amendoim forrageiro

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  • 8/20/2019 AMENDOIM FORRAGEIRO

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    AMENDOIM FORRAGEIRO cv Belmonte

    O amendoim forrageiro, pertence ao gênero Arachis. É originário da América do Sul com cercade 70 a 80 espécies encontradas no Brasil, Bolíia, !araguai, Argentina e "ruguai. #m $%&', o!rofessor (eraldo !into, coletou um acesso de Arachis na localidade denominada Boca do)*rrego, município de Belmonte +BA, o -ual foi classificado como Aracis pintoi /rapo.

    1.). (regor2, espécie o3e conecida internacionalmente, lan4ada como c amarilo naAustrália e com outras denomina45es em alguns países das América do Sul e )entral.

    A partir de $%6, o )epec, incluiu nos seus estudos de aalia4o de forrageiras alguns acessosdo gênero, inclusie o amarilo, tendo9se destacado a cultiar ora denominado Belmonte, a-ual corresponde ao acesso registrado no )#:A;(#ela. Os resultadoso>tidos em termos de persistência na pastagem e produ4o animal foram eHtremamente

     promissores assegurando portanto o seu lan4amento como uma nova cultivar de leguminosa adaptado Is condi45es do sul da Baia.

    Descrição Morfológica

    O amendoim forrageiro é uma leguminosa er>ácea perene, de crescimento rasteiro,estolonífera cm 0 a '0 cm de altura. !ossui raiC piotante -ue cresce em média até cerca de @0

    cm de profundidade. As folas so alternas gla>as mas com pêlos sedosos nas margens. O cauleé ramificado, cilíndrico, ligeiramente acatado com entren*s curtos e estol5es -ue podemcegar a $,& cm de comprimento. A flora4o é indeterminada e contínua, com as inflorescênciasaHilares em espiga. )álice >ila>iado pu>escente com um lá>io inferior simples e um lá>iosuperior amplo cm -uatro dentes pe-uenos no ápice, proeniente da fuso de -uatro sépalas.

    A corola é formada por um estandarte de cor amarela, com asas tam>ém amarelas e delgadas. A-uila é pontiaguda, curada e a>erta entralmente na >ase, muito delgada, e de cor amareloclaro.

    O amendoim forrageiro é uma espécie geocárpica, ou se3a o fruto se desenole dentro do solo.

    O fruto é uma cápsula indeiscente -ue contém normalmente uma semente, Is eCes duas eraramente três sementes. O cultiar Belmonte apresenta pouca flora4o e >aiHíssima produ4ode sementes, sendo a sua multiplica4o feita de forma egetatia.

    Adata!ilidade edafoclim"tica

    O amendoim forrageiro se adapta >em a altitudes desde o níel do mar até cerca de $.800 m,desenole9se >em -uando a precipita4o é superior a $.00 m. O cultiar Belmonte se adaptoumuito >em nas condi45es pluiométricas do sul da Baia, onde as precipita45es anuais estoentre $.00 e $.'00mm. :o é muito tolerante a períodos secos prolongados, em>ora nas

    condi45es de cerrado, este cultiar tena se mostrado superior a outros cinco acessos aaliados.#sta leguminosa é >em adaptada a solos ácidos, de >aiHa a média fertilidade. Jem eHigênciamoderada em f*sforo, sendo no entanto eficiente na a>sor4o deste elemento -uando em níeis

     >aiHos no solo. #Histem informa45es de eleada atiidade de micorriCas associados ao seu

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    sistema radicular. #m Eta>ela +BA, tem se o>tido >oa produ4o de matéria seca e persistênciana pastagem, com adu>a45es anuais de 0 /g de !O&=a. Adapta9se >em em solos de teHturafranca, sendo medianamente tolerante I encarcamento. ;esultados preliminares indicam >omníel de reciclagem de nitrogênio em pastagens com amendoim forrageiro. Ká registros daespécie fiHar 80 a $0 /g de :=a=ano.

    Esta!elecimento e #aacidade de #onsorciação

    )omo A pintoi c Bemonte produC pou-uíssima -uantidade de sementes, para a sua efetia propaga4o recomenda9se o uso de mudas ou estol5es >em desenolidos. O plantio pode serfeito em sulcos espa4ados de 0,&m ou em coas com espa4amento de $,0 H 0,&m. O consumo dematerial egetatio é de &00 a 600 /g=a, -uantidade esta -ue pode ser o>tida a partir de umasementeira de &00 m. !ara maior rapideC no esta>elecimento recomenda9se o plantio em faiHasalternadas gramínea H leguminosa, com ,0 a @,0 m de largura.

    A calagem é feita no mínimo '& dias antes do plantio procurando9se o>ter um coeficiente desatura4o de >ase de &0L. A adu>a4o de plantio para os solos dos ta>uleiros costeiros do sul daBaia dee ser de &0 /g=a de !O&=a, preferencialmente utiliCando9se superfosfato simples. Oadu>o dee ser colocado no sulco ou na coa de plantio. Ap*s o pegamento das mudas ouestol5es faCer adu>a4o em co>ertura com '0 /g de / O=a.

    #m fun4o da sua agressiidade em co>rir o solo e tolerMncia em co>rir o solo e tolerMncia aosom>reamento, esta leguminosa se consorcia muito >em com espécies de gramíneas igualmenteagressias como as do gênero Brachiaria. :o sul da Baia á eHperiência acumulada deconsorcia4o com B. humidicola e com B. dictyoneura, onde a mesma em persistindo so>

     paste3o contínuo á cinco anos, na propor4o de 6,6 a $6L do pasto disponíel, com taHas delota4o ariando de $,6 a ',0 noilos=a.

    $alor Nutritivo e %rodução Animal

    A digesti>ilidade do c Belmonte ainda no foi determinada, mas no dee ser muito diferenteda encontrada para o cultiar amarilo, -ue apresentou digesti>ilidade in vitro da matéria secaentre 60 e 70L.

    A média de proteína >ruta o>tida durante -uatro anos de aalia4o em Eta>ela, foi de $%L, alor muito >om para leguminosas tropicais, e -ue a torna recomendáel para consorcia4o com os

     >raciárias, geralmente po>res em proteína. O uso de >oinos esNfago9fistulados mostroueleada preferência por esta leguminosa com participa4o da dieta dos animais entre 0 e @0L.

    O gano de peso médio diário de >oinos em pastagem de  B. dictyoneura consorciado comamendoim forrageiro c Belmonte, o>tidos em eHperimento com -uatro anos de dura4o foi de&&8 g=ca>=dia. A produtiidade média o>tida foi de &68 /g=a=ano ou $% =a de carca4a.

     :a pastagem em -ue foi consorciado com capim9umidícola, o gano de peso médio o>tido emtrês anos foi de &6& g=ca>=dia superior aos ''' g=ca>=dia aos '%' g=ca>=dia o>tidosrespectiamente no umidícola em monocultio e com adu>a4o nitrogenada. So ganos

     >astantes satisfat*rios considerando9se a dura4o do período de aalia4o e o >aiHo níel defertiliCante utiliCado.

     Arachis pintoi  cv Amarillo & MG&'((

    ) AMENDOIM FORRAGEIRO *

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    #iclo $egetativo+ !ereneFertilidade do solo+ BaiHa a médiaForma de crescimento+ ;asteiroAltura+ 0 a '0 cm

    ,tili-ação+ !astoreio e co>ertura erdeDigesti!ilidade+ oa%alata!ilidade+ oa%reciitação luviom.trica+ Acima de %00mm anuais/oler0ncia a seca+ itoestolonífero. Jem uma altura de 0 a '0 cm e possui raiC piotante, -ue pode alcan4ar $,60 metros de

     profundidade. As folas so alternadas, compostas, com -uatro folíolos oalados, de cor erde claro aescuro. O ápice dos folíolos é mucronado, com estipulas aderidas ao pecíolo e >ifurcadas em forma denoC, pu>escentes, -ue co>rem as gemas nos n*s.

    O talo é ramificado, circular, ligeiramente aplanado, com entren*s curtos e estol5es -ue podem

    cegar a $,& m de comprimento.Apresenta flora4o indeterminada e continua, as inflorescências so aHilares em espigas, com

    tu>o calicinal +ipanto de cor arroHeada, pu>escente e fistulado -ue sustenta o perianto e os estames, nointerior deste tu>o está o estilo. Apresenta um cálice >ila>iado e pu>escente, com lá>io inferior simplese acuminado, im>icado a>aiHo da -uila e um lá>io superior amplo com -uatro dentes pe-uenos noápice, proenientes de -uatro sépalas fundidas. A corola é de forma amariposada, e compreende oestandarte de cor amarelo as alas so igualmente amarelas, porém mais delgadas -ue o estandarte a-uila é pontiaguda, curada e a>erta entralmente na >ase, muito delgada e de cor amarela pálida,-uase transparente. O androceu está composto de oito estames funcionais e dois estamin*dios. Ogineceu apresenta um oário im>icado na >ase do tu>o calicinal e contém dois ou raramente três *ulos.

    Emediatamente depois da fecunda4o, a flor murca sem cair da planta, passados 7 I $0 dias

    inicia9se a forma4o do carp*foro, incorretamente camado de gin*foro, 3á -ue é uma parte do mesmofruto, o -ual se desenole a partir do meristema intercalar -ue se encontra na >ase do oário. Ocarp*foro, -ue pode medir até ' cm, cresce primeiro uns dois centímetros para cima, posteriormente decura em dire4o ao solo respondendo a estímulo geotr*pico e termina por enterrar o oário -ue lea emsua ponta. O fruto é uma agem, classificada como cápsula indeiscente, -ue contém normalmente uma,Is eCes duas e raramente @ sementes +;incon, ). A. et Alii, $%%.

    @ )A;A)J#;PSJE)AS A(;O:Tem em regi5es tropicais desde o níel do mar até $.800 m de

    altitude, com %00 a @.&00 mm de precipita4o anual >em distri>uída. Adapta9se >em a solos de medianafertilidade, tolerando solos com alta satura4o de alumínio, mas responde >em I calagem e a adu>a4ofosfatada.

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    #m áreas com mais de -uatro meses de período seco a planta pode perder folas e algunsestol5es podem morrer. As plantas normalmente se recuperam rapidamente ap*s o início das cuas+Argel, !. U., $%%'.

    O á>ito de crescimento é prostrado e fortemente estolonífero faorece a produ4o de densa-uantidade de estol5es, com pontos de crescimento >em protegidos do consumo pelos animais, ainda-ue eleando suas folas por longos pecíolos -uando associado com gramíneas como a  Brachiaria spp

    ou estrelas +Cynodon +)EAJ, $.%%. O Aracis tem resposta neutra a fotoperíodo. A planta floresce muitas eCes durante o ano, sendo-ue este florescimento come4a na 'V a &V semanas ap*s a emergência das plMntulas. A produtiidade desementes é ariáel nas diferentes regi5es, sendo maior em solos de teHtura argilosa com matériaorgMnica superior a @L. A forma4o de sementes ocorre a>aiHo do níel do solo, e a maioria solta9se das

     plantas dificultando a coleita.O espa4amento entre linas é de 0,& a 0,6 m com ' a & plantas por metro linear +$0 a $ g=a.Apesar de terem sido identificadas diersas doen4as -ue atacam o amendoim forrageiro, até o

    momento estas no tem limitado sua produ4o. As mais comuns so Sphaceloma arachidicola, Leptosphaerulina crassiasca,  Colletotrichum truncatum e mosaico causado por potiírus. :o estorelatados danos por ferrugem + Puccinia arachidicola e por nemat*ides.

    As pragas mais comuns -ue atacam esta leguminosa so crisomélidos -ue consomem as folas,formigas, e algumas laras de lepid*pteros. A presen4a destas pragas ocorre de forma localiCada dentrodas pastagens e no afeta sua persistência e produtiidade. 

    O Aracis tem alto alor nutritio, em termos de proteína, digesti>ilidade e consumo por animalcom adapta4o préia. O conte?do de proteína crua nas folas aria entre $@ a $8L nas épocas secas ecuosa, respectiamente. Os talos contém entre % a $0L de proteína em am>as as épocas. A média dedigesti>ilidade das folas na época seca é de 67L e na época das cuas é de 6L. #m média oconte?do de cálcio é de $,77L a de f*sforo de 0,$8L. :o se conecem casos de intoHica4o deanimais, mesmo -uando em pastoreio em áreas eHclusias.

    A consorcia4o pode ser feita em faiHas de @,0 a @,& metros de largura ou na área total,diminuindo a inaso de plantas daninas e gramíneas natias.

    !roduC densa -uantidade de estol5es, com pontos de crescimento >em protegidos do consumo

     pelos animais e tem florescimento contínuo durante o ano, com forma4o de uma resera de sementesno solo -ue faorece a persistência em áreas de pastagem.

    O potencial de produ4o de pastagens consorciadas com o amendoim forrageiro é de $&0 a $80g=animal e de '00 a 600 g=a por ano, sendo estas pastagens uma op4o para eHplora45es de engordae duplo prop*sito.

    !ara utiliCa4o em pomares, deido a >oa co>ertura do solo, temos uma redu4o significatiados custos de mane3o do cultio, pela menor competi4o com plantas inasoras, fiHa4o de nitrogênio ediminui4o de perdas de solo por eroso. !ode9se plantar em áreas de citrus, mamo, seringais, a>acate,figo e pomares mistos.

    FORRAGEIRA5 %ARA %A5/AGEM

    6er!ert $ilela

    I 7 Introdução

    As espécies e ou ariedades de plantas forrageiras diferem acentuadamente entre si. Acaracterística intrínseca das forrageiras é o resultado de sua intera4o com o meio +solo,clima e animal.

    O sucesso da eHplora4o pecuária tem como ponto >ásico I ade-uada forma4o de pastagens."ma das decis5es a ser tomada neste conteHto, se refere á escola da espécie forrageira -ue por sua eCestá ligada a uma série de ariáeis do meio.

     As principais características relacionadas com o meio sãoW.adapta>ilidade aos diferentes tipos de solo. tolerMncia a diferentes graus de encarcamento do solo.resposta I fertiliCa4o.

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    .tolerMncia a >aiHo índice pluiométrico.

    .tolerMncia Is pragas e doen4as

    .potencial e distri>ui4o de produ4o de forragem ao longo do ano.

    .palata>ilidade alta para as diferentes espécies e categorias de animais

    !ortanto , o -ue se >usca é reunir estas características em uma s* espécie forrageira. )omo dificilmente

    conseguir9se9á reunir estas características, em uma s* espécie, recomenda9se diersificá9las no sentidode -ue as deficiências de uma se3a suprida por outra.

    . #spécies Qorrageiras

    X#ng. Agro., iat a4a Yencedor e outras.

    . !ennisetum 2>ridum [ Kanna c. )apim elefante !araíso

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    .:eonotonia \igtii [ D9 So3a perenne .)entrosema pu>escens [Bent [ )entrosema.

    .Aracis pintoi [ B;A [ Amendoim forrageiro.a +@ ;egi5es ou áreas com solos com níel de fertilidade >aiHo.#stas características so eHpressas pelos alores de Y +satura4o de >ases -ue situam entre @0 e '0 .Ainda ,um alor de Z igual a um.

     :ormalmente , estas regi5es esto associadas I eHplora4o de pecuária com >aiHo níel tecnol*gico e

    com característica de eHplora4o eHtensia. Para solos com estas características recomendam-se as gramíneas

    . Braciaria decum>ens [ Stapf c. E!#A:, Basilis 

    . Braciaria umidicola [ ;endle ]uicuiu da AmaCNnia

    . Braciaria dict2oneura [ Stent

    As leguminosas recomendáeis para estas regi5es ou áreasW

    .St2losantes guianensis [ B;A c.escens[ D )entrosema

    .(alactia striata [ +Uac-. "r>an (aláHia

     >9 ]uanto Is )aracterísticas Qísicas do Solo

     >+$ ;egi5es ou áreas com solos com teHtura arenosa +mais de @&L de areia.A classifica4o teHtural se dee a maior suscepti>ilidade do solo á eroso.^reas com esta característica e com decliidade acima de 8L , torna9se necessário o uso de medidaconseracionista , tal como, cordo em contorno e ainda emprego de gramíneas -ue proporcionem umaade-uada co>ertura ao solo,+seguintes estoloníferas.

     Para estas !reas recomendam-se as gramíneas

    . Braciaria umidicola [ ;endle )apim ]uicuiu do AmaConas

    . Braciaria d2ctoneura [ Stent. )apim Braciaria d2ctoneura

    . )2nodon niemfluensis [ Yander2st Jifton.

    . )2nodon dact2lon [ +D !ers )oast )ross.

     >+ ;egi5es ou áreas com solos com teHtura argilosa e solos francos

    ^reas com estes tipos de solo e com decliidade menor do -ue $L no é necessária nenuma medidaconseracionista >em como o uso de gramíneas estoloníferas. ^reas com decliidade maior re-ueremcuidados especiais +consera4o do solo e uso de plantas -ue prote3am mais o solo .

    c]uanto ao (rau de "midade no Solo

    c$ ;egi5es ou áreas com solos ?midos

    Solos com esta característica so a-ueles -ue apresentam o len4ol freático muito superficial . :ormalmente estes solos so pouco profundos e apresentam pro>lemas relatios a are3amento.

    !ara as áreas com este tipo de solo recomendam9se as seguintes gramíneasW.Braciaria umidicola [ ;endle )apim ]uicuiu da AmaCNnia..Braciaria mutica [ D )apim Jangola.Braciaria d2ctoneura [ Stent )apim Braciaria dict2oneura

     :o á leguminosas recomendáeis para estas áreas,

    c+ ;egi5es ou áreas com solos su3eitos a inunda4o

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    ^reas planas pr*Himas a mananciais +rios ou c*rregos -ue esto su3eitas a inunda45es peri*dicas. !araestas áreas recomendam9se a seguintes gramíneasW. Setaria spacelata 9 Stapf eH ianual

    . !anicum maHimum [ Uac-. r. Jricoglume c. (reen panic

    d + ;egi5es su3eitas a geadas eentuais +médias anuais de temperatura superior a V).(ramíneas recomendáeisW. )2nodon niemfluensis [ Yander2st Jifton.. )2nodon dact2lon +D [ !ers )oast )ross. !anicum maHimum _[ Uac-. r (ong2lodes. c. Sempre Yerde.. !anicum maHimum [ Uac-. ar. Jricoglume c. (reen !anic. K2parenia rufa [ +:ess Stapf [ capim !rois*rio, Uaraguá. !ennisetum purpureum [ Scum c. :apier, ridum_ [ Kanna r. #lefante

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    .:eonotonia \igtii [ D So3a perene

    .)a3anus ca3an [ D (uandu ano

    .Aracis pintoi [ B;A Amendoim forrageiro

    d+' ;egi5es Semi9^ridas

    )onstituem as regi5es compreendidas pelo polígono da seca. A precipita4o médiaanual é de 600mm, podendo ocorrer mínimas de '00mm em certas regi5es.

    (ramíneas recomendáeisW.)encrus ciliaris [ +D )apim >ufell. c. Biloela, (a2nda, ^ridus e outras..Andropogon ga2anus [ /unt c. !lanaltina.

    Deguminosas recomendáeisW.St2losantes guianensis [ B;A. rasileiros em sendo usados tam>ém pela siderurgia para o>ten4o docaro egetal.Enicialmente , de forma empírica e predat*ria com o o>3etio de apenas produCir o caro .!osteriormente ,surgiram leis regulamento o uso deste recurso natural , de diferentes formas . Antes ,apenas para uso em reflorestamentos segundo o consumo de cada ind?stria.Ko3e, admite9se o reflorestamento associado a espécies forrageiras para se praticar o sistemaSilopastorill. Alguns sistemas de eHplora4o isam a produ4o de madeira com a eHplora4o pecuária ,

     :ormalmente , nestes sistemas no tem como o>3etio principal I produ4o de caro e sim de madeira. :estas condi45es so usados espa4amentos entre linas da espécie florestal, -ue ariam de 8 a $0m,aendo conse-Fentemente maior intensidade luminosa no sistema.

    As espécies forrageiras -ue toleram a condi4o de menor luminosidade +som>ra soW.!anicum maHimum [ Uac-. Yr. Jricoglume c. (reen !anic.!anicum maHimum [ Uac-. c. JanCMnia.Braciaria >riCanta [ Kocst Stapf [ c. ano >oino eHistente nos estados de (oiás, rasileira , tem9se o pantanal . eido aos fatoresedafoclimáticos as pastagens desta regio apresentam uma capacidade de suporte muito >aiHa , Osuporte é de @ a & a por ca>e4a, nas fases de cria e recria . :esta regio se encontra oito mil5es deca>e4as de >oinos, o -ue representa '0L do re>ano do

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    a, Q#AD], $%86 p. '%%9 &$.9 #S)"#; , ).U. "tiliCa4o e mane3o de pastagens tropicais , Enf. Agropec., Belo KoriConte ,+

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    A;A)KES !E:JOE )Y Aens, ict2oneura e outras.!ossui *tima palata>ilidade e alor nutritio. O Aracis !intoi é indicado para co>ertura erde,citricultura, palmeiras, >ananeiras, pomares, 3ardins e prote4o de solos +eitando eroso e competi4ocom eras daninas e pastagens. Jem *timo desenolimento em diersos tipos de solos, ariando dearenosos a argilosos e de alta e >aiHa fertilidade.

    $ O;E(#uído ao leste dos Andes, entre osrios AmaConas e Bacia do !rata. O Aracis pintoi foi coletado em $.%&' por (eraldo ). !. !intoi, pertoda cidade de Belmonte, Baia, Brasil.

    )A;A)J#;PSJE)AS ácea perene, de crescimento rasteiro e á>itoestolonífero. Jem uma altura de 0 a '0 cm e possui raiC piotante, -ue pode alcan4ar $,60 metros de

     profundidade. As folas so alternadas, compostas, com -uatro folíolos oalados, de cor erde claro a

    escuro. O ápice dos folíolos é mucronado, com estipulas aderidas ao pecíolo e >ifurcadas em forma denoC, pu>escentes, -ue co>rem as gemas nos n*s.O talo é ramificado, circular, ligeiramente aplanado, com entren*s curtos e estol5es -ue podem cegar a$,& m de comprimento.Apresenta flora4o indeterminada e continua, as inflorescências so aHilares em espigas, com tu>ocalicinal +ipanto de cor arroHeada, pu>escente e fistulado -ue sustenta o perianto e os estames, nointerior deste tu>o está o estilo. Apresenta um cálice >ila>iado e pu>escente, com lá>io inferior simplese acuminado, im>icado a>aiHo da -uila e um lá>io superior amplo com -uatro dentes pe-uenos noápice, proenientes de -uatro sépalas fundidas. A corola é de forma amariposada, e compreende oestandarte de cor amarelo as alas so igualmente amarelas, porém mais delgadas -ue o estandarte a-uila é pontiaguda, curada e a>erta entralmente na >ase, muito delgada e de cor amarela pálida,

    -uase transparente. O androceu está composto de oito estames funcionais e dois estamin*dios. Ogineceu apresenta um oário im>icado na >ase do tu>o calicinal e contém dois ou raramente três *ulos.Emediatamente depois da fecunda4o , a flor murca sem cair da planta, passados 7 I $0 dias inicia9se aforma4o do carp*foro, incorretamente camado de gin*foro, 3á -ue é uma parte do mesmo fruto, o -ualse desenole a partir do meristema intercalar -ue se encontra na >ase do oário. O carp*foro, -ue podemedir até ' cm, cresce primeiro uns dois centímetros para cima, posteriormente de cura em dire4o aosolo respondendo a estímulo geotr*pico e termina por enterrar o oário -ue lee em sua ponta. O fruto éuma agem, classificada como cápsula indeiscente, -ue contém normalmente uma, Is eCes duas eraramente @ sementes +;incon, ). A. et Alii, $.%%.

    @ )A;A)J#;PSEJ)AS A(;O:T

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    #sta leguminosa se desenole >em em regi5es tropicais desde o níel do mar até $.800 m de altitude,com %00 a @.&00 mm de precipita4o anual >em distri>uída. Adapta9se >em a solos de medianafertilidade, tolerando solos com alta satura4o de alumínio, mas responde >em I calagem e a adu>a4ofosfatada.#m áreas com mais de -uatro meses de período seco a planta pode perder folas e alguns estol5es

     podem morrer. As plantas normalmente se recuperam rapidamente ap*s o início das cuas +Argel, !. U.,

    $.%%'. K^BEJO # );#S)Eem protegidos do consumo pelos animais, ainda -ue eleando suas folas por longos

     pecíolos -uando associado com gramíneas como a Braciaria spp ou estrelas +)2nodon +)EAJ, $.%%.

    !;O"O # S#

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    eido a >oa co>ertura do solo, temos uma redu4o significatia dos custos de mane3o do cultio, pelamenor competi4o com plantas inasoras, fiHa4o de nitrogênio e diminui4o de perdas de solo por eroso. !ode9se plantar em áreas de citrus, mamo, seringais, a>acate, figo e pomares mistos.