vivendo corajosamente livreto web 14x21cm · 2015. 9. 23. · um livro é o resultado de um...

ViVendoC eorajosament

ouse tomar uma decisão

Produtor executivo de corajosos & Prova de Fogo

michael catt

Todos os direitos em língua portuguesa reservados por:

© 2012, BV Films editora Ltdae-mail: [email protected] Visconde de itaboraí, 311 – Centro – niterói – RJCeP: 24.030-090 – Tel.: 21-2127-2600www.bvfilms.com.br/www.bvmusic.com.br

É expressamente proibida a reprodução deste livro, no seu todo ou emparte, por quaisquer meios, sem o devido consentimento por escrito.

originalmente publicado em inglês com o título: Courageous Living: dare to Take a Stand Copyright © 2011 by Michael Catt All Rights Reserved

This edition is published by B&H Publishing Group, nashville, Tennessee.

editor Responsável: Claudio RodriguesCoeditor: Thiago RodriguesCapa e editoração: Chayanne MaiaraTradução: Cristiane Marins Giselle Trajano elen LessaRevisão de texto: Ariana Fátima C. Baptista Gabriella Lima Azevedo Louise Moore de Figueiredo

iSBn: 978-85-8158-008-11ª edição - Março/2012impressão: imprensa da FéClassificação: Vida Cristã

impresso no Brasil

Dedicado a Daniel Simmons

Pastor, Mt. Zion Baptist Church, Albany, Georgia.

Um dos mais corajosos líderes que já conheci,meu pastor auxiliar, amigo, conferencista do

Encontro de Avivamento ReFRESH®, e companheiro na luta pela reconciliação

racial em Albany, Georgia.

VI

Sumário

Agradecimentos IX

Introdução: Por que Você Precisa Deste Livro ePor que eu Tive que Escrevê-lo 1

Capítulo 1: Coragem para Começar 5

Capítulo 2: Coragem para Escolher e Renunciar 19

Capítulo 3: Coragem para Liderar em Todos os Níveis 33

Capítulo 4: Coragem para Ser um Herói Humilde 47

Capítulo 5: Coragem para Enfrentar um Futuro Incerto 63

Capítulo 6: Buscando uma Geração De Coragem 79

Capítulo 7: Coragem para Tomar a Decisão 95

Capítulo 8: Coragem para Enfrentar a Crítica 109

Capítulo 9: Coragem para Despertar o Fogo 123

Capítulo 10: Coragem para Enfrentar a Perseguição 137

Epílogo: Ele é a Minha Inspiração 151

Notas 157

VIII

Agradecimentos

Este é o quarto livro que escrevi em menos de três anos. Não tive tempo para sofrer daquele “bloqueio” que os escritores costumam se queixar. Se não fosse a ajuda de

algumas pessoas durante a caminhada, eu não teria sido ca-paz de enfrentar tão grande tarefa. Como sempre digo, nin-guém escreve um livro sozinho. Um livro é o resultado de um somatório de pessoas, leituras e lugares que influenciam nossos pensamentos. É obra de pesquisa e tempo a sós com Deus. É, em última análise, o resultado do desejo de investir no outro, ultrapassando fronteiras para influenciar sua vida.

Quando fui convidado para escrever Vivendo Corajosa-mente, sabia que iria precisar de ajuda. Quero agradecer a al-gumas pessoas que me ajudaram de forma significativa nesse processo. Jim McBride e Bill Reeves são meus agentes literá-rios. Eles cuidam da parte comercial do trabalho para que eu possa me concentrar em escrever. Agradeço por acreditarem em mim.

Thomas Walters foi o primeiro a me impelir a escrever para a B&H. Sua orientação primorosa me ajudou a reali-zar este projeto. Ele me desafiou a escrever um livro melhor do que o primeiro rascunho que havia lhe enviado. Espero que ele não esteja decepcionado. A toda equipe da B&H e LifeWay, agradeço pela fé nas obras que Deus tem feito em Sherwood.

À minha esposa Terri, que sempre me proporciona o tem-po necessário para trabalhar nestes projetos. Com toda a pa-ciência, ela me espera para jantar enquanto eu termino mais alguns parágrafos de um capítulo. Ela lê os manuscritos e faz sugestões, e ora por mim enquanto tento dar ao texto a forma desejada. Sem dúvida, a minha melhor amiga.

À Debbie Toole, minha secretária, que há vinte anos ad-ministra meu escritório. Se não fosse por Debbie, eu não teria tempo livre em minha agenda para me concentrar e escrever. Agradeço por sua visão e percepção apurada daquilo que es-tou tentando realizar.

À Stephanie Bennet, minha assistente de pesquisa, e à minha filha Hayley, que me ajudaram a cumprir os prazos. Stephanie fez a pesquisa e edição inicial, refinando e afinan-do o material. Ela passou muitas horas me ajudando a encon-trar tudo o que precisava. Hayley entrou em cena na última hora, quando Stephanie saiu de licença-maternidade, e me ajudou a retirar alguns trechos estilo “sermão”, com o obje-tivo de conquistar o público mais jovem. Em outros livros, o público-alvo era a minha geração e as anteriores. Neste, pre-ciso desafiar a próxima geração. Os “insights” de Hayley ao ler o texto com um olhar jovem foram inestimáveis.

Meu obrigado a Alex e Stephen Kendrick. Eles não ape-nas fazem parte da nossa equipe, mas também são homens leais, exemplos de integridade e paixão por sua vocação. Sou grato pelo roteiro e enredo impressionantes do filme Cora-josos. Em minhas orações peço a Deus que use o filme para inspirar e desafiar os homens a alcançarem um nível mais alto. O filme é a inspiração por trás deste livro, e eu agradeço por compartilhar a jornada com o Alex e o Stephen.

Aos membros de Sherwood que me apoiaram, oraram por mim e me encorajaram de tantas maneiras, o meu obrigado. À liderança leiga de Sherwood, serei eternamente grato por sua boa vontade em seguir, enquanto eu me esforço em con-duzir. Sou especialmente grato ao “Dream Team”, um grupo de homens que me aconselha e ajuda a propagar a visão. Por último, mas não menos importante, à equipe maravilhosa que Deus nos deu em Sherwood. Eu não poderia ter melhores homens, pais, exemplos e cooperadores na área. Em todos os meus anos de ministério, essa é a melhor equipe que já conheci.

Finalmente, obrigado a todos que há anos vêm apoiando o ministério da Sherwood e a Sherwood Pictures. Suas orações e auxílio em tudo o que buscamos fazer é uma benção para nós. Se Deus tem usado as coisas que fazemos — um livro, um filme ou uma mensagem — nós rendemos o nosso louvor a Ele. Nada somos sem Ele. Mal podemos esperar por “sair-mos de Albany, Georgia, e alcançar o mundo” e testemunhar a vida de muitos herdando o Reino por meio dos ministérios que Deus nos confiou.

Deus os abençoe,

Michael Cattwww.michaelcatt.com

1

Introdução

Por que Você Precisa Deste Livro e Por que Tive que Escrevê-lo

Conta-se a história de uma batalha em que o porta-bandeira se distanciou muito dos soldados, ficando bem à frente do regimento. O oficial então

voltou ao quartel-general e perguntou: “Devemos trazer a bandeira de volta ao regimento?” O comandante respondeu: “Não, faça com que o regimento alcance a bandeira!”.

Precisamos, nos dias de hoje, de homens com espírito guerreiro; homens que irão correr para alcançar a bandeira que Cristo carrega à nossa frente. Homens que não voltam atrás. Homens que se posicionam e assumem a responsabili-dade pelo seu papel de homem. A pouco tempo, uma foto de um menino e seu pai foi publicada na capa da revista Time (27 de setembro de 2010), cujo título da reportagem era: “Homens, sejam homens! O tradicional gênero masculino é uma espécie em extinção. É hora de repensar a masculinida-de”. O artigo, escrito por Andrew Romano e Tony Dokoupil, lançava a seguinte pergunta: “O que está acontecendo com os homens?” E continuava: “Há anos a mídia tem propagado o mais terrível dos prognósticos. Os homens estão “em declí-nio”. Os rapazes estão sendo “passados para trás”. A “guerra contra os meninos” começou. E assim por diante”1. Neste ve-rão, Hanna Rosin, da revista The Atlantic, foi ainda mais lon-ge ao declarar que “O Fim dos Homens” se abate sobre nós.

vivendo corajosamente2

Posteriormente, no artigo da revista Time, os autores fize-ram a pergunta óbvia: “Se os homens estão saindo dos trilhos, como poderão retomar o caminho?2 Embora não concorde com todas as suas conclusões, eu realmente acredito que a questão mereça ser discutida. Analise estas frases:

“Quando os homens fracassam, as mulheres e as crianças fracassam também.”

“O lar é um lugar natural para se começar.”

“Os homens têm uma escolha: ou se sentem inadequados ou se tornam bem mais criativos.”

Infelizmente, a imagem sugerida no artigo parece ser mais a da feminilização do homem do que a de sua conscientiza-ção para que “Homens, sejam homens!”. Estudos apontam para a falta de modelos masculinos atualmente. Muitos de nossos problemas sociais são causados pela ausência da li-derança masculina em nossos lares, igrejas e comunidades. Os homens se afastaram da família e da responsabilidade. O resultado disso, de acordo com qualquer estudo, é o aumento da taxa de criminalidade, dos assaltos, das gangues, do uso de drogas e álcool, e de prisões.

Precisamos de homens na igreja para lutar. Creio que den-tro da igreja pais dedicados são uma espécie em extinção. Pa-rece que a Igreja se rendeu aos tempos. Em vez de lembrar os homens de suas responsabilidades e conclamá-los à ação, nós oferecemos vários estudos bíblicos para as mulheres e pouco preparo para os homens. Onde estão os homens decididos a investir espiritualmente em seus filhos e formar a próxima geração para Cristo?

introdução 3

Precisamos de homens que sejam homens. É hora de convocar os homens a um nível mais alto em suas responsa-bilidades! Precisamos de uma nova geração de homens cuja medida de sucesso seja a vida de suas esposas e filhos, e não a empresa onde trabalham. Precisamos desesperadamente de homens que encontrem seu valor na fé, família e traba-lho árduo. Precisamos de homens que, independentemente de sua posição na vida, assumam os papéis que Deus lhes concedeu. Precisamos de grandes homens, do tamanho de montanhas. Nestas páginas eu descrevo exemplos da Bíblia de pessoas que demonstraram grande coragem em momen-tos que teria sido mais fácil não se arriscar. Elas nos desafiam a continuar seguindo em frente, nos levam a examinar nossas prioridades e lidar com tudo aquilo que causa medo em nos-sos corações.

Certa vez, Abraham Lincoln foi à New York Avenue Presbyterian Church para ouvir as palavras do pastor, Dr. Gurley. Enquanto os estados americanos estavam em guerra, Lincoln enfrentava a batalha contra o desânimo. Após o ser-mão, um dos assessores de Lincoln perguntou-lhe o que ha-via achado da mensagem. O Presidente respondeu: “O texto foi bem elaborado, proferido de forma poderosa, muito elo-quente”.

Assim, o assessor pensou que o presidente havia conside-rado aquele um grande sermão. No entanto, Lincoln acres-centou: “Não, o sermão foi falho porque o pastor não nos convida a fazer nada de grandioso”.

Oro a Deus para que Ele chame o caro leitor a fazer algo grandioso em Seu nome e para Sua glória. Pode não sair nas manchetes, mas a grandeza é determinada por Deus, e não pelo homem.


Sinto-me motivado por algumas situações que observo nos dias de hoje. Vejo jovens que se libertaram da obses-são de seus pais por bens materiais. São pessoas dispostas a serem menos “bem sucedidas” para que suas vidas tenham mais sentido. Se conseguirmos recrutar um exército de solda-dos corajosos para Cristo, poderemos, mais uma vez, recupe-rar a fé aventureira descrita nas Escrituras, e ganhar o mundo para Cristo. Ainda há tempo.

Oro para que minha geração não “deixe a peteca cair”. Ain-da há muito a ser feito. Oro para que Deus erga gigantes da fé. Oro e espero que este livro encontre seu caminho nas mãos de jovens, pastores, pais e outras pessoas que digam: “Pela graça de Deus, irei fazer a diferença com a minha vida. Vou assumir a conta, pagar o preço, me colocar em prontidão e enfrentar o mundo”.

Peço a Deus que dê ao corpo de Cristo uma resistência que, curiosamente, parece faltar nesta hora. Calebe já era idoso quando disse: “Dá-me este monte”. Samuel era ainda jovem quando ouviu Deus chamar. Peço a Deus que, por meio deste livro, conclame as pessoas de todas as gerações, de todas as raças e línguas a serem corajosas.

TEMOS QUE SER HOMENS!

TEMOS QUE SER CORAJOSOS!

TEMOS QUE FAZER ISSO AGORA!

5

Capítulo 1

Coragem para Começar

“Pela fé Abraão, quando chamado, obedeceu e dirigiu-se a um lugar que mais tarde receberia

como herança, embora não soubesse para onde estava indo.” (Hebreus 11:8)

“Eu me sinto como um homem rico”. “Você é um homem rico. Você tem uma grande fé, filhos

que te amam e uma esposa que te adora”. — Javier and Carmen Martinez, Corajosos.

Toda caminhada começa com o primeiro passo. Lem-bro-me de quando assisti ao primeiro pouso na lua. Foi histórico. Tenho ainda em minha mente Neil

Armstrong pisando na lua e dizendo: “Este é um pequeno passo para o homem, um gigantesco salto para a humani-dade”. A história da humanidade está repleta de relatos de aventureiros, homens e mulheres que ousaram sonhar, ex-plorar e descobrir. Em 1953, Edmund Hillary e Tenz-ing Norgay foram os primeiros a conquistar o Monte Everest, mais de vinte e cinco anos após os primeiros alpinistas ten-tarem alcançar o pico da montanha. Também nos lembra-mos de nomes como os de Orville e Wilbur Wright e Ame-lia Earhart, todos pioneiros no mundo da aviação. Vemos


na igreja de hoje uma nova geração de jovens adultos mis-sionários que estão dispostos a deixar de lado o conforto de suas casas para se aventurar em terras distantes. Acredito que estamos testemunhando o surgimento de uma nova geração de seguidores de Cristo que se arriscam pela palavra de Deus. Precisamos de mais.

Lamentavelmente, muitos são os que não vivem as-sim. Parecem contentar-se com a absorção nas tarefas diá-rias. Acham que a vida aventureira da fé é para um tipo de pessoa que jamais se tornarão. Estamos diante de uma so-ciedade desestruturada, com a necessidade desesperada de heróis que acreditem no poder ilimitado de Deus. Não po-demos nos dar ao luxo de acreditar na falsa ideia do século XXI de que nossos melhores dias ficaram para trás. Eu desafio você a sonhar grande. Como D. L. Moody costumava dizer: “Se Deus é seu sócio, faça grandes planos”.

“Segurança em primeiro lugar” não é o lema de alguém que se arrisca. Isso pode funcionar em uma fábrica, mas não funciona no campo da fé. Esse nunca foi o lema que o co-rajoso. C. S. Lewis anunciou: “O caminho mais seguro para o inferno é a via gradual”.1 Pessoas de coragem criam o seu próprio caminho. Em vez de curvarem-se às pressões deste mundo, os cristãos precisam se tornar uma força de pressão positiva. Precisamos sair desta caixa e nos libertar. Caixas são projetadas para os armazéns e para os sapatos, não para os cristãos.

É hora de calçar os sapatos da fé e dar início a uma incrível jornada com Deus. O fundador da Ford Motor Company, Henry Ford, disse: “Estou procurando por homens que te-nham a capacidade infinita de não saber o que não pode ser feito”. Deus está procurando homens e mulheres que creiam que com Cristo nada é impossível.

coragem Para começar 7

Fomos induzidos a nos contentar com a mediocridade du-rante tanto tempo que ela até nos parece normal. Mas acre-dito que dentro do coração de cada pessoa arde um desejo de fazer a diferença, de deixar uma marca. Infelizmente, temos sido medíocres há tanto tempo que quando as pessoas estão acima da média, tendemos a considerá-las excêntricas.

As pessoas mais corajosas da história foram aquelas que poderiam ter acabado tranquilamente na mediocri-dade. Abraham Lincoln foi um fracasso na maior parte de sua vida até se tornar presidente. Stonewall Jackson também foi um fracasso como professor no Instituto Militar da Vir-gínia, mas no momento decisivo da batalha, obteve sucesso. D. L. Moody, um vendedor de sapatos sem instrução, aca-bou tornando-se um dos evangelistas mais famosos do século XIX. Ele também fundou ministérios e instituições que ainda continuam a obra no século XXI. O Exército diz: “Seja tudo o que você pode ser”. É tempo de os homens e mulheres se tornarem tudo aquilo que Deus os permite ser por meio da salvação. Não se acomode, cresça!

Minha filha Hayley lembra-se de ir a acampamentos de jovens e ouvir os preletores dizerem aos encontristas que eles deveriam entregar suas vidas totalmente a Cristo, sem medo ou hesitação. Eles costumam dizer: “Deus provavelmente não vai fazer você viver em uma cabana de barro na África, por isso não tenha medo da vontade de Deus”. Então, Hay-ley me disse: “Olhando para trás, eu sempre temi que Deus me mandasse para a África. Agora eu me pergunto por que me ensinaram a temer isso. Eu iria para a África hoje sem pestanejar”. Em 2010, ela passou duas semanas trabalhando em um orfanato e em um projeto de despoluição de água em Uganda. Como ela disse, “Eu preciso da África mais do que a África precisa de mim”.


Como diz o velho ditado: “Quem não arrisca, não petis-ca”. Nenhum risco, nenhuma visão, nenhum legado. Estou orando para que Deus desperte uma geração que irá se aven-turar e descobrir que para contemplar a vista, vale a pena a escalada. Deus quer encontrar homens e mulheres a quem Ele possa confiar uma grande oportunidade.

Os heróis da Bíblia não eram pessoas comuns. Eles eram todos únicos e distintamente diferentes. O mundo está cheio de imitadores. Temendo as opiniões dos outros, caímos na ro-tina da conformidade. Precisamos de pessoas revolucionárias. Quando leio as Escrituras, vejo páginas repletas de revolu-cionários. Eles não permitiram que a sociedade ou os tempos definissem suas atitudes. Eles se recusaram a se enquadrar em um modelo de religião, mesmo que esse modelo fosse acei-tável para a maioria das pessoas. O que os fez tornarem-se revolucionários? A fé. Eles não tiveram medo de deixar suas pátrias, andar sobre as águas, confrontar os falsos profetas, contestar reis ou orar por milagres.

Warren Wiersbe observou: “Acreditar em Deus signi-fica levantar e encarar um desafio impossível sem medo do que possa acontecer quando obedecemos a vontade de Deus”.2 Essa é a atitude dos corajosos. Veja os diversos exem-plos no Antigo Testamento. Pela fé, Abel ofereceu o sacrifí-cio aceitável. Pela fé, Enoque andou com Deus. Pela fé, Noé construiu uma arca. Pela fé, Abraão deixou sua casa e viajou para uma terra desconhecida. Ele se desprendeu das suas ra-ízes, deixando tudo que lhe era familiar para obedecer à voz de Deus.

Vejamos o patriarca Abraão. No início do Gênesis Deus tratava a humanidade da mesma forma. Quando chegamos a Abraão, o foco muda para um homem modelo. As escolhas que fazemos determinam os caminhos que seguimos. As es-


colhas têm consequências e revelam nosso verdadeiro caráter. Não estou falando de uma atitude positiva. Estou falando da fé bíblica. Precisamos ser identificados como seguidores de Cristo, não pela roupa que vestimos, pelo carro que dirigi-mos ou pela casa que possuímos. A vida não deve girar em torno das coisas, e sim em torno do Salvador.

Eu sou pastor de uma igreja frequentada por várias gera-ções. Fico revigorado quando vejo jovens com os seus vinte e trinta anos caminhando a passos largos em direção à fé. Eles não querem apenas ser bons membros da igreja. Eles que-rem fazer a diferença no mundo. Um jovem veio até mim certa vez e disse: “Isto estimula a minha geração a enxergar a sua dedicação. Quero que você saiba que nós, jovens, ouvi-mos o seu coração”. Abraão conhecia uma vida de conforto, mas estava disposto a deixar tudo e se tornar um peregri-no. Trocar uma vida confortável por uma tenda nômade é um sacrifício muito grande para a maioria das pessoas.

Katie Davis é uma jovem admirável que vive atualmen-te em Uganda. Ela está com vinte e poucos anos e já ado-tou várias crianças. Ela deixou o conforto de casa aos dezoito anos, acreditando na Palavra de Deus e no chamado da sua vida. Ela acredita no poder de Cristo em proteger, prover e sustentar. Deus chamou Katie para a África. Deus chamou Abraão para uma nova terra. Para onde Deus está te cha-mando?

Cada um de nós tem uma escolha: podemos ser medío-cres ou excepcionais. Podemos ir somente à igreja ou sermos radicais por Cristo. Podemos basear nossas vidas nos padrões de sucesso do mundo ou podemos buscar na Bíblia e pedir a Deus que nos mostre onde Ele quer que vivamos e quem Ele quer que sejamos.


A maior vocação de Abraão foi deixar a terra onde Deus foi amplamente ignorado e seguir o único Deus verdadeiro. Atender ao chamado de Deus sempre envolve algum tipo de separação. Não é tarefa para os fracos ou covardes. Precisa-mos de coragem. A vida de coragem enxerga o que os outros não conseguem ver e crê no que os outros não conseguem acreditar. A coragem é um estilo de vida, um caminho que nos manterá em frente quando todos ao nosso redor caírem e fracassarem.

“Então o Senhor disse a Abrão: ‘Saia da sua terra, do meio dos seus parentes e da casa de seu pai, e vá para a terra que eu lhe mostrarei’.” (Gn. 12:1). Abrão tinha uma certa direção a seguir na vida, mas este não era o plano de Deus para ele. Deus tinha algo mais.

O livro de Hebreus resume a coragem de Abraão: “Pela fé Abraão, quando chamado, obedeceu e dirigiu-se a um lugar que mais tarde receberia como herança, embora não soubesse para onde estava indo” (Hb 11:8). Se Abraão não tivesse obedecido, ele teria sido enterrado em algum túmulo desconhecido no atual Iraque. Ninguém se lembraria dele e ninguém se importaria.

Ali estava um homem sem mapa ou GPS. Ele não pos-suía uma cópia impressa de um mapa em suas mãos. Deus disse: “Saia daqui e vá em frente”. Abraão partiu, sem sa-ber para onde estava indo. Atender ao chamado de Deus não é como tirar férias; é a nossa vocação. É hora de começar a jornada. Não podemos mais permanecer à margem. Deve-mos ouvir a Deus e segui-Lo com determinação.

Deixar sua casa em Ur representou uma ruptura na vida de Abraão. Rupturas são pontos de virada, momentos cru-ciais, quando nos é dada a oportunidade de crer em Deus por


algo maior. A obediência de Abraão fez dele um dos homens mais corajosos da história, pois poucos homens abriram um caminho tão amplo.

Abraão é considerado o pai da fé. A fé obedece, cami-nha e constrói. Deus chamou Abraão, e ele saiu em direção ao seu chamado. Ele não pediu detalhes, não procurou obter regalias, nem negociou. Ele apenas se levantou e iniciou a jornada.

Nossas escolhas agora têm sérias consequências para o nosso futuro. Ao longo de nossas vidas somos confronta-dos com perguntas como:

• Para onde irei quando for para a faculdade?• Que tipo de carreira vai me trazer um senso de

propósito, um objetivo de vida?• Será que vou casar? Será que vamos ter filhos?• Em que igreja irei congregar?• Será que vou optar por obedecer a Deus ou me

contentar com uma vida de mediocridade?

Minha esposa e eu crescemos no Sul. Depois da faculda-de estávamos tentando decidir onde iríamos cursar o seminá-rio. Eu tinha a oferta de uma bolsa de estudos integral em um seminário não muito longe de onde morávamos, mas eu não estava em paz em relação a essa escolha. Em vez disso, Ter-ri e eu acabamos indo para um seminário no Norte que ficava a 22 horas de distância de nossa casa. Ninguém entendeu por que decidimos ir para tão longe. Tudo o que sabíamos era que precisávamos seguir a Deus. Com pouco dinheiro, um carro velho, sem roupas de frio, sem trabalho e sem bolsa de


estudos, partimos para o seminário. Nós nunca, nem por um instante, lamentamos essa escolha.

Olhando para trás, posso dizer agora que todas as relações significativas e todas as influências na minha vida espiritual são consequência dessa única escolha. Deus colocou pessoas no nosso caminho que nos moldaram e marcaram. Elas não permitiram que eu me contentasse em ser um típico minis-tro. Elas me estenderam a mão, oraram por mim e me aju-daram. Tudo o que sou hoje devo à influência dessas pessoas.

A América é uma sociedade instável. As pessoas estão constantemente se movimentando em busca do ilusório “so-nho americano”. Alguns buscam correr atrás de suas carreiras. Alguns buscam escapar de problemas. Outros buscam um re-começo em suas vidas. Será que já paramos para pensar em uma busca pela fé?

A igreja que pastoreio está ajudando a implantar uma igre-ja em São Francisco. O pastor presidente, Ben Pilgreen, com-partilhou sua visão e outros foram compelidos a se juntar a ele. A sede da Igreja Batista do Sul, em São Francisco, não vinha tendo sucesso nas últimas quatro décadas. No entanto, por causa de um chamado e de uma visão, as famílias estão vendendo suas casas, buscando empregos na área e se afas-tando de tudo e todos o que conhecem. Elas estão deixando suas belas e luxuosas casas, com jardins bem cuidados para morarem em pequenos apartamentos em uma cidade lota-da. Por quê? Por causa do chamado de Deus em suas vidas.

É preciso coragem para um homem liderar sua família em busca da fé que se arrisque. Você é esse tipo de pessoa? A fé, para ser a fé bíblica, tem que ser inabalável. Qualquer um pode crer em Deus, quando se tem tudo nas suas mãos, mas a fé corajosa busca obedecer independentemente da situação.


Quando começamos a filmar Prova de Fogo, nossa filha mais velha, Erin, chegou a fazer uma ponta no filme. Ela es-tava trabalhando em tempo integral na Disney e sabia que só teria tempo para um pequeno papel quando tirasse alguns dias de folga. Conforme o processo foi avançando, a equipe de elenco começou a sondar sobre a possibilidade de Erin desempenhar o papel de Catherine, antagonista de Kirk Ca-meron. Erin certamente não estava esperando por esse pa-pel. Assumi-lo significaria abrir mão de seu emprego, renda e benefícios. Erin deu esse passo de fé e deixou o emprego, acreditando que Deus iria prover.

Durante as filmagens, Erin voltou a morar conosco. Uma semana antes de filmar a cena final, a Disney chamou-a e ofereceu-lhe o papel dos seus sonhos e um contrato. Deus abençoou a sua obediência. Ela correu o risco, e Deus pro-veu além das suas expectativas. Como um amigo meu diz: “Pule! A rede vai aparecer!”

Eu não conheço ninguém que tenha ficado em Ur em se-gurança. Mas eu conheço Abraão. Através de um homem nasceu uma nação, o mundo foi abençoado e, por meio de sua linhagem, a redenção chegaria através de Cristo.

O que Deus poderia fazer com você? Muitas pessoas pas-sam a vida no vale das boas intenções. Eles começam, mas nunca terminam. A coragem exige uma decisão. Exige que nos separemos da multidão. Exige colocarmos as coisas se-cundárias de lado, nossa obsessão por invenções eletrôni-cas, truques, vídeo games, ficção e modismos. As pessoas de coragem viajam com pouca bagagem.

Temos que estar no mundo, mas não pertencer a ele. Os heróis de Hebreus 11 eram diametralmente opostos aos ditos heróis de hoje. Em um mundo de celebridades e dos quinze


minutos de fama, nós precisamos de heróis. Em uma cultu-ra impulsionada pela busca do estrelato, precisamos de ho-mens e mulheres que queiram ser servos. Nesta década dos Ídolos, precisamos de uma geração que não adore aos deu-ses deste mundo e sirva ao único e verdadeiro Deus.

A única maneira de manter a coragem é através da ora-ção. Não vemos nenhum altar de Deus em Harã ou no Egito, locais de desvio e atraso na jornada de Abraão. Não é essa a verdade de todos nós? Quando nos desviamos ou nos atra-samos no caminho da obediência, nós nos esquecemos de Deus e das promessas que fizemos e começamos a olhar para as circunstâncias.

Abraão não era perfeito, e cometeu alguns erros ao longo do caminho. Ele carregava uma bagagem que o atrasou em seu caminho. O diabo não precisa nos tentar com o mal se ele pode nos levar ao atraso ou ao desvio por uma “boa” ra-zão. Para viver corajosamente não podemos estar aprisiona-dos a nada (ver Lc. 14:26-33). Eu conheci inúmeras pessoas que foram contidas ou pararam no caminho da obediência. A pessoa corajosa enfrenta os testes da vida de frente.

Pense nas pessoas que cresceram com você ou os seus amigos de escola. Quantos já atingiram o fundo do poço porque não conseguiram se separar da multidão e da opi-nião pública? Ler-se-á em suas lápides: “O que poderiam ter sido”. Não deixe que este seja o legado que você deixará para trás.

O egocentrismo já é repugnante o bastante no mundo, mas é ainda mais repugnante na vida de um cristão. Se você vive corajosamente, pode perder alguns amigos ou não contar com a compreensão de alguns membros da família. A multidão se estreita quanto mais alto você sobe. Como Abraão, você tem que decidir seguir em frente.


Em alguns aspectos a vida de Abraão se parece com um gráfico sobre o custo de vida. Há o fluxo e refluxo da vida, os altos e baixos, mas está sempre subindo. A pergunta chave é: quando confrontados por uma prova, vamos obedecer? A questão autoavaliadora é: você está indo na direção certa ou está seguindo desvios desnecessários? Realize o que Deus está trabalhando em você.

Pessoas corajosas se dispõem a deixar Ur (seu passado) e todas as suas tentações. Elas sabem dos perigos de se apegar ao dinheiro e não sucumbem à soberba. Os sinais da fé de Abraão foram os altares que ele construiu. Ele vivia em uma tenda, mas você o encontraria construindo altares ao longo do caminho. Um altar é um lugar de adoração, compromisso e renovação. No altar nós estabelecemos um relacionamento com Deus ou renovamos nossos compromissos para com Ele.

Atualmente as pessoas querem ser famosas. Deus pro-meteu a Abraão que seu nome seria grandioso. Ele é lem-brado no Hall da Fama da Fé (Hebreus 11). Abraão foi en-grandecido, porque seu objetivo final era fazer com que o nome do Senhor fosse louvado. Abraão era um homem de coragem e amigo de Deus.

James Montgomery Boice escreveu: “O epíteto ‘amigo’ exalta Abraão, mas também traz o patriarca para o nosso ní-vel. Muitos de nós estamos conscientes de que nunca nos tornaremos legisladores como Moisés. É improvável que nos tornemos generais como Josué ou reis como Davi. Nós não seremos profetas, exceto no sentido de que todos nós somos chamados a sermos testemunhas de Cristo”.3

Pode ser que eu nunca seja famoso, mas posso ser uma pessoa que ouve a Deus, crê em Deus e é íntima de Deus. Eu posso ser uma pessoa de convicções e propósitos. Eu posso deixar uma marca e causar um impacto. Mas preciso ter a coragem de fazê-lo.


O que impulsiona e motiva você? Qual é o seu propósito? Em 2010 a LifeWay patrocinou várias conferências nome-adas “Prova de Fogo para Casais”. Testemunhamos muitos casais jovens reafirmando os votos de casamento. Achei um bilhete de um participante bastante revelador. O homem es-creveu que ele e sua esposa estavam vivendo separados. No-tei, então, um detalhe no seu endereço de e-mail e entendi o problema. Seu endereço de e-mail incluía as palavras aposta e golfe. Isso explicou tudo. Em vez de amá-la como Cristo ama a Igreja, ele amava em primeiro lugar as apostas e o golfe.

Em Gênesis 15, Abraão encontrou Deus de uma forma nova e diferente. Deus não mostrou tudo a Abraão. Nos-sa responsabilidade é dar esse passo de fé inicial e dei-xar os resultados com Deus (veja Gn. 15:1-8). Coragem não significa ausência de medo, mas reagir a despeito do medo. Esta é a primeira vez que vemos as palavras “não tenha medo” (v.1) na Bíblia. O medo é o inimigo da fé. A coragem irá colocá-lo em uma batalha da qual o medo o faria correr, mas Deus é “seu escudo” (v.1). Essa é uma promessa maior do que um exército de dez mil ao seu lado.

Pelos padrões mundanos, Abraão não fez nada de gran-dioso. O maior exército que ele havia liderado era de ape-nas 318 homens. Ele nunca construiu fortalezas nem palácios, mas seu legado preenche os últimos 38 capítulos do livro de Gênesis.

Há dentro de você uma capacidade avaliada por Deus; algo tão grandioso que Deus é glorificado por meio de sua vida. Para alcançar essa capacidade é preciso trilhar o cami-nho da fé diariamente. A fé corajosa é sagrada e prática. Ela vai ignorar qualquer voz que te faça recuar. Muitos levam uma vida habitual e medíocre como algo aceitável.


Há alguns anos, o nosso pastor executivo, Jim McBride, e eu fomos ao Green Bay para visitar Kabeer Gbaja-Biamila, que foi um ponta-defensivo dos Packers. Ele tinha comprado cópias do filme Desafiando Gigantes para a equipe e para os gestores do time, e nos convidou para ver os treinos duran-te um dia inteiro. Esta foi uma decisão de viagem pela qual eu não precisei orar! Mais tarde naquela noite, Kabeer nos convidou para irmos à sua casa. Conhecemos sua família, e quando estávamos saindo ele disse: “Vocês têm que ver o meu cão”. Quando ele se mudou para Green Bay, ele era solteiro e estava lendo o manual de estratégia dos Packer. No processo, ele ensinou seu cão a fazer diversas jogadas diferentes das ensinadas no manual. Só pela voz de Kabeer o cão já sabia se deveria tomar as posições de tailback, slot ou wideout. O cão sabia receber um passe, dar uma arrancada ou fazer um down-and-out. Era incrível. Quando estávamos saindo eu pensei: Se um cão pode aprender uma jogada complicada de um manual de instrução da NFL (Liga Nacional de Futebol Ameri-cano), o que há de errado com a gente? Por que não podemos ou-vir o chamado e abandonar tudo? Por que nós queremos ficar na cama, quando uma voz está nos chamando para ir mais fundo?

Ao longo das Escrituras, somos lembrados de que Abraão “creu no Senhor, e isso lhe foi creditado como justiça” (cf. Gn. 15:6; Rm. 4:03, 22; Gl. 3:6; Tg. 2:23). Paulo dedicou grande parte do livro de Romanos à história de Abraão, o qual ocupa um lugar de importância em Hebreus 11. E a sua vida? Ela vale a pena ser escrita?

Em Gênesis 17, lemos: “anda em minha presença e sê per-feito” (v.1). O chamado de Deus para viver corajosamente não é uma corrida de cem metros; é uma maratona. Andar com Deus exige sacrifício, comprometimento e obediência. Deve-mos lembrar as palavras de Jesus quando Ele chamou Seus seguidores para sair e segui-Lo (ver Lc. 9:57-62).


Onde você está indo? Gênesis 25 fala do legado de Abraão: “E Abraão expirou, morrendo em boa velhice, velho e farto de dias; e foi congregado ao seu povo” (v.8). Ele cum-priu seu propósito e estava pronto para morrer. Não havia mais nada a ser feito. Ele terminou a corrida e guardou a fé (2 Tm. 4:7-8). Muitos de nós não seremos grandes aos olhos do mundo, mas poderemos ser lembrados como Abraão, um ho-mem que ouviu e seguiu a voz de Deus, um homem conheci-do como um amigo de Deus (ver Tg. 2:23).

Como pastor, tenho visto muitos cínicos, mal-humorados e amargurados. Eles não parecem felizes com quaisquer as-pectos de suas vidas, por isso murmuram e reclamam. Eu me pergunto o que suas vidas teriam sido se tivessem acei-tado o plano de Deus em lugar do sonho americano (que se tornou o pesadelo americano). Não chegue ao final da sua vida se perguntando: “E se... ?” Há um mundo de diferença entre chegar ao fim da vida dizendo: “Que vida!”, e chegar ao fim da vida dizendo: “Que desperdício”.

Como você quer ser lembrado?

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A RESOLUÇÃO DE TODO HOMEM

A Resolução de todo Homem é um livro inspirador, escrito por Stephen e Alex Kendrick, autores do best-seller O Desafi o de Amar do aclama-do fi lme Prova de Fogo.

Um homem não deve ser indiferente ao que diz a Palavra de Deus, acreditando somente em sua fi delidade, um homem deve ver com olhos espirituais, reconhecendo que suas gerações futuras serão dire-tamente afetadas por suas decisões diárias. Ele deve ir além de falhas cometidas no passado para viver o presente, se tornando, assim, um homem comprometido com Deus, com a família e com a Igreja.

A história desafi a homens de todas as idades a se reconciliarem com o passado e se re-engajarem no presente, passando a assumir cora-josamente sua responsabilidade total como líderes de seus lares, e assim, a avançar rumo ao futuro de forma clara e ousada.

A Resolução de todo Homem alerta os pais para a infl uência que têm sobre seus fi lhos na sociedade, tratando do comprometimento que devem ter perante os propósitos de Deus.

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A RESOLUÇÃO DE TODA MULHER

De Priscilla Shirer, em parceria com os criadores do best-seller O Desafi o de Amar e criadores dos fi lmes Prova de fogo e Corajosos.

A Resolução de toda Mulher desafi ará as mulheres a alinhar suas de-cisões diárias aos propósitos de Deus e aos planos dele para sua vida. Ao utilizar verdades bíblicas, esse livro a inspirará a ser a mulher que você é fortalecida no perfeito plano que Deus tem preparado para sua vida, e assim, você honrará a Deus como esposa, mãe e membro de uma família que segue os propósitos de Deus deixando um legado poderoso.

A Resolução de toda Mulher irá questionar sua forma de lidar com as difi culdades da vida e os impactos que suas decisões poderão pro-vocar em seu futuro.

Desperte a mulher corajosa que há em você e aceite o desafi o de se tornar “propositalmente feminina, surpreendentemente satisfeita e fi elmente de Deus”.

vivendo corajosamente livreto web 14x21cm · 2015. 9. 23. · um livro é o resultado de um...

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