web 2.0 & foco no usuário
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Outra palestra minha na Faculdade Impacta, a respeito de Web 2.0 e foco no usuário. Agora bem mais completa.TRANSCRIPT
Mas, vamos ao que interessa...
Ah sim, não se preocupem em anotar, porque segunda-feira esta
apresentação estará on-line.
• As atualizações são menos freqüentes e são por
conta do proprietário do site ou do webmaster;
• Sem interatividade - o usuário apenas lê e
navega;
• Poucos sites na Internet e pouca variedade de
conteúdo;
O termo WEB 2.0 surgiu em 2004 em uma
conferência, e Dale Dougherty (O'Reilly Media)
foi o responsável pela criação do termo.
Este evento reuniu empresas que sobreviveram à
bolha da Internet do ano 2000.
• Aproveitamento da inteligência coletiva;
• Conteúdo gerado pelo usuário;
• Sites mais interativos;
• Sistemas web cada vez mais parecidos com
sistemas desktop;
• Foco no usuário e nas suas necessidades.
• Diferente de programas, o site pode ser
atualizado a qualquer hora e todos teremos a
mesma versão do site;
• Flexibilidade: fácil de alterar;
• Precisa ser leve, para carregar mais rápido;
• Precisa ser acessível a tudo e todos;
“Segunda geração de serviços baseados na web como sites de redes sociais, wikis, ferramentas de comunicação e folksonomias. Enfatizam a colaboração online e o compartilhamento entre usuários.”
Ross Mayfield, CEO, Socialtext
Web 1.0 – Rede de Computadores
Web 2.0 – Rede de Pessoas
Você conhece isso e não sabia, quer ver?
Como você classificaria esta imagem?
Folcsonomia nada mais é do que a classificação de informações pelos próprios usuários.
Exemplo: Flickr, del.icio.us e YoutTube
Lembra da folha?
• Colaborar e compartilhar com conteúdo;
• Sites interativos;
• Chega de apenas ler, agora vamos participar e
opinar;
• “Conteúdo é o Rei” e o usuário também.
• Exemplo claro da força da Internet;
• Grandes empresas investindo em ações de
marketing na Internet;
• Usuários mostram seu poder na Internet: basta
vermos os números.
3,178,843 visitas
3,607,716 visitas
- Nunca fez propaganda;
- 220 milhões de usuários;
- Vendido por US$4,1 bilhões.
- Não trabalha com a marca diretamente;
- Não é apenas vídeo;
- O principal meio de propagação é o “boca a boca”
Como as empresas gerenciam
seu conteúdo hoje?
O que as empresas ganham
com isso?
- Interação entre os funcionários e agilidade;
- Compartilhamento de conteúdo e pontos de
vista;
- Modelo de hierarquia modificado, mostrando a
flexibilidade da empresa.
Julho/2006
Julho/2006
• Falta de privacidade (Já experimentou buscar seu
nome no Google?);
• Muito conteúdo muitas vezes dificulta achar o
que nós REALMENTE queremos;
• Confiança no conteúdo publicado.
• Tendências levam a se criar coisas parecidas;
• Saturação do mercado.
APML
Attention Profiling Markup Language
“Linguagem de marcação de perfil de atenção”
APML
Você fala o que gosta e não gosta em um
arquivo XML (eXtensible Markup Language) e se
o programa suportar este tipo de tecnologia,
você filtra o conteúdo.
Web 2.0 mostra seu poder. Estadão ataca os
bloggers, você viu?
Sabe em quantos anos é
estimado o fim dos impressos?
20 anos
Não era para eles realmente estarem
preocupados?
Novo posicionamento do IG
Por que ele mudou de postura?
O que há em comum em todos os
sites e portais apresentados até o
momento?
Simplicidade e foco no
usuário
Quanto mais simples, mais
fácil. Quanto mais focado, mais
chances de alcançar o objetivo
Quais os maiores exemplos de sites ou
portais com foco no usuário e na
simplicidade?
Sabe o que as pessoas gostam?
43% de conteúdo X
33% de comunicação
Ou seja, elas gostam mais de ler e trocar informações do que vídeos por
exemplo.
Conteúdo responsável por atrair a massa na internet
EntretenimentoVídeos
MúsicasEsportes
Notícias & InformaçõesJornalismo
TempoGuia / Mapas
Lazer
EducaçãoUniversidades
Carreiras
FamíliaSaúdeInfantil
Será que esta festa pela web
2.0 é realmente necessária?
Será que ela é a coisa mais
importante?
Adivinha quem é o centro das
atenções daqui para frente?
Capa recente da Revista
Time.
As pessoas são o
destaque.
Mas o que é esse
tal
“foco no
usuário”?
O foco no usuário é composto por: • Usabilidade;
• Arquitetura da Informação;
• Acessibilidade.
Usabilidade é sinônimo de facilidade de
uso, ou seja, se é fácil de usar, o usuário
aprende rápido a usar, memoriza as
operações, comete menos erros e chega aos
seus objetivos.
• Ser fácil de aprender;
• Ser eficiente na utilização;
• Ser fácil de ser recordado;
• Ter poucos erros;
• Ser subjetivamente agradável.
Jakob Nielsen (2003)
• É essencial uma boa usabilidade porque, diferente
da TV, na web o usuário tem um comportamento
ativo e interage com o site;
• O usuário nunca erra, quem erra é quem projetou o
site e não pensou nas prováveis situações de uso e
nos possíveis erros dos usuários;
Onde está o botão ou link de
download na página a seguir? Você
consegue encontrá-lo em menos de 5
segundos?
Conseguiu achar facilmente?
Foi intuitivo?
Qual é mais fácil fazer o download? Este...
Ou este...
Onde posso criar um cadastro no site a
seguir? Você consegue encontrá-lo em
menos de 10 segundos?
Bom, vamos clicar em “Meu
cadastro” e ver o que acontece.
Alguém conseguiu ver onde é possível se cadastrar?
Não?
Nem eu!
Mas como resolver?
Mais fácil não?
Conhece o efeito Las Vegas?
Links evidentes
Resultados visíveis
Busca fácil e intuitivaVocê sabe onde está
- Conhecendo os usuários e como eles usam o site;
- Dando prioridade a estas pessoas ao invés das
tecnologias;
- Seguindo os estudos e pesquisadores;
- Testando em situações reais;
A Arquitetura da Informação organiza
os sistemas de informação, para que as
pessoas possam encontrar de forma fácil o
que desejam.
• Fluxo de navegação fácil e lógico;
• Disposição dos elementos na melhor forma possível;
• Pontos importantes visíveis e destacados;
• Nomes de seções, campos e etc., intuitivos para qualquer pessoa;
• Texto direto, fácil e na linguagem do usuário.
A Arquitetura da Informação é uma
“aliada” da Usabilidade, ambas trabalham
juntas na criação de um site fácil de navegar,
atingindo assim as expectativas e objetivos
do usuário.
• Resultados de busca mal organizados;
• Nomes confusos (campos, seções);
• Página desorganizada;
• Performance lenta;
• Navegação inconsistente.
Exemplo de investimento em
Arquitetura da Informação
Nova interface do site da empresa Tecnisa, mais clean e consideravelmente mais organizado.
Quer saber os resultados?
•Aumento de 96% de visitas em 2007;
• Aumento de 81% em vendas;
• Aumento de 29% de taxa de conversão visita/chat;
• Aumento de 50% de taxa de conversão
visita/cadastro.
Exemplo de investimento em
Arquitetura da Informação – Parte
2
Sky – e-commerce
Taxa de conversão de vendas de 0,2% para 50% em 4 meses
Exemplo de Arquitetura da
Informação na prática
Notícia principal em destaque (E que notícia!)
Busca visível
E-mail visível
Wireframe detalhado
Resultado final
É importante descobrir quais os pontos
mais importantes da página e trabalhar
em cima deles.
- Criar formulários fáceis e acessíveis;
- Elementos importantes devem estar destacados
e bem posicionados;
- Buscas eficientes;
- Poucos cliques para chegar ao conteúdo;
“Se o consumidor não consegue encontrar o
produto, ele não poderá comprá-lo”
Jakob Nielsen (2003)
Acessibilidade serve para criar sites que
possam ser utilizados por pessoas com
algum tipo de deficiência, palms,
celulares, qualquer navegador e etc.
• Sites devem ser acessíveis para deficientes em geral (Por exemplo: deficientes visuais, ou com problemas de coordenação);
• Também devem ser acessíveis para dispositivos móveis como celulares e palms;
• Navegadores com versões diferentes, versão para impressão e etc, fazem parte de uma boa acessibilidade.
Quem precisa de acessibilidade?
Estas pessoas precisam de acessibilidade... você já imaginou
se fosse o contrário?
Agora que você já sabe quem precisa de acessibilidade, vamos
adiante...
Com uma boa acessibilidade temos...
- Conhecer as necessidade especiais;
- Seguindo os padrões web e diretrizes da WCAG;
- Testando em situações reais;
- Criando textos diretos, bem escritos e sem erros
de português;
Sabe qual é o maior cego na Internet?
Mesmo o Google sendo o maior cego, ele não é 100% acessível, ele pode ser considerado razoavelmente acessível
segundo Lêda Lucia Spelta do Acesso Digital.
- As pessoas têm pouco tempo;
- A Internet agora está ao alcance de pessoas de
qualquer nível social ou de conhecimento;
- A concorrência cresceu;
A Internet mudou...você mudou?
Primeiro Passo
Trabalhar com padrões web (Web Standards):
XHTML + CSS
Use cada elemento para o qual ele foi feito!
Segundo Passo
Entender seu cliente, seu público alvo e criar soluções fáceis e acessíveis para
todos.
Terceiro Passo
Acompanhar e entender as mudanças da WEB, AJAX, métricas, RSS, Mashup,
acessibilidade, design de interação e por aí vai.
Quarto Passo
Desenvolver um modelo de desenvolvimento funcional:
- Trabalhar com planejamento;
- Entender as necessidades do cliente e do seu
público alvo;
- Criar ações e estratégias focadas no usuário;
- Entender métricas e utilizá-las da melhor forma.
Quarto Passo
Ou você está bem posicionado nos buscadores
ou você não existe. URL fácil e campanhas de
publicidade de divulgação de site são apenas
20% do total das visitas, adivinha de onde
estão vindo os outros 80%?
Quinto Passo
Buscadores
“Google fornece 60% das buscas realizadas no planeta, estudo da ComScore “
Fonte: Blue Bus
Custo baixo para obter dados relevantes sobre
o projeto, que podem ser utilizados para
melhorar a Usabilidade e Arquitetura
da Informação, além de entender o que os
usuários querem, criando, assim, ações
estratégias focadas no usuários.
Será preciso refazer todos os
sites?
Grande parte sim, já que seus formatos são
antiquados e 97% não estão dentro da lei de
acessibilidade.
Foco no usuário dá dinheiro para a
empresa e para o desenvolvedor, então
não perca tempo, entenda as tendências!
Mas quem ganha com foco no
usuário?
1- Você que é usuário, que
alcança seus objetivos;
2- Você desenvolvedor, que
cria projetos bons e será
reconhecido;
3- Sua empresa, que será
reconhecida por criar projetos
úteis e fáceis;
4- Seu cliente, que terá retorno de
várias formas;
Ou seja, todos ganham!
Mitos sobre o foco no usuário
1 – Site fácil de usar e acessível,
não é sinônimo de interfaces
extremamente limpas;
2 – Acessibilidade não é cara,
muito menos demorada e muito
menos complexa para ser aplicada;
3 – Acessibilidade NÃO é apenas
para pessoas com deficiência
visual;
4 – Não são poucos os usuários
beneficiados pela Acessibilidade;
5 – Nós achamos que sabemos o que é
bom para nosso usuário (Isto serve para
o desenvolvedor e para o cliente);
Para isto existe os profissionais
qualificados
• O país com mais cadastros no Orkut;
• O país onde os internautas ficam mais tempo
conectados (Quase 21 horas por mês em
média);
• o 2º maior usuário do YouTube;
• O 3º maior comprador de computadores (6
milhões em 2006);
• O 4º maior usuário do Second Life;
• E o país que possui mais de 30 milhões de
internautas.
“Anunciantes vão investir recorde de 31 bilhões de
dólares na web em 2007”
Fonte: BlueBus
Isso é muito dinheiro!
Mídias são o futuro e a web
será a centralizadora disto
tudo.
- Vídeos;
- Televisão on-line;
- Celulares e palms acessando a web;
- Tudo fala a mesma língua.
• As empresas deverão sair de sua estrutura
hierárquica atual para a estrutura colaborativa (ou
seja, todos ajudam na colaboração);
• As empresas que souberem organizar e enxergar
a importância de focar nos objetivos de seu
usuário estarão à frente da concorrência;
• Não confie no formato atual da web e muito
menos em seus conhecimentos atuais, basta olhar
o número de mudanças nos últimos anos;
• Manter-se atualizado não é mais uma
necessidade, e sim uma OBRIGAÇÃO nos dias de
hoje;
• Criar sites que sejam acessíveis e interajam com
o maior número de dispositivos possíveis;
• Entenda de teorias e conceitos antes e técnicas e
ferramentas depois. Por a mão na massa hoje em
dia não é mais luxo;
Teoria + Prática
=
Profissional Completo
Mantenha o foco no que você gosta de fazer.
Em seguida, busque parceiros que façam o
restante!
Com certeza os resultados serão melhores!
Grandes empresas (Globo.com,
AgênciaClick, 10’Minutos e etc), não
contratam os profissionais “fazem
tudo”
“Cada macaco no seu galho”
Grande idéias com pequenos investimentos podem
valer milhões, por exemplo, YouTube que foi
comprado recentemente pelo Google.
Crie, não tenha vergonha de errar, uma hora você
pode acertar.
A tecnologia cria a necessidade
ou
a necessidade cria a
tecnologia?
Não se preocupem em anotar, isto
vai estar na internet na segunda-
feira!
Projetando websites com UsabilidadeJakob Nielsen e Hoa Loranger
Design para a InternetFelipe Memória
Projetando websitesJakob Nielsen
Ergodesign e Arquitetura da InformaçãoLuiz Agner
Não me faça pensarSteve Krug
WebwritingBruno Rodrigues
Usabilidade na WebCláudia Dias
A cauda longaChris Anderson
Design de Interação : Além da Interação Homem-ComputadorJennifer Preece
Information ArchitectureLouis Rosenfeld e Peter Morville
Projetando website compatíveisJeffrey Zeldman
Mirando ResultadosRicardo Almeida
Usabilidoido: www.usabilidoido.com.br
Luiz Agner: www.agner.com.br
Complicado: www.complicado.wordpress.com
Acesso Digital: www.acessodigital.net
FatorW: www.fatorw.com
Revolução e Etc: www.revolucao.etc.br
Tableless: www.tableless.com.br
Planta Baixa: www.plantabaixa.wordpress.com
Petitpois: www.lulileslie.com
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