zine3 ocupe
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Zine feito para divulgar e explicar melhor o movimento #OcupeEstelita, no Recife, iniciado em maio de 2014. Terceira parte.TRANSCRIPT
para saber mais
Sobre leilão irregular http://goo.gl/7xUw9y
#Resisteestelita http://goo.gl/pPuyVE
Direitos Urbanos http://goo.gl/4ydiy8
FAQ Direitos Urbanos http://goo.gl/0WF81
#ocupeestelita
Tomado o conhecimento do Projeto Novo Recife, um grupo de pessoas interessadas em discutir o direito à cidade passou a se articular, em março de 2012, através de um grupo aberto no Facebook, o Direitos Urbanos | Recife (DU).
Baseado no movimento Occupy Wall Street (2011), o grupo articulou, um mês depois, o primeiro Ocupe Estelita, uma manifestação pela ocupação com oficinas, apresentações musicais, intervenções artísticas e debates. No primeiro, eram 2.600 membros. Em dois anos, 15.000. Após a demolição, o grupo soma quase 20.000 pessoas.
Conquistas realizadas com a ajuda do grupo:• engavetamento dos viadutos
da Agamenon,
• a permanência de diversas famílias no Coque
• o embargo da demolição do Edifício Caiçara
E suas demandas imediatas sobre o espaço do Cais José Estelita: • Audiência pública para rediscussão do
projeto para o espaço.
• 30% do projeto para habitações populares.
• Revitalização do cais para uso misto.
• Decisões com participação popular.
#resisteestelita
De uma semana para cá, o #ocupeestelita tem realizado diversas ações culturais e debates sobre planejamento urbano e ética, como na segunda (27.05), quando 150 pessoas assistiram à aula do professor de arquitetura da UFPE Tomás Lapa. No domingo (26.05), mais de mil pessoas estiveram ao longo do dia para prestigiar shows, conhecer a ocupação, conversar com manifestantes, participar de oficinas de pipa, origami e curtir o Som na Rural, de Roger de Renor.
Ao longo da última semana para cá, também houve oficinas de tecido acrobático, grafitti, sessões de ioga, aplicação de heike, “jam session” ( ), exposições fotográficas e bazar de roupas.
Diretor de Docas e Obras do Porto do Recife no início do século 20, Estelita discutia em artigos de jornais os problemas urbanos locais, relacionando-os aos de outras grandes cidades, se preocupando com a paisagem construída e a interação da cidade com os rios e o mar.
O trecho abaixo é retirado do texto “Pernambuco deve organizar a defesa de seus monumentos”, publicado em 1929, no jornal A Província.
Defender, inteligentemente, o interesse geral contra o interesse particular, procurando salvaguardar o interesse do futuro, isto é, garantindo por lei os objetos e monumentos históricos e naturais sem preocupações exclusivas com o interessado presente, tem sido, de algum tempo a esta parte, a norma de ação surgida por todos os povos de grande cultura
José Estelita se referia à iniciativa pioneira do governador Estácio Coimbra de uma forma bem direta, mostrando o arruinamento do Forte do buraco e a importância da questão patrimonial aqui e em outros lugares.
Quando José Estelita discutiu a iniciativa pioneira do governador Estácio Coimbra de uma forma bem direta, mostrando o arruinamento do Forte do buraco e a importância da questão patrimonial aqui e em outros lugares. Embora já tenha passado mais de oitenta anos da publicação, e o Forte ainda esteja abandonado, o texto apresenta questões por demais atuais.
*Retirado do texto do arquiteto e mestre em museologia, Rodrigo Cantarelli
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