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MAIN CITY / Palm Beaches 22 | | 23 PRAIAS, ARTE, GASTRONOMIA, PARQUES E UMA INFINIDADE DE POSSIBILIDADES DOURAM AO SOL DE PALM BEACHES, REGIÃO QUE PARECE NÃO TER COMEÇO NEM FIM. Por Eloá Orazem. MIL E ALGUMAS NOITES

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MAIN CITY / Palm Beaches

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PRAIAS, ARTE, GASTRONOMIA, PARQUES E UMA INFINIDADE DE POSSIBILIDADES DOURAM AO SOL DE PALM BEACHES,

REGIÃO QUE PARECE NÃO TER COMEÇO NEM FIM. Por Eloá Orazem.

MIL E ALGUMAS

NOITES

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D eixe que digam, que pensem, que falem: o boca a

boca é e sempre foi a melhor (e única) propaganda

de Palm Beaches, que aprendeu há tempos que

outdoor nenhum poderia ser tão fiel à doce realidade de

uma das regiões mais ricas da Flórida.

Extrapolando os padrões internacionais, o aeroporto local faz

a linha boutique, uma vez que tem medidas singelas, mas não

economiza na comodidade, disponibilizando Wi-Fi gratuito e

sofás bastante confortáveis. Os mimos próximos aos gates de

embarque são um grande chamariz, mas a maioria dos turistas

ali acaba mesmo é chegando por terra, dirigindo a partir de

Miami ou Orlando, em uma a viagem que, no primeiro caso,

dura cerca de 40 minutos, e duas horas e meia no segundo.

Composta por diferentes comunas, a região de Palm

Beaches leva o nome de uma área homônima, apontada

como a mais importante da região. O topo do pódio, porém,

não é conquista recente – aliás, bem ao contrário: foi a

pequena Palm Beach quem abriu caminho (o turístico, pelo

menos) até as vizinhas menores, mas igualmente charmosas.

Para entender a razão dessa liderança aparentemente natural,

é preciso conhecer a história da região, que usou o amor

como combustível para seu desenvolvimento, literalmente.

Fundador da companhia petrolífera Standard Oil, Henry

Flagler foi alertado pelo médico da família sobre a

fragilidade da saúde de sua mulher e que seu quadro clínico

não previa cura, mas poderia ser positivamente impactado

caso a família aceitasse se mudar para uma região onde o

sol e o verão trabalhassem sempre em constante parceria.

De malas prontas, o casal trocou em 1879 a gélida Nova

York pelo clima tropical da Flórida. Instalaram-se em

Jacksonville quase sem querer e da mesma forma se

apaixonaram pelo estado mais ensolarado dos Estados

Unidos, cujo cenário paradisíaco não dialogava com o

pouco interesse dos conterrâneos.

Como tino empresarial não tira férias, o de Flagler não

demorou a entrar em ação e soou quando o bilionário

vislumbrou a chance de desenvolver na Flórida uma

pequena Riviera, em uma sacada que poderia ser benéfica

do ponto de vista pessoal e profissional, uma vez que ele

poderia ganhar dinheiro no lugar que escolheu para si.

Mesmo sem a companhia de sua primeira esposa, falecida

cerca de dois anos após a mudança, o magnata optou

por seguir com seus planos na costa leste, de mãos dadas

com novo amor. Arriscou grandes empreendimentos em

St. Augustine – que ainda hoje estão de pé para contar

a trajetória da cidadecidade –, mas foi somente com a

ampliação e sofisticação da recém-adquirida Florida East

Coast Railway que o turismo passou realmente a responder

aos investimentos de Flagler.

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THE BREAKERS CONTINUA

SENDO UM DESTINO FINAL PARA

GENTE DAS MAIS DIFERENTES

NACIONALIDADES.

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Renascendo das próprias cinzas depois de enfrentar dois

incêndios em diferentes momentos da sua trajetória, o The

Breakers continua sendo um destino final para gente das

mais diferentes nacionalidades. As instalações históricas,

com direito a lobby com teto todo pintado por Alexander

Bonanno, opõem-se à modernidade necessária para o

conforto atual: equipamentos hi-tech dentro e for das suítes,

restaurantes com culinária contemporânea e até novidades

de etiqueta, como áreas “kids free” – reservadas apenas

para adultos.

O veto a crianças não tira do hotel o título de familiar, uma

vez que outros grandes espaços são destinados apenas

para a diversão dos pequenos, que contam com playground

monitorado, piscinas exclusivas e mais.

Apesar da insistência das ondas em quebrarem forte

às margens do hotel, em um espetáculo memorável, a

majestade do império erguido há mais de um século por

Henry Flagler segue intacta, como o seu prestígio.

Sentimento parecido é compartilhado pelo casarão branco

que hoje faz as vezes de museu e atende pelo nome Flagler

Museum. Construída em março de 1902, a mansão Whitehall,

de mais de 9 mil m2, foi um presente do bilionário para sua

esposa Mary Lily Kenan Flagler e se tornou a residência de

inverno da família até a morte do patriarca, em 1913, quando

foi fechada pela viúva.

Foi somente em 1917 que o palácio americano ganhou vida

nova, sob os cuidados da herdeira do casal, Louise Clisby

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Os trilhos que uniam as estações de Palm Beach e West Palm

Beach levaram, em 1984, vida nova à região, transportando

de um lado para o outro algumas das pessoas mais ricas

e influentes do país, que buscavam abrigo do inverno no

calor dos hotéis luxuosos erguidos e orquestrados pelo

bilionário do setor petroleiro.

O hotel The Palm Beach Inn tinha a predileção não declarada

(e não negada também) de Flagler, uma vez que suas

dimensões faraônicas eram acariciadas pelas ondas do mar,

que se quebravam ao alcance dos olhos, dos ouvidos e das

mãos dos hóspedes. De tanto ouvir pedidos por quartos

“by the breakers” (algo como “perto da rebentação”, em

tradução livre), o magnata mudou o nome do hotel para

The Breakers Hotel, em 1901.

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Wise Lewis, sobrinha de May Lily. Junto com um grupo de

investidores experientes, a jovem anexou à propriedade

uma torre de dez andares e 300 suítes, transformando

a antiga mansão em um hotel cinco estrelas. Políticos,

celebridades e grandes empresários escolhiam o Whitehall

como pousada quando na Flórida.

A rotina bem-sucedida como hotel durou por décadas,

de 1925 até 1959, quando a propriedade passou a correr

o risco de ser demolida. Para preservar a construção

idealizada que conta a história da cidade e de sua família,

Jean Flagler Matthews, neta de Henry Flagler, fundou uma

cooperativa sem fins lucrativos para comprar a propriedade

e transformá-la em um museu.

Aberto diariamente, o Flagler Museum é talvez o melhor

ponto de partida para quem deseja conhecer a fundo a

região. Com ambientes e objetos muito bem preservados,

conta com detalhes a trajetória do magnata e o

desenvolvimento de Palm Beach.

Com um “quê” de Midas, Palm Beach parece transformar em

ouro tudo o que toca, até ruas comerciais, que acabam se

tornando um badalado ponto turístico e um dos principais

pontos de compras do mundo. A Worth Avenue pegou

carona na ascensão da fama dos vizinhos, como o Everglades

Club e o Biltmore Hotel, mas fez seu prestígio falar por si e

há tempos “se garante”, dispensando a ajuda dos demais.

Marcas consagradas internacionalmente alinham-se pelos

quarteirões da avenida milionária, que tem regras de

convivência bastante rígidas: reformas, intervenções

FLAGLER MUSEUM É TALVEZ O

MELHOR PONTO DE PARTIDA

PARA QUEM DESEJA CONHECER

A FUNDO A REGIÃO

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artísticas e até detalhes estéticos têm de ser aprovados

por um conselho, que leva a sério a missão de preservar

a “alma” da avenida. Embora grandes etiquetas mundiais

estejam espalhadas pelos quarteirões do logradouro, 60%

das marcas ali são independentes – uma ode à criatividade

e, principalmente, exclusividade. Para conseguir um lugar

ao sol da Worth Avenue, é necessário submeter o trabalho

a aprovação: só ganha espaço ali quem tiver qualidade.

Com diversas vielas e arquitetura tipicamente europeia, a

rua é pra ser ganhada a pé e sem pressa, deixando os olhos

passear pelas vitrines e degustando as inúmeras opções de

restaurantes estrelados. Durante o inverno americano – a alta

temporada na região –, as lojas abrem das 10h às 18h, mas

os restaurantes, em geral, continuam a trabalhar até as 23h.

Também nessa época, que vai de novembro a abril, toda

quarta-feira, às 11h, os interessados em uma visita guiada

encontram-se em frente ao número 256. O passeio dura

aproximadamente uma hora e meia e tem o custo simbólico

de 10 dólares por pessoa – valor revertido para causas sociais.

Sob a tutela de um expert na região, pode-se descobrir as

lojas mais exclusivas e saber detalhes da Worth Avenue, que

conta com mais de 250 estabelecimentos comerciais, sendo

o mais antigo deles a loja Kassatly’s, inaugurada em 1923.

O CityPlace pode não ter as mesmas promoções arrasadoras

dos outlets, mas compensa pela boa variedade de lojas e por

estar estrategicamente no coração de West Palm Beach.

Além das compras, os visitantes podem jogar boliche,

conferir uma estreia no cinema e matar a fome (e a sede,

principalmente!) em uma das dezenas de restaurantes ali. À

noite o local parece ganhar fôlego extra, reunindo turistas e

locais em um ambiente familiar e bastante agitado. A partir

das 15h, o Copper Blues abre as portas para os famosos

happy hours. O clima urbano do bar e restaurante diz a

que veio logo na ambientação: centenas de tubos pelo teto

mostram um avançado e moderno sistema para manter as

cervejas geladas. São mais de 60 rótulos tirados diretamente

da torneira. Quem preferir harmonizar a música alta e a

culinária espetacular do chef Patrick Marinazzo com outros

drinks encontra ali um balcão dedicado a infusão. Sempre

dispostos a testar novos sabores (de bebidas e petiscos), a

equipe do Copper Blues é composta majoritariamente por

jovens – um reflexo da própria clientela.

Quem prefere a praticidade dos grandes centros comerciais,

com seus estacionamentos cobertos e ar-condicionado

ligado na potência máxima, encontra em West Palm Beach

uma farta carta de opções, com direito a outlet e outros

shoppings tradicionais. No primeiro caso, os visitantes

encontram boa seleção de marcas por preços bastante

convidativos, em um mall bastante amplo e térreo. GAP,

Tommy e outras queridinhas dos brasileiros têm vez no

Palm Beach Outlets, que oferece descanso em quiosques

de sorvetes ou cafés e pequenos restaurantes.

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COM DIVERSAS VIELAS E ARQUITETURA

TIPICAMENTE EUROPEIA, A WORTH AVENUE

É PRA SER GANHADA A PÉ E SEM PRESSA,

DEIXANDO OS OLHOS PASSEAR PELAS

VITRINES E DEGUSTANDO AS INÚMERAS

OPÇÕES DE RESTAURANTES ESTRELADOS.

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Para dar folga ao cartão de crédito e curtir mais a natureza

local, a dica é escapar do burburinho da cidade no John

D. MacArthur Park, em North Palm Beach, aberto todos os

dias, das 8h da manhã até o pôr do sol. A reserva natural

não cobra entrada de pedestres, mas pede que cada veículo

colabore com 5 dólares para a manutenção do parque. Os

caminhos curtos e bem desenhados, protegidos pela sombra

de árvores, nos levam até uma pequena enseada, onde se

pode praticar stand up paddle ou snorkel. Em ambos os

casos, os equipamentos estão disponível para aluguel, para

conveniência do visitante. Piqueniques nas áreas da reserva

estão liberados, desde que as bebidas alcoólicas fiquem de

fora. Pernoitar em acampamentos não é permitido, mas

a pesca é mais do que bem-vinda. Antes de programar a

sua visita, tenha em mente que, uma vez por mês, o John

D. MacArthur Park promove um show em seu anfiteatro,

cujos ingressos custam meros 5 dólares. Quando não sedia

espetáculo, o palco é ocupado por empresas e escolas que

exploram as facilidades do parque para quebrar a rotina

– mas o movimento dos grupos não interfere na paz dos

turistas que escolhem o parque como refúgio.

A visita à reserva pode ser finalizada no Nature Center,

um pequeno “museu” que explica detalhadamente a vida

marinha local, além de pequenos tanques onde peixes e

tartarugas recebem cuidados especiais. Para deixar o

aprendizado mais interativo, três filmes de aproximadamente

15 minutos cada são exibidos no cinema do Nature Center

de acordo com a escolha do cliente.

Palm Beaches tira as aspas de “museus” no Norton Museum

of Art, cujas dimensões e arquitetura o colocam em pé de

igualdade com grandes nomes da cultura e da arte mundial.

Com seções dedicadas à arte americana, contemporânea,

europeia e chinesa, além de um espaço só para fotografia, o

museu faz do seu acervo fixo seu atrativo mais importante.

Não bastassem as obras históricas expostas ali, o Norton

promove às quintas-feiras o Art After Dark, a partir das

17h30. Seja um pocket show, um bate-papo sobre uma

exposição, sejam outras intervenções culturais, o expediente

prolongado nesse dia da semana é altamente indicado para

quem precisa de mais motivos para se apaixonar pela região.

Conhecer a fundo Palm Beaches pode ser perigoso para

quem sofre de vontade crônica de se mudar. Em casos

agudos, pode ser uma viagem sem volta. Pior ainda se a

estadia for no Marriot Singer Island, onde as suítes são, na

verdade, pequenos apartamentos, com cozinha completa e

até máquina de lavar roupa. Combinando a familiaridade de

um lar com as mordomias de um hotel estrelado, o Marriot

é bastante discreto, e tudo ali parece ser na medida exata:

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OS CAMINHOS CURTOS E BEM

DESENHADOS, PROTEGIDOS PELA

SOMBRA DE ÁRVORES NO JOHN D.

MACARTHUR PARK, NOS LEVAM

ATÉ UMA PEQUENA ENSEADA,

ONDE SE PODE PRATICAR

STAND UP PADDLE OU SNORKEL.

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a piscina, o restaurante, a proximidade com o mar e mais.

Os hóspedes que viajam acompanhados dos filhos têm

ainda a opção do kids club, que se encarrega de entreter

os pequenos o dia todo.

E se entretenimento é a palavra-chave de quem viaja a

Palm Beaches, é bom separar alguns dias para desvendar

as esquinas de Boca Raton, que parece nunca dormir. Entre

shoppings, praças e parques, a comuna de pouco mais de

70 km2 agiganta-se é na diversidade de ritmos, cores e

sabores. Nascida para brilhar aos holofotes, a pequena Boca

Raton é palco do Wick Theater and Costume Museum, um

mix de casa de show com museu. De um lado da cortina,

artistas desfilam seus múltiplos talentos em musicais dignos

da Broadway – e alguns atores, de fato, têm passagens por

lá. Com apresentações vespertinas na maioria dos casos, o

teatro conhece bem a capacidade máxima, uma vez que está

quase sempre lotado. A alta procura pede programação e

reserva com uma considerável antecedência – mas a espera

vale a pena, uma vez que a curadoria ali é rigorosa. Antes ou

depois do espetáculo, os visitantes têm a chance de ver por

detrás da outra cortina e descobrir a história dos figurinos

de grandes produções. São milhares de roupas agrupadas

por espetáculos, remontando a décadas de arte.

O frenesi de Boca Raton pede também algum descanso,

e nesse caso o destino mais certeiro é provavelmente o

Watersone Resort & Marina, capitaneado pelo grupo Hilton.

Submetido recentemente a uma profunda renovação, o

hotel abriu as portas com um ambiente bastante moderno e

clean. Sua estrutura moderna com ares escandinavos agrada

bastante quem busca conforto com estilo. A piscina à beira-

mar, o bar ao ar livre e o píer só tornam o hotel ainda mais

atraente. Nos quartos, minimalismo e tecnologia tornam

a estadia privativa e acessível, sem pecar (por excesso ou

escassez) em nenhum dos casos. O restaurante que ocupava

a cobertura do hotel deu lugar a um belo salão para eventos

– e em pouco tempo já ganhou a predileção dos noivos

locais. Empresas e amigos também são frequentemente

vistos flertando com a possibilidade de alugar o espaço

para ocasiões especiais. Porque qualquer festa fica ainda

melhor quando se pode ter uma vista privilegiada, como

acontece no topo do prédio do Waterstone.

Antes que se possa sentir a falta do restaurante que

ocupava a cobertura do hotel, é bom lembrar que a Plaza

Real, no coração de Boca, reúne algumas das melhores

opções gastronômicas da região. A quem interessar, uma

dica: o Max’s Grille é o lugar certeiro para degustar um bom

Mahi Mahi e um belo crème brûlée.

e grupos de amigos saem à caça do melhor restaurante

e das melhores baladas da vizinhança. Nesse percurso, os

visitantes costumam entregar-se às delícias do City Oyster,

restaurante especializado em frutos do mar.

São tantos nomes, tantas placas e tantas comunas que às

vezes a gente tem medo de se perder em Palm Beaches –

mas aí somos lembrados constantemente de que cada um

desses cantinhos tem sua própria beleza e personalidade, e

passamos a encarar a incerteza do caminho com a graça de

um eterno explorador. Perder-se, em Palm Beaches, é achar

mais um motivo para querer voltar. •

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Mas como a noite de Boca Raton não acaba na sobremesa,

o lugar certo para esticar o jantar é o Jazziz, que reúne

gastronomia e música ao vivo da mais alta qualidade.

Idealizado por três médicos apaixonados por jazz, o

estabelecimento tem acústica impecável, e sua proposta

é tão série que grandes nomes da música contemporânea,

como Brian Adams, se apresentam por ali. O brasileiro

Sérgio Mendes é outro que já esparramou seu talento pelo

salão da casa de show e comprovou que uma boa comida

harmoniza bem com o vinho, mas harmoniza melhor ainda

com boa música.

Embalados pelo ritmo de Boca Raton, seguimos para a

pequena Delray Beach, que faz a noite virar dia em um

simples piscar de olhos. Durante o dia, a praia e suas infinitas

possibilidades dividem a atenção com as lojas e galerias

locais, marcadas por uma originalidade apenas vista em

grandes centros urbanos. No vaivém de pranchas, guarda-

sóis, óculos escuros e muitos sorrisos, a gente descobre

que o caos saudável de Delray é um santo remédio para

o estresse – e o medicamente é ainda mais eficaz depois

do pôr do sol, quando casais apaixonados, famílias inteiras