vegribeirão - 1ª edição

28
1 Veg Ribeirão GELATINA As verdades sobre a Música sim, tortura não pág. 20 pág. 16 pág. 24 pág. 6 Como argumentar sem perder a razão Conheça as propriedades nutricionais e medicinais desta semente Vitamina pró-malhação e muito mais ANO 1 - NÚMERO 1 - JANEIRO/FEVEREIRO 2013 REVISTA Movimento Rodeio sem animais. Linhaça Receitas Mas nem peixe? pág. 12

Upload: veg-ribeirao

Post on 28-Mar-2016

233 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

A primeira edição promete uma publicação que vai ajudar os vegetarianos e veganos de Ribeirão Preto a encontrarem boas opções de restaurantes, lojas, produtos e serviços condizentes com esta filosofia de vida.

TRANSCRIPT

Page 1: VegRibeirão - 1ª edição

1

VegRibeirão

GELATINAAs verdades sobre a

Música sim, tortura não

pág. 20pág. 16

pág. 24pág. 6

Como argumentarsem perder a razão

Conheça as propriedades nutricionais e medicinaisdesta semente

Vitamina pró-malhaçãoe muito mais

ANO 1 - NÚMERO 1 - JANEIRO/FEVEREIRO 2013

REVISTA

MovimentoRodeio semanimais.

Linhaça

ReceitasMas nem peixe?

pág. 12

Page 2: VegRibeirão - 1ª edição

2

• Livraria Espírita USE - Rua General Osório, 641• Banca Camões - Rua Rui Barbosa c/ Visconde de Inhaúma• Banca Pinguim - Rua Alvares Cabral c/ General Osório• Banca São Lucas - Rua Amadeu Amaral c/ Bernardino de Campos• Banca 9 de Julho - Av. 9 de Julho, 378• Banca Spadoni - Av. 9 de Julho c/ Av. Independência• Banca Paulista - Av. Independência, 1730• Banca Presidente - Av. Presidente Vargas, 1446• Arte de Ler Revistaria - Av. Presidente Kennedy, 1500 (Walmart)• Loja Espírita - Novo Shopping - Av. Presidente Kennedy, 1500• Banca Ribeirânia - Rua Pedro Pegoraro, 99 (estacionamento Telhanorte)• Banca Nova Ribeirânia - Rua Alice Alem Saad, 1010• City Pão - Av. Áurea Ap. Braghetto Machado, 131• Banca 13 de Maio - Av. 13 de Maio, 575• Banca Jd. Paulista - Rua José da Silva c/ Rua Henrique Dumont• Banca Barão de Mauá - Rua Ramos de Azevedo, 388• Banca A Japonesa - Av. Caramuru, 2181• Banca Cantinho da Amizade - Av. do Café, 835ª Banca Shopping - Rua Couto Magalhães, 413

Pontos de distrbuição

Page 3: VegRibeirão - 1ª edição

3

ÍndiceColuna Jully IguchiMas nem peixe? 6Matéria de capaGelatina 12e seus beneficiosLinhaça 16Música sim, tortura não!Rodeio sem animais 20

[email protected]. 9119.3382

Envie seu endereço para o email:[email protected]

Anuncie na Veg Ribeirão

Receba sua revista em casa

ANO 1 - EDIÇÃO Nº 1 - JANEIRO/FEVEREIRO - 2013

Edição: Andréa BombonatoProjeto Gráfico: João MendonçaTiragem: 3.000 exemplaresColunistas: Jully Iguchi / Luciana Cangemi

Page 4: VegRibeirão - 1ª edição

4

Carta do editor

A ideia da criação da revista surgiu quando percebi a dificuldade que os ribeirão-pretanos vegetarianos e veganos têm de encontrar informações sobre o assunto, assim como também encontram dificuldades ao procurar restaurantes, lojas, produtos e serviços que sejam condizentes com o modo de vida e a filosofia praticada pelos mesmos.

A Revista VegRibeirão trará matérias e mensagens sobre vegetarianismo, receitas, dicas nutricionais, divulgação do trabalho de Ongs de proteção animal do município, informações úteis e curiosidades.

Além disso, vem com a proposta de promover as empresas preocupadas com o público vegetariano e vegano, facilitando o contato destas com os vegetarianos.

Os exemplares serão distribuídos gratuitamente para que a informação não tenha nenhum tipo de barreira para atingir o seu objetivo principal: promover o vegetarianismo. Para isso, os exemplares poderão ser retirados em qualquer um dos pontos de distribuição ou mesmo enviados diretamente aos leitores interessados.Essa é apenas a primeira edição de muitas outras que estão por vir.

Espero que gostem! Um grande abraço.

Sem barreiras, para todos.

Nascida em berço vegetariano, Andréa Bombonato teve a sorte de nunca se alimentar do sofrimento de outro animal. Engenheira Ambiental por formação, tornou-se vegana em 2011 e tem seu amor incondicional à natureza e aos animais. Para tanto, é a presidente da Ong Focinhos SA, que fundou juntamente com suas irmãs, também veganas.

Page 5: VegRibeirão - 1ª edição

5

Mensagemdo Grão

“. . . comece a renovação de seus costumes pelo prato de cada dia. Diminua gradativamente a volúpia de comer a carne dos animais. O cemitério na barriga é um tormento, depois da grande transição.

O lombo de porco ou o bife de vitela, temperados com sal e pimenta, não nos situam muito longe dos nossos antepassados, os tamoios e os caiapós, que se devoravam uns aos outros.”

Do livro “Cartas e Crônicas”Humberto de Campos (Irmão X)/ Francisco Cândido Xavier - Cap. 4, pag. 22, 7º Ed. Feb

GRÃO - GRupo de Alimentação e OrientaçãoO nosso objetivo é a divulgação das mensagens enviadas pelos espíritos, à luz da doutrina espírita, no que se refere ao amor e respeito aos animais, nossos irmãos inferiores.

[email protected]

Page 6: VegRibeirão - 1ª edição

6

Tobias tinha uma personalidade alegre e festiva. Adorava percorrer todo o aquário quando me via chegando e se eu chacoalhasse o potinho de ração ele nadava empolgado num movimento de sobe e desce. Era valentão e quando se via no espelho – que eu colocava às vezes ao lado do aquário para ele entreter-se – já eriçava suas nadadeiras, mudava de cor e tentava competir em beleza com aquele igualmente belo reflexo. Tobias era um peixe Betta vermelho e azul, que conviveu comigo por mais de dois anos e interagia como se fosse um cachorro ou um gato. Limitados – ele e eu – por nossos mundos aquático e terrestre, ainda assim éramos ótimos amigos e aproveitamos bastante nossa companhia mútua.

Essa amizade ocorreu há muitos anos, numa época em que eu ainda não sabia o que era o vegetarianismo e menos ainda as consequências que esse novo estilo de vida traria e como elas me afetariam. Hoje em dia eu não compraria um animal, mas naquela época eu tinha a ideia fantasiosa de que comprando um peixe eu salvaria a vida de ao

Mas nempeixe?

COLuNA JuLLy IGuChI

Page 7: VegRibeirão - 1ª edição

7

menos um e proporcionaria uma existência repleta de bons cuidados. Depois de me tornar vegetariana é que comecei a refletir sobre os problemas da indústria de animais e de como alimentar essa indústria financia uma infinidade de problemas e abusos, como o tráfico de animais, os maus tratos e outras graves consequências. De qualquer forma, na inocência daquele momento, a minha relação com o Tobias me fez refletir sobre o modo como eu via os peixes e me fez enxergá-los sob outra ótica. Muito diferente daquela visão de que apenas cães e gatos são seres companheiros e expandiu meu olhar pra um patamar em que muitos outros animais são capazes de cativar e nós de cativá-los.

De todo modo, como explicar esse relacionamento entre mim e o Tobias? É preciso mesmo explicar sentimentos e afinidades, ainda que entre espécies diferentes? Por que nos identificamos mais com cães e gatos do que outros animais?

Biologicamente falando, nós temos maior afinidade com seres que são mais próximos a nós em relação ao grau de parentesco. Sentimos uma conexão maior com animais mais similares a nós, como é o caso dos demais mamíferos. Já as aves costumam ter um apelo emocional um pouco menor, mas ainda assim ficam acima de répteis, anfíbios, peixes e invertebrados. Isso é

Tobias me fez refletir sobre o modo como eu via os peixes e me fez enxergá-los sob outra ótica.”

Page 8: VegRibeirão - 1ª edição

8

“Qual a diferença entre o que sentimos e o que os peixes sentem quando morrem ‘afogados’ no ar?”

uma generalização, claro, pois pessoas que tiveram ou tem contato com diferentes animais se afeiçoam e percebem neles características muito similares às nossas. E foi o que ocorreu entre mim e o Tobias.Eu pude observar, com a experiência de criar um peixe, a capacidade de aprendizado que eles possuem e, depois, a biologia veio confi rmar e salientar o quanto os animais de forma geral são capazes de aprender e desenvolver raciocínio lógico. Além disso, eles são seres sencientes e estão aptos a sentir tanto sensações quanto sentimentos. Essa característica é unicamente encontrada em animais e basta observá-los para afi rmar que sofrem, sentem dor, alegria ou prazer.

É importante não confundir consciência em senciência, visto que a primeira é uma característica – até o momento – humana.

A consciência é, entre outras coisas, a subjetividade, a autoconsciência. De uma maneira bem simplista, um ser senciente é capaz de sentir, enquanto um ser consciente é capaz de entender o que sentiu. Dito isso, e como seres conscientes que somos, entendemos não apenas nossos próprios sentimentos e sensações, mas também compreendemos o que outros seres - humanos ou não - experimentam quando sentem as mesmas coisas que nós.

Page 9: VegRibeirão - 1ª edição

9

O nome disso é empatia. O que signifi ca que a felicidade de alguém que reencontrou uma pessoa que não via há anos ou a dor da perda de um ente querido é algo que podemos projetar e saber como são esses sentimentos e o que eles provocam. E o mesmo acontece quando saímos um pouco de nossa redoma e olhamos além dela.

Muitos de nossos medos são compartilhados e nos identifi camos algumas vezes uns com os outros por causa de nossas fraquezas. Acredito que um medo comum e que por vezes povoa nossos pesadelos e imaginário é o de morrer afogado. Sentir-se sem ar e incapaz de sair debaixo d’água é aterrorizante. Talvez não precisemos ir tão longe. Provavelmente todos já brincamos na piscina ou no mar e tomamos um “caldo”. Engolimos uma pequena ou grande quantidade de água e isso já foi sufi ciente pra nos causar uma sensação horrível e nos tirar o fôlego. Se isso nos causa tanto pavor ou ao menos receio e cuidado ao nadar, por que “(

Pei

xes)

são

ser

es s

enci

ente

s e

estã

o ap

tos

a se

ntir

tant

o se

nsaç

ões

quan

to s

entim

ento

s.”

Page 10: VegRibeirão - 1ª edição

10

aceitamos que a pesca seja considerada um esporte, faça parte do lazer ou seja vista como algo normal, ainda que para fi ns alimentícios? Qual a diferença entre o que sentimos e o que os peixes sentem quando morrem “afogados” no ar?

Se o que diferencia a espécie humana das outras é o fato de sermos conscientes e capazes de enxergar o modo como os animais - não humanos - se sentem, então temos as ferramentas necessárias para compreender que causar-lhes dor ou sofrimento é moralmente incorreto. Tão errado e grave quanto causar essa sensação e sentimento em outros humanos. E é por isso que não como “nem peixe”.

Jully IguchiBióloga e mestranda em [email protected]

Page 11: VegRibeirão - 1ª edição

1111

• Banho e Tosa

• Clínica Veterinária

• Estúdio Fotográfico

• Acessórios

• Day Care

• Hotel

16. 3421-5030Av. Senador César Vergueiro, 860 - Rib. Preto - SP

não testaem animais

não testaem animais

Toda a linha deprodutos para banhosPatinhas

CLUBE DAS

30%

Estecupom

vale

de descontoCupom não cumulativo

Ligue e faça a sua encomenda, entregamos em sua casa

3636-0059 • 3289-7968R. Bartolomeu de Gusmão, 473 -Vila Tibério - Ribeirão Preto – SP

Fazemos salgadinhos vegetarianos e veganos

Esfiha de carne de sojaRisoles de milho ou carne de sojaPastel de palmito ou carne de sojaEmpada de palmito

Kibe vegetarianoSalsicha vegetal empanadaDoguinho vegetal

Page 12: VegRibeirão - 1ª edição

12

CAPA

Page 13: VegRibeirão - 1ª edição

13

GELATINAConsumida desde a infância, essa sobremesa colorida engana boa parte dos vegetarianos.

por Andréa Bombonato

Page 14: VegRibeirão - 1ª edição

14

A informação nem sempre está explicita para quem procura. Nas embalagens de gelatina em pó comumente vendidas em supermercados, são listados ingredientes como “gelatina, aromatizantes e corantes”. Porém, a verdadeira origem da gelatina não está impressa nas embalagens.

A gelatina é formada por proteínas obtidas a partir da extração do colágeno, encontrado no couro, ossos, cartilagens, pele e tendões de animais, como o boi e o porco. A pele desses animais é dividia em duas partes, a parte externa vai para a indústria de calçados e a parte interna servirá para fazer gelatina.Porém, se você não quer mais ingerir gelatina, os

cuidados devem ser redobrados, pois a gelatina é também muito

utilizada em outros alimentos, como iogurtes, sorvetes, marshmallows, balas de goma, jujubas, maria-mole e caramelos, segundo a nutricionista Celia Ito da Dr. Oetker em entrevista ao

Portal de Notícias do Terra.

De acordo com matéria publicada no site da Comunidade Adventista, Paulo Reimann, presidente da Gelita do Brasil, afi rma que hoje são produzidas anualmente no País cerca de 6 mil toneladas de gelatina a partir da pele do suíno. A Gelita, uma das maiores fabricantes de gelatina animal do mundo, produz no Brasil 22 mil toneladas do produto ao ano, originárias de pele suína e bovina. “Cerca de 80% da nossa produção vão para

CAPA

sxc.hu

Page 15: VegRibeirão - 1ª edição

15

o mercado internacional”, revela Paulo Reimann. Segundo ele, no mercado mundial o crescimento do consumo de gelatina é de 4% ao ano, impulsionado pela crescente demanda da indústria alimentícia e da indústria farmacêutica.Isso mesmo, a gelatina é usada na indústria farmacêutica, mais especificamente nas cápsulas de medicamentos. Além da indústria farmacêutica, a utilização da gelatina não para por aí, ela é usada como emulsão fotográfica e na fabricação de fósforos e lixas. É muito difícil evitarmos consumir todo e qualquer tipo de material que contenha gelatina, pois muitas vezes são mascarados por nomes de substâncias químicas, mas o conhecimento dos processos produtivos nos faz reduzir o consumo desse ciclo de crueldade que ainda vivemos.

A boa notícia é que temos uma parceira livre de sofrimento animal disponível para substituir a gelatina em nossas receitas: a gelatina Agar Agar. É uma fonte natural de colágeno vegetal, extraídos de diversas espécies de algas marinhas vermelhas e pode ser encontrada em lojas de produtos naturais e farmácias de homeopatia.

sxc.hu

Page 16: VegRibeirão - 1ª edição

16

LINhAÇANUTRIÇÃO E MEDICINA EM UMA SÓ SEMENTE

Page 17: VegRibeirão - 1ª edição

17

Incluir a linhaça no seu cardápio vai fazer toda diferença. Saiba por quê:

A linhaça é a semente do linho (Linum usitatissimum L.), hoje considerada um alimento funcional devido as suas propriedades nutritivas e capacidade de prevenir doenças. É de origem asiática e vem sendo usada desde o inicio da civilização para consumo humano e animal. Existem indícios de sua utilização desde 5000 a.c. na Mesopotâmia e foram encontrados desenhos da semente em tumbas faraónicas, o que comprova seu uso desde a antiguidade.As propriedades nutricionais da linhaça são inúmeras, dentre as principais, ela é rica em ácidos graxos essenciais, mais conhecidos como ômega 3 e ômega 6 que auxiliam na prevenção de doenças cardiovasculares reduzindo o LDL (colesterol ruim) e impedindo seu acúmulo nas artérias. Estes nutrientes não são produzidos pelo organismo, precisam ser adquiridos pela alimentação.

Page 18: VegRibeirão - 1ª edição

18

• Ômega 3• Ômega 6 • Proteínas• Fibras solúveis e insolúveis • Vitamina E • Vitamina C• Vitamina B1• Vitamina B2• Ferro• Zinco• Caroteno• Magnésio• Potássio• Cálcio • Fósforo

A LINHAÇA CONTÉM:

> Ajuda a aumentar a imunidade, auxiliando no combate de problemas de pele.

> Tem ação antioxidante, prevenindo o envelhecimento precoce.

> Pode auxiliar na redução da pressão arterial.

> Melhora a concentração, a memória, e o funcionamento cerebral.

> Previne doenças degenerativas cerebrais,

como Alzheimer e Parkinson.

> Atua como antinfl amatorio.

OUTROS BENEFÍCIOS DA LINHAÇA

Em sua composição também estão presentes proteínas, fi bras solúveis e insolúveis, vitaminas E, C, B2 e B1, ferro, zinco, caroteno, magnésio, potássio, cálcio e fósforo. Existem dois tipos de linhaça, a marrom e a dourada, e tanto uma como a outra possuem praticamente as mesmas propriedades nutricionais.

Possui ainda um composto chamado Lignana que funciona como um falso hormônio. É o que os especialistas chamam de fi toestrógeno, que auxilia no equilíbrio hormonal, amenizando distúrbios causados pela TPM e menopausa.

Por isso, auxilia na prevenção de alguns tipos de câncer, melhora o funcionamento intestinal, contribui para a estabilidade da glicemia em diabéticos e possui propriedades antioxidantes que retardam o envelhecimento celular.

sxc.hu

Page 19: VegRibeirão - 1ª edição

19

Luciana Cangemi Proprietária e Farmacêuticada Vida Viva Farmáciade Manipulação

[email protected]

16. 3635-7279

Uma dica para o seu melhor aproveitamento é que sua semente deve ser utilizada preferencialmente moída, pois as fibras que revestem as sementes, protegem as mesmas da ação dos sucos digestivos existentes no estômago, resultando em um não aproveitamento de seus nutrientes. Devido a sua quantidade de gorduras, quando moídas ou quebradas, pode oxidar rapidamente. Sendo assim, recomenda-se moer no ato de sua utilização, ou então, deve ser guardada em refrigerador e deixada fora da luz direta.

A linhaça pode ser consumida em diversas formas, podendo ser consumida in natura, adicionada diretamente sobre alimentos tais como frutas, leite ou iogurte, como pode também ser utilizada como ingrediente na preparação de pães, biscoitos e sobremesas, ou ainda na forma de óleo para uso em saladas.

Há ainda a opção de utilizar o óleo na forma de cápsulas disponíveis em farmácias de manipulação e drogarias. O consumo diário de 2 colheres de sopa de semente de linhaça moídas, ou 2 cápsulas do óleo é benéfico especialmente para vegetarianos.

A linhaça chegou para fazer parte do cardápio de quem busca saúde e se você ainda não conhece ou não incluiu em sua dieta, precisa fazer o quanto antes, porque a lista de benefícios é imensa.

Page 20: VegRibeirão - 1ª edição

20

Música sim,tortura

Isto é o que o MOVIMENTO RODEIO SEM ANIMAIS de Ribeirão Preto quer conseguir.

NÃO!

por Andréa Bombonato

Page 21: VegRibeirão - 1ª edição

21

“O homem, enquanto espécie animal, não pode atribuir-se o direito de exterminar os outros animais ou explorá-los, violando esse direito, ele tem o dever de colocar sua consciência a serviço dos outros animais” (Declaração universal dos Direitos dos Animais).

Organizadores do Movimento Panelaço realizado em Ribeirão Preto para vetar o aumento salarial dos parlamentares e reduzir o número de vereadores na Câmara de Ribeirão Preto, o grupo resolveu comprar a luta das Ongs de Proteção Animal da cidade e iniciou, em parceria com as Ongs, um manifesto popular contra os rodeios no município. A ideia do Movimento é que o público vai aos rodeios pelos shows e não pelo ato de crueldade contra os animais que acontecem no evento.

Apesar da diversidade de leis que regem a proteção animal, tanto tanto em âmbito Federal quanto em âmbito global, os animais ainda pagam o preço pela necessidade de diversão do ser humano.

Alguns defendem que o Rodeio é a cultura do povo brasileiro, outros defendem que não há maus tratos nas provas e que os animais não sentem dor.

Page 22: VegRibeirão - 1ª edição

22

Nas modalidades existentes nos shows de rodeio, os animais são submetidos a maus tratos, golpes dolorosos, cansaço, crueldades e atos desumanos desmedidos. Além de representar um ato de crueldade, as provas do rodeio contradizem as leis de proteção animal atualmente constituídas. “Não pode prosperar uma prática que num passado remoto foi tida como esporte que não impingiam dor ou sofrimento aos animais. É claro que os rodeios, se um dia fizeram parte da cultura brasileira e paulista, isso foi há muito tempo atrás, provavelmente quando adultério ainda era considerado crime, e havia previsão de ‘mulher honesta’ em nossa legislação” diz Gabriela Molero, advogada da ONG Focinhos SA, responsável pela ação realizada contra os organizadores do rodeio de Ribeirão Preto em 2012. É inaceitável o retrocesso histórico e a degradação dos valores éticos da sociedade, visto que a evolução destes já não mais admite atrocidades como estas nos tempos modernos.

Para o animal pular e saltar, o peão faz uso de equipamentos, como o sedém, esporas, peiteiras e,

não raras vezes, chega-se ao absurdo de utilizar-se choque elétrico, maltratando os animais ainda que por alguns segundos. Porém, é sabido que os animais são dotados de sentimentos e instintos e, assim como os humanos, sentem dor, medo, angústia e estress.

De acordo com a Professora Doutora Julia Maria Matera (no Parecer Técnico sobre a potencialidade lesiva de sedém, peiteiras, sinos, choques elétricos e mecânicos e esporas em cavalos e bois), “a utilização de sedém, choques elétricos ou mecânicos e esporas gera estímulos que produzem dor física

“As provas de rodeio contradizem as leis de proteção animal atualmente constituídas. ”

Page 23: VegRibeirão - 1ª edição

23

nos animais, em intensidade correspondente à intensidade de produção dos estímulos. Além de dor física, esses estímulos causam também sofrimento mental aos animais, uma vez que eles tem capacidade neuropsíquica de avaliar que esses estímulos lhes são agressivos, ou seja, perigosos à sua integridade”.

É por estes e outros motivos que foi criado o Movimento Rodeio sem Animais, que visa a proibição dos eventos de rodeio em Ribeirão Preto, mantendo-se os eventos musicais que antes eram realizados juntos. “Logo na primeira reunião do Movimento com as Ongs veio a pergunta de como iríamos conseguir acabar com as torturas durante este evento de uma forma legal e com o poder popular. Surgiu a idéia de colhermos 20 mil assinaturas para um projeto de lei orgânica municipal” diz Vinícius da Silva Pereira, membro e criador do Movimento.

O Movimento visa coletar o maior número de assinaturas dos munícipes para que esta mudança seja possível. De acordo com Vinícius, após a coleta das assinaturas, tudo será protocolado e entregue na Câmara de Ribeirão Preto e, no dia da votação, é essencial a presença de todos os amantes dos animais para fazer pressão nos vereadores e conseguir, enfim, o final das torturas em nossa cidade.

Se você quer fazer parte disso, além dos eventos de coletas de assinaturas, é possível receber o arquivo do abaixo assinado por email para que as pessoas possam colher assinaturas de familiares, amigos e companheiros de causa.Basta enviar um email para [email protected] e começar a coletar o maior número de assinaturas possível.

Conheça mais sobre o movimento em:facebook.com/MovimentoRodeiosemanimaisfacebook.com/rodeionaoefesta

Page 24: VegRibeirão - 1ª edição

24

VitaminaPró-malhaçãoINGREDIENTES

1/2 banana-d’água1 colher (chá) de gergelim1 colher (sobremesa) de aveia1 xícara de leite vegetal

PREPARO

Bata tudo no liquidificador e tome 1 hora antes de se exercitar.ht

tp://www.cantinho

vegetaria

no.co

m.br/2010/10/vitamina-pro-malhacao.html

RECEITAS

Page 25: VegRibeirão - 1ª edição

25

Page 26: VegRibeirão - 1ª edição

26

RECEITAS

Page 27: VegRibeirão - 1ª edição

27

Almôndegade abobrinhaINGREDIENTES

2 abobrinhas italianas grandesAveia em fl ocos fi nos2 colheres (sopa) de azeite1 cebola pequenaAlho picadoCheiro-verde a gostoSal a gosto

PREPARO

Corte a abobrinha em rodelas e cozinhe até que fi quem bem macias. Após cozinhar, amasse com um garfo para que fi que com a textura de “papinha”. Faça uma bola com a abobrinha amassada e aperte para retirar o excesso de água, reserve. Corte a cebola bem miudinha e reserve. Misture na abobrinha amassada, a cebola, o alho batido, o cheiro-verde e o azeite. Vá acrescentando aos poucos a aveia em fl ocos fi nos, até que essa “massa” fi que consistente (é normal grudar na mão mesmo estando fi rme), acerte o sal e faça as bolinhas do tamanho que desejar. Frite em óleo quente ou asse em forno médio, até que fi quem ligeiramente douradas.

http://www.cantinho

vegetaria

no.co

m.br/2012/10/almon

dega-de-abob

rinha.htm

l

Page 28: VegRibeirão - 1ª edição

2828