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Capítulo1: Módulo 1 – Questões: Língua e Linguagem 1. Língua e Linguagem: (ENEM – 2009) Gerente – Boa tarde. Em que eu posso ajudá-lo? Cliente – Estou interessado em financiamento para compra e veículo. Gerente – Nós dispomos de várias modalidades de crédito. O senhor é nosso cliente? Cliente – Sou Júlio César Fontoura, também sou funcionário do banco. Gerente – Julinho, é você, cara? Aqui é a Helena! Cê tá em Brasília? Pensei que você inda tivesse na agência de Uberlândia! Passa aqui pra gente conversar com calma. BORTONI-RICARDO, S. M. Educação em língua materna. São Paulo: Parábola, 2004 (adaptado). Na representação escrita da conversa telefônica entre a gerente do banco e o cliente, observa-se que a maneira de falar da gerente foi alterada de repente devido: a) à adequação de sua fala à conversa com um amigo, caracterizada pela informalidade. b) à iniciativa do cliente em se apresentar como funcionário do banco. c) ao fato de ambos terem nascido em Uberlândia (Minas Gerais). d) à intimidade forçada pelo cliente ao fornecer seu nome completo. e) ao seu interesse profissional em financiar o veículo de Júlio. 2. Língua e Linguagem: (ENEM – 2009) Para o Mano Caetano O que fazer do ouro de tolo Quando um doce bardo brada a toda brida, Em velas pandas, suas esquisitas rimas? Geografia de verdades, Guanabaras postiças Saudades banguelas, tropicais preguiças? A boca cheia de dentes De um implacável sorriso Morre a cada instante Que devora a voz do morto, e com isso, Ressuscita vampira, sem o menor aviso […] E eu soy lobo-bolo? lobo-bolo EXERCÍCIO DE PORTUGUÊS SÉRIE: 3º ANO PROFESSORA: SOCORRO LIMA ALUNO (a):__________________________________________

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Page 1: €¦ · Web viewc) o caráter coloquial expresso pelo uso do tempo verbal no segundo quadrinho.d) o uso de um vocabulário específico para situações comunicativas de emergência.e)

Capítulo1: Módulo 1 – Questões: Língua e Linguagem

1. Língua  e Linguagem: (ENEM – 2009)Gerente – Boa tarde. Em que eu posso ajudá-lo?Cliente – Estou interessado em financiamento para compra e veículo.Gerente – Nós dispomos de várias modalidades de crédito. O senhor é nosso cliente?Cliente – Sou Júlio César Fontoura, também sou funcionário do banco.Gerente – Julinho, é você, cara? Aqui é a Helena! Cê tá em Brasília? Pensei que você inda tivesse na agência de Uberlândia! Passa aqui pra gente conversar com calma.BORTONI-RICARDO, S. M. Educação em língua materna. São Paulo: Parábola, 2004 (adaptado).

Na representação escrita da conversa telefônica entre a gerente do banco e o cliente, observa-se que a maneira de falar da gerente foi alterada de repente devido:a) à adequação de sua fala à conversa com um amigo, caracterizada pela informalidade.b) à iniciativa do cliente em se apresentar como funcionário do banco.c) ao fato de ambos terem nascido em Uberlândia (Minas Gerais).d) à intimidade forçada pelo cliente ao fornecer seu nome completo.e) ao seu interesse profissional em financiar o veículo de Júlio. 

2. Língua e Linguagem: (ENEM – 2009)Para o Mano CaetanoO que fazer do ouro de toloQuando um doce bardo brada a toda brida,Em velas pandas, suas esquisitas rimas?Geografia de verdades, Guanabaras postiçasSaudades banguelas, tropicais preguiças?A boca cheia de dentesDe um implacável sorrisoMorre a cada instanteQue devora a voz do morto, e com isso,Ressuscita vampira, sem o menor aviso[…]E eu soy lobo-bolo? lobo-boloTipo pra rimar com ouro de tolo?Oh, Narciso Peixe Ornamental!Tease me, tease me outra vez 1Ou em banto baianoOu em português de PortugalDe Natal[…]

1 Tease me (caçoe de mim, importune-me).LOBÃO. Disponível em: http://vagalume.uol.com.br. Acesso em: 14 ago. 2009 (adaptado).

Na letra da canção apresentada, o compositor Lobão explora vários recursos da língua portuguesa, a fim de conseguir efeitos estéticos ou de sentido. Nessa letra, o autor explora o

ALUNO (a):__________________________________________

PROFESSORA: SOCORRO LIMA

SÉRIE: 3º ANO

EXERCÍCIO DE PORTUGUÊS

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extrato sonoro do idioma e o uso de termos coloquiais na seguinte passagem:a) “Quando um doce bardo brada a toda brida” (v. 2)b) “Em velas pandas, suas esquisitas rimas?” (v. 3)c) “Que devora a voz do morto” (v. 9)d) “lobo-bolo//Tipo pra rimar com ouro de tolo? (v. 11-12)e) “Tease me, tease me outra vez” (v. 14) 

3. Língua e Linguagem: (ENEM – 2009)

BROWNE, C. Hagar, o horrível. Jornal O GLOBO, Segundo Caderno. 20 fev. 2009.

A linguagem da tirinha revela:a) o uso de expressões linguísticas e vocabulário próprios de épocas antigas.b) o uso de expressões linguísticas inseridas no registro mais formal da língua.c) o caráter coloquial expresso pelo uso do tempo verbal no segundo quadrinho.d) o uso de um vocabulário específico para situações comunicativas de emergência.e) a intenção comunicativa dos personagens: a de estabelecer a hierarquia entre eles. 

4. Língua e Linguagem: (ENEM – 2009)

CuitelinhoCheguei na bera do portoOnde as onda se espaia.As garça dá meia volta,Senta na bera da praia.E o cuitelinho não gostaQue o botão da rosa caia.Quando eu vim da minha terra,Despedi da parentaia.Eu entrei em Mato Grosso,Dei em terras paraguaia.Lá tinha revolução,Enfrentei fortes bataia.A tua saudade cortaComo o aço de navaia.O coração fica aflito,Bate uma e outra faia.E os oio se enche d´águaQue até a vista se atrapaia.Folclore recolhido por Paulo Vanzolini e Antônio Xandó.

BORTONI-RICARDO, S. M. Educação em língua materna. São Paulo: Parábola, 2004.

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Transmitida por gerações, a canção Cuitelinho manifesta aspectos culturais de um povo, nos quais se inclui sua forma de falar, além de registrar um momento histórico. Depreende-se disso que a importância em preservar a produção cultural de uma nação consiste no fato de que produções como a canção Cuitelinho evidenciam aa) recriação da realidade brasileira de forma ficcional.b) criação neológica na língua portuguesa.c) formação da identidade nacional por meio da tradição oral.d) incorreção da língua portuguesa que é falada por pessoas do interior do Brasil.e) padronização de palavras que variam regionalmente, mas possuem mesmo significado. 5. Língua e Linguagem: (ENEM – 2009)Compare os textos I e II a seguir, que tratam de aspectos ligados a variedades da língua portuguesa no mundo e no Brasil.Texto IAcompanhando os navegadores, colonizadores e comerciantes portugueses em todas as suas incríveis viagens, a partir do século XV, o português se transformou na língua de um império. Nesse processo, entrou em contato — forçado, o mais das vezes; amigável, em alguns casos — com as mais diversas línguas, passando por processos de variação e de mudança linguística. Assim, contar a história do português do Brasil é mergulhar na sua história colonial e de país independente, já que as línguas não são mecanismos desgarrados dos povos que as utilizam. Nesse cenário, são muitos os aspectos da estrutura linguística que não só expressam a diferençaentre Portugal e Brasil como também definem, no Brasil, diferenças regionais e sociais.PAGOTTO, E. P. Línguas do Brasil. Disponível em: http://cienciaecultura.bvs.br. Acesso em: 5 jul. 2009 (adaptado).

Texto IIBarbarismo é vício que se comete na escritura de cada uma das partes da construção ou na pronunciação. E em nenhuma parte da Terra se comete mais essa figura da pronunciação que nestes reinos, por causa das muitas nações que trouxemos ao jugo do nosso serviço. Porque bem como os Gregos e Romanos haviam por bárbaras todas as outras nações estranhas a eles, por não poderem formar sua linguagem, assim nós podemos dizer que as nações de África, Guiné, Ásia, Brasil barbarizam quando querem imitar a nossa.

BARROS, J. Gramática da língua portuguesa. Porto: Porto Editora, 1957 (adaptado).

Os textos abordam o contato da língua portuguesa com outras línguas e processos de variação e de mudança decorridos desse contato. Da comparação entre os textos, conclui-se que a posição de João de Barros (Texto II), em relação aos usos sociais da linguagem, revela:

a) atitude crítica do autor quanto à gramática que as nações a serviço de Portugal possuíam e, ao mesmo tempo, de benevolência quanto ao conhecimento que os povos tinham de suas línguas.b) atitude preconceituosa relativa a vícios culturais das nações sob domínio português, dado o interesse dos falantes dessa línguas em copiar a língua do império, o que implicou a falência do idioma falado em Portugal.c) o desejo de conservar, em Portugal, as estruturas da variante padrão da língua grega — em oposição às consideradas bárbaras —, em vista da necessidade de preservação do padrão de correção dessa língua à época.d) adesão à concepção de língua como entidade homogênea e invariável, e negação da ideia de que a língua portuguesa pertence a outros povos.e) atitude crítica, que se estende à própria língua portuguesa, por se tratar de sistema que não

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disporia de elementos necessários para a plena inserção sociocultural de falantes não nativos do português. 6. Língua e Linguagem: (ENEM – 2010)

As diferentes esferas sociais de uso da língua obrigam o falante a adaptá-la às variadas situações de comunicação. Uma das marcas linguísticas que configuram a linguagem oral entre avô e neto neste texto é:a) opção pelo emprego da forma verbal “era” em lugar de “foi”.b) a ausência de artigo antes da palavra “árvore”.c) o emprego da redução “tá” em lugar da forma verbal “está”.d) o uso da contração “desse” em lugar da expressão “de esse”.e) a utilização do pronome “que” em início de frase exclamativa. 

7. Língua e Linguagem: (ENEM – 2010)CarnaváliaRepique tocouO surdo escutouE o meu corasamborimCuíca gemeu, será que era meu, quando ela passou por mim?[…]ANTUNES, A.; BROWN, C.; MONTE, M. Tribalistas, 2002 (fragmento).

No terceiro verso, o vocábulo “corasamborim”, que a junção coração + samba + tamborim, referese, ao mesmo tempo, a elementos que compõem uma escola de samba e à situação emocional em que se encontra o autor da mensagem, com o coração no ritmo da percussão. Essa palavra corresponde a um(a):a) estrangeirismo, uso de elementos linguísticos originados em outras línguas e representativos de outras culturas.b) neologismo, criação de novos itens linguísticos, pelos mecanismos que o sistema da língua disponibiliza.c) gíria, que compõe uma linguagem originada em determinado grupo social e que pode vir a se disseminar em uma comunidade mais ampla.d) regionalismo, por ser palavra característica de determinada área geográficae) termo técnico, dado que designa elemento de área específica de atividade. 

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8. Língua e Linguagem: (ENEM-2010)

O Chat e sua linguagem virtual

“O significado da palavra chat vem do inglês e quer dizer “conversa”. Essa conversa acontece em tempo real, e, para isso, é necessário que duas ou mais pessoas estejam conectadas ao mesmo tempo, o que chamamos de comunicação síncrona. São muitos os sites que oferecem a opção de bate-papo na internet, basta escolher a sala que deseja “entrar”, salas são divididas por assuntos, como educação, cinema, esporte, música, sexo, entre outros. Para entrar, é necessário escolher um nick, uma espécie de apelido que identificará o participante durante a conversa. Algumas salas restringem a idade, mas não existe nenhum controle para verificar se a idade informada é realmente a idade de quem está acessando, facilitando que crianças e adolescentes acessem salas com conteúdos inadequados para sua faixa etária.”Segundo o texto, o chat proporciona a ocorrência de diálogos instantâneos com linguagem específica, uma vez que nesses ambientes interativos faz-se uso de protocolos diferenciados de interação. O chat, nessa perspectiva, cria uma nova forma de comunicação porque:

a) possibilita que ocorra diálogo sem a exposição da identidade real dos indivíduos, que podem recorrer a apelidos fictícios sem comprometer o fluxo da comunicação em tempo real.b) disponibiliza salas de bate-papo sobre diferentes assuntos com pessoas pré-selecionadas por meio de um sistema de busca monitorado e atualizado por autoridades no assunto.c) seleciona previamente conteúdos adequados à faixa etária dos usuários que serão distribuídos nas faixas de idade organizadas pelo site que disponibiliza a ferramenta.d) garante a gravação das conversas, o que possibilita que um diálogo permaneça aberto, independente da disposição de cada participante.e) limita a quantidade de participantes conectados nas salas de bate-papo, a fim de garantir a qualidade e eficiência dos diálogos, evitando mal-entendidos.  9. Língua e Linguagem: (ENEM – 2010)Resta saber o que ficou das línguas indígenas no português do Brasil. Serafim da Silva Neto afirma: “No Português do Brasil, não há, positivamente, influência das línguas africanas ou ameríndias”. Todavia, é difícil de aceitar que um longo período de bilinguismo de dois séculos não deixasse marcas no português do Brasil.

ELIA, S. Fundamentos Histórico-Linguísticos do Português do Brasil. Rio de Janeiro: Lucerna, 2003 (adaptado).

No final do sec. XVIII, no norte do Egito, foi descoberta a Pedra de Roseta, que continha um texto escrito em egípcio antigo, uma versão desse texto chamada “demótico”, e o mesmo texto escrito em grego. Até então, a antiga escrita egípcia não estava decifrada. O inglês Thomas Young estudou o objeto e fez algumas descobertas como, por exemplo, a direção em que a leitura deveria ser feita. Mais tarde, o francês Jean- François Champollion voltou a estudá-la e conseguiu decifrar a antiga escrita egípcia a partir do grego, provando que, na verdade, o grego era a língua original do texto e que o egípcio era uma tradução.Com base na leitura dos textos conclui-se, sobre as línguas, que:

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a) cada língua é única e intraduzível.b) elementos de uma língua são preservados, ainda que não haja mais falantes dessa língua.c) a língua escrita de determinado grupo desaparece quando a sociedade que a produzia é extinta.d) o egípcio antigo e o grego apresentam a mesma estrutura gramatical, assim como as línguas indígenas brasileiras e o português do Brasil.e) o egípcio e o grego apresentavam letras e palavras similares, o que possibilitou a comparação linguística, o mesmo que aconteceu com as línguas indígenas brasileiras e o português do Brasil. 

10. (ENEM – 2010)Texto I

O chamado “fumante passivo” é aquele indivíduo que não fuma, mas acaba respirando a fumaça dos cigarros fumados ao seu redor. Até hoje, discutem-se muito os efeitos do fumo passivo, mas uma coisa é certa: quem não fuma não é obrigado a respirar a fumaça dos outros. O fumo passivo é um problema de saúde pública em todos os países do mundo. Na Europa, estima-se que 79% das pessoas estão expostas à fumaça “de segunda mão”, enquanto, nos Estados Unidos, 88% dos não fumantes acabam fumando passivamente. A Sociedade do Câncer da Nova Zelândia informa que o fumo passivo é a terceira entre as principais causas de morte no país, depois do fumo ativo e do uso de álcool.

Disponível em: www.terra.com.br. Acesso em: 27 abr. 2010 (fragmento). Texto II

Disponível em: http://rickjaimecomics.blogspot.com. Acesso em: 27 abr.2010.

Ao abordar a questão do tabagismo, os textos I e II procuram demonstrar que:a) a quantidade de cigarros consumidos por pessoa, diariamente, excede o máximo de nicotina recomendado para os indivíduos, inclusive para os não fumantes.b) para garantir o prazer que o indivíduo tem ao fumar, será necessário aumentar as estatísticas de fumo passivo.c) a conscientização dos fumantes passivos é uma maneira de manter a privacidade de cada indivíduo e garantir a saúde de todos.d) os não fumantes precisam ser respeitados e poupados, pois estes também estão sujeitos às doenças causadas pelo tabagismo.

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e) o fumante passivo não é obrigado a inalar as mesmas toxinas que um fumante, portanto depende dele evitar ou não a contaminação proveniente da exposição ao fumo. 

11. Língua e Linguagem: (ENEM – 2010)

Venho solicitar a clarividente atenção de Vossa Excelência para que seja conjurada uma calamidade que está prestes a desabar em cima da juventude feminina do Brasil. Refiro-me, senhor presidente, ao movimento entusiasta que está empolgando centenas de moças, atraindo-as para se transformarem em jogadoras de futebol, sem se levar em conta que a mulher não poderá praticar este esporte violento sem afetar, seriamente, o equilíbrio fisiológico das suas  funções orgânicas , devido à natureza que dispôs a ser mãe. Ao que dizem os jornais, no Rio de Janeiro, já estão formados nada menos de dez quadros femininos. Em São Paulo e Belo Horizonte também já estão se constituindo outros. E, neste crescendo, dentro de um ano, é provável que em todo o Brasil estejam organizados uns 200 clubes femininos de futebol: ou seja: 200 núcleos destroçados da saúde de 2,2 mil futuras mães, que, além do mais, ficarão presas à mentalidade depressiva e propensa aos exibicionismos rudes e extravagantes.Coluna Pênalti. Carta Capital. 28 abr. 2010.

O trecho é parte de uma carta de um cidadão brasileiro, José Fuzeira, encaminhada, em abril de 1940, ao então presidente da República Getúlio Vargas. As opções linguísticas de mostram que seu texto foi elaborado em linguagem:a) regional, adequada à troca de informações na situação apresentada.b) jurídica, exigida pelo tema relacionado ao domínio do futebol.c) coloquial, considerando-se que ele era um cidadão brasileiro comum.d) culta, adequando-se ao seu interlocutor e à situação de comunicação.e) informal, pressupondo o grau de escolaridade de seu interlocutor. 

12. Língua e Linguagem: (UERJ – Vestibular 2014)Porque a realidade é inverossímil

Escusando-me por repetir truísmotão martelado, mas movido pelo conhecimento de que os truísmos são parte inseparável da boa retórica narrativa, até porque a maior parte das pessoas não sabe ler e é no fundo muito ignorante, rol no qual incluo arbitrariamente você, repito o que tantos já dizem e vivem repetindo, como quem usa chupetas: a realidade é, sim, muitíssimo mais inacreditável do que qualquer ficção, pois esta requer uma certa arrumação falaciosa, a que a maioria dá o nome de verossimilhança. Mas ocorre precisamente o oposto. Lê-se ficção para fortalecer a noção estúpida de que há sentido, lógica, causa e efeito lineares e outros adereços que integrariam a vida. Lê-se ficção, ou mesmo livros de historiadores ou jornalistas, por insegurança, porque o absurdo da vida é insuportável para a vastidão dos desvalidos que povoa a Terra.(João Ubaldo Ribeiro – Diário do Farol. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002.)

O título do texto soa contraditório, se a verossimilhança for tomada como uma semelhança com o mundo real, com aquilo que se conhece e se compreende.Essa contradição se desfaz porque, na interpretação do autor, a ficção organiza elementos da vida, enquanto a realidade é considerada como:

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a) linearb) absurdac) estúpidad) falaciosa 13. Língua e Linguagem: Com base na tira abaixo, responda à questão (UERJ – Vestibular 2013)

No segundo quadro da tira, a minhoca se esconde para não ser notada pelas cobras. Essa tentativa de desaparecimento da personagem é enfatizada pelo uso do seguinte recurso:a) caráter exclamativo de uma falab) movimento conjunto das cobrasc) ausência da moldura do quadrod) presença de personagens distintos  Capítulo 1 – Módulo 2 – Questões: Variedades Linguísticas

Variante regional – Enem 2014

Óia eu aqui de novo

Óia eu aqui de novo xaxando

Óia eu aqui de novo para xaxar

Vou mostrar pr’esses cabras

Que eu ainda dou no couro

Isso é um desaforo

Que eu não posso levar

Que eu aqui de novo cantando

Que eu aqui de novo xaxando

Óia eu aqui de novo mostrando

Como se deve xaxar

Vem cá morena linda

Vestida de chita

Você é a mais bonita

Desse meu lugar

Vai, chama Maria, chama Luzia

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Vai, chama Zabé, chama Raquel

Diz que eu tou aqui com alegria

BARROS, A. Óia eu aqui de novo. Disponível em: www. luizluagonzaga.mus.br. Acesso em: 5

maio 2013 (fragmento).

1 - A letra da canção de Antônio de Barros manifesta aspectos do repertório linguístico e cultural

do Brasil. O verso que singulariza uma forma característica do falar popular regional é

a) “Isso é um desaforo”

b) “Diz que eu tou aqui com alegria”

c) “Vou mostrar pr’esses cabras”

d) “Vai, chama Maria, chama Luzia”

e) “Vem cá morena linda, vestida de chita”

Variante histórica – Enem 2014

Em bom português

         No Brasil, as palavras envelhecem e caem como folhas secas. Não é somente pela gíria que

a gente é apanhada (aliás, já não se usa mais a primeira pessoa, tanto do singular como do plural:

tudo é “a gente”). A própria linguagem corrente vai-se renovando e a cada dia uma parte do léxico

cai em desuso. Minha amiga Lila, que vive descobrindo essas coisas, chamou minha atenção para

os que falam assim:

– Assisti a uma fita de cinema com um artista que representa muito bem.

Os que acharam natural essa frase, cuidado! Não saberão dizer que viram um filme com um ator

que trabalha bem. E irão ao banho de mar em vez de ir à praia, vestido de roupa de banho em vez

de biquíni, carregando guarda-sol em vez de barraca. Comprarão um automóvel em vez de

comprar um carro, pegarão um defluxo em vez de um resfriado, vão andar no passeio em vez de

passear na calçada. Viajarão de trem de ferro e apresentarão sua esposa ou sua senhora em vez

de apresentar sua mulher.

SABINO, Fernando. Folha de S. Paulo, 13 abr. 1984 (adaptado).

2 - A língua varia no tempo, no espaço e em diferentes classes socioculturais. O texto exemplifica

essa característica da língua, evidenciando que:

a) o uso de palavras novas deve ser incentivado em detrimento das antigas.

b) a utilização de inovações no léxico é percebida na comparação de gerações.

c) o emprego de palavras com sentidos diferentes.

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d) a pronúncia e o vocabulário são aspectos identificadores da classe social a que pertence o

falante.

e) o modo de falar específico de pessoas de diferentes faixas etárias é frequente em todas as

regiões.

Variante regional – Enem 2015

Assum preto

(Baião de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira)

Tudo em vorta é só beleza

Sol de abril e a mata em frô

Mas assum preto, cego dos óio

Num vendo a luz, ai, canta de dor

Tarvez  por ignorança

Ou mardade das pió

Furaro os óio do assum preto

Pra ele assim, ai, cantá mió

Assum  preto veve sorto

Mas num pode avuá

Mil veiz a sina de uma gaiola

Desde que o céu, ai, pudesse oiá.

3 - As marcas da variedade regional registradas pelos compositores de Assum preto resultam da

aplicação de um conjunto de princípios ou regras gerais que alteram a pronúncia, a morfologia, a

sintaxe ou o léxico. No texto, é resultado de uma mesma regra, a:

a) pronúncia das palavras “vorta” e “veve”.

b) pronúncia das palavras “tarvez” e “sorto”.

c) flexão verbal encontrada em “furaro” e “cantá”.

d) redundância nas expressões “cego dos óio” e “mata em frô”.

e) pronúncia das palavras “ignorança” e “avuá”.

Variante social – Unicamp 2017

No dia 21 de setembro de 2015, Sérgio Rodrigues, crítico literário, comentou que apontar um erro

de português no título do filme Que horas ela volta? “revela visão curta sobre como a língua

funciona”. E justifica:

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“O título do filme, tirado da fala de um personagem, está em registro coloquial. Que ano você

nasceu? Que série você estuda? e frases do gênero são familiares a todos os brasileiros, mesmo

com alto grau de escolaridade. Será preciso reafirmar a esta altura do século 21 que obras de arte

têm liberdade para transgressões muito maiores?

Pretender que uma obra de ficção tenha o mesmo grau de formalidade de um editorial de jornal ou

relatório de firma revela um jeito autoritário de compreender o funcionamento não só da língua,

mas da arte também.”

(Adaptado do blog Melhor Dizendo. Post completo disponível em http:// www  melhordizendo.com/a-que-

horas-ela-volta-em-que-ano-estamos-mesmo/. Acessado em 08/06/2016.)

4 - Entre os excertos de estudiosos da linguagem reproduzidos a seguir, assinale aquele que

corrobora os comentários do post.

a) Numa sociedade estruturada de maneira complexa a linguagem de um dado grupo social

reflete-o tão bem como suas outras formas de comportamento. (Mattoso Câmara Jr., 1975, p. 10.)

b) A linguagem exigida, especialmente nas aulas de língua portuguesa, corresponde a um modelo

próprio das classes dominantes e das categorias sociais a elas vinculadas. (Camacho, 1985, p. 4.)

c) Não existe nenhuma justificativa ética, política, pedagógica ou científica para continuar

condenando como erros os usos linguísticos que estão firmados no português brasileiro. (Bagno,

2007, p. 161.)

d) Aquele que aprendeu a refletir sobre a linguagem é capaz de compreender uma gramática –

que nada mais é do que o resultado de uma (longa) reflexão sobre a língua. (Geraldi, 1996, p. 64.)

Variante social – Enem 2013

Até quando?

Não adianta olhar pro céu

Com muita fé e pouca luta

Levanta aí que você tem muito protesto pra fazer

E muita greve, você pode, você deve, pode crer

Não adianta olhar pro chão

Virar a cara pra não ver

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Se liga aí que te botaram numa cruz e só porque Jesus

Sofreu não quer dizer que você tenha que sofrer!

GABRIEL, O Pensador. Seja você mesmo (mas não seja sempre o mesmo). Rio de Janeiro: Sony Music,

2001 (fragmento).

5 - As escolhas linguísticas feitas pelo autor conferem ao texto

a) caráter atual, pelo uso de linguagem própria da internet.

b) cunho apelativo, pela predominância de imagens metafóricas.

c) tom de diálogo, pela recorrência de gírias.

d) espontaneidade, pelo uso da linguagem coloquial.

e) originalidade, pela concisão da linguagem.

Variante social – Fuvest 2012

6 - “A correção da língua é um artificialismo, continuei episcopalmente. O natural é a incorreção.

Note que a gramática só se atreve a meter o bico quando escrevemos. Quando falamos, afasta-se

para longe, de orelhas murchas.”

LOBATO, Monteiro, Prefácios e entrevistas.

a) Tendo em vista a opinião do autor do texto, pode-se concluir corretamente que a língua falada é

desprovida de regras? Explique sucintamente.

b) Entre a palavra “episcopalmente” e as expressões “meter o bico” e “de orelhas murchas”, dá-se

um contraste de variedades linguísticas. Substitua as expressões coloquiais, que aí aparecem, por

outras equivalentes, que pertençam à variedade padrão.

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Capítulo 2 – Módulo 3: Semântica/Estilística1. Indique o item em que o antônimo da palavra ou expressão em destaque está corretamente apontado.

a) duradouro sucesso - efêmerob) fama em ascendência - excelsac) elegante região - carented) sala lotada - desabitada

2. A palavra tráfico não dever ser confundida com tráfego, seu parônimo. Em que item a seguir o par de vocábulos é exemplo de homonímia e não de paronímia?

a) estrato / extratob) flagrante / fragrantec) eminente / iminented) inflação / infraçãoe) cavaleiro / cavalheiro

3. Assinale a alternativa correta, considerando que à direita de cada palavra há um sinônimo.

a) emergir = vir à tona; imergir = mergulharb) emigrar = entrar (no país); imigrar = sair (do país)c) delatar = expandir; dilatar = denunciard) deferir = diferenciar; diferir = concedere) dispensa = cômodo; despensa = desobrigação

4. Indique a letra na qual as palavras completam, corretamente, os espaços das frases abaixo.Quem possui deficiência auditiva não consegue ______ os sons com nitidez.Hoje são muitos os governos que passaram a combater o ______ de entorpecentes com rigor.O diretor do presídio ______ pesado castigo aos prisioneiros revoltosos.

a) discriminar - tráfico - infligiub) discriminar - tráfico - infringiuc) descriminar - tráfego - infringiu

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d) descriminar - tráfego - infligiue) descriminar - tráfico - infringiu

5. No ______ do violoncelista ______ havia muitas pessoas, pois era uma ______ beneficente.

a) conserto - eminente - sessãob) concerto - iminente - seçãoc) conserto - iminente - seçãod) concerto - eminente - sessão

Capítulo 3 – Módulo 5 e 6: Ortografia e Acentuação

1. (UEPG/2017)Passe livre?

Os turistas que chegam a Boston, nos Estados Unidos, têm uma agradável surpresa: uma viagem na Silver Line, o corredor de ônibus que liga o aeroporto ao centro da cidade, sai de graça. Mas a tarifa zero só vale para quem embarca no próprio aeroporto: passageiros regulares pagam US$ 2,65. A ideia é dar uma espécie de “boas vindas” aos visitantes. A 7,5 mil quilômetros de Boston, a cidade de Agudos, no interior de São Paulo, tem passe livre integral. Todo mês o prefeito aplica R$ 120 mil na rede de 16 ônibus da cidade e só isso já garante o deslocamento de toda a população.

“Considero possível a tarifa zero em qualquer cidade. Mas trata-se de uma medida que demanda reestruturação tributária nos municípios”, diz Paulo Cesar Marques da Silva, especialista em mobilidade da Universidade de Brasília. A aplicação de impostos progressivos, cuja alíquota aumenta conforme a renda do contribuinte é uma possibilidade. Outra, segundo Paulo, é “a taxação pelo uso do automóvel, seja em estacionamentos públicos, seja pela circulação”. O pedágio urbano se tornou famoso após sua implantação em Londres: em dez anos, reduziu em 21% a presença de carros no centro da cidade.

“Precisamos de modelos de arrecadação. Caso contrário, a tarifa vai sempre subir e, no fim, muita gente deixa de usar o transporte”, afirma João Cucci Neto, professor de engenharia de tráfego da universidade Mackenzie. Além desses subsídios, a taxação da gasolina, a contribuição da indústria e outros empreendimentos que se beneficiem de um bom sistema de transporte são alguns modelos possíveis.Adaptado de: Galileu, mar/2016, ed. 296, p. 30.

Sobre a acentuação gráfica das palavras agradável, automóvel e possível, assinale o que for correto.

a) Em razão de a letra L no final das palavras transferir a tonicidade para a última sílaba, é necessário que se marque graficamente a sílaba tônica das paroxítonas terminadas em L, se isso não fosse feito, poderiam ser lidas como palavras oxítonas.b) São acentuadas porque são proparoxítonas terminadas em L.

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c) São acentuadas porque são oxítonas terminadas em L.

d) São acentuadas porque terminam em ditongo fonético – eu.e) São acentuadas porque são paroxítonas terminadas em L.

2. (IFSC/2015)Texto 1

Livro

Eu me livro daquele garoto chatoCom um livro enfiado no meu narizFingindo achar a história feliz.Fonte: MARIA, Selma. Isso isso. São Paulo: Petrópolis, 2010. s/p.

Texto 2

Disponível em:http://cantinhodebrincar-neidinha.blogspot.com.br/2011/06/tirinhas-de-hq-diversas.html. Acesso: 10 ago. 2014.

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Considerando a posição da sílaba tônica e as regras de acentuação das palavras, assinale a alternativa CORRETA:

a) As palavras “garoto”, “história”, “feliz” e “nariz”, do Texto 1, são palavras proparoxítonas, e “livro”, “dicionário”, “terminar” e “nunca”, do Texto 2, são palavras oxítonas.b) As palavras “história”, do Texto 1, e “dicionário”, do Texto 2, foram acentuadas corretamente, mas possuem regras de acentuação diferentes porque a primeira é considerada paroxítona e, a segunda, proparoxítona.c) A palavra “história”, do Texto 1, é uma palavra paroxítona e está corretamente acentuada; e “você”, do Texto 2, é uma palavra oxítona e deve ser acentuada da mesma forma que “café”, “dendê”.d) As palavras “nariz” e “feliz”, do Texto 1, deveriam estar acentuadas assim como as palavras “terminar”, “ler”, “grosso” e “nunca”, do Texto 2, que deveriam receber acento circunflexo.e) As palavras “história”, do Texto 1, e “dicionário”, do Texto 2, não deveriam estar acentuadas porque os acentos agudos não fazem mais parte do português brasileiro.

3. (Cesgranrio) Aponte a única série em que pelo menos um vocábulo apresente erro no que diz respeito à acentuação gráfica:a) pegada – sinonímiab) êxodo – aperfeiçoec) álbuns – atraí-lod) ritmo – itense) redimí-la – grátis

4. (IFAL/2016)À beira da extinção, ave saíra apunhalada tem rara chance de se recuperar na natureza

A saíra apunhalada (o nome faz referência à mancha vermelha no peito do pássaro, que se assemelha a uma “punhalada”) é uma ave simpática de dez centímetros, com plumagem branca e cinza. A alcunha, que na origem só fazia referência ao visual da espécie, agora serve bem como indicação simbólica do perigo pelo qual passa a saíra: estimativas indicam que só existem 50 delas na natureza. Para protegê-la, ONGs e órgãos ambientalistas do governo lutam para que seja criada uma reserva florestal de 5 mil hectares na região serrana capixaba.

A saíra apunhalada vive em bandos e se alimenta de pequenos insetos e frutos. Ela vive no alto de florestas da Mata Atlântica, e está aí a sua maior fraqueza, já que 90% dessa vegetação foi destruída pelo homem. A ave, que também era encontrada em Minas Gerais, hoje só pode ser vista no Espírito Santo.

“A extinção está associada à destruição secular da Mata Atlântica, porque a espécie só sobrevive em florestas muito bem conservadas”, diz o biólogo Edson Ribeiro Luiz,

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coordenador de projetos da SAVE Brasil, ONG ligada à Bird Life International, que tem como foco a proteção das aves brasileiras. “Em território capixaba, onde existe apenas um bloco de vegetação preservado, elas tendem a ficar ilhadas.”

A luta para proteger a ave ganhou força no mês passado, quando aconteceu no Estado o Avistar, principal evento de observação de pássaros do país. Tendo na saíra apunhalada o seu símbolo, a festa foi o incentivo que faltava para que o Instituto Estadual de Meio Ambiente (IEMA) estabelecesse o prazo de março de 2016 para a constituição da reserva. A decisão final, porém, continua nas mãos do governo. (Disponível em:

http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/ambientalistaspressionam-governo-capixaba-a-proteger-ave-sairaapunhalada. Acesso em 13/11/2015. Texto adaptado)

Quanto à acentuação das palavras, assinale a afirmação verdadeira.

a) A palavra “tendem” deveria ser acentuada graficamente, como “também” e “porém”.b) As palavras “saíra”, “destruída” e “aí” acentuam-se pela mesma razão.c) O nome “Luiz” deveria ser acentuado graficamente, pela mesma razão que a palavra “país”.d) Os vocábulos “é”, “já” e “só” recebem acento por constituírem monossílabos tônicos fechados.e) Acentuam-se “simpática”, “centímetros”, “simbólica” porque todas as paroxítonas são acentuadas.

5. (IFSC/2015)

Com relação à acentuação gráfica das palavras no texto, é CORRETO afirmar:

a) A palavra por (quinto quadrinho) deveria ter recebido acento diferencial por se tratar de uma forma verbal.b) A palavra parabéns (terceiro quadrinho) recebe um acento diferencial porque está no plural.c) A palavra me (primeiro quadrinho) deveria ter recebido acento, por ser monossílabo tônico terminado em e.d) O acento na palavra é (terceiro quadrinho) pode ser classificado como diferencial, porque

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não há regra que justifique seu uso.e) A palavra ótima (terceiro quadrinho) recebe acento por ser proparoxítona.

6. (UEPG/2015)A poesia de um B.O.

Não é de hoje que a Justiça apela para a literatura para arejar o discurso formal de seus documentos e protocolos, geralmente sisudos e eivados de linguagem técnica. Se juízes e advogados já praticaram a linguagem literária em horário de trabalho, agora foi a vez da polícia mineira arriscar nas rimas.

Na cidade de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, um policial se valeu de versos para contar a história de um pai que tentava tirar o filho do mundo do crime. O registro tratava da devolução de uma arma irregular, que foi descoberta pelo pai na casa do rapaz. Com medo de que o jovem fosse preso, o pai ligou para a polícia para indicar onde deixaria a arma. O policial assim descreveu a devolução: “Recolhemos a tal arma sem força ou resistência / O velho cumpriu o trato / Sem gastar uma insistência; / O velho nunca mais vi / Deve estar por aí”.

Segundo a assessoria de imprensa da PM mineira, o militar, que não teve o nome divulgado, desrespeitou a técnica de redação dos documentos militares, o que poderá lhe render uma punição.

Adaptado de: Revista Metáfora. Fevereiro de 2013, número 16, página 09.

No que diz respeito à acentuação, assinale o que for correto.

a) Todas as palavras proparoxítonas são acentuadas, embora nem toda palavra acentuada seja necessariamente proparoxítona.b) Os vocábulos "resistência" e "insistência" classificam-se como palavras paroxítonas terminadas em ditongo crescente.c) Quanto à posição da sílaba tônica, os vocábulos "literatura", "juízes" e "assessoria" classificam-se como palavras paroxítonas.d) Os vocábulos "rapaz", "policial" e "poderá" são oxítonas, mas só a última palavra é acentuada graficamente, pois é uma oxítona terminada em "a".

7. (IFSC/2013)Assinale a alternativa CORRETA quanto à acentuação gráfica.

a) Aquí dá muito cajú de maio a setembro.b) No rítmo em que andavamos, levaríamos toda a manhã para percorrer duas léguas.c) Para mantê-los saudáveis é melhor alimentá-los com legumes crus.d) Joel tinha os biceps mal definidos e o tórax exagerado para alguem tão baixo.e) O juíz condenou-o a devolver com juros aos cófres publicos todo o dinheiro desviado.

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8. (UFPR) Assinale a alternativa em que todos os vocábulos são acentuados por serem oxítonos:a) paletó, avô, pajé, café, jilób) parabéns, vêm, hífen, saí, oásisc) você, capilé, Paraná, lápis, réguad) amém, amável, filó, porém, aléme) caí, aí, ímã, ipê, abricó

9. (Cesgranrio) Assinale a opção em que os vocábulos obedecem à mesma regra de acentuação gráfica:a) pés, hóspedesb) sulfúrea, distânciac) fosforescência, provémd) últimos, terrívele) satânico, porém

10. (Mackenzie) Indique a alternativa em que nenhuma palavra é acentuada graficamente:a) lapis, canoa, abacaxi, jovensb) ruim, sozinho, aquele, traiuc) saudade, onix, grau, orquidead) voo, legua, assim, tenise) flores, açucar, album, virus

11. (Cesgranrio) Aponte a única série em que pelo menos um vocábulo apresente erro no que diz respeito à acentuação gráfica:a) pegada - sinonímiab) êxodo - aperfeiçoec) álbuns - atraí-lod) ritmo - itense) redimí-la - grátis

12. (PUC-Campinas) Assinale a alternativa de vocábulo corretamente acentuado:a) hífenb) ítemc) ítens

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d) rítmoe) n.d.a

13. (UFF) Só numa série abaixo estão todas as palavras acentuadas corretamente. Assinale-a:a) rápido, séde, côrteb) ananás, ínterim, espécimec) corôa, vatapá, automóveld) cometi, pêssegozinho, viúvoe) lápis, raínha, côr

14. (UFSCar) Estas revistas que eles ___ , ___ artigos curtos e manchetes que todos ___ .a) leem - tem - vêemb) lêm - têem - vêmc) leem - têm - veemd) lêem - têm - vême) lêm - tem - vêem

15. (UFJF) As palavras se agrupam pela mesma regra de acentuação em:a) é, só, atéb) também, através, aíc) involuntária, hermético, substituíveld) arrogância, inconsistência, mistérioe) arbitrária, água, transpô-la

16. (PUC-Campinas) Assinale a série em que todos os vocábulos estão escritos de acordo com as normas vigentes de acentuação gráfica:a) ítem, juízes, juri, córtex, magôob) Luís, vírus, eletron, hífens, espíritoc) espontâneo, táxi, rúbrica, bênção, apazigued) através, intuito, álbuns, varíola, saunae) dolar, zebu, ritmo, atraí-lo, bangalô

17. (UNIFENAS) A mesma regra de acentuação que vale para rápida, vale também para:a) mutável, estaríamos, vírgula, admissíveisb) vírgula, simbólica, símbolo, hieróglifosc) ortográficos, colégios, egípcios, línguad) básicos, difícil, colégios, línguae) português, inglês, símbolos, língua

18. (UTFPR/2013) Em qual alternativa todas as palavras em negrito devem ser acentuadas graficamente?a) Atraves de uma lei municipal, varias pessoas recebem ingressos gratis para o cinema.b) É dificil correr atras do prejuizo sozinho.

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c) Aqui, em Foz do Iguaçu, a dengue esta sendo um grande problema de saude publica.d) O bisneto riscou os papeizinhos com o lapis.e) O padrão economico do juiz é elevado.

19. (PUC-Campinas) Assinale a série em que todos os vocábulos estão escritos de acordo com as normas vigentes de acentuação gráfica:a) ítem, juízes, juri, córtex, magôob) Luís, vírus, eletron, hífens, espíritoc) espontâneo, táxi, rúbrica, bênção, apazigued) através, intuito, álbuns, varíola, saunae) dolar, zebu, ritmo, atraí-lo, bangalô

20. (Insper/2007)O texto a seguir foi extraído da seção “Barbara responde”, na qual a irreverente jornalista se propõe a “esclarecer” as dúvidas dos leitores. Leia-o com atenção.

RIGOR GRAMATICAL

“Aprendi que oxítonas terminadas em ‘i’ e ‘u’ não são acentuadas. Mas, e aquele banco cujo nome é oxítono e termina em ‘u’ acentuado, por que ele pode?” Pasquala Pascácia

Sei, sei. Quer dizer que você compareceu à aula das oxítonas, mas perdeu aquela que ensinava que com nome próprio cada um faz como bem entende, né, madame? (Revista da Folha,

25/03/2007)

Analisando a pergunta da leitora e a resposta da jornalista, e considerando as regras oficiais de acentuação gráfica, é possível concluir que

a) A palavra em questão — Itaú — não é oxítona, mas proparoxítona. Segundo as regras de acentuação gráfica em vigor, todos os proparoxítonos são acentuados.b) Embora a palavra seja realmente oxítona, a razão pela qual ela é acentuada é outra: acentuam-se as letras “i” e “u” quando formarem hiatos tônicos, sozinhos ou acompanhados de “s”.c) Trata-se de uma exceção à regra. O mesmo ocorre com a palavra “Pacaembú”.d) A resposta da jornalista está correta, uma vez que um fato semelhante ocorre com a grafia de seu nome, que deveria ter acento agudo: Bárbara.e) A palavra recebe acento agudo por ser uma paroxítona terminada em “u”.

21. (Cesgranrio) Assinale a opção em que os vocábulos obedecem à mesma regra de acentuação gráfica:a) terás / limpidab) necessário / verás

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c) dá-lhe / necessáriod) indêndio / tambéme) extraordinário / incêndio

22. (Fuvest) Assinale a alternativa em que todas as palavras estejam corretamente acentuadas:a) Tietê, órgão, chapéuzinho, estrêla, advérbiob) fluido, geleia, Tatuí, armazém, caráterc) saúde, melância, gratuíto, amendoím, fluídod) inglês, cipó, cafèzinho, útil, réue) canôa, heroismo, crêem, Sergípe, bambú

23. (Mackenzie) Assinale a única alternativa em que nenhuma palavra é acentuada graficamente:a) bonus, tenis, aquele, virusb) repolho, cavalo, onix, grauc) juiz, saudade, assim, floresd) levedo, caracter, condor, onteme) caju, virus, niquel, ecloga

24. (PUC-Rio) Aponte a opção em que as duas palavras são acentuadas devido à mesma regra:a) saí - dóib) relógio - própriac) só - sóisd) dá - custaráe) até - pé

25. (IFSC/2012) Quanto à ortografia e à acentuação, assinale a alternativa CORRETA.a) Após um gesto de comando, os que ainda estão de pé sentão-se e fazem silencio para houvir o diretor.b) Mesmo que sofresse-mos uma repreenção por queixa de algum professor mais cioso de suas obrigações, a oférta parecia-nos irrecusável.c) Marta nunca deicha o filho sózinho na cosinha, temerosa de que ele venha a puchar uma panela sobre sí.d) À excessão de meu primo, que se mostrava um tanto pretencioso, todos os garotos eram bastante humildes.e) A perícia analisaria a flecha, em busca de vestígios que pudessem fornecer indícios sobre sua trajetória.

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Ver Resposta

26. (IFSC/2011)O padeiro

Levanto cedo, faço minhas abluções, ponho a chaleira no fogo para fazer café e abro a porta do apartamento – mas não encontro o pão costumeiro. No mesmo instante me lembro de ter lido alguma coisa nos jornais da véspera sobre a “greve do pão dormido”. De resto não é bem uma greve, é um lock-out, greve dos patrões, que suspenderam o trabalho noturno; acham que obrigando o povo a tomar seu café da manhã com pão dormido conseguirão não sei bem o que do governo.

Está bem. Tomo o meu café com pão dormido, que não é tão ruim assim. E enquanto tomo café vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente. Quando vinha deixar o pão à porta do apartamento ele apertava a campainha, mas, para não incomodar os moradores, avisava gritando:

– Não é ninguém, é o padeiro!

Interroguei-o uma vez: como tivera a ideia de gritar aquilo?

“Então você não é ninguém?”

Ele abriu um sorriso largo. Explicou que aprendera aquilo de ouvido. Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer, e ouvir uma voz que vinha lá de dentro perguntando quem era; e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro: “não é ninguém, não senhora, é o padeiro”. Assim ficara sabendo que não era ninguém...

Ele me contou isso sem mágoa nenhuma, e se despediu ainda sorrindo. Eu não quis detê-lo para explicar que estava falando com um colega, ainda que menos importante. Naquele tempo eu também, como os padeiros, fazia o trabalho noturno. Era pela madrugada que deixava a redação de jornal, quase sempre depois de uma passagem pela oficina – e muitas vezes saía já levando na mão um dos primeiros exemplares rodados, o jornal ainda quentinho da máquina, como pão saído do forno.

Ah, eu era rapaz, eu era rapaz naquele tempo! E às vezes me julgava importante porque no jornal que levava para casa, além de reportagens ou notas que eu escrevera sem assinar, ia uma crônica ou artigo com o meu nome. O jornal e o pão estariam bem cedinho na porta de cada lar; e dentro do meu coração eu recebi a lição de humildade daquele homem entre todos útil e entre todos alegre; “não é ninguém, é o padeiro!”

E assobiava pelas escadas.

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BRAGA, Rubem. O padeiro. In: ANDRADE, Carlos Drummond de; SABINO, Fernando; CAMPOS, Paulo Mendes; BRAGA, Rubem. Para gostar de ler: v. 1.

Crônicas. 12ª ed. São Paulo: Ática, 1982. p.63 - 64.

Considere as palavras abaixo, que aparecem acentuadas no texto, e assinale a única alternativa na qual a acentuação da palavra está corretamente justificada.

a) “ninguém”: paroxítona terminada em em.b) “detê-lo”: oxítona terminada em o.c) “máquina”: acento diferencial.d) “saía”: paroxítona terminada em ditongo.e) “lá”: monossílaba tônica terminada em a.

27. (IFSC/2017)Leia a tirinha a seguir, na qual conversam as personagens Mafalda, Susanita e Filipe

Disponível em http://titinhasfilosoficas.blogspot.com.br

Acesso em 31 outubro 2016.

Considerando o texto, Assinale (V) para as alternativas corretas e (F) para as falsas.

( ) Há desvio da norma padrão escrita em relação à acentuação gráfica em“[…] que são loiros, lindos e tem carro”.( ) Em “É a pergunta mais estúpida que eu ouvi em toda a minha vida, Susanita” e “O que você quer perguntar, Susanita?”, os termos destacados têm a mesma função sintática.( ) No segundo quadrinho, Susanita quer saber em que momento Mafalda perguntou sobre o mundo e as guerras.( ) No último quadrinho, Susanita compara os operários de seu país com os norte-americanos.Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA das respostas, de cima para baixo.

a) V, F, V, Fb) F, V, F, Vc) V, V, F, V

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d) F, F, V, Ve) V, V, F, F