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5 Princípios da Educação Libertária - Apresentação Educação Braslieira Material elaborado para o Curso de Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró- Licenciaturas II da CAPES. Produzido pela equipe do CAEF. Porto Alegre, 2010 Súmula Pedagogia da autonomia. Conceito de autonomia e educação libertadora. Conscientização. Professor-Aluno. Articulação entre o conteúdo com as práticas de educação musical. Objetivos • Compreender os fundamentos da perspectiva da educação libertadora. • Reconhecer discursos e práticas que se relacionam a essa perspectiva • Discutir sobre os possíveis efeitos para a escola, principalmente no que tange a construção curricular, da educação na perspectiva de construir um sujeito para ser livre.

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5 Princípios da Educação Libertária - Apresentação

EducaçãoBraslieira

Material elaborado para o Curso de Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da CAPES. Produzido pela equipe do CAEF. Porto Alegre, 2010

SúmulaPedagogia da autonomia. Conceito de autonomia e educação libertadora. Conscientização. Professor-Aluno. Articulação entre o conteúdo com as práticas de educação musical.

Objetivos

• Compreender os fundamentos da perspectiva da educação libertadora. • Reconhecer discursos e práticas que se relacionam a essa perspectiva

• Discutir sobre os possíveis efeitos para a escola, principalmente no que tange a construção curricular, da educação na perspectiva de construir um sujeito para ser livre.

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5 Princípios da Educação Libertária - Conteúdo

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Material elaborado para o Curso de Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da CAPES. Produzido pela equipe do CAEF. Porto Alegre, 2010

Defesa da autonomia

A visão construtivista de autonomia

Cuidado, escola!

Liberdade e Autoridade

Professor- Aluno

Pedagogia da autonomia

A liberdade é uma conquista

Educação Libertária na universidade de música hoje

Conclusão: relatos dos alunos

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Defesa da autonomia

Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago.(FREIRE, 1996)

Na Unidade anterior, falamos sobre Educação Brasileira e Escola Nova, o que nos motivou a refletir e debater a escola como espaço laico ou confessional, mas, especialmente, como espaço de reflexão e debate.

De acordo com Galvão (2009), a concepção de educação deve estar atrelada à de liberdade, democracia e cidadania. Para este autor, “A educação não pode preparar nada para a democracia a não ser que também seja democrática. Seria contraditório ensinar a democracia no meio de instituições de caráter autoritário” (GALVÃO, 2009, p. 1).

A obra de Paulo Freire explicita que a questão da formação docente está ligada a uma prática pedagógica progressista, na defesa da autonomia e da libertação dos educandos. Esta é, pois, a temática central da Educação Libertadora. Uma educação voltada para um sério compromisso dos educadores com sua sociedade – suas lutas e seus conflitos.

Os educadores são em agentes da mudança e da transformação social. Dessa forma, na ótica da educação libertadora, educação e sociedade são dimensões inseparáveis, de modo que não seja possível pensar os problemas educacionais sem considerá-los no contexto da sociedade de onde foram gerados. Veremos também que a Educação Libertária tem sua origem na autoridade necessária, e refletiremos sobre diferenças entre autoridade e autoritarismo.

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A visão construtivista de autonomia

Para Piaget (1977), autonomia não é isolamento (ou a capacidade autodidata, de aprender sozinho) mas, sim, o desenvolvimento do pensamento autônomo e lógico operatório, intrínseco à capacidade de estabelecer relações cooperativas. Para ele, portanto, a autonomia passa por interfaces da interação social, possuindo como pressuposto o respeito mútuo. A autoconsciência, para este autor, está intimamente ligada à autonomia: são inseparáveis a autonomia intelectual e autonomia moral .

A liberdade, faculdade humana mais apreciada, é conquistada através da possível e necessária autonomia do pensamento, como defende a psicopedagoga construtivista Fernandez (1992, p. 97). Segundo a autora, “As situações nas quais um ser humano, dotado de conhecer e aprender, resigna esta possibilidade aprisionando sua inteligência”, constitui o cerne da discussão de onde origina-se a psicopedagogia.

De acordo com Kamii (1991), seguidora de Piaget, “A essência da autonomia é que as crianças se tornem capazes de tomar decisões por elas mesmas”. Para ela, autonomia não é a mesma que liberdade completa. Autonomia significa ser capaz de considerar os fatores relevantes para decidir qual deve ser o melhor caminho na interação ação social. O ser autônomo é governado por si próprio, ao contrário do ser heterônomo, governado pelos outros.

A escola, assim, deveria ser um espaço de debate democrático, mas fundamentalmente de fomento ao pensamento crítico e autônomo. Vejamos a seguir as provocativas tirinhas do livro “Escola, cuidado!” (FREIRE, 1980) e vamos debatê-las no fórum!

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Liberdade e Autoridade

Machado (2010) lamenta que a Educação Libertária foi de certo modo abandonada no Brasil, explicando que ela emergiu na sociedade em finais do século XIX e início do século XX, como uma tímida, mas significativa forma de transformação social. Este autor explica que a educação libertária combatia a sociedade capitalista e seus pressupostos de exploração, desigualdade e heterogestão, buscando difundir suas ações a partir de ideiais de antiautoritarismo.

Mas como explicar linhas da educação libertária que defendiam a autoridade como base necessária à liberdade? Essa tendência leva em conta a autoridade organizacional, vista como necessária no sentido de conduzir o percurso da liberdade.

A diferença entre autoritarismo e autoridade foi claramente explicada por Rangel (2010): “O autoritarismo está ligado a arbítrio e a práticas anti-democráticas e anti-sociais. Autoridade ao contrário, refere-se a uma prática pró-social, que tem como objetivo levar o ser humano a perceber as normas colocadas pela sociedade, a julgar sua legitimidade e a avançar no sentido de tornar mas humana e mais democrática a vida em sociedade.”

Assim, é papel da educação, seja ela familiar ou escolar, colocar limites às crianças como um procedimento natural do processo educativo. Para Rangel (2010), “a ausência dessa prática pode gerar uma crise de valores, uma volta ao estágio selvagem em que vale a lei do mais forte.”

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Professor-Aluno

A Educação Libertária afirma que a relação entre professor e aluno seja de um constante diálogo, de modo que o professor respeite as opiniões e a história dos seus alunos, aprendendo com eles sobre a vida, a escola e a educação.

Freire (1989) não ignora a importância da manutenção de uma certa autoridade docente, desde que ela seja construída na relação professor-aluno. Em suas palavras:

A autoridade sendo um produto da relação professor-aluno não é de toda errada e sim necessária,

porém realizada de forma eficaz, conduz o discente a se disciplinar, sendo esse então capaz de adequar seu comportamento a determinadas regras,

definidas por ele ou não (FREIRE, 1989).

Trata-se de uma relação dialógica, onde as circunstâncias da vida de cada um fazem parte da relação pedagógica e, sobretudo, onde cada um aprende com o outro. O professor não é o dono do saber, mas o mestre que, à medida que ensina aprende; o aluno não é um reservatório vazio, mas um sujeito dotado de história e de saberes que, à medida em que aprende, ensina.

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Pedagogia da autonomia

Paulo Freire prescreve de modo bastante simples e convincente uma série de noções, as quais já encontramos em suas outras obras, que nos levam a pensar sobre nossa prática de sala de aula e sua relação com a sociedade. Sobretudo, ele reafirma a idéia de uma educação libertadora.

O seu livro, Pedagogia da Autonomia (1996) é dividido em três capítulos assim organizados:

Não há docência sem discência. Ora, que significado tem tal asserção para a nossa sala de aula? Que tipo de relações entre professor e aluno é desejável numa sala de aula que privilegia a crítica? Quem ensina, aprende ao ensinar, e quem aprende, ensina ao aprender!

Ensinar não é transferir conhecimento, ou seja, o que o verbo transferir não é capaz de abarcar na realidade da sala de aula? O que significa ensinar, na ótica freireana?

Ensinar é uma especificidade humana. Nesse capítulo ele sugere um comportamento ético adequado para o professor crítico. As perguntas que propõe são como princípios que devem seguir um professor libertador e uma pedagogia libertadora.

Confira a dica de site com a obra de Paulo Freire on-line no material de apoio. Esse é um autor que não pode deixar de ser visto em profundidade por todo e qualquer educador!

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A liberdade é uma conquista

O alvo do projeto educacional libertador, então, é o oprimido, aquele que ainda não é consciente da sua própria situação; aquele que está enredado no discurso que lhe diz que tudo sempre foi como é e que nada poderá se modificar.

Compreender a realidade e intervir nela é o atributo do cidadão e é este o objetivo da educação libertadora. Educar, desse modo, se torna um engenho político e a escola se torna um campo de batalha pela conscientização/libertação dos oprimidos. A liberdade é uma conquista, como diz Freire, não uma doação ou uma dádiva, pois ela exige permanente busca.

A base da Educação Libertadora é levar a constituição da consciência história dos oprimidos através da educação. Nesse sentido, o professor adequado a esse engenho é o professor crítico, que se difere do professor bancário. Este último é aquele que inculca conceitos nos seus alunos, o primeiro constrói os conceitos numa relação dialógica com os estudantes. O bancário repete o que leu nos livros, o crítico leva seus alunos a não aceitar nunca o escrito e o dito como sendo verdade definitiva, ao contrário, estabelece sempre uma relação crítica com os textos e com os livros. Essas são algumas das ideias defendidas por Freire em suas obras.

E você, como educador, costuma refletir sobre sua atuação? Com que perfil você se identificou mais?

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Educação Libertária na universidade de música hoje

Há uma corrente de pesquisadores que acredita que o meio acadêmico de música no Brasil, de um modo geral, ainda está bastante preso à formas tradicionais de ensino, com predominância de modelos eurocêntricos. Borzt (2008, p. 6) argumenta que, em relação aos conteúdos, “embora haja controvérsias, a comunidade acadêmica musical tende a pensar que exista um modelo mais ou menos estabelecido pela história da música e da educação musical para o aprendizado da música”. Como uma das ações possíveis em direção à ampliação da autonomia discente, Borzt sugere, dentre outras ideias, que cada indivíduo estruture seu aprendizado “a partir da exposição aos materiais e orientação de seu professor, que também se responsabilizaria por estimular sua curiosidade ao indicar textos, gravações ou materiais didáticos.” Como você atua como educador hoje? E no papel de estudante universitário, como você percebe sua atuação? E de seus professores?

Sabemos também, da fundamental importância da autonomia discente na organização de estudos na modalidade de Educação a Distância. Com a flexibilidade que existe no cumprimento de determinadas tarefas, o aluno corre o risco de acumular compromissos que talvez não consiga vencer até a etapa final de um semestre, o que pode levá-lo a sentir-se incapacitado em resolver todas as problemáticas que surgirem. A desmotivação e o sentimento de isolamento são alguns dos aspectos mais representativos em estudos sobre evasão na EAD de modo geral. Por isso, aproveite todas as oportunidades de interação que o curso oferece, como fóruns, chats, vídeo-conferências, além de integrações nos pólos - ações individuais e coletivas que permitirão maior envolvimento no curso e maiores chances de que sua voz seja ouvida.

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Conclusão: relatos dos alunos

Temos refletido sobre as vivências, debatendo sobre os pré-conceitos e as novas concepções de ensino-aprendizagem que estamos estudando, dentre outras interfaces dessa temática. Para ilustrar esse debate, trago alguns relatos de vocês, alunos do PROLICENMUS, em ambientes de fóruns e mensagens. Deixarei no formato anônimo a fim de preservar as identidades.

O diálogo professor-aluno: “Segundo GADOTTI (1999: 2), o educador para pôr em prática o diálogo, não deve colocar-se na posição de detentor do saber, deve antes, colocar-se na posição de quem não sabe tudo, reconhecendo que mesmo um analfabeto é portador do conhecimento mais importante: o da vida. Desta maneira, o aprender se torna mais interessante quando o aluno se sente competente pelas atitudes e métodos de motivação em sala de aula”. (Set. 09). “Gosto de aprender com meus alunos, isso torna minha relação com eles muito melhor. Os alunos passam a prestar mais atenção quando falo” Mar. 09).

Refletindo sobre o papel de educadores: “Creio ser de suma importância que reflitamos sobre nosso papel como educadores e como "formadores de opinião". (Out. 09). “Penso que a toda formação necessária ao docente que atuará em sala de aula, de qualquer entidade voltada a ensinar música, deve estar atrelado um componente pessoal muito importante: vontade de formar cidadãos que interajam com sua comunidade/sociedade” (Mar.2010)

Vivenciando as propostas: “Não adianta lermos os conteúdos. Temos que praticar, vivenciar e produzir novos currículos”. (Out. 09).

A relação de respeito e afeto: “Então meu modo de ver a educação é esse: "Trate seus alunos como gostaria que tratassem um filho seu." (Set. 09).

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5 Princípios da Educação Libertária - Atividades

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Participe das propostas de atividades disponibilizadas nesta unidade!

N1_QT10 – Princípios da Educação Libertária

FM – A liberdade é uma conquista

Bom trabalho!

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5 Princípios da Educação Libertária - Atividades

QT05 – Princípios da Educação Libertadora Caro(a) aluno(a), esta semana o questionário de Educação Brasileira exigirá estudo dos materiais de apoio.

Bom trabalho!

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FM – A liberdade é uma conquista

Este espaço é seu! Pense-o como aquela oportunidade de “levantar a mão” no meio da aula e expor sua opinião. Traga materiais, debata os artigos, filmes, livros e outros materiais de apoio, reflita sobre a temática, trazendo dúvidas, críticas, elogios ou sugestões.

Assim como na sala de aula não é obrigatória a participação oral nesse momento de debate, pelo menos em minha abordagem metodológica, aqui também você não será avaliado(a) quantitativa ou qualitativamente. É um espaço conquistado por vocês, alunos do PROLICENMUS. 

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5 Princípios da Educação Libertária - Material de Apoio

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Artigo: Educação Democrática no Ensino Superior de Música

Filme: Escritores da Liberdade

Música: Hip-hop Música e Liberdade

Dica de Site: Obra de Paulo Freire digitalizada

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Artigo: Educação Democrática no ensino superior de música: uma utopia.

BORTZ, Graziela. Educação Democrática no ensino superior de música: uma utopia. In: Anais do SIMCAM4 – IV Simpósio de Cognição e Artes Musicais — maio 2008. Disponível em: http://www.fflch.usp.br/dl/simcam4/downloads_anais/SIMCAM4_Graziela_Bortz.pdf. Acesso em: 22.Out.2009.

Nesse artigo Bortz apresenta as correntes de educação democrática e de Educação Libertária ou anarquista, as quais enfatizam o processo de desenvolvimento da autonomia dos indivíduos. Partindo desses princípios pedagógicos, a autora elabora uma proposta de auto-gestão no ensino superior de música, “sugerindo uma transformação no pensamento educacional da música na universidade”. Será que é uma utopia?? Leia e comente no fórum!

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5 Princípios da Educação Libertária - Material de Apoio

Filme: Escritores da Liberdade

Comentário: Uma ótima oportunidade, para quem ainda não o assistiu, de conhecer um belo trabalho sobre a construção da autonomia, de valorização da auto-estima do aluno e ampliação de horizontes que a educação pode proporcionar. Convide seus amigos do pólo e faça uma sessão coletiva!

Gênero: DramaLançamento: 2007Distribuidora: Paramount Brasil

Sinopse: Erin Gruwell (Hilary Swank) é uma jovem professora que leciona em uma pequena escola de um bairro periférico nos EUA, onde predomina a violência entre os jovens e relações problemas destes com escola. Por meio de relatos de guerra, ela ensina seus alunos os valores da tolerância e da disciplina, realizando uma reforma educacional em toda a comunidade.

Trecho disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=nG9LrplET9M

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Música: Hip-hop Música e Liberdade

Letra completa disponível em: http://culturahiphop.uol.com.br/letra/68/2/musica-e-liberdade/

O Hip-Hop Música e Liberdade, respeitando sua origem de manifesto social, traz nessa letra muitos princípios da Educação Libertária, temática que você poderá trabalhar com alunos de qualquer idade, em especial, adolescentes. Confira a primeira estrofe:

Música e liberdade,.. Sinta-se à vontadeNa web a novidade: uma só coletividade!É de verdade: luta, paixão e criatividade!

Contra a liberdade? Só quem teme a verdade.

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Dica de site: Obra de Paulo Freire digitalizada

Neste importante espaço do EJA – Ensino de Jovens e Adultos, você poderá encontrar várias obras de Paulo Freire , digitalizadas e com acesso gratuito. Leitura indispensável, seus livros possuem linguagem acessível e uma visão da educação como elemento de transformação social.

Acesse: http://forumeja.org.br/livrospaulofreire e bom proveito!

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5 Princípios da Educação Libertadora – Referências

Didática daMúsica

BORTZ, Graziela. Educação Democrática no ensino superior de música: uma utopia. In: Anais do SIMCAM4 – IV Simpósio de Cognição e Artes Musicais — maio 2008. Disponível em: http://www.fflch.usp.br/dl/simcam4/downloads_anais/SIMCAM4_Graziela_Bortz.pdf.

FERNANDEZ, Alicia. Autonomia de Pensamento: Possibilidade de Expressão. In: GROSSI, E.; BORDIN, J. (Orgs.). Paixão de Aprender. Porto Alegre: Vozes, 1992.

FREIRE, Paulo: Pedagogia do oprimido. 13a ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.

______, Paulo. Cuidado, escola! São Paulo: Brasiliense, 1980.

______: Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 25 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.

GALVÃO, Roberto C. S. Educação para a cidadania: o conhecimento como instrumento político de libertação. Disponível em: http://www.educacional.com.br/articulistas/outrosEducacao_artigo.asp?artigo=artigo0050.

KAMII, Constance. A criança e o número: implicação educacionalista da teoria de Piaget para a atuação junto a escolares de 4 a 6 anos. Campinas, São Paulo: Papirus, 1991.

MACHADO, Wilton R. Pedagogia Libertária: projeto e utopia educacional na sociedade capitalista. Revista Urutágua. Disponível em: http://www.urutagua.uem.br/010/10machado.pdf. Acesso em: 29.Mar.2010.

PIAGET, Jean. O julgamento moral na criança. Editora Mestre Jou. São Paulo, 1977.

RANGEL, Carmem Maria. Autoridade e Autoritarismo. Fundação Darcy Ribeiro. Disponível em: http://www.fundar.org.br/texto__4.htm. Acesso em: 29.Mar.2010.