisi~o primordial acapacidade de representar Essa represenlaryAo e exercida atraves daimitacao do desenho do jogo simb6lico da imagem mental e da linguagem

ralada (1998 p 34)

Ainda neste estagio a crian9B nao consegue entender 0 estado inicial e 0

est ado final de algumas transformac6es Exemplo ao jogar uma bola nao can segue

reproduzir esquematicamente as passos sucessivos ou eaminho percorrido par ela

Mas dentro deste periodo a eriancatern capacidade de raciocinio vollado ao ponto

de inieio par exemplo duas filas de botoos (com quantidades iguais) sendo uma

com as botOes mais proximos e a outra com botOes rnais espalhados De acordo

com Pulaski Piaget afirma que

A crionya pre-operacional diz que a fileira dupla ou e5palhada contem maiornumero de botOe5 Se em vez de serem afa5tados os botOes de urna dasfileiras originais forern aproxirnados ficando bern juntos a crianca afinna

que a fileira mais curta conlem um nlJrnero menor (1986 p 47)

Algumas caraeteristicas sao pertinentes a esta fase

bull A erian9a e egocentrica centrada em si mesma e nao consegue se

eolocar abstratamente no lugar do outro Aeredita ser 0 centro do

mundo e de que todas as pessoas pensam como ela

24

Pulaski afirma ainda que

Oulra caracteristica do pensamenla egocentrico e conhecida comoanimismo A crianya acredita Que 0 mundo dOl naturez3 e vivo consciente e

dotado de objetivos da mesma forma que ela (1986 p 55)

bull Nesta fase a crianya da vida a seres inanimados

Nao aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicaryao (8 fase dos par

ques)

bull Ja pade agir par sirnulayao como se

bull Possui percepcao global sem discriminar detalhes

bull Deixa-se levar pela aparencia sem relacionar fatos

Em S8 tratando de linguagem e comum cuvir a crianya pre-operacional

falando consigo mesma Segundo Pulaski existem tres categorias que abrangem 0

discurso egocentrico

1 Repetilaquo4lo na qual a crianca eeoa palavras e frases peto simples prazerde falar de dominar novos sons como middotentulho~ au C8C8lu

2 Mon6logo no qual a criancn fnlo consigo mesrna como se pensasse emVOl alta ou tecesse comentanos continuos sabre suas ayOes -quero fazeraquere desenho aIL quero desenhar stguma coisa eu quem You precisarde urn pedaCO grande de papel para fazer isso agora quem fazer oulracoisati

3 Monofooo coretivo no quat a crianca fata ao lado das oulras em vez defalar corn elas da rnesma forma que brincam lado a lado no jogo paraleloporern nAo umas com as outras A presenca de Dutra criancn parece servircomo um estimulo a conversayao embora nenhuma das duas ouya au

responda a Dulr bull (1986 p 106)

Vygotsky ao contrario de Piaget naG classifica a crianca par idade ou

periodo Segundo Freitas Vygotsky considera 0 desenvolvimento cognitiv~ como

uma aquisiltBo cultural explicando a transformacao dos processos psicol6gicos em

complexos por meio de mudancas quantitatlvas e qualilativas na evolugiio hisl6rica

dos fenomenos (1994 p 88)

25

Em outras palavras 0 ser humano se maida em contato com 0 meio no qual

esta inserido Desta forma nao S8 pode classificar os estagios de desenvolvimento

pois segundo a teoria de Vygotsky este sera dara pela interferencia do meio Sobre

isso Foulin e Moichan afirmam que

A abordagem vygotskyana irwerte a ordem dOlS relacdes entre 0desenvolvimento aprendizagem e a educatao lais como as compreendidapor Piaget Na concepyao piagetiana as capacidades de aprendizagemdependem do niyel de desenvolvimenlo do individuo au seja e 0desenvolvimento COQnitivo que GOodciana 85 c1pacidtldes deaprendizlIoem Jt Vygotsky sustenta a causatidade inllersa a caraderfsticapredominante de nossa hip6tese e a noyAo de que os processos dedesenvolvimento n~o coincidem com aqueles dOl aprendizagem mas 0seguem ( 2000 p 39)

Segundo Vygotsky 0 desenvolvimento se da por maio da rela980 com a

outro e com 0 meio Todavia 0 desenvolvimento e impulsionado pela linguagem

Enquanto Piaget defende que a estrutura980 do organismo precede 0

desenvolvimento para Vygotsky e 0 proprio processo de aprender que gara e

promove 0 desenvolvimento das estrutras menta is superiores

De acordo com Castorina Ferreiro Lemer e Oliveira

Para Vygotsky a aprendizagem esla relacionada ao desenvolvimento desdeo inicio dOl vida humana sendo urn ClSpecto necessario e universal doprocesso de desenvolvimento das funcentes psicof6gicas culturalmenleorganizadas e especificamente humanas 0 percurso de desenvolvimentodo ser humano e em parte definido pelOS processos de maturtuJo doorganismo individuais pertencentes a esptkie humann mas e aaprendjl~gem Que possibjJjala 0 despertar de processes inlernos dedesenvolvimento que se nao (osse 0 conlato do individuo como urndeterminado ambiente cultural nao ocorreriam (2003 p 56)

Em outras palavras 0 ser humane nasce dotado de certas caracteristicas

que sao proprias da especie humana mas as chamadas funcoes psicol6gicas

superiores aquelas que envolvem consciimcia intencao planejamneto acentes

voluntarias e deliberadas dependem do processo de aprendizagem (CASTORINA

FERREIRO LERNER E OLIVEIRA 2003 p 56)

26

Para explicar as estruturas mentais superiores Vygostsky junta mente com

seu colaborador Leontiev utiliza-s9 da seguinte experiencia que visava fornecer

elementos para a compreensao do papel dos signos mediadores na aten~o

voluntaria e na memoria Era urn jogo no qual as integrantes nao podiam falar

algumas palavras proibidas ao serem questionados no reterido experimenta sabre

algumas cores

n8 prlmeira rase do experimento 0 pesquisador formulava as perguntasoralmente e a crian~ simptesmente as respondia como no jogo originalSua resposta era considerada errada se falasse 0 nome das coresproibidas Numa ~unda fase a mesma brincadeira de perguntas erespostas era feila mas a crlsnya recebie cartOes cotoridos que podiautilizar se quisesse como auxiliares no jogo Algumas crianlfas passaramentAo a utilizar os COlrt6escomo suportes externos para a sua atencAoememOria separavam 05 cartOes com as cores proibidas eantes deresponder its perguntas olhavam para os cartOes como se estivessemconsultando uma fonte de informacyAo(OLIVEIRA 1995 p 32)

De acordo com Oliveira a teoria de Vygotsky cita que

o processo de desenvolvimento do ser humano marcado par sua interayAoem determinado grupo cultural se da de fora para dentroft 1510eprimeiramenle 0 individuo realiza ayOes externas que sao interpretadaspelas pessoas a seu redor de acordo com as significados culturalmenleeslabelecidos A partir dessa interpretayao e que sera passivel paflt 0individuo atribuir signlficados a suas pr6prias acOese desenvolverprocessos psicol6gicos interno5 que podem ser interpretados par ele p6prioa partir dos mecanimsos estabetecidos par melD dos c6digoscompartithados pelos membros desse grupo (1995 p 39)

Em rela9~o a linguagem Vygotsky afima que

A crianGB primeiramenle utiliza a fala 5Ocializada corn a funcAo decomunicar de manter um contato social Com a desenvolvimento e que elapassa a ser capaz de utilizar a linguagem como inslrumenlo depensamento com a funyao de adaptacyAopessoal Isto e a intemaliza9Aodo discurso e urn processo gradual que se complefara em fases maisavanlfadas da aquisicyAoda tjnguagem~(OLIVEIRA 1995 p 52)

Vygotsky apresenta uma forma para compreender as rela~es entre

desenvolvimento e aprendizagem Segundo ele ha uma zona de desenvolvimento

proximal que se refere a disttmcia entre 0 nivel de desenvolvimento real -

determinado atraves da solu~o de problemas pela crianlta sem ajuda de alguem

mais experiente - e 0 nivel potencial de desenvolvimento - elrmi atraves da

27

solU980 de problemas sob a orienta~o de adultos au em colabora920 com crian9Bs

mais experientes

VYootskydenomina a capacidade de realiztlr tarefas de forma independentede nivel de desenvolvirnenlo real Para ele 0 nlvel de desenvolvimento realda crianfYCIWllactertza0 desenvotvimento de forma retrospectiva ou sejarefere-se as etapas ja alcancadas (OLIVEIRA 1995 p 59)

Sobre 0 nivel de desenvolvimenlo polencial Vygolsky afirma que

E a capacklade de desempenhar tarefes com a ajuda de adulto5 ou decompanheiros mais capazes Hit taretas que uma crianyen8 nolloe CilpaZ derealizer sozinha mas que se toma capaz de realizar se alguern Ihe derinstrucentes filer ums demonslra~o fornecer piSISSou der assisl~nciadurante 0 processo (OLIVEIRA 1995 p 59)

E por zona de desenvolvimento proximal entende-se que

A zona de desenvolvimenlo proximal retere--seassim ao caminho que 0individuo vai percorrer para desenvover funcOesque estao em processo deamadurecimento e que se tomarao funcentes consolidadas deamadurecimento e que se tornarao funcentes consolidadas estabelecidas noseu nivel de desenvolvimento real (OLIVEIRA 1995 p 59)

Acerca da zona de desenvolvimento proximal Foulin e Mouchan afirmam

que ~a tese de Vygotsky significa antes que as capacidades de aprender de urna

crianca nao devem ser confundidas com a nivel alcancado em dado momenta ~

(2000 p 39)

Em sua teoria Vygotsky caloca a sua visao sabre 0 papel da escola

Segundo Ferreira middotpara Vygolsky a escola e 0 lugar da producao social de signos e

e par maio da linguagem que se delineia a possibilidade da constru920 de ambientes

educacionais com espaco para crian9Bs descobertas e apropria90es da ciencia

produzida na hisl6ria humana (1994 p 94)

Segundo Frawley em seu livre VYGOTSKY E A CIENCIA COGNITIVA

A crlzmya nasGeem urn mundo pre-estruturado A innu~nGiado grupo sabrea criama comeca muito antes do nascimento tanto nas circunsUlnciasimplfcitas hist6ricas e socioculturais herdadas pelos individuos como n05

28

preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)

Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que

De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)

Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de

aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma

atividade mais complexa Segundo Freitas

Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser

relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)

Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon

A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)

Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da

consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~

para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)

Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio

categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a

conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu

conquistar ate entao ( p28)

De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos

29

a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)

A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a

para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo

que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez

que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura

e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar

sistematizar e produzir novas conhecimentos

30

4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR

Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-

escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos

termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do

magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental

(2005 p19)

Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a

entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do

conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em

Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e

necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada

foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais

da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da

educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar

buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de

professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es

em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)

Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e

circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos

e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e

utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar

dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a

importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que

pode disponibilizar assas oportunidades aos professores

1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno

31

De acordo com Garcia

A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)

A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos

professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor

que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante

devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem

continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre

iSso Ferreira afirma que

A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)

A mesma autera ainda complementa que

A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)

Segundo Ferreira

Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)

A mesma autera ainda argumenta

Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)

Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos

professeres e gestores conforme afirma Kramer

32

Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)

Segundo Kramer

A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)

De acordo com LiMneo

As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)

Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que

NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)

Em se tratando da forma~o de professores que atuam como

alfabetizadores percebe-se que

Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)

A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um

papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)

Ainda segundo 0 mesmo autor

Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)

33

Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo

de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando

Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que

atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito

generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os

profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern

poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula

pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem

professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera

exigido no cotidiano de uma sal a de aula

As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para

que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva

34

5 PESQUISA DE CAMPO

51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA

A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas

Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria

Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)

questoes abertas dentre as quais S8 investigou

bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo

Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II

bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a

concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia

posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0

bull Sabre os cursos de capacita~o para professores

bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e

expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao

bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar

em relacao a alfabetizacao

De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de

Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino

Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que

todas possuem 0 Jardim III

Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta

pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e

aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)

1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57

35

No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as

docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a

concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0

encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados

assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios

para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de

ensina

Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no

Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores

uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem

o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a

escolha pel a utilizacao dos mesmas

E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a

Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga

entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder

Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II

destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos

52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO

o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome

idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora

entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de

ensino-aprendizagem da leitura e escrita

5 A~ndice pagina 58

36

o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas

naD 0 devolveu

Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o

numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo

GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA

I Ouantidade de Alunos por Turma

504540

_ 35

~ 30 25sect 20bull 15

105

I---------

- f--- --- F=

I------ f-----n-I I------ --

10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade

Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par

turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma

quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos

No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8

encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de

alunos par turma

Em relacao a idade das professoras percebe-se que

37

GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS

Jdade par Professoras

4540

_ 35

~ 30

~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0

20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos

Idade

A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa

elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846

Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta

forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao

profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias

mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos

No que diz respeito a formayao docente

GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS

SuperiorCompleto

Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)

Formltv~o

Formaltao par Professoras

38

Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem

p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769

ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de

pedagogia

E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem

sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de

aula

Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria

tern pouco tempo de trabalho nessa area

GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO

Exp na Alfabetiza~iio par Professoras

45

40 ~~====~-------------------------------------_ 35

~ 30

~ 25 202 15c 10

5

1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal

Tempo

Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e

apenas 769 tern mais de 16 anos na area

Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma

professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta

pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e

linguagem como urn processo de interacaosocial

39

~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)

Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto

indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern

uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas

expectativas

Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas

MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)

~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a

alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos

~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)

Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar

teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a

seguir

GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA

40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras

i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I

Autores

De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar

teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro

seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz

Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4

A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa

capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a

formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o

Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa

forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais

muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo

que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao

Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que

a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo

GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS

41

Recursos Utilizados por Professoras

~

~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0

~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados

Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido

de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica

educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia

Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso

De acordo com as professoras

05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)

Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)

Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl

Em relacao ao livro didatico

GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO

42

Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei

NOo Nao Retpondu

Utilizl 0 Livro Diditico

Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico

Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de

aula E 1538 optaram por nao responder

Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio

norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser

usado por ele

Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre

didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento

Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)

Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)

~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )

~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)

middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)

43

Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora

encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as

professoras entrevistadas as principais dificuldades sao

bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do

grande numero de alunos em sala

bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada

bull Distraltao dos alunos

bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores

bull Problemas de aprendizagem

bull Falla de apoio pedag6gico

Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas

professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos

especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao

um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que

indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e

quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a

segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a

Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo

53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS

o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas

utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao

G A~ndice pagina 89

44

Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala

de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa

investigativa

Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e

respectivamente professora 1 professora 2 professora 3

ESCOLA 1

Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em

pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma

foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da

epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III

No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8

centra na figura do professor

Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta

Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante

rispida alterando a voz com frequencia

Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a

incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa

sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda

atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora

volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando

convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a

desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo

7 A~ndice pagina 90

45

Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se

satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou

absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do

assunto e conhecer alguns te6ri005

ESCOLA 2

Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do

conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras

estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao

demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8

encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no

qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na

verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade

de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste

indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do

desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma

expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores

Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema

sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma

medida para soluciomi-Io

Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos

naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os

requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae

~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9

46

como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras

alfabetizadoras

ESCOLA 3

Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em

pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de

maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F

Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que

a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au

revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam

interesse no aprendizado de seus filhos

Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar

insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a

mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais

10 auendice ooQina 92

47

6 CONSIDERACOES FINAlS

A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi

passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao

processo de alfabetizaciio

Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas

Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas

outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia

entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de

desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de

alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes

a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no

capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar

Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos

de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao

no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as

demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos

funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto

segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco

acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas

metodologicas

Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as

professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas

atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de

maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como

48

sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam

o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita

Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de

alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de

hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais

adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem

esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias

acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz

poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para

compreender a fun~o social da escrita

E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo

aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia

fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as

elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente

explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No

en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna

ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as

alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem

Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de

comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da

escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD

acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei

indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez

que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0

processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo

49

sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem

suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo

Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao

como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a

seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn

planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo

Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das

professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos

par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es

perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par

turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao

conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que

consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios

seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a

ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar

referido

Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as

alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser

respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um

atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se

refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo

docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente

A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa

de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar

50

Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras

desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus

limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas

estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual

os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou

jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as

oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua

Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico

pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se

deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los

Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da

escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da

questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura

e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo

fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao

adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades

Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e

escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente

apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa

realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores

alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e

aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao

A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram

alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo

51

A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as

escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que

fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a

pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e

oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso

Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna

importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma

delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de

Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o

pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras

alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo

au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque

e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam

as exigencias como uma melhor formatao

Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa

rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei

apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80

para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos

que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o

Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como

a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de

trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos

professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o

continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao

52

REFERENCIA

ADMS Marilyn J FOORMAN Barbara R LUNDBERG Ingvar Beeler Terri

Consei~neia FonoOgiea em erian9as pequenas Porto Alegre Artemed 2006

ANGOTII Maristela 0 trabaho docente na pre-eseoa Sao Paulo Pioneira 1994

BEE Helen A crian98 em desenvolvimento 7 ediao Porto Alegre Artemed 1996

BREGUNCI Maria das Gra98s de Castro Organizando as classes de afabetiza98o

Processos e metodos Disponivel em

httpwwwtvebrasilcombrlsalloboletins2004aletetxt4htm Acesso em 04 de

agosto de 2006

CABRAL Leonor Scliar ntrodu98o a LingOistiea Porto Alegre Globo 1974

CAGLIARI Luiz Carlos Afabetiza9Bo e LingOistiea S ediao Sao Paulo SCipione

1995

CAGLIARI Luiz Carlos Afabetizando sem 0 ba-be-bi-b6-bu 1 ediltiio Silo Paulo

Scipione 1999

CAGLIARI Luiz Carlos Analise Fonol6gica Sao Paulo Scipione 1997

CRAIDY Carmem e KAERCHER Gladis Educa9Bo nfantil Pra que te quero Porto

Alegre Artemed 2001

CASTORINA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piagel - Vygotsky novas contribuicOes para 0 debate 6 ediltiio Sao Paulo Atica

2003

CASTOR INA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piaget - Vygotsky novas contribui90es para 0 debate 6 bull ediao Sao Paulo Atica

2003

DERVILLE L Psicoogia pratica no ensino Sao Paulo Ibrasa 1976

53

FElL Iselda Terezinha Sausen Alfabetiza~o um desafio para um novo tempo 5

edi~o Petropolis Vozes 1984

FERREIRO Emilia TEBEROSKI Ana Psicogenese da lingua escrita 4 edi~o

Porto Alegre Artes Medicas 1991

FOULlN Jean N MOUCHON Serge Psicoogia da educaao Porto Alegre

Artmed2000

FREITAS Maria Teresa de A 0 pensamento de Vygotsky e Bakhin no Brasil 2

edi~o Campinas Papirus 1994

FRAWLEY William Vygotsky e a ciimcia cognitiva Porto Alegre Artmed 2000

GARCIA Regina Leite Alfabetiza~o dos aunos das classes popuares5middotedi~o

Sao Paulo Cortez 2002

GIL Antonio Carlos Como eaborar projetosde pesquisa 3 ed Sao Paulo Atlas

1991

KRAMER Sonia Profissionais de educa~o infanti gest~o e formaao Sao Paulo

atica 2005

LAKATUS Eva Maria MARCONI Marina de Andrade Metodoogia do trabaho

cientificoprocedimentos bilsicos pesquisa bibfiografica projeto e reat6rio

pubficaoos e trabahos cientmeas 5 ed Sao Paulo Atlas 2001

LlBANEO JCAdeus professor adeus professoraNovas exigencias profissionais e

proffssao docenteSao Paulo Cortez 2003

LYONS John Linguagem e ingOistica Rio de Janeiro LTC 1981

MATTAR Fauze Nagib Pesquisa de Marketing metodgia panejamento 5 ed

Sao Paulo Atlas1999 1 v

MICOTTI Maria Cecilia de Oliveira Piaget e 0 processo de alfabetizaao Sao

Paulo Livraria Pioneira 1980

54

NAURA Syria Carapeto Ferreira Formac1jo continuada e gest~o da educac1jo Sao

Paulo Cortez 2003

OLIVERIA Zilma de Moraes Ramos de Educarao infanlil muios ohares 4 edirao

Sao Paulo Cortez 1994

REGO Teresa Cristina Vygotsky uma perspectiva historico-cultural da educa~~o

4 Edirao Sao Paulo Vozes 1997

SANTANA Judith Sena da S A creche sob a 61ica da crianra Feira de Santana

UEFS 1998

SAUSSURE Ferdinand de Curso de LingOistica gera Sao Paulo Cultrix 1916

SMOLKA ALB A crianra na (ase inicia da escrila a affabelizarao como processo

discursivo 11 ed Sao Paulo Cortez 2003

ZACHARIAS Vera Lucia Camara F Melodos Iradicionais Disponivel em

httpMvwcentrorefeducacionalcombrmetodohtmj Acesso em 04 de agosto de

2006

WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968

55

APENDICES

56

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I

As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren

Data 04 de abril de 2006

Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki

Funyao Pedagoga

o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO

01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo

02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio

03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos

04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de

alfabetizaltao que esta presente nela

05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento

dessa concepcao

06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que

possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica

do municipio

07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental

08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com

qual formayao 0 que se espera deste profissional

09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual

10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de

Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

~J~

t )-= I (L

-f

76

_-L_

t r )--__

~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

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16

as sons que pronuncia 0 Que e falso ( ) Outra concepy3o de linouagernmulto facilmente deteclada atraves da pralica escolar e aquela Queconsidera que a funcAo mals importante da inguagem senao 3 (Jnica e acomunicaltlio (CAGLIARI 1996p41-42)

De acordo com Qutros autores

Sabe-se porem que 0 trabalho com a linguagem oral e urn proces5o deinleraco e ampliaylo da visao de mundo desenvolvimento da compet~nciatextual alraves da feftura e da fala bern como utiliza~o dessa compelenclacomo instrumenlo para a interacAo human a com adequacentes de usa eelaboracAo de discu~o pr6prio com plena interatao com 0 meio (SMOLKA2003 p39)

A linguagem e considerada como a faculdade que as hornens tern de seentender mediante signos vocais enquanto a lingua constitui modalidade oumodalidades de linguagem As duss nao devem ser confundldas uma vezque a primeira eo simultaneamente produto social da faculdade da linguageme de urn conjunto de convencentes necess8rills adoladss pelo corpo socialque po~sibilita 0 exercicio desta faculdade Ou seja a lingua ~ adquirida ~frula de convencentes enquanto a linguagem e faculdade natural de articular(MICOTTI 190 p23)

De acordo com FElL

A linguagem eo uma caracteristica inata no ser humano e esta presenledesde muito cedo na crianca Sua aquisi~o inicia--se no momento em que acrianya comeya a usar sons diferendados Estes sons vao progredindO namedida em que surgir a necessidade de se comunicar (1984 p19)

Portanto a linguagem diz respeito a um sistema de comunicayao constituido

por elementos que pod em ser gestos sinais sons simbolos au palavras que s~a

usadas para representar conceitos ideias significados e pensamentos Nesta

acepyao linguagem aproxima-se do conceito de lingua

Conforme cita Lyons (Lyons APUD Sapir) A linguagem e um metoda

puramente humano e nao instintivo de se comunicarem ideias emoc6es e desejos

par meio de simbolos voluntariamente produzidos (1991 p 17)

De acorda com Freitas

Durante muito tempo a importancia da linguagem nao fei revelada comosendo capaz de influir na constituicAo do conhecimento face ao paradigmainteracionista-oonstrutivista dominante nn EduCllySO j6 que para Piaget alinguagem nao constitlli urn flilar essencial na construcao da 16gics pelascriamas Foi a partir do Ocidente do pensamento de Vygotsky quecomecaram a surgir novos enfoques a respeito da lingua gem vendo que

17

esta desempenha urn papel decisivo ns construyao do conhecimento(1994 p 103)

Ao analisar as diferentes conceitos apresentados pelos 8utores sabre a

linguagem percebe-se que 0 professor no seu processo de alfabetizar deve ensinar

aos alunos 0 que e urna lingua quais as propriedades e uscs que ela real mente

tem e valoriza-Ia principalmente no inicio do processo de alfabetizalaquoiio

Por isso a alfabetizalaquoiio deve estar ligada a linguagem dominada pelas

crianryas em suas falas espontaneas A espontaneidade no usa da linguagem pela

crianca tern alga de significativ~ que deve ser levado em consideracao apoiando a

escolha dos conteudos alem de valorizar seu valor como novo conhecimento que eaprendido na escola e que predsa de planejamento adequado e estrategias

coerentes significativas e urna compreensao da fun9Ao social e funcional da lingua

23 0 QUE E LINGUA

Sabe-S8 que desde seu nascimento 0 homem esta em cantata com a

oralidade ou seja a lingua materna pois esta e uma caracteristica universal dos

seres humanos

Sabe-se que a lingua e um sistema completo de signos E a fala por sua vez

e uma manifestalaquoiio externa da lingua

Saussure em seu livro CURSO DE LlNGOiSTICA GERAL conceitua lingua

como Mum sistema de signos ou seja urn conjunto de unidades que estao

organizadas formando um todo (1916 p 23 )

o mesmo autor faz uma distin9lo importante entre a lingua e a fala a

lingua e um sistema abstrato um tato social geral virtual a fala ao contn3rio e a

realizatao concreta da lingua pelo sujeito tal ante sendo circunstancial e variavel

(1916 p 24)

18

Segundo Cabral a lingua e urn sistema de valores que se opoem uns aos

outres (1973 p 4)

Considerar 0 aluno como falante nativa da Hngua materna e saber que ele

pode passar suas habilidades da lala para 0 texto escrito desde 0 inicio do processo

de alfabetizayao Nesse contexto a crian~ nao deve S8 preocupar em escrever

corretamente e ainda pode par meio do reconhecimento e memoriza~ao de algumas

palavras constituir urn repert6ria com 0 qual 58 sentira capaz de escrever

comunicar-se e aos poucos compreender 0 sistema alfabetico

Ao S8 falar do trabalho com a oralidade e pertinente ensinar ao aluno a

distin980 entre Fanatica e Fonologia pais urna descreve as sons da fala

compromete-se com 0 significante e a Dutra S8 preocupa com 0 valor coloquial das

letras nas palavras e 0 significado que representam quando lidas A respeito disso

Cagliari afirma que a Fanatica se preocupa em descrever as sons da fata e a

Fonologia em interpretar a valor lingOistico que esses sons tern no sistema de uma

lingua (1995 p 87)

Na lingu8gem humana a escrita e essencialmente representada por signos

lingOisticos Os signos sao a uniao do Significado e do significante a uniao de uma

ideia com os sons da tala representados par meio de c6digos escritos Os sons da

fala sao definidos como fonemas estes sao representados par tetras e diferenciam

as palavras e seu Significado quando lidos Para tanto 0 dominio da lingua enecessaria para que a fala seja inteligivel e produza todos os seus efeitos

24 FONOLOGIA

Sabe-se que a lonetica e lonologia sao areas pertinentes a lingOistica

19

Enquanto a fonetica estuda a natureza fisica da produltaoe da percepcao

dos sons da tala (cham ados de fones) sem preocupa~o com seu significado a

fonologia descreve como funcionam as sons de uma dada lingua Par exemple If 1 e

Ivl no portugues sao unidades distintivas de sam (ie fonemas) Chamamos de

pares minimos palavras que tern significados distintos mas diferem em urn unico

som como faea e vaea

Pode-se dizer ainda que a fanalogia

Faz uma interpretscio dos resultados apresentados pels fone-Hea emfun9ao dos sistemas de sons das linguas e dos modelos te6ricos queexistem pam descrev~middotro (CAGUARI 1995 p 7)

Todas as linguas do mundo desenvolvem urn sistema fonologico proprio

pois

A fala realiza-se atraves de urns cadeia de sons produzindo urn continuosonoro de qualidades variltveis ao longo do tempo Urn ambiente fon61ico oucontexto e constitufdo por tudo 0 que precede ou segue urn deterrninadoseornentoda fala (CAGLIARI 1995 p 15)

Dizemos que um indivlduo alfabetizado 9 aquele que conhece 0 sistema

alfabetico e que reconhece a rela~o somletra Na maioria das vezes n~o aprendem

como esta relacaose estabelece 0 dialeto local tambem pode ser urn problema do

ponto de vista fonol6gico uma vez que 0 atuno escreve conforme fala

Sabemos que sao 12 vogais Sao 7 as vogais orais lal lei I~ Iii 16 101e

lui e 5 nasais lan len lin lonl e lun (7 orais e 5 nasais) Vogais sao as sons da

fala Vogais nao sao letras Vogais sao fonemas isto 9 unidades sonoras distintivas

da palavra Vogais tem a ver com a leitura As letras que representam as vogais ou

sons da fala tem uma estreita rela~o com a escrita

Para a produ~o efetiva dos sons da fala algumas estruturas sao

necessarias 0 ar vern dos pulmoes passa pela laringe e produz sam nas pregas

20

vocais Esse sam e entao modificado no trato vocal ou na caixa de ressonancia 0

trato vocal e que de a caracteristica especifica de cada som

Por examplo sa 0 ar sai mais palo nariz do que pal a boca temas os sons nasais

como na pronuncia das letras m e n Se 0 som e produzido durante 0 fechamento

dos labios temos os sons das letras p e b No caso dos fonemas Itl e Idl sao

consoantes linguodentais Uma surda (It) A outra sonora (Id)

Quando esse mecanisme da fala asta alterado temas urn fen6meno que econhecido atualmente como dislalia au disturbio articulat6rio No case das crianyas

o problema pode sar decorrencia de urn atraso no desenvolvimento e de alteracOes

na habilidade motora au no comando do sistema nervoso central No case dos

adultos podemos pensar em trocas articulat6rias dos fonemas - como Falar Craudia

em lugar de Claudia ou de sl1abas A pessoa faz essa altera~o muitas vezes em

decorrncia do seu meio cultural

Sobre isso Adams Foorman Lundberg e Beeler afirmam que

Parte da dificuldade de se dcscnvolver consci~ncia fon~mica e que de umapalavra a outra e de um falante a outro a som de um delcnninado fanepode variar consideravelmcntc Esses tipos de variacentes na fonna fuladaque nAo indicam uma diferema de significado sAo chamooas de alaronesde um fonem8 Por exemplo a pronuncia de sal na maior parte du regiOesdo Brasil rima com pau ja que ambos s~o produzidos com (u] finalenquanto que em alguns Jugares sal 56 rimar com sinal pOise produzidocom (I] Da mesma forma as pronuncas das vDgltlis variam muito entreregiOesdialetos e individuos (2006 p22)

A gramatica ensina que antes de P e B nao se escreve N e sim M mas nao

explica nada Entretanto se reparamnos bem Ibl Ipl e Iml sao fonemas bilabiais 0

fonema In e linguodental Por isso devemos escrever M e n~o N E pois uma regra

fonol6gica Portanto uma boa explicayao do fenOmeno fonatica promove a

conscietncia fono16gica da crianca

Sem um trabalho ccnsistente da escola as trocas de letras simetricas por

exemplo tendem a persistir por toda vida escalar Em alguns casas claro com

21

menes freqCH~ncia Qutros uma sind rome que acompanhara a crian9a a jovem e 0

adulto par toda sua vida

E necessaria 0 trabalho de reeducarao linguistica isto a formar a

consciemcia fonol6gica dos sons da fala Ensinar bern as vogais e as consoantes da

lingua materna E esta consciencia fonologica ou Iinguistica que fara com que a

crian ao escrever palavras com letras simetricas (p b p q) pense e repense

sobre 0 processo da escrita alfabetica

Uma das conseqOencias da falta de consciencia fonol6gica at na escrita

formal os alunos saltarem grafemas par exemplo caisa ela escreve coia ou

ainda gI6bulogobulo

Todavia e papel tanto da familia quanta dos educadores verificar esta

dificuldade na fala da crianca pois sem ajuda da familia as professores naa podem

obrigar aquela crianca a procurar urn apoio Ao ser detectada qualquer dificuldade

da crianta para adquirir essa consciemcia fonol6gica - mais comum perto dos 6 anos

- 0 professor devera encaminha-Ia ao fonoaudi61ogo principal mente S8 a crianta for

para a primeira serie pois S8 n~o acontecer desta forma ela podera ter maiores

problemas no processo de aquisitilo da leitura e escrita

22

A CRIAN~A DE 6 AN OS E A CONQUISTA DA LlNGUAGEM ESCRITA

Sabe-s8 que a concepcyao e a com preen sao do que e infancia crianca e

desenvolvimento tern passado par inumeras transformacentes nos ultimos tempos

Aos 6 anos a crianca jil e capaz de S8 expressar com desenvoltura Seu

vocabulario torna-S8 cada vez mais rico a medida que ela entra em contata com a

leitura e com pessoas mais velhas Em S8 tratando do desenvolvimento motor Bee

afirma que Quase todas as habilidades basicas estao completas par volta dos 6 au

7 anos de idade Assirn urna crianca de 6 au 7 anos pode correr e provavelmente

driblar urna bola de basquete mas nao tazer as duas coisas ao mesma tempo(

1996 p 121)

Segundo Derville ~cada fase de desenvolvimento e acompanhada de certas

necessidades especificasmiddot (1976 p163)

Angotti em seu livro 0 TRABALHO DOCENTE NA PRE-ESCOLA cita que

a crianca deveria ser entendida como Urn ser repleto de potencialidades a

semente do futuro que traz dentro de si tudo aquilo que podera vir a ser 0 germe de

toda atividade que esta par ser realizada (1994 p 9)

A mesma autora complementa a inf~ncia deve ser reconhecida como fase

essencial da vida do homem e da humanidade (id1994 p 9)

31 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIAN~A DE 6 AN OS NAS PERSPECTIVAS

DE PIAGET WALLON E VYGOTSKY

Em seus estudos Piaget propos que 0 desenvolvimento ocorre

descontinuamente em uma seqOencia de quatro estagios

Sensoria-motor 0-2 anos

Pre-operat6rio 2 aos 6 anos

23

Operatorio concreto 7 aos 11 anas

Operat6rio formal 12 anos em diante

No entanto a crian9B passa de urn estagia para Qutro adquirindo

qualitativamente novas modos de entender 0 seu mundo

Segundo Piaget a crianca de 6 anos esta no estagio pre-)peracional

Nesta rase a crianca vai construindo a capacidade de efetuar operayOesl6gico-matemslicas (seriacio dassificayao) Ela aprende por exempto acofOC3r objetos do menor panl 0 maior a separa-Jos por tamanho cor

forma etc (CRAIDYe KAERCHER 2001 p31)

Segundo Santana

A crian9i pre-operacional demonstra como aquisi~o primordial acapacidade de representar Essa represenlaryAo e exercida atraves daimitacao do desenho do jogo simb6lico da imagem mental e da linguagem

ralada (1998 p 34)

Ainda neste estagio a crian9B nao consegue entender 0 estado inicial e 0

est ado final de algumas transformac6es Exemplo ao jogar uma bola nao can segue

reproduzir esquematicamente as passos sucessivos ou eaminho percorrido par ela

Mas dentro deste periodo a eriancatern capacidade de raciocinio vollado ao ponto

de inieio par exemplo duas filas de botoos (com quantidades iguais) sendo uma

com as botOes mais proximos e a outra com botOes rnais espalhados De acordo

com Pulaski Piaget afirma que

A crionya pre-operacional diz que a fileira dupla ou e5palhada contem maiornumero de botOe5 Se em vez de serem afa5tados os botOes de urna dasfileiras originais forern aproxirnados ficando bern juntos a crianca afinna

que a fileira mais curta conlem um nlJrnero menor (1986 p 47)

Algumas caraeteristicas sao pertinentes a esta fase

bull A erian9a e egocentrica centrada em si mesma e nao consegue se

eolocar abstratamente no lugar do outro Aeredita ser 0 centro do

mundo e de que todas as pessoas pensam como ela

24

Pulaski afirma ainda que

Oulra caracteristica do pensamenla egocentrico e conhecida comoanimismo A crianya acredita Que 0 mundo dOl naturez3 e vivo consciente e

dotado de objetivos da mesma forma que ela (1986 p 55)

bull Nesta fase a crianya da vida a seres inanimados

Nao aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicaryao (8 fase dos par

ques)

bull Ja pade agir par sirnulayao como se

bull Possui percepcao global sem discriminar detalhes

bull Deixa-se levar pela aparencia sem relacionar fatos

Em S8 tratando de linguagem e comum cuvir a crianya pre-operacional

falando consigo mesma Segundo Pulaski existem tres categorias que abrangem 0

discurso egocentrico

1 Repetilaquo4lo na qual a crianca eeoa palavras e frases peto simples prazerde falar de dominar novos sons como middotentulho~ au C8C8lu

2 Mon6logo no qual a criancn fnlo consigo mesrna como se pensasse emVOl alta ou tecesse comentanos continuos sabre suas ayOes -quero fazeraquere desenho aIL quero desenhar stguma coisa eu quem You precisarde urn pedaCO grande de papel para fazer isso agora quem fazer oulracoisati

3 Monofooo coretivo no quat a crianca fata ao lado das oulras em vez defalar corn elas da rnesma forma que brincam lado a lado no jogo paraleloporern nAo umas com as outras A presenca de Dutra criancn parece servircomo um estimulo a conversayao embora nenhuma das duas ouya au

responda a Dulr bull (1986 p 106)

Vygotsky ao contrario de Piaget naG classifica a crianca par idade ou

periodo Segundo Freitas Vygotsky considera 0 desenvolvimento cognitiv~ como

uma aquisiltBo cultural explicando a transformacao dos processos psicol6gicos em

complexos por meio de mudancas quantitatlvas e qualilativas na evolugiio hisl6rica

dos fenomenos (1994 p 88)

25

Em outras palavras 0 ser humano se maida em contato com 0 meio no qual

esta inserido Desta forma nao S8 pode classificar os estagios de desenvolvimento

pois segundo a teoria de Vygotsky este sera dara pela interferencia do meio Sobre

isso Foulin e Moichan afirmam que

A abordagem vygotskyana irwerte a ordem dOlS relacdes entre 0desenvolvimento aprendizagem e a educatao lais como as compreendidapor Piaget Na concepyao piagetiana as capacidades de aprendizagemdependem do niyel de desenvolvimenlo do individuo au seja e 0desenvolvimento COQnitivo que GOodciana 85 c1pacidtldes deaprendizlIoem Jt Vygotsky sustenta a causatidade inllersa a caraderfsticapredominante de nossa hip6tese e a noyAo de que os processos dedesenvolvimento n~o coincidem com aqueles dOl aprendizagem mas 0seguem ( 2000 p 39)

Segundo Vygotsky 0 desenvolvimento se da por maio da rela980 com a

outro e com 0 meio Todavia 0 desenvolvimento e impulsionado pela linguagem

Enquanto Piaget defende que a estrutura980 do organismo precede 0

desenvolvimento para Vygotsky e 0 proprio processo de aprender que gara e

promove 0 desenvolvimento das estrutras menta is superiores

De acordo com Castorina Ferreiro Lemer e Oliveira

Para Vygotsky a aprendizagem esla relacionada ao desenvolvimento desdeo inicio dOl vida humana sendo urn ClSpecto necessario e universal doprocesso de desenvolvimento das funcentes psicof6gicas culturalmenleorganizadas e especificamente humanas 0 percurso de desenvolvimentodo ser humano e em parte definido pelOS processos de maturtuJo doorganismo individuais pertencentes a esptkie humann mas e aaprendjl~gem Que possibjJjala 0 despertar de processes inlernos dedesenvolvimento que se nao (osse 0 conlato do individuo como urndeterminado ambiente cultural nao ocorreriam (2003 p 56)

Em outras palavras 0 ser humane nasce dotado de certas caracteristicas

que sao proprias da especie humana mas as chamadas funcoes psicol6gicas

superiores aquelas que envolvem consciimcia intencao planejamneto acentes

voluntarias e deliberadas dependem do processo de aprendizagem (CASTORINA

FERREIRO LERNER E OLIVEIRA 2003 p 56)

26

Para explicar as estruturas mentais superiores Vygostsky junta mente com

seu colaborador Leontiev utiliza-s9 da seguinte experiencia que visava fornecer

elementos para a compreensao do papel dos signos mediadores na aten~o

voluntaria e na memoria Era urn jogo no qual as integrantes nao podiam falar

algumas palavras proibidas ao serem questionados no reterido experimenta sabre

algumas cores

n8 prlmeira rase do experimento 0 pesquisador formulava as perguntasoralmente e a crian~ simptesmente as respondia como no jogo originalSua resposta era considerada errada se falasse 0 nome das coresproibidas Numa ~unda fase a mesma brincadeira de perguntas erespostas era feila mas a crlsnya recebie cartOes cotoridos que podiautilizar se quisesse como auxiliares no jogo Algumas crianlfas passaramentAo a utilizar os COlrt6escomo suportes externos para a sua atencAoememOria separavam 05 cartOes com as cores proibidas eantes deresponder its perguntas olhavam para os cartOes como se estivessemconsultando uma fonte de informacyAo(OLIVEIRA 1995 p 32)

De acordo com Oliveira a teoria de Vygotsky cita que

o processo de desenvolvimento do ser humano marcado par sua interayAoem determinado grupo cultural se da de fora para dentroft 1510eprimeiramenle 0 individuo realiza ayOes externas que sao interpretadaspelas pessoas a seu redor de acordo com as significados culturalmenleeslabelecidos A partir dessa interpretayao e que sera passivel paflt 0individuo atribuir signlficados a suas pr6prias acOese desenvolverprocessos psicol6gicos interno5 que podem ser interpretados par ele p6prioa partir dos mecanimsos estabetecidos par melD dos c6digoscompartithados pelos membros desse grupo (1995 p 39)

Em rela9~o a linguagem Vygotsky afima que

A crianGB primeiramenle utiliza a fala 5Ocializada corn a funcAo decomunicar de manter um contato social Com a desenvolvimento e que elapassa a ser capaz de utilizar a linguagem como inslrumenlo depensamento com a funyao de adaptacyAopessoal Isto e a intemaliza9Aodo discurso e urn processo gradual que se complefara em fases maisavanlfadas da aquisicyAoda tjnguagem~(OLIVEIRA 1995 p 52)

Vygotsky apresenta uma forma para compreender as rela~es entre

desenvolvimento e aprendizagem Segundo ele ha uma zona de desenvolvimento

proximal que se refere a disttmcia entre 0 nivel de desenvolvimento real -

determinado atraves da solu~o de problemas pela crianlta sem ajuda de alguem

mais experiente - e 0 nivel potencial de desenvolvimento - elrmi atraves da

27

solU980 de problemas sob a orienta~o de adultos au em colabora920 com crian9Bs

mais experientes

VYootskydenomina a capacidade de realiztlr tarefas de forma independentede nivel de desenvolvirnenlo real Para ele 0 nlvel de desenvolvimento realda crianfYCIWllactertza0 desenvotvimento de forma retrospectiva ou sejarefere-se as etapas ja alcancadas (OLIVEIRA 1995 p 59)

Sobre 0 nivel de desenvolvimenlo polencial Vygolsky afirma que

E a capacklade de desempenhar tarefes com a ajuda de adulto5 ou decompanheiros mais capazes Hit taretas que uma crianyen8 nolloe CilpaZ derealizer sozinha mas que se toma capaz de realizar se alguern Ihe derinstrucentes filer ums demonslra~o fornecer piSISSou der assisl~nciadurante 0 processo (OLIVEIRA 1995 p 59)

E por zona de desenvolvimento proximal entende-se que

A zona de desenvolvimenlo proximal retere--seassim ao caminho que 0individuo vai percorrer para desenvover funcOesque estao em processo deamadurecimento e que se tomarao funcentes consolidadas deamadurecimento e que se tornarao funcentes consolidadas estabelecidas noseu nivel de desenvolvimento real (OLIVEIRA 1995 p 59)

Acerca da zona de desenvolvimento proximal Foulin e Mouchan afirmam

que ~a tese de Vygotsky significa antes que as capacidades de aprender de urna

crianca nao devem ser confundidas com a nivel alcancado em dado momenta ~

(2000 p 39)

Em sua teoria Vygotsky caloca a sua visao sabre 0 papel da escola

Segundo Ferreira middotpara Vygolsky a escola e 0 lugar da producao social de signos e

e par maio da linguagem que se delineia a possibilidade da constru920 de ambientes

educacionais com espaco para crian9Bs descobertas e apropria90es da ciencia

produzida na hisl6ria humana (1994 p 94)

Segundo Frawley em seu livre VYGOTSKY E A CIENCIA COGNITIVA

A crlzmya nasGeem urn mundo pre-estruturado A innu~nGiado grupo sabrea criama comeca muito antes do nascimento tanto nas circunsUlnciasimplfcitas hist6ricas e socioculturais herdadas pelos individuos como n05

28

preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)

Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que

De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)

Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de

aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma

atividade mais complexa Segundo Freitas

Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser

relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)

Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon

A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)

Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da

consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~

para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)

Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio

categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a

conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu

conquistar ate entao ( p28)

De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos

29

a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)

A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a

para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo

que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez

que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura

e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar

sistematizar e produzir novas conhecimentos

30

4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR

Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-

escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos

termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do

magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental

(2005 p19)

Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a

entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do

conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em

Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e

necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada

foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais

da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da

educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar

buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de

professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es

em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)

Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e

circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos

e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e

utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar

dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a

importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que

pode disponibilizar assas oportunidades aos professores

1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno

31

De acordo com Garcia

A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)

A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos

professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor

que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante

devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem

continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre

iSso Ferreira afirma que

A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)

A mesma autera ainda complementa que

A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)

Segundo Ferreira

Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)

A mesma autera ainda argumenta

Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)

Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos

professeres e gestores conforme afirma Kramer

32

Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)

Segundo Kramer

A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)

De acordo com LiMneo

As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)

Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que

NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)

Em se tratando da forma~o de professores que atuam como

alfabetizadores percebe-se que

Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)

A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um

papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)

Ainda segundo 0 mesmo autor

Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)

33

Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo

de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando

Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que

atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito

generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os

profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern

poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula

pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem

professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera

exigido no cotidiano de uma sal a de aula

As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para

que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva

34

5 PESQUISA DE CAMPO

51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA

A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas

Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria

Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)

questoes abertas dentre as quais S8 investigou

bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo

Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II

bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a

concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia

posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0

bull Sabre os cursos de capacita~o para professores

bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e

expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao

bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar

em relacao a alfabetizacao

De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de

Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino

Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que

todas possuem 0 Jardim III

Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta

pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e

aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)

1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57

35

No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as

docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a

concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0

encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados

assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios

para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de

ensina

Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no

Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores

uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem

o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a

escolha pel a utilizacao dos mesmas

E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a

Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga

entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder

Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II

destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos

52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO

o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome

idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora

entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de

ensino-aprendizagem da leitura e escrita

5 A~ndice pagina 58

36

o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas

naD 0 devolveu

Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o

numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo

GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA

I Ouantidade de Alunos por Turma

504540

_ 35

~ 30 25sect 20bull 15

105

I---------

- f--- --- F=

I------ f-----n-I I------ --

10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade

Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par

turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma

quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos

No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8

encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de

alunos par turma

Em relacao a idade das professoras percebe-se que

37

GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS

Jdade par Professoras

4540

_ 35

~ 30

~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0

20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos

Idade

A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa

elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846

Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta

forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao

profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias

mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos

No que diz respeito a formayao docente

GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS

SuperiorCompleto

Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)

Formltv~o

Formaltao par Professoras

38

Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem

p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769

ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de

pedagogia

E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem

sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de

aula

Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria

tern pouco tempo de trabalho nessa area

GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO

Exp na Alfabetiza~iio par Professoras

45

40 ~~====~-------------------------------------_ 35

~ 30

~ 25 202 15c 10

5

1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal

Tempo

Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e

apenas 769 tern mais de 16 anos na area

Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma

professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta

pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e

linguagem como urn processo de interacaosocial

39

~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)

Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto

indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern

uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas

expectativas

Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas

MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)

~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a

alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos

~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)

Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar

teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a

seguir

GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA

40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras

i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I

Autores

De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar

teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro

seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz

Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4

A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa

capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a

formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o

Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa

forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais

muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo

que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao

Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que

a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo

GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS

41

Recursos Utilizados por Professoras

~

~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0

~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados

Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido

de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica

educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia

Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso

De acordo com as professoras

05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)

Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)

Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl

Em relacao ao livro didatico

GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO

42

Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei

NOo Nao Retpondu

Utilizl 0 Livro Diditico

Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico

Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de

aula E 1538 optaram por nao responder

Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio

norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser

usado por ele

Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre

didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento

Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)

Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)

~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )

~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)

middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)

43

Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora

encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as

professoras entrevistadas as principais dificuldades sao

bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do

grande numero de alunos em sala

bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada

bull Distraltao dos alunos

bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores

bull Problemas de aprendizagem

bull Falla de apoio pedag6gico

Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas

professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos

especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao

um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que

indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e

quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a

segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a

Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo

53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS

o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas

utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao

G A~ndice pagina 89

44

Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala

de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa

investigativa

Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e

respectivamente professora 1 professora 2 professora 3

ESCOLA 1

Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em

pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma

foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da

epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III

No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8

centra na figura do professor

Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta

Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante

rispida alterando a voz com frequencia

Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a

incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa

sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda

atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora

volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando

convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a

desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo

7 A~ndice pagina 90

45

Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se

satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou

absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do

assunto e conhecer alguns te6ri005

ESCOLA 2

Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do

conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras

estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao

demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8

encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no

qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na

verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade

de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste

indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do

desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma

expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores

Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema

sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma

medida para soluciomi-Io

Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos

naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os

requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae

~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9

46

como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras

alfabetizadoras

ESCOLA 3

Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em

pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de

maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F

Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que

a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au

revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam

interesse no aprendizado de seus filhos

Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar

insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a

mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais

10 auendice ooQina 92

47

6 CONSIDERACOES FINAlS

A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi

passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao

processo de alfabetizaciio

Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas

Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas

outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia

entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de

desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de

alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes

a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no

capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar

Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos

de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao

no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as

demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos

funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto

segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco

acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas

metodologicas

Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as

professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas

atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de

maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como

48

sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam

o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita

Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de

alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de

hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais

adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem

esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias

acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz

poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para

compreender a fun~o social da escrita

E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo

aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia

fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as

elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente

explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No

en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna

ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as

alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem

Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de

comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da

escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD

acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei

indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez

que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0

processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo

49

sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem

suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo

Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao

como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a

seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn

planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo

Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das

professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos

par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es

perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par

turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao

conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que

consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios

seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a

ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar

referido

Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as

alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser

respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um

atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se

refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo

docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente

A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa

de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar

50

Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras

desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus

limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas

estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual

os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou

jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as

oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua

Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico

pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se

deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los

Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da

escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da

questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura

e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo

fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao

adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades

Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e

escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente

apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa

realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores

alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e

aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao

A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram

alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo

51

A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as

escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que

fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a

pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e

oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso

Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna

importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma

delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de

Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o

pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras

alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo

au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque

e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam

as exigencias como uma melhor formatao

Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa

rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei

apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80

para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos

que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o

Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como

a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de

trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos

professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o

continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao

52

REFERENCIA

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Consei~neia FonoOgiea em erian9as pequenas Porto Alegre Artemed 2006

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CAGLIARI Luiz Carlos Afabetiza9Bo e LingOistiea S ediao Sao Paulo SCipione

1995

CAGLIARI Luiz Carlos Afabetizando sem 0 ba-be-bi-b6-bu 1 ediltiio Silo Paulo

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CAGLIARI Luiz Carlos Analise Fonol6gica Sao Paulo Scipione 1997

CRAIDY Carmem e KAERCHER Gladis Educa9Bo nfantil Pra que te quero Porto

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CASTORINA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piagel - Vygotsky novas contribuicOes para 0 debate 6 ediltiio Sao Paulo Atica

2003

CASTOR INA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piaget - Vygotsky novas contribui90es para 0 debate 6 bull ediao Sao Paulo Atica

2003

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53

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FERREIRO Emilia TEBEROSKI Ana Psicogenese da lingua escrita 4 edi~o

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FOULlN Jean N MOUCHON Serge Psicoogia da educaao Porto Alegre

Artmed2000

FREITAS Maria Teresa de A 0 pensamento de Vygotsky e Bakhin no Brasil 2

edi~o Campinas Papirus 1994

FRAWLEY William Vygotsky e a ciimcia cognitiva Porto Alegre Artmed 2000

GARCIA Regina Leite Alfabetiza~o dos aunos das classes popuares5middotedi~o

Sao Paulo Cortez 2002

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1991

KRAMER Sonia Profissionais de educa~o infanti gest~o e formaao Sao Paulo

atica 2005

LAKATUS Eva Maria MARCONI Marina de Andrade Metodoogia do trabaho

cientificoprocedimentos bilsicos pesquisa bibfiografica projeto e reat6rio

pubficaoos e trabahos cientmeas 5 ed Sao Paulo Atlas 2001

LlBANEO JCAdeus professor adeus professoraNovas exigencias profissionais e

proffssao docenteSao Paulo Cortez 2003

LYONS John Linguagem e ingOistica Rio de Janeiro LTC 1981

MATTAR Fauze Nagib Pesquisa de Marketing metodgia panejamento 5 ed

Sao Paulo Atlas1999 1 v

MICOTTI Maria Cecilia de Oliveira Piaget e 0 processo de alfabetizaao Sao

Paulo Livraria Pioneira 1980

54

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Paulo Cortez 2003

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Sao Paulo Cortez 1994

REGO Teresa Cristina Vygotsky uma perspectiva historico-cultural da educa~~o

4 Edirao Sao Paulo Vozes 1997

SANTANA Judith Sena da S A creche sob a 61ica da crianra Feira de Santana

UEFS 1998

SAUSSURE Ferdinand de Curso de LingOistica gera Sao Paulo Cultrix 1916

SMOLKA ALB A crianra na (ase inicia da escrila a affabelizarao como processo

discursivo 11 ed Sao Paulo Cortez 2003

ZACHARIAS Vera Lucia Camara F Melodos Iradicionais Disponivel em

httpMvwcentrorefeducacionalcombrmetodohtmj Acesso em 04 de agosto de

2006

WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968

55

APENDICES

56

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I

As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren

Data 04 de abril de 2006

Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki

Funyao Pedagoga

o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO

01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo

02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio

03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos

04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de

alfabetizaltao que esta presente nela

05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento

dessa concepcao

06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que

possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica

do municipio

07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental

08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com

qual formayao 0 que se espera deste profissional

09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual

10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de

Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

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I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

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t )-= I (L

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76

_-L_

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bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

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77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

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78

T )-

middoti - r I

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79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

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83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 19: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

17

esta desempenha urn papel decisivo ns construyao do conhecimento(1994 p 103)

Ao analisar as diferentes conceitos apresentados pelos 8utores sabre a

linguagem percebe-se que 0 professor no seu processo de alfabetizar deve ensinar

aos alunos 0 que e urna lingua quais as propriedades e uscs que ela real mente

tem e valoriza-Ia principalmente no inicio do processo de alfabetizalaquoiio

Por isso a alfabetizalaquoiio deve estar ligada a linguagem dominada pelas

crianryas em suas falas espontaneas A espontaneidade no usa da linguagem pela

crianca tern alga de significativ~ que deve ser levado em consideracao apoiando a

escolha dos conteudos alem de valorizar seu valor como novo conhecimento que eaprendido na escola e que predsa de planejamento adequado e estrategias

coerentes significativas e urna compreensao da fun9Ao social e funcional da lingua

23 0 QUE E LINGUA

Sabe-S8 que desde seu nascimento 0 homem esta em cantata com a

oralidade ou seja a lingua materna pois esta e uma caracteristica universal dos

seres humanos

Sabe-se que a lingua e um sistema completo de signos E a fala por sua vez

e uma manifestalaquoiio externa da lingua

Saussure em seu livro CURSO DE LlNGOiSTICA GERAL conceitua lingua

como Mum sistema de signos ou seja urn conjunto de unidades que estao

organizadas formando um todo (1916 p 23 )

o mesmo autor faz uma distin9lo importante entre a lingua e a fala a

lingua e um sistema abstrato um tato social geral virtual a fala ao contn3rio e a

realizatao concreta da lingua pelo sujeito tal ante sendo circunstancial e variavel

(1916 p 24)

18

Segundo Cabral a lingua e urn sistema de valores que se opoem uns aos

outres (1973 p 4)

Considerar 0 aluno como falante nativa da Hngua materna e saber que ele

pode passar suas habilidades da lala para 0 texto escrito desde 0 inicio do processo

de alfabetizayao Nesse contexto a crian~ nao deve S8 preocupar em escrever

corretamente e ainda pode par meio do reconhecimento e memoriza~ao de algumas

palavras constituir urn repert6ria com 0 qual 58 sentira capaz de escrever

comunicar-se e aos poucos compreender 0 sistema alfabetico

Ao S8 falar do trabalho com a oralidade e pertinente ensinar ao aluno a

distin980 entre Fanatica e Fonologia pais urna descreve as sons da fala

compromete-se com 0 significante e a Dutra S8 preocupa com 0 valor coloquial das

letras nas palavras e 0 significado que representam quando lidas A respeito disso

Cagliari afirma que a Fanatica se preocupa em descrever as sons da fata e a

Fonologia em interpretar a valor lingOistico que esses sons tern no sistema de uma

lingua (1995 p 87)

Na lingu8gem humana a escrita e essencialmente representada por signos

lingOisticos Os signos sao a uniao do Significado e do significante a uniao de uma

ideia com os sons da tala representados par meio de c6digos escritos Os sons da

fala sao definidos como fonemas estes sao representados par tetras e diferenciam

as palavras e seu Significado quando lidos Para tanto 0 dominio da lingua enecessaria para que a fala seja inteligivel e produza todos os seus efeitos

24 FONOLOGIA

Sabe-se que a lonetica e lonologia sao areas pertinentes a lingOistica

19

Enquanto a fonetica estuda a natureza fisica da produltaoe da percepcao

dos sons da tala (cham ados de fones) sem preocupa~o com seu significado a

fonologia descreve como funcionam as sons de uma dada lingua Par exemple If 1 e

Ivl no portugues sao unidades distintivas de sam (ie fonemas) Chamamos de

pares minimos palavras que tern significados distintos mas diferem em urn unico

som como faea e vaea

Pode-se dizer ainda que a fanalogia

Faz uma interpretscio dos resultados apresentados pels fone-Hea emfun9ao dos sistemas de sons das linguas e dos modelos te6ricos queexistem pam descrev~middotro (CAGUARI 1995 p 7)

Todas as linguas do mundo desenvolvem urn sistema fonologico proprio

pois

A fala realiza-se atraves de urns cadeia de sons produzindo urn continuosonoro de qualidades variltveis ao longo do tempo Urn ambiente fon61ico oucontexto e constitufdo por tudo 0 que precede ou segue urn deterrninadoseornentoda fala (CAGLIARI 1995 p 15)

Dizemos que um indivlduo alfabetizado 9 aquele que conhece 0 sistema

alfabetico e que reconhece a rela~o somletra Na maioria das vezes n~o aprendem

como esta relacaose estabelece 0 dialeto local tambem pode ser urn problema do

ponto de vista fonol6gico uma vez que 0 atuno escreve conforme fala

Sabemos que sao 12 vogais Sao 7 as vogais orais lal lei I~ Iii 16 101e

lui e 5 nasais lan len lin lonl e lun (7 orais e 5 nasais) Vogais sao as sons da

fala Vogais nao sao letras Vogais sao fonemas isto 9 unidades sonoras distintivas

da palavra Vogais tem a ver com a leitura As letras que representam as vogais ou

sons da fala tem uma estreita rela~o com a escrita

Para a produ~o efetiva dos sons da fala algumas estruturas sao

necessarias 0 ar vern dos pulmoes passa pela laringe e produz sam nas pregas

20

vocais Esse sam e entao modificado no trato vocal ou na caixa de ressonancia 0

trato vocal e que de a caracteristica especifica de cada som

Por examplo sa 0 ar sai mais palo nariz do que pal a boca temas os sons nasais

como na pronuncia das letras m e n Se 0 som e produzido durante 0 fechamento

dos labios temos os sons das letras p e b No caso dos fonemas Itl e Idl sao

consoantes linguodentais Uma surda (It) A outra sonora (Id)

Quando esse mecanisme da fala asta alterado temas urn fen6meno que econhecido atualmente como dislalia au disturbio articulat6rio No case das crianyas

o problema pode sar decorrencia de urn atraso no desenvolvimento e de alteracOes

na habilidade motora au no comando do sistema nervoso central No case dos

adultos podemos pensar em trocas articulat6rias dos fonemas - como Falar Craudia

em lugar de Claudia ou de sl1abas A pessoa faz essa altera~o muitas vezes em

decorrncia do seu meio cultural

Sobre isso Adams Foorman Lundberg e Beeler afirmam que

Parte da dificuldade de se dcscnvolver consci~ncia fon~mica e que de umapalavra a outra e de um falante a outro a som de um delcnninado fanepode variar consideravelmcntc Esses tipos de variacentes na fonna fuladaque nAo indicam uma diferema de significado sAo chamooas de alaronesde um fonem8 Por exemplo a pronuncia de sal na maior parte du regiOesdo Brasil rima com pau ja que ambos s~o produzidos com (u] finalenquanto que em alguns Jugares sal 56 rimar com sinal pOise produzidocom (I] Da mesma forma as pronuncas das vDgltlis variam muito entreregiOesdialetos e individuos (2006 p22)

A gramatica ensina que antes de P e B nao se escreve N e sim M mas nao

explica nada Entretanto se reparamnos bem Ibl Ipl e Iml sao fonemas bilabiais 0

fonema In e linguodental Por isso devemos escrever M e n~o N E pois uma regra

fonol6gica Portanto uma boa explicayao do fenOmeno fonatica promove a

conscietncia fono16gica da crianca

Sem um trabalho ccnsistente da escola as trocas de letras simetricas por

exemplo tendem a persistir por toda vida escalar Em alguns casas claro com

21

menes freqCH~ncia Qutros uma sind rome que acompanhara a crian9a a jovem e 0

adulto par toda sua vida

E necessaria 0 trabalho de reeducarao linguistica isto a formar a

consciemcia fonol6gica dos sons da fala Ensinar bern as vogais e as consoantes da

lingua materna E esta consciencia fonologica ou Iinguistica que fara com que a

crian ao escrever palavras com letras simetricas (p b p q) pense e repense

sobre 0 processo da escrita alfabetica

Uma das conseqOencias da falta de consciencia fonol6gica at na escrita

formal os alunos saltarem grafemas par exemplo caisa ela escreve coia ou

ainda gI6bulogobulo

Todavia e papel tanto da familia quanta dos educadores verificar esta

dificuldade na fala da crianca pois sem ajuda da familia as professores naa podem

obrigar aquela crianca a procurar urn apoio Ao ser detectada qualquer dificuldade

da crianta para adquirir essa consciemcia fonol6gica - mais comum perto dos 6 anos

- 0 professor devera encaminha-Ia ao fonoaudi61ogo principal mente S8 a crianta for

para a primeira serie pois S8 n~o acontecer desta forma ela podera ter maiores

problemas no processo de aquisitilo da leitura e escrita

22

A CRIAN~A DE 6 AN OS E A CONQUISTA DA LlNGUAGEM ESCRITA

Sabe-s8 que a concepcyao e a com preen sao do que e infancia crianca e

desenvolvimento tern passado par inumeras transformacentes nos ultimos tempos

Aos 6 anos a crianca jil e capaz de S8 expressar com desenvoltura Seu

vocabulario torna-S8 cada vez mais rico a medida que ela entra em contata com a

leitura e com pessoas mais velhas Em S8 tratando do desenvolvimento motor Bee

afirma que Quase todas as habilidades basicas estao completas par volta dos 6 au

7 anos de idade Assirn urna crianca de 6 au 7 anos pode correr e provavelmente

driblar urna bola de basquete mas nao tazer as duas coisas ao mesma tempo(

1996 p 121)

Segundo Derville ~cada fase de desenvolvimento e acompanhada de certas

necessidades especificasmiddot (1976 p163)

Angotti em seu livro 0 TRABALHO DOCENTE NA PRE-ESCOLA cita que

a crianca deveria ser entendida como Urn ser repleto de potencialidades a

semente do futuro que traz dentro de si tudo aquilo que podera vir a ser 0 germe de

toda atividade que esta par ser realizada (1994 p 9)

A mesma autora complementa a inf~ncia deve ser reconhecida como fase

essencial da vida do homem e da humanidade (id1994 p 9)

31 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIAN~A DE 6 AN OS NAS PERSPECTIVAS

DE PIAGET WALLON E VYGOTSKY

Em seus estudos Piaget propos que 0 desenvolvimento ocorre

descontinuamente em uma seqOencia de quatro estagios

Sensoria-motor 0-2 anos

Pre-operat6rio 2 aos 6 anos

23

Operatorio concreto 7 aos 11 anas

Operat6rio formal 12 anos em diante

No entanto a crian9B passa de urn estagia para Qutro adquirindo

qualitativamente novas modos de entender 0 seu mundo

Segundo Piaget a crianca de 6 anos esta no estagio pre-)peracional

Nesta rase a crianca vai construindo a capacidade de efetuar operayOesl6gico-matemslicas (seriacio dassificayao) Ela aprende por exempto acofOC3r objetos do menor panl 0 maior a separa-Jos por tamanho cor

forma etc (CRAIDYe KAERCHER 2001 p31)

Segundo Santana

A crian9i pre-operacional demonstra como aquisi~o primordial acapacidade de representar Essa represenlaryAo e exercida atraves daimitacao do desenho do jogo simb6lico da imagem mental e da linguagem

ralada (1998 p 34)

Ainda neste estagio a crian9B nao consegue entender 0 estado inicial e 0

est ado final de algumas transformac6es Exemplo ao jogar uma bola nao can segue

reproduzir esquematicamente as passos sucessivos ou eaminho percorrido par ela

Mas dentro deste periodo a eriancatern capacidade de raciocinio vollado ao ponto

de inieio par exemplo duas filas de botoos (com quantidades iguais) sendo uma

com as botOes mais proximos e a outra com botOes rnais espalhados De acordo

com Pulaski Piaget afirma que

A crionya pre-operacional diz que a fileira dupla ou e5palhada contem maiornumero de botOe5 Se em vez de serem afa5tados os botOes de urna dasfileiras originais forern aproxirnados ficando bern juntos a crianca afinna

que a fileira mais curta conlem um nlJrnero menor (1986 p 47)

Algumas caraeteristicas sao pertinentes a esta fase

bull A erian9a e egocentrica centrada em si mesma e nao consegue se

eolocar abstratamente no lugar do outro Aeredita ser 0 centro do

mundo e de que todas as pessoas pensam como ela

24

Pulaski afirma ainda que

Oulra caracteristica do pensamenla egocentrico e conhecida comoanimismo A crianya acredita Que 0 mundo dOl naturez3 e vivo consciente e

dotado de objetivos da mesma forma que ela (1986 p 55)

bull Nesta fase a crianya da vida a seres inanimados

Nao aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicaryao (8 fase dos par

ques)

bull Ja pade agir par sirnulayao como se

bull Possui percepcao global sem discriminar detalhes

bull Deixa-se levar pela aparencia sem relacionar fatos

Em S8 tratando de linguagem e comum cuvir a crianya pre-operacional

falando consigo mesma Segundo Pulaski existem tres categorias que abrangem 0

discurso egocentrico

1 Repetilaquo4lo na qual a crianca eeoa palavras e frases peto simples prazerde falar de dominar novos sons como middotentulho~ au C8C8lu

2 Mon6logo no qual a criancn fnlo consigo mesrna como se pensasse emVOl alta ou tecesse comentanos continuos sabre suas ayOes -quero fazeraquere desenho aIL quero desenhar stguma coisa eu quem You precisarde urn pedaCO grande de papel para fazer isso agora quem fazer oulracoisati

3 Monofooo coretivo no quat a crianca fata ao lado das oulras em vez defalar corn elas da rnesma forma que brincam lado a lado no jogo paraleloporern nAo umas com as outras A presenca de Dutra criancn parece servircomo um estimulo a conversayao embora nenhuma das duas ouya au

responda a Dulr bull (1986 p 106)

Vygotsky ao contrario de Piaget naG classifica a crianca par idade ou

periodo Segundo Freitas Vygotsky considera 0 desenvolvimento cognitiv~ como

uma aquisiltBo cultural explicando a transformacao dos processos psicol6gicos em

complexos por meio de mudancas quantitatlvas e qualilativas na evolugiio hisl6rica

dos fenomenos (1994 p 88)

25

Em outras palavras 0 ser humano se maida em contato com 0 meio no qual

esta inserido Desta forma nao S8 pode classificar os estagios de desenvolvimento

pois segundo a teoria de Vygotsky este sera dara pela interferencia do meio Sobre

isso Foulin e Moichan afirmam que

A abordagem vygotskyana irwerte a ordem dOlS relacdes entre 0desenvolvimento aprendizagem e a educatao lais como as compreendidapor Piaget Na concepyao piagetiana as capacidades de aprendizagemdependem do niyel de desenvolvimenlo do individuo au seja e 0desenvolvimento COQnitivo que GOodciana 85 c1pacidtldes deaprendizlIoem Jt Vygotsky sustenta a causatidade inllersa a caraderfsticapredominante de nossa hip6tese e a noyAo de que os processos dedesenvolvimento n~o coincidem com aqueles dOl aprendizagem mas 0seguem ( 2000 p 39)

Segundo Vygotsky 0 desenvolvimento se da por maio da rela980 com a

outro e com 0 meio Todavia 0 desenvolvimento e impulsionado pela linguagem

Enquanto Piaget defende que a estrutura980 do organismo precede 0

desenvolvimento para Vygotsky e 0 proprio processo de aprender que gara e

promove 0 desenvolvimento das estrutras menta is superiores

De acordo com Castorina Ferreiro Lemer e Oliveira

Para Vygotsky a aprendizagem esla relacionada ao desenvolvimento desdeo inicio dOl vida humana sendo urn ClSpecto necessario e universal doprocesso de desenvolvimento das funcentes psicof6gicas culturalmenleorganizadas e especificamente humanas 0 percurso de desenvolvimentodo ser humano e em parte definido pelOS processos de maturtuJo doorganismo individuais pertencentes a esptkie humann mas e aaprendjl~gem Que possibjJjala 0 despertar de processes inlernos dedesenvolvimento que se nao (osse 0 conlato do individuo como urndeterminado ambiente cultural nao ocorreriam (2003 p 56)

Em outras palavras 0 ser humane nasce dotado de certas caracteristicas

que sao proprias da especie humana mas as chamadas funcoes psicol6gicas

superiores aquelas que envolvem consciimcia intencao planejamneto acentes

voluntarias e deliberadas dependem do processo de aprendizagem (CASTORINA

FERREIRO LERNER E OLIVEIRA 2003 p 56)

26

Para explicar as estruturas mentais superiores Vygostsky junta mente com

seu colaborador Leontiev utiliza-s9 da seguinte experiencia que visava fornecer

elementos para a compreensao do papel dos signos mediadores na aten~o

voluntaria e na memoria Era urn jogo no qual as integrantes nao podiam falar

algumas palavras proibidas ao serem questionados no reterido experimenta sabre

algumas cores

n8 prlmeira rase do experimento 0 pesquisador formulava as perguntasoralmente e a crian~ simptesmente as respondia como no jogo originalSua resposta era considerada errada se falasse 0 nome das coresproibidas Numa ~unda fase a mesma brincadeira de perguntas erespostas era feila mas a crlsnya recebie cartOes cotoridos que podiautilizar se quisesse como auxiliares no jogo Algumas crianlfas passaramentAo a utilizar os COlrt6escomo suportes externos para a sua atencAoememOria separavam 05 cartOes com as cores proibidas eantes deresponder its perguntas olhavam para os cartOes como se estivessemconsultando uma fonte de informacyAo(OLIVEIRA 1995 p 32)

De acordo com Oliveira a teoria de Vygotsky cita que

o processo de desenvolvimento do ser humano marcado par sua interayAoem determinado grupo cultural se da de fora para dentroft 1510eprimeiramenle 0 individuo realiza ayOes externas que sao interpretadaspelas pessoas a seu redor de acordo com as significados culturalmenleeslabelecidos A partir dessa interpretayao e que sera passivel paflt 0individuo atribuir signlficados a suas pr6prias acOese desenvolverprocessos psicol6gicos interno5 que podem ser interpretados par ele p6prioa partir dos mecanimsos estabetecidos par melD dos c6digoscompartithados pelos membros desse grupo (1995 p 39)

Em rela9~o a linguagem Vygotsky afima que

A crianGB primeiramenle utiliza a fala 5Ocializada corn a funcAo decomunicar de manter um contato social Com a desenvolvimento e que elapassa a ser capaz de utilizar a linguagem como inslrumenlo depensamento com a funyao de adaptacyAopessoal Isto e a intemaliza9Aodo discurso e urn processo gradual que se complefara em fases maisavanlfadas da aquisicyAoda tjnguagem~(OLIVEIRA 1995 p 52)

Vygotsky apresenta uma forma para compreender as rela~es entre

desenvolvimento e aprendizagem Segundo ele ha uma zona de desenvolvimento

proximal que se refere a disttmcia entre 0 nivel de desenvolvimento real -

determinado atraves da solu~o de problemas pela crianlta sem ajuda de alguem

mais experiente - e 0 nivel potencial de desenvolvimento - elrmi atraves da

27

solU980 de problemas sob a orienta~o de adultos au em colabora920 com crian9Bs

mais experientes

VYootskydenomina a capacidade de realiztlr tarefas de forma independentede nivel de desenvolvirnenlo real Para ele 0 nlvel de desenvolvimento realda crianfYCIWllactertza0 desenvotvimento de forma retrospectiva ou sejarefere-se as etapas ja alcancadas (OLIVEIRA 1995 p 59)

Sobre 0 nivel de desenvolvimenlo polencial Vygolsky afirma que

E a capacklade de desempenhar tarefes com a ajuda de adulto5 ou decompanheiros mais capazes Hit taretas que uma crianyen8 nolloe CilpaZ derealizer sozinha mas que se toma capaz de realizar se alguern Ihe derinstrucentes filer ums demonslra~o fornecer piSISSou der assisl~nciadurante 0 processo (OLIVEIRA 1995 p 59)

E por zona de desenvolvimento proximal entende-se que

A zona de desenvolvimenlo proximal retere--seassim ao caminho que 0individuo vai percorrer para desenvover funcOesque estao em processo deamadurecimento e que se tomarao funcentes consolidadas deamadurecimento e que se tornarao funcentes consolidadas estabelecidas noseu nivel de desenvolvimento real (OLIVEIRA 1995 p 59)

Acerca da zona de desenvolvimento proximal Foulin e Mouchan afirmam

que ~a tese de Vygotsky significa antes que as capacidades de aprender de urna

crianca nao devem ser confundidas com a nivel alcancado em dado momenta ~

(2000 p 39)

Em sua teoria Vygotsky caloca a sua visao sabre 0 papel da escola

Segundo Ferreira middotpara Vygolsky a escola e 0 lugar da producao social de signos e

e par maio da linguagem que se delineia a possibilidade da constru920 de ambientes

educacionais com espaco para crian9Bs descobertas e apropria90es da ciencia

produzida na hisl6ria humana (1994 p 94)

Segundo Frawley em seu livre VYGOTSKY E A CIENCIA COGNITIVA

A crlzmya nasGeem urn mundo pre-estruturado A innu~nGiado grupo sabrea criama comeca muito antes do nascimento tanto nas circunsUlnciasimplfcitas hist6ricas e socioculturais herdadas pelos individuos como n05

28

preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)

Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que

De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)

Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de

aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma

atividade mais complexa Segundo Freitas

Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser

relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)

Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon

A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)

Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da

consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~

para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)

Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio

categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a

conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu

conquistar ate entao ( p28)

De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos

29

a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)

A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a

para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo

que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez

que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura

e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar

sistematizar e produzir novas conhecimentos

30

4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR

Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-

escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos

termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do

magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental

(2005 p19)

Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a

entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do

conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em

Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e

necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada

foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais

da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da

educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar

buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de

professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es

em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)

Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e

circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos

e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e

utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar

dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a

importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que

pode disponibilizar assas oportunidades aos professores

1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno

31

De acordo com Garcia

A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)

A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos

professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor

que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante

devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem

continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre

iSso Ferreira afirma que

A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)

A mesma autera ainda complementa que

A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)

Segundo Ferreira

Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)

A mesma autera ainda argumenta

Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)

Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos

professeres e gestores conforme afirma Kramer

32

Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)

Segundo Kramer

A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)

De acordo com LiMneo

As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)

Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que

NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)

Em se tratando da forma~o de professores que atuam como

alfabetizadores percebe-se que

Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)

A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um

papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)

Ainda segundo 0 mesmo autor

Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)

33

Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo

de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando

Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que

atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito

generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os

profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern

poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula

pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem

professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera

exigido no cotidiano de uma sal a de aula

As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para

que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva

34

5 PESQUISA DE CAMPO

51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA

A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas

Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria

Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)

questoes abertas dentre as quais S8 investigou

bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo

Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II

bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a

concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia

posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0

bull Sabre os cursos de capacita~o para professores

bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e

expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao

bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar

em relacao a alfabetizacao

De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de

Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino

Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que

todas possuem 0 Jardim III

Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta

pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e

aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)

1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57

35

No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as

docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a

concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0

encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados

assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios

para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de

ensina

Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no

Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores

uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem

o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a

escolha pel a utilizacao dos mesmas

E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a

Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga

entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder

Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II

destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos

52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO

o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome

idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora

entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de

ensino-aprendizagem da leitura e escrita

5 A~ndice pagina 58

36

o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas

naD 0 devolveu

Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o

numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo

GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA

I Ouantidade de Alunos por Turma

504540

_ 35

~ 30 25sect 20bull 15

105

I---------

- f--- --- F=

I------ f-----n-I I------ --

10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade

Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par

turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma

quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos

No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8

encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de

alunos par turma

Em relacao a idade das professoras percebe-se que

37

GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS

Jdade par Professoras

4540

_ 35

~ 30

~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0

20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos

Idade

A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa

elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846

Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta

forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao

profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias

mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos

No que diz respeito a formayao docente

GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS

SuperiorCompleto

Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)

Formltv~o

Formaltao par Professoras

38

Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem

p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769

ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de

pedagogia

E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem

sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de

aula

Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria

tern pouco tempo de trabalho nessa area

GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO

Exp na Alfabetiza~iio par Professoras

45

40 ~~====~-------------------------------------_ 35

~ 30

~ 25 202 15c 10

5

1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal

Tempo

Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e

apenas 769 tern mais de 16 anos na area

Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma

professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta

pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e

linguagem como urn processo de interacaosocial

39

~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)

Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto

indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern

uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas

expectativas

Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas

MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)

~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a

alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos

~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)

Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar

teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a

seguir

GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA

40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras

i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I

Autores

De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar

teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro

seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz

Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4

A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa

capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a

formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o

Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa

forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais

muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo

que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao

Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que

a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo

GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS

41

Recursos Utilizados por Professoras

~

~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0

~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados

Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido

de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica

educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia

Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso

De acordo com as professoras

05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)

Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)

Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl

Em relacao ao livro didatico

GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO

42

Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei

NOo Nao Retpondu

Utilizl 0 Livro Diditico

Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico

Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de

aula E 1538 optaram por nao responder

Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio

norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser

usado por ele

Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre

didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento

Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)

Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)

~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )

~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)

middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)

43

Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora

encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as

professoras entrevistadas as principais dificuldades sao

bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do

grande numero de alunos em sala

bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada

bull Distraltao dos alunos

bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores

bull Problemas de aprendizagem

bull Falla de apoio pedag6gico

Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas

professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos

especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao

um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que

indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e

quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a

segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a

Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo

53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS

o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas

utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao

G A~ndice pagina 89

44

Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala

de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa

investigativa

Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e

respectivamente professora 1 professora 2 professora 3

ESCOLA 1

Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em

pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma

foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da

epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III

No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8

centra na figura do professor

Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta

Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante

rispida alterando a voz com frequencia

Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a

incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa

sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda

atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora

volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando

convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a

desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo

7 A~ndice pagina 90

45

Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se

satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou

absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do

assunto e conhecer alguns te6ri005

ESCOLA 2

Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do

conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras

estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao

demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8

encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no

qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na

verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade

de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste

indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do

desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma

expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores

Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema

sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma

medida para soluciomi-Io

Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos

naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os

requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae

~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9

46

como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras

alfabetizadoras

ESCOLA 3

Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em

pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de

maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F

Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que

a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au

revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam

interesse no aprendizado de seus filhos

Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar

insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a

mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais

10 auendice ooQina 92

47

6 CONSIDERACOES FINAlS

A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi

passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao

processo de alfabetizaciio

Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas

Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas

outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia

entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de

desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de

alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes

a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no

capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar

Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos

de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao

no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as

demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos

funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto

segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco

acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas

metodologicas

Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as

professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas

atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de

maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como

48

sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam

o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita

Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de

alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de

hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais

adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem

esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias

acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz

poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para

compreender a fun~o social da escrita

E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo

aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia

fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as

elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente

explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No

en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna

ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as

alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem

Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de

comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da

escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD

acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei

indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez

que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0

processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo

49

sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem

suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo

Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao

como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a

seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn

planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo

Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das

professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos

par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es

perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par

turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao

conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que

consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios

seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a

ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar

referido

Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as

alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser

respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um

atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se

refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo

docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente

A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa

de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar

50

Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras

desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus

limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas

estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual

os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou

jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as

oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua

Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico

pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se

deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los

Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da

escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da

questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura

e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo

fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao

adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades

Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e

escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente

apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa

realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores

alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e

aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao

A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram

alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo

51

A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as

escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que

fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a

pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e

oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso

Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna

importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma

delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de

Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o

pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras

alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo

au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque

e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam

as exigencias como uma melhor formatao

Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa

rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei

apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80

para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos

que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o

Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como

a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de

trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos

professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o

continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao

52

REFERENCIA

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Consei~neia FonoOgiea em erian9as pequenas Porto Alegre Artemed 2006

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CASTORINA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piagel - Vygotsky novas contribuicOes para 0 debate 6 ediltiio Sao Paulo Atica

2003

CASTOR INA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piaget - Vygotsky novas contribui90es para 0 debate 6 bull ediao Sao Paulo Atica

2003

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53

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FOULlN Jean N MOUCHON Serge Psicoogia da educaao Porto Alegre

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FREITAS Maria Teresa de A 0 pensamento de Vygotsky e Bakhin no Brasil 2

edi~o Campinas Papirus 1994

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GARCIA Regina Leite Alfabetiza~o dos aunos das classes popuares5middotedi~o

Sao Paulo Cortez 2002

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1991

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atica 2005

LAKATUS Eva Maria MARCONI Marina de Andrade Metodoogia do trabaho

cientificoprocedimentos bilsicos pesquisa bibfiografica projeto e reat6rio

pubficaoos e trabahos cientmeas 5 ed Sao Paulo Atlas 2001

LlBANEO JCAdeus professor adeus professoraNovas exigencias profissionais e

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LYONS John Linguagem e ingOistica Rio de Janeiro LTC 1981

MATTAR Fauze Nagib Pesquisa de Marketing metodgia panejamento 5 ed

Sao Paulo Atlas1999 1 v

MICOTTI Maria Cecilia de Oliveira Piaget e 0 processo de alfabetizaao Sao

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54

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Paulo Cortez 2003

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Sao Paulo Cortez 1994

REGO Teresa Cristina Vygotsky uma perspectiva historico-cultural da educa~~o

4 Edirao Sao Paulo Vozes 1997

SANTANA Judith Sena da S A creche sob a 61ica da crianra Feira de Santana

UEFS 1998

SAUSSURE Ferdinand de Curso de LingOistica gera Sao Paulo Cultrix 1916

SMOLKA ALB A crianra na (ase inicia da escrila a affabelizarao como processo

discursivo 11 ed Sao Paulo Cortez 2003

ZACHARIAS Vera Lucia Camara F Melodos Iradicionais Disponivel em

httpMvwcentrorefeducacionalcombrmetodohtmj Acesso em 04 de agosto de

2006

WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968

55

APENDICES

56

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I

As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren

Data 04 de abril de 2006

Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki

Funyao Pedagoga

o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO

01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo

02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio

03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos

04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de

alfabetizaltao que esta presente nela

05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento

dessa concepcao

06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que

possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica

do municipio

07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental

08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com

qual formayao 0 que se espera deste profissional

09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual

10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de

Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

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r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

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t )-= I (L

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76

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~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 20: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

18

Segundo Cabral a lingua e urn sistema de valores que se opoem uns aos

outres (1973 p 4)

Considerar 0 aluno como falante nativa da Hngua materna e saber que ele

pode passar suas habilidades da lala para 0 texto escrito desde 0 inicio do processo

de alfabetizayao Nesse contexto a crian~ nao deve S8 preocupar em escrever

corretamente e ainda pode par meio do reconhecimento e memoriza~ao de algumas

palavras constituir urn repert6ria com 0 qual 58 sentira capaz de escrever

comunicar-se e aos poucos compreender 0 sistema alfabetico

Ao S8 falar do trabalho com a oralidade e pertinente ensinar ao aluno a

distin980 entre Fanatica e Fonologia pais urna descreve as sons da fala

compromete-se com 0 significante e a Dutra S8 preocupa com 0 valor coloquial das

letras nas palavras e 0 significado que representam quando lidas A respeito disso

Cagliari afirma que a Fanatica se preocupa em descrever as sons da fata e a

Fonologia em interpretar a valor lingOistico que esses sons tern no sistema de uma

lingua (1995 p 87)

Na lingu8gem humana a escrita e essencialmente representada por signos

lingOisticos Os signos sao a uniao do Significado e do significante a uniao de uma

ideia com os sons da tala representados par meio de c6digos escritos Os sons da

fala sao definidos como fonemas estes sao representados par tetras e diferenciam

as palavras e seu Significado quando lidos Para tanto 0 dominio da lingua enecessaria para que a fala seja inteligivel e produza todos os seus efeitos

24 FONOLOGIA

Sabe-se que a lonetica e lonologia sao areas pertinentes a lingOistica

19

Enquanto a fonetica estuda a natureza fisica da produltaoe da percepcao

dos sons da tala (cham ados de fones) sem preocupa~o com seu significado a

fonologia descreve como funcionam as sons de uma dada lingua Par exemple If 1 e

Ivl no portugues sao unidades distintivas de sam (ie fonemas) Chamamos de

pares minimos palavras que tern significados distintos mas diferem em urn unico

som como faea e vaea

Pode-se dizer ainda que a fanalogia

Faz uma interpretscio dos resultados apresentados pels fone-Hea emfun9ao dos sistemas de sons das linguas e dos modelos te6ricos queexistem pam descrev~middotro (CAGUARI 1995 p 7)

Todas as linguas do mundo desenvolvem urn sistema fonologico proprio

pois

A fala realiza-se atraves de urns cadeia de sons produzindo urn continuosonoro de qualidades variltveis ao longo do tempo Urn ambiente fon61ico oucontexto e constitufdo por tudo 0 que precede ou segue urn deterrninadoseornentoda fala (CAGLIARI 1995 p 15)

Dizemos que um indivlduo alfabetizado 9 aquele que conhece 0 sistema

alfabetico e que reconhece a rela~o somletra Na maioria das vezes n~o aprendem

como esta relacaose estabelece 0 dialeto local tambem pode ser urn problema do

ponto de vista fonol6gico uma vez que 0 atuno escreve conforme fala

Sabemos que sao 12 vogais Sao 7 as vogais orais lal lei I~ Iii 16 101e

lui e 5 nasais lan len lin lonl e lun (7 orais e 5 nasais) Vogais sao as sons da

fala Vogais nao sao letras Vogais sao fonemas isto 9 unidades sonoras distintivas

da palavra Vogais tem a ver com a leitura As letras que representam as vogais ou

sons da fala tem uma estreita rela~o com a escrita

Para a produ~o efetiva dos sons da fala algumas estruturas sao

necessarias 0 ar vern dos pulmoes passa pela laringe e produz sam nas pregas

20

vocais Esse sam e entao modificado no trato vocal ou na caixa de ressonancia 0

trato vocal e que de a caracteristica especifica de cada som

Por examplo sa 0 ar sai mais palo nariz do que pal a boca temas os sons nasais

como na pronuncia das letras m e n Se 0 som e produzido durante 0 fechamento

dos labios temos os sons das letras p e b No caso dos fonemas Itl e Idl sao

consoantes linguodentais Uma surda (It) A outra sonora (Id)

Quando esse mecanisme da fala asta alterado temas urn fen6meno que econhecido atualmente como dislalia au disturbio articulat6rio No case das crianyas

o problema pode sar decorrencia de urn atraso no desenvolvimento e de alteracOes

na habilidade motora au no comando do sistema nervoso central No case dos

adultos podemos pensar em trocas articulat6rias dos fonemas - como Falar Craudia

em lugar de Claudia ou de sl1abas A pessoa faz essa altera~o muitas vezes em

decorrncia do seu meio cultural

Sobre isso Adams Foorman Lundberg e Beeler afirmam que

Parte da dificuldade de se dcscnvolver consci~ncia fon~mica e que de umapalavra a outra e de um falante a outro a som de um delcnninado fanepode variar consideravelmcntc Esses tipos de variacentes na fonna fuladaque nAo indicam uma diferema de significado sAo chamooas de alaronesde um fonem8 Por exemplo a pronuncia de sal na maior parte du regiOesdo Brasil rima com pau ja que ambos s~o produzidos com (u] finalenquanto que em alguns Jugares sal 56 rimar com sinal pOise produzidocom (I] Da mesma forma as pronuncas das vDgltlis variam muito entreregiOesdialetos e individuos (2006 p22)

A gramatica ensina que antes de P e B nao se escreve N e sim M mas nao

explica nada Entretanto se reparamnos bem Ibl Ipl e Iml sao fonemas bilabiais 0

fonema In e linguodental Por isso devemos escrever M e n~o N E pois uma regra

fonol6gica Portanto uma boa explicayao do fenOmeno fonatica promove a

conscietncia fono16gica da crianca

Sem um trabalho ccnsistente da escola as trocas de letras simetricas por

exemplo tendem a persistir por toda vida escalar Em alguns casas claro com

21

menes freqCH~ncia Qutros uma sind rome que acompanhara a crian9a a jovem e 0

adulto par toda sua vida

E necessaria 0 trabalho de reeducarao linguistica isto a formar a

consciemcia fonol6gica dos sons da fala Ensinar bern as vogais e as consoantes da

lingua materna E esta consciencia fonologica ou Iinguistica que fara com que a

crian ao escrever palavras com letras simetricas (p b p q) pense e repense

sobre 0 processo da escrita alfabetica

Uma das conseqOencias da falta de consciencia fonol6gica at na escrita

formal os alunos saltarem grafemas par exemplo caisa ela escreve coia ou

ainda gI6bulogobulo

Todavia e papel tanto da familia quanta dos educadores verificar esta

dificuldade na fala da crianca pois sem ajuda da familia as professores naa podem

obrigar aquela crianca a procurar urn apoio Ao ser detectada qualquer dificuldade

da crianta para adquirir essa consciemcia fonol6gica - mais comum perto dos 6 anos

- 0 professor devera encaminha-Ia ao fonoaudi61ogo principal mente S8 a crianta for

para a primeira serie pois S8 n~o acontecer desta forma ela podera ter maiores

problemas no processo de aquisitilo da leitura e escrita

22

A CRIAN~A DE 6 AN OS E A CONQUISTA DA LlNGUAGEM ESCRITA

Sabe-s8 que a concepcyao e a com preen sao do que e infancia crianca e

desenvolvimento tern passado par inumeras transformacentes nos ultimos tempos

Aos 6 anos a crianca jil e capaz de S8 expressar com desenvoltura Seu

vocabulario torna-S8 cada vez mais rico a medida que ela entra em contata com a

leitura e com pessoas mais velhas Em S8 tratando do desenvolvimento motor Bee

afirma que Quase todas as habilidades basicas estao completas par volta dos 6 au

7 anos de idade Assirn urna crianca de 6 au 7 anos pode correr e provavelmente

driblar urna bola de basquete mas nao tazer as duas coisas ao mesma tempo(

1996 p 121)

Segundo Derville ~cada fase de desenvolvimento e acompanhada de certas

necessidades especificasmiddot (1976 p163)

Angotti em seu livro 0 TRABALHO DOCENTE NA PRE-ESCOLA cita que

a crianca deveria ser entendida como Urn ser repleto de potencialidades a

semente do futuro que traz dentro de si tudo aquilo que podera vir a ser 0 germe de

toda atividade que esta par ser realizada (1994 p 9)

A mesma autora complementa a inf~ncia deve ser reconhecida como fase

essencial da vida do homem e da humanidade (id1994 p 9)

31 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIAN~A DE 6 AN OS NAS PERSPECTIVAS

DE PIAGET WALLON E VYGOTSKY

Em seus estudos Piaget propos que 0 desenvolvimento ocorre

descontinuamente em uma seqOencia de quatro estagios

Sensoria-motor 0-2 anos

Pre-operat6rio 2 aos 6 anos

23

Operatorio concreto 7 aos 11 anas

Operat6rio formal 12 anos em diante

No entanto a crian9B passa de urn estagia para Qutro adquirindo

qualitativamente novas modos de entender 0 seu mundo

Segundo Piaget a crianca de 6 anos esta no estagio pre-)peracional

Nesta rase a crianca vai construindo a capacidade de efetuar operayOesl6gico-matemslicas (seriacio dassificayao) Ela aprende por exempto acofOC3r objetos do menor panl 0 maior a separa-Jos por tamanho cor

forma etc (CRAIDYe KAERCHER 2001 p31)

Segundo Santana

A crian9i pre-operacional demonstra como aquisi~o primordial acapacidade de representar Essa represenlaryAo e exercida atraves daimitacao do desenho do jogo simb6lico da imagem mental e da linguagem

ralada (1998 p 34)

Ainda neste estagio a crian9B nao consegue entender 0 estado inicial e 0

est ado final de algumas transformac6es Exemplo ao jogar uma bola nao can segue

reproduzir esquematicamente as passos sucessivos ou eaminho percorrido par ela

Mas dentro deste periodo a eriancatern capacidade de raciocinio vollado ao ponto

de inieio par exemplo duas filas de botoos (com quantidades iguais) sendo uma

com as botOes mais proximos e a outra com botOes rnais espalhados De acordo

com Pulaski Piaget afirma que

A crionya pre-operacional diz que a fileira dupla ou e5palhada contem maiornumero de botOe5 Se em vez de serem afa5tados os botOes de urna dasfileiras originais forern aproxirnados ficando bern juntos a crianca afinna

que a fileira mais curta conlem um nlJrnero menor (1986 p 47)

Algumas caraeteristicas sao pertinentes a esta fase

bull A erian9a e egocentrica centrada em si mesma e nao consegue se

eolocar abstratamente no lugar do outro Aeredita ser 0 centro do

mundo e de que todas as pessoas pensam como ela

24

Pulaski afirma ainda que

Oulra caracteristica do pensamenla egocentrico e conhecida comoanimismo A crianya acredita Que 0 mundo dOl naturez3 e vivo consciente e

dotado de objetivos da mesma forma que ela (1986 p 55)

bull Nesta fase a crianya da vida a seres inanimados

Nao aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicaryao (8 fase dos par

ques)

bull Ja pade agir par sirnulayao como se

bull Possui percepcao global sem discriminar detalhes

bull Deixa-se levar pela aparencia sem relacionar fatos

Em S8 tratando de linguagem e comum cuvir a crianya pre-operacional

falando consigo mesma Segundo Pulaski existem tres categorias que abrangem 0

discurso egocentrico

1 Repetilaquo4lo na qual a crianca eeoa palavras e frases peto simples prazerde falar de dominar novos sons como middotentulho~ au C8C8lu

2 Mon6logo no qual a criancn fnlo consigo mesrna como se pensasse emVOl alta ou tecesse comentanos continuos sabre suas ayOes -quero fazeraquere desenho aIL quero desenhar stguma coisa eu quem You precisarde urn pedaCO grande de papel para fazer isso agora quem fazer oulracoisati

3 Monofooo coretivo no quat a crianca fata ao lado das oulras em vez defalar corn elas da rnesma forma que brincam lado a lado no jogo paraleloporern nAo umas com as outras A presenca de Dutra criancn parece servircomo um estimulo a conversayao embora nenhuma das duas ouya au

responda a Dulr bull (1986 p 106)

Vygotsky ao contrario de Piaget naG classifica a crianca par idade ou

periodo Segundo Freitas Vygotsky considera 0 desenvolvimento cognitiv~ como

uma aquisiltBo cultural explicando a transformacao dos processos psicol6gicos em

complexos por meio de mudancas quantitatlvas e qualilativas na evolugiio hisl6rica

dos fenomenos (1994 p 88)

25

Em outras palavras 0 ser humano se maida em contato com 0 meio no qual

esta inserido Desta forma nao S8 pode classificar os estagios de desenvolvimento

pois segundo a teoria de Vygotsky este sera dara pela interferencia do meio Sobre

isso Foulin e Moichan afirmam que

A abordagem vygotskyana irwerte a ordem dOlS relacdes entre 0desenvolvimento aprendizagem e a educatao lais como as compreendidapor Piaget Na concepyao piagetiana as capacidades de aprendizagemdependem do niyel de desenvolvimenlo do individuo au seja e 0desenvolvimento COQnitivo que GOodciana 85 c1pacidtldes deaprendizlIoem Jt Vygotsky sustenta a causatidade inllersa a caraderfsticapredominante de nossa hip6tese e a noyAo de que os processos dedesenvolvimento n~o coincidem com aqueles dOl aprendizagem mas 0seguem ( 2000 p 39)

Segundo Vygotsky 0 desenvolvimento se da por maio da rela980 com a

outro e com 0 meio Todavia 0 desenvolvimento e impulsionado pela linguagem

Enquanto Piaget defende que a estrutura980 do organismo precede 0

desenvolvimento para Vygotsky e 0 proprio processo de aprender que gara e

promove 0 desenvolvimento das estrutras menta is superiores

De acordo com Castorina Ferreiro Lemer e Oliveira

Para Vygotsky a aprendizagem esla relacionada ao desenvolvimento desdeo inicio dOl vida humana sendo urn ClSpecto necessario e universal doprocesso de desenvolvimento das funcentes psicof6gicas culturalmenleorganizadas e especificamente humanas 0 percurso de desenvolvimentodo ser humano e em parte definido pelOS processos de maturtuJo doorganismo individuais pertencentes a esptkie humann mas e aaprendjl~gem Que possibjJjala 0 despertar de processes inlernos dedesenvolvimento que se nao (osse 0 conlato do individuo como urndeterminado ambiente cultural nao ocorreriam (2003 p 56)

Em outras palavras 0 ser humane nasce dotado de certas caracteristicas

que sao proprias da especie humana mas as chamadas funcoes psicol6gicas

superiores aquelas que envolvem consciimcia intencao planejamneto acentes

voluntarias e deliberadas dependem do processo de aprendizagem (CASTORINA

FERREIRO LERNER E OLIVEIRA 2003 p 56)

26

Para explicar as estruturas mentais superiores Vygostsky junta mente com

seu colaborador Leontiev utiliza-s9 da seguinte experiencia que visava fornecer

elementos para a compreensao do papel dos signos mediadores na aten~o

voluntaria e na memoria Era urn jogo no qual as integrantes nao podiam falar

algumas palavras proibidas ao serem questionados no reterido experimenta sabre

algumas cores

n8 prlmeira rase do experimento 0 pesquisador formulava as perguntasoralmente e a crian~ simptesmente as respondia como no jogo originalSua resposta era considerada errada se falasse 0 nome das coresproibidas Numa ~unda fase a mesma brincadeira de perguntas erespostas era feila mas a crlsnya recebie cartOes cotoridos que podiautilizar se quisesse como auxiliares no jogo Algumas crianlfas passaramentAo a utilizar os COlrt6escomo suportes externos para a sua atencAoememOria separavam 05 cartOes com as cores proibidas eantes deresponder its perguntas olhavam para os cartOes como se estivessemconsultando uma fonte de informacyAo(OLIVEIRA 1995 p 32)

De acordo com Oliveira a teoria de Vygotsky cita que

o processo de desenvolvimento do ser humano marcado par sua interayAoem determinado grupo cultural se da de fora para dentroft 1510eprimeiramenle 0 individuo realiza ayOes externas que sao interpretadaspelas pessoas a seu redor de acordo com as significados culturalmenleeslabelecidos A partir dessa interpretayao e que sera passivel paflt 0individuo atribuir signlficados a suas pr6prias acOese desenvolverprocessos psicol6gicos interno5 que podem ser interpretados par ele p6prioa partir dos mecanimsos estabetecidos par melD dos c6digoscompartithados pelos membros desse grupo (1995 p 39)

Em rela9~o a linguagem Vygotsky afima que

A crianGB primeiramenle utiliza a fala 5Ocializada corn a funcAo decomunicar de manter um contato social Com a desenvolvimento e que elapassa a ser capaz de utilizar a linguagem como inslrumenlo depensamento com a funyao de adaptacyAopessoal Isto e a intemaliza9Aodo discurso e urn processo gradual que se complefara em fases maisavanlfadas da aquisicyAoda tjnguagem~(OLIVEIRA 1995 p 52)

Vygotsky apresenta uma forma para compreender as rela~es entre

desenvolvimento e aprendizagem Segundo ele ha uma zona de desenvolvimento

proximal que se refere a disttmcia entre 0 nivel de desenvolvimento real -

determinado atraves da solu~o de problemas pela crianlta sem ajuda de alguem

mais experiente - e 0 nivel potencial de desenvolvimento - elrmi atraves da

27

solU980 de problemas sob a orienta~o de adultos au em colabora920 com crian9Bs

mais experientes

VYootskydenomina a capacidade de realiztlr tarefas de forma independentede nivel de desenvolvirnenlo real Para ele 0 nlvel de desenvolvimento realda crianfYCIWllactertza0 desenvotvimento de forma retrospectiva ou sejarefere-se as etapas ja alcancadas (OLIVEIRA 1995 p 59)

Sobre 0 nivel de desenvolvimenlo polencial Vygolsky afirma que

E a capacklade de desempenhar tarefes com a ajuda de adulto5 ou decompanheiros mais capazes Hit taretas que uma crianyen8 nolloe CilpaZ derealizer sozinha mas que se toma capaz de realizar se alguern Ihe derinstrucentes filer ums demonslra~o fornecer piSISSou der assisl~nciadurante 0 processo (OLIVEIRA 1995 p 59)

E por zona de desenvolvimento proximal entende-se que

A zona de desenvolvimenlo proximal retere--seassim ao caminho que 0individuo vai percorrer para desenvover funcOesque estao em processo deamadurecimento e que se tomarao funcentes consolidadas deamadurecimento e que se tornarao funcentes consolidadas estabelecidas noseu nivel de desenvolvimento real (OLIVEIRA 1995 p 59)

Acerca da zona de desenvolvimento proximal Foulin e Mouchan afirmam

que ~a tese de Vygotsky significa antes que as capacidades de aprender de urna

crianca nao devem ser confundidas com a nivel alcancado em dado momenta ~

(2000 p 39)

Em sua teoria Vygotsky caloca a sua visao sabre 0 papel da escola

Segundo Ferreira middotpara Vygolsky a escola e 0 lugar da producao social de signos e

e par maio da linguagem que se delineia a possibilidade da constru920 de ambientes

educacionais com espaco para crian9Bs descobertas e apropria90es da ciencia

produzida na hisl6ria humana (1994 p 94)

Segundo Frawley em seu livre VYGOTSKY E A CIENCIA COGNITIVA

A crlzmya nasGeem urn mundo pre-estruturado A innu~nGiado grupo sabrea criama comeca muito antes do nascimento tanto nas circunsUlnciasimplfcitas hist6ricas e socioculturais herdadas pelos individuos como n05

28

preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)

Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que

De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)

Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de

aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma

atividade mais complexa Segundo Freitas

Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser

relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)

Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon

A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)

Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da

consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~

para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)

Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio

categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a

conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu

conquistar ate entao ( p28)

De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos

29

a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)

A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a

para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo

que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez

que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura

e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar

sistematizar e produzir novas conhecimentos

30

4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR

Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-

escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos

termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do

magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental

(2005 p19)

Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a

entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do

conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em

Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e

necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada

foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais

da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da

educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar

buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de

professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es

em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)

Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e

circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos

e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e

utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar

dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a

importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que

pode disponibilizar assas oportunidades aos professores

1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno

31

De acordo com Garcia

A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)

A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos

professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor

que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante

devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem

continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre

iSso Ferreira afirma que

A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)

A mesma autera ainda complementa que

A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)

Segundo Ferreira

Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)

A mesma autera ainda argumenta

Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)

Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos

professeres e gestores conforme afirma Kramer

32

Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)

Segundo Kramer

A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)

De acordo com LiMneo

As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)

Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que

NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)

Em se tratando da forma~o de professores que atuam como

alfabetizadores percebe-se que

Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)

A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um

papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)

Ainda segundo 0 mesmo autor

Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)

33

Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo

de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando

Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que

atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito

generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os

profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern

poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula

pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem

professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera

exigido no cotidiano de uma sal a de aula

As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para

que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva

34

5 PESQUISA DE CAMPO

51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA

A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas

Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria

Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)

questoes abertas dentre as quais S8 investigou

bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo

Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II

bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a

concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia

posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0

bull Sabre os cursos de capacita~o para professores

bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e

expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao

bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar

em relacao a alfabetizacao

De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de

Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino

Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que

todas possuem 0 Jardim III

Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta

pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e

aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)

1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57

35

No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as

docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a

concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0

encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados

assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios

para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de

ensina

Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no

Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores

uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem

o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a

escolha pel a utilizacao dos mesmas

E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a

Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga

entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder

Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II

destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos

52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO

o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome

idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora

entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de

ensino-aprendizagem da leitura e escrita

5 A~ndice pagina 58

36

o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas

naD 0 devolveu

Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o

numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo

GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA

I Ouantidade de Alunos por Turma

504540

_ 35

~ 30 25sect 20bull 15

105

I---------

- f--- --- F=

I------ f-----n-I I------ --

10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade

Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par

turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma

quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos

No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8

encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de

alunos par turma

Em relacao a idade das professoras percebe-se que

37

GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS

Jdade par Professoras

4540

_ 35

~ 30

~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0

20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos

Idade

A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa

elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846

Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta

forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao

profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias

mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos

No que diz respeito a formayao docente

GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS

SuperiorCompleto

Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)

Formltv~o

Formaltao par Professoras

38

Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem

p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769

ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de

pedagogia

E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem

sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de

aula

Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria

tern pouco tempo de trabalho nessa area

GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO

Exp na Alfabetiza~iio par Professoras

45

40 ~~====~-------------------------------------_ 35

~ 30

~ 25 202 15c 10

5

1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal

Tempo

Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e

apenas 769 tern mais de 16 anos na area

Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma

professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta

pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e

linguagem como urn processo de interacaosocial

39

~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)

Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto

indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern

uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas

expectativas

Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas

MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)

~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a

alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos

~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)

Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar

teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a

seguir

GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA

40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras

i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I

Autores

De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar

teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro

seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz

Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4

A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa

capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a

formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o

Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa

forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais

muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo

que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao

Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que

a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo

GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS

41

Recursos Utilizados por Professoras

~

~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0

~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados

Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido

de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica

educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia

Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso

De acordo com as professoras

05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)

Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)

Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl

Em relacao ao livro didatico

GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO

42

Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei

NOo Nao Retpondu

Utilizl 0 Livro Diditico

Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico

Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de

aula E 1538 optaram por nao responder

Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio

norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser

usado por ele

Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre

didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento

Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)

Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)

~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )

~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)

middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)

43

Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora

encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as

professoras entrevistadas as principais dificuldades sao

bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do

grande numero de alunos em sala

bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada

bull Distraltao dos alunos

bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores

bull Problemas de aprendizagem

bull Falla de apoio pedag6gico

Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas

professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos

especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao

um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que

indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e

quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a

segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a

Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo

53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS

o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas

utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao

G A~ndice pagina 89

44

Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala

de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa

investigativa

Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e

respectivamente professora 1 professora 2 professora 3

ESCOLA 1

Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em

pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma

foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da

epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III

No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8

centra na figura do professor

Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta

Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante

rispida alterando a voz com frequencia

Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a

incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa

sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda

atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora

volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando

convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a

desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo

7 A~ndice pagina 90

45

Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se

satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou

absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do

assunto e conhecer alguns te6ri005

ESCOLA 2

Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do

conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras

estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao

demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8

encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no

qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na

verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade

de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste

indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do

desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma

expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores

Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema

sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma

medida para soluciomi-Io

Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos

naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os

requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae

~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9

46

como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras

alfabetizadoras

ESCOLA 3

Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em

pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de

maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F

Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que

a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au

revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam

interesse no aprendizado de seus filhos

Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar

insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a

mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais

10 auendice ooQina 92

47

6 CONSIDERACOES FINAlS

A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi

passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao

processo de alfabetizaciio

Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas

Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas

outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia

entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de

desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de

alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes

a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no

capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar

Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos

de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao

no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as

demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos

funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto

segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco

acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas

metodologicas

Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as

professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas

atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de

maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como

48

sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam

o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita

Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de

alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de

hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais

adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem

esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias

acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz

poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para

compreender a fun~o social da escrita

E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo

aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia

fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as

elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente

explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No

en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna

ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as

alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem

Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de

comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da

escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD

acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei

indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez

que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0

processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo

49

sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem

suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo

Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao

como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a

seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn

planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo

Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das

professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos

par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es

perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par

turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao

conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que

consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios

seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a

ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar

referido

Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as

alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser

respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um

atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se

refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo

docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente

A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa

de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar

50

Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras

desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus

limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas

estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual

os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou

jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as

oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua

Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico

pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se

deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los

Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da

escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da

questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura

e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo

fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao

adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades

Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e

escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente

apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa

realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores

alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e

aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao

A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram

alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo

51

A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as

escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que

fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a

pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e

oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso

Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna

importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma

delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de

Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o

pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras

alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo

au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque

e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam

as exigencias como uma melhor formatao

Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa

rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei

apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80

para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos

que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o

Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como

a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de

trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos

professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o

continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao

52

REFERENCIA

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Consei~neia FonoOgiea em erian9as pequenas Porto Alegre Artemed 2006

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CASTORINA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piagel - Vygotsky novas contribuicOes para 0 debate 6 ediltiio Sao Paulo Atica

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53

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GARCIA Regina Leite Alfabetiza~o dos aunos das classes popuares5middotedi~o

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cientificoprocedimentos bilsicos pesquisa bibfiografica projeto e reat6rio

pubficaoos e trabahos cientmeas 5 ed Sao Paulo Atlas 2001

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proffssao docenteSao Paulo Cortez 2003

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MATTAR Fauze Nagib Pesquisa de Marketing metodgia panejamento 5 ed

Sao Paulo Atlas1999 1 v

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54

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Paulo Cortez 2003

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Sao Paulo Cortez 1994

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4 Edirao Sao Paulo Vozes 1997

SANTANA Judith Sena da S A creche sob a 61ica da crianra Feira de Santana

UEFS 1998

SAUSSURE Ferdinand de Curso de LingOistica gera Sao Paulo Cultrix 1916

SMOLKA ALB A crianra na (ase inicia da escrila a affabelizarao como processo

discursivo 11 ed Sao Paulo Cortez 2003

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2006

WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968

55

APENDICES

56

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I

As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren

Data 04 de abril de 2006

Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki

Funyao Pedagoga

o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO

01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo

02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio

03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos

04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de

alfabetizaltao que esta presente nela

05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento

dessa concepcao

06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que

possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica

do municipio

07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental

08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com

qual formayao 0 que se espera deste profissional

09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual

10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de

Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

~J~

t )-= I (L

-f

76

_-L_

t r )--__

~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 21: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

19

Enquanto a fonetica estuda a natureza fisica da produltaoe da percepcao

dos sons da tala (cham ados de fones) sem preocupa~o com seu significado a

fonologia descreve como funcionam as sons de uma dada lingua Par exemple If 1 e

Ivl no portugues sao unidades distintivas de sam (ie fonemas) Chamamos de

pares minimos palavras que tern significados distintos mas diferem em urn unico

som como faea e vaea

Pode-se dizer ainda que a fanalogia

Faz uma interpretscio dos resultados apresentados pels fone-Hea emfun9ao dos sistemas de sons das linguas e dos modelos te6ricos queexistem pam descrev~middotro (CAGUARI 1995 p 7)

Todas as linguas do mundo desenvolvem urn sistema fonologico proprio

pois

A fala realiza-se atraves de urns cadeia de sons produzindo urn continuosonoro de qualidades variltveis ao longo do tempo Urn ambiente fon61ico oucontexto e constitufdo por tudo 0 que precede ou segue urn deterrninadoseornentoda fala (CAGLIARI 1995 p 15)

Dizemos que um indivlduo alfabetizado 9 aquele que conhece 0 sistema

alfabetico e que reconhece a rela~o somletra Na maioria das vezes n~o aprendem

como esta relacaose estabelece 0 dialeto local tambem pode ser urn problema do

ponto de vista fonol6gico uma vez que 0 atuno escreve conforme fala

Sabemos que sao 12 vogais Sao 7 as vogais orais lal lei I~ Iii 16 101e

lui e 5 nasais lan len lin lonl e lun (7 orais e 5 nasais) Vogais sao as sons da

fala Vogais nao sao letras Vogais sao fonemas isto 9 unidades sonoras distintivas

da palavra Vogais tem a ver com a leitura As letras que representam as vogais ou

sons da fala tem uma estreita rela~o com a escrita

Para a produ~o efetiva dos sons da fala algumas estruturas sao

necessarias 0 ar vern dos pulmoes passa pela laringe e produz sam nas pregas

20

vocais Esse sam e entao modificado no trato vocal ou na caixa de ressonancia 0

trato vocal e que de a caracteristica especifica de cada som

Por examplo sa 0 ar sai mais palo nariz do que pal a boca temas os sons nasais

como na pronuncia das letras m e n Se 0 som e produzido durante 0 fechamento

dos labios temos os sons das letras p e b No caso dos fonemas Itl e Idl sao

consoantes linguodentais Uma surda (It) A outra sonora (Id)

Quando esse mecanisme da fala asta alterado temas urn fen6meno que econhecido atualmente como dislalia au disturbio articulat6rio No case das crianyas

o problema pode sar decorrencia de urn atraso no desenvolvimento e de alteracOes

na habilidade motora au no comando do sistema nervoso central No case dos

adultos podemos pensar em trocas articulat6rias dos fonemas - como Falar Craudia

em lugar de Claudia ou de sl1abas A pessoa faz essa altera~o muitas vezes em

decorrncia do seu meio cultural

Sobre isso Adams Foorman Lundberg e Beeler afirmam que

Parte da dificuldade de se dcscnvolver consci~ncia fon~mica e que de umapalavra a outra e de um falante a outro a som de um delcnninado fanepode variar consideravelmcntc Esses tipos de variacentes na fonna fuladaque nAo indicam uma diferema de significado sAo chamooas de alaronesde um fonem8 Por exemplo a pronuncia de sal na maior parte du regiOesdo Brasil rima com pau ja que ambos s~o produzidos com (u] finalenquanto que em alguns Jugares sal 56 rimar com sinal pOise produzidocom (I] Da mesma forma as pronuncas das vDgltlis variam muito entreregiOesdialetos e individuos (2006 p22)

A gramatica ensina que antes de P e B nao se escreve N e sim M mas nao

explica nada Entretanto se reparamnos bem Ibl Ipl e Iml sao fonemas bilabiais 0

fonema In e linguodental Por isso devemos escrever M e n~o N E pois uma regra

fonol6gica Portanto uma boa explicayao do fenOmeno fonatica promove a

conscietncia fono16gica da crianca

Sem um trabalho ccnsistente da escola as trocas de letras simetricas por

exemplo tendem a persistir por toda vida escalar Em alguns casas claro com

21

menes freqCH~ncia Qutros uma sind rome que acompanhara a crian9a a jovem e 0

adulto par toda sua vida

E necessaria 0 trabalho de reeducarao linguistica isto a formar a

consciemcia fonol6gica dos sons da fala Ensinar bern as vogais e as consoantes da

lingua materna E esta consciencia fonologica ou Iinguistica que fara com que a

crian ao escrever palavras com letras simetricas (p b p q) pense e repense

sobre 0 processo da escrita alfabetica

Uma das conseqOencias da falta de consciencia fonol6gica at na escrita

formal os alunos saltarem grafemas par exemplo caisa ela escreve coia ou

ainda gI6bulogobulo

Todavia e papel tanto da familia quanta dos educadores verificar esta

dificuldade na fala da crianca pois sem ajuda da familia as professores naa podem

obrigar aquela crianca a procurar urn apoio Ao ser detectada qualquer dificuldade

da crianta para adquirir essa consciemcia fonol6gica - mais comum perto dos 6 anos

- 0 professor devera encaminha-Ia ao fonoaudi61ogo principal mente S8 a crianta for

para a primeira serie pois S8 n~o acontecer desta forma ela podera ter maiores

problemas no processo de aquisitilo da leitura e escrita

22

A CRIAN~A DE 6 AN OS E A CONQUISTA DA LlNGUAGEM ESCRITA

Sabe-s8 que a concepcyao e a com preen sao do que e infancia crianca e

desenvolvimento tern passado par inumeras transformacentes nos ultimos tempos

Aos 6 anos a crianca jil e capaz de S8 expressar com desenvoltura Seu

vocabulario torna-S8 cada vez mais rico a medida que ela entra em contata com a

leitura e com pessoas mais velhas Em S8 tratando do desenvolvimento motor Bee

afirma que Quase todas as habilidades basicas estao completas par volta dos 6 au

7 anos de idade Assirn urna crianca de 6 au 7 anos pode correr e provavelmente

driblar urna bola de basquete mas nao tazer as duas coisas ao mesma tempo(

1996 p 121)

Segundo Derville ~cada fase de desenvolvimento e acompanhada de certas

necessidades especificasmiddot (1976 p163)

Angotti em seu livro 0 TRABALHO DOCENTE NA PRE-ESCOLA cita que

a crianca deveria ser entendida como Urn ser repleto de potencialidades a

semente do futuro que traz dentro de si tudo aquilo que podera vir a ser 0 germe de

toda atividade que esta par ser realizada (1994 p 9)

A mesma autora complementa a inf~ncia deve ser reconhecida como fase

essencial da vida do homem e da humanidade (id1994 p 9)

31 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIAN~A DE 6 AN OS NAS PERSPECTIVAS

DE PIAGET WALLON E VYGOTSKY

Em seus estudos Piaget propos que 0 desenvolvimento ocorre

descontinuamente em uma seqOencia de quatro estagios

Sensoria-motor 0-2 anos

Pre-operat6rio 2 aos 6 anos

23

Operatorio concreto 7 aos 11 anas

Operat6rio formal 12 anos em diante

No entanto a crian9B passa de urn estagia para Qutro adquirindo

qualitativamente novas modos de entender 0 seu mundo

Segundo Piaget a crianca de 6 anos esta no estagio pre-)peracional

Nesta rase a crianca vai construindo a capacidade de efetuar operayOesl6gico-matemslicas (seriacio dassificayao) Ela aprende por exempto acofOC3r objetos do menor panl 0 maior a separa-Jos por tamanho cor

forma etc (CRAIDYe KAERCHER 2001 p31)

Segundo Santana

A crian9i pre-operacional demonstra como aquisi~o primordial acapacidade de representar Essa represenlaryAo e exercida atraves daimitacao do desenho do jogo simb6lico da imagem mental e da linguagem

ralada (1998 p 34)

Ainda neste estagio a crian9B nao consegue entender 0 estado inicial e 0

est ado final de algumas transformac6es Exemplo ao jogar uma bola nao can segue

reproduzir esquematicamente as passos sucessivos ou eaminho percorrido par ela

Mas dentro deste periodo a eriancatern capacidade de raciocinio vollado ao ponto

de inieio par exemplo duas filas de botoos (com quantidades iguais) sendo uma

com as botOes mais proximos e a outra com botOes rnais espalhados De acordo

com Pulaski Piaget afirma que

A crionya pre-operacional diz que a fileira dupla ou e5palhada contem maiornumero de botOe5 Se em vez de serem afa5tados os botOes de urna dasfileiras originais forern aproxirnados ficando bern juntos a crianca afinna

que a fileira mais curta conlem um nlJrnero menor (1986 p 47)

Algumas caraeteristicas sao pertinentes a esta fase

bull A erian9a e egocentrica centrada em si mesma e nao consegue se

eolocar abstratamente no lugar do outro Aeredita ser 0 centro do

mundo e de que todas as pessoas pensam como ela

24

Pulaski afirma ainda que

Oulra caracteristica do pensamenla egocentrico e conhecida comoanimismo A crianya acredita Que 0 mundo dOl naturez3 e vivo consciente e

dotado de objetivos da mesma forma que ela (1986 p 55)

bull Nesta fase a crianya da vida a seres inanimados

Nao aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicaryao (8 fase dos par

ques)

bull Ja pade agir par sirnulayao como se

bull Possui percepcao global sem discriminar detalhes

bull Deixa-se levar pela aparencia sem relacionar fatos

Em S8 tratando de linguagem e comum cuvir a crianya pre-operacional

falando consigo mesma Segundo Pulaski existem tres categorias que abrangem 0

discurso egocentrico

1 Repetilaquo4lo na qual a crianca eeoa palavras e frases peto simples prazerde falar de dominar novos sons como middotentulho~ au C8C8lu

2 Mon6logo no qual a criancn fnlo consigo mesrna como se pensasse emVOl alta ou tecesse comentanos continuos sabre suas ayOes -quero fazeraquere desenho aIL quero desenhar stguma coisa eu quem You precisarde urn pedaCO grande de papel para fazer isso agora quem fazer oulracoisati

3 Monofooo coretivo no quat a crianca fata ao lado das oulras em vez defalar corn elas da rnesma forma que brincam lado a lado no jogo paraleloporern nAo umas com as outras A presenca de Dutra criancn parece servircomo um estimulo a conversayao embora nenhuma das duas ouya au

responda a Dulr bull (1986 p 106)

Vygotsky ao contrario de Piaget naG classifica a crianca par idade ou

periodo Segundo Freitas Vygotsky considera 0 desenvolvimento cognitiv~ como

uma aquisiltBo cultural explicando a transformacao dos processos psicol6gicos em

complexos por meio de mudancas quantitatlvas e qualilativas na evolugiio hisl6rica

dos fenomenos (1994 p 88)

25

Em outras palavras 0 ser humano se maida em contato com 0 meio no qual

esta inserido Desta forma nao S8 pode classificar os estagios de desenvolvimento

pois segundo a teoria de Vygotsky este sera dara pela interferencia do meio Sobre

isso Foulin e Moichan afirmam que

A abordagem vygotskyana irwerte a ordem dOlS relacdes entre 0desenvolvimento aprendizagem e a educatao lais como as compreendidapor Piaget Na concepyao piagetiana as capacidades de aprendizagemdependem do niyel de desenvolvimenlo do individuo au seja e 0desenvolvimento COQnitivo que GOodciana 85 c1pacidtldes deaprendizlIoem Jt Vygotsky sustenta a causatidade inllersa a caraderfsticapredominante de nossa hip6tese e a noyAo de que os processos dedesenvolvimento n~o coincidem com aqueles dOl aprendizagem mas 0seguem ( 2000 p 39)

Segundo Vygotsky 0 desenvolvimento se da por maio da rela980 com a

outro e com 0 meio Todavia 0 desenvolvimento e impulsionado pela linguagem

Enquanto Piaget defende que a estrutura980 do organismo precede 0

desenvolvimento para Vygotsky e 0 proprio processo de aprender que gara e

promove 0 desenvolvimento das estrutras menta is superiores

De acordo com Castorina Ferreiro Lemer e Oliveira

Para Vygotsky a aprendizagem esla relacionada ao desenvolvimento desdeo inicio dOl vida humana sendo urn ClSpecto necessario e universal doprocesso de desenvolvimento das funcentes psicof6gicas culturalmenleorganizadas e especificamente humanas 0 percurso de desenvolvimentodo ser humano e em parte definido pelOS processos de maturtuJo doorganismo individuais pertencentes a esptkie humann mas e aaprendjl~gem Que possibjJjala 0 despertar de processes inlernos dedesenvolvimento que se nao (osse 0 conlato do individuo como urndeterminado ambiente cultural nao ocorreriam (2003 p 56)

Em outras palavras 0 ser humane nasce dotado de certas caracteristicas

que sao proprias da especie humana mas as chamadas funcoes psicol6gicas

superiores aquelas que envolvem consciimcia intencao planejamneto acentes

voluntarias e deliberadas dependem do processo de aprendizagem (CASTORINA

FERREIRO LERNER E OLIVEIRA 2003 p 56)

26

Para explicar as estruturas mentais superiores Vygostsky junta mente com

seu colaborador Leontiev utiliza-s9 da seguinte experiencia que visava fornecer

elementos para a compreensao do papel dos signos mediadores na aten~o

voluntaria e na memoria Era urn jogo no qual as integrantes nao podiam falar

algumas palavras proibidas ao serem questionados no reterido experimenta sabre

algumas cores

n8 prlmeira rase do experimento 0 pesquisador formulava as perguntasoralmente e a crian~ simptesmente as respondia como no jogo originalSua resposta era considerada errada se falasse 0 nome das coresproibidas Numa ~unda fase a mesma brincadeira de perguntas erespostas era feila mas a crlsnya recebie cartOes cotoridos que podiautilizar se quisesse como auxiliares no jogo Algumas crianlfas passaramentAo a utilizar os COlrt6escomo suportes externos para a sua atencAoememOria separavam 05 cartOes com as cores proibidas eantes deresponder its perguntas olhavam para os cartOes como se estivessemconsultando uma fonte de informacyAo(OLIVEIRA 1995 p 32)

De acordo com Oliveira a teoria de Vygotsky cita que

o processo de desenvolvimento do ser humano marcado par sua interayAoem determinado grupo cultural se da de fora para dentroft 1510eprimeiramenle 0 individuo realiza ayOes externas que sao interpretadaspelas pessoas a seu redor de acordo com as significados culturalmenleeslabelecidos A partir dessa interpretayao e que sera passivel paflt 0individuo atribuir signlficados a suas pr6prias acOese desenvolverprocessos psicol6gicos interno5 que podem ser interpretados par ele p6prioa partir dos mecanimsos estabetecidos par melD dos c6digoscompartithados pelos membros desse grupo (1995 p 39)

Em rela9~o a linguagem Vygotsky afima que

A crianGB primeiramenle utiliza a fala 5Ocializada corn a funcAo decomunicar de manter um contato social Com a desenvolvimento e que elapassa a ser capaz de utilizar a linguagem como inslrumenlo depensamento com a funyao de adaptacyAopessoal Isto e a intemaliza9Aodo discurso e urn processo gradual que se complefara em fases maisavanlfadas da aquisicyAoda tjnguagem~(OLIVEIRA 1995 p 52)

Vygotsky apresenta uma forma para compreender as rela~es entre

desenvolvimento e aprendizagem Segundo ele ha uma zona de desenvolvimento

proximal que se refere a disttmcia entre 0 nivel de desenvolvimento real -

determinado atraves da solu~o de problemas pela crianlta sem ajuda de alguem

mais experiente - e 0 nivel potencial de desenvolvimento - elrmi atraves da

27

solU980 de problemas sob a orienta~o de adultos au em colabora920 com crian9Bs

mais experientes

VYootskydenomina a capacidade de realiztlr tarefas de forma independentede nivel de desenvolvirnenlo real Para ele 0 nlvel de desenvolvimento realda crianfYCIWllactertza0 desenvotvimento de forma retrospectiva ou sejarefere-se as etapas ja alcancadas (OLIVEIRA 1995 p 59)

Sobre 0 nivel de desenvolvimenlo polencial Vygolsky afirma que

E a capacklade de desempenhar tarefes com a ajuda de adulto5 ou decompanheiros mais capazes Hit taretas que uma crianyen8 nolloe CilpaZ derealizer sozinha mas que se toma capaz de realizar se alguern Ihe derinstrucentes filer ums demonslra~o fornecer piSISSou der assisl~nciadurante 0 processo (OLIVEIRA 1995 p 59)

E por zona de desenvolvimento proximal entende-se que

A zona de desenvolvimenlo proximal retere--seassim ao caminho que 0individuo vai percorrer para desenvover funcOesque estao em processo deamadurecimento e que se tomarao funcentes consolidadas deamadurecimento e que se tornarao funcentes consolidadas estabelecidas noseu nivel de desenvolvimento real (OLIVEIRA 1995 p 59)

Acerca da zona de desenvolvimento proximal Foulin e Mouchan afirmam

que ~a tese de Vygotsky significa antes que as capacidades de aprender de urna

crianca nao devem ser confundidas com a nivel alcancado em dado momenta ~

(2000 p 39)

Em sua teoria Vygotsky caloca a sua visao sabre 0 papel da escola

Segundo Ferreira middotpara Vygolsky a escola e 0 lugar da producao social de signos e

e par maio da linguagem que se delineia a possibilidade da constru920 de ambientes

educacionais com espaco para crian9Bs descobertas e apropria90es da ciencia

produzida na hisl6ria humana (1994 p 94)

Segundo Frawley em seu livre VYGOTSKY E A CIENCIA COGNITIVA

A crlzmya nasGeem urn mundo pre-estruturado A innu~nGiado grupo sabrea criama comeca muito antes do nascimento tanto nas circunsUlnciasimplfcitas hist6ricas e socioculturais herdadas pelos individuos como n05

28

preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)

Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que

De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)

Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de

aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma

atividade mais complexa Segundo Freitas

Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser

relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)

Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon

A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)

Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da

consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~

para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)

Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio

categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a

conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu

conquistar ate entao ( p28)

De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos

29

a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)

A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a

para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo

que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez

que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura

e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar

sistematizar e produzir novas conhecimentos

30

4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR

Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-

escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos

termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do

magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental

(2005 p19)

Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a

entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do

conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em

Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e

necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada

foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais

da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da

educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar

buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de

professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es

em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)

Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e

circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos

e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e

utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar

dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a

importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que

pode disponibilizar assas oportunidades aos professores

1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno

31

De acordo com Garcia

A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)

A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos

professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor

que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante

devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem

continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre

iSso Ferreira afirma que

A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)

A mesma autera ainda complementa que

A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)

Segundo Ferreira

Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)

A mesma autera ainda argumenta

Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)

Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos

professeres e gestores conforme afirma Kramer

32

Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)

Segundo Kramer

A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)

De acordo com LiMneo

As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)

Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que

NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)

Em se tratando da forma~o de professores que atuam como

alfabetizadores percebe-se que

Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)

A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um

papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)

Ainda segundo 0 mesmo autor

Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)

33

Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo

de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando

Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que

atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito

generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os

profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern

poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula

pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem

professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera

exigido no cotidiano de uma sal a de aula

As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para

que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva

34

5 PESQUISA DE CAMPO

51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA

A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas

Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria

Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)

questoes abertas dentre as quais S8 investigou

bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo

Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II

bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a

concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia

posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0

bull Sabre os cursos de capacita~o para professores

bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e

expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao

bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar

em relacao a alfabetizacao

De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de

Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino

Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que

todas possuem 0 Jardim III

Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta

pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e

aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)

1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57

35

No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as

docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a

concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0

encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados

assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios

para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de

ensina

Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no

Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores

uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem

o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a

escolha pel a utilizacao dos mesmas

E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a

Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga

entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder

Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II

destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos

52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO

o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome

idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora

entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de

ensino-aprendizagem da leitura e escrita

5 A~ndice pagina 58

36

o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas

naD 0 devolveu

Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o

numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo

GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA

I Ouantidade de Alunos por Turma

504540

_ 35

~ 30 25sect 20bull 15

105

I---------

- f--- --- F=

I------ f-----n-I I------ --

10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade

Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par

turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma

quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos

No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8

encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de

alunos par turma

Em relacao a idade das professoras percebe-se que

37

GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS

Jdade par Professoras

4540

_ 35

~ 30

~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0

20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos

Idade

A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa

elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846

Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta

forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao

profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias

mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos

No que diz respeito a formayao docente

GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS

SuperiorCompleto

Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)

Formltv~o

Formaltao par Professoras

38

Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem

p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769

ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de

pedagogia

E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem

sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de

aula

Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria

tern pouco tempo de trabalho nessa area

GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO

Exp na Alfabetiza~iio par Professoras

45

40 ~~====~-------------------------------------_ 35

~ 30

~ 25 202 15c 10

5

1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal

Tempo

Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e

apenas 769 tern mais de 16 anos na area

Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma

professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta

pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e

linguagem como urn processo de interacaosocial

39

~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)

Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto

indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern

uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas

expectativas

Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas

MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)

~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a

alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos

~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)

Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar

teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a

seguir

GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA

40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras

i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I

Autores

De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar

teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro

seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz

Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4

A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa

capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a

formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o

Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa

forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais

muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo

que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao

Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que

a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo

GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS

41

Recursos Utilizados por Professoras

~

~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0

~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados

Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido

de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica

educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia

Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso

De acordo com as professoras

05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)

Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)

Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl

Em relacao ao livro didatico

GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO

42

Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei

NOo Nao Retpondu

Utilizl 0 Livro Diditico

Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico

Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de

aula E 1538 optaram por nao responder

Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio

norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser

usado por ele

Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre

didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento

Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)

Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)

~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )

~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)

middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)

43

Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora

encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as

professoras entrevistadas as principais dificuldades sao

bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do

grande numero de alunos em sala

bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada

bull Distraltao dos alunos

bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores

bull Problemas de aprendizagem

bull Falla de apoio pedag6gico

Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas

professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos

especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao

um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que

indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e

quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a

segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a

Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo

53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS

o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas

utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao

G A~ndice pagina 89

44

Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala

de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa

investigativa

Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e

respectivamente professora 1 professora 2 professora 3

ESCOLA 1

Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em

pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma

foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da

epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III

No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8

centra na figura do professor

Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta

Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante

rispida alterando a voz com frequencia

Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a

incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa

sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda

atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora

volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando

convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a

desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo

7 A~ndice pagina 90

45

Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se

satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou

absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do

assunto e conhecer alguns te6ri005

ESCOLA 2

Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do

conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras

estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao

demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8

encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no

qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na

verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade

de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste

indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do

desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma

expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores

Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema

sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma

medida para soluciomi-Io

Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos

naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os

requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae

~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9

46

como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras

alfabetizadoras

ESCOLA 3

Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em

pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de

maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F

Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que

a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au

revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam

interesse no aprendizado de seus filhos

Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar

insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a

mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais

10 auendice ooQina 92

47

6 CONSIDERACOES FINAlS

A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi

passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao

processo de alfabetizaciio

Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas

Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas

outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia

entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de

desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de

alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes

a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no

capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar

Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos

de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao

no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as

demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos

funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto

segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco

acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas

metodologicas

Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as

professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas

atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de

maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como

48

sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam

o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita

Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de

alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de

hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais

adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem

esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias

acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz

poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para

compreender a fun~o social da escrita

E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo

aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia

fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as

elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente

explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No

en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna

ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as

alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem

Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de

comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da

escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD

acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei

indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez

que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0

processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo

49

sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem

suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo

Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao

como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a

seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn

planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo

Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das

professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos

par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es

perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par

turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao

conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que

consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios

seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a

ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar

referido

Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as

alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser

respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um

atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se

refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo

docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente

A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa

de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar

50

Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras

desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus

limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas

estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual

os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou

jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as

oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua

Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico

pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se

deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los

Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da

escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da

questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura

e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo

fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao

adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades

Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e

escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente

apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa

realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores

alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e

aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao

A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram

alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo

51

A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as

escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que

fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a

pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e

oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso

Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna

importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma

delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de

Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o

pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras

alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo

au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque

e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam

as exigencias como uma melhor formatao

Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa

rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei

apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80

para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos

que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o

Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como

a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de

trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos

professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o

continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao

52

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53

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cientificoprocedimentos bilsicos pesquisa bibfiografica projeto e reat6rio

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Paulo Cortez 2003

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Sao Paulo Cortez 1994

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4 Edirao Sao Paulo Vozes 1997

SANTANA Judith Sena da S A creche sob a 61ica da crianra Feira de Santana

UEFS 1998

SAUSSURE Ferdinand de Curso de LingOistica gera Sao Paulo Cultrix 1916

SMOLKA ALB A crianra na (ase inicia da escrila a affabelizarao como processo

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WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968

55

APENDICES

56

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I

As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren

Data 04 de abril de 2006

Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki

Funyao Pedagoga

o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO

01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo

02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio

03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos

04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de

alfabetizaltao que esta presente nela

05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento

dessa concepcao

06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que

possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica

do municipio

07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental

08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com

qual formayao 0 que se espera deste profissional

09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual

10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de

Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

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67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

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tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

~J~

t )-= I (L

-f

76

_-L_

t r )--__

~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 22: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

20

vocais Esse sam e entao modificado no trato vocal ou na caixa de ressonancia 0

trato vocal e que de a caracteristica especifica de cada som

Por examplo sa 0 ar sai mais palo nariz do que pal a boca temas os sons nasais

como na pronuncia das letras m e n Se 0 som e produzido durante 0 fechamento

dos labios temos os sons das letras p e b No caso dos fonemas Itl e Idl sao

consoantes linguodentais Uma surda (It) A outra sonora (Id)

Quando esse mecanisme da fala asta alterado temas urn fen6meno que econhecido atualmente como dislalia au disturbio articulat6rio No case das crianyas

o problema pode sar decorrencia de urn atraso no desenvolvimento e de alteracOes

na habilidade motora au no comando do sistema nervoso central No case dos

adultos podemos pensar em trocas articulat6rias dos fonemas - como Falar Craudia

em lugar de Claudia ou de sl1abas A pessoa faz essa altera~o muitas vezes em

decorrncia do seu meio cultural

Sobre isso Adams Foorman Lundberg e Beeler afirmam que

Parte da dificuldade de se dcscnvolver consci~ncia fon~mica e que de umapalavra a outra e de um falante a outro a som de um delcnninado fanepode variar consideravelmcntc Esses tipos de variacentes na fonna fuladaque nAo indicam uma diferema de significado sAo chamooas de alaronesde um fonem8 Por exemplo a pronuncia de sal na maior parte du regiOesdo Brasil rima com pau ja que ambos s~o produzidos com (u] finalenquanto que em alguns Jugares sal 56 rimar com sinal pOise produzidocom (I] Da mesma forma as pronuncas das vDgltlis variam muito entreregiOesdialetos e individuos (2006 p22)

A gramatica ensina que antes de P e B nao se escreve N e sim M mas nao

explica nada Entretanto se reparamnos bem Ibl Ipl e Iml sao fonemas bilabiais 0

fonema In e linguodental Por isso devemos escrever M e n~o N E pois uma regra

fonol6gica Portanto uma boa explicayao do fenOmeno fonatica promove a

conscietncia fono16gica da crianca

Sem um trabalho ccnsistente da escola as trocas de letras simetricas por

exemplo tendem a persistir por toda vida escalar Em alguns casas claro com

21

menes freqCH~ncia Qutros uma sind rome que acompanhara a crian9a a jovem e 0

adulto par toda sua vida

E necessaria 0 trabalho de reeducarao linguistica isto a formar a

consciemcia fonol6gica dos sons da fala Ensinar bern as vogais e as consoantes da

lingua materna E esta consciencia fonologica ou Iinguistica que fara com que a

crian ao escrever palavras com letras simetricas (p b p q) pense e repense

sobre 0 processo da escrita alfabetica

Uma das conseqOencias da falta de consciencia fonol6gica at na escrita

formal os alunos saltarem grafemas par exemplo caisa ela escreve coia ou

ainda gI6bulogobulo

Todavia e papel tanto da familia quanta dos educadores verificar esta

dificuldade na fala da crianca pois sem ajuda da familia as professores naa podem

obrigar aquela crianca a procurar urn apoio Ao ser detectada qualquer dificuldade

da crianta para adquirir essa consciemcia fonol6gica - mais comum perto dos 6 anos

- 0 professor devera encaminha-Ia ao fonoaudi61ogo principal mente S8 a crianta for

para a primeira serie pois S8 n~o acontecer desta forma ela podera ter maiores

problemas no processo de aquisitilo da leitura e escrita

22

A CRIAN~A DE 6 AN OS E A CONQUISTA DA LlNGUAGEM ESCRITA

Sabe-s8 que a concepcyao e a com preen sao do que e infancia crianca e

desenvolvimento tern passado par inumeras transformacentes nos ultimos tempos

Aos 6 anos a crianca jil e capaz de S8 expressar com desenvoltura Seu

vocabulario torna-S8 cada vez mais rico a medida que ela entra em contata com a

leitura e com pessoas mais velhas Em S8 tratando do desenvolvimento motor Bee

afirma que Quase todas as habilidades basicas estao completas par volta dos 6 au

7 anos de idade Assirn urna crianca de 6 au 7 anos pode correr e provavelmente

driblar urna bola de basquete mas nao tazer as duas coisas ao mesma tempo(

1996 p 121)

Segundo Derville ~cada fase de desenvolvimento e acompanhada de certas

necessidades especificasmiddot (1976 p163)

Angotti em seu livro 0 TRABALHO DOCENTE NA PRE-ESCOLA cita que

a crianca deveria ser entendida como Urn ser repleto de potencialidades a

semente do futuro que traz dentro de si tudo aquilo que podera vir a ser 0 germe de

toda atividade que esta par ser realizada (1994 p 9)

A mesma autora complementa a inf~ncia deve ser reconhecida como fase

essencial da vida do homem e da humanidade (id1994 p 9)

31 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIAN~A DE 6 AN OS NAS PERSPECTIVAS

DE PIAGET WALLON E VYGOTSKY

Em seus estudos Piaget propos que 0 desenvolvimento ocorre

descontinuamente em uma seqOencia de quatro estagios

Sensoria-motor 0-2 anos

Pre-operat6rio 2 aos 6 anos

23

Operatorio concreto 7 aos 11 anas

Operat6rio formal 12 anos em diante

No entanto a crian9B passa de urn estagia para Qutro adquirindo

qualitativamente novas modos de entender 0 seu mundo

Segundo Piaget a crianca de 6 anos esta no estagio pre-)peracional

Nesta rase a crianca vai construindo a capacidade de efetuar operayOesl6gico-matemslicas (seriacio dassificayao) Ela aprende por exempto acofOC3r objetos do menor panl 0 maior a separa-Jos por tamanho cor

forma etc (CRAIDYe KAERCHER 2001 p31)

Segundo Santana

A crian9i pre-operacional demonstra como aquisi~o primordial acapacidade de representar Essa represenlaryAo e exercida atraves daimitacao do desenho do jogo simb6lico da imagem mental e da linguagem

ralada (1998 p 34)

Ainda neste estagio a crian9B nao consegue entender 0 estado inicial e 0

est ado final de algumas transformac6es Exemplo ao jogar uma bola nao can segue

reproduzir esquematicamente as passos sucessivos ou eaminho percorrido par ela

Mas dentro deste periodo a eriancatern capacidade de raciocinio vollado ao ponto

de inieio par exemplo duas filas de botoos (com quantidades iguais) sendo uma

com as botOes mais proximos e a outra com botOes rnais espalhados De acordo

com Pulaski Piaget afirma que

A crionya pre-operacional diz que a fileira dupla ou e5palhada contem maiornumero de botOe5 Se em vez de serem afa5tados os botOes de urna dasfileiras originais forern aproxirnados ficando bern juntos a crianca afinna

que a fileira mais curta conlem um nlJrnero menor (1986 p 47)

Algumas caraeteristicas sao pertinentes a esta fase

bull A erian9a e egocentrica centrada em si mesma e nao consegue se

eolocar abstratamente no lugar do outro Aeredita ser 0 centro do

mundo e de que todas as pessoas pensam como ela

24

Pulaski afirma ainda que

Oulra caracteristica do pensamenla egocentrico e conhecida comoanimismo A crianya acredita Que 0 mundo dOl naturez3 e vivo consciente e

dotado de objetivos da mesma forma que ela (1986 p 55)

bull Nesta fase a crianya da vida a seres inanimados

Nao aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicaryao (8 fase dos par

ques)

bull Ja pade agir par sirnulayao como se

bull Possui percepcao global sem discriminar detalhes

bull Deixa-se levar pela aparencia sem relacionar fatos

Em S8 tratando de linguagem e comum cuvir a crianya pre-operacional

falando consigo mesma Segundo Pulaski existem tres categorias que abrangem 0

discurso egocentrico

1 Repetilaquo4lo na qual a crianca eeoa palavras e frases peto simples prazerde falar de dominar novos sons como middotentulho~ au C8C8lu

2 Mon6logo no qual a criancn fnlo consigo mesrna como se pensasse emVOl alta ou tecesse comentanos continuos sabre suas ayOes -quero fazeraquere desenho aIL quero desenhar stguma coisa eu quem You precisarde urn pedaCO grande de papel para fazer isso agora quem fazer oulracoisati

3 Monofooo coretivo no quat a crianca fata ao lado das oulras em vez defalar corn elas da rnesma forma que brincam lado a lado no jogo paraleloporern nAo umas com as outras A presenca de Dutra criancn parece servircomo um estimulo a conversayao embora nenhuma das duas ouya au

responda a Dulr bull (1986 p 106)

Vygotsky ao contrario de Piaget naG classifica a crianca par idade ou

periodo Segundo Freitas Vygotsky considera 0 desenvolvimento cognitiv~ como

uma aquisiltBo cultural explicando a transformacao dos processos psicol6gicos em

complexos por meio de mudancas quantitatlvas e qualilativas na evolugiio hisl6rica

dos fenomenos (1994 p 88)

25

Em outras palavras 0 ser humano se maida em contato com 0 meio no qual

esta inserido Desta forma nao S8 pode classificar os estagios de desenvolvimento

pois segundo a teoria de Vygotsky este sera dara pela interferencia do meio Sobre

isso Foulin e Moichan afirmam que

A abordagem vygotskyana irwerte a ordem dOlS relacdes entre 0desenvolvimento aprendizagem e a educatao lais como as compreendidapor Piaget Na concepyao piagetiana as capacidades de aprendizagemdependem do niyel de desenvolvimenlo do individuo au seja e 0desenvolvimento COQnitivo que GOodciana 85 c1pacidtldes deaprendizlIoem Jt Vygotsky sustenta a causatidade inllersa a caraderfsticapredominante de nossa hip6tese e a noyAo de que os processos dedesenvolvimento n~o coincidem com aqueles dOl aprendizagem mas 0seguem ( 2000 p 39)

Segundo Vygotsky 0 desenvolvimento se da por maio da rela980 com a

outro e com 0 meio Todavia 0 desenvolvimento e impulsionado pela linguagem

Enquanto Piaget defende que a estrutura980 do organismo precede 0

desenvolvimento para Vygotsky e 0 proprio processo de aprender que gara e

promove 0 desenvolvimento das estrutras menta is superiores

De acordo com Castorina Ferreiro Lemer e Oliveira

Para Vygotsky a aprendizagem esla relacionada ao desenvolvimento desdeo inicio dOl vida humana sendo urn ClSpecto necessario e universal doprocesso de desenvolvimento das funcentes psicof6gicas culturalmenleorganizadas e especificamente humanas 0 percurso de desenvolvimentodo ser humano e em parte definido pelOS processos de maturtuJo doorganismo individuais pertencentes a esptkie humann mas e aaprendjl~gem Que possibjJjala 0 despertar de processes inlernos dedesenvolvimento que se nao (osse 0 conlato do individuo como urndeterminado ambiente cultural nao ocorreriam (2003 p 56)

Em outras palavras 0 ser humane nasce dotado de certas caracteristicas

que sao proprias da especie humana mas as chamadas funcoes psicol6gicas

superiores aquelas que envolvem consciimcia intencao planejamneto acentes

voluntarias e deliberadas dependem do processo de aprendizagem (CASTORINA

FERREIRO LERNER E OLIVEIRA 2003 p 56)

26

Para explicar as estruturas mentais superiores Vygostsky junta mente com

seu colaborador Leontiev utiliza-s9 da seguinte experiencia que visava fornecer

elementos para a compreensao do papel dos signos mediadores na aten~o

voluntaria e na memoria Era urn jogo no qual as integrantes nao podiam falar

algumas palavras proibidas ao serem questionados no reterido experimenta sabre

algumas cores

n8 prlmeira rase do experimento 0 pesquisador formulava as perguntasoralmente e a crian~ simptesmente as respondia como no jogo originalSua resposta era considerada errada se falasse 0 nome das coresproibidas Numa ~unda fase a mesma brincadeira de perguntas erespostas era feila mas a crlsnya recebie cartOes cotoridos que podiautilizar se quisesse como auxiliares no jogo Algumas crianlfas passaramentAo a utilizar os COlrt6escomo suportes externos para a sua atencAoememOria separavam 05 cartOes com as cores proibidas eantes deresponder its perguntas olhavam para os cartOes como se estivessemconsultando uma fonte de informacyAo(OLIVEIRA 1995 p 32)

De acordo com Oliveira a teoria de Vygotsky cita que

o processo de desenvolvimento do ser humano marcado par sua interayAoem determinado grupo cultural se da de fora para dentroft 1510eprimeiramenle 0 individuo realiza ayOes externas que sao interpretadaspelas pessoas a seu redor de acordo com as significados culturalmenleeslabelecidos A partir dessa interpretayao e que sera passivel paflt 0individuo atribuir signlficados a suas pr6prias acOese desenvolverprocessos psicol6gicos interno5 que podem ser interpretados par ele p6prioa partir dos mecanimsos estabetecidos par melD dos c6digoscompartithados pelos membros desse grupo (1995 p 39)

Em rela9~o a linguagem Vygotsky afima que

A crianGB primeiramenle utiliza a fala 5Ocializada corn a funcAo decomunicar de manter um contato social Com a desenvolvimento e que elapassa a ser capaz de utilizar a linguagem como inslrumenlo depensamento com a funyao de adaptacyAopessoal Isto e a intemaliza9Aodo discurso e urn processo gradual que se complefara em fases maisavanlfadas da aquisicyAoda tjnguagem~(OLIVEIRA 1995 p 52)

Vygotsky apresenta uma forma para compreender as rela~es entre

desenvolvimento e aprendizagem Segundo ele ha uma zona de desenvolvimento

proximal que se refere a disttmcia entre 0 nivel de desenvolvimento real -

determinado atraves da solu~o de problemas pela crianlta sem ajuda de alguem

mais experiente - e 0 nivel potencial de desenvolvimento - elrmi atraves da

27

solU980 de problemas sob a orienta~o de adultos au em colabora920 com crian9Bs

mais experientes

VYootskydenomina a capacidade de realiztlr tarefas de forma independentede nivel de desenvolvirnenlo real Para ele 0 nlvel de desenvolvimento realda crianfYCIWllactertza0 desenvotvimento de forma retrospectiva ou sejarefere-se as etapas ja alcancadas (OLIVEIRA 1995 p 59)

Sobre 0 nivel de desenvolvimenlo polencial Vygolsky afirma que

E a capacklade de desempenhar tarefes com a ajuda de adulto5 ou decompanheiros mais capazes Hit taretas que uma crianyen8 nolloe CilpaZ derealizer sozinha mas que se toma capaz de realizar se alguern Ihe derinstrucentes filer ums demonslra~o fornecer piSISSou der assisl~nciadurante 0 processo (OLIVEIRA 1995 p 59)

E por zona de desenvolvimento proximal entende-se que

A zona de desenvolvimenlo proximal retere--seassim ao caminho que 0individuo vai percorrer para desenvover funcOesque estao em processo deamadurecimento e que se tomarao funcentes consolidadas deamadurecimento e que se tornarao funcentes consolidadas estabelecidas noseu nivel de desenvolvimento real (OLIVEIRA 1995 p 59)

Acerca da zona de desenvolvimento proximal Foulin e Mouchan afirmam

que ~a tese de Vygotsky significa antes que as capacidades de aprender de urna

crianca nao devem ser confundidas com a nivel alcancado em dado momenta ~

(2000 p 39)

Em sua teoria Vygotsky caloca a sua visao sabre 0 papel da escola

Segundo Ferreira middotpara Vygolsky a escola e 0 lugar da producao social de signos e

e par maio da linguagem que se delineia a possibilidade da constru920 de ambientes

educacionais com espaco para crian9Bs descobertas e apropria90es da ciencia

produzida na hisl6ria humana (1994 p 94)

Segundo Frawley em seu livre VYGOTSKY E A CIENCIA COGNITIVA

A crlzmya nasGeem urn mundo pre-estruturado A innu~nGiado grupo sabrea criama comeca muito antes do nascimento tanto nas circunsUlnciasimplfcitas hist6ricas e socioculturais herdadas pelos individuos como n05

28

preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)

Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que

De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)

Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de

aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma

atividade mais complexa Segundo Freitas

Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser

relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)

Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon

A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)

Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da

consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~

para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)

Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio

categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a

conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu

conquistar ate entao ( p28)

De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos

29

a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)

A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a

para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo

que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez

que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura

e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar

sistematizar e produzir novas conhecimentos

30

4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR

Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-

escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos

termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do

magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental

(2005 p19)

Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a

entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do

conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em

Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e

necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada

foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais

da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da

educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar

buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de

professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es

em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)

Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e

circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos

e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e

utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar

dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a

importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que

pode disponibilizar assas oportunidades aos professores

1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno

31

De acordo com Garcia

A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)

A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos

professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor

que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante

devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem

continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre

iSso Ferreira afirma que

A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)

A mesma autera ainda complementa que

A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)

Segundo Ferreira

Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)

A mesma autera ainda argumenta

Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)

Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos

professeres e gestores conforme afirma Kramer

32

Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)

Segundo Kramer

A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)

De acordo com LiMneo

As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)

Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que

NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)

Em se tratando da forma~o de professores que atuam como

alfabetizadores percebe-se que

Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)

A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um

papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)

Ainda segundo 0 mesmo autor

Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)

33

Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo

de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando

Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que

atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito

generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os

profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern

poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula

pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem

professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera

exigido no cotidiano de uma sal a de aula

As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para

que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva

34

5 PESQUISA DE CAMPO

51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA

A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas

Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria

Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)

questoes abertas dentre as quais S8 investigou

bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo

Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II

bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a

concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia

posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0

bull Sabre os cursos de capacita~o para professores

bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e

expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao

bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar

em relacao a alfabetizacao

De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de

Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino

Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que

todas possuem 0 Jardim III

Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta

pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e

aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)

1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57

35

No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as

docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a

concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0

encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados

assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios

para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de

ensina

Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no

Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores

uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem

o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a

escolha pel a utilizacao dos mesmas

E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a

Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga

entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder

Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II

destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos

52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO

o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome

idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora

entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de

ensino-aprendizagem da leitura e escrita

5 A~ndice pagina 58

36

o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas

naD 0 devolveu

Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o

numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo

GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA

I Ouantidade de Alunos por Turma

504540

_ 35

~ 30 25sect 20bull 15

105

I---------

- f--- --- F=

I------ f-----n-I I------ --

10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade

Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par

turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma

quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos

No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8

encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de

alunos par turma

Em relacao a idade das professoras percebe-se que

37

GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS

Jdade par Professoras

4540

_ 35

~ 30

~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0

20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos

Idade

A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa

elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846

Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta

forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao

profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias

mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos

No que diz respeito a formayao docente

GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS

SuperiorCompleto

Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)

Formltv~o

Formaltao par Professoras

38

Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem

p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769

ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de

pedagogia

E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem

sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de

aula

Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria

tern pouco tempo de trabalho nessa area

GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO

Exp na Alfabetiza~iio par Professoras

45

40 ~~====~-------------------------------------_ 35

~ 30

~ 25 202 15c 10

5

1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal

Tempo

Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e

apenas 769 tern mais de 16 anos na area

Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma

professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta

pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e

linguagem como urn processo de interacaosocial

39

~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)

Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto

indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern

uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas

expectativas

Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas

MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)

~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a

alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos

~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)

Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar

teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a

seguir

GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA

40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras

i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I

Autores

De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar

teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro

seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz

Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4

A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa

capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a

formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o

Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa

forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais

muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo

que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao

Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que

a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo

GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS

41

Recursos Utilizados por Professoras

~

~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0

~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados

Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido

de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica

educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia

Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso

De acordo com as professoras

05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)

Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)

Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl

Em relacao ao livro didatico

GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO

42

Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei

NOo Nao Retpondu

Utilizl 0 Livro Diditico

Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico

Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de

aula E 1538 optaram por nao responder

Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio

norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser

usado por ele

Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre

didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento

Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)

Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)

~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )

~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)

middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)

43

Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora

encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as

professoras entrevistadas as principais dificuldades sao

bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do

grande numero de alunos em sala

bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada

bull Distraltao dos alunos

bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores

bull Problemas de aprendizagem

bull Falla de apoio pedag6gico

Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas

professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos

especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao

um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que

indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e

quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a

segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a

Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo

53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS

o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas

utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao

G A~ndice pagina 89

44

Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala

de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa

investigativa

Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e

respectivamente professora 1 professora 2 professora 3

ESCOLA 1

Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em

pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma

foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da

epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III

No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8

centra na figura do professor

Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta

Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante

rispida alterando a voz com frequencia

Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a

incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa

sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda

atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora

volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando

convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a

desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo

7 A~ndice pagina 90

45

Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se

satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou

absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do

assunto e conhecer alguns te6ri005

ESCOLA 2

Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do

conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras

estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao

demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8

encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no

qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na

verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade

de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste

indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do

desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma

expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores

Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema

sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma

medida para soluciomi-Io

Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos

naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os

requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae

~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9

46

como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras

alfabetizadoras

ESCOLA 3

Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em

pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de

maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F

Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que

a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au

revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam

interesse no aprendizado de seus filhos

Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar

insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a

mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais

10 auendice ooQina 92

47

6 CONSIDERACOES FINAlS

A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi

passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao

processo de alfabetizaciio

Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas

Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas

outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia

entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de

desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de

alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes

a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no

capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar

Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos

de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao

no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as

demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos

funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto

segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco

acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas

metodologicas

Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as

professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas

atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de

maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como

48

sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam

o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita

Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de

alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de

hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais

adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem

esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias

acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz

poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para

compreender a fun~o social da escrita

E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo

aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia

fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as

elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente

explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No

en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna

ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as

alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem

Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de

comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da

escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD

acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei

indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez

que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0

processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo

49

sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem

suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo

Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao

como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a

seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn

planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo

Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das

professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos

par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es

perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par

turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao

conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que

consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios

seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a

ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar

referido

Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as

alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser

respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um

atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se

refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo

docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente

A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa

de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar

50

Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras

desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus

limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas

estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual

os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou

jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as

oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua

Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico

pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se

deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los

Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da

escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da

questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura

e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo

fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao

adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades

Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e

escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente

apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa

realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores

alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e

aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao

A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram

alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo

51

A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as

escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que

fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a

pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e

oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso

Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna

importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma

delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de

Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o

pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras

alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo

au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque

e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam

as exigencias como uma melhor formatao

Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa

rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei

apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80

para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos

que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o

Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como

a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de

trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos

professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o

continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao

52

REFERENCIA

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Consei~neia FonoOgiea em erian9as pequenas Porto Alegre Artemed 2006

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CASTORINA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piagel - Vygotsky novas contribuicOes para 0 debate 6 ediltiio Sao Paulo Atica

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53

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GARCIA Regina Leite Alfabetiza~o dos aunos das classes popuares5middotedi~o

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cientificoprocedimentos bilsicos pesquisa bibfiografica projeto e reat6rio

pubficaoos e trabahos cientmeas 5 ed Sao Paulo Atlas 2001

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proffssao docenteSao Paulo Cortez 2003

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MATTAR Fauze Nagib Pesquisa de Marketing metodgia panejamento 5 ed

Sao Paulo Atlas1999 1 v

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54

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Paulo Cortez 2003

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Sao Paulo Cortez 1994

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4 Edirao Sao Paulo Vozes 1997

SANTANA Judith Sena da S A creche sob a 61ica da crianra Feira de Santana

UEFS 1998

SAUSSURE Ferdinand de Curso de LingOistica gera Sao Paulo Cultrix 1916

SMOLKA ALB A crianra na (ase inicia da escrila a affabelizarao como processo

discursivo 11 ed Sao Paulo Cortez 2003

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2006

WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968

55

APENDICES

56

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I

As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren

Data 04 de abril de 2006

Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki

Funyao Pedagoga

o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO

01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo

02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio

03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos

04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de

alfabetizaltao que esta presente nela

05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento

dessa concepcao

06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que

possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica

do municipio

07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental

08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com

qual formayao 0 que se espera deste profissional

09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual

10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de

Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

~J~

t )-= I (L

-f

76

_-L_

t r )--__

~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 23: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

21

menes freqCH~ncia Qutros uma sind rome que acompanhara a crian9a a jovem e 0

adulto par toda sua vida

E necessaria 0 trabalho de reeducarao linguistica isto a formar a

consciemcia fonol6gica dos sons da fala Ensinar bern as vogais e as consoantes da

lingua materna E esta consciencia fonologica ou Iinguistica que fara com que a

crian ao escrever palavras com letras simetricas (p b p q) pense e repense

sobre 0 processo da escrita alfabetica

Uma das conseqOencias da falta de consciencia fonol6gica at na escrita

formal os alunos saltarem grafemas par exemplo caisa ela escreve coia ou

ainda gI6bulogobulo

Todavia e papel tanto da familia quanta dos educadores verificar esta

dificuldade na fala da crianca pois sem ajuda da familia as professores naa podem

obrigar aquela crianca a procurar urn apoio Ao ser detectada qualquer dificuldade

da crianta para adquirir essa consciemcia fonol6gica - mais comum perto dos 6 anos

- 0 professor devera encaminha-Ia ao fonoaudi61ogo principal mente S8 a crianta for

para a primeira serie pois S8 n~o acontecer desta forma ela podera ter maiores

problemas no processo de aquisitilo da leitura e escrita

22

A CRIAN~A DE 6 AN OS E A CONQUISTA DA LlNGUAGEM ESCRITA

Sabe-s8 que a concepcyao e a com preen sao do que e infancia crianca e

desenvolvimento tern passado par inumeras transformacentes nos ultimos tempos

Aos 6 anos a crianca jil e capaz de S8 expressar com desenvoltura Seu

vocabulario torna-S8 cada vez mais rico a medida que ela entra em contata com a

leitura e com pessoas mais velhas Em S8 tratando do desenvolvimento motor Bee

afirma que Quase todas as habilidades basicas estao completas par volta dos 6 au

7 anos de idade Assirn urna crianca de 6 au 7 anos pode correr e provavelmente

driblar urna bola de basquete mas nao tazer as duas coisas ao mesma tempo(

1996 p 121)

Segundo Derville ~cada fase de desenvolvimento e acompanhada de certas

necessidades especificasmiddot (1976 p163)

Angotti em seu livro 0 TRABALHO DOCENTE NA PRE-ESCOLA cita que

a crianca deveria ser entendida como Urn ser repleto de potencialidades a

semente do futuro que traz dentro de si tudo aquilo que podera vir a ser 0 germe de

toda atividade que esta par ser realizada (1994 p 9)

A mesma autora complementa a inf~ncia deve ser reconhecida como fase

essencial da vida do homem e da humanidade (id1994 p 9)

31 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIAN~A DE 6 AN OS NAS PERSPECTIVAS

DE PIAGET WALLON E VYGOTSKY

Em seus estudos Piaget propos que 0 desenvolvimento ocorre

descontinuamente em uma seqOencia de quatro estagios

Sensoria-motor 0-2 anos

Pre-operat6rio 2 aos 6 anos

23

Operatorio concreto 7 aos 11 anas

Operat6rio formal 12 anos em diante

No entanto a crian9B passa de urn estagia para Qutro adquirindo

qualitativamente novas modos de entender 0 seu mundo

Segundo Piaget a crianca de 6 anos esta no estagio pre-)peracional

Nesta rase a crianca vai construindo a capacidade de efetuar operayOesl6gico-matemslicas (seriacio dassificayao) Ela aprende por exempto acofOC3r objetos do menor panl 0 maior a separa-Jos por tamanho cor

forma etc (CRAIDYe KAERCHER 2001 p31)

Segundo Santana

A crian9i pre-operacional demonstra como aquisi~o primordial acapacidade de representar Essa represenlaryAo e exercida atraves daimitacao do desenho do jogo simb6lico da imagem mental e da linguagem

ralada (1998 p 34)

Ainda neste estagio a crian9B nao consegue entender 0 estado inicial e 0

est ado final de algumas transformac6es Exemplo ao jogar uma bola nao can segue

reproduzir esquematicamente as passos sucessivos ou eaminho percorrido par ela

Mas dentro deste periodo a eriancatern capacidade de raciocinio vollado ao ponto

de inieio par exemplo duas filas de botoos (com quantidades iguais) sendo uma

com as botOes mais proximos e a outra com botOes rnais espalhados De acordo

com Pulaski Piaget afirma que

A crionya pre-operacional diz que a fileira dupla ou e5palhada contem maiornumero de botOe5 Se em vez de serem afa5tados os botOes de urna dasfileiras originais forern aproxirnados ficando bern juntos a crianca afinna

que a fileira mais curta conlem um nlJrnero menor (1986 p 47)

Algumas caraeteristicas sao pertinentes a esta fase

bull A erian9a e egocentrica centrada em si mesma e nao consegue se

eolocar abstratamente no lugar do outro Aeredita ser 0 centro do

mundo e de que todas as pessoas pensam como ela

24

Pulaski afirma ainda que

Oulra caracteristica do pensamenla egocentrico e conhecida comoanimismo A crianya acredita Que 0 mundo dOl naturez3 e vivo consciente e

dotado de objetivos da mesma forma que ela (1986 p 55)

bull Nesta fase a crianya da vida a seres inanimados

Nao aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicaryao (8 fase dos par

ques)

bull Ja pade agir par sirnulayao como se

bull Possui percepcao global sem discriminar detalhes

bull Deixa-se levar pela aparencia sem relacionar fatos

Em S8 tratando de linguagem e comum cuvir a crianya pre-operacional

falando consigo mesma Segundo Pulaski existem tres categorias que abrangem 0

discurso egocentrico

1 Repetilaquo4lo na qual a crianca eeoa palavras e frases peto simples prazerde falar de dominar novos sons como middotentulho~ au C8C8lu

2 Mon6logo no qual a criancn fnlo consigo mesrna como se pensasse emVOl alta ou tecesse comentanos continuos sabre suas ayOes -quero fazeraquere desenho aIL quero desenhar stguma coisa eu quem You precisarde urn pedaCO grande de papel para fazer isso agora quem fazer oulracoisati

3 Monofooo coretivo no quat a crianca fata ao lado das oulras em vez defalar corn elas da rnesma forma que brincam lado a lado no jogo paraleloporern nAo umas com as outras A presenca de Dutra criancn parece servircomo um estimulo a conversayao embora nenhuma das duas ouya au

responda a Dulr bull (1986 p 106)

Vygotsky ao contrario de Piaget naG classifica a crianca par idade ou

periodo Segundo Freitas Vygotsky considera 0 desenvolvimento cognitiv~ como

uma aquisiltBo cultural explicando a transformacao dos processos psicol6gicos em

complexos por meio de mudancas quantitatlvas e qualilativas na evolugiio hisl6rica

dos fenomenos (1994 p 88)

25

Em outras palavras 0 ser humano se maida em contato com 0 meio no qual

esta inserido Desta forma nao S8 pode classificar os estagios de desenvolvimento

pois segundo a teoria de Vygotsky este sera dara pela interferencia do meio Sobre

isso Foulin e Moichan afirmam que

A abordagem vygotskyana irwerte a ordem dOlS relacdes entre 0desenvolvimento aprendizagem e a educatao lais como as compreendidapor Piaget Na concepyao piagetiana as capacidades de aprendizagemdependem do niyel de desenvolvimenlo do individuo au seja e 0desenvolvimento COQnitivo que GOodciana 85 c1pacidtldes deaprendizlIoem Jt Vygotsky sustenta a causatidade inllersa a caraderfsticapredominante de nossa hip6tese e a noyAo de que os processos dedesenvolvimento n~o coincidem com aqueles dOl aprendizagem mas 0seguem ( 2000 p 39)

Segundo Vygotsky 0 desenvolvimento se da por maio da rela980 com a

outro e com 0 meio Todavia 0 desenvolvimento e impulsionado pela linguagem

Enquanto Piaget defende que a estrutura980 do organismo precede 0

desenvolvimento para Vygotsky e 0 proprio processo de aprender que gara e

promove 0 desenvolvimento das estrutras menta is superiores

De acordo com Castorina Ferreiro Lemer e Oliveira

Para Vygotsky a aprendizagem esla relacionada ao desenvolvimento desdeo inicio dOl vida humana sendo urn ClSpecto necessario e universal doprocesso de desenvolvimento das funcentes psicof6gicas culturalmenleorganizadas e especificamente humanas 0 percurso de desenvolvimentodo ser humano e em parte definido pelOS processos de maturtuJo doorganismo individuais pertencentes a esptkie humann mas e aaprendjl~gem Que possibjJjala 0 despertar de processes inlernos dedesenvolvimento que se nao (osse 0 conlato do individuo como urndeterminado ambiente cultural nao ocorreriam (2003 p 56)

Em outras palavras 0 ser humane nasce dotado de certas caracteristicas

que sao proprias da especie humana mas as chamadas funcoes psicol6gicas

superiores aquelas que envolvem consciimcia intencao planejamneto acentes

voluntarias e deliberadas dependem do processo de aprendizagem (CASTORINA

FERREIRO LERNER E OLIVEIRA 2003 p 56)

26

Para explicar as estruturas mentais superiores Vygostsky junta mente com

seu colaborador Leontiev utiliza-s9 da seguinte experiencia que visava fornecer

elementos para a compreensao do papel dos signos mediadores na aten~o

voluntaria e na memoria Era urn jogo no qual as integrantes nao podiam falar

algumas palavras proibidas ao serem questionados no reterido experimenta sabre

algumas cores

n8 prlmeira rase do experimento 0 pesquisador formulava as perguntasoralmente e a crian~ simptesmente as respondia como no jogo originalSua resposta era considerada errada se falasse 0 nome das coresproibidas Numa ~unda fase a mesma brincadeira de perguntas erespostas era feila mas a crlsnya recebie cartOes cotoridos que podiautilizar se quisesse como auxiliares no jogo Algumas crianlfas passaramentAo a utilizar os COlrt6escomo suportes externos para a sua atencAoememOria separavam 05 cartOes com as cores proibidas eantes deresponder its perguntas olhavam para os cartOes como se estivessemconsultando uma fonte de informacyAo(OLIVEIRA 1995 p 32)

De acordo com Oliveira a teoria de Vygotsky cita que

o processo de desenvolvimento do ser humano marcado par sua interayAoem determinado grupo cultural se da de fora para dentroft 1510eprimeiramenle 0 individuo realiza ayOes externas que sao interpretadaspelas pessoas a seu redor de acordo com as significados culturalmenleeslabelecidos A partir dessa interpretayao e que sera passivel paflt 0individuo atribuir signlficados a suas pr6prias acOese desenvolverprocessos psicol6gicos interno5 que podem ser interpretados par ele p6prioa partir dos mecanimsos estabetecidos par melD dos c6digoscompartithados pelos membros desse grupo (1995 p 39)

Em rela9~o a linguagem Vygotsky afima que

A crianGB primeiramenle utiliza a fala 5Ocializada corn a funcAo decomunicar de manter um contato social Com a desenvolvimento e que elapassa a ser capaz de utilizar a linguagem como inslrumenlo depensamento com a funyao de adaptacyAopessoal Isto e a intemaliza9Aodo discurso e urn processo gradual que se complefara em fases maisavanlfadas da aquisicyAoda tjnguagem~(OLIVEIRA 1995 p 52)

Vygotsky apresenta uma forma para compreender as rela~es entre

desenvolvimento e aprendizagem Segundo ele ha uma zona de desenvolvimento

proximal que se refere a disttmcia entre 0 nivel de desenvolvimento real -

determinado atraves da solu~o de problemas pela crianlta sem ajuda de alguem

mais experiente - e 0 nivel potencial de desenvolvimento - elrmi atraves da

27

solU980 de problemas sob a orienta~o de adultos au em colabora920 com crian9Bs

mais experientes

VYootskydenomina a capacidade de realiztlr tarefas de forma independentede nivel de desenvolvirnenlo real Para ele 0 nlvel de desenvolvimento realda crianfYCIWllactertza0 desenvotvimento de forma retrospectiva ou sejarefere-se as etapas ja alcancadas (OLIVEIRA 1995 p 59)

Sobre 0 nivel de desenvolvimenlo polencial Vygolsky afirma que

E a capacklade de desempenhar tarefes com a ajuda de adulto5 ou decompanheiros mais capazes Hit taretas que uma crianyen8 nolloe CilpaZ derealizer sozinha mas que se toma capaz de realizar se alguern Ihe derinstrucentes filer ums demonslra~o fornecer piSISSou der assisl~nciadurante 0 processo (OLIVEIRA 1995 p 59)

E por zona de desenvolvimento proximal entende-se que

A zona de desenvolvimenlo proximal retere--seassim ao caminho que 0individuo vai percorrer para desenvover funcOesque estao em processo deamadurecimento e que se tomarao funcentes consolidadas deamadurecimento e que se tornarao funcentes consolidadas estabelecidas noseu nivel de desenvolvimento real (OLIVEIRA 1995 p 59)

Acerca da zona de desenvolvimento proximal Foulin e Mouchan afirmam

que ~a tese de Vygotsky significa antes que as capacidades de aprender de urna

crianca nao devem ser confundidas com a nivel alcancado em dado momenta ~

(2000 p 39)

Em sua teoria Vygotsky caloca a sua visao sabre 0 papel da escola

Segundo Ferreira middotpara Vygolsky a escola e 0 lugar da producao social de signos e

e par maio da linguagem que se delineia a possibilidade da constru920 de ambientes

educacionais com espaco para crian9Bs descobertas e apropria90es da ciencia

produzida na hisl6ria humana (1994 p 94)

Segundo Frawley em seu livre VYGOTSKY E A CIENCIA COGNITIVA

A crlzmya nasGeem urn mundo pre-estruturado A innu~nGiado grupo sabrea criama comeca muito antes do nascimento tanto nas circunsUlnciasimplfcitas hist6ricas e socioculturais herdadas pelos individuos como n05

28

preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)

Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que

De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)

Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de

aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma

atividade mais complexa Segundo Freitas

Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser

relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)

Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon

A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)

Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da

consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~

para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)

Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio

categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a

conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu

conquistar ate entao ( p28)

De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos

29

a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)

A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a

para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo

que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez

que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura

e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar

sistematizar e produzir novas conhecimentos

30

4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR

Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-

escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos

termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do

magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental

(2005 p19)

Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a

entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do

conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em

Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e

necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada

foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais

da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da

educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar

buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de

professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es

em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)

Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e

circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos

e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e

utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar

dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a

importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que

pode disponibilizar assas oportunidades aos professores

1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno

31

De acordo com Garcia

A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)

A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos

professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor

que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante

devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem

continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre

iSso Ferreira afirma que

A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)

A mesma autera ainda complementa que

A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)

Segundo Ferreira

Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)

A mesma autera ainda argumenta

Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)

Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos

professeres e gestores conforme afirma Kramer

32

Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)

Segundo Kramer

A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)

De acordo com LiMneo

As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)

Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que

NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)

Em se tratando da forma~o de professores que atuam como

alfabetizadores percebe-se que

Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)

A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um

papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)

Ainda segundo 0 mesmo autor

Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)

33

Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo

de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando

Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que

atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito

generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os

profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern

poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula

pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem

professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera

exigido no cotidiano de uma sal a de aula

As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para

que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva

34

5 PESQUISA DE CAMPO

51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA

A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas

Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria

Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)

questoes abertas dentre as quais S8 investigou

bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo

Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II

bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a

concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia

posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0

bull Sabre os cursos de capacita~o para professores

bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e

expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao

bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar

em relacao a alfabetizacao

De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de

Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino

Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que

todas possuem 0 Jardim III

Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta

pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e

aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)

1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57

35

No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as

docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a

concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0

encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados

assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios

para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de

ensina

Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no

Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores

uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem

o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a

escolha pel a utilizacao dos mesmas

E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a

Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga

entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder

Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II

destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos

52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO

o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome

idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora

entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de

ensino-aprendizagem da leitura e escrita

5 A~ndice pagina 58

36

o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas

naD 0 devolveu

Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o

numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo

GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA

I Ouantidade de Alunos por Turma

504540

_ 35

~ 30 25sect 20bull 15

105

I---------

- f--- --- F=

I------ f-----n-I I------ --

10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade

Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par

turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma

quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos

No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8

encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de

alunos par turma

Em relacao a idade das professoras percebe-se que

37

GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS

Jdade par Professoras

4540

_ 35

~ 30

~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0

20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos

Idade

A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa

elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846

Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta

forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao

profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias

mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos

No que diz respeito a formayao docente

GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS

SuperiorCompleto

Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)

Formltv~o

Formaltao par Professoras

38

Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem

p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769

ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de

pedagogia

E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem

sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de

aula

Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria

tern pouco tempo de trabalho nessa area

GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO

Exp na Alfabetiza~iio par Professoras

45

40 ~~====~-------------------------------------_ 35

~ 30

~ 25 202 15c 10

5

1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal

Tempo

Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e

apenas 769 tern mais de 16 anos na area

Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma

professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta

pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e

linguagem como urn processo de interacaosocial

39

~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)

Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto

indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern

uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas

expectativas

Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas

MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)

~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a

alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos

~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)

Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar

teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a

seguir

GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA

40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras

i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I

Autores

De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar

teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro

seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz

Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4

A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa

capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a

formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o

Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa

forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais

muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo

que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao

Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que

a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo

GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS

41

Recursos Utilizados por Professoras

~

~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0

~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados

Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido

de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica

educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia

Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso

De acordo com as professoras

05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)

Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)

Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl

Em relacao ao livro didatico

GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO

42

Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei

NOo Nao Retpondu

Utilizl 0 Livro Diditico

Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico

Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de

aula E 1538 optaram por nao responder

Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio

norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser

usado por ele

Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre

didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento

Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)

Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)

~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )

~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)

middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)

43

Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora

encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as

professoras entrevistadas as principais dificuldades sao

bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do

grande numero de alunos em sala

bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada

bull Distraltao dos alunos

bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores

bull Problemas de aprendizagem

bull Falla de apoio pedag6gico

Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas

professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos

especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao

um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que

indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e

quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a

segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a

Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo

53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS

o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas

utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao

G A~ndice pagina 89

44

Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala

de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa

investigativa

Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e

respectivamente professora 1 professora 2 professora 3

ESCOLA 1

Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em

pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma

foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da

epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III

No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8

centra na figura do professor

Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta

Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante

rispida alterando a voz com frequencia

Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a

incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa

sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda

atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora

volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando

convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a

desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo

7 A~ndice pagina 90

45

Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se

satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou

absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do

assunto e conhecer alguns te6ri005

ESCOLA 2

Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do

conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras

estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao

demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8

encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no

qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na

verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade

de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste

indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do

desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma

expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores

Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema

sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma

medida para soluciomi-Io

Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos

naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os

requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae

~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9

46

como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras

alfabetizadoras

ESCOLA 3

Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em

pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de

maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F

Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que

a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au

revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam

interesse no aprendizado de seus filhos

Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar

insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a

mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais

10 auendice ooQina 92

47

6 CONSIDERACOES FINAlS

A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi

passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao

processo de alfabetizaciio

Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas

Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas

outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia

entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de

desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de

alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes

a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no

capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar

Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos

de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao

no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as

demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos

funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto

segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco

acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas

metodologicas

Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as

professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas

atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de

maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como

48

sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam

o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita

Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de

alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de

hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais

adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem

esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias

acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz

poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para

compreender a fun~o social da escrita

E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo

aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia

fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as

elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente

explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No

en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna

ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as

alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem

Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de

comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da

escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD

acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei

indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez

que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0

processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo

49

sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem

suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo

Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao

como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a

seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn

planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo

Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das

professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos

par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es

perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par

turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao

conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que

consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios

seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a

ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar

referido

Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as

alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser

respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um

atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se

refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo

docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente

A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa

de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar

50

Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras

desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus

limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas

estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual

os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou

jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as

oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua

Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico

pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se

deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los

Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da

escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da

questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura

e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo

fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao

adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades

Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e

escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente

apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa

realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores

alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e

aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao

A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram

alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo

51

A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as

escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que

fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a

pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e

oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso

Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna

importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma

delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de

Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o

pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras

alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo

au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque

e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam

as exigencias como uma melhor formatao

Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa

rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei

apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80

para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos

que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o

Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como

a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de

trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos

professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o

continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao

52

REFERENCIA

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Consei~neia FonoOgiea em erian9as pequenas Porto Alegre Artemed 2006

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CAGLIARI Luiz Carlos Afabetiza9Bo e LingOistiea S ediao Sao Paulo SCipione

1995

CAGLIARI Luiz Carlos Afabetizando sem 0 ba-be-bi-b6-bu 1 ediltiio Silo Paulo

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CAGLIARI Luiz Carlos Analise Fonol6gica Sao Paulo Scipione 1997

CRAIDY Carmem e KAERCHER Gladis Educa9Bo nfantil Pra que te quero Porto

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CASTORINA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piagel - Vygotsky novas contribuicOes para 0 debate 6 ediltiio Sao Paulo Atica

2003

CASTOR INA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piaget - Vygotsky novas contribui90es para 0 debate 6 bull ediao Sao Paulo Atica

2003

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53

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FERREIRO Emilia TEBEROSKI Ana Psicogenese da lingua escrita 4 edi~o

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FOULlN Jean N MOUCHON Serge Psicoogia da educaao Porto Alegre

Artmed2000

FREITAS Maria Teresa de A 0 pensamento de Vygotsky e Bakhin no Brasil 2

edi~o Campinas Papirus 1994

FRAWLEY William Vygotsky e a ciimcia cognitiva Porto Alegre Artmed 2000

GARCIA Regina Leite Alfabetiza~o dos aunos das classes popuares5middotedi~o

Sao Paulo Cortez 2002

GIL Antonio Carlos Como eaborar projetosde pesquisa 3 ed Sao Paulo Atlas

1991

KRAMER Sonia Profissionais de educa~o infanti gest~o e formaao Sao Paulo

atica 2005

LAKATUS Eva Maria MARCONI Marina de Andrade Metodoogia do trabaho

cientificoprocedimentos bilsicos pesquisa bibfiografica projeto e reat6rio

pubficaoos e trabahos cientmeas 5 ed Sao Paulo Atlas 2001

LlBANEO JCAdeus professor adeus professoraNovas exigencias profissionais e

proffssao docenteSao Paulo Cortez 2003

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MATTAR Fauze Nagib Pesquisa de Marketing metodgia panejamento 5 ed

Sao Paulo Atlas1999 1 v

MICOTTI Maria Cecilia de Oliveira Piaget e 0 processo de alfabetizaao Sao

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54

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Paulo Cortez 2003

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Sao Paulo Cortez 1994

REGO Teresa Cristina Vygotsky uma perspectiva historico-cultural da educa~~o

4 Edirao Sao Paulo Vozes 1997

SANTANA Judith Sena da S A creche sob a 61ica da crianra Feira de Santana

UEFS 1998

SAUSSURE Ferdinand de Curso de LingOistica gera Sao Paulo Cultrix 1916

SMOLKA ALB A crianra na (ase inicia da escrila a affabelizarao como processo

discursivo 11 ed Sao Paulo Cortez 2003

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httpMvwcentrorefeducacionalcombrmetodohtmj Acesso em 04 de agosto de

2006

WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968

55

APENDICES

56

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I

As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren

Data 04 de abril de 2006

Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki

Funyao Pedagoga

o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO

01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo

02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio

03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos

04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de

alfabetizaltao que esta presente nela

05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento

dessa concepcao

06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que

possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica

do municipio

07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental

08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com

qual formayao 0 que se espera deste profissional

09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual

10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de

Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

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r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

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76

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( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 24: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

22

A CRIAN~A DE 6 AN OS E A CONQUISTA DA LlNGUAGEM ESCRITA

Sabe-s8 que a concepcyao e a com preen sao do que e infancia crianca e

desenvolvimento tern passado par inumeras transformacentes nos ultimos tempos

Aos 6 anos a crianca jil e capaz de S8 expressar com desenvoltura Seu

vocabulario torna-S8 cada vez mais rico a medida que ela entra em contata com a

leitura e com pessoas mais velhas Em S8 tratando do desenvolvimento motor Bee

afirma que Quase todas as habilidades basicas estao completas par volta dos 6 au

7 anos de idade Assirn urna crianca de 6 au 7 anos pode correr e provavelmente

driblar urna bola de basquete mas nao tazer as duas coisas ao mesma tempo(

1996 p 121)

Segundo Derville ~cada fase de desenvolvimento e acompanhada de certas

necessidades especificasmiddot (1976 p163)

Angotti em seu livro 0 TRABALHO DOCENTE NA PRE-ESCOLA cita que

a crianca deveria ser entendida como Urn ser repleto de potencialidades a

semente do futuro que traz dentro de si tudo aquilo que podera vir a ser 0 germe de

toda atividade que esta par ser realizada (1994 p 9)

A mesma autora complementa a inf~ncia deve ser reconhecida como fase

essencial da vida do homem e da humanidade (id1994 p 9)

31 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIAN~A DE 6 AN OS NAS PERSPECTIVAS

DE PIAGET WALLON E VYGOTSKY

Em seus estudos Piaget propos que 0 desenvolvimento ocorre

descontinuamente em uma seqOencia de quatro estagios

Sensoria-motor 0-2 anos

Pre-operat6rio 2 aos 6 anos

23

Operatorio concreto 7 aos 11 anas

Operat6rio formal 12 anos em diante

No entanto a crian9B passa de urn estagia para Qutro adquirindo

qualitativamente novas modos de entender 0 seu mundo

Segundo Piaget a crianca de 6 anos esta no estagio pre-)peracional

Nesta rase a crianca vai construindo a capacidade de efetuar operayOesl6gico-matemslicas (seriacio dassificayao) Ela aprende por exempto acofOC3r objetos do menor panl 0 maior a separa-Jos por tamanho cor

forma etc (CRAIDYe KAERCHER 2001 p31)

Segundo Santana

A crian9i pre-operacional demonstra como aquisi~o primordial acapacidade de representar Essa represenlaryAo e exercida atraves daimitacao do desenho do jogo simb6lico da imagem mental e da linguagem

ralada (1998 p 34)

Ainda neste estagio a crian9B nao consegue entender 0 estado inicial e 0

est ado final de algumas transformac6es Exemplo ao jogar uma bola nao can segue

reproduzir esquematicamente as passos sucessivos ou eaminho percorrido par ela

Mas dentro deste periodo a eriancatern capacidade de raciocinio vollado ao ponto

de inieio par exemplo duas filas de botoos (com quantidades iguais) sendo uma

com as botOes mais proximos e a outra com botOes rnais espalhados De acordo

com Pulaski Piaget afirma que

A crionya pre-operacional diz que a fileira dupla ou e5palhada contem maiornumero de botOe5 Se em vez de serem afa5tados os botOes de urna dasfileiras originais forern aproxirnados ficando bern juntos a crianca afinna

que a fileira mais curta conlem um nlJrnero menor (1986 p 47)

Algumas caraeteristicas sao pertinentes a esta fase

bull A erian9a e egocentrica centrada em si mesma e nao consegue se

eolocar abstratamente no lugar do outro Aeredita ser 0 centro do

mundo e de que todas as pessoas pensam como ela

24

Pulaski afirma ainda que

Oulra caracteristica do pensamenla egocentrico e conhecida comoanimismo A crianya acredita Que 0 mundo dOl naturez3 e vivo consciente e

dotado de objetivos da mesma forma que ela (1986 p 55)

bull Nesta fase a crianya da vida a seres inanimados

Nao aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicaryao (8 fase dos par

ques)

bull Ja pade agir par sirnulayao como se

bull Possui percepcao global sem discriminar detalhes

bull Deixa-se levar pela aparencia sem relacionar fatos

Em S8 tratando de linguagem e comum cuvir a crianya pre-operacional

falando consigo mesma Segundo Pulaski existem tres categorias que abrangem 0

discurso egocentrico

1 Repetilaquo4lo na qual a crianca eeoa palavras e frases peto simples prazerde falar de dominar novos sons como middotentulho~ au C8C8lu

2 Mon6logo no qual a criancn fnlo consigo mesrna como se pensasse emVOl alta ou tecesse comentanos continuos sabre suas ayOes -quero fazeraquere desenho aIL quero desenhar stguma coisa eu quem You precisarde urn pedaCO grande de papel para fazer isso agora quem fazer oulracoisati

3 Monofooo coretivo no quat a crianca fata ao lado das oulras em vez defalar corn elas da rnesma forma que brincam lado a lado no jogo paraleloporern nAo umas com as outras A presenca de Dutra criancn parece servircomo um estimulo a conversayao embora nenhuma das duas ouya au

responda a Dulr bull (1986 p 106)

Vygotsky ao contrario de Piaget naG classifica a crianca par idade ou

periodo Segundo Freitas Vygotsky considera 0 desenvolvimento cognitiv~ como

uma aquisiltBo cultural explicando a transformacao dos processos psicol6gicos em

complexos por meio de mudancas quantitatlvas e qualilativas na evolugiio hisl6rica

dos fenomenos (1994 p 88)

25

Em outras palavras 0 ser humano se maida em contato com 0 meio no qual

esta inserido Desta forma nao S8 pode classificar os estagios de desenvolvimento

pois segundo a teoria de Vygotsky este sera dara pela interferencia do meio Sobre

isso Foulin e Moichan afirmam que

A abordagem vygotskyana irwerte a ordem dOlS relacdes entre 0desenvolvimento aprendizagem e a educatao lais como as compreendidapor Piaget Na concepyao piagetiana as capacidades de aprendizagemdependem do niyel de desenvolvimenlo do individuo au seja e 0desenvolvimento COQnitivo que GOodciana 85 c1pacidtldes deaprendizlIoem Jt Vygotsky sustenta a causatidade inllersa a caraderfsticapredominante de nossa hip6tese e a noyAo de que os processos dedesenvolvimento n~o coincidem com aqueles dOl aprendizagem mas 0seguem ( 2000 p 39)

Segundo Vygotsky 0 desenvolvimento se da por maio da rela980 com a

outro e com 0 meio Todavia 0 desenvolvimento e impulsionado pela linguagem

Enquanto Piaget defende que a estrutura980 do organismo precede 0

desenvolvimento para Vygotsky e 0 proprio processo de aprender que gara e

promove 0 desenvolvimento das estrutras menta is superiores

De acordo com Castorina Ferreiro Lemer e Oliveira

Para Vygotsky a aprendizagem esla relacionada ao desenvolvimento desdeo inicio dOl vida humana sendo urn ClSpecto necessario e universal doprocesso de desenvolvimento das funcentes psicof6gicas culturalmenleorganizadas e especificamente humanas 0 percurso de desenvolvimentodo ser humano e em parte definido pelOS processos de maturtuJo doorganismo individuais pertencentes a esptkie humann mas e aaprendjl~gem Que possibjJjala 0 despertar de processes inlernos dedesenvolvimento que se nao (osse 0 conlato do individuo como urndeterminado ambiente cultural nao ocorreriam (2003 p 56)

Em outras palavras 0 ser humane nasce dotado de certas caracteristicas

que sao proprias da especie humana mas as chamadas funcoes psicol6gicas

superiores aquelas que envolvem consciimcia intencao planejamneto acentes

voluntarias e deliberadas dependem do processo de aprendizagem (CASTORINA

FERREIRO LERNER E OLIVEIRA 2003 p 56)

26

Para explicar as estruturas mentais superiores Vygostsky junta mente com

seu colaborador Leontiev utiliza-s9 da seguinte experiencia que visava fornecer

elementos para a compreensao do papel dos signos mediadores na aten~o

voluntaria e na memoria Era urn jogo no qual as integrantes nao podiam falar

algumas palavras proibidas ao serem questionados no reterido experimenta sabre

algumas cores

n8 prlmeira rase do experimento 0 pesquisador formulava as perguntasoralmente e a crian~ simptesmente as respondia como no jogo originalSua resposta era considerada errada se falasse 0 nome das coresproibidas Numa ~unda fase a mesma brincadeira de perguntas erespostas era feila mas a crlsnya recebie cartOes cotoridos que podiautilizar se quisesse como auxiliares no jogo Algumas crianlfas passaramentAo a utilizar os COlrt6escomo suportes externos para a sua atencAoememOria separavam 05 cartOes com as cores proibidas eantes deresponder its perguntas olhavam para os cartOes como se estivessemconsultando uma fonte de informacyAo(OLIVEIRA 1995 p 32)

De acordo com Oliveira a teoria de Vygotsky cita que

o processo de desenvolvimento do ser humano marcado par sua interayAoem determinado grupo cultural se da de fora para dentroft 1510eprimeiramenle 0 individuo realiza ayOes externas que sao interpretadaspelas pessoas a seu redor de acordo com as significados culturalmenleeslabelecidos A partir dessa interpretayao e que sera passivel paflt 0individuo atribuir signlficados a suas pr6prias acOese desenvolverprocessos psicol6gicos interno5 que podem ser interpretados par ele p6prioa partir dos mecanimsos estabetecidos par melD dos c6digoscompartithados pelos membros desse grupo (1995 p 39)

Em rela9~o a linguagem Vygotsky afima que

A crianGB primeiramenle utiliza a fala 5Ocializada corn a funcAo decomunicar de manter um contato social Com a desenvolvimento e que elapassa a ser capaz de utilizar a linguagem como inslrumenlo depensamento com a funyao de adaptacyAopessoal Isto e a intemaliza9Aodo discurso e urn processo gradual que se complefara em fases maisavanlfadas da aquisicyAoda tjnguagem~(OLIVEIRA 1995 p 52)

Vygotsky apresenta uma forma para compreender as rela~es entre

desenvolvimento e aprendizagem Segundo ele ha uma zona de desenvolvimento

proximal que se refere a disttmcia entre 0 nivel de desenvolvimento real -

determinado atraves da solu~o de problemas pela crianlta sem ajuda de alguem

mais experiente - e 0 nivel potencial de desenvolvimento - elrmi atraves da

27

solU980 de problemas sob a orienta~o de adultos au em colabora920 com crian9Bs

mais experientes

VYootskydenomina a capacidade de realiztlr tarefas de forma independentede nivel de desenvolvirnenlo real Para ele 0 nlvel de desenvolvimento realda crianfYCIWllactertza0 desenvotvimento de forma retrospectiva ou sejarefere-se as etapas ja alcancadas (OLIVEIRA 1995 p 59)

Sobre 0 nivel de desenvolvimenlo polencial Vygolsky afirma que

E a capacklade de desempenhar tarefes com a ajuda de adulto5 ou decompanheiros mais capazes Hit taretas que uma crianyen8 nolloe CilpaZ derealizer sozinha mas que se toma capaz de realizar se alguern Ihe derinstrucentes filer ums demonslra~o fornecer piSISSou der assisl~nciadurante 0 processo (OLIVEIRA 1995 p 59)

E por zona de desenvolvimento proximal entende-se que

A zona de desenvolvimenlo proximal retere--seassim ao caminho que 0individuo vai percorrer para desenvover funcOesque estao em processo deamadurecimento e que se tomarao funcentes consolidadas deamadurecimento e que se tornarao funcentes consolidadas estabelecidas noseu nivel de desenvolvimento real (OLIVEIRA 1995 p 59)

Acerca da zona de desenvolvimento proximal Foulin e Mouchan afirmam

que ~a tese de Vygotsky significa antes que as capacidades de aprender de urna

crianca nao devem ser confundidas com a nivel alcancado em dado momenta ~

(2000 p 39)

Em sua teoria Vygotsky caloca a sua visao sabre 0 papel da escola

Segundo Ferreira middotpara Vygolsky a escola e 0 lugar da producao social de signos e

e par maio da linguagem que se delineia a possibilidade da constru920 de ambientes

educacionais com espaco para crian9Bs descobertas e apropria90es da ciencia

produzida na hisl6ria humana (1994 p 94)

Segundo Frawley em seu livre VYGOTSKY E A CIENCIA COGNITIVA

A crlzmya nasGeem urn mundo pre-estruturado A innu~nGiado grupo sabrea criama comeca muito antes do nascimento tanto nas circunsUlnciasimplfcitas hist6ricas e socioculturais herdadas pelos individuos como n05

28

preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)

Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que

De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)

Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de

aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma

atividade mais complexa Segundo Freitas

Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser

relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)

Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon

A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)

Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da

consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~

para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)

Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio

categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a

conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu

conquistar ate entao ( p28)

De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos

29

a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)

A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a

para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo

que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez

que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura

e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar

sistematizar e produzir novas conhecimentos

30

4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR

Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-

escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos

termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do

magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental

(2005 p19)

Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a

entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do

conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em

Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e

necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada

foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais

da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da

educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar

buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de

professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es

em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)

Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e

circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos

e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e

utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar

dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a

importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que

pode disponibilizar assas oportunidades aos professores

1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno

31

De acordo com Garcia

A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)

A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos

professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor

que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante

devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem

continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre

iSso Ferreira afirma que

A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)

A mesma autera ainda complementa que

A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)

Segundo Ferreira

Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)

A mesma autera ainda argumenta

Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)

Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos

professeres e gestores conforme afirma Kramer

32

Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)

Segundo Kramer

A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)

De acordo com LiMneo

As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)

Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que

NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)

Em se tratando da forma~o de professores que atuam como

alfabetizadores percebe-se que

Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)

A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um

papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)

Ainda segundo 0 mesmo autor

Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)

33

Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo

de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando

Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que

atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito

generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os

profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern

poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula

pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem

professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera

exigido no cotidiano de uma sal a de aula

As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para

que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva

34

5 PESQUISA DE CAMPO

51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA

A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas

Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria

Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)

questoes abertas dentre as quais S8 investigou

bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo

Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II

bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a

concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia

posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0

bull Sabre os cursos de capacita~o para professores

bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e

expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao

bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar

em relacao a alfabetizacao

De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de

Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino

Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que

todas possuem 0 Jardim III

Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta

pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e

aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)

1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57

35

No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as

docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a

concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0

encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados

assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios

para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de

ensina

Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no

Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores

uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem

o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a

escolha pel a utilizacao dos mesmas

E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a

Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga

entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder

Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II

destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos

52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO

o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome

idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora

entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de

ensino-aprendizagem da leitura e escrita

5 A~ndice pagina 58

36

o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas

naD 0 devolveu

Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o

numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo

GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA

I Ouantidade de Alunos por Turma

504540

_ 35

~ 30 25sect 20bull 15

105

I---------

- f--- --- F=

I------ f-----n-I I------ --

10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade

Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par

turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma

quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos

No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8

encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de

alunos par turma

Em relacao a idade das professoras percebe-se que

37

GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS

Jdade par Professoras

4540

_ 35

~ 30

~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0

20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos

Idade

A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa

elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846

Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta

forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao

profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias

mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos

No que diz respeito a formayao docente

GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS

SuperiorCompleto

Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)

Formltv~o

Formaltao par Professoras

38

Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem

p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769

ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de

pedagogia

E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem

sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de

aula

Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria

tern pouco tempo de trabalho nessa area

GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO

Exp na Alfabetiza~iio par Professoras

45

40 ~~====~-------------------------------------_ 35

~ 30

~ 25 202 15c 10

5

1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal

Tempo

Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e

apenas 769 tern mais de 16 anos na area

Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma

professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta

pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e

linguagem como urn processo de interacaosocial

39

~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)

Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto

indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern

uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas

expectativas

Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas

MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)

~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a

alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos

~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)

Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar

teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a

seguir

GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA

40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras

i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I

Autores

De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar

teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro

seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz

Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4

A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa

capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a

formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o

Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa

forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais

muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo

que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao

Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que

a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo

GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS

41

Recursos Utilizados por Professoras

~

~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0

~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados

Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido

de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica

educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia

Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso

De acordo com as professoras

05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)

Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)

Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl

Em relacao ao livro didatico

GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO

42

Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei

NOo Nao Retpondu

Utilizl 0 Livro Diditico

Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico

Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de

aula E 1538 optaram por nao responder

Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio

norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser

usado por ele

Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre

didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento

Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)

Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)

~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )

~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)

middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)

43

Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora

encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as

professoras entrevistadas as principais dificuldades sao

bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do

grande numero de alunos em sala

bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada

bull Distraltao dos alunos

bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores

bull Problemas de aprendizagem

bull Falla de apoio pedag6gico

Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas

professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos

especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao

um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que

indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e

quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a

segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a

Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo

53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS

o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas

utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao

G A~ndice pagina 89

44

Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala

de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa

investigativa

Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e

respectivamente professora 1 professora 2 professora 3

ESCOLA 1

Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em

pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma

foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da

epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III

No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8

centra na figura do professor

Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta

Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante

rispida alterando a voz com frequencia

Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a

incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa

sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda

atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora

volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando

convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a

desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo

7 A~ndice pagina 90

45

Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se

satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou

absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do

assunto e conhecer alguns te6ri005

ESCOLA 2

Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do

conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras

estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao

demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8

encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no

qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na

verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade

de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste

indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do

desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma

expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores

Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema

sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma

medida para soluciomi-Io

Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos

naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os

requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae

~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9

46

como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras

alfabetizadoras

ESCOLA 3

Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em

pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de

maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F

Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que

a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au

revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam

interesse no aprendizado de seus filhos

Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar

insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a

mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais

10 auendice ooQina 92

47

6 CONSIDERACOES FINAlS

A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi

passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao

processo de alfabetizaciio

Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas

Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas

outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia

entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de

desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de

alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes

a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no

capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar

Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos

de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao

no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as

demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos

funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto

segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco

acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas

metodologicas

Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as

professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas

atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de

maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como

48

sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam

o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita

Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de

alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de

hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais

adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem

esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias

acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz

poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para

compreender a fun~o social da escrita

E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo

aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia

fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as

elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente

explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No

en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna

ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as

alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem

Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de

comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da

escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD

acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei

indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez

que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0

processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo

49

sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem

suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo

Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao

como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a

seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn

planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo

Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das

professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos

par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es

perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par

turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao

conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que

consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios

seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a

ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar

referido

Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as

alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser

respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um

atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se

refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo

docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente

A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa

de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar

50

Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras

desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus

limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas

estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual

os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou

jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as

oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua

Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico

pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se

deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los

Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da

escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da

questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura

e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo

fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao

adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades

Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e

escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente

apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa

realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores

alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e

aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao

A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram

alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo

51

A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as

escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que

fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a

pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e

oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso

Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna

importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma

delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de

Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o

pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras

alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo

au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque

e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam

as exigencias como uma melhor formatao

Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa

rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei

apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80

para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos

que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o

Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como

a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de

trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos

professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o

continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao

52

REFERENCIA

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Consei~neia FonoOgiea em erian9as pequenas Porto Alegre Artemed 2006

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CAGLIARI Luiz Carlos Afabetiza9Bo e LingOistiea S ediao Sao Paulo SCipione

1995

CAGLIARI Luiz Carlos Afabetizando sem 0 ba-be-bi-b6-bu 1 ediltiio Silo Paulo

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CAGLIARI Luiz Carlos Analise Fonol6gica Sao Paulo Scipione 1997

CRAIDY Carmem e KAERCHER Gladis Educa9Bo nfantil Pra que te quero Porto

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CASTORINA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piagel - Vygotsky novas contribuicOes para 0 debate 6 ediltiio Sao Paulo Atica

2003

CASTOR INA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piaget - Vygotsky novas contribui90es para 0 debate 6 bull ediao Sao Paulo Atica

2003

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53

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edi~o Petropolis Vozes 1984

FERREIRO Emilia TEBEROSKI Ana Psicogenese da lingua escrita 4 edi~o

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FOULlN Jean N MOUCHON Serge Psicoogia da educaao Porto Alegre

Artmed2000

FREITAS Maria Teresa de A 0 pensamento de Vygotsky e Bakhin no Brasil 2

edi~o Campinas Papirus 1994

FRAWLEY William Vygotsky e a ciimcia cognitiva Porto Alegre Artmed 2000

GARCIA Regina Leite Alfabetiza~o dos aunos das classes popuares5middotedi~o

Sao Paulo Cortez 2002

GIL Antonio Carlos Como eaborar projetosde pesquisa 3 ed Sao Paulo Atlas

1991

KRAMER Sonia Profissionais de educa~o infanti gest~o e formaao Sao Paulo

atica 2005

LAKATUS Eva Maria MARCONI Marina de Andrade Metodoogia do trabaho

cientificoprocedimentos bilsicos pesquisa bibfiografica projeto e reat6rio

pubficaoos e trabahos cientmeas 5 ed Sao Paulo Atlas 2001

LlBANEO JCAdeus professor adeus professoraNovas exigencias profissionais e

proffssao docenteSao Paulo Cortez 2003

LYONS John Linguagem e ingOistica Rio de Janeiro LTC 1981

MATTAR Fauze Nagib Pesquisa de Marketing metodgia panejamento 5 ed

Sao Paulo Atlas1999 1 v

MICOTTI Maria Cecilia de Oliveira Piaget e 0 processo de alfabetizaao Sao

Paulo Livraria Pioneira 1980

54

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Paulo Cortez 2003

OLIVERIA Zilma de Moraes Ramos de Educarao infanlil muios ohares 4 edirao

Sao Paulo Cortez 1994

REGO Teresa Cristina Vygotsky uma perspectiva historico-cultural da educa~~o

4 Edirao Sao Paulo Vozes 1997

SANTANA Judith Sena da S A creche sob a 61ica da crianra Feira de Santana

UEFS 1998

SAUSSURE Ferdinand de Curso de LingOistica gera Sao Paulo Cultrix 1916

SMOLKA ALB A crianra na (ase inicia da escrila a affabelizarao como processo

discursivo 11 ed Sao Paulo Cortez 2003

ZACHARIAS Vera Lucia Camara F Melodos Iradicionais Disponivel em

httpMvwcentrorefeducacionalcombrmetodohtmj Acesso em 04 de agosto de

2006

WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968

55

APENDICES

56

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I

As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren

Data 04 de abril de 2006

Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki

Funyao Pedagoga

o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO

01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo

02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio

03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos

04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de

alfabetizaltao que esta presente nela

05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento

dessa concepcao

06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que

possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica

do municipio

07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental

08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com

qual formayao 0 que se espera deste profissional

09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual

10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de

Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

~J~

t )-= I (L

-f

76

_-L_

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( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

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78

T )-

middoti - r I

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79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 25: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

23

Operatorio concreto 7 aos 11 anas

Operat6rio formal 12 anos em diante

No entanto a crian9B passa de urn estagia para Qutro adquirindo

qualitativamente novas modos de entender 0 seu mundo

Segundo Piaget a crianca de 6 anos esta no estagio pre-)peracional

Nesta rase a crianca vai construindo a capacidade de efetuar operayOesl6gico-matemslicas (seriacio dassificayao) Ela aprende por exempto acofOC3r objetos do menor panl 0 maior a separa-Jos por tamanho cor

forma etc (CRAIDYe KAERCHER 2001 p31)

Segundo Santana

A crian9i pre-operacional demonstra como aquisi~o primordial acapacidade de representar Essa represenlaryAo e exercida atraves daimitacao do desenho do jogo simb6lico da imagem mental e da linguagem

ralada (1998 p 34)

Ainda neste estagio a crian9B nao consegue entender 0 estado inicial e 0

est ado final de algumas transformac6es Exemplo ao jogar uma bola nao can segue

reproduzir esquematicamente as passos sucessivos ou eaminho percorrido par ela

Mas dentro deste periodo a eriancatern capacidade de raciocinio vollado ao ponto

de inieio par exemplo duas filas de botoos (com quantidades iguais) sendo uma

com as botOes mais proximos e a outra com botOes rnais espalhados De acordo

com Pulaski Piaget afirma que

A crionya pre-operacional diz que a fileira dupla ou e5palhada contem maiornumero de botOe5 Se em vez de serem afa5tados os botOes de urna dasfileiras originais forern aproxirnados ficando bern juntos a crianca afinna

que a fileira mais curta conlem um nlJrnero menor (1986 p 47)

Algumas caraeteristicas sao pertinentes a esta fase

bull A erian9a e egocentrica centrada em si mesma e nao consegue se

eolocar abstratamente no lugar do outro Aeredita ser 0 centro do

mundo e de que todas as pessoas pensam como ela

24

Pulaski afirma ainda que

Oulra caracteristica do pensamenla egocentrico e conhecida comoanimismo A crianya acredita Que 0 mundo dOl naturez3 e vivo consciente e

dotado de objetivos da mesma forma que ela (1986 p 55)

bull Nesta fase a crianya da vida a seres inanimados

Nao aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicaryao (8 fase dos par

ques)

bull Ja pade agir par sirnulayao como se

bull Possui percepcao global sem discriminar detalhes

bull Deixa-se levar pela aparencia sem relacionar fatos

Em S8 tratando de linguagem e comum cuvir a crianya pre-operacional

falando consigo mesma Segundo Pulaski existem tres categorias que abrangem 0

discurso egocentrico

1 Repetilaquo4lo na qual a crianca eeoa palavras e frases peto simples prazerde falar de dominar novos sons como middotentulho~ au C8C8lu

2 Mon6logo no qual a criancn fnlo consigo mesrna como se pensasse emVOl alta ou tecesse comentanos continuos sabre suas ayOes -quero fazeraquere desenho aIL quero desenhar stguma coisa eu quem You precisarde urn pedaCO grande de papel para fazer isso agora quem fazer oulracoisati

3 Monofooo coretivo no quat a crianca fata ao lado das oulras em vez defalar corn elas da rnesma forma que brincam lado a lado no jogo paraleloporern nAo umas com as outras A presenca de Dutra criancn parece servircomo um estimulo a conversayao embora nenhuma das duas ouya au

responda a Dulr bull (1986 p 106)

Vygotsky ao contrario de Piaget naG classifica a crianca par idade ou

periodo Segundo Freitas Vygotsky considera 0 desenvolvimento cognitiv~ como

uma aquisiltBo cultural explicando a transformacao dos processos psicol6gicos em

complexos por meio de mudancas quantitatlvas e qualilativas na evolugiio hisl6rica

dos fenomenos (1994 p 88)

25

Em outras palavras 0 ser humano se maida em contato com 0 meio no qual

esta inserido Desta forma nao S8 pode classificar os estagios de desenvolvimento

pois segundo a teoria de Vygotsky este sera dara pela interferencia do meio Sobre

isso Foulin e Moichan afirmam que

A abordagem vygotskyana irwerte a ordem dOlS relacdes entre 0desenvolvimento aprendizagem e a educatao lais como as compreendidapor Piaget Na concepyao piagetiana as capacidades de aprendizagemdependem do niyel de desenvolvimenlo do individuo au seja e 0desenvolvimento COQnitivo que GOodciana 85 c1pacidtldes deaprendizlIoem Jt Vygotsky sustenta a causatidade inllersa a caraderfsticapredominante de nossa hip6tese e a noyAo de que os processos dedesenvolvimento n~o coincidem com aqueles dOl aprendizagem mas 0seguem ( 2000 p 39)

Segundo Vygotsky 0 desenvolvimento se da por maio da rela980 com a

outro e com 0 meio Todavia 0 desenvolvimento e impulsionado pela linguagem

Enquanto Piaget defende que a estrutura980 do organismo precede 0

desenvolvimento para Vygotsky e 0 proprio processo de aprender que gara e

promove 0 desenvolvimento das estrutras menta is superiores

De acordo com Castorina Ferreiro Lemer e Oliveira

Para Vygotsky a aprendizagem esla relacionada ao desenvolvimento desdeo inicio dOl vida humana sendo urn ClSpecto necessario e universal doprocesso de desenvolvimento das funcentes psicof6gicas culturalmenleorganizadas e especificamente humanas 0 percurso de desenvolvimentodo ser humano e em parte definido pelOS processos de maturtuJo doorganismo individuais pertencentes a esptkie humann mas e aaprendjl~gem Que possibjJjala 0 despertar de processes inlernos dedesenvolvimento que se nao (osse 0 conlato do individuo como urndeterminado ambiente cultural nao ocorreriam (2003 p 56)

Em outras palavras 0 ser humane nasce dotado de certas caracteristicas

que sao proprias da especie humana mas as chamadas funcoes psicol6gicas

superiores aquelas que envolvem consciimcia intencao planejamneto acentes

voluntarias e deliberadas dependem do processo de aprendizagem (CASTORINA

FERREIRO LERNER E OLIVEIRA 2003 p 56)

26

Para explicar as estruturas mentais superiores Vygostsky junta mente com

seu colaborador Leontiev utiliza-s9 da seguinte experiencia que visava fornecer

elementos para a compreensao do papel dos signos mediadores na aten~o

voluntaria e na memoria Era urn jogo no qual as integrantes nao podiam falar

algumas palavras proibidas ao serem questionados no reterido experimenta sabre

algumas cores

n8 prlmeira rase do experimento 0 pesquisador formulava as perguntasoralmente e a crian~ simptesmente as respondia como no jogo originalSua resposta era considerada errada se falasse 0 nome das coresproibidas Numa ~unda fase a mesma brincadeira de perguntas erespostas era feila mas a crlsnya recebie cartOes cotoridos que podiautilizar se quisesse como auxiliares no jogo Algumas crianlfas passaramentAo a utilizar os COlrt6escomo suportes externos para a sua atencAoememOria separavam 05 cartOes com as cores proibidas eantes deresponder its perguntas olhavam para os cartOes como se estivessemconsultando uma fonte de informacyAo(OLIVEIRA 1995 p 32)

De acordo com Oliveira a teoria de Vygotsky cita que

o processo de desenvolvimento do ser humano marcado par sua interayAoem determinado grupo cultural se da de fora para dentroft 1510eprimeiramenle 0 individuo realiza ayOes externas que sao interpretadaspelas pessoas a seu redor de acordo com as significados culturalmenleeslabelecidos A partir dessa interpretayao e que sera passivel paflt 0individuo atribuir signlficados a suas pr6prias acOese desenvolverprocessos psicol6gicos interno5 que podem ser interpretados par ele p6prioa partir dos mecanimsos estabetecidos par melD dos c6digoscompartithados pelos membros desse grupo (1995 p 39)

Em rela9~o a linguagem Vygotsky afima que

A crianGB primeiramenle utiliza a fala 5Ocializada corn a funcAo decomunicar de manter um contato social Com a desenvolvimento e que elapassa a ser capaz de utilizar a linguagem como inslrumenlo depensamento com a funyao de adaptacyAopessoal Isto e a intemaliza9Aodo discurso e urn processo gradual que se complefara em fases maisavanlfadas da aquisicyAoda tjnguagem~(OLIVEIRA 1995 p 52)

Vygotsky apresenta uma forma para compreender as rela~es entre

desenvolvimento e aprendizagem Segundo ele ha uma zona de desenvolvimento

proximal que se refere a disttmcia entre 0 nivel de desenvolvimento real -

determinado atraves da solu~o de problemas pela crianlta sem ajuda de alguem

mais experiente - e 0 nivel potencial de desenvolvimento - elrmi atraves da

27

solU980 de problemas sob a orienta~o de adultos au em colabora920 com crian9Bs

mais experientes

VYootskydenomina a capacidade de realiztlr tarefas de forma independentede nivel de desenvolvirnenlo real Para ele 0 nlvel de desenvolvimento realda crianfYCIWllactertza0 desenvotvimento de forma retrospectiva ou sejarefere-se as etapas ja alcancadas (OLIVEIRA 1995 p 59)

Sobre 0 nivel de desenvolvimenlo polencial Vygolsky afirma que

E a capacklade de desempenhar tarefes com a ajuda de adulto5 ou decompanheiros mais capazes Hit taretas que uma crianyen8 nolloe CilpaZ derealizer sozinha mas que se toma capaz de realizar se alguern Ihe derinstrucentes filer ums demonslra~o fornecer piSISSou der assisl~nciadurante 0 processo (OLIVEIRA 1995 p 59)

E por zona de desenvolvimento proximal entende-se que

A zona de desenvolvimenlo proximal retere--seassim ao caminho que 0individuo vai percorrer para desenvover funcOesque estao em processo deamadurecimento e que se tomarao funcentes consolidadas deamadurecimento e que se tornarao funcentes consolidadas estabelecidas noseu nivel de desenvolvimento real (OLIVEIRA 1995 p 59)

Acerca da zona de desenvolvimento proximal Foulin e Mouchan afirmam

que ~a tese de Vygotsky significa antes que as capacidades de aprender de urna

crianca nao devem ser confundidas com a nivel alcancado em dado momenta ~

(2000 p 39)

Em sua teoria Vygotsky caloca a sua visao sabre 0 papel da escola

Segundo Ferreira middotpara Vygolsky a escola e 0 lugar da producao social de signos e

e par maio da linguagem que se delineia a possibilidade da constru920 de ambientes

educacionais com espaco para crian9Bs descobertas e apropria90es da ciencia

produzida na hisl6ria humana (1994 p 94)

Segundo Frawley em seu livre VYGOTSKY E A CIENCIA COGNITIVA

A crlzmya nasGeem urn mundo pre-estruturado A innu~nGiado grupo sabrea criama comeca muito antes do nascimento tanto nas circunsUlnciasimplfcitas hist6ricas e socioculturais herdadas pelos individuos como n05

28

preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)

Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que

De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)

Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de

aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma

atividade mais complexa Segundo Freitas

Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser

relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)

Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon

A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)

Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da

consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~

para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)

Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio

categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a

conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu

conquistar ate entao ( p28)

De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos

29

a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)

A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a

para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo

que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez

que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura

e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar

sistematizar e produzir novas conhecimentos

30

4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR

Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-

escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos

termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do

magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental

(2005 p19)

Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a

entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do

conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em

Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e

necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada

foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais

da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da

educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar

buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de

professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es

em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)

Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e

circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos

e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e

utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar

dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a

importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que

pode disponibilizar assas oportunidades aos professores

1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno

31

De acordo com Garcia

A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)

A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos

professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor

que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante

devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem

continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre

iSso Ferreira afirma que

A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)

A mesma autera ainda complementa que

A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)

Segundo Ferreira

Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)

A mesma autera ainda argumenta

Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)

Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos

professeres e gestores conforme afirma Kramer

32

Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)

Segundo Kramer

A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)

De acordo com LiMneo

As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)

Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que

NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)

Em se tratando da forma~o de professores que atuam como

alfabetizadores percebe-se que

Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)

A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um

papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)

Ainda segundo 0 mesmo autor

Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)

33

Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo

de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando

Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que

atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito

generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os

profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern

poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula

pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem

professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera

exigido no cotidiano de uma sal a de aula

As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para

que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva

34

5 PESQUISA DE CAMPO

51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA

A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas

Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria

Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)

questoes abertas dentre as quais S8 investigou

bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo

Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II

bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a

concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia

posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0

bull Sabre os cursos de capacita~o para professores

bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e

expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao

bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar

em relacao a alfabetizacao

De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de

Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino

Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que

todas possuem 0 Jardim III

Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta

pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e

aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)

1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57

35

No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as

docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a

concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0

encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados

assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios

para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de

ensina

Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no

Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores

uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem

o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a

escolha pel a utilizacao dos mesmas

E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a

Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga

entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder

Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II

destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos

52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO

o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome

idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora

entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de

ensino-aprendizagem da leitura e escrita

5 A~ndice pagina 58

36

o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas

naD 0 devolveu

Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o

numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo

GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA

I Ouantidade de Alunos por Turma

504540

_ 35

~ 30 25sect 20bull 15

105

I---------

- f--- --- F=

I------ f-----n-I I------ --

10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade

Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par

turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma

quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos

No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8

encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de

alunos par turma

Em relacao a idade das professoras percebe-se que

37

GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS

Jdade par Professoras

4540

_ 35

~ 30

~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0

20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos

Idade

A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa

elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846

Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta

forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao

profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias

mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos

No que diz respeito a formayao docente

GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS

SuperiorCompleto

Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)

Formltv~o

Formaltao par Professoras

38

Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem

p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769

ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de

pedagogia

E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem

sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de

aula

Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria

tern pouco tempo de trabalho nessa area

GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO

Exp na Alfabetiza~iio par Professoras

45

40 ~~====~-------------------------------------_ 35

~ 30

~ 25 202 15c 10

5

1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal

Tempo

Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e

apenas 769 tern mais de 16 anos na area

Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma

professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta

pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e

linguagem como urn processo de interacaosocial

39

~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)

Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto

indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern

uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas

expectativas

Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas

MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)

~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a

alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos

~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)

Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar

teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a

seguir

GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA

40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras

i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I

Autores

De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar

teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro

seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz

Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4

A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa

capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a

formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o

Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa

forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais

muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo

que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao

Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que

a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo

GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS

41

Recursos Utilizados por Professoras

~

~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0

~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados

Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido

de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica

educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia

Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso

De acordo com as professoras

05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)

Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)

Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl

Em relacao ao livro didatico

GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO

42

Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei

NOo Nao Retpondu

Utilizl 0 Livro Diditico

Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico

Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de

aula E 1538 optaram por nao responder

Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio

norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser

usado por ele

Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre

didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento

Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)

Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)

~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )

~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)

middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)

43

Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora

encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as

professoras entrevistadas as principais dificuldades sao

bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do

grande numero de alunos em sala

bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada

bull Distraltao dos alunos

bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores

bull Problemas de aprendizagem

bull Falla de apoio pedag6gico

Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas

professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos

especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao

um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que

indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e

quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a

segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a

Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo

53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS

o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas

utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao

G A~ndice pagina 89

44

Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala

de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa

investigativa

Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e

respectivamente professora 1 professora 2 professora 3

ESCOLA 1

Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em

pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma

foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da

epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III

No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8

centra na figura do professor

Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta

Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante

rispida alterando a voz com frequencia

Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a

incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa

sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda

atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora

volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando

convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a

desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo

7 A~ndice pagina 90

45

Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se

satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou

absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do

assunto e conhecer alguns te6ri005

ESCOLA 2

Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do

conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras

estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao

demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8

encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no

qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na

verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade

de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste

indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do

desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma

expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores

Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema

sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma

medida para soluciomi-Io

Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos

naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os

requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae

~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9

46

como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras

alfabetizadoras

ESCOLA 3

Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em

pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de

maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F

Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que

a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au

revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam

interesse no aprendizado de seus filhos

Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar

insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a

mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais

10 auendice ooQina 92

47

6 CONSIDERACOES FINAlS

A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi

passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao

processo de alfabetizaciio

Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas

Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas

outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia

entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de

desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de

alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes

a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no

capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar

Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos

de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao

no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as

demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos

funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto

segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco

acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas

metodologicas

Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as

professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas

atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de

maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como

48

sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam

o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita

Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de

alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de

hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais

adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem

esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias

acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz

poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para

compreender a fun~o social da escrita

E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo

aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia

fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as

elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente

explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No

en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna

ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as

alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem

Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de

comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da

escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD

acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei

indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez

que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0

processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo

49

sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem

suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo

Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao

como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a

seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn

planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo

Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das

professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos

par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es

perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par

turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao

conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que

consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios

seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a

ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar

referido

Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as

alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser

respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um

atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se

refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo

docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente

A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa

de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar

50

Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras

desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus

limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas

estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual

os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou

jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as

oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua

Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico

pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se

deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los

Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da

escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da

questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura

e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo

fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao

adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades

Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e

escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente

apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa

realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores

alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e

aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao

A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram

alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo

51

A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as

escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que

fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a

pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e

oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso

Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna

importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma

delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de

Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o

pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras

alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo

au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque

e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam

as exigencias como uma melhor formatao

Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa

rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei

apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80

para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos

que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o

Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como

a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de

trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos

professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o

continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao

52

REFERENCIA

ADMS Marilyn J FOORMAN Barbara R LUNDBERG Ingvar Beeler Terri

Consei~neia FonoOgiea em erian9as pequenas Porto Alegre Artemed 2006

ANGOTII Maristela 0 trabaho docente na pre-eseoa Sao Paulo Pioneira 1994

BEE Helen A crian98 em desenvolvimento 7 ediao Porto Alegre Artemed 1996

BREGUNCI Maria das Gra98s de Castro Organizando as classes de afabetiza98o

Processos e metodos Disponivel em

httpwwwtvebrasilcombrlsalloboletins2004aletetxt4htm Acesso em 04 de

agosto de 2006

CABRAL Leonor Scliar ntrodu98o a LingOistiea Porto Alegre Globo 1974

CAGLIARI Luiz Carlos Afabetiza9Bo e LingOistiea S ediao Sao Paulo SCipione

1995

CAGLIARI Luiz Carlos Afabetizando sem 0 ba-be-bi-b6-bu 1 ediltiio Silo Paulo

Scipione 1999

CAGLIARI Luiz Carlos Analise Fonol6gica Sao Paulo Scipione 1997

CRAIDY Carmem e KAERCHER Gladis Educa9Bo nfantil Pra que te quero Porto

Alegre Artemed 2001

CASTORINA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piagel - Vygotsky novas contribuicOes para 0 debate 6 ediltiio Sao Paulo Atica

2003

CASTOR INA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piaget - Vygotsky novas contribui90es para 0 debate 6 bull ediao Sao Paulo Atica

2003

DERVILLE L Psicoogia pratica no ensino Sao Paulo Ibrasa 1976

53

FElL Iselda Terezinha Sausen Alfabetiza~o um desafio para um novo tempo 5

edi~o Petropolis Vozes 1984

FERREIRO Emilia TEBEROSKI Ana Psicogenese da lingua escrita 4 edi~o

Porto Alegre Artes Medicas 1991

FOULlN Jean N MOUCHON Serge Psicoogia da educaao Porto Alegre

Artmed2000

FREITAS Maria Teresa de A 0 pensamento de Vygotsky e Bakhin no Brasil 2

edi~o Campinas Papirus 1994

FRAWLEY William Vygotsky e a ciimcia cognitiva Porto Alegre Artmed 2000

GARCIA Regina Leite Alfabetiza~o dos aunos das classes popuares5middotedi~o

Sao Paulo Cortez 2002

GIL Antonio Carlos Como eaborar projetosde pesquisa 3 ed Sao Paulo Atlas

1991

KRAMER Sonia Profissionais de educa~o infanti gest~o e formaao Sao Paulo

atica 2005

LAKATUS Eva Maria MARCONI Marina de Andrade Metodoogia do trabaho

cientificoprocedimentos bilsicos pesquisa bibfiografica projeto e reat6rio

pubficaoos e trabahos cientmeas 5 ed Sao Paulo Atlas 2001

LlBANEO JCAdeus professor adeus professoraNovas exigencias profissionais e

proffssao docenteSao Paulo Cortez 2003

LYONS John Linguagem e ingOistica Rio de Janeiro LTC 1981

MATTAR Fauze Nagib Pesquisa de Marketing metodgia panejamento 5 ed

Sao Paulo Atlas1999 1 v

MICOTTI Maria Cecilia de Oliveira Piaget e 0 processo de alfabetizaao Sao

Paulo Livraria Pioneira 1980

54

NAURA Syria Carapeto Ferreira Formac1jo continuada e gest~o da educac1jo Sao

Paulo Cortez 2003

OLIVERIA Zilma de Moraes Ramos de Educarao infanlil muios ohares 4 edirao

Sao Paulo Cortez 1994

REGO Teresa Cristina Vygotsky uma perspectiva historico-cultural da educa~~o

4 Edirao Sao Paulo Vozes 1997

SANTANA Judith Sena da S A creche sob a 61ica da crianra Feira de Santana

UEFS 1998

SAUSSURE Ferdinand de Curso de LingOistica gera Sao Paulo Cultrix 1916

SMOLKA ALB A crianra na (ase inicia da escrila a affabelizarao como processo

discursivo 11 ed Sao Paulo Cortez 2003

ZACHARIAS Vera Lucia Camara F Melodos Iradicionais Disponivel em

httpMvwcentrorefeducacionalcombrmetodohtmj Acesso em 04 de agosto de

2006

WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968

55

APENDICES

56

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I

As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren

Data 04 de abril de 2006

Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki

Funyao Pedagoga

o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO

01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo

02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio

03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos

04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de

alfabetizaltao que esta presente nela

05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento

dessa concepcao

06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que

possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica

do municipio

07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental

08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com

qual formayao 0 que se espera deste profissional

09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual

10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de

Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

~J~

t )-= I (L

-f

76

_-L_

t r )--__

~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 26: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

24

Pulaski afirma ainda que

Oulra caracteristica do pensamenla egocentrico e conhecida comoanimismo A crianya acredita Que 0 mundo dOl naturez3 e vivo consciente e

dotado de objetivos da mesma forma que ela (1986 p 55)

bull Nesta fase a crianya da vida a seres inanimados

Nao aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicaryao (8 fase dos par

ques)

bull Ja pade agir par sirnulayao como se

bull Possui percepcao global sem discriminar detalhes

bull Deixa-se levar pela aparencia sem relacionar fatos

Em S8 tratando de linguagem e comum cuvir a crianya pre-operacional

falando consigo mesma Segundo Pulaski existem tres categorias que abrangem 0

discurso egocentrico

1 Repetilaquo4lo na qual a crianca eeoa palavras e frases peto simples prazerde falar de dominar novos sons como middotentulho~ au C8C8lu

2 Mon6logo no qual a criancn fnlo consigo mesrna como se pensasse emVOl alta ou tecesse comentanos continuos sabre suas ayOes -quero fazeraquere desenho aIL quero desenhar stguma coisa eu quem You precisarde urn pedaCO grande de papel para fazer isso agora quem fazer oulracoisati

3 Monofooo coretivo no quat a crianca fata ao lado das oulras em vez defalar corn elas da rnesma forma que brincam lado a lado no jogo paraleloporern nAo umas com as outras A presenca de Dutra criancn parece servircomo um estimulo a conversayao embora nenhuma das duas ouya au

responda a Dulr bull (1986 p 106)

Vygotsky ao contrario de Piaget naG classifica a crianca par idade ou

periodo Segundo Freitas Vygotsky considera 0 desenvolvimento cognitiv~ como

uma aquisiltBo cultural explicando a transformacao dos processos psicol6gicos em

complexos por meio de mudancas quantitatlvas e qualilativas na evolugiio hisl6rica

dos fenomenos (1994 p 88)

25

Em outras palavras 0 ser humano se maida em contato com 0 meio no qual

esta inserido Desta forma nao S8 pode classificar os estagios de desenvolvimento

pois segundo a teoria de Vygotsky este sera dara pela interferencia do meio Sobre

isso Foulin e Moichan afirmam que

A abordagem vygotskyana irwerte a ordem dOlS relacdes entre 0desenvolvimento aprendizagem e a educatao lais como as compreendidapor Piaget Na concepyao piagetiana as capacidades de aprendizagemdependem do niyel de desenvolvimenlo do individuo au seja e 0desenvolvimento COQnitivo que GOodciana 85 c1pacidtldes deaprendizlIoem Jt Vygotsky sustenta a causatidade inllersa a caraderfsticapredominante de nossa hip6tese e a noyAo de que os processos dedesenvolvimento n~o coincidem com aqueles dOl aprendizagem mas 0seguem ( 2000 p 39)

Segundo Vygotsky 0 desenvolvimento se da por maio da rela980 com a

outro e com 0 meio Todavia 0 desenvolvimento e impulsionado pela linguagem

Enquanto Piaget defende que a estrutura980 do organismo precede 0

desenvolvimento para Vygotsky e 0 proprio processo de aprender que gara e

promove 0 desenvolvimento das estrutras menta is superiores

De acordo com Castorina Ferreiro Lemer e Oliveira

Para Vygotsky a aprendizagem esla relacionada ao desenvolvimento desdeo inicio dOl vida humana sendo urn ClSpecto necessario e universal doprocesso de desenvolvimento das funcentes psicof6gicas culturalmenleorganizadas e especificamente humanas 0 percurso de desenvolvimentodo ser humano e em parte definido pelOS processos de maturtuJo doorganismo individuais pertencentes a esptkie humann mas e aaprendjl~gem Que possibjJjala 0 despertar de processes inlernos dedesenvolvimento que se nao (osse 0 conlato do individuo como urndeterminado ambiente cultural nao ocorreriam (2003 p 56)

Em outras palavras 0 ser humane nasce dotado de certas caracteristicas

que sao proprias da especie humana mas as chamadas funcoes psicol6gicas

superiores aquelas que envolvem consciimcia intencao planejamneto acentes

voluntarias e deliberadas dependem do processo de aprendizagem (CASTORINA

FERREIRO LERNER E OLIVEIRA 2003 p 56)

26

Para explicar as estruturas mentais superiores Vygostsky junta mente com

seu colaborador Leontiev utiliza-s9 da seguinte experiencia que visava fornecer

elementos para a compreensao do papel dos signos mediadores na aten~o

voluntaria e na memoria Era urn jogo no qual as integrantes nao podiam falar

algumas palavras proibidas ao serem questionados no reterido experimenta sabre

algumas cores

n8 prlmeira rase do experimento 0 pesquisador formulava as perguntasoralmente e a crian~ simptesmente as respondia como no jogo originalSua resposta era considerada errada se falasse 0 nome das coresproibidas Numa ~unda fase a mesma brincadeira de perguntas erespostas era feila mas a crlsnya recebie cartOes cotoridos que podiautilizar se quisesse como auxiliares no jogo Algumas crianlfas passaramentAo a utilizar os COlrt6escomo suportes externos para a sua atencAoememOria separavam 05 cartOes com as cores proibidas eantes deresponder its perguntas olhavam para os cartOes como se estivessemconsultando uma fonte de informacyAo(OLIVEIRA 1995 p 32)

De acordo com Oliveira a teoria de Vygotsky cita que

o processo de desenvolvimento do ser humano marcado par sua interayAoem determinado grupo cultural se da de fora para dentroft 1510eprimeiramenle 0 individuo realiza ayOes externas que sao interpretadaspelas pessoas a seu redor de acordo com as significados culturalmenleeslabelecidos A partir dessa interpretayao e que sera passivel paflt 0individuo atribuir signlficados a suas pr6prias acOese desenvolverprocessos psicol6gicos interno5 que podem ser interpretados par ele p6prioa partir dos mecanimsos estabetecidos par melD dos c6digoscompartithados pelos membros desse grupo (1995 p 39)

Em rela9~o a linguagem Vygotsky afima que

A crianGB primeiramenle utiliza a fala 5Ocializada corn a funcAo decomunicar de manter um contato social Com a desenvolvimento e que elapassa a ser capaz de utilizar a linguagem como inslrumenlo depensamento com a funyao de adaptacyAopessoal Isto e a intemaliza9Aodo discurso e urn processo gradual que se complefara em fases maisavanlfadas da aquisicyAoda tjnguagem~(OLIVEIRA 1995 p 52)

Vygotsky apresenta uma forma para compreender as rela~es entre

desenvolvimento e aprendizagem Segundo ele ha uma zona de desenvolvimento

proximal que se refere a disttmcia entre 0 nivel de desenvolvimento real -

determinado atraves da solu~o de problemas pela crianlta sem ajuda de alguem

mais experiente - e 0 nivel potencial de desenvolvimento - elrmi atraves da

27

solU980 de problemas sob a orienta~o de adultos au em colabora920 com crian9Bs

mais experientes

VYootskydenomina a capacidade de realiztlr tarefas de forma independentede nivel de desenvolvirnenlo real Para ele 0 nlvel de desenvolvimento realda crianfYCIWllactertza0 desenvotvimento de forma retrospectiva ou sejarefere-se as etapas ja alcancadas (OLIVEIRA 1995 p 59)

Sobre 0 nivel de desenvolvimenlo polencial Vygolsky afirma que

E a capacklade de desempenhar tarefes com a ajuda de adulto5 ou decompanheiros mais capazes Hit taretas que uma crianyen8 nolloe CilpaZ derealizer sozinha mas que se toma capaz de realizar se alguern Ihe derinstrucentes filer ums demonslra~o fornecer piSISSou der assisl~nciadurante 0 processo (OLIVEIRA 1995 p 59)

E por zona de desenvolvimento proximal entende-se que

A zona de desenvolvimenlo proximal retere--seassim ao caminho que 0individuo vai percorrer para desenvover funcOesque estao em processo deamadurecimento e que se tomarao funcentes consolidadas deamadurecimento e que se tornarao funcentes consolidadas estabelecidas noseu nivel de desenvolvimento real (OLIVEIRA 1995 p 59)

Acerca da zona de desenvolvimento proximal Foulin e Mouchan afirmam

que ~a tese de Vygotsky significa antes que as capacidades de aprender de urna

crianca nao devem ser confundidas com a nivel alcancado em dado momenta ~

(2000 p 39)

Em sua teoria Vygotsky caloca a sua visao sabre 0 papel da escola

Segundo Ferreira middotpara Vygolsky a escola e 0 lugar da producao social de signos e

e par maio da linguagem que se delineia a possibilidade da constru920 de ambientes

educacionais com espaco para crian9Bs descobertas e apropria90es da ciencia

produzida na hisl6ria humana (1994 p 94)

Segundo Frawley em seu livre VYGOTSKY E A CIENCIA COGNITIVA

A crlzmya nasGeem urn mundo pre-estruturado A innu~nGiado grupo sabrea criama comeca muito antes do nascimento tanto nas circunsUlnciasimplfcitas hist6ricas e socioculturais herdadas pelos individuos como n05

28

preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)

Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que

De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)

Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de

aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma

atividade mais complexa Segundo Freitas

Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser

relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)

Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon

A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)

Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da

consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~

para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)

Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio

categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a

conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu

conquistar ate entao ( p28)

De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos

29

a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)

A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a

para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo

que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez

que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura

e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar

sistematizar e produzir novas conhecimentos

30

4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR

Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-

escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos

termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do

magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental

(2005 p19)

Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a

entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do

conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em

Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e

necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada

foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais

da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da

educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar

buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de

professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es

em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)

Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e

circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos

e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e

utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar

dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a

importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que

pode disponibilizar assas oportunidades aos professores

1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno

31

De acordo com Garcia

A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)

A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos

professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor

que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante

devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem

continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre

iSso Ferreira afirma que

A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)

A mesma autera ainda complementa que

A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)

Segundo Ferreira

Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)

A mesma autera ainda argumenta

Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)

Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos

professeres e gestores conforme afirma Kramer

32

Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)

Segundo Kramer

A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)

De acordo com LiMneo

As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)

Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que

NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)

Em se tratando da forma~o de professores que atuam como

alfabetizadores percebe-se que

Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)

A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um

papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)

Ainda segundo 0 mesmo autor

Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)

33

Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo

de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando

Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que

atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito

generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os

profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern

poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula

pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem

professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera

exigido no cotidiano de uma sal a de aula

As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para

que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva

34

5 PESQUISA DE CAMPO

51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA

A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas

Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria

Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)

questoes abertas dentre as quais S8 investigou

bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo

Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II

bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a

concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia

posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0

bull Sabre os cursos de capacita~o para professores

bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e

expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao

bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar

em relacao a alfabetizacao

De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de

Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino

Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que

todas possuem 0 Jardim III

Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta

pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e

aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)

1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57

35

No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as

docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a

concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0

encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados

assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios

para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de

ensina

Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no

Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores

uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem

o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a

escolha pel a utilizacao dos mesmas

E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a

Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga

entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder

Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II

destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos

52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO

o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome

idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora

entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de

ensino-aprendizagem da leitura e escrita

5 A~ndice pagina 58

36

o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas

naD 0 devolveu

Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o

numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo

GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA

I Ouantidade de Alunos por Turma

504540

_ 35

~ 30 25sect 20bull 15

105

I---------

- f--- --- F=

I------ f-----n-I I------ --

10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade

Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par

turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma

quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos

No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8

encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de

alunos par turma

Em relacao a idade das professoras percebe-se que

37

GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS

Jdade par Professoras

4540

_ 35

~ 30

~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0

20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos

Idade

A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa

elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846

Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta

forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao

profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias

mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos

No que diz respeito a formayao docente

GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS

SuperiorCompleto

Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)

Formltv~o

Formaltao par Professoras

38

Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem

p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769

ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de

pedagogia

E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem

sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de

aula

Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria

tern pouco tempo de trabalho nessa area

GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO

Exp na Alfabetiza~iio par Professoras

45

40 ~~====~-------------------------------------_ 35

~ 30

~ 25 202 15c 10

5

1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal

Tempo

Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e

apenas 769 tern mais de 16 anos na area

Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma

professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta

pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e

linguagem como urn processo de interacaosocial

39

~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)

Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto

indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern

uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas

expectativas

Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas

MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)

~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a

alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos

~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)

Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar

teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a

seguir

GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA

40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras

i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I

Autores

De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar

teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro

seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz

Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4

A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa

capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a

formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o

Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa

forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais

muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo

que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao

Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que

a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo

GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS

41

Recursos Utilizados por Professoras

~

~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0

~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados

Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido

de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica

educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia

Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso

De acordo com as professoras

05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)

Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)

Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl

Em relacao ao livro didatico

GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO

42

Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei

NOo Nao Retpondu

Utilizl 0 Livro Diditico

Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico

Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de

aula E 1538 optaram por nao responder

Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio

norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser

usado por ele

Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre

didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento

Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)

Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)

~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )

~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)

middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)

43

Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora

encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as

professoras entrevistadas as principais dificuldades sao

bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do

grande numero de alunos em sala

bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada

bull Distraltao dos alunos

bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores

bull Problemas de aprendizagem

bull Falla de apoio pedag6gico

Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas

professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos

especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao

um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que

indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e

quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a

segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a

Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo

53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS

o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas

utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao

G A~ndice pagina 89

44

Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala

de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa

investigativa

Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e

respectivamente professora 1 professora 2 professora 3

ESCOLA 1

Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em

pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma

foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da

epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III

No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8

centra na figura do professor

Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta

Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante

rispida alterando a voz com frequencia

Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a

incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa

sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda

atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora

volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando

convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a

desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo

7 A~ndice pagina 90

45

Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se

satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou

absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do

assunto e conhecer alguns te6ri005

ESCOLA 2

Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do

conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras

estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao

demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8

encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no

qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na

verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade

de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste

indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do

desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma

expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores

Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema

sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma

medida para soluciomi-Io

Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos

naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os

requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae

~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9

46

como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras

alfabetizadoras

ESCOLA 3

Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em

pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de

maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F

Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que

a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au

revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam

interesse no aprendizado de seus filhos

Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar

insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a

mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais

10 auendice ooQina 92

47

6 CONSIDERACOES FINAlS

A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi

passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao

processo de alfabetizaciio

Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas

Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas

outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia

entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de

desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de

alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes

a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no

capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar

Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos

de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao

no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as

demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos

funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto

segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco

acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas

metodologicas

Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as

professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas

atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de

maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como

48

sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam

o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita

Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de

alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de

hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais

adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem

esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias

acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz

poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para

compreender a fun~o social da escrita

E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo

aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia

fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as

elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente

explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No

en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna

ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as

alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem

Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de

comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da

escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD

acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei

indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez

que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0

processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo

49

sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem

suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo

Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao

como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a

seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn

planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo

Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das

professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos

par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es

perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par

turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao

conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que

consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios

seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a

ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar

referido

Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as

alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser

respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um

atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se

refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo

docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente

A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa

de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar

50

Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras

desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus

limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas

estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual

os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou

jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as

oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua

Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico

pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se

deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los

Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da

escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da

questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura

e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo

fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao

adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades

Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e

escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente

apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa

realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores

alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e

aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao

A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram

alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo

51

A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as

escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que

fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a

pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e

oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso

Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna

importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma

delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de

Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o

pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras

alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo

au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque

e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam

as exigencias como uma melhor formatao

Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa

rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei

apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80

para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos

que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o

Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como

a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de

trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos

professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o

continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao

52

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APENDICES

56

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I

As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren

Data 04 de abril de 2006

Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki

Funyao Pedagoga

o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO

01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo

02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio

03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos

04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de

alfabetizaltao que esta presente nela

05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento

dessa concepcao

06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que

possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica

do municipio

07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental

08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com

qual formayao 0 que se espera deste profissional

09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual

10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de

Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

~J~

t )-= I (L

-f

76

_-L_

t r )--__

~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 27: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

25

Em outras palavras 0 ser humano se maida em contato com 0 meio no qual

esta inserido Desta forma nao S8 pode classificar os estagios de desenvolvimento

pois segundo a teoria de Vygotsky este sera dara pela interferencia do meio Sobre

isso Foulin e Moichan afirmam que

A abordagem vygotskyana irwerte a ordem dOlS relacdes entre 0desenvolvimento aprendizagem e a educatao lais como as compreendidapor Piaget Na concepyao piagetiana as capacidades de aprendizagemdependem do niyel de desenvolvimenlo do individuo au seja e 0desenvolvimento COQnitivo que GOodciana 85 c1pacidtldes deaprendizlIoem Jt Vygotsky sustenta a causatidade inllersa a caraderfsticapredominante de nossa hip6tese e a noyAo de que os processos dedesenvolvimento n~o coincidem com aqueles dOl aprendizagem mas 0seguem ( 2000 p 39)

Segundo Vygotsky 0 desenvolvimento se da por maio da rela980 com a

outro e com 0 meio Todavia 0 desenvolvimento e impulsionado pela linguagem

Enquanto Piaget defende que a estrutura980 do organismo precede 0

desenvolvimento para Vygotsky e 0 proprio processo de aprender que gara e

promove 0 desenvolvimento das estrutras menta is superiores

De acordo com Castorina Ferreiro Lemer e Oliveira

Para Vygotsky a aprendizagem esla relacionada ao desenvolvimento desdeo inicio dOl vida humana sendo urn ClSpecto necessario e universal doprocesso de desenvolvimento das funcentes psicof6gicas culturalmenleorganizadas e especificamente humanas 0 percurso de desenvolvimentodo ser humano e em parte definido pelOS processos de maturtuJo doorganismo individuais pertencentes a esptkie humann mas e aaprendjl~gem Que possibjJjala 0 despertar de processes inlernos dedesenvolvimento que se nao (osse 0 conlato do individuo como urndeterminado ambiente cultural nao ocorreriam (2003 p 56)

Em outras palavras 0 ser humane nasce dotado de certas caracteristicas

que sao proprias da especie humana mas as chamadas funcoes psicol6gicas

superiores aquelas que envolvem consciimcia intencao planejamneto acentes

voluntarias e deliberadas dependem do processo de aprendizagem (CASTORINA

FERREIRO LERNER E OLIVEIRA 2003 p 56)

26

Para explicar as estruturas mentais superiores Vygostsky junta mente com

seu colaborador Leontiev utiliza-s9 da seguinte experiencia que visava fornecer

elementos para a compreensao do papel dos signos mediadores na aten~o

voluntaria e na memoria Era urn jogo no qual as integrantes nao podiam falar

algumas palavras proibidas ao serem questionados no reterido experimenta sabre

algumas cores

n8 prlmeira rase do experimento 0 pesquisador formulava as perguntasoralmente e a crian~ simptesmente as respondia como no jogo originalSua resposta era considerada errada se falasse 0 nome das coresproibidas Numa ~unda fase a mesma brincadeira de perguntas erespostas era feila mas a crlsnya recebie cartOes cotoridos que podiautilizar se quisesse como auxiliares no jogo Algumas crianlfas passaramentAo a utilizar os COlrt6escomo suportes externos para a sua atencAoememOria separavam 05 cartOes com as cores proibidas eantes deresponder its perguntas olhavam para os cartOes como se estivessemconsultando uma fonte de informacyAo(OLIVEIRA 1995 p 32)

De acordo com Oliveira a teoria de Vygotsky cita que

o processo de desenvolvimento do ser humano marcado par sua interayAoem determinado grupo cultural se da de fora para dentroft 1510eprimeiramenle 0 individuo realiza ayOes externas que sao interpretadaspelas pessoas a seu redor de acordo com as significados culturalmenleeslabelecidos A partir dessa interpretayao e que sera passivel paflt 0individuo atribuir signlficados a suas pr6prias acOese desenvolverprocessos psicol6gicos interno5 que podem ser interpretados par ele p6prioa partir dos mecanimsos estabetecidos par melD dos c6digoscompartithados pelos membros desse grupo (1995 p 39)

Em rela9~o a linguagem Vygotsky afima que

A crianGB primeiramenle utiliza a fala 5Ocializada corn a funcAo decomunicar de manter um contato social Com a desenvolvimento e que elapassa a ser capaz de utilizar a linguagem como inslrumenlo depensamento com a funyao de adaptacyAopessoal Isto e a intemaliza9Aodo discurso e urn processo gradual que se complefara em fases maisavanlfadas da aquisicyAoda tjnguagem~(OLIVEIRA 1995 p 52)

Vygotsky apresenta uma forma para compreender as rela~es entre

desenvolvimento e aprendizagem Segundo ele ha uma zona de desenvolvimento

proximal que se refere a disttmcia entre 0 nivel de desenvolvimento real -

determinado atraves da solu~o de problemas pela crianlta sem ajuda de alguem

mais experiente - e 0 nivel potencial de desenvolvimento - elrmi atraves da

27

solU980 de problemas sob a orienta~o de adultos au em colabora920 com crian9Bs

mais experientes

VYootskydenomina a capacidade de realiztlr tarefas de forma independentede nivel de desenvolvirnenlo real Para ele 0 nlvel de desenvolvimento realda crianfYCIWllactertza0 desenvotvimento de forma retrospectiva ou sejarefere-se as etapas ja alcancadas (OLIVEIRA 1995 p 59)

Sobre 0 nivel de desenvolvimenlo polencial Vygolsky afirma que

E a capacklade de desempenhar tarefes com a ajuda de adulto5 ou decompanheiros mais capazes Hit taretas que uma crianyen8 nolloe CilpaZ derealizer sozinha mas que se toma capaz de realizar se alguern Ihe derinstrucentes filer ums demonslra~o fornecer piSISSou der assisl~nciadurante 0 processo (OLIVEIRA 1995 p 59)

E por zona de desenvolvimento proximal entende-se que

A zona de desenvolvimenlo proximal retere--seassim ao caminho que 0individuo vai percorrer para desenvover funcOesque estao em processo deamadurecimento e que se tomarao funcentes consolidadas deamadurecimento e que se tornarao funcentes consolidadas estabelecidas noseu nivel de desenvolvimento real (OLIVEIRA 1995 p 59)

Acerca da zona de desenvolvimento proximal Foulin e Mouchan afirmam

que ~a tese de Vygotsky significa antes que as capacidades de aprender de urna

crianca nao devem ser confundidas com a nivel alcancado em dado momenta ~

(2000 p 39)

Em sua teoria Vygotsky caloca a sua visao sabre 0 papel da escola

Segundo Ferreira middotpara Vygolsky a escola e 0 lugar da producao social de signos e

e par maio da linguagem que se delineia a possibilidade da constru920 de ambientes

educacionais com espaco para crian9Bs descobertas e apropria90es da ciencia

produzida na hisl6ria humana (1994 p 94)

Segundo Frawley em seu livre VYGOTSKY E A CIENCIA COGNITIVA

A crlzmya nasGeem urn mundo pre-estruturado A innu~nGiado grupo sabrea criama comeca muito antes do nascimento tanto nas circunsUlnciasimplfcitas hist6ricas e socioculturais herdadas pelos individuos como n05

28

preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)

Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que

De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)

Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de

aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma

atividade mais complexa Segundo Freitas

Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser

relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)

Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon

A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)

Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da

consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~

para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)

Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio

categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a

conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu

conquistar ate entao ( p28)

De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos

29

a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)

A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a

para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo

que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez

que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura

e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar

sistematizar e produzir novas conhecimentos

30

4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR

Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-

escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos

termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do

magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental

(2005 p19)

Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a

entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do

conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em

Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e

necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada

foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais

da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da

educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar

buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de

professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es

em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)

Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e

circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos

e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e

utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar

dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a

importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que

pode disponibilizar assas oportunidades aos professores

1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno

31

De acordo com Garcia

A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)

A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos

professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor

que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante

devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem

continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre

iSso Ferreira afirma que

A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)

A mesma autera ainda complementa que

A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)

Segundo Ferreira

Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)

A mesma autera ainda argumenta

Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)

Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos

professeres e gestores conforme afirma Kramer

32

Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)

Segundo Kramer

A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)

De acordo com LiMneo

As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)

Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que

NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)

Em se tratando da forma~o de professores que atuam como

alfabetizadores percebe-se que

Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)

A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um

papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)

Ainda segundo 0 mesmo autor

Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)

33

Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo

de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando

Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que

atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito

generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os

profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern

poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula

pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem

professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera

exigido no cotidiano de uma sal a de aula

As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para

que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva

34

5 PESQUISA DE CAMPO

51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA

A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas

Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria

Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)

questoes abertas dentre as quais S8 investigou

bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo

Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II

bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a

concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia

posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0

bull Sabre os cursos de capacita~o para professores

bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e

expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao

bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar

em relacao a alfabetizacao

De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de

Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino

Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que

todas possuem 0 Jardim III

Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta

pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e

aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)

1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57

35

No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as

docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a

concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0

encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados

assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios

para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de

ensina

Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no

Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores

uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem

o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a

escolha pel a utilizacao dos mesmas

E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a

Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga

entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder

Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II

destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos

52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO

o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome

idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora

entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de

ensino-aprendizagem da leitura e escrita

5 A~ndice pagina 58

36

o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas

naD 0 devolveu

Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o

numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo

GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA

I Ouantidade de Alunos por Turma

504540

_ 35

~ 30 25sect 20bull 15

105

I---------

- f--- --- F=

I------ f-----n-I I------ --

10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade

Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par

turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma

quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos

No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8

encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de

alunos par turma

Em relacao a idade das professoras percebe-se que

37

GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS

Jdade par Professoras

4540

_ 35

~ 30

~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0

20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos

Idade

A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa

elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846

Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta

forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao

profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias

mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos

No que diz respeito a formayao docente

GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS

SuperiorCompleto

Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)

Formltv~o

Formaltao par Professoras

38

Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem

p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769

ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de

pedagogia

E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem

sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de

aula

Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria

tern pouco tempo de trabalho nessa area

GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO

Exp na Alfabetiza~iio par Professoras

45

40 ~~====~-------------------------------------_ 35

~ 30

~ 25 202 15c 10

5

1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal

Tempo

Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e

apenas 769 tern mais de 16 anos na area

Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma

professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta

pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e

linguagem como urn processo de interacaosocial

39

~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)

Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto

indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern

uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas

expectativas

Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas

MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)

~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a

alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos

~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)

Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar

teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a

seguir

GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA

40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras

i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I

Autores

De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar

teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro

seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz

Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4

A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa

capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a

formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o

Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa

forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais

muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo

que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao

Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que

a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo

GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS

41

Recursos Utilizados por Professoras

~

~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0

~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados

Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido

de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica

educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia

Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso

De acordo com as professoras

05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)

Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)

Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl

Em relacao ao livro didatico

GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO

42

Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei

NOo Nao Retpondu

Utilizl 0 Livro Diditico

Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico

Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de

aula E 1538 optaram por nao responder

Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio

norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser

usado por ele

Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre

didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento

Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)

Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)

~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )

~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)

middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)

43

Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora

encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as

professoras entrevistadas as principais dificuldades sao

bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do

grande numero de alunos em sala

bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada

bull Distraltao dos alunos

bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores

bull Problemas de aprendizagem

bull Falla de apoio pedag6gico

Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas

professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos

especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao

um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que

indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e

quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a

segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a

Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo

53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS

o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas

utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao

G A~ndice pagina 89

44

Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala

de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa

investigativa

Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e

respectivamente professora 1 professora 2 professora 3

ESCOLA 1

Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em

pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma

foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da

epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III

No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8

centra na figura do professor

Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta

Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante

rispida alterando a voz com frequencia

Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a

incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa

sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda

atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora

volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando

convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a

desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo

7 A~ndice pagina 90

45

Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se

satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou

absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do

assunto e conhecer alguns te6ri005

ESCOLA 2

Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do

conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras

estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao

demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8

encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no

qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na

verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade

de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste

indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do

desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma

expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores

Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema

sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma

medida para soluciomi-Io

Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos

naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os

requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae

~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9

46

como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras

alfabetizadoras

ESCOLA 3

Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em

pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de

maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F

Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que

a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au

revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam

interesse no aprendizado de seus filhos

Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar

insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a

mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais

10 auendice ooQina 92

47

6 CONSIDERACOES FINAlS

A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi

passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao

processo de alfabetizaciio

Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas

Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas

outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia

entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de

desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de

alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes

a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no

capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar

Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos

de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao

no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as

demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos

funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto

segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco

acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas

metodologicas

Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as

professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas

atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de

maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como

48

sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam

o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita

Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de

alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de

hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais

adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem

esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias

acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz

poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para

compreender a fun~o social da escrita

E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo

aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia

fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as

elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente

explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No

en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna

ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as

alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem

Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de

comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da

escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD

acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei

indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez

que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0

processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo

49

sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem

suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo

Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao

como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a

seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn

planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo

Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das

professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos

par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es

perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par

turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao

conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que

consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios

seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a

ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar

referido

Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as

alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser

respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um

atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se

refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo

docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente

A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa

de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar

50

Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras

desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus

limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas

estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual

os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou

jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as

oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua

Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico

pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se

deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los

Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da

escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da

questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura

e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo

fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao

adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades

Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e

escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente

apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa

realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores

alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e

aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao

A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram

alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo

51

A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as

escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que

fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a

pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e

oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso

Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna

importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma

delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de

Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o

pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras

alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo

au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque

e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam

as exigencias como uma melhor formatao

Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa

rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei

apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80

para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos

que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o

Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como

a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de

trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos

professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o

continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao

52

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53

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cientificoprocedimentos bilsicos pesquisa bibfiografica projeto e reat6rio

pubficaoos e trabahos cientmeas 5 ed Sao Paulo Atlas 2001

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MATTAR Fauze Nagib Pesquisa de Marketing metodgia panejamento 5 ed

Sao Paulo Atlas1999 1 v

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54

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Paulo Cortez 2003

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Sao Paulo Cortez 1994

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4 Edirao Sao Paulo Vozes 1997

SANTANA Judith Sena da S A creche sob a 61ica da crianra Feira de Santana

UEFS 1998

SAUSSURE Ferdinand de Curso de LingOistica gera Sao Paulo Cultrix 1916

SMOLKA ALB A crianra na (ase inicia da escrila a affabelizarao como processo

discursivo 11 ed Sao Paulo Cortez 2003

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WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968

55

APENDICES

56

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I

As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren

Data 04 de abril de 2006

Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki

Funyao Pedagoga

o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO

01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo

02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio

03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos

04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de

alfabetizaltao que esta presente nela

05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento

dessa concepcao

06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que

possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica

do municipio

07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental

08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com

qual formayao 0 que se espera deste profissional

09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual

10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de

Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

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67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

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tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

~J~

t )-= I (L

-f

76

_-L_

t r )--__

~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 28: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

26

Para explicar as estruturas mentais superiores Vygostsky junta mente com

seu colaborador Leontiev utiliza-s9 da seguinte experiencia que visava fornecer

elementos para a compreensao do papel dos signos mediadores na aten~o

voluntaria e na memoria Era urn jogo no qual as integrantes nao podiam falar

algumas palavras proibidas ao serem questionados no reterido experimenta sabre

algumas cores

n8 prlmeira rase do experimento 0 pesquisador formulava as perguntasoralmente e a crian~ simptesmente as respondia como no jogo originalSua resposta era considerada errada se falasse 0 nome das coresproibidas Numa ~unda fase a mesma brincadeira de perguntas erespostas era feila mas a crlsnya recebie cartOes cotoridos que podiautilizar se quisesse como auxiliares no jogo Algumas crianlfas passaramentAo a utilizar os COlrt6escomo suportes externos para a sua atencAoememOria separavam 05 cartOes com as cores proibidas eantes deresponder its perguntas olhavam para os cartOes como se estivessemconsultando uma fonte de informacyAo(OLIVEIRA 1995 p 32)

De acordo com Oliveira a teoria de Vygotsky cita que

o processo de desenvolvimento do ser humano marcado par sua interayAoem determinado grupo cultural se da de fora para dentroft 1510eprimeiramenle 0 individuo realiza ayOes externas que sao interpretadaspelas pessoas a seu redor de acordo com as significados culturalmenleeslabelecidos A partir dessa interpretayao e que sera passivel paflt 0individuo atribuir signlficados a suas pr6prias acOese desenvolverprocessos psicol6gicos interno5 que podem ser interpretados par ele p6prioa partir dos mecanimsos estabetecidos par melD dos c6digoscompartithados pelos membros desse grupo (1995 p 39)

Em rela9~o a linguagem Vygotsky afima que

A crianGB primeiramenle utiliza a fala 5Ocializada corn a funcAo decomunicar de manter um contato social Com a desenvolvimento e que elapassa a ser capaz de utilizar a linguagem como inslrumenlo depensamento com a funyao de adaptacyAopessoal Isto e a intemaliza9Aodo discurso e urn processo gradual que se complefara em fases maisavanlfadas da aquisicyAoda tjnguagem~(OLIVEIRA 1995 p 52)

Vygotsky apresenta uma forma para compreender as rela~es entre

desenvolvimento e aprendizagem Segundo ele ha uma zona de desenvolvimento

proximal que se refere a disttmcia entre 0 nivel de desenvolvimento real -

determinado atraves da solu~o de problemas pela crianlta sem ajuda de alguem

mais experiente - e 0 nivel potencial de desenvolvimento - elrmi atraves da

27

solU980 de problemas sob a orienta~o de adultos au em colabora920 com crian9Bs

mais experientes

VYootskydenomina a capacidade de realiztlr tarefas de forma independentede nivel de desenvolvirnenlo real Para ele 0 nlvel de desenvolvimento realda crianfYCIWllactertza0 desenvotvimento de forma retrospectiva ou sejarefere-se as etapas ja alcancadas (OLIVEIRA 1995 p 59)

Sobre 0 nivel de desenvolvimenlo polencial Vygolsky afirma que

E a capacklade de desempenhar tarefes com a ajuda de adulto5 ou decompanheiros mais capazes Hit taretas que uma crianyen8 nolloe CilpaZ derealizer sozinha mas que se toma capaz de realizar se alguern Ihe derinstrucentes filer ums demonslra~o fornecer piSISSou der assisl~nciadurante 0 processo (OLIVEIRA 1995 p 59)

E por zona de desenvolvimento proximal entende-se que

A zona de desenvolvimenlo proximal retere--seassim ao caminho que 0individuo vai percorrer para desenvover funcOesque estao em processo deamadurecimento e que se tomarao funcentes consolidadas deamadurecimento e que se tornarao funcentes consolidadas estabelecidas noseu nivel de desenvolvimento real (OLIVEIRA 1995 p 59)

Acerca da zona de desenvolvimento proximal Foulin e Mouchan afirmam

que ~a tese de Vygotsky significa antes que as capacidades de aprender de urna

crianca nao devem ser confundidas com a nivel alcancado em dado momenta ~

(2000 p 39)

Em sua teoria Vygotsky caloca a sua visao sabre 0 papel da escola

Segundo Ferreira middotpara Vygolsky a escola e 0 lugar da producao social de signos e

e par maio da linguagem que se delineia a possibilidade da constru920 de ambientes

educacionais com espaco para crian9Bs descobertas e apropria90es da ciencia

produzida na hisl6ria humana (1994 p 94)

Segundo Frawley em seu livre VYGOTSKY E A CIENCIA COGNITIVA

A crlzmya nasGeem urn mundo pre-estruturado A innu~nGiado grupo sabrea criama comeca muito antes do nascimento tanto nas circunsUlnciasimplfcitas hist6ricas e socioculturais herdadas pelos individuos como n05

28

preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)

Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que

De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)

Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de

aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma

atividade mais complexa Segundo Freitas

Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser

relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)

Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon

A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)

Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da

consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~

para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)

Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio

categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a

conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu

conquistar ate entao ( p28)

De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos

29

a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)

A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a

para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo

que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez

que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura

e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar

sistematizar e produzir novas conhecimentos

30

4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR

Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-

escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos

termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do

magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental

(2005 p19)

Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a

entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do

conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em

Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e

necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada

foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais

da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da

educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar

buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de

professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es

em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)

Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e

circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos

e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e

utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar

dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a

importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que

pode disponibilizar assas oportunidades aos professores

1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno

31

De acordo com Garcia

A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)

A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos

professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor

que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante

devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem

continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre

iSso Ferreira afirma que

A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)

A mesma autera ainda complementa que

A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)

Segundo Ferreira

Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)

A mesma autera ainda argumenta

Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)

Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos

professeres e gestores conforme afirma Kramer

32

Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)

Segundo Kramer

A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)

De acordo com LiMneo

As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)

Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que

NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)

Em se tratando da forma~o de professores que atuam como

alfabetizadores percebe-se que

Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)

A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um

papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)

Ainda segundo 0 mesmo autor

Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)

33

Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo

de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando

Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que

atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito

generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os

profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern

poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula

pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem

professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera

exigido no cotidiano de uma sal a de aula

As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para

que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva

34

5 PESQUISA DE CAMPO

51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA

A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas

Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria

Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)

questoes abertas dentre as quais S8 investigou

bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo

Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II

bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a

concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia

posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0

bull Sabre os cursos de capacita~o para professores

bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e

expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao

bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar

em relacao a alfabetizacao

De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de

Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino

Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que

todas possuem 0 Jardim III

Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta

pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e

aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)

1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57

35

No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as

docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a

concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0

encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados

assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios

para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de

ensina

Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no

Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores

uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem

o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a

escolha pel a utilizacao dos mesmas

E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a

Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga

entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder

Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II

destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos

52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO

o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome

idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora

entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de

ensino-aprendizagem da leitura e escrita

5 A~ndice pagina 58

36

o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas

naD 0 devolveu

Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o

numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo

GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA

I Ouantidade de Alunos por Turma

504540

_ 35

~ 30 25sect 20bull 15

105

I---------

- f--- --- F=

I------ f-----n-I I------ --

10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade

Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par

turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma

quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos

No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8

encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de

alunos par turma

Em relacao a idade das professoras percebe-se que

37

GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS

Jdade par Professoras

4540

_ 35

~ 30

~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0

20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos

Idade

A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa

elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846

Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta

forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao

profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias

mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos

No que diz respeito a formayao docente

GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS

SuperiorCompleto

Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)

Formltv~o

Formaltao par Professoras

38

Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem

p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769

ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de

pedagogia

E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem

sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de

aula

Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria

tern pouco tempo de trabalho nessa area

GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO

Exp na Alfabetiza~iio par Professoras

45

40 ~~====~-------------------------------------_ 35

~ 30

~ 25 202 15c 10

5

1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal

Tempo

Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e

apenas 769 tern mais de 16 anos na area

Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma

professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta

pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e

linguagem como urn processo de interacaosocial

39

~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)

Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto

indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern

uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas

expectativas

Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas

MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)

~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a

alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos

~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)

Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar

teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a

seguir

GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA

40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras

i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I

Autores

De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar

teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro

seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz

Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4

A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa

capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a

formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o

Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa

forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais

muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo

que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao

Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que

a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo

GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS

41

Recursos Utilizados por Professoras

~

~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0

~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados

Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido

de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica

educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia

Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso

De acordo com as professoras

05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)

Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)

Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl

Em relacao ao livro didatico

GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO

42

Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei

NOo Nao Retpondu

Utilizl 0 Livro Diditico

Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico

Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de

aula E 1538 optaram por nao responder

Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio

norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser

usado por ele

Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre

didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento

Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)

Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)

~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )

~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)

middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)

43

Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora

encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as

professoras entrevistadas as principais dificuldades sao

bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do

grande numero de alunos em sala

bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada

bull Distraltao dos alunos

bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores

bull Problemas de aprendizagem

bull Falla de apoio pedag6gico

Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas

professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos

especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao

um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que

indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e

quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a

segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a

Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo

53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS

o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas

utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao

G A~ndice pagina 89

44

Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala

de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa

investigativa

Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e

respectivamente professora 1 professora 2 professora 3

ESCOLA 1

Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em

pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma

foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da

epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III

No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8

centra na figura do professor

Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta

Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante

rispida alterando a voz com frequencia

Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a

incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa

sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda

atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora

volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando

convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a

desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo

7 A~ndice pagina 90

45

Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se

satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou

absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do

assunto e conhecer alguns te6ri005

ESCOLA 2

Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do

conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras

estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao

demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8

encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no

qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na

verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade

de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste

indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do

desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma

expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores

Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema

sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma

medida para soluciomi-Io

Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos

naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os

requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae

~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9

46

como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras

alfabetizadoras

ESCOLA 3

Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em

pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de

maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F

Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que

a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au

revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam

interesse no aprendizado de seus filhos

Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar

insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a

mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais

10 auendice ooQina 92

47

6 CONSIDERACOES FINAlS

A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi

passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao

processo de alfabetizaciio

Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas

Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas

outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia

entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de

desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de

alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes

a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no

capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar

Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos

de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao

no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as

demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos

funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto

segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco

acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas

metodologicas

Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as

professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas

atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de

maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como

48

sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam

o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita

Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de

alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de

hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais

adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem

esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias

acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz

poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para

compreender a fun~o social da escrita

E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo

aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia

fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as

elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente

explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No

en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna

ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as

alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem

Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de

comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da

escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD

acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei

indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez

que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0

processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo

49

sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem

suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo

Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao

como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a

seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn

planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo

Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das

professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos

par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es

perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par

turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao

conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que

consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios

seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a

ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar

referido

Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as

alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser

respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um

atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se

refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo

docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente

A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa

de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar

50

Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras

desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus

limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas

estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual

os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou

jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as

oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua

Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico

pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se

deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los

Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da

escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da

questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura

e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo

fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao

adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades

Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e

escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente

apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa

realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores

alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e

aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao

A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram

alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo

51

A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as

escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que

fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a

pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e

oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso

Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna

importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma

delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de

Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o

pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras

alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo

au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque

e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam

as exigencias como uma melhor formatao

Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa

rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei

apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80

para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos

que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o

Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como

a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de

trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos

professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o

continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao

52

REFERENCIA

ADMS Marilyn J FOORMAN Barbara R LUNDBERG Ingvar Beeler Terri

Consei~neia FonoOgiea em erian9as pequenas Porto Alegre Artemed 2006

ANGOTII Maristela 0 trabaho docente na pre-eseoa Sao Paulo Pioneira 1994

BEE Helen A crian98 em desenvolvimento 7 ediao Porto Alegre Artemed 1996

BREGUNCI Maria das Gra98s de Castro Organizando as classes de afabetiza98o

Processos e metodos Disponivel em

httpwwwtvebrasilcombrlsalloboletins2004aletetxt4htm Acesso em 04 de

agosto de 2006

CABRAL Leonor Scliar ntrodu98o a LingOistiea Porto Alegre Globo 1974

CAGLIARI Luiz Carlos Afabetiza9Bo e LingOistiea S ediao Sao Paulo SCipione

1995

CAGLIARI Luiz Carlos Afabetizando sem 0 ba-be-bi-b6-bu 1 ediltiio Silo Paulo

Scipione 1999

CAGLIARI Luiz Carlos Analise Fonol6gica Sao Paulo Scipione 1997

CRAIDY Carmem e KAERCHER Gladis Educa9Bo nfantil Pra que te quero Porto

Alegre Artemed 2001

CASTORINA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piagel - Vygotsky novas contribuicOes para 0 debate 6 ediltiio Sao Paulo Atica

2003

CASTOR INA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piaget - Vygotsky novas contribui90es para 0 debate 6 bull ediao Sao Paulo Atica

2003

DERVILLE L Psicoogia pratica no ensino Sao Paulo Ibrasa 1976

53

FElL Iselda Terezinha Sausen Alfabetiza~o um desafio para um novo tempo 5

edi~o Petropolis Vozes 1984

FERREIRO Emilia TEBEROSKI Ana Psicogenese da lingua escrita 4 edi~o

Porto Alegre Artes Medicas 1991

FOULlN Jean N MOUCHON Serge Psicoogia da educaao Porto Alegre

Artmed2000

FREITAS Maria Teresa de A 0 pensamento de Vygotsky e Bakhin no Brasil 2

edi~o Campinas Papirus 1994

FRAWLEY William Vygotsky e a ciimcia cognitiva Porto Alegre Artmed 2000

GARCIA Regina Leite Alfabetiza~o dos aunos das classes popuares5middotedi~o

Sao Paulo Cortez 2002

GIL Antonio Carlos Como eaborar projetosde pesquisa 3 ed Sao Paulo Atlas

1991

KRAMER Sonia Profissionais de educa~o infanti gest~o e formaao Sao Paulo

atica 2005

LAKATUS Eva Maria MARCONI Marina de Andrade Metodoogia do trabaho

cientificoprocedimentos bilsicos pesquisa bibfiografica projeto e reat6rio

pubficaoos e trabahos cientmeas 5 ed Sao Paulo Atlas 2001

LlBANEO JCAdeus professor adeus professoraNovas exigencias profissionais e

proffssao docenteSao Paulo Cortez 2003

LYONS John Linguagem e ingOistica Rio de Janeiro LTC 1981

MATTAR Fauze Nagib Pesquisa de Marketing metodgia panejamento 5 ed

Sao Paulo Atlas1999 1 v

MICOTTI Maria Cecilia de Oliveira Piaget e 0 processo de alfabetizaao Sao

Paulo Livraria Pioneira 1980

54

NAURA Syria Carapeto Ferreira Formac1jo continuada e gest~o da educac1jo Sao

Paulo Cortez 2003

OLIVERIA Zilma de Moraes Ramos de Educarao infanlil muios ohares 4 edirao

Sao Paulo Cortez 1994

REGO Teresa Cristina Vygotsky uma perspectiva historico-cultural da educa~~o

4 Edirao Sao Paulo Vozes 1997

SANTANA Judith Sena da S A creche sob a 61ica da crianra Feira de Santana

UEFS 1998

SAUSSURE Ferdinand de Curso de LingOistica gera Sao Paulo Cultrix 1916

SMOLKA ALB A crianra na (ase inicia da escrila a affabelizarao como processo

discursivo 11 ed Sao Paulo Cortez 2003

ZACHARIAS Vera Lucia Camara F Melodos Iradicionais Disponivel em

httpMvwcentrorefeducacionalcombrmetodohtmj Acesso em 04 de agosto de

2006

WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968

55

APENDICES

56

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I

As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren

Data 04 de abril de 2006

Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki

Funyao Pedagoga

o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO

01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo

02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio

03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos

04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de

alfabetizaltao que esta presente nela

05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento

dessa concepcao

06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que

possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica

do municipio

07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental

08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com

qual formayao 0 que se espera deste profissional

09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual

10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de

Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

~J~

t )-= I (L

-f

76

_-L_

t r )--__

~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

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lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 29: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

mais experiente - e 0 nivel potencial de desenvolvimento - elrmi atraves da

27

solU980 de problemas sob a orienta~o de adultos au em colabora920 com crian9Bs

mais experientes

VYootskydenomina a capacidade de realiztlr tarefas de forma independentede nivel de desenvolvirnenlo real Para ele 0 nlvel de desenvolvimento realda crianfYCIWllactertza0 desenvotvimento de forma retrospectiva ou sejarefere-se as etapas ja alcancadas (OLIVEIRA 1995 p 59)

Sobre 0 nivel de desenvolvimenlo polencial Vygolsky afirma que

E a capacklade de desempenhar tarefes com a ajuda de adulto5 ou decompanheiros mais capazes Hit taretas que uma crianyen8 nolloe CilpaZ derealizer sozinha mas que se toma capaz de realizar se alguern Ihe derinstrucentes filer ums demonslra~o fornecer piSISSou der assisl~nciadurante 0 processo (OLIVEIRA 1995 p 59)

E por zona de desenvolvimento proximal entende-se que

A zona de desenvolvimenlo proximal retere--seassim ao caminho que 0individuo vai percorrer para desenvover funcOesque estao em processo deamadurecimento e que se tomarao funcentes consolidadas deamadurecimento e que se tornarao funcentes consolidadas estabelecidas noseu nivel de desenvolvimento real (OLIVEIRA 1995 p 59)

Acerca da zona de desenvolvimento proximal Foulin e Mouchan afirmam

que ~a tese de Vygotsky significa antes que as capacidades de aprender de urna

crianca nao devem ser confundidas com a nivel alcancado em dado momenta ~

(2000 p 39)

Em sua teoria Vygotsky caloca a sua visao sabre 0 papel da escola

Segundo Ferreira middotpara Vygolsky a escola e 0 lugar da producao social de signos e

e par maio da linguagem que se delineia a possibilidade da constru920 de ambientes

educacionais com espaco para crian9Bs descobertas e apropria90es da ciencia

produzida na hisl6ria humana (1994 p 94)

Segundo Frawley em seu livre VYGOTSKY E A CIENCIA COGNITIVA

A crlzmya nasGeem urn mundo pre-estruturado A innu~nGiado grupo sabrea criama comeca muito antes do nascimento tanto nas circunsUlnciasimplfcitas hist6ricas e socioculturais herdadas pelos individuos como n05

28

preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)

Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que

De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)

Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de

aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma

atividade mais complexa Segundo Freitas

Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser

relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)

Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon

A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)

Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da

consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~

para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)

Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio

categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a

conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu

conquistar ate entao ( p28)

De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos

29

a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)

A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a

para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo

que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez

que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura

e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar

sistematizar e produzir novas conhecimentos

30

4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR

Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-

escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos

termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do

magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental

(2005 p19)

Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a

entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do

conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em

Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e

necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada

foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais

da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da

educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar

buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de

professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es

em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)

Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e

circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos

e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e

utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar

dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a

importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que

pode disponibilizar assas oportunidades aos professores

1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno

31

De acordo com Garcia

A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)

A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos

professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor

que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante

devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem

continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre

iSso Ferreira afirma que

A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)

A mesma autera ainda complementa que

A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)

Segundo Ferreira

Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)

A mesma autera ainda argumenta

Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)

Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos

professeres e gestores conforme afirma Kramer

32

Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)

Segundo Kramer

A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)

De acordo com LiMneo

As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)

Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que

NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)

Em se tratando da forma~o de professores que atuam como

alfabetizadores percebe-se que

Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)

A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um

papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)

Ainda segundo 0 mesmo autor

Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)

33

Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo

de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando

Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que

atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito

generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os

profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern

poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula

pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem

professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera

exigido no cotidiano de uma sal a de aula

As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para

que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva

34

5 PESQUISA DE CAMPO

51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA

A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas

Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria

Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)

questoes abertas dentre as quais S8 investigou

bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo

Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II

bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a

concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia

posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0

bull Sabre os cursos de capacita~o para professores

bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e

expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao

bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar

em relacao a alfabetizacao

De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de

Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino

Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que

todas possuem 0 Jardim III

Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta

pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e

aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)

1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57

35

No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as

docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a

concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0

encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados

assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios

para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de

ensina

Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no

Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores

uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem

o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a

escolha pel a utilizacao dos mesmas

E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a

Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga

entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder

Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II

destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos

52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO

o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome

idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora

entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de

ensino-aprendizagem da leitura e escrita

5 A~ndice pagina 58

36

o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas

naD 0 devolveu

Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o

numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo

GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA

I Ouantidade de Alunos por Turma

504540

_ 35

~ 30 25sect 20bull 15

105

I---------

- f--- --- F=

I------ f-----n-I I------ --

10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade

Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par

turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma

quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos

No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8

encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de

alunos par turma

Em relacao a idade das professoras percebe-se que

37

GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS

Jdade par Professoras

4540

_ 35

~ 30

~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0

20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos

Idade

A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa

elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846

Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta

forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao

profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias

mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos

No que diz respeito a formayao docente

GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS

SuperiorCompleto

Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)

Formltv~o

Formaltao par Professoras

38

Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem

p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769

ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de

pedagogia

E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem

sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de

aula

Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria

tern pouco tempo de trabalho nessa area

GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO

Exp na Alfabetiza~iio par Professoras

45

40 ~~====~-------------------------------------_ 35

~ 30

~ 25 202 15c 10

5

1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal

Tempo

Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e

apenas 769 tern mais de 16 anos na area

Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma

professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta

pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e

linguagem como urn processo de interacaosocial

39

~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)

Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto

indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern

uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas

expectativas

Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas

MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)

~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a

alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos

~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)

Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar

teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a

seguir

GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA

40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras

i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I

Autores

De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar

teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro

seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz

Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4

A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa

capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a

formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o

Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa

forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais

muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo

que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao

Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que

a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo

GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS

41

Recursos Utilizados por Professoras

~

~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0

~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados

Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido

de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica

educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia

Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso

De acordo com as professoras

05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)

Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)

Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl

Em relacao ao livro didatico

GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO

42

Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei

NOo Nao Retpondu

Utilizl 0 Livro Diditico

Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico

Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de

aula E 1538 optaram por nao responder

Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio

norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser

usado por ele

Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre

didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento

Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)

Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)

~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )

~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)

middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)

43

Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora

encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as

professoras entrevistadas as principais dificuldades sao

bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do

grande numero de alunos em sala

bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada

bull Distraltao dos alunos

bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores

bull Problemas de aprendizagem

bull Falla de apoio pedag6gico

Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas

professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos

especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao

um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que

indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e

quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a

segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a

Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo

53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS

o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas

utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao

G A~ndice pagina 89

44

Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala

de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa

investigativa

Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e

respectivamente professora 1 professora 2 professora 3

ESCOLA 1

Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em

pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma

foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da

epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III

No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8

centra na figura do professor

Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta

Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante

rispida alterando a voz com frequencia

Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a

incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa

sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda

atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora

volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando

convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a

desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo

7 A~ndice pagina 90

45

Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se

satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou

absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do

assunto e conhecer alguns te6ri005

ESCOLA 2

Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do

conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras

estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao

demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8

encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no

qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na

verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade

de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste

indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do

desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma

expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores

Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema

sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma

medida para soluciomi-Io

Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos

naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os

requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae

~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9

46

como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras

alfabetizadoras

ESCOLA 3

Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em

pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de

maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F

Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que

a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au

revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam

interesse no aprendizado de seus filhos

Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar

insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a

mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais

10 auendice ooQina 92

47

6 CONSIDERACOES FINAlS

A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi

passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao

processo de alfabetizaciio

Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas

Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas

outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia

entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de

desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de

alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes

a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no

capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar

Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos

de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao

no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as

demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos

funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto

segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco

acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas

metodologicas

Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as

professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas

atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de

maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como

48

sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam

o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita

Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de

alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de

hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais

adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem

esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias

acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz

poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para

compreender a fun~o social da escrita

E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo

aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia

fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as

elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente

explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No

en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna

ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as

alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem

Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de

comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da

escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD

acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei

indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez

que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0

processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo

49

sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem

suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo

Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao

como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a

seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn

planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo

Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das

professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos

par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es

perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par

turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao

conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que

consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios

seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a

ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar

referido

Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as

alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser

respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um

atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se

refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo

docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente

A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa

de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar

50

Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras

desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus

limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas

estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual

os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou

jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as

oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua

Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico

pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se

deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los

Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da

escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da

questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura

e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo

fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao

adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades

Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e

escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente

apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa

realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores

alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e

aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao

A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram

alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo

51

A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as

escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que

fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a

pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e

oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso

Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna

importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma

delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de

Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o

pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras

alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo

au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque

e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam

as exigencias como uma melhor formatao

Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa

rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei

apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80

para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos

que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o

Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como

a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de

trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos

professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o

continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao

52

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55

APENDICES

56

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I

As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren

Data 04 de abril de 2006

Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki

Funyao Pedagoga

o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO

01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo

02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio

03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos

04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de

alfabetizaltao que esta presente nela

05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento

dessa concepcao

06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que

possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica

do municipio

07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental

08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com

qual formayao 0 que se espera deste profissional

09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual

10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de

Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

~J~

t )-= I (L

-f

76

_-L_

t r )--__

~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 30: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

28

preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)

Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que

De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)

Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de

aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma

atividade mais complexa Segundo Freitas

Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser

relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)

Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon

A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)

Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da

consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~

para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)

Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio

categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a

conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu

conquistar ate entao ( p28)

De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos

29

a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)

A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a

para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo

que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez

que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura

e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar

sistematizar e produzir novas conhecimentos

30

4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR

Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-

escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos

termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do

magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental

(2005 p19)

Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a

entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do

conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em

Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e

necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada

foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais

da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da

educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar

buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de

professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es

em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)

Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e

circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos

e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e

utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar

dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a

importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que

pode disponibilizar assas oportunidades aos professores

1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno

31

De acordo com Garcia

A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)

A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos

professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor

que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante

devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem

continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre

iSso Ferreira afirma que

A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)

A mesma autera ainda complementa que

A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)

Segundo Ferreira

Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)

A mesma autera ainda argumenta

Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)

Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos

professeres e gestores conforme afirma Kramer

32

Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)

Segundo Kramer

A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)

De acordo com LiMneo

As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)

Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que

NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)

Em se tratando da forma~o de professores que atuam como

alfabetizadores percebe-se que

Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)

A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um

papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)

Ainda segundo 0 mesmo autor

Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)

33

Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo

de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando

Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que

atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito

generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os

profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern

poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula

pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem

professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera

exigido no cotidiano de uma sal a de aula

As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para

que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva

34

5 PESQUISA DE CAMPO

51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA

A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas

Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria

Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)

questoes abertas dentre as quais S8 investigou

bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo

Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II

bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a

concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia

posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0

bull Sabre os cursos de capacita~o para professores

bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e

expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao

bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar

em relacao a alfabetizacao

De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de

Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino

Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que

todas possuem 0 Jardim III

Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta

pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e

aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)

1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57

35

No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as

docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a

concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0

encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados

assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios

para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de

ensina

Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no

Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores

uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem

o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a

escolha pel a utilizacao dos mesmas

E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a

Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga

entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder

Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II

destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos

52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO

o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome

idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora

entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de

ensino-aprendizagem da leitura e escrita

5 A~ndice pagina 58

36

o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas

naD 0 devolveu

Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o

numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo

GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA

I Ouantidade de Alunos por Turma

504540

_ 35

~ 30 25sect 20bull 15

105

I---------

- f--- --- F=

I------ f-----n-I I------ --

10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade

Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par

turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma

quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos

No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8

encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de

alunos par turma

Em relacao a idade das professoras percebe-se que

37

GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS

Jdade par Professoras

4540

_ 35

~ 30

~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0

20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos

Idade

A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa

elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846

Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta

forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao

profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias

mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos

No que diz respeito a formayao docente

GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS

SuperiorCompleto

Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)

Formltv~o

Formaltao par Professoras

38

Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem

p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769

ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de

pedagogia

E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem

sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de

aula

Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria

tern pouco tempo de trabalho nessa area

GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO

Exp na Alfabetiza~iio par Professoras

45

40 ~~====~-------------------------------------_ 35

~ 30

~ 25 202 15c 10

5

1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal

Tempo

Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e

apenas 769 tern mais de 16 anos na area

Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma

professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta

pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e

linguagem como urn processo de interacaosocial

39

~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)

Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto

indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern

uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas

expectativas

Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas

MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)

~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a

alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos

~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)

Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar

teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a

seguir

GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA

40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras

i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I

Autores

De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar

teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro

seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz

Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4

A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa

capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a

formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o

Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa

forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais

muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo

que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao

Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que

a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo

GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS

41

Recursos Utilizados por Professoras

~

~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0

~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados

Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido

de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica

educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia

Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso

De acordo com as professoras

05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)

Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)

Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl

Em relacao ao livro didatico

GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO

42

Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei

NOo Nao Retpondu

Utilizl 0 Livro Diditico

Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico

Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de

aula E 1538 optaram por nao responder

Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio

norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser

usado por ele

Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre

didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento

Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)

Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)

~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )

~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)

middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)

43

Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora

encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as

professoras entrevistadas as principais dificuldades sao

bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do

grande numero de alunos em sala

bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada

bull Distraltao dos alunos

bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores

bull Problemas de aprendizagem

bull Falla de apoio pedag6gico

Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas

professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos

especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao

um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que

indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e

quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a

segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a

Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo

53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS

o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas

utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao

G A~ndice pagina 89

44

Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala

de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa

investigativa

Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e

respectivamente professora 1 professora 2 professora 3

ESCOLA 1

Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em

pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma

foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da

epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III

No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8

centra na figura do professor

Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta

Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante

rispida alterando a voz com frequencia

Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a

incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa

sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda

atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora

volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando

convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a

desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo

7 A~ndice pagina 90

45

Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se

satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou

absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do

assunto e conhecer alguns te6ri005

ESCOLA 2

Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do

conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras

estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao

demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8

encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no

qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na

verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade

de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste

indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do

desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma

expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores

Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema

sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma

medida para soluciomi-Io

Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos

naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os

requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae

~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9

46

como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras

alfabetizadoras

ESCOLA 3

Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em

pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de

maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F

Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que

a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au

revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam

interesse no aprendizado de seus filhos

Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar

insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a

mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais

10 auendice ooQina 92

47

6 CONSIDERACOES FINAlS

A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi

passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao

processo de alfabetizaciio

Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas

Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas

outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia

entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de

desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de

alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes

a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no

capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar

Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos

de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao

no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as

demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos

funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto

segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco

acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas

metodologicas

Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as

professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas

atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de

maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como

48

sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam

o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita

Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de

alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de

hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais

adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem

esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias

acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz

poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para

compreender a fun~o social da escrita

E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo

aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia

fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as

elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente

explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No

en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna

ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as

alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem

Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de

comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da

escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD

acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei

indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez

que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0

processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo

49

sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem

suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo

Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao

como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a

seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn

planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo

Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das

professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos

par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es

perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par

turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao

conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que

consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios

seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a

ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar

referido

Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as

alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser

respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um

atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se

refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo

docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente

A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa

de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar

50

Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras

desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus

limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas

estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual

os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou

jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as

oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua

Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico

pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se

deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los

Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da

escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da

questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura

e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo

fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao

adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades

Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e

escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente

apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa

realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores

alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e

aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao

A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram

alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo

51

A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as

escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que

fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a

pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e

oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso

Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna

importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma

delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de

Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o

pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras

alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo

au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque

e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam

as exigencias como uma melhor formatao

Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa

rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei

apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80

para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos

que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o

Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como

a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de

trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos

professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o

continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao

52

REFERENCIA

ADMS Marilyn J FOORMAN Barbara R LUNDBERG Ingvar Beeler Terri

Consei~neia FonoOgiea em erian9as pequenas Porto Alegre Artemed 2006

ANGOTII Maristela 0 trabaho docente na pre-eseoa Sao Paulo Pioneira 1994

BEE Helen A crian98 em desenvolvimento 7 ediao Porto Alegre Artemed 1996

BREGUNCI Maria das Gra98s de Castro Organizando as classes de afabetiza98o

Processos e metodos Disponivel em

httpwwwtvebrasilcombrlsalloboletins2004aletetxt4htm Acesso em 04 de

agosto de 2006

CABRAL Leonor Scliar ntrodu98o a LingOistiea Porto Alegre Globo 1974

CAGLIARI Luiz Carlos Afabetiza9Bo e LingOistiea S ediao Sao Paulo SCipione

1995

CAGLIARI Luiz Carlos Afabetizando sem 0 ba-be-bi-b6-bu 1 ediltiio Silo Paulo

Scipione 1999

CAGLIARI Luiz Carlos Analise Fonol6gica Sao Paulo Scipione 1997

CRAIDY Carmem e KAERCHER Gladis Educa9Bo nfantil Pra que te quero Porto

Alegre Artemed 2001

CASTORINA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piagel - Vygotsky novas contribuicOes para 0 debate 6 ediltiio Sao Paulo Atica

2003

CASTOR INA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piaget - Vygotsky novas contribui90es para 0 debate 6 bull ediao Sao Paulo Atica

2003

DERVILLE L Psicoogia pratica no ensino Sao Paulo Ibrasa 1976

53

FElL Iselda Terezinha Sausen Alfabetiza~o um desafio para um novo tempo 5

edi~o Petropolis Vozes 1984

FERREIRO Emilia TEBEROSKI Ana Psicogenese da lingua escrita 4 edi~o

Porto Alegre Artes Medicas 1991

FOULlN Jean N MOUCHON Serge Psicoogia da educaao Porto Alegre

Artmed2000

FREITAS Maria Teresa de A 0 pensamento de Vygotsky e Bakhin no Brasil 2

edi~o Campinas Papirus 1994

FRAWLEY William Vygotsky e a ciimcia cognitiva Porto Alegre Artmed 2000

GARCIA Regina Leite Alfabetiza~o dos aunos das classes popuares5middotedi~o

Sao Paulo Cortez 2002

GIL Antonio Carlos Como eaborar projetosde pesquisa 3 ed Sao Paulo Atlas

1991

KRAMER Sonia Profissionais de educa~o infanti gest~o e formaao Sao Paulo

atica 2005

LAKATUS Eva Maria MARCONI Marina de Andrade Metodoogia do trabaho

cientificoprocedimentos bilsicos pesquisa bibfiografica projeto e reat6rio

pubficaoos e trabahos cientmeas 5 ed Sao Paulo Atlas 2001

LlBANEO JCAdeus professor adeus professoraNovas exigencias profissionais e

proffssao docenteSao Paulo Cortez 2003

LYONS John Linguagem e ingOistica Rio de Janeiro LTC 1981

MATTAR Fauze Nagib Pesquisa de Marketing metodgia panejamento 5 ed

Sao Paulo Atlas1999 1 v

MICOTTI Maria Cecilia de Oliveira Piaget e 0 processo de alfabetizaao Sao

Paulo Livraria Pioneira 1980

54

NAURA Syria Carapeto Ferreira Formac1jo continuada e gest~o da educac1jo Sao

Paulo Cortez 2003

OLIVERIA Zilma de Moraes Ramos de Educarao infanlil muios ohares 4 edirao

Sao Paulo Cortez 1994

REGO Teresa Cristina Vygotsky uma perspectiva historico-cultural da educa~~o

4 Edirao Sao Paulo Vozes 1997

SANTANA Judith Sena da S A creche sob a 61ica da crianra Feira de Santana

UEFS 1998

SAUSSURE Ferdinand de Curso de LingOistica gera Sao Paulo Cultrix 1916

SMOLKA ALB A crianra na (ase inicia da escrila a affabelizarao como processo

discursivo 11 ed Sao Paulo Cortez 2003

ZACHARIAS Vera Lucia Camara F Melodos Iradicionais Disponivel em

httpMvwcentrorefeducacionalcombrmetodohtmj Acesso em 04 de agosto de

2006

WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968

55

APENDICES

56

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I

As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren

Data 04 de abril de 2006

Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki

Funyao Pedagoga

o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO

01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo

02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio

03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos

04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de

alfabetizaltao que esta presente nela

05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento

dessa concepcao

06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que

possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica

do municipio

07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental

08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com

qual formayao 0 que se espera deste profissional

09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual

10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de

Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

~J~

t )-= I (L

-f

76

_-L_

t r )--__

~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 31: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

29

a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)

A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a

para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo

que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez

que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura

e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar

sistematizar e produzir novas conhecimentos

30

4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR

Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-

escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos

termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do

magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental

(2005 p19)

Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a

entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do

conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em

Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e

necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada

foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais

da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da

educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar

buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de

professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es

em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)

Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e

circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos

e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e

utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar

dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a

importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que

pode disponibilizar assas oportunidades aos professores

1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno

31

De acordo com Garcia

A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)

A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos

professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor

que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante

devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem

continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre

iSso Ferreira afirma que

A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)

A mesma autera ainda complementa que

A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)

Segundo Ferreira

Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)

A mesma autera ainda argumenta

Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)

Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos

professeres e gestores conforme afirma Kramer

32

Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)

Segundo Kramer

A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)

De acordo com LiMneo

As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)

Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que

NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)

Em se tratando da forma~o de professores que atuam como

alfabetizadores percebe-se que

Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)

A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um

papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)

Ainda segundo 0 mesmo autor

Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)

33

Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo

de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando

Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que

atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito

generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os

profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern

poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula

pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem

professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera

exigido no cotidiano de uma sal a de aula

As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para

que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva

34

5 PESQUISA DE CAMPO

51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA

A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas

Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria

Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)

questoes abertas dentre as quais S8 investigou

bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo

Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II

bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a

concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia

posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0

bull Sabre os cursos de capacita~o para professores

bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e

expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao

bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar

em relacao a alfabetizacao

De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de

Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino

Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que

todas possuem 0 Jardim III

Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta

pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e

aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)

1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57

35

No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as

docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a

concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0

encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados

assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios

para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de

ensina

Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no

Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores

uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem

o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a

escolha pel a utilizacao dos mesmas

E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a

Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga

entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder

Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II

destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos

52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO

o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome

idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora

entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de

ensino-aprendizagem da leitura e escrita

5 A~ndice pagina 58

36

o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas

naD 0 devolveu

Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o

numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo

GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA

I Ouantidade de Alunos por Turma

504540

_ 35

~ 30 25sect 20bull 15

105

I---------

- f--- --- F=

I------ f-----n-I I------ --

10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade

Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par

turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma

quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos

No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8

encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de

alunos par turma

Em relacao a idade das professoras percebe-se que

37

GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS

Jdade par Professoras

4540

_ 35

~ 30

~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0

20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos

Idade

A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa

elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846

Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta

forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao

profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias

mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos

No que diz respeito a formayao docente

GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS

SuperiorCompleto

Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)

Formltv~o

Formaltao par Professoras

38

Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem

p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769

ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de

pedagogia

E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem

sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de

aula

Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria

tern pouco tempo de trabalho nessa area

GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO

Exp na Alfabetiza~iio par Professoras

45

40 ~~====~-------------------------------------_ 35

~ 30

~ 25 202 15c 10

5

1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal

Tempo

Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e

apenas 769 tern mais de 16 anos na area

Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma

professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta

pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e

linguagem como urn processo de interacaosocial

39

~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)

Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto

indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern

uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas

expectativas

Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas

MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)

~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a

alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos

~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)

Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar

teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a

seguir

GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA

40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras

i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I

Autores

De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar

teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro

seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz

Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4

A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa

capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a

formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o

Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa

forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais

muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo

que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao

Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que

a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo

GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS

41

Recursos Utilizados por Professoras

~

~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0

~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados

Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido

de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica

educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia

Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso

De acordo com as professoras

05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)

Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)

Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl

Em relacao ao livro didatico

GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO

42

Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei

NOo Nao Retpondu

Utilizl 0 Livro Diditico

Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico

Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de

aula E 1538 optaram por nao responder

Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio

norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser

usado por ele

Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre

didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento

Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)

Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)

~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )

~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)

middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)

43

Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora

encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as

professoras entrevistadas as principais dificuldades sao

bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do

grande numero de alunos em sala

bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada

bull Distraltao dos alunos

bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores

bull Problemas de aprendizagem

bull Falla de apoio pedag6gico

Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas

professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos

especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao

um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que

indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e

quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a

segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a

Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo

53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS

o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas

utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao

G A~ndice pagina 89

44

Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala

de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa

investigativa

Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e

respectivamente professora 1 professora 2 professora 3

ESCOLA 1

Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em

pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma

foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da

epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III

No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8

centra na figura do professor

Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta

Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante

rispida alterando a voz com frequencia

Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a

incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa

sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda

atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora

volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando

convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a

desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo

7 A~ndice pagina 90

45

Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se

satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou

absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do

assunto e conhecer alguns te6ri005

ESCOLA 2

Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do

conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras

estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao

demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8

encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no

qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na

verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade

de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste

indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do

desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma

expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores

Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema

sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma

medida para soluciomi-Io

Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos

naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os

requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae

~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9

46

como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras

alfabetizadoras

ESCOLA 3

Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em

pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de

maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F

Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que

a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au

revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam

interesse no aprendizado de seus filhos

Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar

insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a

mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais

10 auendice ooQina 92

47

6 CONSIDERACOES FINAlS

A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi

passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao

processo de alfabetizaciio

Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas

Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas

outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia

entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de

desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de

alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes

a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no

capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar

Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos

de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao

no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as

demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos

funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto

segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco

acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas

metodologicas

Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as

professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas

atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de

maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como

48

sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam

o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita

Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de

alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de

hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais

adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem

esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias

acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz

poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para

compreender a fun~o social da escrita

E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo

aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia

fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as

elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente

explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No

en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna

ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as

alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem

Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de

comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da

escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD

acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei

indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez

que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0

processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo

49

sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem

suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo

Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao

como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a

seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn

planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo

Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das

professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos

par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es

perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par

turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao

conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que

consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios

seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a

ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar

referido

Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as

alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser

respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um

atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se

refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo

docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente

A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa

de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar

50

Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras

desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus

limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas

estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual

os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou

jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as

oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua

Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico

pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se

deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los

Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da

escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da

questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura

e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo

fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao

adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades

Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e

escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente

apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa

realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores

alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e

aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao

A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram

alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo

51

A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as

escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que

fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a

pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e

oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso

Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna

importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma

delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de

Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o

pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras

alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo

au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque

e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam

as exigencias como uma melhor formatao

Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa

rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei

apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80

para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos

que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o

Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como

a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de

trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos

professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o

continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao

52

REFERENCIA

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Consei~neia FonoOgiea em erian9as pequenas Porto Alegre Artemed 2006

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CAGLIARI Luiz Carlos Afabetizando sem 0 ba-be-bi-b6-bu 1 ediltiio Silo Paulo

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CAGLIARI Luiz Carlos Analise Fonol6gica Sao Paulo Scipione 1997

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CASTORINA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piagel - Vygotsky novas contribuicOes para 0 debate 6 ediltiio Sao Paulo Atica

2003

CASTOR INA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

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53

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FOULlN Jean N MOUCHON Serge Psicoogia da educaao Porto Alegre

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FREITAS Maria Teresa de A 0 pensamento de Vygotsky e Bakhin no Brasil 2

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GARCIA Regina Leite Alfabetiza~o dos aunos das classes popuares5middotedi~o

Sao Paulo Cortez 2002

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1991

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LAKATUS Eva Maria MARCONI Marina de Andrade Metodoogia do trabaho

cientificoprocedimentos bilsicos pesquisa bibfiografica projeto e reat6rio

pubficaoos e trabahos cientmeas 5 ed Sao Paulo Atlas 2001

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proffssao docenteSao Paulo Cortez 2003

LYONS John Linguagem e ingOistica Rio de Janeiro LTC 1981

MATTAR Fauze Nagib Pesquisa de Marketing metodgia panejamento 5 ed

Sao Paulo Atlas1999 1 v

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54

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Paulo Cortez 2003

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Sao Paulo Cortez 1994

REGO Teresa Cristina Vygotsky uma perspectiva historico-cultural da educa~~o

4 Edirao Sao Paulo Vozes 1997

SANTANA Judith Sena da S A creche sob a 61ica da crianra Feira de Santana

UEFS 1998

SAUSSURE Ferdinand de Curso de LingOistica gera Sao Paulo Cultrix 1916

SMOLKA ALB A crianra na (ase inicia da escrila a affabelizarao como processo

discursivo 11 ed Sao Paulo Cortez 2003

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httpMvwcentrorefeducacionalcombrmetodohtmj Acesso em 04 de agosto de

2006

WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968

55

APENDICES

56

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I

As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren

Data 04 de abril de 2006

Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki

Funyao Pedagoga

o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO

01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo

02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio

03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos

04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de

alfabetizaltao que esta presente nela

05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento

dessa concepcao

06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que

possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica

do municipio

07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental

08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com

qual formayao 0 que se espera deste profissional

09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual

10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de

Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

~J~

t )-= I (L

-f

76

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~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 32: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

30

4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR

Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-

escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos

termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do

magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental

(2005 p19)

Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a

entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do

conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em

Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e

necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada

foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais

da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da

educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar

buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de

professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es

em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)

Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e

circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos

e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e

utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar

dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a

importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que

pode disponibilizar assas oportunidades aos professores

1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno

31

De acordo com Garcia

A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)

A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos

professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor

que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante

devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem

continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre

iSso Ferreira afirma que

A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)

A mesma autera ainda complementa que

A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)

Segundo Ferreira

Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)

A mesma autera ainda argumenta

Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)

Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos

professeres e gestores conforme afirma Kramer

32

Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)

Segundo Kramer

A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)

De acordo com LiMneo

As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)

Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que

NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)

Em se tratando da forma~o de professores que atuam como

alfabetizadores percebe-se que

Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)

A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um

papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)

Ainda segundo 0 mesmo autor

Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)

33

Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo

de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando

Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que

atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito

generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os

profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern

poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula

pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem

professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera

exigido no cotidiano de uma sal a de aula

As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para

que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva

34

5 PESQUISA DE CAMPO

51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA

A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas

Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria

Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)

questoes abertas dentre as quais S8 investigou

bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo

Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II

bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a

concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia

posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0

bull Sabre os cursos de capacita~o para professores

bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e

expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao

bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar

em relacao a alfabetizacao

De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de

Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino

Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que

todas possuem 0 Jardim III

Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta

pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e

aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)

1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57

35

No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as

docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a

concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0

encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados

assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios

para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de

ensina

Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no

Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores

uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem

o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a

escolha pel a utilizacao dos mesmas

E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a

Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga

entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder

Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II

destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos

52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO

o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome

idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora

entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de

ensino-aprendizagem da leitura e escrita

5 A~ndice pagina 58

36

o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas

naD 0 devolveu

Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o

numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo

GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA

I Ouantidade de Alunos por Turma

504540

_ 35

~ 30 25sect 20bull 15

105

I---------

- f--- --- F=

I------ f-----n-I I------ --

10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade

Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par

turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma

quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos

No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8

encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de

alunos par turma

Em relacao a idade das professoras percebe-se que

37

GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS

Jdade par Professoras

4540

_ 35

~ 30

~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0

20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos

Idade

A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa

elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846

Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta

forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao

profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias

mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos

No que diz respeito a formayao docente

GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS

SuperiorCompleto

Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)

Formltv~o

Formaltao par Professoras

38

Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem

p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769

ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de

pedagogia

E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem

sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de

aula

Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria

tern pouco tempo de trabalho nessa area

GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO

Exp na Alfabetiza~iio par Professoras

45

40 ~~====~-------------------------------------_ 35

~ 30

~ 25 202 15c 10

5

1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal

Tempo

Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e

apenas 769 tern mais de 16 anos na area

Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma

professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta

pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e

linguagem como urn processo de interacaosocial

39

~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)

Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto

indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern

uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas

expectativas

Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas

MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)

~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a

alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos

~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)

Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar

teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a

seguir

GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA

40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras

i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I

Autores

De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar

teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro

seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz

Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4

A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa

capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a

formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o

Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa

forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais

muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo

que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao

Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que

a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo

GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS

41

Recursos Utilizados por Professoras

~

~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0

~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados

Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido

de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica

educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia

Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso

De acordo com as professoras

05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)

Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)

Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl

Em relacao ao livro didatico

GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO

42

Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei

NOo Nao Retpondu

Utilizl 0 Livro Diditico

Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico

Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de

aula E 1538 optaram por nao responder

Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio

norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser

usado por ele

Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre

didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento

Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)

Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)

~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )

~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)

middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)

43

Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora

encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as

professoras entrevistadas as principais dificuldades sao

bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do

grande numero de alunos em sala

bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada

bull Distraltao dos alunos

bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores

bull Problemas de aprendizagem

bull Falla de apoio pedag6gico

Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas

professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos

especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao

um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que

indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e

quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a

segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a

Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo

53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS

o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas

utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao

G A~ndice pagina 89

44

Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala

de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa

investigativa

Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e

respectivamente professora 1 professora 2 professora 3

ESCOLA 1

Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em

pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma

foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da

epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III

No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8

centra na figura do professor

Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta

Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante

rispida alterando a voz com frequencia

Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a

incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa

sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda

atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora

volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando

convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a

desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo

7 A~ndice pagina 90

45

Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se

satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou

absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do

assunto e conhecer alguns te6ri005

ESCOLA 2

Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do

conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras

estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao

demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8

encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no

qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na

verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade

de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste

indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do

desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma

expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores

Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema

sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma

medida para soluciomi-Io

Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos

naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os

requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae

~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9

46

como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras

alfabetizadoras

ESCOLA 3

Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em

pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de

maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F

Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que

a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au

revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam

interesse no aprendizado de seus filhos

Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar

insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a

mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais

10 auendice ooQina 92

47

6 CONSIDERACOES FINAlS

A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi

passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao

processo de alfabetizaciio

Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas

Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas

outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia

entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de

desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de

alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes

a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no

capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar

Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos

de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao

no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as

demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos

funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto

segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco

acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas

metodologicas

Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as

professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas

atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de

maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como

48

sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam

o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita

Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de

alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de

hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais

adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem

esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias

acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz

poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para

compreender a fun~o social da escrita

E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo

aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia

fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as

elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente

explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No

en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna

ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as

alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem

Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de

comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da

escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD

acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei

indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez

que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0

processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo

49

sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem

suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo

Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao

como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a

seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn

planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo

Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das

professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos

par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es

perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par

turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao

conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que

consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios

seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a

ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar

referido

Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as

alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser

respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um

atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se

refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo

docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente

A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa

de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar

50

Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras

desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus

limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas

estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual

os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou

jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as

oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua

Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico

pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se

deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los

Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da

escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da

questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura

e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo

fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao

adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades

Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e

escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente

apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa

realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores

alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e

aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao

A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram

alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo

51

A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as

escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que

fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a

pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e

oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso

Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna

importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma

delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de

Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o

pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras

alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo

au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque

e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam

as exigencias como uma melhor formatao

Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa

rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei

apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80

para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos

que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o

Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como

a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de

trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos

professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o

continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao

52

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55

APENDICES

56

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I

As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren

Data 04 de abril de 2006

Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki

Funyao Pedagoga

o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO

01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo

02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio

03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos

04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de

alfabetizaltao que esta presente nela

05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento

dessa concepcao

06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que

possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica

do municipio

07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental

08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com

qual formayao 0 que se espera deste profissional

09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual

10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de

Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

~J~

t )-= I (L

-f

76

_-L_

t r )--__

~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 33: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

31

De acordo com Garcia

A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)

A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos

professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor

que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante

devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem

continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre

iSso Ferreira afirma que

A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)

A mesma autera ainda complementa que

A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)

Segundo Ferreira

Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)

A mesma autera ainda argumenta

Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)

Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos

professeres e gestores conforme afirma Kramer

32

Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)

Segundo Kramer

A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)

De acordo com LiMneo

As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)

Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que

NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)

Em se tratando da forma~o de professores que atuam como

alfabetizadores percebe-se que

Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)

A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um

papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)

Ainda segundo 0 mesmo autor

Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)

33

Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo

de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando

Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que

atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito

generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os

profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern

poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula

pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem

professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera

exigido no cotidiano de uma sal a de aula

As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para

que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva

34

5 PESQUISA DE CAMPO

51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA

A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas

Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria

Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)

questoes abertas dentre as quais S8 investigou

bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo

Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II

bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a

concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia

posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0

bull Sabre os cursos de capacita~o para professores

bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e

expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao

bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar

em relacao a alfabetizacao

De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de

Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino

Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que

todas possuem 0 Jardim III

Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta

pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e

aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)

1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57

35

No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as

docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a

concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0

encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados

assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios

para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de

ensina

Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no

Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores

uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem

o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a

escolha pel a utilizacao dos mesmas

E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a

Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga

entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder

Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II

destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos

52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO

o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome

idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora

entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de

ensino-aprendizagem da leitura e escrita

5 A~ndice pagina 58

36

o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas

naD 0 devolveu

Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o

numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo

GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA

I Ouantidade de Alunos por Turma

504540

_ 35

~ 30 25sect 20bull 15

105

I---------

- f--- --- F=

I------ f-----n-I I------ --

10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade

Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par

turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma

quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos

No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8

encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de

alunos par turma

Em relacao a idade das professoras percebe-se que

37

GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS

Jdade par Professoras

4540

_ 35

~ 30

~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0

20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos

Idade

A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa

elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846

Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta

forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao

profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias

mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos

No que diz respeito a formayao docente

GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS

SuperiorCompleto

Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)

Formltv~o

Formaltao par Professoras

38

Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem

p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769

ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de

pedagogia

E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem

sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de

aula

Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria

tern pouco tempo de trabalho nessa area

GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO

Exp na Alfabetiza~iio par Professoras

45

40 ~~====~-------------------------------------_ 35

~ 30

~ 25 202 15c 10

5

1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal

Tempo

Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e

apenas 769 tern mais de 16 anos na area

Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma

professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta

pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e

linguagem como urn processo de interacaosocial

39

~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)

Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto

indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern

uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas

expectativas

Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas

MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)

~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a

alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos

~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)

Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar

teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a

seguir

GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA

40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras

i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I

Autores

De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar

teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro

seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz

Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4

A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa

capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a

formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o

Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa

forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais

muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo

que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao

Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que

a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo

GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS

41

Recursos Utilizados por Professoras

~

~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0

~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados

Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido

de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica

educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia

Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso

De acordo com as professoras

05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)

Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)

Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl

Em relacao ao livro didatico

GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO

42

Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei

NOo Nao Retpondu

Utilizl 0 Livro Diditico

Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico

Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de

aula E 1538 optaram por nao responder

Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio

norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser

usado por ele

Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre

didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento

Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)

Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)

~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )

~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)

middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)

43

Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora

encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as

professoras entrevistadas as principais dificuldades sao

bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do

grande numero de alunos em sala

bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada

bull Distraltao dos alunos

bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores

bull Problemas de aprendizagem

bull Falla de apoio pedag6gico

Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas

professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos

especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao

um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que

indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e

quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a

segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a

Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo

53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS

o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas

utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao

G A~ndice pagina 89

44

Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala

de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa

investigativa

Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e

respectivamente professora 1 professora 2 professora 3

ESCOLA 1

Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em

pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma

foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da

epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III

No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8

centra na figura do professor

Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta

Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante

rispida alterando a voz com frequencia

Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a

incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa

sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda

atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora

volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando

convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a

desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo

7 A~ndice pagina 90

45

Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se

satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou

absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do

assunto e conhecer alguns te6ri005

ESCOLA 2

Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do

conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras

estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao

demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8

encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no

qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na

verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade

de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste

indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do

desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma

expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores

Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema

sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma

medida para soluciomi-Io

Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos

naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os

requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae

~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9

46

como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras

alfabetizadoras

ESCOLA 3

Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em

pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de

maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F

Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que

a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au

revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam

interesse no aprendizado de seus filhos

Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar

insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a

mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais

10 auendice ooQina 92

47

6 CONSIDERACOES FINAlS

A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi

passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao

processo de alfabetizaciio

Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas

Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas

outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia

entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de

desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de

alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes

a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no

capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar

Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos

de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao

no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as

demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos

funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto

segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco

acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas

metodologicas

Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as

professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas

atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de

maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como

48

sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam

o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita

Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de

alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de

hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais

adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem

esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias

acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz

poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para

compreender a fun~o social da escrita

E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo

aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia

fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as

elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente

explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No

en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna

ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as

alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem

Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de

comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da

escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD

acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei

indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez

que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0

processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo

49

sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem

suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo

Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao

como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a

seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn

planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo

Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das

professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos

par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es

perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par

turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao

conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que

consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios

seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a

ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar

referido

Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as

alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser

respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um

atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se

refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo

docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente

A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa

de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar

50

Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras

desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus

limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas

estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual

os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou

jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as

oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua

Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico

pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se

deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los

Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da

escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da

questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura

e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo

fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao

adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades

Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e

escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente

apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa

realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores

alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e

aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao

A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram

alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo

51

A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as

escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que

fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a

pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e

oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso

Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna

importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma

delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de

Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o

pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras

alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo

au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque

e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam

as exigencias como uma melhor formatao

Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa

rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei

apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80

para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos

que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o

Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como

a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de

trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos

professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o

continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao

52

REFERENCIA

ADMS Marilyn J FOORMAN Barbara R LUNDBERG Ingvar Beeler Terri

Consei~neia FonoOgiea em erian9as pequenas Porto Alegre Artemed 2006

ANGOTII Maristela 0 trabaho docente na pre-eseoa Sao Paulo Pioneira 1994

BEE Helen A crian98 em desenvolvimento 7 ediao Porto Alegre Artemed 1996

BREGUNCI Maria das Gra98s de Castro Organizando as classes de afabetiza98o

Processos e metodos Disponivel em

httpwwwtvebrasilcombrlsalloboletins2004aletetxt4htm Acesso em 04 de

agosto de 2006

CABRAL Leonor Scliar ntrodu98o a LingOistiea Porto Alegre Globo 1974

CAGLIARI Luiz Carlos Afabetiza9Bo e LingOistiea S ediao Sao Paulo SCipione

1995

CAGLIARI Luiz Carlos Afabetizando sem 0 ba-be-bi-b6-bu 1 ediltiio Silo Paulo

Scipione 1999

CAGLIARI Luiz Carlos Analise Fonol6gica Sao Paulo Scipione 1997

CRAIDY Carmem e KAERCHER Gladis Educa9Bo nfantil Pra que te quero Porto

Alegre Artemed 2001

CASTORINA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piagel - Vygotsky novas contribuicOes para 0 debate 6 ediltiio Sao Paulo Atica

2003

CASTOR INA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piaget - Vygotsky novas contribui90es para 0 debate 6 bull ediao Sao Paulo Atica

2003

DERVILLE L Psicoogia pratica no ensino Sao Paulo Ibrasa 1976

53

FElL Iselda Terezinha Sausen Alfabetiza~o um desafio para um novo tempo 5

edi~o Petropolis Vozes 1984

FERREIRO Emilia TEBEROSKI Ana Psicogenese da lingua escrita 4 edi~o

Porto Alegre Artes Medicas 1991

FOULlN Jean N MOUCHON Serge Psicoogia da educaao Porto Alegre

Artmed2000

FREITAS Maria Teresa de A 0 pensamento de Vygotsky e Bakhin no Brasil 2

edi~o Campinas Papirus 1994

FRAWLEY William Vygotsky e a ciimcia cognitiva Porto Alegre Artmed 2000

GARCIA Regina Leite Alfabetiza~o dos aunos das classes popuares5middotedi~o

Sao Paulo Cortez 2002

GIL Antonio Carlos Como eaborar projetosde pesquisa 3 ed Sao Paulo Atlas

1991

KRAMER Sonia Profissionais de educa~o infanti gest~o e formaao Sao Paulo

atica 2005

LAKATUS Eva Maria MARCONI Marina de Andrade Metodoogia do trabaho

cientificoprocedimentos bilsicos pesquisa bibfiografica projeto e reat6rio

pubficaoos e trabahos cientmeas 5 ed Sao Paulo Atlas 2001

LlBANEO JCAdeus professor adeus professoraNovas exigencias profissionais e

proffssao docenteSao Paulo Cortez 2003

LYONS John Linguagem e ingOistica Rio de Janeiro LTC 1981

MATTAR Fauze Nagib Pesquisa de Marketing metodgia panejamento 5 ed

Sao Paulo Atlas1999 1 v

MICOTTI Maria Cecilia de Oliveira Piaget e 0 processo de alfabetizaao Sao

Paulo Livraria Pioneira 1980

54

NAURA Syria Carapeto Ferreira Formac1jo continuada e gest~o da educac1jo Sao

Paulo Cortez 2003

OLIVERIA Zilma de Moraes Ramos de Educarao infanlil muios ohares 4 edirao

Sao Paulo Cortez 1994

REGO Teresa Cristina Vygotsky uma perspectiva historico-cultural da educa~~o

4 Edirao Sao Paulo Vozes 1997

SANTANA Judith Sena da S A creche sob a 61ica da crianra Feira de Santana

UEFS 1998

SAUSSURE Ferdinand de Curso de LingOistica gera Sao Paulo Cultrix 1916

SMOLKA ALB A crianra na (ase inicia da escrila a affabelizarao como processo

discursivo 11 ed Sao Paulo Cortez 2003

ZACHARIAS Vera Lucia Camara F Melodos Iradicionais Disponivel em

httpMvwcentrorefeducacionalcombrmetodohtmj Acesso em 04 de agosto de

2006

WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968

55

APENDICES

56

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I

As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren

Data 04 de abril de 2006

Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki

Funyao Pedagoga

o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO

01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo

02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio

03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos

04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de

alfabetizaltao que esta presente nela

05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento

dessa concepcao

06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que

possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica

do municipio

07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental

08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com

qual formayao 0 que se espera deste profissional

09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual

10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de

Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

~J~

t )-= I (L

-f

76

_-L_

t r )--__

~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 34: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

32

Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)

Segundo Kramer

A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)

De acordo com LiMneo

As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)

Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que

NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)

Em se tratando da forma~o de professores que atuam como

alfabetizadores percebe-se que

Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)

A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um

papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)

Ainda segundo 0 mesmo autor

Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)

33

Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo

de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando

Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que

atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito

generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os

profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern

poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula

pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem

professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera

exigido no cotidiano de uma sal a de aula

As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para

que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva

34

5 PESQUISA DE CAMPO

51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA

A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas

Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria

Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)

questoes abertas dentre as quais S8 investigou

bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo

Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II

bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a

concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia

posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0

bull Sabre os cursos de capacita~o para professores

bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e

expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao

bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar

em relacao a alfabetizacao

De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de

Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino

Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que

todas possuem 0 Jardim III

Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta

pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e

aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)

1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57

35

No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as

docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a

concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0

encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados

assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios

para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de

ensina

Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no

Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores

uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem

o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a

escolha pel a utilizacao dos mesmas

E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a

Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga

entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder

Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II

destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos

52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO

o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome

idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora

entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de

ensino-aprendizagem da leitura e escrita

5 A~ndice pagina 58

36

o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas

naD 0 devolveu

Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o

numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo

GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA

I Ouantidade de Alunos por Turma

504540

_ 35

~ 30 25sect 20bull 15

105

I---------

- f--- --- F=

I------ f-----n-I I------ --

10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade

Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par

turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma

quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos

No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8

encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de

alunos par turma

Em relacao a idade das professoras percebe-se que

37

GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS

Jdade par Professoras

4540

_ 35

~ 30

~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0

20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos

Idade

A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa

elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846

Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta

forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao

profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias

mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos

No que diz respeito a formayao docente

GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS

SuperiorCompleto

Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)

Formltv~o

Formaltao par Professoras

38

Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem

p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769

ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de

pedagogia

E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem

sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de

aula

Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria

tern pouco tempo de trabalho nessa area

GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO

Exp na Alfabetiza~iio par Professoras

45

40 ~~====~-------------------------------------_ 35

~ 30

~ 25 202 15c 10

5

1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal

Tempo

Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e

apenas 769 tern mais de 16 anos na area

Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma

professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta

pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e

linguagem como urn processo de interacaosocial

39

~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)

Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto

indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern

uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas

expectativas

Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas

MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)

~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a

alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos

~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)

Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar

teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a

seguir

GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA

40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras

i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I

Autores

De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar

teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro

seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz

Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4

A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa

capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a

formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o

Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa

forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais

muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo

que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao

Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que

a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo

GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS

41

Recursos Utilizados por Professoras

~

~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0

~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados

Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido

de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica

educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia

Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso

De acordo com as professoras

05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)

Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)

Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl

Em relacao ao livro didatico

GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO

42

Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei

NOo Nao Retpondu

Utilizl 0 Livro Diditico

Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico

Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de

aula E 1538 optaram por nao responder

Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio

norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser

usado por ele

Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre

didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento

Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)

Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)

~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )

~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)

middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)

43

Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora

encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as

professoras entrevistadas as principais dificuldades sao

bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do

grande numero de alunos em sala

bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada

bull Distraltao dos alunos

bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores

bull Problemas de aprendizagem

bull Falla de apoio pedag6gico

Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas

professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos

especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao

um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que

indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e

quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a

segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a

Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo

53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS

o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas

utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao

G A~ndice pagina 89

44

Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala

de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa

investigativa

Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e

respectivamente professora 1 professora 2 professora 3

ESCOLA 1

Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em

pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma

foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da

epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III

No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8

centra na figura do professor

Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta

Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante

rispida alterando a voz com frequencia

Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a

incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa

sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda

atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora

volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando

convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a

desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo

7 A~ndice pagina 90

45

Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se

satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou

absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do

assunto e conhecer alguns te6ri005

ESCOLA 2

Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do

conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras

estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao

demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8

encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no

qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na

verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade

de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste

indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do

desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma

expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores

Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema

sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma

medida para soluciomi-Io

Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos

naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os

requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae

~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9

46

como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras

alfabetizadoras

ESCOLA 3

Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em

pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de

maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F

Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que

a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au

revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam

interesse no aprendizado de seus filhos

Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar

insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a

mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais

10 auendice ooQina 92

47

6 CONSIDERACOES FINAlS

A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi

passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao

processo de alfabetizaciio

Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas

Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas

outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia

entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de

desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de

alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes

a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no

capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar

Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos

de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao

no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as

demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos

funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto

segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco

acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas

metodologicas

Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as

professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas

atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de

maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como

48

sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam

o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita

Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de

alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de

hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais

adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem

esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias

acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz

poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para

compreender a fun~o social da escrita

E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo

aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia

fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as

elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente

explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No

en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna

ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as

alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem

Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de

comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da

escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD

acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei

indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez

que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0

processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo

49

sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem

suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo

Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao

como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a

seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn

planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo

Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das

professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos

par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es

perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par

turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao

conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que

consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios

seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a

ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar

referido

Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as

alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser

respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um

atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se

refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo

docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente

A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa

de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar

50

Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras

desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus

limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas

estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual

os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou

jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as

oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua

Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico

pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se

deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los

Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da

escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da

questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura

e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo

fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao

adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades

Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e

escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente

apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa

realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores

alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e

aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao

A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram

alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo

51

A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as

escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que

fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a

pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e

oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso

Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna

importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma

delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de

Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o

pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras

alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo

au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque

e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam

as exigencias como uma melhor formatao

Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa

rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei

apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80

para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos

que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o

Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como

a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de

trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos

professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o

continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao

52

REFERENCIA

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Consei~neia FonoOgiea em erian9as pequenas Porto Alegre Artemed 2006

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CAGLIARI Luiz Carlos Afabetiza9Bo e LingOistiea S ediao Sao Paulo SCipione

1995

CAGLIARI Luiz Carlos Afabetizando sem 0 ba-be-bi-b6-bu 1 ediltiio Silo Paulo

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CAGLIARI Luiz Carlos Analise Fonol6gica Sao Paulo Scipione 1997

CRAIDY Carmem e KAERCHER Gladis Educa9Bo nfantil Pra que te quero Porto

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CASTORINA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piagel - Vygotsky novas contribuicOes para 0 debate 6 ediltiio Sao Paulo Atica

2003

CASTOR INA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piaget - Vygotsky novas contribui90es para 0 debate 6 bull ediao Sao Paulo Atica

2003

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53

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FERREIRO Emilia TEBEROSKI Ana Psicogenese da lingua escrita 4 edi~o

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FOULlN Jean N MOUCHON Serge Psicoogia da educaao Porto Alegre

Artmed2000

FREITAS Maria Teresa de A 0 pensamento de Vygotsky e Bakhin no Brasil 2

edi~o Campinas Papirus 1994

FRAWLEY William Vygotsky e a ciimcia cognitiva Porto Alegre Artmed 2000

GARCIA Regina Leite Alfabetiza~o dos aunos das classes popuares5middotedi~o

Sao Paulo Cortez 2002

GIL Antonio Carlos Como eaborar projetosde pesquisa 3 ed Sao Paulo Atlas

1991

KRAMER Sonia Profissionais de educa~o infanti gest~o e formaao Sao Paulo

atica 2005

LAKATUS Eva Maria MARCONI Marina de Andrade Metodoogia do trabaho

cientificoprocedimentos bilsicos pesquisa bibfiografica projeto e reat6rio

pubficaoos e trabahos cientmeas 5 ed Sao Paulo Atlas 2001

LlBANEO JCAdeus professor adeus professoraNovas exigencias profissionais e

proffssao docenteSao Paulo Cortez 2003

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MATTAR Fauze Nagib Pesquisa de Marketing metodgia panejamento 5 ed

Sao Paulo Atlas1999 1 v

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54

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Paulo Cortez 2003

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Sao Paulo Cortez 1994

REGO Teresa Cristina Vygotsky uma perspectiva historico-cultural da educa~~o

4 Edirao Sao Paulo Vozes 1997

SANTANA Judith Sena da S A creche sob a 61ica da crianra Feira de Santana

UEFS 1998

SAUSSURE Ferdinand de Curso de LingOistica gera Sao Paulo Cultrix 1916

SMOLKA ALB A crianra na (ase inicia da escrila a affabelizarao como processo

discursivo 11 ed Sao Paulo Cortez 2003

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httpMvwcentrorefeducacionalcombrmetodohtmj Acesso em 04 de agosto de

2006

WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968

55

APENDICES

56

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I

As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren

Data 04 de abril de 2006

Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki

Funyao Pedagoga

o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO

01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo

02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio

03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos

04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de

alfabetizaltao que esta presente nela

05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento

dessa concepcao

06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que

possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica

do municipio

07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental

08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com

qual formayao 0 que se espera deste profissional

09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual

10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de

Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

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r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

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76

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bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 35: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

33

Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo

de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando

Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que

atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito

generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os

profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern

poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula

pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem

professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera

exigido no cotidiano de uma sal a de aula

As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para

que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva

34

5 PESQUISA DE CAMPO

51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA

A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas

Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria

Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)

questoes abertas dentre as quais S8 investigou

bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo

Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II

bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a

concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia

posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0

bull Sabre os cursos de capacita~o para professores

bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e

expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao

bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar

em relacao a alfabetizacao

De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de

Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino

Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que

todas possuem 0 Jardim III

Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta

pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e

aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)

1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57

35

No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as

docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a

concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0

encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados

assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios

para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de

ensina

Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no

Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores

uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem

o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a

escolha pel a utilizacao dos mesmas

E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a

Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga

entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder

Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II

destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos

52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO

o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome

idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora

entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de

ensino-aprendizagem da leitura e escrita

5 A~ndice pagina 58

36

o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas

naD 0 devolveu

Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o

numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo

GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA

I Ouantidade de Alunos por Turma

504540

_ 35

~ 30 25sect 20bull 15

105

I---------

- f--- --- F=

I------ f-----n-I I------ --

10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade

Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par

turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma

quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos

No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8

encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de

alunos par turma

Em relacao a idade das professoras percebe-se que

37

GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS

Jdade par Professoras

4540

_ 35

~ 30

~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0

20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos

Idade

A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa

elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846

Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta

forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao

profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias

mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos

No que diz respeito a formayao docente

GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS

SuperiorCompleto

Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)

Formltv~o

Formaltao par Professoras

38

Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem

p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769

ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de

pedagogia

E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem

sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de

aula

Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria

tern pouco tempo de trabalho nessa area

GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO

Exp na Alfabetiza~iio par Professoras

45

40 ~~====~-------------------------------------_ 35

~ 30

~ 25 202 15c 10

5

1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal

Tempo

Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e

apenas 769 tern mais de 16 anos na area

Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma

professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta

pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e

linguagem como urn processo de interacaosocial

39

~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)

Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto

indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern

uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas

expectativas

Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas

MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)

~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a

alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos

~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)

Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar

teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a

seguir

GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA

40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras

i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I

Autores

De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar

teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro

seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz

Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4

A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa

capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a

formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o

Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa

forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais

muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo

que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao

Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que

a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo

GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS

41

Recursos Utilizados por Professoras

~

~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0

~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados

Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido

de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica

educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia

Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso

De acordo com as professoras

05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)

Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)

Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl

Em relacao ao livro didatico

GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO

42

Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei

NOo Nao Retpondu

Utilizl 0 Livro Diditico

Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico

Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de

aula E 1538 optaram por nao responder

Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio

norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser

usado por ele

Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre

didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento

Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)

Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)

~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )

~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)

middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)

43

Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora

encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as

professoras entrevistadas as principais dificuldades sao

bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do

grande numero de alunos em sala

bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada

bull Distraltao dos alunos

bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores

bull Problemas de aprendizagem

bull Falla de apoio pedag6gico

Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas

professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos

especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao

um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que

indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e

quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a

segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a

Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo

53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS

o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas

utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao

G A~ndice pagina 89

44

Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala

de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa

investigativa

Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e

respectivamente professora 1 professora 2 professora 3

ESCOLA 1

Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em

pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma

foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da

epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III

No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8

centra na figura do professor

Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta

Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante

rispida alterando a voz com frequencia

Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a

incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa

sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda

atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora

volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando

convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a

desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo

7 A~ndice pagina 90

45

Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se

satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou

absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do

assunto e conhecer alguns te6ri005

ESCOLA 2

Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do

conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras

estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao

demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8

encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no

qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na

verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade

de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste

indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do

desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma

expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores

Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema

sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma

medida para soluciomi-Io

Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos

naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os

requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae

~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9

46

como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras

alfabetizadoras

ESCOLA 3

Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em

pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de

maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F

Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que

a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au

revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam

interesse no aprendizado de seus filhos

Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar

insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a

mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais

10 auendice ooQina 92

47

6 CONSIDERACOES FINAlS

A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi

passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao

processo de alfabetizaciio

Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas

Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas

outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia

entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de

desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de

alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes

a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no

capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar

Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos

de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao

no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as

demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos

funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto

segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco

acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas

metodologicas

Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as

professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas

atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de

maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como

48

sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam

o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita

Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de

alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de

hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais

adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem

esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias

acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz

poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para

compreender a fun~o social da escrita

E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo

aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia

fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as

elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente

explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No

en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna

ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as

alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem

Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de

comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da

escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD

acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei

indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez

que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0

processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo

49

sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem

suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo

Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao

como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a

seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn

planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo

Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das

professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos

par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es

perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par

turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao

conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que

consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios

seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a

ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar

referido

Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as

alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser

respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um

atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se

refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo

docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente

A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa

de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar

50

Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras

desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus

limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas

estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual

os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou

jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as

oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua

Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico

pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se

deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los

Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da

escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da

questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura

e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo

fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao

adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades

Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e

escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente

apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa

realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores

alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e

aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao

A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram

alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo

51

A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as

escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que

fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a

pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e

oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso

Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna

importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma

delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de

Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o

pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras

alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo

au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque

e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam

as exigencias como uma melhor formatao

Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa

rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei

apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80

para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos

que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o

Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como

a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de

trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos

professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o

continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao

52

REFERENCIA

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Consei~neia FonoOgiea em erian9as pequenas Porto Alegre Artemed 2006

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CASTORINA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piagel - Vygotsky novas contribuicOes para 0 debate 6 ediltiio Sao Paulo Atica

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53

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GARCIA Regina Leite Alfabetiza~o dos aunos das classes popuares5middotedi~o

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1991

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LAKATUS Eva Maria MARCONI Marina de Andrade Metodoogia do trabaho

cientificoprocedimentos bilsicos pesquisa bibfiografica projeto e reat6rio

pubficaoos e trabahos cientmeas 5 ed Sao Paulo Atlas 2001

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proffssao docenteSao Paulo Cortez 2003

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MATTAR Fauze Nagib Pesquisa de Marketing metodgia panejamento 5 ed

Sao Paulo Atlas1999 1 v

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54

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Paulo Cortez 2003

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Sao Paulo Cortez 1994

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4 Edirao Sao Paulo Vozes 1997

SANTANA Judith Sena da S A creche sob a 61ica da crianra Feira de Santana

UEFS 1998

SAUSSURE Ferdinand de Curso de LingOistica gera Sao Paulo Cultrix 1916

SMOLKA ALB A crianra na (ase inicia da escrila a affabelizarao como processo

discursivo 11 ed Sao Paulo Cortez 2003

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2006

WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968

55

APENDICES

56

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I

As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren

Data 04 de abril de 2006

Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki

Funyao Pedagoga

o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO

01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo

02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio

03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos

04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de

alfabetizaltao que esta presente nela

05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento

dessa concepcao

06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que

possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica

do municipio

07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental

08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com

qual formayao 0 que se espera deste profissional

09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual

10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de

Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

~J~

t )-= I (L

-f

76

_-L_

t r )--__

~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 36: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

34

5 PESQUISA DE CAMPO

51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA

A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas

Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria

Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)

questoes abertas dentre as quais S8 investigou

bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo

Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II

bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a

concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia

posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0

bull Sabre os cursos de capacita~o para professores

bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e

expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao

bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar

em relacao a alfabetizacao

De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de

Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino

Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que

todas possuem 0 Jardim III

Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta

pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e

aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)

1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57

35

No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as

docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a

concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0

encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados

assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios

para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de

ensina

Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no

Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores

uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem

o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a

escolha pel a utilizacao dos mesmas

E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a

Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga

entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder

Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II

destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos

52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO

o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome

idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora

entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de

ensino-aprendizagem da leitura e escrita

5 A~ndice pagina 58

36

o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas

naD 0 devolveu

Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o

numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo

GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA

I Ouantidade de Alunos por Turma

504540

_ 35

~ 30 25sect 20bull 15

105

I---------

- f--- --- F=

I------ f-----n-I I------ --

10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade

Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par

turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma

quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos

No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8

encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de

alunos par turma

Em relacao a idade das professoras percebe-se que

37

GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS

Jdade par Professoras

4540

_ 35

~ 30

~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0

20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos

Idade

A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa

elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846

Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta

forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao

profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias

mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos

No que diz respeito a formayao docente

GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS

SuperiorCompleto

Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)

Formltv~o

Formaltao par Professoras

38

Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem

p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769

ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de

pedagogia

E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem

sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de

aula

Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria

tern pouco tempo de trabalho nessa area

GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO

Exp na Alfabetiza~iio par Professoras

45

40 ~~====~-------------------------------------_ 35

~ 30

~ 25 202 15c 10

5

1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal

Tempo

Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e

apenas 769 tern mais de 16 anos na area

Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma

professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta

pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e

linguagem como urn processo de interacaosocial

39

~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)

Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto

indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern

uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas

expectativas

Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas

MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)

~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a

alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos

~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)

Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar

teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a

seguir

GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA

40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras

i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I

Autores

De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar

teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro

seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz

Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4

A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa

capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a

formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o

Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa

forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais

muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo

que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao

Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que

a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo

GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS

41

Recursos Utilizados por Professoras

~

~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0

~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados

Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido

de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica

educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia

Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso

De acordo com as professoras

05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)

Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)

Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl

Em relacao ao livro didatico

GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO

42

Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei

NOo Nao Retpondu

Utilizl 0 Livro Diditico

Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico

Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de

aula E 1538 optaram por nao responder

Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio

norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser

usado por ele

Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre

didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento

Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)

Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)

~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )

~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)

middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)

43

Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora

encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as

professoras entrevistadas as principais dificuldades sao

bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do

grande numero de alunos em sala

bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada

bull Distraltao dos alunos

bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores

bull Problemas de aprendizagem

bull Falla de apoio pedag6gico

Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas

professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos

especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao

um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que

indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e

quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a

segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a

Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo

53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS

o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas

utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao

G A~ndice pagina 89

44

Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala

de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa

investigativa

Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e

respectivamente professora 1 professora 2 professora 3

ESCOLA 1

Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em

pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma

foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da

epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III

No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8

centra na figura do professor

Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta

Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante

rispida alterando a voz com frequencia

Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a

incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa

sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda

atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora

volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando

convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a

desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo

7 A~ndice pagina 90

45

Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se

satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou

absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do

assunto e conhecer alguns te6ri005

ESCOLA 2

Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do

conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras

estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao

demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8

encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no

qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na

verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade

de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste

indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do

desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma

expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores

Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema

sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma

medida para soluciomi-Io

Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos

naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os

requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae

~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9

46

como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras

alfabetizadoras

ESCOLA 3

Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em

pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de

maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F

Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que

a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au

revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam

interesse no aprendizado de seus filhos

Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar

insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a

mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais

10 auendice ooQina 92

47

6 CONSIDERACOES FINAlS

A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi

passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao

processo de alfabetizaciio

Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas

Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas

outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia

entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de

desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de

alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes

a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no

capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar

Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos

de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao

no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as

demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos

funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto

segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco

acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas

metodologicas

Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as

professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas

atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de

maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como

48

sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam

o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita

Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de

alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de

hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais

adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem

esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias

acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz

poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para

compreender a fun~o social da escrita

E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo

aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia

fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as

elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente

explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No

en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna

ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as

alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem

Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de

comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da

escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD

acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei

indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez

que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0

processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo

49

sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem

suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo

Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao

como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a

seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn

planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo

Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das

professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos

par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es

perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par

turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao

conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que

consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios

seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a

ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar

referido

Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as

alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser

respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um

atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se

refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo

docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente

A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa

de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar

50

Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras

desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus

limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas

estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual

os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou

jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as

oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua

Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico

pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se

deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los

Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da

escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da

questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura

e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo

fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao

adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades

Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e

escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente

apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa

realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores

alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e

aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao

A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram

alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo

51

A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as

escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que

fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a

pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e

oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso

Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna

importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma

delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de

Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o

pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras

alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo

au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque

e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam

as exigencias como uma melhor formatao

Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa

rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei

apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80

para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos

que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o

Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como

a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de

trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos

professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o

continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao

52

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55

APENDICES

56

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I

As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren

Data 04 de abril de 2006

Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki

Funyao Pedagoga

o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO

01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo

02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio

03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos

04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de

alfabetizaltao que esta presente nela

05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento

dessa concepcao

06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que

possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica

do municipio

07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental

08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com

qual formayao 0 que se espera deste profissional

09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual

10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de

Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

~J~

t )-= I (L

-f

76

_-L_

t r )--__

~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 37: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

35

No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as

docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a

concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0

encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados

assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios

para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de

ensina

Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no

Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores

uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem

o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a

escolha pel a utilizacao dos mesmas

E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a

Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga

entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder

Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II

destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos

52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO

o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome

idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora

entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de

ensino-aprendizagem da leitura e escrita

5 A~ndice pagina 58

36

o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas

naD 0 devolveu

Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o

numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo

GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA

I Ouantidade de Alunos por Turma

504540

_ 35

~ 30 25sect 20bull 15

105

I---------

- f--- --- F=

I------ f-----n-I I------ --

10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade

Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par

turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma

quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos

No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8

encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de

alunos par turma

Em relacao a idade das professoras percebe-se que

37

GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS

Jdade par Professoras

4540

_ 35

~ 30

~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0

20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos

Idade

A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa

elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846

Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta

forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao

profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias

mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos

No que diz respeito a formayao docente

GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS

SuperiorCompleto

Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)

Formltv~o

Formaltao par Professoras

38

Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem

p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769

ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de

pedagogia

E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem

sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de

aula

Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria

tern pouco tempo de trabalho nessa area

GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO

Exp na Alfabetiza~iio par Professoras

45

40 ~~====~-------------------------------------_ 35

~ 30

~ 25 202 15c 10

5

1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal

Tempo

Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e

apenas 769 tern mais de 16 anos na area

Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma

professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta

pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e

linguagem como urn processo de interacaosocial

39

~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)

Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto

indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern

uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas

expectativas

Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas

MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)

~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a

alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos

~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)

Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar

teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a

seguir

GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA

40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras

i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I

Autores

De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar

teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro

seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz

Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4

A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa

capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a

formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o

Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa

forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais

muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo

que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao

Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que

a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo

GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS

41

Recursos Utilizados por Professoras

~

~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0

~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados

Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido

de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica

educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia

Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso

De acordo com as professoras

05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)

Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)

Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl

Em relacao ao livro didatico

GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO

42

Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei

NOo Nao Retpondu

Utilizl 0 Livro Diditico

Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico

Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de

aula E 1538 optaram por nao responder

Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio

norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser

usado por ele

Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre

didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento

Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)

Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)

~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )

~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)

middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)

43

Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora

encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as

professoras entrevistadas as principais dificuldades sao

bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do

grande numero de alunos em sala

bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada

bull Distraltao dos alunos

bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores

bull Problemas de aprendizagem

bull Falla de apoio pedag6gico

Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas

professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos

especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao

um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que

indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e

quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a

segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a

Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo

53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS

o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas

utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao

G A~ndice pagina 89

44

Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala

de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa

investigativa

Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e

respectivamente professora 1 professora 2 professora 3

ESCOLA 1

Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em

pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma

foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da

epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III

No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8

centra na figura do professor

Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta

Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante

rispida alterando a voz com frequencia

Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a

incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa

sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda

atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora

volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando

convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a

desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo

7 A~ndice pagina 90

45

Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se

satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou

absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do

assunto e conhecer alguns te6ri005

ESCOLA 2

Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do

conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras

estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao

demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8

encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no

qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na

verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade

de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste

indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do

desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma

expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores

Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema

sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma

medida para soluciomi-Io

Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos

naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os

requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae

~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9

46

como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras

alfabetizadoras

ESCOLA 3

Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em

pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de

maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F

Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que

a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au

revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam

interesse no aprendizado de seus filhos

Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar

insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a

mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais

10 auendice ooQina 92

47

6 CONSIDERACOES FINAlS

A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi

passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao

processo de alfabetizaciio

Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas

Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas

outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia

entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de

desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de

alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes

a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no

capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar

Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos

de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao

no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as

demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos

funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto

segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco

acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas

metodologicas

Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as

professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas

atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de

maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como

48

sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam

o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita

Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de

alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de

hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais

adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem

esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias

acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz

poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para

compreender a fun~o social da escrita

E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo

aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia

fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as

elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente

explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No

en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna

ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as

alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem

Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de

comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da

escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD

acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei

indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez

que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0

processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo

49

sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem

suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo

Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao

como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a

seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn

planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo

Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das

professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos

par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es

perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par

turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao

conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que

consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios

seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a

ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar

referido

Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as

alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser

respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um

atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se

refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo

docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente

A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa

de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar

50

Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras

desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus

limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas

estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual

os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou

jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as

oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua

Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico

pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se

deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los

Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da

escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da

questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura

e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo

fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao

adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades

Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e

escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente

apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa

realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores

alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e

aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao

A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram

alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo

51

A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as

escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que

fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a

pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e

oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso

Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna

importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma

delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de

Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o

pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras

alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo

au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque

e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam

as exigencias como uma melhor formatao

Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa

rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei

apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80

para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos

que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o

Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como

a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de

trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos

professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o

continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao

52

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55

APENDICES

56

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I

As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren

Data 04 de abril de 2006

Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki

Funyao Pedagoga

o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO

01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo

02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio

03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos

04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de

alfabetizaltao que esta presente nela

05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento

dessa concepcao

06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que

possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica

do municipio

07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental

08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com

qual formayao 0 que se espera deste profissional

09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual

10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de

Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

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~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

~J~

t )-= I (L

-f

76

_-L_

t r )--__

~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 38: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

36

o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas

naD 0 devolveu

Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o

numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo

GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA

I Ouantidade de Alunos por Turma

504540

_ 35

~ 30 25sect 20bull 15

105

I---------

- f--- --- F=

I------ f-----n-I I------ --

10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade

Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par

turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma

quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos

No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8

encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de

alunos par turma

Em relacao a idade das professoras percebe-se que

37

GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS

Jdade par Professoras

4540

_ 35

~ 30

~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0

20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos

Idade

A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa

elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846

Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta

forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao

profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias

mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos

No que diz respeito a formayao docente

GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS

SuperiorCompleto

Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)

Formltv~o

Formaltao par Professoras

38

Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem

p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769

ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de

pedagogia

E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem

sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de

aula

Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria

tern pouco tempo de trabalho nessa area

GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO

Exp na Alfabetiza~iio par Professoras

45

40 ~~====~-------------------------------------_ 35

~ 30

~ 25 202 15c 10

5

1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal

Tempo

Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e

apenas 769 tern mais de 16 anos na area

Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma

professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta

pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e

linguagem como urn processo de interacaosocial

39

~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)

Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto

indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern

uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas

expectativas

Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas

MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)

~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a

alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos

~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)

Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar

teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a

seguir

GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA

40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras

i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I

Autores

De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar

teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro

seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz

Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4

A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa

capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a

formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o

Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa

forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais

muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo

que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao

Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que

a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo

GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS

41

Recursos Utilizados por Professoras

~

~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0

~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados

Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido

de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica

educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia

Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso

De acordo com as professoras

05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)

Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)

Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl

Em relacao ao livro didatico

GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO

42

Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei

NOo Nao Retpondu

Utilizl 0 Livro Diditico

Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico

Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de

aula E 1538 optaram por nao responder

Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio

norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser

usado por ele

Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre

didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento

Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)

Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)

~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )

~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)

middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)

43

Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora

encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as

professoras entrevistadas as principais dificuldades sao

bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do

grande numero de alunos em sala

bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada

bull Distraltao dos alunos

bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores

bull Problemas de aprendizagem

bull Falla de apoio pedag6gico

Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas

professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos

especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao

um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que

indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e

quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a

segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a

Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo

53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS

o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas

utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao

G A~ndice pagina 89

44

Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala

de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa

investigativa

Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e

respectivamente professora 1 professora 2 professora 3

ESCOLA 1

Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em

pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma

foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da

epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III

No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8

centra na figura do professor

Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta

Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante

rispida alterando a voz com frequencia

Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a

incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa

sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda

atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora

volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando

convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a

desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo

7 A~ndice pagina 90

45

Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se

satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou

absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do

assunto e conhecer alguns te6ri005

ESCOLA 2

Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do

conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras

estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao

demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8

encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no

qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na

verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade

de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste

indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do

desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma

expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores

Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema

sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma

medida para soluciomi-Io

Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos

naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os

requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae

~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9

46

como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras

alfabetizadoras

ESCOLA 3

Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em

pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de

maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F

Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que

a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au

revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam

interesse no aprendizado de seus filhos

Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar

insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a

mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais

10 auendice ooQina 92

47

6 CONSIDERACOES FINAlS

A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi

passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao

processo de alfabetizaciio

Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas

Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas

outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia

entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de

desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de

alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes

a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no

capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar

Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos

de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao

no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as

demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos

funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto

segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco

acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas

metodologicas

Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as

professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas

atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de

maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como

48

sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam

o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita

Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de

alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de

hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais

adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem

esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias

acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz

poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para

compreender a fun~o social da escrita

E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo

aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia

fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as

elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente

explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No

en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna

ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as

alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem

Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de

comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da

escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD

acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei

indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez

que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0

processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo

49

sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem

suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo

Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao

como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a

seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn

planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo

Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das

professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos

par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es

perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par

turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao

conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que

consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios

seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a

ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar

referido

Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as

alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser

respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um

atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se

refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo

docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente

A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa

de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar

50

Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras

desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus

limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas

estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual

os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou

jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as

oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua

Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico

pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se

deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los

Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da

escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da

questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura

e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo

fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao

adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades

Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e

escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente

apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa

realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores

alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e

aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao

A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram

alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo

51

A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as

escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que

fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a

pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e

oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso

Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna

importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma

delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de

Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o

pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras

alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo

au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque

e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam

as exigencias como uma melhor formatao

Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa

rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei

apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80

para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos

que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o

Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como

a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de

trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos

professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o

continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao

52

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55

APENDICES

56

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I

As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren

Data 04 de abril de 2006

Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki

Funyao Pedagoga

o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO

01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo

02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio

03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos

04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de

alfabetizaltao que esta presente nela

05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento

dessa concepcao

06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que

possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica

do municipio

07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental

08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com

qual formayao 0 que se espera deste profissional

09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual

10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de

Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

~J~

t )-= I (L

-f

76

_-L_

t r )--__

~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 39: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

37

GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS

Jdade par Professoras

4540

_ 35

~ 30

~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0

20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos

Idade

A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa

elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846

Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta

forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao

profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias

mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos

No que diz respeito a formayao docente

GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS

SuperiorCompleto

Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)

Formltv~o

Formaltao par Professoras

38

Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem

p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769

ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de

pedagogia

E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem

sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de

aula

Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria

tern pouco tempo de trabalho nessa area

GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO

Exp na Alfabetiza~iio par Professoras

45

40 ~~====~-------------------------------------_ 35

~ 30

~ 25 202 15c 10

5

1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal

Tempo

Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e

apenas 769 tern mais de 16 anos na area

Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma

professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta

pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e

linguagem como urn processo de interacaosocial

39

~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)

Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto

indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern

uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas

expectativas

Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas

MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)

~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a

alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos

~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)

Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar

teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a

seguir

GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA

40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras

i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I

Autores

De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar

teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro

seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz

Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4

A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa

capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a

formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o

Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa

forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais

muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo

que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao

Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que

a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo

GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS

41

Recursos Utilizados por Professoras

~

~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0

~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados

Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido

de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica

educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia

Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso

De acordo com as professoras

05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)

Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)

Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl

Em relacao ao livro didatico

GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO

42

Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei

NOo Nao Retpondu

Utilizl 0 Livro Diditico

Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico

Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de

aula E 1538 optaram por nao responder

Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio

norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser

usado por ele

Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre

didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento

Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)

Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)

~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )

~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)

middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)

43

Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora

encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as

professoras entrevistadas as principais dificuldades sao

bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do

grande numero de alunos em sala

bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada

bull Distraltao dos alunos

bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores

bull Problemas de aprendizagem

bull Falla de apoio pedag6gico

Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas

professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos

especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao

um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que

indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e

quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a

segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a

Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo

53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS

o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas

utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao

G A~ndice pagina 89

44

Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala

de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa

investigativa

Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e

respectivamente professora 1 professora 2 professora 3

ESCOLA 1

Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em

pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma

foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da

epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III

No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8

centra na figura do professor

Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta

Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante

rispida alterando a voz com frequencia

Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a

incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa

sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda

atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora

volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando

convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a

desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo

7 A~ndice pagina 90

45

Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se

satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou

absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do

assunto e conhecer alguns te6ri005

ESCOLA 2

Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do

conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras

estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao

demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8

encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no

qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na

verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade

de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste

indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do

desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma

expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores

Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema

sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma

medida para soluciomi-Io

Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos

naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os

requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae

~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9

46

como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras

alfabetizadoras

ESCOLA 3

Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em

pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de

maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F

Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que

a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au

revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam

interesse no aprendizado de seus filhos

Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar

insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a

mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais

10 auendice ooQina 92

47

6 CONSIDERACOES FINAlS

A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi

passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao

processo de alfabetizaciio

Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas

Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas

outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia

entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de

desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de

alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes

a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no

capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar

Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos

de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao

no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as

demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos

funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto

segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco

acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas

metodologicas

Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as

professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas

atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de

maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como

48

sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam

o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita

Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de

alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de

hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais

adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem

esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias

acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz

poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para

compreender a fun~o social da escrita

E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo

aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia

fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as

elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente

explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No

en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna

ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as

alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem

Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de

comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da

escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD

acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei

indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez

que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0

processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo

49

sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem

suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo

Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao

como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a

seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn

planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo

Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das

professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos

par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es

perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par

turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao

conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que

consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios

seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a

ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar

referido

Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as

alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser

respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um

atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se

refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo

docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente

A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa

de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar

50

Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras

desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus

limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas

estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual

os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou

jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as

oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua

Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico

pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se

deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los

Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da

escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da

questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura

e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo

fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao

adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades

Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e

escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente

apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa

realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores

alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e

aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao

A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram

alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo

51

A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as

escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que

fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a

pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e

oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso

Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna

importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma

delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de

Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o

pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras

alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo

au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque

e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam

as exigencias como uma melhor formatao

Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa

rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei

apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80

para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos

que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o

Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como

a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de

trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos

professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o

continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao

52

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55

APENDICES

56

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I

As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren

Data 04 de abril de 2006

Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki

Funyao Pedagoga

o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO

01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo

02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio

03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos

04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de

alfabetizaltao que esta presente nela

05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento

dessa concepcao

06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que

possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica

do municipio

07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental

08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com

qual formayao 0 que se espera deste profissional

09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual

10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de

Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

~J~

t )-= I (L

-f

76

_-L_

t r )--__

~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 40: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

38

Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem

p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769

ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de

pedagogia

E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem

sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de

aula

Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria

tern pouco tempo de trabalho nessa area

GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO

Exp na Alfabetiza~iio par Professoras

45

40 ~~====~-------------------------------------_ 35

~ 30

~ 25 202 15c 10

5

1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal

Tempo

Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e

apenas 769 tern mais de 16 anos na area

Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma

professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta

pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e

linguagem como urn processo de interacaosocial

39

~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)

Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto

indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern

uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas

expectativas

Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas

MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)

~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a

alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos

~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)

Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar

teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a

seguir

GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA

40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras

i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I

Autores

De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar

teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro

seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz

Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4

A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa

capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a

formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o

Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa

forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais

muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo

que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao

Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que

a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo

GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS

41

Recursos Utilizados por Professoras

~

~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0

~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados

Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido

de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica

educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia

Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso

De acordo com as professoras

05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)

Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)

Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl

Em relacao ao livro didatico

GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO

42

Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei

NOo Nao Retpondu

Utilizl 0 Livro Diditico

Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico

Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de

aula E 1538 optaram por nao responder

Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio

norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser

usado por ele

Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre

didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento

Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)

Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)

~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )

~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)

middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)

43

Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora

encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as

professoras entrevistadas as principais dificuldades sao

bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do

grande numero de alunos em sala

bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada

bull Distraltao dos alunos

bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores

bull Problemas de aprendizagem

bull Falla de apoio pedag6gico

Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas

professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos

especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao

um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que

indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e

quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a

segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a

Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo

53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS

o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas

utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao

G A~ndice pagina 89

44

Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala

de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa

investigativa

Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e

respectivamente professora 1 professora 2 professora 3

ESCOLA 1

Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em

pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma

foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da

epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III

No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8

centra na figura do professor

Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta

Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante

rispida alterando a voz com frequencia

Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a

incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa

sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda

atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora

volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando

convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a

desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo

7 A~ndice pagina 90

45

Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se

satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou

absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do

assunto e conhecer alguns te6ri005

ESCOLA 2

Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do

conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras

estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao

demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8

encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no

qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na

verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade

de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste

indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do

desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma

expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores

Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema

sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma

medida para soluciomi-Io

Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos

naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os

requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae

~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9

46

como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras

alfabetizadoras

ESCOLA 3

Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em

pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de

maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F

Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que

a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au

revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam

interesse no aprendizado de seus filhos

Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar

insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a

mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais

10 auendice ooQina 92

47

6 CONSIDERACOES FINAlS

A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi

passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao

processo de alfabetizaciio

Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas

Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas

outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia

entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de

desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de

alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes

a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no

capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar

Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos

de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao

no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as

demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos

funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto

segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco

acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas

metodologicas

Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as

professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas

atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de

maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como

48

sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam

o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita

Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de

alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de

hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais

adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem

esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias

acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz

poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para

compreender a fun~o social da escrita

E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo

aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia

fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as

elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente

explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No

en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna

ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as

alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem

Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de

comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da

escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD

acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei

indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez

que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0

processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo

49

sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem

suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo

Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao

como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a

seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn

planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo

Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das

professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos

par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es

perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par

turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao

conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que

consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios

seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a

ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar

referido

Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as

alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser

respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um

atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se

refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo

docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente

A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa

de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar

50

Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras

desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus

limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas

estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual

os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou

jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as

oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua

Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico

pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se

deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los

Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da

escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da

questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura

e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo

fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao

adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades

Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e

escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente

apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa

realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores

alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e

aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao

A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram

alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo

51

A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as

escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que

fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a

pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e

oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso

Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna

importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma

delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de

Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o

pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras

alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo

au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque

e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam

as exigencias como uma melhor formatao

Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa

rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei

apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80

para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos

que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o

Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como

a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de

trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos

professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o

continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao

52

REFERENCIA

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53

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cientificoprocedimentos bilsicos pesquisa bibfiografica projeto e reat6rio

pubficaoos e trabahos cientmeas 5 ed Sao Paulo Atlas 2001

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MATTAR Fauze Nagib Pesquisa de Marketing metodgia panejamento 5 ed

Sao Paulo Atlas1999 1 v

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54

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Paulo Cortez 2003

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Sao Paulo Cortez 1994

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4 Edirao Sao Paulo Vozes 1997

SANTANA Judith Sena da S A creche sob a 61ica da crianra Feira de Santana

UEFS 1998

SAUSSURE Ferdinand de Curso de LingOistica gera Sao Paulo Cultrix 1916

SMOLKA ALB A crianra na (ase inicia da escrila a affabelizarao como processo

discursivo 11 ed Sao Paulo Cortez 2003

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WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968

55

APENDICES

56

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I

As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren

Data 04 de abril de 2006

Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki

Funyao Pedagoga

o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO

01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo

02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio

03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos

04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de

alfabetizaltao que esta presente nela

05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento

dessa concepcao

06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que

possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica

do municipio

07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental

08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com

qual formayao 0 que se espera deste profissional

09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual

10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de

Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

~J~

t )-= I (L

-f

76

_-L_

t r )--__

~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 41: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

39

~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)

Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto

indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern

uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas

expectativas

Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas

MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)

~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a

alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos

~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)

Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)

Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar

teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a

seguir

GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA

40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras

i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I

Autores

De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar

teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro

seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz

Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4

A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa

capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a

formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o

Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa

forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais

muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo

que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao

Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que

a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo

GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS

41

Recursos Utilizados por Professoras

~

~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0

~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados

Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido

de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica

educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia

Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso

De acordo com as professoras

05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)

Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)

Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl

Em relacao ao livro didatico

GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO

42

Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei

NOo Nao Retpondu

Utilizl 0 Livro Diditico

Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico

Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de

aula E 1538 optaram por nao responder

Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio

norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser

usado por ele

Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre

didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento

Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)

Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)

~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )

~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)

middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)

43

Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora

encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as

professoras entrevistadas as principais dificuldades sao

bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do

grande numero de alunos em sala

bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada

bull Distraltao dos alunos

bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores

bull Problemas de aprendizagem

bull Falla de apoio pedag6gico

Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas

professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos

especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao

um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que

indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e

quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a

segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a

Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo

53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS

o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas

utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao

G A~ndice pagina 89

44

Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala

de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa

investigativa

Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e

respectivamente professora 1 professora 2 professora 3

ESCOLA 1

Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em

pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma

foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da

epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III

No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8

centra na figura do professor

Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta

Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante

rispida alterando a voz com frequencia

Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a

incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa

sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda

atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora

volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando

convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a

desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo

7 A~ndice pagina 90

45

Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se

satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou

absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do

assunto e conhecer alguns te6ri005

ESCOLA 2

Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do

conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras

estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao

demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8

encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no

qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na

verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade

de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste

indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do

desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma

expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores

Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema

sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma

medida para soluciomi-Io

Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos

naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os

requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae

~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9

46

como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras

alfabetizadoras

ESCOLA 3

Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em

pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de

maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F

Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que

a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au

revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam

interesse no aprendizado de seus filhos

Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar

insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a

mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais

10 auendice ooQina 92

47

6 CONSIDERACOES FINAlS

A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi

passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao

processo de alfabetizaciio

Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas

Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas

outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia

entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de

desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de

alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes

a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no

capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar

Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos

de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao

no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as

demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos

funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto

segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco

acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas

metodologicas

Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as

professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas

atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de

maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como

48

sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam

o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita

Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de

alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de

hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais

adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem

esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias

acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz

poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para

compreender a fun~o social da escrita

E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo

aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia

fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as

elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente

explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No

en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna

ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as

alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem

Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de

comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da

escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD

acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei

indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez

que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0

processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo

49

sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem

suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo

Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao

como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a

seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn

planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo

Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das

professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos

par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es

perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par

turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao

conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que

consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios

seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a

ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar

referido

Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as

alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser

respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um

atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se

refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo

docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente

A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa

de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar

50

Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras

desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus

limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas

estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual

os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou

jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as

oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua

Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico

pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se

deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los

Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da

escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da

questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura

e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo

fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao

adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades

Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e

escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente

apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa

realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores

alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e

aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao

A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram

alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo

51

A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as

escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que

fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a

pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e

oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso

Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna

importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma

delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de

Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o

pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras

alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo

au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque

e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam

as exigencias como uma melhor formatao

Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa

rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei

apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80

para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos

que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o

Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como

a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de

trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos

professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o

continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao

52

REFERENCIA

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Consei~neia FonoOgiea em erian9as pequenas Porto Alegre Artemed 2006

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CAGLIARI Luiz Carlos Afabetizando sem 0 ba-be-bi-b6-bu 1 ediltiio Silo Paulo

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CAGLIARI Luiz Carlos Analise Fonol6gica Sao Paulo Scipione 1997

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CASTORINA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piagel - Vygotsky novas contribuicOes para 0 debate 6 ediltiio Sao Paulo Atica

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CASTOR INA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piaget - Vygotsky novas contribui90es para 0 debate 6 bull ediao Sao Paulo Atica

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53

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FOULlN Jean N MOUCHON Serge Psicoogia da educaao Porto Alegre

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FREITAS Maria Teresa de A 0 pensamento de Vygotsky e Bakhin no Brasil 2

edi~o Campinas Papirus 1994

FRAWLEY William Vygotsky e a ciimcia cognitiva Porto Alegre Artmed 2000

GARCIA Regina Leite Alfabetiza~o dos aunos das classes popuares5middotedi~o

Sao Paulo Cortez 2002

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1991

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atica 2005

LAKATUS Eva Maria MARCONI Marina de Andrade Metodoogia do trabaho

cientificoprocedimentos bilsicos pesquisa bibfiografica projeto e reat6rio

pubficaoos e trabahos cientmeas 5 ed Sao Paulo Atlas 2001

LlBANEO JCAdeus professor adeus professoraNovas exigencias profissionais e

proffssao docenteSao Paulo Cortez 2003

LYONS John Linguagem e ingOistica Rio de Janeiro LTC 1981

MATTAR Fauze Nagib Pesquisa de Marketing metodgia panejamento 5 ed

Sao Paulo Atlas1999 1 v

MICOTTI Maria Cecilia de Oliveira Piaget e 0 processo de alfabetizaao Sao

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54

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Paulo Cortez 2003

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Sao Paulo Cortez 1994

REGO Teresa Cristina Vygotsky uma perspectiva historico-cultural da educa~~o

4 Edirao Sao Paulo Vozes 1997

SANTANA Judith Sena da S A creche sob a 61ica da crianra Feira de Santana

UEFS 1998

SAUSSURE Ferdinand de Curso de LingOistica gera Sao Paulo Cultrix 1916

SMOLKA ALB A crianra na (ase inicia da escrila a affabelizarao como processo

discursivo 11 ed Sao Paulo Cortez 2003

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httpMvwcentrorefeducacionalcombrmetodohtmj Acesso em 04 de agosto de

2006

WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968

55

APENDICES

56

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I

As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren

Data 04 de abril de 2006

Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki

Funyao Pedagoga

o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO

01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo

02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio

03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos

04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de

alfabetizaltao que esta presente nela

05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento

dessa concepcao

06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que

possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica

do municipio

07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental

08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com

qual formayao 0 que se espera deste profissional

09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual

10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de

Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

~J~

t )-= I (L

-f

76

_-L_

t r )--__

~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 42: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras

i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I

Autores

De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar

teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro

seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz

Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4

A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa

capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a

formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o

Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa

forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais

muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo

que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao

Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que

a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo

GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS

41

Recursos Utilizados por Professoras

~

~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0

~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados

Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido

de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica

educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia

Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso

De acordo com as professoras

05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)

Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)

Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl

Em relacao ao livro didatico

GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO

42

Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei

NOo Nao Retpondu

Utilizl 0 Livro Diditico

Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico

Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de

aula E 1538 optaram por nao responder

Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio

norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser

usado por ele

Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre

didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento

Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)

Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)

~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )

~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)

middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)

43

Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora

encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as

professoras entrevistadas as principais dificuldades sao

bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do

grande numero de alunos em sala

bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada

bull Distraltao dos alunos

bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores

bull Problemas de aprendizagem

bull Falla de apoio pedag6gico

Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas

professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos

especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao

um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que

indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e

quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a

segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a

Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo

53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS

o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas

utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao

G A~ndice pagina 89

44

Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala

de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa

investigativa

Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e

respectivamente professora 1 professora 2 professora 3

ESCOLA 1

Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em

pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma

foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da

epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III

No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8

centra na figura do professor

Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta

Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante

rispida alterando a voz com frequencia

Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a

incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa

sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda

atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora

volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando

convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a

desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo

7 A~ndice pagina 90

45

Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se

satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou

absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do

assunto e conhecer alguns te6ri005

ESCOLA 2

Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do

conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras

estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao

demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8

encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no

qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na

verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade

de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste

indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do

desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma

expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores

Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema

sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma

medida para soluciomi-Io

Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos

naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os

requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae

~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9

46

como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras

alfabetizadoras

ESCOLA 3

Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em

pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de

maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F

Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que

a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au

revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam

interesse no aprendizado de seus filhos

Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar

insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a

mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais

10 auendice ooQina 92

47

6 CONSIDERACOES FINAlS

A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi

passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao

processo de alfabetizaciio

Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas

Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas

outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia

entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de

desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de

alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes

a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no

capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar

Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos

de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao

no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as

demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos

funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto

segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco

acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas

metodologicas

Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as

professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas

atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de

maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como

48

sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam

o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita

Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de

alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de

hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais

adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem

esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias

acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz

poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para

compreender a fun~o social da escrita

E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo

aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia

fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as

elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente

explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No

en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna

ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as

alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem

Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de

comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da

escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD

acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei

indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez

que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0

processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo

49

sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem

suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo

Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao

como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a

seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn

planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo

Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das

professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos

par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es

perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par

turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao

conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que

consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios

seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a

ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar

referido

Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as

alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser

respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um

atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se

refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo

docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente

A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa

de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar

50

Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras

desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus

limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas

estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual

os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou

jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as

oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua

Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico

pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se

deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los

Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da

escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da

questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura

e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo

fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao

adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades

Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e

escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente

apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa

realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores

alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e

aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao

A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram

alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo

51

A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as

escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que

fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a

pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e

oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso

Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna

importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma

delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de

Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o

pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras

alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo

au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque

e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam

as exigencias como uma melhor formatao

Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa

rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei

apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80

para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos

que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o

Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como

a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de

trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos

professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o

continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao

52

REFERENCIA

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Consei~neia FonoOgiea em erian9as pequenas Porto Alegre Artemed 2006

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CAGLIARI Luiz Carlos Afabetiza9Bo e LingOistiea S ediao Sao Paulo SCipione

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CAGLIARI Luiz Carlos Afabetizando sem 0 ba-be-bi-b6-bu 1 ediltiio Silo Paulo

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CAGLIARI Luiz Carlos Analise Fonol6gica Sao Paulo Scipione 1997

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CASTORINA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piagel - Vygotsky novas contribuicOes para 0 debate 6 ediltiio Sao Paulo Atica

2003

CASTOR INA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piaget - Vygotsky novas contribui90es para 0 debate 6 bull ediao Sao Paulo Atica

2003

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53

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FOULlN Jean N MOUCHON Serge Psicoogia da educaao Porto Alegre

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FREITAS Maria Teresa de A 0 pensamento de Vygotsky e Bakhin no Brasil 2

edi~o Campinas Papirus 1994

FRAWLEY William Vygotsky e a ciimcia cognitiva Porto Alegre Artmed 2000

GARCIA Regina Leite Alfabetiza~o dos aunos das classes popuares5middotedi~o

Sao Paulo Cortez 2002

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1991

KRAMER Sonia Profissionais de educa~o infanti gest~o e formaao Sao Paulo

atica 2005

LAKATUS Eva Maria MARCONI Marina de Andrade Metodoogia do trabaho

cientificoprocedimentos bilsicos pesquisa bibfiografica projeto e reat6rio

pubficaoos e trabahos cientmeas 5 ed Sao Paulo Atlas 2001

LlBANEO JCAdeus professor adeus professoraNovas exigencias profissionais e

proffssao docenteSao Paulo Cortez 2003

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MATTAR Fauze Nagib Pesquisa de Marketing metodgia panejamento 5 ed

Sao Paulo Atlas1999 1 v

MICOTTI Maria Cecilia de Oliveira Piaget e 0 processo de alfabetizaao Sao

Paulo Livraria Pioneira 1980

54

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Paulo Cortez 2003

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Sao Paulo Cortez 1994

REGO Teresa Cristina Vygotsky uma perspectiva historico-cultural da educa~~o

4 Edirao Sao Paulo Vozes 1997

SANTANA Judith Sena da S A creche sob a 61ica da crianra Feira de Santana

UEFS 1998

SAUSSURE Ferdinand de Curso de LingOistica gera Sao Paulo Cultrix 1916

SMOLKA ALB A crianra na (ase inicia da escrila a affabelizarao como processo

discursivo 11 ed Sao Paulo Cortez 2003

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httpMvwcentrorefeducacionalcombrmetodohtmj Acesso em 04 de agosto de

2006

WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968

55

APENDICES

56

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I

As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren

Data 04 de abril de 2006

Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki

Funyao Pedagoga

o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO

01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo

02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio

03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos

04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de

alfabetizaltao que esta presente nela

05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento

dessa concepcao

06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que

possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica

do municipio

07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental

08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com

qual formayao 0 que se espera deste profissional

09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual

10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de

Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

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76

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77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

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78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 43: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

41

Recursos Utilizados por Professoras

~

~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0

~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados

Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido

de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica

educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia

Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso

De acordo com as professoras

05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)

Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)

Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl

Em relacao ao livro didatico

GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO

42

Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei

NOo Nao Retpondu

Utilizl 0 Livro Diditico

Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico

Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de

aula E 1538 optaram por nao responder

Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio

norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser

usado por ele

Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre

didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento

Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)

Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)

~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )

~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)

middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)

43

Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora

encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as

professoras entrevistadas as principais dificuldades sao

bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do

grande numero de alunos em sala

bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada

bull Distraltao dos alunos

bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores

bull Problemas de aprendizagem

bull Falla de apoio pedag6gico

Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas

professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos

especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao

um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que

indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e

quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a

segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a

Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo

53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS

o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas

utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao

G A~ndice pagina 89

44

Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala

de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa

investigativa

Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e

respectivamente professora 1 professora 2 professora 3

ESCOLA 1

Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em

pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma

foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da

epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III

No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8

centra na figura do professor

Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta

Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante

rispida alterando a voz com frequencia

Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a

incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa

sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda

atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora

volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando

convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a

desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo

7 A~ndice pagina 90

45

Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se

satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou

absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do

assunto e conhecer alguns te6ri005

ESCOLA 2

Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do

conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras

estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao

demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8

encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no

qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na

verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade

de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste

indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do

desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma

expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores

Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema

sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma

medida para soluciomi-Io

Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos

naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os

requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae

~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9

46

como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras

alfabetizadoras

ESCOLA 3

Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em

pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de

maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F

Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que

a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au

revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam

interesse no aprendizado de seus filhos

Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar

insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a

mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais

10 auendice ooQina 92

47

6 CONSIDERACOES FINAlS

A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi

passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao

processo de alfabetizaciio

Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas

Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas

outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia

entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de

desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de

alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes

a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no

capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar

Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos

de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao

no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as

demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos

funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto

segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco

acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas

metodologicas

Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as

professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas

atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de

maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como

48

sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam

o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita

Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de

alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de

hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais

adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem

esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias

acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz

poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para

compreender a fun~o social da escrita

E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo

aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia

fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as

elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente

explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No

en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna

ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as

alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem

Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de

comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da

escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD

acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei

indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez

que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0

processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo

49

sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem

suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo

Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao

como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a

seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn

planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo

Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das

professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos

par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es

perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par

turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao

conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que

consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios

seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a

ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar

referido

Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as

alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser

respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um

atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se

refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo

docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente

A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa

de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar

50

Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras

desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus

limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas

estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual

os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou

jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as

oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua

Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico

pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se

deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los

Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da

escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da

questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura

e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo

fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao

adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades

Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e

escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente

apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa

realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores

alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e

aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao

A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram

alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo

51

A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as

escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que

fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a

pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e

oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso

Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna

importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma

delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de

Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o

pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras

alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo

au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque

e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam

as exigencias como uma melhor formatao

Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa

rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei

apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80

para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos

que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o

Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como

a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de

trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos

professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o

continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao

52

REFERENCIA

ADMS Marilyn J FOORMAN Barbara R LUNDBERG Ingvar Beeler Terri

Consei~neia FonoOgiea em erian9as pequenas Porto Alegre Artemed 2006

ANGOTII Maristela 0 trabaho docente na pre-eseoa Sao Paulo Pioneira 1994

BEE Helen A crian98 em desenvolvimento 7 ediao Porto Alegre Artemed 1996

BREGUNCI Maria das Gra98s de Castro Organizando as classes de afabetiza98o

Processos e metodos Disponivel em

httpwwwtvebrasilcombrlsalloboletins2004aletetxt4htm Acesso em 04 de

agosto de 2006

CABRAL Leonor Scliar ntrodu98o a LingOistiea Porto Alegre Globo 1974

CAGLIARI Luiz Carlos Afabetiza9Bo e LingOistiea S ediao Sao Paulo SCipione

1995

CAGLIARI Luiz Carlos Afabetizando sem 0 ba-be-bi-b6-bu 1 ediltiio Silo Paulo

Scipione 1999

CAGLIARI Luiz Carlos Analise Fonol6gica Sao Paulo Scipione 1997

CRAIDY Carmem e KAERCHER Gladis Educa9Bo nfantil Pra que te quero Porto

Alegre Artemed 2001

CASTORINA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piagel - Vygotsky novas contribuicOes para 0 debate 6 ediltiio Sao Paulo Atica

2003

CASTOR INA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piaget - Vygotsky novas contribui90es para 0 debate 6 bull ediao Sao Paulo Atica

2003

DERVILLE L Psicoogia pratica no ensino Sao Paulo Ibrasa 1976

53

FElL Iselda Terezinha Sausen Alfabetiza~o um desafio para um novo tempo 5

edi~o Petropolis Vozes 1984

FERREIRO Emilia TEBEROSKI Ana Psicogenese da lingua escrita 4 edi~o

Porto Alegre Artes Medicas 1991

FOULlN Jean N MOUCHON Serge Psicoogia da educaao Porto Alegre

Artmed2000

FREITAS Maria Teresa de A 0 pensamento de Vygotsky e Bakhin no Brasil 2

edi~o Campinas Papirus 1994

FRAWLEY William Vygotsky e a ciimcia cognitiva Porto Alegre Artmed 2000

GARCIA Regina Leite Alfabetiza~o dos aunos das classes popuares5middotedi~o

Sao Paulo Cortez 2002

GIL Antonio Carlos Como eaborar projetosde pesquisa 3 ed Sao Paulo Atlas

1991

KRAMER Sonia Profissionais de educa~o infanti gest~o e formaao Sao Paulo

atica 2005

LAKATUS Eva Maria MARCONI Marina de Andrade Metodoogia do trabaho

cientificoprocedimentos bilsicos pesquisa bibfiografica projeto e reat6rio

pubficaoos e trabahos cientmeas 5 ed Sao Paulo Atlas 2001

LlBANEO JCAdeus professor adeus professoraNovas exigencias profissionais e

proffssao docenteSao Paulo Cortez 2003

LYONS John Linguagem e ingOistica Rio de Janeiro LTC 1981

MATTAR Fauze Nagib Pesquisa de Marketing metodgia panejamento 5 ed

Sao Paulo Atlas1999 1 v

MICOTTI Maria Cecilia de Oliveira Piaget e 0 processo de alfabetizaao Sao

Paulo Livraria Pioneira 1980

54

NAURA Syria Carapeto Ferreira Formac1jo continuada e gest~o da educac1jo Sao

Paulo Cortez 2003

OLIVERIA Zilma de Moraes Ramos de Educarao infanlil muios ohares 4 edirao

Sao Paulo Cortez 1994

REGO Teresa Cristina Vygotsky uma perspectiva historico-cultural da educa~~o

4 Edirao Sao Paulo Vozes 1997

SANTANA Judith Sena da S A creche sob a 61ica da crianra Feira de Santana

UEFS 1998

SAUSSURE Ferdinand de Curso de LingOistica gera Sao Paulo Cultrix 1916

SMOLKA ALB A crianra na (ase inicia da escrila a affabelizarao como processo

discursivo 11 ed Sao Paulo Cortez 2003

ZACHARIAS Vera Lucia Camara F Melodos Iradicionais Disponivel em

httpMvwcentrorefeducacionalcombrmetodohtmj Acesso em 04 de agosto de

2006

WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968

55

APENDICES

56

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I

As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren

Data 04 de abril de 2006

Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki

Funyao Pedagoga

o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO

01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo

02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio

03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos

04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de

alfabetizaltao que esta presente nela

05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento

dessa concepcao

06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que

possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica

do municipio

07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental

08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com

qual formayao 0 que se espera deste profissional

09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual

10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de

Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

~J~

t )-= I (L

-f

76

_-L_

t r )--__

~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

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85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 44: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

42

Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei

NOo Nao Retpondu

Utilizl 0 Livro Diditico

Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico

Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de

aula E 1538 optaram por nao responder

Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio

norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser

usado por ele

Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre

didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento

Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)

Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)

~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )

~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)

middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)

43

Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora

encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as

professoras entrevistadas as principais dificuldades sao

bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do

grande numero de alunos em sala

bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada

bull Distraltao dos alunos

bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores

bull Problemas de aprendizagem

bull Falla de apoio pedag6gico

Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas

professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos

especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao

um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que

indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e

quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a

segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a

Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo

53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS

o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas

utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao

G A~ndice pagina 89

44

Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala

de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa

investigativa

Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e

respectivamente professora 1 professora 2 professora 3

ESCOLA 1

Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em

pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma

foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da

epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III

No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8

centra na figura do professor

Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta

Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante

rispida alterando a voz com frequencia

Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a

incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa

sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda

atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora

volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando

convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a

desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo

7 A~ndice pagina 90

45

Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se

satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou

absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do

assunto e conhecer alguns te6ri005

ESCOLA 2

Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do

conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras

estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao

demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8

encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no

qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na

verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade

de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste

indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do

desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma

expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores

Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema

sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma

medida para soluciomi-Io

Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos

naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os

requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae

~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9

46

como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras

alfabetizadoras

ESCOLA 3

Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em

pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de

maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F

Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que

a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au

revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam

interesse no aprendizado de seus filhos

Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar

insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a

mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais

10 auendice ooQina 92

47

6 CONSIDERACOES FINAlS

A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi

passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao

processo de alfabetizaciio

Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas

Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas

outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia

entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de

desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de

alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes

a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no

capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar

Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos

de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao

no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as

demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos

funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto

segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco

acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas

metodologicas

Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as

professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas

atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de

maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como

48

sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam

o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita

Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de

alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de

hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais

adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem

esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias

acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz

poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para

compreender a fun~o social da escrita

E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo

aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia

fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as

elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente

explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No

en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna

ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as

alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem

Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de

comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da

escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD

acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei

indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez

que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0

processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo

49

sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem

suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo

Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao

como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a

seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn

planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo

Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das

professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos

par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es

perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par

turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao

conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que

consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios

seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a

ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar

referido

Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as

alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser

respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um

atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se

refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo

docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente

A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa

de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar

50

Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras

desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus

limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas

estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual

os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou

jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as

oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua

Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico

pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se

deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los

Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da

escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da

questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura

e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo

fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao

adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades

Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e

escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente

apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa

realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores

alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e

aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao

A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram

alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo

51

A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as

escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que

fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a

pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e

oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso

Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna

importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma

delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de

Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o

pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras

alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo

au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque

e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam

as exigencias como uma melhor formatao

Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa

rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei

apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80

para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos

que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o

Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como

a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de

trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos

professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o

continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao

52

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55

APENDICES

56

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I

As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren

Data 04 de abril de 2006

Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki

Funyao Pedagoga

o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO

01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo

02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio

03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos

04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de

alfabetizaltao que esta presente nela

05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento

dessa concepcao

06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que

possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica

do municipio

07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental

08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com

qual formayao 0 que se espera deste profissional

09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual

10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de

Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

~J~

t )-= I (L

-f

76

_-L_

t r )--__

~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 45: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

43

Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora

encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as

professoras entrevistadas as principais dificuldades sao

bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do

grande numero de alunos em sala

bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada

bull Distraltao dos alunos

bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores

bull Problemas de aprendizagem

bull Falla de apoio pedag6gico

Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas

professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos

especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao

um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que

indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e

quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a

segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a

Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo

53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS

o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas

utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao

G A~ndice pagina 89

44

Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala

de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa

investigativa

Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e

respectivamente professora 1 professora 2 professora 3

ESCOLA 1

Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em

pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma

foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da

epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III

No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8

centra na figura do professor

Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta

Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante

rispida alterando a voz com frequencia

Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a

incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa

sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda

atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora

volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando

convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a

desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo

7 A~ndice pagina 90

45

Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se

satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou

absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do

assunto e conhecer alguns te6ri005

ESCOLA 2

Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do

conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras

estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao

demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8

encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no

qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na

verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade

de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste

indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do

desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma

expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores

Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema

sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma

medida para soluciomi-Io

Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos

naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os

requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae

~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9

46

como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras

alfabetizadoras

ESCOLA 3

Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em

pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de

maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F

Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que

a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au

revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam

interesse no aprendizado de seus filhos

Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar

insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a

mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais

10 auendice ooQina 92

47

6 CONSIDERACOES FINAlS

A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi

passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao

processo de alfabetizaciio

Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas

Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas

outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia

entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de

desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de

alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes

a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no

capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar

Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos

de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao

no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as

demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos

funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto

segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco

acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas

metodologicas

Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as

professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas

atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de

maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como

48

sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam

o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita

Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de

alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de

hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais

adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem

esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias

acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz

poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para

compreender a fun~o social da escrita

E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo

aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia

fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as

elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente

explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No

en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna

ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as

alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem

Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de

comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da

escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD

acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei

indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez

que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0

processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo

49

sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem

suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo

Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao

como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a

seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn

planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo

Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das

professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos

par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es

perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par

turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao

conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que

consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios

seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a

ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar

referido

Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as

alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser

respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um

atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se

refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo

docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente

A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa

de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar

50

Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras

desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus

limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas

estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual

os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou

jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as

oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua

Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico

pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se

deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los

Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da

escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da

questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura

e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo

fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao

adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades

Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e

escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente

apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa

realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores

alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e

aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao

A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram

alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo

51

A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as

escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que

fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a

pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e

oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso

Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna

importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma

delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de

Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o

pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras

alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo

au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque

e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam

as exigencias como uma melhor formatao

Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa

rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei

apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80

para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos

que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o

Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como

a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de

trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos

professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o

continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao

52

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Piagel - Vygotsky novas contribuicOes para 0 debate 6 ediltiio Sao Paulo Atica

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53

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cientificoprocedimentos bilsicos pesquisa bibfiografica projeto e reat6rio

pubficaoos e trabahos cientmeas 5 ed Sao Paulo Atlas 2001

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54

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4 Edirao Sao Paulo Vozes 1997

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WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968

55

APENDICES

56

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I

As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren

Data 04 de abril de 2006

Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki

Funyao Pedagoga

o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO

01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo

02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio

03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos

04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de

alfabetizaltao que esta presente nela

05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento

dessa concepcao

06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que

possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica

do municipio

07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental

08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com

qual formayao 0 que se espera deste profissional

09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual

10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de

Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

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llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

~J~

t )-= I (L

-f

76

_-L_

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~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 46: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

44

Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala

de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa

investigativa

Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e

respectivamente professora 1 professora 2 professora 3

ESCOLA 1

Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em

pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma

foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da

epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III

No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8

centra na figura do professor

Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta

Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante

rispida alterando a voz com frequencia

Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a

incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa

sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda

atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora

volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando

convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a

desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo

7 A~ndice pagina 90

45

Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se

satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou

absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do

assunto e conhecer alguns te6ri005

ESCOLA 2

Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do

conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras

estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao

demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8

encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no

qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na

verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade

de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste

indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do

desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma

expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores

Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema

sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma

medida para soluciomi-Io

Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos

naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os

requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae

~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9

46

como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras

alfabetizadoras

ESCOLA 3

Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em

pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de

maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F

Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que

a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au

revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam

interesse no aprendizado de seus filhos

Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar

insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a

mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais

10 auendice ooQina 92

47

6 CONSIDERACOES FINAlS

A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi

passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao

processo de alfabetizaciio

Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas

Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas

outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia

entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de

desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de

alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes

a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no

capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar

Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos

de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao

no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as

demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos

funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto

segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco

acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas

metodologicas

Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as

professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas

atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de

maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como

48

sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam

o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita

Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de

alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de

hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais

adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem

esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias

acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz

poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para

compreender a fun~o social da escrita

E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo

aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia

fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as

elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente

explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No

en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna

ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as

alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem

Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de

comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da

escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD

acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei

indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez

que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0

processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo

49

sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem

suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo

Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao

como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a

seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn

planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo

Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das

professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos

par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es

perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par

turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao

conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que

consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios

seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a

ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar

referido

Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as

alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser

respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um

atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se

refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo

docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente

A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa

de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar

50

Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras

desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus

limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas

estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual

os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou

jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as

oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua

Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico

pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se

deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los

Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da

escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da

questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura

e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo

fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao

adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades

Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e

escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente

apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa

realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores

alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e

aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao

A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram

alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo

51

A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as

escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que

fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a

pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e

oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso

Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna

importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma

delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de

Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o

pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras

alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo

au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque

e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam

as exigencias como uma melhor formatao

Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa

rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei

apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80

para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos

que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o

Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como

a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de

trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos

professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o

continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao

52

REFERENCIA

ADMS Marilyn J FOORMAN Barbara R LUNDBERG Ingvar Beeler Terri

Consei~neia FonoOgiea em erian9as pequenas Porto Alegre Artemed 2006

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httpwwwtvebrasilcombrlsalloboletins2004aletetxt4htm Acesso em 04 de

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CAGLIARI Luiz Carlos Afabetiza9Bo e LingOistiea S ediao Sao Paulo SCipione

1995

CAGLIARI Luiz Carlos Afabetizando sem 0 ba-be-bi-b6-bu 1 ediltiio Silo Paulo

Scipione 1999

CAGLIARI Luiz Carlos Analise Fonol6gica Sao Paulo Scipione 1997

CRAIDY Carmem e KAERCHER Gladis Educa9Bo nfantil Pra que te quero Porto

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CASTORINA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piagel - Vygotsky novas contribuicOes para 0 debate 6 ediltiio Sao Paulo Atica

2003

CASTOR INA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piaget - Vygotsky novas contribui90es para 0 debate 6 bull ediao Sao Paulo Atica

2003

DERVILLE L Psicoogia pratica no ensino Sao Paulo Ibrasa 1976

53

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edi~o Petropolis Vozes 1984

FERREIRO Emilia TEBEROSKI Ana Psicogenese da lingua escrita 4 edi~o

Porto Alegre Artes Medicas 1991

FOULlN Jean N MOUCHON Serge Psicoogia da educaao Porto Alegre

Artmed2000

FREITAS Maria Teresa de A 0 pensamento de Vygotsky e Bakhin no Brasil 2

edi~o Campinas Papirus 1994

FRAWLEY William Vygotsky e a ciimcia cognitiva Porto Alegre Artmed 2000

GARCIA Regina Leite Alfabetiza~o dos aunos das classes popuares5middotedi~o

Sao Paulo Cortez 2002

GIL Antonio Carlos Como eaborar projetosde pesquisa 3 ed Sao Paulo Atlas

1991

KRAMER Sonia Profissionais de educa~o infanti gest~o e formaao Sao Paulo

atica 2005

LAKATUS Eva Maria MARCONI Marina de Andrade Metodoogia do trabaho

cientificoprocedimentos bilsicos pesquisa bibfiografica projeto e reat6rio

pubficaoos e trabahos cientmeas 5 ed Sao Paulo Atlas 2001

LlBANEO JCAdeus professor adeus professoraNovas exigencias profissionais e

proffssao docenteSao Paulo Cortez 2003

LYONS John Linguagem e ingOistica Rio de Janeiro LTC 1981

MATTAR Fauze Nagib Pesquisa de Marketing metodgia panejamento 5 ed

Sao Paulo Atlas1999 1 v

MICOTTI Maria Cecilia de Oliveira Piaget e 0 processo de alfabetizaao Sao

Paulo Livraria Pioneira 1980

54

NAURA Syria Carapeto Ferreira Formac1jo continuada e gest~o da educac1jo Sao

Paulo Cortez 2003

OLIVERIA Zilma de Moraes Ramos de Educarao infanlil muios ohares 4 edirao

Sao Paulo Cortez 1994

REGO Teresa Cristina Vygotsky uma perspectiva historico-cultural da educa~~o

4 Edirao Sao Paulo Vozes 1997

SANTANA Judith Sena da S A creche sob a 61ica da crianra Feira de Santana

UEFS 1998

SAUSSURE Ferdinand de Curso de LingOistica gera Sao Paulo Cultrix 1916

SMOLKA ALB A crianra na (ase inicia da escrila a affabelizarao como processo

discursivo 11 ed Sao Paulo Cortez 2003

ZACHARIAS Vera Lucia Camara F Melodos Iradicionais Disponivel em

httpMvwcentrorefeducacionalcombrmetodohtmj Acesso em 04 de agosto de

2006

WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968

55

APENDICES

56

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I

As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren

Data 04 de abril de 2006

Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki

Funyao Pedagoga

o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO

01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo

02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio

03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos

04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de

alfabetizaltao que esta presente nela

05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento

dessa concepcao

06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que

possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica

do municipio

07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental

08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com

qual formayao 0 que se espera deste profissional

09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual

10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de

Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

~J~

t )-= I (L

-f

76

_-L_

t r )--__

~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

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lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 47: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

45

Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se

satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou

absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do

assunto e conhecer alguns te6ri005

ESCOLA 2

Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do

conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras

estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao

demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8

encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no

qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na

verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade

de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste

indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do

desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma

expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores

Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema

sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma

medida para soluciomi-Io

Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos

naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os

requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae

~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9

46

como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras

alfabetizadoras

ESCOLA 3

Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em

pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de

maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F

Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que

a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au

revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam

interesse no aprendizado de seus filhos

Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar

insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a

mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais

10 auendice ooQina 92

47

6 CONSIDERACOES FINAlS

A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi

passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao

processo de alfabetizaciio

Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas

Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas

outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia

entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de

desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de

alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes

a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no

capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar

Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos

de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao

no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as

demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos

funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto

segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco

acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas

metodologicas

Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as

professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas

atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de

maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como

48

sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam

o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita

Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de

alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de

hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais

adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem

esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias

acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz

poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para

compreender a fun~o social da escrita

E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo

aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia

fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as

elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente

explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No

en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna

ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as

alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem

Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de

comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da

escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD

acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei

indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez

que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0

processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo

49

sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem

suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo

Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao

como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a

seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn

planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo

Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das

professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos

par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es

perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par

turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao

conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que

consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios

seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a

ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar

referido

Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as

alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser

respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um

atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se

refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo

docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente

A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa

de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar

50

Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras

desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus

limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas

estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual

os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou

jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as

oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua

Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico

pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se

deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los

Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da

escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da

questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura

e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo

fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao

adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades

Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e

escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente

apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa

realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores

alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e

aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao

A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram

alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo

51

A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as

escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que

fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a

pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e

oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso

Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna

importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma

delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de

Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o

pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras

alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo

au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque

e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam

as exigencias como uma melhor formatao

Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa

rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei

apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80

para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos

que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o

Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como

a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de

trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos

professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o

continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao

52

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4 Edirao Sao Paulo Vozes 1997

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55

APENDICES

56

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I

As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren

Data 04 de abril de 2006

Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki

Funyao Pedagoga

o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO

01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo

02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio

03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos

04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de

alfabetizaltao que esta presente nela

05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento

dessa concepcao

06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que

possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica

do municipio

07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental

08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com

qual formayao 0 que se espera deste profissional

09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual

10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de

Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

~J~

t )-= I (L

-f

76

_-L_

t r )--__

~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 48: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

46

como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras

alfabetizadoras

ESCOLA 3

Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em

pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de

maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F

Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que

a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au

revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam

interesse no aprendizado de seus filhos

Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar

insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a

mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais

10 auendice ooQina 92

47

6 CONSIDERACOES FINAlS

A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi

passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao

processo de alfabetizaciio

Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas

Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas

outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia

entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de

desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de

alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes

a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no

capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar

Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos

de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao

no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as

demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos

funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto

segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco

acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas

metodologicas

Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as

professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas

atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de

maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como

48

sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam

o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita

Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de

alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de

hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais

adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem

esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias

acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz

poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para

compreender a fun~o social da escrita

E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo

aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia

fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as

elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente

explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No

en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna

ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as

alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem

Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de

comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da

escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD

acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei

indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez

que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0

processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo

49

sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem

suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo

Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao

como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a

seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn

planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo

Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das

professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos

par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es

perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par

turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao

conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que

consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios

seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a

ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar

referido

Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as

alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser

respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um

atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se

refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo

docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente

A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa

de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar

50

Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras

desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus

limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas

estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual

os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou

jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as

oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua

Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico

pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se

deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los

Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da

escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da

questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura

e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo

fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao

adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades

Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e

escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente

apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa

realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores

alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e

aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao

A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram

alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo

51

A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as

escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que

fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a

pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e

oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso

Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna

importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma

delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de

Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o

pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras

alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo

au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque

e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam

as exigencias como uma melhor formatao

Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa

rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei

apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80

para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos

que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o

Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como

a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de

trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos

professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o

continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao

52

REFERENCIA

ADMS Marilyn J FOORMAN Barbara R LUNDBERG Ingvar Beeler Terri

Consei~neia FonoOgiea em erian9as pequenas Porto Alegre Artemed 2006

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httpwwwtvebrasilcombrlsalloboletins2004aletetxt4htm Acesso em 04 de

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CAGLIARI Luiz Carlos Afabetiza9Bo e LingOistiea S ediao Sao Paulo SCipione

1995

CAGLIARI Luiz Carlos Afabetizando sem 0 ba-be-bi-b6-bu 1 ediltiio Silo Paulo

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CAGLIARI Luiz Carlos Analise Fonol6gica Sao Paulo Scipione 1997

CRAIDY Carmem e KAERCHER Gladis Educa9Bo nfantil Pra que te quero Porto

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CASTORINA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piagel - Vygotsky novas contribuicOes para 0 debate 6 ediltiio Sao Paulo Atica

2003

CASTOR INA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piaget - Vygotsky novas contribui90es para 0 debate 6 bull ediao Sao Paulo Atica

2003

DERVILLE L Psicoogia pratica no ensino Sao Paulo Ibrasa 1976

53

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edi~o Petropolis Vozes 1984

FERREIRO Emilia TEBEROSKI Ana Psicogenese da lingua escrita 4 edi~o

Porto Alegre Artes Medicas 1991

FOULlN Jean N MOUCHON Serge Psicoogia da educaao Porto Alegre

Artmed2000

FREITAS Maria Teresa de A 0 pensamento de Vygotsky e Bakhin no Brasil 2

edi~o Campinas Papirus 1994

FRAWLEY William Vygotsky e a ciimcia cognitiva Porto Alegre Artmed 2000

GARCIA Regina Leite Alfabetiza~o dos aunos das classes popuares5middotedi~o

Sao Paulo Cortez 2002

GIL Antonio Carlos Como eaborar projetosde pesquisa 3 ed Sao Paulo Atlas

1991

KRAMER Sonia Profissionais de educa~o infanti gest~o e formaao Sao Paulo

atica 2005

LAKATUS Eva Maria MARCONI Marina de Andrade Metodoogia do trabaho

cientificoprocedimentos bilsicos pesquisa bibfiografica projeto e reat6rio

pubficaoos e trabahos cientmeas 5 ed Sao Paulo Atlas 2001

LlBANEO JCAdeus professor adeus professoraNovas exigencias profissionais e

proffssao docenteSao Paulo Cortez 2003

LYONS John Linguagem e ingOistica Rio de Janeiro LTC 1981

MATTAR Fauze Nagib Pesquisa de Marketing metodgia panejamento 5 ed

Sao Paulo Atlas1999 1 v

MICOTTI Maria Cecilia de Oliveira Piaget e 0 processo de alfabetizaao Sao

Paulo Livraria Pioneira 1980

54

NAURA Syria Carapeto Ferreira Formac1jo continuada e gest~o da educac1jo Sao

Paulo Cortez 2003

OLIVERIA Zilma de Moraes Ramos de Educarao infanlil muios ohares 4 edirao

Sao Paulo Cortez 1994

REGO Teresa Cristina Vygotsky uma perspectiva historico-cultural da educa~~o

4 Edirao Sao Paulo Vozes 1997

SANTANA Judith Sena da S A creche sob a 61ica da crianra Feira de Santana

UEFS 1998

SAUSSURE Ferdinand de Curso de LingOistica gera Sao Paulo Cultrix 1916

SMOLKA ALB A crianra na (ase inicia da escrila a affabelizarao como processo

discursivo 11 ed Sao Paulo Cortez 2003

ZACHARIAS Vera Lucia Camara F Melodos Iradicionais Disponivel em

httpMvwcentrorefeducacionalcombrmetodohtmj Acesso em 04 de agosto de

2006

WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968

55

APENDICES

56

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I

As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren

Data 04 de abril de 2006

Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki

Funyao Pedagoga

o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO

01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo

02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio

03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos

04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de

alfabetizaltao que esta presente nela

05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento

dessa concepcao

06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que

possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica

do municipio

07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental

08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com

qual formayao 0 que se espera deste profissional

09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual

10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de

Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

~J~

t )-= I (L

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76

_-L_

t r )--__

~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 49: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

47

6 CONSIDERACOES FINAlS

A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi

passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao

processo de alfabetizaciio

Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas

Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas

outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia

entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de

desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de

alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes

a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no

capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar

Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos

de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao

no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as

demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos

funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto

segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco

acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas

metodologicas

Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as

professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas

atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de

maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como

48

sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam

o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita

Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de

alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de

hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais

adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem

esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias

acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz

poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para

compreender a fun~o social da escrita

E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo

aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia

fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as

elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente

explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No

en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna

ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as

alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem

Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de

comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da

escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD

acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei

indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez

que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0

processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo

49

sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem

suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo

Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao

como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a

seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn

planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo

Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das

professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos

par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es

perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par

turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao

conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que

consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios

seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a

ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar

referido

Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as

alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser

respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um

atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se

refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo

docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente

A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa

de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar

50

Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras

desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus

limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas

estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual

os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou

jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as

oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua

Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico

pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se

deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los

Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da

escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da

questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura

e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo

fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao

adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades

Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e

escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente

apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa

realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores

alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e

aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao

A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram

alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo

51

A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as

escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que

fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a

pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e

oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso

Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna

importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma

delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de

Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o

pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras

alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo

au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque

e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam

as exigencias como uma melhor formatao

Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa

rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei

apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80

para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos

que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o

Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como

a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de

trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos

professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o

continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao

52

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FREITAS Maria Teresa de A 0 pensamento de Vygotsky e Bakhin no Brasil 2

edi~o Campinas Papirus 1994

FRAWLEY William Vygotsky e a ciimcia cognitiva Porto Alegre Artmed 2000

GARCIA Regina Leite Alfabetiza~o dos aunos das classes popuares5middotedi~o

Sao Paulo Cortez 2002

GIL Antonio Carlos Como eaborar projetosde pesquisa 3 ed Sao Paulo Atlas

1991

KRAMER Sonia Profissionais de educa~o infanti gest~o e formaao Sao Paulo

atica 2005

LAKATUS Eva Maria MARCONI Marina de Andrade Metodoogia do trabaho

cientificoprocedimentos bilsicos pesquisa bibfiografica projeto e reat6rio

pubficaoos e trabahos cientmeas 5 ed Sao Paulo Atlas 2001

LlBANEO JCAdeus professor adeus professoraNovas exigencias profissionais e

proffssao docenteSao Paulo Cortez 2003

LYONS John Linguagem e ingOistica Rio de Janeiro LTC 1981

MATTAR Fauze Nagib Pesquisa de Marketing metodgia panejamento 5 ed

Sao Paulo Atlas1999 1 v

MICOTTI Maria Cecilia de Oliveira Piaget e 0 processo de alfabetizaao Sao

Paulo Livraria Pioneira 1980

54

NAURA Syria Carapeto Ferreira Formac1jo continuada e gest~o da educac1jo Sao

Paulo Cortez 2003

OLIVERIA Zilma de Moraes Ramos de Educarao infanlil muios ohares 4 edirao

Sao Paulo Cortez 1994

REGO Teresa Cristina Vygotsky uma perspectiva historico-cultural da educa~~o

4 Edirao Sao Paulo Vozes 1997

SANTANA Judith Sena da S A creche sob a 61ica da crianra Feira de Santana

UEFS 1998

SAUSSURE Ferdinand de Curso de LingOistica gera Sao Paulo Cultrix 1916

SMOLKA ALB A crianra na (ase inicia da escrila a affabelizarao como processo

discursivo 11 ed Sao Paulo Cortez 2003

ZACHARIAS Vera Lucia Camara F Melodos Iradicionais Disponivel em

httpMvwcentrorefeducacionalcombrmetodohtmj Acesso em 04 de agosto de

2006

WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968

55

APENDICES

56

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I

As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren

Data 04 de abril de 2006

Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki

Funyao Pedagoga

o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO

01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo

02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio

03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos

04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de

alfabetizaltao que esta presente nela

05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento

dessa concepcao

06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que

possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica

do municipio

07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental

08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com

qual formayao 0 que se espera deste profissional

09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual

10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de

Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

~J~

t )-= I (L

-f

76

_-L_

t r )--__

~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 50: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

48

sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam

o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita

Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de

alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de

hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais

adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem

esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias

acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz

poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para

compreender a fun~o social da escrita

E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo

aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia

fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as

elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente

explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No

en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna

ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as

alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem

Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de

comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da

escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD

acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei

indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez

que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0

processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo

49

sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem

suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo

Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao

como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a

seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn

planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo

Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das

professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos

par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es

perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par

turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao

conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que

consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios

seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a

ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar

referido

Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as

alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser

respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um

atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se

refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo

docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente

A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa

de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar

50

Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras

desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus

limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas

estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual

os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou

jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as

oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua

Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico

pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se

deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los

Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da

escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da

questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura

e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo

fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao

adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades

Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e

escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente

apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa

realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores

alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e

aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao

A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram

alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo

51

A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as

escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que

fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a

pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e

oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso

Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna

importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma

delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de

Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o

pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras

alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo

au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque

e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam

as exigencias como uma melhor formatao

Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa

rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei

apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80

para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos

que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o

Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como

a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de

trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos

professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o

continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao

52

REFERENCIA

ADMS Marilyn J FOORMAN Barbara R LUNDBERG Ingvar Beeler Terri

Consei~neia FonoOgiea em erian9as pequenas Porto Alegre Artemed 2006

ANGOTII Maristela 0 trabaho docente na pre-eseoa Sao Paulo Pioneira 1994

BEE Helen A crian98 em desenvolvimento 7 ediao Porto Alegre Artemed 1996

BREGUNCI Maria das Gra98s de Castro Organizando as classes de afabetiza98o

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httpwwwtvebrasilcombrlsalloboletins2004aletetxt4htm Acesso em 04 de

agosto de 2006

CABRAL Leonor Scliar ntrodu98o a LingOistiea Porto Alegre Globo 1974

CAGLIARI Luiz Carlos Afabetiza9Bo e LingOistiea S ediao Sao Paulo SCipione

1995

CAGLIARI Luiz Carlos Afabetizando sem 0 ba-be-bi-b6-bu 1 ediltiio Silo Paulo

Scipione 1999

CAGLIARI Luiz Carlos Analise Fonol6gica Sao Paulo Scipione 1997

CRAIDY Carmem e KAERCHER Gladis Educa9Bo nfantil Pra que te quero Porto

Alegre Artemed 2001

CASTORINA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piagel - Vygotsky novas contribuicOes para 0 debate 6 ediltiio Sao Paulo Atica

2003

CASTOR INA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piaget - Vygotsky novas contribui90es para 0 debate 6 bull ediao Sao Paulo Atica

2003

DERVILLE L Psicoogia pratica no ensino Sao Paulo Ibrasa 1976

53

FElL Iselda Terezinha Sausen Alfabetiza~o um desafio para um novo tempo 5

edi~o Petropolis Vozes 1984

FERREIRO Emilia TEBEROSKI Ana Psicogenese da lingua escrita 4 edi~o

Porto Alegre Artes Medicas 1991

FOULlN Jean N MOUCHON Serge Psicoogia da educaao Porto Alegre

Artmed2000

FREITAS Maria Teresa de A 0 pensamento de Vygotsky e Bakhin no Brasil 2

edi~o Campinas Papirus 1994

FRAWLEY William Vygotsky e a ciimcia cognitiva Porto Alegre Artmed 2000

GARCIA Regina Leite Alfabetiza~o dos aunos das classes popuares5middotedi~o

Sao Paulo Cortez 2002

GIL Antonio Carlos Como eaborar projetosde pesquisa 3 ed Sao Paulo Atlas

1991

KRAMER Sonia Profissionais de educa~o infanti gest~o e formaao Sao Paulo

atica 2005

LAKATUS Eva Maria MARCONI Marina de Andrade Metodoogia do trabaho

cientificoprocedimentos bilsicos pesquisa bibfiografica projeto e reat6rio

pubficaoos e trabahos cientmeas 5 ed Sao Paulo Atlas 2001

LlBANEO JCAdeus professor adeus professoraNovas exigencias profissionais e

proffssao docenteSao Paulo Cortez 2003

LYONS John Linguagem e ingOistica Rio de Janeiro LTC 1981

MATTAR Fauze Nagib Pesquisa de Marketing metodgia panejamento 5 ed

Sao Paulo Atlas1999 1 v

MICOTTI Maria Cecilia de Oliveira Piaget e 0 processo de alfabetizaao Sao

Paulo Livraria Pioneira 1980

54

NAURA Syria Carapeto Ferreira Formac1jo continuada e gest~o da educac1jo Sao

Paulo Cortez 2003

OLIVERIA Zilma de Moraes Ramos de Educarao infanlil muios ohares 4 edirao

Sao Paulo Cortez 1994

REGO Teresa Cristina Vygotsky uma perspectiva historico-cultural da educa~~o

4 Edirao Sao Paulo Vozes 1997

SANTANA Judith Sena da S A creche sob a 61ica da crianra Feira de Santana

UEFS 1998

SAUSSURE Ferdinand de Curso de LingOistica gera Sao Paulo Cultrix 1916

SMOLKA ALB A crianra na (ase inicia da escrila a affabelizarao como processo

discursivo 11 ed Sao Paulo Cortez 2003

ZACHARIAS Vera Lucia Camara F Melodos Iradicionais Disponivel em

httpMvwcentrorefeducacionalcombrmetodohtmj Acesso em 04 de agosto de

2006

WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968

55

APENDICES

56

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I

As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren

Data 04 de abril de 2006

Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki

Funyao Pedagoga

o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO

01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo

02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio

03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos

04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de

alfabetizaltao que esta presente nela

05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento

dessa concepcao

06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que

possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica

do municipio

07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental

08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com

qual formayao 0 que se espera deste profissional

09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual

10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de

Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

~J~

t )-= I (L

-f

76

_-L_

t r )--__

~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 51: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

49

sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem

suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo

Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao

como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a

seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn

planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo

Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das

professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos

par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es

perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par

turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao

conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que

consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios

seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a

ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar

referido

Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as

alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser

respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um

atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se

refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo

docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente

A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa

de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar

50

Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras

desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus

limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas

estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual

os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou

jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as

oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua

Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico

pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se

deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los

Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da

escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da

questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura

e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo

fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao

adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades

Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e

escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente

apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa

realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores

alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e

aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao

A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram

alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo

51

A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as

escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que

fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a

pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e

oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso

Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna

importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma

delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de

Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o

pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras

alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo

au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque

e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam

as exigencias como uma melhor formatao

Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa

rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei

apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80

para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos

que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o

Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como

a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de

trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos

professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o

continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao

52

REFERENCIA

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Consei~neia FonoOgiea em erian9as pequenas Porto Alegre Artemed 2006

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CAGLIARI Luiz Carlos Analise Fonol6gica Sao Paulo Scipione 1997

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CASTORINA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piagel - Vygotsky novas contribuicOes para 0 debate 6 ediltiio Sao Paulo Atica

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CASTOR INA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piaget - Vygotsky novas contribui90es para 0 debate 6 bull ediao Sao Paulo Atica

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FERREIRO Emilia TEBEROSKI Ana Psicogenese da lingua escrita 4 edi~o

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FOULlN Jean N MOUCHON Serge Psicoogia da educaao Porto Alegre

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FREITAS Maria Teresa de A 0 pensamento de Vygotsky e Bakhin no Brasil 2

edi~o Campinas Papirus 1994

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GARCIA Regina Leite Alfabetiza~o dos aunos das classes popuares5middotedi~o

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1991

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LAKATUS Eva Maria MARCONI Marina de Andrade Metodoogia do trabaho

cientificoprocedimentos bilsicos pesquisa bibfiografica projeto e reat6rio

pubficaoos e trabahos cientmeas 5 ed Sao Paulo Atlas 2001

LlBANEO JCAdeus professor adeus professoraNovas exigencias profissionais e

proffssao docenteSao Paulo Cortez 2003

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MATTAR Fauze Nagib Pesquisa de Marketing metodgia panejamento 5 ed

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Paulo Cortez 2003

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Sao Paulo Cortez 1994

REGO Teresa Cristina Vygotsky uma perspectiva historico-cultural da educa~~o

4 Edirao Sao Paulo Vozes 1997

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WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968

55

APENDICES

56

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I

As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren

Data 04 de abril de 2006

Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki

Funyao Pedagoga

o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO

01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo

02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio

03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos

04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de

alfabetizaltao que esta presente nela

05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento

dessa concepcao

06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que

possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica

do municipio

07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental

08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com

qual formayao 0 que se espera deste profissional

09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual

10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de

Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

~J~

t )-= I (L

-f

76

_-L_

t r )--__

~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 52: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

50

Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras

desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus

limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas

estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual

os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou

jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as

oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua

Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico

pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se

deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los

Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da

escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da

questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura

e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo

fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao

adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades

Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e

escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente

apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa

realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores

alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e

aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao

A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram

alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo

51

A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as

escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que

fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a

pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e

oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso

Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna

importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma

delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de

Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o

pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras

alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo

au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque

e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam

as exigencias como uma melhor formatao

Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa

rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei

apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80

para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos

que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o

Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como

a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de

trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos

professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o

continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao

52

REFERENCIA

ADMS Marilyn J FOORMAN Barbara R LUNDBERG Ingvar Beeler Terri

Consei~neia FonoOgiea em erian9as pequenas Porto Alegre Artemed 2006

ANGOTII Maristela 0 trabaho docente na pre-eseoa Sao Paulo Pioneira 1994

BEE Helen A crian98 em desenvolvimento 7 ediao Porto Alegre Artemed 1996

BREGUNCI Maria das Gra98s de Castro Organizando as classes de afabetiza98o

Processos e metodos Disponivel em

httpwwwtvebrasilcombrlsalloboletins2004aletetxt4htm Acesso em 04 de

agosto de 2006

CABRAL Leonor Scliar ntrodu98o a LingOistiea Porto Alegre Globo 1974

CAGLIARI Luiz Carlos Afabetiza9Bo e LingOistiea S ediao Sao Paulo SCipione

1995

CAGLIARI Luiz Carlos Afabetizando sem 0 ba-be-bi-b6-bu 1 ediltiio Silo Paulo

Scipione 1999

CAGLIARI Luiz Carlos Analise Fonol6gica Sao Paulo Scipione 1997

CRAIDY Carmem e KAERCHER Gladis Educa9Bo nfantil Pra que te quero Porto

Alegre Artemed 2001

CASTORINA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piagel - Vygotsky novas contribuicOes para 0 debate 6 ediltiio Sao Paulo Atica

2003

CASTOR INA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piaget - Vygotsky novas contribui90es para 0 debate 6 bull ediao Sao Paulo Atica

2003

DERVILLE L Psicoogia pratica no ensino Sao Paulo Ibrasa 1976

53

FElL Iselda Terezinha Sausen Alfabetiza~o um desafio para um novo tempo 5

edi~o Petropolis Vozes 1984

FERREIRO Emilia TEBEROSKI Ana Psicogenese da lingua escrita 4 edi~o

Porto Alegre Artes Medicas 1991

FOULlN Jean N MOUCHON Serge Psicoogia da educaao Porto Alegre

Artmed2000

FREITAS Maria Teresa de A 0 pensamento de Vygotsky e Bakhin no Brasil 2

edi~o Campinas Papirus 1994

FRAWLEY William Vygotsky e a ciimcia cognitiva Porto Alegre Artmed 2000

GARCIA Regina Leite Alfabetiza~o dos aunos das classes popuares5middotedi~o

Sao Paulo Cortez 2002

GIL Antonio Carlos Como eaborar projetosde pesquisa 3 ed Sao Paulo Atlas

1991

KRAMER Sonia Profissionais de educa~o infanti gest~o e formaao Sao Paulo

atica 2005

LAKATUS Eva Maria MARCONI Marina de Andrade Metodoogia do trabaho

cientificoprocedimentos bilsicos pesquisa bibfiografica projeto e reat6rio

pubficaoos e trabahos cientmeas 5 ed Sao Paulo Atlas 2001

LlBANEO JCAdeus professor adeus professoraNovas exigencias profissionais e

proffssao docenteSao Paulo Cortez 2003

LYONS John Linguagem e ingOistica Rio de Janeiro LTC 1981

MATTAR Fauze Nagib Pesquisa de Marketing metodgia panejamento 5 ed

Sao Paulo Atlas1999 1 v

MICOTTI Maria Cecilia de Oliveira Piaget e 0 processo de alfabetizaao Sao

Paulo Livraria Pioneira 1980

54

NAURA Syria Carapeto Ferreira Formac1jo continuada e gest~o da educac1jo Sao

Paulo Cortez 2003

OLIVERIA Zilma de Moraes Ramos de Educarao infanlil muios ohares 4 edirao

Sao Paulo Cortez 1994

REGO Teresa Cristina Vygotsky uma perspectiva historico-cultural da educa~~o

4 Edirao Sao Paulo Vozes 1997

SANTANA Judith Sena da S A creche sob a 61ica da crianra Feira de Santana

UEFS 1998

SAUSSURE Ferdinand de Curso de LingOistica gera Sao Paulo Cultrix 1916

SMOLKA ALB A crianra na (ase inicia da escrila a affabelizarao como processo

discursivo 11 ed Sao Paulo Cortez 2003

ZACHARIAS Vera Lucia Camara F Melodos Iradicionais Disponivel em

httpMvwcentrorefeducacionalcombrmetodohtmj Acesso em 04 de agosto de

2006

WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968

55

APENDICES

56

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I

As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren

Data 04 de abril de 2006

Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki

Funyao Pedagoga

o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO

01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo

02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio

03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos

04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de

alfabetizaltao que esta presente nela

05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento

dessa concepcao

06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que

possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica

do municipio

07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental

08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com

qual formayao 0 que se espera deste profissional

09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual

10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de

Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

~J~

t )-= I (L

-f

76

_-L_

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~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 53: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

51

A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as

escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que

fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a

pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e

oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso

Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna

importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma

delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de

Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o

pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras

alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo

au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque

e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam

as exigencias como uma melhor formatao

Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa

rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei

apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80

para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos

que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o

Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como

a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de

trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos

professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o

continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao

52

REFERENCIA

ADMS Marilyn J FOORMAN Barbara R LUNDBERG Ingvar Beeler Terri

Consei~neia FonoOgiea em erian9as pequenas Porto Alegre Artemed 2006

ANGOTII Maristela 0 trabaho docente na pre-eseoa Sao Paulo Pioneira 1994

BEE Helen A crian98 em desenvolvimento 7 ediao Porto Alegre Artemed 1996

BREGUNCI Maria das Gra98s de Castro Organizando as classes de afabetiza98o

Processos e metodos Disponivel em

httpwwwtvebrasilcombrlsalloboletins2004aletetxt4htm Acesso em 04 de

agosto de 2006

CABRAL Leonor Scliar ntrodu98o a LingOistiea Porto Alegre Globo 1974

CAGLIARI Luiz Carlos Afabetiza9Bo e LingOistiea S ediao Sao Paulo SCipione

1995

CAGLIARI Luiz Carlos Afabetizando sem 0 ba-be-bi-b6-bu 1 ediltiio Silo Paulo

Scipione 1999

CAGLIARI Luiz Carlos Analise Fonol6gica Sao Paulo Scipione 1997

CRAIDY Carmem e KAERCHER Gladis Educa9Bo nfantil Pra que te quero Porto

Alegre Artemed 2001

CASTORINA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piagel - Vygotsky novas contribuicOes para 0 debate 6 ediltiio Sao Paulo Atica

2003

CASTOR INA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piaget - Vygotsky novas contribui90es para 0 debate 6 bull ediao Sao Paulo Atica

2003

DERVILLE L Psicoogia pratica no ensino Sao Paulo Ibrasa 1976

53

FElL Iselda Terezinha Sausen Alfabetiza~o um desafio para um novo tempo 5

edi~o Petropolis Vozes 1984

FERREIRO Emilia TEBEROSKI Ana Psicogenese da lingua escrita 4 edi~o

Porto Alegre Artes Medicas 1991

FOULlN Jean N MOUCHON Serge Psicoogia da educaao Porto Alegre

Artmed2000

FREITAS Maria Teresa de A 0 pensamento de Vygotsky e Bakhin no Brasil 2

edi~o Campinas Papirus 1994

FRAWLEY William Vygotsky e a ciimcia cognitiva Porto Alegre Artmed 2000

GARCIA Regina Leite Alfabetiza~o dos aunos das classes popuares5middotedi~o

Sao Paulo Cortez 2002

GIL Antonio Carlos Como eaborar projetosde pesquisa 3 ed Sao Paulo Atlas

1991

KRAMER Sonia Profissionais de educa~o infanti gest~o e formaao Sao Paulo

atica 2005

LAKATUS Eva Maria MARCONI Marina de Andrade Metodoogia do trabaho

cientificoprocedimentos bilsicos pesquisa bibfiografica projeto e reat6rio

pubficaoos e trabahos cientmeas 5 ed Sao Paulo Atlas 2001

LlBANEO JCAdeus professor adeus professoraNovas exigencias profissionais e

proffssao docenteSao Paulo Cortez 2003

LYONS John Linguagem e ingOistica Rio de Janeiro LTC 1981

MATTAR Fauze Nagib Pesquisa de Marketing metodgia panejamento 5 ed

Sao Paulo Atlas1999 1 v

MICOTTI Maria Cecilia de Oliveira Piaget e 0 processo de alfabetizaao Sao

Paulo Livraria Pioneira 1980

54

NAURA Syria Carapeto Ferreira Formac1jo continuada e gest~o da educac1jo Sao

Paulo Cortez 2003

OLIVERIA Zilma de Moraes Ramos de Educarao infanlil muios ohares 4 edirao

Sao Paulo Cortez 1994

REGO Teresa Cristina Vygotsky uma perspectiva historico-cultural da educa~~o

4 Edirao Sao Paulo Vozes 1997

SANTANA Judith Sena da S A creche sob a 61ica da crianra Feira de Santana

UEFS 1998

SAUSSURE Ferdinand de Curso de LingOistica gera Sao Paulo Cultrix 1916

SMOLKA ALB A crianra na (ase inicia da escrila a affabelizarao como processo

discursivo 11 ed Sao Paulo Cortez 2003

ZACHARIAS Vera Lucia Camara F Melodos Iradicionais Disponivel em

httpMvwcentrorefeducacionalcombrmetodohtmj Acesso em 04 de agosto de

2006

WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968

55

APENDICES

56

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I

As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren

Data 04 de abril de 2006

Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki

Funyao Pedagoga

o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO

01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo

02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio

03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos

04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de

alfabetizaltao que esta presente nela

05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento

dessa concepcao

06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que

possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica

do municipio

07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental

08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com

qual formayao 0 que se espera deste profissional

09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual

10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de

Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

~J~

t )-= I (L

-f

76

_-L_

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~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 54: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

52

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Consei~neia FonoOgiea em erian9as pequenas Porto Alegre Artemed 2006

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httpwwwtvebrasilcombrlsalloboletins2004aletetxt4htm Acesso em 04 de

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CABRAL Leonor Scliar ntrodu98o a LingOistiea Porto Alegre Globo 1974

CAGLIARI Luiz Carlos Afabetiza9Bo e LingOistiea S ediao Sao Paulo SCipione

1995

CAGLIARI Luiz Carlos Afabetizando sem 0 ba-be-bi-b6-bu 1 ediltiio Silo Paulo

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CAGLIARI Luiz Carlos Analise Fonol6gica Sao Paulo Scipione 1997

CRAIDY Carmem e KAERCHER Gladis Educa9Bo nfantil Pra que te quero Porto

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CASTORINA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piagel - Vygotsky novas contribuicOes para 0 debate 6 ediltiio Sao Paulo Atica

2003

CASTOR INA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl

Piaget - Vygotsky novas contribui90es para 0 debate 6 bull ediao Sao Paulo Atica

2003

DERVILLE L Psicoogia pratica no ensino Sao Paulo Ibrasa 1976

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edi~o Petropolis Vozes 1984

FERREIRO Emilia TEBEROSKI Ana Psicogenese da lingua escrita 4 edi~o

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FOULlN Jean N MOUCHON Serge Psicoogia da educaao Porto Alegre

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FREITAS Maria Teresa de A 0 pensamento de Vygotsky e Bakhin no Brasil 2

edi~o Campinas Papirus 1994

FRAWLEY William Vygotsky e a ciimcia cognitiva Porto Alegre Artmed 2000

GARCIA Regina Leite Alfabetiza~o dos aunos das classes popuares5middotedi~o

Sao Paulo Cortez 2002

GIL Antonio Carlos Como eaborar projetosde pesquisa 3 ed Sao Paulo Atlas

1991

KRAMER Sonia Profissionais de educa~o infanti gest~o e formaao Sao Paulo

atica 2005

LAKATUS Eva Maria MARCONI Marina de Andrade Metodoogia do trabaho

cientificoprocedimentos bilsicos pesquisa bibfiografica projeto e reat6rio

pubficaoos e trabahos cientmeas 5 ed Sao Paulo Atlas 2001

LlBANEO JCAdeus professor adeus professoraNovas exigencias profissionais e

proffssao docenteSao Paulo Cortez 2003

LYONS John Linguagem e ingOistica Rio de Janeiro LTC 1981

MATTAR Fauze Nagib Pesquisa de Marketing metodgia panejamento 5 ed

Sao Paulo Atlas1999 1 v

MICOTTI Maria Cecilia de Oliveira Piaget e 0 processo de alfabetizaao Sao

Paulo Livraria Pioneira 1980

54

NAURA Syria Carapeto Ferreira Formac1jo continuada e gest~o da educac1jo Sao

Paulo Cortez 2003

OLIVERIA Zilma de Moraes Ramos de Educarao infanlil muios ohares 4 edirao

Sao Paulo Cortez 1994

REGO Teresa Cristina Vygotsky uma perspectiva historico-cultural da educa~~o

4 Edirao Sao Paulo Vozes 1997

SANTANA Judith Sena da S A creche sob a 61ica da crianra Feira de Santana

UEFS 1998

SAUSSURE Ferdinand de Curso de LingOistica gera Sao Paulo Cultrix 1916

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WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968

55

APENDICES

56

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I

As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren

Data 04 de abril de 2006

Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki

Funyao Pedagoga

o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO

01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo

02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio

03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos

04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de

alfabetizaltao que esta presente nela

05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento

dessa concepcao

06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que

possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica

do municipio

07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental

08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com

qual formayao 0 que se espera deste profissional

09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual

10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de

Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

~J~

t )-= I (L

-f

76

_-L_

t r )--__

~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 55: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

53

FElL Iselda Terezinha Sausen Alfabetiza~o um desafio para um novo tempo 5

edi~o Petropolis Vozes 1984

FERREIRO Emilia TEBEROSKI Ana Psicogenese da lingua escrita 4 edi~o

Porto Alegre Artes Medicas 1991

FOULlN Jean N MOUCHON Serge Psicoogia da educaao Porto Alegre

Artmed2000

FREITAS Maria Teresa de A 0 pensamento de Vygotsky e Bakhin no Brasil 2

edi~o Campinas Papirus 1994

FRAWLEY William Vygotsky e a ciimcia cognitiva Porto Alegre Artmed 2000

GARCIA Regina Leite Alfabetiza~o dos aunos das classes popuares5middotedi~o

Sao Paulo Cortez 2002

GIL Antonio Carlos Como eaborar projetosde pesquisa 3 ed Sao Paulo Atlas

1991

KRAMER Sonia Profissionais de educa~o infanti gest~o e formaao Sao Paulo

atica 2005

LAKATUS Eva Maria MARCONI Marina de Andrade Metodoogia do trabaho

cientificoprocedimentos bilsicos pesquisa bibfiografica projeto e reat6rio

pubficaoos e trabahos cientmeas 5 ed Sao Paulo Atlas 2001

LlBANEO JCAdeus professor adeus professoraNovas exigencias profissionais e

proffssao docenteSao Paulo Cortez 2003

LYONS John Linguagem e ingOistica Rio de Janeiro LTC 1981

MATTAR Fauze Nagib Pesquisa de Marketing metodgia panejamento 5 ed

Sao Paulo Atlas1999 1 v

MICOTTI Maria Cecilia de Oliveira Piaget e 0 processo de alfabetizaao Sao

Paulo Livraria Pioneira 1980

54

NAURA Syria Carapeto Ferreira Formac1jo continuada e gest~o da educac1jo Sao

Paulo Cortez 2003

OLIVERIA Zilma de Moraes Ramos de Educarao infanlil muios ohares 4 edirao

Sao Paulo Cortez 1994

REGO Teresa Cristina Vygotsky uma perspectiva historico-cultural da educa~~o

4 Edirao Sao Paulo Vozes 1997

SANTANA Judith Sena da S A creche sob a 61ica da crianra Feira de Santana

UEFS 1998

SAUSSURE Ferdinand de Curso de LingOistica gera Sao Paulo Cultrix 1916

SMOLKA ALB A crianra na (ase inicia da escrila a affabelizarao como processo

discursivo 11 ed Sao Paulo Cortez 2003

ZACHARIAS Vera Lucia Camara F Melodos Iradicionais Disponivel em

httpMvwcentrorefeducacionalcombrmetodohtmj Acesso em 04 de agosto de

2006

WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968

55

APENDICES

56

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I

As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren

Data 04 de abril de 2006

Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki

Funyao Pedagoga

o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO

01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo

02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio

03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos

04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de

alfabetizaltao que esta presente nela

05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento

dessa concepcao

06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que

possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica

do municipio

07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental

08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com

qual formayao 0 que se espera deste profissional

09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual

10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de

Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

~J~

t )-= I (L

-f

76

_-L_

t r )--__

~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 56: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

54

NAURA Syria Carapeto Ferreira Formac1jo continuada e gest~o da educac1jo Sao

Paulo Cortez 2003

OLIVERIA Zilma de Moraes Ramos de Educarao infanlil muios ohares 4 edirao

Sao Paulo Cortez 1994

REGO Teresa Cristina Vygotsky uma perspectiva historico-cultural da educa~~o

4 Edirao Sao Paulo Vozes 1997

SANTANA Judith Sena da S A creche sob a 61ica da crianra Feira de Santana

UEFS 1998

SAUSSURE Ferdinand de Curso de LingOistica gera Sao Paulo Cultrix 1916

SMOLKA ALB A crianra na (ase inicia da escrila a affabelizarao como processo

discursivo 11 ed Sao Paulo Cortez 2003

ZACHARIAS Vera Lucia Camara F Melodos Iradicionais Disponivel em

httpMvwcentrorefeducacionalcombrmetodohtmj Acesso em 04 de agosto de

2006

WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968

55

APENDICES

56

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I

As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren

Data 04 de abril de 2006

Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki

Funyao Pedagoga

o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO

01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo

02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio

03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos

04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de

alfabetizaltao que esta presente nela

05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento

dessa concepcao

06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que

possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica

do municipio

07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental

08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com

qual formayao 0 que se espera deste profissional

09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual

10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de

Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

~J~

t )-= I (L

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76

_-L_

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~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

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L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 57: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

55

APENDICES

56

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I

As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren

Data 04 de abril de 2006

Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki

Funyao Pedagoga

o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO

01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo

02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio

03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos

04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de

alfabetizaltao que esta presente nela

05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento

dessa concepcao

06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que

possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica

do municipio

07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental

08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com

qual formayao 0 que se espera deste profissional

09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual

10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de

Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

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r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

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76

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( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 58: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

56

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I

As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren

Data 04 de abril de 2006

Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki

Funyao Pedagoga

o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO

01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo

02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio

03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos

04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de

alfabetizaltao que esta presente nela

05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento

dessa concepcao

06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que

possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica

do municipio

07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental

08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com

qual formayao 0 que se espera deste profissional

09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual

10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de

Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

~J~

t )-= I (L

-f

76

_-L_

t r )--__

~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 59: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

57

o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso

01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8

constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

~J~

t )-= I (L

-f

76

_-L_

t r )--__

~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 60: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

58

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II

As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa

realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _

NivEL JARDIM III - TURNO MANHA

1 Nome da escola _

2 Numero de alunos na turma _

3 Nome da Prolessora (opcional) _

5 Qual a sua 10rmac1io

) Magisterio

) Normal Superior

) Superior Completo Qual curso _

) Superior Incompleto Qual curso _

) P6s-gradua980

) Qutros

4ldade _

6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao

7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8

fundamentar teoricamente

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

~J~

t )-= I (L

-f

76

_-L_

t r )--__

~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 61: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

59

8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros

cadernos )

9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)

10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades

que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

~J~

t )-= I (L

-f

76

_-L_

t r )--__

~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 62: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

60

INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)

As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn

pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _

NivEL JARDIM It - TURNO MANKA

1 Nome da e~cc _

2 N(meru de alunos na turmOil _

3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _

5 Qunl a sua (Ofms9Do

) Maglsteno

) Norm)1 Sup-snor

) SuperiorComp~eto Quacurso _

) Superior Incompleto Qua CUISO _

) Pus-gr~duayen1o

) Ovtros

6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio

------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar

teonC--i)montc

I

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

~J~

t )-= I (L

-f

76

_-L_

t r )--__

~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 63: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

61

8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5

2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)

i_

IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo

voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

~J~

t )-= I (L

-f

76

_-L_

t r )--__

~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 64: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

62

INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)

As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3

oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _

tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA

i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _

2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _

3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)

5 Qual a sua formailo

) MYtSlcn~

) Normal Supennr

) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _

SuperiorIncomp~elo Qualcurso _

) P6s-graouatao

)Outro5

6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo

i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams

ooncnmanta

63

[- r

~-

-+--------i----~---~------ --~-----~I - I

-

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

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tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

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I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

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76

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77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 65: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

63

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64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

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67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

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Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

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lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

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11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

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76

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77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

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78

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79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 66: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

64

lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()

As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn

pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _

NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA

Nome bescctl ~_

2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _

3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _

5 Qual a SlJ] fC(rJtOO

)Magtll~co

j 1 Nonroill SipCnUr

( I Supenor Complelo Oulcurso _

) Svperior Inccmplelo Qwl curo _

4ldade __

jOuUOS

T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(

lcor(~mcnla

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

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llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

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67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

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Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

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)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

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- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

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75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

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77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

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- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

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7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

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) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 67: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

65

8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj

wdemos

--- --- --------------

lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw

0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

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I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

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67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

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(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

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10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

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74

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75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

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77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

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) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

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) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

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79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

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7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 68: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

66

INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)

per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _

NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA

Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If

2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _

5 Ouol il Wi formlcento

( ) NCf0l3 SUpef lei

)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt

) Supenor Incomoleo Qua ctmo _

) Outres

looncamente

[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl

f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (

I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~

rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)

llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr

bull

ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f

67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

~J~

t )-= I (L

-f

76

_-L_

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~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

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67

CiJJemo5 )

9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)

1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(

(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-

tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-

Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn

10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw

voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)

[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI

JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _

68

INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

lt L

___ _ F~bullbull

~J~

t )-= I (L

-f

76

_-L_

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~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

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PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

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PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

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INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)

As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ

pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _

NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA

1 Nome dac~la - _

2 Numero de alunos nu tUllna _

1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_

5 Qual a sUu formayao

( ) Maglsteno

) Norm SUfJellO(

) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _

) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _

) P65-9radua~o

) Outros

41tJodc __ _

Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo

7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r

taoncamenle7

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

I Nome da C3coiClc

2 NumoO de alunos na lurnou _

1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __

5 Quat a StJil formuyao

) Magli-1CnO

) Norm]1 SIIpel101

) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _

) Su~tor Incomploto QU31curso _

) PosgradU3~

jOutfos

41Judc __

7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

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bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

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- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

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I ibm middotr I

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75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

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77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

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78

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79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

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7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

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80

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--------------------~-----------------------

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O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

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cJernC$

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------ - ----

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83

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INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

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lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 71: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

68

lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2

As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300

pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _

NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA

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7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf

tgonCamenle~1

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8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

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Normal SUPOf1Of

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6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

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71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

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INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

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NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

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J Superior CGfllpeto Qual CliiO

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( ) QuIros

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72

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8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

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10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

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IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

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INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

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79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

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7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

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80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

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INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

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l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

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teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 72: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

69

8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi

caiernos )

10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd

voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll

~~---------

70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

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I ibm middotr I

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75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

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76

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77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

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-

78

T )-

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- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

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) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

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6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

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INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

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PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

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70

INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2

As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada

pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _

NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA

1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _

3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _

5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo

4 tdade_1_

)M~seno

Normal SUPOf1Of

( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _

) Supenor Incompeto Qual curso _

( () P6S-gf adwt5o

( ) Outros

6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco

7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar

teoflc)renIC

j 1--- I

71

B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

I-

bullt ~ bull

1-

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

lt1ldaoo __

- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

- L bull l1

I r II bull

r II l1

u

r ~n 1111

I

lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J

I ibm middotr I

I (j

11 1 1

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

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76

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~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

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bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

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L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

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PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

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B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS

10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW

voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem

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INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

~ J Magl5teno

) Normal SIJ~e10r

J Superior CGfllpeto Qual CliiO

Supenor Inoomplclo OuCJrso _

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- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

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8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

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It r J fi-j JIl

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IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

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INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

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79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

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7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

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9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

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83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 75: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)

As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada

pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _

NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA

2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _

5 Qua a sua fornlJ1fUo

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) Normal SIJ~e10r

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Supenor Inoomplclo OuCJrso _

J P6~_QradJi1vc

( ) QuIros

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- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr

lecocamente

72

73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

It r J fi-j JIl

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I ibm middotr I

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75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

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77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

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78

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- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

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7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

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6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

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82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

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10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

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83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

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) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

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INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

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PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

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PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

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PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

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73

8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110

rJdcnlC I

10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que

voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim

----------~~-~--- -------J___-_~ __

74

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75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

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77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

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79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

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7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

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10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

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83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

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lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

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IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

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INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

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( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

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INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

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) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

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7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

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10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

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83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

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) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

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lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 78: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

75

IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J

WVEL JARDIM III TURNO fAANHA

5 Qual 3 bull1 formaiC-

-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J

) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o

I iOulrJi

1- _1

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___ _ F~bullbull

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76

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~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l

( J ~ ~-~ __ ~ _

bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound

---~~-~-

-o~

L-f --- - bull-

77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

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PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

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INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

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-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

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11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

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) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

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RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

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ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

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77

INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121

As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada

peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _

NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi

1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _

3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_

- Qual a sua formalt50

( ) MagslanO

) NOfmal Supeoor

( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __

) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _

4ld3dc_middot_

) Outros

6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO

7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH

leoncIT~n()

-i r

I-r

-

78

T )-

middoti - r I

- --

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

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T )-

middoti - r I

- --

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INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 82: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

79

INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill

Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll

pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _

NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~

Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _

2 Numero de Ilunos na urmn _

3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _

5 QU31 8 ~~ fOfmay5u

) Magl~(tt1Q

) Norm)1 Superior

( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _

pos-graau9ac

) ()ulros

ktJdc __

7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar

teorrCflmcntc

80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

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80

8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros

--------------------~-----------------------

1 I-l--

O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que

I

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

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l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

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6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

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Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

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voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

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) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

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lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

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RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

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No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 84: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

81

INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21

As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda

poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __

NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA

1 Nomeoa ~CO~_--=---_

2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _

3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _

5 Qunt 0 suu forllklCOO

) M3gltMno

) Normal Supenor

l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _

) SupenorIncompleto Qualcufsol _

( -j Pos-graduarao

( ) OuUo

4 Jdade __

6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o

7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar

teonc3ffi3nte-)

82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

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82

Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras

cJernC$

9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)

------ - ----

10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que

voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m

_ I

83

11 f JIt ~ I ~

INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada

pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~

NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA

i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I

~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl

l t1 11

t--1Mag~lorio

) Nam~l SupellOI

lt) Supeflof Ccmplo

I 1r-(c(1lJ

lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _

iOUfOS

84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

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83

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INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)

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84

RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

86

formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

87

ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 87: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

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RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO

Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns

meSfTA escola

Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~

reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os

obehvos oropoto5

No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt

p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-

mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-

A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo

= alabelz3=ao

85

ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

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formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

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ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

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INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

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PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

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PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

Page 88: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Lucimara do Rocio Boarontcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/DIFICULDADES-DO-DOCENT... · ~~ Universidade Tuiuti doParana FACULDADE DE CIENCIAS

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ESCOLA 1

Escola Afonso Augusto da Cunha

Turma Jardim III

Numero de alunos 17

Observa~ao realizada em 030806

A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi

elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern

sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em

suas atividades

No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome

das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A

professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e

pendurar em cartaz

As carteiras estavam dispostas em filas

A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e

mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta

Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro

Primeiro questionou

bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T

bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas

ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do

personagem da hist6ria

Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela

questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a

mesma letra do gato Os alunos respondem

Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de

desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em

carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia

Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os

alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem

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formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

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ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

89

INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

90

PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

91

PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

92

PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

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formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado

da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando

A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam

disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede

da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com

adultos

A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na

parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes

coisas exemplo A aviao B barco etc

Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG

destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-

10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa

pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der

uma taiga sa be como e ne

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ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

88

ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

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INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

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PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

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PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

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PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

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ESCOLA2

Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria

Turma Jardim 11

Numero de alunos 27

Observaltao realizada em 080806

Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho

Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa

alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no

quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras

que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de

lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida

fizeram urn desenho do alecrim

No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais

confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim

Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste

jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma

cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou

coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo

Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais

e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa

A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados

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ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

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INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

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PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

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PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

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PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

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ESCOLA3

Escola Municipal Pio XII

Turma Jardim III

Numero de alunos 27

Observa~ao realizada em 220806

Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o

Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca

Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc

Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a

historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente

Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro

A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas

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INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

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PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

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PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

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PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

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INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III

1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa

2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo

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PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

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PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

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PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

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PROFESSORA 1

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0

incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0

apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0

pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo

Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos

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PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

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PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

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PROFESSORA 2

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa

Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo

2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao

Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo

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PROFESSORA 3

1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras

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1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa

A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos

2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao

Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras