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  • TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIO

    AUDITORIA GOVERNAMENTALAUDITORIA DE OBRAS PBLICAS

    Nvel SuperiorConhecimentos Comuns

    Auditoria Governamental e Auditoria de Obras Pblicas

    Mais de

    Gabaritados

    \

  • Ernani Pimentel Viviane Alves Jos Almir Fontella Dornelles Everardo LeitoRafaela Silva Brito Wagner Miranda Gabriel Dezen Jnior Aylton Barbosa

    Edgard Antnio Lemos Alves Raphael Spyere do Nascimento FrankiinAndrejaniniGustavo Alves Marcus Palomo Saulo Fontana Raquel Mendes de S Ferreira

    Alexandre Hartmann Monteiro Cludio Zorzo Anderson Ferreira

    TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIO

    Lngua Portuguesa Controle Externo Direito Constitucional Direito AdministrativoDireito Civil Direito Processual Civil Direito Penal Lngua Inglesa

    Auditoria* Administrao Financeira e Oramentria*

    * Somente para o cargo Auditoria de Obras Pblicas

    AUDITORIA GOVERNAMENTALAUDITORIA DE OBRAS PBLICAS

    Nvel SuperiorConhecimentos Comuns

    Auditoria Governamental e Auditoria de Obras Pblicas

    Vestcon2011

  • 2011 Vestcon Editora Ltda.

    Todos os direitos autorais desta obra so reservados e protegidos pela Lei n 9.610, de 19/2/1998.Proibida a reproduo de qualquer parte deste material,sem autorizao prvia expressa porescritodo autor e da editora, por quaisquer meios empregados, sejam eletrnicos, mecnicos, videogr-ficos, fonogrficos, reprogrficos, microfmicos, fotogrficos, grficos ou outros. Essas proibiesaplicam-se tambm editorao da obra, bem como s suas caractersticas grficas.

    Ttulo da obra: TCU - Tribunal de Contas da UnioAuditor Governamental e Auditor de Obras Pblicas - Nvel Superior

    Conhecimentos Comuns: Auditor Governamental e Auditoria de Obras PblicasAtualizada at 8-2011 (AT479)

    (Conforme o Edital n 2/2011, TCU- AUFC, de 26 de agosto de 2011 - Cespe)Lngua Portuguesa Controle Externo Direito Constitucional Direito Administrativo

    Direito Civil Direito Processual Civil Direito Penal Lngua InglesaAuditoria Administrao Financeira e Oramentria

    Autores:Ernani Pimentel Viviane Alves Jos Almir Fontella Domelles Everardo Leito

    Rafaela Silva Brito Wagner Miranda Gabriel Dezen Jnior Aylton BarbosaEdgard Antnio Lemos Alves Raphael Spyere do Nascimento FrankiinAndrejanini

    Gustavo Alves Marcus Palomo Saulo Fontana Raquel Mendes de S FerreiraAlexandre Hartmann Monteiro Cludio Zorzo Anderson Ferreira

    DIRETORIA EXECUTIVANorma Suely A. P. Pimentel

    PRODUO EDITORIALFabrcia de Oliveira Gouveia

    SUPERVISO DE PRODUOAline Assis

    EDIO DETEXTOCludia FreiresIsabel Cristina Aires Lopes

    CAPARalfe Braga

    ILUSTRAOMicah Abe

    PROJETO GRFICORalfe Braga

    ASSISTENTE DE PRODUOGabriela Tayn Moura de Abreu

    AUXILIAR DE PRODUOGeane Rodrigues da Rocha

    EDITORAO ELETRNICAAntnio Gerardo PereiraCarlos Alessandra de Oliveira FariaDiogo Alves

    REVISOrida CassianoGiselle BerthoMicheline Cardoso Ferreira

    ASSISTENTES DE REVISOAna Paula Oliveira PagyDanilo Marques

    VestconSEPN509 Ed. Contag 3oandar CEP 70750-502 Braslia/DFSAC: (61) 3034 9588 Tel.: (61) 3034 9576 Fax: (61) 3347 4399

    www.vestcon.com.br

  • TCU W^y

    SUMARIO

    Lngua Portuguesa

    Compreenso e Interpretao de Textos 5

    Tipologia Textual 13

    Ortografia Oficial 29

    Acentuao Grfica 33

    Emprego das Classes de Palavras 37

    Emprego do Sinal Indicativo de Crase 83

    Sintaxe da Orao e do Perodo 57

    Pontuao 87

    Concordncia Nominal e Verbal 69

    Regncia Nominal e Verbal 77

    Significao das Palavras 93Redao de Correspondncias Oficiais 97

  • LNGUA portuguesaErnani Pimentel / Viviane Alves/ Jos AlmirFontella Dornelles / Everardo Leito

    Ernani Pimentel

    INTELECAO E INTERPRETAO DE TEXTOS

    Texto

    Textum, em latim, particpio do verbo tecer, significatecido. Dessa palavra originou-se textus, que gerou, emportugus, "texto". Portanto, est-se falando de "tecido" defrases, oraes, perodos, pargrafos... Uma "tessitura" deidias, de argumentos, de fatos, de relatos...

    Inteleco (ou Compreenso)

    inteleco significa entendimento, compreenso. Ostestes de inteleco exigem do candidato uma postura muitovoltada para o que realmente est escrito.

    Comandos para Questo de Compreenso

    O narrador do texto diz que...O texto informa que...Segundo o texto, correto ou errado dizer que...

    Questo

    1. Assinale a opo correta em relao ao texto.

    O Programa Nacional de Desenvolvimento dos Recursos Hdricos - PROGUA Nacional um programa doGoverno Brasileiro financiado pelo Banco Mundial. OPrograma originou-se da exitosa experincia do PRO-

    5 GUA / Semirido e mantm sua misso estruturante,com nfase no fortalecimento institucional de todos osatores envolvidos com a gesto dos recursos hdricosno Brasil e na implantao de infraestruturas hdricasviveis do ponto de vista tcnico, financeiro, econmico,

    10 ambiental e social, promovendo, assim, o uso racionaldos recursos hdricos.

    (http://proagua.ana.gov.br/proagua)

    a) O PROGUA/Semirido um dos subprojetos derivados do PROGUA/Nacional.

    b) A expresso "sua misso estruturante" (s.5 e 6)refere-se a "Banco Mundial" (Cs.3 e 4).

    c) A nfase no fortalecimento institucional de todos osatores envolvidos com a gesto de recursos hdricos exclusiva do PROGUA/Semirido.

    d) Tanto o PROGUA/Semirido como o PROGUA/Nacional promovem o uso racional dos recursoshdricos.

    e) A implantao de infraestruturas hdricas viveis doponto de vista tcnico, financeiro, econmico, ambiental e social exclusiva do PROGUA/Nacional.

    Gabarito: d

    Interpretao

    Interpretao significa deduo, inferncia, concluso,ilao. As questes de interpretao no querem saber o

    que est escrito, mas o que se pode inferir, ou concluir, oudeduzir do que est escrito.

    Comandos para Questo de Interpretao

    Da leitura do texto, infere-se que...O texto permite deduzir que...Da fala do articulista pode-se concluir que...Depreende-se do texto que...Qual a inteno do narrador quando afirma que...Subentende-se das idias e informaes do texto que...

    Questo

    1. Observe a tirinha a seguir, da cartunista Rose Arajo:

    lBa&.. Cia this vwm%

    a. ricss*.

    gjs Cs,(www.fotoiog.com/rosearaujocartum)

    Infere-se que o humor da tirinha se constri:a) pois a imagem resgata o valor original do radical que

    compe a gria bombar.b) pois o vocbulo bombar foi dito equivocadamente

    no sentido de "bombear".c) pois reflete o problema da educao no pas, em

    que os alunos s se comunicam por grias, como o caso de fessor.

    d) porque a forma fessor uma tentativa de incluir nanorma culta o regionalismo fess.

    e) porque o vocbulo bombar no est dicionarizado.

    Gabarito: a

    Preste, portanto, ateno aos comandos para no errar.Se o texto diz que o rapaz est cabisbaixo, voc no pode"deduzir", ou "inferir" que ele est de cabea baixa, porqueisso j est dito no texto. Mas voc pode interpretar ou concluir que, por exemplo, ele esteja preocupado, ou tmido, emfuno de estar de cabea baixa.

    Viviane Alves

    COMO FAZER INFERNCIASNo processo de interpretao textual, o leitor no pode

    acreditar que todas as informaes devero ser entendidasliteralmente, "ao p da letra". necessrio que ele se dconta de que algumas informaes apresentadas querem,na verdade, dizer outra coisa.

    Uma das belezas da interpretao textual , justamente, perceber que o texto muitas vezes diz mais do que ficaescrito... Alm das informaes que ficam explicitamentemarcadas, os textos trazem informaes que ficam nas entrelinhas: idias que o autor faz chegar at o leitor confiandoem sua capacidade de raciocinar a partir do contexto. A essasinformaes damos o nome de Inferncia.

    VVtestcoiy

    ao = :Chegando a(?) cidade, procurei os amigos.Chegando ao clube... logo,Chegando cidade, procureios amigos.

    2) Antes dos pronomes relativos que, a qual, as quaisMtodo prtico: trocar o antecedente por palavramasculina,se a ->ao = :Conheo a estria a(?) qual se referem.Conheo o caso ao qual se referem. Portanto,Conheo a estria qual se referem.

    3) Comos pronomes aquele(s) (e flexes) e aquiloMtodo prtico: trocar por este ou isto, seaquele =a este -> quele, se aquilo=a isto-> quilo.Respondeste aquele (?) telegrama?Respondeste a este telegrama? Ento,Respondeste quele telegrama?

    4) Com nomes de lugaresO principal problema o artigo.Mtodo prtico para verificar se h artigo:"Se estou na ou volto da, pode haver crase no a;se estou em ou volto de, crase pra qu?"Ainda voltarei a(?) Itlia.(Estou na Itlia, volto da Itlia): h artigo, pode,dependendo do verbo, haver crase, (verbo voltar:quem volta, volta a...) Portanto,Ainda voltarei Itlia.O deputado foi a (?) Paris.(Estou em Paris, volto de Paris): no h artigo, portanto no pode haver crase. Logo,O deputado foi a Paris.Observao: os nomes de lugares, se qualificados,exigem artigo.Irei brevemente Curitiba dos pinheirais.

    5) Casos particularesa) casa e terra

    Se significarem, respectivamente, lar e terra firme, no haver crase, porque no h artigo.No chegue tarde a casa, filho! (= lar)Os turistas no voltaram a terra. (= terrafirme)

    b) distncia1) indeterminada, sem crase:

    Os bombeiros ficaram a distncia do fogo.2) determinada, pode haver crase:

    O bombeiro ficou distncia de cem metros.Mantenha (v.t.d.) a distncia de cem metros.

    c) crase facultativa1) antes de nomes personativos femininos:

    Refiro-me a() Maristela.(Refiro-me a (ao) Jos).

    2) antes de pronome possessivo adjetivo:Assisti a() sua formatura.(Assisti a (ao) seu batismo).

    3) com a locuo at a:A estrada vai at a() fazenda.(Aestrada vai at a(ao) stio).

    6) A crase nas locues com palavras femininasAcentua-se o a das locues adverbiais, prepositivase conjuntivas, formadas com palavras femininas.a) Locues adverbiais

    primeira vista, o trabalho pareceu-nos bemsimples.Sempre estudei noite, nem por isso figuei obscuro.

    b) Locues prepositivasQuem vive espera de facilidades, encontra falsidades.Triunfaremos custa de nossos mritos.

    83

  • d) Fazendo s vezes do diretor, houve-se muito bem.e) Vestiu-se s pressas e foi falar a algum que no

    cheguei a ver.

    11. Qual a opo correta para completar as lacunas?"Durante caminhadas tarde, ou quando leionoite; vezes, medito longamente procura desolues tantas questes subjetivas."a) s---s--sb) s---s--ac) as---s--ad) as-a-a-s-a-ae) as--a-s-a-s

    12. Em qual das frases seria inadmissvelcrase?a) DisseJesus as mulheres: "Deixaivir a mim as crian

    cinhas".b) As duas horas, encontra-me a porta do clube para

    assistirmos a uma boa partida de futebol.c) No cedo meus discos a nenhuma pessoa, nem

    mesmo a alguma amiga ou parenta.d) Adistncia, barcos a vela singravam as guas turvas

    da Conceio, a luz do sol primaveril de setembro.e) Os avaros so inteis a si mesmos e as pessoas

    com quem convivem; os filantropos, teis a toda asociedade.

    GABARITO

    1. c 1. (C) ... favoravelmente (ao time) Seleo... II.(E) ... agradavam apenas (ao povo) minoria. III.(E) ... de recorrer (ao COB) CBF... IV. (C)... amor(ao time) Seleo e o respeito (aos costumes)s tradies.

    2. d 0 homem j foi Lua (topnimo determ. p/artigo), pretende ir a Marte e a Vnus (topnimos s/artigo); a nave ... chegou a Saturno (topnimo s/artigo) e isso j satisfez (ao Pas) Nasa, responsvel... perante (o povo) a comunidade americana.

    3. b Correo: b) Confiava (os trabalhos) as tarefasdifceis mais (aos velhos amiaos) s velhas amizades do que (aos novos) s novas. Obs.: a) ...acostumado tanto (aos perodos de paz) s pocasde paz quanto (aos) s de guerra, c) (Osexrcitos)As tropas de Carlos Magno eram to adestradasquanto (os do Rei Artur) as do Rei Artur, d) (Esteprojeto) Esta proposta se assemelha em tudo (aoque) que V. S^. ... e) ... combate (aos males) sdoenas da alma; a Medicina, s do corpo.

    4. c 1. (E) Correo: ... presenteou (o marido) a espo-sa... II. (C)... chegarem (ao escritrio) redao,entreguem (a / ao seu coordenador) a / sua(crase facultativa) coordenadora (os apontamentos) as anotaes, ainda que feitas mo (loc.adv. c/ncleo feminino). III. (C) Dirijo-me (a voc)a V. Ex3. ... justia (ao pleito) solicitao... IV.(E) Correo: Rogo (a voc) V. Ex*. no chegar (aaraumentos) a concluses... contestar altura, (loc.adv. c/ncleo feminino).

    5. d Somos estudantes a quem (o pron.rei. "quem" noncpitn nrtign) no falta (o viqor) a perseverana.Obs.: a) Fique vontade (loc. adv. c/ncl. fem.)...b)... dedicou o discurso (a estes) queles... c) Assisti, s tontas (loc. adv. c/ncl. fem.), (ao show) apresentao... e) ... chegada ltima hora(loc. adv. c/ncl. fem.) desagradara (ao pblico) platia.

    6b

    7.c

    8. e

    9. b

    10. d

    11. c

    12. c

    ... Aquem puxaste, (a/ao teu pai) a / tua me?Obs.: a)... mantenham (v.t.d.) a distncia... c)... fiel(a meus velhosamiaos) a minhas velhas amizades.H)...acompanhava (o dono]a dona (aos trabalhos)s caadas, e)... mantiveram a distncia (no especificada: sem artigo, sem crase) prevista...Correo: c) Notcias ruins chegam a jato (nomemasc); as boas, a cavalo (nome masc). Obs.:a) ... colaborao... (ao trmino) erradicao...b) Diga (a/ao Pedro Paulo) a / Lcia Helena...mimar demais (o cliente) a clientela, d)... deslizavamanso flor das guas (loc. adv. c/ncl.fem.). e)... custa de (loc. prepos. c/ncl. fem.)...No dava importncia (ao prestgio) glria, nem(ao sucesso) honraria. Correes: a)... a distncia (no especificada, sem artigo)... b) Percorreu(v.t.d.) a distncia... c) ... indo tambm a Atenas(topnimo sem artigo); d) ... ir a terra (= terrafirme, sem artigo).Como um cavaleiro deslumbrado, (o crucifixo) acruz a (antes de verbo no h artigo) santificar (ocavaleiro) a armadura altiva, conduzi (o meu bra-so) a minha insgnia de cavaleiro (aos combates)s pelejas do mistrio, e de l voltei desolado,porque no se colhem (os astros) as estrelas comose rosas fossem.

    Fazendo (os deveres) as vezes do diretor... Obs.:a) ... (a respeito de) a propsito de... poetava (moda de) Cames e que sua prosa se assemelha(ao texto) (prosa) de Frei Lus... b)... expostos (aovento) chuva, (ao sol) neve... peculiar (a estas)quelas montanhas, c) ... ir (at o /ao Chile) ata / Patagnia (crase facultativa), e) Vestiu-se spressas (loc. adv. c/ ncl.fem.)...Durante (os passeios) as caminhadas (ao entardecer) tarde, ou quando leio noite (loc. adv.c/ ncl. fem.); s vezes (loc. adv. c/ ncl. fem.),medito longamente procura de (loc. prepos. c/ncl.fem.) solues (a tantos problemas) a tantasquestes subjetivas.c) No cedo meus discos (a nenhum amigo) anenhuma pessoa, nem mesmo (a algum amigo) aalguma amiga ou parenta. Obs.: a) DisseJesus (aoshomens) s mulheres... b) (Ao meio-dia) s duashoras, encontra-me porta do clube (loc. adv. c/ncl.fem.) para assistirmos (a umbomjogo) a umaboa partida... d) ... luz do sol (loc. adv. c/ncl.fem.)... e)... inteis a si mesmos e (aos indivduos)s pessoas...

    QUESTES DE CONCURSOSS Emprego do Sinal Indicativo de Crase

    Para responder a estas questes, considere, sob aspectosgramaticais e semnticos, os fragmentos de textos que asantecedem; depois, assinale C ou E, respectivamente, parao que julgar certo ou errado.

    1. (Cespe/Min. Com.) Entre os diferentes tipos de comunicao, o mais importante a comunicao interpessoal,que diz respeito capacidade de dialogar, troca deinformaes, seja por meio do contato fsico direto,seja por intermdio de dispositivos tcnicos criadospelo homem com o fim de transmisso de mensagens.

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  • . Mtodo prtico: antes de masculino > ao = antes defeminino > . Veja: "... diz respeito (ao talento...:prep. a + art. o) capacidade (prep. a + art. a) dedialogar, (ao intercmbio: oreo. a + art. o) troca(prep. a + art. a) de informaes...".

    2. E Correo: 0 sinal de crase deve-se regnciade abrir (= tornar acessvel, franquear: v.t.d.i. -"abre-se" algo a algum/algo). Mtodo prtico:antes de masculino > ao = antes de feminino > .Veja: "... abria naturalmente portas largas (aocorrupto: prep. a + art. o) corrupo (prep. a +art. a)".

    3. C Em "aos poucos", verifica-se "aos (prep. a +art. os) poucos (masc. oi.)". Trocando-se por palavra feminina, manter-se-ia a estrutura (prep. +art.). Veia: "... mas s (prep. a + art. as) pressas(fem. pi.) as coisas comearam a mudar".

    4. C Em "alm de trazer tona...", o sinal indicativode crase obrigatrio por se tratar de locuoadverbial com ncleo feminino. Veja, com v.t.d.(compl. no regido por prep.): "Deixou tona seussentimentos... (o.d.)".

    5. E Correo: A crase resultado da "fuso" da prep.a com o art. a. Sendo "evoluir" um verbo, bviaa inexistncia do artigo a antes dele. Isso posto,jamais seria obrigatrio o uso da crase.

  • 6. C No segmento, os termos "aos interesses da comunidade internacional" e " segurana dos povos"representam complementos nominais de ameaa,de cuja regncia resulta a preposio a. Mtodoprtico: antes de masculino > ao =antes de feminino> . Veja: "... a ser fator de ameaa aos interesses(prep. a + art. os) da comunidade internacional e(ao bem-estar: prep.a + art. o) segurana (prep.a + art. a) dos povos".

    7. E Correo: Em ''.. o que vier a talhe de foice" a expresso sublinhada corresponde a uma locuoadverbial, cujo ncleo "talhe", palavra masculina.Portanto, seria incorreto o sinal de crase, devido inexistncia do artigo feminino a.

    8. C Para que esse termo seja empregado de maneiradeterminada, deve ser grafado com artigo: "asondas eletromagnticas". Assim, ocorreria a crasedevido fuso da prep. a (decorrente da regncia de"exposio") com o art. as, que passou a determinara expresso. Veja: ''.. dizem aue a exposio (aosraios: prep. a + art. os) s ondas (prep. a + art. as)eletromagnticas...".

    9. C 0 verbo atender (= considerar) facultativamentetransitivo direto ou indireto; de modo que o sinalindicativo de crase pode ser omitido, sem alterar acorreo gramatical, embora haja alterao sinttica. Veja: "embora ainda no atendam as (art. as)vastas demandas da atualidade (obi. direto)" - "embora ainda no atendam s (prep. a +art. as) vastasdemandas da atualidade (obi. indireto)".

    10. E Correo: 0 emprego do sinal indicativo de craseresulta da fuso da preposio a, fruto da regnciado nome incitamento, com o artigo a que determinaluta. Mtodo prtico: antes de masculino > ao =antes de feminino > . Veja: ''.. acusado de subverso e incitamento (ao conflito: prep. a + art. o) luta (prep. a + art. a) de classes no Acre, em plenaditadura militar"

    PONTUAO

    A vrgula

    Emprega-se a Vrgula nos Seguintes Casos:

    1) separando termos assindticos compostos:Erauma rapariga bonita, corada. forte.Dispensava festas, visitas, passeios e bailes.Ana, Andra e Adriana foram estudar.Observao: normalmente, no se separam palavrasligadas com as conjunes e, nem e ou:Tragamcadernos, lpis e borracha.No trouxeram caderno nem borracha.Tragam lpis ou caneta.

    2) separando aposto explicativo:Ns, brasileiros, consideramo-nos espertos.

    3) separando vocativo:Roda, meu carro, que curto o caminho.

    4) separando palavras ou expresses explicativas,conclusivas, retificativas, repetidas...Joguei futebol, isto , completei o time.As meninas, alis, no gostavam de sair.Portanto, tudo tem seus limites.O mar estava calmo, calmo.

    5) separando locues adverbiais antepostas ao verbo:No aeroporto, esperavam-se as autoridades.O povo, no ano passado, elegeu seus deputados.Observaes:A vrgula ser facultativa:a) se a locuo estiver posposta ao verbo:

    O povo elegeu(,) no ano passado.) seus deputados.

    b) em relao aos advrbios:Amanhf.) visitaremos vrias comunidades.Visitaremos/,) amanhai.) vrias comunidades.

    6) separando termos antepostos desde que repetidos(pleonsticos):Os alunos, elogio-os sempre que meream.Aos amiaos, ofereci-lhes meu endereo.Poderoso, h muito j no o mais.

    7) separando conjunes deslocadas:Aluguei o carro; viajei, todavia, de nibus.Ele o chefe; obedea, pois, suas ordens.

    8) separando o predicativo do sujeito:Carlos, entusiasmado, corria e gritava...

    9) separando datas:Braslia, 31 de maio de 2003.A Lei 314, de 18 de maio de 1987.

    10) indicando zeugma (do verbo):A vida efmera; o amor, fugaz.

    11) separando as antteses dos provrbios:Pai ganhador, filho gastador.

    12) separando oraes coordenadas assindeticas esindticas, exceto as aditivas ligadas pela conjuno"e":

    Estudas muito, loao tua aprovao certa.Estava perplexo, ora mexia-se na cadeira, ora olhava para a janela.O dia estava quente e fora muito cansativo.Observaes:Usa-se a vrgula com a conjuno e:a) em oraes com sujeitos diferentes:

    Chegaram os livros, e me senti melhor.Veio o vero, e as chuvas minguaram.

    b) com conjuno adversativa (e = mas):Comprou passagens, e desistiu da viagem.

    c) no polissndeto:Passaram os anos, e os amores, e a vida, e afelicidade...

    d) para dar realce estilstico:Procurou emprego, trabalho, e o achou.

    13) separando oraes adverbiaisa) obrigatoriamente, quando deslocadas:

    Quando os tiranos caem, os povos se levantam.Os povos, guando os tiranos caem, se levantam.

    b) facultativamente, para dar nfase, quando pos-postas:Farei meu trabalho(,) conforme prometi.

    14) separando oraes interferentes:Idias, como dizia Silveira Martins, no so metaisque se fundem.

    15) separando oraes adjetivas explicativas:Os Lusadas, que um poema pico, narra as grandes navegaes portuguesas.

    16) separando oraes adverbiais reduzidas:Peggdos pela chuva, corremos para casa.